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COLETNEA DA LEGISLAO FEDERAL E ESTADUAL DE INTERESSE DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA

10 Edio 2012(Atualizada em: 03/2012)

Diretoria de Projetos e Pesquisas do CBMRO

Coletnea de Leis

NDICECONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL..........................................................................04 CONSTITUIO DO ESTADO DE RONDNIA..................................................................................................09 PASSA DISPOSIO DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA OS MILITARES DO QUADRO EM EXTINO DA A1DMINISTRAO FEDERAL (Decreto n 10.272, de 24 de Dezembro de 2002).....................................................................................................................................................................14 RETIFICA OS TERMOS DO DECRETO N 10.272, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2002, DISPE SOBRE OS MILITARES DO QUADRO EM EXTINO DA ADMINISTRAO FEDERAL (Decreto n 11.179, de 13 de Agosto de 2004)....................................................................................................................................................15 DISPE SOBRE A SEPARAO DOS QUADROS FEDERAL E ESTADUAL DAS ORGANIZAES MILITARES DO ESTADO DE RONDNIA (Lei n 2.097, de 2 de Julho de 2009).............................................16 ALTERA, ACRESCENTA, SUPRIME E D NOVA REDAO A DISPOSITIVOS DA LEI COMPLEMENTAR N 133, DE 22 DE JUNHO DE 1995 (Lei Complementar n 193, de 26 de Novembro de 1997)...................................................................................................................................................................17 DISPE SOBRE A LEI ORGNICA E FIXAO DO EFETIVO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA. (Lei n 2.204, de 18 de dezembro de 2009)..............................................................20 REORGANIZA O SISTEMA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL, E D OUTRAS PROVIDNCIAS (Decreto n 9.136, de 17 de Julho de 2000)............................................................................................................................36 ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DO ESTADO DE RONDNIA (Decreto-Lei n 09-A, de 09 de Maro de 1982)................................................................................................................................................................42 DISPE SOBRE TEMPO FICTO PARA A PASSAGEM SITUAO DE INATIVIDADE (Lei n 1.402, de 16 de Setembro de 2004)..........................................................................................................................................83 ADOTA NO MBITO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA O REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLICIA MILITAR (Decreto n 13.452, de 15 de fevereiro de 2008).....................................................................................................................................................................84 REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA (Decreto n 13.255, de 12 de Novembro de 2007)....................................................................................................................................85 CONSELHO DE DISCIPLINA DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA (Decreto-Lei n 34, de 07 de Dezembro de 1982).......................................................................................................................................108 CONSELHO DE JUSTIFICAO DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA (Decreto-Lei n 35, de 07 de dezembro de 1982)...................................................................................................................................112 LEI REMUNERAO DOS MILITARES ESTADUAIS (Lei n 1.063, de 10 de Abril de 2002).........................117 REGULAMENTA O ARTIGO 29, DA LEI N 1.063, DE 10 DE ABRIL DE 2002 (Decreto n 11.730, de 28 de Julho de 2005)....................................................................................................................................................130 ABONO DE FRIAS PARA OS MILITARES DO ESTADO DE RONDNIA (Lei n 1.598, de 31 de Maro de 2006)...................................................................................................................................................................132 DISPE SOBRE PREVIDENCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PUBLICOS CIVIS E MILITARES (Lei Complementar n 432, de 03 de Maro de 2008).............................................................................................133 CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA DOS SERVIDORES PBLICOS ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS DE TODOS OS PODERES (Lei Complementar n 338, de 10 de Fevereiro de 2006).....................................136 REGULAMENTO DE MOVIMENTAO PARA OFICIAIS E PRAAS DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA (Decreto n 8.134, de 18 de Dezembro de 1997)..........................................................................139

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INSTRUES GERAIS PARA APLICAO DO REGULAMENTO DE MOVIMENTAO PARA OFICIAIS E PRAAS DA PMRO (Resoluo N 098/SS LEG/PM-1, De 18 de Dezembro de 1997)...................................149 REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA (Lei Complementar n 68, de 09 de Dezembro de 1992)...................................................................................................................161 MODIFICA A ORGANIZAO ADMINISTRATIVA DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL (Lei Complementar n 224, de 04 de Janeiro de 2000)......................................................................................................................164 DISPE SOBRE A PROIBIO DA VENDA DE FARDAS, COLETES E QUALQUER TIPO DE VESTURIO, BEM COMO DE DISTINTIVOS E DE ACESSRIOS DOS RGOS DE SEGURANA PBLICA (Lei n 1.988, de 26 de Novembro de 2008)..................................................................................................................................166 DISPE SOBRE O TRANSPORTE GRATUITO E OBRIGATRIO DE MILITARES DO ESTADO DE RONDNIA FARDADOS (Lei n 2.078, de 22 de Maio de 2009)...........................................................................167 O DIPLOMA AMIGO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR (Decreto n 9.130 de 29 de Junho de 2000)...................................................................................................................................................................168 MEDALHA IMPERADOR D. PEDRO II (Decreto n 8.999, de 18 de Fevereiro de 2000)...................................................................................................................................................................174 MEDALHA DO MRITO BOMBEIRO-MILITAR (Decreto n 8.997 de 18 de Fevereiro de 2000)...................................................................................................................................................................183 MEDALHA DE TEMPO DE SERVIO (Decreto n 8.992 de 15 de Fevereiro de 2000)...................................................................................................................................................................193 MEDALHA HONRA AO MRITO INTELECTUAL (Decreto n 8.996 de 18 de Fevereiro de 2000)...................................................................................................................................................................208 MEDALHA DE 10 ANOS DE CRIAO E INSTALAO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, E D OUTRAS PROVIDNCIAS (Decreto n 13.696, de 27 de Julho de 2008)........................................................215 ASSISTNCIA SADE DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS E MILITARES (Lei n 995 de 27 de Julho de 2001)...................................................................................................................................................................225 REGULAMENTA A LEI N 995, DE 30 DE JULHO DE 2001 (Decreto n 9.666, de 24 de Setembro de 2001)...................................................................................................................................................................227 FOLGA A SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL QUE EFETUAR DOAES DE SANGUE (Lei n 865, de 22 de Dezembro de 1999)............................................................................................................................................228 CURSOS E ESTGIOS NO CBMRO (Decreto n 8.881 de 11 de Outubro de 1999).......................................229 ALTERA A REDAO DO ART. 21 DO REGULAMENTO PARA AS POLCIAS E CORPO DE BOMBEIROS MILITARES (R-200) (Decreto n 4.431, de 18 de outubro de 2002).................................................................234 DISPE SOBRE AS PROMOES DOS OFICIAIS DA ATIVA DA PMRO (Decreto-Lei n 11, de 09 de Maro de 1982)..............................................................................................................................................................235 REGULAMENTA O DECRETO-LEI N 11, DE 09 DE MARO DE 1982 (Decreto n 54, de 09 de Maro de 1982)...................................................................................................................................................................243 QUADRO DE OFICIAIS DE ADMINISTRAO DA PMRO (Lei n 150, de 06 de Maro de 1987)...................................................................................................................................................................262 REGULAMENTA O QUADRO DE OFICIAIS DE ADMINISTRAO DO CBMRO (Decreto n 8.591 de 30 de Dezembro de 1998)...........................................................................................................................................265 REGULAMENTO DE PROMOO DE PRAAS DA PMRO (Decreto n 4.923, de 20 de Dezembro de 1990)...................................................................................................................................................................268

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REGULAMENTO DAS INSPEES E DAS JUNTAS DE INSPEO DE SADE DA PMRO (Decreto n 9.564, de 25 de Junho de 2001).........................................................................................................................285 FIXA A ALTURA E IDADE PARA INGRESSO NA PMRO E CBMRO (Lei n 1.353, de 12 de Julho de 2004)...................................................................................................................................................................295 PERFIL PSICOLGICO PARA INGRESSO NO QUADRO DO CBMRO(Decreto n 11.508, de 17 de Fevereiro de 2005)..............................................................................................................................................................296 CRIA O CORPO VOLUNTRIO DE MILITARES DO ESTADO DA RESERVA REMUNERADA (Lei n 1.053, de 22 de Fevereiro de 2002)...............................................................................................................................298 REGULAMENTA A LEI N 1.053, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2002 (Decreto n 9.841, de 22 de Fevereiro de 2002)...................................................................................................................................................................302 PROCESSO ADMINISTRATIVO POR DANOS AO ERRIO PBLICO (Lei n 1.352 de 9 de Julho de 2004)...................................................................................................................................................................308 REGULAMENTA A LEI 1.352, DE 9 DE JULHO DE 2004 (Decreto n 11.515, de 28 de Fevereiro de 2005)...................................................................................................................................................................309 REGISTRO E O PORTE DE ARMA DE FOGO NO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA (Portaria N 001/DIAE, de 25 de fevereiro de 2008)......................................................................311 CRIA A GRATIFICAO DE SERVIO VOLUNTRIO NO MBITO DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA (Lei n 1.519, de 31 de agosto de 2005) )......................................................................................339 DISPE SOBRE O ESTGIO DE ESTUDANTES NO MBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANA, DEFESA E CIDADANIA (Lei n 2.096, de 2 de Julho de 2009).................................................342 DISPE SOBRE OS CFS PM/BM E CFC PM/BM DAS CORPORAES MILITARES DO ESTADO DE RONDNIA (Lei n 2.449, de 28 de abril de 2011)..........................................................................................343 GRATIFICAO DE MOTORISTA, NO MBITO DOS MILITARES DO ESTADO DE RONDNIA (Lei n 2.462, de 17 de maio de 2011)........................................................................................................................346 CRIA O CRITRIO DE PROMOO POR TEMPO DE SERVIO PARA OS OFICIAIS E PRAAS MILITARES DO ESTADO DE RONDNIA (Lei n 2.687, DE 15 de maro de 2012).......................................347

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CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (Publicada no Dirio Oficial da Unio Nr 191-A, de 05 de Outubro de 1988) "DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITRIOS" (Redao dada pela Emenda Constitucional n 18, de 05/02/98) "Art. 42 Os membros das Polcias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituies organizadas com base na hierarquia e disciplina, so militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios. (Redao dada ao artigo pela Emenda Constitucional n 18, de05/02/98" " 1 Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, alm do que vier a ser fixado em lei, as disposies do Art. 14, 8; do art. 40, 9; e do Art. 142, 2 e 3, cabendo a lei estadual especfica dispor sobre as matrias do Art. 142, 3,inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores. (Redao dada ao artigo pela Emenda Constitucional n 20, de 15/12/98) Art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: ......................................... 8 - O militar alistvel elegvel, atendidas as seguintes condies: I - se contar menos de dez anos de servio, dever afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de servio, ser agregado pela autoridade superior e, se eleito, passar automaticamente, no ato da diplomao, para a inatividade. ......................................... Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbriofinanceiro e atuarial e o disposto neste artigo.1 1 Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 e 17: I por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, na forma da lei;2 II compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio; III voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies: a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher;1

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Alterado pela Emenda Constitucional n 041, de 19 Dez 2003.

IdemColetnea de Leis

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b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. 2 Os proventos de aposentadoria e as penses, por ocasio de sua concesso, no podero exceder remunerao do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso. 3 Para o clculo dos proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero consideradas as remuneraes utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia de que tratam este artigo e o Art. 201, na forma da lei.3 ............................................ 7 Lei dispor sobre a concesso do benefcio de penso por morte, que ser igual:4 I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o Art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado data do bito; ou II - ao valor da totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o Art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do bito. 8 assegurado o reajustamento dos benefcios para preservarlhes, em carter permanente, o valor real, conforme critrios estabelecidos em lei.5 9 O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para efeito de aposentadoria e o tempo de servio correspondente para efeito de disponibilidade. 10 A lei no poder estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuio fictcio. ............................................ Art. 89. Os integrantes da carreira policial militar e os servidores municipais do ex-Territrio Federal de Rondnia que, comprovadamente, se encontravam no exerccio regular de suas funes prestando servio quele ex-Territrio na data em que foi transformado em Estado, bem como os servidores e os policiais militares alcanados pelo disposto no art. 36 da Lei Complementar n 41, de 22 de dezembro de 1981, e aqueles admitidos regularmente nos quadros do Estado de Rondnia at a data de posse do primeiro Governador eleito, em 15 de maro de 1987, constituiro, mediante opo, quadro em extino da administrao federal, assegurados os direitos e as vantagens a eles inerentes, vedado o pagamento, a qualquer ttulo, de diferenas remuneratrias.6 1 Os membros da Polcia Militar continuaro prestando servios ao Estado de Rondnia, na condio de cedidos, submetidos s3 4

Alterado pela Emenda Constitucional n 041, de 19 Dez 2003. Emenda Constitucional n 041, de 19 Dez 2003, altera o Art. 7 e acresce os incisos I e II. 5 Idem. 6 Nova redao dada pela Emenda Constitucional n 60, de 11 Nov 2009. Diretoria de Projetos e Pesquisas do CBMRO Coletnea de Leis

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corporaes da Polcia Militar, observadas as atribuies de funo compatveis com o grau hierrquico.7 2 Os servidores a que se refere o caput continuaro prestando servios ao Estado de Rondnia na condio de cedidos, at seu aproveitamento em rgo ou entidade da administrao federal direta, autrquica ou fundacional.8 ............................................. Art. 142. As Foras Armadas, constitudas pela Marinha, pelo Exrcito e pela Aeronutica, so instituies nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da Repblica, e destinam-se defesa da Ptria, garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. ........................................ 2 - No caber "habeas-corpus" em relao a punies disciplinares militares. 3 - Os membros das Foras Armadas so denominados militares, aplicando-se-lhes, alm das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposies: I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, so conferidas pelo Presidente da Repblica e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os ttulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Foras Armadas; II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego pblico civil permanente ser transferido para a reserva, nos termos da lei; III - O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou funo pblica civil temporria, no eletiva, ainda que da administrao indireta, ficar agregado ao respectivo quadro e somente poder, enquanto permanecer nessa situao, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de servio apenas para aquela promoo e transferncia para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contnuos ou no transferido para a reserva, nos termos da lei; IV - ao militar so proibidas a sindicalizao e a greve; V - o militar, enquanto em servio ativo, no pode estar filiado a partidos polticos; VI - o oficial s perder o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatvel, por deciso de tribunal militar de carter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; VII - o oficial condenado na justia comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentena transitada em julgado, ser submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; VIII - aplica-se aos militares o disposto no Art. 7, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV; Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:7 8

Includo pela Emenda Constitucional n 60, de 11 Nov 2009. Idem. Coletnea de Leis

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VIII - dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria; ................................... XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; ................................... XVII - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal; XVIII - licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias; XIX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei; .................................. XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at seis anos de idade em creches e pr-escolas; .................................. Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte: ................................. XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; ................................... XIII- vedada a vinculao ou equiparao de quaisquer espcies remuneratrias para o efeito de remunerao de pessoal do servio pblico; XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores; XV - o subsdio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos pblicos so irredutveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I;" IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, 7 e 8; " 2 Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no art. 40, 7 e 8. Captulo III DA SEGURANA PBLICA Art. 144. A segurana pblica, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, exercida para a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, atravs dos seguintes rgos:

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I - polcia federal; II - polcia rodoviria federal; III - polcia ferroviria federal; IV - polcias civis; V - polcias militares e corpos de bombeiros militares. ........................................... 4 - s polcias civis, dirigidas por delegados de polcia de carreira, incumbem, ressalvada a competncia da Unio, as funes de polcia judiciria e a apurao de infraes penais, exceto as militares. 5 - s polcias militares cabem a polcia ostensiva e a preservao da ordem pblica; aos corpos de bombeiros militares, alm das atribuies definidas em lei, incumbe a execuo de atividades de defesa civil. 6 - As polcias militares e corpos de bombeiros militares, foras auxiliares e reserva do Exrcito, subordinam-se, juntamente com as polcias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios. 7 - A lei disciplinar a organizao e o funcionamento dos rgos responsveis pela segurana pblica, de maneira a garantir a eficincia de suas atividades. ........................................ Braslia, 05 de Outubro de 1988.

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CONSTITUIO DO ESTADO DE RONDNIA Ttulo I DA ORGANIZAO DO ESTADO Captulo II DA COMPETNCIA DO ESTADO Art. 9 Compete, ainda, ao Estado legislar, de forma concorrente, respeitadas as normas gerais da Unio, sobre: ................................................ XVI - organizao, efetivos, garantias, direitos e deveres da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. Captulo III DA ADMINISTRAO PBLICA Seo III Dos Servidores Pblicos Civis Art. 20. Os servidores da administrao pblica direta, das autarquias e das fundaes pblicas tero regime jurdico nico e planos de carreira estabelecidos em lei. ............................................................... 12 - assegurada s servidoras publicas estaduais da Administrao direta e indireta a licena-maternidade, sem prejuzo do cargo e remunerao, com 180 (cento e oitenta dias). 9 .............................................................. Sesso IV Dos Servidores Pblicos Militares Art. 24.So militares do Estado os Membros da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.10 1 - As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, so conferidas pelo Governador do Estado e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os ttulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes da Polcia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. 2 - O oficial s perder o posto e a patente se for julgado, em Conselho de Justificao, indgno do oficialato ou com ele incompatvel, e aps deciso do Tribunal de Justia, em tempo de paz, ou de Tribunal Especial, em tempo de guerra. 3 - Aplica-se aos militares do Estado, a que se refere este artigo, alm do que vier a ser fixado em lei, as disposies do artigo 14, 8, do artigo 40, 9 e do artigo 142, 2 e3, cabendo lei especfica dispor sobre as matrias do artigo 142, 3, inciso X da Constituio Federal. 4- Aos militares do Estado e a seus pensionistas, aplica-se ainda o disposto no artigo 40, 7 e 8 da Constituio Federal.

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Redao acrescida pela Emenda Constitucional n 46, de 22 Dez 2006. Redao dada pela Emenda Constitucional n 14, de 02 Jul 1999. Coletnea de Leis

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5 - Os proventos da inatividade dos militares do Estado no sero inferiores remunerao ou subsdio percebidos pelos mesmos postos e graduaes na ativa, observado o tempo de servio. 6 - Os Oficiais PM e BM, investidos nos cargos de Comandante Geral, Chefe da Casa Militar e demais cargos de Gerenciamento Superior, privativos do ltimo posto, somente podero transferir-se para a reserva com o subsdio e/ou vantagens dos referidos cargos, quando os tiverem exercido, efetivamente, por trs anos, consecutivos ou intercalados, e contarem, no mnimo, com trinta anos de servio, assegurando-se os direitos daqueles que j os exerceram, e que se encontram na inatividade percebendo subsdio e/ou vantagem, independentemente dos requisitos mencionados. 7 - Aplica-se aos cargos referidos no pargrafo anterior, a remunerao exclusiva prevista no 4 do artigo 39 da Constituio Federal e, nas disposies da norma infraconstitucional, concernentes aos cargos de Gerenciamento Superior do Executivo Estadual. 8 - O estipndio do benefcio da penso por morte corresponder totalidade da remunerao ou subsdio, ou proventos do militar falecido, ou acrescido de vinte por cento quando, no caso previsto no pargrafo seguinte, for do ltimo grau hierrquico. 9 - O militar do Estado que vier a falecer em consequncia de ferimento em aes ou operaes de preservao da ordem pblica, de bombeiros ou defesa civil, em acidente de servio, ou de molstia ou doena decorrente de qualquer destas situaes, ser promovido post mortem ao grau hierrquico imediato. 10 - A ascenso na carreira dos militares do Estado se dar mediante Lei especfica que regulamentar a promoo de Praas e Oficiais da Polcia Militar do Estado de Rondnia. 11 11 - Fica assegurado ao militar do Estado, na forma da lei, o direito de passar para a inatividade, mediante reserva ou reforma, ainda que respondendo a processo em qualquer Jurisdio, desde que o mesmo no tenha transitado em julgado.12(Inconstitucional Adin 1416-05/TJ. Acrdo: DJE n 179, de 27/09/2011). 12 - Fica assegurado ao servidor militar do Estado que, na forma da lei, passar para a inatividade, a converso em pecnia dos perodos de licena especial no gozados por necessidade do servio.13(Inconstitucional Adin 1416-05/TJ. Acrdo: DJE n 179, de 27/09/2011). 13 - Os militares do Estado eleitos para dirigir Entidades Associativas das Corporaes Militares, ficam a disposio de suas respectivas entidades com nus para a Corporao de origem, para os cargos de Presidente, Secretrio, Tesoureiro e Diretor Social.14(Adin 2966-5 Procedente. Inconstitucional. Acrdo: DJ 06.05.2005). ............................................................. Ttulo II DOS PODERES DO ESTADO Captulo I DO PODER LEGISLATIVO11 12

Acrescido pela Emenda Constitucional n 21, de 03 Jul 2001. Acrescido pela Emenda Constitucional n 23, de 03 Dez 2001. 13 Acrescido pela Emenda Constitucional n 23, de 03 Dez 2001. 14 Acrescido pela Emenda Constitucional n 29, de 20 Dez 2002. Diretoria de Projetos e Pesquisas do CBMRO Coletnea de Leis

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Seo VI Do Processo Legislativo SubseoII Das Leis Art. 39. A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer membro ou Comisso da Assemblia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justia, ao Ministrio Pblico e aos cidados, na forma prevista nesta Constituio. 1 - So de iniciativa privada do Governador do Estado as leis que: I - fixem, organizem ou alterem os efetivos da Polcia Militar e Corpo de Bombeiro Militar, observadas as diretrizes estabelecidas na legislao federal; II - disponham sobre: a) criao de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e autrquica ou aumento de sua remunerao; b) servidores pblicos do Estado, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferncia de militares para a inatividade; ....................................................... d)criao, estruturao e atribuio das Secretarias de Estado e rgos do Poder Executivo. ........................................................ Art. 40. No admitido aumento de despesa prevista: I - em projetos de iniciativa exclusiva do Governador do Estado, ressalvado o disposto no Art. 166, 3 e 4 da Constituio Federal: Captulo II DO PODER EXECUTIVO Seo II Das Atribuies do Governador do Estado Art. 65. Compete privativamente ao Governador do Estado: ................................................ XII - exercer o comando supremo da Polcia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, nomear e exonerar seu Comandante-Geral e promover seus oficiais; ................................................ Seo IV Dos Secretrios de Estado Art. 69. Os Secretrios de Estado, auxiliares do Governador, sero por ele escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no gozo de seus direitos civis e polticos. Art. 70. Lei dispor sobre criao, estruturao e atribuies das Secretarias de Estado. Captulo III DA SEGURANA PBLICADiretoria de Projetos e Pesquisas do CBMRO Coletnea de Leis

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Seo I Disposies Preliminares Art. 143. A segurana pblica, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, exercida para preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, atravs dos seguintes rgos: I - Polcia Civil; II - Polcia Militar; III - Corpo de Bombeiros Militar.15 Art. 144.As Polcias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, sero regidos por legislao especial, que definir suas atividades e atuao, harmnica, respeitados os princpios desta Constituio e da Legislao Federal, bem como, no couber, o previsto no Estatuto dos Servidores Pblicos Civis e Militares.16 Art. 145. Aos servidores dos nveis hierrquicos mais elevados, dos rgos de que trata este Captulo, aplica-se o princpio do Art. 20, 1 desta Constituio, observando-se o escalonamento funcional para os demais nveis. Subseo II Da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar Art. 148................................................... 3- O Corpo de Bombeiros Militar, fora auxiliar, reserva do Exrcito e instituio permanente, baseada na sua hierarquia e disciplina, subordinada diretamente ao Governador do Estado, cabe a preveno e combate a incndio, bem como a execuo de atividade de defesa civil.17 I - o Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar, ser exercido por oficial do ltimo posto do quadro de combatentes da prpria Corporao, portador do Curso de Formao de Bombeiro Militar - CFO/BM, Curso de Bombeiros para Oficiais - CBO. Curso de Especializao de Bombeiro Militar ou Curso de Aperfeioamento de Oficiais Bombeiros Militar, ressalvado o disposto na legislao federal.18 II - o Corpo de Bombeiros Militar - desenvolver atividades educativas relativas s suas atribuies.19 Art. 148-A. O acesso ao Quadro de Oficiais Combatentes dos Militares Estado, dar-se- por concurso pblico de provas e ttulos, com oportunidades iguais entre civil e militar, vedado o concurso especial para Oficiais das Foras Armadas.20 Pargrafo nico. Os Militares do Estado sero formados preferencialmente pela prpria15 16

Acrescido pela Emenda Constitucional n 06, de 22 Abr 1996. Idem. 17 Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 09 Dez 1999. 18 Acrescido pela Emenda Constitucional n 19, de 09 Dez 1999. 19 Acrescido pela Emenda Constitucional n 06, de 22 Abr 1996. 20 Acrescido pela Emenda Constitucional n 056, de 30 Mai 2007. Diretoria de Projetos e Pesquisas do CBMRO Coletnea de Leis

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instituio militar a que pertence, admitindo-se apenas a formao em outra instituio como forma de intercmbio, no podendo excedera 10% (dez por cento) dos formandos a cada concurso pblico. ................................................................ DAS DISPOSIES CONSTITUCIONAIS TRANSITRIAS ................................................................ Art. 45. O Concurso para acesso ao acesso Quadro de Oficial Combatente de Militar do Estado que no tenha observado o princpio constitucional da igualdade de oportunidade entre civil e militar, e que ainda no tenha iniciado o Curso de Formao de Oficiais ser anulado, ficando desde logo vlidas as inscries j realizadas.21 Pargrafo nico. Em nvel de transio, far-se- um nico concurso aproveitando oficiais das Foras Armadas e militares do Estado com mais de um ano de efetivo servio nas Corporaes. Porto Velho, 28 de Setembro de 1989.

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DECRETO N 10.272, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2002 Passa disposio da Polcia Militar do Estado de Rondnia os militares do Quadro em Extino da Administrao Federal, cedidos ao Estado de Rondnia, conforme a Emenda Constitucional n 38, de 12 de junho de 2002, e d outras providncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituio Estadual, e ainda atendendo o disposto no Pargrafo nico do art. 89, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, D E C R E T A: Art. 1 Passar disposio da Polcia Militar do Estado de Rondnia, a contar de 13 de junho de 2002, os Militares Estaduais oriundos do Ex-Territrio, que comps o Quadro em Extino da Administrao Federal, cedidos ao Estado de Rondnia por fora da Emenda Constitucional n 038, de 12 de junho de 2002, publicada no Dirio Oficial da Unio em 13 de junho de 2002. Art. 2 Os Militares de que trata este Decreto, exercero suas atribuies de funes compatveis com seu grau hierrquico na Polcia Militar do Estado de Rondnia, no Gabinete Militar, bem como nas diversas Assessorias afins Polcia Militar, devendo permanecerem adidos Corporao. Art. 3 A Polcia Militar atravs da Diretoria de Pessoal, dever providenciar a escriturao das alteraes pertinentes, para serem informadas Gerncia Regional de Administrao do Ministrio da Fazenda em Rondnia. Art. 4 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, com efeitos a contar de 13 de junho de 2002. Palcio do Governo do Estado de Rondnia, em 24 de dezembro de 2002, 114 da Repblica. Jos de Abreu Bianco - Governador

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DECRETO N 11.179, DE 13 DE AGOSTO DE 2004 Retifica os termos do Decreto n 10272, de 24 de dezembro de 2002, para se conformar com toda a legislao do Estado pertinente a Militares do Estado de Rondnia. O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituio Estadual e, Considerando o pargrafo nico do artigo 89 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio Federal, diz expressamente que os servidores a que se refere o caput do artigo, continuaro prestando servios ao Estado de Rondnia e se submetem s disposies legais e regulamentares a que esto sujeitas as Corporaes da Polcia Militar do Estado de Rondnia, evidenciando a necessidade de retificao do Decreto n 10272, de 24 de dezembro de 2002; Considerando que o Estado de Rondnia, nos limites de sua competncia, criou duas Corporaes Militares a Polcia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, e observando a competncia de cada um desses rgos, de conformidade com as respectivas estruturas e finalidades, D E C R E T A: Art. 1 Para se compatibilizar com toda a legislao estadual, fica retificado o Decreto n 10272, de 24 de dezembro de 2002, que passa a vigorar com a seguinte redao: "Dispe sobre os militares do Quadro em Extino da Administrao Federal disposio das Corporaes Militares Polcia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia, pela Emenda Constitucional n 38, de 12 de junho de 2002." Art. 2 Permanecem na Polcia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia, os Militares cedidos ao Estado de Rondnia por fora da Emenda Constitucional n 38, de 12 de junho de 2002, publicada no Dirio Oficial da Unio em 13 de junho de 2002. Art. 3 Os Militares de que trata este Decreto, exercero suas funes em cargos compatveis com seu grau hierrquico na Polcia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia, em cargos considerados de natureza policial militar e bombeiro militar, bem como nas diversas Assessorias afins Polcia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. Art. 4 A Polcia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, atravs das respectivas Diretorias de Pessoal, devero providenciar a escriturao das alteraes pertinentes, para serem informadas Gerncia Regional de Administrao do Ministrio da Fazenda em Rondnia. Art. 5 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, com efeitos a contar de 13 de junho de 2002. Palcio do Governo do Estado de Rondnia, em 13 de agosto de 2004, 116 da Repblica. Ivo Narciso Cassol Governador.

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LEI N 2.097, DE 2 DE JULHO DE 2009 Dispe sobre a separao dos quadros federal e estadual das organizaes militares do Estado de Rondnia, em consonncia com a Emenda Constitucional Federal n 38, de 13 de junho de 2002. O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDNIA: Fao saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1. Ficam excludos dos quadros organizacionais das organizaes militares do Estado de Rondnia, os integrantes da Carreira Policial Militar e Bombeiro Militar do exTerritrioFederal de Rondnia, por passarem a constituir quadro em extino da Administrao Federal em cumprimento ao que dispe o artigo 89 da ADCT, acrescido pela Emenda Constitucional Federal n 38, de 13 de junho de 2002. Pargrafo nico. O quadro em extino a que se refere o caput deste artigo o quadro organizacional criado pelo ex-Territrio Federal de Rondnia, em vigor na data da extino do mesmo. Art. 2. Por fora do que dispe a Emenda Constitucional Federal n 38, de 2002, os Policiais Militares e Bombeiros Militares do ex-Territrio, continuaro a prestar servios ao Estado de Rondnia, na condio de cedidos, submetendo-se s disposies gerais e regulamentares a que esto sujeitas as corporaes da Policia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia. Art. 3. Os Policiais Militares e Bombeiros Militares integrantes do quadro em extino da Administrao Federal, cedidos ao Estado de Rondnia, no podero ocupar qualquer cargo previsto nos quadros organizacionais da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia. Pargrafo nico. Os Policiais Militares e os Bombeiros Militares integrantes do quadro em extino da Administrao Federal, cedidos ao Estado de Rondnia, podero exercer funes de assessoria, integrar comisses e exercer outras funes similares, determinadas pelos respectivos comandantes-gerais das corporaes. Art. 4. Os atos relativos promoo, movimentao, reforma, licenciamento, excluso, exonerao e outros atos administrativos e disciplinares previstos no regulamento das corporaes, relativos aos militares integrantes da Carreira Policial Militar e Bombeiro Militar, oriundos do extinto Territrio Federal de Rondnia e cedidos ao Estado de Rondnia sero regulados por convnio celebrado entre o Governo Federal e o Estado de Rondnia. Art. 5. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Palcio do Governo do Estado de Rondnia, em 2 de julho de 2009, 121 da Repblica, Ivo Narciso Cassol Governador.

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LEI COMPLEMENTAR N 193, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1997. Altera, acrescenta, suprime e d nova redao a dispositivos da Lei Complementar N 133, de 22 de junho de 1995, e d outras providncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDNIA, fao saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 1 Altera, acrescenta, suprime, e d nova redao dispositivos da Lei Complementar N 133, de 22 de junho de 1995, a seguir: Ttulo II DA ADMINISTRAO DIRETA .......................................................................... Captulo II DA ESTRUTURA BSICA Art. 13. A estrutura organizacional bsica da administrao direta compreende: ......................................................................... V rgos Autnomos: .......................................................................... o) Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia. Art. 17. A Polcia Militar do Estado de Rondnia e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia se constituem em rgos autnomos da administrao direta, subordinados diretamente ao Governador do Estado e sero regidos por legislao especial, que definir a estrutura e a competncia, consoante as disposies constitucionais. Ttulo III DAS COMPETNCIAS DA ADMINISTRAO DIRETA ......................................................................... Captulo III DOS RGOS AUTNOMOS Art. 22. So competncias dos rgos autnomos: .......................................................................... XIII Polcia Militar: a) execuo das atribuies de polcia ostensiva necessria manuteno da ordem e segurana pblica, defesa das garantias individuais e da propriedade pblica e particular, promovendo campanhas educativas com fins preventivos, atravs dos tipos de policiamento previstos na Constituio Estadual. ........................................................................ XV Corpo de Bombeiros Militar: a) realizar servios de preveno e extino de incndios;

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b) realizar servios de preveno e extino de incndios em florestas de matas visando a proteo do meio ambiente, na esfera de sua competncia; c) realizar servios de resgate, busca e salvamento; d) realizar percias tcnicas em casos de incndios e exploses; e) analisar, exigir e fiscalizar todos os servios e instalaes concernentes s atividades de segurana contra incndio e pnico, com vistas proteo das pessoas e dos bens pblicos e privados; f) prestar socorro e atendimento paramdico emergencial e pr-hospitalar, nos casos de acidentes com vtimas ou as pessoas em eminente perigo de vida; g) atuar na execuo das atividades de Defesa Civil inclusive, nos casos de mobilizao previstos na Constituio Federal; h) isolar e interditar ou embargar obras, servios, habitaes multifamiliares e locais de uso pblico ou privado que no ofeream condies de segurana, no mbito de sua competncia; i) aplicar no que couber com as penalidades pecunirias, conforme a legislao vigente; Ttulo IX DAS DISPOSIES GERAIS E FINAIS ........................................................................ Art. 65. Em decorrncia do disposto nesta Lei Complementar: ........................................................................ II criam-se: ......................................................................... e) Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia, como rgo autnomo; Art. 66. REVOGADO ......................................................................... 2 O Comandante-Geral da Polcia Militar do Estado de Rondnia, o ComandanteGeral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado Rondnia e o Chefe da Casa Militar, assim como o Diretor Geral da Polcia Civil, sero nomeados dentre os posicionados no ltimo posto e na classe especial das respectivas carreiras. .......................................................................... Art. 79. .............................................................. Pargrafo nico. ................................................ XXVII Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia Anexo XXVII. Art. 2 Fica criado e includo ao Anexo XXI Polcia Militar do Estado de Rondnia, da Lei Complementar N 133, de 22 de junho de 1995, o Cargo de Gerenciamento Superior, smbolo CGS-2, de Coordenador do Policiamento Ostensivo. Art. 3 Ficam criados os cargos constantes do Anexo XXVII a esta Lei Complementar, que passa a ser parte integrante da Lei Complementar N 133, de 22 de junho de 1995. Art. 4 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao. Art. 5 Revogam-se as disposies em contrrio.

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Palcio do Governo do Estado de Rondnia, em 26 de novembro de 1997, 109 da Repblica. Valdir Raupp de Matos - Governador.

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LEI N 2.204, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009. Dispe sobre a Lei Orgnica e Fixao do Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia. O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDNIA: Fao saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TTULO I DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR CAPTULO I GENERALIDADES Art. 1 O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia CBMRO uma instituio permanente e regular, fora auxiliar e reserva do Exrcito Brasileiro, organizado com base na hierarquia e disciplina militar, destina-se execuo das atividades de defesa civil e aos os servios especficos de bombeiros militar, bem como participao, atravs de organismos especializados, na defesa do meio ambiente. Pargrafo nico. O CBMRO subordina-se administrativamente e operacionalmente ao Governador do Estado, atravs da Secretaria de Segurana, Defesa e Cidadania, desenvolvendo suas atribuies de modo integrado com os demais rgos responsveis pela segurana pblica do Estado. Art. 2 Compete ao CBMRO, a execuo das seguintes atividades: I - realizar servios de preveno e extino de incndios, especialmente: a) em aglomerados urbanos; b) em florestas, particularmente em unidades de conservao, proteo e preservao ambiental; c) em veculos automotores ou no de qualquer natureza e porte; e d) em reas de interesse estratgico e econmico. II - realizar servios de busca e resgate de pessoas, animais, bens e haveres; III - realizar servios de salvamentos de pessoas e animais; IV - realizar servios de atendimento pr-hospitalar de pessoas em situao de emergncia, oferecendo condies de suporte bsico de vida at uma unidade de sade; V - realizar servios de proteo por guarda-vidas na orla fluvial e balnerios pblicos; VI - realizar servios de socorro e apoio s embarcaes; VII - exercer o poder de polcia na rea de sua competncia, especialmente: a) nos locais de sinistros ou de risco; b) na fiscalizao de empresas especializadas na produo e comercializao de produtos destinados preveno de desastres e sinistros, segurana contra incndio e pnico em edificaes, particularmente quanto recarga de extintores de incndio; c) na fiscalizao do armazenamento, estocagem e transporte de cargas e produtos perigosos no territrio do Estado de Rondnia; d) na fiscalizao de atividades que representem risco potencial de desastres e sinistros; e) na fiscalizao das instalaes e medidas de segurana contra incndio e pnico das edificaes residenciais multifamiliares, comerciais, industriais e de servios em geral, inclusive, nos conjuntos residenciais, condomnios fechados e loteamentos urbanizados, quando da construo, reforma, ampliao e mudana de ocupao;

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f) na fiscalizao das instalaes e medidas de segurana contra incndio dos veculos automotores; g) na fiscalizao das instalaes e medidas de segurana contra incndio e acidentes em estruturas temporrias, tais como, arquibancadas e parques de diverses. VIII - realizar Percia Tcnica: a) preventiva, quanto a perigo potencial de incndios e acidentes em edificaes e estruturas temporrias; b) nos locais de sinistros e exploso relacionadas com sua competncia. IX realizar servios de vistorias em edificaes; X - estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo o servio de segurana contra incndio e pnico no Estado de Rondnia; XI - embargar, interditar obras, servios, habitaes e locais de diverses pblicas que no ofeream condies de segurana para funcionamento. XII - emitir normas e laudos de exigncias e aprovao de medidas contra incndios. XIII - agir em cooperao com instituies similares em todo o territrio nacional; XIV - prestar assessoramento tcnico, na rea de sua competncia, aos demais rgos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio do Estado de Rondnia; XV - atender s demandas policiais ou judicirias na investigao de responsabilidades por acidentes ou sinistros; XVI planejar, coordenar, controlar e executar as atividades de Defesa Civil do Estado de Rondnia dentro de sua rea de competncia; XVII - capacitar pessoas para o enfrentamento de desastres, sinistros e acidentes; XVIII - exercer atividades que lhe forem delegadas pelo Governador do Estado; XIX - exercer a polcia judiciria militar, relativamente aos crimes militares praticados por seus integrantes ou contra a instituio Corpo de Bombeiros Militar ou sob sua administrao, nos termos da legislao federal especfica; XX - realizar atividades educativas de preveno a incndios, pnico coletivo e proteo ao meio ambiente, bem como aes de proteo e promoo do bem-estar da coletividade e dos direitos, garantias e liberdades do cidado; XXI - estimular o respeito cidadania, atravs de aes de natureza preventiva e educacional; XXII - realizar pesquisas tcnico-cientficas em seu campo de atuao funcional; com vistas obteno de produtos e processos que permitam o desenvolvimento de sistemas de segurana contra incndio e pnico; XXIII realizar atividades de formao e coordenao de brigadas de incndio; e XXVI - exercer outras atividades correlatas. CAPTULO II DAS ORGANIZAES BOMBEIRO MILITAR - OBMs Art. 3 As Organizaes Bombeiro-Militar OBMs compreendem: I OBMs de Atuao Direta; II OBMs Setoriais; III OBMs de Suporte; e IV OBMs de Atuao Colegiada. Pargrafo nico. Considera-se OBM, para efeito desta Lei, as organizaes do CBMRO que possuam denominao e atribuies definidas na presente Lei, e que definem o organograma geral da instituio.

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Art. 4 OBMs de Atuao Direta so aquelas responsveis pela execuo da atividade-fim da instituio e aquelas cujos produtos so considerados de extrema relevncia para a qualidade da sua misso-fim. Pargrafo nico. A OBM de Atuao Direta Bsica de cunho operacional, a partir da qual so calculados os demais efetivos da instituio, o Peloto de Bombeiros com efetivo de 45 (quarenta e cinco) a 65 (sessenta e cinco) bombeiros-militares sob o comando de um oficial subalterno. Art. 5 OBMs Setoriais, denominadas genericamente de rgos Setoriais, so aquelas responsveis pela a coordenao, fiscalizao e controle das atividades dos rgos das respectivas reas setoriais. Art. 6 OBMs de Suporte so aquelas responsveis pela execuo da atividade-meio da instituio, incluindo os rgos de staff que compem a estrutura do Comando-Geral. Art. 7 OBMs de Atuao Colegiada so aquelas integradas por titulares de rgos da instituio, de carter permanente, com funes deliberativa delegada, normativa, fiscalizadora e consultiva, e competncia definidas em legislao peculiar. TTULO II ORGANIZAO BSICA CAPTULO I DOS NVEIS ADMINISTRATIVOS Art. 8 O Corpo de Bombeiros Militar de Rondnia estrutura-se nos seguintes nveis administrativos: I nvel de direo superior; II nvel de administrao setorial; e III nvel de execuo. 1 O nvel de direo superior aquele cuja rea de eficcia envolve as decises sobre os fins, a definio dos objetivos da instituio e o planejamento estratgico. 2 O nvel de administrao setorial aquele cuja rea de eficcia envolve a implementao, atravs da estrutura da organizao, das polticas e diretrizes ditadas pela administrao superior. 3 O nvel de execuo aquele cuja rea de eficcia envolve a consecuo dos padres de realizao dos servios bombeiro militar das reas fim e meio da instituio. CAPTULO II DA CONSTITUIO E ATRIBUIO DOS RGOS DO NVEL DE DIREO SUPERIOR Art. 9 O nvel de direo superior compreende os seguintes rgos: I - Comando Geral; e II - Estado Maior Geral Bombeiro Militar.

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Seo I Do Comando Geral Art. 10. O Comando Geral, rgo mximo executivo do CBMRO, incumbido da administrao da instituio, compreende: I - o Comandante Geral; II - o Subcomandante Geral; III - o Gabinete; IV - a Corregedoria Geral; V - o Estado Maior Geral; VI - a Comisso de Avaliao e Mrito; VII - a Ajudncia Geral; VIII - a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil; IX - as Comisses; e X Assessorias Militares.22 Art. 11. O Comandante Geral, nomeado pelo Governador do Estado dentre os oficiais da ativa, pertencentes ao quadro de oficiais combatentes do Estado de Rondnia, do ltimo posto, o responsvel superior pelo comando e administrao geral, emprego e atuao do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia, e seu representante legal. 23 1 Recaindo a escolha em oficial mais moderno do ltimo posto do quadro de combatentes, este ter precedncia hierrquica e funcional sobre todos os demais oficiais da instituio. 2 O Comandante Geral acumula o cargo de Coordenador Estadual de Defesa Civil. 3 REVOGADO.24 Art. 12. O Subcomandante Geral, indicado pelo Comandante Geral e nomeado pelo Governador do Estado, poder ser oficial do mesmo posto ou imediatamente inferior ao do Comandante Geral, desde que j tenha cumprido completamente o interstcio de Tenente Coronel e possua Curso Superior de Bombeiro ou equivalente.25 1 Quando a escolha no recair no recair no oficial mais antigo, o escolhido ter precedncia funcional sobre todos os demais oficiais. 2 O Subcomandante o substituto eventual do Comandante Geral e acumula a funo de chefe do Estado Maior Geral Bombeiro Militar. Art. 13. Ao Gabinete compete a superviso e execuo das atividades administrativas de apoio e assessoramento direto, imediato e pessoal do Comandante Geral. Pargrafo nico. O Gabinete do Comandante Geral operacionalizado atravs da seguinte estrutura:

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Lei N 2488, de 30 Mai 2011, acresce ao Art. 10 o inciso X. Lei N 2391, de 10 Jan 2011, altera o Art. 11. 24 Lei N 2244, de 27 Jan 2010, revoga o 3 do Art. 11. 25 Lei N 2391, de 10 Jan de 2011, altera o Art. 12 e acresce 1 e 2. Diretoria de Projetos e Pesquisas do CBMRO Coletnea de Leis

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I Chefia de Gabinete; II Secretaria; III Assessoria de Comunicao e Imprensa - ACI; IV Comisso de Justia - CJ; e V Ajudncia de Ordens. Art. 14. A Chefia de Gabinete tem a seu cargo as funes de assistncia e assessoramento direto ao Comandante Geral nos assuntos que fogem s atribuies normais e especficas dos demais rgos de direo. Art. 15. Secretaria compete a elaborao de todo o servio de protocolo, arquivo e correspondncias especficos do Comandante Geral. Art. 16. A Assessoria de Comunicao e Imprensa, subordinada diretamente ao Chefe de Gabinete do Comandante Geral, o rgo encarregado da viabilizao dos processos de comunicao social interna e externa da instituio. Art. 17. Comisso de Justia, rgo de assessoramento permanente do Comandante Geral, compete a execuo das atividades de assessoria jurdica instituio. 1 Na constituio da Comisso de Justia deve ser previsto, obrigatoriamente, um advogado. 2 A Comisso de Justia, quando houver disponibilidade do Estado, poder ser dirigida por um procurador. Art. 18. Ajudncia de Ordens incumbem os trabalhos de assistncia direta e segurana pessoal do Comandante Geral. Art. 19. A Corregedoria Geral, subordinada diretamente ao Comandante Geral, o rgo de disciplina, orientao e fiscalizao das atividades funcionais e da conduta dos servidores da instituio, competindo-lhe, dentre outras atribuies, a apurao de responsabilidade criminal, administrativa e disciplinar. Pargrafo nico. A Corregedoria Geral tem a seguinte estrutura: I Chefia da Corregedoria; II Seo Administrativa; III Cartrio; e IV Seo de Investigao. Art. 20. A Ajudncia Geral, subordinada diretamente ao Subcomandante Geral, considerada como OBM de suporte, tem a seu cargo as funes administrativas do Quartel do Comando Geral, inclusive, as de controle de todo o seu pessoal. Pargrafo nico. A Ajudncia Geral tem a seguinte estrutura: I a Secretaria Geral; II a Seo Administrativa; III a Seo de Protocolo e Distribuio; IV a Seo de Transporte e Embarque; e V a Seo de Comando e Servios.

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Art. 21. Comisso de Avaliao e Mrito, rgo de assessoramento permanente do Comandante Geral, compete o controle, avaliao e processamento das promoes de oficiais e de praas. Art. 22. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil CEDEC o rgo de direo geral, que centraliza o sistema estadual de defesa civil de Rondnia e tem por finalidade estabelecer normas e o exerccio das atividades de integrar, planejar, organizar, coordenar e supervisionar as execues das medidas preventivas, de socorro, de assistncia e de recuperao, considerando os efeitos produzidos por fatores adversos de qualquer natureza e origens nas situaes de emergncia ou estado de calamidade pblica. 1 A CEDEC ter a seguinte estrutura: I a Secretaria Executiva; II a Diviso de Apoio Administrativo e Financeiro; III a Diviso de Operaes Emergenciais; e IV a Diviso de Minimizao de Desastres. 2 O sistema estadual de defesa civil constitui o instrumento de conjugao de esforos de todos os rgos governamentais, com organizaes no governamentais ou privadas e, principalmente, com a comunidade em geral para o planejamento e execuo das medidas previstas neste artigo. 3 As atividades, previstas dentro da estrutura organizacional da CEDEC, sero regulamentadas atravs de decreto governamental. Art. 23. As Comisses constituem rgos de assessoramento superior do Comandante Geral, para dirimir assuntos especficos, tendo carter permanente ou temporrio. Art. 23-A. As Assessorias Militares so constitudas eventualmente para determinados estudos que complementem as atribuies normais e especficas dos rgos de direo e destinam-se a dar flexibilidade estrutura da Corporao, particularmente em assuntos especializados.26 Seo II Do Estado Maior Geral Bombeiro Militar Art. 24. O Estado Maior Geral Bombeiro-Militar uma OBM de Atuao Colegiada, de carter permanente, subordinado ao Comandante Geral, incumbida da definio das polticas, do estabelecimento das diretrizes e ordens do Comando Geral em nvel estratgico, bem como, da elaborao dos planos gerais da corporao. Art. 25. O Estado Maior Geral Bombeiro Militar dirigido por um Chefe e tem a seguinte estrutura:27 I Chefe; e II Coordenadorias e Diretorias: a) Coordenadoria de Recursos Humanos CRH; b) Diretoria de Inteligncia e Assuntos Estratgicos DIAE;26 27

Lei N 2488, de 10 Jan 2011, acresce o Art. 23-A. Lei N 2391, de 10 Jan 2011, acresce alnea h no Art. 25. Coletnea de Leis

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c) Coordenadoria de Operaes, Ensino e Instruo COEI; d) Coordenadoria de Material e Patrimnio CMP; e) Diretoria de Assuntos Civis e Relaes Pblicas; f) Coordenadoria de Apoio Logstico e Financeiro CALF; e g) Diretoria de Preveno e Servios Tcnicos DPST. h) Diretoria de Projetos e pesquisas. Pargrafo nico. A Diretoria de Projetos e Pesquisa constante na alnea h do inciso II deste artigo o rgo responsvel pelo desenvolvimento da pesquisa cientfica e dos projetos da Corporao, para atender a necessidade de desenvolvimento de projetos na busca de novas tecnologias, bem como solues inteligentes para uma melhor aplicao dos recursos humanos e materiais, a realizao de pesquisa cientfica que possibilite subsidiar de maneira eficiente e eficaz o comando e os profissionais da instituio, nos planejamentos e nas decises que permitam a melhoria da qualidade na prestao de servios realizada pelo Corpo de Bombeiros em prol da comunidade.28 Art. 26. O Estado Maior Geral Bombeiro Militar ter sua organizao e funcionamento regulado em regimento interno elaborado e aprovado por portaria do Comandante Geral. Art. 27. A Coordenadoria de Recursos Humanos tem a seguinte estrutura: I a Diretoria de Pessoal Ativo; II a Diretoria de Pessoal Inativo e Pensionista; III a Diretoria de Legislao; IV a Diretoria de Expediente; V a Diretoria de Informtica; e VI a Diretoria de Identificao. Art. 28. A Diretoria de Inteligncia e Assuntos Estratgicos tem a seguinte estrutura: I Subdiretoria de Expediente e Estatstica; II Subdiretoria de Inteligncia; e III Subdiretoria de Controle e Armamento e Munio. Art. 29. A Coordenadoria de Operaes, Ensino e Instruo tem a seguinte estrutura: I a Diretoria de Planejamento e Organizao Operacional; II a Diretoria de Expediente e Estatstica; III o Centro de Operaes e Comunicaes de Bombeiros - COCB; e IV o Centro de Ensino e Instruo de Bombeiros CEIB. Art. 30. A Coordenadoria de Material e Patrimnio tem a seguinte estrutura: I Diretoria de Contabilidade e Auditoria; II Diretoria de Patrimnio; e III Almoxarifado Geral, Aprovisionamento e Material. Art. 31. A Diretoria de Assuntos Civis e Relaes Pblicas tem a seguinte estrutura: I a Subdiretoria de Expediente; II a Subdiretoria de Assuntos Civis; e28

Lei N 2391, de 10 Jan 2011, acresce o Pargrafo nico no Art. 25. Coletnea de Leis

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III a Subdiretoria de Relaes Pblicas. Art. 32. A Coordenadoria de Apoio Logstico e Financeiro tem a seguinte estrutura: I a Diretoria de Planejamento Oramentrio e Financeiro; II o Centro de Suprimento e Material - CSM; e III o Centro de Manuteno - CEMAN. Art. 33. Diretoria de Preveno e Servios Tcnicos DPST tem a seguinte estrutura: I a Subdiretoria de Expediente; II o Centro de Vistoria e Anlise de Projeto CVAP; III o Centro de Investigao e Preveno de Incndio CIPI; e IV a Subdiretoria de Hidrantes. CAPTULO III DA CONSTITUIO E ATRIBUIO DOS RGOS DO NVEL DE ADMINISTRAO SETORIAL Art. 34. Os rgos do nvel de administrao setorial, incumbidos da traduo das polticas e diretrizes do Comando Geral e do Estado Maior Geral Bombeiro Militar, em objetivos e metas, e da coordenao, fiscalizao e controle das respectivas atividades setoriais, visando adequar os meios aos fins, compreendem as seguintes OBMs Setoriais: I - o Comando Operacional; II - o Centro de Operaes e Comunicaes de Bombeiros - COCB; III - o Centro de Ensino e Instruo de Bombeiros - CEIB; IV - o Centro de Suprimento e Material - CSM; V - o Centro de Manuteno - CEMAN; VI - o Centro de Informtica - CINFOR; e VII - o Centro de Investigao e Preveno de Incndios CIPI. Seo I Do Comando Operacional Art. 35. O Comando Operacional, subordinado diretamente ao Subcomandante Geral, compreende: I - o Comandante Operacional; II - o Subcomandante Operacional; e III - o Estado Maior Operacional. Art. 36. Ao Comandante Operacional incumbe a coordenao, controle e fiscalizao das atividades desta rea setorial, atravs da sua estrutura organizacional. Art. 37. O Subcomandante Operacional o substituto do Comandante Operacional em seus impedimentos legais e tambm o Chefe do Estado Maior Operacional. Art. 38. O Estado Maior Operacional uma OBM de Atuao Colegiada, de carter permanente, subordinada ao Comandante Operacional, incumbida da elaborao dos planos direcionais e instrumentais desta rea setorial, integrada pelo Subcomandante Operacional e pelas seguintes sees:

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I - B-1/B-4 pessoal e controle de patrimnio; II - B-2/B-3 inteligncia, instruo, operao, estatstica e informtica; e III - Fiscalizao Administrativa guarda, conservao e distribuio de material, bem como, manuteno de instalaes, de viaturas e de equipamentos motorizados. Seo II Do Centro de Operaes e Comunicaes de Bombeiros Art. 39. O Centro de Operaes e Comunicaes de Bombeiros COCB dirigido por um comandante e tem a seguinte estrutura: I - a Seo de Apoio e Administrao; II - a Seo de Operaes; e III - a Seo de Comunicaes. Seo III Do Centro de Ensino e Instruo de Bombeiros Art. 40. O Centro de Ensino e Instruo de Bombeiros CEIB dirigido por um comandante e tem a seguinte estrutura: I o Comando; II o Subcomando; III a Secretaria; IV a Seo Administrativa; V a Seo de Ensino; VI a Seo de Pesquisa e Doutrina; e VII o Corpo de Alunos. Seo IV Do Centro de Suprimento e Material Art. 41. O Centro de Suprimento e Material CSM, dirigido por um comandante e tem a seguinte estrutura: I a Seo Administrativa; II - a Seo de Contabilidade e Auditoria; III - o Almoxarifado Geral; e IV o Aprovisionamento. Seo V Do Centro de Manuteno Art. 42. O Centro de Manuteno CEMAN, rgo de apoio subordinado diretamente Coordenadoria de Apoio Logstico e Financeiro, dirigido por um comandante e tem a seguinte estrutura: I a Seo Administrativa; II a Seo de Manuteno de Viaturas e Equipamentos Motorizados; e III a Seo de Obras, Servios Gerais e Manuteno de Instalaes Prediais.

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Seo VI Do Centro de Informtica Art. 43. O Centro de Informtica - CINFOR, rgo de apoio subordinado diretamente Coordenadoria de Recursos Humanos, dirigido por um comandante e destina-se a realizar programas e sistemas para otimizao das reas administrativas e operacionais da corporao e tem a seguinte estrutura: I a seo de Suporte - Cinf-I; II a Seo de Desenvolvimento e Manuteno de Sistemas - Cinf-II; e III a Seo de Treinamento - Cinf-III. Seo VII Do Centro de Investigao e Preveno de Incndios Art. 44. O Centro de Investigao e Preveno de Incndios, rgo de apoio, subordinado diretamente Diretoria de Preveno e Servios Tcnicos DPST dirigido por um comandante e destina-se a realizar servios de preveno, investigao, percias de incndios e exploses e a emitir concluses e laudos tcnicos periciais sobre suas atividades, tendo a seguinte estrutura: I Seo Administrativa - CIPI-I; II Seo de Percias - CIPI-II; III Seo de Anlises Laboratoriais - CIPI-III; IV Seo de Vistorias e Pareceres - CIPI-IV; e V Seo de Anlise de Projetos CIP-V. CAPTULO IV DA CONSTITUIO E ATRIBUIO DOS ORGOS DO NVEL DE EXECUO Art. 45. Os rgos do nvel de execuo, incumbidos na realizao das atividades e tarefas dos seus sistemas e da execuo dos planos operacionais, nas respectivas reas setoriais, compreendem: I - os rgos de Execuo Operacional; II - os rgos de Execuo Prevencional; III - os rgos de Execuo Estratgica; e IV - os rgos de Execuo Logstica. Seo I Dos rgos de Execuo Operacional Art. 46. Os rgos de Execuo Operacional, subordinados ao Comando Operacional, compreendem as OBMs de Atuao Direta Operacionais, as quais classificam-se em: I Ordinrias; II Especializadas; III Particulares; e IV Voluntrias.

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1 As Ordinrias so aquelas que atendem a toda gama de servios de socorro do Corpo de Bombeiros em suas circunscries territoriais, mas no se definem por uma especialidade. 2 As Especializadas so aquelas que atendem a toda gama de servios de socorro do Corpo de Bombeiros em suas circunscries territoriais, mas se definem por uma especialidade. 3 As Particulares so aquelas cuja rea de atuao se restringe ao mbito territorial de uma empresa pblica, autarquia, de economia mista ou empresa privada, criadas mediante convnio entre o Governo do Estado e a parte interessada. 4 As Voluntrias so aquelas destinadas a operar nos municpios no cobertos pelo servio regular, criadas mediante convnio entre o Governo do Estado e as Prefeituras e que prev a participao de pessoas voluntrias da sociedade civil. O Corpo de Bombeiros Militar sob sua orientao pedaggica e operacional promover a formao de grupos de voluntrios de combate a Incndios. Art. 47. As OBMs de Atuao Direta Operacionais Ordinrias, Especializadas e Particulares so dos seguintes tipos, em ordem decrescente de poder operacional: I Grupamento de Bombeiros; II Subgrupamento Independente de Bombeiros; III Subgrupamento de Bombeiros; IV Subgrupamento de Comando e Servio; V Peloto de Bombeiros; VI Peloto de Comando e Servio; e VII Destacamento de Bombeiros. 1 O Grupamento de Bombeiros estruturado em Subgrupamento de Bombeiros, destacadas ou no, que por sua vez estruturam-se em Pelotes de Bombeiros, destacados ou no. 2 O Subgrupamento Independente de Bombeiros estruturada em pelotes, destacados ou no. 3 As OBMs de Atuao Direta Operacionais, Particulares e Voluntrias, denominadas Corpo de Bombeiros Voluntrios ou Particulares so organizadas da mesma forma que o Corpo de Bombeiros Regular, sendo controladas, orientadas, instrudas e supervisionadas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Rondnia. Art. 48 A estrutura bsica dos Grupamento, dos Subgrupamento e Pelotes de Bombeiros e suas denominaes sero definidas no regulamento da presente Lei. Art. 49 As OBMs de Atuao Direta Operacionais tem sua criao, extino, atribuio, estrutura, organizao, poder operacional, efetivo, subordinao e grau de comando, considerando-se os indicadores operacionais e as condies de gesto na respectiva rea de circunscrio territorial, especialmente quanto: I - aos indicadores de demanda; II - s condies de superviso operacional e administrativa continuadas; e III - s condies de instruo e educao continuadas.

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Pargrafo nico. Os critrios de que trata este artigo sero definidos em regulamento prprio, aprovado por portaria do Comandante Geral. Seo II Dos rgos de Execuo Prevencional Art. 50. Os rgos de execuo prevencional, subordinados diretoria de preveno e servios tcnicos, compreendem as seguintes OBMs de Atuao Direta Prevencionais: I - a Subdiretoria de Expediente II - a Subseo de Hidrantes; e III - o Centro de Investigao e Preveno de Incndios. 1 Subseo de Hidrantes compete, junto aos rgos e/ou empresas estaduais especficas, a elaborao de estudos e projetos para implantao e manuteno da rede pblica de hidrantes. 2 Ao Centro de Investigao e Preveno de Incndios incumbe a Percia Tcnica em locais de sinistro em geral, especialmente nos locais de incndio e exploses, bem como todos os servios de preveno em geral, relacionados s atividades do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia especificadas no Artigo 2 desta Lei. Seo III Dos rgos de Execuo Estratgica Art. 51. Os rgos de execuo estratgica, subordinados na conformidade do estabelecido nesta Lei, compreendem as seguintes OBMs de Atuao Direta Estratgicas: I o Centro de Ensino e Instruo de Bombeiros; III o Centro de Informtica; e III o Centro de Operaes e Comunicaes de Bombeiros. 1 Ao Centro de Ensino e Instruo de Bombeiros compete a administrao das atividades de formao, especializao, aperfeioamento e educao continuada dos recursos humanos, bem como a pesquisa e a doutrina da instituio. 2 Ao Centro de Informtica compete a administrao das atividades inerentes prestao de servios de informtica, especialmente na produo de programas e sistemas que otimizem as reas administrativas e operacionais da instituio. 3 Ao Centro de Operaes e Comunicaes de Bombeiros compete a instalao das comunicaes e a coordenao e o controle das operaes bombeiros militares e da defesa civil. Seo IV Dos rgos de Execuo Logstica Art. 52. Os rgos de execuo logstica, subordinados na conformidade do estabelecido nesta Lei, compreendem as seguintes OBMs de Suporte: I - o Centro de Suprimento e Material; e

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II - o Centro de Manuteno. 1 Ao Centro de Suprimento e Material compete a administrao das atividades inerentes ao planejamento, execuo, coordenao, fiscalizao e controle das atividades de suprimento e material da corporao. 2 Ao Centro de Manuteno compete a administrao das atividades inerentes execuo dos trabalhos de manuteno de viaturas, equipamento motorizado, materiais em geral e instalaes. TTULO III DO PESSOAL E DO EFETIVO CAPTULO I DO PESSOAL Art. 53. O Quadro de Pessoal do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia compe-se de duas partes, a saber: I - Pessoal da Ativa: a) Oficiais Bombeiros Militares, constituindo os seguintes Quadros: 1 - Quadro de Oficiais BM Combatentes (QOBM); 2 - Quadro Auxiliar de Oficiais BM (QAO); e 3 - Quadro de Oficiais BM Complementares (QOC); b) Praas Bombeiros Militares, constituindo o seguinte Quadro: I - Quadro de Praas Combatentes (QPBM); II - Pessoal Inativo: a) Pessoal da Reserva Remunerada, compreendendo os Oficiais e Praas Bombeiros Militares, transferidos para a reserva remunerada; e b) Pessoal Reformado, compreendendo os oficiais e praas reformados. 1 O Quadro de Oficiais BM Combatentes ser constitudo pelos Oficiais possuidores do Curso de Formao de Oficiais Combatentes ou correspondente legal. 2 O Quadro de Oficiais da Administrao BM QOABM, ser constitudo por Oficiais oriundos da situao de Praas, entre 1 Sargento e Subtenente, mediante Curso de Habilitao de Oficiais ou curso correspondente. 3 O Quadro de Oficiais Complementar ser constitudo por Oficiais da rea de Engenharia e/ou Arquitetura, Cincias Contbeis, Administrao, Educao Fsica, Fisioterapia e Psicologia.29 4 O Quadro de Praas BM Combatentes ser constitudo por: Subtenentes; 1 Sargentos; 2 Sargentos; 3 Sargentos; Cabos; e Bombeiros Militares possuidores do Curso de Formao correspondente.

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Lei N 2391, de 10 Jan 2011, altera o 3 do Art. 53. Coletnea de Leis

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CAPTULO II DO EFETIVO Art. 54. O efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia fixado em 1.919 (um mil, novecentos e dezenove) Bombeiros Militares.30 Art. 55. O efetivo que trata o artigo anterior ter a composio conforme Anexo nico a esta Lei. Art. 56. No sero computados no limite do efetivo fixado no artigo 8 desta Lei, os seguintes militares: I - Os Bombeiros Militares da reserva remunerada designados para o servio ativo; II - Os Aspirantes Oficiais BM; III - REVOGADO; 31 IV - Os Alunos do Curso de Formao de Oficial; e V - Os Alunos do Curso de Formao de Bombeiros Militares. Art. 57. As vagas resultantes da execuo desta Lei sero preenchidas no decurso de 10 (dez) anos de acordo com as necessidades do servio e a disponibilidade oramentria.

TTULO IV DISPOSIES FINAIS Art. 58. A Organizao Bsica prevista nesta Lei dever ser implementada progressivamente de acordo com as necessidades e disponibilidades de instalao, de material e de pessoal. Art. 59. Compete ao Governador do Estado, atravs de Decreto, dispor sobre a estruturao, a transformao, a extino, a denominao e a localizao dos rgos de atuao direta, setoriais, de suporte e de atuao colegiada do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia, de acordo com a Organizao Bsica, mediante proposta do Comandante Geral da Corporao, respeitados os limites do efetivo fixados nesta lei. Pargrafo nico. A estrutura pormenorizada dos rgos referidos neste artigo, constar dos Quadros de Organizao (QO) da Corporao. Art. 60. A ativao das Organizaes Bombeiros Militares (OBM) de competncia do Governador do Estado, mediante proposta do Comandante-Geral. Art. 61. Enquanto no dispuser o Corpo de Bombeiros Militar de legislao especfica da Corporao, aplicar-se-o, subsidiariamente, aos seus integrantes o Estatuto dos Policiais Militares, e todos os dispositivos legais da Polcia Militar do Estado de Rondnia, referentes aos direitos, deveres, vantagens, prerrogativas e obrigaes. Art. 62. REVOGADO.32 Art. 63. REVOGADO.3330 31

Lei N 2488, de 30 Mai 2011, da nova redao ao Art. 54. Lei N 2244, de 27 Jan de 2010, revoga o inciso III do Art. 56. 32 Lei N 2244, de 27 Jan 2010, revoga o Art. 62. 33 Lei N 2244, de 27 Jan 2010, revoga o Art. 63. Diretoria de Projetos e Pesquisas do CBMRO Coletnea de Leis

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1 Em caso de necessidade e mediante liberao de vagas, o Governador do Estado de Rondnia, poder indicar policiais militares, da ativa, lotados na SESDEC, Casa Militar, SEJUS e Assemblia Legislativa, para realizarem Curso Superior, Aperfeioamento, Habilitao, Especializao, Estgio e/ou Similares no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia. 2 Os policiais militares, da ativa, para realizarem Curso de Aperfeioamento no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia devero possuir Curso de Especializao e/ou Estagio ministrado pelo CBMRO. Art. 64. O Governador do Estado, mediante proposta do Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da presente publicao, regulamentar os rgos e Entidades integrantes da Estrutura Organizacional, bem como a distribuio do efetivo, previstos nesta Lei. Art. 65. As despesas decorrentes desta Lei correro por conta do Oramento do Estado. Art. 66. Fica revogada a Lei Complementar n 192 e a Lei n 751, ambas de 19 de novembro de 1997. Art. 67. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Palcio do Governo do Estado de Rondnia, em 18 de dezembro de 2009, 121 da Repblica, Ivo Narciso Cassol Governador.

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ANEXO NICO34 EFETIVO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE RONDNIA - CBMRO I - Quadro de Oficiais Bombeiro Militar Combatente (QOBM) POSTO Coronel Tenente Coronel Major Capito Primeiro Tenente Segundo Tenente TOTAL TOTAL 4 9 17 29 34 61 154

II - Quadro Auxiliar de Oficiais de Administrao (QAO) POSTO Capito Primeiro Tenente Segundo Tenente TOTAL TOTAL 5 9 18 32

III - Quadro de Oficiais Bombeiro Militar Complementar (QOC) Quadro de Oficiais da rea de Engenharia e/ou Arquiteto POSTO Major Capito Primeiro Tenente Segundo Tenente TOTAL TOTAL 1 2 3 5 11

IV - Quadro de Praas Bombeiros Militar Quadro de Praas BM Combatentes (QPBM) GRADUAO Subtenente Primeiro Sargento Segundo Sargento Terceiro Sargento Cabo Bombeiros Militares TOTAL TOTAL 36 90 136 182 334 944 1.722

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Lei N 2488, de 30 Mai 2011, altera o Anexo nico. Coletnea de Leis

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DECRETO N 9.136, DE 17 DE JULHO DE 2000 Reorganiza o Sistema Estadual de Defesa Civil, e d outras providncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 65, inciso V, da Constituio Estadual, Considerando a necessidade de adequar a organizao do Sistema Estadual de Defesa Civil Poltica Nacional de Defesa Civil e aos dispositivos do Decreto Federal n 895, de16 de agosto de 1993, que organiza o Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, D E C R E T A: Art. 1 O Sistema Estadual de Defesa Civil fica reorganizado nos termos deste Decreto. Art. 2 O Sistema Estadual de Defesa Civil constitudo por rgos e entidades da Administrao Pblica do Estado e dos Municpios, por entidades aprovadas e pela comunidade, sob a coordenao da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC. Art. 3So objetivos do Sistema Estadual de Defesa Civil: I - planejar e promover a defesa permanente contra desastres naturais ou provocados pelo homem; II - atuar na iminncia e em situao de desastres; III - prevenir ou minimizar danos, socorrer e assistir populaes atingidas e recuperar reas afetadas por desastres. Art. 4 A direo do Sistema Estadual de Defesa Civil cabe ao Governador do Estado e exercida, em seu nome, pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC. Art. 5 A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC, o elemento de articulao permanente com os rgos do Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC. Art. 6 O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia o Coordenador Estadual de Defesa Civil, nos termos do artigo 18 da Lei Complementar n 224, de 04 de janeiro de 2000. Art. 7 Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC, cabe: I - coordenar e supervisionar as aes de defesa civil; II - manter atualizadas e disponveis as informaes relacionadas defesa civil; III - elaborar e implementar planos, programas e projetos de devesa civil; IV - prever recursos oramentrios prprios necessrios as aes assistenciais, de recuperao ou de recursos da Unio, na forma da legislao vigente; V - capacitar recursos humanos para as aes de defesa civil; VI - manter o rgo central do Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, informando sobre as ocorrncias de desastres e outros fatos que ensejem as atividades de defesa civil; VII - propor autoridade competente a decretao ou homologao de Situao de Emergncia ou Estado de Calamidade Pblica, observando os critrios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Defesa Civil - CONDEC; VIII - providenciar a distribuio e o controle dos suprimentos necessrios ao abastecimentoDiretoria de Projetos e Pesquisas do CBMRO Coletnea de Leis

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em situaes desastres. Art. 8 A Secretaria de Estado da Segurana, Defesa e Cidadania dar o suporte administrativo necessrio Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC, por meio do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia. Art. 9 Para efeito deste Decreto, considera-se: I - Defesa Civil - o conjunto de aes preventivas de socorro, assistenciais e recuperativas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da populao e restabelecer a normalidade social; II - Desastre - o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema, causando danos humanos, materiais ou ambientais e conseqentes prejuzos econmicos e sociais; III - Ameaa - estimativa de ocorrncia e magnitude de eventos adversos, expressa em termos de probabilidade estatstica de concretizao do evento e de provvel proporo de sua manifestao; IV - Risco - relao existente entre a probabilidade de que uma ameaa de evento adverso ou acidente determinado se concretize, e o grau de vulnerabilidade do sistema receptor e seus efeitos; V Dano: a. medida que define a intensidade ou severidade da leso resultante de um acidente ou evento adverso; b. perda humana, material ou ambiental, fsica ou funcional c. intensidade de perdas humanas, materiais ou ambientais, que afetem pessoas, comunidades, instituies, instalaes ou ecossistemas, como conseqncia de um desastre. VI - Minimizao de Desastre - o conjunto de medidas destinadas a: a. prevenir desastres, pela avaliao e reduo de Riscos; b. preparao para emergncias e desastres, com a adoo de programas de desenvolvimento institucional, de recursos humanos, cientfico e tecnolgicos, mudana cultura, motivao e articulao empresarial, monitorao alerta e alarme, planejamento operacional, mobilizao, aparelhamento e apoio logstico. VII - Resposta ao Desastre - conjunto de medidas necessrias para: a. socorrer e dar assistncia s vtimas, por meio das atividades de logstica, assistenciais e de promoo da sade; b. reabilitao do cenrio do desastre, compreendendo as seguintes atividades: 1. avaliao dos danos; 2. vistoria e elaborao de laudos tcnicos; 3. desobstruo e remoo de escombros; 4. desinfestao, descontaminao, desinfeco e limpeza do ambiente; 5. reabilitao dos servios essenciais; 6. recuperao das unidades habitacionais da populao de baixa renda. VIII - Reconstruo - o conjunto de medidas destinadas a restabelecer os servios pblicos, a economia local, o moral social e o bem-estar da populao; IX - Situao de Emergncia - o reconhecimento, pelo poder pblico, de situao anormal provocada por desastres, causando danos superveis pela prpria comunidade; X - Estado de Calamidade Pblica - o reconhecimento, pelo poder pblico, de situao anormal provocada por desastres, causando srios danos comunidade afetada, inclusive vida ou incolumidade dos seus integrantes, e no superveis pela prpria comunidade. Art. 10. O Sistema Estadual de Defesa Civil tem a seguinte estrutura:Diretoria de Projetos e Pesquisas do CBMRO Coletnea de Leis

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I - rgo Central: a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC, subordinada Secretaria de Estado da Segurana, Defesa e Cidadania, dirigida pelo Coordenador Estadual de Defesa Civil, que o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia; II - rgos Municipais: as Comisses Municipais de Defesa Civil - CONDEC, uma em cada Municpio do Estado, que manifestar, oficialmente, interesse em integrar o sistema; III - rgos Setoriais: os rgos e entidades da Administrao Pblica do Estado, envolvido nas aes de Defesa Civil, referido nos artigos 11 e 12 deste Decreto; IV - rgos de Apoio; entidades pblicas e privadas, Organizaes no Governamentais ONG's, clubes de servios e organizaes diversas, que venham a prestar ajuda aos rgos integrantes do Sistema Estadual de Defesa Civil e que manifestarem, oficialmente, interesse em integrar o sistema. Art. 11. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC, ser integrada por 01 (um) representante de cada Secretaria de Estado. 1 os representantes de que trata o "caput" deste artigo sero indicados pelo titular da pasta e devem possuir autonomia para mobilizar recursos humanos e materiais, para emprego imediato nas aes de Defesa Civil, quando em situaes de desastres; 2 O Poder Judicirio e o Ministrio Pblico sero convidados a integrarem o Sistema Estadual, por intermdio dos seus respectivos representantes. Art. 12. s Secretarias de Estado, por intermdio de seus rgos e entidades vinculadas e em articulao com a Coordenadoria de Defesa Civil entre outras atividades, cabe: I - Secretaria de Estado da Segurana, Defesa e Cidadania, coordenar a execuo do Sistema de Defesa civil, mediante: a. Polcia Civil, incumbida de: 1. coordenar aes de polcia, pelo acionamento do Instituto de Criminalstica, quando da necessidade de avaliao de danos e suas causas, bem como na anlise de locais de risco; 2. investigar e proceder administrativamente em casos de suspeita da ao causadora do desastre; 3. informar a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC, por meio do centro de operaes, as aes desenvolvidas durante os eventos. b. A Polcia Militar, incumbida de : 1. preservar a ordem pblica, a incolumidade das pessoas e do patrimnio, nas reas de situao de desastre; 2. garantir a segurana operacional da Coordenadoria de Defesa Civil - CEDEC, dentro e fora dos acampamentos, assim como nas reas de situao de desastres; 3. neutralizar qualquer indcio de agitao da ordem pblica, quando da realizao dos trabalhos de Defesa Civil, nas reas de situao de desastre. c. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondnia, incumbido de: 1.Coordenar, planejar e executar as atividades de Defesa Civil, nos termos das constituies Federal e Estadual, bem como incentivar, em conjunto com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC, a implantao de cursos e palestra de capacitao profissional para voluntrios, em apoio aos Municpios envolvidos em operaes sazonais de Defesa Civil, pela unidade especializada da Secretaria, em conjunto com a Polcia Florestal e de Mananciais; 2. Manter informado, diariamente, o Centro de Operaes da Coordenadoria Estadual de Defesa civil - CEDEC, sobre ocorrncias e operaes relacionados com a Defesa Civil,

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Coletnea de Leis

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atendidas ou executadas por suas unidades operacionais. II - Ao Departamento de Viao e Obras Pblicas: a