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  • TEORIA GERAL DO PROCESSO

    1 semestre de 2008

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    Expediente Curso de Direito Coletnea de Exerccios Coordenao Geral do Curso de Direito da Universidade Estcio de S Coordenao do Projeto Comisso de Qualificao e Apoio Didtico-Pedaggico Organizao da Coletnea Professor: Luis Carlos Arajo

  • APRESENTAO

    A metodologia de ensino do Curso de Direito centrada na

    articulao entre a teoria e a prtica, com vistas a desenvolver o

    raciocnio jurdico do aluno. Essa metodologia abarca o estudo

    interdisciplinar dos vrios ramos do Direito, permitindo o exerccio

    constante da pesquisa, bem como a anlise de conceitos e a

    discusso de suas aplicaes. Para facilitar sua utilizao,

    apresentamos a Coletnea de Exerccios, que contempla uma srie

    de questes objetivas e discursivas, assim como casos prticos e

    interdisciplinares para desenvolvimento em aula, simulando

    situaes provveis de ocorrer na vida profissional. O objetivo

    principal desta coleo possibilitar aos alunos o acesso a um

    material didtico que propicie o aprender-fazendo.

    Os pontos relevantes para o estudo dos casos devem ser

    objeto de pesquisa prvia pelos alunos, envolvendo a legislao

    pertinente, a doutrina e a jurisprudncia, de forma a prepar-los

    para as discusses realizadas em aula.

    Esperamos, com estas coletneas, criar condies para a

    realizao de aulas mais interativas e propiciar a melhora

    constante da qualidade de ensino do nosso Curso de Direito.

    Coordenao Geral do Curso de Direito

  • SUMRIO

    AULA 1

    Compreenso, autonomia e instrumentalidade do processo;

    natureza das leis processuais; relaes do direito processual com

    os outros ramos do direito; finalidade do processo civil, processo

    penal e do trabalho; leis processuais no tempo e no espao;

    princpios informativos do direito processual; distino entre ao,

    jurisdio e processo; a informatizao do processo judicial

    noes gerais. 8

    AULA 2

    Jurisdio; conceito, carter substitutivo, finalidades, limitaes e

    caractersticas; princpios fundamentais; poderes. Distino entre

    Funes do Estado; poderes compreendidos na jurisdio espcies

    de tutela jurisdicional. Jurisdio contenciosa e voluntria no

    processo civil e penal; substitutivos da jurisdio; jurisdio de

    direito e de eqidade; meios alternativos de soluo de conflitos

    (arbitragem e a conciliao nos Juizados Especiais Cveis e

    Criminais); soluo de conflitos trabalhistas: autodefesa,

    autocomposio. Comisses de conciliao prvia (noes). Do

    Judicirio Trabalhista: o Poder Judicirio, sua organizao e o

    Ministrio Pblico. 10

    AULA 3

    Estrutura Judiciria Brasileira. As Justias Especiais. Justia

    Federal. TRF e Juizes Federais. Organizao da Justia Estadual.

    rgos da Justia Estadual. rgos Especiais das Justias

    Estaduais. Cmaras Cveis, Juizes de Direito. Juizados Especiais

    Cveis Estaduais e da Justia Federal. Turmas Recursais. 14

  • AULA 4

    Ao. Conceito. Condies de Legtimo Exerccio da Ao.

    Condies Genricas e Especficas. Especficas Positivas e

    Negativas. 17

    AULA 5

    Ao. Classificao. Elementos de Individualizao das Aes.

    Concurso e Cumulao de Pedidos. Momento da Cumulao.

    Espcies de Cumulao. Requisitos da Cumulao. 19

    AULA 6

    Processo. Conceito. Natureza Jurdica. Objeto. Relao Jurdica

    Processual. Pressupostos Processuais de Existncia e de Validade.

    22

    AULA 7

    Competncia. Conceito. Natureza Jurdica. Competncia

    Internacional e Interna. Competncia das Justias Especiais.

    Competncia da Justia Comum Federal e dos Estados. 24

    AULA 8

    Competncia. Critrios de Fixao da Competncia. Competncia

    de Foro. Critrio Territorial. Competncia de Juzo. Critrio

    Objetivo e Funcional. Incompetncia Relativa e Absoluta. 27

    AULA 9

    Competncia. Modificaes da Competncia. Preveno. Conexo.

    Continncia. Prorrogao e Perpetuao. Controle da Competncia

    e seus Instrumentos: controle de Ofcio, Exceo de Incompetncia

    e Conflito de Competncia. 31

  • AULA 10

    Partes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distino).

    Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade de

    estar em Juzo. Conseqncias da Falta de Capacidade processual.

    34

    AULA 11

    Processo e Procedimentos. Espcies de Processo. Espcies de

    Procedimento. Princpios Gerais do Processo e do Procedimento.

    Garantias Constitucionais Processuais. Atos Atentatrios ao

    Exerccio da Jurisdio. 36

    AULA 12

    Formao do Processo. Sujeitos do Processo: juiz e partes.

    Sucesso Processual. Substituio Processual. Tratamento

    Especial ao Idoso. 39

    AULA 13

    Procedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinrio,

    Sumrio e os Especiais. A Converso dos Procedimentos Especiais

    para o Ordinrio. Procedimento da Lei 9099/95. Princpios

    Norteadores dos Juizados Especiais de Causas Cveis. 41

    Nota da digitalizadora: A numerao de pginas aqui refere-se a edio digital, a paginao original encontra-se inserida entre colchete no texto.

    Entende-se que o texto que est antes da numerao entre colchetes o que pertence aquela pgina e o texto que est aps a numerao pertence a pgina seguinte.

  • AULA 1

    Compreenso, autonomia e instrumentalidade do processo;

    natureza das leis processuais; relaes do direito processual

    com os outros ramos do direito; finalidade do processo civil,

    processo penal e do trabalho; leis processuais no tempo e no

    espao; princpios informativos do direito processual;

    distino entre ao, jurisdio e processo; a informatizao

    do processo judicial noes gerais.

    Caso 1

    Sabendo-se que o processo no um fim em si mesmo, mas

    apenas um instrumento de efetivao de um direito material

    violado ou ameaado de ser violado, como justificar, a partir da

    autonomia processual, o contido no Art. 284 e seu pargrafo nico

    do CPC, quando o legislador afirma que, no estando a petio

    inicial em ordem, a mesma ser indeferida sem que o juiz aprecie

    o pedido?

    Caso 2

    Joo ajuizou ao em face de Pedro quando existia

    determinada norma processual dispondo sobre prazo recursal. A

    sentena foi proferida em audincia no dia 01/10/2006 e as

    partes intimadas nos termos do Art. 242, pargrafo primeiro do

    CPC. Segundo a regra processual em vigor na data da publicao

    da sentena, o prazo para recorrer era de 15 dias. No dia

    09/10/2006, entrou em vigor outro dispositivo processual,

    disciplinando a matria recursal e determinando o prazo de 10

    dias para a interposio do recurso.

    Considerados os dados fornecidos no problema, responda:

    a) Qual o prazo para a interposio do recurso? D o

  • fundamento legal.

    b) Qual o princpio adotado no direito processual brasileiro

    quanto eficcia das leis processuais no tempo? D, na

    resposta, o fundamento legal que agasalha o princpio.

    Caso 3

    John, cidado americano residente na cidade de New York,

    Estados Unidos, realizou na frica do Sul um negcio de compra e

    [pg. 09] venda com Jean, cidado francs residente na cidade de

    Paris, na Frana, ficando estabelecido que o objeto da compra

    deveria ser entregue em um endereo predeterminado no Brasil,

    na cidade de So Paulo, em um depsito alugado por John.

    Insatisfeito por no ter Jean cumprido sua obrigao, John

    ingressou com ao de obrigao de fazer em face de Jean no foro

    da Comarca de So Paulo.

    Indaga-se:

    a) Pode a jurisdio brasileira imiscuir-se em um negcio

    feito por cidados estrangeiros em um outro pas? Na

    resposta, d o fundamento legal processual.

    b) Em caso afirmativo essa jurisdio impede que a justia

    internacional dos outros pases tambm seja chamada a

    resolver o conflito por parte de algum outro interessado?

    Fundamente a resposta na lei processual.

    Questes objetivas

    1. Quanto natureza das leis processuais correto dizer que

    so:

    a) Normas pblicas, cogentes e instrumentais.

    b) Normas privadas, dispositivas e autnomas.

  • c) Normas pblicas, dispositivas e instrumentais.

    d) Normas privadas, instrumentais e autnomas.

    2. Nos termos do que dispem os arts. 221, 236 e 239, todos

    do Cdigo de Processo Civil, bem como as inovaes institudas

    atravs da Lei 11.419 de 19/12/2006, as citaes e intimaes

    podero ser efetivadas:

    a) Somente por edital e por oficial de justia.

    b) Somente por correio para qualquer comarca do pas e por

    oficial de justia.

    c) Por correio, oficial de justia e por edital.

    d) Pelas formas normais de comunicao, indicadas no Cdi-

    go de Processo Civil e tambm por meio eletrnico, obe-

    decidas as exigncias legais. [pg. 10]

    AULA 2

    Jurisdio; conceito, carter substitutivo, finalidades,

    limitaes e caractersticas; princpios fundamentais;

    poderes. Distino entre Funes do Estado; poderes

    compreendidos na jurisdio espcies de tutela jurisdicional.

    Jurisdio contenciosa e voluntria no processo civil e penal;

    substitutivos da jurisdio; jurisdio de direito e de

    eqidade; meios alternativos de soluo de conflitos

    (arbitragem e a conciliao nos Juizados Especiais Cveis e

    Criminais); soluo de conflitos trabalhistas: autodefesa,

    autocomposio. Comisses de conciliao prvia (noes). Do

    Judicirio Trabalhista: o Poder Judicirio, sua organizao e o

    Ministrio Pblico.

  • Caso 1

    Joo de Souza faleceu deixando um testamento particular

    elaborado trs anos antes de seu falecimento. Seu filho mais

    velho, Joo de Souza Filho, ao encontrar o documento, constituiu

    um advogado que, imediatamente, requereu junto ao juiz

    competente, a confirmao, publicao e o cumprimento do

    testamento.

    Indaga-se:

    a) Defina, apontando as diferenas, procedimento de

    Jurisdio Contenciosa e Voluntria.

    b) Este procedimento iniciado pelo herdeiro atravs do

    advogado de Jurisdio contenciosa ou voluntria? Por

    qu? D, inclusive, o fundamento legal na resposta.

    Justifique sua resposta apontando o fundamento legal.

    c) Em procedimentos de Jurisdio Voluntria possvel a

    existncia de lide? E o carter substitutivo da Jurisdio?

    Comente, na resposta, as posies sustentadas pela

    doutrina.

    Caso 2

    Mrio Honrio e Antnio Jos envolveram-se em acidente de

    carro e, embora tenham ambos sofrido grandes estragos em seus

    veculos, no houve vtimas. [pg. 11]

    Logo aps o acidente, Mrio Honrio, ainda muito nervoso

    aos berros, gritava que Antnio Jos teria sido exclusivamente o

    causador do acidente, o que era negado por este. Aps horas de

    discusso e enorme desgaste de todos, Antnio Jos resolveu

    chamar um advogado amigo seu, para tentar ajud-los a

    encontrar uma soluo para o caso.

  • Chegando ao local e diante das ameaas de Mrio Honrio de

    que ia sair dali e iniciar um processo judicial para se ressarcir dos

    danos que supostamente o outro lhe teria causado, o advogado,

    pacientemente, aguardou que Mrio Honrio se acalmasse um

    pouco e indagou se ele aceitaria participar juntamente com

    Antnio Jos, de um procedimento de mediao extrajudicial.

    Inicialmente, Mrio Honrio negou, mas depois, vista das

    explicaes do advogado sobre o instituto da mediao, seu

    funcionamento, e seus objetivos, Mrio aceitou e, tambm,

    Antnio Jos.

    Indaga-se:

    a) possvel a utilizao da mediao neste caso ao invs do

    processo judicial? O fundamento legal da mediao

    extrajudicial estaria na Constituio da Repblica?

    b) O uso de mecanismos extrajudiciais de soluo de

    conflitos, como a mediao, a conciliao extrajudicial e a

    arbitragem, ferem o Princpio do Monoplio da

    Jurisdio?

    Caso 3

    Carlos Martins e Jos Carlos, contratantes de um negcio de

    compra e venda de natureza patrimonial e disponvel, resolveram

    pr fim a um litgio por meio do uso da arbitragem, a qual foi

    regularmente instituda e cumprida. A sentena arbitral deu

    ganho de causa para Carlos Martins, tendo Jos Carlos dito que

    no iria aceitar a deciso do juiz arbitrai. Assim, Jos Carlos

    ingressou com ao ordinria para rever o julgamento da deciso

    do juiz arbitrai, sob o argumento de que nenhuma matria pode

    ser excluda da apreciao do Poder Judicirio, por fora do

  • disposto no art. 5, XXXV, da Carta Cidad. [pg. 12]

    Indaga-se:

    a) possvel rever a deciso proferida no procedimento da

    arbitragem na justia comum? D o fundamento em lei

    sobre a arbitragem no Brasil.

    b) Houve violao aos termos do art. 5, XXXV da

    Constituio? Justifique a sua resposta.

    Questes objetivas

    1. So caractersticas da Jurisdio:

    a) A inrcia, o escopo de atuao do direito e a definitividade.

    b) A inrcia, a territorialidade e a cogncia.

    c) A lide, a atividade fiscalizatria e a definitividade.

    d) A territorialidade, a investidura e a identidade fsica do

    juiz.

    2. So poderes do Magistrado no exerccio da Jurisdio:

    a) Proferir apenas sentenas e fiscalizar a atuao dos

    serventurios.

    b) Praticar os pronunciamentos previstos no Art. 162 do CPC

    e tambm deter poderes administrativos, como o caso

    do poder de polcia nas audincias.

    c) Proferir apenas despachos e decises interlocutrias.

    d) Realizar somente os poderes previstos no Art. 162 do CPC.

    3. A teoria geral do processo considerada:

    a) Como estudo exclusivo do direito processual civil.

    b) Unitariamente, abrangendo o processo civil e o processo

    penal.

  • c) No seu estudo o processo do trabalho, embora tenha

    disciplina prpria e exclusiva sobre jurisdio, ao e

    procedimento.

    d) No seu estudo a identidade de seus ramos distintos.

    [pg. 13]

    AULA 3

    Estrutura Judiciria Brasileira. As Justias Especiais. Justia

    Federal. TRF e Juizes Federais. Organizao da Justia

    Estadual. rgos da Justia Estadual. rgos Especiais das

    Justias Estaduais. Cmaras Cveis, Juizes de Direito.

    Juizados Especiais Cveis Estaduais e da Justia Federal.

    Turmas Recursais.

    Caso 1

    Caio, correntista do Banco do Brasil e da Caixa Econmica

    Federal, entende que as taxas de juros que essas duas instituies

    financeiras lhe cobram a ttulo de cheque especial so demasiada-

    mente abusivas e, por isso, busca ajuizar demanda contra as

    referidas instituies financeiras, a fim de ver reduzida essa taxa

    de juros compensatrios para o patamar de 12% ao ano.

    Indaga-se:

    a) Essas aes podem ser propostas conjuntamente? D o

    fundamento legal, ao responder questo.

    b) Qual o foro competente para a propositura das mesmas?

    Fundamente a resposta na Constituio da Repblica.

    Melhor redao Qual a Justia que compete para a

    propositura das aes pretendidas?

    Fundamente a resposta na Constituio da Repblica,

  • citando as razes que justifiquem a distino apontada?

    c) Qual a razo do(s) foro(s) competente(s)?

    Caso 2

    Marcos, empregado da padaria Santos Pes sem carteira

    assinada, foi ofendido por seu patro dentro do horrio de

    expediente e na frente de todos os clientes, ao afirmar, em tom de

    voz alto e agressivo, que Marcos estaria furtando dinheiro do caixa

    e que, por isso, seria preso e demitido. Busca ento seu advogado

    e passa a saber que teria direito a uma indenizao por danos

    morais. Ingressa, ento, com a demanda na 5 Vara Cvel da

    Comarca da Capital do Tribunal de [pg. 14] Justia Estadual,

    sendo certo que o magistrado, de ofcio, declinou da competncia

    para uma das Varas Trabalhistas.

    Indaga-se:

    a) Agiu correto o magistrado estadual ao entender que a

    hiptese de competncia da justia trabalhista?

    Caso 3

    O Ministrio Pblico Federal ajuizou Ao Civil Pblica para

    evitar danos ao meio ambiente que estariam sendo causados pela

    Unio em razo de obras que se realizam na Comarca de Silva

    Jardim. Ocorre que na Comarca de Silva Jardim no h Seo

    Judiciria da Justia Federal.

    Indaga-se:

    a) A ao poder ser interposta na Comarca de Silva Jardim?

    D o fundamento legal da resposta.

    b) Em caso afirmativo, eventual recurso contra sentena ser

  • apreciado por qual rgo recursal?

    Questes objetivas

    1. Qual das opes abaixo contm todos os rgos com

    atividade tpica jurisdicional:

    a) Supremo Tribunal Federal, Conselho Nacional de Justia,

    Tribunal de Justia Estadual.

    b) Superior Tribunal de Justia, Tribunal de Contas

    Estadual, Tribunal Regional Federal.

    c) Tribunal Regional Federal, Tribunal de Justia Estadual,

    Tribunal Regional Eleitoral.

    d) Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justia,

    Ministrio Pblico Federal e a Justia do Trabalho.

    2. Sobre as Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cveis

    Estaduais, incorreto afirmar:

    a) So rgos de reviso jurisdicionais das sentenas

    proferidas por juizes dos Juizados Especiais Cveis e

    formados por juizes de direito de primeiro grau. [pg. 15]

    b) So rgos que administrativamente esto ligados aos

    Tribunais de Justia Estadual.

    c) So rgos de reviso jurisdicionais das sentenas

    proferidas por juizes dos Juizados Especiais Cveis e

    formados por desembargadores.

    d) So rgos que integram a estrutura do Poder Judicirio.

    3. Fazem parte da Justia Especial:

    a) A Justia dos Estados.

    b) A Justia do Trabalho.

    c) O Conselho Nacional da Magistratura.

  • d A Justia Federal.

    AULA 4

    Ao. Conceito. Condies de Legtimo Exerccio da Ao.

    Condies Genricas e Especficas. Especficas Positivas e

    Negativas.

    Caso 1

    Joo ingressou com uma ao revisional de aluguel em face

    da Administradora de Imveis S Dinheiro, onde realizou o

    contrato de aluguel do imvel de propriedade de Marcos. Sustenta,

    na citada ao, que o valor locatcio est muito alto. Em sua

    defesa, a r alegou que apenas realiza a administrao do

    apartamento onde mora o autor, mas que no locadora do bem.

    Na rplica, o autor sustenta que, embora realmente conste no

    contrato que o locador Marcos, tem a administradora

    legitimidade, pois o contrato foi firmado com Marcos dentro do

    escritrio dessa firma.

    Indaga-se:

    a) Tem a administradora legitimidade passiva para figurar

    como r na ao de reviso de aluguel? Justifique e

    fundamente a resposta.

    b) A tese de defesa formilada pela r de natureza

    processual ou material? Por qu? [pg. 16]

    Caso 2

    Carlos ajuizou ao possessria em face de Miguel sob a

    alegao de que esse o teria esbulhado e que para retomar o bem

    teve que usar de fora, somente conseguindo reaver a posse do

  • bem 5 dias aps o esbulho. Alega ento que busca, com essa ao

    de reintegrao de posse, legalizar a existncia da invaso e a

    retomada do bem. O magistrado, ao analisar a demanda,

    entendeu por bem indeferir a petio inicial por falta de interesse

    processual.

    Indaga-se:

    a) Agiu correto o magistrado ao entender que no h

    interesse processual? D o fundamento legal processual

    resposta da indagao.

    b) Haveria necessidade de se ouvir o ru antes de realizar a

    extino do processo? D o fundamento legal da resposta,

    alm de justific-la.

    Caso 3

    Magno, ru em ao ordinria de resoluo de contrato de

    locao por falta de pagamento dos alugueres referentes vaga de

    automveis em prdio comercial, alega carncia do direito de ao

    sob o argumento de que a presente funda-se na lei n 8.245/91

    enquanto a relao jurdica estabelecida encontra amparo no

    Cdigo Cvel. Assim, diante da ausncia de previso legal,

    impossvel a retomada do bem mediante a extenso do contrato,

    restando ao autor somente a possibilidade de cobrana dos

    valores em atraso.

    Indaga-se:

    a) Existe a hiptese de impossibilidade jurdica do pedido,

    como suscitado por Magno? Justifique a resposta.

    b) Qual o ttulo da ao a ser proposta? Ao de Despejo?

  • Questes objetivas

    1. Marque a alternativa incorreta:

    a) Interesse processual uma condio da ao. [pg. 17]

    b) Possibilidade jurdica do pedido uma condio da ao.

    c) A legitimatio ad causam uma condio da ao.

    d) A legitimatio ad processum uma condio da ao.

    2. Sobre a teoria da ao adotada nos dias atuais, marque a

    alternativa correta:

    a) Teoria civilista.

    b) Teoria ecltica da ao.

    c) Teoria do direito concreto da ao.

    d) Teoria do direito abstrato de ao.

    3. O princpio da ao, ou da demanda, indica:

    a) A possibilidade de a parte dar incio ou provocar o

    exerccio da atividade jurisdicional, quer na esfera penal

    (art. 24, 28 e 30, quer na esfera civil (CPC, art. 2, 128 e

    262)).

    b) Em casos excepcionais, por fora de lei, a presena do

    processo inquisitivo, onde as funes de acusar, defender

    e julgar encontram-se enfeixadas em um nico rgo.

    c) Situaes indicadas na lei onde se pode tomar a iniciativa

    da propositura da ao civil e da penal.

    d) A impossibilidade do ru, ao se defender, de exercer

    pretenso prpria e autnoma, como a proibio de

    oferecer reconveno.

    AULA 5

    Ao. Classificao. Elementos de Individualizao das Aes.

  • Concurso e Cumulao de Pedidos. Momento da Cumulao.

    Espcies de Cumulao. Requisitos da Cumulao.

    1. Joana contratou com seu pedreiro prestao de servio

    para pintar e trocar o piso da sala de sua casa no prazo de 15

    dias. Ao final da prestao contratada, pago o preo, Joana

    percebeu que o piso da sala foi trocado pela metade.

    Inconformada, Joana, vai ao seu escritrio querendo contrat-lo

    (a) pedindo que proponha a ao competente para que o pedreiro

    cumpra o contratado ou que lhe devolva uma parte do dinheiro.

    Responda justificadamente. [pg. 18]

    a) O que concurso e/ou cumulao de aes? Justifique

    classificando, exemplificando e identificando os

    dispositivos legais.

    b) No caso acima estamos diante de um concurso ou

    cumulao de aes? Justifique no caso concreto.

    2. Argeu promove ao de conhecimento em face de Flvio

    postulando a cobrana de crdito a seu favor. Dez dias depois,

    Argeu promove ao idntica, visto que a primeira estava

    demorando muito para que obtivesse a citao. Citado pela

    segunda vez, Flvio alega, em contestao, a existncia de um

    outro processo idntico. Responda justificadamente.

    a) Que fenmeno jurdico deve ocorrer com essas duas

    aes? Qual a conseqncia jurdica quando isto

    ocorre? Justifique com os dispositivos legais.

    b) Essa matria de natureza processual ou de mrito?

    Justifique.

    3. Joo, menor impbere assistido por sua me Joana,

  • ingressou com ao de investigao de paternidade cumulada com

    pedido de alimentos em face de Marcos. O ru, ao se defender,

    alegou que no caberia a cumulao pretendida, pois a ao deve

    se processar pelo rito ordinrio ao passo que a ao de alimentos

    possui rito prprio.

    Indaga-se:

    a) possvel cumular pedidos com ritos diversos? Por qu?

    b) Na hiptese apresentada, qual a espcie de classificao

    de cumulao de pedidos? Fundamente a resposta.

    Questes objetivas

    1. Sobre o pedido, na petio inicial, correto afirmar que:

    a) So inadmissveis pedidos cumulados.

    b) Tem como subdivises pedidos mediatos e imediatos.

    Pedido mediato o bem da vida, imediato a tutela

    jurisdicional reclamada.

    c) Pode-se formular pedido genrico sempre que o autor

    entender mais conveniente aos seus interesses.

    d) Tem como subdivises pedidos prximos e remotos.

    [pg. 19]

    2. Quanto admissibilidade da cumulao de pedido

    incorreto afirmar que:

    a) Que seja adequado para todos os pedidos o tipo de

    procedimento.

    b) Que os pedidos sejam compatveis entre si.

    c) Que seja competente para deles conhecer o mesmo juzo.

    d) Que haja conexo entre os pedidos.

  • 3. A classificao da ao penal pelo critrio subjetivo leva

    em conta:

    a) Que a ao pode ser pblica e por iniciativa privada.

    b) O poder do Ministrio Pblico de, independentemente da

    vontade de quem quer que seja, tomar a iniciativa da ao

    penal pblica incondicionada.

    c) Que a ao de iniciativa privada se subdivide em por ini-

    ciativa exclusivamente privada e subsidiria da pblica.

    d) Que o Ministrio Pblico pode retomar a ao subsidiria

    da pblica como parte principal (art. 29 parte final do

    CPC).

    e) Todas as alternativas esto corretas.

    AULA 6

    Processo. Conceito. Natureza Jurdica. Objeto. Relao

    Jurdica Processual. Pressupostos Processuais de Existncia e

    de Validade.

    Caso 1

    Bento ingressou com reclamao no Juizado Especial Cvel

    de Volta Redonda contra a empresa Carros Semi-Novos S/A,

    buscando indenizao de danos materiais no valor de

    R$10.000,00. Em sua defesa, na ACIJ, o ru requereu a extino

    processual do feito, por falta do pressuposto processual de

    capacidade postulatria, j que o autor no estava assistido por

    advogado. Ouvido o autor esse requereu prazo para regularizao

    de tal fato, a fim de poder constituir advogado para patrocinar sua

    causa. [pg. 20]

    Indaga-se:

  • a) Deve o magistrado acatar a defesa do ru, diante da

    concordncia do autor? Fundamente a resposta.

    b) A ausncia de um pressuposto sempre gera extino do

    feito sem resoluo do mrito? Por qu?

    Caso 2

    Em uma ao de cobrana de danos materiais o ru alegou

    que o autor no juntou na petio inicial o comprovante dos

    danos sofridos, o que, portanto, contraria o art. 283 do CPC,

    havendo falta de pressuposto processual, o que gera a extino do

    processo sem resoluo do mrito. Ao retrucar tal alegao, o

    autor, em sua rplica, sustenta que na petio inicial foi

    especificada a prova documental que se pretende produzir na fase

    instrutria e, assim sendo, no h que se falar em falta de

    pressuposto.

    Indaga-se:

    a) A no juntada de provas do direito alegado do autor carac-

    teriza falta de pressuposto processual, na forma do art.

    283 do CPC? Por qu?

    b) O art. 283 do CPC pode ser tido como um pressuposto

    processual? Justifique a resposta.

    Caso 3

    Em uma ao de investigao de paternidade, o ru foi

    citado pela via postal, sendo certo que a parte citada apresentou

    contestao com preliminar de nulidade da citao, eis que

    infringiu o art. 222, I, do CPC e, ainda, contestou de forma

    especfica o mrito do pedido, negando a paternidade pelas razes

    deduzidas na pea de defesa. O magistrado determinou ento a

  • oitiva do autor e, aps essa rplica, decidiu por afastar a

    preliminar da contestao.

    Indaga-se:

    a) A citao um pressuposto do processo? Justifique a

    resposta.

    b) Agiu corretamente o magistrado? Por qu? [pg. 21]

    Questes objetivas

    1. So pressupostos processuais:

    a) Legitimidade ad causam.

    b) Capacidade postulatria.

    c) Possibilidade jurdica do pedido.

    d) Interesse processual.

    2. Indique quais dos pressupostos abaixo no se traduzem

    como requisito de validade do processo:

    a) Investidura do rgo na jurisdio.

    b) Capacidade processual.

    c) Demanda regularmente formada.

    d) Regularidade formal da demanda.

    3. So caractersticas da relao processual:

    a) Ser complexa, progressiva, ter unidade e ser de natureza

    pblica.

    b) Ter natureza privada e esttica.

    c) Ser de direito material.

    d) Depender da existncia real da relao de direito material.

    AULA 7

  • Competncia. Conceito. Natureza Jurdica. Competncia

    Internacional e Interna. Competncia das Justias Especiais.

    Competncia da Justia Comum Federal e dos Estados.

    Caso 1

    Jos Artigas, menor impbere, chileno, residente e

    domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, representado

    por seu pai, promove na Justia de seu pas, aes relativas a

    imveis situados no Chile e, tambm, no Brasil. Estes imveis

    requeridos por Jos Artigas so oriundos de herana recebida de

    seu av, Mario Artigas, que era residente e domiciliado em So

    Paulo, SP, Brasil, quando faleceu. [pg. 22]

    Indaga-se:

    a) A regra de competncia aplicvel a prevista no art. 88 ou

    no art. 89, do CPC? Por qu?

    b) O autor poder ser intimado pela Justia do Chile e nesta

    demanda poder, em caso de haver Sentena favorvel a

    Jos Artigas, receber exequatur e homologao por qual

    rgo do Poder Judicirio brasileiro? Justifique e

    fundamente a resposta.

    Caso 2

    Mvio sofreu um acidente de trabalho. Promove ao de

    conhecimento e narra, como causa de pedir, que o infortnio lhe

    causou o esmagamento de seu p direito na linha de montagem de

    sua empresa, situada em Itaperuna, RJ. Requereu na demanda

    obter o pagamento dos benefcios previdencirios a que tem

    direito.

  • Indaga-se:

    a) Onde e por quem essa demanda dever ser julgada?

    Justifique e fundamente a resposta de acordo com a

    jurisprudncia do STF e do STJ.

    Caso 3

    Maurcio Silva promove ao de conhecimento, pelo

    procedimento ordinrio, em face de Henrique Martins, requerendo

    danos materiais e morais pela destruio de reserva de mata

    atlntica, por queimada, em rea de sua fazenda, que contgua

    rea tombada pelo patrimnio da Unio. Esta rea fica localizada

    prxima a cidade de Terespolis, RJ, onde foi promovida a ao. O

    ru ofereceu contestao e, em pea parte, exceo de

    incompetncia do Juzo, sob a fundamentao de que, como a

    rea tomada pela Unio, a Justia Federal a competente.

    Indaga-se:

    a) No caso em tela, est correta a demanda ser realizada na

    cidade de Terespolis? Por qu? [pg. 23]

    b) Em relao exceo de incompetncia do Juzo est

    correto o ru? Fundamente na lei a resposta. Melhor

    redao Considerando a resposta formulada no item

    anterior, como deve ser julgada a Exceo de

    Incompetncia do Juzo suscitada pelo ru?

    Questes objetivas

    1. Joaquim Cruz faleceu em Lisboa, Portugal, cidade de seu

    ltimo domiclio. Possua o falecido bens imveis situados no

    Brasil e em Portugal. Os bens situados no Brasil sero

    inventariados e partilhados no:

  • a) Pas de origem da pessoa falecida, mas o imposto de

    transmisso ser pago aqui.

    b) Brasil.

    c) Pas de origem da pessoa falecida, mas o imposto de trans-

    misso dever ser pago aqui e a sentena homologatria

    da partilha dever ser submetida ao STJ.

    d) Pas de origem da pessoa falecida no Brasil, pois a

    sucesso hereditria pode obedecer a critrios totalmente

    diferentes nos dois pases.

    2. Luiz Martins, soldado da PM, aps ter terminado seu

    expediente de servio em sua Unidade, dirige-se ao estdio do

    Maracan para assistir a uma partida de futebol. Durante o jogo,

    na arquibancada h uma briga de torcidas e Luiz Martins sofre

    uma agresso, que lhe provoca leses corporais mdias, por parte

    de Fernando Costa, identificado, posteriormente, como soldado da

    Aeronutica. Essa demanda dever ser proposta, pelo seu

    advogado, perante que Justia:

    a) Justia Militar Estadual.

    b) Justia Militar Federal.

    c) Comum Federal.

    d) Comum Estadual, de Vara Criminal.

    AULA 8

    Competncia. Critrios de Fixao da Competncia.

    Competncia de Foro. Critrio Territorial. Competncia de

    Juzo. Critrio Objetivo e Funcional. Incompetncia Relativa e

    Absoluta. [pg. 24]

    Caso 1

  • Ricardo Alves, residente e domiciliado em Resende, promove

    ao de conhecimento, pelo procedimento ordinrio, em face de

    Maria Patrcia, residente e domiciliada em Friburgo, postulando

    anulao de contrato de compra e venda de um imvel, localizado

    na Rua do Desterro n 200, na cidade de Vassouras. Alega um

    vcio no ato jurdico, dolo, que anula o referido contrato. A r

    ofereceu contestao e, em pea parte, exceo de incompetncia

    do juzo, sob a fundamentao de que tem domiclio na cidade de

    Friburgo, onde a ao deveria ser proposta, conforme art. 94, do

    CPC.

    Indaga-se:

    a) O foro de eleio prevalece, em se tratando de uma ao

    visando anulao do contrato de compra e venda de um

    imvel? Por qu?

    b) O art. 95, do CPC, trata de competncia de foro, pelo

    critrio territorial. Neste caso, a competncia relativa ou

    absoluta? Justifique a resposta.

    Caso 2

    Foi dissolvida a sociedade conjugai de Clia Costa e Oswaldo

    Costa pelo divrcio litigioso realizado pelo Juzo do Frum de

    Terespolis. Na ao, foram estabelecidas vrias clusulas, como a

    que fixou alimentos devidos aos filhos menores, a penso ao

    cnjuge (mulher), a partilha de bens e a regulamentao do direito

    de visita, entre outras.

    A situao de fato existente foi alterada e os filhos,

    representados pela me, pretendem mover ao de modificao de

    clusula de alimentos, com vistas majorao da mesma. Os

    menores, juntamente com a me, mudaram-se para a cidade de

  • Campos.

    Indaga-se:

    a) Qual o juzo competente para conhecer da ao de

    modificao de clusula a ser proposta pelos filhos

    menores em face do pai? Justifique fundamentando a

    resposta. [pg. 25]

    b) As comarcas de Terespolis e de Campos so de primeira

    entrncia? Por qu?

    Caso 3

    Jos Frederico pretende mover ao reivindicatria de um

    imvel por atraso nas prestaes de alugueis, em face de Paulo

    Ramos. Jos Frederico, em 10 de janeiro, ajuizou a citada ao na

    comarca de Nova Iguau, sendo certo que, naquele mesmo dia, foi

    prolatado o despacho de cite-se. Entretanto, em 11 de janeiro,

    Paulo Ramos ajuizou, na comarca de Friburgo, ao de

    consignao em pagamento para continuar no imvel.

    Considerando que a citao na ao reivindicatria se deu em 16

    de janeiro e a na consignatria em 13 do mesmo ms,

    Indaga-se:

    a) As duas aes devem correr juntas ou separadamente?

    Por qu?

    b) A ao reivindicatria foi proposta no Juzo Competente,

    sendo certo que o imvel locado situa-se no bairro da

    Tijuca, comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.

    c) Considerando a resposta formulada no item anterior,

    estamos diante de uma hiptese de competncia relativa

    ou absoluta? Por qu?

  • Questes objetivas

    1. A ao fundada em direito pessoal ser proposta no

    domiclio do ru, seguindo a regra do artigo 94, do CPC. Diante

    desse dispositivo legal possvel afirmar:

    a) Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado no

    foro de qualquer deles.

    b) Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru, ele

    somente poder ser demandado no foro do seu curador

    nomeado em processo de declarao de ausncia.

    c) Quando o ru no tiver domiclio no Brasil, ele ser de-

    mandado no pas onde estiver domiciliado ou se esse pas

    no tiver relaes diplomticas com o Brasil, no foro do

    seu ltimo domiclio. [pg. 26]

    d) Havendo dois ou mais rus, com diferentes domiclios,

    sero demandados no foro do domiclio do autor da ao.

    2. Marque a alternativa correta:

    a) A incompetncia relativa pode ser argda pelas partes.

    b) A incompetncia absoluta pode ser alegada a qualquer

    tempo.

    c) A incompetncia relativa pode ser alegada a qualquer

    tempo.

    d) A incompetncia absoluta s pode ser conhecida pelo juiz.

    3. A competncia de foro compreende:

    a) A sua fixao pelo critrio funcional.

    b) A fixao pelo critrio em razo da matria.

    c) A fixao pelo critrio objetivo da pessoa.

    d) O critrio territorial, como previsto no art. 651 da CLT.

  • AULA 9

    Competncia. Modificaes da Competncia. Preveno.

    Conexo. Continncia. Prorrogao e Perpetuao. Controle

    da Competncia e seus Instrumentos: controle de Ofcio,

    Exceo de Incompetncia e Conflito de Competncia.

    Caso 1

    Marcos, morador de Niteri, firmou com o Banco S Dinheiro

    S/A contrato de emprstimo conhecido como cheque especial,

    assim o fazendo na agncia Niteri, onde mantinha a sua conta

    corrente. Ocorre que por dificuldades financeiras o consumidor

    no conseguiu honrar seus compromissos, tornando-se

    inadimplente. Assim, o banco ingressou com ao monitria e,

    para tanto, valeu-se da clusula contratual que elegeu o foro da

    comarca de So Paulo para resolver quaisquer demandas relativas

    a esse contrato. Ao receber a petio inicial, o juiz paulista de

    imediato e sem requerimento da parte contrria, declinou da

    competncia para um dos juzos cveis de Niteri. [pg. 27]

    Indaga-se:

    a) A hiptese de competncia de natureza relativa ou

    absoluta? Justifique a resposta, inclusive com

    fundamentao legal.

    b) Poderia o magistrado decidir da forma como o fez, tendo

    em vista o teor do enunciado da smula n 33 do STJ?

    Por qu?

    Caso 2

    Joo promoveu ao de indenizao por danos morais contra

  • Paulo no Juizado Especial Cvel da Comarca da Capital do Estado

    do Rio de Janeiro. Em sua defesa Paulo alegou, na prpria

    contestao, a incompetncia relativa em razo do territrio, pois

    embora os fatos tenham ocorrido na regio territorial dos juizados

    especiais cveis da capital, a sua residncia em So Gonalo,

    devendo ser observada a regra do art. 4, I, da Lei n 9.099/95,

    requerendo que os autos sejam para l remetidos.

    Indaga-se:

    a) A incompetncia relativa do caso concreto pode ser

    alegada na prpria contestao, independentemente de

    exceo? Fundamente a resposta, aps justific-la.

    b) Em sede de juizados especiais, qual a conseqncia da

    declarao de incompetncia relativa? Justifique a

    resposta.

    Caso 3

    Joo ingressou com ao previdenciria contra a Unio na

    Comarca de Arraial do Cabo, esclarecendo que naquela cidade no

    h Seo Judiciria Federal. Ao analisar a petio inicial,

    entendeu o magistrado estadual que a demanda no poderia ser

    proposta naquela comarca, remetendo os autos para a Seo

    Judiciria da Justia Federal mais prxima. Ao receber os autos, o

    juiz federal entendeu por suscitar o conflito de competncia.

    Indaga-se:

    a) Pode o conflito de competncia ser suscitado de ofcio pelo

    juiz, sem qualquer provocao das partes? Qual o

    princpio [pg. 28] de direito processual aplicvel ao caso

    concreto? Justifique e fundamente a resposta.

  • b) Qual o Tribunal competente para apreciar e julgar o

    presente conflito de competncia? D o fundamento legal,

    inclusive, na resposta.

    Caso 4

    Joo encontra-se com Jos para assistir a uma partida de

    futebol e passam, em certo momento, a discutir diante da

    rivalidade existente entre os clubes pelos quais torcem. No calor

    da discusso, Joo desfere uma facada no brao de Jos quando

    estes se encontravam num bar na Rua So Francisco, na Tijuca,

    Rio de Janeiro, prximo ao Estdio do Maracan.

    Indaga-se:

    Qual o critrio para estabelecer a competncia para conhecer

    da ao penal de leso corporal?

    Questes objetivas

    1. Marque a alternativa correta. A conexo representa:

    a) A modificao de competncia em razo de incompetncia

    absoluta.

    b) A modificao de competncia em razo de incompetncia

    relativa.

    c) A modificao de competncia (de juiz competente) para

    evitar a possibilidade de decises conflitantes.

    d) A modificao de competncia em razo de perempo.

    2. Marque a alternativa incorreta:

    a) A incompetncia absoluta pode ser conhecida de ofcio a

    qualquer momento.

    b) No CPC, a exceo de incompetncia relativa suspende o

  • processo.

    c) No JECiv a incompetncia relativa no suspende o

    processo.

    d) A exceo de incompetncia pode ser alegada por qualquer

    das partes. [pg. 29]

    AULA 10

    Partes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distino).

    Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade

    de estar em Juzo. Conseqncias da Falta de Capacidade

    processual.

    Caso 1

    Tibrcia, objetivando receber de seu ex-marido,

    Melquisedeque, os alimentos a que tem direito seu filho, Turbio,

    menor impbere, aps contratar um advogado para represent-la,

    ajuza Ao de Alimentos em face do genitor do menor, que vem a

    ser distribuda para a 4a Vara de Famlia da Comarca da Capital.

    Indaga-se:

    a) Indique, no caso proposto, os sujeitos do processo e da

    lide? Justifique a resposta.

    b) Voc, se fosse o Magistrado titular da 4 Vara de Famlia

    da Comarca da Capital, ao receber a inicial em suas mos,

    profira o provimento jurisdicional adequado.

    Caso 2

    Aristteles, menor pbere, assistido por sua genitora, Tcia,

    ajuza em face de Mvio ao de investigao de paternidade, que

    vem a ser distribuda para a 1 Vara de Famlia da Comarca de

  • Niteri RJ.

    Indaga-se:

    a) Indique, no caso proposto, os sujeitos do processo e da

    lide.

    b) Sabendo que o Ru encontra-se preso definitivamente,

    tendo em vista prtica delituosa pela qual fora

    condenado, voc, Magistrado competente, profira a

    deciso que julgar adequada.

    Caso 3

    Caio Julio ingressou com ao por danos morais contra

    Marcus Vincius, sendo certo que no curso do processo o autor

    faleceu. Os [pg. 30] herdeiros pleitearam ento o ingresso no

    processo pelo fenmeno da sucesso processual, tendo o ru se

    oposto ao argumento de que, com a morte do autor, o eventual

    direito de dano moral tambm desapareceu, pois a moral um

    bem intransmissvel.

    Indaga-se:

    a) Neste caso cabe a sucesso processual ou dever ser

    extinto o feito com a morte do autor? Por qu?

    b) A morte do autor faz com que tambm perea o direito aos

    danos morais? Fundamente a resposta, aps justific-la.

    Questes objetivas

    1. Sero representados em juzo:

    a) O esplio pelo inventariante.

    b) O Municpio por um de seus Secretrios.

    c) As pessoas jurdicas por qualquer de seus empregados.

  • d) O condomnio por qualquer de seus moradores.

    2. Em processo civil, capacidade de estar em juzo :

    a) De toda pessoa que se acha no exerccio dos seus direitos.

    b) A representao legal das partes em juzo.

    c) A capacidade de ser parte.

    d) A capacidade deferida pela lei ao advogado devidamente

    inscrito na OAB.

    AULA 11

    Processo e Procedimentos. Espcies de Processo. Espcies de

    Procedimento. Princpios Gerais do Processo e do

    Procedimento. Garantias Constitucionais Processuais. Atos

    Atentatrios ao Exerccio da Jurisdio.

    Caso 1

    Joo e Maria foram casados durante cerca de 7 anos, sendo

    certo que em determinado momento a relao se deteriorou, tendo

    ento os cnjuges optado pela separao amigvel. Ao analisar o

    processo, [pg. 31] o Parquet verificou que o casal j estava

    separado de fato h trs anos e, por isso, opinou que o rito

    adequado deveria ser o divrcio e no a separao, pois esta

    ltima no extingue o casamento, mas apenas suspende os seus

    direitos e deveres, ao passo que o divrcio que capaz de findar

    o matrimnio, o que importaria em falta de interesse processual.

    Indaga-se:

    a) As partes so obrigadas a se valer do divrcio ou podem

    optar pela separao judicial pela via consensual? Por

    qu?

  • b) O procedimento de natureza comum ou especial?

    Justifique a resposta, dando a fundamentao legal.

    Caso 2

    Manoel, pai de Joana, ingressou com ao de guarda contra

    sua ex-esposa Joaquina, alegando que a mesma vem

    apresentando distrbios mentais freqentes e colocando em risco

    a vida da filha. Apresentou na exordial provas a tal respeito com

    pedido de antecipao dos efeitos da tutela antecipada, o que foi

    concedido. A r interps recurso de agravo de instrumento,

    alegando apenas que no lhe foi dada oportunidade de defesa, o

    que importa em violao do devido processo legal e do direito ao

    contraditrio.

    Indaga-se:

    a) Esses princpios legais so tidos como garantias

    individuais? Justifique e fundamente a resposta.

    b) Poderia o magistrado ter concedido a antecipao dos

    efeitos da tutela jurisdicional sem oitiva da parte

    contrria. Assim agindo, haveria afronta a tais

    princpios?

    Caso 3

    Joana ingressou com ao de obrigao de fazer contra o

    plano de sade Vida Saudvel S/A, o qual se recusava a autorizar

    urgente tratamento cirrgico sob a alegao de uma inexistente

    carncia. Em razo desse fato, obteve deciso favorvel transitada

    em julgado. [pg. 32] Ocorre que o plano de sade vem

    reiteradamente usando de artifcios para sempre impedir a

    cirurgia, criando diversos embaraos para que no se cumpra tal

  • deciso.

    Indaga-se:

    a) O ato em questo pode ser caracterizado como ato

    atentatrio ao exerccio da jurisdio? Justifique a

    resposta.

    b) possvel a cominao de multa contra a r sem que haja

    pedido expresso do autor? Ao responder, d o

    fundamento na lei processual?

    Questes objetivas

    1. A respeito do duplo grau de jurisdio, indique a opo

    correta:

    a) Mesmo no estando previsto no art. 5 da CRFB, o mesmo

    tido como um princpio constitucional.

    b) Mesmo no estando previsto no art. 5 da CRFB, o mesmo

    tido como uma garantia constitucional.

    c) Por no estar previsto no art. 5 da CRFB, o mesmo no

    tido como um princpio.

    d) No h previso, implcita ou explcita, sobre tal princpio

    na CRFB.

    2. Marque a alternativa correta:

    a) A sano processual do art. 538, pargrafo nico, do CPC,

    subsidiria da sano prevista no art. 18 do mesmo di-

    ploma legal e, portanto, s pode ser imputada se houver a

    sano do citado art. 18.

    b) A sano processual do art. 538, pargrafo nico, do CPC,

    independente da sano prevista no art. 18 do mesmo

    diploma legal e, portanto, pode ser imputada independente

  • e cumulativamente com a sano do citado art. 18.

    c) A sano processual do art. 538, pargrafo nico, do CPC,

    dependente da sano prevista no art. 18 do mesmo di-

    ploma legal e, portanto, pode ser imputada conjuntamente

    com a sano do citado art. 18. [pg. 33]

    d) A sano processual do art. 538, pargrafo nico, do CPC,

    independente da sano prevista no art. 18 do mesmo

    diploma legal, mas no pode haver dupla condenao pelo

    mesmo fato.

    AULA 12

    Formao do Processo. Sujeitos do Processo: juiz e partes.

    Sucesso Processual. Substituio Processual. Tratamento

    Especial ao Idoso.

    Caso 1

    Joo props ao de investigao de paternidade em face de

    Jos. No curso do processo, Jos falece, deixando trs filhos

    (Maria, Antonio e Joaquim) e esposa (Joana) que j providenciou a

    abertura do inventrio perante o juzo de rfos e sucesses da

    Comarca da Capital do Rio de Janeiro.

    Indaga-se:

    a) Qual a diferena entre sucesso e substituio

    processual? Qual a hiptese do caso em tela?

    b) Tendo em vista a natureza da relao jurdica discutida na

    ao de investigao de paternidade, quem dever ocupar

    o plo passivo desta demanda? Justifique sua resposta.

    Caso 2

  • Manoel, advogado, com 68 anos de idade, foi contratado por

    Mrio para ajuizar uma ao de cobrana. Ao propor a referida

    demanda, requereu, ao final, que lhe fosse aplicada a regra do art.

    71 do Estatuto do Idoso (Lei n 10.741/03).

    Indaga-se:

    A prioridade na tramitao processual alcana o causdico?

    Justifique sua resposta. [pg. 34]

    Caso 3

    Caio ingressou com ao em face de Jos, alegando que este

    no lhe entregou o carro que havia comprado e pago vista. Foi o

    pedido autoral contestado regularmente. No curso do feito, Jos

    vende o automvel para um terceiro, de nome Maurcio, o qual,

    ento, pede para ingressar no feito no lugar de Jos, j que o

    atual proprietrio da coisa discutida.

    Indaga-se:

    a) Neste caso, possvel a substituio de partes? Justifique

    a resposta.

    b) A substituio de partes, em razo da alienao da coisa

    litigiosa, regra ou exceo? Por qu?

    Questes objetivas

    1. Na diviso doutrinria de partes no processo e partes na

    demanda, indique qual opo revela a condio de parte da

    demanda.

    a) Ministrio Pblico nas hipteses de custos legis.

    b) Juiz.

    c) Autor.

  • d) Perito.

    2. Pela teoria da estabilizao processual, o fenmeno se d

    em qual momento:

    a) Distribuio da petio inicial.

    b) Sentena.

    c) Despacho saneador.

    d) Citao da parte r.

    AULA 13

    Procedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinrio,

    Sumrio e os Especiais. A Converso dos Procedimentos

    Especiais para o Ordinrio. Procedimento da Lei 9099/95.

    Princpios Norteadores dos Juizados Especiais de Causas

    Cveis. [pg. 35]

    Caso 1

    Paulo promove, em face de Manoel, ao de reintegrao de

    posse de imvel, cumulando ao pedido possessrio o de

    condenao em perdas e danos, sob fundamento de que, cerca de

    11 (onze) meses atrs, o ru praticou esbulho posse do autor.

    Indaga-se:

    a) Qual o rito a ser adotado para esta ao de reintegrao

    de posse, cumulando-se pedido condenatrio de perdas e danos?

    Resposta objetivamente fundamentada.

    b) No caso do referido procedimento especial, explicar o que

    vem a ser ao dplice?

    c) Nos casos de procedimentos especiais de jurisdio

    contenciosa, aps ou no momento da contestao do ru,

  • passa-se a adotar o procedimento ordinrio? Por qu?

    Caso 2

    Fabiano Oliveira pretende promover ao visando

    condenao de Empresa de Telefonia Celular a lhe pagar a

    importncia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Alega que a empresa

    concedeu linha de celular a terceira pessoa, que se identificou

    como sendo o autor apresentando documentos anteriormente

    roubados em assalto dentro de nibus. A empresa procedeu

    cobrana extrajudicial do valor da fatura e, diante da recusa do

    autor em pagar o indevido, encaminhou o nome do autor para

    cadastro restritivo de crdito.

    Indaga-se:

    a) Fabiano Oliveira poder promover ao de cobrana pelo

    procedimento da Lei 9099/95? Por qu?

    b) Quais as caractersticas do procedimento da Lei 9099/95

    (JEC)?

    Caso 3

    Jesuno Andrade pretende promover ao judicial em face de

    Fernando Brando para obter ressarcimento de danos sofridos por

    [pg. 36] sua embarcao, no valor de R$20.000,00 (dez mil reais),

    resultantes de manobra imprudente do ru acarretando a coliso

    de embarcaes, em 10 de dezembro de 2006, na Baia da

    Guanabara.

    Indaga-se:

    a) Qual o rito que dever ser adotado para a demanda

    judicial? Por qu?

  • b) Quais as caractersticas do procedimento sumrio?

    Questes objetivas

    1. Manoel pretende mover ao de consignao em

    pagamento em face de Paulo, sob o fundamento de que vem

    tentando, sem sucesso, efetuar o pagamento na residncia do

    credor de dvida no valor de R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais),

    tendo este emitido nota promissria. Busca, assim, alcanar

    quitao do dbito, sendo certo que manifesta a recusa

    injustificada de Paulo em receber o valor expresso na cambial. A

    ao de consignao em pagamento observa o procedimento:

    a) Ordinrio.

    b) Sumrio.

    c) Especial.

    d) Sumarssimo da Lei 9099/95.

    e) Misto.

    2. No que concerne separao consensual, correto

    afirmar:

    a) Observar-se- sempre o rito especial, previsto no art.

    1.120 e seguintes do CPC.

    b) O casal pode optar pelo rito especial ou realizar a

    separao judicial por escritura pblica.

    c) Os cnjuges devem adotar escritura pblica, no havendo

    filhos menores ou incapazes do casal.

    d) Havendo filhos menores do casal, ser obrigatria a

    adoo do rito especial (jurisdio voluntria), como

    previsto no art. 1.120 e seguintes do CPC. [pg. 37]

  • EEssttaa oobbrraa ffooii ddiiggiittaalliizzaaddaa ee rreevviissaaddaa ppeelloo ggrruuppoo DDiiggiittaall SSoouurrccee ppaarraa pprrooppoorrcciioonnaarr,, ddee mmaanneeiirraa ttoottaallmmeennttee ggrraattuuiittaa,, oo bbeenneeffcciioo ddee ssuuaa lleeiittuurraa qquueelleess qquuee nnoo ppooddeemm ccoommpprr--llaa oouu qquueelleess qquuee nneecceessssiittaamm ddee mmeeiiooss eelleettrrnniiccooss ppaarraa lleerr.. DDeessssaa ffoorrmmaa,, aa vveennddaa ddeessttee ee--bbooookk oouu aatt mmeessmmoo aa ssuuaa ttrrooccaa ppoorr qquuaallqquueerr ccoonnttrraapprreessttaaoo ttoottaallmmeennttee ccoonnddeennvveell eemm qquuaallqquueerr cciirrccuunnssttnncciiaa.. AA ggeenneerroossiiddaaddee ee aa hhuummiillddaaddee aa mmaarrccaa ddaa ddiissttrriibbuuiioo,, ppoorrttaannttoo ddiissttrriibbuuaa eessttee lliivvrroo lliivvrreemmeennttee.. AAppss ssuuaa lleeiittuurraa ccoonnssiiddeerree sseerriiaammeennttee aa ppoossssiibbiilliiddaaddee ddee aaddqquuiirriirr oo oorriiggiinnaall,, ppooiiss aassssiimm vvoocc eessttaarr iinncceennttiivvaannddoo oo aauuttoorr ee aa ppuubblliiccaaoo ddee nnoovvaass oobbrraass.. SSee qquuiisseerr oouuttrrooss ttttuullooss nnooss pprrooccuurree:: hhttttpp::////ggrroouuppss..ggooooggllee..ccoomm//ggrroouupp//VViicciiaaddooss__eemm__LLiivvrrooss,, sseerr uumm pprraazzeerr rreecceebb--lloo eemm nnoossssoo ggrruuppoo..

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