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TEORIA GERAL DO PROCESSO
1 semestre de 2008
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Expediente Curso de Direito Coletnea de Exerccios Coordenao Geral do Curso de Direito da Universidade Estcio de S Coordenao do Projeto Comisso de Qualificao e Apoio Didtico-Pedaggico Organizao da Coletnea Professor: Luis Carlos Arajo
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APRESENTAO
A metodologia de ensino do Curso de Direito centrada na
articulao entre a teoria e a prtica, com vistas a desenvolver o
raciocnio jurdico do aluno. Essa metodologia abarca o estudo
interdisciplinar dos vrios ramos do Direito, permitindo o exerccio
constante da pesquisa, bem como a anlise de conceitos e a
discusso de suas aplicaes. Para facilitar sua utilizao,
apresentamos a Coletnea de Exerccios, que contempla uma srie
de questes objetivas e discursivas, assim como casos prticos e
interdisciplinares para desenvolvimento em aula, simulando
situaes provveis de ocorrer na vida profissional. O objetivo
principal desta coleo possibilitar aos alunos o acesso a um
material didtico que propicie o aprender-fazendo.
Os pontos relevantes para o estudo dos casos devem ser
objeto de pesquisa prvia pelos alunos, envolvendo a legislao
pertinente, a doutrina e a jurisprudncia, de forma a prepar-los
para as discusses realizadas em aula.
Esperamos, com estas coletneas, criar condies para a
realizao de aulas mais interativas e propiciar a melhora
constante da qualidade de ensino do nosso Curso de Direito.
Coordenao Geral do Curso de Direito
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SUMRIO
AULA 1
Compreenso, autonomia e instrumentalidade do processo;
natureza das leis processuais; relaes do direito processual com
os outros ramos do direito; finalidade do processo civil, processo
penal e do trabalho; leis processuais no tempo e no espao;
princpios informativos do direito processual; distino entre ao,
jurisdio e processo; a informatizao do processo judicial
noes gerais. 8
AULA 2
Jurisdio; conceito, carter substitutivo, finalidades, limitaes e
caractersticas; princpios fundamentais; poderes. Distino entre
Funes do Estado; poderes compreendidos na jurisdio espcies
de tutela jurisdicional. Jurisdio contenciosa e voluntria no
processo civil e penal; substitutivos da jurisdio; jurisdio de
direito e de eqidade; meios alternativos de soluo de conflitos
(arbitragem e a conciliao nos Juizados Especiais Cveis e
Criminais); soluo de conflitos trabalhistas: autodefesa,
autocomposio. Comisses de conciliao prvia (noes). Do
Judicirio Trabalhista: o Poder Judicirio, sua organizao e o
Ministrio Pblico. 10
AULA 3
Estrutura Judiciria Brasileira. As Justias Especiais. Justia
Federal. TRF e Juizes Federais. Organizao da Justia Estadual.
rgos da Justia Estadual. rgos Especiais das Justias
Estaduais. Cmaras Cveis, Juizes de Direito. Juizados Especiais
Cveis Estaduais e da Justia Federal. Turmas Recursais. 14
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AULA 4
Ao. Conceito. Condies de Legtimo Exerccio da Ao.
Condies Genricas e Especficas. Especficas Positivas e
Negativas. 17
AULA 5
Ao. Classificao. Elementos de Individualizao das Aes.
Concurso e Cumulao de Pedidos. Momento da Cumulao.
Espcies de Cumulao. Requisitos da Cumulao. 19
AULA 6
Processo. Conceito. Natureza Jurdica. Objeto. Relao Jurdica
Processual. Pressupostos Processuais de Existncia e de Validade.
22
AULA 7
Competncia. Conceito. Natureza Jurdica. Competncia
Internacional e Interna. Competncia das Justias Especiais.
Competncia da Justia Comum Federal e dos Estados. 24
AULA 8
Competncia. Critrios de Fixao da Competncia. Competncia
de Foro. Critrio Territorial. Competncia de Juzo. Critrio
Objetivo e Funcional. Incompetncia Relativa e Absoluta. 27
AULA 9
Competncia. Modificaes da Competncia. Preveno. Conexo.
Continncia. Prorrogao e Perpetuao. Controle da Competncia
e seus Instrumentos: controle de Ofcio, Exceo de Incompetncia
e Conflito de Competncia. 31
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AULA 10
Partes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distino).
Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade de
estar em Juzo. Conseqncias da Falta de Capacidade processual.
34
AULA 11
Processo e Procedimentos. Espcies de Processo. Espcies de
Procedimento. Princpios Gerais do Processo e do Procedimento.
Garantias Constitucionais Processuais. Atos Atentatrios ao
Exerccio da Jurisdio. 36
AULA 12
Formao do Processo. Sujeitos do Processo: juiz e partes.
Sucesso Processual. Substituio Processual. Tratamento
Especial ao Idoso. 39
AULA 13
Procedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinrio,
Sumrio e os Especiais. A Converso dos Procedimentos Especiais
para o Ordinrio. Procedimento da Lei 9099/95. Princpios
Norteadores dos Juizados Especiais de Causas Cveis. 41
Nota da digitalizadora: A numerao de pginas aqui refere-se a edio digital, a paginao original encontra-se inserida entre colchete no texto.
Entende-se que o texto que est antes da numerao entre colchetes o que pertence aquela pgina e o texto que est aps a numerao pertence a pgina seguinte.
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AULA 1
Compreenso, autonomia e instrumentalidade do processo;
natureza das leis processuais; relaes do direito processual
com os outros ramos do direito; finalidade do processo civil,
processo penal e do trabalho; leis processuais no tempo e no
espao; princpios informativos do direito processual;
distino entre ao, jurisdio e processo; a informatizao
do processo judicial noes gerais.
Caso 1
Sabendo-se que o processo no um fim em si mesmo, mas
apenas um instrumento de efetivao de um direito material
violado ou ameaado de ser violado, como justificar, a partir da
autonomia processual, o contido no Art. 284 e seu pargrafo nico
do CPC, quando o legislador afirma que, no estando a petio
inicial em ordem, a mesma ser indeferida sem que o juiz aprecie
o pedido?
Caso 2
Joo ajuizou ao em face de Pedro quando existia
determinada norma processual dispondo sobre prazo recursal. A
sentena foi proferida em audincia no dia 01/10/2006 e as
partes intimadas nos termos do Art. 242, pargrafo primeiro do
CPC. Segundo a regra processual em vigor na data da publicao
da sentena, o prazo para recorrer era de 15 dias. No dia
09/10/2006, entrou em vigor outro dispositivo processual,
disciplinando a matria recursal e determinando o prazo de 10
dias para a interposio do recurso.
Considerados os dados fornecidos no problema, responda:
a) Qual o prazo para a interposio do recurso? D o
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fundamento legal.
b) Qual o princpio adotado no direito processual brasileiro
quanto eficcia das leis processuais no tempo? D, na
resposta, o fundamento legal que agasalha o princpio.
Caso 3
John, cidado americano residente na cidade de New York,
Estados Unidos, realizou na frica do Sul um negcio de compra e
[pg. 09] venda com Jean, cidado francs residente na cidade de
Paris, na Frana, ficando estabelecido que o objeto da compra
deveria ser entregue em um endereo predeterminado no Brasil,
na cidade de So Paulo, em um depsito alugado por John.
Insatisfeito por no ter Jean cumprido sua obrigao, John
ingressou com ao de obrigao de fazer em face de Jean no foro
da Comarca de So Paulo.
Indaga-se:
a) Pode a jurisdio brasileira imiscuir-se em um negcio
feito por cidados estrangeiros em um outro pas? Na
resposta, d o fundamento legal processual.
b) Em caso afirmativo essa jurisdio impede que a justia
internacional dos outros pases tambm seja chamada a
resolver o conflito por parte de algum outro interessado?
Fundamente a resposta na lei processual.
Questes objetivas
1. Quanto natureza das leis processuais correto dizer que
so:
a) Normas pblicas, cogentes e instrumentais.
b) Normas privadas, dispositivas e autnomas.
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c) Normas pblicas, dispositivas e instrumentais.
d) Normas privadas, instrumentais e autnomas.
2. Nos termos do que dispem os arts. 221, 236 e 239, todos
do Cdigo de Processo Civil, bem como as inovaes institudas
atravs da Lei 11.419 de 19/12/2006, as citaes e intimaes
podero ser efetivadas:
a) Somente por edital e por oficial de justia.
b) Somente por correio para qualquer comarca do pas e por
oficial de justia.
c) Por correio, oficial de justia e por edital.
d) Pelas formas normais de comunicao, indicadas no Cdi-
go de Processo Civil e tambm por meio eletrnico, obe-
decidas as exigncias legais. [pg. 10]
AULA 2
Jurisdio; conceito, carter substitutivo, finalidades,
limitaes e caractersticas; princpios fundamentais;
poderes. Distino entre Funes do Estado; poderes
compreendidos na jurisdio espcies de tutela jurisdicional.
Jurisdio contenciosa e voluntria no processo civil e penal;
substitutivos da jurisdio; jurisdio de direito e de
eqidade; meios alternativos de soluo de conflitos
(arbitragem e a conciliao nos Juizados Especiais Cveis e
Criminais); soluo de conflitos trabalhistas: autodefesa,
autocomposio. Comisses de conciliao prvia (noes). Do
Judicirio Trabalhista: o Poder Judicirio, sua organizao e o
Ministrio Pblico.
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Caso 1
Joo de Souza faleceu deixando um testamento particular
elaborado trs anos antes de seu falecimento. Seu filho mais
velho, Joo de Souza Filho, ao encontrar o documento, constituiu
um advogado que, imediatamente, requereu junto ao juiz
competente, a confirmao, publicao e o cumprimento do
testamento.
Indaga-se:
a) Defina, apontando as diferenas, procedimento de
Jurisdio Contenciosa e Voluntria.
b) Este procedimento iniciado pelo herdeiro atravs do
advogado de Jurisdio contenciosa ou voluntria? Por
qu? D, inclusive, o fundamento legal na resposta.
Justifique sua resposta apontando o fundamento legal.
c) Em procedimentos de Jurisdio Voluntria possvel a
existncia de lide? E o carter substitutivo da Jurisdio?
Comente, na resposta, as posies sustentadas pela
doutrina.
Caso 2
Mrio Honrio e Antnio Jos envolveram-se em acidente de
carro e, embora tenham ambos sofrido grandes estragos em seus
veculos, no houve vtimas. [pg. 11]
Logo aps o acidente, Mrio Honrio, ainda muito nervoso
aos berros, gritava que Antnio Jos teria sido exclusivamente o
causador do acidente, o que era negado por este. Aps horas de
discusso e enorme desgaste de todos, Antnio Jos resolveu
chamar um advogado amigo seu, para tentar ajud-los a
encontrar uma soluo para o caso.
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Chegando ao local e diante das ameaas de Mrio Honrio de
que ia sair dali e iniciar um processo judicial para se ressarcir dos
danos que supostamente o outro lhe teria causado, o advogado,
pacientemente, aguardou que Mrio Honrio se acalmasse um
pouco e indagou se ele aceitaria participar juntamente com
Antnio Jos, de um procedimento de mediao extrajudicial.
Inicialmente, Mrio Honrio negou, mas depois, vista das
explicaes do advogado sobre o instituto da mediao, seu
funcionamento, e seus objetivos, Mrio aceitou e, tambm,
Antnio Jos.
Indaga-se:
a) possvel a utilizao da mediao neste caso ao invs do
processo judicial? O fundamento legal da mediao
extrajudicial estaria na Constituio da Repblica?
b) O uso de mecanismos extrajudiciais de soluo de
conflitos, como a mediao, a conciliao extrajudicial e a
arbitragem, ferem o Princpio do Monoplio da
Jurisdio?
Caso 3
Carlos Martins e Jos Carlos, contratantes de um negcio de
compra e venda de natureza patrimonial e disponvel, resolveram
pr fim a um litgio por meio do uso da arbitragem, a qual foi
regularmente instituda e cumprida. A sentena arbitral deu
ganho de causa para Carlos Martins, tendo Jos Carlos dito que
no iria aceitar a deciso do juiz arbitrai. Assim, Jos Carlos
ingressou com ao ordinria para rever o julgamento da deciso
do juiz arbitrai, sob o argumento de que nenhuma matria pode
ser excluda da apreciao do Poder Judicirio, por fora do
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disposto no art. 5, XXXV, da Carta Cidad. [pg. 12]
Indaga-se:
a) possvel rever a deciso proferida no procedimento da
arbitragem na justia comum? D o fundamento em lei
sobre a arbitragem no Brasil.
b) Houve violao aos termos do art. 5, XXXV da
Constituio? Justifique a sua resposta.
Questes objetivas
1. So caractersticas da Jurisdio:
a) A inrcia, o escopo de atuao do direito e a definitividade.
b) A inrcia, a territorialidade e a cogncia.
c) A lide, a atividade fiscalizatria e a definitividade.
d) A territorialidade, a investidura e a identidade fsica do
juiz.
2. So poderes do Magistrado no exerccio da Jurisdio:
a) Proferir apenas sentenas e fiscalizar a atuao dos
serventurios.
b) Praticar os pronunciamentos previstos no Art. 162 do CPC
e tambm deter poderes administrativos, como o caso
do poder de polcia nas audincias.
c) Proferir apenas despachos e decises interlocutrias.
d) Realizar somente os poderes previstos no Art. 162 do CPC.
3. A teoria geral do processo considerada:
a) Como estudo exclusivo do direito processual civil.
b) Unitariamente, abrangendo o processo civil e o processo
penal.
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c) No seu estudo o processo do trabalho, embora tenha
disciplina prpria e exclusiva sobre jurisdio, ao e
procedimento.
d) No seu estudo a identidade de seus ramos distintos.
[pg. 13]
AULA 3
Estrutura Judiciria Brasileira. As Justias Especiais. Justia
Federal. TRF e Juizes Federais. Organizao da Justia
Estadual. rgos da Justia Estadual. rgos Especiais das
Justias Estaduais. Cmaras Cveis, Juizes de Direito.
Juizados Especiais Cveis Estaduais e da Justia Federal.
Turmas Recursais.
Caso 1
Caio, correntista do Banco do Brasil e da Caixa Econmica
Federal, entende que as taxas de juros que essas duas instituies
financeiras lhe cobram a ttulo de cheque especial so demasiada-
mente abusivas e, por isso, busca ajuizar demanda contra as
referidas instituies financeiras, a fim de ver reduzida essa taxa
de juros compensatrios para o patamar de 12% ao ano.
Indaga-se:
a) Essas aes podem ser propostas conjuntamente? D o
fundamento legal, ao responder questo.
b) Qual o foro competente para a propositura das mesmas?
Fundamente a resposta na Constituio da Repblica.
Melhor redao Qual a Justia que compete para a
propositura das aes pretendidas?
Fundamente a resposta na Constituio da Repblica,
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citando as razes que justifiquem a distino apontada?
c) Qual a razo do(s) foro(s) competente(s)?
Caso 2
Marcos, empregado da padaria Santos Pes sem carteira
assinada, foi ofendido por seu patro dentro do horrio de
expediente e na frente de todos os clientes, ao afirmar, em tom de
voz alto e agressivo, que Marcos estaria furtando dinheiro do caixa
e que, por isso, seria preso e demitido. Busca ento seu advogado
e passa a saber que teria direito a uma indenizao por danos
morais. Ingressa, ento, com a demanda na 5 Vara Cvel da
Comarca da Capital do Tribunal de [pg. 14] Justia Estadual,
sendo certo que o magistrado, de ofcio, declinou da competncia
para uma das Varas Trabalhistas.
Indaga-se:
a) Agiu correto o magistrado estadual ao entender que a
hiptese de competncia da justia trabalhista?
Caso 3
O Ministrio Pblico Federal ajuizou Ao Civil Pblica para
evitar danos ao meio ambiente que estariam sendo causados pela
Unio em razo de obras que se realizam na Comarca de Silva
Jardim. Ocorre que na Comarca de Silva Jardim no h Seo
Judiciria da Justia Federal.
Indaga-se:
a) A ao poder ser interposta na Comarca de Silva Jardim?
D o fundamento legal da resposta.
b) Em caso afirmativo, eventual recurso contra sentena ser
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apreciado por qual rgo recursal?
Questes objetivas
1. Qual das opes abaixo contm todos os rgos com
atividade tpica jurisdicional:
a) Supremo Tribunal Federal, Conselho Nacional de Justia,
Tribunal de Justia Estadual.
b) Superior Tribunal de Justia, Tribunal de Contas
Estadual, Tribunal Regional Federal.
c) Tribunal Regional Federal, Tribunal de Justia Estadual,
Tribunal Regional Eleitoral.
d) Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justia,
Ministrio Pblico Federal e a Justia do Trabalho.
2. Sobre as Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cveis
Estaduais, incorreto afirmar:
a) So rgos de reviso jurisdicionais das sentenas
proferidas por juizes dos Juizados Especiais Cveis e
formados por juizes de direito de primeiro grau. [pg. 15]
b) So rgos que administrativamente esto ligados aos
Tribunais de Justia Estadual.
c) So rgos de reviso jurisdicionais das sentenas
proferidas por juizes dos Juizados Especiais Cveis e
formados por desembargadores.
d) So rgos que integram a estrutura do Poder Judicirio.
3. Fazem parte da Justia Especial:
a) A Justia dos Estados.
b) A Justia do Trabalho.
c) O Conselho Nacional da Magistratura.
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d A Justia Federal.
AULA 4
Ao. Conceito. Condies de Legtimo Exerccio da Ao.
Condies Genricas e Especficas. Especficas Positivas e
Negativas.
Caso 1
Joo ingressou com uma ao revisional de aluguel em face
da Administradora de Imveis S Dinheiro, onde realizou o
contrato de aluguel do imvel de propriedade de Marcos. Sustenta,
na citada ao, que o valor locatcio est muito alto. Em sua
defesa, a r alegou que apenas realiza a administrao do
apartamento onde mora o autor, mas que no locadora do bem.
Na rplica, o autor sustenta que, embora realmente conste no
contrato que o locador Marcos, tem a administradora
legitimidade, pois o contrato foi firmado com Marcos dentro do
escritrio dessa firma.
Indaga-se:
a) Tem a administradora legitimidade passiva para figurar
como r na ao de reviso de aluguel? Justifique e
fundamente a resposta.
b) A tese de defesa formilada pela r de natureza
processual ou material? Por qu? [pg. 16]
Caso 2
Carlos ajuizou ao possessria em face de Miguel sob a
alegao de que esse o teria esbulhado e que para retomar o bem
teve que usar de fora, somente conseguindo reaver a posse do
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bem 5 dias aps o esbulho. Alega ento que busca, com essa ao
de reintegrao de posse, legalizar a existncia da invaso e a
retomada do bem. O magistrado, ao analisar a demanda,
entendeu por bem indeferir a petio inicial por falta de interesse
processual.
Indaga-se:
a) Agiu correto o magistrado ao entender que no h
interesse processual? D o fundamento legal processual
resposta da indagao.
b) Haveria necessidade de se ouvir o ru antes de realizar a
extino do processo? D o fundamento legal da resposta,
alm de justific-la.
Caso 3
Magno, ru em ao ordinria de resoluo de contrato de
locao por falta de pagamento dos alugueres referentes vaga de
automveis em prdio comercial, alega carncia do direito de ao
sob o argumento de que a presente funda-se na lei n 8.245/91
enquanto a relao jurdica estabelecida encontra amparo no
Cdigo Cvel. Assim, diante da ausncia de previso legal,
impossvel a retomada do bem mediante a extenso do contrato,
restando ao autor somente a possibilidade de cobrana dos
valores em atraso.
Indaga-se:
a) Existe a hiptese de impossibilidade jurdica do pedido,
como suscitado por Magno? Justifique a resposta.
b) Qual o ttulo da ao a ser proposta? Ao de Despejo?
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Questes objetivas
1. Marque a alternativa incorreta:
a) Interesse processual uma condio da ao. [pg. 17]
b) Possibilidade jurdica do pedido uma condio da ao.
c) A legitimatio ad causam uma condio da ao.
d) A legitimatio ad processum uma condio da ao.
2. Sobre a teoria da ao adotada nos dias atuais, marque a
alternativa correta:
a) Teoria civilista.
b) Teoria ecltica da ao.
c) Teoria do direito concreto da ao.
d) Teoria do direito abstrato de ao.
3. O princpio da ao, ou da demanda, indica:
a) A possibilidade de a parte dar incio ou provocar o
exerccio da atividade jurisdicional, quer na esfera penal
(art. 24, 28 e 30, quer na esfera civil (CPC, art. 2, 128 e
262)).
b) Em casos excepcionais, por fora de lei, a presena do
processo inquisitivo, onde as funes de acusar, defender
e julgar encontram-se enfeixadas em um nico rgo.
c) Situaes indicadas na lei onde se pode tomar a iniciativa
da propositura da ao civil e da penal.
d) A impossibilidade do ru, ao se defender, de exercer
pretenso prpria e autnoma, como a proibio de
oferecer reconveno.
AULA 5
Ao. Classificao. Elementos de Individualizao das Aes.
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Concurso e Cumulao de Pedidos. Momento da Cumulao.
Espcies de Cumulao. Requisitos da Cumulao.
1. Joana contratou com seu pedreiro prestao de servio
para pintar e trocar o piso da sala de sua casa no prazo de 15
dias. Ao final da prestao contratada, pago o preo, Joana
percebeu que o piso da sala foi trocado pela metade.
Inconformada, Joana, vai ao seu escritrio querendo contrat-lo
(a) pedindo que proponha a ao competente para que o pedreiro
cumpra o contratado ou que lhe devolva uma parte do dinheiro.
Responda justificadamente. [pg. 18]
a) O que concurso e/ou cumulao de aes? Justifique
classificando, exemplificando e identificando os
dispositivos legais.
b) No caso acima estamos diante de um concurso ou
cumulao de aes? Justifique no caso concreto.
2. Argeu promove ao de conhecimento em face de Flvio
postulando a cobrana de crdito a seu favor. Dez dias depois,
Argeu promove ao idntica, visto que a primeira estava
demorando muito para que obtivesse a citao. Citado pela
segunda vez, Flvio alega, em contestao, a existncia de um
outro processo idntico. Responda justificadamente.
a) Que fenmeno jurdico deve ocorrer com essas duas
aes? Qual a conseqncia jurdica quando isto
ocorre? Justifique com os dispositivos legais.
b) Essa matria de natureza processual ou de mrito?
Justifique.
3. Joo, menor impbere assistido por sua me Joana,
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ingressou com ao de investigao de paternidade cumulada com
pedido de alimentos em face de Marcos. O ru, ao se defender,
alegou que no caberia a cumulao pretendida, pois a ao deve
se processar pelo rito ordinrio ao passo que a ao de alimentos
possui rito prprio.
Indaga-se:
a) possvel cumular pedidos com ritos diversos? Por qu?
b) Na hiptese apresentada, qual a espcie de classificao
de cumulao de pedidos? Fundamente a resposta.
Questes objetivas
1. Sobre o pedido, na petio inicial, correto afirmar que:
a) So inadmissveis pedidos cumulados.
b) Tem como subdivises pedidos mediatos e imediatos.
Pedido mediato o bem da vida, imediato a tutela
jurisdicional reclamada.
c) Pode-se formular pedido genrico sempre que o autor
entender mais conveniente aos seus interesses.
d) Tem como subdivises pedidos prximos e remotos.
[pg. 19]
2. Quanto admissibilidade da cumulao de pedido
incorreto afirmar que:
a) Que seja adequado para todos os pedidos o tipo de
procedimento.
b) Que os pedidos sejam compatveis entre si.
c) Que seja competente para deles conhecer o mesmo juzo.
d) Que haja conexo entre os pedidos.
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3. A classificao da ao penal pelo critrio subjetivo leva
em conta:
a) Que a ao pode ser pblica e por iniciativa privada.
b) O poder do Ministrio Pblico de, independentemente da
vontade de quem quer que seja, tomar a iniciativa da ao
penal pblica incondicionada.
c) Que a ao de iniciativa privada se subdivide em por ini-
ciativa exclusivamente privada e subsidiria da pblica.
d) Que o Ministrio Pblico pode retomar a ao subsidiria
da pblica como parte principal (art. 29 parte final do
CPC).
e) Todas as alternativas esto corretas.
AULA 6
Processo. Conceito. Natureza Jurdica. Objeto. Relao
Jurdica Processual. Pressupostos Processuais de Existncia e
de Validade.
Caso 1
Bento ingressou com reclamao no Juizado Especial Cvel
de Volta Redonda contra a empresa Carros Semi-Novos S/A,
buscando indenizao de danos materiais no valor de
R$10.000,00. Em sua defesa, na ACIJ, o ru requereu a extino
processual do feito, por falta do pressuposto processual de
capacidade postulatria, j que o autor no estava assistido por
advogado. Ouvido o autor esse requereu prazo para regularizao
de tal fato, a fim de poder constituir advogado para patrocinar sua
causa. [pg. 20]
Indaga-se:
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a) Deve o magistrado acatar a defesa do ru, diante da
concordncia do autor? Fundamente a resposta.
b) A ausncia de um pressuposto sempre gera extino do
feito sem resoluo do mrito? Por qu?
Caso 2
Em uma ao de cobrana de danos materiais o ru alegou
que o autor no juntou na petio inicial o comprovante dos
danos sofridos, o que, portanto, contraria o art. 283 do CPC,
havendo falta de pressuposto processual, o que gera a extino do
processo sem resoluo do mrito. Ao retrucar tal alegao, o
autor, em sua rplica, sustenta que na petio inicial foi
especificada a prova documental que se pretende produzir na fase
instrutria e, assim sendo, no h que se falar em falta de
pressuposto.
Indaga-se:
a) A no juntada de provas do direito alegado do autor carac-
teriza falta de pressuposto processual, na forma do art.
283 do CPC? Por qu?
b) O art. 283 do CPC pode ser tido como um pressuposto
processual? Justifique a resposta.
Caso 3
Em uma ao de investigao de paternidade, o ru foi
citado pela via postal, sendo certo que a parte citada apresentou
contestao com preliminar de nulidade da citao, eis que
infringiu o art. 222, I, do CPC e, ainda, contestou de forma
especfica o mrito do pedido, negando a paternidade pelas razes
deduzidas na pea de defesa. O magistrado determinou ento a
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oitiva do autor e, aps essa rplica, decidiu por afastar a
preliminar da contestao.
Indaga-se:
a) A citao um pressuposto do processo? Justifique a
resposta.
b) Agiu corretamente o magistrado? Por qu? [pg. 21]
Questes objetivas
1. So pressupostos processuais:
a) Legitimidade ad causam.
b) Capacidade postulatria.
c) Possibilidade jurdica do pedido.
d) Interesse processual.
2. Indique quais dos pressupostos abaixo no se traduzem
como requisito de validade do processo:
a) Investidura do rgo na jurisdio.
b) Capacidade processual.
c) Demanda regularmente formada.
d) Regularidade formal da demanda.
3. So caractersticas da relao processual:
a) Ser complexa, progressiva, ter unidade e ser de natureza
pblica.
b) Ter natureza privada e esttica.
c) Ser de direito material.
d) Depender da existncia real da relao de direito material.
AULA 7
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Competncia. Conceito. Natureza Jurdica. Competncia
Internacional e Interna. Competncia das Justias Especiais.
Competncia da Justia Comum Federal e dos Estados.
Caso 1
Jos Artigas, menor impbere, chileno, residente e
domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, representado
por seu pai, promove na Justia de seu pas, aes relativas a
imveis situados no Chile e, tambm, no Brasil. Estes imveis
requeridos por Jos Artigas so oriundos de herana recebida de
seu av, Mario Artigas, que era residente e domiciliado em So
Paulo, SP, Brasil, quando faleceu. [pg. 22]
Indaga-se:
a) A regra de competncia aplicvel a prevista no art. 88 ou
no art. 89, do CPC? Por qu?
b) O autor poder ser intimado pela Justia do Chile e nesta
demanda poder, em caso de haver Sentena favorvel a
Jos Artigas, receber exequatur e homologao por qual
rgo do Poder Judicirio brasileiro? Justifique e
fundamente a resposta.
Caso 2
Mvio sofreu um acidente de trabalho. Promove ao de
conhecimento e narra, como causa de pedir, que o infortnio lhe
causou o esmagamento de seu p direito na linha de montagem de
sua empresa, situada em Itaperuna, RJ. Requereu na demanda
obter o pagamento dos benefcios previdencirios a que tem
direito.
-
Indaga-se:
a) Onde e por quem essa demanda dever ser julgada?
Justifique e fundamente a resposta de acordo com a
jurisprudncia do STF e do STJ.
Caso 3
Maurcio Silva promove ao de conhecimento, pelo
procedimento ordinrio, em face de Henrique Martins, requerendo
danos materiais e morais pela destruio de reserva de mata
atlntica, por queimada, em rea de sua fazenda, que contgua
rea tombada pelo patrimnio da Unio. Esta rea fica localizada
prxima a cidade de Terespolis, RJ, onde foi promovida a ao. O
ru ofereceu contestao e, em pea parte, exceo de
incompetncia do Juzo, sob a fundamentao de que, como a
rea tomada pela Unio, a Justia Federal a competente.
Indaga-se:
a) No caso em tela, est correta a demanda ser realizada na
cidade de Terespolis? Por qu? [pg. 23]
b) Em relao exceo de incompetncia do Juzo est
correto o ru? Fundamente na lei a resposta. Melhor
redao Considerando a resposta formulada no item
anterior, como deve ser julgada a Exceo de
Incompetncia do Juzo suscitada pelo ru?
Questes objetivas
1. Joaquim Cruz faleceu em Lisboa, Portugal, cidade de seu
ltimo domiclio. Possua o falecido bens imveis situados no
Brasil e em Portugal. Os bens situados no Brasil sero
inventariados e partilhados no:
-
a) Pas de origem da pessoa falecida, mas o imposto de
transmisso ser pago aqui.
b) Brasil.
c) Pas de origem da pessoa falecida, mas o imposto de trans-
misso dever ser pago aqui e a sentena homologatria
da partilha dever ser submetida ao STJ.
d) Pas de origem da pessoa falecida no Brasil, pois a
sucesso hereditria pode obedecer a critrios totalmente
diferentes nos dois pases.
2. Luiz Martins, soldado da PM, aps ter terminado seu
expediente de servio em sua Unidade, dirige-se ao estdio do
Maracan para assistir a uma partida de futebol. Durante o jogo,
na arquibancada h uma briga de torcidas e Luiz Martins sofre
uma agresso, que lhe provoca leses corporais mdias, por parte
de Fernando Costa, identificado, posteriormente, como soldado da
Aeronutica. Essa demanda dever ser proposta, pelo seu
advogado, perante que Justia:
a) Justia Militar Estadual.
b) Justia Militar Federal.
c) Comum Federal.
d) Comum Estadual, de Vara Criminal.
AULA 8
Competncia. Critrios de Fixao da Competncia.
Competncia de Foro. Critrio Territorial. Competncia de
Juzo. Critrio Objetivo e Funcional. Incompetncia Relativa e
Absoluta. [pg. 24]
Caso 1
-
Ricardo Alves, residente e domiciliado em Resende, promove
ao de conhecimento, pelo procedimento ordinrio, em face de
Maria Patrcia, residente e domiciliada em Friburgo, postulando
anulao de contrato de compra e venda de um imvel, localizado
na Rua do Desterro n 200, na cidade de Vassouras. Alega um
vcio no ato jurdico, dolo, que anula o referido contrato. A r
ofereceu contestao e, em pea parte, exceo de incompetncia
do juzo, sob a fundamentao de que tem domiclio na cidade de
Friburgo, onde a ao deveria ser proposta, conforme art. 94, do
CPC.
Indaga-se:
a) O foro de eleio prevalece, em se tratando de uma ao
visando anulao do contrato de compra e venda de um
imvel? Por qu?
b) O art. 95, do CPC, trata de competncia de foro, pelo
critrio territorial. Neste caso, a competncia relativa ou
absoluta? Justifique a resposta.
Caso 2
Foi dissolvida a sociedade conjugai de Clia Costa e Oswaldo
Costa pelo divrcio litigioso realizado pelo Juzo do Frum de
Terespolis. Na ao, foram estabelecidas vrias clusulas, como a
que fixou alimentos devidos aos filhos menores, a penso ao
cnjuge (mulher), a partilha de bens e a regulamentao do direito
de visita, entre outras.
A situao de fato existente foi alterada e os filhos,
representados pela me, pretendem mover ao de modificao de
clusula de alimentos, com vistas majorao da mesma. Os
menores, juntamente com a me, mudaram-se para a cidade de
-
Campos.
Indaga-se:
a) Qual o juzo competente para conhecer da ao de
modificao de clusula a ser proposta pelos filhos
menores em face do pai? Justifique fundamentando a
resposta. [pg. 25]
b) As comarcas de Terespolis e de Campos so de primeira
entrncia? Por qu?
Caso 3
Jos Frederico pretende mover ao reivindicatria de um
imvel por atraso nas prestaes de alugueis, em face de Paulo
Ramos. Jos Frederico, em 10 de janeiro, ajuizou a citada ao na
comarca de Nova Iguau, sendo certo que, naquele mesmo dia, foi
prolatado o despacho de cite-se. Entretanto, em 11 de janeiro,
Paulo Ramos ajuizou, na comarca de Friburgo, ao de
consignao em pagamento para continuar no imvel.
Considerando que a citao na ao reivindicatria se deu em 16
de janeiro e a na consignatria em 13 do mesmo ms,
Indaga-se:
a) As duas aes devem correr juntas ou separadamente?
Por qu?
b) A ao reivindicatria foi proposta no Juzo Competente,
sendo certo que o imvel locado situa-se no bairro da
Tijuca, comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.
c) Considerando a resposta formulada no item anterior,
estamos diante de uma hiptese de competncia relativa
ou absoluta? Por qu?
-
Questes objetivas
1. A ao fundada em direito pessoal ser proposta no
domiclio do ru, seguindo a regra do artigo 94, do CPC. Diante
desse dispositivo legal possvel afirmar:
a) Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado no
foro de qualquer deles.
b) Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru, ele
somente poder ser demandado no foro do seu curador
nomeado em processo de declarao de ausncia.
c) Quando o ru no tiver domiclio no Brasil, ele ser de-
mandado no pas onde estiver domiciliado ou se esse pas
no tiver relaes diplomticas com o Brasil, no foro do
seu ltimo domiclio. [pg. 26]
d) Havendo dois ou mais rus, com diferentes domiclios,
sero demandados no foro do domiclio do autor da ao.
2. Marque a alternativa correta:
a) A incompetncia relativa pode ser argda pelas partes.
b) A incompetncia absoluta pode ser alegada a qualquer
tempo.
c) A incompetncia relativa pode ser alegada a qualquer
tempo.
d) A incompetncia absoluta s pode ser conhecida pelo juiz.
3. A competncia de foro compreende:
a) A sua fixao pelo critrio funcional.
b) A fixao pelo critrio em razo da matria.
c) A fixao pelo critrio objetivo da pessoa.
d) O critrio territorial, como previsto no art. 651 da CLT.
-
AULA 9
Competncia. Modificaes da Competncia. Preveno.
Conexo. Continncia. Prorrogao e Perpetuao. Controle
da Competncia e seus Instrumentos: controle de Ofcio,
Exceo de Incompetncia e Conflito de Competncia.
Caso 1
Marcos, morador de Niteri, firmou com o Banco S Dinheiro
S/A contrato de emprstimo conhecido como cheque especial,
assim o fazendo na agncia Niteri, onde mantinha a sua conta
corrente. Ocorre que por dificuldades financeiras o consumidor
no conseguiu honrar seus compromissos, tornando-se
inadimplente. Assim, o banco ingressou com ao monitria e,
para tanto, valeu-se da clusula contratual que elegeu o foro da
comarca de So Paulo para resolver quaisquer demandas relativas
a esse contrato. Ao receber a petio inicial, o juiz paulista de
imediato e sem requerimento da parte contrria, declinou da
competncia para um dos juzos cveis de Niteri. [pg. 27]
Indaga-se:
a) A hiptese de competncia de natureza relativa ou
absoluta? Justifique a resposta, inclusive com
fundamentao legal.
b) Poderia o magistrado decidir da forma como o fez, tendo
em vista o teor do enunciado da smula n 33 do STJ?
Por qu?
Caso 2
Joo promoveu ao de indenizao por danos morais contra
-
Paulo no Juizado Especial Cvel da Comarca da Capital do Estado
do Rio de Janeiro. Em sua defesa Paulo alegou, na prpria
contestao, a incompetncia relativa em razo do territrio, pois
embora os fatos tenham ocorrido na regio territorial dos juizados
especiais cveis da capital, a sua residncia em So Gonalo,
devendo ser observada a regra do art. 4, I, da Lei n 9.099/95,
requerendo que os autos sejam para l remetidos.
Indaga-se:
a) A incompetncia relativa do caso concreto pode ser
alegada na prpria contestao, independentemente de
exceo? Fundamente a resposta, aps justific-la.
b) Em sede de juizados especiais, qual a conseqncia da
declarao de incompetncia relativa? Justifique a
resposta.
Caso 3
Joo ingressou com ao previdenciria contra a Unio na
Comarca de Arraial do Cabo, esclarecendo que naquela cidade no
h Seo Judiciria Federal. Ao analisar a petio inicial,
entendeu o magistrado estadual que a demanda no poderia ser
proposta naquela comarca, remetendo os autos para a Seo
Judiciria da Justia Federal mais prxima. Ao receber os autos, o
juiz federal entendeu por suscitar o conflito de competncia.
Indaga-se:
a) Pode o conflito de competncia ser suscitado de ofcio pelo
juiz, sem qualquer provocao das partes? Qual o
princpio [pg. 28] de direito processual aplicvel ao caso
concreto? Justifique e fundamente a resposta.
-
b) Qual o Tribunal competente para apreciar e julgar o
presente conflito de competncia? D o fundamento legal,
inclusive, na resposta.
Caso 4
Joo encontra-se com Jos para assistir a uma partida de
futebol e passam, em certo momento, a discutir diante da
rivalidade existente entre os clubes pelos quais torcem. No calor
da discusso, Joo desfere uma facada no brao de Jos quando
estes se encontravam num bar na Rua So Francisco, na Tijuca,
Rio de Janeiro, prximo ao Estdio do Maracan.
Indaga-se:
Qual o critrio para estabelecer a competncia para conhecer
da ao penal de leso corporal?
Questes objetivas
1. Marque a alternativa correta. A conexo representa:
a) A modificao de competncia em razo de incompetncia
absoluta.
b) A modificao de competncia em razo de incompetncia
relativa.
c) A modificao de competncia (de juiz competente) para
evitar a possibilidade de decises conflitantes.
d) A modificao de competncia em razo de perempo.
2. Marque a alternativa incorreta:
a) A incompetncia absoluta pode ser conhecida de ofcio a
qualquer momento.
b) No CPC, a exceo de incompetncia relativa suspende o
-
processo.
c) No JECiv a incompetncia relativa no suspende o
processo.
d) A exceo de incompetncia pode ser alegada por qualquer
das partes. [pg. 29]
AULA 10
Partes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distino).
Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade
de estar em Juzo. Conseqncias da Falta de Capacidade
processual.
Caso 1
Tibrcia, objetivando receber de seu ex-marido,
Melquisedeque, os alimentos a que tem direito seu filho, Turbio,
menor impbere, aps contratar um advogado para represent-la,
ajuza Ao de Alimentos em face do genitor do menor, que vem a
ser distribuda para a 4a Vara de Famlia da Comarca da Capital.
Indaga-se:
a) Indique, no caso proposto, os sujeitos do processo e da
lide? Justifique a resposta.
b) Voc, se fosse o Magistrado titular da 4 Vara de Famlia
da Comarca da Capital, ao receber a inicial em suas mos,
profira o provimento jurisdicional adequado.
Caso 2
Aristteles, menor pbere, assistido por sua genitora, Tcia,
ajuza em face de Mvio ao de investigao de paternidade, que
vem a ser distribuda para a 1 Vara de Famlia da Comarca de
-
Niteri RJ.
Indaga-se:
a) Indique, no caso proposto, os sujeitos do processo e da
lide.
b) Sabendo que o Ru encontra-se preso definitivamente,
tendo em vista prtica delituosa pela qual fora
condenado, voc, Magistrado competente, profira a
deciso que julgar adequada.
Caso 3
Caio Julio ingressou com ao por danos morais contra
Marcus Vincius, sendo certo que no curso do processo o autor
faleceu. Os [pg. 30] herdeiros pleitearam ento o ingresso no
processo pelo fenmeno da sucesso processual, tendo o ru se
oposto ao argumento de que, com a morte do autor, o eventual
direito de dano moral tambm desapareceu, pois a moral um
bem intransmissvel.
Indaga-se:
a) Neste caso cabe a sucesso processual ou dever ser
extinto o feito com a morte do autor? Por qu?
b) A morte do autor faz com que tambm perea o direito aos
danos morais? Fundamente a resposta, aps justific-la.
Questes objetivas
1. Sero representados em juzo:
a) O esplio pelo inventariante.
b) O Municpio por um de seus Secretrios.
c) As pessoas jurdicas por qualquer de seus empregados.
-
d) O condomnio por qualquer de seus moradores.
2. Em processo civil, capacidade de estar em juzo :
a) De toda pessoa que se acha no exerccio dos seus direitos.
b) A representao legal das partes em juzo.
c) A capacidade de ser parte.
d) A capacidade deferida pela lei ao advogado devidamente
inscrito na OAB.
AULA 11
Processo e Procedimentos. Espcies de Processo. Espcies de
Procedimento. Princpios Gerais do Processo e do
Procedimento. Garantias Constitucionais Processuais. Atos
Atentatrios ao Exerccio da Jurisdio.
Caso 1
Joo e Maria foram casados durante cerca de 7 anos, sendo
certo que em determinado momento a relao se deteriorou, tendo
ento os cnjuges optado pela separao amigvel. Ao analisar o
processo, [pg. 31] o Parquet verificou que o casal j estava
separado de fato h trs anos e, por isso, opinou que o rito
adequado deveria ser o divrcio e no a separao, pois esta
ltima no extingue o casamento, mas apenas suspende os seus
direitos e deveres, ao passo que o divrcio que capaz de findar
o matrimnio, o que importaria em falta de interesse processual.
Indaga-se:
a) As partes so obrigadas a se valer do divrcio ou podem
optar pela separao judicial pela via consensual? Por
qu?
-
b) O procedimento de natureza comum ou especial?
Justifique a resposta, dando a fundamentao legal.
Caso 2
Manoel, pai de Joana, ingressou com ao de guarda contra
sua ex-esposa Joaquina, alegando que a mesma vem
apresentando distrbios mentais freqentes e colocando em risco
a vida da filha. Apresentou na exordial provas a tal respeito com
pedido de antecipao dos efeitos da tutela antecipada, o que foi
concedido. A r interps recurso de agravo de instrumento,
alegando apenas que no lhe foi dada oportunidade de defesa, o
que importa em violao do devido processo legal e do direito ao
contraditrio.
Indaga-se:
a) Esses princpios legais so tidos como garantias
individuais? Justifique e fundamente a resposta.
b) Poderia o magistrado ter concedido a antecipao dos
efeitos da tutela jurisdicional sem oitiva da parte
contrria. Assim agindo, haveria afronta a tais
princpios?
Caso 3
Joana ingressou com ao de obrigao de fazer contra o
plano de sade Vida Saudvel S/A, o qual se recusava a autorizar
urgente tratamento cirrgico sob a alegao de uma inexistente
carncia. Em razo desse fato, obteve deciso favorvel transitada
em julgado. [pg. 32] Ocorre que o plano de sade vem
reiteradamente usando de artifcios para sempre impedir a
cirurgia, criando diversos embaraos para que no se cumpra tal
-
deciso.
Indaga-se:
a) O ato em questo pode ser caracterizado como ato
atentatrio ao exerccio da jurisdio? Justifique a
resposta.
b) possvel a cominao de multa contra a r sem que haja
pedido expresso do autor? Ao responder, d o
fundamento na lei processual?
Questes objetivas
1. A respeito do duplo grau de jurisdio, indique a opo
correta:
a) Mesmo no estando previsto no art. 5 da CRFB, o mesmo
tido como um princpio constitucional.
b) Mesmo no estando previsto no art. 5 da CRFB, o mesmo
tido como uma garantia constitucional.
c) Por no estar previsto no art. 5 da CRFB, o mesmo no
tido como um princpio.
d) No h previso, implcita ou explcita, sobre tal princpio
na CRFB.
2. Marque a alternativa correta:
a) A sano processual do art. 538, pargrafo nico, do CPC,
subsidiria da sano prevista no art. 18 do mesmo di-
ploma legal e, portanto, s pode ser imputada se houver a
sano do citado art. 18.
b) A sano processual do art. 538, pargrafo nico, do CPC,
independente da sano prevista no art. 18 do mesmo
diploma legal e, portanto, pode ser imputada independente
-
e cumulativamente com a sano do citado art. 18.
c) A sano processual do art. 538, pargrafo nico, do CPC,
dependente da sano prevista no art. 18 do mesmo di-
ploma legal e, portanto, pode ser imputada conjuntamente
com a sano do citado art. 18. [pg. 33]
d) A sano processual do art. 538, pargrafo nico, do CPC,
independente da sano prevista no art. 18 do mesmo
diploma legal, mas no pode haver dupla condenao pelo
mesmo fato.
AULA 12
Formao do Processo. Sujeitos do Processo: juiz e partes.
Sucesso Processual. Substituio Processual. Tratamento
Especial ao Idoso.
Caso 1
Joo props ao de investigao de paternidade em face de
Jos. No curso do processo, Jos falece, deixando trs filhos
(Maria, Antonio e Joaquim) e esposa (Joana) que j providenciou a
abertura do inventrio perante o juzo de rfos e sucesses da
Comarca da Capital do Rio de Janeiro.
Indaga-se:
a) Qual a diferena entre sucesso e substituio
processual? Qual a hiptese do caso em tela?
b) Tendo em vista a natureza da relao jurdica discutida na
ao de investigao de paternidade, quem dever ocupar
o plo passivo desta demanda? Justifique sua resposta.
Caso 2
-
Manoel, advogado, com 68 anos de idade, foi contratado por
Mrio para ajuizar uma ao de cobrana. Ao propor a referida
demanda, requereu, ao final, que lhe fosse aplicada a regra do art.
71 do Estatuto do Idoso (Lei n 10.741/03).
Indaga-se:
A prioridade na tramitao processual alcana o causdico?
Justifique sua resposta. [pg. 34]
Caso 3
Caio ingressou com ao em face de Jos, alegando que este
no lhe entregou o carro que havia comprado e pago vista. Foi o
pedido autoral contestado regularmente. No curso do feito, Jos
vende o automvel para um terceiro, de nome Maurcio, o qual,
ento, pede para ingressar no feito no lugar de Jos, j que o
atual proprietrio da coisa discutida.
Indaga-se:
a) Neste caso, possvel a substituio de partes? Justifique
a resposta.
b) A substituio de partes, em razo da alienao da coisa
litigiosa, regra ou exceo? Por qu?
Questes objetivas
1. Na diviso doutrinria de partes no processo e partes na
demanda, indique qual opo revela a condio de parte da
demanda.
a) Ministrio Pblico nas hipteses de custos legis.
b) Juiz.
c) Autor.
-
d) Perito.
2. Pela teoria da estabilizao processual, o fenmeno se d
em qual momento:
a) Distribuio da petio inicial.
b) Sentena.
c) Despacho saneador.
d) Citao da parte r.
AULA 13
Procedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinrio,
Sumrio e os Especiais. A Converso dos Procedimentos
Especiais para o Ordinrio. Procedimento da Lei 9099/95.
Princpios Norteadores dos Juizados Especiais de Causas
Cveis. [pg. 35]
Caso 1
Paulo promove, em face de Manoel, ao de reintegrao de
posse de imvel, cumulando ao pedido possessrio o de
condenao em perdas e danos, sob fundamento de que, cerca de
11 (onze) meses atrs, o ru praticou esbulho posse do autor.
Indaga-se:
a) Qual o rito a ser adotado para esta ao de reintegrao
de posse, cumulando-se pedido condenatrio de perdas e danos?
Resposta objetivamente fundamentada.
b) No caso do referido procedimento especial, explicar o que
vem a ser ao dplice?
c) Nos casos de procedimentos especiais de jurisdio
contenciosa, aps ou no momento da contestao do ru,
-
passa-se a adotar o procedimento ordinrio? Por qu?
Caso 2
Fabiano Oliveira pretende promover ao visando
condenao de Empresa de Telefonia Celular a lhe pagar a
importncia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Alega que a empresa
concedeu linha de celular a terceira pessoa, que se identificou
como sendo o autor apresentando documentos anteriormente
roubados em assalto dentro de nibus. A empresa procedeu
cobrana extrajudicial do valor da fatura e, diante da recusa do
autor em pagar o indevido, encaminhou o nome do autor para
cadastro restritivo de crdito.
Indaga-se:
a) Fabiano Oliveira poder promover ao de cobrana pelo
procedimento da Lei 9099/95? Por qu?
b) Quais as caractersticas do procedimento da Lei 9099/95
(JEC)?
Caso 3
Jesuno Andrade pretende promover ao judicial em face de
Fernando Brando para obter ressarcimento de danos sofridos por
[pg. 36] sua embarcao, no valor de R$20.000,00 (dez mil reais),
resultantes de manobra imprudente do ru acarretando a coliso
de embarcaes, em 10 de dezembro de 2006, na Baia da
Guanabara.
Indaga-se:
a) Qual o rito que dever ser adotado para a demanda
judicial? Por qu?
-
b) Quais as caractersticas do procedimento sumrio?
Questes objetivas
1. Manoel pretende mover ao de consignao em
pagamento em face de Paulo, sob o fundamento de que vem
tentando, sem sucesso, efetuar o pagamento na residncia do
credor de dvida no valor de R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais),
tendo este emitido nota promissria. Busca, assim, alcanar
quitao do dbito, sendo certo que manifesta a recusa
injustificada de Paulo em receber o valor expresso na cambial. A
ao de consignao em pagamento observa o procedimento:
a) Ordinrio.
b) Sumrio.
c) Especial.
d) Sumarssimo da Lei 9099/95.
e) Misto.
2. No que concerne separao consensual, correto
afirmar:
a) Observar-se- sempre o rito especial, previsto no art.
1.120 e seguintes do CPC.
b) O casal pode optar pelo rito especial ou realizar a
separao judicial por escritura pblica.
c) Os cnjuges devem adotar escritura pblica, no havendo
filhos menores ou incapazes do casal.
d) Havendo filhos menores do casal, ser obrigatria a
adoo do rito especial (jurisdio voluntria), como
previsto no art. 1.120 e seguintes do CPC. [pg. 37]
-
EEssttaa oobbrraa ffooii ddiiggiittaalliizzaaddaa ee rreevviissaaddaa ppeelloo ggrruuppoo DDiiggiittaall SSoouurrccee ppaarraa pprrooppoorrcciioonnaarr,, ddee mmaanneeiirraa ttoottaallmmeennttee ggrraattuuiittaa,, oo bbeenneeffcciioo ddee ssuuaa lleeiittuurraa qquueelleess qquuee nnoo ppooddeemm ccoommpprr--llaa oouu qquueelleess qquuee nneecceessssiittaamm ddee mmeeiiooss eelleettrrnniiccooss ppaarraa lleerr.. DDeessssaa ffoorrmmaa,, aa vveennddaa ddeessttee ee--bbooookk oouu aatt mmeessmmoo aa ssuuaa ttrrooccaa ppoorr qquuaallqquueerr ccoonnttrraapprreessttaaoo ttoottaallmmeennttee ccoonnddeennvveell eemm qquuaallqquueerr cciirrccuunnssttnncciiaa.. AA ggeenneerroossiiddaaddee ee aa hhuummiillddaaddee aa mmaarrccaa ddaa ddiissttrriibbuuiioo,, ppoorrttaannttoo ddiissttrriibbuuaa eessttee lliivvrroo lliivvrreemmeennttee.. AAppss ssuuaa lleeiittuurraa ccoonnssiiddeerree sseerriiaammeennttee aa ppoossssiibbiilliiddaaddee ddee aaddqquuiirriirr oo oorriiggiinnaall,, ppooiiss aassssiimm vvoocc eessttaarr iinncceennttiivvaannddoo oo aauuttoorr ee aa ppuubblliiccaaoo ddee nnoovvaass oobbrraass.. SSee qquuiisseerr oouuttrrooss ttttuullooss nnooss pprrooccuurree:: hhttttpp::////ggrroouuppss..ggooooggllee..ccoomm//ggrroouupp//VViicciiaaddooss__eemm__LLiivvrrooss,, sseerr uumm pprraazzeerr rreecceebb--lloo eemm nnoossssoo ggrruuppoo..
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