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COLE~PTEROS DAS FAM~LIAS BUPRESTIDAE E CERAMBYCIDAE CAUSADORES DE DANOS EM ESPÉCIEG FLORESTAIS ARBÓREAS EDMILSON JACINTO MARQUES Prof. Adjunto do Depto. de Agronomia da UFRPE ALBERTO FABIO CARRANO MOREIRA Prof. Adjunto do Depto. de Ciencia Florestal da UFRPE. IRENE MARIA RAMOS MARQUES Pría. Vlsltante do Depto. de Agronomla da UFRPE. As coleobrocas desempenham um importante papel nas comunldadesíiorestals por.sua partlcipaçao na reciclagem de nutrientes, essencial para a sucessao florestal. Os coleópteros das Famllias Buprestidae e Cerambycidae são brocas bastante comuns em plantios florestais causando moitalidade das Arvores, danificando a madeira ou simplesmente como pragas secund8rias. Estes insetos esta0 frequentemente ligados ao processo inicial de' decomposiçao de arvores em p6, j4 daniflcadas por outros insetos ou por causas diversas, ou de toras rec6m- coitadas. Os cerarnblcldeos incluem brocas da casca, brocas do lenho e os autênticos serra-paus, os quais constituem motivo de preocupação para os silvicultores e madereiros. Este artigo (! uma revisa0 literaria de ambas as famllias com ênfase na impoitãnciaecondmica, danos causados e m6todos de controle. Uma lista com as prlnclpals esp6cles brasileiras que causam problemas para a sllvicultura e seus respectivos hospedeiros 6 fornecida em apendice. A cultura de essflncias florestais nativas e exóticas tem sido expandida nos Últimos anos no Brasil, em função da necessidade de madeira para fins diversos, como combustlvel em padarias, secadores de grilos, material para construção civil, dormentes para estradas de ferro, postes, obtenção de celulose, fabrição de chapas e embalagens, - proteção ambiental, . , quebra-vento, etc. Com a expansão das áreas florestais, abrangendo variações edafoclimáticas, diversidades geneticas e susceptibilidade das espdcies, inúmeros problemas de pragas têm surgido. Cad. 6mega Unlv. Fed. Rural PE. Sér. Agron., Recife, n. 8, p.71-84, 1997 COLEÓPTEROS DAS FAMÍLIAS BURRESTIDAE E CERAMBYCIDAE CAUSADORES DE DANOS EM ESPÉCIES FLORESTAIS ARBÓREAS EDMILSON JACINTO MARQUES Prof. Adjunto do Depto. de Agronomia da UFRPE ALBERTO FÁBIO CARRANO MOREIRA Prof. Adjunto do Depto. de Ciência Florestal da UF 'E. IRENE MARIA RAMOS MARQUES Prfa. Visitante do Depto. de Agronomia da UFRPE. As coieoorocas desempenham um importante papel nas comunidades florestais por sua participação na reciclagem de nutrientes, essencial para sucessão florestal. Os coleópteròs dás Famílias Buprestldae e Cerambycidae são braças bastante comuns em plantios florestais causando mortalidade das árvores, danificando a madeira ou simplesmente como pragas ; scundárias. Estes Insetos estão freqüentemente ligados ao processo inicial de decomposição de árvores em pé, danificadas por outros Insetos ou por causas diversas, ou de toras recém- cortadas. Os ceramblcfdeos Incluem braças da casca, brecas do lenho e os autênticos serra-paus ds quais constituem motivo de preocupação para os silvicultores e madereiros. Este artigo é iitm svisão literária de ambas as famílias com ênfase na importância econflmlca, danos causados e métodos de controle. Uma lista com as principais espécies brasileiras que causam problemas para a silvicultura e seus respectivos hospedeiros é fornecida em apêndice INTRODUÇÃO A cultura de essências florestais nativas e exóticas tem sido expandida nos últimos anos no Brasil, em função da necessidade de madeira para fins diversos, como combustível em padarias, secadores de grãos, material para construção civil, dormentes para estradas de ferro, postes, obtenção de celulose, fabrição de chapas e embalagens, proteção ambiental, quebra-vento, etc. ' Com a expansão das áreas florestais, abrangendo variações edafoclimáticas, diversidades genéticas e susceptibilidade das espécies, inúmeros problemas de pragas têm surgido. Cad. ômega Univ. Fed. Rural PE. Sér. Agron., Recife, n. 8, p. 71-84, 1997

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Page 1: COLE~PTEROS DAS FAM~LIAS BUPRESTIDAE E ......aérea. No decorrer do tempo os vasos do xilema envelhecem perdendo a função de condução; são, então, preenchidos pelas tiloses,

COLE~PTEROS DAS FAM~LIAS BUPRESTIDAE E CERAMBYCIDAE CAUSADORES DE DANOS EM ESPÉCIEG

FLORESTAIS ARBÓREAS

EDMILSON JACINTO MARQUES Prof. Adjunto do Depto. de Agronomia da UFRPE

ALBERTO FABIO CARRANO MOREIRA Prof. Adjunto do Depto. de Ciencia Florestal da UFRPE.

IRENE MARIA RAMOS MARQUES Pría. Vlsltante do Depto. de Agronomla da UFRPE.

As coleobrocas desempenham um importante papel nas comunldadesíiorestals por.sua partlcipaçao na reciclagem de nutrientes, essencial para a sucessao florestal. Os coleópteros das Famllias Buprestidae e Cerambycidae são brocas bastante comuns em plantios florestais causando moitalidade das Arvores, danificando a madeira ou simplesmente como pragas secund8rias. Estes insetos esta0 frequentemente ligados ao processo inicial de' decomposiçao de arvores em p6, j4 daniflcadas por outros insetos ou por causas diversas, ou de toras rec6m- coitadas. Os cerarnblcldeos incluem brocas da casca, brocas do lenho e os autênticos serra-paus, os quais constituem motivo de preocupação para os silvicultores e madereiros. Este artigo (! uma revisa0 literaria de ambas as famllias com ênfase na impoitãncia econdmica, danos causados e m6todos de controle. Uma lista com as prlnclpals esp6cles brasileiras que causam problemas para a sllvicultura e seus respectivos hospedeiros 6 fornecida em apendice.

A cultura de essflncias florestais nativas e exóticas tem sido expandida nos Últimos anos no Brasil, em função da necessidade de madeira para fins diversos, como combustlvel em padarias, secadores de grilos, material para construção civil, dormentes para estradas de ferro, postes, obtenção de celulose, fabrição de chapas e embalagens, - proteção ambiental, . , quebra-vento, etc.

Com a expansão das áreas florestais, abrangendo variações edafoclimáticas, diversidades geneticas e susceptibilidade das espdcies, inúmeros problemas de pragas têm surgido.

Cad. 6mega Unlv. Fed. Rural PE. Sér. Agron., Recife, n. 8, p.71-84, 1997

COLEÓPTEROS DAS FAMÍLIAS BURRESTIDAE E CERAMBYCIDAE CAUSADORES DE DANOS EM ESPÉCIES

FLORESTAIS ARBÓREAS

EDMILSON JACINTO MARQUES Prof. Adjunto do Depto. de Agronomia da UFRPE

ALBERTO FÁBIO CARRANO MOREIRA Prof. Adjunto do Depto. de Ciência Florestal da UF 'E.

IRENE MARIA RAMOS MARQUES Prfa. Visitante do Depto. de Agronomia da UFRPE.

As coieoorocas desempenham um importante papel nas comunidades florestais por sua participação na reciclagem de nutrientes, essencial para sucessão florestal. Os coleópteròs dás Famílias Buprestldae e Cerambycidae são braças bastante comuns em plantios florestais causando mortalidade das árvores, danificando a madeira ou simplesmente como pragas ; scundárias. Estes Insetos estão freqüentemente ligados ao processo inicial de decomposição de árvores em pé, já danificadas por outros Insetos ou por causas diversas, ou de toras recém- cortadas. Os ceramblcfdeos Incluem braças da casca, brecas do lenho e os autênticos serra-paus ds quais constituem motivo de preocupação para os silvicultores e madereiros. Este artigo é iitm svisão literária de ambas as famílias com ênfase na importância econflmlca, danos causados e métodos de controle. Uma lista com as principais espécies brasileiras que causam problemas para a silvicultura e seus respectivos hospedeiros é fornecida em apêndice

INTRODUÇÃO

A cultura de essências florestais nativas e exóticas tem sido expandida nos últimos anos no Brasil, em função da necessidade de madeira para fins diversos, como combustível em padarias, secadores de grãos, material para construção civil, dormentes para estradas de ferro, postes, obtenção de celulose, fabrição de chapas e embalagens, proteção ambiental, quebra-vento, etc.

' Com a expansão das áreas florestais, abrangendo variações edafoclimáticas, diversidades genéticas e susceptibilidade das espécies, inúmeros problemas de pragas têm surgido.

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Page 2: COLE~PTEROS DAS FAM~LIAS BUPRESTIDAE E ......aérea. No decorrer do tempo os vasos do xilema envelhecem perdendo a função de condução; são, então, preenchidos pelas tiloses,

Com relação aos insetos, centenas de esp6cies são causadoras de danos, envolvendo diversas ordens, principalmente Lepidoptera, Hymenoptera, Coleoptera e Isoptera.

Dentre os coleópteros, incluem-se as famllias Buprestidae e Cerambycidae, que ocasionam danos em folhas, ramos e troncos de árvores vivas, decadentes ou rec6m-cortadas, atrav6s de suas formas jovens elou adultas.

As familias Buprestidae e Cerambycidae, contem muitas das mais conhecidas pragas florestais do Brasil. Algumas são primárias e podem atacar árvores sadias e nelas completar seu desenvolvimento. Outras são secundárias e s6 evoluem em árvores decadentes ou em troncos recém- cortados, apresentando a sua decomposição. (Silva e Almeida, 1941).

Talvez o maior efeito das coleobrocas sobre as plantas seja a perturbação ou a destruição da integridade funcional e estrutural do crescimento primário (meristema da raiz e brotos terminais) e secundários (câmbio). O câmbio A responsável pela expansão radial da árvore incluindo a formaçlo do floema e do xilema. O floema é responsável pela condução de fotossintatos como carboidratos (sucrose, rafinose, estaquiose, verbascose, D-manitol e sorbitol) produzidos nas folhas para o tronco e raizes (Barbosa e Wagner, 1989).

Sendo o floema responsável pelo transporte de produtos básicos essenciais para a formaçlo de novos tecidos, sua destruição tem conseqiiencias graves, afetando o crescimento e a sobrevivdncia da planta. Por sua vez o xilema proporciona o transporte a longa dist4ncia de água, minerais, aminoácidos, enzimas e horm6nios, das raizes para a parte aérea. No decorrer do tempo os vasos do xilema envelhecem perdendo a função de condução; são, então, preenchidos pelas tiloses, resultando na formação do lenho. A parte central do tronco dá, desta forma, sustentação à planta. Os danos causados ao xllema, vão depender de sua extensão, do tipo de distribuição e das dimensões dos vasos (Barbosa e Wagner, 1989).

O dano ocasionado A árvore vai alem da destruiçglo meciinica. Uma análise do tecido do floema de plantas atacadas mostrou um decrescimo de 30% no conteúdo de sucrose, glucose e frutose em comparação com árvores sadias. Quando os insetos apresentam associações com microorganismos, a redução no teor de açúcares pode chegar a 74% (Barbosa e bVagner, 1989). Há tambdm uma redução no teor de aminoácidos e nitrogdnio solúvel.

No caso de completo anelamento do tronco ou dos ramos, .pode ocorrer a queda das folhas. Acima do local anelado, o cambio pode aumentar a sua atividade em decorrbncia do acumulo de carboidratos e auxinas, estimulando a formação de uma hipertrofia. Em geral a árvore

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Com relação aos insetos, centenas de espécies são causadoras de danos, envolvendo diversas ordens, principalmente Lepidoptera, Hymenoptera, Coleoptera e Isoptera.

Dentre os coleópteros, incluem-se as famílias Buprestidae e Cerambycidae, que ocasionam danos em folhas, ramos e troncos de árvores vivas, decadentes ou recém-cortadas, através de suas formas jovens e/ou adultas.

As famílias Buprestidae e Cerambycidae, contém muitas das mais conhecidas pragas florestais do Brasil. Algumas são primárias e podem atacar árvores sadias e nelas completar seu desenvolvimento. Outras são secundárias e só evoluem em árvores decadentes ou em troncos récém- cortados, apresentando a sua decomposição. (Silva e Almeida, 1941).

Talvez o maior efeito das coleobrocas sobre as plantas seja a perturbação ou a destruição da integridade funcional e estrutural do crescimento primário (meristema da raiz e brotos terminais) e secundários (câmbio). O câmbio é responsável pela expansão radial da árvore incluindo a formação do floema e do xilema. O floema é responsável pela condução de fotossintatos como carboidratos (sucrose, rafinose, estaquiose, verbascose, D-manitol e sorbitol) produzidos nas folhas para o tronco e raízes (Barbosa e Wagner, 1989).

Sendo o floema responsável pelo transporte de produtos básicos essenciais para a formação de novos tecidos, sua destruição tem conseqüências graves, afetando o crescimento e a sobrevivência da planta. Por sua vez o xilema proporciona o transporte a longa distância de água, minerais, aminoácidos, enzimas e hormônios, das raízes para a parte aérea. No decorrer do tempo os vasos do xilema envelhecem perdendo a função de condução; são, então, preenchidos pelas tiloses, resultando na formação do lenho. A parte central do tronco dá, desta forma, sustentação à planta. Os danos causados ao xilema, vão depender de sua extensão, do tipo de distribuição e das dimensões dos vasos (Barbosa e Wagner, 1989).

O dano ocasionado à árvore vai além da destruição mecânica. Uma análise do tecido do floema de plantas atacadas mostrou um decréscimo de 30% no conteúdo de sucrose, glucose e frutose em comparação com árvores sadias. Quando os insetos apresentam associações com microorganismos, a redução no teor de açúcares pode chegar a 74% (Barbosa e Wagner, 1989). Há também uma redução no teor de aminoácidos e nitrogênio solúvel.

No caso de completo anelamento do tronco ou dos ramos, pode ocorrer a queda das folhas. Acima do local anelado, o câmbio pode aumentar a sua atividade em decorrência do acúmulo de carboidratos e auxinas, estimulando a formação de uma hipertrofia. Em geral a árvore

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pode permanecer viva por 1 a 5 anos após o anelamento do tronco, mesmo sem aparecer cicratizaçilo. Porém com o enfraquecimento mecânico, pode ocorrer quebra da planta. Entretanto, a maior preocupação com as coleobrocas diz respeito a redução da qualidade da madeira e do valor comercial de árvores em pé ou recém-cortadas, enfraquecimento da árvore ou por promover o aparecimento de fungos apodrecedores.

BUPRESTIDAE

Os adultos possuem corpo ovalado de coloraçilo cobre, verde, azul ou preto metálico brilhante, medindo de alguns milímetros a 8 cm de comprimento. As larvas são alongadas, apresentam o tórax mais dilatado e achatado que o restante do corpo (Silva Almeida, 1941; Costa Lima, 1953; Borror et al., 1981 e Basile et al, 1983).

As larvas tQm ciclo longo, necessitam de dois anos para se desenvolver, podendo levar muito mais tempo, conforme alguns autores (Bondar, 1922; Costa Lima, 1953).

Os ovos são depositados em fendas dos ramos e tronco de árvores isoladas, mais frequentemente do que sobre árvores de maciços (Bondar, 1922; Costa Lima, 1953; Borror et al., 1981).

Danos e importância econ8mlca

Conforme os trabalhos desenvolvidos por Bondar (1922) a espécie Colobogaster cyanitarsis é muito prejudicial a fruteiras e importante praga da figueira. A larva desenvolve-se, desce ao tronco, escavando galerias largas subcorticais, atingindo de 60 cm a 1,5 m de comprimento. Por outro lado, espécies do gênero Conognatha, constroem galerias achatadas no tronco, expelindo em parte a serragem pelos oriflcios laterais do canal. O autor observou ainda, que na ausência do tronco as larvas podem explorar as raizes da árvore.

A família Buprestidae concorre para o grupo das coleobrocas com muitos representantes. Estas especies, silo consideradas insetos do floema e do cerne. Algumas espécies preferem a região do floema, durante todo o período do seu desenvolvimento, bloqueiam transversalmente o fuste entre a casca e a madeira. Atacam em grupo e se forem suficientemente numerosos podem matar hrvores grandes durante uma geração.

Quando ocorre a eclosão, as larvinhas broqueiam a casca, mas não entram até o cambio enquanto as Arvores estiverem em boas condições; porém se as árvores declinarem, penetram e apressam sua morte. Por outro lado, se as árvores se mantiverem em bom estado, as larvinhas permanecem na casca, pelo menos um ano antes que morram de fome.

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podo permanecer viva por 1 a 5 anos após o anelamento do tronco, mesmo sem aparecer cicratização. Porém com o enfraquecimento mecânico, pode ocorrer quebra da planta. Entretanto, a maior preocupação com as coleobrocas diz respeito a redução da qualidade da madeira e do valor comercial de árvores em pé ou recém-cortadas, enfraquecimento da árvore ou por promover o aparecimento de fungos apodrecedores.

BUPRESTIDAE

Os adultos possuem corpo ovalado de coloração cobre, verde, azul ou preto metálico brilhante, medindo de alguns milímetros a 8 cm de comprimento. As larvas são alongadas, apresentam o tórax mais dilatado e achatado que o restante do corpo (Silva Almeida, 1941; Costa Uma, 1953; Borrar et al., 1981 e Basile et al, 1983).

As larvas têm ciclo longo, necessitam de dois anos para se desenvolver, podendo levar muito mais tempo, conforme alguns autores (Bondar, 1922; Costa Lima, 1953).

Os ovos são depositados em fendas dos ramos e tronco de árvores isoladas, mais freqüentemente do que sobre árvores de maciços (Bondar, 1922; Costa Lima, 1953; Borrar et al., 1981).

Danos e importância econômica

Conforme os trabalhos desenvolvidos por Bondar (1922) a espécie Coloboga r cyanitan. <s é muito prejudicial a fruteiras e importante praga da figueira. A larva desenvolve-se, desce ao tronco, escavando galerias largas subcorticais, atingindo de 60 cm a 1,5 m de comprimento. Por outro lado, espécies do gênero Conognatl i, constróem galerias achatadas no tronco, expelindo em parte a serragem pelos orifícios laterais do canal. O autor observou ainda, que na ausência do tronco as larvas podem explorar as raízes da árvore.

A família Buprestidae concorre para o grupo das coleobrocas com muitos representantes. Estas espécies, são consideradas insetos do fioema e do cerne. Algumas espécies preferem a região do fioema, durante todo o período do seu desenvolvimento, bloqueiam transversalmente o fuste entre a casca e a madeira. Atacam em grupo e se forem suficientemente numerosos podem matar árvores grandes durante uma geração.

Quando ocorre a eclosão, as larvínhas broqueiam a casca, mas não entram até o câmbio enquanto as árvores estiverem em boas condições; porém se as árvores declinarem, penetram e apressam sua morte. Por outro lado, se as árvores se mantiverem em bom estado, as larvinhas permanecem na casca, pelo menos um ano antes que morram de fome.

Cad Ômega Univ. Fed Rural PE. Sér. Agron., Recife, n. 8. p. 71-84, 1997

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Quando são cortadas árvores que já estejam com a casca atacada, as larvas penetram no c8mbio e mais tarde no alburno. Quando as larvas alcançam completo desenvolvimento, bloqueiam para dentro,. formam camara pupal, da qual emerge o adulto (Silva e Almeida, 1941).

Conforme menciona Costa Lima (1953), as galerias que estes insetos abrem em troncos vivos e mortos, são de contorno eliptico e achatadas, conformação está relacionada com a parte toráxica da larva. Com relação a epécie C. cyanitarsls, após atingir o desenvolvimento larva1 com cerca de 60 mm e depois de ter perfurado uma galeria de 60cm a 1 m de extensão, aprofunda-se no lenho para pupar. Como as larvas não expelem a serragem para o exterior, como fazem outras brocas, os excrementos fazem pressão sobre o floema.

Como minadoras de folhas, registra-se Paohysohelus undulaius e Taphrooerus elongatus, respectivamente alimentando-se do pardnquina das folhas de Ciperáceas e Euforbiáceas. Pertencem a este grupo os menores insetos do g6nero que se conhece, alguns com poucos milimetros de comprimento (Costa Lima, 1953 e Araújo e Silva et al. 1968).

Entre os besouros que atacam as folhas de Eucalyptus spp., incluem-se o gênero Psiloptera, causando danos vultosos em folhas e ponteiros de árvores de até dois metros de altura (Berti Filho e Krugner, 1986; Zanuncio et al, 1986).

Na regi80 de Bocaiuva com o início das chuvas os adultos de Psiloptera spp., surgem alimentando-se preferencialmente de eucalipto, procurando a extremidade apical. O inseto provoca o corte de rebentos jovens, poda de folhas na junção com o caule, além de roer a casca. Os danos .ocasionados, como atraso no crescimento e mortalidade de plantas, variam de acordo com a idade e capacidade de tolerancia das espécies infestadas (Freitas, 1988; Oliveira et al, 1989).

Controle

De acordo com Silva e Aimeida (1941), um dos m4todos de controle sugeridos é cortar e descascar as árvores, antes que os adultos saiam das camaras pupais.

Coletar e destruir os hospedeiros intermediários, além de caiar os troncos, são as medidas recomendadas por Costa Lima (1953). Por ocasião de reflorestamento, proceder a eliminação de restos de cultura, como cepas ou árvores mortas, evitando ambiente favorável para oviposição das fêmeas (Freitas, 1988).

Oliveira e t a l (1989), testando inseticidas no controle de Psiloptera spp. que em mudas recém-plantadas e em plantas jovens de eucalipto, os

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Quando são cortadas árvores que Já estejam com a casca atacada, as larvas penetram no câmbio e mais tarde no alburno. Quando as larvas alcançam completo desenvolvimento, bloqueiam para dentro, formam câmara pupal, da qual emerge o adulto (Silva e Almeida, 1941).

Conforme menciona Costa Lima (1953), as galerias que estes insetos abrem em troncos vivos e mortos, são de contorno elíptico e achatadas, conformação está relacionada com a parte toráxica da larva. Com relação a epécie C. cyanitarsis, após atingir o desenvolvimento larval com cerca de 60 mm e depois de ter perfurado uma galeria de 60cm a 1 m de extensão, aprofunda-se no lenho para pupar. Como as larvas não expelem a serragem para o exterior, como fazem outras brocas, 09 excrementos fazem pressão sobre o floema.

Como minadoras de folhas, registra-se Pachyschelut undulaius e Taph rocem, t ■ ongatus, respectivamente alimentando-se do parênquina das folhas de Ciperáceas e Euforbláceas. Pertencem a este grupo os menores insetos do gênero que se conhece, alguns com poucos milímetros de comprimento (Costa Lima, 1953 e Araújo e Silva et al. 1968).

Entre os besouros que atacam as folhas de Eucalyptus spp., incluem-se o gênero Psiloptera, causando danos vultosos em folhas e ponteiros de árvores de até dois metros de altura (Berti Filho e Krugner, 1986; Zanuncio et al, 1986).

Na região de Bocaiúva com o início das chuvas os adultos de Psiloptera spp., surgem alimentando-se preferencialmente de eucalipto, procurando a extremidade apical. O inseto provoca o corte de rebentos jovens, poda de folhas na junção com o caule, além de roer a casca. Os danos ocasionados, como atraso no crescimento e mortalidade de plantas, variam de acordo com a idade e capacidade de tolerância das espécies infestadas (Freitas, 1988; Oliveira et al, 1989).

Controla

De acordo com Silva e Almeida (1941), um dos métodos de controle sugeridos é cortar e descascar as árvores, antes que os adultos saiam das câmaras pupais.

Coletar e destruir os hospedeiros intermediários, além de caiar os troncos, são as medidas recomendadas por Costa Lima (1953). Por ocasião de reflorestamento, proceder a eliminação de restos de cultura, como cepas ou árvores mortas, evitando ambiente favorável para oviposição das fêmeas (Freitas, 1988).

Oliveira et ui (1989), testando inseticidas no controle de Psiloptera spp. que em mudas recém-plantadas e em plantas jovens de eucalipto, os

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produtos químicos utilizados tiveram um efeito insignificante quando ministrados por ingestao, no entanto, para o efeito de contato destacou-se Fenitrothion com 97% de mortalidade.

CERAMBYCIDAE

Esta familia 6 uma das maioresda ordem Coleoptera. Todos os seus representantes s8o fitófagos, muitos silo conhecidos como "serradores" ou "serrapaus". A maioria das especies s8o facilmente reconhecíveis pelo aspecto geral do corpo alongado, cillndrico e deprimido dorso-ventralmente, e pelo comprimento das antenas que Ihes empresta o nome de longicórneos e sendo muitos de colorido vistoso ou com padr6es definidos. Existem exemplares pequenos com cerca de 10 mm, medios e grandes, chegando a especie Titanus giganteus L. da Amaz6nia a medir quase 200 mm de comprimento. 0 s adultos apresentam tarsos criptopentameros: 1 O , 2' e 3' tarsomeros s8o bilobados, o 4' 6 globular e imbutido no 3O e o e sub triangular com um par de garras (Costa Lima, 1955; Borror et al., 1981).

Caracteres Morf ológicos

As antenas ultrapassam sempre a metade do comprimento do corpo, mas nos machos de algumas especies chegam a atingir quatro vezes esse comprimento, sendo em geral serreada ou filiforme. As larvas são alongadas, cilíndricas e Apodas e apresentam a cabeça pequena e esclerosada.

A familia Cerambycidae acha-se dividida em cinco sub-famílias, porem apenas Cerambycinae, Prioninae e Lamiinae estão amplamente representados no Brasil. Segundo Borror et al, 1981, a separação morfológica das sub-familias pode ser feita da seguinte maneira: Cerambycinae: cabeça pró ou hipognata, palpos maxilares rombudos, as tíbias do par pró-torhxico s8o roliças, protórax liso ou margens com discretas projeções; Lamiinae: cabeça hipognata (quase invislvei dorsalmente) palpos maxilares afilados, tibias com excavações no seu terço medio, protórax liso; Prioninae: cabeça prognata, palpos rombudos, tíbias roliças, protórax com distintas projeç6es laterais em espinhos ou tub6rculos.

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produtos químicos utilizados tiveram um efeito insignificante quando ministrados por ingestão, no entanto, para o efeito de contato destacou-se Fenitrothion com 97% de mortalidade.

CERAMBYCIDAE

Esta família é uma das maiores da ordem Coleoptera. Todos os seus representantes são fitófagos, muitos são conhecidos como "serradores" ou "serrapaus". A maioria das espécies são facilmente reconhecíveis pelo aspecto geral do corpo alongado, cilíndrico e deprimido dorso-ventralmente, e pelo comprimento das antenas que lhes empresta o nome de longicórneos e sendo muitos de colorido vistoso ou com padrões definidos. Existem exemplares pequenos com cerca de 10 mm, médios e grandes, chegando a espécie Til nus giganteus L. da Amazônia a medir quase 200 mm de comprimento. Os adultos apresentam tarsos criptopentâmeros; 1o, 2o e 3o tarsomeros são bilobados, o 4o é globular e imbutido no 3o e o 5o

e sub triangular com um par de garras (Costa Lima, 1955; Borror et al., 1981).

Can stere Morfológic< t

As antenas ultrapassam sempre a metade do comprimento do corpo, mas nos machos de algumas espécies chegam a atingir quatro vezes esse comprimento, sendo em geral serreada ou filiforme. As larvas são alongadas, cilíndricas e ápodas e apresentam a cabeça pequena e esclerosada.

A família Cerambycidae acha-se dividida em cinco sub-famílias, porém apenas Cerambycinae, Prioninae e Lamiinae estão amplamente representados no Brasil. Segundo Borror et al, 1981, a separação morfológica das sub-famílias pode ser feita da seguinte maneira. Cerambycinae: cabeça pró ou hipognata, palpos maxilares rombudos, as tíbias do pâr pró-toráxico são roliças, protórax liso ou margens com discretas projeções; Lamiinae; cabeça hipognata (quase invisível dorsalménte) palpos maxilares afilados, tíbias com excavações no seu terço médio, protórax liso; Prioninae: cabeça prognata, palpos rombudos, tíbias roliças, protórax com distintas projeções laterais em espinhos ou tubérculos.

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Danos e importância econômioa

Muitos cerambicldeos provavelmente localizam seus hospedeiros através de produtos voláteis resultante da fermentação da casca (Billings e Cameron, 1984). Esta oxidação ocorre em árvores enfraquecidas ou recém-cortadas e diminui à medida em que a árvore cortada é invadida por organismos decompositores (Granham e Knight, 1965). Por esta razão muitas espécies da Famllia Cerambycidae sao atraldas somente para árvores decadentes, infestadas por outros insetos ou para árvores recém- cortadas. Estas espécies alimentam-se exclusivamente do xilema, tecido pobre em carboidratos e nutrientes e tem, portanto, um desenvolvimento lento, cuja fase larva1 pode durar de vários meses até alguns anos (Coulson e Witter, 1984). Os cerambicideos que atacam o xilema de árvores vivas causam perda na qualidade da madeira e o enfraquecimento da árvore, indiretamente abrem caminho para a penetração de fungos patogdnicos e apodrecedores de madeira (Graham e Knight, 1965).

Outras espécies apresentam larvas que se desenvolvem entre a casca e o xilema alimentando-se do tecido do floema e do câmbio e raramente danificam a madeira. As espécies ovipositam em excavações elípticas feitas na superficie da casca. As larvas recém-emergidas iniciam a perfuração de galerias na parte mais superficial do floema. As galerias são irregulares e aumentam em diâmetro a cada esttídio, permanecendo cheias de material fibroso.

As fêmeas dos verdadeiros serra-paus (Tribo Onciderini) têm o hábito de serrar galhos finos, ramos e ate o tronco principal de árvores jovens aparentemente sadias, sendo que as larvas se desenvolvem no xilema da parte dista1 serrada (Coulson e Witter, 1984). Adultos provocam grandes perdas da área fotossintetizante das plantas com possível conseqllencias no crescimento em diametro e deformaç40 do fuste. Também ocorre o acúmulo de matéria seca nos plantios, aumentando o perigo da propagação de incêndios florestais. Quando o anelamento se dá no tronco de plantas jovens pode ocorrer o tombamento (Coulson e Witter, 1984). A presença das larvinhas 6 indicada pela extrusão de serragem ou de seiva pelas fendas abertas pelas femeas ao depositar ovos (Silva e Almeida, 1941).

Em Cerambycinae, a larva desenvolve-se, desce aos ramos mais grossos e ao tronco fazendo um canal interno. As vezes o tronco se encontra furado em toda sua espessura, em laranjeiras, o comprimento do canal pode atingir 2 a 3 metros de comprimento. Em alguns casos, as larvas fazem canais horizontais que juntam-se e formam um corte no tronco, que pode tombar pelo próprio peso ou devido a ação do vento. As larvas de Lamiinae são brocas de essências florestais, algumas de grande

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Danob e importância econômica

Muitos cerambicídeos provavelmente localizam seus hospedeiros através de produtos voláteis resultante da fermentação da casca (Billings e Cameron, 1984). Esta oxidação ocorre em árvores enfraquecidas ou recém-cortadas e diminui à medida em que a árvore cortada é invadida por organismos decompositores (Granham e Knight, 1965). Por esta razão muitas espécies da Família Cerambycidae são atraídas somente para árvores decadentes, infestadas por outros insetos ou para árvores recém- cortadas. Estas espécies alimentam-se exclusivamente do xilema, tecido pobre em carboidratos e nutrientes e tem, portanto, um desenvolvimento lento, cuja fase larval pode durar de vários meses até alguns anos (Coulson e Witter, 1984). Os cerambicídeos que atacam o xilema de árvores vivas causam perda na qualidade da madeira e o enfraquecimento da árvore, indiretamente abrem caminho para a penetração de fungos patogênicos e apodrecedores de madeira (Graham e Knight, 1965).

Outras espécies apresentam larvas que se desenvolvem entre a casca e o xilema alimentando-se do tecido do floema e do câmbio e raramente danificam a madeira. A: espécies ovipositam em excavações elípticas feitas na superfície da casca. As larvas recém-emergidas iniciam a perfuração de galerias na parte mais superficial do floema. As galerias são irregulares e aumentam em diâmetro a cada estádio, permanecendo cheias de material fibroso.

As fêmeas dos verdadeiros serra-paus {Tribo Onciderini) têm o hábito de serrar galhos finos, ramos e até o tronco principal de árvores jovens aparentemente sadias, sendo que as larvas se desenvolvem no xilema da parte distai serrada (Coulson e Witter, 1984). Adultos provocam grandes perdas da área fotossintetizante das plantas com possível conseqüências no crescimento em diâmetro e deformação do fuste. Também ocorre o acúmulo de matéria sêca nos plantios, aumentando o perigo da propagação de incêndios florestais. Quando o anelamento se dá no tronco de plantas jovens pode ocorrer o tombamento (Coulson e Witter, 1984). A presença das larvinhas é indicada pela extrusão de serragem ou de seiva pelas fendas abertas pelas fêmeas ao depositar ovos (Silva e Almeida, 1941).

Em Cerambycinae, a larva desenvolve-se, desce aos ramos mais grossos e ao tronco fazendo um canal interno. Às vezes o tronco se encontra furado em toda sua espessura, em laranjeiras, o comprimento do canal pode atingir 2 a 3 metros de comprimento. Em alguns casos, as larvas fazem canais horizontais que juntam-se e formam um corte no tronco, que pode tombar pelo próprio peso ou devido a ação do vento. As larvas de Lamíinae são brocas de essências florestais, algumas de grande

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importllncia econ6mica. Essa sub-famflia abrange os "verdadeiros serradores" incluindo o gQnero Onoideres, cujos adultos cortam galhos e troncos, às vezes com cerca de 10 cm de dillmetro. Atacam quase todas as madeiras, moles ou duras. A fêmea abre com as mandibulas vários entalhes na parte inferior do galho, onde coloca imediatamente um ovo. A amputaçio do galho com os ovos se processa logo abaixo dos entalhes, geralmente à noite, caindo no chio ou ficando pendurado na copa. Dependendo da espessura do galho o corte pode levar de horas atd uma ou duas semanas. O desenvolvimento do inseto ocorre em cerca de um ano (Costa Lima, 1955).

0 s adultos de Payllotoxus grlseooinctus (Thomson) representam uma importante praga da pereira. Os galhos cortados variam de 34 cm a 2,3 m de comprimento, com 17 a 37 mm de espessura, sendo esse dano provocado pela atividade das fêmeas. As larvas desenvolvem-se apenas nos galhos coitados. Os adultos alimentam-se da casca da ponta dos galhos (Zajciw, 1947a).

A esp6cie Oncideres impluviata se constitui um fator limitante à cultura da acácia no Rio Grande do Sul, especialmente nos Últimos anos, devido a intensificação dos maciços florestais. Geralmente o prejuizo 6 maior em plantas com dois a trQs anos de idade, quando o bosque atinge cinco anos ou mais, as perdas sao sensivelmente menores. Estima-se uma perda de 20% das plantas de acácia negra em função dessa praga. Com relaçio a atividade de corte, verificou-se que determinado o local, a fêmas se posiciona de cabeça para baixo, seccionando a casca e o lenho. Este trabalho tem duraçio variável, estendendo-se por vdrios dias. Observou-se em fêmeas marcadas que a duraçio total foi de 1 a 5 dias, em casos excepcionais perdurou de 6 a 12 dias. O processo n80 6 continuo, completando o corte, o galho tomba ao solo, no geral a fêmea cai junto e continua pondo ovos, depois dirige-se para outra árvore para dar inicio a novo corte. Adultos marcados foram encontrados até 90 dias após a emergência (Amante et al, 1976). 0. impluviata é considerado a principal praga da bracatinga (lede, 1982).

Santos e Moura (1978), verificaram o ataque em eucalipto por Psyllotoxus griseocinctus. O dano se caracterizou pelo rolamento dos ramos laterais e ponteiros, depreciando o valor comercial do fruste, devido a ramificação que ocorre no local, apãs a queda da parte terminal. Com relação a eucalipto, Berti Filho (1985), apresenta mais de 34 esp6cies de Cerambycidae associadas à cultura.

Gallo et al (1988), referindo-se às pragas das esp6cies florestais, mensionam que acácia negra de todas as idades são atacadas pela esp6cie 0. impluviata, obrigando ao replante em plantios jovens. A espdcie

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importância econômica. Essa sub-famflia abrange os "verdadeiros serradores" incluindo o genero Oncideres, cujos adultos cortam galhos e troncos, às vezes com cerca de 10 cm de diâmetro. Atacam quase todas as madeiras, moles ou duras. A fêmea abre com as mandíbulas vários entalhes na parte inferior do galho, onde coloca imediatamente um ovo. A amputação do galho com os ovos se processa logo abaixo dos entalhes, geralmente à noite, caindo no chão ou ficando pendurado na copa. Dependendo da espessura do galho o corte pode levar de horas até uma ou duas semanas. O desenvolvimento do inseto ocorre em cêrca de um ano (Costa Lima, 1955).

Os adultos de l^oyllotoxus gri «cinctus (Thomson) representam uma importante praga da pereira. Os galhos cortados variam de 34 cm a 2,3 m de comprimento, com 17 a 37 mm de espessura, sendo esse dano provocado pela atividade das fêmeas. As larvas desenvolvem-se apenas nos galhos cortados. Os adultos alimentam-se da casca da ponta dos galhos (Zajciw, 1947a).

A espécie Oncid re ímpluviata se constitui um fator limitante à cultura da acácia no Rio Grande do Sul, especialmente nos últimos anos, devido a intensificação dos maciços florestais. Geralmente o prejuízo é maior em plantas com dois a três anos de idade, quando o bosque atinge cinco anos ou mais, as perdas são sensivelmente menores. Estima-se uma perda de 20% das plantas de acácia negra em função dessa praga. Com relação a atividade de corte, verificou-se que determinado o local, a fêmas se posiciona de cabeça para baixo, seccionando a casca e o lenho. Este trabalho tem duração variável, estendendo-se por vários dias. Observou-se em flmeas marcadas que a duração total foi de 1 a 5 dias, em casos excepcionais perdurou de 6 a 12 dias. O processo não é contínuo, completando o corte, o galho tomba ao solo, no geral a fêmea cai junto e continua pondo ovos, depois dirige-se para outra árvore para dar inicio a novo corte. Adultos marcados foram encontrados até 90 dias após a emergência (Amante et al, 1976). O. impluviata é considerado a principal praga da bracatinga (lede, 1982).

Santos e Moura (1978), verificaram o ataque em eucalipto por Psyllotoxus griseocinctus. O dano se caracterizou pelo rolamento dos ramos laterais e ponteiros, depreciando o valor comercial do fruste, devido a ramificação que ocorre no local, após a queda da parte terminal. Com relação a eucalipto, Berti Filho (1985), apresenta mais de 34 espécies de Cerambycfdae associadas à cultura.

Gallo et al (1988), referindo-se às pragas das espécies florestais, mensionam que acácia negra de todas as idades são atacadas pela espécie O. impluviata, obrigando ao replante em plantios jovens. A espécie

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Eburodacrys sexmaculata, abre galerias longitudinais no lenho de angico vermelho, mantendo-as limpas e desobstruidas pela eliminação da serragem. As galerias são longas, medem mais de 1 metro de comprimento. Geralmente as plantas atacadas secam e morrem.

As larvas de Steirastoma breve formam galerias no cambio do cacaueiro, ao atingir o Último estdgio, penetram no lenho, podendo resultar na morte de plantas jovens ou má formaçlo dos ramos. Os adultos alimentam-se nos ramos tenros e do córtex da planta (Mendes e Garcia, 1982).

A família Cerambycidae contempla algumas espécies cuja biologia foge completamente dos padr6es descritos anteriormente. A larva de Lophopoeum sp. foi considerado como praga de sementes de Apuleia leiocarpa, essência nativa da regi80 de Viçosa (MG). A larva penetra na semente, desenvolve-se junto com ela e, próximo ou na época da maturação o adulto emerge, ocasião em que se observa o dano (Santos et al, 1982).

Migdolus fryanus Westwood- causa danos ao sistema radicular de cana-de-açúcar, os danos provocados pelas larvas tem levado este inseto a condição de praga primária da cultura. Sua presença foi contatada por Berti Filho (1986), na Região de Brotas, SP, broqueando raizes de mudas novas de Eucalyptus uroplylla.

Em cana-de-açúcar as larvas se concentram no solo a uma profundidade de O a 1 m alimentando-se e destruindo os rizomas. As pupas e os adultos ocorrem em maior percentagem a uma profundidade de 3 a 4 m, não sendo raro atingirem 5 m (Arrigoni, 1988 b). As fdmeas nao voam e s lo copuladas pelos machos ap6s uma breve revoada que ocorre pela manha (Nakano et al., 1969). Os adultos ficam em dormência regulada pela umidade em camadas profundas do solo emergido 3 a 4 meses antes da revoada. O ciclo completo de M. frianus pode alcançar ate três anos (Arrigoni, 1988a).

CONTROLE

Como consideraçiio geral de controle, pode-se recomendar o uso de prdticas que visem manter as Arvores sadias, vigorosas e em pleno crecimento. Evitar espaçamento apertados, plantando sempre espécies bem adaptadas ao local ou região e em sítios melhores. Retirar e usar prontamente Arvores derrubadas pelo vento ou por outras causas, assim como retirar Arvores decadentes. Em locais onde o problema da broca é mais grave, não derrubar árvores durante o perlodo de oviposiç~o do inseto.

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Eburoaacrys sexmacuiata, abre galerias longitudinais no lenho de angico vermelho, mantendo-as limpas e desobstruídas pela eliminação da serragem. As galerias são longas, medem mais de 1 metro de comprimento. Geralmente as plantas atacadas secam e morrem.

As larvas de Steirastoma breve formam galerias no câmbio do cacaueiro, ao atingir o último estágio, penetram no lenho, podendo resultar na morte de plantas jovens ou má formação dos ramos. Os adultos alimentam-se nos ramos tenros e do córtex da planta (Mendes e Garcia, 1982).

A família Cerambycidae contempla algumas espécies cuja biologia foge completamente dos padrões descritos anteriormente, A larva de Lophopoeum sp. foi considerado como praga de sementes de Apuleia leiocarpa, essência nativa da região de Viçosa (MG). A larva penetra na semente, desenvolve-se junto com ela e, próximo ou na época da maturação o adulto emerge, ocasião em que se observa o dano (Santos et al, 1982).

Mígdolus fryanus Westwood_ causa danos ao sistema radicular de cana-de-açúcar, os danos provocados pelas larvas tem levado este inseto a condição de praga primária da cultura. Sua presença foi contatada por Berti Filho (1986), na Região de Brotas, SP, broqueando raízes de mudas novas de Eucalyptus uroplylla.

Em cana-de-açúcar as larvas se concentram no solo a uma profundidade de 0 a 1 m alimentando-se e destruindo os rizomas. As pupas e os adultos ocorrem em maior percentagem a uma profundidade de 3 a 4 m, não sendo raro atingirem 5 m (Arrigoni, 1988 b). As fêmeas não vôam e são copuladas pelos machos após uma breve revoada que ocorre pela manhã (Nakano et al., 1969). Os adultos ficam em dormência regulada pela umidade em camadas profundas do solo emergido 3 a 4 meses antes da revoada. O ciclo completo de M. fríanus pode alcançar até três anos (Arrigoni, 1988a).

CONTROLE

Como consideração geral de controle, pode-se recomendar o uso de práticas que visem manter as árvores sadias, vigorosas e em pleno crecimento. Evitar espaçamento apertados, plantando sempre espécies bem adaptadas ao local ou região e em sítios melhores. Retirar e usar prontamente árvores derrubadas pelo vento ou por outras causas, assim como retirar árvores decadentes. Jm locais onde o problema da broca é mais grave, não derrubar árvores durante o período de oviposição do inseto.

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No controle das brocas, uma das medidas mais importantes, consiste em examinar as árvores frequentemente, a fim de perceber os ramos atacados, procedendo ao corte e queima para evitar a sua disseminação (Gallo et al., 1988). Utilização de "árvores-armadilha" para atrair os insetos e posterior'destruiçi!~ pelo fogo, também é uma prática utilizada (Silva e almeida, 1941).

Para destruir ovos e larvas de Oncideres spp. deve ser feita a coleta de galhos caídos no ch8o ou ainda presos na planta, quando possivel para serem queimados (Costa Lima, 1955). Esse tipo de controle tambem é recomendado para a esp6cie 0. impluviata em bracatinga (lede, 1982).

No Rio Grande.do Sul foi criado o Decreto Lei 2869 de 25/06/56, tornando obrigatbrio o combate a 0. impluviata pela coleta e queima de galhos de acácia negra cortada pelo inseto (Amante et al., 1976), como tamb6m o tratamento químico de mourdes usados em cercas.

O metbdo de controle consiste no recolhimento e queima dos galhos cortados, não somente aquelas que se encontram no solo, como também os que se acham presos na copa. Deve ser feita paralelamente a eliminaçi!~ de plantas de maricá (Mimosa bimucronata) que si30 hospedeiros da praga (Bancke, 1961).

A inoculação de Metarhizium anisopliae nas galerias pode vir a ser uma boa alternativa de controle para Diploschema rotundicole em citrus (Machado et al, 1991).

ABSTRACT

Wood-boring lnsects play an important role in the forest communlies because of nutrient necessary for forest succession. The Famllles Buprestidae and Cerambycldae are fairly common wood-boring lnsects present in forest slands causlng death of trees, damage to the wood or simply as secondary pests. The presence of these lnsects In often assoclated to the íirst stage of wood decomposition of standing trees or freshly cut logs. The cerambycidae includes phloern-boring, wood-boring and sawyer beetles belng of great concern by forest growers and lumberman. This article is a literature review of those famllles emphasizlng thelr economlc importante, damage, control and the main species occurrino in Brazii listing their tree hosts.

1. AMANTE, E. ; BERLATO, M. A.; OESSINGER, G. I. et al. Biologia do "serrador" da acacia negra Oncideres irnpluviata (Gerrnar, 1824) (Coleoptera: Cerambycidae) no Rio Grande do Sul. I. Agon. sulriograndense, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 1-56,1976.

2. ARRIGONI, E. B. Biologia de Migdolus fryanus Westwood 1863, em condiçdes controlada. Dados preliminares. Boletim t6cnico Copersucar, Piracicaba, v. 40, n. 24-28, 1988 a.

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No controle das orocas, uma das medidas mais imponantes, consiste em examinar as árvores freqüentemente, a fim de perceber os ramos atacados, procedendo ao corte e queima para evitar a sua disseminação (Gallo et ai., 1988). Utilização de "árvores-armadilha" para atrair os insetos e posterior destruição pelo fogo, também é uma prática utilizada (Silva e almeida, 1941).

Para destruir ovos e larvas de Oncideres spp. deve ser feita a coleta de galhos caídos no chão ou ainda presos na planta, quando possível para serem queimados (Costa Uma, 1955). Esse tipo de controle também é recomendado para a espécie O. impluviata em bracatinga (lede, 1982).

No Rio Grande,do Sul foi criado o Decreto Lei 2869 de 25/06/56, tornando obrigatório o combate a O. impluviata pela coleta e queima de galhos de acácia negra cortada pelo inseto (Amante et al., 1976), como também o tratamento químico de mourões usados em cercas.

O metódo de controle consiste no recolhimento e queima dos galhos cortados, não somente aquelas que se encontram no solo, como também os que se acham presos na copa. Deve ser feita paralelamente a eliminação de plantas de maricá (Mimosa bimucronata) que são hospedeiros da praga (Bancke, 1961).

A inoculação de Metarhizium anisopliae nas galerias pode vir a ser uma boa alternativa de controle para Diploschema rotundicole em citrus (Machado et al, 1991).

ABSTRACT

vVood-boring Insects play an important role In lhe forest communities because of nutrient necessary for forest successlon. The Famllles Buprestidae and Cerambycldae are fairly common wood-borlng insects present in forest stands causlng death of trees, damage to the wood or simply as secondary pests. The presence of these Insects in oflen assoclated to the first stage of wood decomposition of stonding trees or freshly cut logs The cerambycldae Includes phloem-boring, wood-boring and sawyer beetles belng of great concern by forest growers and lumberman. Thls article is i literahre review of those famllles emphaslzlng thelr economic Importance, damage, control and the maln species occurrlng in Brazil llstlng thelr tree hosts.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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16. COSTA LIMA, A. Insetos do Brasil. Coleópteros Parte 111. Tomo 9,1955,289p.

17. COSTA, E. C.; LINK, D. Alguns problemas entomológicos em essências florestais no Rio Grande do Sul. In: EMINÁRIO SOBRE ATUALIDADES E PERSPECTIVAS FLORESTAIS. 6. Situação da Entomologla e da Patologia Florestal no Brasil, Curitiba, 1982, p7-8.

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Recebido para publicaçdo em 1911 0195

Cad. 6mega Unlv. Fed. Rural PE. Ser. Agron., Recife, n. 8, p. 71-84, 1997

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18. COULSON, R N ; WITTER, J. A. Forest Entomology: Ecoiogy ana Management New YorK. John Wlley & Sons. 1984.669 p.

19. GALLO, D.; NAKANO, O.. SILVEIRA NETO, S. et al Manual de Entomologia Agrícola São Paulo; Geres Ltda. 1988. 649 p.

20. GRANAM, S. A e KNIGHT, F. B. Principies of Forest Entomology. 5lh Edilion. New York McGraw-Hill, 1965.525 p.

21. MACHADO. L A C.; CRUZ. B. P. B.; LEITE, L. G. et al. Práticas para o Controle da Broca dos Cltros, Diploschema rotundicolle (Serville, 1834) (Coleptera; Cerambycldae). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 13., 1991. Recife - Resumos - Recife, 1991. p. 313.

22. NAKANO, O. e JOKO, T. Considerações sobre a biologia e hábitos de Migdolus morretesi Lame, 1937 (Coleoptera, Cerambycldae). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE ENTOMOLÓGICA DO BRASIL, 2,1969 Recife, Resumo, 1969, p. 6.

23. SANTOS, G. P. e MOURA, V. P. G. Ocorrência de Psyllotoxus griseocinctus Thomson, 1868 (Coleoptera Cerambycldae) em algumas Procedências de Eucalipto no Distrito Federal. Silvicultura, Sáo Paulo, v. 14 Edlçáo Especial) p. 362-36,1978.

24. SANTOS. G. P.; SILVA, N. A | ZANUNCIO, J. C. Pragas de sementes de essências nativas na região dl Viçosa. In: SEMINÁRIO SOBRE ATUALIDADES E PERSPECTIVAS FLORESTAIS, 6. Sltuaçáu da Entomologia e da Patologia floresta) no Brasil, Curitiba, 1982, p. 35-37.

25. SILVA, A. A. G. e ALMEIDA, D. G. Entomologia Florestal. Contribuição ao estudo das Coleobrocas. S/A. M.nlstérlo da Agricultura Rio de Janeiro, v. 16,1941,100 p.

26. SILVA, A. G. D. A.; GONÇALVES. C. R. GALVAO, D. M et al., Quatro catálogos dos insetos que vivem nas plantas do Brasil seus para sitos e predadores. Parte 11-1 (Tomo - Insetos, hospedeiros e Inimigos naturais. Min. de Agric. Dept. de Def. e Inspeção Agropecuária. Rio de Janeiro, 1968.622 p.

27 ZAJCIW, D. Contribuição para o estudo da biologia de Psyllotoxus griseocinctus Thomson, 1868 (Coleoptera, Cerambycldae, Lamildae). Brasil florestal, v. 5, n. 19, p. AS- AS, 1974 a.

28 . . Novas plantas hospedeiras dos longlcórneos no Brasil (Coleoptera, Cerambycldae). Brasil florestal, v. 5, n. 19, p. 45-48.1974b.

29. ZANUNCIO. J. C. MOURA, J. I. L; OLIVEIRA, A. C. et al. Coleópteros associados a Eucalyptus spp. em Minas Gerais. In: CONGRESSOBRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 10., 1986, Rio de Janeiro Resumos. Rio de Janeiro. Sociedade Entomológlca do Brasil, 1986. p. 395.

Recebido para publicação em 19/10/95

Cad. Omega Univ. Fed. Rural PE. Sér. Agron., Recife, n.8, p. 71-84, 1997

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Principais esphcies e plantas hospedeiras (Buprestidae)

HospedeirolPraga ReferQncia 1.1 Eucalipto (Eucalyptus spp)

Chrysobothris sp. Conognatha magnifica Lampetis nistabilis Psiloptera spp.

Berti Filho (1 985) Berti Filho (1981') Berti Filho (1985) Freitas (1 988); Carvalho & Carvalho (1 939)

1.2. Figueira (Ficus spp.)

Colobogaster cyanitarsis Bondar (1 922)

1.3. VinhBtico (Platymenia reticulata Benth)

Pelecopselaplus blanda (F. 1781) Silva & Almeida (1 985)

principais especies e plantas hospedeiras (Cerambycidae)

HospedeirolPraga ReferQncia 1 .l. AcAcia Negra (Acácia mearnsii De Wild.)

Oncideres impluviata (Germar, 1824) Bancke (1 961) Oncideres sp. Costa & Link (1 982)

1.2. Angico Vermelho (Piptadenia macrocarpa Benth)

Eburodacrys sexmaculata (Oliver, 1790) Gallo et al. (1 988) Oncideres dejeani Thomson, 1868 Gallo et al. (1 988)

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APÊNDICE

Principais espécies e plantas hospedeiras (Buprestídae)

Hospedeiro/Praga 1.1 Eucalipto (Eucalyptus spp)

Chrysobothris sp. Conognatha magnifica Lampetis nistabilis Psiloptera spp.

1.2. Figueira (Ficus spp.)

Colobogaster cyanitarsis

Referência

Berti Filho (1985) Berti Filho (1981) Berti Filho (1985) Freitas (1988); Carvalho & Carvalho (193d)

Bondar (1922)

1.3. Vinhático (Platymenia reticulata Benth)

Pelecopselaplus blanda (F. 1781) i Silva & Almeida (1985)

Principais espécies e plantas hospedeiras (Cerambycidae)

Hospedeiro/Praga 1.1. Acácia Negra (Acácia mearnsii De Wild.)

Referência

Oncíderes impluviata (Germar, 1824) Oncíderes sp.

Bancke (1961) Costa & Link (1982)

1.2. Angico Vermelho (Piptadenia macrocarpa Benth)

Eburodacrys sexmaculata (Oliver, 1790) Gallo et al. (1988) Oncideres dejeani Thomson, 1868 Gallo et al. (1988)

Cad. Ômega Univ. Fed. Rural PE Sér. Agron., Recife, n. 8, p. 71-84, 1997

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1.3. Bracatinga (Mimosa scabrella Benth)

Oncideres impluviata (Germar, 1824) lede (1 982) Paranda glabra (De Geer, 1774) Zajciw (1 974b)

1.4. Cacau (Theobroma cacao L.)

Acanthoderes cylindrica Bates Bovi et al(1977)

Alcidion simillium Melzer Bovi et al (1977)

Leiopus convexus Melzer Oreodora ohausi Melzer Ozineus vicinus Melzer Rosalba approximata Melzer

Bovi et a1 (1 977) Bovi et al (1977) Bovi et al(1977) Bovi et al(1977)

Steirastoma breve Sulzer Bovi et al(1977)

1.5. Cedro (Cedrela spp.)

Diploschema rotundicolle (Servilte, 1834) Borror et al(1981) Macropophora accentifera (oliver) Borror et al (1981)

1.6. Casuarina (Casuarina equisetifolia Forst. & Forst.)

Oncideres dejeani Thomson, 1868 Gallo et al. (1 988)

1.7. ~ucalipto (Eucalyptus spp.)

Achryson surinamum (L. 1767) Gallo et al. (1 988)

Migdolus fryanus Westwood, 1863 Berti Filho (1 985 Psyllotoxus griseocinctus Thomson, 1868 Marinoni (1 969)

Santos & Moura (1 978) Stenodontes spinibarbis, 1758 Gallo et al. (1988)

Cad. bmega Unlv. Fed. Rural PE. SBr. Agron., Reclfe, n. 8, p. 71-84, 1997

1.3. Bracatínga (Mimosa scabrella Benth)

Oncideres impluviata (Germar, 1824) lede (1982) Paranda glabra (De Geer, 1774) Zajciw (1974b)

1.4 Cacau (Theobroma cacao L.)

Acanthoderes cylindrica Bates

Alcidion simillium Melzer

Bovi et al (1977)

Bovi et al (1977)

Leiopus convexus Melzer Oreodora ohausi Melzer Ozineus vicinus Melzer Rosalba approximata Melzer

Steírastoma breve Sulzer

1.5. Cedro (Cedrela spp.)

Bovi et al (1977) Bovi et al (1977) Bovi et al (1977) Bovi et al (1977)

Bovi et al (1977)

Diploschema rotundicolle (Serville, 1834) Borror et al (1981) Macropophora accentifera (Oliver) Borror et al (1981)

1.6. Casuarina (Casuarina equisetifolia Forst. & Forst.)

Oncideres dejeani Thomson, 1868

1.7. Eucalipto (Eucalyptus spp.)

Galloetal. (1988)

Achryson surinamum (L. 1767) Gallo et al. (1988)

Migdolus fryanus Westwood, 1863 Berti Filho (1985 Psyilotoxus gríseocinctus Thomson, 1868 Marinoni (1969)

Santos & Moura (1978) Stenodontes spiníbarbis, 1758 Gallo et al. (1988)

Cad. ômega Univ. Fed Rural PE. Sér. Agron., Recife, n. 8, p. 71-84, 1997

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1.8. Figueira (Ficus spp.)

Acrocinus longimanus Linnaeus Costa & Link (1 982)

1.9. Garapa (Apuleia leiocarpa)

Lophopoeum sp. Santos et al. (1 982)

1.10. Pau Brasil (Caesalpinia echinata Lam)

Coccoderus novempuctatus (Germar, 1824) Silva & Almeida (1941) Eburodacrys sexmaculata (Oliver, 1790) Silva & Almeida (1 941)

Trachyderes succinctus (L. 1758) Silva & Almeida (1 941)

1.1 1. Pau Ferro (Caesalpinia ferrea Mart.)

Disaulax hirsuticornis (Kirby, 181 8) Silva & Almeida (1 941)

Eburodacrys sexmaculata (Oliver, 1790) Silva & Almeida (1 941)

Trachyderes succinctus (L. 1758) Silva & Almeida (1941)

1.12. Pereira (Pyrus communis L.)

Psyllotoxus griseocinctus Thomson, 1868 Zajciw (1 974a)

1.1 3 Pessegueiro (Prunus persica (L.) Batsch)

Psyllotoxus griseocinctus Thomson, 1868 Zajciw (1 974a)

1.14. Pinheiro dd ParanB (Araucaria angustifolia Bert.)

Parandra glabra (De Geer, 1774) Gallo, et al. (1 988)

Cad. Brnega Univ. Fed. Rural PE. Ser. Agron., Recife, n. 8, p. 71-84, 1997

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1.8. Figueira (Ficus spp.)

Acrocinus longimanus Linnaeus Costa & LinK (1982)

1.9. Garapa (Apuleía leiocarpa)

Lophopoeum sp. Santos et al. (1982)

1.10. Pau Brasil (Caesa/p/n/a echlnata Lam)

Coccoderus novempuctatus (Germar, 1824) Silva & Almeida (1941) Eburodacrys sexmaculata (Oliver, 1790) Silva & Almeida (1941)

Trachyderes succinctus (L. 1758) Silva & Almeida (1941)

1.11. Pau Ferro (Caesalpinia ferrea Mart.)

Disaulax hirsuticornis (Kirby, 1818) Silva & Almeida (1941)

Eburodacrys sexmaculata (Oliver, 1790) Silva & Almeida (1941)

Trachyderes succinctus (L. 1758) Silva & Almeida (1941)

1.12. Pereira (Pyrus communis L.)

Psyllotoxus griseocinctus Thomson, 1868 Zajciw (1974a)

1.13 Pessegueiro (Prunus pérsica (L.) Batsch)

Psyllotoxus griseocinctus Thomson, 1868 Zajciw (1974a)

1.14. Pinheiro dd Paraná (Araucaria angustifolia Bert.)

Parandra glabra (De Geer, 1774) Gallo, et al. (1988)

Cad. ômega Univ. Fed. Rural PE. Sér. Agron., Recife, n. 8, p. 71-84, 1997