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Como Exportar Argentina Ministério das Relações Exteriores Departamento de Promoção Comercial e Investimentos Divisão de Inteligência Comercial

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Como Exportar

Argentina

Ministério das Relações ExterioresDepartamento de Promoção Comercial e Investimentos

Divisão de Inteligência Comercial

www.brasilglobalnet.gov.br

Coleção Estudos e Documentos de Comércio Exterior

Ministério das Relações ExterioresDepartamento de Promoção Comercial e Investimentos

Divisão de Inteligência Comercial

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A BrasilGlobalNet é um dos maiores e mais completos portais de informação comercial e de investimentos, disponível em português, em inglês e em espanhol. O portal contém diversos produtos e serviços para promover os negócios brasileiros e é administrado pelo Departamento de Promoção Comercial e Investimentos (DPR) do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

A BrasilGlobalNet também apresenta oportunidades de investimento e de transferência de tecnologia. Além disso, facilita o contato entre importador e exportador, que podem se cadastrar gratuitamente no portal, e capacita o empresariado, que tem à sua disposição extensa lista de estudos e de publicações especializados em comércio exterior, incluindo pesquisas de mercado, indicadores econômicos e informações sobre feiras no Brasil e no exterior. www.brasilglobalnet.gov.br

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COMO EXPORTAR

Argentina

COLEÇÃO ESTUDOS E DOCUMENTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR

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Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior

Série: Como ExportarCEX: 220

Elaboração:Ministério das Relações Exteriores - MREDepartamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPRDivisão de Inteligência Comercial - DICEmbaixada do Brasil em Buenos AiresSetor de Promoção Comercial - SECOM

Coordenação: Divisão de Inteligência Comercial

Distribuição: Divisão de Inteligência Comercial

Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem ex-pressão de opinião por parte do MRE sobre o status jurídico de quaiquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os termos “desenvolvidos” e “em desenvolvimento” empregados em relação a países ou áreas geográficas não implicam tomada de posição oficial por parte do MRE.

Direitos reservados.

O DPR, que é titular exclusivo dos direitos de autor, permite a reprodução parcial, desde que a fonte seja devidamente citada.

B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão de Inteligência Comercial. Como Exportar. Argentina./ Ministério das Relações Exteriores. _Brasília: O Ministério, 2012

125 p.; il._ (Coleção estudos e documentos de comércio exterior;).

1.Brasil - Comércio exterior. 2.Argentina - Comércio Exterior.I.Título.II.Série

CDU 339.5 (82:81)

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 3

Como Exportar ARGENTINA

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5MAPA GEOGRÁFICO DA ARGENTINA................................................................. 9DADOS BÁSICOS ............................................................................................ 11

I - ASPECTOS GERAIS .................................................................................... 13

1.Geografia ............................................................................................. 13 2. População, centros urbanos e indicadores ........................................... 14 3. Organização política e administrativa ................................................... 18 4. Participação em organizações e em acordos internacionais ...................20

II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS .............................................................. 21

1. Conjuntura econômica ....................................................................... 21 2. Principais setores de atividade econômica .......................................... 24 3.Moedasefinanças ............................................................................. 29

III - COMÉRCIO EXTERIOR .............................................................................. 33

1. Evolução recente: considerações gerais ............................................. 33 2. Origem e destino ................................................................................ 35 3. Composição segundo produtos .......................................................... 37

IV - RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ARGENTINA .................... 39

1. Intercâmbio comercial bilateral ............................................................ 39 2. Composição do comércio Brasil-Argentina .......................................... 41 3. Investimentos bilaterais ........................................................................ 42 4. Principais acordos econômicos com o Brasil ...................................... 46 5. Linhas de crédito de bancos brasileiros ............................................... 46 6. Matriz de oportunidades: principais produtos importados ..................... 48

SUMÁRIO

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Como Exportar ARGENTINA

V - ACESSO AO MERCADO ............................................................................ 49 1. Sistema tarifário .................................................................................. 49 2. Regulamentação das atividades de comércio exterior .......................... 58 3. Documentos e formalidades .................................................................. 78 4. Regimes aduaneiros especiais ............................................................ 80

VI - INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES ..................................................... 87

1. Infraestrutura interna .......................................................................... 87 2. Infraestrutura para importação/exportação ......................................... 88

VII - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO ...................................................... 91 1. Canais de distribuição ......................................................................... 91 2. Promoção de vendas .......................................................................... 99 3. Práticas comerciais ............................................................................ 101 4. Comércio eletrônico .......................................................................... 105

VIII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS ................................ 109

ANEXOS ....................................................................................................... 111I. ENDEREÇOS ............................................................................................. 111II. FRETES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL ............................................. 121III. INFORMAÇÕES PRÁTICAS ...................................................................... 123

FONTES OFICIAIS E BIBLIOGRAFIA ............................................................... 125

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Como Exportar ARGENTINA

INTRODUÇÃO

Este guia tem por objetivo dar ao exportador e ao investidor brasileiros informações práticas e atualizadas sobre as principais características da economia, da infraestrutura e das condiçõesespecíficasdeacessoaomercado para a realização de negó-cios com a Argentina.

Com território de 2,79 milhões de km2, população de aproximadamente 40 milhões de habitantes e Produto Interno Bruto (PIB), a preços corren-tes, de US$ 422 bilhões (2011), a Argentina é o principal parceiro co-mercial brasileiro na América Latina. Dentro do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), 81% das exportações brasileiras destinaram-se ao mer-cado argentino, a maioria delas de produtos manufaturados e semima-nufaturados.

Durante o ano de 2011, a atividade política, tanto do Governo quanto da oposição, esteve concentrada na realização das eleições gerais e para Presidente, que aconteceram no mês de outubro e que resultaram na reeleição da Presidenta Cristina Fernandez de Kirchner para novo mandato de quatro anos. Estão pre-

vistas eleições legislativas para o Congresso Argentino em outubro de 2013, ocasião em que se renovarão um terço dos membros do Senado e metade dos assentos da Câmara dos Deputados.

O contexto econômico favorável, tanto interno quanto externo, im-pulsionou o aumento da atividade industrial e dos níveis de consumo. Registrou-se, também, aumento nos índicesdeinflaçãonoperíodo,em-bora com considerável discrepância entre os índices de preços elabora-dos por entidades privadas e pelas oficiais(elaboradospeloINDEC1[1]), que afetam custos, projeções de produção e potenciais investimentos.

As exportações e as importações argentinas apresentaram aumento expressivo durante o ano de 2011 (+24% e +31%, respectivamente), apesar dos controles de importação e das retenções aplicáveis às expor-tações. O maior crescimento das importações gerou queda do saldo da balança comercial, que passou de

1 Instituto Nacional de Estadísticas e Censos.

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Como Exportar ARGENTINA

US$ 11,6 bilhões (2010) para US$ 10,3 bilhões (2011). Os principais itens da pauta de exportações argen-tina, em 2011, foram os produtos do complexo soja (farelo, pellets, grão e óleo), milho, veículos automóveis para transporte de mercadorias, bulhão dourado, óleos brutos de petróleo. Os principais itens impor-tados foram óleo diesel, veículos automotores, gás natural, autopeças e minério de ferro.

O aprofundamento da política de controle no comércio exterior gerou tensões entre o Governo e o setor rural (aplicação de medidas restriti-vas para a comercialização externa de, principalmente, carne bovina, laticínios e grãos) e o setor importa-dor (fundamentalmente, pela exten-são do regime de licenciamento não automático).

No plano internacional, as medidas aplicadas ao setor importador tive-ram impacto sobre as relações com os parceiros do MERCOSUL, bem como com outros países da região (especialmente Chile, Peru e Méxi-co), da União Europeia, dos Estados Unidos e da Ásia, que ameaçaram com a aplicação de retaliações, a

espelho das estabelecidas pela China para o ingresso de soja e derivados.

As restrições à importação se manti-veram ao longo do primeiro semestre de 2012, com perspectiva seme-lhante para o restante desse ano. Em parte resultado da queda das importações, o maior saldo positivo na balança comercial que se espera em2012deverásersuficienteparapermitir ao país cumprir com folga suas obrigações com os credores em moeda estrangeira.

Em 2013, a expectativa de manu-tenção dos preços das commodities agrícolas exportadas pelo país, o crescimento mais vigoroso da eco-nomia brasileira (principal mercado para as exportações argentinas) e o menor volume de vencimentos de títulos de dívida do Governo em moeda estrangeira sugerem a pos-sibilidadedemaiorflexibilidadenaspolíticas de controle das importa-ções. Esses fatores, associados à esperada manutenção de um merca-do de consumo aquecido e ao nível elevado de uso da capacidade insta-lada da indústria argentina, poderão refletir-seemmelhoresoportunida-des para os exportadores brasileiros

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Como Exportar ARGENTINA

na Argentina.

Casa Rosada, Buenos Aires, Argentina

Foto: iStockphoto/ Thinkstock

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Como Exportar ARGENTINA

MAPA GEOGRÁFICO DA ARGENTINA

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Congresso Nacional, Buenos Aires, Argentina

Foto: iStockphoto/ Thinkstock

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 11

Como Exportar ARGENTINA

Superfície: 2.791.810 km2

População1: 40.117.096 habitantes

Densidade demográfica: 14 hab./km2

População economicamente ativa: 18.483.198 habitantes

Principais cidades: Buenos Aires, Córdoba, Rosario, Mendoza, La Plata

Moeda: Peso

Cotação: 1,00 US$ = 4,65 pesos

Produto Interno Bruto (PIB)

PIB (últimos cinco anos)

ANO 2007 2008 2009 2010 20112012 (p)

PIB a preços correntes(Bilhões de US$)

260,2 305,6 305,5 367,1 421,8 434,4

Crescimento real 8,7% 6,8% -2,9% 9,5% 6,5% 4,5%(p) Projetado. Fonte: Tendencias, segundo base de dados do Ministerio de Economia e do INDEC

1 Censo 2010.

DADOS BÁSICOS

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Como Exportar ARGENTINA

Composição do PIB (2010)

• Setores produtores de bens: 39,5%Agropecuária: 9,5%Indústria: 19,8%Outros: 10,2%

• Setores produtores de serviços: 56,9%• Outros: 3,6%

PIB per capita (2011): US$ 10.314

PIB per capita (2012): US$ 10.524

Comércio exterior (2011)

• Exportações: US$ 84,3 bilhões• Importações: US$ 73,9 bilhões

Intercâmbio comercial Brasil-Argentina (2011)

• Exportações brasileiras: US$ 21,9 bilhões• Importações brasileiras: US$ 17,7 bilhões

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Como Exportar ARGENTINA

I - ASPECTOS GERAIS

1. Geografia

Distâncias

Com superfície continental de 2,79 milhões de quilômetros quadrados, a Argentina é, em área, o segundo maior país da América do Sul, após o Brasil. Limita-se ao norte com a Bolívia e o Paraguai; a leste, com o Brasil, o Uruguai e o Oceano Atlân-tico; ao sul, com o Chile e o Oceano Atlântico; e a oeste, com o Chile. A capital é a Cidade de Buenos Aires, situada à margem direita do Rio de la Plata, a 273 quilômetros do Oceano Atlântico. Em relação aos países-membros do MERCOSUL, a Argentina dispõe de 1.132 quilôme-tros de fronteira com o Brasil, 1.699 quilômetros com o Paraguai e 495 quilômetros com o Uruguai.

As distâncias entre Buenos Aires e as principais cidades argentinas são as seguintes:

CidadeDistância

(km)Córdoba 710Rosário 310Santa Fé 475San Miguel de Tucumán 1.310La Plata 57Mar del Plata 407Salta 1.605Mendoza 1.099Formosa 1.204Paso de los Libres 767Clorinda 1.324

Geleira Perito Moreno, Patagônia, Argentina

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Como Exportar ARGENTINA

Clima

O território argentino está dividido emseisregiõesgeográficas:a) Pampa: solo plano e fértil, clima temperado; b) Noroeste: solo montanhoso rico em minerais, clima subtropical; c) Cuyo: montanhas férteis e apro-priadas à cultura da vinha, com abundantes fontes de águas minerais e termais, clima ameno; d) Nordeste: terras do Chaco argenti-no, ricas em madeira, clima úmido; e) Mesopotâmia: selva subtropical e abaciahidrográficaformadapelosrios Uruguai e Paraná; f) Patagônia: região de montanhas nevadas, grandes bosques e lagos, clima frio.

As planícies do Pampa constituem uma das zonas mais férteis e pro-dutivas do mundo, onde se cultivam cereais, como o trigo e a soja, além da criação de gado. Há ainda a região andina, com vales de clima temperado, que permite o cultivo de uvas, azeitonas e cítricos.

A grande extensão territorial determi-na ampla variedade climática, desde os climas subtropicais, ao norte, até

os frios na Patagônia, com predomí-nio dos climas temperados na maior parte do país. A temperatura média em Buenos Aires oscila entre 17ºC e 29ºC em janeiro, e entre 6ºC e 14ºC em julho. O clima é mais frio nos Andes, na Patagônia e na Terra do Fogo, em função da latitude e/ou da maior altitude de tais regiões.

2. População, centros urbanos e indicadores

População

A população da Argentina, segundo o Censo de 2010, é de 40,1 milhões de habitantes, o que representa den-sidadedemográficadeaproximada-mente 14 habitantes por quilômetro quadrado. A província de Buenos Aires e a Capital Federal concentram cerca de 50% da população do país.

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Como Exportar ARGENTINA

Idades População totalSexo

Homens MulheresTotal 40.117.096 19.523.766 20.593.3300-4 3.337.652 1.697.972 1.639.6805-9 3.381.219 1.717.752 1.663.46710-14 3.503.446 1.779.372 1.724.07415-19 3.542.067 1.785.061 1.757.00620-24 3.300.149 1.648.456 1.651.69325-29 3.130.509 1.552.106 1.578.40330-34 3.098.713 1.523.342 1.575.37135-39 2.678.435 1.311.528 1.366.90740-44 2.310.775 1.125.887 1.184.88845-49 2.196.350 1.067.468 1.128.88250-54 2.042.993 986.196 1.056.79755-59 1.868.950 893.570 975.38060-64 1.621.190 760.914 860.27665-69 1.293.061 588.569 704.49270-74 1.015.897 438.438 577.45975-79 801.659 321.481 480.17880-84 565.916 200.744 365.17285-89 298.337 92.848 205.48990-94 102.808 26.574 76.23495-99 23.483 4.704 18.779100 e mais 3.487 784 2.703

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Como Exportar ARGENTINA

Principais centros urbanos

CidadeNúmero de habitantes

Grande Buenos Aires 9.916.715Cidade de Buenos Aires 2.890.151Córdoba 1.329.604Rosário 1.193.605La Plata 654.324

CidadeNúmero de habitantes

Mar del Plata 618.989San Miguel de Tucumán 548.866Salta 536.113Mendoza 115.041

Porto Ushuaia, Argentina

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Principais indicadores socioeconô-micos

PIB per capita (2011): US$ 10.314 Taxa nacional de alfabetização (cen-so 2010): 98,1%

População estudantil (2010):

• Inicial: 1.553.418 (3,9%)• Primário: 4.637.463 (11,6%)• Secundário: 3.649.628

(9,1%)• Superior (não universitária):

691.007 (1,7%)

Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH, 2011)2:

• IDH (valor): 0,797• Esperança de vida ao nascer

(anos): 75,9• Anos de escolarização mé-

dia: 9,3• Escolarização esperada

(anos): 15,8• Renda Nacional Bruta (RNB)

per capita: US$ 14.527(PPA em US$ constantes de

2 A Argentina ocupou, no ano de 2011, a posição 45º no ranking de IDH elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

2005)• ClassificaçãosegundoaRNB

per capitamenosaclassifi-cação segundo o IDH: 9

• IDH não referido a renda (va-lor): 0,843

- Outros indicadores:

• Número de telefones celu-lares por 100 hab.: 141,8 (2010)

• Número de usuários de in-ternet por 100 hab.: 36,0 (2010)

• Número de automóveis por 100 hab.: 23,4 (2010)

• Produção anual de automó-veis3 (unidades): 804.415 (2011); 695.626 (2010); e 498.592 (2009)

• Produção de aço: 5,6 mi-lhões de tons. (2011)

• Consumo de energia elétrica: 2.758,8 kWh/hab. (2009)

3 Inclui automóveis e veículos utilitários (fonte: Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – ANFAVEA).

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Como Exportar ARGENTINA

3. Organização política e adminis-trativa

Organização política

A Argentina é uma república federal, com forte tradição presidencialista.

- Poder Executivo: O Presidente e o Vice-Presidente são eleitos pelo voto popular direto para período de quatro anos, com a possibilidade de uma reeleição consecutiva. O Presidente nomeia o Chefe de Gabinete, os quinze Ministros (Interior e Transpor-tes; Relações Exteriores e Culto; De-fesa; Economia e Finanças Públicas; Indústria; Agricultura, Gado e Pesca; Turismo; Planejamento Federal, In-vestimento Público e Serviços; Jus-tiça e Direitos Humanos; Segurança; Educação; Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva; Trabalho, Em-prego e Previdência Social; Saúde; e Desenvolvimento Social) e os Secre-tários de Estado responsáveis pelas cinco Secretarias dependentes dire-tamente da Presidência (Secretaria Geral; Legal e Técnica; de Inteligên-cia; de Cultura; e de Programação para a Prevenção da Drogadição e LutacontraoNarcotráfico).- Poder Legislativo: É bicameral. O

Senado tem 72 membros e é com-posto por três representantes de cada província e da Cidade Autôno-ma de Buenos Aires, com mandato de seis anos, normalmente renová-veis à razão de um terço a cada dois anos. Diz-se “normalmente” porque há, desde a reforma constitucional de 1994, sistema de rodízio entre as províncias, o que faz com que o ca-lendário e o ritmo de renovação seja distinto para cada uma delas.

A Câmara dos Deputados é com-posta por 257 legisladores eleitos de forma direta e proporcional ao núme-ro de habitantes de cada província. O mandato é de quatro anos e metade da Câmara é renovada a cada dois anos.

- Poder Judiciário: O órgão superior é a Corte Suprema de Justiça, inte-grada, atualmente, por sete magis-trados, nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado. O Judiciário é composto pelas Câ-maras Federais e de Apelação, por juízes federais (que atuam em casos de crimes de jurisdição federal), por juízes ordinários (nacionais e provinciais) e de Paz. Figuram ainda sob a rubrica do Judiciário a Câmara

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Como Exportar ARGENTINA

Nacional Eleitoral e o Conselho da Magistratura.

- Partidos políticos: Os principais partidos políticos são: Partido Jus-ticialista (PJ), Unión Cívica Radical (UCR), Propuesta Republicana (PRO), Coalición Cívica – Afirmación para una República Igualitaria (CC).

Organização administrativa

A Argentina está dividida em 23 pro-víncias e 1 distrito federal. As provín-cias elegem seu próprio governador por meio de sufrágio direto.

Província Capital

Formosa FormosaChaco ResistenciaMisiones PosadasCorrientes CorrientesSanta Fé Santa Fe Entre Rios ParanáJujuy San Salvador de JujuySalta SaltaSantiago del Estero Santiago del EsteroTucumán San Miguel de TucumánCatamarca San Fernando del Valle de Catamarca

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Como Exportar ARGENTINA

Província Capital

La Rioja La RiojaSan Juan San JuanCórdoba CórdobaSan Luis San LuisMendoza MendozaBuenos Aires La PlataLa Pampa Santa RosaNeuquén NeuquénRío Negro ViedmaChubut RawsonSanta Cruz Rio GallegosTierra del Fuego, Antártida e Islas del Atlántico Sur

Ushuaia

4. Participação em organizações e em acordos internacionais

A Argentina faz parte, entre outros, das seguintes organizações e acordos internacionais:

- Organização das Nações Unidas (ONU)- Organização Mundial de Comércio (OMC)- Grupo dos 20 (G20)- Grupo Cairns- Associação Latino-Americana de Integração (ALADI)/MERCOSUL- Grupo dos 77 (G77)

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Como Exportar ARGENTINA

1. Conjuntura econômica

A Argentina registrou desaceleração no ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto em 2011. O aumento do PIB no período (6,5%) foi impul-sionado pela expansão do produto agrícola, industrial e da construção, entre os setores produtores de bens, e pelo comércio, transporte e comu-nicaçõeseintermediaçãofinanceira,entre os serviços.

O aumento do consumo foi maior que a expansão do PIB, devido, prin-cipalmente, ao pagamento da asig-nación universal por hijo4, aos incre-mentos de salários e aposentadorias e, em menor medida, do emprego. Outro fator de estímulo ao consumo foiainflação5, que age como incenti-

4 O Poder Executivo determinou (Decreto 1.602/2009) o pagamento de $ 270 pesos argentinos (R$ 340 a partir de setembro de 2012) por filho menor de18 anos para famílias desempregadas ou empregadas informalmente sempre que percebam montante igual ou inferior ao salário mínimo.5 Segundo o “índice Congresso” (indicador elaborado por consultoras privadas), a inflação de 2011 foi de, pelomenos, 12 pontos porcentuais acima do

II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS

vo à aquisição de bens de consumo duráveis como refúgio perante o au-mento dos preços.

A comercialização de automóveis, nacionais e importados, atingiu novo recorde (860 mil unidades) em 2011. Também aumentaram as ven-das de veículos pesados e de co-lheitadeiras, tanto de produção local quanto importada.

O comércio varejista cresceu, no ano passado, tanto as quantidades vendidas nos supermercados e nos shopping centers como os valores, devido à suba dos preços.

Os projetos de investimento6 ascen-deram a US$ 9.787,2 milhões em 2011 (+44,3% comparados com 2010). Os projetos nos setores de manufaturas, transporte, comunica-ção, mineração e energia concentra-ram 96,9% do total do exercício.

índice publicado pelo INDEC.6 Fonte: Tendencias Económicas, segundo dados publicados na imprensa de Buenos Aires.

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O setor de construção civil experi-mentou retomada no nível de inves-timento,dinamizadapelaedificaçãode apartamentos e casas em con-

domínios fechados e pelos planos de ampliação de supermercados, centros comerciais, depósitos, hotéis e escritórios.

Puerto Madero, Buenos Aires

Foto: iStockphoto/ Thinkstock

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Produto Interno Bruto (2007-2011)

ANO 2007 2008 2009 2010 2011

PIB (preços correntes) em bilhões de US$

260,2 305,6 305,5 367,1 421,8

Crescimento real 8,7% 6,8% -2,9% 9,5% 6,5%

Composição do PIB

ANO 2006 2007 2008 2009 2010

Setores produtores de bens- Agropecuária- Indústria- Outros

40,7%7,5%20,6%12,6%

39,6%8,4%19,5%8,7%

38,6%8,8%

19,5%10,3%

36,3%6,4%

19,6%10,3%

39,5%9,5%

19,8%10,2%

Setores produtores de serviços

51,7% 52,2% 53,1% 56,0% 56,9%

Outros 7,6% 8,2% 8,3% 7,7% 3,6%

Fonte: Centro de Economía Internacional (CEI) do Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto – www.cei.gov.ar/node/26

Emprego: Evolução trimestral das taxas de desemprego

ANO 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

2007 9,8% 8,5% 8,1% 7,5%2008 8,4% 8,0% 7,8% 7,3%2009 8,4% 8,8% 9,1% 8,4%2010 8,3% 7,9% 7,5% 7,3%2011 7,4% 7,3% 7,2% 6,7%

Fonte: INDEC

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 201224

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Inflação

Ataxadeinflação(índicedepreçosao consumidor – IPC) dos últimos cinco anos, medida pelo Instituto Nacional de Estatística e Censo (IN-DEC), foi de 8,5% em 2007, 7,2%, em 2008, 7,7%, em 2009, 10,9% em 2010 e 9,5% em 2011. Algumas consultorias privadas argentinas sugeremíndicessignificativamentemaiores para o período.

2. Principais setores de atividade econômica

Pecuária

Argentina participa no comércio internacional de carnes com 8% da oferta total de bovinos, 0,1% de suínos, 1,5% de ovinos e 25% de equinos.

O estoque de gado bovino foi equi-valente a 47,9 milhões de cabeças em 2011, redução de 10,9 milhões em relação ao número registrado em 2007.

O abate bovino anual em 20117 foi de 10,8 milhões de cabeças, o que representaquedasignificativa(de26,6%) comparado com os dados do abate anual de 2009 (16,1 milhões de cabeças), e diminuição de 8,5% (11,8 milhões de cabeças) compa-rado com o abate de 2010. Os níveis atuais de abate respondem à queda do estoque bovino, que passou de 57,6 milhões em julho de 2008 para 47,9 milhões em julho de 2011.

Afimdeconteroaumentodospre-ços internos, o Governo argentino suspendeu, em março de 2006, as exportações de carne bovina (a proibição não atingiu os compro-missos de exportação assumidos na quota Hilton). A partir de junho, foi estabelecido sistema de quotas à exportação, permitindo colocar nos mercados externos percentagem do total das vendas externas do produ-to. A Resolução 24/2007 prorrogou, até 31/3/2008, a aplicação de uma cota de exportação mensal de 50%, calculada sobre a média do volu-me físico mensal exportado entre 1º/12/2006 e 31/5/2007.

7 O abate correspondente a 2011 foi o valor mais baixo desde 1986.

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Apesar dos incumprimentos dos últimos três anos nas entregas de carnes premium, a União Europeia autorizou a ampliação em 2 mil to-neladas da quota Hilton8 a partir do biênio 2011/2012.

Afimdemanteroabastecimentointerno e a estabilidade dos preços domésticos, o Governo argentino estabeleceu, a partir de maio de 2008, o requisito prévio de declarar no Registro de Operações de Ex-portação (denominado ROE rojo)9 perante a Oficina Nacional de Control Comercial Agropecuario (ONCCA) todas as operações de exportação de determinados códigos NCM cor-respondentes à carne bovina.

Agricultura

A Argentina conta com um dos solos mais férteis do mundo. Cultivam--se, no país, cerca de 35 milhões de hectares, entre cereais, sementes oleaginosas, cultivos industriais, hor-taliças e frutas. Desses 35 milhões

8 A quota Hilton da Argentina ascende a 30 mil tons./ano.9 Regime estabelecido pela Resolução 31/2006, complementada pela Resolução 6/2008.

de hectares, acima de 70% destina--se a cultivos de produção extensiva, tais como soja, milho e trigo.

Estima-se consumo interno anual de cereais e sementes oleaginosas de 16 milhões /17 milhões de tonela-das. A participação da Argentina no comércio internacional desses culti-vos é de aproximadamente 10%.

O país produz 7,7 milhões de tone-ladas anuais de frutas e 4,7 milhões de toneladas anuais de hortaliças. Destaca-se a participação de 20% e de 21% no comércio mundial de pe-ras e limões, respectivamente.

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Produção de grãos(em milhões de toneladas)

Produto 2008/2009 2009/2010 2010/2011Soja 31,0 52,7 48,9Milho 13,1 22,7 23,0Trigo 8,4 8,7 15,3Girassol 2,5 2,2 3,7Cevada cervejeira 1,7 1,4 2,9Sorgo 1,8 3,6 4,4

Fonte: Tendencia Económicas y Financieras, anuário 2011

Mineração

Ainda em estágio de produção inci-piente, a participação da mineração, excluídos os hidrocarbonetos, é de apenas 1,8% do PIB e 1% do total exportado. A maior parte da pro-dução é realizada por empresas de porte médio, privadas e estatais. O país possui, no entanto, reservas significativasdemineraisaindanãoexploradas, tais como lítio e potás-sio, algumas das quais contam com projetos de desenvolvimento execu-tados por grandes empresas minera-doras, como a Vale.

As principais minas metalíferas encontram-se nas províncias de Ju-juy, San Juan e Rio Negro e exploram minérios de chumbo, zinco, cobre, estanho, prata e ouro. As minas que pertencem a empresas estatais localizam-se nas províncias de Jujuy, Catamarca e Rio Negro e exploram ferro, prata e ouro.

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Principais minerais metalíferos(Produção em toneladas)

Minérios 2008 2009 2010Zinco 30.349 31.869 32.566Cobre 156.893 143.034 140.001Ouro 42.046 48.824 63.523Prata 355.596 532.905 723.238Chumbo 20.788 24.753 22.554Lítio 6.783 5.040 6.925

Fonte: Tendencia Económicas y Financieras, anuário 2011

Indústria

Conforme o Estimador Mensual Industrial (EMI), elaborado pelo INDEC, a variação acumulada da produção industrial, em 2011, foi de 6,5%, compara-da com 2010.

Setores Variação anual acumulada (2011/2010)

Indústria alimentícia 4,8%Indústria têxtil 1,3%Papel e cartão/Edição e impressão 2,3%Refinaçãodepetróleo -4,0%Produtos químicos, de borracha e plástico

3,7%

Mineiros não metálicos 9,1%Indústria automotiva 13,1%

Fonte: Estimador Mensual Industrial (EMI), INDEC

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Energia

A principal fonte da matriz energética argentina é o gás natural, que corres-ponde a 51% do consumo total. As outras fontes, em ordem de impor-tância, são o petróleo (36%), a hidro-eletricidade (6%), a nuclear (4%) e outras energias renováveis, com 3%. A redução na produção interna de

petróleo e gás natural, assim como o aumento no consumo de energia decorrente das elevadas taxas de crescimento do país, levou a aumen-to nos últimos anos das importações de insumos energéticos, em particu-lar o gás natural liquefeito (GNL).

Produção de petróleo (M3)

Acumulado dezembro 2010 / dezembro 2011

Acumulado dezembro 2009 / dezembro 2010

Total 33.232.080 35.365.631

Produção de gás natural

(DAM 3)

Acumulado dezembro 2010 / dezembro 2011

Acumulado dezembro 2009 / dezembro 2010

Total 46.625.345 48.441.145

Abastecimento interno de energia elétrica (MW/h)

Acumulado dezembro 2010 / dezembro 2011

Acumulado dezembro 2009 / dezembro 2010

Total 121.252.679 115.619.587Fonte: Instituto Argentino de la Energía, Informe de tendencias, dezembro 2011

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3. Moeda e finanças

Moeda e taxa de câmbio

A moeda argentina é o Peso ($), dividido em 100 centavos. A taxa de câmbio média, em setembro de 2012, era de 1 US$ = $ 4,65. São as seguintes as cédulas e as moedas em circulação:

- Cédulas: 2 pesos, 5 pesos, 10 pesos, 20 pesos, 50 pesos e 100 pesos;- Moedas: 1 peso, 5 centavos, 10 centavos, 25 centavos e 50 centa-vos.

Balanço de pagamentos e reservas internacionais

Balanço de Pagamentos(Em milhões de U$S)

Item 2011 2010

1. Conta-Corrente 17 2.818Mercadorias (FOB) 13.540 14.266- Exportações 84.269 68.134- Importações 70.729 53.868Serviços -2.230 -1.114- Exportações 14.193 13.066- Importações 16.423 14.180Rendas -10.829 -9.939- Rendas de Investimento -10.757 -9.881- Utilidades e Dividendos -7.330 -7.159- Juros -3.427 -2.722- Transferências Correntes -464 -396

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2. Conta Capital e Financeira -2.197 2.362Conta Capital 70 89Conta Financeira -2.267 -2.273Erros e Omissões Líquidos -3.928 -1.0233. Variação de Reservas Internacionais -6.108 4.157

Item de Memorandum 2011 2010Importações CIF 73.922 56.502

Fonte: INDEC, Sector Externo

Finanças públicas

Osetorpúblicoregistrouosseguintesresultadosfiscais,emmilhõesdepe-sos argentinos, em 2011 e em 2010:

Item 2011 2010 Variação(%)

I. Receitas totais 554.745.9 438.284,6 26,6

II. Despesas primárias 549.825,3 413.169,5 33,1

III. Superávit primário (I-II) 4.920,6 25.115,1 -82,9

IV.Resultadofinanceiro -30.662,9 3.067,9 -899,5

Fonte: Ministerio de Economía y Finanzas, Secretaría de Hacienda / cuenta ahorro, inversi-ón, financiamiento del sector público nacional

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Sistema bancário

Composição do sistema financeiro(Março de 2012)

Total do sistema 64 instituiçõesBancos públicos 12Bancos privados 52

Fonte: Banco Central de la República Argentina

Risco-país(Período: 17/6/2011 – 21/6/2012)

Risco-país Pontosbásicos Data

Máximo 1.249 1º/6/2012

Mínimo 556 4/7/2011

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Vista noturna de Buenos Aires

Foto: iStockphoto/ Thinkstock

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III - COMÉRCIO EXTERIOR10

1. Evolução recente: considerações gerais

A Argentina obteve, em 2002, su-perávit comercial recorde de US$ 17,2 bilhões, consequência direta da forte queda das importações devido à retração da demanda doméstica, resultado da grave crise econômica que culminou em 2002. A retomada no crescimento da eco-nomia argentina entre 2003 e 2008 levou a novo ciclo de crescimento das importações em relação às ex-portações, (com exceção de 2006 e 2008) e a constante declínio do valor do saldo comercial. Outro fator im-portante a ser destacado no período foi o alto índice de uso da capacida-de industrial instalada.

10 Fontes: INDEC, ICA e Infojust.

Em 2009, tanto as exportações como as importações diminuíram (-20% e -32%, respectivamente), de-vido, fundamentalmente, à pronun-ciada queda do comércio em nível mundial (-12%, segundo a OMC), resultadodacrisefinanceiramundial.

O biênio 2010/2011 voltou a regis-trar aceleração no crescimento das importações, com consequente redução do saldo na balança comer-cial.

Em 2011, os cinco principais pro-dutos exportados (NCMs 8 dígitos) foram: farelo e pellets de soja, soja, óleos de soja, milho e veículos au-tomóveis (pick-ups). Por sua parte, os principais cinco itens importados (NCMs 8 dígitos) foram: veículos automóveis para o transporte de pessoas, óleo diesel, gás natural, fuel-oil e autopeças.

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Comércio exterior da Argentina (Em milhões de dólares)

Ano Exportações Importações Saldo2000 26.341 23.889 2.4522001 26.543 19.157 7.3862002 25.650 8.473 17.1772003 29.939 13.134 16.8052004 34.365 21.185 13.1802005 40.352 28.689 11.6632006 46.456 34.151 12.3062007 55.780 44.707 11.0732008 70.021 57.423 12.5982009 55.750 38.771 16.9792010 68.500 56.443 12.0572011 84.269 73.922 10.347

Rua lotada

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2. Origem e destino

Exportações

O MERCOSUL continua a ser o principal mercado de destino das exportações argentinas (US$ 21,172 bilhões, em 2011), com participação no total da pauta de exportações de 25%.

Em 2011, os embarques direciona-dos ao Brasil, principal mercado de destino das vendas externas argenti-nas, representaram 84% do total das exportações ao bloco.

Principais países de destino das exportações(Em bilhões de dólares)

Países 2010 2011 Variação %

Brasil 14,421 17,702 23China 6,117 6,507 6Chile 4,492 4,752 6EUA 3,485 4,165 6Espanha 2,201 2,905 19Outros países 37,418 48,238 29Total 68,134 84,269 24

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Importações

O MERCOSUL é, também, o principal mercado de origem das importações argentinas. Em 2011, as compras originárias do Mercado Comum do Sul alcançaram US$ 23,084 bilhões (31% do total das aquisições exter-nas).

Principais países de origem das importações(Em bilhões de dólares)

Países 2010 2011 Variação %

Brasil 17,945 21,944 22China 7,678 10,612 38EUA 5,752 7,318 27Alemanha 3,109 3,527 13México 1,747 2,442 40Outros países 20,271 28,079 38Total 56,502 73,922 31

No âmbito do MERCOSUL, 95% das importações argentinas tiveram o Brasil como país de origem em 2011. EUA e China ocuparam, res-pectivamente, o segundo e o terceiro lugares.

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3. Composição segundo produtos

Exportações

O quadro a seguir indica a composição das vendas externas argentinas de acordo com o valor das exportações por grandes setores no biênio 2010/2011:

Exportações: grandes setores(Em bilhões de dólares)

Setores 2010 2011Variação

%Produtos primários 15,142 20,341 34Manufaturas de origem agropecuária (MOA) 22,661 28,268 25Manufaturas de origem industrial (MOI) 23,816 29,193 23Combustíveis e energia 6,515 6,466 -1Total 68,134 84,269 24

As manufaturas de origem industrial representaram 35% do total da pauta de exportações em 2011, seguidas pelas manufaturas de origem agropecuária (34%), pelos produtos primários (24%) e por combustíveis e energia (8%).

Importações

A composição das compras externas caracteriza-se pela importante parti-cipação de produtos industrializados. A seguir, apresenta-se o valor das im-portações argentinas segundo o uso econômico dos produtos:

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Importações: uso econômico(Em bilhões de dólares)

Uso econômico 2010 2011Variação

%Part. % (2011)

Bens de capital 11,647 14,521 25 19,6Bens intermediários 17,687 21,800 23 29,5Combustíveiselubrificantes 4,474 9,397 110 12,7Peças e acessórios para bens de capital

11,459 14,367 25 19,4

Bens de consumo 6,611 8,040 22 10,9Veículos automóveis 4,482 5,593 25 7,6Outros produtos 0,142 0,205 44 0,3Total 56,502 73,922 31 100

Gado na Argentina

Foto: iStockphoto/ Thinkstock

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 39

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IV - RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ARGENTINA11

1. Intercâmbio comercial bilateral

Desde a assinatura do Tratado de Assunção, em 1991, o comércio entre o Brasil e a Argentina tem apresentado notável expansão. Historicamente segundo parceiro comercial do Brasil, a Argentina passou a ocupar, desde 2008, o terceiro lugar, precedida pela China e pelos Estados Unidos.

Conforme dados estatísticos fornecidos pelo INDEC12, de 1994 a 2003 o intercâmbiocomercialbilateralfoideficitárioparaoBrasil,situaçãoquesereverteu a partir de 2004, quando a balança comercial bilateral começou a apresentar superávits comerciais para o Brasil.

Evolução recente

Intercâmbio comercial Brasil-Argentina

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005

A) Exportações FOB (bilhões de US$)

22,709 18,523 12,785 17,601 14,417 11,740 9,915

Variação (%) em relação ao ano anterior

22,6 44,9 -27,4 22,1 22,8 18,4 34,5

Participação (%) no total das exportações brasileiras

8,9 9,2 8,4 8,9 9,0 8,5 8,4

11 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)/Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).12 Instituto Nacional de Estadísticas e Censos.

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B) Importações FOB(em bilhões de US$)

16,906 14,426 11,281 13,257 10,410 8,053 6,239

Variação (%) em relação ao ano anterior

17,1 27,9 -14,9 27,3 29,3 29,1 12,0

Participação (%) no total das importações brasileiras

7,6 7,9 8,8 7,7 8,6 8,8 8,5

Saldo comercial (A - B)

5,803 4,097 1,504 4,344 4,007 3,687 3,676

Volume de comércio (A + B)

39,615 32,949 24,066 30,858 24,827 19,793 16,154

Chef cozinhando

Foto: iStockphoto/ Thinkstock

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2. Composição do comércio Brasil-Argentina

Ao se analisar os dez principais itens da pauta de exportações brasileiras durante 2011, destaca-se a elevada presença de produtos incluídos no regi-me automotivo (Acordo de Alcance Parcial de Complementação Econômica nº 14 – ACE 14).

ProdutoValor U$S FOB

(milhões)Automóveis (1.500<cm3<=3.000) até 6 passageiros 2.340Automóveis (1.000<cm3<=1.500) até 6 passageiros 1.165Minérios de ferro aglomerados e seus concentrados 779Minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados 575Fuel-Oil 566Energia elétrica 529Partes e acessórios de carroçaria para veículos automóveis 458Tratores rodoviários para semirreboques 441Chassi com motor diesel e cabine 5 ton.< carga > 20 ton. 428Veículos automóveis com motor diesel para carga até 5T 418Subtotal – principais 10 produtos 7.699

Total 22.709

A pauta de importação brasileira da Argentina apresenta-se mais concentra-da. Dos produtos incluídos no regime automotivo, os cereais e os combustí-veis representaram mais da metade do valor total importado em 2011.

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ProdutoValor U$S FOB

(milhões)Automóveis (1.500<cm3<=3.000) até 6 passageiros 1.683Veículos automóveis com motor diesel para carga até 5T 1.576Trigo 1.481Automóveis (1.000<cm3<=1.500) até 6 passageiros 1.474Naftas para petroquímica 979Automóveis de cilindrada <= 1.000 cm3 850Partes de caixas de marchas para veículos automóveis 325Farinha de trigo 283Automóveis com motor diesel cm3 > 2.500 264Butanos liquefeitos 214Subtotal – principais 10 produtos 9.129Total 16.906

3. Investimentos bilaterais

Investimentos brasileiros na Argen-tina

A Argentina é uma opção natural para empresas brasileiras interessa-das em dar os primeiros passos em seu processo de internacionalização. Fatores como a proximidade geo-gráficaeadimensãodosdoismer-cados, a existência do MERCOSUL, a proximidade linguística e cultural, além das considerações de ordem econômica, contribuem para essa decisão.

OBrasilfiguraatualmentecomoumdos países com maior volume de in-vestimentos externos diretos no mer-cado argentino. De acordo com esti-mativas do SECOM Buenos Aires, o estoque de investimento estrangeiro direto (IED) realizado por empresas brasileiras no período 1997-2011 é de cerca de US$ 13.8, bilhões, entre novos projetos, fusões e aquisições, reinvestimentos e ampliações.13

13 O Banco Central do Brasil registra estoque de IED brasileiro na Argentina de US$ 5.143 bilhões. As estimativas do SECOM Buenos Aires baseiam-se em anúncios,

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Estoque de investimentos brasileiros na Argentina % por setor (1997/2012)

Petróleo e Gás

39,46%

Frigoríficos/ Alimentos

4%

Siderurgia7,86%

Construção0,72%

Indústria em geral

30,31%

Agropecuário0,72%

Serviço7,72%

Comércio0,28%

Mineração8,80%

A maior parte desses investimentos foi realizada a partir de 2002, no que constituiu a “segunda onda” de chegada de IED brasileiro ao país vizinho.14 Empresasbrasileirasadquiriramativosdefirmasargentinasemdificulda-des, a exemplo da Petrobras, que comprou, em 2002, a PECOM Energia, do Grupo Perez Companc (à época, a maior companhia petrolífera privada da América do Sul) e da Ambev (hoje AB InBev), que deu início, naquele mes-mo ano, ao processo de aquisição da cervejaria Quilmes, marca líder do mercado local.

em fatos relevantes e em outras informações sobre investimentos divulgadas pela mídia ou obtidas pela Embaixada de empresas. A discrepância dos dados pode ser atribuída ao fato de queoIEDqueingressanaArgentinaassociadoafirmasbrasileirasnemsempretemcomoorigem o Brasil. 14 Os investimentos de empresas brasileiras na Argentina na segunda metade da década de90,apesardediversificados,forampoucoexpressivosemtermosdevalor,comparadoscom aqueles dos investidores estrangeiros tradicionais. Nesse período, em função do regime de paridade peso-dólar, foi mais expressivo o IED argentino destinado ao Brasil.

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Para se ter ideia da diversidade do IED brasileiro na Argentina, basta mencionar, por ordem de volume de investimentos até o presente, as seguintes empresas: Petrobras Ar-gentina (PESA); AMBEV;15 Grupo Ca-margo Corrêa; Vale; Banco do Brasil; Gerdau; Grupo Itaúsa (Banco Itaú); Marfrig; Friboi; Votorantim; Brasil Foods S.A.; Pactual Capital Partners; TAM; América Latina Logística; Uni-verso On-Line; Klabin; Coteminas; Tigre; Marcopolo, Grupo Dass; Ran-don; Bradesco, Moura, DixieToga, Verdi, Cotia Trading, Grupo AMAGGI, Localiza, Weg, Natura Cosméticos, etc.16

O setor primário concentra o maior volume de IED brasileiro (49%), lide-rado pela PESA, com investimentos

15 A AMBEV foi criada em 1º de julho de 1999, com a associação das cervejarias Brahma e Antarctica. Em 2004, celebrou aliança global com a belga Interbrew, surgindo assim a InBev. Quatro anos depois, a InBev comprou a fabricante americana Anheuser-Busch, passando a ser denominada AB InBev. Todos os ativos da AB InBev na Argentina são administrados com base em sua controlada AMBEV no Brasil. 16 O SECOM registra atualmente 99 empresas ou grupos de capital brasileiro com investimentos na Argentina.

da ordem de US$ 5.4 bilhões. Des-taca-se também a mineradora Vale, que desde 2009 já desembolsou cer-ca de US$ 1.2 bilhão em projeto de exploração de potássio na província de Mendoza. Denominado “Potás-sio Rio Colorado”, o projeto inclui a construção de mina naquela provín-cia, trecho ferroviário de 380 quilô-metros e de porto de escoamento do minério (cujo principal mercado será o Brasil) na cidade bonaerense de Bahia Blanca. O valor total do investi-mento a ser realizado pela minerado-ra brasileira nos próximos anos está estimado em US$ 6.6 bilhões.

O percentual de IED brasileiro na Argentina no setor secundário é igualmente expressivo (42%), estan-do presente nos setores siderúrgico, automotivo, de cimento, têxtil, cal-çadista, de alimentos e bebidas, de plásticos, no setor eletroeletrônico, agroindustrial, entre outros. Desta-cam-se os investimentos do Grupo Camargo Corrêa (cimento, têxteis e calçados), dos Grupos Gerdau (Acindar), Votorantin, JBS e Marfrig, AMAGGI, Vicunha, das empresas Marcopolo e Randon, dentre outros.

Em 2011, foram anunciados novos

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investimentos nos setores alimentí-cio (Brasil Foods S.A), têxtil e calça-dista (Coopershoes, Penalty, Grupo Vicunha), de cimento (Camargo Cor-rêa); farmacêutico (Grupo Cristália); automotivo (Randon) e metal-me-cânico. Neste último, destacou-se a celebração de acordo de integração produtiva entre a empresa brasileira StaraeafirmaargentinaPauny,paraa fabricação de tratores na Argentina.

No setor terciário, vale destacar a presença da TAM, dos bancos Bra-desco, Itaú e Banco do Brasil. Este último adquiriu, em 2010, 51% da participação acionária do Banco Patagônia, um dos maiores bancos privados da Argentina, com agências em todo o país. Em 2011, essa par-ticipação foi aumentada para 58,9%.

É importante registrar, ainda, a pre-sença na Argentina das principais empresas construtoras brasileiras, como Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, contratadas para a realização de diversas obras de infraestrutura nopaís,frequentementecomfinan-ciamento do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Investimentos argentinos no Brasil

Os investimentos argentinos no Bra-sil têm crescido de forma expressiva em anos recentes, destacando-se aqueles realizados no setor siderúr-gico pela Techint (compra, em 2010, da totalidade das ações da Siderúrgi-ca Norte Fluminense, do Grupo EBX, e aquisição, em 2011, de participa-ção acionária – 27,7% – na Usimi-nas, por US$ 2.7 bilhões). Além da Techint, vale destacar, em 2011, o anúncio da implantação, pela Ener-gimp (IMPSA), de sete parques eóli-cos no Ceará, ao custo de US$ 480 milhões; a concessão obtida pela Corporação América, do empresário argentino Eduardo Eurnekian, para modernizar e administrar o aeroporto de Natal, com investimento de US$ 410 milhões e a obtenção, em con-sórcio com a empresa brasileira In-fravix Participações S.A., da conces-são para manutenção, ampliação e exploração do Aeroporto de Brasília (25 anos), por US$ 4,5 bilhões.

O estoque estimado de investimen-tos argentinos no Brasil (1997-2011) é de US$ 5.7 bilhões. Esse valor não leva em conta a compra, pela Techint, das ações da Siderúrgica

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Norte Fluminense, cujo valor não foi divulgado.17

4. Principais acordos econômicos com o Brasil

No marco da Associação Latino--Americana de Integração (ALADI), Argentina e Brasil assinaram, em dezembro de 1990, o Acordo (de Alcance Parcial) de Complementa-ção Econômica nº 14 (ACE nº14). O Acordo visava, entre outros objeti-vos, facilitar a criação das condições necessárias para o estabelecimento de um mercado comum entre ambos os países. Posteriormente, a partir da conformação do MERCOSUL18 (ACE nº 18), o ACE 14 passou a administrar, quase exclusivamente, e por meio de sucessivos protoco-los adicionais o regime automotivo bilateral inicialmente incluído como anexo VIII do Acordo de Complemen-tação Econômica nº 14.

17 Analistas citados pela imprensa brasileira estimaram o valor do negócio em R$ 10 bilhões. 18 O Tratado de Assunção foi assinado no mês de março de 1991

5. Linhas de crédito de bancos bra-sileiros

O BNDES oferece os se-guintes produtos e programas que podem ser usados no apoio à expor-tação e à inserção internacional das empresas brasileiras:

• BNDES Exim: Financiamento à produção de bens e de ser-viços brasileiros destinados à exportação e à comer-cialização desses itens no exterior.

• BNDES Finem: Financia-mento de valor superior a R$ 10 milhões a projetos de implantação, expansão e modernização de empre-endimentos. A atuação do BNDES, no âmbito do Finem, para apoio à inserção inter-nacional é realizada pelas seguinteslinhasdefinancia-mento:

- Apoio à internacionalização de empresas- Apoio à formação de capital de giro ou investimento de empre-sas de capital nacional no mer-

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cado internacional. - Aquisição de bens de capital- Apoio à aquisição de bens de capital, associado a planos de investimentos apresentados ao BNDES.

• BNDES Automático: Fi-nanciamento de até R$ 10 milhões (para empresas de grande porte) ou até R$ 20 milhões (para empresas dos demais portes) a projetos de implantação, expansão e modernização de empreendi-mentos.

Programas

Atualmente, estão em vigor os se-guintes programas direcionados à exportação de bens e serviços e/ou à internacionalização de empresas:

• BNDES Pró-Aeronáutica – Exportação:financiamentoàprodução de bens e serviços destinados à exportação, por parte de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) integrantes da cadeia produ-tiva da indústria aeronáutica brasileira, nas fases pré-em-

barque e pós-embarque.

• BNDES Profarma – Expor-tação:financiamentoàex-portação de bens e serviços nacionais, inseridos no com-plexo industrial da saúde, nas fases pré-embarque e pós-embarque.

• BNDES Proplástico – For-talecimento das Empresas: apoio à internacionalização de empresas de capital na-cional da cadeia produtiva de plástico.

• BNDES Prosoft – Exporta-ção:financiamentoàexpor-tação de software e serviços de tecnologia da informação (TI) nacionais, nas fases pré--embarque e pós-embarque.

• BNDES PSI – Exportação Pré-embarque:financiamen-to, na fase pré-embarque, à produção de bens de capital destinados à exportação.

• BNDESRevitaliza:finan-ciamento à revitalização de empresas brasileiras que

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atuam em setores afetados negativamente pela conjuntu-ra econômica internacional, com apoio, inclusive, à maior inserção de bens e serviços brasileiros no mercado inter-nacional.

6. Matriz de oportunidades: principais produtos importados

Argentina: principais produtos importados (2011)

Produto Valor U$S FOB(milhões)

Gasóleo (óleo diesel) 3.857Automóveis (1.500<cm3<=3000) até 6 passageiros 3.610Gás natural 1.836Automóveis (1.000<cm3<=1.500) até 6 passageiros 1.238Fuel-oil 997Partes e acessórios de carroçaria para veículos automóveis 881Minérios de ferro aglomerados 839Aviões a turbojato 808Circuitos impressos com componentes elétricos ou eletrônicos montados

730

Partes de aparelhos das posições 8527 ou 85281 557Subtotal – principais 10 produtos 15.353

Total73.922

Fonte: Info-Just/INDEC

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V - ACESSO AO MERCADO

Muitas das regras de acesso ao mer-cado argentino seguem os padrões previstos nas normas do MERCO-SUL. No entanto, algumas das regras de acesso ao mercado argentino, tais como procedimentos aduaneiros eregrasfitossanitárias,estãoregu-lamentadas por legislação própria do país.

1. Sistema tarifário

Tributação de importações

Demodogeral,aimportaçãodefini-tiva de produtos tributa os seguintes impostos:

Imposto de Importação (Direito de Importação Ad Valorem)

Quando procedentes de países do MERCOSUL, os produtos estão isen-tos do imposto. As mercadorias de origembrasileiraquenãosebenefi-ciam do tratamento MERCOSUL (alí-quota 0% do imposto de importação) são as incluídas no regime tarifário doaçúcar,classificadascomosse-guintes códigos NCM:

Açúcares de cana ou de beterraba e sacarose quimicamente pura, em

estado sólido:1701.11.00 – De cana1701.12.00 – De beterraba1701.91.00 – Adicionados de aro-matizantes ou de corantes1701.99.00 – Outros

É o seguinte o regime tarifário do açúcar:

Os quatro itens tarifários da NCM es-tão taxados com 18% de imposto de importação. O Decreto 2.275/1994 estabeleceu, no artigo 11, imposto de importação de 20% para esses produtos de origem quer intrazona, quer extrazona. Posteriormente, a Resolução 457/1999 concedeu pre-ferência percentual de 10% para os produtos de origem MERCOSUL que, aplicada aos 20% de imposto, resul-ta numa preferência de dois pontos, ou seja, alíquota residual de 18%.

Além disso, os produtos estão ta-xados com imposto de importação adicional, chamado direito móvel, calculado sobre a diferença entre o preço-guia base e o preço de com-paração. O preço-guia calcula-se com base na média mensal dos oito

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últimos anos do preço da tonelada de açúcar branco, em dólares, no mercado de Londres. O preço de comparaçãoéfixadopelaDiretoriaGeral de Alfândegas (DGA) com base na cotação do açúcar branco dispo-nível na Bolsa de Londres (Contrato nº 5) do último dia de mercado do mês imediatamente anterior ao da data de apresentação do despacho de importação na DGA. Quando a di-ferença entre ambos os preços cons-tituir crédito em favor do importador (preço guia-base inferior ao preço de comparação), até 50% desse crédito poderá ser aplicado ao pagamento do imposto de importação.

Normativa: Decretos 797/1992 e 2.275/1994; Resoluções 457/1999 e 743/2000; Lei 25.715.

Base de imposição do Imposto de Importação: valor aduaneiro.

Taxa de estatística

A taxa de estatística aplica-se unica-mente a produtos de origem extra-zona (não incide sobre os produtos de origem MERCOSUL). A alíquota é de 0,50% e não pode ultrapassar o montante máximo de US$ 500,00

(Decretos 389/1995, 108/1999 e 690/2002).

Estão isentos do pagamento da taxa de estatística (Decreto 690/2002, artigo 26):

a) Os produtos importados des-tinados à reprodução animal ou vegetal compreendidos nos capí-tulos 1, 3, 6, 7, 10 e 12 da NCM, submetidos à alíquota de 0% da TEC;

b)Oscombustíveisclassificadosno capítulo 27 da NCM, submeti-dos à alíquota de 0% da TEC;

c) Os produtos importados inclu-ídos na Regra de Tributação para Produtos do Setor Aeronáutico e nas Notas de Tributação do Capítulo 48 da NCM, submetidos à alíquota de 0% da TEC, men-cionados no Decreto 690/2002, Anexo I;

d) As mercadorias importadas classificadasnaspartidas4901e 4902 da NCM;

e) Os bens de capital (BK), infor-mática e telecomunicações (BIT)

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novos e sem uso, de acordo com o mencionado no artigo 2º do Decreto 690/2002; e

f) As mercadorias novas e semuso,classificadascomos códigos NCM 8431.49.10, 8431.49.20, 8708.50.11 e 8708.50.19 (Resolu-ção 835/2001, artigo 6º) e 8479.81.10, 8479.81.90 e 8607.19.11 (Resolução 763/2001, artigo 6º).

Também, encontram-se isentos do pagamento dessa taxa os produtos originários do Chile (Resolução 232/1996), da Bolívia (Resolução 270/1997), do Peru (AAPCE nº 58, artigo 6º) e da Colômbia, do Equador e da Venezuela (AAPCE nº 59, artigo 51). Base de imposição: valor aduaneiro.

Imposto sobre Valor Agregado (IVA)

Alíquota geral: 21%

Alíquotareduzida:10,5%.Beneficiaaimportaçãodefinitivadosseguintesprodutos:

a) Setor agropecuário: animais vivos da espécie bovina, ovina, camelídia e caprina; carnes e despojos co-mestíveis desses animais, frescos, refrigerados ou congelados, não ela-boradas ou cozidas; frutas, legumes e hortaliças frescos, refrigerados ou congelados, não elaboradas ou co-zidas; mel de abelha a granel; grãos (cereais e oleaginosas, excluído arroz) e legumes secos (feijão, ervi-lha e lentilha); farinha de trigo (NCM 1101); pão, biscoitos e produtos de padaria e/ou pastelaria elaborados exclusivamente com farinha de trigo, sem embalar previamente para sua comercialização, compreendidos nos artigos 726, 727, 755, 757, e 760 do Código Alimentar Argentino; cou-ro bovino fresco ou salgado, seco, tratado pela cal ou conservado de outro modo, não curtido nem aper-gaminhado, nem preparado de outro modo, mesmo depilado ou dividido, incluído em determinados códigos NCM;

b) Bens de capital conforme a exten-sa relação de códigos NCM listados nos anexos dos itens “e” e “f” do artigo 28 do Decreto 280/1997 (es-ses anexos foram substituídos pelo anexo do Decreto 820/2007 e pelo

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anexo XII do Decreto 509/2007, respectivamente);

c) Jornais, revistas e publicações periódicas;

d) Propano, butano e gás liquefeito de petróleo;

e) Fertilizantes químicos para uso agrícola; e

f) Obras de arte (Decreto 279/1997).

Estão isentas do imposto as impor-tações de:

a) livros, folhetos e impressos simi-lares;

b)selosdecorreioefiscais,papeltimbrado e papel moeda, títulos de ações ou similares, excluídos talões de cheques;

c) selos e apólices, bilhetes para sorteiosoficiaisouautorizados,se-los de entidades de bem público e determinados ingressos para espetá-culos teatrais;

d) ouro em moedas ou barras de 999/1000 de pureza, que comer-

cializemasentidadesoficiaisouosbancos autorizados;

e) moedas metálicas (incluídas as de materiais preciosos) de curso legal no país de emissão ou cotação oficial;

f) aeronaves para transporte de pas-sageiros e/ou cargas, bem como as utilizadas em defesa e segurança, neste último caso incluídas partes e componentes, e embarcações, também incluídas partes e peças, quando o comprador seja o Estado nacional ou órgãos governamentais;

g) amostras e encomendas quando eximidas do pagamento de imposto de importação;

h) bens doados aos governos fede-ral, estadual e municipal e a seus respectivos órgãos.

Base de imposição: valor aduaneiro + impostos de importação e taxas.

Normativa: Leis 23.349, 24.468, 24.631 e 24.958. Decreto 692/98 e modificações.

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Regimes de Percepção (IVA Adicio-nal e Adiantamento do Imposto de Renda)

A Administración Federal de In-gresos Públicos (AFIP), por meio da sanção da Resolução Geral 3.373/2012 (publicada no boletim oficialde24/8/2012),estabeleceua duplicação das alíquotas dos im-postos de importação Adiantamento do Imposto de Renda e IVA adicional (ambos os regimes de percepção

foram criados pelas Resoluções Ge-rais 2.281/2007 e 2.937/2010, res-pectivamente), que entrou em vigor a partir do dia 10/9/2012.

A medida, ao proceder à revogação do Certificado de Validación de Datos de Importadores (CVDI – Re-solução Geral 2.238/2007), elevou, de 10% para 20% (IVA adicional) e de 3% para 6% (Adiantamento do Imposto de Renda), as alíquotas des-ses impostos.

IVA adicional

Ex ante a sanção da Resolução Geral 3.373/2012 Alíquota

Importadores com CVDI 10%Importadores sem CVDI 20%Pessoas que não possam demonstrar sua condição de isentos 12,70%Produtos destinados ao consumo próprio da empresa (bens de uso) e para uso ou consumo particular do importador (pessoa física)

0%

Ex post a sanção da Resolução Geral 3.373/2012 Alíquota

Todos os importadores 20%Produtos destinados ao consumo próprio da empresa (bens de uso) e para uso ou consumo particular do importador (pessoa física) 0%

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Estão isentas do pagamento do IVA adicional as operações de importa-çãodefinitivade:

a) produtos destinados ao consumo próprio da empresa (bens de uso) e para uso ou consumo particular do importador;

b) gás natural (Resolução 2.103/2006, Artigo 1º, item 1);

c) animais da espécie bovina, uni-camente para importadores cadas-trados como Responsable Inscripto IVA; e

d) insumos, partes ou peças desti-nadas unicamente ao conserto ou à construção de embarcações, so-mente para importadores cadastra-dos como Responsable Inscripto IVA e cuja atividade seja o conserto ou a construção de embarcações (Reso-lução 1.748/2004).

Base de imposição: valor aduaneiro + impostos de importação e taxas.

Adiantamento do Imposto de Renda do importador

Ex ante a sanção da Resolução Geral 3.373/2012 Alíquota

Importadores com CVDI (bens para comercializar) 3%Importadores sem CVDI (bens para comercializar) 6%Bens de uso ou consumo particular do importador (pessoa física com ou sem CVDI)

11%

Bens de uso: 0% 0%Produtos destinados ao consumo próprio da empresa (bens de uso) e para uso ou consumo particular do importador (pessoa física)

0%

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Ex post a sanção da Resolução Geral 3.373/2012 AlíquotaBens para comercializar 6%Bens de uso ou consumo particular do importador (pessoa física)

11%

Bens de uso 0%

Observação: A Resolução 2.465/2008, de 30/6/2008, deter-mina que nas operações de impor-tação para consumo cujo valor FOB unitário declarado seja inferior a 95% do valor critério, a alíquota para o cálculo do Imposto de Renda será de 11% para as mercadorias destinadas ao uso ou ao consumo particular do importador (pessoa física) e de 7% para as outras operações (vide item 9 – “Valores critério de caráter pre-cautório”).

Estão isentas do pagamento do Adiantamento de Imposto de Renda areimportaçãodefinitivademerca-dorias previamente exportadas para consumo (artigo 566 e seguintes do Código Aduaneiro) e as operações deimportaçãodefinitiva:

a) de animais da espécie bovina, unicamente para importadores cadastrados como Responsable

Inscripto IVA, titular e responsável jurídico-econômico do estabeleci-mento de abate; b) de obras de arte (Decreto 267/1997);

c) realizadas por prestadores de ser-viços postais (couriers) cadastrados no Registro Nacional de Prestadores de Serviços Postais perante a Direto-ria-Geral de Alfândegas.

Base de imposição: valor aduaneiro + impostos de importação e taxas.

Normativa: Resolução 2.281/2007.

Adiantamento do imposto sobre os ingresos brutos do importador

Atinge as operações de importação deprodutosparafinsderevenda,realizadas por contribuintes do im-

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posto cadastrados nas respectivas jurisdições provinciais.

Alíquota Geral: 1,5% (Resolução 8/2006).

Exceções: importações realizadas por contribuintes do imposto cadas-trados nas jurisdições provinciais abaixo mencionadas são tributadas nas seguintes alíquotas:

- Cidade Autônoma de Buenos Aires: 2,25% (Resolução AGIP 461/2008. Vigência: a partir de 1º/12/2008); e

-ProvínciadeMendoza:3%(unifica-ção e elevação de alíquota, de 1,5% para 3%, a partir da eliminação do CVDI. Resolução DGRM 61/2012. Vigência: a partir de 7/9/2012).

Encontram-se isentas de aplicação do adiantamento do imposto as im-portações de bens de uso e de mer-cadorias destinadas ao consumo ou ao uso particular do importador.

Base de imposição: valor aduaneiro + impostos de importação e taxas.

Impostos internos

Alíquota diferencial segundo o tipo de produto.

No caso dos produtos importados, o imposto deve ser pago no momento do desembaraço alfandegário junto com as outras tarifas de importação.

Grava cigarros, charutos, fumo; be-bidas alcoólicas e não alcoólicas, xa-ropes, extratos e concentrados; auto-motores, motociclos e motores; ser-viços de telefonia celular e satelital; objetos suntuários, fornos micro-on-das, aparelhos de som, gravação e reprodução de vídeos e de televisão, embarcações de recreio, de esportes e aeronaves, e desde a vigência da Lei 26.539, de 23/11/2009, telefones celulares, ares-condicionados, GPS e monitores.

Base de imposição: (VA + I I + Est) x TE x 1,3 100 VA: valor aduaneiroII: Imposto de ImportaçãoEst: taxa de estatísticaTE: taxa efetiva

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Normativa: Lei 24.674 (consultar o texto actualizado no site www.info-leg.gov.ar) e Lei 26.539.

Imposto sobre combustíveis líqui-dos e gás natural

Valorfixoemmoedanacional(pe-sos argentinos) por litro, conforme o produto. Os produtos importados pagam o imposto no momento do despacho alfandegário.

Normativa: Lei 23.966 (texto atu-alizado)emodificaçõescomple-mentares. A Resolução 2.250/2007 complementada pela Resolução 2.272/2007 determinam a relação de produtos, e seus correspondentes códigos NCM, gravados pelo impos-to.

Produtos oriundos de zonas francas

A Decisão do Conselho do Mercado Comum nº 8/1994, de 5/8/1994, estabelece que os Estados Partes deverão aplicar a Tarifa Externa Comum ou, nos casos excepcio-nados, a tarifa nacional vigente às mercadorias provenientes de zonas francas comerciais, zonas francas industriais, zonas de processamento

de exportações e áreas aduaneiras especiais.

Nos termos do acordo assinado no dia 17 de dezembro de 1994, no âm-bito do MERCOSUL, aplicável apenas ao comércio bilateral argentino-bra-sileiro, os bens efetivamente produzi-dos na Zona Franca de Manaus e na Área Aduanera Especial de Tierra del Fuego gozam de isenção da Tarifa Externa Comum.

O texto legal, na íntegra, da Decisão do CMC nº 8/1994 pode ser consul-tado no site www.mercosur.int.

Nova versão do Sistema Harmoni-zado (Decreto 100/2012)

O Decreto 100/2012, publicado no Boletín Oficial de 31/1/2012, incor-pora à legislação argentina a nova versão (quinta emenda) do Sistema Harmonizado de Designação e de CodificaçãodeMercadorias(SH).

A mencionada norma legal também substitui e atualiza, entre outros, os seguintes anexos:

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- Anexo II (Decreto 509/200719 e normas complementares): Lista de Exceções à TEC

- Anexo IV: Relação de Bens de Capi-tal (BK) com Direitos de Importação Extra- zona (DIE) de 0%; e

- Anexos XI e XII: Relação de códigos NCM com redução de 50% na alí-quota do IVA (o Anexo XI foi substituído pelo Anexo do Decreto 820/2007, publicado no Bole-tín Oficial de 29/6/2007).

2. Regulamentação das atividades de comércio exterior

Normas administrativas

Declaração Juramentada Antecipa-da de Importação (DJAI)

A Resolução AFIP 3.252/2012

19 A Resolução 476/2008, que incorpora à legislação argentina a Decisão 37/2007 do Conselho Mercado Comum, modifica, a partir de 16/10/2008, os níveisda TEC aplicados na importação de tecidos, confecções e calçados, relacionadas no Anexo I do Decreto 509/2007.

(10/1/2012), em vigor desde o dia 1º de fevereiro de 2012, determina que o importador deverá gerar, dire-tamente no site da Administración Federal de Ingresos Públicos (www.afip.gob.ar), uma Declaración Jurada Anticipada de Importación (DJAI) para todas as operações de impor-taçãodefinitivasparaconsumo,comantecedência à emissão da nota de pedido, da ordem de compra ou do documento similar utilizado para confirmaracompranoexterior.

As informações inseridas nas DJAIs serão remetidas pela AFIP para os organismos competentes que optem por aderir ao sistema. A Secretaria de Comércio Interior, que aderiu ao sistema por meio da Resolução 1/2012 (13/1/2012), estabeleceu em quinze dias úteis o prazo máximo para validar as DJAIs.

Posteriormente, a AFIP, por meio da Resolução 3.255/2012 (23/1/2012), que complementa a Resolução 3.252/2012, estabeleceu como Ven-tanilla Única Electrónica o regime de DJAI,afimdegerarumaferramentainformática que possibilite a trans-ferência das informações relativas às operações de importação entre

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todos os organismos governamen-tais que se incorporem ao regime de DJAI. Nessa norma, a AFIP, ademais de aprovar as pautas para a admi-nistração das DJAIs, determinou o prazo máximo de dez dias para que os organismos aderentes possam transmitir as observações eletrônicas que correspondam a suas compe-tências.

Por meio da Resolução 3.276/2012 (9/2/2012), a AFIP incorpora ao sis-tema de Ventanilla Única Electrónica o regime de Declaración Jurada Anti-cipada de Servicios (DJAS), median-te o qual os prestatários de serviços externos residentes na Argentina cujos contratos resultem iguais ou superiores a US$ 100 mil, ou quando o montante de cada cota-parte seja igual ou superior a US$ 10 mil, deve-rão inserir as informações requeridas no site da AFIP.

Igualmente às DJAIs, os organismos governamentais competentes pode-rão aderir ao sistema que começou a vigorar no dia 1º de abril de 2012. Os serviços compreendidos no regi-me de DJAS estão relacionados no Anexo da Resolução 3.276/2012.Finalmente,afimdeestabelecerno-

vos procedimentos de controle físico e de valor das operações de impor-tação, a AFIF estabeleceu a forma-ção de Equipes Multidisciplinares de Verificação,ValoraçãoeInspeçãodeControle (EMVIC) de mercadorias em zona primária aduaneira (Resolução 3.304/2012, de 29/3/2012).

Essas equipes, que funcionarão nasdivisõesdeverificaçãodasal-fândegas de Buenos Aires e Ezeiza, bem como nas aduanas do interior do país que determine a Diretoria--Geral de Alfândegas, selecionarão os produtos a serem controlados em função de:

• exame integral das DJAIs;

• antecedentes de preços de mer-cadorias similares;

• análise sobre possíveis mudan-çasnasclassificaçõestarifárias;

• perfisderiscosgeradospela“Subdiretoria-Geral de Controle Aduaneiro”; e

• dados adicionais necessários para o controle do valor declarado.

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Previamente ao desembaraço adu-aneiro das mercadorias, as equipes realizarão a extração de amostras para submetê-las à análise do Insti-tuto Técnico de Exame de Mercado-rias (ITEM), prazo durante o qual o despachoficarásuspendido.

Numa primeira etapa, em vigor desde 30/3/2012, os controles serão apli-cados às mercadorias transportadas em contêineres.

Licenças prévias de importação

Licença Automática Prévia de Im-portação (LAPI)

O Governo argentino, por meio da Resolução 17/1999, instituiu para a importação de determinados produtos a obrigatoriedade de apre-sentação, prévia ao despacho das mercadorias, do formulário informa-tivo denominado Licença Automática Prévia de Importação (LAPI).

Posteriormente, a Resolução 820/1999 estabelece que a LAPI deverá ser registrada, perante a Administración Federal de Ingresos Públicos (AFIP), pelo Sistema Infor-mático MARIA (SIM). A Subsecreta-

ria de Comércio Exterior, dependente da Secretaría de Industria, Comercio y de la Pequeña y Mediana Empresa, deverá validar as LAPIs nos prazos estabelecidos pelas normas para tra-mitação de licenças automáticas de importação da Organização Mundial do Comércio (OMC) – máximo de 10 dias úteis. A validade do documento é de até 60 dias, contados a partir da data de intervenção da LAPI por parte da mencionada autoridade competente.

O Decreto 509/2007, artigo 21, anexo XVII “A”, complementado pe-las Disposições 8/2007, 10/2008, 11/2008 e 16/2008 e pela Resolução 23/2009, atualiza a relação de códi-gos NCM atingidos pela licença auto-mática, originalmente estabelecidos pela Disposição 9/1999.

Estão isentos da apresentação da LAPI:

• os produtos incluídos no re-gime de Licenciamento Não Automático de Importação (vide item 9.2);

• as mercadorias a serem importadas pelos regimes

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de remessas postais e de amostras;

• osprodutosclassificadoscom os códigos NCM inclu-ídos no Regime Automotivo, importadosporfirmasca-dastradas no regime de em-presas produtoras;

• os bens importados com destino a pesquisa e en-sino (conforme o Decreto 732/1972 e normas comple-mentares); e

• as doações.

Normativa: Resoluções 17/1999, 59/1999, 150/1999, 820/1999, 465/1999emodificaçõescom-plementares. Decreto 509/2007, artigo 21, anexo XVII “A”. Disposição 8/2007. Resolução 392/2008.

Licença Não Automática Prévia de Importação (LNPA)

A Resolução 56/2004, complemen-tada pela Resolução 51/2004, insti-tuiu o sistema de Licença Não Auto-mática Prévia de Importação (LNAP), aplicável nas operações de impor-

tação de determinados produtos do setor têxtil, cujos códigos NCM estão relacionados no Anexo da Resolução 56/2004,modificadopeloAnexodaResolução 51/2004 (somente exige a apresentação de LNAP para produ-tosclassificadoscomocódigoNCM5703.30.00). Os procedimentos de trâmites, alcances e duração das LNAPs terão relação com os objeti-vos de estímulo à produção nacional no marco de políticas de aumento da produtividade, estabilidade de preços e cumprimento de acordos regionais e internacionais.

A Resolução 444/2004 estabeleceu a aplicação de LNAP para deter-minados produtos da “linha bran-ca” (cozinhas a gás, código NCM 7321.11.00; refrigeradores, códigos NCM 8418.10.00 e 8418.21.00; e máquinas de lavar roupa, NCM 8450.11.00). Em seguida, a Resolu-ção177/2004,quemodificaaReso-lução 444/2004, instituiu a Certidão de Importação de Artigos para o Lar (CIAH), que deverá ser solicitada pelo importador por meio de nota apresentada perante a Diretoria de Importações dependente da Subse-cretaria de Política e Gestão Comer-cial da SICPYME. As CIAHs terão

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prazo de validade de 60 dias corri-dos, contados a partir da data de sua emissão, e deverão ser apresentadas pelo importador ou por seu despa-chante aduaneiro perante a Diretoria Geral de Alfândegas junto com a res-tante documentação da importação, previamente ao despacho.

A Resolução 45/2011, artigo 1º, adicionaosprodutosclassificadoscom os códigos NCM 8521.90.90 e 8527.91.90. A Resolução 529/2006, de 28/12/2006, revoga o artigo 12 da Resolução 177/2004, que exi-mia do requisito de apresentação deLNAPosprodutosclassificadoscom os códigos NCM 7321.11.00, 8418.10.00 e 8418.21.00. Portanto, a partir dessa data foi restabelecida a Certidão de Importação de Artigos para o Lar (CIAH) para cozinhas a gás e refrigeradores. Finalmente, a Resolução 181/2008 determina que os importadores das máquinas de lavarroupaclassificadascomocó-digo NCM 8450.20.90 deverão tam-bém tramitar, a partir de 18/8/2008, a CIAH.

A Resolução 329/2008 incorpora ao Anexo da Resolução 444/2004, a partir de 12/11/2008, os fornos

classificadoscomoscódigosNCM8516.60.00, somente de funcio-namento misto (gás e eletricida-de) e os aparelhos receptores de televisão em cores (código NCM 8528.72.00). Posteriormente, a Resolução 61/2009, complemen-tada pela Resolução 123/2009, adiciona ao Anexo da Resolução 444/2008 os aparelhos de ar--condicionadoclassificadoscomos códigos NCM 8415.10.11, 8415.10.19, 8415.83.00, os apare-lhos para processar alimentos (NCM 8509.40.50), os fornos de micro--ondas (NCM 8516.50.00), as coifas (NCM 8414.60.00), os congelado-res (NCM 8418.30.00), aparelhos elétricos para aquecimento (NCM 8516.29.00) e ferros elétricos de passar (NCM 8516.40.00).

Em 14/7/2009, por meio da Resolu-ção 251/2009, foram incorporados novos artigos para o lar ao Anexo da Resolução 444/2004 (determi-nadosventiladoresclassificadoscom os códigos NCM 8414.51.10, 8414.51.20 e 8414.51.90; liqui-dificadoresebatedeiras,NCM8509.40.10 e NCM 8509.40.20, res-pectivamente).

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A Resolução 486/2005, modificadapela Resolução 366/2008, instituiu a Certidão de Importação de Calçado (CIC) para determinados calçados cujos códigos NCM encontram-se isentos da aplicação dos regimes estabelecidos pelas Resoluções 850/1996, 820/1999 e 977/1999. Os procedimentos e os requisitos para a obtenção da CIC, bem como o prazo de validade, são similares aos estabelecidos pela Resolução 177/2004.

Existem, também, certidões de im-portação para:

• Papel (estabelecida pela Re-solução 1.117/1999);

• Brinquedos (Resolução 485/2005);

• Motocicletas (Resolução 689/2006 complementada pelos artigos 2º e 3º da Re-solução 45/2011);

• Pneumáticos e câmaras para Bicicletas (Resolução 73/2006,modificadapelasResoluções 694/2006, 102/2007 e 583/2008);

• Bolasinfláveis,unicamente

para futebol (Resolução 217/2007);

• Produtos têxteis (Resolução 343/2007, complementada pelas Resoluções 330/2008, 61/2009, 123/2009, 251/2009 artigo 2º e 13/2009, artigo 1º);

• Manufaturas diversas (Reso-lução 47/2007);

• Partes de calçado (Resolu-ção 61/2007);

• Produtos metalúrgicos (Resolução 588/2008, complementada pelas Reso-luções 61/2009, 121/2009, 123/2009 e 165/2009, 251/2009, artigo 3º, 45/2011, artigos 4º e 9º e 77/2011, artigo 1º);

• CITA: Parafusos e produtos afins(Resolução165/2009,artigo 2º, complementada pela Resolução 45/2011, artigo 9º)

• Fios e tecidos (Resolução 589/2008, complementada pelas Resoluções 251/2009, artigo 4º, 337/2009, artigo

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1º, 13/2009, artigo 2º, e 45/2011, artigos 5º e 10);

• Pneumáticos (Resolução 26/2009, complementada pela Resolução 139/2009);

• Produtos vários (baixela, colheitadoras, CD/DVD, assentos e móveis, e fecho ecler) estabelecidos pela Resolução 61/2009, com-plementada pelas Resolu-ções 121/2009 (aparelhos de rádio, NCM 8527.21.10), 123/2009 (isqueiros, NCM 9613.80.00; fósforos, NCM 3605.00.00; violões, NCM 9202.90.00; e es-covas, NCM 9603.90.00) e 251/2009, artigo 5º (outras madeiras, NCM 4412.39.00; papel para presente, impresso, NCM 4811.90.90; papel deno-minado ingrain, impresso, NCM 4814.10.00; papel de parede, NCM 4814.20.00; outros papéis, impressos, NCM 4814.90.00; cadernos, NCM 4820.20.00; decalco-maniasvitrificáveis,NCM4908.10.00; outras decalco-manias, NCM 4908.90.00;

outros impressos publici-tários, NCM 4911.10.90; estampas, gravuras e foto-grafias,NCM4911.91.00;outros impressos, NCM 4911.99.00; pulverizadores de autopropulsão, NCM 8424.81.19; grupos eletro-gêneos NCMs 8502.11.10, 8502.11.90 e 8502.12.10; reatores para lâmpadas ou tubos de descarga, NCM 8504.10.00; transforma-dores, NCMs 8504.21.00, 8504.22.00, 8504.23.00, 8504.33.00 e 8504.34.00; aparelhos para comutação de linhas telefônicas, NCMs 8517.62.22 8517.62.23 e 8517.62.24; fusíveis e cor-ta-circuito de fusíveis, NCM 8536.10.00; outros inter-ruptores, NCM 853650.90; outros aparelhos, NCM 8536.90.90; isoladores de vidro, NCM 8546.10.00; metros, NCM 9017.80.10; cartas de jogar, NCM 9504.40.00; partes de fecho ecler NCM 9607.20.00); 13/2009 (carbonato dis-sódico, NCMs 2836.20.10 e 2836.20.90; envelopes,

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aerogramas, etc. para correspondência, NCMs 4817.10.00, 4817.20.00 e 4817.30.00; partes e acessórios de motocicletas, NCM 8714.19.00; aros e raios, NCM 8714.92.00; e pedivelas para bicicletas, NCM 8714.99.90); 45/2011, artigos 6º, 7º e 8º; 77/2011, artigos 2º e 3º; e 669/2011.

• CIAPA:Autopeçaseafins(tecidos revestidos com plástico, NCMs 5903.10.00, 5903.20.00 e 5903.90.00; outras guarnições para freios, NCM 6813.81.90; disco de fricção para em-breagens, NCM 6813.89.10; acumuladores elétricos, 8507.10.00; freios e servo--freios, NCM 8708.30.19; e embreagens e suas partes NCM 8708.93.00) estabelecidos pela Reso-lução 337/2009, artigo 2º, complementada pelas Re-soluções 13/2009, artigo 4 (bombas centrífugas, NCM 8413.70.80); 24/2009, arti-go 2º; 45/2011, artigo 10; e 77/2011, artigo 7º.

• CIVA: Veículos automó-veis (NCMs 8703.24.10, 8703.24.90, 8703.33.10 e 8703.33.90) determinados pela Resolução 45/2011, artigos 13 e 14.

• CCRES: Comprovante do Cumprimento dos Requisi-tos Essenciais de Segurança para a Comercialização de Bicicletas Novas (NCMs 8712.00.10 e 8712.00.90), instituído pela Resolução 220/2003, complementada pelas Resoluções 114/2004 e 52/2011.

• CCRS: Comprovante do Cumprimento dos Requisi-tos Essenciais de Segurança para a Comercialização de Pneumáticos e Câmaras de Ar Novas de Bicicle-tas (NCMs 4011.50.00 e 4013.20.00), criado pela Resolução 153/2005 e com-plementado pela Resolução 52/2011.

Adicionalmente, a Resolução 11/2008, da Secretaria de Industria, Comercio y de la Pequeña y Mediana

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Empresa, esclareceu que não seriam aceitas, a partir do dia 1º/02/2008, apresentações, por parte do impor-tador,solicitandoaretificaçãodedados tanto durante a tramitação da LNAP quanto uma vez emitida a Cer-tidão de Importação correspondente. Casosejanecessáriomodificaralgu-ma informação, o importador deverá restituir a certidão já emitida e reali-zar nova apresentação.

Igualmente, a Nota Externa nº 3/2009 da Dirección General de Adu-anas determina que as tolerâncias de +/- 5% (previstas no artigo 9º da Resolução 177/2004) devem ser aplicadas às quantidades e/ou aos valores FOB em dólares norte-ame-ricanos consignados nas máscaras das respectivas licenças, à exceção das Resoluções 444/2004, 61/2007, 588/2008 e 589/2008, menciona-das no anexo dessa Nota Externa, nas quais as tolerâncias de +/- 5% deverão se aplicar de acordo com a metodologia ali determinada.

Finalmente, a Resolução 52/2011, de 11/3/2001, aprova o Sistema Inte-grado de Comercio Exterior (SISCO), aplicável ao procedimento de trami-tação de certidões de importações

e no qual deverão se cadastrar os importadores de produtos atingidos pelo regime de licenciamento não automático.

Valores critério de caráter precau-tório

Afimdesolucionaroproblemadaevasãofiscalecombateraspráticasde subfaturamento na importação, a Resolução 1.661/2004, complemen-tada pelas Resoluções 1.907/2005 e 2.730/2009, estabeleceu Valores Critério de Caráter Precautório.20

Quando o valor FOB declarado for menor que o valor critério, o impor-tador deverá constituir uma garantia

20 A Nota Externa 57/2007, complementada pela Nota Externa 60/2007 e pela Circular 15/2011, determina que, nas operações de importação de produtos originários de países integrantes do GR4 (Coreia do Norte, Coreia do Sul, China, Filipinas, Hong Kong, Índia, Indonésia, Malásia, Paquistão, Taiwan, Tailândia, Singapura e Vietnã) cujos preços declarados sejam inferiores aos valores critérios, o importador deverá apresentar, perante a Diretoria-Geral de Alfândegas e com anterioridade ao desembaraço alfandegário, a fatura comercial visada pelo Consulado argentino correspondente.

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pela diferença entre as tarifas e os impostos pagos e o valor das tarifas e dos impostos resultante da nova base de imposição determinada pela Diretoria-Geral de Alfândegas.

Desde a sanção da Resolução 2.133/2006, de 2/10/2006, que regulamenta o Decreto 779/2006, o cálculo do valor da garantia a constituir também deverá incluir as eventuais diferenças no pagamento do IVA e do Adicional do IVA. Esses impostos serão os únicos itens a seremincluídosafimdesedetermi-nar o montante da garantia a consti-tuir para os produtos originários do MERCOSUL.

A Resolução 2.461/2008, de 12/6/2008, determina que, nas ope-rações de importação para consumo cujo valor FOB unitário declarado seja inferior a 95% do valor crité-rio, a Diretoria-Geral de Alfândegas somente aceitará como garantia os seguintes instrumentos: depósito em moeda, aval bancário ou títulos da dívida pública.

A Nota Externa 91/2008 estabelece a relação de produtos, códigos NCM e grupos de países de origem afetados

(GR).

A Nota Externa 92/2008 determina novos valores critério para determi-nadosprodutosclassificadosnoscódigos NCM 6115.

A Resolução 2.465/2008, de 30/6/2008, determina que, nas ope-rações de importação para consumo cujo valor FOB unitário declarado seja inferior a 95% do valor critério, a alíquota para o cálculo do Imposto de Renda será de:

• 11%paraimportaçõesdefi-nitivas de produtos destina-dos ao uso ou para consumo particular do importador; e

• 7% para outras operações de importação.

A partir da vigência da Resolução 2.730/2009, sugere-se consultar, no site www.infoleg.gov.ar, as atuali-zações/modificaçõesintroduzidasàmencionadanorma,afimdesede-terminar os novos produtos incluídos e/ou excluídos no regime.

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Sistemas de Asientos de Alerta

A Resolução 2.216/2007 institui, no âmbito da Diretoria-Geral de Alfânde-gas, o Sistema de Asientos de Aler-tas,comafinalidadedeaprofundaralutacontraafalsificaçãodemarcasde fábrica ou comércio. Nesse siste-ma, poder-se-ão cadastrar, gratuita-mente, os donos de marcas ou direi-tos de autor e direitos conexos, que terão a possibilidade de presenciar o atodeverificaçãofísicadamercado-ria importada.

As Notas Externas nº 19/2007, 21/2007 e 40/2007 determinam os procedimentos operativos e relacio-nam os códigos NCM compreendi-dos no sistema.

Alfândegas especializadas

Afimdefavoreceraespecializaçãono controle aduaneiro, a Resolução 1.924/2005 estabelece o procedi-mento de despacho de determinadas mercadorias importadas para consu-mo por meio de Alfândegas Especia-lizadas.

A Resolução 3/2010, que substitui as Resoluções 26/2008 e 36/2008,

complementada pela Resolução 76/2010, estabelece a relação de có-digos NCM e as alfândegas por meio das quais deverão se despachar as respectivas mercadorias.

Controles adicionais e regras fitos-sanitárias Administración Nacional de Medi-camentos, Alimentos y Tecnología Médica (ANMAT) – www.anmat.gov.ar

Oorganismointervémnafiscaliza-ção e no controle da sanidade e da qualidade de todos os produtos que possam afetar a saúde humana, atin-gindo as importações de:

- drogas, produtos químicos, reati-vos, fórmulas farmacêuticas, medi-camentos, elementos de diagnóstico, materiais e tecnologias médicas, produtos de higiene, cosmética hu-mana, drogas e matérias-primas que osintegrem(fiscalizaçãorealizadapelo Instituto Nacional de Medica-mentos – INAME, subordinado à ANMAT);

- alimentos acondicionados para a venda direta ao público, incluindo

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insumosespecíficos,aditivos,coran-tes, adoçantes e ingredientes utiliza-dos na alimentação humana, como também produtos de uso doméstico e dos materiais em contato com os alimentos(fiscalizaçãorealizadapeloInstituto Nacional de Alimentos – INAL, subordinado à ANMAT).

Para poder comercializar produtos alimentícios, o estabelecimento ela-borador, distribuidor ou importador na Argentina deve ter o Registro Nacional de Estabelecimento (RNE) atualizado no INAL para, posterior-mente, tramitar o RNPA (Registro Nacional de Produto Alimentício) de cada produto.

Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria (SENASA) – www.senasa.gov.ar

Órgãoresponsávelpelafiscalizaçãoepelacertificaçãodeprodutosesub-produtos de origem animal e vegetal, insumos e resíduos agroquímicos e pela prevenção, pela erradicação e pelo controle de enfermidades ani-mais, incluindo as transmissíveis ao homem, e de pragas vegetais que afe-tam a produção agropecuária do país.

A Diretoria-Geral de Alfândegas exi-ge autorização prévia do SENASA afimdepermitiraimportaçãodeprodutos, subprodutos e derivados de origem animal não acondicio-nados para venda direta ao público e de matérias-primas e produtos alimentares de origem vegetal não acondicionados para venda direta ao público.

Instituto Nacional de Vitivinicultura (INV) – www.inv.gov.ar

Intervém na importação de produtos vinícolasclassificadossobaposição2204 da NCM.

Requisitos essenciais de segurança para artefatos, equipamentos e re-cipientes a gás

A Resolução 676/1999 (complemen-tada pelas Disposições 1090/1999 e 178/2002; pelas Resoluções 261/2000, 101/2001 e 55/2005; e pela Nota Externa 22/2006 e 12/2007) determina os requisitos essenciais de segurança que deverão cumprir os artefatos, equipamentos e recipientes a gás, relacionados no AnexoIdessanorma,afimdeper-mitir sua comercialização no país.

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Oimportadordeveráfazercertificarouexigiracertificação,segundocor-responda, dos requisitos essenciais desegurançamediantecertificaçãode produto por marca de conformi-dade, outorgada por organismo de certificaçãoautorizadopeloEnte Nacional de Regulador del Gas e/ou pela Secretaría de Energía, re-conhecido pela Dirección Nacional de Comercio Interior dependente da Secretaría de Industria, Comercio y de la Pequeña y Mediana Empresa.

Requisitos essenciais de segurança para equipamentos elétricos de baixa tensão

Os requisitos essenciais de segu-rança que devem cumprir os equi-pamentos elétricos de baixa tensão para sua comercialização, bem como os procedimentos e prazos parahomologaçãoecertificaçãodeprodutos, são estabelecidos pela Re-solução 92/1998 (texto actualizado).

A Disposição 613/2003 (texto ac-tualizado) determina a relação de produtos cujos requisitos essenciais desegurançaserãoverificados,nomomento do ingresso no país, pela

Diretoria Geral de Alfândegas.

Sobreaemissãodecertificados,consulte o acordo Bureau Veritas Argentina S.A./Bureau Veritas Qua-lity International-Brasil (Disposicão 568/2000).

Os requisitos de segurança consi-deram-se plenamente assegurados se são satisfeitas as exigências estabelecidas nas normas IRAM do Instituto Argentino de Normalização (www.iram.org.ar) ou da Internatio-nal Electrotechnical Comission (IEC) que correspondam ao equipamento elétrico considerado.

O IRAM celebrou convênios de reco-nhecimento mútuo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – www.abnt.org.br)eaUniãoCertifi-cadora da Indústria Elétrica e Eletrôni-ca (UCIEE – www.uciee.org.br).

Requisitos essenciais de segurança para produtos de aço

A Resolução 404/1999 determina que somente poderão ser importa-dos ou comercializados na Argentina produtos de aço utilizados nas es-truturas de concreto e nas estruturas

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metálicas de construção que cum-pram com os requisitos essenciais de segurança mencionados no Ane-xo II dessa norma. A Resolução 924/1999 e comple-mentares estabelecem a relação de produtos e de seus correspondentes códigos NCM atingidos pela Resolu-ção 404/1999.

Resíduos e desperdícios perigosos

A Lei 24.051 proíbe o ingresso no país de todo tipo de resíduos e des-perdícios perigosos mencionados na Lei.

Promoção mineira

A Resolução 18/2001 relaciona os produtos compreendidos no regime de promoção mineira, Lei 24.196. O artigo 21 da Lei isenta de pagamento de direitos de importação e de taxa de estatística a importação de bens de capital, equipamentos especiais e partes de tais bens e insumos necessários para a atividade minei-ra feita por empresas cadastradas comobeneficiáriasdoregimedepromoção.

Sistema Métrico Legal Argentino (SIMELA)

Todo aparelho ou elemento utilizado para contar ou determinar valores de qualquer magnitude deve ser aprova-doesubmetidoàverificaçãopréviada Oficina Nacional de Metrología Legal, na qual deverá se cadastrar o importador do produto.

AResolução268/1998,modificadapelas Resoluções 1.425/2003 e 1.585/2003, determina que o impor-tador deverá apresentar, perante a Diretoria-Geral de Alfândegas (DGA), o formulário Declaración Jurada de Importación de Instrumentos de Medición. Caso o importador possua aprovação de modelo dos instru-mentos de medição regulamentados (códigos NCM relacionadas no Ane-xo III “B” da Resolução 1.585/2003), deverá apresentar, perante a DGA, cópia autenticada pelo seu despa-chante aduaneiro da disposição de aprovação de modelo.

Autoridad Regulatoria Nuclear (ARN) – www.arn.gov.ar

A Resolução 1.946/2005 determina que, para permitir a importação dos

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elementos e materiais nucleares rela-cionados no Anexo I da mencionada norma, o importador deverá obter autorização prévia emitida pela Auto-ridad Regulatoria Nuclear (ARN).

No caso das mercadorias relaciona-das no Anexo II da mencionada Re-solução, o produto a importar deverá conter material radioativo.

Registro Nacional de Armas (RE-NAR) – www.renar.gov.ar

A importação de armas, munições e demaismateriaisclassificadoscomode guerra ou de uso civil encontra-se sujeita às disposições da Lei 20.429 e de sua regulamentação. Toda im-portaçãocomfinscomerciaisreque-rerá a autorização prévia do RENAR, e o importador deverá estar cadas-trado no Registro de Importadores de Armas do RENAR.

A Resolução 1.892/2005, que mo-dificaaResolução3.115/1994,relaciona os produtos (e seus cor-respondentes códigos NCM) subme-tidos à intervenção prévia do RENAR.

Embalagens de madeira

A Resolução 685/2005, de 13/9/05, que complementa a Resolução 19/2002, determinou a adoção pela Argentina da Norma Internacional para Medidas Fitossanitárias NIMF nº 15 de 3/2002, da Convenção Inter-nacional de Proteção Fitossanitária da Food and Agriculture Organization (FAO), para todas as embalagens de madeira, bem como para a madeira de suporte e acomodação utilizada no comércio de mercadorias impor-tadas, exportadas ou em trânsito.

A Resolução 314/2006, de 20/6/2006, aprova o formulário de Declaração Jurada Embalagens de Madeira, Madeira de Suporte e Aco-modação. O mencionado formulário deve ser preenchido e apresentado perante o SENASA pelo importador ou por seu despachante aduaneiro.

Pilhas e baterias

A Lei 26.184 proíbe fabricação, montagem e importação de pilhas e baterias primárias, de forma cilíndri-ca ou de prisma, comuns de carvão, zinco e alcalinas de manganês, cujo conteúdo de mercúrio, cádmio e

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chumbo ultrapasse 0,0005% em peso de mercúrio, 0,015% em peso de cádmio e 0,200% em peso de chumbo.

Requisitos adicionais:

• Dever-se-á indicar, no corpo de cada pilha, a data de validade (mês e ano);

• As pilhas deverão estar protegi-das por blindagem hermética; e

• Pilhas e baterias deverão cumprir com os requisitos de duração mínimos, segundo normas IRAM ou internacionais da International Electrotechnical Comission (IEC) ou da American National Stan-dards Institute (ANSI).

Osimportadoresdeverãocertificarque pilhas e baterias primárias, de forma cilíndrica ou de prisma, co-muns de carvão, zinco e alcalinas de manganês não ultrapassam os limites acima mencionados e cum-prir com os requisitos adicionais. A Resolução 14/2007 determina os procedimentos a serem cumpridos a fimdeseobteressacertificação.

Normativa: Lei 26.184 e Resoluções 14/2007, 2/2007 e 484/2007.

Observação: os textos integrais das normas legais mencionadas no es-tudo, bem como suas atualizações e modificações,podemserconsulta-dos no site de informação legislativa (INFOLEG) do Ministério da Econo-mia e Finanças: www.infoleg.gov.ar

Mecanismo de Adaptação Competi-tiva (MAC)

O 34º Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 14 subscrito entre a República Ar-gentina e a República Federativa do Brasil (para efeito exclusivo do co-mércio bilateral argentino-brasileiro), em abril de 2006, tem por objeto estabelecer medidas que contribu-am para a adaptação competitiva, para a integração produtiva e para a expansão equilibrada e dinâmica do comércio quando as importações de determinado produto originário de um Estado Parte possam registrar aumento substancial, em um período de tempo relevante, de forma tal que causem dano importante ou ame-aça de dano importante à indústria doméstica de um produto similar ou

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diretamente concorrente do outro Estado Parte.

Essas medidas compreendem o Me-canismo de Adaptação Competitiva (MAC), que será articulado a um Programa de Adaptação Competitiva (PAC) da indústria doméstica.

O MAC terá por objetivo reparar o dano importante ou prevenir a ame-aça de dano importante à indústria doméstica causado pelo mencionado aumento substancial das importa-ções. O PAC será adotado com o objetivo de contribuir para a adapta-ção competitiva e para a integração produtiva da indústria doméstica.

Etapa I: Consulta entre setores priva-dos

Para tomar a decisão de iniciar esta etapa, a Autoridade Nacional (AN) do Estado importador deverá receber e analisar petição apresentada pela indústria doméstica que enfrenta aumento das importações de bens originários do Estado exportador, conforme as condições gerais esta-belecidas no artigo 1º do Protocolo.

A Comissão de Monitoramento do

Comércio Bilateral, uma vez recebida a petição, convida os representantes da indústria doméstica do Estado importador e os representantes das empresas do Estado exportador a celebrarem consultas.

As partes na consulta terão prazo máximo de 30 dias corridos (prorro-gáveis por outros 30 dias) para acor-dar a adoção de pelo menos uma das seguintes medidas: a) acordos de integração produtiva; b) quotas tarifárias de importação com preferência plena; e c) outras ações e medidas para eli-minar ou reduzir os efeitos negativos do mencionado aumento de impor-tações.

Etapa II: Aplicação do MAC

No caso de as partes envolvidas não chegarem a uma solução consensu-al, a AN do Estado importador pode-rá adotar Mecanismo de Adaptação Competitiva (MAC), consistente em:

a) uma quota tarifária anual com pre-ferência plena para as exportações do produto considerado do outro Estado;

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b) uma tarifa para as exportações do produto considerado do outro Estado que superem o nível da quota tarifária anual igual à Tarifa Externa Comum com preferência de 10%.

O nível da quota tarifária anual deverá ser estabelecido no contexto do nível de importações do período de 36 meses anteriores à data de abertura da investigação.

O MAC terá duração de até três anos e só poderá ser prorrogado por novo período de 1 ano se for comprovada a subsistência das condições que deram origem à aplicação da medida e em função dos progressos realiza-dos na implementação do PAC.

O Programa de Adaptação Competiti-va deverá ser elaborado em conjunto pelos setores público e privado dos Estados importador e exportador. No caso em que não se alcance acordo sobre o PAC, o Estado importador estabelecerá suas características, inclusive no que se refere aos com-promissos que dele fazem parte.O PAC deverá incluir, entre outros elementos:

a) a inclusão da mencionada indús-tria doméstica nos Foros de Compe-titividade MERCOSUL ou, na sua fal-ta, nos foros ou programas nacionais de competitividade correspondentes;

b) os compromissos do Governo do Estado importador a respeito do uso dos instrumentos disponíveis, dentro do alcance de suas competências, para auxiliar a adaptação competitiva e a integração produtiva da mencio-nada indústria doméstica (promoção comercial,apoiofinanceiro,pro-gramas de design, de promoção científico-tecnológica); c) os compromissos do setor pri-vado do Estado importador sobre investimentos, desenvolvimento científico-tecnológico,reorganizaçãoprodutiva e outros, inclusive metas, quando for o caso, sobre produção, produtividade, vendas internas, treinamento de empregados, entre outros indicadores que se estimem necessários.

O texto do AAPCE nº 14, 34º Proto-colo Adicional, na íntegra, pode ser consultado no site www.aladi.org.

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Sistema Informático MARIA (SIM)

No Sistema Informático MARIA (SIM), similar ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) no Brasil, são registradas as informa-ções relativas à documentação que ampara as operações de comércio exterior.

Funcionamento do SIM nas opera-ções de importação

Os usuários do sistema (geralmente despachantes aduaneiros) declaram tipo, valor, quantidade, marcas, ori-gem, procedência e posição tarifária das mercadorias a serem importa-das, tipo de transporte, dados do importador, exportador, agente de transporte aduaneiro, despachante aduaneiro e tipo de operação. Uma vez avaliada a informação inserida no sistema, o SIM determina a liqui-dação das tarifas e impostos que gravam a importação do produto. Quando os dados inseridos no sis-temasãooficializadospelousuário,previamente ao pagamento dos impostos de importação, o sistema emite o Documento Único Aduaneiro (DUA), formulário utilizado para to-das as operações de comércio exte-

rior inseridas no SIM.

Posteriormente, o sistema estabelece o circuito administrativo (canais de seletividade) para o despacho da importação. Apresentam-se as se-guintes alternativas:

• Canal Verde: O despachante adu-aneiro apresenta, perante a Dire-toria-Geral de Alfândegas (DGA), a documentação complementar (documentos de importação exigidos para permitir a liberação alfandegária da mercadoria). O sistema emite a autorização de saída e o produto já está pronto para ser liberado.

• Canal Laranja: A Diretoria-Geral de Alfândegas (DGA) submete ao controle a documentação complementar. Sempre que os documentos se encontrem em conformidade, é emitida a auto-rização de saída e o produto já está pronto para ser liberado.

• Canal Vermelho: A Diretoria-Geral de Alfândegas (DGA) submete ao controle a documentação de embarqueerealizaaverificaçãofísica da mercadoria. Sempre

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queosdocumentoseaverifi-cação física se encontrem em conformidade, é emitida a auto-rização de saída e o produto já está pronto para ser liberado.

• Canal Vermelho Valor com Constituição de Garantia: Esta-belecido pela Resolução Geral 1.907/2005, em substituição do canal roxo (morado), quando o valor FOB declarado for menor do que o valor critério de caráter precautório (vide item 9) estabe-lecido pela Administração Federal de Ingressos Públicos (AFIP) e, por regra geral, nos casos de observações nos valores declarados das mercadorias. O importador deverá constituir uma garantia pela diferença entre as tarifas e os impostos pagos e o valor das tarifas e dos impostos resultante da nova base de impo-sição determinada pela Diretoria--Geral de Alfândegas.

Aclassificaçãodasmercadoriasnosistema apresenta, ademais dos oito dígitos utilizados para individuali-zar cada produto na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), o acréscimo de três números e uma

letraquecorrespondemaossufixosde valor e estatística.

A Resolução 563/1999 determina que cada operador deva pagar US$ 10 por operação de comércio exte-rior inserida no SIM.

Regime cambial

A Administración Federal de In-gresos Públicos (AFIP) estabele-ceu, pela Resolução 3.210/2011, de 31/10/2011 (complementada pela Resolução 3.212/2011, de 8/11/2011), o Programa de Consulta de Operações de Câmbio de Moeda Estrangeira, mediante o qual as enti-dadesfinanceirasdeverãoconsultare registrar, no site da AFIP (www.afip.gov.ar), todas as operações de venda de moeda estrangeira.

O potencial adquirente de moeda es-trangeira (pessoa física ou jurídica) poderá consultar também no men-cionado site, e com caráter prévio à realização da compra, a avaliação sistemática que realizará a AFIP.

Em ambos os casos, a AFIP avaliará os dados inseridos no sistema e emitirá uma das seguintes respostas:

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• Validado: os dados inseridos fo-ram registrados. O sistema de-signa um número de operação; e

• Com inconsistências: a informa-ção inserida no sistema não foi autorizada. Nesse caso, o inte-ressado deverá se apresentar na AFIPafimderegularizarasitua-ção que motivou a denegação da compra de moeda estrangeira.

Sistema de Pagamento em Moeda Local (SML)

A Decisão 25/2007 do Conselho do Mercado Comum, de 28/6/2007, criou sistema de pagamento em mo-eda local para o comércio entre os países membros do MERCOSUL.

O Sistema começou a ser operado, conjuntamente, pelos bancos cen-trais do Brasil (BCB) e da Argentina (BCRA) no dia 3 de outubro de 2008. Mediante o SML, exportadores e importadores de ambos os países podem realizar operações de comér-cio exterior em reais e pesos, sem necessidade de utilizar dólares no intercâmbio bilateral.

O SML aplica-se, inicialmente, às operações (de até 360 dias) relativas ao comércio de bens, incluídos os serviços e as despesas relacionadas previstos na condição de venda pac-tuada, tais como frete e seguro.

Características principais do SML

- É um mecanismo optativo e com-plementar dos sistemas de paga-mentos atuais;- É um sistema de compensação e transferência de valores; e- Não é um mecanismo de cobertura de risco cambiário.

3. Documentos e formalidades

Desembaraço alfandegário

- Prazos de despacho e armazena-gem

A retirada das mercadorias despa-chadas para consumo deve cumprir os seguintes prazos, conforme o meio de transporte correspondente:

• Via aquática: 5 dias contados a partir do dia seguinte ao do início da descarga;

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• Via terrestre: até o dia seguinte ao da chegada do meio de trans-porte; e

• Via aérea: dentro das 24 horas seguintes à sua chegada.

O Decreto 1.508/2007, complemen-tado pela Resolução 2.420/2008, estabelece prazo de três meses (mercadorias transportadas por via marítimaefluvial)ede1mês(pro-dutos transportados por via terrestre e aérea) para a permanência de mercadorias em depósito alfande-gado sob o regime de Destinación Suspensiva de Depósito de Almace-namiento. Os prazos de permanência da mercadoria no depósito poderão ser prorrogados por uma única vez e em caráter excepcional, com prévia autorização da Diretoria-Geral de Al-fândegas.

- Intervenção de despachante adu-aneiro

A intervenção de despachante adu-aneiro devidamente cadastrado é necessária para a realização dos trâ-mites do desembaraço alfandegário, não obstante seja possível prescindir da intervenção do despachante

aduaneiro quando o importador ou exportador realize a operação pesso-almente na alfândega (artigo 37 da Lei 22.415, substituído pelo artigo 8º da Lei 25.063).

Para contratar despachantes adua-neiros, sugere-se o contato com o Centro de Despachantes de Aduana:

Centro de Despachantes de AduanaDefensa 302C1091AAH – Ciudad de Buenos AiresTel.: (54-11) 4331-2338 Fax: (54-11) 4331-2053e-mail: [email protected]: www.cda-argentina.org.ar

Outros documentos e procedimen-tos

No embarque, o exportador brasileiro deve providenciar toda a documen-tação exigida, que normalmente é composta de:

- Fatura comercial;- Romaneio (Packing list);- Conhecimento de embarque;-CertificadodeorigemMERCOSUL;-Outroscertificados(quandoaplicá-veis).

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4. Regimes aduaneiros especiais

Regime simplificado opcional de importação definitiva

O Decreto 161/1999, complemen-tado pela Resolução 503/1999, estabeleceoRegimeSimplificadoOpcionaldeImportaçãoDefinitiva.Os requisitos para acessar o regime são os seguintes:

• os usuários do regime deverão estar cadastrados como im-portadores e exportadores na Diretoria-Geral de Alfândega;

• o valor FOB de cada operação não pode ser superior a US$ 3.000; e

• não são permitidas mais de quatro operações mensais por importador.

As mercadorias devem ser novas e sem uso; não estar sujeitas a proi-bições, quotas ou intervenções de outros organismos; e não estar inclu-ídas em regimes promocionais que outorguem benefícios ou isenções tributárias.

Tributação: imposto único à alíquota de 50%.

Isenções: pagamento da taxa de re-gistro no Sistema Informático Maria (SIM) (Resolução 563/1999).

Para as mercadorias originárias e procedentes do MERCOSUL e das Repúblicas do Chile e da Bolívia, será aplicado o tratamento tributário previsto nos AAPCE nº 18, 35 e 36, respectivamente, sempre que seja apresentadooCertificadodeOrigemcorrespondente.

Regime de courier

AResolução2.436/1996,modificadapela Resolução 1.811/2005, permite a utilização do serviço de courier para a importação e a exportação de produtos sempre que sejam cumpri-dos os seguintes requisitos:

• o valor FOB do produto a impor-tar e/ou exportar não pode ser superior a US$ 1.000 e a 50 kg; e

• as mercadorias não devem estar sujeitas a proibições, quotas ou intervenções de outros organis-mos.

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Finalmente, a AFIP, pela Resolução Geral 3.253/2012, cria o Sistema CUSE (prestador de serviços postais/couriers seguros), cuja adesão é de caráter voluntário.

Os prestadores CUSE cadastrados no sistema poderão realizar opera-ções de importação e exportação de mercadoriasdeformasimplificadaconforme as condições especiais determinadas nessa Resolução Ge-ral.

Normativa: Resoluções 2.436/1996, 1.811/2005, 2.021/2006, 2.237/2007, 2.570/2009 e 3.253/2012. Nota Externa 79/2007.

Regime de amostras

O Código Aduaneiro Argentino consi-dera amostras os objetos represen-tativos de categoria determinada de mercadoria já produzida, destinados a exibições ou a demonstrações para concretizar futuras operações co-merciais, bem como os objetos que sejam modelos de mercadorias cuja produção se projeta, sempre que em ambos os casos as quantidades não excedamousualparaessesfins.

A importação de amostras se encon-tra isenta do pagamento de impostos sempre que o valor aduaneiro da mercadoria não ultrapasse US$ 100 (Decreto 1.001/1982, artigo 81). Quando a natureza, a quantidade ou a qualidade não permitirem conside-rar a amostra sem valor comercial, a autoridade alfandegária poderá exigir suainutilizaçãoafimdeimpedirsuacomercialização.

As amostras transportadas por via aérea terão seu valor de alfândega determinado pelo acréscimo, a título de frete e seguro, de 10% do valor FOB da remessa. Asamostrasestãosujeitasàverifica-ção obrigatória, e sua propriedade ou posse não pode ser transferida com ônus, salvo autorização expressa, pelo prazo de 18 meses.

Regime para material promocional

A Resolução 2.345/2007 incorpora à legislação argentina a Resolução 121/1996 do Grupo Mercado Co-mum (GMC), que isenta do paga-mento de tributos incidentes sobre a importação de material promocional

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destinado a consumo ou a distri-buição gratuita em recintos de con-gressos, seminários, feiras ou ex-posições no âmbito do MERCOSUL. A regulamentação entende como material promocional:

a)folhetos,panfletos,catálogos,revistas,cartazes,guias,fotografias,mapas ilustrados e outros materiais gráficossimilares;

b)filmes,slides,fitasdevídeo,dis-quetes e semelhantes, contendo ma-teriais de caráter promocional;

c) outras mercadorias a serem distri-buídas gratuitamente, com caraterís-ticas adequadas para sua divulgação comercial, sempre que seu valor to-tal não exceda o limite de US$ 5.000, porbeneficiário. A Resolução 121/1996 do GMC, no artigo 10º, determina que equipa-mentos e aparelhos necessários para a utilização do material promocional mencionado no item “b” preceden-te, sempre que acompanhem esse material, serão considerados em ad-missão temporária sem exigência de constituição de garantia e de outras formalidades aduaneiras, devendo

retornar ao país de origem uma vez finalizadooevento.

O Anexo II da Resolução 2.345/2007 estabelece as disposições operativas aseremcumpridaspelobeneficiáriodo regime (o expositor) e aprova a utilização do formulário OM-2182/A – Declaración Aduanera de Material Promocional. Uma das cópias do formulário deverá ser carimbada pela autoridade da alfândega de saída do material promocional. O formulário OM-2182/A pode ser baixado do site http://www.afip.gov.ar/formularios/, digitando-se “2182” na opção “nú-mero”.

Finalmente, a norma legal supra-mencionada determina que a alfân-dega de saída somente autorizará a operação de egresso do material promocionalquandoverifiquequeobeneficiáriodoregimeseencontradomiciliado ou estabelecido no país e demonstre ser participante do evento.

Para cumprir com o último requi-sito, geralmente os organizadores de feiras e exposições emitem uma Certidão de Expositor. Sugere-se ao expositor brasileiro obter esse

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documento ou similar, com a devida antecedência. Igualmente, sugere-se consultar a Instrução Normativa SRF 010/2000, que incorpora à legisla-ção brasileira a Resolução 121/1996 do GMC, e preencher o formulário Declaração Aduaneira de Material Promocional (Anexo I). Para baixar esse formulário, acesse a página eletrônica: www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/ins/Ant2001/2000/in0102000.htm.

- Isenção do pagamento do IVA nas locações de espaços para partici-par em congressos, em feiras e em exposições

As Resoluções Conjuntas 2.223 e 223/2007 determinam que, confor-me estabelecido na Ley de Impuesto al Valor Agregado (IVA), artigo 7º, ficamisentasdopagamentodoIVAas locações de espaços contratadas por residentes estrangeiros para participar em congressos, em feiras e em exposições. Essa isenção será mantida na medida em que a legis-lação vigente no país de origem do expositor ofereça adequada recipro-cidade.

A Resolução 527/2009 (que substitui

a Resolução 1.050/2007) relaciona os países que cumprem com o re-quisito de reciprocidade, nos quais se encontra o Brasil.

Regime para importação temporá-ria

- Regime de importação temporária para aperfeiçoamento industrial

O Decreto 1.330/2004, regulamen-tado pela Resolução 2.147/2006, estabelece as condições para a im-portação de mercadorias destinadas a receber aperfeiçoamento industrial com a obrigação de exportar, de for-madefinitiva,oprodutoresultantedobeneficiamentoindustrialdentrodoprazo de 360 dias contados a partir da data da liberação alfandegária da mercadoria. O prazo original pode ser prorrogado (somente por uma única vez, e o novo prazo concedido não poderá ultrapassar o original, conforme estabelecido pela Resolu-ção Conjunta 238 e 397/2010), sem-pre que os motivos demonstrados pelousuáriodoregimejustifiquemoadiamento.

Os produtos importados pelo regime encontram-se isentos do pagamento

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dos impostos que gravam a impor-taçãodefinitiva,osquaisdeverãoserafiançadospeloimportadorpormeio da apresentação de garantia na Diretoria-Geral de Alfândegas. Vale destacar que a Resolução 2.147/2006 estabelece que não se aplique o Regime de Origem MER-COSUL para determinar o valor da garantia a constituir pelo importador, bem como para a eventual naciona-lização de insumos importados tem-porariamente.

Outro aspecto importante do Decreto 1.330/2004 (complementado pela Nota Externa 58/2008) é a possibili-dade de se realizar importação para reposição de estoque de mercadoria idêntica e da mesma origem da pre-viamenteimportadadeformadefini-tiva. A condição principal para aces-sar esse benefício é que a mercado-ria tenha recebido aperfeiçoamento industrial e tenha sido exportada dentro dos 360 dias. A importação da mercadoria para reposição de estoque deverá realizar-se dentro do prazo de 180 dias contados da data da exportação da mercadoria previa-menteimportadadeformadefinitiva.

A Resolução 392/2006 estabelece os requisitos que deverão observar os usuários do regime especial de importação temporária que realizem processos de fracionamento de mer-cadorias.

A Decisão 32/2003 do Conselho do Mercado Comum (Regimes Espe-ciais de Importação) prorrogou até 31 de dezembro de 2010 a possibili-dade de se utilizarem os regimes de drawback e a admissão temporária para o comércio intrazona (a Decisão 32/2003 foi incorporada à legislação argentina pela Resolução 750/2004). Posteriormente, a Decisão 20/2009 do CMC voltou a prorrogar a vigência dos regimes até 31/12/2016.

Normativa: Decretos 1.330/2004 e 1.622/2007; Resoluções 2.147/2006 e 110/2008; Disposições 28/2006, 392/2006 e 5/2008; Decisão CMC 20/2009.

Observação: o Decreto 1.330/2004 revoga a Resolução 72/1992 e o De-creto 1.439/1996.

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- Regime de importação temporária para participação em feiras e em exposições

Para permitir o ingresso de máquinas e equipamentos a serem expostos em feiras e em exposições, o expo-sitor (empresa brasileira) necessitará contar, obrigatoriamente, com uma firmanaArgentina(geralmente,utili-zam-se os serviços de despachante aduaneiro) devidamente cadastra-da como importador/exportador na Diretoria-Geral de Alfândegas (DGA), responsável pela tramitação da importação temporária e pela apresentação de uma garantia que deverá cobrir o valor dos impostos aduaneiros.

A apresentação da garantia é requi-sito indispensável para que a DGA permita o ingresso temporário dos bens de capital a serem expostos. A garantia bancária pode ser substi-tuída pelo seguro de caução, que é o instrumento usualmente utilizado para garantir operações de comércio exterior. Para emitir apólice de seguro de caução, as seguradoras argenti-nasavaliamacapacidadefinanceirado importador/despachante aduanei-roafimdequepossaresponderpelo

valor do seguro contratado.

Por tal motivo, as empresas brasilei-ras que decidirem trazer máquinas e equipamentos sob o regime de admissão temporária para participar em feiras e em exposições deverão certificar-sedequeoimportador/despachante aduaneiro interveniente possa efetivamente responder pela contratação do seguro de caução, ou seja,possualimitedecréditosufi-ciente nas seguradoras para cobrir o valor da garantia exigida para o bem a ser admitido temporariamente. De-vidoàdificuldadedeobtençãodega-rantia bancária, a melhor alternativa continua a ser o seguro de caução contratado por meio do importador/despachante aduaneiro.

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Buenos Aires, Argentina

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VI - INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

1. Infraestrutura interna

Transporte rodoviário

A rede rodoviária argentina desenvol-veu-se substancialmente nos últimos anos. Buenos Aires está ligada por via terrestre às principais cidades e regiões do país. Várias rodovias nacionais são administradas pela iniciativa privada, remunerada por meio da concessão de pedágios. O transporte rodoviário binacional, efetuado por empresas brasileiras e argentinas, realiza-se, principalmen-te, pela ponte Uruguaiana-Paso de Los Libres.

O trafego diário no Terminal Rodovi-ário de Retiro, na Cidade de Buenos Aires, é de 2.000 ônibus durante a alta temporada e de 1.400, na baixa.

Transporte ferroviário O sistema ferroviário foi privatizado em diversas etapas, tendo se ini-ciado em novembro de 1991, pelas linhas de transporte de carga, e finalizadoem1995,pelotransporteurbano de passageiros. Conta com

cerca de 34 mil quilômetros de fer-rovias, com três bitolas diferentes, e liga Buenos Aires às principais regi-ões e cidades do país, entre elas os portos de Santa Fé, Rosário e Bahía Blanca.

Quanto aos países limítrofes, a linha ferroviária Belgrano S.A. permite o transporte de carga com o Chile a partir de Socompa, na Provincia de Salta, até Antofagasta, na Segunda Región do Chile, e com a Bolívia, a partir de La Quiaca (Província de Jujuy) e Yacuiba (Departamento de Tarija, Bolívia) até La Paz e Santa Cruz de La Sierra. A linha ferroviária Mesopotámico possibilita o trânsito para o Uruguai (entre Concórdia e Salto), para o Brasil (entre Paso de los Libres e Uruguaiana) e para o Paraguai (entre Posadas e Encarna-ción).

Nos primeiros meses de 2008, o Governo argentino anunciou a cons-trução de um trem de alta velocidade entre as cidades de Buenos Aires, Rosario e Córdoba e, numa segunda etapa, outro serviço de alta velocida-de entre Buenos Aires e Mar del Pla-

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ta.21 Novos projetos sob análise são a reativação do serviço entre as pro-víncias de Buenos Aires e Mendoza e a melhoria da qualidade dos serviços urbanos e suburbanos na Província de Buenos Aires.

Transporte fluvial

A rede de hidrovias, composta pelos rios de la Plata, Paraná, Paraguai e Uruguai, é utilizada principalmente para o transporte de mercadorias destinadas à região nordeste argenti-na e para o escoamento da produção agroindustrial por diversos portos privados, nos quais estão sendo rea-lizados, com participação de empre-sas estrangeiras, importantes inves-timentos em infraestrutura portuária, terminaisdecargaespecífica,termi-nais multimodais, etc. Os principais portosfluviaissãoosdeZárateeCampana. Os trabalhos de dragagem e balizamento já realizados nos rios Paraná-Paraguai e os que estão sen-do estudados conjuntamente pelos países da bacia do Prata visam à construção de hidrovia que permita navegação diurna e noturna, durante

21 Esses projetos ainda não foram iniciados.

todo o ano.

2. Infraestrutura para importação/exportação

Transporte marítimo

O transporte marítimo movimenta mais de 80% do volume total de cargas de importação e exportação da Argentina. Com litoral marítimo de 4.000 km, a Argentina conta com portos bem estruturados e áreas para armazenagem de carga. Os principais portos marítimos são: Buenos Aires, Bahía Blanca, Mar del Plata, Quequén-Necochea, Co-modoro Rivadavia, Puerto Deseado, Puerto Madryn e Ushuaia. O porto de Buenos Aires é o mais importante.

Transporte aéreo

O Aeroporto Internacional de Ezei-za, a cerca de 30 km do centro de Buenos Aires, dispõe de facilidades para movimentação e armazenagem de carga. Inaugurado em 1949, é o terminal aéreo internacional por ex-celência da República Argentina, pois concentra80%dotráficointernacio-nal do país. A companhia Aerolíneas

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Argentinas, privatizada em 1990 e reestatizada em julho de 2008, rea-liza voos nacionais e internacionais, inclusive para o Brasil. A partir de junho de 2005, começou a operar, no mercado de voos domésticos, a linha aérea LAN Argentina (do grupo chileno LAN). As companhias brasi-leiras TAM e GOL mantêm voos que ligam diversas cidades brasileiras a cidades argentinas.

As rotas operadas pelas linhas aére-as de bandeira brasileira da Argentina para o Brasil são as seguintes22:

TAM

• sete voos diários entre Buenos Aires e São Paulo (quatro desde o Aeroporto Internacional de Ezeiza e três desde o Aeroparque Jorge Newbery); e

• três voos diários entre Buenos Aires (Ezeiza) e Rio de Janeiro.

22 Fonte: TAM Argentina e Gol Argentina, setembro de 2012.

GOL

• seis voos diários entre Buenos Aires e São Paulo (três desde o Aeroporto Internacional de Ezeiza e três desde o Aeroparque Jorge Newbery, um deles com destino finalemBeloHorizonte);

• dois voos diários entre Buenos Aires (Ezeiza) e Porto Alegre (um delescomdestinofinalemFlo-rianópolis);

• um voo diário entre Buenos Aires (Ezeiza) e Florianópolis;

• um voo diário entre Buenos Aires (Ezeiza) e Rio de Janeiro;

• um voo diário entre Buenos Aires (Ezeiza)eCuritiba(destinofinalCampinas);

• cinco voos semanais entre Cór-doba e Porto Alegre (o voo conti-nua até o Rio de Janeiro)

• três voos semanais entre Rosário e Porto Alegre (o voo continua até Brasília).

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Como Exportar ARGENTINA

Segue, abaixo, quadro ilustrativo sobre o tempo de voo aproximado entre Buenos Aires e algumas das principais cidades da América do Sul:

Cidade Tempo de Voo(estimado)

Rio de Janeiro 3 horasSão Paulo 2h40 min.Porto Alegre 1h40min.Montevidéu 45 min.Assunção 1h45min.La Paz 4h30min.Santiago 1h45min.

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VII - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO

1. Canais de distribuição

Considerações gerais

A integração econômica no âmbito do MERCOSUL possibilita o acesso em condições mais favoráveis aos mercados dos países que integram o Bloco. É importante que as em-presas que tenham como objetivo o mercado intrazona o considerem não como alvo transitório ou alternativo, mas como objetivo permanente e definitivoemseuplanejamentoestra-tégico.

A permanência deve ser sustentada pelaimagemdaempresa,refletindoconfiançanoqueseofereceaoim-portador, juntamente com produtos de qualidade e continuidade das vendas. Para ter acesso ao mercado argentino, as empresas brasileiras contam com diferentes canais de comercialização:

- direta; - indireta; - venda por catálogo; - internet; e - telemarketing.

Principais canais de distribuição

A seleção de um canal de distribui-ção deve levar em consideração diferentes fatores como:

- objetivo da empresa;- estrutura da empresa;- produto;- serviço de pós-venda- localização da empresa distribui-dora;- cobertura regional ou nacional;- capital da empresa distribuidora;- exclusividade exigível;- cadeia de logística; e- acesso ao mercado consumidor

As importações argentinas proces-sam-se por meio de diversos agen-tes, dentre os quais se destacam:

- Representante (agente de vendas)

Remunerados na forma de comis-sões sobre o preço FOB, procuram obter exclusividade para os produtos que representem e não costumam realizar importações diretas. Buscam obter ordens de compras com base em visitas a importadores com catá-

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Como Exportar ARGENTINA

logos, listas de preços e informações sobre novos produtos de exportação disponíveis.

- Importadores

Efetuam suas compras por meio de contatos diretos com produtores e exportadores estrangeiros ou por intermédio de representantes (agente de compra). Costumam comerciali-zar seus produtos por meio de dis-tribuidores, tanto atacadistas quanto varejistas.

- Distribuidores

Encontram-se vinculados ao comér-cio atacadista. Possuem rede própria de vendedores, o que possibilita a comercialização do produto em di-versas regiões do país.

- Atacadistas

Possuem as mesmas característi-cas de seus similares brasileiros. Diferenciam-se dos distribuidores por não terem rede própria de vende-dores e dependerem dos varejistas.

- Varejistas

É o último elo da cadeia de distribui-ção. Mantêm contato com os con-sumidores e, em algumas ocasiões, importam diretamente os produtos, mas em volumes pequenos.

Canais recomendados a empresas brasileiras

As empresas brasileiras podem incorporar-se ao processo produtivo ou de distribuição por algum dos seguintes canais:

- Matérias-primas:

• Canal direto

EXPORTADOR

IMPORTADOR(USUÁRIO DIRETO DAS

MATÉRIAS-PRIMAS)

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Como Exportar ARGENTINA

• Canal curto

• Canal longo

EXPORTADOR

USUÁRIO

AGENTE DE VENDA

IMPORTADOR

USUÁRIO

EXPORTADOR

USUÁRIO

DISTRIBUIDORLOCAL ou REGIONAL

DISTRIBUIDORLOCAL ou REGIONAL

DISTRIBUIDORLOCAL ou REGIONAL

USUÁRIOUSUÁRIO

IMPORTADOR

DISTRIBUIDORNACIONAL

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• Produtos alimentícios

EXPORTADOR

VAREJISTA

DISTRIBUIDOR

ATACADISTA

VAREJISTA

IMPORTADOR SUPERMERCADO

CONSUMIDOR CONSUMIDORCONSUMIDOR

CANAL CURTO CANAL LONGO CANAL DIRETO

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• Bens de consumo duráveis

ATACADISTA

IMPORTADOR IMPORTADOR

DISTRIBUIDOR

ATACADISTA

CONSUMIDORCONSUMIDOR

CANAL CURTO CANAL LONGO

EXPORTADOR

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• Bens de capital

USUÁRIO

AGENTE DE VENDAS REPRESENTANTEIMPORTADOR

REPRESENTANTEIMPORTADOR

USUÁRIOUSUÁRIO

DISTRIBUIDOR

EXPORTADOR

CANAL DIRETO CANAL CURTO CANAL LONGO

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Outros canais de comercialização

Afimdeoferecermaiselementospara a escolha dos canais de comer-cialização que melhor se adaptem ao perfildecadaempresa,valemencio-nar outras modalidades. Destacam--se dentre os canais alternativos:

Venda direta: pessoal, por correio e telemarketing

Nesse método o produtor, o impor-tador, o comerciante ou o distribui-dor buscam alcançar diretamente o consumidor sem a utilização dos intermediários usuais na cadeia de distribuição. Para alcançar esse ob-jetivo, as empresas dispõem de dife-rentes modalidades, cada uma com suasparticularidades,definidasemfunção da natureza do produto ou do serviço que se oferece.

Assim, a empresa utilizará a venda pelo correio para alguns produtos e mercados de destino e outra moda-lidade (venda pessoal, catálogos e telemarketing) para outros produtos e serviços. Essas combinações tam-bém podem estar pautadas por plano de marketing com vistas a realizar o lançamento do produto em melhores

condições nos mercados mais re-ceptivos.

Redes de venda

Também conhecida como distribui-ção interativa ou marketing mul-tinível, essa modalidade costuma oferecer produtos ou serviços de qualidade e aceitação em segmentos e em mercados exigentes.

Ela se adapta bem a um novo padrão de comercialização de produtos e serviços, que pressupõe maior inte-ração entre empresas e consumido-res.

Nesse sistema, o cliente tem a opção de se transformar em distribuidor do produto ou serviço, o qual, por sua vez, também desenvolve níveis de novos clientes/distribuidores, de for-ma que todos participem de lucros com o movimento dos produtos em questão.

Franquias

A empresa franqueadora e a franque-ada devem assumir em conjunto o trabalho com o objetivo comum de desenvolver marca do produto ou

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serviço para aumentar a receita.

Nesse sentido, deve-se procurar uni-ficaraimagememtodosospontosde venda, eliminando a concorrência entre elas. Dessa forma, a franque-adora disporá de maiores possibi-lidades de êxito, pois cada ponto de venda terá um sócio que cuida do retorno do investimento feito na franquia.

A franqueada poderá contar com apoio logístico, supervisão e treina-mento fornecidos pela franqueadora e evitar, assim, parte dos gastos de montagem de novo negócio, bem como dos riscos decorrentes de tal empreendimento. A franqueadora, por sua vez, se fortalece perante os fornecedores ao centralizar as com-pras de insumos e infraestrutura.

Os direitos e as obrigações da fran-queadora e do franqueado devem estar explícitos nos contratos.

Joint ventures

A forma de associação mais utilizada na Argentina é a união transitória de empresas (UTE), regida pela Lei 19.550 (Ley de Sociedades). Uma

sociedade estrangeira poderá parti-cipar como integrante de uma UTE argentina sujeita ao cumprimento de registro na Inspección General de Justicia.

A UTE pode ser adotada apenas para associações temporárias, tais como desenvolvimento de obras ou servi-çosespecíficos.

Em matéria tributária, a UTE é consi-derada entidade com personalidade jurídica própria, à exceção dos im-postos incidentes sobre o patrimônio e sobre a renda, que são tributados pelos membros individuais.

Os integrantes da UTE não estão su-jeitos à responsabilidade conjunta e solidária, a menos que esteja previs-to no contrato constitutivo.

Vendas a supermercados

Um setor que deve ser levado em consideraçãonaidentificaçãodeum cliente para viabilizar a entrada no mercado argentino é o de super-mercados/hipermercados, além das grandes cadeias de lojas.

Ao se tratar com o público consumi-

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dor diretamente, eliminam-se alguns intermediários da cadeia de distribui-ção. O importador deve ter em conta o grande poder negociador de su-permercados e hipermercados, que geralmente impõem as condições de compra.

A seguir, a relacionam-se algumas das principais redes de super/hiper-mercados do país:

INC S.A. (CARREFOUR) CUYO 3367 B1640GJA - MARTINEZ - BUENOS AIRES Tels.: +54 (11) 4003-7000 / 7300 www.carrefour.com

CENCOSUD S.A. PARANA 3617 B1640FRD - MARTINEZ - BUENOS AIRES Tels: +54 (11) 4733-1400 / 4733-1222 / 4733-1000 www.cencosud.com.arObservações: administra as cadeias Jumbo, Disco, Easy Homecenter.

WAL-MART ARGENTINA S.R.L.BOLIVIA 5831 C1419DVC - CAPITAL FEDERALTel.: +54 (11) 4573-6700

www.wal-mart.com.ar

COTO C.I.C.S.A. PAYSANDU 1842 C1416CDP - CAPITAL FEDERAL Tels: +54 (11) 4586-7777 / 7888 www.coto.com.ar

SOCIEDAD ANÓNIMA IMPORTADORA Y EXPORTADORA DE LA PATAGONIA INTENDENTE PEREZ QUINTANA 3.850 B1714JPV - ITUZAINGO - BUENOS AIRES Tel.: + 54 (11) 4489-9100 www.laanonima.com.ar/index

LIBERTAD S.A.FRAY LUIS BELTRAN Y M. CAR-DEÑOSA5008 - BO. POETA LUGONES - PRO-VINCIA DE CORDOBATel.: +54 (351) 474-7200 www.libertadsa.com.ar

2. Promoção de vendas

Considerações gerais

Para divulgação e promoção de pro-dutos, sugere-se a utilização dos ca-nais de televisão, rádio, jornais e re-

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vistas especializadas. A participação em feiras e em exposições oferece boas oportunidades para pesquisar o mercado e a aceitação do produto, abrindo possibilidades de negócios para o exportador brasileiro.

Principais feiras e exposições

Feiras e exposições são excelente oportunidadeparaverificaroquesecomercializa no mercado onde se pretende ingressar. Permitem, tam-bém, conhecer os potenciais concor-rentes e o que eles oferecem.

Para o ingresso de material promo-cional a ser distribuído nesse tipo de evento, consulte, no Capítulo V, o item “Regime para material promo-cional”.

Para o ingresso de máquinas e equipamentos a serem expostos em feiras e em exposições, deverá ser realizada importação temporária (consulte, no capítulo V, o item “Re-gime de importação temporária”).

Finalmente, informações sobre as principais feiras multissetoriais ou especializadas organizadas na Ar-gentina podem ser consultadas pelo

site BrasilGlobalNet (www.brasil-globalnet.gov.br). De forma comple-mentar, sugere-se também consultar o site da revista Perspectiva (www.perspectivaonline.com).

Veículos publicitários

Na Argentina, um dos veículos pu-blicitáriosdemaiorinfluênciasobreoconsumidorfinaléatelevisão.Assim, a promoção de bens de con-sumoporessemeioéeficaz,tendoem vista o grande alcance que a te-levisão tem sobre o público em geral.

A imprensa escrita constitui outro importante segmento promocional, tanto em relação ao volume de in-vestimento publicitário quanto em termos de alcance. Jornais e revistas são o meio utilizado, preferencial-mente, por empresas de serviços, de seguros,bancos,instituiçõesoficiaise empresas produtoras de bens de consumo. Publicações especializa-das permitem a publicidade de bens e produtos dirigidos a segmentos específicosdeconsumidores.

O rádio também aparece como recurso amplamente utilizado na promoção de produtos, em função

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do largo alcance e do custo relativa-mente baixo desse tipo de veículo.

Outros veículos publicitários como outdoors, mala-direta e distribuição depanfletostêmconquistadoespaçonos meios publicitários do país.

Materialgráfico(catálogos,listasdepreços, folhetos informativos e tudo que seja destinado ao mercado de importação) deve ser apresentado em espanhol. Cabe recordar a ne-cessidade de se evitarem erros de traduçãoquedificultemoentendi-mento do que se pretende informar.

Consultoria de marketing

Relacionam-se, a seguir, as princi-pais entidades de classe argentinas relacionadas com o setor de ma-rketing ou de pesquisa de mercado aplicada. As páginas das referidas entidades contêm informação com-pleta de contato das associadas:

ASOCIACIÓN ARGENTINA DE MA-RKETING VIAMONTE 723 OF.27 C1053ABO - CAPITAL FEDERAL Tels: +54 (11) 4322-3149 / 4888 / 4326-7702

www.aam-ar.com

ASOCIACIÓN DE MARKETING DIREC-TO E INTERACTIVO DE ARGENTINA (AMDIA) TUCUMAN 1455 PISO 5 OF. F C1050AAC - CAPITAL FEDERAL Tel.: +54 (11) 4373-3030 www.amdia.org.ar

SOCIEDAD ARGENTINA DE INVESTI-GADORES DE MARKETING Y OPINI-ÓN (SAIMO) AV. PUEYRREDóN 510 PISO 7 OF. A C1032ABS - CAPITAL FEDERAL Tel.: +54 (11) 4813-2447www.saimo.org.ar

3. Práticas comerciais

Negociações e contratos de impor-tação

O início de uma negociação é mar-cado pelo pedido de cotação, após o qual é realizado o envio de uma fatura proforma e sua devolução assinada, contendo a aceitação dos termos. Essa documentação, quando enviada por meio eletrônico e aceita pelas partes, dá início ao negócio. No despacho das mercadorias, serão

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Como Exportar ARGENTINA

apresentados os documentos origi-nais (fatura comercial, conhecimento deembarque,certificadodeorigemMERCOSUL e outras certidões exigi-das de acordo com o tipo de merca-doria). Essa etapa do relacionamento entre empresas importadoras e ex-portadoras deve iniciar-se por meio de um contrato de compra-venda internacional que regule e dê forma legal ao acordado, satisfazendo as partes.

No comércio argentino, é praxe seguir o modelo de contrato de com-pra-venda internacional de mercado-rias elaborado pela Organização das Nações Unidas, ajustado às negocia-ções entre as partes. Esse modelo tem 24 parágrafos, que podem ser assim resumidos:

PreâmbuloPartescontratantes,poderes,defini-ções, etc.Condições do contratoObjeto, natureza, descrição qualitati-va e quantitativa, vigência.Obrigações do vendedorEntrega das mercadorias, data, transporte,embalagem,certificadosdiversos, prazos, reserva de domí-nio, amostras, cláusulas da garantia,

reclamações, reparações, instruções sobre utilização, planos e manuais.Obrigações do compradorModalidades, condições e local de pagamento, crédito outorgado, ga-rantias diversas.Transferência de riscos e da proprie-dadeTransferência de riscos, modalidade de entrega, INCOTERM, transferência de propriedade, etc.Serviço pós-vendaGarantias, reparos e manutenção.Preços e modalidade de pagamentoPreços, moedas conversíveis, moeda de pagamento, revisão de preço e garantia de pagamento.ArbitragemTribunal competente, órgãos e deci-sões.Outras cláusulasSegredoprofissional,propriedadeindustrial, idioma do contrato, direito contratual, domicílio do contrato, dataefirmasautenticadas.AnexosQuando aplicável.

Designação de agentes

Nãoexisteregulamentaçãooficiala respeito da designação de agente comercial. Em outras palavras, as

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partestêmliberdadeparadefinircontrato de representação comercial que a relação. Esse contrato particu-lar deverá ser registrado no Registro Público de Comércio para ter força legal.

Cabe observar, entretanto, a impor-tânciadeseespecificararepresen-tação (exclusividade ou não), a área geográficadeatuaçãodomandatário(existemcasosdefirmasexporta-doras que possuem representante exclusivo em Buenos Aires e outros para o resto do país), o produto a ser comercializado, o prazo de validade, a cláusula de rescisão, a porcenta-gem da comissão e a forma de seu pagamento.

Abertura de escritório de represen-tação comercial

O contrato realiza-se entre empre-sas, não havendo regulamentação para o acordo realizado por meio de representante local. Caso a empresa brasileira deseje instalar-se em ter-ritório argentino, deverá observar os trâmites normais para a abertura de empresa.

Seguros de embarque

O seguro é um contrato formalizado por uma apólice, documento que contém os direitos e as obrigações das partes. A contratação de segu-ros de embarque é parte da negocia-ção privada entre o exportador e o importador argentino e deve consi-derar os termos em que foi realizada a operação, ou seja, FOB, CIF, etc.

Existem dois tipos de apólices:

a) Simples: cobra uma única remes-sa.

b) Flutuante: cobra número certo de remessas e pode ser estendida por determinado prazo ou quantia em dinheiro.

- Tipos de seguro marítimo:

• All Risk (AR): cobre todos os riscos, à exceção dos defeitos não visíveis da mer-cadoria.

• Free Particular Average (FPA): cobre perda total da mercadoria sempre que o fato ocorrer enquanto o navio

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estiver imobilizado, encalha-do, incendiado ou decorra das operações de carga, transferência ou descarga.

• With Particular Average (WPA): cobertura total com cláusula restritiva das obri-gações do segurador. A franquia é estabelecida em percentagens do valor da apólice.

- Tipos de seguros aeronáuticos:

• Sobre os objetos: cobre to-dos os riscos das aeronaves e dos objetos por elas trans-portados.

• De responsabilidade civil: cobre os riscos da transpor-tadora relativos a passagei-ros ou a carga.

- Tipos de seguros terrestres:

• Cobertura básica: ampara veículos e mercadorias con-tra danos causados por aci-dentes (colisão, capotagem, incêndio, explosões e queda de pontes).

• Cobertura contra todo risco: cobre todos os riscos deriva-dos do transporte de merca-dorias, inclusive roubo.

Supervisão de embarques

A função de controle do comércio exterior é exercida pela Dirección General de Aduanas, organismo que tem a tarefa de inspecionar e de-terminar a carga tributária aplicável a cada caso. Mediante declaração aduaneira, a administração recebe dos importadores a informação para sua apreciação.

Financiamento de importações

O Banco Central da República Argen-tina (BCRA), por meio da Comunica-ción A 3.859, determinou que o pa-gamento das operações de importa-ção pudesse ser realizado antecipa-damente ao embarque, à vista ou a prazo. Por meio da Comunicación A 4.605, o BCRA consolidou a norma-tiva vigente para os pagamentos an-tecipados ou à vista das importações argentinas de bens, estabelecendo que o importador deve demonstrar a nacionalização dos produtos no pra-zo de 365 dias após a efetivação do

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pagamento antecipado ou no prazo de 90 dias após o pagamento à vista. No caso de pagamentos antecipados com prazos superiores a 365 dias, o importador deverá contar com auto-rização prévia do BCRA.

Os textos legais dessas normas, bem como suas atualizações e modi-ficações,podemserconsultadosnosite www.bcra.gov.ar.

Litígios e arbitragem internacional

A lei argentina estabelece que, para questões de litígio patrimonial, bem como para as questões de compra/venda,semprequeocontratofixecomo tribunais competentes os da Argentina, o litígio deverá ser objeto de negociação entre as partes antes de ser submetido à via judicial. Só no caso de não se chegar a acordo naquela etapa é que o litígio passará à etapa judicial.

No caso em que o contrato de com-pra/vendanãofixeoforocompe-tente, atuará o tribunal onde o fato ocorra.

No ano 1998, foi assinado o Acordo sobre Arbitragem Comercial Inter-

nacional do MERCOSUL (Decisão 3/1998), cujo texto pode ser baixado diretamente do site do MERCOSUL (www.mercosur.int/). Essa norma já foi aprovada pelos respectivos Con-gressos e se encontra em vigência dentro do Bloco. Da mesma maneira, foi assinada a regulamentação de arbitragem para as relações MER-COSUL-Bolívia e MERCOSUL-Chile (Decisão 4/1998).

Atualmente, o Sistema de Solução de Controvérsias do MERCOSUL encon-tra-se regulamentado no Protocolo de Olivos (PO), assinado em 18 de fevereiro de 2002 e vigente desde 1º de janeiro de 2004. Antes do citado instrumento, aplicaram-se o Anexo III do Tratado de Assunção e, até a entrada em vigor do PO, o Protocolo de Brasília.

4. Comércio eletrônico

Panorama

Conforme a Cámara Argentina de Comercio Electrónico (CAME), os argentinos utilizam cada vez mais a internet como ferramenta de consu-

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mo, não apenas para concretizar a suas vendas on-line, mas também para pesquisar e descobrir produtos.

Segundo estudo publicado por essa entidade de classe, o comércio eletrônico experimentou expressivo incremento (49,5%) em 2011, ultra-passando os resultados projetados para esse ano.

Vale mencionar que acima de 76% dos usuários de internet consultam, regularmente, a Web para analisar suas opções de compra no mundo físico, tomando, muitas vezes, a de-cisão de compra do produto ou ser-viço on-line, ainda que a aquisição seja realizada diretamente na loja.

Evolução, perspectivas e tendên-cias do mercado eletrônico23

Em termos de comercialização, dos 11.593 milhões24 de pesos argenti-nos ($) vendidos por meio eletrônico durante 2011, $ 10.603 milhões cor-respondem à modalidade “empresa a consumidor” (B2C), ou business

23 Fonte: CAME, Comercio electrónico en Argentina 2011.24 Excluído o IVA.

to consumer, e os restantes $ 990 milhões correspondem a operações entre consumidores (C2C) ou con-sumer to consumer. Esse valor do comércio eletrônico representa cres-cimento de 49,5% comparado com o ano de 2010 ($ 7.755 milhões).

Estudos realizados na Argentina25 estimam que o B2B (business to business) no país tenha sido de $ 125.000 milhões em 2011. Esses estudos revelaram que 27,2% das pequenas e médias empresas (Py-MEs)e33,2%dasgrandesfirmasrealizaram vendas on-line a outras empresas. Igualmente, é bem reduzi-do o percentual de companhias que atualmente não realizam e-commer-ce mas pretendem implementá-lo a curto prazo: 3,4% das PyMEs e 4,3% dasgrandesfirmas.Omontantetotalde operações B2B representaria aci-ma de 15% das vendas totais entre empresas no mundo físico.

No comércio eletrônico B2C e C2C, a média de incremento interanual dos últimos 5 anos foi de 48,0% e o crescimento acumulado entre 200626

25 Prince & Cooke.26 $ 2.300 milhões foi o valor das

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e 2011 foi de 504%.

O valor comercializado on-line em 2011 representa 14,4% do mercado total de tecnologia da informação e comunicação (TIC) na Argentina ($ 80.586 milhões), considerando-se produtos e serviços de telecomu-nicações, infraestrutura, internet e informática, hardware, software, insumos e serviços.

Calcula-se que a Argentina partici-pe com 8,3% do e-commerce da América Latina e do Caribe. Nesse contexto, as vendas on-line do país representariam 3,3% das vendas to-tais no varejo.

Para 2012, projeta-se aumento de 41% do valor faturado em 2011 no país, podendo o volume de comércio eletrônico no período em questão ultrapassar $ 16.000 milhões.

Várias são as razões que explicam o expressivo desenvolvimento do e--commerce na Argentina:

• o contínuo aumento do nú-mero total de usuários de

vendas de 2006.

internet: de 3,7 milhões em 2001 para 30,5 milhões em 2011;

• o crescimento da proporção de usuários de internet que compram on-line: de aproxi-madamente 10,0% em 2011 para 29,5% em 2011 (+ de 9 milhões de pessoas);

• a constante evolução do número de empresas que comercializam seus produtos ou serviços na rede;

• o incremento das conexões a internet: de 130 mil em 2001 para 5,7 milhões em 2011 (dos quais 5,5 milhões são conexões de banda larga);

• a melhoria nas percepções deconfiançaedesegurançados usuários de internet nas transações on-line;

• o surgimento de mais de vintefirmasdedescontosede clubes de compra on-line, que favorecem o ingresso de novos usuários nessa moda-lidade de consumo.

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Casal dançando na Argentina

Foto: Jupiterimages/ Brand X Pictures/ Thinkstock

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VIII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS

Informações tarifárias e estatísti-cas atualizadas

Os empresários brasileiros poderão obter informações atualizadas sobre tarifas e regulamentações de impor-tação na Argentina, bem como sobre estatísticas relativas ao comércio bilateral, por meio de consulta à Divisão de Inteligência Comercial (DIC) do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, ou ao Setor de Promoção Comercial (SECOM) da Embaixada do Brasil em Buenos Ai-res (consulte o endereço no Anexo I).

Designação de agentes

A designação de representante deve ser precedida de contatos com ou-tras empresas, de forma a se avalia-rem as possibilidades de comerciali-zação lucrativa e a presença ativa no mercado. No âmbito de feiras, expo-sições e congressos, os empresários brasileiros poderão travar contato com representantes de empresas potencialmente capazes de canalizar os produtos que desejam exportar. Outra forma de aproximação de agentes potenciais é por intermédio

de entidades de classe, grupos e associações empresariais setoriais.

Práticas comerciais

O cumprimento dos prazos de entre-ga constitui fator importante para o êxito dos negócios. Igualmente, de-ve-se ter presente a importância da rápida resposta à correspondência e o cumprimento estrito das normais contratuais.

Marketing

Um representante que atue de forma autônoma ou por meio de empresas especializadas pode ser um primeiro passo para o aproveitamento dos meios publicitários, uma vez que esseprofissionalconheceomerca-do e os clientes potenciais.

O exportador que tenha conta de publicidade em agência internacional poderá solicitar apoio na Argentina. No entanto, se a agência do expor-tador for brasileira, poderá ter bom conhecimento do produto e da em-presa, porém não dominar a fundo o mercado argentino.

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Amostras e material publicitário

Amostras com valor de até US$ 100,00 e material promocional des-tinado a consumo ou distribuição gratuita(panfletos,catálogos,etc.)no valor de até US$ 5.000,00 estão isentos do pagamento de tributos incidentes sobre sua importação. Outras informações são apresenta-das no capítulo V.

Períodos recomendados para via-gens

A melhor época para realização de viagens de negócios é entre os me-ses de março e novembro. É funda-mental que uma viagem de negócios seja preparada com a devida antece-dência.

Bariloche

Foto: iStockphoto/ Thinkstock

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 111

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ANEXOS

I - ENDEREÇOS

1. Órgãos oficiais argentinos

MINISTERIO DE RELACIONES EXTE-RIORES Y CULTOEsmeralda 12121007 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4819-7000 www.mrecic.gov.ar

EMBAIXADA ARGENTINA EM BRA-SÍLIASES, Quadra 803, Lote 12 70200-030 - Brasília - DFTel.: (061) 3212-7600 www.mrecic.gov.ar Obs.: selecionar Representaciones Argentinas/Brasil

MINISTERIO DE ECONOMÍA Y FINAN-ZAS PÚBLICASH.Yrigoyen 250 1086 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4349-5000www.mecon.gov.ar

MINISTERIO DE INDUSTRIAH. Yrigoyen 250 Piso 5º Of. 501 1086 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4349-3000www.minprod.gob.ar

DIRECCIÓN GENERAL DE ADUANASH. Yrigoyen 370, piso 3 1086 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4338-6641 www.afip.gov.ar

SECRETARÍA DE INDUSTRIAAv. Julio A. Roca 6511067 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4349-3000www.indcompyme.gov.ar

2. Órgãos oficiais brasileiros na Argentina

EMBAIXADA DO BRASIL EM BUE-NOS AIRESCerrito 1350C1010ABB - Capital FederalTel.: +54 (11) 4515-2400Fax: +54 (11) 4515-2401http://buenosaires.itamaraty.gov.br/es-es/

SETOR DE PROMOÇÃO COMERCIAL (SECOM) DA EMBAIXADA DO BRASILCerrito 1350, piso 3C1010ABB - Capital FederalTels.: +54 (11) 4515-2413 / 14 / 15

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Como Exportar ARGENTINA

/ 16 / 17 [email protected]

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM BUENOS AIRESCarlos Pellegrini 1363 - 5º pisoC1011AAA - Capital FederalTel.: +54 (11) 4515-6500www.conbrasil.org.ar

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM CóRDOBAAmbrosio Olmos 615X5000JCB - Córdoba - Provincia de CórdobaTels.: +54 (351) 468-5812 / 5919 http://cordoba.itamaraty.gov.br/pt-br/

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM MENDOZAPerú 7895500 - Mendoza - Provincia de Men-dozaTel.: +54 (261) 423-0939 [email protected]

3. Empresas brasileiras na Argentina

ACERBRAG S.A. Panamericana KM 49,5 Piso 3 1629 - Pilar - Buenos AiresTel.: +54 (11) 4006-7100

www.acerbrag.com

QUICK FOOD S.A. Av. J. Ortiz 2653 S2452AQK - San Jorge - Santa FeTel.: +54 (3406) 440-128 Obs.: empresa do Grupo Marfrig

LOMA NEGRA CIA. IND. ARGENTINA S.A. Reconquista 1088 C1003ABV - Capital FederalTel.: +54 (11) 4319-3000 [email protected].: empresa do grupo Camargo Corrêa

PRAXAIR ARGENTINA S.R.L. Saavedra 2251 B1618ACF – El Talar – Buenos AiresTel.: +54 (11) 4736-6100 [email protected]

ALPARGATAS S.A.I.C. Azara 841 Piso 5 C1267ABQ - Capital FederalTel.: +54 (11) 4124-2400 [email protected].: empresa do grupo Camargo Corrêa

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Como Exportar ARGENTINA

NATURA COSMÉTICOS S.A. Edison 2659 B1640HSA - Martínez - Buenos AiresTel.: +54 (11) 4837-6100 [email protected]

PETROBRAS ARGENTINA S.A. Maipú 1 C1084ABA - Capital FederalTel.: +54 (11) 4344-6000 www.petrobras.com.ar

RANDON ARGENTINA S.A. Ruta Provincia 16 KM.4,5 2126 - Alvear - Santa FeTel.: +54 (341) 317-7400 [email protected]

ITAUTEC ARGENTINAEsmeralda 719 Piso 3 C1007ABG - Capital FederalTel.: +54 (11) 5239-0060 [email protected]

CERVECERIA Y MALTERIA QUILMES S.A.I.C.A. Y G. 12 de Octubre y Gran Canaria B1878FEW - Quilmes - Buenos AiresTel.: +54 (11) 4349-1700 (LR)Fax: +54 (11) 4349-1721 contacto@cerveceriaymalteriaquil-

mes.comwww.cerveceriaymalteriaquilmes.comObs.: empresa do grupo AMBEV/AB InBev

JBS ARGENTINA S.A. Ing. Enrique Butty 240 C1001AFB - Capital Federal Tel.: +54 (11) [email protected]

DECA PIAZZA S.A. Uspallata 2857 C1437JCE - Capital FederalTel.: +54 (11) 4909-0900recursos.humanos@decapiazza.com.arwww.decapiazza.com.arObs.: empresa do grupo Duratex

CONSTRUTORA ANDRADE GUTIER-REZ S.A. Av. Del Libertador 498 - Piso 24 SurC1001ABR - Capital Federal Tel.: +54 (11) 5352-0100 CONSTRUTORA NORBERTO ODE-BRECHT S.A. Av. Leandro N. Alem 855 - Piso 32C1001AAB - Capital Federal Tels.: +54 (11) 4319-5300 / 5330

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Como Exportar ARGENTINA

AMAGGI ARGENTINAFondo de la Legua 936 - Piso 2B1640EDO - Martinez - Buenos AiresTel.: +54 (11) 4898-8700www.amaggi.com.ar

VALE ARGENTINA Olga Cossettini 731 - Piso 1 C1107CDA - Capital Federal Tel.: +54 (11) 4103-2400www.valeargentina.com.ar

4. Câmaras de comércio bilaterais

CÁMARA DE COMERCIO ARGENTI-NO-BRASILEÑAMontevideo 770 - Piso 12 C1019ABP - Capital FederalTel.: +54 (11) 4811-4503 [email protected]

GRUPO BRASILParaguay766-Piso5-OficinaFC1057AAJ - Capital FederalTel.: +54 (11) [email protected]

CÂMARA DE COMÉRCIO ARGENTI-NO-BRASILEIRA DE SÃO PAULORua do Rocio, 423, Conj. 801

04552-000 - São Paulo - SPTel.: (011) 3842-6667 [email protected]

5. Principais entidades/associações de classe na Argentina

UNIÓN INDUSTRIAL ARGENTINA (UIA)Av. de Mayo 1147/57C1085ABB - Capital FederalTel.: +54 (11) 4124-2300 [email protected]

ASOCIACIÓN EMPRESARIA ARGEN-TINA (AEA)Av. Eduardo Madero 1020 - Piso 22C1106ACX - Capital FederalTel.: +54 (11) 4312-7523/[email protected] www.aeanet.net

6. Principais empresas de e--commerce e órgãos de defesa do consumidor

MERCADO LIBREwww.mercadolibre.com.ar

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Como Exportar ARGENTINA

DE REMATEwww.deremate.com.ar

ALA MAULAwww.alamaula.com

FORMATO DISEÑOwww.formatodiseno.com.ar

VIRTUACOMwww.virtuacom.net

DIRECCIÓN DE DEFENSA DEL CON-SUMIDOR Av. Julio A. Roca 651 Piso 4 SEC. 1C1067ABB - Capital FederalTels.: +54 (11) 4349-4181 / 82 / 4165Fax: +54 (11) 4349-4071 [email protected]

7. Principais bancos argentinos

BANCO CENTRAL DE LA REPÚBLICA ARGENTINA (BCRA)Reconquista 266 C1003ABF - Capital FederalTel.: +54 (11) 4348-3500www.bcra.gov.ar

BANCO DE LA NACIÓN ARGENTINABartolomé Mitre 3261036 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4347-6000 www.bna.com.ar

BANCO DE LA CIUDAD DE BUENOS AIRESFlorida 3021005 - Capital FederalTels.: +54 (11) 4329-8600 / 8700 www.bancociudad.com.ar

BANCO DE LA PROVINCIA DE BUE-NOS AIRESSan Martín 1371004 - Capital FederalTelefax: +54 (11) 4347-0204www.bapro.com.ar

7.1 Bancos brasileiros na Argentina

BANCO DO BRASIL S.A.Sarmiento 487 C1041AAI - Capital FederalTel.: +54 (11) 5371-7297www.bb.com.br

BANCO ITAÚ BUEN AYRE S.A.Cerrito 740C1010AAP - Capital Federal Telefax: +54 (11) 4378-8400www.itau.com.ar

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Como Exportar ARGENTINA

BRADESCO ARGENTINAAv. 25 de Mayo 555 - Piso 7 C1002ABK - Capital FederalTels.: +54 (11) 4114-6100 / 6111 www.bradesco.com.br

BANCO PATAGONIA S.A.Tte. Gral. Perón 500C1038AAJ - Capital FederalTel.: +54 (11) 4131-5701www.bancopatagonia.comObs: controlado pelo Banco do Brasil

8. Meios de comunicação

Principais jornais

ÁMBITO FINANCIEROAv. Paseo Colón 1196C1063ACY - Capital FederalTel.: +54 (11) 4349-1500 www.ambito.com

BAE Soler 6026 C1425BYP - Capital FederalTel.: +54 (11) 5533-8100www.infobae.com

CLARÍNTacuarí 1842C1139AAN - Capital Federal

Tel.: +54 (11) 4309-7500 www.clarin.com.arCRÓNICA AV. Juan de Garay140 C1063ABO - Capital FederalTel.: +54 (11) 5550-8600 www.cronica.com.ar

EL CRONISTA COMERCIALAv. Paseo Colón 740/46 - Piso1C1063ACU - Capital FederalTel.: +54 (11) 4121-9300 www.cronista.com.ar

EL ECONOMISTAParaguay776,piso8-OficinaDC1057AAJ - Capital FederalTel: +54 (11) 4312-3529www.eleconomistadigital.com.ar

LA NACIÓNBouchard 5571106 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4319-1600 www.lanacion.com.ar

PÁGINA 12Solís 1525C1134ADG - Capital FederalTel.: +54 (11) 6772-4400 www.pagina12.com.ar

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 117

Como Exportar ARGENTINA

PERFIL Chacabuco 271, piso 9 C1069AAE - Capital FederalTel.: +54 (11) 4341-9000www.perfil.com

Principais revistas

APERTURASarmiento 299, piso 21014 - Capital FederalTels.: +54 (11) 4316-7142 / 7141 [email protected]

FORTUNAChacabuco 271, piso 71069 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4341-9000 www.revista-fortuna.com.ar

MERCADOBmé. Mitre 648, piso 81036 - Capital FederalTel.: +54 (11) 5166-9400 www.mercado.com.ar

PRENSA ECONOMICATte. Gral. Perón 725 - Piso 101038 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4393-3520www.prensaeconomica.com.ar

Emissoras de televisão

AMERICA TV S.A. (Canal 2)Fitz Roy 16501414 - Capital FederalTel.: +54 (11) 5032-4700 www.america2.com.ar

CANAL 7 ARGENTINAAv. Figueroa Alcorta 29771425 - Capital Federalwww.tvpublica.com.ar

TELEARTE (Canal 9)Dorrego 17821414 - Capital FederalTel.: +54 (11) 3220-9999 [email protected]

TELEFE (Canal 11)Pavón 24441248 - Capital FederalTels.: +54 (11) 4941-9231 / 9331 / 9251 www.telefe.com.ar

ARTEAR S.A. (Canal 13)Lima 12611138 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4305-0013 www.canaltrece.com.ar

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Como Exportar ARGENTINA

9. Consultorias

CONSEJO TECNICO DE INVERSIO-NES S.ATucumán 834, PBC1049AAR - Capital FederalTels.: +54 (11) 4326-2713 / 2528Fax: +54 (11) 4326-2713 / 2528 [email protected]

ECO AXIS S.A. SanMartín1127Piso4OficinaHC1004AAW - Capital FederalTel.: +54 (11) 4311-5817 Fax: +54 (11) 4311-5817 [email protected]

ECONOMETRICA S.A. Lavalle 465 Piso 2 C1047AAI - Capital FederalTel.: +54 (11) 4325-9443Fax: +54 (11) 4322-6927 [email protected]

FINSOPORT Guise1760Piso8OficinaB1425 - Capital FederalTel.: +54 (11) [email protected]

JOSE LUIS ESPERT & ASOCIADOS GodoyCruz3268Piso3OficinaBC1425FQV - Capital FederalTel.: +54 (11) 4776-8866Fax: +54 (11) 4776-8866 [email protected]

ECOLATINAAv. Corrientes 327 Piso 18 C1043AAD - Capital FederalTel.: +54 (11) 4312-3200 [email protected]

ORLANDO J. FERRERES & ASOCIA-DOS S.A. Reconquista 458 Piso 8 C1003ABJ - Capital FederalTel.: +54 (11) 4394-3993Fax: +54 (11) 4393-3004 [email protected]

10. Publicações oficiais sobre co-mércio exterior

INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTI-CAS Y CENSOS (INDEC)Av. Pte. J. A. Roca 609 P.2 OF.204 1067 - Capital FederalTels.: +54 (11) 4349-9609 / 13 / 14

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 119

Como Exportar ARGENTINA

www.indec.gov.ar BOLETÍN OFICIAL DE LA REPÚBLICA ARGENTINASuipacha 767 Piso 1 y 2 1008 - Capital FederalTelefax: +54 (11) 5218-8400 / 4322-4055 www.boletinoficial.gov.ar

11. Companhias de transporte

Transporte aéreo

AEROLÍNEAS ARGENTINAS S.A. Bouchard 547 1106 - Capital FederalTelefax: +54 (11) 4130-3000 www.aerolineas.com.ar

LAN ARGENTINAAv. Rafael Obligado y Salguero S/N1425 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4808-1500www.lan.com

GOL Cerrito 11341010 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4815-4035www.voegol.com.br

TAM LÍNEAS AÉREASCerrito 1026/1030Tel.: +54 (11) 4819-4800www.tam.com.br

Aeroportos

AEROPUERTO INTERNACIONAL DE EZEIZA MINISTRO PISTARINIAutopista Richeri S/N1802 - Ezeiza - Provincia Buenos AiresTel.: +54 (11) 5480-2500www.aa2000.com.ar

AEROPARQUE JORGE NEWBERY (BUENOS AIRES)Av. Rafael Obligado s/n1425 - Capital FederalTel: +54 (11) 5480-3000www.aa2000.com.ar

Transporte terrestre

PLUMA CONFORTO E TURISMO S.A. Pedro Echague 1744 C1130AAN - Capital FederalTel.: +54 (11) 4306-1423www.pluma.com.br

TERMINAL DE ÓMNIBUS DE LA CIU-DAD DE BUENOS AIRES (TEBASA)Calle 10 y Antártida Argentina

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012120

Como Exportar ARGENTINA

1104 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4317-0700 www.tebasa.com.ar

12. Supervisão de embarques

BUREAU VERITASAv. Leandro N. Alem 11341001 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4000-8000www.bureauveritas.com.ar

SGS ARGENTINA S.A.Tronador 4890, Piso 31430 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4124-2000www.sgsgroup.com.ar

13. Outros endereços úteis

Empresas que comercializam cadas-tro com dados de pessoas jurídicas

GUIA VIP

Marcelo T. de Alvear 1261 piso 1 C1058AAS - Capital Federal Tels.: +54 (11) 5031-3200 / 4815-3200 [email protected]

Paraverificarsolvênciadeempresasargentinas

ORGANIZACION VERAZ S.A. Bouchard 557, Piso 21(C1106ABG) Capital Federal Telefax: +54 (11) 4348-4300 [email protected] DUN & BRADSTREET Av. Corrientes 456 8º Piso Of. 81 (C1043AAR) Capital Federal Tel.: +54 (11) 5556-3100 Fax: +54 (11) 5556-3192 / 3194 [email protected] FIDELITASTucumán 944, Piso 2(C1049AAT) Capital FederalTel.: +54 (11) 4393-2599 [email protected]

NOSIS S.A.San Martín 365 (1004) Capital Federal Tel: +54 (11) 6316-0000 Fax: +54 (11) [email protected]

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Como Exportar ARGENTINA

II - FRETES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL

1. Informação sobre fretes

Agências marítimas

AGENCIA MARITIMA DULCE S.A. Av. E. Madero 1020, piso 1 C1106ACX - Capital FederalTel.: +54 (11) 4118-8000Fax: +54 (11) 4118-8000 www.amdulce.comObs.: serviço semanal MERCOSUR (DOCENAVE)

AGENCIA MARITIMA DELFINO San Martín 439, PB y piso 2 C1004AAI - Capital FederalTel.: +54 (11) 6320-1000 www.delfino.com.arObs.: Agente de transporte aduaneiro da GLOBAL LINES

HAMBURG SÜD / ALIANÇAAv. del Libertador 1969 B1638BGF - Capital FederalTel.: +54 (11) 5789-9900 / 99 www.hamburgsud.com LOG IN LOGÍSITICA INTERMODALIng. Enrique Butty 240 - Piso 18 C1001AFB - Capital FederalTel.: +54 (11) 4119-9110www.loginlogistica.com.br

2. Comunicações

Telecomunicações

O serviço de telecomunicações, que era fornecido pela empresa estatal ENTEL, foi privatizado em 1990. A ENTEL foi dividida em duas regiões e seus serviços foram delegados, por concessão,aduasfirmas,Telefónica de Argentina e Telecom, que operam, de forma monopólica, nas regiões sul e norte, respectivamente.

Principais companhias telefônicas

TELEFÓNICA DE ARGENTINA S.A. (Movistar)Av. Ing. Huergo 723 CP C1107AOHCapital FederalTel.: +54 (11) 4332-9200 (LR) www.telefonica.com.ar

TELECOM PERSONAL S.A. Av. Alicia M. de Justo 50 CP C1107AABCapital FederalTel.: +54 (11) 4968-4000Fax: +54 (11) 4968-4000 www.personal.com.ar

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012122

Como Exportar ARGENTINA

AMX ARGENTINA S.A. (Claro)Garay 99C1063ABACapital FederalTel.: +54 (11) 4109-8888Fax: +54 (11) 4109-8989 www.claro.com.ar

Serviços postais

Oserviçopostaloficial27 , que cobre todo o país, foi privatizado em se-tembro de 1997 e reestatizado em novembro de 2003, durante a presi-dência de Nestor Kirchner.

CORREO OFICIAL DE LA REPÚBLICA ARGENTINA S.A. Av. Paseo Colón 7461063 - Capital FederalTelefax: +54 (11) 5550-5550www.correoargentino.com.ar

Principais serviços postais priva-dos

CORREO ANDREANI S.A.Santo Domingo 32201292 - Capital Federal

27 Correo Oficial de la República Argentina S.A., conhecido como Correo Argentino.

Telefax: +54 (11) 4016-0700 www.andreani.com.ar

S.A. OCA – ORGANIZACIÓN COOR-DINADORA ARGENTINA Juramento 7501428 - Capital FederalTel.: +54 (11) 4788-7700 www.oca.com.ar

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 123

Como Exportar ARGENTINA

III - INFORMAÇÕES PRÁTICAS

Moeda: peso argentino (cédulas de 2 pesos, 5 pesos, 10 pesos, 20 pesos, 50 pesos e 100 pesos).

Pesos e medidas: sistema métrico decimal

Eletricidade: tensão: 220 volts / Fre-quência: 50 Hertz

Principais feriados (2012)

20 de novembro

Dia da soberania na-cional (trasladado para o dia 26/11)

8 de dezembro

Imaculada Conceição

24 de dezembro

Feriado “ponte” turís-tico

25 de dezembro

Natal

Fuso horário: Não existe diferença horária em relação à maioria dos Estados do Brasil, à exceção dos meses de outubro a fevereiro, quan-do se estabelece, por força do ho-rário de verão no Brasil, defasagem de uma hora a menos (com base no horário local de Brasília).

Horaoficial:GMT-3horasHorário comercial

• Bancos e agências de câmbio: de segunda a sexta, das 10h às 15 h.

• Lojas e negócios: das 9h às 20h. Em alguns bairros, as lojas fe-cham ao meio-dia, prolongando--se o horário da tarde. Aos sába-dos, o horário é das 8h30/9h às 12h30/13h.

• Supermercados: das 10h às 20h, alguns fecham às 22h. As prin-cipais redes abrem também aos domingos.

• Shopping centers: das 10h às 22h, todos os dias da semana, incluindo domingos.

• Restaurantes: o almoço é servi-do a partir das 12h e o jantar, a partir das 20h. Muitos estabe-lecimentos oferecem refeições rápidas a toda hora.

Formas de pagamento

Mesmo que o dólar seja geralmente aceito em lugares turísticos, exceto em comércios pequenos, o câmbio de divisas em moeda nacional se

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012124

Como Exportar ARGENTINA

realiza em bancos e em agências au-torizadas. Os cartões de crédito mais aceitos são American Express, VISA, DinerseMastercard.Podehaverdifi-culdades para a troca de cheques de viagem fora de Buenos Aires.

Emergências médicas

Sistema de Atención Médica de Emergencia (SAME): 107

HOSPITAL DE QUEMADOS Av. Pedro Goyena 369, Capital Fede-ralTels.: +54 (11) 4923-3022 / 25

HOSPITAL DE ODONTOLOGÍA DR. RAMON CARRILLO Sánchez de Bustamante 2529, Capi-tal Federal Tels.: +54 (11) 4805-5521 / 9560 / 7533

HOSPITAL OFTALMOLÓGICO SANTA LUCÍAAv. San Juan 2021, Capital FederalTels.: +54 (11) 4941-7077 / 4127-3100 / 4941-5555 / 4941-8081

HOSPITAL DE NIÑOS RICARDO GU-TIÉRREZSánchez de Bustamante 1339, Capi-

tal FederalTels.: +54 (11) 4962-9247 / 48 / 9212

COMISARÍA DEL TURISTA (POLICÍA FEDERAL ARGENTINA)Avenida Corrientes 436 - Plazoleta San NicolásTels.: +54 (11) 4346-5748 / 0800-999-5000Emergência (Polícia): 101

DIRECCIÓN NACIONAL DE MIGRA-CIONESAv. Antartida Argentina 1335 Tel.: +54 (11) [email protected]

Traslado do Aeroporto Internacional de Ezeiza

MANUEL TIENDA LÉON S.A.Tels.: +54 (11) 4315-5115 / 0810-888-5366www.tiendaleon.com.ar

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Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 125

Como Exportar ARGENTINA

Ministério das Relações Exteriores/BrasilGlobalNet.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/Secretaria de Comércio Exterior.

Instituto Nacional de Estadística y Censos (INDEC), Buenos Aires.

Servicio de Información en Comercio Exterior, Buenos Aires – Tarifar.

CENRA XXI – Información de Comercio Exterior, Buenos Aires.

ARESE, Héctor, Comercio y Marketing Internacional, Ed. Norma, Buenos Ai-res, 1999.

AVARO, Daniel e MORENA, Carlos, Comercio Internacional y Finanzas Inter-nacionales, Ed. PYSC, Buenos Aires, 1999.

J.J. HINRICHSEN, Anuario JJ Nº 42 (XLII), Edición 2007.

Tendencias Económicas y Financieras, anuário 2011.

FONTES OFICIAIS E BIBLIOGRAFIA