Língua Portuguesa

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C��TE�D� A SER REVIST� 1) Leitura e interpretação de textos

• Gêneros: memórias literárias, poema, conto e carta.

2) Língua: Usos e reflexão • A língua e o contexto. • Elementos da narrativa. • Descrição objetiva e subjetiva. • Recursos de produção poética. • Elementos estruturais do conto. • Linguagem denotativa e conotativa.

3) Análise linguística

• Modos verbais. • Recurso de produção: trocadilho. • Substantivo e seus determinantes. • Relação entre determinantes e determinados. • O pronome na construção de sentido do texto (elemento de coesão). • Figuras de linguagem (metáfora, personificação, aliteração e assonância).

4) Material de Apoio

• Livro de Português Capítulos 1, 2 e 3). • Atividades complementares (apostilas). • Aulas postadas no site e no Classroom. • Estudos Autônomos e Avaliações da 1ª etapa. • Anotações no caderno de atividades diárias e no caderno de produção de textos.

5) COMO ESTUDAR? • Tire suas dúvidas com sua professora. • Reveja as aulas disponibilizadas no site. • Refaça as apostilas e avaliações da 1ª etapa. • Estude as teorias registradas no caderno de Português e no livro didático.

CONEXÃO

P�r parte de pai https://www.youtube.com/watch?v=s9F4yjxUJFA

Enviado em 22 de out de 2010 Trecho do livro "Por Parte de Pai", do escritor mineiro Bartolomeu Campos Queirós. Rádio Poeta - Podcasts Literários

Colégio Santa Dorotéia Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Língua Portuguesa Ano: 7º – Ensino Fundamental Professora: Nívia Nascimento Aluno(a): ______________________________________________ Nº: _____ Turma: _____

Atividades para

Estudos Autônomos

Data: 8 / 5 / 2018

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Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=o+diario+de+anne+frank&biw>. Acesso em: 13 abr. 2018.

TEXTO 1 12 de junho de 1942 1 Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda. [...] Domingo, 14 de junho de 1942 1 Vou começar com o momento em que ganhei você, o momento em que o vi na mesa, entre meus outros presentes de aniversário. (Eu estava junto, quando você foi comprado, mas isso não contava). 2 Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não é de espantar, já que era meu aniversário. Mas não tenho permissão de levantar a essa hora, por isso tive de controlar minha curiosidade até quinze para as sete. Quando não pude mais esperar, fui para a sala de jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas-vindas se esfregando em minhas pernas. 3 Pouco depois das sete fui ver papai e mamãe, e depois fui à sala abrir meus presentes, e você foi a primeira coisa que vi, talvez um dos meus melhores presentes. Depois um buquê de rosas, algumas peônias e um vaso de planta. De papai e mamãe ganhei uma blusa azul, um jogo, uma garrafa de suco de uva que, em minha mente, tem gosto parecido com vinho (afinal de contas, o vinho é feito de uvas), um quebra-cabeça, um pote de creme frio e um vale para dois livros. Também ganhei outro livro, Câmera obscura (mas Margot já tem, por isso troquei o meu por outra coisa), um prato de biscoitos caseiros (que eu mesma fiz, claro, já que me tornei especialista em biscoitos), montes de doces e uma torta de morangos, de mamãe. E uma carta da vó, que chegou na hora certa, mas claro que foi só uma coincidência. 4 Então Hanneli veio me pegar, e fomos para a escola. Durante o recreio distribui biscoitos para os meus professores e meus colegas, e depois estava na hora de voltar aos trabalhos. Só cheguei em casa às cinco horas, já que fui à ginástica com o resto da turma. (Não tenho permissão de participar porque meus ombros e meus quadris tendem a se deslocar). Como era meu aniversário, pude decidir o que meus colegas jogariam, e escolhi vôlei. Depois todos dançaram ao meu redor e cantaram “Parabéns pra você”. [...] Quarta-feira, 24 de junho de 1942 Querida Kitty, 1 Faz um calor sufocante. Todo mundo anda bufando e se esfalfando, e, neste calor, eu tenho de andar para todo canto. Só agora percebo como é agradável um bonde, mas nós judeus não temos mais permissão de usar esse luxo. Ontem, na hora do almoço, eu tinha uma consulta com o dentista na Jan Luykenstraat. Fica longe de nossa escola, na Stadstimmertuinen. Naquela tarde quase dormi em minha cadeira. Felizmente, as pessoas automaticamente oferecem alguma coisa para a gente beber. A assistente do dentista é realmente gentil. 2 O único meio de transporte que temos permissão de usar é a balsa. O balseiro Josef Israëlkade transportava a gente quando a gente pedia. Não é a culpa dos holandeses se nós estamos passando por um período tão ruim.

O texto a seguir foi escrito na época da Segunda Guerra Mundial, quando o povo judeu teve todos os seus direitos desrespeitados e foi cruelmente perseguido e assassinado pelos nazistas. LEIA-O e RESPONDA às questões relacionadas a ele.

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3 Eu gostaria de não precisar ir à escola. Minha bicicleta foi roubada durante os feriados de páscoa, e papai entregou a bicicleta de mamãe para ser guardada por uns amigos cristãos. Graças a Deus as férias de verão já estão chegando; mais uma semana e nosso tormento vai acabar. 4 Ontem de manhã aconteceu uma coisa inesperada. Enquanto eu passava pelos bicicletários, ouvi meu nome sendo chamado. Virei e lá estava o garoto legal que eu tinha conhecido na tarde anterior na casa de minha amiga Vilma. Ele é o primo em segundo grau de Vilma. Eu costumava achar Vilma legal, e ela é, mas ela só fala de garotos, e isso é uma chatice. Ele veio em minha direção, meio tímido, e se apresentou como HelloSilberberg. Fiquei meio surpresa, e não tinha certeza do que ele queria, mas não demorei muito a descobrir. Ele perguntou se eu o deixava me acompanhar até a escola. 5 - Se você estiver indo naquela direção, vou com você – falei. 6 E nós fomos andando juntos. Hello tem dezesseis anos e é bom em contar todo tipo de histórias engraçadas. 7 Esta manhã ele estava me esperando de novo, e espero que daqui em diante esteja sempre. Anne

FRANK, Otto H; PRESSLER, Mirjam. O Diário de Anne Frank. São Paulo: Saraiva, 2010. (Adaptado)

Vocabulário:

• esfalfar: fatigar, cansar por excesso de trabalho, de esforço. • Kitty: nome imaginário dado, por Anne, a seu diário. • peônias: uma flor.

QUEST�� 1 O texto 1 é um trecho da narrativa que compõe a obra “O diário de Anne Frank”. Considerando os

estudos realizados sobre o gênero diário e a leitura atenta desse texto,

a) APONTE as características relacionadas à estrutura desse gênero presentes no texto de Anne Frank.

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b) O narrador do diário chama-se Anne. A partir de seu relato, é possível formar uma imagem dessa menina, ou seja, como ela é, como vive, do que gosta. INDIQUE três características relacionadas a ela.

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________________________________________________________________________________ RELEIA este trecho do texto 1 para responder às questões 2 e 3:

Quarta-feira, 24 de junho de 1942

Querida Kitty,

1 Faz um calor sufocante. Todo mundo anda bufando e se esfalfando, e, neste calor, eu tenho de andar para todo canto. Só agora percebo como é agradável um bonde, mas nós judeus não temos mais permissão de usar esse luxo. Ontem, na hora do almoço, eu tinha uma consulta com o dentista na Jan Luykenstraat. Fica longe de nossa escola, na Stadstimmertuinen. Naquela tarde quase dormi em minha cadeira. Felizmente, as pessoas automaticamente oferecem alguma coisa para a gente beber. A assistente do dentista é realmente gentil.

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QUEST�� 2 Nessa passagem, percebe-se o emprego de expressões da linguagem subjetiva e conotativa. TRANSCREVA uma frase que exemplifica esse tipo de linguagem. ___________________________________________________________________________________

QUEST�� 3

a) APONTE o determinante do substantivo grifado e CLASSIFIQUE-o morfologicamente.

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b) ESCLAREÇA a qual “luxo” Anne Frank se refere ao empregar esse substantivo.

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________________________________________________________________________________ O texto 2 é composto por dois fragmentos do livro “Por parte de pai”, de Bartolomeu Campos Queirós, que foi lido e discutido por nós nesta 1ª etapa. LEIA-O com atenção para responder à questão 4. TEXTO 2 Fragmento 1 [...] Meu avô passou a dar mais de mil nós cegos em um cordão forte. Pedia minha avó para desfazê-los e ela passava o dia desamarrando, sem sair de casa. Outras vezes ele misturava milho, feijão e café numa peneira e minha avó separava os grãos pacientemente. Eu assistia a tudo com a alma pequena e meio sem jeito com o mundo. [...] E tudo ia de mal a pior. Os filhos chegavam com mais frequência, pediam a bênção. Ela não só não respondia, como também perguntava quem eram. (p. 65) Fragmento 2 1 [...] Meu avô me convidou, naquela tarde, para me assentar ao seu lado nesse banco cansado. Pegou minha mão e, sem tirar os olhos do horizonte, me contou: 2 O tempo tem uma boca imensa. Com sua boca do tamanho da eternidade ele vai devorando tudo, sem piedade. O tempo não tem pena. Mastiga rios, árvores, crepúsculos. Tritura os dias, as noites, o sol, a lua, as estrelas. Ele é o dono de tudo. Pacientemente ele engole todas as coisas, degustando nuvens, chuvas, terras, lavouras. Ele consome as histórias e saboreia os amores. [...]”

QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Por parte de pai. Belo Horizonte: RHJ, 1995. (Adaptado)

QUEST�� 4 a) APONTE o referente que o pronome “Ela” retoma nessa frase do fragmento 1: “Ela não só não

respondia, como também perguntava quem eram.”

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“[...] nós judeus não temos mais permissão de usar esse luxo.”

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b) Na narrativa que compõe o fragmento 1 do texto 3, o narrador faz uma referência a um fato, presenciado por ele, que aconteceu na casa de seu avô. EXPLIQUE esse fato. ________________________________________________________________________________

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c) No fragmento 2 predomina uma linguagem predominantemente conotativa, em que há a presença

da figura de linguagem personificação. TRANSCREVA três frases em que foram empregadas essa figura de linguagem.

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LEIA o texto 3 e RESPONDA às questões 5 e 6. TEXTO 3

�EVE�A

Tão bom costurar a barra do dia

com a alegria da chuva pulando como arlequim...

se entregar à esperança

que dança horas e horas sem se cansar

bem ao redor de mim...

ficar quieta no quarto como um lagarto

a correr atrás das lembranças daquele carinho sem fim...

zanzar pela rua em noite de lua

com os cabelos banhados de um brilhante nanquim...

[...]

SORRENTI, Neusa. Amores em pré-estreia. Belo Horizonte: RHJ, 2012. p. 48-49.

Vocabulário: • arlequim: personagem teatral da comédia italiana. • nanquim: é um material corante, preto, originário da China.

QUEST�� 5 Levando em consideração o contexto, o título “Leveza” pode ser justificado por alguns sentimentos do eu lírico, EXCETO por a) alegria.

b) saudade.

c) preguiça.

d) preocupação.

e) tranquilidade.

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QUEST�� 6 Nos versos “se entregar à esperança/que dança horas e” pode-se encontrar a seguinte figura de linguagem. a) personificação. b) assonância. c) aliteração. d) trocadilho. e) metáfora. LEIA o texto 4 e RESPONDA às questões 7 e 8. TEXTO 4

VI�GA�#A

1. Quando meu amor foi embora, saiu dizendo gracinhas: que eu fizesse da vida uma partida de futebol, que eu chutasse as saudades, driblasse as tristezas e fizesse gols e gols de alegria, pois ele estaria sempre torcendo por mim nas arquibancadas do coração.

2. Deixei estar.

O tempo passou e fui queimando minha raiva em pacotes de velas pra São Cosme e São Damião.

3. Um dia,

ele pediu pra voltar. Sem titubear, com um sorriso comercial e sem migalha de emoção, eu o mandei oferecer o passe pra qualquer time da segunda divisão.

SORRENTI, Neusa. Amores em pré-estreia. Belo Horizonte: RHJ, 2012. p. 20-21.

QUEST�� 7 O título do poema “Vingança” justifica-se pelo seguinte fato: a) o eu lírico e seu amor jogam em um time de futebol da segunda divisão.

b) o eu lírico foi abandonado pelo seu amor, no caso, um jogador de futebol.

c) o amor do eu lírico é muito engraçado e tem por costume dizer gracinhas a ele.

d) o eu lírico é devoto de São Cosme e São Damião e sempre os louva com velas.

e) o amor do eu lírico foi embora e depois quis voltar, mas este não o aceitou de volta.

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QUEST�� 8 RELEIA este verso da 3ª estrofe:

“com um sorriso comercial”

Levando em consideração o contexto, a palavra sublinhada pode ser substituída, sem alterar o sentido do verso, por a) bonito.

b) irônico.

c) famoso.

d) artificial.

e) conhecido. TEXTO 5

O texto a seguir foi retirado do livro Ana e Pedro. Trata-se de uma história de Ana e Pedro, dois jovens que, durante um ano, trocam cartas e, sem se conhecerem, apaixonam-se.

ANA E PEDRO 1 Pedro, antes de te dizer que acho seu nome bonito, quero te contar que quebrei o braço, acredita? 2 Dia de chuva (aliás, noite), escada escorregando, sapato de sola lisa, pronto. Não precisou mais nada. Quando vi, já estava no último degrau, tudo doendo. 3 Na hora, o pior foi sua carta, que também não sai da minha bolsa, se espalhando pela grama molhada. E a “chuva chovendo”, como dizia o Drummond. [...] 4 Quando sua carta voou pela grama, tive medo de que seu sonho voasse também e se perdesse. 5 Gritei para meu irmão, ele chegou assustado, perguntando se eu tinha me machucado, se precisava chamar meu pai. Aí eu disse que queria que ele ajuntasse aquelas páginas espalhadas. Só isso. [...] 6 Olha, Pedro, tem uma coisa me chateando: levei dois meses para te responder. Pensei até que ia chegar algum cartão seu, me cobrando. Ou que você ia telefonar. Depois, lembrei-me de que você não tem meu número. Nem sei se é hora de te dar. Acho que sou meio mineira também. Devagar. Ou então existe tempo pra tudo, como diz minha mãe. Ou minha avó. 7 Eu não queria demorar tanto tempo. No princípio foi descuido. Não descaso, que é outra coisa. Depois foi o gesso do meu braço. (Ah, se você morasse aqui em São Paulo, ia assinar seu nome no gesso do meu braço.) Fiquei sentindo falta. Quase colei um pedaço de carta com sua assinatura...

Te beijo no queixo Ana T

Sampa, 13-4-1989

VIANA, Vivina de Assis e CLAVER, Ronald. Ana e Pedro: carta. São Paulo: Atual, 2004. p. 20-22 (fragmento)

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QUEST�� 9 a) No texto 3, uma carta de Ana a Pedro, a menina revela um fato que a deixou chateada. APONTE

esse fato e EXPLIQUE o motivo de sua chateação. ________________________________________________________________________________

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b) APONTE o modo dos verbos destacados a seguir.

“Aí eu disse que queria que ele ajuntasse aquelas páginas espalhadas”. (§5)

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c) REESCREVA o trecho a seguir, substituindo a palavra coisa por outra de igual valor. UTILIZE linguagem denotativa e formal.

“Olha, Pedro, tem uma coisa me chateando” (§6)

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QUEST�� 10 RELEIA O fragmento a seguir.

“Na hora, o pior foi sua carta, que também não sai da minha bolsa, se espalhando pela grama molhada. E a “chuva chovendo”, como dizia o Drummond”. (§3)

EXPLIQUE o efeito de sentido produzido pela expressão destacada.

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