colÉgio estadual yvone pimentel · gerais umes (união municipal dos estudantes secundaristas),...

COLÉGIO ESTADUAL YVONE PIMENTEL

Ensino Fundamental e Médio

Rua Sebastião Malucelli, 1312 – Novo Mundo Fone 3246-3945 / 3248-6033 CEP 81050-270 Curitiba – Paraná

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CAPÍTULO I

Da Denominação, Sede e Objetivos.

Art. 1º - O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos

estudantes do Colégio Estadual Yvone Pimentel localizado na cidade de

Curitiba, fundado em 20/02/1998 com sede neste Estabelecimento de Ensino.

Parágrafo Único - As atividades do Grêmio reger-se-ão pelo presente Estatuto

aprovado em Assembleia Geral convocada para este fim.

Art. 2º - O Grêmio tem por objetivos:

I- Representar condignamente o corpo discente;

II - Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

III - Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV- Promover a cooperação entre administradores, agentes educacionais,

professores e alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;

V- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades

gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União

Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos

Estudantes Secundaristas);

VI - Lutar pela democracia permanente no colégio, através do direito de

participação nos fóruns internos de deliberação do colégio;

VII – Zelar e promover o protagonismo juvenil para a conservação do

Patrimônio público escolar.

CAPÍTULO II

Do Patrimônio, sua Constituição e Utilização.

Art. 3º - O patrimônio do Grêmio se constituirá por:

I- Contribuição voluntária de seus membros;




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II- Contribuição de terceiros;

III- Subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;

IV - Rendimentos de bens móveis e imóveis que o Grêmio venha a possuir;

V- Rendimentos auferidos em promoções da entidade.

Art. 4° - A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Grêmio e

responsável por eles perante as instâncias deliberativas.

§ 1° Ao assumir a diretoria do Grêmio, o Presidente e o Tesoureiro deverão

assinar um recibo para o Conselho Fiscal, discriminando todos os bens da

entidade.

§ 2° Ao final de cada mandato, o CF conferirá os bens e providenciará outro

recibo que deverá ser assinado pela nova Diretoria.

§ 3° Em caso de ser constatada alguma irregularidade na gestão dos bens, o

CF fará um relatório e o entregará ao CRT e à Assembleia Geral para serem

tomadas as providências cabíveis.

§ 4° O Grêmio não se responsabilizará por obrigações contraídas por

estudantes ou grupos sem ter havido prévia autorização da Diretoria.

CAPÍTULO III

Da Organização do Grêmio Estudantil

Art. 5º - São instâncias deliberativas do Grêmio:

I - Assembleia Geral dos Estudantes;

II - Conselho de Representantes de Turmas (CRT);

III - Diretoria do Grêmio.

SEÇÃO I

Da Assembleia Geral

Art. 6º - A Assembleia Geral é o órgão máximo de deliberação da entidade nos

termos deste Estatuto e compõe-se de todos os sócios do Grêmio e




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excepcionalmente, por convidados do Grêmio, que se absterão do direito de

voto.

Art. 7° - A Assembleia Geral se reunirá ordinariamente:

I - Nas datas estipuladas pelos estudantes na própria Assembleia;

II - Ao término de cada mandato para deliberar sobre a prestação de contas da

Diretoria, parecer do CF e formação da Comissão Eleitoral (CE) que deliberará

sobre as eleições para a nova Diretoria do Grêmio.

Parágrafo Único - A convocação para a Assembleia será feita em Edital com

antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, sendo esta de

competência da Diretoria do Grêmio.

Art. 8° - A Assembleia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada

por 2/3 do CF ou 2/3 do Conselho de Representantes de Turma ou 50% + l da

Diretoria do Grêmio. Em qualquer caso, a convocação será feita com o mínimo

de antecedência de 24 (vinte e quatro) horas, com discriminação completa e

fundamentada dos assuntos a serem tratados em casos não previstos neste

Estatuto.

Parágrafo único - As reuniões extraordinárias ou não deverão ser realizadas

sempre no contra turno ou entre turnos das matrículas de seus membros,

salvos convocações emergenciais feitas pela Direção do Colégio.

Art. 9º - As Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias devem ser

realizadas, em primeira convocação, com a presença de mais da metade dos

alunos do colégio ou, em segunda convocação, trinta minutos depois, com

qualquer número de alunos. A Assembleia Geral vai deliberar com maioria

simples dos votos, sendo obrigatório o quorum mínimo de 10% (dez por cento)

dos alunos do colégio para sua instalação.




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Parágrafo único - A Diretoria será responsável pela manutenção da limpeza e

da ordem quando for realizado qualquer evento, Assembleias ou reunião do

Grêmio.

Art. 10º - Compete à Assembleia Geral:

I – Reformular, aprovar e atualizar o Estatuto do Grêmio;

II - Eleger a Diretoria do Grêmio;

III - Discutir e votar as teses, recomendações, moções, adendos e propostas

apresentados por qualquer um de seus membros;

IV - Denunciar, suspender ou destituir diretores do Grêmio de acordo com

resultados de inquéritos procedidos, desde que comunicado e garantido o

direito de defesa do acusado, sendo que qualquer decisão tomada neste

sentido seja igual ou superior a 2/3 dos votos;

V - Receber e considerar os relatórios da Diretoria do Grêmio e sua prestação

de contas, apresentada juntamente com o CF;

VI - Marcar, caso necessário, Assembleia Extraordinária, com dia, hora e

pautas fixadas;

VII - Aprovar a constituição da Comissão Eleitoral, como também as regras

para este evento, sempre composta com alunos de todos os turnos em

funcionamento no colégio, com número e funcionamento definidos na

Assembleia.

SEÇÃO II

Do Conselho de Representantes de Turmas

Art. 11 - O Conselho de Representantes de Turmas (CRT) é a instância

intermediária de deliberação do Grêmio, é o órgão de representação exclusiva

dos estudantes, e será constituído somente pelos representantes de turmas,

eleitos anualmente pelos estudantes de cada turma.




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Art. 12 – O CRT se reunirá ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente quando convocado pela Diretoria do Grêmio.

Parágrafo Único - O CRT funcionará com a presença da maioria absoluta de

seus membros, deliberando por maioria simples de voto.

Art. 13 - O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pelo Grêmio

e/ou equipe pedagógica.

Art. 14 - Compete ao CRT:

I - Discutir e votar sobre propostas da Assembleia Geral e da Diretoria do

Grêmio;

II - Velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre os casos

omissos;

III - Assessorar a diretoria do Grêmio na execução de seu programa

administrativo;

IV - Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para

esclarecimentos qualquer um de seus membros;

V - Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo

discente de cada turma representada;

VI - Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.

SEÇÃO III

Da Diretoria

Art. 15 - A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes cargos:

I - Presidente

II - Vice-Presidente

III - Secretário-Geral

IV - 1° Secretário

V - Tesoureiro-Geral




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VI - l ° Tesoureiro

VII - Diretor Social

VIII- Diretor de Imprensa

IX - Diretor de Esportes

X - Diretor de Cultura e Eventos

XI - Diretor de Saúde e Meio Ambiente

Parágrafo Único - Cabe à Diretoria do Grêmio:

I - Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de

Representantes de Turma e Conselho Escolar;

II - Colocar em prática o plano aprovado;

III - Divulgar para a Assembleia Geral:

• As normas que regem o Grêmio;

• As atividades desenvolvidas pela Diretoria;

• A programação e a aplicação dos recursos financeiros do Grêmio;

IV - Tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, e submetê-las

ao Conselho de Representantes de Turma;

V - Reunir-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês, e

extraordinariamente a critério do Presidente ou de 2/3 da Diretoria.

Art. 16 - Compete ao Presidente:

I - Representar o Grêmio dentro do colégio e fora dele;

II - Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Grêmio;

III - Assinar, juntamente com o Tesoureiro-Geral, os documentos relativos ao

movimento financeiro;

IV - Assinar, juntamente com o Secretário-Geral, a correspondência oficial do

Grêmio;

V - Representar o Grêmio no Conselho Escolar;

VI - Participar de cursos, reuniões e capacitações ofertadas no colégio;

VII - Zelar e fazer zelar o patrimônio público escolar;

VIII - Cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto;




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IX - Desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo.

Art. 17 - Compete ao Vice-Presidente:

I - Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções;

II - Substituir o Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento

temporário e nos casos de vacância do cargo;

III - Participar de cursos, reuniões e capacitações ofertadas no colégio;

IV - Zelar e fazer zelar o patrimônio público escolar.

Art. 18 - Compete ao Secretário Geral:

I - Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir

convites;

II - Lavrar atas das reuniões de Diretoria;

III - Redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio;

IV - Participar de cursos, reuniões e capacitações ofertadas no colégio;

V - Zelar e fazer zelar o patrimônio público escolar;

VI - Manter em dia os arquivos da entidade.

Art. 19 - Compete ao 1º Secretário:

I - Auxiliar o Secretário Geral em todas as suas funções e assumir o cargo em

caso de vacância do mesmo;

II - Participar de cursos, reuniões e capacitações ofertadas no colégio;

III - Zelar e fazer zelar o patrimônio público escolar.

Art. 20 - compete ao Tesoureiro-Geral:

I - Ter sob seu controle todos os bens do Grêmio;

II - Manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do Grêmio;

III - Assinar com o Presidente os documentos e balancetes, bem como os

relativos à movimentação financeira;

IV - Apresentar, juntamente com o Presidente, a prestação de contas ao

Conselho Fiscal;




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V - Participar de cursos, reuniões e capacitações ofertadas no colégio;

VI - Zelar e fazer zelar o patrimônio público escolar.

Art. 21 - Compete ao 1º Tesoureiro:

I - Auxiliar o Tesoureiro-Geral em todas as suas funções, e assumir o cargo em

caso de vacância;

II - Participar de cursos, reuniões e capacitações ofertadas no colégio;

III - Zelar e fazer zelar o patrimônio público escolar.

Art. 22 - Compete ao Diretor Social;

I - Coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio;

II - Organizar os colaboradores de sua Diretoria;

III - Organizar festas juntamente com o Diretor de cultura e eventos,

promovidas pelo Grêmio e pelo colégio;

IV - Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com os gremistas, com o colégio

e com a comunidade;

V- Participar de cursos, reuniões e capacitações ofertadas no colégio;


Art. 23 - Compete ao Diretor de Imprensa:

I - Responder pela comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio com a

comunidade;

II - Manter os membros do Grêmio e a direção do colégio informados sobre os

fatos de interesse dos estudantes;

III - Editar o órgão oficial de imprensa do Grêmio;

IV - Escolher os colaboradores para sua Diretoria;



Art. 24 - Compete ao Diretor de Cultura e Eventos:




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I - Promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais,

festivais de música e outras atividades de natureza cultural;

II - Manter relações com entidades culturais;

III - A organização de grupos musicais, teatrais, etc.;

IV - Escolher os colaboradores de sua Diretoria;


IV - Zelar e fazer zelar o patrimônio público escolar.

Art. 25 - Compete ao Diretor de Esportes:

I - Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;

II - Incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos;

III - Escolher os colaboradores de sua Diretoria;


V - zelar e fazer zelar o patrimônio público escolar.

Art. 26 - Compete ao Diretor de Saúde e Meio Ambiente:

I - Promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde e

meio ambiente;

II - Manter relações com entidades de saúde e meio ambiente;

III - Incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar;

IV - Escolher os colaboradores de sua Diretoria;



CAPÍTULO IV

Do Conselho Fiscal

Art. 27 - O Conselho Fiscal se compõe de 03 (três) membros efetivos e 03

(três) suplentes, escolhidos na reunião do CRT entre seus membros.

Art. 28 - Ao Conselho Fiscal compete:




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I - Examinar os livros contábeis e papéis de escrituração da entidade, a sua

situação de caixa e os valores em depósito;

II - Lavrar o Livro de "Atas e Pareceres" do CF com os resultados dos exames

procedidos;

III - Apresentar na última Assembleia Geral Ordinária, que antecede a eleição

do Grêmio, relatório sobre as atividades econômicas da Diretoria;

IV - Recolher do Presidente e do Tesoureiro-Geral eleitos recibo discriminando

os bens do Grêmio;

V - Convocar Assembleia Geral Extraordinária sempre que ocorrerem motivos

graves e urgentes dentro da área de sua competência.

CAPÍTULO V

Dos Associados

Art. 29 - São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e frequentes e

com comportamento exemplar e irreparável, sem ocorrências no sistema

próprio do colégio com no mínimo 60 (sessenta) dias antes da candidatura.

Art. 30 - São direitos do Associado:

I - Participar de todas as atividades do Grêmio;

II - Votar e ser votado, observadas as disposições deste Estatuto;

III - Encaminhar observações, moções e sugestões à Diretoria do Grêmio;

IV - Propor mudanças e alterações parciais ou totais neste Estatuto.

Art. 31 - São deveres dos Associados:

I - Conhecer e cumprir as normas deste Estatuto e o Regimento Escolar;

II - Informar à Diretoria do Grêmio sobre qualquer violação dos direitos dos

estudantes cometida na área do colégio ou fora dela;

III - Manter luta incessante pelo fortalecimento do Grêmio;


V - Zelar e fazer zelar o patrimônio público escolar.




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CAPÍTULO VI

Do Regime Disciplinar

Art. 32 - Constitui infração disciplinar:

I - Usar o Grêmio para fins diferentes dos seus objetivos, visando o privilégio

pessoal ou de grupos;

II - Deixar de cumprir as disposições deste Estatuto;

III - Prestar informações referentes ao Grêmio que coloquem em risco a

integridade de seus membros;

IV - Praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus sócios, seus

símbolos e principalmente seu colégio;

V - Intenção dolosa durante o período eleitoral;

VI - Atentar contra a guarda e o emprego dos bens do Grêmio e do colégio.

Art. 33 - São competentes para apurar as infrações dos itens "I" a "V" o CRT, e

do item "VI" o Conselho Fiscal.

Parágrafo Único - Em qualquer das hipóteses do artigo será facultado ao

infrator o direito de defesa ao CRT, ao CF ou à Assembleia Geral.

Art. 34 - Apuradas as infrações, serão discutidas na Assembleia Geral e

aplicadas as penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do Grêmio,

conforme a gravidade da falta.

Parágrafo Único - O infrator, caso seja membro da Diretoria, perderá seu

mandato, devendo responder pelas perdas e danos perante as instâncias

deliberativas do Grêmio.

CAPÍTULO VII

Do Regime Eleitoral




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Titulo I

Dos Elegíveis Eleitores

Art. 35 - São elegíveis para os cargos da Diretoria todos os brasileiros natos ou

naturalizados matriculados e frequentes e que apresentem bom relacionamento

com todos os segmentos deste Estabelecimento de Ensino.

Parágrafo Único - Para todos os cargos os alunos não podem estar cursando

a partir do 2° ano do Ensino Médio.

Art. 36 - São considerados eleitores todos os estudantes matriculados e

frequentes.

Titulo II

Da Comissão Eleitoral e Forma de Votação

Art. 37 - A Comissão Eleitoral será eleita em assembleia geral dos estudantes

convocada para este fim e terá por finalidade organizar, coordenar, dirigir,

acompanhar e fiscalizar o cumprimento do processo eleitoral.

Art. 38 - A Comissão Eleitoral deve ser escolhida em Assembleia Geral pelo

menos um mês antes do final da gestão deverá ser composta por alunos de

todos os turnos em funcionamento no colégio, com no mínimo 03 (três) alunos

e também pelo menos 01 (um) agente educacional que acompanhará todo o

processo.

Art. 39 - Os alunos da Comissão não poderão concorrer às eleições.

Art. 40 - Compete a Comissão eleitoral:

I - Analisar, discutir e socializar estas normas;




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II - Publicar o Edital de Convocação das Eleições, com as instruções e

cronograma do processo eleitoral estabelecido, divulgando-o para toda

comunidade escolar;

III - Receber e assinar as inscrições das chapas acompanhadas dos Planos de

Ação;

IV - Verificar a veracidade das informações prestadas pelas chapas na

inscrição;

V - Elaborar e afixar em local público a lista com o nome das chapas e seus

respectivos componentes;

VI - Credenciar os fiscais das chapas e os candidatos;

VII - Fiscalizar a campanha;

VIII - Organizar o debate entre as chapas concorrentes;

IX - Supervisionar os trabalhos da eleição e da apuração;

X Receber e relatar as denúncias de irregularidades, moções, requerimentos e

outros, relacionados às chapas concorrentes ou do processo eleitoral,

buscando consensualmente a melhor atitude a ser tomada;

XI - Redigir todas as atas das reuniões da Comissão Eleitoral em livro de ata

do Grêmio;

XII - Registrar requerimentos de estudantes ou recursos impetrados contra o

processo eleitoral ou chapas concorrentes;

XIII - Organizar e instruir os estudantes no dia da eleição;

XIV – Comparecer aos três turnos das eleições;

XV - Zelar pela ordem e manter afastados as “bocas de urna” do local de

votação;

XVI - Elaborar a Ata de Resultados após o término da eleição registrando-a em

livro de ata do Grêmio.

Titulo III

Da composição das chapas




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Art. 41 – Cada chapa precisará ser constituída por 11 (onze) alunos com

representantes matriculados nos 03 (três) turnos, não configurando apenas

representação de uma única turma, ou um único período ou ainda uma única

modalidade.

Art. 42 - As inscrições de chapas deverão ser feitas com os membros da

Comissão Eleitoral, em horários e prazos previamente divulgados, não sendo

aceitas inscrições fora do prazo ou horário.

Art. 43 - Somente serão aceitas inscrições de chapas completas.

Art. 44 - No ato da candidatura deverão ser anexado ao formulário específico

projetos pertinentes aos 11(onze) cargos, com objetivo e com cronograma

anual.

Art. 45 – a Comissão Eleitoral analisará cada inscrição para decidir se tal

candidatura é válida ou anulada.

Art. 46 - Após receber as inscrições, a Comissão deve verificar a veracidade

das informações prestadas e publicar em local visível o nome e componentes

das chapas concorrentes.

Art. 47 - Caso não haja inscrição de chapas no período regulamentado, o

período de inscrição pode ser prorrogado por mais 05 (cinco) dias.

Parágrafo único - Na hipótese de apenas uma chapa ter sido inscrita no

período regular ou na prorrogação, a eleição ocorrerá normalmente mesmo

com chapa única, sem mais prorrogação do prazo.

Art. 48 – Para uma candidatura ser considerada válida serão seguidos os

seguintes critérios:

I – Todos os cargos foram preenchidos;




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II – Há representatividade de todos os turnos e modalidades;

III – os projetos apresentados são executáveis e condizentes com a nossa

realidade escolar;

IV – os candidatos possuem bom relacionamento com todos os segmentos

deste colégio;

V – os candidatos são idôneos e condizentes com o cargo para o qual se

candidataram.

Art. 49 – o aluno será considerado apto para se candidatar desde que

demonstre interesse, perfil condizente com o cargo e atitudes idôneas dentro e

fora do colégio respeitando o Regimento Escolar e a legislação vigente.

Art. 50 – Os candidatos inscritos não poderão mudar de chapa ou desistir de

tal cargo sem justificativa plausível e aceitável.

Art. 51 – É expressamente proibido alianças entre candidatos concorrentes,

para mudança de membros de chapas após a entrega de formulário de

candidatura.

Titulo IV

Da Propaganda Eleitoral

Art. 52 - Na campanha eleitoral, que terá início 15 (quinze) dias antes da data

da eleição, será assegurada plena liberdade de propaganda aos candidatos e

eleitores.

I. A equipe gestora não poderá criar obstáculos ao desenvolvimento da

campanha, mas deverá, contudo, zelar pela manutenção da disciplina e da

ordem, pela continuidade das atividades escolares e preservação do prédio

escolar e seu patrimônio;




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II. Será permitida a utilização de material de propaganda pelos candidatos

dentro das dependências escolares, desde que não prejudiquem as atividades

do colégio;

III. Serão franqueadas aos candidatos as dependências físicas do colégio para

a realização de reuniões, desde que não prejudiquem o seu normal

funcionamento.

Art. 53 - A propaganda das chapas será através de material conseguido ou

confeccionado pela própria chapa, desde que não se configure compra de

votos.

Parágrafo Único - É vedada a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe no

colégio à chapa, na criação, confecção, ou fornecimento de material ou

dinheiro para a propaganda eleitoral.

Art. 54 – É vetada a “boca de urna” próxima ao local de votação no dia da

eleição, bem como, a entrega de panfletos, apitos, cornetas ou qualquer

adereço que cause poluição sonora ou do ambiente.

Art. 55 – Todas as etapas da campanha eleitoral serão acompanhadas e

supervisionadas por membros da Comissão Eleitoral.

Art. 56 - É expressamente proibida à campanha eleitoral fora do período

estipulado pela Comissão Eleitoral bem como a boca de urna no dia das

eleições.

Art. 57 – Serão 04 (quatro) etapas realizadas durante a campanha eleitoral:

I – Apresentação das chapas para todas as turmas e em todos os turnos, com

no máximo 03 (três) integrantes de cada chapa;

II – Debate com os representantes de turma em horário e data pré determinado

com no máximo 03 (três) integrantes de cada chapa;




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III – Apresentação de todos os integrantes das chapas concorrentes para todas

as turmas um dia antes das eleições;

IV – Apresentação das propostas para os agentes educacionais e discentes

deste colégio por no máximo 03 (três) integrantes de cada chapa.

Seção I

DAS IRREGULARIDADES E PUNIÇÕES

Art. 58 - A Comissão Eleitoral tem total autonomia para avaliar as denúncias e

irregularidades das chapas concorrentes ou de membros da mesma,

decretando a sentença de acordo com o presente Estatuto.

Art. 59 - São consideradas irregularidades:

I. Comprar ou trocar favores por voto;

II. Concorrer às eleições sem ser estudante do colégio;

III. Fazer propaganda político-partidária;

IV. Acusar ou insinuar sem provas, fatos que venham a prejudicar a imagem

ou a integridade da pessoa ou chapa concorrente;

V. Tomar para si propostas oficialmente declaradas por chapas concorrentes;

VI. Agredir física ou verbalmente, tanto pessoal ou coletivamente, os

concorrentes ao Grêmio ou qualquer estudante;

VII. Não comparecer ao debate ou demais etapas da campanha eleitoral;

VIII. Não respeitar os critérios e períodos estabelecidos por este Regimento;

IX. Negar informações sobre a candidatura, propostas e/ou objetivos;

X. Corromper a Comissão Eleitoral, através de suborno ou atitudes

semelhantes.

Art. 60 - Das punições:

I. A Comissão Eleitoral se reunirá e avaliará o teor do fato, e por maioria

simples, decretará a sua sentença, fazendo-se público, por meio de Edital.




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II. Relativo às chapas, as punições variam desde o afastamento da campanha

por tempo determinado à cassação do mandato individual ou coletivo de toda a

chapa, a depender do teor da infração;

III - Caso seja a Comissão Eleitoral o foco da acusação, o fato deverá ser

levado à avaliação do Conselho Escolar.

Art. 61 - Em caso de fraude comprovada no processo eletivo, a Comissão

Eleitoral dará por anulado o referido pleito, marcando novas eleições em prazo

inferior a 20 (vinte) dias, concorrendo ao pleito todas as chapas anteriormente

inscritas.

Parágrafo Único - Caso seja comprovada a responsabilidade de determinada

chapa na fraude, a Comissão Eleitoral deliberará sobre o afastamento desta

chapa das novas eleições.

Art. 62 – A destruição ou adulteração da inscrição de qualquer chapa por

membros de outra chapa, bem como a desobediência ao que está previsto nos

artigos 53 a 61, uma vez comprovadas pela Comissão Eleitoral, implicarão na

anulação da inscrição da chapa infratora.

Parágrafo Único - Toda decisão de impugnação de chapas só poderá ser

tomada por maioria absoluta da Comissão Eleitoral, após exame de provas e

testemunhas.

Art. 63 – Toda e qualquer ofensa ou ameaça proferida para quaisquer das

chapas alunos concorrentes será considerada com ato gravíssimo e acarretará

na impugnação imediata da chapa infratora, após verificada a veracidade dos

fatos.




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Art. 64 - A Comissão é soberana sobre as suas decisões, até que se prove o

contrário. O descumprimento de suas decisões ou critérios aqui estabelecidos

implicará na cassação da candidatura individual ou coletiva

Título V

Da Votação

Art. 65 - O voto será direto e secreto, sendo que a votação será realizada em

local previamente escolhido pela Comissão Eleitoral e aprovado pela Direção

geral do Estabelecimento, no horário normal de funcionamento de cada turno.

Art. 66 - Os locais de votação poderão ser fixos ou itinerantes:

I. Caso a votação ocorra em local fixo, os eleitores deverão se organizar em

fila única obedecendo às orientações da Comissão Eleitoral.

II. Caso seja itinerante, a Mesa de Votação deve levar a urna às salas de aula

em atividade e zelar para que os estudantes votem apenas uma vez.

Parágrafo Único - Em ambos os casos, a Comissão deve se articular com a

equipe gestora do colégio para desenvolver as atividades com o apoio do corpo

docente.

Art. 67 - Cada chapa deverá designar um fiscal, identificado com crachá, para

acompanhar todo o processo de votação.

Art. 68 - Só votarão os estudantes presentes em sala na hora da votação.

Título VI

Da Mesa de Votação




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Art. 69- A Mesa de Votação será composta por 03 (três) membros, sendo: um

presidente, um secretário e um mesário escolhidos por voto simples da

Comissão Eleitoral, dentre os estudantes ou membros da Comissão Eleitoral.

§1º. Não poderão integrar esta Mesa quaisquer dos candidatos, seus familiares

ou seus fiscais.

§2º. A votação terá início às 08h00min, encerrar-se-á às 20h00min,

impreterivelmente.

§3º. É possível a substituição de parte ou todos os membros da Mesa mediante

a impossibilidade de permanência durante todo o horário eleitoral (três turnos),

desde que haja registro da ocorrência em Ata de Votação.

Art. 70 - Compete a Mesa de Votação:

I. Organizar os trabalhos de votação;

II. Zelar pela ordem e regularidade do processo de votação;

III. Zelar pela inviolabilidade das cédulas e da urna;

IV. Autenticar com sua rubrica as cédulas de votação;

V. Solucionar imediatamente todas as dúvidas ou questionamentos ao

processo de votação;

VI. Lavrar a ata de votação, anotando fielmente todas as ocorrências;

VII. Identificar o estudante conferindo o documento apresentado com a lista de

eleitores fornecida pela secretaria do colégio;

VIII. Solicitar do eleitor a assinatura na lista de votação.

Art. 71 - A Mesa de Votação deve ser instalada em local adequado e numa

disposição que assegure a ordem no funcionamento do colégio, a privacidade e

o voto secreto do eleitor.

§1º. Tanto no caso da urna fixa ou itinerante, a Mesa de Votação deverá estar

com a lista de todos os estudantes por turma, séries e turnos de funcionamento




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para que os eleitores possam assinar ao lado de seus respectivos nomes

atestando a votação.

§2º. É vetado ao estudante rubricar sua assinatura na lista de votação. A

mesma deverá ser legível e completa, sem abreviações ou rasuras.

Art. 72 - As cédulas devem ter formato único e serem assinadas pela

Comissão Eleitoral, que manterá uma assinatura única ou padrão.

Título VII

Da Mesa De Apuração

Art. 73 - A Comissão Eleitoral indicará 03 (três) membros da referida Comissão

ou do corpo discente para constituírem a Mesa de Apuração, sendo: um

presidente e dois mesários para realizarem o escrutínio dos votos.

Parágrafo Único. Não poderão integrar esta Mesa quaisquer dos candidatos,

seus familiares ou seus fiscais.

Art. 74 - A apuração dos votos ocorrerá em sessão pública e única, pela Mesa

de Apuração, e será iniciada imediatamente após o encerramento da votação.

Art. 75 - A apuração dos votos só poderá ser iniciada quando todos os

incidentes e impugnações lançados em Ata forem analisados e resolvidos pela

Comissão Eleitoral.

Art. 76 - Serão consideradas nulas as cédulas que:

I. Não corresponderem ao modelo disponibilizado pela Comissão Eleitoral;

II. Tiverem mais de uma chapa assinalada;

III. Contenham expressões, palavras, frases ou sinais que não possa ser

identificada como voto;




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IV. Não estiverem autenticadas com a rubrica de um dos componentes da

Comissão Eleitoral.

Art. 77. Será considerada eleita à chapa que obtiver 50% +1 (cinquenta por

cento mais um) dos votos válidos.

§1º. Poderá ocorrer 2º turno entre as duas chapas mais votadas caso haja a

diferença de mais de metade dos votos válidos entre a primeira e a segunda

colocada.

§2º. Os casos omissos serão analisados e julgados imediatamente pela Mesa

de Apuração, em decisão por maioria simples de votos.

Art. 78 - Concluída a apuração dos votos, o presidente da Mesa de Apuração

deve preencher o Boletim de Resultados e elaborará a ata para registro do

resultado no Livro Ata do Grêmio.

Art. 79 - A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o término do processo

de votação, em uma sala isolada em que permanecerão apenas os membros

da Comissão Eleitoral. Nenhum outro estudante poderá entrar ou permanecer

nesta sala durante o processo de apuração.

Art. 80 - Todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da

decisão da Comissão Eleitoral, baseado na comprovação do ato que implicou

na anulação.

CAPÍTULO VIII

Disposições Gerais e Transitórias

Art. 81 - O mandato da Diretoria do Grêmio será de 2 (dois) anos a partir da

data da posse.




24

Art. 82 - Cabe à Comissão Eleitoral dar posse à Diretoria eleita 01 (uma)

semana após a data da eleição da mesma.

Art. 83 - O presente Estatuto poderá ser modificado mediante proposta de

qualquer membro do Grêmio, do CRT ou pelos membros em Assembleia Geral.

Parágrafo Único - As alterações serão discutidas pela Diretoria, pelo CRT e

aprovadas em Assembleia Geral através da maioria absoluta de votos.

Art. 84 - As representações dos sócios do Grêmio só serão consideradas pela

Diretoria ou pelo CRT quando formuladas por escrito e devidamente

fundamentadas e assinadas.

Art. 85 - A dissolução do Grêmio só ocorrerá quando o colégio for extinto, ou

quando a Assembleia Geral assim deliberar por maioria absoluta de votos,

revertendo-se seus bens a entidades congêneres.

Art. 86 - Nenhum sócio poderá se intitular representante do Grêmio sem a

devida autorização, por escrito, da Diretoria.

Art. 87 - Revogadas as disposições em contrário, este Estatuto entrará em

vigor na data de sua aprovação pela Assembleia Geral do corpo discente.

Art. 88 - Este Estatuto entrará em vigor após a sua aprovação em Assembleia

Geral, configurando a entidade como Grêmio Estudantil autônomo,

representante dos estudantes do referido Estabelecimento Educacional, com

finalidades preestabelecidas, não podendo ser proibido ou cancelado por

nenhum indivíduo, grupo ou autoridade, conforme a Lei Federal 7398/85 e a Lei

Estadual no 11057/95.




25

Curitiba, 20 de Agosto de 2013.

Isabel Ventura do Nascimento Kamile Dias da Costa

Presidente Secretário

Ervelin Lima da Costa Luanna Victoria Landal Andrade

Comissão CRT Comissão CRT

colÉgio estadual yvone pimentel · gerais umes (união municipal dos estudantes secundaristas),...

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