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Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA ANA MARIA VERNICK KAVA ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ARAUCÁRIA 2010

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Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA ANA MARIA VERNICK KAVAENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ARAUCÁRIA 2010

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Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA ANA MARIA VERNICK KAVAENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico, elaborado pela direção, pedagoga, professores e comunidade em geral da Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava – Ensino Fundamental, do Município de Araucária, Estado do Paraná.

ARAUCÁRIA 2010

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Projeto Político Pedagógico Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................04

2 IDENTIFICAÇÃO/ ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.........................05

3 OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................10

4 MARCO SITUACIONAL...........................................................................................13

5 MARCO CONCEITUAL.............................................................................................14

6 MARCO OPERACIONAL........................................................................................122

7 AVALIAÇÃO............................................................................................................136

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................136

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1 APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava sempre se preocupou em realizar um trabalho com criatividade, diálogo e organização.

A sistematização da Proposta Pedagógica deu-se através de reuniões e debates com a comunidade escolar, cursos e estudos em hora atividades com professores, pedagogo e direção.

A escola já vem realizando um trabalho de aproximação das perspectivas de vida e da cultura local.

Para isso procura envolver efetivamente a comunidade escolar numa proposta operacional e clara.

O trabalho pedagógico da escola vem sendo realizado de forma coerente procurando organizar o ensino através de uma didática dinâmica, interessante e conteúdos significativos.

A cada ano letivo ocorre reuniões com toda a comunidade escolar para que seja realizada uma avaliação da proposta, visando estar sempre se atualizando, conforme as necessidades que a realidade aponta.

Sendo assim o presente trabalho tem por objetivo preparar alunos, professores e todos os demais para uma proposta humana e consciente em uma sociedade visando perspectivas críticas dentro da escola melhorando a qualidade de vida a todos.

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2 IDENTIFICAÇÃO / ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

Nome: Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava – E F

Endereço: Estrada Do Tietê S/N Bairro: Tietê Araucária – Paraná

Telefone / Fax: (0XX41) 3646 -1205

E-mail: [email protected]

CEP: 83700-970

Entidade Mantenedora: Estado Do Paraná

Ato de Autorização da Escola:RESOLUÇÃO Nº 837/99 de 19/02/1999.

Ato de Reconhecimento da Escola:Resolução Nº 1937/03 DE 24/06/2003

Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: Nº 509 DE 16/01/2001

Distância do Colégio do NRE: 50 KM

Local: Zona Rural

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2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS ESSENCIAIS

A Escola Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava – EF localizada à Estrada Do Tietê, Município de Araucária, Estado do Paraná, mantida pelo Governo Estadual, iniciou seu funcionamento em 11 de janeiro de 1999 pela Resolução 113/99.

Recebeu este nome em homenagem a professora que dedicou a sua vida a seu trabalho nesta comunidade.

Ana Maria Vernick Kava, filha de Otávio Vernick e Maria da Luz Vernick, nasceu na comunidade de Espigão Alto, Município de Araucária – Paraná no dia 02/07/1923.

Primeira filha do casal de uma família numerosa começou a trabalhar cedo para ajudar na renda familiar.

Casou-se com o Senhor Adão Kava e teve dez filhos.Foi professora de 1ª a 4ª série, trabalhando com turmas multiseriadas,

começou a lecionar com 19 (dezenove) anos atuando como professora por 33 (trinta e três) anos.

Iniciou sua carreira em 1942, ministrou aula nas localidades de Campina das Palmeiras, Faxinal, Fazendinha e Tietê.

Foi na localidade de Tietê que dedicou a maior parte de sua carreira profissional tendo atuado de 1960 a 1975.

Sua vida sempre foi de dedicação para com a família e comunidade e não mediu esforços para que seus alunos aprendessem cada vez mais, formando cidadãos com opiniões próprias.

Faleceu no dia 24/07/1998.A Escola divide o mesmo espaço com uma escola municipal. O prédio foi

construído em 1995 e possui amplas salas de aula.Destas salas 7(sete) são utilizadas somente no período da manhã, uma

sala de informática e outra sala que onde funciona em conjunto sala dos professores, biblioteca, secretaria, sala do diretor e sala de equipe pedagógica.

A escola apresenta pátio coberto, pátio aberto com grama e cancha poli esportiva e um campo de futebol.

Atualmente a comunidade conta com muitos moradores, construções, igreja de pequeno porte, salão comunitário, armazém, bares, posto de saúde, subprefeitura, linhas de ônibus e central telefônica.

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2.2 CARACTERÍSTICAS DOS ALUNOS

CURSO SÉRIE NÚMERO DE ALUNOS HORÁRIO

Ensino Fundamental

5ª Série 57 Diurno / manhã

6ª Série 63 Diurno / manhã

7ª Série 59 Diurno / manhã

8ª Série 50 Diurno / manhã

2.3 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO

MARIA LEILA FEITOSADIRETORA

HISTÓRIA

DANIELE RIBEIRO CAMARGO PEDAGOGA PEDAGOGIA

CLAYTON JOHNSON NORBERTO SECRETARIO TEC. GESTÃO ESCOLAR

ZEILA APARECIDA DA SILVA TÉC. ADMINISTRATIVO ENSINO MÉDIO

JANE PINHEIRO DOS SANTOS AUX. SERV. GERAIS ENSINO MÉDIO

MARIA ONILHA DA SILVA COUTINHO AGENTE DE APOIO I ENSINO FUNDAMENTAL

LORIETE APARECIDA PEREIRA AUX. SERV. GERAIS ENSINO MÉDIO

DOROTI DA CRUZ AUX. SERV. GERAIS ENSINO FUNDAMENTAL

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2.4 CORPO DOCENTE

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO

ANTONIO CARLOS FERNANDES JUNIOR

PROFESSOR Licenciatura Plena em Matemática

SHEYLA CRISTINA MARTINS ARRUDA PROFESSOR Licenciatura Plena/ Biologia

ADRIANA MARIA KUDLAVIECZ PROFESSORALicenciatura Plena Português / Inglês

CRISLAINE VANESSA DOS SANTOS PROFESSORA Licenciatura Plena / Filosofia

FRANCIENNE AP FONTOURA VALE PROFESSORALicenciatura Plena Português / Inglês

MADALENA PORTO BOSA PROFESSORALicenciatura Plena em

Matemática

DAIANE PROFESSORALicenciatura Plena /

Matemática

JESTER LUIZ FURATDO PROFESSORLicenciatura Plena/ Arte

LUCIANO FELIX DA SILVA PROFESSOR Licenciatura Plena/ Geografia

TANIA PEDROZO DOS SANTOS PROFESSORALicenciatura Plena em

História

LUIS GUSTAVO MACHADO PROFESSORLicenciatura Plena/ Educação

Fisíca

RAQUEL RAMON NEVESPROFESSORA

Licenciatura Plena Educação Física

RENATO SANTOS DO ROSARIO PROFESSORLicenciatura Plena/ Geografia

e História

ROSINETE APARECIDA MACHADO PROFESSORLicenciatura Plena Português/

Inglês

Xênia Maria Neves Professora Licenciatura Plena/ Arte

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2.5 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

Salas De Aula Em Uso Pela Escola: 08Sala Do Professor: 01 (*)Biblioteca: 01 (*)Secretaria: 01 (*)Sala De Pedagoga: 01 (*)Sala Da Direção: 01 (*)Laboratório de Informática (**)Pátio Coberto: 01 (**)Pátio Descoberto: 01(**)Cancha Políesportiva: 01 (**)Cozinha: 01 (**)Banheiros Em Uso Pelo Aluno: 01(**)Banheiro Em Uso Pelo Professor: 01 (**)

(*) Estes ambientes são de uso em comum dentro de um recinto apenas;(**) Estes ambientes são em uso em comum das escolas estadual e municipal.

2.6 PERFIL DA COMUNIDADE

A população atual é formada por descendentes dos primeiros habitantes da região (Luso – Brasileiros Índios e Negros), logo após por descendentes de imigrantes Poloneses, Italianos, Ucranianos, Sírios, Judeus, Ingleses, Franceses, Alemães e Japoneses, por imigrante vindo do próprio Estado do Paraná e de outros Estados Brasileiros.

As atividades econômicas do Município estão ligadas basicamente à indústria e à agropecuária, atualmente no parque industrial de Araucária estão estabelecidas mais de uma centena de indústrias.

No seu lado agropecuário, o esforço não é menor o município produz batata-inglesa, milho, feijão, cevada, mandioca e soja. Na área da fruticultura, destaca-se pela produção de maçã, pêra, pêssego, melancia e caqui, onde apresenta ainda importância na produção de ovos, galinhas e frangos de corte.

Como a escola situa-se em uma região rural, muitos alunos quando estão em casa acabam se envolvendo nos afazeres da casa, dos animais e até mesmo da roça, onde eles acabam recebendo responsabilidades e o convívio com as famílias, as crianças acabam recebendo em casa uma educação onde o respeito e o comprometimento com a vida são essenciais para uma vida em comunidade.

As famílias, a cada ano que se passa estão menos numerosas, estão cada ano mais exigentes em quanto à escolarização de seus filhos e estes, na sua grande maioria freqüentam o ensino fundamental. Pois hoje, o transporte

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escolar, facilitou muito o acesso dos alunos da zona rural às escolas de ensino fundamental e médio que possibilitam a continuação de seus estudos.

Aproximadamente 80% dos alunos são filhos de pequenos agricultores, 10% de famílias que cuidam de chácaras e 10% são filhos de empregados de indústrias do município e outros.

Devido à obrigação com o trabalho muitos alunos desistem de estudar gerando assim um desnível de idade regular nas séries.Quando retornam apresentam um grau de indisciplina preocupante proveniente do descaso em relação a valores e desmotivação. Uma das causas da influência no aprendizado dos alunos é a desestruturação familiar.

A religião predominante é a católica, pois na região encontra-se muitas Capelas católicas e poucas de outras seitas ou religiões. Costuma-se guardar dias santificados, como padroeiro da região e outros mais comuns, fazendo festas religiosas e procissões, as crianças freqüentam a catequese e vão à missa.

3 OBJETIVOS GERAIS

A nossa escola tem a função social de transmitir com qualidade o conhecimento historicamente acumulado a todos os alunos. Ela deve preocupar-se com a formação do homem atual em relação a sua época e comprometido com a construção de uma sociedade igualitária.

Na perspectiva de uma concepção de gestão democrática é que pretendemos conduzir o trabalho na escola, buscando uma sociedade melhor oportunizando a apropriação do saber sistematizado aos alunos, desenvolvendo a capacidade de aprender a aprender, de saber pensar e de criar uma visão ampla do mundo.

• Desenvolver ação educativa coletivamente, suas finalidades e os efeitos intencionalmente pretendidos e almejados;

• Assegurar a locação de recursos humanos e físicos;

• Determinar ação das administrativas, organizando as funções educativas para que a escola atinja com eficiência suas finalidades;

• Prever mecanismos institucionais que estimulem a participação política no processo de decisão, de todos os envolvidos com o processo educativo;

A Proposta Pedagógica será constituída por itens como: explicitação sobre a organização da entidade escolar – como a Escola está organizada (por série, área de conhecimento...), obedecerá 800 horas de atividade escolar num mínimo de 200 dias letivos o qual o ano letivo corresponderá ao ano civil.

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A matriz curricular tem 75% de sua carga horária para a Base Nacional Comum que compreende as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação Artística e Educação Física.

A parte diversificada tem 25% de sua carga horária anual compreendendo as disciplinas de Inglês, Literatura, Cultura Corporal e Qualidade de Vida e Ensino Religioso.

A Base Nacional Comum que com aulas de 50 minutos deverá ter 18 aulas semanais. A parte diversificada é composta de um total de 06 (seis) horas aulas semanais.

Deverá, quando ofertada aparecer na Matriz Curricular a ser subtraída na hora de transformar em hora relógio. O Ensino Religioso no Ensino Fundamental só será ofertado se a escola tiver professor devidamente habilitado. No caso da oferta será facultativa ao aluno e, portanto não constará das 800 horas.

3.1 LDB DA LEI Nº 9.394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.

Os princípios que regem a educação nacional, enunciados no texto constitucional devem ser ajustados, na sua aplicação, a situações reais, que envolvem: o funcionamento das redes escolares, a formação dos especialistas e docentes, as condições de matricula, aproveitamento da aprendizagem e promoção de alunos, os recursos financeiros, materiais, técnicos e humanos para o desenvolvimento do ensino, a participação do poder público e da iniciativa particular no esforço educacional, a superior administração dos sistemas de ensino, as peculiaridades que caracterizam a ação didática nas diversas regiões do país, etc.

São esses ajustamentos, essas diretrizes nascidas das bases inscritas na Carta Magna, que se constituem na matéria-prima de uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Da ação conjunta do texto constitucional e do contexto da Lei de Diretrizes e Bases nascem a política e o planejamento educacional, e depende o dia a dia do funcionamento das redes escolares de todos os graus de ensino.

Todas essas incumbências padecem de um indisfarçável ar de matéria regimental, o que acentua também o sentido casuístico como: capacidade da escola na elaboração de sua proposta pedagógica, na administração de suas finanças e seu pessoal, na fiscalização do trabalho docente, na integração escola / comunidade, na prestação e difusão de informações, no cumprimento do mínimo de dias letivos, etc.

No artigo 13 explicitam em seis incisos as incumbências as quais nem precisariam constar de textos, pois decorrem da própria natureza da função

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docente e são imperativas por si mesmas como zelar pela aprendizagem dos alunos, elaborar e cumprir o plano de trabalho pedagógico, ministrar os dias letivos e horas aulas programadas, etc.

No artigo 14, a gestão democrática é um principio que a Constituição mencionou em seu artigo 206 (incisivo VI), destinado somente as escolas publicas, o que é uma pena, pois todas as gestões devem necessariamente ser democráticas.

A LDB estabeleceu referências que são princípios para tornar seu uso mais eficiente. Como a participação dos professores e especialistas na elaboração do projeto pedagógico integrando os quadros funcionais da escola e a participação da comunidade local em conselhos escolares.

3.2 DO ENSINO FUNDAMENTAL

Artigo 32 – O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante:

• O desenvolvimento de aprender, tem como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita, e do cálculo;

• A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

• O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

• O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

O objetivo do curso de Ensino Fundamental ocorre dentro da Lei de Diretrizes Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, tendo como objetivo a formação básica do cidadão nos estudos e experiências dos educadores do Município de Araucária.

Este material foi organizado pelos segmentos da escola através dos grupos de estudos e reuniões objetivando atender as necessidades educacionais da região.

O Ensino Fundamental terá que fazer as relações entre as múltiplas formas de diálogos com os conhecimentos acumulados pelas gerações entre os alunos, com o professor, com ele mesmo e com o meio.

A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade,

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desenvolvendo a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.

Objetivando que os alunos sejam capazes de interagir consigo e com os demais através da comunicação de suas percepções e impressões colocando suas dúvidas, opiniões e suas capacidades de entender e interpretar a ciência, as tecnologias, as artes e os valores éticos, políticos e estéticos, e a história da produção humana.

Buscando a interdisciplinaridade entre os conteúdos das áreas do conhecimento e universo de valores e modos de vida de seus alunos.

Para que isto realmente se concretize é necessário se dê significado ao trabalhar os conteúdos visando realmente à aprendizagem e sua aplicação no cotidiano para uma transformação social e melhoria de qualidade de vida sempre direcionada ao trabalho para a valorização da cultura do aluno, não privilegiando um grupo ou classe que busque manter a desigualdade social.

4 MARCO SITUACIONAL

Verifica-se que a educação contém déficit alarmante qualitativo quanto quantitativo e que há um número substancial de crianças em idade escolar defasada nas 5ª e 6ª série.O problema de aprendizagens referem-se as situações difíceis enfrentadas pela criança normal e pela criança com desvios do quadro normal mas com expectativa de aprendizagem a longo prazo (alunos multirrepetentes).

Ao professor cabe apenas detectar as dificuldades de aprendizagens que aparecem em sua sala de aula, porém a aprendizagem é gradual, aprende-se pouco a pouco, durante toda a vida. Cada indivíduo tem seu ritmo próprio (biológico) de aprendizagem, que aliado ao seu esquema de ação, irá construir sua individualidade.

As diferenças individuais fazem com que uns aprendam mais rápido e outros mais lento (indisciplina, falta de interesse, descaso em relação a valores e desmotivação). Estamos vivendo uma realidade de constantes mudanças de valores morais, culturais e sociais, fazendo-se necessário que todos os profissionais estejam em constante aperfeiçoamento e reflexão sobre a sua prática. Por isso a necessidade de uma formação continuada, onde direção, professores, equipe pedagógica, setores administrativos e serviços gerais estejam fazendo leituras, pesquisando, discutindo seus projetos, se atualizando dentro da sua função para oferecer uma educação de qualidade, vinculando o cotidiano do nosso educando, o mundo do trabalho e o conhecimento escolar. Todos esses aspectos interligados para que o aluno realmente consiga ter um bom nível de aprendizagem.

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Para que isso venha acontecer, todos os envolvidos devem estar dispostos a aprender sempre, não tendo receio de conhecer e experimentar o novo e ainda de aprender com os erros, colocando-se no papel de mediadores do conhecimento para que possam realizar as mudanças significativas e condizentes com as necessidades atuais.

Faz-se então necessário que todos os segmentos da escola participem de cursos, grupos de estudos, simpósios, seminários e congressos, semana pedagógica, NRE-Itinerante organizado periodicamente pela entidade mantenedora.

Grande parte dessa formação já vem ocorrendo como é o caso do NRE - Itinerante, a Semana Pedagógica já prevista no calendário escolar, cursos de capacitação, o GTR – Grupo de Trabalho em Rede, etc, e também durante as horas atividades onde os professores discutem, refletem sobre sua prática educativa juntamente com a equipe pedagógica, mas ainda há muito a fazer, isto porque trabalhamos com as pessoas que se mantém em constante transformação e por isso devemos sempre nos atualizarmos, nos aperfeiçoando, mantendo constantemente a busca pela melhoria de nosso conhecimento.

5 MARCO CONCEITUAL

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, CONHECIMEMENTO, ESCOLA, ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO.

A sociedade está em constante processo de mudança desta forma à educação – processo ensino – aprendizagem, precisa acompanhar tais mudanças para atuar na sociedade de forma crítica e consciente.

Para que nosso aluno tenha as condições necessárias para ser cidadão crítico e atuante na sociedade, dando sua contribuição para modificar a ordem vigente faz-se necessário que a Escola, instituição responsável pela transmissão-assimilação do conhecimento científico acompanhe o desenvolvimento dessa sociedade.

Para isto, é imprescindível que os educadores, enfim, que todos os envolvidos no processo educativo estejam em constante atualização buscando novas metodologias.

Essa educação de qualidade é garantida através do bom relacionamento de professores e alunos, em busca de um objetivo em comum, o desenvolvimento da capacidade de aprender, articulando conhecimentos e valores para uma vida cidadã.

A aprendizagem para nós é decorrente de interação com os processos de conhecimento, linguagem e afetivos, indissociáveis no ato de ensinar e aprender.

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Para que ela ocorra, será uma metodologia de trabalho diversificada, que permite níveis diferenciados de compreensão e conhecimentos, através de múltiplas interações entre professores, alunos, livros, vídeos, materiais didáticos, mídia e demais recursos que possam favorecer a aprendizagem.

O trabalho escolar deve garantir ao aluno os conhecimentos necessários para que eles saibam seu espaço nesta sociedade competitiva, também desenvolvendo competência e habilidades básicas, como comunicar-se, utilizando de maneira satisfatória nos vários recursos de linguagem da sociedade, sabendo falar, argumentar, discutir, convencer, decidir, escrever, fazer, construir e resolver com criatividade as diferentes situações e problemas apresentados.

Para as questões pedagógicas não serão adotadas apenas visões teóricas e metodológicas como única resposta para os problemas, pois os professores bem como a equipe pedagógica, precisa de um aprofundamento continuado e de uma atualização constante nas diversas áreas envolvendo: psicologia, antropologia, filosofia, sociologia, psico e sociolingüística, para dessa forma evitar os modismos educacionais que só levam ao fracasso escolar. Só assim o professor terá autonomia contribuindo para a formação de pessoas igualmente solidárias, responsáveis e autônomas.

A Escola neste momento tem a seguir os princípios filosóficos de uma concepção crítica de educação onde estabelece o seguinte:

Despertar no educando a valorização de sua cultura, do seu cotidiano rural, da sua própria comunidade.

Criar um ambiente educacional, onde o aluno seja co-responsável, de forma integral, com liberdade, amor e união.

Buscar o desenvolvimento integral da personalidade do educando, pela formação intelectual, científica, física, social, junto com a consciência crítica da realidade social, econômica e profissional.

Promover a participação ativa do educando no processo educativo pelo diálogo, comunicação e descoberta de critérios de julgamento perante as múltiplas opções que a vida apresenta.

Desenvolver a liderança escolar, tornando-a multiplicadora nas responsabilidades envolvendo, família, comunidade e organização escolar.

Assim nossa Escola está formando cidadãos com competências e hábeis para atuar na sociedade como sujeito, produto do conhecimento e participante do mundo do trabalho e com o desenvolvimento da pessoa como sujeito em situação, cidadão.

Isso por que vivemos numa época de avanços científicos e tecnológicos que se refletem na cultura, nas práticas sociais, nas relações de poder e de modo específico na produção e disseminação de conhecimentos e que exigem

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aperfeiçoamento constante, acompanhando as transformações existentes no Brasil e no resto do mundo.

Ao longo da história, a luta pelo acesso a instrução, ao saber e a cultura, figuram dentre as principais aspirações dos grupos sociais notadamente das camadas majoritárias da população.

Dentre as lutas populares, percebe-se não apenas um movimento em prol da participação nos bens econômicos e culturais na sociedade capitalista, mas também a busca de uma redefinição social da classe trabalhadora, que questione e desafie as práticas e concepções, hegemônicas na construção de uma sociedade democrática.

Encontra –se ao longo da História da Educação diferentes tendências pedagógicas que ora privilegiam o docente, ora o método e outras o aluno, porém os conflitos maiores centram –se na legitimidade da produção do saber, envolvendo não só teorias da educação escolar, mas a teoria da produção e formação dos homens na história.

Neste sentido a educação é entendida numa perspectiva de “Construção Histórica”, inseparável das relações sociais e produtivas do cotidiano.

Por tanto, a escola tem refletido seu dia a dia as marcas contraditórias desta sociedade impressas pelo conjunto de determinações sociais que adquire a mesmo tempo especificidade enquanto agência socializadora de produção do saber. Faz-se necessário garantir o sentido da escola democratizadora em nossa sociedade.

Democratizar a escola significa melhorar as condições de acesso e permanência do aluno, bem como ofertar o ensino de melhor qualidade, esta melhoria está vinculada a questão do conhecimento sua reconstrução e essencialidade e revisão das práticas pedagógicas.

Entendendo que a democratização do ensino uma perspectiva critica, é a reivindicação pela expansão da educação pública. Por tanto, não admitindo a privatização nem a diferenciação da escola conforme interesses dominantes e julgando que a finalidade precípua da escola é desenvolver formação geral nos alunos, colocando os em condições de compreender este mundo no qual se situam e de perceber, pelos conhecimentos científicos, dos mecanismos de dominação existentes no mundo, com isto, de posse de um instrumento que lhes dê meios de interferir na sociedade.

A presença na escola pública da clientela advinda das camadas populares da nossa sociedade caracteriza essa escola como popular.

Não se trata, quando se faz referências ao saber da vida cotidiana de dizer que os educadores deve guiar o seu trabalho através do culto ao popular mesmo porque não acreditamos na eminência de valores, na existência de verdades imanentes das camadas populares ao contrário muitas vezes

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percebe-se, nas produções e manifestações culturais populares, traços de relações conservadoras e reacionárias, onde a presença de valores novos inexiste.

Não é fazendo uma apologia do saber prático que se resgatará o saber cotidiano, mas confrontando-o com o universal – entendido como o acumulo já realizado pela humanidade. Somente de esta forma conseguir-se –a fazer a seleção, a ordenação de conhecimentos que se torna orgânicos, significativos para uma práxis transformadora.

Nesse contexto o papel da escola vai além da transmissão de conhecimentos, é um espaço em que deve ser valorizado o processo – aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver juntos, conhecendo, convivendo, enfim, onde o aluno aprende interagindo e sendo ele mesmo.

Buscar a identidade da Escola, atualmente é também afirmar a nossa identidade de educadores numa sociedade que trata a educação como uma mera forma de mudança, sem muito acreditar.

É no Projeto Político Pedagógico que a Escola terá uma nova identidade, onde deve contemplar a qualidade do ensino, entendida aqui nas dimensões abordadas e em tantas outras abordagens que hoje são debatidas por educadores que buscam caracterizar a Escola como espaço informador e formador de indivíduos capazes, pelo instrumental adquirido, de se tornarem agentes de mudança, criadores do novo no espaço público e privado, na vida normatizada e na vida cotidiana.

5.1 TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

A Tecnologia na Educação requer um olhar mais abrangente, envolvendo novas formas de ensinar e de aprender condizentes com o paradigma da sociedade do conhecimento, o qual se caracteriza pelos princípios da diversidade, da integração e da complexidade.

O compromisso com as questões educacionais tem sido ampliado, através das várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso da tecnologia para superar os limites de espaços e tempos, de modo a propiciar que as pessoas de diferentes idades, classes sociais e regiões tenham acesso a informação e possam vivenciar diversas maneiras de representar o conhecimento.

Esta amplitude de possibilidades –quando pautada em princípios que privilegiam a construção do conhecimento, ao aprendizado significativo, interdisciplinar e integrador do pensamento racional, estético, ético e humanista – requer dos profissionais novas competências e atitudes para desenvolver

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uma pedagogia relacional: isto implica criar e recriar estratégias e situações de aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder de vista o foco da intencionalidade educacional.

Por outro lado, não se pode deixar de conhecer e de tratar as questões específicas destas possibilidades e suas inter-relações.

Este nível de compreensão é que dá mobilidade para o profissional lidar com o inusitado de forma criativa, reflexiva, crítica e construtiva, rompendo com isso a aplicação de soluções prontas ou práticas padronizadas.

Tais soluções e práticas não encontram eco no paradigma atual, no qual se torna evidente a necessidade de integração entre a gestão administrativa e a gestão de sala de aula, dos recursos tecnológicos e das áreas de conhecimento.

O pensamento – ação precisa considerar o movimento e a articulação entre o individual e coletivo, parte e todo, processo e produto, teoria e prática, ensino e aprendizagem.

Quando se avalia o papel da educação numa visão contextual, mais complexa e mais ampla, não se pode justificar a adoção das novas tecnologias da educação pensando apenas nas questões voltadas para o processo de ensino – aprendizagem, no que acontece nos ambientes escolares, e nem nos sistemas de tratamento de informação.

Além de todos estes aspectos, nossa escola entende que é preciso formar o indivíduo para uma nova cidadania, para que ele possa se capaz de participar efetivamente da vida social e política, assumindo tarefas e responsabilidades.

Estamos seguros que caberá a educação desenvolver competências fundamentais, no sentido de capacitar o aluno para assumir o comando da própria vida, para uma participação mais direta, efetiva e responsável da sociedade.

5.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Artigo 58 – Entende-se por Educação Especial, para efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com necessidades especiais. Haverá quando necessários serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela da Educação Especial.

Artigo 59 – Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

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Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica para atender às necessidades;

• Terminalidade especifica para aqueles que não puderam atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

• Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

• Educação especial para o trabalho, visando à sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artísticas, intelectuais ou psicomotora;

• Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

A Inclusão é uma Mudança Diferenciada de Ótica

A Educação de pessoas com necessidades educativas especiais (visuais, auditivas, motoras, físicas, mentais, múltiplas, psicopatológicas, distúrbios de aprendizagens, superdotados ou alta habilidades e situações de hospitalidade devido a doenças graves), tem os mesmos objetivos da educação comum de todo e qualquer cidadão, necessitando, porém de adequações curriculares em todos os níveis de ensino e respectivas ações e recursos materiais, físicos, financeiros e humanos com habilitação específica.

Mas para que esta meta seja cumprida, torna-se necessário, ou melhor, de suma importância que a escola e o Estado, responsabilize-se pela manutenção, elaborando um plano de prevenção sistemática junto as demais Secretarias e Órgãos competentes, objetivando favorecer o desenvolvimento de suas potencialidades e de sua participação na sociedade, plano de prevenção este que deve ser estendido as crianças portadoras de necessidades a partir do nascimento.

Se esses recursos e serviços educativos forem efetuados no dia a dia do educando estará contribuindo para o pleno desenvolvimento de suas potencialidades, sua auto-realização, qualificação para o trabalho e integração social.

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Todos os alunos socialmente excluídos não vêm se beneficiando da Escola Pública. É de se questionar, portanto, como encontram-se os alunos com necessidades especiais, “incluídos”, nas salas de aula das escolas regulares, quase sempre, a prática nos mostra que esses alunos encontram-se com sérias dificuldades de aprendizagem, alterações comportamentais, em abandono num canto da sala de aula, ou em tantas outras situações de dificuldades.

“As dificuldades do trabalho escolar apontadas pelos professores são dificuldades relacionadas ao trabalho com todos os alunos e não apenas com aqueles alunos com deficiência incluídos na sala de aula regular, pois estas dificuldades são dadas suas condições de trabalho”.

A expressão Pessoas com Necessidades Educativas refere-se a todas as crianças e jovens cujas necessidades decorrem de sua capacidade ou de suas dificuldades de aprendizagem.

Necessidades estas que requerem atenção específica e recursos educacionais diferenciados à crianças com idades cronológicas diferentes. A educação especial tem os mesmos objetivos que a regular, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Longe de se pretender oferecer possíveis saídas, filosóficas ou metodológicas, espera-se, através deste estudo, sensibilizar famílias, estudiosos e profissionais quanto à riqueza da diversidade encontrada entre nossos alunos e suas famílias.

Educar alunos com necessidades educacionais especiais na escola regular significa que o sistema como um todo assume a responsabilidade de dar uma resposta diante desse objetivo, à integração deve ser precisa e definida que procure encontrar a melhor situação para que o aluno se desenvolva de acordo com sua necessidade especifica, oferecendo um ensino diferenciado, pois deve possuir adaptações possibilitando atendimento adequado aos portadores de uma deficiência, (ex: física, auditiva, visual e mental), portanto a escola necessita de reestruturações para atender a diversidade hoje existente em classe especial.

O correto é o sistema educacional adaptar-se as necessidades de seus alunos, mais do que os alunos adaptando-se ao sistema educacional. Para que isso aconteça torna-se imprescindível à superação de barreiras arquitetônicas e adequação dos prédios escolares.

De acordo com as necessidades da demanda escolar na área de ensino especial, se faz necessário criar salas de recursos, para fornecer o apoio adicional necessário, assim como também recursos como habilitação especifica para especialização de docentes em Educação Especial nas áreas

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das deficiências, oferecido pela mantenedora, garantindo uma melhor atuação em cada modalidade de ensino.

Chamar a atenção para o fato de que será exatamente através da interação com o não conhecido que será possível conhecer e construir um processo efetivo de inclusão. Mas especificamente, quanto a nós, profissionais, espera-se o respeito pelas diferenças, entre os vários campos de conhecimento, que, quando em situação de transdisciplinaridade, muito podem construir.

Talvez a resposta não esteja no consenso, mas sim na transdisciplinaridade, que só a diversidade possibilita.

Portanto precisamos garantir que o portador de necessidades educativas especiais tenha o direito à inserção e a interação social sendo membros integrantes de uma sociedade capaz de agir e interagir, desenvolvendo sua criatividade, executando as mais diversas tarefas sem enfrentar obstáculos de vida ao descaso de órgãos do poder público vinculado à saúde e assistência social, os quais deveriam ter garantido o direito a todos os benefícios da ciência e da tecnologia, isto sem contar a falta de acesso ao trabalho, cultura e esporte.

A compreensão das concepções e das tendências, tanto da sociedade, quanto da educação, constitui-se em condição fundamental para os educadores/professores/profissionais, dirigentes e políticos/governantes.

Essa compreensão implica na ampliação dos níveis de consciência sobre o pensar o fazer pedagógicos, enquanto ações mediadoras entre teoria e prática na escola, como espaço de apropriação e construção do saber social.

A escola vem assumindo funções cada vez mais complexas e que exige participação não só dos governos, Federal, Estadual e Municipal, mas de toda a comunidade, na condição de autores e atores de um projeto pedagógico centrado na qualidade das respostas educativas para todos os alunos.

Na escola ele forma a família, onde muitas vezes é ele quem ensina grandes lições aos demais. Enfim, a importância do relacionamento afetivo vem sendo cada vez mais enfatizada no interagir do educando.

Nesta fase a criança esta em processo de formação de sua personalidade. Julgar a criança apenas pelas informações recebidas e acumuladas é esquecer do essencial, ou seja, da pessoa.

Uma das maiores discussões estabelecidas dentro do desenvolvimento escolar deste educando é a possibilidade de se avaliar esta criança a fim de que seja identificado o estágio, ou momento, ou etapa ou fase, ou como queira se denominar, em que a criança se encontre.

Afinal não se trata de uma fotografia que venha a nos mostrar um rosto de uma criança quando ela tem determinada idade; e sabemos que só chegamos

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a esta conclusão, porque procuramos conhecer melhor possível esta criança através de observações, análise e de estratégias que a despertam interesse.

A manutenção e maturação de uma criança são algo muito especial e não pode ser medida conforme programas pré-estabelecidos ou elementos curriculares, cada um tem seu tempo, e há um tempo para cada coisa.

“Para que se criem situações em que os alunos sejam realmente “ouvidos”, é necessário, cada vez mais, que a escola se perceba como detentora de responsabilidades pedagógicas específicas.

É através deste trabalho, fundamentalmente pedagógico, que se pode vislumbrar resultados positivos e exeqüibilidade de ações “.

“As pessoas e os grupos sociais têm o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza e o direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza”. (Santos, 1997, p.122).

É claro que a escola não pode tratar de tudo e que muitas coisas serão aprendidas em outros lugares e momentos de nossas vidas.

5.3 DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Na evolução do sistema de ensino brasileiro, tem sido determinante o fator da localização da população no que se refere à oferta de oportunidades de escolarização, podendo ser considerada muito alta a correlação positiva entre a urbanização e oferta de ensino.

O meio rural, do princípio da nossa história até a metade do século XX, se caracterizava pelo latifúndio, pela monocultura e pelo recurso a técnicas de produção muito rudimentares, podendo prescindir da educação e mesmo da alfabetização.

Até as primeiras décadas do século XX a escola do campo era destinada a uma minoria privilegiada, embora o Brasil fosse um país de origem e predominância eminentemente agrária, a educação do campo não foi sequer mencionada nos textos constitucionais até 1891, evidenciando o descaso dos dirigentes e as matrizes culturais centradas no trabalho escravo, na concentração fundiária, no controle do poder político pela oligarquia e nos modelos de cultura letrada européia.

Esse panorama condicionou a evolução da educação escolar brasileira e nos deixou como herança um quadro de precariedade no funcionamento da escola do campo: em relação aos elementos humanos disponíveis para o trabalho pedagógico, a infra-estrutura e os espaços físicos inadequados, as escolas mal distribuídas geograficamente, a falta de condições de trabalho, salários defasados, ausência de uma formação inicial continuada adequada ao

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exercício docente no campo e uma organização curricular descontextualizada da vida dos povos do campo.

Portanto, não houve, historicamente, para os sistema de educação no meio rural uma formulação de diretrizes políticas e pedagógicas específicas que regulamentassem com a escola deveria funcionar e se organizar, a dotação financeira que possibilitasse a institucionalização e manutenção de uma escola em todos os níveis com qualidade.

A educação só veio se consolidar como uma demanda dos segmentos populares com a intensificação do processo de industrialização e a transferência da mão de obra dos setores tradicionais para o moderno, o que ocorre a partir de 1930.

Surgem nessa época os movimentos em defesa da escola pública, gratuita e laica, com as responsabilidades da escolaridade elementar assumidas pelo Estado.

Dada a forma com que se desenvolveu a agricultura no Brasil, com ausência da provisão de recursos públicos, dentre os quais a escola, a expansão da demanda escolar só se desenvolveu nas áreas em que mais avançaram as relações de produção capitalistas, de caráter espoliador dos povos do campo e do meio ambiente.

Finalmente a partir dos anos 90, os povos organizados do campo conseguem agendar na esfera pública a questão da educação do campo com uma questão de interesse nacional ou, pelo menos, se fazem ouvir como sujeitos de direito.

As mobilizações em torno do processo Constituinte pela democratização do país e afirmação de uma cultura de direitos garantiram importantes conquistas populares e espaços de participação nas políticas públicas, fazendo com que a Constituição de 1988 se tornasse expressão dessa demanda ao incorporar o princípio da participação direta na administração pública e também na criação de conselhos gestores com forma de controle popular nas definições políticas do país.

No campo educacional esse processo é acentuado com a discussão e aprovação da LDB, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9394 de dezembro de 1996), que propõe, em sue artigo 28, medidas de adequação da escola à vida do campo, questão que não estava anteriormente contemplada em sua especificidade.

No cenário da educação, movimentos políticos no campo brasileiro, com a Articulação nacional por uma Educação do Campo, a experiência acumulada pela Pedagogia da Alternância, as pautas de reivindicação do movimento sindical dos trabalhadores rurais e o envolvimento dos mais diversos setores, além dos próprios movimentos sociais, fizeram com que fossem contempladas no corpo das legislações específicas a Educação do Campo.

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Igualmente a força, o vigor e a participação de tais movimentos articulados a sensibilidade presente no Conselho Nacional de Educação, é que garantiram a aprovação pela Câmara de Educação Básica daquele colegiado, em 2002, das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (Resolução CNE/CEB n.1, de 3 de abril de 2002)m uma reivindicação histórica dos povos do campo, significando um primeiro passo no sentido de resgatar uma dívida com este setor.

Muito ainda se tem a discutir e transformar na Educação do Campo, o desafio que se impõe hoje aos sujeitos da Educação do Campo é o da práxis: avançar na clareza teórica e de projeto para poder dar um salto de qualidade na luta política e nas práticas pedagógicas produzidas até aqui.

O desafio teórico atual é o de construir o paradigma (contra-hegemônico) da Educação do Campo: produzir teorias, construir, consolidar e disseminar nossas concepções, ou seja, os conceitos, o modo de ver as idéias que conformam uma interpretação e uma tomada de posição diante da realidade que se constitui pela relação entre campo e educação.

Trata-se ao mesmo tempo de socializar/quantificar a compreensão do acúmulo teórico e prático que já temos e de continuar a elaboração e o planejamento dos próximos passos.

Este desafio se desdobra em três tarefas combinadas: manter viva a memória da Educação do Campo, continuando e dinamizando sua construção e reconstrução pelos seus próprios sujeitos: identificar as dimensões fundamentais da luta política a ser feita no momento atual e seguir na construção do Projeto Político Pedagógico da Educação do Campo.

A Educação do Campo assume sua particularidade que é o vinculo com sujeitos sociais concretos e com um recorte específico da classe, mas sem deixar de considerar a dimensão da universalidade: antes , durante e depois de tudo ela é educação, formação de seres humanos.

Ou seja, a Educação do Campo faz o diálogo com a teoria pedagógica desde a realidade particular dos camponeses, mas preocupada com a educação do conjunto da população trabalhadora do campo e, mais amplamente, com a formação humana.

Sobretudo trata construir uma educação do povo do campo e não apenas com ele, nem muito menos para ele.

Em suam podemos dizer que no contexto originário da Educação do Campo há como elementos principais: o campo e a situação social objetiva das famílias trabalhadoras nesta época, o aumento da pobreza, a degradação da qualidade de vida, o aumento da desigualdade social, da exclusão, a barbárie provocada pela implantação violenta do modelo capitalista da agricultura, neste mesmo contexto a situação em relação a educação, a ausência de políticas

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públicas que garantam o direito à educação e a escola para os camponeses/trabalhadores do campo.

A Educação do Campo se identifica pelos seus sujeitos: é preciso compreender que por trás de uma indicação geográfica e de dados estatísticos isolados, está uma parte do povo brasileiro que vive neste lugar e desde as relaçõ9es sociais específicas que compõem a vida no e do campo, em suas diferentes identidades e em sua identidade comum estão pessoas de diferentes idades, estão famílias, comunidades, organizações e movimentos sociais.

A perspectiva da Educação do Campo é exatamente a de educar pessoas que trabalham no campo, para se encontrarem, se organizarem e assumirem a condição de sujeitos da direção de seus destinos, reforçando –se a idéia de que é possível fazer do campo uma opção de vida digna e justa.

5.4 DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO –RACIAIS

O Ensino de História sempre esteve pautado para o estudo da elite como educação excludente, deixando a margens do saber, população menos favorecidas. Sabendo que a educação constitui-se um dos principais ativos e mecanismos de transformação de um povo, é dever de todos estimular a formação de valores, hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos e minorias. Assim, a educação é essencial no processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação da cidadania de um povo.

A obrigatoriedade da inclusão da História e cultura Afro- brasileira e africana nos Currículos da Educação , trata-se de uma decisão política. Mas é importante destacar que não se trata de mudar um foco dos etnocêntricos marcadamente de raiz européia por um africano, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.

Segundo LDB art.26A Lei 9.394/96, os Conteúdos referentes à História e Cultura Afro- Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o Currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História brasileiras.

Art.2º- As Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étinico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, e têm por meta, promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étinico-sociais positivas, rumo à construção de nação democrática.

Art.4º- Os sistemas e os estabelecimentos de ensino poderão estabelecer canais de comunicação com grupos de Movimento Negro, grupos culturais negros, instituições formadoras de professores, núcleos de estudos e

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pesquisas, como os Núcleos de Estudos afro-Brasileiros, com finalidade de buscar subsídios e trocar experiências para planos institucionais, planos pedagógicos e projetos de ensino.

Art. 9º- Os sistemas de ensino tomarão providências no sentido de garantir o direito de alunos afrodescendentes de freqüentarem estabelecimentos de ensino de qualidade, que com instalações e equipamentos sólidos e atualizados, em cursos ministrados por professores competentes no domínio de conteúdos de ensino e comprometidos com a educação de negros e não negros, sendo capazes de corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e discriminação.

Ação Educativa de Combate ao Racismo e a Discriminações

O princípio encaminhará para:

• A conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência de vida dos alunos e professores, valorizando aprendizagens vinculadas às suas relações com pessoas negras, brancas, mestiças, assim como as vinculadas às relações entre negros, indígenas e brancos no conjunto da sociedade;

• Valorização da oralidade, da corporiedade e da arte, por exemplo, como a dança, marcas da cultura de raiz africana, ao lado da escrita e da leitura;

• O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e africana se fará por diferentes meios, em atividades curriculares,ou não, em que: - se explicitem, busquem compreender e intrepretar, na perspectiva de quem o formule, diferentes formas de expressão e de organização de raciocínios e pensamentos de raiz da cultura africana; - promovam-se oportunidades de diálogo em que se conheçam, se ponham em comunicação diferentes sistemas simbólicos e estruturas conceituais, bem como se busquem formas de convivência respeitosa além da construção de projeto de sociedade em que todos se sintam encorajados a expor, defender sua especificidade étinico-racial e a buscar garantias pra que todo as façam; sejam incentivadas atividades em que pessoas, estudantes, professores, servidores, integrantes da comunidade externa aos estabelecimentos de ensino –de diferentes culturas interatuem e se interpretem reciprocamente, respeitando os valores, visões de mundo, raciocínios e pensamentos de cada um.

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5.5 AVALIAÇÃO ESCOLAR E DO PROCESSO DE ENSINO

A avaliação consiste na observação da realidade para modifica-la ou conserva -lá permitindo conduzir a uma situação próxima do ideal esperado. Portanto desenvolvida de acordo com uma concepção teórica que também define o encaminhamento metodológico.

A avaliação deve fazer parte do processo ensino aprendizagem elevar em consideração o seu dia a dia na escola bem como a realidade social e cultural de cada um também compreender as diferenças humanas na aprendizagem, pois há diferenças individuais na maneira como a informação é compreendida, processada e comunicada.

Portanto para que a avaliação verifique o rendimento escolar deverá se continua e cumulativa e somatória do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e oportunizando também a recuperação paralela dos estudos preferencialmente durante o processo ensino aprendizagem.

“A avaliação deve acompanhar a aprendizagem do aluno e diagnosticar as causas que interferem no processo de forma positiva ou negativa e, a partir do diagnóstico, reorientar as ações que compõem o trabalho Pedagógico.” (CRUZ, 1995, p.114).

Como a avaliação deve se um meio e não um fim, se dará durante o processo nas relações dinâmicas de sala de aula, o professor deverá utilizar várias técnicas de verificação e uso de instrumentos diversificados da aprendizagem que estimulem as tarefas intelectuais, cognitivas, criativas e reflexivas.

O professor então deverá avaliar para ensinar e não ensinar para avaliar e o aluno deverá estudar para aprender e não para tirar nota. A deliberação N° 007/99 do Conselho Estadual de Educação afirma em seu artigo 1° que:

“A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.”

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5.6 CONCEPÇÃO CURRICULAR

Uma das características da globalização é o surgimento de uma sociedade cada vez mais complexa, com grande diversidade econômica, social, lingüística e cultural. O grande desafio da escola é formar alunos preparados para esta realidade.

O aluno de hoje precisa ser capaz de pensar, se comunicar, viver em uma sociedade que se reinventa e se renova constantemente. Desenvolver habilidades inter-pessoais e sociais necessárias para uma participação construtiva no campo profissional, na comunidade e na vida pessoal.

Desenvolvendo habilidades de raciocínio e comunicação o aluno estará se preparando para uma sociedade pouco solidária e bastante competitiva mas que valoriza o trabalho em equipe e as parcerias estratégicas.

Nesse contexto, o papel da escola vai além da transmissão de conhecimentos, é um espaço em que deve ser valorizado o processo, o aprender fazendo, conhecendo, convivendo, enfim, onde o aluno aprende interagindo e sendo ele mesmo.

“Quem não conhece, quem não faz, quem não convive, não é. Simplesmente não é. Nem cidadão, nem um contribuinte para a sociedade ou para o próximo.”(Revista Mestre – junho / 2001) É simplesmente alguém que passa pela vida.

Dando vida ao conteúdo programático a escola esta se afinando com a sociedade globalizada e com o mundo da informação em tempo real.

E trabalhando com o currículo explícito e o subjacente, a escola estará sendo criativa e inovadora. Romperá as amarras do currículo tradicional tornando o trabalho do professor mais dinâmico, criativo e interativo.

Estará desenvolvendo habilidades relevantes dos alunos que o levaram a ter maior domínio da linguagem, compreensão dos fenômenos da natureza, capacidade para resolver problemas com mais eficiência, argumentar de maneira consistente e elaborar projetos.

O desenvolvimento tecnológico vem superando e muito as expectativas humanas, principalmente após a segunda Guerra Mundial. Isso possibilitou ainda mais a expansão do liberalismo dando uma nova dimensão à humanidade. Por exemplo, temos hoje avanços que nos permitem uma nova vida, mais longa pelo controle dos alimentos e de doenças.

O modelo do neoliberal do desenvolvimento, baseado apenas no crescimento econômico é aprofundado desigual.

No Brasil vemos um ritmo de progresso diferente nos Estados e cidades e no que se refere então a competição criada por esse sistema causando uma

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disparidade entre as classes sociais, que propõe a desigualdade como fonte de produção da riqueza e consequentemente concentração de poder.

E nesta divisão de trabalho as classes menos privilegiadas culturalmente recebem apenas as sobras. Neste sentido o fenômeno desenvolvimento e do subdesenvolvimento organiza-se no indivíduo, retirando dele direitos básicos de cidadania e de dignidade humana.

Para a manutenção desta estrutura econômica são necessários um investimento educativo que vise um homem com qualidade de formação com competências e habilidades desenvolvidas e articuladas.

Vemos então que a educação mostra-se como a chave para as transformações onde a inteligência e a formação permanente adquire a dimensão de investimento estratégico, visando construir uma realidade mais justa.

Para tanto a formação permanente implica na mobilização das escolas, sindicatos e sociedades, como um todo. Pois na escola não basta informar nem se colocar num lugar onde se “aprende a aprender”, fazendo-se assim necessário a revisão do sistema educativo e assim os questionamentos do próprio sistema.

A escola fica hoje então, com a tarefa de formar cidadãos capazes de se tornarem promotores de uma revolução sociocultural, deve também, incentivar a busca por novas formas de organização social que permitam a verdadeira humanização.

A educação é a chave para o século XXI, ao mesmo tempo em que é seqüência da cidadania é condição para uma plena participação na sociedade.

“Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento sócio-econômico e cientifico, além de um requisito fundamental para construção de um mundo onde a violência cede lugar ao dialogo e à cultura de paz baseado na justiça” (Declaração de Hamburgo sobre EJA).

A educação deve promover o domínio de competências e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do trabalho. Desenvolver a capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomia intelectual e do pensamento critico.

“Nem países ricos nem países pobres. A diferença, doravante, estará entre povos educados e povos ainda não educados” (Gary Becker, Prêmio Nobel de Economia).

É inegável que a educação exerce papel determinante na criação da sensibilidade social necessária para uma reorientação e emancipação da humanidade.

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É através da educação que se darão às respostas aos desafios de nossa época que prevê o crescimento continuado dos conhecimentos e da vivência cidadã.

No entanto essa revolução conceitual deve ser acompanhada pela renovação metodológica na escola, pois agora são necessários conteúdos mais representativos e dinâmicos, capazes de mudar a cada nova descoberta histórica e cientifica.

A interdisciplinaridade assume um papel importante nesse processo pois todo conhecimento dialoga permanentemente com outros conhecimentos, não esgotando isoladamente a realidade dos fatos físicos e sociais, sendo primordial buscar a compreensão da realidade de maneira mais ampla.

A educação deve proporcionar a prática do humanismo contemporâneo pelo desenvolvimento de competências básicas e conteúdos que levem o aluno a compreender e valorizar seu contexto histórico.

Deve buscar a igualdade reconhecendo os direitos e deveres humanos, visando a constituição de cidadãos que busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais e culturais, o respeito ao bem comum e responsabilidade pública e privada. Assim, se estará combatendo todas as formas de discriminação e estará se respeitando a democracia.

Nessa filosofia, as bases para a promoção humana são o conhecimento, a análise e a transformação. O aluno desenvolverá a capacidade de aprender e continuar aprendendo, terá autonomia intelectual e pensamento critico. Será capaz de criar, transformar e comunicar conhecimentos; este é o perfil procurado pela sociedade e pelo mercado de trabalho.

Facilitar a constituição de identidade capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto e imprevisível, acolher e conviver com a diversidade, valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas alegóricas de conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação, um exercício de liberdade responsável.

O cenário brasileiro apresenta-se hoje com um grande número de excluídos que estão ocupando as periferias das cidades sujeitando-se ao trabalho geralmente informal, ganhando baixos salários, isto quando conseguem; trabalhadores rurais vendendo suas pequenas propriedades, porque já não conseguem acompanhar a crescente exigência do mercado, virando descamisados ou sem-terras; as aberturas da CPIs na tentativa de solucionar as corrupções e narcotráfico.

Consequentemente, vemos uma sociedade uma sociedade cada vez mais com menos acesso aos bens comuns, apresentando-se desesperançados diante de nenhuma alternativa, pois se deparam com o descaso e a impunidade e a convivência de muitas autoridades.

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É neste contexto social econômico e político brasileiro, neoliberalismo vem impondo políticas públicas, entre elas sobre a educação que são reduzidas por organismos internacionais, impostas como positivas, tanto na educação quanto em outros setores, vigoram as determinações do Banco Mundial.

Vemos ainda, mais agravada essa situação pelo Governo Central que se dá seqüência à política pública dos organismos internacionais, aumentando assim ainda mais a exclusão social, econômica e cultural.

Devemos buscar uma educação continuada um aprendizado constante e trabalho efetivo reunidos em um só contexto: o desenvolvimento do aluno através da aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

Para tanto, a formação permanente implica na modernização das escolas, sindicatos a sociedade como um todo. Pois a escola não deve apenas informar nem se colocar como detentora do saber e sim se colocar como um lugar onde se “aprende a aprender”, fazendo-se assim necessária, a revisão do sistema educativo como um todo.

A escola fica hoje então com a tarefa de formar cidadãos capazes de se tornarem promotores de uma revolução sociocultural, deve também, incentivar a busca por novas formas de organização social que permitam a verdadeira humanização. A escola precisa afinar-se com a sociedade e com suas necessidades, ir além da transmissão de conhecimento, deve criar vida, assim estará afinando a orquestra escolar com a sociedade globalizada na área de informação em tempo real.

Nascemos num mundo humanizado, resultado das diferentes relações produzidas pelos homens no percurso da história. Isto se deu pelo fato de criar e satisfazer as suas próprias necessidades.

Com o passar dos tempos o processo de transformação vem se acelerando com muita rapidez.

Com o capitalismo no século XX, a sociedade sofre grande impacto na organização social, política e econômica, isto permitindo a concentração de renda e o acumulo do capital por poucos.

A grande massa da população fica excluída desta divisão de bens passando a viver à margem e sendo explorada a serviço desta ideologia.

O conhecimento passa a ser uma manutenção capital, pois quem o tem faz a ideologia de vida de quem não o tem.

Assim é negada à classe trabalhadora a totalidade de conhecimento, apenas prevista como detentora da força de trabalho, que se satisfaz com as sobras tendo portando uma visão simplista, vista em nível de senso-comum.

Contribuindo assim, inconscientemente para a manutenção desta realidade social e cultural de maneira conformista.

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Esta realidade somente poderá tomar novos rumos se cada segmento da sociedade fizer a sua parte, cabendo à escola contribuir para a modificação deste quadro, permitindo a apropriação do conhecimento por parte da classe excluída e possibilitando, assim, a transformação da ordem vigente.

ÁREAS DE CONHECIMENTO – BASE NACIONAL COMUM

ARTES

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Arte é uma das manifestações mais antigas da humanidade. Estudando registros deixados pelos povos antigos, percebemos que ela nos conta o modo de vida, as crenças e os ideais dos povos, portanto, arte faz parte da cultura. Por meio das manifestações artísticas de um povo e de suas relações sócio-culturais, tomamos conhecimento da sua cultura.

Partindo do princípio de que o conhecimento é o maior bem que o homem pode ter, a arte é sua grande aliada, pois sugere um processo de formação integral, proporcionando uma visão crítica que amplia sua visão de mundo, Essa visão crítica e a compreensão da realidade formarão cidadãos com capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor.

Propõe-se criar nos indivíduos uma consciência exigente e ativa em relação ao panorama e a qualidade de vida cotidiana desses indivíduos, pois a arte busca no educando, não aptidões artísticas específicas, mas sim, um desenvolvimento global da personalidade, através das mais variadas e complementares atividades expressivas, criativas e sensibilizadoras. É necessário uma “alfabetização estética” (artes visuais, teatro, dança e música), sem a qual toda a expressão permanece impotente e toda criação é ilusória. É preciso permitir a democratização do acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo para isso, o instrumental mínimo necessário quanto à informação histórica e noções de técnica.

Á produção artística é um dos meios pelo qual o homem exprime sua experiência daquilo que seu tempo e condições sociais oferecem. Para compreender a formação e transformação dessa disciplina é necessária conhecermos o processo histórico e a que foi submetida.

1549 a 1759 – No território do Brasil colônia, principalmente onde hoje é o Estado do Paraná, nas cidades, vilas e missões, foram ensinadas pelos jesuítas as primeiras formas de arte-educação. A congregação católica chamada de Companhia de Jesus (jesuítas), instituída na contra-reforma, veio para o Brasil e aqui desenvolveu a educação religiosa para todas as camadas sociais. Nas missões das comunidades indígenas, realizaram o ensino religioso, ensino de artes e ofícios, através da retórica, literatura, cultura,

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pintura, música, teatro e artes manuais. Esse modelo era de tradição da alta idade média e renascentista européia.

1792 a 1800 – Influenciado pelo projeto iluminista que rompeu com o teocentrismo medieval propondo a razão como salvação do ser humano, ou seja, o antropocentrismo, Marquês de Pombal que era Primeiro Ministro de Portugal expulsou os jesuítas do Brasil, fazendo assim a primeira reforma educacional brasileira, extinguindo assim a forma religiosa de educação. A Reforma Pombalista dá prioridade ao ensino da Ciência, com o intuito de desenvolver o Brasil. O ensino da arte torna-se desnecessário nesse modelo, e apenas o desenho é relacionado com a matemática nesse modelo de aprendizado. Nesse período, são implantadas as aulas régias, eram aulas avulsas que supriam as disciplinas, que antes eram oferecidas pelos padres jesuítas.

1808 – Enfim, a família real portuguesa chega ao Brasil, fugindo da invasão de Portugal que foi ocupado por Napoleão Bonaparte. D. João VI inicia no Brasil uma série de obras para acomodar material e culturalmente a corte portuguesa. Entre as ações propostas por D. João VI, estava o convite a vários artistas de renome internacional para virem ao Brasil, com a finalidade de criar escolas de artes e promover um ambiente cultural com base nos padrões europeus da época.

1816 a 1826 – Chega ao Brasil a Missão Francesa, um grupo de artistas franceses que tem por finalidade fundar a Academia de Belas Artes, na qual artistas brasileiros e portugueses poderiam aprender artes e ofícios artísticos.

Apesar de, no Brasil, os artistas já estarem desenvolvendo a arte barroca com características próprias, sofrem a imposição do neoclassicismo já em expansão na Europa. A partir desse período, tornam-se moda o ensino e a prática de piano com aulas domiciliares.

Em 1886, no Paraná, inicia-se a fundação da Escola Profissional Feminina, oferecendo desenho, pintura, corte e costura, confecção de flores e bordados que, na época, faziam parte da formação da mulher.

1890 – Nessa época, acontece a primeira reforma educacional, outra vez direcionando o ensino para a valorização das ciências e da geometria.

1920 – Em oposição a todas as formas anteriores que impõem modelos que não correspondem com a cultura dos alunos, inicia-se um processo de valorização da cultura nacional que se expressa na educação proposta pelo modelo da “escola nova”. Esse movimento valorizava a cultura do povo.

1922 – A Semana da Arte Moderna representou um marco fundamental para a evolução da arte brasileira, criando o modelo nacionalista da arte. Esse movimento influenciou artistas brasileiros, valorizando o ensino da arte para crianças através da expressividade, espontaneidade e criatividade. O modelo rompeu com os padrões da escola tradicional de arte moldada na maneira de pensar dos europeus.

1931 – Foi criado nas escolas brasileiras o ensino do canto orfeônico com grande incentivo do compositor brasileiro Heitor Villa Lobos. A música teve

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grande divulgação nas escolas, conservatórios, com o ensino de hinos e canto coral, com apresentações de sucesso para grandes públicos.

1948 – Augusto Rodrigues cria no Rio de Janeiro a primeira escolinha de artes do Brasil, com a forma de atelier-livre, com a finalidade de se desenvolver a criatividade, incentivando-se a expressão individual, com base na pedagogia da Escola Nova.

1954 – É criada a primeira escola de Arte Educação Brasileira, no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba, com o objetivo de trabalhar a dimensão criativa dos alunos, bem como desenvolver as artes plásticas, a música e o teatro.

1971 – A Lei Federal N.º 5692/71, no seu artigo 7.º, a obrigatoriedade do ensino de artes nos currículos do ensino fundamental, a partir da quinta série, e no ensino médio, caberia aos professores trabalhar com os alunos o domínio dos materiais que seriam utilizados na sua expressão.

1990 – Durante os anos 80, houve grandes mobilizações dos movimentos sociais para a redemocratização do país e para a constituinte de 1988. Em 1992, a Escola Profissional República Argentina passou a denominar-se Centro de Artes Guido Viaro, voltada para o ensino de artes.

1996 – Lei Federal N.º 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – mantém a obrigatoriedade do ensino de artes nas escolas de educação básica. Essa lei propõe a formação geral dos alunos, com oposição à Lei Federal N.º 5692/71.

1998 – São normatizadas pelo Conselho Nacional de Educação as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (D.C.N.E.M.).

2003 – Inicia-se o processo de Construção Coletiva das Orientações Curriculares do Ensino Médio.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas relações sociais culturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolvem, nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referenciais sobre sua função social, tais como: a arte pode servir à ética, á política, á religião, á ideologia, transformar-se em mercadoria ou simplesmente proporciona prazer. ( DCE. ARTES, PR, 2008).

As concepções presentes no senso comum identificam-se no campo de estudos da estética no mundo ocidental, com as teorias essencialistas de arte: a mimeses e representação, teoria desenvolvida na Grécia Antiga cuja definição consiste que Arte é objeto de natureza sensorial ou intelectual. A arte como expressão que considera a arte como expressão dramática de sentimento e emoções, e o formalismo que considerava a arte a partir das propriedades formais da composição da obra.

Os avanços das pesquisas nas áreas das ciências humanas e as transformações que ocorrem em várias partes do mundo no século XX, nos

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fazem buscar uma nova consciência, discussões e reflexões para uma concepção diferente e novas metodologias para o processo educativo de arte. ( Referencias Curricular Educação Adventista, vol. 2, 2004).

Atualmente percebe-se que a arte solicita dos diversos sentidos como porta de entrada para a compreender significativamente as mais diversas questões sociais, assim, ela é de grande importância para a transformação integral do individuo.

Para tanto consideramos alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina.

• O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos.

• O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo.

• O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico político, econômico e sociocultural possibilitando um aprofundamento na investigação desse objeto.

OBJETO DE ESTUDO

A manifestação artística tem em comum com o conhecimento cientifico, técnico ou filosófico seu caráter de criação e inovação. Essencialmente, o ato criador, em qualquer dessas formas de conhecimento, estrutura e organiza o mundo, respondendo aos desafios que dele emanam num constante processo de transformação do homem e da sociedade circundante.

O produto da ação criadora, a inovação, é resultante do acréscimo de novos elementos estruturais ou da modificação de outros. Regido pela necessidade básica de ordenação, o espírito humano cria, continuamente, sua consciência de existir por meio de manifestações diversas.

Para responder as questões de organização e classificação dos fenômenos da natureza, as relações sociais, políticas e econômicas e compreender seu lugar no universo, o homem constrói objetos , formula sistemas filosóficos e étnicos, formou conjuntos de manifestações simbólicas que expressam as representações imaginarias das distintas culturas, que se renovam, por meio dos tempos construindo o percurso da história humana.

OBJETIVOS GERAIS

Durante o desenvolvimento de estudo, o aluno poderá produzir tanto em trabalhos em grupo como individuais nas diversas modalidades de artes ( Arte Visual, Dança, Música, Teatro), possibilitando um conhecimento gradativo que o tornará conhecedor dos bens artísticos históricos e contemporâneos.

Assim, a arte na Escola deverá organizar-se de modo do final do Ensino Fundamental e Médio os alunos sejam capazes de:

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• Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e coletiva, articulando a percepção a imaginação, emoção, sensibilidade e a reflexão ao realizar e fluir produções artísticas.

• Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes, ( artes visuais, dança, música, teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais;

• Edificar uma relação de auto confiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimento e soluçoes;

• Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo e estético;

• Observar as relações entre o homem e realidade com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo sensível.

• Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz aspectos do processo percorrido pelo artista;

• Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela( livros, revistas, jornais, ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes), e acervos públicos, reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presente na historia das diferentes etnias.

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5ª SÉRIE/6O ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo Ritmo

Melodia

Escalas: diatônicapentatônicacromática

Improvisação

Grec

Greco-RomanaOrientalOcidental

Africana

Nesta Nesta série, o trabalhoé direcionado para aestrutura e organizaçãoda arte em suas origense outros períodoshistóricos; nas sériesseguintes, prossegue oaprofundamento dosconteúdos.

Percepção dos elementosformais napaisagem sonora ena música. Audiçãode diferentes ritmos eescalas musicais.

Teoria da músicaProdução e execução de instrumentos rítmicos.Prática coral e cânonerítmico e melódico.

Compreensão doselementos queestruturam e organizama música e sua relaçãocom o movimentoartístico no qual seoriginaram.

Desenvolvimentoda formação dossentidos rítmicos e deintervalos melódicos e

harmônicos.

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6ª SÉRIE/7O ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

EscalasGêneros: folclórico,indígena, popular eétnico

Técnicas: vocal, instrumentale mista

Impro visação

Grec

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

Nesta série éimportante relacionaro conhecimento comformas artísticaspopulares e o cotidianodo aluno.

Percepção dos modosde fazer música, atravésde diferentes formasmusicais.

Teorias da música.Produção de trabalhosmusicais comcaracterísticas popularese composição de sons dapaisagem sonora.

Compreensão dasdiferentes formasmusicais populares,suas origens e práticascontemporâneas.

Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãomusical.CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEMPEDAGÓGICA

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7ª SÉRIE/8O ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumentale mista

Grec

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno.

Nesta série o trabalhopoderá enfocar o significadoda arte na sociedadecontemporânea e em outrasépocas, abordando a mídiae os recursos tecnológicosna arte.

Percepção dos modosde fazer música, atravésde diferentes mídias.(Cinema, Vídeo, TV eComputador)

Teorias sobre música eindústria cultural.Produção de trabalhosde composição musicalutilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensãodas diferentesformas musicaisno Cinema e nasmídias, sua funçãosocial e ideológicade veiculação econsumo.DAGEM

PEDAGÓGIApropriação práticae teórica dastecnologias e modosde composiçãomusical nas mídias;relacionadas àprodução, divulgação

e consumo.CA

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8ª SÉRIE/9O ANO - ÁREA MÚSICA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Gêneros:popular,Fo folclórico e étnico

GrecMúsica Engajada

Música PopularBrasileira

MúsicaContemporânea

Nesta série, tendo emvista o caráter criativo daarte, a ênfase é na artecomo ideologia e fatorde transformação social

Percepção dos modosde fazer música e suafunção social.

Teorias da Música.

Produção de trabalhoscom os modosde organização ecomposição musical,com enfoque na MúsicaEngajada.

Compreensão damúsica como fator detransformação social.

Produção de trabalhosmusicais, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM

PEDAGÓGICA

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5ª SÉRIE/6O ANO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

BidimensionalFigurativaGeométrica, simetriaTécnicas: Pintura,escultura,arquitetura...Gêneros: cenas da

mitologia...

GrecArte Greco-RomanaArte AfricanaArte OrientalArte Pré-Histórica

Nesta série o trabalhoé direcionado para aestrutura e organizaçãoda arte em suas origense outros períodoshistóricos; nas sériesseguintes, prossegue oaprofundamento dosconteúdos.Estudo dos elementosformais e sua articulaçãocom os elementos decomposição e movimentose períodos das artesvisuais.Teoria das Artes Visuais.Produção de trabalhos deartes visuais.

Compreensãodos elementosque estruturam eorganizam as artesvisuais e sua relaçãocom o movimentoartístico no qual seoriginaram.Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãovisual.ESABORDAGEM

PEDAGÓGICA

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6ª SÉRIE/7O ANO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

ProporçãoTridimensionalFigura e fundoAbstrataPerspectivaTécnicas: Pintura,escultura,modelagem,gravura...Gêneros: Paisagem,retrato, natureza

morta...

GrecArte IndígenaArte PopularBrasileira eParanaenseRenascimentoBarroco

Nesta série é importanterelacionar o conhecimentocom formas artísticaspopulares e o cotidianodo aluno.Percepção dos modos deestruturar e compor asartes visuais na culturadestes povos.Teoria das Artes Visuais.Produção de trabalhosde artes visuais comcaracterísticas da culturapopular, relacionandoos conteúdos com ocotidiano do aluno.

Compreensãodas diferentesformas artísticaspopulares, suasorigens e práticascontemporâneas.Apropriaçãoprática e teórica detécnicas e modos decomposição visual.

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7ª SÉRIE/8O ANO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

Ritmo SemelhançasContrastesRitmo VisualEstilizaçãoDeformaçãoTécnicas: desenho,fotografia, audiovisual

e mista...

GrecIndústria CulturalArte no Séc. XXArteContemporânea

Nesta série o trabalhopoderá enfocar osignificado da arte nasociedade contemporâneae em outras épocas,abordando a mídia e osrecursos tecnológicos naarte.Percepção dos modosde fazer trabalhos comartes visuais nas diferentesmídias.Teoria das artes visuais emídias.Produção de trabalhosde artes visuais utilizandoequipamentos e recursostecnológicos.

Compreensão dasartes visuais emdiversos no Cinema enas mídias, sua funçãosocial e ideológica deveiculação e consumo.Apropriação práticae teórica dastecnologias e modosde composição dasartes visuais nasmídias, relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.

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8ª SÉRIE/9O ANO - ÁREA ARTES VISUAIS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

Ritmo BidimensionalTridimensionalFigura-fundoRitmo VisualTécnica: Pintura,grafitte,performance...Gêneros: Paisagemurbana, cenas do

cotidiano...

GrecRealismoVanguardasMuralismo e ArteLatino-AmericanaHip Hop

Nesta série, tendo emvista o caráter criativo daarte, a ênfase é na artecomo ideologia e fatorde transformação social.Percepção dos modosde fazer trabalhoscom artes visuais e suafunção social.Teorias das Artes Visuais.Produção de trabalhoscom os modosde organização ecomposição como fatorde transformação social.

Compreensão dadimensão das ArtesVisuais enquanto fatorde transformaçãosocial.Produção detrabalhos, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEMPEDAGÓGICA

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5ª SÉRIE/6O ANO - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Personagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

Ritmo Enredo, roteiro.Espaço Cênico,adereçosTécnicas: jogosteatrais, teatroindireto e direto,improvisação,manipulação,máscara...Gênero: Tragédia,Comédia e Circo

GrecGreco-RomanaTeatro OrientalTeatro MedievalRenascimento

Nesta série o trabalho édirecionado para a estruturae organização da arteem suas origens e outrosperíodos históricos; nasséries seguintes, prossegueo aprofundamento dosconteúdos.Estudo das estruturasteatrais: personagem, açãodramática e espaço cênicoe sua articulação comformas de composição emmovimentos e períodosonde se originaram.Teorias do teatro.Produção de trabalhos comteatro.

Compreensãodos elementosque estruturam eorganizam o teatroe sua relação comos movimentosartísticos nos quais seoriginaram.Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãoteatrais. PEDAGÓGICA

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6ª SÉRIE/7O ANO - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Personagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

Ritmo Representação,Leitura dramática,Cenografia.Técnicas: jogosteatrais, mímica,improvisação, formasanimadas...Gêneros:Rua e arena,Caracterização

GrecComédia dell’arteTeatro PopularBrasileiro eParanaenseTeatro Africano

Nesta série éimportante relacionaro conhecimento comformas artísticaspopulares e o cotidianodo aluno.Percepção dos modosde fazer teatro, atravésde diferentes espaçosdisponíveis.Teorias do teatro.Produção de trabalhoscom teatro de arena, derua e indireto.

ACompreensão dasdiferentes formasde representaçãopresentes nocotidiano, suasorigens e práticascontemporâneas.Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãoteatrais, presentes nocotidiano.CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEMPEDAGÓGICACA

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7ª SÉRIE/8O ANO - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Personagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

Ritmo Representação noCinema e MídiasTexto dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: jogosteatrais, sombra,

adaptação cênica.

Indústria CulturalRealismoExpressionismoCinema Novo

Nesta série o trabalhopoderá enfocar osignificado da arte nasociedade contemporâneae em outras épocas,abordando a mídia e osrecursos tecnológicos naarte.Percepção dos modos defazer teatro, através dediferentes mídias.Teorias da representaçãono teatro e mídias.Produção de trabalhos derepresentação utilizandoequipamentos e r

ACompreensão dasdiferentes formasde representaçãono Cinema e nasmídias, sua funçãosocial e ideológica deveiculação e consumo.Apropriação práticae teórica dastecnologias e modosde composição darepresentação nasmídias; relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.

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8ª SÉRIE/9O ANO - ÁREA TEATRO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura Personagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciaisAçãoEspaço

Ritmo Técnicas: Monólogo,jogos teatrais,direção, ensaio,Teatro-Fórum...DramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminação

Figurino

Teatro EngajadoTeatro doOprimidoTeatro PobreTeatro doAbsurdoVanguardas

Nesta série, tendo emvista o caráter criativo daarte, a ênfase é na artecomo ideologia e fatorde transformação social.Percepção dos modos defazer teatro e sua funçãosocial.Teorias do teatro.Criação de trabalhoscom os modosde organização ecomposição teatralcomo fator detransformação social.

Compreensão dadimensão ideológicapresente no teatro e oteatro enquanto fatorde transformaçãosocial.Criação de trabalhosteatrais, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.

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5ª SÉRIE/6O ANO - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ritmo KinesferaEixoPonto de ApoioMovimentosarticularesFluxo (livre einterrompido)Rápido e lentoFormaçãoNíveis (alto, médio ebaixo)Deslocamento (diretoe indireto)Dimensões (pequenoe grande)Técnica:ImprovisaçãoGênero: Circular

Pré-históriaGreco-RomanaRenascimentoDança Clássica

Nesta série o trabalhoé direcionado para aestrutura e organizaçãoda arte em suas origense outros períodoshistóricos; nas sériesseguintes, prossegue oaprofundamento dosconteúdos.Estudo do movimentocorporal, tempo, espaçoe sua articulação com oselementos de composiçãoe movimentos e períodosda dança.Teorias da dança.Produção de trabalhoscom dança utilizandodiferentes modos decomposição

Compreensãodos elementosque estruturam eorganizam a dançae sua relação com omovimento artísticono qual se originaram.Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãoda dança.

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6ª SÉRIE/7O ANO - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre,interrompido econduzido)Lento, rápido emoderadoNiveis (alto, médio ebaixo)FormaçãoDireçãoGênero: Folclórica,popular e étnica

Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígena

Nesta série é importanterelacionar o conhecimentocom formas artísticaspopulares e o cotidiano doaluno.Percepção dos modos defazer dança, através dediferentes espaços onde éelaborada e executada.Teorias da dança.Produção de trabalhoscom dança utilizandodiferentes modos decomposição.

Compreensão dasdiferentes formas dedança popular, suasorigens e práticascontemporâneas.Apropriaçãoprática e teórica detécnicas e modosde composição dadança.CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEMPEDAGÓGICA

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7ª SÉRIE/8O ANO - ÁREA DANÇA CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

GiroRolamentoSaltosAceleração e desaceleraçãoDireções (frente,atrás, direita eesquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria

Cultural e espetáculo

Hip HopMusicaisExpressionismoIndústria CulturalDança Moderna

Nesta série o trabalhopoderá enfocar osignificado da arte nasociedade contemporâneae em outras épocas,abordando a mídia e osrecursos tecnológicos naarte.Percepção dos modos defazer dança, através dediferentes mídias.Teorias da dança de palco eem diferentes mídias.Produção de trabalhosde dança utilizandoequipamentos e recursostecnológicos.

Compreensão dasdiferentes formas dedança no Cinema,Musicais e nasmídias, sua funçãosocial e ideológica deveiculação e consumo.Apropriação práticae teórica dastecnologias e modosde composição dadança nas mídias;relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.

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8ª SÉRIE/9O ANO - ÁREA DANÇA

METODOLOGIA

Na metodologia do Ensino da Arte, devemos abordar três momentos importantes para a ação em sala de aula: o sentir e perceber, que são as formas de apreciação e apropriação do aluno, o fazer artístico, que é a prática criativa, e o conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir / perceber e um trabalho artístico mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos.

O professor deve intervir orientando o educando em seus trabalhos para percepção, análise e soluções das questões estéticas e artísticas. A produção das atividades pode ser individual ou em grupo, onde as questões serão referentes à arte e estará interferindo positivamente no processo criador dos alunos.

O educando ao apreciar obras de arte busca desenvolver a surpresa, o humor o mistério, o divertimento, a incerteza, a curiosidade, a qualidade lúdica,

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEMPEDAGÓGICA

EXPECTATIVASD E APRENDIZAGEM

ELEMENTOSFORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOSE PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto elonge)CoreografiaDeslocamentoGênero: Performance

e moderna

VanguardasDança ModernaDançaContemporânea

Nesta série, tendo emvista o caráter criativo daarte, a ênfase é na artecomo ideologia e fatorde transformação social.Percepção dos modos defazer dança e sua funçãosocial.Teorias da dança.Produção de trabalhoscom os modosde organizaçãoe composição dadança como fator detransformação social.

Compreensão dadimensão da dançaenquanto fator detransformação social.Produção de trabalhoscom dança, visandoatuação do sujeito emsua realidade singulare social.

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o olhar crítico, enfim, a refletir sobre o que existe e o que poderá ser construído pelas diferentes culturas.

O educador como mediador do conhecimento, realizará um trabalho de modo que o educando possa receber informações sobre diferentes formas de se produzir arte identificando-as e relacionando diferentes períodos históricos.

É fundamental que o professor assegure ao aluno a visão de totalidade de cada estrutura artística para que ele possa utilizar desse meio também para se relacionar com o mundo, percebendo a realidade de novas maneiras, a partir de cada estrutura, de como foi organizada, explorando ao máximo as possibilidades que lhe são oferecidas.

Numa prática criadora, o aluno deverá observar analisar e acrescentar novos elementos nas suas representações, que são o resultado de sua relação com o mundo e com o conhecimento elaborado.

Para que o aluno construa suas representações através das estruturas artísticas, é preciso instrumentalizá-lo com informações necessárias para seu progressivo domínio dos elementos que constituem cada estrutura e consumo, bem como garantir a apropriação do conhecimento historicamente acumulado.

Igualmente importante, promover o contato com obras que rompem com as formas convencionais, com o objetivo de mostrar que existem muitas formas para representar uma realidade.

Assim, a análise e leitura de uma obra de arte implicam numa recriação da obra, relaboração da mesma a partir dos referenciais do sujeito, compartilhando da proposta do autor, ou dando-lhe uma nova significação.

Para que a experiência estética se efetive, o professor não pode apenas transmitir o conhecimento de uma obra produzida numa determinada época, devem expor outras e proporcionar aos alunos, subsídios para que, por meio de discussões e associações, analisem todas as obras buscando as semelhanças e os contrastes adequados e coerentes ao contexto cultural do qual é proveniente.

A familiarização estética se efetiva no contato com a produção cultural e artística, ou seja, com acesso a teatros, museus, obras ou reproduções, filmes, gravações, cartazes, etc., enfim, todos os meios possíveis e disponíveis.

Mas, é através de exercícios de reelaboração, envolvendo a improvisação e a problematizarão que o aluno vai realizar realmente uma experiência criativa, traduzindo seu pensamento em obra.

É fundamental destacar que as práticas metodológicas no ensino de Artes – leitura, análise e experiência estética – não devem ser tomadas como etapas isoladas ou subseqüentes, mas sim, em seu conjunto e de forma integrada.

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ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

A linguagem artística das Artes visuais : para os conteúdos escolares das Artes Visuais das mídias, as informações visuais da mídia, as produções plásticas das diferentes formas, criadas a partir de uma associações de linguagens, os signos visuais dos espetáculos de Dança, de Teatro e das manifestações folclóricas, uma vez que resultam de múltiplos saberes acumulados e que integram o universo cultural dos alunos e da sociedade.

Propõem-se os seguintes conteúdos:

•Imagens bidimensionais: desenho, pintura, fotografia, propaganda visual:

•Imagens Virtuais: cinema, televisão, computação gráfica, vídeo-arte;

•Imagens tridimensionais: esculturas, produções arquitetônicas;A linguagem artística da Dança;Como linguagem, a dança tem conteúdos próprios, capazes de

desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética do mundo:

•Movimento e não movimento;

•Corpo: articulações, superfícies, cabeça, tronco, membros;

•Espaço: espaço pessoal, níveis, planos, tensões, projeções, progressões;

•Ações: saltar, decolar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair, gesticular;

•Dinâmica/ ritmo: peso, espaço, tempo, fluência;

•Relacionamentos: relações de proximidade, afastamento, superposição;A linguagem artística da Música.O som é a matéria prima da musica, porém, a simples percepção e

memorização dos sons não caracterizam o conhecimento musical. A música no contexto escolar objetiva a educação dos sentidos e não está dissociada do lugar onde é composta e interpretada nem está desarticulada dos valores de um determinado grupo social. Exemplos disso são os textos de canções do repertorio de cultos religiosos e das manifestações de cunho político e social.

De acordo com o que propõe Hentschke, o trabalho com a música na escola deve proporcionar ao aluno o desenvolvimento de:

•Sensibilidade estética e artística;

•Imaginação e potencial criativo,

•Capacidade cognitiva, afetiva e psicomotora,

•Comunicação não verbal;Para que os alunos possam perceber os elementos formadores da

estrutura musical ou das propriedades do som (timbre, intensidade, altura e duração), serão trabalhadas as seguintes abordagens.

•Percepção musical: para desenvolver a atenção e memória do aluno. A atenção é necessária para perceber as alturas musicais auditivamente, sua organização e os elementos que a compõem. Assim, percebe-se a obra musical com o passar do tempo, ou seja, o seu relacionamento se dá após seu

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termino. Nesse processo, a memória atua de maneira a possibilitar relações e associações entre os eventos sonoros que estiveram presentes na execução da obra;

•Organização dos sons no espaço e no tempo: é inerente a estruturação musical e está relacionada a intenção do compositor, o que deve ser percebido pelo aluno. Durante esse processo, ele também pode criar e sugerir uma nova organização;

•Registro de sons: a apresentação gráfica da organização sonora pode auxiliar a memória. Essa representação não precisa estar em partitura, porém é importante, pois se refere à lembrança do que foi percebido auditivamente. O registro dos sons não é música, mas sim um recurso auxiliar para a memória, que pode ser feito com elementos visuais diversos, tais como: gráficos, desenhos, esquemas e outras representações elaboradas pelos alunos;

•Produção musical: está associada a experiência de elaborar e manipular elementos pertinentes a linguagem musical. Em música, a produção de sons é inerente ao fazer musical. O aluno deve experimentar esse processo de maneira individual, e em grupo, por meio de objetos sonoros e ou instrumentos musicais, de modo a se expressar pela linguagem musical;

• Interpretação dos sons memorizados, organizados e ou registrados: possibilita ao aluno expressar o seu entendimento e sua leitura da obra de arte na linguagem musical;

•Reconhecimento e significação: é perceber e dar sentido aos sons das estruturas musicais propostas;

•Outros três grandes grupos relativos ao conhecimento musical devem ser trabalhados: sons sucessivos, sons simultâneos e estruturas musicais;

•Sons sucessivos: serão tratados os conceitos de intensidade sonora (dinâmica), timbre, altura e duração presentes no ritmo e na melodia. As diferentes durações desses sons emitidos no canto, por exemplo, organizados num determinado período de tempo e sua alternância com momentos de silencio dão a idéia de ritmo. No canto, além de suas durações sonoras, verifica-se também a sua variação de altura, ou seja, a alternância de sons graves e agudos. Em sons sucessivos, a variação de altura associada às diferentes durações sonoras sugere o conceito de melodia. O timbre é a qualidade do som que identifica à fonte sonora que produz o som que se ouve, no caso, a voz humana;

•Sons simultâneos: harmonia, formações vocais ( duos, trios, quartetos, coros), formações instrumentais ( conjuntos de câmara, de choro, orquestras, etc.) e formações mistas ( bandas de rock, orquestra e coro), os sons simultâneos podem ser produzidos por mais fontes sonoras.

• Estruturas musicais: conceitos de criação. Forma e composição musical. Esse é o trabalho da composição musical. As estruturas musicais resultantes revelam como o compositor deu forma à sua idéia musical;

A linguagem artística do Teatro

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O teatro na escola é um recurso que auxilia o relacionamento do homem com o mundo. A partir, surge a necessidade de integrar as partes que compõe esse sujeito, desenvolver a intuição e a razão, por meio das percepções, sensações, emoções, elaborações e racionalizações, com o objetivo de propiciar ao aluno uma melhor maneira de conviver consigo e com outro, pois a dramatização é inerente ao homem.

O trabalho pedagógica com as encenações deve considerar que elas estão presentes desde os primórdios da humanidade, nos ritos, nos gêneros, nas correntes estéticas, nos festejos populares, no cotidiano, na fantasia e nas brincadeiras infantis, sendo as mesmas manifestações que pertencem ao universo do conhecimento simbólico do ser humano.

Para o trabalho de percepções e apropriação, é essencial que os alunos assistam peças teatrais de modo a analisá-las a partir de questões como:

• Descrição do contexto, nome da peça, autor, direção, local, atores, período histórico da representação;

• Análise da estrutura e organização da peça, tipo de cenário e sonoplastia, expressões usadas com mais ênfase pelos personagens e outros conteúdos;

• Análise da peça sob o ponto de vista do aluno, com a sua percepção e sensibilidade em relação a peça assistida;

Cada um dos conteúdos serão trabalhados de forma orgânica:

• Elementos Formais: personagem, ação e espaço cênico;

• Composição: representação,cenográfica:

• Movimentos e períodos: história do teatro, e as relações de espaço e tempo, presentes no espaço cênico, atos, cenografia, iluminação e música

AVALIAÇÃO

No caso da disciplina de Artes, avaliar não é classificar, atribuir notas, aprovar ou reprovar. É acima de tudo, OBSERVAR. Se o professor tiver em mente que a avaliação está estreitamente vinculada aos objetivos de ensino, facilmente compreenderá que não pode se guiar por critérios de avaliação rígidos e tradicionais. Alguns pontos básicos:

• Se o objetivo em Artes é não formar artistas, o aluno não poderá ser avaliado pela “qualidade” de seu trabalho.

• Se não pretende que o aluno memorize informações como nome de artistas, datas, características dos movimentos artísticos e nomes de obras, isso não poderá ser cobrado numa prova.

Acreditamos que existem sim, critérios para a observação do aproveitamento do aluno. Ex:

• Observar os percursos do aluno ao longo doa no, ou seja, sua própria trajetória;

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• O posicionamento do aluno em relação à produção artística em geral, o respeito ao gosto;

• A capacidade de analisar produções artísticas com senso crítico, percebendo as referências elementares entre épocas e grupos sociais.

Sendo assim, a avaliação será contínua, com discussões e trabalhos produzidos individualmente ou em grupo, a participação dos alunos nas aulas, e também as provas individuais, são elementos importantes no processo da avaliação da aprendizagem do educando.

REFERÊNCIAS

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. Ática; São Paulo – SP / 1991.BRASIL, Leis, Decretos, etc; LDB – Lei de Diretrizes e Bases – LEI 9394/96. Brasília – DF / 1996.

Diretrizes Curriculares de Arte para os anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio SEED Paraná, Curitiba, 2008Referências Curriculares da Educação Adventista, vol. 2, 2004.

FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. Zahar, Rio de janeiro – RJ/1979.

LOWENFELD, V; BRITTAIN, L. W. Desenvolvimento da capacidade criadora. Mestre Jou; São Paulo – SP/1997.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Vozes; Petrópolis – RJ / 1987.

VYGOTSKI, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte. M. Fontes; São Paulo – SP / 1999.

ASSINTEC/SEED/PR, Currículo Básico para a Escola Púbica do Estado do Paraná, 1992.BASTOS, J. B. Gestão democrática. Ed. DP&A, RJ, 2000.

BENTO, Ana Maria. MULLER, Beatriz. PETRONZELLI, Carlos. Currículo Básico para a escola Pública do Paraná. Imprensa Oficial do Estado do Paraná, Curitiba, 1990.

BRANDÃO, D, e Crema, R. Visão Holística em Psicologia e Educação. Summus, São Paulo, S/DBuber, Martin. Eu e Tu. São Paulo, Cortez, 1979.

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CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A novas teorias de ensino, mesmo as que possam ser amplamente debatidas entre educadores especialistas e pesquisadores, continuam longe de ser uma presença efetiva em grande parte da Educação Fundamental.

As diferentes propostas reconhecem hoje que os mais variados

valores humanos não são alheios ao aprendizado científico e que a ciência deve ser aprendida em suas relações com a tecnologia e com as demais questões sociais e ambientais.

As propostas para a renovação do ensino de ciências orienta-se pela necessidade de responder ao avanço do conhecimento denominando Escola Nova, cuja tendência deslocou o eixo da questão pedagógica dos aspectos puramente lógicos para aspectos psicológicos, valorizando a participação ativa do estudante no processo de aprendizagem.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE / 6º ANO

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BASICOS

ABORDAGEM TEORICO-METODOLOGICO

AVALIAÇÃO

Astronomia Universo

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação cientifica e as aíividades experimentais.

O professor de Ciências precisa estaoeiecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

* O entendimento das ocorrências astronómicas como fenómenos da natureza.* O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estralas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides,

sistema Solar

Movimentos Terrestres

Movimentos Celestes

Astros

Matéria Constituição da matéria

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A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escoíares no processo ensinc-aprendízagem da disciplina de Ciências e de seu objeío tíe estudo (o conhecimento científico que resuiia da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceituai, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva reai e as relações substantivas que se pretende corn a mediação didática.

Fará tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruiurantes {reiações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações isuterdïscipünares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso tíe probiematizações, ccntextuaiizações,

meteoros e meteoritos.* O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.* A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema soíar.* O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como fenómenos aã natureza.* A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcieo.* O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.* O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como urn todo integrado.* O reconhecimento das características gera;s dos seres vivos.* A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular corro modelo explicativo da constituição dos organismos.* O conhecimento dos níveis de organização celular.* A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas forms5 de

Sistemas biologicos

Niveis de organização

Energia Formas de Energia

Conversão de Energia

Transmisão de Energia

Biodiversidade Organização dos Seres Vivos

Ecossistemas

Evolução dos Seres Vivos

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interdiscipünaridade, pesquisas, leituras científicas, atividadeem grupo, observações, atividades experimentais, recursos instruciona;s, atividades lúdicas, entre outros

manifestação.* O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.* A interpretação do conceito de transmissão de energia.* O reconhecimento dasparticulariaades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuciear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução.* O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.* O reconhecimento da diversidade das espécies e sua cíassif icação.* A distinção entre ecossistema, comunidade e população.* O conhecimento a respeito da extinção de espécies.* O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção contemporânea de energia não renovável.* A compreensão da ocorrência de fenómenos meteoroiógicos e catástrofes naturais e sua relação com os seres vivos.

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6ª SÉRIE / 7º ANO

CONTEUDOS ESTRUTURANTE

S

CONTEUDOS BASICOS

ABORDAGEM TEORICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

Astronomia Astros

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que ievam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceituai, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Fará tanto, as relações entre

O professor de Ciências preciso estabelecer critérios e seieciona: instrumentos a fim de investigar t aprendizagem significativa sobre: * A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra. * A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com base no referencial Terra. * O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estacões do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações. * O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção de energia solar. * O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.

Movimentos Terrestre

Movimentos Celestes

Matéria Constituição da Matéria

Sistemas Biologicos

Célula

Energia Morfologia e fisiologia dos Seres Vivos

Formas de Energia

Transmissão de Energia

Biodiversidade Origem da Vida

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conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares) e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

* A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento da vida. * O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula. * O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos celu lares. * A compreensão do fenómeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na célula. * As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos mecanismos celulares. * O entendimento do conceito de energia luminosa. * O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os seres vivos. * A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha. * O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e ectotérmicos. * O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.

Organização dos Seres Vivos

Sistemática

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* O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia. * O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos. * O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da vida, geração espontânea e biogênese.

7ª SÉRIE / 8º ANO

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BASICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLOGICO

AVALIAÇÃO

Astronomia Origem e Evolução do Universo

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de| investigar a aprendizagem significativa sobre:

* A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.* As relações entre as teorias e sua evolução histórica.* A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que consideram o universo cíclico.* O conhecimento dos fundamentos da classificação

Matéria Constituição da Matéria

Sistemas Biologicos

Célula

Morfologia e fisiologia dos Seres Vivos

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científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceituai, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação dídática.

Fará tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizacões, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividadeem grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionaís, atividades lúdicas, entre outros.

cosmológica (galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, Lei de Hubble, idade do Universo, escala do Universo).* O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atómicos.* O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reacões químicas.* O conhecimento das Leis da Conservação da Massa.* O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos.* Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.* O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.* O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.* Os fundamentos da energia química e suas

Energia Formas de Energia

Biodiversidade Evolução dos Seres Vivos

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fontes, modos de transmissão e armazenamento.* A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATPe ADP).* O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.* O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.

* O entendimento das teorias evolutivas

8ª SÉRIE / 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BASICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

Astronomia Astros

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecions;-instrumentos a fim de investigar a aprendizagem ágnificativa sobre:

* O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.* O entendimento das leis de Newton no

Gravitação Universal

Matéria Propriedades da Matéria

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ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceituai, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Fará tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares) e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividadeem grupo, observações, atividades

tocante a gravitação universal.* A interpretação de fenómenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.* A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.* A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.* O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos de mitose e meiose.* A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a Lei da conservação da energia.* As relações entre sistemas conservativos.* O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência.* O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.* O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos

Sistemas Biológicos

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos

Mecanismos de Herança Genética

Energia Formas de Energia

Conservação de Energia

Biodiversidade Interações Ecológicas

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experimentais, recursos ínstrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficase intraespecíficas.

METODOLOGIA

O aluno irá desenvolver os objetivos propostos pelo professor através de aula teórica, expositiva, dialogada, com debates, pesquisas e exercícios.

Também será oportunizado aos alunos aulas práticas onde serão confeccionados cartazes, atividades extra classe, vídeo, jornais, com o objetivo de relacionar os assuntos abordados na teoria, com a vida que levar na sociedade.

AVALIAÇÃO

Processo amplo e complexo, não cabendo avaliar o aluno apenas pelo que ele produz sobre os conteúdos estudados, mas também, dentro de todo um contexto geral, desde a assimilação do conteúdo, à resolução de problemas, dinâmica no grupo, elaboração de ideias e questionamentos, análises e interpretações , valorizando os conhecimentos adquiridos tantos quanto os que já trouxeram do seu cotidiano.

BIBLIOGRAFIA

CURITIBA, Secretaria Municipal Da Educação, Ciências: uma nova abordagem, 2001.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Ao se pensar sobre o que a disciplina de Educação Física, dentro do contexto do Ensino Fundamental e Médio tem a ensinar, faz-se necessário situar-se historicamente, principalmente no que se diz a respeito das diversas transformações sociais que o Brasil passou a partir do século XIX.

Uma das principais transformações sociais foram o fim do regime escravagista juntamente com as políticas de incentivo à imigração, o crescimento das cidades e a implantação de uma ordem social que se adaptasse ao modo de vida sob a nova economia. Com esta expansão social, fez-se necessárias medidas para aplicar preceitos de moralidade, tendo a Educação Física um papel político relevante. A Educação Física confundiu-se com a prática da ginástica utilitarista incorporada ao currículo escolar.

Saindo da condição de colônia portuguesa, o Brasil admite uma nova configuração, tornando-se uma nação com homens “fortes e saudáveis” e mais adiante, a Educação Física como elemento de extrema importância para a sociedade que emergia devido à necessidade de implantação de medidas sanitárias. As aulas de ginástica vindas das práticas do militarismo tinham como objetivos dar ao corpo o condicionamento e prevenção para uma boa saúde e preparar o cidadão para a força do trabalho em defesa da nação.

Do final do século XIX até o início do século XX, temos como principais fatos históricos a introdução da ginástica equiparando-se a outras disciplinas escolares, a utilização dos métodos de ginástica militarista europeu, a influência dos médicos higienistas e o advento do esporte a partir da década de 1930 que já se encontrava em decadência nas olimpíadas.

Dentre os fatos de natureza política fundamentais para a Educação Física influentes nos currículos escolares, podemos destacar: o Plano Nacional de Educação, de 1931; a Constituição de 1937; e os acordos firmados entre o MEC e o Departamento Federal de Educação Americana, tendo assim a evasão de muitos professores para os EUA a fim da aquisição de especialização para um currículo esportivo nas universidades para posteriormente serem aplicados na escola.

Ainda sob regime militar, a partir do golpe de 1964, a disciplina de Educação Física continuou caracterizada sob um caráter de formação higienista, de aptidão física e de corpos disciplinados e somente com a descoberta da psicomotricidade a partir da década de 70, surge a adesão de muitos profissionais da área para a ciência da psicomotricidade. Mas esta, justificada por seus objetivos, acaba deixando de relacionar-se com as dimensões sociais, culturais e históricas, privilegiando apenas aspectos motores.

A partir da década de 1980, a disseminação da Educação Física com a sociedade teve de ser repensada. Novos pesquisadores surgiram e,

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influenciados por outras áreas de conhecimento, evidenciaram e criticaram o modelo da disciplina vigente através de artigos, teses e livros publicados pela comunidade científica. As tendências e correntes a partir deste período revelam-se historicamente como o movimento chamado de inovador progressista da Educação Física Escolar.

A partir do movimento Histórico-crítico, apresentado na proposta curricular, surge no meio da Educação Física, a teoria Crítica-Superadora, baseando-se na produção do livro “Metodologia de Ensino de Educação Física” – Coletivo de Autores, 1992 – que se propôs refletir a Educação Física Escolar sob uma perspectiva sócio-histórico-cultural, tendo como objeto de análise as estruturas de poder e dominações constituídas em nossa sociedade. Neste sentido, Duckur, 2004, afirma que “Essa estrutura de dominação caracteriza-se pela divisão de nossa sociedade em duas classes que possuem interesses antagônicos e no qual uma é submetida à outra, ou seja, a classe trabalhadora é dominada pela classe dominante”.

Esta concepção adotou como referencial teórico o materialismo histórico-dialético, na qual o objeto de estudo é a cultura corporal que foi construída historicamente pela humanidade. Deste modo, o livro acima citado propõe que o estudo deste conhecimento vise o aprendizado da expressão corporal como linguagem que se opõe ao conceito de aptidão física enquanto objeto final da disciplina. A esse respeito o coletivo de autores, 1992, afirma que à medida que se desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores humanos, nega-se a dominação e submissão do homem, contribuindo assim para a afirmação dos interesses das classes.

No foco da perspectiva Histórico-Crítica da educação analisada como referencial para a disciplina da Educação Física Escolar, considerou-se, além de valores que substituem o individualismo e a liberdade de expressão dos movimentos, a formação individual e sua relação dialética com a sociedade, sendo a educação “uma atividade mediadora no seio da prática social global” (SAVIANI, 2001, p. 69). Compreende-se então que a educação nesta relação dialética pode promover transformações nos indivíduos de forma direta e, desse modo, transformar a sociedade em sua totalidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Educação Física foram definidos como conhecimentos de grande amplitude e necessários à apreensão do desenvolvimento histórico-crítico das próprias atividades corporais e à explicação de seus significados e objetivos. Os mesmos foram elaborados de forma a garantir aprendizagens novas e significativas, com o intuito de despertar o interesse e a atenção dos educandos e a consciência da necessidade de atitudes favoráveis à prática de atividades físicas ao longo de

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sua vida. Sendo eles: Esportes, Lutas, Jogos e Brincadeiras, Ginástica e Dança.

Desse modo, a Educação Física contempla os seguintes conteúdos, integrando ainda as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada a fim de romper a maneira tradicional que os conteúdos têm sido trabalhados. Apresentam-se, então, os Elementos Articuladores: Cultura Corporal e Corpo; Cultura Corporal e Ludicidade; Cultura Corporal e Saúde; Cultura Corporal e Mundo do Trabalho; Cultura Corporal e Desportivização; Cultura Corporal e Lazer; Cultura Corporal e Diversidade; Cultura Corporal e Mídia e Cultura Corporal – técnica e tática.

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS.

5ª SÉRIE.

GINÁSTICA.História da Ginástica;Noções Gerais;Fundamentos da Ginástica;Tipos de Ginástica.Cultura Corporal e o Corpo:Postura corporal;O movimento e suas estruturas.Cultura Corporal – Técnica e tática:Formulação de diferentes técnicas para a execução dos fundamentos da Ginástica.

JOGOS E BRINCADEIRAS.Resgate cultural dos jogos e brincadeiras;Diferença de jogo, brincadeira e esporte;Criação de jogos e brincadeiras.Cultura Corporal e Ludicidade:Formulação de jogos e brincadeiras.Cultura Corporal e Lazer:Reflexões sobre o brincar e aprender.

ESPORTE.Handebol:História;Fundamentos;Regras.Cultura Corporal – Técnica e tática:

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Assimilação dos gestos técnicos e procedimentos táticos em diversos esportes e movimentos do dia a dia.

Esportes Olímpicos:História das Olimpíadas;Modalidades esportivas e curiosidades.Cultura Corporal e Desportivização:Formulação de regras alternativas;Organização de eventos (mini olimpíada).

DANÇA.Os diferentes tipos de dança;Atividades rítmicas e de expressão corporal.Cultura Corporal e Lazer:A dança como lazer;

6ª SÉRIE.

ESPORTE.Esportes Olímpicos:História dos jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos;Modalidades e curiosidades dos esportes panamericanos.Cultura Corporal e Desportivização:Formulação de regras alternativas;Organização de eventos (jogos adaptados).Cultura Corporal e Saúde:Conhecer o funcionamento do próprio corpo, identificar seus limites na relação entre prática corporal e condicionamento físico.Cultura Corporal e Diversidade:O respeito ao portador de necessidades físicas especiais;Estudo das diversas medidas estruturais para atender as necessidades de portadores de necessidades físicas especiais;

Futebol e Futsal:História da modalidade;Fundamentos;Regras.Cultura Corporal – Técnica e tática:Assimilação dos gestos técnicos e procedimentos táticos em diversos esportes e movimentos do dia a dia;Criação de gestos técnicos e táticas de jogos.Cultura Corporal e Desportivização:Formulação de regras alternativas;

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LUTAS.Capoeira (Lei 11645/08):Origem e história da Capoeira (Art. 1º, §1º);Confecção de materiais.Cultura Corporal e Diversidade:Reflexão sobre a escravatura e suas conseqüências na sociedade atual;Relação entre as modalidades esportivas e preferências étnicas;Cultura Corporal e o Corpo:Características anatômicas e fisiológicas de atletas negros.

JOGOS.Jogos Indígenas (Lei 11645/08):História da cultura indígena (Art. 1º, §1º);Modalidades desportivas indígenas;Confecção de materiais.Cultura Corporal e Diversidade:Relações e comparações entre os jogos indígenas e os jogos da civilização.

7ª SÉRIE.

ESPORTE.Volei:História;Fundamentos;Regras.Cultura Corporal – Técnica e tática:Assimilação dos gestos técnicos e procedimentos táticos em diversos esportes e movimentos do dia a dia;Cultura Corporal e Desportivização:Formulação de regras alternativas para o Volei.Cultura Corporal e Saúde:Definição de saúde.Estruturas do movimento.Cultura Corporal e Lazer:Reflexões sobre o Volei como atividade de lazer.

Basquete:História;Fundamentos;Regras.Cultura Corporal – Técnica e tática:Assimilação dos gestos técnicos e procedimentos táticos em diversos esportes e movimentos do dia a dia;Cultura Corporal e Desportivização:

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Formulação de regras alternativas para o Basquete.Cultura Corporal e Lazer:Reflexões sobre o Basquete como atividade de lazer.Cultura Corporal e Saúde:Nutrição;

Tênis de Mesa:História;Fundamentos;Regras.Cultura Corporal – Técnica e tática:Assimilação dos gestos técnicos e procedimentos táticos em outros esportes e movimentos do cotidiano;Cultura Corporal e Desportivização:Formulação de regras alternativas para o Tênis de Mesa.Cultura Corporal e Lazer:Reflexões sobre o Basquete como atividade de lazer.Cultura Corporal e Saúde:Sexualidade.

GINÁSTICA.Cultura de Circo:Origem e história do Circo;Atrações circences;Confecção de malabares.Cultura Corporal e Lazer:Reflexão do Circo como atividade de lazer.Cultura Corporal e Ludicidade:Reflexão sobre o Circo e sua riqueza disciplinar.Conteúdo complementar:Reflexão sobre os impactos ambientais causados pelo Circo;Reflexão sobre a arte circense e Leis ambientais (Lei 9795/99 Art. 2ºA).

DANÇA.Danças Folclóricas e regionais:História da dança;História da dança Polonesa;Fundamentos básicos da dança;Atividades rítmicas e apresentações;Cultura Corporal – Técnica e tática:Estudo sobre a relação dos movimentos da dança Polonesa e seu contexto histórico.Cultura Corporal e Diversidade:Análise das tradições polonesas e suas influências em nossa sociedade.

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Cultura Corporal e Saúde:Reflexões sobre os benefícios da dança para a promoção da saúde.Cultura Corporal e Lazer:Reflexões sobre a dança como atividade de lazer.

JOGOS E BRINCADEIRAS.Jogos Cooperativos:Conceito;Prática.Cultura Corporal e Desportivização:Formulação de regras alternativas para esportes diversos;Cultura Corporal e Lazer:Reflexão sobre os jogos cooperativos e relacionamentos sociais

8ª SÉRIE.

ESPORTE.Volei:Sistemas de jogo;Jogos mistos;Mini-campeonato.Cultura Corporal e Desportivização:Formulação de regras alternativas para esportes diversos;Criação de mini-campeonato.Cultura Corporal e Lazer:Reflexão do esporte como atividade de lazer.Cultura Corporal e Saúde:Introdução ao tema Qualidade de vida;Função e importância do alongamento e flexibilidade;A influência da mídia em relação a padrões de beleza.

Esportes Olímpicos:Revisão da história dos Jogos Pan-americanos e Parapan-amenricanos;Curiosidades e modalidades do esporte.Cultura Corporal e Mundo do Trabalho:Comparação das diversas modalidades e valorização da sociedade;Comparativo salarial entre as modalidades;Influência e transformações da sociedade para a sediação do evento.Cultura Corporal e Desportivização:Formulação de regras adaptadas para diversos para-esportes;

Basquete:Sistemas de jogo;Jogos mistos;

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Mini-campeonato.Criação de gestos técnicos e táticas de jogos.Cultura Corporal e Lazer:Reflexão do esporte como atividade de lazer.Cultura Corporal e Desportivização:Formulação de regras alternativas para esportes diversos;Criação de mini-campeonato.

DANÇA.Danças de salão:Origem e variedades da dança;Passos básicos das danças mais conhecidas;Elaboração e apresentação de coreografias.Cultura Corporal e Lazer:A dança enquanto lazer.Cultura Corporal e Corpo:Postura corporal dos dançarinos de diversos tipos de dança.

LUTAS.Judô:Origem e História do Judô;Filosofia da luta;Fundamentos do Judô;Golpes básicos.Cultura Corporal e Corpo:Características físicas do lutador de Judô.Cultura Corporal e Lazer:A prática do Judô como lazer.Cultura Corporal e Desportivização:Reflexão sobre a deturpação da filosofia e regras das lutas marciais.

1.Indivíduo que usa indevidamente as artes marciais, provocando brigas para a atuação da modalidade.

METODOLOGIA.

O professor de Educação Física tem a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa deve transformar as aulas e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.

Ao educando permite-se ampliar sua visão de mundo por meio da Cultura Corporal, de modo que supere a perspectiva tecnicista e na desportivização das práticas corporais.

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É preciso desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, ou seja, proporcionar ao mesmo tempo a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo observando a complexidade crescente.

AVALIAÇÃO.

Para a avaliação serão considerados: A faixa etária e o grau de autonomia e discernimento que os alunos possuem.

O processo de avaliação acontecerá de modo que a mesma se torne significativa para o aluno, o qual por sua vez será personagem participativo desse processo. É importante que ele saiba como e quando está sendo avaliado.

A avaliação se dará através de observação atenta de todos os momentos de cada aula, considerando o desempenho global de cada aluno nas atividades propostas, tendo como parâmetro o próprio aluno e o grau de desempenho antes, durante e depois de cada atividade. Suas possibilidades do próprio desempenho, tendo os professores como mediadores.

Para nortear a avaliação serão adotados como critérios:

• Valorização da Cultura Corporal;

• Participação e Desempenho;

• Apropriação dos conteúdos propostos de maneira consciente e crítica;

• Relação das atividades vivenciadas com a saúde e qualidade de vida;

• Aspectos sociais como: Solidariedade, convivência no grupo, amizade, igualdade, respeito, etc;

• Superação dos desafios corporais propostos;

• Respeito às regras e à organização;

• Interação com os colegas sem estigmatizar ou discriminar por quaisquer razões.Como instrumentos de avaliação poderão ser utilizados fichas de

acompanhamento, anotações sobre o desenvolvimento dos estudantes, observação diária, exercícios teóricos e práticos avaliados. Aos estudantes com necessidades educativas especiais serão propostas formas alternativas de avaliação de acordo com cada caso (a critério dos professores, com acompanhamento da equipe pedagógica).

A recuperação será concomitante ao processo, e sempre que verificada a necessidade, os conteúdos serão revistos e será dado ao estudante, o direito de recuperar os conhecimentos/conteúdos e consequentemente sua nota.

Ao estudante que estiver dispensado temporariamente das aulas práticas por motivo de problemas de saúde, serão atribuídos trabalhos domicialiares e/ou relatórios e testes escritos, além da participação em jogos intelectivos (respeitando o tipo de problema que apresenta).

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A avaliação do trabalho do professor se dará através de relatórios escritos ou da interação com os alunos, os quais poderão propor mudança na metodologia, conteúdo ou sistema de avaliação, desde que não venha ferir o Projeto Político Pedagógico e o Regimento da escola e garanta a diversidade das vivências corporais.

REFERÊNCIAS.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. Campinas, SP: Papirus, 1994. 4ª Ed.

DUCKUR, Lusirene C. B.; Em busca da formação de indivíduos autônomos nas aulas de Educação Física. Campinas: SP: Autores Associados, 2004. 2ª Ed.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. 2ª Ed.

PARANÁ, SEED. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA:Educação Física. 2009. Disponível em <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>. Acessado em 20/09/2010.

ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina Ensino Religioso pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos e possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso. Contribui também para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão.

As relações de convivência entre grupos diferentes, muitas vezes, é marcada preconceito e supera-lo é um dos grandes desafios da escola que pretende oferecer seu espaço para discussão do sagrado.

O Ensino religioso busca proporcionar oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de modo que tenha amplitude da própria cultura em que se insere. Permite que o educando possa refletir e entender como os grupos sociais se constitui culturalmente e como se relacionam com o sagrado.

Assim o ensino religioso “ promove a cooperação inter- religiosa permanente e cotidiana para erradicar a violência de motivação religiosa e criar cultura de paz, justiça e cura para a terra e todos os seres vivos ( URI- Iniciativa das Religiões Unidas).

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OBJETIVOS

Propiciar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a partir da realidade sociocultural do aluno.

Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção da diferentes culturas.

Contribuir para a formação da cidadania e convívio social com base na alteridade e respeito às diferenças;

Promover pôr meio da informação, reflexão e vivência de valores éticos, o diálogo inter-religioso e consequentemente, a superação de preconceitos.

Promover a Educação para a paz desenvolvendo atitudes ética que qualifiquem as relações do saber humano consigo mesmo, com outro e com a natureza.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE:O Ensino religioso na Escola Pública;_ as orientações legais;_ os objetivos;_ as principais diferenças entre aulas de religião e ensino religioso como disciplina escolar.Respeito à diversidade religiosa:_ Declaração Universal dos direitos Humanos e constituição brasileira;_ respeito à liberdade religiosa;_ Direito a professar a fé e a liberdade de opinião e expressão;_ Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas;_ Direitos Humanos e sua vinculação com o sagrado.Lugares sagrados:_ Lugares de peregrinações;_ Lugares de referências;_ Lugares de culto;_ Lugares de identidade.Textos sagrados orais e escritos:_ Ensinamentos sagrados;_ Literatura oral e escrita ( poemas, cantos, narrativas, orações, etc);_ Vedas ( Hinduísmo), escrituras bahá´´I, tradições orais africanas, afro-brasileiras e ameríndias, alcorão ( islamismo), etc.Organizações religiosas:_ Budismo ( sidarta Guatama);_ Cristianismo ( Cristo);_ Espiritismo ( alan Kardec);_ Taoísmo ( Lao Tse).( Fundadores e / ou líderes religiosos e as estruturas hierárquicas).

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6ª SÉRIEUniverso simbólico religioso:(Significados simbólicos dos gestos, sons formas, cores e textos);_ Ritos;_ Mitos;_ Cotidiano;( Arquitetura religiosa, mantras, objetos, etc).Ritos_ Ritos de passagem;_ Mortuários;_ Propiciatórios;( Dança – Xire; Candomble, Kiki ( Kaigang, ritual fúnebre), a Via Sacra, o festejo indígena de colheita).Festas Religiosas: _ Peregrinações;_ Festas familiares;_ Festas nos templos;_ Datas comemorativas;( Festas do Dente Sagrado ( budista), Ramadã ( islâmica), Kuarup ( indígenas), Festa de Iemanjá ( afro-brasileira), Pessach ( judaica), Natal (cristã).Vida e Morte:_ O sentido da vida nas tradições religiosas;_ A Reencarnação;_ A Ressurreição – ação de voltar à vida;_ Além da morte, ancestralidalidade, vida antepassados, espiritos dos antepassados que se tornam presentes, e outras.

METODOLOGIA

O ensino será realizado através de trabalhos individuais e em grupos com meios de comunicação, textos, imagens e filmes.

Desenvolver atividade com diferentes fontes de informações ( livros, jornais, revistas, filmes, fotografias,etc.) confrontando dado e abordagens.

Promover estudos e reflexões sobre a diversidade religiosa na nossa comunidade enfatizando os valores.

Participação e discussão através de debates que levem a ampliar a compreensão sobre a construção e consolidação da formação cidadã.

Leitura e análise de diferentes imagens( fotos, mapas, etc.) verificando o papel das ações humanas nas transformações dos espaços diante da evolução das relações humanas.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será feita diariamente através do desenvolvimento das atividades realizadas pelos alunos;

• produções de textos individuais e em grupo;

• montagem de painéis;

• apresentação de pesquisas individual e em grupo;Respeitando suas idéias, pensamentos e posicionamentos em relações

aos assuntos e temas desenvolvidas em sala .Dessa forma a avaliação se torna um instrumento importante para

verificação do desenvolvimento das atividade pedagógica aplicada pelo professor.

REFERENCIAS

CURITIBA, Secretaria Municipal da Educação , Educação Religiosa na RME: uma nova abordagem, 2000;FIGUEREDO, ª de P. O Ensino Religioso: perspectivas, tendências e desfios. Petrópolis: Vozes, 1996.FONAPER, Parâmetro Curriculares Nacionais – Ensino Religioso. São Paulo: Ave Maria, 1998.Diretrizes Curriculares Bases , Ensino Religioso, 2006.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Geografia é a ciência a construção do espaço pelos homens a partir da forma como estão organizados em sociedades e das condições naturais daquele espaço.

A Geografia como ciência, busca subsidiar o aluno para pensar o espaço enquanto uma totalidade, na qual se possam todas as relações cotidiana e se estabelecem as redes sociais nos espaços mundiais e regionais.

O papel da Geografia é tornar o mundo compreensível para os alunos, capacitando-o para o exercício da cidadania, sendo utilizada como instrumento para sua participação em uma sociedade igualitária.

O conhecimento do espaço geográfico contribui para o entendimento do mundo atual, da apropriação dos lugares pelos homens, pois é através da organização do espaço que o homem lhe dá sentido. Os arranjos econômicos os valores sociais e culturais são todos construídos historicamente.

È através da Geografia que os alunos compreenderão os arranjos naturais impostos pela natureza, a sua dinâmica e as conseqüências decorrentes da ação inescrupulosa do homem sobre a mesma. A Geografia

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servirá ao aluno como ferramenta mestra da compreensão da sociedade, dos “porquês” das mudanças climáticas, urbanos e sociais

A natureza deve se vista como um conjunto de elementos naturais que possuam em sua origem dinâmica própria e que independente de ações humanas, mas que, na atual fase histórica do capitalismo acabam sendo reduzido apenas o recurso.

A sociedade é entendida como aquela que produz um intercâmbio com a natureza, transformando-a em função de seus interesses e ao mesmo tempo influenciadas, pois ela, paralelamente assistimos a um processo de fragmentação do espaço e da sociedade, pois ela busca por novas identidades e a adoção de outros valores substitui a nação de sociedade de massa.

O olhar geográfico sobre o mundo se fez a partir da organização do espaço de múltiplas relações. A geografia se desenvolveu em emio a um contexto ideológico, politico religioso, e as idéias predominantes em cada época também marcaram sua transformação, esse movimento adotou o método do materialismo dialético para os estudos de geografia.

As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Pois observando a natureza, permitia que as sociedades se relacionassem com a natureza, modificando em benefício próprio.

As transformações históricas relacionadas ao modo de produção, após a Segunda Guerra Mundial, trouxeram mudanças politicas, econômicos, sociais e culturais na ordem mundial, transformações estas que originaram novos enfoques do espaço geográfico.

Do ponto de vista econômico e politico, a internacionalização da economia, a instalação de multinacionais alteram as relações de produções e consumo, criando discussões sobre degradação da natureza em relação à intensa exploração dos recursos naturais e o desequilibrio ambiental do planeta.

No Paraná na decada de 80 foi proposta a Geografia que compreendia o espaço geográfico como social, produzido e reproduzido pela sociedade humana. A seleção de conteúdos enfatizava a dimensão econômica da produção do espaço geográfico com destaque para as atividades industriais e agrárias, além das questões relativas à urbanização.

A Geografia tradicional, aliada a Geografia Critica, leva o conhecimento de tudo o que ocorre no mundo de maneira clara e concisa contempla a Geografia Cultural, a Geografia ambiental.

A Geografia critica, alicerçada no pensamento marxista que nos permite trabalhar as dimensões subjetivas do espaço geográfico e as representações simbólicas que os alunos fazem dele. Também trás as questões econômicas, sociais e politicas como fundamentais para a compreensão do espaço geigráfico.

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Torna-se importante que os alunos possam perceber como construtores de paisagens e lugares, que compreendam que essas paisagens e lugares resultam de múltiplas interações entre o trabalho social e a natureza.

O papel da Geografia de buscar, explicar e compreender o espaço geográfico não somente como produto de forças econômicas ou de formas de adaptação entre o homem e a natureza, mas também dos fatores culturais.

Somente a Geografia, poderá dar suporte cientifico para unir disciplinas como História, Sociologia, subsidia a Língua Portuguesa no que tange as confusões de escrita e localização de diferentes etnias, dar suporte de Química que incansavalmente buscam melhorias para o campo agrícola, pois a Geografia reconhece todo as os focos de plantio, de industrialização e de modernização do campo.

Pode ainda a Geografia estender o suporte ao campo das artes , pois as mesmas conseguem desvendar mudanças no comportamento humano através de análise locais em redutos e comunidades através da Geografia Social.

Enfim, não poderia o aluno desenvolver-se de forma cidadã e humana sem o apoio da Geografia, cabe ao aluno desvendá-lo cabe ao professor fazer a melhor orientação possível para que o mesmo encontre caminho a seguir.

OBJETIVOS

• Estimular as reflexões a respeito da Geografia e do seu ensino, problematizando a abrangências dos conteúdos desse campo de conhecimento necessário para compreensão de espaço geográfico no atual período histórico;

• Despertar a consciência nos alunos quanto a importância e a necessidade de se preservar a natureza, os recursos naturais e os meios que utilizamos para a manutenção da vida sobre o planeta;

• Compreender que a geopolitica é a formulação de teorias e projetos de ação voltados à relação de poder entre estados e as estratégias de caráter geral para os territórios nacionais e estrangeiros.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª SÉRIE

A dimensão cultural:_ Os movimentos da terra no universo e suas influências;_ Os movimentos sócio ambientais;As rochas e minerais:_ Circulação e poluição atmosférica;_ Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;_ Sistema de energia;- Relevo do Estado do Paraná

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A dinâmica cultural demográfica:_ Movimentos sociais;_ Paisagem e sociedade;_ Meios de comunicação;Urbanização e favelização;_ Exôdo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural;_ História da cultura afro -brasileira e africana;A dimensão econômica da produção do espaço:_ Agroindústria;_ Economia d desigualdade social;_ A identidade nacional e processo de globalização;Geopolitica:_ Globalização;_ Meio ambiente e desenvolvimento;_ Desigualdades nacionais;

6ª SÉRIE

A dinâmica cultural e demográfica:_ Êxodo rural e sua influencia na configuração urbana e rural:_ Urbanização e favelização;_ Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço geográfico;_ Migrações do Espaço Paranaense;História das migrações mundiais:_ Estrutura etária;_ Movimentos Sociais;_ Estudos do gênero;_ Formações e conflitos étnico religioso e racial;Dimensão sócio ambiental:_ Ambiente urbano e rural e os impactos sócio ambiental;_ Classificação e especialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças climática;_ Desigualdade social e problemas ambientais;_ Ocupação de áreas irregulares;_ Rios e bacias hidrográficas.Dimensão econômica de produção do espaço:_ O setor de serviços e reorganização do espaço geográfico ( comércio, turismo, energia entre outros);_ Tipos de indústrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico;_ Inter-relações entre urbano e rural;_ Sistemas ( rede) de produção industrial, econômica, politica e sua especialidade;_ A globalização e seus efeitos geográficos.

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Geopolítica:_ Movimentos sociais;_ Formação espacial dos estados nacionais;_ Ôrgãos internacioanis;_ Estado nação e território;

7ª SÉRIE

A dimensão econômica da produção do espaço:_ Acordos e blocos econômicos;_ Economia e desigualdade social;_ As relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade social do / no espaço geográfico;_ Sistema de circulação de mercadorias, pessoas capitais e informação;_ A globalização e seus efeitos no espaço geográfico.Geopolítica:_ Formação dos estudos nacionais;_ A guerra fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos e do mapa politico do mundo;_ Organização do espaço geográfico a partir de politicas econômicas, manifestações culturais e sócio ambientais;_ Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, OTAN E Banco Mindial, entre outros, e suas influências sua reorganização do espaço geográfico;_ Influências do neoliberalismo na produção e reorganização do espaço geográfico;_ Terrorismo, narcótrafico, prostituição, contrabando e biopirataria;Movimentos sociais;Dimensão sócio ambiental:_ Classificação e especialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticos;_ Sistemas de energia: distribuição espacial, produção e degradação sócio ambiental;_ Rios e bacias hidrográficas;_ Ambiente urbano e rural e os impactos sócios ambientais;A dinâmica cultural demográfica:_ Consumo, consumismo e cultura: as influências dos meios de comunicação nas manifestações culturais e na organização social do espaço geográfico;_ Formação etnico- religiosa: distribuição e organização espacial e conflitos;_ História e cultura afro-brasileira e africana.

8ª SÉRIE

Dinâmica cultural e demográfica:_ A identidade nacional e processos de globalização;

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_ Histórias das migrações sociais e suas influências sobre a formação cultural, distribuição espacial e configuração dos países;_ Formação etnico- religiosa: distribuição e organização espacial e conflitos;_ História e cultura afro-brasileira e africana.Dimensão sócio ambiental:_ Movimentos sócio ambientais;_ Circulação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticos;_Desigualdade social e problemas ambientais;_ Rios e bacias hidrográficas;_Paisagens naturais dos continentes;A dimensão econômica da produção:_ Agroindústria;_ Os setores da economia;_ Economias e desigualdade social;_ Dependência econômica;_ Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas capitais e informação.Geopolitica:_ Blocos econômicos e sociais dos continentes;_ Desigualdades regionais;_ Órgãos internacionais;_ O extremo oriente : Japão e tigres asiáticos.

METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico dos conteúdos devera considerar a princípio os conteúdos estruturantes da disciplina e seus desdobramentos.

Aborda e os conteúdos de maneira a articular os aspectos naturais, econômicos, sociais, políticos e culturais, que os compõem transitando nas diversas escalas geográficas, considerandos as relações entre o nacional, global e o local e as relações urbano rurais.

Contemplar no estudo dos conteúdos a heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual, analisando a velocidade dos deslocamentos de indivíduos instituições, informações e capitais da nossa realidade.

O ensino da Geografia desenvolveu-se a com base na analise e na critica das relações sócio-espaciais, nas diversas escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local.

*Utilização de bússola, mapas, Atlas, leitura e comparação com outras áreas já conhecidas;

*Utilização de cálculos de escalas;* Uso de vídeo com projeção de documentário e filmes;*Utilização do livro didático com leitura e interpretação de textos;* Resolução de exercícios de fixação dos conceitos geográficos;

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*Confecção de gráficos tabelas cartazes maquetes, analises e comparações;

*Pesquisas em jornais e revistas sobre os fenômenos atuais relacionados ao clima hidrografia e vegetação do planeta;

*Debate de pesquisa sobre a preservação ambiental enfocando como todos devem participar desse processo individual e coletivamente;

*Envolvimento com órgãos municipais para conhecimento dos alunos nos programas de reciclagem;

*Estimular os alunos a pesquisar na Internet para obtenção de dados atuais em termos estatísticos;

*Visitas laboratórios, planetário, parques, Universidade do Meio Ambiente e outros lugares que tenham relevância com o conteúdo abordado;

*Análise e interpretação e ilustrações.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser continua e priorizar o processo de aprendizagem, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, ela não deve resumir-se ao momento pré- determinados “ provas” mais sim de maneira continua envolvendo diferentes momentos e estratégias em sala de aula. Deve se diagnostica dando ênfase ao aprender.

Considera-se que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e por se continua e diagnostica, aponta as dificuldades, possibilitando a intervenção pedagógica a qualquer tempo.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de AlmeidaRIGOLIN, Tércio Barbosa RigolinGEOGRAFIA série NOVO ENSINO MÉDIO Volume único - editora Ática – ano 2005LUCCI, Elian Alabi BRANCO, Anselmo LazaroMENDONÇA, CláudioGEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL – ENSINO MÉDIOVolume único – editora Saraiva – ano 2004Geografia Pesquisa e Ação:Volume único Ed. modernaAngela Corrêa KrajewskiRaul Borges GuimarãesWagner Costa RibeiroA natureza humanizadaVolume único Ed. FTDJean-Robert Pitte (coordenador)

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O homem espaço globalEd. SaraivaElian Alabi LucciA natureza do espaçoEd. Universidade de São PauloMilton Santos.Geografia em sala de aulaEd. Universidade Federal do Rio Grande do SulAntônio Carlos Castrogiovanni / Helena Copetti Calai / Neiva Otero Schaffer /Nestor Andrè Kabcher

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O saber histórico tem desse modo, possibilitado e fundamentado alternativas para métodos de ensino e recursos didáticos, principalmente para valorizar o aluno como sujeito ativo no processo de atividade.

Por meio das Diretrizes Curriculares o ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o compreende a serviço dos interesses do Estado, ou do poder institucional; e outra que privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura escolar. Assim, o aluno pode apreender a realidade na sua diversidade e nas múltiplas dimensões temporais, destacando-se o compromisso e as atividades dos indivíduos, dos grupos e dos povos na construção e reconstrução das sociedades propondo estudos das questões locais, regionais, nacionais e mundiais das diferenças e semelhanças ligadas por gerações.

O estudo das relações humanas em diferentes tempos e espaços como culturalmente construído - o espaço histórico - onde os homens se organizam, produzem sua existência e transformam a sociedade.

Partindo dessas premissas, a História é entendida a partir de três transformações fundamentais: como prática social, enquanto conhecimento e ainda como área de ensino. Ao viver em sociedade, o homem constrói sua história, num processo dinâmico de transformação (prática social). Nessa construção produzem instrumentos, valores, crenças, formas e organização que se constituem em conhecimento histórico que, junto com outras formas de conhecimento, possibilita o entendimento das condições da realidade.

Dessa forma, fazer História como conhecimento e como vivência é recuperar a ação dos diferentes grupos que nela atuam, procurando entender por que o processo tomou um rumo e não outro: significa resgatar as injunções que permitiram a concretização de uma possibilidade e não de outras.

A compreensão do processo histórico implica analisá-la a luz do presente, o que não significa negar o passado. Vai do presente, que é então

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melhor analisado e conhecido e já não oferece Á análise uma totalidade confusa.

Objetivos da Disciplina

- Problematizar os processos históricos;- Conhecer o processo de construção da historiografia;- Preparar o aluno para o exercício da cidadania;- Contribuir para que o aluno desenvolva visão crítica e espírito social e politicamente participativo;- Contribuir para que os alunos ampliem a sua compreensão da sua realidade e sejam capazes de estabelecer relações com outras realidades históricas respeitando os valores culturais das diferentes sociedades;- Fazer com que o aluno seja capaz de ler e interpretar textos de linguagem verbal, visual e enunciados;- Tornar indissociável ensino e pesquisa, sendo capaz de indicar ao aluno as etapas da construção de um projeto de pesquisa histórica;- Reconhecer a pluralidade das experiências históricas das sociedades humanas;- Conhecer os conteúdos históricos;

Conteúdos Estruturantes

5ª SérieOs diferentes sujeitos, suas culturas, suas histórias.- A experiência Humana no tempo.- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.- As culturas locais e a cultura comum.

6ª Série

-A constituição Histórica do mundo Rural e Urbano e a Formação da propriedade em diferentes tempos e espaços.- AS relações de propriedade.- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

7ª Série

O mundo do trabalho e os movimentos de resistência- História das relações da humanidade com o trabalho.- O trabalho e a vida em sociedade.- O trabalho e as contradições da modernidade.- Os trabalhadores e as conquistas de direito

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8ª SérieRelações de dominação e Resistência: a formação do Estado e das instituições sociais.- A constituição das instituições sociais.- A formação do Estado.- Sujeitos, guerras e revoluções.

Conteúdos Específicos

5ª Série

As origens da história- O que é história- Concepções de história- Tempo histórico- Origem do mundo

A origem do homem: Evolução e Criação

- As primeira Civilizações da América- A origem da ocupação americana- A passagem pelo estreito de Bering- Maias; Astecas; Incas.As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia.- Egito, Núbia, Gana e Mali.- Grécia- Hebreus (Política, economia, sociedade, cultura)- Roma: Encontro entre culturas; Resistência e dominação.

6ª Série- Império Bizantino- A civilização muçulmana

O mundo Feudal Europeu

- A formação do mundo Medieval (crise e queda do Império Romano)- O feudalismo - Renascença- Reforma e Contra-Reforma

A expansão Marítima européia

- As grandes navegações- A viagem de Cabral

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- A construção do Brasil Português- Colonização do Brasil- As primeiros leis do Brasil

Sociedade e Cultura no Brasil Colonial

- O Índio, o Negro no Brasil.- O Brasil colonial- O Quilombo dos Palmares

Sociedade e Cultura Mineira

- A febre do ouro- Controle das minas- Organização das minas

História Geral do Paraná

7ª Série

Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XXA construção da Nação

- Pedro I a Pedro II- Constituição de 1824- Revoltas Populares: Cabanagem, Farroupilha, Sabinada, Revolta do Malês.-A guerra do Paraguai- Da Monarquia à república- Abolicionismo- Sociedade e Cultura brasileira no século XIX

Revolução Industrial e Relações de Trabalho.- Modernização e desemprego- Revolução Industrial na Inglaterra- Revolução Francesa- Tributação-Inconfidência Mineira- Brasil: De colônia a Reino Unido-Independência do Brasil- Independência da América Latina- Capitalismo; Imperialismo; Socialismo.

Os primeiros Anos de República

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- Idéias positivistas- Imigração Asiática- Oligarquia; Coronelismo- Revolta da Vacina e Urbanização do Rio de Janeiro- Movimento Operário: anarquismo, comunismo.

Rumo à Contemporaneidade: Crises e conflitos no mundo e no Brasil.

- Primeira Guerra Mundial-Revolução Russa- Revolução Mexicana- Primeira Constituição Republicana- Crise e Queda da República das Oligarquias- Revoltas Tenentistas- Fim da República Oligárquica

8ª Série

Repensando a nacionalidade brasileira do século XX ao século XXI

Crise do Liberalismo

- A revolução de 30 e o período Vargas (1930 – 1945)- Desemprego Mundial- Do Liberalismo ao Totalitarismo.- Fascismo; Nazismo; Neonazismo.- Segunda Guerra Mundial.- O Estado Novo.- A cultura brasileira nos anos 30 e 40

Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina- Revolução Cubana- Revolução Chinesa- Guerra da Coréia- Guerra do Vietnã- Descolonização da África- Populismo e Reformismo no Brasil- O retorno de Vargas- Fim da Era Vargas- O Governo de Juscelino Kubitschek- Populismo em Crise

Marchas e Contramarchas da Democracia

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- Anos 60 e 70 do século XX- Construção do Estado autoritário- Luta contra a Ditadura- Do regime Militar a Democracia- A campanha das Diretas já- Crise econômica e dívida externa- Uma Nova República- O governo Collor

O mundo Contemporâneo

- Globalização- A construção de uma nova ordem- a terceira Revolução Industrial-Mercosul- O desmoronamento da ordem bipolar- A ação terrorista no inicio do século XXI- O Brasil contemporâneo (Itamar, FHC)- A eleição de Lula e seu mandato.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclo do Ensino Fundamental: História. Brasília: MEC/SEF, 1998

CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da História. Campinas: Campos, 1997

CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e reprovações. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 1987

ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: A Formação do Estado e da Civilização. São Paulo: Zahar. Volume I, Volume II, 1993

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes 2001

THOMPSON, Edward P. Senhores e Caçadores: a origem da lei negra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987

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LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação Geral da Disciplina

“Os indivíduos não recebem a língua pronta para ser usada; penetram na corrente da comunicação verbal, ou melhor, somente quando mergulham nessa corrente é que sua consciência desperta e começa a operar... Os sujeitos não adquirem a língua materna, é nela e por meio dela que ocorre o primeiro despertar da consciência".

Bakthin A linguagem surgiu como uma necessidade social e histórica, o que nos

remete à compreensão de seu caráter dialógico e interacional e que a linguagem só pode ser entendida em sua dinamicidade, visto que é prática social.

Nesse sentido, a linguagem é fundamental no desenvolvimento de qualquer indivíduo, como condição necessária ao entendimento de conceitos que permitem compreender o mundo e nele agir, é também a mais usual forma de encontros, desencontros, confronto de oposições, porque é por ela que estas posições se tornam públicas. Pelo ato da fala e do discurso são estabelecidas as relações de poder na sociedade.

Nessa perspectiva, há que se considerar o fato de que o discurso produzido pelo emissor, tanto oral como escrito, deve ser moldado de acordo com seu interlocutor, de sua fala, ou seja, estar diretamente relacionado com o universo a que pertence o ouvinte do discurso. A linguagem deve ser considerada em situações reais de uso, com a valorização do indivíduo como sujeito do processo interativo.

Toda variedade de língua, prestigiada ou não, possui uma organização sintática que permite o entendimento entre as pessoas, nos diversos momentos de interlocução. É preciso compreender a língua numa perspectiva histórica e social de determinados grupos de falantes, sendo o reflexo de heterogeneidade de experiência de grupos sociais.

Em relação à escrita, o contato com os diversos gêneros textuais e suas peculiaridades são experiências reais de uso da linguagem e propiciam o aprimoramento do leitor para a condição de escritor. É na prática de escrita em suas diferentes modalidades que se adquire capacidade, criatividade e resultado.

Para se ensinar Português existem duas concepções antagônicas: uma defende a gramática normativa como núcleo de ensino _ a língua como teoria gramatical _ para se chegar ao domínio da língua oral e escrita, a outra vê, no trabalho com as estruturas da língua, a possibilidade de se desenvolver a expressão oral e escrita., através do USO – REFLEXÃO – USO.

As atividades de gramática serão feitas na perspectiva do uso e da funcionalidade dos elementos gramaticais, sendo o professor o responsável pela criação de situações nas quais os alunos incorporem os conhecimentos

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elaborados de gramática e língua padrão. O cerne do trabalho do professor deve estar na compreensão dos fatos lingüísticos e não na nomenclatura e classificação.

Já o ato de ler implica movimentos intrínsecos inerentes ao ser pensante em seu relacionamento com a realidade. A leitura pode ser qualificada como a mediadora do ser humano e seu presente propicia-lhe um desvelar do mundo e, eventualmente, encontra na literatura seu recipiente imprescindível.

As relações entre o leitor que decifra a mensagem e o texto literário que, por sua vez, expõe-se ao olhar indiscreto do leitor, muitas vezes penetrante e inquiridor, tornam-se moeda comum, e devem ser preservadas. Preservá-las é dar-lhes sentido, impedindo que se rompam em definitivo.

Os textos, literários ou não, vistos em sua amplitude, proporcionam condições para uma experiência plena da leitura provocando transformações radicais no âmbito do ensino. Sobretudo implica maior satisfação do estudante, que será estimulado a ler de forma integral seu próprio contexto.

Ao analisar o modo como a leitura vem sendo tratada nas atuais propostas curriculares do ensino fundamental, faz-se necessário uma reflexão aprofundada sobre o papel da escola na formação da juventude. Tendo como fim a educação e o desenvolvimento integral do indivíduo para que este possa atuar plenamente no grupo social em que vive, é preciso que a instituição permita ao jovem o acesso a uma grande quantidade de boas obras literárias.

Quanto à neutralidade do ensino de literatura, é uma farsa que deve ser questionada, uma vez que o indivíduo está no mundo e este o envolve. Portanto, essa inserção é extremamente concreta e nada estática. O processo de leitura de textos literários passa por essa inserção do indivíduo em seu meio, e mais, deve facilitar-lhe a leitura de seu próprio contexto.

A literatura não deve ser vista apenas como uma transfiguração do real, que foi transformado pela imaginação do artista, mais sim uma maneira de refletir sobre o conjunto de textos legitimados sócio-culturalmente.

A literatura em sala de aula deve ser privilegiada, ocupando o espaço no qual a dimensão do estético seja uma das preocupações centrais. Dos momentos de interação entre professores e alunos, entre alunos e alunos - acontecidos através de diálogo sobre textos lidos - é que emergirão momentos de intenso prazer, capazes de despertar no jovem o gosto pela leitura, condição essencial para o pleno desenvolvimento intelectual.

Na leitura, as experiências e os conhecimentos do leitor permitem que sejam feitas inferências sobre os textos, multiplicando as possibilidades de leitura. A intersecção de diferentes tipos de composições escritas leva à multiplicação das possibilidades, à proliferação do pensamento e à reflexão.

Esta proposta se fundamenta na teoria de que é preciso “superar o vácuo teórico que existe entre a questão estrutural e teoria da enunciação. Não é possível falar do enunciado sem admitir que há nele o aspecto estrutural da língua” Faraco (1991), a fim de haver um diálogo com as novas teorias

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linguísticas, como: Análise do Discurso, Linguística Textual, Semântica, Semiótica e Análise da Conversação.

Nessa perspectiva é que se define o trabalho a ser realizado com conteúdo e forma que sustentam os diferentes discursos na sociedade brasileira. Portanto, o objetivo do ensino de língua não deve ser apenas o de fazer o aluno dominar o uso da língua padrão, mas, principalmente, de tornar o aluno um usuário da língua capaz de organizar a estrutura linguística, conforme as suas necessidades sociais no momento em que a interlocução lhe exige, ou seja, o aluno deverá ser capaz de escolher e adequar os diferentes registros linguísticos às diversas situações discursivas. E, com relação a isso, vale lembrar que, mesmo na variante padrão da língua, o aluno tem a sua disposição uma gama de diferentes registros do mais formal ao menos formal.

Nesta proposta, portanto, reconhecer e decorar regras e nomenclaturas gramaticais não significa saber utilizar eficaz e adequadamente a língua. Por isso, torna-se necessário que os aspectos linguísticos, textuais e discursivos que levam à organização de regras funcionais, sejam observados e trabalhados a partir do texto para que o aluno possa perceber como é possível utilizar os diferentes registros linguísticos adequados às situações de uso e, também, saber re-empregá-los em outros diferentes contextos de uso da linguagem.

Então, a partir da discussão, e reflexão sobre o uso das estruturas linguísticas, o aluno poderá ir compreendendo as regras de funcionamento da língua nos diferentes gêneros textuais. O importante é que o aluno perceba as diversas possibilidades de reorganização da estrutura linguística na dependência das diferentes formações sócio discursivas que geram os gêneros textuais.

Esse encaminhamento do ensino de Língua Portuguesa necessariamente busca o trabalho com gêneros textuais, conforme a seguinte descrição de Marcuschi (2002):

a) Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.

b) Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. Se os tipos textuais são apenas meia dúzia, os gêneros são inúmeros.

(MARCUSCHI, 2002: 22-23)Para um melhor entendimento dessas novas teorias que fundamentam a

classificação entre gêneros e tipos textuais, pode-se visualizar o seguinte quadro sinóptico organizado por Marcuschi (2002):

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TIPOS TEXTUAIS GÊNEROS TEXTUAIS

1. Constructos teóricos definidos por propriedades linguísticas intrínsecas;

1. Realizações linguísticas concretas definidas por propriedades sócio-comunicativas;

2. Constituem sequencias linguísticas ou sequencias de enunciados e não são textos empíricos;

2. Constituem textos empiricamente realizados cumprindo funções em situações comunicativas;

3. Sua nomeação abrange um conjunto limitado de categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal;

3. Sua nomeação abrange um conjunto aberto e praticamente ilimitado de designações concretas determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, composição e função;

4. Designações teóricas dos tipos: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.

4. Exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por diante.

(MARCUSCHI,2002: 23)

Além disso, há a questão da oralidade e da escrita que permeiam os gêneros textuais para dar conta do registro da língua em diferentes contextos sócio-comunicativos. Quer dizer, há nesta proposta o reconhecimento de que existe uma estreita relação entre a organização linguística de textos orais e escritos. Dessa maneira, o ensino da língua deve dar conta do trabalho com essas duas modalidades linguísticas, levando o aluno a perceber a forte inter-relação entre elas, para ser assim capaz de adequar a estrutura linguística à situação discursiva.

Com relação aos diferentes registros, vale ressaltar a observação de Perini (2001) ao dizer que existe uma imensa gama de variedades de língua,

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que vão desde as mais informais até as mais formais e estereotipadas. Já Cintra e Cunha (1985) diferenciam-nas em 3 tipos de variedades:

a) diferença de espaço geográfico ou variações diatópicas (falares locais, variantes regionais e, até, intercontinentais;

b) diferenças entre camadas socioculturais ou variações diastráticas (nível culto, língua padrão, nível popular, etc.);

c) diferenças entre os tipos de modalidade expressiva ou variações diafásicas (língua falada, língua escrita, língua literária, linguagens especiais, linguagem de homens, linguagem de mulheres, etc.).

(CINTRA E CUNHA, 1985: 3)Sendo assim, metodologicamente, é preciso possibilitar ao aluno a

reflexão constante sobre a estrutura linguística presente nos diferentes gêneros textuais, tanto na modalidade oral quanto na escrita, bem como as variações linguísticas que se apresentam nos discursos em razão das condições sociais, culturais e regionais, de modo que ele possa ampliar sua capacidade de interação por meio da produção textual.

Objetivos Gerais do Ensino de Língua Portuguesa

Apropriando-se da concepção de língua como discurso que se efetiva nas mais variadas práticas sociais, os objetivos abaixo fundamentarão todo o processo de ensino:

Empregar a língua oral adequando o discurso as mais diversas situações de uso: sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

No que se refere a fala e a variedade linguística, desenvolver atitudes de respeito às diferenças, dentro de um processo de interação;

Ler textos de diversos gêneros, produzidos socialmente;Ler textos entendendo as intenções do autor;Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas

por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;

Entender e utilizar o processo de interação, usando os vários recursos de linguagem;

Escrever de forma clara e objetiva, controlando os processos estruturadores do texto, a adequação às exigências socioculturais (norma padrão).

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero textual, assim como as estruturas linguísticas que o compoem;

Saber destacar as ideias principais de um texto, analisá-las e criticá-las;Produzir textos dos mais diversos gêneros escolares;

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Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando, através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita, bem como compreendê-la como um reflexo e uma relação da sociedade, que está em constante transformação;

Compreender a literatura em si mesma, como um reflexo da sociedade, e sua relação com ela, que está em constante transformação; e

Entender a literatura como um conjunto de textos legitimados socialmente.

Conteúdo Estruturante e Conteúdos Básicos

Conteúdo Estruturante

O discurso enquanto prática social: oralidade, leitura, escrita e literatura.

Conteúdos Básicos

Quanto aos conteúdos básicos, procurou-se desenvolver a partir de uma reflexão sobre o ensino de Língua Materna, levando-se em consideração a interação dos sujeitos na construção do saber linguístico.

5ª Série

1º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALChargeQuadrinhasCrônica

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA

2.1 Classes de palavras2.1.1 Advérbio2.1.2 Preposição2.1.2 Verbo2.1.2.1Transitividade2.1.2.2 Transitivos2.1.2.3 Complementos

3. PRODUÇÃO ESCRITA

CrônicaChargeProdução de versos

2º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUAL

Histórias em quadrinhosContos de fadas

3. PRODUÇÃO ESCRITA

Histórias em quadrinhos

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Narração

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA

2.Ortografia2.1.Acentuação gráfica2.2 Sinais de pontuação3.Classes gramaticais3.1 Adjetivo e substantivo

Produção Narrativa

3º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUAL

Contos de fadasLendas2. ANÁLISE LINGUÍSTICA

2. Pronomes

3. PRODUÇÃO ESCRITA

Narrativa

4º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALCartazesBilheteDiálogo

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA 2.1 Classe de palavras2.1.1 Verbo2.2 Interjeição

2.3 conjunção

3. PRODUÇÃO ESCRITACartazDiscurso direto e indireto

6ª SÉRIE

1º Bimestre

1. GÊNETO TEXTUALCarta pessoalCartão postalCartum

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA2.1 Predicado2.1.1 Predicado verbal2.1.2 Predicado nominal2.1.3 Predicativo do sujeito

.2.2 Verbo2.2.1Modo2.2.1.1 Subjuntivo2.2.2 Regulares e irregulares

3. PRODUÇÃO ESCRITA

CartaCartum

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2º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALPropagandaChargeMúsica2. ANÁLISE LINGUÍSTICA2.1 Classes de palavras2.1.1 Advérbio2.1.2 Preposição

2.1.2 Verbo2.1.2.1Transitividade2.1.2.2 Transitivos2.1.2.3 Complementos

3. PRODUÇÃO ESCRITACharge

3º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUAL

Contos de fadasContos de fadas contemporâneosHistórias em quadrinhos

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA

2.1 Classes de palavras2.1.1 Substantivo2.1.2 Pronomes

3. PRODUÇÃO ESCRITAHistórias em quadrinhosContos de fadas

4º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUAL

ConviteCartazesAnúncioBilhete

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA

2.1 Classe de palavras2.1.1 Verbo

2.1.1.1 Modo2.1.1.1.1Imperativo e indicativo 2.2 Interjeição2.3 Vocativo

3. PRODUÇÃO ESCRITA ConviteCartaz

7ª Série1º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALNarraçãoDiálogo/ Discussão Argumentativa

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA2.1 Classes de palavras2.2 Substantivo , adjetivo, artigo

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3.Ortografia3.1 Acentuação gráfica

3. PRODUÇÃO ESCRITA

Narração Discurso direto e indireto

2º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALFábula

Charge Publicidade

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA2.1Classes de palavras2.2 Pronomes, numerais,

advérbios3. Ortografia 3.1 Acentuação gráfica 3.2 Recursos

gráficos:aspas;travessão e negrito.3. PRODUÇÃO ESCRITA

Textos Publicitários

3º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALLiteratura de CordelPoesia

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA2.1Classes gramaticais2.2 Conjunção2.3 Interjeição2.4 Preposição3.Estrutura e processo de

formação de palavras.4. PRODUÇÃO ESCRITAProdução em versos.

4º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALCrônicas

ParódiasDissertaçãoContos Afro brasileiro

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA.2.1 Acentuação Gráfica

2.2 Ortografia3 .Classes gramaticais:Verbos4. Concordância Verbal e

Nominal5.. Homônimos e Parônimos

6. PRODUÇÃO ESCRITA

Dissertação/ Texto agumentativo

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8ª SÉRIE1º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALCharge: Ironia e Humor

Narração.

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA

2.1 Classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo.

2.2 Elementos da narrativa;2.3Expressoes de ironia e

humor2.4 Coerência e coesão

textual2.5 ortografia2.6 Acentuação gráfica3. PRODUÇÃO ESCRITA

Produção narrativa.

2º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALPoesias

Prosa

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA

2.1 Classes gramaticais:Pronome, numeral e advérbio

2.2 Sentido Conotativo e Figurado

2.3 Regência verbal e nominal2.4Ortografia2.5 Acentuação gráfica

3. PRODUÇÃO ESCRITA

Produção em verso /prosa

3º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALPublicidadeDissertaçãoContos afro brasileiro.

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA2.1Classes

gramaticais:Verbos2.2Ortografia2.3Acentuação/recursos

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graficos2.4Termos da oração:

Aposto,Vocativo2.5 Orações subordinadas

3. PRODUÇÃO ESCRITAProdução dissertativa

4º Bimestre

1. GÊNERO TEXTUALLiteratura de Cordel

Histórias em quadrinhosPoesiaLeitura de imagens

2. ANÁLISE LINGUÍSTICA.2.1Classes gramaticais:

Preposição,Conjunção Interjeição

2.2 Variações linguísticas2.3Sintaxe de regência e

concordãncia2.4Processo de formação de

palavras2.5 Ortografia2.6 Acentuação gráfica2.7 Pontuação

3. PRODUÇÃO ESCRITA

Histótia em quadrinhos

Metodologia

Leitura, Oralidade e Escrita.Para o trabalho com leitura e produção de texto, certos procedimentos

são pertinentes como, por exemplo, sempre que o professor apresenta um texto para a leitura, é conveniente que ele leve em consideração os conhecimentos prévios que o aluno possa ter a fim de que haja a construção dos significados textuais, segundo Koch & Travaglia (2003).

Vale destacar que, nesse momento de discussão prévia sobre o tema do texto a ser lido, com a intenção de facilitar o encaminhamento de leitura, o professor já está realizando um trabalho que leva a aprimorar o grau de letramento do aluno.

Ressalta-se também que, nesse sentido, o letramento é um processo que se inicia antes mesmo de o aluno chegar à escola, mas é esta instituição que tem a responsabilidade formal de fazer com que o aluno aprimore o seu grau de letramento por meio do uso adequado da língua escrita e da língua oral às diferentes situações de uso da língua em sua vida. Soares (1990) destaca que letramento é o estado ou condição de quem exerce as práticas sociais de leitura e de escrita, conjugando-as com as práticas sociais de interação.

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Isso significa que é preciso fazer uso das práticas sociais de leitura e escrita, articulando-as com as práticas de interação oral e escrita, conforme as situações de uso da linguagem.

Nesse sentido, o papel do professor é de extrema importância, pois é ele que deverá ensinar a ler e escrever nos contextos das práticas sociais. Para tanto, o professor precisa antes de tudo ser um leitor diante do seu aluno e conduzir o trabalho com a leitura, principalmente, a literária, estabelecendo relações discursivas entre o produtor do texto e o leitor, por meio da estrutura linguística. Nesse caso, a preocupação com a leitura deve ser no sentido de formar leitores dos mais diferentes gêneros textuais com a capacidade de construir os seus significados e, ao mesmo tempo, realizar críticas ideológicas.

Mas o que é ler? O ato de ler é a capacidade que a pessoa tem de construir ou estabelecer os diferentes significados sócio-discursivos. Ler é o processo de interação que ocorre entre leitor e produtor de texto por meio das estruturas linguísticas que estão presentes no próprio texto. Desse modo, a construção de sentidos se dá pela inter-relação produzida entre leitor, texto e produtor de texto, ocorrendo, assim, a coerência textual, estabelecidas, conforme Koch (2003), por esta rede de fatores: conhecimento linguístico, conhecimento de mundo, conhecimento partilhado, inferências, fatores pragmáticos, situacionalidade, intencionalidade e aceitabilidade, informatividade, focalização, intertextualidade e relevância, entre os autores e interlocutores de textos.

Com relação, especificamente, à questão da escrita, o processo de produção textual, segundo Koch (2003), é concebido como atividade interacional de sujeitos sociais. Para tanto as teorias sócio-interacionais reconhecem um sujeito planejador/organizador que, em sua inter-relação com outros sujeitos, vai construir um texto, sob a influência dessa complexa rede de fatores.

Koch (1997) conceitua o texto como uma manifestação verbal constituída de elementos linguísticos selecionados e ordenados pelos co-enunciadores, durante a atividade verbal, de modo a permitir-lhes, na interação, não apenas a depreensão de conteúdos semânticos, em decorrência da ativação de processos e estratégias de ordem cognitiva, como também a interação de acordo com as práticas socioculturais.

Nessa perspectiva, compreender o processo de aquisição e apropriação da escrita é fundamental para que o aluno possa utilizar a língua nos diferentes contextos sócio-comunicativos. Para tanto, o professor precisa saber interpretar tal processo para fazer interferências significativas a fim de que o aluno avance na compreensão do sistema de escrita. Além disso, precisa saber que em uma turma, os alunos estarão em diferentes níveis de conhecimento desse processo, porque o caminho que percorrem para a compreensão do sistema de escrita, antes de chegar à escola, depende, em grande parte, do ambiente cultural onde vivem (mais letrado ou menos letrado).

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Assim, levar o aluno à compreensão e aquisição da leitura e da escrita, pelo professor mediador, é um dos objetivos do ensino de Língua Portuguesa. Porém, o professor deve perceber que o aluno, muitas vezes, chega à escola sem muitas das habilidades de uso da língua que o docente espera, mas que a escola tem a obrigação de ampliar as habilidades linguísticas desse aluno, propiciando momentos, em suas aulas, de uso-reflexão-uso da língua para a compreensão e à utilização das diferentes variedades e registros linguísticos nos diversos contextos sociais de comunicação. E a produção textual e análise linguística são caminhos para isso.

Devemos ressaltar, também, que a especificidade em relação ao ensino de Língua Portuguesa a alunos surdos deve ocorrer como segunda língua, já que a Língua de Sinais corresponde a primeira língua dos surdos. Porém, devemos salientar que o ensino de Língua Portuguesa aos surdos, dá-se basicamente da mesma forma que a falantes-ouvintes, isto é, privilegiando os três eixos: leitura, produção e análise linguística.

Isso também se dá para o processo de ensino aprendizagem de língua para alunos cegos, com a diferença de que, para desenvolver a leitura e a escrita e realizar a análise linguística, esses alunos valem-se do método Braille ou por programas como o do JAWS.

Análise Linguística.

A reflexão sobre a análise linguística que se desenvolve nas salas de aula é outro ponto importante no processo da discussão dos conteúdos inerentes a toda organização curricular. Nesse sentido, Koch (2003) tem uma grande contribuição ao dizer que tanto para a remissão quanto para a progressão textual, cada língua põe à disposição dos falantes uma série de recursos expressivos, denominados de coesão textual e que estabelecem relações segmentais de vários níveis:

a) no interior do enunciado, através de articulações tema rema (progressão com tema constante, progressão linear, progressão com tema derivado, progressão e subdivisão do rema, etc.) e que tem a ver com o tipo de texto, com a modalidade oral ou escrita, com os propósitos e atitudes do leitor;

b) entre orações de um mesmo período ou entre períodos no interior de um parágrafo, por meio dos conectores interfrásicos, tanto os que estabelecem relações lógico-semânticas, quanto os que estabelecem relações discursivas ou argumentativas;

c) entre parágrafos, sequencias ou partes inteiras do texto, por meio dos articuladores textuais ou ainda por mera justaposição.

(KOCH, 2003: 29)

Nesse sentido, tanto os recursos expressivos referenciais quanto os sequenciais, usados na construção do texto, podem auxiliar na análise

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discursiva e linguística do texto a fim de que o interlocutor possa dar o seu significado ao texto. Assim, essa reflexão dos conhecimentos gramaticais devem permear os estudos de Língua Portuguesa tanto na produção quanto na re-escrita do texto, quando o professor, utilizando-se dos diferentes gêneros textuais, refletir sobre os conteúdos tos textuais. Para tanto, o professor deve realizar análise linguística com seus alunos a partir de um discurso organizado em determinado gênero de texto nos níveis discursivo, semântico, sintático, morfológico e fonológico. Tal análise deve ocorrer tanto para gêneros escritos quanto orais, sempre partindo do fato de que a organização linguística está estreitamente ligada a elementos externos e internos ao texto. Além de exercícios que podem ser realizados com esse intuito, o principal encaminhamento para a reflexão linguística deve ser a reescrita individual e coletiva de textos.

O planejamento didático-pedagógico, nesse caso, pode ser um dos instrumentos que garantem essas atividades nas aulas de análise linguística e o professor tem um papel preponderante nesse sentido, uma vez que é ele quem deve propor uma reflexão sobre as diferentes variedades e registros linguísticos nos diversos contextos sócio-comunicativos.

Metodologia: Recursos didáticos

Para o desenvolvimento de um trabalho de qualidade na educação, ou no ensino de Língua Portuguesa será necessário que existam as possibilidades assim denominadas:

• Livros de literatura infanto juvenil;

• Livros de literatura clássica;

• Revistas;

• Jornais;

• Micro Sistem com CD player;

• Televisão pendrive;

• Vídeo-cassete;

• Aparelho de DVD com amplificadores de som – ou Home Theater;

• Filmes em DVD’s e em VHS;

• Biblioteca com espaço suficiente para o número de alunos matriculados nas turmas;

• Programas televisivos;

• Ônibus para visitas educacionais;

• Retroprojetor;

• Multimídia ou Data Show;

• Sala equipada com, ao menos, 25 computadores com rede de Internet banda larga;

• Acesso à internet disponível para os alunos.

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Avaliação

A avaliação é um dos elementos que irá permitir que, a partir de um diagnóstico criterioso, possam ser determinadas as ações do docente diante dos resultados do processo ensino-aprendizagem, de modo a conduzir futuras tomadas de decisões. Como diz Luckesi (1996) o ato de avaliar implica em coleta, análise e síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado, subsidiando, assim, o curso de ações que visam à construção de objetivos ligados ao ensino, neste caso, de Língua Portuguesa.

Então, entendendo que o texto é objeto de leitura, análise e produção no ensino de língua, deve ser também o objeto de avaliação. E é por meio, principalmente, das produções de textos realizadas pelos alunos que será possível perceber os avanços alcançados por eles, bem como de perceber os conhecimentos que ainda são necessários serem desenvolvidos nas práticas de sala de aula para que os alunos possam se apropriar deles.

É possível, também ao professor valer-se de avaliações elaboradas a fim de diagnosticar o grau de leitura dos alunos por meio dos exercícios de análise linguística.

A avaliação, portanto, deve ser tomada numa perspectiva diagnóstica e processual, uma vez que ela reflete o que o aluno já sabe e aponta para a transformação da prática pedagógica, no sentido de orientar o professor no planejamento, com vista a contemplar do que os alunos ainda necessitam se apropriar.

Assim, para fazer o registro do acompanhamento dos conhecimentos linguísticos realizados pelos alunos, fazem-se necessários elaborar instrumentos que contemplem critérios definidos que revelem o processo de apropriação do conhecimento pelos alunos. Critérios, esses, que devem estar articulados com os conteúdos de Pré às 8ª séries, Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial, nos seus aspectos discursivos, textuais, morfossintáticos, semânticos e fonológicos (ortográficos) que contemplam os diferentes momentos do processo de aprendizagem.

Ao escolher um determinado gênero para se trabalhar com o aluno, o professor, ao final das análises discursivas e textuais, pode solicitar uma produção oral e uma escrita.

Para avaliar a atividade de produção escrita, o professor pode, dependendo do gênero solicitado, verificar pela lista abaixo o que elencar para analisar nos textos produzidos pelos alunos a fim de desenvolver com eles a re-escrita do texto quando se fizer necessário, mostrando os problemas de coerência, coesão e de estética do texto:

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Coerência: Coesão: Estética:

Adequação do registro ao gênero;Adequação do registro ao leitor;Adequação do registro ao veículo de publicação;Adequação do registro à situação discursiva;Unidade temática;Unidade estrutural;Sequencia lógica;Expansão de ideias;Ampliação vocabular.

Paragrafação;Uso de conectores (elementos de coesão);Regência verbal;Regência nominal;Crase;Concordância verbal;Concordância nominal;Pontuação;Adequação gráfica (ortografia e acentuação gráfica).

Margem;Legibilidade;Assinatura.

A avaliação será feita durante todo o processo de ensino-aprendizagem desenvolvido pelas atividades propostas pelo professor, a fim de diagnosticar se o aluno conseguiu se apropriar do conhecimento necessário para o avanço das atividades, por meio de:

• Produção de textos;

• Exercícios;

• Debates;

• Provas orais e escritas;

• Exposição de ideias;

• Palestras;

• Leituras;

• Exposições orais;

• Trabalhos;

• Participação nas aulas.A recuperação de estudos será contínua, constante e paralela, podendo,

nesse caso, ser feita por meio de trabalhos, pesquisas, produção de textos, tarefas, exposições de ideias, interpretações e revisão dos conteúdos.

A avaliação formal, quando utilizada para a recuperação de estudos, será mais uma das formas de reavaliação com a finalidade de diagnosticar se o processo de recuperação de estudos está ou não dando os resultados esperados.

“A palavra está fundamentalmente alienada a outro como a imagem ao espelho, porque aquilo que procuro na palavra é a resposta do outro que me irá constituir como sujeito: a minha pergunta ao outro diz respeito a onde, como, e quando começarei a existir na sua resposta. Aparecem, aqui, duas funções da palavra intimamente ligadas: a mediação para o outro e a revelação do sujeito”.

(BARTHES & MARTY)

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FARACO, Carlos Alberto. Lingüística Histórica. Uma Introdução ao Estudo da História das Línguas. São Paulo, 1991.

(UFPR) Voloshinov, um coração Humboldtiano? Apresentado na XI Conferência Interna sobre Bakhtin. Curitiba, 2003.

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FAVERO, Leonor Lopes. & KOCH, Ingedore Villaça. Lingüística textual: introdução. São Paulo. Cortez Editora, 1988.

GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino - exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado das Letras, 2002.

(Org.) O texto na sala de aula. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2001.

Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

KARWOSKI, Acir Mário et alli. Gêneros textuais: Reflexões e ensino. Palmas: Kaygangue, 2005.

KLEIMAN, Angela. B. (org). Os Significados do Letramento: Uma nova Perspectiva sobre a Prática Social da Escrita. Campinas, Mercado das Letras, 1995.

KOCH, Ingedore Villaça. Argumentação e linguagem. São Paulo, Cortez Editora, 1987.

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O texto e a construção de sentido. São Paulo: Contexto, 2003.

KOCH, Ingedore Villaça & TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 6ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1982.

PERINI, Mário A. Gramática descritiva do português. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2001.

Proposta Curricular do Município de Araucária, 1992.Proposta Curricular do Município de Araucária, 1996.Proposta Curricular do Município de Araucária, 2000.SOARES, Magda. Linguagem e escola - uma perspectiva social. 16ª ed. São Paulo: Ática, 1999.

Alfabetização: em busca de um método? (Educação em Revista). Belo Horizonte, 1990.VIGOTSKI, Lev Semenovith. Pensamento e linguagem. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalismo.

MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Segundo a organização do Ensino de matemática pretende completar a necessidade de sua adequação para o desenvolvimento e promoção de alunos. Com diferentes motivações, interesses e capacidade criando condições para a formação de um aluno crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é preciso que ele se aproprie também de conhecimentos matemáticos.

O ensino da matemática trata a construção de conhecimentos matemática sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos construídos e reconstruídos e também influenciem na formação das idéias e das tecnologias.

A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação da situações-problemas, na busca de referências para compreender os melhores conceitos matemáticos. Possibilite ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos construídos historicamente.

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Cabe ao ensino de matemática garantis que o aluno adquira certa flexibilidade para lidar com o conceito de função em situações diversas e, nesse sentido através de variadas situações problemas o aluno possa ajustar seus conhecimentos através de modelos interpretativos da realidade, preparando-se melhor para sua inserção no mundo do conhecimento.

Há ainda, uma reflexão sobre o complexo cenário da sala de aula, na qual integram: o professor, o aluno e o saber a ser estudado. Com o objetivo de fornecer a atribuição e significados aos conteúdos matemáticos, dois princípios tem assumido particular destaque no ensino atual: o da contextualização e o da interdisciplinaridade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Devem propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre conteúdos específicos dos mesmos conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, redefinidas e intercomunicadas. Na resolução de problemas trata-se de uma metodologia pela qual o estudante terá oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta.

Na matemática tem como papel reconhecer e registrar questões de relevâncias social que produzem conhecimento matemático.Essa Tendência leva em consideração que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e nenhum é menos importantes que o outro.

Na modelagem matemática consta na arte de transformar problemas reais matemáticos e resolvê-los, interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.

Tais tendências e resoluções de problemas, modelagem matemática devem ser entendidas como um dos meios que fundamentará metodologias pra a prática docente.

CONTEÚDOS

6º ANONúmeros, operações e álgebra;

_ Conjuntos naturais;_ Conjuntos racionais;_ Forma decimal;_ Forma fracionária;_ Operações;_Subtração;_Adição;_Multiplicação;

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_ Divisão;

Medidas:

_Sistema métrico decimal;_Sistema monetário;_Comprimento;_Volume;_Superfície;_Massa;_Capacidade;

Geometria:

_Ponto, reta e plano;_ângulos;_polígonos;_Triangulo;_Quadrilátero;

Tratamento da informação:

_Calculo de porcentagem em diversas situações(na forma decimal e fracionária);_Levantamento de dados;_Tabelas;_Construção de gráficos de colunas e barras.

7º ANO

Números, operações e álgebras:

_Números Z;_Reta numérica;_Módulo Z;_Adição de Z;_Propriedades de adição;_ Subtração de Z;_Expressões com Z;_Potenciação;_Raízes de Z;

Números racionais relativos :

_Reta numérica racional;_Adição;

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_Multiplicação;_Divisão;_Potencia;_Expressões;_Equações, propriedades e problemas;_Razão e proporção;_Calculando taxas percentual e a porcentagem;_Proporção;_Propriedade da proporção;_Regra de três;

Medidas

_Transformação de unidades:_Adição;_Subtração:_Multiplicação;_Divisão;_Áreas de figuras geométricas;_Unidade para medir superfícies;_Área do quadrado;_Área do triangulo;_Área do retângulo;_Problemas com medidas de ângulos;_Relação entre as medidas dos ângulos de um quadrilátero;_Circunferência;

Geometria

_Medidas de ângulos;_Elementos do ângulo;_Grau;_Retas perpendiculares, ângulos consecutivos e adjacentes;_Bissetriz de ângulo;_Ângulos complementares e suplementares;_Ângulos opostos;_Elementos de um triangulo.

Tratamento de informação

_Gráficos e tabelas;

8º ANO

Números, operações e álgebras e os números R:

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_Raízes quadrada;_Números racionais e irracionais;_Calculo algébrico;_Expressões laterais;_Valor numérico;_Problemas;_Polinômios;_Monômios;_Grau;_Semelhantes;_Redução de termos;_Multiplicações;_Divisão;_Potenciação;_Produtos notáveis;_Produto da soma péla diferença de dois termos:_Quadrado da soma de dois termos;_Cubo da soma da diferença de dois termos;_Fatorando polinômios;_Fator em evidencias;_Agrupamento;_Diferença de dois termos quadrados perfeito;_Trinômio quadrado perfeito;_Soma ou diferença de dois cubos;_Frações algébricas;_Simplificações de frações;_Adição, subtração, multiplicação e divisão do M.M.C.;_Fatoração e simplificação de frações:_Sistemas de equações do 1º grau;_Com duas incógnitas;_Sistema de equações;

Medida:

_Perímetro, área de polígonos;_Diagonais;_Ângulos de um polígono convexo:_Triângulos;_Altura, mediana e bissetriz;_Consequência de triangulo;_Propriedades;_Capacidade;_Volume;

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Geometria

_Reta;_Posição relativa de duas retas;_Semi reta;_Segmento de reta;_Ponto médio;

Tratamento de informação:

_Reposição gráfica:_Representação decimal;_Gráficos e tabelas.

9º ANO

Números, operações e álgebras:

_Irracionais(I);_Reais(IR), potencia de um numero real com expoente inteiro negativo;

Operações:

_Potenciação: expoente zero, negativo e propriedades;_Radiciação: propriedades, multiplicação de radicais, divisão de radicais e potenciação de radicais.

Álgebra:

_Resolução de equações completas e incompletas;_Equação do 2º grau: Equações quadradas e irracionais._Sistema de equações;_Funções: função polinomial do 1º grau e do 2º grau;

Geometria

_Relações métricas no triangulo e retângulo;_Área do polígono: área do retângulo, quadrado, triangulo, losango, trapézio.

Teorema de Tales

_Segmento proporcional;_Teorema de Pitágoras;_Polígonos semelhantes.

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Tratamento de informação:

_Noções de estatística;_Gráficos e tabelas;_Médias;_Construção de gráficos: segmentos, colunas ou barras e setores ou circulares.

AVALIAÇÃO

A Educação Matemática propõe encaminhamentos que abram espaços a interpretação e à discussão dos conteúdos trabalhados. Para isso, é fundamental o diálogo entre professor e aluno na tomada de decisões, nos critérios avaliativos, na função da avaliação e intervenções necessárias.

A Avaliação deverá ser contínua, processual, porque em função dos resultados obtidos continuamente, o professor modifica o modo de trabalhar com a aprendizagem de cada launo, enquanto esta se realiza, pois veio a captar processo pelo qual o aluno aprende.

Tendo em vista que a avaliação é um instrumento que visa a qaulidade do processo ensino-aprendizagem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BOYER, C.B. Historia da Matemática. Edgar Blucher, SP, 1974

CARAÇA, C.B. Conceitos Fundamentais da Matemática, 4ª Edição Lisboa Gradiva, 2002.DANTE, L.R. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Autêntica, Belo Horizonte, 2001.

EVES, H. Introdução a História da Matemática. Editora da Unicamp, Campinas.

PARANÁ . DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL. SEED, Curitiba, 2006

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Colégio Estadual Professora Ana Maria Vernick Kava, no sentido de propiciar ao aluno uma formação plena, implantou nas séries iniciais de 5ª a 8ª série a Disciplina de Língua Inglesa. Acreditando que o conhecimento de uma Língua Estrangeira Moderna tem importância crucial na formação do aluno, pois possibilitará ter mais noção no seu lugar no mundo e acesso às informações, na comunicação e possibilitando ao mesmo aprimorar-se e iniciar assim, sua inserção no mundo globalizado. Integrada à área de Linguagens e Códigos, ela assume a condição de ser parte indissolúvel do conjunto de conhecimento, pois possibilita acesso a diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conhecer a realidade propiciando ao indivíduo uma formação mais abrangente e sólida.

Tal opção está relacionada a presença da Lingua Inglesa em todos os níveis do setor, produtivo, acadêmico e da cultura.

Atualmente, expressões e termos técnicos em Inglês, são comuns nas casas, comercio, indústria, na mídia, esportes e na cultura em geral.

Torna-se então fundamental que a Escola deve então fornecer subsídios aos alunos para que, partindo de sua realidade, seja capaz de fazer relações e aplicar no seu cotidiano o conhecimento científico.

OBJETIVOS

Integrada à área de linguagens e códigos, ela assume a condição de ser parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos, pois possibilita que o sujeito interaja criticamente com o mundo a sua volta fazendo relações e comparações de sua própria cultura com o modo de vida de outros povos, buscando assim a transformação social.

O acesso aos novos conhecimentos propícia discussão sobre as implicações sociais, culturais e ideológicas contribuindo dessa forma com o processo educacional global.

A presença da língua Inglesa no mundo atual esta relacionada em todos os níveis do setor produtivo, acadêmico e cultural.

Unindo-se ao Brasil 2014 a Escola Estadual Ana Kava oferece subsídios aos alunos para que partindo de sua realidade seja capaz de fazer relações e aplicar o conhecimento escolar no cotidiano .

Ao trazer para a escola determinadas leituras de mundo que constituem sua cultura e como tal devem ser respeitadas.

Ao ser exposto às diversas manifestações de uma Língua Estrangeira e as suas implicações político- -ideológica, o aluno constrói recursos para fazer a comparação de maneira a alargar seus horizontes e expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Textos como representações da realidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS.

5ª Série- Uso do verbo To Be – forma afirmativa do Present Simples. AF-Neg-Int- Uso de pronomes pessoais - Uso de This, That, These- Pronomes de tratamento – Miss, Mr- Vocabulário referente a profissões - Vocabulário referente a objetos escolares – substantivos - Verbo To Have - Numerais – 0 a 100- Verbo To Like - Uso do How Much; Where6ª Série - Revisão do verbo To Be – presente simples – formas afirmativo – negativo e interrogativo - Verbo There To Be - Revisão de pronomes pessoais - Pronomes possessivos – My, Your, His, Her, Its. - Numerais - Substantivos- Adjetivos - Artigos - Preposições- Presente Continuo

7ª Série - Verbo There To Be- Preposições Near, Next To, Between, Behind- Advérbios de frequência - Pronomes- Substantivos- Adjetivos - Numerais

8° Série

- Textos – seleção e tradução - Pratica da leitura e da produção escrita

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- Verbos Modais Can, Could, May, Will, Would, Should, Must, Needn't- Uso do Shall - Substantivos - Uso do Who, What e How Many - Palavras interrogativas- Adjetivos - comparativo- Past Continuous Tense- Questions Tag- Preposições- Pronomes- Numerais - Adjetivos

Prática Metodológica

• Propiciar prática de leitura de textos de diferentes gêneros tais como: Cotidiano, diário, fotos, música, provérbios, cartão postal, bilhetes, convites, cartas, histórias, autobiografia,

• Literária e artística .letras de musica, historias em quadrinhos, poemas.

• Produção e Consumo ; Bulas, Placas texto de opinião.

• Midiática: e-mail, entrevistas, filmes, vídeo clip.

• Exploração de recursos orais e visuais a partir do texto trabalhado fazendo surgir construções de significado por meio de atitudes problematizadoras e de interação com o texto.

• Reconhecer os conhecimentos linguísticos são fundamentais, pois eles darão suporte para que o aluno interaja com os textos, se ele desconhecer completamente o vocabulário, os sons da língua, a ordem em que as palavras se organizam no enunciado, terá maiores dificuldades de decodificação.

• Organizar a sequência da fala..É a partir da constatação de falhas no processo de interação que a língua se faz objeto de análise e discussão das questões linguísticas, entretanto sem se afastar do contexto que a incitou.

• Articular com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos, na medida do possível.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser utilizada para auxiliar o crescimento do educando na sua aprendizagem e não como recurso de autoridade.

Seu objetivo deve ser subsidiar discussões a cerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.

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O aluno deverá ter seu esforço reconhecido por meio de um retorno sobre seu desempenho e o entendimento do erro como integrante da aprendizagem. Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar que o engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal partindo dos textos e de outras diferentes formas:

• Serão realizados os seguintes recursos avaliativos:

• Teste escrito

• Teste oral

• Avaliação com trabalhos (Individuais, duplas, equipes)

• Participação d aluno na aula, apresentação de trabalhos.

• Recuperações paralelasAlém da avaliação processual, todos os momentos do aluno devem ser

também avaliados: diagnóstica e formativa, desde que se articulem com os objetivos específicos e conteúdos definidos, a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas diretrizes, de modo que sejam respeitadas as diferenças individuais e escolares.

REFERENCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública Básica do Estado do Paraná. SEED.Bakhtin, N. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Sao Paulo,Hucitec.1988Coracini.MJRF. Leitura e Codificação, processo discursivo.Org.Jordão.Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do Indivíduo. Curitiba.UFP.2004Rocha.Analuiza Machado Rocha e Zuleica Águeda Ferrari. Take your Time.2009

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PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A avaliação será entendida como um dos aspectos do processo ensino –aprendizagem, permitindo ao professor, estudar e interpretar os dados de aprendizagem e seu próprio trabalho.

Será diagnóstica terá por finalidade acompanhar e aperfeiçoar a aprendizagem visando um processo contínuo, avaliar para intervir no próprio processo e atribuir –lhe valor. Dando maior importância à atividade crítica, capacidade de síntese a elaboração pessoas sobre a memorização.

O professor acompanhará o desempenho do aluno as diferentes situações de aprendizagem, utilizando para tal, técnicas e instrumentos diversificado.

A avaliação será diagnostica, somatória e contínua, progressiva e permanente, tendo seus resultados expressos através de notas numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). O rendimento mínimo exigido pela Escola para aprovação será 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina, calculando através de média simples.

Será efetuada em período bimestrais no Ensino Regular e registrada em documentos próprios e a fim de ser assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

A média anual será feita pela soma bimestrais dividido por quatro.

MA 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = MF 4

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação será entendida como um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo e paralelo ao processo de construção de conhecimento pelo aluno, a partir dos dados levantados durante a avaliação sistemática. Terá como objetivo proporcionar aos alunos que demonstrem rendimento insuficiente, oportunidade de apreensão dos conteúdos básicos e melhoria de aprendizagem. A recuperação de estudos ofertados pelo Estabelecimento será paralela ao período letivo. E os resultados serão comunicados aos alunos e as seus responsáveis através de boletins.

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6 MARCO OPERACIONAL

A escola a todo momento tem várias atividades e obrigações a realizar todos os dias como: professores (dar aulas), secretaria (organização e elaboração da parte burocrática), zeladoras (organização e limpeza), cozinheiras (merenda), pedagogos (orientação a professores e outros funcionários, analises e discussões referente ao processo pedagógico, auxiliando-o na busca de possíveis soluções dos problemas encontrados, viabilizar a troca de experiências, promover a integração entre todos os funcionários), alunos (viabilizar a todos um estudo de qualidade, atender suas dificuldades e problemas encaminhando-os da melhor forma), pais (orientações, participações, sugestões e outros). Realizam-se reuniões bimestrais para a entrega de boletins e repasse de acerto de contas e projetos da escola fazendo uma interação entre pais e escola onde são feitas sugestões para o bom andamento escolar, reunião com os professores como o conselho de classe é feito conforme o calendário escolar, outras reuniões com os professores são realizadas conforme a necessidade da decorrência. Realizam-se reuniões periódicas com os representantes de turma, visando o melhoramento e qualidade de ensino e aprendizagem. Organiza-se e realiza-se a eleição da APMF visando à participação nas tomadas de decisão para dar destino as verbas e assuntos relacionados ao andamento escolar.

Também são realizados vários projetos extracurriculares que visam um melhor aprendizado proporcionando um lazer e uma escola para todos como: passeios, cursos, eventos culturais, aulas expositivas, questões de saúde, projetos do Governo Federal.

Além dos projetos apresentados, a escola desenvolve algumas atividades considerada relevantes no trabalho sobre as questões ambientais, como :eleição do Garoto e Garota Primavera, onde a pontuação de cada um é realizada com a arrecadação de materiais recicláveis; o estudo das ervas medicinas que são trazidas pelos alunos que demonstram o conhecimento que já possuem sobre o assunto e adquirirão mais conhecimento quando aliado ao saber científico que será transmitido pelo professor. Assim o tema é abordado com mais significado ao educando, que constrói pequenos canteiros, a fim de observar o crescimento e desenvolvimento das plantas e utiliza- lãs quando necessário. Está é uma forma de se valorizar a cultura local, ou seja, o conhecimento que o nosso aluno já trás de casa, aquele passado de pai para filho, mas que no decorrer do processo de ensino é incorporado ao conhecimento científico.

Um outro momento é a realização do final do ano letivo, de uma pequena feira dentro da escola, onde os alunos poderão estar expondo e comercializando os seus produtos agrícolas e artesanais, já que esta é uma prática que já ocorre de maneira informal dentro da escola. Muitos alunos auxiliam no rendimento de casa vendendo alguns produtos, como: ovos,

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verduras, frutas e até artesanato, como: biscuit para geladeira, toalhas de louça, bordados; etc;

A feira terá como objetivo criar um espaço onde os próprios educandos possam estar comercializando os seus produtos à comunidade e ao mesmo tempo, estar-se á valorizando a cultura local.

A semana Cultural que ocorre sempre o mês de outubro também é um evento que envolve toda a escola, numa interação entre educadores, educandos, direção, equipe pedagógica, funcionários, enfim, todos os membros da escola participam ativamente e no encerramento das atividades, a comunidade é convidada a se fazer presente para prestigiar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos.

São realizadas oficinas ministradas pelos próprios educadores ou membros da escola, conforme suas habilidades, como: manicure e pedicure, crochê, tricô, biscuit, pintura em tela... Os alunos tem toda a liberdade em escolher qual oficina deseja participar. Além disso, há atividades culturais, como: Gincanas culturais, sala de filmes, dança, teatro e música.

O conhecimento é algo que precisa ser socializado para que cumpra o sentido de existir. Não socializa-lo é perder a sua essência. O objetivo maior dessa semana destinada à cultura é a socialização das pessoas e do conhecimento que elas possuem.

As aulas expositivas são elaboradas conforme a necessidade que o professor observa em sua turma, (ex: ciências, aula em uma mata, horto ou parque ambiental). Isto tem por objetivo o melhor entendimento e aprendizado além de ser uma aula prazerosa. Para trabalhar a leitura dos alunos, além do trabalho proposto nas aulas de Língua Portuguesa, há o momento da leitura que ocorre uma vez ao mês. Neste dia, toda a escola, em um determinado horário, trabalhará a leitura de diversas formas (livros, jornais, revistas, gibis...). O objetivo é despertar para o gosto da leitura, promover a interdisciplinaridade e interação entre as diferentes áreas do conhecimento e os alunos, além de se trabalhar coma a informação.

A escola está sempre atenta e observando seus alunos para uma aprendizagem completa, o aluno apresentar algum problema, seja ele psicológico ou de saúde, são encaminhados para a unidade de saúde onde os pais devem prosseguir com o tratamento.

A formação continuada dos docentes se dá através reuniões pedagógicas, debates e reflexões, cursos ofertados pela SEED, palestras, cursos ofertados pela Secretária de Educação Municipal, mas solicitamos que na Semana pedagógica fosse ministrada pessoalmente pela Equipe da SEED.

No decorrer do ano de 2007, o Programa Paraná Digital concluiu a implantação do laboratório de informática conectada por meio de fibra ótica em nosso estabelecimento de ensino.

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Toda atividades realizadas durante o processo de ensino-aprendizagem seguem um objetivo maior: preparar nossos educandos para a vida, para serem reais sujeitos de direito, visando a cidadania, despertando-os para a consciência e para o reconhecimento da dignidade, dos direitos e deveres para participarem efetivamente em ações que visem o bem comum.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional coloca como uma das finalidades e objetivos da educação o desenvolvimento pleno do educando, seu preparo para o exercício da cidadania. Para isso, a escola precisa torna-se sempre mais um espaço democrático, no qual os educandos e a comunidade educativa vivam, no seu cotidiano, o exercício concreto da cidadania.

Gestão Democrática

Na complexidade do contexto atual, é muito difícil para o diretor assumir sozinho, a direção de uma escola. Ele deve ter discernimento para cercar-se de uma equipe competente e com ela estabelecer um processo de gestão colegiada, pautada num planejamento estratégico aberto as inovações necessárias com foco no sucesso dos alunos.

Essa equipe e o diretor deverão investir continuamente em seu crescimento pessoal e profissional para garantir as três competências indispensáveis a um bom profissional de hoje.

Competência humana, para trabalhar com pessoas, sabendo colocar-se no lugar do outro e ter atitudes favoráveis a um bom ambiente de trabalho.

Competência política, para ver a escola, a sociedade e o sistema educacional como um todo presumindo as implicações de sus decisões para a escola e para a comunidade.

Competência técnica, para buscar os subsídios necessários à sua função, atenta as exigências legais, as inovações científicas e tecnológicas indispensáveis ao bom desempenho da instituição.

Portanto, sendo a gestão vista como uma nova forma de administrar em que a comunicação e o diálogo estão envolvidos cabe ao gestor assumir a liderança desse processo, tendo principalmente a função pedagógica e social, competência técnica e política. Ao assumir esse papel o gestor deve buscar a articulação dos diferentes atores em torno do projeto político pedagógico da escola, o que se aplica uma liderança democrática capaz de interagir com todos os segmentos da comunidade escolar. A liderança de uma gestão democrática requer do gestor uma grande habilidade e também sensibilidade para que possa obter o máximo de contribuição e participação dos membros da comunidade.

Com isso, percebe-se o quanto a função do gestor é complexa, por conseguinte, a complexidade exigida na sua formação, no entendimento e conhecimento de questões presentes na escola: pedagógicas, administrativas, de pessoas, de grupos, de direcionamento.

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A formação do gestor não é um processo finalizado, mas sim, uma formação continuada envolvendo cursos de pós-graduação, extensão, atualizações, seminários, troca de experiências entre pequenos grupos para que este profissional tenha condições de exercer sua função.

A formação dos gestores, segundo Estevão (C. V. Gestão Educacional e formação política e gestão da educação dos olhares. Rio de Janeiro: DP & A 2002 Pg. 96), deve levar em consideração o educador e não apenas um gestor de negócios. Assim, para o autor:

A sua autoridade será legitimada não tanto pela sua habilidade em manusear técnicas de gestão, mas pelo seu perfil de pessoa educada e educador capaz de reconhecer e dar poder a outros autores. Dentro do pressuposto de que o objetivo de uma política democrática não é erradicar o poder, mas multiplicar os espaços em que as relações de poder estarão abertas à contestação democrática. Uma formação nestes moldes pressupõe um gestor consciente de desenvolvimento e aprimoramento contínuo de suas capacidades, seja por meio da experiência vivida na escola, ou por meio da educação contínua (SANTOS, 2202).

PROPOSTA DE TRABALHO

Objetivos

Espera-se que no decorrer dos anos nossos professores juntamente com a Equipe Técnico Pedagógico possam realizar um bom trabalho acessorados por : bons cursos de capacitação , mais esforço próprio ,dedicação com seus alunos, inserindo –os num sistema Educacional Democrático que venha contribuir para sua formação política , tornando-os cidadãos participativos na sociedade .

Estratégias

Aulas bem preparadas conversa informal e dirigida , pesquisa dirigida, debates, murais , trabalho em grupo, entrevistas , palestras, uso de materiais concretos, dramatizações, relatórios, trabalhos literários , brincadeiras, desenhos, pinturas, produção e reestruturação de textos , vídeos, visitas , jogos, competições , gincanas culturais, competições, confecção de maquetes, recortes e colagem , excursão , cantigas e danças folclóricas , jograis, dobraduras , trabalhos com sucatas .

AÇÕES INTEGRADAS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

É realizado em função de promover a melhoria da qualidade de ensino. Portanto todos os segmentos escolares estão imbuídos no mesmo, buscando

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definir as grandes linhas de ação, na perspectiva administrativa, pedagógica, financeira e político educacional.

As linhas de ação desta Instituição são desenvolvidas durante o ano letivo com apresentações de projetos integrados na prática escolar.

Estas atividades visam ampliar os conhecimentos culturais e científicos do educando bem como incentivá-lo ao exercício da ética, valores e cidadania.

As datas são discutidas, respeitando o calendário escolar.

Vivência do patriotismo

Objetivos:Refletir sobre o que é ser Patriota atualmenteDespertar o respeito a nossa PátriaEnaltecer o patriotismo e o civismo da Comunidade escolar.Oportunizar momentos cívicos na escola.

Encaminhamento Metodológico:

No cotidiano escolar as atividades cívicas devem ser executadas através de um trabalho de análise crítica acerca da realidade

A constituição Federal estabelece como Símbolos Nacionais brasileiros: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional.

A lei n.º 5700 de 1º de setembro de 1971, determina a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais e estabelece a responsabilidade da Escola de ensinar os alunos a conhecer, respeitar e cultuar os símbolos Nacionais. No seu artigo 39, tornou obrigatório o ensino do significado da Bandeira Nacional, e também o canto e a interpretação da letra do Hino Nacional, sendo que o decreto presidencial de 12/11/2003, estabelece que toda a escola pública ou privada deve pelo menos uma vez por semana, hastear solenemente a Bandeira Nacional acompanhado da execução do Hino Nacional.

Para que o momento cívico seja significativo, as letras dos Hinos, em especial do Hino Nacional, devem ser trabalhados em sala, explorando o vocabulário, interpretação e a relação passado/presente, enfocando os aspectos de Cidadania, Civismo e Nacionalidade.

É fundamental o trabalho com a compreensão e o significado dos Símbolos Nacionais, que é uma forma de exaltação da Nacionalidade de um povo.

Outros aspectos a ressaltar e a importância da análise da História do Brasil, enfocando momentos em que o povo brasileiro se uniu em defesa de um ideal nacional.

Também é possível a pesquisa de músicas populares que enaltecem o espírito nacional, como forma de trabalhar o amor a Pátria com nossos alunos e finalmente execução semanal e solene do Hino Nacional passa a ser um

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momento de atividade realizada com consciência pela comunidade escolar e não algo mecânico.

Avaliação:

A avaliação será realizada ao longo das atividades acerca do civismo, como também em relação as atitudes dos alunos de respeito e prática de ações voltadas aos conceitos trabalhados.

Reciclagem do lixo

Justificativa: Reciclar é um ato de capacidade do ser humano... responsabilidade e o respeito pela nossa natureza como num todo.

Objetivo:Analisar os efeitos da reciclagem do lixo na prevenção do meio ambiente

e na sustentabilidade ecológica.

Temas de Estudos:

LixoReciclagemDestino dos lixosTempo de decomposiçãoEducação Ambiental

Encaminhamento Metodológico:

Contextualização dos temas, por meio de perguntas dos alunos sobre seus conhecimentos em relação à reciclagem do lixo, situando o assunto no que diz respeito à sociedade e o meio ambiente.

Comentários sobre exemplos que os alunos relatarem.Análise da questão do tempo da decomposição do lixo.Questionar os alunos se na comunidade que eles vivem as pessoas

cuidam do meio ambiente e reciclam o lixo.Citando exemplos: informações e orientações na tentativa de contribuir na

reciclagem do lixo, visando a preservação, cuidado e respeito com o meio ambiente, pois afinal ele é parte integrante deste meio.

Trabalhar com os alunos a fabricação de materiais de reciclagem nas aulas.

Avaliação:

Observação das atitudes com relação a reciclagem do lixo e preservação do meio.

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AMOSTRA CULTURAL

OBJETIVO:

• Criar um espaço onde os próprios educandos possam expor seus trabalhos para a comunidade e ao mesmo tempo , estar-se á valorizando a cultura local;

DESENVOLVIMENTO:

A semana Cultural ocorrerá no mês de outubro. É um evento que envolve toda a comunidade escolar, numa interação entre educadores, educandos, direção pedagoga e funcionários, que se envolvem ativamente nas atividades. A comunidade é convidada a se fazer presente para prestigiar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos.

Serão realizados trabalhos pelos próprios educandos orientados por seus professores.

Os alunos terão a liberdade de escolher o tema que deseja participar.Por exemplo: Pesquisa, dança, teatro, maquetes, etc.

“O conhecimento é algo que precisa ser socializado para que cumpra o sentido de existir. Não socializá-lo é perder a sua essência.”

AVALIAÇÃO: Será através da participação de toda a comunidade escolar, também do trabalho desenvolvido por cada turma e grupos.

Diversidade- Afro-brasileira

Justificativa:

Diversidade é um dos fatores responsáveis pelo extraordinário progresso material e cultural da humanidade.

OBJETIVO:

• Incentivar e resgatar a cultura afro- brasileira e africana;

•Combater ás desigualdades raciais e luta pela a valorização social;

•A valorização da identidade e da cultura negro.

METODOLOGIA:

•Apresentação do Projeto pela a Equipe Multidisciplinar;

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•Aulas expositivas, leituras e de diferente tipos de textos produzidos por negros africanos e pôr afrodescendentes: provérbios, contos, poemas e construção de poesias pelos os alunos;

• .Recitação das poesias e exposição em mural;

•Pesquisa e exposição da culinária Afro-brasileira: receitas e sua origem , pelos os alunos sob a orientação dos professores;

•A arte na África: aula expositiva, trabalho em grupo, pesquisa sobre Danças e apresentações para o grande grupo com alunos sob a orientação dos professores.

•Confecção de Cartazes;

•Peças teatrais;

AVALIAÇÃO:

Através da participação individual e coletiva no decorrer do projeto por turma ou grupos.

FAMILIA NA ESCOLA

Justificativa: Acreditar na Família é construir o futuro, com a finalidade de viabilizar a

integração entre família, escola e comunidade.

OBJETIVOS:

• Promover reuniões bimestrais a fim de participar aos pais e responsáveis aspectos relevantes sobre o desempenho escolar de seus filhos, através de entrega de boletim escolar, bem como divulgar e socializar todos os trabalhos desenvolvidos na escola.

• Promover eventos culturais e recreativos capazes de motivar a presença dos pais nas reuniões bimestrais;

• Responsabilizar os pais sobre a importância da sua participação na vida escolar dos seus filhos;

• Promover palestras educativas que contribuam para orientar os pais quanto a educação de seus filhos;

Metodologia:

As reuniões serão realizadas bimestrais ao término de cada bimestre , facilitando a entrega dos boletins;

Bimestralmente será abordado um Tema Educativo, através de palestras em outros ,serão realizado eventos culturais, pelos professores da escola e a Equipe Pedagógica.

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Avaliação:

Socialização entre família e escola, tendo em vista as somas de esforços para uma educação de qualidade.

Datas Comemorativas

Justificativa

A Equipe técnico – pedagógica juntamente com o corpo docente, tem por finalidade desenvolver a participação das crianças nas datas comemorativas , buscando os seus valores históricos e culturais . Optamos em desenvolver esse projeto que irá proporcionar a integração dos alunos com a comunidade escolar e social.

Objetivos

• De acordo com os conteúdos curriculares disciplinares, trabalhar de maneira integrada as datas comemorativas ;

• Inserindo e respeitando o nível e o grau de desenvolvimento de cada criança, desenvolver a integração do mesmo tema em todas as séries ;

• Envolver a comunidade nos trabalhos comemorativos ;

• Despertar o interesse e a curiosidade nos alunos de acordo com os gostos e costumes que cada data traz na sua história .

Cromograma de Educação

Durante o ano letivo de 2.008 , esses Projetos deverá ser desenvolvido com o espaço de tempo previsto para cada data .

Desenvolvimento

• 1º Momento – Procederá à pesquisa sobre cada data comemorativa com coleta de dados e materiais necessários para execução do trabalho ;

• 2º Momento – Este ocupará a maior parte do tempo, onde os professores e os alunos farão a seleção dos materiais, confecção de cartazes, maquetes, apresentação e estudos sobre o tema.

• 3º Momento – Ponto de Culminância – destinados às apresentações, palestras e a integridade da escola com a comunidade.

Avaliação

Será cobrada por cada professor de forma individual ou coletiva.

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INSTÂNCIAS COLEGIADAS

APMF Associação de Pais , Mestres e Funcionários

A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político, partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.

Os objetivos da APMF são:

I - Discutir no seu âmbito de ação sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e Equipe – Pedagógica – Administrativa

II - Prestar assistência aos educandos , professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar .

III - Proporcionar aos educandos condições para participar de todo o processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil.

IV- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade.

V -Promover o entrosamento entre pais, professores e funcionários.VI - Representar os reais interesses da comunidade escolar,

contribuindo dessa forma para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública , gratuita e universal .

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários não distribuirá lucros, bonificações e vantagens a dirigentes, conselheiros, mantenedores ou integrantes sob nenhum pretexto e empregará suas rendas exclusivamente na Unidade Escolar atendendo a Proposta Pedagógica.

O objetivo de todo o trabalho sempre foi a integração entre família educadores e escola.

A escola de hoje deve ter como preocupação maior buscar a participação de toda a Comunidade Escolar, num exercício de administração compartillhada.

“O espaço da Escola deve ser um espaço democrático, onde todas as vozes possam ser ouvidas e a APMF deve ser um veículo que integre a todos os representantes desta Comunidade”

GRÊMIO ESTUDANTIL

Grêmio estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do Colégio.

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As atividades do Grêmio regem-se pelo Estatuto aprovado em Assembléia Geral.

O Estatuto do Grêmio é um documento que estabelece as normas sob as quais o Grêmio vai funcionar, explicando como serão as eleições, a composição da Diretoria e como a entidade irá funcionar em certos casos.

O Grêmio tem por objetivos:

I - Representar condignamente o corpo discente:II - Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do

Colégio:III – Incentivar a cultura, artística, literária, e desportivaIV - Promover a cooperação entre administradores, funcionários,

professores, e alunos no trabalho escolar buscando maior aprimoramento.A Diretoria do Grêmio se constitui dos seguintes cargos;Presidente Vice - PresidenteSecretário - Geral1º SecretárioTesoureiro Geral1º Tesoureiro Diretor SocialDiretor de ImprensaDiretor de EsportesDiretor de CulturaDiretor de Saúde e Meio Ambiente.A dissolução do Grêmio só ocorrerá quando a Escola for extinta,

ou quando a Assembléia Geral assim deliberar por maioria absoluta de votos.

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático - pedagógico, tendo por objetivo, avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

A presidência do Conselho de Classe está a cargo do diretor, que em sua falta ou impedimento, será substituído pelo pedagogo.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo Plano Curricular;

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b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

c) analisar os resultados da aprendizagem em relação aos conteúdos, ao encaminhamento metodológico e ao processo de avaliação;

d) utilizar procedimentos que assegurem o uso dos critérios definidos para avaliação, tendo em vista os conteúdos essenciais, evitando a comparação dos alunos entre si.

Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Pedagogo, por todos os professores que atuam numa mesma classe e aluno representante.

A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de descontos nos vencimentos.

São atribuições do Conselho de Classe:

I - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, respondendo a consultas feitas pela Equipe Pedagógica;

II - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos que afetem o rendimento escolar redimensionando a prática pedagógica;

III- propor medidas para a melhoria do processo ensino aprendizagem escolar, integração e relacionamento dos alunos na classe;

IV - estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o Plano Curricular do Estabelecimento de Ensino, e com as diretrizes da Secretaria Estadual de Educação;

V - colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário.

VI - decidir sobre a promoção dos alunos, tendo em vista o processo do aluno na apropriação do conhecimento, o encaminhamento metodológico, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados neste processo.

Professor e aluno representantes de turma:

É de fundamental importância a formação humana de nossos alunos, portanto conhecê-los é um passo essencial, bem como criarmos estratégias para estreitarmos os vínculos com os mesmos. Desta forma, além de implementarmos o processo ensino-aprendizagem precisamos também criar um ambiente propício ao desenvolvimento de relações interpessoais saudáveis.

Uma estratégia que pode colaborar é a existência do “Professor Conselheiro” ou “Professor Representante”. Ele será o professor referência aos alunos, principalmente porque temos um número grande de professores por turma, o que dificulta o estabelecimento de vínculo com os alunos e a escola

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em geral. Isso sem contar que os adolescentes, por mais que não admitam, precisam dos adultos como referência.

Assim, as atribuições do professor conselheiro ou representante são:Eleger o representante discente da turma;Acompanhar e orientar o representante em suas funções. Orientar a

turma para avaliar a atuação do representante discente;Conversar formal ou informalmente com a turma, trocando informações

sobre suas necessidades e interesses;Estar aberto ao diálogo constante com a turma, tendo em vista todas as

dimensões da formação humana;Comunicar a Direção ou Equipe Pedagógica sobre problemas da turma e

encaminhar soluções conjuntas;Orientar o aluno sobre o Regulamento Interno;Representar a turma no Conselho de Classe.O Professor Conselheiro ou Representante será escolhido pelas turmas,

sendo que cada professor representará uma única turma, caso haja mais de uma escolhendo o mesmo professor, realizaremos sorteio e o 2º colocado representará a turma não contemplada no sorteio.

São atribuições do aluno representante:Democratizar decisões e formar o sentimento de responsabilidade;Buscar resolver os problemas da turma entre si;Incentivar a turma a participar do trabalho pedagógico oferecendo suas

sugestões;Ajudar na manutenção da disciplina da turma;Manifestar o espírito de liderança com sua turma e motivá-los a superar

os desafios encontrados;Colaborar na organização da sala;Preencher a ficha diária com alunos ausentes, datas de avaliações

marcadas e demais ocorrências;Recolher as carteirinhas estudantis;Manter bom relacionamento com os colegas e professores.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONRE: 03 – AREA METROP. SUL MUNICÍPIO: 0180 ARAUCÁRIA

ESTABELECIMENTO: 01217 ESCOLA ESTADUAL PROFª ANA MARIA VERNICK KAVA – EFMANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS.GR. 5/8 SÉRIE TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO:2008 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONALCOMUM

DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8ARTESCIÊNCIASEDUCAÇÃO FÍSICAENSINO RELIGIOSO *GEOGRAFIAHISTÓRIALÍNGUA PORTUGUESAMATEMÁTICA

233

233

233

242

133

133

34

34

44

44

44

44

SUB-TOTAL 22

22

23

23

PD

INGLÊS ** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 2

42

42

525

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96. * NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.

Não podemos confundir currículo com grade curricular. Nesta última, temos a enumeração e as nomenclaturas dadas às disciplinas de um currículo. Mas o currículo é muito mais do que isso, é o conjunto programado de atividades que são organizadas para mover o conhecimento dos alunos.

Nesse sentido, os recreios, os teatros, o grêmio da escola, os campeonatos internos, os festivais de música, o jornal da classe, o painel de troca e serviços que o alunos organizam, um passeio, a visita a uma indústria, a exposição da escola vizinha – tudo é currículo. No entanto, o currículo não é algo aleatório e ocasional. Ele é um conjunto de atividades que os planejadores educacionais organizam, intencionalmente, para formar um tipo de cidadão e de ser humano.

As disciplinas curriculares procuram dar sentido e articulação às múltiplas experiências que os alunos têm na escola e trazem de sua vivência em casa,

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na sua cidade, no seu bairro ou zona rural. O currículo, assim visto, é uma necessidade do trabalho do educador. Momento de reflexão, de escolha, de planejamento, de percepção global do processo de aprendizagem em função de uma visão de mundo e do ser humano repleto de valores.

Mesmo quando pensamos em um currículo assim, libertador e aberto, o cotidiano repetitivo, os pobres interesses de alguns grupos e a incompetência de outros fazem tudo retornar à um currículo limitado.

Quando isso ocorre, a criatividade desaparece. O sistema educacional vai se acomodando no lugar-comum. Em muitos sentidos, mecaniza suas ações. O professor entra na sala de aula, faz a chamada, pede silêncio, fala meia hora sem parar, anota tópicos no quadro negro, pede a leitura de um trecho do livro, comenta este ou aquele destaque, indica os exercícios que devem ser feitos... Até bater o sinal. Então outro professor entra na sala, faz a chamada...

7 AVALIAÇÃO GERAL DA PROPOSTA.

A avaliação numa visão critica parte da necessidade do conhecer a escola, busca explicar e compreender as causas de existências de problemas, suas relações, suas mudanças de e se esforço para propor ações alternativas (coletivas).

È um ato dinâmico que qualifica e oferece subsídios para o projeto pedagógico. Ela imprime a direção às ações dos educadores e educandos.

Entendemos que o Projeto Político Pedagógico é como uma reflexão do cotidiano que espelha as nossas realizações para tanto, precisamos de um tempo razoável de reflexão e ação, para se ter um mínimo necessário à consolidação de sua proposta.

A Construção do Projeto Político Pedagógico requer continuidade de ações, descentralizações do processo de tomada de decisões e organização do conhecimento escolar.

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