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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO ARAÚJO NETO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO General Carneiro 2010

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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO ARAÚJO NETO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA – INGLÊS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

General Carneiro

2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A língua estrangeira começa a ser valorizada após a chegada da família real

portuguesa ao Brasil, em 1808. Em 1809 criam-se as cadeiras de inglês e francês

com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender às necessidades do

comércio.

A abordagem tradicional, de raízes européias, utilizada desde a educação

jesuítica, segundo a tradição do ensino das línguas clássicas – o grego e o latim

prevaleceu no ensino da s línguas modernas. Essa abordagem concebia a língua

como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, partindo dos pressupostos de

que o aluno, ao estudar a gramática, teria um melhor desempenho tanto na fala

quanto na escrita.

A partir do século XX, devido ao aumento migratório, instituíram-se colônias

de imigrantes que tentaram preservar suas culturas através de escolas criadas para

seus filhos, pois a educação já fazia parte da vida dessas crianças em seus países

de origem, sendo que o Brasil não ofertava atendimento escolar a todas as crianças.

Em 1917, o governo federal, com propósitos nacionalistas, decide fechar as

escolas estrangeiras ou de imigrantes que funcionavam principalmente no sul do

país, criando, em 1918, as escolas primárias subvencionais com recursos federais.

Com essa medida o governo federal busca impedir a desnacionalização da escola e

da infância.

Com a Reforma de Capanema em 1942, a solidificação dos ideais

nacionalistas aparece com muita evidência ao atribuir ao ensino secundário um

caráter patriótico por excelência.

Com esse propósito, o currículo oficial buscava atrelar todos os conteúdos

ao nacionalismo. O curso secundário foi dividido em dois níveis: ginasial (quatro

anos) e colegial (três anos) que passaram a ter como finalidade principal à formação

geral dos alunos e não a preparação para o acesso ao ensino superior. Assim, o

ensino retomava a tradição clássica, priorizando-se, então, o estudo das

humanidades, intensificando-se também a ênfase no discurso nacionalista, como um

dos resultados da instauração do governo autoritário de Getúlio Vargas a partir de

1937.

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Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do

Brasil em relação aos EUA intensificou-se, e com isso, a necessidade de aprender

inglês tornou-secada vez maior.

Nos anos 50, com o desenvolvimento da Ciência Lingüística e o crescente

interesse pela aprendizagem de línguas, surgem mudanças significantes quanto às

abordagens e aos anos métodos de ensino. Os lingüístas estruturalistas da época:

Leonardo Bloomfield, Charles Fries e Robert Lado, dentre outros, apoiavam-se na

psicologia da escola behaviorista de Pavlov e Skinner para trabalhar a língua, a

partir da forma para se chegar ao significado. Pautados nessa concepção e oriundos

de uma visão estruturalista, tais lingüistas sistematizaram os métodos audiovisual e

áudio-oral, surgidos nos EUA por ocasião da Segunda Guerra Mundial, quando da

necessidade de formar rapidamente pessoas que falassem outras línguas, e o

sistema educacional brasileiro viu-se responsável pela formação de seus alunos

para o trabalho. Essa mudança nos rumos da educação gerou uma crise que se

intensificou nas décadas seguintes. Diante das exigências do mercado, o ensino de

humanidades foi sendo substituído paulatinamente por um currículo cada vez mais

técnico, acarretando a diminuição da carga horária das línguas estrangeiras.

Em 1976 o ensino de língua estrangeira volta a ser valorizado, obrigatório no

2º grau e recomendado para o 1º grau, desde que em condições favoráveis na

escola. Isso fez com que muitas escolas suprimissem a língua estrangeira ou

reduzissem seu ensino para uma hora semanal, no então chamado segundo grau –

e, às vezes, por apenas um ano, sendo ofertado apenas um único idioma.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna,

escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental, a partir da 5° série.

Com relação ao Ensino Médio, a lei determinou que seja incluída uma estrangeira

moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma

segunda, em caráter optativo, dependendo das disponibilidades da educação.

Ao historializar o ensino da língua estrangeira, pretendeu-se, sucintamente,

problematizar as questões que envolvem o ensino da disciplina, de modo a

desnaturalizar os aspectos que têm marcado o seu ensino, sejam eles políticos,

econômicos, sociais, culturais ou educacionais.

No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está vinculado à organização

social e histórica do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às

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comunidades indígenas com o propósito de dominação e expansão do catolicismo.

De 1581 a 1640, período em que se estabeleceu a União Ibérica, os jesuítas foram

considerados pelos espanhóis um entrave para as demarcações territoriais, o que

culminou com a expulsão da Ordem dos territórios portugueses na América. A partir

de 1759, foi constituído o ensino régio no Brasil, o qual era garantido pelo Estado. A

língua estrangeira oferecida continuava sendo o latim e os professores contratados

eram não-religiosos.

O ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento com a chegada da

família real ao Brasil e abertura dos portos ao comércio. Os currículos passaram a

oferecer o Inglês e Francês visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o

Colégio Pedro II que se tornou modelo por quase um século, as línguas ensinadas

ali eram o francês, o inglês e o alemão. De 1929 a 1931, a língua italiana também foi

ofertada neste colégio.

A abordagem tradicional, que tinha como método ensinar através da escrita

e da gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da Reforma

Francisco Campos a qual instituiu o Método Direito. Neste, a língua materna perdia a

função de mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava

exclusivamente em língua estrangeira durante as aulas.

No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em

relação ao inglês. O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o

italiano e o japonês por motivo da 2º Guerra Mundial, e o latim permaneceu como

língua clássica. A língua espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque

representava um modelo de patriotismo a ser seguido pelos estudantes e o respeito

do povo espanhol às suas tradições. Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi

fortalecido e se deu pela dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos

Estados Unidos. O inglês teve garantia curricular por ser o idioma mais utilizado no

comércio internacional.

Após a Segunda Guerra, a partir de 1950, a educação no Brasil passou a

direcionar o foco para a profissionalização do estudante, visando, sobretudo, o

desenvolvimento econômico do país. Com a promulgação da LDB nº 4024, em 1961,

os estados ficaram desobrigados a manter nos currículos o ensino de LE. Este, por

sua vez, ficou ainda mais desprestigiado com a ascensão dos militares ao comando

do Brasil. Os militares alegavam que as línguas estrangeiras eram prejudiciais à

cultura brasileira e ainda, que a escola não deveria ser porta de entrada de meios

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anticulturais. Em 1976, o ensino de LE voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2º

grau e recomendado no 1º grau. Porém , uma condição gerou insatisfação ao

quadro de professores: o número de aulas ficou reduzido a uma aula semanal.

No Paraná houve movimentos de professores insatisfeitos com o modelo de

currículo para LE e dessa insatisfação surgiu o Centro de Línguas Estrangeira no

Colégio Estadual do Paraná. Com a mobilização de professores organizados em

associações, a Secretaria de Estado da Educação oficializou a criação dos Centros

de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEMs) em 1986.

Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e

consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura-se no

princípio de que o desenvolvimento do educando de incorrer as três práticas

essenciais ao processo de ensino-aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e

oralidade. No entanto, é preciso que esse processo supere, segundo as Diretrizes,

“a visão de ensino, apenas como meio para atingir fins comunicativos que

restringem sua aprendizagem como experiência de identificação social e cultural”

(DCE. 2009. p. 53) e sim ofereça possibilidade para que o aluno perceba e

compreenda a diversidade cultural e linguística presente na aprendizagem da língua

e, consequentemente construa significados em relação ao mundo em que vive.

Dessa forma, o objetivo do ensino de língua estrangeira deixa de ser apenas

o linguístico e passar caminho que o aluno:

• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• vivencio, na aula de Inglês, formas de participação que lhe possibilitem

estabelecer relações entre individuais e coletivas;

• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

• tenha maior consciência sobre o papel da Língua Inglesa na sociedade;

• reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Assim, a pedagogia crítica deve ser o referencial teórico que alicerça o

trabalho pedagógico com a Língua Inglesa, com o objetivo de levar o educando a

“apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão

das relações sociais e para transformação da realidade.” (DCE. 2009. p. 52)

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OBJETO DE ESTUDO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA

A Língua Estrangeira é uma disciplina que envolve diversos

condicionamentos relevantes ao estudo e aprendizagem, pois é fruto de um

processo histórico – ideológico – social perante o povo que a fala. De forma

dinâmica e reflexiva, constitui-se num envolvimento cultural em seu sistema

linguístico e discursivo, portanto, aprender uma LE é obter contato com esse

espaço, a princípio desconhecido, e interagir com o mesmo de forma a conhecer e

compreender uma comunidade linguística, aliado a um contexto dos aprendizes

dessa língua.

O trabalho com a LE na escola não deve ser entendido apenas como um

instrumento para que o aluno tenha acesso a novas informações, mas como uma

nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.

O discurso é o suporte para a pedagogia crítica que é o estudo teórico que

sustenta o documento das Diretrizes Curriculares, valorizando a escola como

espaço social democrático, compreensão das relações sociais e para a

transformação da realidade.

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, que é o objeto de estudo dessa

disciplina, estabelece uso da língua proporcionando espaços de interações, com

análises de questões sociais – políticas – econômicas da nova ordem mundial,

formando e desenvolvendo uma consciência crítica sobre o papel das línguas na

sociedade.

Um grande equívoco é comparar o ensino de língua na escola pública com o

ensino de língua em centros de idiomas, que objetivam a abordagem comunicativa.

Já o ensino de Língua Estrangeira na Educação Básica contribui para formar

alunos críticos com estudos de diversos textos que explorem práticas da litura, da

escrita e da oralidade e também levar a pesquisa e reflexão através dos temas

abordados.

Nessa abordagem crítica abre-se espaço para que se reconheça e

compreenda a diversidade linguística e cultural, ao contemplar diferenças regionais,

inclusão social, reconhecimento de culturas diversas através de textos verbais e

não-verbais.

Com a leitura e abordagem de diversos gêneros textuais busca-se a

construção de significados pelos leitores através de reflexões e atribuição de sentido

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de vivência de cada leitor compartilhando suas ideias com o texto de acordo com as

concepções ideológicas de cada um, formando um conjunto de sentido, saindo da

versão tradicional de retirar apenas informações do texto.

Portanto, nessa abordagem crítica o ensino de Língua Estrangeira envolve

vários elementos como a cultura, língua, procedimentos interpretativos, contextos e

ideologias.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

• Conhecer fatores culturais e sociais, refletindo sobre a língua como meio

de ampliação de conhecimentos para a realização de atividades interpretativas;

• Reconhecer os discursos através da leitura e análise de diferentes

gêneros e da produção textual;

• O professor proporciona a oralidade a partir de conteúdos vocabulares

comunicativos;

• Os alunos experimentam, na aula de Língua Estrangeira, formas de

participação entre ações individuais e coletivas;

• Desenvolver conteúdos linguísticos e textuais para aquisição da LE;

• Conduzir o aluno e perceber o mundo de forma crítica no que se refere às

novas maneiras de se expressar e ver o mundo, refletindo sobre os costumes ou

maneiras de agir/ interagir com as visões da sua própria esfera social, possibilitando

maior entendimento da pluralidade cultural e de seu papel como cidadão de seu

país.

• Desenvolver a possibilidade de compreender e expressar opiniões,

valores, sentimentos e informações por escrito e oralmente.

• Entender a comunicação como troca de ideias e de valores culturais.

• Comparar suas experiências de vida com as de outros povos.

• Identificar, no universo que o cerca, as línguas estrangeiras que cooperam

nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo

plurilíngue e compreender o papel hegemônico que algumas línguas desempenham

em determinado momento histórico.

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• Reconhecer que o aprendizado de uma língua possibilita o acesso a bens

culturais da humanidade e melhora a compreensão interpretativa.

• Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre

como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como

base os conhecimentos da língua moderna.

• Adquirir consciência linguística e crítica dos usos que se fazem da Língua

Estrangeira que está aprendendo;

• Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a

também com meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados. Ao

propiciar a reflexão sobre a realidade econômica, política e social de outros países,

a aula de Língua Estrangeira pode ampliar o conhecimento de mundo do aluno, não

só no que diz respeito a informações, mas também a sua formação como cidadão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conteúdo estruturante é o discurso como prática social, o qual efetiva-se a

partir da leitura, escrita, oralidade e compreensão auditiva.

Na prática da leitura, o aluno entrará em contato com diferentes gêneros

textuais. O professor deverá providenciar meios para que o aluno olhe o texto de

forma crítica, analisando-o e comparando-o com os acontecimentos do meio em que

vive e interagir com o mesmo.

Na prática da escrita, o aluno deverá saber o que é significativo para a

adequação ao gênero: a forma, a intenção de quem escreve prevendo a redação de

quem lê.

Na prática da fala e da compreensão auditiva são fundamentais o

desenvolvimento da expressão oral e compreensão de enunciados orais. Para que

isso ocorra efetivamente, é necessário que o aluno esteja envolvido em atividades

que exijam sua participação ativa, respondendo a perguntas significativas e dando

opiniões, expressando sua visão como sujeito ativo e social.

O docente deve se preocupar no princípio com a continuidade, mantendo e

considerando a articulação com as demais disciplinas, tomar cuidados com a

seleção dos textos escolhidos e com as informações contidas neles. Verificar se os

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textos instigam os alunos a pesquisa e a discussão, oportunizar a diversidade de

gêneros e contemplar gêneros que permitam ações individuais e coletivas entre os

alunos, os conteúdos dos textos devem também viabilizar o aprendizado nas

diferentes séries e resultar positivamente no aprendizado dos alunos.

Na leitura os gêneros textuais trabalhados são: diálogos, história em

quadrinhos, músicas, cartas de apresentação pessoal, poemas, receitas,

propagandas, contos, textos informativos, entrevistas, notícias, autobiografias e

biografias, resumo de filmes, previsões metrológicas e astrológicas, bilhetes,

mensagens (dias e festas comemorativas).

Na prática da leitura, os alunos concomitantemente adquirir o conhecimento

vocabular para a compreensão e produção de significados. Visando o

desenvolvimento cultural de uma língua, a leitura de tal conhecimento possibilitará a

reflexão sobre as distintas formas de vida e arte de um povo.

Na escrita a habilidade de produzir textos dar-se-á com a elaboração de

apresentações pessoais: perguntar e informar em situações básicas de

comunicação; descrever previsões; elaborar narrações de sua vida pessoal;

expressar opiniões nas compreensões de textos literários e informativos; produzir

descrições físicas e sociais; textos publicitários sobre alimentos; resumos de

estórias; elabora bilhetes para comunicação em sala; relacionar a linguagem verbal

e não-verbal para o conhecimento vocabular.

No desenvolvimento desta habilidade os conteúdos linguístico estarão

interligados em uma aprendizagem de forma progressiva, visto que a escrita requer

a devida análise em seu processo de realização. Para que isso, esse conhecimento

linguístico terá como ponto de partida o texto, sendo que essa aquisição será

progressiva e adequada ao conteúdo em questão conforme o gênero textual

selecionado.

Na oralidade busca-se na habilidade oral proporcionar apresentações em

sala de aula através de textos lidos para demonstrar a produção feita pelos alunos

através de diálogos notícias, previsões, trava-línguas, cartões postais.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Ressaltar os desafios contemporâneos educacionais e oportunizar a cultura

afro-brasileira, sexualidade, prevenção do uso indevido de drogas, enfrentamento à

violência na escola, educação ambiental etc., mas sem deixar os conteúdos básicos

em segundo plano, interligar os conteúdos básicos aos conteúdos específicos,

através de filmes, textos, músicas, teatro e outras atividades reflexivas que levem a

uma compreensão e sensibilização do assunto.

Construirá o conteúdo estruturante para o ensino da LEM o Discurso;

conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais, sócio-programáticos; práticas de

leitura, escrita e oralidade que poderão ser a partir de diferentes gêneros discursivos

sob a proposta de construção de significados, mediante a interação

aluno/texto/realidade.

A seleção dos textos precisa contemplar elementos linguísticos/ discursivos

com fins educativos, de acordo com a faixa etária e interesse do aluno, valorizando

sua participação na escolha dos mesmos, evitando textos estereotipados.

Por intermédio dos textos o Discurso faz parte da prática social e as formas

linguísticas serão tratadas de modo contextualizado.

No trabalho com a L.E. deve-se também trabalhar os textos tendo como

base temas tais como: sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas, educação

fiscal, enfrentando à violência na escola, educação ambiental e cidadania.

Para atender as leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, que determinam o

ensino dos conteúdos relacionados à História e Cultura dos povos Indígenas, a

Educação do Campo (quando houver esta especificidade), as questões de Gênero e

Diversidade Sexual, os desafios Educacionais Contemporâneos (Educação

Ambiental Lei nº 9795/99, Prevenção ao uso indevido de drogas, Enfrentamento à

Violência na Escola, Cidadania e Direitos Humanos e Educação Fiscal), Direitos das

Crianças e dos Adolescentes conforme prevê o ECA Lei de nº 11525/2007, bem

como os conteúdos que possam ser relacionados com o PEP – Prontidão Escolar

Preventiva, serão trabalhados em todas as séries, na medida em que serão

trabalhados os gêneros discursivos.

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CONTEÚDOS BÁSICOS ENSINO FUNDAMENTAL

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, como a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de

linguagem.

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e humor no texto;

- Léxico.

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ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso Direto e Indireto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Concordância verbal e nominal;

• Ortografia:

- Processo de formação das palavras;

- Emprego do sentido Conotativo e Denotativo no texto.

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significados das palavras;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

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• Papel de locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO

GÊNEROS DISCURSO E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de

circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de

Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

LEITURA

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

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• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

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• Acentuação gráfica.

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

GÊNEROS TEXTUAIS

ESFERAS SOCIAIS DE

CIRCULAÇÃO

EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA

Adivinhas

Álbum de Família

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de Roda

Carta Pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

Convites

Curriculum Vitae

Diário

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Parlendas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências

Vividas

Trava-LínguasAutobiografia

Biografias

Letras de Músicas

Narrativas de Aventura

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LITERÁRIA / ARTÍSTICA

Contos

Contos de Fadas

Contos de Fadas

Contemporâneas

Haicai

Histórias em Quadrinhos

Lendas

Literatura de Cordel

Memórias

Narrativas de Enigma

Narrativas de ficção

Científica

Narrativas de Humor

Narrativas de Terror

Narrativas Fantásticas

Narrativas Místicas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Tankas

Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos

Conferência

Debate

Palestra

Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Resumo

Verbetes

ESCOLAR

Ata

Cartazes

Debate Regrado

Diálogo/Discussão

Argumentativa

Exposição Oral

Júri Simulado

Mapas

Palestras

Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de

Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural

Anúncio de Emprego

Artigo de Opinião

Caricatura

Carta ao Leitor

Carta do Leitor

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Mapas

Mesa Redonda

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PUBLICITÁRIA

Cartum

Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Editorial

Entrevista (oral e escrita)

Anúncio

Caricatura

Cartazes

Comercial para TV

E-mail

Folder

Fotos

Slogan

Notícia

Reportagens

Resenha Crítica

Sinopses de Filmes

Tiras

Músicas

Paródia

Placas

Publicidade Comercial

Publicidade Institucional

Publicidade Oficial

Texto Político

POLÍTICA

Abaixo-Assinado

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Língua Estrangeira Moderna (Inglês ou Espanhol) estará

pautado nas Diretrizes Curriculares Estaduais as quais definem o processo para o

desenvolvimento das atividades. O ensino de LEM em uma visão contemporânea

que concebe a língua como discurso e não apenas estrutura, precisa ser realizado

de forma que proporcione aos alunos e alunas a maior compreensão sobre as

práticas de leitura, oralidade e escrita. A sala de aula será um espaço de construção

de significados, de exercer a leitura, reflexão e produção oral e escrita dos gêneros

trabalhados.

O conceito metodológico de LE envolve o desenvolvimento comunicativo e

cultural, o qual parte da orientação de conteúdos linguísticos e vocabulares,

exposição e interpretação de textos, tomando-os como base para produções

próprias e práticas orais, evidenciando o aprendizado do aluno como sujeito ativo

que pesquisa, reflete, discute e cria novos sentidos.

Para o desenvolvimento comunicativo e cultural serão utilizados os

seguintes recursos: textos, imagens para interpretação textual; atividades em grupo

com o uso de dicionários. Livros didáticos e para didáticos; recursos audiovisuais e

tecnológicos; textos produzidos pelos alunos para apresentação oral; atividades

lúdicas para a fixação de conteúdos.

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Tomando por base que o aluno é parte integrante do processo e deve ser

considerado como agente ativo, a aprendizagem se concretizará através de

atividades significativas e de seu interesse, respeitando a faixa etária e o

desenvolvimento físico – intelectual do aluno, bem como sua individualidade, suas

limitações e habilidades.

Depois de selecionar os textos e os conteúdos básicos dá-se início o

trabalho como o desenvolvimento metodológico ensinando a língua inglesa no

contexto mundial atual (línguas, pluralidade cultural). Refletir sobre a importância do

inglês na comunicação internacional. Perceber a influência de termos em inglês no

dia-a-dia das pessoas. Envolver os aprendizes em primeiros diálogos com o uso de

alguns cumprimentos básicos, levar ao conhecimento de todos informações simples

sobre dados pessoais de cada aluno.

Mostrar os países que falam inglês e países que falam português. Palavras

usadas no dia-a-dia de um falante português. Cumprimentos básicos.

Apresentação do alfabeto, comparação com o português, análise das

diferenças de pronúncia, percepção de números, de letras, vogais, consoantes,

particularidades etc.

Organização familiar e social (história, trabalho e consumo). Envolver as

diferentes profissões das pessoas da família, amigos, conhecidos etc.

Manifestações artísticas, identificar diferentes tipos de texto a partir da

apresentação gráfica, perguntando e respondendo sobre cores, formatos e

significados. Discutir e refletir sobre as manifestações artísticas como a forma de

expressão da cultura. Identificar diferentes formas geométricas e classificá-las.

A diferença de horário do mundo, os números no dia-a-dia das pessoas,

como o ser humano lida com os números, ou seja com a passagem do tempo.

Reconhecimento dos números cardiais presentes no cotidiano.

Descrever vestuário de diferentes estilos, conhecer diferentes maneiras de

vestir-se, interagir com a moda no mundo, através do vestuário pode-se dizer muito

a respeito de uma pessoa, sua origem, seu modo de ser, suas atitudes, seus gostos

etc.

Revisar e refletir sobre o uso de números em nosso dia-a-dia, dando ênfase

nesse momento para os números de ordem, iniciar pelas datas, verificar as

estações, dias da semana, meses, anos etc.

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Analisar como marcamos as horas no mundo moderno, mostragem das

diferentes maneiras de marcar e apresentar as horas.

Conhecimentos culinários de diferentes países do mundo, identificar pratos

típicos de outros lugares, demonstrar gostos e preferências por alguns alimentos,

aliando a degustação desses alimentos à saúde de quem sabe comer com

sabedoria, respeitando um cardápio saudável oferecido junto à cantina da escola.

Junto com essa boa alimentação aliar exercícios físicos de qualidade, ou seja

praticar algum esporte. Mostrar aos alunos as principais vitaminas de cada alimento,

levá-los a conhecer a pirâmide guia da alimentação. O desenvolvimento das

capacidades físicas do ser humano, alimentos saudáveis e o vício do cigarro

(educação física, ciência, saúde, consumo). Perceber a inter-relação entre o

desenvolvimento pessoal e vida saudável. Identificar habilidades físicas e

intelectuais de acordo com a idade e condições físicas. Interpretar dados

apresentados em forma de tabelas e gráficos. Refletir sobre o trabalho em grupo.

Conhecimento do corpo humano e suas respectivas partes auxiliando um

auto conhecer-se, principalmente o corpo de um adolescente que ainda está

passando por muitas mudanças, esse adolescente está desenvolvendo com muita

intensidade nessa fase a parte sexual que está em processo de ebulição. Então

precisa tocar-se para ir quebrando alguns tabus e afastando medos, prevenção de

algumas doenças pode ser trabalhado nessa fase. Refletir sobre a inclusão de

pessoas com necessidades especiais em diferentes ambientes sociais.

Compromisso com a natureza e sua preservação. Discutir sobre ações

possíveis para a preservação de ecossistemas. Identificar situações que expressão

ações em desenvolvimento. Perceber que a apresentação do texto, as imagens e a

organização das informações auxiliam na compreensão da mensagem.

Hábitos, rotinas e lazer em diferentes grupos sociais (história, geografia,

pluralidade cultural). Refletir sobre hábitos culturais e influências de fatores histórico-

geográficos. Identificar situações que descrevam hábitos e gastos. Inferir de

palavras pelo contexto. Organizar atividades semanais, respeitando tempo para

estudo, obrigações, atividades sociais e lazer.

Agrupamento humano (história, geografia, trabalho e consumo). Refletir

sobre organização social urbana e tipos diferentes de moradia, de acordo com

aspectos históricos e/ou geográficos. Discutir sobre planejamento urbano. Aplicar

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conhecimento prévio para identificar lugares descritos. Retomar processo pessoal no

estudo de espanhol e refletir sobre estratégias aplicadas para o estudo.

A informática, uma realidade atual, conhecer a história do computador, como

ele chegou e entrou na vida do ser humano. Comparar como era a vida sem essa

máquina, em que o computador auxiliou e o que foi prejudicado com sua chegada.

Aplicação dos conhecimentos de inglês para descrever fatos de sua própria

história. Também reconhecer fatos históricos do nosso país e do mundo.

A relação entre causas e conseqüências na tomada de decisões (português,

história, geografia, saúde, trabalho e consumo, pluralidade cultural). Perceber que

decisões tomadas hoje têm reflexo no futuro. Reconhecer sugestões apresentadas e

utilizar diferentes formas de responder a elas. Compreender mensagens e identificar

ideias-chave. Identificar recursos disponíveis em dicionários.

Comparar sentenças em diferentes tempos verbais, principalmente presente,

passado e futuro, diversas profissões e as peculiaridades desse emprego, palavras

relatando as experiências de vida. Pessoas famosas e suas invenções ao longo da

história. Fazer escolhas, predizer o futuro, rever fatos do passado, o que esperar do

futuro.

Identificar diferentes estilos de textos, filmes em inglês é estratégia para

continuar aprendendo a língua.

Identificar os verbos no infinitivo, no passado, no passado particípio e

decodificar o seu significado. Levar o aluno a refletir sobre mudanças: escolhidas ou

impostas, que ocorrem na vida das pessoas. Analisar histórias de vida e

experiências individuais.

Apresentação de palavras cognatas com fonte ajuda a interpretação textual.

Conhecimento de uma lista variada de palavras com o significado e escrita similar

em português. Auxiliando a compreensão de mensagens e identificação de palavras-

chave. Saber utilizar o dicionário quando necessário, para palavras com significado

desconhecido. Identificar falsos cognatos, fator primordial para decifrar um texto,

selecionar essas palavras e procurar seu significado.

Falsos cognatos e palavras cognatas. Principais sufixos e prefixos da língua

inglesa.

A diversidade cultural e o inglês como língua da comunicação, internacional

(história filosofia, saúde, orientação sexual, ética). Perceber que diferentes poços

têm diferentes culturas e que estas podem coexistir no mesmo espaço. Identificar

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diferentes tempos verbais e seus significados. Identificar ideias principais e os

argumentos que as sustentam. Refletir o que aprendeu de espanhol e o que pode

aprender em futuro imediato.

Diferentes personagens que fazem parte de histórias fantasiosas que

formam os mitos mais conhecidos do mundo. Textos comparativos que demonstram

as diferenças de culturas de diferentes pessoas.

No Ensino Médio a Metodologia é pautada também com:

• Exploração da linguagem formal e informal através dos meios verbais e

não verbais: filmes, músicas, letras musicais, textos escritos.

• A gramática será explorada de maneira subjetiva, primando pela inserção

da alternativa informal e coloquial da língua, atuante nos meios acima citados.

• Estudo de gírias e expressões idiomáticas presentes na língua inglesa

através de textos e diálogos de falantes extraídos de filmes e letras musicais, meio

pelo qual a linguagem corrente pode ser explorada, tanto pela atualidade das

expressões como pela oralidade e pronúncia que podem ser objeto de estudo,

conscientizando e envolvendo o aluno pelo dinamismo e importância que a língua

contém, sem deixar de primar pelas estruturas funcionais da língua.

• O uso da língua inglesa em nosso país, usando como meios a linguagem

musical, propagandas, produtos, linguagens da Internet.

• Estudo de estrangeirismos e cognatos e inserção de vocabulários

específicos, através de textos, propagandas, charges, etc.

• Conscientização sobre as influências culturais que os povos falantes da

língua inglesa exercem sobre nossa língua.

• Estudo de tópicos gramaticais, primando por atividades que envolvam e

despertem no aluno o desejo de falar a língua que está aprendendo, procurando tirar

o estudante dos ambientes artificiais de aprendizado para um plano que o faça

interagir com os demais, fazendo-o assim desenvolver a oralidade.

• A língua inglesa está cada vez mais presente no quotidiano, seja em

propagandas, seja em linguagens de Internet. Por isso faz-se necessário propiciar

aos alunos o acesso e estudo a essas alternativas de linguagem.

• Exploração da língua inglesa através da música.

• Atividades lúdicas para explorar as habilidades do estudante.

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• Estudo da história e influência da música, dos povos Afro na formação dos

países e suas consequências para a arte musical e língua.

• Exploração dos diversos meios de comunicação através da linguagem

escrita.

• Estuda da história da escrita, de seus primórdios até o uso dessa

linguagem na atualidade (e-mail's). Devido à evolução tecnológica devemos

proporcionar aos alunos o acesso a esse tipo de modalidade da linguagem.

• Importância da conscientização da boa alimentação para uma vida mais

saudável através de tabelas nutricionais, receitas, incentivando o aluno a pensar a

língua em suas manifestações culturais. Assim faz com que o aluno se auto-avalie

quanto às influências de outros países na formação de seus gostos e escolhas.

• Estudo através de textos críticos, sobre a exploração dos recursos

naturais e as consequências sócio-culturais e ambientais que isso ocasiona, através

da interpretação textual com ênfase nos tópicos gramaticais peculiares as atividades

que serão propostas.

• Estudo da literatura através de fábulas;

• Análise e interpretação da moral das fábulas;

• Estudo de tópicos gramaticais pelas músicas folclóricas;

• Reconhecimento do gênero abordado os aspectos culturais.

• Exploração do uso da tecnologia no trabalho e como ela influência nossa

vida;

• Interpretação de textos e conscientização sobre a inclusão digital, através

de textos informativos, tabelas e mapas.

Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o

discurso enquanto a prática social, sendo assim o professor deverá embasar as

práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e

não-verbais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o

entendimento da função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar

os aspectos gramaticais que o compõem. Assim, o ensino deixará “de priorizar a

gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la” (DCE, 2009,

p.63)

No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os

alunos a textos orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em

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Língua Inglesa, mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons

e pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates

orais, seminários, dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.

Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de

texto que assumam papel significativo para o aluno. Para que isso ocorra, o

professor precisará esclarecer qual o objetivo da produção, para quem se escreve,

quais as situações reais de uso de gênero textual em questão, ou seja, qualquer

produção deve ter sempre um objetivo claro, pré-determinado.

No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao

aluno um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela

compreensiva, linear, para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE,

2009, p. 66).

É importante ressaltar que os trabalhos com aspectos gramaticais não serão

abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise linguística, que

não considera a gramática fora do texto.

Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor

fará uso de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos,

revistas, internet, DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o

contato e a interação com a língua e a cultura.

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com gêneros textuais, serão

trabalhados ainda temas como a cultura afro-brasileira, cultura indígena,

sexualidade, drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do

pensamento crítico do aluno.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser contínua e cumulativa, partindo de todo um conjunto de

propostas apresentadas ao aluno: atividades em sala de aula, observando sua

participação e dedicação; elaboração de trabalhos extraclasse, de forma a levar o

aluno à busca de algo a mais do que aprendeu, levando-se em conta os objetivos

propostos para a atividade desenvolvida, ressaltando a capacidade do aluno de

interagir com os conteúdos assimilados e de que forma serão utilizados na prática,

conforme suas produções, avanços e limites.

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Para tanto, ressalta-se a necessidade de um envolvimento por parte de toda

a comunidade escolar: o professor avalia o desempenho do aluno, seu progresso e

verificar se a sua metodologia está sendo adequada. O aluno, por sua vez, necessita

saber como está progredindo sua evolução cultural e sua aquisição de

conhecimentos. Os pais, envolvidos no processo, já que se trata da educação de

seus filhos, devem acompanhar os degraus avançados e as dificuldades

apresentadas. E, finalmente a sociedade, esta a quem a educação deve comprovar

e sua eficiência no papel de sujeito crítico e participativo no meio que o cerca.

Nas práticas de leitura, oralidade e escrita a avaliação é valorizado os

diversos processos cognitivos dos alunos como a memorização, observação,

percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade,

formula cão de hipóteses e outros.

Na leitura verificar com a compreensão de sentidos através de

interpretações textuais e atividades reflexivas oportunizando vários gêneros textuais,

acompanhar a percepção textual individual e coletiva da ideia central do texto.

Buscar avaliar pesquisas sobre diferentes temas, acompanhar a seleção de

relevância alcançados pelos alunos ao selecionar suas ideias, na montagem de

trabalho orais e escritos após pesquisas do tema abordado, perceber a

intencionalidade e a intertextualidade dos textos estudados, uso da linguagem verbal

e não-verbal; observar as leituras lineares realizadas pelos alunos com os textos que

reflitam sobre vozes sociais presentes neles.

Leitura: Através de uma leitura mais detalhada avaliar través de atividades

reflexivas, ver se o aluno percebeu e analisou a intencionalidade do autor, seu

posicionamento, localizar informações explícitas e implícitas. Estabelecer

reconhecimento de palavras de expressões textuais.

Com a escrita avaliar produções orais e escritas, clareza das ideias, coesão

e coerência. Acompanhar e verificar recursos linguísticos e seu uso na composição

textual. O aluno vai ser orientado para que elabore textos dentro da situação de

gênero e linguagem, conforme o gênero proposto. Explorar na oralidade os

argumentos críticos, utilizar discurso formal e informal apresentando clareza de

ideias, participando ativamente de diálogos, relatos, discussões.

Na Oralidade utilizar atividades diversificadas através de cenas de

desenhos, programas, entrevistas, filmes, etc. buscando análise de recursos da

oralidade como gestos, entonação de voz, gestos faciais e corporais.

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Organizar debates, discussões para analisar falas dos colegas, argumentos

e opiniões. Preparar e organizar sequência de fala em atividade de expor suas

ideias oralmente.

Na recuperação concomitante o professor ao aplicar um aprova, trabalho de

pesquisa, produção oral ou escrita, questões reflexivas sobre um texto etc, observou

que o aluno não absorveu o conteúdo, pois não demonstrou aprendizado não só na

avaliação final, mas ao longo de todo o processo do conhecimento, procura nesse

momento concomitante, ou seja, em seguida ao diagnóstico, aplicar de outra

maneira por exemplo uma nova produção com o mesmo conteúdo, explicar de uma

nova metodologia como usar outros exemplos, pedir para que o aluno venha expor

sua opinião, seus exemplos, dessa vez de repente explicar de uma maneira mais

objetiva e aplicar um trabalho mais criativo aproveitando como exemplos desenhos,

pedir que o aluno desenhe em seu trabalho, é uma maneira de diversificar, dar

oportunidade ao aluno de demonstrar seus conhecimentos na leitura, escrita e na

oralidade.

A recuperação deve acontecer concomitantemente, ou seja, deve acontecer

a partir do detectar que o aluno não aprendeu determinado conteúdo, logo em

seguida aplicar com outra metodologia outra maneira de avaliar o aprendizado do

mesmo conteúdo.

Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação

assuma “o seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem

bem-sucedida”, deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão

de conteúdos. Assim, o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos

avanços e dificuldades dos alunos e ainda, servirá como norteadora do trabalho do

professor, que poderá, a partir dele, identificar “identificar as dificuldades, planejar e

propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.” (DCE, 2009, p. 71)

Para que isso se efetive, o professor deve observar a participação do aluno,

sua interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas,

bem como a capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da

organização textual, para perceber a intencionalidade do texto e seu autor, etc.

Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somatória e cumulativa.

Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração

os objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político Pedagógico da escola e

serão utilizados os seguintes instrumentos provas, trabalhos orais e escritos

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(individuais e em grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram

capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que

não atingir resultado satisfatório se dará por meio de recuperação de conteúdo. A

expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no Regime

Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

REFERÊNCIAS

SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2006.

LIBERATO, Wilson. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.