colÉgio estadual paulina pacÍfico borsari- ensino ... · 4- marco situacional: nossa sociedade...
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COLÉGIO ESTADUAL PAULINA PACÍFICO
BORSARI- ENSINO FUNDAMENTAL
MÉDIO E NORMAL
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
RANCHO ALEGRE
SETEMBRO - 2012
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COLÉGIO ESTADUAL PAULINA PACÍFICO BORSARI
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
Rua Sergipe nº 175 – Fone/ Fax: 0xx (43) 3540-1326 – CEP: 86.290-000
RANCHO ALEGRE – PR.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SUMÁRIO
DENTIFICAÇÃO.......................................................................................05
INTRODUÇÃO..........................................................................................05
OBJETIVOS..............................................................................................06
MARCO SITUACIONAL............................................................................ 06
HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO........................................................09
RELAÇÃO DOS PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA E FUNCIONÁRIOS.15
DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR....................................................................17
PROCESSOS DE AVALIAÇÃO....................................................................18
REGIME ESCOLAR...................................................................................19
MATRÍCULA RENOVADA..........................................................................20
MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA..........................................................20
DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL TRANSFERÊNCIA
…............................................................................................................20
RECEBIMENTO DA TRANSFERÊNCIA.......................................................21
DA DOCUMENTAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA......................................... 21
MARCO CONCEITUAL.............................................................................22
FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO- PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO....22
ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS........................................................28
ENSINO MÉDIO........................................................................................29
FORMAÇÃO DE DOCENTES ....................................................................32
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EJA- EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ................................................34
MARCO OPERACIONAL........................................................................... 35
ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS................36
CALENDÁRIO ESCOLAR...........................................................................38
PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA TODOS OS MEMBROS
DA ESCOLA ….........................................................................................39
GREMIO ESTUDANTIL..............................................................................40
CONSELHO DE CLASSE ….......................................................................41
APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS ...................42
CONSELHO ESCOLAR....................................................................... .....43
PROJETOS INTEGRADOS AO PPP ….........................................................44
PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO............ .....45
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........46
PLANO DE AÇÃO DO DIRETOR............................................................... 47
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ARTE – EF, M, FD e
EJA..........................................................................................................57
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CIÊNCIAS – EF e EJA.................83
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA – EF, M,FD e
EJA..........................................................................................................98
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO RELIGIOSO – EF e
EJA........................................................................................................103
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – GEOGRAFIA – EF, M, FD e
EJA.................. ................................................................................... 106
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - HISTÓRIA - EF e EJA..............114
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – LÍNGUA PORTUGUESA – EF M,
FD e EJA...............................................................................................130
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA – EF, M. FD E
EJA........................................................................................................141
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – INGLÊS – E, M,FD e
EJA....................................................................................................... 150
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – BIOLOGIA – EM, FD EJA.........166
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA –EF, EM, FD e
EJA.... .................................................................................................. 170
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FÍSICA – EM, FD e EJA …........175
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – GEOGRAFIA - EM e EJA….......
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – HISTÓRIA – EM e EJA …........
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – LINGUA PORTUGUESA -EM e EJA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA – EM e EJA........
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – QUÍMICA – EM e EJA...............
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FILOSOFIA – EM e EJA............
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – INGLÊS – EM e EJA................
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – SOCIOLOGIA – EM e EJA........
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1- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:
Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari – Ensino Fundamental, Médio e
Normal
Código: 00087
Endereço : Rua Sergipe , 175
Telefone/Fax: 3540 – 1326
Município: Rancho Alegre
Dependência Administrativa: Estadual Código: 02
NRE: Cornélio Procópio Código: 08
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de autorização : Resolução nº 3241/81 de 10/03/1982
Ato de reconhecimento : Resolução nº 3427/81 de 30/02/82
Ato de reconhecimento do Ensino Médio : Resolução nº 5063/2002
de 17/01/2003
Ato de reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução: nº
4251/2004 de 24/01/2005
Ato de autorização de funcionamento do curso de Formação de
Docentes : Resolução nº 396/08 de 30/01/2008
Ato Administrativo de aprovação do Regimento Escolar:
Resolução nº 265/2008 de 18/12/2008
Distância do Colégio do NRE: 42 Km
2- INTRODUÇÃO:
O Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino Fundamental,
Médio e
Normal , funciona em três turnos: Matutino, Vespertino e Noturno.
No horário matutino, o início das aulas é das 7:30 às 12:00 horas, no
período vespertino, das 13:00 às 17:20 e no noturno, das 19:00 às 23:10
horas, sendo que o Ensino Fundamental do período matutino, as turmas
são distribuídas da seguinte forma: 8º ano A , 8º ano B , 9º ano A e 9º
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ano B, no Ensino Médio: 1ªA, 2ªA e 3ªA e Formação de Docentes 2ºU,
3ºU e 4ºU, no período vespertino 6º ano A, 6º ano B, 6ºano C, 7º ano A,
7º ano B e 7º ano C e no período noturno: Ensino Fundamental 8º ano C,
1º U Formação de Docentes, Ensino Médio, 1ª B, 2ª B , 3ª B e Educação
de Jovens e Adultos - Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio
(Horários das disciplinas conforme o quadro anexo).
No turno matutino, o Colégio oferta uma Sala de Apoio para os
alunos do 6º ano com defasagem de aprendizagem nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática e no período vespertino, uma Sala de
Apoio para os alunos do 9º ano, também com defasagem nas disciplinas
de Língua Portuguesa e Matemática.
3- OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:
- Repensar, refletir e incorporar novas idéias e formas democráticas à
prática educativa numa perspectiva emancipatória e transformadora
da educação, exigindo compromisso político – pedagógico dos
profissionais da escola ;
-Proporcionar espaços de debate e reflexão crítica, considerando a
necessidade de estudos e aprofundamentos realizados com os
profissionais da educação; - Organizar o trabalho pedagógico na escola,
analisando a prática educativa e contribuindo para fortalecer o processo
participativo e democrático no espaço escolar;
-Sintetizar o processo vivido pelo coletivo, incorporando o relato dos
passos realizados para sua construção, contemplando os valores,
crenças e características da comunidade em que a escola está inserida,
delineando seu processo de ensino e aprendizagem.
4- MARCO SITUACIONAL:
Nossa sociedade não é organizada de forma justa, devido às
diferenças culturais, sociais, econômicas e políticas.
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Essa injustiça social faz com que o aluno não encontre na sociedade
o retorno de suas expectativas, relacionadas à estrutura familiar e ao
mercado de trabalho.
Deveriam ser mantida em nossa sociedade a liberdade de expressão,
participação e as diversas oportunidades que são proporcionadas,
preservando os valores individuais já existentes e alterando a forma de
pensar e agir de cada um enquanto esta venha prejudicar a própria
sociedade.
Falta também em nossa sociedade apoio da família, a qual deverá
assumir seu papel preservando seus valores.
Nossos alunos na sociedade é mão-de-obra barata, não tem
perspectiva de futuro, devido à má distribuição de renda e falta de
emprego, onde predomina um sistema capitalista que concentra toda
renda e poder nas mãos de poucos, provocando uma grande
desigualdade sócio-econômica e cultural.
Nossa comunidade é predominantemente agrícola dificultando as
oportunidades profissionais e culturais.
São poucas perspectivas de visão de um futuro melhor, devendo ser
mantido uma agricultura diversificada e aumentando o número de
empregos.
A escola surgiu de acordo com as necessidades da sociedade,
assumindo ao longo do tempo o papel de transmissora de
conhecimentos científicos, políticos e culturais.
A escola é universal, mas com diferentes formas de ensino,
atendendo às peculiaridades de cada indivíduo, com Educação Especial,
Paraná Alfabetizado, Educação Indígena e Cultura – Afro Lei 10639/03,
Educação Ambiental Lei 11.645/08, Ensino Fundamental, Médio e
Profissionalizante e EJA.
Além de transmitir os conhecimentos científicos, a escola tenta
também resgatar os valores que a família está deixando para trás.
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Antigamente a escola era para uma elite, hoje a Escola é para todos.
Infelizmente, ao longo do tempo, a escola vem perdendo seu papel
principal como instituição de transmissão e assimilação do saber e
formação do cidadão, utilizada pelas políticas públicas de educação.
Nossa escola vem respondendo às questões emergentes de nossa
sociedade, dentro do possível, com acolhimento, informação, formação
de valores e como ponto de referência na sociedade.
A nossa equipe docente é possuidora de uma formação continuada
adequada às suas necessidades profissionais, com domínio maior nos
assuntos específicos de sua área de formação.
Nossos docentes contribuem com projetos para enriquecimento
cultural de nossos educando tais como: projetos ambientais, de leitura,
artísticos, esportivos (hora treinamento) e outros.
A maioria de nossos alunos são de famílias desestruturadas
economicamente e afetivamente, contrastando com as características
apontadas nos livros, portanto não existe aluno ideal devido a sua
formação e ao meio em que vive. Muitos alunos são carentes, sem
estrutura familiar, filhos de pais trabalhadores e ausentes.
A nossa comunidade escolar é de baixa renda e por ser uma região
agrícola mecanizada, falta oportunidade de trabalho, refletindo na falta
de motivação e perspectiva de futuro aos nossos alunos.
Nosso aluno ainda tem uma visão distorcida em termos de
visualização política e de distribuição de renda. Os meios de
comunicação colaboram para que ele não perceba que, às vezes, é
dominado por aquilo que lhe é imposto pela mídia.
No âmbito escolar, temos funcionários competentes e qualificados,
desempenhando cada um o seu papel de forma eficiente, porém, o
número de funcionários de agente de apoio, secretaria e biblioteca são
insuficientes, mediante o excesso de trabalho, em decorrência do
grande espaço físico e do funcionamento da escola nos três turnos nas
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diferentes modalidades.
HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino
Fundamental, Médio e Normal, situado à Rua Sergipe, nº 175, originou-
se da transformação da Extensão da Escola Normal Colegial Estadual
“Campos Sales”de Sertaneja em Rancho Alegre.
Por não possuir prédio próprio, o Colégio começou a funcionar no
Grupo Escolar “Rocha Pombo”. A unidade Escolar “Rocha Pombo” – 1ª a
4ª série entidade pioneira em nosso município, iniciou – se em 1949 com
o nome de Escolas Reunidas de Rancho Alegre, pertencente ao
município de Uraí, situado à Rua Amazonas S/Nº, em situações
materiais, humanas físicas precárias; não possuindo em seus arquivos
quaisquer documentos que comprovem oficialmente o ato de sua
criação.
Em 30 de junho de 1952, veio transferida de Curitiba a senhora
Edith Cunha Soberay e a mesma passou a responder pela Direção em 28
de abril de 1953, designada pela Portaria nº 966.
Através do Decreto – Lei nº 16122 de 08/03/55 passou a Ex-Escolas
Reunidas de Rancho Alegre a chamar – se Grupo Escolar de Rancho
Alegre, tendo como Diretora a professora Irene Luiza de Jesus Gozzo
pelo Decreto – Lei nº 16515 no ano de 1955; no de 1956 teve como
Diretora a senhora Edith Cunha Soberay.
No ano de 1957 a escola foi denominada : Grupo Escolar “Rocha
Pombo”, sob o Decreto nº 12637 de 07/10/57.
Em 1958, foi designada pelo Decreto nº 14928/58 de 06/03/58, a
professora Edith Maria Fox Kranich para exercer a função gratificada de
Diretora da referida escola até o dia 28/08/62. Assumiu a Direção no dia
29 de agosto de 1962 a professora Elza Kumakura, designada pela
Portaria nº 3431 até o ano de 1965.
Em 1966 foi designada a diretora Elza de Lourdes Justiniano dos
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Santos, pela Portaria nº 756/66 de 18 de fevereiro de 1966.
Através do parecer nº 045/78 de 1 de fevereiro de 1978, foi
aprovado o projeto de implantação do Colégio de Rancho Alegre - Ensino
de 2º Grau com habilitação de Técnicos em Contabilidade e Magistério.
Através do Decreto nº 5965 de 13 de Dezembro de 1978 fica criado
o “Colégio Paulina Pacífico Borsari ”Ensino de 2º Grau.
Com a criação do 2º Grau foi designada com Diretora a professora
Jayce Ramalho Matta conforme Portaria nº 927 de 05 de junho de 1978.
O Decreto nº 5965 de 11 de dezembro de 1978, do governador em
exercício, Otávio Cesário Pereira Junior e do secretário de Estado da
Educação e Cultura, Eleutério Dallazem criou, nos termos da Legislação
vigente o Colégio Paulina Pacífico Borsari de 2º Grau.
Pela Resolução no 13/80 de 14/01/80, foi designada a professora
Ozieta Procaci do Prado para exercer a função gratificada de Diretora do
Colégio ficando dispensada a anterior.
Através da Resolução nº 2483 de 27/10/81, foi designada a
professora Maria Shirley Passoni do Prado como Diretora do Colégio,
ficando dispensada a professora Ozieta Procaci do Prado.
A Resolução nº 3.241 de 30 de dezembro de 1981 reorganizou o
Complexo Escolar João Paulo II – Ensino de 1º e 2º Graus, o Colégio
passou a denominar –se Colégio Paulina Pacífico Borsari – Ensino de 1º e
2º Graus e a Resolução nº 3.427, da mesma data, reconheceu o curso de
2º Grau nas Habilitações Técnico em Contabilidade e Magistério.
Pela Resolução nº 970/82 de 05/04/82 foi designada a professora
Ozieta Procaci do Prado como diretora do Colégio ficando dispensada a
professora Maria Shirley do Prado .
Pela Resolução nº 521/83 de 25/02/83, foi designada a professora
Elza Kumakura para exercer a função de Diretora ficando dispensada a
professora Ozieta Procaci do Prado.
Pela Resolução nº 656 de 07 de Março de 1983 o Colégio passou
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denominar-se Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino de 1º e
2º Graus .
Em virtude à aposentadoria da professora Elza Kumakura , o
Colégio ficou sem Diretor. A Inspetora Estadual de Educação Elza de
Lourdes Justiniano dos Santos ficou respondendo pela Direção no
período de Abril a Junho.
Pela Resolução nº 6.607/84 de 30/08/84, foi designada a professora
Sinerlei Kumakura para exercer a função gratificada de Diretora do
Colégio pelos motivos expostos no parágrafo anterior.
Com a eleição no final do ano de 1987 em Novembro foi eleita a
professora Marlene Tombolin para Diretora pela Resolução nº 4.879 de
28/12/87.
Pela Resolução nº 574/92 de 26/02/92 houve junção das Escolas:
Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino de 1º e 2º Graus e
Escola Estadual Manuel Bandeira – Ensino de 1º Grau.
A Escola Estadual Manuel Bandeira – Ensino de 1º Grau teve como
primeiro Diretor o professor Timóteo Luiz Busatto conforme Portaria nº
2441 de 27 de Maio de 1963.
Pela Portaria nº 2179/64 de 21/05/64 foi designada, a professora
Edith Maria Fox Kranich para exercer a função gratificada de Diretora da
Escola ficando dispensado o professor Timóteo Luiz Bussato.
Através da Portaria nº 1170 de 03/03/66 foi designado para Diretor o
professor Aloizio Muller ficando dispensada a professora Edith Maria Fox
Kranich.
Pela Portaria nº 3547/68 de 28/03/68, foi designada para Diretora a
professora Terezinha dos Reis ficando dispensada a anterior, em 1970
continuava a Diretora Terezinha dos Reis Tomazinho com a Portaria nº
4203/70.
Em Dezembro de 1971 foi eleito pelo corpo docente o professor Flavio
Venderlino Scherer para Diretor conforme a Resolução nº 537/72 de
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02/03/72 até o ano de 1980.
Pela Resolução nº 1699/80 de 26/08/80 foi designado para diretor o
professor José Antonio das Graças Mariquito ficando dispensado o
professor Flavio Venderlino Scherer. A Resolução nº 2481 de 27/10/81,
designou a professora Marilia Aparecida Bompani como Diretora ficando
dispensado o professor José Antonio das Graças Mariquito. Pela
Resolução nº 521/83 de 25/02/83, foi designada a professora Neide
Ramalho Matta Pereira como Diretora ficando dispensada a professora
Marilia Aparecida Bompani. Pela Resolução nº 4.879/87 de 28/12/87 foi
designado o professor José Antonio das Graças Mariquito ficando
dispensado o anterior. Pela Resolução nº 3.449/89 de 11/12/89 foi
designado o professor David Pereira ficando dispensado o anterior
permanecendo Diretor até a unificação das Escolas; Colégio Estadual
Paulina Pacífico Borsari – Ensino de 1º e 2º Graus e a Escola Estadual
Manuel Bandeira – Ensino de 1º Grau.
Conforme a Resolução nº 574/92 de 26/02/92, onde passou a
constituir – se um único Estabelecimento de Ensino com a denominação
de Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari – Ensino de 1º e 2º Graus
nas instalações da Escola Estadual Manuel Bandeira – Ensino de 1º Grau
situado à Rua Sergipe no 175, a partir do ano de 1992.
Ficando ratificada a validade dos atos escolares da Escola Estadual
Manuel Bandeira – Ensino de 1º Grau, anteriores ao processo de
unificação e assim mantidas as funções gratificadas já existentes nos
citados estabelecimentos de ensino, aos quais foram adaptadas a nova
estrutura do estabelecimento unificado, permanecendo como Diretora a
professora Marlene Tombolin até o dia 07/07/93 logo em seguida teve
eleição para Diretora e que a professora Clélia Arcarde Morato foi eleita
com a Resolução nº 3.902/93. Com a Resolução no 4.631/95 por
indicação no dia 02/01/96, assumiu a Direção a professora Alice de
Freitas Lima , ficando dispensada a professora Clélia Arcarde Morato.
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Em 1997 através da Resolução nº 1.880/97 houve a cessação das
atividades escolares das habilitações Magistério e Auxiliar de
Contabilidade e revogou a autorização de funcionamento das
Habilitações obedecendo ao seguinte cronograma:
1997 – a 1ª Série
1998 – a 1ª e 2ª Série
1999 – a 1ª, 2ª e 3ª Série
2000 – a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Série
A cessação foi solicitada visto que o Colégio aderiu ao PROEM e a
mesma será de forma gradativa, obedecendo o seguinte cronograma:
1997 – a 1ª Série
1998 – a 1ª e 2ª Série
1999 – a 1ª, 2ª, e 3ª Série
2000 – a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Série
A documentação Escolar das referidas Habilitações ficará arquivada
neste Estabelecimento de Ensino para posteriores verificações.
Através da Resolução Secretarial nº 3.120/98 de 11/09/98 o Colégio
Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino de 1º e 2º Graus, passou a
denominar-se Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino
Fundamental e Médio .
Com a eleição para diretores do dia 25 de Outubro de 1997
foi eleita a professora Marisa Aparecida Haas Leal .
Através da Resolução no 4282/97 assumindo a Direção do Colégio
no ano seguinte a partir do dia 02/01/98 ficando dispensada a
professora Alice de Freitas Lima. Com a Resolução nº 70/99 de 11/01/99,
foi revogado a autorização de funcionamento anteriormente concedido
referente a 1a à 4a Séries; devido a municipalização O Estabelecimento
de Ensino continua ofertando o Ensino Fundamental (5ª à 8ª Séries) e o
Ensino Médio com a mesma denominação. A documentação Escolar de
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1ª à 4ª Série, fica na guarda deste Estabelecimento de Ensino.
No dia 21/12/2000 houve Eleição para Diretores com
representantes da APM, Conselho Escolar e NRE de Cornélio Procópio,
ficando eleita a Professora Suely Aparecida Miranda da Costa, através da
Resolução nº 015/01, ficando dispensada a Professora Marisa Aparecida
Haas Leal.
Com a Resolução nº 1415/2001 de 02/07/01 foi prorrogada o atual
mandato até 31/12/2001.
De acordo com os termos que regulamentou a Eleição de Diretores foi
designada a Professora Suely Aparecida Miranda da Costa para exercer
a função de Diretora com a Resolução nº 3069/2001 de 21/12/2001
publicada no D.O.E de 31/01/2002. No dia 28/11/2003 houve Eleição
para Diretores nos termos da Lei nº 14231/03, ficando eleita a
Professora pedagoga Suely Aparecida Miranda da Costa , através da
Resolução nº 4254/03 – D.O.E 23/01/04
No dia 25/11/05 com a Eleição de Diretores através da lei 14231/3 e
Instrução Normativa nº 02/2005 foi eleito o Professor Leandro Aparecido
dos Santos pela Resolução nº 58/06 – D.O.E de 16/01/2006, ficando
dispensada a professora Suely Aparecida Miranda da Costa.
No dia 03 de fevereiro do ano 2007 o professor Leandro Aparecido
dos Santos, pediu exoneração do cargo passando a responder como
Representante de Documentação Escolar no Município de Uraí, ficando o
estabelecimento de ensino sem diretor.
De acordo com os termos que regulamentou a eleição de diretores foi
designada no ano de 2007 a professora Cirene da Silva Richter pela
Resolução nº 1628/07 – D. O. E de 02/04/2007.
Em 31/12/07 a professora Cirene da Silva Richter deixou o seu cargo a
disposição para participar do Programa de Desenvolvimento
Educacional ( PDE).
Em 02/01/2008, assumiu a direção como diretor interino o professor
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Benjamin Paulo da Fonseca. No dia 24/03/2008, passou a responder pela
direção o professor José Adilson Mariquito conforme indicação de ter
ficado em segundo lugar na eleição anterior do dia 16/03/2007.
Com a eleição para diretores no dia 20/11/2008 foi eleito o Professor
José Adilson Mariquito como diretor e a professora Maria Dejanira
Perpetua Sanches da Silva como diretora auxiliar. Com a eleição para
diretores no dia 23/11/2011
foi eleita a Professora Roseli Aparecida de Oliveira Brambilla.
RELAÇÃO DE PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA E
FUNCIONÁRIOS:
O Colégio possui 31 professores, 04 pedagogos e 11 funcionários.
PROFESSORES:
Angélica de Assis Gonçalves Ludovico - Trabalho Pedagógico da
Educação Infantil, Metodologia do Ensino de Português e
Alfabetização e Estágio Supervisionado
• Alex Luiz Medena – Física e Matemática
• Antonio Carlos de Oliveira - Física
• Antonio Pereira de Souza – Matemática
• Cirene da Silva Richter – Biologia e Ciências
• Denize Aparecida de Campos – Educação Física
• José Adilson Mariquito – Sociologia e Matemática
• Luciane Rodrigues Sales – Língua Portuguesa e Inglês
• Maria Luzia Mendes – História e Ensino Religioso
• Maria José Fernandes Bertani – Organização do Trabalho
Pedagógico, Prática de formação.
• Mariana Costa – Língua Portuguesa e inglês
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• Marlenice de Fátima Inocente Valério – Educação Física
• Marli de Lourdes Inocente – Língua Portuguesa e Inglês
• Maria Dejanira P. Sanches da Silva – Geografia
• Neuza Aparecida Reghin Richter – Arte e Ensino Religioso
• Neuza de Fátima Alves – Química e Ciências
• Roberval Batista do Carmo – Fundamentos Filosóficos da
Educação, Fundamentos Históricos da Educação, fundamentos
Psicológicos da Educação e Fundamentos Sociológicos da Educação
• Rômulo Rodrigo de França Patricio – Filosofia
• Rosangela Aparecida Santos Mezacasa – Matemática
• Simone Aparecida Cazone – EJA – Geografia e História
• Sueli Catucci Ramos – Geografia, História e Ensino Religioso
• Valéria do Amaral Ferreira - Língua Portuguesa e Inglês
• Valéria Rolan - Geografia
PEDAGOGOS:
• Cirene da Silva Richter
• Maria Dejanira Perpetua Sanches da Silva
• Maria Eunice Dias Correa
• Neusa Aparecida Sanchez de Campos
AGENTE EDUCACIONAL I:
• Adenir Morara Teodoro – Ensino Médio
• Aparecida Margarida de Araújo Costa – Ensino Fundamental
• Carmen Cortinove Marcon – Fundamental Incompleto
• Karina Paula Midena – Ensino Superior completo
• Regina Bortolucci – Fundamental Incompleto
• Suley Aparecida Morara Lavisio – Ensino Médio completo
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• Vanilda da Conceição da Costa – Ensino Médio
AGENTE EDUCACIONAL II
• Elesita da Rosa Ozetto - Secretária – Pedagogia
• Helena Maria da Silva – Ensino Fundamental
• Iolanda Saleti de Oliveira – Ensino Médio
• Maria Ednilce de Lima Camargo – Superior
• Sônia Aparecida Mahnic Coimbra – Acadêmica
• FUNCIONÁRIO APOIO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO:
- Suely Aparecida Miranda da Costa.
DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR: REGULARIDADE
AUTENTICIDADE
A Secretaria é o setor, que tem em seu encargo, todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do estabelecimento:
- Os documentos oficiais exigidos pela Deliberação nº 09/96 – CEE são
utilizados pelo estabelecimento de ensino;
- Os relatórios finais foram encaminhados a CDE até o ano letivo de
2005;
- As matrizes curriculares utilizadas pelo estabelecimento de ensino e a
matriz vigente estão em pasta própria;
- A documentação escolar dos alunos está organizada na secretaria do
estabelecimento de ensino, sendo que as pastas individuais estão
guardadas em arquivos separados por série e em ordem alfabética como
consta no livro do professor e também temos na secretaria o livro
espelho do aluno onde consta: o nome, a série em que o aluno se
encontra, número de chamada e CGM, data de nascimento, sexo e
telefone.
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PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA
A avaliação é entendida como um dos aspectos de ensino pelo
qual o
professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu
próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhes valor. É um processo integral, sistemático,
gradual e contínuo que se inicia no estudo de uma situação e se estende
através de todo o processo educativo.
A avaliação é diagnóstica, formativa e somativa utilizando as
técnicas e instrumentos diversificados tais como:
Testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates, participação em
trabalhos coletivos e individuais, tarefas específicas, pesquisas,
atividades complementares em classe e extra classe proposta pelo
professor.
No Ensino Médio será considerado aprovado o aluno que
apresentar a frequência igual ou superior 75% ( setenta e cinco por
cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultado da média aritmética , dos
bimestres, nas respectivas disciplinas.
Os alunos do Ensino Médio, e do Curso de Formação de Docentes
da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que
apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e que
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
A avaliação utilizará procedimentos que assegurem a comparação
com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
Na avaliação, serão considerados os resultados obtidos ao longo do
período letivo, num processo contínuo, cujo resultado final venha a
18
incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar,
tomado na sua melhor forma.
Mediante os resultados da avaliação, o professor vai reformular e
aperfeiçoar sua metodologia de ensino, através da recuperação de
estudos (paralela), acompanhamento individual, trabalhos em grupos
para superar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos
alunos. A recuperação é realizada no próprio período de aula com a
retomada dos conteúdos não assimilados.
O colégio apresenta planos de adaptação, dependência-
progressão parcial a partir do 8º ano. A operacionalização do processo
de recuperação de estudos (paralela) é feita através da retomada de
conteúdos pelos professores com acompanhamento da equipe técnico-
pedagógica.
REGIME ESCOLAR – REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
DA MATRÍCULA INICIAL
A matrícula inicial será requerida pelo interessado ou por seus
responsáveis, quando menor de idade, e deferida pelo Diretor deste
Estabelecimento de Ensino , em conformidade com a legislação.
A efetivação da matrícula implica necessariamente do direito e no
dever de conhecer os dispositivos regimentais deste Estabelecimento e
aceitação dos mesmos e o compromisso de cumprí-los integralmente. O
Regimento Escolar é apresentado aos alunos no início do ano letivo para
todas as turmas pela Equipe Técnico - Pedagógica e aos pais no ato da
matricula e nas reuniões bimestrais.
Fica assegurada ao aluno não vinculado ao Estabelecimento de
Ensino, a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde
que se submeta a processo de classificação, previsto no Regimento
Escolar, sendo que o controle de frequência se fará a partir da data da
matrícula.
19
DA MATRÍCULA RENOVADA
A renovação de matrícula far-se-á mediante manifestação
expressa dos pais e/ou responsáveis pelos alunos, na época prevista
pelo Estabelecimento de Ensino e obedecidas às normas determinadas
pela legislação.
DA MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA
Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno ao se
desligar oficialmente de um estabelecimento de ensino vincula-se a
outro congênere, ato contínuo, para a conclusão dos estudos relativos
ao grau de ensino em curso.
DA MATÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o
aluno reprovado em até duas disciplinas ou área de conhecimento da
série, fase ciclo ou período, é permitido cursar o período subsequente,
concomitantemente às disciplinas ou áreas nas quais reprovou.
Este estabelecimento prevê a progressão parcial a partir do 8º
ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
O regime de progressão parcial exige, para a provação, a
frequência prevista em lei e o aproveitamento determinado pelo regime
escolar.
A frequência será apurada no Ensino Fundamental, Médio e
Normal, com a carga mínima anual de oitocentas horas, distribuídas por
um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.
TRANSFERÊNCIA
A Transferência é processada normalmente, entre o término de
um e o início de outro período letivo e nos casos especiais, em qualquer
época, sempre solicitadas por requerimento ao Diretor Escolar.
20
O estabelecimento de origem tem o prazo de 30 (trinta) dias
improrrogáveis, a partir da data do requerimento de transferência para a
expedição da mesma.
RECEBIMENTO DA TRANSFERÊNCIA
O Estabelecimento aceitará transferência:
I. se houver vaga;
II. se for possível, adaptar o aluno ao seu currículo, segundo as
disposições deste Regimento Escolar.
DOCUMENTAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA
Para a matrícula do aluno transferido de um Estabelecimento de
Ensino para outro será necessária a apresentação de requerimento, de
guia de transferência e de documento de identidade, acompanhados,
ainda:
I- quando a matrícula ocorrer durante o ano letivo:
a)- do Histórico Escolar das séries ou períodos anteriormente cursados;
b)- da ficha individual correspondente à série ou período em curso
naquele semestre ou ano letivo;
II- quando a matrícula ocorrer no final do ano letivo: do Histórico
Escolar das séries ou períodos concluídos.
DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR
Este estabelecimento de ensino está autorizado a proceder à
regularização de vida escolar dos alunos do ensino Fundamental,
conforme disposto neste regimento escolar, atendida a legislação
vigente.
CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
Todas as classes estão funcionando de acordo com a capacidade
21
legal, com carteiras, iluminação e ventilação adequadas; o pátio atende
a clientela a que se destina; as medidas de higiene e limpeza são
satisfatórias.
A utilização da biblioteca, cantina e laboratório de ciências (Física,
Química e Biologia), tem espaço próprio, são utilizados de acordo com o
regulamento. A sala de vídeo, laboratório de informática, secretaria e
sala de professores são ambientes adaptados. O colégio dispõe de uma
quadra de esportes coberta apta à prática desportiva.
5- MARCO CONCEITUAL
FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA
INSTITUIÇÃO
Tendo em vista a Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1.996 que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, as normas do
Parecer nº 04/98 do Ensino Fundamental e Parecer nº 15/98 do Ensino
Médio e da Resolução nº 03/98 da CEB/CNE, propõe-se o Projeto Político
Pedagógico do Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino
Fundamental e Médio (1774m2 de área construída com 16 salas de aula,
com aproximadamente 526 alunos matriculados), situado no município
de Rancho Alegre, à rua Sergipe , nº 175, localizado na região norte do
Paraná, tendo uma população de 4.190 habitantes, cuja
região é predominantemente agrícola.
O Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari-EFM se fundamenta
em princípios que nortearão os ensinos democráticos, públicos,
gratuitos, partindo do princípio de que a educação escolar é parte
integrante do indivíduo para a vida sócio-político e cultural, sendo de
suma importância à reflexão sobre as concepções atuais do papel da
escola pública na sociedade e os reflexos dos problemas sociais que
intervém na prática pedagógica.
Neste sentido vale ressaltar as concepções de infância e adolescência,
22
alfabetização e letramento que deverão estar articulados à concepção
de ensino e aprendizagem.
A concepção de infância e de desenvolvimento infantil, segundo
Vygostsky ( 2007) que, ao analisar o desenvolvimento humano privilegia
a interação social na formação da inteligência e das características
essencialmente humanas. Nos tornamos humanos a partir da interação
com outros seres humanos.
Em outras palavras, o que determina a passagem de um estágio
para outro não é a idade, e sim as condições históricas concretas nas
quais o indivíduo está inserido. Essas condições exercem influência
sobre o desenvolvimento do indivíduo tanto quanto sobre o curso de seu
desenvolvimento psíquico.
Segundo o autor as transformações que resultam do movimento
dialético, revelam o início de um processo intenso de desenvolvimento
biológico que se constitui na infância, mas tais mudanças não
preponderam apenas no início, pois persistem ao longo da vida e o
desenvolvimento biológico é superado por meio da apropriação da
cultura.
Segundo Debesse (1946), que é um dos autores que mais
claramente marca uma concepção naturalista e universal ao propor uma
essência adolescente, a adolescência não é uma simples transição entre
a infância e a idade adulta; ela possui uma mentalidade própria com um
psiquismo característico dessa fase, entendida como uma construção
histórica.
É uma fase inerente ao desenvolvimento do homem, cujo período
de transição é marcado por mudanças físicas e cognitivas, com
características próprias e naturais como rebeldia, instabilidade afetiva,
lutas e crises de identidade, tendência grupal, contradições e conflitos.
É um período de preparação para a vida adulta, na qual os jovens
trabalhadores encaram o futuro como um desafio que depende muito de
23
seu esforço pessoal e de seu sucesso nos estudos,sendo assim, a
adolescência é constituída socialmente a partir de necessidades sociais
e econômicas.
A contextualização da adolescência é fundamental na comunidade
escolar nos dias atuais, onde as transformações que ocorrem na
sociedade contemporânea e a crescente complexidade social afeta as
famílias em diferentes níveis das classes sociais, trazendo como
consequência a violência, inseguranças, aumento das dificuldades
econômicas, da inserção social e profissional, atingindo de forma
dramática o jovem; fazendo-se necessário o serviço de atendimento à
saúde levando em consideração o acompanhamento à família. Neste
sentido a escola juntamente com a família deve buscar soluções, criar
estratégias, projetos e ações a serem discutidas e analisadas que
possibilitem aos jovens superar os conflitos, anseios, inseguranças,
dúvidas e abandono desta fase, através de uma metodologia de ação
que permita estabelecer metas buscar novas informações, análises e
soluções para uma melhor qualidade de vida, com iniciativas cidadãs e
participação ativa na sociedade.
Entendemos que não há como dissociar alfabetização e letramento no
mundo da escrita e que ambos ocorrem simultaneamente por dois
processos: pela aquisição do sistema convencional da escrita, nas
práticas sociais que envolvem língua e escrita.
O letramento não são processos independentes, mas
interdependentes, é indissociáveis: a alfabetização desenvolve-se no
contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é,
em dependência da alfabetização.
Soares (2002, p. 145) define letramento como o estado ou
condição de indivíduos ou de grupos sociais de sociedades letradas que
exercem efetivamente práticas sociais de leitura e de escrita, participam
competentemente de eventos de letramento.
24
Com tudo, compreendemos, assim que o letramento vai além de
habilidades de ler e escrever, mas que relacionam com o domínio do uso
social da leitura e da escrita. Domínio de habilidades e atitudes
necessárias à participação competente e ativa em eventos sociais em
que a leitura e a escrita assumem uma função essencial, possibilitando o
diálogo com o mundo e com os outros, conferindo ao indivíduo ( aluno)
letrado uma inserção social mais abrangente.
Neste sentido, a educação deve cumprir um triplo papel: econômico,
científico e cultural.
A partir desta reflexão privilegiamos a concepção da Pedagogia
Histórico Crítica que considera a realidade da escola pública e que
aponte o trabalho a ser desenvolvido em seu interior, garantindo a
democratização do acesso ao saber para a maioria da população e a sua
permanência com sucesso no sistema escolar.
Como sujeitos da ação educativa, contamos com professores
habilitados para respectivas disciplinas das áreas do conhecimento, com
pessoal técnico- administrativo e de apoio, direção, equipe técnico-
pedagógica, alunos, pais de alunos e comunidade em geral.
A gestão democrática com a participação de pais, alunos,
professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade para
a formação da cidadania, autonomia, responsabilidade e criatividade.
Entendemos que a concepção curricular deve ser de humanização,
de preparação para o mundo do trabalho, de formação de cidadãos
participantes, críticos, empreendedores capazes de tomar decisões com
propriedade, participantes do processo produtivo da sociedade.
Enfim, um currículo orgânico, que contempla uma metodologia
completa e
abrangente, de forma interdisciplinar e contextualizada, provocando a
articulação de conteúdos, de compreensão da totalidade que leva à
interdisciplinaridade, comunicação professor-aluno, aluno-aluno, num
25
processo dinâmico e ativo do processo ensino-aprendizagem,
professores na pesquisa-ação, na descoberta do novo, como construção
do conhecimento a partir da problematização, investigação, utilizando o
ensino como pesquisa, a exploração e valorização das experiências dos
alunos, currículo baseado nos interesses do professor e aluno como
projeto base de motivação com conteúdos significativos baseados numa
estrutura de disciplinas e áreas.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino
pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e
de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação será processual,
diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa, contínua, permanente e
cumulativa, levando em consideração as atividades críticas, a
capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.
A avaliação deve ser pensada em função da totalidade do processo
ensino- aprendizagem e voltada para o julgamento qualitativo da ação;
deve buscar uma postura crítica e voltada para a função diagnostica e
interdisciplinar, para verificar se os alunos estão ultrapassando o
senso comum para a consciência crítica; deverá estar vinculada à
qualidade do processo ensino-aprendizagem, sendo preciso investir nas
modificações do ensino, não deixando que as questões da nota
interfiram no processo.
Para enriquecimento da aprendizagem dos alunos contamos com
os profissionais da nossa comunidade, tais como: médico, odontológicos,
agrônomo, psicólogo, assistente social, técnico agrícola, ex-alunos,entre
outros.
A integração entre a escola e a comunidade para reforçar a
aprendizagem dos alunos será feita na ação da escola como um todo, no
direcionamento e desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem
através de: reuniões de pais, assessoramentos pedagógico aos
26
profissionais, atendimento individual ao aluno.
Na ação do professor em sala de aula o relacionamento dar-se-á,
através da construção e contextualização do conhecimento dos
conteúdos selecionados, levando-se em consideração a diversidade
cultural e as diferenças individuais.
A missão do nosso colégio é preparar o aluno para o exercício da
cidadania e para sua autonomia intelectual.
Buscamos constantemente a melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem dos alunos, através dos princípios de estética da
sensibilidade e da política da igualdade, preservando os valores morais,
éticos, religiosos e intelectuais.
Os recursos didáticos utilizados nas situações de ensino e
aprendizagem
são: rádio, retroprojetor, vídeo, DVD, televisão, Data Show, computador,
pendrive entre outros.
A organização curricular expressa os objetivos, tal como determina
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
O horário de funcionamento da escola atende aos interesses da
aprendizagem favorecendo a todos os alunos, indistintamente, bem
como a organização das classes por períodos.
As instalações físicas e o mobiliário do colégio são adequados, com
ambiente propício à aprendizagem.
A gestão dos recursos financeiros é eficiente, transparente e
democrática, contribuindo diretamente para promover a aprendizagem
dos alunos.
As formas de convivência são democráticas com informações
atualizadas, promovendo o respeito e o acolhimento da diversidade
cultural, social, racial e religiosa dos alunos, pais e professores e
funcionários.
O tratamento dispensado aos Pais se dá através de reuniões,
27
comunicados para acompanhamento da vida escolar do aluno,
entrevistas; e ao aluno através de diálogo e acompanhamento.
Quanto aos problemas disciplinares as ações serão de acordo com o
Regimento Escolar.
ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9,394/96
e a Resolução nº 07/2010 CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos, que determina o Ensino
Fundamental é prioridade no atendimento escolar, justificando o seu
caráter obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram
acesso à escolarização em idade própria e constitui-se, portanto, em um
direito público subjetivo. É dever do Estado e dos municípios a adoção
de um regime de colaboração, a fim de garantir o atendimento de toda a
demanda educacional, bem como a definição de políticas que viabilizem
a superação de rupturas na educação fundamental, que é parte da
Educação Básica. É no Ensino Fundamental que muitas crianças têm sua
primeira experiência escolar, daí o significado desta etapa da
escolarização básica para a população em idade escolar.
A função principal do ensino fundamental de nove anos é garantir
um trabalho de qualidade no interior da escola, propiciando a aquisição
do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos
físicos, psicológico, intelectual, social e cognitivo para que
compreendam o tempo e o mundo em que vivem, ampliando seus
saberes e tornando-se sujeitos de sua cidadania, num país onde as
desigualdades sociais se fazem presentes
ENSINO MÉDIO
A história da educação no mundo ocidental demonstra que a
escola foi organizada para atender aos alunos de acordo com a classe
social á qual pertencia, mesmo antes de se falar da escola laica dos
28
tempos modernos.
A identidade do Ensino Médio esteve, ao longo de sua história,
retratada por dois focos: um que privilegia a formação do aluno para o
mercado de trabalho e outro voltado para a continuidade dos estudos.
Esta dualidade, portanto, vem marcando historicamente o Ensino
Médio e mantendo-o atrelado com a organização e a permanência da
sociedade de classes.
As transformações sociais, econômicas e políticas desencadeadas
pelo atual período histórico – neoliberalismo – nos remetem a uma
reflexão sobre os conceitos de trabalho, de ciência e da cultura e,
consequentemente, sobre o papel da escola e a identidade do Ensino
Médio como etapa final da Educação Básica.
No que se refere ao currículo do Ensino Médio, considera-se
superada a noção de currículo que se resume a objetivos, métodos e
conteúdos necessários para o desenvolvimento dos saberes escolares, é
preciso pensar o currículo uma maneira mais ampla, refletir sobre a
seleção de objetivos, métodos e conteúdos como construção de uma
identidade que valorize e incorpore os saberes científicos, culturais e
sociais como importantes na formação de um aluno transformador da
realidade.
Os três pilares da estrutura de conhecimento a serem abordados pelo
currículo do Ensino Médio são:
1- O Conhecimento Científico: é preciso que o aluno compreenda
quando, onde e por que ele foi desenvolvido, que perceba a não
neutralidade da sua produção, sempre tão atrelada a interesses
políticos e econômicos nos diversos períodos históricos e que o
currículo fomente a discussão sobre a controvertida questão do
acesso social aos benefícios e às conquistas do conhecimento
científico.
2- O Conhecimento da Arte: entendendo como conhecimento
29
necessário para a formação de um sujeito criativo e que deverão
instrumentalizá-lo para a compreensão e transformação da realidade
através da música, artes visuais, dança e o teatro.
3- O Conhecimento Filosófico: o saber pensar filosoficamente é
condição para a formação de um sujeito que tem a consciência de si e
do mundo, que se percebe como autônomo e emancipado, a prática
reflexiva questionadora contribui para a compreensão de quem somos
e em que mundo vivemos.
Assim, o Ensino Médio não pode ter na dicotomia da preparação para
o vestibular ou para o mercado de trabalho uma única possibilidade de
escolha.
É preciso que o currículo dê um significado mais amplo ao Ensino
Médio, definindo sua nova identidade, é necessário que identifique os
sujeitos que o constituem e o meio social que o inserem , no sentido de
estabelecer uma sintonia com as características sociais, culturais e
cognitivas do aluno-sujeito através de um processo educativo centrado
no mesmo e que possibilite o desenvolvimento pleno de suas
potencialidades.
Queremos uma sociedade justa, democrática, mais humana e sem
desigualdades, onde o nosso aluno tenha uma participação ativa,
desempenhando seu papel de cidadão crítico e todos tenham as
mesmas oportunidades.
Dentro das possibilidades e dos recursos disponíveis, queremos
uma escola que responda e acompanhe as transformações sociais,
tendo a função primordial de preparar o aluno e inserí-lo na sociedade
capitalista.
Uma sociedade informatizada que acompanhe o avanço
tecnológico, que oportuniza o melhor atendimento dos alunos com
necessidades especiais, cursos específicos para os professores se
atualizarem.
30
Nem a escola, nem a família, estão formando a sociedade, a mídia
está influenciando as atitudes principalmente dos jovens que
apreendem o que é negativo, não tem limites, faltam valores e a escola
está tentando resgatar estes valores através de palestras de
conscientização, vídeos educativos, releitura de textos publicitários,
debates etc.
Enfim queremos uma escola autônoma, transformadora,
humanizadora e emancipadora, com educadores compromissados,
participativos, assíduos, atualizados e que busquem constantemente
aprimorar seus conhecimentos em prol de nossos educandos.
Nosso aluno não tem perspectivas de futuro, portanto nosso papel
como educadores, é despertá-los para a importância e necessidade de
sua preparação cultural para o êxito profissional e pessoal.
Queremos alunos comprometidos, com perspectivas de futuro,
cidadãos conscientes, críticos, responsáveis e criativos.
Além de professores compromissados, os funcionários também
precisam de maior incentivo através de cursos, palestras e valorização
do Plano de Carreira. Queremos funcionários não só desempenhando a
sua função profissional, como também inserido na formação educacional
e no bom andamento do dia-a-dia escolar.
Todos os envolvidos na Educação sonham com uma escola
autônoma, transformadora, democrática e de qualidade que esteja em
consonância com a realidade, tendo como objetivo transformar as
desigualdades sociais, formando sujeitos críticos, participativos e
questionadores. Em consequência queremos uma sociedade justa ,
humana e culta, onde os direitos dos cidadãos sejam respeitados.
Assim a sociedade caminhará para um mundo e um futuro melhor,
estreitando as relações afetivas entre a família e a escola através de
reuniões, palestras, projetos, campanhas educativas, etc.
Nesta perspectiva, sonhamos com uma Educação disposta a
31
resgatar os valores morais, cívicos e culturais, valorizando nossa língua
padrão, costumes, hábitos, crenças, alimentação, vestuário,
enriquecendo-a com outras culturas sem, no entanto, substituí-la. E
nesse trabalho com o conhecimento globalizando, envolver os
segmentos: sociais políticos, esportivos, econômicos, científicos e
religiosos.
Os estudos sobre o Estado do Paraná são ofertados de acordo com
a Lei 13381/01 e a inclusão dos referidos conteúdos referentes a História
e Geografia do Paraná, são incluídos nas disciplinas de História e
Geografia.
De acordo com a Lei 10639/03, os conteúdos referentes a Cultura
Afro são contemplados nas disciplinas de História, Arte e Literatura, em
todas as séries, bem como todas as disciplinas do currículo poderão
trabalhar projetos sobre diversidade étnico – racial, educação ambiental,
educação fiscal, gênero e diversidade.
FORMAÇÃO DE DOCENTES
Quando se propõe a uma reformulação curricular, há que se pensar
num currículo que dê conta da escola como espaço de socialização não
só de conhecimentos, mas de representações, de modos de condutas,
de valores, de hábitos, de símbolos, etc. Desta forma, entendemos que
os princípios que vão dar sustentação a essa função socializadora da
escola, assim como à formação daqueles que vão atuar nela, são: o
trabalho como princípio educativo, a práxis como princípio curricular e,
por último, o direito da criança ao atendimento escolar.
As categorias que dão sustentação a esses princípios são: o trabalho,
a ciência e a cultura.
A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está
calcada numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo
educativo porque é através dele que o homem, ao modificar a natureza,
também se modifica numa perspectiva que incorpora a própria história
32
da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da
formação humana em todo o ensino médio, e não apenas naqueles
cursos que têm o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como
princípio educativo implica em compreender a natureza da relação que
os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as
relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o
que chamamos de sociedade. Assim, a educação é também uma
manifestação histórica. do estar e do fazer humanos o que fundamenta
o processo de socialização.
No caso dos docentes, consideramos que encaminhamos os jovens
para a profissão de educador. Portanto, um currículo que possa formá-
los solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e artes,
especialmente nas ciências da educação.
A formação dos professores terá uma abordagem Sociocultural com
ênfase na busca de um ensino-aprendizagem que se consolide através
de condições como: a) solidarizar-se com o oprimido e b) transformar
radicalmente a situação objetiva geradora de opressão. Esta será uma
educação problematizadora que busca o desenvolvimento da
consciência crítica e da liberdade como meios de superar as
contradições da educação tradicional. Educador e educandos são
sujeitos de um processo em que crescem juntos, porque “ninguém
educa ninguém, ninguém se educa. Os homens se educam entre si
mediatizados pelo mundo”. (Paulo, FREIRE. Pedagogia do Oprimido, p.
63). A educação é um constante ato de desvelamento da realidade, um
esforço permanente, através do qual os homens vão percebendo
criticamente como estão sendo no mundo. Neste processo, os alunos
deverão assumir desde o inicio o papel de sujeitos criadores.
EJA – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade
educacional que atende a educandos trabalhadores, tem como objetivo
33
criar situações de ensino aprendizagem adequadas as necessidades
educacionais, realizando suas funções reparadoras, equalizadora e
permanente, possibilitando a re entrada no sistema educacional, bem
como a atualização permanente de conhecimentos, reconhecendo
assim o direito a uma escola de qualidade para qualquer cidadão.
Ainda a Educação de Jovens e Adultos – EJA, como modalidade
educacional que atende a educandos trabalhadores, tem como
finalidades e objetivos o compromisso com a formação humana e com
acesso à cultura geral, de modo que os educandos aprimorem sua
consciência crítica, e adotem atitudes éticas e compromisso
político, para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual.
O papel fundamental da construção curricular para a formação dos
educandos desta modalidade de ensino é fornecer subsídios para que se
afirmem como sujeitos ativos, críticos, criativos e democráticos. Tendo
em vista esta função, a educação deve voltar-se a uma formação na
qual os educandos possam: aprender permanentemente; refletir de
modo crítico; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar
do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária;
acompanhar a dinamicidade fundamental para subsidiar este processo
de formação de consciência crítica, havendo um despertar dos
educandos como sujeitos de sua própria história, aprendam a agir com
responsabilidade individual e coletiva, comportar se de forma solidária,
acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas
novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir do
uso metodologicamente adequado de conhecimentos científicos,
tecnológicos e sócio-históricos. Devido ao perfil do educando ser
bastante diferenciado, cada sujeito tem um tempo próprio de
aprendizagem, em decorrência dos conhecimentos científicos,
tecnológicos e sócio-históricos (KUENZER, 2000, p.40).
Numa sociedade onde milhares e milhares de pessoas encontram se
34
à margem do processo educacional e, portanto, distantes da condição
de usufruir direitos de plena cidadania, a Educação de Jovens e Adultos
assume um papel fundamental no contexto da formação permanente do
ser humano.
Formar cidadãos participativos, respeitando a pluralidade e diversidades
culturais, num processo contínuo de recuperação na deficiência da
escolaridade, é o grande desafio dessa modalidade.
Conforme Soares (1986), o educando passa a ser visto como
sujeito-histórico-cultural, com conhecimentos e experiências
acumuladas.
A cada dia é mais crescente a exigência por competência e
capacidade de aprendizado da sociedade como um todo. Neste sentido,
o objetivo dessa modalidade é fornecer o embasamento escolar mínimo
necessário à formação e ao novo perfil exigido pelo mercado de
trabalho.
6- MARCO OPERACIONAL
- 02 Salas de Apoio
Os alunos do 6º ano e do 9º ano do Ensino Fundamental de 9º
anos com dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática são atendidos em período oposto, por
professores habilitados e comprometidos com o rendimento escolar. As
atividades são diferenciadas e a metodologia, específica tendo em vista
a inclusão e a auto – estima como fatores fundamentais para a
permanência e sucesso no ambiente escolar.
O atendimento é feito duas vezes por semana com 02h/a para cada
disciplina, totalizando 04h/a de Língua Portuguesa e 04h/a de
Matemática.
INTERVENÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO COTIDIANO
ESCOLAR
35
Enquanto pedagogos, temos tentado chamar a atenção dos
professores para a problemática do tempo na escola à medida que nos
envolvemos na elaboração dos planejamentos, discutindo os conteúdos
e as metodologias mais adequados a cada um deles, no reconhecimento
das diferenças de cada turma e nelas, as diversidades dos alunos nos
aspectos emocionais, cognitivos, sociais, econômicos e culturais.
Ajudando o professor a reconhecer e a compreender cada uma dessas
diferenças e mais ainda, sugerindo alternativas de trabalho para que
todos os alunos possam, dentro de seu tempo, atingir as condições
ideais de aprendizagem.
Essas ações só podem se concretizar através de constantes
estudos sobre o tema e também do diálogo constante entre todos os
envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
Equacionar essa questão exige estudo, leituras, reflexões
individuais e coletivas. E mais, cultivo da sensibilidade e paciência
pedagógica para esperar os tempos do aprender. Exige aproximarmos
das ciências que vêm se voltando para a compreensão dos processos de
aprendizagem humana. Tudo isto, visando criar as condições para que a
escola possa cumprir seu papel e os professores promoverem a
aprendizagem efetiva dos alunos.
No ano de 2009 o colégio participou do programa de superação
tendo como propósito reverter os índices de evasão e repetência,
propondo ações concretas da equipe e corpo docente, tais como:
estudos das causas, contato com a família, diálogo, entrosamento com
as autoridades competentes (Ministério Público, Conselho Tutelar etc),
discussão e reflexão através de textos relativos a problemática da
evasão e repetência, objetivando buscar caminhos baseados em
referenciais teóricos .
As intervenções são realizadas durante a Hora - Atividade, nas
Reuniões Pedagógicas, Conselho de Classe, Jogos Inter- séries, etc.
36
Diante do exposto, o PPP da escola está pautado nos princípios de
igualdade e responsabilidade por parte de todos os envolvidos no
processo ensino aprendizagem. As ações e intervenções são realizadas
através do trabalho com a diversidade, a promoção de debates para o
estabelecimento de regras comuns, trabalho com os alunos sobre a
necessidade de esforço e concentração para que ocorra a
aprendizagem; promoção da formação permanente e em serviço voltada
para a reflexão, análise e resolução de problemas que envolvam
indisciplina, a violência e a dificuldade de aprendizagem dos alunos ; a
seleção dos conteúdos metodologia e a avaliação deve estar de acordo
com a realidade e as expectativas dos alunos, devendo ser
apresentadas de forma democrática e progressiva, na qual, alem de
ensinar conteúdos, também ensinar a pensar, a raciocinar, a ser
crítico e consciente. É preciso também criar estratégias, compartilhar,
prever e prevenir os problemas cotidianos e principalmente contar com
profissionais competentes e comprometidos, todos trabalhando juntos
para o alcance das metas num contexto democrático, cujo objetivo é a
formação de cidadãos conscientes e participativos, sujeitos de sua
própria história.
PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO INFANTIL, OS
ANOS INICIAIS E FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENTRE AS
ETAPAS DO ENSINO MÉDIO
No contexto atual, onde se entende a criança como ser social,
37
histórico e participativo, que se torna humano a parir da interação com
outros seres humanos. Nos implica como escola reconhecer estes
sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos
acumulados pela humanidade e sistematizados como conteúdo,
respeitando a singularidade da criança.
Para tanto, requer um olhar com mais atenção à essas crianças, as
suas culturas, suas experiências, seu contexto e história de vida.
O conhecimento profundo, dinâmico das crianças e dos professores
da educação infantil – em diferentes contextos sociais, culturais e
institucionais, possibilitaria enfrentar (e evitar) a dicotomia forte
entre educação infantil e ensino fundamental, ou melhor, entre
crianças e alunos. Eles e elas são sujeitos sociais, estão inseridos na
cultura e têm o direito à brincadeira e a experiências culturais, como a
literatura, o cinema, os museus, a pintura, a arte em geral (KRA
MER,2003,p.81)
Dessa forma, buscar estratégias que vincula o estreitamento dos
vínculos entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental se faz
necessário.
No entanto, com a chegada da criança, das séries iniciais em nossa
instituição escolar, é necessário criar um ambiente de cooperação e
incentivo a superação de dúvidas, bem como, desencadear ações e
momentos de estudos e reflexões com todos os profissionais da
Educação Infantil e séries iniciais e finais do Ensino Fundamental para
discussão das diretrizes, evidenciando um papel mais ativo, tendo como
objetivo a continuidade do processo ensino-aprendizagem, onde a
instituição possa cumprir o seu verdadeiro papel social na construção de
uma educação igualitária.
CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar é elaborado anualmente, e atende ao disposto
38
na legislação vigente, bem como, às normas baixadas em instrução
específica da SEED.
Após elaborado, é levado para as considerações e aprovação do
Conselho Escolar e encaminhado para a apreciação e homologação do
NRE de Cornélio Procópio, o qual somos jurisdicionados.
Atualmente atende o exigido na legislação 200 dias letivos e 800
horas, sendo garantidos também os recessos, feriados, reuniões
pedagógicas, tais como: Conselho de classe , reunião de pais, grupo de
estudos, como também garante as férias e espaço para planejamento.
As alterações no calendário escolar proposto pela escola por motivos
relevantes, são comunicados em tempo hábil à Entidade mantenedora,
para as providências cabíveis.
PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA TODOS OS
MEMBROS DA ESCOLA
Plano de formação continuada apresentada pelo colégio com o
objetivo de atender as necessidades dos professores com relação ao
conteúdo, metodologia, recursos materiais e interdisciplinaridade:
- Palestras, encontros para discussão e grupo de estudo para troca
de experiências e estudo de documentos entre os professores,
funcionários e equipe técnico-pedagógica, realizado mensalmente no
colégio em período oposto as aulas, tais como: Avaliação, Conselho de
Classe, Recuperação de Estudos, Inclusão, Diversidade Cultural,
Valorização Profissional, etc, TV escola, teleconferência e TV Paulo Freire
para conhecimento, informação, atualização e aperfeiçoamento
profissional, com a responsabilidade de todos os envolvidos no processo
de ensino e aprendizagem, os recursos utilizados são existentes no
próprio colégio, tais como: vídeo, TV, textos, retro-projetor, documentos,
pendrive, portal dia a dia educação.
39
- Capacitação na Universidade do Professor- SEED
- Seminários - SEED
- Encontros - SEED
- Cursos de formação específica – SEED
- Grupo de Estudos – SEED
- Jornada Pedagógica – SEED
- NRE-Itinerante
- Hora Atividade – A Hora Atividade será destinada a cada
professor de acordo com a respectiva carga horária, no próprio
estabelecimento de ensino, onde desenvolve as seguintes ações: leitura
de textos, correção de provas, preparação de aulas, atendimento aos
pais, troca de experiências entre professores e equipe pedagógica,
etc. Está organizada por disciplinas proporcionando a
interdisciplinaridade entre os pares.
O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS:
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é um órgão representativo dos estudantes da
escola, que tem por objetivo coordenar a política estudantil e as
atividades esportivas, culturais e similares, defendendo seus interesses
pela qualidade de experiência educacional .
O grêmio Estudantil tem por finalidades:
- Organizar os estudantes na defesa de seus direitos e vivência de seus
deveres políticos, sociais, econômicos e jurídicos;
- Manter intercâmbio com outras entidades estudantis;
- Manter a unidade da classe em torno da superação de seus problemas
e interesses;
- Promover a vivência da democracia, da luta pela paz, pelas liberdades
fundamentais do ser humano, em defesa dos direitos e respeito dos
deveres dos estudantes, sem distinção de raça, cor, sexo, religião,
40
posição social e ideologia política.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva
e deliberativa em assuntos didáticos – pedagógicos, com atuações
restritas a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo
avaliar o processo de ensino e aprendizagem na relação professor -
aluno.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Equipe
Pedagógica, secretária e por todos os Professores que atuam numa
mesma classe.
Tem por finalidade a adoção de procedimentos pedagógicos às
necessidades da turma, do planejamento de medidas a serem adotadas
quanto ao trabalho dos professores e equipe pedagógica e ao
estabelecimento de recursos e estratégias para a recuperação do aluno
de aproveitamento insuficiente, tendo em vista o aperfeiçoamento do
processo de ensino e aprendizagem. O conselho de classe participativo
é uma proposta de reestruturação para o curso de formação de
docentes e gradativamente para as demais modalidades de ensino.
APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A Associação de Pais, Mestres e funcionário é o órgão destinado
a promover o intercâmbio entre a família do aluno, professores, Direção
do Estabelecimento e propor medidas que visem ao aprimoramento do
ensino ministrado e assistência, de modo geral, ao corpo discente.
Dirigida por diretoria própria, a Associação de Pais, Mestres e
funcionários está vinculada à Direção do Estabelecimento, a quem cabe
homologar os atos ordinários da entidade.
A organização e o funcionamento da Associação de Pais, Mestres
e funcionário estão definidas em estatuto próprio elaborado pela
41
primeira diretoria, aprovado em assembléia e homologado pelo Diretor.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de
natureza consultiva,deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer o
Projeto Político Pedagógico da escola, critérios relativos à sua ação,
organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos
limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política
educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação
entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da
escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu
funcionamento.
PROJETOS INTEGRADOS AO PPP
A organização do trabalho pedagógico a ser desenvolvido na
escola pressupõe o envolvimento de todos os profissionais da educação,
tendo em vista a superação das dificuldades e o enfrentamento das
questões de ensino e aprendizagem, bem como, do resgate dos valores
e formação integral dos aspectos intelectual, moral, social e emocional.
Diante do exposto, além dos conteúdos a serem trabalhados em
sala de aula, serão desenvolvidas os seguintes projetos:
Educação Física:
• Jogos inter-séries: respeito, cooperação, socialização, integração
etc.
• Jogos Colegiais do Paraná
• Hora treinamento
Ciências Físicas e Biológicas e todas as disciplinas:
42
• Meio Ambiente : respeito pela natureza, conscientização da
conservação, desfile de roupas com material reciclável, plantio de
mudas em nascentes e mananciais, visita à Estação de
Tratamento da Água e ao Aterro Sanitário, Agenda 21, palestras;
• Prevenção a Saúde: campanha contra a dengue, ao uso de drogas,
alcoolismo e tabagismo, DST/AIDS ;
• Palestras sobre gravidez precoce e aborto;
• Projeto Com Ciência, teatros, músicas;
• Visitas a APAE, UEL, Museu Histórico;
• Passeio educativo turismo ecológico;
• Participação na Conferência Municipal de Educação
• Prevenção á Violência e Evasão Escolar com a realização do I
Fórum de Educação e Cidadania;
• Atividades relacionadas as datas comemorativas: Festa Junina,
Folclore, Festival de Danças, desfile cívico, maratona cultural, gincanas,
etc.
Matemática:
• Olimpíadas de Matemática,
Química
• Olimpíadas de Química
PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO
O colégio apresenta um plano de avaliação interna do trabalho
escolar, através de aplicação de documentos que permita avaliar o
desempenho profissional, com vista à melhoria dos serviços prestados
pela escola e avaliação da competência profissional, com informação à
comunidade do que foi proposto e o que está sendo implantado.
A reflexão e o reposicionamento do que deu certo ou não e o que
43
precisa ser mudado faz parte do cotidiano da prática pedagógica,
redirecionando objetivos, metas e ações.
A avaliação do gerenciamento e da otimização dos recursos
financeiros é realizada através do plano de aplicação e da prestação de
contas aprovados pelos membros do Conselho Escolar e APMF deste
colégio.
7- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
A Avaliação Institucional é instrumento valioso para a construção do
conhecimento, num processo dinâmico de competências técnicas e políticas em
todos os campos. Nesta perspectiva, os critérios de qualidade devem incorporar
valores culturais, éticos, filosóficos, sociais, psicológicos, enfim, valores humanos.
A implantação de mudanças no processo avaliativo se faz necessário
para que a educação avance em seus propósitos. A avaliação deve ser
redimensionada como um processo que não se finda no resultado, mas como
elemento integrante na construção do conhecimento que não está finalizada em
sua estruturação, justamente por ser um processo.
A Construção do Projeto Político Pedagógico da nossa escola nos faz
repensar, refletir e desenvolver nossas idéias e teorias mais democráticas na
nossa prática educativa, enquanto educadores.
Nosso maior desafio é assegurar uma aprendizagem de qualidade para todos
de acordo com os limites, possibilidades e compromisso de cada um dos
profissionais envolvidos nesse processo.
Essa organização do trabalho pedagógico na escola requer de cada um de
nós e das instâncias envolvidas ( APM, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil),
uma análise profunda da realidade dentro do espaço escolar, refletindo sobre as
vivências do coletivo no seu cotidiano.
Dessa maneira, entendemos a importância da construção do Projeto Político
Pedagógico de forma coletiva, participativa e democrática na perspectiva da
44
melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• Regimento Escolar
• Estatuto da APMF
• Estatuto do Conselho Escolar
• VEIGA, Ilma Passos Alencastro
• Perspectivas Para Reflexão Em Torno Do Projeto Político –
Pedagógico
• Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental
• Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio
• Proposta Pedagógica da EJA
• Proposta Pedagógica do curso do curso de Formação de Docentes
da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível
Médio, na Modalidade Normal
• Cadernos Temáticos
• Educando para as relações étnico-raciais;
• Cadernos Temáticos da Diversidade Educação Ambiental;
• Cadernos Temáticos Avaliação Institucional
ANEXOS :
• Plano de Ação do Diretor - Gestão 2012/2014
• Calendário
• Matriz Curricular
• Horários Matutino,Vespertino e Noturno
• Ata de Aprovação do Projeto Político Pedagógico pelo Conselho
Escolar
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ROSELI APARECIDA DE OLIVEIRA BRAMBILLA
MARLENICE DE FÁTIMA INOCENTE VALÉRIO
PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA – 2012 a 2014
RANCHO ALEGRE-PR2011
46
PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA – 2012 a 2014
IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLARColégio Estadual Paulina Pacífico Borsari – Ensino Fundamental, Médio e
Normal Código: 00087
Endereço: Rua Sergipe, 175 CEP: 86290-000 Telefone/ Fax: (43) 3540 – 1326
Município: Rancho Alegre
Dependência Administrativa: Estadual Código: 02
NRE: Cornélio Procópio Código: 08
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de Autorização : Resolução no 3241/81 de 10/03/1982
Ato de Reconhecimento : Resolução no 3427/81 de 30/02/82
Ato de Reconhecimento do Ensino Médio : Resolução no 5063/2002 de
17/01/2003
Ato de Reconhecimento do Ensino Fundamental : Resolução: no 4251/2004
de 24/01/2005
Ato de Autorização de Funcionamento do curso de Formação de Docentes .
Resolução no396/08 de 30/01/2008
Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar:
Nº 265/2008 de 18/12/2008
Turnos: Matutino: 7h30min às 11h50min Vespertino: 13h às 17h20min
Noturno: 19h às 23h10min.
DIRETOR (A): Roseli Aparecida de Oliveira Brambilla
Graduação: Estudos Adicionais em Educação Especial (FAFICOP-1999) Normal
Superior (UEPG-2003), Complemento em Pedagogia (UNITINS-2008), Letras
Vernáculas (UNOPAR-2009)
Pós Graduação: Especialização em Administração, Supervisão e Orientação
Educacional (UNIVALE-2004), Educação Especial (CIPPEX-2006)
DIRETOR(A) AUXILIAR: Marlenice de Fátima Inocente Valério.
Graduação: Educação Física (Faculdade de Educação Física do Norte do Paraná
– 1984); Pedagogia Plena (Universidade do Oeste Paulista - 1999)
47
Pós Graduação: Metodologia e Didática do Ensino (FAFICOP - 1997)
HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino
Fundamental, Médio e Normal, situado à Rua Sergipe, nº 175, originou-
se da transformação da Extensão da Escola Normal Colegial Estadual
“Campos Sales”de Sertaneja em Rancho Alegre.
Por não possuir prédio próprio, o Colégio começou a funcionar no
Grupo Escolar “Rocha Pombo”. A unidade Escolar “Rocha Pombo” – 1ª a
4ª série entidade pioneira em nosso município, iniciou – se em 1949 com
o nome de Escolas Reunidas de Rancho Alegre, pertencente ao
município de Uraí, situado à Rua Amazonas S/Nº, em situações
materiais, humanas físicas precárias; não possuindo em seus arquivos
quaisquer documentos que comprovem oficialmente o ato de sua
criação.
Desde sua criação até a presente passaram vários diretores e
neste processo o nome da instituição também passou por várias
mudanças, inclusive, hoje, local que funciona, anteriormente funcionava
a Escola Estadual Manuel Bandeira (que ofertava Ensino Fundamnetal de
5ª a 8ª Séries) e hoje atendendo com o nome de Colégio Estadual
Paulina Pacífico Borsari – Ensino Fundamnetal Médio e Normal. O prédio
é estadual, possui 17774m2 de área construída, 16 salas,
aproximadamente 490 alunos matriculados.
O colégio se fundamenta em princípios que norteiam o
ensino democrático público, gratuito, partindo do principio de que a
educação escolar é parte integrante do indíviduo para a vida sócio-
política e cultural, de sendo suma importancia a reflexão sobre as
concepções atuais do papel da escola pública na sociedade e os reflexos
dos problemas sociais que intervem a prática pedagógico.
48
Em relação aos recursos físicos e pedagógicos, o colegio estadual
Paulina Pacífico Borsari, possui uma sala de multimidia, TV multimídia
nas salas de aula, Laboratório de Informática, Laboratório de Ciências,
Biblioteca, Quadra poliesportiva Coberta, etc. A utilização da Biblioteca,
Cantina e Laboratório de Ciências (Física, Química e Biologia), acontece
em hambientes especificos e são utilizadas de acordo com
orregulamento. A sala de video, laboratorio de informaticaq secretaria e
sala de professores são ambientes adaptados.
O Colégio Possui 31 (trinta e um) professores ( 23 efetivos e 8
contratados pelo Processo Seleção Simplificado – PSS), 04pedagogos
(efetivos) 11 funcionarios, sendo 08( oito) Agente Educacional, 05(cinco)
efetivos e 03 (tres) PSS e 05 (cinco) agente educacional II.
LINHAS BÁSICAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
A organização curricular expressa os objetivos, tal como
determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diante do exposto, o
PPP da escola está pautado nos princípios de igualdade e responsabilidade por
parte de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem. As ações e
intervenções são realizadas através do trabalho com a diversidade, a promoção
de debates para o estabelecimento de regras comuns trabalha com os alunos
sobre a necessidade de esforço e concentração para que ocorra a aprendizagem;
promoção da formação permanente e em serviço voltada para a reflexão, análise
e resolução de problemas que envolvam indisciplina, a violência e a dificuldade de
aprendizagem dos alunos, etc.
É importante ter a clareza que nas ações que serão propostas
existe a intencionalidade, as mesmas presumem a participação coletiva, gerar
integração, cooperação e participação. Essas propostas deverão ser construídas e
reconstruídas no coletivo escolar, sendo fundamental que as pessoas assumam
compromisso e responsabilidades compartilhadas nos diversos segmentos da
49
unidade escolar.
Consideramos que a participação dos diferentes segmentos da
comunidade escolar no Projeto Político pedagógico é muito importante, deverá
acontecer desde o planejamento, a ser construída no coletivo de forma autônoma
e descentralizada. A proposta é que a participação aconteça de forma mais
efetiva, pois havendo a participação existirá maior compromisso e
corresponsabilidade na obtenção dos objetivos, assim, somam-se os esforços,
dividem-se responsabilidades.
Cientes que um dos grandes desafios do gestor escolar é
mobilizar e conscientizar a comunidade escolar para um aprendizado político e
organizacional, pensando a escola como órgão público com possibilidades de ser
administrada com a participação da comunidade escolar: pais, professores, equipe
pedagógica, alunos, diretor e funcionários, estando gestor farei o possível para
isso..
OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:
- Repensar, refletir e incorporar novas idéias e formas democráticas à prática
educativa numa perspectiva emancipatória e transformadora da educação,
exigindo compromisso político pedagógico dos profissionais da escola;
- Proporcionar espaços de debate e reflexão crítica, considerando a necessidade
de estudos e aprofundamentos realizados com os profissionais da educação;
- Organizar o trabalho pedagógico na escola, analisando a prática educativa e
contribuindo para fortalecer o processo participativo e democrático no espaço
escolar;
- Sintetizar o processo vivido pelo coletivo, incorporando o relato dos passos
realizados para sua construção, contemplando os valores, crenças e
características da comunidade em que a escola está inserida, delineando seu
processo de ensino e aprendizagem.
De acordo com o PPP, a concepção curricular deve ser de
humanização, de preparação para o mundo do trabalho, de formação de cidadãos
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participantes, críticos, empreendedores, capazes de tomar decisões com
propriedade, participantes do processo produtivo da sociedade.
Em relação a avaliação é diagnostica, somativa, qualitativa,
formativa, contínua, permanente e cumulativa, levando em consideração as
atividades críticas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal. O colégio
apresenta planos de adaptação, dependência- progressão parcial a partir do 8º/9º
ano. A operacionalização do processo de recuperação de estudos (paralela) é
feita através da retomada de conteúdos pelos professores com acompanhamento
da equipe técnico-pedagógica.
Nossa sociedade não é organizada de forma justa, devido às
diferenças culturais, sociais, econômicas e políticas. Percebe-se também em
nossa sociedade a falta de apoio da família, a qual deveria assumir seu papel
preservando seus valores.
A escola surgiu de acordo com as necessidades da sociedade,
assumindo ao longo do tempo o papel de transmissora e mediadora de
conhecimento científicos, políticos e culturais. Quanto aos nossos docentes, os
mesmos contribuem com projetos para enriquecimento cultural de nossos
educandos tais como: projetos ambientais, de leitura, artísticos e outros.
METAS/AÇÕES
1-GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAISA ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE
QUEREMOSO QUE VAMOS FAZER AÇÕES
Evasão/RepetênciaBaixo Rendimento escolar
Permanência, promoção e aprendizagem do aluno
Recuperação paralela de estudosProjetos Acompanhamento às Salas de apoio à Aprendizagem
Centralização de decisões
Gestão Democrática focando a qualidade na Educação.
Autonomia para a Equipe Técnica Pedagógica (APMF e Conselho Escolar) na tomada de decisões em consonância com o Regimento Escolar.Autonomia para os colegiados APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Conselho de Classe
Indisciplina/Desmotivação dos alunos
Disciplina/Alunos Motivados
Mobilização, organização e articulação de condições materiais e humanas como suporte às ações educativas
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Baixo IDEB Melhorar o IDEB Redirecionar os rumos do cotidiano escolar. Levar os alunos à compreensão de que eles são co-responsáveis pelo seu sucesso através do conhecimento e cobrança de seus direitos e deveres
Programa Superação Superar os problemas de aprendizagem dos alunos e melhorar o índice do IDEB
Realizar um trabalho coletivo, buscando conhecer os pontos críticos que necessitam de intervenção imediata e prioritária planejando e desenvolvendo as ações necessárias.
2-GESTÃO PARTICIPATIVA DEMOCRÁTICAA ESCOLA QUE TEMOS ESCOLA QUE
QUEREMOSO QUE VAMOS FAZER AÇÕES
Ausência na atuação/participação dos Órgãos Colegiados por não serem acionados efetivamente.
Participação efetiva dos Órgãos Colegiados nas tomadas de decisões administrativas, pedagógicas e financeiras.
Estabelecer um canal de participação ativo, pautado pelo diálogo, confiança e cooperação, requisitos fundamentais para o processo democrático que pressupõe a participação coletiva, isto é, trabalho em conjunto com a comunidade escolar, representada pelas instâncias colegiadas
Ausência de um Grêmio Estudantil
Participação ativa de nossos alunos valorizando a sua participação que como ser social pode ter a escola como espaço de aprendizagem social e dinâmico, espaço de formação de cidadania.
Revitalizar o Grêmio Estudantil dando apoio e incentivo às iniciativas do mesmo valorizando-o em seus projetos sociais e culturais, formando assim cidadãos críticos e participativos.
Falta repasse de informações referentes ao cotidiano escolar
Profissionais informados constantemente sobre todos os aspectos escolares
Socializar informações mantendo um canal aberto de comunicação, transmitindo e recebendo informações, com antecedência, procurando apresentar, entender, escutar e esclarecer, construindo relacionamentos que terá como condição básica o processo de gestão democrática em prol de uma aprendizagem coletiva, através de reuniões, editais, informativos, etc..
Falta suporte ao Profissional da Educação
Presença e participação efetiva
Estar presente e disposto a resolver os conflitos que possam vir a acontecer dando suporte ao professor e a
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do Gestor todos os profissionais da educação.
3-GESTÃO PEDAGÓGICA
A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOS
O QUE VAMOS FAZER AÇÕES
Falta motivação e incentivo às ações empreendedoras/pedagógicas
Melhoria no ambiente escolar e acompanhamento pedagógico
Motivar e incentivar as ações empreendedoras, as iniciativas e as idéias criativas de todos os envolvidos no processo educativo.
Cessação da Sala de Recursos
Desenvolvimento integral dos alunos
Apoiar e implementar a reabertura da Sala de Recursos para atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem
Realização de alguns Projetos Pedagógicos
Desenvolver competências e , mobilizarconhecimentos
Dar apoio e suporte ao desenvolvimento de projetos incentivando a todos que apresentem propostas inovadoras sempre em acordo com o PPP da escola primando para que este documento (PPP) seja uma construção coletiva
Pouca participação da família na vida escolar do aluno
A família acompanhando de perto o desenvolvimento do filho
Organizar reuniões, projetos que envolvam a participação efetiva da família incentivando, articulando e dando abertura para esse envolvimento e participação mais ativa.
Alunos desinteressados e sem perspectiva de futuro
Alunos comprometidos com a aprendizagem e ajudando a melhorar a qualidade do ensino e o contexto em que está inserido.
Incentivar os professores e dar apoio na elaboração de projetos que atendam os alunos em atividades de contra turno (Projeto de leitura, teatro, xadrez,oratória,etc.)
Oferta de Sala de Apoio à aprendizagem de 5ª e 8ª séries
Atendimento aos alunos de 6ª e 7ª séries
Viabilizar a oferta às demais séries visando o melhor aprendizado do aluno e a melhora no IDEB.
Reformulação do PPP Adequação à realidade
Reformular o PPP de forma democrática, com a participação das Instancias Colegiadas e comunidade escolar, adequando-o à realidade sempre que
53
necessário.Acompanhamento das Avaliações dos alunos
Apoio Pedagógico Acompanhar de forma efetiva o desenvolvimento dos alunos, dando apoio pedagógico e suporte aos professores.
Como está a formação continuada?
Profissionais comprometidos com a sua formação (a qual reflete na sua atuação profissional).
Incentivar a formação continuada, a participação nas capacitações.
4-GESTÃO DE INCLUSÃO/SOCIOEDUCAÇÃOA ESCOLA QUE TEMOS ESCOLAQUE
QUEREMOSO QUE VAMOS FAZER / AÇÕES
Oferta da EJA – Fase 2 e EJA- Ensino Médio
Escola para todos Apoiar e acompanhar todo processo educativo, incentivando-os através de atividades de integração, dando todo suporte necessário para a sua continuidade.
Combate ao preconceito Respeito às diferenças
Conscientizar toda a comunidade escolar através da valorização das diferenças para o crescimento pessoal e profissional, através de projetos (teatros, palestras, seminários, Mostra Pedagógica)
Conflitos de gêneros Igualdade de oportunidades para o crescimento, bom andamento e sucesso de todos.
Promover ações de integração buscando o comprometimento de todos numa relação afetiva, respeitosa e harmônica. (Palestras, Seminários,Danças, Teatros)
Oferta do Curso de Formação de Docentes
Continuidade da oferta e aumento da demanda
Dar condições necessárias(ambiente escolar, materiais, armários, etc.) dando continuidade aos Projetos desenvolvidos e incentivando-os à apresentação de novos projetos.
Participação em Jogos Interséries, Jogos Colegiais.
Formar alunos participativos, solidários, disciplinados e com condições competitivas.
Incentivo, apoio, suporte e acompanhamento buscando uma forma/parceria em projeto para treinar nossos alunos para competir em jogos e campeonatos. Promover por meio de atividades esportivas, oensino de valores como liderança, tolerância, disciplina, confiança, equidade étnico racial e degênero.
5-GESTÃO DE PESSOASA ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE
QUEREMOSO QUE VAMOS FAZER /AÇÕES
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Formação Continuada Professores, Equipe Técnico-Pedagógica e Funcionários em constante formação.
Divulgar os cursos ofertados pela SEED e buscar parcerias para ofertar novos cursos, palestras, seminários, grupos de estudos para que haja uma constante formação de todos os envolvidos na esfera escolar.
Desmotivação com relação a ações e práticas extracurriculares
Professores, Equipe e Funcionários trabalhando com alegria e motivação.
Reconhecimento e valorização de todos os envolvidos na prática escolar, oportunizando um ambiente prazeroso e aconchegante, reconhecendo o potencial de cada um.
Dia do Estudante Alunos conscientes do valor dos estudos para exercer sua cidadania
Promover atividades extracurriculares em diversas áreas, valorizando o aluno como um todo. (passeios,visitas, comemorações, gincanas)
Dia do Professor/ Funcionários
Professores e Funcionários em confraternização, demonstrando a força da união para um ensino de qualidade.
Promover atividades diferenciadas valorizando todos os profissionais demonstrando a importância de cada segmento da escola para atingir o objetivo principal que é o aprendizado e a formação do aluno
Comissão de Formatura Maior participação dos pais
Incentivo e apoio à Formação da Comissão de Formatura do Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes para a realização das solenidades inerentes à mesma.
6-GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROSA ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE
QUEREMOSO QUE VAMOS FAZER AÇÕES
Materiais didáticos, pedagógicos
Maior oferta Otimizar recursos para aquisição desses materiais com apreciação da APMF e CE, possibilitando assim a melhoria do ensinar /aprender em toda sua plenitude
Acervo Bibliográfico Desenvolver o gosto pela Leitura e Pesquisa
Aquisição de obras atualizadas (com apreciação da APMF e CE) que despertem o interesse dos alunos, incentivando-os a compartilhar com a comunidade escolar o seu aprendizado através do desenvolvimento de projetos diversificados (concursos de poesia, vídeos, desenhos),entre outros.
Espaço reduzido para o preparo da merenda e acomodação dos gêneros alimentícios
Melhores condições físicas e materiais
Buscar parcerias junto ao governo Estadual para a ampliação da cozinha e otimizar recursos para aquisição de freezer e utensílios/equipamentos necessários.
Problemas de infra-estrutura
Melhores condições de trabalho e conseqüentemente
Agilidade na realização de pequenas reformas e reparos. Há previsão de construção de nova unidade escolar,
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melhora na qualidade do ensino
nesse sentido buscar parcerias, agilizar o processo, com cobrança e acompanhamento de perto (APMF e CE), repassando todas as informações à comunidade escolar de forma democrática e transparente.
Hora Atividade Recursos disponíveis na sala dos Professores
Equipar a sala dos professores, disponibilizando computadores com internet e TV multimídia, oportunizando assim o melhor aproveitamento da hora atividade.
Uso do laboratório de informática
Que o aluno possa realizar pesquisas e trabalhos escolares.
Agilizar e verificar constantemente quanto ao bom funcionamento do laboratório. Possibilitar o acompanhamento de um profissional com horários pré-definidos, orientando-os quanto ao bom uso do laboratório e da internet.
Fundo Rotativo Transparência nos gastos mensais
Levar ao conhecimento da comunidade escolar os gastos realizados com esse recurso (aquisição de materiais de expediente, limpeza, didáticos, merenda, esportivos.)
Faltam materiais esportivos Disponibilidade de materiais esportivos, atendendo aos anseios de professores e alunos
Adquirir materiais esportivos (bolas, redes, jogos intelectivos sensoriais e auditivos, jogos de tabuleiro e outros) para os alunos e profissionais de Educação Física.
Rancho Alegre, 17 de Outubro de 2011.
___________________________________________ ROSELI APARECIDA DE OLIVEIRA BRAMBILLA
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL,
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MÉDIO, FORMAÇÃO DE DOCENTES E EJA
DISCIPLINA: ARTE
1- Apresentação Geral da disciplina
A disciplina de Arte, composta por quatro áreas (Música, Teatro, Dança e
Artes Visuais) é de suma importância na formação do discente, pois seu ensino
possibilita expandir seus sentidos, sua capacidade de criação, percepção e
apreciação, o pensamento crítico, a interpretação e a transformação do mundo
bem como a si mesmo. Fundamenta na visão do ser humano como criador, na
relação que ele tem com a natureza, seja de adaptação ou transformação, pois o
mundo, a partir da visão criadora do ser humano, vem trocando sua paisagem
natural por um cenário criado pelo próprio homem e a produção infinita pela qual
diariamente vive o homem necessita da busca constante do conhecimento, o qual
se faz através da prática criadora e essa prática criadora, momento oportunizado
na disciplina de arte dará espaço para o desenvolvimento da sensibilidade, da
percepção, da imaginação, tornando o aluno capaz de apreciar e refletir sobre as
formas da natureza e o que foi produzido artisticamente em diferentes épocas, não
só para o saber artístico como também e principalmente para o desenvolvimento
da própria vida. O ato criador do ser humano abrange a capacidade de
compreender fenômenos estabelecendo novas relações de forma crítica e
buscando novas ordenações e novos significados.
Desde os primórdios o ser humano transformou o mundo, construiu a
história, a sociedade e a si próprio por meio do processo do trabalho,
transformando a natureza e os objetos naturais em ferramentas, acelerando o
processo de transformação do natural em humano, tornou-se capaz de abstrair,
simbolizar e criar arte.
É importante que o aluno compreenda que a Arte está
presente em todas as sociedades e que o ser humano
57
produz diferentes maneiras de ver e sentir, dependendo de
cada momento histórico, pois ele nasce em um determinado
contexto e político, isto é as transformações da sociedade
implicam condições para uma nova atitude estética e são por
elas modificadas” (DCE, 2008, p. 55).
O conhecimento da arte de outras culturas é uma forma rápida de
entender questões sociais. A arte de cada cultura mostra os valores que estão
presentes naquela sociedade. Por meio do trabalho criador, o homem elabora seu
modo de ver o mundo.
Tendo essa disciplina como objeto de estudo o conhecimento estético e o
histórico e este contexto irá determinar o seu processo de criação e produção
artística. “Estas formas artísticas – como expressão concreta de visões de mundo
– são determinadas, mas também determinam o contexto histórico, social,
econômico conhecimento da produção artística e diante destas transformações,
pretende que os alunos apropriem dos conhecimentos sobre as diversas áreas de
arte, identificando, relacionando e compreendendo a arte como fato histórico,
contextualizando nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo
observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do
patrimônio cultural e universal, identificando a existência de diferenças nos
padrões artísticos e estéticos. Desenvolvam um trabalho de criação total e
unitário, façam relações com a diversidade de pensamento e de criação artística,
aumentem a capacidade de pensamento crítico, transformem a realidade,
aprimorem seus sentidos humanos, em fim humanizem, superando a condição de
alienação e repressão à qual estes sentidos, historicamente foram submetidos.
Proporcionar ao aluno espaço para o desenvolvimento da
criatividade, percepção e reflexão através da prática do trabalho criador, como
meio de o aluno estabelecer uma posição pessoal ante o mundo e de avaliar a sua
58
própria vida dentro deste contexto, sendo que para isso o ser humano deve
adquirir senso de sensibilidade, de referência e de conhecimento, de forma crítica
e construtiva.
2- Conteúdos estruturantes e Conteúdos Básicos para o Ensino Fundamental
e EJA.
6º ano
AREA ARTES VISUAIS
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.
Bidimensional
Tridimensional
Figurativa
Geométrica
Abstrata
Técnicas: pintura, escultura, desenho...
Gêneros: cenas da mitologia, paisagem retrato.
Modernismo, Abstracionismo, Pontilhismo, figurativismo, Arte na Pré-Histórica.
59
ÁREA TEATRO
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Personagem: expressões corporais, vocais gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e improvisação, manipulação, máscara.
Gênero: tragédia, comédia, enredo, roteiro.
Espaço Cênico.
Circo.
Adereços.
Greco-Romana, Teatro Oriental, Africana.
Teatro Medieval, Renascimento, Teatro Popular.
ÁREA MÚSICA
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
60
Altura. Timbre, duração, intensidade e densidade.
Ritmo, Melodia.
Escalas: diatônica, cromática, maior, menor.
Improvisação.
Gêneros: erudito, popular.
Greco-Romana, oriental, ocidental, idade média, Arte popular (folclórica).
ÁREA DANÇA
Conteúdos estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Eixo, deslocamento, ponto de apoio, formação.
Técnica: improvisação.
Gênero: circular.
Pré-História, Greco-Romana, Medieval, Idade Média, Arte Popular, (folclore).
7º ano
Área Artes Visuais
61
Elementos Estruturais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
Bidimensional, tridimensional, figurativa, abstrata, geométrica.
Técnicas: Pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista, pontilhismo...
Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.
Arte na Grécia, romana, românica.
Abstracionismo, expressionismo e impressionismo.
Área Teatro
Elementos Estruturais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Representação, leitura dramática, cenografia.
62
Gêneros: Rua, comédia, arena, caracterização.
Técnicas: jogos dramáticos e teatrais, mímica, improvisação, manipulação ensaio.
Comédia dell’ arte Teatro popular
Teatro Popular Brasileiro e Paranaense.
Área Música
Elementos Estruturais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Altura, Timbre, duração, intensidade e densidade.
Ritmo, melodia, escalas, estrutura.
Gêneros: folclórico, popular, étnico.
Técnicas: vocal, instrumental, mista, improvisação.
Música popular e étnica (ocidental e oriental).
Brasileira, Paranaense, Africana, Renascimento, Neoclássica, Caipira/Sertanejo,
Raiz.
Área Dança
Elementos Estruturais
63
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Movimento Corporal, tempo e espaço.
Gênero: Folclórica, popular, étnica.
Ponto de apoio, formação, rotação, coreografia, salto e queda.
Níveis (alto, médio, e baixo).
Dança popular, Brasileira, Paranaense, Africana, Indígena, Renascimento.
8º ano
ÁREA DE ARTES VISUAIS
Conteúdo Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos básicos
Linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
Bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato, semelhanças, contrastes, ritmo
visual, cenografia.
Técnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual, gravura...
Gêneros: natureza morta, retrato, paisagens.
Indústria Cultural, Arte no século XX, Arte Contemporânea.
64
Arte Gótica, O Renascimento na Itália, O renascimento na Alemanha e nos Países
Baixos, A arte pré-colombiana e a arte pré-cabralina.
ÁREA TEATRO
Conteúdos estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos básicos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador).
Texto dramático.
Cenografia.
Maquiagem.
Sonoplastia.
Roteiro, enredo.
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.
Indústria Cultural, realismo, expressionismo, cinema novo.
ÁREA MÚSICA
Conteúdos estruturantes
Elementos Formais
Composição
65
Movimentos e Períodos
Conteúdos básicos
Altura, duração, timbre, intensidade.
Ritmo, melodia, harmonia.
Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista.
Sonoplastia.
Indústria Cultural, eletrônica, minimalista, rap, rock, técnico, sertanejo, pop,
vanguardas e clássica.
AREA DANÇA
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos básicos
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Direções
Dinâmicas
Aceleração
Improvisação
Coreografia
66
Sonoplastia
Gênero: Indústria, cultural, espetáculo.
HipHop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
Dança Clássica
9º ANO
AREA ARTES VISUAIS
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor e Luz.
Bidimensional, Tridimensional, Figurativo, Geométrica, Figura-fundo, Perspectiva,
Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Cenografia.
Técnica: Pintura, Desenho e Performance.
Gêneros: Paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano.
Realismo, Dadaísmo, Arte Engajada, Muralismo, Pré-Colombiana, Grafite, Hip
Hop, Romantismo.
AREA TEATRO
67
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço.
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum, Teatro
imagem, representação, roteiro enredo, dramaturgia cenografia, sonoplastia,
iluminação, figurino, gêneros.
Teatro Engajado, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro do Absurdo,
Romantismo.
AREA MÙSICA
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.
Ritmo, Melodia, Harmonia, Estrutura.
Técnicas: vocal, instrumental, mista.
68
Gêneros: popular, folclórico, étnico.
Musica Engajada, Musica Popular, Brasileira, Musica Contemporânea, Hip Hop,
Rock, Punk, Romantismo.
AREA DANÇA
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Conteúdos Básicos
Movimento Corporal, Tempo, Espaço.
Ponto de Apoio Níveis (alto, médio, baixo), Rotação, Deslocamento.
Gêneros: Salão, Espetáculo, moderna, coreografia.
Arte Engajada, Vanguardas, Dança Contemporânea, Romantismo.
Ensino Médio e EJA
ÁREA DE ARTES VISUAIS
Conteúdo Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
69
Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
Bidimensional, tridimensional, figura fundo, figurativo, abstrato,
perspectiva, semelhanças, contrastes, ritmo visual, simetria, deformação,
estilização.
Técnicas: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance,
fotografia, gravura e esculturas, arquiteturas, histórias em quadrinhos...
Gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas do cotidiano, histórica,
religiosa da mitologia...
Arte Ocidental, Oriental, Africana, Brasileira, Paranaense, Popular, Arte de
Vanguarda, Indústria Cultural, Contemporânea, Arte Digital, Arte Latino-
Americana.
ÁREA TEATRO
Conteúdos estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-
Fórum.
Roteiro.
Encenação, leitura dramática.
70
Gêneros: Tragédia, comédia, drama e épico.
Dramaturgia.
Representação nas mídias.
Caracterização, cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação, direção,
produção.
Teatro Greco-Romano, Medieval, Brasileiro, Paranaense, Popular,
Indústria Cultural, Teatro Engajado, Teatro Dialético, Teatro Essencial, Teatro do
Oprimido, Teatro Pobre, Teatro de Vanguarda, Renascentista, Latino-Americano,
realista e Simbolista.
AREA MUSICA
Conteúdos estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Ritmo, melodia, harmonia.
Escalas, Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista.
Improvisação.
Musica Popular, Brasileira, Paranaense, Popular, Indústria cultural,
engajada, vanguarda, ocidental, oriental, africana, latino-americana.
71
AREA DANÇA
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Kinisfera, fluxo peso, eixo, salto de queda, giro, rolamentos, movimentos
articulados, lento, rápido e moderado, aceleração e desaceleração, níveis,
deslocamentos, direções, planos, improvisação, coreografia.
Gêneros: espetáculo, industrial, cultural, étnica, folclórico, populares e
salão.
Pré-história, greco-romana, medieval, renascimento, dança clássica,
dança popular, brasileira, paranaense, africana, indígena, hip-hop, indústria
cultural, dança moderna, vanguardas, dança contemporânea, ocidental, oriental,
africana, latino-americana.
Formação de Docentes
1ª SÉRIE TURMA ÚNICA
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• ELEMENTOS FORMAIS
• COMPOSIÇÃO
• MOVIMENTO E PERÍODO
TEATRO
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• ELEMENTOS FORAMAIS: Personagem: expressões, corporais,
vocais, gestuais e faciais, Ação, Espaço
• COMPOSIÇÃO: Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto,
mímica, ensaio, Teatro Fórum
• Roteiro: Encenação e leitura, dramática
• Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico
• Dramaturgia, Representação nas mídias, Caracterização,
Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação, Direção, Produção.
• MOVIMENTOS E PERÍODOS: Teatro Greco-Romano, Teatro
Medieval, Teatro Brasileiro, Teatro Paranaense, Teatro Popular, Indústria Cultural,
Teatro Engajado, Teatro Dialético, Teatro Essencial, Teatro do Oprimido, Teatro
Pobre, Teatro de Vanguarda, Teatro, Renascentista, Teatro Latino-Americano,
Teatro Realista, Teatro Simbolista.
DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS: Movimento, Corporal, Tempo, Espaço.
Kinesfera, Fluxo, Peso, Eixo, Salto e Queda, Giro, Rolamento,
Movimentos articulares, Lento, rápido e moderado, Aceleração e desaceleração,
Níveis, Deslocamento, Direções, Planos, Improvisação, Coreografia.
Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e
salão.
• MOVIMENTOS E PERÍODOS: Pré-história, Greco-Romana,
Medieval, Renascimento, Dança Clássica, Dança Popular, Brasileira, Paranaense,
Africana, Indígena, Hip Hop, Indústria Cultural, Dança Moderna, Vanguardas,
Dança, Contemporânea.
MÚSICA
73
ELEMENTOS FORMAIS: Altura, Duração, Timbre, Intensidade,
Densidade.
COMPOSIÇÃO: Ritmo, Melodia, Harmonia, Escalas Modal, Tonal e fusão
de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista
Improvisação.
MOVIMENTOS E PERÍODOS: Popular, Indústria Cultural, Engajada,
Vanguarda, Ocidental, Oriental, Africana
Latino-Americana.
ARTES VISUAIS
• Elementos formais: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície,
Volume, Cor, Luz.
• COMPOSIÇÃO: Bidimensional, Tridimensional, Figura e fundo,
Figurativo, Abstrato, Perspectiva, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual,
Simetria, Deformação, Estilização, modelagem, instalação performance, fotografia,
gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...
Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica,
Religiosa, da Mitologia.
MOVIMENTOS E PERÍODOS: Arte Ocidental, Arte Oriental, Arte Africana,
Arte Brasileira, Arte Paranaense, Arte Popular, Arte de Vanguarda, Indústria,
Cultural, Arte Contemporânea, Arte Latino-Americana
3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS
No Ensino Médio e Profissionalizante é proposta uma retomada dos
conteúdos do Ensino fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos
de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos.
74
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes
culturas e mídias.
Teoria das artes visuais.
Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização
e composição, com enfoque nas diversas culturas.
Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com
os elementos e períodos da dança.
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços
onde é elaborada e executada.
Teoria da dança.
Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.
Produção de trabalho com dança utilizando diferentes modos de
composição.
Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua
articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.
Quanto à música, meio que promove a integração do ser humano na
sociedade, serão realizados trabalhos que permitam a análise dos elementos que
compõem os sons a partir da sua função social e estética; o reconhecimento dos
sons do cotidiano; a diferenciação dos sons naturais e culturais através de
pesquisas musicais e da confecção de instrumentos musicais com sucata.
Teoria do teatro
Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços.
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição
teatral como fator de transformação social.
Os conteúdos sobre a História da Arte, norteados pelo conjunto dos
campos conceituais: estético, artístico e contextualizado compreendida com área
de conhecimento, a qual apresenta relações com a cultura por meio das
manifestações expressas em bens materiais e imateriais serão trabalhados sob a
75
apresentação de textos sobre a História da Arte e a comparação de seus
períodos; leitura e releitura de obras de arte, através de composições que
possibilitem a análise das formas: simetria, assimetria, linhas, cores, ritmos e
movimentos; pesquisas e exposições de trabalhos artísticos; pesquisa sobre a
bibliografia de artistas consagrados; confecção de trabalhos artísticos de acordo
com cada movimento apresentado (pintura em cerâmica, em tecido, em tela);
visitas a museus; elaboração de apostilas e vídeos.
A partir de lendas, fábulas, textos literários, narrativos e pesquisa
sobre fatos históricos teatrais serão trabalhados situações para identificação da
ação dramática, através do teatro simultâneo, de imagem e do teatro debate,
organização de ação dramática, dos personagens, das limitações e do espaço
cênico.
Sob os enfoques baliantes estabelecidos para o Ensino Fundamentos,
nestas Diretrizes Curriculares, quais sejam: arte, cultura e linguagem, o tratamento
dos conteúdos deverá considerar:
As produções/manifestações artísticas presentes na comunidade, na
região e nas várias dimensões de cultura, entendendo-as como bens culturais
materiais e imateriais;
As especificidades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida
para a ampliação dos saberes em arte;
As situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os
processos de criação e execução nas linguagens artísticas;
A experienciação estética como meio fundamental para ressignificar esse
componente curricular, levando em conta que essa prática favorece o
desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.
Nos anos finais do ensino fundamental, o ensino de Arte toma a dimensão
de aprofundamento das linguagens artísticas, para reconhecer os conceitos e
elementos comuns presentes nas diversas representações culturais. Dessa
76
maneira, o professor pode criar e ampliar condições de aprendizagem pela análise
das linguagens artísticas, a partir da idéia de que elas são produtos da cultura de
um determinado contexto histórico.
Em suas aulas, o professor poderá abordar elementos artísticos que
identificam determinadas sociedades e a forma como se deu a estilização de seus
valores, pensamentos e ações. Esta materialização do pensamento artístico de
diferentes culturas coloca-se como referencial simbólico a ser interpretado pelos
alunos, por meio do conhecimento dos recursos presentes nas linguagens
artísticas.
O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por
meio das manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com
prioridade e valorização do conhecimento nas aulas de Artes.
Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,
tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas
contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses
elementos no espaço.
Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu
desenvolvimento no tempo e no espaço implica que o professor explore as
possibilidades de improvisar e compor. Nessa linguagem artística também podem
ser abordadas questões acerca das relações entre o movimento e os conceitos a
respeito do corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente recortes da
realidade.
Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons
presentes no cotidiano não caracteriza conhecimento musical. Há que se priorizar
no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons percebidos,
bem como a identificação de suas propriedades, variações e maneiras
intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. Na
77
escuta atenta propiciará o reconhecimento da organização desses elementos nos
repertórios pessoais e culturais propostos nas aulas.
Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de
improvisação e composição no trabalho com as personagens, com o espaço da
cena e o desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos
clássicos, ou de narrativas orais e cotidianas.
O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola também se ocupa
da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos elementos formadores
dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno conhecimentos por meio do
ato de dramatizar.
Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas, sob
a concepção expressa nestas Diretrizes, integram-se às manifestações/produções
artístico-culturais. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se constroem
e são construídos historicamente.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão
ministradas, como por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como
espaço de conhecimento.
Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da arte,
três momentos da organização pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos.
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte.
Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que
compõe uma obra de arte. O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um
78
desses momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em
uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
No momento oportuno do desenvolvimento dos conteúdos, fazer-se
a introdução do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira, considerando a lei
10.639/03, torna obrigatório o ensino de cultura afro-brasileira e africana,
valorizando a história dos africanos promovendo uma educação para igualdade
racial.
A lei 11.645/08 estabelece o estudo da cultura indígena na grade
curricular. Por isso a disciplina de Arte tem o objetivo de reconhecer a diversidade
cultural, linguística e arte dos povos indígenas do Brasil e valorizá-la enquanto
elemento constitutivo de nosso patrimônio histórico-cultural. E discutir as
dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas na preservação de suas histórias
e culturas na sociedade brasileira atual.
A Educação Ambiental nas escolas também se faz necessária e
importante para a formação de uma sociedade que se preocupa o nosso meio
ambiente, com sua preservação e consequentemente com o desenvolvimento
sustentável do nosso Planeta. A questão ambiental pede um envolvimento para
toda a vida em gestos, modo de pensar e na nossa relação com as pessoas e
seres ao nosso redor. Por isso, deve ser assunto frequente nas aulas, conforme lei
9795/99.
Também será contemplada a Educação fiscal, Educação do Campo,
história do Paraná (Lei nº 13.381/01), prevenção ao uso indevido de drogas,
sexualidade humana, enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente.
Direito das crianças e adolescente nº11.525/07, Educação Tributária Dec.
n.º1.143/99, Portaria n.º413/02.
4. CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
79
A concepção de avaliação do processo de ensino e aprendizagem em
Artes consiste no acompanhamento do desenvolvimento das ações educativas do
aluno, auxiliando-o no aperfeiçoamento de todo o processo que ocorrerá ao longo
do ano letivo.
É diagnóstica e processual. Objetiva investigar os conhecimentos
prévios do aluno é referência do professor para planejar as aulas e avaliar os
alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A
avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino
(desenvolvimento das aulas), bem como a auto-avaliação dos alunos.
Formativa: Propõe-se a acompanhar as etapas de interações
significativas desenvolvidas a partir da relação estabelecida entre professor e
aluno e entre professores alunos e demais funcionários.
Contínua: Busca orientar o planejamento pedagógico dos professores
quanto a estabelecer metodologias e estratégias para garantir a qualidade
científica do processo de aquisição de conhecimento.
Considerando que a avaliação pode ser uma prática emancipadora,
pois ela é um instrumento que tem por finalidade obter as informações
necessárias sobre a prática pedagógica para que se possa intervir no processo
aprendizagem, e, que por meio dela pode-se organizar novos metodologias para
se obter o sucesso da aprendizagem, esta deve ser vista de forma reflexiva e
estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que
permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não como um elemento externo a
este processo.
De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é
“contínua e cumulativa” do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de
Educação (Capítulo I, art.8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e
80
cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o
desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.
De fato, a avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das
práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a
produção do aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos
gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica
fragmentada, caracterizada pela produção de resultados ou a valorização somente
do espontâneo. Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que
transcendem os limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de
maneira sistematizada o trabalho pedagógico.
Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de
medição de apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos discute dificuldades e progressos de cada um a
partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos
conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.
O método de avaliação proposto nesta Proposta Pedagógica inclui
observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e
dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. O
professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como
ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. Como sujeito desse
processo, o aluno também deve elaborar.
Tendo a disciplina de Arte a possibilidade de realizar um trabalho de
integração entre alunos e entre as demais disciplinas, a avaliação será voltada
para a socialização do aluno no meio em que estão inseridas, a partir da sua
participação nos trabalhos em grupos, da sua produção individual e coletiva de
trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas, da sua criatividade e
responsabilidade.
81
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográficas e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico
necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o
ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua
relação com a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
realidade singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Os critérios para avaliação serão apresentados aos alunos sempre no
início das atividades.
Proposta de recuperação de estudo
Os alunos com necessidades educativas especiais devem ser avaliados
de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades, num processo ativo
e cooperativo de aprendizagem.
Será feita de acordo com a necessidade de cada aluno através de
atividades paralelas como: pesquisas, leituras e atividades artísticas.
82
5. REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna,
1987.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
CALÁBRIA, Carla Paula Brondi, Arte, História & Produção, 2 – São Paulo – FTD,
1997.
FIGUEIREDO, Lenita de Miranda, História de Arte para Crianças, 4ª edição – SP-
Editora Pioneira – 1988.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para
o Ensino Médio. Curitiba, 2008:
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA - CIÊNCIAS
APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA
A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente
construída, que influência e sofre influências de questões sociais, culturais, éticas
e políticas. A ciência, não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos
construídos a partir da aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com
Kneller (1980) e Fourez (1995), modelos científicos são construções humanas que
permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes das relações entre
os elementos fundamentais que compõem a Natureza. Muitas vezes esses
modelos são utilizados como paradigmas, leis e teorias.
Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma
construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num
determinado contexto histórico num cenário sócio- econômico, tecnológico,
cultural, religioso, ético e político, evitando creditar seus resultados a supostos
“cientistas geniais”. “[...] para concretizar este discurso sobre a Ciência [...] é
necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no contexto das realizações
humanas, que também são historicamente determinadas” (RAMOS, 2003, p. 16).
83
Muitas civilizações, ao longo do tempo, criaram mitos e divindades como
estratégias para explicar fenômenos da natureza. Tais relatos simbólicos tentavam
explicar a origem da Natureza mais do que contar a realidade dos fatos (FREIRE-
MAIA, 2000).
Modelos construídos a partir de observações realizadas diretamente sobre
os fenômenos da Natureza permitiram ao ser humano afasta do mythos e
aproxima da physis. Surgiram várias descobertas como a ideia do átomo com os
gregos, o modelo geocêntrico proposto por Aristóteles (século III a.C.), o modelo
heliocêntrico proposto por Aristarco de Samos (século III a.C.) e Nicolau
Copérnico (1473-1543), modelo organicista, modelo fixista, modelo evolutivo,
modelo mecanicista sistematizado por Willian Harvey (1578-1657), as
sistematizações de Lavoisier (1743-1794), entre tantas descobertas que surgiram.
O século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um período histórico marcado
pelo estado científico, em que um único método científico é constituído para a
compreensão da Natureza. Isto não significa que no período pré-científico os
naturalistas não se utilizavam métodos para a investigação da Natureza, porém,
essa investigação reduzia ao uso de instrumentos e técnicas isoladas. O modelo
científico, como estratégia de investigação é constituída por procedimentos
experimentais, levantamento e teste de hipóteses, axiomatização e síntese em leis
ou teorias. Isso produz um conhecimento (científico) a respeito de um determinado
recorte da realidade, o que rompe com a forma de construção e divulgação do
conhecimento feito no período pré-científico.
Segundo Sevcenko (2001), mais de 80% dos avanços científicos e
inovações técnicas ocorreram nos últimos cem anos, destes, mais de dois terços
após a Segunda Guerra Mundial. Ainda, cerca de 70% de todos os cientistas,
engenheiros, técnicos e pesquisadores formados desde o início do século XX
ainda estão vivos, continuam a contribuir com pesquisas e produzir conhecimento
científico.
Ressalta que, se o ensino de Ciências na atualidade representasse a
superação dos estados pré-científicos e científicos, na mesma expressividade em
84
que ocorre na atividade científica e tecnológica, o processo de produção do
conhecimento científico seria mais bem vivenciado no âmbito escolar,
possibilitando discussões acerca de como a ciência realmente funciona (DURANT,
2002).
O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder
que se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel
reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de
interesses entre antigas e recentes profissões, “frutos das novas relações de
trabalho que se originaram nas sociedades contemporâneas, centradas na
informação e no consumo” (MARANDINO, 2005, p.152).
Os museus de história natural, juntamente com outras antigas instituições
como as universidades e os institutos de pesquisa, contribuíram para a
consolidação e institucionalização das Ciências Naturais no país ao longo do
século XIX. O Museu Nacional do Rio de Janeiro e, depois, o conjunto dos
museus brasileiros contribuíram tanto no que diz respeito à produção do
conhecimento científico quanto no ensino de Ciências.
Na primeira República (1889-1930), as poucas instituições escolares que
existiam nas cidades, frequentadas pelos filhos da elite, contratavam professores
estrangeiros dedicados a ensinar conhecimento científico em caráter formativo.
Aos filhos da classe trabalhadora, principalmente agricultores, era destinado um
ensino em que os professores não tinham formação especializada, trabalhavam
em várias escolas e ensinavam conhecimento cientifico sob caráter informativo
(GHIRALDELLI JR, 1991). O contexto histórico exigia um ensino científico frente
às necessidades do progresso nacional, e “para isso [era] mister construir
cientificamente o Brasil” (GHIRALDELLI JR, 1991, p. 34).
Na disciplina de Ciências, então, transmitiam informações gerais por meio
de metodologia centrada na aula expositiva, não dialogada, que exigia a
memorização da biografia de cientistas importantes e da divulgação dos
conhecimentos provenientes de suas descobertas. Desse modo, privilegiava a
quantidade de informações científicas em prejuízo de uma abordagem de base
85
investigatória. O IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura),
fundado em 1946 objetivando promover a melhoria da formação científica dos
alunos que ingressariam no ensino superior, proporcionou o desenvolvimento de
pesquisas e treinamento de professores, bem como a implantação de projetos que
influenciaram a divulgação científica na escola por meio de atividades como
mostras de projetos em feiras; visitas a museus e a criação de Clubes de
Ciências. Desenvolveu, também, o projeto “Iniciação Científica” e produziu kits
destinados ao ensino de física, Química e Biologia para estudantes dos cursos
primários e secundários (BARRA e LORENZ, 1986). Com o apoio das sociedades
científicas, das universidades e de acadêmicos renomados, apoiados pelo
governo dos EUA e da Inglaterra, foram elaborados projetos que tiveram
circulação no Brasil, mediados pelo IBECC.
As decisões políticas instituídas na LDB n0 9694/96 apontaram para o
fortalecimento e consolidação do ensino de Ciências no currículo escolar. Um dos
avanços em relação às reformas educacionais de décadas anteriores foi à
ampliação da participação da disciplina de Ciências Naturais no currículo escolar,
ampliando para todas as séries da etapa ginasial a necessidade de preparo do
indivíduo (e da sociedade como um todo) para o domínio dos recursos científicos
e tecnológicos por meio do exercício do método científico.
Nesse contexto, o ensino de Ciências passou a assumir compromisso de suporte
de base para a formação de mão-de-obra técnico-científica no segundo grau,
visando às necessidades do mercado de trabalho e o desenvolvimento industrial e
tecnológico do país, sob controle do regime militar.
Diante desse contexto, em 2003, com as mudanças no cenário político nacional e
estadual, iniciou no Paraná um processo de discussão coletiva com objetivo de
produzir novas Diretrizes Curriculares para estabelecer novos rumos e uma nova
identidade para o ensino de Ciências.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
86
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,
entende - se por natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o
Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar
racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultante das relações
entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força,
campo, energia e vida.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a
Natureza ocorre pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a
interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências,
técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos
culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional
asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas
formas de pensar, de dominar a Natureza, compreender e se apropriar dos seus
recursos.
Conteúdos
6º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA UNIVERSO SISTEMA SOLAR MOVIMENTOS TERRESTRES MOVIMENTOS CELESTES
ASTROS
MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
ENERGIA FORMAS DE ENERGIA CONVERSÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO DE ENERGIA
87
BIODIVERSIDADE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS ECOSSISTEMAS EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA ASTROS MOVIMENTOS TERRESTRES MOVIMENTOS CELESTES
MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS CELULAS MORFOLOGIA E FISIOLOGIADOS SERES VIVOS.
ENERGIA FORMAS DE ENERGIA TRANSMISSÃO DE ENERGIA
BIODIVERSIDADE ORIGEM DA VIDA ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS SISTEMATICA
8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA ORIGEM E EVOLUCAO DO UNIVERSO
MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS CELULAS MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS
ENERGIA FORMAS DE ENERGIA
88
BIODIVERSIDADE EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA ASTROS GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
MATÉRIA PROPRIEDADES DA MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS MORFOLOGIA E FISIOLOGIADOS SERES VIVOS MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA
ENERGIA FORMAS DE ENERGIA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
BIODIVERSIDADE INTERAÇÕES ECOLOGICAS
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
O professor de Ciências, no momento da seleção de conteúdos específicos
e da opção por determinadas abordagens, estratégias e recursos, dentre outros
critérios, precisa levar em consideração o desenvolvimento cognitivo dos
estudantes. Visto que, a escolha de abordagens, estratégias e recursos
pedagógicos adequados à mediação pedagógica contribuem para que o estudante
se aproprie de conceitos científicos de forma mais significativa e para que o
professor estabeleça critérios e instrumentos de avaliação. Assim, algumas
possibilidades de encaminhamento são a observação, o trabalho de campo, os
jogos de simulação e desempenho de papéis, visitas às indústrias, fazendas,
museus, projetos individuais ou em grupos, redação de cartas para autoridades,
palestrantes convidados, fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, dentre
outras. Outras atividades que estimulam o educando ao trabalho coletivo são as
89
que envolvem música, desenho, poesia, livros de literatura, jogos didáticos,
dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre
outras. Outra metodologia é a de fazer experimentos que podem ser o ponto de
partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou a percepção de sua
relação com as ideias discutidas em aula. Uma aula experimental, seja ela com
manipulação do material pelos alunos ou demonstrativa, não está associada a um
aparato sofisticado, mas sim a sua organização, discussão e reflexão,
possibilitando ainda, a interpretação dos fenômenos biológicos e a troca de
informações entre o grupo que participa das aulas. As aulas experimentais
completam e integram o conteúdo trabalhado em sala de aula, completando a
qualidade do ensino, pois permitem aos educandos relacionarem os conceitos da
ciência com o seu cotidiano. Além disso, nas práticas eles podem comprovar os
conceitos teóricos sobre a ciência, despertando assim o seu interesse pela
disciplina, a criatividade, curiosidade e um pensamento crítica baseados em
experimentações para comprovação.
Outra forma é a utilização de textos para leitura no ensino de ciências e da
história e cultura afro-brasileira e indígena. Porém o texto não deve ser visto como
se tivesse todo o conteúdo, mas sim como um instrumento de meditação na sala
de aula, entre aluno - aluno e aluno - professor, levando a novas questões e
discussões. Esta metodologia será aplicada através de: aulas expositivas com
explicação oral do conteúdo; pesquisas em jornais, livros, revistas, internet e
outros meios de pesquisas coerentes; trabalhos em sala de aula, individuais e em
grupos com apresentação dos mesmos para os demais alunos; debates de textos
complementares; resolução de exercícios e questões propostas.
Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar os
mais variados recursos pedagógicos como slides, TV Pendrive, DVDs, rádios,
computadores e softwares livres, dentre outros.
Os recursos pedagógicos devem ser utilizados de maneira
predominantemente investigativa, pois deve propiciar o desenvolvimento da
autonomia do aluno e a construção de conhecimentos de distintas áreas do saber,
90
por meio de busca de informações significativas, representação e resolução de
uma situação – problema.
É importante que o professor de Ciências ao elaborar seu Plano de
Trabalho Docente, garanta a inserção dos conteúdos referentes ao previsto:
História e Cultura afrobrasileira, africana e indígena (Lei nº11. 645/08);Prevenção
ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação Ambiental (Lei
9795/99) Dec. 4201/02; História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei
nº11. 645/08); torna obrigatória a presença de conteúdos relacionados à história e
cultura afro-brasileira e africana. Igualmente deve ser resguardado o espaço para
abordagem da história e cultura dos povos indígenas, em concordância com a Lei
n. 11.645/08.
Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; A prevenção
ao uso de indevido de drogas segue a Lei 16212 de 17 agosto de 2009, no âmbito
das escolas publicas estaduais, pode ser entendida como um processo complexo
e desafiador que requer uma abordagem desprovida de preconceitos e
discriminações, bem como ser fundamentada teoricamente, por meio de
conhecimentos científicos.
Em relação á sexualidade humana orientar os educandos que a prevenção
é maneira mais barata de garantir a qualidade de vida. Educação ambiental;
Quanto ao trabalho envolvendo a educação ambiental, em concordância com a Lei
n. 9.795/99 Dec.4201/02; que institui a Política Nacional de Educação Ambiental
deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no
desenvolvimento dos conteúdos específicos sendo necessário que o professor
contextualize esta abordagem em relação aos conteúdos estruturantes, de tal
forma que os conteúdos específicos sobre as questões ambientais não sejam
trabalhados isoladamente na disciplina de Ciências.
AVALIAÇAO
91
É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste
modo, a avaliação na disciplina de Ciência, passa a ser entendida como
instrumento cuja, finalidade é obter informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os
processos de aprendizagem. Pois, são pré- requisitos básicos da avaliação
emancipadora a análise, a crítica e a transformação. Têm por propósito a
modificação e a melhora contínua. Ela é vista como um instrumento educativo da
emancipação do aluno, do seu senso de autocrítica e auto-desenvolvimento.
Parlett e Hamilton, já na década de 1970, defendiam a prática de uma
"avaliação iluminativa" como uma alternativa ao modelo clássico, a qual levasse
em conta o processo educativo como um todo, que o iluminasse, de maneira a
permitir a compreensão da complexidade das situações.
Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento
dos resultados de sua aprendizagem e organiza para as mudanças necessárias.
O processo de avaliação não termina com a elaboração de provas. A análise
dos resultados é uma etapa importantíssima, responsável por validar todo o
trabalho desenvolvido até o momento. Se o professor apenas lançar notas e não
analisar o que elas significam, a prova não serviu para nada.
O professor deve definir o que precisa ser avaliado com clareza e
objetividade, além de equilíbrio entre o número de itens e questões também são
essenciais.
Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas pelos professores ao longo do ano letivo.
Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de
superar os obstáculos.
Serão utilizados os instrumentos avaliativos citados abaixo:
• Atividade de leitura
A avaliação de leitura possibilita ao professor verificar a compreensão dos
conteúdos abordados em aula e, nesse sentido, faz-se necessário a escolha
criteriosa do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação, de forma a
92
permitir a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de conhecimento. Como
critério de avaliação o aluno deverá compreender as idéias presentes no texto e
interagindo por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias. Ao
falar sobre o texto, o educando deverá expressar suas idéias com clareza e
sistematizar o conhecimento de forma adequada, estabelecendo relações entre o
texto e o conteúdo abordado em sala de aula.
• Projeto de Pesquisa Bibliográfica
A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do
que se pretende. O aluno deverá identificar a situação e o contexto com clareza de
seu projeto de pesquisa bibliográfica, de forma objetiva, delimitando o foco da
pesquisa, buscando soluções e referenciando o conteúdo da mesma
adequadamente.
• Produção de Texto
A atividade de produção escrita deve considerar a característica dialógica
e interativa da linguagem e o processo inter-locutivo. Portanto, precisa ser
relacionada ao que se escreve fora da escola, atendendo aos diferentes gêneros
textuais. O educando deverá produzir texto expressando ideias claras com
argumentos consistentes, estabelecendo assim relações entre as partes do texto,
relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-lo.
• Palestra/Apresentação Oral
A atividade de palestra/apresentação oral possibilita ao aluno demonstrar
sua compreensão a respeito do conteúdo abordado, bem como argumentar,
organizar e expor suas idéias. Portanto o educando deverá em sua
apresentação mostrar uma seqüência lógica com clareza e argumentos.
• Atividades Experimentais
Estas atividades requerem clareza no enunciado e propiciam ao aluno criar
hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando em consideração as
dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa. O aluno ao realizar um
experimento deverá saber usar adequadamente e de forma conveniente os
93
materiais e instrumento necessário, diagnosticando as hipóteses e os passos a ser
seguidos, compreendendo o fenômeno experimentado;
• Projeto de Pesquisa de Campo
Essa atividade exige um planejamento prévio que demande a busca de
informações nos lugares que se pretende trabalhar. Nesse sentido, colabora para
a construção de conhecimentos e formação dos alunos como agentes sociais. Á
princípio o aluno ao proceder sua pesquisa de campo deverá registrar as
informações, no local, organizando - se e examinando os dados coletados,
conforme orientações e conhecimento construído, demonstrando sua capacidade
de análise dos dados coletados e de síntese.
• O Relatório
É um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida, auxiliando
no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando ainda, a reflexão sobre o
que foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento, que deve apresentar
introdução, metodologia e materiais, análise e considerações finais.
No relatório o aluno deverá apresentar quais dados ou informações foram
coletadas ou desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como
quais resultados podem-se extrair deles.
• Seminário
Oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma
discussão rica de idéias, na qual cada um participa questionando, de modo
fundamentado, os argumentos apresentados, colocando o estudante em contato
direto com a atividade científica e engajando na pesquisa. Sendo assim o aluno
terá que demonstrar consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto
nas réplicas, apresentando compreensão do conteúdo abordado.
• Debate
Possibilita a exposição de idéias, avaliação dos argumentos, permitindo que
haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é preciso
garantir a participação de todos. O discente deverá respeitar respeita os
94
pensamentos divergentes que ultrapassa os limites das suas posições pessoais e
explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição.
• Atividades a partir de recursos Audiovisuais
O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros.
Qualquer que seja o recurso escolhido é preciso considerar que o conteúdo
abordado naquela mídia esteja de acordo com o tema trabalhado e que apresenta
a linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na
escola. A metodologia do conteúdo caberá ao professor. Cabe ao aluno
compreender e interpretar a linguagem utilizada, articulando o
conceito/conteúdo/tema discutidos nas aulas.
• Trabalho em grupo
Desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de proporcionar,
aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem. Nesse
sentido, possibilita
a interação social, conduzindo o aluno a compartilhar seu conhecimento.
• Questões discursivas
Essas questões possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com
o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão discursiva possibilita que o
professor avalie o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno
durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a
resposta a uma questão discursiva permite que o professor identifique com maior
clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a importância pedagógica que
tem no processo de construção do conhecimento.
• Questões objetivas
Este tipo de questão tem como principal objetivo a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e
esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao
aluno a compreensão do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de
questão o professor não deve desconsiderar um bom planejamento, ou seja,
definir o grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada série com
95
vistas a não cometer injustiças. O aluno realizará leitura compreensiva do
enunciado, demonstrando apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo,
utilizados de conhecimentos adquiridos.
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psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
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OLIVEIRA, Emmanuel Cavalcanti. Ciências. São Paulo: FTD, 2002
PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MEDIO, FORMAÇÃO DE DOCENTES E EJA
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
1- APRESENTAÇÃO
97
Os objetivos da Educação Física contemplam o desenvolvimento motor, afetivo-social e cognitivo, que podem assumir diferentes relações nos conteúdos, conforme a faixa etária dos alunos.
Portanto, espera-se que o aluno, por meio da Educação Física possa melhorar, adquirir, ampliar e ter acesso a componentes essências como:
- Adquirir conhecimento de como melhorar a qualidade do movimento, conhecendo as informações essenciais das habilidades motoras básicas e suas combinações, para aplicá-las na organização espacial e temporal dos diferentes jogos;
- Ter acesso à cultura do movimento, conhecimento a historia, as regras e as curiosidades sobre jogos, esportes, atividades rítmicas e expressivas, ginástica e lutas;
– Proporcionar a transformação individual e coletiva favorecendo a inclusão, garantido a todo aluno sua participação nas atividades propostas.
CONTEUDOS ESTRUTUTANTES CONTEUDOS BASICOS
98
ESPORTE
JOGOS E BRINCADEIRAS
DANÇA
GINASTICA
LUTAS
COLETIVOS INDIVIDUAIS RADICAIS
JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES BRINCADEIRAS E CANTIGAS DE RODA JOGOS DE TABULEIRO JOGOS COOPERATIVOS
DANÇAS FOLCLORICAS DANÇAS DE RUA DANÇAS CRIATIVAS DANÇA DE SALÃO
GINASTICA RITMICA GINASTICA CIRCENSE GINASTICA GERAL GINASTICA ACADEMIA
LUTAS DE APROXIMAÇÃO CAPOEIRA
99
2- ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
A perspectiva metodológica de ensino aprendizagem na Educação Física
busca o desenvolvimento da autonomia, a cooperação, a participação social e a
afirmação de valores e princípios democráticos dentro de uma cultura corporal.
As atividades propostas devem propiciar a participação de todos, seja de
uma forma ou de outra, com combinação de normas e respeito ao
estabelecimento e principalmente aos participantes.
buscando a satisfação pela prática, e que possa utilizar toda sua construção
de conhecimento em prol de sua cidadania, utilizando-se corretamente da
democracia tornando-se um cidadão critico social.
Serão propostas atividades que todos os alunos poderão participar, seja de uma
forma ou de outra, sempre com combinação de normas e respeito ao
estabelecido.
O professor procurará agir sempre como mediador entre a cultura do aluno
e a cultura elaborada, sempre considerando as experiências que cada um possui,
utilizando-a para auxiliar na construção do conhecimento após seu contato com o
conhecimento sistematizado.
As aulas serão ministradas dentro das dependências do colégio, assim como fora
delas, e serão utilizados os recursos tecnológicos como a TV multimídia,
laboratório de informática e outros;
Os conteúdos serão abordados de uma forma progressiva de acordo com a
necessidade de cada turma, e seu amadurecimento, respeitando uma ordem
lógica de complexidade.
Os conteúdos serão trabalhados na teoria e na prática, sendo que sempre a
prática venha de forma que complemente a teoria.
Na parte esportiva será trabalhado a história através de textos e pesquisas,
regras oficiais e adaptações para a prática mais prazerosa e divertida, as relações
entre esporte re rendimento e qualidade de vida, organização e participação de
campeonatos e suas abordagens de aprendizado e principalmente proporcionar a
100
reflexão em relação a diferentes aspectos: esporte e lazer, função social,esporte
de rendimento, esporte escolar, etc.
Contudo na parte de prática corporal o esporte será trabalhado através de
jogos lúdicos de todos os esportes em pauta, com regras adaptadas e também
com regras oficiais para que os alunos optem e reflitam sobre cada tipo de prática,
e sempre com possibilidades de jogos mistos.
Em relação aos jogos e brincadeiras, será trabalhada a sua história e quais
os jogos mais conhecidos regionalmente assim como suas variações, assim como
a apropriação dos jogos pela indústria cultural,analisar suas possibilidades de
realização no tempo de lazer dos alunos.
Organizar eventos de jogos e brincadeiras em cada sala assim como em
todo colégio, fazendo com que os alunos vivenciem a sua organização.
Abordando o conteúdo dança, será trabalhada a história através de textos e
pesquisas, possibilitando o estudo da dança e analisando a cultura local, culturas
de outros povos e suas manifestações e possibilidades de dramatização e
expressão corporal, utilizando vários ritmos para que todos os alunos participem,
proporcionando a reflexão sobre a sua influência social.
Na parte prática será estimulada a construção de coreografia de vários
ritmos, para apresentação em sala e no próprio colégio em forma de festivais, e
estimular a aplicação da dança como exercício físico regular na vida de cada
educando.
Na abordagem do conteúdo estruturante “Ginástica”, será pesquisado e
debatido sobre a sua origem e sua evolução até os dias atuais, assim como suas
variações, como a ginástica geral, ginástica circense, ginástica rítmica e artística e
ginástica de academia.
Na parte prática será estimulada a construção de coreografia de vários
ritmos, para apresentação em sala e no próprio colégio em forma de festivais, e
estimular a aplicação da dança como exercício físico regular na vida de cada
educando.
101
Na abordagem do conteúdo estruturante “Ginástica”, será pesquisado e
debatido sobre a sua origem e sua evolução até os dias atuais, assim como suas
variações, como a ginástica geral, ginástica circense, ginástica rítmica e artística e
ginástica de academia.
Em relação a prática será estudado e executado os movimentos básicos, ginástica
de academia, como aeróbica e localizada, e aulas de Ginástica Geral com
movimentos criativos.
No que se refere ao conteúdo lutas, será pesquisado a história das mais
variadas modalidades de conhecimento dos alunos e considerados relevantes
pelo professor a formação de cada aluno, assim como a reflexão do verdadeiro
objetivo de cada luta e suas tradições e valores , como disciplina, obediência,
respeito força de vontade, persistência, etc.. Na parte prática os alunos realizarão
os golpes mais simples de cada arte marcial assim como participarão de
apresentações como rodas de capoeira e outras lutas.
Buscar-se-á a reflexão em relação às diversas práticas corporais,
construídas historicamente pelo ser humano, pois, “prioriza-se na prática
pedagógica o conhecimento sistematizado como oportunidade para re-elaborar
ideias, e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes
produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida”. (DIRETRIZES
CURRICULARES, 2008, SEED, p.47),
É preciso ressaltar que os Desafios Educacionais Contemporâneos
(História e Cultura Afro-brasileira e Africana, Cultura Indígena, Sexualidade,
Educação do Campo, Meio ambiente, Prevenção ao uso indevido de drogas,
Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência) serão trabalhados vinculados aos
conteúdos desenvolvidos de acordo com as possíveis pontes, uma vez que essas
temáticas não podem estar restritas a um único momento do processo de ensino-
aprendizagem.
3- AVALIAÇÃO
102
- Avaliação direta e diagnostica;
- Testes teóricos e práticos;
- Observação direta do professor nos trabalhos e pesquisas apresentadas pelos alunos;
• Participação dos alunos nas atividades praticas e aulas teóricas.
4- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
- Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras Para Educação Básica da Rede Estadual.
-Diretrizes Curriculares da Educação Básica para Educação Física do Estado do Paraná – SEED, Curitiba Paraná 2008
-Soares, Carmem, L (1996). Educação Física Escolar: Conhecimento e Especificidade São Paulo, supl. 2, p. 6 -12
-Bracht, Valter (1992). Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre
-Castellani, F. Lino (1991). Educação Física no Brasil: A Historia que não se conta. 2 ed. Campinas : papirus.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO
1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Aprofundar e atualizar os conhecimentos de fundamentação bíblica, dando
esclarecimentos sobre a pedagogia da Educação Religiosa.
O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de
importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como
pessoa, parte do dever constitucional do Estado em matéria educativa,
destacando o objeto de estudo /ensino: o Sagrado .
103
2-OBJETIVO GERAL
- Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa
do cotidiano que o contextualiza no universo cultural.
- Garantir o acesso a conhecimentos que promovam a educação do senso
religioso, respeitando-se as diferenças culturais. É parte integrante essencial na
formação do ser humano, como pessoa e cidadão.
- Promover o diálogo inter-religioso e mobilização das diversas tradições
religiosas, místicas e filosóficas na disponibilização de informações sobre o
fenômeno religioso.
3- CONTEÚDOS
6ªano:
• Respeito à Diversidade Religiosa;
• Lugares Sagrados;
• Textos orais e escritos: sagrados;
• Organizações Religiosas.
7ºAno
• Universo simbólico religioso;
• Ritos;
• Festas religiosas;
• Vida e morte.
4- METODOLOGIA
104
A apresentação dos conteúdos específicos, explicita a intenção de partir de
abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado
desconhecidos ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os
conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já fazem
partem do universo cultural da comunidade.
Os conhecimentos relativos ao sagrado e as suas manifestações são
significativas para todos os alunos durante o processo de escolarização, por
propiciarem subsídios para a compreensão da cultura e da constituição da vida em
sociedade.
No ambiente escolar, as religiões interessam como objeto de conhecimento a
ser tratado nas aulas de Ensino Religioso, por meio do estudo das manifestações
religiosas que delas decorrem e as constituem. Implica na superação da
identificação entre religião e Igreja, salientando sua função social e o seu potencial
de humanização das culturas.
5-AVALIAÇÃO
Implementar práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de
apropriação de conhecimentos pelo aluno, tendo como parâmetro os conteúdos
estudados e seus objetivos.
Avaliar em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os
colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua.
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como
não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica
pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.
Cabe ao professor identificar em que medida os conteúdos passam a ser
referenciais para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.
6-BIBLIOGRAFIA:
105
Apostila Crescer em Cristo;
Apontamentos Novos Caminhos para o Ensino Religioso SEED / DEF /
ASSINTEC – 2003;
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E EJA
1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de
organização. Foi nesse contexto que se desenvolveram outros conhecimentos
relativos à elaboração de mapas, discussões a respeito da forma e do tamanho da
Terra. Com a necessidade de conquistar novas terras, os mercadores passaram a
descrever e representar detalhadamente o espaço.
2. CONTEÚDOS
2.1 ESTRUTURANTES
Entende-se, por conteúdos estruturantes, os conhecimentos de grande amplitude
que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e
ensino.
De acordo com as Diretrizes Curriculares, os conteúdos estruturantes de
Geografia são:
-Dimensão econômica do espaço geográfico: Discute-se neste conteúdo
estruturante os espaços de produção como o industrial-urbano e o agro-pecuário-
rural, as aproximações e especificidades de cada um, a hierarquia dos lugares, as
relações econômicas entre as diferentes porções territoriais como as cidades, os
estados/províncias, os países, as regiões. Relações de produção e de trabalho,
106
como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da
produção do objetos ( fixo e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica
da sociedade (capitalista). Ênfase nas desigualdades econômicas, na produção de
necessidades, nas diferentes classes sociais, na configuração socioespacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,
especialmente o de Rede.
- Dimensão política do espaço geográfico; Relações de poder e domínio sobre
os territórios. Discutir quais são as instâncias e instituições (oficiais ou não) que
governam os territórios. Neste conteúdo estruturante aborda-se desde as relações
de poder sobre os territórios na escala micro (rua, bairro) até a escala macro (país,
instituições internacionais). O papel do Estado e das forças políticas não estatais
(ONGs, narcotráfico, crime organizado, associações), bem como as redefinições
de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais, políticos, são
fundamentais.
Os conteúdos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são
Território e Lugar.
- Dimensão socioambiental do espaço geográfico: As relações cidade-capital-
natureza e sua lógica balizam as discussões deste conteúdo estruturante. A
produção do espaço geográfico, a criação de necessidades e a mobilização de
“recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do capitalismo, são
questões centrais para esse conteúdo estruturante. Como essas relações se
concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os conteúdos de
Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise neste conteúdo
estruturante. Modo de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade,
dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial
e da paisagem.
- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico: As questões
demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais neste conteúdo
estruturante, bem como as constituições regionais em funções das especificidades
culturais. As marcas culturais na produção das paisagens ( rural e urbana) e suas
107
razões históricas, econômicas, naturais; a ocupação e distribuição da produção no
espaço geográfico e suas conseqüências econômicas, culturais, sociais; os grupos
sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional.
Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são o de
Região ( singularidades e generalidades) e paisagem.
2.2 BÁSICOS
Os conteúdos básicos são fundamentais para cada série da etapa final do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, sendo considerados imprescindíveis para a
formação conceitual dos alunos.
Os conteúdos básicos devem ser tomados como ponto de partida para a
organização da proposta curricular, articulando com os conteúdos estruturantes e
ao tipo de abordagem teórico-metodológica e a que tipo de expectativas estão
atrelados , e não devem ser suprimidos e nem reduzidos, porém, o professor
poderá acrescentar outros conteúdos básicos na proposta pedagógica. Já no
Plano de Trabalho Docente, o professor fará desdobramentos específicos de cada
conteúdo básico, onde os conteúdos receberão abordagens contextualizadas
histórica, social e politicamente, de modo que faça sentido para os alunos nas
diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua
formação cidadã ( DCOs 2009, pág.92)
2.2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EJA
-Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
-Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
-A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
-A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico;
108
-As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
-A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural;
-As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
-As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
-Movimentos migratórios e suas motivações.
-O espaço rural e a modernização da agricultura;
-A formação, o crescimento das cidades e a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
-A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico;
-A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
-As diversas regionalizações do espaço geográfico;
-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano;
-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
-O comércio em suas implicações socioespaciais;
-A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
-A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico;
-As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
-O espaço rural e a modernização da agricultura;
109
-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
-Os movimentos migratórios e suas motivações;
-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
-Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
-As diversas regionalizações do espaço geográfico;
-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
-A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
-O comércio mundial e as implicações socioespaciais ;
-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
-Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
-A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem (re)
organização do espaço geográfico;
-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
-O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
CONTEÚDOS ( MODALIDADE NORMAL)
1.1. EMENTA
Histórico da Geografia como ciência. Objeto de estudo e de ensino da
Geografia: paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade. A
interpretação do objeto de estudo e doas conceitos básicos nas diferentes
linhas do pensamento geográfico, Análise espacial: histórica, social, econômica
e cultural nas diferentes escalas geográficas, tais como local, nacional e global.
110
Categorias de análise do espaço geográfico: relações espaços-temporais e
relações sociedade-natureza.
3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia de ensino proposta pelas Diretrizes Curriculares Orientadoras deve
permitir que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e
compreendam o processo de produção e transformação do espaço geográfico,
devendo ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade
próxima e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos teóricos
propostos.
Os principais conceitos geográficos: região, território, lugar, paisagem, natureza e
sociedade deverão ser contemplados em discussões, utilizando-se de
questionamentos( O quê? Como é este lugar? Por que este lugar é assim? Por
que as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico? Quais as
conseqüências deste ordenamento espacial? )que direcionam e auxiliam as
reflexões geográficas e garantam uma abordagem do objeto de estudo da
Geografia – o espaço geográfico. Desta forma serão desenvolvidas atividades
como: aulas expositivas com o intuito de levar os alunos a desenvolver conceitos
geográficos, discussão e debates sobre os problemas atuais baseados nos
princípios geográficos, utilização de recursos informativos, tais como: estudos de
meio, construção, sobreposição e análise de mapas e gráficos de diversos temas,
confecção de painéis, trabalhos individuais e/ou em grupo e de recursos didáticos
e tecnológicos( Laboratório de informática e PROINFO).
Para os alunos da EJA, os conteúdos da geografia devem ser trabalhados de
forma critica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos
alunos, tendo como eixo articulador a cultura, trabalho e tempo.
A cultura e o trabalho compreendem toda a forma de produção da vida material,
a partir da qual se produzem distintos sistemas de significação. É a ação pela qual
o homem transforma a natureza e nesse processo, transforma-se a si mesmo
dentro de um tempo numa perspectiva mais ampla, tendo em vista a constituição
111
histórica do ser humano de sua formação intelectual e moral, sua autonomia e
liberdade individual coletiva, sua emancipação.
Também serão abordados a História e cultura afro-brasileira e indígena ( Leis
10.639/03 e 11.645/08) , Educação Ambiental (9.795/99) e as temáticas Educação
no Campo e Educação Fiscal, onde serão trabalhadas de forma contextualizada e
relacionadas aos conteúdos de ensino de Geografia.
4. AVALIAÇÃO
“O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude
do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de
ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o
questionamento e a participação dos alunos. Ao destacar tais elementos como
parâmetros de qualidade de ensino e da aprendizagem rompe-se a concepção
pedagógica da escola tradicional que destacava tão somente a memorização, a
obediência e a passividade.” (HOFFMANN,1993)
A avaliação é parte do processo de ensino-aprendizagem e, por isso, deve servir
não apenas para acompanhar a aprendizagem dos alunos, mas também o
trabalho pedagógico do professor.
A avaliação deverá ser feita de várias formas( formativa, diagnóstica e
processual), num processo de observação direta e indireta no dia a dia, levando
em consideração as desigualdades, usando práticas variadas como leitura,
interpretação e produção de textos obtidos nos livros didáticos, jornais, revistas;
leitura e interpretação de fotos, mapas, imagens, tabelas gráficos, relatórios,
maquetes e relatos de fatos vivenciados (aulas de campo),entre outros,
observando se o aluno formam os conceitos geográficos assimilando as relações
Espaço – Temporais e Sociedade – Natureza para compreender o espaço nas
diversas escalas geográficas .
5. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos será ofertada a todos e dará concomitantemente ao
período letivo.
112
Tal processo deverá oportunizar ao aluno situações variadas de comprovação da
aprendizagem, desenvolvendo assim metodologias e instrumentos avaliativos que
atendam as diferenças individuais, levando assim o discente a compreender o
significado da visão de sociedade, de mundo e do trabalho através das relações
naturais, sociais, culturais, econômicas e políticas.
Os instrumentos avaliativos serão diversificados para proporcionar uma real
aprendizagem, torna-se necessário assim: pesquisas bibliográficas, construção e
análise de mapas, tabelas e gráficos, análise e produção de textos, avaliações
objetivas e subjetivas, além da resolução de atividades envolvendo situações
problemas.
Será oportunizada ao aluno uma reavaliação dos conteúdos trabalhados,
prevalecendo a nota maior.
5. REFERÊNCIAS
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.Currículo Básico da Escola Pública do Paraná (Curitiba 1990);
ORIENTAÇÕES GERAIS E ESPECÍFICAS. NRE-Cornélio Procópio, 2010 Material
impresso.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL. CURITIBA: SEED- PR.,2006.RTESCONTEÚDOSICABO BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação de jovens e adultos. Brasília. 2000
BRASIL. Ministério da Educação. Plano nacional de educação. Brasília. 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos. Volume 1. Brasília, 2002
R
DAGEM
113
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL,MÉDIO NORMAL E EJA.
DISCIPLIA DE HISTÓRIA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Sendo a História uma obra coletiva, o processo de ensino-aprendizagem de
História só alcançará sucesso na medida em que resultar da ação conjunta e
articulada de todos os envolvidos e interessados, de modo especial professores e
alunos.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e
às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação
atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. A investigação
histórica voltada para a descoberta das relações humanas busca compreender e
interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações. Desta forma, a
contribuição que o ensino de História traz é a formação dos sujeitos a partir de
uma nova racionalidade histórica que é ensinada por meio da formação da
Consciência Histórica crítica pautada na aprendizagem histórica das experiências
do passado.
O estudo de História ajuda a organizar as informações, hierarquizá-las e a criticá-
las. Enfim, a transformar informações em conhecimentos estimulando a visão
crítica ao fornecer ao aluno um instrumental que o auxilie na interpretação da
realidade vivenciada por ele. Mostrando, por exemplo, que o mundo de hoje foi
construído ao longo do tempo, como resultado de um processo histórico que
envolve vários e diferentes grupos. Assim, o aluno poderá perceber que a
realidade vivenciada por ele não é eterna e tão pouco imutável, mas a
consequência das ações de pessoas como ele, que vivem em tempo e espaço
diferentes.
O papel educativo na disciplina de História é formar o cidadão que tomará parte do
espaço público, que seja capaz de transformar a realidade e o meio em que vive,
114
tendo condições de agir quando aprender a conhecer o contexto em que está
inserido tendo consciência de suas origens e as condições das quais depende.
A partir de 2003, no Estado do Paraná, começou a discussão coletiva envolvendo
os professores Curriculares Estaduais – DCEs, sob uma perspectiva da inclusão
social. Estas consideram a diversidade cultural e memória paranaense e
contemplam demandas em que se situam os movimentos sociais. Para tal tem
destaque: cumprimento da Lei nº 13.381/01, que torna obrigatório no Ensino
Fundamental e Ensino Médio, os conteúdos de História do Paraná; cumprimento
da Lei nº 10.639/03, que inclui a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-
Brasileira, segundo orientações da LDB/96 e cumprimento da Lei nº 11.645/08 que
inclui a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do
Brasil.
As Diretrizes Curriculares para o Ensino de História têm como objetivo geral
despertar reflexões acerca dos aspectos políticos, econômicos, culturais e sociais,
bem como analogias entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento
histórico. O objeto de ensino de História são os processos históricos concernentes
às ações e às relações humanas no tempo.
As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir,
representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.
Daí a importância fundamental do estudo da disciplina da Educação Básica, que
tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às
relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos
deram às mesmas. Enquanto no Ensino Fundamental os conteúdos estruturantes
assumiram um sentido mais amplo, no Ensino Médio estes conteúdos assumem
um recorte mais específico apontando para o estudo das relações humanas –
relações de trabalho, relações de poder e relações culturais. A articulação desses
conteúdos é possível a partir das categorias de análise espaço e tempo. Estes
conteúdos estruturantes permitem aos professores desenvolverem seus trabalhos
em sala de aula a partir de problemáticas contemporâneas. Sem dúvida,
115
elementos essenciais na formação do cidadão capaz de participar
conscientemente da transformação do cidadão, da sociedade e do mundo em que
vive.
Na Educação de Jovens e Adultos deve-se levar em consideração o fato de que
os seus educandos possuem maior experiência de vida e que essa modalidade
tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e o
acesso à partir dos diferentes perfis sociais, deve ser utilizada a favor do trabalho
pedagógico no ensino de História. Pode-se recorrer às diferenças para
estabelecer comparações, levantar diferentes concepções de mundo e ainda
buscar trabalhar com o respeito e a aceitação das diferenças.
É preciso que o ensino de História na Educação de Jovens e Adultos seja
dinâmico e que o educando perceba que a História está em constante
transformação. Nesse sentido, pode-se tomar sempre como ponto de partida e de
chegada o próprio presente, onde estão inseridos educandos e educadores.
Compreender o perfil do educando da Educação de Jovens e Adultos – EJA
requer conhecer a sua história, cultura e costumes, entendo-o como sujeito com
diferentes experiências de vida e que em algum momento afastou-se da escola
devido a fatores sociais, econômicos, políticos e / ou culturais. Entre esses fatores,
destacam-se o ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão ou a
repetência escolar.
Nessa perspectiva, a EJA deve contemplar ações pedagógicas específicas que
levem em consideração o perfil do educando jovem, adulto e idoso que não obteve
escolarização ou não deu continuidade aos seus estudos por fatores, muitas
vezes, alheios a sua vontade.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9394/96, em seu
artigo 37, prescreve que “a educação de jovens e adultos será destinada àqueles
que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e
médio na idade própria”. É característica desta modalidade de ensino a
diversidade do perfil dos educandos, com relação à idade, ao nível de
116
escolarização em que se encontram, à situação socioeconômica e cultural, às
ocupações e a motivação pela qual procuram a escola.
Os professores da EJA na área de História devem usar de seus conhecimentos,
experiências e autonomia para inverter papéis, ações e a própria dinâmica de
análise, na perspectiva de se criarem outras possibilidades de compreensão dos
diferentes processos históricos.
Apesar de tratar-se de tempos e espaços diferenciados daqueles propostos para o
primeiro ciclo, a metodologia de trabalho para o segundo ciclo deve possuir o
mesmo princípio. É necessário problematizar não só o passado mas também o
presente, e reconhecer que as análises e os estudos históricos deverão partir do
mundo concreto e real do aluno, por assim dizer, das suas experiências nos locais
primeiros de sua existência mantendo, entretanto, um diálogo constante com as
estruturas mais gerais.
A busca da autonomia intelectual e moral deve ser um constante exercício com os
educandos da EJA. A emancipação humana será decorrência da construção desta
autonomia com a qual contribui a educação escolar. O exercício de uma cidadania
democrática, pelos educandos da EJA, será o reflexo de um processo cognitivo,
crítico e emancipatório com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e
justiça.
Espera-se, portanto, possibilitar ao aluno, inserido no mundo globalizado do
século XXI, a construção de seu próprio conhecimento, a partir dos diferentes
recursos pedagógicos e metodológicos disponibilizados no cotidiano escolar, seja
pelo poder público, pela escola ou ainda pelo professor. Desse modo, a aquisição
de criticidade irá promover a autonomia necessária ao exercício da cidadania e à
criação de espaços verdadeiramente democráticos.
117
2- Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude que
organizam o campo de estudos de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para a compreensão do seu objeto de estudo e ensino. Devem estar
atrelados a uma concepção crítica de educação. Esses conteúdos constituem-se
como a própria materialidade do pensamento histórico. Deles derivam os
conteúdos básicos, temas históricos e específicos que compõem o trabalho
pedagógico. São considerados Conteúdos Estruturantes da disciplina de História:
relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.
Destes Conteúdos Estruturantes, o professor deve discorrer acerca de problemas
contemporâneos. Dentre eles destacam-se, no Brasil, as temáticas da História
local, História e Cultura Afro-Brasileira, da História do Paraná e da História e
Cultura Indígena que constituem a História deste país.
No Ensino Fundamental, os Conteúdos Estruturantes – Relação de trabalho,
Relações de Poder, Relações Culturais – articulam os conteúdos básicos e
específicos a partir das histórias locais e do Brasil e suas relações com a História
Geral, e permitem acesso ao conhecimento de múltiplas ações humanas no tempo
e no espaço.
No Ensino Médio, os conteúdos estruturantes devem estar relacionados com
conteúdos básicos/tema histórico. A organização do trabalho pedagógico por meio
de temas históricos possibilita ampliar a percepção dos estudantes sob um
determinado contexto histórico, sua ação e relações entre passado e presente.
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, E EJA.
3- Conteúdos Básicos
- A experiência humana no tempo.
- O sujeito e suas relações com os outros no tempo.
- As culturas locais e cultura comum.
- As relações de propriedade.
118
- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
- As relações entre o campo e a cidade.
- Conflitos e resistências e produção cultural/ campo/cidade.
- Histórias das relações da humanidade com o trabalho.
- O trabalho e a vida em sociedade.
- O trabalho e as contradições da modernidade.
- Os trabalhadores e as conquistas de direito.
- A constituição das instituições sociais.
- A formação do Estado.
- Sujeitos, Guerras e Revoluções. - O trabalho do historiador.
- Antiguidade.
- O mediterrâneo medieval.
- A construção da Idade Moderna.
- A conquista Europeia do novo Mundo.
- A exploração do Novo Mundo.
- Apogeu e crise do Antigo Regime.
- Independências na América ibérica.
- A ascensão do liberalismo no Ocidente
- Valores em crise.
- A Guerra Fria.
- O mundo globalizado
4- Conteúdos Específicos
- O tempo e a historia
- Origem do ser humano
119
- Povoamento da América
- Civilizações Fluviais Mesopotâmia, Egito, China e Índia.
- Fenícios e Hebreus
- A civilização Grega
- A civilização romana
- A crise do Império Romano
- Conscientização e cultura Negra
- A Europa Medieval
- Árabes Africanos e Chineses
- Mudanças na Europa
- América e Europa , Encontros e Desencontros
- Povos, movimentos e Território na América Portuguesa
- Revoluções na Europa e na América
- Independências na América
- Brasil e Estados Unidos no século XIX
- A era dos Impérios
- A primeira Guerra Mundial
- A Revolução Russa
- Republica: Dominação e Resistência
- Capitalismo totalitarismo e Guerra
- O mundo dividido
- Popularismo e ditadura no Brasil
- A nova ordem mundial
- O tempo humano
- A origem de humanidade.
- Os seres humanos povoam a América.
120
- A sociedade no Egito Antigo
- Os povos da Mesopotâmia.
- Hebreus e Fenícios.
- A Grécia Antiga.
- Roma: a cidade e o Império.
- Alta Idade Média.
- Os Estados Cristãos
- Islã.
- Cultura e sociedade da cristandade medieval.
- O renascimento comercial e urbano.
- O Renascimento cultural.
- A reforma religiosa.
- As sociedades da África.
- A China antiga e imperial.
- As origens da Índia.
- A expansão marítimaeuropeia.
- Povos indígenas no Brasil.
- A conquista da América.
- A colonização espanhola.
- A colonização da América portuguesa.
- Engenhos, escravos e senhores na América portuguesa.
- Ingleses, franceses e holandeses no Novo Mundo.
121
- A idade do ouro na América portuguesa.
- Absolutismo e mercantilismo.
- As revoluções inglesas.
- A Revolução Industrial.
- A Revolução Americana.
- A Revolução Francesa.
- O império de Napoleão.
- Tensões na América espanhola.
- A independência das colônias espanholas.
- A Independência do Brasil.
- Primeiro Reinado e Regência no Brasil.
- Revoluções liberais na Europa.
- O Segundo Reinado no Brasil.
- Nacionalismo e Imperialismo.
- Estados Unidos e América hispânica.
- Sociedade industrial e socialismo
- A Primeira Republica no Brasil.
- As Américas no inicio do século XX.
- A Primeira Guerra Mundial.
- A Rússia revolucionaria.
- A crise do liberalismo.
- Os totalitarismos.
122
- A Segunda Guerra Mundial.
- A Era Vargas.
- Duas superpotências disputam o mundo.
- A América Latina no pós-guerra.
- O Brasil e o populismo.
- O tempo das ditaduras.
- A ditadura militar no Brasil.
- O Oriente Médio.
- A reação democrática.
- A redemocratização do Brasil.
- O fim do mundo soviético.
- Em busca de uma nova ordem.
- A democracia consolidada.
5- CONTEÚDOS (modalidade Normal)
1.1-EMENTA
Ações e relações humanas como objeto da história.Categorias de análise:espaço
e tempo contextualiza dores do objeto de estudo.A construção histórica das
comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no espaço e no
tempo .Aconfiguração das relações de poder nos espaços sociais no tempo.As
experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempoe as permanências e
mudanças nas diversas tradições e costumes sociais. A história e cultura afro-
brasileira e história do Paraná. Analise de fontes e historicidade.
ENCAMINHAMENTOSMETODOLÓGICOS
Para que o ensino da História contribua para a construção da consciência histórica
é imprescindível que o professor retome constantemente com seus alunos como
123
se dá o processo de construção do conhecimento histórico. A partir desse trabalho
o historiador produz uma narrativa histórica, que tem como desafio contemplar a
diversidade das experiências políticas, econômicas, sociais e culturais.
Para que o aluno pense historicamente é necessária uma metodologia
investigativa, que considere as ideias históricas do aluno através de suas
experiências de vida, pelos meios de comunicação, pela multiplicidade de leituras
e suas interpretações históricas.
Para tal encaminhamento metodológico, o professor terá que ir muito além do livro
didático, uma vez que as explicações são limitadas, pelas páginas do livro, pela
vinculação do autor a uma determinada concepção historiográfica, implica na
busca de outros referenciais que possam complementar o conteúdo tratado na
sala de aula. Esta metodologia exige que o professor esteja atento à rica produção
historiográfica publicada em livros, revistas especializadas e nos meios
eletrônicos.
Desta forma, os conteúdos específicos e temas a serem escolhidos e trabalhados
em sala de aula, serão desenvolvidos e organizados a partir dos seguintes meios:
- problematização dos conteúdos;
- construção da linha do tempo;
- leitura de iconografias;
- trabalhos em equipes e individuais;
- aula expositiva com participação dos alunos;
- pesquisas e entrevistas;
- confecção e leitura de mapas;
- atividades ilustrativas;
- apresentação oral e escrita dos trabalhos realizados;
- debate entre os grupos;
- gincanas e excursões culturais;
- leitura e interpretação de textos;
- produção de textos;
- atividades com jornais e revistas;
124
- interpretação de músicas;
- vídeo e cinema;
- resolução de questões reflexivas e interpretativas;
- palestras envolvendo várias disciplinas e períodos.
A atuação do educador da EJA é fundamental para que os educandos percebam
que o conhecimento tem a ver com o seu contexto de vida e que é repleto de
significação. A ação docente compromete-se, assim, com uma metodologia de
ensino que pretende favorecer uma relação dialética entre sujeito – realidade –
sujeito. Se esta relação dialética com o conhecimento for de fato significativa para
os sujeitos do processo ensino – aprendizagem, então as metodologias utilizadas
foram adequadas.
Desse modo, é possível perceber que as metodologias de ensino, relativas a
atividade docente e ao modo de organização / estruturação do currículo prescrito,
desempenham importante papel para o êxito do processo ensino – aprendizagem.
Esse êxito será tanto maior quanto mais o espaço escolar estiver sendo entendido
e vivido numa perspectiva democrática comprometida com a superação de
preconceitos e desigualdades, com o diálogo entre grupos sociais diversos e
interesses divergentes e, sobretudo, numa perspectiva que assume como valor
fundamental o interesse coletivo na melhoria de todas as pessoas.
As considerações apresentadas nestas orientações metodológicas, propõem,
enfim, que deve ser organizado um modelo pedagógico próprio para esta
modalidade de ensino da Educação Básica, que propicie condições adequadas,
permitindo a satisfação das necessidades de aprendizagem dos educandos nas
suas especificidades, tendo em vista que a seleção de conteúdos e as respectivas
metodologias para o seu desenvolvimento representam um ato político,
pedagógico e social.
Pensar a Educação de Jovens e Adultos hoje significa repensar as especificidades
dessa modalidade de ensino e os novos desafios que se impõem aos educadores
e educandos, uma vez que a produção e a reconstrução do conhecimento
125
constituem-se em uma troca entre esses sujeitos, tendo como referência a
realidade na qual ambos estão inseridos.
Desse modo, a metodologia deve considerar conteúdos e práticas que
contemplem:
-Relevância dos saberes escolares frente a experiência social construída
historicamente;
-As atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo;
-A articulação entre teoria, prática e realidade social;
-As múltiplas interações entre os diferentes saberes;
-Tempo social, escolar e pedagógico;
-Ensino com base na investigação e na problematização do conhecimento;
-A identidade e as diferenças socioculturais dos educandos na proposição das práticas educativas;
-A relação entre conhecimento social e escolar do educando;
-A avaliação com caráter de acompanhamento contínuo do processo ensino-aprendizagem. 6- AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de História objetiva-se a favorecer a busca da coerência
entre a concepção de história defendida e as práticas avaliativas que integram o
processo de ensino e de aprendizagem.
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando
o conjunto das ações pedagógicas e não como elemento externo a este processo.
Avaliação necessita acontecer numa relação dialética, num processo contínuo,
diagnóstico, de modo formativo e somativo, onde se fará uma análise processual
para estabelecer as intervenções necessárias que garantam a aprendizagem dos
alunos. Ao considerar os conteúdos de história efetivamente tratados em aula e
essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter
clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto precisa-se entender
126
que os pressupostos da avaliação, tais como as finalidades, objetivos, critérios e
instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que não foi
aprendido.
Pensando numa educação que valoriza diversidade, reconhece as diferenças, a
avaliação deverá contemplar as necessidades de todos os educandos.
Assim, o processo avaliativo é parte integrante do processo pedagógico e deve
estar voltado para atender às necessidades dos educandos, considerando seu
perfil e a função social da EJA, isto é, seu papel na formação da cidadania e na
construção precisa-se entender que os pressupostos da avaliação, tais como as
finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa
ser melhorado ou o que não foi aprendido.
Pensando numa educação que valoriza diversidade, reconhece as diferenças, a
avaliação deverá contemplar as necessidades de todos os educandos.
Assim, o processo avaliativo é parte integrante do processo pedagógico e deve
estar voltado para atender às necessidades dos educandos, considerando seu
perfil e a função social da EJA, isto é, seu papel na formação da cidadania e na
construção da autonomia precisa-se entender que os pressupostos da avaliação,
tais como as finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o
que precisa ser melhorado ou o que não foi aprendido.
Pensando numa educação que valoriza diversidade, reconhece as diferenças, a
avaliação deverá contemplar as necessidades de todos os educandos.
Assim, o processo avaliativo é parte integrante do processo pedagógico e deve
estar voltado para atender às necessidades dos educandos, considerando seu
perfil e a função social da EJA, isto é, seu papel na formação da cidadania e na
construção da autonomia.
A recuperação de conteúdos será ofertado no decorrer do bimestre, sendo de
direito de todos os alunos com prova substitutiva de nota.
127
7- REFERÊNCIAS
ARROIO, Miguel Gonzáles. A Educação de Jovens e Adultos em Tempos de
Exclusão. Revista Alfabetização e Cidadania, São Paulo: RAAAB,nº 11 abr.2001.
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Carla Cristina, O Paraná de todas as cores,editora Base,1ªedição,2001.
KUENZER, Acácia. Ensino Médio, Construindo uma Proposta para os que
vivem do Trabalho. Cortez, São Paulo 2007
128
SCHMIDT, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos; Ensinar História. São Paulo,
Scipione, 2004.
Livro didático: Projeto Araribá, Organizadora: Editora Moderna, 1 Edição, SP, 2006
MORAES José Geraldo Vince - História Ática 1a edição São Paulo 2005.
FIGUEIRA Divalte Garcia - História Ática 1a edição São Paulo 2001.
MOCELIM RENATO - História Moderna e Comtemporanêa Editora do Brasil - São
Paulo.
CARDOSO OLDIMAR Pontes - História Moderna - História da America Colonial -
Editora Atual 1a edição - São Paulo 2001.
GISLAINE e REINALDO - História editora Ática 1a edição - São Paulo 2008/2009.
LIVRO DIDÁTICO ENSINO MÉDIO - VOLUME ÚNICO.
GOVERNO DO PARANÁ - Diretrizes curriculares de Educação Básica de História
- 2008.
GOVERNO DO PARANÁ - Orientação Pedagógica - Ensino Médio por Blocos -
disciplina História-2010.
PETTA Nicolinaluiza - EDUARDO Aparecido
BAEZ OJEDA . HISTORIA - Uma abordagem critica integrada - Editora Moderna -
12 edição São Paulo - 2001.
LIVRO DIDÁTICO ENSINO MÉDIO - SER PROTAGONISTA - Organizadores:
FAUSTO HENRIQUE GOMES NOGUEIRA e MARCOS
129
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO,
NORMAL E EJA
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A língua Portuguesa é recente nas escolas e, segundo Magda Soares, foi
inserida nas últimas décadas do século XIX, depois do sistema de ensino há muito
tempo estar organizado. O ensino não formal antecedeu o ensino da língua
materna. Sua criação teve função política, econômica e social, geralmente
vinculadas a uma pedagogia com função disciplinatória de organização de classe.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal, tornou obrigatório o ensino de
Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil e em 1871, foi criado, por decreto
imperial, o cargo de Professor de Português.
O ensino manteve sua característica elitista até os meados do século XX,
quando houve uma improvisada democratização. Segundo Magda Soares, a partir
dessa democratização, ocorreu a multiplicação de alunos e, consequentemente,
ocorreu um recrutamento mais amplo e menos seletivo de professores,
intensificando o processo de depreciação da profissão docente. Decorreu daí, o
achatamento de salários e a precariedade das condições de trabalho.
Através do tempo, agravou-se o choque entre a linguagem falada e a
escrita. A partir dos anos 80, os professores se mobilizaram em discussões para
repensar o ensino da língua materna na escola e o trabalho realizado em sala de
aula.
O panorama descrito acima necessita ser considerado no momento em que
se pensa no ensino de língua portuguesa e literatura na escola, em decorrência
das mudanças ocorridas no meio social e na percepção das inúmeras relações de
poder constituídas no campo político-social. Torna-se necessário, então, a
130
readequação do currículo no sentido clássico de organização de conteúdos e
adequação aos níveis de escolaridade, estabelecendo um vínculo na forma ampla
para o exercício da cidadania.
Nesse ínterim, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de
falar com fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as
circunstancias (interlocutores, intenções, assuntos); praticar e aprender a
convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.
O texto, hoje, é entendido como uma forma de atuar, de agir no mundo.
Portanto, são necessárias práticas que aproximem o aluno do texto, isso implica o
produtor do texto assumir-se como locutor e, dessa forma, ter o que dizer, razão
para dizer, como dizer, interlocutores para quem dizer. Por isso, faz-se necessário
o trabalho com gêneros de diferentes esferas sociais (jornalística, literária,
publicitária, jurídica, midiática, etc). Também é preciso seguir todas as etapas na
produção de um texto: planejamento; execução; revisão e reescrita.
Ao ler ativamos outros conhecimentos, estabelecemos relações dialógicas
com outros textos, outras áreas do conhecimento, experiência de vida etc. É
nessa dimensão dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde
a alfabetização. O reconhecimento das vozes sociais e das ideologias presentes
no discurso, tomadas nas teorizações de Bakhtin, ajudam na construção de
sentido de um texto e na compreensão das relações de poder a ele inerentes. O
leitor tem papel ativo, estabelece relações, infere atribui sentidos ao texto.
O estudo da Língua acontece por meio das práticas discursivas, nesse
sentido, pode estudar a língua ao trabalhar a leitura, a oralidade e a escrita.
Essas práticas possibilitam refletir sobre a língua. A análise linguística inclui tanto
o trabalho sobre as questões tradicionais da gramática quanto questões amplas a
propósito do texto.
131
O ensino da Língua Portuguesa precisa estar comprometido, tanto na
oralidade quanto na escrita, com o processo de enunciação e do discurso, e sua
prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação.
A vida hoje na escola, em sala de aula, tem de ser muito mais que
transmissão de um conteúdo sistematizado do saber. Deve incluir a aquisição de
hábitos e habilidades e a formação de uma atitude correta frente ao próprio
conhecimento, uma vez que o aluno deverá ser capaz de ampliá-lo e reconstruí-lo
quando necessário, além de aplicá-lo em situações próprias do seu contexto de
vida.
O ensino de Língua Portuguesa focaliza a necessidade de promover ao
aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem, ou seja, compete
à escola o ensino da linguagem padrão, tomando como de partida o
conhecimento prévio que o aprendiz adquiriu em seu cotidiano por meio das
relações sociais. Desta forma, a norma culta é extremamente necessária na
prática da aprendizagem escolar, entretanto, deve considerar o espaço
geográfico, a faixa etária e a situação socioeconômica do falante, contribuindo
para os diferentes propósitos comunicativos.
Enfim, ao logo do Ensino Fundamental, Médio e Normal, busca-se, de um
lado, promover o desenvolvimento das habilidades linguísticas do aluno e, por
outro, colaborar para a sua formação cultural, social, ética, no sentido de apurar-
lhe o senso de responsabilidade pessoal e coletivo, indispensável à formação de
sua consciência de cidadania.
O objeto de estudo da disciplina de Língua Portuguesa é a própria
língua, numa concepção discursiva, vista como algo que está em constante
movimento e requer permanente reflexão. Portanto as práticas de linguagem
devem ser o foco principal do trabalho pedagógico, considerando que a língua se
manifesta nos discursos, que por sua vez se materializa nos gêneros textuais.
2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE
132
Discurso como prática social
2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS – Gêneros textuais
Gêneros a serem trabalhados:
Anedotas, carta pessoal, exposição oral, provérbios, relatos de experiências
vividas, trava-línguas contos, crônicas, fábulas, poemas, histórias em quadrinhos,
lendas, letras de músicas, narrativas, paródias, pinturas, romances, textos
dramáticos, cartazes, debate regrado, pesquisas, resenha, resumo seminário,
texto argumentativo, texto de opinião, artigo de opinião, carta ao leitor, carta do
leitor, cartum, charge, tiras, sinopses de filmes, cartazes, publicidade comercial,
blog, e-mail, entrevista, filme,exposição oral, músicas, provérbios, quadrinhas,
relatos de experiências vividas, trava-línguas, contos, narrativas, paródias,
pinturas, poemas, piadas romances, textos dramáticos, cartazes,
diálogo/discussão argumentativa, júri simulado, resenha, resumo, texto
argumentativo, texto de opinião, anúncio de emprego, charge, cartum, editorial,
entrevista, mesa redonda, notícia, reportagens, tiras, cartazes, paródia,
publicidade, texto político, entrevista, vídeo clip, curriculum vitae, exposição oral,
piadas, provérbios, quadrinhas, receitas, relatos de experiências vividas, trava-
línguas, autobiografia, biografias, contos, crônicas, lendas, literatura de cordel,
memórias, letras de músicas narrativas, paródias, pinturas, poemas, romances,
textos dramáticos, ata, diálogo/discussão argumentativa, exposição oral,
pesquisas relatório, resenha, resumo, seminário, texto argumentativo, texto de
opinião, artigo de opinião, caricatura, carta ao leitor, carta do leitor, cartum,
charge, classificados, crônica, mesa redonda, notícia, reportagens, sinopses de
filmes, anúncio, cartazes, comercial para TV, publicidade, abaixo-assinado,
debate, procuração, requerimentos
Práticas discursivas
Leitura:
133
Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade;
aceitabilidade do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade;
temporalidade; vozes sociais presentes no texto; discurso ideológico presente no
texto; elementos composicionais do gênero; contexto de produção da obra
literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; progressão
referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e consequência entre
partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem;
sentido conotativo e denotativo.
Escrita:
Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade;
informatividade; situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; referência
textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos
composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e
consequência entre as partes e elementos do texto.
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; vícios de
linguagem; sintaxe de concordância, sintaxe de regência.
Oralidade:
Conteúdo temático; finalidade; intencionalidade; aceitabilidade do texto;
informatividade; papel do locutor e do interlocutor; elementos extralinguísticos:
entonação, expressões faciais, corporais, gestuais, pausas, etc.; adequação do
134
discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Toda a ação pedagógica para a Educação para Jovens e Adultos será
norteada pelos eixos articuladores cultura, trabalho e tempo.
A concepção de linguagem que sustenta esta proposta curricular pressupõe
uma metodologia ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individual, o
trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além
de atividades expositivas da professora.
O estudo da língua pauta-se no discurso ou texto, indo além do horizonte
da palavra ou da frase, voltando-se para a observação e análise da língua em uso,
em todos os aspectos relacionados ao funcionamento da linguagem.
Para o trabalho com a oralidade serão realizadas atividades de debates,
discussões, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponta
de vista (argumentação), contação de histórias, declamação de poemas,
representação teatral, entrevistas, relatos de experiências (histórias de família,
comunidade, um filme, um livro, depoimentos) etc. Análise da linguagem em uso
em programas televisivos, radiofônicos e no discurso oral em geral.
A leitura exige o contato do aluno com uma ampla variedade de textos
verbais e não-verbais como notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos,
ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, fotos, cartazes,
135
propagandas, imagens digitais e visuais, romances, contos, etc., percebendo em
cada texto a presença de um sujeito histórico, de um interesse.
A prática de escrita requer que tanto o professor quanto o aluno necessitam
planejar o que será produzido e reescrever e revisar seu texto quantas vezes
forem necessárias. Esse refazer pode ocorrer de forma individual ou em grupo.
Quando se propõe uma produção escrita, é necessário saber que será o leitor do
texto. O professor deve buscar meios de socializar esses textos por meio de
fixação em murais, elaboração de coletâneas ou em publicações da escola.
A análise linguística será trabalhada nos textos lidos e naqueles produzidos
pelos alunos, observando sua organização sintático-semântica, a partir da qual o
professor pode explorar as categorias gramaticais e sintáticas, conforme cada
texto em análise. O que interessa não é a categoria em si, mas a função que ela
desempenha para os sentidos dos textos.
No estudo da Literatura, o professor ofertará ao aluno textos literários
integrais, além de resumo ou sinopse. Aceitará as sugestões feitas pelos alunos,
numa contínua troca que leve á reflexão ao aprimoramento do pensar e ao
aperfeiçoamento no manejo que ele terá de suas habilidades de falante, leitor e
escrita.
Por ser a literatura uma produção humana ligada à vida social, podemos,
por meio dela, trabalhar muitos aspectos históricos, sociais e culturais, dentre os
quais destacamos a cultura afro-brasileira e africana e a indígena.
A África é conhecida pelas suas belezas naturais e vida selvagem lá
existentes. Encontramos, também, nesse imenso continente, uma enorme
diversidade sócio-político-cultural. O antagonismo pobreza e riqueza também é
muito nítido por toda sua a extensão do continente. Portanto, toda essa riqueza
natural e cultural existente, torna a África um espaço muito particular. Em vista
disso e considerando a lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de cultura
afro-brasileira e africana, nesta disciplina vamos conhecer e valorizar a história
136
dos africanos promovendo uma educação para a igualdade racial, pesquisar
influências da cultura africana em nosso país para que os alunos reconheçam a
forte influência da herança africana nas diversas manifestações culturais dos
brasileiros.
A lei 11.645/08 estabelece o estudo da cultura indígena na grade
curricular. Portanto, na disciplina de Língua Portuguesa, objetiva-se reconhecer a
diversidade cultural e linguística dos povos indígenas do Brasil e valorizá-la
enquanto elemento constitutivo de nosso patrimônio histórico-cultural. Pode-se
também discutir as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas na
preservação de suas histórias e culturas na sociedade brasileira atual.
Por fim, a Educação Ambiental nas escolas também se faz necessária
para a formação de uma sociedade que se preocupa o nosso meio ambiente, com
sua preservação e consequentemente com o desenvolvimento sustentável do
nosso Planeta. A questão ambiental pede um envolvimento para toda a vida em
gestos, modo de pensar e na nossa relação com as pessoas e seres ao nosso
redor. Por isso, deve ser assunto frequente nas aulas, conforme lei 9795/99.
4. AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja
um processo de aprendizagem contínuo e de prioridade à qualidade e ao
desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Os alunos serão avaliados através de instrumentos diversificados e os
conteúdos não apropriados serão devidamente retomados.
Quanto à oralidade será avaliada em função da adequação do
discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Podem ocorrer seminário,
debate, relato de história, análise de noticiários, discursos políticos, programas
televisivos, da própria fala do aluno (formal e informal).
137
Quanto à leitura, o professor pode propor questões abertas, discussões,
debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a
partir do texto.
Na escrita, é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de
produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto
escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir
daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais.
A análise linguística ocorre no texto – oral e escrito – pois é nele que a
língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais.
Por isso, nessa prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos
diferentes gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e
contextualizada que lhes possibilitem compreender esses elementos no interior do
texto.
A recuperação de conteúdos e notas será um processo contínuo e
permanente, não havendo possibilidade de que um aluno que frequente as aulas
com assiduidade não apreenda o conhecimento acerca da disciplina ou tenha
notas abaixo da média.
6 REFERÊNCIAS
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metodológicas. Porto Alegre; Mercado Aberto, 1993.
ANTUNES, l. Aula de português: encontro & interação . São Paulo: Parábola, 2003
.Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São
Paulo: Parábola, 2007.
BAGNO, M. A norma oculta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola,
2003.
138
BAKHTIN, M.(Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel
Lahud e Yara Frateschi, 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoievski. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1997.
BRAIT, B. PCNs, gêneros e ensino de língua: faces discursivas da textualidade.
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tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e
Tecnológica,
1998.
BUNZEN, C. Da era da composição à era dos gêneros: o ensino de produção de
texto no ensino médio. In: BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia. (orgs.)
Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.
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Vol.4, n. 9, PP. 803-809, set/1972.
CAVALCANTE, M. C. B.; MELLO, C. T. V. Oralidade no Ensino Médio: Em busca
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ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.
EJA 6º ao 9º ano – Volume 1 – 2. ed. - São Paulo – IBEP, 2009. ( Coleção Tempo
de Aprender.
GERALDI, João W (org.) O texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Profissional.
139
Proposta Curricular do curso de formação de docentes da educação infantil e anos
iniciais do ensino fundamental, em nível médio, na modalidade norma/ Secretaria
de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de
Educação Profissional. – Curitiba: SEED – Pr. , 2006. – 100p. –
• Educação Infantil.2. Formação de docentes. 3. Educação- Paraná. 4.
Ensino Fundamental. I Paraná. Secretaria de Estado da Educação.
Superintendência da Educação. Departamento da Educação Profissional. II.
Título.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras
de língua portuguesa. Curitiba: 2009.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Lição de casa. In: Barthes, Roland. Aula. In: Aula:
Aula inaugural da cadeira de semiologia literária do Colégio de França. São Paulo:
Cultrix, 2004.
PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto de ensino. Curitiba,
1999. Dissertação de mestrado – UFPR.
ROJO, Roxane (org). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCN.
São Paulo: Mercado de Letras, 2000.
VENTURELLI, Paulo. A leitura do literário como prática política. In: Letras. Curitiba. UFPR, 2002.
140
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, EJA E FORMAÇÃO DE DOCENTES
DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
1- APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O relevante papel que a disciplina da matemática na construção de todo
edifício do conhecimento humano, é que desde os primórdios da civilização o
homem como “ser pensante”, sempre quis entender o mundo em que vive. Desde
então inúmeros questionamentos sobre a natureza e sobre o universo fez o
homem refletir sobre cálculos matemáticos, que com o passar dos séculos
começaram a serem respondidas com muito sucesso. Portanto toda a matemática
se fundamenta na necessidade do homem e tem sua aplicabilidade na vida prática
por mais abstrata que ela seja sempre se baseia em algo concreto.
A matemática pode contribuir de modo significativo e insubstituível, para
ajudar a toda e qualquer pessoa tornando-o independente. Portanto, a abordagem
histórica da matemática permite ao educando jovem, adulto e idoso, compreender
que o atual avanço tecnológico não seria possível sem a herança cultural de
gerações passadas.
O ensino da matemática, deverá proporcionar condições para que possam
desenvolver as condições de superação do lugar em que se encontram, e
contribuir para que os estudantes da EJA, na problematização da vida concreta,
adquiram conhecimentos e procedimentos que contribuam para a superação das
formas de saber cotidiano, dominando conceitos e procedimentos matemáticos
necessários a sua vida pessoal social e profissional.
2- CONTEÚDOS
No Ensino Fundamental serão elencados os seguintes conteúdos:
6º Ano
141
NÚMEROS E ALGEBRA
• Sistema de numeração decimal e não decimal;
• Números naturais e suas representações;
• Conjuntos numéricos;
• Operações fundamentais (potenciação, radiação);
• Múltiplos e divisores;• Transformações de números fracionários (na forma de razão quociente) em números decimais;
• Adição, subtração, multiplicação, divisão de frações;
• Resolução de problemas, envolvendo as 4 operações;
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas (perímetro, comprimento, volume, capacidade, massa, tempo e ângulos);
Sistema monetário
GEOMETRIA
• Geometria intuitiva;
• Geometria plana e espacial;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Tabelas e gráficos;
•Porcentagem
142
7º ano
NÚMEROS E ALGEBRA
• Números inteiros e racionais (6 operações);
• Noções de proporcionalidade (semelhanças e diferenças);
• Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
• Equação e inequação do 1o grau;
GRANDEZAS E MEDIDAS
•Medidas de temperatura e ângulos;
GEOMETRIAS
• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos;
• Construções e representações no espaço e no plano.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Pesquisa estatística;
• Média Aritmética, moda e mediana;
• Juros simples;
8º Ano:
NÚMEROS E ALGEBRA
•Números racionais e irracionais;
•sistema de equações do 1o grau;
•Potência;
• Monômios e polinômios;
143
• Produtos notáveis;
• Fatoração;
GRANDEZAS E MEDIDAS
•Medidas de (comprimento, área, volume, capacidade e ângulos)
GEOMETRIAS
•Geometria plana, espacial, analítica e não Euclidiana;
• Representação Cartesiana na Construção de gráficos.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
•Gráfico e informação;
•População e amostra;
9º Ano
NÚMEROS E ALGEBRA
•Números Reais;
•Propriedades e cálculos com radicais;
• Equações de 2o grau, irracionais e biquadradas;
• Teorema de Pitágoras;
• Regra de três composta;
GRANDEZAS E MEDIDAS
• Relações métricas no triangulo retângulo;
• Trigonometria no triângulo retângulo;
• Congruência e semelhança;
144
FUNÇÕES
•Noção intuitiva de Função afim e de Função quadrática;
GEOMETRIA
• Noções de geometria plana,espacial, analítica e não euclidianas;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
•Noção de análise combinatória e de probabilidade;
• Estatística;
•Juros compostos;
No ensino médio das três séries os conteúdos serão:
CONTEÚDOS
• Conjuntos numéricos
• Linguagens e operações com conjuntos
• Problemas
• Relação de conjuntos
• Produtos cartesianos
•Função de 1o grau
• Conceito, domínio, imagem e contradomínio
• Estudo do domínio
• Gráfico do plano cartesiano (crescente e decrescente)
• Função composta e função inversa
• Tipos de funções
• Estudo do sinal
145
• Inequações e sistemas de inequações
• Função do 2o grau
• Conceito, resolução e construção de gráfico da função do 2o grau
•Valor máximo e valor mínimo
• Zeros ou raízes de uma função
• Função modular
• Funções exponenciais e logarítmicas
• Propriedades operacionais
•Mudança de base
• Trigonometria do ângulo agudo ( Seno, cosseno e tangente)
• Relações métricas no triângulo Retângulo
•Teorema de Pitágoras
• Medidas de ângulos em graus e radianos
•Trigonometria na circunferência
• Arcos e ângulos
• Circunferência trigonométrica
• Funções trigonométricas
• Redução ao 1o quadrante
•Relação trigonométrica fundamental
• Outras relações trigonométricas
• Identidades trigonométricas
• Arcos complementares
• Soma, diferença e multiplicidade de arcos
• Transformação em produtos
• Funções trigonométricas (inversa e triângulos quaisquer)
• Matrizes
• Operações com matrizes
• Matriz identidade, matriz inversa
146
• Igualdade de matriz , matriz transposta
•Resolução de problemas
•Determinantes menor complementar com fator Determinante de 3a ordem e de
ordem maior que três
• Resolução de problemas
•Sistema linear (classificação e discussão )
• Analise combinatória
• Fatorial
•Principio multiplicativo e fundamental da contagem
•Arranjo simples
• Permutação simples
• Combinação simples
• Binômio de Newton
• Probabilidade
• Espaço amostral
• Tipos de eventos
• Resolução de problemas
• Conjuntos dos números complexos
• Operações com números complexos
• Polinômios e equações polinomiais
• Área das figuras geométricas planas
• Noções sobre poliedros
• Estudo do prisma, pirâmide, cilindro, cone e esfera(capacidade e área total)
Introdução à geometria analítica plana.
• Noções de estatística
• Organizando os dados em tabela
Média e mediana
147
Na educação da EJA fundamental e médio os conteúdos serão trabalhados de
acordo com a carga horária:
FUNDAMENTAL( Carga horária 336 hrs)
ENSINO MÉDIO (Carga horária 208 hrs)
No curso de Formação Docente os conteúdos serão trabalhados de acordo com a ementa em anexo:
3- METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico deve ser baseado no desenvolvimento das potencialidades do educando, fazendo com que nossos alunos se apropriem da linguagem matemática e suas representações, dos conceitos matemáticos e sociais, dos cálculos e os algoritmos, da história da matemática e da resolução de problemas.
Para que o aluno possa se apropriar dos conhecimentos matemáticos, é fundamental:
• Possibilitar trajetórias de aprendizado individual com base na referencia,
nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da
cidadania e do trabalho;
• Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,
críticos e democráticos;
• Agregar elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação de
sua identidade cultural;
• Envolver os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens,
adultos e idosos, cultura, trabalho e tempo.
Utilização de recursos didáticos – pedagógicos e tecnológicos como instrumentos
de aprendizagem, tais como: manifestações escritas, orais e de demonstração –
quadro de giz, calculadora, TV multimídia, portal, computador, aplicativos da
148
internet, vídeos, revistas e jornais, utilização de tabelas e gráficos, régua,
compasso, trans feridos, esquadro, tangram, sólidos geométricos, entre outros.
É importante destacar que nas oportunidades abertas serão contextualizadas nos
conteúdos de matemática as Leis: Lei no 13.381/01; Lei no 10.639/03; Lei no
11.525/07 (Dec. No 1.143/99, portaria no 413/02), e (Lei Fed. No 9.795/99).
4- AVALIAÇÃO
O ensino da matemática, deverá proporcionar condições para que o aluno conheça e utilize corretamente a linguagem matemática, desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, abstrair, generalizar, compreender e oportunizar uma atitude crítico-reflexiva frente a realidade dos educandos.
Considerar o perfil do educando jovem, adulto e idoso e pontuar alguns indicativos:
Considerar todas as formas de raciocínio, ou seja, os procedimentos/métodos utilizados pelo educando para resolver uma determinada situação-problema.
Acompanhar e verificar o desempenho e aprendizagem na construção do
conhecimento matemático.
Quanto aos instrumentos de avaliação dar-se a através de provas, trabalhos com
questões objetivas e subjetivas, pesquisas, dinâmica em grupos, debates,
relatórios, etc.
Mediante cada instrumento acima mencionado caso o educando não atingir
uma aprendizagem satisfatória deverá o professor aplicar a recuperação paralela
de estudos.No final de cada período deverá proporcionar a todos os educandos
uma reavaliação abrangendo a nota integral do bimestre ou período onde
prevalecerá sempre a nota maior.
149
5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CARVALHO, D. L. Metodologia do Ensino de Matemática. São Paulo, Cortez, 1992;
D'AMBROSIO, U. Da realidade à ação: Reflexões sobre educação e matemática. São Paulo: Summus, 1986;
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica (2008);
IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. 3. ed. São Paulo: Globo, 1989;
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Inglesa
(Ensino Fundamental, Ensino Médio, Formação de Docentes e
EJA)
1- Apresentação da disciplina
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. Não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código
linguístico, e, é heterogênea, ideológica e opaca. A língua estrangeira se
apresenta como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer,
com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade. Configura-
se como espaço de construções discursivas e de identidades do sujeito,
oportunizando o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pela
Língua Inglesa na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo
ligações sobre a comunicação local e planetária. Assim, propõe-se que a aula de
Língua Inglesa constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a
diversidade lingüística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e
150
perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em
que vive, compreendendo que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
A Disciplina de Língua Inglesa consiste em propiciar ao discente caminhos
para a compreensão e produção de enunciados na língua, possibilitando-lhe
competência comunicativa , bem como oportunizar-lhe reflexões sobre a língua
materna, conduzindo-o ao estabelecimento de parâmetros culturais entre sua e
demais culturas, reconhecendo assim, valores de cidadania e de identidade.
O desenvolvimento do trabalho com o Inglês tem como função principal
tornar o discente hábil na escrita, na leitura, na fala e na compreensão de ouvido,
habilidades que contemplam a comunicação oral e escrita da linguagem. O
docente ficará com a responsabilidade de criar situações variadas que possibilitem
trabalhos, estudos e análises lingüísticas que o conduzam à prática de tais
habilidades. Esse trabalho será desenvolvido de forma a atender as necessidades
de cada educando, procurando gerar a inclusão. Sob uma visão moderna de
trabalho com essa disciplina, deve-se considerá-la como uma oportunidade
oferecida ao discente de conhecer outras culturas, que tenham como língua
materna a língua inglesa, e de também oportunizar ao aluno a contextualização do
ensino com a sua realidade, a fim de que possa construir significados e tornar
mais significativo o processo ensino e aprendizagem, e de também se integrar no
mundo tecnológico e social, adquirindo uma nova visão de mundo e de homem.
2- Objetivos gerais da disciplina
- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
- Vivenciar, na aula de Língua Inglesa, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
151
- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
• Oportunizar ao aluno a compreensão e produção de enunciados na Língua
Estrangeira possibilitando a competência comunicativa.
• Propiciar por meio do estudo da língua estrangeira reflexões sobre a língua
materna, diferenças culturais, valores de cidadania e identidade.
3- Objetivos específicos da disciplina
LEITURA
- Ampliar o horizonte de expectativas;
- Ampliar o léxico;
- Identificar o tema do texto;
- Identificar a idéia principal do texto;
- Realizar leitura compreensiva do texto;
- Localizar informações explícitas e implícitas no texto;
- Analisar as intenções do autor;
- Posicionar-se argumentativamente;
- Compreender as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
- Perceber o ambiente em que circula o gênero;
- Identificar e refletir sobre as vozes sociais presentes no texto.
152
- Deduzir os sentidos das palavras e /ou expressões a partir do contexto.
ESCRITA
- Expressar as idéias com clareza;
- Diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;
- Usar recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.
- Utilizar adequadamente os recursos lingüísticos;
- Elaborar e reelaborar textos atendendo às situações de produção propostas e à
continuidade temática.
- Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo em
conformidade com o gênero proposto;
ORALIDADE
- Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
- Apresente suas idéias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;
- Utilizar adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.
- Respeitar os turnos da fala;
- Compreender os argumentos no discurso do outro;
- Organizar a sequência de sua fala;
- Expor argumentos;
- Analisar os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
- Participar ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em
língua materna;
153
- Analisar os recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-
juvenis, filmes, etc.
- Utilizar expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos.
4- Conteúdo Estruturante da disciplina
O conteúdo estruturante está relacionado com o momento histórico social.
O “discurso como prática social” é o conteúdo estruturante de LEM. A língua será
tratada de forma dinâmica, através da leitura, oralidade e escrita, para que o
discurso se efetive. A língua é tida como um processo contínuo de construção.
Neste processo a gramática tradicional deixa de ser o centro, cedendo lugar para
os enunciados orais e escritos.
Portanto, cabe ao professor criar condições para a produção de diferentes
discursos que envolvem as relações sociais e de poder. Dessa forma, o trabalho
do profissional pautar-se-á no uso de diferentes gêneros textuais. A ênfase do
trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, que dará ao
aluno condições de produzir sentidos para os textos.
5- Conteúdos Básicos
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada sé-
rie da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, considerados im-
prescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas
da Educação Básica.
Serão contemplados também os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira.
Africana e Indígena – Lei 11.645/08 e Lei 10.639/03
Os conteúdos básicos do ensino fundamental, EJA e do Ensino Médio para o ensi-
no de língua inglesa são os seguintes:
154
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS
DISCURSIVOS E
SEUS ELEMENTOS
COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a
seleção de gêneros, nas
diferentes esferas sociais
de circulação, de acordo
com a Proposta
Pedagógica Curricular e
com o Plano de Trabalho
Docente, adequando o
nível de complexidade a
cada série.
.
LEITURA
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Vozes sociais presentes
LEITURA
É importante que o professor:
- Propicie práticas de leitura
de
textos de diferentes gêneros;
- Considere os conhecimentos
prévios dos alunos;
- Formule questionamentos
que
possibilitem inferências sobre
o
texto;
- Encaminhe discussões e
reflexões sobre: tema,
intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
LEITURA
Espera-se do aluno:
- Realização de leitura
compreensiva do texto;
- Localização de informações
explícitas e implícitas no texto;
- Posicionamento
argumentativo;
- Ampliação do horizonte de
expectativas;
- Ampliação do léxico;
- Percepção do ambiente no
qual circula o gênero;
- Identificação da ideia principal
do texto;
- Análise das intenções do
155
no texto;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Marcadores do discurso;
- Funções das classes
gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Discurso direto e indireto;
- Emprego do sentido
denotativo
e conotativo no texto;
- Recursos estilísticos
(figuras
de linguagem);
- Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação; recursos
gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
- Variedade linguística.
situacionalidade,
temporalidade, vozes sociais
e
ideologia;
- Proporcione análises para
estabelecer a referência
textual;
- Conduza leituras para a
compreensão das partículas
conectivas;
- Contextualize a produção:
suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
- Utilize textos não-verbais
diversos: gráficos, fotos,
imagens, mapas e outros;
- Relacione o tema com o
contexto atual;
- Oportunize a socialização
das
ideias dos alunos sobre o
texto;
autor;
- Identificação do tema;
- Dedução dos sentidos de
palavras e/ou expressões a
partir do contexto;
- Compreensão das diferenças
decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
- Reconhecimento de palavras
e/ou expressões que
estabelecem a referência
textual;
ESCRITA
Espera-se do aluno:
- Expressão de ideias com
clareza;
- Elaboração de textos
atendendo:
156
- Acentuação gráfica;
- Ortografia.
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do
texto;
- Intertextualidade;
- Condições de produção;
- Informatividade
(informações necessárias
para a coerência do
texto);
- Vozes sociais presentes
no
texto;
- Vozes verbais;
- Discurso direto e indireto;
- Emprego do sentido
denotativo
- Instigue o
entendimento/reflexão das
diferenças decorridas do uso
de
palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo,
bem como de expressões que
denotam ironia e humor;
- Estimule leituras que
suscitem
no reconhecimento do estilo,
próprio de diferentes gêneros;
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a
partir da delimitação tema, do
interlocutor, intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
- às situações de produção
propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
- Diferenciação do contexto de
uso da linguagem formal e
informal;
- Uso de recursos textuais
como: coesão e coerência,
informatividade,
intertextualidade, etc.;
- Utilização adequada de
recursos linguísticos como:
pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo,
etc.;
- Emprego de palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem
como de expressões que
157
e conotativo no texto;
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Funções das classes
gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Recursos estilísticos
(figuras
de linguagem);
- Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação; recursos
gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
- Variedade linguística;
- Ortografia;
- Acentuação gráfica.
ORALIDADE
- Elementos
situacionalidade,
temporalidade e ideologia;
- Proporcione o uso adequado
de palavras e expressões
para
estabelecer a referência
textual;
- Conduza à utilização
adequada das partículas
conectivas;
- Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero proposto;
- Acompanhe a produção do
texto;
- Acompanhe e encaminhe a
reescrita textual: revisão dos
argumentos das
ideias, dos elementos que
compõem o gênero.
- Instigue o uso de palavras
indicam ironia e humor, em
conformidade com o gênero
proposto.
ORALIDADE
Espera-se do aluno:
- Pertinência do uso dos
elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos;
- Reconhecimento de palavras
e/ou expressões que
estabelecem a referência
textual;
- Utilização do discurso de
acordo com a situação de
produção (formal/ informal);
- Apresentação de ideias com
clareza;
- Compreensão de argumentos
no discurso do outro;
158
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos, etc.;
- Adequação do discurso
ao
gênero;
- Turnos de fala;
- Vozes sociais presentes
no
texto;
- Variações linguísticas;
- Marcas linguísticas:
coesão,
coerência, gírias,
repetição;
- Diferenças e
semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito;
- Adequação da fala ao
contexto;
- Pronúncia.
e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem
como de expressões que
denotam ironia e humor;
- Estimule produções em
diferentes gêneros;
- Conduza a uma reflexão dos
elementos discursivos,
textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de
textos produzidos pelos
alunos
levando em consideração a:
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade e finalidade
do
- Exposição objetiva de
argumentos;
- Organização da sequência da
fala;
- Respeito aos turnos de fala;
- Participação ativa em
diálogos, relatos, discussões,
quando necessário em língua
materna, etc.;
- Utilização consciente de
expressões faciais corporais e
gestuais, de pausas e
entonação nas exposições
orais, entre outros elementos
extralinguísticos.
159
texto;
- Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado;
- Prepare apresentações que
explorem as marcas
linguísticas
típicas da oralidade em seu
uso
formal e informal;
- Estimule contação de
histórias
de diferentes gêneros,
utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como:
entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e
outros;
- Selecione discursos de
outros
para análise dos recursos da
oralidade, como: cenas de
160
desenhos, programas
infantojuvenis,
entrevistas, reportagem
entre outros.
6- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Toda a ação pedagógica para Educação de Jovens e Adultos deve ser
norteada pelos eixos articuladores cultura, trabalho e tempo.
A partir do conteúdo Estruturante Discurso como prática social serão
trabalhadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem
como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida
da aula de Língua Inglesa será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de
linguagem em uso.
Assim, propõe-se que, nas aulas de Língua Inglesa, o professor aborde os
vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do
gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,
somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de
priorizar a gramática para trabalhar como texto, sem, no entanto, abandoná-la.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca
por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam
uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-culturais e
percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso,
que as diferenças culturais, crenças e valores sejam respeitadas.
161
O trabalho com a análise linguística é importante pois deve permitir o enten-
dimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Deve estar su-
bordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas devem
ser decorrentes das necessidades especificas dos alunos, a fim de que se expres-
sem ou construam sentidos aos textos. È função ainda da disciplina, possibilitar
aos alunos o conhecimento dos valores culturais estabelecidos nas e pelas comu-
nidades de que queiram participar. Ao mesmo tempo, o professor propiciará situa-
ções de aprendizagem que favoreçam um olhar crítico sobre essas mesmas co-
munidades.
Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Mo-
derna é que ele será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do
currículo para relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa ter que de-
senvolver projetos com inúmeras disciplinas, mas fazer o aluno perceber que al-
guns conteúdos de disciplinas podem estar relacionados com a Língua Estrangei-
ra. Por exemplo: as relações interdisciplinares da Literatura com a História e com
a Geografia podem colaborar para o
esclarecimento e a compreensão de textos literários.
Ressalta-se a importância do Livro Didático Público de Língua Estrangeira
Moderna, elaborado pelos professores da Rede Pública do Estado do Paraná, que
não esgota todas as necessidades, nem abrange todos os conteúdos de Língua
Estrangeira, mas constitui suporte valoroso e ponto de partida para um trabalho
bem sucedido em sala de aula
Será explorado o uso de vários recursos como aulas expositivas e
dialogadas, trabalhos em grupos, produção escrita e produção oral de forma
interativa em busca de melhores resultados na aprendizagem. Para isso, materiais
como livro didático, dicionário, CD, DVD, Data show, CD-ROM, internet, TV
multimídia serão utilizados para facilitar o contato e a interação com a língua e a
cultura.
162
Serão trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da Cultura Afro-
brasileira e Africana e Cultura Indígena, conforme a Lei 10.639/03, e 11.6545/08,
pelo fato da realidade da origem e formação da sociedade brasileira e latino-
americana. E ainda será trabalhado conforme a Lei 9795/99 questões sobre o
meio ambiente.
.AVALIAÇAO DA DISCIPLINA
A avaliação de Língua Inglesa é um processo. Assim, é importante que o
professor organize o ambiente pedagógico, observe a participação dos alunos e
considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação
verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas.
Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos
alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que
seria mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas
vencidas.
Portanto, além da avaliação contínua, o professor fará avaliações escritas e
orais, individuais, em duplas ou em grupos, previamente agendadas e a retomada
de conteúdo ocorrerá após as avaliações e sempre que se fizer necessário.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste Estabelecimento referente ao sistema de avaliação:
Espera-se que o aluno:
- Na Oralidade: Utilize o discurso de acordo com a situação de produção,
apresente suas idéias com clareza e coerência, tenha organização na sequencia
de sua fala, com exposição de argumentos.
- Na Leitura: realize a compreensão do texto, identifique o conteúdo
temático e a idéia principal, amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua e
elementos culturais.
163
- Na escrita: expresse as idéias com clareza, elabore e reelabore textos de
acordo com o encaminhamento do professor , use recursos textuais como coesão
e coerência, utilize adequadamente recursos lingüísticos, use apropriadamente
elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos de acordo com os
gêneros trabalhados.
7- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Será contínua e somatória , através de trabalhos, testes orais ,escritos, pesquisas
e outros.
O discente será avaliado em:
• Participação efetiva nas atividades propostas em sala e extra-sala, que visarão a
fixação dos conteúdos trabalhados e o acréscimo de conhecimentos;
• Escrita correta, coerente com a estrutura da língua inglesa ;
• Pronúncia espontânea, clara, utilizando a entonação adequada ao tipo de
sentença, a fim de transmitir o significado adequado da idéia expressa;
• Criatividade e empenho na realização de exercícios orais e escritos e em
atividades propostas;
• Coerência e coesão na construção de pequenos textos orais e escritos;
• Espírito de equipe e responsabilidade nos trabalhos em grupo;
• Espírito de solidariedade em trabalhos de monitoria com colegas com
dificuldades de aprendizagem;
• Zelo com os materiais de estudo: caderno e acessórios, material fornecido pelo
professor, dicionário e etc;
164
• Responsabilidade com relação: à freqüência nas aulas, à realização dos deveres
e trabalhos de casa, entrega de trabalhos em datas marcadas, aos estudos dos
conteúdos para realização de testes escritos e orais;
• Disciplina: respeito com os colegas , com o professor e funcionários da escola,
atenção durante as exposições explicativas dos conteúdos,
Comportamento adequado na realização de atividades e trabalhos dentro e fora
de sala.
8- Referências
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C. M.; GIMENEZ, T. (org.). Perspetivas educacionais
e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas:
o caso do Paraná. Revista Signum, v.2, p. 169-183, 1999.
MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações
e identidades sociais. Florianópolis: UFSC, 2000. p.155-171.
ORLANDI, E. P. Análise do discurso. Princípios e procedimentos. 6 ed. São Paulo:
Ponte, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira. Moderna. 2008.
RODRIGUES, R. H. Os gêneros do discurso na perspectiva dialógica da
linguagem: a abordagem de Bakhtin. (UFSC). In: MEURER, J. L.; BONINI, A.;
MOTTA-ROTH, Désirée. (Orgs.) Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo:
Parábola, 2005. p. 152-183.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins fontes, 1989.
165
BRASIL, Lei Federal Nº 13.381/01. Dispõe sobre a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/civil. Acesso em 20 de maio de 2012
_____Lei Federal nº 10.639 . Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira",www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis /2003/l10.639.htm . Acesso em 18 de abril de 2012.
______Lei Federal 9795/99. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental . www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis /l9795.htm . Acesso em 18 de abrill de 2012.
______ Lei Nº 11.645 . Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Acesso em 18 de abril de 2012.
1. _Lei nº 11.525 . Para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo.
2. www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/.../Lei/L11525.htm.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO –
FORMAÇÃO DE DOCENTES E EJA
1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Os conhecimentos elaborados pela disciplina de Biologia foram construídos
paulatinamente pelo ser humano com o intuito de compreender os pensamentos
que contribuíram nas concepções sobre o objeto de estudo da disciplina
“Fenômeno Vida”, buscou-se no contexto histórico influências religiosas,
econômicas, políticas e sociais para explicar e compreender este fenômeno.
Entende-se que a disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos,
reflexivos, analíticos e atuantes por meio de seu objeto de estudo FENÔMENO
166
VIDA. A biologia tem conquistados avanços pelas necessidades humanas no
decorrer da história, e vem realizando contribuições significativas para os avanços
tecnológicos e da sociedade.
Compreender os conceitos fundamentais em Biologia e facilitar sua ligação aos
fatos do cotidiano, perceber o quanto as ciências biológicas têm sido importantes
para a humanidade, o seu grande potencial para novas descobertas que se
delineiam neste século XX.
“Para o ensino de Biologia, propõe-se o método da prática social, que decorre das
relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a
compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade.” (DCos, p. 54).
2. CONTEÚDOS:
Os conteúdos estruturantes que baliza as Dcos de Biologia são:
• Organização dos Seres vivos;
• Mecanismos Biológicos;
• Biodiversidade;
• Manipulação Genética.
3. CONTEÚDOS BÁSICOS:
• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
• Sistemas Biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
• Mecanismos de desenvolvimento embriológico;
• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
• Teorias evolutivas;
• Transmissão das características hereditárias;
• Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e
interdependência com o ambiente;
• Organismo geneticamente modificado.
167
4. METODOLOGIA
Estratégias metodológicas de ensino como: prática social ( perceber as
concepções do aluno); problematização (detectar as questões a serem
esclarecidas); instrumentalização ( apresentar os conteúdos sistematizados para
os alunos); cartase (aproximação do conhecimento adquirido, entendimento e
conscientização) e retorno à prática social (atuar e transformar com o saber
concreto).
Os recursos pedagógicos utilizados seriam:
- Aula dialogada, a leitura, a escrita, atividade experimental, o estudo do
meio, os jogos didáticos, aula expositiva, palestras, estudo de textos, excursões,
trabalho e técnica em grupo, seminários, oficinas e desenvolvimento de projetos
etc.
Recursos didáticos: TV multimídia, portal dia a dia, microscópio, lupas, livro
didático, data shwon, pen-derive, notebook, imagens em vídeos, revistas, jornais,
maquetes, fotos, textos de apoio, bosques, hortas, mercados, aterros sanitários,
fábricas, laboratório de informática e laboratório de Biologia.
A disciplina de Biologia contemplará a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos
povos indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental,
Educação do Campo e Educação Fiscal e demais conteúdos obrigatórios exigidos
por Leis, os mesmos serão abordados conforme a pertinência dos conteúdos
específicos, os quais serão elencados no Plano de Trabalho Docente.
Na EJA os conteúdos estruturantes e Básicos serão desenvolvidos de
forma integrada de acordo com a carga horária; respeitando os três eixos
norteadores: trabalho, cultura e tempo, os quais foram definidos a partir da
concepção de currículo da educação de jovens e adultos, de forma a proporcionar
escolarização unitária.
No Curso de Formação de Docentes os conteúdos estruturantes e básicos serão
desenvolvidos na 1ª e 2ª série, de acordo com a ementa do curso.
168
5. AVALIAÇÃO.
A avaliação é um dos aspectos do processo ensino aprendizagem que mais
se faz necessária uma mudança didática, favorecendo a uma reflexão crítica de
idéias e comportamentos docentes se “senso comum” muito persistentes.
A avaliação em biologia é processual, como instrumento de aprendizagem
que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos.
As atividades são planejadas para fornecer critérios e objetivos que possam
funcionar como base para uma ação avaliativa, na qual se analisam capacidades
e conhecimentos, mas também a interação com outros, a expressão oral, a
apresentação e organização das tarefas, a participação e liderança do grupo.
Processo cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógico e nelas intervir e reformular os processos
de ensino- aprendizagem, onde o aluno conheça os resultados e organize -se para
mudanças.
Processo contínuo, cumulativo, prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos. O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemple
as várias formas de expressão do aluno como: leitura e interpretação de textos
científicos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas práticas em laboratório e
de campo, apresentação de seminários, provas objetivas e subjetivas, trabalho em
grupo e individual, participação nas discussões.
A recuperação de conteúdos dar-se á sempre que o aluno apresentar
dificuldades, os conteúdos não assimilados serão constantemente retomados no
decorrer do processo ensino e aprendizagem, porém a recuperação de nota se
dará pela nova construção das atividades ou na reavaliação escrita após a
recuperação do conteúdo prevalecendo a maior nota.
6. REFERÊNCIA
CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. São Paulo: FTD, 2003. (Coleção Delta).
169
FAVARETTO, J.A., MERCADANTE, C. Biologia. São Paulo: Moderna, 1999.KRASILCHIK, Myrian. Prática do ensino de biologia. 2ª ed. São Paulo: Harbra,1986.
LINHARES, S. GEWANDSZNAJDER,F. Biologia hoje. 3v. São Paulo: Ática: 2006.
LOPES, Sonia Bio. 1ª. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
LOPES, S. e ROSSO, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2004.
MACHADO, Sídio. Biologia. São Paulo: Scipione, 2003.
NARDI, Roberto (org.) Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras, 1998.
PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2005.
_______. Diretrizes Curriculares Orientadora de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.
______ Livro Didático Público – Biologia – Ensino Médio. Curitiba, 2006.
_______.Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006
PAULINO, W.R. Biologia. São Paulo: Ática, 2000.
SILVA, Cesar Jr. SASSON, Sezar. Biología. 2ª.ed. São Paulo: Saraiva 1999.
SOARES, J.L. Biologia. São Paulo: Scipione, 1997.
170
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO, FORMAÇÃO DE
DOCENTES E EJA
DISICPLINA: FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Física é a ciência que estuda, pela experimentação e elaboração de teorias
(conceitos), as propriedades fundamentais da matéria e do espaço-tempo.
Durante muito tempo – de Aristóteles até Newton – o que hoje entendemos
por Física era chamado de “filosofia natural”. A física moderna, essencialmente
experimental e matemática, desenvolveu-se graças ao aperfeiçoamento dos
instrumentos de observação, a elaboração de teorias e a reunião de leis dispersas
num todo coerente, com definições e princípios claramente formulados.
Como uma das ciências básicas da natureza, o estuda da física é
indispensável àqueles que querem entender os mecanismos mais profundos de
tudo que ocorre na natureza. No mundo atual, globalizado e altamente
tecnológico, quem domina o conhecimento certamente está à frente dos demais.
O conhecimento da Física permite elaborar modelos de evolução cósmica,
investigar os mistérios do mundo sub-atômico, das partículas que compõe a
matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e
criar novos materiais, produtos e tecnologias.
O ensino da Física no Ensino Médio deve contribuir para a formação de
uma cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos,
fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser
humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. É
essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico,
objeto de contínua transformação e associado com outras formas de expressão e
produção humanas e que, essa cultura em física, permita ao aluno acompanhar as
171
constantes mudanças – evolução tecnológica- do cotidiano doméstico, social e
profissional.
Este ensino deve estar centrado em conteúdos e metodologias capazes de
levar, os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências sob a perspectiva
de que esta não é somente fruto pura racionalidade científica; deve educar para a
cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de
admirar a beleza da produção científica ao longo da história e compreender a
necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do
universo de fenômenos que o cerca.
A educação científica é indispensável à participação política e capacita os
estudantes para uma atuação social e crítica com vistas à transformação de sua
vida e do meio que o cerca. Dessa perspectiva o ensino de física vai além da mera
compreensão do funcionamento dos aparatos tecnológicos, deve abordar os
fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma
ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. Deve
compreender também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas
influências na sociedade, destacando-se a não-neutralidade da produção
científica.
Propiciando esses conhecimentos, o aprendizado da Física promoverá a
articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do
universo, capaz de transcender nossos limites temporais e espaciais.
2. CONTEÚDOS:
Série Estruturantes Básicos
Momentum e Inércia, 1ª Lei de NewtonConservação da quantidade de movimento e a 3ª Lei de Newton
Variação da quantidade de movimento – Impulso2ª Lei de NewtonCondições de Equilíbrio
172
1ª Movimento
Energia e o Princípio da conservação da energia
Gravitação
2ª Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica2ª Lei da Termodinâmica
Lei zero da Termodinâmica
3ª
Eletromagnetismo
Carga ElétricaCampo ElétricoOndas EletromagnéticasForça Eletromagnética Equações de Maxwell: Lei de Gauss/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday
A natureza da luz e suas propriedades
3. METODOLOGIA
O processo de ensino-aprendizagem partirá do conhecimento prévio do
educando, através de diálogos, retomada de conteúdos básicos, onde se
observam as concepções alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais
a ciência tem um conceito científico.
O processo completa-se com a experimentação, para a melhor
compreensão dos fenômenos físicos como também para fazer a ligação entre
teoria e prática, a utilização de modelos científicos e matemáticos, o uso da
história e leituras científicas, além da utilização de recursos tecnológicos
disponíveis, serão utilizados para a compreensão de que a Física não se separa
das demais disciplinas e que esta está inserida num contexto social, econômico,
cultural e histórico, bem como textos diversos de livros, sites, periódicos, revistas,
recursos audio-visuais, enfim, tudo o que possa facilitar processo ensino-
aprendizagem.
173
Em momentos distintos, os conteúdos a seguir relacionados, serão
abordados de forma interdisciplinar: história e cultura indígena, educação
ambiental, educação do campo, educação fiscal, história e cultura afro-brasileira e
africana, música, prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana,
enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente e direto das crianças e
adolescentes.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação terá um caráter diversificado, levando em consideração todos
os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos, a capacidade de análise de um
texto (literário ou científico), a capacidade de elaborar um relatório sobre um
experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física, não sendo portanto,
utilizada para classificação e sim, como auxílio na aprendizagem.
A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos, problemas
e/ou relatórios de atividades e pesquisas, trabalhos em grupo, tarefas individuais e
provas contendo questões objetivas e discursivas, constituirão elementos
importantes no processo de avaliação.
Levando em consideração que o progresso do aluno seja efetivado durante
o processo, propõe-se realizar a recuperação paralela nos momentos em que ela
se fizer necessária, visando oportunizar ao aluno situações que variem o
processo, atendendo usas diferenças individuais. Isso dar-se-à através do
desenvolvimento de metodologia e instrumentos avaliativos diferenciados a cada
situação afim de que propicie ao aluno a possibilidade de superação das
dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
BONJORNO, Regina F. Azenha, BONJORNO, José Roberto. Física. São
Paulo:F.T.D., 1985.
174
CARRON, Wilson, GUIMARÃES, Osvaldo. Física. São Paulo, Moderna, 2003.
FILHO, Aurélio Gonçalves, TOSCANO, Carlos. Física e Realidade. São Paulo:
Scipione, 1997.
MÁXIMO, Antonio & ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física. São Paulo:
Scipione, 1997.
MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e
Fronteiras
do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
OLIVEIRA, Geraldo Fulgêncio de. Física: uma proposta de ensino. São Paulo:
F.T.D., 1997
PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Física.Curitiba.2008
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA ENSINO MÉDIO, FORMAÇÃO DE DOCENTES E EJA
1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA.
A Disciplina de química tem como objeto de estudo substâncias e materiais.
É a ciência da matéria, pois estuda suas propriedades e transformações, bem
como as energias trocadas em tais transformações. Está em constante renovação
para trazer benefícios, só precisa ser tratada com critérios e responsabilidade. A
química se resume a estudar toda a beleza que vivemos toda a constituição da
matéria que trabalhamos.
Está presente em todo o processo de desenvolvimento das civilizações, a partir
das primeiras necessidades humanas, tais como domínio do fogo posteriormente
o conhecimento do processo de cozimento necessário a sobrevivência, bem como
a fermentação, tingimento e verificação entre outros.
175
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS:
ESTRUTURANTES:
a) Matéria e sua natureza
b) Biogeoquímica
c) Química sintética
BÁSICOS:
- Estrutura da matéria
- Substâncias
- Misturas
- Métodos de separação
- Fenômenos físicos e químicos
- Estrutura atômica
- Distribuição eletrônica
- Tabela periódica
- Ligação química
- Função química
- Radioatividade
- Soluções
- Termoquímica
- Cinética química
- Equilíbrio químico
- Química do carbono
- Funções oxigenadas
176
- Polímeros
- Funções nitrogenadas
- Isomeria
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Pesquisa dos modelos atômicos (Rutherford, Thonsson, Dalton e Bohr).
Uso do laboratório de química.
• Uso constante da tabela periódica.
• Atividades práticas realizadas no laboratório teoria e prática.
• Construção do baralho químico.
• Confecção bingo químico e tabela periódica.
• TV multimídia -
• Laboratório de informática (Proinfo).-
• Leitura de rótulos de doces, remédios e salgadinhos.
• Elaboração de tabela com dados colhidos, sobre produtos industrializados de uso cotidiano.
Na educação de jovens e adultos será feito alusão aos eixos articuladores:
Cultura, trabalho e tempo, respeitando o conhecimento prévio do educando.
Na modalidade Formação de Docentes, os conteúdos estruturantes e básicos. serão desenvolvido no 3º e 4 ºU.
As temáticas obrigatórias tais como:
Cultura e história afro-brasileira (Lei nº 10639/03).
História e cultura dos povos indígenas (Lei nº 11645/08).
Educação ambiental (Lei nº 9795/99).
E as demais serão trabalhadas articulando aos conteúdos específicos elencados no PTD.
177
AVALIAÇÃO
Continua no decorrer das aulas.
Instrumentos avaliativos:
• Pesquisas bibliográficas.
• Relatórios de aulas práticas.
• Atividades individuais e em grupos.
• Provas diversificadas.
• Leitura e interpretação da tabela periódica.
• Leitura sobre rótulos e vidros de remédios, doces e salgadinhos.
• Apresentação de seminários.
Critérios avaliativos:
• Os enunciados das atividades propostas devem ser claras e objetivas;
• entendimento nas apresentações das pesquisas realizadas e os conhecimentos adquiridos;
• Observação na memorização, criatividade, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, formulação de hipótese, etc.
A recuperação de conteúdos será após a entrega da avaliação com revisão dos conteúdos não alcançados e reavaliação prevalecendo maior nota.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Profissional.
Proposta pedagógica curricular do curso Formação de Docentes da Educação Infantil a anos iniciais do Ensino Fundamental em nível médio, na modalidade normal/Secretaria da Estado da Educação.
Superintendência de Educação. Departamento de Educação Profissional - Curitiba: SEED-PR, 2006-100p.
178
- Martha Reis coleção de Química. Meio Ambiente. Cidadania. Tecnologia.
- Matheus, A.J. Química na cabeça. Belo Horizonte: UFMG, 2001
- Livro didático do Estado 2007.
- Russel, J.B. Química Geral-SP, mc graw-Bill.
- Vidal, B. História da Química - Lisboa, Lisboa Ed. 1970.
- Revista Química Nova e Química Nova na Escola da Sociedade brasileira de Química, WWW.sbq.org.br;
- DCos 2012 – Química
– Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos.
179
PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA – ENSINO MÉDIO, FORMAÇÃO DE
DOCENTES E EJA
DISICPLINA - FILOSOFIA
1. APRESENTAÇÃO
A disciplina de Filosofia no Ensino Médio constitui-se num
esclarecimento de conceitos que leve à reflexão, porém não pode ser ofertada de
forma empírica . Esteve oficialmente fora dos currículos escolares de educação
básica desde 1971, durante a ditadura militar. Ao fim do regime de ditadura no
Brasil e com a abertura política e redemocratização que embalou o povo brasileiro
na década de 1980 não conseguiu inserir a disciplina de Filosofia à grade
curricular de nível básico, apesar da compreensão por parte da maioria dos
intelectuais, de que na reconstrução da democracia era necessária uma reforma
educacional. Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires
Martins:
“(A Filosofia) é importante para a formação integral de todos os alunos. Pois quando estimulamos a elaboração do pensamento abstrato do individuo temos na filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto. Se a condição do amadurecimento está na conquista da autonomia no pensar e no agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo. (ARANHA, 2002, pg 01).
A contribuição que a Filosofia podia dar à construção do Brasil do
século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque
Zimmerman propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua
obrigatoriedade, proposta que foi vetada em 2001, pelo então presidente
Fernando Henrique Cardoso. Aos governantes parecia cômodo “silenciar a crítica
dos pensadores, a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”. No ano de
2003 o senador Ribamar Alves reapresentou o projeto, com algumas alterações,
ao Congresso nacional, como medida paliativa, o CNE publicou em 2006
180
resoluções orientando as redes estaduais de educação a oferecer Filosofia no
ensino médio, enquanto a LDB, no art. 36, determina que, no final do Ensino
Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de filosofia (...)
necessários ao exercício da cidadania”, na pratica, no entanto, a filosofia é tratada
como tema transversal, retirando-lhe o caráter de disciplina.
Ao reconduzir a filosofia, ao espaço que nunca deveria ter perdido
dentro do ensino, verificamos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista
não conseguiu garantir, e a sociedade anseia por uma reestruturação educacional
que dê conta de resgatar tais valores ressurgindo após 37 anos, a Filosofia como
disciplina obrigatória para todos os anos do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de
2008 o presidente em exercício, José Alencar, sancionou a lei 11684, que alterou
o inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da LDB. Onde se lia antes que, ao final do
ensino médio, o aluno deveria demonstrar “domínio dos conhecimentos de filosofia
(...) necessários ao exercício da cidadania”, agora se lê “IV – será incluída a
Filosofia e a (...) como disciplinas obrigatórias em todos os anos do ensino médio.”
Conferindo obrigatoriedade legal àquilo que o CNE apenas regulamentava em
caráter de parecer.
Compreendemos que esta é uma grande conquista para a educação
brasileira que precisa urgentemente ser repensada para atender as lacunas que
se verifica na formação humana. A Filosofia poderá contribuir decisivamente para
o resgate para abrir o caminho para ciência, através da reflexão, ela ajuda a
localizar os problemas tornando possível a sua delimitação na área que poderá
analisá-los, quiçá, solucioná-los, pois qualquer que seja a atividade profissional
futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão
filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da
capacidade humana de se interrogar, buscar sempre suas raízes e seus
contextos, abrangendo os valores coletivos, morais, históricos, econômicos e
políticos, sua participação mais ativa na comunidade em que vive, além de um
posicionamento fundamentado, diante dos novos problemas que o mundo
tecnológico apresenta.
181
A reflexão ética, e as transformações cientificam impuseram a
humanidade, também considerar os problemas da convivência e tolerância
imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças e integra
diversidades. “A Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para
a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e
da arte. (PARANÁ, 2008, p. 49).
O desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades
deste momento de transição, e recuperar 37 anos, “Quando uma civilização atinge
seu auge sem coordená-la com uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade
períodos de decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de todos os
esforços. O caráter de uma civilização é enormemente influenciado por sua
concepção geral da vida e da realidade. “A Filosofia na escola pode significar o
espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do pensamento original,
da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação, da análise e da
criação de conceitos” (PARANÁ, 2008, pg. 50).
Ao trabalhar filosofia no ensino médio do Colégio Estadual André
Seugling, devemos oportunizar ao educando fundamentação teórica para reflexão
critica sobre os grandes temas que inquietam a humanidade e proporcionar a
apropriação de conceitos que fundamentam a sua visão de mundo como sujeito e
agente de transformação,
“A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.” (PARANÁ, pag. 50).
2. CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes, são conhecimentos fundamentais da
disciplina de filosofia, que se construíram historicamente e que se articulam com
os conteúdos básicos e específicos em todos os anos.
182
Já os conteúdos básicos deverão estar articulados aos estruturantes.
Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos que constarão
no Plano de Trabalho Docente. São imprescindíveis para a formação conceitual
dos estudantes.
De acordo com as diretrizes, as disciplinas incorporam conteúdos
oriundos das relações que determinam as relações sociais. Esses conteúdos
levam às pesquisas científicas e trazem à tona questões políticas e filosóficas
emergentes. Segundo as Diretrizes, (PARANÁ, 2008) esses conteúdos vinculam-
se tanto à diversidade étnico-cultural (Lei leis 10.639/03 e 11.645/08) quanto aos
problemas sociais contemporâneos (questão ambiental, a necessidade do
enfrentamento a violência, os problemas relacionados à sexualidade e à
drogadição), e ainda, Educação Ambiental - Lei 9795/99. É importante que sejam
trabalhados de forma contextualizada, articulados com os respectivos objetos de
estudos da disciplina.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito E Filosofia
Teoria Do Conhecimento
Ética
Filosofia Política
Filosofia Da Ciência
Estética
3.1 Conteúdos Básicos
3.1.1 1º Ano
Conteúdo Estruturante: Mito e Filosofia/ Teoria do Conhecimento
Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série
183
Saber míticoEstrutura do pensamento mítico
Características do Mito
Saber FilosóficoEstrutura do pensamento filosófico pré-socrático
Características do pensamento filosófico pré-socrático
Relação entre Mito e Filosofia
Diferenças e semelhanças entre o mito e a filosofia pré-socrática
Atualidade do Mito A presença do discurso mítico nos filmes e na cultura moderna
O que é a Filosofia?
Principais características da filosofia: racionalidade, conceito e explicitação.
Possibilidade do conhecimento
Diferenças entre o relativismo de Protágoras e a perspectiva epistemológica de Platão.
Formas de conhecimento
Ceticismo
Dogmatismo
Racionalismo
Empirismo
O problema da verdade
Verdade como correspondência
Verdade como revelação
Verdade como convenção
A questão do método
Diferenças entre método dedutivo e indutivo
As regras do método cartesiano
Conhecimento e lógica.
Silogismo
Falácias
Retórica
3.1.2 2º Ano
184
Conteúdo Estruturante: Ética e Filosofia Política
Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série
Ética e Moral Origens históricas da moral ocidental
Diferenças entre moral e ética
Pluralidade ética Diferentes concepções: eudaimonista, hedonista, cristã, liberal, niilista, etc.
Ética e Violência O problema da alteridade
O problema das virtudes
Razão, desejo e vontade O conflito entre alma racional e alma irracional em Platão e Aristóteles
Amizade
Liberdade
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas
Conceitos de liberdade
Livre-arbítrio
Liberdade e cidadania
Relações entre comunidade e poder
Estado e violência
Os conceitos de Virtu e fortuna em Maquiavel
Liberdade e igualdade política
Conceito de Isonomia e Iségoria
Liberdade e liberalidade
Política e ideologia Liberalismo
185
Republicanismo
Socialismo
Marxismo
Esfera pública e privada Conceito de esfera pública
Conceito de esfera privada
Condições de instauração do espaço público
Cidadania formal e/ou participativa.
A crise da representação
A questão da legitimidade da democracia participativa
Direitos e deveres
3.1.3 3º Ano
Conteúdo Estruturante: Filosofia da Ciência / Estética
Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série
Concepções de ciência O que é ciência?
Concepção antiga e moderna de ciência
A questão do método científico
O método dedutivo e indutivo
Falseabilidade empírica
Ruptura epistemológica
Contribuições e limites da ciência
Ciência e sociedade
Paradigmas científicos
Ciência e ideologia Alienação
Politica e ciência
186
Ciência e ética Bioética
A ciência e as suas consequências sociais
Ciência e senso comum
Natureza da arte Historia da arte
Concepções de arte
Finalidade da arte
Filosofia e arte Baumgarten e a crítica do gosto
Kant e a estética transcendental
Kant e Crítica da faculdade do juízo
Categorias estéticas Feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc
Estética e sociedade. O belo e as formas de arte
Utilidade da arte
Crítica do gosto
4. METODOLOGIA
Ao resgatar a proposta de ensino de filosofia para o ensino médio
propomos uma abordagem metodológica que propicie ao educando, ao mesmo
tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma
reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto
entendemos que se faz necessário abordar os grandes temas da filosofia numa
perspectiva histórica, primeiro compreendendo os temas em seu tempo para
posteriormente contextualizá-lo; é necessário abordar os textos filosóficos ou à
história da filosofia sem, contudo, tratar os conteúdos como a única preocupação
do ensino de filosofia.
187
“É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos
filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com
diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já
elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.” (PARANÁ, p. 60).
Trabalharemos através de atividades como: pesquisas, debates e aulas
expositivas com a utilização de variados recursos tecnológicos, como internet,
laboratório de informática Paranadigital, TV multimídia, etc.; para garantir o
domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de
provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação,
da investigação da analise e da reinterpretação dos conceitos bem como
elaboração de novos conceitos. “O trabalho com os conteúdos estruturantes da
Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-ão em quatro momentos: a mobilização
para o conhecimento; a problematizarão; a investigação; a criação de conceitos.”
(PARANÁ, 2008, p. 59 e 60). Durante as atividades conduzidas pelo professor,
instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo
filosófico a ser desenvolvido. Compreendemos que o trabalho do professor é o de
propor problematizações, buscar soluções, leituras filosóficas e análise de textos,
tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de pensamento
ao educando.
“O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade” (PARANÁ, 2008, p 59 e 60).
No papel de educador é necessário compreender e entender que ele
não esta criando discípulos, mas sim seres humanos livres, pensadores com
capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos metodológicos e lógicos.
5. AVALIAÇÃO
188
A avaliação é um instrumento didático pedagógico com funções
diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem. “Conforme a LDB n.
9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função
diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação no processo ensino-aprendizagem”. (PARANÁ, 2008, p. 62).
Todo os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de
indivíduos. O ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em
conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o
outro, como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de
pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado
que o educador pode propiciar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou
medir. A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; assim nos
orienta as Diretrizes Curriculares, a avaliação, não tem finalidade em si mesma,
mas tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo
ensino-aprendizagem, pela qualidade com que professores, e estudantes e a pró-
pria instituição de ensino o constroem coletivamente. Portanto, no ensino de
Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber quanto o estudante assimilou do
conteúdo presente na história da Filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos
nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. O professor
deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde
com as mesmas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de
identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a
atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar
os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, torna-se
relevante avaliar a capacidade do estudante de trabalhar e criar conceitos, sob os
seguintes pressupostos: qual conceito trabalhou e criou/ recriou; qual discurso
tinha antes; qual discurso tem após o estudo da Filosofia. A avaliação de Filosofia
se inicia com a sensibilização, com a coleta do que o estudante pensava antes e o
189
que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender avaliação como
um processo que se dá no processo e não como um momento separado.
O professor não deve se prender a um único instrumento de avaliação e
perceber as mudanças quantitativas e qualitativas verificadas no educando. “Ao
avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante,
mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade
de argumentar e de identificar os limites dessas posições”. (PARANÁ, 2008, p.
62). Os critérios definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada
conteúdo é necessário ter bem claro como isso se dará, ou seja, os critérios
adotados, e respeitando as especificidades da disciplina, o aluno deve ter ciência,
desse propósito, assim como dos critérios e instrumentos, à qual será avaliado,
para que ele próprio possa, efetivamente, se reconhecer como o sujeito, do
processo ensino - aprendizagem, responsável pelo próprio avanço, e pela sua
formação.
Serão considerados, em linhas gerais:
• Participação e realização das atividades; compreensão dos
conteúdos e conceitos filosóficos, capacidade de reflexão dos temas propostos.
• Provas dissertativas com ou sem consulta.
• Compreensão e coerência na forma de expressar o pensamento
filosófico através da escrita.
• Na correção das avaliações serão observados os seguintes
aspectos: capacidade de compreensão e síntese das ideias apresentadas nos
textos filosóficos e clareza na expressão dos argumentos referentes à temática em
questão na disciplina e na apresentação de seminários.
De acordo com os conteúdos a serem trabalhados o professor estabelecerá critérios no Plano de Trabalho Docente, quanto às expectativas de aprendizagem que espera do aluno.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
190
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______Lei Federal 9795/99. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental . www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis /l9795.htm . Acesso em 18 de abrill de 2012.
______ Lei Nº 11.645 . Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Acesso em 18 de abril de 2012.
3. ______Lei nº 11.525 . Para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo.
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DELEUZE, Gilles. GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992, 288 p. (Coleção TRANS)
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KOHAN, Walter O; CERLETTI, Alejandro A … (et al.). Filosofia: caminhos para seu ensino - Rio de Janeiro : Lamparina, 2008.
KONDER, Leandro. O futuro da Filosofia da práxis: o pensamento de Marx no século XXI. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
LIMONGI, Maria Isabel de Magalhães Papaterra … (et al.); Seis Filósofos na sala de aula; organização e prefácio Vinícius de Figueiredo. - São Paulo : Berlendis & Vertecchia, 2006.
MARÇAL, Jairo (org) Antologia de textos filosóficos. Curitiba. SEED. Pr. 2009 – 736p.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein - 5 ed. Revista. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.
NICOLA, Ubaldo. Antologia Ilustrada de filosofia : das origens à idade média moderna / São Paulo: Globo, 2005.
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PORTA, Mário Ariel González. A Filosofia a partir de seus problemas – Didática e metodologia do estudo filosófico. 2ª Ed. 2004.
REZENDE, Antonio. Curso de filosofia: para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação – 13 ed. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
192
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO, EJA E FORMAÇÃO DE DOCENTES
DISCIPLINA SOCIOLOGIA
1 JUSTIFICATIVA
Para muitos dos professores de Sociologia do Ensino Médio, a ciência é como
uma expectativa nem sempre favorável dos alunos, que imaginam uma matéria
muito difícil e questionam sua utilidade, além de ser pouco conhecida e admirada.
A ciência da sociedade tem como princípio fornecer aos alunos, uma
síntese das principais escolas do pensamento sociológico, sob um prisma histórico
e crítico. Fornecer ao estudante o desenvolvimento sociológico a partir do
Renascimento e da Revolução Industrial e como propiciou a conjuntura de
diferentes abordagens Sociológicas, Fatos e Ações, como também observar o
desenvolvimento dessa ciência no Brasil.
O objetivo não só é transmitir conhecimentos indispensáveis à
compreensão da realidade social, mas também fazer de modo a introduzir o aluno,
com tranquilidade, no universo das ciências sociais, de forma a despertar nele o
interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade que o cerca, na escola
e em sua comunidade.
Além de todas essas preocupações de caráter teórico e metodológico, a
sociologia traz também uma preocupação pedagógica fornecer atividades de
compreensão dos conceitos, de aplicação dos mesmos a realidade, de leitura
dos principais teóricos da disciplina, textos de jornais, filmes, revistas de
maneira a proporcionar diferentes e proveitosas atividades pedagógicas.
Procurar informar e elaborar a Sociologia para aqueles que se encaminha
para a profissionalização nessa área do conhecimento, como para profissionais
afins.
193
Adquirir uma visão sociológica do mundo ultrapassa a simples
profissionalização, pois nos mais diversos campos de comportamento humano, o
conhecimento sociológico pode levar a um maior comprometimento e
responsabilidade para com a sociedade em que se vive.
2 OBJETIVO
• Desenvolver no aluno a visão sociológica;
• Transmitir as noções básicas da sociologia clássica;
• Levar o aluno à compreensão da realidade social e do seu cotidiano;
• Introduzir o aluno no universo das ciências sociais;
• Despertar no aluno o interesse pelo desenvolvimento social ocorrido no decorrer
do tempo e de sua história;
• A Agenda 21;
• A inclusão e a cultura Afro-brasileira devem ser direcionadas de maneira que
o aluno tenha mais conhecimento e consciência desses temas, passando a
ter atitudes concretas que o levem à prática desses valores. Para isso deve-se
trabalhar com textos diversos, estatísticas, cartazes, filmes, teatro,
telejornalismo, painéis, entre outros, podendo ser através de projetos ou mesmo
por conteúdos que envolvam disciplinas específicas ou interdisciplinarmente.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
• O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;
• Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;
• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
• O desenvolvimento da Sociologia no Brasil;
• Processo de Socialização;
194
• O processo de Socialização e as Instituições Sociais;
• Instituições Sociais: Familiares, Escolares, Religiosas;
• Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos.);
• Cultura e Indústria Cultural;
• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;
• Diversidade cultural;
• Identidade;
• Culturas de Massa;
• Meios de Comunicação de Massa;
• Sociedade de consumo;
• Cultura de Massa no Brasil;
• Questões de gênero;
• Cultura afro-brasileira e africana;
• Culturas indígenas;
• Trabalho, Produção e Classes Sociais;
• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
•Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
• Globalização e Neoliberalismo;
• Relações de trabalho;
• Trabalho no Brasil;
• Poder, Política e Ideologia; • Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
• Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
• Estado no Brasil;
• Conceitos de Poder;
195
• Conceitos de Ideologia;
• Conceitos de dominação e legitimidade;
• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
• Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
• Direitos: civis, políticos e sociais
• Direitos Humanos
• Conceito de cidadania
• Movimentos Sociais no Brasil
• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
• A questão das ONGs;
4 METODOLOGIA
A metodologia utilizada considerará os objetivos básicos de Sociologia e
despertar o estudante para uma visão sociológica e vocabulário científico de
Sociologia. Para alcançar os resultados destes objetivos, é necessário
desenvolver no aluno a capacidade de reflexão e estabelecendo relações com a
realidade pessoal e social de seu país e sem fronteiras a Globalização, buscando
a melhor compreensão dos temas e conceitos sociais.
5 AVALIAÇÃO
A Avaliação é uma das partes mais importantes que integram a questão da
aprendizagem, visto isso, será diagnóstica, tendo o estudante como elemento
participante e principal na efetivação da teoria e da prática na sociedade e
comunidade em que vive, considerando sua vivência e seus aspectos
sociais, culturais e econômicos.
196
A avaliação será compreendida como um conjunto de ações que tem a
função de orientar a intervenção pedagógica. Acontecerá contínua e
sistematicamente por meios de interpretação qualitativa de conhecimentos
construídos pelo aluno contribuindo para o seu desenvolvimento e preparando-o
como agente de transformação no exercício da cidadania.
6 BIBLIOGRAFIA
Orientações Curriculares do Departamento do Ensino Médio da disciplina de Sociologia. SEED, 2006.
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo, 2º edição. Editora Saraiva, 2010;
KRUPA, Sonia M.Portela. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 1994;
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo, 1ª edição. Editora Ática, 2011.
MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo, 2ª edição. Editora Edipro, 2011.
197
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FORMAÇÃO DE
DOCENTES.
1. PRATICA DE FORMAÇÃO
11.8 EMENTAS
11. Ementas e bibliografia da base nacional comum
ARTE: TEATRO E DANÇA
EMENTA: Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do
teatro e da dança e a experimentação de recursos corporais e cênicos
como instrumental para a educação infantil e séries iniciais.
BIBLIOGRAFIA DO TEATRO
BERTHOLD, Margot. História Mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva,
2000.
BIASOLl, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à
encenação. Campinas: Papirus, 1999.
BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de
dizer algo através do teatro. 10a ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1991.
BRANDÃO, J. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética,
1992.
CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto
Nacional de Artes Cênicas, 1986. .
CARVALHO. Ê. J. C. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989.
CARVALHO. Ê. J. C. O que é ator. 2a ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.
COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2a ed. São Paulo: Perspectiva,
1980.
GASSNER, J. Mestres do teatro. 3a ed. São Paulo: Perspectiva/USP, 1974.
v. 1
GUINSBURG, J. et aI. Semiologia do teatro. 2 a ed. São Paulo:
198
Perspectiva, 1988.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.
KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4a ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.
MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo:
Escrituras, 1997.
MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965.
REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2a ed. São Paulo:
Scipione, 1997.
ROSENFELD, A. O teatro épico. São Paulo: Buriti, 1965.
ROUBINE, J-J. A linguagem da encenação teatral: 1880-1980. Rio de
Janeiro: Zahar, 1982.
SPOLlN, V. Improvisação para o teatro. 3a ed. São Paulo: Perspectiva,
1992.
BIBLIOGRAFIA DA DANÇA
BOUCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo. Blume, 1981.
BRIKMAN,L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo, Summus,
1989. FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo, Summus, 1983.
GARAUDY, R. Dançar a Vida. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1979. GELB,
M. O
aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
HASELBACH, B. Dança, Improvisação e movimento: expressão corporal
na educação física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989.
LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática, 1985.
OSSONA, P. A. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988.
ARTE: MÚSICA/ARTES VISUAIS
EMENTA:Desenvolvimento de formas de expressão, sons, ritmos,
199
movimento e suas relações com seres humanos. Conhecimento teórico
prático dos elementos básicos da linguagem musical e a utilização da
música como instrumental para a educação infantil e séries iniciais.
Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais.
Enfoque da arte como área do conhecimento nas suas dimensões de
criação, apreciação e comunicação como instrumental para a educação
infantil e séries iniciais. Processos de criação e expressão através da
integração das linguagens: artes plásticas, música, teatro e dança.
BIBLIOGRAFIA DA MÚSICA
ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos
elementos musicais. SP: Musimed, 1987.
ALMEIDA, T. M. M. Quem canta seus males espanta. São Paulo,
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Musical. Ricord Americana, 1977.
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JEANDOT, N. Explorando o universo da Música. São Paulo: Scipione,
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DE ESTUDO:
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BIOLOGIA
EMENTA: Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres
vivos. Reinos Monera,
Protista, Animalia, Plantae. Fungos. A Ciência no decorrer da história da
humanidade:
pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e
transformações sociais,
bioética. Educação Ambiental e desenvolvimento humano, social,
político e econômico.
Epidemiologia. Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual: embriologia,
formação
humana, medidas preventivas.
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TElAROlLl JR. R. Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e social.
São Paulo: Moderna, 1995.
202
FíSICA
EMENTA: Conhecimento científico e conhecimento espontâneo da
natureza; Física: objeto, método e princípios; Evolução histórica e
principais contribuições; Mecânica: o movimento e suas leis; Energia:
formas, conservação e transformações; Óptica e física térmica;
Eletromagnetismo; Física moderna.
BIBLIOGRAFIA
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MÁXIMO, A; AlVARENGA, 8. Física: volume único. São Paulo: Scipione,
1997.
GEOGRAFIA
EMENTA: Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas:
Lugar. Paisagem, Território, Escala Geográfica, Representação
Cartográfica, Espaço Geográfico,
Configuração Espacial. Análise espacial: histórica, econômica, cultural
das diferentes
sociedades nas diferentes escalas geográficas: local, regional, nacional e
mundial.
BIBLIOGRAFIA:
ADAS, M. Panorama Geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000.
ALMEIDA, R; PASSINI, E. - O Espaço Geográfico, ensino e representação.
São Paulo: Contexto, 1991.
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HISTÓRIA
EMENTA: Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das
comunidades e
sociedades e seus processos de trabalho no tempo. A formação das
culturas indígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e do
Pacífico e as relações entre as diversas sociedades e culturas. A história
do Brasil e regional. A análise de fontes e sua historicidade.
BIBLIOGRAFIA
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LíNGUA PORTUGUESA, LITERATURA
EMENTA: Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A
oralidade, a leitura e a escrita como princípios norteadores do Ensino de
Língua Portuguesa. Concepções teóricas e práticas da Literatura
Brasileira e Portuguesa. Níveis de linguagem. Noções de texto e
organização textual: coesão e coerência. Estruturas frasais de
composição de textos:
estruturas mínimas e suas relações; relações sintáticas: concordância,
regência e colocação.
BIBLIOGRAFIA
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brasileira. In:
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ZILBERMMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo:
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QUÍMICA
EMENTA: A relação Química - sociedade - tecnologia: Interações e
transformações no meio
ambiente; - Experimentos; - A química e as transformações na história
da produção. Estudo das propriedades específicas dos materiais.
Processos de separação e purificação. Estados dos materiais. Átomo e
tabela periódica. Transformações químicas e quantidades. Ligações
químicas, interações intermoleculares e propriedades dos materiais.
Soluções e solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio
químico. Propriedades coligativas. A química das drogas e
medicamentos e as funções orgânicas. .
BIBLIOGRAFIA
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MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo:
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EDUCAÇÃO FÍSICA
EMENTA: Cultura Corporal. Corpo, Movimento e Saúde. Educação pelo
Movimento.
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BIBLIOGRAFIA
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Escolar – Artmed
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Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício - editor: Dr.Paulo Farinatti
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. O Jogo como elemento da cultura.
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Educação Física. Coletivo de Autores. São Paulo. Cortez, 1992.
MATEMÁTICA
EMENTA: Funções, Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas
Lineares, Geometria
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Plana, Trigonometria, Geometria Analítica, Geometria Espacial e de
Posição, Probabilidade.
BIBLIOGRAFIA
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CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, s.c.p.,
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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
EMENTA: Compreensão leitora-gêneros textuais; atribuir significado a
palavras e expressões idiomáticas de uso corrente; identificação das
funções gramaticais das palavras; identificação dos aspectos da cultura
de comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção
escrita-ortografia, tipologia textual; organização textual; construção do
significado. Compreensão e produção oral-fonética/fonologia;
construções gramaticais; léxico; entonação e variações da tonicidade;
relação entre ortografia e pronúncia; níveis de formalidade da fala e
suas adequações a contextos específicos; marcadores de coesão e
facilitadores da coerência típicos da linguagem oral; procedimentos de
iniciar, manter e finalizar a fala.
BIBLIOGRAFIA
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VALE. D.R. do. Relações anafóricas em perguntas de compreensão em
leitura em língua estrangeira. Dissertação de Mestrado. UFU, Uberlândia,
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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Concepções de história. A história e a educação. Os modos de
produção e a educação. A transição do modo de produção feudal para o
modo de produção capitalista. A Educação Humanística e a reforma. As
relações entre a Europa e a América. A educação jesuítica. O iluminismo
e sua influência na educação brasileira. As pedagogias dominantes e
não-dominantes e seus contextos históricos. A sociedade brasileira e
a educação:
Colônia, Império e República. A escola no Brasil. As correntes
pedagógicas do século XVIII ao XX.
BIBLIOGRAFIA:
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organização escolar. 4 ed. São Paulo: Moraes, 1982.
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FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: A apropriação das contribuições das diferentes teorias
psicológicas e seus desdobramentos na educação. Análise do cotidiano
escolar. Análise dos processos de desenvolvimento humano. Relações
entre desenvolvimento e os processos de ensino-aprendizagem.
Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da
educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e
influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia
Comportamental; Psicanálise e educação. O socio- construtivismo:
Piaget, Vygotsky, Wallon.
Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.
Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento
humano e sua relação com a aprendizagem. A linguagem, os aspectos
sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
BIBLIOGRAFIA:
BOCK, A. M.; FURTADO O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução
ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
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Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1998.
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TANAMACHI, E. e ROCHA, M. et aI. Psicologia e educação: desafios
teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: A filosofia entendida como reflexão da práxis educativa,
aborda as idéias que os homens construíram historicamente a partir de
suas atividades. A construção histórica do conhecimento, das correntes
filosóficas e educacionais. A criação da polis grega e a invenção da
política. A filosofia e a política a serviço do bem viver. A cidadania hoje e
a ação política. Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a
produção do conhecimento e a educação a partir de temas, tendo como
eixo de análise o pensamento e a história; introdução à Filosofia
(filosofia como questão e como resposta; atitude filosófica);
conhecimento (formas de conhecer, o conhecimento e os primeiros
filósofos, os filósofos modernos e a teoria do conhecimento). TRABALHO
(atividade humana, alienação) ÉTICO (fundamentos da ética e da moral)
(a corporeidade como produção histórica) CULTURA (o homem como ser
no mundo) CIÊNCIA (a revolução científica moderna). Epistemologia do
fazer docente na prática de educação infantil e nas séries iniciais do
ensino fundamental.
Didática e sua dimensionalidade no contexto da sala de aula: processos
avaliativos educacionais. Tendências pedagógicas.
BIBLIOGRAFIA:
ABDALA, B. L. Cidadania e Educação: rumo a uma prática significativa.
Campinas: Papirus, 1999.
ARANHA, M.I. MARTINS, M.H.P. Filosofando: introdução à Filosofia. São
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conflito.São
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Escola cidadã. São Paulo: Cortez Editora, 1999.
LUCKESI, Cipriano Carlos et alii. Introdução à Filosofia. São Paulo: Cortez
Editora, 2000. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez Editora, 1999.
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e política. São Paulo: Cortez Editora,1980.
VYGOTSKY. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte, 1984.
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCACÃO
EMENTA: Teoria sociológica, cultura e sociedade. Classe social, gênero,
raça e etnia. O ser humano e a sociedade como objeto de estudos.
Trabalho e Educação: o trabalho como princípio educativo. As bases
teóricas da educação e da escola. A educação e os movimentos
sociais. A Educação na perspectiva sociológica e antropológica. As
teorias clássicas e contemporâneas sobre a sociedade e a educação.
Estudos socioantropológicos sobre a educação e a escola no Brasil
(urbano e rural). Concepções de criança/infância como construção
histórica e social. A infância no Brasil (urbano e rural). A educação no
campo.
Experiências das escolas rurais, do Movimento dos Trabalhadores Sem-
terra e das ONGs voltadas para a educação dos Trabalhadores
Temporários do Campo, entre outras.
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sobre o futuro das cidades e do campo. Petrópolis: Editoras Vozes, 2000.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO
INFANTIL
EMENTA: Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se
220
processa a educação infantil e seus aspectos culturais constitutivos.
Concepções de infância.
Contribuições da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia. Infância e
sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança
brasileira. A política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva
histórica do profissional de educação infantil no Brasil. História,
legislação e políticas públicas. Legislação federal e estadual para a
educação infantil, contexto de sua elaboração, interpretações possíveis
dos textos legais e implicações para os Centros de Educação Infantil. O
processo de planejamento de ensino para educação infantil e primeiros
anos do ensino fundamental. Proposta político pedagógico.
BIBLIOGRAFIA:
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CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
EMENTA: Conceitos filosóficos e antropológicos na contextualização da
evolução da história da educação geral e especial. A educação especial
no contexto das políticas públicas brasileiras.
Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do
educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais
especiais. A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem
e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades
educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos,
sociopolíticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos
sistemas de ensino. A ação do educador junto ao corpo discente:
discente, inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de
atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais
especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação
especial. Avaliação no contexto escolar; adaptações curriculares. As
áreas da Educação Especial:
Conceito, atendimento especial, Apoio. Áreas de Condutas Típicas; área
222
de Deficiência Física; Área de Deficiência Mental; Área de
Superdotação/Altas
Habilidades; Área da Surdez; Área da Deficiência Visual; Educação,
Profissional;
Múltiplas Deficiências.
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Modalidades de Ensino. Elementos Teórico-Metodológicos para a análise
de Políticas Públicas. Políticas para a Educação Básica. A concretização
das Políticas Educacionais na Unidade Escolar. Recursos Financeiros
para a Educação no Brasil. O trabalho pedagógico na educação básica:
diferentes níveis e modalidades de ensino. Fundamentos da prática
224
educativa.
Análise crítica da prática pedagógica. Projeto Pedagógico - o
atendimento da criança de zero a dez anos em espaços educativos
diversos: creches, centros de educação infantil, centros culturais. -
Planejamento da ação educativa. Avaliação escolar. A avaliação como
articulador do trabalho pedagógico. O currículo e a organização do
trabalho escolar.
Paradigmas curriculares e modalidades de ensino. O currículo na
Educação no Estado do Paraná. Análise da política educacional para a
educação básica. Apresentação e Análise
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TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
EMENTA: Gestão, organização e políticas para a Educação Infantil.
Natureza e especificidade do trabalho pedagógico. Particularidades dos
processos educativos na Educação Infantil, organização curricular,
articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço nas instituições
educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação. O jogo,
o brinquedo e a brincadeira na educação infantil. Os processos de
desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de 0 a 6
anos, estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação entre a
escola e a família. Gestão democrática, autonomia e programas de
descentralização. Relações entre público e privado. Financiamento da
educação no Brasil - origem e destino das fontes de recurso. Políticas
públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a organização
do trabalho pedagógico. Análise crítica do Referencial Curricular
Nacional (MEC) e das Diretrizes Curriculares Nacionais (CNE) para a
Educação Infantil.
CRECHE: Cuidar e educar. A educação na infância. Características da
criança: visão dos clássicos. Desenvolvimento infantil: afetivo,
227
emocional, psicomotor, linguagem, social, raciocínio lógico e brincar.
Histórico da educação infantil. Análise da política nacional da educação
infantil.
PRÉ-ESCOLA: Educar e cuidar. Infância e educação. Identidade do
professor. A criança e a sociedade: pressupostos sócio-culturais. A pré-
escola hoje no Brasil: visão crítica. Currículo e didática. Metodologia pré-
escolar: lúdico. Criatividade. Linguagem: matemática leitura e escrita,
narrativa. Avaliação.
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LITERATURA INFANTIL
EMENTA: Proposta de atividade didática com livros de literatura em sala
de aula, da educação infantil aos primeiros anos do ensino
fundamental.História e características da literatura infantil. A literatura
infantil para crianças de O a 6 anos: aspectos lúdico e formativo. A
importância da literatura para a aquisição da linguagem oral e escrita.
Clássicos infantis: possibilidade de adaptações e criações. O pressuposto
da educação artística e de domínio cultural da língua portuguesa funda-
se também no ensino da literatura infantil, que deve ser apropriada pelo
futuro professor. Conhecer e interpretar as diferentes correntes
literárias.
BIBLIOGRAFIA
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METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZACÃO
EMENTA: Fundamentos do ensino de português para a educação infantil
e primeiros anos do ensino fundamental. Conteúdos e metodologia de
língua portuguesa.. Planejamento e confecção de materiais de ensino
Concepção de Língua e Linguagem Conteúdos de Língua
Portuguesa no Ensino Fundamental. Tipologia Textual: os diferentes
tipos de textos. Encaminhamento Metodológico: A leitura, a produção de
textos, análise linguística, a reescrita de textos e a avaliação. Conceito e
histórico da alfabetização. Aspectos políticos e ideológicos do processo
de alfabetização. Evolução das concepções do processo de
alfabetização no Brasil: situação atual e perspectivas. Vocabulário
infantil, Pensamento e linguagem. A literatura Infantil. A escrita e sua
história. O desenvolvimento da leitura e escrita. Aquisição da linguagem
oral e escrita. Análises de livros didáticos. Métodos de alfabetização.
Principais destaques dos programas de Alfabetização. Diferentes
Métodos de Alfabetização utilizados nas diferentes idades do
alfabetizando. Programas de Alfabetização para Jovens e Adultos.
Fatores psico-sociolingüísticos que interferem na aprendizagem da
leitura e da escrita. Planejamento e desenvolvimento de pesquisa na
área de aprendizagem da leitura e da escrita.
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METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
EMENTA: Fundamentos do ensino de História para a educação infantil e
primeiros anos do ensino fundamental. Conteúdos e metodologia de
história. Planejamento e confecção de materiais de ensino.Visão crítica
da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu
desenvolvimento social. Relação entre a construção da noção de tempo
e espaço e leitura do mundo pela criança. O fato histórico vinculado aos
aspectos geográficos, políticos, sociais e econômicos da humanidade.
Objetivos e conteúdos programáticos de história e geografia nas séries
iniciais do Ensino Fundamental. Planejamento de atividades e materiais
de ensino, inter-relação com as demais áreas curriculares. Análise crítica
de material didático: o livro didático de história. Análise crítica e
elaboração de recursos didáticos: história e linguagem, história e
documentação.
BIBLIOGRAFIA:
CAMARGO, D. M. P. de & ZAMBONI, Ernesta. A Criança, Novos Tempos,
Novos Espaços:
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PORTELLA, Rosalva & CHIANCA, Rosaly Maria B. Didática de Estudos
Sociais. São Paulo: Ática, 1990.
METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
EMENTA: Fundamentos do ensino de ciências. Caracterização da área
de ciências naturais no currículo escolar. Conteúdos e metodologia de
ciências naturais no ensino fundamental. A relação ciências, sociedade e
tecnologia. Noções de espaço/tempo e casualidade no que diz respeito à
matéria, energia e suas transformações. A saúde do homem. O
acompanhamento do processo de aprendizagem e os conteúdos
específicos por série.
BIBLIOGRAFIA:
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CANIATO, Rodolpho. O que é astronomia. São Paulo: Brasiliense, 1989.
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Editora, 1986.
KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo:
EPU, 1987.
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
EMENTA: Fundamentos do ensino de geografia para a educação infantil
e primeiros anos do ensino fundamental. Conteúdos e metodologia de
Geografia. Planejamento e confecção de materiais de ensino. Aspectos
teórico-metodológicos do ensino da Geografia. Concepção de Geografia:
a geografia como ciência. Compreensão do espaço produzido pela
sociedade: espaço relaciona!. Análise crítica de livros didáticos o papel
da Geografia no currículo. Análise crítica e elaboração dos recursos
didáticos.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA, R.; PASSINI, E. - O Espaço Geográfico, ensino e representação.
São Paulo: Contexto, 1991.
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Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
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O Espaço Interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986.
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Ática,
1992.
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
EMENTA: Fundamentos do ensino de matemática para a educação
infantil e primeiros anos do ensino fundamental. Conteúdos e
metodologia de matemática. Resolução de problemas no ensino da
matemática. Planejamento e confecção de materiais de ensino.
Contextualização do desenvolvimento histórico da ciência matemática:
concepção empírica, dedutiva, racional e simbólica. Concepções que
nortearam o ensino da matemática no Brasil: perspectivas tradicional e
moderna.
Abordagens metodológicas diferenciadas para o ensino da
matemática: etnomatemática, modelagem matemática, resolução
de problemas, jogos matemáticos, tecnologias. Especificidades inter-
relações entre os eixos da matemática: números e medidas
geométricas. Conteúdos específicos por séries.
BIBLIOGRAFIA:
CARRAHER, Terezinha et alii. Na vida dez, na escola zero. São Paulo:
Cortez,
1988.
D'AUGUSTINE, Charles H. Métodos modernos para o ensino da
matemática. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1970.
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MIGUEL, Antonio; MIORIM, M. Ângela. O ensino da matemática no 1o
grau. Projeto Magistério. São Paulo, Atual, 1986.
240
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FISICA
EMENTA: Educação Física no Brasil. Tendências da Educação Física. A
Educação Física como componente curricular. A educação física e sua
relação com o desenvolvimento integral do ser humano. O movimento
humano: ação e reflexão. Aprendizagem motora. Desenvolvimento
motor. A criança e o lúdico. A criatividade nas várias expressões. Estudo
da recreação, do jogo e a prática educativa. Fundamentos básicos e
princípios pedagógicos. O ambiente de aprendizagem. A aprendizagem
do jogo. O brincar da criança. Análise, seleção e organização de
programas de recreação e de jogos para a educação da criança.
BIBLIOGRAFIA:
BORGES, Célio J. Educação física para a pré- escola. Rio de Janeiro:
Sprint, 1987.
DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de
Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.
ERICSON, Erik. Infância e sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.
GUISELlNI, Mauro Antônio. Educação física na pré- escola. SEED/MEC,
1982.
PIAGET, Jean. A construção do real na criança. Rio de Janeiro: Zahar,
1970.
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: técnicas e jogos
pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987.
BETTI, Mauro. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Editora
Movimento, 1991.
COSTA, Vera Lúcia M. Prática da Educação Física no Primeiro Grau:
modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo:
IBRASA, 1987.
CUNHA, Manuel Sérgio Vieira. Educação Física, ou, Ciência da
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Humana. Campinas: Papirus, 1989.
LE BOULCH, Jean. Educação pelo movimento: a psicocinética na idade
escolar. Trad. Carlos Eduardo Reis, Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.
MARCO, Ademir de et alI. Pensando a Educação Motora. Campinas:
Papirus, 1995.
MAGILL, Richard A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. São
Paulo: Edgard Blucher Ltda., 1984.
MEDINA, João Paulo S. Educação Física cuida do corpo e "mente" - bases
para a renovação e transformação da Educação Física. Campinas:
Papirus, 1989. Metodologia do Ensino da Educação Física. Coletivo de
autores. São Paulo, Cortez, 1992.
SANTIN, Silvino. Educação Física: uma abordagem filosófica da
corporeidade humana. Ijuí, Unijuí Editora, 1987.
METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
EMENTA: O papel da arte na formação humana. Fundamentação dos
aspectos histórico-culturais e filosóficos como recurso à reflexão crítica
da práxis pedagógica da arte nas escolas brasileiras. A arte como área
de conhecimento. A criança no ambiente natural e cultural. Abordagens
metodológicas para o ensino da música, das artes visuais, do teatro e da
dança e seus eixos filosóficos e conceituais.
Sistematização de conteúdos.
BIBLIOGRAFIA:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília,
MEC/SEF, 1997, v. 6.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, MEC/SEF,
1998, v. 1.
BUORO, A. B. O olhar em construção: uma experiência de ensino e
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aprendizagem da arte na escola. São Paulo: Cortez, 1996.
DUARTE JR, J. F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível.
Curitiba: Criar, 2001.
Por que arte-educação? 10a ed. São Paulo: Papirus, 2000.
FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H. 3a ed. Arte na educação escolar. São
Paulo: Cortez, 1993.
Metodologia do ensino de Arte. 2a ed. São Paulo: Cortez, 1993.
FORQUIN, J. C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do
conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
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São Paulo: Moderna, 1998
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agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003.
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professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.
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criadora. São Paulo: Mestre JOU, 1977.
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Cortez, 1999. Dançando na Escola. São Paulo: Cortez, 2003.
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arte. São Paulo: FTD, 1998.
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programa de Pós-graduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS,
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VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2a ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.
A formação social da mente. 6a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EMENTA: Metodologia científica: conceitos, objetivos, abrangência.
Conhecimento científico: formas do conhecimento científico. Métodos
científicos. Elaboração de trabalhos científicos: planejamento/ proposta e
procedimento científico. Componentes da proposta geral. Etapas da
proposta de pesquisa. Aprendizagem:
conceitos e projetos de ensino envolvendo as práticas educativas em
creches. O fazer do professor em educação infantil: uma perspectiva de
pesquisa, ensino, reflexão e crítica. Planejamento, registro e avaliação
das atividades junto às crianças, tendo como base a interdisciplinaridade
a partir da sala de aula, contributos epistemológicos à prática docente.
Planejamento, desenvolvimento e avaliação de projetos de ensino nos
primeiros anos do ensino fundamental.
Desenvolvimento de atividades e projetos voltados ao conhecimento da
realidade das diversas instituições escolares e não escolares.
Desenvolvimento de atividades de docência, sob a supervisão da escola
de formação, na área de educação infantil.
Desenvolvimento de atividades de docência, sob a supervisão da escola de formação, nos primeiros anos do ensino fundamental.
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