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COLÉGIO ESTADUAL PAULINA PACÍFICO BORSARI- ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO RANCHO ALEGRE SETEMBRO - 2012 1

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COLÉGIO ESTADUAL PAULINA PACÍFICO

BORSARI- ENSINO FUNDAMENTAL

MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

RANCHO ALEGRE

SETEMBRO - 2012

1

COLÉGIO ESTADUAL PAULINA PACÍFICO BORSARI

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

Rua Sergipe nº 175 – Fone/ Fax: 0xx (43) 3540-1326 – CEP: 86.290-000

RANCHO ALEGRE – PR.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SUMÁRIO

DENTIFICAÇÃO.......................................................................................05

INTRODUÇÃO..........................................................................................05

OBJETIVOS..............................................................................................06

MARCO SITUACIONAL............................................................................ 06

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO........................................................09

RELAÇÃO DOS PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA E FUNCIONÁRIOS.15

DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR....................................................................17

PROCESSOS DE AVALIAÇÃO....................................................................18

REGIME ESCOLAR...................................................................................19

MATRÍCULA RENOVADA..........................................................................20

MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA..........................................................20

DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL TRANSFERÊNCIA

…............................................................................................................20

RECEBIMENTO DA TRANSFERÊNCIA.......................................................21

DA DOCUMENTAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA......................................... 21

MARCO CONCEITUAL.............................................................................22

FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO- PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO....22

ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS........................................................28

ENSINO MÉDIO........................................................................................29

FORMAÇÃO DE DOCENTES ....................................................................32

2

EJA- EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ................................................34

MARCO OPERACIONAL........................................................................... 35

ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS................36

CALENDÁRIO ESCOLAR...........................................................................38

PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA TODOS OS MEMBROS

DA ESCOLA ….........................................................................................39

GREMIO ESTUDANTIL..............................................................................40

CONSELHO DE CLASSE ….......................................................................41

APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS ...................42

CONSELHO ESCOLAR....................................................................... .....43

PROJETOS INTEGRADOS AO PPP ….........................................................44

PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO............ .....45

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........46

PLANO DE AÇÃO DO DIRETOR............................................................... 47

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ARTE – EF, M, FD e

EJA..........................................................................................................57

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CIÊNCIAS – EF e EJA.................83

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA – EF, M,FD e

EJA..........................................................................................................98

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO RELIGIOSO – EF e

EJA........................................................................................................103

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – GEOGRAFIA – EF, M, FD e

EJA.................. ................................................................................... 106

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - HISTÓRIA - EF e EJA..............114

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – LÍNGUA PORTUGUESA – EF M,

FD e EJA...............................................................................................130

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA – EF, M. FD E

EJA........................................................................................................141

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – INGLÊS – E, M,FD e

EJA....................................................................................................... 150

3

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – BIOLOGIA – EM, FD EJA.........166

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA –EF, EM, FD e

EJA.... .................................................................................................. 170

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FÍSICA – EM, FD e EJA …........175

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – GEOGRAFIA - EM e EJA….......

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – HISTÓRIA – EM e EJA …........

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – LINGUA PORTUGUESA -EM e EJA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA – EM e EJA........

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – QUÍMICA – EM e EJA...............

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FILOSOFIA – EM e EJA............

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – INGLÊS – EM e EJA................

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – SOCIOLOGIA – EM e EJA........

4

1- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:

Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari – Ensino Fundamental, Médio e

Normal

Código: 00087

Endereço : Rua Sergipe , 175

Telefone/Fax: 3540 – 1326

Município: Rancho Alegre

Dependência Administrativa: Estadual Código: 02

NRE: Cornélio Procópio Código: 08

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de autorização : Resolução nº 3241/81 de 10/03/1982

Ato de reconhecimento : Resolução nº 3427/81 de 30/02/82

Ato de reconhecimento do Ensino Médio : Resolução nº 5063/2002

de 17/01/2003

Ato de reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução: nº

4251/2004 de 24/01/2005

Ato de autorização de funcionamento do curso de Formação de

Docentes : Resolução nº 396/08 de 30/01/2008

Ato Administrativo de aprovação do Regimento Escolar:

Resolução nº 265/2008 de 18/12/2008

Distância do Colégio do NRE: 42 Km

2- INTRODUÇÃO:

O Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino Fundamental,

Médio e

Normal , funciona em três turnos: Matutino, Vespertino e Noturno.

No horário matutino, o início das aulas é das 7:30 às 12:00 horas, no

período vespertino, das 13:00 às 17:20 e no noturno, das 19:00 às 23:10

horas, sendo que o Ensino Fundamental do período matutino, as turmas

são distribuídas da seguinte forma: 8º ano A , 8º ano B , 9º ano A e 9º

5

ano B, no Ensino Médio: 1ªA, 2ªA e 3ªA e Formação de Docentes 2ºU,

3ºU e 4ºU, no período vespertino 6º ano A, 6º ano B, 6ºano C, 7º ano A,

7º ano B e 7º ano C e no período noturno: Ensino Fundamental 8º ano C,

1º U Formação de Docentes, Ensino Médio, 1ª B, 2ª B , 3ª B e Educação

de Jovens e Adultos - Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio

(Horários das disciplinas conforme o quadro anexo).

No turno matutino, o Colégio oferta uma Sala de Apoio para os

alunos do 6º ano com defasagem de aprendizagem nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática e no período vespertino, uma Sala de

Apoio para os alunos do 9º ano, também com defasagem nas disciplinas

de Língua Portuguesa e Matemática.

3- OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:

- Repensar, refletir e incorporar novas idéias e formas democráticas à

prática educativa numa perspectiva emancipatória e transformadora

da educação, exigindo compromisso político – pedagógico dos

profissionais da escola ;

-Proporcionar espaços de debate e reflexão crítica, considerando a

necessidade de estudos e aprofundamentos realizados com os

profissionais da educação; - Organizar o trabalho pedagógico na escola,

analisando a prática educativa e contribuindo para fortalecer o processo

participativo e democrático no espaço escolar;

-Sintetizar o processo vivido pelo coletivo, incorporando o relato dos

passos realizados para sua construção, contemplando os valores,

crenças e características da comunidade em que a escola está inserida,

delineando seu processo de ensino e aprendizagem.

4- MARCO SITUACIONAL:

Nossa sociedade não é organizada de forma justa, devido às

diferenças culturais, sociais, econômicas e políticas.

6

Essa injustiça social faz com que o aluno não encontre na sociedade

o retorno de suas expectativas, relacionadas à estrutura familiar e ao

mercado de trabalho.

Deveriam ser mantida em nossa sociedade a liberdade de expressão,

participação e as diversas oportunidades que são proporcionadas,

preservando os valores individuais já existentes e alterando a forma de

pensar e agir de cada um enquanto esta venha prejudicar a própria

sociedade.

Falta também em nossa sociedade apoio da família, a qual deverá

assumir seu papel preservando seus valores.

Nossos alunos na sociedade é mão-de-obra barata, não tem

perspectiva de futuro, devido à má distribuição de renda e falta de

emprego, onde predomina um sistema capitalista que concentra toda

renda e poder nas mãos de poucos, provocando uma grande

desigualdade sócio-econômica e cultural.

Nossa comunidade é predominantemente agrícola dificultando as

oportunidades profissionais e culturais.

São poucas perspectivas de visão de um futuro melhor, devendo ser

mantido uma agricultura diversificada e aumentando o número de

empregos.

A escola surgiu de acordo com as necessidades da sociedade,

assumindo ao longo do tempo o papel de transmissora de

conhecimentos científicos, políticos e culturais.

A escola é universal, mas com diferentes formas de ensino,

atendendo às peculiaridades de cada indivíduo, com Educação Especial,

Paraná Alfabetizado, Educação Indígena e Cultura – Afro Lei 10639/03,

Educação Ambiental Lei 11.645/08, Ensino Fundamental, Médio e

Profissionalizante e EJA.

Além de transmitir os conhecimentos científicos, a escola tenta

também resgatar os valores que a família está deixando para trás.

7

Antigamente a escola era para uma elite, hoje a Escola é para todos.

Infelizmente, ao longo do tempo, a escola vem perdendo seu papel

principal como instituição de transmissão e assimilação do saber e

formação do cidadão, utilizada pelas políticas públicas de educação.

Nossa escola vem respondendo às questões emergentes de nossa

sociedade, dentro do possível, com acolhimento, informação, formação

de valores e como ponto de referência na sociedade.

A nossa equipe docente é possuidora de uma formação continuada

adequada às suas necessidades profissionais, com domínio maior nos

assuntos específicos de sua área de formação.

Nossos docentes contribuem com projetos para enriquecimento

cultural de nossos educando tais como: projetos ambientais, de leitura,

artísticos, esportivos (hora treinamento) e outros.

A maioria de nossos alunos são de famílias desestruturadas

economicamente e afetivamente, contrastando com as características

apontadas nos livros, portanto não existe aluno ideal devido a sua

formação e ao meio em que vive. Muitos alunos são carentes, sem

estrutura familiar, filhos de pais trabalhadores e ausentes.

A nossa comunidade escolar é de baixa renda e por ser uma região

agrícola mecanizada, falta oportunidade de trabalho, refletindo na falta

de motivação e perspectiva de futuro aos nossos alunos.

Nosso aluno ainda tem uma visão distorcida em termos de

visualização política e de distribuição de renda. Os meios de

comunicação colaboram para que ele não perceba que, às vezes, é

dominado por aquilo que lhe é imposto pela mídia.

No âmbito escolar, temos funcionários competentes e qualificados,

desempenhando cada um o seu papel de forma eficiente, porém, o

número de funcionários de agente de apoio, secretaria e biblioteca são

insuficientes, mediante o excesso de trabalho, em decorrência do

grande espaço físico e do funcionamento da escola nos três turnos nas

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diferentes modalidades.

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino

Fundamental, Médio e Normal, situado à Rua Sergipe, nº 175, originou-

se da transformação da Extensão da Escola Normal Colegial Estadual

“Campos Sales”de Sertaneja em Rancho Alegre.

Por não possuir prédio próprio, o Colégio começou a funcionar no

Grupo Escolar “Rocha Pombo”. A unidade Escolar “Rocha Pombo” – 1ª a

4ª série entidade pioneira em nosso município, iniciou – se em 1949 com

o nome de Escolas Reunidas de Rancho Alegre, pertencente ao

município de Uraí, situado à Rua Amazonas S/Nº, em situações

materiais, humanas físicas precárias; não possuindo em seus arquivos

quaisquer documentos que comprovem oficialmente o ato de sua

criação.

Em 30 de junho de 1952, veio transferida de Curitiba a senhora

Edith Cunha Soberay e a mesma passou a responder pela Direção em 28

de abril de 1953, designada pela Portaria nº 966.

Através do Decreto – Lei nº 16122 de 08/03/55 passou a Ex-Escolas

Reunidas de Rancho Alegre a chamar – se Grupo Escolar de Rancho

Alegre, tendo como Diretora a professora Irene Luiza de Jesus Gozzo

pelo Decreto – Lei nº 16515 no ano de 1955; no de 1956 teve como

Diretora a senhora Edith Cunha Soberay.

No ano de 1957 a escola foi denominada : Grupo Escolar “Rocha

Pombo”, sob o Decreto nº 12637 de 07/10/57.

Em 1958, foi designada pelo Decreto nº 14928/58 de 06/03/58, a

professora Edith Maria Fox Kranich para exercer a função gratificada de

Diretora da referida escola até o dia 28/08/62. Assumiu a Direção no dia

29 de agosto de 1962 a professora Elza Kumakura, designada pela

Portaria nº 3431 até o ano de 1965.

Em 1966 foi designada a diretora Elza de Lourdes Justiniano dos

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Santos, pela Portaria nº 756/66 de 18 de fevereiro de 1966.

Através do parecer nº 045/78 de 1 de fevereiro de 1978, foi

aprovado o projeto de implantação do Colégio de Rancho Alegre - Ensino

de 2º Grau com habilitação de Técnicos em Contabilidade e Magistério.

Através do Decreto nº 5965 de 13 de Dezembro de 1978 fica criado

o “Colégio Paulina Pacífico Borsari ”Ensino de 2º Grau.

Com a criação do 2º Grau foi designada com Diretora a professora

Jayce Ramalho Matta conforme Portaria nº 927 de 05 de junho de 1978.

O Decreto nº 5965 de 11 de dezembro de 1978, do governador em

exercício, Otávio Cesário Pereira Junior e do secretário de Estado da

Educação e Cultura, Eleutério Dallazem criou, nos termos da Legislação

vigente o Colégio Paulina Pacífico Borsari de 2º Grau.

Pela Resolução no 13/80 de 14/01/80, foi designada a professora

Ozieta Procaci do Prado para exercer a função gratificada de Diretora do

Colégio ficando dispensada a anterior.

Através da Resolução nº 2483 de 27/10/81, foi designada a

professora Maria Shirley Passoni do Prado como Diretora do Colégio,

ficando dispensada a professora Ozieta Procaci do Prado.

A Resolução nº 3.241 de 30 de dezembro de 1981 reorganizou o

Complexo Escolar João Paulo II – Ensino de 1º e 2º Graus, o Colégio

passou a denominar –se Colégio Paulina Pacífico Borsari – Ensino de 1º e

2º Graus e a Resolução nº 3.427, da mesma data, reconheceu o curso de

2º Grau nas Habilitações Técnico em Contabilidade e Magistério.

Pela Resolução nº 970/82 de 05/04/82 foi designada a professora

Ozieta Procaci do Prado como diretora do Colégio ficando dispensada a

professora Maria Shirley do Prado .

Pela Resolução nº 521/83 de 25/02/83, foi designada a professora

Elza Kumakura para exercer a função de Diretora ficando dispensada a

professora Ozieta Procaci do Prado.

Pela Resolução nº 656 de 07 de Março de 1983 o Colégio passou

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denominar-se Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino de 1º e

2º Graus .

Em virtude à aposentadoria da professora Elza Kumakura , o

Colégio ficou sem Diretor. A Inspetora Estadual de Educação Elza de

Lourdes Justiniano dos Santos ficou respondendo pela Direção no

período de Abril a Junho.

Pela Resolução nº 6.607/84 de 30/08/84, foi designada a professora

Sinerlei Kumakura para exercer a função gratificada de Diretora do

Colégio pelos motivos expostos no parágrafo anterior.

Com a eleição no final do ano de 1987 em Novembro foi eleita a

professora Marlene Tombolin para Diretora pela Resolução nº 4.879 de

28/12/87.

Pela Resolução nº 574/92 de 26/02/92 houve junção das Escolas:

Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino de 1º e 2º Graus e

Escola Estadual Manuel Bandeira – Ensino de 1º Grau.

A Escola Estadual Manuel Bandeira – Ensino de 1º Grau teve como

primeiro Diretor o professor Timóteo Luiz Busatto conforme Portaria nº

2441 de 27 de Maio de 1963.

Pela Portaria nº 2179/64 de 21/05/64 foi designada, a professora

Edith Maria Fox Kranich para exercer a função gratificada de Diretora da

Escola ficando dispensado o professor Timóteo Luiz Bussato.

Através da Portaria nº 1170 de 03/03/66 foi designado para Diretor o

professor Aloizio Muller ficando dispensada a professora Edith Maria Fox

Kranich.

Pela Portaria nº 3547/68 de 28/03/68, foi designada para Diretora a

professora Terezinha dos Reis ficando dispensada a anterior, em 1970

continuava a Diretora Terezinha dos Reis Tomazinho com a Portaria nº

4203/70.

Em Dezembro de 1971 foi eleito pelo corpo docente o professor Flavio

Venderlino Scherer para Diretor conforme a Resolução nº 537/72 de

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02/03/72 até o ano de 1980.

Pela Resolução nº 1699/80 de 26/08/80 foi designado para diretor o

professor José Antonio das Graças Mariquito ficando dispensado o

professor Flavio Venderlino Scherer. A Resolução nº 2481 de 27/10/81,

designou a professora Marilia Aparecida Bompani como Diretora ficando

dispensado o professor José Antonio das Graças Mariquito. Pela

Resolução nº 521/83 de 25/02/83, foi designada a professora Neide

Ramalho Matta Pereira como Diretora ficando dispensada a professora

Marilia Aparecida Bompani. Pela Resolução nº 4.879/87 de 28/12/87 foi

designado o professor José Antonio das Graças Mariquito ficando

dispensado o anterior. Pela Resolução nº 3.449/89 de 11/12/89 foi

designado o professor David Pereira ficando dispensado o anterior

permanecendo Diretor até a unificação das Escolas; Colégio Estadual

Paulina Pacífico Borsari – Ensino de 1º e 2º Graus e a Escola Estadual

Manuel Bandeira – Ensino de 1º Grau.

Conforme a Resolução nº 574/92 de 26/02/92, onde passou a

constituir – se um único Estabelecimento de Ensino com a denominação

de Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari – Ensino de 1º e 2º Graus

nas instalações da Escola Estadual Manuel Bandeira – Ensino de 1º Grau

situado à Rua Sergipe no 175, a partir do ano de 1992.

Ficando ratificada a validade dos atos escolares da Escola Estadual

Manuel Bandeira – Ensino de 1º Grau, anteriores ao processo de

unificação e assim mantidas as funções gratificadas já existentes nos

citados estabelecimentos de ensino, aos quais foram adaptadas a nova

estrutura do estabelecimento unificado, permanecendo como Diretora a

professora Marlene Tombolin até o dia 07/07/93 logo em seguida teve

eleição para Diretora e que a professora Clélia Arcarde Morato foi eleita

com a Resolução nº 3.902/93. Com a Resolução no 4.631/95 por

indicação no dia 02/01/96, assumiu a Direção a professora Alice de

Freitas Lima , ficando dispensada a professora Clélia Arcarde Morato.

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Em 1997 através da Resolução nº 1.880/97 houve a cessação das

atividades escolares das habilitações Magistério e Auxiliar de

Contabilidade e revogou a autorização de funcionamento das

Habilitações obedecendo ao seguinte cronograma:

1997 – a 1ª Série

1998 – a 1ª e 2ª Série

1999 – a 1ª, 2ª e 3ª Série

2000 – a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Série

A cessação foi solicitada visto que o Colégio aderiu ao PROEM e a

mesma será de forma gradativa, obedecendo o seguinte cronograma:

1997 – a 1ª Série

1998 – a 1ª e 2ª Série

1999 – a 1ª, 2ª, e 3ª Série

2000 – a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Série

A documentação Escolar das referidas Habilitações ficará arquivada

neste Estabelecimento de Ensino para posteriores verificações.

Através da Resolução Secretarial nº 3.120/98 de 11/09/98 o Colégio

Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino de 1º e 2º Graus, passou a

denominar-se Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino

Fundamental e Médio .

Com a eleição para diretores do dia 25 de Outubro de 1997

foi eleita a professora Marisa Aparecida Haas Leal .

Através da Resolução no 4282/97 assumindo a Direção do Colégio

no ano seguinte a partir do dia 02/01/98 ficando dispensada a

professora Alice de Freitas Lima. Com a Resolução nº 70/99 de 11/01/99,

foi revogado a autorização de funcionamento anteriormente concedido

referente a 1a à 4a Séries; devido a municipalização O Estabelecimento

de Ensino continua ofertando o Ensino Fundamental (5ª à 8ª Séries) e o

Ensino Médio com a mesma denominação. A documentação Escolar de

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1ª à 4ª Série, fica na guarda deste Estabelecimento de Ensino.

No dia 21/12/2000 houve Eleição para Diretores com

representantes da APM, Conselho Escolar e NRE de Cornélio Procópio,

ficando eleita a Professora Suely Aparecida Miranda da Costa, através da

Resolução nº 015/01, ficando dispensada a Professora Marisa Aparecida

Haas Leal.

Com a Resolução nº 1415/2001 de 02/07/01 foi prorrogada o atual

mandato até 31/12/2001.

De acordo com os termos que regulamentou a Eleição de Diretores foi

designada a Professora Suely Aparecida Miranda da Costa para exercer

a função de Diretora com a Resolução nº 3069/2001 de 21/12/2001

publicada no D.O.E de 31/01/2002. No dia 28/11/2003 houve Eleição

para Diretores nos termos da Lei nº 14231/03, ficando eleita a

Professora pedagoga Suely Aparecida Miranda da Costa , através da

Resolução nº 4254/03 – D.O.E 23/01/04

No dia 25/11/05 com a Eleição de Diretores através da lei 14231/3 e

Instrução Normativa nº 02/2005 foi eleito o Professor Leandro Aparecido

dos Santos pela Resolução nº 58/06 – D.O.E de 16/01/2006, ficando

dispensada a professora Suely Aparecida Miranda da Costa.

No dia 03 de fevereiro do ano 2007 o professor Leandro Aparecido

dos Santos, pediu exoneração do cargo passando a responder como

Representante de Documentação Escolar no Município de Uraí, ficando o

estabelecimento de ensino sem diretor.

De acordo com os termos que regulamentou a eleição de diretores foi

designada no ano de 2007 a professora Cirene da Silva Richter pela

Resolução nº 1628/07 – D. O. E de 02/04/2007.

Em 31/12/07 a professora Cirene da Silva Richter deixou o seu cargo a

disposição para participar do Programa de Desenvolvimento

Educacional ( PDE).

Em 02/01/2008, assumiu a direção como diretor interino o professor

14

Benjamin Paulo da Fonseca. No dia 24/03/2008, passou a responder pela

direção o professor José Adilson Mariquito conforme indicação de ter

ficado em segundo lugar na eleição anterior do dia 16/03/2007.

Com a eleição para diretores no dia 20/11/2008 foi eleito o Professor

José Adilson Mariquito como diretor e a professora Maria Dejanira

Perpetua Sanches da Silva como diretora auxiliar. Com a eleição para

diretores no dia 23/11/2011

foi eleita a Professora Roseli Aparecida de Oliveira Brambilla.

RELAÇÃO DE PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA E

FUNCIONÁRIOS:

O Colégio possui 31 professores, 04 pedagogos e 11 funcionários.

PROFESSORES:

Angélica de Assis Gonçalves Ludovico - Trabalho Pedagógico da

Educação Infantil, Metodologia do Ensino de Português e

Alfabetização e Estágio Supervisionado

• Alex Luiz Medena – Física e Matemática

• Antonio Carlos de Oliveira - Física

• Antonio Pereira de Souza – Matemática

• Cirene da Silva Richter – Biologia e Ciências

• Denize Aparecida de Campos – Educação Física

• José Adilson Mariquito – Sociologia e Matemática

• Luciane Rodrigues Sales – Língua Portuguesa e Inglês

• Maria Luzia Mendes – História e Ensino Religioso

• Maria José Fernandes Bertani – Organização do Trabalho

Pedagógico, Prática de formação.

• Mariana Costa – Língua Portuguesa e inglês

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• Marlenice de Fátima Inocente Valério – Educação Física

• Marli de Lourdes Inocente – Língua Portuguesa e Inglês

• Maria Dejanira P. Sanches da Silva – Geografia

• Neuza Aparecida Reghin Richter – Arte e Ensino Religioso

• Neuza de Fátima Alves – Química e Ciências

• Roberval Batista do Carmo – Fundamentos Filosóficos da

Educação, Fundamentos Históricos da Educação, fundamentos

Psicológicos da Educação e Fundamentos Sociológicos da Educação

• Rômulo Rodrigo de França Patricio – Filosofia

• Rosangela Aparecida Santos Mezacasa – Matemática

• Simone Aparecida Cazone – EJA – Geografia e História

• Sueli Catucci Ramos – Geografia, História e Ensino Religioso

• Valéria do Amaral Ferreira - Língua Portuguesa e Inglês

• Valéria Rolan - Geografia

PEDAGOGOS:

• Cirene da Silva Richter

• Maria Dejanira Perpetua Sanches da Silva

• Maria Eunice Dias Correa

• Neusa Aparecida Sanchez de Campos

AGENTE EDUCACIONAL I:

• Adenir Morara Teodoro – Ensino Médio

• Aparecida Margarida de Araújo Costa – Ensino Fundamental

• Carmen Cortinove Marcon – Fundamental Incompleto

• Karina Paula Midena – Ensino Superior completo

• Regina Bortolucci – Fundamental Incompleto

• Suley Aparecida Morara Lavisio – Ensino Médio completo

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• Vanilda da Conceição da Costa – Ensino Médio

AGENTE EDUCACIONAL II

• Elesita da Rosa Ozetto - Secretária – Pedagogia

• Helena Maria da Silva – Ensino Fundamental

• Iolanda Saleti de Oliveira – Ensino Médio

• Maria Ednilce de Lima Camargo – Superior

• Sônia Aparecida Mahnic Coimbra – Acadêmica

• FUNCIONÁRIO APOIO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO:

- Suely Aparecida Miranda da Costa.

DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR: REGULARIDADE

AUTENTICIDADE

A Secretaria é o setor, que tem em seu encargo, todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência do estabelecimento:

- Os documentos oficiais exigidos pela Deliberação nº 09/96 – CEE são

utilizados pelo estabelecimento de ensino;

- Os relatórios finais foram encaminhados a CDE até o ano letivo de

2005;

- As matrizes curriculares utilizadas pelo estabelecimento de ensino e a

matriz vigente estão em pasta própria;

- A documentação escolar dos alunos está organizada na secretaria do

estabelecimento de ensino, sendo que as pastas individuais estão

guardadas em arquivos separados por série e em ordem alfabética como

consta no livro do professor e também temos na secretaria o livro

espelho do aluno onde consta: o nome, a série em que o aluno se

encontra, número de chamada e CGM, data de nascimento, sexo e

telefone.

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PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA

A avaliação é entendida como um dos aspectos de ensino pelo

qual o

professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu

próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus

resultados e atribuir-lhes valor. É um processo integral, sistemático,

gradual e contínuo que se inicia no estudo de uma situação e se estende

através de todo o processo educativo.

A avaliação é diagnóstica, formativa e somativa utilizando as

técnicas e instrumentos diversificados tais como:

Testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates, participação em

trabalhos coletivos e individuais, tarefas específicas, pesquisas,

atividades complementares em classe e extra classe proposta pelo

professor.

No Ensino Médio será considerado aprovado o aluno que

apresentar a frequência igual ou superior 75% ( setenta e cinco por

cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou

superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultado da média aritmética , dos

bimestres, nas respectivas disciplinas.

Os alunos do Ensino Médio, e do Curso de Formação de Docentes

da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que

apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e que

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada

disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

A avaliação utilizará procedimentos que assegurem a comparação

com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a

comparação dos alunos entre si.

Na avaliação, serão considerados os resultados obtidos ao longo do

período letivo, num processo contínuo, cujo resultado final venha a

18

incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar,

tomado na sua melhor forma.

Mediante os resultados da avaliação, o professor vai reformular e

aperfeiçoar sua metodologia de ensino, através da recuperação de

estudos (paralela), acompanhamento individual, trabalhos em grupos

para superar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos

alunos. A recuperação é realizada no próprio período de aula com a

retomada dos conteúdos não assimilados.

O colégio apresenta planos de adaptação, dependência-

progressão parcial a partir do 8º ano. A operacionalização do processo

de recuperação de estudos (paralela) é feita através da retomada de

conteúdos pelos professores com acompanhamento da equipe técnico-

pedagógica.

REGIME ESCOLAR – REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

DA MATRÍCULA INICIAL

A matrícula inicial será requerida pelo interessado ou por seus

responsáveis, quando menor de idade, e deferida pelo Diretor deste

Estabelecimento de Ensino , em conformidade com a legislação.

A efetivação da matrícula implica necessariamente do direito e no

dever de conhecer os dispositivos regimentais deste Estabelecimento e

aceitação dos mesmos e o compromisso de cumprí-los integralmente. O

Regimento Escolar é apresentado aos alunos no início do ano letivo para

todas as turmas pela Equipe Técnico - Pedagógica e aos pais no ato da

matricula e nas reuniões bimestrais.

Fica assegurada ao aluno não vinculado ao Estabelecimento de

Ensino, a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde

que se submeta a processo de classificação, previsto no Regimento

Escolar, sendo que o controle de frequência se fará a partir da data da

matrícula.

19

DA MATRÍCULA RENOVADA

A renovação de matrícula far-se-á mediante manifestação

expressa dos pais e/ou responsáveis pelos alunos, na época prevista

pelo Estabelecimento de Ensino e obedecidas às normas determinadas

pela legislação.

DA MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA

Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno ao se

desligar oficialmente de um estabelecimento de ensino vincula-se a

outro congênere, ato contínuo, para a conclusão dos estudos relativos

ao grau de ensino em curso.

DA MATÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o

aluno reprovado em até duas disciplinas ou área de conhecimento da

série, fase ciclo ou período, é permitido cursar o período subsequente,

concomitantemente às disciplinas ou áreas nas quais reprovou.

Este estabelecimento prevê a progressão parcial a partir do 8º

ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

O regime de progressão parcial exige, para a provação, a

frequência prevista em lei e o aproveitamento determinado pelo regime

escolar.

A frequência será apurada no Ensino Fundamental, Médio e

Normal, com a carga mínima anual de oitocentas horas, distribuídas por

um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.

TRANSFERÊNCIA

A Transferência é processada normalmente, entre o término de

um e o início de outro período letivo e nos casos especiais, em qualquer

época, sempre solicitadas por requerimento ao Diretor Escolar.

20

O estabelecimento de origem tem o prazo de 30 (trinta) dias

improrrogáveis, a partir da data do requerimento de transferência para a

expedição da mesma.

RECEBIMENTO DA TRANSFERÊNCIA

O Estabelecimento aceitará transferência:

I. se houver vaga;

II. se for possível, adaptar o aluno ao seu currículo, segundo as

disposições deste Regimento Escolar.

DOCUMENTAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA

Para a matrícula do aluno transferido de um Estabelecimento de

Ensino para outro será necessária a apresentação de requerimento, de

guia de transferência e de documento de identidade, acompanhados,

ainda:

I- quando a matrícula ocorrer durante o ano letivo:

a)- do Histórico Escolar das séries ou períodos anteriormente cursados;

b)- da ficha individual correspondente à série ou período em curso

naquele semestre ou ano letivo;

II- quando a matrícula ocorrer no final do ano letivo: do Histórico

Escolar das séries ou períodos concluídos.

DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Este estabelecimento de ensino está autorizado a proceder à

regularização de vida escolar dos alunos do ensino Fundamental,

conforme disposto neste regimento escolar, atendida a legislação

vigente.

CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

Todas as classes estão funcionando de acordo com a capacidade

21

legal, com carteiras, iluminação e ventilação adequadas; o pátio atende

a clientela a que se destina; as medidas de higiene e limpeza são

satisfatórias.

A utilização da biblioteca, cantina e laboratório de ciências (Física,

Química e Biologia), tem espaço próprio, são utilizados de acordo com o

regulamento. A sala de vídeo, laboratório de informática, secretaria e

sala de professores são ambientes adaptados. O colégio dispõe de uma

quadra de esportes coberta apta à prática desportiva.

5- MARCO CONCEITUAL

FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA

INSTITUIÇÃO

Tendo em vista a Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1.996 que

estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, as normas do

Parecer nº 04/98 do Ensino Fundamental e Parecer nº 15/98 do Ensino

Médio e da Resolução nº 03/98 da CEB/CNE, propõe-se o Projeto Político

Pedagógico do Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino

Fundamental e Médio (1774m2 de área construída com 16 salas de aula,

com aproximadamente 526 alunos matriculados), situado no município

de Rancho Alegre, à rua Sergipe , nº 175, localizado na região norte do

Paraná, tendo uma população de 4.190 habitantes, cuja

região é predominantemente agrícola.

O Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari-EFM se fundamenta

em princípios que nortearão os ensinos democráticos, públicos,

gratuitos, partindo do princípio de que a educação escolar é parte

integrante do indivíduo para a vida sócio-político e cultural, sendo de

suma importância à reflexão sobre as concepções atuais do papel da

escola pública na sociedade e os reflexos dos problemas sociais que

intervém na prática pedagógica.

Neste sentido vale ressaltar as concepções de infância e adolescência,

22

alfabetização e letramento que deverão estar articulados à concepção

de ensino e aprendizagem.

A concepção de infância e de desenvolvimento infantil, segundo

Vygostsky ( 2007) que, ao analisar o desenvolvimento humano privilegia

a interação social na formação da inteligência e das características

essencialmente humanas. Nos tornamos humanos a partir da interação

com outros seres humanos.

Em outras palavras, o que determina a passagem de um estágio

para outro não é a idade, e sim as condições históricas concretas nas

quais o indivíduo está inserido. Essas condições exercem influência

sobre o desenvolvimento do indivíduo tanto quanto sobre o curso de seu

desenvolvimento psíquico.

Segundo o autor as transformações que resultam do movimento

dialético, revelam o início de um processo intenso de desenvolvimento

biológico que se constitui na infância, mas tais mudanças não

preponderam apenas no início, pois persistem ao longo da vida e o

desenvolvimento biológico é superado por meio da apropriação da

cultura.

Segundo Debesse (1946), que é um dos autores que mais

claramente marca uma concepção naturalista e universal ao propor uma

essência adolescente, a adolescência não é uma simples transição entre

a infância e a idade adulta; ela possui uma mentalidade própria com um

psiquismo característico dessa fase, entendida como uma construção

histórica.

É uma fase inerente ao desenvolvimento do homem, cujo período

de transição é marcado por mudanças físicas e cognitivas, com

características próprias e naturais como rebeldia, instabilidade afetiva,

lutas e crises de identidade, tendência grupal, contradições e conflitos.

É um período de preparação para a vida adulta, na qual os jovens

trabalhadores encaram o futuro como um desafio que depende muito de

23

seu esforço pessoal e de seu sucesso nos estudos,sendo assim, a

adolescência é constituída socialmente a partir de necessidades sociais

e econômicas.

A contextualização da adolescência é fundamental na comunidade

escolar nos dias atuais, onde as transformações que ocorrem na

sociedade contemporânea e a crescente complexidade social afeta as

famílias em diferentes níveis das classes sociais, trazendo como

consequência a violência, inseguranças, aumento das dificuldades

econômicas, da inserção social e profissional, atingindo de forma

dramática o jovem; fazendo-se necessário o serviço de atendimento à

saúde levando em consideração o acompanhamento à família. Neste

sentido a escola juntamente com a família deve buscar soluções, criar

estratégias, projetos e ações a serem discutidas e analisadas que

possibilitem aos jovens superar os conflitos, anseios, inseguranças,

dúvidas e abandono desta fase, através de uma metodologia de ação

que permita estabelecer metas buscar novas informações, análises e

soluções para uma melhor qualidade de vida, com iniciativas cidadãs e

participação ativa na sociedade.

Entendemos que não há como dissociar alfabetização e letramento no

mundo da escrita e que ambos ocorrem simultaneamente por dois

processos: pela aquisição do sistema convencional da escrita, nas

práticas sociais que envolvem língua e escrita.

O letramento não são processos independentes, mas

interdependentes, é indissociáveis: a alfabetização desenvolve-se no

contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é,

em dependência da alfabetização.

Soares (2002, p. 145) define letramento como o estado ou

condição de indivíduos ou de grupos sociais de sociedades letradas que

exercem efetivamente práticas sociais de leitura e de escrita, participam

competentemente de eventos de letramento.

24

Com tudo, compreendemos, assim que o letramento vai além de

habilidades de ler e escrever, mas que relacionam com o domínio do uso

social da leitura e da escrita. Domínio de habilidades e atitudes

necessárias à participação competente e ativa em eventos sociais em

que a leitura e a escrita assumem uma função essencial, possibilitando o

diálogo com o mundo e com os outros, conferindo ao indivíduo ( aluno)

letrado uma inserção social mais abrangente.

Neste sentido, a educação deve cumprir um triplo papel: econômico,

científico e cultural.

A partir desta reflexão privilegiamos a concepção da Pedagogia

Histórico Crítica que considera a realidade da escola pública e que

aponte o trabalho a ser desenvolvido em seu interior, garantindo a

democratização do acesso ao saber para a maioria da população e a sua

permanência com sucesso no sistema escolar.

Como sujeitos da ação educativa, contamos com professores

habilitados para respectivas disciplinas das áreas do conhecimento, com

pessoal técnico- administrativo e de apoio, direção, equipe técnico-

pedagógica, alunos, pais de alunos e comunidade em geral.

A gestão democrática com a participação de pais, alunos,

professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade para

a formação da cidadania, autonomia, responsabilidade e criatividade.

Entendemos que a concepção curricular deve ser de humanização,

de preparação para o mundo do trabalho, de formação de cidadãos

participantes, críticos, empreendedores capazes de tomar decisões com

propriedade, participantes do processo produtivo da sociedade.

Enfim, um currículo orgânico, que contempla uma metodologia

completa e

abrangente, de forma interdisciplinar e contextualizada, provocando a

articulação de conteúdos, de compreensão da totalidade que leva à

interdisciplinaridade, comunicação professor-aluno, aluno-aluno, num

25

processo dinâmico e ativo do processo ensino-aprendizagem,

professores na pesquisa-ação, na descoberta do novo, como construção

do conhecimento a partir da problematização, investigação, utilizando o

ensino como pesquisa, a exploração e valorização das experiências dos

alunos, currículo baseado nos interesses do professor e aluno como

projeto base de motivação com conteúdos significativos baseados numa

estrutura de disciplinas e áreas.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e

de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação será processual,

diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa, contínua, permanente e

cumulativa, levando em consideração as atividades críticas, a

capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.

A avaliação deve ser pensada em função da totalidade do processo

ensino- aprendizagem e voltada para o julgamento qualitativo da ação;

deve buscar uma postura crítica e voltada para a função diagnostica e

interdisciplinar, para verificar se os alunos estão ultrapassando o

senso comum para a consciência crítica; deverá estar vinculada à

qualidade do processo ensino-aprendizagem, sendo preciso investir nas

modificações do ensino, não deixando que as questões da nota

interfiram no processo.

Para enriquecimento da aprendizagem dos alunos contamos com

os profissionais da nossa comunidade, tais como: médico, odontológicos,

agrônomo, psicólogo, assistente social, técnico agrícola, ex-alunos,entre

outros.

A integração entre a escola e a comunidade para reforçar a

aprendizagem dos alunos será feita na ação da escola como um todo, no

direcionamento e desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem

através de: reuniões de pais, assessoramentos pedagógico aos

26

profissionais, atendimento individual ao aluno.

Na ação do professor em sala de aula o relacionamento dar-se-á,

através da construção e contextualização do conhecimento dos

conteúdos selecionados, levando-se em consideração a diversidade

cultural e as diferenças individuais.

A missão do nosso colégio é preparar o aluno para o exercício da

cidadania e para sua autonomia intelectual.

Buscamos constantemente a melhoria da qualidade do ensino e da

aprendizagem dos alunos, através dos princípios de estética da

sensibilidade e da política da igualdade, preservando os valores morais,

éticos, religiosos e intelectuais.

Os recursos didáticos utilizados nas situações de ensino e

aprendizagem

são: rádio, retroprojetor, vídeo, DVD, televisão, Data Show, computador,

pendrive entre outros.

A organização curricular expressa os objetivos, tal como determina

a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

O horário de funcionamento da escola atende aos interesses da

aprendizagem favorecendo a todos os alunos, indistintamente, bem

como a organização das classes por períodos.

As instalações físicas e o mobiliário do colégio são adequados, com

ambiente propício à aprendizagem.

A gestão dos recursos financeiros é eficiente, transparente e

democrática, contribuindo diretamente para promover a aprendizagem

dos alunos.

As formas de convivência são democráticas com informações

atualizadas, promovendo o respeito e o acolhimento da diversidade

cultural, social, racial e religiosa dos alunos, pais e professores e

funcionários.

O tratamento dispensado aos Pais se dá através de reuniões,

27

comunicados para acompanhamento da vida escolar do aluno,

entrevistas; e ao aluno através de diálogo e acompanhamento.

Quanto aos problemas disciplinares as ações serão de acordo com o

Regimento Escolar.

ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9,394/96

e a Resolução nº 07/2010 CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos, que determina o Ensino

Fundamental é prioridade no atendimento escolar, justificando o seu

caráter obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram

acesso à escolarização em idade própria e constitui-se, portanto, em um

direito público subjetivo. É dever do Estado e dos municípios a adoção

de um regime de colaboração, a fim de garantir o atendimento de toda a

demanda educacional, bem como a definição de políticas que viabilizem

a superação de rupturas na educação fundamental, que é parte da

Educação Básica. É no Ensino Fundamental que muitas crianças têm sua

primeira experiência escolar, daí o significado desta etapa da

escolarização básica para a população em idade escolar.

A função principal do ensino fundamental de nove anos é garantir

um trabalho de qualidade no interior da escola, propiciando a aquisição

do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos

físicos, psicológico, intelectual, social e cognitivo para que

compreendam o tempo e o mundo em que vivem, ampliando seus

saberes e tornando-se sujeitos de sua cidadania, num país onde as

desigualdades sociais se fazem presentes

ENSINO MÉDIO

A história da educação no mundo ocidental demonstra que a

escola foi organizada para atender aos alunos de acordo com a classe

social á qual pertencia, mesmo antes de se falar da escola laica dos

28

tempos modernos.

A identidade do Ensino Médio esteve, ao longo de sua história,

retratada por dois focos: um que privilegia a formação do aluno para o

mercado de trabalho e outro voltado para a continuidade dos estudos.

Esta dualidade, portanto, vem marcando historicamente o Ensino

Médio e mantendo-o atrelado com a organização e a permanência da

sociedade de classes.

As transformações sociais, econômicas e políticas desencadeadas

pelo atual período histórico – neoliberalismo – nos remetem a uma

reflexão sobre os conceitos de trabalho, de ciência e da cultura e,

consequentemente, sobre o papel da escola e a identidade do Ensino

Médio como etapa final da Educação Básica.

No que se refere ao currículo do Ensino Médio, considera-se

superada a noção de currículo que se resume a objetivos, métodos e

conteúdos necessários para o desenvolvimento dos saberes escolares, é

preciso pensar o currículo uma maneira mais ampla, refletir sobre a

seleção de objetivos, métodos e conteúdos como construção de uma

identidade que valorize e incorpore os saberes científicos, culturais e

sociais como importantes na formação de um aluno transformador da

realidade.

Os três pilares da estrutura de conhecimento a serem abordados pelo

currículo do Ensino Médio são:

1- O Conhecimento Científico: é preciso que o aluno compreenda

quando, onde e por que ele foi desenvolvido, que perceba a não

neutralidade da sua produção, sempre tão atrelada a interesses

políticos e econômicos nos diversos períodos históricos e que o

currículo fomente a discussão sobre a controvertida questão do

acesso social aos benefícios e às conquistas do conhecimento

científico.

2- O Conhecimento da Arte: entendendo como conhecimento

29

necessário para a formação de um sujeito criativo e que deverão

instrumentalizá-lo para a compreensão e transformação da realidade

através da música, artes visuais, dança e o teatro.

3- O Conhecimento Filosófico: o saber pensar filosoficamente é

condição para a formação de um sujeito que tem a consciência de si e

do mundo, que se percebe como autônomo e emancipado, a prática

reflexiva questionadora contribui para a compreensão de quem somos

e em que mundo vivemos.

Assim, o Ensino Médio não pode ter na dicotomia da preparação para

o vestibular ou para o mercado de trabalho uma única possibilidade de

escolha.

É preciso que o currículo dê um significado mais amplo ao Ensino

Médio, definindo sua nova identidade, é necessário que identifique os

sujeitos que o constituem e o meio social que o inserem , no sentido de

estabelecer uma sintonia com as características sociais, culturais e

cognitivas do aluno-sujeito através de um processo educativo centrado

no mesmo e que possibilite o desenvolvimento pleno de suas

potencialidades.

Queremos uma sociedade justa, democrática, mais humana e sem

desigualdades, onde o nosso aluno tenha uma participação ativa,

desempenhando seu papel de cidadão crítico e todos tenham as

mesmas oportunidades.

Dentro das possibilidades e dos recursos disponíveis, queremos

uma escola que responda e acompanhe as transformações sociais,

tendo a função primordial de preparar o aluno e inserí-lo na sociedade

capitalista.

Uma sociedade informatizada que acompanhe o avanço

tecnológico, que oportuniza o melhor atendimento dos alunos com

necessidades especiais, cursos específicos para os professores se

atualizarem.

30

Nem a escola, nem a família, estão formando a sociedade, a mídia

está influenciando as atitudes principalmente dos jovens que

apreendem o que é negativo, não tem limites, faltam valores e a escola

está tentando resgatar estes valores através de palestras de

conscientização, vídeos educativos, releitura de textos publicitários,

debates etc.

Enfim queremos uma escola autônoma, transformadora,

humanizadora e emancipadora, com educadores compromissados,

participativos, assíduos, atualizados e que busquem constantemente

aprimorar seus conhecimentos em prol de nossos educandos.

Nosso aluno não tem perspectivas de futuro, portanto nosso papel

como educadores, é despertá-los para a importância e necessidade de

sua preparação cultural para o êxito profissional e pessoal.

Queremos alunos comprometidos, com perspectivas de futuro,

cidadãos conscientes, críticos, responsáveis e criativos.

Além de professores compromissados, os funcionários também

precisam de maior incentivo através de cursos, palestras e valorização

do Plano de Carreira. Queremos funcionários não só desempenhando a

sua função profissional, como também inserido na formação educacional

e no bom andamento do dia-a-dia escolar.

Todos os envolvidos na Educação sonham com uma escola

autônoma, transformadora, democrática e de qualidade que esteja em

consonância com a realidade, tendo como objetivo transformar as

desigualdades sociais, formando sujeitos críticos, participativos e

questionadores. Em consequência queremos uma sociedade justa ,

humana e culta, onde os direitos dos cidadãos sejam respeitados.

Assim a sociedade caminhará para um mundo e um futuro melhor,

estreitando as relações afetivas entre a família e a escola através de

reuniões, palestras, projetos, campanhas educativas, etc.

Nesta perspectiva, sonhamos com uma Educação disposta a

31

resgatar os valores morais, cívicos e culturais, valorizando nossa língua

padrão, costumes, hábitos, crenças, alimentação, vestuário,

enriquecendo-a com outras culturas sem, no entanto, substituí-la. E

nesse trabalho com o conhecimento globalizando, envolver os

segmentos: sociais políticos, esportivos, econômicos, científicos e

religiosos.

Os estudos sobre o Estado do Paraná são ofertados de acordo com

a Lei 13381/01 e a inclusão dos referidos conteúdos referentes a História

e Geografia do Paraná, são incluídos nas disciplinas de História e

Geografia.

De acordo com a Lei 10639/03, os conteúdos referentes a Cultura

Afro são contemplados nas disciplinas de História, Arte e Literatura, em

todas as séries, bem como todas as disciplinas do currículo poderão

trabalhar projetos sobre diversidade étnico – racial, educação ambiental,

educação fiscal, gênero e diversidade.

FORMAÇÃO DE DOCENTES

Quando se propõe a uma reformulação curricular, há que se pensar

num currículo que dê conta da escola como espaço de socialização não

só de conhecimentos, mas de representações, de modos de condutas,

de valores, de hábitos, de símbolos, etc. Desta forma, entendemos que

os princípios que vão dar sustentação a essa função socializadora da

escola, assim como à formação daqueles que vão atuar nela, são: o

trabalho como princípio educativo, a práxis como princípio curricular e,

por último, o direito da criança ao atendimento escolar.

As categorias que dão sustentação a esses princípios são: o trabalho,

a ciência e a cultura.

A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está

calcada numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo

educativo porque é através dele que o homem, ao modificar a natureza,

também se modifica numa perspectiva que incorpora a própria história

32

da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da

formação humana em todo o ensino médio, e não apenas naqueles

cursos que têm o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como

princípio educativo implica em compreender a natureza da relação que

os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as

relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o

que chamamos de sociedade. Assim, a educação é também uma

manifestação histórica. do estar e do fazer humanos o que fundamenta

o processo de socialização.

No caso dos docentes, consideramos que encaminhamos os jovens

para a profissão de educador. Portanto, um currículo que possa formá-

los solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e artes,

especialmente nas ciências da educação.

A formação dos professores terá uma abordagem Sociocultural com

ênfase na busca de um ensino-aprendizagem que se consolide através

de condições como: a) solidarizar-se com o oprimido e b) transformar

radicalmente a situação objetiva geradora de opressão. Esta será uma

educação problematizadora que busca o desenvolvimento da

consciência crítica e da liberdade como meios de superar as

contradições da educação tradicional. Educador e educandos são

sujeitos de um processo em que crescem juntos, porque “ninguém

educa ninguém, ninguém se educa. Os homens se educam entre si

mediatizados pelo mundo”. (Paulo, FREIRE. Pedagogia do Oprimido, p.

63). A educação é um constante ato de desvelamento da realidade, um

esforço permanente, através do qual os homens vão percebendo

criticamente como estão sendo no mundo. Neste processo, os alunos

deverão assumir desde o inicio o papel de sujeitos criadores.

EJA – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade

educacional que atende a educandos trabalhadores, tem como objetivo

33

criar situações de ensino aprendizagem adequadas as necessidades

educacionais, realizando suas funções reparadoras, equalizadora e

permanente, possibilitando a re entrada no sistema educacional, bem

como a atualização permanente de conhecimentos, reconhecendo

assim o direito a uma escola de qualidade para qualquer cidadão.

Ainda a Educação de Jovens e Adultos – EJA, como modalidade

educacional que atende a educandos trabalhadores, tem como

finalidades e objetivos o compromisso com a formação humana e com

acesso à cultura geral, de modo que os educandos aprimorem sua

consciência crítica, e adotem atitudes éticas e compromisso

político, para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual.

O papel fundamental da construção curricular para a formação dos

educandos desta modalidade de ensino é fornecer subsídios para que se

afirmem como sujeitos ativos, críticos, criativos e democráticos. Tendo

em vista esta função, a educação deve voltar-se a uma formação na

qual os educandos possam: aprender permanentemente; refletir de

modo crítico; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar

do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária;

acompanhar a dinamicidade fundamental para subsidiar este processo

de formação de consciência crítica, havendo um despertar dos

educandos como sujeitos de sua própria história, aprendam a agir com

responsabilidade individual e coletiva, comportar se de forma solidária,

acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas

novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir do

uso metodologicamente adequado de conhecimentos científicos,

tecnológicos e sócio-históricos. Devido ao perfil do educando ser

bastante diferenciado, cada sujeito tem um tempo próprio de

aprendizagem, em decorrência dos conhecimentos científicos,

tecnológicos e sócio-históricos (KUENZER, 2000, p.40).

Numa sociedade onde milhares e milhares de pessoas encontram se

34

à margem do processo educacional e, portanto, distantes da condição

de usufruir direitos de plena cidadania, a Educação de Jovens e Adultos

assume um papel fundamental no contexto da formação permanente do

ser humano.

Formar cidadãos participativos, respeitando a pluralidade e diversidades

culturais, num processo contínuo de recuperação na deficiência da

escolaridade, é o grande desafio dessa modalidade.

Conforme Soares (1986), o educando passa a ser visto como

sujeito-histórico-cultural, com conhecimentos e experiências

acumuladas.

A cada dia é mais crescente a exigência por competência e

capacidade de aprendizado da sociedade como um todo. Neste sentido,

o objetivo dessa modalidade é fornecer o embasamento escolar mínimo

necessário à formação e ao novo perfil exigido pelo mercado de

trabalho.

6- MARCO OPERACIONAL

- 02 Salas de Apoio

Os alunos do 6º ano e do 9º ano do Ensino Fundamental de 9º

anos com dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática são atendidos em período oposto, por

professores habilitados e comprometidos com o rendimento escolar. As

atividades são diferenciadas e a metodologia, específica tendo em vista

a inclusão e a auto – estima como fatores fundamentais para a

permanência e sucesso no ambiente escolar.

O atendimento é feito duas vezes por semana com 02h/a para cada

disciplina, totalizando 04h/a de Língua Portuguesa e 04h/a de

Matemática.

INTERVENÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO COTIDIANO

ESCOLAR

35

Enquanto pedagogos, temos tentado chamar a atenção dos

professores para a problemática do tempo na escola à medida que nos

envolvemos na elaboração dos planejamentos, discutindo os conteúdos

e as metodologias mais adequados a cada um deles, no reconhecimento

das diferenças de cada turma e nelas, as diversidades dos alunos nos

aspectos emocionais, cognitivos, sociais, econômicos e culturais.

Ajudando o professor a reconhecer e a compreender cada uma dessas

diferenças e mais ainda, sugerindo alternativas de trabalho para que

todos os alunos possam, dentro de seu tempo, atingir as condições

ideais de aprendizagem.

Essas ações só podem se concretizar através de constantes

estudos sobre o tema e também do diálogo constante entre todos os

envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.

Equacionar essa questão exige estudo, leituras, reflexões

individuais e coletivas. E mais, cultivo da sensibilidade e paciência

pedagógica para esperar os tempos do aprender. Exige aproximarmos

das ciências que vêm se voltando para a compreensão dos processos de

aprendizagem humana. Tudo isto, visando criar as condições para que a

escola possa cumprir seu papel e os professores promoverem a

aprendizagem efetiva dos alunos.

No ano de 2009 o colégio participou do programa de superação

tendo como propósito reverter os índices de evasão e repetência,

propondo ações concretas da equipe e corpo docente, tais como:

estudos das causas, contato com a família, diálogo, entrosamento com

as autoridades competentes (Ministério Público, Conselho Tutelar etc),

discussão e reflexão através de textos relativos a problemática da

evasão e repetência, objetivando buscar caminhos baseados em

referenciais teóricos .

As intervenções são realizadas durante a Hora - Atividade, nas

Reuniões Pedagógicas, Conselho de Classe, Jogos Inter- séries, etc.

36

Diante do exposto, o PPP da escola está pautado nos princípios de

igualdade e responsabilidade por parte de todos os envolvidos no

processo ensino aprendizagem. As ações e intervenções são realizadas

através do trabalho com a diversidade, a promoção de debates para o

estabelecimento de regras comuns, trabalho com os alunos sobre a

necessidade de esforço e concentração para que ocorra a

aprendizagem; promoção da formação permanente e em serviço voltada

para a reflexão, análise e resolução de problemas que envolvam

indisciplina, a violência e a dificuldade de aprendizagem dos alunos ; a

seleção dos conteúdos metodologia e a avaliação deve estar de acordo

com a realidade e as expectativas dos alunos, devendo ser

apresentadas de forma democrática e progressiva, na qual, alem de

ensinar conteúdos, também ensinar a pensar, a raciocinar, a ser

crítico e consciente. É preciso também criar estratégias, compartilhar,

prever e prevenir os problemas cotidianos e principalmente contar com

profissionais competentes e comprometidos, todos trabalhando juntos

para o alcance das metas num contexto democrático, cujo objetivo é a

formação de cidadãos conscientes e participativos, sujeitos de sua

própria história.

PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO INFANTIL, OS

ANOS INICIAIS E FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENTRE AS

ETAPAS DO ENSINO MÉDIO

No contexto atual, onde se entende a criança como ser social,

37

histórico e participativo, que se torna humano a parir da interação com

outros seres humanos. Nos implica como escola reconhecer estes

sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos

acumulados pela humanidade e sistematizados como conteúdo,

respeitando a singularidade da criança.

Para tanto, requer um olhar com mais atenção à essas crianças, as

suas culturas, suas experiências, seu contexto e história de vida.

O conhecimento profundo, dinâmico das crianças e dos professores

da educação infantil – em diferentes contextos sociais, culturais e

institucionais, possibilitaria enfrentar (e evitar) a dicotomia forte

entre educação infantil e ensino fundamental, ou melhor, entre

crianças e alunos. Eles e elas são sujeitos sociais, estão inseridos na

cultura e têm o direito à brincadeira e a experiências culturais, como a

literatura, o cinema, os museus, a pintura, a arte em geral (KRA

MER,2003,p.81)

Dessa forma, buscar estratégias que vincula o estreitamento dos

vínculos entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental se faz

necessário.

No entanto, com a chegada da criança, das séries iniciais em nossa

instituição escolar, é necessário criar um ambiente de cooperação e

incentivo a superação de dúvidas, bem como, desencadear ações e

momentos de estudos e reflexões com todos os profissionais da

Educação Infantil e séries iniciais e finais do Ensino Fundamental para

discussão das diretrizes, evidenciando um papel mais ativo, tendo como

objetivo a continuidade do processo ensino-aprendizagem, onde a

instituição possa cumprir o seu verdadeiro papel social na construção de

uma educação igualitária.

CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar é elaborado anualmente, e atende ao disposto

38

na legislação vigente, bem como, às normas baixadas em instrução

específica da SEED.

Após elaborado, é levado para as considerações e aprovação do

Conselho Escolar e encaminhado para a apreciação e homologação do

NRE de Cornélio Procópio, o qual somos jurisdicionados.

Atualmente atende o exigido na legislação 200 dias letivos e 800

horas, sendo garantidos também os recessos, feriados, reuniões

pedagógicas, tais como: Conselho de classe , reunião de pais, grupo de

estudos, como também garante as férias e espaço para planejamento.

As alterações no calendário escolar proposto pela escola por motivos

relevantes, são comunicados em tempo hábil à Entidade mantenedora,

para as providências cabíveis.

PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA TODOS OS

MEMBROS DA ESCOLA

Plano de formação continuada apresentada pelo colégio com o

objetivo de atender as necessidades dos professores com relação ao

conteúdo, metodologia, recursos materiais e interdisciplinaridade:

- Palestras, encontros para discussão e grupo de estudo para troca

de experiências e estudo de documentos entre os professores,

funcionários e equipe técnico-pedagógica, realizado mensalmente no

colégio em período oposto as aulas, tais como: Avaliação, Conselho de

Classe, Recuperação de Estudos, Inclusão, Diversidade Cultural,

Valorização Profissional, etc, TV escola, teleconferência e TV Paulo Freire

para conhecimento, informação, atualização e aperfeiçoamento

profissional, com a responsabilidade de todos os envolvidos no processo

de ensino e aprendizagem, os recursos utilizados são existentes no

próprio colégio, tais como: vídeo, TV, textos, retro-projetor, documentos,

pendrive, portal dia a dia educação.

39

- Capacitação na Universidade do Professor- SEED

- Seminários - SEED

- Encontros - SEED

- Cursos de formação específica – SEED

- Grupo de Estudos – SEED

- Jornada Pedagógica – SEED

- NRE-Itinerante

- Hora Atividade – A Hora Atividade será destinada a cada

professor de acordo com a respectiva carga horária, no próprio

estabelecimento de ensino, onde desenvolve as seguintes ações: leitura

de textos, correção de provas, preparação de aulas, atendimento aos

pais, troca de experiências entre professores e equipe pedagógica,

etc. Está organizada por disciplinas proporcionando a

interdisciplinaridade entre os pares.

O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS:

GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é um órgão representativo dos estudantes da

escola, que tem por objetivo coordenar a política estudantil e as

atividades esportivas, culturais e similares, defendendo seus interesses

pela qualidade de experiência educacional .

O grêmio Estudantil tem por finalidades:

- Organizar os estudantes na defesa de seus direitos e vivência de seus

deveres políticos, sociais, econômicos e jurídicos;

- Manter intercâmbio com outras entidades estudantis;

- Manter a unidade da classe em torno da superação de seus problemas

e interesses;

- Promover a vivência da democracia, da luta pela paz, pelas liberdades

fundamentais do ser humano, em defesa dos direitos e respeito dos

deveres dos estudantes, sem distinção de raça, cor, sexo, religião,

40

posição social e ideologia política.

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva

e deliberativa em assuntos didáticos – pedagógicos, com atuações

restritas a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo

avaliar o processo de ensino e aprendizagem na relação professor -

aluno.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Equipe

Pedagógica, secretária e por todos os Professores que atuam numa

mesma classe.

Tem por finalidade a adoção de procedimentos pedagógicos às

necessidades da turma, do planejamento de medidas a serem adotadas

quanto ao trabalho dos professores e equipe pedagógica e ao

estabelecimento de recursos e estratégias para a recuperação do aluno

de aproveitamento insuficiente, tendo em vista o aperfeiçoamento do

processo de ensino e aprendizagem. O conselho de classe participativo

é uma proposta de reestruturação para o curso de formação de

docentes e gradativamente para as demais modalidades de ensino.

APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A Associação de Pais, Mestres e funcionário é o órgão destinado

a promover o intercâmbio entre a família do aluno, professores, Direção

do Estabelecimento e propor medidas que visem ao aprimoramento do

ensino ministrado e assistência, de modo geral, ao corpo discente.

Dirigida por diretoria própria, a Associação de Pais, Mestres e

funcionários está vinculada à Direção do Estabelecimento, a quem cabe

homologar os atos ordinários da entidade.

A organização e o funcionamento da Associação de Pais, Mestres

e funcionário estão definidas em estatuto próprio elaborado pela

41

primeira diretoria, aprovado em assembléia e homologado pelo Diretor.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de

natureza consultiva,deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer o

Projeto Político Pedagógico da escola, critérios relativos à sua ação,

organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos

limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política

educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação

entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da

escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu

funcionamento.

PROJETOS INTEGRADOS AO PPP

A organização do trabalho pedagógico a ser desenvolvido na

escola pressupõe o envolvimento de todos os profissionais da educação,

tendo em vista a superação das dificuldades e o enfrentamento das

questões de ensino e aprendizagem, bem como, do resgate dos valores

e formação integral dos aspectos intelectual, moral, social e emocional.

Diante do exposto, além dos conteúdos a serem trabalhados em

sala de aula, serão desenvolvidas os seguintes projetos:

Educação Física:

• Jogos inter-séries: respeito, cooperação, socialização, integração

etc.

• Jogos Colegiais do Paraná

• Hora treinamento

Ciências Físicas e Biológicas e todas as disciplinas:

42

• Meio Ambiente : respeito pela natureza, conscientização da

conservação, desfile de roupas com material reciclável, plantio de

mudas em nascentes e mananciais, visita à Estação de

Tratamento da Água e ao Aterro Sanitário, Agenda 21, palestras;

• Prevenção a Saúde: campanha contra a dengue, ao uso de drogas,

alcoolismo e tabagismo, DST/AIDS ;

• Palestras sobre gravidez precoce e aborto;

• Projeto Com Ciência, teatros, músicas;

• Visitas a APAE, UEL, Museu Histórico;

• Passeio educativo turismo ecológico;

• Participação na Conferência Municipal de Educação

• Prevenção á Violência e Evasão Escolar com a realização do I

Fórum de Educação e Cidadania;

• Atividades relacionadas as datas comemorativas: Festa Junina,

Folclore, Festival de Danças, desfile cívico, maratona cultural, gincanas,

etc.

Matemática:

• Olimpíadas de Matemática,

Química

• Olimpíadas de Química

PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO

O colégio apresenta um plano de avaliação interna do trabalho

escolar, através de aplicação de documentos que permita avaliar o

desempenho profissional, com vista à melhoria dos serviços prestados

pela escola e avaliação da competência profissional, com informação à

comunidade do que foi proposto e o que está sendo implantado.

A reflexão e o reposicionamento do que deu certo ou não e o que

43

precisa ser mudado faz parte do cotidiano da prática pedagógica,

redirecionando objetivos, metas e ações.

A avaliação do gerenciamento e da otimização dos recursos

financeiros é realizada através do plano de aplicação e da prestação de

contas aprovados pelos membros do Conselho Escolar e APMF deste

colégio.

7- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

A Avaliação Institucional é instrumento valioso para a construção do

conhecimento, num processo dinâmico de competências técnicas e políticas em

todos os campos. Nesta perspectiva, os critérios de qualidade devem incorporar

valores culturais, éticos, filosóficos, sociais, psicológicos, enfim, valores humanos.

A implantação de mudanças no processo avaliativo se faz necessário

para que a educação avance em seus propósitos. A avaliação deve ser

redimensionada como um processo que não se finda no resultado, mas como

elemento integrante na construção do conhecimento que não está finalizada em

sua estruturação, justamente por ser um processo.

A Construção do Projeto Político Pedagógico da nossa escola nos faz

repensar, refletir e desenvolver nossas idéias e teorias mais democráticas na

nossa prática educativa, enquanto educadores.

Nosso maior desafio é assegurar uma aprendizagem de qualidade para todos

de acordo com os limites, possibilidades e compromisso de cada um dos

profissionais envolvidos nesse processo.

Essa organização do trabalho pedagógico na escola requer de cada um de

nós e das instâncias envolvidas ( APM, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil),

uma análise profunda da realidade dentro do espaço escolar, refletindo sobre as

vivências do coletivo no seu cotidiano.

Dessa maneira, entendemos a importância da construção do Projeto Político

Pedagógico de forma coletiva, participativa e democrática na perspectiva da

44

melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• Regimento Escolar

• Estatuto da APMF

• Estatuto do Conselho Escolar

• VEIGA, Ilma Passos Alencastro

• Perspectivas Para Reflexão Em Torno Do Projeto Político –

Pedagógico

• Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental

• Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio

• Proposta Pedagógica da EJA

• Proposta Pedagógica do curso do curso de Formação de Docentes

da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível

Médio, na Modalidade Normal

• Cadernos Temáticos

• Educando para as relações étnico-raciais;

• Cadernos Temáticos da Diversidade Educação Ambiental;

• Cadernos Temáticos Avaliação Institucional

ANEXOS :

• Plano de Ação do Diretor - Gestão 2012/2014

• Calendário

• Matriz Curricular

• Horários Matutino,Vespertino e Noturno

• Ata de Aprovação do Projeto Político Pedagógico pelo Conselho

Escolar

45

ROSELI APARECIDA DE OLIVEIRA BRAMBILLA

MARLENICE DE FÁTIMA INOCENTE VALÉRIO

PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA – 2012 a 2014

RANCHO ALEGRE-PR2011

46

PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA – 2012 a 2014

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLARColégio Estadual Paulina Pacífico Borsari – Ensino Fundamental, Médio e

Normal Código: 00087

Endereço: Rua Sergipe, 175 CEP: 86290-000 Telefone/ Fax: (43) 3540 – 1326

Município: Rancho Alegre

Dependência Administrativa: Estadual Código: 02

NRE: Cornélio Procópio Código: 08

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização : Resolução no 3241/81 de 10/03/1982

Ato de Reconhecimento : Resolução no 3427/81 de 30/02/82

Ato de Reconhecimento do Ensino Médio : Resolução no 5063/2002 de

17/01/2003

Ato de Reconhecimento do Ensino Fundamental : Resolução: no 4251/2004

de 24/01/2005

Ato de Autorização de Funcionamento do curso de Formação de Docentes .

Resolução no396/08 de 30/01/2008

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar:

Nº 265/2008 de 18/12/2008

Turnos: Matutino: 7h30min às 11h50min Vespertino: 13h às 17h20min

Noturno: 19h às 23h10min.

DIRETOR (A): Roseli Aparecida de Oliveira Brambilla

Graduação: Estudos Adicionais em Educação Especial (FAFICOP-1999) Normal

Superior (UEPG-2003), Complemento em Pedagogia (UNITINS-2008), Letras

Vernáculas (UNOPAR-2009)

Pós Graduação: Especialização em Administração, Supervisão e Orientação

Educacional (UNIVALE-2004), Educação Especial (CIPPEX-2006)

DIRETOR(A) AUXILIAR: Marlenice de Fátima Inocente Valério.

Graduação: Educação Física (Faculdade de Educação Física do Norte do Paraná

– 1984); Pedagogia Plena (Universidade do Oeste Paulista - 1999)

47

Pós Graduação: Metodologia e Didática do Ensino (FAFICOP - 1997)

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Paulina Pacífico Borsari - Ensino

Fundamental, Médio e Normal, situado à Rua Sergipe, nº 175, originou-

se da transformação da Extensão da Escola Normal Colegial Estadual

“Campos Sales”de Sertaneja em Rancho Alegre.

Por não possuir prédio próprio, o Colégio começou a funcionar no

Grupo Escolar “Rocha Pombo”. A unidade Escolar “Rocha Pombo” – 1ª a

4ª série entidade pioneira em nosso município, iniciou – se em 1949 com

o nome de Escolas Reunidas de Rancho Alegre, pertencente ao

município de Uraí, situado à Rua Amazonas S/Nº, em situações

materiais, humanas físicas precárias; não possuindo em seus arquivos

quaisquer documentos que comprovem oficialmente o ato de sua

criação.

Desde sua criação até a presente passaram vários diretores e

neste processo o nome da instituição também passou por várias

mudanças, inclusive, hoje, local que funciona, anteriormente funcionava

a Escola Estadual Manuel Bandeira (que ofertava Ensino Fundamnetal de

5ª a 8ª Séries) e hoje atendendo com o nome de Colégio Estadual

Paulina Pacífico Borsari – Ensino Fundamnetal Médio e Normal. O prédio

é estadual, possui 17774m2 de área construída, 16 salas,

aproximadamente 490 alunos matriculados.

O colégio se fundamenta em princípios que norteiam o

ensino democrático público, gratuito, partindo do principio de que a

educação escolar é parte integrante do indíviduo para a vida sócio-

política e cultural, de sendo suma importancia a reflexão sobre as

concepções atuais do papel da escola pública na sociedade e os reflexos

dos problemas sociais que intervem a prática pedagógico.

48

Em relação aos recursos físicos e pedagógicos, o colegio estadual

Paulina Pacífico Borsari, possui uma sala de multimidia, TV multimídia

nas salas de aula, Laboratório de Informática, Laboratório de Ciências,

Biblioteca, Quadra poliesportiva Coberta, etc. A utilização da Biblioteca,

Cantina e Laboratório de Ciências (Física, Química e Biologia), acontece

em hambientes especificos e são utilizadas de acordo com

orregulamento. A sala de video, laboratorio de informaticaq secretaria e

sala de professores são ambientes adaptados.

O Colégio Possui 31 (trinta e um) professores ( 23 efetivos e 8

contratados pelo Processo Seleção Simplificado – PSS), 04pedagogos

(efetivos) 11 funcionarios, sendo 08( oito) Agente Educacional, 05(cinco)

efetivos e 03 (tres) PSS e 05 (cinco) agente educacional II.

LINHAS BÁSICAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

A organização curricular expressa os objetivos, tal como

determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diante do exposto, o

PPP da escola está pautado nos princípios de igualdade e responsabilidade por

parte de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem. As ações e

intervenções são realizadas através do trabalho com a diversidade, a promoção

de debates para o estabelecimento de regras comuns trabalha com os alunos

sobre a necessidade de esforço e concentração para que ocorra a aprendizagem;

promoção da formação permanente e em serviço voltada para a reflexão, análise

e resolução de problemas que envolvam indisciplina, a violência e a dificuldade de

aprendizagem dos alunos, etc.

É importante ter a clareza que nas ações que serão propostas

existe a intencionalidade, as mesmas presumem a participação coletiva, gerar

integração, cooperação e participação. Essas propostas deverão ser construídas e

reconstruídas no coletivo escolar, sendo fundamental que as pessoas assumam

compromisso e responsabilidades compartilhadas nos diversos segmentos da

49

unidade escolar.

Consideramos que a participação dos diferentes segmentos da

comunidade escolar no Projeto Político pedagógico é muito importante, deverá

acontecer desde o planejamento, a ser construída no coletivo de forma autônoma

e descentralizada. A proposta é que a participação aconteça de forma mais

efetiva, pois havendo a participação existirá maior compromisso e

corresponsabilidade na obtenção dos objetivos, assim, somam-se os esforços,

dividem-se responsabilidades.

Cientes que um dos grandes desafios do gestor escolar é

mobilizar e conscientizar a comunidade escolar para um aprendizado político e

organizacional, pensando a escola como órgão público com possibilidades de ser

administrada com a participação da comunidade escolar: pais, professores, equipe

pedagógica, alunos, diretor e funcionários, estando gestor farei o possível para

isso..

OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:

- Repensar, refletir e incorporar novas idéias e formas democráticas à prática

educativa numa perspectiva emancipatória e transformadora da educação,

exigindo compromisso político pedagógico dos profissionais da escola;

- Proporcionar espaços de debate e reflexão crítica, considerando a necessidade

de estudos e aprofundamentos realizados com os profissionais da educação;

- Organizar o trabalho pedagógico na escola, analisando a prática educativa e

contribuindo para fortalecer o processo participativo e democrático no espaço

escolar;

- Sintetizar o processo vivido pelo coletivo, incorporando o relato dos passos

realizados para sua construção, contemplando os valores, crenças e

características da comunidade em que a escola está inserida, delineando seu

processo de ensino e aprendizagem.

De acordo com o PPP, a concepção curricular deve ser de

humanização, de preparação para o mundo do trabalho, de formação de cidadãos

50

participantes, críticos, empreendedores, capazes de tomar decisões com

propriedade, participantes do processo produtivo da sociedade.

Em relação a avaliação é diagnostica, somativa, qualitativa,

formativa, contínua, permanente e cumulativa, levando em consideração as

atividades críticas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal. O colégio

apresenta planos de adaptação, dependência- progressão parcial a partir do 8º/9º

ano. A operacionalização do processo de recuperação de estudos (paralela) é

feita através da retomada de conteúdos pelos professores com acompanhamento

da equipe técnico-pedagógica.

Nossa sociedade não é organizada de forma justa, devido às

diferenças culturais, sociais, econômicas e políticas. Percebe-se também em

nossa sociedade a falta de apoio da família, a qual deveria assumir seu papel

preservando seus valores.

A escola surgiu de acordo com as necessidades da sociedade,

assumindo ao longo do tempo o papel de transmissora e mediadora de

conhecimento científicos, políticos e culturais. Quanto aos nossos docentes, os

mesmos contribuem com projetos para enriquecimento cultural de nossos

educandos tais como: projetos ambientais, de leitura, artísticos e outros.

METAS/AÇÕES

1-GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAISA ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE

QUEREMOSO QUE VAMOS FAZER AÇÕES

Evasão/RepetênciaBaixo Rendimento escolar

Permanência, promoção e aprendizagem do aluno

Recuperação paralela de estudosProjetos Acompanhamento às Salas de apoio à Aprendizagem

Centralização de decisões

Gestão Democrática focando a qualidade na Educação.

Autonomia para a Equipe Técnica Pedagógica (APMF e Conselho Escolar) na tomada de decisões em consonância com o Regimento Escolar.Autonomia para os colegiados APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Conselho de Classe

Indisciplina/Desmotivação dos alunos

Disciplina/Alunos Motivados

Mobilização, organização e articulação de condições materiais e humanas como suporte às ações educativas

51

Baixo IDEB Melhorar o IDEB Redirecionar os rumos do cotidiano escolar. Levar os alunos à compreensão de que eles são co-responsáveis pelo seu sucesso através do conhecimento e cobrança de seus direitos e deveres

Programa Superação Superar os problemas de aprendizagem dos alunos e melhorar o índice do IDEB

Realizar um trabalho coletivo, buscando conhecer os pontos críticos que necessitam de intervenção imediata e prioritária planejando e desenvolvendo as ações necessárias.

2-GESTÃO PARTICIPATIVA DEMOCRÁTICAA ESCOLA QUE TEMOS ESCOLA QUE

QUEREMOSO QUE VAMOS FAZER AÇÕES

Ausência na atuação/participação dos Órgãos Colegiados por não serem acionados efetivamente.

Participação efetiva dos Órgãos Colegiados nas tomadas de decisões administrativas, pedagógicas e financeiras.

Estabelecer um canal de participação ativo, pautado pelo diálogo, confiança e cooperação, requisitos fundamentais para o processo democrático que pressupõe a participação coletiva, isto é, trabalho em conjunto com a comunidade escolar, representada pelas instâncias colegiadas

Ausência de um Grêmio Estudantil

Participação ativa de nossos alunos valorizando a sua participação que como ser social pode ter a escola como espaço de aprendizagem social e dinâmico, espaço de formação de cidadania.

Revitalizar o Grêmio Estudantil dando apoio e incentivo às iniciativas do mesmo valorizando-o em seus projetos sociais e culturais, formando assim cidadãos críticos e participativos.

Falta repasse de informações referentes ao cotidiano escolar

Profissionais informados constantemente sobre todos os aspectos escolares

Socializar informações mantendo um canal aberto de comunicação, transmitindo e recebendo informações, com antecedência, procurando apresentar, entender, escutar e esclarecer, construindo relacionamentos que terá como condição básica o processo de gestão democrática em prol de uma aprendizagem coletiva, através de reuniões, editais, informativos, etc..

Falta suporte ao Profissional da Educação

Presença e participação efetiva

Estar presente e disposto a resolver os conflitos que possam vir a acontecer dando suporte ao professor e a

52

do Gestor todos os profissionais da educação.

3-GESTÃO PEDAGÓGICA

A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOS

O QUE VAMOS FAZER AÇÕES

Falta motivação e incentivo às ações empreendedoras/pedagógicas

Melhoria no ambiente escolar e acompanhamento pedagógico

Motivar e incentivar as ações empreendedoras, as iniciativas e as idéias criativas de todos os envolvidos no processo educativo.

Cessação da Sala de Recursos

Desenvolvimento integral dos alunos

Apoiar e implementar a reabertura da Sala de Recursos para atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem

Realização de alguns Projetos Pedagógicos

Desenvolver competências e , mobilizarconhecimentos

Dar apoio e suporte ao desenvolvimento de projetos incentivando a todos que apresentem propostas inovadoras sempre em acordo com o PPP da escola primando para que este documento (PPP) seja uma construção coletiva

Pouca participação da família na vida escolar do aluno

A família acompanhando de perto o desenvolvimento do filho

Organizar reuniões, projetos que envolvam a participação efetiva da família incentivando, articulando e dando abertura para esse envolvimento e participação mais ativa.

Alunos desinteressados e sem perspectiva de futuro

Alunos comprometidos com a aprendizagem e ajudando a melhorar a qualidade do ensino e o contexto em que está inserido.

Incentivar os professores e dar apoio na elaboração de projetos que atendam os alunos em atividades de contra turno (Projeto de leitura, teatro, xadrez,oratória,etc.)

Oferta de Sala de Apoio à aprendizagem de 5ª e 8ª séries

Atendimento aos alunos de 6ª e 7ª séries

Viabilizar a oferta às demais séries visando o melhor aprendizado do aluno e a melhora no IDEB.

Reformulação do PPP Adequação à realidade

Reformular o PPP de forma democrática, com a participação das Instancias Colegiadas e comunidade escolar, adequando-o à realidade sempre que

53

necessário.Acompanhamento das Avaliações dos alunos

Apoio Pedagógico Acompanhar de forma efetiva o desenvolvimento dos alunos, dando apoio pedagógico e suporte aos professores.

Como está a formação continuada?

Profissionais comprometidos com a sua formação (a qual reflete na sua atuação profissional).

Incentivar a formação continuada, a participação nas capacitações.

4-GESTÃO DE INCLUSÃO/SOCIOEDUCAÇÃOA ESCOLA QUE TEMOS ESCOLAQUE

QUEREMOSO QUE VAMOS FAZER / AÇÕES

Oferta da EJA – Fase 2 e EJA- Ensino Médio

Escola para todos Apoiar e acompanhar todo processo educativo, incentivando-os através de atividades de integração, dando todo suporte necessário para a sua continuidade.

Combate ao preconceito Respeito às diferenças

Conscientizar toda a comunidade escolar através da valorização das diferenças para o crescimento pessoal e profissional, através de projetos (teatros, palestras, seminários, Mostra Pedagógica)

Conflitos de gêneros Igualdade de oportunidades para o crescimento, bom andamento e sucesso de todos.

Promover ações de integração buscando o comprometimento de todos numa relação afetiva, respeitosa e harmônica. (Palestras, Seminários,Danças, Teatros)

Oferta do Curso de Formação de Docentes

Continuidade da oferta e aumento da demanda

Dar condições necessárias(ambiente escolar, materiais, armários, etc.) dando continuidade aos Projetos desenvolvidos e incentivando-os à apresentação de novos projetos.

Participação em Jogos Interséries, Jogos Colegiais.

Formar alunos participativos, solidários, disciplinados e com condições competitivas.

Incentivo, apoio, suporte e acompanhamento buscando uma forma/parceria em projeto para treinar nossos alunos para competir em jogos e campeonatos. Promover por meio de atividades esportivas, oensino de valores como liderança, tolerância, disciplina, confiança, equidade étnico racial e degênero.

5-GESTÃO DE PESSOASA ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE

QUEREMOSO QUE VAMOS FAZER /AÇÕES

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Formação Continuada Professores, Equipe Técnico-Pedagógica e Funcionários em constante formação.

Divulgar os cursos ofertados pela SEED e buscar parcerias para ofertar novos cursos, palestras, seminários, grupos de estudos para que haja uma constante formação de todos os envolvidos na esfera escolar.

Desmotivação com relação a ações e práticas extracurriculares

Professores, Equipe e Funcionários trabalhando com alegria e motivação.

Reconhecimento e valorização de todos os envolvidos na prática escolar, oportunizando um ambiente prazeroso e aconchegante, reconhecendo o potencial de cada um.

Dia do Estudante Alunos conscientes do valor dos estudos para exercer sua cidadania

Promover atividades extracurriculares em diversas áreas, valorizando o aluno como um todo. (passeios,visitas, comemorações, gincanas)

Dia do Professor/ Funcionários

Professores e Funcionários em confraternização, demonstrando a força da união para um ensino de qualidade.

Promover atividades diferenciadas valorizando todos os profissionais demonstrando a importância de cada segmento da escola para atingir o objetivo principal que é o aprendizado e a formação do aluno

Comissão de Formatura Maior participação dos pais

Incentivo e apoio à Formação da Comissão de Formatura do Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes para a realização das solenidades inerentes à mesma.

6-GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROSA ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE

QUEREMOSO QUE VAMOS FAZER AÇÕES

Materiais didáticos, pedagógicos

Maior oferta Otimizar recursos para aquisição desses materiais com apreciação da APMF e CE, possibilitando assim a melhoria do ensinar /aprender em toda sua plenitude

Acervo Bibliográfico Desenvolver o gosto pela Leitura e Pesquisa

Aquisição de obras atualizadas (com apreciação da APMF e CE) que despertem o interesse dos alunos, incentivando-os a compartilhar com a comunidade escolar o seu aprendizado através do desenvolvimento de projetos diversificados (concursos de poesia, vídeos, desenhos),entre outros.

Espaço reduzido para o preparo da merenda e acomodação dos gêneros alimentícios

Melhores condições físicas e materiais

Buscar parcerias junto ao governo Estadual para a ampliação da cozinha e otimizar recursos para aquisição de freezer e utensílios/equipamentos necessários.

Problemas de infra-estrutura

Melhores condições de trabalho e conseqüentemente

Agilidade na realização de pequenas reformas e reparos. Há previsão de construção de nova unidade escolar,

55

melhora na qualidade do ensino

nesse sentido buscar parcerias, agilizar o processo, com cobrança e acompanhamento de perto (APMF e CE), repassando todas as informações à comunidade escolar de forma democrática e transparente.

Hora Atividade Recursos disponíveis na sala dos Professores

Equipar a sala dos professores, disponibilizando computadores com internet e TV multimídia, oportunizando assim o melhor aproveitamento da hora atividade.

Uso do laboratório de informática

Que o aluno possa realizar pesquisas e trabalhos escolares.

Agilizar e verificar constantemente quanto ao bom funcionamento do laboratório. Possibilitar o acompanhamento de um profissional com horários pré-definidos, orientando-os quanto ao bom uso do laboratório e da internet.

Fundo Rotativo Transparência nos gastos mensais

Levar ao conhecimento da comunidade escolar os gastos realizados com esse recurso (aquisição de materiais de expediente, limpeza, didáticos, merenda, esportivos.)

Faltam materiais esportivos Disponibilidade de materiais esportivos, atendendo aos anseios de professores e alunos

Adquirir materiais esportivos (bolas, redes, jogos intelectivos sensoriais e auditivos, jogos de tabuleiro e outros) para os alunos e profissionais de Educação Física.

Rancho Alegre, 17 de Outubro de 2011.

___________________________________________ ROSELI APARECIDA DE OLIVEIRA BRAMBILLA

PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL,

56

MÉDIO, FORMAÇÃO DE DOCENTES E EJA

DISCIPLINA: ARTE

1- Apresentação Geral da disciplina

A disciplina de Arte, composta por quatro áreas (Música, Teatro, Dança e

Artes Visuais) é de suma importância na formação do discente, pois seu ensino

possibilita expandir seus sentidos, sua capacidade de criação, percepção e

apreciação, o pensamento crítico, a interpretação e a transformação do mundo

bem como a si mesmo. Fundamenta na visão do ser humano como criador, na

relação que ele tem com a natureza, seja de adaptação ou transformação, pois o

mundo, a partir da visão criadora do ser humano, vem trocando sua paisagem

natural por um cenário criado pelo próprio homem e a produção infinita pela qual

diariamente vive o homem necessita da busca constante do conhecimento, o qual

se faz através da prática criadora e essa prática criadora, momento oportunizado

na disciplina de arte dará espaço para o desenvolvimento da sensibilidade, da

percepção, da imaginação, tornando o aluno capaz de apreciar e refletir sobre as

formas da natureza e o que foi produzido artisticamente em diferentes épocas, não

só para o saber artístico como também e principalmente para o desenvolvimento

da própria vida. O ato criador do ser humano abrange a capacidade de

compreender fenômenos estabelecendo novas relações de forma crítica e

buscando novas ordenações e novos significados.

Desde os primórdios o ser humano transformou o mundo, construiu a

história, a sociedade e a si próprio por meio do processo do trabalho,

transformando a natureza e os objetos naturais em ferramentas, acelerando o

processo de transformação do natural em humano, tornou-se capaz de abstrair,

simbolizar e criar arte.

É importante que o aluno compreenda que a Arte está

presente em todas as sociedades e que o ser humano

57

produz diferentes maneiras de ver e sentir, dependendo de

cada momento histórico, pois ele nasce em um determinado

contexto e político, isto é as transformações da sociedade

implicam condições para uma nova atitude estética e são por

elas modificadas” (DCE, 2008, p. 55).

O conhecimento da arte de outras culturas é uma forma rápida de

entender questões sociais. A arte de cada cultura mostra os valores que estão

presentes naquela sociedade. Por meio do trabalho criador, o homem elabora seu

modo de ver o mundo.

Tendo essa disciplina como objeto de estudo o conhecimento estético e o

histórico e este contexto irá determinar o seu processo de criação e produção

artística. “Estas formas artísticas – como expressão concreta de visões de mundo

– são determinadas, mas também determinam o contexto histórico, social,

econômico conhecimento da produção artística e diante destas transformações,

pretende que os alunos apropriem dos conhecimentos sobre as diversas áreas de

arte, identificando, relacionando e compreendendo a arte como fato histórico,

contextualizando nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo

observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do

patrimônio cultural e universal, identificando a existência de diferenças nos

padrões artísticos e estéticos. Desenvolvam um trabalho de criação total e

unitário, façam relações com a diversidade de pensamento e de criação artística,

aumentem a capacidade de pensamento crítico, transformem a realidade,

aprimorem seus sentidos humanos, em fim humanizem, superando a condição de

alienação e repressão à qual estes sentidos, historicamente foram submetidos.

Proporcionar ao aluno espaço para o desenvolvimento da

criatividade, percepção e reflexão através da prática do trabalho criador, como

meio de o aluno estabelecer uma posição pessoal ante o mundo e de avaliar a sua

58

própria vida dentro deste contexto, sendo que para isso o ser humano deve

adquirir senso de sensibilidade, de referência e de conhecimento, de forma crítica

e construtiva.

2- Conteúdos estruturantes e Conteúdos Básicos para o Ensino Fundamental

e EJA.

6º ano

AREA ARTES VISUAIS

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor, luz.

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Geométrica

Abstrata

Técnicas: pintura, escultura, desenho...

Gêneros: cenas da mitologia, paisagem retrato.

Modernismo, Abstracionismo, Pontilhismo, figurativismo, Arte na Pré-Histórica.

59

ÁREA TEATRO

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Personagem: expressões corporais, vocais gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e improvisação, manipulação, máscara.

Gênero: tragédia, comédia, enredo, roteiro.

Espaço Cênico.

Circo.

Adereços.

Greco-Romana, Teatro Oriental, Africana.

Teatro Medieval, Renascimento, Teatro Popular.

ÁREA MÚSICA

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

60

Altura. Timbre, duração, intensidade e densidade.

Ritmo, Melodia.

Escalas: diatônica, cromática, maior, menor.

Improvisação.

Gêneros: erudito, popular.

Greco-Romana, oriental, ocidental, idade média, Arte popular (folclórica).

ÁREA DANÇA

Conteúdos estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Eixo, deslocamento, ponto de apoio, formação.

Técnica: improvisação.

Gênero: circular.

Pré-História, Greco-Romana, Medieval, Idade Média, Arte Popular, (folclore).

7º ano

Área Artes Visuais

61

Elementos Estruturais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.

Bidimensional, tridimensional, figurativa, abstrata, geométrica.

Técnicas: Pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista, pontilhismo...

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.

Arte na Grécia, romana, românica.

Abstracionismo, expressionismo e impressionismo.

Área Teatro

Elementos Estruturais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Representação, leitura dramática, cenografia.

62

Gêneros: Rua, comédia, arena, caracterização.

Técnicas: jogos dramáticos e teatrais, mímica, improvisação, manipulação ensaio.

Comédia dell’ arte Teatro popular

Teatro Popular Brasileiro e Paranaense.

Área Música

Elementos Estruturais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Altura, Timbre, duração, intensidade e densidade.

Ritmo, melodia, escalas, estrutura.

Gêneros: folclórico, popular, étnico.

Técnicas: vocal, instrumental, mista, improvisação.

Música popular e étnica (ocidental e oriental).

Brasileira, Paranaense, Africana, Renascimento, Neoclássica, Caipira/Sertanejo,

Raiz.

Área Dança

Elementos Estruturais

63

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Movimento Corporal, tempo e espaço.

Gênero: Folclórica, popular, étnica.

Ponto de apoio, formação, rotação, coreografia, salto e queda.

Níveis (alto, médio, e baixo).

Dança popular, Brasileira, Paranaense, Africana, Indígena, Renascimento.

8º ano

ÁREA DE ARTES VISUAIS

Conteúdo Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos básicos

Linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.

Bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato, semelhanças, contrastes, ritmo

visual, cenografia.

Técnicas: pintura, desenho, fotografia, audiovisual, gravura...

Gêneros: natureza morta, retrato, paisagens.

Indústria Cultural, Arte no século XX, Arte Contemporânea.

64

Arte Gótica, O Renascimento na Itália, O renascimento na Alemanha e nos Países

Baixos, A arte pré-colombiana e a arte pré-cabralina.

ÁREA TEATRO

Conteúdos estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos básicos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador).

Texto dramático.

Cenografia.

Maquiagem.

Sonoplastia.

Roteiro, enredo.

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.

Indústria Cultural, realismo, expressionismo, cinema novo.

ÁREA MÚSICA

Conteúdos estruturantes

Elementos Formais

Composição

65

Movimentos e Períodos

Conteúdos básicos

Altura, duração, timbre, intensidade.

Ritmo, melodia, harmonia.

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista.

Sonoplastia.

Indústria Cultural, eletrônica, minimalista, rap, rock, técnico, sertanejo, pop,

vanguardas e clássica.

AREA DANÇA

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos básicos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Direções

Dinâmicas

Aceleração

Improvisação

Coreografia

66

Sonoplastia

Gênero: Indústria, cultural, espetáculo.

HipHop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

Dança Clássica

9º ANO

AREA ARTES VISUAIS

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor e Luz.

Bidimensional, Tridimensional, Figurativo, Geométrica, Figura-fundo, Perspectiva,

Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Cenografia.

Técnica: Pintura, Desenho e Performance.

Gêneros: Paisagem urbana, idealizada, cenas do cotidiano.

Realismo, Dadaísmo, Arte Engajada, Muralismo, Pré-Colombiana, Grafite, Hip

Hop, Romantismo.

AREA TEATRO

67

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço.

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum, Teatro

imagem, representação, roteiro enredo, dramaturgia cenografia, sonoplastia,

iluminação, figurino, gêneros.

Teatro Engajado, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro do Absurdo,

Romantismo.

AREA MÙSICA

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

Ritmo, Melodia, Harmonia, Estrutura.

Técnicas: vocal, instrumental, mista.

68

Gêneros: popular, folclórico, étnico.

Musica Engajada, Musica Popular, Brasileira, Musica Contemporânea, Hip Hop,

Rock, Punk, Romantismo.

AREA DANÇA

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

Conteúdos Básicos

Movimento Corporal, Tempo, Espaço.

Ponto de Apoio Níveis (alto, médio, baixo), Rotação, Deslocamento.

Gêneros: Salão, Espetáculo, moderna, coreografia.

Arte Engajada, Vanguardas, Dança Contemporânea, Romantismo.

Ensino Médio e EJA

ÁREA DE ARTES VISUAIS

Conteúdo Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e períodos

Conteúdos Básicos

69

Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.

Bidimensional, tridimensional, figura fundo, figurativo, abstrato,

perspectiva, semelhanças, contrastes, ritmo visual, simetria, deformação,

estilização.

Técnicas: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance,

fotografia, gravura e esculturas, arquiteturas, histórias em quadrinhos...

Gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas do cotidiano, histórica,

religiosa da mitologia...

Arte Ocidental, Oriental, Africana, Brasileira, Paranaense, Popular, Arte de

Vanguarda, Indústria Cultural, Contemporânea, Arte Digital, Arte Latino-

Americana.

ÁREA TEATRO

Conteúdos estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e períodos

Conteúdos Básicos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-

Fórum.

Roteiro.

Encenação, leitura dramática.

70

Gêneros: Tragédia, comédia, drama e épico.

Dramaturgia.

Representação nas mídias.

Caracterização, cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação, direção,

produção.

Teatro Greco-Romano, Medieval, Brasileiro, Paranaense, Popular,

Indústria Cultural, Teatro Engajado, Teatro Dialético, Teatro Essencial, Teatro do

Oprimido, Teatro Pobre, Teatro de Vanguarda, Renascentista, Latino-Americano,

realista e Simbolista.

AREA MUSICA

Conteúdos estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e períodos

Conteúdos Básicos

Altura, duração, timbre, intensidade, densidade.

Ritmo, melodia, harmonia.

Escalas, Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista.

Improvisação.

Musica Popular, Brasileira, Paranaense, Popular, Indústria cultural,

engajada, vanguarda, ocidental, oriental, africana, latino-americana.

71

AREA DANÇA

Conteúdos Estruturantes

Elementos Formais

Composição

Movimentos e períodos

Conteúdos Básicos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinisfera, fluxo peso, eixo, salto de queda, giro, rolamentos, movimentos

articulados, lento, rápido e moderado, aceleração e desaceleração, níveis,

deslocamentos, direções, planos, improvisação, coreografia.

Gêneros: espetáculo, industrial, cultural, étnica, folclórico, populares e

salão.

Pré-história, greco-romana, medieval, renascimento, dança clássica,

dança popular, brasileira, paranaense, africana, indígena, hip-hop, indústria

cultural, dança moderna, vanguardas, dança contemporânea, ocidental, oriental,

africana, latino-americana.

Formação de Docentes

1ª SÉRIE TURMA ÚNICA

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• ELEMENTOS FORMAIS

• COMPOSIÇÃO

• MOVIMENTO E PERÍODO

TEATRO

72

• ELEMENTOS FORAMAIS: Personagem: expressões, corporais,

vocais, gestuais e faciais, Ação, Espaço

• COMPOSIÇÃO: Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto,

mímica, ensaio, Teatro Fórum

• Roteiro: Encenação e leitura, dramática

• Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico

• Dramaturgia, Representação nas mídias, Caracterização,

Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação, Direção, Produção.

• MOVIMENTOS E PERÍODOS: Teatro Greco-Romano, Teatro

Medieval, Teatro Brasileiro, Teatro Paranaense, Teatro Popular, Indústria Cultural,

Teatro Engajado, Teatro Dialético, Teatro Essencial, Teatro do Oprimido, Teatro

Pobre, Teatro de Vanguarda, Teatro, Renascentista, Teatro Latino-Americano,

Teatro Realista, Teatro Simbolista.

DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS: Movimento, Corporal, Tempo, Espaço.

Kinesfera, Fluxo, Peso, Eixo, Salto e Queda, Giro, Rolamento,

Movimentos articulares, Lento, rápido e moderado, Aceleração e desaceleração,

Níveis, Deslocamento, Direções, Planos, Improvisação, Coreografia.

Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e

salão.

• MOVIMENTOS E PERÍODOS: Pré-história, Greco-Romana,

Medieval, Renascimento, Dança Clássica, Dança Popular, Brasileira, Paranaense,

Africana, Indígena, Hip Hop, Indústria Cultural, Dança Moderna, Vanguardas,

Dança, Contemporânea.

MÚSICA

73

ELEMENTOS FORMAIS: Altura, Duração, Timbre, Intensidade,

Densidade.

COMPOSIÇÃO: Ritmo, Melodia, Harmonia, Escalas Modal, Tonal e fusão

de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista

Improvisação.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Popular, Indústria Cultural, Engajada,

Vanguarda, Ocidental, Oriental, Africana

Latino-Americana.

ARTES VISUAIS

• Elementos formais: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície,

Volume, Cor, Luz.

• COMPOSIÇÃO: Bidimensional, Tridimensional, Figura e fundo,

Figurativo, Abstrato, Perspectiva, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual,

Simetria, Deformação, Estilização, modelagem, instalação performance, fotografia,

gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...

Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica,

Religiosa, da Mitologia.

MOVIMENTOS E PERÍODOS: Arte Ocidental, Arte Oriental, Arte Africana,

Arte Brasileira, Arte Paranaense, Arte Popular, Arte de Vanguarda, Indústria,

Cultural, Arte Contemporânea, Arte Latino-Americana

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS

No Ensino Médio e Profissionalizante é proposta uma retomada dos

conteúdos do Ensino fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos

de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos.

74

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes

culturas e mídias.

Teoria das artes visuais.

Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização

e composição, com enfoque nas diversas culturas.

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com

os elementos e períodos da dança.

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços

onde é elaborada e executada.

Teoria da dança.

Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

Produção de trabalho com dança utilizando diferentes modos de

composição.

Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua

articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.

Quanto à música, meio que promove a integração do ser humano na

sociedade, serão realizados trabalhos que permitam a análise dos elementos que

compõem os sons a partir da sua função social e estética; o reconhecimento dos

sons do cotidiano; a diferenciação dos sons naturais e culturais através de

pesquisas musicais e da confecção de instrumentos musicais com sucata.

Teoria do teatro

Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços.

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição

teatral como fator de transformação social.

Os conteúdos sobre a História da Arte, norteados pelo conjunto dos

campos conceituais: estético, artístico e contextualizado compreendida com área

de conhecimento, a qual apresenta relações com a cultura por meio das

manifestações expressas em bens materiais e imateriais serão trabalhados sob a

75

apresentação de textos sobre a História da Arte e a comparação de seus

períodos; leitura e releitura de obras de arte, através de composições que

possibilitem a análise das formas: simetria, assimetria, linhas, cores, ritmos e

movimentos; pesquisas e exposições de trabalhos artísticos; pesquisa sobre a

bibliografia de artistas consagrados; confecção de trabalhos artísticos de acordo

com cada movimento apresentado (pintura em cerâmica, em tecido, em tela);

visitas a museus; elaboração de apostilas e vídeos.

A partir de lendas, fábulas, textos literários, narrativos e pesquisa

sobre fatos históricos teatrais serão trabalhados situações para identificação da

ação dramática, através do teatro simultâneo, de imagem e do teatro debate,

organização de ação dramática, dos personagens, das limitações e do espaço

cênico.

Sob os enfoques baliantes estabelecidos para o Ensino Fundamentos,

nestas Diretrizes Curriculares, quais sejam: arte, cultura e linguagem, o tratamento

dos conteúdos deverá considerar:

As produções/manifestações artísticas presentes na comunidade, na

região e nas várias dimensões de cultura, entendendo-as como bens culturais

materiais e imateriais;

As especificidades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida

para a ampliação dos saberes em arte;

As situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os

processos de criação e execução nas linguagens artísticas;

A experienciação estética como meio fundamental para ressignificar esse

componente curricular, levando em conta que essa prática favorece o

desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.

Nos anos finais do ensino fundamental, o ensino de Arte toma a dimensão

de aprofundamento das linguagens artísticas, para reconhecer os conceitos e

elementos comuns presentes nas diversas representações culturais. Dessa

76

maneira, o professor pode criar e ampliar condições de aprendizagem pela análise

das linguagens artísticas, a partir da idéia de que elas são produtos da cultura de

um determinado contexto histórico.

Em suas aulas, o professor poderá abordar elementos artísticos que

identificam determinadas sociedades e a forma como se deu a estilização de seus

valores, pensamentos e ações. Esta materialização do pensamento artístico de

diferentes culturas coloca-se como referencial simbólico a ser interpretado pelos

alunos, por meio do conhecimento dos recursos presentes nas linguagens

artísticas.

O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por

meio das manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com

prioridade e valorização do conhecimento nas aulas de Artes.

Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,

tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas

contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses

elementos no espaço.

Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu

desenvolvimento no tempo e no espaço implica que o professor explore as

possibilidades de improvisar e compor. Nessa linguagem artística também podem

ser abordadas questões acerca das relações entre o movimento e os conceitos a

respeito do corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente recortes da

realidade.

Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons

presentes no cotidiano não caracteriza conhecimento musical. Há que se priorizar

no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons percebidos,

bem como a identificação de suas propriedades, variações e maneiras

intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. Na

77

escuta atenta propiciará o reconhecimento da organização desses elementos nos

repertórios pessoais e culturais propostos nas aulas.

Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de

improvisação e composição no trabalho com as personagens, com o espaço da

cena e o desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos

clássicos, ou de narrativas orais e cotidianas.

O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola também se ocupa

da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos elementos formadores

dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno conhecimentos por meio do

ato de dramatizar.

Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas, sob

a concepção expressa nestas Diretrizes, integram-se às manifestações/produções

artístico-culturais. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se constroem

e são construídos historicamente.

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão

ministradas, como por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como

espaço de conhecimento.

Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da arte,

três momentos da organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõe uma obra de arte. O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um

78

desses momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em

uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

No momento oportuno do desenvolvimento dos conteúdos, fazer-se

a introdução do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira, considerando a lei

10.639/03, torna obrigatório o ensino de cultura afro-brasileira e africana,

valorizando a história dos africanos promovendo uma educação para igualdade

racial.

A lei 11.645/08 estabelece o estudo da cultura indígena na grade

curricular. Por isso a disciplina de Arte tem o objetivo de reconhecer a diversidade

cultural, linguística e arte dos povos indígenas do Brasil e valorizá-la enquanto

elemento constitutivo de nosso patrimônio histórico-cultural. E discutir as

dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas na preservação de suas histórias

e culturas na sociedade brasileira atual.

A Educação Ambiental nas escolas também se faz necessária e

importante para a formação de uma sociedade que se preocupa o nosso meio

ambiente, com sua preservação e consequentemente com o desenvolvimento

sustentável do nosso Planeta. A questão ambiental pede um envolvimento para

toda a vida em gestos, modo de pensar e na nossa relação com as pessoas e

seres ao nosso redor. Por isso, deve ser assunto frequente nas aulas, conforme lei

9795/99.

Também será contemplada a Educação fiscal, Educação do Campo,

história do Paraná (Lei nº 13.381/01), prevenção ao uso indevido de drogas,

sexualidade humana, enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente.

Direito das crianças e adolescente nº11.525/07, Educação Tributária Dec.

n.º1.143/99, Portaria n.º413/02.

4. CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

79

A concepção de avaliação do processo de ensino e aprendizagem em

Artes consiste no acompanhamento do desenvolvimento das ações educativas do

aluno, auxiliando-o no aperfeiçoamento de todo o processo que ocorrerá ao longo

do ano letivo.

É diagnóstica e processual. Objetiva investigar os conhecimentos

prévios do aluno é referência do professor para planejar as aulas e avaliar os

alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A

avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino

(desenvolvimento das aulas), bem como a auto-avaliação dos alunos.

Formativa: Propõe-se a acompanhar as etapas de interações

significativas desenvolvidas a partir da relação estabelecida entre professor e

aluno e entre professores alunos e demais funcionários.

Contínua: Busca orientar o planejamento pedagógico dos professores

quanto a estabelecer metodologias e estratégias para garantir a qualidade

científica do processo de aquisição de conhecimento.

Considerando que a avaliação pode ser uma prática emancipadora,

pois ela é um instrumento que tem por finalidade obter as informações

necessárias sobre a prática pedagógica para que se possa intervir no processo

aprendizagem, e, que por meio dela pode-se organizar novos metodologias para

se obter o sucesso da aprendizagem, esta deve ser vista de forma reflexiva e

estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que

permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não como um elemento externo a

este processo.

De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é

“contínua e cumulativa” do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os

de eventuais provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de

Educação (Capítulo I, art.8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e

80

cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o

desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.

De fato, a avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das

práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a

produção do aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos

gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica

fragmentada, caracterizada pela produção de resultados ou a valorização somente

do espontâneo. Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que

transcendem os limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de

maneira sistematizada o trabalho pedagógico.

Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de

medição de apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente

significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros

comparativos entre os alunos discute dificuldades e progressos de cada um a

partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos

conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.

O método de avaliação proposto nesta Proposta Pedagógica inclui

observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e

dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. O

professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como

ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. Como sujeito desse

processo, o aluno também deve elaborar.

Tendo a disciplina de Arte a possibilidade de realizar um trabalho de

integração entre alunos e entre as demais disciplinas, a avaliação será voltada

para a socialização do aluno no meio em que estão inseridas, a partir da sua

participação nos trabalhos em grupos, da sua produção individual e coletiva de

trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas, da sua criatividade e

responsabilidade.

81

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são

necessários vários instrumentos de verificação tais como:

• trabalhos artísticos individuais e em grupo;

• pesquisas bibliográficas e de campo;

• debates em forma de seminários e simpósios;

• provas teóricas e práticas;

• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico

necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o

ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua

relação com a sociedade contemporânea;

• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua

realidade singular e social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas

diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Os critérios para avaliação serão apresentados aos alunos sempre no

início das atividades.

Proposta de recuperação de estudo

Os alunos com necessidades educativas especiais devem ser avaliados

de forma contínua, respeitando suas limitações e dificuldades, num processo ativo

e cooperativo de aprendizagem.

Será feita de acordo com a necessidade de cada aluno através de

atividades paralelas como: pesquisas, leituras e atividades artísticas.

82

5. REFERÊNCIAS:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna,

1987.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

CALÁBRIA, Carla Paula Brondi, Arte, História & Produção, 2 – São Paulo – FTD,

1997.

FIGUEIREDO, Lenita de Miranda, História de Arte para Crianças, 4ª edição – SP-

Editora Pioneira – 1988.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para

o Ensino Médio. Curitiba, 2008:

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL DISCIPLINA - CIÊNCIAS

APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA

A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente

construída, que influência e sofre influências de questões sociais, culturais, éticas

e políticas. A ciência, não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos

construídos a partir da aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com

Kneller (1980) e Fourez (1995), modelos científicos são construções humanas que

permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes das relações entre

os elementos fundamentais que compõem a Natureza. Muitas vezes esses

modelos são utilizados como paradigmas, leis e teorias.

Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma

construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num

determinado contexto histórico num cenário sócio- econômico, tecnológico,

cultural, religioso, ético e político, evitando creditar seus resultados a supostos

“cientistas geniais”. “[...] para concretizar este discurso sobre a Ciência [...] é

necessário e imprescindível determiná-la no tempo e no contexto das realizações

humanas, que também são historicamente determinadas” (RAMOS, 2003, p. 16).

83

Muitas civilizações, ao longo do tempo, criaram mitos e divindades como

estratégias para explicar fenômenos da natureza. Tais relatos simbólicos tentavam

explicar a origem da Natureza mais do que contar a realidade dos fatos (FREIRE-

MAIA, 2000).

Modelos construídos a partir de observações realizadas diretamente sobre

os fenômenos da Natureza permitiram ao ser humano afasta do mythos e

aproxima da physis. Surgiram várias descobertas como a ideia do átomo com os

gregos, o modelo geocêntrico proposto por Aristóteles (século III a.C.), o modelo

heliocêntrico proposto por Aristarco de Samos (século III a.C.) e Nicolau

Copérnico (1473-1543), modelo organicista, modelo fixista, modelo evolutivo,

modelo mecanicista sistematizado por Willian Harvey (1578-1657), as

sistematizações de Lavoisier (1743-1794), entre tantas descobertas que surgiram.

O século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um período histórico marcado

pelo estado científico, em que um único método científico é constituído para a

compreensão da Natureza. Isto não significa que no período pré-científico os

naturalistas não se utilizavam métodos para a investigação da Natureza, porém,

essa investigação reduzia ao uso de instrumentos e técnicas isoladas. O modelo

científico, como estratégia de investigação é constituída por procedimentos

experimentais, levantamento e teste de hipóteses, axiomatização e síntese em leis

ou teorias. Isso produz um conhecimento (científico) a respeito de um determinado

recorte da realidade, o que rompe com a forma de construção e divulgação do

conhecimento feito no período pré-científico.

Segundo Sevcenko (2001), mais de 80% dos avanços científicos e

inovações técnicas ocorreram nos últimos cem anos, destes, mais de dois terços

após a Segunda Guerra Mundial. Ainda, cerca de 70% de todos os cientistas,

engenheiros, técnicos e pesquisadores formados desde o início do século XX

ainda estão vivos, continuam a contribuir com pesquisas e produzir conhecimento

científico.

Ressalta que, se o ensino de Ciências na atualidade representasse a

superação dos estados pré-científicos e científicos, na mesma expressividade em

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que ocorre na atividade científica e tecnológica, o processo de produção do

conhecimento científico seria mais bem vivenciado no âmbito escolar,

possibilitando discussões acerca de como a ciência realmente funciona (DURANT,

2002).

O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder

que se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel

reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de

interesses entre antigas e recentes profissões, “frutos das novas relações de

trabalho que se originaram nas sociedades contemporâneas, centradas na

informação e no consumo” (MARANDINO, 2005, p.152).

Os museus de história natural, juntamente com outras antigas instituições

como as universidades e os institutos de pesquisa, contribuíram para a

consolidação e institucionalização das Ciências Naturais no país ao longo do

século XIX. O Museu Nacional do Rio de Janeiro e, depois, o conjunto dos

museus brasileiros contribuíram tanto no que diz respeito à produção do

conhecimento científico quanto no ensino de Ciências.

Na primeira República (1889-1930), as poucas instituições escolares que

existiam nas cidades, frequentadas pelos filhos da elite, contratavam professores

estrangeiros dedicados a ensinar conhecimento científico em caráter formativo.

Aos filhos da classe trabalhadora, principalmente agricultores, era destinado um

ensino em que os professores não tinham formação especializada, trabalhavam

em várias escolas e ensinavam conhecimento cientifico sob caráter informativo

(GHIRALDELLI JR, 1991). O contexto histórico exigia um ensino científico frente

às necessidades do progresso nacional, e “para isso [era] mister construir

cientificamente o Brasil” (GHIRALDELLI JR, 1991, p. 34).

Na disciplina de Ciências, então, transmitiam informações gerais por meio

de metodologia centrada na aula expositiva, não dialogada, que exigia a

memorização da biografia de cientistas importantes e da divulgação dos

conhecimentos provenientes de suas descobertas. Desse modo, privilegiava a

quantidade de informações científicas em prejuízo de uma abordagem de base

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investigatória. O IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura),

fundado em 1946 objetivando promover a melhoria da formação científica dos

alunos que ingressariam no ensino superior, proporcionou o desenvolvimento de

pesquisas e treinamento de professores, bem como a implantação de projetos que

influenciaram a divulgação científica na escola por meio de atividades como

mostras de projetos em feiras; visitas a museus e a criação de Clubes de

Ciências. Desenvolveu, também, o projeto “Iniciação Científica” e produziu kits

destinados ao ensino de física, Química e Biologia para estudantes dos cursos

primários e secundários (BARRA e LORENZ, 1986). Com o apoio das sociedades

científicas, das universidades e de acadêmicos renomados, apoiados pelo

governo dos EUA e da Inglaterra, foram elaborados projetos que tiveram

circulação no Brasil, mediados pelo IBECC.

As decisões políticas instituídas na LDB n0 9694/96 apontaram para o

fortalecimento e consolidação do ensino de Ciências no currículo escolar. Um dos

avanços em relação às reformas educacionais de décadas anteriores foi à

ampliação da participação da disciplina de Ciências Naturais no currículo escolar,

ampliando para todas as séries da etapa ginasial a necessidade de preparo do

indivíduo (e da sociedade como um todo) para o domínio dos recursos científicos

e tecnológicos por meio do exercício do método científico.

Nesse contexto, o ensino de Ciências passou a assumir compromisso de suporte

de base para a formação de mão-de-obra técnico-científica no segundo grau,

visando às necessidades do mercado de trabalho e o desenvolvimento industrial e

tecnológico do país, sob controle do regime militar.

Diante desse contexto, em 2003, com as mudanças no cenário político nacional e

estadual, iniciou no Paraná um processo de discussão coletiva com objetivo de

produzir novas Diretrizes Curriculares para estabelecer novos rumos e uma nova

identidade para o ensino de Ciências.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

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A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico,

entende - se por natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o

Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar

racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultante das relações

entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força,

campo, energia e vida.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a

Natureza ocorre pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a

interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências,

técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos

culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional

asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas

formas de pensar, de dominar a Natureza, compreender e se apropriar dos seus

recursos.

Conteúdos

6º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA UNIVERSO SISTEMA SOLAR MOVIMENTOS TERRESTRES MOVIMENTOS CELESTES

ASTROS

MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO

ENERGIA FORMAS DE ENERGIA CONVERSÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO DE ENERGIA

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BIODIVERSIDADE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS ECOSSISTEMAS EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA ASTROS MOVIMENTOS TERRESTRES MOVIMENTOS CELESTES

MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS CELULAS MORFOLOGIA E FISIOLOGIADOS SERES VIVOS.

ENERGIA FORMAS DE ENERGIA TRANSMISSÃO DE ENERGIA

BIODIVERSIDADE ORIGEM DA VIDA ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS SISTEMATICA

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA ORIGEM E EVOLUCAO DO UNIVERSO

MATÉRIA CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS CELULAS MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS

ENERGIA FORMAS DE ENERGIA

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BIODIVERSIDADE EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA ASTROS GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

MATÉRIA PROPRIEDADES DA MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS MORFOLOGIA E FISIOLOGIADOS SERES VIVOS MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA

ENERGIA FORMAS DE ENERGIA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

BIODIVERSIDADE INTERAÇÕES ECOLOGICAS

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

O professor de Ciências, no momento da seleção de conteúdos específicos

e da opção por determinadas abordagens, estratégias e recursos, dentre outros

critérios, precisa levar em consideração o desenvolvimento cognitivo dos

estudantes. Visto que, a escolha de abordagens, estratégias e recursos

pedagógicos adequados à mediação pedagógica contribuem para que o estudante

se aproprie de conceitos científicos de forma mais significativa e para que o

professor estabeleça critérios e instrumentos de avaliação. Assim, algumas

possibilidades de encaminhamento são a observação, o trabalho de campo, os

jogos de simulação e desempenho de papéis, visitas às indústrias, fazendas,

museus, projetos individuais ou em grupos, redação de cartas para autoridades,

palestrantes convidados, fóruns, debates, seminários, conversação dirigida, dentre

outras. Outras atividades que estimulam o educando ao trabalho coletivo são as

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que envolvem música, desenho, poesia, livros de literatura, jogos didáticos,

dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre

outras. Outra metodologia é a de fazer experimentos que podem ser o ponto de

partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou a percepção de sua

relação com as ideias discutidas em aula. Uma aula experimental, seja ela com

manipulação do material pelos alunos ou demonstrativa, não está associada a um

aparato sofisticado, mas sim a sua organização, discussão e reflexão,

possibilitando ainda, a interpretação dos fenômenos biológicos e a troca de

informações entre o grupo que participa das aulas. As aulas experimentais

completam e integram o conteúdo trabalhado em sala de aula, completando a

qualidade do ensino, pois permitem aos educandos relacionarem os conceitos da

ciência com o seu cotidiano. Além disso, nas práticas eles podem comprovar os

conceitos teóricos sobre a ciência, despertando assim o seu interesse pela

disciplina, a criatividade, curiosidade e um pensamento crítica baseados em

experimentações para comprovação.

Outra forma é a utilização de textos para leitura no ensino de ciências e da

história e cultura afro-brasileira e indígena. Porém o texto não deve ser visto como

se tivesse todo o conteúdo, mas sim como um instrumento de meditação na sala

de aula, entre aluno - aluno e aluno - professor, levando a novas questões e

discussões. Esta metodologia será aplicada através de: aulas expositivas com

explicação oral do conteúdo; pesquisas em jornais, livros, revistas, internet e

outros meios de pesquisas coerentes; trabalhos em sala de aula, individuais e em

grupos com apresentação dos mesmos para os demais alunos; debates de textos

complementares; resolução de exercícios e questões propostas.

Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar os

mais variados recursos pedagógicos como slides, TV Pendrive, DVDs, rádios,

computadores e softwares livres, dentre outros.

Os recursos pedagógicos devem ser utilizados de maneira

predominantemente investigativa, pois deve propiciar o desenvolvimento da

autonomia do aluno e a construção de conhecimentos de distintas áreas do saber,

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por meio de busca de informações significativas, representação e resolução de

uma situação – problema.

É importante que o professor de Ciências ao elaborar seu Plano de

Trabalho Docente, garanta a inserção dos conteúdos referentes ao previsto:

História e Cultura afrobrasileira, africana e indígena (Lei nº11. 645/08);Prevenção

ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação Ambiental (Lei

9795/99) Dec. 4201/02; História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei

nº11. 645/08); torna obrigatória a presença de conteúdos relacionados à história e

cultura afro-brasileira e africana. Igualmente deve ser resguardado o espaço para

abordagem da história e cultura dos povos indígenas, em concordância com a Lei

n. 11.645/08.

Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; A prevenção

ao uso de indevido de drogas segue a Lei 16212 de 17 agosto de 2009, no âmbito

das escolas publicas estaduais, pode ser entendida como um processo complexo

e desafiador que requer uma abordagem desprovida de preconceitos e

discriminações, bem como ser fundamentada teoricamente, por meio de

conhecimentos científicos.

Em relação á sexualidade humana orientar os educandos que a prevenção

é maneira mais barata de garantir a qualidade de vida. Educação ambiental;

Quanto ao trabalho envolvendo a educação ambiental, em concordância com a Lei

n. 9.795/99 Dec.4201/02; que institui a Política Nacional de Educação Ambiental

deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no

desenvolvimento dos conteúdos específicos sendo necessário que o professor

contextualize esta abordagem em relação aos conteúdos estruturantes, de tal

forma que os conteúdos específicos sobre as questões ambientais não sejam

trabalhados isoladamente na disciplina de Ciências.

AVALIAÇAO

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É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste

modo, a avaliação na disciplina de Ciência, passa a ser entendida como

instrumento cuja, finalidade é obter informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os

processos de aprendizagem. Pois, são pré- requisitos básicos da avaliação

emancipadora a análise, a crítica e a transformação. Têm por propósito a

modificação e a melhora contínua. Ela é vista como um instrumento educativo da

emancipação do aluno, do seu senso de autocrítica e auto-desenvolvimento.

Parlett e Hamilton, já na década de 1970, defendiam a prática de uma

"avaliação iluminativa" como uma alternativa ao modelo clássico, a qual levasse

em conta o processo educativo como um todo, que o iluminasse, de maneira a

permitir a compreensão da complexidade das situações.

Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento

dos resultados de sua aprendizagem e organiza para as mudanças necessárias.

O processo de avaliação não termina com a elaboração de provas. A análise

dos resultados é uma etapa importantíssima, responsável por validar todo o

trabalho desenvolvido até o momento. Se o professor apenas lançar notas e não

analisar o que elas significam, a prova não serviu para nada.

O professor deve definir o que precisa ser avaliado com clareza e

objetividade, além de equilíbrio entre o número de itens e questões também são

essenciais.

Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelos professores ao longo do ano letivo.

Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de

superar os obstáculos.

Serão utilizados os instrumentos avaliativos citados abaixo:

• Atividade de leitura

A avaliação de leitura possibilita ao professor verificar a compreensão dos

conteúdos abordados em aula e, nesse sentido, faz-se necessário a escolha

criteriosa do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação, de forma a

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permitir a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de conhecimento. Como

critério de avaliação o aluno deverá compreender as idéias presentes no texto e

interagindo por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias. Ao

falar sobre o texto, o educando deverá expressar suas idéias com clareza e

sistematizar o conhecimento de forma adequada, estabelecendo relações entre o

texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

• Projeto de Pesquisa Bibliográfica

A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do

que se pretende. O aluno deverá identificar a situação e o contexto com clareza de

seu projeto de pesquisa bibliográfica, de forma objetiva, delimitando o foco da

pesquisa, buscando soluções e referenciando o conteúdo da mesma

adequadamente.

• Produção de Texto

A atividade de produção escrita deve considerar a característica dialógica

e interativa da linguagem e o processo inter-locutivo. Portanto, precisa ser

relacionada ao que se escreve fora da escola, atendendo aos diferentes gêneros

textuais. O educando deverá produzir texto expressando ideias claras com

argumentos consistentes, estabelecendo assim relações entre as partes do texto,

relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-lo.

• Palestra/Apresentação Oral

A atividade de palestra/apresentação oral possibilita ao aluno demonstrar

sua compreensão a respeito do conteúdo abordado, bem como argumentar,

organizar e expor suas idéias. Portanto o educando deverá em sua

apresentação mostrar uma seqüência lógica com clareza e argumentos.

• Atividades Experimentais

Estas atividades requerem clareza no enunciado e propiciam ao aluno criar

hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando em consideração as

dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa. O aluno ao realizar um

experimento deverá saber usar adequadamente e de forma conveniente os

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materiais e instrumento necessário, diagnosticando as hipóteses e os passos a ser

seguidos, compreendendo o fenômeno experimentado;

• Projeto de Pesquisa de Campo

Essa atividade exige um planejamento prévio que demande a busca de

informações nos lugares que se pretende trabalhar. Nesse sentido, colabora para

a construção de conhecimentos e formação dos alunos como agentes sociais. Á

princípio o aluno ao proceder sua pesquisa de campo deverá registrar as

informações, no local, organizando - se e examinando os dados coletados,

conforme orientações e conhecimento construído, demonstrando sua capacidade

de análise dos dados coletados e de síntese.

• O Relatório

É um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida, auxiliando

no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando ainda, a reflexão sobre o

que foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento, que deve apresentar

introdução, metodologia e materiais, análise e considerações finais.

No relatório o aluno deverá apresentar quais dados ou informações foram

coletadas ou desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como

quais resultados podem-se extrair deles.

• Seminário

Oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma

discussão rica de idéias, na qual cada um participa questionando, de modo

fundamentado, os argumentos apresentados, colocando o estudante em contato

direto com a atividade científica e engajando na pesquisa. Sendo assim o aluno

terá que demonstrar consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto

nas réplicas, apresentando compreensão do conteúdo abordado.

• Debate

Possibilita a exposição de idéias, avaliação dos argumentos, permitindo que

haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é preciso

garantir a participação de todos. O discente deverá respeitar respeita os

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pensamentos divergentes que ultrapassa os limites das suas posições pessoais e

explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição.

• Atividades a partir de recursos Audiovisuais

O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros.

Qualquer que seja o recurso escolhido é preciso considerar que o conteúdo

abordado naquela mídia esteja de acordo com o tema trabalhado e que apresenta

a linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na

escola. A metodologia do conteúdo caberá ao professor. Cabe ao aluno

compreender e interpretar a linguagem utilizada, articulando o

conceito/conteúdo/tema discutidos nas aulas.

• Trabalho em grupo

Desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de proporcionar,

aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem. Nesse

sentido, possibilita

a interação social, conduzindo o aluno a compartilhar seu conhecimento.

• Questões discursivas

Essas questões possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com

o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão discursiva possibilita que o

professor avalie o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno

durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a

resposta a uma questão discursiva permite que o professor identifique com maior

clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a importância pedagógica que

tem no processo de construção do conhecimento.

• Questões objetivas

Este tipo de questão tem como principal objetivo a fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e

esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao

aluno a compreensão do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de

questão o professor não deve desconsiderar um bom planejamento, ou seja,

definir o grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada série com

95

vistas a não cometer injustiças. O aluno realizará leitura compreensiva do

enunciado, demonstrando apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo,

utilizados de conhecimentos adquiridos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MEDIO, FORMAÇÃO DE DOCENTES E EJA

DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

1- APRESENTAÇÃO

97

Os objetivos da Educação Física contemplam o desenvolvimento motor, afetivo-social e cognitivo, que podem assumir diferentes relações nos conteúdos, conforme a faixa etária dos alunos.

Portanto, espera-se que o aluno, por meio da Educação Física possa melhorar, adquirir, ampliar e ter acesso a componentes essências como:

- Adquirir conhecimento de como melhorar a qualidade do movimento, conhecendo as informações essenciais das habilidades motoras básicas e suas combinações, para aplicá-las na organização espacial e temporal dos diferentes jogos;

- Ter acesso à cultura do movimento, conhecimento a historia, as regras e as curiosidades sobre jogos, esportes, atividades rítmicas e expressivas, ginástica e lutas;

– Proporcionar a transformação individual e coletiva favorecendo a inclusão, garantido a todo aluno sua participação nas atividades propostas.

CONTEUDOS ESTRUTUTANTES CONTEUDOS BASICOS

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ESPORTE

JOGOS E BRINCADEIRAS

DANÇA

GINASTICA

LUTAS

COLETIVOS INDIVIDUAIS RADICAIS

JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES BRINCADEIRAS E CANTIGAS DE RODA JOGOS DE TABULEIRO JOGOS COOPERATIVOS

DANÇAS FOLCLORICAS DANÇAS DE RUA DANÇAS CRIATIVAS DANÇA DE SALÃO

GINASTICA RITMICA GINASTICA CIRCENSE GINASTICA GERAL GINASTICA ACADEMIA

LUTAS DE APROXIMAÇÃO CAPOEIRA

99

2- ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

A perspectiva metodológica de ensino aprendizagem na Educação Física

busca o desenvolvimento da autonomia, a cooperação, a participação social e a

afirmação de valores e princípios democráticos dentro de uma cultura corporal.

As atividades propostas devem propiciar a participação de todos, seja de

uma forma ou de outra, com combinação de normas e respeito ao

estabelecimento e principalmente aos participantes.

buscando a satisfação pela prática, e que possa utilizar toda sua construção

de conhecimento em prol de sua cidadania, utilizando-se corretamente da

democracia tornando-se um cidadão critico social.

Serão propostas atividades que todos os alunos poderão participar, seja de uma

forma ou de outra, sempre com combinação de normas e respeito ao

estabelecido.

O professor procurará agir sempre como mediador entre a cultura do aluno

e a cultura elaborada, sempre considerando as experiências que cada um possui,

utilizando-a para auxiliar na construção do conhecimento após seu contato com o

conhecimento sistematizado.

As aulas serão ministradas dentro das dependências do colégio, assim como fora

delas, e serão utilizados os recursos tecnológicos como a TV multimídia,

laboratório de informática e outros;

Os conteúdos serão abordados de uma forma progressiva de acordo com a

necessidade de cada turma, e seu amadurecimento, respeitando uma ordem

lógica de complexidade.

Os conteúdos serão trabalhados na teoria e na prática, sendo que sempre a

prática venha de forma que complemente a teoria.

Na parte esportiva será trabalhado a história através de textos e pesquisas,

regras oficiais e adaptações para a prática mais prazerosa e divertida, as relações

entre esporte re rendimento e qualidade de vida, organização e participação de

campeonatos e suas abordagens de aprendizado e principalmente proporcionar a

100

reflexão em relação a diferentes aspectos: esporte e lazer, função social,esporte

de rendimento, esporte escolar, etc.

Contudo na parte de prática corporal o esporte será trabalhado através de

jogos lúdicos de todos os esportes em pauta, com regras adaptadas e também

com regras oficiais para que os alunos optem e reflitam sobre cada tipo de prática,

e sempre com possibilidades de jogos mistos.

Em relação aos jogos e brincadeiras, será trabalhada a sua história e quais

os jogos mais conhecidos regionalmente assim como suas variações, assim como

a apropriação dos jogos pela indústria cultural,analisar suas possibilidades de

realização no tempo de lazer dos alunos.

Organizar eventos de jogos e brincadeiras em cada sala assim como em

todo colégio, fazendo com que os alunos vivenciem a sua organização.

Abordando o conteúdo dança, será trabalhada a história através de textos e

pesquisas, possibilitando o estudo da dança e analisando a cultura local, culturas

de outros povos e suas manifestações e possibilidades de dramatização e

expressão corporal, utilizando vários ritmos para que todos os alunos participem,

proporcionando a reflexão sobre a sua influência social.

Na parte prática será estimulada a construção de coreografia de vários

ritmos, para apresentação em sala e no próprio colégio em forma de festivais, e

estimular a aplicação da dança como exercício físico regular na vida de cada

educando.

Na abordagem do conteúdo estruturante “Ginástica”, será pesquisado e

debatido sobre a sua origem e sua evolução até os dias atuais, assim como suas

variações, como a ginástica geral, ginástica circense, ginástica rítmica e artística e

ginástica de academia.

Na parte prática será estimulada a construção de coreografia de vários

ritmos, para apresentação em sala e no próprio colégio em forma de festivais, e

estimular a aplicação da dança como exercício físico regular na vida de cada

educando.

101

Na abordagem do conteúdo estruturante “Ginástica”, será pesquisado e

debatido sobre a sua origem e sua evolução até os dias atuais, assim como suas

variações, como a ginástica geral, ginástica circense, ginástica rítmica e artística e

ginástica de academia.

Em relação a prática será estudado e executado os movimentos básicos, ginástica

de academia, como aeróbica e localizada, e aulas de Ginástica Geral com

movimentos criativos.

No que se refere ao conteúdo lutas, será pesquisado a história das mais

variadas modalidades de conhecimento dos alunos e considerados relevantes

pelo professor a formação de cada aluno, assim como a reflexão do verdadeiro

objetivo de cada luta e suas tradições e valores , como disciplina, obediência,

respeito força de vontade, persistência, etc.. Na parte prática os alunos realizarão

os golpes mais simples de cada arte marcial assim como participarão de

apresentações como rodas de capoeira e outras lutas.

Buscar-se-á a reflexão em relação às diversas práticas corporais,

construídas historicamente pelo ser humano, pois, “prioriza-se na prática

pedagógica o conhecimento sistematizado como oportunidade para re-elaborar

ideias, e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes

produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida”. (DIRETRIZES

CURRICULARES, 2008, SEED, p.47),

É preciso ressaltar que os Desafios Educacionais Contemporâneos

(História e Cultura Afro-brasileira e Africana, Cultura Indígena, Sexualidade,

Educação do Campo, Meio ambiente, Prevenção ao uso indevido de drogas,

Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência) serão trabalhados vinculados aos

conteúdos desenvolvidos de acordo com as possíveis pontes, uma vez que essas

temáticas não podem estar restritas a um único momento do processo de ensino-

aprendizagem.

3- AVALIAÇÃO

102

- Avaliação direta e diagnostica;

- Testes teóricos e práticos;

- Observação direta do professor nos trabalhos e pesquisas apresentadas pelos alunos;

• Participação dos alunos nas atividades praticas e aulas teóricas.

4- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

- Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras Para Educação Básica da Rede Estadual.

-Diretrizes Curriculares da Educação Básica para Educação Física do Estado do Paraná – SEED, Curitiba Paraná 2008

-Soares, Carmem, L (1996). Educação Física Escolar: Conhecimento e Especificidade São Paulo, supl. 2, p. 6 -12

-Bracht, Valter (1992). Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre

-Castellani, F. Lino (1991). Educação Física no Brasil: A Historia que não se conta. 2 ed. Campinas : papirus.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL

DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO

1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Aprofundar e atualizar os conhecimentos de fundamentação bíblica, dando

esclarecimentos sobre a pedagogia da Educação Religiosa.

O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de

importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como

pessoa, parte do dever constitucional do Estado em matéria educativa,

destacando o objeto de estudo /ensino: o Sagrado .

103

2-OBJETIVO GERAL

- Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa

do cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

- Garantir o acesso a conhecimentos que promovam a educação do senso

religioso, respeitando-se as diferenças culturais. É parte integrante essencial na

formação do ser humano, como pessoa e cidadão.

- Promover o diálogo inter-religioso e mobilização das diversas tradições

religiosas, místicas e filosóficas na disponibilização de informações sobre o

fenômeno religioso.

3- CONTEÚDOS

6ªano:

• Respeito à Diversidade Religiosa;

• Lugares Sagrados;

• Textos orais e escritos: sagrados;

• Organizações Religiosas.

7ºAno

• Universo simbólico religioso;

• Ritos;

• Festas religiosas;

• Vida e morte.

4- METODOLOGIA

104

A apresentação dos conteúdos específicos, explicita a intenção de partir de

abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado

desconhecidos ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os

conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já fazem

partem do universo cultural da comunidade.

Os conhecimentos relativos ao sagrado e as suas manifestações são

significativas para todos os alunos durante o processo de escolarização, por

propiciarem subsídios para a compreensão da cultura e da constituição da vida em

sociedade.

No ambiente escolar, as religiões interessam como objeto de conhecimento a

ser tratado nas aulas de Ensino Religioso, por meio do estudo das manifestações

religiosas que delas decorrem e as constituem. Implica na superação da

identificação entre religião e Igreja, salientando sua função social e o seu potencial

de humanização das culturas.

5-AVALIAÇÃO

Implementar práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de

apropriação de conhecimentos pelo aluno, tendo como parâmetro os conteúdos

estudados e seus objetivos.

Avaliar em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os

colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua.

O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como

não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica

pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.

Cabe ao professor identificar em que medida os conteúdos passam a ser

referenciais para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.

6-BIBLIOGRAFIA:

105

Apostila Crescer em Cristo;

Apontamentos Novos Caminhos para o Ensino Religioso SEED / DEF /

ASSINTEC – 2003;

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E EJA

1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das

estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de

organização. Foi nesse contexto que se desenvolveram outros conhecimentos

relativos à elaboração de mapas, discussões a respeito da forma e do tamanho da

Terra. Com a necessidade de conquistar novas terras, os mercadores passaram a

descrever e representar detalhadamente o espaço.

2. CONTEÚDOS

2.1 ESTRUTURANTES

Entende-se, por conteúdos estruturantes, os conhecimentos de grande amplitude

que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,

considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e

ensino.

De acordo com as Diretrizes Curriculares, os conteúdos estruturantes de

Geografia são:

-Dimensão econômica do espaço geográfico: Discute-se neste conteúdo

estruturante os espaços de produção como o industrial-urbano e o agro-pecuário-

rural, as aproximações e especificidades de cada um, a hierarquia dos lugares, as

relações econômicas entre as diferentes porções territoriais como as cidades, os

estados/províncias, os países, as regiões. Relações de produção e de trabalho,

106

como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da

produção do objetos ( fixo e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica

da sociedade (capitalista). Ênfase nas desigualdades econômicas, na produção de

necessidades, nas diferentes classes sociais, na configuração socioespacial.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,

especialmente o de Rede.

- Dimensão política do espaço geográfico; Relações de poder e domínio sobre

os territórios. Discutir quais são as instâncias e instituições (oficiais ou não) que

governam os territórios. Neste conteúdo estruturante aborda-se desde as relações

de poder sobre os territórios na escala micro (rua, bairro) até a escala macro (país,

instituições internacionais). O papel do Estado e das forças políticas não estatais

(ONGs, narcotráfico, crime organizado, associações), bem como as redefinições

de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais, políticos, são

fundamentais.

Os conteúdos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são

Território e Lugar.

- Dimensão socioambiental do espaço geográfico: As relações cidade-capital-

natureza e sua lógica balizam as discussões deste conteúdo estruturante. A

produção do espaço geográfico, a criação de necessidades e a mobilização de

“recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do capitalismo, são

questões centrais para esse conteúdo estruturante. Como essas relações se

concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os conteúdos de

Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise neste conteúdo

estruturante. Modo de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade,

dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial

e da paisagem.

- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico: As questões

demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais neste conteúdo

estruturante, bem como as constituições regionais em funções das especificidades

culturais. As marcas culturais na produção das paisagens ( rural e urbana) e suas

107

razões históricas, econômicas, naturais; a ocupação e distribuição da produção no

espaço geográfico e suas conseqüências econômicas, culturais, sociais; os grupos

sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural, regional.

Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são o de

Região ( singularidades e generalidades) e paisagem.

2.2 BÁSICOS

Os conteúdos básicos são fundamentais para cada série da etapa final do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, sendo considerados imprescindíveis para a

formação conceitual dos alunos.

Os conteúdos básicos devem ser tomados como ponto de partida para a

organização da proposta curricular, articulando com os conteúdos estruturantes e

ao tipo de abordagem teórico-metodológica e a que tipo de expectativas estão

atrelados , e não devem ser suprimidos e nem reduzidos, porém, o professor

poderá acrescentar outros conteúdos básicos na proposta pedagógica. Já no

Plano de Trabalho Docente, o professor fará desdobramentos específicos de cada

conteúdo básico, onde os conteúdos receberão abordagens contextualizadas

histórica, social e politicamente, de modo que faça sentido para os alunos nas

diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua

formação cidadã ( DCOs 2009, pág.92)

2.2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EJA

-Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

-Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

-A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

-A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço

geográfico;

108

-As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

-A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural;

-As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

-As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

-Movimentos migratórios e suas motivações.

-O espaço rural e a modernização da agricultura;

-A formação, o crescimento das cidades e a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

-A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico;

-A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

-As diversas regionalizações do espaço geográfico;

-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano;

-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

-O comércio em suas implicações socioespaciais;

-A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;

-A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico;

-As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

-O espaço rural e a modernização da agricultura;

109

-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

-Os movimentos migratórios e suas motivações;

-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

-Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

-As diversas regionalizações do espaço geográfico;

-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

-A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

-O comércio mundial e as implicações socioespaciais ;

-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

-A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos

da população;

-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

-Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

-A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem (re)

organização do espaço geográfico;

-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

-O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

CONTEÚDOS ( MODALIDADE NORMAL)

1.1. EMENTA

Histórico da Geografia como ciência. Objeto de estudo e de ensino da

Geografia: paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade. A

interpretação do objeto de estudo e doas conceitos básicos nas diferentes

linhas do pensamento geográfico, Análise espacial: histórica, social, econômica

e cultural nas diferentes escalas geográficas, tais como local, nacional e global.

110

Categorias de análise do espaço geográfico: relações espaços-temporais e

relações sociedade-natureza.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia de ensino proposta pelas Diretrizes Curriculares Orientadoras deve

permitir que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e

compreendam o processo de produção e transformação do espaço geográfico,

devendo ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade

próxima e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos teóricos

propostos.

Os principais conceitos geográficos: região, território, lugar, paisagem, natureza e

sociedade deverão ser contemplados em discussões, utilizando-se de

questionamentos( O quê? Como é este lugar? Por que este lugar é assim? Por

que as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico? Quais as

conseqüências deste ordenamento espacial? )que direcionam e auxiliam as

reflexões geográficas e garantam uma abordagem do objeto de estudo da

Geografia – o espaço geográfico. Desta forma serão desenvolvidas atividades

como: aulas expositivas com o intuito de levar os alunos a desenvolver conceitos

geográficos, discussão e debates sobre os problemas atuais baseados nos

princípios geográficos, utilização de recursos informativos, tais como: estudos de

meio, construção, sobreposição e análise de mapas e gráficos de diversos temas,

confecção de painéis, trabalhos individuais e/ou em grupo e de recursos didáticos

e tecnológicos( Laboratório de informática e PROINFO).

Para os alunos da EJA, os conteúdos da geografia devem ser trabalhados de

forma critica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos

alunos, tendo como eixo articulador a cultura, trabalho e tempo.

A cultura e o trabalho compreendem toda a forma de produção da vida material,

a partir da qual se produzem distintos sistemas de significação. É a ação pela qual

o homem transforma a natureza e nesse processo, transforma-se a si mesmo

dentro de um tempo numa perspectiva mais ampla, tendo em vista a constituição

111

histórica do ser humano de sua formação intelectual e moral, sua autonomia e

liberdade individual coletiva, sua emancipação.

Também serão abordados a História e cultura afro-brasileira e indígena ( Leis

10.639/03 e 11.645/08) , Educação Ambiental (9.795/99) e as temáticas Educação

no Campo e Educação Fiscal, onde serão trabalhadas de forma contextualizada e

relacionadas aos conteúdos de ensino de Geografia.

4. AVALIAÇÃO

“O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude

do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de

ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o

questionamento e a participação dos alunos. Ao destacar tais elementos como

parâmetros de qualidade de ensino e da aprendizagem rompe-se a concepção

pedagógica da escola tradicional que destacava tão somente a memorização, a

obediência e a passividade.” (HOFFMANN,1993)

A avaliação é parte do processo de ensino-aprendizagem e, por isso, deve servir

não apenas para acompanhar a aprendizagem dos alunos, mas também o

trabalho pedagógico do professor.

A avaliação deverá ser feita de várias formas( formativa, diagnóstica e

processual), num processo de observação direta e indireta no dia a dia, levando

em consideração as desigualdades, usando práticas variadas como leitura,

interpretação e produção de textos obtidos nos livros didáticos, jornais, revistas;

leitura e interpretação de fotos, mapas, imagens, tabelas gráficos, relatórios,

maquetes e relatos de fatos vivenciados (aulas de campo),entre outros,

observando se o aluno formam os conceitos geográficos assimilando as relações

Espaço – Temporais e Sociedade – Natureza para compreender o espaço nas

diversas escalas geográficas .

5. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos será ofertada a todos e dará concomitantemente ao

período letivo.

112

Tal processo deverá oportunizar ao aluno situações variadas de comprovação da

aprendizagem, desenvolvendo assim metodologias e instrumentos avaliativos que

atendam as diferenças individuais, levando assim o discente a compreender o

significado da visão de sociedade, de mundo e do trabalho através das relações

naturais, sociais, culturais, econômicas e políticas.

Os instrumentos avaliativos serão diversificados para proporcionar uma real

aprendizagem, torna-se necessário assim: pesquisas bibliográficas, construção e

análise de mapas, tabelas e gráficos, análise e produção de textos, avaliações

objetivas e subjetivas, além da resolução de atividades envolvendo situações

problemas.

Será oportunizada ao aluno uma reavaliação dos conteúdos trabalhados,

prevalecendo a nota maior.

5. REFERÊNCIAS

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.Currículo Básico da Escola Pública do Paraná (Curitiba 1990);

ORIENTAÇÕES GERAIS E ESPECÍFICAS. NRE-Cornélio Procópio, 2010 Material

impresso.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL. CURITIBA: SEED- PR.,2006.RTESCONTEÚDOSICABO BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação de jovens e adultos. Brasília. 2000

BRASIL. Ministério da Educação. Plano nacional de educação. Brasília. 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Proposta curricular para a educação de jovens e adultos. Volume 1. Brasília, 2002

R

DAGEM

113

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL,MÉDIO NORMAL E EJA.

DISCIPLIA DE HISTÓRIA

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Sendo a História uma obra coletiva, o processo de ensino-aprendizagem de

História só alcançará sucesso na medida em que resultar da ação conjunta e

articulada de todos os envolvidos e interessados, de modo especial professores e

alunos.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e

às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação

atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. A investigação

histórica voltada para a descoberta das relações humanas busca compreender e

interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações. Desta forma, a

contribuição que o ensino de História traz é a formação dos sujeitos a partir de

uma nova racionalidade histórica que é ensinada por meio da formação da

Consciência Histórica crítica pautada na aprendizagem histórica das experiências

do passado.

O estudo de História ajuda a organizar as informações, hierarquizá-las e a criticá-

las. Enfim, a transformar informações em conhecimentos estimulando a visão

crítica ao fornecer ao aluno um instrumental que o auxilie na interpretação da

realidade vivenciada por ele. Mostrando, por exemplo, que o mundo de hoje foi

construído ao longo do tempo, como resultado de um processo histórico que

envolve vários e diferentes grupos. Assim, o aluno poderá perceber que a

realidade vivenciada por ele não é eterna e tão pouco imutável, mas a

consequência das ações de pessoas como ele, que vivem em tempo e espaço

diferentes.

O papel educativo na disciplina de História é formar o cidadão que tomará parte do

espaço público, que seja capaz de transformar a realidade e o meio em que vive,

114

tendo condições de agir quando aprender a conhecer o contexto em que está

inserido tendo consciência de suas origens e as condições das quais depende.

A partir de 2003, no Estado do Paraná, começou a discussão coletiva envolvendo

os professores Curriculares Estaduais – DCEs, sob uma perspectiva da inclusão

social. Estas consideram a diversidade cultural e memória paranaense e

contemplam demandas em que se situam os movimentos sociais. Para tal tem

destaque: cumprimento da Lei nº 13.381/01, que torna obrigatório no Ensino

Fundamental e Ensino Médio, os conteúdos de História do Paraná; cumprimento

da Lei nº 10.639/03, que inclui a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-

Brasileira, segundo orientações da LDB/96 e cumprimento da Lei nº 11.645/08 que

inclui a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do

Brasil.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino de História têm como objetivo geral

despertar reflexões acerca dos aspectos políticos, econômicos, culturais e sociais,

bem como analogias entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento

histórico. O objeto de ensino de História são os processos históricos concernentes

às ações e às relações humanas no tempo.

As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como

estruturas sócio históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir,

representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

Daí a importância fundamental do estudo da disciplina da Educação Básica, que

tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às

relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos

deram às mesmas. Enquanto no Ensino Fundamental os conteúdos estruturantes

assumiram um sentido mais amplo, no Ensino Médio estes conteúdos assumem

um recorte mais específico apontando para o estudo das relações humanas –

relações de trabalho, relações de poder e relações culturais. A articulação desses

conteúdos é possível a partir das categorias de análise espaço e tempo. Estes

conteúdos estruturantes permitem aos professores desenvolverem seus trabalhos

em sala de aula a partir de problemáticas contemporâneas. Sem dúvida,

115

elementos essenciais na formação do cidadão capaz de participar

conscientemente da transformação do cidadão, da sociedade e do mundo em que

vive.

Na Educação de Jovens e Adultos deve-se levar em consideração o fato de que

os seus educandos possuem maior experiência de vida e que essa modalidade

tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e o

acesso à partir dos diferentes perfis sociais, deve ser utilizada a favor do trabalho

pedagógico no ensino de História. Pode-se recorrer às diferenças para

estabelecer comparações, levantar diferentes concepções de mundo e ainda

buscar trabalhar com o respeito e a aceitação das diferenças.

É preciso que o ensino de História na Educação de Jovens e Adultos seja

dinâmico e que o educando perceba que a História está em constante

transformação. Nesse sentido, pode-se tomar sempre como ponto de partida e de

chegada o próprio presente, onde estão inseridos educandos e educadores.

Compreender o perfil do educando da Educação de Jovens e Adultos – EJA

requer conhecer a sua história, cultura e costumes, entendo-o como sujeito com

diferentes experiências de vida e que em algum momento afastou-se da escola

devido a fatores sociais, econômicos, políticos e / ou culturais. Entre esses fatores,

destacam-se o ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão ou a

repetência escolar.

Nessa perspectiva, a EJA deve contemplar ações pedagógicas específicas que

levem em consideração o perfil do educando jovem, adulto e idoso que não obteve

escolarização ou não deu continuidade aos seus estudos por fatores, muitas

vezes, alheios a sua vontade.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9394/96, em seu

artigo 37, prescreve que “a educação de jovens e adultos será destinada àqueles

que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e

médio na idade própria”. É característica desta modalidade de ensino a

diversidade do perfil dos educandos, com relação à idade, ao nível de

116

escolarização em que se encontram, à situação socioeconômica e cultural, às

ocupações e a motivação pela qual procuram a escola.

Os professores da EJA na área de História devem usar de seus conhecimentos,

experiências e autonomia para inverter papéis, ações e a própria dinâmica de

análise, na perspectiva de se criarem outras possibilidades de compreensão dos

diferentes processos históricos.

Apesar de tratar-se de tempos e espaços diferenciados daqueles propostos para o

primeiro ciclo, a metodologia de trabalho para o segundo ciclo deve possuir o

mesmo princípio. É necessário problematizar não só o passado mas também o

presente, e reconhecer que as análises e os estudos históricos deverão partir do

mundo concreto e real do aluno, por assim dizer, das suas experiências nos locais

primeiros de sua existência mantendo, entretanto, um diálogo constante com as

estruturas mais gerais.

A busca da autonomia intelectual e moral deve ser um constante exercício com os

educandos da EJA. A emancipação humana será decorrência da construção desta

autonomia com a qual contribui a educação escolar. O exercício de uma cidadania

democrática, pelos educandos da EJA, será o reflexo de um processo cognitivo,

crítico e emancipatório com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e

justiça.

Espera-se, portanto, possibilitar ao aluno, inserido no mundo globalizado do

século XXI, a construção de seu próprio conhecimento, a partir dos diferentes

recursos pedagógicos e metodológicos disponibilizados no cotidiano escolar, seja

pelo poder público, pela escola ou ainda pelo professor. Desse modo, a aquisição

de criticidade irá promover a autonomia necessária ao exercício da cidadania e à

criação de espaços verdadeiramente democráticos.

117

2- Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude que

organizam o campo de estudos de uma disciplina escolar, considerados

fundamentais para a compreensão do seu objeto de estudo e ensino. Devem estar

atrelados a uma concepção crítica de educação. Esses conteúdos constituem-se

como a própria materialidade do pensamento histórico. Deles derivam os

conteúdos básicos, temas históricos e específicos que compõem o trabalho

pedagógico. São considerados Conteúdos Estruturantes da disciplina de História:

relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.

Destes Conteúdos Estruturantes, o professor deve discorrer acerca de problemas

contemporâneos. Dentre eles destacam-se, no Brasil, as temáticas da História

local, História e Cultura Afro-Brasileira, da História do Paraná e da História e

Cultura Indígena que constituem a História deste país.

No Ensino Fundamental, os Conteúdos Estruturantes – Relação de trabalho,

Relações de Poder, Relações Culturais – articulam os conteúdos básicos e

específicos a partir das histórias locais e do Brasil e suas relações com a História

Geral, e permitem acesso ao conhecimento de múltiplas ações humanas no tempo

e no espaço.

No Ensino Médio, os conteúdos estruturantes devem estar relacionados com

conteúdos básicos/tema histórico. A organização do trabalho pedagógico por meio

de temas históricos possibilita ampliar a percepção dos estudantes sob um

determinado contexto histórico, sua ação e relações entre passado e presente.

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, E EJA.

3- Conteúdos Básicos

- A experiência humana no tempo.

- O sujeito e suas relações com os outros no tempo.

- As culturas locais e cultura comum.

- As relações de propriedade.

118

- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

- As relações entre o campo e a cidade.

- Conflitos e resistências e produção cultural/ campo/cidade.

- Histórias das relações da humanidade com o trabalho.

- O trabalho e a vida em sociedade.

- O trabalho e as contradições da modernidade.

- Os trabalhadores e as conquistas de direito.

- A constituição das instituições sociais.

- A formação do Estado.

- Sujeitos, Guerras e Revoluções. - O trabalho do historiador.

- Antiguidade.

- O mediterrâneo medieval.

- A construção da Idade Moderna.

- A conquista Europeia do novo Mundo.

- A exploração do Novo Mundo.

- Apogeu e crise do Antigo Regime.

- Independências na América ibérica.

- A ascensão do liberalismo no Ocidente

- Valores em crise.

- A Guerra Fria.

- O mundo globalizado

4- Conteúdos Específicos

- O tempo e a historia

- Origem do ser humano

119

- Povoamento da América

- Civilizações Fluviais Mesopotâmia, Egito, China e Índia.

- Fenícios e Hebreus

- A civilização Grega

- A civilização romana

- A crise do Império Romano

- Conscientização e cultura Negra

- A Europa Medieval

- Árabes Africanos e Chineses

- Mudanças na Europa

- América e Europa , Encontros e Desencontros

- Povos, movimentos e Território na América Portuguesa

- Revoluções na Europa e na América

- Independências na América

- Brasil e Estados Unidos no século XIX

- A era dos Impérios

- A primeira Guerra Mundial

- A Revolução Russa

- Republica: Dominação e Resistência

- Capitalismo totalitarismo e Guerra

- O mundo dividido

- Popularismo e ditadura no Brasil

- A nova ordem mundial

- O tempo humano

- A origem de humanidade.

- Os seres humanos povoam a América.

120

- A sociedade no Egito Antigo

- Os povos da Mesopotâmia.

- Hebreus e Fenícios.

- A Grécia Antiga.

- Roma: a cidade e o Império.

- Alta Idade Média.

- Os Estados Cristãos

- Islã.

- Cultura e sociedade da cristandade medieval.

- O renascimento comercial e urbano.

- O Renascimento cultural.

- A reforma religiosa.

- As sociedades da África.

- A China antiga e imperial.

- As origens da Índia.

- A expansão marítimaeuropeia.

- Povos indígenas no Brasil.

- A conquista da América.

- A colonização espanhola.

- A colonização da América portuguesa.

- Engenhos, escravos e senhores na América portuguesa.

- Ingleses, franceses e holandeses no Novo Mundo.

121

- A idade do ouro na América portuguesa.

- Absolutismo e mercantilismo.

- As revoluções inglesas.

- A Revolução Industrial.

- A Revolução Americana.

- A Revolução Francesa.

- O império de Napoleão.

- Tensões na América espanhola.

- A independência das colônias espanholas.

- A Independência do Brasil.

- Primeiro Reinado e Regência no Brasil.

- Revoluções liberais na Europa.

- O Segundo Reinado no Brasil.

- Nacionalismo e Imperialismo.

- Estados Unidos e América hispânica.

- Sociedade industrial e socialismo

- A Primeira Republica no Brasil.

- As Américas no inicio do século XX.

- A Primeira Guerra Mundial.

- A Rússia revolucionaria.

- A crise do liberalismo.

- Os totalitarismos.

122

- A Segunda Guerra Mundial.

- A Era Vargas.

- Duas superpotências disputam o mundo.

- A América Latina no pós-guerra.

- O Brasil e o populismo.

- O tempo das ditaduras.

- A ditadura militar no Brasil.

- O Oriente Médio.

- A reação democrática.

- A redemocratização do Brasil.

- O fim do mundo soviético.

- Em busca de uma nova ordem.

- A democracia consolidada.

5- CONTEÚDOS (modalidade Normal)

1.1-EMENTA

Ações e relações humanas como objeto da história.Categorias de análise:espaço

e tempo contextualiza dores do objeto de estudo.A construção histórica das

comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no espaço e no

tempo .Aconfiguração das relações de poder nos espaços sociais no tempo.As

experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempoe as permanências e

mudanças nas diversas tradições e costumes sociais. A história e cultura afro-

brasileira e história do Paraná. Analise de fontes e historicidade.

ENCAMINHAMENTOSMETODOLÓGICOS

Para que o ensino da História contribua para a construção da consciência histórica

é imprescindível que o professor retome constantemente com seus alunos como

123

se dá o processo de construção do conhecimento histórico. A partir desse trabalho

o historiador produz uma narrativa histórica, que tem como desafio contemplar a

diversidade das experiências políticas, econômicas, sociais e culturais.

Para que o aluno pense historicamente é necessária uma metodologia

investigativa, que considere as ideias históricas do aluno através de suas

experiências de vida, pelos meios de comunicação, pela multiplicidade de leituras

e suas interpretações históricas.

Para tal encaminhamento metodológico, o professor terá que ir muito além do livro

didático, uma vez que as explicações são limitadas, pelas páginas do livro, pela

vinculação do autor a uma determinada concepção historiográfica, implica na

busca de outros referenciais que possam complementar o conteúdo tratado na

sala de aula. Esta metodologia exige que o professor esteja atento à rica produção

historiográfica publicada em livros, revistas especializadas e nos meios

eletrônicos.

Desta forma, os conteúdos específicos e temas a serem escolhidos e trabalhados

em sala de aula, serão desenvolvidos e organizados a partir dos seguintes meios:

- problematização dos conteúdos;

- construção da linha do tempo;

- leitura de iconografias;

- trabalhos em equipes e individuais;

- aula expositiva com participação dos alunos;

- pesquisas e entrevistas;

- confecção e leitura de mapas;

- atividades ilustrativas;

- apresentação oral e escrita dos trabalhos realizados;

- debate entre os grupos;

- gincanas e excursões culturais;

- leitura e interpretação de textos;

- produção de textos;

- atividades com jornais e revistas;

124

- interpretação de músicas;

- vídeo e cinema;

- resolução de questões reflexivas e interpretativas;

- palestras envolvendo várias disciplinas e períodos.

A atuação do educador da EJA é fundamental para que os educandos percebam

que o conhecimento tem a ver com o seu contexto de vida e que é repleto de

significação. A ação docente compromete-se, assim, com uma metodologia de

ensino que pretende favorecer uma relação dialética entre sujeito – realidade –

sujeito. Se esta relação dialética com o conhecimento for de fato significativa para

os sujeitos do processo ensino – aprendizagem, então as metodologias utilizadas

foram adequadas.

Desse modo, é possível perceber que as metodologias de ensino, relativas a

atividade docente e ao modo de organização / estruturação do currículo prescrito,

desempenham importante papel para o êxito do processo ensino – aprendizagem.

Esse êxito será tanto maior quanto mais o espaço escolar estiver sendo entendido

e vivido numa perspectiva democrática comprometida com a superação de

preconceitos e desigualdades, com o diálogo entre grupos sociais diversos e

interesses divergentes e, sobretudo, numa perspectiva que assume como valor

fundamental o interesse coletivo na melhoria de todas as pessoas.

As considerações apresentadas nestas orientações metodológicas, propõem,

enfim, que deve ser organizado um modelo pedagógico próprio para esta

modalidade de ensino da Educação Básica, que propicie condições adequadas,

permitindo a satisfação das necessidades de aprendizagem dos educandos nas

suas especificidades, tendo em vista que a seleção de conteúdos e as respectivas

metodologias para o seu desenvolvimento representam um ato político,

pedagógico e social.

Pensar a Educação de Jovens e Adultos hoje significa repensar as especificidades

dessa modalidade de ensino e os novos desafios que se impõem aos educadores

e educandos, uma vez que a produção e a reconstrução do conhecimento

125

constituem-se em uma troca entre esses sujeitos, tendo como referência a

realidade na qual ambos estão inseridos.

Desse modo, a metodologia deve considerar conteúdos e práticas que

contemplem:

-Relevância dos saberes escolares frente a experiência social construída

historicamente;

-As atividades pedagógicas que priorizem o pensamento reflexivo;

-A articulação entre teoria, prática e realidade social;

-As múltiplas interações entre os diferentes saberes;

-Tempo social, escolar e pedagógico;

-Ensino com base na investigação e na problematização do conhecimento;

-A identidade e as diferenças socioculturais dos educandos na proposição das práticas educativas;

-A relação entre conhecimento social e escolar do educando;

-A avaliação com caráter de acompanhamento contínuo do processo ensino-aprendizagem. 6- AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de História objetiva-se a favorecer a busca da coerência

entre a concepção de história defendida e as práticas avaliativas que integram o

processo de ensino e de aprendizagem.

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando

o conjunto das ações pedagógicas e não como elemento externo a este processo.

Avaliação necessita acontecer numa relação dialética, num processo contínuo,

diagnóstico, de modo formativo e somativo, onde se fará uma análise processual

para estabelecer as intervenções necessárias que garantam a aprendizagem dos

alunos. Ao considerar os conteúdos de história efetivamente tratados em aula e

essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter

clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto precisa-se entender

126

que os pressupostos da avaliação, tais como as finalidades, objetivos, critérios e

instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que não foi

aprendido.

Pensando numa educação que valoriza diversidade, reconhece as diferenças, a

avaliação deverá contemplar as necessidades de todos os educandos.

Assim, o processo avaliativo é parte integrante do processo pedagógico e deve

estar voltado para atender às necessidades dos educandos, considerando seu

perfil e a função social da EJA, isto é, seu papel na formação da cidadania e na

construção precisa-se entender que os pressupostos da avaliação, tais como as

finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa

ser melhorado ou o que não foi aprendido.

Pensando numa educação que valoriza diversidade, reconhece as diferenças, a

avaliação deverá contemplar as necessidades de todos os educandos.

Assim, o processo avaliativo é parte integrante do processo pedagógico e deve

estar voltado para atender às necessidades dos educandos, considerando seu

perfil e a função social da EJA, isto é, seu papel na formação da cidadania e na

construção da autonomia precisa-se entender que os pressupostos da avaliação,

tais como as finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o

que precisa ser melhorado ou o que não foi aprendido.

Pensando numa educação que valoriza diversidade, reconhece as diferenças, a

avaliação deverá contemplar as necessidades de todos os educandos.

Assim, o processo avaliativo é parte integrante do processo pedagógico e deve

estar voltado para atender às necessidades dos educandos, considerando seu

perfil e a função social da EJA, isto é, seu papel na formação da cidadania e na

construção da autonomia.

A recuperação de conteúdos será ofertado no decorrer do bimestre, sendo de

direito de todos os alunos com prova substitutiva de nota.

127

7- REFERÊNCIAS

ARROIO, Miguel Gonzáles. A Educação de Jovens e Adultos em Tempos de

Exclusão. Revista Alfabetização e Cidadania, São Paulo: RAAAB,nº 11 abr.2001.

CAMARGO,João Borba D. História do Paraná, editora Bertoni, 1ª

edição;Maringá,2004

CAMPOS , Flávio D,Aguilar Lídia, Claro Regina, Miranda Garcia Renan, O Jogo

da História, editora Moderna,1ª edição, São Paulo, 2002.

COTRIM, Gilberto, Saber e Fazer História.editora saraiva, São Paulo, 2000.

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Lei nº 13.381/01-obrigatoriedade do ensino de História do Paraná.

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Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana .

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PARANÁ Portal Dia a Dia da Educação.

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PARANÁ, Cadernos Temáticos: Educação do Campo, Curitiba-PR,2005.

PARANÁ, Cadernos Temáticos:Educação Escolar Indígena, Curitiba-PR,2006.

PARANÁ, Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,

Curitiba-PR,2005.

PILETTI Nelson, PILETTI Claudino, História & Vida. Editora Ática, São Paulo,

2001.

SEED- DCE- Diretrizes Curriculares Nacionais – História. Curitiba, 2008.

SEED- DCE- Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e

Adultos. Curitiba, 2006.

SILVA Aguilar Sérgio, Vasco S.Edimeri , Arantes Aimoré Índio do Brasil, Klupplel

Carla Cristina, O Paraná de todas as cores,editora Base,1ªedição,2001.

KUENZER, Acácia. Ensino Médio, Construindo uma Proposta para os que

vivem do Trabalho. Cortez, São Paulo 2007

128

SCHMIDT, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos; Ensinar História. São Paulo,

Scipione, 2004.

Livro didático: Projeto Araribá, Organizadora: Editora Moderna, 1 Edição, SP, 2006

MORAES José Geraldo Vince - História Ática 1a edição São Paulo 2005.

FIGUEIRA Divalte Garcia - História Ática 1a edição São Paulo 2001.

MOCELIM RENATO - História Moderna e Comtemporanêa Editora do Brasil - São

Paulo.

CARDOSO OLDIMAR Pontes - História Moderna - História da America Colonial -

Editora Atual 1a edição - São Paulo 2001.

GISLAINE e REINALDO - História editora Ática 1a edição - São Paulo 2008/2009.

LIVRO DIDÁTICO ENSINO MÉDIO - VOLUME ÚNICO.

GOVERNO DO PARANÁ - Diretrizes curriculares de Educação Básica de História

- 2008.

GOVERNO DO PARANÁ - Orientação Pedagógica - Ensino Médio por Blocos -

disciplina História-2010.

PETTA Nicolinaluiza - EDUARDO Aparecido

BAEZ OJEDA . HISTORIA - Uma abordagem critica integrada - Editora Moderna -

12 edição São Paulo - 2001.

LIVRO DIDÁTICO ENSINO MÉDIO - SER PROTAGONISTA - Organizadores:

FAUSTO HENRIQUE GOMES NOGUEIRA e MARCOS

129

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO,

NORMAL E EJA

DISCIPLINA: Língua Portuguesa

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A língua Portuguesa é recente nas escolas e, segundo Magda Soares, foi

inserida nas últimas décadas do século XIX, depois do sistema de ensino há muito

tempo estar organizado. O ensino não formal antecedeu o ensino da língua

materna. Sua criação teve função política, econômica e social, geralmente

vinculadas a uma pedagogia com função disciplinatória de organização de classe.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal, tornou obrigatório o ensino de

Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil e em 1871, foi criado, por decreto

imperial, o cargo de Professor de Português.

O ensino manteve sua característica elitista até os meados do século XX,

quando houve uma improvisada democratização. Segundo Magda Soares, a partir

dessa democratização, ocorreu a multiplicação de alunos e, consequentemente,

ocorreu um recrutamento mais amplo e menos seletivo de professores,

intensificando o processo de depreciação da profissão docente. Decorreu daí, o

achatamento de salários e a precariedade das condições de trabalho.

Através do tempo, agravou-se o choque entre a linguagem falada e a

escrita. A partir dos anos 80, os professores se mobilizaram em discussões para

repensar o ensino da língua materna na escola e o trabalho realizado em sala de

aula.

O panorama descrito acima necessita ser considerado no momento em que

se pensa no ensino de língua portuguesa e literatura na escola, em decorrência

das mudanças ocorridas no meio social e na percepção das inúmeras relações de

poder constituídas no campo político-social. Torna-se necessário, então, a

130

readequação do currículo no sentido clássico de organização de conteúdos e

adequação aos níveis de escolaridade, estabelecendo um vínculo na forma ampla

para o exercício da cidadania.

Nesse ínterim, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de

falar com fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as

circunstancias (interlocutores, intenções, assuntos); praticar e aprender a

convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.

O texto, hoje, é entendido como uma forma de atuar, de agir no mundo.

Portanto, são necessárias práticas que aproximem o aluno do texto, isso implica o

produtor do texto assumir-se como locutor e, dessa forma, ter o que dizer, razão

para dizer, como dizer, interlocutores para quem dizer. Por isso, faz-se necessário

o trabalho com gêneros de diferentes esferas sociais (jornalística, literária,

publicitária, jurídica, midiática, etc). Também é preciso seguir todas as etapas na

produção de um texto: planejamento; execução; revisão e reescrita.

Ao ler ativamos outros conhecimentos, estabelecemos relações dialógicas

com outros textos, outras áreas do conhecimento, experiência de vida etc. É

nessa dimensão dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde

a alfabetização. O reconhecimento das vozes sociais e das ideologias presentes

no discurso, tomadas nas teorizações de Bakhtin, ajudam na construção de

sentido de um texto e na compreensão das relações de poder a ele inerentes. O

leitor tem papel ativo, estabelece relações, infere atribui sentidos ao texto.

O estudo da Língua acontece por meio das práticas discursivas, nesse

sentido, pode estudar a língua ao trabalhar a leitura, a oralidade e a escrita.

Essas práticas possibilitam refletir sobre a língua. A análise linguística inclui tanto

o trabalho sobre as questões tradicionais da gramática quanto questões amplas a

propósito do texto.

131

O ensino da Língua Portuguesa precisa estar comprometido, tanto na

oralidade quanto na escrita, com o processo de enunciação e do discurso, e sua

prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação.

A vida hoje na escola, em sala de aula, tem de ser muito mais que

transmissão de um conteúdo sistematizado do saber. Deve incluir a aquisição de

hábitos e habilidades e a formação de uma atitude correta frente ao próprio

conhecimento, uma vez que o aluno deverá ser capaz de ampliá-lo e reconstruí-lo

quando necessário, além de aplicá-lo em situações próprias do seu contexto de

vida.

O ensino de Língua Portuguesa focaliza a necessidade de promover ao

aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem, ou seja, compete

à escola o ensino da linguagem padrão, tomando como de partida o

conhecimento prévio que o aprendiz adquiriu em seu cotidiano por meio das

relações sociais. Desta forma, a norma culta é extremamente necessária na

prática da aprendizagem escolar, entretanto, deve considerar o espaço

geográfico, a faixa etária e a situação socioeconômica do falante, contribuindo

para os diferentes propósitos comunicativos.

Enfim, ao logo do Ensino Fundamental, Médio e Normal, busca-se, de um

lado, promover o desenvolvimento das habilidades linguísticas do aluno e, por

outro, colaborar para a sua formação cultural, social, ética, no sentido de apurar-

lhe o senso de responsabilidade pessoal e coletivo, indispensável à formação de

sua consciência de cidadania.

O objeto de estudo da disciplina de Língua Portuguesa é a própria

língua, numa concepção discursiva, vista como algo que está em constante

movimento e requer permanente reflexão. Portanto as práticas de linguagem

devem ser o foco principal do trabalho pedagógico, considerando que a língua se

manifesta nos discursos, que por sua vez se materializa nos gêneros textuais.

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE

132

Discurso como prática social

2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS – Gêneros textuais

Gêneros a serem trabalhados:

Anedotas, carta pessoal, exposição oral, provérbios, relatos de experiências

vividas, trava-línguas contos, crônicas, fábulas, poemas, histórias em quadrinhos,

lendas, letras de músicas, narrativas, paródias, pinturas, romances, textos

dramáticos, cartazes, debate regrado, pesquisas, resenha, resumo seminário,

texto argumentativo, texto de opinião, artigo de opinião, carta ao leitor, carta do

leitor, cartum, charge, tiras, sinopses de filmes, cartazes, publicidade comercial,

blog, e-mail, entrevista, filme,exposição oral, músicas, provérbios, quadrinhas,

relatos de experiências vividas, trava-línguas, contos, narrativas, paródias,

pinturas, poemas, piadas romances, textos dramáticos, cartazes,

diálogo/discussão argumentativa, júri simulado, resenha, resumo, texto

argumentativo, texto de opinião, anúncio de emprego, charge, cartum, editorial,

entrevista, mesa redonda, notícia, reportagens, tiras, cartazes, paródia,

publicidade, texto político, entrevista, vídeo clip, curriculum vitae, exposição oral,

piadas, provérbios, quadrinhas, receitas, relatos de experiências vividas, trava-

línguas, autobiografia, biografias, contos, crônicas, lendas, literatura de cordel,

memórias, letras de músicas narrativas, paródias, pinturas, poemas, romances,

textos dramáticos, ata, diálogo/discussão argumentativa, exposição oral,

pesquisas relatório, resenha, resumo, seminário, texto argumentativo, texto de

opinião, artigo de opinião, caricatura, carta ao leitor, carta do leitor, cartum,

charge, classificados, crônica, mesa redonda, notícia, reportagens, sinopses de

filmes, anúncio, cartazes, comercial para TV, publicidade, abaixo-assinado,

debate, procuração, requerimentos

Práticas discursivas

Leitura:

133

Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade;

aceitabilidade do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade;

temporalidade; vozes sociais presentes no texto; discurso ideológico presente no

texto; elementos composicionais do gênero; contexto de produção da obra

literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; progressão

referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e consequência entre

partes e elementos do texto;

Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem;

sentido conotativo e denotativo.

Escrita:

Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade;

informatividade; situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; referência

textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos

composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e

consequência entre as partes e elementos do texto.

Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; vícios de

linguagem; sintaxe de concordância, sintaxe de regência.

Oralidade:

Conteúdo temático; finalidade; intencionalidade; aceitabilidade do texto;

informatividade; papel do locutor e do interlocutor; elementos extralinguísticos:

entonação, expressões faciais, corporais, gestuais, pausas, etc.; adequação do

134

discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas,

prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Toda a ação pedagógica para a Educação para Jovens e Adultos será

norteada pelos eixos articuladores cultura, trabalho e tempo.

A concepção de linguagem que sustenta esta proposta curricular pressupõe

uma metodologia ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individual, o

trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além

de atividades expositivas da professora.

O estudo da língua pauta-se no discurso ou texto, indo além do horizonte

da palavra ou da frase, voltando-se para a observação e análise da língua em uso,

em todos os aspectos relacionados ao funcionamento da linguagem.

Para o trabalho com a oralidade serão realizadas atividades de debates,

discussões, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponta

de vista (argumentação), contação de histórias, declamação de poemas,

representação teatral, entrevistas, relatos de experiências (histórias de família,

comunidade, um filme, um livro, depoimentos) etc. Análise da linguagem em uso

em programas televisivos, radiofônicos e no discurso oral em geral.

A leitura exige o contato do aluno com uma ampla variedade de textos

verbais e não-verbais como notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos,

ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, fotos, cartazes,

135

propagandas, imagens digitais e visuais, romances, contos, etc., percebendo em

cada texto a presença de um sujeito histórico, de um interesse.

A prática de escrita requer que tanto o professor quanto o aluno necessitam

planejar o que será produzido e reescrever e revisar seu texto quantas vezes

forem necessárias. Esse refazer pode ocorrer de forma individual ou em grupo.

Quando se propõe uma produção escrita, é necessário saber que será o leitor do

texto. O professor deve buscar meios de socializar esses textos por meio de

fixação em murais, elaboração de coletâneas ou em publicações da escola.

A análise linguística será trabalhada nos textos lidos e naqueles produzidos

pelos alunos, observando sua organização sintático-semântica, a partir da qual o

professor pode explorar as categorias gramaticais e sintáticas, conforme cada

texto em análise. O que interessa não é a categoria em si, mas a função que ela

desempenha para os sentidos dos textos.

No estudo da Literatura, o professor ofertará ao aluno textos literários

integrais, além de resumo ou sinopse. Aceitará as sugestões feitas pelos alunos,

numa contínua troca que leve á reflexão ao aprimoramento do pensar e ao

aperfeiçoamento no manejo que ele terá de suas habilidades de falante, leitor e

escrita.

Por ser a literatura uma produção humana ligada à vida social, podemos,

por meio dela, trabalhar muitos aspectos históricos, sociais e culturais, dentre os

quais destacamos a cultura afro-brasileira e africana e a indígena.

A África é conhecida pelas suas belezas naturais e vida selvagem lá

existentes. Encontramos, também, nesse imenso continente, uma enorme

diversidade sócio-político-cultural. O antagonismo pobreza e riqueza também é

muito nítido por toda sua a extensão do continente. Portanto, toda essa riqueza

natural e cultural existente, torna a África um espaço muito particular. Em vista

disso e considerando a lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de cultura

afro-brasileira e africana, nesta disciplina vamos conhecer e valorizar a história

136

dos africanos promovendo uma educação para a igualdade racial, pesquisar

influências da cultura africana em nosso país para que os alunos reconheçam a

forte influência da herança africana nas diversas manifestações culturais dos

brasileiros.

A lei 11.645/08 estabelece o estudo da cultura indígena na grade

curricular. Portanto, na disciplina de Língua Portuguesa, objetiva-se reconhecer a

diversidade cultural e linguística dos povos indígenas do Brasil e valorizá-la

enquanto elemento constitutivo de nosso patrimônio histórico-cultural. Pode-se

também discutir as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas na

preservação de suas histórias e culturas na sociedade brasileira atual.

Por fim, a Educação Ambiental nas escolas também se faz necessária

para a formação de uma sociedade que se preocupa o nosso meio ambiente, com

sua preservação e consequentemente com o desenvolvimento sustentável do

nosso Planeta. A questão ambiental pede um envolvimento para toda a vida em

gestos, modo de pensar e na nossa relação com as pessoas e seres ao nosso

redor. Por isso, deve ser assunto frequente nas aulas, conforme lei 9795/99.

4. AVALIAÇÃO

É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja

um processo de aprendizagem contínuo e de prioridade à qualidade e ao

desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Os alunos serão avaliados através de instrumentos diversificados e os

conteúdos não apropriados serão devidamente retomados.

Quanto à oralidade será avaliada em função da adequação do

discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Podem ocorrer seminário,

debate, relato de história, análise de noticiários, discursos políticos, programas

televisivos, da própria fala do aluno (formal e informal).

137

Quanto à leitura, o professor pode propor questões abertas, discussões,

debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a

partir do texto.

Na escrita, é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto

escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir

daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais.

A análise linguística ocorre no texto – oral e escrito – pois é nele que a

língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais.

Por isso, nessa prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos

diferentes gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e

contextualizada que lhes possibilitem compreender esses elementos no interior do

texto.

A recuperação de conteúdos e notas será um processo contínuo e

permanente, não havendo possibilidade de que um aluno que frequente as aulas

com assiduidade não apreenda o conhecimento acerca da disciplina ou tenha

notas abaixo da média.

6 REFERÊNCIAS

AGUIAR. V. T.; Bordini, M. G. Literatura e Formação do leitor: alternativas

metodológicas. Porto Alegre; Mercado Aberto, 1993.

ANTUNES, l. Aula de português: encontro & interação . São Paulo: Parábola, 2003

.Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São

Paulo: Parábola, 2007.

BAGNO, M. A norma oculta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola,

2003.

138

BAKHTIN, M.(Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel

Lahud e Yara Frateschi, 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoievski. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 1997.

BRAIT, B. PCNs, gêneros e ensino de língua: faces discursivas da textualidade.

In:

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens, códigos e suas

tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e

Tecnológica,

1998.

BUNZEN, C. Da era da composição à era dos gêneros: o ensino de produção de

texto no ensino médio. In: BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia. (orgs.)

Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.

CANDIDO, A. A literatura e a formação do homem Ciência e Cultura. São Paulo,

Vol.4, n. 9, PP. 803-809, set/1972.

CAVALCANTE, M. C. B.; MELLO, C. T. V. Oralidade no Ensino Médio: Em busca

de uma prática. In: BUNZEN, Clecio, MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no

ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.

EJA 6º ao 9º ano – Volume 1 – 2. ed. - São Paulo – IBEP, 2009. ( Coleção Tempo

de Aprender.

GERALDI, João W (org.) O texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Profissional.

139

Proposta Curricular do curso de formação de docentes da educação infantil e anos

iniciais do ensino fundamental, em nível médio, na modalidade norma/ Secretaria

de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de

Educação Profissional. – Curitiba: SEED – Pr. , 2006. – 100p. –

• Educação Infantil.2. Formação de docentes. 3. Educação- Paraná. 4.

Ensino Fundamental. I Paraná. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência da Educação. Departamento da Educação Profissional. II.

Título.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras

de língua portuguesa. Curitiba: 2009.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Lição de casa. In: Barthes, Roland. Aula. In: Aula:

Aula inaugural da cadeira de semiologia literária do Colégio de França. São Paulo:

Cultrix, 2004.

PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto de ensino. Curitiba,

1999. Dissertação de mestrado – UFPR.

ROJO, Roxane (org). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCN.

São Paulo: Mercado de Letras, 2000.

VENTURELLI, Paulo. A leitura do literário como prática política. In: Letras. Curitiba. UFPR, 2002.

140

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, EJA E FORMAÇÃO DE DOCENTES

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

1- APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O relevante papel que a disciplina da matemática na construção de todo

edifício do conhecimento humano, é que desde os primórdios da civilização o

homem como “ser pensante”, sempre quis entender o mundo em que vive. Desde

então inúmeros questionamentos sobre a natureza e sobre o universo fez o

homem refletir sobre cálculos matemáticos, que com o passar dos séculos

começaram a serem respondidas com muito sucesso. Portanto toda a matemática

se fundamenta na necessidade do homem e tem sua aplicabilidade na vida prática

por mais abstrata que ela seja sempre se baseia em algo concreto.

A matemática pode contribuir de modo significativo e insubstituível, para

ajudar a toda e qualquer pessoa tornando-o independente. Portanto, a abordagem

histórica da matemática permite ao educando jovem, adulto e idoso, compreender

que o atual avanço tecnológico não seria possível sem a herança cultural de

gerações passadas.

O ensino da matemática, deverá proporcionar condições para que possam

desenvolver as condições de superação do lugar em que se encontram, e

contribuir para que os estudantes da EJA, na problematização da vida concreta,

adquiram conhecimentos e procedimentos que contribuam para a superação das

formas de saber cotidiano, dominando conceitos e procedimentos matemáticos

necessários a sua vida pessoal social e profissional.

2- CONTEÚDOS

No Ensino Fundamental serão elencados os seguintes conteúdos:

6º Ano

141

NÚMEROS E ALGEBRA

• Sistema de numeração decimal e não decimal;

• Números naturais e suas representações;

• Conjuntos numéricos;

• Operações fundamentais (potenciação, radiação);

• Múltiplos e divisores;• Transformações de números fracionários (na forma de razão quociente) em números decimais;

• Adição, subtração, multiplicação, divisão de frações;

• Resolução de problemas, envolvendo as 4 operações;

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas (perímetro, comprimento, volume, capacidade, massa, tempo e ângulos);

Sistema monetário

GEOMETRIA

• Geometria intuitiva;

• Geometria plana e espacial;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Tabelas e gráficos;

•Porcentagem

142

7º ano

NÚMEROS E ALGEBRA

• Números inteiros e racionais (6 operações);

• Noções de proporcionalidade (semelhanças e diferenças);

• Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;

• Equação e inequação do 1o grau;

GRANDEZAS E MEDIDAS

•Medidas de temperatura e ângulos;

GEOMETRIAS

• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos;

• Construções e representações no espaço e no plano.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Pesquisa estatística;

• Média Aritmética, moda e mediana;

• Juros simples;

8º Ano:

NÚMEROS E ALGEBRA

•Números racionais e irracionais;

•sistema de equações do 1o grau;

•Potência;

• Monômios e polinômios;

143

• Produtos notáveis;

• Fatoração;

GRANDEZAS E MEDIDAS

•Medidas de (comprimento, área, volume, capacidade e ângulos)

GEOMETRIAS

•Geometria plana, espacial, analítica e não Euclidiana;

• Representação Cartesiana na Construção de gráficos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

•Gráfico e informação;

•População e amostra;

9º Ano

NÚMEROS E ALGEBRA

•Números Reais;

•Propriedades e cálculos com radicais;

• Equações de 2o grau, irracionais e biquadradas;

• Teorema de Pitágoras;

• Regra de três composta;

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Relações métricas no triangulo retângulo;

• Trigonometria no triângulo retângulo;

• Congruência e semelhança;

144

FUNÇÕES

•Noção intuitiva de Função afim e de Função quadrática;

GEOMETRIA

• Noções de geometria plana,espacial, analítica e não euclidianas;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

•Noção de análise combinatória e de probabilidade;

• Estatística;

•Juros compostos;

No ensino médio das três séries os conteúdos serão:

CONTEÚDOS

• Conjuntos numéricos

• Linguagens e operações com conjuntos

• Problemas

• Relação de conjuntos

• Produtos cartesianos

•Função de 1o grau

• Conceito, domínio, imagem e contradomínio

• Estudo do domínio

• Gráfico do plano cartesiano (crescente e decrescente)

• Função composta e função inversa

• Tipos de funções

• Estudo do sinal

145

• Inequações e sistemas de inequações

• Função do 2o grau

• Conceito, resolução e construção de gráfico da função do 2o grau

•Valor máximo e valor mínimo

• Zeros ou raízes de uma função

• Função modular

• Funções exponenciais e logarítmicas

• Propriedades operacionais

•Mudança de base

• Trigonometria do ângulo agudo ( Seno, cosseno e tangente)

• Relações métricas no triângulo Retângulo

•Teorema de Pitágoras

• Medidas de ângulos em graus e radianos

•Trigonometria na circunferência

• Arcos e ângulos

• Circunferência trigonométrica

• Funções trigonométricas

• Redução ao 1o quadrante

•Relação trigonométrica fundamental

• Outras relações trigonométricas

• Identidades trigonométricas

• Arcos complementares

• Soma, diferença e multiplicidade de arcos

• Transformação em produtos

• Funções trigonométricas (inversa e triângulos quaisquer)

• Matrizes

• Operações com matrizes

• Matriz identidade, matriz inversa

146

• Igualdade de matriz , matriz transposta

•Resolução de problemas

•Determinantes menor complementar com fator Determinante de 3a ordem e de

ordem maior que três

• Resolução de problemas

•Sistema linear (classificação e discussão )

• Analise combinatória

• Fatorial

•Principio multiplicativo e fundamental da contagem

•Arranjo simples

• Permutação simples

• Combinação simples

• Binômio de Newton

• Probabilidade

• Espaço amostral

• Tipos de eventos

• Resolução de problemas

• Conjuntos dos números complexos

• Operações com números complexos

• Polinômios e equações polinomiais

• Área das figuras geométricas planas

• Noções sobre poliedros

• Estudo do prisma, pirâmide, cilindro, cone e esfera(capacidade e área total)

Introdução à geometria analítica plana.

• Noções de estatística

• Organizando os dados em tabela

Média e mediana

147

Na educação da EJA fundamental e médio os conteúdos serão trabalhados de

acordo com a carga horária:

FUNDAMENTAL( Carga horária 336 hrs)

ENSINO MÉDIO (Carga horária 208 hrs)

No curso de Formação Docente os conteúdos serão trabalhados de acordo com a ementa em anexo:

3- METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico deve ser baseado no desenvolvimento das potencialidades do educando, fazendo com que nossos alunos se apropriem da linguagem matemática e suas representações, dos conceitos matemáticos e sociais, dos cálculos e os algoritmos, da história da matemática e da resolução de problemas.

Para que o aluno possa se apropriar dos conhecimentos matemáticos, é fundamental:

• Possibilitar trajetórias de aprendizado individual com base na referencia,

nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da

cidadania e do trabalho;

• Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,

críticos e democráticos;

• Agregar elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação de

sua identidade cultural;

• Envolver os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens,

adultos e idosos, cultura, trabalho e tempo.

Utilização de recursos didáticos – pedagógicos e tecnológicos como instrumentos

de aprendizagem, tais como: manifestações escritas, orais e de demonstração –

quadro de giz, calculadora, TV multimídia, portal, computador, aplicativos da

148

internet, vídeos, revistas e jornais, utilização de tabelas e gráficos, régua,

compasso, trans feridos, esquadro, tangram, sólidos geométricos, entre outros.

É importante destacar que nas oportunidades abertas serão contextualizadas nos

conteúdos de matemática as Leis: Lei no 13.381/01; Lei no 10.639/03; Lei no

11.525/07 (Dec. No 1.143/99, portaria no 413/02), e (Lei Fed. No 9.795/99).

4- AVALIAÇÃO

O ensino da matemática, deverá proporcionar condições para que o aluno conheça e utilize corretamente a linguagem matemática, desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, abstrair, generalizar, compreender e oportunizar uma atitude crítico-reflexiva frente a realidade dos educandos.

Considerar o perfil do educando jovem, adulto e idoso e pontuar alguns indicativos:

Considerar todas as formas de raciocínio, ou seja, os procedimentos/métodos utilizados pelo educando para resolver uma determinada situação-problema.

Acompanhar e verificar o desempenho e aprendizagem na construção do

conhecimento matemático.

Quanto aos instrumentos de avaliação dar-se a através de provas, trabalhos com

questões objetivas e subjetivas, pesquisas, dinâmica em grupos, debates,

relatórios, etc.

Mediante cada instrumento acima mencionado caso o educando não atingir

uma aprendizagem satisfatória deverá o professor aplicar a recuperação paralela

de estudos.No final de cada período deverá proporcionar a todos os educandos

uma reavaliação abrangendo a nota integral do bimestre ou período onde

prevalecerá sempre a nota maior.

149

5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

CARVALHO, D. L. Metodologia do Ensino de Matemática. São Paulo, Cortez, 1992;

D'AMBROSIO, U. Da realidade à ação: Reflexões sobre educação e matemática. São Paulo: Summus, 1986;

Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica (2008);

IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. 3. ed. São Paulo: Globo, 1989;

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Inglesa

(Ensino Fundamental, Ensino Médio, Formação de Docentes e

EJA)

1- Apresentação da disciplina

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código

linguístico, e, é heterogênea, ideológica e opaca. A língua estrangeira se

apresenta como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer,

com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade. Configura-

se como espaço de construções discursivas e de identidades do sujeito,

oportunizando o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pela

Língua Inglesa na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo

ligações sobre a comunicação local e planetária. Assim, propõe-se que a aula de

Língua Inglesa constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a

diversidade lingüística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e

150

perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em

que vive, compreendendo que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

A Disciplina de Língua Inglesa consiste em propiciar ao discente caminhos

para a compreensão e produção de enunciados na língua, possibilitando-lhe

competência comunicativa , bem como oportunizar-lhe reflexões sobre a língua

materna, conduzindo-o ao estabelecimento de parâmetros culturais entre sua e

demais culturas, reconhecendo assim, valores de cidadania e de identidade.

O desenvolvimento do trabalho com o Inglês tem como função principal

tornar o discente hábil na escrita, na leitura, na fala e na compreensão de ouvido,

habilidades que contemplam a comunicação oral e escrita da linguagem. O

docente ficará com a responsabilidade de criar situações variadas que possibilitem

trabalhos, estudos e análises lingüísticas que o conduzam à prática de tais

habilidades. Esse trabalho será desenvolvido de forma a atender as necessidades

de cada educando, procurando gerar a inclusão. Sob uma visão moderna de

trabalho com essa disciplina, deve-se considerá-la como uma oportunidade

oferecida ao discente de conhecer outras culturas, que tenham como língua

materna a língua inglesa, e de também oportunizar ao aluno a contextualização do

ensino com a sua realidade, a fim de que possa construir significados e tornar

mais significativo o processo ensino e aprendizagem, e de também se integrar no

mundo tecnológico e social, adquirindo uma nova visão de mundo e de homem.

2- Objetivos gerais da disciplina

- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

- Vivenciar, na aula de Língua Inglesa, formas de participação que lhe possibilitem

estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

151

- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

• Oportunizar ao aluno a compreensão e produção de enunciados na Língua

Estrangeira possibilitando a competência comunicativa.

• Propiciar por meio do estudo da língua estrangeira reflexões sobre a língua

materna, diferenças culturais, valores de cidadania e identidade.

3- Objetivos específicos da disciplina

LEITURA

- Ampliar o horizonte de expectativas;

- Ampliar o léxico;

- Identificar o tema do texto;

- Identificar a idéia principal do texto;

- Realizar leitura compreensiva do texto;

- Localizar informações explícitas e implícitas no texto;

- Analisar as intenções do autor;

- Posicionar-se argumentativamente;

- Compreender as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

- Perceber o ambiente em que circula o gênero;

- Identificar e refletir sobre as vozes sociais presentes no texto.

152

- Deduzir os sentidos das palavras e /ou expressões a partir do contexto.

ESCRITA

- Expressar as idéias com clareza;

- Diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Usar recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.

- Utilizar adequadamente os recursos lingüísticos;

- Elaborar e reelaborar textos atendendo às situações de produção propostas e à

continuidade temática.

- Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo em

conformidade com o gênero proposto;

ORALIDADE

- Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

- Apresente suas idéias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;

- Utilizar adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.

- Respeitar os turnos da fala;

- Compreender os argumentos no discurso do outro;

- Organizar a sequência de sua fala;

- Expor argumentos;

- Analisar os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

- Participar ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em

língua materna;

153

- Analisar os recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, filmes, etc.

- Utilizar expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos.

4- Conteúdo Estruturante da disciplina

O conteúdo estruturante está relacionado com o momento histórico social.

O “discurso como prática social” é o conteúdo estruturante de LEM. A língua será

tratada de forma dinâmica, através da leitura, oralidade e escrita, para que o

discurso se efetive. A língua é tida como um processo contínuo de construção.

Neste processo a gramática tradicional deixa de ser o centro, cedendo lugar para

os enunciados orais e escritos.

Portanto, cabe ao professor criar condições para a produção de diferentes

discursos que envolvem as relações sociais e de poder. Dessa forma, o trabalho

do profissional pautar-se-á no uso de diferentes gêneros textuais. A ênfase do

trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, que dará ao

aluno condições de produzir sentidos para os textos.

5- Conteúdos Básicos

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada sé-

rie da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, considerados im-

prescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas

da Educação Básica.

Serão contemplados também os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira.

Africana e Indígena – Lei 11.645/08 e Lei 10.639/03

Os conteúdos básicos do ensino fundamental, EJA e do Ensino Médio para o ensi-

no de língua inglesa são os seguintes:

154

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS

DISCURSIVOS E

SEUS ELEMENTOS

COMPOSICIONAIS.

Caberá ao professor a

seleção de gêneros, nas

diferentes esferas sociais

de circulação, de acordo

com a Proposta

Pedagógica Curricular e

com o Plano de Trabalho

Docente, adequando o

nível de complexidade a

cada série.

.

LEITURA

- Identificação do tema;

- Intertextualidade;

- Intencionalidade;

- Vozes sociais presentes

LEITURA

É importante que o professor:

- Propicie práticas de leitura

de

textos de diferentes gêneros;

- Considere os conhecimentos

prévios dos alunos;

- Formule questionamentos

que

possibilitem inferências sobre

o

texto;

- Encaminhe discussões e

reflexões sobre: tema,

intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

LEITURA

Espera-se do aluno:

- Realização de leitura

compreensiva do texto;

- Localização de informações

explícitas e implícitas no texto;

- Posicionamento

argumentativo;

- Ampliação do horizonte de

expectativas;

- Ampliação do léxico;

- Percepção do ambiente no

qual circula o gênero;

- Identificação da ideia principal

do texto;

- Análise das intenções do

155

no texto;

- Léxico;

- Coesão e coerência;

- Marcadores do discurso;

- Funções das classes

gramaticais no texto;

- Elementos semânticos;

- Discurso direto e indireto;

- Emprego do sentido

denotativo

e conotativo no texto;

- Recursos estilísticos

(figuras

de linguagem);

- Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação; recursos

gráficos

(como aspas, travessão,

negrito);

- Variedade linguística.

situacionalidade,

temporalidade, vozes sociais

e

ideologia;

- Proporcione análises para

estabelecer a referência

textual;

- Conduza leituras para a

compreensão das partículas

conectivas;

- Contextualize a produção:

suporte/fonte, interlocutores,

finalidade, época;

- Utilize textos não-verbais

diversos: gráficos, fotos,

imagens, mapas e outros;

- Relacione o tema com o

contexto atual;

- Oportunize a socialização

das

ideias dos alunos sobre o

texto;

autor;

- Identificação do tema;

- Dedução dos sentidos de

palavras e/ou expressões a

partir do contexto;

- Compreensão das diferenças

decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo;

- Reconhecimento de palavras

e/ou expressões que

estabelecem a referência

textual;

ESCRITA

Espera-se do aluno:

- Expressão de ideias com

clareza;

- Elaboração de textos

atendendo:

156

- Acentuação gráfica;

- Ortografia.

ESCRITA

- Tema do texto;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Intencionalidade do

texto;

- Intertextualidade;

- Condições de produção;

- Informatividade

(informações necessárias

para a coerência do

texto);

- Vozes sociais presentes

no

texto;

- Vozes verbais;

- Discurso direto e indireto;

- Emprego do sentido

denotativo

- Instigue o

entendimento/reflexão das

diferenças decorridas do uso

de

palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo,

bem como de expressões que

denotam ironia e humor;

- Estimule leituras que

suscitem

no reconhecimento do estilo,

próprio de diferentes gêneros;

ESCRITA

É importante que o professor:

- Planeje a produção textual a

partir da delimitação tema, do

interlocutor, intenções,

intertextualidade,

aceitabilidade,

informatividade,

- às situações de produção

propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

- Diferenciação do contexto de

uso da linguagem formal e

informal;

- Uso de recursos textuais

como: coesão e coerência,

informatividade,

intertextualidade, etc.;

- Utilização adequada de

recursos linguísticos como:

pontuação, uso e função do

artigo, pronome, substantivo,

etc.;

- Emprego de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo, bem

como de expressões que

157

e conotativo no texto;

- Léxico;

- Coesão e coerência;

- Funções das classes

gramaticais no texto;

- Elementos semânticos;

- Recursos estilísticos

(figuras

de linguagem);

- Marcas linguísticas:

particularidades da língua,

pontuação; recursos

gráficos

(como aspas, travessão,

negrito);

- Variedade linguística;

- Ortografia;

- Acentuação gráfica.

ORALIDADE

- Elementos

situacionalidade,

temporalidade e ideologia;

- Proporcione o uso adequado

de palavras e expressões

para

estabelecer a referência

textual;

- Conduza à utilização

adequada das partículas

conectivas;

- Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

- Acompanhe a produção do

texto;

- Acompanhe e encaminhe a

reescrita textual: revisão dos

argumentos das

ideias, dos elementos que

compõem o gênero.

- Instigue o uso de palavras

indicam ironia e humor, em

conformidade com o gênero

proposto.

ORALIDADE

Espera-se do aluno:

- Pertinência do uso dos

elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos;

- Reconhecimento de palavras

e/ou expressões que

estabelecem a referência

textual;

- Utilização do discurso de

acordo com a situação de

produção (formal/ informal);

- Apresentação de ideias com

clareza;

- Compreensão de argumentos

no discurso do outro;

158

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, etc.;

- Adequação do discurso

ao

gênero;

- Turnos de fala;

- Vozes sociais presentes

no

texto;

- Variações linguísticas;

- Marcas linguísticas:

coesão,

coerência, gírias,

repetição;

- Diferenças e

semelhanças

entre o discurso oral e o

escrito;

- Adequação da fala ao

contexto;

- Pronúncia.

e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo, bem

como de expressões que

denotam ironia e humor;

- Estimule produções em

diferentes gêneros;

- Conduza a uma reflexão dos

elementos discursivos,

textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

- Organize apresentações de

textos produzidos pelos

alunos

levando em consideração a:

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade e finalidade

do

- Exposição objetiva de

argumentos;

- Organização da sequência da

fala;

- Respeito aos turnos de fala;

- Participação ativa em

diálogos, relatos, discussões,

quando necessário em língua

materna, etc.;

- Utilização consciente de

expressões faciais corporais e

gestuais, de pausas e

entonação nas exposições

orais, entre outros elementos

extralinguísticos.

159

texto;

- Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero oral

selecionado;

- Prepare apresentações que

explorem as marcas

linguísticas

típicas da oralidade em seu

uso

formal e informal;

- Estimule contação de

histórias

de diferentes gêneros,

utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e

outros;

- Selecione discursos de

outros

para análise dos recursos da

oralidade, como: cenas de

160

desenhos, programas

infantojuvenis,

entrevistas, reportagem

entre outros.

6- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Toda a ação pedagógica para Educação de Jovens e Adultos deve ser

norteada pelos eixos articuladores cultura, trabalho e tempo.

A partir do conteúdo Estruturante Discurso como prática social serão

trabalhadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem

como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida

da aula de Língua Inglesa será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de

linguagem em uso.

Assim, propõe-se que, nas aulas de Língua Inglesa, o professor aborde os

vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do

gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de

informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,

somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de

priorizar a gramática para trabalhar como texto, sem, no entanto, abandoná-la.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca

por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam

uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-culturais e

percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso,

que as diferenças culturais, crenças e valores sejam respeitadas.

161

O trabalho com a análise linguística é importante pois deve permitir o enten-

dimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Deve estar su-

bordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas devem

ser decorrentes das necessidades especificas dos alunos, a fim de que se expres-

sem ou construam sentidos aos textos. È função ainda da disciplina, possibilitar

aos alunos o conhecimento dos valores culturais estabelecidos nas e pelas comu-

nidades de que queiram participar. Ao mesmo tempo, o professor propiciará situa-

ções de aprendizagem que favoreçam um olhar crítico sobre essas mesmas co-

munidades.

Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Mo-

derna é que ele será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do

currículo para relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa ter que de-

senvolver projetos com inúmeras disciplinas, mas fazer o aluno perceber que al-

guns conteúdos de disciplinas podem estar relacionados com a Língua Estrangei-

ra. Por exemplo: as relações interdisciplinares da Literatura com a História e com

a Geografia podem colaborar para o

esclarecimento e a compreensão de textos literários.

Ressalta-se a importância do Livro Didático Público de Língua Estrangeira

Moderna, elaborado pelos professores da Rede Pública do Estado do Paraná, que

não esgota todas as necessidades, nem abrange todos os conteúdos de Língua

Estrangeira, mas constitui suporte valoroso e ponto de partida para um trabalho

bem sucedido em sala de aula

Será explorado o uso de vários recursos como aulas expositivas e

dialogadas, trabalhos em grupos, produção escrita e produção oral de forma

interativa em busca de melhores resultados na aprendizagem. Para isso, materiais

como livro didático, dicionário, CD, DVD, Data show, CD-ROM, internet, TV

multimídia serão utilizados para facilitar o contato e a interação com a língua e a

cultura.

162

Serão trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da Cultura Afro-

brasileira e Africana e Cultura Indígena, conforme a Lei 10.639/03, e 11.6545/08,

pelo fato da realidade da origem e formação da sociedade brasileira e latino-

americana. E ainda será trabalhado conforme a Lei 9795/99 questões sobre o

meio ambiente.

.AVALIAÇAO DA DISCIPLINA

A avaliação de Língua Inglesa é um processo. Assim, é importante que o

professor organize o ambiente pedagógico, observe a participação dos alunos e

considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação

verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas.

Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos

alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que

seria mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas

vencidas.

Portanto, além da avaliação contínua, o professor fará avaliações escritas e

orais, individuais, em duplas ou em grupos, previamente agendadas e a retomada

de conteúdo ocorrerá após as avaliações e sempre que se fizer necessário.

A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no

Regimento Escolar deste Estabelecimento referente ao sistema de avaliação:

Espera-se que o aluno:

- Na Oralidade: Utilize o discurso de acordo com a situação de produção,

apresente suas idéias com clareza e coerência, tenha organização na sequencia

de sua fala, com exposição de argumentos.

- Na Leitura: realize a compreensão do texto, identifique o conteúdo

temático e a idéia principal, amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua e

elementos culturais.

163

- Na escrita: expresse as idéias com clareza, elabore e reelabore textos de

acordo com o encaminhamento do professor , use recursos textuais como coesão

e coerência, utilize adequadamente recursos lingüísticos, use apropriadamente

elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos de acordo com os

gêneros trabalhados.

7- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Será contínua e somatória , através de trabalhos, testes orais ,escritos, pesquisas

e outros.

O discente será avaliado em:

• Participação efetiva nas atividades propostas em sala e extra-sala, que visarão a

fixação dos conteúdos trabalhados e o acréscimo de conhecimentos;

• Escrita correta, coerente com a estrutura da língua inglesa ;

• Pronúncia espontânea, clara, utilizando a entonação adequada ao tipo de

sentença, a fim de transmitir o significado adequado da idéia expressa;

• Criatividade e empenho na realização de exercícios orais e escritos e em

atividades propostas;

• Coerência e coesão na construção de pequenos textos orais e escritos;

• Espírito de equipe e responsabilidade nos trabalhos em grupo;

• Espírito de solidariedade em trabalhos de monitoria com colegas com

dificuldades de aprendizagem;

• Zelo com os materiais de estudo: caderno e acessórios, material fornecido pelo

professor, dicionário e etc;

164

• Responsabilidade com relação: à freqüência nas aulas, à realização dos deveres

e trabalhos de casa, entrega de trabalhos em datas marcadas, aos estudos dos

conteúdos para realização de testes escritos e orais;

• Disciplina: respeito com os colegas , com o professor e funcionários da escola,

atenção durante as exposições explicativas dos conteúdos,

Comportamento adequado na realização de atividades e trabalhos dentro e fora

de sala.

8- Referências

ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C. M.; GIMENEZ, T. (org.). Perspetivas educacionais

e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas:

o caso do Paraná. Revista Signum, v.2, p. 169-183, 1999.

MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações

e identidades sociais. Florianópolis: UFSC, 2000. p.155-171.

ORLANDI, E. P. Análise do discurso. Princípios e procedimentos. 6 ed. São Paulo:

Ponte, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira. Moderna. 2008.

RODRIGUES, R. H. Os gêneros do discurso na perspectiva dialógica da

linguagem: a abordagem de Bakhtin. (UFSC). In: MEURER, J. L.; BONINI, A.;

MOTTA-ROTH, Désirée. (Orgs.) Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo:

Parábola, 2005. p. 152-183.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins fontes, 1989.

165

BRASIL, Lei Federal Nº 13.381/01. Dispõe sobre a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/civil. Acesso em 20 de maio de 2012

_____Lei Federal nº 10.639 . Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira",www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis /2003/l10.639.htm . Acesso em 18 de abril de 2012.

______Lei Federal 9795/99. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental . www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis /l9795.htm . Acesso em 18 de abrill de 2012.

______ Lei Nº 11.645 . Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Acesso em 18 de abril de 2012.

1. _Lei nº 11.525 . Para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo.

2. www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/.../Lei/L11525.htm.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO –

FORMAÇÃO DE DOCENTES E EJA

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Os conhecimentos elaborados pela disciplina de Biologia foram construídos

paulatinamente pelo ser humano com o intuito de compreender os pensamentos

que contribuíram nas concepções sobre o objeto de estudo da disciplina

“Fenômeno Vida”, buscou-se no contexto histórico influências religiosas,

econômicas, políticas e sociais para explicar e compreender este fenômeno.

Entende-se que a disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos,

reflexivos, analíticos e atuantes por meio de seu objeto de estudo FENÔMENO

166

VIDA. A biologia tem conquistados avanços pelas necessidades humanas no

decorrer da história, e vem realizando contribuições significativas para os avanços

tecnológicos e da sociedade.

Compreender os conceitos fundamentais em Biologia e facilitar sua ligação aos

fatos do cotidiano, perceber o quanto as ciências biológicas têm sido importantes

para a humanidade, o seu grande potencial para novas descobertas que se

delineiam neste século XX.

“Para o ensino de Biologia, propõe-se o método da prática social, que decorre das

relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a

compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade.” (DCos, p. 54).

2. CONTEÚDOS:

Os conteúdos estruturantes que baliza as Dcos de Biologia são:

• Organização dos Seres vivos;

• Mecanismos Biológicos;

• Biodiversidade;

• Manipulação Genética.

3. CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

• Sistemas Biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

• Teorias evolutivas;

• Transmissão das características hereditárias;

• Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e

interdependência com o ambiente;

• Organismo geneticamente modificado.

167

4. METODOLOGIA

Estratégias metodológicas de ensino como: prática social ( perceber as

concepções do aluno); problematização (detectar as questões a serem

esclarecidas); instrumentalização ( apresentar os conteúdos sistematizados para

os alunos); cartase (aproximação do conhecimento adquirido, entendimento e

conscientização) e retorno à prática social (atuar e transformar com o saber

concreto).

Os recursos pedagógicos utilizados seriam:

- Aula dialogada, a leitura, a escrita, atividade experimental, o estudo do

meio, os jogos didáticos, aula expositiva, palestras, estudo de textos, excursões,

trabalho e técnica em grupo, seminários, oficinas e desenvolvimento de projetos

etc.

Recursos didáticos: TV multimídia, portal dia a dia, microscópio, lupas, livro

didático, data shwon, pen-derive, notebook, imagens em vídeos, revistas, jornais,

maquetes, fotos, textos de apoio, bosques, hortas, mercados, aterros sanitários,

fábricas, laboratório de informática e laboratório de Biologia.

A disciplina de Biologia contemplará a legislação vigente: Lei 10639/03 –

história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos

povos indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental,

Educação do Campo e Educação Fiscal e demais conteúdos obrigatórios exigidos

por Leis, os mesmos serão abordados conforme a pertinência dos conteúdos

específicos, os quais serão elencados no Plano de Trabalho Docente.

Na EJA os conteúdos estruturantes e Básicos serão desenvolvidos de

forma integrada de acordo com a carga horária; respeitando os três eixos

norteadores: trabalho, cultura e tempo, os quais foram definidos a partir da

concepção de currículo da educação de jovens e adultos, de forma a proporcionar

escolarização unitária.

No Curso de Formação de Docentes os conteúdos estruturantes e básicos serão

desenvolvidos na 1ª e 2ª série, de acordo com a ementa do curso.

168

5. AVALIAÇÃO.

A avaliação é um dos aspectos do processo ensino aprendizagem que mais

se faz necessária uma mudança didática, favorecendo a uma reflexão crítica de

idéias e comportamentos docentes se “senso comum” muito persistentes.

A avaliação em biologia é processual, como instrumento de aprendizagem

que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos.

As atividades são planejadas para fornecer critérios e objetivos que possam

funcionar como base para uma ação avaliativa, na qual se analisam capacidades

e conhecimentos, mas também a interação com outros, a expressão oral, a

apresentação e organização das tarefas, a participação e liderança do grupo.

Processo cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógico e nelas intervir e reformular os processos

de ensino- aprendizagem, onde o aluno conheça os resultados e organize -se para

mudanças.

Processo contínuo, cumulativo, prevalência dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos. O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemple

as várias formas de expressão do aluno como: leitura e interpretação de textos

científicos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas práticas em laboratório e

de campo, apresentação de seminários, provas objetivas e subjetivas, trabalho em

grupo e individual, participação nas discussões.

A recuperação de conteúdos dar-se á sempre que o aluno apresentar

dificuldades, os conteúdos não assimilados serão constantemente retomados no

decorrer do processo ensino e aprendizagem, porém a recuperação de nota se

dará pela nova construção das atividades ou na reavaliação escrita após a

recuperação do conteúdo prevalecendo a maior nota.

6. REFERÊNCIA

CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. São Paulo: FTD, 2003. (Coleção Delta).

169

FAVARETTO, J.A., MERCADANTE, C. Biologia. São Paulo: Moderna, 1999.KRASILCHIK, Myrian. Prática do ensino de biologia. 2ª ed. São Paulo: Harbra,1986.

LINHARES, S. GEWANDSZNAJDER,F. Biologia hoje. 3v. São Paulo: Ática: 2006.

LOPES, Sonia Bio. 1ª. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

LOPES, S. e ROSSO, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2004.

MACHADO, Sídio. Biologia. São Paulo: Scipione, 2003.

NARDI, Roberto (org.) Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras, 1998.

PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2005.

_______. Diretrizes Curriculares Orientadora de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

______ Livro Didático Público – Biologia – Ensino Médio. Curitiba, 2006.

_______.Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006

PAULINO, W.R. Biologia. São Paulo: Ática, 2000.

SILVA, Cesar Jr. SASSON, Sezar. Biología. 2ª.ed. São Paulo: Saraiva 1999.

SOARES, J.L. Biologia. São Paulo: Scipione, 1997.

170

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO, FORMAÇÃO DE

DOCENTES E EJA

DISICPLINA: FÍSICA

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Física é a ciência que estuda, pela experimentação e elaboração de teorias

(conceitos), as propriedades fundamentais da matéria e do espaço-tempo.

Durante muito tempo – de Aristóteles até Newton – o que hoje entendemos

por Física era chamado de “filosofia natural”. A física moderna, essencialmente

experimental e matemática, desenvolveu-se graças ao aperfeiçoamento dos

instrumentos de observação, a elaboração de teorias e a reunião de leis dispersas

num todo coerente, com definições e princípios claramente formulados.

Como uma das ciências básicas da natureza, o estuda da física é

indispensável àqueles que querem entender os mecanismos mais profundos de

tudo que ocorre na natureza. No mundo atual, globalizado e altamente

tecnológico, quem domina o conhecimento certamente está à frente dos demais.

O conhecimento da Física permite elaborar modelos de evolução cósmica,

investigar os mistérios do mundo sub-atômico, das partículas que compõe a

matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e

criar novos materiais, produtos e tecnologias.

O ensino da Física no Ensino Médio deve contribuir para a formação de

uma cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos,

fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser

humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. É

essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico,

objeto de contínua transformação e associado com outras formas de expressão e

produção humanas e que, essa cultura em física, permita ao aluno acompanhar as

171

constantes mudanças – evolução tecnológica- do cotidiano doméstico, social e

profissional.

Este ensino deve estar centrado em conteúdos e metodologias capazes de

levar, os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências sob a perspectiva

de que esta não é somente fruto pura racionalidade científica; deve educar para a

cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de

admirar a beleza da produção científica ao longo da história e compreender a

necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do

universo de fenômenos que o cerca.

A educação científica é indispensável à participação política e capacita os

estudantes para uma atuação social e crítica com vistas à transformação de sua

vida e do meio que o cerca. Dessa perspectiva o ensino de física vai além da mera

compreensão do funcionamento dos aparatos tecnológicos, deve abordar os

fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma

ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. Deve

compreender também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas

influências na sociedade, destacando-se a não-neutralidade da produção

científica.

Propiciando esses conhecimentos, o aprendizado da Física promoverá a

articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do

universo, capaz de transcender nossos limites temporais e espaciais.

2. CONTEÚDOS:

Série Estruturantes Básicos

Momentum e Inércia, 1ª Lei de NewtonConservação da quantidade de movimento e a 3ª Lei de Newton

Variação da quantidade de movimento – Impulso2ª Lei de NewtonCondições de Equilíbrio

172

1ª Movimento

Energia e o Princípio da conservação da energia

Gravitação

2ª Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica2ª Lei da Termodinâmica

Lei zero da Termodinâmica

Eletromagnetismo

Carga ElétricaCampo ElétricoOndas EletromagnéticasForça Eletromagnética Equações de Maxwell: Lei de Gauss/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday

A natureza da luz e suas propriedades

3. METODOLOGIA

O processo de ensino-aprendizagem partirá do conhecimento prévio do

educando, através de diálogos, retomada de conteúdos básicos, onde se

observam as concepções alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais

a ciência tem um conceito científico.

O processo completa-se com a experimentação, para a melhor

compreensão dos fenômenos físicos como também para fazer a ligação entre

teoria e prática, a utilização de modelos científicos e matemáticos, o uso da

história e leituras científicas, além da utilização de recursos tecnológicos

disponíveis, serão utilizados para a compreensão de que a Física não se separa

das demais disciplinas e que esta está inserida num contexto social, econômico,

cultural e histórico, bem como textos diversos de livros, sites, periódicos, revistas,

recursos audio-visuais, enfim, tudo o que possa facilitar processo ensino-

aprendizagem.

173

Em momentos distintos, os conteúdos a seguir relacionados, serão

abordados de forma interdisciplinar: história e cultura indígena, educação

ambiental, educação do campo, educação fiscal, história e cultura afro-brasileira e

africana, música, prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana,

enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente e direto das crianças e

adolescentes.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação terá um caráter diversificado, levando em consideração todos

os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos, a capacidade de análise de um

texto (literário ou científico), a capacidade de elaborar um relatório sobre um

experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física, não sendo portanto,

utilizada para classificação e sim, como auxílio na aprendizagem.

A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos, problemas

e/ou relatórios de atividades e pesquisas, trabalhos em grupo, tarefas individuais e

provas contendo questões objetivas e discursivas, constituirão elementos

importantes no processo de avaliação.

Levando em consideração que o progresso do aluno seja efetivado durante

o processo, propõe-se realizar a recuperação paralela nos momentos em que ela

se fizer necessária, visando oportunizar ao aluno situações que variem o

processo, atendendo usas diferenças individuais. Isso dar-se-à através do

desenvolvimento de metodologia e instrumentos avaliativos diferenciados a cada

situação afim de que propicie ao aluno a possibilidade de superação das

dificuldades encontradas no processo de ensino-aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BONJORNO, Regina F. Azenha, BONJORNO, José Roberto. Física. São

Paulo:F.T.D., 1985.

174

CARRON, Wilson, GUIMARÃES, Osvaldo. Física. São Paulo, Moderna, 2003.

FILHO, Aurélio Gonçalves, TOSCANO, Carlos. Física e Realidade. São Paulo:

Scipione, 1997.

MÁXIMO, Antonio & ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física. São Paulo:

Scipione, 1997.

MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e

Fronteiras

do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.

OLIVEIRA, Geraldo Fulgêncio de. Física: uma proposta de ensino. São Paulo:

F.T.D., 1997

PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Física.Curitiba.2008

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA ENSINO MÉDIO, FORMAÇÃO DE DOCENTES E EJA

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA.

A Disciplina de química tem como objeto de estudo substâncias e materiais.

É a ciência da matéria, pois estuda suas propriedades e transformações, bem

como as energias trocadas em tais transformações. Está em constante renovação

para trazer benefícios, só precisa ser tratada com critérios e responsabilidade. A

química se resume a estudar toda a beleza que vivemos toda a constituição da

matéria que trabalhamos.

Está presente em todo o processo de desenvolvimento das civilizações, a partir

das primeiras necessidades humanas, tais como domínio do fogo posteriormente

o conhecimento do processo de cozimento necessário a sobrevivência, bem como

a fermentação, tingimento e verificação entre outros.

175

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS:

ESTRUTURANTES:

a) Matéria e sua natureza

b) Biogeoquímica

c) Química sintética

BÁSICOS:

- Estrutura da matéria

- Substâncias

- Misturas

- Métodos de separação

- Fenômenos físicos e químicos

- Estrutura atômica

- Distribuição eletrônica

- Tabela periódica

- Ligação química

- Função química

- Radioatividade

- Soluções

- Termoquímica

- Cinética química

- Equilíbrio químico

- Química do carbono

- Funções oxigenadas

176

- Polímeros

- Funções nitrogenadas

- Isomeria

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Pesquisa dos modelos atômicos (Rutherford, Thonsson, Dalton e Bohr).

Uso do laboratório de química.

• Uso constante da tabela periódica.

• Atividades práticas realizadas no laboratório teoria e prática.

• Construção do baralho químico.

• Confecção bingo químico e tabela periódica.

• TV multimídia -

• Laboratório de informática (Proinfo).-

• Leitura de rótulos de doces, remédios e salgadinhos.

• Elaboração de tabela com dados colhidos, sobre produtos industrializados de uso cotidiano.

Na educação de jovens e adultos será feito alusão aos eixos articuladores:

Cultura, trabalho e tempo, respeitando o conhecimento prévio do educando.

Na modalidade Formação de Docentes, os conteúdos estruturantes e básicos. serão desenvolvido no 3º e 4 ºU.

As temáticas obrigatórias tais como:

Cultura e história afro-brasileira (Lei nº 10639/03).

História e cultura dos povos indígenas (Lei nº 11645/08).

Educação ambiental (Lei nº 9795/99).

E as demais serão trabalhadas articulando aos conteúdos específicos elencados no PTD.

177

AVALIAÇÃO

Continua no decorrer das aulas.

Instrumentos avaliativos:

• Pesquisas bibliográficas.

• Relatórios de aulas práticas.

• Atividades individuais e em grupos.

• Provas diversificadas.

• Leitura e interpretação da tabela periódica.

• Leitura sobre rótulos e vidros de remédios, doces e salgadinhos.

• Apresentação de seminários.

Critérios avaliativos:

• Os enunciados das atividades propostas devem ser claras e objetivas;

• entendimento nas apresentações das pesquisas realizadas e os conhecimentos adquiridos;

• Observação na memorização, criatividade, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, formulação de hipótese, etc.

A recuperação de conteúdos será após a entrega da avaliação com revisão dos conteúdos não alcançados e reavaliação prevalecendo maior nota.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Profissional.

Proposta pedagógica curricular do curso Formação de Docentes da Educação Infantil a anos iniciais do Ensino Fundamental em nível médio, na modalidade normal/Secretaria da Estado da Educação.

Superintendência de Educação. Departamento de Educação Profissional - Curitiba: SEED-PR, 2006-100p.

178

- Martha Reis coleção de Química. Meio Ambiente. Cidadania. Tecnologia.

- Matheus, A.J. Química na cabeça. Belo Horizonte: UFMG, 2001

- Livro didático do Estado 2007.

- Russel, J.B. Química Geral-SP, mc graw-Bill.

- Vidal, B. História da Química - Lisboa, Lisboa Ed. 1970.

- Revista Química Nova e Química Nova na Escola da Sociedade brasileira de Química, WWW.sbq.org.br;

- DCos 2012 – Química

– Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos.

179

PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA – ENSINO MÉDIO, FORMAÇÃO DE

DOCENTES E EJA

DISICPLINA - FILOSOFIA

1. APRESENTAÇÃO

A disciplina de Filosofia no Ensino Médio constitui-se num

esclarecimento de conceitos que leve à reflexão, porém não pode ser ofertada de

forma empírica . Esteve oficialmente fora dos currículos escolares de educação

básica desde 1971, durante a ditadura militar. Ao fim do regime de ditadura no

Brasil e com a abertura política e redemocratização que embalou o povo brasileiro

na década de 1980 não conseguiu inserir a disciplina de Filosofia à grade

curricular de nível básico, apesar da compreensão por parte da maioria dos

intelectuais, de que na reconstrução da democracia era necessária uma reforma

educacional. Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires

Martins:

“(A Filosofia) é importante para a formação integral de todos os alunos. Pois quando estimulamos a elaboração do pensamento abstrato do individuo temos na filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto. Se a condição do amadurecimento está na conquista da autonomia no pensar e no agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo. (ARANHA, 2002, pg 01).

A contribuição que a Filosofia podia dar à construção do Brasil do

século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque

Zimmerman propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua

obrigatoriedade, proposta que foi vetada em 2001, pelo então presidente

Fernando Henrique Cardoso. Aos governantes parecia cômodo “silenciar a crítica

dos pensadores, a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”. No ano de

2003 o senador Ribamar Alves reapresentou o projeto, com algumas alterações,

ao Congresso nacional, como medida paliativa, o CNE publicou em 2006

180

resoluções orientando as redes estaduais de educação a oferecer Filosofia no

ensino médio, enquanto a LDB, no art. 36, determina que, no final do Ensino

Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de filosofia (...)

necessários ao exercício da cidadania”, na pratica, no entanto, a filosofia é tratada

como tema transversal, retirando-lhe o caráter de disciplina.

Ao reconduzir a filosofia, ao espaço que nunca deveria ter perdido

dentro do ensino, verificamos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista

não conseguiu garantir, e a sociedade anseia por uma reestruturação educacional

que dê conta de resgatar tais valores ressurgindo após 37 anos, a Filosofia como

disciplina obrigatória para todos os anos do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de

2008 o presidente em exercício, José Alencar, sancionou a lei 11684, que alterou

o inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da LDB. Onde se lia antes que, ao final do

ensino médio, o aluno deveria demonstrar “domínio dos conhecimentos de filosofia

(...) necessários ao exercício da cidadania”, agora se lê “IV – será incluída a

Filosofia e a (...) como disciplinas obrigatórias em todos os anos do ensino médio.”

Conferindo obrigatoriedade legal àquilo que o CNE apenas regulamentava em

caráter de parecer.

Compreendemos que esta é uma grande conquista para a educação

brasileira que precisa urgentemente ser repensada para atender as lacunas que

se verifica na formação humana. A Filosofia poderá contribuir decisivamente para

o resgate para abrir o caminho para ciência, através da reflexão, ela ajuda a

localizar os problemas tornando possível a sua delimitação na área que poderá

analisá-los, quiçá, solucioná-los, pois qualquer que seja a atividade profissional

futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão

filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da

capacidade humana de se interrogar, buscar sempre suas raízes e seus

contextos, abrangendo os valores coletivos, morais, históricos, econômicos e

políticos, sua participação mais ativa na comunidade em que vive, além de um

posicionamento fundamentado, diante dos novos problemas que o mundo

tecnológico apresenta.

181

A reflexão ética, e as transformações cientificam impuseram a

humanidade, também considerar os problemas da convivência e tolerância

imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças e integra

diversidades. “A Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para

a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e

da arte. (PARANÁ, 2008, p. 49).

O desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades

deste momento de transição, e recuperar 37 anos, “Quando uma civilização atinge

seu auge sem coordená-la com uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade

períodos de decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de todos os

esforços. O caráter de uma civilização é enormemente influenciado por sua

concepção geral da vida e da realidade. “A Filosofia na escola pode significar o

espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do pensamento original,

da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação, da análise e da

criação de conceitos” (PARANÁ, 2008, pg. 50).

Ao trabalhar filosofia no ensino médio do Colégio Estadual André

Seugling, devemos oportunizar ao educando fundamentação teórica para reflexão

critica sobre os grandes temas que inquietam a humanidade e proporcionar a

apropriação de conceitos que fundamentam a sua visão de mundo como sujeito e

agente de transformação,

“A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.” (PARANÁ, pag. 50).

2. CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes, são conhecimentos fundamentais da

disciplina de filosofia, que se construíram historicamente e que se articulam com

os conteúdos básicos e específicos em todos os anos.

182

Já os conteúdos básicos deverão estar articulados aos estruturantes.

Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos que constarão

no Plano de Trabalho Docente. São imprescindíveis para a formação conceitual

dos estudantes.

De acordo com as diretrizes, as disciplinas incorporam conteúdos

oriundos das relações que determinam as relações sociais. Esses conteúdos

levam às pesquisas científicas e trazem à tona questões políticas e filosóficas

emergentes. Segundo as Diretrizes, (PARANÁ, 2008) esses conteúdos vinculam-

se tanto à diversidade étnico-cultural (Lei leis 10.639/03 e 11.645/08) quanto aos

problemas sociais contemporâneos (questão ambiental, a necessidade do

enfrentamento a violência, os problemas relacionados à sexualidade e à

drogadição), e ainda, Educação Ambiental - Lei 9795/99. É importante que sejam

trabalhados de forma contextualizada, articulados com os respectivos objetos de

estudos da disciplina.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Mito E Filosofia

Teoria Do Conhecimento

Ética

Filosofia Política

Filosofia Da Ciência

Estética

3.1 Conteúdos Básicos

3.1.1 1º Ano

Conteúdo Estruturante: Mito e Filosofia/ Teoria do Conhecimento

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série

183

Saber míticoEstrutura do pensamento mítico

Características do Mito

Saber FilosóficoEstrutura do pensamento filosófico pré-socrático

Características do pensamento filosófico pré-socrático

Relação entre Mito e Filosofia

Diferenças e semelhanças entre o mito e a filosofia pré-socrática

Atualidade do Mito A presença do discurso mítico nos filmes e na cultura moderna

O que é a Filosofia?

Principais características da filosofia: racionalidade, conceito e explicitação.

Possibilidade do conhecimento

Diferenças entre o relativismo de Protágoras e a perspectiva epistemológica de Platão.

Formas de conhecimento

Ceticismo

Dogmatismo

Racionalismo

Empirismo

O problema da verdade

Verdade como correspondência

Verdade como revelação

Verdade como convenção

A questão do método

Diferenças entre método dedutivo e indutivo

As regras do método cartesiano

Conhecimento e lógica.

Silogismo

Falácias

Retórica

3.1.2 2º Ano

184

Conteúdo Estruturante: Ética e Filosofia Política

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série

Ética e Moral Origens históricas da moral ocidental

Diferenças entre moral e ética

Pluralidade ética Diferentes concepções: eudaimonista, hedonista, cristã, liberal, niilista, etc.

Ética e Violência O problema da alteridade

O problema das virtudes

Razão, desejo e vontade O conflito entre alma racional e alma irracional em Platão e Aristóteles

Amizade

Liberdade

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas

Conceitos de liberdade

Livre-arbítrio

Liberdade e cidadania

Relações entre comunidade e poder

Estado e violência

Os conceitos de Virtu e fortuna em Maquiavel

Liberdade e igualdade política

Conceito de Isonomia e Iségoria

Liberdade e liberalidade

Política e ideologia Liberalismo

185

Republicanismo

Socialismo

Marxismo

Esfera pública e privada Conceito de esfera pública

Conceito de esfera privada

Condições de instauração do espaço público

Cidadania formal e/ou participativa.

A crise da representação

A questão da legitimidade da democracia participativa

Direitos e deveres

3.1.3 3º Ano

Conteúdo Estruturante: Filosofia da Ciência / Estética

Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série

Concepções de ciência O que é ciência?

Concepção antiga e moderna de ciência

A questão do método científico

O método dedutivo e indutivo

Falseabilidade empírica

Ruptura epistemológica

Contribuições e limites da ciência

Ciência e sociedade

Paradigmas científicos

Ciência e ideologia Alienação

Politica e ciência

186

Ciência e ética Bioética

A ciência e as suas consequências sociais

Ciência e senso comum

Natureza da arte Historia da arte

Concepções de arte

Finalidade da arte

Filosofia e arte Baumgarten e a crítica do gosto

Kant e a estética transcendental

Kant e Crítica da faculdade do juízo

Categorias estéticas Feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc

Estética e sociedade. O belo e as formas de arte

Utilidade da arte

Crítica do gosto

4. METODOLOGIA

Ao resgatar a proposta de ensino de filosofia para o ensino médio

propomos uma abordagem metodológica que propicie ao educando, ao mesmo

tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma

reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto

entendemos que se faz necessário abordar os grandes temas da filosofia numa

perspectiva histórica, primeiro compreendendo os temas em seu tempo para

posteriormente contextualizá-lo; é necessário abordar os textos filosóficos ou à

história da filosofia sem, contudo, tratar os conteúdos como a única preocupação

do ensino de filosofia.

187

“É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos

filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com

diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já

elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.” (PARANÁ, p. 60).

Trabalharemos através de atividades como: pesquisas, debates e aulas

expositivas com a utilização de variados recursos tecnológicos, como internet,

laboratório de informática Paranadigital, TV multimídia, etc.; para garantir o

domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de

provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação,

da investigação da analise e da reinterpretação dos conceitos bem como

elaboração de novos conceitos. “O trabalho com os conteúdos estruturantes da

Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-ão em quatro momentos: a mobilização

para o conhecimento; a problematizarão; a investigação; a criação de conceitos.”

(PARANÁ, 2008, p. 59 e 60). Durante as atividades conduzidas pelo professor,

instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo

filosófico a ser desenvolvido. Compreendemos que o trabalho do professor é o de

propor problematizações, buscar soluções, leituras filosóficas e análise de textos,

tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de pensamento

ao educando.

“O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade” (PARANÁ, 2008, p 59 e 60).

No papel de educador é necessário compreender e entender que ele

não esta criando discípulos, mas sim seres humanos livres, pensadores com

capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos metodológicos e lógicos.

5. AVALIAÇÃO

188

A avaliação é um instrumento didático pedagógico com funções

diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem. “Conforme a LDB n.

9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função

diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o

curso da ação no processo ensino-aprendizagem”. (PARANÁ, 2008, p. 62).

Todo os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de

indivíduos. O ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em

conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o

outro, como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de

pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado

que o educador pode propiciar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou

medir. A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica; assim nos

orienta as Diretrizes Curriculares, a avaliação, não tem finalidade em si mesma,

mas tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo

ensino-aprendizagem, pela qualidade com que professores, e estudantes e a pró-

pria instituição de ensino o constroem coletivamente. Portanto, no ensino de

Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber quanto o estudante assimilou do

conteúdo presente na história da Filosofia, do texto, ou dos problemas filosóficos

nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. O professor

deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde

com as mesmas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de

identificar os limites dessas posições. O que deve ser levado em conta é a

atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar

os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, torna-se

relevante avaliar a capacidade do estudante de trabalhar e criar conceitos, sob os

seguintes pressupostos: qual conceito trabalhou e criou/ recriou; qual discurso

tinha antes; qual discurso tem após o estudo da Filosofia. A avaliação de Filosofia

se inicia com a sensibilização, com a coleta do que o estudante pensava antes e o

189

que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender avaliação como

um processo que se dá no processo e não como um momento separado.

O professor não deve se prender a um único instrumento de avaliação e

perceber as mudanças quantitativas e qualitativas verificadas no educando. “Ao

avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante,

mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade

de argumentar e de identificar os limites dessas posições”. (PARANÁ, 2008, p.

62). Os critérios definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada

conteúdo é necessário ter bem claro como isso se dará, ou seja, os critérios

adotados, e respeitando as especificidades da disciplina, o aluno deve ter ciência,

desse propósito, assim como dos critérios e instrumentos, à qual será avaliado,

para que ele próprio possa, efetivamente, se reconhecer como o sujeito, do

processo ensino - aprendizagem, responsável pelo próprio avanço, e pela sua

formação.

Serão considerados, em linhas gerais:

• Participação e realização das atividades; compreensão dos

conteúdos e conceitos filosóficos, capacidade de reflexão dos temas propostos.

• Provas dissertativas com ou sem consulta.

• Compreensão e coerência na forma de expressar o pensamento

filosófico através da escrita.

• Na correção das avaliações serão observados os seguintes

aspectos: capacidade de compreensão e síntese das ideias apresentadas nos

textos filosóficos e clareza na expressão dos argumentos referentes à temática em

questão na disciplina e na apresentação de seminários.

De acordo com os conteúdos a serem trabalhados o professor estabelecerá critérios no Plano de Trabalho Docente, quanto às expectativas de aprendizagem que espera do aluno.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

190

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modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Acesso em 18 de abril de 2012.

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192

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO, EJA E FORMAÇÃO DE DOCENTES

DISCIPLINA SOCIOLOGIA

1 JUSTIFICATIVA

Para muitos dos professores de Sociologia do Ensino Médio, a ciência é como

uma expectativa nem sempre favorável dos alunos, que imaginam uma matéria

muito difícil e questionam sua utilidade, além de ser pouco conhecida e admirada.

A ciência da sociedade tem como princípio fornecer aos alunos, uma

síntese das principais escolas do pensamento sociológico, sob um prisma histórico

e crítico. Fornecer ao estudante o desenvolvimento sociológico a partir do

Renascimento e da Revolução Industrial e como propiciou a conjuntura de

diferentes abordagens Sociológicas, Fatos e Ações, como também observar o

desenvolvimento dessa ciência no Brasil.

O objetivo não só é transmitir conhecimentos indispensáveis à

compreensão da realidade social, mas também fazer de modo a introduzir o aluno,

com tranquilidade, no universo das ciências sociais, de forma a despertar nele o

interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade que o cerca, na escola

e em sua comunidade.

Além de todas essas preocupações de caráter teórico e metodológico, a

sociologia traz também uma preocupação pedagógica fornecer atividades de

compreensão dos conceitos, de aplicação dos mesmos a realidade, de leitura

dos principais teóricos da disciplina, textos de jornais, filmes, revistas de

maneira a proporcionar diferentes e proveitosas atividades pedagógicas.

Procurar informar e elaborar a Sociologia para aqueles que se encaminha

para a profissionalização nessa área do conhecimento, como para profissionais

afins.

193

Adquirir uma visão sociológica do mundo ultrapassa a simples

profissionalização, pois nos mais diversos campos de comportamento humano, o

conhecimento sociológico pode levar a um maior comprometimento e

responsabilidade para com a sociedade em que se vive.

2 OBJETIVO

• Desenvolver no aluno a visão sociológica;

• Transmitir as noções básicas da sociologia clássica;

• Levar o aluno à compreensão da realidade social e do seu cotidiano;

• Introduzir o aluno no universo das ciências sociais;

• Despertar no aluno o interesse pelo desenvolvimento social ocorrido no decorrer

do tempo e de sua história;

• A Agenda 21;

• A inclusão e a cultura Afro-brasileira devem ser direcionadas de maneira que

o aluno tenha mais conhecimento e consciência desses temas, passando a

ter atitudes concretas que o levem à prática desses valores. Para isso deve-se

trabalhar com textos diversos, estatísticas, cartazes, filmes, teatro,

telejornalismo, painéis, entre outros, podendo ser através de projetos ou mesmo

por conteúdos que envolvam disciplinas específicas ou interdisciplinarmente.

3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

• O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;

• Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;

• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;

• O desenvolvimento da Sociologia no Brasil;

• Processo de Socialização;

194

• O processo de Socialização e as Instituições Sociais;

• Instituições Sociais: Familiares, Escolares, Religiosas;

• Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos.);

• Cultura e Indústria Cultural;

• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;

• Diversidade cultural;

• Identidade;

• Culturas de Massa;

• Meios de Comunicação de Massa;

• Sociedade de consumo;

• Cultura de Massa no Brasil;

• Questões de gênero;

• Cultura afro-brasileira e africana;

• Culturas indígenas;

• Trabalho, Produção e Classes Sociais;

• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

•Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

• Globalização e Neoliberalismo;

• Relações de trabalho;

• Trabalho no Brasil;

• Poder, Política e Ideologia; • Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

• Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

• Estado no Brasil;

• Conceitos de Poder;

195

• Conceitos de Ideologia;

• Conceitos de dominação e legitimidade;

• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

• Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

• Direitos: civis, políticos e sociais

• Direitos Humanos

• Conceito de cidadania

• Movimentos Sociais no Brasil

• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

• A questão das ONGs;

4 METODOLOGIA

A metodologia utilizada considerará os objetivos básicos de Sociologia e

despertar o estudante para uma visão sociológica e vocabulário científico de

Sociologia. Para alcançar os resultados destes objetivos, é necessário

desenvolver no aluno a capacidade de reflexão e estabelecendo relações com a

realidade pessoal e social de seu país e sem fronteiras a Globalização, buscando

a melhor compreensão dos temas e conceitos sociais.

5 AVALIAÇÃO

A Avaliação é uma das partes mais importantes que integram a questão da

aprendizagem, visto isso, será diagnóstica, tendo o estudante como elemento

participante e principal na efetivação da teoria e da prática na sociedade e

comunidade em que vive, considerando sua vivência e seus aspectos

sociais, culturais e econômicos.

196

A avaliação será compreendida como um conjunto de ações que tem a

função de orientar a intervenção pedagógica. Acontecerá contínua e

sistematicamente por meios de interpretação qualitativa de conhecimentos

construídos pelo aluno contribuindo para o seu desenvolvimento e preparando-o

como agente de transformação no exercício da cidadania.

6 BIBLIOGRAFIA

Orientações Curriculares do Departamento do Ensino Médio da disciplina de Sociologia. SEED, 2006.

TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo, 2º edição. Editora Saraiva, 2010;

KRUPA, Sonia M.Portela. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 1994;

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo, 1ª edição. Editora Ática, 2011.

MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo, 2ª edição. Editora Edipro, 2011.

197

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FORMAÇÃO DE

DOCENTES.

1. PRATICA DE FORMAÇÃO

11.8 EMENTAS

11. Ementas e bibliografia da base nacional comum

ARTE: TEATRO E DANÇA

EMENTA: Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do

teatro e da dança e a experimentação de recursos corporais e cênicos

como instrumental para a educação infantil e séries iniciais.

BIBLIOGRAFIA DO TEATRO

BERTHOLD, Margot. História Mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva,

2000.

BIASOLl, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à

encenação. Campinas: Papirus, 1999.

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Brasileira, 1991.

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KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4a ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.

MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo:

Escrituras, 1997.

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REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2a ed. São Paulo:

Scipione, 1997.

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MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática, 1985.

OSSONA, P. A. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988.

ARTE: MÚSICA/ARTES VISUAIS

EMENTA:Desenvolvimento de formas de expressão, sons, ritmos,

199

movimento e suas relações com seres humanos. Conhecimento teórico

prático dos elementos básicos da linguagem musical e a utilização da

música como instrumental para a educação infantil e séries iniciais.

Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais.

Enfoque da arte como área do conhecimento nas suas dimensões de

criação, apreciação e comunicação como instrumental para a educação

infantil e séries iniciais. Processos de criação e expressão através da

integração das linguagens: artes plásticas, música, teatro e dança.

BIBLIOGRAFIA DA MÚSICA

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elementos musicais. SP: Musimed, 1987.

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BIOLOGIA

EMENTA: Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres

vivos. Reinos Monera,

Protista, Animalia, Plantae. Fungos. A Ciência no decorrer da história da

humanidade:

pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e

transformações sociais,

bioética. Educação Ambiental e desenvolvimento humano, social,

político e econômico.

Epidemiologia. Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual: embriologia,

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humana, medidas preventivas.

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FíSICA

EMENTA: Conhecimento científico e conhecimento espontâneo da

natureza; Física: objeto, método e princípios; Evolução histórica e

principais contribuições; Mecânica: o movimento e suas leis; Energia:

formas, conservação e transformações; Óptica e física térmica;

Eletromagnetismo; Física moderna.

BIBLIOGRAFIA

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1997.

GEOGRAFIA

EMENTA: Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas:

Lugar. Paisagem, Território, Escala Geográfica, Representação

Cartográfica, Espaço Geográfico,

Configuração Espacial. Análise espacial: histórica, econômica, cultural

das diferentes

sociedades nas diferentes escalas geográficas: local, regional, nacional e

mundial.

BIBLIOGRAFIA:

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HISTÓRIA

EMENTA: Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das

comunidades e

sociedades e seus processos de trabalho no tempo. A formação das

culturas indígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e do

Pacífico e as relações entre as diversas sociedades e culturas. A história

do Brasil e regional. A análise de fontes e sua historicidade.

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208

LíNGUA PORTUGUESA, LITERATURA

EMENTA: Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A

oralidade, a leitura e a escrita como princípios norteadores do Ensino de

Língua Portuguesa. Concepções teóricas e práticas da Literatura

Brasileira e Portuguesa. Níveis de linguagem. Noções de texto e

organização textual: coesão e coerência. Estruturas frasais de

composição de textos:

estruturas mínimas e suas relações; relações sintáticas: concordância,

regência e colocação.

BIBLIOGRAFIA

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ZILBERMMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo:

Global, 2003.

QUÍMICA

EMENTA: A relação Química - sociedade - tecnologia: Interações e

transformações no meio

ambiente; - Experimentos; - A química e as transformações na história

da produção. Estudo das propriedades específicas dos materiais.

Processos de separação e purificação. Estados dos materiais. Átomo e

tabela periódica. Transformações químicas e quantidades. Ligações

químicas, interações intermoleculares e propriedades dos materiais.

Soluções e solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio

químico. Propriedades coligativas. A química das drogas e

medicamentos e as funções orgânicas. .

BIBLIOGRAFIA

BRANCO Samuel Murgel. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Moderna,

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MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo:

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SARDELLA, Antônio. Química Geral. São Paulo: Ática. 1997.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

EMENTA: Cultura Corporal. Corpo, Movimento e Saúde. Educação pelo

Movimento.

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BIBLIOGRAFIA

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Escolar – Artmed

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Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício - editor: Dr.Paulo Farinatti

HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. O Jogo como elemento da cultura.

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Educação Física. Coletivo de Autores. São Paulo. Cortez, 1992.

MATEMÁTICA

EMENTA: Funções, Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas

Lineares, Geometria

211

Plana, Trigonometria, Geometria Analítica, Geometria Espacial e de

Posição, Probabilidade.

BIBLIOGRAFIA

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CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, s.c.p.,

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STRUIK, D. J. História Concisa das Matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1989.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

EMENTA: Compreensão leitora-gêneros textuais; atribuir significado a

palavras e expressões idiomáticas de uso corrente; identificação das

funções gramaticais das palavras; identificação dos aspectos da cultura

de comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção

escrita-ortografia, tipologia textual; organização textual; construção do

significado. Compreensão e produção oral-fonética/fonologia;

construções gramaticais; léxico; entonação e variações da tonicidade;

relação entre ortografia e pronúncia; níveis de formalidade da fala e

suas adequações a contextos específicos; marcadores de coesão e

facilitadores da coerência típicos da linguagem oral; procedimentos de

iniciar, manter e finalizar a fala.

BIBLIOGRAFIA

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Concepções de história. A história e a educação. Os modos de

produção e a educação. A transição do modo de produção feudal para o

modo de produção capitalista. A Educação Humanística e a reforma. As

relações entre a Europa e a América. A educação jesuítica. O iluminismo

e sua influência na educação brasileira. As pedagogias dominantes e

não-dominantes e seus contextos históricos. A sociedade brasileira e

a educação:

Colônia, Império e República. A escola no Brasil. As correntes

pedagógicas do século XVIII ao XX.

BIBLIOGRAFIA:

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FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: A apropriação das contribuições das diferentes teorias

psicológicas e seus desdobramentos na educação. Análise do cotidiano

escolar. Análise dos processos de desenvolvimento humano. Relações

entre desenvolvimento e os processos de ensino-aprendizagem.

Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da

educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e

influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia

Comportamental; Psicanálise e educação. O socio- construtivismo:

Piaget, Vygotsky, Wallon.

Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.

Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento

humano e sua relação com a aprendizagem. A linguagem, os aspectos

sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.

BIBLIOGRAFIA:

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formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.

TANAMACHI, E. e ROCHA, M. et aI. Psicologia e educação: desafios

teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: A filosofia entendida como reflexão da práxis educativa,

aborda as idéias que os homens construíram historicamente a partir de

suas atividades. A construção histórica do conhecimento, das correntes

filosóficas e educacionais. A criação da polis grega e a invenção da

política. A filosofia e a política a serviço do bem viver. A cidadania hoje e

a ação política. Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a

produção do conhecimento e a educação a partir de temas, tendo como

eixo de análise o pensamento e a história; introdução à Filosofia

(filosofia como questão e como resposta; atitude filosófica);

conhecimento (formas de conhecer, o conhecimento e os primeiros

filósofos, os filósofos modernos e a teoria do conhecimento). TRABALHO

(atividade humana, alienação) ÉTICO (fundamentos da ética e da moral)

(a corporeidade como produção histórica) CULTURA (o homem como ser

no mundo) CIÊNCIA (a revolução científica moderna). Epistemologia do

fazer docente na prática de educação infantil e nas séries iniciais do

ensino fundamental.

Didática e sua dimensionalidade no contexto da sala de aula: processos

avaliativos educacionais. Tendências pedagógicas.

BIBLIOGRAFIA:

ABDALA, B. L. Cidadania e Educação: rumo a uma prática significativa.

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VYGOTSKY. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte, 1984.

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCACÃO

EMENTA: Teoria sociológica, cultura e sociedade. Classe social, gênero,

raça e etnia. O ser humano e a sociedade como objeto de estudos.

Trabalho e Educação: o trabalho como princípio educativo. As bases

teóricas da educação e da escola. A educação e os movimentos

sociais. A Educação na perspectiva sociológica e antropológica. As

teorias clássicas e contemporâneas sobre a sociedade e a educação.

Estudos socioantropológicos sobre a educação e a escola no Brasil

(urbano e rural). Concepções de criança/infância como construção

histórica e social. A infância no Brasil (urbano e rural). A educação no

campo.

Experiências das escolas rurais, do Movimento dos Trabalhadores Sem-

terra e das ONGs voltadas para a educação dos Trabalhadores

Temporários do Campo, entre outras.

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO

INFANTIL

EMENTA: Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se

220

processa a educação infantil e seus aspectos culturais constitutivos.

Concepções de infância.

Contribuições da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia. Infância e

sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança

brasileira. A política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva

histórica do profissional de educação infantil no Brasil. História,

legislação e políticas públicas. Legislação federal e estadual para a

educação infantil, contexto de sua elaboração, interpretações possíveis

dos textos legais e implicações para os Centros de Educação Infantil. O

processo de planejamento de ensino para educação infantil e primeiros

anos do ensino fundamental. Proposta político pedagógico.

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Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do

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especiais. A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem

e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades

educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos,

sociopolíticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos

sistemas de ensino. A ação do educador junto ao corpo discente:

discente, inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de

atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais

especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação

especial. Avaliação no contexto escolar; adaptações curriculares. As

áreas da Educação Especial:

Conceito, atendimento especial, Apoio. Áreas de Condutas Típicas; área

222

de Deficiência Física; Área de Deficiência Mental; Área de

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das Políticas Educacionais na Unidade Escolar. Recursos Financeiros

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Análise crítica da prática pedagógica. Projeto Pedagógico - o

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TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

EMENTA: Gestão, organização e políticas para a Educação Infantil.

Natureza e especificidade do trabalho pedagógico. Particularidades dos

processos educativos na Educação Infantil, organização curricular,

articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço nas instituições

educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação. O jogo,

o brinquedo e a brincadeira na educação infantil. Os processos de

desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de 0 a 6

anos, estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação entre a

escola e a família. Gestão democrática, autonomia e programas de

descentralização. Relações entre público e privado. Financiamento da

educação no Brasil - origem e destino das fontes de recurso. Políticas

públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a organização

do trabalho pedagógico. Análise crítica do Referencial Curricular

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Educação Infantil.

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professor. A criança e a sociedade: pressupostos sócio-culturais. A pré-

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de aula, da educação infantil aos primeiros anos do ensino

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infantil para crianças de O a 6 anos: aspectos lúdico e formativo. A

importância da literatura para a aquisição da linguagem oral e escrita.

Clássicos infantis: possibilidade de adaptações e criações. O pressuposto

da educação artística e de domínio cultural da língua portuguesa funda-

se também no ensino da literatura infantil, que deve ser apropriada pelo

futuro professor. Conhecer e interpretar as diferentes correntes

literárias.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZACÃO

EMENTA: Fundamentos do ensino de português para a educação infantil

e primeiros anos do ensino fundamental. Conteúdos e metodologia de

língua portuguesa.. Planejamento e confecção de materiais de ensino

Concepção de Língua e Linguagem Conteúdos de Língua

Portuguesa no Ensino Fundamental. Tipologia Textual: os diferentes

tipos de textos. Encaminhamento Metodológico: A leitura, a produção de

textos, análise linguística, a reescrita de textos e a avaliação. Conceito e

histórico da alfabetização. Aspectos políticos e ideológicos do processo

de alfabetização. Evolução das concepções do processo de

alfabetização no Brasil: situação atual e perspectivas. Vocabulário

infantil, Pensamento e linguagem. A literatura Infantil. A escrita e sua

história. O desenvolvimento da leitura e escrita. Aquisição da linguagem

oral e escrita. Análises de livros didáticos. Métodos de alfabetização.

Principais destaques dos programas de Alfabetização. Diferentes

Métodos de Alfabetização utilizados nas diferentes idades do

alfabetizando. Programas de Alfabetização para Jovens e Adultos.

Fatores psico-sociolingüísticos que interferem na aprendizagem da

leitura e da escrita. Planejamento e desenvolvimento de pesquisa na

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METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

EMENTA: Fundamentos do ensino de História para a educação infantil e

primeiros anos do ensino fundamental. Conteúdos e metodologia de

história. Planejamento e confecção de materiais de ensino.Visão crítica

da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu

desenvolvimento social. Relação entre a construção da noção de tempo

e espaço e leitura do mundo pela criança. O fato histórico vinculado aos

aspectos geográficos, políticos, sociais e econômicos da humanidade.

Objetivos e conteúdos programáticos de história e geografia nas séries

iniciais do Ensino Fundamental. Planejamento de atividades e materiais

de ensino, inter-relação com as demais áreas curriculares. Análise crítica

de material didático: o livro didático de história. Análise crítica e

elaboração de recursos didáticos: história e linguagem, história e

documentação.

BIBLIOGRAFIA:

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METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

EMENTA: Fundamentos do ensino de ciências. Caracterização da área

de ciências naturais no currículo escolar. Conteúdos e metodologia de

ciências naturais no ensino fundamental. A relação ciências, sociedade e

tecnologia. Noções de espaço/tempo e casualidade no que diz respeito à

matéria, energia e suas transformações. A saúde do homem. O

acompanhamento do processo de aprendizagem e os conteúdos

específicos por série.

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KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo:

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METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

EMENTA: Fundamentos do ensino de geografia para a educação infantil

e primeiros anos do ensino fundamental. Conteúdos e metodologia de

Geografia. Planejamento e confecção de materiais de ensino. Aspectos

teórico-metodológicos do ensino da Geografia. Concepção de Geografia:

a geografia como ciência. Compreensão do espaço produzido pela

sociedade: espaço relaciona!. Análise crítica de livros didáticos o papel

da Geografia no currículo. Análise crítica e elaboração dos recursos

didáticos.

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Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

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O Espaço Interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986.

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Ática,

1992.

METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

EMENTA: Fundamentos do ensino de matemática para a educação

infantil e primeiros anos do ensino fundamental. Conteúdos e

metodologia de matemática. Resolução de problemas no ensino da

matemática. Planejamento e confecção de materiais de ensino.

Contextualização do desenvolvimento histórico da ciência matemática:

concepção empírica, dedutiva, racional e simbólica. Concepções que

nortearam o ensino da matemática no Brasil: perspectivas tradicional e

moderna.

Abordagens metodológicas diferenciadas para o ensino da

matemática: etnomatemática, modelagem matemática, resolução

de problemas, jogos matemáticos, tecnologias. Especificidades inter-

relações entre os eixos da matemática: números e medidas

geométricas. Conteúdos específicos por séries.

BIBLIOGRAFIA:

CARRAHER, Terezinha et alii. Na vida dez, na escola zero. São Paulo:

Cortez,

1988.

D'AUGUSTINE, Charles H. Métodos modernos para o ensino da

matemática. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1970.

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MIGUEL, Antonio; MIORIM, M. Ângela. O ensino da matemática no 1o

grau. Projeto Magistério. São Paulo, Atual, 1986.

240

METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FISICA

EMENTA: Educação Física no Brasil. Tendências da Educação Física. A

Educação Física como componente curricular. A educação física e sua

relação com o desenvolvimento integral do ser humano. O movimento

humano: ação e reflexão. Aprendizagem motora. Desenvolvimento

motor. A criança e o lúdico. A criatividade nas várias expressões. Estudo

da recreação, do jogo e a prática educativa. Fundamentos básicos e

princípios pedagógicos. O ambiente de aprendizagem. A aprendizagem

do jogo. O brincar da criança. Análise, seleção e organização de

programas de recreação e de jogos para a educação da criança.

BIBLIOGRAFIA:

BORGES, Célio J. Educação física para a pré- escola. Rio de Janeiro:

Sprint, 1987.

DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de

Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.

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GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.

GUISELlNI, Mauro Antônio. Educação física na pré- escola. SEED/MEC,

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PIAGET, Jean. A construção do real na criança. Rio de Janeiro: Zahar,

1970.

ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: técnicas e jogos

pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987.

BETTI, Mauro. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Editora

Movimento, 1991.

COSTA, Vera Lúcia M. Prática da Educação Física no Primeiro Grau:

modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo:

IBRASA, 1987.

CUNHA, Manuel Sérgio Vieira. Educação Física, ou, Ciência da

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Humana. Campinas: Papirus, 1989.

LE BOULCH, Jean. Educação pelo movimento: a psicocinética na idade

escolar. Trad. Carlos Eduardo Reis, Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.

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MAGILL, Richard A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. São

Paulo: Edgard Blucher Ltda., 1984.

MEDINA, João Paulo S. Educação Física cuida do corpo e "mente" - bases

para a renovação e transformação da Educação Física. Campinas:

Papirus, 1989. Metodologia do Ensino da Educação Física. Coletivo de

autores. São Paulo, Cortez, 1992.

SANTIN, Silvino. Educação Física: uma abordagem filosófica da

corporeidade humana. Ijuí, Unijuí Editora, 1987.

METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

EMENTA: O papel da arte na formação humana. Fundamentação dos

aspectos histórico-culturais e filosóficos como recurso à reflexão crítica

da práxis pedagógica da arte nas escolas brasileiras. A arte como área

de conhecimento. A criança no ambiente natural e cultural. Abordagens

metodológicas para o ensino da música, das artes visuais, do teatro e da

dança e seus eixos filosóficos e conceituais.

Sistematização de conteúdos.

BIBLIOGRAFIA:

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília,

MEC/SEF, 1997, v. 6.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, MEC/SEF,

1998, v. 1.

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DUARTE JR, J. F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível.

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Por que arte-educação? 10a ed. São Paulo: Papirus, 2000.

FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H. 3a ed. Arte na educação escolar. São

Paulo: Cortez, 1993.

Metodologia do ensino de Arte. 2a ed. São Paulo: Cortez, 1993.

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conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

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agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003.

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Cortez, 1999. Dançando na Escola. São Paulo: Cortez, 2003.

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arte. São Paulo: FTD, 1998.

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SOUZA, J. BONZETTO, A. Música, Cotidiano e Educação. Porto Alegre:

programa de Pós-graduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS,

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VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2a ed. São Paulo: Martins

Fontes, 1999.

A formação social da mente. 6a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

EMENTA: Metodologia científica: conceitos, objetivos, abrangência.

Conhecimento científico: formas do conhecimento científico. Métodos

científicos. Elaboração de trabalhos científicos: planejamento/ proposta e

procedimento científico. Componentes da proposta geral. Etapas da

proposta de pesquisa. Aprendizagem:

conceitos e projetos de ensino envolvendo as práticas educativas em

creches. O fazer do professor em educação infantil: uma perspectiva de

pesquisa, ensino, reflexão e crítica. Planejamento, registro e avaliação

das atividades junto às crianças, tendo como base a interdisciplinaridade

a partir da sala de aula, contributos epistemológicos à prática docente.

Planejamento, desenvolvimento e avaliação de projetos de ensino nos

primeiros anos do ensino fundamental.

Desenvolvimento de atividades e projetos voltados ao conhecimento da

realidade das diversas instituições escolares e não escolares.

Desenvolvimento de atividades de docência, sob a supervisão da escola

de formação, na área de educação infantil.

Desenvolvimento de atividades de docência, sob a supervisão da escola de formação, nos primeiros anos do ensino fundamental.

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