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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME Moreira Sales, março de 2007

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ

COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

VOLUME

Moreira Sales, março de 2007

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APRESENTAÇÃO

O presente Projeto Político Pedagógico se propõe a

apresentar o perfil do Colégio Estadual João Theotônio Netto,

demonstrando-o a partir de:

• sua identificação;

• sua organização escolar;

• seu histórico institucional;

• caracterização da comunidade;

• objetivo da escola;

• formação continuada para professores, equipe pedagógica e

funcionários;

• inclusão de portadores de necessidades especiais;

• fundamentação teórica contendo:

- os saberes essenciais a serem desenvolvidos;

- relação professor aluno;

- técnicas de ensino;

- temas envolvendo as disciplinas que compõem a matriz curricular:

Educação do Campo;

Cultura e História Afro-brasileiras;

Cultura da paz;

Prevenção e combate ao uso de álcool e drogas;

Meio ambiente – Agenda 21.

- avaliação: instrumentos e critérios;

- registros do ensino-aprendizagem;

- intervenções pedagógicas;

- progressão parcial;

- articulação da escola e família;

- instâncias colegiadas: Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e

Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF).

Destaca-se ainda, que a elaboração deste projeto parte da

necessidade de rever a prática pedagógica e sua atuação como prática

social preparando o aluno para atuar responsável, reflexiva e criticamente

na sociedade, interpretando e compreendendo a realidade em que vive.

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IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÕNIO NETTO – E.M.P.Código – 00373

Município: Moreira SalesCódigo - 1620

Avenida João Viotto, nº 804 – Centro CEP – 87.370-000

DDD44

Telefone/ Fax3532 15 49

Site: www.msljoaotheotonio.seed.pr.gov.brE-mail: [email protected]

Dependência Administrativa: EstadualCódigo 00373

NRE: GoioerêCódigo – 13

Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação

CNPJ/MF80290802/0001-12

Ato de autorização da Escola/Colégio:Decreto nº 4561 DOE de 20/01/1978

Ato de reconhecimento da Escola/Colégio:Resolução nº 2012 DOE de 08/05/1984

Ato de Renovação de Reconhecimento:Resolução nº 4828/02 de 02/12/02

Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar Parecer nº 150/00 de 30/10/2000Ato Administrativo nº 115/00 de 30/10/2000

Distância da Escola/Colégio do NRE: 24 km

Local:Localiza-se na Zona Urbana do Município

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ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

Modalidade de Ensino: • Ensino Médio• Educação Profissional – Integral e Subseqüente

Número de turmas:• Ensino médio – 16 turmas• Educação profissional:

- Técnico em Administração – Integral:................ 1 turma− Técnico em Administração – subseqüente: .... 3 turmas− Técnico em Administração -Proeja:..................1

Número de alunos: coleta de dados de matrícula em 15/04/2008: 611 alunos.

Número de salas de aula: 21

Turno de funcionamento: manhã, tarde e noite.

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Professores: NOME VÍNCUL

OGRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO

Antonio Morosini QPM Esquema II Metodologia do EnsinoClaudete Aparecida de Almeida

QPM Matemática Ensino de Matemática de 1º e 2º graus

Dulcelaine Neri Vicentini Marques

QPM - Biologia- Pedagogia

Biologia

Eliana Lucia Vieira Monte QPM Educação Artística

Fundamentos Estéticos para Arte – Educação

Everaldo Martins de Souza

QPM - Matemática- Ciências

Contábeis

Educação Matemática

Iolanda Telles Lopes QPM - Estudos Sociais: Geografia

Planejamento Geo-Ambiental

Luiz Uchôa Cardoso QPM - Física- Química- Biologia

- Educação Matemática

- Educação EspecialMaria de Jesus Souza Posso

QPM Letras - Lingüística Aplicada ao ensino da Língua Inglesa

- Educação EspecialMaria José Bocalão QPM Letras Literatura BrasileiraMarlene dos Santos Bertolini

QPM - Economia- Ciências:

Física

- Ensino da Física- Gestão Escolar

Maximillian Borba QPM Educação Física

Treinamento Desportivo

Neide Antonia Fusco Andreos

QPM Letras Reestruturação e Interpretação de textos

Neusa Maria Cabral QPM - Letras - Pedagogia

-Teoria e Prática do Ensino da Língua Portuguesa- Orientação e Supervisão

Silvia Cristina de Oliveira Castilho

QPM Letras - Gestão Escolar- Educação Especial

Sonia Aparecida Parussolo

QPM Letras -Linguística Aplicada Língua Portuguesa- Educação Especial

Sonia Cristina Franzo Borba

QPM Educação Física

Treinamento Desportivo

Sonia Maria Lorejan Melo QPM Matemática Ensino de Matemática do 1º e 2º graus

Sueli de Fátima Borges Delgado

QPM - História - Pedagogia

-História do Brasil – Formação do Estado Brasileiro-Educação Especial

NOME VÍNCULO

GRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO

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Lis Kazmirczak pereira PSS - Biologia - Mestrado em Agronomia melhoramentos em Genética Vegetal

Reginaldo Martins de Souza

PSS Administração Gestão Bancária (em curso)

Número de Pedagogos:02NOME VÍNCUL

OGRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO

Maria aparecida de Oliveira Martins

QPM -PEDAGOGIA-LETRAS

-Gestão Pedagógica

Maria Lúcia Sapateiro QPM - PEDAGOGIA -Metodologia do Ensino-Educação Especial Inclusiva

Número de coordenador de curso: 01NOME VÍNCUL

OGRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO

Antônio Morosini QPM - Esquema II Metodologia do EnsinoDiretor

NOME VÍNCULO

GRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO

Francisca Leontina Macial de Gaspari

QPM Letras Literatura

Diretor AuxiliarNOME VÍNCUL

OGRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO

Sonia Cristina Franzo Borba

QPM Educação Física

Treinamento Desportivo

Número de Funcionários: 15NOME VÍNCUL

OESCOLARIDAD

EESPECALIZAÇÃO

Adalília da Silva Profeta QG Graduação em:- Esquema II- Pedagogia

- Orientação e Supervisão

Clarice nunes Soares QG 2º grau --------Dalva Negrini de Souza CLAD 2º grau --------João Luiz Posso Moreno QG Tecnologia em

Meio Ambiente- Gestão e Auditoria Ambiental

Leonora Rufino da Silva CLAD Cursando o Ens. Fundamental de 5ª a 8ª s.

---------

Lidionice de Souza CLAD 2º grau --------Lindair dos Santos de Moraes

CLAD Ensino Fundamental

--------

Luiz Antonio de Souza QG Graduação em:- Pedagogia

--------

Maria Helena Cardoso de PEAD 5ª série – E.F. --------

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Souza AgnerMaria José Lopes dos Santos

QG 2º grau --------

Maria Luiza Nunes de Souza

CLAD 2º grau --------

Maria Marcelino de Araújo

QG 2º grau --------

Rosa Aparecida Soares Rodrigues

QG Ciências Gestão Pedagógica

Silvia Felippesik do Nascimento

QG Cursando: Ciências Contabéis

Vera Lúcia Granna PEAD 2º grau --------

AMBIENTES PEDAGÓGICOS

AMBIENTE FINALIDADESala de Apoio Pedagógico

Destinada ao uso das professoras pedagogas para o atendimento a professores em regência, alunos e pais. Também é usada pela funcionária que faz as atividades de mecanografia aos professores. Nesse espaço são ainda guardadas as fitas da videoteca da escola, rádios, retroprojetores, um televisor com vídeo em suporte móvel para uso em sala de aula.

Laboratório de Ciências Aulas práticas de química, física e biologia.Biblioteca Leitura, consultas e pesquisas.Sala de multimídia e auditótio (mesmo espaço físico)

Usada para exibição de vídeos e DVDs; para palestras e reuniões com alunos, pais, professores, funcionários; apresentações artísticas desenvolvidas pelos alunos.

Laboratório de Informática

Aulas de informática.

Quadra de esportes Atividades esportivas

OUTROS AMBIENTES

QUANTIDADE AMBIENTE01 Sala de professores e funcionários – com um

banheiro masculino e um feminino01 Sala de direção01 Sala de secretaria01 Refeitório com cozinha, depósito para merenda,

depósito para material de limpeza e área de serviço e um banheiro.

- 02 na biblioteca- 4 banheiros com 04

sanitários cada um

Banheiros para uso dos alunos:

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- 02 banheiros com 03 sanitários cada um

- 02 banheiros com 01 sanitário cada um

HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃOO Colégio Estadual João Theotônio Netto – Ensino Médio nasceu nos

anos 60 (sessenta), a partir do surgimento de uma pequena escola de 1ª a

4ª séries, localizada na Avenida Maceió nº 804, recebendo o nome de

“Grupo Escolar João Theotônio” pelo Decreto 12.224/63 de 02/07/1963.

Pelo Decreto nº 18.020/65 de 06/05/1965 foi criado o Ginásio

Estadual João Theotônio Moreira Salles Netto, com a finalidade de atender

os jovens que queriam prosseguir seus estudos nesta cidade. Criado em

29/12/1967 Decreto nº 8.245/67 a Escola normal Estadual de Grau Colegial

de Moreira Sales, funcionando em sala cedida pelo Grupo Escolar João

Theotônio. Passando a partir de 09/05/1969 a funcionar em prédio cedido

pela firma União com o nome de Escola Normal João Moreira Sales.

A partir de 01/03/1970 foi autorizado pela Portaria nº 4.826/70 o

funcionamento da Escola Comercial Estadual passando a denominar-se

Colégio Estadual Mathias Romano pelo Decreto nº 22.236/71 de 19/01/1971,

funcionando no período noturno em salas cedidas pelo Grupo Escolar João

Theotônio. Através do decreto de Regionalização n 4.561/78 de

20/01/1978 as Escolas Grupo Escolar João Theotônio e Ginásio Estadual João

Theotônio Moreira Sales Netto, passaram a denominar-se Escola João

Theotônio Netto – Ensino de 1º Grau respectivamente. Pelo Decreto nº

4.630/78 de 14/02/1978 foi autorizado a funcionar a Escola Reordenada de

2º Grau João Moreira Salles. Pela Resolução nº 1.969/82 foi autorizado a

funcionar nos termos da legislação vigente, o Colégio João Theotônio Netto –

Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da Reorganização da escola Reordenada

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de 2º Grau João Moreira Salles e Escola João Theotônio Netto – Ensino de 2º

Grau.

Pela Resolução nº 3.120 de 11/09/1998 o Estabelecimento passou a

denominar-se Colégio Estadual João Theotônio Netto – Ensino Fundamental

e Médio. Pelo Decreto nº 106/1999 de 29 de setembro de 1999, foi criada a

Escola Municipal de Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série denominada de

Escola Municipal Professora Eulália Domingos de Oliveira Zarantonelli –

Ensino Fundamental.

Com a municipalização, permaneceu com a denominação de Colégio

Estadual João Theotônio Netto – Ensino Médio, de acordo com a Resolução n

° 844/00 de 27 de abril de 2.000.

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Trata-se de uma escola localizada na zona urbana, cuja comunidade

escolar é formada por alunos com idade entre 14 e 47 anos, sendo que a

maioria destes está entre 15 e 18 anos.

É uma comunidade bastante diversificada no que se refere as

condições sócio-econômica. Temos no período da manhã alunos em sua

maioria da zona urbana. Filhos de comerciantes, de trabalhadores do

comércio e da zona rural e de professores. Vários destes trabalham no

período em que não estão estudando.

No período da tarde, quase 100% dos alunos são da zona rural e

vêem às aulas de transporte escolar. São filhos de pequenos agricultores e

sempre que possível contribuem com seus trabalhos nos afazeres

domésticos e agropecuários pela família desenvolvidos.

O noturno é composto por alunos trabalhadores mensais no comércio

local, pequenas indústrias do município, trabalhadores da zona rural,

domésticas, babás, e outros com os pais no comércio familiar.

Esses alunos que trabalham, mesmo sendo menores de idade não

dependem de seus pais financeiramente e devido a esse fato, eles se

sentem independentes inclusive nos estudos, e não se preocupam muito em

levar aos pais convites e convocações da escola e quando necessário, a

escola precisa dispor de outros meios para contatá-los.

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A escola se caracteriza também pela existência de:

• Turmas numerosas que dificultam melhor atendimento aos alunos

com deficiência de aprendizagem.

• Indisciplina e desinteresse muito grande por parte de alguns alunos,

que não participam das aulas com perguntas, questionamentos, e por

isso não avançam em conhecimento, apenas assistem as mesmas

como meros expectadores e se questionados, instigados pelos

professores já querem desistir, se mostram revoltados.

• Professor com jornada de trabalho subdividida em várias escolas e

que muitas vezes vai a um determinado colégio apenas uma vez por

semana, ficando assim totalmente alheio aos acontecimentos e

gerando dificuldade pra organizar a hora atividade por disciplina.

• Falta de comprometimento de alguns professores no sentido de

preparar aulas atrativas, dinâmicas, que prendam a atenção do

aluno, que o envolva na matéria, que o deixe com sede de novos

conhecimentos.

• Falta de medidas sócio-educacionais que proporcionem outros

atrativos na escola, exemplo: aulas de informática, de dança, de

teatro, e outras fora da matriz curricular para trazer o aluno ao

ambiente escolar em uma atividade que ele se identifique.

• O período letivo inicia-se com mais de 50 alunos por turma, eles

reclamam que é muita gente, que a conversa e as brincadeiras

atrapalham, que falta espaço para caminhar pela quantidade de

carteiras e logo começam as desistências. Os mais persistentes são

os que permanecem na escola, aqueles que talvez mais precisassem

dela, justamente porque não são capazes de um sacrifício em

benefício próprio, desistem.

• Quando na escola a função do pedagogo era dividida entre vários

profissionais da área: supervisor escolar e orientador escolar, tinha-se

mais tempo para dedicação ao aluno, ao professor, ao burocrático,

conforme as funções de cada especialista. Hoje as tarefas são muitas

para o professor pedagogo e com tantas atividades urgentes, as

vezes, não se consegue resolvê-las a contento. Por isso, os trabalhos

pedagógicos da escola são organizados por ordem de prioridade, para

que nenhum compromisso passe sem ser desenvolvido, ou sem ser

atendido. Muitas vezes para cumprí-los é necessário ir além do

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horário de trabalho. Se for específico com aluno, é feita em sala de

aula com todos e conforme a necessidade é individual. Quando certas

tarefas são com os professores, quase sempre é realizada na hora

atividade para não tirar o professor da sala de aula e nem do seu

período de folga. Equipe pedagógica e professores pesquisam,

atualizam-se, buscam novos conhecimentos para entender, valorizar

e trabalhar na prática novos desafios que surgem todos os dias e que

também não podem ser ignorados.

• Falta de uma política que na prática obrigasse o aluno a permanecer

na escola, a desistência é muito grande, mesmo a equipe indo atrás

(equipe da escola: pedagogas, direção, professores) através de

visitas àqueles que moram próximo da escola; bilhetes, recados ou

telefonemas àqueles que moram distante, poucos retornam.

• Falta de um psicólogo ou psicopedagogo na escola, ainda que fosse

mensal, com sessões coletivas, são muitos problemas, os quais, não

damos conta e muitas vezes não sabemos como encaminhar um

diálogo: uso de drogas, uso de bebidas alcóolicas, prática de

prostituição, prática de roubo.

• Famílias que não se interessam pela educação dos filhos, alguns pais

falam para que a escola resolva porque eles não sabem mais o que

fazer, outros nunca comparecem à escola mesmo sendo convocados

(atribuímos parte dessa dificuldade de comunicação entre pais e

escola, porque os jovens começam trabalhar muito cedo e não

dependendo dos pais financeiramente, ganham para suas

necessidades básicas).

• A prática de violência entre pares: o bullyng.

ESTATÍSTICA DE MÉDIAS BIMESTRAIS

Este Estabelecimento de Ensino faz a estatística das médias inferiores

a 6,0 em todas as disciplinas e por bimestre durante o ano em vigência.

Após análise dos dados ao constatar que as médias inferiores a 6,0 não se

concentravam em determinadas disciplinas e sim em determinados

professores. Como medidas para solução dos problemas surgidos, os

gráficos estatísticos foram apresentados aos professores e discutidos.

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Depois são realizadas intervenções pedagógicas para recuperação da

aprendizagem.

ÍNDICES DE APROVAÇÃO, REPROVAÇÃO E EROSÃO

Ao término de cada ano letivo, a escola faz a estatística de

aprovação, reprovação e evasão escolar por período e modalidade ofertada

e estatística geral. A mesma é apresentada aos professores, funcionários e

equipe pedagógica para análise e levantamento de sugestões de medidas

sócio-educativas que possam ajudar a amenizar os índices de reprovas e

evasão, consequentemente aumentando as aprovações e apropriação dos

conteúdos trabalhados.

DESEMPENHO DA ESCOLA NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS INSTITUCIONAIS ( ENEM, ETC.)

A escola apresenta ao corpo docente, funcionários e discentes o

resultado obtido pela escola em participações nas avaliações externas

institucionais (ENEM, etc.). Com isso objetiva-se incentivar os professores a

uma mudança em sua metodologia, a buscar outras fontes bibliográficas

para a preparação de suas aulas e despertar nos educandos o desejo de

participar dessas avaliações, bem como interessar-se em preparar-se

através de estudos, leituras, pesquisas para obterem bons resultados.

PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

O estabelecimento participa ativamente do programa de capacitação

continuada da Secretaria de Estado da Educação, bem como de todas as

capacitações ofertadas pelo Núcleo Regional de Educação.

Na escola, são realizados, aos sábados, grupos de estudos

organizados pela SEED. Na hora atividade do professor, são realizadas

reuniões por disciplina, quando possível, pois há disciplinas trabalhadas por

um único professor; leituras sobre projeto Político Pedagógico, Regimento

Escolar, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei de Diretrizes e Bases,

Deliberações e artigos sobre educação. Para os funcionários, a partir de

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2006, serão organizados grupos de estudos por bimestre, durante o período

de trabalho dos mesmos, coordenados pela equipe pedagógica da escola.

Na oportunidade serão estudados textos e artigos sobre educação. Quanto a

equipe pedagógica, além das capacitações ofertadas pelo NRE, esta

participa na escola, através de estudos para preparação da formação

profissionais da educação.

Alguns profissionais da educação desta escola participam de cursos

de pós-graduação (especialização e mestrado) oferecidos por outras

instituições de ensino.

OBJETIVO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

Articular os diversos segmentos da comunidade escolar para que

desenvolvam, de modo interativo, o conjunto de atividades que compõem o

currículo deste Estabelecimento.

OBJETIVO DA ESCOLA

Formar cidadãos autônomos, críticos e atuantes na sociedade em que

vivem; sendo capazes de interferir na realidade e transformá-la. Para tanto,

a aprendizagem dos conteúdos deve estar em consonância com os avanços

científicos e tecnológicos, com as questões sociais que marcam cada

momento histórico para que os alunos possam exercer seus direitos e

deveres.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICADESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA E DA EDUCAÇÃO

Vivemos em uma sociedade, cujos alunos, principalmente das

camadas mais pobres, têm como realidade a poluição dos rios, os lixões, a

morte de meninos de ruas, os assassinatos de camponeses, a discriminação

de negros e homossexuais e esta é ignorada ou vista como algo que não

será transformado, que a sociedade é assim mesmo, composta por

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diferentes, por quem manda e quem recebe ordens, por quem tem o poder

e por quem é submisso, onde uma raça é superior a outra. Onde parte dos

políticos, representantes legais do povo, eleitos para ajudar a construir uma

sociedade mais justa e igualitária, se mostra corrupta e indigna do poder

que ocupa. A aceitação mascarada no sorriso frio, na esmola, na ajuda

imediatista faz homens contemporâneos com discursos que não condizem

com a prática e na primeira oportunidade, a verdadeira essência de pessoas

preconceituosas vem a tona e muitas vezes são bastante cruéis.

Para que a escola vença essa realidade, primeiramente é necessário

abolir os próprios preconceitos. Sejam de raça, classe, gênero ou aqueles

que nos roubam a esperança e a crença de uma educação com alunos

entusiasmados por adquirir conhecimento, sedentos de saber. Para avançar

precisam-se fundamentar valores participativos, não construídos apenas por

direção de uma política neoliberal e bancária; buscar e construir uma

educação de qualidade que tenha participação da escola, da família e da

sociedade.

Portanto, a autonomia não deve ser vazia de significados, mas, que

encare os diversos atores do currículo, a transformação social de cunho

pedagógico. O currículo deve ser construído permanentemente frente aos

sujeitos contextualizados. Cuja avaliação deve estar voltada à construção

do sucesso escolar e sua autonomia.

A escola deve ser sensível à realidade de sua comunidade escolar,

cabendo a clareza da fundamentação teórica para lógica. Não podemos ter

a concepção de empresa, apenas com o controle burocrático. Deve ser

construída como a melhor para todos a partir da análise do trabalho

realizado por ela, o qual deve ser por meio de parâmetros de qualidade,

para superar padrão de autoritarismo e competitivismo que ameaçam a

vivência democrática sem criatividade.

Deve-se questionar, refletir o ensinar e o aprender, usar diálogo,

resolver formas políticas de participação. Romper o currículo conservador,

trabalhar de forma interdisciplinar, cabendo aos professores a seleção e

organização dos conteúdos curriculares onde os alunos não apenas

reproduzam o saber, mas que sejam aqueles os quais eles precisam

aprender. Assim, a família é um segmento necessário, pois transforma,

sugere e indica caminhos, questionamentos, participa e mantém diálogo

com os envolvidos.

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A educação deve ser entendida como processo para o

desenvolvimento humano integral, como algo que gera transformações

necessárias. É alicerce que produz nos seres humanos autonomia, que o

impulsiona para a vida com uma visão prospectiva. É instrumento

gerador de progresso econômico, político e social para o país que nela

investe.

Através da educação, as famílias esperam que seus filhos possam

mudar a realidade, por eles vividas por gerações. Contam com

oportunidades de empregos que eles próprios (os pais) não tiveram. Para

essa camada social, a educação é o único elemento que os permite a

conquista e a consciência de cidadania. É por intermédio desta, que essas

novas gerações podem atuar crítica e democraticamente para transformar a

realidade, para ser agente de sua própria história, para preparar a

sociedade às futuras gerações numa perspectiva mais igualitária, que prima

para o bem estar coletivo.

Para atingir esse nível, o processo educacional deve oportunizar aos

educandos a aquisição de conhecimentos essenciais, ou seja, saberes

científicos e elaborados, que sejam universais e indispensáveis a

compreensão da prática social. São eles: a curiosidade crítica, capacidade

para análise e síntese, auto-conhecimento, sociabilização, autonomia e

responsabilidade, a insatisfação, o gosto pelo saber, a indocilidade

necessárias à formação de educandos e futuros cidadãos criadores,

instigadores, inquietos, persistentes, com interesses e atitudes para colocar-

se a serviço do bem comum, dispondo-se a conhecer-se, a desenvolver a

capacidade afetiva, o espírito solidário e possuir visão inovadora. Deve-se

ensinar a pensar certo, ou seja, ler criticamente, contextualizar, relacionar

com o que vem ocorrendo no seu país, no seu estado, na sua cidade,

ensinar o aluno a intervir no mundo e conhecê-lo para de fato fazer parte

deste aprender a inserir-se na realidade.

Para tanto é preciso que se respeite os saberes dos educandos, deixá-

los sentir que também eles têm algo que merece ser conhecido, discutido, e

que pode contribuir para reforçar ou mudar uma realidade.

Para desenvolver todos esses saberes é necessário aprender a

pesquisar, talvez esse seja o maior saber que pode-se transmitir a alguém,

com a pesquisa se descobre fatos, acontecimentos, realidades antes

ignoradas. A partir deste, os outros fluem naturalmente. Quando se

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aprende a pesquisar, uma pesquisa atrai outra, e outra e um *”mundo real”

se descortina mostrando sempre que existem novos conhecimentos a

serem elaborados, reelaborados, transformados.

A escola que desenvolve os saberes citados, não pode ter uma

relação entre professor-aluno muito livre, muito solta,

descompromissada. Esta deve ser fundamentada em uma relação interativa

onde os envolvidos são sujeitos ativos, concretos e cada um tem uma classe

social e pode contribuir, as vezes, o professor já viveu a realidade do aluno,

já conhece, outras vezes pode aprender com ele.

Porém, o professor é a autoridade competente, se graduou para esse

fim e portanto deve direcionar o processo pedagógico; deve ser a pessoa

que interfere e propicia condições essenciais à apropriação do

conhecimento. Deve fornecer meios que favoreçam o crescimento do aluno,

que permita a ele avançar e apropriar-se do conhecimento mais elaborado,

mais científico.

* “mundo real” – real entre aspas porque a realidade que vemos é muito

subjetiva e esta em constante mutação, porque o real ou irreal esta

também em nossos conceitos de como vemos os fatos que nos rodeiam, o

real para mim pode ser irreal para o outro.

Para contribuir nesta relação interativa, o professor pode utilizar-se

de técnicas de ensino, tais como: discussão, debate, apresentações

artísticas, leituras, pesquisas, aulas expositivas-dialogadas, seminários,

trabalhos individuais e em grupos, realização de experimentos com

relatórios, uso de vídeo, DVD, visitas a locais que permitam ao aluno ver

e/ou participar da aplicação prática dos conhecimentos aprendidos na

escola.

Salienta-se que a escola que prepara o aluno para a vida não pode ter

apenas o professor de sala de aula como educador, pois a educação deve

ultrapassar os limites das salas, ela precisa acontecer em todos os

ambientes escolares. Assim, também os funcionários são considerados

educadores e contribuem para que esta aconteça com sucesso.

Cabe ressaltar ainda que a escola deve primar pela universalização

da educação e democratização do conhecimento, com respeito à

diversidade sócio-cultural. Assim sendo, devido o fato desta escola estar

localizada em um município onde sua base econômica é proveniente do

campo e a maioria dos alunos são moradores dele ou nele trabalham, a

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escola deve contemplar entre outros conteúdos aqueles referentes a

educação do campo. No campo há uma produção cultural muito

diversificada que deve se fazer presente na escola, a qual deve ser recebida

despida de preconceitos. Essa educação assumira a construção para o

desenvolvimento do ser humano, ou seja, redimensioná-la a partir da

diversificação de produtos, da utilização de recursos naturais, de

agroecologia, das sementes crioulas, da agricultura familiar, da reforma

agrária, da pesca ecologicamente sustentável, do preparo natural do solo.

Esses conteúdos serão trabalhados no interior das disciplinas de

biologia e geografia, articulando-os com a realidade do campo.

A escola faz constar também neste projeto político pedagógico,

conforme determina a Lei 10.639, de janeiro de 2 003, a inclusão no seu

currículo escolar da temática da cultura e história afro-brasileiras, que

será desenvolvida em consonância com os demais conteúdos que compõe o

currículo da escola nas disciplinas de arte, língua portuguesa e história onde

os alunos são levados a conhecer e a refletir sobre atitudes e

comportamentos que a sociedade tem reproduzido ao longo dos anos e

quase sempre negando a contribuição do negro à construção sócio-

econômica-cultural da identidade de nosso país. Deve-se fazer conhecer o

direito que cada um tem para que a ideologia do racismo não interfira no

cumprimento dos Direitos Humanos.

Desenvolver o tema é também um trabalho de convivência, de

tolerância, de respeito às diferenças entre o professor e o aluno, a direção,

os funcionários, o vizinho, o transeunte.

É na verdade, desenvolver a cultura da paz.

Para construir a paz, mudanças são fundamentais. Porém, não são só

as exteriores. Há que se fazer a mudanças de cada um. Com novos valores,

atitudes, comportamentos, modos de relação. Isso porque o ser humano

pode ser palco de luta pela transformação.

Ou a paz começa dentro de nós, ou ela não sai do campo das idéias

para a concretização. Isso significa que a cada dia temos decisões para

tomar, e o como vamos colocar nossa atenção, nossa vontade, nossa

energia, em cada uma delas é que vai gerar momentos conflitivos ou de

bem-estar. Isso é desenvolver na pessoa a consciência de que cada um tem

que cuidar dos vários espaços onde mora (a família, o trabalho, o bairro, a

cidade, o município, o estado, etc).

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O objetivo deve ser impulsionar o desenvolvimento de cada pessoa

para que se eleve o grau de ética, estética, beleza, prazer, comunicação,

amorosidade para consolidar nos educandos e consciência de que é possível

existir uma outra realidade, que a cultura da paz pode ser instaurada, que

o mundo pode mudar se as pessoas agirem diferente.

Assim, a escola se propõe a desenvolver o tema com todos os

segmentos da escola, em todas as disciplinas.

“se a paz é a gente que faz, veja algumas sugestões

para construir a paz, a partir de você, à sua volta

O que você pode fazer pessoalmente:

Dialogue mais

Ouça com atenção, consideração e sensibilidade

Reclame do que não gosta sem ofender, humilhar ou atacar a outra pessoa

Busque formas de neutralizar sua raiva, impedindo desembocar em atos

violentos

Procure dizer o que gosta com relação ao que outros dizem ou fazem

Tolere as diferenças

Use formas não violentas para colocar limites

Em conflitos onde você esteja diretamente envolvido, procure levar em

consideração o ponto de vista dos outros e buscar uma solução não

violenta, que traga vantagens para ambas as partes.

O que você fazer em sua vizinhança:

Contribua para criar clima de diálogo nos conflitos entre vizinhos

Estimule atividades sadias para crianças e jovens

Apoie iniciativas e grupos de prevenção e tratamento à álcool e drogas

Eduque para a superação de todo tipo de discriminações

Divulgue campanhas de interesse comunitário

Reivindique serviços públicos para prevenção de violência

Oportunize a discussão de temas ligados à paz

Promova os direitos humanos

Apoie as campanhas de desarmamento

O que você pode fazer na escola, trabalho, associação...

Celebre datas ligadas à paz, não violência e justiça

Promova a iniciativa de jovens e crianças para a paz

Organize um mural da não violência, divulgando iniciativas para a paz

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Promova momentos de formação na linha da educação para a paz,

especialmente de resolução não violenta de conflitos

Estabeleça vínculos de sua instituição com grupos que promovam a paz e a

não violência

Fortaleça práticas democráticas como forma de prevenir a violência

Divulgue modelos positivos de promoção da paz.”

Fonte: Maria Tereza Maldonado. “os construtores da paz”.

São Paulo: Moderna, 1997.

Extraído do Jornal Mundo Jovem – agosto/2005 página

20

O qual retirou da cartilha “Por uma Cultura da Paz”,

Da assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.

(o texto acima servira de subsídio para desenvolver atividades com os

alunos).

Uma das formas de trabalho para a cultura da paz está relacionada à

prevenção e combate ao uso de álcool e drogas. Leituras sobre o

assunto demonstram que o enfrentamento desse problema não é só pela

informação. Além deste recurso, a escola pode utilizar-se de atividades que

envolvam o aluno e o faça sentir-se valorizado e parte integrante de um

grupo.

Por isso, essa escola já desenvolve junto a seus alunos, além de

informações científicas sobre o tema, atividades como:

- Gincana da solidariedade: é realizada no início do inverno e envolve a

comunidade escolar. Trata-se de uma gincana, como o nome diz, com

provas comuns relacionadas ao esporte e apresentações artísticas,

dentre as quais está à doação de agasalhos. Para a execução das provas

tem-se a participação de alunos e pais. As famílias comparecem à escola

para prestigiarem o evento. Os agasalhos arrecadados são repassados

para alguns alunos, para a Pastoral da Criança e para o PROVOPAR deste

município.

- semana de jogos: prevista no calendário escolar e organizada pelos

professores de educação física.

- Teatros – disciplina de Língua portuguesa.

- Atividades artísticas: disciplinas de arte e educação física.

- Participação no FERA e no Com Ciência.

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- Café literário: disciplina de Língua Portuguesa – a partir de uma pesquisa

no acervo de literatura da biblioteca da escola, revistas e internet sobre

a vida e obra do autor, o aluno fará uma apresentação oral, relacionando

alguma característica da vida pessoal ou da obra com um prato ou

bebida. Assim, mostra ao aluno a maneira mais fácil de conhecer um

autor e sua obra através de uma maneira descontraída em forma de

diversão.

- Visitas ao lar dos velhinhos: disciplina de geografia e sociologia – a

professora organiza todos os anos uma visita aos idosos que residem no

lar dos velhinhos deste município. Nesta, eles levam bolo, salgadinhos,

refrigerantes; cantam e conversam com os idosos, ouvem suas histórias.

Esta é também uma maneira de integração entre as diferentes gerações.

Todas essas atividades envolvem o aluno para que ele se sinta

valorizado, importante, são para dar-lhe sentido de pertença, tirar-lhe da

ociosidade, trazê-lo à escola não somente para as aulas em classe. Essas

atividades dão ao aluno um outro conceito de escola.

Todo esse conjunto, desenvolvido nas diferentes disciplinas que compõe

o currículo escolar, constitui-se em caminhos alternativos para os jovens.

Outro tema a ser desenvolvido com os alunos, refere-se ao meio

ambiente.

Chegamos a um ponto de nossa trajetória de ocupação e de exploração

da Terra, em que sua capacidade de suporte dá mostras inequívocas de

esgotamento, sendo urgente a necessidade de revermos as premissas do

crescimento econômico, tendo em vista o alcance de índices satisfatórios de

desenvolvimento humano e de conservação ambiental.

Mudar radicalmente nossa concepção de desenvolvimento é o

principal desafio do novo século. O conceito de sustentabilidade necessita

ser urgentemente internalizado nos processos produtivos e nas condutas

cotidianas da sociedade. Para a execução de tamanha tarefa é

indispensável a atuação da Educação Ambiental que, por esse motivo deve

ser incluída no processo educativo.

Partindo desse entendimento, as disciplinas de Biologia e Geografia,

principalmente, devem incluir em seu rol de conteúdos os princípios da

educação ambiental, cabendo ao professor incentivar a reflexão sobre a

complexidade das perspectivas nacionais e globais do desenvolvimento

sustentável, permitindo, ao mesmo tempo, a identificação dos problemas e

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das potencialidades ambientais locais para que o aluno possa intervir como

agente de difusão de práticas sustentáveis e de construção da Agenda 21

local junto aos demais segmentos da sociedade, incentivando o uso

adequado dos recursos naturais garantindo, dessa forma, a sobrevivência

das gerações futuras e do próprio planeta. Dentre os vários compromissos

da Agenda 21, o Estabelecimento já realiza algumas atividades, tais como:

- gincana da solidariedade (já citada anteriormente),

- visita ao lar dos velhinhos (já citada anteriormente),

- plantio de árvores nativas realizado durante a semana do meio ambiente

numa parceria com a EMATER.

- Soltura de alevinos também na semana do meio ambiente em parceria

com a EMATER.

Salienta-se também que a escola não oferece disciplinas específicas

sobre os Estudos do Estado do Paraná. Os conteúdos do referido tema

são desenvolvidos nas disciplinas de História e Geografia.

Ressalta-se ainda, que o presente Projeto Político Pedagógico não

constitui-se num trabalho a ser executado somente pelos professores,

embora este esteja mais presente no cotidiano do aluno. Para que este

cumpra seu papel de democratização da escola pública, faz-se necessário a

integração de todos os segmentos da comunidade escolar: alunos, pais,

professores, funcionários, direção, pedagogas, coordenador de curso.

Somente o trabalho coletivo pode garantir o sucesso das atividades

escolares, dentro ou fora das salas de aula, propostas neste documento.

Cabe lembrar ainda, que o funcionário também é educador e portanto

seu envolvimento no dia-a-dia da escola interagindo com sugestões,

observações, aconselhamentos faz com que nenhum detalhe passe

despercebido e isso traduz-se em benefício ao crescimento educacional.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A matriz curricular do Ensino Médio e do Ensino Profissional nesta

escola, é organizada conforme Instruções encaminhadas pela SEED/SUED.

As reuniões para análise das instruções, discussões e decisões a

respeito da matriz curricular são realizadas mediante convocação pela

direção e equipe pedagógica aos professores do QPM.

Tomadas as decisões, a matriz é encaminhada ao NRE para

apreciação.

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A matriz curricular em vigência encontra-se em anexo a este

documento.

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

Os conteúdos das disciplinas são organizados em conformidade com

as orientações curriculares e seus conteúdos estruturantes.

São levadas em consideração as especificidades sociais, culturais e

econômicas de âmbito regional e local as quais são trabalhadas no interior

das disciplinas.

ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

No período da manhã, a maioria dos alunos apresentam a mesma

faixa etária. Então para a organização das turmas desse período, o critério

utilizado é a ordem de matrícula.

No período da tarde, a organização das turmas depende do número

de alunos matriculados, haja visto a maioria dos alunos serem oriundos da

zona rural, dependendo do transporte público que circula apenas nos

períodos vespertino e noturno.

No período da noite, a faixa etária é variada, a escola tem alunos de

14 a 47 anos. São oriundos do Ensino Fundamental Regular e do CEBEJA.

Sendo assim, preocupa-se em organizar as turmas de acordo com a faixa

etária.

Exceções: parentes, vizinhos de bairros rurais que necessitam estudar

na mesma sala.

Obs.: Para as transferências recebidas e remanejamentos de turmas,

os alunos serão matriculados nas turmas em que têm menor número de

alunos freqüentando.

ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

De acordo com a Lei Estadual nº 13807/2002 que institui 20% de

hora-atividade e a Resolução nº 305/2004 – SEED que estabeleceu normas

para atribuição da hora atividade, fica determinado neste Estabelecimento

de Ensino que este tempo é reservado ao professor, em exercício de

docência, para estudos, avaliação e planejamento, bem como para

realização de euniões por disciplina, pré-conselhos e organização dos

registros de classe, sob a coordenação da equipe pedagógica.

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As horas atividades de cada professor são distribuídas de acordo com

a sua carga horária por período (manhã, tarde ou noite) e de acodo com sua

disciplina e área de atuação.

AVALIAÇÃO

Em se tratando de uma instituição escolar onde o aluno deve

construir o saber, o conhecimento, e estes devem acompanhá-lo em sua

vida prática, ou seja, devem ser adaptados ao seu dia-a-dia, a avaliação é

um instrumento de sondagem para a averiguação do que o educando

aprendeu e não apenas para atribuir-lhe notas – é diagnóstica – permanente

e contínua. Assim sendo, serve para identificar sucessos e insucessos bem

como as possíveis causas destes.

Conforme a LDB 9394/96, Art.24, V:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

Diagnóstica também para a prática do docente.

Constitui-se num instrumento que permite ao professor a

identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,

tendo como objetivo trabalhar com ele para que saia daquele estágio e

avance em termos dos conhecimentos necessários.

O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os

momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia

marcados. Faz-se necessário que se observe os avanços obtidos pelo aluno,

evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Permite a intervenção e reformulação do processo ensino-

aprendizagem sempre que detectado insatisfatório os resultados obtidos,

sendo que estes são transmitidos ao aluno para que ele também se

organize para as mudanças necessárias.

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados por esta

escola são (desde que orientados pelo professor):

- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.

- Elaboração de trabalhos após pesquisa.

- Síntese de textos estudados.

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- Realização de experimentos.

- Relatórios de experimentos.

- Apresentação de seminários, debates.

- Resolução de atividades.

- Relatórios de visitas a locais que complementam os conteúdos

trabalhados em sala.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Os registros do processo ensino-aprendizagem serão feitos na forma

de notas em uma escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

No livro registro de classe, além das menções em notas, constará

observações complementares na forma descritiva para melhor interpretação

das notas, tais como:

• O valor de cada prova, trabalho, atividade, exposição oral, ou de

outros instrumentos utilizados para a verificação de aprendizagem e

qual o valor obtido pelo aluno.

• Dia em que cada instrumento de aferição foi realizado

• Se algum aluno não estava presente no dia em que a aferição foi

realizada, quando ele a realizou. Bem como o registro de algum aluno

que tenha ficado sem fazê-la e por quê.

Conforme já mencionado, as avaliações para verificação do rendimento

escolar, devem ser realizadas sempre, em todos os momentos e em todas

as atividades. Entretanto, os registros das aferições obedecerão a

periodicidade de bimestres.

Para maior eficácia do ensino, algumas medidas de intervenções

pedagógicas são adotadas pela escola, as quais constituem-se em:

• revisão dos conteúdos pelo professor, quando necessário, utilizando-

se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-se do

conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

• Reuniões com professores para reflexão, debate e troca de

experiências sobre metodologias e avaliação aplicadas aos alunos

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com dificuldades de aprendizagem e levantamento dos avanços e das

necessidades para melhoria do ensino aprendizagem.

• Acompanhamento da prática docente (pela equipe pedagógica) feita

através de diálogo constante com os professores.

• Levantamento de dados sobre o rendimento escolar, identificando

série a série os alunos com problemas de aprendizagem,

questionando os componentes sociais que podem estar interferindo

no processo ensino-aprendizagem.

• visita às salas de aulas para conversar com os alunos sobre os

resultados da aprendizagem, discutindo sobre as condutas que

podem contribuir para a melhoria de todo processo como:

assiduidade, responsabilidade com relação aos trabalhos escolares,

compromisso, respeito aos professores e colegas, participação,

diálogo com professor, inclusive sobre sua metodologia e avaliação.

• Aconselhamento e orientações para os alunos com dificuldades de

aprendizagem (atendimento individual).

• Atendimento informal a alunos indisciplinados, buscando criar vínculo

de respeito e confiança com o Pedagogo, análise do porquê das

condutas conflitivas e melhoria da aprendizagem.

• Reuniões com pais após a realização de diagnóstico sobre as

dificuldades apresentadas para discutir e decidir sobre os

encaminhamentos necessários, estabelecendo a unidade entre a

ação da família e da escola.

Outro momento coletivo com o objetivo de intervir na ação

pedagógica é do conselho de classe, onde o colegiado de professores,

direção e equipe pedagógica reúne-se para analisar o processo ensino-

aprendizagem da escola num determinado período letivo.

Para que os conselhos de classes sejam mais proveitosos e produzam

bons resultados para os avanços dos alunos, ficou determinado que antes

dos conselhos propriamente dito, serão realizados pré-conselhos, os quais

consistem na reflexão sobre a prática, os sucessos e insucessos, sobre os

avanços dos alunos. É para analisar os possíveis problemas e formas de

enfrentamento, se necessário rever o processo.

Para *“concluir” o período, o conselho de classe surge como um

momento a mais para discutir com os colegas sobre o processo ensino-

aprendizagem, sobre as dificuldades em entender como esse processo

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acontece para cada aluno e não apenas as notas e buscar entre colegas as

trocas de experiências que foram positivas, as soluções práticas, fazer auto-

análise da prática pedagógica, o que obteve bons resultados, ou não, quais

as decisões a partir disto, sempre com a possibilidade de um replanejar.

*“concluir” – se posteriormente, for detectado que algo

deve ser revisto, tem-se essa flexibilidade, visto que a

educação é um processo contínuo, e portanto não se pode

afirmar ou dar como concluída uma etapa.

INCLUSÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Esta escola sempre atende alunos com necessidades educacionais

especiais e para isso, os professores participam de palestras, seminários,

cursos e encontros.

Atualmente, a escola tem em seu quadro alguns professores com

especialização em educação especial. Isso demonstra a preocupação da

classe em atualizar-se para melhor atender seus educandos.

Sabe-se também que isso não é o suficiente e que conforme o caso, é

necessário outros profissionais habilitados: intérpretes, professores de

apoio, professores itinerantes, entre outros; provisão e adaptação de

recursos materiais, físicos, técnicos e tecnológicos; atenção individualizada;

adaptações curriculares significativas; trabalho conjunto e interligado que

se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do aluno; criação de

mecanismos que permitam que ele se integre educacional, social e

emocionalmente com seus colegas e professores.

A equipe da escola tem a consciência de que deve estar preparada

para matricular, atender e promover a inclusão de alunos com necessidades

educacionais especiais e se essas necessidades forem detectadas em aluno

já matriculado deve-se encaminhá-lo a um profissional habilitado para

diagnosticar a necessidade a ser atendida bem como o grau, seja ela

interna ou externa, temporária ou permanente, ou de distúrbios de

aprendizagem. Diante deste diagnóstico, devem-se fazer as adaptações

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necessárias para o pleno desenvolvimento do educando, sejam elas

adaptações físicas, curriculares, humanas ou materiais.

Deve haver respeito e reconhecimento pelas diferenças individuais

dos alunos, bem como estar pronta para receber não só aqueles que

apresentam necessidades especiais, mas aqueles que, por razões diversas,

fracassam em seu processo de aprendizagem.

A inclusão educacional deve ser feita com responsabilidade,

assegurando o direito de igualdade, respeitando o singular. Isso é educar a

todos, permitindo o transcurso contínuo e progressivo com resultados

positivos de aprendizagem.

PROGRESSÃO PARCIAL

Conforme Regimento Escolar aprovado pelo Parecer nº 150/00 e pelo

Ato Administrativo nº 115/00 e alterado pelo Parecer nº 106/05 e Ato

Administrativo nº 060/05:

Art. 81 – Serão considerados aprovados os alunos que:

I – apresentarem freqüência igual ou superior a 75% e rendimento

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero);

II – apresentarem progressão parcial, sendo aprovado na série em

curso, porém levando até três (03) disciplinas para a série subseqüente, na

forma de matrícula com dependência.

ESTRATÉGIA DA ESCOLA PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E

COMUNIDADE

Como estratégia de articulação com a família e comunidade, a escola

realiza bimestralmente reuniões coletivas com os pais ou individualmente

sempre que se faz necessário. As vezes, o contato com os pais é realizado

por telefone ou visitas as famílias, principalmente nos matutino e

vespertino.

A gincana da solidariedade realizada no início do inverno é um outro

momento de integração da comunidade escolar. Trata-se de uma atividade

com provas relacionadas ao esporte e a arte, dentre as quais está à doação

de agasalhos. Para a execução das provas tem-se a participação de alunos e

pais. As famílias comparecem à escola para prestigiarem o evento. Os

agasalhos arrecadados são repassados para alguns alunos, para a Pastoral

da Criança e para o PROVOPAR deste município.

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INSTÂNCIAS COLEGIADAS

GRÊMIO ESTUDANTIL

Trata-se de um espaço onde os estudantes se organizam, discutem

sobre problemas ligados à sua realidade e começam sua formação política.

Através do Grêmio Estudantil é que se constitui a representação

democrática dos estudantes.

Entretanto, certos cuidados devem ser tomados para evitar que o

grêmio perca sua característica principal, a de ser democrático. Para tanto é

necessário garantir que seus representantes sejam eleitos por voto direto

da maioria. Que seu programa de atividades seja elaborado em

conformidade com as necessidades concretas apresentadas em assembléia.

Que preste conta dos atos com freqüência. Não tome decisões sozinho. É

autônomo e apartidário.

É consciente quanto a importância do seu papel na construção de

uma nova educação e sociedade, por isso organiza eventos que despertem

a consciência crítica e incentiva a participação de todos.

Deve unir a classe, torná-la mais participativa e consciente de seus

direitos e deveres.

O Grêmio Estudantil desse Colégio iniciou-se em novembro de 2005 e

conforme seus membros, dentre os projetos para essa gestão estão:

- Reciclagem;

- palestras sobre orientação vocacional, DST e gravidez na adolescência;

- jornal quinzenal;

- criação de grupo de dança e teatro.

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A diretoria do Grêmio Estudantil é escolhida em processo eletivo,

sendo os representantes de turmas eleitos anualmente, no início do período

letivo, através do voto secreto. Os componentes da diretoria são alunos

matriculados e com freqüência regular.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado que representa as

comunidades escolar e local. É de sua atribuição deliberar sobre questões

político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito escolar. Cabe

ainda, analisar as ações a serem desenvolvidas e os meios utilizados para

que a escola cumpra sua finalidade. Representa um espaço de participação,

discussão e decisão. Possibilita a participação social e promove a gestão

democrática.

Segundo a LDB 9394/96, Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as

normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de

acordo com as peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

O conselho escolar tem as seguintes funções:

Deliberativas: quando decide sobre as ações da escola, aprova

encaminhamentos de problemas, elabora normas internas e faz cumprir as

normas dos sistemas de ensino.

Consultivas: quando faz assessoria através da análise das questões

ocorridas na escola apresentando sugestões ou soluções, podendo estas

serem ou não acatadas pela direção escolar.

Fiscais: quando acompanha as ações da escola avaliando e garantindo o

cumprimento das normas estabelecidas.

Mobilizadoras: quando promove a participação integrada dos vários

segmentos da escola e da comunidade local em atividades que contribuem

para a efetivação da democracia participativa e melhoria da qualidade

social da educação.

O conselho, para cumprir seu papel de caráter democrático, deve

permitir que todos os membros manifestem sua opinião e também divulgar

para toda a escola as decisões a que se chegou. É um órgão que deve

primar pela busca de transformações no cotidiano escolar orientadas pelo

objetivo de construir uma sociedade mais igualitária e justa.

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Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus

pares mediante processo eletivo em assembléia com a comunidade escolar

para dois anos, conforme especificado em seu Estatuto.

APMF

A APMF é uma pessoa Jurídica, constituindo-se em órgão colegiado de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários. Está diretamente ligada na

dinâmica das relações entre comunidade escolar interna e externa. Se

constitui em espaço privilegiado para promover e fortalecer a participação

da Comunidade Escolar.

Este órgão colegiado ao propiciar a integração escola e comunidade

estará contribuindo para que a Gestão Democrática Participativa se efetive,

juntamente com os demais órgãos colegiados, promovendo

consequentemente uma escola de qualidade, onde o papel social e político

da escola torna-se real.

Sabendo-se que, proporcionar educação de qualidade é um desafio a

ser vencido e uma meta a ser conquistada, e a APMF está envolvida

diretamente nesta questão, na medida em que busca o envolvimento da

comunidade e dos pais, participação dos alunos, professores

comprometidos com o seu trabalho e transparência na administração. Tudo

isto aliado a um projeto Político Pedagógica com objetivos claros e

funcionais.

A APMF, a medida que consolida a aproximação da comunidade ao

ambiente escolar, promove o respeito da sociedade pela escola. Por isso,

jamais deve se distanciar da comunidade escolar interna e externa, deve

trabalhar em conjunto com a direção da escola, deve prestar conta a

comunidade dos recursos aplicados e das metas alcançadas, além de ser

transparente em suas ações.

Os representantes da APMF são eleitos em Assembléia Geral

Extraordinária entre pais, alunos, professores e funcionários do

Estabelecimento de Ensino, para dois anos. Sendo, o presidente, o vice-

presidente e tesoureiros representantes de pais. A diretoria atual é

composta conforme o constante na ata do dia 31 de maio de 2006 da APMF,

seguindo orientações do seu Estatuto.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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A avaliação do presente Projeto Político Pedagógico, é feita nos meses

de maio e outubro.

A mesma é realizada através de assembléias com pais, alunos,

professores, funcionários e todas as instâncias colegiadas em momentos

diferentes, nas quais cada seguimento é informado quanto ao objetivo da

mesma, com tempo para discussão e preenchimento de questionários

avaliativos.

Em seguida, a equipe analisa os questionários e elabora as possíveis

alterações para melhoria e cumprimento do mesmo.

Encerrada a avaliação proposta em cada mês, a escola faz relatórios

demonstrando cada etapa da mesma e anexa a este Projeto Político

Pedagógico.

BIBLIOGRAFIA

LIVROS / REVISTAS

- BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.

Conselhos escolares: democratização da escola e construção da

cidadania/elaboração Ignes Pinto Navarro... [et al.]. – Brasília: MEC, SEB,

2004.

- GOVERNO DO PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO,

orientações curriculares. 2005 e 2006.

- INFORMATIVO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Brasília – DF, julho/agosto

de 2005

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- JORNAL MUNDO JOVEM: março/2001, set./2002, abril/2003, fev./2005,

Porto Alegre – RS. Ed. PUCRS.

- REVISTA APRENDE BRASIL. Ano 2 – nº5 junho/julho de 2005. Curitiba – Pr.

Ed. Positivo.

- REVISTA DO ENSINO MÉDIO – Secretaria de Educação Média e

Tecnológica – Ministério da Educação. Brasília – DF, junho/julho de 2003.

- REVISTA GESTÃO EM REDE – (CONSED – Conselho Nacional de

Secretários de Educação) setembro/2004 – nº 56, outubro2004 – nº 57

- SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE

RACIAL/ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília – DF. Outubro/

2004.

LEIS

DELIBERAÇÃO Nº 007/99 CEE

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Nº 9.393/96

LEI 10.639/2003

TEXTOS:

ATIVIDADES DO CADEP, (DALBEN, A .I.L. de F. Dimensões subjetivas na

prática dos Conselhos de Classe. LIMA, L.C. Controle de qualidade e

avaliação pedagógica. Revista da AEC, Brasília, nº 94, p. 67-86, 1995.

PARO, V.H. Ciclos, progressão continuada, promoção automática.

CADEP. Concepções e tendências da educação e suas manifestações

na prática pedagógica escolar.

FEICES, MARIA MADSELVA FERREIRA. A construção coletiva do projeto

político-pedagógico da escola publica: um roteiro de elaboração

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FREIRE, PAULO. Não há docência sem discência. In: Pedagogia da

Autonomia: saberes ncessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,

1996, p. 21 a 45.

GANDIN, D.O planejamento e suas questões básicas. In: GANDIN, D. A

prática do planejamento participativo na educação e em outras

instituiçõs, grupos e movimentos dos campos cultural, social,

político, religiosos e governamental. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994, p.

32-42.

PARO, V.H. Ciclos, progressão continuada, promoção automática. In:

PARO, V.H. Reprovação escolar: renúncia à educação – São Paulo Xamã,

2001, p.33-56.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO/ SUPERINTENDÊNCIA DA

EDUCAÇÃO/ PARANÁ. (Antenor Martins de Lima Filho/ Natacha Eugênia

Janata) Educação do campo.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃSO/ DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

ESPECIAL. A educação especial no Paraná – subsídios para a

construção das Diretrizes Pedagógicas da Educação Especial na

Educação Básica.

SEVERINO, Antonio Joaquim. A escola e a construção da cidadania.

SEVERINO, ANTONIO JOAQUIM. O Projeto Político pedagógico: a saída

para a escola. Revista da AEC. Brasília, v.27, nº 107,p.81-91, abr/jul/1998.

SEVERINO, Antonio Joaquim: O Projeto Político Pedagógico: a saída

para a a escola. Revista da AEC. Brasília, v. 27, nº 107, p.81-91,

abr/jun/1998.

VEIGA, I.P.A . Perspectivas parfa reflexão em torno do projeto político-

pedagógico. In: VEIGA, I.P.A. e RESENDE, L.M.G. de (orgs). Escola: espaço

do projeto poli´tico-pedagógica. Campinas, SP. Papirus, 1998. P. 9-32.

VEIGA, I.P.A. Projeto Político-Pedagógico: novas trilhas para a escola.

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In: VEIGAS, I.P.A. e FONSECA, M. (orgs). As dimensões do Projeto Político-

Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2001, p. 45-66.

VEIGA, Z. de P.A. As instâncias colegiadas da escola. In: VEIGA, I.P.A. e

REZENDE, L.M.G.de Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico.

Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 113-125.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ

COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO–ENSINO

MÉDIO

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PLANO DE AÇÃO

“DIREÇÃO DA ESCOLA”

GESTÃO 2006/2007.

• DIREÇÃO:

- Francisca Leontina Maciel Gaspari

• DIREÇÃO AUXILIAR:

- Sônia Cristina Franzo Borba

MOREIRA SALES – PARANÁ

NOVEMBRO – 2005.

I - ESTABELECIMENTO:

• Colégio Estadual João Theotônio Netto – Ensino Médio.

- MUNICÍPIO:

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• Moreira Sales

- NÚCLEO:

• Goioerê

• Direção: Francisca Leontina Maciel Gaspari

• Direção Auxiliar: Sônia Cristina Franzo Borba

II – OBJETIVOS GERAIS:

Nosso objetivo para a Gestão 2006/2007 se pauta em buscar novas

estratégias para o enfrentamento do grande desafio que é melhorar a

qualidade de aprendizagem e a formação dos alunos. Trabalharemos por

uma Gestão Democrática, em que ações compartilhadas serão a grande

mola deste processo. Não mediremos esforços para tornar mais agradável o

espaço escolar. Estaremos comprometidas com a Educação. Para tanto faz-

se necessário:

• Propiciar o engajamento da Comunidade Escolar, APMF e Pais, na

luta e na busca constante para melhoria da escola e da

aprendizagem, tendo cuidado e atenção a todos os determinantes

que contribuem para que esta melhoria ocorra.

• Proporcionar um ambiente de respeito à solidariedade, à

alegria, à amizade, à disciplina e ao exercício dos direitos e

deveres de toda comunidade escolar, onde diretores,

professores, pedagogos, funcionários e alunos possam

conviver harmoniosamente. Esse convívio harmonioso é

facilitador do processo ensino/aprendizagem que faz do

programa de valorização do professor e funcionário.

• Aproveitar os recursos existentes na escola, a disponibilidade e a

qualidade desses recursos e a organização dos espaços escolares,

bem como utilizar novas estratégias de melhor ocupação do espaço

físico (Reutilização do Espaço) e pedagógico da escola, oportunizando

aos adolescentes, jovens e adultos, atividades sadias, seguras e

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variadas, que proporcione aos mesmos expressarem seus talentos

em ambientes físicos escolares de qualidade, organizados, limpos,

arejados, agradáveis, cuidados, com banheiros, pátio escolar

disponível, espaço para ensino e prática de esportes, busca de

estratégias para a correta coleta do lixo.

• Promover alianças e parcerias para o envolvimento da comunidade

(membros da sociedade, pais, empresas...) no processo de

organização pedagógica para a gestão democrática escolar.

• Transformar a escola num espaço de vivência participativa,

promovendo o esforço conjunto dos que fazem parte da comunidade

escolar, caracterizando a escola no espaço de discussão e tomada de

decisões coletivas, fortalecendo as instâncias colegiadas,

promovendo o aperfeiçoamento das práticas de gestão escolar na

perspectiva democrático-participativa, consolidando a gestão

participativa na escola. programa de valorização do professor e

funcionário.

• Ofertar Cursos extras (organizados internamente), tais como:

Artesanato, Computação, Inglês, etc., aberto a toda comunidade e

mantidos com mensalidades.

• Confeccionar carteirinhas (com foto) que serão entregues na 1ª aula

e devolvidas na 5ª aula, com o objetivo de controlar a permanência

do aluno na escola.

• Revitalizar o recreio oferecendo meios para que o aluno tenha prazer

de permanecer na escola, como cantina, música ambiente, etc.

• Ativar o Laboratório de Informática, possibilitando a utilização de

Professores para preparação das aulas e para utilização em aulas

com os alunos; a utilização pelos funcionários, enfim, por toda

comunidade escolar para que tenham acesso às tecnologia e

conseqüente ao desenvolvimento tecnológico. Que todos tenham

oportunidades de ingressar no mundo das mídias.

• Compreender o significado, as funções e ações para melhorar a

atuação do Conselho Escolar neste Estabelecimento de Ensino

durante 2006/2007, de forma a perceber sua influência na

implantação da gestão democrático-participativa e na melhora do

processo de ensino aprendizagem.

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• Revitalizar a função social e política da escola, compreendendo sua

função voltada para a socialização, transmissão e produção dos

saberes considerados necessários a determinado tempo e lugar.

• Trabalhar para a constante VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES,

DOS FUNCINÁRIOS, DOS PEDAGOGOS, DOS ALUNOS E DA

COMUNIDADE, promovendo a integração, a participação de todos os

agentes que fazem parte da comunidade escolar, no encontro, na

comunhão do eu com o outro e o meio. Esse processo interativo

ligado à comunicação terá o diálogo como principal

procedimento da prática pedagógica interativa e

participativa. Programa de valorização do professor e

funcionário.

• Oportunizar à comunidade escolar o conhecimento dinâmico da

realidade social global e do contexto da escola, para a partir dessa

compreensão, elaborarem , no coletivo, as concepções de sociedade,

de ser humano, de educação, de escola, principalmente de escola

pública dentro do contexto mundial, para subsidiar a reflexão sobre

as práticas educativas, focalizando o campartilhamento das decisões,

a preocupação com a qualidade, com a relação custo-benefício e com

a transparência.

• Proporcionar através das experiências acumuladas da escola, a

construção da Identidade Social e Política, pautando-se pela análise e

reflexão constante do processo de organização do trabalho escolar,

tentando superar as dificuldades inerentes a um processo de

contínuas mudanças, buscando o novo sem destruir o “velho”, mas

extraindo das experiências adquiridas, os elementos necessários para

se avançar.

• Colocar caixinha de sugestões para que toda comunidade escolar

(professores, funcionários, pedagogas, alunos, pais / APMF e Conselho

Escolar), estejam contribuindo para que possamos fazer acontecer a

Gestão Democrática e Participativa.

• Assegurar o acesso, a permanência e o sucesso do aluno na escola,

tendo o compromisso ético-político, de um ensino de qualidade,

buscando experiências diferenciadas para oferecer condições reais de

ensino/aprendizagem (apropriação do conhecimento), preparando o

aluno para o enfrentamento da realidade social com competência e

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como cidadão consciente. Para tanto, é necessário a reflexão do

planejamento das atividades educativas, das estratégias e recursos

de ensino/aprendizagem, entre outros. É preciso também repensar os

processos de avaliação dos alunos, incluindo auto-avaliação e

avaliação contínua da comunidade escolar, fazendo-se as seguintes

indagações: Quem são os alunos que apresentam maior dificuldade

no processo de aprendizagem? Quem são aqueles que mais faltam à

escola? Onde e como eles vivem? Quais são as suas dificuldades?

Quem são os alunos que abandonaram ou se evadiram? Quais os

motivos?

• Priorizar a formação continuada de todos os membros da comunidade

escolar, promovendo encontros (grupos de estudos, encontros

pedagógicos, capacitação individual e coletiva, encontros mistos

“professores, funcionários, pedagogos, pais, alunos”, etc), buscando

a qualificação, aperfeiçoamento e aproveitamento teórico-

metodológico; a fim de efetivar as transformações necessárias para a

construção coletiva de uma educação emancipatória, pautando-se

pela assiduidade e estabilidade da equipe escolar. Programa de

valorização do professor e funcionário.

• Orientar aos professores para que façam uma lista de

prioridades de suas disciplinas, para que direção possa

providenciar. Programa de valorização do professor e

funcionário.

• Incentivar as ações do Grêmio Estudantil, permitindo a organização

dos alunos, trabalhando em conjunto com a Gestão Democrática.

• Resgatar eventos que eram realizados na escola, como Noite de

Talentos (Festival de Talentos), Garota Estudante, etc.

• Criar aulas práticas onde duas ou mais disciplinas possam explorar na

prática todos os seus conteúdos, dando liberdade a criatividade do

professor e ampliar a compreensão dos conteúdos.

• Construir a Identidade e o perfil da escola, independente da figura do

diretor, afinal, toda comunidade escolar compõe o corpo da escola,

para que isso aconteça, é preciso percorrer um longo caminho de

construção da confiança na escola, na capacidade de ela resolver

seus próprios problemas e de autogovernar-se, destacando-se como

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instituição de qualidade, oferecendo à comunidade escolar cultura,

conhecimento e principalmente uma formação cidadã.

• Tornar a escola o pátio escolar um lugar bonito, agradável,

estimulador, seguro e acolhedor, para melhor desempenho das

práticas educativas, bem como preservar e melhorar a aparência da

escola. Para isso precisamos de pintura em suas dependências,

calçamento, melhoramento paisagístico com área de recreação

propiciando momentos de socialização, despertando o espírito de

coletividade, companheiro, responsabilidade. Reformas e reparos em

salas de aula, lousas, banheiros, instalações elétricas e hidráulicas, e

nas demais dependências da escola.

• Adotar monitoramento e avaliação contínuos dos processos

educacionais da escola, com maior participação na sala de aula,

observando suas práticas de orientação do ensino dando-lhes

feedback para sua melhoria. Bem com adequar-se de modelos e

padrões de melhoria da escola e dos processos de promoção da

aprendizagem, com visão estratégica, transformando a escola em um

ambiente de aprendizagem ativo e mobilizador das atividades

mentais dos alunos.

• Organizar espaço para que os alunos que ficam fora da sala de aula,

sejam no mesmo, afim de participarem de estudos e leitura dos

direitos e deveres da Criança e do Adolescente, no ECA (para o

período diurno). Para o período noturno, o estudo do regimento ou

trechos de leis estaduais ou municipais. Com objetivo de

conscientiza-los da importância das regras e normas que devem ser

obedecidas. Fazer valer o que está exposto no Regimento Escolar

Interno.

• Articular as práticas pedagógicas e teorias educacionais à utilização

das tecnologias de informação e comunicação (Televisão, Vídeo,

Computador, Internet, etc) na ação, fundamentada na realidade da

escola. Isto propiciará a utilização do Ensino a Distância. Espera-se

utilizar estas tecnologias para facilitar a aquisição de habilidades e

competências necessárias à vida cidadã.

• Garantir que os temas sociais contemporâneos: Educação para Paz,

Meio Ambiente, Saúde e Sexualidade, Esporte, Educação Cultural do

Discente sejam contemplados na Escola.

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• Assegurar que todos os objetivos sejam alcançados a partir da

participação, comprometimento, análise e reflexão continuada de

toda a comunidade escolar, percebendo a realidade em que a escola

está inserida e onde se quer chegar, o que se espera conquistar,

quais as estratégias serão utilizadas para tanto, enfim, só depois de

um amplo debate é possível ocorrer mudanças, e para que estas

mudanças se efetivem é preciso união.

III – AÇÕES:

Eixos Organizadores do Trabalho Pedagógico Escolar

01- Gestão Democrática

Enfatiza o compartilhamento de decisões, a preocupação com a

qualidade, com relação ao custo benefício e com a transparência. Analisa

criticamente a função das instâncias colegiadas (Conselho Escolar, Conselho

de Classe, Representantes de turma, Grêmio Estudantil e A.P.M.F)

O trabalho colegiado e/ou coletivo garante o funcionamento e facilita

a organização da escola, que através do mesmo passa a ser conhecida por

todos da comunidade escolar. Segundo Paro (2001, uma gestão

participativa e descentralizada resultante do compromisso de todos

pressupõe uma prática de discussão coletiva, que envolva desde a

divisão de responsabilidades e a definição das funções de cada um

até as decisões de encaminhamentos e ações concretas. Para que

isso aconteça é necessário que todos que fazem parte da comunidade

escolar estejam bastante unidos. Ainda que a construção coletiva envolva a

prática democrática e o exercício do diálogo, é importante haver uma

liderança capaz de coordenar e dar curso às ações, mediando os conflitos e

interesses que decorrem naturalmente desse tipo de processo.

Porém trabalhar coletivamente não é tarefa fácil, é necessário

superar barreiras, uma vez que a afinidade pessoal e profissional é algo que

não existe de fato, há divergências, mas que vai sendo construída

paulatinamente.

• Conselho Escolar:

O Conselho Escolar tem papel decisivo na democratização da

educação e da escola. Ele é um importante espaço no processo de

democratização, na medida em que reúne diretores, professores,

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funcionários, estudantes, pais e outros representantes da comunidade para

discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do projeto político

pedagógico da escola.

Os Conselhos Escolares contribuem decisivamente para a criação de um

novo cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam no

enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves

problemas sociais vividos na realidade brasileira.

Os Conselhos Escolares são órgãos colegiados compostos por

representantes das comunidades escolar e local, que têm como atribuição

deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras,

no âmbito da escola. Cabe aos Conselhos, também, analisar as ações a

empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da

escola. Eles representam as comunidades escolar e local, atuando em

conjunto e definindo caminhos para tomar as deliberações que são de sua

responsabilidade. Representam, assim um lugar de participação e decisão,

um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das demandas

educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão

democrática.

• Conselho de Classe:

O Conselho de Classe é o órgão coordenador e avaliador da ação

educacional da Escola. Composto por professores, o Conselho de Classe,

juntamente com a Direção e com o Conselho de Ensino, estabelece critérios

para os trabalhos de acompanhamento, avaliação e recuperação, definindo

as normas gerais para o funcionamento da unidade de ensino.

• Representantes de Turmas:

É escolhido em cada turma, o representante de turma, de forma

direta e informalmente. Quando há necessidade de avisos ou comunicações

esses são os porta-vozes da turma. Em caso de reivindicações junto à

direção da escola, esses alunos representarão os interesses de sua turma.

• Grêmio Estudantil:

Do ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Art. 1º O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos

estudantes do Colégio Estadual João Teotônio Netto – Ensino Médio,

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localizado na cidade de Moreira Sales, com sede neste Estabelecimento de

Ensino.

Parágrafo Único - As atividades do Grêmio reger-se-ão pelo presente

Estatuto aprovado em Assembléia Geral convocada para este fim.

Art. 2º O Grêmio tem por objetivos:

I- Representar condignamente o corpo discente;

II - Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

III - Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV- Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores

e alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;

V- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às

entidades gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas),

UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União

Brasileira dos Estudantes Secundaristas);

VI - Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de

participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

• A.P.M.F.

A APMF é a grande parceira para que ocorra a Gestão Democrática, é

através dela, com a parceria de todos os pais e comunidade escoloar que a

gestão participativa se faz acontecer. É importante instância colegiada

dentro da escola.

A APMF tem por objetivo:

• Discutir, no âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando,

de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade,

enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica,

para apreciação do Conselho Escolar e Equipe-Pedagógica-

Administrativa.

• Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar, em

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consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de

Ensino.

• Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no

contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a

realidade dessa comunidade.

• Proporcionar condições ao educando para participar de todo o

processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil

com o apoio da APMF e do Conselho Escolar.

• Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo,

dessa forma, para melhoria da qualidade de ensino, visando a escola

pública, gratuita e universal.

• Promover entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários

e toda a comunidade, através de convênios, de acordo com as

prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho

Escolar, com registro em livro ata.

• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a

importância desta ação.

É neste sentido de articular as relações de toda comunidade escolar e

sociedade organizada, que ressaltamos a importância da APMF.

2- Proposta Pedagógica

A escola é um lugar de produção de cultura, de conhecimento, e

como tal, faz-se necessária uma escola que assuma sua tarefa política de

participar da construção histórica de uma sociedade igualitária, justa,

solidária e fraterna. Neste sentido, a vida da escola se encontra expressa na

Proposta Pedagógica, que pauta pela melhoria do processo

ensino/aprendizagem. Para tanto a Proposta Pedagógica tem que se

fundamentar na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96.

A Proposta Pedagógica foi resultado de discussões conjuntas de toda

comunidade escolar, no sentido de buscarmos através de reflexões a escola

que queremos. Trata-se de, sem perder de vista a LDB, planejar

participativamente o destino da escola, de projeta-la como um todo

integrada na comunidade.

A Proposta Pedagógica ocupa um papel central na construção de

processos de participação e, portanto, na implementação de uma gestão

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democrática. Envolver os diversos segmentos na elaboração e no

acompanhamento da Proposta Pedagógica constitui um grande desafio para

a construção da Gestão Democrática e participativa. É a Proposta

Pedagógica que encerra todos os norteadores que culminarão no processo

de ensino/aprendizagem, explicitando a função social e política da escola.

3- Formação Continuada

A formação continuada de todos os membros da comunidade escolar

é essencial para que a Proposta Pedagógica se concretize, já que a

atividade educativa é papel de todos os membros da escola. Os professores

são responsáveis pelo cumprimento dos princípios político-pedagógicos do

ensino/aprendizagem. Tamanha responsabilidade exige boas condições de

trabalho, preparo e equilíbrio, para tanto é necessário que se garanta a

formação continuada aos profissionais da educação.

Dentro da formação continuada destacamos o Programa de

valorização dos Professores e Funcionários, que será levado a sério na

Gestão 2006/2007.

4- Qualificação dos Equipamentos e Espaços

Os equipamentos e espaços adequados são considerados de grande

importância para a realização de uma Gestão Democrática e Participativa. A

sala de aula é um ponto de referência onde se concretizam as experiências,

mas alunos, professores e funcionários exploram um espaço muito mais

amplo, como a biblioteca, a sala de vídeo, a sala adaptada para o

laboratório de ciências, o refeitório, a quadra de esportes (que se encontra

atualmente praticamente terminada) oferecendo melhores condições e

conforto aos professores e alunos, o pátio que deve se apresentar de forma

agradável, a cantina que deve estar equipada para oferecer merenda de

qualidade e saudável a todos, as salas de aulas que devem se apresentar

como ambientes estimuladores, a sala dos professores como ambiente de

harmonia, encontro, trocas de experiências e amizades, o laboratório de

informática, horta, enfim todos os espaços devem se apresentar como

ambiente saudável, favorável e estimulador da aprendizagem.

Para que os espaços e equipamentos estejam adequados é preciso:

• Adquirir materiais didáticos pedagógicos, esportivos, livros, material

de consulta e pesquisa, revistas, jornais, material de informática,

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utensílios para a cozinha (para melhor atender professores,

funcionários e alunos), materiais de limpeza ,de consumo, escolar, de

expediente, etc., com recursos da APMF e FUNDEPAR.

• Promover manutenção, reformas e reparos, em salas de aulas,

lousas, banheiros, instalações elétricas e hidráulicas, nas demais

dependências da escola, substituição de vidros quebrados, torneiras,

portas, vasos sanitários, de acordo com as necessidades,

manutenção de máquinas, mimeógrafos, computadores, armários,

aparelhos eletrodomésticos e manutenção e reparos no laboratório

de informática. Pintura nas dependências do Colégio, calçamento

onde necessário, e melhorar o paisagismo da escola.

• Proceder a compra de um Projetor de Multimídia (data show), para

melhorar a exposição de reuniões, seminários, a compra de uma

Copiadora Xérox, que visa acelerar e melhorar o trabalho do

professor em sala de aula, além de propiciar a cópia de documentos,

quando necessário.

5- Especificidades Locais

O ensino associado ao lazer e a cultura, amplia na escola sua

capacidade de motivar os diferentes atores sociais e de oferecer

alternativas criativas para a diminuição da evasão escolar e da violência.

A implementação de projetos, que venham contribuir para melhorar a

aquisição de conhecimento serão incentivados....

Neste sentido pretendemos continuar realizando alguns eventos que

são tradição neste Estabelecimento de Ensino, como a ”Gincana da

Solidariedade”, que estimula a campanha do agasalho na escola e a doação

de alimentos(Agasalhos e Alimentos que são doados às famílias com baixa

renda de nossa comunidade), a “Festa da Primavera”(que acontece todos os

anos no início da primavera, e conta com a colaboração de toda

comunidade escolar), e as “ Atividades Esportivas/Culturais” que são

realizadas com sucesso neste Estabelecimento de Ensino(campeonatos de

diversas modalidades).

Temos a intenção de revitalizar as feiras e exposições de trabalhos,

Concurso Garota Estudante, Show de Talentos que aconteciam neste

Estabelecimento de Ensino e foi se esquecendo com o tempo.

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Realizaremos atividades para comemoração do Dia do Estudante e

atividades para a comemoração do Dia do Professor.

Projetos, algo necessário para a diversificação da aprendizagem.

Com o firme propósito de promover a Melhoria da qualidade na

Educação, garantir aos alunos um ensino diversificado que lhes permita

serem capazes de enfrentar, com competência, as transformações da

sociedade, é que os projetos se fazem importantes, para proporcionar aos

alunos experiências em que possam construir seu próprio conhecimento,

com atividades inovadoras, compromissadas com o entendimento da

realidade e sua vinculação em relação a ela, sendo que os professores que

orientadores dos projetos atuam de maneira integrada, propiciando um

ambiente escolar social saudável e produtivo.

Um dos projetos que queremos implementar é a “Semana do Ensino

Médio”, com oficinas (teatro, oratória, música, psicólogo, cinema, etc.)

voltadas para os alunos, professores, funcionários, pais, além de atividades

esportivas. Entre outros projetos que serão incentivados e implementados.

IV – RESPONSÁVEL:

• Francisca Leontina Maciel Gaspari ......... Diretora

• Sônia Cristina Franzo Borba .................... Diretora Auxiliar

V – CRONOGRAMA

Durante os dois anos serão realizados os objetivos propostos.

VI – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

O momento histórico pelo qual passamos é voltado para as

tecnologias ao mesmo tempo em que na sociedade persistem a fome, a

miséria, a violência, por isso o plano contemplou o compromisso com a

gestão participativa, no sentido no de inclusão de todos, de promover um

escola que respeite as desigualdades.

O Plano propõe ainda a participação efetiva de todos os autores da

prática educativa, no processo de construção de uma escola acolhedora,

onde se discute as políticas educacionais e formas de intervenção na

realidade, propiciando o compromisso ético-profissional que é educar.

Prevê também a valorização dos alunos e de todos os profissionais da

educação. A formação continuada é uma das propostas a ser conquistadas

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no processo contínuo de aprender, refazer, repensar suas práticas

pedagógicas.

Nosso compromisso é com a educação pública de qualidade.

A avaliação exige muito rigor, para nós é preciso ressaltar que no

momento da organização do mesmo, pareceu-nos bastante sério. Porém, na

hora de aplicar, ou seja de por em prática, às vezes as coisas não ocorrem

da forma como esperamos. Na verdade a avaliação deverá ocorrer sempre,

porque a Gestão Democrática deve passar por constante avaliação, e é

preciso estar sempre atento a tudo que possa contribuir para que a

participação de todos seja contemplada.

A avaliação do plano envolve antes de tudo, a participação de todos

os membros da comunidade escolar, para nós será um instrumento que

norteará nosso trabalho, sendo é lógico, flexível e complementado quando

necessário. A Avaliação é um processo contínuo, que realizar-se-á durante

a Gestão 2006/2007.

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de

participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco

ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (Paulo Freire)

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Apresenta-se, primeiramente, uma dimensão histórica dessa

disciplina, com alguns marcos que influenciaram o desenvolvimento da arte

no âmbito escolar.

Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive

onde hoje se situa o Estado do Paraná, ocorreu a primeira forma registrada

de arte na educação. A congregação católica denominada Companhia de

Jesus veio ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para

grupos de origem portuguesa, indígena e africana. Nas reduções jesuíticas,

realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os

ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música,

teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais.

Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por

250 anos, de 1500 a 1759 e foi importante porque influenciou na

constituição da matriz cultural brasileira. Essa influencia manifesta-se na

cultura popular paranaense, como, por exemplo, na música caipira, em sua

forma de cantar e tocar a viola (guitarra espanhola), no folclore, com as

Cavalhadas em Guarapuava; a Folia de Reis no litoral e segundo planalto; a

Congada da Lapa, entre outras, que permanecem com algumas variações.

Por volta do século XVIII, buscou-se a efetiva superação do modelo

teocêntrico medieval, de modo que se voltou ao projeto conhecido como

iluminista, cuja característica principal era a convicção de que tudo pode ser

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explicado pela razão do homem e pela ciência. O governo do Marquês de

Pombal expulsou os jesuítas do território do Brasil Colônia e estabeleceu

uma reforma na educação colonial e entre outras instituições, conhecida

como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de

Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos

literários. Os espaços que eram ocupados pelos colégios jesuítas foram

substituídos por colégios-seminários de outras congregações religiosas,

onde padres-mestres eram responsáveis pelo ensino escolar.

Entre os colégios-seminários, destacam-se o de Olinda e do

Franciscano do Rio de Janeiro. Constituídos no início do século XIX, incluíram

em seus currículos, diferentemente dos demais, estudos do desenho

associado à matemática e da harmonia na música, características da arte

na sociedade burguesa européia do século XVIII e fundamentada nos

princípios do iluminismo.

Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil,

fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte, uma série de obras e ações foi

iniciada, destaca-se a chegada ao Brasil de um grupo de artistas franceses

encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os alunos

poderiam aprender as artes e ofícios artísticos. O grupo conhecido como

Missão Francesa obedecia ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à

beleza clássica, com exercícios centrados na cópia e reprodução de obras

consagradas, que caracterizavam a pedagogia da escola tradicional. Esse

padrão estético entrou em conflito com a arte colonial de características

brasileiras, como o Barroco na arquitetura, escultura, talhe e pintura

presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na música do

Padre José Maurício, e em outros artistas, em sua maioria de origem

humilde e mestiça, que não recebiam uma proteção remunerada como os

estrangeiros.

Esse período foi o de laicização do ensino no Brasil, com o fim dos

colégios-seminários e sua transformação em estabelecimentos públicos

como o Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, ou exclusivamente

eclesiásticos, como o Colégio Caraça nas montanhas de Minas Gerais.

No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba (1846), hoje Colégio

Estadual do Paraná, que seguia o currículo do Colégio Dom Pedro II; a Escola

Normal (1876) atual Instituto de Educação, para formação em magistério e

a “Escola Profissional Feminina” (1886), oferecendo, além de desenho e

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pintura, cursos de corte e costura, arranjos de flores e bordados, que faziam

parte da formação da mulher.

Nesse contexto, foi feita a primeira reforma educacional do Brasil

República, em 1890. Entre conflitos de idéias positivistas e liberais,

inspirados em Augusto Comte, valorizavam em arte o ensino do desenho

geométrico como forma de desenvolver a mente para o pensamento

científico; por sua vez, os liberais inspirados nas idéias de Spencer e Walter

Smith, que se baseavam no desenvolvimento econômico e industrial,

preocupavam-se com a preparação do trabalhador. Benjamim Constant,

responsável pelo texto da reforma, direciona o ensino novamente para

valorizar a ciência e a geometria e propagava o ideário positivista no Brasil.

Essa proposta educacional que procurava atender ao modo de

produção capitalista, caracterizado pelo início da industrialização no Brasil,

secundarizava e deslocava do currículo o ensino de Arte, que tendia a ser

centrado nas técnicas e artes manuais ou em atividades sem vínculo com as

propostas curriculares das escolas. No período do Governo Getúlio Vargas

(1930 a 1945), com a generalização do ensino profissionalizante nas escolas

públicas; na ditadura militas (1964 a 1985), com o direcionamento às

habilidades e técnicas; e na segunda metade da década de 1990, com a

pedagogia das competências e habilidades que fundamentaram os

Parâmetros Curriculares Nacionais.

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos

nacionalistas foi a Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou

artistas brasileiros, como, por exemplo, os modernistas Anita Malfatti e

Mário de Andrade, que valorizavam a expressão singular e rompiam com os

modos de representação realistas. Esses artistas direcionaram seus

trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.

Em contraposição às formas anteriores de ensino que impunham

modelos que não correspondiam à cultura dos alunos – como a arte

medieval e renascentista dos Jesuítas sobre a arte indígena; ou da cultura

neoclássica da Missão Francesa sobre uma arte colonial e Barroca, com

características brasileiras -, procurou-se valorizar a cultura nacional,

expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de ensino

em que a liberdade de expressão do aluno era priorizada.

A Escola Nova, fundamentada nas teorias de John Dewey e Jean

Piaget, foi efetivamente estruturada com o artista e educador Augusto

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Rodrigues, em 1948, no Rio de Janeiro, ao criar a primeira Escolinha de Arte

do Brasil, na forma de ateliê-livre de artes plásticas, com a finalidade de

desenvolver a criatividade e incentivar a expressão individual.

O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas, com a

nomeação do compositor Heitor Villa Lobos, como Superintendente de

Educação Musical e Artística, no Governo Getúlio Vargas. Ao contemplar a

teoria e o canto orfeônico, o ensino de música enfatizava uma política de

homogeneização do pensamento social, com o objetivo de criar uma

identidade nacional. A música foi muito difundida nas escolas e

conservatórios e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino

dos hinos, canto coral, com apresentações para grandes públicos. Esse

trabalho permaneceu nas escolas com algumas modificações até o final da

década de 1970, quando se resumiu ao estudo da teoria musical e,

novamente, de execução de hinos ou canções cívicas.

O ensino do Canto Orfeônico foi a referência para a criação de

inúmeros conservatórios de música, como o Conservatório Estadual de

Canto Orfeônico, fundado em 1956, e transformado em 1967 na Faculdade

de Educação Musical do Paraná (Femp) e, em 1991, na Faculdade de Artes

do Paraná (FAP), que forma até hoje professores em música, artes visuais,

artes cênicas e dança.

No Paraná, houve reflexos desses vários processos pelos quais

passou o ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, os quais se

acentuaram a partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Os

artistas imigrantes trouxeram novas idéias e experiências culturais

diferentes, entre elas a aplicação da arte aos meios produtivos e o uso da

arte como expressão individual.

Ao se adaptarem à nova realidade, juntamente com os artistas locais,

esses artistas imigrantes começaram a pensar sobre a importância da arte

para o desenvolvimento de uma nova sociedade, com características

próprias e valorização da realidade local.

Destaca-se entre esses artistas/professores, Emma e Ricardo Koch,

Mariano de Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersen e Guido Viaro,

considerados precursores do ensino da Arte no Paraná, que desenvolveram,

por influências de correntes pedagógicas e pela prática, suas próprias

metodologias.

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Em 1886, a Escola de Belas Artes e Indústrias foi criada em Curitiba

por Antonio Mariano de Lima, que desempenhou um papel importante no

desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade. Esse fato

impulsionou a fundação da futura Universidade Federal do Paraná (UFPR),

em 1912, por Vítor Ferreira do Amaral e da Escola de Música e Belas Artes

do Paraná (Embap), em 1948.

Com esse projeto de iniciativas próprias, Mariano de Lima abriu

espaço para o ensino artístico e profissional associando a técnica com a

estética, num contexto em que a mão-de-obra era substituída pela técnica

industrial. A metodologia de Mariano de Lima era baseada em modelos

aprendidos em instituições como o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de

Janeiro, criado por Bithencourt da Silva, em 1856, que era influenciado por

modelos do neoclassicismo, filosofias do liberalismo e positivismo. A escola

ofertava cursos para preparar profissionais liberais e educadores como:

Auxiliar de Línguas e Ciências, Música, Desenho, Arquitetura, Pintura, Artes

e Indústrias, Propaganda e Biblioteca.

A Embap foi fundada como conseqüência da antiga luta e trabalho de

Alfredo Andersen, Mariano de Lima e outros. O artista Alfredo Andersen

trouxe influências da Escola de Barbizon, que privilegiava estudos do

natural, trabalhados em estúdio e atividades ao ar livre, difundidos pelo

movimento impressionista que buscava o exercício na observação direta do

natural.

Das escolas formadas por iniciativas pioneiras, destacam-se também

a criada pelo artista Guido Viaro, em 1973, a Escolinha de Arte do Ginásio

Belmiro César. Tinha como proposta oferecer atividades livres e funcionava

em período alternativo às aulas dos alunos. Guido Viaro revelava influências

de correntes teóricas vindas da Europa e dos Estados Unidos, que

apresentavam a liberdade de expressão no ensino de Arte como a base

pedagógica central. Apreciava as idéias de teóricos como Herbert Read, e

Lowenfeld, que acreditavam no desenvolvimento do potencial criador e na

humanização pela arte. Guido Viaro teve como parceria de trabalho a

educadora Eny Caldeira, que no curso com Maria Montessori foi

sensibilizada pelas questões relacionadas à arte.

É interessante ressaltar que essa escolinha foi a primeira do Paraná,

anterior à famosa Escolinha de Arte do Brasil, dirigida pelo artista Augusto

Rodrigues e que veio a ser fundada somente em 1948.

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A artista Emma Koch, também influenciada por Lowenfeld, não se

restringia apenas à corrente da livre expressão; acreditava no uso de temas

e de histórias reais ou inventadas, como forma de integração entre a arte e

a vida; entre o conhecimento específico e a experiência do aluno;

valorizando a reflexão e a crítica no ensino de Arte.

Emma Koch contribuiu significativamente para o ensino de Arte, ao

participar da criação do Departamento de Educação Artística da Secretaria

de Estado da Educação e Cultura do Paraná, e propôs a instituição de clubes

infantis de cultura e a assistência técnica às escolas primárias. Participou

também da concepção da Escola de Arte na Educação Básica do Paraná, em

1957, no Colégio Estadual do Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas,

Teatro e Música, já ministrada como Canto Orfeônico pelo Maestro Bento

Mossurunga, desde 1947. Com o passar do tempo, essas atividades foram

incorporadas às classes integrais e implementadas no calendário escolar do

CEP, onde permanecem até os dias atuais.

A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se

intensificaram: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos

contrários a ela; na música, com a bossa nova e os festivais; no teatro, com

o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal, e no

cinema, com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram

forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e,

gradativamente, deixaram de acontecer com o endurecimento do regime

militar.

Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos foram

reprimidos. Vários artistas, professores, políticos e outros que se opunham

ao regime foram perseguidos e exilados. Nesse contexto, em 1971, foi

promulgada a Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo 7.º determinava a

obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental ( a

partir da 5.ª. série) e do Ensino Médio.

Contraditoriamente , nesse momento de repressão política e cultural,

o ensino de Arte tornou-se obrigatório. Sob uma concepção centrada nas

habilidades e técnicas, minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido

estético da arte. Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio

dos materiais que seriam utilizados na sua expressão.

O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de

Comunicação e Expressão , da mesma forma que a produção artística ficou

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sujeita aos atos que instituiriam a censura militar. Enquanto o ensino de

artes plásticas foi direcionado para as artes manuais e técnicas, na música,

enfatizou-se a execução de hinos pátrios e de festas cívicas.

A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização

social pela redemocratização e para a nova Constituinte de 1988. Com o

objetivo de sustentar esse processo, os movimentos sociais e diversos

grupos se organizaram em todo o país e realizaram encontros, passeatas e

eventos que promoviam a discussão, a troca de experiências e a elaboração

de estratégias de mobilização.

Surgem, nessa fase, movimentos para valorização da educação

partindo das influências da pedagogia histórico-crítica (Saviani, 1980); as

experiências de educação popular realizadas por Organizações não-

Governamentais (ONGs) e movimentos sociais fundamentados no

pensamento de Paulo Freire, com a proposta de oferecer aos educandos

acesso aos conhecimentos da cultura para uma prática social e

transformadora.

De um processo iniciado em 1988, na prefeitura de Curitiba, no

começo da década 1990, foram elaborados o Currículo Básico para a Escola

Público do Paraná no Ensino de 1º grau e do Documento de Reestruturação

do Ensino de 2.º grau. Tais proposta curriculares tiveram na pedagogia

histórico-crítica o seu princípio norteador e intencionavam fazer da escola

um instrumento que contribuísse para a transformação social. O ensino de

Arte retomava, assim, o seu caráter artístico e estético pela formação do

aluno, pela humanização do sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho

artístico.

Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse

processo foi interrompido em 1995 pela mudança das políticas

educacionais, com outras bases teóricas. Apesar de ainda vigente por

resolução do Conselho Estadual, o Currículo Básico foi, as poucos,

abandonado nas escolas pela imposição dos Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCN), publicados no período de 1997 a 1999 e encaminhados

diretamente para as residências dos professores e às escolas.

Os PCN em Arte tiveram como principal fundamentação metodológica

a proposta de Ana Mae Barbosa, denominada de Metodologia Triangular,

inspirada na DBAE (Discipline Based Art Education) norte-americana. A

proposta relaciona o fazer artístico, a apreciação e os conhecimentos

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históricos, estéticos e contextuais em Arte. Com origem no final dos anos de

1960 e efetivação na década de 1980, nos Estados Unidos, a DBAE

desenvolveu a idéia de que a arte tem conteúdo específico e que o

aprendizado em arte compreende mais do que o fazer artístico ou a

manipulação de materiais de arte; compreende também uma articulação

entre a produção, a crítica, a história e a estética da arte. Os profissionais

mobilizaram-se pela manutenção da obrigatoriedade do ensino de Arte no

texto da LDB, promulgada em 1996.

A nova LDB 9694/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino

de Arte nas escolas de Educação Básica. Nesse período, também houve

mudanças nos cursos graduação em Educação Artística que passaram a ter

licenciatura plena em uma habilitação específica.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a

Música, as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagem artísticas

autônomas no Ensino Fundamental e, no Ensino Médio, a Arte passaria a

compor a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias junto com as

disciplinas de Língua Portuguesa, língua Estrangeiras e Educação Física,

reproduzindo o mesmo enquadramento da arte na Lei n. 5.692/71, na área

de Comunicação e Expressão.

Os PCN foram produzidos e distribuídos antes da elaboração das

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Ensino Fundamental e Ensino

Médio, que deveriam balizar a formulação dos Parâmetros. Além da pouca

participação dos professores na produção dos PCN, os encaminhamentos

adotados foram questionados, porque sugeriam que o planejamento

curricular fosse fundamentado no trabalho com temas e projetos, de modo

que os conteúdos seriam deixados em segundo plano. A falta de clareza na

fundamentação teórica para subsidiar o trabalho do professor também

causou o esvaziamento desses conteúdos.

Uma característica marcante e explícita tanto das DCN quando dos

PCN do Ensino Médio foi a adoção do conceito de estética, fundamentado na

“estética da sensibilidade”, na “política da igualdade” e na “ética da

identidade”. Tais fundamentos estavam implícitos também na organização

dos documentos do Ensino Fundamental.

Na década de 1990, as empresas de capacitação de executivos e

demais profissionais passaram a ver a arte e os conceitos de estética como

meio e princípio nos seus cursos. Esse padrão foi muito adotado nas

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capacitações de professores da Rede Pública em Faxinal do Céu (Pinhão) de

1997 a 2002.

No período de 2003 a 2006, foram realizadas diversas ações pelo

governo do Estado do Paraná que valorizaram o ensino de Arte, dentre as

quais, destacam-se:

- O estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas

semanais de Artes durante todas as séries do Ensino Fundamental e

de duas a quatro aulas semanais distribuídas no Ensino Médio;

- A retomada da constituição do quadro próprio de professores

licenciados em Arte por concurso público;

- A elaboração e distribuição de material didático para professores e

alunos;

- A aquisição de livros de artes visuais, dança, música e teatro para a

biblioteca do professor dos estabelecimentos de ensino;

- A criação de projetos integradores como o Fera (Festival de Arte da

Rede Estudantil), o Com Ciência, entre outros.

O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e

passa a se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a

uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.

Conhecer ARTE no ENSINO MÉDIO significa os alunos

apropriarem-se de SABERES CULTURAIS e ESTÉTICOS

inseridos nas PRÁTICAS DE PRODUÇÃO E

APRECIAÇÃO ARTÍSTICAS, FUNDAMENTAIS PARA A

FORMAÇÃO E O DESEMPENHO SOCIAL DO CIDADÃO,

O ENSINO MÉDIO, pode favorecer-lhes o interesse por

novas possibilidades de aprendizado, de ações, de

trabalho com Arte ao longo da vida.

A essência da Arte é a ESTÉTICA, a palavra estética, derivada do

grego, significa (SENTIR) e envolve um conjunto, uma rede de percepções

presentes em diversas práticas do conhecimento. As experiências estéticas

estendem-se a vários âmbitos de seu existir, de seu saber, de sua

identidade, enfim, de humanizar-se.

O lado HUMANO e LÚDICO tem fundamental importância na concepção

de vida de cada um de nós. Por isso, o ENSINO da ARTE é IMPRESCINDÍVEL.

Em âmbito geral a arte está presente em tudo que fazemos, a arte de

cumprimentar as pessoas, a arte de querer bem, a arte da culinária, a arte

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de pescar, a arte de beijar, a arte de saber perdoar, enfim, de ser feliz.

Através da Arte, trabalha-se o DESENHO, PINTURA, MÚSICA, EXPRESSÃO

CORPORAL, TEATRO e a DANÇA, e os alunos aprendem que possuem

limitações, mas que também têm diversas capacidades. O Ensino da Arte

amplia suas aptidões para ler o mundo e resolver problemas. Muitas vezes,

as aulas de Arte são as oportunidades dos alunos vivenciarem uma

experiência estética, como pintar um quadro, interpretar uma cena, assistir

uma peça de teatro, ir ao cinema, ao museu, participar de Festivais de Arte

como o FERA – FESTIVAL DE ARTE DA REDE ESTUDANTIL.

A arte e suas múltiplas linguagens representam um contraponto com a

grande quantidade de racionalismo existente no currículo escolar. O estudo

e a prática dessa disciplina, torna os alunos mais sensíveis críticos.

Os conhecimentos adquiridos através da Arte são exigidos no mercado

de trabalho ou no dia-a-dia da atividade profissional de qualquer área,

mesmo que isso passe despercebido por muita gente: CRIATIVIDADE,

IMAGINAÇÃO, DISPONIBILIDADE, CONCENTRAÇÃO, PACIÊNCIA, INICIATIVA,

ESPONTANEIDADE, RESPONSABILIDADE, DETERMINAÇÃO, DINAMISMO e

BOM HUMOR. O momento é sempre propício para resgatar a Arte na escola

porque “VIVER É UMA ARTE".

ONTEÚDOS

ÁREAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCoNteúdos Específicos

ARTES

VISUAIS

• Ponto

• Linha

• Superfície

• Textura

• Volume

• Luz

• Cor

• Figurativa

• Abstrata

• Figura/Fundo

• Bidimensional/Tridi

mensonal

• Semelhanças

• Contrastes

• Ritmo visual

• Gêneros

• Técnicas

• Arte Pré-histórica

• Arte no Egito Antigo

• Arte Greco-Romana

• Arte Pré-Colombiana

nas Américas

• Arte oriental

• Arte Africana

• Arte Medieval

• Renascimento

• Altura • Ritmo

• Melodia

• Barroco

• Neoclassicismo

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MÚSICA

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• Densidade

• Harmonia

• Intervalo Melódico

• Intervalo

harmônico

• Tonal

• Modal

• Gêneros

• Técnicas

• Improvisação

• Romantismo

• Realismo

• Impressionismo

• Expressionismo

• Fauvismo

• Cubismo

• Abstracionismo

• Dadaísmo

TEATRO

• Personagem:

Expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

• Ação

• Espaço Cênico

• Representação

• Sonoplastia/Iluminaçã

o/Cenografia/Figurino

/Caracterização/Maqu

iagem/dereços

• Jogos teatrais

• Roteiro

• Enredo

• Gêneros

• Técnicas

• Surrealismo

• Op-art

• Pop-art

• Teatro pobre

• Teatro do Oprimido

• Música Serial

• Música Eletrônica

• Rap, Funk, Techo

• Música Minimalista

• Arte Engajada

DANÇA

• Movimento

coporal

• Tempo

• Espaço

• Ponto de apoio

• Salto e queda

• Rotação

• Formação

• Deslocamento

• Sonoplastia

• Coreografia

• Gêneros

• Técnicas

• Hip Hop

• Dança moderna

• Vanguardas Artísticas

• Arte Brasileira

• Arte Paranaense

• Indústria Cultural

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela

relação que o ser humano tem com a arte: sua

relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho

artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas.

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O objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma a metodologia do

ensino da arte, está contemplada em três dimensões, ou seja, em três

eixos: TRABALHO ARTÍSTICO, que é o fazer, o SENTIR e PERCEBER, que

são as formas de leitura e apropriação e o CONHECIMENTO, que

fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho mais

sistematizado.

Os três eixos constituem-se uma totalidade, o

trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um

deles, ou pelos três simultaneamente. O importante

é que no final das atividades (em uma ou várias

aulas) com o conteúdo desenvolvido, todos os três

eixos tenham sido tratados com os alunos.

1- TRABALHO ARTÍSTICO

(que é o fazer)

• Exercício de imaginação e criação (o ato de criar, criar é,

basicamente, formar. É poder dar uma forma a algo novo). O ato

criador abrange, portanto, a capacidade de compreender, e esta, por

sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar. (Fayga

Ostrower)

• Interiorizar e se familiarizar com os processos artísticos.

2- SENTIR E PERCEBER

(formas de leitura e apropriação)

• Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas para que os

mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produção

da arte.

• Leitura dos objetos, da natureza, da cultura em uma dimensão

estética.

• A percepção e a fruição serão superficiais ou mais aprofundadas, de

acordo com as experiências e conhecimentos estéticos que o aluno

tiver em sua vida.

• Interpretar as obras de arte e a realidade.

• “Informação sobre história da arte na dimensão estética de todas as

classes sociais, proporcionando à multiculturalidade brasileira uma

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aproximação dos códigos culturais de diferentes grupos” (Ana Mao

Barbosa).

CONHECIMENTO ESTÉTICO

(sentir e perceber um trabalho mais sistematizado)

• Leitura da Obra de Arte para decodificar, os códigos visuais que

foram feitos agora e no passado, e aprecia-los.

• Origem da história de cada conteúdo deve ser conhecida, para

melhor compreensão por parte do aluno.

• O conhecimento transforma-se através do tempo, em função dos

modos de produção social, o que implica, para o aluno, conhecer

como se organizam as várias formas de produzir arte.

• Aprender o conhecimento historicamente produzido sobre arte.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de arte, proposta nas

Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É

diagnóstica por ser a referência do professor para

planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual

por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica.

Observação e registro do processo de aprendizagem,

com os avanços e dificuldades percebidos nos

trabalhos desenvolvidos, como o aluno soluciona os

problemas apresentados e como ele se relaciona com

os colegas nas discussões em grupo. Avaliação das

experiências e do conhecimento cultural constituído

em outros espaços sociais além da escola: família,

grupos, associações, religião e outros. Análise das

dificuldades e progressos de cada um a partir da

própria produção, nas áreas do conhecimento da

disciplina de Arte: Artes Visuais, Música, Teatro e

Dança.

Observar as formas artísticas que os alunos já

conhecem de suas respectivas habilidades, como

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tocar um instrumento musical, dançar ou

representar.

Serão utilizados vários instrumentos de verificação,

como o diagnóstico inicial e acompanhamento da

aprendizagem no percurso do período letivo, por

meio de trabalhos artísticos, pesquisas e avaliações

teóricas e práticas.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

REFERÊNCIAS

Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.

PCC – Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998.

OSTROWER, Fayga.Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino

médio. Texto elaborado pelos participantes dos encontros de

formação continuada/Orientações Curriculares. Curitiba: SEED/DEM,

2003/2005. Mimeo.

REVISTAS.

JORNAIS.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto – E.M.P.

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

É objeto de estudo da Biologia o fenômeno Vida em toda sua

diversidade de manifestações”. (Orientações Curriculares – Biologia, SEED,

DEM – 2006). Sendo assim, a Biologia é tida como uma ciência complexa,

uma vez que os fenômenos estudados geralmente são cercados por

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variações e exceções, e como uma ciência dinâmica, pois dinâmica é a vida,

uma realidade em constante transformação.

Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos

elaborados na tentativa de explicar o fenômeno “Vida”. Desde os filósofos,

que tentavam explicar os fenômenos naturais na Antigüidade, passando

pelos estudiosos de física e química, pelos pioneiros no campo da medicina,

até a contemporaneidade, destacando-se os grandes progressos da Biologia

no século XIX e a revolução conceitual da Biologia no século XX com os

estudos em genética.

Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da

história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer

compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada

nos currículos escolares (Diretrizes Curriculares – versão preliminar, 2005 –

SEED), portanto, deve-se considerar o processo de construção do

conhecimento biológico ocorrido nos diferentes momentos históricos que

revolucionaram a Ciência e hoje embasam o ensino da Biologia remetendo-a

novamente ao seu objeto de estudo, o fenômeno Vida.

Assim sendo, o ensino da Biologia no Ensino Médio deve se preocupar

com o avanço do conhecimento biológico e as implicações deste avanço,

perspectivando as conseqüências para a vida humana, para a saúde do

homem, para a biodiversidade, bem como para os impactos ambientais.

Deve, ainda, possibilitar o acesso a cultura cientifica, socialmente

valorizada, tendo como objetivo a formação do sujeito crítico, ético e

reflexivo, capaz de participar de forma esclarecida de decisões que dizem

respeito a toda a coletividade.

A disciplina de Biologia no Ensino Médio, estuda a interação entre

seres vivos e os demais elementos do meio ambiente, os mecanismos da

vida no planeta. Sem conhecer a natureza, não poderemos entender o seu

comportamento, não teremos base para avaliar como a vida se processa e,

sendo assim, não poderemos compreender as intervenções dos seres

humanos nos ambientes, não seremos capazes de redimensionar o

desenvolvimento, tornando-o sustentável.

Questões relativas à valorização da vida em sua diversidade; à ética

nas relações dos seres humanos entre si, entre eles e seu meio, e o planeta;

ao desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida,

marcaram fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores

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envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e

tecnológico.

O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e

reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao

aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que

implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em

conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a

natureza se comporta e a vida se processa.

O atual modelo de desenvolvimento capitalista está ameaçando a

sobrevivência de todos os recursos naturais, portanto, cabe aos seres

humanos, enquanto sujeitos históricos atuantes num determinado grupo

social, reconhecerem suas fragilidades e buscarem novas concepções sobre

a natureza que os levem a quebrar estes paradigmas impostos pelo modo

de produção capitalista. É preciso que estes sujeitos percebam que sua

sobrevivência, enquanto espécie, depende do equilíbrio e do respeito a

todas as formas de vida que fazem do planeta o maior ser vivo conhecido.

Desta perspectiva percebe-se que, na escola, a Biologia deve ir além

das funções que já desempenha no currículo escolar. Ela deve discutir com

os jovens instrumentalizando- os para resolver problemas que atingem

direta ou indiretamente sua perspectiva de futuro.

Enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores

pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre

o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que

formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos

processos e reguladores do mundo e da vida, capazes, assim, de realizar

ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

• Biologia celular e molecular

Composição química

Membrana, citoplasma e núcleo

Divisão celular

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BIODIVERSIDADE

• Ecologia

Componentes do ecossistema

Relações tróficas

Relações ecológicas

Ciclos biogeoquímicos

Desequilíbrios ambientais

Dinâmica das populações

Biomas terrestres e aquáticos

• Origem da vida

Teorias sobre a origem do Universo, do Sol e Planetas

Teorias sobre o surgimento da vida na Terra

Hipóteses sobre o surgimento dos primeiros seres vivos

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA

• Método científico

• Bioética

• Problemas sócio-ambientais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

2ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

• Embriologia

Gametogênese

Desenvolvimento embrionário animal

• Histologia

Organização celular na construção dos tecidos animais

BIODIVERSIDADE

• Reprodução dos seres vivos

• Os seres vivos: características e relações entre seres vivos

Os vírus

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Reino Monera

Reino Protista

Reino Fungi

Reino Plantae

Reino Animalia

MECANISMOS BIOLÓGICOS

• Reprodução humana e embriologia

• Fisiologia comparada – animal e vegetal

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA

• Ciência e saúde

• Bioética

• Pesquisas científicas/biológicas

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

3ª SÉRIE

MECANISMOS BIOLÓGICOS

• Genética

As Leis de Mendel

Genética pós-Mendel

Anomalias genéticas humanas

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

• Biologia molecular

Genes e síntese protéica

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA

• Biotecnologia

• Bioética

• Pesquisas científicas/biológicas

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAISHISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA ESCOLA

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• Estudo sobre as teorias antropológicas.

• Estudo das características biológicas (biotipo) dos diversos povos.

• Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para os

avanços da Ciência e da Tecnologia.

• Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos,

considerando os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e

sociais.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ao apresentar os conteúdos de Biologia, é necessário considerar o

conhecimento empírico do aluno. É a partir das explicações e percepções

dos fatos e fenômenos observáveis ou não, que os alunos têm, que se deve

introduzir as concepções científicas, estabelecendo conexões entre o

cotidiano e o saber historicamente construído.

Deve-se buscar debater questões atuais em sala de aula, como os

problemas sócio-ambientais, os assuntos polêmicos - organismos

geneticamente modificados, células-tronco, pílula-do-dia-seguinte, entre

outros – despertando o interesse dos alunos pela compreensão dos fatos

que vêm se revelando à sociedade e que são fundamentais para uma leitura

crítica do mundo, possibilitando a participação dos alunos, seus

posicionamentos, significação, interpretações.

Selecionar criteriosamente instrumentos didáticos como vídeo,

textos, fotos, transparências, etc, atendendo à problematização em torno da

questão demonstração-apresentação.

Promover atividades práticas investigativas, trazendo uma concepção

de que as teorias não são verdades absolutas, prontas, sendo teorias e

hipóteses consideradas explicações provisórias, possibilitando o contato do

aluno com o método científico.

Promover estudos do meio – parques, praças, lixões, hortas, matas,

entre outros – o que possibilita novas elaborações nas concepções sobre a

relação homem-ambiente.

Incluir e leitura e a escrita como meio de possibilitar a ultrapassagem

do estágio de reprodução para o de autoria.

Estimular os jovens a questionar, a buscar novos conhecimentos, a

refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de atuar

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em sua realidade, propondo soluções, agindo com responsabilidade consigo,

com o outro e com o ambiente.

A metodologia de pesquisa colaborará no processo de formação do

pensamento lógico e crítico do aluno através do desenvolvimento de

atividades de observação, de experimentação controlada, de análise de

dados, de pesquisa bibliográfica, de registro e comunicação de informações.

(BATISTA, 2002).

Para transmissão de informações, o professor pode usar as aulas

expositivas, ou a demonstração, para análise de um determinado tema, os

debates, simulações, trabalhos dirigidos, além de utilizar recursos como

seminários e projetos.

O importante é ter como foco a motivação do aluno e a percepção

para utilizar a metodologia mais apropriada num determinado momento da

realização da sua prática docente. E, mais importante ainda, é sempre

abordar o conteúdo de forma significativa para o aluno, incentivando-o a

refletir sobre a situação problema que envolve a discussão crítica do tema,

despertando no aluno o interesse e a vontade para aprofundar as pesquisas

e buscar alternativas para a questão em pauta.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento de sondagem para a averiguação do

que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe notas – é

diagnóstica – permanente e contínua. Assim sendo, serve para identificar

sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.

Constitui-se num instrumento que permite ao professor a

identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,

tendo como objetivo trabalhar com ele para que saia daquele estágio e

avance em termos dos conhecimentos necessários.

O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os

momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia

marcados. Faz-se necessário que se observe os avanços obtidos pelo aluno,

evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Permite a intervenção e reformulação do processo ensino-

aprendizagem sempre que detectado insatisfatório os resultados obtidos,

sendo que estes são transmitidos ao aluno para que ele também se

organize para as mudanças necessárias.

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Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

- prova escrita, objetiva e subjetiva;

- pesquisas;

- seminários;

- experimentação.

- produção de textos (relatórios, sínteses, etc)

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois

instrumentos. Os valores (notas) de cada aferição são, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Os registros do processo ensino-aprendizagem serão feitos na forma

de notas em uma escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

Para melhor aproveitamento pelo aluno, algumas medidas de

intervenções podem ser tomadas, como retomada dos conteúdos e

alteração na metodologia adotada, após averiguação das dificuldades e

necessidades dos educando e auto-análise da prática pedagógica pelo

professor.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio – SEES/DEM;

julho/2006. Governo do Estado do Paraná

Laurence, J. Biologia. São Paulo: Editora Nova Geração, 2005.

Orientações curriculares – SEED/DEM – Semana pedagógica; fevereiro/2006.

Governo do Estado do Paraná.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto –

E.M.P. – Moreira Sales – Pr

BAPTISTA, G.C.S. Jornal a Página da Educação, ano 11, nº 118, dez 2002, p.19FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria. Ensino Médio: ciência, cultura e

trabalho.

Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.

KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. revisado e

ampliado. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

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KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem

do trabalho. São Paulo: Cortez, 2002.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de

Ensino Médio. Texto elaborado pelos participantes do “I e II Encontro de

Relações (Im) pertinentes”. Pinhais (2003) e Pinhão (2004).

EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Ao falar-se de Educação Física é necessário compreender-se que,

em um contexto mais amplo significa um entendimento de que esta área de

conhecimento é parte integrante de uma totalidade composta por

interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais,

políticas, econômicas e culturais dos povos.

Portanto as discussões teóricas a respeito da área de

conhecimento e da disciplina de Educação Física à luz do trabalho como a

categoria fundante da relação homem-natureza e da constituição da

materialidade corporal humana. Nesse sentido, a construção histórica do ser

humano e de sua materialidade corporal, constitui um acervo de atividades

comunicativas com significados e sentidos lúdicos, estéticos, artísticos...

Assim o papel da Educação Física será o de transcender aquilo

que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já arraigadas

e equivocadas sobre o entendimento das diversas praticas e manifestações

corporais. Desse modo, prioriza-se a construção do conhecimento

sistematizado como oportunidade impar, de reelaboração de idéias e

praticas que, por meio de ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão

do aluno sobre a gama de conhecimentos produzidos pela humanidade e

suas implicações para a vida.

Porém vale ressaltar aqui que a Educação Física também trabalha

com a linguagem do corpo, e a relação entre o uso de instrumentos de

linguagem afetam diretamente as funções psicológicas, em particular a

percepção, as operações sensório-motor e a atenção, sendo cada uma

integrante de um sistema dinâmico de comportamento.

Estas linguagens que estão atribuídas à questões culturais vem

sofrendo mudanças tanto nos aspectos substantivos como nos

epistemológicos, e no que se refere ao epistemológico, essa transformação

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na forma de concepção da cultura que significa uma mudança de paradigma

nas ciências sociais e da humanidade (virada cultural). Englobando também

aqui a Lei nº 10639/2003 que refere-se a história e cultura afro-brasileira e

africana, onde a Educação Física trabalhará as manifestações corporais e

seu contexto histórico.

Pois a Educação Física objetiva a construção e abordagens do

conhecimento que possibilitem a formação do educando em todas as suas

dimensões, seja ela através do esporte, dos jogos, das lutas, da ginástica,

das danças, dos elementos articuladores (técnicas e táticas,

desportivização, mídia, saúde e suas ramificações, corpo, lazer e

diversidade, entre outras).

A partir de todas essas informações definidas como conteúdo

estruturante, como saberes (conhecimento de grande amplitude, conceitos

ou praticas) que identifiquem e organizem os campos de estudos de uma

disciplina escolar, considerados basilares e fundamentais para a

compreensão de seu objeto de estudo.

Assim, optou-se por elaborar o histórico, os fundamentos teóricos

e metodológicos, e a avaliação que contemplem a educação básica como

um todo, apresentando as especificidades do Ensino Médio no

encaminhamento metodológico de seus conteúdos.

E para dar conta dessa situação, a Educação Física, disciplina que

trata da cultura corporal no interior da escola, tem uma papel fundamental.

A escola é compreendida como instituição com características reprodutivas

da sociedade atual, mas também como espaço de produção de contra-

hegemonia, de contracultura, papel que cabe na sua essência À disciplina

de Educação Física.

Assim sendo a Educação Física não deve ser considerada somente

como um meio de desenvolver os músculos, mas sobretudo uma educação

que engloba os centros nervosos que os comandam, tendo em vista uma

melhor utilização de nossa consciência corporal, percepção e atenção.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESEsportes – será trabalhado de maneira que possa propiciar uma

leitura do fenômeno esportivo para uma compreensão de sua complexidade

social, histórico e político. Busca-se então, que o aluno tenha um

entendimento crítico das manifestações esportivas, as quais devem ser

tratadas de forma ampla; cujo elementos articuladores que serão

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desenvolvidos são: vôlei, futsal, basquete, handebol, atletismo , e noções de

esporte e cidadania e jogos panamericanos.

Lutas – caberá a Educação Física orientar pedagogicamente os

alunos, para que os mesmos possam desenvolver um senso crítico, podendo

revestir as lutas com um valor simbólico voltado ao respeito pela

integridade física e que não desperte a violência (já tão exacerbada na

nossa sociedade), passando a entender as lutas num contexto histórico e

cultural das nações onde elas originaram-se cujo elemento articulador

trabalhado será a capoeira (pertencente cultura afro-brasileira) e demais

artes marciais.

Dança – é uma das formas primitivas de representação da cultura

de diversos povos. Portanto nas aulas de Educação Física, a dança será

abordada em sua plenitude (dimensão cultural, social e histórica), de modo

a ressignificar valores, sentidos e códigos sociais; cujo elementos

articuladores trabalhados serão, danças e seus diferentes estilos e gêneros.

Ginástica – por ser uma pratica corporal sistematizada permite à

Educação Física diversas possibilidades de movimentos corporais, além de

fazer com que o aluno conheça-se como pessoa, reconhecendo suas

possibilidades e/ou limitações; onde será propiciados o conhecimento, a

interação, a reflexão e a experimentação através de um processo

pedagógico, criando uma visão crítica que implique diversas possibilidades

de significação e representação; cujo elementos articuladores trabalhados

serão: qualidade de vida (alimentação básica, benefícios da atividade física,

noções de anatomia, 1º socorros, biomecânica básica, mensuração de gasto

calórico) e caminhadas e alongamentos (pratica teórica).

Jogos – será desenvolvido de maneira que possa fazer com que o

aluno entenda, aprenda, reflita e reconstrução seu conhecimento que

constitui um acervo cultural; cujo elemento articulador principal é o xadrez

(importância histórico)

METODOLOGIA DA DISCIPLINAA metodologia das aulas de Educação física busca através da

pratica do desenvolvimento social e físico do estudante, onde os conteúdos

oportunizam o desenvolvimento de uma visão ampliada dos conhecimentos.

Numa perspectiva dialética são apresentadas de forma simultânea, sempre

buscando fazer uma ponte com a sociedade, pois a Educação Física deve

preparar o aluno para essa sociedade, inserindo nela, pessoas com senso

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crítico e capazes de lutar pelo seus direitos e com uma visão maior do

mundo que o cerca.

E os conteúdos estruturantes (que são: esportes, lutas, jogos,

danças e ginástica), são apresentados durante o percorrer do curso de

forma acessível a todos, mesmo aqueles que não possuem habilidades

físicas para a pratica, respeitando as limitações e qualidades de cada aluno.

Neste momento cabe ressaltar que alunos portadores de necessidades

educacionais especiais, terão espaço garantido na aula de Educação Física,

pois o movimento é um fator de grande relevância na inclusão escolar e

social. Tal inclusão não se limita ao PNE, mas a todos que a sociedade exclui

desta ou daquela maneira.

Portanto a proposta concebida por este estabelecimento de ensino

pode ser crítico-superadora, sócio-emancipatória e sócio-interacionista, de

acordo com o momento que o professor considerar necessário e oportuno a

sua utilização, mas o principal objetivo é o aluno desenvolver-se como ser

critico.

AVALIAÇÃOOs instrumentos para a aferição da avaliação utilizados pela

disciplina de Educação Física são: elaboração de trabalhos teóricos,

apresentação de seminários, elaboração de relatórios, provas de

conhecimento esportivo (praticas), provas teóricas (subjetivas e/ou

objetivas), debates, resolução de atividades e produção/participação nas

atividades propostas.

Sendo estes instrumentos de aferição com valor de 0,0 à 10,0

pontos, e a cada bimestre a disciplina de Educação Física utiliza-se de dois

ou mais instrumentos de aferição citados anteriormente para fazer a

avaliação do educando.

Nota-se que em alguns casos como elaboração de trabalhos

práticos com apresentação (ex.: dança), o professor utiliza-se da avaliação

somatória, ou seja, é atribuído 5.0 pontos para a elaboração do trabalho

para apresentação e 5,0 pontos para apresentação final do trabalho.

Lembra-se aqui que todos os instrumentos de aferição utilizados são

analisados continuamente, pois a educação Física não pode ater-se somente

na questão de aferir o conhecimento e/ou evolução do aluno através de

determinada data, dá-se aqui a importância de uma avaliação continua

tendo como critério primário a produção do aluno.

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E caso o aluno por algum motivo não obtenha sua evolução de

conhecimento quanto ao trabalho realizado, este mesmo terá atividades

alternativas inerentes ao tema proposto como recuperação paralela, tendo

como base uma análise desportiva (caso tenha sido na pratica) e discussão

teórica sobre temas atuais (caso tenha sido referente ao quesito teoria).

REFERÊNCIAS

• SEED-PR. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PARA O ENSINO MÉDIO. Curitiba. SEED-PR, 2006.

• Coletânea de Autores. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – EDUCAÇÃO

FÍSICA. Curitiba. SEED-PR, 2006.

• VIGOSTKI, L. S.. A FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTE. SP. Ed. Martins

Fontes, 1998.

• Coletânea de Autores. CULTURA, LINGUAGEM E SUBJETIVIDADE

NO ENSINAR E PRENDER. RJ. DP&A Ed., 2002.

• GOELLNER, Silvana V.. EDUCAÇÃO FÍSICA/CIÊNCIAS DO ESPORTE

– Intervenção e Conhecimento. Florianópolis. CBCE, 1999.

• SOARES, Carmem. IMAGENS DA EDUCAÇÃO NO CORPO.

Campinas. Ed. Autores Associados,2005

• ASSIS, Sávio. REINVENTANDO O ESPORTE. CAMPINAS. ED. Autores

Associados, 2005.

• PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio

Netto.

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FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Filosofia como Disciplina figura nos currículos escolares desde o

início Jesuítico, nessa perspectiva, a Filosofia era entendida como

instrumento de formação moral e intelectual. A Filosofia buscava

aperfeiçoar os instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos

bíblicos e dos ensinamentos da Igreja.

Hoje, que passou a fazer parte dos currículos oficiais, até mesmo

como disciplina obrigatória, e é condição elementar prévia para que ela

possa intervir com sucesso também em projetos transversais e, nesse nível

de ensino, juntamente com outras disciplinas, possa contribuir para o pleno

desenvolvimento do educando, tanto em seu preparo para o exercício da

cidadania como em sua qualificação para o trabalho.

A Filosofia no currículo da educação básica, justifica-se, por sua

capacidade em promover ampla investigação sobre as idéias, considerando-

as como hipóteses a serem investigadas a partir de abordagens conceituais.

Objetiva-se através dela colaborar para o desenvolvimento da autonomia,

convertendo a educação em vetor para a cidadania e emancipação.

Nos dias atuais, cada vez fica mais claro que a realidade não é

fragmentada, e sim um processo que não se encerra no contexto de uma

única ciência; por sua complexidade, seu conhecimento pleno só se realiza

ultrapassando ou transpassando diversas áreas do saber.

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Um dos fundamentos da Filosofia é a formação pluridimensional e

democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de

compreender a complexidade do mundo contemporâneo e especializações.

O trabalho do professor poderá assegurar ao estudante a experiência

do “ especifico” da atividade filosóficas. O exercício filosófico poderá

manifestar-se ao refazer o percurso filosófico. O professor propõe

problematizações , leituras filosóficas e análises de textos, organiza

debates, pesquisas e sistematizações. O professor busca ensinar a pensar

filosoficamente a ler e escrever filosoficamernte, a criar saídas filosóficas

para o problema investigado, vai ensinar tudo isso na prática, sem formulas

a serem produzidas.

O Estudo da Filosofia desenvolve a capacidade de perguntar,

ocupando-se, fundamentalmente, de três grandes temas: o ser, o conhecer

e o agir.

Nesta disciplina objetiva-se:

-Oportunizar aos alunos o contato com as grandes escolas e os expoentes

do pensamento filosófico através dos tempos.

- Possibilitar condições e instrumentos em busca de uma base que sirva de

referência para todo o saber e paradigma de ação.

-Propiciar aos alunos regras do pensar filosófico, do bem pensar e os

métodos de produção do saber.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1-MITO E FILOSOFIA

=Mito e filosofia

=O deserto do real

=Ironia e maiêutica

2- TEORIA DO CONHECIMENTO

=O problema do conhecimento

=Filosofia e método

=Perspectivas do conhecimeto

3- ÉTICA

= A virtude em Aristóteles e Sêneca

=Amizade

=Liberdade

=Liberdade em Sartre

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=Estudo sobre a influência das celebrações religiosos das tradições afros

na cultura do Brasil.

=Pesquisa acerca das religiões Africanas presentes no Brasil

4-FILOSOFIA POLITICA

=Em busca da essência do político

=A política em Maquiavel

=Política e Violência

=Democracia em questão

5-FILOSOFIA DA CIÊNCIA

=O progresso da ciência

=Pensar ciência

=Bioética

6- ESTÉTICA

=Pensar beleza

=A universidade do gosto

=Necessidade ou fim da Arte

=O cinema e uma nova percepção

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com

a vida, por isso é importante que busca de resolução haja preocupação

também com uma análise da atualidade, com uma abordagem

contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade. Dessa

forma, partindo de problemas atuais estudados a partir da história da

Filosofia, do estudo dos textos, de interpretação cientifica e de sua

abordagem, o estudante poderá formular conceitos, construir seu discurso

filosófico.

É através da sensibilização, problematização, investigação e criação

de conceitos que o estudante irá identificar o problema e investigar o

conteúdo. É importante ressaltar que os recursos podem ser: filme, música,

textos, etc, e que poderão ser retornados a qualquer momento. É

imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades

individuais e coletivas, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

AVALIAÇÃO

A avaliação constitui-se num instrumento de sondagem para a

averiguação do que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe

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notas, é diagnóstica, permanente e contínua. Assim sendo, serve para

identificar sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.

A avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os

momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia

marcados. Faz-se necessário que se observe os avanços obtidos pelo aluno,

evitando-se a comparação dos mesmos entre si.

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são;

-prova escrita,objetiva e /ou subjetiva

-elaboração de trabalhos após pesquisa

-síntese de textos estudados

-apresentação de seminários,debates

-resolução de atividades

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

BIBLIOGRAFIA

ARANHA,M.L.A. e MARTINS,M.H.P. Filosofando,Introdução à Filosofia, 2ª

ed.,São Paulo: Moderna, 1993

ARANHA, M.L.A e MARTINS,M.H.P. Temas de Filosofia, 2ª ed., São Paulo:

Moderna

CHAUÍ, Marilena, Convite à Filosofia, São Paulo: Ática, 1998.

CHAUÍ, Marilena, Filosofia, São Paulo: Ática, 1ª ed., 2002

SOUZA,Sonia Mª.Ribeiro. Um Outro Olhar,Filosofia,São Paulo,FTD,1995

COTRIN,G. Fundamentos da Filosofia: História e grandes temas. São Paulo:

Saraiva, 2000.

ALTHUSSER, L. Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. São Paulo:

Zapata

MUNDO JOVEM. Temas Filosóficos . Porto Alegre RS, PUC-RS

D.C.E Secretária de Estado da Educação PPP SEED – Paraná – 2007

PPP-COLÉGIO EST. JOÃO T. NETTO- E.M.P.

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ÉTICA= SÁCHEZ VASQUES, Adolfo, 19, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2005

As Grandes Religiões do Mundo

MARCHON, Benoit e KIEFFER, Jean François Paulinas – SP – 1990

Historia da Filosofia

VOL. 1 – Antiguidade e Idade Média

VOL. 2 - Do Humanismo a Kant

VOL. 3 – Do Romantismo até nossos dias

SP – Paulus, 1990

O que é Filosofia? ARANHA,M.L.A. e MARTINS,M.H.P. Filosofando,Introdução

à Filosofia, 2ª ed.,São Paulo: Moderna, 1993

ARANHA, M.L.A e MARTINS,M.H.P. Temas de Filosofia, 2ª ed., São Paulo:

Moderna

CHAUÍ, Marilena, Convite à Filosofia, São Paulo: Ática, 1998.

CHAUÍ, Marilena, Filosofia, São Paulo: Ática, 1ª ed., 2002

SOUZA,Sonia Mª.Ribeiro. Um Outro Olhar,Filosofia,São Paulo,FTD,1995

COTRIN,G. Fundamentos da Filosofia: História e grandes temas. São Paulo:

Saraiva, 2000.

ALTHUSSER, L. Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. São Paulo:

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MUNDO JOVEM. Temas Filosóficos . Porto Alegre RS, PUC-RS

D.C.E Secretária de Estado da Educação PPP SEED – Paraná – 2007

PPP-COLÉGIO EST. JOÃO T. NETTO- E.M.P.

ÉTICA= SÁCHEZ VASQUES, Adolfo, 19, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2005

As Grandes Religiões do Mundo

MARCHON, Benoit e KIEFFER, Jean François Paulinas – SP – 1990

Historia da Filosofia

VOL. 1 – Antiguidade e Idade Média

VOL. 2 - Do Humanismo a Kant

VOL. 3 – Do Romantismo até nossos dias

SP – Paulus, 1990

O que é Filosofia?

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix Editora 34, SP

Dicionário de Filosofia

ABBAGNANO, Nicola, Ed. Martins Fontes, SP, 2003

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Convite a Filosofia

CHAUI, Marilena, Ed. Ática, SP, 2004

Filosofia e seus Ensinos

ARANTES, Paulo, Ed. Vozes, SP, 1995

A Filosofia a partir de seus problemas

ARIEL, Mario, Ed. Loyola, SP, 2004

Jogos para treinar o Cerebro

BATLLORI, Jorge, Ed. Madras, SP, 2006

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix Editora 34, SP

Dicionário de Filosofia

ABBAGNANO, Nicola, Ed. Martins Fontes, SP, 2003

Convite a Filosofia

CHAUI, Marilena, Ed. Ática, SP, 2004

Filosofia e seus Ensinos

ARANTES, Paulo, Ed. Vozes, SP, 1995

A Filosofia a partir de seus problemas

ARIEL, Mario, Ed. Loyola, SP, 2004

Jogos para treinar o Cerebro

BATLLORI, Jorge, Ed. Madras, SP, 2006

FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA Física é uma Ciência que tem como objeto de estudo o Universo,

sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

Por alguma razão, os fenômenos da natureza obedecem a equações

matemáticas. Dessa forma, o papel do físico consiste em elaborar modelos

para os fenômenos expressos em equações matemáticas. Apenas modelos.

“ Cada pedaço ou parte da natureza total é sempre uma mera aproximação

da verdade completa, ou da verdade completa até onde a conhecemos. De

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fato, tudo que conhecemos é apenas algum tipo de aproximação, pois

sabemos que não conhecemos todas as leis ainda. Portanto, as coisas

devem ser aprendidas apenas para serem desaprendidas de novo ou, mais

provavelmente, para serem corrigidas”. Feynman, p.36, 1999

O conhecimento físico construído ao longo do tempo encontra-se

presente hoje nas tecnologias do setor produtivo e de nossas casas. Daí a

sua importância para as práticas sociais contemporâneas, a compreensão

da cultura produzida pelos homens, para entender a relevância histórica

dessa produção dentro das teorias físicas, a emoção dos debates em torno

das idéias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós,

professores e estudantes, de compartilharmos, ainda que com um pouco de

Matemática, os conceitos e a evolução das idéias em Física, presentes

desde que o homem, por necessidade ou por curiosidade, passou a se

preocupar com o estudos dos fenômenos naturais. (Menezes – 2005)

Até o final do século XIX e início do século XX, praticamente toda a

Física conhecida estava concentrada no estudo dos Movimentos,

apresentada no Principia de Newton, e o Eletromagnetismo de Maxwell, cuja

síntese manifesta a junção dos fenômenos elétricos e magnéticos. E, ainda

as três leis da Termodinâmica, de onde surgiu as primeiras formulações

para a Conservação de Energia.

O século XX foi palco de grandes avanços tecnológicos: do transistor

a nanotecnologia; de um universo em expansão que impulsiona a busca

por novos modelos cosmológicos, computadores com rapidez jamais

imaginada, pesquisas por vida em outros planetas etc. Dessa forma o

ensino da física deve também contemplar essa produção de conhecimento e

que faz parte do cotidiano dos nossos alunos.

Além da apropriação de conhecimento físico, é fundamental

compreender que ele é historicamente e socialmente construído, bem

como compreender as relações desse conhecimento com o contexto social,

político, econômico, e cultural. E, sobretudo perceber a beleza presente nos

conceitos físicos. Dessa forma, o conteúdo terá significado real, os alunos

conseguirá estabelecer as relações com as outras disciplinas e compreender

a Ciência como um todo não fragmentado, que é continuamente

construída, a medida, que avança, encontra novos desafios o que

impulsiona em busca de respostas para compreender o Universo e todas as

interações que nele se apresenta.

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CONTEÚDOS

1.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos

Evolução e importância da Física

Conceitos:

Corpo externo e ponto material

Repouso e movimento

Referencial, trajetória e deslocamento

2.MOVIMENTO UNIFORME

Interpretação gráfica do movimento uniforme

3.MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO

Aceleração escalar média

Aceleração escalar instantânea

Velocidade em função do tempo

Cálculo do espaço percorrido usando gráfico v = f(t)

Aceleração em função do tempo

Encontro de dois corpos e ultrapassagem

Fórmula de Torricelli

Interpretação gráfica do MUV

Queda dos corpos

4.VETORES

Propriedades gerais dos vetores

Adição e subtração de vetores

Componentes retangulares

Movimento de Projéteis

Folhas 01 – trajetórias

5.GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

Lei da Gravitação Universal

Leis de Kepler

Conceito de Movimento circular

Movimento de satélite

Folhas 02

6.FORÇA E MOVIMENTO

Conceito de massa e peso

Conceito de Força

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Medida de uma Força

Leis de Newton

Lei de Hooke

Aplicações da Leis de Newton

Força de atrito estático

Força de atrito dinâmico

A resistência do ar

Impulso de uma força

Quantidade de movimento

Teorema do impulso

Força Centrípeta-

Princípio da conservação da quantidade de movimento

Folhas 03

7.TRABALHO E ENERGIA

Trabalho de uma força

Potência e rendimento

Energia Cinética

Energia Potencial Gravitacional

Energia Potencial elástica

Energia Mecânica

Princípio da Conservação da Energia

8.EQUILÍBRIO DE UM CORPO

9.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Termodinâmica

Pressão

pressão sobre área

Pressão sobre líquidos

Pressão atmosférica

Princípio de Pascal

Prensa Hidráulica.

Densidade de um corpo

10. EMPUXO

Teorema de Arquimedes

Equilíbrio de corpos imersos e flutuantes

Folhas 04

11.TERMOMETRIA

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Conceitos de temperatura e calor

Equilíbrio térmico

Medidas de temperatura

Escalas termométricas

12.CALORIMETRIA

Conceito de calor

Unidades de quantidade e calor

Calor Sensível e Calor Latente

Calor específico

Capacidade térmica de um corpo

Fórmula fundamental da calorimetria

Princípio da igualdade de trocas de calor

13.FASES DA MATÉRIA

Calor latente e calor sensível

Mudanças dos estados físicos da matéria, relacionadas com pressão e calor

Diagrama de fases ( curvas de aquecimento e resfriamento)

14.DILATAÇÃO TÉRMICA

Dilatação Linear

Dilatação Superficial

Dilatação Volumétrica

Dilatação dos Líquidos

15.TRANSMISSÃO DE CALOR

Condução

Convecção

Irradiação

16.ESTUDO DOS GASES

Lei da transformação dos gases

Lei de Boyle-Mariotte

Lei de Gay-Lussac

Lei de Charles

Máquinas térmicas

Ciclo de Carnot

Motores a combustão

Processos reversíveis e irreversíveis

Folhas – 06 e 07

17.ÓPTICA GEOMÉTRICA

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Princípios Fundamentais

Teoria, seus criadores, sua prática

A divisão da óptica

Corpo luminoso e iluminado

Transparência, lucidez e opacidade

Veracidade da luz

Princípios da Óptica Geométrica

Câmara escura

18.REFLEXÃO DA LUZ

Difusão e reflexão regular da luz

Difusão da luz

Reflexão regular

Espelho

Leis da Reflexão

Formação de imagens

Associação de dois espelhos planos

A cor de um corpo

Espelhos esféricos

Definição de nitidez de Grauss

Raios particulares

Construção geométrica de imagens

19.REFRAÇÃO DA LUZ

Definição

Índice de refração absoluto

Índice de refração relativo

Leis da refração

Conclusões a partir da Lei de Snell – Descartes

Lâmina de faces paralelas

Prisma óptico

Fenômenos que ocorrem por refração ou reflexão

Lentes esféricas

Elementos geométricos

20.ONDULATÓRIA

Classificação das ondas quanto a direção de propagação

Velocidade de propagação de uma onda

Ondas periódicas

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Reflexão de um pulso numa corda

Princípios da superposição

Ondas estacionárias

Leis da reflexão

Leis da refração

21.ACÚSTICA

Qualidade do som e Fenômenos sonoros

Refração

Reflexão

Difração

Interferência

Ressonância

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: ELETROMAGNETISMO

22.ELETROSTÁTICA

Folhas 11

Carga elétrica

Estrutura da Matéria

Princípios da Eletrostática

Isolantes e condutores

Processos de eletrização (atrito, contato e indução)

Eletroscópio

23. FORÇA ELÉTRICA

Lei de Coulomb

Representação gráfica da Lei de Coulomb

24. CAMPO ELÉTRICO

Vetor e Linha de Força do Campo Elétrico

Campo Elétrico de uma carga puntiforme fixa

Campo Elétrico de várias cargas puntiformes fixas

Campo Elétrico uniforme

25.TRABALHO E POTENCIAL ELÉTRICO

Trabalho da forca elétrica

Energia Potencial Elétrica

Potencial elétrico

Potencial de várias cargas

Diferença de potencial

Variação de potencial ao longo de uma linha de força

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Diferença de potencial num campo uniforme

Superfície equipotencial

26. CONDUTORES EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO E CAPACITÂNCIA

Distribuição de cargas elétricas num condutor em equilíbrio

Densidade elétrica superficial

Campo e potencial de um condutor esférico

Capacidade de um condutor

Energia potencial elétrica armazenada por um condutor eletrizado

27. CAPACITORES

Energia armazenada por um capacitor

Capacitor plano

Associação de capacitores

28. ELETRODINÂMICA

Folhas 12

corrente elétrica

Sentido da corrente elétrica

Natureza da corrente elétrica

Intensidade da corrente elétrica

Tipos de corrente elétrica

Efeitos da corrente elétrica (térmico, luminoso, magnético, químico. E

fisiológico)

29. ESTUDO DOS RESISTORES

Resistência elétrica

Leis de Ohm

Potência elétrica dissipada

Reostatos

Curto - circuito

Associação de resistores

Associação em série

Associação em paralelo

Associação mista

Utilização dos dispositivos de segurança e controle

30. ESTUDO DOS GERADORES

Gerador

Balanço energético

Rendimento do gerador

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Corrente de curto circuito

Lei de Pouillet

Associação de Geradores

31. ESTUDO DOS RECEPTORES

O que é um receptor

Balanço energético

Lei de Ohm generalizada

Leis de Kirchhoff

32. ELETROMAGNETISMO

Folhas 13

Inseparabilidade dos pólos

Substâncias magnéticas e não-magnéticas

Campo Magnético

Indução magnética

Campo Magnético criado por corrente elétrica num filo retilíneo

Campo Magnético criado por espira circular

Campo Magnético criado por um solenóide

33. FORÇA MAGNÉTICA

Força magnética sobre cargas elétricas

Força magnética sobre um condutor retilíneo

Folhas 14

As três interações fundamentais

Dualidade onda-partícula

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos serão trabalhados a partir do conhecimento do aluno,

com perspectiva dialógica, buscando contextualização histórica, para que

os alunos compreendam que a Ciência está em permanentemente em

construção e que ocorre num espaço-tempo dentro de um contexto sócio-

cultural-político.

Aulas expositivas e experimentais

Pesquisa de Campo e bibliográfica

Resolução de atividades em classe

Uso de revistas, jornais e/outros periódicos

Construção de Tabelas e Gráficos

Trabalhos em grupo

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Construção de painéis

Laboratório de informática

Uso de Vídeo( filmes e documentários)

Seminários

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua , cumulativa e diagnóstica, com objetivo

de verificar o estágio de aprendizagem do aluno-cidadão ( conteúdos e

atitudes ). Com este resultado será possível direcionar a aprendizagem do

aluno para superação dos obstáculos encontrados. Quanto ao professor

esse diagnóstico permitirá que redimensione o processo ensino-

aprendizagem sempre que necessário.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva com ou sem pesquisa

Relatórios de experimentos

Pesquisas bibliográficas e campo

Resolução de atividades

Construção de experimento

Produção textual – Apresentação de seminários e

Interpretação e análise de filmes

Produção de relatórios

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.

Luz, Antonio Máximo Ribeiro e Álvares,Beatriz Alvarenga. Curso de Física,

volumes 1,2,e 3. São Paulo: Scipione, 2005.

Feynman, Richard P. Física m seis lições: tradução Ivo Korytowski:

( introdução Paul Davies ).- 2ª edição.- Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

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Física/vários autores – Curitiba: SEED – PR., 2006

Projeto Político Pedagógia do Colégio Estadual João Theothônio Netto.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA

Sobre o ensino da Geografia, pode-se acrescentar que a relevância

dessa disciplina está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm

uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da

vida social. Portanto, à que se empreender um ensino capaz de fornecer aos

alunos conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e

interpretar criticamente o espaço, com o olhar crítico, o mundo que o cerca,

sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas

diferentes formas de abordagem.

O professor deve empreender uma educação que contemple a

heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do

mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos,

instituições, informações e capitais é uma realidade.

As teorias críticas da geografia procuram entender a sociedade em

seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que

estabelece com a natureza para a produção do espaço geográfico, que a

sociedade é entendida como aquela que produz um intercâmbio com a

natureza, transformando-a em função de seus interesses econômicos.

Ao entender o ambiente pelos aspectos sociais e econômicos, os

problemas socioambientais passam a dizer respeito também, as questões

da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais,

materializadas no espaço geográfico.

Para conseguir tais saberes, cabe ao professor ter uma postura

investigativa de pesquisa, tendo em vista sua função enquanto agente

transformador do ensino e da escola e, da própria sociedade.

A geografia se dedica a explicar a construção do espaço, mas poucas

vezes esse trabalho é possível sem demonstrar o processo de formação do

espaço geográfico ao longo do tempo.

Por isso, a variável tempo foi transformado para atender a todos os temas.

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Percebemos que alguns conceitos, fundamentos e bases da geografia

merecem maior cuidado, no processo aprendizagem. Cada conceito

depende da compreensão e exemplificações que tragam a discussão para o

plano real, ou pelo menos perceba os meios que se dispõe. O conhecimento

da geografia, ampliou-se na busca de aspectos humanos e riquezas naturais

podendo reafirmar a expansão capitalista e desenvolvimento das ciências

em geral da geografia. Os termos geográficos passam a serem estudados

também nas discussões filosóficas econômica e política que explicam

questões referentes ao espaço e a sociedade. Afirma-se então o papel

justificativo da geografia na reformulação do seu campo temático, como

problemas ambientais e sociais, como a reformulação teórica do

pensamento geográfico.

Situando o aluno para que ele se posicione, interprete, sugestione...

a respeito de questões sobre o espaço geográfico de forma argumentativa,

formando um cidadão crítico, com uma visão de mundo que lhe permita

participar ativamente da sociedade em que vive. Podemos dizer que é o

indivíduo capaz de entender os fatos que acontecem no mundo, de

interpretá-los e de estabelecer relações não só entre esses fatos, mas deles

com a realidade do local onde vive.

O aluno deverá desenvolver competências e habilidades, como

formar conceitos, relacionar conhecimentos (geográficos e

interdisciplinares), tirar conclusões e realizar trabalhos de síntese dos

conhecimentos Adquiridos .

- Comparar os fenômenos geográficos e reconhecer as semelhanças e

diferenças existentes entre eles, explicando por que elas existem.

- Entender o meio ambiente como um patrimônio que deve ser

usufruído por toda a humanidade. Esse é um assunto que deve ter

tratamento interdisciplinar pois ultrapassa o âmbito da geografia.

- Selecionar, identificar e relacionar situações reais (crises

econômicas ou de abastecimento de energia, conflitos étnicos, etc), com

conceitos aprendidos na escola, tornando-se capaz de entendê-los e

interpretá-los.

- Aplicar os conhecimentos específicos das linguagens geográficas e

cartográfica na interpretação de gráficos, mapas e tabelas que permitam a

compreensão dos fatos econômicos e geopolíticos.

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- Identificar os principais problemas da sociedade brasileira, inclusive

as questões ambientais, ser capaz de reconhecê-los em sua comunidade e

utilizar os conhecimentos adquiridos na sala de aula para agir como cidadão

solidário, participante e crítico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

1.° Serie

- A dimensão socioambiental

- Impactos ambientais em ecossistemas brasileiro

- A distribuição da natureza; atividades humanas e impactos ambientais,

erosão e poluição do solo para agrotóxicos

- O lixo urbano e os impactos ambientais causados pela poluição

- Em busca do desenvolvimento sustentável.

Evolução da Terra

• As Eras Geológicas

• O relevo terrestre

• Interior da Terra, agentes internos e externos

• Deriva Continental e placas tectônicas

• Classificação das rochas

• Como é organizado o solo

Atmosfera

• Pressão atmosférica

• Fatores Climáticos

• Precipitações atmosféricas

• Chuvas orográficas – convectivas - frontais

• Efeito estufa

• Como é organizado o solo

• Diminuição da camada de ozônio

• Chuva ácida

• Inversão térmica

Hidrosfera

• Água – Oceanos, Mares, Rios e lagos

• Situação da água no Brasil

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• Escassez da água

• Tipos de regimes dos rios

• Ondas e Mares

Biosfera

• Vegetação

• Fatores da Vegetação

• A importância das florestas

• O desmatamento

• As regiões tropicais

• Florestas equatoriais

• Florestas temperadas

• Capitalismo x socialismo; A guerra fria

• Nacionalismo – minorias étnicas e separatismo

• Cidades: a urbanização da humanidade

• Redes urbanas – ahierarquia das cidades

• O Islã – entre a paz e o terrorismo

• Oriente Médio

• China – um país e dois sistemas

• Coréia do Norte, Cuba e Vietnã

• A Internacionalização da capital

• Estados Unidos, a superpotência mundial

• América Latina

• África

• As novas migrações internacionais e a xenofobia

• Clima, relevo, vegetação e hidrografia do Estado do Paraná

“Agenda 21 Escolar”

• Historia e cultura Afro – Brasileira

• Teatros

• Danças

• Palestras

SÉRIE: 2ª (segunda) Conteúdo Estruturante A Dimensão Econômica

da Produção no Espaço

1 – Fontes de Energia – Renováveis

• Não renováveis

• Alternativas

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• Produção de Energia no Brasil

• O Potencial – a produção e políticas energéticas

• Os recursos energéticos do Brasil.

2 – O Processo de Industrialização

• Concentração Industrial

• Atividades Industriais

• Dispersão Industrial

• O espaço industrial – Áreas de atração e repulsão

• 1ª, 2ª e 3ª Revolução Industrial

• As atividades industriais do Paraná.

3 – O Comércio Mundial – O Brasil diante da Globalização (Blocos

Comerciais externos)

4 – O Transporte (Tipos de Transporte, deficiência dos meios e

privatização)

5 – A reforma Agrária – atividades extrativas, minerais e vegetais

• O espaço agropecuário brasileiro, suas atividades e sistemas Agrários.

• Atualidades

• Historia e cultura Afro – Brasileira, conforme a lei 10.639 de 09/01/2003

• Agenda “21” Escolar

SÉRIE: 3ª (terceira) Conteúdos Estruturantes:

A Dinâmica Cultural Demográfica.

1 – A população da terra: fatores do crescimento e teorias demográficas

2 – A população da terra e suas diversidades

3 – A população Brasileira: crescimento e formação étnica

4 – A população Brasileira: distribuição e estrutura

5 – Movimentos da população no Brasil

6 – Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras

7 – As novas migrações internacionais e a xenofobia

8 – Cultura Afro – Brasileira, conforme a lei 10.639 de 09/01/2003

9 – Geografia do Paraná

• Relevo

• Hidrografia

• Clima

• Vegetação

• População

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• A imigração

Economia Paranaense

• Agropecuária

• Uso de solo

• Industrialização

• Extrativismo

METODOLOGIA DA DISCIPLINAA discussão acerca do ensino de geografia inicia-se pelas reflexões

epistemológicas do seu objeto de estudo.

Muitas foram as denominações propostas para esse objeto, hoje

entendido como Espaço geográfico e sua composição conceitual básica,

lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros.

Porém a expressão Espaço geográfico, bem como sua composição

conceitual, não se auto-explicam. Ao contrário, exigem esclarecimentos,

pois, dependendo das correntes de pensamento à qual se vinculam,

assumem posições filosóficas e políticas distintas. A formação de um aluno

consciente das relações sócio-espaciais de seu tempo, assume-se teorias

criticas da geografia, que incorporam suas construções conceituais, aos

conflitos e contradições sociais econômicas, cultura e política que

constituem o espaço geográfico.

• Textos complementares, xerocados para interpretação de textos.

• Apresentação de recursos áudio e visuais (CD – VHS – DVD)

• Agenda 21 Escolar, atividades desenvolvidas com os professores,

funcionários e alunos.

• Pesquisa de campo.

• Explicitação do Professor.

• Exercícios de fixação.

• Elaboração de atividades diversificadas pelos alunos.

• Cartografias – Entrevistas.

• Interpretação de mapas.

• Uso de jornais , revistas, livros didáticos e geoatlas.

• Confecção de gráficos de barras e linhas.

• Debates.

• Produzir os diferentes tipos de atividades como reforço da matéria.

• Será trabalhado o conteúdo Paz através de pesquisa e dramatização de músicas e teatros.

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AVALIAÇÃOÉ fundamental que a avaliação seja mais do que apenas para definir

uma nota ou estabelecer um conceito. É imprescindível que a avaliação seja

contínua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o

desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A avaliação formativa, que é

desenvolvida no processo de ensino-aprendizagem é considerada um

avanço em relação à avaliação tradicional somativa e classificatória.

A avaliação formativa deve ser diagnóstica e continuada, pois, dá

ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processos

de aprendizagem diferentes e, por ser continua e diagnóstica aponta para

as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica

aconteça a todo o tempo. Faz com que o professor procure caminhos para

que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se

realmente no processo ensino-aprendizagem.

Serão atualizados os critérios de 0,0 á 5,0 para prova escrita, 0 á 3,0

para pesquisas individual e em equipes e 0 á 2,0 para atividades em sala de

aula, ou relatórios de aulas de campo e projeção de vídeo.

Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos

conteúdos, alunos terão oportunidades de revisão dos mesmos pelo

professor, proporcionando assim a recuperação paralela.

Serão utilizados os seguintes instrumentos de aferição:

Relatório de palestras e visitas de campo.

Vídeo com atividades relacionadas ao assunto proposto.

Participação ativa do aluno;

Avaliações escritas e orais;

Correção das exposições das pesquisas dos alunos.

Textos complementares

Correção de pesquisas

Avaliação em dupla, sem pesquisa no valor de 0 a 5,0.

BIBLIOGRAFIA

- Coelho, Marcos de Amorim e Terra, Ligia – Geografia Geral e do Brasil.

São Paulo – Editora Moderna, 2003.

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- DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO MÉDIO.

Versão Preliminar, Julho, 2006.

- Revista Mundo Jovem – Editora PUCRS, Faculd, Teologia, Marina, Lucia e

Tercio – Ed Atica, geografia, 2005

- J. Wilian: Sociedade e Espaço – Ed. Atica, 1999

- Apostila do Nobl – Liceu Ed. 2006

- James & Mendes – Geo geral e do Brasil. Ed. FTD – São Paulo, 2004.

- Marina, Lúcia e Tércio – Geografia Novo Ensino Médio. São Paulo –

Editora Ática, 2002.

- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual João Theotônio Netto

– Ensino Médio e Profissional.

- Tamdjan, James Onnig e Mendes, Ivan Lazzari – Geografia Geral e do

Brasil. São Paulo – Editora FTD S.A, 2004.

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA disciplina de História tem um campo de estudos profícuo que

sugere continuamente novas problematizações e induz a operações de

pesquisa e análise que forneçam recursos para a interrogação e

compreensão dos processos e eventos que tiveram ou têm lugar na

construção da História da humanidade. Abrange, entre outros fenômenos,

as relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais, tecidas

ao longo do construir histórico. O Ensino de História diante das novas

demandas sociais deve possibilitar várias reflexões das ações e relações

humanas que faz parte da construção do processo histórico, bem como de

suas transformações no tempo e no espaço.

O estudo História hoje, exige a seleção temática da abordagem e

construção da narrativa histórica e a problematização de todas as

situações relacionadas ao ser humano, como o conhecimento histórico e a

memória social de uma sociedade.

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A disciplina histórica tem características peculiares, porque é

dinâmica, inovadora e crítica, por isso, os temas deverão ser

contextualizados partindo ou não da investigação documental, servindo de

mediação para facilitar a compreensão dos alunos.

É preciso que a seleção dos temas a serem trabalhados, sejam

socialmente significativos para os educandos, propiciando a investigação

coletiva, não esquecendo que a clareza dos temas é igualmente importante.

Neste sentido a tematização da História deve pautar-se pelas

relações interdisciplinares, e por fim a construção e a sistematização de uma

narrativa histórica plausível.

Por isso, o objetivo da História é a compreensão dos diferentes

processos e sujeitos históricos, das relações de trabalho, relações de poder e

relações culturais, que se estabelecem entre os grupos humanos nos

diferentes tempos e espaços – sempre a partir de uma efetiva dimensão de

contemporaneidade. A História é um processo de compreensão humana de

diferentes e múltiplas possibilidades existentes na sociedade, a partir da

experiência do presente – portanto deve possibilitar ao aluno uma

compreensão ativa da realidade, condição para o desenvolvimento e a

formação da cidadania. Assim, a disciplina de História tem importância

peculiar como saber escolar, contribuindo para a formação e transformação

do ser humano, na compreensão de seu papel como sujeito histórico,

percebendo suas ações e relações dentro da sociedade na qual está inserido,

para que esta percepção o leve à aquisição da consciência histórica que é

inerente à condição humana em toda a sua diversidade. Além disso, o estudo

da História deve ajudar a problematizar as principais questões do presente e,

ao mesmo tempo, auxiliar o aluno a compreender as grandes transformações

vividas pelas sociedades humanas.

É importante compreender que o conhecimento histórico é

sistematizado a partir de um processo de investigação que tem como objeto

as ações humanas, assim a finalidade ou o valor histórico é expresso no

processo de auto-conhecimento humano, sob a forma da consciência

histórica.

Nesse sentido, a História desperta no sujeito histórico a consciência

política, a importância de se conhecer a memória social, para analisar a

evolução do pensamento histórico, compreendendo o mundo do trabalho e

todas as suas relações, as experiências culturais em todos os seus

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desdobramentos, as relações de poder, a temporalidade e a espacialidade.

Promovendo a valorização da história local, a troca de experiências,

contribuindo para a atualização e aperfeiçoamento em âmbito mundial, bem

como orientar e conduzir a pesquisa histórica, permitindo o desenvolvimento

do conhecimento histórico e crítico.

C

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N

T

E

Ú

D

O

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Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho

Introdução

1. Conceito de trabalho.

2. O mundo do trabalho em diferentes sociedades.

3. A construção do trabalho assalariado.

4. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,

debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,

música, dança; celebração ecumênica e palestras.

5. Grandes Reinos Africanos, as organizações culturais, políticas e

sociais de Mali, do Congo, do Zimbabwe, do Egito, entre outros.

6. Povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro e as

conseqüências da Diáspora Africana.

7. Resistência do povo negro (Confederação dos Tamoios, Quilombos,

Revolta dos Malês, Canudos, Revolata da Chibata e todas as formas

de negociação e conflito);

8. Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão-de-obra

no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades:

brasileira e estadunidense.

9. Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho

contemporâneo (séculos XVIII e XIX).

10.Urbanização e industrialização no Brasil.

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11.O trabalho na sociedade contemporânea.

Conteúdo Estruturante: Relações de Poder

Introdução

1. O Estado nos mundos antigo e medieval.

2. O Estado e as relações de poder: formação do Estados nacionais.

3. Relações de poder e violência no Estado.

4. O Estado imperialista e sua crise.

5. Urbanização e industrialização no Paraná.

6. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,

debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,

música, dança; celebração ecumênica e palestras.

7. Promulgação da Lei de Terras e do fim do tráfico negreiro (1850) e o

impacto das ideologias de branqueamento sobre o processo de

imigração européia.

8. Remanescentes dos quilombos, sua cultura material e imaterial.

Conteúdo Estruturante: Relações Culturais

Introdução

1. As cidades na História

2. Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade:

mulheres, plebeus e escravos.

3. Relações cultural na sociedade medieval européia: camponeses,

artesãos, mulheres, hereges e doentes.

4. Movimentos sociais, políticos e culturais e religiosos na sociedade

moderna.

5. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,

debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,

música, dança, celebração ecumênica e palestras.

6. Frente Negra Brasileira, no início dos anos 1930, criada em São

Paulo.

7. Significado da data 20 de novembro, repensando o 13 de maio.

8. Urbanização e industrialização no século XIX.

9. Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade

contemporânea: é proibido proibir

10.Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.

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METODOLOGIA DA

DISCIPLINA

No que se refere ao encaminhamento teórico-metodológico, a

História trabalhada através da tematização dos conteúdos, passa a ser uma

investigação, obedecendo à organização didática (estratégias didáticas).

A problematização de situações relacionadas às dimensões

econômico-social, política e cultural leva à seleção de objetos

históricos. Esses objetos são as ações e relações humanas no

tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes

propostos neste documento: as relações de trabalho, as relações de

poder e as relações culturais. Para abordar esses conteúdos

estruturantes, torna-se necessário que se proponham recortes

espaço-temporais e conceituais à luz da historiografia de

referência. (DCE, História, 2006)

Deve-se ainda não perder de vista o valor, o significado ou o sentido

da seleção dos temas. Isto exige uma busca constante de novas

metodologias pelo professor para sempre contextualizar o que será

trabalhado, o que será desenvolvido, considerando os conteúdos

estruturantes: Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações

Culturais.

O trabalho com diferentes documentos requer que o

professor conheça a especificidade de sua linguagem e a sua

natureza, bem como seus limites e possibilidades para o trato

pedagógico. (DCE, História, 2006)

As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias,

pinturas, gravuras, filmes, músicas são documentos que podem ser

transformados em materiais didáticos de grande valia na

constituição do conhecimento histórico. (DCE, História, 2006)

Por isso, a metodologia utilizada, tem que contemplar os objetivos do

ensino de História, e, para tanto, há que se transpor barreiras, estar abertos

à situações novas e principalmente não permitir que o ensino da História se

banalize, utilizando de uma metodologia que permita aos alunos(as) e

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professores (as) a construção e a sistematização de uma narrativa histórica

plausível que os levem a participar da produção do conhecimento histórico

na sala, por meio da utilização e, mesmo, da criação dos conceitos

historiográficos a partir de seu pensar historiográfico, a partir de seu pensar

historicamente.

A Metodologia proposta para a história temática parte sempre da

problematização. Problematizar é reconstruir as indagações históricas a

partir de nossas próprias questões. Assim, as Diretrizes Curriculares

propõem como encaminhamento metodológico que os conteúdos

estruturantes da disciplina de História sejam abordados por meio

de temas, por que não é possível representar o passado em toda

sua complexidade. (DCE, História, 2006)

Seguem algumas metodologias/estratégias:

- Explicitação do Professor.

- Utilização do Quadro negro.

- Utilização de livro didático e paradidático.

- Análise documental.

- Utilização de textos complementares, de jornais, revistas, internet,

etc.

- Leitura, análise, reflexão e compreensão de textos variados.

- Narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.

- Utilização de Vídeos Históricos.

- Pesquisa dirigida e orientada.

- Resolução de exercícios reflexivos e de fixação de conteúdos.

- Utilização de Músicas.

- Utilização de Retroprojetor, Projetor de Multimídia.

- Trabalhos em grupo ou individual.

- Seminários, Debates, etc.

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A

V

A

LI

A

Ç

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O

A avaliação deve sempre contribuir para que a produção do

conhecimento histórico aconteça com sucesso, por isso procura-se avaliar a

aprendizagem como um processo contínuo permanente, levando em

consideração todas as situações em que o aluno produz.

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de

todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações

pedagógicas, e não como elemento externo a esse processo. (DCE,

História, 2006)

Segundo a LDB 9394/96, Art. 24, V: a avaliação contínua do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre

os de eventuais provas finais.

Neste sentido a avaliação imprime ao professor uma grande

responsabilidade, que de observar, acompanhar e estar atento aos avanços

obtidos pelos seus alunos. Por isso que o rendimento escolar deve ser

verificado sempre, em todos os momentos e em todas as atividades e não

somente com hora e dias marcados.

Quanto aos critérios de avaliação, devem contemplar no

mínimo dois dos instrumentos de avaliação dos que serão mencionados. Os

valores (notas) de cada avaliação, são de responsabilidade do professor, a

saber: todos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou

somatória – exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a quatro + zero a

seis) ou ainda (zero a três + zero a três + zero a quatro).

Os registros do processo ensino-aprendizagem serão feitos

na forma de notas em uma escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

Para o Ensino Médio, a avaliação da disciplina de

História, nestas Diretrizes, considera três aspectos importantes:

- a apropriação de conceitos históricos;

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- a compreensão das dimensões e relações da vida humana

(conteúdos estruturantes); e

- o aprendizado dos conteúdos específicos.

Esses três aspectos são entendidos como

complementares e indissociáveis. O professor deve recorrer a

diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise de

textos historiográficos, sistematização de conceitos históricos,

apresentação de seminários, entre outras. (DCE, História, 2006)

A avaliação dar-se-á por:

- Observação direta da professora a respeito do avanço e participação

do aluno em sala de aula.

- Prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva, individual ou em

dupla, sem pesquisa ou com pesquisa.

- Síntese de textos estudados e interpretação de vídeos.

- Elaboração de trabalhos após pesquisa em sala de aula, ou outros

meios, como biblioteca, revistas, jornais, Internet, etc.

- Apresentação de Seminários, painéis, músicas, etc.

- Resolução de atividades.

Deseja-se que ao final do trabalho na disciplina de

História, os alunos sejam capazes de identificar processos

históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles

existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio

em que vivem, de modo a se fazerem também sujeitos da própria

História. (DCE, História, 2006)

REFERÊNCIAS

HISTÓRIA/ vários autores – Curitiba: SEED-PR, 2006.

SCHMIDT, Mario. Nova História Crítica. São Paulo. Editora Nova Geração,,

2005.

MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História das cavernas ao

Terceiro Milênio. São Paulo.Editora Moderna LTDA, 1997.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual João Theotônio Netto

– Ensino Médio e Profissional.

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HISTÓRIA. ORIENTAÇÕES CURRICULARES. SEED-PR, fevereiro/2006.

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA DO ENSINO MÉDIO.Versão

Preliminar, Julho, 2006.

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO

BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ. SEED, 2006.

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tendo em vista que o papel fundamental da educação no

desenvolvimento das pessoas e das sociedades, se amplia ainda mais nos

dias atuais com o aparecimento de tecnologias avançadas e modernas

técnicas de comunicação, surge assim, a necessidade da escola rever seus

parâmetros de ensino para que possa preparar os estudantes na sua

formação como cidadãos criativos e críticos capazes dentro de valores

éticos transformarem a realidade vigente.

Nesta perspectiva, o Ensino de L.P comprometido também, com a

formação da cidadania, está a exigir um novo direcionamento no sentido de

revermos nossa prática construindo situações reais nas quais privilegie o

contato real do estudante com a língua materna, dotando-os de

competência para agir com e sobre a linguagem.

Para tal propósito, faz-se necessário uma reflexão critica do ensino do

L.P. delineado no decorrer da história e os encaminhamentos que deve

seguir para que se cumpra o objetivo a ele destinado.

Assim, no sentido de compreendermos melhor este novo

direcionamento faremos uma retrospectiva histórica do percurso desta

disciplina desde a época da colonização Brasileira até os dias atuais.

No Brasil, desde a sua colonização até a metade do século XVIII, os

escolarizados eram da camada privilegiada, cujo interesse era seguir o

modelo educacional da época, no intercambio social, o português não era

falado, e ainda não havia sido constituído área de conhecimento em

condições de se tornar disciplina. A língua falada até então no Brasil, era o

Latim.

No século XVIII o Marques de Pombal por meio das reformas que

implementou no ensino em Portugal e em suas colônias, tornou obrigatório

o uso do L.P. No Brasil proibindo o uso de outras línguas.

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Tais medidas contribuíram significativamente para a inclusão, nas

escolas, da L.P e para sua consolidação e legitimação como língua nacional,

no entanto, o Português ganhou a denominação de disciplina de gramática.

A partir do ano de 1950, com a democratização do país, começaram a

freqüentar as escolas também os filhos dos trabalhadores. O número de

alunos no ensino médio quase triplicou com a conseqüência desse processo

de “Democratização” passaram a freqüentar a escola um número de

falantes de variedades do Português, distante do modelo tradicionalmente

cultivado pela escola, o que exigiu a elaboração de novas propostas

pedagógicas que levassem em conta essa realidade. Em 1970 e 1980 em

decorrência da nova lei de diretrizes e bases (Lei 5692/71) cujo objetivo era

colaborar com a política do movimento militar de 64, a gramática deixa de

ser o enfoque principal do ensino de língua e a teoria de comunicação

passava a ser o referencial, embora o normativismo em salas de aulas

continuasse a ter predominância. O ensino de Língua Portuguesa passou

então a se pautar em exercícios estruturais, técnicas de redação, e

treinamento de habilidades de leitura. Em decorrência de tal política, houve

uma multiplicação no número de alunos, rebaixamento dos salários

docente, o que precarizou ainda mais as condições de trabalho, de modo

que os professores passaram a buscar alternativas didáticas para facilitar o

ensino, transferindo a responsabilidade do planejamento das aulas para o

livro didático. No Brasil, a partir dos anos de 1980, com as contribuições

teóricas dos pensadores que integraram o circulo de Bakhtin, os avanços

dos estudos em torno da natureza sociológica da linguagem, trouxe essa

concepção que se diverge da de cunho formalista, estruturalista. Mas

embora, essa concepção de língua com enfoque nas práticas discursivas,

tenha sido apropriada por grande parte dos professores, ela não refletiu na

mudança efetiva de sua prática para que se superasse o normativismo e o

estruturalismo e o ensino histórico gráfico da literatura.

Neste sentido, o ensino de língua portuguesa e literatura, hoje,

requerem novos direcionamentos em relação a prática de sala de aula,

exigindo um repensar. E esse repensar, implica também levar em conta as

diferenças e contradições do quadro complexo da contemporaneidade

buscando uma superação dos mesmos, pois a rapidez das mudanças

ocorridas no meio social e as inúmeras relações de poder presentes na teia

discursivas, que atravessam o campo social, constituindo-o e ao mesmo

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tempo sendo por ele constituídas, requerem do professor uma percepção

crítica, cujo horizonte é a mudança de posicionamento em sua ação

pedagógica que leve em consideração a dimensão dialógica da linguagem,

presente nas artes visuais, na música, no cinema, na fotografia etc. e em

qualquer meio criado pelo homem.

Considerando-se ainda, o multiletramento para compreender e

produzir texto para que não se restrinja somente ao trato verbal, mas a

capacidade de colocar-se em relação às diversas modalidades de linguagem

oral, escrita, imagem em movimento gráfico, infográfico para deles tirarem

sentido. Nesse sentido, o discurso que se configura por meio de textos orais

e escritos passam a ser o eixo do ensino de L.P. e é partindo deste eixo que

os professores pautarão o trabalho com a oralidade, leitura, escrita e

conteúdos estruturantes para o ensino da L.P. no ensino médio.

Assim, no que se refere à Prática de Leitura, cabe ao professor

proporcionar ao aluno o contato com uma diversidade de textos

interessantes, de variados gêneros, com o objetivo de torná-lo um leitor

competente, capaz de fazer inferências e perceber mensagens implícitas,

expor seu ponto de vista e sua maneira particular de ver e entender o

mundo. Sabendo-se que escrever é um processo de construção e

reconstrução de sentidos em relação ao que se vê, se ouve, sente e pensa,

é papel do professor contribuir para que a Prática de produção seja inserida

num contexto de situação real e funcional. Como orientador dessa prática,

cabe a ele selecionar as melhores propostas para que seu aluno atinja o

ápice de competências desta modalidade, criando textos coerentes e

coesos, utilizando-se dos vários recursos lingüísticos, que o capacitará a

elaborar redações.

Quanto ao trabalho com Literatura, apresenta-se uma nova

perspectiva: o método rizomático que leva a libertação do pensamento em

relação à linha do tempo. Tal método não permite que o professor fique

preso à linha do tempo da historiografia literária. Numa perspectiva

rizomática, a literatura convive com estudos filosóficos e sociológicos que

enriquecem a análise literária , a estética da recepção, a lingüística textual,

a análise do discurso, psicanálise entre tantos outros. No que se diz respeito

à Prática da Oralidade, cabe à escola desmistificar que o aluno fala

“errado”. O professor tem o dever de mostrar os diferentes falares, fazendo

com que o aluno não se sinta inferiorizado e torne-se um falante cada vez

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mais ativo. Para que o aluno consiga atingir a norma culta da língua, o

professor tem como função trabalhar o bidialetismo, ressaltando a

necessidade de seleção e adequação às circunstâncias do processo de

interlocução, mas sabendo que, em situações informais, ele continuará

utilizando o dialeto que lhe é peculiar.

Desta forma, tendo em vista a concepção de língua como discurso que

se efetiva nas diferentes praticas sociais, os objetivos a seguir

fundamentarão o processo de ensino:

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-

la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão

implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos

mesmos.

- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas

por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus

objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto

de produção/leitura.

- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização.

- Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, proporcionando

através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita

a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e

da escrita.

- Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência

comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo

variado e adequado ao contexto, as diferentes situações e práticas

sociais, ampliando e aperfeiçoando as possibilidades de comunicação do

estudante, levando-o a Ter domínio dos procedimentos adequados de

expressão oral e escrita.

- Promover o trabalho coletivo e de educação continuada e reconhecer

que ele se dá no entrecruzamento das competências cognitivas,

comportamentais e psicomotoras.

- Articular o conhecimento básico e conhecimento específico a partir de

trabalho e da prática social.

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- Privilegiar conteúdos demandados pelo exercício da ética e da cidadania,

os quais se situam nos terrenos da economia, da história, da filosofia e

da ética.

- Preparar o aluno para a efetiva participação das decisões relativas a

processos e produtos e para a atuação competente nos espaços político

e sindical.

- Promover a articulação dos conhecimentos da prática social e

conhecimento científico.

- Desenvolver competências de buscar informações e por meio delas

resolver situações problemáticas, criando novas soluções para incorporar

as múltiplas mediações do trabalho coletivo.

- Estabelecer relação entre a teoria e a prática onde o aluno passará de

mero espectador a protagonista, capaz de transformar as relações

sociais e produtivas a partir de sua própria interpretação.

CONTEÚDOS

CONTEUDOS ESTRUTURANTES: Orallidade, leitura e escrita.

Junto com os conteúdos estruturantes serão trabalhados prática de

analise lingüística explorando os seguintes conteúdos específicos:

- Classe de Palavras

- Concordância nominal e verbal

- Regência nominal e verbal

- Linguagem, língua e fala

- Funções da linguagem

- Poesia e versificação

- Sinonímia

- Estilística

- Fonética

- Estrutura e Formação de palavras

- Sintaxe

- Acentuação gráfica

- Sinais de pontuação

- Ortografia

Prática da escrita

Textos

1) Descritivo (discrição de personagens, pessoas, objetivos, paisagem,

etc.)

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2) Narrativos:

- notícias

- Crônicas e contos

- Piadas e anedotas

- Poema

- Artigos Jornalísticos

- Informativos

- Teatro

- Músicas

- Fábulas

- Paródias

- Poesias

- Correspondência

3) Dissertativos

Prática da Leitura

Leitura, compreensão, análise interpretação e identificação da natureza

e da especificação dos diversos textos:

- Notícias

- Crônicas e contos

- Piadas

- Poema

- Artigo científico

- Ensaios

- Reportagens

- propaganda

- Informações

- Charges

- Romance

- Entrevista

- Novelas

- Slogans

- Receitas

- Horóspocos

- Jornais

- Provérbios

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- Histórias em quadrinhos

- músicas

- Gibis

- Textos Midiáticos

- Televisivos

- Radio fônicos

- Virtuais

Prática de literatura

- Conceito de literatura

- Denotação e conotação

- Linguagem Literária e não literária

- Escola literárias e estilo da época

- Gêneros Literários

- Leitura informática sobre o Brasil

- Trovadorismo

- Humanismo

- Classicismo

- Barroco

- Arcadismo

- Romantismo

- Realismo

- Simbolismo

- Parnasianismo

- Pré-modernismo

- Futurismo

- Cubismo

- Dadaísmo

- Surrealismo

- Prosa memorialista e Autobiografia

- Literatura de vanguarda

- Poetas da internet

- A poesia virtual “marginal”

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Todo trabalho pedagógico deve considerar o processo dinâmico e

histórico dos agentes na intervenção verbal, tanto na constituição social da

linguagem quanto na ação dos sujeitos que por meio dela interagem.

O professor deve promover o contato do aluno com multiplicidades de

textos que são produzidos socialmente. E a partir da interação dialógica

com o texto com o multiletramento aprimorar sua capacidade crítica e

discursiva do educando fazendo uso das diferentes modalidades da língua

de acordo com o seu contexto de uso.

As aulas de Língua Portuguesa devem ser encaminhadas por três

práticas: - oralidade – leitura – escrita. Tendo o discursso como conteúdo

estruturante. Dentro destas três práticas, propor ações que levam os alunos

a utilizarem reflexões para sistematizar e compreender a língua em uso.

Na oralidade o professor deve tomar como ponto de partida as

conhecimentos lingüísticos dos alunos, promover debates, discussões,

seminários, transmissões de informações, troca de opiniões em defesa de

pontos de vista da contação de história, declamação de poemas,

representação teatral, relatos de experiências e entrevistas, levando-os os

alunos a livre expressão e também reconhecendo o direito do outro de

expressar-se e defender o seu ponto de vista.

O trabalho com a leitura, deve ser feito por meio de ampla variedade

de textos, levando o aluno a perceber os sujeitos presentes nos textos e

que desenvolva uma atitude responsiva diante destes textos.

Assim, o professor deve pautar suas aulas nos diferentes tipos de

textos produzidos em diferentes práticas sociais – notícias, crônicas, piadas,

poemas, artigos científicos, ensaios reportagens, propagandas, charges,

etc., levando o aluno a perceber em cada texto a presença do sujeito

histórico e de sua intenção.

As linguagens não verbais e textos midiáticos devem também ser

trabalhados, através de leitura de imagens, (fotos, outdoors, propaganda,

etc) como suporte e condição para o conhecimento.

As atividades de leitura devem considerar a formação de leitores que

estabelecem diálogos com o texto e que contemplem as linhas que tecem a

leitura como:

- Memória – atitude que suscita memórias que guardam sonhos, opiniões

e visão de mundo.

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- Intersubjetividade – interação com o texto e com as vozes e marcas

presentes no texto.

- Interpretação – o encontro de subjetividades e memória resulta na

interpretação.

- Fruição – a busca insaciável de prazer que não se esgota no final da

leitura.

Trata-se de ramificações que podem ser feitas com o contexto presente.

Diante deste encaminhamento, cabe ao professor com criatividade

levar o educando a construção destas ramificações desenvolvendo a

capacidade criativa do educando.

Intertextualidade – recuperação do diálogo com outros textos. Além disso,

levar os educando a perceberem as incompletudes, os implícitos,

pressupostos, subtendidos que devem ser preenchidos.

Escrita: é por meio da escrita que o homem registra toda a aventura

humana, por esse motivo, a produção textual deve valorizar a experiência

lingüística do estudante, e não a língua ideal. A produção de texto deve ser

feita como forma de se constituir respostas a uma intenção e a uma

situação dentro do gênero escolhido pelo educando.

Assim, o professor deve ajudar o aluno a ampliar seu domínio e o uso

da linguagem de forma que possam expressar-se através dos diferentes

gêneros e exercer sua criatividade dentro da produção escrita.

Para tal, o professor deve derrubar dentro de si a postura da

valorização do erro. Pois é através deles que os alunos verificam hipóteses e

se expressam e os erros permitirão ao professor selecionar seus conteúdos

e orientar sua prática na sala de aula.

Literatura: a literatura no Ensino Médio deve ser trabalhada como um

corpo expansivo, aberto aos conhecimentos, assim, buscar-se-á, dentro da

prática pedagógica, trabalhar o método rizomático, que são redes de

conexões estabelecidas por meio da leitura. Nesta forma de trabalho, cabe

o professor estimular, as conexões a serem realizadas pelos alunos, e as

relações dos textos lidos com a realidade.

O ensino da literatura deixará assim, de ter um caráter apenas

historiográfico e passa a ser assim, uma fonte de pesquisas na qual se

buscarão estabelecer cadeias de toda natureza.

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AVALIAÇÃO

A avaliação é vista como instrumento de sondagem para a

averiguação do que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe

notas – é diagnóstica - permanente e contínua.

O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os

momentos e em todas as atividades e não somente na hora e dia marcados.

Faz-se necessário que se observem os avanços obtidos pelo aluno,

evitando-se a comparação dos alunos entre si. Permite a intervenção e a

reformulação do processo ensino-aprendizagem sempre que detectado

insatisfatório os resultados obtidos, sendo que estes são transmitidos ao

aluno para que ele também se organize para mudança necessária.

A avaliação diagnóstica e contínua permite ao professor a

identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,

apontando as dificuldades e possibilitando a intervenção pedagógica

objetivando que o aluno avance em termos dos conhecimentos necessários.

A oralidade será avaliada, em função da adequação do texto aos

diferentes interlocutores e situações, através de seminários, debates,

entrevistas, contação de histórias, etc, analisando em cada produção oral as

exigências e diferenças de adequação da fala.

Considera-se para a avaliação da leitura, o caminho percorrido pelos

estudantes no decorrer da leitura, ou seja, qual o nível de compreensão do

texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao

texto, considerando ainda que a leitura é o meio de que dispomos para

adquirir informações e desenvolver reflexões críticas sobre a realidade,

considerando é claro, as diferenças de leitura de mundo e as experiências

oriundas de cada aluno.

A escrita por sua vez, será avaliada levando-se em questão a

adequação do texto escrito mediante as circunstâncias de sua produção e

os resultados dessa ação, enfocando a partir daí, os aspectos textuais e

gramaticais.

Assim sendo, a avaliação é parte de um todo que serve para

identificar sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.

Deve-se criar estratégias de avaliações críticas de forma que vise a

preparação para exercer o trabalho com segurança e confiabilidade.

Preparar para a participação nos processos sociais, produtivos, políticos e

no relacionamento inter-pessoal.

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Instrumentos utilizados para avaliação:

- Avaliação escrita e/ou oral

- Avaliação objetiva e/ou subjetiva

- Pesquisas com apresentação de relatório

- Debate, discussão

- Análise de projetos

- Auto-avaliação

- Produção de textos escritos e orais

- Observação do comportamento do aluno diante de situação problema

- Valorização do ganho obtido ao longo do processo de aprendizagem

- Apresentação de propostas contextualizadas e funcionais

- Apresentações artística-culturais (teatro, crônica, painéis, músicas,

paródia, poesia, dança)

- Resolução de atividades

- Relatório de visitas a locais que complementam os conteúdos

trabalhados

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

- Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio –

SEED – 2006.

- INFANTE Ulisses – textos: Leituras e Escrita. Editora Scipione. V. 1-2

- Projeto Político Pedagógico – 2005-2006 do Colégio Estadual João

Theotônio Netto – E.M.e P.

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- FARACO, Carlos Alberto – Português: língua e cultura. V. 1ª, 2ª e 3ª

séries. Editora Base

- DOMINGUES, Maria José. Português – série Novo Ensino Médio, 10ª

edição. Editora Ática. 2003.

- LINS, Antonio Leitão Navarro e (Vários autores). Língua Portuguesa e

Litertura – Ensino Médio. Editora Eletrônica, 2006

MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história da matemática nos rebela que os povos das antigas

civilizações conseguiam desenvolver os rudimentos que conhecemos hoje.

Conforme ia surgindo as suas necessidades, eles também procuravam

idéias novas para o desenvolvimento. Por volta de 2 000 a.C., acumulavam-

se registros que hoje podem ser classificados como álgebra elementar, as

considerações que a humanidade fez a respeito de idéias que se originaram

de simples observações proveniente de capacidade humana do

conhecimento físico, comparar formas, tamanho e quantidade.

A matemática começou a emergir só mais tarde, em solo grego, nos

séculos VI e V a.C., somente com os pitagóricos que iniciou a importância e

o papel da matemática.

Entre o século VIII e IX o ensino passa por mudança significativa com

o surgimento das escolas e a organização do sistema de ensino.

Os filósofos nas universidades medievais entre o século. X e XV,

baseado nos pensamentos aristotélico, contribuíram para futuros

desenvolvimento da matemática especulativas, a partir daí o avanço das

navegações e atividades comerciais e industriais foram influenciados pelas

escolas voltada para atividades práticas.

Desta forma, a educação matemática requer um professor que saiba

estabelecer uma postura teórico-metodológica e seja questionador frente às

concepções pedagógicas historicamente difundidas e cuja postura e

objetivos possibilite aos estudantes realizar análises, discussões,

conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias que permita

que o homem amplie seu conhecimento contribuindo assim para o

desenvolvimento da sociedade.

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O ensino da matemática, deve ser realizado em práticas

contextualizadas, ou seja, deve partir de situações do cotidiano do aluno e

partir para um conhecimento elaborado cientificamente.

É importante conhecer a matemática como uma ciência que pode ser

experienciada. Assim é possível vivenciá-la de forma que situações

problema que parte do cotidiano do aluno sejam tratadas em práticas

docentes que possibilitem ao mesmo a exploração de conceitos

matemáticos por meio de atividades significativas, articulando o

conhecimento matemáticos com outras áreas, contribuindo na solução de

problemas no meio sócio, político, econômico e histórico.

Educar pela matemática, significa pensar em: para quem esse ensino

está sendo destinado, ou seja, nos homens que estamos formando.

Significa, ainda, pensar o que é necessário elencar de importante para esse

homem e com qual finalidade.

Ensinamos matemática porque acreditamos que, o conhecimento

desta ciência, é uma das ferramentas para fazer leitura de mundo de modo

criativo e critico.

A partir daí, o aluno poderá fazer intervenções na sociedade para

transforma-la. Os objetivos básicos da matemática visam desenvolvê-la

enquanto campo de investigação e de produção de conhecimentos e a

melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem da matemática. É

ainda fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento

matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação

integral do ser humano. Prevê a formação de um estudante crítico, capaz de

agir com autonomia nas suas relações sociais. No entanto, são as

generalizações, abstraídas a partir delas, que a caracterizam como uma das

formas para as pessoas adquirirem a sua consciência social. Assim, tem-se

a presente idéia de que, pelo conhecimento do conteúdo matemática, o

estudante se aproprie de conhecimento que possibilita a criação das

relações sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1 – Conjunto numéricos

números naturais

números racionais

números irracionais

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conjunto dos números reais

intervalos

2 – Funções

domínio, imagem e contradomínio

estudo do domínio de uma função

gráfico de uma função no plano cartesiano

função par e função ímpar

função crescente e função decrescente

função inversa

3 – Função Polinomial do 1º grau

função constante

estudo do sinal da função 1º grau

sistema de inequação de 1º grau

inequação: produto e quociente

4 – Função quadrática

raiz

vértice

gráficos

inequações – produto e quociente

função modular

5 – Progressões Aritmética e Geométrica

termo geral

soma

6 – Matemática Financeira

razão e proporção

percentagem

juros simples

juros compostos

7 – Função exponencial – gráficos, equações, inequações

8 – Função logarítmica – definição, equações, propriedades

operacionais

9 – Trigonometria – razões trigonométricas no triângulo retângulo, arco de

circunferência, ângulo central, unidades para medir arcos, ciclo

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trigonométrico, funções circulares: seno, cosseno, tangente, secante,

cossecante, cotangente

10 – Matrizes – definição, operações

11 – Determinantes da matriz de 2ª ordem, 3ª ordem e ordem n>3

(regra de Sarrus, Laplace)

12 – Sistemas lineares – definição, classificação, discussão

13 – Análise combinatória – princípio fundamental da contagem fatorial,

permutação, arranjo, combinação

14 – Binômio de Newton – números binomais, triângulo de Pascal,

fórmula do termo geral

15 – Probabilidade – elementos, eventos, probabilidade de um evento, do

evento complementar, da união de dois eventos

16 – Estatística

17 – Tópicos básicos para geometria espacial: áreas, volumes,

perímetros

18 – Geometria espacial

prismas

pirâmides

cilindros

cone

esfera

19 – geometria analítica

- Ponto e a reta

distância entre dois pontos

ponto médio de um segmento

equação da reta

coeficiente angular

equação reduzida da reta

– circunferência

equação reduzida

equação geral

20 – Polinômios

valor numérico

igualdade de polinômios

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operação com polinômios: adição, multiplicação e divisão

21 – Números complexos

igualdade de números complexos

operação com números complexos: adição, multiplicação e divisão

o plano complexo

argumento de um número complexo

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Uma das razões de ensinar matemática é abordar os conteúdos

matemáticos a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o

estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente

adquiridos em novas situações. Na solução de um problema, o estudante

deve ter condições de buscar várias alternativas que almejam a solução.

Essa busca de solução desperta-o para a compreensão e intervenções

sociais, pois através do conhecimento matemático ele quantifica,

geometriza, mede e pode organizar suas atividades e seus espaços, desde

uma simples compra de supermercado até o mais complexo projeto de

desenvolvimento econômico (fazendo a relação entre teoria e prática). Para

isso o professor deve buscar diferentes metodologias para embasar o seu

fazer pedagógico, proporcionando ao aluno a abstração dos conceitos

matemáticos e contribuindo para o desenvolvimento intelectual.

FERRAMENTAS A SEREM UTILIZADAS:

- o ensino por meio da problematização da resolução de problemas.

- resolução de atividades em classe e extra-classe.

- aulas expositivas.

- trabalhos em grupo e individual.

- uso de recursos didáticos: livros, revistas, jornais, vídeos, réguas, etc.

- listagem de exercícios e situações-problemas.

- Atividades práticas( experimentação).

- Uso de recursos tecnológicos( televisão, calculadoras, software,

internet,etc).

- Análise de dados estatísticos relacionados a cultura afro-brasileira.

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AVALIAÇÃOEm se tratando de uma instituição escolar onde o aluno deve

construir o saber, o conhecimento, e estes devem acompanhá-lo em sua

vida prática, ou seja, devem ser adaptados ao seu dia-a-dia, a avaliação é

um instrumento de sondagem do que o educando aprendeu e não apenas

para atribuir-lhe nota. O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em

todo momento, não somente com hora e dia marcado, então ela deve ser

contínua, diagnóstica, cumulativa e processual, prevalecendo os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos utilizando certos instrumentos orientados

pelo professor.

- trabalhos em grupo e individual.

- Prova escrita individual ou em equipe.

- Elaboração de trabalhos após pesquisa.

- Resolução de atividades.

- Participação dos alunos nas atividades desenvolvidas.

Os critérios de avaliação devem contemplar no mínimo dois

instrumentos anteriores mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de

o,o (zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a media aritmética ou somatória,

exemplo: (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro),

(zero a três + zero a três + zero a quatro).

Diante disso, se posteriormente for detectado que algo deve ser revisto,

tem-se essa flexibilidade, visto que a educação é um processo contínuo, e

portanto não se pode afirmar ou dar como concluída uma

etapa( recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

- Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação –

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – versão

preliminar – 2006.

- Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto

- Fonseca, Maria da Conceição F. Reis. O caráter evolutivo da matemática e suas possibilidade educativas. ZETETIKÉ-CEMPEM-FE/UNICAMP, Campinas, v.7,nº 11, p. 51-65, jan/jun de 1999.

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QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Química desempenha papel essencial na formação do sujeito pois

ligada diretamente à vida, é uma ciência que o leva ao estudo das

substâncias materiais e suas transformações. Ela está ligada intimamente

a todo o desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras

necessidades do homem pré-histórico, tais como: necessidades de

sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de

domínio do fogo etc. O poder, representado pela riqueza e a cura de todas

as doenças, sinônimo de vida eterna, são buscas incessantes da

humanidade desde a alquimia, que buscava o elixir da longa vida e a pedra

filosofal que transformaria qualquer metal comum em ouro. Através dos

experimentos que realizaram, os alquimistas descobriram a extração,

produção e tratamento de diversos metais como o ferro ,o ouro e o cobre,

além das vidrarias que , com o passar do tempo, foram sendo

aperfeiçoadas, fazendo parte , muitas delas, dos laboratórios da atualidade.

Transformações sofridas em suas estruturas econômicas e sociais

caracterizam a sociedade moderna, com rápida e ampla incorporação de

inovações tecnológicas aos meios de produção e ao seu cotidiano. A

sociedade tem, historicamente, se apropriado do conhecimento gerado pela

ciência, de tal maneira que a inovação tecnológica não constitui uma

novidade em si, mas representa, devido à velocidade vertiginosa como se

incorpora sobre todos os setores da sociedade, marcas da atualidade. A

novidades cientificas, gerando novos produtos e processos, oferecem

oportunidades para empreendimentos lucrativos e constituem, na

atualidade, forte motivação para o uso do conhecimento.

Nesse contexto de busca da incorporação do conhecimento para

produzir bens e serviços, a área de Química representa uma opção. Na

procura de novos produtos, a Química tem forte presença. As novas áreas

específicas surgidas em anos recentes, tais como a ciência de materiais,

biotecnologia, química fina, pesquisa para ampliar a oferta de alimentos e

medicamentos, exigem a presença da química. O investimento maciço que

alguns países fazem na expansão da Química ilustra a importância que

conferem a esta área.

Frente a esta sociedade, crescentemente globalizada, espera-se

que o conhecimento de Química, no ensino médio, contribua para a

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formação de uma cultura cientifica efetiva que permita ao indivíduo a

interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e

dimensionando a interação do ser humano com a natureza em

transformação.

O conhecimento da química no ensino médio deve acima de tudo

permitir ao educando capacidades básicas para que o mesmo possa se ver

como participante de um mundo em constante transformação e perceber

sua interação com este, buscando articulá - lo para, assim, superar as

dificuldades impostas por ele.

Portanto, a química deve ser tratada no ensino médio, sob as novas

formas conceituais, entendendo que a mesma também deve acompanhar as

dinâmicas de transformação da sociedade, devendo ser tratada com o

educando através de fatos concretos e observáveis para futura percepção e

construção de novos conceitos ou conhecimentos mais abstratos. Para tanto

é preciso trabalhar conscientemente, pensando em cada um dos itens

abaixo relacionados, levando o aluno a:

- Reconhecer os princípios éticos e morais no desenvolvimento da

Química e da tecnologia no meio em que vivemos;

- Reconhecer a importância da Química no sistema produtivo,

industrial, rural e no meio em que vivemos;

- Reconhecer o desenvolvimento cientifico, tecnológico da Química,

as relações e aspectos sócios – político – culturais;

- Reconhecer os aspectos químicos na interação individual e coletiva

do ser humano com o meio ambiente onde vivemos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e a sua Natureza

1. Introdução a Química e a sua importância.

2. Composição e transformação dos sistemas materiais.

- Constituição da matéria.

- Matéria e suas propriedades.

- Corpo, objeto, molécula e átomo.

- Substâncias Químicas: Substância pura simples – Substância pura

composta.

- Transformações da matéria ou fenômenos: Químicos e físicos.

- Matéria e energia.

- Misturas e tipos de misturas: Homogêneas e Heterogêneas.

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- Aproveitamento da água como recurso natural essencial para a vida.

- Notação e nomenclatura dos elementos.

- Átomo, molécula e íons.

- Modelos atômicos.

- Número de massa e numero atômico.

- Isótopos, isóbaros, isótonos e isoeletrônicos.

- Problemas ambientais: mercúrio, cádmio e chumbo.

3. Estrutura atônica:

- Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo.

- Números quânticos.

4. Tabela periódica:

Classificação periódica.

- Grupos e famílias;

- Elementos representativos.

- Elementos de transição interna.

- Metais, não – metais, semimetais e gases nobres.

- Propriedades periódicas.

5. Ligações Químicas: iônica e covalente:

- Covalente dativa e metálica.

6. Funções Inorgânicas:

- Conceito ácido – base de Arrhenius, Brönsted Lowry e Lewis.

- Funções ácido – base.

- Sais e óxidos.

- Lixo e reciclagem.

Biogeoquímicos

1. Funções Inorgânicas:

- conceito ácido – base de Arrhenius, Brönsted Lowry e Lewis.

- Funções ácido – base.

- Sais e óxidos.

2. Reações Químicas:

- tipos de reações químicas: síntese, decomposição, simples troca e

dupla troca.

- Balanceamento das Equações Químicas.

- Métodos das tentativas.

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3. Cálculo estequiométrico.

- Leis ponderais das reações químicas.

- Massa atômica, massa molecular, número de Avogadro e volume molar.

- Cálculo estequiométrico com reação.

- Estequiometria.

- Rendimento e grau de pureza.

4. Soluções:

- tipos de soluções, soluto e solvente.

- Unidade de concentração em g/l moles/l

- Concentração comum.

Titulo e porcentagem.

- Molaridade.

- Equivalentes – grama: ácido – bases.

- Poluição do ar, um problema antigo.

5. Termoquímica:

- Entalpia, reações exotérmicas e endotérmicas, calor de reações.

6. cinética química:

- velocidade média de uma reação, fatores que influem na velocidade de

uma reação química.

7. Equilíbrio químico:

- Reações reversíveis, irreversíveis, equilíbrio, constante de equilíbrio,

grau de equilíbrio, deslocamento de equilíbrio, produto iônico da água e

ação sobre indicadores.

Química Sintética

1. Introdução a Química Orgânica e sua importância.

2. Cadeias Carbônicas.

- Classificação das cadeias cíclicas e acíclicas abertas ou alifáticas;

3. Função Orgânica.

Função Hidrocarbonetos:

- Alcanos: nomenclatura, formulação e estudo de textos relacionados ao

tema.

- Alcenos: nomenclatura, formulação, fonte e uso;

- Alcinos: nomenclatura, formulação, fonte e aplicação;

- Ciclo alcanos, ciclo alcenos: nomenclatura, formulação fonte, uso;

- Hidrocarbonetos aromáticos: benzeno, polinucleares.

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4. Petróleo e Hulha.

5. Fenóis:

- definição, nomenclatura, fonte e uso;

6. Álcool:

- nomenclatura, sua classificação, fonte e aplicação;

7. Aldeídos: definição, nomenclatura e aplicação;

8. Cetonas:

- Definição, nomenclatura, características e aplicação;

9. Ácidos carboxílicos:

- Definição, nomenclatura, fonte e aplicação;

10.Ésteres:

- Definição, nomenclatura, classificação e aplicação;

11.Éteres:

- Definição, nomenclatura e aplicação.

12.Aminas: definição, classificação, nomenclatura e aplicação.

13.Amidas:

- Definição, nomenclatura, aplicação.

14.Eletroquímica

- Definição

- Pilha de Daniel

- Voltagens das pilhas

- Formulas para o cálculo do ddp

- Espontaneidade de reações

- Eletrólise

15.Isomeria:

-De cadeia, de função, de compensação, geométrica e óptica.

16.Reações orgânicas

- Reações de adição

- Reações de síntese

- Reações de oxidação e redução.

17.Estudo de alguns materiais:

- Ferro, alumínio, cobre, zinco, estanho, chumbo, aço inox, cimento,

madeira, plásticos ou polímeros.

18.Oxidação e redução

- Número de oxidação

- Regras de cálculo

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- Reação de oxido redução

- Balanceamento das equações de óxido redução

19.Reações nucleares

- Radiações não –ionizantes

- Radiações ionizantes –radioatividade

- Leis da radioatividade

- Meia –vida ou período de semidesintegração

- Transmutação

- Fissão nuclear

- Fusão nuclear

- Paz

- Agenda 21

- Leitura

- Prevenção e combate ao uso de álcool e outras drogas.

- Valorização da Cultura Afro-Brasileira.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Diferentes realidades educacionais e sociais pressupõem diversas

percepções dos conhecimentos químicos e diversas propostas de ação

pedagógica.

Entretanto, mesmo considerando essa diversidade, pode-se delinear

as linhas gerais que permitirão aproximar o ensino atual daquele desejado.

Cabe ao professor, utilizando estratégias de ensino, levar os alunos , cada

vez mais qualitativamente, a essa aproximação, numa exposição dialógica e

de negociação, num contexto organizado, também, pelo professor.

Essa relação implica a compreensão de um mínimo necessário do

conhecimento científico e tecnológico para além do domínio escrito dos

conceitos de Química. Diz respeito ao entendimento das inter-relações

sociais do sujeito, ao desenvolvimento da sua capacidade de participação

através de uma atitude crítica e atuação transformadora na direção de uma

sociedade justa. Tendo em vista essas considerações, a reorganização do

conteúdo e da metodologia poderão ser feitos dentro de duas perspectivas

que se completam: a que considera a vivência individual de cada aluno, e a

perspectiva que considera o coletivo em sua interação com o mundo físico.

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Primeiramente, utilizando-se a vivência dos alunos, buscam-se

mudanças conceituais. O conteúdo a ser abordado deve proporcionar um

entendimento amplo acerca da transformação química, envolvendo

inicialmente seu reconhecimento qualitativo e suas inter-relações com

massa, energia e tempo.

A experimentação desempenha uma função essencial na

consolidação dessas noções apresentadas. Para NANNI (2004), a

importância da abordagem experimental está na caracterização do seu

papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na

explicitação, problematização , discussão, enfim, da elaboração dos

conceitos.

É importante apresentar ao aluno fatos concretos e observações

mensuráveis. Assim, por exemplo, o tratamento das relações entre o tempo

e transformação química deve ser iniciado pela exploração dos aspectos

qualitativos, que permitam reconhecer, no dia-a-dia, reações rápidas como

combustão e explosão, e lentas, como o enferrujamento e o

amadurecimento de um fruto, estabelecendo critérios de

reconhecimento. Controlar e modificar a rapidez com que uma

transformação ocorre são conhecimentos importantes sob os pontos de

vista econômico, social e ambiental.

Deve-se considerar que a Química utiliza uma linguagem própria para

a representação do real e as transformações químicas, através dos

símbolos, fórmulas, convenções e códigos. Assim, é necessário que o

processo ensino –aprendizagem leve o aluno a reconhecer e saber utilizar

tal linguagem.

Os conteúdos nessa fase devem ser abordados a partir de temas que

permitam a contextualização do conhecimento. Nesse sentido, podem ser

explorados, por exemplo, temas como metalurgia, solos e sua fertilização,

combustíveis e combustão, conservação e uso de alimentos, chuva ácida,

tratamento de água, etc. Esses temas, mais do que fontes

desencadeadoras de conhecimentos específicos, devem ser vistos como

instrumentos para uma primeira leitura integrada do mundo com as lentes

da química.

Nunca se deve perder de vista que o ensino de química contribui para

a formação da cidadania e, dessa forma, deve permitir o desenvolvimento

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de conhecimentos e valores que possam servir de instrumentos mediadores

da interação do indivíduo com o mundo.

O desenvolvimento dos conteúdos deverá possibilitar elementos para

análise, comparação e síntese a partir das categorias dos métodos

dialéticos. Deve-se dar oportunidades para que o aluno entenda o sentido

da Química nas transformações relacionando-a com fenômenos universais,

que são dirigidos pelo homem através do conhecimento e progresso

científico. Portanto, as estratégias metodológicas que serão utilizadas na

abordagem dos conteúdos deste currículo serão :

- Leitura de textos científicos e atividades investigativas;

- Experimentação formal;

- Aulas dialogadas e expositivas;

- Áudio- visuais (fitas de vídeos);

- Informática (CD- ROON);

- Demonstração experimental e relatórios;

- Confecção e uso de jogos confeccionados com materiais concretos que

possibilitem a aprendizagem de conteúdos vistos teoricamente.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento de sondagem para averiguação do que

o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe notas – é diagnóstica-

permanente e contínua. Assim sendo, serve para identificar sucesso e

insucessos, e as possíveis causas destes. De acordo com a LDB a

avaliação constitui-se num instrumento que permite ao professor a

identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,

tendo como objetivo trabalhar com ele para que saia daquele estágio e

avance em termos dos conhecimentos necessários.

Deve-se sempre verificar o rendimento escolar, em todos os

momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia

marcados.

A avaliação é diagnóstica também para a prática docente, pois

permite a intervenção e reformulação do processo ensino-aprendizagem

sempre que detectados insatisfatórios os resultados obtidos. Deve ser

somativa, formativa, continua e permanente. É um meio de avaliar a ação

pedagógica, verificando se os objetivos a que se propõe cada conteúdo

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foram alcançados e se houver necessidade, fazer mudança de metodologia

e retomada de conteúdos.

Serão avaliados: trabalhos em grupo, participação, aproveitamento,

trabalhos em forma de pesquisas, trabalhos extra- classe, organização,

pontualidade e assiduidade no desenvolvimento e na entrega de trabalhos e

atividades, além de avaliações individuais escritas.

A avaliação será cumulativa, atribuído-se uma nota a

critério do professor, a cada tipo de atividade

desenvolvida, ao final do bimestre atingir-se a o valor

máximo dez (10,0). Somando-se a isso o aluno ainda

fará uma avaliação individual escrita, com valor dez

(10,0). a média entre essas aferições (cumulativa e

individual) será a nota bimestral do aluno.

Ao longo do processo avaliativo serão feitas retomadas de conteúdo

(recuperação paralela), sempre que se verificar rendimento insatisfatório,

utilizando-se de novos instrumentos de aferição.

REFERÊNCIAS

Caderno de orientações pedagógicas ( semana pedagógica – fevereiro-

2006) de Química;

Diretrizes curriculares de Química para o Ensino Médio;

KUENZER, Acácia Zeneida:Ensino Médio – Construindo uma proposta

para os que vivem do trabalho.

Projeto político Pedagógico

FRIGOTO, Gaudêncio; CIAVATA, Maria; RAMOS, Marise (orgs): Ensino

Médio Integrado: Concepção e Contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia é uma das formas de pensamento moderno cujo

surgimento está situado num contexto histórico específico: o das

transformações econômicas, políticas e culturais no século XIX, por conta da

consolidação do sistema capitalista. Essas mudanças levaram os

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pensadores da sociedade da época a indagações e à elaboração de teorias

explicativas dessa dinâmica social, sob diferentes olhares e

posicionamentos políticos. Desde então, essa tem sido a principal

preocupação dessa ciência, qual seja, entender, explicar e questionar os

mecanismos de produção, organização, domínio, controle e ou igualdade.

Portanto, a complexidade e a amplitude que caracterizam as sociedades

contemporâneas, não devem nos intimidar ou amedrontar, mas sim, os

desafiar para o estudo, para a pesquisa e para uma melhor compreensão e

atuação política no mundo em que vivemos.

Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do

acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento

industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes de

romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária. . Portanto

é tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores de

uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a

possibilidade de construção de novas relações sociais

A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento

sistematizado, tem contribuído para a ampliação de vida e

fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e

alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que

esclarecem muitos dos problemas da vida social.

Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através

da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem

em grupos, das relações que estabelecem no interior e entre esses

diferentes grupos, bem com o a compreensão das conseqüências dessas

relações para indivíduos e coletividades. A Sociologia, traz a especificidade

de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade

capitalista como forma de organização social. Por isso os temas trabalhados

na disciplina de Sociologia devem ir de encontro com os objetivos: levar o

aluno a descobrir a estrutura básica da sociedade humana, identificar as

principais forças que matem os grupos unidos ou que os enfraquecem ,

verificar que condições transformam a vida social, identificar os principais

problemas da sociedade brasileira, ser capaz de reconhece-los em sua

comunidade e utilizar o conhecimento adquirido em sala de aula para agir

como cidadão solidário, participativo e crítico.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

l- O surgimento da sociologia e teorias sociológicas.

O surgimento da Sociologia.

As teorias sociológicas na compreensão do presente.

A produção sociológica brasileira

2- Instituições Sociais

A Instituição Escolar

A Instituição Religiosa

A Instituição Familiar

3 – Cultura e indústria cultural:

Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica

Diversidade Cultural Brasileira

Cultura: criação ou apropriação?

4 – Trabalho, Produção e Classes Sociais:

O processo de trabalho e a desigualdade social

Globalização

5 – Poder, Política e Ideologia:

Ideologia

Formação do Estado Moderno

6 – Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais:

Movimentos Sociais

Movimentos Agrários no Brasil

Movimento Estudantil

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos

instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos

pretendidos. Os encaminhamentos metodológicos e o processo de

avaliação ensino-aprendizagem também devem estar relacionados à própria

construção histórica da sociologia crítica, caracterizada, portanto, por

posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um

pensamento crítico e instigante.. O ensino da sociologia pressupõe

metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, não

importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de

campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno esteja

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constantemente provocado a relacionar a teoria com a prática, a rever

conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

AVALIAÇÃO

Em sociologia, deve-se perpassar todas as atividades relacionadas à

disciplina, portanto necessita de um tratamento metódico e sistemático,

deve ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja,

seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os

envolvidos pela disciplina. As formas de avaliação em sociologia portanto,

acompanham as próprias práticas de ensino e de aprendizagem da

disciplina, seja a reflexão crítica nos debates (textos ou filme ), seja na

participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos que

demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática. Podem ser de

várias formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a

clareza dos objetivos que se pretende atingir pelo aluno.

E é nessa mesma perspectiva que se pode ser equacionada a

proposta de aproveitamento de estudos e de experiências, onde seus

reflexos influenciarão a educação, a sociedade, o mundo e o cidadão que

queremos. Para verificar o progresso do aluno, o professor deverá utilizar de

diferentes meios, para colher informações sobre o andamento do processo

ensino-aprendizagem, com ênfase no desempenho do aluno. Os resultados

obtidos deverão servir para redimensionar as práticas escolares para

alcançar objetivos pré-estabelecidos e não apenas para classificar o aluno

dentro de uma escala de notas. Assim a avaliação será continua,

permanente e cumulativa para que cumpra seu caráter educativo,

obedecendo a ordenação e seqüência do ensino e da aprendizagem.

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.

- Elaboração de trabalhos após pesquisa.

- Síntese de textos estudados.

- Apresentação de seminários, debates.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

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exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

REFERÊNCIAS-Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio/ julho

2006

-Orientação Curricular / 2006-

-Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio

Netto-E.M.e P.

-VILA NOVA, Sebastião.Introdução à Sociologia. São Paulo. ATLAS

S.A., 1999

-CHARON, Joel M. S. SARAIVA. 1999.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINACom a necessidade de expansão do comércio brasileiro em 1809, o

príncipe D. João VI trouxe para o Brasil o ensino de Inglês e Francês para

facilitar a instrução pública e atender as demandas advindas da abertura

dos portos ao Comércio. A partir desse acontecimento, vários foram os

fatores que contribuíram para que a Língua Estrangeira Moderna fizesse

parte do currículo da escola pública brasileira ,sendo o ensino de línguas

muito importante para o crescimento pessoal em termos culturais de

conhecimento de mundo para o indivíduo-aluno.

Ao pensarmos na língua como sendo o meio de comunicação mais

efetivo constituído entre os seres humanos, temos que analisar que a sua

existência não se é compreendida simplesmente como um código estrutural

e estático. A língua envolve nos seus sentidos muitos significados e carrega

na sua evolução uma grande carga de elementos culturais desenvolvidos ao

longo da história pela sociedade. Segundo Bakhtin (1988) na língua não

há discurso isolado, ou seja, para ele sempre há duas vozes (eu e do outro).

Por isso a necessidade da interação em função do outro, constituído

socialmente e não através do sistema lingüístico.

A língua se constitui dentro de variantes culturais existentes e

também auxilia no processo de construção de um povo, sendo assim

coletiva, oscilando valores e comportamentos dentro de cada instituição,

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seja ela ampla ou pequena. O ensino/aprendizagem de LE possibilita a

autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Por esse

motivo, ela deve garantir ao aluno seu engajamento discursivo, ou seja, a

capacidade de se envolver e envolver outros no discurso. Isso pode ser

viabilizado em sala de aula por meio de atividades pedagógicas centradas

na constituição do aluno como ser discursivo, ou seja, sua construção como

sujeito do discurso via Língua Estrangeira. Para o ensino profissionalizante a

capacidade discursiva deve ser mais acentuada e relacionada à área de

estudo em que se procura torna - se apto. O objetivo é compreender a

relevância do conhecimento da Língua Estrangeira Moderna, como

instrumento de comunicação que lhe possibilitará desenvolver-se cultural e

profissionalmente, praticando a língua estudada: lendo, ouvindo,

conversando e escrevendo.

A partir da definição dos objetivos deve-se levar em conta o aluno, o

sistema educacional e a função social da língua estrangeira em questão.

Também é necessário levar em conta a capacidade afetiva; é preciso

lembrar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma atividade

emocional e não apenas intelectual. O aluno é um ser cognitivo, afetivo,

emotivo e criativo.

- Estimular a comunicação no ensino / aprendizagem de LEM como forma de

interação social que se desenvolve em contexto que impõe certas condições

que permitem interpretar corretamente os enunciados.

- Motivar os alunos a ler um texto específico, despertando seu interesse e os

envolvendo pessoalmente, na assimilação e interação social como

fundamento para o trabalho, é pensar o ensino aprendizagem de uma LEM

como age significativo que garanta a sua interação, compreensão e

expressão na língua.

- Compreender a relevância do conhecimento de Língua estrangeira

moderna, como instrumento de comunicação que lhe possibilitara

desenvolver-se cultural e profissionalmente, praticando a língua estudada:

lendo, ouvindo, conversando e escrevendo.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Sabemos que a língua é constituída através dos vários significados

que giram em torno do discurso. Seu uso cria um espaço para a construção

de sentidos por várias relações.

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Desta forma, o conteúdo estruturante tem de trazer de forma

dinâmica “o discurso enquanto prática social” envolvendo “a leitura,

a oralidade e a escrita, a fala e a compreensão auditiva”.

Os textos devem ser selecionados de forma organizada por série,

visando o interesse do grupo, podendo ser indicados pelos próprios alunos.

As relações interacionais para o crescimento social, cultural e até mesmo

afetivo são mais relevantes do que a estrutura, que deverá ser feita

conforme a necessidade para a melhor compreensão dos vários enunciados

e sempre de forma contextualizada.

Os textos com temas variados têm por objetivo levar o indivíduo a

compreender os vários discursos carregados de ideologia, crença, poder,

cultura e os vários recursos da linguagem utilizados por quem deseja se

comunicar (autor, locutor).

No que se refere a História e Cultura Afro-brasileira e Africana dentro

de Língua Estrangeira, há inúmeras possibilidades de trabalho: textos,

músicas ( Blues ) , sempre valorizando a identidade e o direito de cada um.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Textos

- Informativos

- Jornalísticos

- Científicos

- Poéticos

- Panfletos

- Anúncios

- Músicas

-Correspondência

- Greetings

- Verb to be

- Presente tense

- Article

- Denostrtive pronouns

- Plural of nouns

- Verbs Simple

- Past tense

- Nunbers

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- Hours

- Verb There to be

- Prepositions

- Interrogative Words

- Imperative verbs

- Simple Present Tense

- Present Continouns Tense

- Immediate Future

- Verb Can

- Seasons

- Months

- Numbers Ordinal

- Dates

- Days of the Week

- Formas Verbais

- Correspondências

- Formas verbais

- Emprego de Do, Does, Don`t, doesn’t / Did, Didn’t

- Future Tense

- Question Tag

- Auxiliary Verbs

- Present Perfect Tense

- Passive Voice

- Pronomes

- Adverbs

- Possessive Adjective

- Direct and Indirect Speech

- Paz (Peace)

- Agenda 21

-Cultura Afro-brasileira

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Em relação aos objetivos é necessário levar em conta a capacidade

afetiva; é preciso lembrar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é

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uma atividade emocional e não apenas intelectual. O aluno é um ser

cognitivo, afetivo, emotivo e criativo. A metodologia será de caráter

interdisciplinar tendo como ponto de partida o contexto de onde o indivíduo

se insere.

Os recursos serão extraídos de livros, revistas, jornais, TV, vídeos,

CDs / DVD’s, computador, etc., vinculando com o que ocorre na sala e no

mundo exterior.

Já a compreensão escrita será inicialmente dada de forma que se

entenderá o assunto geral no texto, sendo para isto proposta a procura de

informações especifica, como por exemplo, rua, data, um nome, etc.

Ao final é que serão desenvolvidas as atividades que farão os alunos

pensarem sobre o assunto do texto. Estes textos serão bastante variados,

extraídos de livros, jornais, revistas, instruções de jogos, funcionamento de

aparelhos, livros...

Quanto à compreensão oral será trabalhada de maneira bem

diversificada, através de musicas, filmes, textos gravados, etc.

Também serão trabalhados os temas; Paz, Agenda 21 e Cultura Afro-

brasileira.

AVALIAÇÃOSendo a avaliação parte do processo ensino aprendizagem, ela terá a

função diagnostica e construtiva, indicando ao professor as dificuldades e os

avanços do aluno, bem como o próprio trabalho docente.

Em sintonia a esse processo, faz-se uma avaliação diagnóstica,

somática, contínua, permanente e acumulada, levando em conta as

atividades criticas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a

memorização, sem perder a preocupação em formar cidadãos participativos

e com pensamentos críticos que consigam atuar nas diferentes situações.

Partindo da realidade do aluno, ao término de cada atividade, serão

avaliados por meio de testes escritos e trabalhos para a verificação do

rendimento progressivo do aluno. Os conteúdos trabalhados, principalmente

em função da fala, leitura e escrita serão avaliados de maneira continua e

através de observação direta.

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

- Prova escrita e ou oral, objetiva e ou subjetiva.

- Elaboração de trabalho após pesquisa.

- Síntese de textos estudados.

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- Apresentação de trabalhos e debates.

- Resolução de atividades.

Quanto aos critérios de aferição da aprendizagem serão aplicados

para os educandos no mínimo dois instrumentos mencionados

anteriormente: Valores ( notas ) de cada aferição de 0,0 ( zero ) a 10,0 ( dez

), tira-se a Média Aritmética ou somatória – exemplo (zero a cinco + zero a

cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero a três + zero a três + zero a

quatro).

Os alunos que não atingirem resultados satisfatórios nos conteúdos

estudados serão submetidos à recuperação paralela. Recuperação Paralela:

A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso

ou o fracasso de aluno.

Ela é um meio pelo qual verifica se o processo de ensino-

aprendizagem esta sendo satisfatório ou se necessita sofrer alterações a

fim de alcançar os objetivos pré-estabelecidos. Ao observar durante o

processo de avaliação, as dificuldades apresentadas, serão realizadas

atividades no sentido de retomar os conteúdos não assimilados, seguido de

uma nova avaliação formal para a verificação da aquisição e ou domínio do

conteúdo.

REFERÊNCIAS- Almeida,Filho, J. C. P. Dimensões comunicativas no Ensino de Línguas:

Campinas: Pontes, 2.002.

- Apostila Orientações. Curriculares do Departamento de Ensino Médio.

- Costa, Marcelo Baccarin, Inglês para o ensino Médio, São Paulo, Macmilan,

2.001.

- D’Andréa, Maria Luiza, (Mini dicionário da Língua Inglesa). Editora Claranto,

Minas Gerais, 2.003

- Gama, Ruy. A Tecnologia e o trabalho na História, Liv. Nobel: Edusp 1.987.

- Jornal mundo jovem nº373. www.mundojovem.com.br

- Liberato, Wilson Antonio, Compact English Book, São Paulo, FTD, 1.998.

- Marques, Amadeu – Série Novo Ensino Médio (Volume Único). Editora

compact, São Paulo, FTD, 2.003.

- Moderna, Língua Estrangeira- Espanhol e Inglês, Vários autores, Curitiba-

Paraná, 2.006.

- Nobel Sistema de Ensino da Língua Inglesa 1ª, 2ª e 3ª Séries do Ensino-

Médio.

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- Positivo Extensivo e Terceirão.

- PPP.( Projeto Político Pedagógico)

- Telecurso 1º e 2º Grau.

- Reverbel, Olga. O Teatro na Sala de Aula, Editora José Olympio, Rio de Janeiro 1.979.

PROPOSTA CURRICULARTÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO

ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Apresenta-se, primeiramente, uma dimensão histórica dessa

disciplina, com alguns marcos que influenciaram o desenvolvimento da arte

no âmbito escolar.

Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive

onde hoje se situa o Estado do Paraná, ocorreu a primeira forma registrada

de arte na educação. A congregação católica denominada Companhia de

Jesus veio ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para

grupos de origem portuguesa, indígena e africana. Nas reduções jesuíticas,

realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os

ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música,

teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais.

Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por

250 anos, de 1500 a 1759 e foi importante porque influenciou na

constituição da matriz cultural brasileira. Essa influencia manifesta-se na

cultura popular paranaense, como, por exemplo, na música caipira, em sua

forma de cantar e tocar a viola (guitarra espanhola), no folclore, com as

Cavalhadas em Guarapuava; a Folia de Reis no litoral e segundo planalto; a

Congada da Lapa, entre outras, que permanecem com algumas variações.

Por volta do século XVIII, buscou-se a efetiva superação do modelo

teocêntrico medieval, de modo que se voltou ao projeto conhecido como

iluminista, cuja característica principal era a convicção de que tudo pode ser

explicado pela razão do homem e pela ciência. O governo do Marquês de

Pombal expulsou os jesuítas do território do Brasil Colônia e estabeleceu

uma reforma na educação colonial e entre outras instituições, conhecida

como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de

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Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos

literários. Os espaços que eram ocupados pelos colégios jesuítas foram

substituídos por colégios-seminários de outras congregações religiosas,

onde padres-mestres eram responsáveis pelo ensino escolar.

Entre os colégios-seminários, destacam-se o de Olinda e do

Franciscano do Rio de Janeiro. Constituídos no início do século XIX, incluíram

em seus currículos, diferentemente dos demais, estudos do desenho

associado à matemática e da harmonia na música, características da arte

na sociedade burguesa européia do século XVIII e fundamentada nos

princípios do iluminismo.

Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil,

fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte, uma série de obras e ações foi

iniciada, destaca-se a chegada ao Brasil de um grupo de artistas franceses

encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os alunos

poderiam aprender as artes e ofícios artísticos. O grupo conhecido como

Missão Francesa obedecia ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à

beleza clássica, com exercícios centrados na cópia e reprodução de obras

consagradas, que caracterizavam a pedagogia da escola tradicional. Esse

padrão estético entrou em conflito com a arte colonial de características

brasileiras, como o Barroco na arquitetura, escultura, talhe e pintura

presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na música do

Padre José Maurício, e em outros artistas, em sua maioria de origem

humilde e mestiça, que não recebiam uma proteção remunerada como os

estrangeiros.

Esse período foi o de laicização do ensino no Brasil, com o fim dos

colégios-seminários e sua transformação em estabelecimentos públicos

como o Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, ou exclusivamente

eclesiásticos, como o Colégio Caraça nas montanhas de Minas Gerais.

No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba (1846), hoje Colégio

Estadual do Paraná, que seguia o currículo do Colégio Dom Pedro II; a Escola

Normal (1876) atual Instituto de Educação, para formação em magistério e

a “Escola Profissional Feminina” (1886), oferecendo, além de desenho e

pintura, cursos de corte e costura, arranjos de flores e bordados, que faziam

parte da formação da mulher.

Nesse contexto, foi feita a primeira reforma educacional do Brasil

República, em 1890. Entre conflitos de idéias positivistas e liberais,

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inspirados em Augusto Comte, valorizavam em arte o ensino do desenho

geométrico como forma de desenvolver a mente para o pensamento

científico; por sua vez, os liberais inspirados nas idéias de Spencer e Walter

Smith, que se baseavam no desenvolvimento econômico e industrial,

preocupavam-se com a preparação do trabalhador. Benjamim Constant,

responsável pelo texto da reforma, direciona o ensino novamente para

valorizar a ciência e a geometria e propagava o ideário positivista no Brasil.

Essa proposta educacional que procurava atender ao modo de

produção capitalista, caracterizado pelo início da industrialização no Brasil,

secundarizava e deslocava do currículo o ensino de Arte, que tendia a ser

centrado nas técnicas e artes manuais ou em atividades sem vínculo com as

propostas curriculares das escolas. No período do Governo Getúlio Vargas

(1930 a 1945), com a generalização do ensino profissionalizante nas escolas

públicas; na ditadura militas (1964 a 1985), com o direcionamento às

habilidades e técnicas; e na segunda metade da década de 1990, com a

pedagogia das competências e habilidades que fundamentaram os

Parâmetros Curriculares Nacionais.

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos

nacionalistas foi a Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou

artistas brasileiros, como, por exemplo, os modernistas Anita Malfatti e

Mário de Andrade, que valorizavam a expressão singular e rompiam com os

modos de representação realistas. Esses artistas direcionaram seus

trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.

Em contraposição às formas anteriores de ensino que impunham

modelos que não correspondiam à cultura dos alunos – como a arte

medieval e renascentista dos Jesuítas sobre a arte indígena; ou da cultura

neoclássica da Missão Francesa sobre uma arte colonial e Barroca, com

características brasileiras -, procurou-se valorizar a cultura nacional,

expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de ensino

em que a liberdade de expressão do aluno era priorizada.

A Escola Nova, fundamentada nas teorias de John Dewey e Jean

Piaget, foi efetivamente estruturada com o artista e educador Augusto

Rodrigues, em 1948, no Rio de Janeiro, ao criar a primeira Escolinha de Arte

do Brasil, na forma de ateliê-livre de artes plásticas, com a finalidade de

desenvolver a criatividade e incentivar a expressão individual.

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O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas, com a

nomeação do compositor Heitor Villa Lobos, como Superintendente de

Educação Musical e Artística, no Governo Getúlio Vargas. Ao contemplar a

teoria e o canto orfeônico, o ensino de música enfatizava uma política de

homogeneização do pensamento social, com o objetivo de criar uma

identidade nacional. A música foi muito difundida nas escolas e

conservatórios e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino

dos hinos, canto coral, com apresentações para grandes públicos. Esse

trabalho permaneceu nas escolas com algumas modificações até o final da

década de 1970, quando se resumiu ao estudo da teoria musical e,

novamente, de execução de hinos ou canções cívicas.

O ensino do Canto Orfeônico foi a referência para a criação de

inúmeros conservatórios de música, como o Conservatório Estadual de

Canto Orfeônico, fundado em 1956, e transformado em 1967 na Faculdade

de Educação Musical do Paraná (Femp) e, em 1991, na Faculdade de Artes

do Paraná (FAP), que forma até hoje professores em música, artes visuais,

artes cênicas e dança.

No Paraná, houve reflexos desses vários processos pelos quais

passou o ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, os quais se

acentuaram a partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Os

artistas imigrantes trouxeram novas idéias e experiências culturais

diferentes, entre elas a aplicação da arte aos meios produtivos e o uso da

arte como expressão individual.

Ao se adaptarem à nova realidade, juntamente com os artistas locais,

esses artistas imigrantes começaram a pensar sobre a importância da arte

para o desenvolvimento de uma nova sociedade, com características

próprias e valorização da realidade local.

Destaca-se entre esses artistas/professores, Emma e Ricardo Koch,

Mariano de Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersen e Guido Viaro,

considerados precursores do ensino da Arte no Paraná, que desenvolveram,

por influências de correntes pedagógicas e pela prática, suas próprias

metodologias.

Em 1886, a Escola de Belas Artes e Indústrias foi criada em Curitiba

por Antonio Mariano de Lima, que desempenhou um papel importante no

desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade. Esse fato

impulsionou a fundação da futura Universidade Federal do Paraná (UFPR),

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em 1912, por Vítor Ferreira do Amaral e da Escola de Música e Belas Artes

do Paraná (Embap), em 1948.

Com esse projeto de iniciativas próprias, Mariano de Lima abriu

espaço para o ensino artístico e profissional associando a técnica com a

estética, num contexto em que a mão-de-obra era substituída pela técnica

industrial. A metodologia de Mariano de Lima era baseada em modelos

aprendidos em instituições como o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de

Janeiro, criado por Bithencourt da Silva, em 1856, que era influenciado por

modelos do neoclassicismo, filosofias do liberalismo e positivismo. A escola

ofertava cursos para preparar profissionais liberais e educadores como:

Auxiliar de Línguas e Ciências, Música, Desenho, Arquitetura, Pintura, Artes

e Indústrias, Propaganda e Biblioteca.

A Embap foi fundada como conseqüência da antiga luta e trabalho de

Alfredo Andersen, Mariano de Lima e outros. O artista Alfredo Andersen

trouxe influências da Escola de Barbizon, que privilegiava estudos do

natural, trabalhados em estúdio e atividades ao ar livre, difundidos pelo

movimento impressionista que buscava o exercício na observação direta do

natural.

Das escolas formadas por iniciativas pioneiras, destacam-se também

a criada pelo artista Guido Viaro, em 1973, a Escolinha de Arte do Ginásio

Belmiro César. Tinha como proposta oferecer atividades livres e funcionava

em período alternativo às aulas dos alunos. Guido Viaro revelava influências

de correntes teóricas vindas da Europa e dos Estados Unidos, que

apresentavam a liberdade de expressão no ensino de Arte como a base

pedagógica central. Apreciava as idéias de teóricos como Herbert Read, e

Lowenfeld, que acreditavam no desenvolvimento do potencial criador e na

humanização pela arte. Guido Viaro teve como parceria de trabalho a

educadora Eny Caldeira, que no curso com Maria Montessori foi

sensibilizada pelas questões relacionadas à arte.

É interessante ressaltar que essa escolinha foi a primeira do Paraná,

anterior à famosa Escolinha de Arte do Brasil, dirigida pelo artista Augusto

Rodrigues e que veio a ser fundada somente em 1948.

A artista Emma Koch, também influenciada por Lowenfeld, não se

restringia apenas à corrente da livre expressão; acreditava no uso de temas

e de histórias reais ou inventadas, como forma de integração entre a arte e

a vida; entre o conhecimento específico e a experiência do aluno;

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valorizando a reflexão e a crítica no ensino de Arte. Emma Koch contribuiu

significativamente para o ensino de Arte, ao participar da criação do

Departamento de Educação Artística da Secretaria de Estado da Educação e

Cultura do Paraná, e propôs a instituição de clubes infantis de cultura e a

assistência técnica às escolas primárias. Participou também da concepção

da Escola de Arte na Educação Básica do Paraná, em 1957, no Colégio

Estadual do Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas, Teatro e Música,

já ministrada como Canto Orfeônico pelo Maestro Bento Mossurunga, desde

1947. Com o passar do tempo, essas atividades foram incorporadas às

classes integrais e implementadas no calendário escolar do CEP, onde

permanecem até os dias atuais.

A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se

intensificaram: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos

contrários a ela; na música, com a bossa nova e os festivais; no teatro, com

o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal, e no

cinema, com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram

forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e,

gradativamente, deixaram de acontecer com o endurecimento do regime

militar. Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos

foram reprimidos. Vários artistas, professores, políticos e outros que se

opunham ao regime foram perseguidos e exilados. Nesse contexto, em

1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo 7.º

determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino

Fundamental ( a partir da 5.ª. série) e do Ensino Médio.

Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural,

o ensino de Arte tornou-se obrigatório. Sob uma concepção centrada nas

habilidades e técnicas, minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido

estético da arte. Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio

dos materiais que seriam utilizados na sua expressão. O ensino de

Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e Expressão ,

da mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que

instituiriam a censura militar. Enquanto o ensino de artes plásticas foi

direcionado para as artes manuais e técnicas, na música, enfatizou-se a

execução de hinos pátrios e de festas cívicas.

A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização

social pela redemocratização e para a nova Constituinte de 1988. Com o

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objetivo de sustentar esse processo, os movimentos sociais e diversos

grupos se organizaram em todo o país e realizaram encontros, passeatas e

eventos que promoviam a discussão, a troca de experiências e a elaboração

de estratégias de mobilização.

Surgem, nessa fase, movimentos para valorização da educação

partindo das influências da pedagogia histórico-crítica (Saviani, 1980); as

experiências de educação popular realizadas por Organizações não-

Governamentais (ONGs) e movimentos sociais fundamentados no

pensamento de Paulo Freire, com a proposta de oferecer aos educandos

acesso aos conhecimentos da cultura para uma prática social e

transformadora. De um processo iniciado em 1988, na prefeitura de

Curitiba, no começo da década 1990, foram elaborados o Currículo Básico

para a Escola Público do Paraná no Ensino de 1º grau e do Documento de

Reestruturação do Ensino de 2.º grau. Tais proposta curriculares tiveram na

pedagogia histórico-crítica o seu princípio norteador e intencionavam fazer

da escola um instrumento que contribuísse para a transformação social. O

ensino de Arte retomava, assim, o seu caráter artístico e estético pela

formação do aluno, pela humanização do sentidos, pelo saber estético e

pelo trabalho artístico.

Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse

processo foi interrompido em 1995 pela mudança das políticas

educacionais, com outras bases teóricas. Apesar de ainda vigente por

resolução do Conselho Estadual, o Currículo Básico foi, as poucos,

abandonado nas escolas pela imposição dos Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCN), publicados no período de 1997 a 1999 e encaminhados

diretamente para as residências dos professores e às escolas.

Os PCN em Arte tiveram como principal fundamentação metodológica

a proposta de Ana Mae Barbosa, denominada de Metodologia Triangular,

inspirada na DBAE (Discipline Based Art Education) norte-americana. A

proposta relaciona o fazer artístico, a apreciação e os conhecimentos

históricos, estéticos e contextuais em Arte. Com origem no final dos anos de

1960 e efetivação na década de 1980, nos Estados Unidos, a DBAE

desenvolveu a idéia de que a arte tem conteúdo específico e que o

aprendizado em arte compreende mais do que o fazer artístico ou a

manipulação de materiais de arte; compreende também uma articulação

entre a produção, a crítica, a história e a estética da arte. Os profissionais

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mobilizaram-se pela manutenção da obrigatoriedade do ensino de Arte no

texto da LDB, promulgada em 1996. A nova LDB 9694/96 mantém e

assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de Educação

Básica. Nesse período, também houve mudanças nos cursos graduação em

Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena em uma

habilitação específica.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a

Música, as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagem artísticas

autônomas no Ensino Fundamental e, no Ensino Médio, a Arte passaria a

compor a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias junto com as

disciplinas de Língua Portuguesa, língua Estrangeiras e Educação Física,

reproduzindo o mesmo enquadramento da arte na Lei n. 5.692/71, na área

de Comunicação e Expressão.

Os PCN foram produzidos e distribuídos antes da elaboração das

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Ensino Fundamental e Ensino

Médio, que deveriam balizar a formulação dos Parâmetros. Além da pouca

participação dos professores na produção dos PCN, os encaminhamentos

adotados foram questionados, porque sugeriam que o planejamento

curricular fosse fundamentado no trabalho com temas e projetos, de modo

que os conteúdos seriam deixados em segundo plano. A falta de clareza na

fundamentação teórica para subsidiar o trabalho do professor também

causou o esvaziamento desses conteúdos.

Uma característica marcante e explícita tanto das DCN quando dos

PCN do Ensino Médio foi a adoção do conceito de estética, fundamentado na

“estética da sensibilidade”, na “política da igualdade” e na “ética da

identidade”. Tais fundamentos estavam implícitos também na organização

dos documentos do Ensino Fundamental. Na década de 1990, as empresas

de capacitação de executivos e demais profissionais passaram a ver a arte

e os conceitos de estética como meio e princípio nos seus cursos. Esse

padrão foi muito adotado nas capacitações de professores da Rede Pública

em Faxinal do Céu (Pinhão) de 1997 a 2002. No período de 2003 a 2006,

foram realizadas diversas ações pelo governo do Estado do Paraná que

valorizaram o ensino de Arte, dentre as quais, destacam-se:

- O estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas

semanais de Artes durante todas as séries do Ensino Fundamental e

de duas a quatro aulas semanais distribuídas no Ensino Médio;

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- A retomada da constituição do quadro próprio de professores

licenciados em Arte por concurso público;

- A elaboração e distribuição de material didático para professores e

alunos;

- A aquisição de livros de artes visuais, dança, música e teatro para a

biblioteca do professor dos estabelecimentos de ensino;

- A criação de projetos integradores como o Fera (Festival de Arte da

Rede Estudantil), o Com Ciência, entre outros.

O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e

passa a se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a

uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.

Conhecer ARTE no ENSINO MÉDIO significa os alunos

apropriarem-se de SABERES CULTURAIS e ESTÉTICOS

inseridos nas PRÁTICAS DE PRODUÇÃO E

APRECIAÇÃO ARTÍSTICAS, FUNDAMENTAIS PARA A

FORMAÇÃO E O DESEMPENHO SOCIAL DO CIDADÃO,

O ENSINO MÉDIO, pode favorecer-lhes o interesse por

novas possibilidades de aprendizado, de ações, de

trabalho com Arte ao longo da vida.

A essência da Arte é a ESTÉTICA, a palavra estética, derivada do

grego, significa (SENTIR) e envolve um conjunto, uma rede de percepções

presentes em diversas práticas do conhecimento. As experiências estéticas

estendem-se a vários âmbitos de seu existir, de seu saber, de sua

identidade, enfim, de humanizar-se. O lado HUMANO e LÚDICO tem

fundamental importância na concepção de vida de cada um de nós. Por

isso, o ENSINO da ARTE é IMPRESCINDÍVEL. Em âmbito geral a arte está

presente em tudo que fazemos, a arte de cumprimentar as pessoas, a arte

de querer bem, a arte da culinária, a arte de pescar, a arte de beijar, a arte

de saber perdoar, enfim, de ser feliz. Através da Arte, trabalha-se o

DESENHO, PINTURA, MÚSICA, EXPRESSÃO CORPORAL, TEATRO e a DANÇA, e

os alunos aprendem que possuem limitações, mas que também têm

diversas capacidades. O Ensino da Arte amplia suas aptidões para ler o

mundo e resolver problemas. Muitas vezes, as aulas de Arte são as

oportunidades dos alunos vivenciarem uma experiência estética, como

pintar um quadro, interpretar uma cena, assistir uma peça de teatro, ir ao

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cinema, ao museu, participar de Festivais de Arte como o FERA – FESTIVAL

DE ARTE DA REDE ESTUDANTIL.

A arte e suas múltiplas linguagens representam um contraponto com a

grande quantidade de racionalismo existente no currículo escolar. O estudo

e a prática dessa disciplina, torna os alunos mais sensíveis críticos. Os

conhecimentos adquiridos através da Arte são exigidos no mercado de

trabalho ou no dia-a-dia da atividade profissional de qualquer área, mesmo

que isso passe despercebido por muita gente: CRIATIVIDADE, IMAGINAÇÃO,

DISPONIBILIDADE, CONCENTRAÇÃO, PACIÊNCIA, INICIATIVA,

ESPONTANEIDADE, RESPONSABILIDADE, DETERMINAÇÃO, DINAMISMO e

BOM HUMOR. O momento é sempre propício para resgatar a Arte na escola

porque “VIVER É UMA ARTE".

CONTEÚDOS

ÁREAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Conteúdos Específicos

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ARTES

VISUAIS

• Ponto

• Linha

• Superfície

• Textura

• Volume

• Luz

• Cor

• Figurativa

• Abstrata

• Figura/Fundo

• Bidimensional/Tridi

mensonal

• Semelhanças

• Contrastes

• Ritmo visual

• Gêneros

• Técnicas

• Arte Pré-histórica

• Arte no Egito Antigo

• Arte Greco-Romana

• Arte Pré-Colombiana

nas Américas

• Arte oriental

• Arte Africana

• Arte Medieval

• Renascimento

MÚSICA

• Altura

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• Densidade

• Ritmo

• Melodia

• Harmonia

• Intervalo Melódico

• Intervalo

harmônico

• Tonal

• Modal

• Gêneros

• Técnicas

• Improvisação

• Barroco

• Neoclassicismo

• Romantismo

• Realismo

• Impressionismo

• Expressionismo

• Fauvismo

• Cubismo

• Abstracionismo

• Dadaísmo

TEATRO

• Personagem:

Expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

• Ação

• Espaço Cênico

• Representação

• Sonoplastia/Iluminaçã

o/Cenografia/Figurino

/Caracterização/Maqu

iagem/dereços

• Jogos teatrais

• Roteiro

• Enredo

• Gêneros

• Técnicas

• Surrealismo

• Op-art

• Pop-art

• Teatro pobre

• Teatro do Oprimido

• Música Serial

• Música Eletrônica

• Rap, Funk, Techo

• Música Minimalista

• Arte Engajada• Movimento

coporal

• Ponto de apoio

• Salto e queda

• Rotação

• Hip Hop

• Dança moderna

• Vanguardas Artísticas

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DANÇA

• Tempo

• Espaço

• Formação

• Deslocamento

• Sonoplastia

• Coreografia

• Gêneros

• Técnicas

• Arte Brasileira

• Arte Paranaense

• Indústria Cultural

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser

humano tem com a arte: sua relação é de produzir arte, desenvolver um

trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas.

O objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma a metodologia do

ensino da arte, está contemplada em três dimensões, ou seja, em três

eixos: TRABALHO ARTÍSTICO, que é o fazer, o SENTIR e PERCEBER, que

são as formas de leitura e apropriação e o CONHECIMENTO, que

fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho mais

sistematizado.

Os três eixos constituem-se uma totalidade, o trabalho em sala poderá

iniciar por qualquer um deles, ou pelos três simultaneamente. O importante

é que no final das atividades (em uma ou várias aulas) com o conteúdo

desenvolvido, todos os três eixos tenham sido tratados com os alunos.

1- TRABALHO ARTÍSTICO

(que é o fazer)

• Exercício de imaginação e criação (o ato de criar, criar é,

basicamente, formar. É poder dar uma forma a algo novo). O ato

criador abrange, portanto, a capacidade de compreender, e esta, por

sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar. (Fayga

Ostrower)

• Interiorizar e se familiarizar com os processos artísticos.

2- SENTIR E PERCEBER

(formas de leitura e apropriação)

• Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas para que os

mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produção

da arte.

• Leitura dos objetos, da natureza, da cultura em uma dimensão

estética.

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• A percepção e a fruição serão superficiais ou mais aprofundadas, de

acordo com as experiências e conhecimentos estéticos que o aluno

tiver em sua vida.

• Interpretar as obras de arte e a realidade.

• “Informação sobre história da arte na dimensão estética de todas as

classes sociais, proporcionando à multiculturalidade brasileira uma

aproximação dos códigos culturais de diferentes grupos” (Ana Mao

Barbosa).

3- CONHECIMENTO ESTÉTICO

(sentir e perceber um trabalho mais sistematizado)

• Leitura da Obra de Arte para decodificar, os códigos visuais que

foram feitos agora e no passado, e aprecia-los.

• Origem da história de cada conteúdo deve ser conhecida, para

melhor compreensão por parte do aluno.

• O conhecimento transforma-se através do tempo, em função dos

modos de produção social, o que implica, para o aluno, conhecer

como se organizam as várias formas de produzir arte.

• Aprender o conhecimento historicamente produzido sobre arte.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de arte, proposta nas Diretrizes Curriculares é

diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor

para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a

todos os momentos da prática pedagógica.

Observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e

dificuldades percebidos nos trabalhos desenvolvidos, como o aluno

soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os

colegas nas discussões em grupo. Avaliação das experiências e do

conhecimento cultural constituído em outros espaços sociais além da

escola: família, grupos, associações, religião e outros. Análise das

dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, nas

áreas do conhecimento da disciplina de Arte: Artes Visuais, Música, Teatro e

Dança.

Observar as formas artísticas que os alunos já conhecem de suas

respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar ou

representar. Serão utilizados vários instrumentos de verificação, como o

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diagnóstico inicial e acompanhamento da aprendizagem no percurso do

período letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas e avaliações

teóricas e práticas.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

REFERÊNCIAS

Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.

PCC – Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998.

OSTROWER, Fayga.Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino

médio. Texto elaborado pelos participantes dos encontros de

formação continuada/Orientações Curriculares. Curitiba: SEED/DEM,

2003/2005. Mimeo.

REVISTAS.

JORNAIS.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto – E.M.P.

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

“É objeto de estudo da Biologia o fenômeno Vida em toda sua

diversidade de manifestações”. (Orientações Curriculares – Biologia, SEED,

DEM – 2006). Sendo assim, a Biologia é tida como uma ciência complexa,

uma vez que os fenômenos estudados geralmente são cercados por

variações e exceções, e como uma ciência dinâmica, pois dinâmica é a vida,

uma realidade em constante transformação.

Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos

elaborados na tentativa de explicar o fenômeno “Vida”. Desde os filósofos,

que tentavam explicar os fenômenos naturais na Antigüidade, passando

pelos estudiosos de física e química, pelos pioneiros no campo da medicina,

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até a contemporaneidade, destacando-se os grandes progressos da Biologia

no século XIX e a revolução conceitual da Biologia no século XX com os

estudos em genética.

Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da

história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer

compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada

nos currículos escolares (Diretrizes Curriculares – versão preliminar, 2005 –

SEED), portanto, deve-se considerar o processo de construção do

conhecimento biológico ocorrido nos diferentes momentos históricos que

revolucionaram a Ciência e hoje embasam o ensino da Biologia remetendo-a

novamente ao seu objeto de estudo, o fenômeno Vida.

Assim sendo, o ensino da Biologia no Ensino Médio deve se preocupar

com o avanço do conhecimento biológico e as implicações deste avanço,

perspectivando as conseqüências para a vida humana, para a saúde do

homem, para a biodiversidade, bem como para os impactos ambientais.

Deve, ainda, possibilitar o acesso a cultura cientifica, socialmente

valorizada, tendo como objetivo a formação do sujeito crítico, ético e

reflexivo, capaz de participar de forma esclarecida de decisões que dizem

respeito a toda a coletividade.

A disciplina de Biologia no Ensino Médio, estuda a interação entre

seres vivos e os demais elementos do meio ambiente, os mecanismos da

vida no planeta. Sem conhecer a natureza, não poderemos entender o seu

comportamento, não teremos base para avaliar como a vida se processa e,

sendo assim, não poderemos compreender as intervenções dos seres

humanos nos ambientes, não seremos capazes de redimensionar o

desenvolvimento, tornando-o sustentável.

Questões relativas à valorização da vida em sua diversidade; à ética

nas relações dos seres humanos entre si, entre eles e seu meio, e o planeta;

ao desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida,

marcaram fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores

envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e

tecnológico.

O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e

reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao

aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que

implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em

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conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a

natureza se comporta e a vida se processa.

O atual modelo de desenvolvimento capitalista está ameaçando a

sobrevivência de todos os recursos naturais, portanto, cabe aos seres

humanos, enquanto sujeitos históricos atuantes num determinado grupo

social, reconhecerem suas fragilidades e buscarem novas concepções sobre

a natureza que os levem a quebrar estes paradigmas impostos pelo modo

de produção capitalista. É preciso que estes sujeitos percebam que sua

sobrevivência, enquanto espécie, depende do equilíbrio e do respeito a

todas as formas de vida que fazem do planeta o maior ser vivo conhecido.

Desta perspectiva percebe-se que, na escola, a Biologia deve ir além

das funções que já desempenha no currículo escolar. Ela deve discutir com

os jovens instrumentalizando- os para resolver problemas que atingem

direta ou indiretamente sua perspectiva de futuro.

Enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores

pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre

o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que

formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos

processos e reguladores do mundo e da vida, capazes, assim, de realizar

ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SÉRIEORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

• Biologia celular e molecular

Composição química

Membrana, citoplasma e núcleo

Divisão celular

BIODIVERSIDADE

• Ecologia

Componentes do ecossistema

Relações tróficas

Relações ecológicas

Ciclos biogeoquímicos

Desequilíbrios ambientais

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Dinâmica das populações

Biomas terrestres e aquáticos

• Origem da vida

Teorias sobre a origem do Universo, do Sol e Planetas

Teorias sobre o surgimento da vida na Terra

Hipóteses sobre o surgimento dos primeiros seres vivos

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA

• Método científico

• Bioética

• Problemas sócio-ambientais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

2ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS• Embriologia

Gametogênese

Desenvolvimento embrionário animal

• Histologia

Organização celular na construção dos tecidos animais

BIODIVERSIDADE

• Reprodução dos seres vivos

• Os seres vivos: características e relações entre seres vivos

Os vírus

Reino Monera

Reino Protista

Reino Fungi

Reino Plantae

Reino Animalia

MECANISMOS BIOLÓGICOS

• Reprodução humana e embriologia

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• Fisiologia comparada – animal e vegetal

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA

• Ciência e saúde

• Bioética

• Pesquisas científicas/biológicas

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

3ª SÉRIE

MECANISMOS BIOLÓGICOS

• Genética

As Leis de Mendel

Genética pós-Mendel

Anomalias genéticas humanas

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

• Biologia molecular

Genes e síntese protéica

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA

• Biotecnologia

• Bioética

• Pesquisas científicas/biológicas

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAISHISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA ESCOLA

• Estudo sobre as teorias antropológicas.

• Estudo das características biológicas (biotipo) dos diversos povos.

• Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para os

avanços da Ciência e da Tecnologia.

• Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos,

considerando os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e

sociais.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ao apresentar os conteúdos de Biologia, é necessário considerar o

conhecimento empírico do aluno. É a partir das explicações e percepções

dos fatos e fenômenos observáveis ou não, que os alunos têm, que se deve

introduzir as concepções científicas, estabelecendo conexões entre o

cotidiano e o saber historicamente construído.

Deve-se buscar debater questões atuais em sala de aula, como os

problemas sócio-ambientais, os assuntos polêmicos - organismos

geneticamente modificados, células-tronco, pílula-do-dia-seguinte, entre

outros – despertando o interesse dos alunos pela compreensão dos fatos

que vêm se revelando à sociedade e que são fundamentais para uma leitura

crítica do mundo, possibilitando a participação dos alunos, seus

posicionamentos, significação, interpretações.

Selecionar criteriosamente instrumentos didáticos como vídeo,

textos, fotos, transparências, etc, atendendo à problematização em torno da

questão demonstração-apresentação.

Promover atividades práticas investigativas, trazendo uma concepção

de que as teorias não são verdades absolutas, prontas, sendo teorias e

hipóteses consideradas explicações provisórias, possibilitando o contato do

aluno com o método científico.

Promover estudos do meio – parques, praças, lixões, hortas, matas,

entre outros – o que possibilita novas elaborações nas concepções sobre a

relação homem-ambiente.

Incluir e leitura e a escrita como meio de possibilitar a ultrapassagem

do estágio de reprodução para o de autoria.

Estimular os jovens a questionar, a buscar novos conhecimentos, a

refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de atuar

em sua realidade, propondo soluções, agindo com responsabilidade consigo,

com o outro e com o ambiente.

A metodologia de pesquisa colaborará no processo de formação do

pensamento lógico e crítico do aluno através do desenvolvimento de

atividades de observação, de experimentação controlada, de análise de

dados, de pesquisa bibliográfica, de registro e comunicação de informações.

(BATISTA, 2002).

Para transmissão de informações, o professor pode usar as aulas

expositivas, ou a demonstração, para análise de um determinado tema, os

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debates, simulações, trabalhos dirigidos, além de utilizar recursos como

seminários e projetos.

O importante é ter como foco a motivação do aluno e a percepção

para utilizar a metodologia mais apropriada num determinado momento da

realização da sua prática docente. E, mais importante ainda, é sempre

abordar o conteúdo de forma significativa para o aluno, incentivando-o a

refletir sobre a situação problema que envolve a discussão crítica do tema,

despertando no aluno o interesse e a vontade para aprofundar as pesquisas

e buscar alternativas para a questão em pauta.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento de sondagem para a averiguação do

que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe notas – é

diagnóstica – permanente e contínua. Assim sendo, serve para identificar

sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.

Constitui-se num instrumento que permite ao professor a

identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,

tendo como objetivo trabalhar com ele para que saia daquele estágio e

avance em termos dos conhecimentos necessários.

O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os

momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia

marcados. Faz-se necessário que se observe os avanços obtidos pelo aluno,

evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Permite a intervenção e reformulação do processo ensino-

aprendizagem sempre que detectado insatisfatório os resultados obtidos,

sendo que estes são transmitidos ao aluno para que ele também se

organize para as mudanças necessárias.

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

- prova escrita, objetiva e subjetiva;

- pesquisas;

- seminários;

- experimentação.

- produção de textos (relatórios, sínteses, etc)

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois

instrumentos. Os valores (notas) de cada aferição são, a saber: todos de 0,0

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(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Os registros do processo ensino-aprendizagem serão feitos na forma

de notas em uma escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

Para melhor aproveitamento pelo aluno, algumas medidas de

intervenções podem ser tomadas, como retomada dos conteúdos e

alteração na metodologia adotada, após averiguação das dificuldades e

necessidades dos educando e auto-análise da prática pedagógica pelo

professor.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio – SEES/DEM;

julho/2006. Governo do Estado do Paraná

Laurence, J. Biologia. São Paulo: Editora Nova Geração, 2005.

Orientações curriculares – SEED/DEM – Semana pedagógica; fevereiro/2006.

Governo do Estado do Paraná.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto –

E.M.P. – Moreira Sales – Pr

BAPTISTA, G.C.S. Jornal a Página da Educação, ano 11, nº 118, dez 2002, p.19FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria. Ensino Médio: ciência, cultura e

trabalho.

Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.

KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. revisado e

ampliado. – São

Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem

do trabalho.

São Paulo: Cortez, 2002.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de

Ensino Médio.

Texto elaborado pelos participantes do “I e II Encontro de Relações (Im)

pertinentes”.

Pinhais (2003) e Pinhão (2004).

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EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Ao falar-se de Educação Física é necessário compreender-se que,

em um contexto mais amplo significa um entendimento de que esta área de

conhecimento é parte integrante de uma totalidade composta por

interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais,

políticas, econômicas e culturais dos povos.

Portanto as discussões teóricas a respeito da área de

conhecimento e da disciplina de Educação Física à luz do trabalho como a

categoria fundante da relação homem-natureza e da constituição da

materialidade corporal humana. Nesse sentido, a construção histórica do ser

humano e de sua materialidade corporal, constitui um acervo de atividades

comunicativas com significados e sentidos lúdicos, estéticos, artísticos...

Assim o papel da Educação Física será o de transcender aquilo

que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já arraigadas

e equivocadas sobre o entendimento das diversas praticas e manifestações

corporais. Desse modo, prioriza-se a construção do conhecimento

sistematizado como oportunidade impar, de reelaboração de idéias e

praticas que, por meio de ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão

do aluno sobre a gama de conhecimentos produzidos pela humanidade e

suas implicações para a vida.

Porém vale ressaltar aqui que a Educação Física também trabalha

com a linguagem do corpo, e a relação entre o uso de instrumentos de

linguagem afetam diretamente as funções psicológicas, em particular a

percepção, as operações sensório-motor e a atenção, sendo cada uma

integrante de um sistema dinâmico de comportamento.

Estas linguagens que estão atribuídas à questões culturais vem

sofrendo mudanças tanto nos aspectos substantivos como nos

epistemológicos, e no que se refere ao epistemológico, essa transformação

na forma de concepção da cultura que significa uma mudança de paradigma

nas ciências sociais e da humanidade (virada cultural). Englobando também

aqui a Lei nº 10639/2003 que refere-se a história e cultura afro-brasileira e

africana, onde a Educação Física trabalhará as manifestações corporais e

seu contexto histórico.

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Pois a Educação Física objetiva a construção e abordagens do

conhecimento que possibilitem a formação do educando em todas as suas

dimensões, seja ela através do esporte, dos jogos, das lutas, da ginástica,

das danças, dos elementos articuladores (técnicas e táticas,

desportivização, mídia, saúde e suas ramificações, corpo, lazer e

diversidade, entre outras).

A partir de todas essas informações definidas como conteúdo

estruturante, como saberes (conhecimento de grande amplitude, conceitos

ou praticas) que identifiquem e organizem os campos de estudos de uma

disciplina escolar, considerados basilares e fundamentais para a

compreensão de seu objeto de estudo.

Assim, optou-se por elaborar o histórico, os fundamentos teóricos

e metodológicos, e a avaliação que contemplem a educação básica como

um todo, apresentando as especificidades do Ensino Médio no

encaminhamento metodológico de seus conteúdos.

E para dar conta dessa situação, a Educação Física, disciplina que

trata da cultura corporal no interior da escola, tem uma papel fundamental.

A escola é compreendida como instituição com características reprodutivas

da sociedade atual, mas também como espaço de produção de contra-

hegemonia, de contracultura, papel que cabe na sua essência À disciplina

de Educação Física.

Assim sendo a Educação Física não deve ser considerada somente

como um meio de desenvolver os músculos, mas sobretudo uma educação

que engloba os centros nervosos que os comandam, tendo em vista uma

melhor utilização de nossa consciência corporal, percepção e atenção.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESEsportes – será trabalhado de maneira que possa propiciar uma

leitura do fenômeno esportivo para uma compreensão de sua complexidade

social, histórico e político. Busca-se então, que o aluno tenha um

entendimento crítico das manifestações esportivas, as quais devem ser

tratadas de forma ampla; cujo elementos articuladores que serão

desenvolvidos são: vôlei, futsal, basquete, handebol, atletismo , e noções de

esporte e cidadania e jogos panamericanos.

Lutas – caberá a Educação Física orientar pedagogicamente os

alunos, para que os mesmos possam desenvolver um senso crítico, podendo

revestir as lutas com um valor simbólico voltado ao respeito pela

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integridade física e que não desperte a violência (já tão exacerbada na

nossa sociedade), passando a entender as lutas num contexto histórico e

cultural das nações onde elas originaram-se cujo elemento articulador

trabalhado será a capoeira (pertencente cultura afro-brasileira) e demais

artes marciais.

Dança – é uma das formas primitivas de representação da cultura

de diversos povos. Portanto nas aulas de Educação Física, a dança será

abordada em sua plenitude (dimensão cultural, social e histórica), de modo

a ressignificar valores, sentidos e códigos sociais; cujo elementos

articuladores trabalhados serão, danças e seus diferentes estilos e gêneros.

Ginástica – por ser uma pratica corporal sistematizada permite à

Educação Física diversas possibilidades de movimentos corporais, além de

fazer com que o aluno conheça-se como pessoa, reconhecendo suas

possibilidades e/ou limitações; onde será propiciados o conhecimento, a

interação, a reflexão e a experimentação através de um processo

pedagógico, criando uma visão crítica que implique diversas possibilidades

de significação e representação; cujo elementos articuladores trabalhados

serão: qualidade de vida (alimentação básica, benefícios da atividade física,

noções de anatomia, 1º socorros, biomecânica básica, mensuração de gasto

calórico) e caminhadas e alongamentos (pratica teórica).

Jogos – será desenvolvido de maneira que possa fazer com que o

aluno entenda, aprenda, reflita e reconstrução seu conhecimento que

constitui um acervo cultural; cujo elemento articulador principal é o xadrez

(importância histórico)

METODOLOGIA DA DISCIPLINAA metodologia das aulas de Educação física busca através da

pratica do desenvolvimento social e físico do estudante, onde os conteúdos

oportunizam o desenvolvimento de uma visão ampliada dos conhecimentos.

Numa perspectiva dialética são apresentadas de forma simultânea, sempre

buscando fazer uma ponte com a sociedade, pois a Educação Física deve

preparar o aluno para essa sociedade, inserindo nela, pessoas com senso

crítico e capazes de lutar pelo seus direitos e com uma visão maior do

mundo que o cerca.

E os conteúdos estruturantes (que são: esportes, lutas, jogos,

danças e ginástica), são apresentados durante o percorrer do curso de

forma acessível a todos, mesmo aqueles que não possuem habilidades

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físicas para a pratica, respeitando as limitações e qualidades de cada aluno.

Neste momento cabe ressaltar que alunos portadores de necessidades

educacionais especiais, terão espaço garantido na aula de Educação Física,

pois o movimento é um fator de grande relevância na inclusão escolar e

social. Tal inclusão não se limita ao PNE, mas a todos que a sociedade exclui

desta ou daquela maneira.

Portanto a proposta concebida por este estabelecimento de ensino

pode ser crítico-superadora, sócio-emancipatória e sócio-interacionista, de

acordo com o momento que o professor considerar necessário e oportuno a

sua utilização, mas o principal objetivo é o aluno desenvolver-se como ser

critico.

AVALIAÇÃOOs instrumentos para a aferição da avaliação utilizados pela

disciplina de Educação Física são: elaboração de trabalhos teóricos,

apresentação de seminários, elaboração de relatórios, provas de

conhecimento esportivo (praticas), provas teóricas (subjetivas e/ou

objetivas), debates, resolução de atividades e produção/participação nas

atividades propostas.

Sendo estes instrumentos de aferição com valor de 0,0 à 10,0

pontos, e a cada bimestre a disciplina de Educação Física utiliza-se de dois

ou mais instrumentos de aferição citados anteriormente para fazer a

avaliação do educando. Nota-se que em alguns casos como elaboração de

trabalhos práticos com apresentação (ex.: dança), o professor utiliza-se da

avaliação somatória, ou seja, é atribuído 5.0 pontos para a elaboração do

trabalho para apresentação e 5,0 pontos para apresentação final do

trabalho.

Lembra-se aqui que todos os instrumentos de aferição utilizados são

analisados continuamente, pois a educação Física não pode ater-se

somente na questão de aferir o conhecimento e/ou evolução do aluno

através de determinada data, dá-se aqui a importância de uma avaliação

continua tendo como critério primário a produção do aluno.

E caso o aluno por algum motivo não obtenha sua evolução de

conhecimento quanto ao trabalho realizado, este mesmo terá atividades

alternativas inerentes ao tema proposto como recuperação paralela, tendo

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como base uma análise desportiva (caso tenha sido na pratica) e discussão

teórica sobre temas atuais (caso tenha sido referente ao quesito teoria).

REFERÊNCIAS• SEED-PR. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PARA O ENSINO MÉDIO. Curitiba. SEED-PR, 2006.

• Coletânea de Autores. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – EDUCAÇÃO

FÍSICA. Curitiba. SEED-PR, 2006.

• VIGOSTKI, L. S.. A FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTE. SP. Ed. Martins

Fontes, 1998.

• Coletânea de Autores. CULTURA, LINGUAGEM E SUBJETIVIDADE

NO ENSINAR E PRENDER. RJ. DP&A Ed., 2002.

• GOELLNER, Silvana V.. EDUCAÇÃO FÍSICA/CIÊNCIAS DO ESPORTE

– Intervenção e Conhecimento. Florianópolis. CBCE, 1999.

• SOARES, Carmem. IMAGENS DA EDUCAÇÃO NO CORPO.

Campinas. Ed. Autores Associados,2005

• ASSIS, Sávio. REINVENTANDO O ESPORTE. CAMPINAS. ED. Autores

Associados, 2005.

• PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio

Netto.

FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Filosofia como Disciplina figura nos currículos escolares desde o

início Jesuítico, nessa perspectiva, a Filosofia era entendida como

instrumento de formação moral e intelectual. A Filosofia buscava

aperfeiçoar os instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos

bíblicos e dos ensinamentos da Igreja.

Hoje, que passou a fazer parte dos currículos oficiais, até mesmo

como disciplina obrigatória, e é condição elementar prévia para que ela

possa intervir com sucesso também em projetos transversais e, nesse nível

de ensino, juntamente com outras disciplinas, possa contribuir para o pleno

desenvolvimento do educando, tanto em seu preparo para o exercício da

cidadania como em sua qualificação para o trabalho.

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A Filosofia no currículo da educação básica, justifica-se, por sua

capacidade em promover ampla investigação sobre as idéias, considerando-

as como hipóteses a serem investigadas a partir de abordagens conceituais.

Objetiva-se através dela colaborar para o desenvolvimento da autonomia,

convertendo a educação em vetor para a cidadania e emancipação. Nos

dias atuais, cada vez fica mais claro que a realidade não é fragmentada, e

sim um processo que não se encerra no contexto de uma única ciência; por

sua complexidade, seu conhecimento pleno só se realiza ultrapassando ou

transpassando diversas áreas do saber. Um dos fundamentos da Filosofia é

a formação pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos

estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo

contemporâneo e especializações.

O trabalho do professor poderá assegurar ao estudante a experiência

do “ especifico” da atividade filosóficas. O exercício filosófico poderá

manifestar-se ao refazer o percurso filosófico. O professor propõe

problematizações , leituras filosóficas e análises de textos, organiza

debates, pesquisas e sistematizações. O professor busca ensinar a pensar

filosoficamente a ler e escrever filosoficamernte, a criar saídas filosóficas

para o problema investigado, vai ensinar tudo isso na prática, sem formulas

a serem produzidas.

O Estudo da Filosofia desenvolve a capacidade de perguntar,

ocupando-se, fundamentalmente, de três grandes temas: o ser, o conhecer

e o agir. Nesta disciplina objetiva-se:

-Oportunizar aos alunos o contato com as grandes escolas e os expoentes

do pensamento filosófico através dos tempos.

- Possibilitar condições e instrumentos em busca de uma base que sirva de

referência para todo o saber e paradigma de ação.

-Propiciar aos alunos regras do pensar filosófico, do bem pensar e os

métodos de produção do saber.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES1-MITO E FILOSOFIA

=Mito e filosofia

=O deserto do real

=Ironia e maiêutica

2- TEORIA DO CONHECIMENTO

=O problema do conhecimento

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=Filosofia e método

=Perspectivas do conhecimeto

3- ÉTICA

= A virtude em Aristóteles e Sêneca

=Amizade

=Liberdade

=Liberdade em Sartre

=Estudo sobre a influência das celebrações religiosos das tradições afros

na cultura do Brasil.

=Pesquisa acerca das religiões Africanas presentes no Brasil

4-FILOSOFIA POLITICA

=Em busca da essência do político

=A política em Maquiavel

=Política e Violência

=Democracia em questão

5-FILOSOFIA DA CIÊNCIA

=O progresso da ciência

=Pensar ciência

=Bioética

6- ESTÉTICA

=Pensar beleza

=A universidade do gosto

=Necessidade ou fim da Arte

=O cinema e uma nova percepção

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com

a vida, por isso é importante que busca de resolução haja preocupação

também com uma análise da atualidade, com uma abordagem

contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade. Dessa

forma, partindo de problemas atuais estudados a partir da história da

Filosofia, do estudo dos textos, de interpretação cientifica e de sua

abordagem, o estudante poderá formular conceitos, construir seu discurso

filosófico.

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É através da sensibilização, problematização, investigação e criação

de conceitos que o estudante irá identificar o problema e investigar o

conteúdo. É importante ressaltar que os recursos podem ser: filme, música,

textos, etc, e que poderão ser retornados a qualquer momento. É

imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades

individuais e coletivas, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

AVALIAÇÃO

A avaliação constitui-se num instrumento de sondagem para a

averiguação do que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe

notas, é diagnóstica, permanente e contínua. Assim sendo, serve para

identificar sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.

A avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os

momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia

marcados. Faz-se necessário que se observe os avanços obtidos pelo aluno,

evitando-se a comparação dos mesmos entre si.

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são;

-prova escrita,objetiva e /ou subjetiva

-elaboração de trabalhos após pesquisa

-síntese de textos estudados

-apresentação de seminários,debates

-resolução de atividades

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

BIBLIOGRAFIAARANHA,M.L.A. e MARTINS,M.H.P. Filosofando,Introdução à Filosofia, 2ª

ed.,São Paulo: Moderna, 1993

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ARANHA, M.L.A e MARTINS,M.H.P. Temas de Filosofia, 2ª ed., São Paulo:

Moderna

CHAUÍ, Marilena, Convite à Filosofia, São Paulo: Ática, 1998.

CHAUÍ, Marilena, Filosofia, São Paulo: Ática, 1ª ed., 2002

SOUZA,Sonia Mª.Ribeiro. Um Outro Olhar,Filosofia,São Paulo,FTD,1995

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Saraiva, 2000.

ALTHUSSER, L. Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. São Paulo:

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D.C.E Secretária de Estado da Educação PPP SEED – Paraná – 2007

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ÉTICA= SÁCHEZ VASQUES, Adolfo, 19, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2005

As Grandes Religiões do Mundo

MARCHON, Benoit e KIEFFER, Jean François Paulinas – SP – 1990

Historia da Filosofia

VOL. 1 – Antiguidade e Idade Média

VOL. 2 - Do Humanismo a Kant

VOL. 3 – Do Romantismo até nossos dias

SP – Paulus, 1990

O que é Filosofia? ARANHA,M.L.A. e MARTINS,M.H.P. Filosofando,Introdução

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ÉTICA= SÁCHEZ VASQUES, Adolfo, 19, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2005

As Grandes Religiões do Mundo

MARCHON, Benoit e KIEFFER, Jean François Paulinas – SP – 1990

Historia da Filosofia

VOL. 1 – Antiguidade e Idade Média

VOL. 2 - Do Humanismo a Kant

VOL. 3 – Do Romantismo até nossos dias

SP – Paulus, 1990

O que é Filosofia?

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix Editora 34, SP

Dicionário de Filosofia

ABBAGNANO, Nicola, Ed. Martins Fontes, SP, 2003

Convite a Filosofia

CHAUI, Marilena, Ed. Ática, SP, 2004

Filosofia e seus Ensinos

ARANTES, Paulo, Ed. Vozes, SP, 1995

A Filosofia a partir de seus problemas

ARIEL, Mario, Ed. Loyola, SP, 2004

Jogos para treinar o Cerebro

BATLLORI, Jorge, Ed. Madras, SP, 2006

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix Editora 34, SP

Dicionário de Filosofia

ABBAGNANO, Nicola, Ed. Martins Fontes, SP, 2003

Convite a Filosofia

CHAUI, Marilena, Ed. Ática, SP, 2004

Filosofia e seus Ensinos

ARANTES, Paulo, Ed. Vozes, SP, 1995

A Filosofia a partir de seus problemas

ARIEL, Mario, Ed. Loyola, SP, 2004

FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA Física é uma Ciência que tem como objeto de estudo o Universo,

sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

Por alguma razão, os fenômenos da natureza obedecem a equações

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matemáticas. Dessa forma, o papel do físico consiste em elaborar modelos

para os fenômenos expressos em equações matemáticas. Apenas modelos.

“ Cada pedaço ou parte da natureza total é sempre uma mera aproximação

da verdade completa, ou da verdade completa até onde a conhecemos. De

fato, tudo que conhecemos é apenas algum tipo de aproximação, pois

sabemos que não conhecemos todas as leis ainda. Portanto, as coisas

devem ser aprendidas apenas para serem desaprendidas de novo ou, mais

provavelmente, para serem corrigidas”. Feynman, p.36, 1999

O conhecimento físico construído ao longo do tempo encontra-se

presente hoje nas tecnologias do setor produtivo e de nossas casas. Daí a

sua importância para as práticas sociais contemporâneas, a compreensão

da cultura produzida pelos homens, para entender a relevância histórica

dessa produção dentro das teorias físicas, a emoção dos debates em torno

das idéias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós,

professores e estudantes, de compartilharmos, ainda que com um pouco de

Matemática, os conceitos e a evolução das idéias em Física, presentes

desde que o homem, por necessidade ou por curiosidade, passou a se

preocupar com o estudos dos fenômenos naturais. (Menezes – 2005)

Até o final do século XIX e início do século XX, praticamente toda a

Física conhecida estava concentrada no estudo dos Movimentos,

apresentada no Principia de Newton, e o Eletromagnetismo de Maxwell, cuja

síntese manifesta a junção dos fenômenos elétricos e magnéticos. E, ainda

as três leis da Termodinâmica, de onde surgiu as primeiras formulações

para a Conservação de Energia.

O século XX foi palco de grandes avanços tecnológicos: do transistor

a nanotecnologia; de um universo em expansão que impulsiona a busca

por novos modelos cosmológicos, computadores com rapidez jamais

imaginada, pesquisas por vida em outros planetas etc. Dessa forma o

ensino da física deve também contemplar essa produção de conhecimento e

que faz parte do cotidiano dos nossos alunos.

Além da apropriação de conhecimento físico, é fundamental

compreender que ele é historicamente e socialmente construído, bem

como compreender as relações desse conhecimento com o contexto social,

político, econômico, e cultural. E, sobretudo perceber a beleza presente nos

conceitos físicos. Dessa forma, o conteúdo terá significado real, os alunos

conseguirá estabelecer as relações com as outras disciplinas e compreender

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a Ciência como um todo não fragmentado, que é continuamente

construída, a medida, que avança, encontra novos desafios o que

impulsiona em busca de respostas para compreender o Universo e todas as

interações que nele se apresenta.

CONTEÚDOS

1.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos

Evolução e importância da Física

Conceitos:

Corpo externo e ponto material

Repouso e movimento

Referencial, trajetória e deslocamento

2.MOVIMENTO UNIFORME

Interpretação gráfica do movimento uniforme

3.MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO

Aceleração escalar média

Aceleração escalar instantânea

Velocidade em função do tempo

Cálculo do espaço percorrido usando gráfico v = f(t)

Aceleração em função do tempo

Encontro de dois corpos e ultrapassagem

Fórmula de Torricelli

Interpretação gráfica do MUV

Queda dos corpos

4.VETORES

Propriedades gerais dos vetores

Adição e subtração de vetores

Componentes retangulares

Movimento de Projéteis

Folhas 01 – trajetórias

5.GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

Lei da Gravitação Universal

Leis de Kepler

Conceito de Movimento circular

Movimento de satélite

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Folhas 02

6.FORÇA E MOVIMENTO

Conceito de massa e peso

Conceito de Força

Medida de uma Força

Leis de Newton

Lei de Hooke

Aplicações da Leis de Newton

Força de atrito estático

Força de atrito dinâmico

A resistência do ar

Impulso de uma força

Quantidade de movimento

Teorema do impulso

Força Centrípeta-

Princípio da conservação da quantidade de movimento

Folhas 03

7.TRABALHO E ENERGIA

Trabalho de uma força

Potência e rendimento

Energia Cinética

Energia Potencial Gravitacional

Energia Potencial elástica

Energia Mecânica

Princípio da Conservação da Energia

8.EQUILÍBRIO DE UM CORPO

9.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Termodinâmica

Pressão

pressão sobre área

Pressão sobre líquidos

Pressão atmosférica

Princípio de Pascal

Prensa Hidráulica.

Densidade de um corpo

10. EMPUXO

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Teorema de Arquimedes

Equilíbrio de corpos imersos e flutuantes

Folhas 04

11.TERMOMETRIA

Conceitos de temperatura e calor

Equilíbrio térmico

Medidas de temperatura

Escalas termométricas

12.CALORIMETRIA

Conceito de calor

Unidades de quantidade e calor

Calor Sensível e Calor Latente

Calor específico

Capacidade térmica de um corpo

Fórmula fundamental da calorimetria

Princípio da igualdade de trocas de calor

13.FASES DA MATÉRIA

Calor latente e calor sensível

Mudanças dos estados físicos da matéria, relacionadas com pressão e calor

Diagrama de fases ( curvas de aquecimento e resfriamento)

14.DILATAÇÃO TÉRMICA

Dilatação Linear

Dilatação Superficial

Dilatação Volumétrica

Dilatação dos Líquidos

15.TRANSMISSÃO DE CALOR

Condução

Convecção

Irradiação

16.ESTUDO DOS GASES

Lei da transformação dos gases

Lei de Boyle-Mariotte

Lei de Gay-Lussac

Lei de Charles

Máquinas térmicas

Ciclo de Carnot

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Motores a combustão

Processos reversíveis e irreversíveis

Folhas – 06 e 07

17.ÓPTICA GEOMÉTRICA

Princípios Fundamentais

Teoria, seus criadores, sua prática

A divisão da óptica

Corpo luminoso e iluminado

Transparência, lucidez e opacidade

Veracidade da luz

Princípios da Óptica Geométrica

Câmara escura

18.REFLEXÃO DA LUZ

Difusão e reflexão regular da luz

Difusão da luz

Reflexão regular

Espelho

Leis da Reflexão

Formação de imagens

Associação de dois espelhos planos

A cor de um corpo

Espelhos esféricos

Definição de nitidez de Grauss

Raios particulares

Construção geométrica de imagens

19.REFRAÇÃO DA LUZ

Definição

Índice de refração absoluto

Índice de refração relativo

Leis da refração

Conclusões a partir da Lei de Snell – Descartes

Lâmina de faces paralelas

Prisma óptico

Fenômenos que ocorrem por refração ou reflexão

Lentes esféricas

Elementos geométricos

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20.ONDULATÓRIA

Classificação das ondas quanto a direção de propagação

Velocidade de propagação de uma onda

Ondas periódicas

Reflexão de um pulso numa corda

Princípios da superposição

Ondas estacionárias

Leis da reflexão

Leis da refração

21.ACÚSTICA

Qualidade do som e Fenômenos sonoros

Refração

Reflexão

Difração

Interferência

Ressonância

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: ELETROMAGNETISMO

22.ELETROSTÁTICA

Folhas 11

Carga elétrica

Estrutura da Matéria

Princípios da Eletrostática

Isolantes e condutores

Processos de eletrização (atrito, contato e indução)

Eletroscópio

23. FORÇA ELÉTRICA

Lei de Coulomb

Representação gráfica da Lei de Coulomb

24. CAMPO ELÉTRICO

Vetor e Linha de Força do Campo Elétrico

Campo Elétrico de uma carga puntiforme fixa

Campo Elétrico de várias cargas puntiformes fixas

Campo Elétrico uniforme

25.TRABALHO E POTENCIAL ELÉTRICO

Trabalho da forca elétrica

Energia Potencial Elétrica

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Potencial elétrico

Potencial de várias cargas

Diferença de potencial

Variação de potencial ao longo de uma linha de força

Diferença de potencial num campo uniforme

Superfície equipotencial

26. CONDUTORES EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO E CAPACITÂNCIA

Distribuição de cargas elétricas num condutor em equilíbrio

Densidade elétrica superficial

Campo e potencial de um condutor esférico

Capacidade de um condutor

Energia potencial elétrica armazenada por um condutor eletrizado

27. CAPACITORES

Energia armazenada por um capacitor

Capacitor plano

Associação de capacitores

28. ELETRODINÂMICA

Folhas 12

corrente elétrica

Sentido da corrente elétrica

Natureza da corrente elétrica

Intensidade da corrente elétrica

Tipos de corrente elétrica

Efeitos da corrente elétrica (térmico, luminoso, magnético, químico. E

fisiológico)

29. ESTUDO DOS RESISTORES

Resistência elétrica

Leis de Ohm

Potência elétrica dissipada

Reostatos

Curto - circuito

Associação de resistores

Associação em série

Associação em paralelo

Associação mista

Utilização dos dispositivos de segurança e controle

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30. ESTUDO DOS GERADORES

Gerador

Balanço energético

Rendimento do gerador

Corrente de curto circuito

Lei de Pouillet

Associação de Geradores

31. ESTUDO DOS RECEPTORES

O que é um receptor

Balanço energético

Lei de Ohm generalizada

Leis de Kirchhoff

32. ETROMAGNETISMO

Folhas 13

Inseparabilidade dos pólos

Substâncias magnéticas e não-magnéticas

Campo Magnético

Indução magnética

Campo Magnético criado por corrente elétrica num filo retilíneo

Campo Magnético criado por espira circular

Campo Magnético criado por um solenóide

33. FORÇA MAGNÉTICA

Força magnética sobre cargas elétricas

Força magnética sobre um condutor retilíneo

Folhas 14

As três interações fundamentais

Dualidade onda-partícula

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos serão trabalhados a partir do conhecimento do aluno,

com perspectiva dialógica, buscando contextualização histórica, para que

os alunos compreendam que a Ciência está em permanentemente em

construção e que ocorre num espaço-tempo dentro de um contexto sócio-

cultural-político.

Aulas expositivas e experimentais

Pesquisa de Campo e bibliográfica

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Resolução de atividades em classe

Uso de revistas, jornais e/outros periódicos

Construção de Tabelas e Gráficos

Trabalhos em grupo

Construção de painéis

Laboratório de informática

Uso de Vídeo( filmes e documentários)

Seminários

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua , cumulativa e diagnóstica, com objetivo

de verificar o estágio de aprendizagem do aluno-cidadão ( conteúdos e

atitudes ). Com este resultado será possível direcionar a aprendizagem do

aluno para superação dos obstáculos encontrados. Quanto ao professor

esse diagnóstico permitirá que redimensione o processo ensino-

aprendizagem sempre que necessário.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva com ou sem pesquisa

Relatórios de experimentos

Pesquisas bibliográficas e campo

Resolução de atividades

Construção de experimento

Produção textual – Apresentação de seminários e

Interpretação e análise de filmes

Produção de relatórios

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.

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Luz, Antonio Máximo Ribeiro e Álvares,Beatriz Alvarenga. Curso de Física,

volumes 1,2,e 3. São Paulo: Scipione, 2005.

Feynman, Richard P. Física m seis lições: tradução Ivo Korytowski:

( introdução Paul Davies ).- 2ª edição.- Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

Física/vários autores – Curitiba: SEED – PR., 2006

Projeto Político Pedagógia do Colégio Estadual João Theothônio Netto.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA

Sobre o ensino da Geografia, pode-se acrescentar que a relevância

dessa disciplina está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm

uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da

vida social. Portanto, à que se empreender um ensino capaz de fornecer aos

alunos conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e

interpretar criticamente o espaço, com o olhar crítico, o mundo que o cerca,

sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas

diferentes formas de abordagem.

O professor deve empreender uma educação que contemple a

heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do

mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos,

instituições, informações e capitais é uma realidade. As teorias críticas da

geografia procuram entender a sociedade em seus aspectos sociais,

econômicos, culturais e políticos e nas relações que estabelece com a

natureza para a produção do espaço geográfico, que a sociedade é

entendida como aquela que produz um intercâmbio com a natureza,

transformando-a em função de seus interesses econômicos.

Ao entender o ambiente pelos aspectos sociais e econômicos, os

problemas socioambientais passam a dizer respeito também, as questões

da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais,

materializadas no espaço geográfico. Para conseguir tais saberes,

cabe ao professor ter uma postura investigativa de pesquisa, tendo em vista

sua função enquanto agente transformador do ensino e da escola e, da

própria sociedade.

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A geografia se dedica a explicar a construção do espaço, mas poucas

vezes esse trabalho é possível sem demonstrar o processo de formação do

espaço geográfico ao longo do tempo. Por isso, a variável tempo foi

transformado para atender a todos os temas. Percebemos que alguns

conceitos, fundamentos e bases da geografia merecem maior cuidado, no

processo aprendizagem. Cada conceito depende da compreensão e

exemplificações que tragam a discussão para o plano real, ou pelo menos

perceba os meios que se dispõe. O conhecimento da geografia, ampliou-se

na busca de aspectos humanos e riquezas naturais podendo reafirmar a

expansão capitalista e desenvolvimento das ciências em geral da

geografia. Os termos geográficos passam a serem estudados também nas

discussões filosóficas econômica e política que explicam questões

referentes ao espaço e a sociedade. Afirma-se então o papel justificativo da

geografia na reformulação do seu campo temático, como problemas

ambientais e sociais, como a reformulação teórica do pensamento

geográfico.

Situando o aluno para que ele se posicione, interprete, sugestione...

a respeito de questões sobre o espaço geográfico de forma argumentativa,

formando um cidadão crítico, com uma visão de mundo que lhe permita

participar ativamente da sociedade em que vive. Podemos dizer que é o

indivíduo capaz de entender os fatos que acontecem no mundo, de

interpretá-los e de estabelecer relações não só entre esses fatos, mas deles

com a realidade do local onde vive.

O aluno deverá desenvolver competências e habilidades, como

formar conceitos, relacionar conhecimentos (geográficos e

interdisciplinares), tirar conclusões e realizar trabalhos de síntese dos

conhecimentos Adquiridos .

- Comparar os fenômenos geográficos e reconhecer as semelhanças e

diferenças existentes entre eles, explicando por que elas existem.

- Entender o meio ambiente como um patrimônio que deve ser

usufruído por toda a humanidade. Esse é um assunto que deve ter

tratamento interdisciplinar pois ultrapassa o âmbito da geografia.

- Selecionar, identificar e relacionar situações reais (crises

econômicas ou de abastecimento de energia, conflitos étnicos, etc), com

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conceitos aprendidos na escola, tornando-se capaz de entendê-los e

interpretá-los.

- Aplicar os conhecimentos específicos das linguagens geográficas e

cartográfica na interpretação de gráficos, mapas e tabelas que permitam a

compreensão dos fatos econômicos e geopolíticos.

- Identificar os principais problemas da sociedade brasileira, inclusive

as questões ambientais, ser capaz de reconhecê-los em sua comunidade e

utilizar os conhecimentos adquiridos na sala de aula para agir como cidadão

solidário, participante e crítico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES1.° Serie

- A dimensão socioambiental

- Impactos ambientais em ecossistemas brasileiro

- A distribuição da natureza; atividades humanas e impactos ambientais,

erosão e poluição do solo para agrotóxicos

- O lixo urbano e os impactos ambientais causados pela poluição

- Em busca do desenvolvimento sustentável.

Evolução da Terra

• As Eras Geológicas

• O relevo terrestre

• Interior da Terra, agentes internos e externos

• Deriva Continental e placas tectônicas

• Classificação das rochas

• Como é organizado o solo

Atmosfera

• Pressão atmosférica

• Fatores Climáticos

• Precipitações atmosféricas

• Chuvas orográficas – convectivas - frontais

• Efeito estufa

• Como é organizado o solo

• Diminuição da camada de ozônio

• Chuva ácida

• Inversão térmica

Hidrosfera

• Água – Oceanos, Mares, Rios e lagos

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• Situação da água no Brasil

• Escassez da água

• Tipos de regimes dos rios

• Ondas e Mares

Biosfera

• Vegetação

• Fatores da Vegetação

• A importância das florestas

• O desmatamento

• As regiões tropicais

• Florestas equatoriais

• Florestas temperadas

• Capitalismo x socialismo; A guerra fria

• Nacionalismo – minorias étnicas e separatismo

• Cidades: a urbanização da humanidade

• Redes urbanas – ahierarquia das cidades

• O Islã – entre a paz e o terrorismo

• Oriente Médio

• China – um país e dois sistemas

• Coréia do Norte, Cuba e Vietnã

• A Internacionalização da capital

• Estados Unidos, a superpotência mundial

• América Latina

• África

• As novas migrações internacionais e a xenofobia

• Clima, relevo, vegetação e hidrografia do Estado do Paraná

“Agenda 21 Escolar”

• Historia e cultura Afro – Brasileira

• Teatros

• Danças

• Palestras

SÉRIE: 2ª (segunda) Conteúdo Estruturante A Dimensão Econômica

da Produção no Espaço

1 – Fontes de Energia – Renováveis

• Não renováveis

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• Alternativas

• Produção de Energia no Brasil

• O Potencial – a produção e políticas energéticas

• Os recursos energéticos do Brasil.

2 – O Processo de Industrialização

• Concentração Industrial

• Atividades Industriais

• Dispersão Industrial

• O espaço industrial – Áreas de atração e repulsão

• 1ª, 2ª e 3ª Revolução Industrial

• As atividades industriais do Paraná.

3 – O Comércio Mundial – O Brasil diante da Globalização (Blocos Comerciais

externos)

4 – O Transporte (Tipos de Transporte, deficiência dos meios e privatização)

5 – A reforma Agrária – atividades extrativas, minerais e vegetais

• O espaço agropecuário brasileiro, suas atividades e sistemas Agrários.

• Atualidades

• Historia e cultura Afro – Brasileira, conforme a lei 10.639 de 09/01/2003

• Agenda “21” Escolar

SÉRIE: 3ª (terceira) Conteúdos Estruturantes:

A Dinâmica Cultural Demográfica.

1 – A população da terra: fatores do crescimento e teorias demográficas

2 – A população da terra e suas diversidades

3 – A população Brasileira: crescimento e formação étnica

4 – A população Brasileira: distribuição e estrutura

5 – Movimentos da população no Brasil

6 – Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras

7 – As novas migrações internacionais e a xenofobia

8 – Cultura Afro – Brasileira, conforme a lei 10.639 de 09/01/2003

9 – Geografia do Paraná

• Relevo

• Hidrografia

• Clima

• Vegetação

• População

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• A imigração

Economia Paranaense

• Agropecuária

• Uso de solo

• Industrialização

• Extrativismo

METODOLOGIA DA DISCIPLINAA discussão acerca do ensino de geografia inicia-se pelas reflexões

epistemológicas do seu objeto de estudo.

Muitas foram as denominações propostas para esse objeto, hoje

entendido como Espaço geográfico e sua composição conceitual básica,

lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros.

Porém a expressão Espaço geográfico, bem como sua composição

conceitual, não se auto-explicam. Ao contrário, exigem esclarecimentos,

pois, dependendo das correntes de pensamento à qual se vinculam,

assumem posições filosóficas e políticas distintas. A formação de um aluno

consciente das relações sócio-espaciais de seu tempo, assume-se teorias

criticas da geografia, que incorporam suas construções conceituais, aos

conflitos e contradições sociais econômicas, cultura e política que

constituem o espaço geográfico.

• Textos complementares, xerocados para interpretação de textos.

• Apresentação de recursos áudio e visuais (CD – VHS – DVD)

• Agenda 21 Escolar, atividades desenvolvidas com os professores,

funcionários e alunos.

• Pesquisa de campo.

• Explicitação do Professor.

• Exercícios de fixação.

• Elaboração de atividades diversificadas pelos alunos.

• Cartografias – Entrevistas.

• Interpretação de mapas.

• Uso de jornais , revistas, livros didáticos e geoatlas.

• Confecção de gráficos de barras e linhas.

• Debates.

• Produzir os diferentes tipos de atividades como reforço da matéria.

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• Será trabalhado o conteúdo Paz através de pesquisa e dramatização de músicas e teatros.

AVALIAÇÃOÉ fundamental que a avaliação seja mais do que apenas para definir

uma nota ou estabelecer um conceito. É imprescindível que a avaliação seja

contínua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o

desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A avaliação formativa, que é

desenvolvida no processo de ensino-aprendizagem é considerada um

avanço em relação à avaliação tradicional somativa e classificatória.

A avaliação formativa deve ser diagnóstica e continuada, pois, dá

ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processos

de aprendizagem diferentes e, por ser continua e diagnóstica aponta para

as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica

aconteça a todo o tempo. Faz com que o professor procure caminhos para

que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se

realmente no processo ensino-aprendizagem.

Serão atualizados os critérios de 0,0 á 5,0 para prova escrita, 0 á 3,0

para pesquisas individual e em equipes e 0 á 2,0 para atividades em sala de

aula, ou relatórios de aulas de campo e projeção de vídeo.

Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos

conteúdos, alunos terão oportunidades de revisão dos mesmos pelo

professor, proporcionando assim a recuperação paralela.

Serão utilizados os seguintes instrumentos de aferição:

Relatório de palestras e visitas de campo.

Vídeo com atividades relacionadas ao assunto proposto.

Participação ativa do aluno;

Avaliações escritas e orais;

Correção das exposições das pesquisas dos alunos.

Textos complementares

Correção de pesquisas

Avaliação em dupla, sem pesquisa no valor de 0 a 5,0.

BIBLIOGRAFIA

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- Coelho, Marcos de Amorim e Terra, Ligia – Geografia Geral e do Brasil.

São Paulo – Editora Moderna, 2003.

- DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO MÉDIO.

Versão Preliminar, Julho, 2006.

- Revista Mundo Jovem – Editora PUCRS, Faculd, Teologia, Marina, Lucia e

Tercio – Ed Atica, geografia, 2005

- J. Wilian: Sociedade e Espaço – Ed. Atica, 1999

- Apostila do Nobl – Liceu Ed. 2006

- James & Mendes – Geo geral e do Brasil. Ed. FTD – São Paulo, 2004.

- Marina, Lúcia e Tércio – Geografia Novo Ensino Médio. São Paulo –

Editora Ática, 2002.

- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual João Theotônio Netto

– Ensino Médio e Profissional.

- Tamdjan, James Onnig e Mendes, Ivan Lazzari – Geografia Geral e do

Brasil. São Paulo – Editora FTD S.A, 2004.

HISTÓRIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de História tem um campo de estudos profícuo que

sugere continuamente novas problematizações e induz a operações de

pesquisa e análise que forneçam recursos para a interrogação e

compreensão dos processos e eventos que tiveram ou têm lugar na

construção da História da humanidade. Abrange, entre outros fenômenos,

as relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais, tecidas

ao longo do construir histórico. O Ensino de História diante das novas

demandas sociais deve possibilitar várias reflexões das ações e relações

humanas que faz parte da construção do processo histórico, bem como de

suas transformações no tempo e no espaço. O estudo História hoje, exige a

seleção temática da abordagem e construção da narrativa histórica e a

problematização de todas as situações relacionadas ao ser humano, como o

conhecimento histórico e a memória social de uma sociedade.

A disciplina histórica tem características peculiares, porque é

dinâmica, inovadora e crítica, por isso, os temas deverão ser

contextualizados partindo ou não da investigação documental, servindo de

mediação para facilitar a compreensão dos alunos.

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É preciso que a seleção dos temas a serem trabalhados, sejam

socialmente significativos para os educandos, propiciando a investigação

coletiva, não esquecendo que a clareza dos temas é igualmente importante.

Neste sentido a tematização da História deve pautar-se pelas relações

interdisciplinares, e por fim a construção e a sistematização de uma narrativa

histórica plausível.

Por isso, o objetivo da História é a compreensão dos diferentes

processos e sujeitos históricos, das relações de trabalho, relações de poder e

relações culturais, que se estabelecem entre os grupos humanos nos

diferentes tempos e espaços – sempre a partir de uma efetiva dimensão de

contemporaneidade. A História é um processo de compreensão humana de

diferentes e múltiplas possibilidades existentes na sociedade, a partir da

experiência do presente – portanto deve possibilitar ao aluno uma

compreensão ativa da realidade, condição para o desenvolvimento e a

formação da cidadania. Assim, a disciplina de História tem importância

peculiar como saber escolar, contribuindo para a formação e transformação

do ser humano, na compreensão de seu papel como sujeito histórico,

percebendo suas ações e relações dentro da sociedade na qual está inserido,

para que esta percepção o leve à aquisição da consciência histórica que é

inerente à condição humana em toda a sua diversidade. Além disso, o estudo

da História deve ajudar a problematizar as principais questões do presente e,

ao mesmo tempo, auxiliar o aluno a compreender as grandes transformações

vividas pelas sociedades humanas.

É importante compreender que o conhecimento histórico é

sistematizado a partir de um processo de investigação que tem como objeto

as ações humanas, assim a finalidade ou o valor histórico é expresso no

processo de auto-conhecimento humano, sob a forma da consciência

histórica.

Nesse sentido, a História desperta no sujeito histórico a consciência

política, a importância de se conhecer a memória social, para analisar a

evolução do pensamento histórico, compreendendo o mundo do trabalho e

todas as suas relações, as experiências culturais em todos os seus

desdobramentos, as relações de poder, a temporalidade e a espacialidade.

Promovendo a valorização da história local, a troca de experiências,

contribuindo para a atualização e aperfeiçoamento em âmbito mundial, bem

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como orientar e conduzir a pesquisa histórica, permitindo o desenvolvimento

do conhecimento histórico e crítico.

CONTEÚDOS

Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho

Introdução

1. Conceito de trabalho.

2. O mundo do trabalho em diferentes sociedades.

3. A construção do trabalho assalariado.

4. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,

debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,

música, dança; celebração ecumênica e palestras.

5. Grandes Reinos Africanos, as organizações culturais, políticas e

sociais de Mali, do Congo, do Zimbabwe, do Egito, entre outros.

6. Povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro e as

conseqüências da Diáspora Africana.

7. Resistência do povo negro (Confederação dos Tamoios, Quilombos,

Revolta dos Malês, Canudos, Revolata da Chibata e todas as formas

de negociação e conflito);

8. Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão-de-obra

no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades:

brasileira e estadunidense.

9. Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho

contemporâneo (séculos XVIII e XIX).

10.Urbanização e industrialização no Brasil.

11.O trabalho na sociedade contemporânea.

Conteúdo Estruturante: Relações de Poder

Introdução

1. O Estado nos mundos antigo e medieval.

2. O Estado e as relações de poder: formação do Estados nacionais.

3. Relações de poder e violência no Estado.

4. O Estado imperialista e sua crise.

5. Urbanização e industrialização no Paraná.

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6. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,

debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,

música, dança; celebração ecumênica e palestras.

7. Promulgação da Lei de Terras e do fim do tráfico negreiro (1850) e o

impacto das ideologias de branqueamento sobre o processo de

imigração européia.

8. Remanescentes dos quilombos, sua cultura material e imaterial.

Conteúdo Estruturante: Relações Culturais

Introdução

1. As cidades na História

2. Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade:

mulheres, plebeus e escravos.

3. Relações cultural na sociedade medieval européia: camponeses,

artesãos, mulheres, hereges e doentes.

4. Movimentos sociais, políticos e culturais e religiosos na sociedade

moderna.

5. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,

debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,

música, dança, celebração ecumênica e palestras.

6. Frente Negra Brasileira, no início dos anos 1930, criada em São

Paulo.

7. Significado da data 20 de novembro, repensando o 13 de maio.

8. Urbanização e industrialização no século XIX.

9. Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade

contemporânea: é proibido proibir?

10.Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.

METODOLO

GIA DA

DISCIPLINA

No que se refere ao encaminhamento teórico-metodológico, a

História trabalhada através da tematização dos conteúdos, passa a ser uma

investigação, obedecendo à organização didática (estratégias didáticas).

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A problematização de situações relacionadas às dimensões

econômico-social, política e cultural leva à seleção de objetos

históricos. Esses objetos são as ações e relações humanas no

tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes

propostos neste documento: as relações de trabalho, as relações de

poder e as relações culturais. Para abordar esses conteúdos

estruturantes, torna-se necessário que se proponham recortes

espaço-temporais e conceituais à luz da historiografia de

referência. (DCE, História, 2006)

Deve-se ainda não perder de vista o valor, o significado ou o sentido

da seleção dos temas. Isto exige uma busca constante de novas

metodologias pelo professor para sempre contextualizar o que será

trabalhado, o que será desenvolvido, considerando os conteúdos

estruturantes: Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações

Culturais.

O trabalho com diferentes documentos requer que o

professor conheça a especificidade de sua linguagem e a sua

natureza, bem como seus limites e possibilidades para o trato

pedagógico. (DCE, História, 2006) As imagens, livros, jornais,

histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, filmes,

músicas são documentos que podem ser transformados em

materiais didáticos de grande valia na constituição do

conhecimento histórico. (DCE, História, 2006)

Por isso, a metodologia utilizada, tem que contemplar os objetivos do

ensino de História, e, para tanto, há que se transpor barreiras, estar abertos

à situações novas e principalmente não permitir que o ensino da História se

banalize, utilizando de uma metodologia que permita aos alunos(as) e

professores (as) a construção e a sistematização de uma narrativa histórica

plausível que os levem a participar da produção do conhecimento histórico

na sala, por meio da utilização e, mesmo, da criação dos conceitos

historiográficos a partir de seu pensar historiográfico, a partir de seu pensar

historicamente.

A Metodologia proposta para a história temática parte sempre da

problematização. Problematizar é reconstruir as indagações históricas a

partir de nossas próprias questões. Assim, as Diretrizes Curriculares

propõem como encaminhamento metodológico que os conteúdos

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estruturantes da disciplina de História sejam abordados por meio

de temas, por que não é possível representar o passado em toda

sua complexidade. (DCE, História, 2006)

Seguem algumas metodologias/estratégias:

- Explicitação do Professor.

- Utilização do Quadro negro.

- Utilização de livro didático e paradidático.

- Análise documental.

- Utilização de textos complementares, de jornais, revistas, internet,

etc.

- Leitura, análise, reflexão e compreensão de textos variados.

- Narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.

- Utilização de Vídeos Históricos.

- Pesquisa dirigida e orientada.

- Resolução de exercícios reflexivos e de fixação de conteúdos.

- Utilização de Músicas.

- Utilização de Retroprojetor, Projetor de Multimídia.

- Trabalhos em grupo ou individual.

- Seminários, Debates, etc.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve sempre contribuir para que a produção do

conhecimento histórico aconteça com sucesso, por isso procura-se avaliar a

aprendizagem como um processo contínuo permanente, levando em

consideração todas as situações em que o aluno produz.

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos

os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não

como elemento externo a esse processo. (DCE, História, 2006) Segundo a

LDB 9394/96, Art. 24, V: a avaliação contínua do desempenho do luno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

Neste sentido a avaliação imprime ao professor uma grande

responsabilidade, que de observar, acompanhar e estar atento aos avanços

obtidos pelos seus alunos. Por isso que o rendimento escolar deve ser

verificado sempre, em todos os momentos e em todas as atividades e não

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somente com hora e dias marcados. Quanto aos critérios de avaliação,

devem contemplar no mínimo dois dos instrumentos de avaliação dos que

serão mencionados. Os valores (notas) de cada avaliação, são de

responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez),

depois tira-se a média aritmética ou somatória – exemplo (zero a cinco +

zero a cinco), (zero a quatro + zero a seis) ou ainda (zero a três + zero a

três + zero a quatro).

Os registros do processo ensino-aprendizagem serão feitos

na forma de notas em uma escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

Para o Ensino Médio, a avaliação da disciplina de

História, nestas Diretrizes, considera três aspectos importantes:

- a apropriação de conceitos históricos;

- a compreensão das dimensões e relações da vida humana

(conteúdos estruturantes); e

- o aprendizado dos conteúdos específicos.

Esses três aspectos são entendidos como

complementares e indissociáveis. O professor deve recorrer a

diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise de

textos historiográficos, sistematização de conceitos históricos,

apresentação de seminários, entre outras. (DCE, História, 2006)

A avaliação dar-se-á por:

- Observação direta da professora a respeito do avanço e participação

do aluno em sala de aula.

- Prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva, individual ou em

dupla, sem pesquisa ou com pesquisa.

- Síntese de textos estudados e interpretação de vídeos.

- Elaboração de trabalhos após pesquisa em sala de aula, ou outros

meios, como biblioteca, revistas, jornais, Internet, etc.

- Apresentação de Seminários, painéis, músicas, etc.

- Resolução de atividades.

Deseja-se que ao final do trabalho na disciplina de

História, os alunos sejam capazes de identificar processos

históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles

existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio

em que vivem, de modo a se fazerem também sujeitos da própria

História. (DCE, História, 2006)

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REFERÊNCIAS

HISTÓRIA/ vários autores – Curitiba: SEED-PR, 2006.

SCHMIDT, Mario. Nova História Crítica. São Paulo. Editora Nova Geração,,

2005.

MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História das cavernas ao

Terceiro Milênio. São Paulo.Editora Moderna LTDA, 1997.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual João Theotônio Netto

– Ensino Médio e Profissional.

HISTÓRIA. ORIENTAÇÕES CURRICULARES. SEED-PR, fevereiro/2006.

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA DO ENSINO MÉDIO.Versão

Preliminar, Julho, 2006.

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO

BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ. SEED, 2006.

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tendo em vista que o papel fundamental da educação no

desenvolvimento das pessoas e das sociedades, se amplia ainda mais nos

dias atuais com o aparecimento de tecnologias avançadas e modernas

técnicas de comunicação, surge assim, a necessidade da escola rever seus

parâmetros de ensino para que possa preparar os estudantes na sua

formação como cidadãos criativos e críticos capazes dentro de valores

éticos transformarem a realidade vigente.

Nesta perspectiva, o Ensino de L.P comprometido também, com a

formação da cidadania, está a exigir um novo direcionamento no sentido de

revermos nossa prática construindo situações reais nas quais privilegie o

contato real do estudante com a língua materna, dotando-os de

competência para agir com e sobre a linguagem.

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Para tal propósito, faz-se necessário uma reflexão critica do ensino do

L.P. delineado no decorrer da história e os encaminhamentos que deve

seguir para que se cumpra o objetivo a ele destinado.

Assim, no sentido de compreendermos melhor este novo

direcionamento faremos uma retrospectiva histórica do percurso desta

disciplina desde a época da colonização Brasileira até os dias atuais.

No Brasil, desde a sua colonização até a metade do século XVIII, os

escolarizados eram da camada privilegiada, cujo interesse era seguir o

modelo educacional da época, no intercambio social, o português não era

falado, e ainda não havia sido constituído área de conhecimento em

condições de se tornar disciplina. A língua falada até então no Brasil, era o

Latim.

No século XVIII o Marques de Pombal por meio das reformas que

implementou no ensino em Portugal e em suas colônias, tornou obrigatório

o uso do L.P. No Brasil proibindo o uso de outras línguas.

Tais medidas contribuíram significativamente para a inclusão, nas

escolas, da L.P e para sua consolidação e legitimação como língua nacional,

no entanto, o Português ganhou a denominação de disciplina de gramática.

A partir do ano de 1950, com a democratização do país, começaram a

freqüentar as escolas também os filhos dos trabalhadores. O número de

alunos no ensino médio quase triplicou com a conseqüência desse processo

de “Democratização” passaram a freqüentar a escola um número de

falantes de variedades do Português, distante do modelo tradicionalmente

cultivado pela escola, o que exigiu a elaboração de novas propostas

pedagógicas que levassem em conta essa realidade.

Em 1970 e 1980 em decorrência da nova lei de diretrizes e bases (Lei

5692/71) cujo objetivo era colaborar com a política do movimento militar de

64, a gramática deixa de ser o enfoque principal do ensino de língua e a

teoria de comunicação passava a ser o referencial, embora o normativismo

em salas de aulas continuasse a ter predominância. O ensino de Língua

Portuguesa passou então a se pautar em exercícios estruturais, técnicas de

redação, e treinamento de habilidades de leitura. Em decorrência de tal

política, houve uma multiplicação no número de alunos, rebaixamento dos

salários docente, o que precarizou ainda mais as condições de trabalho, de

modo que os professores passaram a buscar alternativas didáticas para

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facilitar o ensino, transferindo a responsabilidade do planejamento das

aulas para o livro didático.

No Brasil, a partir dos anos de 1980, com as contribuições teóricas

dos pensadores que integraram o circulo de Bakhtin, os avanços dos

estudos em torno da natureza sociológica da linguagem, trouxe essa

concepção que se diverge da de cunho formalista, estruturalista. Mas

embora, essa concepção de língua com enfoque nas práticas discursivas,

tenha sido apropriada por grande parte dos professores, ela não refletiu na

mudança efetiva de sua prática para que se superasse o normativismo e o

estruturalismo e o ensino histórico gráfico da literatura. Neste sentido, o

ensino de língua portuguesa e literatura, hoje, requerem novos

direcionamentos em relação a prática de sala de aula, exigindo um

repensar. E esse repensar, implica também levar em conta as diferenças e

contradições do quadro complexo da contemporaneidade buscando uma

superação dos mesmos, pois a rapidez das mudanças ocorridas no meio

social e as inúmeras relações de poder presentes na teia discursivas, que

atravessam o campo social, constituindo-o e ao mesmo tempo sendo por

ele constituídas, requerem do professor uma percepção crítica, cujo

horizonte é a mudança de posicionamento em sua ação pedagógica que

leve em consideração a dimensão dialógica da linguagem, presente nas

artes visuais, na música, no cinema, na fotografia etc. e em qualquer meio

criado pelo homem. Considerando-se ainda, o multiletramento para

compreender e produzir texto para que não se restrinja somente ao trato

verbal, mas a capacidade de colocar-se em relação às diversas modalidades

de linguagem oral, escrita, imagem em movimento gráfico, infográfico para

deles tirarem sentido. Nesse sentido, o discurso que se configura por meio

de textos orais e escritos passam a ser o eixo do ensino de L.P. e é partindo

deste eixo que os professores pautarão o trabalho com a oralidade, leitura,

escrita e conteúdos estruturantes para o ensino da L.P. no ensino médio.

Assim, no que se refere à Prática de Leitura, cabe ao professor

proporcionar ao aluno o contato com uma diversidade de textos

interessantes, de variados gêneros, com o objetivo de torná-lo um leitor

competente, capaz de fazer inferências e perceber mensagens implícitas,

expor seu ponto de vista e sua maneira particular de ver e entender o

mundo. Sabendo-se que escrever é um processo de construção e

reconstrução de sentidos em relação ao que se vê, se ouve, sente e pensa,

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é papel do professor contribuir para que a Prática de produção seja inserida

num contexto de situação real e funcional. Como orientador dessa prática,

cabe a ele selecionar as melhores propostas para que seu aluno atinja o

ápice de competências desta modalidade, criando textos coerentes e

coesos, utilizando-se dos vários recursos lingüísticos, que o capacitará a

elaborar redações.

Quanto ao trabalho com Literatura, apresenta-se uma nova

perspectiva: o método rizomático que leva a libertação do pensamento em

relação à linha do tempo. Tal método não permite que o professor fique

preso à linha do tempo da historiografia literária. Numa perspectiva

rizomática, a literatura convive com estudos filosóficos e sociológicos que

enriquecem a análise literária , a estética da recepção, a lingüística textual,

a análise do discurso, psicanálise entre tantos outros.

No que se diz respeito à Prática da Oralidade, cabe à escola

desmistificar que o aluno fala “errado”. O professor tem o dever de mostrar

os diferentes falares, fazendo com que o aluno não se sinta inferiorizado e

torne-se um falante cada vez mais ativo. Para que o aluno consiga atingir a

norma culta da língua, o professor tem como função trabalhar o

bidialetismo, ressaltando a necessidade de seleção e adequação às

circunstâncias do processo de interlocução, mas sabendo que, em situações

informais, ele continuará utilizando o dialeto que lhe é peculiar.

Desta forma, tendo em vista a concepção de língua como discurso que

se efetiva nas diferentes praticas sociais, os objetivos a seguir

fundamentarão o processo de ensino:

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-

la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão

implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos

mesmos.

- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas

por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus

objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto

de produção/leitura.

- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização.

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- Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, proporcionando

através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita

a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e

da escrita.

- Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência

comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo

variado e adequado ao contexto, as diferentes situações e práticas

sociais, ampliando e aperfeiçoando as possibilidades de comunicação do

estudante, levando-o a Ter domínio dos procedimentos adequados de

expressão oral e escrita.

- Promover o trabalho coletivo e de educação continuada e reconhecer

que ele se dá no entrecruzamento das competências cognitivas,

comportamentais e psicomotoras.

- Articular o conhecimento básico e conhecimento específico a partir de

trabalho e da prática social.

- Privilegiar conteúdos demandados pelo exercício da ética e da cidadania,

os quais se situam nos terrenos da economia, da história, da filosofia e

da ética.

- Preparar o aluno para a efetiva participação das decisões relativas a

processos e produtos e para a atuação competente nos espaços político

e sindical.

- Promover a articulação dos conhecimentos da prática social e

conhecimento científico.

- Desenvolver competências de buscar informações e por meio delas

resolver situações problemáticas, criando novas soluções para incorporar

as múltiplas mediações do trabalho coletivo.

- Estabelecer relação entre a teoria e a prática onde o aluno passará de

mero espectador a protagonista, capaz de transformar as relações

sociais e produtivas a partir de sua própria interpretação.

CONTEÚDOS

CONTEUDOS ESTRUTURANTES: Orallidade, leitura e escrita.

Junto com os conteúdos estruturantes serão trabalhados prática de

analise lingüística explorando os seguintes conteúdos específicos:

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- Classe de Palavras

- Concordância nominal e verbal

- Regência nominal e verbal

- Linguagem, língua e fala

- Funções da linguagem

- Poesia e versificação

- Sinonímia

- Estilística

- Fonética

- Estrutura e Formação de palavras

- Sintaxe

- Acentuação gráfica

- Sinais de pontuação

- Ortografia

Prática da escrita

Textos

1) Descritivo (discrição de personagens, pessoas, objetivos, paisagem,

etc.)

2) Narrativos:

- notícias

- Crônicas e contos

- Piadas e anedotas

- Poema

- Artigos Jornalísticos

- Informativos

- Teatro

- Músicas

- Fábulas

- Paródias

- Poesias

- Correspondência

3) Dissertativos

Prática da Leitura

Leitura, compreensão, análise interpretação e identificação da natureza

e da especificação dos diversos textos:

- Notícias

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- Crônicas e contos

- Piadas

- Poema

- Artigo científico

- Ensaios

- Reportagens

- propaganda

- Informações

- Charges

- Romance

- Entrevista

- Novelas

- Slogans

- Receitas

- Horóspocos

- Jornais

- Provérbios

- Histórias em quadrinhos

- músicas

- Gibis

- Textos Midiáticos

- Televisivos

- Radio fônicos

- Virtuais

Prática de literatura

- Conceito de literatura

- Denotação e conotação

- Linguagem Literária e não literária

- Escola literárias e estilo da época

- Gêneros Literários

- Leitura informática sobre o Brasil

- Trovadorismo

- Humanismo

- Classicismo

- Barroco

- Arcadismo

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- Romantismo

- Realismo

- Simbolismo

- Parnasianismo

- Pré-modernismo

- Futurismo

- Cubismo

- Dadaísmo

- Surrealismo

- Prosa memorialista e Autobiografia

- Literatura de vanguarda

- Poetas da internet

- A poesia virtual “marginal”

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Todo trabalho pedagógico deve considerar o processo dinâmico e

histórico dos agentes na intervenção verbal, tanto na constituição social da

linguagem quanto na ação dos sujeitos que por meio dela interagem.

O professor deve promover o contato do aluno com multiplicidades de

textos que são produzidos socialmente. E a partir da interação dialógica

com o texto com o multiletramento aprimorar sua capacidade crítica e

discursiva do educando fazendo uso das diferentes modalidades da língua

de acordo com o seu contexto de uso.

As aulas de Língua Portuguesa devem ser encaminhadas por três

práticas: - oralidade – leitura – escrita. Tendo o discursso como conteúdo

estruturante. Dentro destas três práticas, propor ações que levam os alunos

a utilizarem reflexões para sistematizar e compreender a língua em uso.

Na oralidade o professor deve tomar como ponto de partida as

conhecimentos lingüísticos dos alunos, promover debates, discussões,

seminários, transmissões de informações, troca de opiniões em defesa de

pontos de vista da contação de história, declamação de poemas,

representação teatral, relatos de experiências e entrevistas, levando-os os

alunos a livre expressão e também reconhecendo o direito do outro de

expressar-se e defender o seu ponto de vista.

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O trabalho com a leitura, deve ser feito por meio de ampla variedade

de textos, levando o aluno a perceber os sujeitos presentes nos textos e

que desenvolva uma atitude responsiva diante destes textos.

Assim, o professor deve pautar suas aulas nos diferentes tipos de

textos produzidos em diferentes práticas sociais – notícias, crônicas, piadas,

poemas, artigos científicos, ensaios reportagens, propagandas, charges,

etc., levando o aluno a perceber em cada texto a presença do sujeito

histórico e de sua intenção.

As linguagens não verbais e textos midiáticos devem também ser

trabalhados, através de leitura de imagens, (fotos, outdoors, propaganda,

etc) como suporte e condição para o conhecimento.

As atividades de leitura devem considerar a formação de leitores que

estabelecem diálogos com o texto e que contemplem as linhas que tecem a

leitura como:

- Memória – atitude que suscita memórias que guardam sonhos, opiniões

e visão de mundo.

- Intersubjetividade – interação com o texto e com as vozes e marcas

presentes no texto.

- Interpretação – o encontro de subjetividades e memória resulta na

interpretação.

- Fruição – a busca insaciável de prazer que não se esgota no final da

leitura.

Trata-se de ramificações que podem ser feitas com o contexto presente.

Diante deste encaminhamento, cabe ao professor com criatividade

levar o educando a construção destas ramificações desenvolvendo a

capacidade criativa do educando.

Intertextualidade – recuperação do diálogo com outros textos. Além disso,

levar os educando a perceberem as incompletudes, os implícitos,

pressupostos, subtendidos que devem ser preenchidos.

Escrita: é por meio da escrita que o homem registra toda a aventura

humana, por esse motivo, a produção textual deve valorizar a experiência

lingüística do estudante, e não a língua ideal. A produção de texto deve ser

feita como forma de se constituir respostas a uma intenção e a uma

situação dentro do gênero escolhido pelo educando.

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Assim, o professor deve ajudar o aluno a ampliar seu domínio e o uso

da linguagem de forma que possam expressar-se através dos diferentes

gêneros e exercer sua criatividade dentro da produção escrita.

Para tal, o professor deve derrubar dentro de si a postura da

valorização do erro. Pois é através deles que os alunos verificam hipóteses e

se expressam e os erros permitirão ao professor selecionar seus conteúdos

e orientar sua prática na sala de aula.

Literatura: a literatura no Ensino Médio deve ser trabalhada como um

corpo expansivo, aberto aos conhecimentos, assim, buscar-se-á, dentro da

prática pedagógica, trabalhar o método rizomático, que são redes de

conexões estabelecidas por meio da leitura. Nesta forma de trabalho, cabe

o professor estimular, as conexões a serem realizadas pelos alunos, e as

relações dos textos lidos com a realidade.

O ensino da literatura deixará assim, de ter um caráter apenas

historiográfico e passa a ser assim, uma fonte de pesquisas na qual se

buscarão estabelecer cadeias de toda natureza.

AVALIAÇÃO

A avaliação é vista como instrumento de sondagem para a

averiguação do que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe

notas – é diagnóstica - permanente e contínua.

O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os

momentos e em todas as atividades e não somente na hora e dia marcados.

Faz-se necessário que se observem os avanços obtidos pelo aluno,

evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Permite a intervenção e a reformulação do processo ensino-

aprendizagem sempre que detectado insatisfatório os resultados obtidos,

sendo que estes são transmitidos ao aluno para que ele também se

organize para mudança necessária.

A avaliação diagnóstica e contínua permite ao professor a

identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,

apontando as dificuldades e possibilitando a intervenção pedagógica

objetivando que o aluno avance em termos dos conhecimentos necessários.

A oralidade será avaliada, em função da adequação do texto aos

diferentes interlocutores e situações, através de seminários, debates,

entrevistas, contação de histórias, etc, analisando em cada produção oral as

exigências e diferenças de adequação da fala.

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Considera-se para a avaliação da leitura, o caminho percorrido pelos

estudantes no decorrer da leitura, ou seja, qual o nível de compreensão do

texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao

texto, considerando ainda que a leitura é o meio de que dispomos para

adquirir informações e desenvolver reflexões críticas sobre a realidade,

considerando é claro, as diferenças de leitura de mundo e as experiências

oriundas de cada aluno.

A escrita por sua vez, será avaliada levando-se em questão a

adequação do texto escrito mediante as circunstâncias de sua produção e

os resultados dessa ação, enfocando a partir daí, os aspectos textuais e

gramaticais.

Assim sendo, a avaliação é parte de um todo que serve para

identificar sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.

Deve-se criar estratégias de avaliações críticas de forma que vise a

preparação para exercer o trabalho com segurança e confiabilidade.

Preparar para a participação nos processos sociais, produtivos, políticos e

no relacionamento inter-pessoal.

Instrumentos utilizados para avaliação:

- Avaliação escrita e/ou oral

- Avaliação objetiva e/ou subjetiva

- Pesquisas com apresentação de relatório

- Debate, discussão

- Análise de projetos

- Auto-avaliação

- Produção de textos escritos e orais

- Observação do comportamento do aluno diante de situação problema

- Valorização do ganho obtido ao longo do processo de aprendizagem

- Apresentação de propostas contextualizadas e funcionais

- Apresentações artística-culturais (teatro, crônica, painéis, músicas,

paródia, poesia, dança)

- Resolução de atividades

- Relatório de visitas a locais que complementam os conteúdos

trabalhados

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

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aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

- Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio –

SEED – 2006.

- INFANTE Ulisses – textos: Leituras e Escrita. Editora Scipione. V. 1-2

- Projeto Político Pedagógico – 2005-2006 do Colégio Estadual João

Theotônio Netto – E.M.e P.

- FARACO, Carlos Alberto – Português: língua e cultura. V. 1ª, 2ª e 3ª

séries. Editora Base

- DOMINGUES, Maria José. Português – série Novo Ensino Médio, 10ª

edição. Editora Ática. 2003.

- LINS, Antonio Leitão Navarro e (Vários autores). Língua Portuguesa e

Litertura – Ensino Médio. Editora Eletrônica, 2006

MATEMÁTICAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história da matemática nos rebela que os povos das antigas

civilizações conseguiam desenvolver os rudimentos que conhecemos hoje.

Conforme ia surgindo as suas necessidades, eles também procuravam

idéias novas para o desenvolvimento. Por volta de 2 000 a.C., acumulavam-

se registros que hoje podem ser classificados como álgebra elementar, as

considerações que a humanidade fez a respeito de idéias que se originaram

de simples observações proveniente de capacidade humana do

conhecimento físico, comparar formas, tamanho e quantidade.

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A matemática começou a emergir só mais tarde, em solo grego, nos

séculos VI e V a.C., somente com os pitagóricos que iniciou a importância e

o papel da matemática.

Entre o século VIII e IX o ensino passa por mudança significativa com

o surgimento das escolas e a organização do sistema de ensino.

Os filósofos nas universidades medievais entre o século. X e XV,

baseado nos pensamentos aristotélico, contribuíram para futuros

desenvolvimento da matemática especulativas, a partir daí o avanço das

navegações e atividades comerciais e industriais foram influenciados pelas

escolas voltada para atividades práticas.

Desta forma, a educação matemática requer um professor que saiba

estabelecer uma postura teórico-metodológica e seja questionador frente às

concepções pedagógicas historicamente difundidas e cuja postura e

objetivos possibilite aos estudantes realizar análises, discussões,

conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias que permita

que o homem amplie seu conhecimento contribuindo assim para o

desenvolvimento da sociedade.

O ensino da matemática, deve ser realizado em práticas

contextualizadas, ou seja, deve partir de situações do cotidiano do aluno e

partir para um conhecimento elaborado cientificamente. É importante

conhecer a matemática como uma ciência que pode ser experienciada.

Assim é possível vivenciá-la de forma que situações problema que parte do

cotidiano do aluno sejam tratadas em práticas docentes que possibilitem ao

mesmo a exploração de conceitos matemáticos por meio de atividades

significativas, articulando o conhecimento matemáticos com outras áreas,

contribuindo na solução de problemas no meio sócio, político, econômico e

histórico.

Educar pela matemática, significa pensar em: para quem esse ensino

está sendo destinado, ou seja, nos homens que estamos formando.

Significa, ainda, pensar o que é necessário elencar de importante para esse

homem e com qual finalidade.

Ensinamos matemática porque acreditamos que, o conhecimento

desta ciência, é uma das ferramentas para fazer leitura de mundo de modo

criativo e critico. A partir daí, o aluno poderá fazer intervenções na

sociedade para transforma-la.

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Os objetivos básicos da matemática visam desenvolvê-la enquanto

campo de investigação e de produção de conhecimentos e a melhoria da

qualidade de ensino e da aprendizagem da matemática. É ainda fazer com

que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático,

valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser

humano. Prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com

autonomia nas suas relações sociais. No entanto, são as generalizações,

abstraídas a partir delas, que a caracterizam como uma das formas para as

pessoas adquirirem a sua consciência social. Assim, tem-se a presente idéia

de que, pelo conhecimento do conteúdo matemática, o estudante se

aproprie de conhecimento que possibilita a criação das relações sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1 – Conjunto numéricos

números naturais

números racionais

números irracionais

conjunto dos números reais

intervalos

2 – Funções

domínio, imagem e contradomínio

estudo do domínio de uma função

gráfico de uma função no plano cartesiano

função par e função ímpar

função crescente e função decrescente

função inversa

3 – Função Polinomial do 1º grau

função constante

estudo do sinal da função 1º grau

sistema de inequação de 1º grau

inequação: produto e quociente

4 – Função quadrática

raiz

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vértice

gráficos

inequações – produto e quociente

função modular

5 – Progressões Aritmética e Geométrica

termo geral

soma

6 – Matemática Financeira

razão e proporção

percentagem

juros simples

juros compostos

7 – Função exponencial – gráficos, equações, inequações

8 – Função logarítmica – definição, equações, propriedades operacionais

9 – Trigonometria – razões trigonométricas no triângulo retângulo, arco de

circunferência, ângulo central, unidades para medir arcos, ciclo

trigonométrico, funções circulares: seno, cosseno, tangente, secante,

cossecante, cotangente

10 – Matrizes – definição, operações

11 – Determinantes da matriz de 2ª ordem, 3ª ordem e ordem n>3

(regra de Sarrus, Laplace)

12 – Sistemas lineares – definição, classificação, discussão

13 – Análise combinatória – princípio fundamental da contagem fatorial,

permutação, arranjo, combinação

14 – Binômio de Newton – números binomais, triângulo de Pascal,

fórmula do termo geral

15 – Probabilidade – elementos, eventos, probabilidade de um evento, do

evento complementar, da união de dois eventos

16 – Estatística

17 – Tópicos básicos para geometria espacial: áreas, volumes,

perímetros

18 – Geometria espacial

prismas

pirâmides

cilindros

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cone

esfera

19 – geometria analítica

- Ponto e a reta

distância entre dois pontos

ponto médio de um segmento

equação da reta

coeficiente angular

equação reduzida da reta

– circunferência

equação reduzida

equação geral

20 – Polinômios

valor numérico

igualdade de polinômios

operação com polinômios: adição, multiplicação e divisão

21 – Números complexos

igualdade de números complexos

operação com números complexos: adição, multiplicação e divisão

o plano complexo

argumento de um número complexo

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Uma das razões de ensinar matemática é abordar os conteúdos

matemáticos a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o

estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente

adquiridos em novas situações. Na solução de um problema, o estudante

deve ter condições de buscar várias alternativas que almejam a solução.

Essa busca de solução desperta-o para a compreensão e intervenções

sociais, pois através do conhecimento matemático ele quantifica,

geometriza, mede e pode organizar suas atividades e seus espaços, desde

uma simples compra de supermercado até o mais complexo projeto de

desenvolvimento econômico (fazendo a relação entre teoria e prática). Para

isso o professor deve buscar diferentes metodologias para embasar o seu

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fazer pedagógico, proporcionando ao aluno a abstração dos conceitos

matemáticos e contribuindo para o desenvolvimento intelectual.

FERRAMENTAS A SEREM UTILIZADAS:

- o ensino por meio da problematização da resolução de problemas.

- resolução de atividades em classe e extra-classe.

- aulas expositivas.

- trabalhos em grupo e individual.

- uso de recursos didáticos: livros, revistas, jornais, vídeos, réguas, etc.

- listagem de exercícios e situações-problemas.

- Atividades práticas( experimentação).

- Uso de recursos tecnológicos( televisão, calculadoras, software,

internet,etc).

- Análise de dados estatísticos relacionados a cultura afro-brasileira.

AVALIAÇÃOEm se tratando de uma instituição escolar onde o aluno deve

construir o saber, o conhecimento, e estes devem acompanhá-lo em sua

vida prática, ou seja, devem ser adaptados ao seu dia-a-dia, a avaliação é

um instrumento de sondagem do que o educando aprendeu e não apenas

para atribuir-lhe nota. O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em

todo momento, não somente com hora e dia marcado, então ela deve ser

contínua, diagnóstica, cumulativa e processual, prevalecendo os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos utilizando certos instrumentos orientados

pelo professor.

- trabalhos em grupo e individual.

- Prova escrita individual ou em equipe.

- Elaboração de trabalhos após pesquisa.

- Resolução de atividades.

- Participação dos alunos nas atividades desenvolvidas.

Os critérios de avaliação devem contemplar no mínimo dois

instrumentos anteriores mencionados. Os valores (notas) de cada aferição,

ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de o,o (zero) a

10,0 (dez), depois tira-se a media aritmética ou somatória, exemplo: (zero a

cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero a três + zero a

três + zero a quatro).

Diante disso, se posteriormente for detectado que algo deve ser revisto,

tem-se essa flexibilidade, visto que a educação é um processo contínuo, e

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portanto não se pode afirmar ou dar como concluída uma

etapa( recuperação paralela).

REFERÊNCIAS- Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação –

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – versão

preliminar – 2006.

- Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto

- Fonseca, Maria da Conceição F. Reis. O caráter evolutivo da matemática e suas possibilidade educativas. ZETETIKÉ-CEMPEM-FE/UNICAMP, Campinas, v.7,nº 11, p. 51-65, jan/jun de 1999.

QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Química desempenha papel essencial na formação do sujeito pois

ligada diretamente à vida, é uma ciência que o leva ao estudo das

substâncias materiais e suas transformações. Ela está ligada intimamente

a todo o desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras

necessidades do homem pré-histórico, tais como: necessidades de

sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de

domínio do fogo etc. O poder, representado pela riqueza e a cura de todas

as doenças, sinônimo de vida eterna, são buscas incessantes da

humanidade desde a alquimia, que buscava o elixir da longa vida e a pedra

filosofal que transformaria qualquer metal comum em ouro. Através dos

experimentos que realizaram, os alquimistas descobriram a extração,

produção e tratamento de diversos metais como o ferro ,o ouro e o cobre,

além das vidrarias que , com o passar do tempo, foram sendo

aperfeiçoadas, fazendo parte , muitas delas, dos laboratórios da atualidade.

Transformações sofridas em suas estruturas econômicas e sociais

caracterizam a sociedade moderna, com rápida e ampla incorporação de

inovações tecnológicas aos meios de produção e ao seu cotidiano. A

sociedade tem, historicamente, se apropriado do conhecimento gerado pela

ciência, de tal maneira que a inovação tecnológica não constitui uma

novidade em si, mas representa, devido à velocidade vertiginosa como se

incorpora sobre todos os setores da sociedade, marcas da atualidade. A

novidades cientificas, gerando novos produtos e processos, oferecem

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oportunidades para empreendimentos lucrativos e constituem, na

atualidade, forte motivação para o uso do conhecimento.

Nesse contexto de busca da incorporação do conhecimento para

produzir bens e serviços, a área de Química representa uma opção. Na

procura de novos produtos, a Química tem forte presença. As novas áreas

específicas surgidas em anos recentes, tais como a ciência de materiais,

biotecnologia, química fina, pesquisa para ampliar a oferta de alimentos e

medicamentos, exigem a presença da química. O investimento maciço que

alguns países fazem na expansão da Química ilustra a importância que

conferem a esta área.

Frente a esta sociedade, crescentemente globalizada, espera-se

que o conhecimento de Química, no ensino médio, contribua para a

formação de uma cultura cientifica efetiva que permita ao indivíduo a

interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e

dimensionando a interação do ser humano com a natureza em

transformação.

O conhecimento da química no ensino médio deve acima de tudo

permitir ao educando capacidades básicas para que o mesmo possa se ver

como participante de um mundo em constante transformação e perceber

sua interação com este, buscando articula - lo para, assim, superar as

dificuldades impostas por ele.

Portanto, a química deve ser tratada no ensino médio, sob as novas

formas conceituais, entendendo que a mesma também deve acompanhar as

dinâmicas de transformação da sociedade, devendo ser tratada com o

educando através de fatos concretos e observáveis para futura percepção e

construção de novos conceitos ou conhecimentos mais abstratos.

Para tanto é preciso trabalhar conscientemente, pensando em cada

um dos itens abaixo relacionados, levando o aluno a:

- Reconhecer os princípios éticos e morais no desenvolvimento da

Química e da tecnologia no meio em que vivemos;

- Reconhecer a importância da Química no sistema produtivo,

industrial, rural e no meio em que vivemos;

- Reconhecer o desenvolvimento cientifico, tecnológico da Química,

as relações e aspectos sócios – político – culturais;

- Reconhecer os aspectos químicos na interação individual e coletiva

do ser humano com o meio ambiente onde vivemos.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e a sua Natureza

1. Introdução a Química e a sua importância.

2. Composição e transformação dos sistemas materiais.

- Constituição da matéria.

- Matéria e suas propriedades.

- Corpo, objeto, molécula e átomo.

- Substâncias Químicas: Substância pura simples – Substância pura

composta.

- Transformações da matéria ou fenômenos: Químicos e físicos.

- Matéria e energia.

- Misturas e tipos de misturas: Homogêneas e Heterogêneas.

- Aproveitamento da água como recurso natural essencial para a vida.

- Notação e nomenclatura dos elementos.

- Átomo, molécula e íons.

- Modelos atômicos.

- Número de massa e numero atômico.

- Isótopos, isóbaros, isótonos e isoeletrônicos.

- Problemas ambientais: mercúrio, cádmio e chumbo.

3. Estrutura atônica:

- Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo.

- Números quânticos.

4. Tabela periódica:

Classificação periódica.

- Grupos e famílias;

- Elementos representativos.

- Elementos de transição interna.

- Metais, não – metais, semimetais e gases nobres.

- Propriedades periódicas.

5. Ligações Químicas: iônica e covalente:

- Covalente dativa e metálica.

6. Funções Inorgânicas:

- Conceito ácido – base de Arrhenius, Brönsted Lowry e Lewis.

- Funções ácido – base.

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- Sais e óxidos.

- Lixo e reciclagem.

Biogeoquímicos

1. Funções Inorgânicas:

- conceito ácido – base de Arrhenius, Brönsted Lowry e Lewis.

- Funções ácido – base.

- Sais e óxidos.

2. Reações Químicas:

- tipos de reações químicas: síntese, decomposição, simples troca e

dupla troca.

- Balanceamento das Equações Químicas.

- Métodos das tentativas.

3. Cálculo estequiométrico.

- Leis ponderais das reações químicas.

- Massa atômica, massa molecular, número de Avogadro e volume molar.

- Cálculo estequiométrico com reação.

- Estequiometria.

- Rendimento e grau de pureza.

4. Soluções:

- tipos de soluções, soluto e solvente.

- Unidade de concentração em g/l moles/l

- Concentração comum.

Titulo e porcentagem.

- Molaridade.

- Equivalentes – grama: ácido – bases.

- Poluição do ar, um problema antigo.

5. Termoquímica:

- Entalpia, reações exotérmicas e endotérmicas, calor de reações.

6. cinética química:

- velocidade média de uma reação, fatores que influem na velocidade de

uma reação química.

7. Equilíbrio químico:

- Reações reversíveis, irreversíveis, equilíbrio, constante de equilíbrio,

grau de equilíbrio, deslocamento de equilíbrio, produto iônico da água e

ação sobre indicadores.

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Química Sintética

1. Introdução a Química Orgânica e sua importância.

2. Cadeias Carbônicas.

- Classificação das cadeias cíclicas e acíclicas abertas ou alifáticas;

3. Função Orgânica.

Função Hidrocarbonetos:

- Alcanos: nomenclatura, formulação e estudo de textos relacionados ao

tema.

- Alcenos: nomenclatura, formulação, fonte e uso;

- Alcinos: nomenclatura, formulação, fonte e aplicação;

- Ciclo alcanos, ciclo alcenos: nomenclatura, formulação fonte, uso;

- Hidrocarbonetos aromáticos: benzeno, polinucleares.

4. Petróleo e Hulha.

5. Fenóis:

- definição, nomenclatura, fonte e uso;

6. Álcool:

- nomenclatura, sua classificação, fonte e aplicação;

7. Aldeídos: definição, nomenclatura e aplicação;

8. Cetonas:

- Definição, nomenclatura, características e aplicação;

9. Ácidos carboxílicos:

- Definição, nomenclatura, fonte e aplicação;

10.Ésteres:

- Definição, nomenclatura, classificação e aplicação;

11.Éteres:

- Definição, nomenclatura e aplicação.

12.Aminas: definição, classificação, nomenclatura e aplicação.

13.Amidas:

- Definição, nomenclatura, aplicação.

14.Eletroquímica

- Definição

- Pilha de Daniel

- Voltagens das pilhas

- Formulas para o cálculo do ddp

- Espontaneidade de reações

- Eletrólise

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15.Isomeria:

-De cadeia, de função, de compensação, geométrica e óptica.

16.Reações orgânicas

- Reações de adição

- Reações de síntese

- Reações de oxidação e redução.

17.Estudo de alguns materiais:

- Ferro, alumínio, cobre, zinco, estanho, chumbo, aço inox, cimento,

madeira, plásticos ou polímeros.

18.Oxidação e redução

- Número de oxidação

- Regras de cálculo

- Reação de oxido redução

- Balanceamento das equações de óxido redução

19.Reações nucleares

- Radiações não –ionizantes

- Radiações ionizantes –radioatividade

- Leis da radioatividade

- Meia –vida ou período de semidesintegração

- Transmutação

- Fissão nuclear

- Fusão nuclear

- Paz

- Agenda 21

- Leitura

- Prevenção e combate ao uso de álcool e outras drogas.

- Valorização da Cultura Afro-Brasileira.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Diferentes realidades educacionais e sociais pressupõem diversas

percepções dos conhecimentos químicos e diversas propostas de ação

pedagógica.

Entretanto, mesmo considerando essa diversidade, pode-se delinear

as linhas gerais que permitirão aproximar o ensino atual daquele desejado.

Cabe ao professor, utilizando estratégias de ensino, levar os alunos , cada

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vez mais qualitativamente, a essa aproximação, numa exposição dialógica e

de negociação, num contexto organizado, também, pelo professor.

Essa relação implica a compreensão de um mínimo necessário do

conhecimento científico e tecnológico para além do domínio escrito dos

conceitos de Química. Diz respeito ao entendimento das inter-relações

sociais do sujeito, ao desenvolvimento da sua capacidade de participação

através de uma atitude crítica e atuação transformadora na direção de uma

sociedade justa. Tendo em vista essas considerações, a reorganização do

conteúdo e da metodologia poderão ser feitos dentro de duas perspectivas

que se completam: a que considera a vivência individual de cada aluno, e a

perspectiva que considera o coletivo em sua interação com o mundo físico.

Primeiramente, utilizando-se a vivência dos alunos, buscam-se

mudanças conceituais. O conteúdo a ser abordado deve proporcionar um

entendimento amplo acerca da transformação química, envolvendo

inicialmente seu reconhecimento qualitativo e suas inter-relações com

massa, energia e tempo.

A experimentação desempenha uma função essencial na

consolidação dessas noções apresentadas. Para NANNI (2004), a

importância da abordagem experimental está na caracterização do seu

papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na

explicitação, problematização , discussão, enfim, da elaboração dos

conceitos.

É importante apresentar ao aluno fatos concretos e observações

mensuráveis. Assim, por exemplo, o tratamento das relações entre o tempo

e transformação química deve ser iniciado pela exploração dos aspectos

qualitativos, que permitam reconhecer, no dia-a-dia, reações rápidas como

combustão e explosão, e lentas, como o enferrujamento e o

amadurecimento de um fruto, estabelecendo critérios de reconhecimento.

Controlar e modificar a rapidez com que uma transformação ocorre são

conhecimentos importantes sob os pontos de vista econômico, social e

ambiental.

Deve-se considerar que a Química utiliza uma linguagem própria para

a representação do real e as transformações químicas, através dos

símbolos, fórmulas, convenções e códigos. Assim, é necessário que o

processo ensino –aprendizagem leve o aluno a reconhecer e saber utilizar

tal linguagem.

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Os conteúdos nessa fase devem ser abordados a partir de temas que

permitam a contextualização do conhecimento. Nesse sentido, podem ser

explorados, por exemplo, temas como metalurgia, solos e sua fertilização,

combustíveis e combustão, conservação e uso de alimentos, chuva ácida,

tratamento de água, etc. Esses temas, mais do que fontes

desencadeadoras de conhecimentos específicos, devem ser vistos como

instrumentos para uma primeira leitura integrada do mundo com as lentes

da química. Nunca se deve perder de vista que o ensino de química

contribui para a formação da cidadania e, dessa forma, deve permitir o

desenvolvimento de conhecimentos e valores que possam servir de

instrumentos mediadores da interação do indivíduo com o mundo.

O desenvolvimento dos conteúdos deverá possibilitar elementos para

análise, comparação e síntese a partir das categorias dos métodos

dialéticos. Deve-se dar oportunidades para que o aluno entenda o sentido

da Química nas transformações relacionando-a com fenômenos universais,

que são dirigidos pelo homem através do conhecimento e progresso

científico. Portanto, as estratégias metodológicas que serão utilizadas na

abordagem dos conteúdos deste currículo serão :

- Leitura de textos científicos e atividades investigativas;

- Experimentação formal;

- Aulas dialogadas e expositivas;

- Áudio- visuais (fitas de vídeos);

- Informática (CD- ROON);

- Demonstração experimental e relatórios;

- Confecção e uso de jogos confeccionados com materiais concretos que

possibilitem a aprendizagem de conteúdos vistos teoricamente.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento de sondagem para averiguação do que

o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe notas – é diagnóstica-

permanente e contínua. Assim sendo, serve para identificar sucesso e

insucessos, e as possíveis causas destes. De acordo com a LDB a

avaliação constitui-se num instrumento que permite ao professor a

identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,

tendo como objetivo trabalhar com ele para que saia daquele estágio e

avance em termos dos conhecimentos necessários.

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Deve-se sempre verificar o rendimento escolar, em todos os

momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia

marcados.

A avaliação é diagnóstica também para a prática docente, pois

permite a intervenção e reformulação do processo ensino-aprendizagem

sempre que detectados insatisfatórios os resultados obtidos. Deve ser

somativa, formativa, continua e permanente. É um meio de avaliar a ação

pedagógica, verificando se os objetivos a que se propõe cada conteúdo

foram alcançados e se houver necessidade, fazer mudança de metodologia

e retomada de conteúdos.

Serão avaliados: trabalhos em grupo, participação, aproveitamento,

trabalhos em forma de pesquisas, trabalhos extra- classe, organização,

pontualidade e assiduidade no desenvolvimento e na entrega de trabalhos e

atividades, além de avaliações individuais escritas.

A avaliação será cumulativa, atribuído-se uma nota a critério do

professor, a cada tipo de atividade desenvolvida, ao final do bimestre

atingir-se a o valor máximo dez (10,0). Somando-se a isso o aluno ainda

fará uma avaliação individual escrita, com valor dez (10,0). a média entre

essas aferições (cumulativa e individual) será a nota bimestral do aluno.

Ao longo do processo avaliativo serão feitas retomadas de conteúdo

(recuperação paralela), sempre que se verificar rendimento insatisfatório,

utilizando-se de novos instrumentos de aferição.

REFERÊNCIAS

Caderno de orientações pedagógicas ( semana pedagógica – fevereiro-

2006) de Química;

Diretrizes curriculares de Química para o Ensino Médio;

KUENZER, Acácia Zeneida:Ensino Médio – Construindo uma proposta

para os que vivem do trabalho.

Projeto político Pedagógico

FRIGOTO, Gaudêncio; CIAVATA, Maria; RAMOS, Marise (orgs): Ensino

Médio Integrado: Concepção e Contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

SOCIOLOGIA

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia é uma das formas de pensamento moderno cujo

surgimento está situado num contexto histórico específico: o das

transformações econômicas, políticas e culturais no século XIX, por conta da

consolidação do sistema capitalista. Essas mudanças levaram os

pensadores da sociedade da época a indagações e à elaboração de teorias

explicativas dessa dinâmica social, sob diferentes olhares e

posicionamentos políticos. Desde então, essa tem sido a principal

preocupação dessa ciência, qual seja, entender, explicar e questionar os

mecanismos de produção, organização, domínio, controle e ou igualdade.

Portanto, a complexidade e a amplitude que caracterizam as sociedades

contemporâneas, não devem nos intimidar ou amedrontar, mas sim, os

desafiar para o estudo, para a pesquisa e para uma melhor compreensão e

atuação política no mundo em que vivemos.

Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do

acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento

industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes de

romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária. . Portanto

é tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores de

uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a

possibilidade de construção de novas relações sociais

A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento

sistematizado, tem contribuído para a ampliação de vida e

fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e

alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que

esclarecem muitos dos problemas da vida social.

Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através

da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem

em grupos, das relações que estabelecem no interior e entre esses

diferentes grupos, bem com o a compreensão das conseqüências dessas

relações para indivíduos e coletividades. A Sociologia, traz a especificidade

de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade

capitalista como forma de organização social. Por isso os temas trabalhados

na disciplina de Sociologia devem ir de encontro com os objetivos: levar o

aluno a descobrir a estrutura básica da sociedade humana, identificar as

principais forças que matem os grupos unidos ou que os enfraquecem ,

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verificar que condições transformam a vida social, identificar os principais

problemas da sociedade brasileira, ser capaz de reconhece-los em sua

comunidade e utilizar o conhecimento adquirido em sala de aula para agir

como cidadão solidário, participativo e crítico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

l- O surgimento da sociologia e teorias sociológicas.

O surgimento da Sociologia.

As teorias sociológicas na compreensão do presente.

A produção sociológica brasileira

2- Instituições Sociais

A Instituição Escolar

A Instituição Religiosa

A Instituição Familiar

3 – Cultura e indústria cultural:

Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica

Diversidade Cultural Brasileira

Cultura: criação ou apropriação?

4 – Trabalho, Produção e Classes Sociais:

O processo de trabalho e a desigualdade social

Globalização

5 – Poder, Política e Ideologia:

Ideologia

Formação do Estado Moderno

6 – Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais:

Movimentos Sociais

Movimentos Agrários no Brasil

Movimento Estudantil

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos

instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos

pretendidos. Os encaminhamentos metodológicos e o processo de

avaliação ensino-aprendizagem também devem estar relacionados à própria

construção histórica da sociologia crítica, caracterizada, portanto, por

posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um

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pensamento crítico e instigante.. O ensino da sociologia pressupõe

metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, não

importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de

campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno esteja

constantemente provocado a relacionar a teoria com a prática, a rever

conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

AVALIAÇÃO

Em sociologia, deve-se perpassar todas as atividades relacionadas à

disciplina, portanto necessita de um tratamento metódico e sistemático,

deve ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja,

seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os

envolvidos pela disciplina. As formas de avaliação em sociologia portanto,

acompanham as próprias práticas de ensino e de aprendizagem da

disciplina, seja a reflexão crítica nos debates (textos ou filme ), seja na

participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos que

demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática. Podem ser de

várias formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a

clareza dos objetivos que se pretende atingir pelo aluno.

E é nessa mesma perspectiva que se pode ser equacionada a

proposta de aproveitamento de estudos e de experiências, onde seus

reflexos influenciarão a educação, a sociedade, o mundo e o cidadão que

queremos. Para verificar o progresso do aluno, o professor deverá utilizar de

diferentes meios, para colher informações sobre o andamento do processo

ensino-aprendizagem, com ênfase no desempenho do aluno. Os resultados

obtidos deverão servir para redimensionar as práticas escolares para

alcançar objetivos pré-estabelecidos e não apenas para classificar o aluno

dentro de uma escala de notas. Assim a avaliação será continua,

permanente e cumulativa para que cumpra seu caráter educativo,

obedecendo a ordenação e seqüência do ensino e da aprendizagem.

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.

- Elaboração de trabalhos após pesquisa.

- Síntese de textos estudados.

- Apresentação de seminários, debates.

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Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

REFERÊNCIAS-Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio/ julho 2006

-Orientação Curricular / 2006-

-Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto-E.M.e

P.

-VILA NOVA, Sebastião.Introdução à Sociologia. São Paulo. ATLAS S.A., 1999

-CHARON, Joel M. S. SARAIVA. 1999.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINACom a necessidade de expansão do comércio brasileiro em 1809, o

príncipe D. João VI trouxe para o Brasil o ensino de Inglês e Francês para

facilitar a instrução pública e atender as demandas advindas da abertura

dos portos ao Comércio.

A partir desse acontecimento, vários foram os fatores que

contribuíram para que a Língua Estrangeira Moderna fizesse parte do

currículo da escola pública brasileira ,sendo o ensino de línguas muito

importante para o crescimento pessoal em termos culturais de

conhecimento de mundo para o indivíduo-aluno.

Ao pensarmos na língua como sendo o meio de comunicação mais

efetivo constituído entre os seres humanos, temos que analisar que a sua

existência não se é compreendida simplesmente como um código estrutural

e estático. A língua envolve nos seus sentidos muitos significados e carrega

na sua evolução uma grande carga de elementos culturais desenvolvidos ao

longo da história pela sociedade.

Segundo Bakhtin (1988) na língua não há discurso isolado, ou seja,

para ele sempre há duas vozes (eu e do outro). Por isso a necessidade da

interação em função do outro, constituído socialmente e não através do

sistema lingüístico.

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A língua se constitui dentro de variantes culturais existentes e

também auxilia no processo de construção de um povo, sendo assim

coletiva, oscilando valores e comportamentos dentro de cada instituição,

seja ela ampla ou pequena.

O ensino/aprendizagem de LE possibilita a autopercepção do aluno

como ser humano e como cidadão. Por esse motivo, ela deve garantir ao

aluno seu engajamento discursivo, ou seja, a capacidade de se envolver e

envolver outros no discurso. Isso pode ser viabilizado em sala de aula por

meio de atividades pedagógicas centradas na constituição do aluno como

ser discursivo, ou seja, sua construção como sujeito do discurso via Língua

Estrangeira. Para o ensino profissionalizante a capacidade discursiva deve

ser mais acentuada e relacionada à área de estudo em que se procura torna

- se apto.

O objetivo é compreender a relevância do conhecimento da Língua

Estrangeira Moderna, como instrumento de comunicação que lhe

possibilitará desenvolver-se cultural e profissionalmente, praticando a

língua estudada: lendo, ouvindo, conversando e escrevendo.

A partir da definição dos objetivos deve-se levar em conta o aluno, o

sistema educacional e a função social da língua estrangeira em questão.

Também é necessário levar em conta a capacidade afetiva; é preciso

lembrar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma atividade

emocional e não apenas intelectual. O aluno é um ser cognitivo, afetivo,

emotivo e criativo.

- Estimular a comunicação no ensino / aprendizagem de LEM como

forma de interação social que se desenvolve em contexto que impõe

certas condições que permitem interpretar corretamente os

enunciados.

- Motivar os alunos a ler um texto específico, despertando seu

interesse e os envolvendo pessoalmente, na assimilação e interação

social como fundamento para o trabalho, é pensar o ensino

aprendizagem de uma LEM como age significativo que garanta a sua

interação, compreensão e expressão na língua.

- Compreender a relevância do conhecimento de Língua estrangeira

moderna, como instrumento de comunicação que lhe possibilitara

desenvolver-se cultural e profissionalmente, praticando a língua

estudada: lendo, ouvindo, conversando e escrevendo.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Sabemos que a língua é constituída através dos vários significados

que giram em torno do discurso. Seu uso cria um espaço para a construção

de sentidos por várias relações. Desta forma, o conteúdo estruturante tem

de trazer de forma dinâmica “o discurso enquanto prática social”

envolvendo “a leitura, a oralidade e a escrita, a fala e a

compreensão auditiva”.

Os textos devem ser selecionados de forma organizada por série,

visando o interesse do grupo, podendo ser indicados pelos próprios alunos.

As relações interacionais para o crescimento social, cultural e até mesmo

afetivo são mais relevantes do que a estrutura, que deverá ser feita

conforme a necessidade para a melhor compreensão dos vários enunciados

e sempre de forma contextualizada.

Os textos com temas variados têm por objetivo levar o indivíduo a

compreender os vários discursos carregados de ideologia, crença, poder,

cultura e os vários recursos da linguagem utilizados por quem deseja se

comunicar (autor, locutor).

No que se refere a História e Cultura Afro-brasileira e Africana dentro

de Língua Estrangeira, há inúmeras possibilidades de trabalho: textos,

músicas ( Blues ) , sempre valorizando a identidade e o direito de cada um.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Textos

- Informativos

- Jornalísticos

- Científicos

- Poéticos

- Panfletos

- Anúncios

- Músicas

-Correspondência

- Greetings

- Verb to be

- Presente tense

- Article

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- Denostrtive pronouns

- Plural of nouns

- Verbs Simple

- Past tense

- Nunbers

- Hours

- Verb There to be

- Prepositions

- Interrogative Words

- Imperative verbs

- Simple Present Tense

- Present Continouns Tense

- Immediate Future

- Verb Can

- Seasons

- Months

- Numbers Ordinal

- Dates

- Days of the Week

- Formas Verbais

- Correspondências

- Formas verbais

- Emprego de Do, Does, Don`t, doesn’t / Did, Didn’t

- Future Tense

- Question Tag

- Auxiliary Verbs

- Present Perfect Tense

- Passive Voice

- Pronomes

- Adverbs

- Possessive Adjective

- Direct and Indirect Speech

- Paz (Peace)

- Agenda 21

-Cultura Afro-brasileira

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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Em relação aos objetivos é necessário levar em conta a capacidade

afetiva; é preciso lembrar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é

uma atividade emocional e não apenas intelectual. O aluno é um ser

cognitivo, afetivo, emotivo e criativo. A metodologia será de caráter

interdisciplinar tendo como ponto de partida o contexto de onde o indivíduo

se insere. Os recursos serão extraídos de livros, revistas, jornais, TV, vídeos,

CDs / DVD’s, computador, etc., vinculando com o que ocorre na sala e no

mundo exterior.

Já a compreensão escrita será inicialmente dada de forma que se

entenderá o assunto geral no texto, sendo para isto proposta a procura de

informações especifica, como por exemplo, rua, data, um nome, etc. Ao

final é que serão desenvolvidas as atividades que farão os alunos pensarem

sobre o assunto do texto. Estes textos serão bastante variados, extraídos de

livros, jornais, revistas, instruções de jogos, funcionamento de aparelhos,

livros...

Quanto à compreensão oral será trabalhada de maneira bem

diversificada, através de musicas, filmes, textos gravados, etc. Também

serão trabalhados os temas; Paz, Agenda 21 e Cultura Afro-brasileira.

AVALIAÇÃOSendo a avaliação parte do processo ensino aprendizagem, ela terá a

função diagnostica e construtiva, indicando ao professor as dificuldades e os

avanços do aluno, bem como o próprio trabalho docente.

Em sintonia a esse processo, faz-se uma avaliação diagnóstica,

somática, contínua, permanente e acumulada, levando em conta as

atividades criticas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a

memorização, sem perder a preocupação em formar cidadãos participativos

e com pensamentos críticos que consigam atuar nas diferentes situações.

Partindo da realidade do aluno, ao término de cada atividade, serão

avaliados por meio de testes escritos e trabalhos para a verificação do

rendimento progressivo do aluno. Os conteúdos trabalhados, principalmente

em função da fala, leitura e escrita serão avaliados de maneira continua e

através de observação direta. Os instrumentos de aferição da aprendizagem

utilizados são:

- Prova escrita e ou oral, objetiva e ou subjetiva.

- Elaboração de trabalho após pesquisa.

- Síntese de textos estudados.

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- Apresentação de trabalhos e debates.

- Resolução de atividades.

Quanto aos critérios de aferição da aprendizagem serão aplicados para

os educandos no mínimo dois instrumentos mencionados anteriormente:

Valores ( notas ) de cada aferição de 0,0 ( zero ) a 10,0 ( dez ), tira-se a

Média Aritmética ou somatória – exemplo (zero a cinco + zero a cinco),

(zero a seis + zero a quatro), (zero a três + zero a três + zero a quatro).

Os alunos que não atingirem resultados satisfatórios nos conteúdos

estudados serão submetidos à recuperação paralela.

Recuperação Paralela. A avaliação não deve ser entendida como forma de

julgar o sucesso ou o fracasso de aluno.

Ela é um meio pelo qual verifica se o processo de ensino-

aprendizagem esta sendo satisfatório ou se necessita sofrer alterações a

fim de alcançar os objetivos pré-estabelecidos.

Ao observar durante o processo de avaliação, as dificuldades

apresentadas, serão realizadas atividades no sentido de retomar os

conteúdos não assimilados, seguido de uma nova avaliação formal para a

verificação da aquisição e ou domínio do conteúdo.

REFERÊNCIAS- Almeida,Filho, J. C. P. Dimensões comunicativas no Ensino de Línguas:

Campinas: Pontes, 2.002.

- Apostila Orientações. Curriculares do Departamento de Ensino Médio.

- Costa, Marcelo Baccarin, Inglês para o ensino Médio, São Paulo, Macmilan,

2.001.

- D’Andréa, Maria Luiza, (Mini dicionário da Língua Inglesa). Editora Claranto,

Minas Gerais, 2.003

- Gama, Ruy. A Tecnologia e o trabalho na História, Liv. Nobel: Edusp 1.987.

- Jornal mundo jovem nº373. www.mundojovem.com.br

- Liberato, Wilson Antonio, Compact English Book, São Paulo, FTD, 1.998.

- Marques, Amadeu – Série Novo Ensino Médio (Volume Único). Editora

compact, São Paulo, FTD, 2.003.

- Moderna, Língua Estrangeira- Espanhol e Inglês, Vários autores, Curitiba-

Paraná, 2.006.

- Nobel Sistema de Ensino da Língua Inglesa 1ª, 2ª e 3ª Séries do Ensino-

Médio.

- Positivo Extensivo e Terceirão.

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- PPP.( Projeto Político Pedagógico)

- Telecurso 1º e 2º Grau.

- Reverbel, Olga. O Teatro na Sala de Aula, Editora José Olympio, Rio de Janeiro 1.979.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAISAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração Financeira e Orçamentária se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente na análise financeira e na oportunidade de desenvolver um gerenciamento próprio, estimulando a capacidade de buscar soluções administrativa empresarial.

O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas, pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em cada aluno através do ensino enfatizado.

Esta disciplina pretende estimular no aluno a capacidade de planejar, programar, controlar, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível pessoal e empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando implantado no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser direcionados à diferentes situações empresariais.

CONTEÚDOS1º Semestre

• Conceitos;• Enfoques Econômicos;• Noções de Sistema Gerencial e Informática• Componentes de um Sistema• Decomposição de um Sistema• Planejamento Estratégico• Condicionantes de um Sistema • Fatores Políticos e Ambientais• Tecnologia a ser Implantada• Gerenciamento das Informações• Indicadores de Desempenhos

METODOLOGIA DA DISCIPLINASerá realizado um trabalho no qual será proporcionado condições

ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,

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será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre eles.

As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes, visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de uma empresa, efetuando análises financeiras e orçamentárias, bem como verificando opções de investimentos individuais e grupais.

Serão utilizados os seguintes recursos:• Aulas expositivas e práticas;• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;• Apostilas enfocadas no assunto;• Discussões em grupo;• Exercícios práticos;• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver

um plano diretor de negócios

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado continuamente através de sua participação e

interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem. Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno

possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.

- Elaboração de trabalhos após pesquisa.

- Síntese de textos estudados.

- Apresentação de seminários, debates.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

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REFERÊNCIAS- ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000

- CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de

Janeiro: Qualitymark, 1994

- LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro:

Infobook S.A. 1995

- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio

Netto – E.M.P.

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO desenvolvimento da disciplina tem-se por base,

proporcionar noções de conhecimento da Constituição Federal e as demais Leis, Decretos e os códigos civis, tributário, previdenciário, trabalhista, idoso, adolescente, civil e do consumidor, possibilitando ao aluno condições de exercer sua cidadania e desenvolver atividades como cidadão trabalhador, no auxílio da transformação social, com justiça e democracia. O estudo de noções de direito tem por objetivo, levar o aluno ao mundo do trabalho, dentro das áreas específicas da tecnologia administrativa.

CONTEÚDOS

1.- Direito Constitucional

- A hierarqui das normas juridicas

- Constituição: conceito, classificação e história

- Os elementos do Estado: Conceito e Finalidade

- Os principios fundamentais da Constituição de 1.988

- Os direitos e garantias fundamentais

- Direito Civil:

- Pessoas Naturais

- Capacidade das Pessoas Juridicas

- Espécies

- Bens imóveis

- Contratos: Compras e Vendas

- Locação de Coisas

- Empréstimos

- Mandato

- Corretagem e fiança

- Consolidação das Leis Trabalhistas e convenções

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- Direito Previdenciário

- Legislação Previdenciária

- Principais beneficios

- Formas de custeio

- Atribuições da empresa

- Código de defesa do consumidor

- Conceitos: consumidor, fornecedor, produto, serviço e principios

fundamentais

2. Direito Administrativo

- Objeto, principios, administração pública e sua estrutura

- Agentes Públicos

- Poder da Policia

- Alvarás e Licenças

- Licitação

- Desapropriação

- Repressão ao poder econômico

- Lei de Responsabilidade Fiscal

- Orçamento Público

3. Direito Comercial

- Empresa funçxão social

- A atividade empresarial

- Tipos de Sociedade

- Responsabilidade civil do empresário e a proteção ao consumidor

- Registro e Escrituração

- Nome empresarial

- Estabelecimento, preposto

- Proteção Industrial

- Titulos de crédito

- Modalidade de garantia

4. Direito Tributário

- Competência tributária

- Impostos, taxas e contribuições

- Tributos: federais, estaduais e municipais

- Obrigação tributária: sujeito, o esponsavel tributário, substituição

tributária

- Divida Ativa e Certidões: ICMS, CSSL, COFINS, IPI e IR

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5. Direito Ambiental

- Aspectos e exigências legais, para diversos empreendimentos de

impacto ambiental

6. Estatutos

- Idoso

- Criança e Adolescente

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de análise e

conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente e

transformadora.

Assegurar que a disciplina seja complemento afim de possibilitar as

relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade

profissional.

AVALIAÇÃO

A verificação da aprendizagem como forma de promoção e recuperação

e aferimento determinado em regimento próprio na proporção do

conhecimento adquirido pelo aluno.

Será de forma continuada, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e

somativa, sendo diversificada, escrita, participativa, elaboração e

participação em trbalhos em grupos, palestras, seminários e projetos.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

Constituição da República Federativa do Brasil

Código Civil Brasileiro

Consolidação das Leis Trabalhistas

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Código de Defesa do Consumidor

Estatuto da Criança e Adolescente

Estatuto do Idoso

Código Tributário Brasileiro

Legislação Previdenciária

Legislação Ambiental

Direito Constitucional – Ribeiro Celso

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. 12ª ed.

São Paulo: Saraiva, 2000.

REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 3º ed. São Paulo, Saraiva,

1976.

CALMON, Sacha. Curso de Direito Tributário Brasileiro, Ed. Forense, RJ

AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro, Ed. Saraiva, SP, 1997.

METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A finalidade da pesquisa é encontrar respostas para as questões,

utilizando-se de métodos científicos. A pesquisa sempre parte de um tipo de

problema, de uma interrogação. Dessa maneira, ela vai responder às

necessidades de conhecimento de certo problema ou fenômeno. Várias

hipóteses são levantadas e a pesquisa pode invalidar ou confirmar as

mesmas. Tem-se como objetivo:

Iniciar o aluno ao estudo e a pesquisa, despertando nele a

capacidade de análise e sintese. Apresentar informações básicas

indispenáveis para iniciar-se em pesquisa cientifica.

Mostrar como se dá a organização de um trabalho de pesquisa.

Apresentar considerações sobre o ato de ler, suas características e

importância. Apresentar e discutir os processo de pesquisa para

elaboração de um processo de pesquisa. Fornecer os requisitos

metodológicos para um estudo mais racional e aplicação de normas práticas

na apresentação de trabalhos escolares e monografias.

CONTEÚDOS1. Definições

1.1 Metodologias

1.2 Definição de Método

1.3 Método Cientifico

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1.4 Metodologia Cientifica

1.5 Pesquisa Cientifica

2. Conhecimento

2.1 Conceito de Conhecimento

2.2 Tipos de Conhecimento

2.2.1 Conhecimento Popular ou Vulgar

2.2.2 Conhecimento Cientifico

2.2.3 Conhecimento Teológico ou Religioso

2.2.4 Conhecimento Filosofico

3. Leitura

3.1 O que é ler

3.2 Etapas do ato de ler

3.3 O sujeito da leitura

3.4 Considerações para aproveitar a leitura

3.5 Tipos de leitura

3.5.1 Scanning

3.5.2 Skimming

3.5.3 De estudo

3.5.4 Critica

3.6 Como escolher um livro para ler

3.7 Análise de um texto

3.7.1 O que significa analisar um texto

3.7.2 Como fazer a análise de um texto

4. A Pesquisa

4.1 Caracteristicas gerais

4.2 Alguns tipos de pesquisa

4.2.1. Pesquisa bibliográfica

4.2.2. Pesquisa documental

4.2.3. Pesquisa experimental

4.2.4. Pesquisa de Campo

5. Etapas da Pesquisa

5.1 Etapa decisória

5.2 Etapa construtiva

5.3 Etapa Redacional

6. Normas Para Apresentação De Trabalho Cientifico (ABNT)

6.1 Normas e Medidas

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6.2 Elementos Pré-textuais

6.3 Elementos Textuais

6.4 Elementos Pós-textuais

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de análise

e conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente e

transformadora.

Assegurar que a disciplina seja complemento afim de possibilitar as

relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade

profissional.

AVALIAÇÃO A verificação da aprendizagem como forma de promoção e

recuperação, aferimento determinado em regimento próprio na proporção

do conhecimento adquirido pelo aluno. Será continua, cumulativa,

cooperativa, diagnóstica e somativa, sendo de forma diversificada, escrita,

participativa, pesquisas, elaboração e participação de trabalhos em grupos

e individuais, palestras, seminários e projetos.

Os critérios devem contemplar no mínimo dois instrumentos de

aferição. Os valores (notas) de cada aferição, ficam sob a responsabilidade

do professor, a saber: todos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a

média aritmética ou somatória – exemplo (zero a cinco + zero a cinco),

(zero a seis + zero a quatro), (zero a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS- FACHIN, Odilla. Fundamentos de Metodologia. 3ª ed. – São Paulo:

Saraíva, 2001.

- RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos

estudos. 2ª ed. – São Paulo: Atlas, 1986.

- MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas,

1982.

- LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991.

Page 237: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P. … · Marques QPM - Biologia - Pedagogia Biologia Eliana Lucia Vieira Monte QPM Educação Artística ... Sueli de Fátima Borges

- GALLIANO, A . Guilherme. O método científico. São Paulo. Ed. Hamburg,

1979.

-- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João TheotônioPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio

Netto – E.M.P.Netto – E.M.P.

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAVislumbra apresentar o contexto histórico e as diferentes correntes

da Administração, as mudanças na organizações e a integração da empresa

com o mercado com vista em pensamentos e atitudes que marcaram e

servem como referência para os tempos atuais, levando ao conhecimento

dos alunos a evolução do pensamento administrativo, suas principais teorias

e o contexto social e econômico.

A disciplina tende articular a fomentação da discussão sobre os

principais teóricos e relacionar os conceitos com as práticas atuais.

CONTEÚDOS1 – Administração: conceitos e importância

⇒ Primórdios da administração;

⇒ A administração e o papel do administrador;

⇒ Elementos do conceito de administração;

⇒ A tarefa de administrar;

⇒ Importância da administração.

2 – As organizações

⇒ Principais objetivos organizacionais.

3 – Níveis da administração

⇒ Principais decisões do processo de administrar (processo administrativo).

4 – Funções da administração

⇒ Habilidades administrativas;

⇒ Competências do administrador.

5 – Os recursos pessoais do administrador

⇒ Eficiência e eficácia organizacional;

⇒ Mudanças de paradigmas para o terceiro milênio.

6 – Principais teorias administrativas e seus principais enfoques

⇒ Teorias da administração (clássica, relações humanas, burocracia,

estruturalista, neoclássica, comportamental, sistemas e contingência);

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⇒ Processo de formação e disseminação das teorias da administração;

⇒ As variáveis de interação e interdependência da TGA na administração

das organizações e empresas.

7 – O estado atual da teoria geral da administração

⇒ A administração e suas perspectivas;

⇒ Gerenciamento e liderança;

⇒ O trabalho administrativo;

⇒ O gerente do futuro;

⇒ Pessoas que têm habilidades de liderança e administrativas;

⇒ Liderança gerencial e sua classificação.

METODOLOGIA DA DISCIPLINAMETODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagemA metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagem

instrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas eminstrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas em

grupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos paragrupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos para

resolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando oresolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando o

aprendizado com base em filmes focado na administração, palestras,aprendizado com base em filmes focado na administração, palestras,

pesquisas e a busca na internet.pesquisas e a busca na internet.

AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:

⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;

⇒ Resolução de atividades;

⇒ Debates em sala de aula;

⇒ Relatórios de filme e palestra;

⇒ Trabalho de pesquisas.

Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para

trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou

relatórios de filmes ou visitas.

Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos

conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo

professor, proporcionando assim a recuperação paralela.

REFERÊNCIASCHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração,

Rio de janeiro: Campus, 2000

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Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria

Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.

Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAVisualizar a administração como meio para trabalhar as realidades

sociais, perfis psicológicos e sociais, teorias motivacionais, liderança,

espírito de equipe, capital intelectual, relações humanas no trabalho e

princípios morais e éticos, como caminhos a alcançar excelência na

qualidade de vida.

A disciplina tende propiciar ao aluno o conhecimento e análise dos

diversos eixos teóricos da psicologia das relações de trabalho na sociedade

atual, levando a reflexão de integração como garantia de saúde, êxito e

sucesso.

CONTEÚDOS⇒ Administração como meio para trabalhar as realidades sociais;

⇒ Perfis psicológicos e sociais;

⇒ Teorias motivacionais;

⇒ Liderança;

⇒ Trabalho em equipe;

⇒ Capital intelectual;

⇒ Relações humanas no trabalho;

⇒ Qualidade de vida;

⇒ Teoria comportamental;

⇒ Relacionamento interpessoal e intrapessoal;

⇒ Comportamento humano;

⇒ Fenômenos psicossociais (relações sociais);

⇒ Ética;

⇒ Oratória;

⇒ Tipos de inteligência;

⇒ Marketing de relacionamento.METODOLOGIA DA DISCIPLINA

⇒ Aulas expositivas;

⇒ Discussão em grupos;

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⇒ Elaboração e apresentação de trabalhos;

⇒ Dinâmicas;

⇒ Palestras sobre ética e qualidade de vida;

⇒ Filme com enfoque comportamental;

⇒ Fita de vídeo ( Motivação e criatividade).

AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:

⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;

⇒ Resolução de atividades;

⇒ Debates em sala de aula;

⇒ Relatórios de filme e palestra;

⇒ Trabalho de pesquisas.

Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para

trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou

relatórios de filmes ou visitas.

Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos

conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo

professor, proporcionando assim a recuperação paralela.

REFERÊNCIASAGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à

administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações,

São Paulo: Excellus, 1992.

SPECTOR, Paulo e. Psicologia nas organizações, São Paulo: Saraiva,

2002.

Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria

Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.

Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIALAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A origem da contabilidade, está ligada a necessidade de registros

do comércio. Há indícios de as primeiras cidades comerciais eram dos

fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas

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principais cidades da Antiguidade, usando a contabilidade para o controle

de seus patrimônios.

Proporcionar os conhecimentos básicos dos métodos de partidas

dobradas, a escrituração dos livros pertinentes, sistema de inventários o

funcionamento das contas, individualizando a função de cada uma delas,

apuração das demonstrações contábeis com base na legislação contábil.

Formar profissionais para área de Gestão, com capacidade de

pensamentos autônomos e criativo; Preparar o educando para a

compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos do processo

produtivo, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada período.

CONTEÚDOS

1. Conceito e aplicação da contabilidade.

2. Regulamentação e normas que regem a contabilidade

3. Plano de contas

4. Atos e Fatos Contábeis

5. Escrituração dos Livros: Diário Razão, Inventário, LALUR e outros.

6. Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis

7. Avaliação de Estoques de acordo com os métodos PEPS (FIFO), UPES

(LIFO)

e Média Ponderada

8. Apuração do Custo das Mercadorias Vendidas

9. Conceituação, base de cálculo. Competência dos tributos e contribuições:

(IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI).

10. O inventário Geral Inicial – constituição, relação patrimonial básica.

11. O Inventário Geral Final – apuração do resultado, pela comparação de

inventários.

12. O encerramento do exercício com o auxilio da folha de trabalho

13. Demonstração do Resultado do Exercício – Estrutura, apresentação,

elaboração.

14. A Análise das Demonstrações Contábeis

15. Análise Vertical

16. Análise Horizontal

17. Balanço Patrimonial em Percentagens

18. Análise Econômica/Financeira das Demonstrações Contábeis uso de

Indicadores

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19. Indicadores Financeiros:

Liquidez, endividamento, Grau de Imobilizações e Gestão Circulante.

20. Indicadores Econômicos: Lucratividade e Rentabilidade

21. Parecer de Análise e Diagnóstico

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia adotada apóia-se nos processos de múltipla

escolha, de instrução programada e resolução de exercícios por raciocínio

construtivo.

A aplicação exclusiva de exercício de múltipla escolha, não deve

ser a solução racional para o aprendizado eficiente da contabilidade, nem

pode servir de instrumento para avaliação do desempenho dos alunos.

As bases metodológica para o ensino dos conceitos e

procedimentos de Contabilidade foram criadas de modo a permitir uma

distribuição equilibrada de textos programados e de problemas para

resolução construtiva, exigindo do aluno a aplicação efetiva do que

assimilou no estudo dos textos e exercícios, permitindo, sob determinadas

condições, a sua auto avaliação.

Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de

análise e conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente

e transformadora.

Assegurar que a disciplina seja complemento a fim de possibilitar

as relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade

profissional.

AVALIAÇÃO

A verificação da aprendizagem como forma de promoção e

recuperação, com aferimento determinado em regimento próprio, na

proporção do conhecimento adquirido pelo educando.

Será continua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa,

sendo de forma diversificada:

- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.

- elaboração dos trabalhos em grupos e/ou individuais

- Síntese de textos estudados

- Apresentação de seminários e debates

- Resolução das atividades

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Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno

aproprie-se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação

paralela).

REFERÊNCIAS

Código Tributário Nacional (INTERNET) pesquisa, WWW.Casacivil.gov.br

IUDIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, Ed. Atlas, São Paulo, 1.989.

VILLE, Francisco, Contabilidade Comercial, Editora Atlas, São Paulo.1.990.

DE SÁ, A. Lopes, Contabilidade Gerencial, Editora Atlas, São Paulo, 1985

JACINTHO, Roque, Contabilidade Industrial, Editora Ática, São Paulo, 1.990.

ALOE, Armando, Contabilidade Geral, Editora Atlas, São Paulo, 1995

SOUZA, Clóvis, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas, São Paulo,

2.002.

FAVERO, Luiz Hamilton, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas,São

Paulo, 2005.

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINATendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em

todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração da Produção e de Materiais se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente no tipo de produto e comercialização que se esta efetivando.

O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas,

pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se

formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em

cada aluno através do ensino enfatizado. Para isso, é necessário estimular

no aluno a capacidade de planejar, programar, controlar a produtividade e

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os estoques, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível pessoal e

empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial

próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade

que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de

futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando implantado

no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e

aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser

direcionados à diferentes situações empresariais.

CONTEÚDOS• Conceitos;

• Enfoques Econômicos;

• Logística

• Pesquisa de Mercado;

• Administração de Estoques

• Rotatividade de Estoques

• Planejamento Estratégico da Produção

• Controle da Armazenagem e da Produção

• Cadeias de Suprimentos e Distribuição

• Previsão de Demanda

• Controle e Qualidade

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Será realizado um trabalho no qual será proporcionado condições

ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do

aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se

sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,

será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração

de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre

eles.

As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes

com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de

trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por

meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes,

visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores

Page 245: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P. … · Marques QPM - Biologia - Pedagogia Biologia Eliana Lucia Vieira Monte QPM Educação Artística ... Sueli de Fátima Borges

que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de

uma empresa, análise de estoque e do produto, bem como opções de

investimentos individuais e grupais.

Para se fazer efetuar esta metodologia serão utilizados os seguintes

recursos didáticos:

• Aulas expositivas;

• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

• Apostilas enfocadas no assunto;

• Discussões em grupo;

• Vídeos motivacionais;

• Exercícios práticos;

• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver

um plano diretor de negócios

AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado continuamente através de sua participação e

interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.

Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno

possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir

sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca

de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno

professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do

curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.

Para haver um acompanhamento da aprendizagem do aluno, será

implantado um trabalho valendo 3,0 (Três) pontos e uma avaliação valendo

7,0 (sete) pontos a cada bimestre, efetuando assim, uma escala somatória

das notas bimestrais, com uma recuperação paralela nos finais de cada

período.

REFERÊNCIASPOZO, HAMILTON – Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, 2ª Edição, Editora Atlas, São Paulo – 2002

MOREIRA, DANIEL – Administração da Produção e Operações, 4ª Edição, São Paulo: Pioneira, 1999

ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000

Page 246: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P. … · Marques QPM - Biologia - Pedagogia Biologia Eliana Lucia Vieira Monte QPM Educação Artística ... Sueli de Fátima Borges

CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994

LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro: Infobook S.A. 1995

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA E FINANÇAS PÚBLICAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINATendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em

todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração Financeira e Orçamentária se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente na análise financeira e administrativa empresarial.

O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas, pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em cada aluno através do ensino enfatizado. Para isso, é necessário estimular no aluno a capacidade capacidade de planejar, programar, controlar, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível pessoal e empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando implantado no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser direcionados à diferentes situações empresariais. No que diz respeito à Finanças Públicas se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra o sistema político nacional brasileiro, repassando os orçamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária focalizando a administração pública.

CONTEÚDOS

• Conceitos

• Enfoques Econômicos;

• Mercados Financeiros

• Pesquisa de Mercado;

• Serviços Financeiros e Oportunidade Profissional na Área

• Planejamento Estratégico, Financeiro e Orçamentário

• Formas de Organização Empresarial

• Forças de Mercado

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• Fluxo Financeiro

• Análise de Balanços

• Indicadores de Desempenhos

• Orçamento e Plano Político Administrativo

• Sistema Tributário Nacional

• Sistema Financeiro Nacional

• Lei de Responsabilidade Fiscal

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Será realizado um trabalho no qual será proporcionado condições

ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do

aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se

sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,

será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração

de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre

eles.

As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes

com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de

trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por

meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes,

visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores

que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de

uma empresa, efetuando análises financeiras e orçamentárias, bem como

verificando opções de investimentos individuais e grupais.

Para se fazer efetuar esta metodologia serão utilizados os seguintes

recursos didáticos:

• Aulas expositivas;

• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

• Apostilas enfocadas no assunto;

• Discussões em grupo;

• Vídeos motivacionais;

• Exercícios práticos;

• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver

um plano diretor de negócios

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AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado continuamente através de sua participação e

interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.

Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno

possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir

sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca

de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno

professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do

curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.

Para haver um acompanhamento da aprendizagem do aluno, será

implantado um trabalho valendo 3,0 (Três) pontos e uma avaliação valendo

7,0 (sete) pontos a cada bimestre, efetuando assim, uma escala somatória

das notas bimestrais, com uma recuperação paralela nos finais de cada

período.

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, IDALBERTO – Teoria Geral da Administração, 6ª Edição, Editora Campus, Rio de Janeiro: Campus – 2000

SANVICENTE, A. ZORATTO – Administração Financeira, 3ª Ed., Ed. Atlas -1997

ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000

CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994

LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro: Infobook S.A. 1995

TEORIA ECONÔMICAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Na Administração empresarial a economia precisa ser analisada

constantemente, levando em pleno controle seus conceitos e tendências no

mercado, conhecendo a economia internacional, uma vez que vivemos num

mundo globalizado e sem dúvida um acompanhamento diário ou seja,

atualizado da economia brasileira contemporânea.

A disciplina propicia ao aluno o conhecimento através de

interpretação e análises da economia brasileira e internacional, o mercado,

as tendências e tudo aquilo que monetariamente influencia nas

organizações e até mesmo na vida familiar e pessoal de cada cidadão.

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CONTEÚDOS

1 – Definição e objeto da Economia

⇒ Introdução (bens, serviços, fatores de produção, agentes econômicos,

teoria econômica, riquezas);

⇒ Aspectos demográficos do Brasil (demografia, população dependente,

população ativa).

2 – A economia como ciência

⇒ Método indutivo e método dedutivo (econometria);

⇒ Economia positiva e economia normativa.

3 – Os problemas da natureza econômica

⇒ O problema fundamental da economia (lei da escassez);

⇒ Quatro perguntas fundamentais (o que, quanto, como e para quem

produzir);

⇒ Curva das possibilidades de produção (CPP).

4 – O sistema econômico

⇒ Definição de sistema econômico (unidade produtora, bens e serviços de

consumo, bens e serviços intermediários, bens de capital);

⇒ Composição do sistema econômico (setor primário, setor secundário,

setor terciário);

⇒ Os fluxos do sistema econômico (fluxo real ou produto, fluxo nominal ou

monetário, ou renda, mercado);

⇒ A circulação no sistema econômico;

⇒ Macroeconomia e microeconomia;

⇒ A evolução do sistema econômico brasileiro.

5 – Contabilidade nacional

⇒ Renda e produto;

⇒ Principais agregados econômicos (Produto Interno Bruto, Produto Interno

bruto apreços de mercado, Produto Interno Bruto a custo de fatores,

Produto Interno líquido, Renda pessoal, Renda pessoal disponível);

⇒ Distribuição de renda;

⇒ As contas nacionais do Brasil;

⇒ A evolução da economia brasileira.

6 – Consumo e Poupança

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⇒ Componentes do consumo;

⇒ Poupança e investimento.

7 – Determinação da renda e do nível de emprego

⇒ O princípio da demanda efetiva;

⇒ Uma economia fechada e sem governo;

⇒ Uma economia fechada e com governo;

⇒ Uma economia aberta e com governo.

8 – Introdução a teoria monetária

⇒ A moeda: sua história e suas modalidades;

⇒ As funções da moeda;

⇒ Demanda por moeda;

⇒ Oferta de moeda;

⇒ Determinação da taxa de juros de equilíbrio.

9 – O crédito e o sistema financeiro

⇒ O crédito e suas modalidades;

⇒ O sistema financeiro;

⇒ Organização do sistema financeiro nacional.

10 – Inflação

⇒ A definição e a medida de inflação;

⇒ As conseqüências da inflação;

⇒ Inflação de demanda;

⇒ Inflação de custos.

11 – Economia internacional

⇒ Teoria das vantagens comparativas;

⇒ Balanço de pagamentos;

⇒ Taxa de câmbio;

⇒ Sistema monetário internacional;

⇒ O balanço de pagamentos do Brasil.

12 – Evolução da Teoria Microeconômica

⇒ Introdução (Utilidade, Orçamento, cesta de mercadorias);

⇒ Teoria cardinal;

⇒ Teoria ordinal.

13 – Teoria Elementar da Demanda

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⇒ Curva da demanda (lei da demanda);

⇒ Elasticidade preço da demanda;

⇒ Bens complementares e bens substitutos.

14 – Teoria Elementar da Produção

⇒ Introdução (firma, empresa);

⇒ A função de produção;

⇒ Custo de produção, receita e lucro;

⇒ Curva da oferta (lei da oferta);

⇒ Elasticidade preço da oferta.

15 – Mercado

⇒ Determinação do preço de equilíbrio;

⇒ Classificação dos mercados (concorrência perfeita, monopólio puro,

oligopólio, concorrência monopolista);

⇒ A propaganda e os tipos de mercado;

⇒ A importância do mercado no sistema econômico.

16 – Os desafios do mundo atual

⇒ O crescimento econômico;

⇒ Desenvolvimento e subdesenvolvimento;

⇒ Desemprego.

METODOLOGIA DA DISCPLINAMETODOLOGIA DA DISCPLINA

A metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagemA metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagem

instrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas eminstrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas em

grupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos paragrupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos para

resolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando oresolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando o

aprendizado com base em filmes focado na economia, palestras, pesquisasaprendizado com base em filmes focado na economia, palestras, pesquisas

e a busca na internet.e a busca na internet.

AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:

⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;

⇒ Resolução de atividades;

⇒ Debates em sala de aula;

Page 252: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P. … · Marques QPM - Biologia - Pedagogia Biologia Eliana Lucia Vieira Monte QPM Educação Artística ... Sueli de Fátima Borges

⇒ Relatórios de filme e palestra;

⇒ Trabalho de pesquisas.

Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para

trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou

relatórios de filmes ou visitas.

Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos

conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo

professor, proporcionando assim a recuperação paralela.

REFERÊNCIASARAÚJO, Carlos R. Vieira. História do pensamento econômico, São Paulo:

Atlas, 1995

FERGUSON, C. E. Microeconomia, 19 ed., Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 1996

ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia, São Paulo: Atlas, 2000

Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria

Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.

Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDASAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Num mundo globalizado e que apresenta uma diversidade deNum mundo globalizado e que apresenta uma diversidade de

produtos, cabe ao administrador desenvolver estratégias que promovam aprodutos, cabe ao administrador desenvolver estratégias que promovam a

divulgação de seus produtos e que esta incentive a venda dos mesmos.divulgação de seus produtos e que esta incentive a venda dos mesmos.

Para tanto propõe a disciplina:Para tanto propõe a disciplina:

- Oferecer ao aluno fundamento para compreender o conceito e

ambiente em Marketing.

- Conhecer o processo de decisão de compras, como também as

técnicas de vendas.

- Identificar as formas de elaborar o plano promocional e de

marketing.

- Relacionar e entender o comportamento do consumidor.

CONTEÚDOS

1. Conceito e ferramentas de marketing

2. Análise dos mercados consumidores e do comportamento de compras

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3. Composto promocional

4. Produtos, marcas e embalagens

5. Plano promocional de Marketing

6. Regulamentação de concursos e sorteios (legislação)

7. Comportamento do consumidor

8. Atendimento e relacionamento com o consumidor

9. Processo de decisão de compra

10. Orientações da empresa para o mercado

11. Definição de valor e de satisfação para o cliente

12. Estratégias para enfrentar a concorrência

13. Planejamento estratégico de negócio

14. Segmento de mercado

15. Estratégia de Marketing para o ciclo de vida do produto

16. Sistema de informação de marketing e pesquisa de mercado

17. Comunicação mercadológica

18. Conceito e técnicas de vendas

19. Composto de vendas

20. Análise do Pós-vendas

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Serão utilizados os seguintes recursos:

1. Aulas expositivas;

2. Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

3. Textos enfocando os assuntos trabalhados;

4. Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio

critico do aluno;

5. Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;

6. Exercícios práticos;

7. Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

8. Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

1. Prova escrita, objetiva e subjetiva;

2. Resolução de atividades;

3. Participação em sala de aula;

Page 254: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P. … · Marques QPM - Biologia - Pedagogia Biologia Eliana Lucia Vieira Monte QPM Educação Artística ... Sueli de Fátima Borges

4. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)

5. Discussões e debates com trocas de

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

1. Harvard Business School Publishing. Um curso intensivo em gestão de

relacionamento com o cliente. Harvard Management Update, Mar. 2000

2. Rohit Deshpande. Creating value. Nota de Estudo de Caso da Harvard

Business School. Boston, EUA: Harvard Business School Publishing, Out.

2000

3. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da escola

científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:

Atlas, 2000

4. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a

ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999

5. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São

Paulo: Saraiva, 2000

6. STONER, J.A.F. & FREEMAN, R.E. Administração. Rio de Janeiro: LTC,1999

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAPropicia ao aluno o conhecimento do conceito e importância da

Administração estratégica e Planejamento, cultura e clima organizacional,

relações entre estratégias e estruturas organizacionais, diretrizes e

processos de um planejamento como garantia de crescimento empresarial.

A disciplina visa capacitar o indivíduo para o entendimento da

necessidade primordial de planejar, conscientizando e demonstrando o

quanto é vital a estratégia de conhecer a realidade da empresa, do

Page 255: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P. … · Marques QPM - Biologia - Pedagogia Biologia Eliana Lucia Vieira Monte QPM Educação Artística ... Sueli de Fátima Borges

mercado, as influências internas e externas, levar o aluno a entender e

praticar o ato de planejar estrategicamente, com plano de ação, definição

de diretrizes, análise de mercado e viabilidades econômicas.

CONTEÚDOS1 – Conceituação de estratégia

⇒ Conceitos e definições.

2 – Estrutura: As Escolas da Administração Estratégica:

⇒ Forma de classificar as estratégias;

⇒ Importância das estratégias;

⇒ Tipos de estratégias;

⇒ Formulação da estratégia;

⇒ Implantação da estratégia;

⇒ Avaliação da estratégia;

⇒ Interação das estratégias e políticas na empresa.

3 – Conceituação de planejamento

⇒ Princípios do planejamento;

⇒ Eficiência e eficácia;

⇒ Partes do planejamento;

⇒ Tipos de planejamento.

4 – Empresa como sistema

⇒ Metodologias de elaboração e implantação do planejamento;

⇒ Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento;

⇒ Fatores ou variáveis ambientais e alguns de seus componentes.

5 – Processo de planejamento estratégico

⇒ Componentes do diagnóstico estratégico;

⇒ Missão e propósitos da empresa;

⇒ Elaboração de cenários.

6 – Postura estratégica da empresa

⇒ Vantagem competitiva, sinergia e risco.

7 – Macroestratégicas e macropolíticas

⇒ Diferenças, importância e hierarquia dos objetivos e desafios das

empresas.

8 – Estabelecimento de objetivos e desafios

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⇒ Processo de estabelecimento de objetivos e desafios.

METODOLOGIA DA DISCIPLINASerão através de:

⇒ Aulas expositivas;

⇒ Discussão em grupos;

⇒ Pesquisas em grupos;

⇒ Pesquisas individuais;

⇒ Filme com foco na administração estratégica e planejamento;

⇒ Palestra sobre o assunto abordado na disciplina;

⇒ Elaboração do Planejamento Estratégico de uma empresa.AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:

⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;

⇒ Resolução de atividades;

⇒ Debates em sala de aula;

⇒ Relatórios de filme e palestra;

⇒ Trabalho de pesquisas.

Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para

trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou

relatórios de filmes ou visitas.

Quando não houver apropriação dos conhecimenos necessários aos

conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo

professor, proporcionando assim a recuperação paralela.

REFERÊNCIASMINTZBERG, Henry, Ascensão e queda do planejamento estratégico/

Henry Mintzberg; trad. Maria Adelaide Carpigiani – Porto Alegre: Bookman,

2004

Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria

Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.

Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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Com o estudo da presente disciplina pretende-se trabalhar a

Evolução histórica da Administração de Recursos Humanos: Conceitos,

Natureza, Objetivos e Importância. Posicionamento e Estrutura da Área de

Administração de Recursos Humanos na Organização. Enfoque Sistêmico da

ARH e seus subsistemas

Introdução ao estudo do direito do trabalho, normas gerais dos

contratos de trabalho, medicina e segurança do trabalho, normas dos

contratos especiais de trabalho, relação de emprego, rescisão contratual.

Pretende-se com isso, atingir os objetivos abaixo descritos:

Despertar nos alunos a consciência do relevante papel social da

gestão de Recursos Humanos, na formação de empreendedores, lideres e

profissionais comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da

sociedade.

Motivar os alunos a adotar posturas adequadas de liderança nos

grupos acadêmicos e sociais preparando-os para o efetivo e bem sucedido

exercício profissional

Interpretar a questão trabalhista e seus múltiplos aspectos mediante

conhecimentos básicos e gerais desta legislação, visando à solução dos

casos concretos que ocorrem no campo da administração de pessoal

CONTEÚDOS

1. O novo papel da Gestão de Pessoas

2. Capital intelectual

3. Principais requisitos para a descrição, análise de cargos, desempenho,

movimentação de pessoas

4. Inserção dos subsistemas de RH nas organizações e sua

interdependência

5. Principais fontes, etapas e técnicas utilizadas para o recrutamento e a

seleção de pessoal

6. A finalidade e os principais fatores que interferem no subsistema de

manutenção

7. Treinamento e Desenvolvimento (T&D)

8. Diferenciação e principais processos de treinamento e desenvolvimento

9. A importância do subsistema de desenvolvimento para as organizações

10. Sistema de Pagadoria e Encargos Sociais

11. Análise de Acordo/Convenção Coletiva de Trabalho

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12. Controle de Jornadas

13. Cálculo de Verbas Salariais

14. Cálculos de vendas anuais

15. Cálculos de verbas rescisórias

16. Homologações

17. Cálculos de encargos sociais

18. Informativos anuais

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Serão utilizados os seguintes recursos:

1. Aulas expositivas;

2. Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

3. Textos enfocando os assuntos trabalhados;

4. Discussões em grupo, fomentando o desenvolvimento do raciocínio

critico do aluno;

5. Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;

6. Exercícios práticos;

7. Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

8. Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal.

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

1. Prova escrita, objetiva e subjetiva;

2. Resolução de atividades;

3. Participação em sala de aula;

4. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)

5. Discussões e debates com trocas de experiências.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

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REFERÊNCIAS

1. WERTHER, William B. Administração de Pessoal e Recursos Humanos.-

São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1993

2. DAVIS, Keith. Administração de Pessoal. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,

1993

3. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da escola

científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:

Atlas, 2000

4. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a

ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999

5. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São

Paulo: Saraiva, 2000

ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Trabalhar a presente disciplina significa por em prática todos

os conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso,

visando, entre outros conhecer os Tipos de projetos, Aspectos

Administrativos, legais e mercadológicos, Elaboração, análise e

avaliação de projetos. Tendo por objetivo fornecer os

conhecimentos necessários para a elaboração de projetos de

investimento.

CONTEÚDO 1. Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e o

investimento. Projeto e política econômica.

2. O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um

projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes.

Mercado atual. Projeções

3. Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de

sensibilidade e atratividade. Economias de escala. Localização ótima.

Fatores e orientação locacionais.

4. Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento fixo.

Capital de Giro. Orçamento de investimento

5. Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de

resultados de lucros e perdas e de fluxo de caixa

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6. Retorno do projeto. A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de oportunidade. VPL, TIR, IBC. Tempo de retorno e suas variantes

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Serão utilizados os seguintes recursos:

1. Aulas expositivas;

2. Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

3. Textos enfocando os assuntos trabalhados;

4. Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio

critico do aluno;

5. Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;

6. Exercícios práticos;

7. Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

8. Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de aferição da aprendizagem são:

1. Prova escrita, objetiva e subjetiva;

2. Resolução de atividades;

3. Participação em sala de aula;

4. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)

5. Discussões e debates com trocas de experiências.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

6. LOVEJOY, Surya. Administração de Projetos.- São Paulo: Makron Books,

1994

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7. MAXIMILIANO, Antônio C. A. Administração de Projetos: como

transformar idéias em resultados. São Paulo: Atlas, 1997

8. _______________________. Teoria Geral da Administração: da escola

científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:

Atlas, 2000

9. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: São Paulo: Atlas, 2002

10. ___________________. Recursos Humanos: O capital humano das

organizações: São Paulo: Atlas, 2004

11. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a

ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999

12. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São

Paulo: Saraiva, 2000

13. STONER, J.A.F. & FREEMAN, R.E. Administração. Rio de Janeiro: LTC,1999

PROPOSTA CURRICULAR

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQÜENTE

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAVislumbra apresentar o contexto histórico e as diferentes correntes

da Administração, as mudanças na organizações e a integração da empresa

com o mercado com vista em pensamentos e atitudes que marcaram e

servem como referência para os tempos atuais, levando ao conhecimento

dos alunos a evolução do pensamento administrativo, suas principais teorias

e o contexto social e econômico.

A disciplina tende articular a fomentação da discussão sobre os

principais teóricos e relacionar os conceitos com as práticas atuais.

CONTEÚDOS1 – Administração: conceitos e importância

⇒ Primórdios da administração;

⇒ A administração e o papel do administrador;

⇒ Elementos do conceito de administração;

⇒ A tarefa de administrar;

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⇒ Importância da administração.

2 – As organizações

⇒ Principais objetivos organizacionais.

3 – Níveis da administração

⇒ Principais decisões do processo de administrar (processo administrativo).

4 – Funções da administração

⇒ Habilidades administrativas;

⇒ Competências do administrador.

5 – Os recursos pessoais do administrador

⇒ Eficiência e eficácia organizacional;

⇒ Mudanças de paradigmas para o terceiro milênio.

6 – Principais teorias administrativas e seus principais enfoques

⇒ Teorias da administração (clássica, relações humanas, burocracia,

estruturalista, neoclássica, comportamental, sistemas e contingência);

⇒ Processo de formação e disseminação das teorias da administração;

⇒ As variáveis de interação e interdependência da TGA na administração

das organizações e empresas.

7 – O estado atual da teoria geral da administração

⇒ A administração e suas perspectivas;

⇒ Gerenciamento e liderança;

⇒ O trabalho administrativo;

⇒ O gerente do futuro;

⇒ Pessoas que têm habilidades de liderança e administrativas;

⇒ Liderança gerencial e sua classificação.

METODOLOGIA DA DISCIPLINAMETODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagemA metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagem

instrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas eminstrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas em

grupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos paragrupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos para

resolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando oresolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando o

aprendizado com base em filmes focado na administração, palestras,aprendizado com base em filmes focado na administração, palestras,

pesquisas e a busca na internet.pesquisas e a busca na internet.

Page 263: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P. … · Marques QPM - Biologia - Pedagogia Biologia Eliana Lucia Vieira Monte QPM Educação Artística ... Sueli de Fátima Borges

AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:

⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;

⇒ Resolução de atividades;

⇒ Debates em sala de aula;

⇒ Relatórios de filme e palestra;

⇒ Trabalho de pesquisas.

Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para

trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou

relatórios de filmes ou visitas.

Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos

conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo

professor, proporcionando assim a recuperação paralela.

REFERÊNCIASCHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração,

Rio de janeiro: Campus, 2000

Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria

Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.

Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAVisualizar a administração como meio para trabalhar as realidades

sociais, perfis psicológicos e sociais, teorias motivacionais, liderança,

espírito de equipe, capital intelectual, relações humanas no trabalho e

princípios morais e éticos, como caminhos a alcançar excelência na

qualidade de vida.

A disciplina tende propiciar ao aluno o conhecimento e análise dos

diversos eixos teóricos da psicologia das relações de trabalho na sociedade

atual, levando a reflexão de integração como garantia de saúde, êxito e

sucesso.

CONTEÚDOS⇒ Administração como meio para trabalhar as realidades sociais;

⇒ Perfis psicológicos e sociais;

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⇒ Teorias motivacionais;

⇒ Liderança;

⇒ Trabalho em equipe;

⇒ Capital intelectual;

⇒ Relações humanas no trabalho;

⇒ Qualidade de vida;

⇒ Teoria comportamental;

⇒ Relacionamento interpessoal e intrapessoal;

⇒ Comportamento humano;

⇒ Fenômenos psicossociais (relações sociais);

⇒ Ética;

⇒ Oratória;

⇒ Tipos de inteligência;

⇒ Marketing de relacionamento.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA⇒ Aulas expositivas;

⇒ Discussão em grupos;

⇒ Elaboração e apresentação de trabalhos;

⇒ Dinâmicas;

⇒ Palestras sobre ética e qualidade de vida;

⇒ Filme com enfoque comportamental;

⇒ Fita de vídeo ( Motivação e criatividade).

AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:

⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;

⇒ Resolução de atividades;

⇒ Debates em sala de aula;

⇒ Relatórios de filme e palestra;

⇒ Trabalho de pesquisas.

Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para

trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou

relatórios de filmes ou visitas.

Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos

Page 265: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P. … · Marques QPM - Biologia - Pedagogia Biologia Eliana Lucia Vieira Monte QPM Educação Artística ... Sueli de Fátima Borges

conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo

professor, proporcionando assim a recuperação paralela.

REFERÊNCIASAGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à

administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações,

São Paulo: Excellus, 1992.

SPECTOR, Paulo e. Psicologia nas organizações, São Paulo: Saraiva,

2002.

Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria

Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.

Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

MATEMÁTICA FINANCEIRA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO conhecimento matemático surgiu da necessidade do homem de

qualificar, contar e realizar trocas. Esse conhecimento foi desenvolvido a partir da necessidade de sobrevivência, fazendo com que o homem elaborasse código de representações quantitativas de objetos por ele manipulados, constituindo-se como um bem cultural da humanidade, desenvolvido como instrumento para a resolução de problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto. Assim sendo, uma das formas significativas para dominar a matemática e a estatística é entendê-la aplicada na análise de índices econômicos e estatísticos, nas projeções políticas ou na estimativa da taxa de juros associada a todos os significados pessoais, políticos e sociais.

A presente proposta busca a construção do conceito de

Matemática financeira através de situações reais que possibilitem ao aluno

tomar consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto a

ser estudado.

A postura da Escola deve envolver tanto a valorização dos

conhecimentos como a maneira de ser de cada um, devendo este trabalho

de integração conhecimento cientifico/cotidiano , culminar em uma sólida

preparação para o mercado de trabalho

Pretende-se, assim, capacitar o aluno a efetuar cálculos

financeiros, bem como avaliar projetos financeiros, bem como, dar-lhe

condições de desenvolver raciocínios adequados nas análises das

transações financeiras, apresentando-lhes técnicas de avaliação que levam

em conta o valor do dinheiro no tempo.

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CONTEÚDO

1 – Conceito e convenções de fluxo de caixa (Valor presente líquido, valor futuro e taxa interna de retorno);

2 – Porcentagem e regra de três;

3 – Séries postecipadas e antecipadas;

4 – Esquema padrão de uma calculadora financeira;

5 – Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por fora);

6 – Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);

7 – Cálculos de taxas;

8 – Amortização;

9 – Depreciação.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia almeja desenvolver hábitos de estudos ( analise,

leitura e interpretação), uso correto da linguagem matemática e a

construção de um conceito matemático iniciada através de situações reais

que possibilitem ao aluno a tomada de consciência de que já tem algum

conhecimento sobre o assunto, e, a partir desse saber, se promova o

conhecimento sistematizado.

Assim, os conceitos básicos deverão ser desenvolvidos através de

situações problemas, pesquisas em jornais, revistas, Internet, órgãos

públicos, etc., visando o desafio e a reflexão dos alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte essencial de quase todo o processo de ensino-

aprendizagem. Mesmo nos processos informais, como os que ocorrem na

interação familiar, costuma haver avaliação.

Muitos consideram que , na escola, a função da avaliação é

encontrar uma nota ou conceito que caracterize o desempenho de cada

aluno. Acreditamos que sua função principal é contribuir para a otimização

do processo ensino-aprendizagem.

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O processo de avaliação devera ser continuo e diversificado,

contribuindo assim, para melhorar o aprendizado, diminuir as reprovações

e aumentar a satisfação dos alunos com a disciplina.

Mas, mudanças neste campo, não devem ser provocadas de

maneira superficial, devido a seriedade do tema, que demanda reflexão e

senso ético, como lembra o educador Nilson José Machado:

“ A tarefa do professor, ao avaliar, e bastante complexa e exige

um desempenho competente, uma vez que envolve projetos, aspirações,

realidades, sonhos, fantasias de seres em formação.”

Portanto, a avaliação devera ser feita no decorrer do período,

através de observação direta, dando relevância ao processo de construção

do conhecimento, assim sendo, esta devera ser um dos instrumentos para

detectar falhas na aprendizagem, resultante de uma visão parcial que o

aluno possui do conteúdo. Sendo necessário que se de um tratamento

adequado e que haja uma mudança de postura pedagógica, oportunizando

ao aluno uma nova chance para que demonstre melhoria ( Recuperação

Paralela).

Serão utilizados os seguintes instrumentos na avaliação:

- acompanhamento nas atividades desenvolvidas;

- desenvolvimentos de atividades individuais e de equipes;

- Testes escritos, individuais ou em duplas;

Para se obter as notas de cada período, serão utilizadas as médias

das avaliações DE 0,0 a 10,0

REFERÊNCIAS

BRASIL,SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros

Curriculares Nacionais: Matemáticas (1o e 2o ciclos do Ensino

Fundamental). Brasília:SEF/MEC,1997.

FUNDAMENTOS POLITICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

DO PARANÁ – Versão preliminar – 2006.

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio

Netto.

PUCCINI. Abelardo. Matemática Financeira: Objetiva e Aplicada. – 7.

Edição, - São Paulo: Editora Saraiva: 2004.

PARENTE, Eduardo. Matemática Comercial & Financeira São Paulo: FTD

S.A, 1996.

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SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAISAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração Financeira e Orçamentária se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente na análise financeira e na oportunidade de desenvolver um gerenciamento próprio, estimulando a capacidade de buscar soluções administrativa empresarial.

O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas,

pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se

formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em

cada aluno através do ensino enfatizado.

Esta disciplina pretende estimular no aluno a capacidade de planejar,

programar, controlar, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível

pessoal e empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um

diferencial próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a

sociedade que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e

visão de futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando

implantado no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de

adaptação e aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo

possa ser direcionados à diferentes situações empresariais.

CONTEÚDOS1º Semestre

• Conceitos;

• Enfoques Econômicos;

• Noções de Sistema Gerencial e Informática

• Componentes de um Sistema

• Decomposição de um Sistema

• Planejamento Estratégico

• Condicionantes de um Sistema

• Fatores Políticos e Ambientais

• Tecnologia a ser Implantada

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• Gerenciamento das Informações

• Indicadores de Desempenhos

METODOLOGIA DA DISCIPLINASerá realizado um trabalho no qual será proporcionado condições

ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do

aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se

sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,

será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração

de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre

eles.

As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes

com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de

trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por

meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes,

visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores

que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de

uma empresa, efetuando análises financeiras e orçamentárias, bem como

verificando opções de investimentos individuais e grupais.

Serão utilizados os seguintes recursos:

• Aulas expositivas e práticas;

• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

• Apostilas enfocadas no assunto;

• Discussões em grupo;

• Exercícios práticos;

• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver

um plano diretor de negócios

AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado continuamente através de sua participação e

interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.

Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno

possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir

sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca

de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno

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professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do

curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.

- Elaboração de trabalhos após pesquisa.

- Síntese de textos estudados.

- Apresentação de seminários, debates.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS- ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000

- CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de

Janeiro: Qualitymark, 1994

- LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro:

Infobook S.A. 1995

- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio

Netto – E.M.P.

CONTABILIDADE GERALAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A origem da contabilidade, está ligada a necessidade de registros

do comércio. Há indícios de as primeiras cidades comerciais eram dos

fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas

principais cidades da Antiguidade, usando a contabilidade para o controle

de seus patrimônios.

Proporcionar os conhecimentos básicos dos métodos de partidas

dobradas, a escrituração dos livros pertinentes, sistema de inventários o

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funcionamento das contas, individualizando a função de cada uma delas,

apuração das demonstrações contábeis com base na legislação contábil

Formar profissionais para área de Gestão, com capacidade de

pensamentos autônomos e criativo;

Preparar o educando para a compreensão dos fundamentos

científicos e tecnológicos do processo produtivo, relacionando a teoria com

a prática no ensino de cada período.

CONTEUDOS

1. Conceito e aplicação da contabilidade.

2. Regulamentação e normas que regem a contabilidade

3. Plano de contas

4. Atos e Fatos Contábeis

5. Escrituração dos Livros: Diário, Razão, Inventário, LALUR e outros

6. Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis

7. Avaliação de Estoques de acordo com os métodos PEPS (FIFO), UPES

(LIFO)

e Média Ponderada

8. Apuração do Custo das Mercadorias Vendidas

9. Conceituação, base de cálculo. Competência dos tributos e

contribuições: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI).

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia adotada apóia-se nos processos de múltipla

escolha, de instrução programada e resolução de exercícios por raciocínio

construtivo.

A aplicação exclusiva de exercício de múltipla escolha, não deve

ser a solução racional para o aprendizado eficiente da contabilidade, nem

pode servir de instrumento para avaliação do desempenho dos alunos.

As bases metodológica para o ensino dos conceitos e

procedimentos de Contabilidade foram criadas de modo a permitir uma

distribuição equilibrada de textos programados e de problemas para

resolução construtiva, exigindo do aluno a aplicação efetiva do que

assimilou no estudo dos textos e exercícios, permitindo, sob determinadas

condições, a sua auto avaliação.

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Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de

análise e conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente

e transformadora.

Assegurar que a disciplina seja complemento a fim de possibilitar

as relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade

profissional.

AVALIAÇÃO

A verificação da aprendizagem com formas de promoção e

recuperação, com aferimento determinado em regimento próprio, na

proporção do conhecimento adquirido pelo educando.

Será continua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa,

sendo de forma diversificada:

- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva

- elaboração dos trabalhos em grupos e/ou individuais

- Síntese de textos estudados

- Apresentação de seminários e debates

- Resolução das atividades

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno

aproprie-se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação

paralela).

REFERENCIAS

- Código Tributário Nacional (INTERNET) pesquisa, WWW.Casa civil.gov.br

- ANGÉLICO, João. Contabilidade Geral, Rio de Janeiro Ed. Atlas 1.989.- VILLE, Francisco, Contabilidade Comercial, Editora Atlas, São Paulo 1.990.

- JACINTHO, Roque, Contabilidade Geral, Editora Ática, São Paulo 1985

- JACINTHO, Roque, Contabilidade Industrial, Editora Ática, São Paulo, 1.990.

- ALOE, Armando, Contabilidade Geral, Editora Atlas, São Paulo, 1995

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- SOUZA, Clóvis, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas, São Paulo,

2.002.

- FAVERO, Luiz Hamilton, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas, São

Paulo, 2005.

NOÇÕES DE DIREITOAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O desenvolvimento da disciplina tem-se por base, proporcionar noções de conhecimento da Constituição Federal e as demais Leis, Decretos e os códigos civis, tributário, previdenciário, trabalhista, idoso, adolescente, civil e do consumidor, possibilitando ao aluno condições de exercer sua cidadania e desenvolver atividades como cidadão trabalhador, no auxílio da transformação social, com justiça e democracia.

O estudo de noções de direito tem por objetivo, levar o aluno ao

mundo do trabalho, dentro das áreas específicas da tecnologia

administrativa.

CONTEÚDOS

1. Direito Civil: pessoas naturais, capacidade das pessoas jurídicas,

espécies, bens imóveis. Contratos: compra e venda, locação de coisas,

empréstimos. Mandato, corretagem e fiança

2. Direito Comercial: Empresa, função social. Atividade empresarial. Tipos

de sociedade. Responsabilidade civil do empresário e a proteção ao

consumidor. Registro e escrituração. Nome do estabelecimento, prepostos.

Proteção Industrial. Títulos de Crédito. Modalidade de Garantia.

3. Direito Tributário: competência tributária, impostos taxas e

contribuições. Tributos Municipais, Estaduais e Federais. Obrigação

tributária. Sujeito Responsável Tributário. Substituição tributária. Dívida

ativa e certidões (ICMS, COFINS, CSSL, IR e IPI)

4. Direito Administrativo: objeto princípios, administração pública e sua

estrutura, agentes públicos, poder da policia: alvará de licença. Licitação.

Desapropriação. Repressão ao abuso do poder econômico. Lei de

Responsabilidade Fiscal. Orçamento público.

5. Direito Previdenciário: legislação previdenciária, principais benefícios,

formas de custeio, atribuições da empresa.

6. Direito do consumidor: conceitos, consumidor, fornecedor, produto,

serviço, princípios fundamentais

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7. Direito Ambiental: aspectos e exigências legais para os diversos

empreendimentos, estudo de impacto ambiental.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Serão utilizados os seguintes recursos:

1. Aulas expositivas;

2. Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

3. Textos enfocando os assuntos trabalhados;

4. Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio

critico do aluno;

5. Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;

6. Exercícios práticos;

7. Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

8. Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de aferição utilizados nesta disciplina são:

1. Prova escrita, objetiva e subjetiva;

2. Resolução de atividades;

3. Participação em sala de aula;

4. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)

5. Discussões e debates com trocas de experiências.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

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REFERÊNCIAS

1. Constituição Federal;

2. Código Civil Brasileiro;

3. Código Tributário;

4. Consolidação das Leis trabalhistas – CLT;

5. Código de Defesa do Consumidor – CDC;

6. DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. 12ª

ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

7. REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 3º ed. São Paulo, Saraiva,

1976.

8. CALMON, Sacha. Curso de Direito Tributário Brasileiro, Ed. Forense, RJ

AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro, Ed. Saraiva, SP, 1997.

ESTATISTICA APLICADA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Estatística, hoje, está presente em quase todas as atividades do

homem, ainda mais com o desenvolvimento das maquinas de calcular e

computadores, que facilitaram e agilizaram os cálculos matemáticos.

Quando lemos um jornal ou uma revista, ou quando assistimos ao

noticiário da televisão, entramos em contato com uma grande quantidade

de números e gráficos que nos dão uma serie de informações, tais como:

- Índices da inflação, do desemprego e das perdas salariais;

- Resultados de pesquisas de opinião publica, relacionados a eleições ou a

preferência por determinados produtos;

- Divisão do mercado entre empresas concorrentes;

- Situação da saúde, da educação e dos transportes no Brasil.

O levantamento de informações e sua exposição em tabelas e

gráficos são feitos, em geral, de forma cientifica, utilizando a Estatística. A

partir da analise destas informações, são feitas projeções sobre os mais

diversos assuntos.

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Através das analises feitas a partir de dados organizados

podemos, em muitos casos, fazer previsões, determinar tendências, auxiliar

na tomada de decisões e, portanto, elaborar um planejamento com mais

precisão.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais recomendam o trabalho

com Estatística com a finalidade de que o estudante construa

procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados,

utilizando tabelas, gráficos e representações, e que seja capaz de descrever

e interpretar sua realidade, usando conhecimentos matemáticos. Em

relação à Probabilidade, consideram que esta pode promover a

compreensão de grande parte dos acontecimentos do cotidiano que são de

natureza aleatória, possibilitando a identificação de resultados possíveis

desses acontecimentos. Destacam o acaso e a incerteza que se manifestam

intuitivamente, portanto cabendo à escola propor situações em que as

crianças possam realizar experimentos e fazer observações dos eventos.

Com esses objetivos, os PCNs elencam seus conteúdos,

destacando-se a leitura e interpretação de informações contidas em

imagens; a coleta e organização de informações; a interpretação e

elaboração de listas, tabelas simples, tabelas de dupla entrada e gráficos

para comunicar a informação obtida; a produção de textos escritos a partir

da interpretação de gráficos e tabelas; a construção de gráficos e tabelas

com base em informações contidas em textos jornalísticos, científicos ou

outros; a obtenção e interpretação de média aritmética; a exploração da

idéia de probabilidade em situações-problema, identificando sucessos

possíveis, sucessos certos e as situações de "sorte"; a utilização de

informações dadas para avaliar probabilidades; a identificação das possíveis

maneiras de combinar elementos de uma coleção e de contabilizá-las,

usando estratégias pessoais.

Os Parâmetros indicam que a coleta, a organização e descrição de

dados são procedimentos utilizados com muita freqüência na resolução de

problemas e estimulam as crianças a fazer perguntas, estabelecer relações,

construir justificativas e desenvolver o espírito de investigação. Sugerem

que, nos dois primeiros ciclos, desenvolvam-se atividades relacionadas a

assuntos de interesse dos estudantes, que se proponha observação de

acontecimentos, que se promovam situações para se fazer previsões, que

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algumas noções de probabilidade sejam desenvolvidas. Ressaltam que se

desenvolva o raciocínio estatístico e probabilístico através da exploração de

situações de aprendizagem que levem o aluno a coletar, organizar e

analisar informações, formular argumentos e fazer inferências convincentes,

tendo por base a análise de dados organizados em representações

matemáticas diversas. Enfatizam, dessa forma, a realização de

investigações, a resolução de problemas, a criação de estratégias com

argumentos e justificativas.

Dessa forma, os Parâmetros Curriculares Nacionais justificam o

ensino da probabilidade e da estatística acenando para a necessidade do

indivíduo compreender as informações veiculadas, tomar decisões e fazer

previsões que influenciam sua vida pessoal e em comunidade. Portanto, a

Estatística é indispensável a todo profissional que precisa, tanto de

conhecer, como de comunicar fatos de quaisquer espécies. Comunicação

esta, que se faz por meio, principalmente de três canais:

1. por meio de tabelas numéricas que sintetizam a massa de

dados colhidos;

2. por meio de gráficos que representam a síntese das tabelas;

3. por meio de números que evidenciam o comportamento do

conjunto de dados, apontando os seus valores importantes, tais como a

média, o desvio padrão, os quartis, etc.

A presente proposta busca a construção do conceito de Estatística

através de situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de

que já tem algum conhecimento sobre o assunto a ser estudado.

A postura da Escola deve envolver tanto a valorização dos

conhecimentos como a maneira de ser de cada um, devendo este trabalho

de integração conhecimento científico/cotidiano , culminar em uma sólida

preparação para o mercado de trabalho

Pretende-se, assim, que o aluno consiga:

- identificar variáveis, selecionar procedimentos para a produção,

análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos

científicos e tecnológicos;

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- compreender o caráter dos fenômenos naturais e sociais e

utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e

cálculo de probabilidades;

- identificar, analisar e aplicar, representados em gráficos,

diagramas, realizando previsão de tendências e interpretações sobre

valores de variáveis;

- analisar qualitativamente dados quantitativos, representados

graficamente ou tabelados, relacionados a contextos socio-econômicos,

científicos ou cotidianos;

- definir indicadores importantes em processos de produção e

serviços.

- analisar dados sobre a composição da população afro-brasileira,

por cor, renda, escolaridade e mercado de trabalho (país e município).

CONTEÚDOS

1 – Conceito de estatística

2 – Arredondamento de números

3 – Propriedades da somatória

4 – Variável discreta e contínua

5 – Populações e amostras

6 – Técnicas de amostragem: amostragem causal simples,

sistemática e estratificada

7 – Tendenciosidade da amostra

8 – Séries estatísticas

9 – Medidas de tendência central (ou de posição): media, mediana,

moda, quartis.

10 – Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente

de variação

11 – Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de

freqüência, elementos de uma distribuição de freqüências, tipos de

freqüências

12 – Apresentação gráfica

13 – Dados agrupados: histograma e outros gráficos

14 – probabilidade

15 – Noções de correlação e regressão

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16 – Utilização de calculadoras e computadores na Estatística

Aplicada

17 – Aplicação da estatística a Administração

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia almeja desenvolver hábitos de estudos ( analise,

leitura e interpretação), uso correto da linguagem matemática e a

construção de um conceito matemático iniciada através de situações reais

que possibilitem ao aluno a tomada de consciência de que já tem algum

conhecimento sobre o assunto, e, a partir desse saber, se promova o

conhecimento sistematizado.

Assim, os conceitos básicos deverão ser desenvolvidos através de

situações problemas, pesquisas em jornais, revistas, internet, órgãos

públicos, etc., visando o desafio e a reflexão dos alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte essencial de quase todo o processo de ensino-

aprendizagem. Mesmo nos processos informais, como os que ocorrem na

interação familiar, costuma haver avaliação.

Muitos consideram que , na escola, a função da avaliação é

encontrar uma nota ou conceito que caracterize o desempenho de cada

aluno. Acreditamos que sua função principal é contribuir para a otimização

do processo ensino-aprendizagem.

O processo de avaliação devera ser contínuo e diversificado,

contribuindo assim, para a melhorar o aprendizado, diminuir as reprovações

e aumentar a satisfação dos alunos com a disciplina.

Mas, mudanças neste campo, não devem ser provocadas de

maneira superficial, devido a seriedade do tema, que demanda reflexão e

senso ético, como lembra o educador Nilson José Machado:

“ A tarefa do professor, ao avaliar, é bastante complexa e exige

um desempenho competente, uma vez que envolve projetos, aspirações,

realidades, sonhos, fantasias de seres em formação.”

Portanto, a avaliação deverá ser feita no decorrer do período,

através de observação direta, dando relevância ao processo de construção

do conhecimento, assim sendo, esta devera ser um dos instrumentos para

detectar falhas na aprendizagem, resultante de uma visão parcial que o

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aluno possui do conteúdo. Sendo necessário que se dê um tratamento

adequado e que haja uma mudança de postura pedagógica, oportunizando

ao aluno uma nova chance para que demonstre melhoria (Recuperação

Paralela).

Serão utilizados os seguintes instrumentos na avaliação:

- acompanhamento nas atividades desenvolvidas;

- desenvolvimentos de atividades individuais e de equipes;

- Testes escritos, individuais ou em duplas;

Para se obter as notas de cada período, serão utilizadas as medias

das avaliações de 0,0 a 10,0

REFERÊNCIAS

BRASIL,SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros

Curriculares Nacionais: Matemáticas (1o e 2o ciclos do Ensino

Fundamental). Brasília:SEF/MEC,1997.

BRASIL,SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros

Curriculares Nacionais: Matemáticas (3o e 4o ciclos do Ensino

Fundamental). Brasília:SEF/MEC,1998.

LOPES, Celi Aparecida Espasandin. A Probabilidade e a Estatística

no Ensino Fundamental: uma análise curricular. Campinas, SP: Faculdade de

Educação da UNICAMP,1998. 125p. (Dissertação, Mestrado em Educação).

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João

Theotônio Netto – E.M.P.

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINATendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em

todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração da Produção e de Materiais se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente no tipo de produto e comercialização que se esta efetivando.

O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas,

pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se

formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em

cada aluno através do ensino enfatizado. Para isso, é necessário estimular

no aluno a capacidade de planejar, programar, controlar a produtividade e

os estoques, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível pessoal e

empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial

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próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade

que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de

futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando implantado

no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e

aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser

direcionados à diferentes situações empresariais.

CONTEÚDOS• Conceitos;

• Enfoques Econômicos;

• Logística

• Pesquisa de Mercado;

• Administração de Estoques

• Rotatividade de Estoques

• Planejamento Estratégico da Produção

• Controle da Armazenagem e da Produção

• Cadeias de Suprimentos e Distribuição

• Previsão de Demanda

• Controle e Qualidade

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Será realizado um trabalho no qual será proporcionado condições

ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do

aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se

sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,

será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração

de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre

eles.

As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes

com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de

trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por

meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes,

visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores

que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de

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uma empresa, análise de estoque e do produto, bem como opções de

investimentos individuais e grupais.

Para se fazer efetuar esta metodologia serão utilizados os seguintes

recursos didáticos:

• Aulas expositivas;

• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

• Apostilas enfocadas no assunto;

• Discussões em grupo;

• Vídeos motivacionais;

• Exercícios práticos;

• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver

um plano diretor de negócios

AVALIAÇÃO

O aluno será avaliado continuamente através de sua participação e

interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.

Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno

possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir

sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca

de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno

professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do

curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.

Para haver um acompanhamento da aprendizagem do aluno, será

implantado um trabalho valendo 3,0 (Três) pontos e uma avaliação valendo

7,0 (sete) pontos a cada bimestre, efetuando assim, uma escala somatória

das notas bimestrais, com uma recuperação paralela nos finais de cada

período.

REFERÊNCIASPOZO, HAMILTON – Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais,

2ª Edição, Editora Atlas, São Paulo – 2002

MOREIRA, DANIEL – Administração da Produção e Operações, 4ª Edição,

São Paulo: Pioneira, 1999

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ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000

CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 1994

LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro:

Infobook S.A. 1995

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração Financeira e Orçamentária se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente na análise financeira e administrativa empresarial.

O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas,

pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se

formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em

cada aluno através do ensino enfatizado.

A presente disciplina objetiva:

Estimular no aluno a capacidade de planejar, programar, controlar, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível pessoal e empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando implantado no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser direcionados à diferentes situações empresariais.

Conteúdos2º Semestre

• Conceitos;

• Enfoques Econômicos;

• Mercados Financeiros

• Pesquisa de Mercado;

• Serviços Financeiros e Oportunidade Profissional na Área

• Planejamento Estratégico, Financeiro e Orçamentário

• Formas de Organização Empresarial

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• Forças de Mercado

• Fluxo Financeiro

• Análise de Balanços

• Indicadores de Desempenhos

METODOLOGIA DA DISCIPLINASerá realizado um trabalho no qual será proporcionado condições

ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do

aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se

sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,

será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração

de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre

eles.

As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes

com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de

trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por

meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes,

visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores

que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de

uma empresa, efetuando análises financeiras e orçamentárias, bem como

verificando opções de investimentos individuais e grupais.

Serão utilizados os seguintes recursos:

• Aulas expositivas;

• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

• Apostilas enfocadas no assunto;

• Discussões em grupo;

• Vídeos motivacionais;

• Exercícios práticos;

• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver

um plano diretor de negócios.

AVALIAÇÃO

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O aluno será avaliado continuamente através de sua participação e

interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.

Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno

possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir

sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca

de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno

professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do

curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.

- Elaboração de trabalhos após pesquisa.

- Síntese de textos estudados.

- Apresentação de seminários, debates.

- Resolução de atividades.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando necessário,

utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-se do

conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, IDALBERTO – Teoria Geral da Administração, 6ª Edição,

Editora Campus, Rio de Janeiro: Campus – 2000

SANVICENTE, A. ZORATTO – Administração Financeira, 3ª Ed., Ed. Atlas

-1997

ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000

CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 1994

LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro:

Infobook S.A. 1995

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio Netto –

E.M.P.

FINANÇAS PÚBLICASAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Finanças Públicas se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra o sistema político nacional brasileiro, repassando os orçamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária focalizando a administração pública.

O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas,

pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se

formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em

cada aluno através do ensino enfatizado, mas há a necessidade de se

aperfeiçoar sabendo conciliar uma prestatividade própria e social, com isso,

é conscientizador que todos são capazes de desenvolver sua

responsabilidade social assumindo compromissos comunitários. Para isso, é

necessário estimular no aluno a capacidade de planejar, programar,

controlar, aperfeiçoar, e principalmente participar do quadro social mais

efetivamente, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial

próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade

que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de

futuro e conhecimento político nacional brasileiro, que quando implantado

no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e

aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser

direcionados à diferentes situações político empresarial.

CONTEÚDOS

• Conceitos;

• Orçamento e Plano Político Administrativo

• Administração Pública e sua Intervenção

• Sistema Tributário Nacional

• Impostos Federais, Estaduais e Municipais

• Ordem Econômica e Financeira da Constituição Federal

• Sistema Financeiro Nacional

• Processos de Licitação

• Lei de Responsabilidade Fiscal

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• Noções de Contabilidade Pública

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Será realizado um trabalho no qual será proporcionado condições

ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do

aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se

sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,

será feito um trabalho de sociabilização que compreenderá na integração

de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre

eles.

As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos com

materiais baseados na Legislação Político Administrativa do Brasil,

demonstrando fatores condizentes com a realidade que o aluno enfrenta ou

encontrará no mercado de trabalho que exige este conhecimento de

administração pública, expondo-o a situações que normalmente são

encontradas, por meio de análise e sugestões de planos, assistências

comunitárias, cumprimento de normas, pagamento de impostos e

contribuições, desenvolvendo uma visão de negócio, bem como fazê-lo

identificar e aplicar os diversos fatores que influenciam uma negociação,

tais como, legislação, constituição de uma empresa, análise financeira e

opções de contribuição individual e coletiva.

Para se fazer efetuar esta metodologia serão utilizados os seguintes

recursos didáticos:

• Aulas expositivas;

• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

• Apostilas enfocadas no assunto;

• Discussões em grupo;

• Vídeos motivacionais;

• Exercícios práticos;

• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver

um plano diretor de negócios.

AVALIAÇÃOO aluno será avaliado continuamente através de sua participação e

interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.

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Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno

possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir

sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca

de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno

professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do

curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.

Para haver um acompanhamento da aprendizagem do aluno, será

implantado um trabalho valendo 3,0 (Três) pontos e uma avaliação valendo

7,0 (sete) pontos a cada bimestre, efetuando assim, uma escala somatória

das notas bimestrais, com uma recuperação paralela nos finais de cada

período.

REFERÊNCIAS

BRASIL. CONSTITUIÇÃO 1988, Senado Federal, Centro Gráfico, 1988

PAULIKIEVICZ, IDELMAR. – Lei de Responsabilidade Fiscal. Paraná Cidade:

Junho/2000 (www.planalto.gov.br)

ANGÉLICO, JOÃO - Contabilidade Pública. 7ª Edição. São Paulo: Editora Atlas

S/A 1992

BITTENCOURT, SIDNEY – Curso Básico em Licitação, Editora Revan, Rio de

Janeiro, 2ª Edição, 2000.

TEORIA ECONÔMICAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Na Administração empresarial a economia precisa ser analisada

constantemente, levando em pleno controle seus conceitos e tendências no

mercado, conhecendo a economia internacional, uma vez que vivemos num

mundo globalizado e sem dúvida um acompanhamento diário ou seja,

atualizado da economia brasileira contemporânea.

A disciplina propicia ao aluno o conhecimento através de

interpretação e análises da economia brasileira e internacional, o mercado,

as tendências e tudo aquilo que monetariamente influencia nas

organizações e até mesmo na vida familiar e pessoal de cada cidadão.

CONTEÚDOS

1 – Definição e objeto da Economia

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⇒ Introdução (bens, serviços, fatores de produção, agentes econômicos,

teoria econômica, riquezas);

⇒ Aspectos demográficos do Brasil (demografia, população dependente,

população ativa).

2 – A economia como ciência

⇒ Método indutivo e método dedutivo (econometria);

⇒ Economia positiva e economia normativa.

3 – Os problemas da natureza econômica

⇒ O problema fundamental da economia (lei da escassez);

⇒ Quatro perguntas fundamentais (o que, quanto, como e para quem

produzir);

⇒ Curva das possibilidades de produção (CPP).

4 – O sistema econômico

⇒ Definição de sistema econômico (unidade produtora, bens e serviços de

consumo, bens e serviços intermediários, bens de capital);

⇒ Composição do sistema econômico (setor primário, setor secundário,

setor terciário);

⇒ Os fluxos do sistema econômico (fluxo real ou produto, fluxo nominal ou

monetário, ou renda, mercado);

⇒ A circulação no sistema econômico;

⇒ Macroeconomia e microeconomia;

⇒ A evolução do sistema econômico brasileiro.

5 – Contabilidade nacional

⇒ Renda e produto;

⇒ Principais agregados econômicos (Produto Interno Bruto, Produto Interno

bruto apreços de mercado, Produto Interno Bruto a custo de fatores,

Produto Interno líquido, Renda pessoal, Renda pessoal disponível);

⇒ Distribuição de renda;

⇒ As contas nacionais do Brasil;

⇒ A evolução da economia brasileira.

6 – Consumo e Poupança

⇒ Componentes do consumo;

⇒ Poupança e investimento.

7 – Determinação da renda e do nível de emprego

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⇒ O princípio da demanda efetiva;

⇒ Uma economia fechada e sem governo;

⇒ Uma economia fechada e com governo;

⇒ Uma economia aberta e com governo.

8 – Introdução a teoria monetária

⇒ A moeda: sua história e suas modalidades;

⇒ As funções da moeda;

⇒ Demanda por moeda;

⇒ Oferta de moeda;

⇒ Determinação da taxa de juros de equilíbrio.

9 – O crédito e o sistema financeiro

⇒ O crédito e suas modalidades;

⇒ O sistema financeiro;

⇒ Organização do sistema financeiro nacional.

10 – Inflação

⇒ A definição e a medida de inflação;

⇒ As conseqüências da inflação;

⇒ Inflação de demanda;

⇒ Inflação de custos.

11 – Economia internacional

⇒ Teoria das vantagens comparativas;

⇒ Balanço de pagamentos;

⇒ Taxa de câmbio;

⇒ Sistema monetário internacional;

⇒ O balanço de pagamentos do Brasil.

12 – Evolução da Teoria Microeconômica

⇒ Introdução (Utilidade, Orçamento, cesta de mercadorias);

⇒ Teoria cardinal;

⇒ Teoria ordinal.

13 – Teoria Elementar da Demanda

⇒ Curva da demanda (lei da demanda);

⇒ Elasticidade preço da demanda;

⇒ Bens complementares e bens substitutos.

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14 – Teoria Elementar da Produção

⇒ Introdução (firma, empresa);

⇒ A função de produção;

⇒ Custo de produção, receita e lucro;

⇒ Curva da oferta (lei da oferta);

⇒ Elasticidade preço da oferta.

15 – Mercado

⇒ Determinação do preço de equilíbrio;

⇒ Classificação dos mercados (concorrência perfeita, monopólio puro,

oligopólio, concorrência monopolista);

⇒ A propaganda e os tipos de mercado;

⇒ A importância do mercado no sistema econômico.

16 – Os desafios do mundo atual

⇒ O crescimento econômico;

⇒ Desenvolvimento e subdesenvolvimento;

⇒ Desemprego.

METODOLOGIA DA DISCPLINAMETODOLOGIA DA DISCPLINA

A metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagemA metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagem

instrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas eminstrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas em

grupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos paragrupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos para

resolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando oresolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando o

aprendizado com base em filmes focado na economia, palestras, pesquisasaprendizado com base em filmes focado na economia, palestras, pesquisas

e a busca na internet.e a busca na internet.

AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:

⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;

⇒ Resolução de atividades;

⇒ Debates em sala de aula;

⇒ Relatórios de filme e palestra;

⇒ Trabalho de pesquisas.

Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para

trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou

relatórios de filmes ou visitas.

Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos

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conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo

professor, proporcionando assim a recuperação paralela.

REFERÊNCIASARAÚJO, Carlos R. Vieira. História do pensamento econômico, São Paulo:

Atlas, 1995

FERGUSON, C. E. Microeconomia, 19 ed., Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 1996

ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia, São Paulo: Atlas, 2000

Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria

Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.

Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A finalidade da pesquisa é encontrar respostas para as questões,

utilizando-se de métodos científicos. A pesquisa sempre parte de um tipo de

problema, de uma interrogação. Dessa maneira, ela vai responder às

necessidades de conhecimento de certo problema ou fenômeno. Várias

hipóteses são levantadas e a pesquisa pode invalidar ou confirmar as

mesmas.

Tem-se como objetivo:

Iniciar o aluno ao estudo e a pesquisa, despertando nele a

capacidade de análise e sintese.

Apresentar informações básicas indispenáveis para iniciar-se em Apresentar informações básicas indispenáveis para iniciar-se em

pesquisa cientifica.pesquisa cientifica.

Mostrar como se dá a organização de um trabalho de pesquisa.

Apresentar considerações sobre o ato de ler, suas caracteristicas e

importancia.

Apresentar e discutir os processo de pesquisa para elaboração de um

processo de pesquisa.

Fornecer os requisitos metodológicos para um estudo mais racional e

aplicação de normas práticas na apresentação de trabalhos escolares e

monografias.

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CONTEÚDOS3. Definições

3.1 Metodologias

1.2 Definição de Método

1.3 Método Cientifico

1.4 Metodologia Cientifica

1.5 Pesquisa Cientifica

4. Conhecimento

2.1 Conceito de Conhecimento

2.2 Tipos de Conhecimento

2.2.1 Conhecimento Popular ou Vulgar

2.2.2 Conhecimento Cientifico

2.2.3 Conhecimento Teológico ou Religioso

2.2.4 Conhecimento Filosofico

3. Leitura

3.1 O que é ler

3.2 Etapas do ato de ler

3.3 O sujeito da leitura

3.4 Considerações para aproveitar a leitura

3.5 Tipos de leitura

3.5.1 Scanning

3.5.5 Skimming

3.5.6 De estudo

3.5.7 Critica

3.6 Como escolher um livro para ler

3.7 Análise de um texto

3.7.3 O que significa analisar um texto

3.7.4 Como fazer a análise de um texto

5. A Pesquisa

4.1 Caracteristicas gerais

4.3 Alguns tipos de pesquisa

4.2.1. Pesquisa bibliográfica

4.2.2. Pesquisa documental

4.2.3. Pesquisa experimental

4.2.4. Pesquisa de Campo

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5. Etapas da Pesquisa

5.1 Etapa decisória

5.2 Etapa construtiva

5.3 Etapa Redacional

6. Normas Para Apresentação De Trabalho Cientifico (ABNT)

6.1 Normas e Medidas

6.2 Elementos Pré-textuais

6.3 Elementos Textuais

6.4 Elementos Pós-textuais

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de análise

e conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente e

transformadora.

Assegurar que a disciplina seja complemento afim de possibilitar as

relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade

profissional.

AVALIAÇÃO A verificação da aprendizagem como forma de promoção e

recuperação, aferimento determinado em regimento próprio na proporção

do conhecimento adquirido pelo aluno.

Será continua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa, sendo de forma diversificada, escrita, participativa, pesquisas, elaboração e participação de trabalhos em grupos e individuais, palestras, seminários e projetos.

Os critérios devem contemplar no mínimo dois instrumentos de

aferição. Os valores (notas) de cada aferição, ficam sob a responsabilidade

do professor, a saber: todos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a

média aritmética ou somatória – exemplo (zero a cinco + zero a cinco),

(zero a seis + zero a quatro), (zero a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

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REFERÊNCIAS- FACHIN, Odilla. Fundamentos de Metodologia. 3ª ed. – São Paulo:

Saraíva, 2001.

- RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos

estudos. 2ª ed. – São Paulo: Atlas, 1986.

- MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas,

1982.

- LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991.

- GALLIANO, A . Guilherme. O método científico. São Paulo. Ed. Hamburg,

1979.

-- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João TheotônioPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio

Netto – E.M.P.Netto – E.M.P.

LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHOAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina propõe levar ao aluno o conhecimento da Constituição

Federal de 1988 e suas demais normas jurídicas Decretos e Leis no âmbito

social, trabalhista e previdenciário, possibilitando a ele condições de exercer

sua cidadania e ser agente transformador com vistas a uma sociedade

mais justa e democrática.

CONTEÚDOS

1. Direitos Sociais na constituição Federal

2. Contrato de trabalho: empregado e empregador. Tipos de trabalhadores.

Contrato por prazo determinado e indeterminado CTPS.

3. Jornada de trabalho. Horas extraordinárias. Repouso semanal

remunerado

4. Salário, prazo, meios de pagamento. Proteção ao salário. Salário mínimo

e piso salarial adicionais

5. Encargos Sociais

6. Retirada pró-labore

7. Folha de pagamento

8. Extinção do contrato de trabalho: formas. Justa causa

9. Riscos trabalhistas: insalubridade, adicional noturno, periculosidade

10. Segurança e medicina do trabalho: doenças profissionais, acidente de

trabalho

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11. Sindicatos: acordos e convenções coletivas

12. Comissões de condições prévia. Normas gerais de funcionamento

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Serão utilizados:

1. Aulas expositivas;

2. Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

3. Textos enfocando os assuntos trabalhados;

4. Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio

critico do aluno;

5. Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;

6. Exercícios práticos;

7. Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

8. Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

1. Prova escrita, objetiva e subjetiva;

2. Resolução de atividades;

3. Participação em sala de aula;

4. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)

5. Discussões e debates com trocas de experiências.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

1. Constituição Federal

2. Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT

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3. ALMEIDA, Ísis de. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Ed.

Sugestões Literárias S/A, 1981

4. Manual de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTr, 1991

5. CAMPOS BATALHA, Wilson de Souza. Tratado de Direito Judiciário do

Trabalho. São Paulo: LTr

6. CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho.

São Paulo: Saraiva.

7. COSTA, Carlos Coqueijo. Direito Processual do Trabalho. Rio de Janeiro:

Forense

8. GIGLIO, Wagner D. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Saraiva

9. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho.

São Paulo: Saraiva

10.RODRIGUES PINTO, José Augusto. Processo Trabalhista de Conhecimento.

5ª ed. São Paulo: LTr, 2000.

11.TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. A Prova no Processo do Trabalho. São

Paulo: LTr

12. TOSTES MALTA, Christovão Piragibe. Prática do Processo Trabalhista.

São Paulo: LTr

ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDASAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Num mundo globalizado e que apresenta uma diversidade deNum mundo globalizado e que apresenta uma diversidade de

produtos, cabe ao administrador desenvolver estratégias que promovam aprodutos, cabe ao administrador desenvolver estratégias que promovam a

divulgação de seus produtos e que esta incentive a venda dos mesmos.divulgação de seus produtos e que esta incentive a venda dos mesmos.

Para tanto propõe a disciplina:Para tanto propõe a disciplina:

- Oferecer ao aluno fundamento para compreender o conceito e

ambiente em Marketing.

- Conhecer o processo de decisão de compras, como também as

técnicas de vendas.

- Identificar as formas de elaborar o plano promocional e de

marketing.

- Relacionar e entender o comportamento do consumidor.

CONTEÚDOS

1. Conceito e ferramentas de marketing

2. Análise dos mercados consumidores e do comportamento de compras

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3. Composto promocional

4. Produtos, marcas e embalagens

5. Plano promocional de Marketing

6. Regulamentação de concursos e sorteios (legislação)

7. Comportamento do consumidor

8. Atendimento e relacionamento com o consumidor

9. Processo de decisão de compra

10. Orientações da empresa para o mercado

11. Definição de valor e de satisfação para o cliente

12. Estratégias para enfrentar a concorrência

13. Planejamento estratégico de negócio

14. Segmento de mercado

15. Estratégia de Marketing para o ciclo de vida do produto

16. Sistema de informação de marketing e pesquisa de mercado

17. Comunicação mercadológica

18. Conceito e técnicas de vendas

19. Composto de vendas

20. Análise do Pós-vendas

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Serão utilizados os seguintes recursos:

9. Aulas expositivas;

10.Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

11.Textos enfocando os assuntos trabalhados;

12.Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio

critico do aluno;

13.Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;

14.Exercícios práticos;

15.Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

16.Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

6. Prova escrita, objetiva e subjetiva;

7. Resolução de atividades;

8. Participação em sala de aula;

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9. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)

10.Discussões e debates com trocas de

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

7. Harvard Business School Publishing. Um curso intensivo em gestão de

relacionamento com o cliente. Harvard Management Update, Mar. 2000

8. Rohit Deshpande. Creating value. Nota de Estudo de Caso da Harvard

Business School. Boston, EUA: Harvard Business School Publishing, Out.

2000

9. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da escola

científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:

Atlas, 2000

10. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a

ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999

11. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São

Paulo: Saraiva, 2000

12. STONER, J.A.F. & FREEMAN, R.E. Administração. Rio de Janeiro: LTC,1999

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAPropicia ao aluno o conhecimento do conceito e importância da

Administração estratégica e Planejamento, cultura e clima organizacional,

relações entre estratégias e estruturas organizacionais, diretrizes e

processos de um planejamento como garantia de crescimento empresarial.

A disciplina visa capacitar o indivíduo para o entendimento da

necessidade primordial de planejar, conscientizando e demonstrando o

quanto é vital a estratégia de conhecer a realidade da empresa, do

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mercado, as influências internas e externas, levar o aluno a entender e

praticar o ato de planejar estrategicamente, com plano de ação, definição

de diretrizes, análise de mercado e viabilidades econômicas.

CONTEÚDOS1 – Conceituação de estratégia

⇒ Conceitos e definições.

2 – Estrutura: As Escolas da Administração Estratégica:

⇒ Forma de classificar as estratégias;

⇒ Importância das estratégias;

⇒ Tipos de estratégias;

⇒ Formulação da estratégia;

⇒ Implantação da estratégia;

⇒ Avaliação da estratégia;

⇒ Interação das estratégias e políticas na empresa.

3 – Conceituação de planejamento

⇒ Princípios do planejamento;

⇒ Eficiência e eficácia;

⇒ Partes do planejamento;

⇒ Tipos de planejamento.

4 – Empresa como sistema

⇒ Metodologias de elaboração e implantação do planejamento;

⇒ Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento;

⇒ Fatores ou variáveis ambientais e alguns de seus componentes.

5 – Processo de planejamento estratégico

⇒ Componentes do diagnóstico estratégico;

⇒ Missão e propósitos da empresa;

⇒ Elaboração de cenários.

6 – Postura estratégica da empresa

⇒ Vantagem competitiva, sinergia e risco.

7 – Macroestratégicas e macropolíticas

⇒ Diferenças, importância e hierarquia dos objetivos e desafios das

empresas.

8 – Estabelecimento de objetivos e desafios

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⇒ Processo de estabelecimento de objetivos e desafios.

METODOLOGIA DA DISCIPLINASerão através de:

⇒ Aulas expositivas;

⇒ Discussão em grupos;

⇒ Pesquisas em grupos;

⇒ Pesquisas individuais;

⇒ Filme com foco na administração estratégica e planejamento;

⇒ Palestra sobre o assunto abordado na disciplina;

⇒ Elaboração do Planejamento Estratégico de uma empresa.

AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:

⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;

⇒ Resolução de atividades;

⇒ Debates em sala de aula;

⇒ Relatórios de filme e palestra;

⇒ Trabalho de pesquisas.

Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para

trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou

relatórios de filmes ou visitas.

Quando não houver apropriação dos conhecimenos necessários aos

conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo

professor, proporcionando assim a recuperação paralela.

REFERÊNCIASMINTZBERG, Henry, Ascensão e queda do planejamento estratégico/

Henry Mintzberg; trad. Maria Adelaide Carpigiani – Porto Alegre: Bookman,

2004

Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria

Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.

Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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Com o estudo da presente disciplina pretende-se trabalhar a

Evolução histórica da Administração de Recursos Humanos: Conceitos,

Natureza, Objetivos e Importância. Posicionamento e Estrutura da Área de

Administração de Recursos Humanos na Organização. Enfoque Sistêmico da

ARH e seus subsistemas

Introdução ao estudo do direito do trabalho, normas gerais dos

contratos de trabalho, medicina e segurança do trabalho, normas dos

contratos especiais de trabalho, relação de emprego, rescisão contratual.

Pretende-se com isso, atingir os objetivos abaixo descritos:

Despertar nos alunos a consciência do relevante papel social da

gestão de Recursos Humanos, na formação de empreendedores, lideres e

profissionais comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da

sociedade.

Motivar os alunos a adotar posturas adequadas de liderança nos

grupos acadêmicos e sociais preparando-os para o efetivo e bem sucedido

exercício profissional

Interpretar a questão trabalhista e seus múltiplos aspectos mediante

conhecimentos básicos e gerais desta legislação, visando à solução dos

casos concretos que ocorrem no campo da administração de pessoal

CONTEÚDOS

1. O novo papel da Gestão de Pessoas

2. Capital intelectual

3. Principais requisitos para a descrição, análise de cargos, desempenho,

movimentação de pessoas

4. Inserção dos subsistemas de RH nas organizações e sua

interdependência

5. Principais fontes, etapas e técnicas utilizadas para o recrutamento e a

seleção de pessoal

6. A finalidade e os principais fatores que interferem no subsistema de

manutenção

7. Treinamento e Desenvolvimento (T&D)

8. Diferenciação e principais processos de treinamento e desenvolvimento

9. A importância do subsistema de desenvolvimento para as organizações

10. Sistema de Pagadoria e Encargos Sociais

11. Análise de Acordo/Convenção Coletiva de Trabalho

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12. Controle de Jornadas

13. Cálculo de Verbas Salariais

14. Cálculos de vendas anuais

15. Cálculos de verbas rescisórias

16. Homologações

17. Cálculos de encargos sociais

18. Informativos anuais

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Serão utilizados os seguintes recursos:

9. Aulas expositivas;

10.Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

11.Textos enfocando os assuntos trabalhados;

12.Discussões em grupo, fomentando o desenvolvimento do raciocínio

critico do aluno;

13.Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;

14.Exercícios práticos;

15.Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

16.Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal.

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:

6. Prova escrita, objetiva e subjetiva;

7. Resolução de atividades;

8. Participação em sala de aula;

9. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)

10.Discussões e debates com trocas de experiências.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

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Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERÊNCIAS

14.WERTHER, William B. Administração de Pessoal e Recursos Humanos.-

São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1993

15.DAVIS, Keith. Administração de Pessoal. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,

1993

16.MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da escola

científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:

Atlas, 2000

17. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a

ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999

18. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São

Paulo: Saraiva, 2000

ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Trabalhar a presente disciplina significa por em prática todos

os conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso,

visando, entre outros conhecer os Tipos de projetos, Aspectos

Administrativos, legais e mercadológicos, Elaboração, análise e

avaliação de projetos. Tendo por objetivo fornecer os

conhecimentos necessários para a elaboração de projetos de

investimento.

CONTEÚDO 1. Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e o

investimento. Projeto e política econômica.

2. O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um

projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes.

Mercado atual. Projeções

3. Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de

sensibilidade e atratividade. Economias de escala. Localização ótima.

Fatores e orientação locacionais.

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4. Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento fixo.

Capital de Giro. Orçamento de investimento

5. Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de

resultados de lucros e perdas e de fluxo de caixa

6. Retorno do projeto. A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de oportunidade. VPL, TIR, IBC. Tempo de retorno e suas variantes

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Serão utilizados os seguintes recursos:

9. Aulas expositivas;

10.Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;

11.Textos enfocando os assuntos trabalhados;

12.Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio

critico do aluno;

13.Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;

14.Exercícios práticos;

15.Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;

16.Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de aferição da aprendizagem são:

6. Prova escrita, objetiva e subjetiva;

7. Resolução de atividades;

8. Participação em sala de aula;

9. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)

10.Discussões e debates com trocas de experiências.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

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REFERÊNCIAS

19. LOVEJOY, Surya. Administração de Projetos.- São Paulo: Makron Books,

1994

20.MAXIMILIANO, Antônio C. A. Administração de Projetos: como

transformar idéias em resultados. São Paulo: Atlas, 1997

21. _______________________. Teoria Geral da Administração: da escola

científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:

Atlas, 2000

22.CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: São Paulo: Atlas, 2002

23. ___________________. Recursos Humanos: O capital humano das

organizações: São Paulo: Atlas, 2004

24. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a

ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999

25. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São

Paulo: Saraiva, 2000

26. STONER, J.A.F. & FREEMAN, R.E. Administração. Rio de Janeiro: LTC,1999

CONTABILIDADE GERENCIAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Noções básicas de contabilidade, mecanismo de escrituração,

conhecimentos básicos de sistema de inventários de mercadorias,

reconhecimento das demonstrações contábeis.

Análise: Demonstrações Contábeis, Indicadores Econômicos, Endividamento de Imobilizações na Gestão Contábil.

Pretende-se com os estudos da disciplina possibilitar o conhecimento

básico da contabilidade, dos métodos de partidas dobradas, débitos e

créditos, bem como de suas demonstrações e os sistemas de inventários, de

seus livros pertinentes às leis em vigor, proporcionando uma visão ampla do

sistema físico e econômico da empresa, facilitando o gerenciamento dos

atos a serem praticados para atividade que forem desenvolvidas.

CONTEUDOS

1. O inventário geral e inicial – constituição, elaboração, relação patrimonial

básica.

2. O inventário geral final – apuração do resultado pela comparação de

inventários

3. O encerramento do exercício com o auxilio da folha de trabalho

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4. A Demonstração do Resultado do Exercício – Estrutura – apresentação -

elaboração

4.1 A Análise das Demonstrações Contábeis

4.2 Análise Horizontal

4.3 Análise Vertical

4.4 Balanço Patrimonial em Percentagens

5. Análise Econômica e Financeira das Demonstrações Contábeis com uso

de indicadores

5.1 Indicadores Financeiros: Liquidez, Endividamento, Grau de

Imobilização e Gestão do Circulante.

5.2 Indicadores Econômicos: Lucratividade e Rentabilidade

5.3 Parecer e Análise de Diagnóstico

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de análise

e conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente e

transformadora.

Assegurar que a disciplina seja complemento afim de possibilitar as

relações as relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a

atividade profissional.

AVALIAÇÃO

A verificação da aprendizagem como forma de promoção e

recuperação, com aferimento determinado em regimento próprio, na

proporção do conhecimento adquirido pelo educando.

Será continua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa,

sendo de forma diversificada, escrita, participativa elaboração e

participação dos trabalhos em grupos, palestras, seminários e projetos.

Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos

instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada

aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0

(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –

exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero

a três + zero a três + zero a quatro).

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Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando

necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-

se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).

REFERENCIAS

- ANGÉLICO, João. Contabilidade Geral, Rio de Janeiro Ed. Atlas 1.989.- VILLE, Francisco, Contabilidade Comercial, Editora Atlas, São Paulo 1.990.

- JACINTHO, Roque, Contabilidade Geral, Editora Ática, São Paulo 1985

- JACINTHO, Roque, Contabilidade Industrial, Editora Ática, São Paulo, 1.990.

- ALOE, Armando, Contabilidade Geral, Editora Atlas, São Paulo, 1995

- SOUZA, Clóvis, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas, São Paulo,

2.002.

- FAVERO, Luiz Hamilton, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas, São

Paulo, 2005.