ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ
COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO – E.M.P.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
VOLUME
Moreira Sales, março de 2007
APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico se propõe a
apresentar o perfil do Colégio Estadual João Theotônio Netto,
demonstrando-o a partir de:
• sua identificação;
• sua organização escolar;
• seu histórico institucional;
• caracterização da comunidade;
• objetivo da escola;
• formação continuada para professores, equipe pedagógica e
funcionários;
• inclusão de portadores de necessidades especiais;
• fundamentação teórica contendo:
- os saberes essenciais a serem desenvolvidos;
- relação professor aluno;
- técnicas de ensino;
- temas envolvendo as disciplinas que compõem a matriz curricular:
Educação do Campo;
Cultura e História Afro-brasileiras;
Cultura da paz;
Prevenção e combate ao uso de álcool e drogas;
Meio ambiente – Agenda 21.
- avaliação: instrumentos e critérios;
- registros do ensino-aprendizagem;
- intervenções pedagógicas;
- progressão parcial;
- articulação da escola e família;
- instâncias colegiadas: Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e
Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF).
Destaca-se ainda, que a elaboração deste projeto parte da
necessidade de rever a prática pedagógica e sua atuação como prática
social preparando o aluno para atuar responsável, reflexiva e criticamente
na sociedade, interpretando e compreendendo a realidade em que vive.
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÕNIO NETTO – E.M.P.Código – 00373
Município: Moreira SalesCódigo - 1620
Avenida João Viotto, nº 804 – Centro CEP – 87.370-000
DDD44
Telefone/ Fax3532 15 49
Site: www.msljoaotheotonio.seed.pr.gov.brE-mail: [email protected]
Dependência Administrativa: EstadualCódigo 00373
NRE: GoioerêCódigo – 13
Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação
CNPJ/MF80290802/0001-12
Ato de autorização da Escola/Colégio:Decreto nº 4561 DOE de 20/01/1978
Ato de reconhecimento da Escola/Colégio:Resolução nº 2012 DOE de 08/05/1984
Ato de Renovação de Reconhecimento:Resolução nº 4828/02 de 02/12/02
Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar Parecer nº 150/00 de 30/10/2000Ato Administrativo nº 115/00 de 30/10/2000
Distância da Escola/Colégio do NRE: 24 km
Local:Localiza-se na Zona Urbana do Município
ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
Modalidade de Ensino: • Ensino Médio• Educação Profissional – Integral e Subseqüente
Número de turmas:• Ensino médio – 16 turmas• Educação profissional:
- Técnico em Administração – Integral:................ 1 turma− Técnico em Administração – subseqüente: .... 3 turmas− Técnico em Administração -Proeja:..................1
Número de alunos: coleta de dados de matrícula em 15/04/2008: 611 alunos.
Número de salas de aula: 21
Turno de funcionamento: manhã, tarde e noite.
Professores: NOME VÍNCUL
OGRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO
Antonio Morosini QPM Esquema II Metodologia do EnsinoClaudete Aparecida de Almeida
QPM Matemática Ensino de Matemática de 1º e 2º graus
Dulcelaine Neri Vicentini Marques
QPM - Biologia- Pedagogia
Biologia
Eliana Lucia Vieira Monte QPM Educação Artística
Fundamentos Estéticos para Arte – Educação
Everaldo Martins de Souza
QPM - Matemática- Ciências
Contábeis
Educação Matemática
Iolanda Telles Lopes QPM - Estudos Sociais: Geografia
Planejamento Geo-Ambiental
Luiz Uchôa Cardoso QPM - Física- Química- Biologia
- Educação Matemática
- Educação EspecialMaria de Jesus Souza Posso
QPM Letras - Lingüística Aplicada ao ensino da Língua Inglesa
- Educação EspecialMaria José Bocalão QPM Letras Literatura BrasileiraMarlene dos Santos Bertolini
QPM - Economia- Ciências:
Física
- Ensino da Física- Gestão Escolar
Maximillian Borba QPM Educação Física
Treinamento Desportivo
Neide Antonia Fusco Andreos
QPM Letras Reestruturação e Interpretação de textos
Neusa Maria Cabral QPM - Letras - Pedagogia
-Teoria e Prática do Ensino da Língua Portuguesa- Orientação e Supervisão
Silvia Cristina de Oliveira Castilho
QPM Letras - Gestão Escolar- Educação Especial
Sonia Aparecida Parussolo
QPM Letras -Linguística Aplicada Língua Portuguesa- Educação Especial
Sonia Cristina Franzo Borba
QPM Educação Física
Treinamento Desportivo
Sonia Maria Lorejan Melo QPM Matemática Ensino de Matemática do 1º e 2º graus
Sueli de Fátima Borges Delgado
QPM - História - Pedagogia
-História do Brasil – Formação do Estado Brasileiro-Educação Especial
NOME VÍNCULO
GRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO
Lis Kazmirczak pereira PSS - Biologia - Mestrado em Agronomia melhoramentos em Genética Vegetal
Reginaldo Martins de Souza
PSS Administração Gestão Bancária (em curso)
Número de Pedagogos:02NOME VÍNCUL
OGRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO
Maria aparecida de Oliveira Martins
QPM -PEDAGOGIA-LETRAS
-Gestão Pedagógica
Maria Lúcia Sapateiro QPM - PEDAGOGIA -Metodologia do Ensino-Educação Especial Inclusiva
Número de coordenador de curso: 01NOME VÍNCUL
OGRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO
Antônio Morosini QPM - Esquema II Metodologia do EnsinoDiretor
NOME VÍNCULO
GRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO
Francisca Leontina Macial de Gaspari
QPM Letras Literatura
Diretor AuxiliarNOME VÍNCUL
OGRADUAÇÃO ESPECALIZAÇÃO
Sonia Cristina Franzo Borba
QPM Educação Física
Treinamento Desportivo
Número de Funcionários: 15NOME VÍNCUL
OESCOLARIDAD
EESPECALIZAÇÃO
Adalília da Silva Profeta QG Graduação em:- Esquema II- Pedagogia
- Orientação e Supervisão
Clarice nunes Soares QG 2º grau --------Dalva Negrini de Souza CLAD 2º grau --------João Luiz Posso Moreno QG Tecnologia em
Meio Ambiente- Gestão e Auditoria Ambiental
Leonora Rufino da Silva CLAD Cursando o Ens. Fundamental de 5ª a 8ª s.
---------
Lidionice de Souza CLAD 2º grau --------Lindair dos Santos de Moraes
CLAD Ensino Fundamental
--------
Luiz Antonio de Souza QG Graduação em:- Pedagogia
--------
Maria Helena Cardoso de PEAD 5ª série – E.F. --------
Souza AgnerMaria José Lopes dos Santos
QG 2º grau --------
Maria Luiza Nunes de Souza
CLAD 2º grau --------
Maria Marcelino de Araújo
QG 2º grau --------
Rosa Aparecida Soares Rodrigues
QG Ciências Gestão Pedagógica
Silvia Felippesik do Nascimento
QG Cursando: Ciências Contabéis
Vera Lúcia Granna PEAD 2º grau --------
AMBIENTES PEDAGÓGICOS
AMBIENTE FINALIDADESala de Apoio Pedagógico
Destinada ao uso das professoras pedagogas para o atendimento a professores em regência, alunos e pais. Também é usada pela funcionária que faz as atividades de mecanografia aos professores. Nesse espaço são ainda guardadas as fitas da videoteca da escola, rádios, retroprojetores, um televisor com vídeo em suporte móvel para uso em sala de aula.
Laboratório de Ciências Aulas práticas de química, física e biologia.Biblioteca Leitura, consultas e pesquisas.Sala de multimídia e auditótio (mesmo espaço físico)
Usada para exibição de vídeos e DVDs; para palestras e reuniões com alunos, pais, professores, funcionários; apresentações artísticas desenvolvidas pelos alunos.
Laboratório de Informática
Aulas de informática.
Quadra de esportes Atividades esportivas
OUTROS AMBIENTES
QUANTIDADE AMBIENTE01 Sala de professores e funcionários – com um
banheiro masculino e um feminino01 Sala de direção01 Sala de secretaria01 Refeitório com cozinha, depósito para merenda,
depósito para material de limpeza e área de serviço e um banheiro.
- 02 na biblioteca- 4 banheiros com 04
sanitários cada um
Banheiros para uso dos alunos:
- 02 banheiros com 03 sanitários cada um
- 02 banheiros com 01 sanitário cada um
HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃOO Colégio Estadual João Theotônio Netto – Ensino Médio nasceu nos
anos 60 (sessenta), a partir do surgimento de uma pequena escola de 1ª a
4ª séries, localizada na Avenida Maceió nº 804, recebendo o nome de
“Grupo Escolar João Theotônio” pelo Decreto 12.224/63 de 02/07/1963.
Pelo Decreto nº 18.020/65 de 06/05/1965 foi criado o Ginásio
Estadual João Theotônio Moreira Salles Netto, com a finalidade de atender
os jovens que queriam prosseguir seus estudos nesta cidade. Criado em
29/12/1967 Decreto nº 8.245/67 a Escola normal Estadual de Grau Colegial
de Moreira Sales, funcionando em sala cedida pelo Grupo Escolar João
Theotônio. Passando a partir de 09/05/1969 a funcionar em prédio cedido
pela firma União com o nome de Escola Normal João Moreira Sales.
A partir de 01/03/1970 foi autorizado pela Portaria nº 4.826/70 o
funcionamento da Escola Comercial Estadual passando a denominar-se
Colégio Estadual Mathias Romano pelo Decreto nº 22.236/71 de 19/01/1971,
funcionando no período noturno em salas cedidas pelo Grupo Escolar João
Theotônio. Através do decreto de Regionalização n 4.561/78 de
20/01/1978 as Escolas Grupo Escolar João Theotônio e Ginásio Estadual João
Theotônio Moreira Sales Netto, passaram a denominar-se Escola João
Theotônio Netto – Ensino de 1º Grau respectivamente. Pelo Decreto nº
4.630/78 de 14/02/1978 foi autorizado a funcionar a Escola Reordenada de
2º Grau João Moreira Salles. Pela Resolução nº 1.969/82 foi autorizado a
funcionar nos termos da legislação vigente, o Colégio João Theotônio Netto –
Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da Reorganização da escola Reordenada
de 2º Grau João Moreira Salles e Escola João Theotônio Netto – Ensino de 2º
Grau.
Pela Resolução nº 3.120 de 11/09/1998 o Estabelecimento passou a
denominar-se Colégio Estadual João Theotônio Netto – Ensino Fundamental
e Médio. Pelo Decreto nº 106/1999 de 29 de setembro de 1999, foi criada a
Escola Municipal de Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série denominada de
Escola Municipal Professora Eulália Domingos de Oliveira Zarantonelli –
Ensino Fundamental.
Com a municipalização, permaneceu com a denominação de Colégio
Estadual João Theotônio Netto – Ensino Médio, de acordo com a Resolução n
° 844/00 de 27 de abril de 2.000.
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Trata-se de uma escola localizada na zona urbana, cuja comunidade
escolar é formada por alunos com idade entre 14 e 47 anos, sendo que a
maioria destes está entre 15 e 18 anos.
É uma comunidade bastante diversificada no que se refere as
condições sócio-econômica. Temos no período da manhã alunos em sua
maioria da zona urbana. Filhos de comerciantes, de trabalhadores do
comércio e da zona rural e de professores. Vários destes trabalham no
período em que não estão estudando.
No período da tarde, quase 100% dos alunos são da zona rural e
vêem às aulas de transporte escolar. São filhos de pequenos agricultores e
sempre que possível contribuem com seus trabalhos nos afazeres
domésticos e agropecuários pela família desenvolvidos.
O noturno é composto por alunos trabalhadores mensais no comércio
local, pequenas indústrias do município, trabalhadores da zona rural,
domésticas, babás, e outros com os pais no comércio familiar.
Esses alunos que trabalham, mesmo sendo menores de idade não
dependem de seus pais financeiramente e devido a esse fato, eles se
sentem independentes inclusive nos estudos, e não se preocupam muito em
levar aos pais convites e convocações da escola e quando necessário, a
escola precisa dispor de outros meios para contatá-los.
A escola se caracteriza também pela existência de:
• Turmas numerosas que dificultam melhor atendimento aos alunos
com deficiência de aprendizagem.
• Indisciplina e desinteresse muito grande por parte de alguns alunos,
que não participam das aulas com perguntas, questionamentos, e por
isso não avançam em conhecimento, apenas assistem as mesmas
como meros expectadores e se questionados, instigados pelos
professores já querem desistir, se mostram revoltados.
• Professor com jornada de trabalho subdividida em várias escolas e
que muitas vezes vai a um determinado colégio apenas uma vez por
semana, ficando assim totalmente alheio aos acontecimentos e
gerando dificuldade pra organizar a hora atividade por disciplina.
• Falta de comprometimento de alguns professores no sentido de
preparar aulas atrativas, dinâmicas, que prendam a atenção do
aluno, que o envolva na matéria, que o deixe com sede de novos
conhecimentos.
• Falta de medidas sócio-educacionais que proporcionem outros
atrativos na escola, exemplo: aulas de informática, de dança, de
teatro, e outras fora da matriz curricular para trazer o aluno ao
ambiente escolar em uma atividade que ele se identifique.
• O período letivo inicia-se com mais de 50 alunos por turma, eles
reclamam que é muita gente, que a conversa e as brincadeiras
atrapalham, que falta espaço para caminhar pela quantidade de
carteiras e logo começam as desistências. Os mais persistentes são
os que permanecem na escola, aqueles que talvez mais precisassem
dela, justamente porque não são capazes de um sacrifício em
benefício próprio, desistem.
• Quando na escola a função do pedagogo era dividida entre vários
profissionais da área: supervisor escolar e orientador escolar, tinha-se
mais tempo para dedicação ao aluno, ao professor, ao burocrático,
conforme as funções de cada especialista. Hoje as tarefas são muitas
para o professor pedagogo e com tantas atividades urgentes, as
vezes, não se consegue resolvê-las a contento. Por isso, os trabalhos
pedagógicos da escola são organizados por ordem de prioridade, para
que nenhum compromisso passe sem ser desenvolvido, ou sem ser
atendido. Muitas vezes para cumprí-los é necessário ir além do
horário de trabalho. Se for específico com aluno, é feita em sala de
aula com todos e conforme a necessidade é individual. Quando certas
tarefas são com os professores, quase sempre é realizada na hora
atividade para não tirar o professor da sala de aula e nem do seu
período de folga. Equipe pedagógica e professores pesquisam,
atualizam-se, buscam novos conhecimentos para entender, valorizar
e trabalhar na prática novos desafios que surgem todos os dias e que
também não podem ser ignorados.
• Falta de uma política que na prática obrigasse o aluno a permanecer
na escola, a desistência é muito grande, mesmo a equipe indo atrás
(equipe da escola: pedagogas, direção, professores) através de
visitas àqueles que moram próximo da escola; bilhetes, recados ou
telefonemas àqueles que moram distante, poucos retornam.
• Falta de um psicólogo ou psicopedagogo na escola, ainda que fosse
mensal, com sessões coletivas, são muitos problemas, os quais, não
damos conta e muitas vezes não sabemos como encaminhar um
diálogo: uso de drogas, uso de bebidas alcóolicas, prática de
prostituição, prática de roubo.
• Famílias que não se interessam pela educação dos filhos, alguns pais
falam para que a escola resolva porque eles não sabem mais o que
fazer, outros nunca comparecem à escola mesmo sendo convocados
(atribuímos parte dessa dificuldade de comunicação entre pais e
escola, porque os jovens começam trabalhar muito cedo e não
dependendo dos pais financeiramente, ganham para suas
necessidades básicas).
• A prática de violência entre pares: o bullyng.
ESTATÍSTICA DE MÉDIAS BIMESTRAIS
Este Estabelecimento de Ensino faz a estatística das médias inferiores
a 6,0 em todas as disciplinas e por bimestre durante o ano em vigência.
Após análise dos dados ao constatar que as médias inferiores a 6,0 não se
concentravam em determinadas disciplinas e sim em determinados
professores. Como medidas para solução dos problemas surgidos, os
gráficos estatísticos foram apresentados aos professores e discutidos.
Depois são realizadas intervenções pedagógicas para recuperação da
aprendizagem.
ÍNDICES DE APROVAÇÃO, REPROVAÇÃO E EROSÃO
Ao término de cada ano letivo, a escola faz a estatística de
aprovação, reprovação e evasão escolar por período e modalidade ofertada
e estatística geral. A mesma é apresentada aos professores, funcionários e
equipe pedagógica para análise e levantamento de sugestões de medidas
sócio-educativas que possam ajudar a amenizar os índices de reprovas e
evasão, consequentemente aumentando as aprovações e apropriação dos
conteúdos trabalhados.
DESEMPENHO DA ESCOLA NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS INSTITUCIONAIS ( ENEM, ETC.)
A escola apresenta ao corpo docente, funcionários e discentes o
resultado obtido pela escola em participações nas avaliações externas
institucionais (ENEM, etc.). Com isso objetiva-se incentivar os professores a
uma mudança em sua metodologia, a buscar outras fontes bibliográficas
para a preparação de suas aulas e despertar nos educandos o desejo de
participar dessas avaliações, bem como interessar-se em preparar-se
através de estudos, leituras, pesquisas para obterem bons resultados.
PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
O estabelecimento participa ativamente do programa de capacitação
continuada da Secretaria de Estado da Educação, bem como de todas as
capacitações ofertadas pelo Núcleo Regional de Educação.
Na escola, são realizados, aos sábados, grupos de estudos
organizados pela SEED. Na hora atividade do professor, são realizadas
reuniões por disciplina, quando possível, pois há disciplinas trabalhadas por
um único professor; leituras sobre projeto Político Pedagógico, Regimento
Escolar, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei de Diretrizes e Bases,
Deliberações e artigos sobre educação. Para os funcionários, a partir de
2006, serão organizados grupos de estudos por bimestre, durante o período
de trabalho dos mesmos, coordenados pela equipe pedagógica da escola.
Na oportunidade serão estudados textos e artigos sobre educação. Quanto a
equipe pedagógica, além das capacitações ofertadas pelo NRE, esta
participa na escola, através de estudos para preparação da formação
profissionais da educação.
Alguns profissionais da educação desta escola participam de cursos
de pós-graduação (especialização e mestrado) oferecidos por outras
instituições de ensino.
OBJETIVO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
Articular os diversos segmentos da comunidade escolar para que
desenvolvam, de modo interativo, o conjunto de atividades que compõem o
currículo deste Estabelecimento.
OBJETIVO DA ESCOLA
Formar cidadãos autônomos, críticos e atuantes na sociedade em que
vivem; sendo capazes de interferir na realidade e transformá-la. Para tanto,
a aprendizagem dos conteúdos deve estar em consonância com os avanços
científicos e tecnológicos, com as questões sociais que marcam cada
momento histórico para que os alunos possam exercer seus direitos e
deveres.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICADESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA E DA EDUCAÇÃO
Vivemos em uma sociedade, cujos alunos, principalmente das
camadas mais pobres, têm como realidade a poluição dos rios, os lixões, a
morte de meninos de ruas, os assassinatos de camponeses, a discriminação
de negros e homossexuais e esta é ignorada ou vista como algo que não
será transformado, que a sociedade é assim mesmo, composta por
diferentes, por quem manda e quem recebe ordens, por quem tem o poder
e por quem é submisso, onde uma raça é superior a outra. Onde parte dos
políticos, representantes legais do povo, eleitos para ajudar a construir uma
sociedade mais justa e igualitária, se mostra corrupta e indigna do poder
que ocupa. A aceitação mascarada no sorriso frio, na esmola, na ajuda
imediatista faz homens contemporâneos com discursos que não condizem
com a prática e na primeira oportunidade, a verdadeira essência de pessoas
preconceituosas vem a tona e muitas vezes são bastante cruéis.
Para que a escola vença essa realidade, primeiramente é necessário
abolir os próprios preconceitos. Sejam de raça, classe, gênero ou aqueles
que nos roubam a esperança e a crença de uma educação com alunos
entusiasmados por adquirir conhecimento, sedentos de saber. Para avançar
precisam-se fundamentar valores participativos, não construídos apenas por
direção de uma política neoliberal e bancária; buscar e construir uma
educação de qualidade que tenha participação da escola, da família e da
sociedade.
Portanto, a autonomia não deve ser vazia de significados, mas, que
encare os diversos atores do currículo, a transformação social de cunho
pedagógico. O currículo deve ser construído permanentemente frente aos
sujeitos contextualizados. Cuja avaliação deve estar voltada à construção
do sucesso escolar e sua autonomia.
A escola deve ser sensível à realidade de sua comunidade escolar,
cabendo a clareza da fundamentação teórica para lógica. Não podemos ter
a concepção de empresa, apenas com o controle burocrático. Deve ser
construída como a melhor para todos a partir da análise do trabalho
realizado por ela, o qual deve ser por meio de parâmetros de qualidade,
para superar padrão de autoritarismo e competitivismo que ameaçam a
vivência democrática sem criatividade.
Deve-se questionar, refletir o ensinar e o aprender, usar diálogo,
resolver formas políticas de participação. Romper o currículo conservador,
trabalhar de forma interdisciplinar, cabendo aos professores a seleção e
organização dos conteúdos curriculares onde os alunos não apenas
reproduzam o saber, mas que sejam aqueles os quais eles precisam
aprender. Assim, a família é um segmento necessário, pois transforma,
sugere e indica caminhos, questionamentos, participa e mantém diálogo
com os envolvidos.
A educação deve ser entendida como processo para o
desenvolvimento humano integral, como algo que gera transformações
necessárias. É alicerce que produz nos seres humanos autonomia, que o
impulsiona para a vida com uma visão prospectiva. É instrumento
gerador de progresso econômico, político e social para o país que nela
investe.
Através da educação, as famílias esperam que seus filhos possam
mudar a realidade, por eles vividas por gerações. Contam com
oportunidades de empregos que eles próprios (os pais) não tiveram. Para
essa camada social, a educação é o único elemento que os permite a
conquista e a consciência de cidadania. É por intermédio desta, que essas
novas gerações podem atuar crítica e democraticamente para transformar a
realidade, para ser agente de sua própria história, para preparar a
sociedade às futuras gerações numa perspectiva mais igualitária, que prima
para o bem estar coletivo.
Para atingir esse nível, o processo educacional deve oportunizar aos
educandos a aquisição de conhecimentos essenciais, ou seja, saberes
científicos e elaborados, que sejam universais e indispensáveis a
compreensão da prática social. São eles: a curiosidade crítica, capacidade
para análise e síntese, auto-conhecimento, sociabilização, autonomia e
responsabilidade, a insatisfação, o gosto pelo saber, a indocilidade
necessárias à formação de educandos e futuros cidadãos criadores,
instigadores, inquietos, persistentes, com interesses e atitudes para colocar-
se a serviço do bem comum, dispondo-se a conhecer-se, a desenvolver a
capacidade afetiva, o espírito solidário e possuir visão inovadora. Deve-se
ensinar a pensar certo, ou seja, ler criticamente, contextualizar, relacionar
com o que vem ocorrendo no seu país, no seu estado, na sua cidade,
ensinar o aluno a intervir no mundo e conhecê-lo para de fato fazer parte
deste aprender a inserir-se na realidade.
Para tanto é preciso que se respeite os saberes dos educandos, deixá-
los sentir que também eles têm algo que merece ser conhecido, discutido, e
que pode contribuir para reforçar ou mudar uma realidade.
Para desenvolver todos esses saberes é necessário aprender a
pesquisar, talvez esse seja o maior saber que pode-se transmitir a alguém,
com a pesquisa se descobre fatos, acontecimentos, realidades antes
ignoradas. A partir deste, os outros fluem naturalmente. Quando se
aprende a pesquisar, uma pesquisa atrai outra, e outra e um *”mundo real”
se descortina mostrando sempre que existem novos conhecimentos a
serem elaborados, reelaborados, transformados.
A escola que desenvolve os saberes citados, não pode ter uma
relação entre professor-aluno muito livre, muito solta,
descompromissada. Esta deve ser fundamentada em uma relação interativa
onde os envolvidos são sujeitos ativos, concretos e cada um tem uma classe
social e pode contribuir, as vezes, o professor já viveu a realidade do aluno,
já conhece, outras vezes pode aprender com ele.
Porém, o professor é a autoridade competente, se graduou para esse
fim e portanto deve direcionar o processo pedagógico; deve ser a pessoa
que interfere e propicia condições essenciais à apropriação do
conhecimento. Deve fornecer meios que favoreçam o crescimento do aluno,
que permita a ele avançar e apropriar-se do conhecimento mais elaborado,
mais científico.
* “mundo real” – real entre aspas porque a realidade que vemos é muito
subjetiva e esta em constante mutação, porque o real ou irreal esta
também em nossos conceitos de como vemos os fatos que nos rodeiam, o
real para mim pode ser irreal para o outro.
Para contribuir nesta relação interativa, o professor pode utilizar-se
de técnicas de ensino, tais como: discussão, debate, apresentações
artísticas, leituras, pesquisas, aulas expositivas-dialogadas, seminários,
trabalhos individuais e em grupos, realização de experimentos com
relatórios, uso de vídeo, DVD, visitas a locais que permitam ao aluno ver
e/ou participar da aplicação prática dos conhecimentos aprendidos na
escola.
Salienta-se que a escola que prepara o aluno para a vida não pode ter
apenas o professor de sala de aula como educador, pois a educação deve
ultrapassar os limites das salas, ela precisa acontecer em todos os
ambientes escolares. Assim, também os funcionários são considerados
educadores e contribuem para que esta aconteça com sucesso.
Cabe ressaltar ainda que a escola deve primar pela universalização
da educação e democratização do conhecimento, com respeito à
diversidade sócio-cultural. Assim sendo, devido o fato desta escola estar
localizada em um município onde sua base econômica é proveniente do
campo e a maioria dos alunos são moradores dele ou nele trabalham, a
escola deve contemplar entre outros conteúdos aqueles referentes a
educação do campo. No campo há uma produção cultural muito
diversificada que deve se fazer presente na escola, a qual deve ser recebida
despida de preconceitos. Essa educação assumira a construção para o
desenvolvimento do ser humano, ou seja, redimensioná-la a partir da
diversificação de produtos, da utilização de recursos naturais, de
agroecologia, das sementes crioulas, da agricultura familiar, da reforma
agrária, da pesca ecologicamente sustentável, do preparo natural do solo.
Esses conteúdos serão trabalhados no interior das disciplinas de
biologia e geografia, articulando-os com a realidade do campo.
A escola faz constar também neste projeto político pedagógico,
conforme determina a Lei 10.639, de janeiro de 2 003, a inclusão no seu
currículo escolar da temática da cultura e história afro-brasileiras, que
será desenvolvida em consonância com os demais conteúdos que compõe o
currículo da escola nas disciplinas de arte, língua portuguesa e história onde
os alunos são levados a conhecer e a refletir sobre atitudes e
comportamentos que a sociedade tem reproduzido ao longo dos anos e
quase sempre negando a contribuição do negro à construção sócio-
econômica-cultural da identidade de nosso país. Deve-se fazer conhecer o
direito que cada um tem para que a ideologia do racismo não interfira no
cumprimento dos Direitos Humanos.
Desenvolver o tema é também um trabalho de convivência, de
tolerância, de respeito às diferenças entre o professor e o aluno, a direção,
os funcionários, o vizinho, o transeunte.
É na verdade, desenvolver a cultura da paz.
Para construir a paz, mudanças são fundamentais. Porém, não são só
as exteriores. Há que se fazer a mudanças de cada um. Com novos valores,
atitudes, comportamentos, modos de relação. Isso porque o ser humano
pode ser palco de luta pela transformação.
Ou a paz começa dentro de nós, ou ela não sai do campo das idéias
para a concretização. Isso significa que a cada dia temos decisões para
tomar, e o como vamos colocar nossa atenção, nossa vontade, nossa
energia, em cada uma delas é que vai gerar momentos conflitivos ou de
bem-estar. Isso é desenvolver na pessoa a consciência de que cada um tem
que cuidar dos vários espaços onde mora (a família, o trabalho, o bairro, a
cidade, o município, o estado, etc).
O objetivo deve ser impulsionar o desenvolvimento de cada pessoa
para que se eleve o grau de ética, estética, beleza, prazer, comunicação,
amorosidade para consolidar nos educandos e consciência de que é possível
existir uma outra realidade, que a cultura da paz pode ser instaurada, que
o mundo pode mudar se as pessoas agirem diferente.
Assim, a escola se propõe a desenvolver o tema com todos os
segmentos da escola, em todas as disciplinas.
“se a paz é a gente que faz, veja algumas sugestões
para construir a paz, a partir de você, à sua volta
O que você pode fazer pessoalmente:
Dialogue mais
Ouça com atenção, consideração e sensibilidade
Reclame do que não gosta sem ofender, humilhar ou atacar a outra pessoa
Busque formas de neutralizar sua raiva, impedindo desembocar em atos
violentos
Procure dizer o que gosta com relação ao que outros dizem ou fazem
Tolere as diferenças
Use formas não violentas para colocar limites
Em conflitos onde você esteja diretamente envolvido, procure levar em
consideração o ponto de vista dos outros e buscar uma solução não
violenta, que traga vantagens para ambas as partes.
O que você fazer em sua vizinhança:
Contribua para criar clima de diálogo nos conflitos entre vizinhos
Estimule atividades sadias para crianças e jovens
Apoie iniciativas e grupos de prevenção e tratamento à álcool e drogas
Eduque para a superação de todo tipo de discriminações
Divulgue campanhas de interesse comunitário
Reivindique serviços públicos para prevenção de violência
Oportunize a discussão de temas ligados à paz
Promova os direitos humanos
Apoie as campanhas de desarmamento
O que você pode fazer na escola, trabalho, associação...
Celebre datas ligadas à paz, não violência e justiça
Promova a iniciativa de jovens e crianças para a paz
Organize um mural da não violência, divulgando iniciativas para a paz
Promova momentos de formação na linha da educação para a paz,
especialmente de resolução não violenta de conflitos
Estabeleça vínculos de sua instituição com grupos que promovam a paz e a
não violência
Fortaleça práticas democráticas como forma de prevenir a violência
Divulgue modelos positivos de promoção da paz.”
Fonte: Maria Tereza Maldonado. “os construtores da paz”.
São Paulo: Moderna, 1997.
Extraído do Jornal Mundo Jovem – agosto/2005 página
20
O qual retirou da cartilha “Por uma Cultura da Paz”,
Da assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
(o texto acima servira de subsídio para desenvolver atividades com os
alunos).
Uma das formas de trabalho para a cultura da paz está relacionada à
prevenção e combate ao uso de álcool e drogas. Leituras sobre o
assunto demonstram que o enfrentamento desse problema não é só pela
informação. Além deste recurso, a escola pode utilizar-se de atividades que
envolvam o aluno e o faça sentir-se valorizado e parte integrante de um
grupo.
Por isso, essa escola já desenvolve junto a seus alunos, além de
informações científicas sobre o tema, atividades como:
- Gincana da solidariedade: é realizada no início do inverno e envolve a
comunidade escolar. Trata-se de uma gincana, como o nome diz, com
provas comuns relacionadas ao esporte e apresentações artísticas,
dentre as quais está à doação de agasalhos. Para a execução das provas
tem-se a participação de alunos e pais. As famílias comparecem à escola
para prestigiarem o evento. Os agasalhos arrecadados são repassados
para alguns alunos, para a Pastoral da Criança e para o PROVOPAR deste
município.
- semana de jogos: prevista no calendário escolar e organizada pelos
professores de educação física.
- Teatros – disciplina de Língua portuguesa.
- Atividades artísticas: disciplinas de arte e educação física.
- Participação no FERA e no Com Ciência.
- Café literário: disciplina de Língua Portuguesa – a partir de uma pesquisa
no acervo de literatura da biblioteca da escola, revistas e internet sobre
a vida e obra do autor, o aluno fará uma apresentação oral, relacionando
alguma característica da vida pessoal ou da obra com um prato ou
bebida. Assim, mostra ao aluno a maneira mais fácil de conhecer um
autor e sua obra através de uma maneira descontraída em forma de
diversão.
- Visitas ao lar dos velhinhos: disciplina de geografia e sociologia – a
professora organiza todos os anos uma visita aos idosos que residem no
lar dos velhinhos deste município. Nesta, eles levam bolo, salgadinhos,
refrigerantes; cantam e conversam com os idosos, ouvem suas histórias.
Esta é também uma maneira de integração entre as diferentes gerações.
Todas essas atividades envolvem o aluno para que ele se sinta
valorizado, importante, são para dar-lhe sentido de pertença, tirar-lhe da
ociosidade, trazê-lo à escola não somente para as aulas em classe. Essas
atividades dão ao aluno um outro conceito de escola.
Todo esse conjunto, desenvolvido nas diferentes disciplinas que compõe
o currículo escolar, constitui-se em caminhos alternativos para os jovens.
Outro tema a ser desenvolvido com os alunos, refere-se ao meio
ambiente.
Chegamos a um ponto de nossa trajetória de ocupação e de exploração
da Terra, em que sua capacidade de suporte dá mostras inequívocas de
esgotamento, sendo urgente a necessidade de revermos as premissas do
crescimento econômico, tendo em vista o alcance de índices satisfatórios de
desenvolvimento humano e de conservação ambiental.
Mudar radicalmente nossa concepção de desenvolvimento é o
principal desafio do novo século. O conceito de sustentabilidade necessita
ser urgentemente internalizado nos processos produtivos e nas condutas
cotidianas da sociedade. Para a execução de tamanha tarefa é
indispensável a atuação da Educação Ambiental que, por esse motivo deve
ser incluída no processo educativo.
Partindo desse entendimento, as disciplinas de Biologia e Geografia,
principalmente, devem incluir em seu rol de conteúdos os princípios da
educação ambiental, cabendo ao professor incentivar a reflexão sobre a
complexidade das perspectivas nacionais e globais do desenvolvimento
sustentável, permitindo, ao mesmo tempo, a identificação dos problemas e
das potencialidades ambientais locais para que o aluno possa intervir como
agente de difusão de práticas sustentáveis e de construção da Agenda 21
local junto aos demais segmentos da sociedade, incentivando o uso
adequado dos recursos naturais garantindo, dessa forma, a sobrevivência
das gerações futuras e do próprio planeta. Dentre os vários compromissos
da Agenda 21, o Estabelecimento já realiza algumas atividades, tais como:
- gincana da solidariedade (já citada anteriormente),
- visita ao lar dos velhinhos (já citada anteriormente),
- plantio de árvores nativas realizado durante a semana do meio ambiente
numa parceria com a EMATER.
- Soltura de alevinos também na semana do meio ambiente em parceria
com a EMATER.
Salienta-se também que a escola não oferece disciplinas específicas
sobre os Estudos do Estado do Paraná. Os conteúdos do referido tema
são desenvolvidos nas disciplinas de História e Geografia.
Ressalta-se ainda, que o presente Projeto Político Pedagógico não
constitui-se num trabalho a ser executado somente pelos professores,
embora este esteja mais presente no cotidiano do aluno. Para que este
cumpra seu papel de democratização da escola pública, faz-se necessário a
integração de todos os segmentos da comunidade escolar: alunos, pais,
professores, funcionários, direção, pedagogas, coordenador de curso.
Somente o trabalho coletivo pode garantir o sucesso das atividades
escolares, dentro ou fora das salas de aula, propostas neste documento.
Cabe lembrar ainda, que o funcionário também é educador e portanto
seu envolvimento no dia-a-dia da escola interagindo com sugestões,
observações, aconselhamentos faz com que nenhum detalhe passe
despercebido e isso traduz-se em benefício ao crescimento educacional.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A matriz curricular do Ensino Médio e do Ensino Profissional nesta
escola, é organizada conforme Instruções encaminhadas pela SEED/SUED.
As reuniões para análise das instruções, discussões e decisões a
respeito da matriz curricular são realizadas mediante convocação pela
direção e equipe pedagógica aos professores do QPM.
Tomadas as decisões, a matriz é encaminhada ao NRE para
apreciação.
A matriz curricular em vigência encontra-se em anexo a este
documento.
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Os conteúdos das disciplinas são organizados em conformidade com
as orientações curriculares e seus conteúdos estruturantes.
São levadas em consideração as especificidades sociais, culturais e
econômicas de âmbito regional e local as quais são trabalhadas no interior
das disciplinas.
ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
No período da manhã, a maioria dos alunos apresentam a mesma
faixa etária. Então para a organização das turmas desse período, o critério
utilizado é a ordem de matrícula.
No período da tarde, a organização das turmas depende do número
de alunos matriculados, haja visto a maioria dos alunos serem oriundos da
zona rural, dependendo do transporte público que circula apenas nos
períodos vespertino e noturno.
No período da noite, a faixa etária é variada, a escola tem alunos de
14 a 47 anos. São oriundos do Ensino Fundamental Regular e do CEBEJA.
Sendo assim, preocupa-se em organizar as turmas de acordo com a faixa
etária.
Exceções: parentes, vizinhos de bairros rurais que necessitam estudar
na mesma sala.
Obs.: Para as transferências recebidas e remanejamentos de turmas,
os alunos serão matriculados nas turmas em que têm menor número de
alunos freqüentando.
ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
De acordo com a Lei Estadual nº 13807/2002 que institui 20% de
hora-atividade e a Resolução nº 305/2004 – SEED que estabeleceu normas
para atribuição da hora atividade, fica determinado neste Estabelecimento
de Ensino que este tempo é reservado ao professor, em exercício de
docência, para estudos, avaliação e planejamento, bem como para
realização de euniões por disciplina, pré-conselhos e organização dos
registros de classe, sob a coordenação da equipe pedagógica.
As horas atividades de cada professor são distribuídas de acordo com
a sua carga horária por período (manhã, tarde ou noite) e de acodo com sua
disciplina e área de atuação.
AVALIAÇÃO
Em se tratando de uma instituição escolar onde o aluno deve
construir o saber, o conhecimento, e estes devem acompanhá-lo em sua
vida prática, ou seja, devem ser adaptados ao seu dia-a-dia, a avaliação é
um instrumento de sondagem para a averiguação do que o educando
aprendeu e não apenas para atribuir-lhe notas – é diagnóstica – permanente
e contínua. Assim sendo, serve para identificar sucessos e insucessos bem
como as possíveis causas destes.
Conforme a LDB 9394/96, Art.24, V:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
Diagnóstica também para a prática do docente.
Constitui-se num instrumento que permite ao professor a
identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,
tendo como objetivo trabalhar com ele para que saia daquele estágio e
avance em termos dos conhecimentos necessários.
O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os
momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia
marcados. Faz-se necessário que se observe os avanços obtidos pelo aluno,
evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Permite a intervenção e reformulação do processo ensino-
aprendizagem sempre que detectado insatisfatório os resultados obtidos,
sendo que estes são transmitidos ao aluno para que ele também se
organize para as mudanças necessárias.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados por esta
escola são (desde que orientados pelo professor):
- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.
- Elaboração de trabalhos após pesquisa.
- Síntese de textos estudados.
- Realização de experimentos.
- Relatórios de experimentos.
- Apresentação de seminários, debates.
- Resolução de atividades.
- Relatórios de visitas a locais que complementam os conteúdos
trabalhados em sala.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Os registros do processo ensino-aprendizagem serão feitos na forma
de notas em uma escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
No livro registro de classe, além das menções em notas, constará
observações complementares na forma descritiva para melhor interpretação
das notas, tais como:
• O valor de cada prova, trabalho, atividade, exposição oral, ou de
outros instrumentos utilizados para a verificação de aprendizagem e
qual o valor obtido pelo aluno.
• Dia em que cada instrumento de aferição foi realizado
• Se algum aluno não estava presente no dia em que a aferição foi
realizada, quando ele a realizou. Bem como o registro de algum aluno
que tenha ficado sem fazê-la e por quê.
Conforme já mencionado, as avaliações para verificação do rendimento
escolar, devem ser realizadas sempre, em todos os momentos e em todas
as atividades. Entretanto, os registros das aferições obedecerão a
periodicidade de bimestres.
Para maior eficácia do ensino, algumas medidas de intervenções
pedagógicas são adotadas pela escola, as quais constituem-se em:
• revisão dos conteúdos pelo professor, quando necessário, utilizando-
se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-se do
conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
• Reuniões com professores para reflexão, debate e troca de
experiências sobre metodologias e avaliação aplicadas aos alunos
com dificuldades de aprendizagem e levantamento dos avanços e das
necessidades para melhoria do ensino aprendizagem.
• Acompanhamento da prática docente (pela equipe pedagógica) feita
através de diálogo constante com os professores.
• Levantamento de dados sobre o rendimento escolar, identificando
série a série os alunos com problemas de aprendizagem,
questionando os componentes sociais que podem estar interferindo
no processo ensino-aprendizagem.
• visita às salas de aulas para conversar com os alunos sobre os
resultados da aprendizagem, discutindo sobre as condutas que
podem contribuir para a melhoria de todo processo como:
assiduidade, responsabilidade com relação aos trabalhos escolares,
compromisso, respeito aos professores e colegas, participação,
diálogo com professor, inclusive sobre sua metodologia e avaliação.
• Aconselhamento e orientações para os alunos com dificuldades de
aprendizagem (atendimento individual).
• Atendimento informal a alunos indisciplinados, buscando criar vínculo
de respeito e confiança com o Pedagogo, análise do porquê das
condutas conflitivas e melhoria da aprendizagem.
• Reuniões com pais após a realização de diagnóstico sobre as
dificuldades apresentadas para discutir e decidir sobre os
encaminhamentos necessários, estabelecendo a unidade entre a
ação da família e da escola.
Outro momento coletivo com o objetivo de intervir na ação
pedagógica é do conselho de classe, onde o colegiado de professores,
direção e equipe pedagógica reúne-se para analisar o processo ensino-
aprendizagem da escola num determinado período letivo.
Para que os conselhos de classes sejam mais proveitosos e produzam
bons resultados para os avanços dos alunos, ficou determinado que antes
dos conselhos propriamente dito, serão realizados pré-conselhos, os quais
consistem na reflexão sobre a prática, os sucessos e insucessos, sobre os
avanços dos alunos. É para analisar os possíveis problemas e formas de
enfrentamento, se necessário rever o processo.
Para *“concluir” o período, o conselho de classe surge como um
momento a mais para discutir com os colegas sobre o processo ensino-
aprendizagem, sobre as dificuldades em entender como esse processo
acontece para cada aluno e não apenas as notas e buscar entre colegas as
trocas de experiências que foram positivas, as soluções práticas, fazer auto-
análise da prática pedagógica, o que obteve bons resultados, ou não, quais
as decisões a partir disto, sempre com a possibilidade de um replanejar.
*“concluir” – se posteriormente, for detectado que algo
deve ser revisto, tem-se essa flexibilidade, visto que a
educação é um processo contínuo, e portanto não se pode
afirmar ou dar como concluída uma etapa.
INCLUSÃO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Esta escola sempre atende alunos com necessidades educacionais
especiais e para isso, os professores participam de palestras, seminários,
cursos e encontros.
Atualmente, a escola tem em seu quadro alguns professores com
especialização em educação especial. Isso demonstra a preocupação da
classe em atualizar-se para melhor atender seus educandos.
Sabe-se também que isso não é o suficiente e que conforme o caso, é
necessário outros profissionais habilitados: intérpretes, professores de
apoio, professores itinerantes, entre outros; provisão e adaptação de
recursos materiais, físicos, técnicos e tecnológicos; atenção individualizada;
adaptações curriculares significativas; trabalho conjunto e interligado que
se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do aluno; criação de
mecanismos que permitam que ele se integre educacional, social e
emocionalmente com seus colegas e professores.
A equipe da escola tem a consciência de que deve estar preparada
para matricular, atender e promover a inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais e se essas necessidades forem detectadas em aluno
já matriculado deve-se encaminhá-lo a um profissional habilitado para
diagnosticar a necessidade a ser atendida bem como o grau, seja ela
interna ou externa, temporária ou permanente, ou de distúrbios de
aprendizagem. Diante deste diagnóstico, devem-se fazer as adaptações
necessárias para o pleno desenvolvimento do educando, sejam elas
adaptações físicas, curriculares, humanas ou materiais.
Deve haver respeito e reconhecimento pelas diferenças individuais
dos alunos, bem como estar pronta para receber não só aqueles que
apresentam necessidades especiais, mas aqueles que, por razões diversas,
fracassam em seu processo de aprendizagem.
A inclusão educacional deve ser feita com responsabilidade,
assegurando o direito de igualdade, respeitando o singular. Isso é educar a
todos, permitindo o transcurso contínuo e progressivo com resultados
positivos de aprendizagem.
PROGRESSÃO PARCIAL
Conforme Regimento Escolar aprovado pelo Parecer nº 150/00 e pelo
Ato Administrativo nº 115/00 e alterado pelo Parecer nº 106/05 e Ato
Administrativo nº 060/05:
Art. 81 – Serão considerados aprovados os alunos que:
I – apresentarem freqüência igual ou superior a 75% e rendimento
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero);
II – apresentarem progressão parcial, sendo aprovado na série em
curso, porém levando até três (03) disciplinas para a série subseqüente, na
forma de matrícula com dependência.
ESTRATÉGIA DA ESCOLA PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E
COMUNIDADE
Como estratégia de articulação com a família e comunidade, a escola
realiza bimestralmente reuniões coletivas com os pais ou individualmente
sempre que se faz necessário. As vezes, o contato com os pais é realizado
por telefone ou visitas as famílias, principalmente nos matutino e
vespertino.
A gincana da solidariedade realizada no início do inverno é um outro
momento de integração da comunidade escolar. Trata-se de uma atividade
com provas relacionadas ao esporte e a arte, dentre as quais está à doação
de agasalhos. Para a execução das provas tem-se a participação de alunos e
pais. As famílias comparecem à escola para prestigiarem o evento. Os
agasalhos arrecadados são repassados para alguns alunos, para a Pastoral
da Criança e para o PROVOPAR deste município.
INSTÂNCIAS COLEGIADAS
GRÊMIO ESTUDANTIL
Trata-se de um espaço onde os estudantes se organizam, discutem
sobre problemas ligados à sua realidade e começam sua formação política.
Através do Grêmio Estudantil é que se constitui a representação
democrática dos estudantes.
Entretanto, certos cuidados devem ser tomados para evitar que o
grêmio perca sua característica principal, a de ser democrático. Para tanto é
necessário garantir que seus representantes sejam eleitos por voto direto
da maioria. Que seu programa de atividades seja elaborado em
conformidade com as necessidades concretas apresentadas em assembléia.
Que preste conta dos atos com freqüência. Não tome decisões sozinho. É
autônomo e apartidário.
É consciente quanto a importância do seu papel na construção de
uma nova educação e sociedade, por isso organiza eventos que despertem
a consciência crítica e incentiva a participação de todos.
Deve unir a classe, torná-la mais participativa e consciente de seus
direitos e deveres.
O Grêmio Estudantil desse Colégio iniciou-se em novembro de 2005 e
conforme seus membros, dentre os projetos para essa gestão estão:
- Reciclagem;
- palestras sobre orientação vocacional, DST e gravidez na adolescência;
- jornal quinzenal;
- criação de grupo de dança e teatro.
A diretoria do Grêmio Estudantil é escolhida em processo eletivo,
sendo os representantes de turmas eleitos anualmente, no início do período
letivo, através do voto secreto. Os componentes da diretoria são alunos
matriculados e com freqüência regular.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado que representa as
comunidades escolar e local. É de sua atribuição deliberar sobre questões
político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito escolar. Cabe
ainda, analisar as ações a serem desenvolvidas e os meios utilizados para
que a escola cumpra sua finalidade. Representa um espaço de participação,
discussão e decisão. Possibilita a participação social e promove a gestão
democrática.
Segundo a LDB 9394/96, Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as
normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de
acordo com as peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
O conselho escolar tem as seguintes funções:
Deliberativas: quando decide sobre as ações da escola, aprova
encaminhamentos de problemas, elabora normas internas e faz cumprir as
normas dos sistemas de ensino.
Consultivas: quando faz assessoria através da análise das questões
ocorridas na escola apresentando sugestões ou soluções, podendo estas
serem ou não acatadas pela direção escolar.
Fiscais: quando acompanha as ações da escola avaliando e garantindo o
cumprimento das normas estabelecidas.
Mobilizadoras: quando promove a participação integrada dos vários
segmentos da escola e da comunidade local em atividades que contribuem
para a efetivação da democracia participativa e melhoria da qualidade
social da educação.
O conselho, para cumprir seu papel de caráter democrático, deve
permitir que todos os membros manifestem sua opinião e também divulgar
para toda a escola as decisões a que se chegou. É um órgão que deve
primar pela busca de transformações no cotidiano escolar orientadas pelo
objetivo de construir uma sociedade mais igualitária e justa.
Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus
pares mediante processo eletivo em assembléia com a comunidade escolar
para dois anos, conforme especificado em seu Estatuto.
APMF
A APMF é uma pessoa Jurídica, constituindo-se em órgão colegiado de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários. Está diretamente ligada na
dinâmica das relações entre comunidade escolar interna e externa. Se
constitui em espaço privilegiado para promover e fortalecer a participação
da Comunidade Escolar.
Este órgão colegiado ao propiciar a integração escola e comunidade
estará contribuindo para que a Gestão Democrática Participativa se efetive,
juntamente com os demais órgãos colegiados, promovendo
consequentemente uma escola de qualidade, onde o papel social e político
da escola torna-se real.
Sabendo-se que, proporcionar educação de qualidade é um desafio a
ser vencido e uma meta a ser conquistada, e a APMF está envolvida
diretamente nesta questão, na medida em que busca o envolvimento da
comunidade e dos pais, participação dos alunos, professores
comprometidos com o seu trabalho e transparência na administração. Tudo
isto aliado a um projeto Político Pedagógica com objetivos claros e
funcionais.
A APMF, a medida que consolida a aproximação da comunidade ao
ambiente escolar, promove o respeito da sociedade pela escola. Por isso,
jamais deve se distanciar da comunidade escolar interna e externa, deve
trabalhar em conjunto com a direção da escola, deve prestar conta a
comunidade dos recursos aplicados e das metas alcançadas, além de ser
transparente em suas ações.
Os representantes da APMF são eleitos em Assembléia Geral
Extraordinária entre pais, alunos, professores e funcionários do
Estabelecimento de Ensino, para dois anos. Sendo, o presidente, o vice-
presidente e tesoureiros representantes de pais. A diretoria atual é
composta conforme o constante na ata do dia 31 de maio de 2006 da APMF,
seguindo orientações do seu Estatuto.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do presente Projeto Político Pedagógico, é feita nos meses
de maio e outubro.
A mesma é realizada através de assembléias com pais, alunos,
professores, funcionários e todas as instâncias colegiadas em momentos
diferentes, nas quais cada seguimento é informado quanto ao objetivo da
mesma, com tempo para discussão e preenchimento de questionários
avaliativos.
Em seguida, a equipe analisa os questionários e elabora as possíveis
alterações para melhoria e cumprimento do mesmo.
Encerrada a avaliação proposta em cada mês, a escola faz relatórios
demonstrando cada etapa da mesma e anexa a este Projeto Político
Pedagógico.
BIBLIOGRAFIA
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RACIAL/ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais
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História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília – DF. Outubro/
2004.
LEIS
DELIBERAÇÃO Nº 007/99 CEE
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Nº 9.393/96
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ
COLÉGIO ESTADUAL JOÃO THEOTÔNIO NETTO–ENSINO
MÉDIO
PLANO DE AÇÃO
“DIREÇÃO DA ESCOLA”
GESTÃO 2006/2007.
• DIREÇÃO:
- Francisca Leontina Maciel Gaspari
• DIREÇÃO AUXILIAR:
- Sônia Cristina Franzo Borba
MOREIRA SALES – PARANÁ
NOVEMBRO – 2005.
I - ESTABELECIMENTO:
• Colégio Estadual João Theotônio Netto – Ensino Médio.
- MUNICÍPIO:
• Moreira Sales
- NÚCLEO:
• Goioerê
• Direção: Francisca Leontina Maciel Gaspari
• Direção Auxiliar: Sônia Cristina Franzo Borba
II – OBJETIVOS GERAIS:
Nosso objetivo para a Gestão 2006/2007 se pauta em buscar novas
estratégias para o enfrentamento do grande desafio que é melhorar a
qualidade de aprendizagem e a formação dos alunos. Trabalharemos por
uma Gestão Democrática, em que ações compartilhadas serão a grande
mola deste processo. Não mediremos esforços para tornar mais agradável o
espaço escolar. Estaremos comprometidas com a Educação. Para tanto faz-
se necessário:
• Propiciar o engajamento da Comunidade Escolar, APMF e Pais, na
luta e na busca constante para melhoria da escola e da
aprendizagem, tendo cuidado e atenção a todos os determinantes
que contribuem para que esta melhoria ocorra.
• Proporcionar um ambiente de respeito à solidariedade, à
alegria, à amizade, à disciplina e ao exercício dos direitos e
deveres de toda comunidade escolar, onde diretores,
professores, pedagogos, funcionários e alunos possam
conviver harmoniosamente. Esse convívio harmonioso é
facilitador do processo ensino/aprendizagem que faz do
programa de valorização do professor e funcionário.
• Aproveitar os recursos existentes na escola, a disponibilidade e a
qualidade desses recursos e a organização dos espaços escolares,
bem como utilizar novas estratégias de melhor ocupação do espaço
físico (Reutilização do Espaço) e pedagógico da escola, oportunizando
aos adolescentes, jovens e adultos, atividades sadias, seguras e
variadas, que proporcione aos mesmos expressarem seus talentos
em ambientes físicos escolares de qualidade, organizados, limpos,
arejados, agradáveis, cuidados, com banheiros, pátio escolar
disponível, espaço para ensino e prática de esportes, busca de
estratégias para a correta coleta do lixo.
• Promover alianças e parcerias para o envolvimento da comunidade
(membros da sociedade, pais, empresas...) no processo de
organização pedagógica para a gestão democrática escolar.
• Transformar a escola num espaço de vivência participativa,
promovendo o esforço conjunto dos que fazem parte da comunidade
escolar, caracterizando a escola no espaço de discussão e tomada de
decisões coletivas, fortalecendo as instâncias colegiadas,
promovendo o aperfeiçoamento das práticas de gestão escolar na
perspectiva democrático-participativa, consolidando a gestão
participativa na escola. programa de valorização do professor e
funcionário.
• Ofertar Cursos extras (organizados internamente), tais como:
Artesanato, Computação, Inglês, etc., aberto a toda comunidade e
mantidos com mensalidades.
• Confeccionar carteirinhas (com foto) que serão entregues na 1ª aula
e devolvidas na 5ª aula, com o objetivo de controlar a permanência
do aluno na escola.
• Revitalizar o recreio oferecendo meios para que o aluno tenha prazer
de permanecer na escola, como cantina, música ambiente, etc.
• Ativar o Laboratório de Informática, possibilitando a utilização de
Professores para preparação das aulas e para utilização em aulas
com os alunos; a utilização pelos funcionários, enfim, por toda
comunidade escolar para que tenham acesso às tecnologia e
conseqüente ao desenvolvimento tecnológico. Que todos tenham
oportunidades de ingressar no mundo das mídias.
• Compreender o significado, as funções e ações para melhorar a
atuação do Conselho Escolar neste Estabelecimento de Ensino
durante 2006/2007, de forma a perceber sua influência na
implantação da gestão democrático-participativa e na melhora do
processo de ensino aprendizagem.
• Revitalizar a função social e política da escola, compreendendo sua
função voltada para a socialização, transmissão e produção dos
saberes considerados necessários a determinado tempo e lugar.
• Trabalhar para a constante VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES,
DOS FUNCINÁRIOS, DOS PEDAGOGOS, DOS ALUNOS E DA
COMUNIDADE, promovendo a integração, a participação de todos os
agentes que fazem parte da comunidade escolar, no encontro, na
comunhão do eu com o outro e o meio. Esse processo interativo
ligado à comunicação terá o diálogo como principal
procedimento da prática pedagógica interativa e
participativa. Programa de valorização do professor e
funcionário.
• Oportunizar à comunidade escolar o conhecimento dinâmico da
realidade social global e do contexto da escola, para a partir dessa
compreensão, elaborarem , no coletivo, as concepções de sociedade,
de ser humano, de educação, de escola, principalmente de escola
pública dentro do contexto mundial, para subsidiar a reflexão sobre
as práticas educativas, focalizando o campartilhamento das decisões,
a preocupação com a qualidade, com a relação custo-benefício e com
a transparência.
• Proporcionar através das experiências acumuladas da escola, a
construção da Identidade Social e Política, pautando-se pela análise e
reflexão constante do processo de organização do trabalho escolar,
tentando superar as dificuldades inerentes a um processo de
contínuas mudanças, buscando o novo sem destruir o “velho”, mas
extraindo das experiências adquiridas, os elementos necessários para
se avançar.
• Colocar caixinha de sugestões para que toda comunidade escolar
(professores, funcionários, pedagogas, alunos, pais / APMF e Conselho
Escolar), estejam contribuindo para que possamos fazer acontecer a
Gestão Democrática e Participativa.
• Assegurar o acesso, a permanência e o sucesso do aluno na escola,
tendo o compromisso ético-político, de um ensino de qualidade,
buscando experiências diferenciadas para oferecer condições reais de
ensino/aprendizagem (apropriação do conhecimento), preparando o
aluno para o enfrentamento da realidade social com competência e
como cidadão consciente. Para tanto, é necessário a reflexão do
planejamento das atividades educativas, das estratégias e recursos
de ensino/aprendizagem, entre outros. É preciso também repensar os
processos de avaliação dos alunos, incluindo auto-avaliação e
avaliação contínua da comunidade escolar, fazendo-se as seguintes
indagações: Quem são os alunos que apresentam maior dificuldade
no processo de aprendizagem? Quem são aqueles que mais faltam à
escola? Onde e como eles vivem? Quais são as suas dificuldades?
Quem são os alunos que abandonaram ou se evadiram? Quais os
motivos?
• Priorizar a formação continuada de todos os membros da comunidade
escolar, promovendo encontros (grupos de estudos, encontros
pedagógicos, capacitação individual e coletiva, encontros mistos
“professores, funcionários, pedagogos, pais, alunos”, etc), buscando
a qualificação, aperfeiçoamento e aproveitamento teórico-
metodológico; a fim de efetivar as transformações necessárias para a
construção coletiva de uma educação emancipatória, pautando-se
pela assiduidade e estabilidade da equipe escolar. Programa de
valorização do professor e funcionário.
• Orientar aos professores para que façam uma lista de
prioridades de suas disciplinas, para que direção possa
providenciar. Programa de valorização do professor e
funcionário.
• Incentivar as ações do Grêmio Estudantil, permitindo a organização
dos alunos, trabalhando em conjunto com a Gestão Democrática.
• Resgatar eventos que eram realizados na escola, como Noite de
Talentos (Festival de Talentos), Garota Estudante, etc.
• Criar aulas práticas onde duas ou mais disciplinas possam explorar na
prática todos os seus conteúdos, dando liberdade a criatividade do
professor e ampliar a compreensão dos conteúdos.
• Construir a Identidade e o perfil da escola, independente da figura do
diretor, afinal, toda comunidade escolar compõe o corpo da escola,
para que isso aconteça, é preciso percorrer um longo caminho de
construção da confiança na escola, na capacidade de ela resolver
seus próprios problemas e de autogovernar-se, destacando-se como
instituição de qualidade, oferecendo à comunidade escolar cultura,
conhecimento e principalmente uma formação cidadã.
• Tornar a escola o pátio escolar um lugar bonito, agradável,
estimulador, seguro e acolhedor, para melhor desempenho das
práticas educativas, bem como preservar e melhorar a aparência da
escola. Para isso precisamos de pintura em suas dependências,
calçamento, melhoramento paisagístico com área de recreação
propiciando momentos de socialização, despertando o espírito de
coletividade, companheiro, responsabilidade. Reformas e reparos em
salas de aula, lousas, banheiros, instalações elétricas e hidráulicas, e
nas demais dependências da escola.
• Adotar monitoramento e avaliação contínuos dos processos
educacionais da escola, com maior participação na sala de aula,
observando suas práticas de orientação do ensino dando-lhes
feedback para sua melhoria. Bem com adequar-se de modelos e
padrões de melhoria da escola e dos processos de promoção da
aprendizagem, com visão estratégica, transformando a escola em um
ambiente de aprendizagem ativo e mobilizador das atividades
mentais dos alunos.
• Organizar espaço para que os alunos que ficam fora da sala de aula,
sejam no mesmo, afim de participarem de estudos e leitura dos
direitos e deveres da Criança e do Adolescente, no ECA (para o
período diurno). Para o período noturno, o estudo do regimento ou
trechos de leis estaduais ou municipais. Com objetivo de
conscientiza-los da importância das regras e normas que devem ser
obedecidas. Fazer valer o que está exposto no Regimento Escolar
Interno.
• Articular as práticas pedagógicas e teorias educacionais à utilização
das tecnologias de informação e comunicação (Televisão, Vídeo,
Computador, Internet, etc) na ação, fundamentada na realidade da
escola. Isto propiciará a utilização do Ensino a Distância. Espera-se
utilizar estas tecnologias para facilitar a aquisição de habilidades e
competências necessárias à vida cidadã.
• Garantir que os temas sociais contemporâneos: Educação para Paz,
Meio Ambiente, Saúde e Sexualidade, Esporte, Educação Cultural do
Discente sejam contemplados na Escola.
• Assegurar que todos os objetivos sejam alcançados a partir da
participação, comprometimento, análise e reflexão continuada de
toda a comunidade escolar, percebendo a realidade em que a escola
está inserida e onde se quer chegar, o que se espera conquistar,
quais as estratégias serão utilizadas para tanto, enfim, só depois de
um amplo debate é possível ocorrer mudanças, e para que estas
mudanças se efetivem é preciso união.
III – AÇÕES:
Eixos Organizadores do Trabalho Pedagógico Escolar
01- Gestão Democrática
Enfatiza o compartilhamento de decisões, a preocupação com a
qualidade, com relação ao custo benefício e com a transparência. Analisa
criticamente a função das instâncias colegiadas (Conselho Escolar, Conselho
de Classe, Representantes de turma, Grêmio Estudantil e A.P.M.F)
O trabalho colegiado e/ou coletivo garante o funcionamento e facilita
a organização da escola, que através do mesmo passa a ser conhecida por
todos da comunidade escolar. Segundo Paro (2001, uma gestão
participativa e descentralizada resultante do compromisso de todos
pressupõe uma prática de discussão coletiva, que envolva desde a
divisão de responsabilidades e a definição das funções de cada um
até as decisões de encaminhamentos e ações concretas. Para que
isso aconteça é necessário que todos que fazem parte da comunidade
escolar estejam bastante unidos. Ainda que a construção coletiva envolva a
prática democrática e o exercício do diálogo, é importante haver uma
liderança capaz de coordenar e dar curso às ações, mediando os conflitos e
interesses que decorrem naturalmente desse tipo de processo.
Porém trabalhar coletivamente não é tarefa fácil, é necessário
superar barreiras, uma vez que a afinidade pessoal e profissional é algo que
não existe de fato, há divergências, mas que vai sendo construída
paulatinamente.
• Conselho Escolar:
O Conselho Escolar tem papel decisivo na democratização da
educação e da escola. Ele é um importante espaço no processo de
democratização, na medida em que reúne diretores, professores,
funcionários, estudantes, pais e outros representantes da comunidade para
discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do projeto político
pedagógico da escola.
Os Conselhos Escolares contribuem decisivamente para a criação de um
novo cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam no
enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves
problemas sociais vividos na realidade brasileira.
Os Conselhos Escolares são órgãos colegiados compostos por
representantes das comunidades escolar e local, que têm como atribuição
deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras,
no âmbito da escola. Cabe aos Conselhos, também, analisar as ações a
empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da
escola. Eles representam as comunidades escolar e local, atuando em
conjunto e definindo caminhos para tomar as deliberações que são de sua
responsabilidade. Representam, assim um lugar de participação e decisão,
um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das demandas
educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão
democrática.
• Conselho de Classe:
O Conselho de Classe é o órgão coordenador e avaliador da ação
educacional da Escola. Composto por professores, o Conselho de Classe,
juntamente com a Direção e com o Conselho de Ensino, estabelece critérios
para os trabalhos de acompanhamento, avaliação e recuperação, definindo
as normas gerais para o funcionamento da unidade de ensino.
• Representantes de Turmas:
É escolhido em cada turma, o representante de turma, de forma
direta e informalmente. Quando há necessidade de avisos ou comunicações
esses são os porta-vozes da turma. Em caso de reivindicações junto à
direção da escola, esses alunos representarão os interesses de sua turma.
• Grêmio Estudantil:
Do ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Art. 1º O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos
estudantes do Colégio Estadual João Teotônio Netto – Ensino Médio,
localizado na cidade de Moreira Sales, com sede neste Estabelecimento de
Ensino.
Parágrafo Único - As atividades do Grêmio reger-se-ão pelo presente
Estatuto aprovado em Assembléia Geral convocada para este fim.
Art. 2º O Grêmio tem por objetivos:
I- Representar condignamente o corpo discente;
II - Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;
III - Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
IV- Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores
e alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;
V- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às
entidades gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas),
UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União
Brasileira dos Estudantes Secundaristas);
VI - Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de
participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
• A.P.M.F.
A APMF é a grande parceira para que ocorra a Gestão Democrática, é
através dela, com a parceria de todos os pais e comunidade escoloar que a
gestão participativa se faz acontecer. É importante instância colegiada
dentro da escola.
A APMF tem por objetivo:
• Discutir, no âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando,
de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade,
enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica,
para apreciação do Conselho Escolar e Equipe-Pedagógica-
Administrativa.
• Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar, em
consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de
Ensino.
• Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no
contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a
realidade dessa comunidade.
• Proporcionar condições ao educando para participar de todo o
processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil
com o apoio da APMF e do Conselho Escolar.
• Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo,
dessa forma, para melhoria da qualidade de ensino, visando a escola
pública, gratuita e universal.
• Promover entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários
e toda a comunidade, através de convênios, de acordo com as
prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho
Escolar, com registro em livro ata.
• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a
importância desta ação.
É neste sentido de articular as relações de toda comunidade escolar e
sociedade organizada, que ressaltamos a importância da APMF.
2- Proposta Pedagógica
A escola é um lugar de produção de cultura, de conhecimento, e
como tal, faz-se necessária uma escola que assuma sua tarefa política de
participar da construção histórica de uma sociedade igualitária, justa,
solidária e fraterna. Neste sentido, a vida da escola se encontra expressa na
Proposta Pedagógica, que pauta pela melhoria do processo
ensino/aprendizagem. Para tanto a Proposta Pedagógica tem que se
fundamentar na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96.
A Proposta Pedagógica foi resultado de discussões conjuntas de toda
comunidade escolar, no sentido de buscarmos através de reflexões a escola
que queremos. Trata-se de, sem perder de vista a LDB, planejar
participativamente o destino da escola, de projeta-la como um todo
integrada na comunidade.
A Proposta Pedagógica ocupa um papel central na construção de
processos de participação e, portanto, na implementação de uma gestão
democrática. Envolver os diversos segmentos na elaboração e no
acompanhamento da Proposta Pedagógica constitui um grande desafio para
a construção da Gestão Democrática e participativa. É a Proposta
Pedagógica que encerra todos os norteadores que culminarão no processo
de ensino/aprendizagem, explicitando a função social e política da escola.
3- Formação Continuada
A formação continuada de todos os membros da comunidade escolar
é essencial para que a Proposta Pedagógica se concretize, já que a
atividade educativa é papel de todos os membros da escola. Os professores
são responsáveis pelo cumprimento dos princípios político-pedagógicos do
ensino/aprendizagem. Tamanha responsabilidade exige boas condições de
trabalho, preparo e equilíbrio, para tanto é necessário que se garanta a
formação continuada aos profissionais da educação.
Dentro da formação continuada destacamos o Programa de
valorização dos Professores e Funcionários, que será levado a sério na
Gestão 2006/2007.
4- Qualificação dos Equipamentos e Espaços
Os equipamentos e espaços adequados são considerados de grande
importância para a realização de uma Gestão Democrática e Participativa. A
sala de aula é um ponto de referência onde se concretizam as experiências,
mas alunos, professores e funcionários exploram um espaço muito mais
amplo, como a biblioteca, a sala de vídeo, a sala adaptada para o
laboratório de ciências, o refeitório, a quadra de esportes (que se encontra
atualmente praticamente terminada) oferecendo melhores condições e
conforto aos professores e alunos, o pátio que deve se apresentar de forma
agradável, a cantina que deve estar equipada para oferecer merenda de
qualidade e saudável a todos, as salas de aulas que devem se apresentar
como ambientes estimuladores, a sala dos professores como ambiente de
harmonia, encontro, trocas de experiências e amizades, o laboratório de
informática, horta, enfim todos os espaços devem se apresentar como
ambiente saudável, favorável e estimulador da aprendizagem.
Para que os espaços e equipamentos estejam adequados é preciso:
• Adquirir materiais didáticos pedagógicos, esportivos, livros, material
de consulta e pesquisa, revistas, jornais, material de informática,
utensílios para a cozinha (para melhor atender professores,
funcionários e alunos), materiais de limpeza ,de consumo, escolar, de
expediente, etc., com recursos da APMF e FUNDEPAR.
• Promover manutenção, reformas e reparos, em salas de aulas,
lousas, banheiros, instalações elétricas e hidráulicas, nas demais
dependências da escola, substituição de vidros quebrados, torneiras,
portas, vasos sanitários, de acordo com as necessidades,
manutenção de máquinas, mimeógrafos, computadores, armários,
aparelhos eletrodomésticos e manutenção e reparos no laboratório
de informática. Pintura nas dependências do Colégio, calçamento
onde necessário, e melhorar o paisagismo da escola.
• Proceder a compra de um Projetor de Multimídia (data show), para
melhorar a exposição de reuniões, seminários, a compra de uma
Copiadora Xérox, que visa acelerar e melhorar o trabalho do
professor em sala de aula, além de propiciar a cópia de documentos,
quando necessário.
5- Especificidades Locais
O ensino associado ao lazer e a cultura, amplia na escola sua
capacidade de motivar os diferentes atores sociais e de oferecer
alternativas criativas para a diminuição da evasão escolar e da violência.
A implementação de projetos, que venham contribuir para melhorar a
aquisição de conhecimento serão incentivados....
Neste sentido pretendemos continuar realizando alguns eventos que
são tradição neste Estabelecimento de Ensino, como a ”Gincana da
Solidariedade”, que estimula a campanha do agasalho na escola e a doação
de alimentos(Agasalhos e Alimentos que são doados às famílias com baixa
renda de nossa comunidade), a “Festa da Primavera”(que acontece todos os
anos no início da primavera, e conta com a colaboração de toda
comunidade escolar), e as “ Atividades Esportivas/Culturais” que são
realizadas com sucesso neste Estabelecimento de Ensino(campeonatos de
diversas modalidades).
Temos a intenção de revitalizar as feiras e exposições de trabalhos,
Concurso Garota Estudante, Show de Talentos que aconteciam neste
Estabelecimento de Ensino e foi se esquecendo com o tempo.
Realizaremos atividades para comemoração do Dia do Estudante e
atividades para a comemoração do Dia do Professor.
Projetos, algo necessário para a diversificação da aprendizagem.
Com o firme propósito de promover a Melhoria da qualidade na
Educação, garantir aos alunos um ensino diversificado que lhes permita
serem capazes de enfrentar, com competência, as transformações da
sociedade, é que os projetos se fazem importantes, para proporcionar aos
alunos experiências em que possam construir seu próprio conhecimento,
com atividades inovadoras, compromissadas com o entendimento da
realidade e sua vinculação em relação a ela, sendo que os professores que
orientadores dos projetos atuam de maneira integrada, propiciando um
ambiente escolar social saudável e produtivo.
Um dos projetos que queremos implementar é a “Semana do Ensino
Médio”, com oficinas (teatro, oratória, música, psicólogo, cinema, etc.)
voltadas para os alunos, professores, funcionários, pais, além de atividades
esportivas. Entre outros projetos que serão incentivados e implementados.
IV – RESPONSÁVEL:
• Francisca Leontina Maciel Gaspari ......... Diretora
• Sônia Cristina Franzo Borba .................... Diretora Auxiliar
V – CRONOGRAMA
Durante os dois anos serão realizados os objetivos propostos.
VI – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
O momento histórico pelo qual passamos é voltado para as
tecnologias ao mesmo tempo em que na sociedade persistem a fome, a
miséria, a violência, por isso o plano contemplou o compromisso com a
gestão participativa, no sentido no de inclusão de todos, de promover um
escola que respeite as desigualdades.
O Plano propõe ainda a participação efetiva de todos os autores da
prática educativa, no processo de construção de uma escola acolhedora,
onde se discute as políticas educacionais e formas de intervenção na
realidade, propiciando o compromisso ético-profissional que é educar.
Prevê também a valorização dos alunos e de todos os profissionais da
educação. A formação continuada é uma das propostas a ser conquistadas
no processo contínuo de aprender, refazer, repensar suas práticas
pedagógicas.
Nosso compromisso é com a educação pública de qualidade.
A avaliação exige muito rigor, para nós é preciso ressaltar que no
momento da organização do mesmo, pareceu-nos bastante sério. Porém, na
hora de aplicar, ou seja de por em prática, às vezes as coisas não ocorrem
da forma como esperamos. Na verdade a avaliação deverá ocorrer sempre,
porque a Gestão Democrática deve passar por constante avaliação, e é
preciso estar sempre atento a tudo que possa contribuir para que a
participação de todos seja contemplada.
A avaliação do plano envolve antes de tudo, a participação de todos
os membros da comunidade escolar, para nós será um instrumento que
norteará nosso trabalho, sendo é lógico, flexível e complementado quando
necessário. A Avaliação é um processo contínuo, que realizar-se-á durante
a Gestão 2006/2007.
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de
participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco
ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (Paulo Freire)
PROPOSTA CURRICULAR
ENSINO MÉDIO
ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Apresenta-se, primeiramente, uma dimensão histórica dessa
disciplina, com alguns marcos que influenciaram o desenvolvimento da arte
no âmbito escolar.
Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive
onde hoje se situa o Estado do Paraná, ocorreu a primeira forma registrada
de arte na educação. A congregação católica denominada Companhia de
Jesus veio ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para
grupos de origem portuguesa, indígena e africana. Nas reduções jesuíticas,
realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os
ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música,
teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais.
Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por
250 anos, de 1500 a 1759 e foi importante porque influenciou na
constituição da matriz cultural brasileira. Essa influencia manifesta-se na
cultura popular paranaense, como, por exemplo, na música caipira, em sua
forma de cantar e tocar a viola (guitarra espanhola), no folclore, com as
Cavalhadas em Guarapuava; a Folia de Reis no litoral e segundo planalto; a
Congada da Lapa, entre outras, que permanecem com algumas variações.
Por volta do século XVIII, buscou-se a efetiva superação do modelo
teocêntrico medieval, de modo que se voltou ao projeto conhecido como
iluminista, cuja característica principal era a convicção de que tudo pode ser
explicado pela razão do homem e pela ciência. O governo do Marquês de
Pombal expulsou os jesuítas do território do Brasil Colônia e estabeleceu
uma reforma na educação colonial e entre outras instituições, conhecida
como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de
Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos
literários. Os espaços que eram ocupados pelos colégios jesuítas foram
substituídos por colégios-seminários de outras congregações religiosas,
onde padres-mestres eram responsáveis pelo ensino escolar.
Entre os colégios-seminários, destacam-se o de Olinda e do
Franciscano do Rio de Janeiro. Constituídos no início do século XIX, incluíram
em seus currículos, diferentemente dos demais, estudos do desenho
associado à matemática e da harmonia na música, características da arte
na sociedade burguesa européia do século XVIII e fundamentada nos
princípios do iluminismo.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil,
fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte, uma série de obras e ações foi
iniciada, destaca-se a chegada ao Brasil de um grupo de artistas franceses
encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os alunos
poderiam aprender as artes e ofícios artísticos. O grupo conhecido como
Missão Francesa obedecia ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à
beleza clássica, com exercícios centrados na cópia e reprodução de obras
consagradas, que caracterizavam a pedagogia da escola tradicional. Esse
padrão estético entrou em conflito com a arte colonial de características
brasileiras, como o Barroco na arquitetura, escultura, talhe e pintura
presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na música do
Padre José Maurício, e em outros artistas, em sua maioria de origem
humilde e mestiça, que não recebiam uma proteção remunerada como os
estrangeiros.
Esse período foi o de laicização do ensino no Brasil, com o fim dos
colégios-seminários e sua transformação em estabelecimentos públicos
como o Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, ou exclusivamente
eclesiásticos, como o Colégio Caraça nas montanhas de Minas Gerais.
No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba (1846), hoje Colégio
Estadual do Paraná, que seguia o currículo do Colégio Dom Pedro II; a Escola
Normal (1876) atual Instituto de Educação, para formação em magistério e
a “Escola Profissional Feminina” (1886), oferecendo, além de desenho e
pintura, cursos de corte e costura, arranjos de flores e bordados, que faziam
parte da formação da mulher.
Nesse contexto, foi feita a primeira reforma educacional do Brasil
República, em 1890. Entre conflitos de idéias positivistas e liberais,
inspirados em Augusto Comte, valorizavam em arte o ensino do desenho
geométrico como forma de desenvolver a mente para o pensamento
científico; por sua vez, os liberais inspirados nas idéias de Spencer e Walter
Smith, que se baseavam no desenvolvimento econômico e industrial,
preocupavam-se com a preparação do trabalhador. Benjamim Constant,
responsável pelo texto da reforma, direciona o ensino novamente para
valorizar a ciência e a geometria e propagava o ideário positivista no Brasil.
Essa proposta educacional que procurava atender ao modo de
produção capitalista, caracterizado pelo início da industrialização no Brasil,
secundarizava e deslocava do currículo o ensino de Arte, que tendia a ser
centrado nas técnicas e artes manuais ou em atividades sem vínculo com as
propostas curriculares das escolas. No período do Governo Getúlio Vargas
(1930 a 1945), com a generalização do ensino profissionalizante nas escolas
públicas; na ditadura militas (1964 a 1985), com o direcionamento às
habilidades e técnicas; e na segunda metade da década de 1990, com a
pedagogia das competências e habilidades que fundamentaram os
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos
nacionalistas foi a Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou
artistas brasileiros, como, por exemplo, os modernistas Anita Malfatti e
Mário de Andrade, que valorizavam a expressão singular e rompiam com os
modos de representação realistas. Esses artistas direcionaram seus
trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.
Em contraposição às formas anteriores de ensino que impunham
modelos que não correspondiam à cultura dos alunos – como a arte
medieval e renascentista dos Jesuítas sobre a arte indígena; ou da cultura
neoclássica da Missão Francesa sobre uma arte colonial e Barroca, com
características brasileiras -, procurou-se valorizar a cultura nacional,
expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de ensino
em que a liberdade de expressão do aluno era priorizada.
A Escola Nova, fundamentada nas teorias de John Dewey e Jean
Piaget, foi efetivamente estruturada com o artista e educador Augusto
Rodrigues, em 1948, no Rio de Janeiro, ao criar a primeira Escolinha de Arte
do Brasil, na forma de ateliê-livre de artes plásticas, com a finalidade de
desenvolver a criatividade e incentivar a expressão individual.
O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas, com a
nomeação do compositor Heitor Villa Lobos, como Superintendente de
Educação Musical e Artística, no Governo Getúlio Vargas. Ao contemplar a
teoria e o canto orfeônico, o ensino de música enfatizava uma política de
homogeneização do pensamento social, com o objetivo de criar uma
identidade nacional. A música foi muito difundida nas escolas e
conservatórios e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino
dos hinos, canto coral, com apresentações para grandes públicos. Esse
trabalho permaneceu nas escolas com algumas modificações até o final da
década de 1970, quando se resumiu ao estudo da teoria musical e,
novamente, de execução de hinos ou canções cívicas.
O ensino do Canto Orfeônico foi a referência para a criação de
inúmeros conservatórios de música, como o Conservatório Estadual de
Canto Orfeônico, fundado em 1956, e transformado em 1967 na Faculdade
de Educação Musical do Paraná (Femp) e, em 1991, na Faculdade de Artes
do Paraná (FAP), que forma até hoje professores em música, artes visuais,
artes cênicas e dança.
No Paraná, houve reflexos desses vários processos pelos quais
passou o ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, os quais se
acentuaram a partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Os
artistas imigrantes trouxeram novas idéias e experiências culturais
diferentes, entre elas a aplicação da arte aos meios produtivos e o uso da
arte como expressão individual.
Ao se adaptarem à nova realidade, juntamente com os artistas locais,
esses artistas imigrantes começaram a pensar sobre a importância da arte
para o desenvolvimento de uma nova sociedade, com características
próprias e valorização da realidade local.
Destaca-se entre esses artistas/professores, Emma e Ricardo Koch,
Mariano de Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersen e Guido Viaro,
considerados precursores do ensino da Arte no Paraná, que desenvolveram,
por influências de correntes pedagógicas e pela prática, suas próprias
metodologias.
Em 1886, a Escola de Belas Artes e Indústrias foi criada em Curitiba
por Antonio Mariano de Lima, que desempenhou um papel importante no
desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade. Esse fato
impulsionou a fundação da futura Universidade Federal do Paraná (UFPR),
em 1912, por Vítor Ferreira do Amaral e da Escola de Música e Belas Artes
do Paraná (Embap), em 1948.
Com esse projeto de iniciativas próprias, Mariano de Lima abriu
espaço para o ensino artístico e profissional associando a técnica com a
estética, num contexto em que a mão-de-obra era substituída pela técnica
industrial. A metodologia de Mariano de Lima era baseada em modelos
aprendidos em instituições como o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de
Janeiro, criado por Bithencourt da Silva, em 1856, que era influenciado por
modelos do neoclassicismo, filosofias do liberalismo e positivismo. A escola
ofertava cursos para preparar profissionais liberais e educadores como:
Auxiliar de Línguas e Ciências, Música, Desenho, Arquitetura, Pintura, Artes
e Indústrias, Propaganda e Biblioteca.
A Embap foi fundada como conseqüência da antiga luta e trabalho de
Alfredo Andersen, Mariano de Lima e outros. O artista Alfredo Andersen
trouxe influências da Escola de Barbizon, que privilegiava estudos do
natural, trabalhados em estúdio e atividades ao ar livre, difundidos pelo
movimento impressionista que buscava o exercício na observação direta do
natural.
Das escolas formadas por iniciativas pioneiras, destacam-se também
a criada pelo artista Guido Viaro, em 1973, a Escolinha de Arte do Ginásio
Belmiro César. Tinha como proposta oferecer atividades livres e funcionava
em período alternativo às aulas dos alunos. Guido Viaro revelava influências
de correntes teóricas vindas da Europa e dos Estados Unidos, que
apresentavam a liberdade de expressão no ensino de Arte como a base
pedagógica central. Apreciava as idéias de teóricos como Herbert Read, e
Lowenfeld, que acreditavam no desenvolvimento do potencial criador e na
humanização pela arte. Guido Viaro teve como parceria de trabalho a
educadora Eny Caldeira, que no curso com Maria Montessori foi
sensibilizada pelas questões relacionadas à arte.
É interessante ressaltar que essa escolinha foi a primeira do Paraná,
anterior à famosa Escolinha de Arte do Brasil, dirigida pelo artista Augusto
Rodrigues e que veio a ser fundada somente em 1948.
A artista Emma Koch, também influenciada por Lowenfeld, não se
restringia apenas à corrente da livre expressão; acreditava no uso de temas
e de histórias reais ou inventadas, como forma de integração entre a arte e
a vida; entre o conhecimento específico e a experiência do aluno;
valorizando a reflexão e a crítica no ensino de Arte.
Emma Koch contribuiu significativamente para o ensino de Arte, ao
participar da criação do Departamento de Educação Artística da Secretaria
de Estado da Educação e Cultura do Paraná, e propôs a instituição de clubes
infantis de cultura e a assistência técnica às escolas primárias. Participou
também da concepção da Escola de Arte na Educação Básica do Paraná, em
1957, no Colégio Estadual do Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas,
Teatro e Música, já ministrada como Canto Orfeônico pelo Maestro Bento
Mossurunga, desde 1947. Com o passar do tempo, essas atividades foram
incorporadas às classes integrais e implementadas no calendário escolar do
CEP, onde permanecem até os dias atuais.
A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se
intensificaram: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos
contrários a ela; na música, com a bossa nova e os festivais; no teatro, com
o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal, e no
cinema, com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram
forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e,
gradativamente, deixaram de acontecer com o endurecimento do regime
militar.
Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos foram
reprimidos. Vários artistas, professores, políticos e outros que se opunham
ao regime foram perseguidos e exilados. Nesse contexto, em 1971, foi
promulgada a Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo 7.º determinava a
obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental ( a
partir da 5.ª. série) e do Ensino Médio.
Contraditoriamente , nesse momento de repressão política e cultural,
o ensino de Arte tornou-se obrigatório. Sob uma concepção centrada nas
habilidades e técnicas, minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido
estético da arte. Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio
dos materiais que seriam utilizados na sua expressão.
O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de
Comunicação e Expressão , da mesma forma que a produção artística ficou
sujeita aos atos que instituiriam a censura militar. Enquanto o ensino de
artes plásticas foi direcionado para as artes manuais e técnicas, na música,
enfatizou-se a execução de hinos pátrios e de festas cívicas.
A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização
social pela redemocratização e para a nova Constituinte de 1988. Com o
objetivo de sustentar esse processo, os movimentos sociais e diversos
grupos se organizaram em todo o país e realizaram encontros, passeatas e
eventos que promoviam a discussão, a troca de experiências e a elaboração
de estratégias de mobilização.
Surgem, nessa fase, movimentos para valorização da educação
partindo das influências da pedagogia histórico-crítica (Saviani, 1980); as
experiências de educação popular realizadas por Organizações não-
Governamentais (ONGs) e movimentos sociais fundamentados no
pensamento de Paulo Freire, com a proposta de oferecer aos educandos
acesso aos conhecimentos da cultura para uma prática social e
transformadora.
De um processo iniciado em 1988, na prefeitura de Curitiba, no
começo da década 1990, foram elaborados o Currículo Básico para a Escola
Público do Paraná no Ensino de 1º grau e do Documento de Reestruturação
do Ensino de 2.º grau. Tais proposta curriculares tiveram na pedagogia
histórico-crítica o seu princípio norteador e intencionavam fazer da escola
um instrumento que contribuísse para a transformação social. O ensino de
Arte retomava, assim, o seu caráter artístico e estético pela formação do
aluno, pela humanização do sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho
artístico.
Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse
processo foi interrompido em 1995 pela mudança das políticas
educacionais, com outras bases teóricas. Apesar de ainda vigente por
resolução do Conselho Estadual, o Currículo Básico foi, as poucos,
abandonado nas escolas pela imposição dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), publicados no período de 1997 a 1999 e encaminhados
diretamente para as residências dos professores e às escolas.
Os PCN em Arte tiveram como principal fundamentação metodológica
a proposta de Ana Mae Barbosa, denominada de Metodologia Triangular,
inspirada na DBAE (Discipline Based Art Education) norte-americana. A
proposta relaciona o fazer artístico, a apreciação e os conhecimentos
históricos, estéticos e contextuais em Arte. Com origem no final dos anos de
1960 e efetivação na década de 1980, nos Estados Unidos, a DBAE
desenvolveu a idéia de que a arte tem conteúdo específico e que o
aprendizado em arte compreende mais do que o fazer artístico ou a
manipulação de materiais de arte; compreende também uma articulação
entre a produção, a crítica, a história e a estética da arte. Os profissionais
mobilizaram-se pela manutenção da obrigatoriedade do ensino de Arte no
texto da LDB, promulgada em 1996.
A nova LDB 9694/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino
de Arte nas escolas de Educação Básica. Nesse período, também houve
mudanças nos cursos graduação em Educação Artística que passaram a ter
licenciatura plena em uma habilitação específica.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a
Música, as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagem artísticas
autônomas no Ensino Fundamental e, no Ensino Médio, a Arte passaria a
compor a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias junto com as
disciplinas de Língua Portuguesa, língua Estrangeiras e Educação Física,
reproduzindo o mesmo enquadramento da arte na Lei n. 5.692/71, na área
de Comunicação e Expressão.
Os PCN foram produzidos e distribuídos antes da elaboração das
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Ensino Fundamental e Ensino
Médio, que deveriam balizar a formulação dos Parâmetros. Além da pouca
participação dos professores na produção dos PCN, os encaminhamentos
adotados foram questionados, porque sugeriam que o planejamento
curricular fosse fundamentado no trabalho com temas e projetos, de modo
que os conteúdos seriam deixados em segundo plano. A falta de clareza na
fundamentação teórica para subsidiar o trabalho do professor também
causou o esvaziamento desses conteúdos.
Uma característica marcante e explícita tanto das DCN quando dos
PCN do Ensino Médio foi a adoção do conceito de estética, fundamentado na
“estética da sensibilidade”, na “política da igualdade” e na “ética da
identidade”. Tais fundamentos estavam implícitos também na organização
dos documentos do Ensino Fundamental.
Na década de 1990, as empresas de capacitação de executivos e
demais profissionais passaram a ver a arte e os conceitos de estética como
meio e princípio nos seus cursos. Esse padrão foi muito adotado nas
capacitações de professores da Rede Pública em Faxinal do Céu (Pinhão) de
1997 a 2002.
No período de 2003 a 2006, foram realizadas diversas ações pelo
governo do Estado do Paraná que valorizaram o ensino de Arte, dentre as
quais, destacam-se:
- O estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas
semanais de Artes durante todas as séries do Ensino Fundamental e
de duas a quatro aulas semanais distribuídas no Ensino Médio;
- A retomada da constituição do quadro próprio de professores
licenciados em Arte por concurso público;
- A elaboração e distribuição de material didático para professores e
alunos;
- A aquisição de livros de artes visuais, dança, música e teatro para a
biblioteca do professor dos estabelecimentos de ensino;
- A criação de projetos integradores como o Fera (Festival de Arte da
Rede Estudantil), o Com Ciência, entre outros.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e
passa a se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a
uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.
Conhecer ARTE no ENSINO MÉDIO significa os alunos
apropriarem-se de SABERES CULTURAIS e ESTÉTICOS
inseridos nas PRÁTICAS DE PRODUÇÃO E
APRECIAÇÃO ARTÍSTICAS, FUNDAMENTAIS PARA A
FORMAÇÃO E O DESEMPENHO SOCIAL DO CIDADÃO,
O ENSINO MÉDIO, pode favorecer-lhes o interesse por
novas possibilidades de aprendizado, de ações, de
trabalho com Arte ao longo da vida.
A essência da Arte é a ESTÉTICA, a palavra estética, derivada do
grego, significa (SENTIR) e envolve um conjunto, uma rede de percepções
presentes em diversas práticas do conhecimento. As experiências estéticas
estendem-se a vários âmbitos de seu existir, de seu saber, de sua
identidade, enfim, de humanizar-se.
O lado HUMANO e LÚDICO tem fundamental importância na concepção
de vida de cada um de nós. Por isso, o ENSINO da ARTE é IMPRESCINDÍVEL.
Em âmbito geral a arte está presente em tudo que fazemos, a arte de
cumprimentar as pessoas, a arte de querer bem, a arte da culinária, a arte
de pescar, a arte de beijar, a arte de saber perdoar, enfim, de ser feliz.
Através da Arte, trabalha-se o DESENHO, PINTURA, MÚSICA, EXPRESSÃO
CORPORAL, TEATRO e a DANÇA, e os alunos aprendem que possuem
limitações, mas que também têm diversas capacidades. O Ensino da Arte
amplia suas aptidões para ler o mundo e resolver problemas. Muitas vezes,
as aulas de Arte são as oportunidades dos alunos vivenciarem uma
experiência estética, como pintar um quadro, interpretar uma cena, assistir
uma peça de teatro, ir ao cinema, ao museu, participar de Festivais de Arte
como o FERA – FESTIVAL DE ARTE DA REDE ESTUDANTIL.
A arte e suas múltiplas linguagens representam um contraponto com a
grande quantidade de racionalismo existente no currículo escolar. O estudo
e a prática dessa disciplina, torna os alunos mais sensíveis críticos.
Os conhecimentos adquiridos através da Arte são exigidos no mercado
de trabalho ou no dia-a-dia da atividade profissional de qualquer área,
mesmo que isso passe despercebido por muita gente: CRIATIVIDADE,
IMAGINAÇÃO, DISPONIBILIDADE, CONCENTRAÇÃO, PACIÊNCIA, INICIATIVA,
ESPONTANEIDADE, RESPONSABILIDADE, DETERMINAÇÃO, DINAMISMO e
BOM HUMOR. O momento é sempre propício para resgatar a Arte na escola
porque “VIVER É UMA ARTE".
ONTEÚDOS
ÁREAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOSCoNteúdos Específicos
ARTES
VISUAIS
• Ponto
• Linha
• Superfície
• Textura
• Volume
• Luz
• Cor
• Figurativa
• Abstrata
• Figura/Fundo
• Bidimensional/Tridi
mensonal
• Semelhanças
• Contrastes
• Ritmo visual
• Gêneros
• Técnicas
• Arte Pré-histórica
• Arte no Egito Antigo
• Arte Greco-Romana
• Arte Pré-Colombiana
nas Américas
• Arte oriental
• Arte Africana
• Arte Medieval
• Renascimento
• Altura • Ritmo
• Melodia
• Barroco
• Neoclassicismo
MÚSICA
• Duração
• Timbre
• Intensidade
• Densidade
• Harmonia
• Intervalo Melódico
• Intervalo
harmônico
• Tonal
• Modal
• Gêneros
• Técnicas
• Improvisação
• Romantismo
• Realismo
• Impressionismo
• Expressionismo
• Fauvismo
• Cubismo
• Abstracionismo
• Dadaísmo
TEATRO
• Personagem:
Expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
• Ação
• Espaço Cênico
• Representação
• Sonoplastia/Iluminaçã
o/Cenografia/Figurino
/Caracterização/Maqu
iagem/dereços
• Jogos teatrais
• Roteiro
• Enredo
• Gêneros
• Técnicas
• Surrealismo
• Op-art
• Pop-art
• Teatro pobre
• Teatro do Oprimido
• Música Serial
• Música Eletrônica
• Rap, Funk, Techo
• Música Minimalista
• Arte Engajada
DANÇA
• Movimento
coporal
• Tempo
• Espaço
• Ponto de apoio
• Salto e queda
• Rotação
• Formação
• Deslocamento
• Sonoplastia
• Coreografia
• Gêneros
• Técnicas
• Hip Hop
• Dança moderna
• Vanguardas Artísticas
• Arte Brasileira
• Arte Paranaense
• Indústria Cultural
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela
relação que o ser humano tem com a arte: sua
relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho
artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas.
O objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma a metodologia do
ensino da arte, está contemplada em três dimensões, ou seja, em três
eixos: TRABALHO ARTÍSTICO, que é o fazer, o SENTIR e PERCEBER, que
são as formas de leitura e apropriação e o CONHECIMENTO, que
fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho mais
sistematizado.
Os três eixos constituem-se uma totalidade, o
trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um
deles, ou pelos três simultaneamente. O importante
é que no final das atividades (em uma ou várias
aulas) com o conteúdo desenvolvido, todos os três
eixos tenham sido tratados com os alunos.
1- TRABALHO ARTÍSTICO
(que é o fazer)
• Exercício de imaginação e criação (o ato de criar, criar é,
basicamente, formar. É poder dar uma forma a algo novo). O ato
criador abrange, portanto, a capacidade de compreender, e esta, por
sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar. (Fayga
Ostrower)
• Interiorizar e se familiarizar com os processos artísticos.
2- SENTIR E PERCEBER
(formas de leitura e apropriação)
• Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas para que os
mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produção
da arte.
• Leitura dos objetos, da natureza, da cultura em uma dimensão
estética.
• A percepção e a fruição serão superficiais ou mais aprofundadas, de
acordo com as experiências e conhecimentos estéticos que o aluno
tiver em sua vida.
• Interpretar as obras de arte e a realidade.
• “Informação sobre história da arte na dimensão estética de todas as
classes sociais, proporcionando à multiculturalidade brasileira uma
aproximação dos códigos culturais de diferentes grupos” (Ana Mao
Barbosa).
CONHECIMENTO ESTÉTICO
(sentir e perceber um trabalho mais sistematizado)
• Leitura da Obra de Arte para decodificar, os códigos visuais que
foram feitos agora e no passado, e aprecia-los.
• Origem da história de cada conteúdo deve ser conhecida, para
melhor compreensão por parte do aluno.
• O conhecimento transforma-se através do tempo, em função dos
modos de produção social, o que implica, para o aluno, conhecer
como se organizam as várias formas de produzir arte.
• Aprender o conhecimento historicamente produzido sobre arte.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de arte, proposta nas
Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É
diagnóstica por ser a referência do professor para
planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual
por pertencer a todos os momentos da prática
pedagógica.
Observação e registro do processo de aprendizagem,
com os avanços e dificuldades percebidos nos
trabalhos desenvolvidos, como o aluno soluciona os
problemas apresentados e como ele se relaciona com
os colegas nas discussões em grupo. Avaliação das
experiências e do conhecimento cultural constituído
em outros espaços sociais além da escola: família,
grupos, associações, religião e outros. Análise das
dificuldades e progressos de cada um a partir da
própria produção, nas áreas do conhecimento da
disciplina de Arte: Artes Visuais, Música, Teatro e
Dança.
Observar as formas artísticas que os alunos já
conhecem de suas respectivas habilidades, como
tocar um instrumento musical, dançar ou
representar.
Serão utilizados vários instrumentos de verificação,
como o diagnóstico inicial e acompanhamento da
aprendizagem no percurso do período letivo, por
meio de trabalhos artísticos, pesquisas e avaliações
teóricas e práticas.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
REFERÊNCIAS
Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.
PCC – Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998.
OSTROWER, Fayga.Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino
médio. Texto elaborado pelos participantes dos encontros de
formação continuada/Orientações Curriculares. Curitiba: SEED/DEM,
2003/2005. Mimeo.
REVISTAS.
JORNAIS.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto – E.M.P.
BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
É objeto de estudo da Biologia o fenômeno Vida em toda sua
diversidade de manifestações”. (Orientações Curriculares – Biologia, SEED,
DEM – 2006). Sendo assim, a Biologia é tida como uma ciência complexa,
uma vez que os fenômenos estudados geralmente são cercados por
variações e exceções, e como uma ciência dinâmica, pois dinâmica é a vida,
uma realidade em constante transformação.
Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos
elaborados na tentativa de explicar o fenômeno “Vida”. Desde os filósofos,
que tentavam explicar os fenômenos naturais na Antigüidade, passando
pelos estudiosos de física e química, pelos pioneiros no campo da medicina,
até a contemporaneidade, destacando-se os grandes progressos da Biologia
no século XIX e a revolução conceitual da Biologia no século XX com os
estudos em genética.
Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da
história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer
compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada
nos currículos escolares (Diretrizes Curriculares – versão preliminar, 2005 –
SEED), portanto, deve-se considerar o processo de construção do
conhecimento biológico ocorrido nos diferentes momentos históricos que
revolucionaram a Ciência e hoje embasam o ensino da Biologia remetendo-a
novamente ao seu objeto de estudo, o fenômeno Vida.
Assim sendo, o ensino da Biologia no Ensino Médio deve se preocupar
com o avanço do conhecimento biológico e as implicações deste avanço,
perspectivando as conseqüências para a vida humana, para a saúde do
homem, para a biodiversidade, bem como para os impactos ambientais.
Deve, ainda, possibilitar o acesso a cultura cientifica, socialmente
valorizada, tendo como objetivo a formação do sujeito crítico, ético e
reflexivo, capaz de participar de forma esclarecida de decisões que dizem
respeito a toda a coletividade.
A disciplina de Biologia no Ensino Médio, estuda a interação entre
seres vivos e os demais elementos do meio ambiente, os mecanismos da
vida no planeta. Sem conhecer a natureza, não poderemos entender o seu
comportamento, não teremos base para avaliar como a vida se processa e,
sendo assim, não poderemos compreender as intervenções dos seres
humanos nos ambientes, não seremos capazes de redimensionar o
desenvolvimento, tornando-o sustentável.
Questões relativas à valorização da vida em sua diversidade; à ética
nas relações dos seres humanos entre si, entre eles e seu meio, e o planeta;
ao desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida,
marcaram fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores
envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e
tecnológico.
O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e
reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao
aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que
implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em
conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a
natureza se comporta e a vida se processa.
O atual modelo de desenvolvimento capitalista está ameaçando a
sobrevivência de todos os recursos naturais, portanto, cabe aos seres
humanos, enquanto sujeitos históricos atuantes num determinado grupo
social, reconhecerem suas fragilidades e buscarem novas concepções sobre
a natureza que os levem a quebrar estes paradigmas impostos pelo modo
de produção capitalista. É preciso que estes sujeitos percebam que sua
sobrevivência, enquanto espécie, depende do equilíbrio e do respeito a
todas as formas de vida que fazem do planeta o maior ser vivo conhecido.
Desta perspectiva percebe-se que, na escola, a Biologia deve ir além
das funções que já desempenha no currículo escolar. Ela deve discutir com
os jovens instrumentalizando- os para resolver problemas que atingem
direta ou indiretamente sua perspectiva de futuro.
Enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores
pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre
o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que
formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos
processos e reguladores do mundo e da vida, capazes, assim, de realizar
ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• Biologia celular e molecular
Composição química
Membrana, citoplasma e núcleo
Divisão celular
BIODIVERSIDADE
• Ecologia
Componentes do ecossistema
Relações tróficas
Relações ecológicas
Ciclos biogeoquímicos
Desequilíbrios ambientais
Dinâmica das populações
Biomas terrestres e aquáticos
• Origem da vida
Teorias sobre a origem do Universo, do Sol e Planetas
Teorias sobre o surgimento da vida na Terra
Hipóteses sobre o surgimento dos primeiros seres vivos
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA
• Método científico
• Bioética
• Problemas sócio-ambientais
•
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
2ª SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• Embriologia
Gametogênese
Desenvolvimento embrionário animal
• Histologia
Organização celular na construção dos tecidos animais
BIODIVERSIDADE
• Reprodução dos seres vivos
• Os seres vivos: características e relações entre seres vivos
Os vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino Fungi
Reino Plantae
Reino Animalia
MECANISMOS BIOLÓGICOS
• Reprodução humana e embriologia
• Fisiologia comparada – animal e vegetal
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA
• Ciência e saúde
• Bioética
• Pesquisas científicas/biológicas
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3ª SÉRIE
MECANISMOS BIOLÓGICOS
• Genética
As Leis de Mendel
Genética pós-Mendel
Anomalias genéticas humanas
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• Biologia molecular
Genes e síntese protéica
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA
• Biotecnologia
• Bioética
• Pesquisas científicas/biológicas
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAISHISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA ESCOLA
• Estudo sobre as teorias antropológicas.
• Estudo das características biológicas (biotipo) dos diversos povos.
• Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para os
avanços da Ciência e da Tecnologia.
• Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos,
considerando os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e
sociais.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Ao apresentar os conteúdos de Biologia, é necessário considerar o
conhecimento empírico do aluno. É a partir das explicações e percepções
dos fatos e fenômenos observáveis ou não, que os alunos têm, que se deve
introduzir as concepções científicas, estabelecendo conexões entre o
cotidiano e o saber historicamente construído.
Deve-se buscar debater questões atuais em sala de aula, como os
problemas sócio-ambientais, os assuntos polêmicos - organismos
geneticamente modificados, células-tronco, pílula-do-dia-seguinte, entre
outros – despertando o interesse dos alunos pela compreensão dos fatos
que vêm se revelando à sociedade e que são fundamentais para uma leitura
crítica do mundo, possibilitando a participação dos alunos, seus
posicionamentos, significação, interpretações.
Selecionar criteriosamente instrumentos didáticos como vídeo,
textos, fotos, transparências, etc, atendendo à problematização em torno da
questão demonstração-apresentação.
Promover atividades práticas investigativas, trazendo uma concepção
de que as teorias não são verdades absolutas, prontas, sendo teorias e
hipóteses consideradas explicações provisórias, possibilitando o contato do
aluno com o método científico.
Promover estudos do meio – parques, praças, lixões, hortas, matas,
entre outros – o que possibilita novas elaborações nas concepções sobre a
relação homem-ambiente.
Incluir e leitura e a escrita como meio de possibilitar a ultrapassagem
do estágio de reprodução para o de autoria.
Estimular os jovens a questionar, a buscar novos conhecimentos, a
refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de atuar
em sua realidade, propondo soluções, agindo com responsabilidade consigo,
com o outro e com o ambiente.
A metodologia de pesquisa colaborará no processo de formação do
pensamento lógico e crítico do aluno através do desenvolvimento de
atividades de observação, de experimentação controlada, de análise de
dados, de pesquisa bibliográfica, de registro e comunicação de informações.
(BATISTA, 2002).
Para transmissão de informações, o professor pode usar as aulas
expositivas, ou a demonstração, para análise de um determinado tema, os
debates, simulações, trabalhos dirigidos, além de utilizar recursos como
seminários e projetos.
O importante é ter como foco a motivação do aluno e a percepção
para utilizar a metodologia mais apropriada num determinado momento da
realização da sua prática docente. E, mais importante ainda, é sempre
abordar o conteúdo de forma significativa para o aluno, incentivando-o a
refletir sobre a situação problema que envolve a discussão crítica do tema,
despertando no aluno o interesse e a vontade para aprofundar as pesquisas
e buscar alternativas para a questão em pauta.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento de sondagem para a averiguação do
que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe notas – é
diagnóstica – permanente e contínua. Assim sendo, serve para identificar
sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.
Constitui-se num instrumento que permite ao professor a
identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,
tendo como objetivo trabalhar com ele para que saia daquele estágio e
avance em termos dos conhecimentos necessários.
O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os
momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia
marcados. Faz-se necessário que se observe os avanços obtidos pelo aluno,
evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Permite a intervenção e reformulação do processo ensino-
aprendizagem sempre que detectado insatisfatório os resultados obtidos,
sendo que estes são transmitidos ao aluno para que ele também se
organize para as mudanças necessárias.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
- prova escrita, objetiva e subjetiva;
- pesquisas;
- seminários;
- experimentação.
- produção de textos (relatórios, sínteses, etc)
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois
instrumentos. Os valores (notas) de cada aferição são, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Os registros do processo ensino-aprendizagem serão feitos na forma
de notas em uma escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Para melhor aproveitamento pelo aluno, algumas medidas de
intervenções podem ser tomadas, como retomada dos conteúdos e
alteração na metodologia adotada, após averiguação das dificuldades e
necessidades dos educando e auto-análise da prática pedagógica pelo
professor.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio – SEES/DEM;
julho/2006. Governo do Estado do Paraná
Laurence, J. Biologia. São Paulo: Editora Nova Geração, 2005.
Orientações curriculares – SEED/DEM – Semana pedagógica; fevereiro/2006.
Governo do Estado do Paraná.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto –
E.M.P. – Moreira Sales – Pr
BAPTISTA, G.C.S. Jornal a Página da Educação, ano 11, nº 118, dez 2002, p.19FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria. Ensino Médio: ciência, cultura e
trabalho.
Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. revisado e
ampliado. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem
do trabalho. São Paulo: Cortez, 2002.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de
Ensino Médio. Texto elaborado pelos participantes do “I e II Encontro de
Relações (Im) pertinentes”. Pinhais (2003) e Pinhão (2004).
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ao falar-se de Educação Física é necessário compreender-se que,
em um contexto mais amplo significa um entendimento de que esta área de
conhecimento é parte integrante de uma totalidade composta por
interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais,
políticas, econômicas e culturais dos povos.
Portanto as discussões teóricas a respeito da área de
conhecimento e da disciplina de Educação Física à luz do trabalho como a
categoria fundante da relação homem-natureza e da constituição da
materialidade corporal humana. Nesse sentido, a construção histórica do ser
humano e de sua materialidade corporal, constitui um acervo de atividades
comunicativas com significados e sentidos lúdicos, estéticos, artísticos...
Assim o papel da Educação Física será o de transcender aquilo
que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já arraigadas
e equivocadas sobre o entendimento das diversas praticas e manifestações
corporais. Desse modo, prioriza-se a construção do conhecimento
sistematizado como oportunidade impar, de reelaboração de idéias e
praticas que, por meio de ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão
do aluno sobre a gama de conhecimentos produzidos pela humanidade e
suas implicações para a vida.
Porém vale ressaltar aqui que a Educação Física também trabalha
com a linguagem do corpo, e a relação entre o uso de instrumentos de
linguagem afetam diretamente as funções psicológicas, em particular a
percepção, as operações sensório-motor e a atenção, sendo cada uma
integrante de um sistema dinâmico de comportamento.
Estas linguagens que estão atribuídas à questões culturais vem
sofrendo mudanças tanto nos aspectos substantivos como nos
epistemológicos, e no que se refere ao epistemológico, essa transformação
na forma de concepção da cultura que significa uma mudança de paradigma
nas ciências sociais e da humanidade (virada cultural). Englobando também
aqui a Lei nº 10639/2003 que refere-se a história e cultura afro-brasileira e
africana, onde a Educação Física trabalhará as manifestações corporais e
seu contexto histórico.
Pois a Educação Física objetiva a construção e abordagens do
conhecimento que possibilitem a formação do educando em todas as suas
dimensões, seja ela através do esporte, dos jogos, das lutas, da ginástica,
das danças, dos elementos articuladores (técnicas e táticas,
desportivização, mídia, saúde e suas ramificações, corpo, lazer e
diversidade, entre outras).
A partir de todas essas informações definidas como conteúdo
estruturante, como saberes (conhecimento de grande amplitude, conceitos
ou praticas) que identifiquem e organizem os campos de estudos de uma
disciplina escolar, considerados basilares e fundamentais para a
compreensão de seu objeto de estudo.
Assim, optou-se por elaborar o histórico, os fundamentos teóricos
e metodológicos, e a avaliação que contemplem a educação básica como
um todo, apresentando as especificidades do Ensino Médio no
encaminhamento metodológico de seus conteúdos.
E para dar conta dessa situação, a Educação Física, disciplina que
trata da cultura corporal no interior da escola, tem uma papel fundamental.
A escola é compreendida como instituição com características reprodutivas
da sociedade atual, mas também como espaço de produção de contra-
hegemonia, de contracultura, papel que cabe na sua essência À disciplina
de Educação Física.
Assim sendo a Educação Física não deve ser considerada somente
como um meio de desenvolver os músculos, mas sobretudo uma educação
que engloba os centros nervosos que os comandam, tendo em vista uma
melhor utilização de nossa consciência corporal, percepção e atenção.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESEsportes – será trabalhado de maneira que possa propiciar uma
leitura do fenômeno esportivo para uma compreensão de sua complexidade
social, histórico e político. Busca-se então, que o aluno tenha um
entendimento crítico das manifestações esportivas, as quais devem ser
tratadas de forma ampla; cujo elementos articuladores que serão
desenvolvidos são: vôlei, futsal, basquete, handebol, atletismo , e noções de
esporte e cidadania e jogos panamericanos.
Lutas – caberá a Educação Física orientar pedagogicamente os
alunos, para que os mesmos possam desenvolver um senso crítico, podendo
revestir as lutas com um valor simbólico voltado ao respeito pela
integridade física e que não desperte a violência (já tão exacerbada na
nossa sociedade), passando a entender as lutas num contexto histórico e
cultural das nações onde elas originaram-se cujo elemento articulador
trabalhado será a capoeira (pertencente cultura afro-brasileira) e demais
artes marciais.
Dança – é uma das formas primitivas de representação da cultura
de diversos povos. Portanto nas aulas de Educação Física, a dança será
abordada em sua plenitude (dimensão cultural, social e histórica), de modo
a ressignificar valores, sentidos e códigos sociais; cujo elementos
articuladores trabalhados serão, danças e seus diferentes estilos e gêneros.
Ginástica – por ser uma pratica corporal sistematizada permite à
Educação Física diversas possibilidades de movimentos corporais, além de
fazer com que o aluno conheça-se como pessoa, reconhecendo suas
possibilidades e/ou limitações; onde será propiciados o conhecimento, a
interação, a reflexão e a experimentação através de um processo
pedagógico, criando uma visão crítica que implique diversas possibilidades
de significação e representação; cujo elementos articuladores trabalhados
serão: qualidade de vida (alimentação básica, benefícios da atividade física,
noções de anatomia, 1º socorros, biomecânica básica, mensuração de gasto
calórico) e caminhadas e alongamentos (pratica teórica).
Jogos – será desenvolvido de maneira que possa fazer com que o
aluno entenda, aprenda, reflita e reconstrução seu conhecimento que
constitui um acervo cultural; cujo elemento articulador principal é o xadrez
(importância histórico)
METODOLOGIA DA DISCIPLINAA metodologia das aulas de Educação física busca através da
pratica do desenvolvimento social e físico do estudante, onde os conteúdos
oportunizam o desenvolvimento de uma visão ampliada dos conhecimentos.
Numa perspectiva dialética são apresentadas de forma simultânea, sempre
buscando fazer uma ponte com a sociedade, pois a Educação Física deve
preparar o aluno para essa sociedade, inserindo nela, pessoas com senso
crítico e capazes de lutar pelo seus direitos e com uma visão maior do
mundo que o cerca.
E os conteúdos estruturantes (que são: esportes, lutas, jogos,
danças e ginástica), são apresentados durante o percorrer do curso de
forma acessível a todos, mesmo aqueles que não possuem habilidades
físicas para a pratica, respeitando as limitações e qualidades de cada aluno.
Neste momento cabe ressaltar que alunos portadores de necessidades
educacionais especiais, terão espaço garantido na aula de Educação Física,
pois o movimento é um fator de grande relevância na inclusão escolar e
social. Tal inclusão não se limita ao PNE, mas a todos que a sociedade exclui
desta ou daquela maneira.
Portanto a proposta concebida por este estabelecimento de ensino
pode ser crítico-superadora, sócio-emancipatória e sócio-interacionista, de
acordo com o momento que o professor considerar necessário e oportuno a
sua utilização, mas o principal objetivo é o aluno desenvolver-se como ser
critico.
AVALIAÇÃOOs instrumentos para a aferição da avaliação utilizados pela
disciplina de Educação Física são: elaboração de trabalhos teóricos,
apresentação de seminários, elaboração de relatórios, provas de
conhecimento esportivo (praticas), provas teóricas (subjetivas e/ou
objetivas), debates, resolução de atividades e produção/participação nas
atividades propostas.
Sendo estes instrumentos de aferição com valor de 0,0 à 10,0
pontos, e a cada bimestre a disciplina de Educação Física utiliza-se de dois
ou mais instrumentos de aferição citados anteriormente para fazer a
avaliação do educando.
Nota-se que em alguns casos como elaboração de trabalhos
práticos com apresentação (ex.: dança), o professor utiliza-se da avaliação
somatória, ou seja, é atribuído 5.0 pontos para a elaboração do trabalho
para apresentação e 5,0 pontos para apresentação final do trabalho.
Lembra-se aqui que todos os instrumentos de aferição utilizados são
analisados continuamente, pois a educação Física não pode ater-se somente
na questão de aferir o conhecimento e/ou evolução do aluno através de
determinada data, dá-se aqui a importância de uma avaliação continua
tendo como critério primário a produção do aluno.
E caso o aluno por algum motivo não obtenha sua evolução de
conhecimento quanto ao trabalho realizado, este mesmo terá atividades
alternativas inerentes ao tema proposto como recuperação paralela, tendo
como base uma análise desportiva (caso tenha sido na pratica) e discussão
teórica sobre temas atuais (caso tenha sido referente ao quesito teoria).
REFERÊNCIAS
• SEED-PR. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PARA O ENSINO MÉDIO. Curitiba. SEED-PR, 2006.
• Coletânea de Autores. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – EDUCAÇÃO
FÍSICA. Curitiba. SEED-PR, 2006.
• VIGOSTKI, L. S.. A FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTE. SP. Ed. Martins
Fontes, 1998.
• Coletânea de Autores. CULTURA, LINGUAGEM E SUBJETIVIDADE
NO ENSINAR E PRENDER. RJ. DP&A Ed., 2002.
• GOELLNER, Silvana V.. EDUCAÇÃO FÍSICA/CIÊNCIAS DO ESPORTE
– Intervenção e Conhecimento. Florianópolis. CBCE, 1999.
• SOARES, Carmem. IMAGENS DA EDUCAÇÃO NO CORPO.
Campinas. Ed. Autores Associados,2005
• ASSIS, Sávio. REINVENTANDO O ESPORTE. CAMPINAS. ED. Autores
Associados, 2005.
• PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio
Netto.
FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Filosofia como Disciplina figura nos currículos escolares desde o
início Jesuítico, nessa perspectiva, a Filosofia era entendida como
instrumento de formação moral e intelectual. A Filosofia buscava
aperfeiçoar os instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos
bíblicos e dos ensinamentos da Igreja.
Hoje, que passou a fazer parte dos currículos oficiais, até mesmo
como disciplina obrigatória, e é condição elementar prévia para que ela
possa intervir com sucesso também em projetos transversais e, nesse nível
de ensino, juntamente com outras disciplinas, possa contribuir para o pleno
desenvolvimento do educando, tanto em seu preparo para o exercício da
cidadania como em sua qualificação para o trabalho.
A Filosofia no currículo da educação básica, justifica-se, por sua
capacidade em promover ampla investigação sobre as idéias, considerando-
as como hipóteses a serem investigadas a partir de abordagens conceituais.
Objetiva-se através dela colaborar para o desenvolvimento da autonomia,
convertendo a educação em vetor para a cidadania e emancipação.
Nos dias atuais, cada vez fica mais claro que a realidade não é
fragmentada, e sim um processo que não se encerra no contexto de uma
única ciência; por sua complexidade, seu conhecimento pleno só se realiza
ultrapassando ou transpassando diversas áreas do saber.
Um dos fundamentos da Filosofia é a formação pluridimensional e
democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de
compreender a complexidade do mundo contemporâneo e especializações.
O trabalho do professor poderá assegurar ao estudante a experiência
do “ especifico” da atividade filosóficas. O exercício filosófico poderá
manifestar-se ao refazer o percurso filosófico. O professor propõe
problematizações , leituras filosóficas e análises de textos, organiza
debates, pesquisas e sistematizações. O professor busca ensinar a pensar
filosoficamente a ler e escrever filosoficamernte, a criar saídas filosóficas
para o problema investigado, vai ensinar tudo isso na prática, sem formulas
a serem produzidas.
O Estudo da Filosofia desenvolve a capacidade de perguntar,
ocupando-se, fundamentalmente, de três grandes temas: o ser, o conhecer
e o agir.
Nesta disciplina objetiva-se:
-Oportunizar aos alunos o contato com as grandes escolas e os expoentes
do pensamento filosófico através dos tempos.
- Possibilitar condições e instrumentos em busca de uma base que sirva de
referência para todo o saber e paradigma de ação.
-Propiciar aos alunos regras do pensar filosófico, do bem pensar e os
métodos de produção do saber.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1-MITO E FILOSOFIA
=Mito e filosofia
=O deserto do real
=Ironia e maiêutica
2- TEORIA DO CONHECIMENTO
=O problema do conhecimento
=Filosofia e método
=Perspectivas do conhecimeto
3- ÉTICA
= A virtude em Aristóteles e Sêneca
=Amizade
=Liberdade
=Liberdade em Sartre
=Estudo sobre a influência das celebrações religiosos das tradições afros
na cultura do Brasil.
=Pesquisa acerca das religiões Africanas presentes no Brasil
4-FILOSOFIA POLITICA
=Em busca da essência do político
=A política em Maquiavel
=Política e Violência
=Democracia em questão
5-FILOSOFIA DA CIÊNCIA
=O progresso da ciência
=Pensar ciência
=Bioética
6- ESTÉTICA
=Pensar beleza
=A universidade do gosto
=Necessidade ou fim da Arte
=O cinema e uma nova percepção
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com
a vida, por isso é importante que busca de resolução haja preocupação
também com uma análise da atualidade, com uma abordagem
contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade. Dessa
forma, partindo de problemas atuais estudados a partir da história da
Filosofia, do estudo dos textos, de interpretação cientifica e de sua
abordagem, o estudante poderá formular conceitos, construir seu discurso
filosófico.
É através da sensibilização, problematização, investigação e criação
de conceitos que o estudante irá identificar o problema e investigar o
conteúdo. É importante ressaltar que os recursos podem ser: filme, música,
textos, etc, e que poderão ser retornados a qualquer momento. É
imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades
individuais e coletivas, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
AVALIAÇÃO
A avaliação constitui-se num instrumento de sondagem para a
averiguação do que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe
notas, é diagnóstica, permanente e contínua. Assim sendo, serve para
identificar sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.
A avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os
momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia
marcados. Faz-se necessário que se observe os avanços obtidos pelo aluno,
evitando-se a comparação dos mesmos entre si.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são;
-prova escrita,objetiva e /ou subjetiva
-elaboração de trabalhos após pesquisa
-síntese de textos estudados
-apresentação de seminários,debates
-resolução de atividades
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
BIBLIOGRAFIA
ARANHA,M.L.A. e MARTINS,M.H.P. Filosofando,Introdução à Filosofia, 2ª
ed.,São Paulo: Moderna, 1993
ARANHA, M.L.A e MARTINS,M.H.P. Temas de Filosofia, 2ª ed., São Paulo:
Moderna
CHAUÍ, Marilena, Convite à Filosofia, São Paulo: Ática, 1998.
CHAUÍ, Marilena, Filosofia, São Paulo: Ática, 1ª ed., 2002
SOUZA,Sonia Mª.Ribeiro. Um Outro Olhar,Filosofia,São Paulo,FTD,1995
COTRIN,G. Fundamentos da Filosofia: História e grandes temas. São Paulo:
Saraiva, 2000.
ALTHUSSER, L. Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. São Paulo:
Zapata
MUNDO JOVEM. Temas Filosóficos . Porto Alegre RS, PUC-RS
D.C.E Secretária de Estado da Educação PPP SEED – Paraná – 2007
PPP-COLÉGIO EST. JOÃO T. NETTO- E.M.P.
ÉTICA= SÁCHEZ VASQUES, Adolfo, 19, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2005
As Grandes Religiões do Mundo
MARCHON, Benoit e KIEFFER, Jean François Paulinas – SP – 1990
Historia da Filosofia
VOL. 1 – Antiguidade e Idade Média
VOL. 2 - Do Humanismo a Kant
VOL. 3 – Do Romantismo até nossos dias
SP – Paulus, 1990
O que é Filosofia? ARANHA,M.L.A. e MARTINS,M.H.P. Filosofando,Introdução
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MARCHON, Benoit e KIEFFER, Jean François Paulinas – SP – 1990
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VOL. 3 – Do Romantismo até nossos dias
SP – Paulus, 1990
O que é Filosofia?
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix Editora 34, SP
Dicionário de Filosofia
ABBAGNANO, Nicola, Ed. Martins Fontes, SP, 2003
Convite a Filosofia
CHAUI, Marilena, Ed. Ática, SP, 2004
Filosofia e seus Ensinos
ARANTES, Paulo, Ed. Vozes, SP, 1995
A Filosofia a partir de seus problemas
ARIEL, Mario, Ed. Loyola, SP, 2004
Jogos para treinar o Cerebro
BATLLORI, Jorge, Ed. Madras, SP, 2006
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix Editora 34, SP
Dicionário de Filosofia
ABBAGNANO, Nicola, Ed. Martins Fontes, SP, 2003
Convite a Filosofia
CHAUI, Marilena, Ed. Ática, SP, 2004
Filosofia e seus Ensinos
ARANTES, Paulo, Ed. Vozes, SP, 1995
A Filosofia a partir de seus problemas
ARIEL, Mario, Ed. Loyola, SP, 2004
Jogos para treinar o Cerebro
BATLLORI, Jorge, Ed. Madras, SP, 2006
FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA Física é uma Ciência que tem como objeto de estudo o Universo,
sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.
Por alguma razão, os fenômenos da natureza obedecem a equações
matemáticas. Dessa forma, o papel do físico consiste em elaborar modelos
para os fenômenos expressos em equações matemáticas. Apenas modelos.
“ Cada pedaço ou parte da natureza total é sempre uma mera aproximação
da verdade completa, ou da verdade completa até onde a conhecemos. De
fato, tudo que conhecemos é apenas algum tipo de aproximação, pois
sabemos que não conhecemos todas as leis ainda. Portanto, as coisas
devem ser aprendidas apenas para serem desaprendidas de novo ou, mais
provavelmente, para serem corrigidas”. Feynman, p.36, 1999
O conhecimento físico construído ao longo do tempo encontra-se
presente hoje nas tecnologias do setor produtivo e de nossas casas. Daí a
sua importância para as práticas sociais contemporâneas, a compreensão
da cultura produzida pelos homens, para entender a relevância histórica
dessa produção dentro das teorias físicas, a emoção dos debates em torno
das idéias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós,
professores e estudantes, de compartilharmos, ainda que com um pouco de
Matemática, os conceitos e a evolução das idéias em Física, presentes
desde que o homem, por necessidade ou por curiosidade, passou a se
preocupar com o estudos dos fenômenos naturais. (Menezes – 2005)
Até o final do século XIX e início do século XX, praticamente toda a
Física conhecida estava concentrada no estudo dos Movimentos,
apresentada no Principia de Newton, e o Eletromagnetismo de Maxwell, cuja
síntese manifesta a junção dos fenômenos elétricos e magnéticos. E, ainda
as três leis da Termodinâmica, de onde surgiu as primeiras formulações
para a Conservação de Energia.
O século XX foi palco de grandes avanços tecnológicos: do transistor
a nanotecnologia; de um universo em expansão que impulsiona a busca
por novos modelos cosmológicos, computadores com rapidez jamais
imaginada, pesquisas por vida em outros planetas etc. Dessa forma o
ensino da física deve também contemplar essa produção de conhecimento e
que faz parte do cotidiano dos nossos alunos.
Além da apropriação de conhecimento físico, é fundamental
compreender que ele é historicamente e socialmente construído, bem
como compreender as relações desse conhecimento com o contexto social,
político, econômico, e cultural. E, sobretudo perceber a beleza presente nos
conceitos físicos. Dessa forma, o conteúdo terá significado real, os alunos
conseguirá estabelecer as relações com as outras disciplinas e compreender
a Ciência como um todo não fragmentado, que é continuamente
construída, a medida, que avança, encontra novos desafios o que
impulsiona em busca de respostas para compreender o Universo e todas as
interações que nele se apresenta.
CONTEÚDOS
1.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos
Evolução e importância da Física
Conceitos:
Corpo externo e ponto material
Repouso e movimento
Referencial, trajetória e deslocamento
2.MOVIMENTO UNIFORME
Interpretação gráfica do movimento uniforme
3.MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO
Aceleração escalar média
Aceleração escalar instantânea
Velocidade em função do tempo
Cálculo do espaço percorrido usando gráfico v = f(t)
Aceleração em função do tempo
Encontro de dois corpos e ultrapassagem
Fórmula de Torricelli
Interpretação gráfica do MUV
Queda dos corpos
4.VETORES
Propriedades gerais dos vetores
Adição e subtração de vetores
Componentes retangulares
Movimento de Projéteis
Folhas 01 – trajetórias
5.GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
Lei da Gravitação Universal
Leis de Kepler
Conceito de Movimento circular
Movimento de satélite
Folhas 02
6.FORÇA E MOVIMENTO
Conceito de massa e peso
Conceito de Força
Medida de uma Força
Leis de Newton
Lei de Hooke
Aplicações da Leis de Newton
Força de atrito estático
Força de atrito dinâmico
A resistência do ar
Impulso de uma força
Quantidade de movimento
Teorema do impulso
Força Centrípeta-
Princípio da conservação da quantidade de movimento
Folhas 03
7.TRABALHO E ENERGIA
Trabalho de uma força
Potência e rendimento
Energia Cinética
Energia Potencial Gravitacional
Energia Potencial elástica
Energia Mecânica
Princípio da Conservação da Energia
8.EQUILÍBRIO DE UM CORPO
9.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Termodinâmica
Pressão
pressão sobre área
Pressão sobre líquidos
Pressão atmosférica
Princípio de Pascal
Prensa Hidráulica.
Densidade de um corpo
10. EMPUXO
Teorema de Arquimedes
Equilíbrio de corpos imersos e flutuantes
Folhas 04
11.TERMOMETRIA
Conceitos de temperatura e calor
Equilíbrio térmico
Medidas de temperatura
Escalas termométricas
12.CALORIMETRIA
Conceito de calor
Unidades de quantidade e calor
Calor Sensível e Calor Latente
Calor específico
Capacidade térmica de um corpo
Fórmula fundamental da calorimetria
Princípio da igualdade de trocas de calor
13.FASES DA MATÉRIA
Calor latente e calor sensível
Mudanças dos estados físicos da matéria, relacionadas com pressão e calor
Diagrama de fases ( curvas de aquecimento e resfriamento)
14.DILATAÇÃO TÉRMICA
Dilatação Linear
Dilatação Superficial
Dilatação Volumétrica
Dilatação dos Líquidos
15.TRANSMISSÃO DE CALOR
Condução
Convecção
Irradiação
16.ESTUDO DOS GASES
Lei da transformação dos gases
Lei de Boyle-Mariotte
Lei de Gay-Lussac
Lei de Charles
Máquinas térmicas
Ciclo de Carnot
Motores a combustão
Processos reversíveis e irreversíveis
Folhas – 06 e 07
17.ÓPTICA GEOMÉTRICA
Princípios Fundamentais
Teoria, seus criadores, sua prática
A divisão da óptica
Corpo luminoso e iluminado
Transparência, lucidez e opacidade
Veracidade da luz
Princípios da Óptica Geométrica
Câmara escura
18.REFLEXÃO DA LUZ
Difusão e reflexão regular da luz
Difusão da luz
Reflexão regular
Espelho
Leis da Reflexão
Formação de imagens
Associação de dois espelhos planos
A cor de um corpo
Espelhos esféricos
Definição de nitidez de Grauss
Raios particulares
Construção geométrica de imagens
19.REFRAÇÃO DA LUZ
Definição
Índice de refração absoluto
Índice de refração relativo
Leis da refração
Conclusões a partir da Lei de Snell – Descartes
Lâmina de faces paralelas
Prisma óptico
Fenômenos que ocorrem por refração ou reflexão
Lentes esféricas
Elementos geométricos
20.ONDULATÓRIA
Classificação das ondas quanto a direção de propagação
Velocidade de propagação de uma onda
Ondas periódicas
Reflexão de um pulso numa corda
Princípios da superposição
Ondas estacionárias
Leis da reflexão
Leis da refração
21.ACÚSTICA
Qualidade do som e Fenômenos sonoros
Refração
Reflexão
Difração
Interferência
Ressonância
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: ELETROMAGNETISMO
22.ELETROSTÁTICA
Folhas 11
Carga elétrica
Estrutura da Matéria
Princípios da Eletrostática
Isolantes e condutores
Processos de eletrização (atrito, contato e indução)
Eletroscópio
23. FORÇA ELÉTRICA
Lei de Coulomb
Representação gráfica da Lei de Coulomb
24. CAMPO ELÉTRICO
Vetor e Linha de Força do Campo Elétrico
Campo Elétrico de uma carga puntiforme fixa
Campo Elétrico de várias cargas puntiformes fixas
Campo Elétrico uniforme
25.TRABALHO E POTENCIAL ELÉTRICO
Trabalho da forca elétrica
Energia Potencial Elétrica
Potencial elétrico
Potencial de várias cargas
Diferença de potencial
Variação de potencial ao longo de uma linha de força
Diferença de potencial num campo uniforme
Superfície equipotencial
26. CONDUTORES EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO E CAPACITÂNCIA
Distribuição de cargas elétricas num condutor em equilíbrio
Densidade elétrica superficial
Campo e potencial de um condutor esférico
Capacidade de um condutor
Energia potencial elétrica armazenada por um condutor eletrizado
27. CAPACITORES
Energia armazenada por um capacitor
Capacitor plano
Associação de capacitores
28. ELETRODINÂMICA
Folhas 12
corrente elétrica
Sentido da corrente elétrica
Natureza da corrente elétrica
Intensidade da corrente elétrica
Tipos de corrente elétrica
Efeitos da corrente elétrica (térmico, luminoso, magnético, químico. E
fisiológico)
29. ESTUDO DOS RESISTORES
Resistência elétrica
Leis de Ohm
Potência elétrica dissipada
Reostatos
Curto - circuito
Associação de resistores
Associação em série
Associação em paralelo
Associação mista
Utilização dos dispositivos de segurança e controle
30. ESTUDO DOS GERADORES
Gerador
Balanço energético
Rendimento do gerador
Corrente de curto circuito
Lei de Pouillet
Associação de Geradores
31. ESTUDO DOS RECEPTORES
O que é um receptor
Balanço energético
Lei de Ohm generalizada
Leis de Kirchhoff
32. ELETROMAGNETISMO
Folhas 13
Inseparabilidade dos pólos
Substâncias magnéticas e não-magnéticas
Campo Magnético
Indução magnética
Campo Magnético criado por corrente elétrica num filo retilíneo
Campo Magnético criado por espira circular
Campo Magnético criado por um solenóide
33. FORÇA MAGNÉTICA
Força magnética sobre cargas elétricas
Força magnética sobre um condutor retilíneo
Folhas 14
As três interações fundamentais
Dualidade onda-partícula
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos serão trabalhados a partir do conhecimento do aluno,
com perspectiva dialógica, buscando contextualização histórica, para que
os alunos compreendam que a Ciência está em permanentemente em
construção e que ocorre num espaço-tempo dentro de um contexto sócio-
cultural-político.
Aulas expositivas e experimentais
Pesquisa de Campo e bibliográfica
Resolução de atividades em classe
Uso de revistas, jornais e/outros periódicos
Construção de Tabelas e Gráficos
Trabalhos em grupo
Construção de painéis
Laboratório de informática
Uso de Vídeo( filmes e documentários)
Seminários
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua , cumulativa e diagnóstica, com objetivo
de verificar o estágio de aprendizagem do aluno-cidadão ( conteúdos e
atitudes ). Com este resultado será possível direcionar a aprendizagem do
aluno para superação dos obstáculos encontrados. Quanto ao professor
esse diagnóstico permitirá que redimensione o processo ensino-
aprendizagem sempre que necessário.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva com ou sem pesquisa
Relatórios de experimentos
Pesquisas bibliográficas e campo
Resolução de atividades
Construção de experimento
Produção textual – Apresentação de seminários e
Interpretação e análise de filmes
Produção de relatórios
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.
Luz, Antonio Máximo Ribeiro e Álvares,Beatriz Alvarenga. Curso de Física,
volumes 1,2,e 3. São Paulo: Scipione, 2005.
Feynman, Richard P. Física m seis lições: tradução Ivo Korytowski:
( introdução Paul Davies ).- 2ª edição.- Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
Física/vários autores – Curitiba: SEED – PR., 2006
Projeto Político Pedagógia do Colégio Estadual João Theothônio Netto.
GEOGRAFIA
APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA
Sobre o ensino da Geografia, pode-se acrescentar que a relevância
dessa disciplina está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm
uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da
vida social. Portanto, à que se empreender um ensino capaz de fornecer aos
alunos conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e
interpretar criticamente o espaço, com o olhar crítico, o mundo que o cerca,
sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas
diferentes formas de abordagem.
O professor deve empreender uma educação que contemple a
heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do
mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos,
instituições, informações e capitais é uma realidade.
As teorias críticas da geografia procuram entender a sociedade em
seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que
estabelece com a natureza para a produção do espaço geográfico, que a
sociedade é entendida como aquela que produz um intercâmbio com a
natureza, transformando-a em função de seus interesses econômicos.
Ao entender o ambiente pelos aspectos sociais e econômicos, os
problemas socioambientais passam a dizer respeito também, as questões
da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais,
materializadas no espaço geográfico.
Para conseguir tais saberes, cabe ao professor ter uma postura
investigativa de pesquisa, tendo em vista sua função enquanto agente
transformador do ensino e da escola e, da própria sociedade.
A geografia se dedica a explicar a construção do espaço, mas poucas
vezes esse trabalho é possível sem demonstrar o processo de formação do
espaço geográfico ao longo do tempo.
Por isso, a variável tempo foi transformado para atender a todos os temas.
Percebemos que alguns conceitos, fundamentos e bases da geografia
merecem maior cuidado, no processo aprendizagem. Cada conceito
depende da compreensão e exemplificações que tragam a discussão para o
plano real, ou pelo menos perceba os meios que se dispõe. O conhecimento
da geografia, ampliou-se na busca de aspectos humanos e riquezas naturais
podendo reafirmar a expansão capitalista e desenvolvimento das ciências
em geral da geografia. Os termos geográficos passam a serem estudados
também nas discussões filosóficas econômica e política que explicam
questões referentes ao espaço e a sociedade. Afirma-se então o papel
justificativo da geografia na reformulação do seu campo temático, como
problemas ambientais e sociais, como a reformulação teórica do
pensamento geográfico.
Situando o aluno para que ele se posicione, interprete, sugestione...
a respeito de questões sobre o espaço geográfico de forma argumentativa,
formando um cidadão crítico, com uma visão de mundo que lhe permita
participar ativamente da sociedade em que vive. Podemos dizer que é o
indivíduo capaz de entender os fatos que acontecem no mundo, de
interpretá-los e de estabelecer relações não só entre esses fatos, mas deles
com a realidade do local onde vive.
O aluno deverá desenvolver competências e habilidades, como
formar conceitos, relacionar conhecimentos (geográficos e
interdisciplinares), tirar conclusões e realizar trabalhos de síntese dos
conhecimentos Adquiridos .
- Comparar os fenômenos geográficos e reconhecer as semelhanças e
diferenças existentes entre eles, explicando por que elas existem.
- Entender o meio ambiente como um patrimônio que deve ser
usufruído por toda a humanidade. Esse é um assunto que deve ter
tratamento interdisciplinar pois ultrapassa o âmbito da geografia.
- Selecionar, identificar e relacionar situações reais (crises
econômicas ou de abastecimento de energia, conflitos étnicos, etc), com
conceitos aprendidos na escola, tornando-se capaz de entendê-los e
interpretá-los.
- Aplicar os conhecimentos específicos das linguagens geográficas e
cartográfica na interpretação de gráficos, mapas e tabelas que permitam a
compreensão dos fatos econômicos e geopolíticos.
- Identificar os principais problemas da sociedade brasileira, inclusive
as questões ambientais, ser capaz de reconhecê-los em sua comunidade e
utilizar os conhecimentos adquiridos na sala de aula para agir como cidadão
solidário, participante e crítico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
1.° Serie
- A dimensão socioambiental
- Impactos ambientais em ecossistemas brasileiro
- A distribuição da natureza; atividades humanas e impactos ambientais,
erosão e poluição do solo para agrotóxicos
- O lixo urbano e os impactos ambientais causados pela poluição
- Em busca do desenvolvimento sustentável.
Evolução da Terra
• As Eras Geológicas
• O relevo terrestre
• Interior da Terra, agentes internos e externos
• Deriva Continental e placas tectônicas
• Classificação das rochas
• Como é organizado o solo
Atmosfera
• Pressão atmosférica
• Fatores Climáticos
• Precipitações atmosféricas
• Chuvas orográficas – convectivas - frontais
• Efeito estufa
• Como é organizado o solo
• Diminuição da camada de ozônio
• Chuva ácida
• Inversão térmica
Hidrosfera
• Água – Oceanos, Mares, Rios e lagos
• Situação da água no Brasil
• Escassez da água
• Tipos de regimes dos rios
• Ondas e Mares
Biosfera
• Vegetação
• Fatores da Vegetação
• A importância das florestas
• O desmatamento
• As regiões tropicais
• Florestas equatoriais
• Florestas temperadas
• Capitalismo x socialismo; A guerra fria
• Nacionalismo – minorias étnicas e separatismo
• Cidades: a urbanização da humanidade
• Redes urbanas – ahierarquia das cidades
• O Islã – entre a paz e o terrorismo
• Oriente Médio
• China – um país e dois sistemas
• Coréia do Norte, Cuba e Vietnã
• A Internacionalização da capital
• Estados Unidos, a superpotência mundial
• América Latina
• África
• As novas migrações internacionais e a xenofobia
• Clima, relevo, vegetação e hidrografia do Estado do Paraná
“Agenda 21 Escolar”
• Historia e cultura Afro – Brasileira
• Teatros
• Danças
• Palestras
SÉRIE: 2ª (segunda) Conteúdo Estruturante A Dimensão Econômica
da Produção no Espaço
1 – Fontes de Energia – Renováveis
• Não renováveis
• Alternativas
• Produção de Energia no Brasil
• O Potencial – a produção e políticas energéticas
• Os recursos energéticos do Brasil.
2 – O Processo de Industrialização
• Concentração Industrial
• Atividades Industriais
• Dispersão Industrial
• O espaço industrial – Áreas de atração e repulsão
• 1ª, 2ª e 3ª Revolução Industrial
• As atividades industriais do Paraná.
3 – O Comércio Mundial – O Brasil diante da Globalização (Blocos
Comerciais externos)
4 – O Transporte (Tipos de Transporte, deficiência dos meios e
privatização)
5 – A reforma Agrária – atividades extrativas, minerais e vegetais
• O espaço agropecuário brasileiro, suas atividades e sistemas Agrários.
• Atualidades
• Historia e cultura Afro – Brasileira, conforme a lei 10.639 de 09/01/2003
• Agenda “21” Escolar
SÉRIE: 3ª (terceira) Conteúdos Estruturantes:
A Dinâmica Cultural Demográfica.
1 – A população da terra: fatores do crescimento e teorias demográficas
2 – A população da terra e suas diversidades
3 – A população Brasileira: crescimento e formação étnica
4 – A população Brasileira: distribuição e estrutura
5 – Movimentos da população no Brasil
6 – Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras
7 – As novas migrações internacionais e a xenofobia
8 – Cultura Afro – Brasileira, conforme a lei 10.639 de 09/01/2003
9 – Geografia do Paraná
• Relevo
• Hidrografia
• Clima
• Vegetação
• População
• A imigração
Economia Paranaense
• Agropecuária
• Uso de solo
• Industrialização
• Extrativismo
METODOLOGIA DA DISCIPLINAA discussão acerca do ensino de geografia inicia-se pelas reflexões
epistemológicas do seu objeto de estudo.
Muitas foram as denominações propostas para esse objeto, hoje
entendido como Espaço geográfico e sua composição conceitual básica,
lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros.
Porém a expressão Espaço geográfico, bem como sua composição
conceitual, não se auto-explicam. Ao contrário, exigem esclarecimentos,
pois, dependendo das correntes de pensamento à qual se vinculam,
assumem posições filosóficas e políticas distintas. A formação de um aluno
consciente das relações sócio-espaciais de seu tempo, assume-se teorias
criticas da geografia, que incorporam suas construções conceituais, aos
conflitos e contradições sociais econômicas, cultura e política que
constituem o espaço geográfico.
• Textos complementares, xerocados para interpretação de textos.
• Apresentação de recursos áudio e visuais (CD – VHS – DVD)
• Agenda 21 Escolar, atividades desenvolvidas com os professores,
funcionários e alunos.
• Pesquisa de campo.
• Explicitação do Professor.
• Exercícios de fixação.
• Elaboração de atividades diversificadas pelos alunos.
• Cartografias – Entrevistas.
• Interpretação de mapas.
• Uso de jornais , revistas, livros didáticos e geoatlas.
• Confecção de gráficos de barras e linhas.
• Debates.
• Produzir os diferentes tipos de atividades como reforço da matéria.
• Será trabalhado o conteúdo Paz através de pesquisa e dramatização de músicas e teatros.
AVALIAÇÃOÉ fundamental que a avaliação seja mais do que apenas para definir
uma nota ou estabelecer um conceito. É imprescindível que a avaliação seja
contínua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o
desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A avaliação formativa, que é
desenvolvida no processo de ensino-aprendizagem é considerada um
avanço em relação à avaliação tradicional somativa e classificatória.
A avaliação formativa deve ser diagnóstica e continuada, pois, dá
ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processos
de aprendizagem diferentes e, por ser continua e diagnóstica aponta para
as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica
aconteça a todo o tempo. Faz com que o professor procure caminhos para
que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se
realmente no processo ensino-aprendizagem.
Serão atualizados os critérios de 0,0 á 5,0 para prova escrita, 0 á 3,0
para pesquisas individual e em equipes e 0 á 2,0 para atividades em sala de
aula, ou relatórios de aulas de campo e projeção de vídeo.
Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos
conteúdos, alunos terão oportunidades de revisão dos mesmos pelo
professor, proporcionando assim a recuperação paralela.
Serão utilizados os seguintes instrumentos de aferição:
Relatório de palestras e visitas de campo.
Vídeo com atividades relacionadas ao assunto proposto.
Participação ativa do aluno;
Avaliações escritas e orais;
Correção das exposições das pesquisas dos alunos.
Textos complementares
Correção de pesquisas
Avaliação em dupla, sem pesquisa no valor de 0 a 5,0.
BIBLIOGRAFIA
- Coelho, Marcos de Amorim e Terra, Ligia – Geografia Geral e do Brasil.
São Paulo – Editora Moderna, 2003.
- DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO MÉDIO.
Versão Preliminar, Julho, 2006.
- Revista Mundo Jovem – Editora PUCRS, Faculd, Teologia, Marina, Lucia e
Tercio – Ed Atica, geografia, 2005
- J. Wilian: Sociedade e Espaço – Ed. Atica, 1999
- Apostila do Nobl – Liceu Ed. 2006
- James & Mendes – Geo geral e do Brasil. Ed. FTD – São Paulo, 2004.
- Marina, Lúcia e Tércio – Geografia Novo Ensino Médio. São Paulo –
Editora Ática, 2002.
- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual João Theotônio Netto
– Ensino Médio e Profissional.
- Tamdjan, James Onnig e Mendes, Ivan Lazzari – Geografia Geral e do
Brasil. São Paulo – Editora FTD S.A, 2004.
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA disciplina de História tem um campo de estudos profícuo que
sugere continuamente novas problematizações e induz a operações de
pesquisa e análise que forneçam recursos para a interrogação e
compreensão dos processos e eventos que tiveram ou têm lugar na
construção da História da humanidade. Abrange, entre outros fenômenos,
as relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais, tecidas
ao longo do construir histórico. O Ensino de História diante das novas
demandas sociais deve possibilitar várias reflexões das ações e relações
humanas que faz parte da construção do processo histórico, bem como de
suas transformações no tempo e no espaço.
O estudo História hoje, exige a seleção temática da abordagem e
construção da narrativa histórica e a problematização de todas as
situações relacionadas ao ser humano, como o conhecimento histórico e a
memória social de uma sociedade.
A disciplina histórica tem características peculiares, porque é
dinâmica, inovadora e crítica, por isso, os temas deverão ser
contextualizados partindo ou não da investigação documental, servindo de
mediação para facilitar a compreensão dos alunos.
É preciso que a seleção dos temas a serem trabalhados, sejam
socialmente significativos para os educandos, propiciando a investigação
coletiva, não esquecendo que a clareza dos temas é igualmente importante.
Neste sentido a tematização da História deve pautar-se pelas
relações interdisciplinares, e por fim a construção e a sistematização de uma
narrativa histórica plausível.
Por isso, o objetivo da História é a compreensão dos diferentes
processos e sujeitos históricos, das relações de trabalho, relações de poder e
relações culturais, que se estabelecem entre os grupos humanos nos
diferentes tempos e espaços – sempre a partir de uma efetiva dimensão de
contemporaneidade. A História é um processo de compreensão humana de
diferentes e múltiplas possibilidades existentes na sociedade, a partir da
experiência do presente – portanto deve possibilitar ao aluno uma
compreensão ativa da realidade, condição para o desenvolvimento e a
formação da cidadania. Assim, a disciplina de História tem importância
peculiar como saber escolar, contribuindo para a formação e transformação
do ser humano, na compreensão de seu papel como sujeito histórico,
percebendo suas ações e relações dentro da sociedade na qual está inserido,
para que esta percepção o leve à aquisição da consciência histórica que é
inerente à condição humana em toda a sua diversidade. Além disso, o estudo
da História deve ajudar a problematizar as principais questões do presente e,
ao mesmo tempo, auxiliar o aluno a compreender as grandes transformações
vividas pelas sociedades humanas.
É importante compreender que o conhecimento histórico é
sistematizado a partir de um processo de investigação que tem como objeto
as ações humanas, assim a finalidade ou o valor histórico é expresso no
processo de auto-conhecimento humano, sob a forma da consciência
histórica.
Nesse sentido, a História desperta no sujeito histórico a consciência
política, a importância de se conhecer a memória social, para analisar a
evolução do pensamento histórico, compreendendo o mundo do trabalho e
todas as suas relações, as experiências culturais em todos os seus
desdobramentos, as relações de poder, a temporalidade e a espacialidade.
Promovendo a valorização da história local, a troca de experiências,
contribuindo para a atualização e aperfeiçoamento em âmbito mundial, bem
como orientar e conduzir a pesquisa histórica, permitindo o desenvolvimento
do conhecimento histórico e crítico.
C
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N
T
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Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho
Introdução
1. Conceito de trabalho.
2. O mundo do trabalho em diferentes sociedades.
3. A construção do trabalho assalariado.
4. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,
debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,
música, dança; celebração ecumênica e palestras.
5. Grandes Reinos Africanos, as organizações culturais, políticas e
sociais de Mali, do Congo, do Zimbabwe, do Egito, entre outros.
6. Povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro e as
conseqüências da Diáspora Africana.
7. Resistência do povo negro (Confederação dos Tamoios, Quilombos,
Revolta dos Malês, Canudos, Revolata da Chibata e todas as formas
de negociação e conflito);
8. Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão-de-obra
no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades:
brasileira e estadunidense.
9. Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho
contemporâneo (séculos XVIII e XIX).
10.Urbanização e industrialização no Brasil.
11.O trabalho na sociedade contemporânea.
Conteúdo Estruturante: Relações de Poder
Introdução
1. O Estado nos mundos antigo e medieval.
2. O Estado e as relações de poder: formação do Estados nacionais.
3. Relações de poder e violência no Estado.
4. O Estado imperialista e sua crise.
5. Urbanização e industrialização no Paraná.
6. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,
debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,
música, dança; celebração ecumênica e palestras.
7. Promulgação da Lei de Terras e do fim do tráfico negreiro (1850) e o
impacto das ideologias de branqueamento sobre o processo de
imigração européia.
8. Remanescentes dos quilombos, sua cultura material e imaterial.
Conteúdo Estruturante: Relações Culturais
Introdução
1. As cidades na História
2. Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos.
3. Relações cultural na sociedade medieval européia: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e doentes.
4. Movimentos sociais, políticos e culturais e religiosos na sociedade
moderna.
5. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,
debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,
música, dança, celebração ecumênica e palestras.
6. Frente Negra Brasileira, no início dos anos 1930, criada em São
Paulo.
7. Significado da data 20 de novembro, repensando o 13 de maio.
8. Urbanização e industrialização no século XIX.
9. Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade
contemporânea: é proibido proibir
10.Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.
METODOLOGIA DA
DISCIPLINA
No que se refere ao encaminhamento teórico-metodológico, a
História trabalhada através da tematização dos conteúdos, passa a ser uma
investigação, obedecendo à organização didática (estratégias didáticas).
A problematização de situações relacionadas às dimensões
econômico-social, política e cultural leva à seleção de objetos
históricos. Esses objetos são as ações e relações humanas no
tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes
propostos neste documento: as relações de trabalho, as relações de
poder e as relações culturais. Para abordar esses conteúdos
estruturantes, torna-se necessário que se proponham recortes
espaço-temporais e conceituais à luz da historiografia de
referência. (DCE, História, 2006)
Deve-se ainda não perder de vista o valor, o significado ou o sentido
da seleção dos temas. Isto exige uma busca constante de novas
metodologias pelo professor para sempre contextualizar o que será
trabalhado, o que será desenvolvido, considerando os conteúdos
estruturantes: Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações
Culturais.
O trabalho com diferentes documentos requer que o
professor conheça a especificidade de sua linguagem e a sua
natureza, bem como seus limites e possibilidades para o trato
pedagógico. (DCE, História, 2006)
As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias,
pinturas, gravuras, filmes, músicas são documentos que podem ser
transformados em materiais didáticos de grande valia na
constituição do conhecimento histórico. (DCE, História, 2006)
Por isso, a metodologia utilizada, tem que contemplar os objetivos do
ensino de História, e, para tanto, há que se transpor barreiras, estar abertos
à situações novas e principalmente não permitir que o ensino da História se
banalize, utilizando de uma metodologia que permita aos alunos(as) e
professores (as) a construção e a sistematização de uma narrativa histórica
plausível que os levem a participar da produção do conhecimento histórico
na sala, por meio da utilização e, mesmo, da criação dos conceitos
historiográficos a partir de seu pensar historiográfico, a partir de seu pensar
historicamente.
A Metodologia proposta para a história temática parte sempre da
problematização. Problematizar é reconstruir as indagações históricas a
partir de nossas próprias questões. Assim, as Diretrizes Curriculares
propõem como encaminhamento metodológico que os conteúdos
estruturantes da disciplina de História sejam abordados por meio
de temas, por que não é possível representar o passado em toda
sua complexidade. (DCE, História, 2006)
Seguem algumas metodologias/estratégias:
- Explicitação do Professor.
- Utilização do Quadro negro.
- Utilização de livro didático e paradidático.
- Análise documental.
- Utilização de textos complementares, de jornais, revistas, internet,
etc.
- Leitura, análise, reflexão e compreensão de textos variados.
- Narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.
- Utilização de Vídeos Históricos.
- Pesquisa dirigida e orientada.
- Resolução de exercícios reflexivos e de fixação de conteúdos.
- Utilização de Músicas.
- Utilização de Retroprojetor, Projetor de Multimídia.
- Trabalhos em grupo ou individual.
- Seminários, Debates, etc.
A
V
A
LI
A
Ç
Ã
O
A avaliação deve sempre contribuir para que a produção do
conhecimento histórico aconteça com sucesso, por isso procura-se avaliar a
aprendizagem como um processo contínuo permanente, levando em
consideração todas as situações em que o aluno produz.
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de
todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações
pedagógicas, e não como elemento externo a esse processo. (DCE,
História, 2006)
Segundo a LDB 9394/96, Art. 24, V: a avaliação contínua do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre
os de eventuais provas finais.
Neste sentido a avaliação imprime ao professor uma grande
responsabilidade, que de observar, acompanhar e estar atento aos avanços
obtidos pelos seus alunos. Por isso que o rendimento escolar deve ser
verificado sempre, em todos os momentos e em todas as atividades e não
somente com hora e dias marcados.
Quanto aos critérios de avaliação, devem contemplar no
mínimo dois dos instrumentos de avaliação dos que serão mencionados. Os
valores (notas) de cada avaliação, são de responsabilidade do professor, a
saber: todos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou
somatória – exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a quatro + zero a
seis) ou ainda (zero a três + zero a três + zero a quatro).
Os registros do processo ensino-aprendizagem serão feitos
na forma de notas em uma escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Para o Ensino Médio, a avaliação da disciplina de
História, nestas Diretrizes, considera três aspectos importantes:
- a apropriação de conceitos históricos;
- a compreensão das dimensões e relações da vida humana
(conteúdos estruturantes); e
- o aprendizado dos conteúdos específicos.
Esses três aspectos são entendidos como
complementares e indissociáveis. O professor deve recorrer a
diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise de
textos historiográficos, sistematização de conceitos históricos,
apresentação de seminários, entre outras. (DCE, História, 2006)
A avaliação dar-se-á por:
- Observação direta da professora a respeito do avanço e participação
do aluno em sala de aula.
- Prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva, individual ou em
dupla, sem pesquisa ou com pesquisa.
- Síntese de textos estudados e interpretação de vídeos.
- Elaboração de trabalhos após pesquisa em sala de aula, ou outros
meios, como biblioteca, revistas, jornais, Internet, etc.
- Apresentação de Seminários, painéis, músicas, etc.
- Resolução de atividades.
Deseja-se que ao final do trabalho na disciplina de
História, os alunos sejam capazes de identificar processos
históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles
existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio
em que vivem, de modo a se fazerem também sujeitos da própria
História. (DCE, História, 2006)
REFERÊNCIAS
HISTÓRIA/ vários autores – Curitiba: SEED-PR, 2006.
SCHMIDT, Mario. Nova História Crítica. São Paulo. Editora Nova Geração,,
2005.
MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História das cavernas ao
Terceiro Milênio. São Paulo.Editora Moderna LTDA, 1997.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual João Theotônio Netto
– Ensino Médio e Profissional.
HISTÓRIA. ORIENTAÇÕES CURRICULARES. SEED-PR, fevereiro/2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA DO ENSINO MÉDIO.Versão
Preliminar, Julho, 2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO
BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ. SEED, 2006.
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Tendo em vista que o papel fundamental da educação no
desenvolvimento das pessoas e das sociedades, se amplia ainda mais nos
dias atuais com o aparecimento de tecnologias avançadas e modernas
técnicas de comunicação, surge assim, a necessidade da escola rever seus
parâmetros de ensino para que possa preparar os estudantes na sua
formação como cidadãos criativos e críticos capazes dentro de valores
éticos transformarem a realidade vigente.
Nesta perspectiva, o Ensino de L.P comprometido também, com a
formação da cidadania, está a exigir um novo direcionamento no sentido de
revermos nossa prática construindo situações reais nas quais privilegie o
contato real do estudante com a língua materna, dotando-os de
competência para agir com e sobre a linguagem.
Para tal propósito, faz-se necessário uma reflexão critica do ensino do
L.P. delineado no decorrer da história e os encaminhamentos que deve
seguir para que se cumpra o objetivo a ele destinado.
Assim, no sentido de compreendermos melhor este novo
direcionamento faremos uma retrospectiva histórica do percurso desta
disciplina desde a época da colonização Brasileira até os dias atuais.
No Brasil, desde a sua colonização até a metade do século XVIII, os
escolarizados eram da camada privilegiada, cujo interesse era seguir o
modelo educacional da época, no intercambio social, o português não era
falado, e ainda não havia sido constituído área de conhecimento em
condições de se tornar disciplina. A língua falada até então no Brasil, era o
Latim.
No século XVIII o Marques de Pombal por meio das reformas que
implementou no ensino em Portugal e em suas colônias, tornou obrigatório
o uso do L.P. No Brasil proibindo o uso de outras línguas.
Tais medidas contribuíram significativamente para a inclusão, nas
escolas, da L.P e para sua consolidação e legitimação como língua nacional,
no entanto, o Português ganhou a denominação de disciplina de gramática.
A partir do ano de 1950, com a democratização do país, começaram a
freqüentar as escolas também os filhos dos trabalhadores. O número de
alunos no ensino médio quase triplicou com a conseqüência desse processo
de “Democratização” passaram a freqüentar a escola um número de
falantes de variedades do Português, distante do modelo tradicionalmente
cultivado pela escola, o que exigiu a elaboração de novas propostas
pedagógicas que levassem em conta essa realidade. Em 1970 e 1980 em
decorrência da nova lei de diretrizes e bases (Lei 5692/71) cujo objetivo era
colaborar com a política do movimento militar de 64, a gramática deixa de
ser o enfoque principal do ensino de língua e a teoria de comunicação
passava a ser o referencial, embora o normativismo em salas de aulas
continuasse a ter predominância. O ensino de Língua Portuguesa passou
então a se pautar em exercícios estruturais, técnicas de redação, e
treinamento de habilidades de leitura. Em decorrência de tal política, houve
uma multiplicação no número de alunos, rebaixamento dos salários
docente, o que precarizou ainda mais as condições de trabalho, de modo
que os professores passaram a buscar alternativas didáticas para facilitar o
ensino, transferindo a responsabilidade do planejamento das aulas para o
livro didático. No Brasil, a partir dos anos de 1980, com as contribuições
teóricas dos pensadores que integraram o circulo de Bakhtin, os avanços
dos estudos em torno da natureza sociológica da linguagem, trouxe essa
concepção que se diverge da de cunho formalista, estruturalista. Mas
embora, essa concepção de língua com enfoque nas práticas discursivas,
tenha sido apropriada por grande parte dos professores, ela não refletiu na
mudança efetiva de sua prática para que se superasse o normativismo e o
estruturalismo e o ensino histórico gráfico da literatura.
Neste sentido, o ensino de língua portuguesa e literatura, hoje,
requerem novos direcionamentos em relação a prática de sala de aula,
exigindo um repensar. E esse repensar, implica também levar em conta as
diferenças e contradições do quadro complexo da contemporaneidade
buscando uma superação dos mesmos, pois a rapidez das mudanças
ocorridas no meio social e as inúmeras relações de poder presentes na teia
discursivas, que atravessam o campo social, constituindo-o e ao mesmo
tempo sendo por ele constituídas, requerem do professor uma percepção
crítica, cujo horizonte é a mudança de posicionamento em sua ação
pedagógica que leve em consideração a dimensão dialógica da linguagem,
presente nas artes visuais, na música, no cinema, na fotografia etc. e em
qualquer meio criado pelo homem.
Considerando-se ainda, o multiletramento para compreender e
produzir texto para que não se restrinja somente ao trato verbal, mas a
capacidade de colocar-se em relação às diversas modalidades de linguagem
oral, escrita, imagem em movimento gráfico, infográfico para deles tirarem
sentido. Nesse sentido, o discurso que se configura por meio de textos orais
e escritos passam a ser o eixo do ensino de L.P. e é partindo deste eixo que
os professores pautarão o trabalho com a oralidade, leitura, escrita e
conteúdos estruturantes para o ensino da L.P. no ensino médio.
Assim, no que se refere à Prática de Leitura, cabe ao professor
proporcionar ao aluno o contato com uma diversidade de textos
interessantes, de variados gêneros, com o objetivo de torná-lo um leitor
competente, capaz de fazer inferências e perceber mensagens implícitas,
expor seu ponto de vista e sua maneira particular de ver e entender o
mundo. Sabendo-se que escrever é um processo de construção e
reconstrução de sentidos em relação ao que se vê, se ouve, sente e pensa,
é papel do professor contribuir para que a Prática de produção seja inserida
num contexto de situação real e funcional. Como orientador dessa prática,
cabe a ele selecionar as melhores propostas para que seu aluno atinja o
ápice de competências desta modalidade, criando textos coerentes e
coesos, utilizando-se dos vários recursos lingüísticos, que o capacitará a
elaborar redações.
Quanto ao trabalho com Literatura, apresenta-se uma nova
perspectiva: o método rizomático que leva a libertação do pensamento em
relação à linha do tempo. Tal método não permite que o professor fique
preso à linha do tempo da historiografia literária. Numa perspectiva
rizomática, a literatura convive com estudos filosóficos e sociológicos que
enriquecem a análise literária , a estética da recepção, a lingüística textual,
a análise do discurso, psicanálise entre tantos outros. No que se diz respeito
à Prática da Oralidade, cabe à escola desmistificar que o aluno fala
“errado”. O professor tem o dever de mostrar os diferentes falares, fazendo
com que o aluno não se sinta inferiorizado e torne-se um falante cada vez
mais ativo. Para que o aluno consiga atingir a norma culta da língua, o
professor tem como função trabalhar o bidialetismo, ressaltando a
necessidade de seleção e adequação às circunstâncias do processo de
interlocução, mas sabendo que, em situações informais, ele continuará
utilizando o dialeto que lhe é peculiar.
Desta forma, tendo em vista a concepção de língua como discurso que
se efetiva nas diferentes praticas sociais, os objetivos a seguir
fundamentarão o processo de ensino:
- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-
la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão
implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos
mesmos.
- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas
por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus
objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto
de produção/leitura.
- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização.
- Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, proporcionando
através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita
a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e
da escrita.
- Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência
comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo
variado e adequado ao contexto, as diferentes situações e práticas
sociais, ampliando e aperfeiçoando as possibilidades de comunicação do
estudante, levando-o a Ter domínio dos procedimentos adequados de
expressão oral e escrita.
- Promover o trabalho coletivo e de educação continuada e reconhecer
que ele se dá no entrecruzamento das competências cognitivas,
comportamentais e psicomotoras.
- Articular o conhecimento básico e conhecimento específico a partir de
trabalho e da prática social.
- Privilegiar conteúdos demandados pelo exercício da ética e da cidadania,
os quais se situam nos terrenos da economia, da história, da filosofia e
da ética.
- Preparar o aluno para a efetiva participação das decisões relativas a
processos e produtos e para a atuação competente nos espaços político
e sindical.
- Promover a articulação dos conhecimentos da prática social e
conhecimento científico.
- Desenvolver competências de buscar informações e por meio delas
resolver situações problemáticas, criando novas soluções para incorporar
as múltiplas mediações do trabalho coletivo.
- Estabelecer relação entre a teoria e a prática onde o aluno passará de
mero espectador a protagonista, capaz de transformar as relações
sociais e produtivas a partir de sua própria interpretação.
CONTEÚDOS
CONTEUDOS ESTRUTURANTES: Orallidade, leitura e escrita.
Junto com os conteúdos estruturantes serão trabalhados prática de
analise lingüística explorando os seguintes conteúdos específicos:
- Classe de Palavras
- Concordância nominal e verbal
- Regência nominal e verbal
- Linguagem, língua e fala
- Funções da linguagem
- Poesia e versificação
- Sinonímia
- Estilística
- Fonética
- Estrutura e Formação de palavras
- Sintaxe
- Acentuação gráfica
- Sinais de pontuação
- Ortografia
Prática da escrita
Textos
1) Descritivo (discrição de personagens, pessoas, objetivos, paisagem,
etc.)
2) Narrativos:
- notícias
- Crônicas e contos
- Piadas e anedotas
- Poema
- Artigos Jornalísticos
- Informativos
- Teatro
- Músicas
- Fábulas
- Paródias
- Poesias
- Correspondência
3) Dissertativos
Prática da Leitura
Leitura, compreensão, análise interpretação e identificação da natureza
e da especificação dos diversos textos:
- Notícias
- Crônicas e contos
- Piadas
- Poema
- Artigo científico
- Ensaios
- Reportagens
- propaganda
- Informações
- Charges
- Romance
- Entrevista
- Novelas
- Slogans
- Receitas
- Horóspocos
- Jornais
- Provérbios
- Histórias em quadrinhos
- músicas
- Gibis
- Textos Midiáticos
- Televisivos
- Radio fônicos
- Virtuais
Prática de literatura
- Conceito de literatura
- Denotação e conotação
- Linguagem Literária e não literária
- Escola literárias e estilo da época
- Gêneros Literários
- Leitura informática sobre o Brasil
- Trovadorismo
- Humanismo
- Classicismo
- Barroco
- Arcadismo
- Romantismo
- Realismo
- Simbolismo
- Parnasianismo
- Pré-modernismo
- Futurismo
- Cubismo
- Dadaísmo
- Surrealismo
- Prosa memorialista e Autobiografia
- Literatura de vanguarda
- Poetas da internet
- A poesia virtual “marginal”
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Todo trabalho pedagógico deve considerar o processo dinâmico e
histórico dos agentes na intervenção verbal, tanto na constituição social da
linguagem quanto na ação dos sujeitos que por meio dela interagem.
O professor deve promover o contato do aluno com multiplicidades de
textos que são produzidos socialmente. E a partir da interação dialógica
com o texto com o multiletramento aprimorar sua capacidade crítica e
discursiva do educando fazendo uso das diferentes modalidades da língua
de acordo com o seu contexto de uso.
As aulas de Língua Portuguesa devem ser encaminhadas por três
práticas: - oralidade – leitura – escrita. Tendo o discursso como conteúdo
estruturante. Dentro destas três práticas, propor ações que levam os alunos
a utilizarem reflexões para sistematizar e compreender a língua em uso.
Na oralidade o professor deve tomar como ponto de partida as
conhecimentos lingüísticos dos alunos, promover debates, discussões,
seminários, transmissões de informações, troca de opiniões em defesa de
pontos de vista da contação de história, declamação de poemas,
representação teatral, relatos de experiências e entrevistas, levando-os os
alunos a livre expressão e também reconhecendo o direito do outro de
expressar-se e defender o seu ponto de vista.
O trabalho com a leitura, deve ser feito por meio de ampla variedade
de textos, levando o aluno a perceber os sujeitos presentes nos textos e
que desenvolva uma atitude responsiva diante destes textos.
Assim, o professor deve pautar suas aulas nos diferentes tipos de
textos produzidos em diferentes práticas sociais – notícias, crônicas, piadas,
poemas, artigos científicos, ensaios reportagens, propagandas, charges,
etc., levando o aluno a perceber em cada texto a presença do sujeito
histórico e de sua intenção.
As linguagens não verbais e textos midiáticos devem também ser
trabalhados, através de leitura de imagens, (fotos, outdoors, propaganda,
etc) como suporte e condição para o conhecimento.
As atividades de leitura devem considerar a formação de leitores que
estabelecem diálogos com o texto e que contemplem as linhas que tecem a
leitura como:
- Memória – atitude que suscita memórias que guardam sonhos, opiniões
e visão de mundo.
- Intersubjetividade – interação com o texto e com as vozes e marcas
presentes no texto.
- Interpretação – o encontro de subjetividades e memória resulta na
interpretação.
- Fruição – a busca insaciável de prazer que não se esgota no final da
leitura.
Trata-se de ramificações que podem ser feitas com o contexto presente.
Diante deste encaminhamento, cabe ao professor com criatividade
levar o educando a construção destas ramificações desenvolvendo a
capacidade criativa do educando.
Intertextualidade – recuperação do diálogo com outros textos. Além disso,
levar os educando a perceberem as incompletudes, os implícitos,
pressupostos, subtendidos que devem ser preenchidos.
Escrita: é por meio da escrita que o homem registra toda a aventura
humana, por esse motivo, a produção textual deve valorizar a experiência
lingüística do estudante, e não a língua ideal. A produção de texto deve ser
feita como forma de se constituir respostas a uma intenção e a uma
situação dentro do gênero escolhido pelo educando.
Assim, o professor deve ajudar o aluno a ampliar seu domínio e o uso
da linguagem de forma que possam expressar-se através dos diferentes
gêneros e exercer sua criatividade dentro da produção escrita.
Para tal, o professor deve derrubar dentro de si a postura da
valorização do erro. Pois é através deles que os alunos verificam hipóteses e
se expressam e os erros permitirão ao professor selecionar seus conteúdos
e orientar sua prática na sala de aula.
Literatura: a literatura no Ensino Médio deve ser trabalhada como um
corpo expansivo, aberto aos conhecimentos, assim, buscar-se-á, dentro da
prática pedagógica, trabalhar o método rizomático, que são redes de
conexões estabelecidas por meio da leitura. Nesta forma de trabalho, cabe
o professor estimular, as conexões a serem realizadas pelos alunos, e as
relações dos textos lidos com a realidade.
O ensino da literatura deixará assim, de ter um caráter apenas
historiográfico e passa a ser assim, uma fonte de pesquisas na qual se
buscarão estabelecer cadeias de toda natureza.
AVALIAÇÃO
A avaliação é vista como instrumento de sondagem para a
averiguação do que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe
notas – é diagnóstica - permanente e contínua.
O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os
momentos e em todas as atividades e não somente na hora e dia marcados.
Faz-se necessário que se observem os avanços obtidos pelo aluno,
evitando-se a comparação dos alunos entre si. Permite a intervenção e a
reformulação do processo ensino-aprendizagem sempre que detectado
insatisfatório os resultados obtidos, sendo que estes são transmitidos ao
aluno para que ele também se organize para mudança necessária.
A avaliação diagnóstica e contínua permite ao professor a
identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,
apontando as dificuldades e possibilitando a intervenção pedagógica
objetivando que o aluno avance em termos dos conhecimentos necessários.
A oralidade será avaliada, em função da adequação do texto aos
diferentes interlocutores e situações, através de seminários, debates,
entrevistas, contação de histórias, etc, analisando em cada produção oral as
exigências e diferenças de adequação da fala.
Considera-se para a avaliação da leitura, o caminho percorrido pelos
estudantes no decorrer da leitura, ou seja, qual o nível de compreensão do
texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao
texto, considerando ainda que a leitura é o meio de que dispomos para
adquirir informações e desenvolver reflexões críticas sobre a realidade,
considerando é claro, as diferenças de leitura de mundo e as experiências
oriundas de cada aluno.
A escrita por sua vez, será avaliada levando-se em questão a
adequação do texto escrito mediante as circunstâncias de sua produção e
os resultados dessa ação, enfocando a partir daí, os aspectos textuais e
gramaticais.
Assim sendo, a avaliação é parte de um todo que serve para
identificar sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.
Deve-se criar estratégias de avaliações críticas de forma que vise a
preparação para exercer o trabalho com segurança e confiabilidade.
Preparar para a participação nos processos sociais, produtivos, políticos e
no relacionamento inter-pessoal.
Instrumentos utilizados para avaliação:
- Avaliação escrita e/ou oral
- Avaliação objetiva e/ou subjetiva
- Pesquisas com apresentação de relatório
- Debate, discussão
- Análise de projetos
- Auto-avaliação
- Produção de textos escritos e orais
- Observação do comportamento do aluno diante de situação problema
- Valorização do ganho obtido ao longo do processo de aprendizagem
- Apresentação de propostas contextualizadas e funcionais
- Apresentações artística-culturais (teatro, crônica, painéis, músicas,
paródia, poesia, dança)
- Resolução de atividades
- Relatório de visitas a locais que complementam os conteúdos
trabalhados
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
- Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio –
SEED – 2006.
- INFANTE Ulisses – textos: Leituras e Escrita. Editora Scipione. V. 1-2
- Projeto Político Pedagógico – 2005-2006 do Colégio Estadual João
Theotônio Netto – E.M.e P.
- FARACO, Carlos Alberto – Português: língua e cultura. V. 1ª, 2ª e 3ª
séries. Editora Base
- DOMINGUES, Maria José. Português – série Novo Ensino Médio, 10ª
edição. Editora Ática. 2003.
- LINS, Antonio Leitão Navarro e (Vários autores). Língua Portuguesa e
Litertura – Ensino Médio. Editora Eletrônica, 2006
MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A história da matemática nos rebela que os povos das antigas
civilizações conseguiam desenvolver os rudimentos que conhecemos hoje.
Conforme ia surgindo as suas necessidades, eles também procuravam
idéias novas para o desenvolvimento. Por volta de 2 000 a.C., acumulavam-
se registros que hoje podem ser classificados como álgebra elementar, as
considerações que a humanidade fez a respeito de idéias que se originaram
de simples observações proveniente de capacidade humana do
conhecimento físico, comparar formas, tamanho e quantidade.
A matemática começou a emergir só mais tarde, em solo grego, nos
séculos VI e V a.C., somente com os pitagóricos que iniciou a importância e
o papel da matemática.
Entre o século VIII e IX o ensino passa por mudança significativa com
o surgimento das escolas e a organização do sistema de ensino.
Os filósofos nas universidades medievais entre o século. X e XV,
baseado nos pensamentos aristotélico, contribuíram para futuros
desenvolvimento da matemática especulativas, a partir daí o avanço das
navegações e atividades comerciais e industriais foram influenciados pelas
escolas voltada para atividades práticas.
Desta forma, a educação matemática requer um professor que saiba
estabelecer uma postura teórico-metodológica e seja questionador frente às
concepções pedagógicas historicamente difundidas e cuja postura e
objetivos possibilite aos estudantes realizar análises, discussões,
conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias que permita
que o homem amplie seu conhecimento contribuindo assim para o
desenvolvimento da sociedade.
O ensino da matemática, deve ser realizado em práticas
contextualizadas, ou seja, deve partir de situações do cotidiano do aluno e
partir para um conhecimento elaborado cientificamente.
É importante conhecer a matemática como uma ciência que pode ser
experienciada. Assim é possível vivenciá-la de forma que situações
problema que parte do cotidiano do aluno sejam tratadas em práticas
docentes que possibilitem ao mesmo a exploração de conceitos
matemáticos por meio de atividades significativas, articulando o
conhecimento matemáticos com outras áreas, contribuindo na solução de
problemas no meio sócio, político, econômico e histórico.
Educar pela matemática, significa pensar em: para quem esse ensino
está sendo destinado, ou seja, nos homens que estamos formando.
Significa, ainda, pensar o que é necessário elencar de importante para esse
homem e com qual finalidade.
Ensinamos matemática porque acreditamos que, o conhecimento
desta ciência, é uma das ferramentas para fazer leitura de mundo de modo
criativo e critico.
A partir daí, o aluno poderá fazer intervenções na sociedade para
transforma-la. Os objetivos básicos da matemática visam desenvolvê-la
enquanto campo de investigação e de produção de conhecimentos e a
melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem da matemática. É
ainda fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação
integral do ser humano. Prevê a formação de um estudante crítico, capaz de
agir com autonomia nas suas relações sociais. No entanto, são as
generalizações, abstraídas a partir delas, que a caracterizam como uma das
formas para as pessoas adquirirem a sua consciência social. Assim, tem-se
a presente idéia de que, pelo conhecimento do conteúdo matemática, o
estudante se aproprie de conhecimento que possibilita a criação das
relações sociais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1 – Conjunto numéricos
números naturais
números racionais
números irracionais
conjunto dos números reais
intervalos
2 – Funções
domínio, imagem e contradomínio
estudo do domínio de uma função
gráfico de uma função no plano cartesiano
função par e função ímpar
função crescente e função decrescente
função inversa
3 – Função Polinomial do 1º grau
função constante
estudo do sinal da função 1º grau
sistema de inequação de 1º grau
inequação: produto e quociente
4 – Função quadrática
raiz
vértice
gráficos
inequações – produto e quociente
função modular
5 – Progressões Aritmética e Geométrica
termo geral
soma
6 – Matemática Financeira
razão e proporção
percentagem
juros simples
juros compostos
7 – Função exponencial – gráficos, equações, inequações
8 – Função logarítmica – definição, equações, propriedades
operacionais
9 – Trigonometria – razões trigonométricas no triângulo retângulo, arco de
circunferência, ângulo central, unidades para medir arcos, ciclo
trigonométrico, funções circulares: seno, cosseno, tangente, secante,
cossecante, cotangente
10 – Matrizes – definição, operações
11 – Determinantes da matriz de 2ª ordem, 3ª ordem e ordem n>3
(regra de Sarrus, Laplace)
12 – Sistemas lineares – definição, classificação, discussão
13 – Análise combinatória – princípio fundamental da contagem fatorial,
permutação, arranjo, combinação
14 – Binômio de Newton – números binomais, triângulo de Pascal,
fórmula do termo geral
15 – Probabilidade – elementos, eventos, probabilidade de um evento, do
evento complementar, da união de dois eventos
16 – Estatística
17 – Tópicos básicos para geometria espacial: áreas, volumes,
perímetros
18 – Geometria espacial
prismas
pirâmides
cilindros
cone
esfera
19 – geometria analítica
- Ponto e a reta
distância entre dois pontos
ponto médio de um segmento
equação da reta
coeficiente angular
equação reduzida da reta
– circunferência
equação reduzida
equação geral
20 – Polinômios
valor numérico
igualdade de polinômios
operação com polinômios: adição, multiplicação e divisão
21 – Números complexos
igualdade de números complexos
operação com números complexos: adição, multiplicação e divisão
o plano complexo
argumento de um número complexo
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Uma das razões de ensinar matemática é abordar os conteúdos
matemáticos a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o
estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente
adquiridos em novas situações. Na solução de um problema, o estudante
deve ter condições de buscar várias alternativas que almejam a solução.
Essa busca de solução desperta-o para a compreensão e intervenções
sociais, pois através do conhecimento matemático ele quantifica,
geometriza, mede e pode organizar suas atividades e seus espaços, desde
uma simples compra de supermercado até o mais complexo projeto de
desenvolvimento econômico (fazendo a relação entre teoria e prática). Para
isso o professor deve buscar diferentes metodologias para embasar o seu
fazer pedagógico, proporcionando ao aluno a abstração dos conceitos
matemáticos e contribuindo para o desenvolvimento intelectual.
FERRAMENTAS A SEREM UTILIZADAS:
- o ensino por meio da problematização da resolução de problemas.
- resolução de atividades em classe e extra-classe.
- aulas expositivas.
- trabalhos em grupo e individual.
- uso de recursos didáticos: livros, revistas, jornais, vídeos, réguas, etc.
- listagem de exercícios e situações-problemas.
- Atividades práticas( experimentação).
- Uso de recursos tecnológicos( televisão, calculadoras, software,
internet,etc).
- Análise de dados estatísticos relacionados a cultura afro-brasileira.
AVALIAÇÃOEm se tratando de uma instituição escolar onde o aluno deve
construir o saber, o conhecimento, e estes devem acompanhá-lo em sua
vida prática, ou seja, devem ser adaptados ao seu dia-a-dia, a avaliação é
um instrumento de sondagem do que o educando aprendeu e não apenas
para atribuir-lhe nota. O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em
todo momento, não somente com hora e dia marcado, então ela deve ser
contínua, diagnóstica, cumulativa e processual, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos utilizando certos instrumentos orientados
pelo professor.
- trabalhos em grupo e individual.
- Prova escrita individual ou em equipe.
- Elaboração de trabalhos após pesquisa.
- Resolução de atividades.
- Participação dos alunos nas atividades desenvolvidas.
Os critérios de avaliação devem contemplar no mínimo dois
instrumentos anteriores mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de
o,o (zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a media aritmética ou somatória,
exemplo: (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro),
(zero a três + zero a três + zero a quatro).
Diante disso, se posteriormente for detectado que algo deve ser revisto,
tem-se essa flexibilidade, visto que a educação é um processo contínuo, e
portanto não se pode afirmar ou dar como concluída uma
etapa( recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
- Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação –
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – versão
preliminar – 2006.
- Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto
- Fonseca, Maria da Conceição F. Reis. O caráter evolutivo da matemática e suas possibilidade educativas. ZETETIKÉ-CEMPEM-FE/UNICAMP, Campinas, v.7,nº 11, p. 51-65, jan/jun de 1999.
QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Química desempenha papel essencial na formação do sujeito pois
ligada diretamente à vida, é uma ciência que o leva ao estudo das
substâncias materiais e suas transformações. Ela está ligada intimamente
a todo o desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras
necessidades do homem pré-histórico, tais como: necessidades de
sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de
domínio do fogo etc. O poder, representado pela riqueza e a cura de todas
as doenças, sinônimo de vida eterna, são buscas incessantes da
humanidade desde a alquimia, que buscava o elixir da longa vida e a pedra
filosofal que transformaria qualquer metal comum em ouro. Através dos
experimentos que realizaram, os alquimistas descobriram a extração,
produção e tratamento de diversos metais como o ferro ,o ouro e o cobre,
além das vidrarias que , com o passar do tempo, foram sendo
aperfeiçoadas, fazendo parte , muitas delas, dos laboratórios da atualidade.
Transformações sofridas em suas estruturas econômicas e sociais
caracterizam a sociedade moderna, com rápida e ampla incorporação de
inovações tecnológicas aos meios de produção e ao seu cotidiano. A
sociedade tem, historicamente, se apropriado do conhecimento gerado pela
ciência, de tal maneira que a inovação tecnológica não constitui uma
novidade em si, mas representa, devido à velocidade vertiginosa como se
incorpora sobre todos os setores da sociedade, marcas da atualidade. A
novidades cientificas, gerando novos produtos e processos, oferecem
oportunidades para empreendimentos lucrativos e constituem, na
atualidade, forte motivação para o uso do conhecimento.
Nesse contexto de busca da incorporação do conhecimento para
produzir bens e serviços, a área de Química representa uma opção. Na
procura de novos produtos, a Química tem forte presença. As novas áreas
específicas surgidas em anos recentes, tais como a ciência de materiais,
biotecnologia, química fina, pesquisa para ampliar a oferta de alimentos e
medicamentos, exigem a presença da química. O investimento maciço que
alguns países fazem na expansão da Química ilustra a importância que
conferem a esta área.
Frente a esta sociedade, crescentemente globalizada, espera-se
que o conhecimento de Química, no ensino médio, contribua para a
formação de uma cultura cientifica efetiva que permita ao indivíduo a
interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e
dimensionando a interação do ser humano com a natureza em
transformação.
O conhecimento da química no ensino médio deve acima de tudo
permitir ao educando capacidades básicas para que o mesmo possa se ver
como participante de um mundo em constante transformação e perceber
sua interação com este, buscando articulá - lo para, assim, superar as
dificuldades impostas por ele.
Portanto, a química deve ser tratada no ensino médio, sob as novas
formas conceituais, entendendo que a mesma também deve acompanhar as
dinâmicas de transformação da sociedade, devendo ser tratada com o
educando através de fatos concretos e observáveis para futura percepção e
construção de novos conceitos ou conhecimentos mais abstratos. Para tanto
é preciso trabalhar conscientemente, pensando em cada um dos itens
abaixo relacionados, levando o aluno a:
- Reconhecer os princípios éticos e morais no desenvolvimento da
Química e da tecnologia no meio em que vivemos;
- Reconhecer a importância da Química no sistema produtivo,
industrial, rural e no meio em que vivemos;
- Reconhecer o desenvolvimento cientifico, tecnológico da Química,
as relações e aspectos sócios – político – culturais;
- Reconhecer os aspectos químicos na interação individual e coletiva
do ser humano com o meio ambiente onde vivemos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Matéria e a sua Natureza
1. Introdução a Química e a sua importância.
2. Composição e transformação dos sistemas materiais.
- Constituição da matéria.
- Matéria e suas propriedades.
- Corpo, objeto, molécula e átomo.
- Substâncias Químicas: Substância pura simples – Substância pura
composta.
- Transformações da matéria ou fenômenos: Químicos e físicos.
- Matéria e energia.
- Misturas e tipos de misturas: Homogêneas e Heterogêneas.
- Aproveitamento da água como recurso natural essencial para a vida.
- Notação e nomenclatura dos elementos.
- Átomo, molécula e íons.
- Modelos atômicos.
- Número de massa e numero atômico.
- Isótopos, isóbaros, isótonos e isoeletrônicos.
- Problemas ambientais: mercúrio, cádmio e chumbo.
3. Estrutura atônica:
- Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo.
- Números quânticos.
4. Tabela periódica:
Classificação periódica.
- Grupos e famílias;
- Elementos representativos.
- Elementos de transição interna.
- Metais, não – metais, semimetais e gases nobres.
- Propriedades periódicas.
5. Ligações Químicas: iônica e covalente:
- Covalente dativa e metálica.
6. Funções Inorgânicas:
- Conceito ácido – base de Arrhenius, Brönsted Lowry e Lewis.
- Funções ácido – base.
- Sais e óxidos.
- Lixo e reciclagem.
Biogeoquímicos
1. Funções Inorgânicas:
- conceito ácido – base de Arrhenius, Brönsted Lowry e Lewis.
- Funções ácido – base.
- Sais e óxidos.
2. Reações Químicas:
- tipos de reações químicas: síntese, decomposição, simples troca e
dupla troca.
- Balanceamento das Equações Químicas.
- Métodos das tentativas.
3. Cálculo estequiométrico.
- Leis ponderais das reações químicas.
- Massa atômica, massa molecular, número de Avogadro e volume molar.
- Cálculo estequiométrico com reação.
- Estequiometria.
- Rendimento e grau de pureza.
4. Soluções:
- tipos de soluções, soluto e solvente.
- Unidade de concentração em g/l moles/l
- Concentração comum.
Titulo e porcentagem.
- Molaridade.
- Equivalentes – grama: ácido – bases.
- Poluição do ar, um problema antigo.
5. Termoquímica:
- Entalpia, reações exotérmicas e endotérmicas, calor de reações.
6. cinética química:
- velocidade média de uma reação, fatores que influem na velocidade de
uma reação química.
7. Equilíbrio químico:
- Reações reversíveis, irreversíveis, equilíbrio, constante de equilíbrio,
grau de equilíbrio, deslocamento de equilíbrio, produto iônico da água e
ação sobre indicadores.
Química Sintética
1. Introdução a Química Orgânica e sua importância.
2. Cadeias Carbônicas.
- Classificação das cadeias cíclicas e acíclicas abertas ou alifáticas;
3. Função Orgânica.
Função Hidrocarbonetos:
- Alcanos: nomenclatura, formulação e estudo de textos relacionados ao
tema.
- Alcenos: nomenclatura, formulação, fonte e uso;
- Alcinos: nomenclatura, formulação, fonte e aplicação;
- Ciclo alcanos, ciclo alcenos: nomenclatura, formulação fonte, uso;
- Hidrocarbonetos aromáticos: benzeno, polinucleares.
4. Petróleo e Hulha.
5. Fenóis:
- definição, nomenclatura, fonte e uso;
6. Álcool:
- nomenclatura, sua classificação, fonte e aplicação;
7. Aldeídos: definição, nomenclatura e aplicação;
8. Cetonas:
- Definição, nomenclatura, características e aplicação;
9. Ácidos carboxílicos:
- Definição, nomenclatura, fonte e aplicação;
10.Ésteres:
- Definição, nomenclatura, classificação e aplicação;
11.Éteres:
- Definição, nomenclatura e aplicação.
12.Aminas: definição, classificação, nomenclatura e aplicação.
13.Amidas:
- Definição, nomenclatura, aplicação.
14.Eletroquímica
- Definição
- Pilha de Daniel
- Voltagens das pilhas
- Formulas para o cálculo do ddp
- Espontaneidade de reações
- Eletrólise
15.Isomeria:
-De cadeia, de função, de compensação, geométrica e óptica.
16.Reações orgânicas
- Reações de adição
- Reações de síntese
- Reações de oxidação e redução.
17.Estudo de alguns materiais:
- Ferro, alumínio, cobre, zinco, estanho, chumbo, aço inox, cimento,
madeira, plásticos ou polímeros.
18.Oxidação e redução
- Número de oxidação
- Regras de cálculo
- Reação de oxido redução
- Balanceamento das equações de óxido redução
19.Reações nucleares
- Radiações não –ionizantes
- Radiações ionizantes –radioatividade
- Leis da radioatividade
- Meia –vida ou período de semidesintegração
- Transmutação
- Fissão nuclear
- Fusão nuclear
- Paz
- Agenda 21
- Leitura
- Prevenção e combate ao uso de álcool e outras drogas.
- Valorização da Cultura Afro-Brasileira.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Diferentes realidades educacionais e sociais pressupõem diversas
percepções dos conhecimentos químicos e diversas propostas de ação
pedagógica.
Entretanto, mesmo considerando essa diversidade, pode-se delinear
as linhas gerais que permitirão aproximar o ensino atual daquele desejado.
Cabe ao professor, utilizando estratégias de ensino, levar os alunos , cada
vez mais qualitativamente, a essa aproximação, numa exposição dialógica e
de negociação, num contexto organizado, também, pelo professor.
Essa relação implica a compreensão de um mínimo necessário do
conhecimento científico e tecnológico para além do domínio escrito dos
conceitos de Química. Diz respeito ao entendimento das inter-relações
sociais do sujeito, ao desenvolvimento da sua capacidade de participação
através de uma atitude crítica e atuação transformadora na direção de uma
sociedade justa. Tendo em vista essas considerações, a reorganização do
conteúdo e da metodologia poderão ser feitos dentro de duas perspectivas
que se completam: a que considera a vivência individual de cada aluno, e a
perspectiva que considera o coletivo em sua interação com o mundo físico.
Primeiramente, utilizando-se a vivência dos alunos, buscam-se
mudanças conceituais. O conteúdo a ser abordado deve proporcionar um
entendimento amplo acerca da transformação química, envolvendo
inicialmente seu reconhecimento qualitativo e suas inter-relações com
massa, energia e tempo.
A experimentação desempenha uma função essencial na
consolidação dessas noções apresentadas. Para NANNI (2004), a
importância da abordagem experimental está na caracterização do seu
papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na
explicitação, problematização , discussão, enfim, da elaboração dos
conceitos.
É importante apresentar ao aluno fatos concretos e observações
mensuráveis. Assim, por exemplo, o tratamento das relações entre o tempo
e transformação química deve ser iniciado pela exploração dos aspectos
qualitativos, que permitam reconhecer, no dia-a-dia, reações rápidas como
combustão e explosão, e lentas, como o enferrujamento e o
amadurecimento de um fruto, estabelecendo critérios de
reconhecimento. Controlar e modificar a rapidez com que uma
transformação ocorre são conhecimentos importantes sob os pontos de
vista econômico, social e ambiental.
Deve-se considerar que a Química utiliza uma linguagem própria para
a representação do real e as transformações químicas, através dos
símbolos, fórmulas, convenções e códigos. Assim, é necessário que o
processo ensino –aprendizagem leve o aluno a reconhecer e saber utilizar
tal linguagem.
Os conteúdos nessa fase devem ser abordados a partir de temas que
permitam a contextualização do conhecimento. Nesse sentido, podem ser
explorados, por exemplo, temas como metalurgia, solos e sua fertilização,
combustíveis e combustão, conservação e uso de alimentos, chuva ácida,
tratamento de água, etc. Esses temas, mais do que fontes
desencadeadoras de conhecimentos específicos, devem ser vistos como
instrumentos para uma primeira leitura integrada do mundo com as lentes
da química.
Nunca se deve perder de vista que o ensino de química contribui para
a formação da cidadania e, dessa forma, deve permitir o desenvolvimento
de conhecimentos e valores que possam servir de instrumentos mediadores
da interação do indivíduo com o mundo.
O desenvolvimento dos conteúdos deverá possibilitar elementos para
análise, comparação e síntese a partir das categorias dos métodos
dialéticos. Deve-se dar oportunidades para que o aluno entenda o sentido
da Química nas transformações relacionando-a com fenômenos universais,
que são dirigidos pelo homem através do conhecimento e progresso
científico. Portanto, as estratégias metodológicas que serão utilizadas na
abordagem dos conteúdos deste currículo serão :
- Leitura de textos científicos e atividades investigativas;
- Experimentação formal;
- Aulas dialogadas e expositivas;
- Áudio- visuais (fitas de vídeos);
- Informática (CD- ROON);
- Demonstração experimental e relatórios;
- Confecção e uso de jogos confeccionados com materiais concretos que
possibilitem a aprendizagem de conteúdos vistos teoricamente.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento de sondagem para averiguação do que
o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe notas – é diagnóstica-
permanente e contínua. Assim sendo, serve para identificar sucesso e
insucessos, e as possíveis causas destes. De acordo com a LDB a
avaliação constitui-se num instrumento que permite ao professor a
identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,
tendo como objetivo trabalhar com ele para que saia daquele estágio e
avance em termos dos conhecimentos necessários.
Deve-se sempre verificar o rendimento escolar, em todos os
momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia
marcados.
A avaliação é diagnóstica também para a prática docente, pois
permite a intervenção e reformulação do processo ensino-aprendizagem
sempre que detectados insatisfatórios os resultados obtidos. Deve ser
somativa, formativa, continua e permanente. É um meio de avaliar a ação
pedagógica, verificando se os objetivos a que se propõe cada conteúdo
foram alcançados e se houver necessidade, fazer mudança de metodologia
e retomada de conteúdos.
Serão avaliados: trabalhos em grupo, participação, aproveitamento,
trabalhos em forma de pesquisas, trabalhos extra- classe, organização,
pontualidade e assiduidade no desenvolvimento e na entrega de trabalhos e
atividades, além de avaliações individuais escritas.
A avaliação será cumulativa, atribuído-se uma nota a
critério do professor, a cada tipo de atividade
desenvolvida, ao final do bimestre atingir-se a o valor
máximo dez (10,0). Somando-se a isso o aluno ainda
fará uma avaliação individual escrita, com valor dez
(10,0). a média entre essas aferições (cumulativa e
individual) será a nota bimestral do aluno.
Ao longo do processo avaliativo serão feitas retomadas de conteúdo
(recuperação paralela), sempre que se verificar rendimento insatisfatório,
utilizando-se de novos instrumentos de aferição.
REFERÊNCIAS
Caderno de orientações pedagógicas ( semana pedagógica – fevereiro-
2006) de Química;
Diretrizes curriculares de Química para o Ensino Médio;
KUENZER, Acácia Zeneida:Ensino Médio – Construindo uma proposta
para os que vivem do trabalho.
Projeto político Pedagógico
FRIGOTO, Gaudêncio; CIAVATA, Maria; RAMOS, Marise (orgs): Ensino
Médio Integrado: Concepção e Contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia é uma das formas de pensamento moderno cujo
surgimento está situado num contexto histórico específico: o das
transformações econômicas, políticas e culturais no século XIX, por conta da
consolidação do sistema capitalista. Essas mudanças levaram os
pensadores da sociedade da época a indagações e à elaboração de teorias
explicativas dessa dinâmica social, sob diferentes olhares e
posicionamentos políticos. Desde então, essa tem sido a principal
preocupação dessa ciência, qual seja, entender, explicar e questionar os
mecanismos de produção, organização, domínio, controle e ou igualdade.
Portanto, a complexidade e a amplitude que caracterizam as sociedades
contemporâneas, não devem nos intimidar ou amedrontar, mas sim, os
desafiar para o estudo, para a pesquisa e para uma melhor compreensão e
atuação política no mundo em que vivemos.
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do
acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento
industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes de
romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária. . Portanto
é tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores de
uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a
possibilidade de construção de novas relações sociais
A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento
sistematizado, tem contribuído para a ampliação de vida e
fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e
alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que
esclarecem muitos dos problemas da vida social.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através
da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem
em grupos, das relações que estabelecem no interior e entre esses
diferentes grupos, bem com o a compreensão das conseqüências dessas
relações para indivíduos e coletividades. A Sociologia, traz a especificidade
de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade
capitalista como forma de organização social. Por isso os temas trabalhados
na disciplina de Sociologia devem ir de encontro com os objetivos: levar o
aluno a descobrir a estrutura básica da sociedade humana, identificar as
principais forças que matem os grupos unidos ou que os enfraquecem ,
verificar que condições transformam a vida social, identificar os principais
problemas da sociedade brasileira, ser capaz de reconhece-los em sua
comunidade e utilizar o conhecimento adquirido em sala de aula para agir
como cidadão solidário, participativo e crítico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
l- O surgimento da sociologia e teorias sociológicas.
O surgimento da Sociologia.
As teorias sociológicas na compreensão do presente.
A produção sociológica brasileira
2- Instituições Sociais
A Instituição Escolar
A Instituição Religiosa
A Instituição Familiar
3 – Cultura e indústria cultural:
Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica
Diversidade Cultural Brasileira
Cultura: criação ou apropriação?
4 – Trabalho, Produção e Classes Sociais:
O processo de trabalho e a desigualdade social
Globalização
5 – Poder, Política e Ideologia:
Ideologia
Formação do Estado Moderno
6 – Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais:
Movimentos Sociais
Movimentos Agrários no Brasil
Movimento Estudantil
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos
instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos
pretendidos. Os encaminhamentos metodológicos e o processo de
avaliação ensino-aprendizagem também devem estar relacionados à própria
construção histórica da sociologia crítica, caracterizada, portanto, por
posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um
pensamento crítico e instigante.. O ensino da sociologia pressupõe
metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, não
importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de
campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno esteja
constantemente provocado a relacionar a teoria com a prática, a rever
conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.
AVALIAÇÃO
Em sociologia, deve-se perpassar todas as atividades relacionadas à
disciplina, portanto necessita de um tratamento metódico e sistemático,
deve ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja,
seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os
envolvidos pela disciplina. As formas de avaliação em sociologia portanto,
acompanham as próprias práticas de ensino e de aprendizagem da
disciplina, seja a reflexão crítica nos debates (textos ou filme ), seja na
participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos que
demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática. Podem ser de
várias formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a
clareza dos objetivos que se pretende atingir pelo aluno.
E é nessa mesma perspectiva que se pode ser equacionada a
proposta de aproveitamento de estudos e de experiências, onde seus
reflexos influenciarão a educação, a sociedade, o mundo e o cidadão que
queremos. Para verificar o progresso do aluno, o professor deverá utilizar de
diferentes meios, para colher informações sobre o andamento do processo
ensino-aprendizagem, com ênfase no desempenho do aluno. Os resultados
obtidos deverão servir para redimensionar as práticas escolares para
alcançar objetivos pré-estabelecidos e não apenas para classificar o aluno
dentro de uma escala de notas. Assim a avaliação será continua,
permanente e cumulativa para que cumpra seu caráter educativo,
obedecendo a ordenação e seqüência do ensino e da aprendizagem.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.
- Elaboração de trabalhos após pesquisa.
- Síntese de textos estudados.
- Apresentação de seminários, debates.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
REFERÊNCIAS-Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio/ julho
2006
-Orientação Curricular / 2006-
-Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio
Netto-E.M.e P.
-VILA NOVA, Sebastião.Introdução à Sociologia. São Paulo. ATLAS
S.A., 1999
-CHARON, Joel M. S. SARAIVA. 1999.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINACom a necessidade de expansão do comércio brasileiro em 1809, o
príncipe D. João VI trouxe para o Brasil o ensino de Inglês e Francês para
facilitar a instrução pública e atender as demandas advindas da abertura
dos portos ao Comércio. A partir desse acontecimento, vários foram os
fatores que contribuíram para que a Língua Estrangeira Moderna fizesse
parte do currículo da escola pública brasileira ,sendo o ensino de línguas
muito importante para o crescimento pessoal em termos culturais de
conhecimento de mundo para o indivíduo-aluno.
Ao pensarmos na língua como sendo o meio de comunicação mais
efetivo constituído entre os seres humanos, temos que analisar que a sua
existência não se é compreendida simplesmente como um código estrutural
e estático. A língua envolve nos seus sentidos muitos significados e carrega
na sua evolução uma grande carga de elementos culturais desenvolvidos ao
longo da história pela sociedade. Segundo Bakhtin (1988) na língua não
há discurso isolado, ou seja, para ele sempre há duas vozes (eu e do outro).
Por isso a necessidade da interação em função do outro, constituído
socialmente e não através do sistema lingüístico.
A língua se constitui dentro de variantes culturais existentes e
também auxilia no processo de construção de um povo, sendo assim
coletiva, oscilando valores e comportamentos dentro de cada instituição,
seja ela ampla ou pequena. O ensino/aprendizagem de LE possibilita a
autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Por esse
motivo, ela deve garantir ao aluno seu engajamento discursivo, ou seja, a
capacidade de se envolver e envolver outros no discurso. Isso pode ser
viabilizado em sala de aula por meio de atividades pedagógicas centradas
na constituição do aluno como ser discursivo, ou seja, sua construção como
sujeito do discurso via Língua Estrangeira. Para o ensino profissionalizante a
capacidade discursiva deve ser mais acentuada e relacionada à área de
estudo em que se procura torna - se apto. O objetivo é compreender a
relevância do conhecimento da Língua Estrangeira Moderna, como
instrumento de comunicação que lhe possibilitará desenvolver-se cultural e
profissionalmente, praticando a língua estudada: lendo, ouvindo,
conversando e escrevendo.
A partir da definição dos objetivos deve-se levar em conta o aluno, o
sistema educacional e a função social da língua estrangeira em questão.
Também é necessário levar em conta a capacidade afetiva; é preciso
lembrar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma atividade
emocional e não apenas intelectual. O aluno é um ser cognitivo, afetivo,
emotivo e criativo.
- Estimular a comunicação no ensino / aprendizagem de LEM como forma de
interação social que se desenvolve em contexto que impõe certas condições
que permitem interpretar corretamente os enunciados.
- Motivar os alunos a ler um texto específico, despertando seu interesse e os
envolvendo pessoalmente, na assimilação e interação social como
fundamento para o trabalho, é pensar o ensino aprendizagem de uma LEM
como age significativo que garanta a sua interação, compreensão e
expressão na língua.
- Compreender a relevância do conhecimento de Língua estrangeira
moderna, como instrumento de comunicação que lhe possibilitara
desenvolver-se cultural e profissionalmente, praticando a língua estudada:
lendo, ouvindo, conversando e escrevendo.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Sabemos que a língua é constituída através dos vários significados
que giram em torno do discurso. Seu uso cria um espaço para a construção
de sentidos por várias relações.
Desta forma, o conteúdo estruturante tem de trazer de forma
dinâmica “o discurso enquanto prática social” envolvendo “a leitura,
a oralidade e a escrita, a fala e a compreensão auditiva”.
Os textos devem ser selecionados de forma organizada por série,
visando o interesse do grupo, podendo ser indicados pelos próprios alunos.
As relações interacionais para o crescimento social, cultural e até mesmo
afetivo são mais relevantes do que a estrutura, que deverá ser feita
conforme a necessidade para a melhor compreensão dos vários enunciados
e sempre de forma contextualizada.
Os textos com temas variados têm por objetivo levar o indivíduo a
compreender os vários discursos carregados de ideologia, crença, poder,
cultura e os vários recursos da linguagem utilizados por quem deseja se
comunicar (autor, locutor).
No que se refere a História e Cultura Afro-brasileira e Africana dentro
de Língua Estrangeira, há inúmeras possibilidades de trabalho: textos,
músicas ( Blues ) , sempre valorizando a identidade e o direito de cada um.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Textos
- Informativos
- Jornalísticos
- Científicos
- Poéticos
- Panfletos
- Anúncios
- Músicas
-Correspondência
- Greetings
- Verb to be
- Presente tense
- Article
- Denostrtive pronouns
- Plural of nouns
- Verbs Simple
- Past tense
- Nunbers
- Hours
- Verb There to be
- Prepositions
- Interrogative Words
- Imperative verbs
- Simple Present Tense
- Present Continouns Tense
- Immediate Future
- Verb Can
- Seasons
- Months
- Numbers Ordinal
- Dates
- Days of the Week
- Formas Verbais
- Correspondências
- Formas verbais
- Emprego de Do, Does, Don`t, doesn’t / Did, Didn’t
- Future Tense
- Question Tag
- Auxiliary Verbs
- Present Perfect Tense
- Passive Voice
- Pronomes
- Adverbs
- Possessive Adjective
- Direct and Indirect Speech
- Paz (Peace)
- Agenda 21
-Cultura Afro-brasileira
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Em relação aos objetivos é necessário levar em conta a capacidade
afetiva; é preciso lembrar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é
uma atividade emocional e não apenas intelectual. O aluno é um ser
cognitivo, afetivo, emotivo e criativo. A metodologia será de caráter
interdisciplinar tendo como ponto de partida o contexto de onde o indivíduo
se insere.
Os recursos serão extraídos de livros, revistas, jornais, TV, vídeos,
CDs / DVD’s, computador, etc., vinculando com o que ocorre na sala e no
mundo exterior.
Já a compreensão escrita será inicialmente dada de forma que se
entenderá o assunto geral no texto, sendo para isto proposta a procura de
informações especifica, como por exemplo, rua, data, um nome, etc.
Ao final é que serão desenvolvidas as atividades que farão os alunos
pensarem sobre o assunto do texto. Estes textos serão bastante variados,
extraídos de livros, jornais, revistas, instruções de jogos, funcionamento de
aparelhos, livros...
Quanto à compreensão oral será trabalhada de maneira bem
diversificada, através de musicas, filmes, textos gravados, etc.
Também serão trabalhados os temas; Paz, Agenda 21 e Cultura Afro-
brasileira.
AVALIAÇÃOSendo a avaliação parte do processo ensino aprendizagem, ela terá a
função diagnostica e construtiva, indicando ao professor as dificuldades e os
avanços do aluno, bem como o próprio trabalho docente.
Em sintonia a esse processo, faz-se uma avaliação diagnóstica,
somática, contínua, permanente e acumulada, levando em conta as
atividades criticas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a
memorização, sem perder a preocupação em formar cidadãos participativos
e com pensamentos críticos que consigam atuar nas diferentes situações.
Partindo da realidade do aluno, ao término de cada atividade, serão
avaliados por meio de testes escritos e trabalhos para a verificação do
rendimento progressivo do aluno. Os conteúdos trabalhados, principalmente
em função da fala, leitura e escrita serão avaliados de maneira continua e
através de observação direta.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
- Prova escrita e ou oral, objetiva e ou subjetiva.
- Elaboração de trabalho após pesquisa.
- Síntese de textos estudados.
- Apresentação de trabalhos e debates.
- Resolução de atividades.
Quanto aos critérios de aferição da aprendizagem serão aplicados
para os educandos no mínimo dois instrumentos mencionados
anteriormente: Valores ( notas ) de cada aferição de 0,0 ( zero ) a 10,0 ( dez
), tira-se a Média Aritmética ou somatória – exemplo (zero a cinco + zero a
cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero a três + zero a três + zero a
quatro).
Os alunos que não atingirem resultados satisfatórios nos conteúdos
estudados serão submetidos à recuperação paralela. Recuperação Paralela:
A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso
ou o fracasso de aluno.
Ela é um meio pelo qual verifica se o processo de ensino-
aprendizagem esta sendo satisfatório ou se necessita sofrer alterações a
fim de alcançar os objetivos pré-estabelecidos. Ao observar durante o
processo de avaliação, as dificuldades apresentadas, serão realizadas
atividades no sentido de retomar os conteúdos não assimilados, seguido de
uma nova avaliação formal para a verificação da aquisição e ou domínio do
conteúdo.
REFERÊNCIAS- Almeida,Filho, J. C. P. Dimensões comunicativas no Ensino de Línguas:
Campinas: Pontes, 2.002.
- Apostila Orientações. Curriculares do Departamento de Ensino Médio.
- Costa, Marcelo Baccarin, Inglês para o ensino Médio, São Paulo, Macmilan,
2.001.
- D’Andréa, Maria Luiza, (Mini dicionário da Língua Inglesa). Editora Claranto,
Minas Gerais, 2.003
- Gama, Ruy. A Tecnologia e o trabalho na História, Liv. Nobel: Edusp 1.987.
- Jornal mundo jovem nº373. www.mundojovem.com.br
- Liberato, Wilson Antonio, Compact English Book, São Paulo, FTD, 1.998.
- Marques, Amadeu – Série Novo Ensino Médio (Volume Único). Editora
compact, São Paulo, FTD, 2.003.
- Moderna, Língua Estrangeira- Espanhol e Inglês, Vários autores, Curitiba-
Paraná, 2.006.
- Nobel Sistema de Ensino da Língua Inglesa 1ª, 2ª e 3ª Séries do Ensino-
Médio.
- Positivo Extensivo e Terceirão.
- PPP.( Projeto Político Pedagógico)
- Telecurso 1º e 2º Grau.
- Reverbel, Olga. O Teatro na Sala de Aula, Editora José Olympio, Rio de Janeiro 1.979.
PROPOSTA CURRICULARTÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – INTEGRADO
ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Apresenta-se, primeiramente, uma dimensão histórica dessa
disciplina, com alguns marcos que influenciaram o desenvolvimento da arte
no âmbito escolar.
Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive
onde hoje se situa o Estado do Paraná, ocorreu a primeira forma registrada
de arte na educação. A congregação católica denominada Companhia de
Jesus veio ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para
grupos de origem portuguesa, indígena e africana. Nas reduções jesuíticas,
realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os
ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música,
teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais.
Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por
250 anos, de 1500 a 1759 e foi importante porque influenciou na
constituição da matriz cultural brasileira. Essa influencia manifesta-se na
cultura popular paranaense, como, por exemplo, na música caipira, em sua
forma de cantar e tocar a viola (guitarra espanhola), no folclore, com as
Cavalhadas em Guarapuava; a Folia de Reis no litoral e segundo planalto; a
Congada da Lapa, entre outras, que permanecem com algumas variações.
Por volta do século XVIII, buscou-se a efetiva superação do modelo
teocêntrico medieval, de modo que se voltou ao projeto conhecido como
iluminista, cuja característica principal era a convicção de que tudo pode ser
explicado pela razão do homem e pela ciência. O governo do Marquês de
Pombal expulsou os jesuítas do território do Brasil Colônia e estabeleceu
uma reforma na educação colonial e entre outras instituições, conhecida
como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de
Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos
literários. Os espaços que eram ocupados pelos colégios jesuítas foram
substituídos por colégios-seminários de outras congregações religiosas,
onde padres-mestres eram responsáveis pelo ensino escolar.
Entre os colégios-seminários, destacam-se o de Olinda e do
Franciscano do Rio de Janeiro. Constituídos no início do século XIX, incluíram
em seus currículos, diferentemente dos demais, estudos do desenho
associado à matemática e da harmonia na música, características da arte
na sociedade burguesa européia do século XVIII e fundamentada nos
princípios do iluminismo.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil,
fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte, uma série de obras e ações foi
iniciada, destaca-se a chegada ao Brasil de um grupo de artistas franceses
encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os alunos
poderiam aprender as artes e ofícios artísticos. O grupo conhecido como
Missão Francesa obedecia ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à
beleza clássica, com exercícios centrados na cópia e reprodução de obras
consagradas, que caracterizavam a pedagogia da escola tradicional. Esse
padrão estético entrou em conflito com a arte colonial de características
brasileiras, como o Barroco na arquitetura, escultura, talhe e pintura
presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na música do
Padre José Maurício, e em outros artistas, em sua maioria de origem
humilde e mestiça, que não recebiam uma proteção remunerada como os
estrangeiros.
Esse período foi o de laicização do ensino no Brasil, com o fim dos
colégios-seminários e sua transformação em estabelecimentos públicos
como o Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, ou exclusivamente
eclesiásticos, como o Colégio Caraça nas montanhas de Minas Gerais.
No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba (1846), hoje Colégio
Estadual do Paraná, que seguia o currículo do Colégio Dom Pedro II; a Escola
Normal (1876) atual Instituto de Educação, para formação em magistério e
a “Escola Profissional Feminina” (1886), oferecendo, além de desenho e
pintura, cursos de corte e costura, arranjos de flores e bordados, que faziam
parte da formação da mulher.
Nesse contexto, foi feita a primeira reforma educacional do Brasil
República, em 1890. Entre conflitos de idéias positivistas e liberais,
inspirados em Augusto Comte, valorizavam em arte o ensino do desenho
geométrico como forma de desenvolver a mente para o pensamento
científico; por sua vez, os liberais inspirados nas idéias de Spencer e Walter
Smith, que se baseavam no desenvolvimento econômico e industrial,
preocupavam-se com a preparação do trabalhador. Benjamim Constant,
responsável pelo texto da reforma, direciona o ensino novamente para
valorizar a ciência e a geometria e propagava o ideário positivista no Brasil.
Essa proposta educacional que procurava atender ao modo de
produção capitalista, caracterizado pelo início da industrialização no Brasil,
secundarizava e deslocava do currículo o ensino de Arte, que tendia a ser
centrado nas técnicas e artes manuais ou em atividades sem vínculo com as
propostas curriculares das escolas. No período do Governo Getúlio Vargas
(1930 a 1945), com a generalização do ensino profissionalizante nas escolas
públicas; na ditadura militas (1964 a 1985), com o direcionamento às
habilidades e técnicas; e na segunda metade da década de 1990, com a
pedagogia das competências e habilidades que fundamentaram os
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos
nacionalistas foi a Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou
artistas brasileiros, como, por exemplo, os modernistas Anita Malfatti e
Mário de Andrade, que valorizavam a expressão singular e rompiam com os
modos de representação realistas. Esses artistas direcionaram seus
trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.
Em contraposição às formas anteriores de ensino que impunham
modelos que não correspondiam à cultura dos alunos – como a arte
medieval e renascentista dos Jesuítas sobre a arte indígena; ou da cultura
neoclássica da Missão Francesa sobre uma arte colonial e Barroca, com
características brasileiras -, procurou-se valorizar a cultura nacional,
expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de ensino
em que a liberdade de expressão do aluno era priorizada.
A Escola Nova, fundamentada nas teorias de John Dewey e Jean
Piaget, foi efetivamente estruturada com o artista e educador Augusto
Rodrigues, em 1948, no Rio de Janeiro, ao criar a primeira Escolinha de Arte
do Brasil, na forma de ateliê-livre de artes plásticas, com a finalidade de
desenvolver a criatividade e incentivar a expressão individual.
O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas, com a
nomeação do compositor Heitor Villa Lobos, como Superintendente de
Educação Musical e Artística, no Governo Getúlio Vargas. Ao contemplar a
teoria e o canto orfeônico, o ensino de música enfatizava uma política de
homogeneização do pensamento social, com o objetivo de criar uma
identidade nacional. A música foi muito difundida nas escolas e
conservatórios e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino
dos hinos, canto coral, com apresentações para grandes públicos. Esse
trabalho permaneceu nas escolas com algumas modificações até o final da
década de 1970, quando se resumiu ao estudo da teoria musical e,
novamente, de execução de hinos ou canções cívicas.
O ensino do Canto Orfeônico foi a referência para a criação de
inúmeros conservatórios de música, como o Conservatório Estadual de
Canto Orfeônico, fundado em 1956, e transformado em 1967 na Faculdade
de Educação Musical do Paraná (Femp) e, em 1991, na Faculdade de Artes
do Paraná (FAP), que forma até hoje professores em música, artes visuais,
artes cênicas e dança.
No Paraná, houve reflexos desses vários processos pelos quais
passou o ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, os quais se
acentuaram a partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Os
artistas imigrantes trouxeram novas idéias e experiências culturais
diferentes, entre elas a aplicação da arte aos meios produtivos e o uso da
arte como expressão individual.
Ao se adaptarem à nova realidade, juntamente com os artistas locais,
esses artistas imigrantes começaram a pensar sobre a importância da arte
para o desenvolvimento de uma nova sociedade, com características
próprias e valorização da realidade local.
Destaca-se entre esses artistas/professores, Emma e Ricardo Koch,
Mariano de Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersen e Guido Viaro,
considerados precursores do ensino da Arte no Paraná, que desenvolveram,
por influências de correntes pedagógicas e pela prática, suas próprias
metodologias.
Em 1886, a Escola de Belas Artes e Indústrias foi criada em Curitiba
por Antonio Mariano de Lima, que desempenhou um papel importante no
desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade. Esse fato
impulsionou a fundação da futura Universidade Federal do Paraná (UFPR),
em 1912, por Vítor Ferreira do Amaral e da Escola de Música e Belas Artes
do Paraná (Embap), em 1948.
Com esse projeto de iniciativas próprias, Mariano de Lima abriu
espaço para o ensino artístico e profissional associando a técnica com a
estética, num contexto em que a mão-de-obra era substituída pela técnica
industrial. A metodologia de Mariano de Lima era baseada em modelos
aprendidos em instituições como o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de
Janeiro, criado por Bithencourt da Silva, em 1856, que era influenciado por
modelos do neoclassicismo, filosofias do liberalismo e positivismo. A escola
ofertava cursos para preparar profissionais liberais e educadores como:
Auxiliar de Línguas e Ciências, Música, Desenho, Arquitetura, Pintura, Artes
e Indústrias, Propaganda e Biblioteca.
A Embap foi fundada como conseqüência da antiga luta e trabalho de
Alfredo Andersen, Mariano de Lima e outros. O artista Alfredo Andersen
trouxe influências da Escola de Barbizon, que privilegiava estudos do
natural, trabalhados em estúdio e atividades ao ar livre, difundidos pelo
movimento impressionista que buscava o exercício na observação direta do
natural.
Das escolas formadas por iniciativas pioneiras, destacam-se também
a criada pelo artista Guido Viaro, em 1973, a Escolinha de Arte do Ginásio
Belmiro César. Tinha como proposta oferecer atividades livres e funcionava
em período alternativo às aulas dos alunos. Guido Viaro revelava influências
de correntes teóricas vindas da Europa e dos Estados Unidos, que
apresentavam a liberdade de expressão no ensino de Arte como a base
pedagógica central. Apreciava as idéias de teóricos como Herbert Read, e
Lowenfeld, que acreditavam no desenvolvimento do potencial criador e na
humanização pela arte. Guido Viaro teve como parceria de trabalho a
educadora Eny Caldeira, que no curso com Maria Montessori foi
sensibilizada pelas questões relacionadas à arte.
É interessante ressaltar que essa escolinha foi a primeira do Paraná,
anterior à famosa Escolinha de Arte do Brasil, dirigida pelo artista Augusto
Rodrigues e que veio a ser fundada somente em 1948.
A artista Emma Koch, também influenciada por Lowenfeld, não se
restringia apenas à corrente da livre expressão; acreditava no uso de temas
e de histórias reais ou inventadas, como forma de integração entre a arte e
a vida; entre o conhecimento específico e a experiência do aluno;
valorizando a reflexão e a crítica no ensino de Arte. Emma Koch contribuiu
significativamente para o ensino de Arte, ao participar da criação do
Departamento de Educação Artística da Secretaria de Estado da Educação e
Cultura do Paraná, e propôs a instituição de clubes infantis de cultura e a
assistência técnica às escolas primárias. Participou também da concepção
da Escola de Arte na Educação Básica do Paraná, em 1957, no Colégio
Estadual do Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas, Teatro e Música,
já ministrada como Canto Orfeônico pelo Maestro Bento Mossurunga, desde
1947. Com o passar do tempo, essas atividades foram incorporadas às
classes integrais e implementadas no calendário escolar do CEP, onde
permanecem até os dias atuais.
A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se
intensificaram: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos
contrários a ela; na música, com a bossa nova e os festivais; no teatro, com
o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal, e no
cinema, com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram
forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e,
gradativamente, deixaram de acontecer com o endurecimento do regime
militar. Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos
foram reprimidos. Vários artistas, professores, políticos e outros que se
opunham ao regime foram perseguidos e exilados. Nesse contexto, em
1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo 7.º
determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino
Fundamental ( a partir da 5.ª. série) e do Ensino Médio.
Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural,
o ensino de Arte tornou-se obrigatório. Sob uma concepção centrada nas
habilidades e técnicas, minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido
estético da arte. Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio
dos materiais que seriam utilizados na sua expressão. O ensino de
Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e Expressão ,
da mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que
instituiriam a censura militar. Enquanto o ensino de artes plásticas foi
direcionado para as artes manuais e técnicas, na música, enfatizou-se a
execução de hinos pátrios e de festas cívicas.
A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização
social pela redemocratização e para a nova Constituinte de 1988. Com o
objetivo de sustentar esse processo, os movimentos sociais e diversos
grupos se organizaram em todo o país e realizaram encontros, passeatas e
eventos que promoviam a discussão, a troca de experiências e a elaboração
de estratégias de mobilização.
Surgem, nessa fase, movimentos para valorização da educação
partindo das influências da pedagogia histórico-crítica (Saviani, 1980); as
experiências de educação popular realizadas por Organizações não-
Governamentais (ONGs) e movimentos sociais fundamentados no
pensamento de Paulo Freire, com a proposta de oferecer aos educandos
acesso aos conhecimentos da cultura para uma prática social e
transformadora. De um processo iniciado em 1988, na prefeitura de
Curitiba, no começo da década 1990, foram elaborados o Currículo Básico
para a Escola Público do Paraná no Ensino de 1º grau e do Documento de
Reestruturação do Ensino de 2.º grau. Tais proposta curriculares tiveram na
pedagogia histórico-crítica o seu princípio norteador e intencionavam fazer
da escola um instrumento que contribuísse para a transformação social. O
ensino de Arte retomava, assim, o seu caráter artístico e estético pela
formação do aluno, pela humanização do sentidos, pelo saber estético e
pelo trabalho artístico.
Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse
processo foi interrompido em 1995 pela mudança das políticas
educacionais, com outras bases teóricas. Apesar de ainda vigente por
resolução do Conselho Estadual, o Currículo Básico foi, as poucos,
abandonado nas escolas pela imposição dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), publicados no período de 1997 a 1999 e encaminhados
diretamente para as residências dos professores e às escolas.
Os PCN em Arte tiveram como principal fundamentação metodológica
a proposta de Ana Mae Barbosa, denominada de Metodologia Triangular,
inspirada na DBAE (Discipline Based Art Education) norte-americana. A
proposta relaciona o fazer artístico, a apreciação e os conhecimentos
históricos, estéticos e contextuais em Arte. Com origem no final dos anos de
1960 e efetivação na década de 1980, nos Estados Unidos, a DBAE
desenvolveu a idéia de que a arte tem conteúdo específico e que o
aprendizado em arte compreende mais do que o fazer artístico ou a
manipulação de materiais de arte; compreende também uma articulação
entre a produção, a crítica, a história e a estética da arte. Os profissionais
mobilizaram-se pela manutenção da obrigatoriedade do ensino de Arte no
texto da LDB, promulgada em 1996. A nova LDB 9694/96 mantém e
assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de Educação
Básica. Nesse período, também houve mudanças nos cursos graduação em
Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena em uma
habilitação específica.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a
Música, as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagem artísticas
autônomas no Ensino Fundamental e, no Ensino Médio, a Arte passaria a
compor a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias junto com as
disciplinas de Língua Portuguesa, língua Estrangeiras e Educação Física,
reproduzindo o mesmo enquadramento da arte na Lei n. 5.692/71, na área
de Comunicação e Expressão.
Os PCN foram produzidos e distribuídos antes da elaboração das
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Ensino Fundamental e Ensino
Médio, que deveriam balizar a formulação dos Parâmetros. Além da pouca
participação dos professores na produção dos PCN, os encaminhamentos
adotados foram questionados, porque sugeriam que o planejamento
curricular fosse fundamentado no trabalho com temas e projetos, de modo
que os conteúdos seriam deixados em segundo plano. A falta de clareza na
fundamentação teórica para subsidiar o trabalho do professor também
causou o esvaziamento desses conteúdos.
Uma característica marcante e explícita tanto das DCN quando dos
PCN do Ensino Médio foi a adoção do conceito de estética, fundamentado na
“estética da sensibilidade”, na “política da igualdade” e na “ética da
identidade”. Tais fundamentos estavam implícitos também na organização
dos documentos do Ensino Fundamental. Na década de 1990, as empresas
de capacitação de executivos e demais profissionais passaram a ver a arte
e os conceitos de estética como meio e princípio nos seus cursos. Esse
padrão foi muito adotado nas capacitações de professores da Rede Pública
em Faxinal do Céu (Pinhão) de 1997 a 2002. No período de 2003 a 2006,
foram realizadas diversas ações pelo governo do Estado do Paraná que
valorizaram o ensino de Arte, dentre as quais, destacam-se:
- O estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas
semanais de Artes durante todas as séries do Ensino Fundamental e
de duas a quatro aulas semanais distribuídas no Ensino Médio;
- A retomada da constituição do quadro próprio de professores
licenciados em Arte por concurso público;
- A elaboração e distribuição de material didático para professores e
alunos;
- A aquisição de livros de artes visuais, dança, música e teatro para a
biblioteca do professor dos estabelecimentos de ensino;
- A criação de projetos integradores como o Fera (Festival de Arte da
Rede Estudantil), o Com Ciência, entre outros.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e
passa a se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a
uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.
Conhecer ARTE no ENSINO MÉDIO significa os alunos
apropriarem-se de SABERES CULTURAIS e ESTÉTICOS
inseridos nas PRÁTICAS DE PRODUÇÃO E
APRECIAÇÃO ARTÍSTICAS, FUNDAMENTAIS PARA A
FORMAÇÃO E O DESEMPENHO SOCIAL DO CIDADÃO,
O ENSINO MÉDIO, pode favorecer-lhes o interesse por
novas possibilidades de aprendizado, de ações, de
trabalho com Arte ao longo da vida.
A essência da Arte é a ESTÉTICA, a palavra estética, derivada do
grego, significa (SENTIR) e envolve um conjunto, uma rede de percepções
presentes em diversas práticas do conhecimento. As experiências estéticas
estendem-se a vários âmbitos de seu existir, de seu saber, de sua
identidade, enfim, de humanizar-se. O lado HUMANO e LÚDICO tem
fundamental importância na concepção de vida de cada um de nós. Por
isso, o ENSINO da ARTE é IMPRESCINDÍVEL. Em âmbito geral a arte está
presente em tudo que fazemos, a arte de cumprimentar as pessoas, a arte
de querer bem, a arte da culinária, a arte de pescar, a arte de beijar, a arte
de saber perdoar, enfim, de ser feliz. Através da Arte, trabalha-se o
DESENHO, PINTURA, MÚSICA, EXPRESSÃO CORPORAL, TEATRO e a DANÇA, e
os alunos aprendem que possuem limitações, mas que também têm
diversas capacidades. O Ensino da Arte amplia suas aptidões para ler o
mundo e resolver problemas. Muitas vezes, as aulas de Arte são as
oportunidades dos alunos vivenciarem uma experiência estética, como
pintar um quadro, interpretar uma cena, assistir uma peça de teatro, ir ao
cinema, ao museu, participar de Festivais de Arte como o FERA – FESTIVAL
DE ARTE DA REDE ESTUDANTIL.
A arte e suas múltiplas linguagens representam um contraponto com a
grande quantidade de racionalismo existente no currículo escolar. O estudo
e a prática dessa disciplina, torna os alunos mais sensíveis críticos. Os
conhecimentos adquiridos através da Arte são exigidos no mercado de
trabalho ou no dia-a-dia da atividade profissional de qualquer área, mesmo
que isso passe despercebido por muita gente: CRIATIVIDADE, IMAGINAÇÃO,
DISPONIBILIDADE, CONCENTRAÇÃO, PACIÊNCIA, INICIATIVA,
ESPONTANEIDADE, RESPONSABILIDADE, DETERMINAÇÃO, DINAMISMO e
BOM HUMOR. O momento é sempre propício para resgatar a Arte na escola
porque “VIVER É UMA ARTE".
CONTEÚDOS
ÁREAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Conteúdos Específicos
ARTES
VISUAIS
• Ponto
• Linha
• Superfície
• Textura
• Volume
• Luz
• Cor
• Figurativa
• Abstrata
• Figura/Fundo
• Bidimensional/Tridi
mensonal
• Semelhanças
• Contrastes
• Ritmo visual
• Gêneros
• Técnicas
• Arte Pré-histórica
• Arte no Egito Antigo
• Arte Greco-Romana
• Arte Pré-Colombiana
nas Américas
• Arte oriental
• Arte Africana
• Arte Medieval
• Renascimento
MÚSICA
• Altura
• Duração
• Timbre
• Intensidade
• Densidade
• Ritmo
• Melodia
• Harmonia
• Intervalo Melódico
• Intervalo
harmônico
• Tonal
• Modal
• Gêneros
• Técnicas
• Improvisação
• Barroco
• Neoclassicismo
• Romantismo
• Realismo
• Impressionismo
• Expressionismo
• Fauvismo
• Cubismo
• Abstracionismo
• Dadaísmo
TEATRO
• Personagem:
Expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
• Ação
• Espaço Cênico
• Representação
• Sonoplastia/Iluminaçã
o/Cenografia/Figurino
/Caracterização/Maqu
iagem/dereços
• Jogos teatrais
• Roteiro
• Enredo
• Gêneros
• Técnicas
• Surrealismo
• Op-art
• Pop-art
• Teatro pobre
• Teatro do Oprimido
• Música Serial
• Música Eletrônica
• Rap, Funk, Techo
• Música Minimalista
• Arte Engajada• Movimento
coporal
• Ponto de apoio
• Salto e queda
• Rotação
• Hip Hop
• Dança moderna
• Vanguardas Artísticas
DANÇA
• Tempo
• Espaço
• Formação
• Deslocamento
• Sonoplastia
• Coreografia
• Gêneros
• Técnicas
• Arte Brasileira
• Arte Paranaense
• Indústria Cultural
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser
humano tem com a arte: sua relação é de produzir arte, desenvolver um
trabalho artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas.
O objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma a metodologia do
ensino da arte, está contemplada em três dimensões, ou seja, em três
eixos: TRABALHO ARTÍSTICO, que é o fazer, o SENTIR e PERCEBER, que
são as formas de leitura e apropriação e o CONHECIMENTO, que
fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho mais
sistematizado.
Os três eixos constituem-se uma totalidade, o trabalho em sala poderá
iniciar por qualquer um deles, ou pelos três simultaneamente. O importante
é que no final das atividades (em uma ou várias aulas) com o conteúdo
desenvolvido, todos os três eixos tenham sido tratados com os alunos.
1- TRABALHO ARTÍSTICO
(que é o fazer)
• Exercício de imaginação e criação (o ato de criar, criar é,
basicamente, formar. É poder dar uma forma a algo novo). O ato
criador abrange, portanto, a capacidade de compreender, e esta, por
sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar. (Fayga
Ostrower)
• Interiorizar e se familiarizar com os processos artísticos.
2- SENTIR E PERCEBER
(formas de leitura e apropriação)
• Possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas para que os
mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produção
da arte.
• Leitura dos objetos, da natureza, da cultura em uma dimensão
estética.
• A percepção e a fruição serão superficiais ou mais aprofundadas, de
acordo com as experiências e conhecimentos estéticos que o aluno
tiver em sua vida.
• Interpretar as obras de arte e a realidade.
• “Informação sobre história da arte na dimensão estética de todas as
classes sociais, proporcionando à multiculturalidade brasileira uma
aproximação dos códigos culturais de diferentes grupos” (Ana Mao
Barbosa).
3- CONHECIMENTO ESTÉTICO
(sentir e perceber um trabalho mais sistematizado)
• Leitura da Obra de Arte para decodificar, os códigos visuais que
foram feitos agora e no passado, e aprecia-los.
• Origem da história de cada conteúdo deve ser conhecida, para
melhor compreensão por parte do aluno.
• O conhecimento transforma-se através do tempo, em função dos
modos de produção social, o que implica, para o aluno, conhecer
como se organizam as várias formas de produzir arte.
• Aprender o conhecimento historicamente produzido sobre arte.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de arte, proposta nas Diretrizes Curriculares é
diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor
para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica.
Observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e
dificuldades percebidos nos trabalhos desenvolvidos, como o aluno
soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os
colegas nas discussões em grupo. Avaliação das experiências e do
conhecimento cultural constituído em outros espaços sociais além da
escola: família, grupos, associações, religião e outros. Análise das
dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, nas
áreas do conhecimento da disciplina de Arte: Artes Visuais, Música, Teatro e
Dança.
Observar as formas artísticas que os alunos já conhecem de suas
respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar ou
representar. Serão utilizados vários instrumentos de verificação, como o
diagnóstico inicial e acompanhamento da aprendizagem no percurso do
período letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas e avaliações
teóricas e práticas.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
REFERÊNCIAS
Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.
PCC – Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998.
OSTROWER, Fayga.Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Departamento de Ensino
médio. Texto elaborado pelos participantes dos encontros de
formação continuada/Orientações Curriculares. Curitiba: SEED/DEM,
2003/2005. Mimeo.
REVISTAS.
JORNAIS.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto – E.M.P.
BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
“É objeto de estudo da Biologia o fenômeno Vida em toda sua
diversidade de manifestações”. (Orientações Curriculares – Biologia, SEED,
DEM – 2006). Sendo assim, a Biologia é tida como uma ciência complexa,
uma vez que os fenômenos estudados geralmente são cercados por
variações e exceções, e como uma ciência dinâmica, pois dinâmica é a vida,
uma realidade em constante transformação.
Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos
elaborados na tentativa de explicar o fenômeno “Vida”. Desde os filósofos,
que tentavam explicar os fenômenos naturais na Antigüidade, passando
pelos estudiosos de física e química, pelos pioneiros no campo da medicina,
até a contemporaneidade, destacando-se os grandes progressos da Biologia
no século XIX e a revolução conceitual da Biologia no século XX com os
estudos em genética.
Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da
história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer
compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada
nos currículos escolares (Diretrizes Curriculares – versão preliminar, 2005 –
SEED), portanto, deve-se considerar o processo de construção do
conhecimento biológico ocorrido nos diferentes momentos históricos que
revolucionaram a Ciência e hoje embasam o ensino da Biologia remetendo-a
novamente ao seu objeto de estudo, o fenômeno Vida.
Assim sendo, o ensino da Biologia no Ensino Médio deve se preocupar
com o avanço do conhecimento biológico e as implicações deste avanço,
perspectivando as conseqüências para a vida humana, para a saúde do
homem, para a biodiversidade, bem como para os impactos ambientais.
Deve, ainda, possibilitar o acesso a cultura cientifica, socialmente
valorizada, tendo como objetivo a formação do sujeito crítico, ético e
reflexivo, capaz de participar de forma esclarecida de decisões que dizem
respeito a toda a coletividade.
A disciplina de Biologia no Ensino Médio, estuda a interação entre
seres vivos e os demais elementos do meio ambiente, os mecanismos da
vida no planeta. Sem conhecer a natureza, não poderemos entender o seu
comportamento, não teremos base para avaliar como a vida se processa e,
sendo assim, não poderemos compreender as intervenções dos seres
humanos nos ambientes, não seremos capazes de redimensionar o
desenvolvimento, tornando-o sustentável.
Questões relativas à valorização da vida em sua diversidade; à ética
nas relações dos seres humanos entre si, entre eles e seu meio, e o planeta;
ao desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida,
marcaram fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores
envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e
tecnológico.
O conhecimento do campo da Biologia deve subsidiar a análise e
reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao
aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias que
implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em
conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a
natureza se comporta e a vida se processa.
O atual modelo de desenvolvimento capitalista está ameaçando a
sobrevivência de todos os recursos naturais, portanto, cabe aos seres
humanos, enquanto sujeitos históricos atuantes num determinado grupo
social, reconhecerem suas fragilidades e buscarem novas concepções sobre
a natureza que os levem a quebrar estes paradigmas impostos pelo modo
de produção capitalista. É preciso que estes sujeitos percebam que sua
sobrevivência, enquanto espécie, depende do equilíbrio e do respeito a
todas as formas de vida que fazem do planeta o maior ser vivo conhecido.
Desta perspectiva percebe-se que, na escola, a Biologia deve ir além
das funções que já desempenha no currículo escolar. Ela deve discutir com
os jovens instrumentalizando- os para resolver problemas que atingem
direta ou indiretamente sua perspectiva de futuro.
Enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores
pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre
o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que
formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos
processos e reguladores do mundo e da vida, capazes, assim, de realizar
ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª SÉRIEORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• Biologia celular e molecular
Composição química
Membrana, citoplasma e núcleo
Divisão celular
BIODIVERSIDADE
• Ecologia
Componentes do ecossistema
Relações tróficas
Relações ecológicas
Ciclos biogeoquímicos
Desequilíbrios ambientais
Dinâmica das populações
Biomas terrestres e aquáticos
• Origem da vida
Teorias sobre a origem do Universo, do Sol e Planetas
Teorias sobre o surgimento da vida na Terra
Hipóteses sobre o surgimento dos primeiros seres vivos
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA
• Método científico
• Bioética
• Problemas sócio-ambientais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
2ª SÉRIE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS• Embriologia
Gametogênese
Desenvolvimento embrionário animal
• Histologia
Organização celular na construção dos tecidos animais
BIODIVERSIDADE
• Reprodução dos seres vivos
• Os seres vivos: características e relações entre seres vivos
Os vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino Fungi
Reino Plantae
Reino Animalia
MECANISMOS BIOLÓGICOS
• Reprodução humana e embriologia
• Fisiologia comparada – animal e vegetal
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA
• Ciência e saúde
• Bioética
• Pesquisas científicas/biológicas
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3ª SÉRIE
MECANISMOS BIOLÓGICOS
• Genética
As Leis de Mendel
Genética pós-Mendel
Anomalias genéticas humanas
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• Biologia molecular
Genes e síntese protéica
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO CONTEXTO DA VIDA
• Biotecnologia
• Bioética
• Pesquisas científicas/biológicas
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAISHISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA ESCOLA
• Estudo sobre as teorias antropológicas.
• Estudo das características biológicas (biotipo) dos diversos povos.
• Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para os
avanços da Ciência e da Tecnologia.
• Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos,
considerando os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e
sociais.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Ao apresentar os conteúdos de Biologia, é necessário considerar o
conhecimento empírico do aluno. É a partir das explicações e percepções
dos fatos e fenômenos observáveis ou não, que os alunos têm, que se deve
introduzir as concepções científicas, estabelecendo conexões entre o
cotidiano e o saber historicamente construído.
Deve-se buscar debater questões atuais em sala de aula, como os
problemas sócio-ambientais, os assuntos polêmicos - organismos
geneticamente modificados, células-tronco, pílula-do-dia-seguinte, entre
outros – despertando o interesse dos alunos pela compreensão dos fatos
que vêm se revelando à sociedade e que são fundamentais para uma leitura
crítica do mundo, possibilitando a participação dos alunos, seus
posicionamentos, significação, interpretações.
Selecionar criteriosamente instrumentos didáticos como vídeo,
textos, fotos, transparências, etc, atendendo à problematização em torno da
questão demonstração-apresentação.
Promover atividades práticas investigativas, trazendo uma concepção
de que as teorias não são verdades absolutas, prontas, sendo teorias e
hipóteses consideradas explicações provisórias, possibilitando o contato do
aluno com o método científico.
Promover estudos do meio – parques, praças, lixões, hortas, matas,
entre outros – o que possibilita novas elaborações nas concepções sobre a
relação homem-ambiente.
Incluir e leitura e a escrita como meio de possibilitar a ultrapassagem
do estágio de reprodução para o de autoria.
Estimular os jovens a questionar, a buscar novos conhecimentos, a
refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de atuar
em sua realidade, propondo soluções, agindo com responsabilidade consigo,
com o outro e com o ambiente.
A metodologia de pesquisa colaborará no processo de formação do
pensamento lógico e crítico do aluno através do desenvolvimento de
atividades de observação, de experimentação controlada, de análise de
dados, de pesquisa bibliográfica, de registro e comunicação de informações.
(BATISTA, 2002).
Para transmissão de informações, o professor pode usar as aulas
expositivas, ou a demonstração, para análise de um determinado tema, os
debates, simulações, trabalhos dirigidos, além de utilizar recursos como
seminários e projetos.
O importante é ter como foco a motivação do aluno e a percepção
para utilizar a metodologia mais apropriada num determinado momento da
realização da sua prática docente. E, mais importante ainda, é sempre
abordar o conteúdo de forma significativa para o aluno, incentivando-o a
refletir sobre a situação problema que envolve a discussão crítica do tema,
despertando no aluno o interesse e a vontade para aprofundar as pesquisas
e buscar alternativas para a questão em pauta.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento de sondagem para a averiguação do
que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe notas – é
diagnóstica – permanente e contínua. Assim sendo, serve para identificar
sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.
Constitui-se num instrumento que permite ao professor a
identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,
tendo como objetivo trabalhar com ele para que saia daquele estágio e
avance em termos dos conhecimentos necessários.
O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os
momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia
marcados. Faz-se necessário que se observe os avanços obtidos pelo aluno,
evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Permite a intervenção e reformulação do processo ensino-
aprendizagem sempre que detectado insatisfatório os resultados obtidos,
sendo que estes são transmitidos ao aluno para que ele também se
organize para as mudanças necessárias.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
- prova escrita, objetiva e subjetiva;
- pesquisas;
- seminários;
- experimentação.
- produção de textos (relatórios, sínteses, etc)
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois
instrumentos. Os valores (notas) de cada aferição são, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Os registros do processo ensino-aprendizagem serão feitos na forma
de notas em uma escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Para melhor aproveitamento pelo aluno, algumas medidas de
intervenções podem ser tomadas, como retomada dos conteúdos e
alteração na metodologia adotada, após averiguação das dificuldades e
necessidades dos educando e auto-análise da prática pedagógica pelo
professor.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio – SEES/DEM;
julho/2006. Governo do Estado do Paraná
Laurence, J. Biologia. São Paulo: Editora Nova Geração, 2005.
Orientações curriculares – SEED/DEM – Semana pedagógica; fevereiro/2006.
Governo do Estado do Paraná.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto –
E.M.P. – Moreira Sales – Pr
BAPTISTA, G.C.S. Jornal a Página da Educação, ano 11, nº 118, dez 2002, p.19FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria. Ensino Médio: ciência, cultura e
trabalho.
Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.
KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. revisado e
ampliado. – São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem
do trabalho.
São Paulo: Cortez, 2002.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de
Ensino Médio.
Texto elaborado pelos participantes do “I e II Encontro de Relações (Im)
pertinentes”.
Pinhais (2003) e Pinhão (2004).
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ao falar-se de Educação Física é necessário compreender-se que,
em um contexto mais amplo significa um entendimento de que esta área de
conhecimento é parte integrante de uma totalidade composta por
interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais,
políticas, econômicas e culturais dos povos.
Portanto as discussões teóricas a respeito da área de
conhecimento e da disciplina de Educação Física à luz do trabalho como a
categoria fundante da relação homem-natureza e da constituição da
materialidade corporal humana. Nesse sentido, a construção histórica do ser
humano e de sua materialidade corporal, constitui um acervo de atividades
comunicativas com significados e sentidos lúdicos, estéticos, artísticos...
Assim o papel da Educação Física será o de transcender aquilo
que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já arraigadas
e equivocadas sobre o entendimento das diversas praticas e manifestações
corporais. Desse modo, prioriza-se a construção do conhecimento
sistematizado como oportunidade impar, de reelaboração de idéias e
praticas que, por meio de ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão
do aluno sobre a gama de conhecimentos produzidos pela humanidade e
suas implicações para a vida.
Porém vale ressaltar aqui que a Educação Física também trabalha
com a linguagem do corpo, e a relação entre o uso de instrumentos de
linguagem afetam diretamente as funções psicológicas, em particular a
percepção, as operações sensório-motor e a atenção, sendo cada uma
integrante de um sistema dinâmico de comportamento.
Estas linguagens que estão atribuídas à questões culturais vem
sofrendo mudanças tanto nos aspectos substantivos como nos
epistemológicos, e no que se refere ao epistemológico, essa transformação
na forma de concepção da cultura que significa uma mudança de paradigma
nas ciências sociais e da humanidade (virada cultural). Englobando também
aqui a Lei nº 10639/2003 que refere-se a história e cultura afro-brasileira e
africana, onde a Educação Física trabalhará as manifestações corporais e
seu contexto histórico.
Pois a Educação Física objetiva a construção e abordagens do
conhecimento que possibilitem a formação do educando em todas as suas
dimensões, seja ela através do esporte, dos jogos, das lutas, da ginástica,
das danças, dos elementos articuladores (técnicas e táticas,
desportivização, mídia, saúde e suas ramificações, corpo, lazer e
diversidade, entre outras).
A partir de todas essas informações definidas como conteúdo
estruturante, como saberes (conhecimento de grande amplitude, conceitos
ou praticas) que identifiquem e organizem os campos de estudos de uma
disciplina escolar, considerados basilares e fundamentais para a
compreensão de seu objeto de estudo.
Assim, optou-se por elaborar o histórico, os fundamentos teóricos
e metodológicos, e a avaliação que contemplem a educação básica como
um todo, apresentando as especificidades do Ensino Médio no
encaminhamento metodológico de seus conteúdos.
E para dar conta dessa situação, a Educação Física, disciplina que
trata da cultura corporal no interior da escola, tem uma papel fundamental.
A escola é compreendida como instituição com características reprodutivas
da sociedade atual, mas também como espaço de produção de contra-
hegemonia, de contracultura, papel que cabe na sua essência À disciplina
de Educação Física.
Assim sendo a Educação Física não deve ser considerada somente
como um meio de desenvolver os músculos, mas sobretudo uma educação
que engloba os centros nervosos que os comandam, tendo em vista uma
melhor utilização de nossa consciência corporal, percepção e atenção.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESEsportes – será trabalhado de maneira que possa propiciar uma
leitura do fenômeno esportivo para uma compreensão de sua complexidade
social, histórico e político. Busca-se então, que o aluno tenha um
entendimento crítico das manifestações esportivas, as quais devem ser
tratadas de forma ampla; cujo elementos articuladores que serão
desenvolvidos são: vôlei, futsal, basquete, handebol, atletismo , e noções de
esporte e cidadania e jogos panamericanos.
Lutas – caberá a Educação Física orientar pedagogicamente os
alunos, para que os mesmos possam desenvolver um senso crítico, podendo
revestir as lutas com um valor simbólico voltado ao respeito pela
integridade física e que não desperte a violência (já tão exacerbada na
nossa sociedade), passando a entender as lutas num contexto histórico e
cultural das nações onde elas originaram-se cujo elemento articulador
trabalhado será a capoeira (pertencente cultura afro-brasileira) e demais
artes marciais.
Dança – é uma das formas primitivas de representação da cultura
de diversos povos. Portanto nas aulas de Educação Física, a dança será
abordada em sua plenitude (dimensão cultural, social e histórica), de modo
a ressignificar valores, sentidos e códigos sociais; cujo elementos
articuladores trabalhados serão, danças e seus diferentes estilos e gêneros.
Ginástica – por ser uma pratica corporal sistematizada permite à
Educação Física diversas possibilidades de movimentos corporais, além de
fazer com que o aluno conheça-se como pessoa, reconhecendo suas
possibilidades e/ou limitações; onde será propiciados o conhecimento, a
interação, a reflexão e a experimentação através de um processo
pedagógico, criando uma visão crítica que implique diversas possibilidades
de significação e representação; cujo elementos articuladores trabalhados
serão: qualidade de vida (alimentação básica, benefícios da atividade física,
noções de anatomia, 1º socorros, biomecânica básica, mensuração de gasto
calórico) e caminhadas e alongamentos (pratica teórica).
Jogos – será desenvolvido de maneira que possa fazer com que o
aluno entenda, aprenda, reflita e reconstrução seu conhecimento que
constitui um acervo cultural; cujo elemento articulador principal é o xadrez
(importância histórico)
METODOLOGIA DA DISCIPLINAA metodologia das aulas de Educação física busca através da
pratica do desenvolvimento social e físico do estudante, onde os conteúdos
oportunizam o desenvolvimento de uma visão ampliada dos conhecimentos.
Numa perspectiva dialética são apresentadas de forma simultânea, sempre
buscando fazer uma ponte com a sociedade, pois a Educação Física deve
preparar o aluno para essa sociedade, inserindo nela, pessoas com senso
crítico e capazes de lutar pelo seus direitos e com uma visão maior do
mundo que o cerca.
E os conteúdos estruturantes (que são: esportes, lutas, jogos,
danças e ginástica), são apresentados durante o percorrer do curso de
forma acessível a todos, mesmo aqueles que não possuem habilidades
físicas para a pratica, respeitando as limitações e qualidades de cada aluno.
Neste momento cabe ressaltar que alunos portadores de necessidades
educacionais especiais, terão espaço garantido na aula de Educação Física,
pois o movimento é um fator de grande relevância na inclusão escolar e
social. Tal inclusão não se limita ao PNE, mas a todos que a sociedade exclui
desta ou daquela maneira.
Portanto a proposta concebida por este estabelecimento de ensino
pode ser crítico-superadora, sócio-emancipatória e sócio-interacionista, de
acordo com o momento que o professor considerar necessário e oportuno a
sua utilização, mas o principal objetivo é o aluno desenvolver-se como ser
critico.
AVALIAÇÃOOs instrumentos para a aferição da avaliação utilizados pela
disciplina de Educação Física são: elaboração de trabalhos teóricos,
apresentação de seminários, elaboração de relatórios, provas de
conhecimento esportivo (praticas), provas teóricas (subjetivas e/ou
objetivas), debates, resolução de atividades e produção/participação nas
atividades propostas.
Sendo estes instrumentos de aferição com valor de 0,0 à 10,0
pontos, e a cada bimestre a disciplina de Educação Física utiliza-se de dois
ou mais instrumentos de aferição citados anteriormente para fazer a
avaliação do educando. Nota-se que em alguns casos como elaboração de
trabalhos práticos com apresentação (ex.: dança), o professor utiliza-se da
avaliação somatória, ou seja, é atribuído 5.0 pontos para a elaboração do
trabalho para apresentação e 5,0 pontos para apresentação final do
trabalho.
Lembra-se aqui que todos os instrumentos de aferição utilizados são
analisados continuamente, pois a educação Física não pode ater-se
somente na questão de aferir o conhecimento e/ou evolução do aluno
através de determinada data, dá-se aqui a importância de uma avaliação
continua tendo como critério primário a produção do aluno.
E caso o aluno por algum motivo não obtenha sua evolução de
conhecimento quanto ao trabalho realizado, este mesmo terá atividades
alternativas inerentes ao tema proposto como recuperação paralela, tendo
como base uma análise desportiva (caso tenha sido na pratica) e discussão
teórica sobre temas atuais (caso tenha sido referente ao quesito teoria).
REFERÊNCIAS• SEED-PR. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PARA O ENSINO MÉDIO. Curitiba. SEED-PR, 2006.
• Coletânea de Autores. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – EDUCAÇÃO
FÍSICA. Curitiba. SEED-PR, 2006.
• VIGOSTKI, L. S.. A FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTE. SP. Ed. Martins
Fontes, 1998.
• Coletânea de Autores. CULTURA, LINGUAGEM E SUBJETIVIDADE
NO ENSINAR E PRENDER. RJ. DP&A Ed., 2002.
• GOELLNER, Silvana V.. EDUCAÇÃO FÍSICA/CIÊNCIAS DO ESPORTE
– Intervenção e Conhecimento. Florianópolis. CBCE, 1999.
• SOARES, Carmem. IMAGENS DA EDUCAÇÃO NO CORPO.
Campinas. Ed. Autores Associados,2005
• ASSIS, Sávio. REINVENTANDO O ESPORTE. CAMPINAS. ED. Autores
Associados, 2005.
• PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio
Netto.
FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Filosofia como Disciplina figura nos currículos escolares desde o
início Jesuítico, nessa perspectiva, a Filosofia era entendida como
instrumento de formação moral e intelectual. A Filosofia buscava
aperfeiçoar os instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos
bíblicos e dos ensinamentos da Igreja.
Hoje, que passou a fazer parte dos currículos oficiais, até mesmo
como disciplina obrigatória, e é condição elementar prévia para que ela
possa intervir com sucesso também em projetos transversais e, nesse nível
de ensino, juntamente com outras disciplinas, possa contribuir para o pleno
desenvolvimento do educando, tanto em seu preparo para o exercício da
cidadania como em sua qualificação para o trabalho.
A Filosofia no currículo da educação básica, justifica-se, por sua
capacidade em promover ampla investigação sobre as idéias, considerando-
as como hipóteses a serem investigadas a partir de abordagens conceituais.
Objetiva-se através dela colaborar para o desenvolvimento da autonomia,
convertendo a educação em vetor para a cidadania e emancipação. Nos
dias atuais, cada vez fica mais claro que a realidade não é fragmentada, e
sim um processo que não se encerra no contexto de uma única ciência; por
sua complexidade, seu conhecimento pleno só se realiza ultrapassando ou
transpassando diversas áreas do saber. Um dos fundamentos da Filosofia é
a formação pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos
estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo
contemporâneo e especializações.
O trabalho do professor poderá assegurar ao estudante a experiência
do “ especifico” da atividade filosóficas. O exercício filosófico poderá
manifestar-se ao refazer o percurso filosófico. O professor propõe
problematizações , leituras filosóficas e análises de textos, organiza
debates, pesquisas e sistematizações. O professor busca ensinar a pensar
filosoficamente a ler e escrever filosoficamernte, a criar saídas filosóficas
para o problema investigado, vai ensinar tudo isso na prática, sem formulas
a serem produzidas.
O Estudo da Filosofia desenvolve a capacidade de perguntar,
ocupando-se, fundamentalmente, de três grandes temas: o ser, o conhecer
e o agir. Nesta disciplina objetiva-se:
-Oportunizar aos alunos o contato com as grandes escolas e os expoentes
do pensamento filosófico através dos tempos.
- Possibilitar condições e instrumentos em busca de uma base que sirva de
referência para todo o saber e paradigma de ação.
-Propiciar aos alunos regras do pensar filosófico, do bem pensar e os
métodos de produção do saber.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES1-MITO E FILOSOFIA
=Mito e filosofia
=O deserto do real
=Ironia e maiêutica
2- TEORIA DO CONHECIMENTO
=O problema do conhecimento
=Filosofia e método
=Perspectivas do conhecimeto
3- ÉTICA
= A virtude em Aristóteles e Sêneca
=Amizade
=Liberdade
=Liberdade em Sartre
=Estudo sobre a influência das celebrações religiosos das tradições afros
na cultura do Brasil.
=Pesquisa acerca das religiões Africanas presentes no Brasil
4-FILOSOFIA POLITICA
=Em busca da essência do político
=A política em Maquiavel
=Política e Violência
=Democracia em questão
5-FILOSOFIA DA CIÊNCIA
=O progresso da ciência
=Pensar ciência
=Bioética
6- ESTÉTICA
=Pensar beleza
=A universidade do gosto
=Necessidade ou fim da Arte
=O cinema e uma nova percepção
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com
a vida, por isso é importante que busca de resolução haja preocupação
também com uma análise da atualidade, com uma abordagem
contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade. Dessa
forma, partindo de problemas atuais estudados a partir da história da
Filosofia, do estudo dos textos, de interpretação cientifica e de sua
abordagem, o estudante poderá formular conceitos, construir seu discurso
filosófico.
É através da sensibilização, problematização, investigação e criação
de conceitos que o estudante irá identificar o problema e investigar o
conteúdo. É importante ressaltar que os recursos podem ser: filme, música,
textos, etc, e que poderão ser retornados a qualquer momento. É
imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades
individuais e coletivas, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
AVALIAÇÃO
A avaliação constitui-se num instrumento de sondagem para a
averiguação do que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe
notas, é diagnóstica, permanente e contínua. Assim sendo, serve para
identificar sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.
A avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os
momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia
marcados. Faz-se necessário que se observe os avanços obtidos pelo aluno,
evitando-se a comparação dos mesmos entre si.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são;
-prova escrita,objetiva e /ou subjetiva
-elaboração de trabalhos após pesquisa
-síntese de textos estudados
-apresentação de seminários,debates
-resolução de atividades
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
BIBLIOGRAFIAARANHA,M.L.A. e MARTINS,M.H.P. Filosofando,Introdução à Filosofia, 2ª
ed.,São Paulo: Moderna, 1993
ARANHA, M.L.A e MARTINS,M.H.P. Temas de Filosofia, 2ª ed., São Paulo:
Moderna
CHAUÍ, Marilena, Convite à Filosofia, São Paulo: Ática, 1998.
CHAUÍ, Marilena, Filosofia, São Paulo: Ática, 1ª ed., 2002
SOUZA,Sonia Mª.Ribeiro. Um Outro Olhar,Filosofia,São Paulo,FTD,1995
COTRIN,G. Fundamentos da Filosofia: História e grandes temas. São Paulo:
Saraiva, 2000.
ALTHUSSER, L. Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. São Paulo:
Zapata
MUNDO JOVEM. Temas Filosóficos . Porto Alegre RS, PUC-RS
D.C.E Secretária de Estado da Educação PPP SEED – Paraná – 2007
PPP-COLÉGIO EST. JOÃO T. NETTO- E.M.P.
ÉTICA= SÁCHEZ VASQUES, Adolfo, 19, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2005
As Grandes Religiões do Mundo
MARCHON, Benoit e KIEFFER, Jean François Paulinas – SP – 1990
Historia da Filosofia
VOL. 1 – Antiguidade e Idade Média
VOL. 2 - Do Humanismo a Kant
VOL. 3 – Do Romantismo até nossos dias
SP – Paulus, 1990
O que é Filosofia? ARANHA,M.L.A. e MARTINS,M.H.P. Filosofando,Introdução
à Filosofia, 2ª ed.,São Paulo: Moderna, 1993
ARANHA, M.L.A e MARTINS,M.H.P. Temas de Filosofia, 2ª ed., São Paulo:
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CHAUÍ, Marilena, Convite à Filosofia, São Paulo: Ática, 1998.
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SOUZA,Sonia Mª.Ribeiro. Um Outro Olhar,Filosofia,São Paulo,FTD,1995
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PPP-COLÉGIO EST. JOÃO T. NETTO- E.M.P.
ÉTICA= SÁCHEZ VASQUES, Adolfo, 19, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2005
As Grandes Religiões do Mundo
MARCHON, Benoit e KIEFFER, Jean François Paulinas – SP – 1990
Historia da Filosofia
VOL. 1 – Antiguidade e Idade Média
VOL. 2 - Do Humanismo a Kant
VOL. 3 – Do Romantismo até nossos dias
SP – Paulus, 1990
O que é Filosofia?
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix Editora 34, SP
Dicionário de Filosofia
ABBAGNANO, Nicola, Ed. Martins Fontes, SP, 2003
Convite a Filosofia
CHAUI, Marilena, Ed. Ática, SP, 2004
Filosofia e seus Ensinos
ARANTES, Paulo, Ed. Vozes, SP, 1995
A Filosofia a partir de seus problemas
ARIEL, Mario, Ed. Loyola, SP, 2004
Jogos para treinar o Cerebro
BATLLORI, Jorge, Ed. Madras, SP, 2006
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix Editora 34, SP
Dicionário de Filosofia
ABBAGNANO, Nicola, Ed. Martins Fontes, SP, 2003
Convite a Filosofia
CHAUI, Marilena, Ed. Ática, SP, 2004
Filosofia e seus Ensinos
ARANTES, Paulo, Ed. Vozes, SP, 1995
A Filosofia a partir de seus problemas
ARIEL, Mario, Ed. Loyola, SP, 2004
FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA Física é uma Ciência que tem como objeto de estudo o Universo,
sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.
Por alguma razão, os fenômenos da natureza obedecem a equações
matemáticas. Dessa forma, o papel do físico consiste em elaborar modelos
para os fenômenos expressos em equações matemáticas. Apenas modelos.
“ Cada pedaço ou parte da natureza total é sempre uma mera aproximação
da verdade completa, ou da verdade completa até onde a conhecemos. De
fato, tudo que conhecemos é apenas algum tipo de aproximação, pois
sabemos que não conhecemos todas as leis ainda. Portanto, as coisas
devem ser aprendidas apenas para serem desaprendidas de novo ou, mais
provavelmente, para serem corrigidas”. Feynman, p.36, 1999
O conhecimento físico construído ao longo do tempo encontra-se
presente hoje nas tecnologias do setor produtivo e de nossas casas. Daí a
sua importância para as práticas sociais contemporâneas, a compreensão
da cultura produzida pelos homens, para entender a relevância histórica
dessa produção dentro das teorias físicas, a emoção dos debates em torno
das idéias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós,
professores e estudantes, de compartilharmos, ainda que com um pouco de
Matemática, os conceitos e a evolução das idéias em Física, presentes
desde que o homem, por necessidade ou por curiosidade, passou a se
preocupar com o estudos dos fenômenos naturais. (Menezes – 2005)
Até o final do século XIX e início do século XX, praticamente toda a
Física conhecida estava concentrada no estudo dos Movimentos,
apresentada no Principia de Newton, e o Eletromagnetismo de Maxwell, cuja
síntese manifesta a junção dos fenômenos elétricos e magnéticos. E, ainda
as três leis da Termodinâmica, de onde surgiu as primeiras formulações
para a Conservação de Energia.
O século XX foi palco de grandes avanços tecnológicos: do transistor
a nanotecnologia; de um universo em expansão que impulsiona a busca
por novos modelos cosmológicos, computadores com rapidez jamais
imaginada, pesquisas por vida em outros planetas etc. Dessa forma o
ensino da física deve também contemplar essa produção de conhecimento e
que faz parte do cotidiano dos nossos alunos.
Além da apropriação de conhecimento físico, é fundamental
compreender que ele é historicamente e socialmente construído, bem
como compreender as relações desse conhecimento com o contexto social,
político, econômico, e cultural. E, sobretudo perceber a beleza presente nos
conceitos físicos. Dessa forma, o conteúdo terá significado real, os alunos
conseguirá estabelecer as relações com as outras disciplinas e compreender
a Ciência como um todo não fragmentado, que é continuamente
construída, a medida, que avança, encontra novos desafios o que
impulsiona em busca de respostas para compreender o Universo e todas as
interações que nele se apresenta.
CONTEÚDOS
1.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos
Evolução e importância da Física
Conceitos:
Corpo externo e ponto material
Repouso e movimento
Referencial, trajetória e deslocamento
2.MOVIMENTO UNIFORME
Interpretação gráfica do movimento uniforme
3.MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO
Aceleração escalar média
Aceleração escalar instantânea
Velocidade em função do tempo
Cálculo do espaço percorrido usando gráfico v = f(t)
Aceleração em função do tempo
Encontro de dois corpos e ultrapassagem
Fórmula de Torricelli
Interpretação gráfica do MUV
Queda dos corpos
4.VETORES
Propriedades gerais dos vetores
Adição e subtração de vetores
Componentes retangulares
Movimento de Projéteis
Folhas 01 – trajetórias
5.GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
Lei da Gravitação Universal
Leis de Kepler
Conceito de Movimento circular
Movimento de satélite
Folhas 02
6.FORÇA E MOVIMENTO
Conceito de massa e peso
Conceito de Força
Medida de uma Força
Leis de Newton
Lei de Hooke
Aplicações da Leis de Newton
Força de atrito estático
Força de atrito dinâmico
A resistência do ar
Impulso de uma força
Quantidade de movimento
Teorema do impulso
Força Centrípeta-
Princípio da conservação da quantidade de movimento
Folhas 03
7.TRABALHO E ENERGIA
Trabalho de uma força
Potência e rendimento
Energia Cinética
Energia Potencial Gravitacional
Energia Potencial elástica
Energia Mecânica
Princípio da Conservação da Energia
8.EQUILÍBRIO DE UM CORPO
9.CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Termodinâmica
Pressão
pressão sobre área
Pressão sobre líquidos
Pressão atmosférica
Princípio de Pascal
Prensa Hidráulica.
Densidade de um corpo
10. EMPUXO
Teorema de Arquimedes
Equilíbrio de corpos imersos e flutuantes
Folhas 04
11.TERMOMETRIA
Conceitos de temperatura e calor
Equilíbrio térmico
Medidas de temperatura
Escalas termométricas
12.CALORIMETRIA
Conceito de calor
Unidades de quantidade e calor
Calor Sensível e Calor Latente
Calor específico
Capacidade térmica de um corpo
Fórmula fundamental da calorimetria
Princípio da igualdade de trocas de calor
13.FASES DA MATÉRIA
Calor latente e calor sensível
Mudanças dos estados físicos da matéria, relacionadas com pressão e calor
Diagrama de fases ( curvas de aquecimento e resfriamento)
14.DILATAÇÃO TÉRMICA
Dilatação Linear
Dilatação Superficial
Dilatação Volumétrica
Dilatação dos Líquidos
15.TRANSMISSÃO DE CALOR
Condução
Convecção
Irradiação
16.ESTUDO DOS GASES
Lei da transformação dos gases
Lei de Boyle-Mariotte
Lei de Gay-Lussac
Lei de Charles
Máquinas térmicas
Ciclo de Carnot
Motores a combustão
Processos reversíveis e irreversíveis
Folhas – 06 e 07
17.ÓPTICA GEOMÉTRICA
Princípios Fundamentais
Teoria, seus criadores, sua prática
A divisão da óptica
Corpo luminoso e iluminado
Transparência, lucidez e opacidade
Veracidade da luz
Princípios da Óptica Geométrica
Câmara escura
18.REFLEXÃO DA LUZ
Difusão e reflexão regular da luz
Difusão da luz
Reflexão regular
Espelho
Leis da Reflexão
Formação de imagens
Associação de dois espelhos planos
A cor de um corpo
Espelhos esféricos
Definição de nitidez de Grauss
Raios particulares
Construção geométrica de imagens
19.REFRAÇÃO DA LUZ
Definição
Índice de refração absoluto
Índice de refração relativo
Leis da refração
Conclusões a partir da Lei de Snell – Descartes
Lâmina de faces paralelas
Prisma óptico
Fenômenos que ocorrem por refração ou reflexão
Lentes esféricas
Elementos geométricos
20.ONDULATÓRIA
Classificação das ondas quanto a direção de propagação
Velocidade de propagação de uma onda
Ondas periódicas
Reflexão de um pulso numa corda
Princípios da superposição
Ondas estacionárias
Leis da reflexão
Leis da refração
21.ACÚSTICA
Qualidade do som e Fenômenos sonoros
Refração
Reflexão
Difração
Interferência
Ressonância
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: ELETROMAGNETISMO
22.ELETROSTÁTICA
Folhas 11
Carga elétrica
Estrutura da Matéria
Princípios da Eletrostática
Isolantes e condutores
Processos de eletrização (atrito, contato e indução)
Eletroscópio
23. FORÇA ELÉTRICA
Lei de Coulomb
Representação gráfica da Lei de Coulomb
24. CAMPO ELÉTRICO
Vetor e Linha de Força do Campo Elétrico
Campo Elétrico de uma carga puntiforme fixa
Campo Elétrico de várias cargas puntiformes fixas
Campo Elétrico uniforme
25.TRABALHO E POTENCIAL ELÉTRICO
Trabalho da forca elétrica
Energia Potencial Elétrica
Potencial elétrico
Potencial de várias cargas
Diferença de potencial
Variação de potencial ao longo de uma linha de força
Diferença de potencial num campo uniforme
Superfície equipotencial
26. CONDUTORES EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO E CAPACITÂNCIA
Distribuição de cargas elétricas num condutor em equilíbrio
Densidade elétrica superficial
Campo e potencial de um condutor esférico
Capacidade de um condutor
Energia potencial elétrica armazenada por um condutor eletrizado
27. CAPACITORES
Energia armazenada por um capacitor
Capacitor plano
Associação de capacitores
28. ELETRODINÂMICA
Folhas 12
corrente elétrica
Sentido da corrente elétrica
Natureza da corrente elétrica
Intensidade da corrente elétrica
Tipos de corrente elétrica
Efeitos da corrente elétrica (térmico, luminoso, magnético, químico. E
fisiológico)
29. ESTUDO DOS RESISTORES
Resistência elétrica
Leis de Ohm
Potência elétrica dissipada
Reostatos
Curto - circuito
Associação de resistores
Associação em série
Associação em paralelo
Associação mista
Utilização dos dispositivos de segurança e controle
30. ESTUDO DOS GERADORES
Gerador
Balanço energético
Rendimento do gerador
Corrente de curto circuito
Lei de Pouillet
Associação de Geradores
31. ESTUDO DOS RECEPTORES
O que é um receptor
Balanço energético
Lei de Ohm generalizada
Leis de Kirchhoff
32. ETROMAGNETISMO
Folhas 13
Inseparabilidade dos pólos
Substâncias magnéticas e não-magnéticas
Campo Magnético
Indução magnética
Campo Magnético criado por corrente elétrica num filo retilíneo
Campo Magnético criado por espira circular
Campo Magnético criado por um solenóide
33. FORÇA MAGNÉTICA
Força magnética sobre cargas elétricas
Força magnética sobre um condutor retilíneo
Folhas 14
As três interações fundamentais
Dualidade onda-partícula
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos serão trabalhados a partir do conhecimento do aluno,
com perspectiva dialógica, buscando contextualização histórica, para que
os alunos compreendam que a Ciência está em permanentemente em
construção e que ocorre num espaço-tempo dentro de um contexto sócio-
cultural-político.
Aulas expositivas e experimentais
Pesquisa de Campo e bibliográfica
Resolução de atividades em classe
Uso de revistas, jornais e/outros periódicos
Construção de Tabelas e Gráficos
Trabalhos em grupo
Construção de painéis
Laboratório de informática
Uso de Vídeo( filmes e documentários)
Seminários
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua , cumulativa e diagnóstica, com objetivo
de verificar o estágio de aprendizagem do aluno-cidadão ( conteúdos e
atitudes ). Com este resultado será possível direcionar a aprendizagem do
aluno para superação dos obstáculos encontrados. Quanto ao professor
esse diagnóstico permitirá que redimensione o processo ensino-
aprendizagem sempre que necessário.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva com ou sem pesquisa
Relatórios de experimentos
Pesquisas bibliográficas e campo
Resolução de atividades
Construção de experimento
Produção textual – Apresentação de seminários e
Interpretação e análise de filmes
Produção de relatórios
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.
Luz, Antonio Máximo Ribeiro e Álvares,Beatriz Alvarenga. Curso de Física,
volumes 1,2,e 3. São Paulo: Scipione, 2005.
Feynman, Richard P. Física m seis lições: tradução Ivo Korytowski:
( introdução Paul Davies ).- 2ª edição.- Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
Física/vários autores – Curitiba: SEED – PR., 2006
Projeto Político Pedagógia do Colégio Estadual João Theothônio Netto.
GEOGRAFIA
APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA
Sobre o ensino da Geografia, pode-se acrescentar que a relevância
dessa disciplina está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm
uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da
vida social. Portanto, à que se empreender um ensino capaz de fornecer aos
alunos conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e
interpretar criticamente o espaço, com o olhar crítico, o mundo que o cerca,
sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas
diferentes formas de abordagem.
O professor deve empreender uma educação que contemple a
heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do
mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos,
instituições, informações e capitais é uma realidade. As teorias críticas da
geografia procuram entender a sociedade em seus aspectos sociais,
econômicos, culturais e políticos e nas relações que estabelece com a
natureza para a produção do espaço geográfico, que a sociedade é
entendida como aquela que produz um intercâmbio com a natureza,
transformando-a em função de seus interesses econômicos.
Ao entender o ambiente pelos aspectos sociais e econômicos, os
problemas socioambientais passam a dizer respeito também, as questões
da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais,
materializadas no espaço geográfico. Para conseguir tais saberes,
cabe ao professor ter uma postura investigativa de pesquisa, tendo em vista
sua função enquanto agente transformador do ensino e da escola e, da
própria sociedade.
A geografia se dedica a explicar a construção do espaço, mas poucas
vezes esse trabalho é possível sem demonstrar o processo de formação do
espaço geográfico ao longo do tempo. Por isso, a variável tempo foi
transformado para atender a todos os temas. Percebemos que alguns
conceitos, fundamentos e bases da geografia merecem maior cuidado, no
processo aprendizagem. Cada conceito depende da compreensão e
exemplificações que tragam a discussão para o plano real, ou pelo menos
perceba os meios que se dispõe. O conhecimento da geografia, ampliou-se
na busca de aspectos humanos e riquezas naturais podendo reafirmar a
expansão capitalista e desenvolvimento das ciências em geral da
geografia. Os termos geográficos passam a serem estudados também nas
discussões filosóficas econômica e política que explicam questões
referentes ao espaço e a sociedade. Afirma-se então o papel justificativo da
geografia na reformulação do seu campo temático, como problemas
ambientais e sociais, como a reformulação teórica do pensamento
geográfico.
Situando o aluno para que ele se posicione, interprete, sugestione...
a respeito de questões sobre o espaço geográfico de forma argumentativa,
formando um cidadão crítico, com uma visão de mundo que lhe permita
participar ativamente da sociedade em que vive. Podemos dizer que é o
indivíduo capaz de entender os fatos que acontecem no mundo, de
interpretá-los e de estabelecer relações não só entre esses fatos, mas deles
com a realidade do local onde vive.
O aluno deverá desenvolver competências e habilidades, como
formar conceitos, relacionar conhecimentos (geográficos e
interdisciplinares), tirar conclusões e realizar trabalhos de síntese dos
conhecimentos Adquiridos .
- Comparar os fenômenos geográficos e reconhecer as semelhanças e
diferenças existentes entre eles, explicando por que elas existem.
- Entender o meio ambiente como um patrimônio que deve ser
usufruído por toda a humanidade. Esse é um assunto que deve ter
tratamento interdisciplinar pois ultrapassa o âmbito da geografia.
- Selecionar, identificar e relacionar situações reais (crises
econômicas ou de abastecimento de energia, conflitos étnicos, etc), com
conceitos aprendidos na escola, tornando-se capaz de entendê-los e
interpretá-los.
- Aplicar os conhecimentos específicos das linguagens geográficas e
cartográfica na interpretação de gráficos, mapas e tabelas que permitam a
compreensão dos fatos econômicos e geopolíticos.
- Identificar os principais problemas da sociedade brasileira, inclusive
as questões ambientais, ser capaz de reconhecê-los em sua comunidade e
utilizar os conhecimentos adquiridos na sala de aula para agir como cidadão
solidário, participante e crítico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES1.° Serie
- A dimensão socioambiental
- Impactos ambientais em ecossistemas brasileiro
- A distribuição da natureza; atividades humanas e impactos ambientais,
erosão e poluição do solo para agrotóxicos
- O lixo urbano e os impactos ambientais causados pela poluição
- Em busca do desenvolvimento sustentável.
Evolução da Terra
• As Eras Geológicas
• O relevo terrestre
• Interior da Terra, agentes internos e externos
• Deriva Continental e placas tectônicas
• Classificação das rochas
• Como é organizado o solo
Atmosfera
• Pressão atmosférica
• Fatores Climáticos
• Precipitações atmosféricas
• Chuvas orográficas – convectivas - frontais
• Efeito estufa
• Como é organizado o solo
• Diminuição da camada de ozônio
• Chuva ácida
• Inversão térmica
Hidrosfera
• Água – Oceanos, Mares, Rios e lagos
• Situação da água no Brasil
• Escassez da água
• Tipos de regimes dos rios
• Ondas e Mares
Biosfera
• Vegetação
• Fatores da Vegetação
• A importância das florestas
• O desmatamento
• As regiões tropicais
• Florestas equatoriais
• Florestas temperadas
• Capitalismo x socialismo; A guerra fria
• Nacionalismo – minorias étnicas e separatismo
• Cidades: a urbanização da humanidade
• Redes urbanas – ahierarquia das cidades
• O Islã – entre a paz e o terrorismo
• Oriente Médio
• China – um país e dois sistemas
• Coréia do Norte, Cuba e Vietnã
• A Internacionalização da capital
• Estados Unidos, a superpotência mundial
• América Latina
• África
• As novas migrações internacionais e a xenofobia
• Clima, relevo, vegetação e hidrografia do Estado do Paraná
“Agenda 21 Escolar”
• Historia e cultura Afro – Brasileira
• Teatros
• Danças
• Palestras
SÉRIE: 2ª (segunda) Conteúdo Estruturante A Dimensão Econômica
da Produção no Espaço
1 – Fontes de Energia – Renováveis
• Não renováveis
• Alternativas
• Produção de Energia no Brasil
• O Potencial – a produção e políticas energéticas
• Os recursos energéticos do Brasil.
2 – O Processo de Industrialização
• Concentração Industrial
• Atividades Industriais
• Dispersão Industrial
• O espaço industrial – Áreas de atração e repulsão
• 1ª, 2ª e 3ª Revolução Industrial
• As atividades industriais do Paraná.
3 – O Comércio Mundial – O Brasil diante da Globalização (Blocos Comerciais
externos)
4 – O Transporte (Tipos de Transporte, deficiência dos meios e privatização)
5 – A reforma Agrária – atividades extrativas, minerais e vegetais
• O espaço agropecuário brasileiro, suas atividades e sistemas Agrários.
• Atualidades
• Historia e cultura Afro – Brasileira, conforme a lei 10.639 de 09/01/2003
• Agenda “21” Escolar
SÉRIE: 3ª (terceira) Conteúdos Estruturantes:
A Dinâmica Cultural Demográfica.
1 – A população da terra: fatores do crescimento e teorias demográficas
2 – A população da terra e suas diversidades
3 – A população Brasileira: crescimento e formação étnica
4 – A população Brasileira: distribuição e estrutura
5 – Movimentos da população no Brasil
6 – Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras
7 – As novas migrações internacionais e a xenofobia
8 – Cultura Afro – Brasileira, conforme a lei 10.639 de 09/01/2003
9 – Geografia do Paraná
• Relevo
• Hidrografia
• Clima
• Vegetação
• População
• A imigração
Economia Paranaense
• Agropecuária
• Uso de solo
• Industrialização
• Extrativismo
METODOLOGIA DA DISCIPLINAA discussão acerca do ensino de geografia inicia-se pelas reflexões
epistemológicas do seu objeto de estudo.
Muitas foram as denominações propostas para esse objeto, hoje
entendido como Espaço geográfico e sua composição conceitual básica,
lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros.
Porém a expressão Espaço geográfico, bem como sua composição
conceitual, não se auto-explicam. Ao contrário, exigem esclarecimentos,
pois, dependendo das correntes de pensamento à qual se vinculam,
assumem posições filosóficas e políticas distintas. A formação de um aluno
consciente das relações sócio-espaciais de seu tempo, assume-se teorias
criticas da geografia, que incorporam suas construções conceituais, aos
conflitos e contradições sociais econômicas, cultura e política que
constituem o espaço geográfico.
• Textos complementares, xerocados para interpretação de textos.
• Apresentação de recursos áudio e visuais (CD – VHS – DVD)
• Agenda 21 Escolar, atividades desenvolvidas com os professores,
funcionários e alunos.
• Pesquisa de campo.
• Explicitação do Professor.
• Exercícios de fixação.
• Elaboração de atividades diversificadas pelos alunos.
• Cartografias – Entrevistas.
• Interpretação de mapas.
• Uso de jornais , revistas, livros didáticos e geoatlas.
• Confecção de gráficos de barras e linhas.
• Debates.
• Produzir os diferentes tipos de atividades como reforço da matéria.
• Será trabalhado o conteúdo Paz através de pesquisa e dramatização de músicas e teatros.
AVALIAÇÃOÉ fundamental que a avaliação seja mais do que apenas para definir
uma nota ou estabelecer um conceito. É imprescindível que a avaliação seja
contínua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o
desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A avaliação formativa, que é
desenvolvida no processo de ensino-aprendizagem é considerada um
avanço em relação à avaliação tradicional somativa e classificatória.
A avaliação formativa deve ser diagnóstica e continuada, pois, dá
ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processos
de aprendizagem diferentes e, por ser continua e diagnóstica aponta para
as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica
aconteça a todo o tempo. Faz com que o professor procure caminhos para
que todos os alunos aprendam e participem mais das aulas, envolvendo-se
realmente no processo ensino-aprendizagem.
Serão atualizados os critérios de 0,0 á 5,0 para prova escrita, 0 á 3,0
para pesquisas individual e em equipes e 0 á 2,0 para atividades em sala de
aula, ou relatórios de aulas de campo e projeção de vídeo.
Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos
conteúdos, alunos terão oportunidades de revisão dos mesmos pelo
professor, proporcionando assim a recuperação paralela.
Serão utilizados os seguintes instrumentos de aferição:
Relatório de palestras e visitas de campo.
Vídeo com atividades relacionadas ao assunto proposto.
Participação ativa do aluno;
Avaliações escritas e orais;
Correção das exposições das pesquisas dos alunos.
Textos complementares
Correção de pesquisas
Avaliação em dupla, sem pesquisa no valor de 0 a 5,0.
BIBLIOGRAFIA
- Coelho, Marcos de Amorim e Terra, Ligia – Geografia Geral e do Brasil.
São Paulo – Editora Moderna, 2003.
- DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO MÉDIO.
Versão Preliminar, Julho, 2006.
- Revista Mundo Jovem – Editora PUCRS, Faculd, Teologia, Marina, Lucia e
Tercio – Ed Atica, geografia, 2005
- J. Wilian: Sociedade e Espaço – Ed. Atica, 1999
- Apostila do Nobl – Liceu Ed. 2006
- James & Mendes – Geo geral e do Brasil. Ed. FTD – São Paulo, 2004.
- Marina, Lúcia e Tércio – Geografia Novo Ensino Médio. São Paulo –
Editora Ática, 2002.
- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual João Theotônio Netto
– Ensino Médio e Profissional.
- Tamdjan, James Onnig e Mendes, Ivan Lazzari – Geografia Geral e do
Brasil. São Paulo – Editora FTD S.A, 2004.
HISTÓRIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de História tem um campo de estudos profícuo que
sugere continuamente novas problematizações e induz a operações de
pesquisa e análise que forneçam recursos para a interrogação e
compreensão dos processos e eventos que tiveram ou têm lugar na
construção da História da humanidade. Abrange, entre outros fenômenos,
as relações de trabalho, as relações de poder e as relações culturais, tecidas
ao longo do construir histórico. O Ensino de História diante das novas
demandas sociais deve possibilitar várias reflexões das ações e relações
humanas que faz parte da construção do processo histórico, bem como de
suas transformações no tempo e no espaço. O estudo História hoje, exige a
seleção temática da abordagem e construção da narrativa histórica e a
problematização de todas as situações relacionadas ao ser humano, como o
conhecimento histórico e a memória social de uma sociedade.
A disciplina histórica tem características peculiares, porque é
dinâmica, inovadora e crítica, por isso, os temas deverão ser
contextualizados partindo ou não da investigação documental, servindo de
mediação para facilitar a compreensão dos alunos.
É preciso que a seleção dos temas a serem trabalhados, sejam
socialmente significativos para os educandos, propiciando a investigação
coletiva, não esquecendo que a clareza dos temas é igualmente importante.
Neste sentido a tematização da História deve pautar-se pelas relações
interdisciplinares, e por fim a construção e a sistematização de uma narrativa
histórica plausível.
Por isso, o objetivo da História é a compreensão dos diferentes
processos e sujeitos históricos, das relações de trabalho, relações de poder e
relações culturais, que se estabelecem entre os grupos humanos nos
diferentes tempos e espaços – sempre a partir de uma efetiva dimensão de
contemporaneidade. A História é um processo de compreensão humana de
diferentes e múltiplas possibilidades existentes na sociedade, a partir da
experiência do presente – portanto deve possibilitar ao aluno uma
compreensão ativa da realidade, condição para o desenvolvimento e a
formação da cidadania. Assim, a disciplina de História tem importância
peculiar como saber escolar, contribuindo para a formação e transformação
do ser humano, na compreensão de seu papel como sujeito histórico,
percebendo suas ações e relações dentro da sociedade na qual está inserido,
para que esta percepção o leve à aquisição da consciência histórica que é
inerente à condição humana em toda a sua diversidade. Além disso, o estudo
da História deve ajudar a problematizar as principais questões do presente e,
ao mesmo tempo, auxiliar o aluno a compreender as grandes transformações
vividas pelas sociedades humanas.
É importante compreender que o conhecimento histórico é
sistematizado a partir de um processo de investigação que tem como objeto
as ações humanas, assim a finalidade ou o valor histórico é expresso no
processo de auto-conhecimento humano, sob a forma da consciência
histórica.
Nesse sentido, a História desperta no sujeito histórico a consciência
política, a importância de se conhecer a memória social, para analisar a
evolução do pensamento histórico, compreendendo o mundo do trabalho e
todas as suas relações, as experiências culturais em todos os seus
desdobramentos, as relações de poder, a temporalidade e a espacialidade.
Promovendo a valorização da história local, a troca de experiências,
contribuindo para a atualização e aperfeiçoamento em âmbito mundial, bem
como orientar e conduzir a pesquisa histórica, permitindo o desenvolvimento
do conhecimento histórico e crítico.
CONTEÚDOS
Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho
Introdução
1. Conceito de trabalho.
2. O mundo do trabalho em diferentes sociedades.
3. A construção do trabalho assalariado.
4. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,
debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,
música, dança; celebração ecumênica e palestras.
5. Grandes Reinos Africanos, as organizações culturais, políticas e
sociais de Mali, do Congo, do Zimbabwe, do Egito, entre outros.
6. Povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro e as
conseqüências da Diáspora Africana.
7. Resistência do povo negro (Confederação dos Tamoios, Quilombos,
Revolta dos Malês, Canudos, Revolata da Chibata e todas as formas
de negociação e conflito);
8. Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão-de-obra
no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades:
brasileira e estadunidense.
9. Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho
contemporâneo (séculos XVIII e XIX).
10.Urbanização e industrialização no Brasil.
11.O trabalho na sociedade contemporânea.
Conteúdo Estruturante: Relações de Poder
Introdução
1. O Estado nos mundos antigo e medieval.
2. O Estado e as relações de poder: formação do Estados nacionais.
3. Relações de poder e violência no Estado.
4. O Estado imperialista e sua crise.
5. Urbanização e industrialização no Paraná.
6. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,
debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,
música, dança; celebração ecumênica e palestras.
7. Promulgação da Lei de Terras e do fim do tráfico negreiro (1850) e o
impacto das ideologias de branqueamento sobre o processo de
imigração européia.
8. Remanescentes dos quilombos, sua cultura material e imaterial.
Conteúdo Estruturante: Relações Culturais
Introdução
1. As cidades na História
2. Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos.
3. Relações cultural na sociedade medieval européia: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e doentes.
4. Movimentos sociais, políticos e culturais e religiosos na sociedade
moderna.
5. História Afro-brasileira e Africana: atividades – seminário de pesquisa,
debates, apresentações de: capoeira, samba de roda, passeata,
música, dança, celebração ecumênica e palestras.
6. Frente Negra Brasileira, no início dos anos 1930, criada em São
Paulo.
7. Significado da data 20 de novembro, repensando o 13 de maio.
8. Urbanização e industrialização no século XIX.
9. Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade
contemporânea: é proibido proibir?
10.Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.
METODOLO
GIA DA
DISCIPLINA
No que se refere ao encaminhamento teórico-metodológico, a
História trabalhada através da tematização dos conteúdos, passa a ser uma
investigação, obedecendo à organização didática (estratégias didáticas).
A problematização de situações relacionadas às dimensões
econômico-social, política e cultural leva à seleção de objetos
históricos. Esses objetos são as ações e relações humanas no
tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes
propostos neste documento: as relações de trabalho, as relações de
poder e as relações culturais. Para abordar esses conteúdos
estruturantes, torna-se necessário que se proponham recortes
espaço-temporais e conceituais à luz da historiografia de
referência. (DCE, História, 2006)
Deve-se ainda não perder de vista o valor, o significado ou o sentido
da seleção dos temas. Isto exige uma busca constante de novas
metodologias pelo professor para sempre contextualizar o que será
trabalhado, o que será desenvolvido, considerando os conteúdos
estruturantes: Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações
Culturais.
O trabalho com diferentes documentos requer que o
professor conheça a especificidade de sua linguagem e a sua
natureza, bem como seus limites e possibilidades para o trato
pedagógico. (DCE, História, 2006) As imagens, livros, jornais,
histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, filmes,
músicas são documentos que podem ser transformados em
materiais didáticos de grande valia na constituição do
conhecimento histórico. (DCE, História, 2006)
Por isso, a metodologia utilizada, tem que contemplar os objetivos do
ensino de História, e, para tanto, há que se transpor barreiras, estar abertos
à situações novas e principalmente não permitir que o ensino da História se
banalize, utilizando de uma metodologia que permita aos alunos(as) e
professores (as) a construção e a sistematização de uma narrativa histórica
plausível que os levem a participar da produção do conhecimento histórico
na sala, por meio da utilização e, mesmo, da criação dos conceitos
historiográficos a partir de seu pensar historiográfico, a partir de seu pensar
historicamente.
A Metodologia proposta para a história temática parte sempre da
problematização. Problematizar é reconstruir as indagações históricas a
partir de nossas próprias questões. Assim, as Diretrizes Curriculares
propõem como encaminhamento metodológico que os conteúdos
estruturantes da disciplina de História sejam abordados por meio
de temas, por que não é possível representar o passado em toda
sua complexidade. (DCE, História, 2006)
Seguem algumas metodologias/estratégias:
- Explicitação do Professor.
- Utilização do Quadro negro.
- Utilização de livro didático e paradidático.
- Análise documental.
- Utilização de textos complementares, de jornais, revistas, internet,
etc.
- Leitura, análise, reflexão e compreensão de textos variados.
- Narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.
- Utilização de Vídeos Históricos.
- Pesquisa dirigida e orientada.
- Resolução de exercícios reflexivos e de fixação de conteúdos.
- Utilização de Músicas.
- Utilização de Retroprojetor, Projetor de Multimídia.
- Trabalhos em grupo ou individual.
- Seminários, Debates, etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve sempre contribuir para que a produção do
conhecimento histórico aconteça com sucesso, por isso procura-se avaliar a
aprendizagem como um processo contínuo permanente, levando em
consideração todas as situações em que o aluno produz.
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos
os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não
como elemento externo a esse processo. (DCE, História, 2006) Segundo a
LDB 9394/96, Art. 24, V: a avaliação contínua do desempenho do luno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
Neste sentido a avaliação imprime ao professor uma grande
responsabilidade, que de observar, acompanhar e estar atento aos avanços
obtidos pelos seus alunos. Por isso que o rendimento escolar deve ser
verificado sempre, em todos os momentos e em todas as atividades e não
somente com hora e dias marcados. Quanto aos critérios de avaliação,
devem contemplar no mínimo dois dos instrumentos de avaliação dos que
serão mencionados. Os valores (notas) de cada avaliação, são de
responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez),
depois tira-se a média aritmética ou somatória – exemplo (zero a cinco +
zero a cinco), (zero a quatro + zero a seis) ou ainda (zero a três + zero a
três + zero a quatro).
Os registros do processo ensino-aprendizagem serão feitos
na forma de notas em uma escala de valores de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Para o Ensino Médio, a avaliação da disciplina de
História, nestas Diretrizes, considera três aspectos importantes:
- a apropriação de conceitos históricos;
- a compreensão das dimensões e relações da vida humana
(conteúdos estruturantes); e
- o aprendizado dos conteúdos específicos.
Esses três aspectos são entendidos como
complementares e indissociáveis. O professor deve recorrer a
diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise de
textos historiográficos, sistematização de conceitos históricos,
apresentação de seminários, entre outras. (DCE, História, 2006)
A avaliação dar-se-á por:
- Observação direta da professora a respeito do avanço e participação
do aluno em sala de aula.
- Prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva, individual ou em
dupla, sem pesquisa ou com pesquisa.
- Síntese de textos estudados e interpretação de vídeos.
- Elaboração de trabalhos após pesquisa em sala de aula, ou outros
meios, como biblioteca, revistas, jornais, Internet, etc.
- Apresentação de Seminários, painéis, músicas, etc.
- Resolução de atividades.
Deseja-se que ao final do trabalho na disciplina de
História, os alunos sejam capazes de identificar processos
históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles
existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio
em que vivem, de modo a se fazerem também sujeitos da própria
História. (DCE, História, 2006)
REFERÊNCIAS
HISTÓRIA/ vários autores – Curitiba: SEED-PR, 2006.
SCHMIDT, Mario. Nova História Crítica. São Paulo. Editora Nova Geração,,
2005.
MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História das cavernas ao
Terceiro Milênio. São Paulo.Editora Moderna LTDA, 1997.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual João Theotônio Netto
– Ensino Médio e Profissional.
HISTÓRIA. ORIENTAÇÕES CURRICULARES. SEED-PR, fevereiro/2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA DO ENSINO MÉDIO.Versão
Preliminar, Julho, 2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO
BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ. SEED, 2006.
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Tendo em vista que o papel fundamental da educação no
desenvolvimento das pessoas e das sociedades, se amplia ainda mais nos
dias atuais com o aparecimento de tecnologias avançadas e modernas
técnicas de comunicação, surge assim, a necessidade da escola rever seus
parâmetros de ensino para que possa preparar os estudantes na sua
formação como cidadãos criativos e críticos capazes dentro de valores
éticos transformarem a realidade vigente.
Nesta perspectiva, o Ensino de L.P comprometido também, com a
formação da cidadania, está a exigir um novo direcionamento no sentido de
revermos nossa prática construindo situações reais nas quais privilegie o
contato real do estudante com a língua materna, dotando-os de
competência para agir com e sobre a linguagem.
Para tal propósito, faz-se necessário uma reflexão critica do ensino do
L.P. delineado no decorrer da história e os encaminhamentos que deve
seguir para que se cumpra o objetivo a ele destinado.
Assim, no sentido de compreendermos melhor este novo
direcionamento faremos uma retrospectiva histórica do percurso desta
disciplina desde a época da colonização Brasileira até os dias atuais.
No Brasil, desde a sua colonização até a metade do século XVIII, os
escolarizados eram da camada privilegiada, cujo interesse era seguir o
modelo educacional da época, no intercambio social, o português não era
falado, e ainda não havia sido constituído área de conhecimento em
condições de se tornar disciplina. A língua falada até então no Brasil, era o
Latim.
No século XVIII o Marques de Pombal por meio das reformas que
implementou no ensino em Portugal e em suas colônias, tornou obrigatório
o uso do L.P. No Brasil proibindo o uso de outras línguas.
Tais medidas contribuíram significativamente para a inclusão, nas
escolas, da L.P e para sua consolidação e legitimação como língua nacional,
no entanto, o Português ganhou a denominação de disciplina de gramática.
A partir do ano de 1950, com a democratização do país, começaram a
freqüentar as escolas também os filhos dos trabalhadores. O número de
alunos no ensino médio quase triplicou com a conseqüência desse processo
de “Democratização” passaram a freqüentar a escola um número de
falantes de variedades do Português, distante do modelo tradicionalmente
cultivado pela escola, o que exigiu a elaboração de novas propostas
pedagógicas que levassem em conta essa realidade.
Em 1970 e 1980 em decorrência da nova lei de diretrizes e bases (Lei
5692/71) cujo objetivo era colaborar com a política do movimento militar de
64, a gramática deixa de ser o enfoque principal do ensino de língua e a
teoria de comunicação passava a ser o referencial, embora o normativismo
em salas de aulas continuasse a ter predominância. O ensino de Língua
Portuguesa passou então a se pautar em exercícios estruturais, técnicas de
redação, e treinamento de habilidades de leitura. Em decorrência de tal
política, houve uma multiplicação no número de alunos, rebaixamento dos
salários docente, o que precarizou ainda mais as condições de trabalho, de
modo que os professores passaram a buscar alternativas didáticas para
facilitar o ensino, transferindo a responsabilidade do planejamento das
aulas para o livro didático.
No Brasil, a partir dos anos de 1980, com as contribuições teóricas
dos pensadores que integraram o circulo de Bakhtin, os avanços dos
estudos em torno da natureza sociológica da linguagem, trouxe essa
concepção que se diverge da de cunho formalista, estruturalista. Mas
embora, essa concepção de língua com enfoque nas práticas discursivas,
tenha sido apropriada por grande parte dos professores, ela não refletiu na
mudança efetiva de sua prática para que se superasse o normativismo e o
estruturalismo e o ensino histórico gráfico da literatura. Neste sentido, o
ensino de língua portuguesa e literatura, hoje, requerem novos
direcionamentos em relação a prática de sala de aula, exigindo um
repensar. E esse repensar, implica também levar em conta as diferenças e
contradições do quadro complexo da contemporaneidade buscando uma
superação dos mesmos, pois a rapidez das mudanças ocorridas no meio
social e as inúmeras relações de poder presentes na teia discursivas, que
atravessam o campo social, constituindo-o e ao mesmo tempo sendo por
ele constituídas, requerem do professor uma percepção crítica, cujo
horizonte é a mudança de posicionamento em sua ação pedagógica que
leve em consideração a dimensão dialógica da linguagem, presente nas
artes visuais, na música, no cinema, na fotografia etc. e em qualquer meio
criado pelo homem. Considerando-se ainda, o multiletramento para
compreender e produzir texto para que não se restrinja somente ao trato
verbal, mas a capacidade de colocar-se em relação às diversas modalidades
de linguagem oral, escrita, imagem em movimento gráfico, infográfico para
deles tirarem sentido. Nesse sentido, o discurso que se configura por meio
de textos orais e escritos passam a ser o eixo do ensino de L.P. e é partindo
deste eixo que os professores pautarão o trabalho com a oralidade, leitura,
escrita e conteúdos estruturantes para o ensino da L.P. no ensino médio.
Assim, no que se refere à Prática de Leitura, cabe ao professor
proporcionar ao aluno o contato com uma diversidade de textos
interessantes, de variados gêneros, com o objetivo de torná-lo um leitor
competente, capaz de fazer inferências e perceber mensagens implícitas,
expor seu ponto de vista e sua maneira particular de ver e entender o
mundo. Sabendo-se que escrever é um processo de construção e
reconstrução de sentidos em relação ao que se vê, se ouve, sente e pensa,
é papel do professor contribuir para que a Prática de produção seja inserida
num contexto de situação real e funcional. Como orientador dessa prática,
cabe a ele selecionar as melhores propostas para que seu aluno atinja o
ápice de competências desta modalidade, criando textos coerentes e
coesos, utilizando-se dos vários recursos lingüísticos, que o capacitará a
elaborar redações.
Quanto ao trabalho com Literatura, apresenta-se uma nova
perspectiva: o método rizomático que leva a libertação do pensamento em
relação à linha do tempo. Tal método não permite que o professor fique
preso à linha do tempo da historiografia literária. Numa perspectiva
rizomática, a literatura convive com estudos filosóficos e sociológicos que
enriquecem a análise literária , a estética da recepção, a lingüística textual,
a análise do discurso, psicanálise entre tantos outros.
No que se diz respeito à Prática da Oralidade, cabe à escola
desmistificar que o aluno fala “errado”. O professor tem o dever de mostrar
os diferentes falares, fazendo com que o aluno não se sinta inferiorizado e
torne-se um falante cada vez mais ativo. Para que o aluno consiga atingir a
norma culta da língua, o professor tem como função trabalhar o
bidialetismo, ressaltando a necessidade de seleção e adequação às
circunstâncias do processo de interlocução, mas sabendo que, em situações
informais, ele continuará utilizando o dialeto que lhe é peculiar.
Desta forma, tendo em vista a concepção de língua como discurso que
se efetiva nas diferentes praticas sociais, os objetivos a seguir
fundamentarão o processo de ensino:
- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-
la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão
implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos
mesmos.
- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas
por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus
objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto
de produção/leitura.
- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização.
- Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, proporcionando
através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita
a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e
da escrita.
- Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência
comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo
variado e adequado ao contexto, as diferentes situações e práticas
sociais, ampliando e aperfeiçoando as possibilidades de comunicação do
estudante, levando-o a Ter domínio dos procedimentos adequados de
expressão oral e escrita.
- Promover o trabalho coletivo e de educação continuada e reconhecer
que ele se dá no entrecruzamento das competências cognitivas,
comportamentais e psicomotoras.
- Articular o conhecimento básico e conhecimento específico a partir de
trabalho e da prática social.
- Privilegiar conteúdos demandados pelo exercício da ética e da cidadania,
os quais se situam nos terrenos da economia, da história, da filosofia e
da ética.
- Preparar o aluno para a efetiva participação das decisões relativas a
processos e produtos e para a atuação competente nos espaços político
e sindical.
- Promover a articulação dos conhecimentos da prática social e
conhecimento científico.
- Desenvolver competências de buscar informações e por meio delas
resolver situações problemáticas, criando novas soluções para incorporar
as múltiplas mediações do trabalho coletivo.
- Estabelecer relação entre a teoria e a prática onde o aluno passará de
mero espectador a protagonista, capaz de transformar as relações
sociais e produtivas a partir de sua própria interpretação.
CONTEÚDOS
CONTEUDOS ESTRUTURANTES: Orallidade, leitura e escrita.
Junto com os conteúdos estruturantes serão trabalhados prática de
analise lingüística explorando os seguintes conteúdos específicos:
- Classe de Palavras
- Concordância nominal e verbal
- Regência nominal e verbal
- Linguagem, língua e fala
- Funções da linguagem
- Poesia e versificação
- Sinonímia
- Estilística
- Fonética
- Estrutura e Formação de palavras
- Sintaxe
- Acentuação gráfica
- Sinais de pontuação
- Ortografia
Prática da escrita
Textos
1) Descritivo (discrição de personagens, pessoas, objetivos, paisagem,
etc.)
2) Narrativos:
- notícias
- Crônicas e contos
- Piadas e anedotas
- Poema
- Artigos Jornalísticos
- Informativos
- Teatro
- Músicas
- Fábulas
- Paródias
- Poesias
- Correspondência
3) Dissertativos
Prática da Leitura
Leitura, compreensão, análise interpretação e identificação da natureza
e da especificação dos diversos textos:
- Notícias
- Crônicas e contos
- Piadas
- Poema
- Artigo científico
- Ensaios
- Reportagens
- propaganda
- Informações
- Charges
- Romance
- Entrevista
- Novelas
- Slogans
- Receitas
- Horóspocos
- Jornais
- Provérbios
- Histórias em quadrinhos
- músicas
- Gibis
- Textos Midiáticos
- Televisivos
- Radio fônicos
- Virtuais
Prática de literatura
- Conceito de literatura
- Denotação e conotação
- Linguagem Literária e não literária
- Escola literárias e estilo da época
- Gêneros Literários
- Leitura informática sobre o Brasil
- Trovadorismo
- Humanismo
- Classicismo
- Barroco
- Arcadismo
- Romantismo
- Realismo
- Simbolismo
- Parnasianismo
- Pré-modernismo
- Futurismo
- Cubismo
- Dadaísmo
- Surrealismo
- Prosa memorialista e Autobiografia
- Literatura de vanguarda
- Poetas da internet
- A poesia virtual “marginal”
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Todo trabalho pedagógico deve considerar o processo dinâmico e
histórico dos agentes na intervenção verbal, tanto na constituição social da
linguagem quanto na ação dos sujeitos que por meio dela interagem.
O professor deve promover o contato do aluno com multiplicidades de
textos que são produzidos socialmente. E a partir da interação dialógica
com o texto com o multiletramento aprimorar sua capacidade crítica e
discursiva do educando fazendo uso das diferentes modalidades da língua
de acordo com o seu contexto de uso.
As aulas de Língua Portuguesa devem ser encaminhadas por três
práticas: - oralidade – leitura – escrita. Tendo o discursso como conteúdo
estruturante. Dentro destas três práticas, propor ações que levam os alunos
a utilizarem reflexões para sistematizar e compreender a língua em uso.
Na oralidade o professor deve tomar como ponto de partida as
conhecimentos lingüísticos dos alunos, promover debates, discussões,
seminários, transmissões de informações, troca de opiniões em defesa de
pontos de vista da contação de história, declamação de poemas,
representação teatral, relatos de experiências e entrevistas, levando-os os
alunos a livre expressão e também reconhecendo o direito do outro de
expressar-se e defender o seu ponto de vista.
O trabalho com a leitura, deve ser feito por meio de ampla variedade
de textos, levando o aluno a perceber os sujeitos presentes nos textos e
que desenvolva uma atitude responsiva diante destes textos.
Assim, o professor deve pautar suas aulas nos diferentes tipos de
textos produzidos em diferentes práticas sociais – notícias, crônicas, piadas,
poemas, artigos científicos, ensaios reportagens, propagandas, charges,
etc., levando o aluno a perceber em cada texto a presença do sujeito
histórico e de sua intenção.
As linguagens não verbais e textos midiáticos devem também ser
trabalhados, através de leitura de imagens, (fotos, outdoors, propaganda,
etc) como suporte e condição para o conhecimento.
As atividades de leitura devem considerar a formação de leitores que
estabelecem diálogos com o texto e que contemplem as linhas que tecem a
leitura como:
- Memória – atitude que suscita memórias que guardam sonhos, opiniões
e visão de mundo.
- Intersubjetividade – interação com o texto e com as vozes e marcas
presentes no texto.
- Interpretação – o encontro de subjetividades e memória resulta na
interpretação.
- Fruição – a busca insaciável de prazer que não se esgota no final da
leitura.
Trata-se de ramificações que podem ser feitas com o contexto presente.
Diante deste encaminhamento, cabe ao professor com criatividade
levar o educando a construção destas ramificações desenvolvendo a
capacidade criativa do educando.
Intertextualidade – recuperação do diálogo com outros textos. Além disso,
levar os educando a perceberem as incompletudes, os implícitos,
pressupostos, subtendidos que devem ser preenchidos.
Escrita: é por meio da escrita que o homem registra toda a aventura
humana, por esse motivo, a produção textual deve valorizar a experiência
lingüística do estudante, e não a língua ideal. A produção de texto deve ser
feita como forma de se constituir respostas a uma intenção e a uma
situação dentro do gênero escolhido pelo educando.
Assim, o professor deve ajudar o aluno a ampliar seu domínio e o uso
da linguagem de forma que possam expressar-se através dos diferentes
gêneros e exercer sua criatividade dentro da produção escrita.
Para tal, o professor deve derrubar dentro de si a postura da
valorização do erro. Pois é através deles que os alunos verificam hipóteses e
se expressam e os erros permitirão ao professor selecionar seus conteúdos
e orientar sua prática na sala de aula.
Literatura: a literatura no Ensino Médio deve ser trabalhada como um
corpo expansivo, aberto aos conhecimentos, assim, buscar-se-á, dentro da
prática pedagógica, trabalhar o método rizomático, que são redes de
conexões estabelecidas por meio da leitura. Nesta forma de trabalho, cabe
o professor estimular, as conexões a serem realizadas pelos alunos, e as
relações dos textos lidos com a realidade.
O ensino da literatura deixará assim, de ter um caráter apenas
historiográfico e passa a ser assim, uma fonte de pesquisas na qual se
buscarão estabelecer cadeias de toda natureza.
AVALIAÇÃO
A avaliação é vista como instrumento de sondagem para a
averiguação do que o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe
notas – é diagnóstica - permanente e contínua.
O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em todos os
momentos e em todas as atividades e não somente na hora e dia marcados.
Faz-se necessário que se observem os avanços obtidos pelo aluno,
evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Permite a intervenção e a reformulação do processo ensino-
aprendizagem sempre que detectado insatisfatório os resultados obtidos,
sendo que estes são transmitidos ao aluno para que ele também se
organize para mudança necessária.
A avaliação diagnóstica e contínua permite ao professor a
identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,
apontando as dificuldades e possibilitando a intervenção pedagógica
objetivando que o aluno avance em termos dos conhecimentos necessários.
A oralidade será avaliada, em função da adequação do texto aos
diferentes interlocutores e situações, através de seminários, debates,
entrevistas, contação de histórias, etc, analisando em cada produção oral as
exigências e diferenças de adequação da fala.
Considera-se para a avaliação da leitura, o caminho percorrido pelos
estudantes no decorrer da leitura, ou seja, qual o nível de compreensão do
texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao
texto, considerando ainda que a leitura é o meio de que dispomos para
adquirir informações e desenvolver reflexões críticas sobre a realidade,
considerando é claro, as diferenças de leitura de mundo e as experiências
oriundas de cada aluno.
A escrita por sua vez, será avaliada levando-se em questão a
adequação do texto escrito mediante as circunstâncias de sua produção e
os resultados dessa ação, enfocando a partir daí, os aspectos textuais e
gramaticais.
Assim sendo, a avaliação é parte de um todo que serve para
identificar sucessos e insucessos bem como as possíveis causas destes.
Deve-se criar estratégias de avaliações críticas de forma que vise a
preparação para exercer o trabalho com segurança e confiabilidade.
Preparar para a participação nos processos sociais, produtivos, políticos e
no relacionamento inter-pessoal.
Instrumentos utilizados para avaliação:
- Avaliação escrita e/ou oral
- Avaliação objetiva e/ou subjetiva
- Pesquisas com apresentação de relatório
- Debate, discussão
- Análise de projetos
- Auto-avaliação
- Produção de textos escritos e orais
- Observação do comportamento do aluno diante de situação problema
- Valorização do ganho obtido ao longo do processo de aprendizagem
- Apresentação de propostas contextualizadas e funcionais
- Apresentações artística-culturais (teatro, crônica, painéis, músicas,
paródia, poesia, dança)
- Resolução de atividades
- Relatório de visitas a locais que complementam os conteúdos
trabalhados
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
- Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio –
SEED – 2006.
- INFANTE Ulisses – textos: Leituras e Escrita. Editora Scipione. V. 1-2
- Projeto Político Pedagógico – 2005-2006 do Colégio Estadual João
Theotônio Netto – E.M.e P.
- FARACO, Carlos Alberto – Português: língua e cultura. V. 1ª, 2ª e 3ª
séries. Editora Base
- DOMINGUES, Maria José. Português – série Novo Ensino Médio, 10ª
edição. Editora Ática. 2003.
- LINS, Antonio Leitão Navarro e (Vários autores). Língua Portuguesa e
Litertura – Ensino Médio. Editora Eletrônica, 2006
MATEMÁTICAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A história da matemática nos rebela que os povos das antigas
civilizações conseguiam desenvolver os rudimentos que conhecemos hoje.
Conforme ia surgindo as suas necessidades, eles também procuravam
idéias novas para o desenvolvimento. Por volta de 2 000 a.C., acumulavam-
se registros que hoje podem ser classificados como álgebra elementar, as
considerações que a humanidade fez a respeito de idéias que se originaram
de simples observações proveniente de capacidade humana do
conhecimento físico, comparar formas, tamanho e quantidade.
A matemática começou a emergir só mais tarde, em solo grego, nos
séculos VI e V a.C., somente com os pitagóricos que iniciou a importância e
o papel da matemática.
Entre o século VIII e IX o ensino passa por mudança significativa com
o surgimento das escolas e a organização do sistema de ensino.
Os filósofos nas universidades medievais entre o século. X e XV,
baseado nos pensamentos aristotélico, contribuíram para futuros
desenvolvimento da matemática especulativas, a partir daí o avanço das
navegações e atividades comerciais e industriais foram influenciados pelas
escolas voltada para atividades práticas.
Desta forma, a educação matemática requer um professor que saiba
estabelecer uma postura teórico-metodológica e seja questionador frente às
concepções pedagógicas historicamente difundidas e cuja postura e
objetivos possibilite aos estudantes realizar análises, discussões,
conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias que permita
que o homem amplie seu conhecimento contribuindo assim para o
desenvolvimento da sociedade.
O ensino da matemática, deve ser realizado em práticas
contextualizadas, ou seja, deve partir de situações do cotidiano do aluno e
partir para um conhecimento elaborado cientificamente. É importante
conhecer a matemática como uma ciência que pode ser experienciada.
Assim é possível vivenciá-la de forma que situações problema que parte do
cotidiano do aluno sejam tratadas em práticas docentes que possibilitem ao
mesmo a exploração de conceitos matemáticos por meio de atividades
significativas, articulando o conhecimento matemáticos com outras áreas,
contribuindo na solução de problemas no meio sócio, político, econômico e
histórico.
Educar pela matemática, significa pensar em: para quem esse ensino
está sendo destinado, ou seja, nos homens que estamos formando.
Significa, ainda, pensar o que é necessário elencar de importante para esse
homem e com qual finalidade.
Ensinamos matemática porque acreditamos que, o conhecimento
desta ciência, é uma das ferramentas para fazer leitura de mundo de modo
criativo e critico. A partir daí, o aluno poderá fazer intervenções na
sociedade para transforma-la.
Os objetivos básicos da matemática visam desenvolvê-la enquanto
campo de investigação e de produção de conhecimentos e a melhoria da
qualidade de ensino e da aprendizagem da matemática. É ainda fazer com
que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático,
valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser
humano. Prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com
autonomia nas suas relações sociais. No entanto, são as generalizações,
abstraídas a partir delas, que a caracterizam como uma das formas para as
pessoas adquirirem a sua consciência social. Assim, tem-se a presente idéia
de que, pelo conhecimento do conteúdo matemática, o estudante se
aproprie de conhecimento que possibilita a criação das relações sociais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1 – Conjunto numéricos
números naturais
números racionais
números irracionais
conjunto dos números reais
intervalos
2 – Funções
domínio, imagem e contradomínio
estudo do domínio de uma função
gráfico de uma função no plano cartesiano
função par e função ímpar
função crescente e função decrescente
função inversa
3 – Função Polinomial do 1º grau
função constante
estudo do sinal da função 1º grau
sistema de inequação de 1º grau
inequação: produto e quociente
4 – Função quadrática
raiz
vértice
gráficos
inequações – produto e quociente
função modular
5 – Progressões Aritmética e Geométrica
termo geral
soma
6 – Matemática Financeira
razão e proporção
percentagem
juros simples
juros compostos
7 – Função exponencial – gráficos, equações, inequações
8 – Função logarítmica – definição, equações, propriedades operacionais
9 – Trigonometria – razões trigonométricas no triângulo retângulo, arco de
circunferência, ângulo central, unidades para medir arcos, ciclo
trigonométrico, funções circulares: seno, cosseno, tangente, secante,
cossecante, cotangente
10 – Matrizes – definição, operações
11 – Determinantes da matriz de 2ª ordem, 3ª ordem e ordem n>3
(regra de Sarrus, Laplace)
12 – Sistemas lineares – definição, classificação, discussão
13 – Análise combinatória – princípio fundamental da contagem fatorial,
permutação, arranjo, combinação
14 – Binômio de Newton – números binomais, triângulo de Pascal,
fórmula do termo geral
15 – Probabilidade – elementos, eventos, probabilidade de um evento, do
evento complementar, da união de dois eventos
16 – Estatística
17 – Tópicos básicos para geometria espacial: áreas, volumes,
perímetros
18 – Geometria espacial
prismas
pirâmides
cilindros
cone
esfera
19 – geometria analítica
- Ponto e a reta
distância entre dois pontos
ponto médio de um segmento
equação da reta
coeficiente angular
equação reduzida da reta
– circunferência
equação reduzida
equação geral
20 – Polinômios
valor numérico
igualdade de polinômios
operação com polinômios: adição, multiplicação e divisão
21 – Números complexos
igualdade de números complexos
operação com números complexos: adição, multiplicação e divisão
o plano complexo
argumento de um número complexo
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Uma das razões de ensinar matemática é abordar os conteúdos
matemáticos a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o
estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente
adquiridos em novas situações. Na solução de um problema, o estudante
deve ter condições de buscar várias alternativas que almejam a solução.
Essa busca de solução desperta-o para a compreensão e intervenções
sociais, pois através do conhecimento matemático ele quantifica,
geometriza, mede e pode organizar suas atividades e seus espaços, desde
uma simples compra de supermercado até o mais complexo projeto de
desenvolvimento econômico (fazendo a relação entre teoria e prática). Para
isso o professor deve buscar diferentes metodologias para embasar o seu
fazer pedagógico, proporcionando ao aluno a abstração dos conceitos
matemáticos e contribuindo para o desenvolvimento intelectual.
FERRAMENTAS A SEREM UTILIZADAS:
- o ensino por meio da problematização da resolução de problemas.
- resolução de atividades em classe e extra-classe.
- aulas expositivas.
- trabalhos em grupo e individual.
- uso de recursos didáticos: livros, revistas, jornais, vídeos, réguas, etc.
- listagem de exercícios e situações-problemas.
- Atividades práticas( experimentação).
- Uso de recursos tecnológicos( televisão, calculadoras, software,
internet,etc).
- Análise de dados estatísticos relacionados a cultura afro-brasileira.
AVALIAÇÃOEm se tratando de uma instituição escolar onde o aluno deve
construir o saber, o conhecimento, e estes devem acompanhá-lo em sua
vida prática, ou seja, devem ser adaptados ao seu dia-a-dia, a avaliação é
um instrumento de sondagem do que o educando aprendeu e não apenas
para atribuir-lhe nota. O rendimento escolar deve ser verificado sempre, em
todo momento, não somente com hora e dia marcado, então ela deve ser
contínua, diagnóstica, cumulativa e processual, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos utilizando certos instrumentos orientados
pelo professor.
- trabalhos em grupo e individual.
- Prova escrita individual ou em equipe.
- Elaboração de trabalhos após pesquisa.
- Resolução de atividades.
- Participação dos alunos nas atividades desenvolvidas.
Os critérios de avaliação devem contemplar no mínimo dois
instrumentos anteriores mencionados. Os valores (notas) de cada aferição,
ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de o,o (zero) a
10,0 (dez), depois tira-se a media aritmética ou somatória, exemplo: (zero a
cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero a três + zero a
três + zero a quatro).
Diante disso, se posteriormente for detectado que algo deve ser revisto,
tem-se essa flexibilidade, visto que a educação é um processo contínuo, e
portanto não se pode afirmar ou dar como concluída uma
etapa( recuperação paralela).
REFERÊNCIAS- Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação –
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – versão
preliminar – 2006.
- Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto
- Fonseca, Maria da Conceição F. Reis. O caráter evolutivo da matemática e suas possibilidade educativas. ZETETIKÉ-CEMPEM-FE/UNICAMP, Campinas, v.7,nº 11, p. 51-65, jan/jun de 1999.
QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Química desempenha papel essencial na formação do sujeito pois
ligada diretamente à vida, é uma ciência que o leva ao estudo das
substâncias materiais e suas transformações. Ela está ligada intimamente
a todo o desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras
necessidades do homem pré-histórico, tais como: necessidades de
sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de
domínio do fogo etc. O poder, representado pela riqueza e a cura de todas
as doenças, sinônimo de vida eterna, são buscas incessantes da
humanidade desde a alquimia, que buscava o elixir da longa vida e a pedra
filosofal que transformaria qualquer metal comum em ouro. Através dos
experimentos que realizaram, os alquimistas descobriram a extração,
produção e tratamento de diversos metais como o ferro ,o ouro e o cobre,
além das vidrarias que , com o passar do tempo, foram sendo
aperfeiçoadas, fazendo parte , muitas delas, dos laboratórios da atualidade.
Transformações sofridas em suas estruturas econômicas e sociais
caracterizam a sociedade moderna, com rápida e ampla incorporação de
inovações tecnológicas aos meios de produção e ao seu cotidiano. A
sociedade tem, historicamente, se apropriado do conhecimento gerado pela
ciência, de tal maneira que a inovação tecnológica não constitui uma
novidade em si, mas representa, devido à velocidade vertiginosa como se
incorpora sobre todos os setores da sociedade, marcas da atualidade. A
novidades cientificas, gerando novos produtos e processos, oferecem
oportunidades para empreendimentos lucrativos e constituem, na
atualidade, forte motivação para o uso do conhecimento.
Nesse contexto de busca da incorporação do conhecimento para
produzir bens e serviços, a área de Química representa uma opção. Na
procura de novos produtos, a Química tem forte presença. As novas áreas
específicas surgidas em anos recentes, tais como a ciência de materiais,
biotecnologia, química fina, pesquisa para ampliar a oferta de alimentos e
medicamentos, exigem a presença da química. O investimento maciço que
alguns países fazem na expansão da Química ilustra a importância que
conferem a esta área.
Frente a esta sociedade, crescentemente globalizada, espera-se
que o conhecimento de Química, no ensino médio, contribua para a
formação de uma cultura cientifica efetiva que permita ao indivíduo a
interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e
dimensionando a interação do ser humano com a natureza em
transformação.
O conhecimento da química no ensino médio deve acima de tudo
permitir ao educando capacidades básicas para que o mesmo possa se ver
como participante de um mundo em constante transformação e perceber
sua interação com este, buscando articula - lo para, assim, superar as
dificuldades impostas por ele.
Portanto, a química deve ser tratada no ensino médio, sob as novas
formas conceituais, entendendo que a mesma também deve acompanhar as
dinâmicas de transformação da sociedade, devendo ser tratada com o
educando através de fatos concretos e observáveis para futura percepção e
construção de novos conceitos ou conhecimentos mais abstratos.
Para tanto é preciso trabalhar conscientemente, pensando em cada
um dos itens abaixo relacionados, levando o aluno a:
- Reconhecer os princípios éticos e morais no desenvolvimento da
Química e da tecnologia no meio em que vivemos;
- Reconhecer a importância da Química no sistema produtivo,
industrial, rural e no meio em que vivemos;
- Reconhecer o desenvolvimento cientifico, tecnológico da Química,
as relações e aspectos sócios – político – culturais;
- Reconhecer os aspectos químicos na interação individual e coletiva
do ser humano com o meio ambiente onde vivemos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Matéria e a sua Natureza
1. Introdução a Química e a sua importância.
2. Composição e transformação dos sistemas materiais.
- Constituição da matéria.
- Matéria e suas propriedades.
- Corpo, objeto, molécula e átomo.
- Substâncias Químicas: Substância pura simples – Substância pura
composta.
- Transformações da matéria ou fenômenos: Químicos e físicos.
- Matéria e energia.
- Misturas e tipos de misturas: Homogêneas e Heterogêneas.
- Aproveitamento da água como recurso natural essencial para a vida.
- Notação e nomenclatura dos elementos.
- Átomo, molécula e íons.
- Modelos atômicos.
- Número de massa e numero atômico.
- Isótopos, isóbaros, isótonos e isoeletrônicos.
- Problemas ambientais: mercúrio, cádmio e chumbo.
3. Estrutura atônica:
- Configuração eletrônica nos níveis e subníveis do átomo.
- Números quânticos.
4. Tabela periódica:
Classificação periódica.
- Grupos e famílias;
- Elementos representativos.
- Elementos de transição interna.
- Metais, não – metais, semimetais e gases nobres.
- Propriedades periódicas.
5. Ligações Químicas: iônica e covalente:
- Covalente dativa e metálica.
6. Funções Inorgânicas:
- Conceito ácido – base de Arrhenius, Brönsted Lowry e Lewis.
- Funções ácido – base.
- Sais e óxidos.
- Lixo e reciclagem.
Biogeoquímicos
1. Funções Inorgânicas:
- conceito ácido – base de Arrhenius, Brönsted Lowry e Lewis.
- Funções ácido – base.
- Sais e óxidos.
2. Reações Químicas:
- tipos de reações químicas: síntese, decomposição, simples troca e
dupla troca.
- Balanceamento das Equações Químicas.
- Métodos das tentativas.
3. Cálculo estequiométrico.
- Leis ponderais das reações químicas.
- Massa atômica, massa molecular, número de Avogadro e volume molar.
- Cálculo estequiométrico com reação.
- Estequiometria.
- Rendimento e grau de pureza.
4. Soluções:
- tipos de soluções, soluto e solvente.
- Unidade de concentração em g/l moles/l
- Concentração comum.
Titulo e porcentagem.
- Molaridade.
- Equivalentes – grama: ácido – bases.
- Poluição do ar, um problema antigo.
5. Termoquímica:
- Entalpia, reações exotérmicas e endotérmicas, calor de reações.
6. cinética química:
- velocidade média de uma reação, fatores que influem na velocidade de
uma reação química.
7. Equilíbrio químico:
- Reações reversíveis, irreversíveis, equilíbrio, constante de equilíbrio,
grau de equilíbrio, deslocamento de equilíbrio, produto iônico da água e
ação sobre indicadores.
Química Sintética
1. Introdução a Química Orgânica e sua importância.
2. Cadeias Carbônicas.
- Classificação das cadeias cíclicas e acíclicas abertas ou alifáticas;
3. Função Orgânica.
Função Hidrocarbonetos:
- Alcanos: nomenclatura, formulação e estudo de textos relacionados ao
tema.
- Alcenos: nomenclatura, formulação, fonte e uso;
- Alcinos: nomenclatura, formulação, fonte e aplicação;
- Ciclo alcanos, ciclo alcenos: nomenclatura, formulação fonte, uso;
- Hidrocarbonetos aromáticos: benzeno, polinucleares.
4. Petróleo e Hulha.
5. Fenóis:
- definição, nomenclatura, fonte e uso;
6. Álcool:
- nomenclatura, sua classificação, fonte e aplicação;
7. Aldeídos: definição, nomenclatura e aplicação;
8. Cetonas:
- Definição, nomenclatura, características e aplicação;
9. Ácidos carboxílicos:
- Definição, nomenclatura, fonte e aplicação;
10.Ésteres:
- Definição, nomenclatura, classificação e aplicação;
11.Éteres:
- Definição, nomenclatura e aplicação.
12.Aminas: definição, classificação, nomenclatura e aplicação.
13.Amidas:
- Definição, nomenclatura, aplicação.
14.Eletroquímica
- Definição
- Pilha de Daniel
- Voltagens das pilhas
- Formulas para o cálculo do ddp
- Espontaneidade de reações
- Eletrólise
15.Isomeria:
-De cadeia, de função, de compensação, geométrica e óptica.
16.Reações orgânicas
- Reações de adição
- Reações de síntese
- Reações de oxidação e redução.
17.Estudo de alguns materiais:
- Ferro, alumínio, cobre, zinco, estanho, chumbo, aço inox, cimento,
madeira, plásticos ou polímeros.
18.Oxidação e redução
- Número de oxidação
- Regras de cálculo
- Reação de oxido redução
- Balanceamento das equações de óxido redução
19.Reações nucleares
- Radiações não –ionizantes
- Radiações ionizantes –radioatividade
- Leis da radioatividade
- Meia –vida ou período de semidesintegração
- Transmutação
- Fissão nuclear
- Fusão nuclear
- Paz
- Agenda 21
- Leitura
- Prevenção e combate ao uso de álcool e outras drogas.
- Valorização da Cultura Afro-Brasileira.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Diferentes realidades educacionais e sociais pressupõem diversas
percepções dos conhecimentos químicos e diversas propostas de ação
pedagógica.
Entretanto, mesmo considerando essa diversidade, pode-se delinear
as linhas gerais que permitirão aproximar o ensino atual daquele desejado.
Cabe ao professor, utilizando estratégias de ensino, levar os alunos , cada
vez mais qualitativamente, a essa aproximação, numa exposição dialógica e
de negociação, num contexto organizado, também, pelo professor.
Essa relação implica a compreensão de um mínimo necessário do
conhecimento científico e tecnológico para além do domínio escrito dos
conceitos de Química. Diz respeito ao entendimento das inter-relações
sociais do sujeito, ao desenvolvimento da sua capacidade de participação
através de uma atitude crítica e atuação transformadora na direção de uma
sociedade justa. Tendo em vista essas considerações, a reorganização do
conteúdo e da metodologia poderão ser feitos dentro de duas perspectivas
que se completam: a que considera a vivência individual de cada aluno, e a
perspectiva que considera o coletivo em sua interação com o mundo físico.
Primeiramente, utilizando-se a vivência dos alunos, buscam-se
mudanças conceituais. O conteúdo a ser abordado deve proporcionar um
entendimento amplo acerca da transformação química, envolvendo
inicialmente seu reconhecimento qualitativo e suas inter-relações com
massa, energia e tempo.
A experimentação desempenha uma função essencial na
consolidação dessas noções apresentadas. Para NANNI (2004), a
importância da abordagem experimental está na caracterização do seu
papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na
explicitação, problematização , discussão, enfim, da elaboração dos
conceitos.
É importante apresentar ao aluno fatos concretos e observações
mensuráveis. Assim, por exemplo, o tratamento das relações entre o tempo
e transformação química deve ser iniciado pela exploração dos aspectos
qualitativos, que permitam reconhecer, no dia-a-dia, reações rápidas como
combustão e explosão, e lentas, como o enferrujamento e o
amadurecimento de um fruto, estabelecendo critérios de reconhecimento.
Controlar e modificar a rapidez com que uma transformação ocorre são
conhecimentos importantes sob os pontos de vista econômico, social e
ambiental.
Deve-se considerar que a Química utiliza uma linguagem própria para
a representação do real e as transformações químicas, através dos
símbolos, fórmulas, convenções e códigos. Assim, é necessário que o
processo ensino –aprendizagem leve o aluno a reconhecer e saber utilizar
tal linguagem.
Os conteúdos nessa fase devem ser abordados a partir de temas que
permitam a contextualização do conhecimento. Nesse sentido, podem ser
explorados, por exemplo, temas como metalurgia, solos e sua fertilização,
combustíveis e combustão, conservação e uso de alimentos, chuva ácida,
tratamento de água, etc. Esses temas, mais do que fontes
desencadeadoras de conhecimentos específicos, devem ser vistos como
instrumentos para uma primeira leitura integrada do mundo com as lentes
da química. Nunca se deve perder de vista que o ensino de química
contribui para a formação da cidadania e, dessa forma, deve permitir o
desenvolvimento de conhecimentos e valores que possam servir de
instrumentos mediadores da interação do indivíduo com o mundo.
O desenvolvimento dos conteúdos deverá possibilitar elementos para
análise, comparação e síntese a partir das categorias dos métodos
dialéticos. Deve-se dar oportunidades para que o aluno entenda o sentido
da Química nas transformações relacionando-a com fenômenos universais,
que são dirigidos pelo homem através do conhecimento e progresso
científico. Portanto, as estratégias metodológicas que serão utilizadas na
abordagem dos conteúdos deste currículo serão :
- Leitura de textos científicos e atividades investigativas;
- Experimentação formal;
- Aulas dialogadas e expositivas;
- Áudio- visuais (fitas de vídeos);
- Informática (CD- ROON);
- Demonstração experimental e relatórios;
- Confecção e uso de jogos confeccionados com materiais concretos que
possibilitem a aprendizagem de conteúdos vistos teoricamente.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um instrumento de sondagem para averiguação do que
o educando aprendeu e não apenas para atribuir-lhe notas – é diagnóstica-
permanente e contínua. Assim sendo, serve para identificar sucesso e
insucessos, e as possíveis causas destes. De acordo com a LDB a
avaliação constitui-se num instrumento que permite ao professor a
identificação de qual estágio de aprendizagem o educando se encontra,
tendo como objetivo trabalhar com ele para que saia daquele estágio e
avance em termos dos conhecimentos necessários.
Deve-se sempre verificar o rendimento escolar, em todos os
momentos e em todas as atividades e não somente com hora e dia
marcados.
A avaliação é diagnóstica também para a prática docente, pois
permite a intervenção e reformulação do processo ensino-aprendizagem
sempre que detectados insatisfatórios os resultados obtidos. Deve ser
somativa, formativa, continua e permanente. É um meio de avaliar a ação
pedagógica, verificando se os objetivos a que se propõe cada conteúdo
foram alcançados e se houver necessidade, fazer mudança de metodologia
e retomada de conteúdos.
Serão avaliados: trabalhos em grupo, participação, aproveitamento,
trabalhos em forma de pesquisas, trabalhos extra- classe, organização,
pontualidade e assiduidade no desenvolvimento e na entrega de trabalhos e
atividades, além de avaliações individuais escritas.
A avaliação será cumulativa, atribuído-se uma nota a critério do
professor, a cada tipo de atividade desenvolvida, ao final do bimestre
atingir-se a o valor máximo dez (10,0). Somando-se a isso o aluno ainda
fará uma avaliação individual escrita, com valor dez (10,0). a média entre
essas aferições (cumulativa e individual) será a nota bimestral do aluno.
Ao longo do processo avaliativo serão feitas retomadas de conteúdo
(recuperação paralela), sempre que se verificar rendimento insatisfatório,
utilizando-se de novos instrumentos de aferição.
REFERÊNCIAS
Caderno de orientações pedagógicas ( semana pedagógica – fevereiro-
2006) de Química;
Diretrizes curriculares de Química para o Ensino Médio;
KUENZER, Acácia Zeneida:Ensino Médio – Construindo uma proposta
para os que vivem do trabalho.
Projeto político Pedagógico
FRIGOTO, Gaudêncio; CIAVATA, Maria; RAMOS, Marise (orgs): Ensino
Médio Integrado: Concepção e Contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia é uma das formas de pensamento moderno cujo
surgimento está situado num contexto histórico específico: o das
transformações econômicas, políticas e culturais no século XIX, por conta da
consolidação do sistema capitalista. Essas mudanças levaram os
pensadores da sociedade da época a indagações e à elaboração de teorias
explicativas dessa dinâmica social, sob diferentes olhares e
posicionamentos políticos. Desde então, essa tem sido a principal
preocupação dessa ciência, qual seja, entender, explicar e questionar os
mecanismos de produção, organização, domínio, controle e ou igualdade.
Portanto, a complexidade e a amplitude que caracterizam as sociedades
contemporâneas, não devem nos intimidar ou amedrontar, mas sim, os
desafiar para o estudo, para a pesquisa e para uma melhor compreensão e
atuação política no mundo em que vivemos.
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes do
acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento
industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes de
romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária. . Portanto
é tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores de
uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a
possibilidade de construção de novas relações sociais
A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento
sistematizado, tem contribuído para a ampliação de vida e
fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e
alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que
esclarecem muitos dos problemas da vida social.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através
da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem
em grupos, das relações que estabelecem no interior e entre esses
diferentes grupos, bem com o a compreensão das conseqüências dessas
relações para indivíduos e coletividades. A Sociologia, traz a especificidade
de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade
capitalista como forma de organização social. Por isso os temas trabalhados
na disciplina de Sociologia devem ir de encontro com os objetivos: levar o
aluno a descobrir a estrutura básica da sociedade humana, identificar as
principais forças que matem os grupos unidos ou que os enfraquecem ,
verificar que condições transformam a vida social, identificar os principais
problemas da sociedade brasileira, ser capaz de reconhece-los em sua
comunidade e utilizar o conhecimento adquirido em sala de aula para agir
como cidadão solidário, participativo e crítico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
l- O surgimento da sociologia e teorias sociológicas.
O surgimento da Sociologia.
As teorias sociológicas na compreensão do presente.
A produção sociológica brasileira
2- Instituições Sociais
A Instituição Escolar
A Instituição Religiosa
A Instituição Familiar
3 – Cultura e indústria cultural:
Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica
Diversidade Cultural Brasileira
Cultura: criação ou apropriação?
4 – Trabalho, Produção e Classes Sociais:
O processo de trabalho e a desigualdade social
Globalização
5 – Poder, Política e Ideologia:
Ideologia
Formação do Estado Moderno
6 – Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais:
Movimentos Sociais
Movimentos Agrários no Brasil
Movimento Estudantil
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos
instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos
pretendidos. Os encaminhamentos metodológicos e o processo de
avaliação ensino-aprendizagem também devem estar relacionados à própria
construção histórica da sociologia crítica, caracterizada, portanto, por
posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um
pensamento crítico e instigante.. O ensino da sociologia pressupõe
metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, não
importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de
campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno esteja
constantemente provocado a relacionar a teoria com a prática, a rever
conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.
AVALIAÇÃO
Em sociologia, deve-se perpassar todas as atividades relacionadas à
disciplina, portanto necessita de um tratamento metódico e sistemático,
deve ser pensada e elaborada de forma transparente e coletiva, ou seja,
seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os
envolvidos pela disciplina. As formas de avaliação em sociologia portanto,
acompanham as próprias práticas de ensino e de aprendizagem da
disciplina, seja a reflexão crítica nos debates (textos ou filme ), seja na
participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos que
demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática. Podem ser de
várias formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a
clareza dos objetivos que se pretende atingir pelo aluno.
E é nessa mesma perspectiva que se pode ser equacionada a
proposta de aproveitamento de estudos e de experiências, onde seus
reflexos influenciarão a educação, a sociedade, o mundo e o cidadão que
queremos. Para verificar o progresso do aluno, o professor deverá utilizar de
diferentes meios, para colher informações sobre o andamento do processo
ensino-aprendizagem, com ênfase no desempenho do aluno. Os resultados
obtidos deverão servir para redimensionar as práticas escolares para
alcançar objetivos pré-estabelecidos e não apenas para classificar o aluno
dentro de uma escala de notas. Assim a avaliação será continua,
permanente e cumulativa para que cumpra seu caráter educativo,
obedecendo a ordenação e seqüência do ensino e da aprendizagem.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.
- Elaboração de trabalhos após pesquisa.
- Síntese de textos estudados.
- Apresentação de seminários, debates.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
REFERÊNCIAS-Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio/ julho 2006
-Orientação Curricular / 2006-
-Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual João Theotônio Netto-E.M.e
P.
-VILA NOVA, Sebastião.Introdução à Sociologia. São Paulo. ATLAS S.A., 1999
-CHARON, Joel M. S. SARAIVA. 1999.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINACom a necessidade de expansão do comércio brasileiro em 1809, o
príncipe D. João VI trouxe para o Brasil o ensino de Inglês e Francês para
facilitar a instrução pública e atender as demandas advindas da abertura
dos portos ao Comércio.
A partir desse acontecimento, vários foram os fatores que
contribuíram para que a Língua Estrangeira Moderna fizesse parte do
currículo da escola pública brasileira ,sendo o ensino de línguas muito
importante para o crescimento pessoal em termos culturais de
conhecimento de mundo para o indivíduo-aluno.
Ao pensarmos na língua como sendo o meio de comunicação mais
efetivo constituído entre os seres humanos, temos que analisar que a sua
existência não se é compreendida simplesmente como um código estrutural
e estático. A língua envolve nos seus sentidos muitos significados e carrega
na sua evolução uma grande carga de elementos culturais desenvolvidos ao
longo da história pela sociedade.
Segundo Bakhtin (1988) na língua não há discurso isolado, ou seja,
para ele sempre há duas vozes (eu e do outro). Por isso a necessidade da
interação em função do outro, constituído socialmente e não através do
sistema lingüístico.
A língua se constitui dentro de variantes culturais existentes e
também auxilia no processo de construção de um povo, sendo assim
coletiva, oscilando valores e comportamentos dentro de cada instituição,
seja ela ampla ou pequena.
O ensino/aprendizagem de LE possibilita a autopercepção do aluno
como ser humano e como cidadão. Por esse motivo, ela deve garantir ao
aluno seu engajamento discursivo, ou seja, a capacidade de se envolver e
envolver outros no discurso. Isso pode ser viabilizado em sala de aula por
meio de atividades pedagógicas centradas na constituição do aluno como
ser discursivo, ou seja, sua construção como sujeito do discurso via Língua
Estrangeira. Para o ensino profissionalizante a capacidade discursiva deve
ser mais acentuada e relacionada à área de estudo em que se procura torna
- se apto.
O objetivo é compreender a relevância do conhecimento da Língua
Estrangeira Moderna, como instrumento de comunicação que lhe
possibilitará desenvolver-se cultural e profissionalmente, praticando a
língua estudada: lendo, ouvindo, conversando e escrevendo.
A partir da definição dos objetivos deve-se levar em conta o aluno, o
sistema educacional e a função social da língua estrangeira em questão.
Também é necessário levar em conta a capacidade afetiva; é preciso
lembrar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é uma atividade
emocional e não apenas intelectual. O aluno é um ser cognitivo, afetivo,
emotivo e criativo.
- Estimular a comunicação no ensino / aprendizagem de LEM como
forma de interação social que se desenvolve em contexto que impõe
certas condições que permitem interpretar corretamente os
enunciados.
- Motivar os alunos a ler um texto específico, despertando seu
interesse e os envolvendo pessoalmente, na assimilação e interação
social como fundamento para o trabalho, é pensar o ensino
aprendizagem de uma LEM como age significativo que garanta a sua
interação, compreensão e expressão na língua.
- Compreender a relevância do conhecimento de Língua estrangeira
moderna, como instrumento de comunicação que lhe possibilitara
desenvolver-se cultural e profissionalmente, praticando a língua
estudada: lendo, ouvindo, conversando e escrevendo.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Sabemos que a língua é constituída através dos vários significados
que giram em torno do discurso. Seu uso cria um espaço para a construção
de sentidos por várias relações. Desta forma, o conteúdo estruturante tem
de trazer de forma dinâmica “o discurso enquanto prática social”
envolvendo “a leitura, a oralidade e a escrita, a fala e a
compreensão auditiva”.
Os textos devem ser selecionados de forma organizada por série,
visando o interesse do grupo, podendo ser indicados pelos próprios alunos.
As relações interacionais para o crescimento social, cultural e até mesmo
afetivo são mais relevantes do que a estrutura, que deverá ser feita
conforme a necessidade para a melhor compreensão dos vários enunciados
e sempre de forma contextualizada.
Os textos com temas variados têm por objetivo levar o indivíduo a
compreender os vários discursos carregados de ideologia, crença, poder,
cultura e os vários recursos da linguagem utilizados por quem deseja se
comunicar (autor, locutor).
No que se refere a História e Cultura Afro-brasileira e Africana dentro
de Língua Estrangeira, há inúmeras possibilidades de trabalho: textos,
músicas ( Blues ) , sempre valorizando a identidade e o direito de cada um.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Textos
- Informativos
- Jornalísticos
- Científicos
- Poéticos
- Panfletos
- Anúncios
- Músicas
-Correspondência
- Greetings
- Verb to be
- Presente tense
- Article
- Denostrtive pronouns
- Plural of nouns
- Verbs Simple
- Past tense
- Nunbers
- Hours
- Verb There to be
- Prepositions
- Interrogative Words
- Imperative verbs
- Simple Present Tense
- Present Continouns Tense
- Immediate Future
- Verb Can
- Seasons
- Months
- Numbers Ordinal
- Dates
- Days of the Week
- Formas Verbais
- Correspondências
- Formas verbais
- Emprego de Do, Does, Don`t, doesn’t / Did, Didn’t
- Future Tense
- Question Tag
- Auxiliary Verbs
- Present Perfect Tense
- Passive Voice
- Pronomes
- Adverbs
- Possessive Adjective
- Direct and Indirect Speech
- Paz (Peace)
- Agenda 21
-Cultura Afro-brasileira
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Em relação aos objetivos é necessário levar em conta a capacidade
afetiva; é preciso lembrar que a aprendizagem de uma língua estrangeira é
uma atividade emocional e não apenas intelectual. O aluno é um ser
cognitivo, afetivo, emotivo e criativo. A metodologia será de caráter
interdisciplinar tendo como ponto de partida o contexto de onde o indivíduo
se insere. Os recursos serão extraídos de livros, revistas, jornais, TV, vídeos,
CDs / DVD’s, computador, etc., vinculando com o que ocorre na sala e no
mundo exterior.
Já a compreensão escrita será inicialmente dada de forma que se
entenderá o assunto geral no texto, sendo para isto proposta a procura de
informações especifica, como por exemplo, rua, data, um nome, etc. Ao
final é que serão desenvolvidas as atividades que farão os alunos pensarem
sobre o assunto do texto. Estes textos serão bastante variados, extraídos de
livros, jornais, revistas, instruções de jogos, funcionamento de aparelhos,
livros...
Quanto à compreensão oral será trabalhada de maneira bem
diversificada, através de musicas, filmes, textos gravados, etc. Também
serão trabalhados os temas; Paz, Agenda 21 e Cultura Afro-brasileira.
AVALIAÇÃOSendo a avaliação parte do processo ensino aprendizagem, ela terá a
função diagnostica e construtiva, indicando ao professor as dificuldades e os
avanços do aluno, bem como o próprio trabalho docente.
Em sintonia a esse processo, faz-se uma avaliação diagnóstica,
somática, contínua, permanente e acumulada, levando em conta as
atividades criticas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a
memorização, sem perder a preocupação em formar cidadãos participativos
e com pensamentos críticos que consigam atuar nas diferentes situações.
Partindo da realidade do aluno, ao término de cada atividade, serão
avaliados por meio de testes escritos e trabalhos para a verificação do
rendimento progressivo do aluno. Os conteúdos trabalhados, principalmente
em função da fala, leitura e escrita serão avaliados de maneira continua e
através de observação direta. Os instrumentos de aferição da aprendizagem
utilizados são:
- Prova escrita e ou oral, objetiva e ou subjetiva.
- Elaboração de trabalho após pesquisa.
- Síntese de textos estudados.
- Apresentação de trabalhos e debates.
- Resolução de atividades.
Quanto aos critérios de aferição da aprendizagem serão aplicados para
os educandos no mínimo dois instrumentos mencionados anteriormente:
Valores ( notas ) de cada aferição de 0,0 ( zero ) a 10,0 ( dez ), tira-se a
Média Aritmética ou somatória – exemplo (zero a cinco + zero a cinco),
(zero a seis + zero a quatro), (zero a três + zero a três + zero a quatro).
Os alunos que não atingirem resultados satisfatórios nos conteúdos
estudados serão submetidos à recuperação paralela.
Recuperação Paralela. A avaliação não deve ser entendida como forma de
julgar o sucesso ou o fracasso de aluno.
Ela é um meio pelo qual verifica se o processo de ensino-
aprendizagem esta sendo satisfatório ou se necessita sofrer alterações a
fim de alcançar os objetivos pré-estabelecidos.
Ao observar durante o processo de avaliação, as dificuldades
apresentadas, serão realizadas atividades no sentido de retomar os
conteúdos não assimilados, seguido de uma nova avaliação formal para a
verificação da aquisição e ou domínio do conteúdo.
REFERÊNCIAS- Almeida,Filho, J. C. P. Dimensões comunicativas no Ensino de Línguas:
Campinas: Pontes, 2.002.
- Apostila Orientações. Curriculares do Departamento de Ensino Médio.
- Costa, Marcelo Baccarin, Inglês para o ensino Médio, São Paulo, Macmilan,
2.001.
- D’Andréa, Maria Luiza, (Mini dicionário da Língua Inglesa). Editora Claranto,
Minas Gerais, 2.003
- Gama, Ruy. A Tecnologia e o trabalho na História, Liv. Nobel: Edusp 1.987.
- Jornal mundo jovem nº373. www.mundojovem.com.br
- Liberato, Wilson Antonio, Compact English Book, São Paulo, FTD, 1.998.
- Marques, Amadeu – Série Novo Ensino Médio (Volume Único). Editora
compact, São Paulo, FTD, 2.003.
- Moderna, Língua Estrangeira- Espanhol e Inglês, Vários autores, Curitiba-
Paraná, 2.006.
- Nobel Sistema de Ensino da Língua Inglesa 1ª, 2ª e 3ª Séries do Ensino-
Médio.
- Positivo Extensivo e Terceirão.
- PPP.( Projeto Político Pedagógico)
- Telecurso 1º e 2º Grau.
- Reverbel, Olga. O Teatro na Sala de Aula, Editora José Olympio, Rio de Janeiro 1.979.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAISAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração Financeira e Orçamentária se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente na análise financeira e na oportunidade de desenvolver um gerenciamento próprio, estimulando a capacidade de buscar soluções administrativa empresarial.
O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas, pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em cada aluno através do ensino enfatizado.
Esta disciplina pretende estimular no aluno a capacidade de planejar, programar, controlar, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível pessoal e empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando implantado no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser direcionados à diferentes situações empresariais.
CONTEÚDOS1º Semestre
• Conceitos;• Enfoques Econômicos;• Noções de Sistema Gerencial e Informática• Componentes de um Sistema• Decomposição de um Sistema• Planejamento Estratégico• Condicionantes de um Sistema • Fatores Políticos e Ambientais• Tecnologia a ser Implantada• Gerenciamento das Informações• Indicadores de Desempenhos
METODOLOGIA DA DISCIPLINASerá realizado um trabalho no qual será proporcionado condições
ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,
será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre eles.
As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes, visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de uma empresa, efetuando análises financeiras e orçamentárias, bem como verificando opções de investimentos individuais e grupais.
Serão utilizados os seguintes recursos:• Aulas expositivas e práticas;• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;• Apostilas enfocadas no assunto;• Discussões em grupo;• Exercícios práticos;• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver
um plano diretor de negócios
AVALIAÇÃOO aluno será avaliado continuamente através de sua participação e
interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem. Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno
possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.
- Elaboração de trabalhos após pesquisa.
- Síntese de textos estudados.
- Apresentação de seminários, debates.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS- ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000
- CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 1994
- LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro:
Infobook S.A. 1995
- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio
Netto – E.M.P.
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO desenvolvimento da disciplina tem-se por base,
proporcionar noções de conhecimento da Constituição Federal e as demais Leis, Decretos e os códigos civis, tributário, previdenciário, trabalhista, idoso, adolescente, civil e do consumidor, possibilitando ao aluno condições de exercer sua cidadania e desenvolver atividades como cidadão trabalhador, no auxílio da transformação social, com justiça e democracia. O estudo de noções de direito tem por objetivo, levar o aluno ao mundo do trabalho, dentro das áreas específicas da tecnologia administrativa.
CONTEÚDOS
1.- Direito Constitucional
- A hierarqui das normas juridicas
- Constituição: conceito, classificação e história
- Os elementos do Estado: Conceito e Finalidade
- Os principios fundamentais da Constituição de 1.988
- Os direitos e garantias fundamentais
- Direito Civil:
- Pessoas Naturais
- Capacidade das Pessoas Juridicas
- Espécies
- Bens imóveis
- Contratos: Compras e Vendas
- Locação de Coisas
- Empréstimos
- Mandato
- Corretagem e fiança
- Consolidação das Leis Trabalhistas e convenções
- Direito Previdenciário
- Legislação Previdenciária
- Principais beneficios
- Formas de custeio
- Atribuições da empresa
- Código de defesa do consumidor
- Conceitos: consumidor, fornecedor, produto, serviço e principios
fundamentais
2. Direito Administrativo
- Objeto, principios, administração pública e sua estrutura
- Agentes Públicos
- Poder da Policia
- Alvarás e Licenças
- Licitação
- Desapropriação
- Repressão ao poder econômico
- Lei de Responsabilidade Fiscal
- Orçamento Público
3. Direito Comercial
- Empresa funçxão social
- A atividade empresarial
- Tipos de Sociedade
- Responsabilidade civil do empresário e a proteção ao consumidor
- Registro e Escrituração
- Nome empresarial
- Estabelecimento, preposto
- Proteção Industrial
- Titulos de crédito
- Modalidade de garantia
4. Direito Tributário
- Competência tributária
- Impostos, taxas e contribuições
- Tributos: federais, estaduais e municipais
- Obrigação tributária: sujeito, o esponsavel tributário, substituição
tributária
- Divida Ativa e Certidões: ICMS, CSSL, COFINS, IPI e IR
5. Direito Ambiental
- Aspectos e exigências legais, para diversos empreendimentos de
impacto ambiental
6. Estatutos
- Idoso
- Criança e Adolescente
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de análise e
conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente e
transformadora.
Assegurar que a disciplina seja complemento afim de possibilitar as
relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade
profissional.
AVALIAÇÃO
A verificação da aprendizagem como forma de promoção e recuperação
e aferimento determinado em regimento próprio na proporção do
conhecimento adquirido pelo aluno.
Será de forma continuada, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e
somativa, sendo diversificada, escrita, participativa, elaboração e
participação em trbalhos em grupos, palestras, seminários e projetos.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
Constituição da República Federativa do Brasil
Código Civil Brasileiro
Consolidação das Leis Trabalhistas
Código de Defesa do Consumidor
Estatuto da Criança e Adolescente
Estatuto do Idoso
Código Tributário Brasileiro
Legislação Previdenciária
Legislação Ambiental
Direito Constitucional – Ribeiro Celso
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. 12ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2000.
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 3º ed. São Paulo, Saraiva,
1976.
CALMON, Sacha. Curso de Direito Tributário Brasileiro, Ed. Forense, RJ
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro, Ed. Saraiva, SP, 1997.
METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A finalidade da pesquisa é encontrar respostas para as questões,
utilizando-se de métodos científicos. A pesquisa sempre parte de um tipo de
problema, de uma interrogação. Dessa maneira, ela vai responder às
necessidades de conhecimento de certo problema ou fenômeno. Várias
hipóteses são levantadas e a pesquisa pode invalidar ou confirmar as
mesmas. Tem-se como objetivo:
Iniciar o aluno ao estudo e a pesquisa, despertando nele a
capacidade de análise e sintese. Apresentar informações básicas
indispenáveis para iniciar-se em pesquisa cientifica.
Mostrar como se dá a organização de um trabalho de pesquisa.
Apresentar considerações sobre o ato de ler, suas características e
importância. Apresentar e discutir os processo de pesquisa para
elaboração de um processo de pesquisa. Fornecer os requisitos
metodológicos para um estudo mais racional e aplicação de normas práticas
na apresentação de trabalhos escolares e monografias.
CONTEÚDOS1. Definições
1.1 Metodologias
1.2 Definição de Método
1.3 Método Cientifico
1.4 Metodologia Cientifica
1.5 Pesquisa Cientifica
2. Conhecimento
2.1 Conceito de Conhecimento
2.2 Tipos de Conhecimento
2.2.1 Conhecimento Popular ou Vulgar
2.2.2 Conhecimento Cientifico
2.2.3 Conhecimento Teológico ou Religioso
2.2.4 Conhecimento Filosofico
3. Leitura
3.1 O que é ler
3.2 Etapas do ato de ler
3.3 O sujeito da leitura
3.4 Considerações para aproveitar a leitura
3.5 Tipos de leitura
3.5.1 Scanning
3.5.2 Skimming
3.5.3 De estudo
3.5.4 Critica
3.6 Como escolher um livro para ler
3.7 Análise de um texto
3.7.1 O que significa analisar um texto
3.7.2 Como fazer a análise de um texto
4. A Pesquisa
4.1 Caracteristicas gerais
4.2 Alguns tipos de pesquisa
4.2.1. Pesquisa bibliográfica
4.2.2. Pesquisa documental
4.2.3. Pesquisa experimental
4.2.4. Pesquisa de Campo
5. Etapas da Pesquisa
5.1 Etapa decisória
5.2 Etapa construtiva
5.3 Etapa Redacional
6. Normas Para Apresentação De Trabalho Cientifico (ABNT)
6.1 Normas e Medidas
6.2 Elementos Pré-textuais
6.3 Elementos Textuais
6.4 Elementos Pós-textuais
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de análise
e conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente e
transformadora.
Assegurar que a disciplina seja complemento afim de possibilitar as
relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade
profissional.
AVALIAÇÃO A verificação da aprendizagem como forma de promoção e
recuperação, aferimento determinado em regimento próprio na proporção
do conhecimento adquirido pelo aluno. Será continua, cumulativa,
cooperativa, diagnóstica e somativa, sendo de forma diversificada, escrita,
participativa, pesquisas, elaboração e participação de trabalhos em grupos
e individuais, palestras, seminários e projetos.
Os critérios devem contemplar no mínimo dois instrumentos de
aferição. Os valores (notas) de cada aferição, ficam sob a responsabilidade
do professor, a saber: todos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a
média aritmética ou somatória – exemplo (zero a cinco + zero a cinco),
(zero a seis + zero a quatro), (zero a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS- FACHIN, Odilla. Fundamentos de Metodologia. 3ª ed. – São Paulo:
Saraíva, 2001.
- RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos
estudos. 2ª ed. – São Paulo: Atlas, 1986.
- MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas,
1982.
- LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991.
- GALLIANO, A . Guilherme. O método científico. São Paulo. Ed. Hamburg,
1979.
-- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João TheotônioPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio
Netto – E.M.P.Netto – E.M.P.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAVislumbra apresentar o contexto histórico e as diferentes correntes
da Administração, as mudanças na organizações e a integração da empresa
com o mercado com vista em pensamentos e atitudes que marcaram e
servem como referência para os tempos atuais, levando ao conhecimento
dos alunos a evolução do pensamento administrativo, suas principais teorias
e o contexto social e econômico.
A disciplina tende articular a fomentação da discussão sobre os
principais teóricos e relacionar os conceitos com as práticas atuais.
CONTEÚDOS1 – Administração: conceitos e importância
⇒ Primórdios da administração;
⇒ A administração e o papel do administrador;
⇒ Elementos do conceito de administração;
⇒ A tarefa de administrar;
⇒ Importância da administração.
2 – As organizações
⇒ Principais objetivos organizacionais.
3 – Níveis da administração
⇒ Principais decisões do processo de administrar (processo administrativo).
4 – Funções da administração
⇒ Habilidades administrativas;
⇒ Competências do administrador.
5 – Os recursos pessoais do administrador
⇒ Eficiência e eficácia organizacional;
⇒ Mudanças de paradigmas para o terceiro milênio.
6 – Principais teorias administrativas e seus principais enfoques
⇒ Teorias da administração (clássica, relações humanas, burocracia,
estruturalista, neoclássica, comportamental, sistemas e contingência);
⇒ Processo de formação e disseminação das teorias da administração;
⇒ As variáveis de interação e interdependência da TGA na administração
das organizações e empresas.
7 – O estado atual da teoria geral da administração
⇒ A administração e suas perspectivas;
⇒ Gerenciamento e liderança;
⇒ O trabalho administrativo;
⇒ O gerente do futuro;
⇒ Pessoas que têm habilidades de liderança e administrativas;
⇒ Liderança gerencial e sua classificação.
METODOLOGIA DA DISCIPLINAMETODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagemA metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagem
instrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas eminstrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas em
grupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos paragrupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos para
resolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando oresolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando o
aprendizado com base em filmes focado na administração, palestras,aprendizado com base em filmes focado na administração, palestras,
pesquisas e a busca na internet.pesquisas e a busca na internet.
AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:
⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;
⇒ Resolução de atividades;
⇒ Debates em sala de aula;
⇒ Relatórios de filme e palestra;
⇒ Trabalho de pesquisas.
Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para
trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou
relatórios de filmes ou visitas.
Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos
conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo
professor, proporcionando assim a recuperação paralela.
REFERÊNCIASCHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração,
Rio de janeiro: Campus, 2000
Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria
Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.
Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAVisualizar a administração como meio para trabalhar as realidades
sociais, perfis psicológicos e sociais, teorias motivacionais, liderança,
espírito de equipe, capital intelectual, relações humanas no trabalho e
princípios morais e éticos, como caminhos a alcançar excelência na
qualidade de vida.
A disciplina tende propiciar ao aluno o conhecimento e análise dos
diversos eixos teóricos da psicologia das relações de trabalho na sociedade
atual, levando a reflexão de integração como garantia de saúde, êxito e
sucesso.
CONTEÚDOS⇒ Administração como meio para trabalhar as realidades sociais;
⇒ Perfis psicológicos e sociais;
⇒ Teorias motivacionais;
⇒ Liderança;
⇒ Trabalho em equipe;
⇒ Capital intelectual;
⇒ Relações humanas no trabalho;
⇒ Qualidade de vida;
⇒ Teoria comportamental;
⇒ Relacionamento interpessoal e intrapessoal;
⇒ Comportamento humano;
⇒ Fenômenos psicossociais (relações sociais);
⇒ Ética;
⇒ Oratória;
⇒ Tipos de inteligência;
⇒ Marketing de relacionamento.METODOLOGIA DA DISCIPLINA
⇒ Aulas expositivas;
⇒ Discussão em grupos;
⇒ Elaboração e apresentação de trabalhos;
⇒ Dinâmicas;
⇒ Palestras sobre ética e qualidade de vida;
⇒ Filme com enfoque comportamental;
⇒ Fita de vídeo ( Motivação e criatividade).
AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:
⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;
⇒ Resolução de atividades;
⇒ Debates em sala de aula;
⇒ Relatórios de filme e palestra;
⇒ Trabalho de pesquisas.
Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para
trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou
relatórios de filmes ou visitas.
Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos
conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo
professor, proporcionando assim a recuperação paralela.
REFERÊNCIASAGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à
administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações,
São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo e. Psicologia nas organizações, São Paulo: Saraiva,
2002.
Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria
Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.
Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
CONTABILIDADE GERAL E GERENCIALAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A origem da contabilidade, está ligada a necessidade de registros
do comércio. Há indícios de as primeiras cidades comerciais eram dos
fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas
principais cidades da Antiguidade, usando a contabilidade para o controle
de seus patrimônios.
Proporcionar os conhecimentos básicos dos métodos de partidas
dobradas, a escrituração dos livros pertinentes, sistema de inventários o
funcionamento das contas, individualizando a função de cada uma delas,
apuração das demonstrações contábeis com base na legislação contábil.
Formar profissionais para área de Gestão, com capacidade de
pensamentos autônomos e criativo; Preparar o educando para a
compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos do processo
produtivo, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada período.
CONTEÚDOS
1. Conceito e aplicação da contabilidade.
2. Regulamentação e normas que regem a contabilidade
3. Plano de contas
4. Atos e Fatos Contábeis
5. Escrituração dos Livros: Diário Razão, Inventário, LALUR e outros.
6. Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis
7. Avaliação de Estoques de acordo com os métodos PEPS (FIFO), UPES
(LIFO)
e Média Ponderada
8. Apuração do Custo das Mercadorias Vendidas
9. Conceituação, base de cálculo. Competência dos tributos e contribuições:
(IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI).
10. O inventário Geral Inicial – constituição, relação patrimonial básica.
11. O Inventário Geral Final – apuração do resultado, pela comparação de
inventários.
12. O encerramento do exercício com o auxilio da folha de trabalho
13. Demonstração do Resultado do Exercício – Estrutura, apresentação,
elaboração.
14. A Análise das Demonstrações Contábeis
15. Análise Vertical
16. Análise Horizontal
17. Balanço Patrimonial em Percentagens
18. Análise Econômica/Financeira das Demonstrações Contábeis uso de
Indicadores
19. Indicadores Financeiros:
Liquidez, endividamento, Grau de Imobilizações e Gestão Circulante.
20. Indicadores Econômicos: Lucratividade e Rentabilidade
21. Parecer de Análise e Diagnóstico
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia adotada apóia-se nos processos de múltipla
escolha, de instrução programada e resolução de exercícios por raciocínio
construtivo.
A aplicação exclusiva de exercício de múltipla escolha, não deve
ser a solução racional para o aprendizado eficiente da contabilidade, nem
pode servir de instrumento para avaliação do desempenho dos alunos.
As bases metodológica para o ensino dos conceitos e
procedimentos de Contabilidade foram criadas de modo a permitir uma
distribuição equilibrada de textos programados e de problemas para
resolução construtiva, exigindo do aluno a aplicação efetiva do que
assimilou no estudo dos textos e exercícios, permitindo, sob determinadas
condições, a sua auto avaliação.
Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de
análise e conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente
e transformadora.
Assegurar que a disciplina seja complemento a fim de possibilitar
as relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade
profissional.
AVALIAÇÃO
A verificação da aprendizagem como forma de promoção e
recuperação, com aferimento determinado em regimento próprio, na
proporção do conhecimento adquirido pelo educando.
Será continua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa,
sendo de forma diversificada:
- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.
- elaboração dos trabalhos em grupos e/ou individuais
- Síntese de textos estudados
- Apresentação de seminários e debates
- Resolução das atividades
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno
aproprie-se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação
paralela).
REFERÊNCIAS
Código Tributário Nacional (INTERNET) pesquisa, WWW.Casacivil.gov.br
IUDIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, Ed. Atlas, São Paulo, 1.989.
VILLE, Francisco, Contabilidade Comercial, Editora Atlas, São Paulo.1.990.
DE SÁ, A. Lopes, Contabilidade Gerencial, Editora Atlas, São Paulo, 1985
JACINTHO, Roque, Contabilidade Industrial, Editora Ática, São Paulo, 1.990.
ALOE, Armando, Contabilidade Geral, Editora Atlas, São Paulo, 1995
SOUZA, Clóvis, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas, São Paulo,
2.002.
FAVERO, Luiz Hamilton, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas,São
Paulo, 2005.
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINATendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em
todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração da Produção e de Materiais se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente no tipo de produto e comercialização que se esta efetivando.
O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas,
pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se
formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em
cada aluno através do ensino enfatizado. Para isso, é necessário estimular
no aluno a capacidade de planejar, programar, controlar a produtividade e
os estoques, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível pessoal e
empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial
próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade
que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de
futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando implantado
no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e
aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser
direcionados à diferentes situações empresariais.
CONTEÚDOS• Conceitos;
• Enfoques Econômicos;
• Logística
• Pesquisa de Mercado;
• Administração de Estoques
• Rotatividade de Estoques
• Planejamento Estratégico da Produção
• Controle da Armazenagem e da Produção
• Cadeias de Suprimentos e Distribuição
• Previsão de Demanda
• Controle e Qualidade
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Será realizado um trabalho no qual será proporcionado condições
ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do
aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se
sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,
será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração
de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre
eles.
As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes
com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de
trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por
meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes,
visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores
que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de
uma empresa, análise de estoque e do produto, bem como opções de
investimentos individuais e grupais.
Para se fazer efetuar esta metodologia serão utilizados os seguintes
recursos didáticos:
• Aulas expositivas;
• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
• Apostilas enfocadas no assunto;
• Discussões em grupo;
• Vídeos motivacionais;
• Exercícios práticos;
• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver
um plano diretor de negócios
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado continuamente através de sua participação e
interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.
Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno
possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir
sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca
de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno
professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do
curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.
Para haver um acompanhamento da aprendizagem do aluno, será
implantado um trabalho valendo 3,0 (Três) pontos e uma avaliação valendo
7,0 (sete) pontos a cada bimestre, efetuando assim, uma escala somatória
das notas bimestrais, com uma recuperação paralela nos finais de cada
período.
REFERÊNCIASPOZO, HAMILTON – Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, 2ª Edição, Editora Atlas, São Paulo – 2002
MOREIRA, DANIEL – Administração da Produção e Operações, 4ª Edição, São Paulo: Pioneira, 1999
ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000
CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994
LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro: Infobook S.A. 1995
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA E FINANÇAS PÚBLICAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINATendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em
todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração Financeira e Orçamentária se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente na análise financeira e administrativa empresarial.
O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas, pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em cada aluno através do ensino enfatizado. Para isso, é necessário estimular no aluno a capacidade capacidade de planejar, programar, controlar, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível pessoal e empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando implantado no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser direcionados à diferentes situações empresariais. No que diz respeito à Finanças Públicas se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra o sistema político nacional brasileiro, repassando os orçamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária focalizando a administração pública.
CONTEÚDOS
• Conceitos
• Enfoques Econômicos;
• Mercados Financeiros
• Pesquisa de Mercado;
• Serviços Financeiros e Oportunidade Profissional na Área
• Planejamento Estratégico, Financeiro e Orçamentário
• Formas de Organização Empresarial
• Forças de Mercado
• Fluxo Financeiro
• Análise de Balanços
• Indicadores de Desempenhos
• Orçamento e Plano Político Administrativo
• Sistema Tributário Nacional
• Sistema Financeiro Nacional
• Lei de Responsabilidade Fiscal
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Será realizado um trabalho no qual será proporcionado condições
ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do
aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se
sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,
será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração
de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre
eles.
As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes
com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de
trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por
meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes,
visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores
que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de
uma empresa, efetuando análises financeiras e orçamentárias, bem como
verificando opções de investimentos individuais e grupais.
Para se fazer efetuar esta metodologia serão utilizados os seguintes
recursos didáticos:
• Aulas expositivas;
• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
• Apostilas enfocadas no assunto;
• Discussões em grupo;
• Vídeos motivacionais;
• Exercícios práticos;
• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver
um plano diretor de negócios
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado continuamente através de sua participação e
interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.
Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno
possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir
sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca
de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno
professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do
curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.
Para haver um acompanhamento da aprendizagem do aluno, será
implantado um trabalho valendo 3,0 (Três) pontos e uma avaliação valendo
7,0 (sete) pontos a cada bimestre, efetuando assim, uma escala somatória
das notas bimestrais, com uma recuperação paralela nos finais de cada
período.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, IDALBERTO – Teoria Geral da Administração, 6ª Edição, Editora Campus, Rio de Janeiro: Campus – 2000
SANVICENTE, A. ZORATTO – Administração Financeira, 3ª Ed., Ed. Atlas -1997
ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000
CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994
LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro: Infobook S.A. 1995
TEORIA ECONÔMICAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na Administração empresarial a economia precisa ser analisada
constantemente, levando em pleno controle seus conceitos e tendências no
mercado, conhecendo a economia internacional, uma vez que vivemos num
mundo globalizado e sem dúvida um acompanhamento diário ou seja,
atualizado da economia brasileira contemporânea.
A disciplina propicia ao aluno o conhecimento através de
interpretação e análises da economia brasileira e internacional, o mercado,
as tendências e tudo aquilo que monetariamente influencia nas
organizações e até mesmo na vida familiar e pessoal de cada cidadão.
CONTEÚDOS
1 – Definição e objeto da Economia
⇒ Introdução (bens, serviços, fatores de produção, agentes econômicos,
teoria econômica, riquezas);
⇒ Aspectos demográficos do Brasil (demografia, população dependente,
população ativa).
2 – A economia como ciência
⇒ Método indutivo e método dedutivo (econometria);
⇒ Economia positiva e economia normativa.
3 – Os problemas da natureza econômica
⇒ O problema fundamental da economia (lei da escassez);
⇒ Quatro perguntas fundamentais (o que, quanto, como e para quem
produzir);
⇒ Curva das possibilidades de produção (CPP).
4 – O sistema econômico
⇒ Definição de sistema econômico (unidade produtora, bens e serviços de
consumo, bens e serviços intermediários, bens de capital);
⇒ Composição do sistema econômico (setor primário, setor secundário,
setor terciário);
⇒ Os fluxos do sistema econômico (fluxo real ou produto, fluxo nominal ou
monetário, ou renda, mercado);
⇒ A circulação no sistema econômico;
⇒ Macroeconomia e microeconomia;
⇒ A evolução do sistema econômico brasileiro.
5 – Contabilidade nacional
⇒ Renda e produto;
⇒ Principais agregados econômicos (Produto Interno Bruto, Produto Interno
bruto apreços de mercado, Produto Interno Bruto a custo de fatores,
Produto Interno líquido, Renda pessoal, Renda pessoal disponível);
⇒ Distribuição de renda;
⇒ As contas nacionais do Brasil;
⇒ A evolução da economia brasileira.
6 – Consumo e Poupança
⇒ Componentes do consumo;
⇒ Poupança e investimento.
7 – Determinação da renda e do nível de emprego
⇒ O princípio da demanda efetiva;
⇒ Uma economia fechada e sem governo;
⇒ Uma economia fechada e com governo;
⇒ Uma economia aberta e com governo.
8 – Introdução a teoria monetária
⇒ A moeda: sua história e suas modalidades;
⇒ As funções da moeda;
⇒ Demanda por moeda;
⇒ Oferta de moeda;
⇒ Determinação da taxa de juros de equilíbrio.
9 – O crédito e o sistema financeiro
⇒ O crédito e suas modalidades;
⇒ O sistema financeiro;
⇒ Organização do sistema financeiro nacional.
10 – Inflação
⇒ A definição e a medida de inflação;
⇒ As conseqüências da inflação;
⇒ Inflação de demanda;
⇒ Inflação de custos.
11 – Economia internacional
⇒ Teoria das vantagens comparativas;
⇒ Balanço de pagamentos;
⇒ Taxa de câmbio;
⇒ Sistema monetário internacional;
⇒ O balanço de pagamentos do Brasil.
12 – Evolução da Teoria Microeconômica
⇒ Introdução (Utilidade, Orçamento, cesta de mercadorias);
⇒ Teoria cardinal;
⇒ Teoria ordinal.
13 – Teoria Elementar da Demanda
⇒ Curva da demanda (lei da demanda);
⇒ Elasticidade preço da demanda;
⇒ Bens complementares e bens substitutos.
14 – Teoria Elementar da Produção
⇒ Introdução (firma, empresa);
⇒ A função de produção;
⇒ Custo de produção, receita e lucro;
⇒ Curva da oferta (lei da oferta);
⇒ Elasticidade preço da oferta.
15 – Mercado
⇒ Determinação do preço de equilíbrio;
⇒ Classificação dos mercados (concorrência perfeita, monopólio puro,
oligopólio, concorrência monopolista);
⇒ A propaganda e os tipos de mercado;
⇒ A importância do mercado no sistema econômico.
16 – Os desafios do mundo atual
⇒ O crescimento econômico;
⇒ Desenvolvimento e subdesenvolvimento;
⇒ Desemprego.
METODOLOGIA DA DISCPLINAMETODOLOGIA DA DISCPLINA
A metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagemA metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagem
instrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas eminstrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas em
grupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos paragrupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos para
resolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando oresolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando o
aprendizado com base em filmes focado na economia, palestras, pesquisasaprendizado com base em filmes focado na economia, palestras, pesquisas
e a busca na internet.e a busca na internet.
AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:
⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;
⇒ Resolução de atividades;
⇒ Debates em sala de aula;
⇒ Relatórios de filme e palestra;
⇒ Trabalho de pesquisas.
Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para
trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou
relatórios de filmes ou visitas.
Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos
conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo
professor, proporcionando assim a recuperação paralela.
REFERÊNCIASARAÚJO, Carlos R. Vieira. História do pensamento econômico, São Paulo:
Atlas, 1995
FERGUSON, C. E. Microeconomia, 19 ed., Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1996
ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia, São Paulo: Atlas, 2000
Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria
Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.
Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDASAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Num mundo globalizado e que apresenta uma diversidade deNum mundo globalizado e que apresenta uma diversidade de
produtos, cabe ao administrador desenvolver estratégias que promovam aprodutos, cabe ao administrador desenvolver estratégias que promovam a
divulgação de seus produtos e que esta incentive a venda dos mesmos.divulgação de seus produtos e que esta incentive a venda dos mesmos.
Para tanto propõe a disciplina:Para tanto propõe a disciplina:
- Oferecer ao aluno fundamento para compreender o conceito e
ambiente em Marketing.
- Conhecer o processo de decisão de compras, como também as
técnicas de vendas.
- Identificar as formas de elaborar o plano promocional e de
marketing.
- Relacionar e entender o comportamento do consumidor.
CONTEÚDOS
1. Conceito e ferramentas de marketing
2. Análise dos mercados consumidores e do comportamento de compras
3. Composto promocional
4. Produtos, marcas e embalagens
5. Plano promocional de Marketing
6. Regulamentação de concursos e sorteios (legislação)
7. Comportamento do consumidor
8. Atendimento e relacionamento com o consumidor
9. Processo de decisão de compra
10. Orientações da empresa para o mercado
11. Definição de valor e de satisfação para o cliente
12. Estratégias para enfrentar a concorrência
13. Planejamento estratégico de negócio
14. Segmento de mercado
15. Estratégia de Marketing para o ciclo de vida do produto
16. Sistema de informação de marketing e pesquisa de mercado
17. Comunicação mercadológica
18. Conceito e técnicas de vendas
19. Composto de vendas
20. Análise do Pós-vendas
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Serão utilizados os seguintes recursos:
1. Aulas expositivas;
2. Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
3. Textos enfocando os assuntos trabalhados;
4. Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio
critico do aluno;
5. Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;
6. Exercícios práticos;
7. Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
8. Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
1. Prova escrita, objetiva e subjetiva;
2. Resolução de atividades;
3. Participação em sala de aula;
4. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)
5. Discussões e debates com trocas de
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
1. Harvard Business School Publishing. Um curso intensivo em gestão de
relacionamento com o cliente. Harvard Management Update, Mar. 2000
2. Rohit Deshpande. Creating value. Nota de Estudo de Caso da Harvard
Business School. Boston, EUA: Harvard Business School Publishing, Out.
2000
3. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da escola
científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:
Atlas, 2000
4. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a
ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999
5. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São
Paulo: Saraiva, 2000
6. STONER, J.A.F. & FREEMAN, R.E. Administração. Rio de Janeiro: LTC,1999
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAPropicia ao aluno o conhecimento do conceito e importância da
Administração estratégica e Planejamento, cultura e clima organizacional,
relações entre estratégias e estruturas organizacionais, diretrizes e
processos de um planejamento como garantia de crescimento empresarial.
A disciplina visa capacitar o indivíduo para o entendimento da
necessidade primordial de planejar, conscientizando e demonstrando o
quanto é vital a estratégia de conhecer a realidade da empresa, do
mercado, as influências internas e externas, levar o aluno a entender e
praticar o ato de planejar estrategicamente, com plano de ação, definição
de diretrizes, análise de mercado e viabilidades econômicas.
CONTEÚDOS1 – Conceituação de estratégia
⇒ Conceitos e definições.
2 – Estrutura: As Escolas da Administração Estratégica:
⇒ Forma de classificar as estratégias;
⇒ Importância das estratégias;
⇒ Tipos de estratégias;
⇒ Formulação da estratégia;
⇒ Implantação da estratégia;
⇒ Avaliação da estratégia;
⇒ Interação das estratégias e políticas na empresa.
3 – Conceituação de planejamento
⇒ Princípios do planejamento;
⇒ Eficiência e eficácia;
⇒ Partes do planejamento;
⇒ Tipos de planejamento.
4 – Empresa como sistema
⇒ Metodologias de elaboração e implantação do planejamento;
⇒ Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento;
⇒ Fatores ou variáveis ambientais e alguns de seus componentes.
5 – Processo de planejamento estratégico
⇒ Componentes do diagnóstico estratégico;
⇒ Missão e propósitos da empresa;
⇒ Elaboração de cenários.
6 – Postura estratégica da empresa
⇒ Vantagem competitiva, sinergia e risco.
7 – Macroestratégicas e macropolíticas
⇒ Diferenças, importância e hierarquia dos objetivos e desafios das
empresas.
8 – Estabelecimento de objetivos e desafios
⇒ Processo de estabelecimento de objetivos e desafios.
METODOLOGIA DA DISCIPLINASerão através de:
⇒ Aulas expositivas;
⇒ Discussão em grupos;
⇒ Pesquisas em grupos;
⇒ Pesquisas individuais;
⇒ Filme com foco na administração estratégica e planejamento;
⇒ Palestra sobre o assunto abordado na disciplina;
⇒ Elaboração do Planejamento Estratégico de uma empresa.AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:
⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;
⇒ Resolução de atividades;
⇒ Debates em sala de aula;
⇒ Relatórios de filme e palestra;
⇒ Trabalho de pesquisas.
Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para
trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou
relatórios de filmes ou visitas.
Quando não houver apropriação dos conhecimenos necessários aos
conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo
professor, proporcionando assim a recuperação paralela.
REFERÊNCIASMINTZBERG, Henry, Ascensão e queda do planejamento estratégico/
Henry Mintzberg; trad. Maria Adelaide Carpigiani – Porto Alegre: Bookman,
2004
Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria
Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.
Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Com o estudo da presente disciplina pretende-se trabalhar a
Evolução histórica da Administração de Recursos Humanos: Conceitos,
Natureza, Objetivos e Importância. Posicionamento e Estrutura da Área de
Administração de Recursos Humanos na Organização. Enfoque Sistêmico da
ARH e seus subsistemas
Introdução ao estudo do direito do trabalho, normas gerais dos
contratos de trabalho, medicina e segurança do trabalho, normas dos
contratos especiais de trabalho, relação de emprego, rescisão contratual.
Pretende-se com isso, atingir os objetivos abaixo descritos:
Despertar nos alunos a consciência do relevante papel social da
gestão de Recursos Humanos, na formação de empreendedores, lideres e
profissionais comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da
sociedade.
Motivar os alunos a adotar posturas adequadas de liderança nos
grupos acadêmicos e sociais preparando-os para o efetivo e bem sucedido
exercício profissional
Interpretar a questão trabalhista e seus múltiplos aspectos mediante
conhecimentos básicos e gerais desta legislação, visando à solução dos
casos concretos que ocorrem no campo da administração de pessoal
CONTEÚDOS
1. O novo papel da Gestão de Pessoas
2. Capital intelectual
3. Principais requisitos para a descrição, análise de cargos, desempenho,
movimentação de pessoas
4. Inserção dos subsistemas de RH nas organizações e sua
interdependência
5. Principais fontes, etapas e técnicas utilizadas para o recrutamento e a
seleção de pessoal
6. A finalidade e os principais fatores que interferem no subsistema de
manutenção
7. Treinamento e Desenvolvimento (T&D)
8. Diferenciação e principais processos de treinamento e desenvolvimento
9. A importância do subsistema de desenvolvimento para as organizações
10. Sistema de Pagadoria e Encargos Sociais
11. Análise de Acordo/Convenção Coletiva de Trabalho
12. Controle de Jornadas
13. Cálculo de Verbas Salariais
14. Cálculos de vendas anuais
15. Cálculos de verbas rescisórias
16. Homologações
17. Cálculos de encargos sociais
18. Informativos anuais
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Serão utilizados os seguintes recursos:
1. Aulas expositivas;
2. Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
3. Textos enfocando os assuntos trabalhados;
4. Discussões em grupo, fomentando o desenvolvimento do raciocínio
critico do aluno;
5. Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;
6. Exercícios práticos;
7. Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
8. Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal.
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
1. Prova escrita, objetiva e subjetiva;
2. Resolução de atividades;
3. Participação em sala de aula;
4. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)
5. Discussões e debates com trocas de experiências.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
1. WERTHER, William B. Administração de Pessoal e Recursos Humanos.-
São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1993
2. DAVIS, Keith. Administração de Pessoal. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
1993
3. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da escola
científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:
Atlas, 2000
4. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a
ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999
5. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São
Paulo: Saraiva, 2000
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Trabalhar a presente disciplina significa por em prática todos
os conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso,
visando, entre outros conhecer os Tipos de projetos, Aspectos
Administrativos, legais e mercadológicos, Elaboração, análise e
avaliação de projetos. Tendo por objetivo fornecer os
conhecimentos necessários para a elaboração de projetos de
investimento.
CONTEÚDO 1. Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e o
investimento. Projeto e política econômica.
2. O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um
projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes.
Mercado atual. Projeções
3. Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de
sensibilidade e atratividade. Economias de escala. Localização ótima.
Fatores e orientação locacionais.
4. Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento fixo.
Capital de Giro. Orçamento de investimento
5. Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de
resultados de lucros e perdas e de fluxo de caixa
6. Retorno do projeto. A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de oportunidade. VPL, TIR, IBC. Tempo de retorno e suas variantes
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Serão utilizados os seguintes recursos:
1. Aulas expositivas;
2. Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
3. Textos enfocando os assuntos trabalhados;
4. Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio
critico do aluno;
5. Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;
6. Exercícios práticos;
7. Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
8. Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de aferição da aprendizagem são:
1. Prova escrita, objetiva e subjetiva;
2. Resolução de atividades;
3. Participação em sala de aula;
4. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)
5. Discussões e debates com trocas de experiências.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
6. LOVEJOY, Surya. Administração de Projetos.- São Paulo: Makron Books,
1994
7. MAXIMILIANO, Antônio C. A. Administração de Projetos: como
transformar idéias em resultados. São Paulo: Atlas, 1997
8. _______________________. Teoria Geral da Administração: da escola
científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:
Atlas, 2000
9. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: São Paulo: Atlas, 2002
10. ___________________. Recursos Humanos: O capital humano das
organizações: São Paulo: Atlas, 2004
11. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a
ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999
12. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São
Paulo: Saraiva, 2000
13. STONER, J.A.F. & FREEMAN, R.E. Administração. Rio de Janeiro: LTC,1999
PROPOSTA CURRICULAR
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBSEQÜENTE
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAVislumbra apresentar o contexto histórico e as diferentes correntes
da Administração, as mudanças na organizações e a integração da empresa
com o mercado com vista em pensamentos e atitudes que marcaram e
servem como referência para os tempos atuais, levando ao conhecimento
dos alunos a evolução do pensamento administrativo, suas principais teorias
e o contexto social e econômico.
A disciplina tende articular a fomentação da discussão sobre os
principais teóricos e relacionar os conceitos com as práticas atuais.
CONTEÚDOS1 – Administração: conceitos e importância
⇒ Primórdios da administração;
⇒ A administração e o papel do administrador;
⇒ Elementos do conceito de administração;
⇒ A tarefa de administrar;
⇒ Importância da administração.
2 – As organizações
⇒ Principais objetivos organizacionais.
3 – Níveis da administração
⇒ Principais decisões do processo de administrar (processo administrativo).
4 – Funções da administração
⇒ Habilidades administrativas;
⇒ Competências do administrador.
5 – Os recursos pessoais do administrador
⇒ Eficiência e eficácia organizacional;
⇒ Mudanças de paradigmas para o terceiro milênio.
6 – Principais teorias administrativas e seus principais enfoques
⇒ Teorias da administração (clássica, relações humanas, burocracia,
estruturalista, neoclássica, comportamental, sistemas e contingência);
⇒ Processo de formação e disseminação das teorias da administração;
⇒ As variáveis de interação e interdependência da TGA na administração
das organizações e empresas.
7 – O estado atual da teoria geral da administração
⇒ A administração e suas perspectivas;
⇒ Gerenciamento e liderança;
⇒ O trabalho administrativo;
⇒ O gerente do futuro;
⇒ Pessoas que têm habilidades de liderança e administrativas;
⇒ Liderança gerencial e sua classificação.
METODOLOGIA DA DISCIPLINAMETODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagemA metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagem
instrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas eminstrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas em
grupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos paragrupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos para
resolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando oresolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando o
aprendizado com base em filmes focado na administração, palestras,aprendizado com base em filmes focado na administração, palestras,
pesquisas e a busca na internet.pesquisas e a busca na internet.
AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:
⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;
⇒ Resolução de atividades;
⇒ Debates em sala de aula;
⇒ Relatórios de filme e palestra;
⇒ Trabalho de pesquisas.
Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para
trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou
relatórios de filmes ou visitas.
Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos
conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo
professor, proporcionando assim a recuperação paralela.
REFERÊNCIASCHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração,
Rio de janeiro: Campus, 2000
Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria
Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.
Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAVisualizar a administração como meio para trabalhar as realidades
sociais, perfis psicológicos e sociais, teorias motivacionais, liderança,
espírito de equipe, capital intelectual, relações humanas no trabalho e
princípios morais e éticos, como caminhos a alcançar excelência na
qualidade de vida.
A disciplina tende propiciar ao aluno o conhecimento e análise dos
diversos eixos teóricos da psicologia das relações de trabalho na sociedade
atual, levando a reflexão de integração como garantia de saúde, êxito e
sucesso.
CONTEÚDOS⇒ Administração como meio para trabalhar as realidades sociais;
⇒ Perfis psicológicos e sociais;
⇒ Teorias motivacionais;
⇒ Liderança;
⇒ Trabalho em equipe;
⇒ Capital intelectual;
⇒ Relações humanas no trabalho;
⇒ Qualidade de vida;
⇒ Teoria comportamental;
⇒ Relacionamento interpessoal e intrapessoal;
⇒ Comportamento humano;
⇒ Fenômenos psicossociais (relações sociais);
⇒ Ética;
⇒ Oratória;
⇒ Tipos de inteligência;
⇒ Marketing de relacionamento.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA⇒ Aulas expositivas;
⇒ Discussão em grupos;
⇒ Elaboração e apresentação de trabalhos;
⇒ Dinâmicas;
⇒ Palestras sobre ética e qualidade de vida;
⇒ Filme com enfoque comportamental;
⇒ Fita de vídeo ( Motivação e criatividade).
AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:
⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;
⇒ Resolução de atividades;
⇒ Debates em sala de aula;
⇒ Relatórios de filme e palestra;
⇒ Trabalho de pesquisas.
Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para
trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou
relatórios de filmes ou visitas.
Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos
conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo
professor, proporcionando assim a recuperação paralela.
REFERÊNCIASAGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à
administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações,
São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo e. Psicologia nas organizações, São Paulo: Saraiva,
2002.
Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria
Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.
Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO conhecimento matemático surgiu da necessidade do homem de
qualificar, contar e realizar trocas. Esse conhecimento foi desenvolvido a partir da necessidade de sobrevivência, fazendo com que o homem elaborasse código de representações quantitativas de objetos por ele manipulados, constituindo-se como um bem cultural da humanidade, desenvolvido como instrumento para a resolução de problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto. Assim sendo, uma das formas significativas para dominar a matemática e a estatística é entendê-la aplicada na análise de índices econômicos e estatísticos, nas projeções políticas ou na estimativa da taxa de juros associada a todos os significados pessoais, políticos e sociais.
A presente proposta busca a construção do conceito de
Matemática financeira através de situações reais que possibilitem ao aluno
tomar consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto a
ser estudado.
A postura da Escola deve envolver tanto a valorização dos
conhecimentos como a maneira de ser de cada um, devendo este trabalho
de integração conhecimento cientifico/cotidiano , culminar em uma sólida
preparação para o mercado de trabalho
Pretende-se, assim, capacitar o aluno a efetuar cálculos
financeiros, bem como avaliar projetos financeiros, bem como, dar-lhe
condições de desenvolver raciocínios adequados nas análises das
transações financeiras, apresentando-lhes técnicas de avaliação que levam
em conta o valor do dinheiro no tempo.
CONTEÚDO
1 – Conceito e convenções de fluxo de caixa (Valor presente líquido, valor futuro e taxa interna de retorno);
2 – Porcentagem e regra de três;
3 – Séries postecipadas e antecipadas;
4 – Esquema padrão de uma calculadora financeira;
5 – Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por fora);
6 – Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);
7 – Cálculos de taxas;
8 – Amortização;
9 – Depreciação.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia almeja desenvolver hábitos de estudos ( analise,
leitura e interpretação), uso correto da linguagem matemática e a
construção de um conceito matemático iniciada através de situações reais
que possibilitem ao aluno a tomada de consciência de que já tem algum
conhecimento sobre o assunto, e, a partir desse saber, se promova o
conhecimento sistematizado.
Assim, os conceitos básicos deverão ser desenvolvidos através de
situações problemas, pesquisas em jornais, revistas, Internet, órgãos
públicos, etc., visando o desafio e a reflexão dos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte essencial de quase todo o processo de ensino-
aprendizagem. Mesmo nos processos informais, como os que ocorrem na
interação familiar, costuma haver avaliação.
Muitos consideram que , na escola, a função da avaliação é
encontrar uma nota ou conceito que caracterize o desempenho de cada
aluno. Acreditamos que sua função principal é contribuir para a otimização
do processo ensino-aprendizagem.
O processo de avaliação devera ser continuo e diversificado,
contribuindo assim, para melhorar o aprendizado, diminuir as reprovações
e aumentar a satisfação dos alunos com a disciplina.
Mas, mudanças neste campo, não devem ser provocadas de
maneira superficial, devido a seriedade do tema, que demanda reflexão e
senso ético, como lembra o educador Nilson José Machado:
“ A tarefa do professor, ao avaliar, e bastante complexa e exige
um desempenho competente, uma vez que envolve projetos, aspirações,
realidades, sonhos, fantasias de seres em formação.”
Portanto, a avaliação devera ser feita no decorrer do período,
através de observação direta, dando relevância ao processo de construção
do conhecimento, assim sendo, esta devera ser um dos instrumentos para
detectar falhas na aprendizagem, resultante de uma visão parcial que o
aluno possui do conteúdo. Sendo necessário que se de um tratamento
adequado e que haja uma mudança de postura pedagógica, oportunizando
ao aluno uma nova chance para que demonstre melhoria ( Recuperação
Paralela).
Serão utilizados os seguintes instrumentos na avaliação:
- acompanhamento nas atividades desenvolvidas;
- desenvolvimentos de atividades individuais e de equipes;
- Testes escritos, individuais ou em duplas;
Para se obter as notas de cada período, serão utilizadas as médias
das avaliações DE 0,0 a 10,0
REFERÊNCIAS
BRASIL,SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Matemáticas (1o e 2o ciclos do Ensino
Fundamental). Brasília:SEF/MEC,1997.
FUNDAMENTOS POLITICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
DO PARANÁ – Versão preliminar – 2006.
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio
Netto.
PUCCINI. Abelardo. Matemática Financeira: Objetiva e Aplicada. – 7.
Edição, - São Paulo: Editora Saraiva: 2004.
PARENTE, Eduardo. Matemática Comercial & Financeira São Paulo: FTD
S.A, 1996.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAISAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração Financeira e Orçamentária se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente na análise financeira e na oportunidade de desenvolver um gerenciamento próprio, estimulando a capacidade de buscar soluções administrativa empresarial.
O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas,
pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se
formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em
cada aluno através do ensino enfatizado.
Esta disciplina pretende estimular no aluno a capacidade de planejar,
programar, controlar, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível
pessoal e empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um
diferencial próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a
sociedade que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e
visão de futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando
implantado no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de
adaptação e aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo
possa ser direcionados à diferentes situações empresariais.
CONTEÚDOS1º Semestre
• Conceitos;
• Enfoques Econômicos;
• Noções de Sistema Gerencial e Informática
• Componentes de um Sistema
• Decomposição de um Sistema
• Planejamento Estratégico
• Condicionantes de um Sistema
• Fatores Políticos e Ambientais
• Tecnologia a ser Implantada
• Gerenciamento das Informações
• Indicadores de Desempenhos
METODOLOGIA DA DISCIPLINASerá realizado um trabalho no qual será proporcionado condições
ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do
aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se
sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,
será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração
de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre
eles.
As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes
com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de
trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por
meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes,
visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores
que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de
uma empresa, efetuando análises financeiras e orçamentárias, bem como
verificando opções de investimentos individuais e grupais.
Serão utilizados os seguintes recursos:
• Aulas expositivas e práticas;
• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
• Apostilas enfocadas no assunto;
• Discussões em grupo;
• Exercícios práticos;
• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver
um plano diretor de negócios
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado continuamente através de sua participação e
interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.
Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno
possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir
sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca
de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno
professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do
curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.
- Elaboração de trabalhos após pesquisa.
- Síntese de textos estudados.
- Apresentação de seminários, debates.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS- ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000
- CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 1994
- LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro:
Infobook S.A. 1995
- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio
Netto – E.M.P.
CONTABILIDADE GERALAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A origem da contabilidade, está ligada a necessidade de registros
do comércio. Há indícios de as primeiras cidades comerciais eram dos
fenícios. A prática do comércio não era exclusiva destes, sendo exercida nas
principais cidades da Antiguidade, usando a contabilidade para o controle
de seus patrimônios.
Proporcionar os conhecimentos básicos dos métodos de partidas
dobradas, a escrituração dos livros pertinentes, sistema de inventários o
funcionamento das contas, individualizando a função de cada uma delas,
apuração das demonstrações contábeis com base na legislação contábil
Formar profissionais para área de Gestão, com capacidade de
pensamentos autônomos e criativo;
Preparar o educando para a compreensão dos fundamentos
científicos e tecnológicos do processo produtivo, relacionando a teoria com
a prática no ensino de cada período.
CONTEUDOS
1. Conceito e aplicação da contabilidade.
2. Regulamentação e normas que regem a contabilidade
3. Plano de contas
4. Atos e Fatos Contábeis
5. Escrituração dos Livros: Diário, Razão, Inventário, LALUR e outros
6. Apuração do balancete, balanço patrimonial e demonstrações contábeis
7. Avaliação de Estoques de acordo com os métodos PEPS (FIFO), UPES
(LIFO)
e Média Ponderada
8. Apuração do Custo das Mercadorias Vendidas
9. Conceituação, base de cálculo. Competência dos tributos e
contribuições: (IR, CSSL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e IPI).
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia adotada apóia-se nos processos de múltipla
escolha, de instrução programada e resolução de exercícios por raciocínio
construtivo.
A aplicação exclusiva de exercício de múltipla escolha, não deve
ser a solução racional para o aprendizado eficiente da contabilidade, nem
pode servir de instrumento para avaliação do desempenho dos alunos.
As bases metodológica para o ensino dos conceitos e
procedimentos de Contabilidade foram criadas de modo a permitir uma
distribuição equilibrada de textos programados e de problemas para
resolução construtiva, exigindo do aluno a aplicação efetiva do que
assimilou no estudo dos textos e exercícios, permitindo, sob determinadas
condições, a sua auto avaliação.
Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de
análise e conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente
e transformadora.
Assegurar que a disciplina seja complemento a fim de possibilitar
as relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade
profissional.
AVALIAÇÃO
A verificação da aprendizagem com formas de promoção e
recuperação, com aferimento determinado em regimento próprio, na
proporção do conhecimento adquirido pelo educando.
Será continua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa,
sendo de forma diversificada:
- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva
- elaboração dos trabalhos em grupos e/ou individuais
- Síntese de textos estudados
- Apresentação de seminários e debates
- Resolução das atividades
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno
aproprie-se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação
paralela).
REFERENCIAS
- Código Tributário Nacional (INTERNET) pesquisa, WWW.Casa civil.gov.br
- ANGÉLICO, João. Contabilidade Geral, Rio de Janeiro Ed. Atlas 1.989.- VILLE, Francisco, Contabilidade Comercial, Editora Atlas, São Paulo 1.990.
- JACINTHO, Roque, Contabilidade Geral, Editora Ática, São Paulo 1985
- JACINTHO, Roque, Contabilidade Industrial, Editora Ática, São Paulo, 1.990.
- ALOE, Armando, Contabilidade Geral, Editora Atlas, São Paulo, 1995
- SOUZA, Clóvis, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas, São Paulo,
2.002.
- FAVERO, Luiz Hamilton, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas, São
Paulo, 2005.
NOÇÕES DE DIREITOAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O desenvolvimento da disciplina tem-se por base, proporcionar noções de conhecimento da Constituição Federal e as demais Leis, Decretos e os códigos civis, tributário, previdenciário, trabalhista, idoso, adolescente, civil e do consumidor, possibilitando ao aluno condições de exercer sua cidadania e desenvolver atividades como cidadão trabalhador, no auxílio da transformação social, com justiça e democracia.
O estudo de noções de direito tem por objetivo, levar o aluno ao
mundo do trabalho, dentro das áreas específicas da tecnologia
administrativa.
CONTEÚDOS
1. Direito Civil: pessoas naturais, capacidade das pessoas jurídicas,
espécies, bens imóveis. Contratos: compra e venda, locação de coisas,
empréstimos. Mandato, corretagem e fiança
2. Direito Comercial: Empresa, função social. Atividade empresarial. Tipos
de sociedade. Responsabilidade civil do empresário e a proteção ao
consumidor. Registro e escrituração. Nome do estabelecimento, prepostos.
Proteção Industrial. Títulos de Crédito. Modalidade de Garantia.
3. Direito Tributário: competência tributária, impostos taxas e
contribuições. Tributos Municipais, Estaduais e Federais. Obrigação
tributária. Sujeito Responsável Tributário. Substituição tributária. Dívida
ativa e certidões (ICMS, COFINS, CSSL, IR e IPI)
4. Direito Administrativo: objeto princípios, administração pública e sua
estrutura, agentes públicos, poder da policia: alvará de licença. Licitação.
Desapropriação. Repressão ao abuso do poder econômico. Lei de
Responsabilidade Fiscal. Orçamento público.
5. Direito Previdenciário: legislação previdenciária, principais benefícios,
formas de custeio, atribuições da empresa.
6. Direito do consumidor: conceitos, consumidor, fornecedor, produto,
serviço, princípios fundamentais
7. Direito Ambiental: aspectos e exigências legais para os diversos
empreendimentos, estudo de impacto ambiental.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Serão utilizados os seguintes recursos:
1. Aulas expositivas;
2. Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
3. Textos enfocando os assuntos trabalhados;
4. Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio
critico do aluno;
5. Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;
6. Exercícios práticos;
7. Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
8. Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de aferição utilizados nesta disciplina são:
1. Prova escrita, objetiva e subjetiva;
2. Resolução de atividades;
3. Participação em sala de aula;
4. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)
5. Discussões e debates com trocas de experiências.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
1. Constituição Federal;
2. Código Civil Brasileiro;
3. Código Tributário;
4. Consolidação das Leis trabalhistas – CLT;
5. Código de Defesa do Consumidor – CDC;
6. DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. 12ª
ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
7. REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 3º ed. São Paulo, Saraiva,
1976.
8. CALMON, Sacha. Curso de Direito Tributário Brasileiro, Ed. Forense, RJ
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro, Ed. Saraiva, SP, 1997.
ESTATISTICA APLICADA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Estatística, hoje, está presente em quase todas as atividades do
homem, ainda mais com o desenvolvimento das maquinas de calcular e
computadores, que facilitaram e agilizaram os cálculos matemáticos.
Quando lemos um jornal ou uma revista, ou quando assistimos ao
noticiário da televisão, entramos em contato com uma grande quantidade
de números e gráficos que nos dão uma serie de informações, tais como:
- Índices da inflação, do desemprego e das perdas salariais;
- Resultados de pesquisas de opinião publica, relacionados a eleições ou a
preferência por determinados produtos;
- Divisão do mercado entre empresas concorrentes;
- Situação da saúde, da educação e dos transportes no Brasil.
O levantamento de informações e sua exposição em tabelas e
gráficos são feitos, em geral, de forma cientifica, utilizando a Estatística. A
partir da analise destas informações, são feitas projeções sobre os mais
diversos assuntos.
Através das analises feitas a partir de dados organizados
podemos, em muitos casos, fazer previsões, determinar tendências, auxiliar
na tomada de decisões e, portanto, elaborar um planejamento com mais
precisão.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais recomendam o trabalho
com Estatística com a finalidade de que o estudante construa
procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados,
utilizando tabelas, gráficos e representações, e que seja capaz de descrever
e interpretar sua realidade, usando conhecimentos matemáticos. Em
relação à Probabilidade, consideram que esta pode promover a
compreensão de grande parte dos acontecimentos do cotidiano que são de
natureza aleatória, possibilitando a identificação de resultados possíveis
desses acontecimentos. Destacam o acaso e a incerteza que se manifestam
intuitivamente, portanto cabendo à escola propor situações em que as
crianças possam realizar experimentos e fazer observações dos eventos.
Com esses objetivos, os PCNs elencam seus conteúdos,
destacando-se a leitura e interpretação de informações contidas em
imagens; a coleta e organização de informações; a interpretação e
elaboração de listas, tabelas simples, tabelas de dupla entrada e gráficos
para comunicar a informação obtida; a produção de textos escritos a partir
da interpretação de gráficos e tabelas; a construção de gráficos e tabelas
com base em informações contidas em textos jornalísticos, científicos ou
outros; a obtenção e interpretação de média aritmética; a exploração da
idéia de probabilidade em situações-problema, identificando sucessos
possíveis, sucessos certos e as situações de "sorte"; a utilização de
informações dadas para avaliar probabilidades; a identificação das possíveis
maneiras de combinar elementos de uma coleção e de contabilizá-las,
usando estratégias pessoais.
Os Parâmetros indicam que a coleta, a organização e descrição de
dados são procedimentos utilizados com muita freqüência na resolução de
problemas e estimulam as crianças a fazer perguntas, estabelecer relações,
construir justificativas e desenvolver o espírito de investigação. Sugerem
que, nos dois primeiros ciclos, desenvolvam-se atividades relacionadas a
assuntos de interesse dos estudantes, que se proponha observação de
acontecimentos, que se promovam situações para se fazer previsões, que
algumas noções de probabilidade sejam desenvolvidas. Ressaltam que se
desenvolva o raciocínio estatístico e probabilístico através da exploração de
situações de aprendizagem que levem o aluno a coletar, organizar e
analisar informações, formular argumentos e fazer inferências convincentes,
tendo por base a análise de dados organizados em representações
matemáticas diversas. Enfatizam, dessa forma, a realização de
investigações, a resolução de problemas, a criação de estratégias com
argumentos e justificativas.
Dessa forma, os Parâmetros Curriculares Nacionais justificam o
ensino da probabilidade e da estatística acenando para a necessidade do
indivíduo compreender as informações veiculadas, tomar decisões e fazer
previsões que influenciam sua vida pessoal e em comunidade. Portanto, a
Estatística é indispensável a todo profissional que precisa, tanto de
conhecer, como de comunicar fatos de quaisquer espécies. Comunicação
esta, que se faz por meio, principalmente de três canais:
1. por meio de tabelas numéricas que sintetizam a massa de
dados colhidos;
2. por meio de gráficos que representam a síntese das tabelas;
3. por meio de números que evidenciam o comportamento do
conjunto de dados, apontando os seus valores importantes, tais como a
média, o desvio padrão, os quartis, etc.
A presente proposta busca a construção do conceito de Estatística
através de situações reais que possibilitem ao aluno tomar consciência de
que já tem algum conhecimento sobre o assunto a ser estudado.
A postura da Escola deve envolver tanto a valorização dos
conhecimentos como a maneira de ser de cada um, devendo este trabalho
de integração conhecimento científico/cotidiano , culminar em uma sólida
preparação para o mercado de trabalho
Pretende-se, assim, que o aluno consiga:
- identificar variáveis, selecionar procedimentos para a produção,
análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos
científicos e tecnológicos;
- compreender o caráter dos fenômenos naturais e sociais e
utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e
cálculo de probabilidades;
- identificar, analisar e aplicar, representados em gráficos,
diagramas, realizando previsão de tendências e interpretações sobre
valores de variáveis;
- analisar qualitativamente dados quantitativos, representados
graficamente ou tabelados, relacionados a contextos socio-econômicos,
científicos ou cotidianos;
- definir indicadores importantes em processos de produção e
serviços.
- analisar dados sobre a composição da população afro-brasileira,
por cor, renda, escolaridade e mercado de trabalho (país e município).
CONTEÚDOS
1 – Conceito de estatística
2 – Arredondamento de números
3 – Propriedades da somatória
4 – Variável discreta e contínua
5 – Populações e amostras
6 – Técnicas de amostragem: amostragem causal simples,
sistemática e estratificada
7 – Tendenciosidade da amostra
8 – Séries estatísticas
9 – Medidas de tendência central (ou de posição): media, mediana,
moda, quartis.
10 – Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente
de variação
11 – Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de
freqüência, elementos de uma distribuição de freqüências, tipos de
freqüências
12 – Apresentação gráfica
13 – Dados agrupados: histograma e outros gráficos
14 – probabilidade
15 – Noções de correlação e regressão
16 – Utilização de calculadoras e computadores na Estatística
Aplicada
17 – Aplicação da estatística a Administração
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia almeja desenvolver hábitos de estudos ( analise,
leitura e interpretação), uso correto da linguagem matemática e a
construção de um conceito matemático iniciada através de situações reais
que possibilitem ao aluno a tomada de consciência de que já tem algum
conhecimento sobre o assunto, e, a partir desse saber, se promova o
conhecimento sistematizado.
Assim, os conceitos básicos deverão ser desenvolvidos através de
situações problemas, pesquisas em jornais, revistas, internet, órgãos
públicos, etc., visando o desafio e a reflexão dos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte essencial de quase todo o processo de ensino-
aprendizagem. Mesmo nos processos informais, como os que ocorrem na
interação familiar, costuma haver avaliação.
Muitos consideram que , na escola, a função da avaliação é
encontrar uma nota ou conceito que caracterize o desempenho de cada
aluno. Acreditamos que sua função principal é contribuir para a otimização
do processo ensino-aprendizagem.
O processo de avaliação devera ser contínuo e diversificado,
contribuindo assim, para a melhorar o aprendizado, diminuir as reprovações
e aumentar a satisfação dos alunos com a disciplina.
Mas, mudanças neste campo, não devem ser provocadas de
maneira superficial, devido a seriedade do tema, que demanda reflexão e
senso ético, como lembra o educador Nilson José Machado:
“ A tarefa do professor, ao avaliar, é bastante complexa e exige
um desempenho competente, uma vez que envolve projetos, aspirações,
realidades, sonhos, fantasias de seres em formação.”
Portanto, a avaliação deverá ser feita no decorrer do período,
através de observação direta, dando relevância ao processo de construção
do conhecimento, assim sendo, esta devera ser um dos instrumentos para
detectar falhas na aprendizagem, resultante de uma visão parcial que o
aluno possui do conteúdo. Sendo necessário que se dê um tratamento
adequado e que haja uma mudança de postura pedagógica, oportunizando
ao aluno uma nova chance para que demonstre melhoria (Recuperação
Paralela).
Serão utilizados os seguintes instrumentos na avaliação:
- acompanhamento nas atividades desenvolvidas;
- desenvolvimentos de atividades individuais e de equipes;
- Testes escritos, individuais ou em duplas;
Para se obter as notas de cada período, serão utilizadas as medias
das avaliações de 0,0 a 10,0
REFERÊNCIAS
BRASIL,SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Matemáticas (1o e 2o ciclos do Ensino
Fundamental). Brasília:SEF/MEC,1997.
BRASIL,SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Matemáticas (3o e 4o ciclos do Ensino
Fundamental). Brasília:SEF/MEC,1998.
LOPES, Celi Aparecida Espasandin. A Probabilidade e a Estatística
no Ensino Fundamental: uma análise curricular. Campinas, SP: Faculdade de
Educação da UNICAMP,1998. 125p. (Dissertação, Mestrado em Educação).
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João
Theotônio Netto – E.M.P.
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E MATERIAIS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINATendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em
todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração da Produção e de Materiais se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente no tipo de produto e comercialização que se esta efetivando.
O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas,
pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se
formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em
cada aluno através do ensino enfatizado. Para isso, é necessário estimular
no aluno a capacidade de planejar, programar, controlar a produtividade e
os estoques, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível pessoal e
empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial
próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade
que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de
futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando implantado
no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e
aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser
direcionados à diferentes situações empresariais.
CONTEÚDOS• Conceitos;
• Enfoques Econômicos;
• Logística
• Pesquisa de Mercado;
• Administração de Estoques
• Rotatividade de Estoques
• Planejamento Estratégico da Produção
• Controle da Armazenagem e da Produção
• Cadeias de Suprimentos e Distribuição
• Previsão de Demanda
• Controle e Qualidade
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Será realizado um trabalho no qual será proporcionado condições
ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do
aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se
sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,
será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração
de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre
eles.
As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes
com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de
trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por
meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes,
visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores
que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de
uma empresa, análise de estoque e do produto, bem como opções de
investimentos individuais e grupais.
Para se fazer efetuar esta metodologia serão utilizados os seguintes
recursos didáticos:
• Aulas expositivas;
• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
• Apostilas enfocadas no assunto;
• Discussões em grupo;
• Vídeos motivacionais;
• Exercícios práticos;
• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver
um plano diretor de negócios
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado continuamente através de sua participação e
interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.
Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno
possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir
sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca
de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno
professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do
curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.
Para haver um acompanhamento da aprendizagem do aluno, será
implantado um trabalho valendo 3,0 (Três) pontos e uma avaliação valendo
7,0 (sete) pontos a cada bimestre, efetuando assim, uma escala somatória
das notas bimestrais, com uma recuperação paralela nos finais de cada
período.
REFERÊNCIASPOZO, HAMILTON – Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais,
2ª Edição, Editora Atlas, São Paulo – 2002
MOREIRA, DANIEL – Administração da Produção e Operações, 4ª Edição,
São Paulo: Pioneira, 1999
ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000
CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1994
LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro:
Infobook S.A. 1995
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Administração Financeira e Orçamentária se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra a análise de mercado repassando planejamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária para focalizar o futuro de cada negócio baseado principalmente na análise financeira e administrativa empresarial.
O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas,
pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se
formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em
cada aluno através do ensino enfatizado.
A presente disciplina objetiva:
Estimular no aluno a capacidade de planejar, programar, controlar, aperfeiçoar, criar e inovar estratégias em nível pessoal e empresarial, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de futuro capaz de enquadrá-lo no mercado de trabalho. Quando implantado no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser direcionados à diferentes situações empresariais.
Conteúdos2º Semestre
• Conceitos;
• Enfoques Econômicos;
• Mercados Financeiros
• Pesquisa de Mercado;
• Serviços Financeiros e Oportunidade Profissional na Área
• Planejamento Estratégico, Financeiro e Orçamentário
• Formas de Organização Empresarial
• Forças de Mercado
• Fluxo Financeiro
• Análise de Balanços
• Indicadores de Desempenhos
METODOLOGIA DA DISCIPLINASerá realizado um trabalho no qual será proporcionado condições
ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do
aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se
sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,
será feito um trabalho de sociabilização que compreendera na integração
de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre
eles.
As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos condizentes
com a realidade que o aluno enfrenta ou encontrará no mercado de
trabalho, expondo-o a situações que normalmente são encontradas, por
meio de análise e sugestões de atendimento, vendas, controle de equipes,
visão de negócio, bem como fazê-lo identificar e aplicar os diversos fatores
que influenciam uma negociação, tais como, legislação, constituição de
uma empresa, efetuando análises financeiras e orçamentárias, bem como
verificando opções de investimentos individuais e grupais.
Serão utilizados os seguintes recursos:
• Aulas expositivas;
• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
• Apostilas enfocadas no assunto;
• Discussões em grupo;
• Vídeos motivacionais;
• Exercícios práticos;
• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver
um plano diretor de negócios.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado continuamente através de sua participação e
interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.
Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno
possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir
sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca
de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno
professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do
curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
- prova escrita e/ou oral, objetiva e/ou subjetiva.
- Elaboração de trabalhos após pesquisa.
- Síntese de textos estudados.
- Apresentação de seminários, debates.
- Resolução de atividades.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando necessário,
utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-se do
conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, IDALBERTO – Teoria Geral da Administração, 6ª Edição,
Editora Campus, Rio de Janeiro: Campus – 2000
SANVICENTE, A. ZORATTO – Administração Financeira, 3ª Ed., Ed. Atlas
-1997
ADAIR, J. – Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel S.A. 2000
CASTILHO, A - A Dinâmica do Trabalho em Grupo. 2ª Edição. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1994
LAUGLIN, MC. L. Como montar seu Plano de Negócio. Rio de Janeiro:
Infobook S.A. 1995
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio Netto –
E.M.P.
FINANÇAS PÚBLICASAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Tendo em vista os constantes avanços tecnológicos ocorridos em todos os níveis de mercado, tornaram-se necessárias mudanças na filosofia de qualificação e requalificação de profissionais que busquem atender esses novos requisitos. Para isso a disciplina de Finanças Públicas se enquadra em estágio profissionalizante, na qual, demonstra o sistema político nacional brasileiro, repassando os orçamentos, estratégias, tendências, normatizações, qualificações, perfis e criatividade necessária focalizando a administração pública.
O mundo dos negócios tem exigido demasiadamente das pessoas,
pois as mesmas indiretamente competem entre si, assim sendo, cria-se
formas de estimular o raciocínio, criando um novo perfil profissional em
cada aluno através do ensino enfatizado, mas há a necessidade de se
aperfeiçoar sabendo conciliar uma prestatividade própria e social, com isso,
é conscientizador que todos são capazes de desenvolver sua
responsabilidade social assumindo compromissos comunitários. Para isso, é
necessário estimular no aluno a capacidade de planejar, programar,
controlar, aperfeiçoar, e principalmente participar do quadro social mais
efetivamente, onde o mesmo possa usufruir disso como um diferencial
próprio, no qual, o aprendizado consiga demonstrar perante a sociedade
que ele possui uma capacidade de reflexão, análise, decisão e visão de
futuro e conhecimento político nacional brasileiro, que quando implantado
no mercado dos negócios, o objetivo é gerar condições de adaptação e
aplicabilidade de planos táticos e operacionais, onde o mesmo possa ser
direcionados à diferentes situações político empresarial.
CONTEÚDOS
• Conceitos;
• Orçamento e Plano Político Administrativo
• Administração Pública e sua Intervenção
• Sistema Tributário Nacional
• Impostos Federais, Estaduais e Municipais
• Ordem Econômica e Financeira da Constituição Federal
• Sistema Financeiro Nacional
• Processos de Licitação
• Lei de Responsabilidade Fiscal
• Noções de Contabilidade Pública
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Será realizado um trabalho no qual será proporcionado condições
ideais aos conceitos estipulados pelo corpo docente e as expectativas do
aluno, onde será disponibilizado um total empenho para que o aluno se
sinta atraído pela disciplina, cenceituando a sua expectativas. A partir dai,
será feito um trabalho de sociabilização que compreenderá na integração
de todos os alunos, destacando a relação de respeito e coletividade entre
eles.
As aulas serão desenvolvidas através de estudo de casos com
materiais baseados na Legislação Político Administrativa do Brasil,
demonstrando fatores condizentes com a realidade que o aluno enfrenta ou
encontrará no mercado de trabalho que exige este conhecimento de
administração pública, expondo-o a situações que normalmente são
encontradas, por meio de análise e sugestões de planos, assistências
comunitárias, cumprimento de normas, pagamento de impostos e
contribuições, desenvolvendo uma visão de negócio, bem como fazê-lo
identificar e aplicar os diversos fatores que influenciam uma negociação,
tais como, legislação, constituição de uma empresa, análise financeira e
opções de contribuição individual e coletiva.
Para se fazer efetuar esta metodologia serão utilizados os seguintes
recursos didáticos:
• Aulas expositivas;
• Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
• Apostilas enfocadas no assunto;
• Discussões em grupo;
• Vídeos motivacionais;
• Exercícios práticos;
• Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
• Dinâmicas direcionadas à capacidade dos alunos em desenvolver
um plano diretor de negócios.
AVALIAÇÃOO aluno será avaliado continuamente através de sua participação e
interesse, sendo analisado e reforçado o processo ensino aprendizagem.
Através de estudo de casos, será dada abertura para que o aluno
possa discutir a respeito das dos assuntos, onde o mesmo poderá refletir
sobre o seu entendimento a respeito dos conteúdos trabalhados. Essa troca
de experiência é muito válida para o estreitamento da relação entre aluno
professor, dando condições para que ambos analisem o andamento do
curso, buscando o aprimorando e o aperfeiçoamento do mesmo.
Para haver um acompanhamento da aprendizagem do aluno, será
implantado um trabalho valendo 3,0 (Três) pontos e uma avaliação valendo
7,0 (sete) pontos a cada bimestre, efetuando assim, uma escala somatória
das notas bimestrais, com uma recuperação paralela nos finais de cada
período.
REFERÊNCIAS
BRASIL. CONSTITUIÇÃO 1988, Senado Federal, Centro Gráfico, 1988
PAULIKIEVICZ, IDELMAR. – Lei de Responsabilidade Fiscal. Paraná Cidade:
Junho/2000 (www.planalto.gov.br)
ANGÉLICO, JOÃO - Contabilidade Pública. 7ª Edição. São Paulo: Editora Atlas
S/A 1992
BITTENCOURT, SIDNEY – Curso Básico em Licitação, Editora Revan, Rio de
Janeiro, 2ª Edição, 2000.
TEORIA ECONÔMICAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na Administração empresarial a economia precisa ser analisada
constantemente, levando em pleno controle seus conceitos e tendências no
mercado, conhecendo a economia internacional, uma vez que vivemos num
mundo globalizado e sem dúvida um acompanhamento diário ou seja,
atualizado da economia brasileira contemporânea.
A disciplina propicia ao aluno o conhecimento através de
interpretação e análises da economia brasileira e internacional, o mercado,
as tendências e tudo aquilo que monetariamente influencia nas
organizações e até mesmo na vida familiar e pessoal de cada cidadão.
CONTEÚDOS
1 – Definição e objeto da Economia
⇒ Introdução (bens, serviços, fatores de produção, agentes econômicos,
teoria econômica, riquezas);
⇒ Aspectos demográficos do Brasil (demografia, população dependente,
população ativa).
2 – A economia como ciência
⇒ Método indutivo e método dedutivo (econometria);
⇒ Economia positiva e economia normativa.
3 – Os problemas da natureza econômica
⇒ O problema fundamental da economia (lei da escassez);
⇒ Quatro perguntas fundamentais (o que, quanto, como e para quem
produzir);
⇒ Curva das possibilidades de produção (CPP).
4 – O sistema econômico
⇒ Definição de sistema econômico (unidade produtora, bens e serviços de
consumo, bens e serviços intermediários, bens de capital);
⇒ Composição do sistema econômico (setor primário, setor secundário,
setor terciário);
⇒ Os fluxos do sistema econômico (fluxo real ou produto, fluxo nominal ou
monetário, ou renda, mercado);
⇒ A circulação no sistema econômico;
⇒ Macroeconomia e microeconomia;
⇒ A evolução do sistema econômico brasileiro.
5 – Contabilidade nacional
⇒ Renda e produto;
⇒ Principais agregados econômicos (Produto Interno Bruto, Produto Interno
bruto apreços de mercado, Produto Interno Bruto a custo de fatores,
Produto Interno líquido, Renda pessoal, Renda pessoal disponível);
⇒ Distribuição de renda;
⇒ As contas nacionais do Brasil;
⇒ A evolução da economia brasileira.
6 – Consumo e Poupança
⇒ Componentes do consumo;
⇒ Poupança e investimento.
7 – Determinação da renda e do nível de emprego
⇒ O princípio da demanda efetiva;
⇒ Uma economia fechada e sem governo;
⇒ Uma economia fechada e com governo;
⇒ Uma economia aberta e com governo.
8 – Introdução a teoria monetária
⇒ A moeda: sua história e suas modalidades;
⇒ As funções da moeda;
⇒ Demanda por moeda;
⇒ Oferta de moeda;
⇒ Determinação da taxa de juros de equilíbrio.
9 – O crédito e o sistema financeiro
⇒ O crédito e suas modalidades;
⇒ O sistema financeiro;
⇒ Organização do sistema financeiro nacional.
10 – Inflação
⇒ A definição e a medida de inflação;
⇒ As conseqüências da inflação;
⇒ Inflação de demanda;
⇒ Inflação de custos.
11 – Economia internacional
⇒ Teoria das vantagens comparativas;
⇒ Balanço de pagamentos;
⇒ Taxa de câmbio;
⇒ Sistema monetário internacional;
⇒ O balanço de pagamentos do Brasil.
12 – Evolução da Teoria Microeconômica
⇒ Introdução (Utilidade, Orçamento, cesta de mercadorias);
⇒ Teoria cardinal;
⇒ Teoria ordinal.
13 – Teoria Elementar da Demanda
⇒ Curva da demanda (lei da demanda);
⇒ Elasticidade preço da demanda;
⇒ Bens complementares e bens substitutos.
14 – Teoria Elementar da Produção
⇒ Introdução (firma, empresa);
⇒ A função de produção;
⇒ Custo de produção, receita e lucro;
⇒ Curva da oferta (lei da oferta);
⇒ Elasticidade preço da oferta.
15 – Mercado
⇒ Determinação do preço de equilíbrio;
⇒ Classificação dos mercados (concorrência perfeita, monopólio puro,
oligopólio, concorrência monopolista);
⇒ A propaganda e os tipos de mercado;
⇒ A importância do mercado no sistema econômico.
16 – Os desafios do mundo atual
⇒ O crescimento econômico;
⇒ Desenvolvimento e subdesenvolvimento;
⇒ Desemprego.
METODOLOGIA DA DISCPLINAMETODOLOGIA DA DISCPLINA
A metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagemA metodologia adotada, apóia-se no processo da aprendizagem
instrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas eminstrumentalizada e programada nas aulas expositivas, pesquisas em
grupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos paragrupos e individuais, análise dos textos criando procedimentos para
resolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando oresolução de exercícios por raciocínio construtivo, instrumentalizando o
aprendizado com base em filmes focado na economia, palestras, pesquisasaprendizado com base em filmes focado na economia, palestras, pesquisas
e a busca na internet.e a busca na internet.
AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:
⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;
⇒ Resolução de atividades;
⇒ Debates em sala de aula;
⇒ Relatórios de filme e palestra;
⇒ Trabalho de pesquisas.
Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para
trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou
relatórios de filmes ou visitas.
Quando não houver apropriação dos conhecimentos necessários aos
conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo
professor, proporcionando assim a recuperação paralela.
REFERÊNCIASARAÚJO, Carlos R. Vieira. História do pensamento econômico, São Paulo:
Atlas, 1995
FERGUSON, C. E. Microeconomia, 19 ed., Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1996
ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia, São Paulo: Atlas, 2000
Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria
Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.
Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A finalidade da pesquisa é encontrar respostas para as questões,
utilizando-se de métodos científicos. A pesquisa sempre parte de um tipo de
problema, de uma interrogação. Dessa maneira, ela vai responder às
necessidades de conhecimento de certo problema ou fenômeno. Várias
hipóteses são levantadas e a pesquisa pode invalidar ou confirmar as
mesmas.
Tem-se como objetivo:
Iniciar o aluno ao estudo e a pesquisa, despertando nele a
capacidade de análise e sintese.
Apresentar informações básicas indispenáveis para iniciar-se em Apresentar informações básicas indispenáveis para iniciar-se em
pesquisa cientifica.pesquisa cientifica.
Mostrar como se dá a organização de um trabalho de pesquisa.
Apresentar considerações sobre o ato de ler, suas caracteristicas e
importancia.
Apresentar e discutir os processo de pesquisa para elaboração de um
processo de pesquisa.
Fornecer os requisitos metodológicos para um estudo mais racional e
aplicação de normas práticas na apresentação de trabalhos escolares e
monografias.
CONTEÚDOS3. Definições
3.1 Metodologias
1.2 Definição de Método
1.3 Método Cientifico
1.4 Metodologia Cientifica
1.5 Pesquisa Cientifica
4. Conhecimento
2.1 Conceito de Conhecimento
2.2 Tipos de Conhecimento
2.2.1 Conhecimento Popular ou Vulgar
2.2.2 Conhecimento Cientifico
2.2.3 Conhecimento Teológico ou Religioso
2.2.4 Conhecimento Filosofico
3. Leitura
3.1 O que é ler
3.2 Etapas do ato de ler
3.3 O sujeito da leitura
3.4 Considerações para aproveitar a leitura
3.5 Tipos de leitura
3.5.1 Scanning
3.5.5 Skimming
3.5.6 De estudo
3.5.7 Critica
3.6 Como escolher um livro para ler
3.7 Análise de um texto
3.7.3 O que significa analisar um texto
3.7.4 Como fazer a análise de um texto
5. A Pesquisa
4.1 Caracteristicas gerais
4.3 Alguns tipos de pesquisa
4.2.1. Pesquisa bibliográfica
4.2.2. Pesquisa documental
4.2.3. Pesquisa experimental
4.2.4. Pesquisa de Campo
5. Etapas da Pesquisa
5.1 Etapa decisória
5.2 Etapa construtiva
5.3 Etapa Redacional
6. Normas Para Apresentação De Trabalho Cientifico (ABNT)
6.1 Normas e Medidas
6.2 Elementos Pré-textuais
6.3 Elementos Textuais
6.4 Elementos Pós-textuais
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de análise
e conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente e
transformadora.
Assegurar que a disciplina seja complemento afim de possibilitar as
relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a atividade
profissional.
AVALIAÇÃO A verificação da aprendizagem como forma de promoção e
recuperação, aferimento determinado em regimento próprio na proporção
do conhecimento adquirido pelo aluno.
Será continua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa, sendo de forma diversificada, escrita, participativa, pesquisas, elaboração e participação de trabalhos em grupos e individuais, palestras, seminários e projetos.
Os critérios devem contemplar no mínimo dois instrumentos de
aferição. Os valores (notas) de cada aferição, ficam sob a responsabilidade
do professor, a saber: todos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a
média aritmética ou somatória – exemplo (zero a cinco + zero a cinco),
(zero a seis + zero a quatro), (zero a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS- FACHIN, Odilla. Fundamentos de Metodologia. 3ª ed. – São Paulo:
Saraíva, 2001.
- RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos
estudos. 2ª ed. – São Paulo: Atlas, 1986.
- MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas,
1982.
- LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1991.
- GALLIANO, A . Guilherme. O método científico. São Paulo. Ed. Hamburg,
1979.
-- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João TheotônioPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual João Theotônio
Netto – E.M.P.Netto – E.M.P.
LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHOAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina propõe levar ao aluno o conhecimento da Constituição
Federal de 1988 e suas demais normas jurídicas Decretos e Leis no âmbito
social, trabalhista e previdenciário, possibilitando a ele condições de exercer
sua cidadania e ser agente transformador com vistas a uma sociedade
mais justa e democrática.
CONTEÚDOS
1. Direitos Sociais na constituição Federal
2. Contrato de trabalho: empregado e empregador. Tipos de trabalhadores.
Contrato por prazo determinado e indeterminado CTPS.
3. Jornada de trabalho. Horas extraordinárias. Repouso semanal
remunerado
4. Salário, prazo, meios de pagamento. Proteção ao salário. Salário mínimo
e piso salarial adicionais
5. Encargos Sociais
6. Retirada pró-labore
7. Folha de pagamento
8. Extinção do contrato de trabalho: formas. Justa causa
9. Riscos trabalhistas: insalubridade, adicional noturno, periculosidade
10. Segurança e medicina do trabalho: doenças profissionais, acidente de
trabalho
11. Sindicatos: acordos e convenções coletivas
12. Comissões de condições prévia. Normas gerais de funcionamento
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Serão utilizados:
1. Aulas expositivas;
2. Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
3. Textos enfocando os assuntos trabalhados;
4. Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio
critico do aluno;
5. Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;
6. Exercícios práticos;
7. Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
8. Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
1. Prova escrita, objetiva e subjetiva;
2. Resolução de atividades;
3. Participação em sala de aula;
4. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)
5. Discussões e debates com trocas de experiências.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
1. Constituição Federal
2. Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT
3. ALMEIDA, Ísis de. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Ed.
Sugestões Literárias S/A, 1981
4. Manual de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTr, 1991
5. CAMPOS BATALHA, Wilson de Souza. Tratado de Direito Judiciário do
Trabalho. São Paulo: LTr
6. CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho.
São Paulo: Saraiva.
7. COSTA, Carlos Coqueijo. Direito Processual do Trabalho. Rio de Janeiro:
Forense
8. GIGLIO, Wagner D. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Saraiva
9. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho.
São Paulo: Saraiva
10.RODRIGUES PINTO, José Augusto. Processo Trabalhista de Conhecimento.
5ª ed. São Paulo: LTr, 2000.
11.TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. A Prova no Processo do Trabalho. São
Paulo: LTr
12. TOSTES MALTA, Christovão Piragibe. Prática do Processo Trabalhista.
São Paulo: LTr
ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING E VENDASAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Num mundo globalizado e que apresenta uma diversidade deNum mundo globalizado e que apresenta uma diversidade de
produtos, cabe ao administrador desenvolver estratégias que promovam aprodutos, cabe ao administrador desenvolver estratégias que promovam a
divulgação de seus produtos e que esta incentive a venda dos mesmos.divulgação de seus produtos e que esta incentive a venda dos mesmos.
Para tanto propõe a disciplina:Para tanto propõe a disciplina:
- Oferecer ao aluno fundamento para compreender o conceito e
ambiente em Marketing.
- Conhecer o processo de decisão de compras, como também as
técnicas de vendas.
- Identificar as formas de elaborar o plano promocional e de
marketing.
- Relacionar e entender o comportamento do consumidor.
CONTEÚDOS
1. Conceito e ferramentas de marketing
2. Análise dos mercados consumidores e do comportamento de compras
3. Composto promocional
4. Produtos, marcas e embalagens
5. Plano promocional de Marketing
6. Regulamentação de concursos e sorteios (legislação)
7. Comportamento do consumidor
8. Atendimento e relacionamento com o consumidor
9. Processo de decisão de compra
10. Orientações da empresa para o mercado
11. Definição de valor e de satisfação para o cliente
12. Estratégias para enfrentar a concorrência
13. Planejamento estratégico de negócio
14. Segmento de mercado
15. Estratégia de Marketing para o ciclo de vida do produto
16. Sistema de informação de marketing e pesquisa de mercado
17. Comunicação mercadológica
18. Conceito e técnicas de vendas
19. Composto de vendas
20. Análise do Pós-vendas
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Serão utilizados os seguintes recursos:
9. Aulas expositivas;
10.Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
11.Textos enfocando os assuntos trabalhados;
12.Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio
critico do aluno;
13.Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;
14.Exercícios práticos;
15.Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
16.Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
6. Prova escrita, objetiva e subjetiva;
7. Resolução de atividades;
8. Participação em sala de aula;
9. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)
10.Discussões e debates com trocas de
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
7. Harvard Business School Publishing. Um curso intensivo em gestão de
relacionamento com o cliente. Harvard Management Update, Mar. 2000
8. Rohit Deshpande. Creating value. Nota de Estudo de Caso da Harvard
Business School. Boston, EUA: Harvard Business School Publishing, Out.
2000
9. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da escola
científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:
Atlas, 2000
10. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a
ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999
11. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São
Paulo: Saraiva, 2000
12. STONER, J.A.F. & FREEMAN, R.E. Administração. Rio de Janeiro: LTC,1999
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAPropicia ao aluno o conhecimento do conceito e importância da
Administração estratégica e Planejamento, cultura e clima organizacional,
relações entre estratégias e estruturas organizacionais, diretrizes e
processos de um planejamento como garantia de crescimento empresarial.
A disciplina visa capacitar o indivíduo para o entendimento da
necessidade primordial de planejar, conscientizando e demonstrando o
quanto é vital a estratégia de conhecer a realidade da empresa, do
mercado, as influências internas e externas, levar o aluno a entender e
praticar o ato de planejar estrategicamente, com plano de ação, definição
de diretrizes, análise de mercado e viabilidades econômicas.
CONTEÚDOS1 – Conceituação de estratégia
⇒ Conceitos e definições.
2 – Estrutura: As Escolas da Administração Estratégica:
⇒ Forma de classificar as estratégias;
⇒ Importância das estratégias;
⇒ Tipos de estratégias;
⇒ Formulação da estratégia;
⇒ Implantação da estratégia;
⇒ Avaliação da estratégia;
⇒ Interação das estratégias e políticas na empresa.
3 – Conceituação de planejamento
⇒ Princípios do planejamento;
⇒ Eficiência e eficácia;
⇒ Partes do planejamento;
⇒ Tipos de planejamento.
4 – Empresa como sistema
⇒ Metodologias de elaboração e implantação do planejamento;
⇒ Fases da metodologia de elaboração e implementação do planejamento;
⇒ Fatores ou variáveis ambientais e alguns de seus componentes.
5 – Processo de planejamento estratégico
⇒ Componentes do diagnóstico estratégico;
⇒ Missão e propósitos da empresa;
⇒ Elaboração de cenários.
6 – Postura estratégica da empresa
⇒ Vantagem competitiva, sinergia e risco.
7 – Macroestratégicas e macropolíticas
⇒ Diferenças, importância e hierarquia dos objetivos e desafios das
empresas.
8 – Estabelecimento de objetivos e desafios
⇒ Processo de estabelecimento de objetivos e desafios.
METODOLOGIA DA DISCIPLINASerão através de:
⇒ Aulas expositivas;
⇒ Discussão em grupos;
⇒ Pesquisas em grupos;
⇒ Pesquisas individuais;
⇒ Filme com foco na administração estratégica e planejamento;
⇒ Palestra sobre o assunto abordado na disciplina;
⇒ Elaboração do Planejamento Estratégico de uma empresa.
AVALIAÇÃOOs instrumentos utilizados serão:
⇒ Prova escrita, objetiva e subjetiva;
⇒ Resolução de atividades;
⇒ Debates em sala de aula;
⇒ Relatórios de filme e palestra;
⇒ Trabalho de pesquisas.
Serão utilizados os critérios de 0,0 a 5,0 para prova escrita, 0,0 a 3,0 para
trabalhos em equipe e 0,0 a 2,0 para atividades em sala de aula e/ou
relatórios de filmes ou visitas.
Quando não houver apropriação dos conhecimenos necessários aos
conteúdos, o aluno terá a oportunidade da revisão dos mesmos pelo
professor, proporcionando assim a recuperação paralela.
REFERÊNCIASMINTZBERG, Henry, Ascensão e queda do planejamento estratégico/
Henry Mintzberg; trad. Maria Adelaide Carpigiani – Porto Alegre: Bookman,
2004
Ensino Médio Integrado: concepção e contradições/Galdêncio Frigotto, Maria
Ciavatta, Marise Ramos (orgs.). – São Paulo: Cortez, 2005.
Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Com o estudo da presente disciplina pretende-se trabalhar a
Evolução histórica da Administração de Recursos Humanos: Conceitos,
Natureza, Objetivos e Importância. Posicionamento e Estrutura da Área de
Administração de Recursos Humanos na Organização. Enfoque Sistêmico da
ARH e seus subsistemas
Introdução ao estudo do direito do trabalho, normas gerais dos
contratos de trabalho, medicina e segurança do trabalho, normas dos
contratos especiais de trabalho, relação de emprego, rescisão contratual.
Pretende-se com isso, atingir os objetivos abaixo descritos:
Despertar nos alunos a consciência do relevante papel social da
gestão de Recursos Humanos, na formação de empreendedores, lideres e
profissionais comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da
sociedade.
Motivar os alunos a adotar posturas adequadas de liderança nos
grupos acadêmicos e sociais preparando-os para o efetivo e bem sucedido
exercício profissional
Interpretar a questão trabalhista e seus múltiplos aspectos mediante
conhecimentos básicos e gerais desta legislação, visando à solução dos
casos concretos que ocorrem no campo da administração de pessoal
CONTEÚDOS
1. O novo papel da Gestão de Pessoas
2. Capital intelectual
3. Principais requisitos para a descrição, análise de cargos, desempenho,
movimentação de pessoas
4. Inserção dos subsistemas de RH nas organizações e sua
interdependência
5. Principais fontes, etapas e técnicas utilizadas para o recrutamento e a
seleção de pessoal
6. A finalidade e os principais fatores que interferem no subsistema de
manutenção
7. Treinamento e Desenvolvimento (T&D)
8. Diferenciação e principais processos de treinamento e desenvolvimento
9. A importância do subsistema de desenvolvimento para as organizações
10. Sistema de Pagadoria e Encargos Sociais
11. Análise de Acordo/Convenção Coletiva de Trabalho
12. Controle de Jornadas
13. Cálculo de Verbas Salariais
14. Cálculos de vendas anuais
15. Cálculos de verbas rescisórias
16. Homologações
17. Cálculos de encargos sociais
18. Informativos anuais
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Serão utilizados os seguintes recursos:
9. Aulas expositivas;
10.Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
11.Textos enfocando os assuntos trabalhados;
12.Discussões em grupo, fomentando o desenvolvimento do raciocínio
critico do aluno;
13.Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;
14.Exercícios práticos;
15.Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
16.Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal.
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de aferição da aprendizagem utilizados são:
6. Prova escrita, objetiva e subjetiva;
7. Resolução de atividades;
8. Participação em sala de aula;
9. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)
10.Discussões e debates com trocas de experiências.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
14.WERTHER, William B. Administração de Pessoal e Recursos Humanos.-
São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1993
15.DAVIS, Keith. Administração de Pessoal. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
1993
16.MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da escola
científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:
Atlas, 2000
17. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a
ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999
18. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São
Paulo: Saraiva, 2000
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Trabalhar a presente disciplina significa por em prática todos
os conhecimentos adquiridos nas demais disciplinas do curso,
visando, entre outros conhecer os Tipos de projetos, Aspectos
Administrativos, legais e mercadológicos, Elaboração, análise e
avaliação de projetos. Tendo por objetivo fornecer os
conhecimentos necessários para a elaboração de projetos de
investimento.
CONTEÚDO 1. Introdução apresentação da disciplina. O ambiente macroeconômico e o
investimento. Projeto e política econômica.
2. O Projeto Econômico: Conceitos, elaboração, tramitação, capítulos de um
projeto. Estudo de Mercado e flexibilização. Conceitos. Antecedentes.
Mercado atual. Projeções
3. Engenharia. Aspectos gerais. Tamanho e localização. Análise de
sensibilidade e atratividade. Economias de escala. Localização ótima.
Fatores e orientação locacionais.
4. Orçamento de custos e receita. Ponto de equilíbrio. Investimento fixo.
Capital de Giro. Orçamento de investimento
5. Financiamento. Objetivos e critérios. Tipos de fontes. Projeção de
resultados de lucros e perdas e de fluxo de caixa
6. Retorno do projeto. A questão do valor do dinheiro no tempo e o custo de oportunidade. VPL, TIR, IBC. Tempo de retorno e suas variantes
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Serão utilizados os seguintes recursos:
9. Aulas expositivas;
10.Repasse de assunto utilizando o quadro de giz;
11.Textos enfocando os assuntos trabalhados;
12.Discussões em grupo fomentando o desenvolvimento do raciocínio
critico do aluno;
13.Utilização de recursos em multimídia, DVD e vídeos pertinentes ao tema;
14.Exercícios práticos;
15.Elaboração e apresentação de trabalhos sobre o conteúdo;
16.Dinâmicas de grupo incentivando o relacionamento interpessoal .
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de aferição da aprendizagem são:
6. Prova escrita, objetiva e subjetiva;
7. Resolução de atividades;
8. Participação em sala de aula;
9. Atividades práticas (oratória, comportamento e relacionamento)
10.Discussões e debates com trocas de experiências.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERÊNCIAS
19. LOVEJOY, Surya. Administração de Projetos.- São Paulo: Makron Books,
1994
20.MAXIMILIANO, Antônio C. A. Administração de Projetos: como
transformar idéias em resultados. São Paulo: Atlas, 1997
21. _______________________. Teoria Geral da Administração: da escola
científica à competitividade na economia globalizada. 2a ed., São Paulo:
Atlas, 2000
22.CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: São Paulo: Atlas, 2002
23. ___________________. Recursos Humanos: O capital humano das
organizações: São Paulo: Atlas, 2004
24. PORTER, Michael E.. Competição: estratégias competitivas essenciais. 3a
ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999
25. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São
Paulo: Saraiva, 2000
26. STONER, J.A.F. & FREEMAN, R.E. Administração. Rio de Janeiro: LTC,1999
CONTABILIDADE GERENCIAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Noções básicas de contabilidade, mecanismo de escrituração,
conhecimentos básicos de sistema de inventários de mercadorias,
reconhecimento das demonstrações contábeis.
Análise: Demonstrações Contábeis, Indicadores Econômicos, Endividamento de Imobilizações na Gestão Contábil.
Pretende-se com os estudos da disciplina possibilitar o conhecimento
básico da contabilidade, dos métodos de partidas dobradas, débitos e
créditos, bem como de suas demonstrações e os sistemas de inventários, de
seus livros pertinentes às leis em vigor, proporcionando uma visão ampla do
sistema físico e econômico da empresa, facilitando o gerenciamento dos
atos a serem praticados para atividade que forem desenvolvidas.
CONTEUDOS
1. O inventário geral e inicial – constituição, elaboração, relação patrimonial
básica.
2. O inventário geral final – apuração do resultado pela comparação de
inventários
3. O encerramento do exercício com o auxilio da folha de trabalho
4. A Demonstração do Resultado do Exercício – Estrutura – apresentação -
elaboração
4.1 A Análise das Demonstrações Contábeis
4.2 Análise Horizontal
4.3 Análise Vertical
4.4 Balanço Patrimonial em Percentagens
5. Análise Econômica e Financeira das Demonstrações Contábeis com uso
de indicadores
5.1 Indicadores Financeiros: Liquidez, Endividamento, Grau de
Imobilização e Gestão do Circulante.
5.2 Indicadores Econômicos: Lucratividade e Rentabilidade
5.3 Parecer e Análise de Diagnóstico
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Proporcionar a articulação do conhecimento num processo de análise
e conhecimento ao educando, numa prática participativa, consciente e
transformadora.
Assegurar que a disciplina seja complemento afim de possibilitar as
relações as relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a
atividade profissional.
AVALIAÇÃO
A verificação da aprendizagem como forma de promoção e
recuperação, com aferimento determinado em regimento próprio, na
proporção do conhecimento adquirido pelo educando.
Será continua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa,
sendo de forma diversificada, escrita, participativa elaboração e
participação dos trabalhos em grupos, palestras, seminários e projetos.
Os critérios de aferição devem contemplar no mínimo dois dos
instrumentos anteriormente mencionados. Os valores (notas) de cada
aferição, ficam sob a responsabilidade do professor, a saber: todos de 0,0
(zero) a 10,0 (dez), depois tira-se a média aritmética ou somatória –
exemplo (zero a cinco + zero a cinco), (zero a seis + zero a quatro), (zero
a três + zero a três + zero a quatro).
Será realizada a revisão dos conteúdos pelo professor, quando
necessário, utilizando-se de outros instrumentos para que o aluno aproprie-
se do conhecimento necessário a cada conteúdo (recuperação paralela).
REFERENCIAS
- ANGÉLICO, João. Contabilidade Geral, Rio de Janeiro Ed. Atlas 1.989.- VILLE, Francisco, Contabilidade Comercial, Editora Atlas, São Paulo 1.990.
- JACINTHO, Roque, Contabilidade Geral, Editora Ática, São Paulo 1985
- JACINTHO, Roque, Contabilidade Industrial, Editora Ática, São Paulo, 1.990.
- ALOE, Armando, Contabilidade Geral, Editora Atlas, São Paulo, 1995
- SOUZA, Clóvis, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas, São Paulo,
2.002.
- FAVERO, Luiz Hamilton, Contabilidade Teoria e Prática, Editora Atlas, São
Paulo, 2005.