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COLÉGIO ESTADUAL “JERÔNIMO FARIAS MARTINS” ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. SANTA CECÍLIA DO PAVÃO PARANÁ. 1- APRESENTAÇÃO. “Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro dela, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente”. (Paulo Freire) O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins- Ensino Fundamental e Médio , tem o compromisso de formar cidadãos críticos, conscientes para viver em sociedade, assegurando ao estudante o acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática. A escola será organizada de forma adequada com o propósito de constituir um espaço favorável à plena formação do estudante.

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COLÉGIO ESTADUAL “JERÔNIMO FARIAS MARTINS” ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO.

SANTA CECÍLIA DO PAVÃO PARANÁ.

1- APRESENTAÇÃO.

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de

convocar os que vivem em torno da escola, e

dentro dela, no sentido de participarem, de

tomarem um pouco o destino da escola na mão,

também. Tudo o que a gente puder fazer nesse

sentido é pouco ainda, considerando o trabalho

imenso que se põe diante de nós que é o de

assumir esse país democraticamente”.

(Paulo Freire)

O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins- Ensino Fundamental e

Médio , tem o compromisso de formar cidadãos críticos, conscientes para

viver em sociedade, assegurando ao estudante o acesso e a apropriação do

conhecimento sistematizado, mediante a instauração de ambiente propício às

aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática.

A escola será organizada de forma adequada com o propósito de

constituir um espaço favorável à plena formação do estudante.

Para cumprir sua função primordial, educação de qualidade, a escola

tem como meta construir/instituir, de forma coletiva, um projeto Político-

pedagógico onde todas as instâncias colegiadas possam participar de forma

democrática.

A escola organizará suas atividades curriculares fundamentando-se

na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Diretrizes Estaduais de

Educação, bem como Diretrizes Curriculares Nacionais sempre levando em

conta a realidade em que o aluno está inserido.

As salas de aulas são ambientes onde alunos e professores realizarão

suas atividades, assim como a biblioteca, sala de vídeo, e a sala de

informática.

São múltiplas as possibilidades e locais, onde a escola pode realizar

o trabalho pedagógico de natureza teórica ou prática, podendo ser

desenvolvidas atividades concernentes a leituras, pesquisas ou trabalhos em

grupo, contato com o meio ambiente. (escola ou em torno). Ainda com os

artefatos culturais e artísticos, nesses locais, visando à plena formação do

estudante.

A escola também proporcionará práticas pedagógicas que vão

favorecer a reflexão e a interação do estudante em atividades intelectuais.

Para efetivar as atividades curriculares os gestores vão desenvolver

práticas democráticas de reorganização do fazer cotidiano e da gestão da

escola, com objetivos pedagógicos claros, incentivando posturas de

comprometimento da comunidade escolar.

Para garantir maior aprendizagem a escola estará ofertando

programas de enriquecimento curricular, feiras científica e cultural, gincanas,

entre outros.

O envolvimento do Conselho Escolar na escola de forma

compartilhada dará respaldo para dirimir as dúvidas, encontrar saídas,

alternativas, propor novas condutas de participação individual e coletiva no

ambiente escolar.

“Ai de nós, educadores, se deixarmos de sonhar sonhos

possíveis. Os profetas são aqueles ou aquelas que se molham

de tal forma nas águas da cultura e da sua história. Da cultura e

da história de seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu agora

e, por isso, podem prever o amanhã que eles. Mais do que

adivinham, realizam”. (Paulo Freire )

2 − 2 − 2 − 2 − IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE

ENSINO

2.1 – Denominação:

Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino Fundamental e

Médio.

2.2 – Código - 00020

2.3 – Endereço:

Rua general Ozório- S/N

2.4 – Cep: 86225000 Telefone: (043) 32701176

2.5 – Município/Distrito:

Santa Cecília do Pavão.

2.6 - Código - 2340

2.7 - ( X )Zona Urbana ( )Zona Rural

2.8 – NRE: Cornélio Procópio

2.9 – Código - 08

2.10 – Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

2.11 – Código 02: Dependência Administrativa: Estadual

2.12 – Total de Alunos em 2006: 563

Total de Alunos em 2007: 527

Total de Alunos em 2008: 475

Total de Alunos em 2009: 486

Total de Alunos em 2010: 546

Total de Alunos em 2011: 623

Diretor: Elio Francioli

3 – ATO DE RECONHECIMENTO:

COLÉGIO ESTADUAL JERÔNIMO FARIAS MARTINS, ENSINO

FUNDAMENTAL E MEDIO

RUA GENERAL OSÓRIO S/Nº CENTRO FONE:3720-1176

CEP: 86225000 SANTA CECILIA DO PAVÃO PARANÁ

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: DO ESTABELECIMENTO;

ATO RES. 3235/81 DOE DE 12/02/1982

RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:

ATO RES. 2974/83 DOE DE 01/09/1983

ENSINO MÉDIO

RECONHECIMENTO DO CURSO:

ATO RES. 3209/92 DOE DE 14/10/1992

CURSO: ENSINO MÉDIO ( 0009 )

ENSINO FUNDAMENTAL (4039)

RECONHECIMENTO DO CURSO:

ATO RES. 642/90 DOE DE 30/03/1990

ATO DE RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO ENSINO

MÉDIO, RES. 2837/07 DOE 07/08/2007

ATO DE RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO ESNSINO

FUNDAMENTAL, RES. 2766/07 DOE 07/08/2007

ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO

ESCOLAR, ATO 280/2008

ATO ADMINISTRATIVO DE DESCENTRALIZAÇÃO FORMAÇÃO DE

DOCENTES, RES. 2570/2009 DOE 02/10/2010

DISTÂNCIA ENTRE O COLÉGIO E O NÚCLEO REGIONAL DE

EDUCAÇÃO – 50 Km

Site: www.sceJeronimomartins.seed.pr.gov.br

e-mail: colegio_Jerô[email protected]

Nº DE TURMAS EM 2006 : 19

Nº DE TURMAS EM 2007 : 20

Nº DE TURMAS EM 2008 : 20

Nº DE TURMAS EM 2009 : 21

Nº DE TURMAS EM 2010 : 24

N° DE TURMAS EM 2011 : 23

TURMAS MATUTINAS: 10 Turmas

FUNDAMENTAL E MÉDIO

• 5ªA: 28 alunos

• 5ªB: 31 alunos

• 6ªA: 27 alunos

• 6ªB : 23 alunos

• 7ªA: 21 alunos

• 7ª B: 20 alunos

• 8ªA: 26 alunos

• 1ªA: 38 alunos

• 2ºA: 28 alunos

• 3ºA: 29 alunos

Total de Alunos do período matutino: 271 alunos

TURMAS VESPERTINAS: 08

FUNDAMENTAL

• 5ªC: 28 alunos

• 6ªC: 19 alunos

• 7ªB: 20 alunos

• 8ªB: 11 alunos

FORMAÇÃO DE DOCENTES

• 2ª Formação de docentes: 09 alunos

• 3ª Formação de docentes: 07 alunos

• Sala de Apoio Língua Portuguesa: 15

• Sala de Apoio Matemática: 15

Total de Alunos do período vespertino: 124 alunos

CELEM Espanhol: Tarde 28 alunos

CELEM Espanhol:Intermediário 28 alunos

CELEM Espanhol:Tarde: 30 alunos

CELEM Espanhol: Noite: 20 alunos

Total de alunos do CELEM: 106

Total de turmas do CELEM: 4

TURMAS DO NOTURNO : 07

FUNDAMENTAL:

• 5ª D:05 alunos

• 6ªD: 03 alunos

• 7ªC: 18 alunos

• 8ªC: 10 alunos

MÉDIO:

• 1ºB: 22 alunos

• 2ºB: 20 alunos

• 3ºB: 20 alunos

E-TEC BRASIL:

• Técnico em Segurança do Trabalho: 40 alunos

• Técnico em Administração: 40 alunos

Total de Alunos do Período Noturno: 178 alunos

Total de Alunos com necessidades Especiais : 01

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

• 7:30 ÀS 11:50

• 13:00 ÀS 17:10

• 19:00 ÀS 23:00

ENTIDADE MANTENEDORA : GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

4 - ESPAÇO FÍSICO-

O COLÉGIO POSSUI:

• 10 SALAS DE AULAS;

• 01 BIBLIOTECA;

• 01 LABARATÓRIO DE INFORMÁTICA, COM SANITÁRIO

ANEXO;

• 01 PALCO;

• 04 DEPÓSITOS;

• 04 BANHEIROS;

• 01 CANTINA;

• 01 COZINHA;

• 02 PATEOS COBERTOS;

• 01 LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA;

• 01 SALA DE VIDEO;

• 01 SALA DE REUNIÕES;

• 01 SALA DA DIREÇÃO;

• 01 SALA DA SECRETARIA;

• 01 SALA DA EQUIPE PEDAGÓGICA;

• 01 SALA DOS PROFESSORES;

• 01 SALA DO LEITE;

• 01 SALA DE DEPÓSITO;

• 01 QUADRA COBERTA;

• 01 CASA DO CASEIRO;

• JARDIM, E CALÇADAS CONTORNANDO O COLÉGIO.

5 - POPULAÇÃO:

CONTAMOS COM UMA POPULAÇÃO DE APROXIMADAMENTE :

• ALUNOS = 623

• PROFESSORES = 50

• AGENTE EDUCACIONAL I = 11

• AGENTE EDUCACIONAL II = 05

• DIRETOR = 01

• VICE-DIRETOR = 01

• PROFESSOR PEDAGOGO = 02

6 - QUADRO GERAL DO CORPO DOCENTE, EQUIPE

PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA.

6.1 ÁREA DE LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS.

DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO

ALINE DE FÁTIMA MIGUEL LETRAS

MARIA APARECIDA FERNANDES LETRAS

MAÍZA SANTOS PROENÇA. LETRAS

PATRICIA P. MELLO FERREIRA LETRAS

SIMONE APª P. BONATO LETRAS

RENATA OLIVEIRA DE JESUS LETRAS

LÍNGUA

PORTUGUESA

JULIANA APARECIDA SANTANA LETRAS

CIRLENE G. PADULA EDUCAÇÃO FÍSICA

NÁDIA F. FAUSTINO EDUCAÇÃO FÍSICA

OSWALDO DA SILVA JUNIOR EDUCAÇÃO FÍSICA

EDUCAÇÃO

FÍSICA

MAURICIA DOS SANTOS BORSATO EDUCAÇÃO FÍSICA

SOELY F. A. M. GODOY EDUCAÇÃO

WALNEI APº GONÇALVES ACADEMICO (ARTE)

ARTE

IVETE MORÃO D. ÁVILA ARTE

6.2 CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS

TECNOLOGIAS.

DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO

MATEMÁTICA MÁRCIA M. S. LIMA MATEMÁTICA

IVANETE SIVA DOS SANTOS CIÊNCIA/ MAT.

ALINE FERNANDES

CIÊNCIA/MAT.

ANA AMÉRICA PROENÇA MATEMÁTICA

(ACADEMICA) GLEDISON E. DOS SANTOS MATEMÁTICA

MATEMÁTICA

SILVANA CORDEIRO MATEMÁTICA

ROSIANE G. DE M. FRANCIOLI CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CIÊNCIAS E

BIOLOGIA SUZANA ALVES BARBOSA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

FÍSICA DENIA AP FERNANDES FÍSICA E QUÍMICA

DENIA AP. FERNANDES FÍSICA E QUÍMICA QUÍMICA

ANA PAULA BUENO QUIMICA

6.3 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS.

DIS PROFESSOR FORMAÇÃO

ÉRIKA F. MUSSI. HISTÓRIA

LEONICE M. S. MORALES HISTÓRIA

JOICE NUNES HISTÓRIA

MARCIO MUSSI HISTÓRIA

SANDRA ALVES DA SILVA HISTÓRIA

HISTÓRIA

ELIZANE RIBEIRO HISTÓRIA

GEOGRAFIA DINA M. I. MUNHOZ

HISTÓRIA E GEOGRAFIA.

GEOGRAFIA ENSINO

RELIGIOSO

MARCIO MUSSI HISTÓRIA

FILOSOFIA VERGÍNEA LOANA DA COSTA JORNALISMO E PEDAGOGIA

SOCIOLOGIA VERGÍNEA LOANA DA COSTA JORNALISMO E PEDAGOGIA

6. 4 PARTE DIVERSIFICADA DA MATRIZ CURRICULAR

DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO

L.E.M-

INGLÊS

JONARA APARECIDA DE ALMEIDA

BORGES

MARIA APARECIDA FERNANDES

LETRAS

LETRAS

6.5 PROFESSORAS READAPTADAS:

PROFESSOR FORMAÇÃO

APARECIDA FRANCIOLI FAUSTINO

CLEUNICE APARECIDA FAUSTINO DE OLIVEIRA

CRISTIANE APARECIDA FREIRE FERREIRA

MARIA APARECIDA VERONEZE

MARIA NINI MENDES DE OLIVEIRA

NEUZA ROQUE VEIGA FERREIRA DA COSTA

HISTÓRIA

LETRAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

CIÊNCIAS

LETRAS

HISTÓRIA

6.6 PROFESSORAS AFASTADAS PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

PROFESSORPROFESSORPROFESSORPROFESSOR FORMAFORMAFORMAFORMAÇÃÇÃÇÃÇÃOOOO

DINA ITO MUNHOZ

TEREZINHA PANDORI DE ALMEIDA

ÉRIKA ROSA F. MUSSI

GEOGRAFIA

CIENCIAS E BIOLOGIA

HISTÓRIA

6.7 PROFESSORES EM TROCA DE FUNÇÃO POR PROBLEMAS

DE SAÚDE

PROFESSOR FORMAÇÃO

IVANETE SILVA DOS SANTOS

KARINA FAUSTINO DE GODOY

ROSIMEIRE FAUSTINO GONÇALVES

MATEMÁTICA

CIENCIAS

CIENCIAS

6.8 PROFESSOR DO CELEM:

JOSÉ ADILSON BENÍCIO LETRAS E ESPANHOL

6.9 PROFESSORA ED. ESPECIAL: SALA DE RECURSOS

PROFESSORA FORMAÇÃO

LUIZA DE ALMEIDA

CAMARGO KISHI

GEOGRAFIA E PÓS

GRADUADA EM ED. ESPECIAL

6.10 PROFESSORAS DA SALA DE APOIO:

PROFESSORES FORMAÇÃO

ANA AMÉRICA PROENÇA

ALINE FERNANDES

JULIANA APARECIDA SANTANA

RENATA DE OLIVEIRA DE JESUS

MATEMÁTICA (ACADEMICA)

MATEMÁTICA

LETRAS

LETRAS

6.11 PROFESSORA ORIENT. E-TEC BRASIL

PROFESSORA FORMAÇÃO

IVANETE SILVA DOS SANTOS MATEMÁTICA

NÁDIA FAUSTINO FRANCIOLI EDUCAÇÃO FÍSICA

6.12 PROFESSORES FORMAÇÃO DE DOCENTES

PROFESSORES FORMAÇÃO

CIRLENE GONCALVES PADULA

DALVA DE ALMEIDA CARVALHO

DENIA A. CARVALHO

ALINE FERNANDES

MARCIA MARIA DOS SANTOS LIMA

MÁRCIO MUSSI

MARIA APARECIDA FERNANDES

NÁDIA F. FAUSTINO

SIMONE APª BONATO

VALDIRENE F. S. F. TELUSKI

VERGÍNIA LOANA DA COSTA

WALNEI APARECIDO GONÇALVES

EDUCAÇÃO FÍSICA

PEDAGOGIA

QUIMICA E FISICA

MATEMÁTICA

MATEMÁTICA

HISTÓRIA

LETRAS

ED. FÍSICA

LETRAS

PEDAGOGIA

JORNALISMO E PEDAGOGIA

ACADÊMICO (ARTE)

6.13 RELAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICO PEDAGÓGICO E

ADMINISTRATIVA

FUNÇÃO

PROFESSOR FORMAÇÃO

DIRETOR ELIO FRANCIOLI GEOGRAFIA E ADM.

ESCOLAR

DIR. AUXILIAR AGENOR DOS SANTOS JUNIOR INFORMÁTICA

PROFESSOR

PEDAGOGO

ZENAIDE A. DE LIMA

ANTONIA SILEIDE C. DE

SANTANA

PEDAGOGIA

PEDAGOGIA E LETRAS

SECRETARIA MARIA CECÍLIA DA

FONSECA

MATEMÁTICA

TÉCNICO

ADMINISTRATIVO

HELENA M. FREITAS

MARIA DE F. ALMEIDA

VANICE APª DA LUZ

MANOEL MESSIAS RODOLFO

MAGISTÉRIO ACADÊMICA

(PEDAGOGIA)

SUPERIOR INCOMPLETO

SUPERIOR INCOMPLETO

LETRAS

RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E II

CARGO FUNCIONÁRIO VINC. L.F.

LOTAÇÃO

FORMAÇÃO

Agente

Educacional I

Daniele da Silva QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Edson Aparecido

Barbosa

QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional II

Helena Maria de Freitas QFEB 01 Superior

incompleto

Agente

Educacional I

Juverly Faustino Gomes QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Manoel Messias

Rodolfo

QFEB 01 Superior

Agente

Educacional I

Maria Cecília da

Fonseca

QFEB 01 Superior

Agente

Educacional II

Maria de Fátima de

Almeida

QFEB 01 Superior

incompleto

Agente

Educacional I

Maria Vera Lúcia da

Silva

QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Marília de Dirceu R. A.

S. Jesus

QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Neide de Oliveira Leite

Novaski

QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional II

Vanice Aparecida da

Luz

QFEB 01 Superior

incompleto

Agente

Educacional I

Vanira Sampaio Tófoli QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Terezinha Maria de

Assis

QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Fátima Gomes da Silva QFEB 01 Ensino Médio

Agente

Educacional I

Marina Oliveira da

Silva

QFEB 01 Superior

completo

Técnico

Administrativo

Jaqueline Simone

Gomes

PSS - Ensino Médio

7 - ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO.

Pelo decreto nº. 5.403 de 05 de outubro de 1966, foi criada a Escola

Normal Ginasial de Santa Cecília do Pavão, começando a funcionar no dia 01 de

março de l967, de acordo com a portaria nº. 6.844 de 29 de dezembro de 1996-

regida pela Lei 4.024/61, tendo como primeira diretora a Senhora Lourdes

Gonçalves Fait designada pela Portaria nº. 85/77 de 19 de janeiro de 1967 e a

secretária Senhora Eudeniz Larini Ruy pela Portaria 88/67 da mesma data. Como

segunda diretora tivemos a senhora Maria Joana Carneiro Gerarducci designada

pela Portaria 1.160/68 e para secretária a Senhora Maria Marlene Miranda,

ambas assumiram em 1968.

A Escola Normal Ginasial de Santa Cecília do Pavão foi substituída

pelo Ginásio Estadual de Santa Cecília do Pavão, através do Decreto nº 8138 do

dia 22 de dezembro de 1967. Em 1969, Foi mudado novamente o nome de

Ginásio Estadual de Santa Cecília do Pavão para Ginásio Estadual Jerônimo

Farias Martins, conforme Decreto nº. 15.630 de 21 de junho de 1969, tendo

como diretora a Senhora Maria Joana Carneiro Gerarducci e Secretária Maria

Stela de Miranda. Em 1971 sai a diretora Maria Joana Carneiro Gerarducci e

entra em seu lugar como diretor interino por Ato Administrativo, da 17ª. IRE de

São Jerônimo da Serra, o professor Olival de Magalhães Ribeiro no dia 13 de

setembro de 1971 até 28 de maio de 1972, quando assumiu a professora Maria

Ferreira designada para diretora pela Resolução nº. 1.222/72 de 03 de maio de

1972 e para Secretária assumiu a Professora Maria Vieira Ferreira de acordo com

a Portaria nº. 1.370/72 de 30 de maio de 1972.

Em 1973 assume a direção a Professora Rosemary Dias Costa

Gonçalves, de acordo com a Resolução nº. 927 de 09 de maio de 1973 e para

secretária assume a professora Nilza Durães Freire Ferreira, designada de acordo

com a Resolução 15/75 de 07 de janeiro de 1975, empossada em 17 de janeiro de

1975.

O Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins, ganhou um novo prédio

com 10 salas de aula, oferecendo excelentes condições de estudos aos

educandos bem como, excelentes condições de trabalho ao setor administrativo e

pedagógico, localizado na Rua General Osório S/N com a Rua Jerônimo Farias

Martins.

De acordo com o parecer nº. 214/79 do CEE. Fica autorizado a

funcionar a Escola Deolindo Corrêa de Mello - Ensino de 2º. Grau, regida pela

Lei 5692/71, tendo como diretor o Professor Elio Francioli, designado pela

Resolução nº. 582/80. Iniciando suas atividades normais no dia 1º de março de

1979, tendo implantação gradativa. A Fundepar equipou com o escritório modelo

para o treinamento na habilitação Básica em Administração, e os laboratórios de

Física, Química e Biologia.

De acordo com a Resolução nº. 3.235/81, de 30 de setembro de 1981,

fica autorizado a funcionar nos termos da Legislação vigente, o complexo

escolar Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. Grau, no Município de Santa

Cecília do Pavão resultante da reorganização das seguintes escolas: Grupo

Escolar Deolindo Corrêa de Mello e Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins

situados na sede do Município, que passa a denominar-se de Escola Deolindo

Corrêa de Mello Ensino de 1º. Grau e Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins

- Ensino de 1º. Grau.

Pela Resolução nº. 2.736/82 de 18 de outubro de 1982- fica autorizado

a funcionar o Colégio Deolindo Corrêa de Mello -Ensino de 1º. E 2º. Graus,

resultante da implantação do Ensino regular de 2º. Grau. O complexo Jerônimo

Farias Martins Ensino de 1º. Grau, passa a denominar-se Complexo Escolar

Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus.

De acordo com a Resolução nº. 2.974/83 de 19 de agosto de 1983- fica

reconhecido o curso de 2º. Grau regular com habilitação Básica em

Administração, do Colégio Estadual Deolindo Corrêa de Mello -Ensino de 1º. E

2º. Graus.

Em 1984, de acordo com a Resolução nº. 7265/84, assume a direção

do Colégio Estadual Deolindo Corrêa de Mello- Ensino de 1º. E 2º graus, o

Professor Agenor dos Santos, no ano letivo de 1988 assume a direção a

Professora Nilza Durães Freire Ferreira pela resolução nº. 4.879/87 e como

secretária Nadir Felipe de acordo com a Portaria nº. 2050/88.

Pela Resolução nº. 2.867/89, de 18 de outubro de 1989 cessa gradativa

e definitivamente as atividades escolares da habilitação Básica em

Administração do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º.

Graus.

De acordo com a Resolução 562/88 de 1º. De março de 1988 foi

alterada a denominação do Colégio estadual Deolindo Corrêa de Mello - ensino

de 1º. E 2º. Graus, por um pedido da câmara municipal de Santa Cecília do

Pavão e da A.P.M. do Estabelecimento de Ensino, para a atual denominação:

Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus, como

homenagem póstumas ao fundador e primeiro prefeito nomeado do Município.

De acordo com a Resolução nº. 2.732/89 fica autorizado o

funcionamento do curso de 2º. Grau Educação Geral, no Colégio Estadual

Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus, implantação gradativa, a

partir do início do ano letivo de 1989.

A partir do ano de 1989 o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins

EPSG, passa a oferecer a habilitação de Magistério de conformidade com a

Resolução nº. 2.367/89 de 29 de agosto de 1989.

Pela Resolução 642/90 fica reconhecido o curso de 1º. Grau regular do

Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º e 2º Graus.

De acordo com a Resolução 2.349/90 passa a vigorar o funcionamento

da habilitação Magistério, no Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG;

ficando revogado o Art. 3º. Da Resolução nº. 2.367/89.

A partir do ano de 1991, houve a Municipalização do Ensino de 1ª. a

4ª. Séries do 1º. Grau, surgindo uma nova escola com o nome de Escola

Municipalizada Cícero Bittencourt Rodrigues Ensino de 1º. Grau. De acordo

com a Resolução nº. 804/91 de 04 de março de 1991 ficam suspensas a partir do

início do corrente ano letivo, em caráter definitivo as atividades escolares

relativas ao ensino das 4 primeiras séries do 1º. Grau da Escola Jerônimo Farias

Martins Ensino de 1º. Grau.

De acordo com a Resolução nº. 932/91 de 13 de março de 1991, a

Escola Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino de 1º Grau (1ª. A 8ª série) do

Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG (1ª. A 4ª série e 2º grau)

passam a constituir um único estabelecimento de ensino sob a Denominação de

Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG do Município de Santa Cecília

do Pavão, permanecem em vigor os atos de Autorização de Funcionamento e de

Reconhecimento concedidos.

Com a Resolução nº. 3.114/91 de 02 de maio de 1991 fica prorrogada

por mais um ano, a partir do início do ano letivo de 1991, o prazo de autorização

e funcionamento da habilitação Magistério, concedida pela Resolução nº.

2.367/89, alterada pela Resolução nº. 2349/90, do Colégio estadual Jerônimo

Farias Martins EPSG.

O curso de 2º. Grau Educação Geral - Preparação Universal, é

reconhecido pela Resolução nº. 3.209/92 de 1º de outubro de 1982, o curso

integra o reconhecimento original declarado pela Resolução Secretarial nº.

2.974/83.

Pela Resolução nº. 1.874/93 fica reconhecido a habilitação Magistério,

do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG. A habilitação citada integra

o reconhecimento originalmente declarado pela resolução Secretarial nº.

2.974/83.

O curso de Habilitação em Magistério, por ordem da Secretaria de

Estado da Educação recebeu no ano de 1997 a ordem de cessação definitiva de

forma gradual, obedecendo ao seguinte cronograma: 1997 a 1ª série; 1998 a 1ª e

2ª série; 1999 a 1ª, 2ª e 3ª série e 2000 a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries.

No ano de 1998 pela Resolução Secretarial 3.120/98 DEO. 11/09/98 o

Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino de Primeiro e Segundo Grau,

passou a denominar-se Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino

Fundamental e Médio.

Neste período respondeu pela direção do Colégio Estadual Jerônimo

Farias Martins EPSG, o Professor Elio Francioli designado pela Resolução nº.

03901/93, entrando em licença para concorrer cargo eletivo, a partir do dia 02 de

julho de 1996, retornando ao cargo através da Resolução 4282/97 ,e como

secretária a senhora Neuza R. V. F. Da Costa ,designada pela Portaria número

374/98 . Pela portaria 202/06 é designada para o cargo de Secretária a Srª

Rosiane Gomes de Medeiros Francioli e pela Resolução 528/09 é designada para

o cargo a Srª Maria Cecília da Fonseca. Desde, então, responde pela direção

deste Estabelecimento de Ensino o professor Élio Francioli.

Através da Resolução Secretarial 3.120/98 DEO 11/09/98 o Colégio

passou a denominar-se Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino

Fundamental e Médio.

O Colégio conta com os seguintes cursos:

a) 5ª. A 8ª- Séries Finais do Ensino Fundamental;

b) 1º ao 3º ano- Ensino Médio;

c) CELEM-Espanhol;

d) Pós-Médio – Segurança do Trabalho e Administração Pública;

e) 2º e 3º ano - descentralizadas do Município de são Jerônimo da Serra de

Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, Em Nível Médio, na Modalidade Normal.

Em 1998 com apoio da comunidade o Colégio aderiu ao Programa

PROEM – Programa de Expansão Melhoria e Inovação no Ensino Médio do

Paraná e através de convênio com a SEED, foram construídas 2 salas com 145

m2 cada, sendo uma para laboratório de informática e outra para biblioteca, ainda

neste programa a aquisição de 11 computadores, 2 impressoras HP 695, bem

como, todo o mobiliário, reparos em todo o prédio, pintura e troca de pisos nas

salas de aula.

Em 2003 com o processo de inclusão de alunos com necessidades

educacionais especiais, recebemos uma aluna com deficiência física

neuromotora, e houve a contratação de uma professora de apoio para a mesma.

Também foram feitas adaptações físicas no prédio.

Em 2004 passamos a fazer parte do programa do Governo Estadual,

LEITE DAS CRIANCAS, entregamos em média 800 litros semanais. Em

2005 visando a melhoria na qualidade do ensino-aprendizagem solicitamos da

Secretaria Estadual de Educação o atendimento a demanda de Professor

Pedagogo para dar maior respaldo ao trabalho pedagógico da escola.

Inicialmente a Escola foi atendida por duas pedagogas do município vizinho com

aulas extraordinárias. Em 2006 a escola recebeu uma pedagoga padrão e outra

com extra, totalizando 40 horas na Equipe Pedagógica. Atualmente a escola

conta com 02 professoras Pedagogas, atendendo 80 horas na demanda, sendo

uma Padrão e uma PSS.

8 - MELHORIAS REALIZADAS NO PRÉDIO E

INSTALAÇÕES NO ANO DE 2005.

Reforma geral no prédio:

� - Pintura geral, substituição de pisos nas salas de aulas e reparos

nos seguintes locais: banheiros, janelas, instalações elétricas e hidráulicas,

portas;

� - Proteção de ferro em janelas e muros;

� - Adaptação da cozinha;

� - Construção da cantina comercial;

� - Construção de rampas para atender os deficientes físicos;

� - Jardinagem ao redor do prédio.

� - Implantação da Horta com a participação dos alunos no plantio e

cuidados.

� - Melhorias no laboratório de física , biologia e química.

� - Construção de calçadas como passarela para alunos.

� - Adaptação do banheiro para alunos com deficiência física.

OBS: No ano de 2010 a escola recebeu do Governo do Estado do

Paraná 01(uma) quadra coberta.

9 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA

O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins. Ensino Fundamental e

Médio da Cidade de Santa Cecília do Pavão, está sob a Jurisdição do Núcleo

Regional de Educação de Cornélio Procópio com sede na Avenida General

Ozório s/n. O município de Santa Cecília do Pavão está localizado no Planalto

de São Jerônimo da Serra, Terceiro Planalto, sua altitude é de 640 m acima do

nível do mar, distancia da capital 362 km.

Oferece a modalidade de Ensino Fundamental no período matutino

vespertino e noturno, Ensino Médio no período matutino e noturno, CELEM-

Espanhol no período vespertino e noturno, Formação de Docentes no período

vespertino, Pós-Médio no período noturno.

A maioria dos alunos que o Colégio recebe é de situação sócio-

econômica financeira de classe média baixa e baixa.

O período matutino é o mais procurado, e onde se concentra o maior

número de alunos, também é o período onde a escola atende a maior parte dos

alunos da zona rural, devido aoS mesmos utilizarem o transporte escolar. No

fundamental a faixa etária é de 11 a 16 anos, são turmas bastante heterogêneas,

a maioria com bom aprendizado, envolvem-se em projetos extra-classe, gostam

de participar de datas comemorativas como a festa junina, feira de ciências,

jogos escolares, etc. Os alunos das 5ª e 8ª séries participam da Sala de Apoio à

aprendizagem de Português e Matemática, no período vespertino, também do

CELEM-Espanhol, temos alguns problemas de indisciplina, dificuldades de

aprendizagem e um constante acompanhamento do Projeto FICA (combate a

evasão e a inclusão escolar) trabalhamos junto às famílias e temos o apoio do

Conselho Tutelar. Muitos participam do programa Bolsa Família e Leite das

Crianças.

A faixa etária do Ensino Médio diurno é de 14 a 20 anos, a maioria

dos alunos são muito participativos, se envolvem nas atividades da escola,

inclusive colaborando na organização dos eventos, a maioria tem um bom

aprendizado, e também participam do CELEM-Espanhol. O maior problema

apresentado, em especial, no primeiro ano, é indisciplina e desinteresse. Alguns

dependem do transporte escolar, participam do programa Bolsa Família e Leite

das Crianças.

No período vespertino do Ensino Fundamental, são crianças e

adolescentes na faixa etária-11 a 16 anos, a maioria tem bom aprendizado,

alguns apresentam dificuldades de aprendizagem e problemas de indisciplina,

acentuado na 5ª série. São alunos que apresentam carências básicas, inclusive

afetiva, em sua grande maioria são participantes da Bolsa Família e Programa

Leite das Crianças. As situações de conflito são mediadas através de conversas

coletivas, individuais, e com a família. Gostam de atividades lúdicas, dos jogos

escolares, feira de ciências, festa junina, etc. Os alunos da 5ª e 8ª séries

participam da Sala de Apoio de Português e Matemática em contraturno.

A Formação de Docentes é formada quase que exclusivamente pelo

sexo feminino, tendo apenas um menino, a faixa etária é de 15 a 40 anos. São

alunos muito participativos. Inicialmente tivemos alguns problemas de

relacionamento, devido à diferença etária, e algumas desistências, já que o

curso profissionalizante exige carga horária de estágio, em período contraturno,

além de muita leitura e dedicação, e como muitas das alunas que procuram este

curso, são moças que trabalham e senhoras casadas, com filhos, isso acarretou

muitas desistências. Estamos em processo de implantação deste curso, já que as

turmas que temos são descentralizadas e é de interesse da comunidade que a

escola ofereça o curso.

Os alunos do ensino Médio noturno são trabalhadores, a maioria de

trabalho agrícola, necessitando de uma atenção bastante significativa. Faixa

etária de 14 a 26 anos. É o período onde ocorre o maior número de evasão

escolar e como a maioria é maior de idade, não se enquadram no Programa

FICA, dificultando o trabalho da escola no combate à evasão escolar.

Em sua maioria, são alunos que vivem uma situação sócio-econômica

de classe baixa, por isso necessitam trabalhar no período diurno, ocasionando um

número maior de faltas. Percebe-se que o aproveitamento é menor, quando

comparado ao período matutino e vespertino, sendo assim, a Escola procura

entender esta realidade com uma postura pedagógica que oportunize o melhor

atendimento a esta demanda, visando à qualidade do ensino-aprendizagem.

Os maiores problemas apresentados são os atrasos, a falta de interesse,

muitas vezes causada pelo cansaço físico, os problemas familiares.

A Escola procura atender a estas questões, buscando a integração

desses alunos, como um desafio a qual nos dispomos a enfrentar.

Os pais dos nossos alunos são trabalhadores, muitos trabalham na

lavoura tendo pouca chance de acompanhar seus filhos, comparecendo

esporadicamente a escola.

Os professores que aqui trabalham são habilitados e Pós-graduados

nas disciplinas que ministram. Poucos são acadêmicos.

A escola possui 02 professores pedagogos fazendo atendimento

pedagógico, trabalho de supervisão e trabalho de orientação educacional.

O diretor e os funcionários atendem os três períodos fazendo uma

escala de trabalho visando sempre o bom atendimento à comunidade escolar, o

vice-diretor desenvolve seu trabalho no período noturno.

Para cada realidade a escola adota uma postura pedagógica,

oportunizando o melhor atendimento à demanda do período, visando a

qualidade do ensino-aprendizagem.

10 - OBJETIVOS GERAIS PROPOSTOS PARA O TRABALHO

PEDAGÓGICO

• Elaborar o Projeto Político Pedagógico visando a organização do trabalho

escolar;

• Atender através de uma gestão democrática a elaboração do Projeto Político

Pedagógico para que o mesmo venha de encontro a uma educação de

qualidade;

• Organizar ações educativas que a escola desenvolve com finalidade de

atender as metas para o Ensino Fundamental e médio.

• Dar suporte as relações de trabalho, visando, a atitude de reciprocidade e

solidariedade com a participação de todas as instâncias colegiadas;

• Programar o tempo escolar, propondo períodos de estudos e reflexões

envolvendo Equipe, Professor e Educandos, com a finalidade de buscar

informações sobre o que os alunos estão aprendendo e também sobre os

conteúdos que eles não conseguiram assimilar, em vista de uma retomada

de conteúdo;

• Investigar junto às instâncias colegiadas, para sugerir apoio ao trabalho

pedagógico, em consonância a um ensino de qualidade;

• Lutar para que a escola possa ser um espaço/tempo de prática pedagógica

em que os educandos possam interagir, professor x aluno, valores, idéias,

arte, cultura, ética, problemas e desafios criando oportunidades para que os

mesmos construam e reconstruam seu saber elaborado;

• Contribuir para uma prática Pedagógica com bases nas diretrizes

curriculares do Ensino Fundamental e médio através de estudos e reflexões,

para uma tomada de decisão;

• Avaliar o encaminhamento do projeto Político Pedagógico numa visão

crítica, analisando os problemas bem como, se esforçando para propor

ações alternativas na superação dos mesmos;

• Valorizar a cultura popular como ponto de partida de um fazer pedagógico

eficaz;

• Implementar projetos educacionais envolvendo os vários segmentos

escolares;

• Contribuir para perfeita seleção de conteúdos significativos que a escola

deve ensinar sistematicamente, construindo uma aprendizagem

significativa, visando o tempo e o espaço na sala de aula, definindo o que

será avaliado e as formas que forem adotadas para avaliação de uma

educação emancipatória.

• Garantir a busca da política da igualdade, estética da sensibilidade e a Ética

da Identidade de forma a atender as necessidades presentes e futuras dos

alunos visando um ensino de qualidade.

11- MARCO SITUACIONAL

A educação, para os clássicos como Durkheim, expressa uma doutrina

pedagógica, que se apoia na concepção do homem e sociedade. O processo

educacional emerge através da família, igreja, escola e comunidade.

Fundamentalmente, Durkheim parte do ponto de vista que o homem é egoísta,

que necessita ser preparado para sua vida na sociedade. este processo é realizado

pela família e também pelas escolas e universidades:

A ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão

maduras para a vida social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança

determinados números de estados físicos, intelectuais e morais que dele

reclamam, por um lado, a sociedade política em seu conjunto, e por outro, o

meio especifico ao qual está destinado. (DURKHEIM, 1973:44)

A escola pública em todos os seus níveis e modalidades da educação

básica, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir

conhecimentos, atitudes e valores que tornem o educando solidário, crítico, ético

e participativo.

Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado,

historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo

com que esse saber seja criticamente apropriado pelos educandos que trazem

consigo, seu saber e sua cultura popular, fazendo a interligação entre as duas

culturas, podendo dessa forma exercer sua cidadania.

A escola pública poderá não só contribuir para democratização da

sociedade, assim como ser um lugar de exercer a democracia participativa, onde

o exercício de uma cidadania consciente e comprometida com os interesses da

maioria socialmente excluída possa efetivamente se concretizar, no sentido de

conquistar a ampliação de espaços institucionais adequados, gestão democrática,

ensino tecnológico adequado, professores competentes e compromissados com a

política educacional, enfim, envolvimento de todas as instâncias colegiadas.

Assim, a escola pública contribuirá efetivamente para afirmar os

interesses coletivos e construir um Brasil como um país de todos, com igualdade,

humanidade e justiça social.

11.1 - Como compreendemos a sociedade em que o Colégio está

inserido? Nessa perspectiva apresentamos nossa filosofia de Educação.

A comunidade onde o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins de

Santa Cecília do Pavão está inserida é pequena onde as pessoas têm pouca opção

para o trabalho, com pequenos comércios e algumas indústrias de confecções, a

minoria das pessoas são assalariadas, a maioria vive de profissões informais,

como empregadas domésticas, diaristas, alguns trabalham no processo de

produção de cana – de - açúcar que se expandiu na região e na agricultura como

um todo.

Muitos dos alunos que fazem parte da comunidade escolar apresentam

diversos problemas sociais, culturais, econômicos, exigindo da escola uma

atenção especial, para que possam usufruir seus direitos de cidadãos.

O respeito e o cultivo às diferenças são fundamentais para a educação

das pessoas, portanto, para que a escola possa oferecer essa contribuição é

preciso respeitar a história de vida dessa comunidade, seus conhecimentos, suas

sensibilidades, seus valores, sua forma de expressão, porque são nessas

diferenças que o ser humano expressa a riqueza de ser gente.

Ainda, pretende-se valorizar o saber dos estudantes, fazendo de forma

sistematizada a integração e a ampliação desse saber, pois esse objetivo é o cerne

da Educação básica.

Assim, o aprender, o conhecer, e a socialização será um desafio para o

confronto de saberes diferenciados, levando a uma aprendizagem significativa.

Quando, diversos saberes se encontram, um problema em questão é

solucionado de forma coerente, porque todos aprendem a partilhar, a pôr em

comum, desenvolvendo suas capacidades de convivência co-responsável, e

democrática.

Nessa convivência de construção coletiva que se realizam no encontro

de saberes, as pessoas desenvolvem a sensibilidade e encontram o sentido das

coisas. Em decorrência, mudam o comportamento pessoal ampliando suas

capacidades de intervir na construção de sua história.

Professor, aluno, a cada encontro de saberes tornam-se mais gente,

constroem sua liberdade, responsabilidade, alegria de conviver dando sentido a

vida.

“O saber, o conhecimento, a sensibilidade, a convivência social e o

sentido são realidades que se multiplicam quando divididas, e aumentam quando

usadas”. (ME – SEB – Brasília 2004).

Trabalhar o saber nessa perspectiva fundamenta o compartilhamento, a

democracia e a construção de um mundo justo, de qualidade de vida digna para

todas as pessoas.

Segundo a LDB – educação são todas as manifestações humanas que

buscam a apropriação da cultura produzida pelo homem.

Nessa perspectiva a escola deverá proporcionar um ambiente de

produção e socialização do saber que se encontra alicerçada por ações educativas

que visam a formação de sujeitos concretos: éticos, participativos, críticos e

criativos.

A organização Escolar do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins –

Ensino Fundamental e Médio buscará cumprir o papel que lhe é conferido.

“Garantir aos indivíduos o acesso ao saber, historicamente

acumulado”; para que esses cidadãos possam exercer de forma democrática seus

direitos e deveres na sociedade.

11.2 - Análise, das contradições e conflitos na prática docente.

A escola pública ao longo da história vem travando uma luta para

mudar a realidade em que está inserida, buscando sanar as desigualdades sociais

em que o povo brasileiro foi submetido.

Não é diferente, em nenhuma sociedade, principalmente nas

comunidades pequenas, sem recurso e acesso aos avanços tecnológicos que o

mundo moderno exige, com isso, torna-se passiva, desmotivada, discriminada e

sem qualificação para o mercado de trabalho, anseia por mudanças, no entanto, a

falta de qualificação não permite que ações sejam desenvolvidas para mudança

dessa sociedade capitalista onde poucos detêm o poder e muitos são

subordinados vivendo com salários irrisórios.

As escolas, ainda, apresentam-se com poucos recursos econômicos,

com isso há falta de pessoal de apoio, professores, infra-estrutura precária, em

nossa escola, por exemplo, não há refeitório e somente no ano de 2010,

conseguimos a reforma e cobertura da quadra de esportes. A última reforma do

prédio aconteceu há 05 anos.

A falta de professores concursados é uma realidade, as escolas

trabalham com acadêmicos contratados temporariamente; as salas de aulas com

grande número de alunos, a indisciplina e a falta de interesse de muitos, o pouco

tempo destinado à hora atividade tornam o processo ensino-aprendizagem

dificultoso.

O professor está qualificado, mas, as limitações e os entraves tornam o

trabalho do professor um processo estressante.

Quanto aos alunos apresentam-se muitas vezes desmotivados, ansiosos

por aulas mais interessantes.

O problema de indisciplina é fato consumado, as medidas para saná-las

são insuficientes, pois, sabemos que ela é gerada por diversos fatores. Fatores

esses que precisam ser repensados de forma colegiada; projetos de inclusão

social, já iniciados, precisam ser ampliados para que esses educandos excluídos

pela sociedade possam usufruir seus direitos.

Parcerias com a comunidade envolvendo pais e outras entidades

educadoras poderão estar contribuindo para o efetivo trabalho escolar, incutindo-

lhes valores éticos, morais que são requisitos básicos para que eles possam viver

bem na sociedade.

Os professores cobram uma maior participação dos pais nos problemas

apresentados pelos alunos, regras mais rígidas para os alunos que não agem

corretamente, aulas de apoio para alunos que apresentam dificuldades de

aprendizagem, dificuldades estas que se concentram nas disciplinas de Português

e Matemática, pois muitos dos nossos alunos “arrastam-se” por estas disciplinas,

são promovidos de uma série a outra levando consigo muitas dificuldades.

Percebemos ainda nos alunos que ingressam na 5ª série do Ensino Fundamental

dificuldades básicas que se agravam no decorrer da série. Posto isto, esta escola

atendendo a seus anseios e aos preceitos legais da Secretaria Estadual de

Educação aderiu aos projetos denominados Sala de Apoio Pedagógico em

Língua Portuguesa e Matemática e ainda Sala de Recurso na área de Deficiência

Mental e distúrbio de Aprendizagem. Serviços estes incorporados à Proposta

Pedagógica da Escola como um conjunto de recursos, apoios e serviços

educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e suplementar os

serviços educacionais já existentes, de modo a melhorar a educação escolar e

promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.

Diante dos fatos abordados acima, a escola repensou sua proposta

pedagógica de forma colegiada, e está propondo soluções pautadas no currículo,

propostas pedagógicas e projetos interdisciplinares explicitados no “Marco

Operacional”.

12 - A ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE:

O Colégio organiza suas atividades didáticas pedagógicas em três

turnos: no período matutino: 271 alunos, 07 turmas de Ensino Fundamental, 03

turmas do Ensino Médio, 02 turmas de Sala de Apoio. No período Vespertino:

124 alunos, 04 turmas do Ensino Fundamental, 02 turmas de Formação de

Docentes, 02 Turmas de Sala de Apoio, 01 turma de CELEM Espanhol com 30

alunos. No período Noturno estudam 178 alunos, 04 turmas de Ensino

Fundamental e 04 turmas de Ensino Médio, mais 80 alunos no Pós-Médio.

Os Horários das aulas são elaborados em função do aluno para que

tenha o melhor rendimento da aprendizagem, assegurando o cumprimento dos

dias letivos e horas/aulas estabelecidas.

Os espaços físicos escolares são organizados da melhor forma possível

para o bom desenvolvimento do Currículo Escolar, sendo, a sala de aula,

biblioteca, laboratório de (ciência, física, biologia e química) e sala de vídeo e

informática.

Em relação ao horário de entrada e saída, serão feitos para atender as

necessidades dos alunos, no período matutino à entrada 07h30min (sete horas e

trinta minutos) e a saída as 11h50min (onze horas e cinqüenta minutos). No

período Vespertino a entrada as 13:00 (treze horas) e a saída às 17:10 h.

(dezessete horas e 10 minutos). No período Noturno a entrada às 19h00min h.

(dezenove horas) e a saída às 23h00min h. (vinte e três horas).

A distribuição: das séries e turmas, nos períodos de funcionamento,

são elaborados conforme solicitação do aluno ou responsável, atendendo o que

está previsto no Regimento Escolar.

As turmas são organizadas e distribuídas aos professores com alunos

de séries distintas conforme orientação do C.E.E.S.E.D/N.R.E.

Em relação aos horários das disciplinas são elaborados atendendo

prioritariamente: a questão didático-pedagógica, em busca de uma melhor

qualidade de ensino, otimização de recursos e organização de sala de aula e

outros ambientes dispensados à aprendizagem do aluno.

As normas de convivência estão de acordo com o Regimento Escolar,

procurando sempre a interação escola/família/comunidade, a relação professor x

aluno, aluno x aluno, professor x pessoal técnico administrativo, e pedagógico.

Os alunos e pais são recebidos e tratados com respeito e dignidade

para que haja sempre um crescimento pessoal e coletivo.

O colégio oferece atendimento especializado a uma aluna com

necessidades Especiais. A aluna é portadora de deficiência fisica/neuro-motora

acentuada, com limitações na fala e na escrita, sendo assessorada pela

professora de Apoio a Comunicação Alternativa, no contexto da sala de aula no

pós médio, adaptando conteúdos e métodos que atenda suas necessidades. A

avaliação é processual , contínua e os resultados de análise qualitativa obtidos

oferecem indicações sobre os pontos fortes e fracos da educanda no sentido de

verificar sua aprendizagem, levando em conta seu potencial, como também

reestruturando o processo de ensino e de aprendizagem.

A escola também oferece a Sala de Apoio à aprendizagem, sendo um

recurso para atender crianças com dificuldades de aprendizagem. Ofertada

somente a alunos da 5ª séries até 2010 e 5ª e 8ª séries a partir de 2011 que

apresentam defasagem em Língua Portuguesa e Matemática, objetivando

melhoria na leitura, escrita e cálculo, cabendo aos professores adequar ou

redimencionar encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar

avanços e dificuldades(avaliação diagnóstica, processual e descritiva).

O colégio ainda, oferece atendimento a alunos de 5ª a 8ª série que

apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo,

distúrbio de aprendizagem e/ ou deficiência intelectual que necessitam de apoio

especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na

classe de ensino comum. O trabalho parte do interesse e necessidades de

aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e

contribuindo para aprendizagem dos conteúdos na classe comum, sendo

observado as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora, socioafetiva-

emocional) a fim de subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no ensino

regular, devendo ocorrer semestralmente acompanhamento da prática docente e

reavaliação periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para cada

aluno, pela equipe técnico pedagógica da escola e NRE, com a finalidade de

reajustar ou modificar o processo ensino-aprendizagem. O aluno freqüentará

a sala de recurso o tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no

processo de aprendizagem na Classe Comum. Este atendimento foi cessado em

2008 e reaberto em 2011.

Os resultados da aprendizagem obtida pelos educandos do Colégio são

comunicados aos mesmos através de boletins, e aos pais em reuniões periódicas

organizadas por turmas ou em períodos que atendam as necessidades dos pais.

Os problemas disciplinares são tratados conforme o Regimento

Escolar, sempre visando o melhor entendimento possível, através de projetos,

diálogos e um consenso entre administração, corpo docente, alunos e família.

13 - MARCO CONCEITUAL.

O Projeto Político Pedagógico da Escola Jerônimo Farias Martins,

pretende ser transformador a favor do homem trabalhador. Por isso, a opção pela

pedagogia histórica - crítica que é a construção do trabalho, que olha para a

história da humanidade. Pretende-se trabalhar com o método crítico, porque é

dialético, onde se pensa na totalidade.

Nossos alunos são a maioria de classe baixa, sendo muitos, filhos de

assalariados e trabalhadores informais e rurais.

Pretende-se que os princípios norteadores do Projeto Político

Pedagógico sejam realmente efetivados para provocar transformações na

formação humana. Que a igualdade, a qualidade e a gestão democrática sejam

uma constante e cada profissional será valorizado e assuma seu real papel para

uma nova educação, partindo de um compromisso coletivo.

O Projeto Político Pedagógico estará fundamentado na democracia, na

justiça social e cidadania, onde todos os envolvidos terão acesso aos bens

materiais, sociais e simbólicos. Todos deverão ter clareza que deverão aprender

permanentemente, pois isto é atividade social e deve-se agir com

responsabilidade individual e social.

Acredita-se que os envolvidos no trabalho escolar devem acompanhar

a dinamicidade das mudanças sociais, realizando uma reflexão crítica se as

mesma são viáveis e condizentes com a realidade vivida.

Pretende-se que a escola seja um espaço onde a educação possibilite a

compreensão da realidade histórico-social e explicite o papel do sujeito

construtor/transformador dessa mesma realidade. Assume-se o compromisso de

estar estudando a Pedagogia Histórico-crítica, aprofundando o conhecimento

sobre os representantes teóricos, bem como a corrente sócio-histórica e o

materialismo histórico – dialético.

Sabe-se que muitos fatores dificultam a superação da prática

tradicional, principalmente os temores em realizar mudanças e a resistência

quanto às inovações.

Dentro da concepção de sociedade, homem, educação, ensino

aprendizagem e avaliação o eixo estrutural é o conhecimento. Da relação

dialética entre esses componentes resultará o modelo de educação de escola e

sociedade. É lógico que estas forças estão em permanente conflito e mutação, o

que justifica, por si só, a capital importância do educador e do educando na

práxis social.

Cabe à escola focalizar o seu papel, formal, de principal responsável

pela organização, sistematização e desenvolvimento das capacidades científicas,

éticas e tecnológicas de uma nação.

O como avaliar se define a partir da concepção de ensino –

aprendizagem, da função da avaliação no processo educativo e das orientações

didáticas postas em prática. Embora a avaliação aconteça sistematicamente

durante as atividades, é preciso que a perspectiva de cada momento da mesma

seja definida claramente para que se possa alcançar o máximo de objetividade

possível.

O processo de reestruturação curricular deve se posicionar diante da

educação que temos e a deparando com a que se quer. Vários conteúdos, diversas

práticas didáticas são justificadas, quase que exclusivamente pela tradição (“por

que sempre foi desta maneira”) com poucos e frágeis vínculos adotados nas

fundamentações das concepções educacionais, nos projetos pedagógicos ou

curriculares. Assim certos conteúdos aparecem como “naturalizados” sendo

estudados em tal série ou de determinada maneira, mesmo que apareça como

pouco pertinente àqueles que o estudam e até mesmo aos que o ensinam.

O modelo pedagógico brasileiro foi organizado para o atendimento

padrão de grupos numerosos e heterogêneos de estudantes. Porém nós

Educadores do Paraná estamos trabalhando para que o número excessivo de

alunos em sala de aula seja reduzido, para que se possa desenvolver realmente

um trabalho com qualidade.

As inovações pedagógicas, inclusive as curriculares, podem ser

descontextualizadas ou recontextualizadas, pelos atores da escola. Por isto as

capacitações, simpósios, grupos de estudos e seminários para professores,

diretores, pedagogos, APMF, Grêmio estudantil, funcionários, promovidos pela

SEED devem ser uma constante, para que haja melhoras significativas na

atuação de todos os envolvidos no segmento escolar e a dinâmica da prática de

sala de aula tenha êxito.

A organização da hora atividade, das reuniões pedagógicas, conselho

de classe, espaços estes que favorecem o trabalho coletivo dos professores que

atuam na mesma turma, série dos diferentes níveis de ensino, ou por área de

conhecimento, ou ainda com a formação de grupo que favoreça o trabalho

interdisciplinar, serão acompanhados de um processo de reflexão sobre as

necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola.

O currículo deve ser tomado “como terreno de produção e criação

simbólica cultural”. As instituições escolares devem constituir o diálogo entre as

culturas populares e universalizadas e os saberes científico-acadêmicos e os

populares. Também tomar a cultura de massas e os diversos tipos de saberes em

circulação na sociedade como objeto de análise crítica e ressignificação.

Dentro desta perspectiva a relação professor-aluno deve ser interativa

onde ambos sejam sujeitos ativos.

A gestão participativa deve buscar coerência entre as diferentes

instâncias: no interior da própria escola, entre escola e a comunidade e entre as

demandas em nível local, regional e nacional. Para isso é fundamental conhecer

as expectativas da comunidade a qual está inserida. Suas necessidades, formas de

sobrevivências, valores, costumes, manifestações culturais e artísticas. É através

desse conhecimento que a escola poderá atender a comunidade e auxiliá-la a

ampliar seu instrumental de compreensão e transformação do estado, do país e

do mundo.

13.1 - CONCEPÇÃO DE HOMEM

Para refletir sobre educação é necessário conceituar o homem, que no

processo educacional é, ao mesmo tempo, educador e educando, num

acontecimento que poderíamos dizer, com Paulo Freire, dialético. O homem é

um ser inacabado, inconcluso, em construção. Dizemos, retirando o conceito da

matemática, que o homem é um espaço aberto. È um ser finito que teima em não

se aceitar como tal, buscando, pois, a infinitude. Como inacabado, busca

completar-se, num processo ao mesmo tempo infinito e impossível. Por outro

lado, o homem, como dizia Aristóteles, é um ser social. O homem se constrói,

constrói o mundo material e simbólico, constrói a verdade no encontro com o

outro. É no rosto do outro, no apelo que este rosto nos faz, na interiorização que

este rosto nos leva a fazer que, em resposta, construímos o mundo. Nada existe

em mim que não seja, queira eu ou não, partilhar com o outro.

A partir desta concepção de homem não é difícil que entendamos a

educação como processo pelo qual o homem se constrói na sua relação com o

outro, com o mundo, e com o saber acumulado de sua espécie, de sua cultura, de

sua localidade. Mas ainda baseado nesta concepção de homem, o processo

educacional não é um ato de introjeção, ou seja, de preencher algum espaço

vazio. Não existe espaço vazio para ser preenchido, mas uma estrada infinita,

com infinitos entroncamentos e cruzamentos. O outro, o mundo material, o saber

acumulado, o processo educativo, ao contrário de segurar a construção do

homem em parâmetros estabelecidos, abre-lhe horizontes a partir do saber

acumulado, não lhe dá certezas, a não ser a de que ele precisa se construir. Desta

forma, o homem não é uma tabula rasa, onde se escreve o que se quer, mas um

ponto no infinito, um ponto em expansão. Negar-lhe esta expansão é negar-lhe o

ser.

Alguns desafios são fundamentais no que se refere à formação deste

sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e integrar, para colocar e

tratar os problemas, ou seja, o grande desafio de formar sujeitos que possam

enfrentar realidades muito mais complexas.

Acreditamos ser possível formar um cidadão menos acuado e mais

indignado, um cidadão que sabe mediar conflitos, propondo soluções criativas

em favor da solidariedade humana. Para tanto esse sujeito necessita visualizar

processos, enfim ter uma visão sistemática da realidade.

13.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE E EDUCAÇÃO

A educação é um ato político, coletivo, fruto da ação de todos os

envolvidos na dinâmica do processo ensino-aprendizagem. E para compreendê-la

temos que vinculá-la às condições estruturais da sociedade, bem como ao

conjunto das relações sociais que se dá em cada contexto histórico.

Assim, aspectos econômicos, políticos e sociais de cada sociedade é

que configuram a concepção de homem, de sociedade e de mundo;

conseqüentemente, de educação, pois esta é fruto das necessidades de cada

momento.

O homem agia sobre a natureza devidamente e a educação coincidia

com o próprio ato de agir e existir (o trabalho). A partir das sociedades antigas

ou escravista, medieval ou feudal, onde havia uma pequena classe de

proprietários e de uma grande massa de não proprietários, a escola aparece como

secundária e dependente do trabalho, pois a maioria se educava pelo trabalho, só

a minoria tinha acesso à forma escolar de educação. Com a época moderna

(sociedade capitalista), os meios de produção passam a assumir a forma de

capital (acúmulo de riqueza).

Nesta sociedade (capitalista), baseada nas relações formais, centrada

não mais no campo, mas na cidade e na indústria, a escola se generaliza e se

torna a forma dominante e principal de educação. Isto porque, na época moderna,

a incorporação da ciência ao processo produtivo envolve a exigência da

disseminação dos códigos formais de escrita, o acesso à cultura letrada, o

domínio dos números e dos elementos necessários para conhecer cientificamente

a realidade. O domínio deste saber global se torna, então, uma necessidade

generalizada.

Com a pós-modernidade uma gama grande de informações exige

leitura não só dos códigos formais escritos, mas também de entrelinhas,

capacidade de análise e síntese, de discernir o que é significativo. A internet

bombardeia o indivíduo e exige um ser crítico, capaz de selecionar, categorizar e

absorver ideias, que no cômputo geral, possibilite a construção de

conhecimentos, propicie um trajeto que culmine com a competência. Quanto

mais dinâmica se torna uma sociedade tecnológica, a qual modifica rapidamente

os processos produtivos e aumenta os seus conteúdos científicos, tanto mais

necessária uma estrutura educativa que estabeleça um tempo maior de convívio

escolar oportunizando a socialização e o emprego eficaz do tempo.

O Ensino Fundamental de nove anos, que será implantado

simultaneamente a partir de 2012, assegurará um tempo maior de convívio

escolar.

Com os programas de Complementação Curricular, implantados em

2010 a escola caminha para a educação em tempo integral. Novas preocupações,

novos encaminhamentos, estruturações de espaços físicas, e principalmente,

novas concepções sobre desenvolvimento humano envolverão esta nova

realidade.

Conforme Lima (2002): Se o objetivo da escola é promover a

aprendizagem humana, o critério fundamental deveria ser a organização do

tempo de forma que os indivíduos envolvidos sejam a prioridade e que, portanto,

a concepção de tempo acompanhe os processos de aprendizagem tal como eles

ocorrem na espécie humana.

A LDB n° 9394/96 define como finalidade da educação “o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho” (art. 2°). Essa finalidade leva à preocupação com o

desenvolvimento do ser humano numa dimensão maior, um desenvolvimento

integral e contínuo de um cidadão que se encontra no centro do processo

educativo, cuja vivência, experiência e valores representam o ponto de partida de

qualquer planejamento e organização.

Daí, a necessidade e a importância da construção de uma proposta

pedagógica que supere práticas escolares ultrapassadas e que resgate a própria

escola enquanto espaço, através do processo aberto e consciente, de reflexão

coletiva. Luck e Carneiro enfatizam a perspectiva de que a escola deve

responsabilizar-se não apenas pela formação dos conhecimentos e habilidades

intelectuais, mas principalmente pelo desenvolvimento integral da personalidade

humana, cumprindo assim a função da escola no desenvolvimento integral do

educando. Faz-se, então, necessário estabelecer um norte pedagógico em meio às

diferentes concepções e posturas pedagógicas para formar o cidadão pensante e

ativo.

A concepção pedagógica coerente à psicologia histórico-cultural, é a

Pedagogia Histórico-Crítica. Essa concepção defende a especificidade do papel

da escola na transmissão do conhecimento científico, a importância do trabalho

escolar como elemento necessário ao desenvolvimento cultural e a compreensão

da realidade humana como sendo construída pelo próprio homem através do

trabalho.

Desta forma, a escola é compreendida a partir do desenvolvimento da

sociedade sendo a educação um processo mediador entre a vida do indivíduo e a

história, entre os conteúdos historicamente produzidos pela humanidade e o

aluno, objetivando a apropriação desses conhecimentos. Segundo Duarte (2001),

a pedagogia histórico-crítica, apresenta uma crítica radical ao “aprender a

aprender”, historicamente a Rede Estadual de Ensino do Paraná tem buscado o

desenvolvimento de uma pedagogia que possibilite aos sujeitos envolvidos nos

processos educativos, a superação das exclusões sociais e culturais produzidas

pela sociedade capitalista e às interpretações neoliberais e pós-modernas,

defendendo como tarefa central da escola a socialização do saber historicamente

produzido, procurando levantar no campo da educação escolar as contradições da

sociedade capitalista, especificamente a contradição no processo de produção e

consumo da cultura.

Essa contradição é representada pela distância que há entre o

desenvolvimento exacerbado dos meios de produção e difusão cultural junto a

“crescente exigência de generalização da cultura” e, por outro lado, as

“dificuldades crescentes que as relações sociais burguesas impõe ao

desenvolvimento cultural” (Saviani1997a, apud Duarte,2001, p.11).

Saviani (2003), afirma que a tarefa da pedagogia histórico-crítica em relação à

educação escolar consiste em realizar a :

a) Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o

saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua

produção e compreendendo as suas principais manifestações bem como as

tendências atuais de transformação;

b) Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável

pelos alunos no espaço e no tempo escolares;

c) Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o

saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção

bem como as tendências de sua transformação ( SAVIANI, 2003, p.09).

A teoria pedagógica histórico-crítica parte do pressuposto de que é

viável, mesmo numa sociedade capitalista, “uma educação que não seja,

necessariamente, reprodutora da situação vigente, e sim adequada aos interesses

da maioria, aos interesses daquele grande contingente da sociedade brasileira,

explorado pela classe dominante” (p.94). Segundo Saviani, a pedagogia

histórico-crítica, embora “ consciente da determinação exercida pela sociedade

sobre a educação”, fato que a torna crítica, acredita que “a educação também

interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para a sua própria

transformação”(p.94).

A tese de Saviani, de que a escola pode agir sobre a sociedade, no

sentido de transformá-la, é incompatível com o determinismo histórico. Se a

escola pode fazer uma diferença acerca de como ser uma sociedade, ela afeta o

futuro e o futuro, portanto, não pode estar determinado. A pedagogia histórico-

crítica, portanto, se levada a sério, nega um postulado essencial ao marxismo, os

pressupostos desta pedagogia tem muito mais em comum com a pedagogia

tradicional (com sua ênfase nos conteúdos, no ensino, no professor e com a

pedagogia nova (com sua ênfase na possibilidade de a educação transformar a

sociedade).

A escola deve investir na formação de alunos críticos, para se

engajarem na luta pela justiça social e pela sociedade humana, na preparação

para o exercício da cidadania, incluindo a autonomia, a participação e o diálogo

como princípio educativo, propiciando conhecimentos, procedimentos e

situações para reflexões sobre valores e critérios de decisão, ação frente ao

mundo da política e da economia, do consumo, dos direitos humanos, do meio

ambiente, da violência e segregação social.

A compreensão da realidade contraditória é ponto de partida da

educação. Segundo Vasconcelos (1994) “atuar de qualquer forma, sendo

condicionados pelas pressões do ambiente (rotinas, ideologias) é fácil. Difícil é

realizarmos uma ação consciente (práxis), que de fato corresponda às reais

necessidades”.

A proposta de oferta de Educação de Qualidade para todos, leva a um

compromisso com a Inclusão social e educacional. Segundo as Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná, o atendimento aos estudantes com

necessidades educacionais especiais se dá em classes regulares sempre que

possível. Processos rigorosos de avaliação educacional e psicoeducacional

tornam-se necessários para a tomada de decisão sobre o que é primordial para os

estudantes que apresentem necessidades educacionais especiais em termos

pedagógicos e/ou terapêuticos. O que nas escolas estaduais é bastante precário,

visto que não temos na rede, profissionais habilitados para os diagnósticos

necessários, como psicólogos e Equipe Multiprofissional, pois ao mesmo tempo

em que os alunos têm direito a convivência em turmas regulares, necessitam de

acompanhamento especializado, apoio pedagógico adicional, material específico,

programas educativos e terapêuticos suplementares, atendimentos paralelos em

escolas especializadas e apoio de pessoal externo.

O atendimento, acolhimento às crianças independentemente de suas

condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras deve

ser preocupação constante em todas as instâncias. O professor necessita ser um

investigador, observador, buscar novas práticas pedagógicas que venham atender

às necessidades específicas de cada estudante.

A educação especial, tanto quanto a educação regular, têm caminhado

historicamente no sentido de garantir o seu papel no processo de transformação

da sociedade. Especialmente em relação à educação especial, esta busca tem se

pautado em diferentes concepções de homem e de mundo que,

conseqüentemente, conduzem a diferentes abordagens do ponto de vista da

metodologia, pesquisa, produção tecnológica, terminologia entre outros. O

processo histórico revela momentos distintos em relação ao papel e o lugar

ocupado pela pessoa com deficiência na sociedade.

O modelo de desenvolvimento capitalista atual está estreitamente

vinculado a uma concepção política, econômica e social que busca organizar a

sociedade em função do mercado e dos interesses privados e empresariais. A

educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de

destaque nas propostas de reformas políticas e sociais, pois estas carregam

implicações que trazem reflexos para a vida de todos, especialmente para aquelas

pessoas e grupos que, no presente, já estão excluídos de direitos sociais. Sendo a

sociedade regida por esse regime capitalista, no qual o lucro de grandes

empreendimentos tem primazia sobre as necessidades individuais e de grupos

menos favorecidos, ela é excludente com todos aqueles que não lhe parecem

úteis social e economicamente de forma imediata.

Por sua vez, a escola inserida nesse contexto tem que fazer uma análise

da dinâmica da sociedade e tomar uma decisão de estar a serviço do capital e

colaborar no processo de exclusão ou assumir uma atitude ousada a favor da

formação de um homem apto a produzir transformações capazes de suprir suas

necessidades e transformar a sociedade em que vive. Cumprindo, assim, a

educação o seu papel social. Por isso, é imperativo evitar-se a imposição às

escolas de serviços que a rigor seriam de outras instituições, ampliando os

deveres do professor, reforçando as modalidades de exploração e expropriação

inerentes às relações de trabalho impostas pela manutenção do Estado de uma

sociedade capitalista.

Nessa perspectiva, a Educação Especial também tem apresentado

contradições entre reforçar conceitos enraizados que não permitem avanços

pedagógicos ou ser uma promotora da emancipação humana. Sendo que,

proporcionar o acesso ao conhecimento para alunos com necessidades

educacionais especiais deve ser fonte de preocupação constante aos profissionais

que com eles trabalham, pois a diversidade que os educandos apresentam não

deve ser justificativa para prejudicar o aprendizado, e sim um dos pontos de

partida para se evitar limitar seu desenvolvimento cultural e intelectual nas

diversas áreas do conhecimento.

O processo de ensinar e aprender são fundamentais para o

desenvolvimento do ser humano. Percebendo-se a dimensão dessa importância,

devem-se buscar todos os caminhos para sanar as dificuldades que o impeçam,

sendo o investimento de recursos humanos, materiais, tecnológicos e científicos

uns dos fatores determinantes que implicam o avanço da educação. Pensar em

inclusão e educação de qualidade (seja de crianças com menos idade na escola

e/ou portadores de necessidades especiais) é permitir a todas as pessoas o acesso

à participação efetiva na sociedade, sem permitir que interesses econômicos

estejam acima dos direitos humanos.

13.3 CONCEPÇÃO DE INFANCIA

A concepção de criança vem sendo construída ao longo do tempo na

sociedade. A criança é um ser social e histórico e faz parte de uma organização

denominada família, seu referencial, e é nela que estabelece as primeiras relações

com a linguagem na interação com os outros. E é através das brincadeiras que as

crianças tentam compreender o mundo contraditório que as rodeia.

A construção do conhecimento é feita a partir de interações sociais e

com o meio, essa interação se dá através do outro mais experiente

(VYGOTSKY, 2005: 43). Vygotsky (2005) considera que a criança e o objeto de

conhecimento transitam um pelo outro, através de outra pessoa. Assim, são as

interações sociais que permitem as significações, estas vão sendo construídas

num contexto cultural, no qual se encontram inseridos. Apesar das diversas

ciências apontarem características em comum, as crianças são indivíduos que

possuem diferenças a serem respeitadas e tratadas como únicas.

13.4 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

Escola – lugar de busca é o espaço que possibilita o desenvolvimento

e o gosto pelas múltiplas dimensões do conhecimento, ampliando a visão de

mundo, também através da socialização da cultura e humanização das relações.

Na prática isso propõe: exercícios de processos participativos e relações

democráticas; vivencia de uma nova sociedade; cultivo e vivencia de valores que

humanizam e libertam; educação para lidar com os meios tecnológicos, enfim

transparência, verdade e responsabilidade no processo educativo.

Como diz Selma Garrido Pimenta: “a escola que se quer democrática

precisa definir, a priori, uma nova qualidade, que passa, dentre outras, pelas

questões de organização escolar – uma organização que modifica a realidade

encontrada”. Faz-se necessário estabelecer um norte pedagógico em meio às

diferentes concepções e posturas pedagógicas para formar o cidadão pensante e

ativo.

A concepção pedagógica coerente com este pensamento é a Pedagogia

Histórico-Crítica. Esta concepção defende a especificidade do papel da escola na

transmissão do conhecimento científico, a importância do trabalho escolar como

elemento necessário ao desenvolvimento cultural e a compreensão da realidade

humana como sendo construída pelos próprios homens a partir do processo de

trabalho. Desta forma, a escola é compreendida a partir do desenvolvimento da

sociedade sendo a educação um processo mediador entre a vida do individuo e a

história, entre os conteúdos historicamente produzidos pela humanidade e o

aluno, objetivando a apropriação desses conhecimentos.

Portanto Saviani (2003), afirma que a tarefa da pedagogia histórica

crítica em relação à educação escolar consiste em realizar a: a)identificação das

formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo produzido

historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as

suas principais manifestações bem como as tendências atuais de transformação;

b)conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torna-lo assimilável

pelos alunos no espaço e no tempo escolar; c)provimento dos meios necessários

para que os alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado,

mas apreendam o processo de sua produção bem como as tendências de sua

transformação.

Acreditamos que a escola deva investir na formação de alunos críticos,

para se engajarem na luta pela justiça social e pela solidariedade humana, na

preparação para o exercício da cidadania, incluindo a autonomia, a participação e

o diálogo como princípios educativos, propiciando conhecimentos,

procedimentos e situações para reflexões sobre valores e critérios de decisão,

ação frente ao mundo da política e da economia, do consumo, dos direitos

humanos, do meio ambiente, da violência e segregação social. Nesta sociedade

que idealizamos justa na busca do bem comum e da qualidade de vida, busca-se

a valorização individual e respeita-se as diferenças, onde inclusão não é

confundida com integração. Nesta sociedade cumpre-se a lei, a liberdade e a

justiça são direitos adquiridos ao nascer e a cidadania é uma prática consciente.

O bem comum é meta dos governantes. A distribuição de renda é justa e as

famílias possuem dignidade para viverem. O respeito à diversidade cultural

proporciona educação de qualidade para todos. A escola é festiva, reflexiva, é

um espaço aberto em que todos são bem vindos, um espaço pedagógico, cuja

prioridade é a educação.

"Escola é...

o lugar onde se faz amigos

não se trata só de prédios, salas, quadros,

programas, horários, conceitos...

Escola é, sobretudo, gente,

gente que trabalha, que estuda,

que se alegra, se conhece, se estima.

O diretor é gente,

O coordenador é gente, o professor é gente,

o aluno é gente,

cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

na medida em que cada um

se comporte como colega, amigo, irmão.

Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.

Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir

que não tem amizade a ninguém

nada de ser como o tijolo que forma a parede,

indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

é também criar laços de amizade,

é criar ambiente de camaradagem,

é conviver, é se ‘amarrar nela’!

Ora , é lógico...

numa escola assim vai ser fácil

estudar, trabalhar, crescer,

fazer amigos, educar-se,

ser feliz."

Paulo Freire

13.5 CONCEPÇÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM

“A tarefa do professor não é ensinar os alunos a pensarem, eles já

podem pensar, mas trocar mutuamente seus modos de pensar e buscar melhores

maneiras de abordagem e modificação de um objeto”.

Paulo Freire

Como nos ensina o grande educador brasileiro Paulo Freire – não há

docência sem discência – nossa concepção de Ensino-Aprendizagem pressupõe a

junção destes dois conceitos. Ensinar, assim como a produção da existência

humana, ocorre na interação dos sujeitos e destes com um universo em constante

mudança, onde o processo de produção da existência humana é um processo

social; interdependente em todas as formas da atividade humana da produção de

bens à elaboração de conhecimentos, costumes, valores, etc. Entende-se que tal

processo está inserido na escola como produto do ensino aprendizagem, sendo o

professor responsável por desenvolvê-lo, oportunizando ao aluno o

conhecimento científico e cultural.

Mostra-se importante ressaltar que tal função é complexa, tendo em

vista que o professor, para poder acompanhar este processo necessita de

constante atualização e condições que favoreçam o mesmo, sendo necessário a

integração da família com o objetivo comum ao da escola. Neste sentido a

educação deveria ser emancipadora, formar o indivíduo na sua totalidade para

que ele possa ao apropriar-se dos saberes interferir, optar e transformar sua

realidade, seu meio.

A escola não tem acompanhado os avanços da sociedade e isso interfere

diretamente na motivação do aluno.

É preciso voltar a atenção a todo o sistema de ensino para uma

reformulação condizente com a realidade, com objetivos claros, que despertem o

interesse do aluno no aprender para crescer, ser, para que então possa obter uma

real apropriação do conhecimento.

Aprender é tomar conhecimento por meio de estudos, observações e

experiências. O conhecimento se constrói por meio das relações entre as pessoas

e o ambiente de forma dialética no decorrer da história.

Aprender é um processo bilateral em que o professor e aluno aprendem, tomando

conhecimento através das relações interpessoais e afetivas, por meio de estudos,

observações, entendimento de conhecimentos prévios e o ambiente em que está

inserido, comparando, experimentando, refletindo, indagando com curiosidade e

tendo mediação das pessoas a sua volta. Para que a aprendizagem aconteça o

aspecto afetivo é fundamental, porque aprendizagem pressupõe um bom vínculo

afetivo entre professores e alunos, principalmente nas experiências escolares.

Nem todos os alunos aprendem de uma mesma forma. Portanto, faz-se

necessário utilizar-se de vários artifícios e instrumentos para atingir o objetivo. O

papel do professor nesse quadro é buscar perceber como o aluno constrói seu

conhecimento e ajudá-lo nessa jornada. Eis uma tarefa árdua levando em conta,

que são vários alunos em uma mesma sala de aula.

A finalidade é contribuir para que o aluno desenvolva a capacidade de

realizar aprendizagens significativas para si mesmo, numa ampla gama de

situações e circunstâncias. Que o aluno aprenda a aprender, aumentando sua

autonomia, desenvolvendo métodos de aquisição, descobertas e construção do

conhecimento.

É preciso, também, que o processo de ensino aprendizagem seja

impulsionado e dirigido pelos interesses e necessidades do aluno. A educação

deve preparar os indivíduos para acompanharem a sociedade em acelerado

processo de mudança.

Esta nova educação deve pautar-se no fato de que vivemos em uma sociedade

dinâmica, na qual as transformações em ritmo acelerado tornam os

conhecimentos cada vez mais provisórios, pois um conhecimento que hoje é tido

como verdadeiro pode ser superado em poucos anos ou mesmo em alguns meses.

O indivíduo que não aprender a se atualizar estará condenado ao eterno

anacronismo, à eterna defasagem de seus conhecimentos.

O sujeito deve ser estimulado a construir o seu conhecimento baseado

nos princípios do pensar, do refletir para resolver os desafios das atividades

dinâmicas que envolvem a economia global. Para desenvolver competências é

preciso, antes de tudo, trabalhar por problemas e projetos, propor tarefas

complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e,

em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa, cooperativa,

aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Para Paulo

Freire o trabalho do professor implica em:

• Assumir-se como ser pensante, transformador;

• Despertar a confiança do aluno em si mesmo;

• Levar em consideração a pessoa do aluno como indivíduo único;

• Relação afetividade;

• “Saber” que é aprendendo que aprendemos a ensinar (professor

pesquisador);

• Valorizar o espaço escolar que deve ser limpo, atraente, assim o aluno

aprenderá a respeitá-lo, mas isso depende de vontade política;

• Investir na curiosidade do aluno que é própria e natural no educando;

• Afetividade: Paulo freire acredita que o aluno aprende melhor se a relação

professor - aluno for estabelecida com afetividade.

Paulo Freire aponta para a relação entre a identidade cultural na

dimensão individual e na classe dos educandos para a efetivação do processo de

ensino e aprendizagem. Assim, é fundamental a construção da identidade

cultural da instituição escolar e sua função social para que o (a) aluno (a) seja e

veja se como sujeito ativo deste processo.

Para tal, o trabalho desenvolvido pelo professor deve ser capaz de

possibilitar o (a) aluno (a) a assumir-se “como ser social e histórico, como ser

pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos. Ambos,

professores e alunos devem aprender para transformar a realidade, não apenas

repetir o que já está posto. Para que o trabalho do professor realmente se efetive

é preciso que as leis sejam cumpridas e os direitos dos professores e dos alunos

sejam respeitados.

Pensar em cada indivíduo (professor – aluno ) como um contribuinte

no processo de ensinar – aprender deve superar a dicotomia transmissão x

produção do saber levando a uma concepção de aprendizagem que permite

resgatar a unidade do conhecimento, através de uma visão da relação sujeito /

objeto. Levar em conta o que o aluno trás, pela diversidade individual e pela

potencialidade que esta pode oferecer a produção de conhecimento,

conseqüentemente ao processo de ensino e aprendizagem, tendo a necessidade de

estabelecer vínculo significativos entre as experiências de vida dos alunos, os

conteúdos oferecidos pela escola e as exigências da sociedade, estabelecendo

também relações necessárias para compreensão da realidade social em que vive.

É fundamental a participação do aluno no processo ensino-

aprendizagem, pois o indivíduo se relaciona socialmente, constantemente

transforma, cria e se modifica freqüentemente, ele não é um ser estático, alheio.

Faz-se necessário o professor fazer a mediação entre o conhecimento adquirido

socialmente e elaborado cientificamente.

Os elementos necessários são educandos e educadores críticos,

investigadores, pesquisadores, inquietos, curiosos e persistentes, dispostos a

desenvolver-se intelectualmente transformando a sociedade. A aquisição do

conhecimento se dá através do diálogo, troca de experiências, investigação,

relação afetiva criticidade e uma relação mútua entre escola e aluno.

Acrescenta-se ainda que a solução está em partir da teoria e colocar em

prática os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo de forma crítica –

reflexiva – investigativa , para pensar os conceitos atuais e passado e identificar

o que há de melhor, investigativa não só para mudar como também para criar

novos conhecimentos. Os resultados do processo de ensino evidenciam o

atendimento ou não das finalidades sociais da educação, relacionadas com as

transformações sociais e com o desenvolvimento das capacidades dos alunos. A

aprendizagem efetiva dos alunos é uma responsabilidade de todos os

profissionais que atuam na escola. O professor é sem dúvida, o agente central,

mas precisa contar com o apoio da escola e de seus profissionais. As dificuldades

de aprendizagem, nesse sentido, não são só dos alunos, são da escola , pois

precisa-se aprender a lidar com elas e traçar estratégias que resultem na

aprendizagem dos mesmos.

Por isso ensinar não é transferir a inteligência do objeto ao educando,

mas instigá-lo no sentido de que, como sujeito cognoscente, se torne capaz de

inteligir e comunicar o inteligido. É nesse sentido que se impõe a todos escutar o

educando em suas dúvidas, em seus receios, em sua incompetência provisória. E

ao escutá-lo, aprendo a falar com ele (PAULO FREIRE, 1996: 136).

13.6 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atribui à escola

decidir sobre sua proposta pedagógica. Vale lembrar que a escola não pode

controlar todos os fatores que interagem na formação do aluno e que não se trata

de impor determinados conteúdos e valores, mas de ser coerente com a sua

prática pedagógica assumida, possibilitar aos alunos uma discussão sobre eles e a

construção de critérios para a avaliação do rendimento no processo educacional.

Para que a avaliação escolar tenha função relevante e significativa na prática

escolar é imprescindível entendê-la como instrumento de análise permanente do

processo pedagógico que revela ao professor em que medida os alunos estão ou

não se apropriando dos conteúdos trabalhados. Desse modo a avaliação terá a

tração diagnóstica, possibilitando ao professor novas ações e ajustes no

planejamento, respeitando os limites e as especificidades dos alunos. Para tanto,

é necessário ter pressente que a finalidade da avaliação é ajudar os educadores a

planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o ao processo educacional de

seus alunos, buscando oferecer-lhes condições de superar obstáculos e

desenvolver o auto-conhecimento, a autonomia e jamais qualificá-los. Nesse

sentido, faz-se necessário que a escola tenha como prioridade os valores

humanos, éticos e os princípios escolhidos pela escola _ respeito,

responsabilidade e cooperação, para nortear a sua caminhada na educação,

sempre voltados para a sua emancipação. A construção do sucesso escolar e

inclusão como princípio e compromisso social.

A avaliação deve ser concebida como um instrumento para ajudar o

aluno a aprender e faz parte integrante do trabalho realizado em sala de aula

para, a partir dela, o professor rever os procedimentos que vem utilizando e

replanejar o seu trabalho. Para o aluno ela permite ver os avanços e as

dificuldades, tem a tração permanente de diagnostico e acompanhamento do

processo ensino aprendizagem. O professor assume um papel de pesquisador que

investiga quais os problemas enfrentados pelos alunos por que, estudando com

cuidado as produções realizadas, conversando com os alunos sobre estas,

considerando as razões que levaram a produzi-las de uma determinada maneira e

não de outra, ouvindo suas justificativas, detectando o nó que emperra o

processo. Só assim a avaliação é um instrumento de aprendizagem quando o

professor utiliza as informações conseguidas para planejar suas intervenções,

propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares e

conhecimento.

Ao avaliar cada produção do aluno, o professor faz uma comparação:

compara o que o aluno fez ou faz com o que ele esperava que ele fizesse,

soubesse, ousasse... ou seja, em qualquer situação de avaliação, todos temos em

mente um ou mais parâmetros que servem de medida para apreciar o que está

sendo avaliado. A avaliação acontece vinculada às atividades do dia-a-dia da sala

de aula, possibilitando a reflexão contínua sobre o processo de aprendizagem.

Porém, são necessários também momentos específicos, previstos em calendário,

para fazer um balanço geral do trabalho, uma síntese do desempenho dos alunos

e do professor. Após esse balanço, percebe-se que se enfrentou dificuldades, mas

também se fez muitas conquistas e isso deve ser registrado como um fator

relevante pois leva o aluno e o professor a perceberem a evolução e a melhorar

sua auto estima. Devemos salientar que a avaliação deve ser realizada com

sensibilidade e inteligência. O educador deve ter a consciência da própria visão

do mundo, da sua ideologia, dos sentimentos e hábitos _ não para eliminá-los ou

impedir que interfiram no seu julgamento mas, para, conhecendo-os melhor,

controlar a sua influência. Não podemos esquecer também a função social da

escola que é a de resignificar conceitos e ajudar o aluno a adquirir informações e

não a ser um mero acumulador de dados, ajudando-o a desenvolver sua

autonomia, enfim, a formar cidadãos que exerçam seus direitos e deveres.

14 - MARCO OPERACIONAL.

14.1 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

A exigência do mundo moderno e o acesso à tecnologia é fator

fundamental para que o homem se insira na sociedade. Devido a essas exigências

a escola necessita redimensionar a sua postura administrativa e pedagógica e

conseqüentemente a sua forma de elaborar seu ensino-aprendizagem.

Dessa forma, as instâncias colegiadas desse estabelecimento de ensino,

pretendem trabalhar de forma colegiada e democrática a questão da produção do

conhecimento, como uma condição básica e essencial na preparação dos jovens

para a formação de sua cidadania.

Ações administrativas e pedagógicas estão sendo fundamentadas na

LDB e diretrizes curriculares para que possa estar estruturada em bases

concretas, em consonância com sua comunidade e bases culturais modernas, sem

deixar de valorizar a cultura do aluno. Que essa escola seja espaço de

oportunidades e igualdades para todos, que dê condições para o acesso e

permanência do aluno com qualidade. Podemos citar aqui entre outras buscas da

melhoria da qualidade de ensino o atendimento em período contra turno dos

alunos nas salas de Apoio à Aprendizagem nas disciplinas de português e

matemático e Sala de Recurso na área de deficiência mental e distúrbios de

aprendizagem.

O colégio Estadual Jerônimo Farias Martins oferece a educação básica

nos níveis fundamental, médio, pós médio e descentralização do curso de

Formação de Docentes. Além do CELEM-ESPANHOL.

14.2 - ENSINO FUNDAMENTAL.

O Ensino Fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório

e gratuito na escola pública, até o ano de 2011, passará a partir de 2012, neste

estabelecimento de ensino, a ser de 09 (nove) anos, terá como objetivo a

formação básica do cidadão, e, ainda:

• Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

• Levar o educando a compreensão do ambiente natural e social, do sistema

político da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a

sociedade;

• Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

• Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

14.3 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL.

O Colégio está estabelecendo como norteadores de suas Ações

pedagógicas os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade,

solidariedade e do respeito ao bem comum. Assim como os “Princípios Estéticos

da Solidariedade da Sensibilidade, da criatividade e da Diversidade de

Manifestações Artísticas e Culturais”.

Está elencando os Princípio Políticos dos direitos e Deveres da

cidadania do Exercício da Criticidade e do respeito à ordem Democrática,

Garantindo a igualdade para todos e o acesso a uma Base Nacional comum e a

Parte Diversificada, legitimando a unidade e a qualidade da Ação Pedagógica na

diversidade Nacional.

A Base Nacional Comum e a Parte Diversificada integrarão em torno

do Paradigma Curricular, que vise estabelecer a relação entre a Educação

Fundamental, a Vida Cidadã e as áreas do conhecimento, e todas as dimensões

do ser humano: o Singulus, o Civius, o Socius ou melhor a pessoa em suas

relações individuais, civis e sociais.

14.4 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL.

O exercício do Direito a Educação Fundamental do Colégio Estadual

Jerônimo Farias Martins de Santa Cecília do Pavão, Séries Finais, está

contemplando na Base Nacional Comum em sua Matriz Curricular nos seguintes

componentes: Ciências, Artes, Educação Física, Geografia, História, Língua

Portuguesa, Matemática e Ensino Religioso, sendo disciplina obrigatória e de

matrícula facultativa (art.33 da LDB).

As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima

de 02(duas) horas-aulas e máxima de 04 horas aulas semanais , com exceção do

Ensino Religioso, sendo ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento , com

freqüência facultativa para os alunos, com carga horária de 1 (uma) aula semanal

no 6º ano e 1(uma) aula semanal no 7º ano, em todos os turnos.

A Matriz Curricular contará com 25 (vinte e cinco) horas aulas

semanais, no período diurno, 26 (vinte e seis) horas aulas no período noturno,

com exceção do 8º e 9º ano noturno, em que não são oferecidos o Ensino

Religioso

Na parte Diversificada da Matriz Curricular deverá constar apenas uma

língua Estrangeira Moderna como componente curricular obrigatório.

A parte Diversificada consta na Proposta Curricular do

Estabelecimento e não da Matriz Curricular, sendo expressa nos processos de

ensino das disciplinas da Base Nacional Comum e Língua Estrangeira e na

articulação com os temas sociais contemporâneos e consoantes com os interesses

da comunidade atendida pelo estabelecimento.

Os Estudos sobre o Estado do Paraná, Educação do Campo, Cultura

Afro-brasileira, Africana e Indígena estará contemplada em todas as disciplinas

do currículo.

14.4.1 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

DO PERÍODO MATUTINO E VESPERTINO

MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL REGUULAR DO 6º ao 9º ANO

NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: 2340- Santa Cecília do Pavão

ESTABELECIMENTO: 00020 Col. Est. Jerônimo F. Martins

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO : 4039 - ESN. FUND. 6º/9º ANO TURNO: MANHÃ /TARDE

6º 7º 8º 9º

Artes 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4

Ed. Física 3 3 3 2

Ens. Religioso* 1 1 - -

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 4

L. Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

BASE

NACIONAL

COMUM

SUB TOTAL 23 23 23 23

Língua

Estrangeira**

INGLÊS

2

2

2

2

SUB. TOTAL

2

2

2

2

PARTE

DIVERSIFICADA

TOTAL

GERAL

25

25

25

25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa.

** Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.

NOTURNO

MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL REGUULAR DO 6º ao 9º ANO

NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: 2340- Santa Cecília do Pavão

ESTABELECIMENTO: 00020 Col. Est. Jerônimo F. Martins

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO : 4039 - ESN. FUND. 6º/9º ANO TURNO: NOITE

6º 7º 8º 9º

Artes 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Ed. Física 2 2 2 2

Ens.Religioso* 1 1 - -

Geografia 4 4 4 4

História 4 4 4 4

L. Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

BASE

NACIONAL

COMUM

SUB TOTAL 24 24 24 24

L.E.M - Inglês 2 2 2 2

SUB. TOTAL 2 2 2 2

PARTE

DIVERSIFICADA

TOTAL

GERAL

26

26

25

25

14.5 ENSINO MÉDIO POR BLOCO DE DISCIPLINAS.

O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima

de três anos, terá como finalidade:

• A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

• A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade

a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

• O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação

ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

• A compreensão, dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando com a prática, no ensino de cada disciplina.

Com o objetivo de combater a evasão e a repetência do Ensino Médio

este estabelecimento de ensino optou pelo Ensino Médio em Blocos, organizado

da seguinte forma:

• As disciplinas da matriz curricular estão organizadas anualmente em dois

Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.

• A carga horária anual da disciplina fica concentrada em um semestre,

garantindo o número de aulas da matriz curricular, pois os blocos de

disciplinas são ofertados de forma concomitante nos dois semestres.

• Cada Bloco de Disciplinas deve ser cumprido em, no mínimo 100 dias

letivos, previstos no calendário escolar.

• A implantação da matriz única é automática no Sistema de Administração

Escolar - SAE.

• A matrícula é semestral e obedece ao disposto da Deliberação n.º 09/01-

CEE.

• O aluno tem a garantia de continuidade de seus estudos ao concluir cada um

dos Blocos de Disciplinas.

• A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os dois blocos de

disciplinas ofertados em cada série.

• Quando a conclusão da série ocorre no 1º semestre do ano letivo, o aluno

pode realizar a matrícula na série seguinte, no 2º semestre do mesmo ano

letivo.

• As transferências entre estabelecimentos de ensino com a organização anual

para a organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, seguirão as

normas previstas na Deliberação nº 09/2001-CEE sendo analisadas pela

equipe pedagógica do estabelecimento de ensino.

• Nas transferências entre estabelecimentos de ensino com a mesma

organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, o aluno cumprirá o bloco

de disciplinas faltante da série.

• Nas transferências entre estabelecimentos de ensino com organização por

Blocos de Disciplinas Semestrais para a organização anual, o aluno

aproveitará a carga horária e avaliações (notas, conceito, pareceres, etc)

cumprindo normalmente todas as disciplinas da matriz curricular anual,

seguindo a legislação vigente.

• O aluno, ao se transferir, deverá receber do estabelecimento de origem,

documento oficial onde constem as disciplinas, avaliação (notas, conceitos,

pareceres, etc), resultado e a freqüência do Bloco de Disciplinas Semestrais.

• O sistema de avaliação segue as normas vigentes no Sistema Estadual de

Ensino.

• Para aprovação, exigir-se-á o mínimo de 75% de freqüência dos 100 dias

letivos previstos no Bloco de Disciplinas.

14.6 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO.

O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino Fundamental e

Médio - apresenta as seguintes Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio:

Destacará a Educação Tecnológica básica, a compreensão do

significado da Ciência das Letras e das Artes; o processo histórico de

transformação da sociedade e da cultura; a língua Portuguesa como instrumento

de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.

Adotar metodologias de Ensino e de avaliação que estimulem a

iniciativa dos estudantes.

O Ensino médio através de seus conteúdos propostos e metodologias

aplicadas objetiva que o aluno possa demonstrar no final do processo:

• Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção

moderna;

• Conhecimentos das formas contemporâneas de Linguagens;

• Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de sociologia necessários ao

exercício da cidadania.

• O aluno será preparado para o prosseguimento em estudos, bem como a

continuação da capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico,

social e cultural e a preparação para o trabalho (art. 35-36 LDB).

No final do Ensino Médio o aluno deverá apresentar:

Facilidade de acessar, selecionar e processar informações para que ele

tenha criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas tão

necessários no cumprimento das tarefas rotineiras.

14.7 MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

A Base Nacional Comum deverá ser composta pelos seguintes

componentes curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física,

Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Filosofia e Sociologia com

carga horária mínima de 03 (três) horas-aulas e máxima de 06 (seis) horas-aulas

semanais.

A Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá ser composta pela

disciplina de Língua Estrangeira Moderna, com carga horária mínima de 04

(quatro) horas-aulas semanais.

O conteúdo de Educação do Campo, Cultura Afro-Brasileira, Africana

e Indígena, está contemplado em todas as disciplinas do currículo.

A matriz curricular servirá de base estrutural para a consolidação do

trabalho pedagógico do professor, e o atendimento do objetivo maior que é a

educação

14.7.1 MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO MATUT INO

ESTADO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO SANTA CECÍLIA DO PAVÃO

ESTABELECIMENTO: C E JERÔNIMO FARIAS MARTINS - ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0010 - ENSINO MÉDIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTÂNEA

TURNO: MANHÃ

MODULO 20 SEMANAS

DISCIPLINA Série/ Bloco

1 1

1 2

2 1

2 2

3 1

3 2

ARTE BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FISICA

FILOSOFIA

FÍSICA

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUIMICA

BA

SE

NA

CIO

NA

L

CO

MU

M

SOCIOLOGIA

SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25

L.E.M.-INGLES

SUB-TOTAL

PD

TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25

14.7.2 – MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO NOTU RNO

ESTADO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO SANTA CECÍLIA DO PAVÃO

ESTABELECIMENTO: COL. EST. JERÔNIMO FARIAS MARTINS ENS. FUND. E MÉDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0010 - ENSINO MÉDIO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - SIMULTÂNEA

TURNO: NOITE MODULO 20 SEMANAS

DISCIPLINA Série/ Bloco

1 1

1 2

2 1

2 2

3 1

3 2

ARTE 4 4 4

BIOLOGIA 4 4 4

EDUCAÇÃO FISICA 4 4 4

FILOSOFIA 3 3 3

FÍSICA 4 4 4

GEOGRAFIA 4 4 4

HISTÓRIA 4 4 4

LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6

MATEMÁTICA 6 6 6

QUIMICA 4 4 4

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

SOCIOLOGIA 3 3 3 SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25

L.E.M.-INGLES 4 4 4

SUB-TOTAL 4 4 4 PD

TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25

14.8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR.

A finalidade da educação é a transmissão sistemática dos conteúdos de

ensino – conhecimentos produzidos e acumulados pela humanidade, a escola deve assegurar a todos os seus alunos a apropriação ativa desses conhecimentos para que eles possam reelaborar novos conhecimentos científicos, dessa forma a escola torna-se democrática para todos desmascarando as desigualdades sociais.

A proposta educacional desta instituição visará um trabalho na perspectiva histórico-crítica onde a escola transmitirá a todos os alunos os saberes investidos na vida cotidiana: leitura, escrita, base matemática,e também saberes tecnológicos, econômicos, jurídicos, articulando às experiências de cada um.

Ainda, dar a formação cientifica, e tecnológica ligada a luta contra as fontes de desigualdades sociais (cultura afro-descendentes, indígena) também de ordem sociológica.

Oferecer profissionais habilitados para o trabalho das várias instâncias tendo em vista o acompanhamento do trabalho administrativo e pedagógico.

Proporcionar um ensino sistematizado, não deixando de valorizar a cultura humana acumulado nas experiências do senso comum.

O professor será o mediador da aprendizagem, devendo proceder de forma científica a socialização dos conteúdos, de modo que o educando, aprenda a partir dos seus próprios conhecimentos, ampliando-os sistematicamente na escola. Devendo ainda, ter uma função precípua na escola, organizar conteúdos significativos a partir, de objetivos sócio político, articulando-os aos métodos de ensino, objetivando fazer com que os alunos aprendam no tempo disponível de permanência na escola.

No entanto, será necessário partir da análise da situação atual para que a escola conceba previamente uma organização escolar com propostas apontando para novas práticas.

Trabalhar as diferenças individuais possibilitando que todos possam sair da escola no mesmo grau elevado de conhecimento.

A organização delineará um novo perfil de competência coletiva como: uso mais equilibrado e racional dos recursos materiais do ensino, com uma capacidade de programar, realizar e controlar a ação educacional, dando apoio específico, tentando compensar carências de ingresso e acompanhando o desenvolvimento do currículo em suas diversas fases.

A gestão escolar deve envolver todas as instâncias colegiadas de modo democrático e participativo, permitindo que as camadas populares se apropriem ativamente dos conteúdos, para que elas possam usufruir todos os benefícios do avanço científico e tecnológico que lhes são impostos pelo mundo moderno. • Atendimento aos alunos com deficiências (professor de comunicação

alternativa). • Serviço de Apoio Especializado na área de deficiência intelectual e

distúrbios de aprendizagem. • Sala de Apoio Pedagógico nas disciplinas de português e matemática. • Reinterpretação do processo ensino-aprendizagem (qualidade). • Formação continuada para professores. • Estar acompanhando o acesso, permanência e sucesso dos alunos na escola. • Acompanhar junto aos pedagogos e professores: quem são os alunos?,

Dificuldades apresentadas ? de onde vêem ? Como vivem? Saber o porquê de nossos alunos se evadirem? Resgatar esses alunos para a escola (ações).

Estar atento as diretrizes curriculares quanto ao que precisa mudar, a

proposta de avaliação, recuperação paralela, enfim, acompanhar o processo didático –pedagógico quanto à articulação conteúdos – métodos, ante a avaliação que deve ser constantemente diagnóstica, requerendo conhecimentos técnicos específicos, ante às dificuldades de aprendizagens que os alunos apresentam.

Ainda é importante ressaltar as decisões quanto a horários adequados às possibilidades dos alunos nas salas de aulas, merenda, recreação; visando o aproveitamento máximo dos trabalhos escolares, os dias letivos, as possibilidades de estudo e trabalho escolar.

As relações de trabalho na escola deverão estar calcadas nas atitudes de solidariedade, reciprocidade e da participação coletiva de todo colegiado.

14.26 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM. (verificar se s e encaixa

aqui)

Em cumprimento a Lei de Diretrizes e bases e as Diretrizes Curriculares Nacionais o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins, Ensino Fundamental e Médio, apresenta o Plano de Avaliação que dará suporte ao Ensino-aprendizagem no ano de 2010/2011.

Algumas reflexões foram necessárias para que se buscasse uma definição de Avaliação que pudesse ir de encontro às necessidades de nossos

educandos , porque avaliar constitui um elemento primordial na organização da prática pedagógica, portanto, a avaliação é um instrumento de acompanhamento da construção da aprendizagem, indicando um processo contínuo e cumulativo que venha incorporar todos os resultados obtidos durante o período letivo na medida em que favoreça o processo de construção do conhecimento.

A Concepção Histórico-Crítica, dará suporte ao trabalho pedagógico desse estabelecimento de ensino, por acreditarmos que leve a uma prática pedagógica emancipadora. A ação interativa entre professor e aluno, sujeitos ativos, concretos, possibilitará meios para obter informações necessárias sobre o desempenho da aprendizagem.

O professor é a autoridade competente que irá direcionar o processo pedagógico, interferir e criar condições necessárias á apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica.

O papel da escola será a valorização do espaço social responsável pela apropriação do saber universal, a socialização do saber elaborado pelo homem, a apropriação crítica e histórica do conhecimento, enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática a transformação dessa realidade.

Os conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade serão reavaliados permanentemente a realidades sociais.

Técnicas de ensino diversificadas serão adotadas para dar o respaldo necessário como: trabalhos individuais, em grupos, com elaboração de sínteses integradoras envolvendo discussão, debates e leituras .

Avaliação, segundo a concepção Histórico Crítica, tem função diagnóstica (permanente e contínua) por ser meio de obter informações necessárias ao desenvolvimento da prática pedagógica para a reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem, porque: pressupõe tomada de decisão, fazendo com que os envolvidos no processo tenha conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e desse modo possa organizar-se para as mudanças que se fizerem necessárias, revendo o método da prática social, confrontando os saberes trazidos pelos alunos com o saber elaborado, na perspectiva de apropriar-se de uma concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor, incorporando a dialética como teoria da compreensão da realidade e como método de intervenção dessa realidade.

Segundo o Regimento Escolar que dá respaldo a Prática Pedagógica desse Estabelecimento de Ensino a avaliação deve ser:

- Diagnóstica – para identificar possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua estagnação disciplinadora, exigindo do educador uma postura pedagógica clara e definida.

- Formativa – realizada durante o processo ensino-aprendizagem, oportunizando a avaliação do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e características pessoais, fornecendo elementos decisivos para o prosseguimento dos conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação dos alunos entre si; avaliando o seu desempenho em relação aos objetivos propostos, a serem atingidos num período determinado;

- Somativa – caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período/ano letivo.

Os instrumentos de avaliação serão diversificados: testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates, sínteses, resumos, análises, participação em trabalhos coletivos e/ ou individual, tarefas específicas, pesquisas, atividades complementares em classe, extra-classe e domiciliares, argüições, provas e outras modalidades propostas pelo professor.

O resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através de notas graduadas de 0 (zero) a 10,0 (dez, vírgula zero).

O rendimento mínimo para a classificação e aprovação é 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina.

Os resultados das avaliações de aprendizagem do período letivo são registrados em documentação própria a fim de serem assegurada a regularidade da vida escolar do aluno.

A nota do período letivo é resultado da somatória dos valores atribuídos a cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos.

No Ensino Fundamental a média de conclusão por disciplina é obtida através de média aritmética ponderada das notas dos semestres constituindo-se na média anual.

No Ensino Médio por Bloco a média de conclusão por disciplina é obtida através da média aritmética das notas bimestrais constituindo-se a média anual.

A avaliação da aprendizagem, processual, reflexiva e cumulativa, concorre, entre outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do estudante.

A ampliação do tempo escolar é imprescindível para o seu amadurecimento intelectual, afetivo e pedagógico.

O resultado do desempenho escolar nos fornece condições para obtermos informações em determinado tempo das condições do aprendizado do aluno, mas não dá indicação do que é necessário, por isso é preciso buscar as causas do sucesso ou do insucesso, examinando a lógica político-pedagógica que norteia o ambiente escolar, buscando o tempo necessário à aprendizagem (a recuperação paralela), através de situações mobilizadoras como: atividades e metodologias diversificadas, utilização de instrumentos tecnológicos – televisão, computadores, DVD, livros, e experiências significativas, etc.

Se o tempo e as experiências diversificadas não forem suficientes, a escola estará proporcionando projeto de recuperação de estudos.

14.9 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE PERÍODO

MATUTINO, VESPERTINO, NOTURNO.

A hora-atividade e o tempo reservado ao professor em exercício de

docência, para estudos, avaliação e planejamento. Em nossa escola a hora atividade e organizada dentro da nossa realidade, já que em sua grande maioria os professores que aqui trabalham, atuam também em outras escolas, inclusive, em outros municípios. Neste contexto a hora-atividade acontece tanto coletivamente, por disciplina, quanto individual (por professor).

14.10 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E INSTÂNCIAS DE DECISÃ O

COLEGIADA

O desafio em transformar a escola num espaço de vivência

participativa, na perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente de planejamento participativo, o rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os incômodos da divisão e do cumprimento de

responsabilidades, zelando para que não haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar.

Portanto a organização da Escola parte do pressuposto de que o ambiente escolar educa tanto nos seus aspectos físicos, quanto sociais. E para que isso aconteça eficazmente, urge a organização normativa na condução da ação pedagógica.

Nesta ênfase destaca-se a persistência do conjunto de instância colegiada que compõe a escola, construindo novas práticas participativas ancoradas na proposta de gestão democrática, de acordo com a constituição de 1988, corroborada pela LDB.

Assim, a escola possibilita aos seus atores sociais professores, alunos, pais, funcionários, gestores e comunidade ressignificarem suas ações, reinventarem-se continuamente num esforço coletivo voltado para aprimorar suas ações educativas e fortalecer suas convicções e compromissos por uma educação de qualidade social e com a transformação da sociedade.

As tomadas de decisões no âmbito escolar sucinta a implantação do Conselho Escolar, a organização do Currículo Escolar e do Projeto Pedagógico. Deve ainda ser instituído o Conselho de Classe Participativo, o efetivo exercício da APMF, elaborado dentro das normas da Constituição Federal, LDB e do Regimento Escolar, a implementação do Grêmio Estudantil, bem como a implantação do Conselho de Alunos, com o intuito da melhoria da qualidade de ensino, pois através das instâncias colegiadas é possível o envolvimento de profissionais e usuário no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar.

Organização escolar democrática implica não só a participação na gestão, mas a gestão da participação, em função dos objetivos da escola (Libâneo)

Em relação à escola a participação contribui para a democratização das relações de poder no seu interior e para a melhoria da qualidade de ensino. Como destaca Libâneo (2001), a participação e o principal meio de se assegurar a gestão democrática da escola, pois possibilita envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar: a organização escolar democrática implica não só a participação, em função dos objetivos da escola (20014, p.81).

Para a gestão da participação é preciso ter clareza de que a tarefa essencial da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, mediante as praticas pedagógico - didáticas e curriculares, propiciam melhores

resultados. Para o autor acima citado, a partir dos estudos sobre organização e gestão escolar, é possível apresentar, de forma esquemática, três concepções: a técnico cientifica, a autogestionária e a democrático – participativa. As concepções de gestão escolar refletem, portanto, posições políticas e concepções de homem e sociedade.

A conquista da cidadania requer um esforço dos educadores em estimularem instância e práticas de participação popular. De acordo com GADOTTI E ROMÃO, a participação da gestão e na melhoria da qualidade de ensino: Todos os segmentos da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida (1997. p. 113).

Nessa perspectiva, a luta pela autonomia da escola insere-se no seio da própria sociedade. Mas, para isso, é preciso percorrer um longo caminho de construção da confiança na escola, na capacidade de ela resolver seus próprios problemas e de autogovernar-se.

A gestão democrática da escola implica que a comunidade escola seja dirigente e gestora e não apenas fiscalizadora, ou menos ainda, mera receptora dos serviços educacionais. A participação na gestão da escola segundo Gadotti e Romão, proporcionará um melhor conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores: proporcionara um contato permanente entre professores e alunos, o que leva o conhecimento mútuo e, em conseqüência, aproximará também as necessidades dos alunos dos conteúdos pelos professores (Gadotti e Romão, 2001, p.35.).

Para estes autores, a gestão democrática é, portanto, atitude de método, a atitude democrática é necessária, mas não é o suficiente, precisamos de métodos de efetivo exercício da democracia. Ela também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho. Essa formação se adquire na participação ao processo de tomada de decisões. Fazem parte dessa administração coletiva: associações de pais, mestres, funcionários, conselho escolar, grêmio estudantil. Unidos pretendemos dar continuidade a meta prioritária que é a melhoria da qualidade do ensino.

14.11 A QUALIDADE DO ENSINO SOB A ÓTICA DOS

CONSELHOS ESCOLARES.

Em todas as escolas estão sendo implantadas reformas educacionais para adequar o sistema de ensino às mudanças na economia e na sociedade. Uma das palavras chaves é qualidade que, na escola, segundo Libâneo (2001), refere-se tanto a atributos ou características da sua organização e funcionamento, quanto ao grau de excelência baseado numa escala valorativa.

A educação de qualidade é aquela que promove para todos o domínio do conhecimento e o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais para o atendimento de necessidades individuais e sociais do aluno, à inserção no mundo do trabalho, à construção da cidadania, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Atualmente, a forma de organização curricular da escola visa, principalmente, a uma certa unidade do sistema escolar em função de objetivos democráticos da educação nacional, e á flexibilidade, à liberdade e ao caráter participativo, em função de iniciativas e interesses locais. Portanto, o currículo e os processos de ensino e aprendizagem correspondem aos objetivos da escolarização obrigatória. O projeto pedagógico é o instrumento de articulação entre fins e meios. Ele faz o ordenamento de todas as atividades pedagógicas, curriculares e organizativas da escola, tendo em vista os objetivos educacionais.

O currículo constitui o elemento nuclear do projeto pedagógico, é ele que viabiliza o processo de aprendizagem. Repetindo, Diego e Carvalho, o currículo reflete intenções, tornadas realidades pelo trabalho do professor e sob determinadas condições providas pela organização escolar, tendo em vista a melhor qualidade do processo de ensino e aprendizagem. (Diogo e Carvalho, 1994, apud Libâneo, 2001. p. 43).

O êxito da escola, especialmente da escola pública, depende não apenas do exercício da democracia em seu interior, da gestão participativa, da instrução de inovações técnicas, mas, basicamente, da qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens propiciadas a todos os alunos em condições iguais.

Um dos instrumentos na construção do espaço de participação, desafiador e intrigante, é o Conselho escolar que deve ser construído e implementado dentro da Lei 9394/96, que dispõe sobre a Gestão Democrática do ensino público e dá outras providências.

Os Conselhos Escolares são constituídos pela direção da escola e representantes dos segmentos da comunidade escolar, desempenhando funções consultiva, normativa e fiscalizadora em questões pedagógicas, administrativas e financeiras. Portanto, constituem espaço de desafio, inclusão, diferenciação e aprendizagem. Mas não se constitui o Conselho Escolar, apenas, pela exigência

da lei. Ao contrario, o Conselho é um ato de vontade dos que estão na escola, que chamam à participação todos os segmentos, que fazem passar por ele todas as questões da escola, não apenas as financeiras, que divulgam para todos as decisões a que se chegou.

O Conselho Escolar é talvez uma possibilidade de gestão articuladora entre o publico e o privado do conjunto de assunto da escola, dos recursos financeiros e de aspectos pedagógicos e administrativos: partindo de problemas concretos vividos pela comunidade, pais e alunos passam a compreender a vida escolar e a melhorar a qualidade de participação, melhorando conseqüentemente a qualidade da escola. Paro, 1997, apud, Antunes, (2002).

Como diz Antunes (2002), é de fundamental importância à compreensão do papel político do Conselho como instância deliberativa e coletiva, que, por um lado, não inclui ou nega as responsabilidades legais inerentes aos cargos existentes na escola, e, por outro, conta com a contribuição daqueles que participam nas tomadas de decisões.

É necessário que tenhamos clareza de que democracia é algo que se aprende, principalmente, praticando-a vivenciando-a. (Antunes, 2002, p. 35). Não há projeto de escola dissociado de um projeto de sociedade. Se quisermos uma sociedade democrática, justa igualitária, é necessário que, mais do que discurso de democracia, é preciso vivenciá-la no maior número de espaços possíveis. Como educadores, devemos construí-la na escola. É preciso não desanimar com as dificuldades, elas não podem ser vistas como obstáculos intransponíveis, mas, como desafio à nossa capacidade de reagir frente às situações adversas, pois, ainda acreditamos no ensino público de nosso país, visto que a grande maioria de nossas crianças e adolescentes tenham a sua oportunidade, sendo para nós o aluno o objetivo principal e final de todos os nossos anseios, sendo nosso propósito maior enriquecê-lo como ser humano, e cidadão crítico e participativo em nossa sociedade.

14.12 COMPETE A EQUIPE DE DIREÇÃO, PEDAGÓGICA E

ADMINISTRATIVA.

Além dos direitos assegurados pelos estatutos do magistério, terão o

direito de utilizar-se das dependências das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento necessário ao exercício de suas funções.

Participar de discussões para implementação da Proposta Pedagógica, requisitar todo o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino.

Podendo ainda sugerir, medidas que viabilizem um melhor funcionamento da escola.

A equipe Administrativa, Direção e Pedagógica - deverá cumprir e fazer cumprirem horários e calendários escolares, manterem assiduidade, comunicando atrasos e faltas eventuais, bem como coordenar o processo de seleção de livros didáticos, ainda cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar.

Secretária e Agente Educacional II - Fica a cargo da Secretária todo serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.

Compete ao secretário - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos, distribuírem as tarefas decorrentes dos cargos da Secretária aos seus auxiliares.

Devendo ainda, organizar e manter em dia a coletânea de leis regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos, rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor.

Deverá ainda apresentar em tempo hábil, todos os documentos que deveram ser assinados, organizar e manter em dia protocolo, arquivo e vida escolar do aluno, a autenticidade dos documentos escolares, manter em dia matriculas, transparências, adaptação e conclusão do curso, ainda zelar pelos bens públicos, comunicando a Direção nas irregularidades que venha ocorrer.

Compete ao Agente Educacional II: Cumprir determinações do secretário, auxiliando na execução de todo serviço de escrituração escolar e correspondências do estabelecimento. Zelar pelos materiais distribuídos pela secretária, participar de reuniões, cursos, encontros e outros eventos, tendo em vista seu constante aperfeiçoamento profissional.

A escala de trabalho: dos funcionários serão estabelecidos de forma que o expediente da secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento. Quanto ao período de férias escolares, poderá haver escala de trabalho com horário especial.

Agente Educacional I (serviços gerais): Preservação, segurança do estabelecimento de ensino sendo coordenado e supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado.

Agente Educacional I (Servente): efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários, efetuar tarefas correlatas à sua função.

Agente Educacional I (merendeira): Preparar, servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e qualitativamente, informar ao diretor do estabelecimento de ensino, a necessidade de reposição do estoque. Cabe a merendeira conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo a limpeza e arrumação.

Agente Educacional I (inspetor): Coordenar e orientar a movimentação dos alunos nos espaços escolares, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para a manutenção da ordem e a prevenção de acidentes.

14.13 COMPETE A EQUIPE DE DIREÇÃO

A direção escolar é composta pelo diretor e diretor auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.

A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Compete ao diretor: • cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; • responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse; • coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;

• coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

• implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

• coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

• convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

• elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

• prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

• coordenar a construção coletiva do regimento Escolar, em consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo regional de Educação para devida aprovação;

• garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgão da administração estadual;

• encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificação no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

• deferir requerimentos de matrícula; • elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria

de Estado da Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para homologação;

• acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas aulas aos discentes;

• assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos;

• promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito-escolar;

• propor à Secretaria de estado da Educação, via Núcleo regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;

• participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

• supervisionar a cantina comercial e preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

• presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

• definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional;

• articular processos de integração da escola com a comunidade;

• solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

• organizar horário adequado para a realização da Pŕatica Profissão Supervisionada do funcionário cursista do Programa nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho, correspondente a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação;

• participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;

• cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;

• disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. • Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas atribuições

e substituí-lo na sua falta ou por algum impedimento.

Compete ao diretor auxiliar: • substituir o diretor em todas as suas ausências, férias e impedimentos; • participar ativamente no desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico

do estabelecimento de Ensino; • ajudar na coordenação de todo o trabalho a ser desenvolvido pela Secretaria

e demais órgãos auxiliares, quando solicitado; • colaborar em todas as reuniões com o corpo docente e discente do Colégio,

principalmente com APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários; • manter-se sempre a disposição da direção do estabelecimento na solução de

problemas disciplinares de alunos da escola, envolvendo alunos, professores ou funcionários.

14.14 COMPETE A EQUIPE PEDAGÓGICA.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em

Pedagogia e é responsável pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Compete à Equipe Pedagógica: • coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político Pedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de ensino; • orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,

em uma perspectiva democrática; • participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

• coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

• orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

• acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos discentes;

• promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

• participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

• organizar junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

• coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

• subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

• organizar a hora atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

• proceder à analise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do regimento escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

• participar do Conselho escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

• coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático pedagógico, a partir do Projeto Político pedagógico do estabelecimento de ensino;

• participar da organização pedagógica da biblioteca de estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

• acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de informática;

• propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

• coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma; • colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

Secretaria de Estado da Educação; • coordenar junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas,

a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

• acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores da Educação – Profuncionário, referente à Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;

• promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

• coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

• participar na elaboração do regulamento de uso dos espaços pedagógicos; • orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;

• organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

• orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe; • organizar registros de acompanhamento da vida escolar dos alunos; • organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino; • solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;

• coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,

visando encaminhamento aos serviços de apoios especializados de Educação Especial, se necessário;

• acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para seu desenvolvimento integral;

• acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

• acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamento;

• orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

• manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercambio de informações e trocas de experiência, visando à articulação entre Educação Especial e ensino regular;

• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

• elaborar seu Plano de Ação; • cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar; • acompanhar todas as atividades referentes à descentralização do curso de

Formação de Docentes.

14.15 COMPETE AO CORPO DOCENTE:

A equipe docente é constituída de professores, devidamente

habilitados. Compete aos docentes:

• participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político- Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;

• elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

• participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• elaborar seu Plano de Trabalho Docente; • desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica

do conhecimento pelo aluno; • proceder à reposição de conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;

• proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual doa alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;

• participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

• participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

• participar de reuniões, sempre que convocado pela direção; • assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

• viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

• participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contra turno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa;

• estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;

• participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

• propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

• zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe pedagógica;

• cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

• cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da Secretaria de Estado da Educação;

• manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;

• participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

• desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo;

• dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;

• participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar

• participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação.

• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

14.16 COMPETE AOS AGENTES EDUCACIONAIS I e II:

Compete ao Secretário Escolar:

• conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; • cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento;

• distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos administrativos;

• receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; • organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; • efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso; • elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes; • encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados; • organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo,

de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

• responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

• manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

• organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

• atender a comunidade escolar, na área de sua competência , prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;

• zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;

• orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

• cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

• organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;

• secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

• conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; • comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer

na secretaria da escola; • participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

• manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

• fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação.

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

Compete ao Agente Educacional (auxiliar administrativo):

• cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

• atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações;

• cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida; • participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

• controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito;

• organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;

• efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

• organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola;

• classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a movimentação de expedientes;

• realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;

• coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar alimentando e atualizando o sistema informatizado;

• executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação; • participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado da Educação; • zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias. • manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Compete ao Agente Educacional (inspetor de alunos):

• coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos períodos de atividades escolares;

• zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;

• comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos alunos;

• percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

• encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que necessitam de orientação ou atendimento;

• observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;

• acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer necessário;

• auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

• zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

• auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

• atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

Compete ao Agente Educacional (merendeira):

• zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

• selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional;

• servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;

• informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição de estoque da merenda escolar;

• conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

• zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar;

• receber, armazenar e prestar contato de todo material adquirido para a cozinha e da merenda escolar;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escolas previstas, respeitando o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou pr iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

• auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;

• respeitar as normas de segurança e manusear fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

• Compete ao Agente Educacional (limpeza, organização e preservação do ambiente escolar):

• zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

• utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

• zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à direção;

• auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção;

• atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;

• auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andares, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;

• auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

• auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

• coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

14.17 COMPETE AO ALUNO QUANTO AOS DIREITOS INSTITUCIONAIS NO AMBIENTE ESCOLAR :

Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos

constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, da Lei nº 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº 6.202/75:

• tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

Regulamento(s) interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;

• ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o processo de ensino e aprendizagem;

• ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e permanência no estabelecimento de ensino;

• ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação; • solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino; • utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da

escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento interno; • participar das aulas e das demais atividades escolares; • ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos

em lei; • ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o

exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento; • ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular

do estabelecimento de ensino;

• participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola;

• ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino; • tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no

decorrer do processo de ensino aprendizagem; • solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão

do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do mesmo;

• ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;

• contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

• requerer transferência quando maior, ou através dos pais ou responsáveis, quando menor.

• ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável peal disciplina;

• solicitar os procedimentos didático-pedagógico previstos na legislação vigente e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

• sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

• ter assegurado o direito de votar e/ ou ser votado representante no Conselho Escolar e associações afins;

• participar de associações e ou organizar agremiações afins; • representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do

Conselho de Classe; • realizar as atividades, em caso de falta às aulas, mediante justificativa e/ ou

atestado médico; • receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola,

sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação;

• receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento hospitalar.

14.18 A RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E

ADMINISTRATIVOS .

Os aspectos pedagógicos e administrativos caminham juntos no

processo de ensino escolar, portanto, envolve conhecimento da legislação escolar e de todos os seguimentos da escola.

Aspectos pedagógicos e administrativos possa a ser assunto dos diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar, buscando soluções alternativas para melhorar o funcionamento da escola. O conhecimento e o redimensionamento da legislação vigente visam garantir reais possibilidades de participação e organização colegiadas, fundamentais para a garantia da democratização das relações e do poder na unidade escolar, portanto fortalecer a participação ativa de professor, funcionários, equipe, direção, alunos são importantes para a efetivação de um processo de ensino inovado que expresse, a cada dia, as possibilidades de construção de uma nova cultura escolar.

A instituição educativa, no cumprimento do seu papel precisa criar espaços de discussões que possibilitem a construção coletiva do projeto educativo, como também criar e sustentar ambientes que favoreçam essa participação, em alguns momentos, a participação pode envolver toda a comunidade, em outras podem envolver representante democraticamente eleitos e assim por diante, para estarem avaliando todos os aspectos administrativos e pedagógicos; no intuito de estarem redimensionando todo o trabalho escolar.

Todos os seguimentos devem estar a par da composição das turmas, organização de horários;

Ainda participar do planejamento participativo da escola (P.P.P) Deve estar em interação com a comunidade escolar, para que seja

viabilizada a melhoria da aprendizagem, contornados os problemas de faltas, rotatividade de professor e evasão escolar.

Segundo Sonia Kramer - é importante que a escola, as crianças, os jovens e os adultos recuperem, aprendam, descubra a paixão pelo conhecimento, porque só o ser humano pode conhecer e, nesse processo de construção de conhecimento o papel de outros e da coletividade é fundamental.

14.19 INSTÂNCIAS COLEGIADAS.

14.19.1- CONSELHO DE CLASSE:

Reunião pedagógica para avaliação dos resultados de aprendizagem de

questões didático-pedagógico, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

Tem como finalidade: • Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o

trabalho do professor na direção do processo ensino aprendizagem, proposto pelo plano curricular;

• Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

• Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

• Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si;

• O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de ensino, pelo Orientador Educacional e por todos os professores que atuam numa mesma classe;

• A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou impedimento será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional;

• O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir;

• A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados;

• São atribuições do Conselho de Classe: emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;

• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que interferem no rendimento escolar do aluno;

• Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamento dos alunos na classe;

• Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano curricular do estabelecimento de ensino;

• Colaborar com a equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

• Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata pelo secretário em livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.

14.19.2 APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES E

FUNCIONÁRIOS

Associação civil, entidade jurídica de direito privado, vinculada à

escola. Funciona como órgão de representação dos pais, mestres e funcionários e gestão da escola, em prol da qual trabalha, sem fins lucrativos.

Uma APMF é formada por um número ilimitado de sócios, que podem ser: • Pais e professores que desejarem se associar – sócios efetivos; • Alunos e ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores e demais membros da

comunidade, interessados no problema sócio/educacional –sócio colaboradores;

• Todos aqueles que, por aprovação da Assembléia Geral, forem considerados como prestadores de relevantes serviços à educação e á APMF;

• Sócio honorário. A estrutura de funcionamento de uma APMF é composta pelos

seguintes órgãos de administração: Assembléia Geral, Conselho Deliberativo e Fiscal e Diretoria.

14.19.3 OBJETIVOS DA APMF:

1) Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, para o aprimoramento do ensino e para integração família/escola/comunidade;

2) Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa mesma comunidade;

3) Representar os reais interesses da comunidade e dos pais dos alunos junto à escola, contribuindo para a melhoria do ensino e para a adequação efetiva dos planos curriculares;

4) Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros da comunidade através de atividade educacionais, culturais, sociais e esportivas;

5) Contribuir para a melhoria e conservação das instalações e equipamentos do estabelecimento escolar, sempre dentro de critério de prioridade tendo em vista o benefício dos educandos.

A primeira atividade do Conselho Escolar é a discutir e delimitar o

tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade socialmente referenciada.

O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço.

No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa levar em conta: a) Os resultados do SAEB; b) As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo sistema; c) A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as dimensões do

processo educativo: - O contexto social; - O processo de Gestão Democrática;

- As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho docente, desempenho discente, cada uma dessas dimensões possui aspectos específicos a serem avaliados.

14.19. 4 CONSELHO ESCOLAR

É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal com

a finalidade de promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, garantindo a eficiência e a qualidade de seu funcionamento.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, no qual participam a comunidade escolar e a comunidade local. O Conselho Escolar em parcerias com administração da Escola visa tomar decisões coletivas, nas áreas administrativas, financeiras e política - pedagógica.

Sua tarefa mais importante é acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, nela, o processo ensino – aprendizagem. Assim, a função do Conselho Escolar, é fundamentalmente político – pedagógico.

É política, na medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa escolar.

É pedagógica, pois indica os mecanismos necessários para que essa transformação realmente aconteça.

A primeira atividade do Conselho Escolar é a discutir e delimitar o tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade socialmente referenciada.

O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço.

No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa levar em conta: a) Os resultados do SAEB; b) As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo sistema; c) A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as dimensões do

processo educativo: - O contexto social; - O processo de Gestão Democrática;.

- As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho docente e o desempenho discente, cada uma dessas dimensões possuem aspectos específicos a serem avaliados.

Avaliar o desempenho da escola em cada um desses aspectos e muito

importante para propor ações para sua melhoria. Propor um cronograma para o desenvolvimento das ações e a

responsabilidade dos diversos segmentos sobre cada uma delas e também instrumentos para a coleta de dados e informações para a avaliação como: entrevistas, questionários e observações.

Os dados e as informações recolhidas e analisados pelo Conselho Escolar precisam ser divulgados a toda a comunidade.

Dessa forma o Conselho Escolar estará dando uma contribuição altamente relativa para que a educação desenvolvida pela escola possa ser instrumento para a emancipação dos sujeitos sociais e para o comprimento para a emancipação dos sujeitos sociais e para o comprimento de seu papel social, que, em ultima instância, visa a construção de uma, sociedade justa, humana, solidária e igualitária.

14.19.5 GRÊMIO ESTUDANTIL :

O Grêmio Estudantil congrega todos os alunos deste estabelecimento,

tendo como finalidade social, desportiva, cultural e cívica.

Com estatuto próprio, registrado em cartório de pessoas jurídicas está

vinculado a Direção.

O Grêmio Estudantil deve lutar, pela democracia permanente dentro e

fora da escola, através do direito de participação nos fóruns deliberativos

adequados.

O patrimônio será constituído por contribuição de seus membros,

terceiros, subvenções, juros, correções, dividendos resultantes das contribuições,

rendimentos de bens móveis ou imóveis que possua ou venha a possuir,

rendimentos aferidos em promoções da entidade.

São instâncias deliberativas do grêmio:

a) Assembléia Geral dos Estudantes, conselho de representante de

classe, diretoria do grêmio, conselho fiscal.

Deverão reunir-se ordinariamente, compor sua Diretoria para elaborar

seu plano de trabalho, fazer eleições para compor a chapa.

O estatuto poderá ser modificado, mediante proposta de seus membros.

A duração do mandato da Diretoria eleita será de 1 (um) ano, a partir da sua

posse.

14.20 - RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA

REALIZAR SEU P.P.P

“Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino Fundamental e

Médio do Município de Santa Cecília do Pavão em função do Ensino –

aprendizagem dispõe dos seguintes Recursos para realizar seu projeto Político

Pedagógico:

Recursos Humanos:

- Diretor;

- Diretor Auxiliar;

- Professores Pedagogos;

- Professores;

- Alunos;

- Secretária;

- Agentes Educacionais I e II.

Recursos Físicos :

- Sala de aula;

- Biblioteca;

- Sala de vídeo;

- Sala de informática;

- Pátio coberto com palco;

- Quadra de esporte coberta;

- Quadra de areia.

- Banheiro para alunos, professores e funcionários;

- Sala para professores;

- Sala de reuniões;

- Laboratório de ciências; (química, biologia e física);

- Espaço para horta;

- Laboratório de Informática.

Recursos Materiais:

- Televisão;

- Retro-projetor;

- Quadro;

- Vídeo;

- DVD;

- Rádio;

- Livros didáticos, literatura, etc.

- Fitas e vídeos educativos;

- Papel sulfite e contínuo;

- Mimeografo;

- Computador;

- multiprojetor.

15 ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR.

O Calendário Escolar do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins –

Ensino Fundamental e Médio da cidade de Santa Cecília do Pavão foi

organizado conforme solicitação do N.R.E, I Deliberação nº 02/2002 – C.E.E e

Resolução nº 3.587/2009 SEED.

O calendário Escolar garantirá 800 horas de efetivo trabalho escolar,

previsto em Lei, sendo distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo

trabalho escolar.

O Calendário Escolar Ensino Fundamental e CELEM-Espanhol

para 2011 contemplará:

início das atividades escolares para os professores: 01/02/2011

início do ano letivo para os alunos: 8/2/2011;

planejamento: período de 01/02 e 02/02/2011;

formação continuada (capacitação): período de 03/02 a 07/02 e 20 a

22/07/2011;

período de férias para os alunos: de 01/01 a 07/02/2011, 07/07 a 19/07 e

16/12 a 31/12/2011;

recesso remunerado para os professores: 07/07 a 19/07, 16/12 a

31/12/2011;

um dia destinado para o feriado municipal- 22/11/2011;

Término do ano letivo: 16/12/2011;

Reuniões Pedagógica 07/05, 06/08 e 29/10/2011.

O Calendário Escolar Ensino Médio por Blocos para 2011

contemplará:

início das atividades escolares para os professores: 01/02/2011

início do ano letivo para os alunos: 8/2/2011;

planejamento: período de 01/02 e 02/02/2011;

formação continuada (capacitação): período de 03/02 a 07/02 e 20 a

22/07/2011;

período de férias para os alunos: de 01/01 a 07/02/2011, 07/07 a 19/07 e

16/12 a 31/12/2011;

recesso remunerado para os professores: 07/07 a 19/07, 16/12 a

31/12/2011;

um dia destinado para o feriado municipal- 22/11/2011;

Término do ano letivo: 16/12/2011;

Reuniões Pedagógica 07/05, 06/08 e 29/10/2011.

16 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

EDUCATIVOS – INTERNOS E EXTERNOS DA ESCOLA.

A escola é uma instituição pública que tem função social, portanto

precisa criar um espaço onde o homem possa exercer seu direito de cidadão,

tenha acesso e permanência em um ambiente propício à aprendizagem

significativa e práticas de convivência democrática.

Para que a escola seja um espaço de construção da cidadania a escola

está implantando um Projeto Político Pedagógico que garanta a unidade de

trabalho Escolar participativo elaborado por todas as instancias colegiadas, onde

todos os segmentos envolvidos cumprirão sua função precípua.

O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins, Ensino Fundamental e

Médio, cumpre seu papel social e seu compromisso institucional embasando sua

prática Pedagógica na LDB e nas Diretrizes Curriculares Nacionais, garantindo a

todos o acesso à Educação Escolar Pública, gratuita e de qualidade.

Ainda, estará fundamentada numa pratica de Gestão Democrática

seguindo políticas emanadas pela SEED.

As salas de aulas são amplas e bem arejadas, as carteiras distribuídas

em filas ou de forma que melhor convenha a aula do professor.

A biblioteca é um ambiente, arejado, claro e bem organizado, tendo

funcionários nos três períodos para dar suporte as pesquisas do educando.

As salas de vídeo e DVD são organizadas com cadeiras e mesas, para

o atendimento do trabalho pedagógico possa ter seqüência após a exploração do

vídeo ou DVD.

O laboratório de ciências (biologia, química e física) está sendo

reorganizado com a compra de material de laboratório para melhor atendimento

as aulas práticas.

A quadra de esportes foi recentemente coberta e está sendo bem

utilizada por alunos e professores.

O pátio coberto da escola e o palco são utilizados para eventos e

projetos desenvolvidos pela Comunidade Escolar. O espaço físico que dá acesso

para o pátio foi adaptado com rampas e barra de apoio para facilitar o acesso de

aluno cadeirante. O banheiro também facilita o acesso de cadeirante.

Nos projetos que envolvem o esporte são utilizados além da quadra

coberta os espaços no ginásio de esportes que fica fora da escola.

A praça da cidade é utilizada para as atividades cívicas.

Algumas chácaras são visitadas pelos alunos e professores para

momentos de confraternização.

Algumas visitas fora do município: comunidades indígenas (São

Jerônimo da Serra) para o desenvolvimento do trabalho da história dos povos

indígenas. O museu de Cornélio Procópio, também é um espaço cultural

explorado pela escola com a finalidade de enriquecer o trabalho pedagógico.

Para o desenvolvimento das atividades extra-classe são utilizados ônibus cedido

pela prefeitura.

17 DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação Institucional desse Estabelecimento de Ensino será

construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e

fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais

comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da Gestão

Escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual.

A escola é uma Instituição Pública de Educação, que cumpre uma

finalidade que é coletiva, social e pública e, por conseguinte, tendo importância

para a sua comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a mantém.

Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas

relações, determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua

forma de organizar-se e prestar o serviço público de educação a que se propõe.

A natureza pública dos serviços de educação implica na

responsabilidade coletiva para com os que dela fazem uso e para o conjunto da

sociedade como em um todo, portanto avaliar a Educação Pública é também

avaliar a função da Educação e o seu significado social.

Cada escola tem autonomia para refletir, propor, agir na busca da

qualidade da educação.

Alguns indicadores darão suporte a avaliação da escola, para ajudar a

comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola.

Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de

intervir para melhorar sua qualidade de acordo com os critérios e prioridades

estabelecidas.

Os indicadores possibilitarão identificar o que vai bem e o que vai mal

na escola, de forma que todos tomem conhecimento e tenham condições de

discutir e decidir as prioridades de ação para melhorá-la.

Vale lembrar que essa luta é de responsabilidade de toda comunidade:

pais, professores, diretores, alunos, funcionários, conselheiros, tutelares, enfim, é

de assunto público.

Nessa perspectiva propomos alguns indicadores para avaliar os

aspectos que fazem parte dessa comunidade:

AMBIENTE EDUCATIVO:

A escola é um espaço de ensino aprendizagem e vivência de valores.

Nela os educandos se socializam, brincam e experimentam a convivência com

outros valores humanos.

Portanto, é no ambiente educativo que o respeito, a alegria, a amizade

e a solidariedade, a disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos

direitos e deveres são práticas que garantem a socialização e a convivência,

desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre todos.

Indicadores questionário para avaliar

1- Amizade e solidariedade:

1.1- Quando Alguém (professor, funcionário ou aluno com algum

problema pessoal, encontra pessoas dispostas a ajudar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.2 - O ambiente da escola favorece a amizade entre todos (entre alunos

e alunos; entre professores e alunos; entre professores, etc.)

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2- Alegria:

2.1 - Os alunos gostam de freqüentar a escola ?

( )sim ( ) não ( ) às vezes

2.2 - as pessoas que trabalham na escola gostam do trabalho que fazem

?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.3 - A escola promove festas com a participação de pais, alunos.

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3- Respeito ao outro:

3.1 - Os alunos tratam bem os professores e os funcionários da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - Professores, diretores e funcionários se tratam bem e se respeitam?

( ) sim ( ) não ( ) ás vezes

3.3 _ As pessoas que chegam para fazer matrícula, pedir informações

ou saber sobre seus filhos são atendidos com atenção e respeito ?

( ) sim ( )não ( ) às vezes

3.4 - Pais e alunos que chegam para fazer matrícula, pedir informação

ou saber sobre seus filhos são atendidos com atenção e respeito?

( ) sibm ( )não ( ) às vezes

4- Combate à discriminação:

4.1 - Na escola todos são tratados com respeito e mantêm laços de

amizade, não importando se são negros, brancos, indígenas, pessoas com

deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres, homossexuais ou não.?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 - Quando os alunos têm atitudes preconceituosas ou

discriminatórias Como fazer brincadeiras ou usar apelidos que humilhem seus

colegas), isso é conversado na sala de aula ou em outro espaço da escola para

que não aconteça mais?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 - A discriminação (atos preconceituosos contra pessoas com

deficiência, povos indígenas, mulheres, negros, homossexuais e outros) é assunto

abordado durante as aulas como algo que prejudica as relações entre as pessoas

e que é crime?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5- Disciplina:

5.1 - As regras de convivência da escola são claras, conhecidas e

respeitadas por toda a comunidade escolar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.2- Os alunos participam da elaboração das regras de convivência na

escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.3 Todos (alunos, professores, diretor e demais profissionais da escola)

que não cumprem as regras da escola são punidos da mesma maneira e com

justiça.

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

6- Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes

6.1 - Todos (alunos, professores, diretor, demais profissionais e pais)

conhecem o estatuto da criança e do Adolescente (ECA) e respeitam os diretores

nele estabelecidos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

6.2 - O ECA é abordado nas salas de aula ou em outra atividades

realizadas na escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

PRÁTICA PEDAGÓGICA

A prática pedagógica é uma ação planejada e refletida sobre as ações

do professor no dia-a-dia da sala de aula, a escola realiza seu maior objetivo:

fazer com que os alunos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez

mais e com autonomia. Para atingir esse objetivo, é preciso focar a prática

pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa conhecê-lo,

compreender suas diferenças, demonstrar interesses por eles, conhecer suas

dificuldades e incentivar suas potencialidades.

Os homens vivem, num mundo de informações, o que reforça a

necessidade de planejar as aulas com base em um conhecimento sobre o que eles

já sabem e o que precisam e desejam saber.

INDICADORES :

1- Proposta pedagógica definida e conhecida por todos:

1.1 - A escola possui uma proposta pedagógica escrita (em forma de

documento)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

1.2 - Os professores participaram ativamente da elaboração da proposta

pedagógica da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

1.3 - Todos os que trabalham na escola, pais e alunos conhecem a

proposta pedagógica da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

1.4 - A proposta pedagógica é atualizada periodicamente?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

PLANEJAMENTO:

2.1 - Os professores planejam regularmente suas aulas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

2.2 - Os professores trocam idéias entre si para planejar as aulas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.3 - Os professores procuram saber o que os alunos aprenderam no ano

anterior para preparar o planejamento do ano letivo?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.4 - Os professores ouvem e consideram opiniões e sugestões dos

alunos para planejar suas aulas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.5 - O cumprimento do planejamento dos professores é acompanhado

pela direção da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2- CONTEXTUALIZAÇÃO:

3.1 - Professores e alunos realizam atividades de estudo do entorno da

escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - Professores e alunos desenvolver problemas identificados no

entorno da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 - A escola promove visitas no bairro e na cidade para que os alunos

conheçam e aprendam a usar os equipamentos públicos da região (postos de

saúde, hospitais, parques, praças, mmonumentos, museus, bibliotecas, centros

culturais, Conselho Tutelar, Vara da Infância etc.)

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3- VARIEDADE DE ESTRATÉGIAS E DOS RECURSOS DE

ENSINO-APRENDIZAGEM:

4.1 - São usados diferentes recursos pedagógicos (Internet, jornais,

revistas, livros diversos, obras de arte, filmes) em sala de aula?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 - todos os alunos podem mostrar suas aprendizagens e seus

trabalhos de formas variadas (oralmente, por escrito, utilizadas de acordo com o

tipo de atividade realizada?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 - As salas de aula são organizadas de acordo com o tipo de

atividade realizada?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4- INCENTIVO A AUTONOMIA E AO TRABALHO

COLETIVO:

5.1 - Os Professores explicam de forma clara e simples os objetivos das

matérias que estão sendo estudadas em sala de aula?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.2 - As aulas são organizadas de maneira que todos os alunos possam

fazer perguntas, conversar sobre os assuntos apresentados, defender suas idéias e

mudar de opinião?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.3 - Os alunos têm oportunidade de propor, criar e realizar atividades

na sala de aula e na escola como um todo?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.4 - A escola realiza feiras ou exposições das criações dos alunos ( por

exemplo, desenhos, poesias, invenções)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.5 - Todos os alunos são incentivados e orientados para o trabalho em

grupo ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.6 - Todos os alunos são incentivados e orientados para desenvolver

pesquisas e experimentos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5- PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA :

6.1 - Alunos com deficiência recebem apoio individualizado?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

6.2 - A escola cuida para que todos os alunos (negros, brancos,

indígenas, pessoas com deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres,

homossexuais ou não) recebam a mesma atenção na sala de aula?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo.

Por meio dela o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e

obtém indícios para refletir e melhorar a sua própria prática pedagógica, inclui

uma avaliação inicial para o planejamento do professor e uma avaliação ao final

de uma etapa de trabalho.

A avaliação deve ser um processo, devendo acontecer durante todo o

ano, em vários momentos e de diversas formas: trabalhos em grupo, observações

na sala de aula, exercícios e tarefas de casa. Assim, o estudante pode exercitar e

inter-relacionar suas diferentes capacidades, explorando seu potencial e

avaliando sua compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços.

O aluno pode fazer a auto-avaliação, possibilitando a tomada de

consciência de seus avanços, suas dificuldades e suas possibilidades.

A avaliação não será feita apenas referente a aprendizagem do aluno,

mas também da escola como um todo.

Indicadores:

1- MONITORAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

DOS ALUNOS:

1.1 - Os professores observam a progressão dos alunos e quais suas

principais dificuldades (por exemplo, corrigem trabalhos, circulam pela classe

enquanto os alunos estão fazendo seus exercícios, incentivam os alunos a fazer

perguntas e tirar dúvidas)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.2 - Durante as aulas, os professores fazem perguntas sobre pontos

importantes da matéria para ver se os alunos entenderam o conteúdo?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.3 - Todos os alunos são alunos são informados sobre os conteúdos

nos quais progrediram e em quais precisam estudar e avançar mais?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1- MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS:

2.1 - Os professores fazem uso de diferentes atividades para avaliar os

alunos (provas, trabalhos, seminários) ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.2 - A atribuição de notas ou conceitos é discutida entre todos os

professores?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.3 - As decisões sobre a reprovação ou o reagrupamento de alunos

são distribuídas por todos os professores ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.4 - Pais e mães participam dessas discussões?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2- PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA AVALIAÇÃO DE SUA

APRENDIZAGEM:

3.1 - Os alunos participam da definição e da organização dos meios de

avaliação utilizados pela escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - Os alunos são orientados pelos professores a fazer auto-avaliação

(falar, escrever, expressar o que aprenderam)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 - Os professores dizem aos alunos por que eles tiram esta ou aquela

nota/conceito ou porque foram ou reprovados ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3- Avaliação do trabalho dos profissionais da escola:

4.1- Existe na escola algum procedimento formalizado para avaliar o

trabalho realizado durante o ano por todas as pessoas que ali trabalham?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 - Representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 - Direção, coordenadores pedagógicos, professores, funcionários,

alunos, pais e mães) participam das avaliações das pessoas que trabalham na

escola ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 - Caso esses momentos avaliativos existam, as pessoas costumam

opinar sobre como melhorar os trabalhos realizados na escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4- ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS INDICADORES

OFICIAIS DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSI NO:

5.1 - A comunidade escolar (pais, diretor, professores, demais

funcionários, alunos, etc) é informada sobre as estatísticas educacionais

produzidas pelo Inep ( Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

do Ministério da Educação) ou pelas Secretarias de Educação sobre o

desempenho da escola e da rede escolar da qual faz parte (tais como taxas de

evasão, abandono, distorção entre idade e série, avaliação de aprendizagem, etc)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.2 - O significado desses indicadores é discutido na escola (em sala de

aula, reuniões de professores, de pais, reuniões pedagógicas, etc)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

( ) 5.3 _ Se esse tipo de discussão acontece, a comunidade escolar

faz com que suas dúvidas e opiniões cheguem até os orgãos responsáveis pela

produção desses indicadores?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA.

A Gestão Escolar Democrática envolverá compartilhamento de

decisões e informações, a preocupação com a qualidade da educação e com

relação custo-benefício, a transferência.

Compartilharão decisões com os pais, alunos, professores,

funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar.

O conselho escolar fará parte do coletivo da escola para orientar,

opinar e decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola.

Os conselheiros participarão das reuniões pedagógicas, festas,

exposições e apresentações dos alunos onde todas as instâncias estarão reunidas.

Os alunos também opinarão através de conversas e questionários

específicos.

Alguns segmentos da comunidade estarão trabalhando em parcerias

com a escola, dessa forma estará proporcionando a qualidade do ensino.

Em uma gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões

diferentes. Portanto a participação de todos na, avaliação da escola se fará

necessário.

INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR

DEMOCRÁTICA:

INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA :

1.1 - A direção consegue informar toda a comunidade escolar sobre os

principais acontecimentos da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.2 as informações circulam de maneira rápida e precisa entre pais,

professores, demais profissionais da escola, alunos e outros membros da

comunidade escolar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1 CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES:

2.1 - O conselho escolar é formado por representantes de toda a

comunidade escolar (inclusive alunos) e sua composição é partidária, ou seja,

possui o mesmo número de pessoas entre funcionários (incluindo professores) e

não-funcionários ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.2 - O conselho escolar tem normas de funcionamento definidas e

conhecidas por todos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.3 - Os conselheiros recebem capacitação (cursos, participação em

seminários, etc.) para exercer sua função ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

( ) 2.4 - O conselho escolar tem à sua disposição informações sobre

a escola em quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as decisões

necessárias?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

( ) 2.5 - O conselho escolar tem à sua Disposição informações

sobre a escola em quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as

decisões necessárias?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES

E COMUNIDADE EM GERAL:

3.1 Participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em

geral .

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - Há grêmios estudantis ou grupos juvenis participando da tomada

de decisões na escola e ajudando os alunos a se organizarem ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 - Existem espaços onde todos (alunos, diretor, professores,

funcionários , pais, mães e outras pessoas da comunidade) possam discutir e

negociar encaminhamento relativos ao andamento da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 - A direção presta contas à comunidade escolar, apresentando

regularmente o orçamento da escola e seus gastos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.4 - A comunidade escolar conhece e discute as dificuldades de gestão

e de financiamento da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.5 _ Os pais e as mães comparecem e participam ativamente das

reuniões sobre a vida escolar dos alunos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.6 A escola se mantém aberta aos finais de semana para que a

comunidade possa usufruir do espaço (salas, pátio, quadras, de esporte,

biblioteca, etc.)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.7 - Os pais participam de associações de apoio à escola, tais como

associações de pais e mestres ou outras ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.8 - A escola elaborou o seu projeto político-pedagógico com a

participação de toda a participação de toda comunidade escolar (alunos,

professores, pais, diretor, funcionários geral, conselheiros tutelares e demais

membros da comunidade escolar)

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.9- Quando são realizadas atividades de confraternização com a

comunidade (festas, gincanas, bailes, formaturas), garante-se a presença de

todos, mesmo daqueles pais e alunos completamente desprovidos de recursos

financeiros ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4 - PARCERIAS LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA

COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS:

4.1 A escola encaminha alunos para o serviço de saúde, conselho tutelar

ou outros serviços públicos quando necessário?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 A escola desenvolve atividades em parceria com os demais serviços

públicos (universidades, organizações da sociedade Civil, empresas, fundações,

associações, etc.) para o financiamento de projetos ou para desenvolvimento de

ações conjuntas, como elaboração do projeto político-pedagógico, formação de

professores, atividades pedagógicas, comemorações?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5 -TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREM NO DIA-

A-DIA DA ESCOLA :

5.1 - O diretor, juntamente com professores, alunos e demais membros

da comunidade escolar, procura resolver os conflitos que surge entre as pessoas

no ambiente escolar (brigas, discussões, etc.), com base no diálogo e na

negociação?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.2 - Os Professores desenvolvem atividades para que os alunos

aprendem a dialogar e a negociar ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

6 - PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO

DIRETO NA ESCOLA:

6.1 - A escola recebe repasses financeiros de Prefeitura, governo

Estadual ou Fundo nacional para o desenvolvimento da educação (FNDE) para

empresas despesas na escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

6.2 - a utilização dos recursos é discutida democraticamente e tem se

dirigido aos problemas prioritários?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

7– PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE

INCENTIVO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO

FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS:

7.1 - A comunidade escolar conhece bem todos os programas das

diversas esferas de governo que visam incentivar a qualidade da escola?

Façam uma lista de quais são eles e pesquisem se há outros.

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

7.2 – Os materiais provenientes de programa governamentais de

incentivo à qualidade da educação (como livros, televisão, vídeo, fitas de vídeo,

computadores, Internet) estão organizados e disponíveis a todos que deles

necessitam (alunos, professores, pais, mães, etc)

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS

PROFISSIONAIS DA ESCOLA.

Todos profissionais da escola têm importância para a realização

dos objetivos do projeto político pedagógico. Os professores são responsáveis

pela concretização dos princípios político-pedagógico em ensino-aprendizagem.

Cada um dos demais professores tem um papel fundamental no

processo educativo contido no resultado, depende não só da sala de aula, mas

também da vivência e da observação de atitudes corretas e respeitosas no

cotidiano da escola, para tanto as responsabilidades exigem boas condições de

trabalho equilíbrio, conhecimento específico da disciplina, por tanto, professores

e funcionários participarão da formação continuada que será oferecida no ano de

2006, pelo N.R.E, SEED e Equipe Pedagógica.

INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO

1 – HABILITAÇÃO:

1.1 -Todos os professores que trabalham na escola têm habilitação

(formação inicial) necessária para o exercício de sua função?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.2 - Os demais funcionários da escola também tem habilitação para

exercício de suas funções?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.2 - Se a resposta para alguma das duas perguntas anteriores for

negativa, a comunidade escolar reivindica oportunidades para que todos se

habilitem para o exercício de seu trabalho?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

02-FORMAÇÃO CONTINUADA:

2.9 – Todas as pessoas que trabalham na escola têm oportunidades de

se atualizar e participar de cursos ações de formação?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.10 – Os cursos e as ações de formação correspondem às expectativas

de quem participa?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.11 - Os profissionais se mobilizam para reenvindicar ou organizar as

atividades de formação que lhes interessam?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.12 – Os professores e coordenadores pedagógicos sempre se reúnem

para a discussão dos planos de aula e da proposta pedagógica e para a avaliação

da prática (reuniões pedagógicas) ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.13 – Professores e coordenadores pedagógicos participam de

formações que os ajudam a trabalhar com alunos com deficiência, atuando de

acordo com o paradigma “inclusivo”?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.14 - Professores e demais profissionais são remunerados pelo tempo

dedicado ao trabalho pedagógico realizado fora da sala de aula?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3 - SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR:

3.1 – A escola dispõe da quantidade de professores de que realmente

necessita?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

.2 – O número de funcionários é suficiente para o bom funcionamento

da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 – O número de funcionário é suficiente para o bom funcionamento

da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.4 – A direção e os coordenadores pedagógicos têm tempo para se

dedicar às questões pedagógicos têm para se dedicar às questões pedagógicas

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4 - - ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:

4.1 – O trabalho da escola jamais é prejudicado por falta de professores,

diretor e funcionários?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 – Caso haja faltas de diretor, Professores ou funcionários que

estejam prejudicando o trabalho, o problema é discutido coletivamente por toda a

comunidade escolar, inclusive pais e alunos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 – Os professores começam e terminam as aulas pontualmente?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.4 - Os demais profissionais da escola também cumprem sua jornada

com pontualidade?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.5 - As reuniões pedagógica começam e terminam na hora marcada?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5- ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:

4 - ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:

5.1 – Os professores e demais profissionais da escola contam com um

plano de carreira ?

( ) sim ( ) não

5.2 – O diretor, os professores e demais funcionários estão há bastante

tempo na escola?

( ) sim ( ) não

5.3 – Os dados sobre mudança e substituições de profissionais a cada

ano ou semestre são calculados e discutidos coletivamente, inclusive por pais e

alunos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes.

AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR

Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos

organizados, limpos, arejados, agradáveis, cuidados, com flores, árvores, móveis,

equipamentos e matérias didáticos, adequados à realidade da escola, com

recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade aos alunos, aos pais

e à comunidade além de boas condições de trabalho aos professores, diretores e

funcionários em geral.

Na gestão do espaço escolar buscaremos atentar para:

- O bom aproveitamento dos recursos didáticos da escola, se está em

bom estado, e que ele seja utilizado adequadamente;

- Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja

flexível e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento das

atividades de ensino e aprendizagem;

---- A qualidade dos recursos (os recursos atendem adequadamente as

necessidades da escola)

O ambiente escolar estará sendo avaliado através de três indicadores:

1- Suficiência: disponibilidade de material, espaço ou equipamento

quando deles se necessita;

2- Qualidade: adequação do material à prática pedagógica,

conservação, organização e beleza do mesmo;

3- Bom aproveitamento: valorização e uso eficiente e flexível de tudo o

que se possui.

AMBIENTE FÍSICO

1 – ACESSO A INTERNET :

1.1 – A escola está conectada à Internet ?

( ) sim ( ) não

1.2 – A conexão da Internet permite a realização de pesquisas com

rapidez?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.3- Todos os alunos e professores têm acesso à Internet ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2 – BANHEIROS :

2.1 – Há banheiros disponíveis para o uso de todos, inclusive dos

alunos com deficiência?

( ) sim ( ) não

2.2 – Os banheiros são limpos e estão em boas condições de uso?

( ) sim ( ) não

2.3 – Os banheiros são bem utilizados (sem ociosidade e sem uso

restrito a um número muito pequeno de pessoas) ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3 – ÁGUA :

3.1 - Há filtros ou algum tipo de tratamento de água que permitam a

disponibilização de água potável a todos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - Os filtros ou bebedores estão em condições de uso ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.4 -Todas as pessoas que freqüentam a escola (alunos, professores,

pais, etc) tomam água filtrada ou tratada na escola?

( ) sim ( ) não

4 – CARTEIRA PARA OS ALUNOS :

4.1 - Há carteiras disponíveis para o uso de todos os alunos?

( ) sim ( ) não

4.2 - As carteiras estão em boas condições de uso?

( ) sim ( ) não

4.3 - As carteiras quebradas são rapidamente reaproveitadas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5 – MESA E CADEIRA PARA O PROFESSOR :

5.1 - Há mesas e cadeiras pra o professor nas salas de aulas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

5.2 - As mesas e as cadeiras do professor estão em boas condições de

uso ?

( ) sim ( ) não

5.4 - As mesas e as cadeiras quebradas são rapidamente reaproveitadas

?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

6 – PÁTIO ESCOLAR :

6.1 – Há pátio escolar no qual os alunos possam transitar livremente?

( ) sim ( ) não

6.2 - O pátio é bonito e seguro?

( ) sim ( ) não

6.3 – O pátio é aproveitado?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

7- O ESPAÇO PARA ENSINO E PRÁTICA DE ESPORTES :

7.1 – Há espaço para o ensino e a prática de esportes?

( ) sim ( ) não

7.2 – O espaço para o ensino e a prática de esportes responde às

necessidades da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

7.3 – O espaço para a prática de esporte é bem aproveitado por todos

os alunos? Caso não haja espaço apropriado, utilizam-se espaços alternativos

para prática de esporte?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

8 – MATERIAIS PARA USO DO PROFESSOR, COMO GIZ

QUADRO, LIVROS, JOGOS, MAPAS:

8.1 - Há giz, quadro, livros e mapas disponíveis para o uso do

professor?

( ) sim ( ) não

8.2 - Esses materiais respondem às necessidades da prática

pedagógica? Estão em boas condições de uso? Seu conteúdo respeita a

diversidade humana e a igualdade entre todos (negros, brancos, amarelos,

indígenas, pobres ou ricos homens ou mulheres, homossexuais ou não)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

8.3 – Todos esses materiais chegam até a sala de aula para apoiar a

prática pedagógica?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

9 – SALAS DE AULA:

9.1 – As salas de aula são suficientes para o número de alunos da

Escola?

( ) sim ( ) não

9.2 – As salas de aula são bonitas, arejadas, alegres e iluminadas?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

9.3 – As salas de aula permitem a organização do mobiliário de acordo

com atividades diversas (rodas, trabalho em grupo, etc.)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

10 – PINTURA DO PRÉDIO E DO QUADRO-NEGRO:

10.1 - O prédio da escola está pintado?

( ) sim ( ) não

10.2 – A pintura do prédio e do quadro de giz está em boas condições?

( ) sim ( ) não

10.3 – As paredes são utilizadas de modo conveniente para expor

trabalhos de alunos, materiais educativos, informações relevantes sem provocar

poluição visual?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

11 - BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS DE LEITURA:

11.1 – Há bibliotecas, salas ou cantos de leitura disponíveis?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

11.2 – A biblioteca, sala de leitura conta com acervo organizado,

ambiente agradável, arejado, iluminado e bonito?

( ) sim ( ) não

11.3 – Qualquer pessoa ( aluno, professor, funcionário, pai ou mãe)

pode freqüentar a biblioteca ou ter acesso aos livros da escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

A Biblioteca, sala ou canto de leitura conta com alguém responsável

pelo acervo e que apóia alunos, professores, pais no acesso aos livros de que

necessitam?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

12 – MERENDA ESCOLAR:

12.1 – É possível preparar a merenda na própria escola?

( ) sim ( ) não

12.2 – A merenda oferecida é balanceada e nutritiva?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

12.3 – Todos os alunos têm acesso à merenda? O momento da merenda

faz parte do processo educativo ( os alunos são orientados sobre como se servir,

se alimentar, escovar os dentes, etc.)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

13 – CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA:

13.1 – A escola elabora seu calendário letivo e sua agenda com as datas

importantes para a escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

13.2 – O calendário e as agendas são bonitos e chamam a atenção de

alunos, professores e demais membros da comunidade escolar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

13.3 – O calendário e a agenda de atividades são fixados em locais

visíveis? Podem consultados por todos os interessados?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

14 – VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:

14.1 - Há vias para acesso de pessoas com deficiência à escola ( salas

de aula, pátio, biblioteca, etc)?

( ) sim ( ) não

14.2 – As vias para acesso de pessoas com deficiência estão em boas

condições de uso?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

14.3 - Essas vias são utilizadas adequadamente?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA.

Um dos principais desafios de nossas escolas é fazer com que crianças

adolescentes nela permaneçam e consiga concluir os níveis de ensino em idade

adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos educativos

atendidos.

Temos como metas buscar informações:

- Quais são os alunos? Onde vivem? Quais são aqueles que mais faltam

na escola? Quais suas dificuldades no processo ensino aprendizagem? E os que

abandonaram ou se evadiram? Saber os motivos;

- A escola fará um levantamento e montará o Projeto “ FICA”, para

resgatar esses educandos.

INDICADORES PARA AVALIAR O ACESSO E

PERMANÊNCIA DO ALUNO NA ESCOLA:

1- NÚMERO TOTAL DE FALTA DOS ALUNOS:

1.1 – A comunidade escolar calcula o número total de faltas dos alunos

?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.2 – A comunidade escolar procura compreender as causas das faltas

dos alunos?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

1.3 - A escola possui alguma maneira de atender os alunos com mais

número de faltas, buscando resolver esse problema?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2- ABANDONO , EVASÃO :

2.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a

escola regularmente?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de

alunos que se evadem ou abandonam a escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

2.3 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se

evadiram ou abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3- ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DA

APRENDIZAGEM:

3.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a

escola regularmente?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de

alunos que se evadem ou abandonam a escola?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.3 A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da

evasão?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

3.4 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se

evadiram ou abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4- ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA

COMUNIDADE:

4.1 - A escola costuma fazer campanhas junto à comunidade para que

todos que estão fora da escola se matriculem?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.2 - A escola convoca e atende jovens e adultos analfabetos ou que não

têm o ensino fundamental completo, mas desejam estudar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.3 - A escola procura encaminhar para outros estabelecimentos de

ensino aqueles que não consegue atender ?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.4 - Além da educação formal, a escola oferece outras oportunidades

educativas para a comunidade?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

4.5 - A escola possui e utiliza bem o livro de demanda escolar (livro em

que se anotam os dados dos alunos que buscam vagas e não encontram)?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

13.24.1 - PLANILHA DE RESPOSTAS PARA AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS

MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

INDICADORES E PERGUNTAS

Nº DE

ENTRE

VISTA

DOS

NÚMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

�� AMIZADE E SOLIDADRIDADE:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1. AMIZADE E SOLIDADRIDADE:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2. ALEGRIA:

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.ALEGRIA:

2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3. RESPEITO AO OUTRO

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4. RESPEITO AO OUTRO

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-COMBATE A DISCRIMINACÄO

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-COMBATE A DISCRIMINACÄO

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5. DISCIPLINA

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5-DISCIPLINA

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

INDICA

DORES

AMBIEN

TE

EDUCA

TIVO

6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS

CRIANCAS

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS

CRIANCAS

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS

MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Nº DE

ENTRE

VISTA

DOS

PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1-PROPOSTA PEDAGOGICA DEFIDA E

CONHECIDA POR TODOS

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.4 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1-PROPOSTA PEDAGOGICA DEFIDA E

CONHECIDA POR TODOS

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.4 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- PLANEJAMENTO

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- PLANEJAMENTO

2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

INDICA

DORES

PRÁ

TICA

PEDA

GÓGI

CA

3- CONTEXTUALIZACAO

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- CONTEXTUALIZACAO

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-VARIEDADE DAS ESTRATEGIAS E DOS

RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (

4- VARIEDADE DAS ESTRATEGIAS DOS

RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM.

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

5.INCENTIVO Á AUTONOMIAE E AO

TRABALHO COLETIVO

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.INCENTIVO A AUTONOMIA E AO

TRABALHO COLETIVO

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PR[ATICA PEDAGOGICA INCLUSIVA

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PR[ATICA PEDAGOGICA INCLUSIVA

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS

MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

INDICA

DORES

Nº DE

ENTRE

VISTA

DOS

PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1-MONITORAMENTO DO PROCESSO DE

APRENDIZAGEM DOS ALUNOS:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1- 1-MONITORAMENTO DO PROCESSO DE

APRENDIZAGEM DOS ALUNOS:

1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS

ALUNOS:

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS

ALUNOS:B

2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA

AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- - PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA

AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS

PROFISSIONAIS DA ESCOLA:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4- .AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS

PROFISSIONAIS DA ESCOLA:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS

INDICADORES OFICIAIS DE AVALIAÇÃO

DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO:

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS

INDICADORES OFICIAIS DE AVALIAÇÃO

DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO:

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS

MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Nº DE

ENTREVISTA DOS

PERGUNTAS E NUMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1- INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1- INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- - CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES: 2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE

ESTUDANTES, PAIS, MÃES E COMUNIDADE EM GERAL: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.9- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- - PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES E COMUNIDADE EM GERAL: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.9- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

INDICA DORES

GESTÃO

DEMO CRÁTI

CA

4- PARCERIA LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (

4- PARCERIA LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREREM NO DIA-DIA-DIA DA ESCOLA; 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREREM NO DIA-DIA-DIA DA ESCOLA; 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE INCENTIVO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS: 7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE INCENTIVO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS: 7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS

MARTINS "ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Nº DE

ENTRE

VISTA

DOS

PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

INDICAD

ORES

FORMA

ÇÃO

E

CONDI

1- HABILITAÇÃO:

1.1 SIM ( ) NÃO

1.2 SIM ( ) NÃO

1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1- 1- HABILITAÇÃO :

1.1 SIM ( ) NÃO

1.2 SIM ( ) NÃO )

1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- FORMAÇÃO CONTINUADA:

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- FORMAÇÃO CONTINUADA:

2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR:

3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:

4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5-ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR :

5.1- SIM ( ) NÃO

5.2- SIM ( ) NÃO

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5- ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:

5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS

MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Nº DE

ENTREV

ISTA

DOS

PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

1- ACESSO À INTERNET:

1.1 SIM ( ) NÃO ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1- ACESSO À INTERNET:

1.1 SIM ( ) NÃO ( )

1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- BANHEIROS:

2.1- SIM ( ) NÃO ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( )

2- BANHEIROS:

2.1- SIM ( ) NÃO ( )

2.2- SIM ( ) NÃO ( )

2.3- SIM ( ) NÃO ( ) 3- ÁGUA :

3.1- SIM ( ) NÃO ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( )

3- ÁGUA:

3.1- SIM ( ) NÃO ( )

3.2- SIM ( ) NÃO ( )

3.3- SIM ( ) NÃO ( )

4-CARTEIRAS PARA OS ALUNOS:

4.1- SIM ( ) NÃO ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4- CARTEIRAS PARA OS ALUNOS:

4.1- SIM ( ) NÃO ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES( )

5-MESA E CADEIRA PARA O

PROFESSOR:

5.1- SIM ( ) NÃO ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

5- MESA E CADEIRA PARA O PROFESSOR:

5.1- SIM ( ) NÃO ( )

5.2- SIM ( ) NÃO ( )

5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

INDICA

DORES

AMBI

ENTE

FÍSICO.

6- PÁTIO :

6.1- SIM ( ) NÃO ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6- PÁTIO :

4.1- SIM ( ) NÃO ( )

4.2- SIM ( ) NÃO ( )

4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA USO

DO PROFESSOR :

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA USO

DO PROFESSOR :

6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

8- SALAS DE AULA :

8.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

8.2- SIM ( ) NÃO ( )

8.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

8- SALAS DE AULA :

8.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

8.2- SIM ( ) NÃO ( )

8.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

9- PINTURA DO PRÉDIO E DO QUADRO

NEGRO:

9.1- SIM ( ) NÃO ( )

9.2- SIM ( ) NÃO ( )

9.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

9- PINTURA DO PRÉDIO E DO QUADRO

NEGRO :

9.1- SIM ( ) NÃO ( )

9.2- SIM ( ) NÃO ( )

9.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 10- BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS

DE LEITURAS:

10.1- SIM ( ) NÃO ( )

10.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

10- - BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS

DE LEITURAS:

10.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

10.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

11- MERENDA ESCOLAR :

11.1- SIM ( ) NÃO ( )

11.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

11- MERENDA ESCOLAR :

11.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

11.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

12- CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA :

12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

12.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

12- CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA:

12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

12.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

13 - VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA :

13.1- SIM ( ) NÃO ( )

13.2- SIM ( ) NÃO ( )

13.3- SIM ( ) NÃO ( )

13 - - VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA :

13.1- SIM ( ) NÃO ( )

13.2- SIM ( ) NÃO ( )

13.3- SIM ( ) NÃO ( )

PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DO COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS

MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Nº DE

ENTREVISTA DOS

PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS

PORCENTAGEM DE RESPOSTAS

INDICADORES

ACES SO, PERMA NÊN CIA

1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS DOS ALUNOS: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

1- 1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS DOS ALUNOS : 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- ABANDONO E EVASÃO : 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

2- ABANDONO E EVASÃO : 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

3- - ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

PLANO DE AÇÃO PARA ELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL.

Através das dimensões avaliadas e seus respectivos indicadores a

escola estará refletindo, dialogando e buscando alternativas para sugerir uma

tomada de decisão sobre todos os aspectos e seguimentos da escola que

estiverem apontando necessidade de estarem sendo redimensionados.

(Sugestões) SEED – SUED

AVALIANDO A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

Dimensão Indicadores Proble

mas

detecta

dos.

Ações-

melho

ria

Responsável Prazo

Ambiente

educativo

-Amizade e Solidariedade;

-Alegria;

-Respeito ao Outro;

-Combate à discriminação.

-Disciplina.

-Respeito aos direitos das

Crianças e dos

Adolescentes.

Prática

Pedagó

gica

-Proposta definida e

conhecida por todos.

-Planejamento;

Contextualização;

Variedade de estratégias e

dos recursos de ensino-

aprendizagem;

-Incentivo à autonomia e ao

trabalho coletivo.

-Prática Pedagógica

inclusiva.

Avaliação

-Monitoramento do

processo de aprendizagem

dos alunos.

-Monitoramento do

processo de aprendizagem

dos alunos;

-Mecanismos de Avaliação

dos Alunos na avaliação de

sua aprendizagem.

-Avaliação do trabalho dos

profissionais da escola.

-Acesso, compreensão e

uso dos indicadores oficiais

de avaliação da escola e das

redes de ensino..

Gestão

Escolar

Democrát

ica

-Informação democratizada.

-Conselhos escolares

atuantes;

-Participação efetiva de

estudantes, pais, mães e

comunidade em geral;

-Parcerias Locais e

relacionamento da escola

com os serviços públicos.

-Tratamento aos conflitos

que ocorrem no dia-a-dia da

escola.Participação da

escola no programa

Dinheiro Direto na Escola;

-Participação em outros

programas de incentivo à

qualidade da educação do

Governo Federal, dos

Governos Estaduais ou

Municipais.

Formação

e

condições

de

Trabalho

-Habilitação;

-Formação Continuada.

-Suficiência da Equipe

escolar.

-Assiduidade da Equipe

Escolar.

dos

Profission

ais da

Escola.

-Estabilidade da Equipe

Escolar.

Ambiente

Físico

Escolar.

- Suficiência

disponibilidade de material,

espaço ou equipamento

quando for necessário.

- Qualidade:adequação do

material à prática

Pedagógica, condições de

uso,conservação,

organização,beleza etc.

Acesso,

Permanên

cia e

Sucesso

na

Escola.

-Número total de faltas dos

alunos;

-Abandono e Evasão;

-Atenção aos alunos com

alguma defasagem de

aprendizagem.

-Atenção às necessidades

educativas da comunidade..

18 PROJETO FICA COMIGO (ficha de comunicação do aluno

ausente):

“ A evasão Escolar é uma realidade em nossas escolas que precisa ser

combatida por toda a sociedade e, em especial, pela comunidade escolar e órgãos

responsáveis por zelar pelo direito das crianças e adolescentes de freqüentar a

escola e ter o acesso ao saber sistematizado. Uma série de fatores de ordem

social e pedagógica acaba levando à evasão escolar: o trabalho infantil, a longa

distancia entre a escola e a casa do aluno, a falta de roupas, sapatos e material

escolar, e ainda, a exploração sexual, a gravidez precoce, ao uso e tráfico de

drogas e álcool”...(SEED-2009).

O projeto FICA é trabalhado intensamente no período diurno, onde se

encontra a maioria dos alunos menores de dezoito anos, e é também trabalhado

no período noturno nas turmas onde há alunos menores de dezoito anos.

À medida que a escola percebe a ausência do aluno por 05 (cinco) dias

consecutivos ou 07(sete) alternados, no período de um mês, inicia-se o processo

de investigação junto aos responsáveis legais, o motivo da ausência do aluno

com o preenchimento do Controle Interno de Freqüência, adotando medidas que

possibilitem o retorno imediato do aluno. Obtendo êxito arquiva-se a ficha FICA

em pasta própria, não obtendo êxito, encaminha-se o caso ao Conselho Tutelar

que tem o prazo de 10 (dez) dias para ação, transcorridos os 10 (dez) dias do

encaminhamento ao Conselho Tutelar, não obtendo resposta, a escola comunica,

através de ofício, imediatamente o caso ao Ministério Público.

19 INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS ALUNOS

EGRESSOS

Para o atendimento aos alunos egressos, principalmente daqueles que

se evadiram, procuramos, na medida do possível, dar atendimento especial, com

atenção individualizada.

Para os alunos que terminaram o curso, que necessitam voltar a escola

para realizarem seus estágios de curso superior, será ofertado apoio da Equipe e

dos professores para que eles possam estar fazendo observações em sala de aula,

participando das atividades da escola, podendo ministrar suas aulas com respaldo

e disponibilidade dos vários seguimentos, como também, de acesso aos

conteúdos do currículo, ambientes e materiais didáticos disponíveis na escola.

A preocupação maior é a qualidade do Ensino ofertado pela escola,

pois sua finalidade é elevar o nível de conhecimento de nossos educandos,

contribuindo para que o ensino dessa comunidade escolar, do estado, do país seja

uma educação voltada para os que mais precisam dela, não esquecendo que essa

maioria que precisa possa prosseguir seus estudos, como também, inserir-se no

mercado de trabalho, onde o “conhecimento Tácito” do indivíduo é tão

importante no “mundo moderno” para estarem aplicando nas eventualidades do

dia-a-dia.

A biblioteca ficará disponível para os alunos que precisam estudar para

o vestibular.

14.27 – PROPOSTA PARA CAPACITAÇÃO CONTINUADA

Todos os profissionais da escola tem sua relevância na realização dos

objetivos do projeto político pedagógico.

Os professores são responsável pela transposição didática, isto é,

concretizar os princípios políticos no ensino-aprendizagem.

Todos tem um papel fundamental no processo educativo, dependendo

do trabalho em sala de aula, convivência grupal, das relações interpessoais, das

boas condições de trabalho, o equilíbrio e preparo profissional.

Para tanto será garantido a formação continuada aos profissionais que

trabalham no estabelecimento.

A estabilidade do corpo Docente também é um fator essencial que

garante a continuidade do trabalho, proporcionando a consolidação do corpo

docente, o que incide sobre a consolidação de vínculos e dos processos de

aprendizagem.

A maioria dos profissionais que fazem parte do corpo Docente do

estabelecimento tem curso Superior com Pós-graduação, alguns são academicos.

Alguns dos Agentes Educacionais II tem ensino superior outros são

acadêmicos de curso de nível superior e alguns cursam Profuncionário.Dos

Agentes Educacionais I alguns estão cursando Profuncionário, participam das

formações ofertadas pelo Governo do Estado como NRE-Itinerante e grupos de

estudos.

Os professores em sua grande maioria participam das capacitações

ofertadas pela mantenedora como: semana pedagógica, NRE-Itinerante, GTR

(Grupo de Trabalho em Rede), Pro-info, Curso de Extensão Universitária do

UCA, grupos de estudo, etc.

A hora atividade do professor é também utilizada para capacitação

continuada, atividades estas que são propostas pela equipe pedagógica da escola,

de acordo com a necessidade.

13.31 – ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES A SEREM

CONTEMPLADAS EM 2011

13.31.2 - PROJETO FERA

Festival de Arte da Rede Estudantil. É um grande encontro de alunos e

Professores da Rede Estadual de Ensino , onde são desenvolvidas atividades

pedagógicas artísticas, científicas e culturais diversas, para enriquecer a

formação dos participantes, melhorar o uso do espaço escolar e fortalecer a

interação com a comunidade escolar.

Os conceitos do Fera são :

� Multiculturalidade: diversidade de conhecimento e de relações

interpessoais;

� Exposições e explanação de conceitos de educação e

desenvolvimento de interdisciplinaridade;

� Simultaneidade de atividades;

� Formação e fortalecimento da cultura nacional;

� Incentivo à avaliação crítica;

� Realização coletiva, no exercício de criação e na integração das

atividades;

� Igualdades entre os participantes;

� Realização e participação integral na programação;

� Interação social e inter-institucional;

� Desenvolvimento de conteúdos conforme contextualização

cronológica e análise cultural.

Os alunos que participam do FERA fase regional são selecionados na

escola no projeto Festival de Talentos.

13.31.6 – PROJETO -FESTIVAL DE TALENTOS .

JUSTIFICATIVA:

O Projeto Festival de Talentos visa evidenciar os talentos potenciais de

todos os educandos oferecendo-lhes, mediante um eixo lúdico, o maior número

de áreas de atuação. Para, assim, ele próprio possa definir sua escolha, com

maior prazer e satisfação.

Porque, todas pessoas são capazes de envolver-se físico, intelectual e

intuitivo nas experiências prazerosas, para isso o colégio oferece este projeto.

OBJETIVOS:

- Resgatar o interesse pela arte, integrando a música, o teatro, a dança,

pintura com a arte-educação.

- Promover a produção artística, permitindo a articulação da percepção,

imaginação, emoção e sensibilidade com a realidade para suscitar atitudes

transformadoras.

- Desenvolver atitudes de autoconfiança em relação às produções

pessoais e coletivas.

- Resgatar atitudes de cooperação, participação, responsabilidade,

altruísmo, tolerância, sensibilidade, comprometimento, mostrando que é possível

acreditar em si e nos outros para o despertar dos talentos de cada um.

- Reconhecer a importância da arte como canal para o desenvolvimento

do senso crítico.

- Analisar textos, roteiros, figurinos, direção, produção, cenários,

sonoplastia, montagem e prospectos.

ATITUDES

- Promover a auto-estima, auto-confiança e interesse pela arte.

- Valorizar, interagir e cooperar-se com os colegas.

- Refletir sobre a importância do trabalho em equipe.

- Expressar idéias e opiniões sobre o teatro, a música , dança e pintura;

- Valorizar e respeitar os próprios talentos e os dos colegas.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

- Participação na apresentação de danças, pintura, música;

- Assistir ou ler peças de teatros e reescrevê-las.

- Elaborar coreografia apresentando através da dança;

- Elaborar prospectos, convites e anúncios.

- Organizar mostras sobre as produções artísticas para a comunidade.

RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

- pátio da escola, ginásio de esporte, palco, cenário, salas de aula

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS

- Língua Portuguesa;

- Arte;

- Geografia;

- Educação Artística;

DURAÇÃO:

- Durante o ano letivo e em especial no dia 8/6.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

- Participação efetiva dos alunos.

- Através das apresentações artísticas.

13.31.4 - PROJETO COM CIÊNCIA

O objetivo desse projeto é motivar o aluno para o hábito da pesquisa,

levando-o a valorizar os bens culturais da comunidade e estender seu

conhecimento a todos os domínios da vida. São trabalhados temas que priorizem,

conhecimentos científicos, propondo:

- projetos e trabalhos de relevância em pesquisa e tecnologia;

- democratização do conhecimento, valorizando as atividades

pedagógicas de professores e alunos;

- apresentação de trabalhos através de palestras e oficinas/salas de bate-

papo.

Nesse evento, são realizadas:

� Exposição de trabalhos realizados pelos alunos, durante o período

letivo, sobre orientação do professor, no qual os alunos desenvolvem as suas

experiências envolvendo a interdisciplinaridade de maneira investigativa e

reflexiva para que os alunos participem das atividades de forma dinâmica

podendo ampliar e reformular novos conceitos.

� A exposição recebe visitas da comunidade, escola, alunos, pais,

funcionários.

OBJETIVOS DO PROJETO:

- Construir uma visão clara da tecnologia como sendo um meio e não

um fim.

- Possibilitar o entendimento da influência tecnológica na vida do

homem;

- Valorizar o conhecimento científico;

- Estabelecer relação entre a tecnologia e os direitos humanos, com a

ética, e a comunicação;

- Coletar dados por meio de pesquisas em fontes diversas, incluindo a

internet;

- Refletir, questionar, debater sobre a era moderna tecnológica e

globalizante;

- Valorizar o conhecimento científico, filosófico e artístico;

- Compreender que é possível conviver com a tecnologia sem se tornar

seu escravo;

- Trocar experiência;

- Refletir sobre a tecnologia na vida pessoal, social e profissional;

A primeira fase acontece na escola através da Feira de Ciências,

onde o aluno faz a inscrição do seu trabalho individual ou em equipe. Todos os

alunos inscritos expõe seu trabalho para a comunidade escolar e comunidade em

geral que prestigia em grande número. Dos trabalhos apresentados é escolhido

um projeto que mais se destacou para participar do Projeto Fera Comciencia. No

ano de 2008 a Fase Regional realizou-se no município de Cornélio Procópio. Em

virtude do risco com a gripe H1n1 a fase de 2009 foi adiada. As escolas fazem

inscrição e expõe seus trabalhos na fase regional.

OBS: desde o ano de 2008 a Secretaria de Estado da Educação do

Paraná uniu os projetos FERA e ComCiencia.

13.31.3 - CAMPANHA DO AGASALHO

JUSTIFICATIVA

Ao observarmos a sociedade em que vivemos, não e difícil concluir

que é grande a diversidade das pessoas que a compõe. Diversidade essa, que

freqüentemente é alvo de preconceito e discriminação, o que resulta em conflitos

e violência.

Para fazer frente a essa diversidade, pareceu-nos oportuno, empregar

nas práticas da escola o resgate de valores fundamentais, com conteúdos de Ética

e cidadania que priorizam o convívio escolar, tendo como princípio a dignidade

do ser humano.

OBJETIVOS:

- Desenvolver a solidariedade;

- Incentivar a integração dos alunos;

- Saber ouvir idéias, opiniões e argumentos alheios, revendo pontos de

vista quando necessário;

- Aprimorar o relacionamento pessoal entre aluno, professor e

funcionários

- Desenvolver sensibilidade;

- Identificar na comunidade situações onde a solidariedade ainda não

se faz presente;

METODOLOGIA

Em sala de aula serão trabalhados blocos de conteúdos que

estabeleçam bases de diversos conceitos, atitudes e valores Respeito mútuo,

Justiça, Diálogo e Solidariedade.

Respeito mútuo:

- As diferenças entre as pessoas, sexo, cultura, etnia, valores, opiniões

ou religiões

- O respeito ao ser humano independente de sua origem social, etnia,

religião, sexo, opinião e cultura;

- A privacidade como direito de cada indivíduo;

- O respeito como condição necessária para convivência em sociedade;

- Ações conjuntas, trabalho em grupo;

- A identificação de situações onde e ferido a dignidade do ser humano;

- O repudio a toda forma de humilhação ou violência na relação com o

outro;

- As formas Legais de lutar contra o preconceito;

- O respeito pelo patrimônio escolar;

- A valorização e conservação do patrimônio cultural;

Justiça

- O reconhecimento de situações em que a equidade represente justiça (

respeito a idade-série);

- O reconhecimento de situações em que a igualdade represente justiça

(as regras de funcionamento de classe, o cumprimento de horário, etc.);

- A compreensão da necessidade de leis que definem direitos e deveres;

- O conhecimento da Constituição brasileira, sua função e importância;

- A identificação de formas de ação diante de situações em que os

direitos não estejam sendo respeitados;

- O conhecimento e compreensão da necessidade das normas escolares

que definem deveres e direitos dos agentes da instituição;

- Desenvolver atitudes de justiça para com todas as pessoas e

conhecimento de seus direitos;

Diálogo

- O uso e a valorização do diálogo como instrumento para resolver

conflitos;

- O ato de escutar o outro pôr meio do esforço de compreensão do

sentido preciso da fala do outro;

- A expressão clara e precisa de idéias, opiniões e argumentos de forma

que os outros compreendam o que se quer expressar

- A disposição de ouvir e argumentar quando necessário.

Solidariedade

- Identificação de situações onde a solidariedade se faz necessário;

- As formas de atuação solidária em situações cotidianas (em casa, na

comunidade local, na escola ) e em situações especiais (calamidades publicas,

por exemplo);

- Identificação de situações resolvidas na comunidade através do uso da

solidariedade;

- O direito de uso dos serviços públicos existentes, como posto de

saúde, corpo de bombeiros, policia, etc;

Feito o trabalho em sala de aula e determinado um local, organizado

pela direção, onde os alunos trocam agasalhos usados, por vales com valores em

reais, quanto mais agasalhos trouxerem mais vales acumulam. E assim após

transcorrido o prazo, geralmente no mês de junho, a escola organiza uma festa

junina com barracas típicas de doces, salgados e refrigerantes doados pelos

professores e funcionários, no qual os alunos de posse dos seus vales trocam

pelas guloseimas. Aqueles que não tem agasalho para contribuir também ganham

vales para trocar pôr doces. Neste dia os alunos ainda dançam quadrilha e fazem

o tradicional casamento caipira. Ao final da campanha um grupo de alunos são

incumbidos de fazer o levantamento na comunidade escolar e local das pessoas a

quem serão entregues as doações. O sucesso do trabalho é comprovado pelo

montante de Agasalhos recolhidos e pela satisfação dos alunos em participar da

festa.

13.31.5 – PROJETO INTER-SÉRIE - ESPORTE NA ESCOLA.

“Considerando que o esporte surgiu da atração do homem pelo jogo e

que o princípio lúdico também se evidência na sua prática, surgindo

principalmente quando existe a possibilidade da livre escolha, entendemos que

deve ser vivenciada na escola de forma diversificada, oportunizando um amplo

conhecimento das suas diferentes modalidades. Mesmo que elas não façam parte

do seu cotidiano.

Os jogos acontecem entre as séries do colégio, sendo realizado no mês

de Setembro.

Os objetivos do Projeto são:

- Desenvolver autoconfiança, auto-estima e interesse pelos jogos;

- Adotar atitudes de competição com cooperação e respeito;

- Despertar o espírito de equipe:

- Propiciar o desenvolvimento das qualidades físicas.

- Despertar o gosto pelo esporte : Voleibol, futsal, basquetebol,

handebol e atletismo.

- desenvolver o sentimento de cooperação, participação, criatividade,

- valorizar, interagir e cooperar-se com os colegas.

- refletir sobre a importância do trabalho em equipe..

A coordenação do projeto fica a cargo dos professores de Educação

Física.

Todos os alunos interessados em participar de determinada

modalidade se inscrevem e as equipes são montadas através de sorteio, já que o

objetivo não é formar equipes selecionadas e sim que todos possam participar, se

integrar e se divertir.

SERVIÇOS DE APOIO Á APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO

PARALELA

13.32.1 - PROFESSOR DE APOIO PERMANENTE

Esta escola tem como filosofia educacional, a valorização e o respeito

às diferenças individuais, tendo como princípio a EDUCAÇÃO INCLUSIVA , o

que torna a educação acessível a todas as pessoas. Na idéia de “todos” incluem-

se também os portadores de necessidades educacionais especiais.

Certos de que a escola seja realmente para todos, portanto, implica

num sistema educacional que reconheça e busque atender as diferenças e

respeitar as necessidades do alunado. Para tal, oferece serviço e apoio

especializado na modalidade de EDUCAÇÃO ESPECIAL – PAP (Professor de

Apoio Permanente), professor especializado,que atua como mediador da

aprendizagem, no contexto de sala de aula-PMédio, dando atendimento à uma

aluna portadora de deficiência física/neuro-motora acentuada com limitações na

fala e na escrita.

Com a preocupação de que haja realmente “Educação de Qualidade” é

dado relevância aos aspectos pedagógicos inspirado no trabalho de inclusão que

inicia-se pela conscientização da comunidade escolar para que as diferenças

sejam vistas como complementos e não fatores de exclusão.

A equipe técnico-pedagógica busca viabilizar a participação da

educanda nas diferentes situações de aprendizagem e interação no contexto

escolar, através de:

Adaptação curricular – Fazendo as modificações necessárias através

de eliminações, modificações de objetivos básicos; adaptando conteúdos,

métodos que realmente atendam as necessidades individuais.

O espaço físico - foi adaptado, organizado facilitando o acesso da

educanda, através de construção de rampas, barras de apoio, etc.

O sistema de avaliação – é vinculado as alterações nos objetivos e

conteúdos realizados no planejamento. É processual e contínua e os resultados de

análise qualitativa obtidos oferecem indicações sobre os pontos fortes e fracos da

educanda no sentido de verificar sua aprendizagem, levando em conta o seu

potencial, como também reestruturar o processo de ensino e de aprendizagem.

Busca de alternativas – Recursos pedagógicos que facilitem a aluna

interagir neste processo.

As aulas, assim como as atividades desenvolvidas pela educanda, com

apoio do PAP, são registradas diariamente em fichas próprias.

Solicitação quanto a colaboração da família no trabalho pedagógico.

Conscientização da educanda quanto aos seus direitos e deveres

socialmente estabelecidos, preparando-a assim para o exercício da cidadania.

13.32.8.2 SALA DE APOIO – LÍNGUA PORTUGUESA –

PROPOSTA PEDAGÓGICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :

_ ORALIDADE ;

_ LEITURA;

_ ESCRITA

OBJETIVOS ESPECÍFICO

ORALIDADE:

_ Participar de debates de forma organizada, expondo suas idéias com

clareza, coerência, atendendo os objetivos do texto e aos do interlocutor;

_ Utilizar adequadamente os modos e tempos verbais;

_ Recontar o que leu ou ouviu, utilizando a sequência de idéias com

adequação vocabular;

_ Perceber a diferença entre a oralidade e a escrita ( marcas lingüísticas,

gestos, , entonação, expressão facial, pontuação);

LEITURA :

_ Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo

do texto e sua relação com os sinais de pontuação;

_ Perceber informações implícitas no texto;

_ Localizar informações implícitas no texto;

_ Aplicar o sentido do uso da línguagem figurada e/ou de sinais de

pontuação e outras notações;

_ Identificar a idéia central de um texto;

_ Identificar a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidade

(narração, poético, jornalístico, informativo, etc);

_ Constatar os objetivos e intenções do autor do texto;

_ Extrapolar o texto em estudos, associando-o com outros textos lidos,

discutidos, etc.

_ Perceber as condições de produção do texto de forma mais simples:

quando o texto foi produzido , quem o produziu, para quem, para que onde foi

publicado;

_ dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se

criticamente diante deles;

_ Manusear o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas

ortográficas;

_ Interpretar linguagem não exclusivamente verbal.

ESCRITA:

_ Reestruturar textos revisando os desvios do uso convencional da

língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua

produção escrita;

_ Escrever com clareza, coerência e argumentação (adequação a à

norma padrão;

_ Possibilitar a sustentação argumentativa nos textos que desenvolve,

evitando o senso comum;

_ Utilizar adequadamente os sinais de pontuação;

_ Utilizar adequadamente os tempos verbais;

_ Acentuar as palavras devidamente;

_ Utilizar palavras maiúscula, empregando-as na escrita.;

_ Fazer a concordância verbal e nominal quando redigir um textos;

_ Transformar discurso direto em discurso indireto;

_ Utilizar adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos,

conjunções) substituindo palavras repetidas no texto.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O encaminhamento metodológico será através de aulas expositivas

valorizando o conhecimento prévio do aluno, manuseio de textos diversos,

produções escritas, leitura de textos, reestruturação de textos, diálogo, produção

oral, audição de histórias, relato de histórias orais e escritas, diálogo com os

textos e atividades lúdicas.

Será fator determinante o êxito da tarefa de recuperar o interesse,

vontade e avanços desses alunos para aprender em relação ao conhecimento dos

conceitos que envolvem o desenvolvimento da expressão oral e escrita.

Todo esse processo deve acontecer num ambiente em que os alunos

possam explorar, de forma lúdica e direcionada, os mais variados materiais e

situações de uso da linguagem facilitando o domínio da expressão oral e escrita

de maneira crítica e ativa. Para tanto, professor é o agente orientador desse

processo, selecionando conteúdos, escolhendo e organizando estratégias de

trabalho e avaliando essas estratégias e os objetivos propostos e os resultados

alcançados.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem acontecerá durante o processo ensino-

aprendizagem, com a intervenção do professor, sempre que detectar indício de

dificuldades que fazem parte do processo de aprendizagem do aluno, servindo

para buscar alternativas para as aulas seguintes, e, também para que o aluno faça

a revisão da atividade trabalhada.

A avaliação também será uma forma do professor da sala de Apoio e o

professor da sala regular estarem reavaliando seu trabalho, buscando alternativas

em vista do sucesso do aluno na escola.

A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva.

Será um processo de acompanhamento e compreensão dos avanços,

limites e das dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos das atividades

que eles participam.

As atividades desenvolvidas com os alunos em cada aula servirão de

parâmetro, pois, estes constituem elementos importantes, no sentido de mostrar a

necessidade da retomada - ou não - de pontos nos quais os alunos apresentam

dificuldades ou já as tenham superadas.

13.32.8.3.- SALA DE APOIO MATEMÁTICA – PROPOSTA

PEDAGÓGICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• NÚMEROS

• OPERAÇÕES

• MEDIDAS

• GEOMETRIA

• TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

OBJETIVOS GERAIS

• Desenvolver a capacidade de identificar, formular, ler e resolver

problemas; identificar padrões, fazer generalizações; elaborar conjecturas, usar

modelo, fatos, contra-exemplos e argumentos lógicos para validar, ou não, uma

conjectura, perceber, conceber, analisar e representar objetos geométricos.

• Proporcionar ao aluno atividades lúdicas e desafiadoras, incentivando

o gosto pela matemática e o desenvolvimento do raciocínio;

• Estimular a curiosidade, o interesse e a criatividade do aluno, para que

ele explore novas idéias e descubra novos caminhos na aplicação dos conceitos

adquiridos e na resolução de problemas;

METODOLOGIA

Será fator determinante o êxito da tarefa de recuperar o interesse,

vontade e avanços desses alunos para aprender em relação ao conhecimento dos

conceitos matemáticos.

Todo esse processo deve acontecer num ambiente em que os alunos

propõem, explorem e investiguem problemas que provêem , tanto de situações

reais, quanto de situações lúdicas ou de investigações relacionadas à própria

matemática, indicando outros caminhos a percorrer para recuperar o seu

entusiasmo e a sua satisfação de aprender.

Sendo o professor o agente orientador desse processo, selecionando

conteúdos escolhendo e organizando estratégias de trabalho e avaliando essas

estratégias e os objetivos propostos e os resultados alcançados.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva.

Será um processo de acompanhamento e compreensão dos avanços,

limites e das dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos das atividades

que eles participam.

A avaliação será feita através da observação contínua em relação ao

desempenho do aluno frente as atividades, produção de trabalhos, sejam

problemas ou relatórios das atividades e pesquisas, trabalhos em grupo, e

inclusive tarefas individuais, servindo esses instrumentos de base para o

professor analisar os avanços dos alunos , pois estes constituem elementos

importantes, no sentido de mostrar a necessidade da retomada de pontos nos

quais os alunos apresentam dificuldades e, para verificar quais conhecimentos,

atitudes e habilidades que esses alunos já desenvolverem.

BIBLIOGRAFIA

- ONAGA, Dulce Santiago. Matemática, Idéias e Desafios. 3ª Ed. São

Paulo, Saraiva, 1997.

- GIOVANNI/CASTRUCCI/GIOVANNI JR. A Conquista da

Matemática. São Paulo, FTD, 1996.

- GIOVANNI/RUI/GIOVANNI JR. Matemática, Pensar e Descobrir.

São Paulo, FTD, 1996.

- IMENES/LELLIS. Matemática. São Paulo, Scipione, 1997.

- NAME, Miguel Asis. Tempo de Matemática. São Paulo, Brasil S/A

- IMENES, Luis Marcio, Coleção: Vivendo a Matemática. São Paulo,

Scipione.

- ELIZABETH, França...(et.al). Educação Matemática. Atual Editora,

2002

- ALVARO ANDRINI/MARIA JOSÉ VASCONCELLOS – Praticando

a Matemática- São Paulo Editora Brasil, 2002

− CLÁUDIA MIRIAM TOSATTO/ EDILAINE PILLAR F. Peracchi/

Violeta M. Estephan – Idéias e Relaçõe, Curitiba – Positivo – 2002

13.32.9 - SALA DE RECURSOS

A Sala de RecursoS é um serviço especializado de natureza

pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em

Classes Comuns do Ensino Fundamental. Tendo em vista o disposto

na LDBEN 9394/96, o Parecer Nº 17/01 – CNE, a Deliberação Nº 02/03 do

Conselho Estadual de Educação a Resolução Secretarial Nº 02/01 - CNE e a

Instrução Nº 05/04 – SEED/DEE, tem por finalidade atender alunos

regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, agora 6º a 9º

ano que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico

significativo, distúrbio de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que

necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo

de aprendizagem na classe comum.

Este estabelecimento de ensino, amparado pelos preceitos legais da

Legislação vigente, com o objetivo de efetivar a inclusão e assegurar a educação

como direito de todos, numa visão de escola democrática, atende através de

professor especializado, aprovado em concurso público, estes alunos, que são

encaminhados à Sala de Recurso através de uma avaliação pedagógica realizada

pelos professores da Classe Comum, professor especializada, equipe técnico

pedagógica, com assessoramento do Núcleo Regional de Educação. Esta

avaliação é registrada em relatórios, com a indicação dos procedimentos de

intervenção e encaminhamentos. Os conteúdos enfocados serão de Língua

Portuguesa e Matemática das séries iniciais, além das áreas do desenvolvimento.

É de responsabilidade da equipe técnico pedagógica, a Avaliação

Pedagógica e a organizar o cronograma de atendimento dos alunos a qual em

período oposto ao que o aluno estuda.

Os alunos serão organizados em grupos preferencialmente por faixa

etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos. A

equipe deve ainda promover encontros entre o professor da sala de Recurso e os

professores da sala comum para discussão do processo de intervenção

pedagógica. A carga horária não deverá ultrapassar 2 (duas) horas semanais,

podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana.

Cabe ao professor da sala de Recurso trabalhar com metodologia e

estratégias diferenciadas afim de se atingir os objetivos, deverá apoiar e orientar

o professor da Classe Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e

metodologias que poderão ser utilizadas na sala de aula, em atendimento aos

alunos com necessidades educacionais especiais e ainda controlar a freqüência

dos alunos em formulário próprio, manter estreito contato com equipe técnico

pedagógica e professores da classe comum para acompanhamento do

desenvolvimento dos alunos, participar do Conselho de Classe.

Cabe à Secretaria da Escola a responsabilidade de organizar e manter a

documentação do aluno em pasta individual que além de conter os documentos

da Classe Comum deverá conter a Avaliação pedagógica realizada no âmbito

escolar e acompanhamento semestral elaborado pelo professor especializado,

equipe técnico pedagógica e professores da Classe Comum, vistado pela equipe

técnico pedagógica. Quando um aluno da Sala de Recurso for transferido de

estabelecimento, além da documentação comum deverá levar cópia do relatório

da avaliação pedagógica do contexto escolar e cópia do ultimo relatório

semestral.

O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recurso deverá partir dos

interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada

aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para aprendizagem dos

conteúdos na Classe Comum. A programação elaborada deverá observar as áreas

do desenvolvimento (cognitiva, motora, socioafetiva-emocional) de forma a

subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de ensino

aprendizagem, para atingir o currículo da classe Comum.

Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento da prática docente e

reavaliação periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para cada

aluno, pela equipe técnico pedagógica da escola e NRE, com a finalidade de

realizar ajustes ou modificações no processo de ensino-aprendizagem.

O aluno freqüentará a Sala de Recurso o tempo necessário para

superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe

Comum. Este desligamento será formalizado por meio de relatório pedagógico

elaborado pelos responsáveis por esta Sala e deverá ser arquivado na pasta

individual do aluno.

COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM CONTRATURNO

CELEM-ESPANHOL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Baseando-se nas DCE (2007), que estão comprometidas com o resgate

da função social e educacional de Língua Estrangeira, pretende-se que o aluno

“reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, (…) e perceba

possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.

Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e

historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática

social."

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

No intento de oportunizar maneira de o aluno fazer uso da língua

como prática social e cultural, tendo por base as DCE (2007, p. 34) que destaca

“sobre a necessidade de os sujeitos interagirem ativamente pelo discurso, sendo

capazes de comunicar-se de diferentes formas, mate

realizadas em diferentes tipos de textos, considerando a imensa

quantidade de informações que circulam na sociedade”, pretende-se que o aluno

possa:

Quanto à compreensão auditiva:

reconhecer palavras e expressões básicas que se usam habitualmente,

relativas ao próprio aluno, à sua família e ao seu entorno quando falado

compassado e com clareza.

Quanto à compreensão leitora:

compreender palavras e nomes conhecidos e frases simples lidos em

letreiros, cartazes, catálogos, propagandas, etc.

Quanto à expressão escrita:

ser capaz de escrever postais curtos, simples;

saber preencher formulários com dados pessoais e comerciais.

Quanto à expressão oral:

- utilizar expressões e frases simples para descrever o lugar no qual vive

e as pessoas que conhece.

Quanto à interação oral:

2 participar de uma conversa simples, desde que o interlocutor esteja

disposto a repetir o que disse e/ou dizer com outras palavras numa velocidade

mais lenta da utilizada normalmente.

3 responder a perguntas simples sobre temas de necessidade imediata ou

assuntos.

CONTEÚDO BÁSICO

Quanto ao vocabulário:

- Saludos y fórmulas de cortesía:

- Acciones habituales. Marcadores de frecuencia;

- Viajes y vacaciones;

- Fechas y números;

- Vocabulario de la família. Adjetivos de carácter;

- Muebles, cosas de la casa, electrodomésticos;

- Léxico de la empresa: presupuesto, préstamo, contabilidad;

- Preposiciones de lugar. Lugares más destacados de una ciudad.

Medios de transporte;

- Frutas y verduras;

- Verbos para cocinar;

- La playa, la salud;

- Expresiones para hablar de estados de ánimo y estados en general;

- Profesiones;

- Secciones de un periódico;

- Léxico para hablar de películas;

- Expresiones de cantidad;

- Adjetivos de opinión. Problemas sociales.

Quanto à comunicação oral:

♦ Saludar y presentarse de modo formal e informar. Expresar gustos

personales;

♦ Hablar de hábitos;

♦ Hablar del pasado;

♦ Formular preguntas y dar respuestas;

♦ Preguntas y respuestas sobre fechas personales o históricas;

♦ Hacer descripciones de personas;

♦ Preguntar y contestar a preguntas sobre el pasado reciente. Hablar de

experiencias a lo largo de la vida;

♦ Expresión de la obligación impersonal y la prohibición;

♦ Recursos para alquilar una casa o un piso;

♦ Hacer predicciones y promesas;

♦ Describir hábitos y circunstancias del pasado;

♦ Comparar;

♦ Instrucciones para ir a un sitio;

♦ Comprar y vender por teléfono;

♦ Conversaciones entre el cliente e el vendedor;

♦ Conversaciones en el restaurante. Entender y dar instrucciones para

eleborar un plato;

♦ Dar instrucciones;

♦ Hablar del estado de ánimo y describir estados;

♦ Expresar la duración de una actividad que emprezó en el pasado y

continúa en el presente;

♦ Hablar del pasado. Expresar la cantidad;

♦ Expresar gustos y opiniones y coincidencia o no con las de outros;

♦ Situar una actividad en el futuro;

♦ Definir palabras;

Quanto à pronunciação e ortogorafia:

2 Acentuación en presente y pretérito indefinido;

3 Acentuación de los interrogativos;

4 Entonación interrogativa;

5 Diptongos;

6 Vocales que no forman diptongos;

7 Oposición / p / y p/;

8 Sonido /O/. La C y la Z;

9 S, Z, C, CC.

Quanto à gramática:

• Verbo Gustar;

• Pretérito indefinido;

• El pretérito indefinido para contar biografias;

• Ser y Estar + adjetivos;

• Pretérito perfecto. Forma y uso.

• Hay qye/ (no) se puede;

• Me gustaría + infinitivo;

• Futuro simple:

• Revisión de los pronombres de objeto directo. Pronombres de objeto

indirecto.

• Pretérito imperfecto;

• Comparativos y superlativos;

• Imperativo afirmativo y negativgo y su uso com pronombres;

• Usos de Ser y Estar;

• Diferencia de uso y forma entre el preterito indefinido y la forma estar

+ gerundio;

• Pretérito Pluscumperfecto: Forma y uso;

• Estilo indirecto;

• Llevar + gerundio;

• Contraste entre pretérito indefinido y pretérito perfecto;

• Uso de también, tampoco, a mí no;

• Hablar de planes e intenciones;

• Voy a + infinitivo, pienso + infinitivo:

• Uso de cuando + subjuntivo;

• Oraciones de relativo.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

As atividades serão realizadas mediante ações direcionadas de forma a

proporcionar ao aluno condições de assumir uma atitude crítica e transformadora

com relação aos diversos tipos de discurso que por ventura surgirem. Será

adotado o livro Interacción 1, que corresponde ao nível básico dentro dos

parámetros internacionais de ensino da Língua Espanhola., além de materiais

avulsos como revistas, folders, guias, jornais, figuras, vídeos, etc., que

oportunizem ao aluno conhecimentos e diversidade linguísticos e culturais, assim

como utilização de gêneros textuais e abordagem da cultura afro, com eventos do

ambiente escolar.

Planejar a produção textual a partir de delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da finalidade; estimular a ampliação de leituras sobre o

tema e o gênero proposto; acompanhar a produção do texto; encaminhar e

acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos

que compõem o gênero; analisar a produção textual quanto à coerência e coesão,

continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a coerência

textual; conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;

estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

RECURSOS TECNOLÓGICOS

- Cartazes;

- Cds;

- DVDs;

- Mps;

- Pendrive;

- TV Pendrive;

- Dicionários;

- Fitas de VHS;

- Jogos didáticos interativos;

- Murais;

- Quadro-negro;

- Periódicos;

- Retroprojetor;

- Livros didáticos;

- Paraná Digital;

- APC;

- Folhas;

- Livro didático público

AVALIAÇÃO

Conforme as DCE (2007, p.48) “a avaliação da aprendizagem da

língua estrangeira deve superar a concepção de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos, visto que configura com o processual e, como tal,

objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a

partir de suas produções”. Sendo assim, a avaliação será realizada em quatro

segmentos, utilizando-se os critérios elencados no conteúdo específico. Também

conforme as DCE (2007), os alunos manterão um portfólio com as atividades e

produções feitas durante e fora da aula.

Em consonância com o Projeto Político Pedagógico do

estabelecimento de ensino, o processo avaliativo será contínuo, sendo aplicado

através de distintos instrumentos, tais como produção e compreensão de textos,

provas escritas, orais, auditivas, apresentação de trabalhos, participação nas

aulas, etc.

Espera-se que o aluno utilize o discurso de acordo com a situação de

produção (formal e/ou informal); apresente suas ideias com clareza, coerência;

utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; organize a sequência de sua

fala; respeite os turnos de fala; explore a oralidade, em adequação ao gênero

proposto; exponha seus argumentos; compreenda os argumentos no discurso do

outro; participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário

em língua materna); utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralingústicos que

julgar necessário.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Quanto à atribuição de notas, será de caráter somativo dentro dos

diferentes recursos avaliativos utilizados, sendo oferecidas possibilidades de

recuperação nos seguintes termos:

1. Avaliação oral, onde o aluno apresenta seu aprendizado ao se

expressar: pronúncia e compreensão auditiva;

2. Avaliação escrita, onde o aluno expressa-se gramaticalmente;

3. Recuperação contínua: que ocorrerá no decorrer das aulas, por meio

de orientação de estudos e em atividades diversificadas adequadas à(s)

dificuldade(s) do aluno;

4. Recuperação paralela: que tem como objetivo propiciar ao aluno

apreender o ensinado no semestre, possibilitando a melhora dos resultados

obtidos até o momento de referida recuperação.

REFERÊNCIAS

ALONSO, Encina. Cómo ser profesor/a y querer seguir siéndolo? 5 ed.

Madrid: Edelsa. 2000.

JUEZ, Ángeles Sanz. Prácticas de léxico español para hablantes de

portugués. Madrid. Arco Libro. 1999.

FANJUL, Adrián. Gramática de Español Paso a Paso. 1 ed. São Paulo.

Moderna. 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de

Educação.

Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico da Escola

Pública do Paraná. Curitiba. 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Estrangeira

Moderna. Curitiba. 2007.

VIÚDEZ, Francisca Castro; FRANCO, Carmen Sardinario, Pilar Díaz;

Días, Ignacio Rodero. Español en Marcha 2. Madrid. Sgel. 2005.

RINALDI, Simone, Arriba! 3 ed. Santillana. 2004

Callegari, Marília Vasques Arriba! 4 ed. Santillana. 2004

ROM ANOS, Henrique; PAES, Jacira. INTER ACCCIÓN en español.

Ed. FTD. 2010

Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação

Básica do Estado do Paraná

14.29 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

14.29.1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA

PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil

iniciou-se com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental

na formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a

“alfabetizar” e “catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de

educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao

entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja,

pensava-se, segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem

se constituía no interior da mente e sua materialização fônica revelava o

pensamento.

Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de

práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos

hegemônicos da metrópole e da Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-

se, então, a partir de dois objetivos: primeiro, uma pedagogia que por meio da

catequese indígena visava à expansão católica e a um modelo econômico de

subsistência da comunidade. Segundo, esse sistema objetivava a formação de

elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de sociedade

escravocrata e de produção colonial destinada aos interesses do país

colonizador” (LUZ-FREITAS, 2007 s/p).

É nos processos educativos, e notadamente nas aulas de língua materna,

que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua

competência lingüística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na

sociedade.

É na escola que o aluno, e mais especificamente o da escola pública,

deveria encontrar o espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem

interagir na sociedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em

instâncias públicas e privadas. Nesse ambiente escolar, o estudante aprende a ter

voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática, mas plena de conflitos

e tensões.

A democratização do ensino levou para a instituição escolar os

integrantes das classes menos favorecidas. A consequência foi a instalação do

conflito entre a linguagem ensinada na escola, que é a norma das classes

privilegiadas, e a linguagem das camadas populares. O conflito persiste quando

se observa que não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá-la e devolvê-

la ao outro:

“É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isto inclui o

direito à palavra escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e

não contada, da grande maioria que hoje ocupa os bancos das escolas públicas”

(GERALDI, 1990, p. 124). .Com relação à literatura, até meados do século XX,

o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias,

com base nos cânones. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial,

visava transmitir a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e

estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era

despertar o sentimento nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem

estabelecida.

Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau,

com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário. Na análise

do texto poético, por exemplo, adotava-se o método francês, isto é, propunha-se

a análise do texto conforme as estruturas formais: rimas, escansão de versos,

ritmo, estrofes, etc. Cabia ao professor a condução da análise literária, e aos

alunos, a condição de meros ouvintes. A historiografia literária, que ainda hoje

resiste em algumas salas de aula, direcionava e limitava as leituras dos alunos.

Em muitos casos, eram interpretações dos professores e/ou dos livros

didáticos, desconsiderando o papel ativo do aluno no processo de leitura e, em

outros, os textos eram levados para sala como pretexto para se ensinar gramática.

Essa abordagem da literatura pode ser compreendida quando se resgata

o contexto da época: no vigor da ditadura militar, não seria tolerada uma prática

pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador dos alunos. A leitura

literária era compreendida como subversiva, pois levava o sujeito à reflexão e à

compreensão de si mesmo e do mundo.

Ainda na década de 1970, houve uma tentativa de rompimento com

essas práticas. Entretanto, a abordagem do texto literário mudou apenas para uma

metodologia que se centrava numa análise literária simplificada, com ênfase em

questionários sobre personagens principais e secundários, tempo e espaço da

narrativa.

A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que

fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, propiciando uma rede de outras

pesquisas, inserindo, no pedagógico dos anos 80, uma vertente progressista. A

pedagogia histórico crítica vê a educação como mediação da prática social. “A

prática social, põe-se, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da

prática educativa” (SAVIANI, 2007, p. 420).

Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço dos estudos em

torno do assunto ele criticava a reflexão lingüística de caráter formal-sistemático

por considerar tal concepção incompatível com uma abordagem histórica e viva

da língua, uma vez que “a língua constitui um processo de evolução ininterrupto,

que se realiza através da interação verbal social dos locutores”

(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).

O livro O texto na sala de aula, organizado por João Wanderley

Geraldi, em 1984, marcou as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no

Paraná, incluindo artigos de linguistas de Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti,

Percival Leme Britto e o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e

pesquisas sobre o ensino. Nessa coletânea, os autores citados dialogam com os

professores, mobilizando-os para a discussão e o repensar sobre o ensino da

língua materna e para a reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula.

Geraldi, em seu artigo, defende uma abordagem com as unidades básicas de

ensino de português (leitura, produção textual e análise linguística), tendo como

ponto de partida o texto. Considerando o percurso histórico da disciplina de

Língua Portuguesa na Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso

com a situação de analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura

compreensiva e produção de textos apresentada pelos alunos – segundo os

resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas acadêmicas – as

Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste

momento histórico, novos posicionamentos em relação às práticas de ensino: ou

seja pela discussão crítica dessas práticas, pelo envolvimento direto dos

professores na construção de alternativas.

Essas considerações resultaram, nas DCE, numa proposta que dá ênfase

à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente

reflexiva e produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem

como ponto central do trabalho pedagógico. Este aspecto será mais amplamente

explicitado quando se abordar o Conteúdo Estruturante da disciplina.

É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes

práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de

inseri-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel,

o sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir

no âmbito de uma sociedade letrada.

Fundamentos teóricos metodológicos

Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar

também as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da”

informação”, a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável

de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional,

e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno

em relação a compreensão dos textos que lê.

As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que

não se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua

condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores

ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista

como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social,

econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as reflexões do Círculo

de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:

A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema

abstrato de formas lingüísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem

pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da

interação verbal, realizada através de enunciação ou das enunciações. A

interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua

(BAKHTIN?VOLOCHINOV,1999,P.123).

[...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo

fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela

constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra

serve de expressão a um em relação ao outro. [...] A palavra é território comum

do locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 113)

Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa

aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles

possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir

com esses discursos.

Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em

que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A

esse respeito, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se

apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores

sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua

expressão, como produto de relação viva das forças sociais.”Nestas Diretrizes,

considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal,

tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais,

políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse

processo.

É necessário que a escola seja um espaço que promova, por meio de

uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno para

que ele se envolva nas práticas de uso da língua- sejam de leitura, oralidade e

escrita.

O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando

a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais

(jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o exposto, defende-se que as

práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da

linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos). Bakhtin (1992)

dividiu os gêneros discursivos em primários e secundários.

Os primários referem-se aos gêneros que ocorrem em situações

cotidianas; já os secundários acontecem em circunstâncias mais complexas de

comunicação (como nas áreas acadêmicas, jurídicas, artísticas, etc.). As duas

esferas são: interdependentes

Brait (2000, p. 20) recorda que não se pode falar de gêneros sem pensar

na esfera de atividades em que eles se constituem e atuam, aí implicadas as

condições de produção, de circulação e recepção”. Há diferentes esferas de

comunicação, e cada uma delas produz os gêneros necessários a suas atividades,

tendo-se, por exemplo: os gêneros da esfera jornalística (notícia, reportagem,

editorial, classificados...); da esfera televisiva (novela, telejornal, entrevistas...),

da esfera cotidiana (listas de supermercado, receitas, recados...), da esfera digital

(e-mail, bate-papo virtual, lista de discussão...), e assim por diante.

Alguns gêneros são adaptados, transformados, renovados, multiplicados

ou até mesmo criados a partir da necessidade que o homem tem de se comunicar

com o outro, tendo em vista que “todos os diversos campos da atividade humana

estão ligados ao uso da linguagem” (BAKHTIN, 1992, p. 261). Um exemplo

dessa necessidade é o surgimento dos gêneros do discurso eletrônico (e-mail;

chat; lista de discussão; vídeoconferência interativa; fórum de discussão; blog),

que são criados e transformados pela cultura tecnológica na qual estamos

inseridos.

Os gêneros variam assim como a língua – a qual é viva, e não

estanque. As manifestações comunicativas mediante a língua não acontecem

com elementos linguísticos isolados, elas se dão, conforme Bakhtin, como

discurso.

Os gêneros discursivos “são formas comunicativas que não são

adquiridas em “Manuais, mas sim nos processos interativos” (MACHADO,

2005, p. 157). Nessa concepção, antes de o gênero constituir um conceito, é uma

prática social e deve orientar a ação pedagógica com a língua. Compreender essa

relação é fundamental para que não se caia tão somente na normatização do

gênero e, consequentemente, no que Rojo (2004, p. 35) define como “pedagogia

transmissiva das análises estruturais e gramaticais”, que dissocia o texto de sua

realidade social.

É na escola que um imenso contingente de alunos que freqüentam

as redes públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da

língua, ao conhecimento social e historicamente construído e à

instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da cidadania.

Contudo, a escola não pode trabalhar só com a norma culta, porque não seria

democrática, seria a histórica elitista.

O que precisa ficar muito claro para os interlocutores deste documento

é que ele não propõe o abandono do conhecimento gramatical e tampouco

impede que o professor apresente regras gramaticais para os alunos, visto que

toda língua é constituída de uma gramática e de um léxico (ANTUNES, 2003).

Vale considerar que, ao utilizar uma língua, usamos normas fonológicas,

morfológicas, sintáticas e semânticas. Contudo, é importante esclarecer a

diferença entre regras de gramática e o ensino de nomenclaturas e classificações.

As regras segundo Antunes (2003), servem para orientar o uso das unidades da

língua já as nomenclaturas e classificações não são regras de uso da língua, mas

“apenas questões metalinguísticas”, como reitera Antunes (2003, p. 87). Assim, é

necessário que ocorra um trabalho paralelo entre as atividades metalinguísticas e

epilinguísticas.

O estudo dos conhecimentos linguísticos, sob esse enfoque, deve

propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de

como elas são combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido,

profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no

ato da linguagem.

OBJETIVOS

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la

a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos

do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio

de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção;

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o

aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da

oralidade, da leitura e da escrita;

Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso

às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão. É importante

ressaltar que esses objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um processo

longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização,consolida-

se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar, mas se

estende por toda vida.

PRÁTICAS DISCURSIVAS; oralidade, escrita e leitura

Ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na

interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a

produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes

situações. Desse modo, sugere-se um trabalho pedagógico que priorize as

práticas sociais.

Tradicionalmente, a escola tem agido como se a escrita fosse a língua,

ou como se todos os que nela ingressam falassem da mesma forma. No ambiente

escolar, a racionalidade se exercita com a escrita, de modo que a oralidade, em

alguns contextos educacionais, não é muito valorizada; entretanto, é rica e

permite muitas possibilidades de trabalho a serem pautadas em situações reais de

uso da fala e na produção de discursos nos quais o aluno se constitui como

sujeito do processo interativo.

Oralidade

A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como

ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover

situações que os incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade de linguagem

que eles empregam em suas relações sociais, mostrando que as diferenças de

registro não constituem, científica e legalmente, objeto de classificação e que é

importante a adequação do registro nas diferentes instâncias discursivas.

Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a

oralidade, pois cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, das

narrativas, dos causos contados no seu grupo social, do diálogo dos falantes que

a cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.

Escrita

Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção

acontece determinam o texto. Antunes (2003) salienta a importância de o

professor desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma

escrita que tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que

será escrito, tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos, cumpre

funções comunicativas socialmente específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003,

p. 47).

A possibilidade da criação, no exercício desta prática, permite ao

educando ampliar o próprio conceito de gênero discursivo.

É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a

autoria do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando

escreve, ele diz de si, de sua leitura de mundo. Bakhtin (1992, p. 289) afirma que

“todo enunciado é um elo na cadeia da comunicação discursiva. É a posição do

falante nesse ou naquele campo do objeto de sentido.”

Leitura

Nestas Diretrizes, compreende-se a leitura como um ato dialógico,

interlocutivo, que envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas,

pedagógicas e ideológicas de determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca

as suas experiências, os seus conhecimentos prévios, a sua formação familiar,

religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem.

Esse processo implica uma resposta do leitor ao que lê, é dialógico,

acontece num tempo e num espaço. No ato de leitura, um texto leva o outro e

orienta para uma política de singularizarão do leitor que, convocado pelo texto

participa da elaboração dos significados, confrontando-o com o próprio saber,

com a sua experiência de vida.

Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se compreendam as

esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se

reconheçam as intenções e os interlocutores do discurso. É nessa dimensão

dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização.

Literatura

A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida

social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito as

modificações históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua

constituição, mas em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação

com outros campos: o contexto de produção, a crítica literária, a linguagem, a

cultura histórica, a economia,entre outros.

Para Candido (1972), a literatura é vista como arte que transforma/

humaniza o homem e a sociedade. Segundo Eagleton (1983, pg105) Sem a

participação constante do leitor, não haveria obra literária.

O leitor nem sempre teve seu papel respeitado na leitura. Hans Robert

Jauss, na década de 1960, questionou os estudos relativos à história da literatura

– apenas historiográfica – e a função do leitor no momento da recepção.

Teceu, ainda, uma crítica aos métodos de ensino da época, que consideravam

apenas o texto e o autor numa perspectiva formalista estruturalista.

O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na

recepção que ele significa. No entanto, não está aberto a qualquer

interpretação. O texto é carregado de pistas/estruturas de apelo, as quais

direcionam o leitor, orientando-o para uma leitura coerente. Além disso, o texto

traz lacunas, vazios, que serão preenchidos conforme o conhecimento de mundo,

as experiências de vida, a ideologias, as crenças, os valores, etc., que o leitor

carrega consigo.

Feitas essas considerações, é importante pensar em que sentido a

Estética da Recepção e a Teoria do Efeito podem servir como suporte teórico

para construir uma reflexão válida no que concerne à literatura, levando em

conta o papel do leitor e a sua formação.

Análise Lingüística e práticas discursivas

O uso da expressão ‘análise linguística’ não se deve ao mero gosto por

novas terminologias. A análise linguística inclui tanto o trabalho sobre as

questões tradicionais da gramática quanto questões amplas a propósito do texto,

entre as quais vale a pena citar: coesão e coerência internas do texto; adequação

do texto aos objetivos pretendidos; análise dos recursos expressivos utilizados

[...]; organização e inclusão de informações, etc. (GERALDI, 2004, p. 74)

O trabalho de reflexão linguística a ser realizado com esses alunos deve

voltar-se para a observação e análise da língua em uso, o que inclui morfologia,

sintaxe, semântica e estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças

entre língua oral e língua escrita, quer no nível fonológico-ortográfico, quer no

nível textual e discursivo, visando à construção de conhecimentos sobre o

sistema lingüístico

O estudo da língua que se ancora no texto extrapola o tradicional

horizonte da palavra e da frase. Busca-se, na análise linguística, verificar como

os elementos verbais (os recursos disponíveis da língua), e os elementos

extraverbais (as condições e situação de produção) atuam na construção de

sentido do texto tradicionais, e passa a implicar que o aluno compreenda o que

seja um bom texto, como é organizado, como os elementos gramaticais ligam

palavras, frases, parágrafos, retomando ou avançando ideias defendidas pelo

autor, além disso, o aluno refletirá e analisará a adequação do discurso

considerando o destinatário e o contexto de produção e os efeitos de sentidos

provocados pelos recursos linguísticos utilizados no texto.

CONTEÚDOS - 5ª SÉRIE/6°ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1) GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Adivinhas

- Álbum de família

- Cantigas de roda

- Convite

- Contos de fadas

- Letras de músicas

- Provérbios

- Quadrinhas

-Pesquisas

- Notícias

- Fábulas

- Cartazes

- Poema

- Bilhete

- Cartão-postal

- Carta

- Acróstico

- Verbetes de enciclopédia

- Narrativas míticas

- Narrativas de aventura

- Desenho animado

- E –mail

2) LEITURA

- Tema do texto

- Interlocutor

-Finalidade

- Elementos composicionais do gênero

- Marcas lingüísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos.

3) ESCRITA

- Contexto de produção

- Interlocutor

- Finalidade do texto

- Informatividade

- Elementos composicionais do gênero

- Divisão do texto em parágrafos

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos

- Acentuação gráfica

- Ortografia

- Concordância verbal e nominal

4) ORALIDADE

- Tema do texto

- Finalidade

- Argumentos

- Papel do locutor e interlocutor

- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos.

- Adequação do discurso ao gênero

- Turnos da fala

- Variações lingüísticas

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

5) ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Classes de palavras

- Fonemas

- Separação silábica

- Figuras de Linguagem

- Acentuação

- Linguagem formal e informal

- Ortografia

- Concordância verbal e nominal

- Pontuação

CONTEÚDOS - 6ª SÉRIE/7° Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1) GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Narrativa de terror

- Diário

- Resumos

- Teatro

- Pesquisa

- Cartazes

- Entrevista

- Classificados

- Músicas

- paródias

- Causos

- Relatos de experiência vivida

- Poemas

- Narrativas de aventura

- Carta pessoal

- Tiras

- Filmes

- E-mail

- Blog

2) LEITURA

- Tema do texto

- Interlocutor

- Finalidade do texto

- Informatividade

- Aceitabilidade

- Situacionalidade

- Intertextualidade

- Informações explícitas e implícitas

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito...)

3) ESCRITA

- Tema do texto

- Interlocutor

- Finalidade do texto

- Informatividade

- Elementos composicionais do gênero

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito...)

- Processo de formação de palavras

- Acentuação gráfica

- Ortografia

- Concordância verbal / nominal

4) ORALIDADE

- Tema do texto

- Finalidade

- Papel do locutor e interlocutor

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

- Semântica

5) ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Frase, oração, período

- Termos essenciais da oração

- Termos integrantes da oração

- Termos acessórios da oração

- Vozes verbais

- Figuras de linguagem

- Linguagem formal e informal

- Ortografia

- Pontuação

- Concordância verbal e nominal

CONTEÚDOS - 7ª SÉRIE/8º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1) GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Carta

-Comunicado

-Convite

-Autobiografia

-Biografias

-Contas

-Crônicas de ficção

-Narrativa de aventura

-Narrativa de humor

-Poemas

-Palestra

-Pesquisa

-Charge

-E-mail

-Letras de Musicas

-Sinopse de filme

-Cartazes

-Exposição oral

-Texto de opinião

-Noticias

-Reportagem

-Entrevista

2) LEITURA

-Tema do texto

-Representação proposital das palavras

-Finalidades

-Marcas lingüísticas

3)ESCRITA

-Tema do texto

-Finalidade

-Informalidade

-Elementos composicionais do gênero

-Marcos lingüísticos (coesão, coerência, pontuação, pronomes, verbos,

substantivos, adjetivos, artigos).

4) ORALIDADE

- Tema do texto

-Finalidade

-Locutor interlocutor

-Elementos lingüísticos

- Marcas lingüísticas

-Vozes sociais presentes no texto

- Elementos composicionais de gênero

- Marcas lingüísticas coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão.

5) ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Verbos irregulares

- Verbo : modo subjuntivo e imperativo

- Formas nominais do verbo

- Período simples e composto

- Estrutura e formação das palavras

- Ortografia

- Linguagem formal e informal

- Figuras de linguagem

- Pontuação

- Concordância verbal e nominal

CONTEÚDOS - 8ª SÉRIE/9° Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1) GÊNEROS DISCURSIVOS:

- Gêneros diversificados

- Roteiro de produção

- Resenha crítica

- Poema

- Recursos estilísticos: pleonasmo, paradoxo, antítese, metáfora

- Narrativa fantástica

- Carta argumentativa

- Editorial

-Crônica argumentativa

- Notícia

- Reportagem

- Dissertação

- Dissertação com base em charges

- Carta argumentativa do leitor

- Resumo

- Texto teatral

- E-mail

- Blogs

2) LEITURA

- Tema do texto

- Argumentos do texto

-Finalidade

- Elementos constitutivos dos gêneros textuais

- Marcas lingüísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos.

- Contexto de produção

- Conectivos

- Semântica

- Vozes sociais presentes no texto.

3) ESCRITA

- Contexto de produção

- Intertextualidade

- Finalidade do texto

- Progressão referencial do texto

- Elementos composicionais do gênero

- Divisão do texto em parágrafos

- Partículas conectivas do texto;

- Vozes sociais presentes no texto.

4) ORALIDADE

- Tema do texto

- Finalidade

- Argumentos

- Papel do locutor e interlocutor

- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos.

- Adequação do discurso ao gênero

- Turnos da fala

- Variações lingüísticas

- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

5) ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Regência verbal e nominal

- Orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais

- Sintaxe de colocação

- Uso da crase

- Figuras de sintaxe

- Figuras de linguagem

- Linguagem formal e informal

- Linguagem verbal e não verbal

- Ortografia

- Discurso direto, indireto e indireto livre

- Pontuação

- Concordância verbal e nominal

AVALIAÇÃO

A avaliação será um processo de aprendizagem contínuo,

dando prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno no dia-a-dia da sala de

aula. A observação do professor e os instrumentos variados e selecionados de

acordo com cada conteúdo e objetivo, possibilitarão intervenções pedagógicas

sempre que necessário para que o aluno aprenda e participe das aulas. Com o uso

da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos serão avaliados

continuamente em termos desse uso, pois poderão efetuar operações com a

linguagem e refletir sobre suas diferentes possibilidades.

Sob essa perspectiva, os instrumentos e critérios que

subsidiarão o trabalho pedagógico na verificação da aprendizagem do aluno são :

Na oralidade:

- Adequação do discurso aos diferentes interlocutores e situações.

- Participação em diálogos, relatos e discussões.

- Clareza ao expor suas idéias, fluência da sua fala e argumentação que

apresenta ao defender seus pontos de vista.

- Posicionamento como avaliador de textos orais com os quais convive,

como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos,etc. e de suas

próprias falas.

Na leitura:

- Estratégias empregadas para a compreensão do texto lido, o sentido

construído, as relações dialógicas, causa e conseqüência, posicionamentos

ideológicos, efeitos de ironia e humor, localização das informações explícitas e

implícitas e do argumento principal.

- Compreensão do significado das palavras desconhecidas a partir do

contexto, ativando os conhecimentos prévios, fazendo inferências e

reconhecendo o gênero e o suporte textual.

- Capacidade de se colocar diante de diferentes tipos de textos

ampliando seu horizonte de expectativas.

Na escrita:

- Adequação à proposta e ao gênero solicitado.

- Linguagem de acordo com o contexto exigido, sem repetições.

-Elaboração de argumentos consistentes com coesão e coerência

textual.

- Organização de parágrafos com relação entre as partes do texto.

Na análise linguística:

- Uso da linguagem formal e informal.

- A ampliação lexical.

- A percepção dos efeitos de sentido causados pelo uso de recursos

linguísticos e estilísticos.

− As relações semânticas entre as partes do texto e as estabelecidas pelo

uso de operadores argumentativos e modalizadores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São

Paulo: Parábola Editorial, 2003.

________. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem

pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do

discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese

( Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo, São Paulo:

2001.

BAKHTIN, Michail ( Volochinov). Marxismo e filosofia da

linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec,

1999.

______. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

14.29.2 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE

MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da Matemática tem se modificado através dos tempos para

atender as necessidades do homem face à realidade em que vive. Ensinamos

matemática devido a sua especificidade na construção do conhecimento e na

formação do indivíduo que se engajará no mundo do trabalho, das relações

sociais, culturais e políticas.

O objeto de estudo da Educação Matemática encontra-se em processo

de construção, porém está centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-

se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático

e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e

se apropria da própria matemática concebida como um conjunto de resultados,

métodos, procedimentos algoritmos, etc... Investiga também como o aluno, por

intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de

natureza diversa, visando sua formação integral como cidadão. Aborda o

conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos

são apresentados, discutidos, reconstruídos, influenciando na formação do aluno.

A Educação Matemática deve prover aos estudantes as ferramentas para

o desenvolvimento, utilização e apreciação do mundo ao seu redor. Aprende-se

matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas

deve desenvolver habilidades de raciocínio e operações mentais que possibilitam

o crescimento intelectual do aluno, a ampliação de seus conhecimentos e,

consequentemente, a ampliação do mundo em que vive.

A aprendizagem de matemática consiste em criar estratégias que

possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado as idéias

matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar,

analisar, discutir e criar. A matemática tem por finalidade transmitir, o

patrimônio cultural adquirido através da história às novas gerações, pois para

exercer cidadania é preciso saber contar, mensurar, comparar, calcular, resolver

problemas, construir estratégias, reconhecer fórmulas, compreender a idéia de

probabilidade e saber tratar e interpretar criticamente dados e informações.

O conhecimento matemático, quando significativo para o aluno

contribui para o desenvolvimento do senso crítico, e na formação de cidadãos

capazes de compreender o mundo em que vivem e de se comunicar em

Sociedade na medida que proporciona as condições necessárias para um

conhecimento se inter-relacionar com as demais áreas do conhecimento, como

história, Geografia, Ciências, Artes entre outras.

Cabe a matemática, enquanto construção humana, contribuir na

aproximação dessas realidades para que as diferenças sejam minimizadas,

fazendo uso dos conteúdos estruturantes que são: Números e Álgebra, Grandezas

e Medidas, Geometrias, Tratamento da Informação e Funções.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de

estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para seu objeto de

ensino.

5ª SÈRIE / 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos

Sistema monetário.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

6 ª SÉRIE / 7 º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria não- euclidianas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Pesquisa Estatística

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

7ª SÉRIE / 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos notáveis.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não - euclidianas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gráficos e informação;

População e amostra.

8ª SÉRIE/ 9 º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

FUNÇÕES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Noção intuitiva da Função Afim;

Noção intuitiva de Função Quadrática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não –euclidianas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

A Educação matemática prevê a formação de um aluno crítico capaz de

agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é preciso que ele se

aproprie também de conhecimentos matemáticos, almeja-se um ensino que

possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas ,apropriação de

conceitos e formulação de idéias. A ação do professor é articular o processo

pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da história e

do seu cotidiano, contemplando em sua linha de trabalho os conhecimentos

trazidos pelos alunos, não somente os conteúdos apresentados nos livros, mas

sempre que possível contextualizar e problematizar situações, buscando sempre

privilegiar uma ou outra habilidade de raciocínio ou operação mental, levando o

aluno a aceitar a matemática como instrumento utilizado no seu dia-a-dia para

compreender e solucionar os problemas do cotidiano. Na relação professor e

aluno deve haver diálogo onde o professor mede, orienta e facilita o processo

ensino-aprendizagem, proporcionando o respeito mútuo, a cooperação, o

trabalho em grupo e individual, a autoconfiança, levando em consideração os

valores éticos, morais, estéticos e humanos e associando aos múltiplos

conteúdos.

A apresentação dos conteúdos será realizada através de

situações de aprendizagem significativa, propondo momentos de trabalho com

toda a classe e em grupos por meio de situações problemas relacionadas a

realidade do aluno, atividades com jogos e brincadeiras, quebra cabeças,

atividades lúdicas ,utilização de jornais e revistas, com o auxílio de materiais e

instrumentos diversos, textos envolvendo a história da Matemática, leituras,

pesquisas,interpretação,construção de materiais concretos e manuseio destes

materiais,explorando os assuntos estudados em suas respectivas séries e também

alguns recursos tecnológicos como a televisão, o computador(laptop), Internet,

calculadora que nos oferecerá uma grande contribuição para a aprendizagem,

abordando um aspecto fundamental que é a experimentação,e nos aproximará da

realidade extraclasse do aluno, nos inserindo diversas formas de ensinar e

aprender, valorizando assim o processo de produção de conhecimentos.

Em sua prática o professor deve abordar os conteúdos por

meio das Tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam

a prática docente tais como: a Modelagem Matemática, Etnomatemática, Mídias

Tecnológicas, Resolução de Problemas, jogos, História da Matemática,

Investigações Matemáticas, despertando a curiosidade e o interesse dos alunos

envolvendo-o na busca de novos conhecimentos e atribuindo significados aos

conteúdos, associando o conhecimento matemático ao seu cotidiano e aos

diversos contextos sociais e culturais.

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino da matemática deve acontecer em

diferentes momentos do processo ensino aprendizagem, amparada em

encaminhamentos metodológicos, coletando informações, considerando a

relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo, a

compreensão alcançada por ele e corrigindo possíveis distorções observadas.

A avaliação deve ser praticada como um diagnóstico contínuo

possibilitando a reformulação de procedimentos e estratégias ao professor, para

diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas,

observando a progressão dos alunos, a evolução do pensamento matemático.

Deve ser coerente com a proposta pedagógica da escola e com a metodologia

utilizada pelo professor, com critérios de avaliação claros, servindo como

instrumento que oriente a sua prática pedagógica e possibilite ao aluno rever seu

modo de estudar. Nesse contexto, a reflexão por parte do aluno bem como a

análise do professor sobre o erro do aluno, vem contribuir para a aprendizagem e

possíveis intervenções no processo ensino-aprendizagem.

A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas

oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio

trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno.

Deve ser qualitativa e quantitativa servindo para apontar dificuldades

constantes, cumulativa e formativa processual. Como instrumento de avaliação o

professor pode utilizar-se de trabalhos individuais e em grupo, participação das

atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela, atividades orais,

pesquisas, dramatizações, construção de materiais, avaliação escrita e outros

recursos que julgar necessário.

Os resultados constatados nos diversos instrumentos de avaliação não

devem ser o único elemento a ser considerado. É necessário observar o processo

de construção desse conhecimento.

A recuperação paralela será realizada com os alunos que após as

atividades desenvolvidas não obtiveram um rendimento satisfatório, e ela terá

como objetivo diagnosticar as dificuldades e oportunizar um melhor

desenvolvimento na realização das atividades, procurando compreender seu

processo de aprendizagem de forma que expresse suas inseguranças e tenha

oportunidade de se aprimorar e sanar as suas dificuldades, oferecendo a

retomada dos conteúdos não assimilados e abrindo espaço para repensar,

descobrir os próprios erros e refletir sobre as causas de seus erros, possibilitando

ao aluno rever-se e assumir o controle de seu próprio desenvolvimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MORI, Iracema e ONAGA, Dulce Satiko - Matemática: Idéias e

Desafios. 15ª Ed. São Paulo, Saraiva, 2009

SOUZA, Joamir Roberto de -.Vontade de saber matemática , 1.ed.-

São Paulo: FTD, 2009

CARVALHO, Alexandre Luís Trovon de –Aplicando a Matemática 2

ed.-Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira -2009

GIOVANNI Júnior, José Ruy— A Conquista da Matemática Ed.

Renovada – São Paulo: FTD, 2009

IEZZI , Gelson,Osvaldo Dolce, Antonio Machado - Matemática e

Realidade 6.ed - São Paulo: Atual,2009

GIOVANNI/RUI/GIOVANNI JR. Matemática, Pensar e Descobrir.

São Paulo, FTD.

IMENES/LELLIS – Luiz Márcio Imenes, Marcello Lellis -

Matemática. São Paulo, Moderna, 1.ed 2.009

NAME, Miguel Asis. Tempo de Matemática. São Paulo, Brasil S/A

IMENES, Luis Marcio, Coleção: Vivendo a Matemática. São Paulo,

Scipione.

ELIZABETH, França...(et.al). Educação Matemática.- Atual Editora

ALVARO ANDRINI/MARIA JOSÉ VASCONCELLOS – Praticando

a Matemática- São Paulo Editora Brasil

CLÁUDIA Miriam Tosatto/ Edilaine Pillar F. Peracchi/ Violeta M.

Estephan – Idéias e Relações, Curitiba – Positivo

Projeto Político Pedagógico da Escola

Diretrizes para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual. SEED

– Paraná- 2008.

DANTE, Luiz R. Tudo é Matemática: Ensino Fundamental. 2ª ed.

São Paulo: Ática, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Curitiba, 2006 e

2008.

13.29.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA –

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO DA DISCISPLINA

O Ensino de Geografia hoje pretende fornecer subsídios que permitam

ao aluno compreender a realidade que o cerca em sua dimensão espacial, tanto

física quanto humana, e no contexto de suas transformações, velocidade e

complexidade, posto ser está à contribuição especifica da Geografia em qualquer

instância, seja relacionada à pesquisa, ao ensino e a própria vida.

Em relação à educação geográfica e a compreensão do espaço

geográfico parte da compreensão de espaço como um “conjunto indissociável

solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações não

considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá”.

A Geografia no Ensino Fundamental tem por objetivo:

- “analisar e interpretar o espaço geográfico,onde o homem através das

suas relações com o meio em que vive, produz e reproduz esse espaço”

- “permitir o entendimento do espaço geográfico enquanto totalidade-

mundo, uma vez que no atual período de globalização as escalas não se

apresentam dispostas lineares e independentes”

- “oportunizar ao educando a possibilidade de situar-se na dinâmica das

transformações contemporâneas, fazendo com que atue crítica e

construtivamente no contexto local como parte integrante do global”

- “proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento científico a

serviço da transformação e da justiça social”

- “contribuir para que o aluno se oriente e se localize no tempo e no

espaço”

- “contribuir para o entendimento das inter-relações entre

homem/natureza e homem/sociedade, esclarecendo sua importância para o

espaço de vivência e as contradições do mundo atual, destacando as atitudes que

este deve tomar, tanto critica, como ambiental, para que este mundo seja melhor”

Nos anos finais do Ensino Fundamental, há preocupação quanto à

compreensão dos alunos, na apropriação de conceitos geográficos (lugar,

território, paisagem, região, redes, sociedade, natureza, espaço/tempo) que serão

desenvolvidos a partir desse período.

Compreender a organização do espaço pressupõe um “olhar geográfico”

a partir do qual serão analisadas as marcas inscritas nele, visíveis ou não.

Além de trabalhar os conteúdos que historicamente fazem parte da

ciência geográfica, a Geografia escolar deve estar aberta e sintonizada com as

transformações do mundo e acrescentar, sempre que pertinente e relevante tema

emergente ou que, em função da rapidez das comunicações, inserem-se na vida

do aluno, uma vez que a Geografia pode contribuir com explicações

significativas para o entendimento de tais transformações.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS – METODOLÓGICOS

O objeto do estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como

o espaço produzido pela sociedade, (LEFEBURE, 1974) composto pela inter-

relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais, e técnicos – e sistemas de

ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas. (Santos, 1996)

O espaço geográfico é entendido como interdependente do sujeito que o

constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o sujeito do conhecimento

nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles,

entendendo-os como dois polos no processo do conhecimento. Nesse sentido,

algumas perguntas devem orientar o pensamento geográfico e o trabalho do

professor.

4 Onde?

5 Como é este lugar?

6 Por que aqui e não em outro lugar?

7 Porque as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico?

8 Qual o significado destes ordenamentos espacial?

9 Porque e como e como esses ordenamentos se distinguem dos outros?

A metodologia de ensino deve permitir que os alunos se apropriem dos

conceitos fundamentais da geografia e compreendam o processo de produção e

transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos devem ser

trabalhados de forma critica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e

distante dos alunos em coerência com os fundamentos teóricos.

Ao apresentar o conteúdo o professor deve criar uma situação

problema, instigante, provocativo. Essa problematização inicial tem por objetivo

mobilizar o aluno para o conhecimento. Outro pressuposto é a contextualização

do conteúdo.

Sempre que possível serão trabalhados os conteúdos estabelecendo

relações interdisciplinares, mas sem perder a especificidade da Geografia.

O uso da linguagem cartográfica, como recurso metodológico é

importante para compreender como os fenômenos se distribuem e se relacionam

no espaço geográfico, na qual deve ser trabalhada como instrumento efetivo de

leitura e análise de espaços próximos e distantes, conhecidos e desconhecidos

As temáticas cultural, afro-brasileira e indígena (Lei nº 10.693/03 e

nº 11.645/08) e também Educação Ambiental (Lei nº 9795/99, que constitui a

Política Nacional de Educação Ambiental) deverão ser trabalhadas de forma

contextualizada e relacionadas aos conteúdos de ensino de Geografia.

Algumas práticas pedagógicas tornam-se importantes instrumentos

para compreensão do espaço geográfico, dos conceitos e das relações

socioespaciais nas diversas escalas geográficas. Tais como práticas como aulas

de campo para analisar área de estudo (urbano e rural); os recursos áudio visuais,

filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagem em geral

(fotografias, slides, charges, ilustrações TV pendrive, netbook) para

problematização dos conteúdos, o uso de recursos audiovisuais como

mobilização para pesquisa instigará a busca de outras fontes de pesquisa para

investigação das raízes da configuração socioespacial.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conteúdos estruturantes estão em permanente relação uns com os

outros e que eles nunca se separam. Os conteúdos específicos se organizam a

partir de cada conteúdo estruturante, como estratégia de ensino. Ora enfatiza-se a

abordagem de um deles, ora de outro. A circulação entre ambos, entretanto, deve

ser mencionada pelo professor para evitar a compreensão equivocada de que

esses conteúdos não dialogam.

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Relação de produção e de trabalho. Discutir como as sociedades

produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da produção de objetos (fixos e

moveis) necessários para a manutenção da dinâmica da sociedade (capitalista).

Ênfase nas desigualdades econômicas na produção de necessidades, nas

diferentes classes sociais, na configuração socioespacial.

Discute-se neste conteúdo estruturante: os espaços de produção como o

industrial-urbano e o agropecuário-rural; as aproximações e especificidades de

cada um a hierarquia dos lugares; as relações econômicas entre as diferentes

porções territoriais como as cidades, os estados/provinciais, os países e regiões.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesses conteúdos

estruturantes especialmente o de rede.

Dimensão Política do Espaço Geográfico

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são

as instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse

conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre território na

escala micro (rua, bairro) até a escala macro (país, instituições internacionais). O

bem como as redefinições de fronteiras orientadas por motivos econômicos,

culturais sociais, são fundamentais para a discussão dos conteúdos específicos.

Conceitos geográficos enfatizados neste conteúdo estruturante:

Território e lugar.

Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

As relações sociedade – capital – natureza – e sua lógica balizam as

discussões deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico. A

criação de necessidades e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-la,

no modelo econômico do capitalismo. São questões centrais para este conteúdo

estruturante

Como essas relações concretizam na diferenciação das paisagens sociais

e culturais.

- Os conceitos de Sociedade de Natureza são entendidos como categoria

de análise neste conteúdo estruturante.

Os conteúdos de modo de produção, classes sociais, consumo,

sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da

produção espacial e da paisagem.

Dimensão cultural e demográgica do espaço geográfico

As questões demográficas da constituição do espaço geográfico são

centrais neste conteúdo estruturantes, bem como as constituições regionais em

funções das especificidades culturais.

As marcas culturais na produção das paisagens (rural e urbana) e suas

razões históricas, naturais:

A ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas

consequências econômicas, culturais, sociais.

Os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural,

regional.

Os conceitos geográficos enfatizados neste conteúdo estruturante são os

de Região (singularidades e generalidades) e Paisagem.

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª SÉRIE

- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

- Dinâmica da alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e

produção.

- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização

do espaço geográfico.

- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

- A transformação democrática, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6ª SÉRIE

A formação modalidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção.

- As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

- Movimentos migratórios e suas motivações.

- O espaço rural e a modernização da agricultura.

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização.

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização

do espaço geográfico.

- A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

7ª SÉRIE

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios do continente americano.

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado.

- O comércio em suas implicações socioespaciais.

- A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização

do espaço geográfico.

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

- O espaço rural e a modernização da agricultura.

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

- Os movimentos migratórios e suas motivações.

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

8ª SÉRIE

- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado.

- A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no

espaço da produção.

- O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

- A formação mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios.

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

- A manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem

e a (re) organização do espaço geográfico.

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção.

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto

nortear o trabalho do professor, deve-se constituir numa continua ação reflexiva

sobre o fazer pedagógico.

O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e

atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de

ensino /aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o

questionamento e a participação do aluno.

Diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação como

instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:

Interpretação e produção de textos de Geografia

Interpretação de fatos, imagens gráficos, tabelas e mapas

Pesquisas biográficas;

Relatórios de aulas de campo;

Apresentação e discussão de temas em seminários;

Construção, representação e análise do espaço através de maquetes,

entre outros;

Ao assumir a concepção de avaliação formativa, é importante que o

professor tenha registrado de maneira organizada e precisa todos os momentos

do processo de ensino- aprendizagem, bem como as dificuldades e os avanços

obtidos pelos alunos, de modo que esses registros tanto explicitem o caráter

processual e continuado da avaliação quanto atenda às exigências burocráticas

do sistema de sistema de notas.

A recuperação paralela será continua e se fará a partir de observação e

análise constatado de que o aluno não conseguir assimilar o aprendizado com

relação aos conteúdos dados, logo se realizará a recuperação com retomada dos

conteúdos a partir dos diferentes recursos e critérios de avaliação, se depois de

tudo isso não conseguir a pontuação para aprovação será ofertado uma avaliação

com valor, 6,0 pontos, prevalecendo à maior nota.

REFERÊNCIAS

Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Diretrizes Curriculares da Educação Básica

Projeto Araribá – Editora Moderna

Lei Nº 10.639/03 e nº 11.645/08- Cultura e história Afro-brasileira e

indígena.

Lei nº 9795/99 – Educação Ambiental

Texto As tecnologias de informação e comunicação na Escola.

13.29.4 – PROPOSTA PEDAGÓGICA LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A língua pode ser vista como uma estrutura que faz intermediação entre

o indivíduo e o mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo seriam

possibilitados pelas estruturas da língua; ela seria um elemento de ligação entre

os dois.

Uma outra possibilidade, seria perceber a língua como

constituindo o mundo do indivíduo, e não como um meio transparente e neutro

de dar nome aos fenômenos que percebemos no mundo. A língua é concebida

como discurso, e não como estrutura. é na língua ( e não através dela ) que se

percebe e entende a realidade e, portanto, a percepção do mundo está

intimamente ligada às línguas que se conhece.

A LEM, nesse sentido apresenta-se como um espaço para

ampliar o contato com as outras formas de conhecer, com outros procedimentos

interpretativos de construção da realidade, possibilitando maneiras diferentes de

produzir sentidos e de se perceber o mundo. Ensinar e aprender línguas é

também ensinar e aprender percepções de mundo e de maneiras de construir

sentidos, é formar subjetividade independentemente do grau de proficiência

atingido. Ao associar uma LEM, não se ensina simplesmente um código

lingüístico transparente e neutro, dissociado dos processos de construção de

identidades, dos contextos envolvidos na interação. ensina-se a perceber

possibilidades de construção de significados, a elaborar procedimentos

interpretativos e a construir sentidos do e no mundo.

Por isso parece tão necessário estabelecer o princípio

educacional de formação para a cidadania como fundamental no trabalho com as

LEM.

Como a cidadania é o propósito central no ensino de LEM, faz-

se necessário especificar alguns de seus princípios relevantes.

A LEM e a inclusão social: possibilitar aos alunos que utilizem uma

LEM em situações de comunicação (produção e compreensão de textos orais e

escritos) e inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados a

suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades

e outros conhecimentos.

Propiciar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está aprendendo

em situações significativas, isto é, reconhecidamente relevantes e não como mera

prática de formas lingüísticas descontextualizadas.

Na nossa sociedade , o conhecimento de Línguas Estrangeiras é muito

valorizado no âmbioto profissional, que pode levar a ascenção, integrando-se e

agindo como cidadão autônomo.

Nas línguas da sociedade a LEM e o desenvolvimento da

consciência do papel das linguagens: os alunos precisam ser expostos às

diversas manifestações da língua na sociedade, entendendo suas implicações

político-ideológicas. a comparação entre os procedimentos de construção de

significados da língua materna e na LEM permite o alargamento de horizontes e

a expansão das capacidades interpretativas e cognitivas dos alunos.

A LEM e o reconhecimento da diversidade cultural: ao utilizar uma

LEM na interação com outras culturas , os alunos podem ser levados a refletir

sobre a língua como um artefato cultural, como um produto que constrói e é

construído por determinada(s) comunidades(s) que reagem a determinados

acontecimentos com base em histórias e contextos específicos. podem

igualmente reconhecer as implicações da diversidade cultural construída

língüisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de pensar,

compreendendo que os significados são social e historicamente construídos e

passíveis de transformação. desse modo, alunos têm a possibilidade de constatar

e celebrar a diversidade cultural sem perder suas identidades locais, embora

elas sejam produtivamente transformadas por tal contato.

A LEM e o processo de construção de identidades sociais

transformadoras:

Ao aprender uma LEM o aluno aprende também procedimentos de

construção de significados, ampliando as possibilidades de entendimento ao seu

alcance. o aluno pode atuar sobre os sentidos possíveis e reconstruir sua

identidade como agente social, partilhando das responsabilidades sobre os

processos de construção de conhecimentos e sentindo-se capaz de transformar o

mundo em que vive.

As LEM são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos

de entender o mundo e de construir significados.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Assim, ao final do ensino fundamental espera-se que o aluno:

• Tenha podido experimentar, na aula de LEM, formas de participação

que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

• Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e

escrita;

• Compreenda que os significados são sociais , historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• Compreenda a diversidade lingüística e cultural, constatando seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

• Conheça a diversidade lingüística e cultural, existente em nosso país.

CONTEÚDOS

Os conteúdos são definidos localmente nas escolas, municípios ou

núcleos regionais de educação, por ocasião do planejamento anual observando o

princípio da continuidade, ou seja, mantendo uma progressão entre as séries. A

gramática estará subordinada aos usos que se faz da LEM, ou seja, as formas

lingüísticas serão tratadas de modo contextualizado.

5ª série

• Subject pronouns

• Verb to be (present tense)

• There + to be ( present tense)

• Articles

• Plural of nouns

• Demonstrative pronouns

• Numbers

• Imperative

• Prepositions of place

• Time

• Possessive adjective

• Possessive case (whose…? )

6º série

• Present continuous tense

• Adjectives

• What + present continuous tense

• Can

• Why x because

• Simple present tense

• Imperative

• Adverbs of frequency

• Object pronouns

• Verb to have

7º série

• Immediate future: going to + verb

• Wh – questions + going to + verb

• Past continuous

• Simple past of regular verbs

• Simple past of irregular verbs

• Countable and uncountable nouns

• Comparisons

8º série

• Comparisons

• Superlatives

• Simple future ( will )

• Modal verbs ( can, could, may )

• Modal verbs ( must, should )

• Used to

• Present perfect

• Present perfect + adverbs

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Possibilitar situações que leve o educando a interagir com a LEM

através de textos orais e escritos envolvendo a comunicação para que ele possa

ser um SER ativo capaz de relacionar com outras comunidades e outros

conhecimentos. Através da literatura de textos articulados com outras disciplinas

do currículo o aluno poderá relacionar os vários conhecimentos, assim como na

escrita os conhecimentos discursivos, lingüísticos, sócio-pragmáticos e culturais.

Apresentar textos publicitários, jornalísticos, literários, de opinião,

informativos e ressaltar suas diferenças estruturais e funcionais, bem como o

caráter público a que se destina, aproveitando o conhecimento que ele já tem

com a língua materna para que ele possa fazer um paralelo, e dessa forma se

transformar em um leitor crítico, pois cada texto traz uma história, uma ideologia

e valores . Ao interagir com diversos textos os alunos poderão perceber as

diversas formas lingüísticas e os vários significados e que também são flexíveis.

Trabalhar ainda a leitura de textos verbais e não verbais , dessa forma o aluno

poderá construir um conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar uma

nova forma de ver a realidade. Para que essa prática pedagógica seja articulada o

professor disporá de vários recursos como dicionários, livros paradidáticos,

vídeos, fitas de áudio,cd-roms, internet, etc.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que

também é construtor de conhecimento. seu esforço precisa ser reconhecido

através de ações como o fornecimento de “feedback” sobre seu desempenho e

entendimento do “erro” como parte integrante da aprendizagem.

É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação diagnóstica,

formativa e cumulativa que se articulam com os objetivos e conteúdos definidos

na proposta, respeitando as diferenças individuais e escolares. Os instrumentos

de avaliação será através de testes escritos e orais, correção dos exercícios

propostos, pesquisas, aulas de vídeo e observação do aluno na participação em

aula.

A Recuperação Paralela acontecerá de forma contínua. Ao final

de cada etapa de avaliação serão apresentadas aos alunos orientações sobre

como eles podem agir para aperfeiçoar seu desempenho e avançar em direção ao

conhecimento. Retomar os pontos nos quais os alunos ainda apresentam

dificuldades e verificar quais conhecimentos, atitudes e habilidades esses alunos

já desenvolveram, tendo em vista a continuidade de seus estudos. aplicar novas

avaliações da retomada de conteúdos . Os instrumentos de avaliação utilizados

em sala de aula serão: atividades extra –classe, avaliação escrita, correção dos

exercícios propostos, pesquisas, aulas de vídeo e observação do aluno durante o

processo de recupeção.

PROPOSTAS DE CONTEÚDOS A SEREM CONTEMPLADOS

EM:

• Educação do Campo: cidadania. desenvolvimento sustentável.

• Homem do campo- plantio.

• Educação Indígena: história do povo indígena – cultura e influências.

distribuição espacial da população indígena. etnia. órgãos de proteção aos povos

indígenas. população.

• Educação Afro-brasileira: ações que propiciem o contato com a

cultura africana e afro-descendente, culminando em desfiles, exposições, mostras

de teatro e dança, por meio dos quais sejam apresentados penteados, vestimentas,

adereços, utensílios, objetos e rituais resultantes desse processo. discussões e

atividades que tenham como foco a criança e o jovem negro, a sua família em

diferentes contextos sociais e profissionais, para a valorização da diversidade

étnica brasileira. pesquisas e debates sobre o espaço dos afro-descendente e de

sua cultura nos meios de comunicação de massa ( em especial na tv ).

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede de educação

básica do Estado do Paraná.

AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ,Neuza Bilia .

New English Point . Editora SARAIVA, 1997.

AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ,Neuza Bilia

.English On Top. Editora SARAIVA, 1997.

AZEVEDO, Dirce Guedes de; GOMES Ayrton de Azevedo. Blow UP. Editora

FTD.

AZEVEDO, Dirce Guedes de; GOMES Ayrton de Azevedo. SPOT LINE.

Editora FTD. 1992.

FERRARI, Mariza; RUBIN, Sarah. English Clips. Editora Scipione, 2001.

KLASSEN,Suzana. Discovery. FTD,2000.

LAPORTA, Edgar. A Practical English Course. Companhia Editora Nacional.

MORINO,Elieti Canesi, FARIA, Rita Brugin de. Hello! Editora Ática, 2000.

MORINO,Elieti Canesi, FARIA, Rita Brugin de. START UP Editora Ática,

2004.

ROCHA, Analuiza Machado; FERRARI, Zuleica Águeda. Take Your Time. Ed

Moderna, 2004.

ROLIM, Mirian. Insight Into English. FTD, 1998.

SILVA, Antonio de Siqueira e Silva; BERTOLIN, Rafael. Compact Dynamic

English.

VIEIRA, Maria Rita; AMORIN, Claudia. Expedition. FTD, 1999.

13.29.5 –PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA - ENSINO

FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de História propõe o conhecimento histórico cumprindo o

papel de trabalhar nas novas gerações , nas concepções de idéias e informações

para a construção do consenso democrático, social e político, refletindo as

condições da sociedade atual, onde a escola pública brasileira passou a atender

cada vez mais estudantes das classes populares, um sujeito fruto do seu tempo

histórico e sua relação social.

A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativo

as ações e decisões em situações vivenciadas na pratica baseada na explicação de

fatos do passado.Sua finalidade é permitir de forma mais eficiente e adaptada ao

mundo contemporâneo.Queremos desenvolver no homem à formação da

identidade política cidadã com a capacidade critica da própria cidadania a partir

de seus conhecimentos, o homem como sujeito de uma sociedade marcada por

diferenças e desigualdades,atendendo as leis 10.639/03, 11.645/08 e a 13.381/01.

Pretende-se forma uma visão critica,com capacidade de compreende os

significados de diversos acontecimentos do mundo contemporâneo e de tudo

que se relaciona á vida do aluno. Em principio as Diretrizes Curriculares que

agora se apresentam recusam uma concepção de Historia como verdade pronta e

definitiva, vinculada ao pensamento humano pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

As respectivas dimensão articulações ou inter-relações nos conteúdos

estruturantes com os fundamentos teóricos metodológico da disciplina pelo

interesse na dimensão do político na Historia para que não se confundam com a

própria historia da consciência de referencias buscando a compreensão de sua

época nos fatos políticos. A dimensão econômico – social da Historia se faz

presente no século XX por estudiosos influenciados pelo marxismo que

procuraram desenvolver uma teoria que superasse a visão essencialmente política

da Historia.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

-Estimular no aluno o interesse pela sua cultura e relacioná-las com

fatos e conhecimentos dos registros adquiridos.

- Desenvolver um estudo com a produção do conhecimento histórico de

civilizações, religiosidade e organização social, valorizando os sujeitos

históricos, como agente do conhecimento de produção conceitual (consciência

histórica).

- Conscientizar o aluno que ele faz parte da criação da nação, pois está

sempre em transformação e mudanças.

- Relacionar as revoluções tecnológicas e o que proporciona as relações

de trabalho, observando as mudanças na política brasileira.

- Levar o aluno a analisar as transformações e crises ocorridas no

passado, as ocorrências da organização social, política e econômica até os dias

atuais e assim constatará que o aluno faz parte da História como cidadão com

seus direitos e deveres.

- Desenvolver uma História com que tenha como objeto de estudo os

processos históricos as ações e as relações humanas praticadas no tempo e nas

contribuições para a formação de um pensamento histórico pautado em uma

nova racionalidade histórica: a Nova História, Nova História Cultural e a Nova

Esquerda Inglesa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Relações de Trabalho, Relações

de Poder e Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS: 5 / 6 ANO – A experiência humana no

tempo.

- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.

- As culturas locais e a cultura comum.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

HISTÓRIA, CULTURA E TEMPO:

- Fontes históricas.

- Pré- história e História

- Pré- história brasileira.

- Origem da humanidade.

- Os primeiros povoadores da Terra.

- Arqueologia no Brasil.

CIVILIZAÇÃO DA ÁFRICA E DO ORIENTE:

- Mesopotâmia / Egito / Núbia / Hebreus / Fenícios/ Persas e China.

CIVILIZAÇÃO DO OCIDENTE:

- Grécia Antiga – Democracia / cultura grega.

- Roma Antiga – Império e crise de Roma / Império Bizantino.

- Povos Indígenas no Brasil e no Paraná.

6 série / 7 ANO – As relações de propriedade.

- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

- As relações entre o campo e a cidade.

- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

EUROPA MEDIEVAL:

- Francos.

- Feudalismo.

- Árabes, africanos e chineses.

- Islamismo.

- África antes dos Europeus ( Impérios e Reinos).

- China Medieval.

MUDANÇAS NA EUROPA:

- Mudanças no feudalismo.

- Renascimento e Humanismo.

- Reformas e Contrarreforma.

- As grandes navegações.

AMÉRICA E EUROPA – ENCONTROS E DESENCONTROS.

- Astecas, Maias e Incas.

- Povos indígenas no Brasil e no Paraná.

- Colonização Espanhola da América.

- Colonização Portuguesa – administração.

- Economia e sociedade colonial.

7 série / 8 ANO.

- História das relações da humanidade com o trabalho.

- O trabalho e a vida em sociedade.

- O trabalho e as contradições da modernidade.

- Os trabalhadores e as conquistas de direito.

POVOS, MOVIMENTOS E TERRITÓRIO NA AMÉRICA

PORTUGUESA:

- Africanos no Brasil – dominação e resistência.

- A marcha da colonização na América Portuguesa.

- A sociedade mineradora.

REVOLUÇÕES NA EUROPA E NA AMÉRICA:

- Revolução Inglesa.

- Revolução Industrial.

- Iluminismo.

- Formação dos E.U.A.

- Revolução Francesa.

- Era Napoleônica.

INDEPENDÊNCIA NA AMÉRICA:

- Independências: Haiti e América.

- Emancipação Política do Brasil/ Paraná/ municipal.

- Reinado de D. Pedro I.

- Modernização e imigração.

- Abolição da República.

8 série/ 9 ANO.

- A constituição das instituições sociais.

- A formação do Estado.

- Sujeitos, guerras e revoluções.

A ERA DOS IMPÉRIOS:

- Industrialização e Imperialismo.

- Primeira Guerra Mundial.

- Revolução Russa.

REPÚBLICA: DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA.

- República Velha.

- Capitalismo, totalitarismo e guerra.

- Grande Depressão: fascismo e nazismo.

- Segunda Guerra Mundial.

- Primeiro Governo Vargas.

DIVISÃO DO MUNDO:

- Guerra Fria.

- Independências: África e Ásia.

- Socialismo.

- Guerra e paz no Oriente Médio.

POPULISMO E DITADURA NO BRASIL:

- Dutra e Getúlio – Redemocratização.

- JK a Jango – crescimento econômico e populismo.

- Regime Militar – Castelo Branco a Médici.

_ Geisel a Sarney ( distenção).

NOVA ORDEM MUNDIAL:

- Fim da URSS – democratização.

- Nova Ordem Internacional.

- Brasil contemporâneo de Collor a Lula.

MOVIMENTOS DE CONTESTAÇÃO DO MUNDO:

- Movimento Negro.

- Movimento feminista.

- Movimento Hippie.

- Movimento homossexual.

FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS .

- Síntese narrativas em processo tempo e espaço.

- Construção de linha do tempo, fornecendo bases para o estudo

histórico da dinâmica.

- Pretende-se adotar discussões dos conteúdos, do contexto de sua

criação, investigação do professor e do aluno buscando informações, sintetizando

a exposição dos conteúdos.

- Análise de textos informativos, produção de textos e construção da

identidade do aluno.

- Aula de vídeo, pesquisas e seminários.

- Exposição de murais e gravuras.

- Análise de documentos para construção do conhecimento histórico.

AVALIAÇÃO

Avaliar diagnosticamente, através do conhecimento adquirido realidade

do aluno ( sua prática vivencial) e senso comum do aprendiz.

Avaliando o aluno no seu cotidiano, oferecendo a ele critérios para um

aprendizado, usando a oralidade ( leitura e interpretação de textos) e a escrita

para um diagnóstico do conhecimento, utilizando seminários e análise de mapas

e documentos. Portanto, será diagnóstica, formativa e cumulativa.

A recuperação paralela de estudo será ofertado obrigatoriamente ao

aluno que após as atividades desenvolvidas obedecendo conteúdos propostos de

cada série, apresentar rendimento insatisfatório e a todos que quiserem.

BIBLIOGRAFIA

PILETTI. Nelson e Claudino – História e Vida Integrada – Editora Ática.

Diretrizes Curriculares de História – Paraná 2008.

Projeto Araribá – Organização Editora Moderna 1ª Edição – SP – 2006.

JUNIOR. Alfredo Boullos - História Sociedade & Cidadania– FTD – 2009.

13.29.6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTES – ENSINO

FUNDAMENTAL

APRESENTAÇĂO DA DISCIPLINA

A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma

atividade fundamental do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O

trabalho transforma a natureza e o próprio homem, isto é, trabalhando com

objetos naturais, o homem pôde transformá-los em ferramentas, “um sistema de

relaçơes inteiramente novas entre uma determinada espécie e o resto do mundo,

vem a ser estabelecido pelo uso das ferramentas’’ (FISCHER, 1979, p.23).

Assim, o homem, depois de imitar os objetos que via na natureza, passou a criá-

los e humanizá-los.

Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a

presença da arte, seja em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos,

mesmo que às vezes, intuitivamente, precedendo contextos históricos (sons,

imagens, gestos, dramatizaçăo, representaçơes, símbolos etc...).

A arte é um processo de humanizaçăo e o ser humano como criador, se

transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas

maneiras de ver e sentir e que săo diferentes em cada momento histórico e em

cada cultura. Assim a escola é um espaço privilegiado para uma educaçăo que

dialogue entre o particular e o universal, a disciplina de Arte mantém este

diálogo, estabelecendo relaçơes de nossas experiências, nossa cultura e vivência

com a imagem, com os sons, com os gestos, com os movimentos e nessa

perspectiva, educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir

criticamente, a interpretar à realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de

fruiçăo e expressăo artística. Assim, o ensino de arte tem como funçăo levar o

aluno à apropriaçăo do conhecimento estético, contextualizando-o, dando um

significado à arte dentro de um processo criador que transforma o real,

produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. Por isso, é fundamental que

os alunos possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e teóricos sobre a

arte apreendidos em níveis anteriores da educaçăo básica e em sua vida

cotidiana. Com isso, estarăo ampliando seus conhecimentos sobre produçăo,

apreciaçăo e história expressas nas quatro linguagens artísticas. Além disso, o

ensino de Arte favorece aos estudantes a reflexăo e troca de idéias, de

posicionamento sobre as práticas artísticas e a contextualizaçăo das mesmas no

mundo regional, nacional e internacional.

A disciplina de Arte visa atender ao aluno como um sujeito histórico e

social, assim foram sistematizadas três formas de interpretaçăo da Arte na

sociedade: arte como ideologia, arte como conhecimento estético e arte como

trabalho criador ou conhecimento da produção artística.

Arte como ideologia deve ser entendida como aquela que conhece e

respeita toda forma de cultura. Ela é sempre produto de uma situação histórica e

de um tipo de sociedade; está presente em todas as maneiras de agir, pensar e se

comportar, nas relações dos homens entre si e com a natureza. Existem três

formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea.

A primeira, é denominada arte erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos

cursos de graduação como a grande arte, tais cursos formam tanto artistas quanto

professores de Arte, profissionais que, dessa maneira, passam igualmente a

difundi-la. Sua principal forma de divulgaçăo e distribuição são museus, teatros,

galerias, salões de arte, bienais, etc. Legitima-se por meio dos críticos de arte e

da circulaçăo pela venda a uma elite financeira. Esta arte tem um campo de açăo

restrito.

A segunda, denominada arte popular, é produzida e vivenciada pelo

povo, grupos sociais e étnicos, caracterizando-se por ser um espaço de

sociabilidade e por ser elemento constituinte de identidades desses grupos,

inclui-se o folclore que tem a particularidade de ser uma manifestação artística

a qual permanece por um tempo maior na história de uma determinada cultura. A

terceira, denominada indústria cultural é a que transforma a arte em mercadoria,

visando o consumo por um grande número de pessoas. Por isso, é denominada

de cultura de massa. Estas săo três formas de como se pode ter contato com a

arte, mas năo săo estanques, elas interpenetram-se e săo permeadas por discursos

ideológicos.

O conhecimento estético, construído historicamente pela humanidade se

expressa na arte através da sua própria organizaçăo. A arte năo só reflete a

realidade em sua aparência, mas também a traduz para além desta, abrangendo

aspectos da totalidade desta mesma realidade.

O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do

fazer e da criação, sem ele a arte deixa de ser arte e năo há aprendizagem. O

educando precisa passar pelo fazer artístico, pois, “ao transformarmos as

matérias, agimos, fazemos. Săo experiências existenciais – processos de criaçăo

– que nos envolvem na globalidade, em nosso ser sensível, no ser pensante, no

ser atuante”. (FAYGA, l987 p. 5)

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relaçăo que o ser

humano tem com a arte: sua relaçăo é de produzir arte, desenvolver um trabalho

artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas. Assim, o objeto de trabalho é

o conhecimento, desta forma contemplamos na metodologia do ensino da Arte,

três dimensões estabelecidas como eixos,o teorizar, o sentir e perceber e o

trabalho artístico.

O teorizar privilegia a cogniçăo, onde a racionalidade opera para

apreender o conhecimento historicamente produzido sobre a arte. A Arte é um

campo do conhecimento humano estruturado por um saber que tem uma origem

e cada conteúdo tem sua história, que deve ser conhecida, para melhor

compreensăo por parte do aluno.

O eixo referente ao sentir e perceber é o possibilitar aos alunos o acesso

às obras artísticas para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas

formas de produçăo da arte. Este eixo envolve a leitura dos objetos da natureza e

da cultura em uma dimensăo estética. O trabalho do professor é o de possibilitar

o acesso e mediar esta leitura e apropriaçăo com o conhecimento sobre arte, para

que o aluno possa interpretar as obras de arte e a realidade, apreendendo, através

da arte, parte da totalidade da realidade humano social.

Quanto ao trabalho artístico ou prática artística é o momento do

exercício da imagem e criaçăo, esta prática é fundamental, pois a arte năo pode

ser apreendida somente de forma abstrata, o processo de produçăo acontece

quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os

sentidos. Ainda em relaçăo ao trabalho artístico, será utilizado materiais

acessíveis e condizentes com a realidade do aluno.

O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses eixos,

ou pelos três simultaneamente. O importante é que no final das atividades (em

uma ou várias aulas) com o conteúdo desenvolvido, todos os três eixos tenham

sido tratados com os alunos.

É necessário uma diversificação de atividades para que os alunos

possam conhecer e trabalhar as quatro áreas artísticas, podendo assim,

oportunizar os alunos que apresentam dificuldade em uma delas ou mesmo,

habilidade em apenas uma delas.

A Arte envolve quatro áreas artísticas distintas (dança, teatro, música e

artes visuais), que devem estar relacionadas entre si, o professor, a partir da sua

área de formação estabelece contato com os conteúdos e saberes das outras

áreas, promovendo uma forma de percepção mais completa e aprofundada no

que se refere ao conhecimento em Arte.

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno, ou

mais próximo possível de seu entorno, levando em consideração seu

conhecimento prévio sobre os fatos.

Há ainda, o trabalho com as tecnologias e mídias que fazem parte do

cotidiano dos alunos ou oferecidas pela escola, como a tv multimídia, laboratório

de informática, e agora o Projeto UCA, todas as tecnologias são instrumentos

valiosíssimos para o ensino de Arte, estes serão utilizados em quase todos os

momentos, desde a teorização dos conteúdos, o sentir e perceber e o trabalho

criativo, tornando as aulas muito mais atrativas e efetivando a aprendizagem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes săo conhecimentos de maior amplitude,

conceitos que se constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para

compreensăo de cada uma das áreas de Arte e, ao mesmo tempo em que se

constituem em elemento fundamental de uma área, têm correspondência de

importância nas outras áreas.

Neste sentido, foram definidos como conteúdos estruturantes os

elementos formais, a composiçăo e os movimentos e/ou períodos.

Elementos formais săo elementos da cultura presentes nas produções

humanas e na natureza; são matéria-prima para a produção artística e o

conhecimento em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas

artísticas e são diferentes em cada uma delas. No processo pedagógico, o

professor de arte deve aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua

área de habilitação e estabelecer articulação com as outras áreas por intermédio

dos conteúdos estruturantes.

Composiçăo é o processo de organização e desdobramento dos

elementos formais que constituem uma produção artística. Com a organização

dos elementos formais, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais,

musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.

Movimentos e/ou períodos se caracteriza pelo contexto histórico

relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais,

culturais e econômicos presentes numa composição artística e explicita as

relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades,

gêneros, estilos e correntes artísticas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO

FUNDAMENTAL

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 5° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-bidimensional

-figurativa

-geométrica, simetria

Gêneros: cenas da mitologia...

Técnicas: pintura, escultura, arquitetura..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Pré-histórica

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Africana

ÁREA DE MÚSICA - 5° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-escalas

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Africana

-Arte Ocidental

ÁREA DE TEATRO - 5° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-enredo

-roteiro

-espaço

-caracterização

Gêneros: tragédia, comédia e circo.

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto, teatro indireto, improvisação,

manipulação, máscara...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Medieval

-Renascimento

ÁREA DE DANÇA - 5° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-eixo

-aceleração

-ponto de apoio

-salto e queda

-rotação

-formação

-deslocamento

-dimensões

Gênero: circular

Técnicas: improvisação...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Pré-História

-Greco-romana

-Renascimento

-Dança clássica

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 6° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-forma

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-abstrata

-figura-fundo

-tridimensional

-semelhanças

-proporção

-perspectiva

Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...

Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Indígena

-Arte Popular

-Brasileira e Paranaense

-Renascimento

-Barroco

ÁREA DE MÚSICA - 6° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-escalas

Gêneros: folclórica, indígena, popular e etnico...

Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Música popular e etnica (ocidental e oriental)

ÁREA DE TEATRO - 6° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-representação

-texto dramático

-cenografia

Gêneros: rua e arena.

Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Comédia dell'arte

-Teatro popular

-Brasileiro e Paranaense

-Teatro Africano

ÁREA DE DANÇA - 6° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-ponto de apoio

-salto e queda

-rotação

-formação

-deslocamento

-peso

-fluxo

-níveis

-direção

-coreografia

Gêneros: folclórica, popular, étnica...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Dança Popular

-Brasileira

-Paranaense

-Africana

-Indígena

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 7° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-semelhanças

-contrastes

-ritmo

-estilização

-deformação

Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...

Técnicas: pintura, vídeo, fotografia..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Indústria Cultural

-Arte no séc.XX

-Arte Contemporânea

ÁREA DE MÚSICA - 7° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-harmonia

-tonal

-modal

Técnicas: instrumental, vocal, mista...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Indústria Cultural

-Eletrônica

-Minimalista

-Rap

-Rock

-Tecno

ÁREA DE TEATRO - 7° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-representação

-texto dramático

-roteiro

-sonoplastia

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptaçao

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Indústria Cultural

-Realismo

-Expressionismo

-Cinema Novo

ÁREA DE DANÇA - 7°SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-salto e queda

-rotação

-aceleração

-direções

-improvisação

-coreografia

-sonoplastia

Gêneros: indústria cultural e espetáculo

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Hip-Hop

-Musicais

-Expressionismo

-Indústria Cultural

-Dança Moderna

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 8° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-linha

-forma

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-bidimensional

-tridimensional

-figura-fundo

-ritmo

Gêneros: paisagem, cenas do cotidiano...

Técnicas: pintura, grafitte, performance...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Realismo

-Vanguardas

-Muralismo

-Arte Latino-Americana

-Hip-Hop

ÁREA DE MÚSICA - 8° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista...

Gêneros: popular,folclórico e étnico.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Música Engajada

-Música Popular Brasileira

-Música Contemporânea

ÁREA DE TEATRO - 8° SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-dramaturgia

-cenografia

-sonoplastia

-iluminação

-figurino

Técnicas: jogos teatrais, monólogo, direção, ensaio, teatro-fórum...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Teatro Engajado

-Teatro do Oprimido

-Teatro Pobre

-Teatro do Absurdo

-Vanguardas

ÁREA DE DANÇA - 8°SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-Kinesfera

-ponto de apoio

-peso

-fluxo

-quedas

-saltos

-giros

-rolamentos

-extensão

-coreografia

Gêneros: performance e moderna

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Vanguardas

-Dança Moderna

-Dança Contemporânea

AVALIAÇ ĂO

A avaliação será desenvolvida de forma diagnóstica e processual. É

diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os

alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica;

bem como cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os

de eventuais provas finais. Será feita através de vários instrumentos; trabalhos

individuais e/ou em grupos de criação artística, atividades orais e escritas,

pesquisas, com atividades que necessitem da criatividade, originalidade dos

alunos e teorização dos conteúdos, pelo seu desempenho pessoal e ativo diante

de cada atividade proposta, bem como quanto à apresentação estética e uso de

técnicas e materiais,

A recuperação de estudos é paralela ao processo de ensino

aprendizagem será feita através da verificação da aprendizagem do aluno,

durante e após o término de cada conteúdo trabalhado; observando, corrigindo,

revisando, diagnosticando as defasagens, e quando necessário, retomando os

conteúdos, buscando métodos e recursos diferenciados para que realmente a

aprendizagem aconteça e os objetivos sejam alcançados.

A progressão parcial para os alunos do período matutino e vespertino

será presencial em período oposto. Para o aluno trabalhador do período noturno

será através de módulos.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Arte. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná - 2008

13.29.7 – PROPOSTA PEDAGÓGICA - DISCIPLINA DE

CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O objetivo da proposta do ensino de Ciências é explicitar as

necessidades históricas que levaram o homem a compreender e apropriciar-se

das leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais do limite de

suas possibilidades.

E, a partir do domínio das leis da natureza, transformá-la de acordo com

as suas necessidades materiais.

Seu estudo é de total importância aos educandos, pois falam da origem

do universo, criação dos seres vivos e de sua interação com o meio ambiente.

Fala também da preservação do meio ambiente, dos agentes e fatores

que o destroem causando transtornos e patologias ao homem e demais seres

vivos. Visa principalmente a interação deles com o meio ambiente.

As ciências biológicas induzem a questionamentos, instiga a

curiosidade, a criatividade e a observação, pesquisas e compreensão da anatomia

e fisiologia humana, suas patologias e técnicas cada vez maiores de tratamento

como: célula tronco, laser, ressonância magnética, transplante de órgãos e

também reprodução assistida como fertilização in vitro – bebê de proveta no

caso de casais que não podem gerar filhos por meios normais. Estuda também os

fenômenos físicos, químicos, a constituição da matéria, como também a

introdução à química e sua utilização no cotidiano como: alimentação,

cosméticos, indústrias de modo geral, bem como a física e seus avanços como a

invenção da roda, até os mais modernos aviões, e tudo que se refere no meio de

transporte e principalmente nos meios de comunicação.

Através desta ciência o aluno compreenderá o processo histórico

onde se dá a evolução e a elaboração de conceitos científicos, a partir de suas

necessidades concretas de existências e será capaz de identificar problema,

elaborar hipóteses para explicá-los, planejar e executar ações para investiga-los,

analisar e interpretar os dados e propor e criticar as soluções, dessa forma, o seu

próprio conhecimento.

Acredita-se que o conteúdo de ciências deve fundamentar-se nas

múltiplas relações de interdependência dos elementos que constituem o

ecossistema e das interações entre os ecossistemas. Faz se necessário o

entendimento da vida no planeta terra, em qualquer micro-região que se analise,

implica o conhecimento das relações que integram, dinamicamente esses

elementos. Pois ao ensinarmos ciências transferimos a todo e qualquer indivíduo

e compartilhamos com ele, a responsabilidade pelo meio onde vive e a

necessidade de contribuir para o bem estar da sociedade por meio do seu

conhecimento da ciência e Ciência e da Tecnologia e por meio de tomada de

decisões.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Incentivar o aluno a acompanhar o que acontece no mundo, pois são

variados e acessíveis os meios de comunicação que diariamente trazem

novidades científicas.

� Apresentar os conceitos e as descobertas científicas dentro de um

contexto histórico, para que o aluno desmistifique a figura do cientista como

alguém que tudo sabe ou que tudo descobre como num passe de mágica.

� Compreender a natureza como um todo dinâmico, e o ser humano, em

sociedade como agente de transformações do mundo em que vive seu

relacionamento com os demais seres vivos.

� Compreender a ciência como um processo de produção de

conhecimento e uma atividade humana de natureza social, inserida num contexto

econômico, político, cultural e histórico.

� Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde

pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser

conservados, preservados, potencializados.

� Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia,

matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.

� Compreender a tecnologia como recurso para resolver as necessidades

humanas, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao

equilíbrio da natureza e ao ser humano.

� Desenvolver postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse,

mobilização para busca e organização de informações, autonomia e

responsabilidade na realização de suas tarefas como estudante.

� Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais

elementos do ambiente.

� Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos

do cotidiano.

� Instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno.

� Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do

educando.

� Respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção

intelectual e também como ponto de partida para o desenvolvimento do saber.

� Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, capazes de

posicionar-se frente às situações de seu tempo.

� Desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o

respeito e o bem comum.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE CIÊNCIAS

5ª Série

- ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA

� A história da Astronomia

� O Universo: As estrelas e o começo de tudo, As Constelações.

� A luz das estrelas; as galáxias.

� O início e o fim das estrelas

� O começo do Universo

� A atração entre os corpos: a força da gravidade

� O sol: fonte de luz e calor

� Radiação

� Instrumentos construídos para estudar os astros: astrolábio, lunetas.

� O Sistema Solar: planetas e estrelas

� O sol e seus meteoros: meteoróides e meteoritos

� Movimentos da terra: Rotação e Translação

� Sistema Solar: Composição da terra; a terra e o seu satélite.

PLANETA TERRA

� Biosfera; Sol (produção de vitamina D); movimentos da terra e suas

conseqüências;

� A Lua como satélite natural da Terra: influência sobre a biosfera e marés

� Transferência de calor: transmissão de calor;

� Comunidade: transferência de matéria energia (ciclos biogeoquímicos, teias e

cadeias alimentares); produtores, consumidores e decompositores.

� Fotossíntese: importância do processo de produção e armazenamento de

energia química (glicose); respiração.

� Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não-vivos

� Relações de interdependência: seres vivos/ seres vivos; seres vivos/ambientes;

sociedade; mutualismo, comensalismo, pedatismo, parasitismo; competição.

� Biosfera = Comunidade – População- indivíduo-Habitat e Nicho Ecológico

SOLO NO ECOSISTEMA

� O planeta terra por dentro e por fora

� Composição do solo: tipos de solo; arenoso, argiloso, calcário e húmus;

� Agentes de transformação do solo: a água, ar, seres vivos.

� Utilidades do solo

� Adubação: orgânica e inorgânica(compostagem e fertilizantes)

� Correção do pH do solo

� Processos que contribuem para o empobrecimento do solo: queimado

desmatamento e poluição entre outros.

� Combate à erosão: tipos de erosão; mata ciliar;

� Contaminação do solo: doenças-prevenção e tratamento; saneamento básico e a

saúde pública.

� Condições para manter a fertilidade do solo: curva de nível, faixas de retenção,

terraceamento, rotação de culturas, e culturas associadas.

- ROCHAS E MINERAIS

� Rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas;

� Minérios e Minerais

� Agenda 21 – Projeto reciclar é preciso: O lixo, o aterro sanitário, a incineração,

reciclagem, consciência e ação.

� Recursos naturais renováveis e não renováveis

- ÁGUA NO ECOSISTEMA

� Disponibilidade da água na natureza

� A água e os seres vivos

� A qualidade da água: As estações de tratamento da água; a água como solvente

universal.

� Contaminação da água: doença-preservação, equilíbrio ecológico.

� Estados Físicos da água; mudança de estado físico da água: ciclo da água,

pressão exercida pelos líquidos, empuxo, água como recurso energético.

� Propriedades da água; a massa, volume e o peso.

- AR NO ECOSISTEMA

� Composição do ar, camada atmosférica; a atmosfera e a temperatura do

planeta; destruição da camada de ozônio.

� Existência do ar; ausência do ar: Vácuo; aplicação do vácuo.

� Propriedades: força e pressão; compressibilidade; expansão.

� Movimentos do ar: formação de ventos, tipos de vento, brisa terrestre e

marítima; velocidade e direção dos ventos; resistência do ar.

� Pressão atmosférica e umidade; meteorologia e previsão do tempo.

� Ar e saúde

� Preservando o ar atmosférico

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE

CIÊNCIAS

6ª SÉRIE

- INTER-RELAÇÕES /SERES VIVOS E O AMBIENTE

� A história da vida: o que é a vida

� O primeiro ser vivo

� A célula e a organização dos seres vivos

� Aspectos morfofisiológicos básicos das células; células animais e vegetais

(membrana, parede celular, citoplasma e núcleo).

� Aspecto morfofisiológico básico dos tecidos animais e vegetal

� Conceitos básicos: biosfera-ecossistema-comunidade-população-indivíduo-

sistemas-órgãos-tecidos-células-organelas-átomos.

� Condições físico-químicos dos planetas do sistema solar permitindo ou não a

existência dos seres vivos.

� Metabolismo-transformação da matéria e da energia: fotossíntese, respiração,

fermentação, decomposição, combustão.

� Energia na célula: produção, transferência, fontes, armanezamento, utilização.

- REPRODUÇÃO, HEREDITARIDADE E EVOLUÇÃO.

� Modos de agrupar os seres vivos; critérios de classificação; cinco reinos dos

seres vivos.

� Biosfera: adaptação dos seres viva (animais e vegetais) nos ambiente terrestres

e aquáticos.

� Biotecnologia da utilização industrial de microorganismos e vegetal: indústria

farmacêutica, química e alimentícia (organismo geneticamente modificados)

dentre outras.

� Vegetais: reprodução e hereditariedade-polinização, fecundação, formação do

fruto e semente, disseminação.

� Vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto e sementes.

� Animais: digestão (alimentação), respiração, circulação, excreção, locomoção,

coordenação, relação com o ambiente, reprodução e hereditariedade.

� Doenças causadas por animais: parasitose, zoonoses e verminoses.

� Doenças causadas por microorganismos: parasitoses, infecções bacterianas ,

viroses, protozooses e micoses, intoxicações causadas por plantas tóxicas.

� Diagnósticos: exames clínicos

� Prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, ficoterapia, dentre outros.

� Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no organismo.

- OS SERES VIVOS NO PLANETA

� Relações de interdependência: seres vivos – seres vivos; seres vivos-ambiente.

� Adaptações e controle da temperatura corporal nos organismos

� Interações da pele com o meio: proteção do organismo, regulação de água e

temperatura.

� Equilíbrio e conservação da natureza: fauna, flora, ar, água e solo.

� Agentes causadores da contaminação e poluição da água, do ar e do solo.

� Agentes causadores e transmissores das doenças

� Prevenção e tratamento das doenças relacionadas à poluição e contaminação do

ar, da água e do solo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE

CIÊNCIAS.

7ª SÉRIE

- INTERAÇÃO AO AMBIENTE

� A história do homem na terra

� O aparecimento da espécie humana

� Adaptação da espécie humana ao ambiente

� Conceito de organismo

� Níveis de organização do organismo humano: organismo, sistemas-órgãos-

tecidos-células

� Divisão celular: mitose(células somáticas)- câncer; meiose(gametogênese) –

anomalias cromossômica

� Aspectos morfo-fisiológicos básicos

- A IMPORTÂNCIA DA REPRODUÇÃO

� Sexualidade: aspectos biológicos e sociais

� Métodos anticoncepcionais- tipos, ação no organismo, eficácia, acesso, causas

e conseqüências do uso, papéis sociais.

� Tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial;

� Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS

� Manipulação Genética: clonagem e células tronco; aconselhamento genético

como forma de prevenção à má formação.

� Doação de sangue e órgãos.

� Reprodução-hereditariedade.

� Causas e conseqüências da gravidez precoce

- prevenção

� Doenças Sexualmente transmissíveis (DSTs)

� Síndrome da muno deficiência adquirida

� SISTEMA REPRODUTOR

� Sistema genital feminino

� Disfunções do Sistema Genital Feminino: prevenção

� Sistema genital masculino

� Disfunções do Sistema Genital Masculino: prevenção

� O aparelho reprodutor feminino- ciclo sexual

� O aparelho reprodutor masculino

- INTEGRAÇÃO DO ORGANISMO/AMBIENTE

� Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas, relacionados ao sistema

sensorial, nervoso, endócrino, locomotor(esquelético e muscular), genital,

digestório, respiratório, cardiovascular e urinário.

� Tecnologias que causam danos aos sistema nervoso central: radiação, metais

pesados, drogas, acidentes com armas de fogo, acidentes de trânsito,

automedicação, dentre outras.

� Correção de lesões ósseas e musculares: traumatismos, fraturas e lesões

� Sistema hormonal

� Sistema Digestório (digestão)

� Disfunções do sistema digestório: prevenção

� Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição, movimentos peristálticos

� Transportes de nutrientes

� Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos alimentares, alimentos diet e light.

� Ação química da digestão: transformação dos alimentos; aproveitamento dos

nutrientes.

� Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia e da bulimia, dentre outros

� Sistema cardiovascular; disfunções do sistema cardiovascular: prevenção;

aspectos preventivos do Acidente Vascular cerebral(AVC), do enfarte, da

hipertensão e da arteriosclerose, dentre outros.

� Sistema respiratório

� Disfunções do Sistema Respiratório: prevenção

� Aspectos preventivos do enfisema pulmonar , da asma e do bronquite

� Sistema urinário- disfunções do sistema urinário: prevenção

� Transporte dos nutrientes; pressão arterial, inspiração e expiração.

� Tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos.

� A luz e a visão; propagação retilínea da luz e a formação de sombras: reflexão

da luz e as cores dos objetos(olho humano como instrumento óptico).

� Próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do corpo; aparelhos e

instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas deficiências físicas.

� Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências dos órgãos dos

sentidos.

� Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos sistemas

sensorial, nervoso, endócrino, locomotor(esquelético e muscular),

genital, digestório e respiratório.

� Defesa do organismo.

� Sistema Sensorial: visão, gustação, olfação e tato.

� Portadores de Necessidades Educacionais Especiais: deficiência congênita e

adquirida (causas, conseqüências e prevenção).

� Sistema Nervoso: Central, periférico e autônomo.

� Disfunções do Sistema Nervoso: prevenção, efeitos das drogas (lícitas e

ilícitas) no sistema nervoso; prevenção ao uso de drogas.

� Sistema endócrino; glândulas: exócrinas, endócrinas e mistas.

� Disfunções do sistema endócrino: prevenção.

� Sistema esquelético

� Disfunções do sistema esquelético: prevenção

� Sistema muscular

� Disfunções do Sistema muscular: prevenção

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE

CIÊNCIAS.

8ª SÉRIE

- TECNOLOGIA – MATÉRIA E ENERGIA

� Poluição térmica; poluição sonora; medidas contra a poluição – fontes

alternativas de energia: energia eólica, hidrelétrica, solar entre outras.

� Fenômenos: superaquecimento do planeta na camada de ozônio (alterações de

temperatura e mudanças de estado físico da matéria)

� Movimento e locomoção, impulso, velocidade e aceleração

� Unidades de medida; conceitos básicos: colóides, osmose, difusão,

substância orgânicas e inorgânicas.

� Composição da água; potencial do hidrogênio(PH) ; salinidade; água

como solvente universal; pureza; soluções e misturas heterogêneas.

� Composição do ar, Oxigênio e gás Carbônico , fotossíntese,

respiração e combustão, biogeoquímicos, outros elementos presentes no ar, gases

nobres: suas propriedades e aplicações.

� Eletricidade atmosférica; ar como recurso energético; tecnologia

aeroespacial e aeronáutica.

� Força de atrito; aerodinâmica, deslocamento de veículos automotores

� Velocidades, segurança no trânsito: prevenção de acidentes.

� Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva ácida,

elementos radioativo, dentre outros.

� Prevenção e recuperação de áreas degradadas por agente químicos;

substâncias puras

� Misturas homogêneas e heterogêneas .

� Densidade das substancias

� Separação de misturas

� Fase química do tratamento de água

� Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na

camada de ozônio e poluentes responsáveis.

� Reações químicas; transformação energética, eliminação de resíduos,

hemodiálise.

� Sabores, odores e texturas.

� Ácidos e bases: identificação, nomenclatura e aplicações, Ph de

diversos produtos e substâncias.

� Óxidos e sais, substâncias tóxicas de uso agrícola:agrotóxicos,

fertilizantes e inseticidas dentre outras.

� Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras,

solventes, lustra-móveis,tintas e colas, dentre outras.

� Composição do álcool, teor alcoólico das bebidas, reações que

ocorrem no sistema e no organismo com a liberação de neurohormônios.

� A luz e a visão, propagação do som no ar, velocidade do som, o som e

a audição, a qualidade do som

� Reflexos sonoros: eco, poluição sonora.

� Energia: condutores- tipos, fontes, aplicações, transformações,

segurança e prevenção.

� Eletricidade: condutores- fontes, aplicações, transformações,

segurança e prevenção.

� Magnetismo: imãs, bússola.

-DEFESAS DO ORGANISMO

� Diagnóstico: exames clínicos por imagens.

� Tratamento: radioterapia

� Intoxicações por agentes químicos: agrotóxicos, inseticidas e metais

pesados, dentre outros.

� Intoxicações por agentes físicos: elementos radioativos, pilhas,

baterias, dentre outros.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Ao longo do processo o Ensino de Ciências tem o objetivo de

instrumentalizar o educando para compreender a interação entre o mundo físico

e social, coordenar informações, posicionar-se diante delas e construir seus

conhecimentos.

A construção desse conhecimento deve superar a visão disciplinar

elaborando uma nova interpretação ampliada da realidade, no qual os

conhecimentos científicos e as inter relações estejam próximas da prática social

do aluno por meio de conhecimentos teóricos, práticos, considerando a coerência

entre a teoria e a prática.

É importante que os alunos por meio de atividades práticas,

compreendam e reflitam as noções e conceitos pertinentes ao fenômeno em

estudo, exigindo conhecimentos científicos de outras ciências para explicar os

inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo, compreendendo a inter –

relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na

explicação dos fenômenos naturais.

E estes conteúdos devem respeitar o nível cognitivo dos alunos, a

realidade local, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação do

conteúdos específicos, adotando uma linguagem coerente com a faixa etária e

aumentando gradativamente o aprofundamento da abordagem destes conteúdos.

Não desconsiderando a produção científica da humanidade, pois cada

conhecimento adquire sentido à medida em que se considera o contexto no qual

foi produzido.

As atividades práticas aconteceram em diversos ambientes, na escola

e fora dela através de recursos pedagógicos, como : observação, análise,

reflexões, investigações, relatórios, debates, pesquisa, desenhos, jogos didáticos,

exposições, feiras, murais e painéis. Todas as ações de caráter pedagógicos

envolveram as tecnologias de informação e comunicação que são: tv; DVD;

retroprojetor; sala de informática com internet; vídeo; aparelho de som; máquina

fotográfica; software educativos e acesso ao portal Dia-a- Dia educação.

Os projetos interdisciplinares serão desenvolvidos de forma a levar o

educando a interagir com a realidade social em que está inserido. São eles:

* Projeto agenda 21 – Para o ano de 2010 terá como tema “Reciclar é

preciso”, visto que o Brasil é um dos países que mais produz lixo.

O desenvolvimento do projeto, propõe um trabalho envolvendo a

reciclagem, que se realizará dentro do seguinte plano de trabalho:

Campanhas para arrecadar latões , que serão pintados de cores

diferentes,para armazenamento do lixo; elaborar cartazes informando os

problemas e doenças causados pelo lixo; organizar teatros pelos.

Desenvolvendo dessa forma a consciência ecológicas dos alunos e de toda

comunidade escolar.

O Projeto Campanha do Agasalho será desenvolvido em sala de aula,

onde serão trabalhados blocos de conteúdos que estabeleçam bases de diversos

conceitos, atitudes e valores. Conceitos contemplados: respeito mútuo, justiça,

diálogo e solidariedade. Feito o trabalho em sala de aula, chega o momento de

confraternização. Assim os alunos trocam agasalho usados, por vales com

valores em reais e participam de uma festa organizada pelos professores e

funcionários, que ocorre , geralmente no mês de junho. Neste dia os alunos

dançam quadrilha, trocam seus vales pelas guloseimas. Ao final da campanha

um grupo de alunos são incumbidos de fazer o levantamento na comunidade

escolar de pessoas a quem serão entregues as doações.

O projeto Com Ciência é desenvolvido de forma a dar suporte aos

alunos, para que desenvolvam trabalhos de pesquisa, priorizando os

conhecimentos científicos, estabelecendo relação entre a tecnologia e os direitos

humanos, com a ética e a comunicação. Tem como objetivo motivar o aluno

para o hábito da pesquisa, levando-o a valorizar os bens culturais da comunidade

e estender seu conhecimento a todos os domínios da vida.

O projeto inter- série busca despertar nos alunos o espírito de

equipe, desenvolvendo o sentimento de cooperação, participação e o respeito

entre os participantes. Propicia desenvolver a autoconfiança e despertar o gosto

pelo esporte, como: voleibol, futsal, basquetebol, handebol e atletismo. Os jogos

acontecem entre as séries do colégio, sendo realizado no mês de setembro com a

coordenação do professores de educação física e com o apoio e participação de

toda a comunidade escolar.

A educação do campo é desenvolvida de forma interdisciplinar,

valorizando no aluno sua cultura, modo de viver, saberes acumulados,a

agricultura em uma perspectiva de conhecimento compartilhado. Dentro de um

plano de trabalho pedagógico, conhecendo as esperanças, lutas, trajetórias,

especificidades culturais que caracterizem os alunos e levando em consideração

os saberes populares, estabelecendo diálogos pedagógicos mais interculturais

reflexivos e menos excludentes. Serão desenvolvidas atividades ,tais como;

conversa com o engenheiro agrônomo para orientação sobre o tema para aplicar

os recursos da natureza (capitação da água da chuva para uso pessoal e no

campo- sistema de cisternas) e bate papo para discutir problemas sobre o campo.

A educação do campo será desenvolvida de forma a levar o aluno, a

entender os direitos e deveres do cidadão, as desigualdades sociais existentes(

salários, educação, poder de compra ...) Assimilar os conceitos sobre o fisco-

função tributal- taxas e tributo. As atividades serão desenvolvidas através de

pesquisa, entrevistas, coletas de notas fiscais, gincanas, leituras de textos e

consulta na internet.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS.

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino aprendizagem

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,

contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram

dos conteúdos específicos tratados nesse processo, e sobre a criação de novos

instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos,

ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo individual ou de

todo o grupo.

A avaliação deve estar coerente com o planejamento pedagógico do

professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, por meio de

instrumentos avaliativos diversificados para que os alunos possam expressar os

avanços na aprendizagem, sendo diagnóstica, formativa e cumulativa. Por isso é

necessário considerar a avaliação como recurso a serviço do desenvolvimento do

aluno.

A avaliação cujos instrumentos são definidos pelo professor, através de

confronto de textos, leitura e interpretação de textos, respostas a questionários,

resolução de exercícios e problemas, pesquisas em livros, revistas, jornais,

elaboração de textos, após observações, discussões em grupos, entrevistas e

pesquisas, elaboração de laboratórios de visitas, entrevistas, excursões, produção

de cartazes, panfletos, anúncios, jornais, murais , participação ativa nas

atividades propostas.

Assim ela servirá como um diagnóstico do processo ensino-

aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte para

verificar a necessidade de uma nova metodologia ou de um processo de

recuperação, portanto será diagnóstica, formativa e cumulativa.

A recuperação paralela ocorrerá de forma contínua dentro do

processo de aprendizagem. A possibilidade de recuperação paralela que o

professor faz a cada tema trabalhado, objetivando assegurar a aquisição dos

conceitos pode ser tratada como um processo de busca da compreensão, devendo

ser participativa, de forma a permitir que o aluno expresse suas inseguranças,

tenha oportunidade de se aprimorar e sanar dificuldades. Para tanto, o professor

deve diagnosticar as dificuldades e facilidades do aluo e procurar compreender

seu processo de aprendizagem. Assim, no processo de recuperação o professor

deve oferecer um trabalho que valorize e desperte o raciocínio, o espírito

científico. Estimulando o senso comum, dando oportunidade ao aluno de

expressar-se, valorizando os mínimos avanços que ele possa ter. Fazendo-o

sentir-se responsável pelo seu compromisso com o aprendizado, do qual ele

próprio irá usufruir.

BIBLIOGRAFIA

]

GEWANDSZNAJDER, Fernando Coleção Ciências- São Paulo, Ática, 2002

FONSECA, Marcos, REIS, Martha. Princípios de Física e Química. São Paulo,

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São Paulo: FTD, 1992

PEREIRA/ SANTANA / WALDHELM- Coleção Ciências – Editora do Brasil ;

13.29.8 – PROPOSTA PEDAGÓGOGICA - DISCIPLINA DE

ENSINO RELIGIOSO – ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Enquanto disciplina escolar, pode-se atribuir como objeto de estudo da

disciplina de Ensino Religioso, o SAGRADO, como foco do Fenômeno

Religioso, para contemplar algo que está presente em todas as manifestações

religiosas, favorecendo a uma abordagem ampla de todas as manifestações do

sagrado.

Possibilitando a análise e a compreensão do mesmo com a experiência

religiosa que se expressa no universo cultural de diferentes grupos sociais, uma

vez que o sagrado é uma das formas de expressão empregadas para se explicar os

fenômenos que não obedecem a ás leis da natureza e compõem o universo

cultural de diferentes grupos humanos.

Desta forma, o Ensino religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar

a experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões

mais sedimentares, como em outras manifestações mais recentes. O conteúdo

abordado pelo Ensino Religioso, terá preocupação com os processos históricos

de constituição do sagrado, buscando explicitar os caminhos percorridos até

concretização de simbologias e espaços que se organizam em territórios

sagrados, ou seja, criação das tradições.

O sagrado, como parte da dimensão cultural, influencia a compreensão

de mundo e a maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano.

Assim, a partir desta perspectiva o sagrado perpassará todo o currículo

de Ensino Religioso, de modo a permitir uma análise mais complexa de sua

presença nas diferentes manifestações religiosas.

Pode-se estabelecer instâncias para análise e reconhecimento do

sagrado:

-A paisagem Religiosa: refere-se à materialidade do sagrado, a qual é

apreendida através dos sentidos. Refere-se à exterioridade do sagrado e os

espaços sagrados.

-O SÍMBOLO: apreensão conceitual através da razão, pela qual se

concebe o sagrado pelos predicados e se reconhece a sua lógica simbólica.

O texto sagrado: é a tradição e a natureza do sagrado, reconhecido

através das escrituras Sagrada, das tradições Orais Sagradas e dos Mitos.

-O Sentimento Religioso: é o caráter transcendente/imamente não-

racional, ou seja, a experiência do sagrado em si, que qualifica uma sintonia

entre o sentimento religioso e o fenômeno sagrado.

Portanto, a partir do objeto de Estudo do Ensino Religioso pode-se

compreender que está disciplina escolar numa perspectiva pedagógica, busca

superar as aulas de religião, através de um enfoque de entendimento com base

cultural sobre o sagrado, de modo a promover um espaço de reflexão na sala de

aula em relação à diversidade religiosa. Afinal, o conhecimento religioso é um

patrimônio da humanidade, pressupondo promover aos educandos oportunidades

de se tornarem capazes de entender a importância no fortalecimento dos vínculos

familiares, dos laços de solidariedade e de respeito à diversidade cultural e

religiosa em que se assenta a vida social.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE ENSINO

RELIGIOSO

- Resgatar o sagrado, buscando explicitar a experiência que perpassa as

diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em

outras manifestações mais recentes.

- Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o

fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto

do educando, possibilitando ampliar a abordagem para outras tradições e ou

manifestações religiosas.

- Perceber a unidade Fé e vida e o sentido comunitário de vida.

- Analisar a Religiosidade Popular, bem como, possibilitar

esclarecimento sobre o direito à diferença na construção de estruturas que tem na

liberdade o seu valor inalienável.

-Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial em

profundidade para dar sua resposta devidamente informada.

- Respeitar e analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e

manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais.

- Compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do

cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE ENSINO

RELIGIOSO

5ª SÉRIE

O Ensino Religioso na Escola Pública.

- Orientações Legais

- Objetos

- Principais diferentes entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso

I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:

respeito à liberdade religiosa.

- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.

- Direito à liberdade de reunião e associação pacífica.

- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PAISAGEM RELIGIOSA � SÍMBOLOS � TEXTOS SAGRADOS

II LUGARES SAGRADOS

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de

reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do

sagrado nestes locais.

- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: Templos, cidades sagradas, etc.

III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas

diferentes culturas religiosas.

- Literatura oral e escrita ( Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.).

Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá’ís – Fé bahá’I,

Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e ameríndias, Alcorão –

Islamismo, etc.

IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas

principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos

sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e

de relações com o sagrado.

- Fundadores e/ou Líderes Religiosos.

- Estruturas Hierárquicas.

Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo

(Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan

Kardec), Taoísmo (Lao Tse), etc.

6ª SÉRIE

I UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

- Nos Ritos

- Nos Mitos

- No Cotidiano

Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos,

Objetos, etc.

CONTE

ÚDOS

ESTRUT

URANTE

S

PAISAG

EM

RELIGI

OSA

SÍMBOL

OS

TEXTOS

SAGRAD

OS

II RITOS

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas,

formadas por um conjunto de rituais. Pode ser compreendido como a

recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à

memória e à preservação da identidade de diferentes

tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a

possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

- Ritos de passagem

- Mortuários

- Propiciatórios

- Outros

III FESTAS RELIGIOSAS

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com

objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos,

períodos ou datas importantes.

- Peregrinação, festas familiares, festas nos templos, datas

comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada

(Islâmica), Kuaup (Indígena), Festa de lemanjá (Afro-

IV VIDA E MORTE

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.

- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas

- Além morte

- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados

se tornam

presentes

- Ressurreição – ação de voltar à vida.

- Outras interpretações.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

A função do Ensino Religioso desejável, no entender dos professores,

deve dar conta de superar preconceitos e romper com a vinculação entre a

disciplina de Ensino Religioso e as aulas de religião.

Desta forma, o encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino

Religioso, não se reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a

serem utilizados em sala de aula, mas pressupõe um constante repensar das ações

que subsidiarão este trabalho.

Tendo como ponto de partida o histórico da disciplina e as novas

demandas para o Ensino Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos da

disciplina que devem ser incorporados pelos professores para ter sentido no

processo ensino e de aprendizagem.

Pretende-se assegurar a especialidade dos conteúdos da disciplina,

sem desconsiderar a sua apropriação com as demais áreas do conhecimento,

esses serão aprofundados nas aulas de Ensino Religioso, tendo como foco o

sagrado.

Os conteúdos estruturantes propostos devem oportunizar

conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educandos, o respeito e o

convívio com o diferente.

Os conteúdos estruturantes propostos são os seguintes: paisagem

religiosa, símbolos e textos sagrados, estão organizados de modo a manifestar as

religiões menos conhecidas e ou desconhecidas, com o objetivo de ampliar o

universo cultural dos educandos.

A forma de apresentação dos conteúdos específicos explicita a

intenção de partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do

sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos, para posteriormente

inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já

fazem parte do universo cultural da comunidade.

Nesse propósito, convém destacar que todo o conteúdo a ser tratado

nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para a superação: do preconceito à

ausência ou à presença de qualquer expressão do sagrado. Assim, os conteúdos a

serem ministrados nas aulas de Ensino Religioso não tem o compromisso de

legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a

escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos,

símbolos, campanhas e celebrações.

Para corresponder a esse propósito, a linguagem a ser utilizada em

sala de aula é a pedagogia da dialética e não a religiosa.

Ao adotar esta abordagem em relação aos conteúdos, o professor

estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem o

universo sagrado.

Assim, os conteúdos a serem ministrado não tem o compromisso de

legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a

escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de catequese, de

expressão de ritos, símbolos, campanhas de tradições religiosas (católica,

evangélica, etc.).

É necessário contemplar as diversas manifestações do sagrado,

entendidos como integrantes do patrimônio cultural e deve ser enriquecidos pelo

professor.

Para corresponder a esse propósito, o professor deverá estabelecer

uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem o universo

sagrado das manifestações religiosas, agregando-se ao patrimônio cultural da

humanidade. Tendo em vista a diversidade de conteúdos e o necessário processo

de pesquisa a ser realizado pelo professor na identificação de referenciais

teóricos que subsidiem o planejamento de suas aulas.

Recomenda-se que a seleção priorize as produções de pesquisadores

daquela manifestação do sagrado.

Este procedimento evitará o uso de fonte de informações e de pesquisa

comprometidas com os interesses de uma ou de outra tradição religiosa.

É preciso ter este cuidado, uma vez que as produções de cunho

confessional visam à legitimação de uma manifestação religiosa e, em muitos

casos, à desqualificação de outras manifestações utilizadas como estratégias de

valorização da doutrina e de manutenção e ou de atrair novos adeptos.

Isso deve ser evitado e vigiado para que não ocorra de forma alguma.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO

RELIGIOSO

A disciplina de Ensino Religioso não tem a mesma orientação que a

maioria das disciplinas no que se refere à atribuição de notas e conceitos.

Ou seja, o Ensino Religioso não constitui como objeto de reprovação,

bem como não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso

se justifica pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.

Levando em conta, essas particularidades, é preciso esclarecer que a

avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo e

cabe ao professor de Ensino Religioso a implementação de práticas avaliativas

que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo

aluno e pela classe, tendo como parâmetros os conteúdos tratados e os seus

objetivos.

Para atender a esse propósito, o professor terá que elaborar

instrumentos que o auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se

apropriaram ou tem se apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de Ensino

Religioso.

Afinal, a especificidade da disciplina que trabalha ao nível da

experiência de vida, pessoal, subjetiva, solicita formas muito particulares de

avaliação.

Desta forma, o que se espera do aluno desse ponto de vista ético-

religioso, refere-se à qualidade e a capacidade de discernir e vivenciar atitudes e

valores de forma subjetiva (individual) e objetiva (no social e comunitário).

Esse padrão de qualidade há que corresponder a um quadro de valores,

veiculados pela organização sistemática dos temas, como por exemplo: em que

medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe em que

tem opções religiosas diferentes da sua; busca de plenitude; de verdade; senso do

sagrado; responsabilidade; sabedoria, etc.

São expectativas em relação ao professor que o aluno possa tomar

consciência do seu crescimento, decorrente do processo de reflexão

proporcionado pelos conteúdos, pelas relações e pelo confronto de valores, bem

como propiciar espaços para experiências de relação com o transcendente e rever

sua atuação à luz dos seus referenciais religiosos.

A avaliação em Ensino Religioso não assume caráter classificatório,

mas deve ter uma função diagnóstica, ou seja, contempla sempre: a auto-

avaliação do educando, a avaliação do educador pelo educando, a auto-avaliação

do próprio educador e a auto e hetero-avaliação do grupo (seus progressos,

problemas, entraves).

Diante da sistematização das informações provenientes dessas

avaliações, o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções

no processo de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no

processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como terá elementos

para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos

conteúdos que irá desenvolver posteriormente.

Esta maneira de compreender a avaliação e executá-la permite a

educandos e educadores tomarem consciência de seus limites, sentir

necessidades de avançar no seu crescimento pessoal e comunitário, como

também poderão perceber que a apropriação dos conhecimentos dessa disciplina

lhe possibilite conhecer e compreender melhor à diversidade cultural da qual a

religiosidade é parte integrante, bem como possibilitará a articulação desta

disciplina com os demais componentes curriculares, os quais também abordam

aspectos relativos à cultura.

É importante lembrar que a disciplina de Ensino Religioso está num

processo recente de implementação nas escolas e que, o ato de avaliar é um dos

fatores que poderá contribuir para sua legitimação como um dos componentes

curriculares.

Sugestões de técnicas e procedimentos de avaliação em Ensino

Religioso:

-entrevistas individuais e coletivas

-comunicação oral e escrita

-observação dirigida e espontânea de atividades

-participação em trabalhos de grupos

-relatórios

-exposição de trabalhos

-relatos de experiências

-produção de textos

-confecção de cartazes, mural e painel

-aulas de vídeo para análise

-análise de músicas, filmes, etc.

-trabalhos escritos ou orais envolvendo pesquisas, levantamentos,

análise de situação, reflexão e interpretação de textos.

-dramatizações (encenações)

-visitas e outros

A recuperação paralela será feita através da verificação da

aprendizagem ocorrida durante e após o término de cada conteúdo trabalhado;

observando, corrigindo, revisando, diagnosticando a defasagem de

aprendizagem, quando necessário, retomando os conteúdos novamente,

buscando métodos e recursos diferentes para que realmente a aprendizagem

aconteça e os objetivos propostos possam ser alcançados.

PROJETOS DESENVOLVIDOS NO DECORRER DO ANO

Projetos sugeridos pela SEED

• Fera ComCiencia.

PROJETOS SUGERIDOS PELA INSTITUIÇÃO

• Campanha do Agasalho

• Jogos Inter-Séries –(Esporte na escola)

• Festival de Talentos)

CONTEÚDOS A SEREM INSERIDOS NOS CONTEÚDOS

TRABALHADOS:

_ Cultura afro-descendente;

_ Cultura Indígena;

_ Educação do Campo;

_ História do Paraná.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental.

BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge

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ROHMANN, Chris. O livro das idéias: pensadores, teorias e conceitos que

formam nossa visão de mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

13.30 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS DO

ENSINO MÉDIO

13.30.1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LINGUA

PORTUGUESA- ENSINO MÉDIO.

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil

iniciou-se com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental

na formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a

“alfabetizar” e “catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de

educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao

entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja,

pensava-se, segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem

se constituía no interior da mente e sua materialização fônica revelava o

pensamento.

Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de

práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos

hegemônicos da metrópole e da Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-

se, então, a partir de dois objetivos: primeiro, uma pedagogia que por meio da

catequese indígena visava à expansão católica e a um modelo econômico de

subsistência da comunidade. Segundo, esse sistema objetivava a formação de

elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de sociedade

escravocrata e de produção colonial destinada aos interesses do país

colonizador” (LUZ-FREITAS, 2007 s/p).

É nos processos educativos, e notadamente nas aulas de língua materna,

que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua

competência lingüística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na

sociedade.

É na escola que o aluno, e mais especificamente o da escola pública,

deveria encontrar o espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem

interagir na sociedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em

instâncias públicas e privadas. Nesse ambiente escolar, o estudante aprende a ter

voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática, mas plena de conflitos

e tensões.

A democratização do ensino levou para a instituição escolar os

integrantes das classes menos favorecidas. A consequência foi a instalação do

conflito entre a linguagem ensinada na escola, que é a norma das classes

privilegiadas, e a linguagem das camadas populares. O conflito persiste quando

se observa que não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá-la e devolvê-

la ao outro:

“É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isto inclui o

direito à palavra escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e

não contada, da grande maioria que hoje ocupa os bancos das escolas públicas”

(GERALDI, 1990, p. 124). .Com relação à literatura, até meados do século XX,

o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias,

com base nos cânones. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial,

visava transmitir a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e

estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era

despertar o sentimento nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem

estabelecida.

Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau,

com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário. Na análise

do texto poético, por exemplo, adotava-se o método francês, isto é, propunha-se

a análise do texto conforme as estruturas formais: rimas, escansão de versos,

ritmo, estrofes, etc. Cabia ao professor a condução da análise literária, e aos

alunos, a condição de meros ouvintes. A historiografia literária, que ainda hoje

resiste em algumas salas de aula, direcionava e limitava as leituras dos alunos.

Em muitos casos, eram interpretações dos professores e/ou dos livros

didáticos, desconsiderando o papel ativo do aluno no processo de leitura e, em

outros, os textos eram levados para sala como pretexto para se ensinar gramática.

Essa abordagem da literatura pode ser compreendida quando se resgata

o contexto da época: no vigor da ditadura militar, não seria tolerada uma prática

pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador dos alunos. A leitura

literária era compreendida como subversiva, pois levava o sujeito à reflexão e à

compreensão de si mesmo e do mundo.

Ainda na década de 1970, houve uma tentativa de rompimento com

essas práticas. Entretanto, a abordagem do texto literário mudou apenas para uma

metodologia que se centrava numa análise literária simplificada, com ênfase em

questionários sobre personagens principais e secundários, tempo e espaço da

narrativa.

A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que

fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, propiciando uma rede de outras

pesquisas, inserindo, no pedagógico dos anos 80, uma vertente progressista. A

pedagogia histórico crítica vê a educação como mediação da prática social. “A

prática social, põe-se, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da

prática educativa” (SAVIANI, 2007, p. 420).

Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço dos estudos em

torno do assunto ele criticava a reflexão lingüística de caráter formal-sistemático

por considerar tal concepção incompatível com uma abordagem histórica e viva

da língua, uma vez que “a língua constitui um processo de evolução ininterrupto,

que se realiza através da interação verbal social dos locutores”

(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).

O livro O texto na sala de aula, organizado por João Wanderley

Geraldi, em 1984, marcou as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no

Paraná, incluindo artigos de linguistas de Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti,

Percival Leme Britto e o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e

pesquisas sobre o ensino. Nessa coletânea, os autores citados dialogam com os

professores, mobilizando-os para a discussão e o repensar sobre o ensino da

língua materna e para a reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula.

Geraldi, em seu artigo, defende uma abordagem com as unidades básicas de

ensino de português (leitura, produção textual e análise linguística), tendo como

ponto de partida o texto. Considerando o percurso histórico da disciplina de

Língua Portuguesa na Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso

com a situação de analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura

compreensiva e produção de textos apresentada pelos alunos – segundo os

resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas acadêmicas – as

Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste

momento histórico, novos posicionamentos em relação às práticas de ensino: ou

seja pela discussão crítica dessas práticas, pelo envolvimento direto dos

professores na construção de alternativas.

Essas considerações resultaram, nas DCE, numa proposta que dá ênfase

à língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente

reflexiva e produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem

como ponto central do trabalho pedagógico. Este aspecto será mais amplamente

explicitado quando se abordar o Conteúdo Estruturante da disciplina.

É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes

práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de

inseri-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel,

o sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir

no âmbito de uma sociedade letrada.

Fundamentos teóricos metodológicos

Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar

também as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da”

informação”, a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável

de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional,

e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno

em relação a compreensão dos textos que lê.

As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que

não se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua

condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores

ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista

como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social,

econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as reflexões do Círculo

de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:

A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema

abstrato de formas lingüísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem

pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da

interação verbal, realizada através de enunciação ou das enunciações. A

interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua

(BAKHTIN?VOLOCHINOV,1999,P.123).

[...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo

fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela

constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra

serve de expressão a um em relação ao outro. [...] A palavra é território comum

do locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 113)

Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa

aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles

possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir

com esses discursos.

Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em

que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A

esse respeito, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se

apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores

sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua

expressão, como produto de relação viva das forças sociais.”Nestas Diretrizes,

considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal,

tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais,

políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse

processo.

É necessário que a escola seja um espaço que promova, por meio de

uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno para

que ele se envolva nas práticas de uso da língua- sejam de leitura, oralidade e

escrita.

O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando

a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais

(jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o exposto, defende-se que as

práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da

linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos). Bakhtin (1992)

dividiu os gêneros discursivos em primários e secundários.

Os primários referem-se aos gêneros que ocorrem em situações

cotidianas; já os secundários acontecem em circunstâncias mais complexas de

comunicação (como nas áreas acadêmicas, jurídicas, artísticas, etc.). As duas

esferas são: interdependentes

Brait (2000, p. 20) recorda que não se pode falar de gêneros sem pensar

na esfera de atividades em que eles se constituem e atuam, aí implicadas as

condições de produção, de circulação e recepção”. Há diferentes esferas de

comunicação, e cada uma delas produz os gêneros necessários a suas atividades,

tendo-se, por exemplo: os gêneros da esfera jornalística (notícia, reportagem,

editorial, classificados...); da esfera televisiva (novela, telejornal, entrevistas...),

da esfera cotidiana (listas de supermercado, receitas, recados...), da esfera digital

(e-mail, bate-papo virtual, lista de discussão...), e assim por diante.

Alguns gêneros são adaptados, transformados, renovados, multiplicados

ou até mesmo criados a partir da necessidade que o homem tem de se comunicar

com o outro, tendo em vista que “todos os diversos campos da atividade humana

estão ligados ao uso da linguagem” (BAKHTIN, 1992, p. 261). Um exemplo

dessa necessidade é o surgimento dos gêneros do discurso eletrônico (e-mail;

chat; lista de discussão; vídeoconferência interativa; fórum de discussão; blog),

que são criados e transformados pela cultura tecnológica na qual estamos

inseridos.

Os gêneros variam assim como a língua – a qual é viva, e não

estanque. As manifestações comunicativas mediante a língua não acontecem

com elementos linguísticos isolados, elas se dão, conforme Bakhtin, como

discurso.

Os gêneros discursivos “são formas comunicativas que não são

adquiridas em “Manuais, mas sim nos processos interativos” (MACHADO,

2005, p. 157). Nessa concepção, antes de o gênero constituir um conceito, é uma

prática social e deve orientar a ação pedagógica com a língua. Compreender essa

relação é fundamental para que não se caia tão somente na normatização do

gênero e, consequentemente, no que Rojo (2004, p. 35) define como “pedagogia

transmissiva das análises estruturais e gramaticais”, que dissocia o texto de sua

realidade social.

É na escola que um imenso contingente de alunos que freqüentam

as redes públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da

língua, ao conhecimento social e historicamente construído e à

instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da cidadania.

Contudo, a escola não pode trabalhar só com a norma culta, porque não seria

democrática, seria a histórica elitista.

O que precisa ficar muito claro para os interlocutores deste documento

é que ele não propõe o abandono do conhecimento gramatical e tampouco

impede que o professor apresente regras gramaticais para os alunos, visto que

toda língua é constituída de uma gramática e de um léxico (ANTUNES, 2003).

Vale considerar que, ao utilizar uma língua, usamos normas fonológicas,

morfológicas, sintáticas e semânticas. Contudo, é importante esclarecer a

diferença entre regras de gramática e o ensino de nomenclaturas e classificações.

As regras segundo Antunes (2003), servem para orientar o uso das unidades da

língua já as nomenclaturas e classificações não são regras de uso da língua, mas

“apenas questões metalinguísticas”, como reitera Antunes (2003, p. 87). Assim, é

necessário que ocorra um trabalho paralelo entre as atividades metalinguísticas e

epilinguísticas.

O estudo dos conhecimentos linguísticos, sob esse enfoque, deve

propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de

como elas são combinadas para produzirem determinados efeitos de sentido,

profundamente vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no

ato da linguagem.

OBJETIVOS

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la

a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos

do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio

de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção;

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o

aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da

oralidade, da leitura e da escrita;

Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso

às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão. É importante

ressaltar que esses objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um processo

longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização,consolida-

se no decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar, mas se

estende por toda vida.

PRÁTICAS DISCURSIVAS; oralidade, escrita e leitura

Ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na

interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a

produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes

situações. Desse modo, sugere-se um trabalho pedagógico que priorize as

práticas sociais.

Tradicionalmente, a escola tem agido como se a escrita fosse a língua,

ou como se todos os que nela ingressam falassem da mesma forma. No ambiente

escolar, a racionalidade se exercita com a escrita, de modo que a oralidade, em

alguns contextos educacionais, não é muito valorizada; entretanto, é rica e

permite muitas possibilidades de trabalho a serem pautadas em situações reais de

uso da fala e na produção de discursos nos quais o aluno se constitui como

sujeito do processo interativo.

Oralidade

A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como

ponto de partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover

situações que os incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade de linguagem

que eles empregam em suas relações sociais, mostrando que as diferenças de

registro não constituem, científica e legalmente, objeto de classificação e que é

importante a adequação do registro nas diferentes instâncias discursivas.

Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a

oralidade, pois cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, das

narrativas, dos causos contados no seu grupo social, do diálogo dos falantes que

a cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.

Escrita

Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção

acontece determinam o texto. Antunes (2003) salienta a importância de o

professor desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma

escrita que tenha um destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que

será escrito, tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos, cumpre

funções comunicativas socialmente específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003,

p. 47).

A possibilidade da criação, no exercício desta prática, permite ao

educando ampliar o próprio conceito de gênero discursivo.

É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a

autoria do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando

escreve, ele diz de si, de sua leitura de mundo. Bakhtin (1992, p. 289) afirma que

“todo enunciado é um elo na cadeia da comunicação discursiva. É a posição do

falante nesse ou naquele campo do objeto de sentido.”

Leitura

Nestas Diretrizes, compreende-se a leitura como um ato dialógico,

interlocutivo, que envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas,

pedagógicas e ideológicas de determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca

as suas experiências, os seus conhecimentos prévios, a sua formação familiar,

religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem.

Esse processo implica uma resposta do leitor ao que lê, é dialógico,

acontece num tempo e num espaço. No ato de leitura, um texto leva o outro e

orienta para uma política de singularizarão do leitor que, convocado pelo texto

participa da elaboração dos significados, confrontando-o com o próprio saber,

com a sua experiência de vida.

Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se compreendam as

esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se

reconheçam as intenções e os interlocutores do discurso. É nessa dimensão

dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização.

Literatura

A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida

social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito as

modificações históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua

constituição, mas em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação

com outros campos: o contexto de produção, a crítica literária, a linguagem, a

cultura histórica, a economia,entre outros.

Para Candido (1972), a literatura é vista como arte que transforma/

humaniza o homem e a sociedade. Segundo Eagleton (1983, pg105) Sem a

participação constante do leitor, não haveria obra literária.

O leitor nem sempre teve seu papel respeitado na leitura. Hans Robert

Jauss, na década de 1960, questionou os estudos relativos à história da literatura

– apenas historiográfica – e a função do leitor no momento da recepção.

Teceu, ainda, uma crítica aos métodos de ensino da época, que consideravam

apenas o texto e o autor numa perspectiva formalista estruturalista.

O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na

recepção que ele significa. No entanto, não está aberto a qualquer

interpretação. O texto é carregado de pistas/estruturas de apelo, as quais

direcionam o leitor, orientando-o para uma leitura coerente. Além disso, o texto

traz lacunas, vazios, que serão preenchidos conforme o conhecimento de mundo,

as experiências de vida, a ideologias, as crenças, os valores, etc., que o leitor

carrega consigo.

Feitas essas considerações, é importante pensar em que sentido a

Estética da Recepção e a Teoria do Efeito podem servir como suporte teórico

para construir uma reflexão válida no que concerne à literatura, levando em

conta o papel do leitor e a sua formação.

Análise Lingüística e práticas discursivas

O uso da expressão ‘análise linguística’ não se deve ao mero gosto por

novas terminologias. A análise linguística inclui tanto o trabalho sobre as

questões tradicionais da gramática quanto questões amplas a propósito do texto,

entre as quais vale a pena citar: coesão e coerência internas do texto; adequação

do texto aos objetivos pretendidos; análise dos recursos expressivos utilizados

[...]; organização e inclusão de informações, etc. (GERALDI, 2004, p. 74)

O trabalho de reflexão linguística a ser realizado com esses alunos deve

voltar-se para a observação e análise da língua em uso, o que inclui morfologia,

sintaxe, semântica e estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças

entre língua oral e língua escrita, quer no nível fonológico-ortográfico, quer no

nível textual e discursivo, visando à construção de conhecimentos sobre o

sistema lingüístico

O estudo da língua que se ancora no texto extrapola o tradicional

horizonte da palavra e da frase. Busca-se, na análise linguística, verificar como

os elementos verbais (os recursos disponíveis da língua), e os elementos

extraverbais (as condições e situação de produção) atuam na construção de

sentido do texto tradicionais, e passa a implicar que o aluno compreenda o que

seja um bom texto, como é organizado, como os elementos gramaticais ligam

palavras, frases, parágrafos, retomando ou avançando ideias defendidas pelo

autor, além disso, o aluno refletirá e analisará a adequação do discurso

considerando o destinatário e o contexto de produção e os efeitos de sentidos

provocados pelos recursos linguísticos utilizados no texto.

1ª SÉRIE

CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA

SOCIAL

10 GÊNEROS DISCURSIVOS

- Autobiografia

- Bilhetes

- Causos

- Comunicado

- Convites

- Classificados

- Anúncios

- Diálogos

- Relatos

- Charge

- Crônicas

- Músicas

- Filmes

- Blog

- E mail

- Entrevistas

- Vídeo clip

- Comunidade virtual

- Twiter

11 LEITURA

11.1 Tema do texto

11.2 Interlocutor

11.3 Finalidade

11.4 Aceitabilidade

11.5 Informalidade

11.6 Elementos composicionais do gênero

11.7 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes

gramaticais, pontuação)

11.8 Contexto de produção da obra literária

12 ESCRITA

12.1 Tema do texto

12.2 Finalidade do texto

12.3 Intencionalidade

12.4 Situacionalidade

12.5 Intertextualidade

12.6 Referência textual

12.7 Relação de causa e consequência

12.8 Vozes sociais presentes no texto

12.9 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes

gramaticais, pontuação)

13 ORALIDADE

13.1 Elementos extralingüísticos

13.2 Aceitabilidade

13.3 Adequação do discurso

13.4 Diferenças do discurso oral e escrito

13.5 Variações lingüísticas

13.6 Adequação da fala ao contexto

13.7 Prática e análise de textos orais

14 LITERATURA

4.1- Quinhentismo

4.2- Seiscentismo

4.3- Setecentismo

- Contexto de produção

- Crítica literária

- Linguagem

- História

2ª SÉRIE

CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA

SOCIAL

15 GÊNEROS DISCURSIVOS

- Causos

- Comunicado

- Convites

- Contos de fadas contemporâneos

- Diálogos

- Relatos

- Charge

- Crônicas

- Músicas

- Filmes

- Blog

- E mail

- Entrevistas

- Vídeo clip

- Comunidade virtual

- Twiter

16 LEITURA

16.1 Tema do texto

16.2 Interlocutor

16.3 Finalidade

16.4 Aceitabilidade

16.5 Informalidade

16.6 Discurso direto e indireto

16.7 Elementos composicionais do gênero

16.8 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes

gramaticais, pontuação)

16.9 Contexto de produção da obra literária

17 ESCRITA

17.1 Tema do texto

17.2 Finalidade do texto

17.3 Intencionalidade

17.4 Situacionalidade

17.5 Intertextualidade

17.6 Vozes sociais presentes no texto

17.7 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes

gramaticais, pontuação)

17.8 Classes morfológicas

18 ORALIDADE

18.1 Elementos extralingüísticos

18.2 Diferenças do discurso oral e escrito

18.3 Variações lingüísticas

18.4 Adequação da fala ao contexto

18.5 Prática e análise de textos orais

19 LITERATURA

19.1 Romantismo

19.2 Naturalismo/ Realismo / Parnasianismo

- Contexto de produção

- Crítica literária

- Linguagem

- História

3ª SÉRIE

CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA

SOCIAL

GÊNEROS DISCURSIVOS

Biografias

Curriculum Vitae

Músicas

Romances

Ata

Cartazes

Debate

Resenha

Texto argumentativo

Texto de opinião

Agenda Cultural

Carta ao leitor

Crônica jornalística

Anúncio

Comerciais

Email

Entrevistas

Vídeo Clip

Comunidade virtual

Twiter

20 LEITURA

20.1 Tema do texto

20.2 Interlocutor

20.3 Finalidade

20.4 Aceitabilidade

20.5 Informalidade

20.6 Elementos composicionais do gênero

20.7 Partículas conectivas do texto

20.8 Relação entre causa e conseqüência

20.9 Operadores argumentativos

20.10 Figuras de linguagem

20.11 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes

gramaticais, pontuação)

20.12 Contexto de produção da obra literária

21 ESCRITA

21.1 Tema do texto

21.2 Finalidade do texto

21.3 Intencionalidade

21.4 Situacionalidade

21.5 Intertextualidade

21.6 Conteúdo temático

21.7 Operadores argumentativos

21.8 Referência textual

21.9 Ideologia presente no texto

21.10 Relação de causa e consequência

21.11 Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes

gramaticais, pontuação)

21.12 Sintaxe de concordância

21.13 Sintaxe de regência

22 ORALIDADE

22.1 Elementos extralingüísticos

22.2 Diferenças do discurso oral e escrito

22.3 Variações lingüísticas

22.4 Adequação da fala ao contexto

22.5 Prática e análise de textos orais

23 LITERATURA

- Pré Modernismo

- Modernismo

• Vanguarda artística Européia;

- Pós - Modernismo

- Contexto de produção

- Crítica literária

- Linguagem

− História

AVALIAÇÃO

A avaliação será um processo de aprendizagem contínuo,

dando prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno no dia-a-dia da sala de

aula. A observação do professor e os instrumentos variados e selecionados de

acordo com cada conteúdo e objetivo, possibilitarão intervenções pedagógicas

sempre que necessário para que o aluno aprenda e participe das aulas. Com o uso

da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos serão avaliados

continuamente em termos desse uso, pois poderão efetuar operações com a

linguagem e refletir sobre suas diferentes possibilidades.

Sob essa perspectiva, os instrumentos e critérios que

subsidiarão o trabalho pedagógico na verificação da aprendizagem do aluno são :

Na oralidade:

- Adequação do discurso aos diferentes interlocutores e situações.

- Participação em diálogos, relatos e discussões.

- Clareza ao expor suas idéias, fluência da sua fala e argumentação que

apresenta ao defender seus pontos de vista.

- Posicionamento como avaliador de textos orais com os quais convive,

como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos,etc. e de suas

próprias falas.

Na leitura:

- Estratégias empregadas para a compreensão do texto lido, o sentido

construído, as relações dialógicas, causa e conseqüência, posicionamentos

ideológicos, efeitos de ironia e humor, localização das informações explícitas e

implícitas e do argumento principal.

- Compreensão do significado das palavras desconhecidas a partir do

contexto, ativando os conhecimentos prévios, fazendo inferências e

reconhecendo o gênero e o suporte textual.

- Capacidade de se colocar diante de diferentes tipos de textos

ampliando seu horizonte de expectativas.

Na escrita:

- Adequação à proposta e ao gênero solicitado.

- Linguagem de acordo com o contexto exigido, sem repetições.

-Elaboração de argumentos consistentes com coesão e coerência

textual.

- Organização de parágrafos com relação entre as partes do texto.

Na análise linguística:

- Uso da linguagem formal e informal.

- A ampliação lexical.

- A percepção dos efeitos de sentido causados pelo uso de recursos

linguísticos e estilísticos.

− As relações semânticas entre as partes do texto e as estabelecidas pelo

uso de operadores argumentativos e modalizadores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo:

Parábola Editorial, 2003.

________. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no

caminho. São Paulo: Parábola, 2007.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma

perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese ( Doutorado

em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo, São Paulo:

2001.

BAKHTIN, Michail ( Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad.

de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

______. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

13.30.2 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE –

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇĂO DA DISCIPLINA

A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma

atividade fundamental do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O

trabalho transforma a natureza e o próprio homem, isto é, trabalhando com

objetos naturais, o homem pôde transformá-los em ferramentas, “um sistema de

relaçơes inteiramente novas entre uma determinada espécie e o resto do mundo,

vem a ser estabelecido pelo uso das ferramentas’’ (FISCHER, 1979, p.23).

Assim, o homem, depois de imitar os objetos que via na natureza, passou a criá-

los e humanizá-los.

Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a

presença da arte, seja em objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos,

mesmo que às vezes, intuitivamente, precedendo contextos históricos (sons,

imagens, gestos, dramatizaçăo, representaçơes, símbolos etc...).

A arte é um processo de humanizaçăo e o ser humano como criador, se

transforma e transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas

maneiras de ver e sentir e que săo diferentes em cada momento histórico e em

cada cultura. Assim a escola é um espaço privilegiado para uma educaçăo que

dialogue entre o particular e o universal, a disciplina de Arte mantém este

diálogo, estabelecendo relaçơes de nossas experiências, nossa cultura e vivência

com a imagem, com os sons, com os gestos, com os movimentos e nessa

perspectiva, educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir

criticamente, a interpretar à realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de

fruiçăo e expressăo artística. Assim, o ensino de arte tem como funçăo levar o

aluno à apropriaçăo do conhecimento estético, contextualizando-o, dando um

significado à arte dentro de um processo criador que transforma o real,

produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. Por isso, é fundamental que

os alunos possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e teóricos sobre a

arte apreendidos em níveis anteriores da educaçăo básica e em sua vida

cotidiana. Com isso, estarăo ampliando seus conhecimentos sobre produçăo,

apreciaçăo e história expressas nas quatro linguagens artísticas. Além disso, o

ensino de Arte favorece aos estudantes a reflexăo e troca de idéias, de

posicionamento sobre as práticas artísticas e a contextualizaçăo das mesmas no

mundo regional, nacional e internacional.

A disciplina de Arte visa atender ao aluno como um sujeito histórico e

social, assim foram sistematizadas três formas de interpretaçăo da Arte na

sociedade: arte como ideologia, arte como conhecimento estético e arte como

trabalho criador ou conhecimento da produção artística.

Arte como ideologia deve ser entendida como aquela que conhece e

respeita toda forma de cultura. Ela é sempre produto de uma situação histórica e

de um tipo de sociedade; está presente em todas as maneiras de agir, pensar e se

comportar, nas relações dos homens entre si e com a natureza. Existem três

formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea.

A primeira, é denominada arte erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos

cursos de graduação como a grande arte, tais cursos formam tanto artistas quanto

professores de Arte, profissionais que, dessa maneira, passam igualmente a

difundi-la. Sua principal forma de divulgaçăo e distribuição são museus, teatros,

galerias, salões de arte, bienais, etc. Legitima-se por meio dos críticos de arte e

da circulaçăo pela venda a uma elite financeira. Esta arte tem um campo de açăo

restrito.

A segunda, denominada arte popular, é produzida e vivenciada pelo

povo, grupos sociais e étnicos, caracterizando-se por ser um espaço de

sociabilidade e por ser elemento constituinte de identidades desses grupos,

inclui-se o folclore que tem a particularidade de ser uma manifestação artística

a qual permanece por um tempo maior na história de uma determinada cultura. A

terceira, denominada indústria cultural é a que transforma a arte em mercadoria,

visando o consumo por um grande número de pessoas. Por isso, é denominada

de cultura de massa. Estas săo três formas de como se pode ter contato com a

arte, mas năo săo estanques, elas interpenetram-se e săo permeadas por discursos

ideológicos.

O conhecimento estético, construído historicamente pela humanidade se

expressa na arte através da sua própria organizaçăo. A arte năo só reflete a

realidade em sua aparência, mas também a traduz para além desta, abrangendo

aspectos da totalidade desta mesma realidade.

O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do

fazer e da criação, sem ele a arte deixa de ser arte e năo há aprendizagem. O

educando precisa passar pelo fazer artístico, pois, “ao transformarmos as

matérias, agimos, fazemos. Săo experiências existenciais – processos de criaçăo

– que nos envolvem na globalidade, em nosso ser sensível, no ser pensante, no

ser atuante”. (FAYGA, l987 p. 5)

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relaçăo que o ser

humano tem com a arte: sua relaçăo é de produzir arte, desenvolver um trabalho

artístico ou de sentir e perceber as obras artísticas. Assim, o objeto de trabalho é

o conhecimento, desta forma contemplamos na metodologia do ensino da Arte,

três dimensões estabelecidas como eixos,o teorizar, o sentir e perceber e o

trabalho artístico.

O teorizar privilegia a cogniçăo, onde a racionalidade opera para

apreender o conhecimento historicamente produzido sobre a arte. A Arte é um

campo do conhecimento humano estruturado por um saber que tem uma origem

e cada conteúdo tem sua história, que deve ser conhecida, para melhor

compreensăo por parte do aluno.

O eixo referente ao sentir e perceber é o possibilitar aos alunos o acesso

às obras artísticas para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas

formas de produçăo da arte. Este eixo envolve a leitura dos objetos da natureza e

da cultura em uma dimensăo estética. O trabalho do professor é o de possibilitar

o acesso e mediar esta leitura e apropriaçăo com o conhecimento sobre arte, para

que o aluno possa interpretar as obras de arte e a realidade, apreendendo, através

da arte, parte da totalidade da realidade humano social.

Quanto ao trabalho artístico ou prática artística é o momento do

exercício da imagem e criaçăo, esta prática é fundamental, pois a arte năo pode

ser apreendida somente de forma abstrata, o processo de produçăo acontece

quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza os

sentidos. Ainda em relaçăo ao trabalho artístico, será utilizado materiais

acessíveis e condizentes com a realidade do aluno.

O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses eixos,

ou pelos três simultaneamente. O importante é que no final das atividades (em

uma ou várias aulas) com o conteúdo desenvolvido, todos os três eixos tenham

sido tratados com os alunos.

É necessário uma diversificação de atividades para que os alunos

possam conhecer e trabalhar as quatro áreas artísticas, podendo assim,

oportunizar os alunos que apresentam dificuldade em uma delas ou mesmo,

habilidade em apenas uma delas.

A Arte envolve quatro áreas artísticas distintas (dança, teatro, música e

artes visuais), que devem estar relacionadas entre si, o professor, a partir da sua

área de formação estabelece contato com os conteúdos e saberes das outras

áreas, promovendo uma forma de percepção mais completa e aprofundada no

que se refere ao conhecimento em Arte.

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno, ou

mais próximo possível de seu entorno, levando em consideração seu

conhecimento prévio sobre os fatos.

Há ainda, o trabalho com as tecnologias e mídias que fazem parte do

cotidiano dos alunos ou oferecidas pela escola, como a tv multimídia, laboratório

de informática, e agora o Projeto UCA, todas as tecnologias são instrumentos

valiosíssimos para o ensino de Arte, estes serão utilizados em quase todos os

momentos, desde a teorização dos conteúdos, o sentir e perceber e o trabalho

criativo, tornando as aulas muito mais atrativas e efetivando a aprendizagem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude,

conceitos que se constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para

compreensão de cada uma das áreas de Arte e, ao mesmo tempo em que se

constituem em elemento fundamental de uma área, têm correspondência de

importância nas outras áreas.

Neste sentido, foram definidos como conteúdos estruturantes os

elementos formais, a composição e os movimentos e/ou períodos.

Elementos formais são elementos da cultura presentes nas produções

humanas e na natureza; são matéria-prima para a produção artística e o

conhecimento em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas

artísticas e são diferentes em cada uma delas. No processo pedagógico, o

professor de arte deve aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua

área de habilitação e estabelecer articulação com as outras áreas por intermédio

dos conteúdos estruturantes.

Composição é o processo de organização e desdobramento dos

elementos formais que constituem uma produção artística. Com a organização

dos elementos formais, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais,

musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.

Movimentos e/ou períodos se caracteriza pelo contexto histórico

relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais,

culturais e econômicos presentes numa composição artística e explicita as

relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades,

gêneros, estilos e correntes artísticas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO

MÉDIO

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 1° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-figurativa

-abstrata

-figura-fundo

-bi e tridimensional

-semelhanças

-contrastes

-ritmo

Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...

Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, vídeo, fotografia..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Pré-histórica

-Arte Egipcia

-Arte Grega

-Arte Pré-colombiana

-Arte Oriental

-Arte Africana

-Arte Medieval

-Arte Bizantina

-Arte Românica

-Arte Gótica

ÁREA DE MÚSICA - 1° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-harmonia

-tonal

-modal

-escalas

-sonoplastia

-estrutura

Gêneros: erudita, folclórica...

Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Africana

Arte Medieval

ÁREA DE TEATRO - 1° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-representação

-texto dramático

-dramaturgia

-roteiro

-espaço

-sonoplastia

-iluminaçao

-cenografia

-figurino

-caracterização

Gêneros: tragédia, comédia, drama, épico

Técnicas: jogos teatrais, enredo, teatro direto, teatro indireto

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Greco-romana

-Arte Oriental

-Arte Africana

-Arte Medieval

-Renascimento

-Barroco

-Neoclassico

ÁREA DE DANÇA - 1° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-eixo

-dinâmica

-aceleração

-ponto de apoio

-salto e queda

-rotação

-formação

-deslocamento

-sonoplastia

-coreografia

Gêneros: folclórica, salão, étnica...

Técnicas: improvisação, coreografia...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Pré-História

-Greco-romana

-Arte Oriental

-Africana

-Arte Medieval

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 2° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-figurativa

-abstrata

-figura-fundo

-bi e tridimensional

-semelhanças

-contrastes

-ritmo

Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...

Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, vídeo, fotografia..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Renascimento

-Barroco

-Neoclássico

-Romantismo

-Realismo

-Impressionismo

-Expressionismo

-Fauvismo

-Cubismo

-Abstracionismo

-Dadaísmo

-Surrealismo

-Op-Art

-Pop-Art

ÁREA DE MÚSICA - 2° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-harmonia

-tonal

-modal

-escalas

-sonoplastia

-estrutura

Gêneros: erudita, folclórica...

Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Renascimento

-Rap

-Tecno

-Barroco

-Classicismo

-Romantismo

-Vanguardas

-Arte Engajada

-Serial

-Eletrônica

-Minimalista

ÁREA DE TEATRO - 2° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-representação

-texto dramático

-dramaturgia

-roteiro

-espaço

-sonoplastia

-iluminaçao

-cenografia

-figurino

-caracterização

Gêneros: tragédia, comédia, drama, épico

Técnicas: jogos teatrais, enredo, teatro direto, teatro indireto

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Realismo

-Romantismo

-Expressionismo

-Vanguardas

-Dialético

-Arte Engajada

ÁREA DE DANÇA - 2° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-eixo

-dinâmica

-aceleração

-ponto de apoio

-salto e queda

-rotação

-formação

-deslocamento

-sonoplastia

-coreografia

Gêneros: folclórica, salão, étnica...

Técnicas: improvisação, coreografia...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Renascimento

-Barroco

-Neoclássico

-Romantismo

-Expressionismo

-Vanguardas

ÁREA DE ARTES VISUAIS - 3° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-ponto

-linha

-superfície

-textura

-volume

-luz

-cor

COMPOSIÇAO

-figurativa

-abstrata

-figura-fundo

-bi e tridimensional

-semelhanças

-contrastes

-ritmo

Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...

Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, vídeo, fotografia..

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Naif

-Vanguardas

-Arte Popular

-Arte Indígena

-Arte Brasileira

-Arte Paranaense

-Indústria Cultural

-Arte Latino-Americano

-Muralismo

ÁREA DE MÚSICA - 3° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-altura

-duração

-timbre

-intensidade

-densidade

COMPOSIÇAO

-ritmo

-melodia

-harmonia

-tonal

-modal

-escalas

-sonoplastia

-estrutura

Gêneros: erudita, folclórica...

Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Música Popular Brasileira

-Arte Brasileira

-Arte Indígena

-Arte paranaense

-Indústria Cultural

-Arte Latino-Americana

ÁREA DE TEATRO - 3° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-personagem

-ação

-espaço

COMPOSIÇÃO

-representação

-texto dramático

-dramaturgia

-roteiro

-espaço

-sonoplastia

-iluminaçao

-cenografia

-figurino

-caracterização

Gêneros: tragédia, comédia, drama, épico

Técnicas: jogos teatrais, enredo, teatro direto, teatro indireto

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Realismo

-Romantismo

-Expressionismo

-Vanguardas

-Dialético

-Arte Engajada

ÁREA DE DANÇA - 3° ANO

ELEMENTOS FORMAIS

-movimento corporal

-tempo

-espaço

COMPOSIÇÃO

-eixo

-dinâmica

-aceleração

-ponto de apoio

-salto e queda

-rotação

-formação

-deslocamento

-sonoplastia

-coreografia

Gêneros: folclórica, salão, étnica...

Técnicas: improvisação, coreografia...

MOVIMENTOS E PERÍODOS

-Arte Popular

-Arte Indígena

-Arte Brasileira

-Arte Paranaense

-Dança Circular

-Indústria Cultural

-Dança Clássica

-Dança Moderna

-Dança Contemporânea

-Hip-hop

-Arte Latino-Americana

AVALIAÇ ĂO

A avaliaçăo será desenvolvida de forma diagnóstica e processual. É

diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os

alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica;

bem como cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os

de eventuais provas finais. Será feita através de vários instrumentos; trabalhos

individuais e/ou em grupos de criação artística, atividades orais e escritas,

pesquisas, com atividades que necessitem da criatividade, originalidade dos

alunos e teorização dos conteúdos, pelo seu desempenho pessoal e ativo diante

de cada atividade proposta, bem como quanto à apresentaçăo estética e uso de

técnicas e materiais,

A recuperaçăo de estudos é paralela ao processo de ensino

aprendizageme será feita através da verificaçăo da aprendizagem do aluno,

durante e após o término de cada conteúdo trabalhado; observando, corrigindo,

revisando, diagnosticando as defasagens, e quando necessário, retomando os

conteúdos, buscando métodos e recursos diferenciados para que realmente a

aprendizagem aconteça e os objetivossejam alcançados.

A progressăo parcial para os alunos do período matutino e

vespertino será presencial em período oposto. Para o aluno trabalhador do

período noturno será através de módulos.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Arte. Secretaria de Estado da

Educação do Paraná. 2008.

13.30.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE

FÍSICA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Desde tempos remotos, provavelmente no período paleolítico, a

humanidade observa a natureza, na tentativa de resolver problemas de ordem

prática e de garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que surgiram as

primeiras sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as variações

cíclicas observadas nos céus. Esses registros deram origem à astronomia, talvez a

mais antiga das ciências e, com ela, o início do estudo dos movimentos, assim a

Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por

isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza,

entendida, como realidade material sensível. Ressalte-se que os conhecimentos

apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a

própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e

entender essa natureza.

A Física é um instrumento para a compreensão do mundo, permite

acesso ao conceitual e ao formalismo próprio deste campo de conhecimento que

é essencial para o desenvolvimento de uma cultura em ciência, contribuindo

assim para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de compreender o

papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia de seu tempo.

Ela desenvolve não só o conhecimento existente como também

proporciona à produção do conhecimento ainda não existente, ou seja, contribui

para a formação dos sujeitos através das lutas pela cidadania, pelos direitos, pois

acredita que a educação não é uma precondição da democracia e da participação,

mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição, entende se então a

Física educa para a cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito

crítico, capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da

tecnologia, a cultura cientifica e tecnológica de seu tempo, propondo assim uma

abordagem dos conteúdos escolares a partir das contribuições dos alunos, pelo

desenvolvimento de uma temática e de uma linguagem contida no universo de

vivência de ambos (professor e alunos).

FUNDAMENTOS TEÓRICOS – METODOLÓGICOS

Abordar os conteúdos de Física considerando o conhecimento trazido

pelos estudantes de suas relações sociais, começando cada assunto por uma

temática de linguagem comum entre professor e alunos desenvolvendo até que se

amplie a área comum de compreensão de domínio.

Propõe-se o uso de experimentos na busca pedagógica do conhecimento

físico, proporcionando acesso ao conhecimento e contribuindo para formular e

estabelecer relações entre conceitos.

Conforme a necessidade será utilizada recursos tecnológicos como

computadores, televisores, retroprojetores que serão utilizados a serviço de uma

formação integral dos alunos permitindo o acesso, a interação e, também o

controle das tecnologias e de seus efeitos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias

que hoje compõe os campos de estudo da Física e servem de referencia para a

disciplina escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos

conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo e o

papel dessa disciplina no Ensino Médio.

Nos fundamentos teóricos – metodológicos apresentam-se as três

grandes sínteses que compunham o quadro conceitual de referencia da Física no

final do século XIX e inicio do século XX. Essas três sínteses - Movimento,

Termodinâmica e Eletromagnetismo.

Em cada conteúdo estruturante estão presentes idéias, conceitos e

definições, princípios, leis e modelos físicos, que constituem como uma teoria.

Conteúdo Estruturante. MOVIMENTO - 1ª SÉRIE

Conteúdos Básicos

-Momentum e Inércia

-Conservação de Quantidade de Movimento (Momentum)

- Variação da Quantidade de Movimento = Impulso

- 2ª Lei de Newton

- 3ª Lei de Newton e Condições de Equilíbrio

- Energia e o Principio de conservação da Energia.

- Gravitação

Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA - 2ª SÉRIE

Conteúdos Básicos

Leis da Termodinâmica:

-Lei Zero da Termodinâmica

- 1ª Lei da Termodinâmica

- 2ª Lei da Termodinâmica

Conteúdo Estruturante. ELETROMAGNETISMO – 3ª SÉRIE

Conteúdos Básicos

- Carga

- Corrente Elétrica

- Campo e ondas eletromagnéticas

- Força Eletromagnética

Equações Maxwell:

- Lei de Gauss para a Eletrostática

- Lei de Coulomb

- Lei de Ampère

- Lei de Gauss Magnética

- Lei de Faraday

- A natureza da Luz e suas propriedades

AVALIAÇÃO

A avaliação passa a ter como objetivo fundamental fornecer

informações sobre o processo de ensino aprendizagem como um todo, informado

não apenas o aluno sobre seu desempenho, mas também o professor sobre a sua

prática em sala de aula. Desse modo, a avaliação deve subsidiar o trabalho

pedagógico, redirecionando o processo ensino aprendizagem sempre que

necessário, assim do ponto de vista especifico, a avaliação deve levar em conta

os pressuposto teóricos adotados nas Diretrizes Curriculares, ou seja, a

apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da Física

pelos estudantes.

Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, cabe ao

professor buscar as causas desse fracasso, corrigindo as possíveis falhas e

distorções observadas ao longo do processo.

A avaliação será essencialmente diagnóstica, formativa e cumulativa,

vista como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno

e do trabalho do professor.

O processo de avaliação do aluno será descrito a partir da observação

contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupos, da

elaboração de relatórios de atividades e experiências vivenciadas em classe ou no

laboratório.

A partir dos resultados das avaliações, será identificado os processos e

as dificuldades dos alunos, utilizando essas informações para recuperar ou

avançar o processo ensino aprendizagem.

Recuperação Paralela subsidiará o trabalho pedagógico, redirecionando

o processo de ensino aprendizagem, sempre que necessário. Quando os

resultados forem insatisfatórios, buscar as causas desse fracasso, corrigindo

possíveis falhas e distorções observadas ao longo do processo.

Quando for necessária a progressão parcial, será ofertada para os alunos

do período matutino e vespertino de forma presencial no contra turno. Para os

alunos trabalhadores do período noturno será através de módulos.

Embora o sistema de registro da vida escolar do estudante esteja

centrado em uma nota para sua aprovação, a avaliação será um instrumento

auxiliar a serviço da aprendizagem dos alunos, cuja finalidade é sempre o seu

crescimento e sua formação.

REFERÊNCIA

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado

da Educação do Paraná

13.30.4 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE

HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As Diretrizes Curriculares aponta o ensino de História como um

processo pelo qual a disciplina se consolida como componente curricular

obrigatório na Educação Básica, onde apresentam questões relativas aos

conteúdos voltados para a formação do pensamento histórico relativo as ações e

as relações humanas praticadas no tempo.

No Ensino Médio por blocos, o ensino de História pode contribuir para

as experiências do passado e suas relações com o cotidiano para a construção do

futuro.

A Proposta Pedagógica de História estará atendendo através de seus

conteúdos e das leis propostas como agentes que buscam a construção do

conhecimento através das reflexões nos marcos situacionais, conceitual e

operacional, buscando a racionalidade, reflexibilidade e autocrítica em relação a

realidade, formando uma visão crítica com capacidade uma construção

democrática, enfatizando a democracia racial, a diversidade cultural e suas

relações.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Reconhecer o conhecimento histórico ( experiência vivida) cumprindo

o papel de trabalhar nas novas gerações futuras. Desenvolver as relações de

trabalho, através do processo histórico principalmente dentro da sociedade local,

regional (Estado) e nacional.

- Desenvolver o conhecimento crítico nas informações da categoria

histórica no tempo e espaço, para a formação da consciência históricas a partir

das narrativas.

- Reconhecer o conhecimento histórico, na formação da democracia e

nas diversidades, em suas concepções de idéias e informações para que se

construa um consenso democrático, social, econômico e político.

- Relacionar as revoluções tecnológicas contidas como tecnologias de

informação e comunicação na escola, proporcionando mudanças para construção

de conhecimentos.

- Formar aluno para as transformações, crises ocorridas, movimentos

sociais ( relação de poder), as ocorrências das organizações sociais, política e

econômica até os dias atuais, assim constatando que o aluno faz parte da história

como cidadão com direitos e deveres.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho.

Relações de poder.

Relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

1¶ ANO

Trabalho escravo, servil, assalariado e o Trabalho livre.

Urbanização e Industrialização.

2¶ ANO

O Estado e as relações de poder.

Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

3¶ ANO

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

Cultura e religiosidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º ano

CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA:

- Definição de história.

- Fatos e fontes históricas.

- Memória e sociedade.

- Sociedade, sua organização.

- Origem da humanidade.

- Pré- história na América – Brasil.

OS PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA:

- Períodos Paleolítico e Neolítico.

- Definição de modo de produção

Sociedade primitiva – MDP primitivo.

- Modo de produção asiático.

- Modo de produção escravista ( Estudo da cultura afro-brasileira e

africana)

- M S T – movimentos agrários ( Educação do campo)

- MST no Paraná (Estudo do Paraná).

FEUDALISMO:

- Modo de produção feudal.

- monarquias feudais.

MERCANTILISMO:

- O Estado e a expansão mercantil.

- Tributos e impostos (Educação fiscal).

RENASCIMENTO:

- Novas concepções de tempo e de espaço, ciência e razão.

2¶ ano

O ILUMINISMO:

- Liberalismo econômico.

- Despotismo.

- Revolução inglesa.

- Revolução francesa.

- Independência das Colônias Americanas.

- As monarquias constitucionalistas.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:

- Os Trabalhos do Século XIX na Europa e no Brasil;

- a nova divisão internacional do trabalho;

- a industrialização brasileira;

- a relação campo-cidade

- movimentos urbanos no Paraná {Estudo do Paraná}

- greve dos operários

- movimento sem terra no Brasil e no Paraná {Educação Do Campo}

- afastamento do homem do campo

- transição do trabalho escravo,para o trabalho livre na America;

ESCRAVIZACÃO DO NEGRO {CULTURA AFRO-BRASILEIRA}

- forma de resistência ao mundo do trabalho;

- o sindicato e a organização operária;

- anarquismo e sindicalismo na America

- o trabalho infantil;

- desemprego nos dias de hoje;

ECONOMIA BRASILEIRA

- salário mínimo no Brasil

- taxas e tributos (impostos)

- formação do capital monopolista:

- A nova racionalidade capitalista.

- Modificações no capitalismo nos Estados Unidos.

- O capitalismo brasileiro.

O RENASCIMENTO:

- Pré – renascimento.

- O humanismo renascentista.

- Avanços científicos.

3¶ ano

- Revolução Russa.

- Socialismo e anarquismo.

- Opressão dos países América, África e a Índia.

- Relação de poder: Democracia americana.

- Modernismo no Brasil: A arte no Paraná (Estudo do Estado do

Paraná).

- Tenentismo.

- A crise de 1929.

- Regimes totalitários.

- Era Vargas.

- A Segunda Guerra Mundial.

- Guerra Fria.

- Período democrático no Brasil.

- Regime Militar.

- Cidadania (Educação Fiscal).

- A Nova Ordem Mundial.

FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS

- Aplicar uma metodologia com melhor assimilação da experiência

cotidiana, das investigações para uma construção do conhecimento histórico

(Consciência histórica).

- Pretende-se adotar discussões dos conteúdos trabalhados que enfocam

os projetos da escola e da SEED.

- Valorizar o sujeito histórico no uso das tecnologias ( laptop,

laboratório de informática e TV pendrive),nas pesquisas continuada, reflexão

teórica, e da prática vivencial.

AVALIAÇÃO

Valorizar a narrativa histórica do aluno para que possa construir textos,

avaliar diagnosticamente, através de conhecimentos adquiridos pela sua

realidade vivenciada, apresentação como seminários, avaliando o seu cotidiano

oferecendo a ele um aprendizado de seus conceitos históricos, através de leituras,

das interpretações e análises de textos historiográficos e documentos, e a

participação do aluno no que pretende essa proposta.

Avaliando o aluno no seu cotidiano, oferecendo critérios para o

aprendizado, usando a oralidade e a escrita para um diagnóstico do

conhecimento.

A recuperação paralela de estudo será ofertado obrigatoriamente ao

aluno que após as atividades desenvolvidas obedecendo conteúdos propostos de

cada série, com rendimentos satisfatório a todos que quiserem.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de História – Paraná 2008.

DIVALTE. História Novo Ensino Médio – Editora Ática.

ANTONIO PEDRO. História da Civilização Ocidental (Integrada) – FTD.

COTRIM. GILBERTO – História Geral e do Brasil – volume único – Editora

Saraiva.

13.30.5–PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA

ESTRANGEIRA MODERNA - ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As línguas estrangeiras permitem ao estudante aproximar-se de várias

culturas e consequentemente, proporcionam integração num mundo globalizado.

O idioma Inglês está cada vez mais presente do nosso cotidiano e vem mostrando

como meio de comunicação importante no mundo globalizado em que vivemos.

Conhecer esta língua hoje e, portanto, condição para que o aluno possa sentir

inserido nessa realidade e dela participar ativamente, uma vez que uma língua é

o veículo de comunicação de um povo por excelência e é através de sua forma de

expressar-se que esse povo transmite sua cultura, suas tradições, seus

conhecimentos. Entender-se a comunicação como uma ferramenta

imprescindível no mundo moderno, com vista à formação profissional,

acadêmica ou pessoal, deve ser a grande nota do ensino da Língua Inglesa no

Ensino Médio.

É de extrema ou fundamental importância ao estudante ou àqueles que

pretendem conhecer outros países, saber que, a comunicação num código

lingüístico acessível á maioria populacional do mundo, é a língua inglesa até o

presente momento. Dominar fluentemente tal Idioma proporciona conforto

diante dos estrangeiros, computadores, e possibilita vantagens e /ou profissional.

Assim sendo c abe ao profissional da língua inglesa incentivar seus

educados e outros interessados em aprender a “falar inglês com relevante

importância, pois a comunicação é a fonte que liga os seres.

OBJETIVOS GERAIS

- O gosto por aprender a língua inglesa, como um conjunto de valores e

de relações interculturais.

- A conclusão de que não esta´só no mundo que o cerca, que é

necessário fazer-se conhecer por outros e, por conseguinte, conhecer novos

idiomas.

-A facilidade de se aprender a dominar uma segunda língua no paralelo

a sua própria ( materna ).

-A leitura e sua pronúncia assim como interpretar o contexto.

-A descoberta da igualdade humana, interagir com todos sem

preconceitos sociaise/ou raciais.

-A utilização de ouras habilidades comunicativas para atuação em

situações diversas, assim como na informática.

_O preparo para concursos de vestibulares desde o primeiro ao terceiro

ano do ensino médio.

JUSTIFICATIVA

A Língua pode ser vista como estrutura que faz intermediação entre

indivíduo e o mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo seriam possibilitados

pelas estruturas da Língua; ela seria um elemento de ligação entre os dois.

Uma outra possibilidade seria perceber a língua como constituindo o

mundo do indivíduo, e não como um meio transparente e neutro de dar nome aos

fenômenos que percebemos no mundo. A língua é concebida como discurso, e

não como estrutura. É na língua (e não através dela) que se percebe e entende a

realidade e, portanto a percepção do mundo está intimamente ligada às línguas

que se conhece.

A LEM, nesse sentido vem o um espaço para ampliar o contato com as

outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de

construção da realidade, possibilitando maneiras diferentes de produzir sentido e

de se perceber o mundo. Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender

percepções de mundo e de maneiras de construir sentidos, é formar

subjetividades independentemente do grau de proficiência atingido.

Ao associar uma Lem não se ensina simplesmente um código

lingüístico transparente e neutro, dissociado dos processos de construção de

identidades, dos contextos envolvidos na interação. Ensina-se a perceber

possibilidades de construção de significados, a elaborar procedimentos

interpretativos e da construir sentidos do e no mundo.

Por isso parece tão necessário estabelecer o princípio educacional de

formação para cidadania como fundamental no trabalho com as LEM.

Como a cidadania é o um propósito central do ensino de LEM, faz-se

necessário especificar alguns de seus princípios relevantes.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICO

A fim de justificar a concepção teórico-metodológica destas Diretrizes,

pretende-se problematizar o ensino da Língua Estrangeira a partir da

análise do diagnóstico realizado junto aos professores da Rede Pública do Estado

do Paraná.

No entanto, os professores explicitaram também o reconhecimento dos

limites de tal abordagem ao pretenderem ampliar o papel deste componente

curricular na formação integral dos alunos. Trata-se de uma situação que exige a

busca de fundamentos teórico-metodológicos para subsidiar efetivamente o

ensino da Língua Estrangeira Moderna no processo de escolarização.

Para analisar os limites e possibilidades da abordagem comunicativa e

definir novos referenciais teórico-metodológicos para o ensino de Língua

Estrangeira, teve-se como base o trabalho de Meurer. Este autor destaca a

premente necessidade de desenvolver formas de incentivar práticas pedagógicas

que contestem “ou quebrem o círculo do senso comum, daquilo que parece

natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de desigualdade e

discriminação” (MEURER, 2000, p. 169).

No Brasil, ela passou a fundamentar grande parte dos materiais e livros

didáticos para uso em escolas de ensino regular, desde a década de 1980 até os

dias atuais (PEREIRA, 2004; CORACINI, 1999).

No Paraná, Gimenez (1999) afirma que a abordagem comunicativa foi

apropriada como referencial teórico na elaboração da proposta de ensino de

Língua Estrangeira do Currículo Básico (1992). Embora esse

documento apresente uma concepção de língua discursiva e sugira um trabalho

com diferentes tipos de textos, a partir da visão bakhtiniana, observa-se que a

progressão de conteúdos, de 5ª a 8ª séries, está voltada para o ensino

comunicativo, centrado em funções da linguagem do cotidiano, o que esvazia as

práticas sociais mais amplas de uso da língua.

Análises recentes mencionam que o ensino comunicativo desenvolveu-

se em três fases ao longo das últimas décadas, com avanços em seus

pressupostos e proposições. Segundo Mascia (2003, p.218), “uma primeira é

associada ao nocional-funcional e é calcada em práticas audiolinguais; a segunda

marcada pelos atos de fala com a incorporação de tendências sociolinguísticas e

a terceira corresponde a uma vertente mais crítica, em que se pretendeu

promover as interações culturais”.

Nessa abordagem, o conceito de cultura configura uma visão

homogênea que a percebe dissociada da língua, muitas vezes abordados de forma

estereotipada. Conforme Gimenez,

[...] a abordagem comunicativa, na tentativa de ensinar e se comunicar

na Língua Estrangeira, deixou de lado a relação entre comunicação e cultura, e a

necessidade de entender a comunicação entre falantes nativos e não-nativos

como comunicação intercultural mais do que comunicação na língua-alvo.

(2001, p. 110)

Cabe salientar que a vertente mais crítica da abordagem comunicativa

apresenta avanços na visão de cultura como prática social. Alguns

autores trazem questões importantes para uma releitura crítica dos pressupostos

subjacentes a essa concepção de ensino de língua, não dissociada do contexto

histórico.

(apud COX; ASSIS-PETERSON, 2001, p. 05) questiona as.

[...] a expansão do inglês no mundo não é mera expansão da língua,

mas também uma expansão de um conjunto de discursos que fazem circular

ideias de desenvolvimento, democracia, capitalismo, neoliberalismo,

modernização [...]. (Afirma ainda que) hoje, poderíamos dizer que as várias

facetas do Comunicativo se desenvolveram com o objetivo principal de difusão

do inglês como língua internacional.

Tendo como referência tais reflexões, depreende-se que tanto a opção

teórico-metodológica quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros,

mas profundamente marcados por questões político-econômicas e ideológicas,

que Moita Lopes e Rojo (2004) coloca sob suspeita o caráter apaziguador,

harmonizador do ensino de língua e destaca que a finalidade de conhecer outra

cultura precisa ser repensada no Brasil, em função do caráter colonizador e

assimilacionista do ensino comunicativo. Consoante a esse autor, Pennycook

(apud MASCIA, 2003, p. 220) considera que resultam muitas vezes do

imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam razões históricas e/ou

étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em conta a história da

comunidade atendida pela escola. Valorização e respeito à diversidade cultural,

garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da

Língua Estrangeira a ser ensinada.

A partir das reflexões em torno da abordagem comunicativa e de suas

implicações no ensino de Língua Estrangeira Moderna, serão apresentados a

seguir os fundamentos teórico-metodológicos que referenciam estas Diretrizes.

Inicialmente, destacam-se alguns princípios educacionais que orientam esta

escolha:

• O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e

• a garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira

Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo;

• O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no

currículo da Educação Básica;

• O respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino

de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.

Ancorada nos pressupostos da pedagogia crítica, entende-se que a

escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios necessários para

que não apenas assimilem o saber como resultado, mas apreendam o processo

de sua produção,bem como as tendências de sua transformação. A escola tem o

papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar regras, não apenas para que sejam

seguidas, mas principalmente para que possam ser modificadas. Inspirando-se

nas palavras de Simon (apud JORDÃO, 2004a, p. 164), [...] a prática pedagógica

é vista como processo dedicado a fomentar a possibilidade através da

implementação de modos de compreensão e ação que encorajem a transformação

de relações específicas entre formas sociais e capacidades humanas, e assim

permita a expansão do escopo de identidades sociais em que as pessoas possam

se transformar.

Nestas Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira Moderna será

norteado para um propósito maior de educação, considerando as contribuições de

Giroux (2004) “ao rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas

tecnologias e as estruturas de poder que lhes subjazem”. Para este educador, é

fundamental que os professores reconheçam a importância da relação entre

língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e

discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da

comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia não

se separam.

Isso implica superar uma visão de ensino de Língua Estrangeira

Moderna apenas como meio para se atingir fins comunicativos que restringem as

possibilidades de sua aprendizagem como experiência de identificação social e

cultural, ao postular os significados como externos aos sujeitos.

Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um

espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e

cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de

construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o

aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social.

A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e

nas teorias do Círculo de Bakhtin , que concebem a língua como discurso.

Busca-se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma Língua

Estrangeira Moderna e resgatar a função social e educacional desta disciplina na

Educação Básica.

METODOLOGIA

Na metodologia as questões de ordem estrutural terão influência sobre

as escolhas de atividades (número de aulas em sala, tempo e materiais

disponíveis, ambiente físico). È necessário levar em conta que o aluno é parte

integrante do processo e deve ser considerado como agente ativo da

aprendizagem. As escolhas metodológicas dependem do perfil dos alunos e dos

professores, cuja formação fornece os contornos de suas possibilidades de

atuação.

Os recursos de apoio didáticos não se restringem a livros. O ensino de

LEM pode se beneficiar da di8sponibilidade de outros tipos de recursos como

dicionários, livros, netbook, Tv pendrive,livros paradidáticos, DVD, CD-ROMS,

INTERNET, ETC sua atualização depende da infra-estrutura disponível na

escola.

5-CONTEÚDOS

Os conteúdos são definidos localmente nas escolas. Municípios ou

núcleo9s regionais de educação, por ocasião do planejamento anual observando

o princípio da continuidade, ou seja, mantendo uma progressão entre as séries. A

gramática estará subordinada aos usos que se faz da LEM, ou seja, as formas

lingüísticas serão tratadas de modo contextualizado.

Conteúdos Estruturantes: Discurso como prática social.

Conteúdos básicos:

GENEROS DISCURSIVOS

A-

Autobiografia

Biografia

Convite

Bilhete

Música

E-mail

Fábula

Receita

Carta

Poema

B-

Conto

Classificação

Histórias em quadrinhos

Anúncio

Provérbios

Trava-língua

Horóscopo

Mapa

Entrevista

Sinopse de filme

C-

Curriculam Vitae

Lenda

Crônica

Narrativa

BLOG

Letra de Música

Resumo

Diálogo

Charge

ESCRITA

Conteúdo temático

Interlocutor

Finalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero:

Marcas Lingüísticas coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Concordância verbal e nominal;

Semântica;

Operadores argumentativos;

Ambigüidade;

Significado de palavras;

Figuras de linguagem;

sentido conotativo e denotativo;

expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

.Conteúdo temático;

.Finalidade;

Aceitabilidade

.Informatividade;

Papel do interlocutor e locutor;

.Elementos extralinguísticos: entonação expressão facial, corporal e

gestual, pausas;

.Adequação do discurso do gênero;

.Turnos da fala;

.Variações lingüísticas

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição:

.Elementos semânticos;

.Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias, repetições,

etc);

.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

LEITURA

.Conteúdo temático;

.Interlocutor;

.Finalidade do texto;

.Aceitabilidade do texto;

.Informatividade;

.Situacionalidade;

.Intertextualidade;

.Vozes sociais presentes no texto;

.Elementos composicionais do gênero:

.Marcas linguísticas; coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de

linguagem.

.Semântica:

-operadores argumentativos:

-ambiguidade;

-sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.

.Léxico.

6-AVALIAÇÂO

O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que

também é construtor de conhecimento. Seu esforço precisa ser reconhecido

através de ações como o fornecimento de Feedback sobre seu desempenho e

entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem.

É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (Diagnóstica,

somativa e formativa) que se articulam com os objetivos e conteúdos definidos

na escola, respeitando as diferenças individuais e escolares.

7-RECUPERAÇÂO PARALELA

Acontecerá de forma contínua. Ao final de cada etapa de avaliação

serão apresentadas aos alunos orientações sobre como eles podem agir para

aperfeiçoar seu desempenho e avançar em direção ao conhecimento. Retomar os

pontos nos quais os alunos ainda apresentam dificuldades e verificar quais

conhecimentos, atitudes e habilidades esses alunos já desenvolveram, tendo em

vista a continuidade de seus estudos.Aplicar novas avaliações da retomada de

conteúdos.Os instrumentos de avaliação utilizados em sala de aula serão:

Atividade extra-classe avaliação escrita, correção dos exercícios propostos,

pesquisas, aulas de vídeo e observação do aluno na participação em sala de aula.

8-REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua Inglesa. SEED. Paraná.

LIBERATO , Wilson Antônio. Compact English book São Paulo: FTD

SILVA, Antonio de Siqueira & RAFAEL , Bertolin. Essential English.

Coleção Horizontes. Ed. IBEP.

SEED, Língua Estrangeira Moderna, Espanhol-Inglês. |Ensino Médio.

JELIN, Israel.English A High School Coursebook. E. FTD.

13.30.6– PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

– ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas

corporais recebe em solo nacional, ocorreram a partir de teorias oriundas da

Europa. Sob a égide de conhecimentos médicos e da instrução militar, a então

denominada Ginástica surgiu, principalmente, a partir da preocupação com o

desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse

modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando o

aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a

agilidade e a resistência, além de visar a formação do caráter, da auto-estima, de

hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. (

SOARES, 2004, apud PARANÁ, 2010 p.38).

A Educação Física passou e está passando por transformações. Está

buscando através de vários estudos “descobrir e reforçar” a sua identidade,

dentro do contexto escolar. Procurando se desligar do modelo que se pauta na

prática esportiva e na aptidão física, onde o enfoque pedagógico esta centrado na

competição e na performance do aluno, para uma proposta crítica, onde o

principal objeto de estudo é a Cultura Corporal, o conhecimento e a reflexão

sobre as práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade e

transformada em saber escolar. Buscando se colocar em seu verdadeiro espaço: o

de área de conhecimento. E desta forma garantir o acesso ao conhecimento e à

reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente

produzidas pela humanidade.

A proposta fundamentada na concepção histórico-crítica de educação

resgata o compromisso social da ação pedagógica da Educação Física. E

vislumbra a transformação de uma sociedade fundada em valores individualistas,

em uma sociedade com menor desigualdade social. (PARANÁ, 2010).

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

A metodologia adotada pressupõe acima de tudo uma postura

progressista, frente aos conhecimentos que serão trabalhados, pois não será

possível uma prática pedagógica pautada exclusivamente numa lógica de

desportivização. Sendo assim, tais conseqüências na prática pedagógica vão para

além da preocupação com a aptidão física, a aprendizagem motora, a

performance esportiva, etc.

As Diretrizes Curriculares apontam a Cultural Corporal como objeto de

estudo e ensino da Educação Física.

Segundo o Coletivo de Autores, a ação pedagógica da Educação Física

deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo

que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em

jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes.

Na visão de Brotto, o esporte orientado pela Consciência da

Cooperação incentiva a inclusão de todos e oferece muitas possibilidades de

participação. Vejamos algumas das características dessa Consciência aplicada ao

esporte:

- Responsabilizar-se por si mesmo e pelo bem estar dos outros;

- Respeitar e recriar coletivamente as regras;

-Jogar limpo

- Descobrir e valorizar diferentes formas de vencer;

- Aprender “COM” o perder e o ganhar, ao invés de aprender “a” perder

e ganhar.

- Oportunizar o papel de liderança a todos, pois cada um sempre tem

algo de especial a acrescentar;

- Harmonizar conflitos e superar crises;

- Incentivar as pessoas integrar os valores adequados ao jogo e a

controlar a competição ao invés de serem controladas por ela.

TEMPO PARA REFLETIR!

No esporte é comum se pedir “tempo” para discutir técnicas e táticas

mais adequadas. Podemos nos utilizar desse recurso com um enfoque um pouco

diferenciado, destacando as diversas oportunidades significativas de

aprendizagem.

Segundo Brotto (2002), uma boa forma de ampliar as oportunidades

para uma intervenção educativa que vá além da simples orientação para vencer o

jogo, é permanecer atento, observando as jogadas e, ao mesmo tempo, as atitudes

e relacionamentos entre os participantes.

- Ao perceber conflitos, pode-se pedir um “tempo”, intervir, (não

necessariamente interromper), no jogo para propiciar a reflexão sobre o que

houve.

- Pode se incentivar a descoberta de formas de participação mais

adequadas e logo continuar a jogar.

- Um tempo também para ressaltar quando surgirem valores positivos.

A estrutura dos Jogos, fortalece a cooperação entre os membros do

mesmo time e oferece aos participantes a oportunidade de jogar em diferentes

posições:

- TODOS JOGAM: Todos que querem jogar recebem o mesmo tempo

de jogo. Times pequenos facilitam a participação de todos;

- TODOS TOCAM/TODOS PASSAM: A bola deve ser passada por

entre todos os jogadores do time, para que o ponto seja validado;

- TODOS MARCAM PONTO: Para que um time vença é preciso que

todos os jogadores tenham feito pelo menos 01 ponto durante o jogo.

- TODAS AS POSIÇÕES; Todos os jogadores passam pelas diferentes

posições no jogo até mesmo de técnico, torcedor, dirigente etc.

- PASSE MISTO: A bola deve ser passada, alternadamente, entre

meninos e meninas;

- RESULTADO MISTO: Os pontos são convertidos, ora por uma

menina, ora por um menino.

Apoiados no que foi citado acima, podemos desenvolver várias

atividades para estimular, adequadamente, o envolvimento dos alunos com os

Jogos Cooperativos, como uma alternativa de aprendizagem e convivência

possível para todos.

FORMAÇÃO DOS GRUPOS

É necessário se ter critérios adequados para a formação dos grupos.

Estes devem gerar um ambiente de aceitação, integração, e não de exclusão e

constrangimento. Citaremos alguns:

MÊS DE NASCIMENTO: grupo 1º trimestre; grupo 2º trimestre; grupo 3º

trimestre; grupo 4º trimestre;

DIA DE NASCIMENTO: grupo 1ª quinzena, grupo 2ª quinzena;

SIGNOS: signos do elemento AR, do elemento ÁGUA, FOGO e TERRA,

INICIAL DO NOME: grupos de A-H, I-O, P-Z, ou de acordo com o número de

letras do primeiro nome;

CORES DE ROUPA: claro e escuro;

PREFERÊNCIAS: quem prefere café com leite, de um lado; do outro quem

prefere suco de laranja, etc.

Devemos tomar muito cuidado, para não nos utilizarmos de qualquer

discriminação racial, ética ou de classe.

PROCEDIMENTOS, RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS

CONTEÚDOS: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas, e a dança.

PROCEDIMENTOS:

- Sensibilização aos temas

- Leitura e análise de textos

- Atividades teóricas e práticas;

- registro das atividades desenvolvidas;

- registro das dificuldades encontradas;

- auto-avaliação dos alunos;

- análise e acompanhamento da metodologia aplicada;

- análise e comentários de textos escritos e audiovisuais;

- elaboração de sínteses e conclusões na forma de resumos e

comentários;

- debates;

RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS: slides, textos, livro

didático de Educação Física e Sociologia do Ensino Médio, TV multimídia,

artigos, Revistas, e outros que forem necessários no decorrer das aulas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

Ensino Fundamental – 5° série / 6 º ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Específicos

Esporte

• Coletivos

• Individual

Jogos e Brincadeiras

• Jogos e brincadeiras populares

• Brincadeiras e cantigas de roda

• Jogos de tabuleiro

• Jogos Cooperativos

Dança

• Danças Folclóricas

• Dança de rua

• Danças criativas

Ginástica

• Ginástica rítmica

• Ginástica circense

• Ginástica geral

Lutas

• Lutas de aproximação

• Capoeira

Ensino Fundamental – 6° série / 7 º ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Específicos

Esporte

• Coletivos

• Individual

Jogos e Brincadeiras

• Jogos e brincadeiras populares

• Brincadeiras e cantigas de roda

• Jogos de tabuleiro

• Jogos Cooperativos

Dança

• Danças Folclóricas

• Dança de rua

• Danças criativas

• Danças circulares

Ginástica

• Ginástica rítmica

• Ginástica circense

• Ginástica geral

Lutas

• Lutas de aproximação

• Capoeira

Ensino Fundamental – 7° série / 8 º ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Específicos

Esporte

• Coletivos

Jogos e Brincadeiras

• Jogos e brincadeiras populares

• Jogos de tabuleiro

• Jogos dramáticos

• Jogos Cooperativos

Dança

• Danças criativas

• Danças circulares

Ginástica

• Ginástica rítmica

• Ginástica circense

• Ginástica geral

Lutas

• Lutas com instrumento mediador

• Capoeira

Ensino Fundamental – 8° série / 9 º ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Específicos

Esporte

• Coletivos

Jogos e Brincadeiras

• Jogos de tabuleiro

• Jogos Cooperativos

• Jogos dramáticos

Dança

• Danças circulares

• Danças criativas

Ginástica

• Ginástica rítmica

• Ginástica geral

Lutas

• Lutas com instrumento

mediador

• Capoeira

Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Específicos

Esporte

•••• Coletivos

•••• Individuais

Jogos e Brincadeiras

•••• Jogos de tabuleiro

•••• Jogos Cooperativos

•••• Jogos dramáticos

Dança

•••• Danças folclóricas

•••• Danças de salão

•••• Danças de rua

Ginástica

•••• Ginástica artística/ olímpica

•••• Ginástica de condicionamento físico

•••• Ginástica geral

Lutas

•••• Lutas com aproximação

•••• Lutas que mantêm à distancia

•••• Lutas com instrumento mediador

•••• Capoeira

AVALIAÇÃO

A Avaliação no processo educativo esta vinculada ao Projeto Político-

pedagógico e estará a serviço da aprendizagem de todos garantindo a inclusão. A

mesma será diagnóstica, investigativa e formativa, num processo contínuo, para

obter informações e diagnosticar progressos dos alunos e da prática pedagógica

do professor.

Serão analisados e registrados os dados qualitativos e quantitativos,

através das respostas dadas às atividades propostas, do comportamento e da

atitude dos alunos, e conseqüentemente na atuação da professora, e não apenas

na observação dos acontecimentos. A avaliação poderá ser coletiva, individual,

em grandes e pequenos grupos, um grupo avaliando o outro, e auto-avaliações.

Serão utilizadas atividades práticas e teóricas, debates em sala, trabalho

em grupo, pesquisas e participação nas aulas, por meio de observação,

valorizando o interesse, desenvolvimento, criatividade, responsabilidade do

aluno, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação,

criatividade, formulação de hipóteses, entre outros.

A avaliação deve acompanhar o desempenho do aluno durante as aulas

e orientar, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir

novas práticas educativas.

A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de

aprendizagem, às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se

concretize.

A recuperação de estudos/conteúdos será paralela, de acordo com as

dificuldades apresentadas pelos alunos.

REFERÊNCIAS:

BOURDIEU, Pierre. NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio (Org).

Escritos da educação. Petrópolis: Vozes, 1998.

BRACHT, Valter et al.. Pesquisa em ação: Educação Física na Escola. 2 ed.

Ijuí: Ed. Unijuí, 2005. Coleção Educação Física.

________. Sociologia Crítica do Esporte: Uma Introdução. 2 ed. Revisada.

Ijuí: Ed. Unijuí, 2003. Coleção Educação Física.

________. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister,

1992.

BROTTO, Fábio Otuzzi. Jogos Cooperativos: Se o importante é competir, o

fundamental é cooperar! Edição Renovada. Santos: Projeto Cooperação, 1999.

________. Fábio Otuzzi. O Jogo e o esporte como um exercício de

convivência. 2 ed. Santos: Projeto Cooperação, 2002

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na Escola e a

Educação Física da Escola: A Educação Física como Componente Curricular.

2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. Coleção Educação Física e

Esportes.

COLETIVO DE AUTORES, Metodologia do Ensino de Educação Física. São

Paulo: Cortez, 1992. Série Formação do Professor. Coleção Magistério 2º grau.

GUIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física Progressista: a Pedagogia

Crítico-Social dos Conteúdos e a Educação Física Brasileira. 3 ed. São Paulo:

Loyola, 1991, v. 10. Coleção Espaço.

KUNZ, Elenor. Transformação Didático-Pedagógica do Esporte. 6 ed. Ijuí–

RS: Ed. Unijuí, 2004. Coleção Educação Física.

MONTEIRO, Fabrício Pomponet. Transformação das aulas de Educação

Física: Uma intervenção através dos Jogos Cooperativos. Dissertação de

Mestrado – Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Campinas.

Campinas:UNICAMP, 2006.

ORLICK, Terry. Vencendo a competição: Como usar a cooperação. São Paulo:

Círculo do Livro, 1978.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física para os anos finais do

Ensino Fundamental e para o ensino Médio. Curitiba: SEED. 2008.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da

vara, onze teses sobre educação e política. 4 ed. São Paulo: Cortez/Autores

Associados, 1983. 5 Coleção Polêmicas do nosso Tempo.

________. Pedagogia Histórico-crítica: Primeiras aproximações. Ed. 8ª.

Campinas, S.P: Cortez/Autores Associados, 2003. Coleção Educação

Contemporânea.

SOLER, Reinaldo. Educação Física: Uma Abordagem Cooperativa. Rio de

Janeiro: Sprint, 2006.

________. Jogos Cooperativos. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint. 2006.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 5 ed. São Paulo: Cortez.

Autores Associados, 1992. Coleção temas básicos de pesquisa-ação.

13.30.7 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE

SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A sociologia enquanto disciplina escolar colabora para que o aluno

problematize sua própria vida, sua existência real num mundo real. Mundo este

que está organizado em diversos campos da vida social, como o ético, o moral, o

político, o econômico, o religioso e o cultural. A volta da Sociologia no Ensino

Médio vem contribuir para a formação do jovem, propiciando a construção de

um pensamento crítico e questionador da realidade, que desmistificando

ideologias e saberes oriundos do senso comum, possa intervir e contribuir para a

configuração de uma realidade mais justa.

Porém, não é papel exclusivo da Sociologia desenvolver o pensamento

crítico nos educandos. Ela deve sim, contribuir para essa formação, porém num

diálogo constante com as demais disciplinas. Nesse ponto é importante

mencionar que tanto a Sociologia quanto os demais conhecimentos proferidos e

transmitidos nessa etapa escolar, só farão sentido se estiverem comprometidos

com uma educação científica e humanista, de cunho libertador, questionador,

reflexivo e crítico. Do contrário, teremos mais uma vez uma educação sem

propósito, que só fará (ao longo dos anos) reforçar as desigualdades sociais

existentes. Portanto, se hoje a disciplina de Sociologia constitui a Parte

Diversificada, não é por mero acaso. Sua ausência torna as classes mais

populares menos esclarecidas de sua posição social, impossibilitando a luta

contra tal situação de exploração.

O que é específico da Sociologia é que ela é capaz de promover o

contato do aluno com a sua realidade e com realidades distantes e culturalmente

diferentes. E nesse exercício de distanciamento do olhar sobre a realidade na

qual o aluno está inserido, e na aproximação, com outras realidades,

sócio/político/culturais é que reside a possibilidade de desenvolvimento de uma

compreensão crítica da sociedade.

Os olhares dos alunos deverão ser alterados pelos “óculos” das teorias

sociais. Seus olhares deverão se desprender das imagens já construídas sobre a

escola, os professores, os pobres, os ricos, as igrejas, as religiões, a cidade, os

bairros, a periferia, a violência, os políticos, a política, os movimentos sociais, os

conflitos, as desigualdades, entre tantos outros temas que permeiam nosso

cotidiano. Pois, se o “Ensino Médio é para a vida” – como pregava a campanha

do MEC, espera-se que os conteúdos trabalhados sirvam de ferramenta para

viver em sociedade, e que não se constituem apenas enquanto conhecimentos

puramente contemplativos e sem aplicabilidade prática.

Para que o aluno do Ensino Médio possa apreender de forma crítica as

mudanças constantes que correm no mundo contemporâneo, faz-se necessário o

emprego e compreensão de conceitos científicos que são propiciados apenas pela

Sociologia. Com tais elementos e com um olhar educado o aluno pode

transformar, na sua prática cotidiana, as informações em conhecimento. E mais

ainda: A Sociologia constitui uma contribuição para a formação da pessoa

humana, já que o conhecimento sociológico pode auxiliar na construção de um

maior comprometimento e responsabilidade para com a sociedade na qual o

educando está inserido, visto que é uma ciência que nega o individualismo, uma

vez que demonstra a dependência do homem em relação ao todo.

O Ensino Médio deverá proporcionar a emergência de personalidades

que desejam e ajam, para a superação das condições sociais, econômicas e

políticas do Brasil, o currículo deverá centrar-se na base cultural, em que a

ciência é um dos elementos propulsores, equipando os jovens com repertórios,

esquemas, instrumento, códigos, linguagens, que os emancipe como pensadores

e realizadores de sua potencialidade dentro de projetos coletivos.

No conjunto da base cultural e do campo científico contemporâneo está

a Sociologia, como conhecimento científico dos acontecimentos sociais e

culturais. É esse conhecimento que dará inúmeras chaves para o Ensino Médio e

seus currículos formarem as pessoas capazes de analisarem e modificarem a

realidade brasileira.

Para que tal “missão” seja cumprida, é necessário que os conteúdos

estruturantes da disciplina se relacionem, todo momento, dando vazão à

interdisciplinaridade constante.

Sabendo-se que o Ensino Médio deve assegurar aos alunos a

compreensão da relação que existe entre o pensamento e a organização social,

sofrendo as influências particulares das sociedades em que viviam e da posição

que dentro de cada sociedade assumiam, dos pontos de partida filosóficos em

que se fundavam, os criadores da ciência, da sociedade conseguiram lançar as

bases de uma nova ciência na proporção em que refletiam suas obras, os

problemas de seu tempo. Por isso não podemos separa a Sociologia das

condições histórico-sociais de existências, pois ela constitui um produto cultural

das fermentações intelectuais provocadas pelas revoluções industriais e político-

sociais que abalaram o mundo ocidental moderno.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

O elemento de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as

relações que se estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se

estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a coletividade.

A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo

de ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada

por posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas

sociais concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos,

possibilitando uma ação transformadora do real.

Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos

sociológicos, de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado

em relação às determinações históricas nas quais se situa e, também, fornecendo-

lhe elementos para pensar possíveis mudanças sociais. Pelo tratamento crítico

dos conteúdos da Sociologia clássica e da contemporânea, professores e alunos

são pesquisadores, no sentido de que estarão buscando fontes seguras para

esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e culturais,

podendo alterar qualitativamente sua prática social.

Aplicar um método para uma melhor semelhança e trabalhar com os

três aspectos do ensino da Sociologia: teorias, conceitos e temas, utilizando

recortes para reflexão. Com aplicação de temas quanto uma significação

específica de acordo com uma teoria senso comum.

É importante mostrar que o pensamento sociológico tem uma história,

que há uma diversidade de enfoques e que o aluno possa compreender seus

principais conceitos: é necessário discutir o tema, definir o objeto, quais os

instrumentos de pesquisa, seu roteiro. Utilizar leituras e análise de textos

sociológicos que ajudarão os alunos a se familiarizarem com a linguagem

específica dessa ciência, pesquisa de campo, coleta de dados, participando de

forma crítica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

A construção histórica da Sociologia e suas teorias fundadoras estará

presente em todas as séries. Sugere-se que a disciplina seja iniciada com esses

temas e que eles fundamentem os conteúdos específicos, aqueles que expressam

o foco de estudo na realidade empírica. Tal abordagem visa estabelecer uma

relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas

teorias e o conteúdo específico do estudo, numa perspectiva crítica que embasará

as possibilidades de explicação sociológica. É importante articular os momentos

históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos do bloco, bem como,

quais os conceitos mais relevantes dos teóricos clássicos podem ser utilizados

nas discussões propostas para o bloco.

Conteúdo Básico por série

1º Série:

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:

- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o

desenvolvimento do pensamento social;

- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl

Marx, Max Weber;

- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais:

- Processo de Socialização;

- Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;

- Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,

etc).

Trabalho, produção e classes sociais:

- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

- Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais;

- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas

contradições;

- Globalização e Neoliberalismo;

- Relações de trabalho;

- Trabalho no Brasil.

2º Série:

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:

- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o

desenvolvimento do pensamento social;

- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl

Marx, Max Weber;

- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Poder, política e ideologia:

- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

- Estado no Brasil;

- Conceitos de Poder;

- Conceitos de Ideologia;

- Conceitos de dominação e legitimidade;

- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Direitos, cidadania e movimentos sociais:

- Direitos: civis, políticos e sociais;

- Direitos Humanos;

- Conceito de cidadania;

- Movimentos Sociais;

- Movimentos Sociais no Brasil;

- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

- A questão das ONG´s .

3º Série:

O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:

- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o

desenvolvimento do pensamento social;

- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl

Marx, Max Weber;

- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Cultura e Indústria Cultural:

- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua

contribuição na análise das diferentes sociedades;

- Diversidade cultural;

- Identidade;

- Indústria cultural;

- Meios de comunicação de massa;

- Sociedade de consumo.

- Indústria cultural no Brasil;

- Questões de gênero;

- Cultura afro-brasileira e africana;

- Culturas indígenas.

AVALIAÇÃO

Avaliar de forma diagnóstica, formativa e continuada. A participação

do aluno será articulada no contato com o conhecimento sociológico e a

compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, através de testes

escritos, análise de textos, pesquisa, exercícios diversos, reflexões críticas em

debates, que acompanham os textos ou filmes.

De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer

identificando aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas e também as

que apresentaram dificuldades, para que o trabalho docente possa ser

reorientado. A avaliação também se pretende continuada, processual, por estar

presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante

intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

A recuperação paralela de estudos será ofertada obrigatoriamente ao

aluno que após as atividades desenvolvidas não obtiveram rendimento

satisfatório e a todos os alunos que quiserem usufruí-la.

Referências

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cultural. In: COHN, Gabriel (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed.

São Paulo: T.A. Queiroz, 1987.

BACHELARD, Gastón. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 1968.

BAUMAN, Zigmunt. Por uma sociologia crítica; um ensaio sobre senso

comum e emancipação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.

BERGER, Peter, LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 11.

ed. Petrópolis: Vozes1994.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para

uma teoria do ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede; a era da informação: economia,

sociedade cultura. 3. Ed. V. 1, São Paulo: Paz e Terra, 2000.

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Civilização Brasileira, 2001.

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________. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora

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Livraria Pioneira Editora, 1960.

________. Elementos de uma sociologia teórica. São Paulo: Editora Nacional e

Editora da USP, 1970.

________. A sociologia no Brasil; contribuição para o estudo de sua formação e

desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1976a

GALLINO, Luciano. Dizionario di Sociologia. Torino: TEA, 1993.

GIDDENS, Antony. Política, sociologia e teoria social: encontros com o

pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo: Fundação Editora da

UNESP, 1998.

________. Capitalismo e moderna teoria social; uma análise das obras de Marx,

Durkheim e Max Weber. Lisboa: Editorial Presença, 1990.

GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. 2.ed. Rio e

Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1978.

________. Poder, política e partido. Coletânea organizada por SADER, Emir.

São Paulo: Brasiliense, 1990.

IANNI, Octávio. Sociologia e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-

Omega, 1975.

________. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilizações Brasileira, 1999.

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva,

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MARSHALL, Thomas. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar

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MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. In: Os Pensadores. v. XXXV.

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________. O capital: crítica da economia política. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora

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________. ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Editora Moraes,

1984.

MEUCCI, Simone. Sobre a rotinização da sociologia no Brasil: os primeiros

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2008. (no prelo)

________. A experiência docente de Gilberto Freyre na escola normal de

Pernambuco (1929-1930). Caderno CRH, Salvador, v.18, n.44, p. 207-214,

maio/ago.,2005.

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MORIN, Edgar. Sociologia: a sociologia do microssocial ao macroplanetário.

Apartado 8: Publicações Europa-América [1984], edição s.d.

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Médio. In: CARVALHO, Lejeune de. (ORG.). Sociologia e ensino em debate.

Ijuí: Ed. Univ. Ijuí, 2004.

SARANDY, Flávio. Reflexões acerca do sentido da sociologia no Ensino Médio.

Revista Espaço Acadêmico, Vitória, ano 1, n. 5, out.

2001.http://WWW.espacoacademico.combr/005/05sofia.htm acesso em 14 maio

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SOUSA Santos, Boaventura. Um discurso sobre as ciências. 10. ed. Porto:

Edições Afrontamento, 1998.

TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.

VERÓN, Eliseo. Ideologia, estrutura e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1970.

VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo:

Pioneira, 1967.

PROPOSTA PEDAGÓGICA DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Durante toda a existência histórica o homem é marcado por ações,

práticas e conhecimentos realizados em seu dia a dia que não são classificados

como ciência química, mas que de certo modo contribuiu para o que se conhece

e se estuda hoje em ciência química.

Trata-se de uma história que evolui desde os tempos mais remotos até

os dias atuais, pois a curiosidade e a busca por soluções de problemas fez-se e

faz presente na vida do homem. Desde o domínio do fogo até as descobertas e

avanços científicos modernos a Química teve seus pontos marcantes e relevantes

na história da humanidade, de certo modo, contribuindo, alterando e participando

de fatos políticos, econômicos, religiosos e sociais.

Diante de sua grande importância no desenvolvimento e do progresso

de um país a química foi introduzida e permanece nas grades curriculares, apesar

de algumas vezes ter enfoque voltados para fatos cotidianos,do meio ambiente e

da indústria, deixando de lado os aprofundamentos dos conceitos químicos.

Abordar os fenômenos químicos, as teorias, as representações, as

fórmulas, as substâncias, as transformações, propriedades, equações, o estudo

atômico molecular e manuseio de materiais, é relevante no ensino-aprendizagem

de química e também para recuperar sua importância no currículo escolar

fazendo com que os alunos reflitam e critiquem o meio do qual fazem parte, pois

a partir do momento em que compreendem os conceitos científicos podem mudar

suas atitudes. A compreensão do conhecimento científico e tecnológico e o

domínio dos conceitos de química contribuem de modo que o aluno pense mais

criticamente sobre o mundo. O objeto de estudo da química é substâncias e

materiais ligados por composição, propriedades e transformações, e explicado

através dos conteúdos estruturantes: matéria e sua natureza, biogeoquímica e

química sintética e dos desdobramentos em conteúdos específicos abordados

durante a prática pedagógica.

A química está relacionada ás necessidades básicas dos seres humanos

como, alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte e outros e isso deve ser

sempre enfatizado, pois se uma pessoa desconhece ainda que mínimo os

conhecimentos da ciência química ela terá dificuldades em posicionar-se sobre

os benefícios da aplicação desse conhecimento e sobre os inúmeros problemas da

vida moderna como poluição, energia, reservas minerais, uso de matéria prima

para o beneficiamento, fabricação e uso de inseticidas, pesticidas, adubos,

explosivos, medicamentos e das tecnologias atuais.O conhecimento químico tem

relação com o desenvolvimento social, econômico e político do homem

moderno, por isso a importância de realmente aprender química.

No decorrer do ensino fundamental os alunos já conheceram através da

disciplina de ciências alguns conceitos químicos que no ensino médio será

aprofundado e mais detalhado pois os alunos já contam com uma capacidade

mais aguçada de abstração, raciocínio, investigação, análise e compreensão de

fenômenos e fatos que contribui para interpretar a própria realidade. O ensino de

química deve acontecer sempre retomando os conceitos construídos e

reconstruí-los dando-lhes significados. Segundo Maldaner, 2003 acredita-se

numa abordagem de ensino de química voltada à construção e reconstrução de

significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

Matéria

Solução

Velocidade das reações

Equilíbrio químico

Ligação química

Reações químicas

Radioatividade

Óxido – redução

Gases

Funções químicas

Lei 10.639/03 – história e cultura afro-

brasileira e africana

Lei 11.645/08 – história e cultura dos povos

indígenas

Lei 9.795/99 - política nacional de

educação ambiental

METODOLOGIA

O ensino da Química deve acontecer paralelamente a novas

descobertas, trilhando caminhos com outras disciplinas, procurando compreender

os fenômenos que ocorrem. Utilizar-se de teorias mais embasadas com a

realidade, tendo como premissa a prática, a curiosidade e a construção e

reconstrução de conceitos. A aprendizagem deve ser modelada e construída na

interdisciplinaridade, na formação do saber crítico, consciente, que trabalha em

harmonia com o meio que está inserido. É imprescindível nesse processo que

sejam contempladas conjuntamente diferentes ações didáticas, pedagógicas,

culturais, econômicas e sociais, desde as mais simples, como a disposição física

da sala de aula, até as mais complexas como projetos que envolvem toda a

comunidade. Entre as ações como as formas de conduzir uma aula, as atividades

em sala de aula, os meios e os recursos, os projetos disciplinares e

interdisciplinares e os estudos do meio, as atividades experimentais devem

merecer uma especial atenção. Qualquer que seja o tipo, essas atividades devem

possibilitar o exercício da observação, da formulação de indagações e estratégias

para interpretá-las e como fazer a seleção de materiais, instrumentos e

procedimentos adequados. A metodologia aplicada tem como função de

motivação e informação para que o aluno compreenda melhor o mundo que o

rodeia, e que entenda as implicações sociais, econômicas e tecnológicas da

química em sua vida e desenvolva desse modo atitudes de ação social

responsável.

Entre as estratégias do ensino de química pode-se dar ênfase nas:

Possibilidades de discussão para possíveis elaboração de respostas

mesmo que parciais, de forma individual ou em grupo.

Proposições de temas para que de um jeito novo de abordagem de

pesquisa, busquem, selecionem e organizem informações relacionadas aos temas

propostos.

Realizações de visitas, entrevistas, consultas em livros, revistas e sites,

e a elaboração de relatórios são subsídios para estimular a escrita de textos e

resolução de atividades.

Resolução de atividades em grupo e individual é fundamental, pois

possibilita a compreensão e esclarecimento de dúvidas.

Realização de experimentos em pequenos grupos ou individual, sempre

com o objetivo de compreensão dos conceitos químicos envolvidos.

Dinâmicas de grupos e técnicas de simulação também enriquece as

aulas.

Utilização dos livros fornecidos pelo Mec e pela secretária de Educação

do Estado do Paraná para leitura de textos complementares, resoluções de

atividades escritas e práticas sendo um excelente subsídio para aprendizagem.

Utilização da biblioteca para leituras e trabalhos de pesquisa

complementar.

Utilização do laboratório de informática- Paraná digital, TV- pendrive,

TV-Paulo Freire, e Mídias TV- escola, favorece, enriquece e estimula a

aprendizagem dos alunos.

Organização e participação em projetos na escola

A consciência ambiental será estimulada, destacando sua importância

para nós e para o futuro do planeta, de acordo com a Lei 9.795/99 “Meio

ambiente”.

A história e cultura Afro também serão explicadas através de recursos

audiovisuais. Música “Lágrimas de Preta”.Lei 10.639/03 “História e cultura

Afro”.

A Lei 11545/08 – história e cultura dos povos indígenas também serão

contempladas com músicas e vídeos da cultura indígena.

Avaliação

Avaliação é a forma de verificar o que o aluno aprendeu e tomar uma

base de decisão para aperfeiçoar subseqüentemente o processo

ensino/aprendizagem na busca de melhores resultados. Esses resultados obtidos

na aprendizagem, nos mais diferentes momentos do trabalho, estão diretamente

ligados aos procedimentos utilizados pelo professor.

Quando o professor verifica e qualifica os resultados da aprendizagem

procura diagnosticar e superar dificuldades, corrigir falhas e estimular os alunos

a que continuem dedicando aos estudos.

O aproveitamento do aluno reflete na ação didática do docente. Visto

que, o ato de avaliar informa ao professor o nível de aprendizagem dos alunos,

indicando-lhe possíveis modificações, favorecendo-o a repensar e replanejar sua

atuação didática visando melhores resultados nesse processo de

ensino/aprendizagem.

De acordo com Bloom (1983) a avaliação do processo de

ensino/aprendizagem apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica),

formativa (controladora) e somativa (classificatória).

No que diz respeito à avaliação em Ciências o professor deverá criar

uma avaliação que dê pistas concretas do caminho trilhado pelo o aluno.

A avaliação deve ser continua através de observações diárias referente

ao desempenho do aluno, com função diagnóstica para subsidiar e redimensionar

a ação, ao estudante e suas posições argumentativas.

É um processo que ocorre durante todo o ensino-aprendizagem; com a

realização das tarefas e trabalhos em sala de aula (individual e em grupo) e

avaliações periódicas; avaliando a capacidade de argumentação identificando os

limites de suas idéias apresentando disposições para rever suas posições.

A avaliação deve ser dinâmica, continua e acumulativa: Com leitura,

debate, produção de textos, pesquisas, atividades, realização de experimentos

práticos, elaboração de relatórios, entrevistas ou palestras com especialista,

passeios educativos, etc.

Os critérios em relação aos conteúdos de Química têm como finalidade

que o aluno ao término das séries cursadas possa:

- Perceber que a química esta presente no seu dia a dia.

Analisar e avaliar atitudes individual ou em grupo.

Realizar as tarefas propostas.

Interpretar informações atribuindo sentido aos dados recolhidos.

Conhecer conceitos, princípios, leis , teorias e respectivas evolução e as

relações entre diferentes conteúdos de química.

Interpretar, explicar e avaliar os resultados de atividades experimentais

usando o conhecimento e compreensão da química.

Perceber a contribuição da química para a qualidade de vida. Quer na

explicação das propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de

novos materiais.

Entender a explicação de alguns fenômenos biológicos e geológicos,

atendendo a processos químicos.

Planificação e construção de uma montagem experimental a partir de

um esquema ou descrição.

Elaborar relatórios sobre atividades experimentais realizadas.

Entender que a linguagem das fórmulas, símbolos e das equações é a

maneira mais prática e lógica de representar os fenômenos químicos.

Interpretar e construir tabelas e gráficos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FELTRE, G. Química geral. Volume 1, 2,3. 6ªed. São Paulo. Moderna: 2004.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de

Química: professor pesquisador. 2ª ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.

MORTIMER, E.F. e MACHADO, A. H. Química para o ensino médio:

volume único. 1ª. Ed. São Paulo: Scipione: 2007.

SANTOS, W.L. e MÓL, G.S: Química e Sociedade. Volume único. São Paulo:

Nova Geração, 2006

PARANÁ. Secretaria do Estado do Paraná, Diretrizes curriculares da rede

pública de educação básica do estado do Paraná. Curitiba 2008.

13.30.9 –PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE

BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO

• APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia (latim: bio-vida / logia-estudo) tem como

objeto de estudo o fenômeno da vida e sua complexidade de relações.

A Humanidade sempre estudou os seres vivos. Nos seus primórdios, o

ser humano aprendeu a utilizar as plantas e os animais em seu proveito.

Aprendeu a evitar plantas venenosas e como tratar os animais, além de adotar

técnicas de caça. Partindo também dos conhecimentos acerca da utilidade e da

época de frutificação de variados vegetais, desenvolveu a agricultura,

aprendendo a garantir de maneira mais constante e previsível, o sustento das

comunidades. Os conhecimentos na área da biologia, embora empíricos e como

exercício prático do dia a dia, existem já desde a época da pré-história. Prova

disso são as representações de seres vivos em pinturas rupestres.

Na antiguidade o estudo da vida emergiu em várias civilizações e

culturas ao longo do tempo histórico. Na Mesopotâmia, sabia-se que o pólen

podia ser utilizado para fertilizar plantas. Os povos orientais já tinham

conhecimento do fenômeno de dimorfismo sexual em variadas espécies vegetais.

Na Índia, textos descrevem variados aspectos da vida das aves.

Egípcios e babilônicos já tinham conhecimento de anatomia e fisiologia de várias

formas de vida.

No Egito, eram usados baixos relevos e papiros para fazer a

representação anatômica do corpo humano e de outros animais, No entanto,

nestas épocas, a superstição ainda vinha muitas vezes associada ao conhecimento

objetivo.

Aristóteles tornou-se, na Antiguidade clássica, um dos mais influentes e

importantes naturalistas, graças ao seu trabalho de observação da natureza,

sobretudo no que diz respeito ao comportamento e características dos animais e

plantas. Desenvolveu trabalhos relacionados com a categorização dos seres

vivos, tendo sido o primeiro a formular um sistema de classificação animal.

O sucessor de Aristóteles, Teofrasto, foi o autor de inúmeros trabalhos

sobre botânica, que sobreviveram como sendo os mais importantes contributivos

para esta área até a Idade Média.

Na Roma Antiga, Plínio é reconhecido pelos seus conhecimentos em

botânica e natureza em geral. Mais tarde, Galeno tornou-se um pioneiro nas

áreas da medicina e anatomia.

Na Idade Média muitos estudiosos de medicina começam a orientar o

seu trabalho também para as áreas da zoologia e botânica.

É precisamente no mundo árabe que as ciências naturais mais se

desenvolveram. De particular relevo encontra-se o trabalho de al-Jahiz (776-

869): Kitab al Hayawan (Livro dos animais) obra na qual o autor discorre sobre

variados assuntos, entre os quais há que frisar a organização social de insetos e a

psicologia e comunicação animal.

Durante o século XIII, Alberto Magno escreveu De Vegetabilis et

Plantis e De animalibus, onde deu especial relevância à reprodução e sexualidade

das plantas e animais. Estudou intensivamente a natureza, utilizando o método

experimental.

Mas talvez o principal legado dessa época tenha sido o avanço do

conhecimento científico na área das ciências biológicas através do

estabelecimento de inúmeras universidades que funcionaram como gérmen do

pensamento e do método científico contemporâneos. Foi quando muitos

documentos gregos e árabes começaram a ser traduzidos, dando ímpeto a um

avanço em várias áreas do conhecimento, incluindo a Biologia e a Medicina.

Nos Séculos XVII e XVIII grandes contribuições para a ciência

moderna. Lineu com seu “Systema Naturae” que classificava, nomeava e

sistematizava os seres vivos baseando-se nas semelhanças morfológicas entre

seres vivos; William Harvey mostrou que o sangue circula por todo o corpo

bombeado pelo coração e a descoberta do microscópio por Antony van

Leeuwenhoek, que abriu o espaço para a descoberta de um mundo invisível ao

nosso redor..

Por volta de 1880, Robert Koch introduziu métodos para fazer crescer

culturas puras de microorganismos. A disciplina da bacteriologia começava

assim a tomar forma.

A geração espontânea, crença que afirmava a possibilidade de poder

aparecer vida a partir de matéria não viva, foi finalmente desacreditada por via

de experiências levadas a cabo por Louis Pasteur.

No século XIX, Schleiden e Schwann propuseram a teoria celular

(1839), cujos princípios básicos seriam o fato da célula ser a unidade básica de

constituição dos organismos e ainda que todas as células seriam provenientes de

outras já existentes.

O naturalista britânico Charles Darwin, no seu livro “A Origem das

Espécies” descreve a seleção natural como mecanismo primário da evolução.

Em 1865, a genética dá os seus primeiros passos graças ao trabalho de

um monge austríaco Gregor Mendel que formulou as leis da hereditariedade que

só seriam confirmadas anos depois.

No início do século XX, o cromossomo foi identificado como a

estrutura que abriga os genes bem como o seu papel na hereditariedade e nos

processos de desenvolvimento, James Watson e Francis Crick chegaram à

descoberta da estrutura do DNA, desvendando princípios do funcionamento

básico da vida.

Hoje, a Biologia tem um papel fundamental para o mundo científico, e

tomando como princípio, que a escola enquanto local de socialização do

conhecimento e, portanto contribuinte para a formação de cidadãos integrados,

conscientes, participativos e capazes de analisar esta ciência em constante

transformação, reavaliando e repensando conceitos e teorias elaborados em cada

momento histórico, social, político, econômico e cultural, o ensino desta

disciplina pretende discutir o processo de construção do pensamento biológico

presente na história da ciência reconhecendo-a como uma construção humana,

como luta de idéias, solução de problemas e proposição de novos modelos

interpretativos.

• OBJETIVO GERAL

Compreender o fenômeno da Vida e sua complexidade de relações

estabelecendo conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de

conhecimento, priorizando o desenvolvimento de conceitos cientificamente

produzidos além de propiciar reflexões constantes sobre as mudanças de tais

conceitos em decorrência de questões emergentes.

• CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Organização dos Seres Vivos.

• Mecanismos Biológicos.

• Biodiversidade.

• Manipulação Genética.

• CONTEÚDOS BÁSICOS

5. Classificação dos Seres Vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

6. Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

7. Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

8. Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

9. Teorias evolucionistas.

10. Transmissão das características hereditárias.

11. Dinâmica dos Ecossistemas: relações entre os seres vivos e

interdependência com o ambiente.

12. Organismos geneticamente modificados.

• METODOLOGIA

Os conteúdos a serem trabalhados na disciplina de Biologia serão

abordados de uma maneira que o aluno se reconheça como agente transformador

no mundo.

Para isso, aulas expositivas e dialogadas; leitura dirigida; textos

complementares ao Livro didático; explanação dos conteúdos; debates; análises

gráficas e textuais; pesquisas; questionamentos; interpretações de textos

informativos; elaboração de resumos e esquemas; atividades experimentais,

jogos didáticos, utilização de filmes, fotos, slides, músicas e computadores irão

contribuir para o processo de aprendizagem dessa ciência.

Os conteúdos das séries serão universais, o que irá diferenciar é o

desenvolvimento metodológico (estratégia) conforme o nível de aprendizagem

de cada turma.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A Avaliação será um processo contínuo, levando em consideração a

avaliação diagnóstica, formativa e cumulativa, apresentando da seguinte forma:

Em sala de aula, diariamente, através de atividades e trabalhos feitos em

grupos e/ou individualmente;

Atividades e pesquisas extra classe;

Análise da participação e do interesse em sala de aula na realização das

atividades propostas;

Atividades orais e escritas, objetivas e subjetivas;

Avaliações escritas (objetivas ou subjetivas);

Observação de atitudes de cooperação, responsabilidade, pontualidade,

respeito ao ambiente escolar e aos colegas.

REFERÊNCIAS

AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues.

Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna. 1995.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. São Paulo: Ática. 2005.

Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino de Biologia. Seed.

Paraná.

SOARES, José Luis. Biologia. São Paulo: Scipione. 1999

13.30.10 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE

FILOSOFIA- ENSINO MÉDIO

Filosofia

“(...) Afinal, para que Filosofia? É uma pergunta interessante. Não vemos nem

ouvimos ninguém perguntar, por exemplo, para que Matemática ou Física? Para que Geografia

ou Geologia? Para que História ou Sociologia? Para que Biologia ou Psicologia? Para que

Astronomia ou Química? Para que Pintura, Literatura, Música ou Dança? Mas todo mundo

acha muito natural perguntar: para que Filosofia?

(...) Qual seria a utilidade da Filosofia? Se abandonar a ingenuidade e os

preconceitos às idéias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil; se buscar compreender

a significação do mundo da cultura, da história for útil; se conhecer os sentidos das criações

humanas nas artes, nas ciências e na política for útil; se dar a cada um de nós e à nossa

sociedade os meios para ser conscientes de si e de suas ações numa prática que deseja a

liberdade e a felicidade para todos for útil; então podemos dizer que a Filosofia é o mais útil

dos saberes de que todos os seres humanos são capazes.”

Marilena Chauí

1. Apresentação Geral da Disciplina:

A Filosofia é uma disciplina que atua como um caminho a ser

percorrido para pensar e agir melhor, como descoberta de regras de vida, como

superação do senso comum. A Filosofia se faz presente em tudo que a

humanidade produziu no decorrer da sua existência. O seu papel é o de buscar a

real compreensão e o significado de tudo o que existe.Trata-se de um campo de

conhecimento construído a partir de um esforço que o ser humano vem fazendo

para compreender o seu mundo e tudo o que faz parte dele, ou seja, a história, os

fenômenos naturais, a cultura, os valores, os aspectos sociais, a linguagem, o

pensamento, desde os fatos do cotidiano imediato até os mais complexos.

A Filosofia pode oferecer os instrumentos necessários para a construção

de uma visão de mundo, de ser humano e de sociedade mais aprofundada. Para

isso, é necessário partir do senso comum, lançar um novo olhar ao conjunto de

conhecimentos e valores que já se têm como definitivos.

Não é apenas papel da Filosofia, oferecer um tipo de formação que

tenha por pressuposto, contribuir com a formação ética dos jovens. É na verdade

papel do conjunto das disciplinas e da sociedade como um todo.

Cabe então a Filosofia a tarefa de análise, de reconstrução racional e de

crítica, a partir da compreensão de que tomar posições diante de textos de

qualquer tipo e emitir opiniões acerca deles é uma necessidade para o exercício

da cidadania.

2. Objetivo Geral:

Diante dos conceitos hegemônicos, prontos, acabados, herdados e

forjados historicamente no meio social, que impõe uma cultura desprovida de

qualquer pensamento crítico; objetivamos, de forma dialógica e dinâmica,

mediar e incentivar o aluno a explicitar e refletir as suas idéias, fundamentá-las e

avaliá-las.

3) Conteúdos estruturantes e básicos:

Os conteúdos apresentados nesse planejamento seguem as orientações

da DCE de Filosofia, o qual organizou-se também o livro didático público de

Filosofia, a partir de conteúdos denominados conteúdos estruturantes, ou seja,

conteúdos que se constituíram historicamente e são basilares para o ensino de

filosofia.

1º ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTES

CONTEÚDO BÁSICO

MITO E FILOSOFIA Introdução

Mito e filosofia

O deserto do real

Ironia e Filosofia

TEORIA DO

CONHECIMENTO

Introdução

O problema do conhecimento

Filosofia e Método

Perspectivas do conhecimento

2º ANO

ÉTICA A virtude em Aristóteles e Sêneca

Amizade

Liberdade

Liberdade em Satre

FILOSOFIA POLITICA Em busca da essência do político

A política em Maquiavel

Política e Violência

A democracia em questão

3º ANO

FILOSOFIA DA CIENCIA O progresso da ciência

Pensar a ciência

Bioética

ESTÉTICA Pensar a beleza

A universalidade do gosto

Necessidade ou fim da arte?

O cinema e uma nova percepção

4 . Metodologia da Disciplina:

Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de

Filosofia, as aulas serão no sentido de levar o aluno a questionar sua realidade,

analisar, comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem como ouvir e respeitar

as de outrem configurando um sujeito crítico e criativo. Igualmente, as atividades

nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização

propriamente dita (através de um problema, questionamentos dos próprios

alunos, uso de textos e/ou filmes, etc.), aulas expositivas (com abertura ao

debate), estudo e reflexão de textos de caráter filosófico - ou que possam dar

margem à reflexão de cunho filosófico. Redação e apresentação de trabalhos, em

que os alunos demonstrarão ou não a apreensão dos temas e problemas

investigados através da criação de conceitos. Dessa forma, cremos estar

caminhando em direção ao desenvolvimento de valores importantes para a

formação do estudante do ensino médio: solidariedade, responsabilidade e

compromisso pessoal.

5 – AVALIAÇÃO:

A avaliação será sempre diagnostica, priorizando o desenvolvimento

intelectual e humano dos educandos. O processo de avaliação deve contribuir

para a formação atuante dos alunos na sociedade e não apenas uma conduta

passiva e pouco reflexiva.

O próprio acesso de avaliação é passível de questionamento e

reformulação, uma vez que não esteja diagnosticada a construção do

conhecimento por parte dos alunos. Quando estiver apenas verificando ou

notificando estes alunos, esse processo não colabora para a legitima formação

desejada, mais sim uma formação excludente e falha.

6 – Bibliografia:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires.

Filosofando: Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna, 1993.

__________. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005.

DIRETRIZ CURRICUlAR DE FILOSOFIA. Secretaria de Estado da Educação..

Livro Didático Público de Filosofia. DEM. Paraná: 2007.

13.29.11 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA –

ENSINO MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE

MATEMÁTICA

O ensino da Matemática para o Ensino Médio passou a ser visto “como

instrumento para a compreensão, a investigação, a inter-relação com o ambiente,

e seu papel de agente de modificações do indivíduo, provocando mais que

simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimento

político”.

Por outro lado, este texto de Diretriz Curricular resgata, para o processo

de ensino e aprendizagem, a importância do conteúdo matemático e da disciplina

Matemática. É imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de

forma que “compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine

claramente e comunique idéias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde

problemas matemáticos com segurança”.

Para tanto, o trabalho docente necessita emergir da disciplina

Matemática e ser organizado em torno do conteúdo matemático e, por

conseguinte, se faz necessário uma fundamentação teórica e metodológica.

Sendo assim, a partir de 2003, a SEED deflagrou um processo de

discussão coletiva com professores que atuam em salas de aula, nos diferentes

níveis e modalidades de ensino, com educadores dos Núcleos Regionais e das

equipes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação. O resultado desse

longo trabalho conjunto passa a constituir estas Diretrizes Curriculares, as quais

resgatam importantes considerações teórico-metodológicas para o ensino da

Matemática.

No contexto da educação, a filosofia da Educação matemática coloca

questões sobre o conteúdo a ser ensinado e o ser aprendido, necessitando de

análise e reflexão da filosofia da matemática sobre sua natureza e veracidade do

conhecimento, do valor matemático. Podendo assim fazer análise crítica e

reflexiva das propostas e ações educacionais no que se refere ao ensino e à

aprendizagem nos diferentes contextos: nas instituições públicas, nas famílias, na

rua, na mídia.

O centro da filosofia da Educação matemática e análise criticam sobre

idéias centrais que relacionam a pesquisa e o currículo ou a proposta pedagógica,

a fim de verificar se suas afirmações estão de acordo com os procedimentos

utilizados.

A educação matemática mostra-se importante quando ligada à

realidade, relacionada na ação/ reflexão/ação.

É função também da disciplina formar cidadãos autônomos, capazes

de resolver problemas e que essas decisões atinjam muitas pessoas.

Pôr fim cabe a matemática do Ensino Médio apresentar ao aluno o

conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja

possível a ele continuar aprendendo. Saber aprender é a condição básica para

prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida.

No contexto da educação matemática, adotou-se uma postura que

possibilite aos edudantes realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação

de conceitos e formulação de idéias. A educação matemática configurou-se como

campo de estudos de modo que os professores encontraram fundamentação

teórica e metodológica para direcionar sua prática docente.

A educação matemática mostra-se importante quando ligada à

realidade, com isso apresenta ao aluno conhecimento de novas informações e

instrumentos para que seja possível continuar aprendendo.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Desenvolver a capacidade de o aluno utilizar a matemática como

instrumento de novas aprendizagens e como meio de interpretar a realidade;

- Incentivar a realização pessoal, o desenvolvimento de atitudes, de

autonomia e cooperação e o sentimento de segurança em relação ás próprias

capacidades matemáticas;

- Desenvolver conceitos e procedimentos com relação aos temas:

Números, Álgebra, Medidas, Geometria, Estatística, Contagem e Probabilidade,

bem como aplica-los na resolução de problemas matemáticos ou não.

- Melhoria da qualidade de ensino e da aprendizagem da Matemática;

- Fazer com que o estudante compreenda e se apropria da matemática

concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmo,

etc;

- Fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento

matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral

do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem público.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

- A metodologia aplicada será através de: aulas dialogadas, estudo

dirigido, pesquisas, exercícios extraclasse, resolução de problemas trabalhados

em equipe.

- Os conteúdos serão desenvolvidos aproveitando situações da própria

realidade do aluno, permitindo que ele se familiarize com as diversas formas de

representação, assim como a etnomatemática, modelagem matemática, mídias

tecnológicas e história da matemática.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX

procuravam trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente

daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente

sintéticos, pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições

para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou

o campo de estudo da Educação Matemática (SCHUBRING, 2003).

Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final

do século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções nesta área

começaram a se multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática

Moderna, mais precisamente a partir da década de 1970.

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em

que apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são

considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI &

LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou

indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática

(CARVALHO, 1991).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção,

porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino,

a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO,

2001), e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante

compreende e apropria-se da própria Matemática “concebida como um conjunto

de resultados, “métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL &

MIORIM, 2004, p. 70).

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento

matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua

formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma

visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos,

construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.

A efetivação desta proposta requer um professor interessado em

desenvolver- se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática

para tornar-se um educador matemático e um pesquisador em contínua formação.

Interessa-lhe, portanto, analisar criticamente os pressupostos ou as ideias centrais

que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar

desafios pedagógicos.

Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua

concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento levando em

consideração dois aspectos:

• pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria

dos livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos

se

encadeiam de forma linear, sequencial e sem contradições;

• pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento

progressivo

de elaboração, de modo a descobrirem-se suas hesitações, dúvidas,

contradições,

as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue

eliminar,

para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras

contradições

no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas por

resolver.

(CARAÇA, 2002, p. XXIII).

Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático

voltado tanto para aspectos cognitivos como para a relevância social do ensino

da Matemática. Isso implica olhar tanto do ponto de vista do ensinar e do

aprender Matemática, quanto de o seu fazer, do seu pensar e da sua construção

histórica, buscando compreendê-los (MEDEIROS, 1987).

Nas Diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de

estudos que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado

numa ação crítica que conceba a Matemática como atividade humana em

construção.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos

estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de ideias.

Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela

consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu

conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da

sociedade.

Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que

emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o

caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum

pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para

apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da

realidade (RAMOS, (2004).

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para

que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e

apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

Apontar a perspectiva da Educação Matemática para a elaboração

destas Diretriz implica em pensar na transposição didática que regula a ligação

entre a Matemática como campo de conhecimento e disciplina escolar.Com base

nisso, discussões foram realizadas com os professores da Rede Pública Estadual

de Ensino, resultando na seleção dos conteúdos estruturantes apresentados a

seguir neste documento.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICO

Nestas Diretrizes, propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com

os conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o

processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se

os conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal,

“[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação

“solada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam” (MACHADO,

(1993, p. 28).

No Ensino Fundamental, por exemplo, ao trabalhar os conteúdos de

geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor

pode buscar em Números e Álgebra, mais precisamente no conteúdo específico

equações, elementos para abordá-los.

De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo

específico proporcionalidade pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico,

geometria plana e introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades

de ampliação e redução de figuras geométricas.

Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também

são básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes

nas informações das pesquisas estatísticas.

No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão

aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor

pode buscar na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de

juros simples, elementos para abordá-los. Os conteúdos função exponencial

e progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos juros compostos.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de

tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a

prática docente, das quais destacamos:

• resolução de problemas;

• modelagem matemática;

• mídias tecnológicas;

• etnomatemática;

• história da Matemática;

• investigações matemáticas.

A seguir, são apresentadas considerações sobre as tendências

metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as

quais têm grau de importância similar entre si e complementam-se uma às outras.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Um dos desafios do ensino da Matemática é a abordagem de conteúdos

para a resolução de problemas. Trata-se de uma metodologia pela qual o

estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos

em novas situações, de modo a resolver a questão proposta (DANTE, 2003).

O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a

resolução de problemas, como exposição oral e resolução de exercícios.

Isso torna as aulas mais dinâmicas e não restringe o ensino de Matemática a

modelos clássicos. A resolução de problemas possibilita compreender os

argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser

apreendido pelos sujeitos

do processo de ensino e aprendizagem (SCHOENFELD, 1997).

Cabe ao professor assegurar um espaço de discussão no qual os alunos

pensem

sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma estratégia,

apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de

recursos que utilizaram para chegarem ao resultado. Isso favorece a formação do

pensamento matemático, livre do apego às regras. O aluno pode lançar mão de

recursos como a oralidade, o desenho e outros, até se sentir à vontade para

utilizar sinais matemáticos (SMOLE

& DINIZ, 2001).

As etapas da resolução de problemas são: compreender o problema;

destacar informações, dados importantes do problema, para a sua resolução;

elaborar um plano de resolução; executar o plano; conferir resultados;

estabelecer nova estratégia, se necessário, até chegar a uma solução aceitável

(POLYA, 2006).

ETNOMATEMÁTICA

A etnomatemática surgiu em meados da década de 1970, quando

Ubiratan D’Ambrósio propôs que os programas educacionais enfatizassem as

matemáticas produzidas pelas diferentes culturas. O papel da etnomatemática é

reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o

conhecimento matemático. Leva em conta que não existe um único, mas vários e

distintos conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas

são percebidas por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas

que emergem dos ambientes culturais.

Essa metodologia é uma importante fonte de investigação da

Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos

estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais: “reconhecer e

respeitar as raízes de um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes

do outro, mas, num processo de síntese, reforçar suas próprias raízes”

(D`AMBROSIO, 2001, p. 42), tendo em vista aspectos como “memória cultural,

códigos, símbolos, mitos e até maneiras específicas de raciocinar e inferir” (id.

1998, p. 18).

Considerando o aspecto cognitivo, releva-se que o aluno é capaz

de reunir

situações novas com experiências anteriores, adaptando essas às

novas circunstâncias e ampliando seus fazeres e saberes. “Graças a um

elaborado sistema de comunicação, as maneiras e modos de lidar com situações

vão sendo compartilhadas, transmitidas e difundidas” (D’AMBROSIO, 2001, p.

32).

O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com

essa

questão maior – o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais

e relações de produção e trabalho.

MODELAGEM MATEMÁTICA

A modelagem matemática tem como pressuposto a

problematização de situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a

valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que

sugerem questionamentos sobre situações de vida.

Por meio da modelagem matemática, fenômenos diários, sejam eles

físicos, biológicos e sociais, constituem elementos para análises críticas e

compreensões diversas de mundo. Assim sendo, “a modelagem Matemática

consiste na arte de transformar problemas reais com os problemas

matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo

real” (BASSANEZI, 2006, p. 16).

O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a

intervenção

do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive,

por isso, contribui para sua formação crítica.

Partindo de uma situação prática e seus questionamentos, o aluno

poderá

encontrar modelos matemáticos que respondam essas questões.O

modelo matemático buscado deverá ser compatível com o conhecimento do

aluno, sem desconsiderar novas oportunidades de aprendizagem, para que ele

possa sofisticar a matemática conhecida a priori.

“A modelagem matemática é, assim, uma arte, ao formular, resolver e

elaborar expressões que valham não apenas para uma solução particular, mas que

também sirvam, posteriormente, como suporte para outras aplicações e teorias”

(id.ibid; p. 13).

MÍDIAS TECNOLÓGICAS

No contexto da Educação Matemática, os ambientes gerados por

aplicativos informáticos dinamizam os conteúdos curriculares e

potencializam o processo pedagógico. O uso de mídias tem suscitado novas

questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação matemática, às

possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias matemáticas

(BORBA, 1999). Atividades com lápis e papel ou mesmo quadro e giz, para

construir gráficos, por exemplo, se forem feitas com o uso dos computadores,

permitem ao estudante ampliar suas possibilidades de observação e

investigação, porque algumas etapas formais do processo construtivo são

sintetizadas (D’AMBROSIO & BARROS, 1988).

Os recursos tecnológicos, como o software, a televisão, as

calculadoras,

os aplicativos da Internet, entre outros, têm favorecido as

experimentações matemáticas e potencializado formas de resolução de

problemas. Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado estudantes e

professores a visualizarem, generalizarem e representarem o fazer

matemático de uma maneira passível de manipulação, pois permitem

construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de forma

dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática.

As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no

desenvolvimento

de ações em Educação Matemática. Abordar atividades

matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental

da disciplina, que é a experimentação. De posse dos recursos tecnológicos, os

estudantes argumentam e conjecturam sobre as atividades com as quais se

envolvem na experimentação (BORBA & PENTEADO, 2001).

A Internet é um recurso que favorece a formação de comunidades

virtuais Que,relacionadas entre si, promovem trocas e ganhos de aprendizagem

(TAJRA, (2002). Muitas delas, no campo da Matemática, envolvem professores,

alunos E outros interessados na área. No Paraná, o site da disciplina de

Matemática (http://matematica.seed.pr.gov.br), do Portal Dia-a-dia Educação

(http://www.Diaadiaeducacao. pr.gov.br), é uma das iniciativas voltadas ao uso

desse recurso, O qual tem por objetivo informar e formar os professores da Rede

Estadual e

Programar as tecnologias na prática pedagógica.O trabalho com as

mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e Aprender, e valoriza o

processo de produção de conhecimentos.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande

Amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos De

estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua

Compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações

sociais. Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares,

para a Educação Básica da Rede Pública Estadual são:

• Números e Álgebra

• Grandezas e Medidas

• Geometrias

• Funções

• Tratamento da informação

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e

Álgebra se Desdobra nos seguintes conteúdos:

• conjuntos numéricos e operações

• equações e inequações

• polinômios

• proporcionalidade

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se

desdobram nos seguintes conteúdos:

• números reais

• números complexos

• sistemas lineares

• matrizes e determinantes

• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

• polinômios

Os números estão presentes na vida do homem desde tempos “remotos

como “os do começo da idade da pedra, o paleolítico” (STRUIK, 1997, p. 29). A

passagem do estágio de coleta para a produção de alimentos, por meio da

atividade Agrícola, foi uma transformação fundamental, que gerou progressos

acerca do Conhecimento de valores numéricos e de relações espaciais.

O advento da agricultura teve por conseqüência a criação de novos

modos de vida. Homem passou a fixar moradia nos lugares de terra fértil e,

gradualmente, desenvolveu ofícios como a cerâmica, a carpintaria e a tecelagem.

A partir de Então, passou a desenvolver, também, um senso de contagem

expresso em Registros numéricos por agrupamentos, entalhes em paus, nós em

cordas, seixos ou conchas em grupos. Esses métodos favoreceram o surgimento

de símbolos especiais, tanto para a contagem quanto para a escrita.

Essas idéias de contagem evoluíram, de modo que outros povos

adotaram conceitos e criaram seus sistemas de numeração. Entre eles, estavam os

sumérios, os babilônios, egípcios, gregos, romanos, hebreus, maias, chineses,

indianos e Árabes.

O atual sistema de numeração, formado pelos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5,

6, 7, 8, 9, iniciaram com os números 1 e 2, quando o homem percebeu

“diferenças “nítidas entre a unidade, o par e a pluralidade” (IFRAH, 1994, p. 17).

Na medida em que ampliou seu conhecimento e se deparou com a complexidade

de problemas, criou os demais algarismos. Ocorreram avanços na sua

sistematização e hoje há diferentes formas de ler os números, organizados nos

seguintes conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais e

complexos. O atual sistema de numeração, denominado indo-arábico,

configurou-se conforme a integração entre povos do ocidente e do oriente,

sobretudo em atividades comerciais do século XIII. No entanto, a ciência

Matemática não se resumiu à aplicação prática, também desenvolveu-se por

tendências relacionadas ao pensamento abstrato. Assim, a aritmética ganhou

novas configurações, de modo que, gradualmente, a ciência Matemática passou a

ter um ramo denominado álgebra. A história da Matemática registra, entre os

babilônios, cerca de 2000 a.C., a existência de uma “aritmética transformada

numa álgebra bem estabelecida” (STRUIK, 1997, p. 58), proveniente do uso de

escritas que se manifestavam vinculadas aos conceitos expressos por meio de

ideogramas. A álgebra é um campo do conhecimento matemático que se formou

sob contribuições de diversas culturas. Pode-se mencionar a álgebra egípcia,

babilônica, grega, chinesa, hindu, arábica e da cultura européia renascentista.

Cada uma

evidenciou elementos característicos que expressam o pensamento

algébrico de cada cultura. Com Diofanto, no século III d.C., fez-se o primeiro

uso sistemático de símbolos algébricos. Tal sistematização foi significativa, pois

estabeleceu uma notação algébrica bem desenvolvida para resolver problemas

mais complexos, Antes não abordados.

A partir do século VII, com a chegada dos árabes à Europa, houve novo

avanço em relação ao conhecimento algébrico, pois surgiram tratados que o

ampliaram, até os primeiros tempos da Renascença. Devido a sua

significativa aplicação, tal conhecimento foi incorporado à cultura européia e

recebeu denominações diversas, como: álgebra, álgebra etc. (CARAÇA,

2002).As produções matemáticas do século XVII ao XIX procuravam atender às

Demandas de algumas áreas de atividades humanas, sobretudo as comerciais e as

da administração pública. Isso fez com que a álgebra alcançasse um novo

estágio de desenvolvimento. Surgiram, então, regras que propiciaram solucionar

equações cúbicas e discutir o número de raízes de equações de grau maior que

três. Também, usaram-se, pela primeira vez, os números imaginários na tentativa

de encontrar raízes quadradas de números negativos, nascendo, assim, a teoria

das equações algébricas.A álgebra e os números passam a fazer parte do

conhecimento escolar, sendo que, no cenário educacional brasileiro, seu ensino

foi influenciado pelas produções didáticas européias do século XVIII, na forma

de aulas avulsas em matérias

denominadas Aritmética e Álgebra. Quanto às expectativas de ensino e

de aprendizagem desse Conteúdo Estruturante espera-se que, no Ensino

Fundamental, os alunos compreendam:

• sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica;

• os conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação

e

radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais, inteiros,

Racionais, irracionais e reais e suas propriedades;

• o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e

dos números decimais e as suas operações.

Nesse mesmo nível de ensino, é necessário ainda que haja articulação

entre a álgebra e os números, de modo que o aluno:

• compreenda o conceito de incógnita;

• realize a escrita de uma situação problema na linguagem matemática;

• reconheça e resolva equações numéricas e algébricas, inequações,

sistemas

de equações;

• diferencie e realize operações com monômios, binômios, trinômios e

Polinômios; equações quadradas, biquadradas e irracionais.

No Ensino Médio, há necessidade de aprofundar o estudo dos números,

de modo a ampliar o conhecimento e domínio deste conteúdo para que o aluno:

• compreenda os números complexos e suas operações;

• conceitue e interprete matrizes e suas operações;

• conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se

realizam

por meio de determinante;

• identifique e realize operações com polinômios;

• identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações -

inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.

O conceito de álgebra é muito abrangente e possui uma linguagem

permeada

por convenções diversas de modo que o conhecimento algébrico não

pode ser

Concebido pela simples manipulação dos conteúdos abordados

isoladamente.

Defende-se uma abordagem pedagógica que os articule, na qual os

conceitos se complementem e tragam significado aos conteúdos abordados.

Na Educação Básica, é preciso estabelecer uma relação intrínseca entre

pensamento e linguagem, ou seja, a linguagem algébrica entendida como

expressão do pensamento matemático. “Pensar algebricamente é produzir

significado Para situações em termos de números e operações aritméticas (e

igualdades ou (“Desigualdades) e, com base nisso, transformar as expressões

obtidas” (LINS, 1997, p. 151).

Da mesma forma, a abordagem dos números pode se tornar muito

interessante, a depender da condução do processo pedagógico. Os números são

Deve-se compreender que os números estão inseridos em contextos articulados

com os demais conteúdos da Matemática. Os números se encontram nas

abstrações oriundas não só do Conteúdo Estruturante Números e Álgebra, como

também: das geometrias, das funções, do tratamento da informação, das

grandezas e medidas.

Na Educação Básica, no contexto da Educação Matemática, é

necessário que os Números e a Álgebra sejam compreendidos de forma ampla,

para que se Analisem e descrevam relações em vários contextos onde se situam

as abordagens matemáticas, explorando os significados que possam ser

produzidos a partir Destes conteúdos.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e

Medidas englobam os seguintes conteúdos:

• sistema monetário

• medidas de comprimento

• medidas de massa

• medidas de tempo

• medidas derivadas: áreas e volumes

• medidas de ângulos

• medidas de temperatura

• medidas de velocidade

• trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações

trigonométricas nos triângulos

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas

aprofundam

e amplia os conteúdos do Ensino Fundamental:

• medidas de massa

• medidas derivadas: área e volume

• medidas de informática

• medidas de energia

• medidas de grandezas vetoriais

• trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo

retângulo

e a trigonometria na circunferência

O homem, no decorrer da história, deparou-se com noções de maior e

menor, de antes e depois, e com isso passou a realizar comparações entre espaços

e entre períodos de tempo, necessitando estabelecer valores qualitativos e

quantitativos.

Ou seja, para que pudesse ter uma visão da realidade, o ser humano

precisou Medir e criar instrumentos de medida. “A ação de medir é uma

faculdade inerente “Ao homem, faz parte de seus atributos de inteligência”

(SILVA, 2004, p. 35). Para Machado, “a necessidade de medir é quase tão antiga

quanto à necessidade de “contar” (2000, p. 08).

Desde as primeiras civilizações, as medidas se tornaram a linguagem

Fundamental à realização dos negócios no mundo do comércio. Elas podem ser

consideradas um dos principais fatores que sustentaram e fortaleceram as

sociedades pelas relações estabelecidas por meio das compras e vendas, pela

criação dos padrões que mensuram a produção e pelo suporte dimensional para

as

ciências e a tecnologia (SILVA, 2004). A Matemática é a linguagem

das grandezas, e esta, por sua vez, implica na noção de medida (HOGBEN,

1950).

Para se chegar ao sistema de medidas tal como se conhece hoje, muita

sociedades criaram seus próprios sistemas, denominados de sistemas pré-

métricos. Com o passar do tempo, verificou-se a necessidade de padronizar os

sistemas de medidas devido à intensificação das relações sociais e econômicas,

isto é, Da expansão do comércio e o surgimento do mercantilismo. Muitas foram

as tentativas, bem como muitas pessoas, de vários países, dedicaram-se a estudos

para conquistar tal unificação e chegar a um sistema métrico padrão. Uma

proposta de unificação de pesos e medidas foi votada pela Assembléia da França,

em 1790. Após tal consenso, as medidas tornaram-se padronizadas. Esse sistema

adotou, inicialmente, três unidades básicas de medida: o metro, O litro e o

quilograma. O Brasil adotou o sistema métrico em 1872. Após esse período

ocorreu algumas alterações em relação aos elementos usados para definir

algumas medidas, entre elas a de comprimento e a de tempo, até chegar às

unidades de base do Sistema Internacional de Unidades – SI. Já o conhecimento

sobre o sistema monetário é necessário para que o aluno da Educação Básica

tenha condições de estabelecer relações entre o conjunto de moedas legais em

circulação em diferentes países. Entretanto, prima-se que o Aluno conheça

primeiro, o sistema monetário do país onde vive. Manejar o sistema monetário é

inteirar-se das situações que mensuram o valor das mercadorias, possibilidade

para discutir o valor do trabalho e meio para entender decisões de ordem

econômica do país. Quanto à informática, não se pode negar a sua presença no

campo educacional, materializada pelo computador. Termos como bit, bytes,

kilobytes, megabytes, gigabytes ou terabytes, medidas que representam a

capacidade

De armazenamento temporário ou permanente de um computador,

passam a fazer parte da linguagem do aluno. É necessário, então, abordá-los nas

aulas de Matemática, pois contribui para compreensão de significados

matemáticos e o conhecimento sobre a tecnologia.

Com a Trigonometria integrando o Conteúdo Estruturante Grandezas e

Medidas, Pretende-se contemplar as relações entre as medidas dos lados e dos

ângulos de um triângulo, relações essas desenvolvidas a partir da necessidade do

homem de determinar, por exemplo, distâncias inacessíveis (a altura das

pirâmides, distância (entre os astros, largura de rios, etc.).

O Conteúdo de Grandezas e Medidas favorece o diálogo entre as

pessoas, Estados e diferentes países. Na Educação Básica, deve ser abordada no

contexto dos demais conteúdos matemáticos.

GEOMETRIAS

Para o Ensino Fundamental e Médio, o Conteúdo Estruturante

Geometrias se desdobra nos seguintes conteúdos:

• geometria plana

• geometria espacial

• geometria analítica

• noções básicas de geometrias não-euclidianas

As idéias geométricas abstraídas das formas da natureza, que aparecem

tanto na vida inanimada como na vida orgânica e nos objetos produzidos pelas

diversas culturas influenciaram muito o desenvolvimento humano. Em torno dos

anos 300 a.C., Euclides sistematizou o conhecimento geométrico, na obra já

citada elementos. Seus registros formalizaram o conhecimento geométrico da

época e deram cientificidade à Matemática. Nessa obra, o conhecimento

geométrico é organizado com coesão lógica e concisão de forma, constituindo a

Geometria Euclidiana que engloba tanto a geometria plana quanto a espacial.Pela

maneira como são postas suas bases e pelo rigor das demonstrações, a geometria

euclidiana se caracteriza como modelo lógico para as outras ciências Físicas. A

obra de Euclides tem uma importância excepcional na história da Matemática e

exerce influência até os dias atuais, inclusive no âmbito escolar.

Na primeira metade do século XVII, o conhecimento geométrico

recebeu

nova abordagem com a geometria analítica que trouxe uma dinâmica

diferente à Matemática. A Europa vivia uma transição política e econômica e o

modo de Produção capitalista, emergente, requeria das ciências novos

conhecimentos. Buscavam-se conhecimentos mais avançados no campo da

astronomia e da mecânica. Era preciso que a Matemática resolvesse cálculos

como, por exemplo, de distância entre pontos, coordenadas de ponto que divide

um segmento conforme

uma razão dada, determinação de pontos de intersecção de curvas,

discussão de curvas, etc. (ALEKSANDROV, 1976, p. 225). Por meio da

geometria analítica, tais problemas eram solucionados.

O conhecimento geométrico ganhou mais uma face no final do século

XVIII e início do século XIX, com os estudos de Bolyai, Lobachevsky, Riemann

e Gauss. Surgiam as geometrias não-euclidianas, que trouxeram uma nova

maneira de ver e conceber o conhecimento geométrico.

Muitos problemas do cotidiano e do mundo científico só são resolvidos

pelas geometrias não-euclidianas. Um exemplo são os estudos que resultaram na

Teoria da Relatividade, em que a geometria do espaço, usada por Albert

Einstein, foi uma geometria não-euclidiana, de modo que conceitos, como “a luz

se propaga ao longo de geodésias2 e a curvatura do espaço é determinada pela

natureza da matéria “que o preenche” (COURANT & ROBBINS, 2000, p. 276),

foram fundamentais.

O Conteúdo Estruturante Geometrias, no Ensino Fundamental, tem o

espaço como referência, de modo que o aluno consiga analisá-lo e perceber seus

objetos para, então, representá-lo. Neste nível de ensino, o aluno deve

compreender:

• os conceitos da geometria plana: ponto, reta e plana; paralelismo e

perpendicular ismo; estrutura e dimensões das figuras geométricas planas e seus

elementos fundamentais; cálculos geométricos: perímetro e área, diferentes

unidades de medidas e suas conversões; representação cartesiana

e confecção de gráficos;

• geometria espacial: nomenclatura, estrutura e dimensões dos sólidos

Geométricos e cálculos de medida de arestas, área das faces, área total e volume

de prismas retangulares (paralelepípedo e cubo) e prismas triangulares (base

triângulo retângulo), incluindo conversões;

• geometria analítica: noções de geometria analítica utilizando o

sistema cartesiano;

• noções de geometrias não-euclidianas: geometria projetiva (pontos de

fuga (E linhas do horizonte); geometria topológica (conceitos de interior,

exterior, (fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e

fechados) e noção de geometria dos fractais.

No Ensino Médio, deve-se garantir ao aluno o aprofundamento dos

conceitos da geometria plana e espacial em um nível de abstração mais

complexo. Nesse nível de ensino, os alunos realizam análises dos elementos que

estruturam a geometria euclidiana, através da representação algébrica, ou seja, a

geometria analítica plana. Neste caso, é imprescindível o estudo das distâncias

entre pontos, retas e circunferências; equações da reta, do plano e da

circunferência; cálculos de área de figuras geométricas no plano e estudo de

posições.

Assim, é necessário conhecer as demonstrações das fórmulas, teoremas,

conhecer e aplicar as regras e convenções matemáticas, tanto no estudo da

geometria de posição como no cálculo de área de figuras geométricas planas e

espaciais e de volume de sólidos geométricos, em especial de prismas, pirâmides

(tetraedro), cilindro, cone e esfera.

Também, no Ensino Médio, aprofundam-se os estudos das noções de

geometrias não-euclidianas ao abordar a geometria dos fractais, geometria

hiperbólica e elíptica. Na geometria dos fractais, pode-se explorar: o floco de

neve e a curva de Koch; triângulo e tapete de Sierpinski, conduzindo o aluno a

refletir e observar o senso estético presente nessas entidades geométricas,

estendendo para as suas propriedades, através da “regularidade harmoniosa nas

suas próprias “irregularidades” (BARBOSA, 2005, p. 14).

Para abordar os conceitos elementares da geometria hiperbólica, uma

possibilidade é através do postulado de Lobachevsky (partindo do conceito de

pseudo-esfera, pontos ideais, triângulo hiperbólico e a soma de seus ângulos

(internos). Já na apresentação da geometria elíptica, fundamentá-la através do

seu

desenvolvimento histórico e abordar: postulado de Riemann; curva na

superfície esférica e discutir o conceito de geodésica; círculos máximos e

círculos menores; distância na superfície esférica; ângulo esférico; triângulo

esférico e a soma das medidas de seus ângulos internos; classificação dos

triângulos esféricos quanto À medida dos lados e dos ângulos; os conceitos

referentes à superfície da Terra: pólos, equador, meridianos, paralelos e as

direções de movimento.As abordagens das Geometrias: fractal, hiperbólico e

elíptico não se encerra, unicamente, nos conteúdos aqui elencados. Desde que

explore conceitos básicos, o professor tem a liberdade de investigar e realizar

outras abordagens.

Os conceitos destes conteúdos são fundamentais para que o aluno do

Ensino Médio amplie seu conhecimento e pensamento geométrico.Na Educação

Básica, a Educação Matemática valoriza os conhecimentos geométricos, que não

devem ser rigidamente separados da aritmética e da álgebra. Interliga-se com a

aritmética e com a álgebra “porque os objetos e relações dela correspondem aos

das outras; assim sendo, conceitos, propriedades e questões aritméticas ou

algébricas podem ser clarificados pela geometria, que realiza a “tradução para o

aprendiz” (LORENZATO, 1995, p. 07).

Entende-se que a valorização de definições, as abordagens de

enunciados e as demonstrações de seus resultados são inerentes ao conhecimento

geométrico. No entanto, tais práticas devem favorecer a compreensão do objeto e

não reduzir-se apenas às demonstrações geométricas em seus aspectos formais.

FUNÇÕES

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba

os Seguintes conteúdos:

• função afim

• função quadrática

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os

conteúdos:

• função afim

• função quadrática

• função polinomial

• função exponencial

• função logarítmica

• função trigonométrica

• função modular

• progressão aritmética

• progressão geométrica

Como conteúdo da Matemática, as Funções tiveram diversos conceitos,

nem Todos abordados em sala de aula. Na Antiguidade, funções eram: Na Idade

Moderna, o aprimoramento dos instrumentos de medida inspirou Matemáticos a

estudarem as noções de funções pela experiência e observação, o Que contribuiu

para a evolução do conceito. Desenvolveram-se, então, o tratamento

Quantitativo, as equações em x e y no tratamento das relações de dependência, as

Noções de curva nos movimentos e fenômenos mecânicos, as taxas de mudança

De quantidade, as imagens geométricas e a linguagem simbólica.

No período de sua sistematização, ocorreram as primeiras aproximações

do

Conceito de função com a álgebra, quando a função passou a ser

expressa por notação algébrica (ZUFFI, 2001). Assim, o conceito de funções

passou a ter maior abrangência. Avançou aos campos do cálculo diferencial e da

análise matemática,

o que contribuiu para o estudo de cálculos que envolvem a noção de

infinito, fundamental para o desenvolvimento da teoria das funções complexas.

O Conteúdo de Funções simbolizou os primeiros sinais de

modernização do ensino de Matemática. No primeiro encontro de professores

ocorrido em 1864, na atual Alemanha, já se discutia o caráter estático da

Matemática originado das engenharias e considerava-se que o Conteúdo de

Funções poderia inserir mais Dinamicidade no ensino da Matemática.

De 1880 a 1959, a idéia de que o conceito de função deveria estar

contemplado no currículo de Matemática foi amplamente debatida porque

permitia “estabelecer uma correspondência entre as leis matemáticas e as

leis geométricas, entre as expressões analíticas e os lugares geométricos

(conjunto de todos os pontos que gozam de uma mesma propriedade)”

(CARAÇA, 2002, p. 130-131).

Na Educação Básica, o aluno deve compreender que as Funções estão

presentes nas diversas áreas do conhecimento e modelam matematicamente

situações que, pela resolução de problemas, auxiliam o homem em suas

atividades.

As Funções devem ser vistas como construção histórica e dinâmica,

capaz de provocar mobilidade às explorações matemáticas, por conta da

variabilidade e da possibilidade de análise do seu objeto de estudo e por sua

atuação em outros conteúdos específicos da Matemática. Tal mobilidade oferece

ao aluno a noção analítica de leitura do objeto matemático.

No Ensino Fundamental, na abordagem do Conteúdo Estruturante

Função é

necessário que o aluno elabore o conhecimento da relação de

dependência entre duas grandezas. É preciso que compreenda a estreita relação

das funções com a Álgebra, o que permite a solução de problemas que

envolvem números não Conhecidos.O aluno do Ensino Fundamental deve

conhecer as relações entre variável independente e dependente, os valores

numéricos de uma função, a representação gráfica das funções afins e

quadráticas, perceber a diferença entre função crescente e decrescente. Uma

maneira de favorecer a construção de tais conhecimentos é a

utilização de situações-problema. As abordagens do Conteúdo Funções

no Ensino Médio devem ser ampliadas e aprofundadas de modo que o aluno

consiga identificar regularidades, estabelecer generalizações e apropriar-se da

linguagem matemática para descrever e interpretar fenômenos ligados à

Matemática e a outras áreas do conhecimento. O estudo das Funções ganha

relevância na leitura e interpretação da linguagem gráfica que favorece a

compreensão do significado das variações das grandezas envolvidas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da

Informação engloba os seguintes conteúdos:

• noções de probabilidade

• estatística

• matemática financeira

• noções de análise combinatória

Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Tratamento da

Informação

engloba os conteúdos:

• análise combinatória

• binômio de Newton

• estatística

• probabilidade

• matemática financeira

Pode-se dizer que a estatística se iniciou no século XVII, em estudos

sobre as taxas de mortalidade, os quais serviram aos governos para coletar

informações relativas a número de nascimentos, casamentos e dados sobre

migração, entre outras. A estatística, então, tornou-se um conteúdo matemático

importante ao ter seus conceitos aplicados em vários campos do conhecimento.

Entre eles destacam-se: as Ciências Sociais, a Genética e a Psicologia. Pela

necessidade de quantificar os dados coletados nas pesquisas, a aplicabilidade de

métodos estatísticos se tornou essencial. Como resultado, novos conceitos como

os de correlação e regressão

foram introduzidos na Matemática. Os primeiros estudos sobre

estatística contribuíram para a abordagem de questões que envolvem a

probabilidade de ocorrência de eventos. Soma-se a isso o interesse pelos jogos e

a organização de companhias de seguros. Assim, surgiram as sistematizações

sobre a Teoria das Probabilidades (RONAM, 1997).

Nesse período, Blaise Pascal escreveu seu tratado sobre o triângulo

aritmético, formado por coeficientes binomiais. As descobertas de Pascal foram

úteis para desenvolver cálculos probabilísticos.

Outra importante pesquisa para a Matemática foi a das séries infinitas

de Isaac Newton, que o levou a outras investigações, resultando na criação das

séries binomiais.

Estudos desenvolvidos por Leibniz, para encontrar um método pelo

qual fosse possível abstrair conhecimentos para compreender o

universo,conduziram a produção de novos conhecimentos matemáticos, tais

como as permutações e combinações, constituindo a análise combinatória

(STRUIK, 1997, p. 181).

O Tratamento da Informação é um conteúdo estruturante que contribui

para o desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos ocorridos na

sociedade e para interpretação de tabelas e gráficos que, de modo geral, são

usados para apresentar ou descrever informações.

Na Educação Básica, propõe-se que o trabalho com estatística se faça

por meio de um processo investigativo, pelo qual o estudante manuseie dados

desde sua coleta até os cálculos finais. “É o estudante que busca, seleciona, faz

conjecturas, analisa e interpreta as informações para, em seguida, apresentá-las

para o grupo, “sua classe ou sua comunidade” (WODEWOTZKI & JACOBINI,

2004, p. 233).

Os conceitos estatísticos devem servir de aporte aos conceitos de

outros

conteúdos, com os quais sejam estabelecidos vínculos para quantificar,

qualificar, selecionar, analisar e contextualizar informações, de maneira que

sejam incorporadas às experiências do cotidiano.

Ao final do Ensino Fundamental, é importante o aluno conhecer

fundamentos básicos de Matemática que permitam ler e interpretar tabelas e

gráficos, conhecer dados estatísticos, conhecer a ocorrência de eventos em um

universo de

possibilidades, cálculos de porcentagem e juros simples. Por isso, é

necessário que o aluno colete dados, organize-os em tabelas segundo o conceito

de freqüência e avance para as contagens, os cálculos de média, freqüência

relativa, frequência acumulada, mediana e moda. Da mesma forma, é necessário

o aluno compreender o conceito de eventos, universo de possibilidades e os

cálculos dos eventos sobre as possibilidades. A partir dos cálculos, deve ler e

interpretá-los, explorando, assim, No Ensino Médio, o conhecimento

denominado Tratamento da Informação é um meio para resolver problemas que

exigem análise e interpretação. Trata de problemas de contagem que exigem

cálculos elaborados e engloba uma grande variedade de técnicas de resolução, tal

como a análise combinatória, que abrange arranjos, permutações e combinações.

É importante que o aluno do Ensino Médio compreenda a matemática financeira

aplicada aos diversos ramos da atividade humana e sua influência nas decisões

de ordem pessoal e social. Tal importância relaciona-se o trato com dívidas, com

crediários à interpretação de descontos, à compreensão dos reajustes salariais, à

escolha de aplicações financeiras, entre outras.

Para o trabalho com o Conteúdo Estruturante Tratamento da

Informação, o aluno do Ensino Médio deve dominar os conceitos do conteúdo

binômio de

Newton, pré-requisito também para a compreensão do conjunto de

articulações que se estabelecem entre análise combinatória, estatística e

probabilidade. As propriedades do binômio de Newton são ricas em

agrupamentos, disposição de coeficientes em linhas e colunas e ideia de

conjuntos e subconjuntos. Tanto o teorema das colunas como o teorema das

diagonais trazem implícito o argumento binomial e o argumento combinatório, o

que possibilita articular esses conceitos com os presentes em outros conteúdos.

No cálculo de probabilidades, por exemplo, usa-se distribuição binomial quando

o experimento constitui uma sequência de ensaios ou tentativas independentes.

Os conteúdos de estatística e probabilidade, no Ensino Médio, devem

estar

inter-relacionados de modo que o estudante perceba as vinculações

entre os

mesmos, possibilitando a solução de problemas (LOPES &

FERREIRA, 2004, p. (02). A integração da probabilidade com a estatística

possibilita “um ensino com “características interdisciplinares”, de modo a

oferecer ao estudante conhecimentos menos fragmentados por meio de

experiências que propiciem observações e conclusões, contribuindo para a

formação do pensamento matemático.

Essa formação permite observar, por exemplo, que medidas estatísticas

– distribuição de frequências, medidas de posições, dispersão, assimetria e

curtose – não são fatos encerrados em si. Pela manifestação e/ou ocorrência das

ações e relações humanas, num dado espaço-tempo, o estudo da probabilidade

permite diferentes olhares sobre o mundo, o que leva a uma leitura diferenciada

daquela de determinismo e exatidão que, em geral, encontra-se na disciplina de

Matemática.

Os Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares de

Matemática deve estar presente em todas as séries da Educação Básica. Tais

conteúdos orientam o professor na sua prática docente de forma que um

Conteúdo Estruturante pode estar mais presente em uma série do que em outra.

Os conteúdos devem ser apresentados de modo que um seja abordado sob o

contexto de outro. Assim, os Conteúdos Estruturantes transitam entre si através

destas articulações.

CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA –

ENSINO MÉDIO.

1º ANO DO ENSINO MÉDIO.

Números e Álgebra:

Números Reais;

Aplicação da teoria dos conjuntos;

Conjuntos numéricos;

Potenciação e radiciação;

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

Grandezas e Medidas:

Medidas de Área;

Medidas de Informática;

Trigonometria.

Funções:

Função Afim;

Função Quadrática;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Modular.

Geometrias:

Geometria Plana.

Tratamento da Informação:

Estatística;

Matemática Financeira.

2º ANO DO ENSINO MÉDIO.

Números e Álgebra:

Sistemas Lineares;

Matrizes e Determinantes.

Grandezas e Medidas:

Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Energia;

Medidas de Informática.

Funções:

Funções Trigonométrica;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

Geometrias:

Geometria Analítica.

Tratamento da Informação:

Análise Combinatória;

Binômio de Newton.

3 º ANO DO ENSINO MÉDIO.

Números e Álgebra:

Polinômios;

Números complexos.

Grandezas e Medidas:

Medidas de Volume;

Medidas de Informática.

Funções:

Função Polinomial.

Geometrias:

Geometria Espacial;

Geometrias não- euclidianas.

Tratamento da Informação:

Estudo das Probabilidades;

Estatística;

Matemática Financeira.

AVALIACAO

As pesquisas em Educação Matemática têm permitido a discussão e

reflexão sobre a prática docente e o processo de avaliação. Historicamente, as

práticas avaliativas têm sido marcadas pela pedagogia do exame em detrimento

da pedagogia do ensino e da aprendizagem (LUCKESI, 2002).

Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve

acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em

encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e

discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o

significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de

avaliação clara e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-

aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é

proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao

professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as

dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da

observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar

oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais

oportunidades devem incluir manifestação escritas, orais e de demonstração,

inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais

manipuláveis, computador e calculadora.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo

professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO,

2004);

• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• elabora um plano que possibilite a solução do problema;

• encontra meios diversos para a resolução de um problema

matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução

dos

problemas;

• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução

encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições

particulares;

• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem

adequada;

• argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO &

NOGUEIRA,

(2006, p. 29).

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes

da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados

nas aulas de Matemática.

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a

pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da

aprendizagem.

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em:

www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1275/arquivoAnexado.pdf.

Acesso em: 21 jan 2008.

POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Editora

Interciência,1995.

PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na

sala de

aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

13.30.12 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DE

GEOGRAFIA- ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.

A geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo o Espaço

Geográfico, espaço este, “produzido, apropriado pela sociedade, composto por

objetos (naturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais, políticos e

econômicos) inter-relacionados”.

Cabe à Geografia enquanto disciplina, contribuir para uma leitura

crítica das contradições e conflitos de toda ordem, implícitos e explícitos no

Espaço Geográfico e fornecer subsídios que permitam ao aluno compreender a

realidade que o cerca em sua dimensão espacial, integrando os aspectos físicos e

humanos, e no contexto de suas transformações, velocidade e complexidade,

posto ser esta a contribuição específica da Geografia em qualquer análise, seja

relacionada ao ensino ou à pesquisa.

Para um ensino crítico de Geografia é preciso contemplar a realidade do

aluno. Será preciso conhecer esse aluno do ponto de vista social, cultural e

econômico, ou seja, conhecê-lo como sujeito. Partir da realidade do aluno, não é

o bastante para tornar o conteúdo significativo e interessante. É preciso colocar

esta realidade em relações mais amplas, com o próximo e o distante, no tempo e

no espaço, ou seja, abordar o conteúdo de um ponto de vista histórico e

relacional.

OBJETIVOS GERAIS

Entender através da Geopolítica como as relações de poder determinam

fronteiras, caracterizam paisagens e configuram as diferentes parcelas do espaço

geográfico, em qualquer escala.

Compreender o espaço em que está inserido a partir do entendimento

das relações de poder que ocorrem dentro e fora desse espaço, mas que de

alguma forma o determinam.

Perceber que a questão sócio-ambiental não se restringe apenas à flora e

à fauna, mas a interdependência das relações entre sociedade, componentes

físicos, químicos, bióticos, aspectos econômicos, sociais e culturais.

Entender que os problemas sócio-ambientais dizem respeito também as

questões da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais,

materializadas no espaço geográfico.

Compreender o espaço geográfico sob a ótica da produção social e

cultural dos indivíduos da perspectiva das relações estabelecidas pela mobilidade

e composição dos grupos sociais.

Oportunizar ao educando a percepção e o entendimento da

reorganização do espaço e das mudanças ocorridas nele, a partir da relação

existente entre a sociedade e a natureza através do processo produtivo rural e

urbano.

Possibilitar que o aluno reflita sobre as questões ambientais, sociais,

políticas, econômicas e culturais, materializadas no espaço geográfico.

Conscientizar o aluno através da Educação do Campo da importância

que o campo tem para os outros seguimentos da sociedade, fazendo com que ele

valorize mais o seu meio, sendo este fundamental para a manutenção do

equilíbrio sócio-ambiental como um todo.

Conscientizar do valor e da importância que os costumes e tradições

indígena e africana contribuíram para a composição e formação da cultura

brasileira.

Desenvolver nos educandos uma consciência crítica do seu papel de

agente e fiscalizador fundamental na construção e prática da cidadania.

Entender o processo de configuração e organização do território

paranaense como fruto da ocupação histórica promovida pelos diversos grupos

étnicos que compõem o Estado do Paraná.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os

Conteúdos Estruturantes da Geografia para a Educação Básica, considerando que

o seu objeto de estudo/ensino é o espaço geográfico.

Entende-se por Conteúdos Estruturantes, os conhecimentos de grande

amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina

escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo

e ensino. São, neste caso, dimensões geográficas da realidade a partir das quais

os conteúdos específicos devem ser abordados.

Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os

conteúdos estruturantes da Geografia devem considerar, em sua abordagem

teórico-metodológica, as relações socioespaciais em todas as escalas geográficas,

analisadas em função das transformações políticas, econômicas, sociais e

culturais que marcam o atual período histórico.

Embora ultrapassem o campo da pesquisa geográfica e perpassem

outras áreas do conhecimento, tais conteúdos são constitutivos da disciplina de

Geografia, porque demarcam e articulam o que é próprio do conhecimento

geográfico escolar.

Essa especificidade geográfica é alcançada quando os conteúdos são

espacializados e tratados sob o quadro teórico conceitual de referência da

disciplina.

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A abordagem desse conteúdo estruturante enfatiza a apropriação do

meio natural pela sociedade, por meio das relações sociais e de trabalho, para a

construção de objetos técnicos que compõem as redes de produção e circulação

de mercadorias, pessoas, informações e capitais, o que tem causado uma intensa

mudança na construção do espaço.

Essa rede de produção/transformação e circulação avançou

tecnicamente, a ponto de criar espaços econômicos desiguais e influenciar nas

decisões de planejamento e organização espacial. Trata-se do aparecimento e do

crescimento das áreas das áreas industriais, urbanas, comerciais e agropecuárias;

da construção de rodovias, hidrovias, portos e aeroportos, e de meios de

comunicação como a televisão, a internet, entre outros.

Este conteúdo estruturante pode ser considerado uma importante forma

de análise para entender como se constitui o espaço geográfico. Afinal, as

relações Sociedade - Natureza são movidas pela produção da materialidade

necessária para a existência humana, e pelas relações sociais e de trabalho que

organizam essa produção. Tais fundamentos foram incorporados pela teoria da

Geografia quando a matriz teórica do materialismo histórico dialético passou a

integrar o pensamento geográfico.

Deve possibilitar ao aluno a compreensão sócio-histórica das relações

de produção capitalista, para que ele reflita sobre as questões socioambientais,

políticas, econômicas e culturais, materializadas no espaço geográfico. Sob tal

perspectiva, considera-se que o aluno é agente da construção do espaço e,

portanto, é também papel da geografia subsidiá-los para interferir

conscientemente na realidade.

A DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A dimensão Política do Espaço Geográfico engloba os interesses

relativos aos territórios e as relações de poder, que os envolvem. É o conteúdo

estruturante originalmente constitutivo de um dos principais campos do

conhecimento da Geografia e está relacionado de forma mais direta ao conceito

de território.

Conforme as Diretrizes Curriculares, no período em que a Geografia se

institucionalizou como ciência, no final do século XIX, o pensamento

geopolítico esteve relacionado ao poder exclusivo do Estado-Nação sobre o

território. No discurso geográfico de então, os conceitos de território e espaço se

confundiam, de modo a escamotear o caráter político do primeiro ao não se

colocar em discussão a complexidade das relações sociais e de poder, nas

diversas escalas geográficas, para definição de um território.

Hoje, uma análise geopolítica considera, também, as relações de poder

não institucionais e marginais sobre os territórios oficialmente delimitados e os

informalmente constituídos, nas mais diversas escalas geográficas. Por meio dos

estudos da geopolítica, pode-se entender como as relações de poder determinam

fronteiras (reais ou imaginárias),constroem e destroem a materialidade e

configuram as diversas parcelas do espaço geográfico, nos diferentes tempos

históricos.

Assim, o estudo deste conteúdo estruturante deve possibilitar que o

aluno compreenda o espaço onde vive a partir das relações estabelecidas entre os

territórios institucionais e entre os territórios que a eles se sobrepõem como

campos de forças sociais e políticas. Os alunos deverão entender as relações de

poder que os envolvem e de alguma forma os determinam, sem que haja,

necessariamente, uma institucionalização estatal, como preconizado pela

geografia política tradicional.

O trabalho pedagógico com este conteúdo estruturante deve considerar

recortes que enfoquem o local e o global, sem negligenciar a categoria analítica

espaço-temporal, ou seja, a interpretação histórica das relações geopolítica em

estudo.

A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

Este conteúdo estruturante perpassa outros campos do conhecimento, o

que remete à necessidade de situá-lo de modo a especificar qual seja o olhar

geográfico de que se trata.

A questão socioambiental é um sub-campo da Geografia e, como tal,

não constitui mais uma linha teórica dessa ciência/disciplina. Permite abordagem

complexa do temário geográfico, porque não se restringe aos estudos da flora e

da fauna, mas à interdependência das relações entre sociedade, elementos

naturais, aspectos econômicos, sociais e culturais.

Conforme Mendonça, o pensamento geográfico a respeito das questões

ambientais é marcado por dois períodos distintos: no primeiro, o ambiente era

tomado como sinônimo de natureza, conceito que prevaleceu desde a

estruturação científica da Geografia até meados do século XX. No segundo

momento, alguns geógrafos passaram a considerar a interação entre a sociedade

e a natureza, o que tornou ultrapassada a idéia majoritariamente descritiva do

ambiente natural. A partir dos anos de 1950, o ambiente – muitas vezes já

degradado – passou a ser objeto de estudo com vistas à sua recuperação e para

melhorar a qualidade de vida (MENDONÇA, 2001).

Os impasses ambientais que inquietaram o mundo de maneira mais

explícita, desde os anos de 1960, custaram a ganhar espaço no pensamento

geográfico.

A partir dos anos de 1980, tanto o acirramento dos problemas

ambientais quanto o engajamento de geógrafos físicos na militância de esquerda,

no Brasil e no mundo, levaram a Geografia a rever suas concepções, o que

resultou na busca e na formulação de novas bases teórico-metodológicas para a

abordagem do tema. Uma delas é que a crise ambiental contemporânea não pode

ser compreendida nem resolvida, segundo perspectivas que isolam sociedade de

natureza ou que ignoram uma delas.

A concepção de meio ambiente não exclui a sociedade, antes, implica

compreender que em seu contexto econômico, político e cultural estão processos

relativos às questões ambientais contemporâneas, de modo que a sociedade é

componente e sujeito dessa problemática. Ao entender ambiente pelos aspectos

sociais e econômicos, os problemas socioambientais passam a compor, também,

as questões da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais,

materializadas no espaço geográfico.

A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

Esse conteúdo estruturante permite a análise do Espaço Geográfico sob

a ótica das relações culturais, bem como da constituição, distribuição e

mobilidade demográfica.

A abordagem cultural do espaço geográfico é entendida como um

campo de estudo da Geografia. Como tal, foi e ainda é uma importante área de

pesquisa acadêmica, porém, até o momento, menos presente na escola.

As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos

geográficos e são, portanto, parte do espaço, registros importantes para a

Geografia. A cidade e a rede urbana constituem-se em terreno fértil para esta

abordagem, pois são formadas por complexos e diversificados grupos culturais

(sociais e econômicos) que criam e recriam espaço geográfico mediante as

determinações das forças políticas hegemônicas e contra-hegemônicas.

Assim, os estudos sobre os aspectos culturais e demográficos do espaço

geográfico contribuem para a compreensão desse momento de intensa circulação

de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida. Em meio a essa

circulação está a construção cultural singular e também a coletiva, que pode

caracterizar-se tanto pela massificação da cultura quanto pelas manifestações

culturais de resistência. Por isso, mais do que estudar particularidades, este

conteúdo estruturante preocupa-se com os estudos da constituição demográfica e

produzem novas territorialidades, e com as relações político-econômicas que

influenciam essa dinâmica.

Assim, os quatro conteúdos estruturantes serão os fundamentos para a

organização e a abordagem dos conteúdos específicos que o professor registrará

em seu plano de trabalho docente.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para

cada série, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos

estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses

conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o

trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.

1º ANO

• A formação e transformação das paisagens.

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção.

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração dos territórios.

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2º ANO

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização recente.

• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• O comércio e as implicações socioespaciais.

3º ANO

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização

do espaço geográfico.

• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos

naturais.

• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no

espaço da produção.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do

Estado.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS/

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia de ensino proposta deve permitir que os alunos se

apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo

de produção e transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos da

Geografia devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a

realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos

teóricos propostos.

Oportunizar ao aluno uma leitura crítica da realidade significa, também,

diversificar os encaminhamentos metodológicos dos conteúdos, com atividades

que exijam pesquisa, leitura, interpretação e análise de textos e mapas,

investigação (em campo sempre que possível), resolução de problemas e

exercícios de fixação, além de uma abordagem contemporânea dos conteúdos,

relacionando-os com problemáticas do presente, o que os tornará ainda mais

significativos para os alunos.

Os conteúdos, segundo as DCEs, devem ser tratados pedagogicamente a

partir das categorias de análise - relações Espaço - Temporal, relações Sociedade

- Natureza - e do quadro conceitual de referência da Geografia. Serão abordados,

com a mesma ênfase, nas dimensões geográficas da realidade - econômica,

política, socioambiental e cultural demográfica - aqui denominadas de conteúdos

estruturantes.

Em algumas situações, a depender do destaque que o professor

considerar necessário, um dos conteúdos estruturantes poderá ser mais

enfatizado, porém os demais não deixarão de ser contemplados.

A espacialização dos fatos, dinâmicas e processos geográficos, bem

como a explicação das localizações relacionais dos eventos em estudo são

próprias da análise geográfica da realidade. Nesse sentido, numa perspectiva

crítica, algumas perguntas devem orientar o pensamento geográfico e o trabalho

do professor tais como: onde?, Como é este lugar?, Por que este lugar é assim?,

Por que aqui e não em outro lugar?, Por que as coisas estão dispostas desta

maneira no espaço geográfico?, Qual o significado deste ordenamento espacial?,

Por que e como esses ordenamentos se distinguem de outros?

Tais perguntas, para respondê-las, é necessário compreender a

intencionalidade dos sujeitos (ações) que levou às escolhas das localizações; os

determinantes históricos, políticos, sociais, culturais e econômicos de tais ações;

as ralações que tais ordenamentos espaciais pressupõem nas diferentes escalas

geográficas e as contradições socioespaciais que o resultado desses

ordenamentos produz.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser um processo contínuo, e estar sempre a serviço do

aluno, isso significa acompanhar o caminho que o aluno percorreu, descobrir

suas dificuldades e necessidades e alterar os rumos, se preciso for.

O professor de Geografia deve utilizar também como ferramentas uma

avaliação diagnóstica e perceptiva, para saber se o aluno é capaz de situar-se

corretamente no mundo, que saiba caracterizar a sua realidade e que seja mais

consciente do espaço em que vive, para que possa, então, reivindicar os seus

direitos sociais e políticos na sociedade.

A avaliação além de ser contínua e diagnóstica, deve ser ainda

somativa, pois já que notas são geralmente expressas em números, teremos que

utilizá-la também, para que possamos ter assim, o resultado final da avaliação.

Para isso, de acordo com as DCEs, destacam-se como os principais

critérios de avaliação em Geografia a formação dos conceitos geográficos

básicos e o entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e

intervenção na realidade. O professor deve observar se os alunos formaram os

conceitos geográficos e assimilaram as relações Espaço - Temporais e Sociedade

- Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.

A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, não deve ser

somente a avaliação do aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das

metodologias do professor, da seleção dos conteúdos, dos objetivos

estabelecidos e podem ser um referencial para o redimensionamento do trabalho

pedagógico.

A recuperação paralela será contínua e se fará através de observação e

análise, e se constatado de que o aluno não conseguiu absorver o aprendizado em

relação ao conteúdo dado, tão logo se realizará a recuperação a partir da

retomada de conteúdos em sala, trabalhos e atividades extra-classe e

reavaliações. A reavaliação será ofertada a todos os alunos que não atingiram a

média e também aqueles que quiserem tentar melhorar a sua nota e prevalecerá

sempre a maior.

REFERÊNCIAS

LUCIA MARINA e TÉRCIO. Geografia Geral e do Brasil. Ática, São

Paulo, 2009.

NASCIMENTO, Cláudio: Elaboração das Diretrizes Orçamentárias e

do Orçamento. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

LEIS: 10639/03 e 133881/01

Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Geografia – 2008.

13.32.2 – HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-

BRASILEIRA (MUDAR PARA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR)

A Lei 10.639/2.003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Tal

dispositivo legal visa oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à

demanda da população afro-descendente de políticas de reparações e de

reconhecimento e de valorização de sua história, cultura, identidade.

Têm como meta o direito dos negros, de se reconhecerem na cultura

nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia,

individual e coletiva, seus pensamentos. Tem ainda como meta, o direito dos

negros, assim como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um dos

níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados por

professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos;

com formação para lidar com as tensas relações entre diferentes grupos étnicos-

raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e

povos indígenas.

A sociedade, de maneira geral, ignora o preconceito velado que existe

contra os descendentes africanos que tiveram uma significativa importância na

construção do nosso país. A Constituição Federal de 1.988, democratizou

plenamente as relações sociais, determinando que:" constitui objetivo

fundamental da República promover o bem de todos, sem preconceito de origem,

raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Mas sabemos

que apenas a lei considerada abstratamente não é suficiente para a construção de

uma sociedade mais justa e fraterna, sendo imprescindível a participação de

todos no combate à discriminação.

No nosso cotidiano, são muitos os profissionais que não percebem os

conflitos raciais existentes e não compreendem em quais momentos no nosso

cotidiano, ocorrem atitudes discriminatórias e preconceituosas que impedem a

realização de uma sociedade democrática. É necessário que todos digamos não

ao racismo e que juntos promovamos o respeito mútuo, o respeito ao outro, e a

possibilidade de falarmos sobre as diferenças sem medo, sem receio e sem

preconceito. A questão das desigualdades não configura um problema dos e para

os negros(as), mas um desafio para a democracia brasileira.

O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

na Educação Básica, nos termos da Lei 10.639/2.003, refere-se, em especial, aos

componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil.

O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins contemplará em todas as disciplinas

do currículo, em suas propostas pedagógicas e respectivos planejamentos, os

conteúdos que retrata a participação dos africanos e seus descendentes em

episódios da história do Brasil, na construção econômica, social e cultural da

nação, destacando-se a atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento,

de atuação profissional, de criação tecnológica e artística e de luta social.

13.32.2.1 –HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA, AFRO-

BRASILEIRA E INDÍGENA

Em decorrência da publicação da Lei nº 10.639/03 e Lei n° 11.645/08, que

estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e cultura afro brasileira,

africana e indígena nos estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de

Educação , o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino Fundamental e

Médio apresenta para o ano de 2011 o seguinte Plano de Ação:

PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2011-CEJFM

Objetivo Geral:

Trabalhar para o fortalecimento dos vários grupos que formam a matriz

cultural brasileira, diagnosticando na escola e em seu entorno os

movimentos sociais da comunidade, marcos históricos, a

contribuição destes para a cultura local, estadual e nacional e, ainda,

como o estudo da história e cultura afro-brasileira, africana e

indígena, pode contribuir na humanização de nossas relações

sociais.

Objetivos Específicos:

valorizar igualmente as diferentes e diversificadas raízes das identidades dos

distintos grupos que constituem o povo brasileiro;

discutir as relações étnicas, no Brasil, e analisar a assim designada

“democracia racial”;

dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as

ações estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente

desenvolvidas;

conhecer para aprender a respeitar as expressões culturais destes sujeitos que

juntamente com outras de diferentes raízes étnicas, compões a história e a

vida do nosso país;

analisar a África em relação aos seus conhecimentos construídos

historicamente;

proporcionar momentos de reflexão sobre a importância do negro e do

indígena para que alunos, professores, funcionários descendentes desses

povos, mirem-se positivamente a partir da história do seu povo;

sugerir novas propostas de trabalho para atualizar o Plano de Ação do PPP.

Ações a serem desenvolvidas pela Equipe Multidisciplinar:

cada componente da equipe multidisciplinar, buscar com seus pares de sua

área de conhecimento ou de trabalho, conteúdos e atividades possíveis de

serem desenvolvidas na escola sobre o assunto;

promover espaços para discussão e articulação do trabalho a ser realizado, em

sala de aula, junto aos professores;

selecionar materiais de estudo, reflexão e aplicação, para que todos os tipos

de preconceitos sejam trabalhados: princípios étnicos raciais (negros,

povos indígenas, quilombolas e demais povos e comunidades

tradicionais), gênero e diversidade sexual, múltiplas deficiências e outras

generalizações de preconceito;

reservar, na escola, um espaço para organização do acervo bibliográfico e

outros materiais a serem utilizados no referido trabalho, sendo de

conhecimento de todos os profissionais da escola;

organizar a mostra de trabalhos realizados durante o ano letivo sobre as

temáticas;

registro no portal dia a dia educação das ações significativas desenvolvidas na

escola;

elaborar uma lista de filmes e recortes de filmes, textos, literatura,

documentários, narrativas e sites para a socialização com os professores e

alunos sobre as temáticas;

avaliação de todo o trabalho realizado.

Ações a serem desenvolvidas pelo coletivo escolar:

atualizar a pesquisa sobre as pessoas que compõem o espaço escolar,

buscando identificar a pluralidade cultural;

pesquisar e trabalhar, em sala, de aula assuntos relativos à religiosidade,

hábitos, costumes, danças e seus significados, culinária e sua influencia na

cultura brasileira, e a relação destes povos indígenas e quilombolas com a

natureza;

pesquisar com os alunos personalidades que lutaram por questões

étnicorraciais, movimentos sociais, teoria do branqueamento, heróis

negros e indígenas, ícones que colaboraram com a construção do

conhecimento no Brasil (Milton Santos, irmãos Rebouças, entre outros);

pesquisar as comunidades quilombolas do Paraná com vistas a ampliar o

conhecimento sobre estes sujeitos;

estudar as leis de defesa de indígenas e afrodescendentes;

convidar representantes dos movimentos sociais e de grupos que trabalhem

com elementos da cultura negra e indígena para palestra e debate com a

comunidade escolar;

refletir sobre a resistência negra e indígena, ausente dos livros didáticos;

pesquisar sobre as teorias da origem e ocupação indígena no território

brasileiro, antes da ocupação europeia;

pesquisar sobre os países da África e sua cultura;

promover filmes, que possibilitem debates sobre as temáticas abordadas, com

o objetivo de se fazer uma leitura da realidade desconstruindo conceitos

tidos como verdades absolutas;

criar um jornalzinho escolar para fazer circular as notícias dos trabalhos

desenvolvidos na escola sobre o assunto;

visitar um quilombola e uma comunidade indígena com aqueles que, ainda,

não conhecem;

Sugestões de bibliografias, filmes, documentários, etc.

Livros (alguns estão na biblioteca do professor)

- Do silencio do lar ao silencio escolar – Eliane Cavalleiro

- Caminho das águas – Edith Pizza

- Superando o racismo na escola – Kabengele Munanga

- A enxada e a lança – Alberto da Costa Silva

- A manilha e o libambo – Alberto da Costa e Silva

- As panquecas de Mamma Panya - Mary e Rich Chamberlin

Filmes/Vídeos

10 Um sonho possível

11 Invíctus

12 Besouro

13 Kirikú

14 Tainá

15 A negação do Brasil

16 Orixás

17 Negociação e conflito

18 Domingos Sodré: um sacerdote africano

19 Terra Vermelha

20 Vista minha pele

21 Boneca

Sites

http://www.portalafro.com.br

http://www.mundonegro.com.br

http://www.casadeculturadamulhernegra.or.br

http://www.geledes.com.br

http://www.nen.org.br

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

Legislação

- Constituição Federal

- Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11,645/08 que tratam da obrigatoriedade de

incluir no Currículo Escolar as discussões referentes à História e Cultura

Africana, Afro-brasileira e Indígena;

- Decreto nº 65810/69, que promulga a convenção internacional sobre a

eliminação de todas as formas de discriminação racial;

- Lei nº 743/85, que inclui as contravenções penais à prática de atos

resultantes de preconceito de raça, cor. Sexo ou estado civil;

- Lei nº 7616/89, que define crimes de preconceito de raça ou cor;

- Resolução 01/04, do Conselho Nacional de Educação, que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e africana;

- Parecer 03/04 das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação;

- Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étinco-raciais e para o ensino de História e

cultura Afro-brasileira e Africana;

- Deliberação 04/06, do Conselho estadual de Educação, que trata das

Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e africana;

- Instrução 017/2006 da SUED, que especifica que a Educação das Relações

Étnico-raciais e o ensino de Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana

passa a ser obrigatório em todos os níveis e modalidades de ensino da rede

pública Estadual de Ensino;

- Lei nº 2288/2010 – Estatuto da Igualdade Racial;

- Resolução 3399/2010, relacionada à composição das Equipes

Multidisciplinares;

- Instrução 010/2010, relacionada às Equipes Multidisciplinares;

- Declaração da Nações Unidas sobre os povos Indígenas;

- Lei nº 8072/90 _ Lei de crimes Hediondos, que inclui crimes relacionados

às questões de gênero;

- Lei Federal 8069/90 – Estatuto da Criança e do adolescente

- Lei Federal nº 11.340/06 – Lei Maria da Penha.

Referencias Bibliográficas: BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: educando para as relações etnico-raciais. Curitiba: SEED-PR., 2006. SILVA, G. B. Petronilha. Aprendizagem e Ensino das Africanidades Brasileiras. São Carlos, 2005. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Colégio Estadual Jeronimo Farias Martins - Ensino Fundamental e Médio. Sugestão de

atividades para se trabalhar história e cultura africana e afro-brasileira. Santa Cecilia do Pavão, PR., 2009. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Colégio Estadual Cecília Meireles – Ensino Médio e Normal. Informativo 001/2011. Sertaneja, PR., 2011. www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.

13.34 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Político pedagógico se faz necessário de

forma contínua, pois, é ponto de partida e de chegada, será realizada com a

participação de todos, acompanhando as decisões a nível, dos marcos

situacional, conceitual e operacional, articulados à dimensão político pedagógica,

para que se possa estar produzindo uma concepção de educação de qualidade e

uma sociedade mais democrática.

Desta forma, faremos constantes reflexões sobre o processo coletivo

de construção e execução do Projeto Político Pedagógico, registrando os

resultados obtidos e analisando o que ações devem ser tomadas, abrangendo o

desempenho do aluno, dos profissionais da educação e da instituição de ensino

como um todo.

Alguns instrumentos de caráter avaliativo estarão sendo utilizados tais

como: reuniões pedagógicas, conselho de classe bimestrais, reuniões de pais e

mestres; reuniões com o Conselho Escolar e APMF; Avaliação Institucional.

Dessa forma a avaliação subsidiará uma tomada de decisão voltada

para a melhoria da qualidade de ensino, enfatizando um aspecto diagnóstico e

formativo, processual e de continuidade, informando os protagonistas da ação

para seu aperfeiçoamento constante e revisão do PPP.

14 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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DELIBERAÇÕES 004/99. Normas para Funcionamento, Reconhecimento ou

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DELIBERAÇÃO Nº 009/01 – Matrícula por Transferência e em Regime de

Progressão Parcial.

DELIBERAÇÃO 002/02 – Inclusão no período de dias destinados a Atividades

Pedagógicas.

INSTRUÇÃO Nº 13/04 – DIE/SEED Instruções quanto ao preenchimento do

Livro Didático.

INSTRUÇÃO Nº 01 /02 - SGE – Orienta o Encaminhamento de Alterações das

Matrizes Curriculares.

INSTRUÇÃO 05/98 –SEED/CDE. Preenchimento da Documentação Escolar

dos Estabelecimentos de Ensino que adota um Regime de Matrícula com

Dependência.

Decreto nº 2.208 – 17/04/97.

Regulamenta o Parágrafo do Art. 36 e os Art. 39 ao 2 da lei 9394/96.

PARECER Nº 05/99 - trata da Educação Básica.

Bartnik, Helena Leonir de Souza

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Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins- Ensino Fundamental e Médio,

Regimento Escolar- Santa Cecília do Pavão- Pr.

15 - PARECER DO CONSELHO ESCOLAR

O Projeto Político Pedagógico foi analisado pelo Conselho Escolar e

apresentou parecer favorável.