coleção fábulas bíblicas volume 29 - a bobagem da criação divina

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Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29

A BOBAGEM

DA CRIAÇÃO DIVINA

JL

Page 3: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

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Sumário

Introdução ................................................................................................................................................... 4

Problemas para Jesus Cristo .......................................................................................................... 5

1 - Mitos da criação, todos absurdos >>> ................................................................................... 6

Mitologia Abrâmica ............................................................................................................................. 8

Mitologia Grega .................................................................................................................................... 9

Mitologia Hindu .................................................................................................................................. 10

Mitologia Japonesa ........................................................................................................................... 11

Mitologia Chinesa .............................................................................................................................. 13

Mitologia Asteca ................................................................................................................................ 14

Mitologia Egípcia................................................................................................................................ 15

Mitologia Babilônica ......................................................................................................................... 16

Mitologia Persa ................................................................................................................................... 17

Mitologia Nórdica............................................................................................................................... 18

Conclusões ........................................................................................................................................... 19

2 - Quando surgiu o Universo segundo os religiosos? ....................................................... 21

1 - Quando o universo foi “criado”? .............................................................................................. 21

1 - Segundo o Arcebispo James Ussher: foi em 22 de Outubro de 4004 AEC. ........ 21

2 - Segundo os criacionistas da “Terra Jovem”: entre 6.000 e 10.000 anos. .......... 22

3 - Testemunhas de Jeová: 46.026 AEC. ................................................................................ 27

4 - Segundo os criacionistas da “Terra Antiga”: entre 10.000 e 20.000 anos. ....... 27

5 – Segundo a Igreja Católica: A data não pode determinar-se a partir da Bíblia. 30

Conclusão ............................................................................................................................................. 31

3 – Deuses nunca acertam de primeira >>> ............................................................................ 33

1 - Dilúvio Judaico ............................................................................................................................ 34

2 - Dilúvio Sumério .......................................................................................................................... 35

3 - Dilúvio Africano .......................................................................................................................... 36

4 - Dilúvio Hindu ............................................................................................................................... 37

5 - Dilúvio Grego ............................................................................................................................... 38

5 - Dilúvio Mapuche ......................................................................................................................... 39

6 - Dilúvio Pascuense ...................................................................................................................... 39

7 - Dilúvio Maia .................................................................................................................................. 40

8 - Dilúvio Asteca .............................................................................................................................. 41

9 - Dilúvio Inca .................................................................................................................................. 41

10 - Dilúvio Uro ................................................................................................................................. 42

Advertências ao leitor crente ......................................................................................................... 43

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Introdução

“Os 11 primeiros capítulos do Gênesis são a base conceitual do Criacionismo.

Se retirarmos o Jardim do Éden, com Adão e Eva, a tentação e a queda, não

há necessidade de uma redenção, de um redentor, de um salvador. Cristo veio

fazer o que aqui nesta terra?”

Rui Vieira – Presidente da Sociedade Criacionista Brasileira

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Problemas para Jesus Cristo

Se as fábulas do Paraíso com Adão e Eva, do Dilúvio Universal, da Arca de Noé e do

Êxodo são o que parecem ser, simples fábulas, provam que Jesus é desnecessário e

apenas outra fábula. Jesus Cristo se evapora com a falsidade de qualquer uma das

fábulas anteriores. Ou todas são verdadeiras ou todas são falsas, porque a falsidade

de uma liquida com as outras. Jesus Cristo é pregado como o novo deus cristão, o

velho deus Jeová e seu arcaico e sangrento velho testamento são relegados ao

esquecimento sempre que possível, mesmo o Novo Testamento copiando literalmente

mais de 400 pedaços do velho livro arcaico. Mas Jeová não afunda sem levar Jesus

Cristo junto. É um triste dilema para os crentes da mitologia abrâmica judaico-cristã,

que não podem estabelecer sua fé sobre bases mais coerentes (como se fé tivesse

alguma coerência).

Mitologicamente falando, alguém já se perguntou quais as razões para Jesus Cristo

precisar existir?

1. O FRACASSO DE DEUS NA CRIAÇÃO.

2. O PECADO ORIGINAL DE ADÃO E EVA.

Basta demonstrar a falsidade dessas afirmações para Jesus Cristo evaporar, tornando

sua existência absolutamente inútil e desnecessária. Fato que qualquer religioso e até

crente um pouco mais esperto sabem.

1. DEUS METEU A PATA E CAGOU NA PRIMEIRA CRIAÇÃO, O DILÚVIO É A PROVA

BÍBLICA DE SEU FRACASSO E DE SEU ARREPENDIMENTO.

2. O HOMEM PECAR É COMO UM CARRO PECAR. SÃO COISAS CRIADAS E 100%

LIVRES DE RESPONSABILIDADE. O HOMEM, COMO CRIATURA CRIADA JAMAIS

PODE PECAR, SEMPRE FARÁ O QUE FOI PROGRAMADO PELO CRIADOR, O QUE

TORNA JESUS INÚTIL DE UM JEITO OU DE OUTRO.

Isso não são afirmações ateístas, é a base da justificação

para o ensino de criacionismo nas escolas adventistas, só

para citar um exemplo: Os 11 primeiros capítulos do

gênesis precisam ser históricos e reais para o

cristianismo e a própria existência de Jesus Cristo ter

sentido e ser necessária, caso contrário todo o

cristianismo é uma fábula infantil. Nem citamos o fato

de que um dilúvio universal é um fato já detonado pela

ciência, simplesmente não aconteceu. E a própria Igreja

Católica do Reino Unido, declarou em documento oficial e

público que esses 11 capítulos não são históricos.

OUÇA DA BOCA DE UM RELIGIOSO: Rui Vieira, aos 3

minutos do vídeo ao lado.

Tirando os pequenos problemas que citamos acima, restam outros: se a criação divina

é um fato real e histórico: QUAL HISTÓRIA DA CRIAÇÃO É A VERDADEIRA? QUAL

DILÚVIO É O VERDADEIRO?

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1 - Mitos da criação, todos absurdos >>>

Há anos que a religião tenta enfiar o design inteligente (criacionismo) nas aulas de

ciências. Uma das razões por que não pode, não é que isso não seja científico, é

porque ela usa um modelo que, ao não poder demonstrar que causa é a primeira, ela

não pode demonstrar qual de todas elas é especificamente. É claro que eles sempre

optariam por uma específica, mesmo que não pudessem provar (Yahvé) e, por mais

que afirme que o DI não fale de um deus específico (ainda que o faça, sim, em sua

declaração de intenções), a realidade é que, em um país “laico”, onde todos tem o

direito de acreditar no que quiser, surgiria outro tipo de discussão: “O seu Deus ou o

meu?”. Devido a isso, é provável que surjam conflitos (de fato, por isso que nos EUA,

os fundadores, em sua constituição decretaram a separação entre Estado e religião,

algo que os religiosos hipócritas desse país, que se declaram como patriotas, tentam

sabotar o tempo todo) e, no final, como sempre aconteceu com as religiões: guerras

(com muito “amor e misericórdia”, já sabemos que eles, os religiosos, agem

motivados por isso). Alguns religiosos daqueles que habitualmente conhecemos,

podem pensar que sua religião é mais coerente do que o resto e que, tão só por isso,

é a única que faz sentido colocar lá. Certo? Aqui revisamos apenas as religiões mais

populares e seus mitos, todos igualmente absurdos.

“Algo absolutamente maravilhoso para o cético, claríssimo para qualquer pessoa

sensata e terrivelmente constrangedor para o crente, é o fato - inquestionável a todas

as luzes – de que se a história da criação do mundo contada por sua fé não passa de

mitos plagiados, todo o gigantesco edifício de sua religião está construído e submerso

na areia movediça das fábulas infantis. Não passam de um imenso conjunto de

fábulas, lorotas, mentiras, fraudes e bobagens sem sentido algum. Apenas histórias

Page 7: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

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para boi dormir e mais nada. A única opção possível seria provar a veracidade das

fábulas da criação do mundo, do universo e dos seres, algo mais que impossível. Esta

situação esquisita – de adorar fábulas - leva pessoas como o próprio Papa Bento 16 (e

qualquer religioso do grande mercado de mitos para idiotas) a falar bobagens sem pé

nem cabeça na mídia global, para diversão dos céticos e vergonha dos próprios

crentes que precisam disfarçar com todo tipo de desculpas idiotas. Fica a questão: por

que precisam fazer papel de idiotas cultuando fábulas e defendendo os parasitas que

pregam essas fábulas como se fosse alguma verdade maravilhosa? Burrice genética?

Este é o único mistério, se é que chega a ser um”.

A Terra segundo a Bíblia.

Caro leitor crente, seu deus/mito é só mais um entre milhares

de histórias infantis, bobas e absurdas sobre a criação do

mundo, o que faz da sua religião apenas um conjunto de

bobagens engraçadas derivadas de mitos, lendas e fábulas. E

não há nada a fazer quanto a isso. Pode rezar à vontade, não

mudará nada, criaturas imaginárias não respondem orações.

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Mitologia Abrâmica

Judaísmo, cristianismo e islamismo.

No Gênesis, o primeiro livro da Torá judaica (Tanak) e da Bíblia cristã, contém duas

histórias da criação misturadas e contraditórias, as quais são aceitas como a descrição

da criação do mundo pelo judeu de hoje e pelo cristianismo e islamismo. Na primeira

história, Deus disse: “Faça-se a Luz”, e a luz aparece. Em seis dias, se cria o céu, a

terra, as plantas, o sol e a lua, os animais e todas as criaturas, incluídos os humanos.

E disse para todos, “Crescei e multiplicai-vos”, o que fizeram. No sétimo dia Deus

descansa, contempla sua obra, e acha que fez um bom trabalho (parece que ele não

sabia no que ia dar). Na segunda história, Deus cria o primeiro homem, Adão, do

barro. Faz um jardim, o Éden de Adão, mas o proíbe de comer do fruto da “Árvore do

Conhecimento do Bem e do Mal“ (parece que deus já tinha criado o mal, não se sabe

para que). Adão dá nome aos animais (a todos – cerca de 10 milhões de espécies –

não serviu para nada, pois depois tivemos que dar nome a todos de novo), mas

continua só. Então Deus (yahvé) anestesia Adão e faz de uma de suas costelas a

primeira mulher, para que o ajude no campo, Eva. Uma cobra falante a persuade a

comer o fruto proibido (colocado no paraíso de pura sacanagem) e convence Adão a

fazer o mesmo. Quando Deus fica sabendo (nesta época ele ainda não era onisciente)

o expulsa do jardim e obriga-o a trabalhar no campo (algo que já fazia) e a mulher é

condenada a parir com dor para sempre (ou até inventarmos os anestésicos). Deviam

ter se contentado com os abricós (damascos)!

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Mitologia Grega

Os antigos poetas gregos criaram diversas cosmogonias. A melhor conservada é a

Teogonia de Hesíodo. Neste hino, a partir do caos primordial chegaram as primeiras

divindades, como Gaia (mãe terra). Gaia criou a Urano, o céu, para cobrir-se. Elas

geraram uma coleção estranha de deuses e monstros, incluindo os Hecatónquiros,

monstros com 50 cabeças e cem mãos (um plágio do Avalokitesvara hindu de 1000

braços, pois obviamente Hesíodo escreveu sua Teogonia inspirado nos mitos

conhecidos na época), e os Ciclopes, (de um só olho), que mais adiante seriam os

forjadores dos raios de Zeus. Depois vieram os deuses conhecidos como Titãs, seis

filhos e seis filhas. Urano, desprezando seus monstruosos filhos, os encarcerou no

Tártaro (as entranhas da terra). Enfurecida, Gaia fez uma foice enorme e a deu a seu

filho menor, Cronos, com algumas instruções. Quando Urano foi copular com Gaia,

Cronos apareceu ao seu lado, saltou e cortou os genitais de seu pai! Quando o sangue

de Urano e de suas partes íntimas caiu, brotaram mais monstros, os Gigantes e as

Fúrias. Da espuma do mar revolto pelos santos testículos, veio a deusa Afrodite. Mais

tarde, Cronos foi pai da nova geração de deuses: Zeus e os deuses do Olimpo. Este

tentou devorar a todos até que, de novo, um de seus filhos (Zeus) conseguiu abri-lo e

tirar seus irmãos de seu estômago. Bem mais criativa que a pobre mitologia

abrâmica.

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Mitologia Hindu

A cosmologia hindu contém muitos mitos da criação e os protagonistas

principais subiram e baixaram de importância ao longo dos séculos. Um texto

védico, do Rig Veda, nos fala de um ser gigantesco, Purusha, que possui mil

cabeças, olhos e pés. Segundo o Púrusha-sukta (um hino do Rig-veda), Púrusha é

descrito como um gigante com mil cabeças e mil pies, que foi sacrificado e

desmembrado pelos devas (deuses): sua mente se converteu na Lua, seus olhos, no

sol, sua respiração, no vento. Com seu corpo foram construídos o mundo e as castas.

Dele emanou o Virash, o principio criador feminino, pelo qual renascia antes que o

mundo fosse feito com seus restos. No sacrificio de Púrusha, o canto védico foi o

primeiro que se criou. Também foram criados os cavalos e as vacas. Os brâmanes

(sacerdotes) foram criados da boca de Púrusha, os chatrías (militares) de seus braços,

os vaishias (artesãos) de seus músculos, e os shudrás (escravos) de seus pés. Os

céus emergiram de seu crâneo, os deuses Indra e Agni de sua boca. Considerava-se

que os dalits (párias), não haviam nascido de Púrusha. Historicamente, mais tarde,

a trindade Brahmâ (o criador), Vishnu (o preservador) e Shiva (o destruidor)

ganharam a proeminência. Brahmâ aparece em uma flor de loto brotando do

umbigo de Vishnu quando este estava dormindo. Brahmâ cria o universo, que

tem uma duração de um de seus dias. Então Shiva destrói o universo e se

reinicia o ciclo (que dura 100 anos de Brahmâ ou 311 trilhões de anos solares,

depois vêm a grande noite de igual duração, na sequência um novo ciclo e

assim infinitamente, mas Brahman é eterno, onipresente, jamais criado, sem

inicio e sem fim). Apesar da precisão, complexidade e exagero dos números, a

cosmologia hindu não passa de fábula. Veja Yuga e kalpa.

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Mitologia Japonesa

Izanagi cuja denominação

completa é Izanagi-no-Mikoto

(O Varão Majestoso)

juntamente com sua irmã e

esposa Izanami foi a

divindade responsável pela

criação do mundo e de outras

divindades na mitologia

japonesa.

Antes do mundo existir havia

apenas o caos. Quando os

deuses superiores geraram

Izanagi e Izanami eles

agitaram com uma lança

incrustada de pedras preciosas

o mar de água salgada abaixo

deles quando estavam sobre a

ponte flutuante celestial,

quando levantaram a lança,

gotas d'água caíram e formou-

se a primeira ilha, que foi

chamada de Onogoro, a

primeira terra firme. [1] Em

Onogoro, construíram o

primeiro templo e puderam

copular. Da primeira cópula

surgiu Hiruko (Criança-

Parasita) que por ser

deformado foi colocado num

cesto de junco e levado ao mar

para que perecesse. Após uma

deliberação dos deuses

superiores foi decidido que a

culpa do nascimento de Hiruko

havia sido de Izanami, então o

casal pode voltar a Onogoro e

continuar a gênese do mundo.

Criaram-se os deuses do

vento, árvores e montanhas

entre outras divindades além

do arquipélago japonês.

Quando Izanami pariu o deus-do-fogo Kagutsuchi, os seus órgãos genitais foram

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severamente queimados fazendo-a morrer em decorrência disso. Izanagi consternado

mata Kagutsuchi e decide visitar Izanami no mundo subterrâneo chamado de Yomi-

tsu-Kuni (Terra da Escuridão) numa tentativa de fazê-la voltar à vida. Quando chega a

entrada de Yomi, vê Izanami e pede que volte com ele no que ela concorda dizendo

que consultará os deuses do mundo subterrâneo sobre sua liberação, advertindo

Izanagi para não olhá-la. No entanto Izanagi tomado de desejo de rever sua amada

esposa retira um dente do pente de seu coque e o acende entrando no mundo

subterrâneo seguindo-a e ao iluminá-la vê um cadáver putrefato repleto de vermes.

Izanagi, assustado foge do mundo subterrâneo seguido de perto por demônios, pelos

deuses do trovão e pela própria Izanami transformada em um monstro, até os limites

de Yomi. Quando Izanagi arremessa três pêssegos na direção de seus perseguidores,

esses cessam suas hostilidades e Izanagi vê Izanami pela última vez selando a

entrada de Yomi com uma pedra. Sentindo-se enojado pelo que havia acontecido

decide banhar-se num rio para purificar-se sendo que ao se despir, várias divindades

emergem de suas roupas e também surgem as três divindades mais importantes do

panteão xintoísta. Amaterasu-no-mikoto (Deusa Augusta que Ilumina o Céu) também

conhecida apenas como Amaterasu, surge de seu olho esquerdo, enquanto Tsuki-

yomi-no-mikoto(Augusta Lua) brota de seu olho direito e por fim nasce do seu nariz

Susano-no-Mikoto (O Augusto Varão Furioso).

Logo após criar os três deuses principais do panteão xintoísta, Izanagi decidiu atribuir

uma tarefa a cada um deles. Para Amaterasu ele entregou um colar sagrado que

simbolizaria o poder divino fazendo-a tornar-se deusa do sol e habitar o céu enquanto

que para Tsuki ele atribuiu a Lua, tornando-o deus da noite e para Susano deu os

oceanos. Ao protestar contra a escolha do pai, alegando querer ir de encontro a sua

mãe Izanami, Susano é expulso por Izanagi que enfim dá por concluída sua missão da

criação.

Algo parecido com o mito de Perséfone no Hades.

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Mitologia Chinesa

Um ovo cósmico flutuando no vazio eterno, que contém as

força opostas do yin e yang, depois de eões de incubação,

surge dele o primeiro ser, Pangu. As partes pesadas (yin)

do ovo ficaram embaixo formando a terra. As partes mais

leves (yang) se elevaram para formar o céu. Pan-gu, por

temor que as partes pudessem voltar a juntar-se, pousou

sobre a terra e levantou o céu, que cresceu 10 metros por

dia durante 18.000 anos, até que céu teve 30.000

quilômetros de altura. Quando sua obra terminou, morreu.

Suas partes se transformaram nos elementos do universo,

sejam animais, fenômenos meteorológicos ou corpos

celestes. Alguns dizem que as pulgas dele se converteram

em humanos, mas não há mais explicações sobre isso. A

deusa Nüwa estava só, então decidiu formar os homens

do barro do rio Amarelo. Estes primeiros seres humanos lhe encantaram, mas

demorou muito tempo para fazê-los, por isso optou por lançar gotas de barro sobre a

terra e cada uma delas se converteu em uma nova pessoa. Estas pessoas feitas com

pressa se converteram nos plebeus, as anteriores, obviamente, foram os nobres. Este

é o primeiro exemplo de produção em massa!

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Mitologia Asteca

A mãe da terra dos astecas,

Coatlicue (“a da saia de serpentes“) é representada

de uma maneira assustadora, com um colar

de corações e mãos humanos arrancados das vítimas e uma saia de

serpentes, como sugere seu nome. Coatlicue era uma

deusa feroz, sedenta de sacrifícios humanos. Suas

afiadas garras nas mãos e pés remetem à ferocidade do jaguar, animal sagrado por

excelência, e as serpentes que a cobrem, substituindo

inclusive partes da anatomia, simbolizam à humanidade. A história

conta que Coatlicue foi fecundada por um punhal de

obsidiana e deu a luz a Coyolxauhqui, deusa da lua, e a 400 filhos que se

converteram nas estrelas do céu austral. Mais tarde, uma

bola de plumas caiu do céu, depois que Coatlicue a recolheu e colocou na

cintura voltou a ficar grávida. Coyolxauhqui e

seus irmãos se voltaram contra sua mãe, cuja gravidez incomum os

incomodou e indignou e a mataram. Entretanto, o menino dentro Coatlicue, Huitzilopochtli, o deus da guerra e o

deus do sol, nasceu do ventre de sua mãe totalmente crescido e armado. Atacou a Coyolxauhqui, matando-a com a ajuda de uma serpente de fogo. Cortou-lhe a cabeça e a lançou para o céu, onde se converteu na lua, supondo que isto consolaria a

Coatlicue, sua mãe.

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Mitologia Egípcia

Os antigos egípcios tinham vários mitos da criação. Tudo começou, segundo eles, com as águas caóticas de Nu (ou Nun).

Atum criou a si mesmo e depois criou uma colina, ainda que contrariamente não houvesse lugar para ele em pé. Atum não

tinha genialidade, mas tinha um olho que tudo vê. Ele/ela cuspiu um filho, Shu, deus do ar. Atum depois vomitou uma filha, Tefnut, a deusa da humidade. Estes dos foram

incumbidos da tarefa de criar ordem do caos. Shu e Tefnut geraram Geb, a terra, e Nut, o céu. Primeiro eles foram

entrelaçados, mas Geb levantou Nut por cima dele. Pouco a pouco foi se formando a ordem do mundo, mas Shu e Tefnut se

perderam na obscuridade restante. Atum (ele ou ela) enviou seu “Olho que tudo vê” em busca de ambos. (Como era o “olho que tudo vê” e como pôde ficar sem ele continua sendo um

mistério). Quando Shu e Tefnut voltaram, graças ao olho, Atum chorou de alegria. (É de se supor que ele/ela voltou a por o

olho em sua face para poder chorar). Quando as lágrimas atingiram a terra, os homens apareceram. (Na China eram gotas de barro).

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Mitologia Babilônica

Relevo assírio mostrando a luta de Marduk com Tiamat.

O mito babilônico da criação, ou Enuma Elish,

começa com os deuses da água, Apsu (doce) e

Tiamat (sal). As gerações de desova de vários deuses

deram lugar a Ea e seus muitos irmãos. Entretanto,

estes deuses mais jovens fizeram tanto ruído que

Apsu e Tiamat não podiam dormir. Apsu conspirou

para matá-los, mas Ea o matou primeiro. Tiamat

jurou vingança e criou muitos monstros, incluindo um

cachorro louco e o Homem Escorpião. Ea e a deusa

Damkina criaram Marduk, um deus gigante com

quatro olhos e quatro ouvidos, como seu protetor.

Enfrentando-se com Tiamat, Marduk, tendo os ventos

como armas, lançou um vento maligno contra seu

esôfago incapacitando-a e logo a matou com uma

flecha em seu coração. Depois lhe partiu o corpo pela

metade e o utilizou para criar os céus e a terra. Mais tarde criou o homem para fazer

os trabalhos de escravos que os deuses se negaram a fazer, como a agricultura, o

telemarketing e a contabilidade. Marduk atualmente aparece em Sealab 2021, no

Cartoon Network!

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Mitologia Persa

O Bundahishn da Era Media Persa conta que o mundo foi criado pela divindade Ahura

Mazda. A grande montanha, Elburz, cresceu durante 800 anos até tocar o céu. A partir

desse momento, a chuva caiu formando o mar Vourukasha e dois grandes rios. O primeiro animal, o touro branco, vivia nas

margens do rio Rod Veh. Entretanto, o espírito do mal, Angra Mainyu, o matou. Sua

semente foi levada à Lua e purificada, criando muitos animais e plantas. Do outro lado do rio vivia o primeiro homem,

Gayomard, brilhante como o sol. Angra Mainyu também o matou. O Sol purificou sua

semente durante quarenta anos, brotando despois uma planta de ruibarbo. Esta planta se converteu em Mashya e Mashyanag, os

primeiros mortais. Em vez de mata-los, Angra Mainyu os enganou para adorá-lo. Depois de 50 anos deram a luz a gêmeos, mas estes foram comidos por causa do seu

pecado. Depois de um tempo muito grande nasceram mais dois gêmeos, e deles vieram todos os seres humanos (mas especificamente os persas).

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Mitologia Nórdica

Com sua abundância de deuses corpulentos e musculosos e deusas peitudas, a religião nórdica

antiga dos países escandinavos e germânicos é realmente o mito da criação perfeito tanto para

fanáticos da luta livre profissional como para os do heavy Metal. Segundo a tradição nórdica, antes de existir a Terra (Midgard), existam Muspelheim

(também conhecida como Muspell), uma terra de fogo guardado pelo gigante de fogo e espadachim,

Surt; Ginnungagap, um grande vazio e Niflheim, uma terra congelada e coberta de gelo. Quando o frio de Niflheim tocou o fogo de Muspell, o gigante

Ymir e uma behemótica vaca, Audymla ou Auðumbla emergiram do descongelamento. Então, a vaca

lambeu o gelo salgado de Ginnungagap trazendo o deus Buri e sua esposa. O casal deu à luz a Bor, que foi o pai de três filhos: Odin, Vili e VI (ou Ve). Os

filhos mataram Ymir e de seu corpo criaram, a partir de sua carne, a terra, as montanhas de seus ossos,

com seu cabelo criaram as árvores, os rios, os mares e lagos com seu sangue. Dentro do crânio oco de Ymir, os deuses criaram os céus estrelados. O que podemos dizer? Pura magia do metal.

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Conclusões

Se aceitarmos o design inteligente e a declaração de seus criadores e defensores,

como uma ciência, quando afirmam que não se baseiam unicamente na Bíblia,

afirmando que muitas outras religiões concordam em vários pontos com a sua

perspectiva (embora esta seja claramente monoteísta e Abrãmica), deveriam estes

pesar todas e ver, e nos explicar quais os critérios que vão seguir para nos dar

explicações com base nessas religiões.

É óbvio, e já foi demonstrado muitas vezes que estes além de sua crítica em relação a

qualquer teoria contrária a suas crenças religiosas, jamais forneceram provas para

apoiar suas hipóteses pseudocientíficas. É por isso que suas alegações são

incoerentes. Estes magufos religiosos, em vez de basear-se nos descobrimentos,

adaptam suas teorias (anticientíficas) a uma série de crenças pré-estabelecidas.

Alguém pode se perguntar por que o fazem (eu já pulo esta etapa - a estupidez é

infinita, como Einstein diria) e estes devem esclarecer. Embora pareça difícil para

essas pessoas admitir o que foi mostrado até mesmo por meios legais: que são

criacionistas e que para um criacionista a evidência é inútil se ela contradiz o que

afirma este conto antigo:

Page 20: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

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“Se aparecesse um conflito entre o testemunho do Espírito Santo na verdade

fundamental da fé cristã e crenças baseadas em argumentos e evidências,

então é o primeiro que deve ter preferência sobre o segundo, não o contrário.”

William Lane Craig, religioso e apologista judaico-cristão e membro do Acces

Research Network, antigua Students for Origins Research (SOR), uma organização

que diz ser científica, mas que na realidade é outra criacionista disfarçada repleta de

apologistas judaico-cristãos como Steve Meyer.

Mas já que querem incluir um mito, o abrâmico, como um fato possível e real,

não deveriam explicar quais são seus motivos para escolher este, o primeiro

nesta lista e não o resto dos mitos?

Não poucos religiosos criacionistas argumentarão usando o famoso argumento da

“interpretação bíblia” afirmando que a bíblia sim tem coisas coerentes (omitindo dela,

anjos assassinos, serpentes falantes, luz sem estrelas, aparições mágicas e

espontâneas, ferro flutuando, carros de fogo voadores, dragões cuspidores de fogo,

homens vivendo dentro de peixes, etc.). Estes costumam “interpretar” a seu gosto (e

não sabemos sob que critérios) certos textos para que estes tenham um mínimo de

sentido. Depois espalham que suas crenças possuem sentido. Pois senhores religiosos,

si usamos dito argumento, todos esses mitos incluídos nesta lista também o possuem.

Bem que poderíamos dizer que o mito nórdico tem sentido porque o espaço é frio e

que nele existe o vazio, ou adotamos o hinduísta porque fala de milhões de anos do

universo, ou o chinês porque nos fala da altura da atmosfera. Nenhum deles acerta

100% em tudo, (nenhum), mas segundo o argumento criacionista todos são válidos e

sujeitos a interpretações pessoais, todos são antigos e todos possuem textos sagrados

para apoiá-los. Segundo sua lógica, deveríamos desdenhar todo o conhecimento

científico que os contrarie e nos dedicarmos a adaptar os poucos que restem às

afirmações que estes realizam.

1. Concordaram-se com seu critério e logica, qual de todos estes mitos é mais

válido?

2. Por que o seu é mais válido que o resto? Fazemos uma salada de todos?

3. Ou simplesmente tiramos a sorte?

Fontes:

O texto foi extraído e modificado de www.livesciencie.com com a ajuda de várias

enciclopédias de mitologia para corrigir alguns erros nos textos.

Page 21: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

21

2 - Quando surgiu o Universo segundo os religiosos?

Geralmente este tipo de pessoa exige

ou usa como argumento o fato de que

ninguém, cientista ou estudioso,

estava no “começo” para saber quando

ocorreu e como ocorreu. Ao mesmo

tempo em que se permite classificar os

cientistas e a todos os que confiam em

suas análises e teorias como

“arrogantes”, estes recorrem a outro

tipo de pessoas para responder a

mesma pergunta. Hipocrisia?

Descaramento? Sim, pois a única coisa

que estas pessoas podem usar para

afirmar que tudo aconteceu

exatamente como escreveram os

autores bíblicos é o conhecido

argumento circular.

E o que dizem? Vejamos a solidez das

afirmações religiosas comprovando se,

tal como faz a ciência, estas coincidem

na hora de datar a idade de nosso planeta e do universo.

1 - Quando o universo foi “criado”?

O mais correto (do ponto de vista científico e, portanto demonstrável) seria

“formado”, mas vamos supor que é como afirmam os religiosos, partindo do que

afirma e relata o autor do Gênesis:

“No principio criou Deus os céus e a terra.” – Gênesis 1:1.

1 - Segundo o Arcebispo James Ussher: foi em 22 de Outubro de 4004 AEC.

Em 1650 Ussher escreveu o livro “Os anais do Mundo”. Baseando-se na Bíblia,

realizou uma série de cálculos que lhe levaram a estimar o número de gerações, a

duração media da vida humana e das principais figuras bíblicas entre Adão e Eva e o

nascimento de Jesus Cristo. Segundo ele, as datas exatas a que chegou foram:

Criação da Terra: no anoitecer de sábado 22 de outubro de 4004 AEC.

Não só disse o ano, mas afirmou que a hora exata em que dita criação deve ter

começado: “às 18h00min de sábado 22 de Outubro de 4004 antes de Cristo”.

Page 22: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

22

Na realidade, Ussher pôs como data o dia 23 de Outubro, mas logo se deu conta do

erro, já que o tempo devia ter começado na noite anterior, por que a Bíblia diz...

(Gênesis 1:5)

Expulsão de Adão e Eva do Paraíso: segunda-feira 10 de novembro de 4004

AEC.

E o final do Dilúvio Universal (a arca de Noé pousa sobre um monte): quarta-

feira 5 de maio de 2348 AEC.

Veja a cronologia completa de Ussher >> cronologia completa.

2 - Segundo os criacionistas da “Terra Jovem”: entre 6.000 e 10.000 anos.

Estes religiosos, partindo da data aceita como oficial por todas as igrejas desde

Ussher deduziram que a Terra poderia ter começado a existir a partir dessa data (não

me pergunte o porquê) e 10.000 anos atrás. Em que se basearam? Muito simples, de

volta ao argumento estelar (adivinhem qual) decidiram pegar o versículo onde o autor

Bíblico do Novo Testamento diz que “para Deus” um dia pode ser como “mil anos” (2

Pedro 3:8 - Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como

mil anos, e mil anos como um dia.). Solução? Usamos essa lógica religiosa

esmagadora e adicionamos aos 4004 anos de Ussher, os 6 dias em que o “Senhor”

passa criando coisas porque lhe deu na telha. Bingo! 10.000 anos!

Nota: A contradição se escancara quando se pergunta ao religioso por que conta

esses mil anos por dia só no Gênesis e este não sabe o que responder. Partindo dessa

lógica circular e de livre interpretação:

1. Por que não multiplicamos mil anos a todos os dias narrados no Gênesis?

2. Por que não acrescentamos esses dias aos anos vividos por Adão, segundo a

própria Bíblia, também em Gênesis?

Ironicamente, imagino, o crente/religioso vê o absurdo que seria uma pessoa que

pudesse viver 930 anos x 365 dias do ano = 339.450 dias x esses “mil anos por dia”

de 2 Pedro 3:8. Adão teria vivido 339.450.000 anos. (como se alguém viver 930

anos fosse algo lógico e plausível não é mesmo?).

Esses religiosos afirmam:

“… A cronologia bíblica é um milhão de vezes mais curta que a cronologia da evolução.

Um erro de um milhão de vezes não é pouca coisa, e os estudiosos e eruditos bíblicos

necessitam sem dúvida prestar especial atenção para resolver esta tremenda

discrepância na própria base de toda nossa cosmologia bíblica. Esta não é uma

questão secundária que possa ser resolvida com alguma exegética retorcida, mas que

é fundamental para a própria integridade da teologia bíblica.” – Henry Morris, Las

Bases Bíblicas de la ciencia moderna, Baker, (1984), página 115.

Page 23: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

23

Mas o realmente engraçado é ver esses mesmos religiosos tentando dar explicações,

tergiversar e interpretar (?) segundo sua distorcida lógica o que a ciência diz, (1)

quando qualquer um pode pegar uma enciclopédia ou um livro de estudos científicos e

descobrir a verdade. (desses que publicam os especialistas na matéria e que se

compra em qualquer lugar do mundo).

(1) Leia, entre todas as suas afirmações, a explicação sobre a “Luz das

estrelas” (4º ponto) para ver de que tipo de intelectualismo desonesto e barato

estamos falando:

4. A Luz das Estrelas

Pense em uma estrela que está a uma distância de 80 milhões de anos-luz. Isso

significa que a luz que ela está produzindo ou irradiando agora necessitará de 80

milhões de anos para chegar a Terra, para que a possamos ver com nossos telescópios

gigantes. Mesmo a luz de nosso sol, a estrela mais próxima, demora vários minutos

para chegar a Terra.

Hoje podemos ver a luz das estrelas que estão a uma distância de milhões de anos-luz.

Será que isso significa que a terra deve ter milhões de anos? De jeito nenhum. Em

primeiro lugar, devemos lembrar que o ano-luz é uma medida de distância, não é

uma medida de tempo. Quando um astrônomo diz-nos que uma estrela está a uma

distância de certo número de anos-luz, está nos dizendo o quão longe a estrela está

(distância), e não quantos anos tem essa estrela ou há quanto tempo aquela estrela

existe (TEMPO). Segundo: a Bíblia nos diz em Gênesis 1:17 que Deus colocou as

estrelas no céu para que dessem luz sobre a ___________. Você acha que o Criador

fez as estrelas e depois esperou milhões de anos para a luz para chegar a

Terra? Não, ele não só criou as estrelas, mas ele também criou o raio de luz

que conecta a estrela distante com a terra de modo que a luz desses sóis

distantes brilhasse sobre a terra assim que foram criados. Se Deus tivesse criado

apenas as estrelas, mas não o raio de luz que se estende desde a estrela até a Terra,

então Adão teria olhado para o céu à noite e não teria visto qualquer estrela. A luz da

estrela mais próxima teria levado vários anos para chegar a Terra. Nessa altura, apenas

uma estrela teria sido visível para Adão. Mas Adão e os demais puderam ver desde o

princípio um céu cheio de estrelas (compare Gênesis 15:5).

Page 24: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

24

O religioso de plantão adora deturpar o que a ciência diz, porque apesar do ano-luz

ser usado para medir distâncias, também é uma medida espaço-temporal. Para

explicar de forma simples, um ano-luz é a distância (longitude) que a luz percorre

em um ano (tempo). O religioso tenta (desonestamente) eliminar da fórmula um

de seus fatores.

O “inteligente” religioso de plantão se esquece de que para que a fórmula tenha

sentido é necessário o fator tempo. Ela depende de outro fator, a velocidade da luz

(299.792.458 metros em um segundo) e isso também contraria o que mais abaixo

tenta nos vender, quando afirma (usando o argumento presuncionista) que “Deus

criou tudo de uma vez”. Senhor crente, se “Yahweh” criou tudo (a luz já percorrida)

de uma vez, por que tentar nos vender que o tempo não influencia? Além disso, usar

respostas mágicas não é ciência, mas recorrer ao caminho mais fácil: “O Deus das

lacunas”.

Respondendo com a realidade: “Quando um astrônomo nos diz que uma estrela está a

uma distância de certo número de anos-luz, está nos dizendo o quão longe a estrela

está e a idade que tem a mesma”. Um exemplo real do que diz um astrônomo?

“Estamos vendo o Universo tal como era tão só 500 milhões de anos depois do

“Big Bang”. Nessa época, o Universo estava em plena “Era da Reionização” e

as primeiras estrelas estavam se formando”.

“Se compararmos o Universo em seu momento atual com uma pessoa de 25

anos de idade, observar a nova galáxia a z=10,3 (deslocamento para o

vermelho) é como ver o Cosmos quando era um bebê de um ano”.

Rafael Bachiller, diretor do Observatório Astronómico Nacional Fonte: http://www.elmundo.es/elmundo/2011/01/26/ciencia/1296047282.html

Huble encontra galáxia há 13,2 bilhões de anos-luz.

Page 25: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

25

Huble encontra outra galáxia mais distante, há 13,3 bilhões de anos-luz.

Imagem divulgada pela Nasa mostra, no destaque, a “pequena” galáxia MACS0647-

JD, recém-identificada. (Foto: Nasa/Divulgação)

Estes magufos (mistura de mago com ufólogo) criam associações que dizem ser

científicas, mas que se analisadas objeticamente são tão imparciais quanto poderia

ser qualquer seita religiosa das que conhecemos.

Um exemplo? Temos a CRS (Creation Research Society), que por um lado, em seus

objetivos, afirma isto:

“A Sociedade de Investigações da Criação é uma organização profissional de

cientistas capacitados e laicos que estão firmemente interessados e

comprometidos com a ciência da criação especial. A Sociedade foi organizada

em 1963 por um comité de dez cientistas afins, e se converteu em uma

organização com membros em todo o mundo.”

“A CRS é independente e não está afiliada com nenhuma outra organização de

grupo religioso ou corpo da igreja.”

Fuente: http://www.creationresearch.org/about_crs.htm

Page 26: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

26

Mas por outro lado, exige isto de seus membros:

“Existem várias categorias de associação que estão disponíveis, cada uma delas

requer a aceitação da declaração de fé da CRS.”

“Uma série de princípios foram estabelecidos desde o princípio. Em primeiro

lugar, os membros da Sociedade, que inclui investigadores de diversos campos

do saber científico, se comprometeram com a crença completa no registro

bíblico da criação e da história antiga. Assim, defendem o conceito da criação

especial (ao contrário da evolução), tanto do universo e da terra com a sua

complexidade de formas de vida. Todos os membros devem assinar a

seguinte declaração de fé:

1. A Bíblia é a Palavra escrita de Deus, e porque é totalmente inspirada, todas as suas

afirmações são histórica e cientificamente verdadeiras nos autógrafos originais. Para o

estudioso da natureza, isto significa que o relato da origem em Gênesis é uma apresentação

factual de simples verdades históricas.

2. Todos os tipos básicos dos seres vivos, incluindo o homem, foram feitas por atos criativos

diretos de Deus, durante a semana da criação descrita em Gênesis. Independentemente das

mudanças biológicas ocorridas desde a Semana da Criação, essas mudanças ocorreram apenas

dentro dos tipos originais criados.

3. O grande dilúvio descrito em Gênesis, vulgarmente conhecido como o dilúvio de Noé, foi um

evento histórico mundial em toda a sua extensão e efeito.

4. Nós somos uma organização de homens e mulheres cristãos de ciência, que aceitam Jesus

Cristo como nosso Senhor e Salvador. O relato da criação especial de Adão e Eva como um

homem e uma mulher e sua subseqüente queda no pecado é a base da nossa crença na

necessidade de um Salvador para toda a humanidade. Portanto, a salvação só pode vir através

de aceitar Jesus Cristo como nosso Salvador.

Fonte: http://www.creationresearch.org/hisaims.htm

Cientistas capacitados? Será que eu entendo simplesmente outro conceito de

“cientistas”. Já que para mim um cientista deve ser uma pessoa objetiva, racional e

imparcial. Que significa isto? Que não deve negar as evidências por mais que estas

contrariem o dito em um livro ou por uma religião. (e mais ainda se esse livro é o

instrumento principal dessa religião).

Laicos? Laicos seriam se estes NÃO tivessem que estar de acordo para serem

membros dessa “declaração de fé”. A objetividade e a imparcialidade não é uma das

atitudes de um cientista quando este se compromete a cumprir essas cláusulas:

“Várias categorias de associação estão disponíveis, para cada uma delas deve

estar de acordo com a declaração de fé da CRS”.

Fonte: http://www.creationresearch.org/membership.htm

Outra página digital conhecida diz prover-se de explicações científicas, esta, para o

cúmulo, se chama “Answers in Génesis”. (se alguém ainda tinha dúvidas sobre o

Page 27: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

27

critério em que se baseiam para lançarem suas afirmações sob o apelativo de “teoria”,

comparando-a com a científica, não deve ter mais.).

3 - Testemunhas de Jeová: 46.026 AEC.

Outro exemplo de discordância baseado em interpretações mitológicas é o deste

grupo também sectário chamado “Testemunhas de Jeová”.

Nota: Estes (e muitos outros “religiosos” que afirmam serem superiores

intelectualmente), entretanto, não sabem que Jeová foi (e é) uma má pronuncia

devido a uma má tradução de YHWH ao latim, que deu como resultado JHWH, ao que

os hebraístas da idade media acrescentaram (baseando-se em suposições) as vogais

de Adonai (“meu senhor”) mudando o “A” pelo “E”, já que esta não podia sustentar-se

sob o “Yh” em hebraico. Esta má pronuncia, para o cúmulo da história, foi copiada em

todas as revisões bíblicas durante a reforma protestante.

Estes religiosos, no livro da Watchtower “Sea Dios veraz” (Let God Be True, 1946)

dizem que cada um dos sete dias da criação foi de 7.000 anos de duração. E que

desde que Adão foi “criado no final do sexto dia, foi posto na terra no final dos 42.000

anos de preparação da terra.” (P. 155). E dado que “Segundo a confiável cronologia

bíblica, Adão foi criado no ano 4026 AEC, provavelmente no outono, o final do sexto

dia da criação, sabemos que o universo foi criado em 46.026 antes de Cristo.” (1 de

Abril de 1968, Atalaia).

4 - Segundo os criacionistas da “Terra Antiga”: entre 10.000 e 20.000 anos.

É difícil saber por que estas pessoas discordam dos que ainda tentam sustentar a

crença de uma Terra jovem, mas no geral aceitam de alguma forma a interpretação

do “dia-era” para dar respostas aos “dias da criação” aos que o autor (autores, melhor

dizer) do Gênesis 1 se referem.

De onde tiram essa conclusão? Supomos que estes se sintam demasiado estúpidos

aceitando a descrição bíblica e necessitam recorrer ao argumento da “interpretação

simbólica”. Dito de outra forma: sabem que as evidências geológicas são tão taxativas

que não podem negá-las, mas ainda se sentem mais cômodos emocionalmente

seguindo com suas crenças religiosas.

Mas não imagine que eles estão de acordo entre si, na hora de descrever como “se

criou” a Terra:

1 - Criacionistas da restituição: sustentam que a vida (com ou sem

mudanças) foi criada de imediato em uma Terra antiga pré-existente.

Page 28: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

28

Como o sabem? Muito simples! Como todo religioso que tenta dar uma de “cientista”,

recorrendo ao argumento mágico (circular): admitir que o que diz a Bíblia é certo

porque a Bíblia o afirma e a partir dai tirar as hipóteses necessárias para que tudo

se enquadre com o que esta afirma.

2 - Criacionistas do dia-era: afirmam que a Terra foi criada por Deus em seis

dias cósmicos, que seriam muito mais longos que os dias terrestres (por

exemplo, cada dia poderia durar várias centenas de milhões de anos).

Basicamente com as mesmas evidências que os anteriores (nenhuma) e baseando-se

de novo em seu “argumento cósmico” (o de sempre).

3 - Criacionistas do desenho inteligente: A maioria deles afirma que a

Terra foi criada tal como o explica a geologia, MAS descrevem a evolução da

Terra e a vida através da intervenção direta de Deus.

Que evidências possuem?

Científicas: nenhuma.

Baseadas de novo no argumento circular: Todas elas oferecem como único

argumento, criticar a evolução para dar validade a suas pseudoteorias (o que

também se chama Argumento ad-ignorantiam).

O maior exponente destes religiosos pseudocientíficos é um grupo religioso chamado

Discovery Society, que tenta vender-se como uma sociedade para o avanço científico,

mas que sem querer, deixam escapar certas frases que lhes delatam, mesmo que

tentem ocultar suas verdadeiras intenções sob enredos semânticos:

“A Discovery Society é um grupo de indivíduos que se unem para apoiar o

trabalho e difundir a mensagem do Discovery Institute’s Center for Science

and Culture. Como membro da Discovery Society vai apoiar a investigação

de ponta que desafia a evolução darwiniana e valida o design inteligente

sobre a vida e o universo. Seus membros também nos ajudarão a promover

uma política de ensino das ciências mais equilibrado e de grande alcance, novos

vídeos e materiais curriculares. A Sociedade lhe fornecerá os recursos e

oportunidades de aprendizagem que lhe preparará para difundir a palavra.”

Fonte: http://www.discovery.org/csc/cscSociety.php

Embora este charlatanismo fique evidente quando se investiga um pouco dentro da

web e se observa qual organização é apoiada pela Discovery Society (Discovery

Institute). Quando se lê suas verdadeiras intenções, que não têm nada a ver com a

“inovação” (a menos que alterar “criacionismo” por “design inteligente” possa ser

considerado como inovação). Estes “pseudocontíficos” deixam bem claro o que

realmente pretendem com sua “mensagem” (que não é em absoluto nada do que eles

dizem que é sua “missão”):

Missão:

Page 29: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

29

Fomentar uma cultura do propósito à criatividade e à inovação.

Programa:

Discovery Institute é uma comunidade interdisciplinar de estudiosos e

defensores das políticas dedicadas à revitalização de princípios tradicionais e

das instituições ocidentais e a visão de mundo a partir do qual são emitidas.

Discovery Institute tem uma preocupação especial pelo papel da ciência e da

tecnologia na nossa cultura e como se avançar no livre mercado, iluminar as

políticas públicas e apoiar as bases teístas ocidentais.

Filosofia:

Mente, não importa, é a fonte e o ápice da criação, a fonte das realizações

humanas. Concebidos pelos antigos hebreus, gregos e cristãos; e

desenvolvido na fundação dos Estados Unidos, a cultura ocidental tem

promovido a criatividade, o descobrimento e permitiu e defendeu a

singularidade e a dignidade dos seres humanos.

A isto se acrescenta também, sua pouca objetividade e critério quando estes decidem

fazer uma comparação do cristianismo frente ao ateísmo, declarando o primeiro como

o salvador de todos os males e o segundo como o culpável pelos mesmos:

Vincular a liberdade religiosa, política e econômica, à cultura judaico-cristã

estabeleceu o Estado de Direito, o respeito e a codificação dos direitos humanos

e concepção da democracia constitucional. Levou ao desenvolvimento da

ciência e da tecnologia, bem como a criatividade e a inovação econômica.

Em contraste, a visão de mundo materialista contemporânea, nega a dignidade

inerente e a liberdade dos seres humanos e mina a criatividade científica e a

inovação tecnológica. Sua visão de um círculo fechado de possibilidades

humanas sobre um planeta de horizontes limitados invoca, ao contrário, as

ideologias de redução progressiva de escasez, conflito, desconfiança mútua e

desespero.

Fonte: http://www.discovery.org/about.php

Se quiser saber mais acesse http://www.talkorigins.org/indexcc/index.html, um site

(entre muitos) que responde a estes charlatões e às afirmações com evidências e que,

como era de se esperar, já foi atacado por um cracker (deduzam com que ideologias

ou crenças). Mais de 600 afirmações criacionistas refutadas.

Para quem não os conhece: Quando estes religiosos falam do “direito constitucional”

omitem que em seu país (EUA), estes lutaram e ainda lutam contra esse direito.

Porque, caso não saiba, nos EUA existe a primeira emenda, contra a qual estas

pessoas têm lutado constantemente. Esta emenda e outros artigos de sua constituição

(como o artigo 6) separam a religião do estado, que é o que essas pessoas têm

tentado sabotar promovendo políticas religiosas baseadas em sua interpretação

bíblica. (praga que por desgraça se estendeu a outros países).

Outros sites famosos que pregam o criacionismo disfarçado de ciência são os de

Francis Collins e John Templeton:

Page 30: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

30

http://biologos.org/

http://www.templeton.org/

4 - Criacionistas da evolução teísta e criacionismo evolutivo: sustentam

o processo de formação do universo e dos seres vivos como é descrito pela

ciência (pró-evolução natural), mas postula que, além disso, existe um

propósito e uma origem divina nele; também sustentam a NÃO

incompatibilidade entre a ciência e a crença em um deus criador.

Possuem alguma evidência disso? NÃO, mas esta posição é bastante cômoda com o

resto das crenças religiosas sobre um ser protetor e com a convicção egocentrista que

define a nossa espécie como algo especial feito “à sua imagem e semelhança”. Estes

religiosos ainda dependem emocionalmente de sentir-se o centro do universo e que

tudo o que acontece em suas vidas está influenciado sob um objetivo pré-

determinado. (necessitam de algo que lhes dê segurança psicológica e encontram o

remendo perfeito nas religiões).

A contradição reside em que estes religiosos defendem um propósito (fim pré-

determinado) que contraria sua própria crença sobre um “livre arbítrio”. (veja mais

sobre os paradoxos entre as qualidades desse ser mitológico).

5 – Segundo a Igreja Católica: A data não pode determinar-se a partir da

Bíblia.

Esta igreja, que escolhe por votação há 1600 anos, cada crença e cada dogma que

estabelecer, é esperta em usar a demagogia e a ambiguidade. Como? Ora, usando

respostas ambíguas, mas todas elas sem deixar de lado sua base religiosa, que é a

que ela mesma instituiu à base de fraudes, assassinatos e mentiras.

Estes religiosos agora (e digo agora porque antes não o fizeram) adotam posições

politicamente corretas e empregam estratégias de marketing que lhes faz parecerem

inofensivos. (ainda que pareça que mudaram, e temos exemplos históricos, sempre

tendem à teocracia e ao apoio das ditaduras que lhes favoreçam, como toda religião

que se preze). Neste último século, a posição da igreja a respeito de datar o inicio do

universo, tem se posicionado em favor da ciência (com muito pesar, obviamente, pois

sem as fogueiras não dá mais para impor a “verdade” à força):

“Pelo menos uns 200 sugeriram datas, que vão desde 3483 até 6934 anos

antes de Cristo, todas elas baseadas na suposição de que a Bíblia nos permite

resolver este ponto. Mas não é possível... A interpretação literal foi

completamente abandonada, e se admite que a antiguidade imensa deste

mundo… E nestas questões não temos nenhuma evidência bíblica, e a Igreja

Católica é muito livre para seguir o ensinamento da ciência“.

Fonte: Enciclopédia Católica: cronologia bíblica (inglês).

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É a confissão deslavada de que a ciência foi devastadora para o “conhecimento

divino”, que foi, sem muita dificuldade, transformado em fábula de uma hora para

outra. Não existia um plano “B”.

Ainda que esta Igreja se oponha inicialmente a todo conhecimento que contrarie as

afirmações bíblicas, prefere “evoluir” e adaptar-se para não perder clientes (já

sabemos que o cliente sempre tem razão) e se estes clientes demandam ciência e

esta finalmente comprova uma teoria, esta igreja finalmente a admite (mesmo que

com certos matizes, claro... para não perder o controle dos crentes, óbvio).

Um exemplo?

Vejam como esta aceita (se podemos denominar assim) as teorias evolutivas:

http://www.sobicain.org/cont01.asp?cap=59

Ou como esta não se aventura a realizar uma cronologia bíblica anterior à

época dos “patriarcas” bíblicos:

http://www.sobicain.org/crono.htm#Ch1

http://principioscatolicos.blogspot.com/2009/02/cronologia-biblica-i.html

Conclusão

Por que não se colocam de acordo?

Basicamente porque todos se fundamentam em simplesmente tomar como certas as

afirmações de um relato mitológico ao qual pretendem dotar de credibilidade

científica.

Por que não possuem credibilidade?

Basicamente pela mesma razão que não conseguem entar em acordo: se baseiam em

assumir como verdadeiros ditos relatos mitológicos, convertendo suas afirmações em

inalteráveis e fechando-se contra toda evidência que ponha em dúvida tais afirmações

mitológicas.

Por que o fazem?

Não sei. Sinceramente não entendo como uma pessoa pode sentir-se bem consigo

mesmo, negando-se a ver a realidade tão só porque as afirmações que lhe venderam

inicialmente, foram dadas por alguém que estimava, respeitava ou venerava mesmo

sabendo que essas são erradas e deslavadas mentiras. (e que, provavelmente, essa

pessoa que lhe deu, caiu na mesma mentira). Para mim é um crime contra a

inteligência seguir assumindo como verdades, afirmações mesmo depois que descubro

que estas são mentiras.

O que ganha uma pessoa mantendo-as?

Page 32: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

32

No caso dos centros e igrejas que mencionamos, o objetivo é facilmente detectável: o

dinheiro.

Mas o que ganha uma simples pessoa com tudo isso?

O que ganha uma pessoa mantendo, defendendo e espalhando como verídicas

estas afirmações?

A única conclusão que se pode deduzir de tudo isso é a que todos os que possuem um

mínimo de sentido comum, certamente pensam: conforto emocional e intelectual.

É mais simples admitir mentiras cômodas e simples que verdades complicadas. O

irônico de tudo é que essas mentiras, além de não se sustentarem em evidências,

nem mesmo conseguem entrar em acordo entre elas próprias. São apenas clubes de

superstições baseadas em argumento circular e charlatanismo barato sob o

argumento da presunção.

Fontes:

Parte extraída de http://skepticsannotatedbible.com/interp/universe.html e ampliado.

Page 33: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

33

3 – Deuses nunca acertam de primeira >>>

Depois da criação: problemas e um dilúvio!

.

Um acontecimento como o dilúvio deixaria suas marcas no planeta, todavia nada,

hoje, foi encontrado que comprove que tal catástrofe literalmente aconteceu. Quanto

aos sedimentos e fósseis marinhos em todas as grandes montanhas do mundo, são

sedimentos de superfícies marinhas ou terrestres que foram deslocadas pelo choque

das placas tectônicas ocorridas no fundo do oceano, projetando para cima o que se

encontrava na superfície ou no fundo do mar. A formação das cordilheiras: Andes,

Himalaia, Alpes, foi resultado de colisões ou da placa marinha próxima (Andes) ou, no

caso dos Alpes e do Himalaia, o choque da península italiana com o continente

europeu (Alpes) e da Índia com o continente da Ásia. Os registros históricos mais

antigos que se conhece têm cerca de quatro mil e quinhentos (4500) anos. São dessa

época as civilizações mais antigas. Igualmente digno de nota é o fato de, nas mais

variadas culturas, em todos os continentes, existirem tradições que aludem à

ocorrência de um dilúvio global com paralelismos espantosos entre si, tendo sido

documentadas mais de 250 em contextos culturais diferentes. Antropólogos dizem

que há mais de 1.000.000 de narrativas de dilúvio em povos e culturas diferentes do

mundo e todas elas, coincidentemente ou não, são no início dessas civilizações. Para a

civilização ocidental, a história mais conhecida a respeito do dilúvio é a da Arca de

Noé, segundo a tradição judaico-cristã. O Dilúvio também é descrito em fontes

americanas, asiáticas, sumérias, assírias, armênias, egípcias e persas, entre outras,

de forma basicamente semelhante ao episódio bíblico, porém em algumas civilizações

se relata sobre inundações em vez de chuvas torrenciais: uma divindade decide

limpar a Terra de uma humanidade corrupta, ou imperfeita (criada por algum deus

incompetente), e escolhe um homem bom aos seus olhos para construir uma arca

Page 34: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

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para abrigar sua criação enquanto durasse a inundação. Na narrativa judaica, Jeová

estava disposto a acabar com toda a humanidade. Após certo período, a água baixa, a

arca fica encalhada numa montanha, os animais repovoam o planeta e os

descendentes de tal homem geram todos os povos do mundo.

1 - Dilúvio Judaico

Le déluge - Léon Comerre

Na Bíblia, em Gênesis, é mostrado o arrependimento de Jeová em ter criado o

homem, devido à maldade que este espalhara na terra. Neste arrependimento, decide

fazer um enorme dilúvio, fazendo desaparecer tudo que havia sido criado até então.[1]

Porém, decide poupar Noé, por este ter agido bem, e lhe recomenda fazer uma arca

de madeira, e abrigar, junto com sua família, um casal de cada espécie existente. [1]

Entretanto, arqueólogos não encontraram nenhuma evidência significante que

comprove a existência do dilúvio.

Na esfera cultural hebraica primitiva, o evento do Dilúvio contribuiu para o

estabelecimento de uma identidade étnica entre os diferentes povos semíticos (todos

descendentes de Sem, filho de Noé), bem como sua distinção dos outros povos ao seu

redor (cananeus, descendentes de Canaã, neto de Noé, núbios ou cuxitas,

Page 35: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

35

descendentes de Cuxe, outro neto de Noé, etc.). No Antigo Testamento, Noé

amaldiçoa Canaã e abençoa Sem, o que serviria mais tarde como uma das

justificativas para a invasão e conquista da terra dos cananeus pelas Tribos de Israel.

2 - Dilúvio Sumério

O mito sumério de Gilgamesh conta os feitos do rei da cidade de Uruk, Gilgamesh,

que parte em uma jornada de aventuras em busca da imortalidade, nesta busca

encontra as duas únicas pessoas imortais: Utanapistim e sua esposa, estes contam à

Gilgamesh como conquistaram tal sorte, esta é a história do dilúvio. O casal recebeu o

dom da imortalidade ao sobreviver ao dilúvio que consumiu a raça humana. Na

tradição suméria, o homem foi dizimado por incomodar aos deuses. Segundo este

mito, o deus Ea, por meio de um sonho, apareceu a Utanapistim e lhe revelou as

pretensões dos deuses de exterminar os humanos através de um dilúvio. Ea pede a

Utanapistim que renuncie aos bens materiais e conserve o coração puro. Utanapistim,

então, reúne sua família e constrói a embarcação que lhe foi ordenada por Ea, estes

ficam por sete dias debaixo do dilúvio que consome com os humanos. Aqui um trecho

de tal história:

"Eu percebi que havia grande silêncio, não havia um só ser humano vivo além de nós,

no barco. Ao barro, ao lodo haviam retornado. A água se estendia plana como um

telhado, então eu da janela chorei, pois as águas haviam encoberto o mundo todo.

Em vão procurei por terra, somente consegui descobrir uma montanha, o Monte Nisir,

onde encalhamos e ali ficamos por sete dias, retidos. Resolvi soltar uma pomba, que

voou para longe, não encontrando local para pouso retornou (…). Então soltei um

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36

corvo, este voou para longe encontrou alimento e não retornou." (TAMEN, Pedro.

Gilgamesh, Rei de Uruk. São Paulo: ed. Ars Poetica, 1992.).

3 - Dilúvio Africano

Olokun, Proprietário (Olo) dos Oceanos (Okun), e Olorun, Proprietário (Olo) dos Céus

(Orun), eram casados e criaram tudo. Mas se separaram numa disputa de poder e

viveram em guerra. Olorun encarregou Obatalá de criar a terra sobre as águas

primordiais de Olokun. Certa vez, Olokun invadiu a Terra para reassumir seu território

perdido e consequentemente destruir a humanidade demonstrando seu poder através

de um grande Dilúvio. Olorun salvou parte da humanidade lançando uma corrente

para os homens subirem. Com essa mesma corrente, Olorun atou Olokun ao fundo do

mar. Olokun mandou uma gigantesca serpente marinha engolir a lua, mas Olorun

disse que sacrificaria um humano por dia para acalmar a deusa. Assim, todo dia uma

pessoa se afoga no mar.

Page 37: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

37

4 - Dilúvio Hindu

O Avatar de Vishnu,Matsya, é

retratado como sendo o que

apareceu inicialmente como

um Shaphari (uma carpa

pequena) para o rei Manu (cujo

nome original era Satyavrata ),

o rei de Dravidadesa, enquanto

ele lavava as mãos num rio.

Este rio supostamente descia

das montanhas de Malaya para

sua terra dos Drávidas. O

peixinho pediu para o rei salvá-

lo, e por compaixão, ele o

colocou em uma jarra de água.

Ele continuou a crescer cada

vez mais até que o rei Manu

teve que coloca-lo em um

grande jarro, e depois

depositá-lo em um poço.

Quando o poço também

revelou-se insuficiente para o

peixe cada vez maior, o Rei o

colocou em um tanque. Como

ele cresceu ainda mais o Rei

Manu teve que colocar o peixe

em um rio, e quando o rio

ainda se revelou insuficiente,

ele colocou no oceano, depois

quase encheu a vasta extensão

do grande oceano. Foi então

que Ele (o Senhor Matsya)

informou o Rei de um Dilúvio

que estava muito próximo. O

rei construiu um barco enorme

que abrigava sua família, 9

tipos de sementes, e animais para repovoar a terra. No momento do dilúvio, Vishnu

apareceu como um peixe com chifres e Shesha apareceu como uma corda, com o qual

Vaivasvata Manu fixou o barco no chifre do peixe (Matsya).

Page 38: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

38

5 - Dilúvio Grego

A mitologia grega relata a história de um grande dilúvio produzido por Poseidon, que

por ordem de Zeus havia decidido pôr fim à existência humana, uma vez que estes

haviam aceitado o fogo roubado por Prometeu do Monte Olimpo. Deucalião e sua

esposa Pirra foram os únicos sobreviventes. Prometeu disse a seu filho Deucalião que

construísse uma arca e nela introduzisse um casal de cada animal, de forma análoga à

Arca de Noé. Assim estes sobreviveram.

Ao terminar o dilúvio, a arca de Deucalião pousou sobre o Monte Parnaso, onde

estava o Oráculo de Temis. Deucalião e Pirra entraram no templo, para que o oráculo

lhes dissesse o que deviam fazer para voltar a povoar a Terra, e a deusa somente lhes

disse: “Voltem aos ossos de suas mães" Deucalião e sua mulher adivinharam que o

oráculo se referia às rochas. Destas formas, as pedras tocadas por Deucalião se

converteram em homens, e as tocadas por Pirra em ninfas ou deusas menores, por

que ainda não se havia criado a mulher.

Page 39: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

39

5 - Dilúvio Mapuche

Estátuas Trentren (acima) e Caicai (abaixo), na Praza de Ancud, Chiloé.

Nas tradições do povo Mapuche igualmente existe uma lenda sobre uma inundação do

lugar deste povo (ou do planeta). A lenda se refere à história das serpentes,

chamadas Tentem Vilu e Caicai Vilu.

6 - Dilúvio Pascuense

A tradição do povo da Ilha de Páscoa diz que seus ancestrais chegaram à ilha

escapando da inundação de um mítico continente, ou ilha, chamado Hiva.

Page 40: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

40

7 - Dilúvio Maia

A mitologia do povo maia relata a existência de um dilúvio enviado pelo deus

Huracán.

Segundo o Popol Vuh, livro que reúne relatos históricos e mitológicos do grupo étnico

maia-quiché, os deuses, após terminarem a criação do mundo, da natureza e dos

seres vivos, decidiram criar seres capazes de lhes exaltar e servir. São criados então

os primeiros seres humanos, moldados em barro. Porém, esses seres de barro não

eram resistentes ao clima e à chuva e logo se desfizeram em lama.

Então, os deuses criaram o segundo tipo de seres humanos, a partir de madeira. Essa

segunda humanidade, ao contrário da primeira, prosperou e rapidamente se

multiplicou em muitos povos e cidades (tudo indica que é nessa época da segunda

humanidade que se passam as aventuras dos gêmeos heróis Hunahpú e Ixbalanqué

contra os senhores de Xibalba). Mas esses seres feitos de madeira não agradaram aos

deuses. Eles eram secos, não temiam aos deuses e não tinham sangue. Se tornaram

arrogantes e não praticavam sacrifícios aos seus criadores. Então, os deuses decidem

exterminar essa segunda humanidade através de um dilúvio. Ao contrário da maioria

dos outros relatos conhecidos sobre dilúvios, nenhum indivíduo foi poupado.

Após a catástrofe, a matéria prima utilizada para moldar os novos seres humanos foi

o milho. Foram criados quatro casais, que são considerados os oito primeiros índios

Page 41: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

41

quiché. Eles deram origem às três famílias fundadoras da Guatemala, pois um dos

casais não deixou descendência.

8 - Dilúvio Asteca

No manuscrito asteca denominado como Codex borgia, há a história do mundo

dividido em idades, das quais a última terminou com um grande dilúvio produzido

pela deusa Chalchihuitlicue.

9 - Dilúvio Inca

Na mitologia dos incas, Viracocha destruiu os gigantes com uma grande inundação, e

duas pessoas repovoaram a Terra (Manco Capac e Mama Ocllo mais dois irmãos que

sobreviveram.

A religião é um forte elo entre as várias culturas andinas, sejam elas pré-incaicas ou

incas. A imposição do Deus Sol é um forte elemento da crença e dominação através

do mental, ou seja daquilo que permanece impregnado por gerações nas concepções

e mentalidades destas culturas, adorando o Deus imposto e entendendo ser ele o

mais importante. Pedro Sarmiento de Gamboa, cronista espanhol do século XVI,

relata como os Incas narravam sua criação e as lendas que eram passadas através da

Page 42: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

42

oralidade de geração em geração, desde o surgimento de Viracocha e seus

ensinamentos, procurando definir um homem que o venerasse e fosse pregador de

seus conhecimentos. Em algumas tentativas de criar este homem, Viracocha acaba

punindo-o com um grande dilúvio pela não obediência como comenta Gamboa

(2001): Mas como entre ellos naciesen vicios de soberbia y codicia, traspasaron el

precepto del Viracocha Pachayachachi ,que cayendo por esta trasgresión en la

indignación suya, los confundió y maldijo. Y luego fueron unos convertidos en piedras

y otros en formas, a otros trago la tierra y otros el mar,y sobre todo les envió un

diluvio general, al cual llaman uñu pachacuti , que quiere decir “agua que trastornó la

tierra”. Y dicen que llovió sesenta días y sesenta noches, y que se anegó todo lo

creado, y que solo quedaron algunas señales de los que se convierteron en piedras

para memoria del hecho y para ejemplo a los venideros en los edificios de pucara que

es sesenta leguas del Cuzco. (p. 40)

A narração do dilúvio está presente entre muitos povos e culturas por todo o mundo.

O início de tudo, ou seja, a criação é um fator muito importante para estabelecer

relações e explicações sobre o que não se conhece e o que não foi vivido. Assim, os

mitos e lendas buscam criar uma ancestralidade, um ponto em comum que defina a

origem e o começo do cosmos e tudo existente nele, ou seja, o conhecer de si

mesmo, do próprio homem inserido na natureza, buscando sua sobrevivência e

continuidade de sua existência e a harmonia com os elementos naturais e

sobrenaturais.

10 - Dilúvio Uro

O povo uro (ou uru), que habita próximo ao Lago Titicaca, crê numa lenda que diz que

depois do dilúvio universal, foi neste lago onde se viram os primeiros raios do Sol.

Page 43: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

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Advertências ao leitor crente

1 - Ebooks recomendados

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44

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3 - Livros recomendados

570 páginas

317 páginas

600 páginas

600 páginas

Mentiras Fundamentais da Igreja Católica é uma análise profunda da Bíblia, que permite conhecer o que se

deixou escrito, em que circunstâncias, quem o

escreveu, quando e, acima de tudo, como tem sido pervertido ao longo dos séculos. Este livro de Pepe Rodriguez

serve para que crentes e não crentes encontrem as respostas que sempre buscaram e posaam ter a última palavra. É uma das melhores coleções de

dados sobre a formação mitológica do

cristianismo no Ocidente. Um a um, magistralmente, o autor revela aspectos mais

questionáveis da fé judaico-cristã.

Com grande rigor histórico e acadêmico Fernando Vallejo desmascara uma fé dogmática que durante

1700 anos tem derramado o sangue de

homens e animais invocando a enteléquia de Deus ou a estranha mistura de mitos orientais que chamamos

de Cristo, cuja existência real ninguém conseguiu demonstrar. Uma obra que desmistifica e quebra os pilares de uma instituição tão arraigada

em nosso mundo atual.

Entrevista com o autor AQUI.

“Dois informadíssimos volumes de Karlheinz

Deschner sobre a política dos Papas no século XX, uma obra surpreendentemente silenciada peols mesmos meios de comunicação que tanta atenção dedicaram ao livro de João Paulo II sobre como cruzar o umbral da esperança a força de fé e

obediência. Eu sei que não está na moda julgar a

religião por seus efeitos históricos recentes, exceto no caso do fundamentalismo islâmico, mas alguns exercícios de memória a este respeito são essenciais para a compreensão do surgimento de algumas monstruosidades políticas ocorridas no século XX e outras tão atuais como as que ocorrem na ex-Jugoslávia ou no País Basco”.

Fernando Savater. El País, 17 de junho de 1995.

“Este segundo volume, como o primeiro, nos oferece uma ampla e sólida informação sobre esse período da história da Igreja na sua transição de

uma marcada atitude de condescendência com

regimes totalitários conservadores até uma postura de necessária acomodação aos sistemas democráticos dos vencedores ocidentais na Segunda Guerra Mundial”. Gonzalo Puente Ojea. El Mundo, 22 de outubro de

1995.

Ler online volume 1 e volume 2 (espanhol). Para comprar (Amazon) clique nas imagens.

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48

312 páginas

304 páginas

136 páginas

480 páginas

"Su visión de la historia de la Iglesia no sólo no es

reverencial, sino que, por usar

una expresión familiar, ‘no deja

títere con cabeza’. Su sarcasmo

y su mordaz ironía serían

gratuitos si no fuese porque

van de la mano del dato

elocuente y del argumento

racional. La chispa de su estilo se nutre, por lo demás, de la

mejor tradición volteriana."

"Soy partidario de incluir

en el plan de estudios una

asignatura acerca de símbolos

y mitos religiosos comparados.

Historia de la religión, bueno, catequesis obligatoria, no. Y, si

se empeña usted, acepto que

se insista sobre todo en la

historia de la Iglesia cristiana y

católica. Propongo un libro de

texto: Opus Diaboli, del

estudioso alemán Karlheinz

Deschner, recién traducido al

castellano en Editorial Yalde. En él se brinda abundante

documentación sobre la

trayectoria eclesial en relación

con temas como la guerra, el

dinero, la sexualidad, la

tolerancia, etcétera. Y jugosas

reflexiones sobre la actividad

política de los papas modernos,

desde León XIII hasta el turista de Cracovia que actualmente

disfrutamos. Si tal es el texto

elegido como manual, no veo

más que ventajas en convertir

la asignatura de religión en

obligatoria. Y aun para

adultos."

Fernando Savater. El País,

20 de mayo de 1990

"En temas candentes como los del control demográfico, el uso

de anticonceptivos, la

ordenación sacerdotal de las

mujeres y el celibato de los

sacerdotes, la iglesia sigue

anclada en el pasado y

bloqueada en su rigidez

dogmática. ¿Por qué esa

obstinación que atenta contra la dignidad y la libertad de

millones de personas? El

Anticatecismo ayuda

eficazmente a hallar respuesta

a esa pregunta. Confluyen en

esta obra dos personalidades

de vocación ilustradora y del

máximo relieve en lo que,

desde Voltaire, casi constituye

un Género literario propio: la crítica de la iglesia y de todo

dogmatismo obsesivamente

<salvífico>. Aparte de un

desbordante caudal de

conocimientos históricos,

ambos autores aportan un

desenfado jovial que, en último

término, tiene que ver con el

atenazamiento de las conciencias, con una tremenda

batalla de fondo contra ideas

nutricias de la democracia. En

suma: un balance total de la

historia del pasado y del

presente de la iglesia que

conjuga eficazmente la

brevedad, el rigor, la agudeza

y la aportación de datos

básicos."

De una manera didáctica, el profesor Karl Deschner nos

ofrece una visión crítica de la

doctrina de la Iglesia católica y

de sus trasfondos históricos.

Desde la misma existencia de

Jesús, hasta la polémica

transmisión de los Evangelios,

la instauración y significación

de los sacramentos o la supuesta infalibilidad del Papa.

Todos estos asuntos son

estudiados, puestos en duda y

expuestas las conclusiones en

una obra de rigor que,

traducida a numerosos

idiomas, ha venido a cuestionar los orígenes, métodos y

razones de una de las

instituciones más poderosas del

mundo: la Iglesia católica.

“Se bem que o cristianismo esteja hoje à beira da

bancarrota espiritual, segue

impregnando ainda

decisivamente nossa moral

sexual, e as limitações formais

de nossa vida erótica

continuam sendo basicamente

as mesmas que nos séculos XV

ou V, na época de Lutero ou de Santo Agostinho. E isso nos

afeta a todos no mundo

ocidental, inclusive aos não

cristãos ou aos anticristãos.

Pois o que alguns pastores

nômadas de cabras pensaram

há dois mil e quinhentos anos,

continua determinando os

códigos oficiais desde a Europa

até a América; subsiste uma conexão tangível entre as ideas

sobre a sexualidade dos

profetas veterotestamentarios

ou de Paulo e os processos

penais por conduta desonesta

em Roma, Paris ou Nova York.”

Karlheinz Deschner.

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49

1 – (365 pg) Los orígenes, desde el

paleocristianismo hasta el final de la era constantiniana

2 - (294 pg) La época patrística y la

consolidación del primado de Roma

3 - (297 pg) De la querella de Oriente hasta el final del periodo justiniano

4 - (263 pg) La Iglesia antigua:

Falsificaciones y engaños

5 - (250 pg) La Iglesia antigua: Lucha

contra los paganos y ocupaciones del poder

6 - (263 pg) Alta Edad Media: El siglo de

los merovingios

7 - (201 pg) Alta Edad Media: El auge

de la dinastía carolingia

8 - (282 pg) Siglo IX: Desde Luis el Piadoso hasta las primeras luchas

contra los sarracenos

9 - (282 pg) Siglo X: Desde las

invasiones normandas hasta la muerte de Otón III

Karl Heinrich Leopold Deschner

Em 1970 Karlheinz Deschner começou sua obra mais ambiciosa, a “Historia Criminal do Cristianismo”, projetada em princípio a dez volumes, dos quais se publicaram nove até o presente e não se descarta que se amplie o projeto. Trata-se da mais rigorosa e implacável exposição jamais escrita contra as formas empregadas pelos cristãos, ao largo dos séculos, para a conquista e conservação do poder.

Em 1971 Deschner foi convocado por uma corte em Nuremberg acusado de difamar a Igreja. Ganhou o processo com uma sólida argumentação, mas aquela instituição reagiu rodeando suas obras com um muro de silêncio que não se rompeu definitivamente até os anos oitenta, quando as obras de Deschner começaram a ser publicadas fora da Alemanha (Polônia, Suíça, Itália e Espanha, principalmente).

Page 50: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

50

414 páginas

639 páginas

LA BIBLIA DESENTERRADA

Israel Finkelstein es un arqueólogo y académico israelita, director

del instituto de arqueología de la universidad de Universidad de Tel

Aviv y co-responsable de las excavaciones en Mejido (25 estratos

arqueológicos, 7000 años de historia) al norte de Israel. Se le debe

igualmente importantes contribuciones a los recientes datos

arqueológicos sobre los primeros israelitas en tierra de Palestina

(excavaciones de 1990) utilizando un método que utiliza la

estadística ( exploración de toda la superficie a gran escala de la cual se extraen todas las signos de vida, luego se data y se

cartografía por fecha) que permitió el descubrimiento de la

sedentarización de los primeros israelitas sobre las altas tierras de

Cisjordania.

Finkelstein y Neil Asher Silbermann (director histórico de el centro

Ename de Bruxelas por la arqueología y la herencia publica) son los

autores de Best Seller "La Biblia Desenterrada: una nueva visión

arqueológica del antiguo Israel y de los orígenes de sus textos

sagrados" y de "David y Salomón: en busca de los reyes sagrados de la Biblia y de las raíces de la tradición occidental"

Es este un libro importante y de fácil lectura, así como el siguiente

sobre David y Salomón. Los autores con los métodos científicos

que utiliza hoy día la arqueología, ponen de manifiesto que lo que

se cuenta en la Biblia nada tiene que ver con la realidad histórica.

Nunca se encontraron rastros de la existencia de Moisés y el éxodo

no es mas que una invención seguramente apoyada en las batallas

de tribus nómadas buscando territorio. Ninguna prueba tampoco de la existencia de los reinos de David y Salomón, que debieron ser

unos reyezuelos sin gran importancia en el contexto histórico de la

época.

La Biblia, como los autores explican, fue creada por Josias hacia el

-600, para reunir los reinos de Israel y Juda y apoyándose en el

nacionalismo declarar una guerra que al fin perdieron.

Es un libro que es necesario conocer, las mentiras en que se basa

el Antiguo testamento son las mismas que aparecen en el nuevo, también los evangelios son mitos y leyendas, no hay que olvidar

que estos sucesos inventados ha servido y sirven ahora para

oprimirnos en nombre de un dios inventado y para los judíos

constituyen el pretexto del genocidio contra los palestinos, es

mejor saber el porque de tanto fanatismo.

Buena lectura, también ofrecemos cuatro documentales

presentados por los autores.

EL PAPA DE HITLER: LA VERDADERA HISTORIA DE PIO XII

¿Fue Pío XII indiferente al sufrimiento del pueblo judío? ¿Tuvo

alguna responsabilidad en el ascenso del nazismo? ¿Cómo

explicar que firmara un Concordato con Hitler?

Preguntas como éstas comenzaron a formularse al finalizar la

Segunda Guerra Mundial, tiñendo con la sospecha al Sumo

Pontífice. A fin de responder a estos interrogantes, y con el

deseo de limpiar la imagen de Eugenio Pacelli, el historiador

católico John Cornwell decidió investigar a fondo su figura.

En los archivos vaticanos, donde tuvo acceso a documentos

desconocidos hasta ahora, encontró exactamente lo contrario de

lo que buscaba: pruebas irrefutables de su antisemitismo y de su

responsabilidad en el estallido de las dos guerras mundiales.

Lejos del sensacionalismo, esta devastadora biografía,

excelentemente escrita, examina la carrera eclesiástica de Pacelli

con un impecable rigor, lo que hace aún más demoledoras sus

conclusiones.

El profesor Cornwell plantea unas acusaciones acerca del papel

de la Iglesia en los acontecimientos más terribles del siglo,

incluso de la historia humana, extremadamente difíciles de

refutar.

Page 51: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

51

513 páginas

326 páginas

391 páginas

198 páginas

En esta obra se describe a algunos de los hombres que

ocuparon el cargo de papa.

Entre los papas hubo un gran

número de hombres casados,

algunos de los cuales

renunciaron a sus esposas e

hijos a cambio del cargo papal.

Muchos eran hijos de

sacerdotes, obispos y papas. Algunos eran bastardos, uno

era viudo, otro un ex esclavo,

varios eran asesinos, otros

incrédulos, algunos eran

ermitaños, algunos herejes,

sadistas y sodomitas; muchos

se convirtieron en papas

comprando el papado

(simonía), y continuaron

durante sus días vendiendo objetos sagrados para forrarse

con el dinero, al menos uno era

adorador de Satanás, algunos

fueron padres de hijos

ilegítimos, algunos eran

fornicarios y adúlteros en gran

escala...

Santos e pecadores: história dos papas é um livro que em

nenhum momento soa

pretensioso. O subtítulo é

explicado pelo autor no

prefácio, que afirma não ter

tido a intenção de soar

absoluto. Não é a história dos

papas, mas sim, uma de suas

histórias. Vale dizer que o livro originou-se de uma série para

a televisão, mas em nenhum

momento soa incompleto ou

deixa lacunas.

Seu título me deu a impressão,

quando o li, que se tratava de uma espécie de enciclopédia,

contando sobre a vida dos

papas individualmente. Não

obstante, ao folhear o livro,

percebi que estava enganado.

No entanto, isso não foi motivo

para que eu me decepcionasse.

Eamon Duffy, católico

assumido, em nenhum momento tenta adular os

pontífices, tampouco tenta

fazer saltar aos olhos suas

falhas de caráter. Para não cair

na armadilha de deixar-se levar

por lendas e boatos de

opositores de alguns papas, o

autor deixa de lado muitos

escândalos do papado, atendo-se apenas àqueles aonde de

fato foi possível se comprovar o

que foi dito.

La Iglesia esconde y minimiza este tremendo problema, pero

no estamos ante algo puntual

sino ante la consecuencia de

sus graves errores

estructurales. En Pederastia en

la Iglesia católica se analiza y

denuncia, con solidez y dureza,

la realidad, causas y efectos de

la pederastia clerical, se cuantifica su dimensión, y se

muestra que la cúpula de la

Iglesia, incluido el Papa,

mantiene una legislación

canónica que obliga a encubrir

y perdonar los delitos del clero.

Pepe Rodríguez demuestra que

encubrir esos delitos es una

práctica cotidiana en las diócesis católicas, aportando un

gran número de casos bien

significativos, con nombres y

apellidos, de España, Francia,

Italia, Alemania, Austria,

Polonia, Gran Bretaña, Irlanda,

Estados Unidos, México,

Centroamérica, Costa Rica,

Puerto Rico, Colombia, Argentina, Chile... Australia; y

en su "decálogo de los prelados

para el encubrimiento" aflora

las vergonzosas maniobras que

éstos realizan a fin de proteger

al clero pederasta. Pero,

aunque el objetivo del libro es

demostrar la inmoralidad del

gobierno de la Iglesia ante este

problema, el autor no olvida lo fundamental, eso es, la

situación psicológica y social de

las víctimas y sus familiares,

aportando las recomendaciones

indispensables para poder

detectar y protegerse del clero

agresor.

Originally published as a pamphlet in 1853, and

expanded to book length in

1858, The Two Babylons seeks

to demonstrate a connection

between the ancient

Babylonian mystery religions

and practices of the Roman

Catholic Church. Often

controversial, yet always engaging, The Two Babylons

comes from an era when

disciplines such as archeology

and anthropology were in their

infancy, and represents an

early attempt to synthesize

many of the findings of these

areas and Biblical truth.

Page 52: Coleção Fábulas Bíblicas Volume 29 - A Bobagem da Criação Divina

52

576 páginas

380 páginas

38 páginas

First published in 1976, Paul Johnson's exceptional study of

Christianity has been loved and

widely hailed for its intensive

research, writing, and

magnitude. In a highly

readable companion to books

on faith and history, the

scholar and author Johnson has

illuminated the Christian world and its fascinating history in a

way that no other has.

Johnson takes off in the year

49 with his namesake the

apostle Paul. Thus beginning an

ambitious quest to paint the

centuries since the founding of

a little-known 'Jesus Sect', A

History of Christianity explores to a great degree the evolution

of the Western world. With an

unbiased and overall optimistic

tone, Johnson traces the

fantastic scope of the

consequent sects of Christianity

and the people who followed

them. Information drawn from

extensive and varied sources from around the world makes

this history as credible as it is

reliable. Invaluable

understanding of the

framework of modern

Christianity - and its trials and

tribulations throughout history

- has never before been

contained in such a captivating

work.

La Biblia con fuentes reveladas (2003) es un libro

del erudito bíblico Richard

Elliott Friedman que se ocupa

del proceso por el cual los cinco

libros de la Torá (Pentateuco)

llegaron a ser escritos.

Friedman sigue las cuatro

fuentes del modelo de la

hipótesis documentaria pero se diferencia significativamente

del modelo S de Julius

Wellhausen en varios

aspectos.

En particular, Friedman está de

acuerdo con Wellhausen en la

fecha del Deuteronomio (el tribunal de Josías , c. 621

a.s.C. o 622), pero coloca a la

fuente sacerdotal en la corte de

Ezequías y su secuencia de las

fuentes por lo tanto son J

(Jahvista), E (Elohista), S

(Sacerdotal) y D

(deuteronomista) . Friedman,

como Wellhausen, ve una redacción final en el tiempo de

Esdras , c. 450 a.s.C.

El núcleo del libro, teniendo

casi 300 de sus casi 380

páginas en la edición de

bolsillo, es la traducción del propio Friedman de los cinco

libros del Pentateuco, en la que

las cuatro fuentes más las

contribuciones de los dos

redactores (de la fuente de JE

combinada y las que más tarde

usó el redactor del documento

final) se indican

tipográficamente. Las secciones

restantes incluyen una breve introducción que esboza la tesis

de Friedman, una “recolección

de pruebas”, y una bibliografía.

An Atheist Classic! This masterpiece, by the brilliant atheist Marshall Gauvin is full of direct 'counter-dictions', historical evidence and testimony that, not only casts doubt, but shatters the myth that there was, indeed, a 'Jesus Christ', as Christians assert. A dynamic and courageous, Free Thinking Atheist dares to rip the Bible story of 'Jesus Christ' to shreds - using history, logic and common sense! Gauvin will take you on a journey through history and mercilessly expose the difference between science, which depends on reason, observation, and experience and religion, which merely believes. If you're looking for an excellent, humorous, and no-nonsense work that will provide you with the ammunition you need to refute the 'friends of the invisible son', then look no more! A must for every truth-seeker's library! Add it to your collection today!

Robert Ambelain, aunque defensor de la historicidad de un Jesús de carne y hueso, amplia en estas líneas la descripción que hace en anteriores entregas de esta trilogía ( Jesús o El Secreto Mortal de los Templarios y Los Secretos del Gólgota) de un Jesús para nada acorde con la descripción oficial de la iglesia sino a uno rebelde: un zelote con aspiraciones a monarca que fue mitificado e inventado, tal y como se conoce actualmente, por Paulo, quién, según Ambelain, desconocía las leyes judaicas y dicha religión, y quien además usó todos los arquetipos de las religiones que sí conocía y en las que alguna vez creyó (las griegas, romanas y persas) arropándose en los conocimientos sobre judaísmo de personas como Filón para crear a ese personaje. Este extrajo de cada religión aquello que atraería a las masas para así poder centralizar su nueva religión en sí mismo como cabeza visible de una jerarquía eclesiástica totalmente nueva que no hacía frente directo al imperio pero si a quienes oprimían al pueblo valiéndose de la posición que les había concedido dicho imperio (el consejo

judío).

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391 páginas

639 páginas

PEDERASTIA EM LA IGLESIA CATÓLICA En este libro, los abusos sexuales a menores, cometidos por el clero o por cualquier otro, son tratados como "delitos", no como "pecados", ya que en todos los ordenamientos jurídicos democráticos del mundo se tipifican como un delito penal las conductas sexuales con menores a las que nos vamos a referir. Y comete también un delito todo aquel que, de forma consciente y activa, encubre u ordena encubrir esos comportamientos deplorables. Usar como objeto sexual a un menor, ya sea mediante la violencia, el engaño, la astucia o la seducción, supone, ante todo y por encima de cualquier otra opinión, un delito. Y si bien es cierto que, además, el hecho puede verse como un "pecado" -según el término católico-, jamás puede ser lícito, ni honesto, ni admisible abordarlo sólo como un "pecado" al tiempo que se ignora conscientemente su naturaleza básica de delito, tal como hace la Iglesia católica, tanto desde el ordenamiento jurídico interno que le es propio, como desde la praxis cotidiana de sus prelados. La existencia de una cifra enorme de abusos sexuales sobre menores dentro de la Iglesia católica es ya un hecho innegable, que no es puntual, ni esporádico, ni aislado, ni está bajo control, antes al contrario. Tampoco es, ni mucho menos, producto de una campaña emprendida contra la Iglesia por oscuros intereses. Los mayores enemigos de la Iglesia, mejor dicho, del mensaje evangélico que dicen representar, no deben buscarse en el exterior, basta y sobra con los muchos que existen entre su clero más granado. La pérdida de creyentes y de credibilidad tan enorme que está afectando a la Iglesia católica, desde hace algo más de un siglo, no obedece tanto a la secularización de la sociedad como a los gravísimos errores de una institución que ha perdido pie en el mundo real.

EL PAPA DE HITLER: LA VERDADERA HISTORIA DE PIO XII ¿Fue Pío XII indiferente al sufrimiento del pueblo judío? ¿Tuvo alguna responsabilidad en el ascenso del nazismo? ¿Cómo explicar que firmara un Concordato con Hitler? Preguntas como éstas comenzaron a formularse al finalizar la Segunda Guerra Mundial, tiñendo con la sospecha al Sumo Pontífice. A fin de responder a estos interrogantes, y con el deseo de limpiar la imagen de Eugenio Pacelli, el historiador católico John Cornwell decidió investigar a fondo su figura. En los archivos vaticanos, donde tuvo acceso a documentos desconocidos hasta ahora, encontró exactamente lo contrario de lo que buscaba: pruebas irrefutables de su antisemitismo y de su responsabilidad en el estallido de las dos guerras mundiales. Lejos del sensacionalismo, esta devastadora biografía, excelentemente escrita, examina la carrera eclesiástica de Pacelli con un impecable rigor, lo que hace aún más demoledoras sus conclusiones. El profesor Cornwell plantea unas acusaciones acerca del papel de la Iglesia en los acontecimientos más terribles del siglo, incluso de la historia humana, extremadamente difíciles de refutar.

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A BÍBLIA DESENTERRADA – DOCUMENTÁRIO (espanhol) OS PATRIARCAS – 1

OS REIS – 2

O ÊXODO – 3

O LIVRO - 4

A BÍBLIA DESENTERRADA – DOCUMENTÁRIO (inglês) The Patriarchs – 1

The Exodus – 2

The Kings – 3

The book – 4

A BÍBLIA FOI ENTERRADA PELA ARQUEOLOGIA.

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4 – Referências principais

http://ateismoparacristianos.blogspot.com/

http://www.ateoyagnostico.com/

Bíblia Sagrada

http://pt.wikipedia.org