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  • INTRODUO

    Por que resolvemos criar uma apostila e distribuir de graa?

    Quando comeamos a estudar para concursos pblicos ns no sabamos como estudar, qual o material

    que nos levaria at a aprovao de forma mais rpida. Fomos por muitas vezes enganados com apostilas

    compradas em bancas de revistas e outras.

    Foi ento que resolvemos criar nossa prpria apostila, para auxiliar o nosso estudo para os concursos que

    fomos fazendo. J tivemos algumas aprovaes, ento queremos difundir a nossa tcnica de estudar para

    aqueles que esto comeando tenham a oportunidade de adiantar os estudos e obter a to sonhada aprovao.

    Nossas apostilas vm para auxiliarem nos seus estudos, sentimos em falar, mas s com ela no

    suficiente. Bem sabemos que para se preparar para concursos precisamos treinar bastante, sendo assim, voc

    concurseiro (a) dever procurar resolver o nmero maior de questes da banca examinadora.

    Nossa sugesto:

    1) Leia esta apostila de 3 a 5 vezes; e

    2) Procure questes sobre o COJE/RO, iremos disponibilizar algumas questes em breve.

    Vocs seguindo a nossa sugesto certa aprovao. No tem jeito INEVITVEL! Acredite em

    voc, mesmo que tudo parea que no vai dar certo. Caso no tenha concentrao em casa, procure

    imediatamente uma biblioteca, pois, biblioteca o jardim dos sonhos de um estudante.

    Lembrando que viste um concursando diligente nos seus estudos, perante a lista dos aprovados

    ser posto, no permanecer entre os reprovados. Sem olvidar, que por mais longe que possa parecer

    estar uma data um dia ela chegar e no importar se estar preparado ou no, ela chegar. Ento que

    voc e ns possamos estar preparados para o dia de nossa vitria que j foi decretada.

    Visitem sempre as nossas pginas, nelas voc encontrar muita motivao para no deixar voc

    olhar para baixo, mas, sim para o ALVO.

    Seu sucesso o nosso sucesso.

    EQUIPE DOS CONCURSEIROS DE RONDNIA!

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    Produzido por:

    Os Concurseiros de Rondnia OSCR.

  • CDIGO DE ORGANIZAO E DIVISO JUDICIRIA COJE OS CONCURSEIROS DE RONDNIA

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    CDIGO DE ORGANIZAO E DIVISO JUDICIRIA DO

    ESTADO DE RONDNIA - 6 EDIO 2014

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDNIA fao saber que a

    Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte lei

    complementar:

    LIVRO I - DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Esta lei complementar institui o Cdigo de Organizao

    e Diviso Judiciria do Estado de Rondnia.

    TTULO I - DA ORGANIZAO JUDICIRIA

    Art. 2 So rgos do Poder Judicirio do Estado:

    I - o Tribunal de Justia;

    II - os Juzes de Direito e Juzes Substitutos;

    III - a Auditoria e Conselhos da Justia Militar;

    IV - os Tribunais do Jri;

    V - os Juizados Especiais;

    VI - os Juzes de Paz.

    TTULO II - DO TRIBUNAL DE JUSTIA

    Art. 3 O Tribunal de Justia, com sede na Capital, o rgo

    mximo do Poder Judicirio do Estado de Rondnia e

    compe-se de 21 Desembargadores.

    1 Na composio do Tribunal, um quinto dos lugares ser

    preenchido por advogados e membros do Ministrio Pblico,

    na forma prevista no art. 94 da Constituio Federal.

    2 A representao do Poder Judicirio compete ao

    Presidente do Tribunal de Justia.

    Art. 4 O Tribunal de Justia ser dirigido pelo Presidente,

    Vice-Presidente e Corregedor-Geral da Justia, eleitos dentre

    seus membros mais antigos, para um mandato de dois anos,

    proibida a reeleio.

    Art. 5 So rgos do Tribunal de Justia:

    I - o Tribunal Pleno;

    II - o Conselho da Magistratura;

    III - a 1 e 2 Cmaras Cveis;

    IV - a 1 e 2 Cmaras Especiais;

    V as 1 e 2 Cmaras Criminais

    VI - (revogado pela E.C. n 45/04);

    VII - a Presidncia e a Vice-Presidncia;

    VIII - a Corregedoria-Geral da Justia;

    IX - as Comisses Permanentes.

    . A Escola da Magistratura do Estado de Rondnia - Emeron

    e o Fundo de Informatizao, Edificao e Aperfeioamento

    dos Servios Judicirios - FUJU so rgos de apoio do

    Tribunal de Justia.

    CAPTULO I - DO FUNCIONAMENTO

    Art. 6 O Tribunal de Justia funcionar precipuamente em:

    I o Tribunal Pleno;

    II a 1 e 2 Cmaras Cveis;

    III a 1 e 2 Cmaras Especiais;

    IV as 1 e 2 Cmaras Criminais; (NR)

    V - (revogado pela E.C. n 45/04);

    VI o Conselho da Magistratura.

    Art. 7 O Presidente e o Corregedor-Geral no integraro as

    Cmaras, salvo a de Frias.

    . O Vice-Presidente presidir a Cmara a que integrar, sem

    prejuzo das funes regimentais ou delegadas.

    CAPTULO II - DO TRIBUNAL PLENO

    Art. 8 O Tribunal Pleno, constitudo por todos os membros do

    Tribunal de Justia, compete privativamente:

    I - eleger o Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor-Geral

    da Justia, os membros do Conselho da Magistratura e das

    Comisses Permanentes e o Diretor da Escola da

    Magistratura, dando-lhes posse;

    II - organizar seus servios auxiliares;

    III - propor ao Poder Legislativo a elevao do nmero de seus

    membros, a criao e extino de cargos e a fixao de seus

    vencimentos;

    IV - elaborar o Regimento Interno e nele fixar as demais

    atribuies de competncia do Tribunal e de seus rgos;

    V - propor ao Poder Legislativo, pelo voto da maioria absoluta

    de seus membros, a alterao da presente lei e a criao de

    novos juzos e Comarcas;

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    VI - homologar concurso para ingresso na carreira da

    magistratura;

    VII - indicar o juiz Diretor do Frum para perodo de dois anos,

    admitida uma reconduo;

    VIII - deliberar sobre pedido de permuta e remoo de

    magistrados;

    IX - organizar, em sesso reservada, a lista trplice para

    promoo de Juiz;

    X - decidir, em sesso reservada, sobre o acesso de Juiz de

    Direito ao Tribunal de Justia e a promoo, de entrncia para

    entrncia, pelo critrio de antiguidade;

    XI - organizar lista para provimento de vaga do quinto

    constitucional;

    XII - eleger, por voto da maioria absoluta de seus membros, os

    desembargadores e juzes de direito que devam integrar o

    Tribunal Regional Eleitoral, observado o disposto no art. 94 da

    Constituio Federal;

    XIII - solicitar interveno da Unio no Estado, nos termos da

    Constituio Federal e da Constituio do Estado;

    XIV - aprovar proposta oramentria a ser remetida ao

    Executivo e a abertura de crdito;

    XV - conhecer e examinar a prestao de contas da

    Presidncia;

    XVI - deliberar sobre o remanejamento de competncia

    entrevaras da mesma Comarca.

    Art. 9 Compete ainda, originariamente, ao Tribunal Pleno

    processar e julgar:

    I - os conflitos de competncia entre rgos da justia do

    segundo grau de jurisdio;

    II - os recursos cabveis de despachos ou decises do

    Presidente, Vice-Presidente ou Relator;

    III - mandado de segurana e habeas data contra atos:

    1 - do Governador do Estado;

    2 - dos membros do Tribunal de Justia, inclusive de seu

    Presidente;

    3 - da Mesa Diretora e do Presidente da Assembleia

    Legislativa;

    4 - do Tribunal de Contas;

    5 - do Corregedor-Geral da Justia;

    6 - do Procurador-Geral do Estado, do Procurador-Geral da

    Justia e do Chefe da Defensoria Pblica;

    7 - do Conselho da Magistratura;

    8 - dos Juzes de Direito e dos Juzes Substitutos;

    9 - dos Secretrios de Estado.

    IV - embargos infringentes e de nulidade;

    V - suspeio argida contra desembargador, juiz e demais

    autoridades do Poder Judicirio;

    VI - ao rescisria, reviso criminal e pedido de

    desaforamento;

    VII - restaurao de autos e as habilitaes dos feitos de

    competncia originria;

    VIII - os recursos das decises do Conselho da Magistratura e

    do Corregedor-Geral da Justia;

    IX - a reclamao para a preservao de sua competncia e

    garantia de suas decises;

    X - ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato

    normativo municipal;

    XI - nos crimes comuns, os Deputados Estaduais;

    XII - nos crimes comuns e de responsabilidade, o Vice-

    Governador do Estado, Juzes de Direito e membros do

    Ministrio Pblico, ressalvada a competncia da Justia

    Eleitoral.

    XIII - ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato

    normativo estadual, em face da Constituio Estadual.

    CAPTULO III - DAS CMARAS CVEIS, ESPECIAIS E CRIMINAIS

    Seo I - Das Cmaras Cveis, Especiais e Criminais

    Art. 10. Excludas as matrias de competncia do Tribunal

    Pleno, as Cmaras Cveis, Especiais e Criminais tero suas

    competncias e nmero de desembargadores fixado no

    Regimento Interno do Tribunal de Justia.

    Seo II - Da Cmara de Frias (revogado pela E.C. n 45/04)

    Art. 11. 1. (revogado pela E.C. n 45/04)

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    CAPTULO IV - DO CONSELHO DA MAGISTRATURA

    Art. 12. O Conselho da Magistratura Estadual, rgo

    permanente de disciplina do Poder Judicirio, compe-se do

    Presidente do Tribunal de Justia, que o presidir, do Vice-

    Presidente, do Corregedor-Geral da Justia e dos dois

    desembargadores mais antigos.

    1. O Conselho reunir-se- uma vez por ms e,

    extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente.

    2. Junto ao Conselho oficiar o Procurador-Geral de

    Justia.

    3. Para a constituio de quorum convocar-se- o

    desembargador mais antigo.

    4. As sesses do Conselho sero reservadas, assegurada a

    presena da parte interessada ou advogado habilitado,

    devendo suas decises serem proclamadas somente pelo

    resultado.

    5. Da smula das decises censrias constar apenas o

    nmero do processo e da deciso.

    Art. 13. Ao Conselho da Magistratura compete:

    I - exercer a superior inspeo da Magistratura e a

    disciplinados servios da Justia de primeiro grau;

    II - propor a aplicao de medidas disciplinares;

    III - remeter ao Procurador-Geral de Justia inquritos ou

    documentos com indcios de responsabilidade criminal;

    IV - apreciar, reservadamente, os casos de suspeio de

    natureza ntima declarada por juzes;

    V - determinar, quando for o caso, que no seja empossada

    pessoa ilegalmente nomeada para o cargo ou funo da

    justia;

    VI - propor ao Tribunal Pleno a recusa de juiz em processo de

    promoo por antiguidade e emitir informaes nos processos

    de promoo por merecimento;

    VII - determinar anotao, no cadastro dos juzes, das faltas

    injustificadas ao expediente forense, como tambm dos fatos

    que lhes desabonem a conduta e os elogios;

    VIII - julgar recursos interpostos contra as decises dos juzes

    da infncia e da juventude.

    Art. 14. Poder o Conselho da Magistratura, quando

    necessrio, declarar em regime de exceo Comarca ou Vara,

    por prazo razovel, e designar juzes para, com o titular

    exercerem jurisdio.

    1. facultada ao Conselho a redistribuio dos feitos e

    servios em atraso ou acumulados dentre os juzes.

    2. Salvo disposio em contrrio, a distribuio das

    representaes e demais expedientes ao Conselho,

    independentemente de sesso, ser feita entre seus membros,

    inclusive o Presidente, na ordem cronolgica e escala

    crescente.

    Art. 15. Das decises do Conselho caber recurso, com efeito

    suspensivo, para o Tribunal Pleno, no prazo de 5 dias.

    CAPTULO V - DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIA

    Art. 16. A Presidncia do Tribunal de Justia ser exercida por

    um de seus membros, eleito por dois anos, na forma prevista

    neste Cdigo e no Regimento Interno.

    Art. 17. Ao Presidente do Tribunal compete:

    I - representar o Poder Judicirio e superintender os servios

    da Justia;

    II - administrar o Tribunal, dirigir seus trabalhos, presidir as

    sesses do Tribunal Pleno e do Conselho da Magistratura.

    III - apreciar, nos perodos de frias coletivas, pedido de

    liminar e mandado de segurana (suprimido pela Lei

    Complementar n. 175, de 30 de junho de 1997 - D.O.E. de

    1/7/1997 - Efeitos a partir 1/7/1997).

    1. As demais atribuies e competncia do Presidente

    sero estabelecidas no Regimento Interno.

    2. Findo o mandato, o Presidente ocupar, na Cmara

    Especializada, o lugar deixado por seu sucessor.

    Art. 18. O Presidente ser auxiliado por 3 juzes de direito de

    terceira entrncia, por ele indicados, cujas atribuies sero

    definidas no Regimento Interno.

    . Fica assegurada ao magistrado a gratificao de 5% do

    subsdio do cargo de que titular, enquanto perdurar o auxlio

    de que trata o caput.

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    CAPTULO VI - DA VICE-PRESIDNCIA DO TRIBUNAL DE

    JUSTIA

    Art. 19. O Vice-Presidente do Tribunal de Justia, eleito por 2

    anos, substituir o Presidente em suas ausncias e

    impedimentos e ter sua competncia estabelecida no

    Regimento Interno.

    CAPTULO VII - DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA

    Art. 20. A Corregedoria-Geral da Justia, rgo orientador e

    fiscalizador da Justia Estadual, ser exercida por um

    Desembargador coma denominao de Corregedor-Geral da

    Justia, eleito por 2 anos, na forma deste Cdigo e do

    Regimento Interno do Tribunal.

    1. O Corregedor ser substitudo em suas faltas ou

    impedimentos pelo Desembargador que lhe seguir na ordem

    de antiguidade.

    2. Findo o mandato, o Corregedor-Geral da Justia ocupar,

    na Cmara especializada, o lugar deixado por seu sucessor.

    Art. 21. Poder o Corregedor, no exerccio de sua funo,

    requisitar de qualquer autoridade ou repartio pblica,

    informaes, cooperao e segurana necessrias.

    Art. 22. O Corregedor-Geral da Justia promover correio,

    anualmente, em pelo menos cinqenta por cento das

    Comarcas do Estado, sem prejuzo das correies e inspees

    extraordinrias que entender necessrias.

    1. A Corregedoria-Geral da Justia, para o exerccio de suas

    atividades, dispor, sempre, dos meios materiais que se

    fizerem necessrios.

    2. Do resultado da correio extraordinria ou inspeo, o

    Corregedor-Geral da Justia apresentar circunstanciado

    relatrio ao Tribunal Pleno.

    Art. 23. A competncia do Corregedor-Geral da Justia ser

    definida no Regimento Interno do Tribunal.

    Art. 24. O Corregedor-Geral da Justia ser auxiliado por

    Juzes da Capital, em nmero de trs, cuja funo encerrar-

    se- com o trmino do seu mandato.

    1 Os Juzes Auxiliares sero indicados, ao Presidente do

    Tribunal, pelo Corregedor-Geral da Justia.

    2 Fica assegurada ao magistrado a gratificao de 5% do

    subsdio do cargo de que titular, enquanto perdurar o auxlio

    de que trata o caput.

    Art. 26. Excepcionalmente podero ser convocados juzes

    titulares de qualquer entrncia para auxiliar a Corregedoria-

    Geral da Justia, indicados pelo Corregedor, mediante

    justificativa e aprovao do Tribunal Pleno.

    Art. 27. Nas reclamaes contra Juiz, o Corregedor-Geral da

    Justia, antes de qualquer outra providncia, poder convid-

    Io, por ofcio reservado, informando o contedo da acusao

    para, por escrito, apresentar esclarecimento ou justificativa

    prvia.

    Art. 28. O Corregedor-Geral da Justia, com exclusiva

    finalidade correcional, poder requisitar qualquer processo de

    instncia inferior, despachando nos prprios autos ou

    instrumento apartado, para determinar providncias ou

    instrues que julgar necessrias para o regular andamento

    dos servios judiciais.

    Art. 29. Os escrives enviaro Corregedoria-Geral da Justia,

    em modelo oficial, at o dia dez de cada ms, relao dos

    feitos distribudos e dos conclusos, com meno de datas,

    incluindo os que estiverem em andamento, com o visto do

    juiz.

    . Para fins deste artigo, consideram-se feitos todas as

    causas previstas em lei processual e registrados em livro

    prprio.

    Art. 30. Das decises originrias do Corregedor-Geral da

    Justia, salvo disposies em contrrio, caber recurso para o

    Tribunal Pleno, no prazo de cinco dias da cincia ou

    intimao do interessado.

    CAPTULO VIII - DAS COMISSES PERMANENTES

    Art. 31. A denominao, a constituio, a competncia e o

    funcionamento das comisses permanentes sero regulados

    no Regimento Interno.

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    TTULO III - DOS MAGISTRADOS E DOS RGOS

    JUDICIRIOSDO 1 GRAU

    CAPTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 32. So magistrados os Desembargadores, os Juzes de

    Direito e os Juzes Substitutos.

    Art. 33. O ingresso na carreira da magistratura depender de

    concurso pblico de provas e ttulos, promovido pelo Tribunal

    de Justia, na forma da lei, cujo cargo inicial ser o de Juiz

    Substituto.

    1. A admisso na carreira depender, cumulativamente,

    que o candidato:

    I - comprove gozar de ilibado conceito moral e de boa conduta

    social;

    II - seja considerado apto em exame de sanidade fsica,

    realizado por junta mdica do Estado;

    III - seja considerado apto em exame psicotcnico especfico,

    aplicado por psiclogos por meio de provas escritas,

    desenvolvidas para esse fim;

    IV - haver exercido efetivamente, por pelo menos dois anos, a

    advocacia, cargo ou funo pblica que exija conhecimento

    jurdico.

    2. As informaes a que se refere o inciso I [comprove gozar de

    ilibado conceito moral e de boa conduta social;] e o s laudos de

    avaliao mdica e psicolgica expedidos em face dos incisos

    II [seja considerado apto em exame de sanidade fsica, realizado por junta

    mdica do Estado;] e III [seja considerado apto em exame psicotcnico

    especfico, aplicado por psiclogos por meio de provas escritas, desenvolvidas

    para esse fim;] do pargrafo anterior, para que possam ensejar a

    eliminao do candidato, devero ser homologados pela

    Comisso de Concurso, a que competir, em ltima instncia,

    a apreciao de eventuais recursos que sero decididos pelo

    critrio de maioria absoluta dos votos de seus componentes.

    CAPTULO II - DOS JUZES DE DIREITO

    Art. 34. Ao Juiz de Direito compete o exerccio pleno da

    jurisdio da competncia da Justia de primeiro grau.

    Art. 35. Os Juzes Titulares, em suas ausncias ou

    impedimentos, sero substitudos por outro de igual

    entrncia, segundo provimento da Corregedoria-Geral da

    Justia.

    1. Cada Juiz Titular, em escala sucessiva, ter substituto

    automtico.

    2. Ocorrendo ausncia ou impedimento dos juzes

    constantes da escala, ou por convenincia e interesse da

    Justia, o substituto ser designado pelo Corregedor-Geral da

    Justia.

    3. O substituto natural referido no 1 conservar a

    jurisdio da Comarca ou Vara que houver assumido,

    enquanto no cessar o motivo que determinou a sua

    substituio, embora, durante esta, desapaream os

    impedimentos dos juzes que antecediam na ordem de

    substituio.

    4. Observada a ordem, o substituto despachar no processo

    que lhe for apresentado, vista de certido de ausncia do

    juiz,passada pelo escrivo do feito.

    Art. 36. Incumbe aos juzes, ressalvada a competncia das

    autoridades superiores, exercer as funes administrativas em

    sua jurisdio, em especial:

    I - inspecionar, permanentemente, as serventias dos Cartrios

    da Comarca ou Vara, instruindo os serventurios e

    funcionrios sobre os seus deveres, podendo-Ihes conceder

    elogios ou aplicar-Ihes punio;

    II - nomear serventurios ad hoc enquanto no provido o

    cargo ou quando ocorrer ausncia ou impedimento do titular

    e seu respectivo substituto, tomando-Ihes o compromisso;

    III - indicar ou designar substituto de serventurios da Justia

    nos casos de vacncia, licena ou frias, na forma da lei;

    IV - organizar o alistamento dos jurados para o Tribunal do Jri

    e proceder, anualmente, sua reviso;

    V - deferir compromisso e dar posse aos servidores e

    serventurios da Justia;

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    VI - remeter Corregedoria-Geral da Justia, nos perodos

    prprios, relatrios de suas atividades funcionais, de acordo

    com modelo aprovado;

    VII - requisitar a fora policial civil e militar necessria para a

    segurana de diligncias e garantias das decises judiciais;

    VIII - nomear Juiz de Paz ad hoc, conforme previsto neste

    Cdigo;

    IX - formular requisio de material, mveis e utenslios

    necessrios ao servio da Comarca ou Vara, caso a verba para

    este fim seja inexistente ou insuficiente;

    X - gerir e prestar contas da aplicao de verbas;

    XI - apresentar relatrio ao Presidente do Tribunal e ao

    Corregedor da Justia, das atividades da Comarca ou Vara,

    com dados estatsticos e eventuais sugestes para melhoria

    dos servios, at o ltimo dia do ms de fevereiro de cada

    ano;

    XII - proceder distribuio;

    XIII - aplicar penalidade aos juzes de paz.

    . da competncia privativa do Juiz Diretor do Frum, onde

    houver, o disposto nos incisos IX [formular requisio de material,

    mveis e utenslios necessrios ao servio da Comarca ou Vara, caso a verba

    para este fim seja inexistente ou insuficiente;] e XIII [aplicar penalidade aos

    juzes de paz.] deste artigo, bem como a verificao mensal do

    cumprimento de mandados das centrais.

    Art. 37. A competncia dos Juzes de Direito nas Comarcas em

    que existir mais de uma Vara definir-se- pela distribuio e

    na forma prevista neste Cdigo.

    CAPTULO III - DO TRIBUNAL DO JRI

    Art. 38. O Tribunal do Jri, na sua organizao, composio e

    competncia, obedecer s disposies do Cdigo de Processo

    Penal e funcionar na sede da Comarca, em reunies

    ordinrias ou extraordinrias,nos seguintes perodos:

    I - na Comarca da Capital, nos meses de maro e junho e de

    agosto e dezembro;

    II - nas comarcas do interior, em que houver Varas Criminais,

    nos meses de maro, abril, maio, setembro e dezembro;

    III - nas demais Comarcas do interior, nos meses de maro,

    junho, setembro e dezembro.

    1. Quando, por motivo de fora maior, no for o jri

    convocado na poca determinada, proceder-se-

    convocao no ms seguinte.

    2. O jri reunir-se-, extraordinariamente, por iniciativa de

    seu Presidente ou por determinao da Cmara Criminal.

    Art. 39. A convocao do jri far-se- mediante edital, aps

    sorteio dos jurados e suplentes que serviro na sesso.

    . O sorteio realizar-se- de dez a quinze dias antes do

    primeiro julgamento marcado ou em data designada para o

    incio da primeira reunio.

    Art. 40. Na Comarca da Capital, a instruo dos processos de

    crimes dolosos contra a vida de competncia exclusiva da

    Vara do Tribunal do Jri.

    CAPTULO IV - DA AUDITORIA MILITAR ESTADUAL

    Art. 41. A Justia Militar do Estado ser exercida:

    I - pelo Juiz-Auditor e pelos Conselhos de Justia em primeiro

    grau;

    II - pelo Tribunal de Justia em segundo grau.

    1. Compete Justia Militar processar e julgar os policiais

    militares e bombeiros nos crimes militares, definidos em lei.

    2. A administrao da Justia Militar ter uma Auditoria

    com sede na Capital e jurisdio em todo o Estado, composta

    de um Juiz-Auditor, auxiliado por escrivo, escrivo substituto,

    tcnico judicirio ou escrevente e oficial de justia.

    3. Um Promotor de Justia e um advogado de ofcio

    funcionaro junto Auditoria Militar.

    4. O provimento do cargo de Juiz Auditor far-se- por

    promoo ou remoo na forma adotada nas Varas da

    Comarca da Capital,dentre juzes de direito do Quadro da

    Magistratura Estadual.

    5. O Juiz-Auditor, exceo dessa denominao em quanto

    ocupar o cargo, equipara-se aos demais juzes titulares da

    Capital.

    6. Os servidores, igualmente, se equiparam aos demais

    servidores da Justia Comum, enquanto permanecem, lotados

    na Vara da Auditoria Militar.

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    Art. 42. Os Conselhos de Justia tm as seguintes categorias:

    I - Conselho Especial de Justia, para processar e julgar os

    oficiais, exceto o Comandante-Geral;

    II - Conselho Permanente de Justia, para processar e julgar

    os insubmissos e os acusados que no sejam oficiais.

    1. Os Conselhos Especiais de Justia sero constitudos do

    Juiz-Auditor e de quatro oficiais de posto superior ao do

    acusado, ou do mesmo posto, com maior antiguidade, sob a

    presidncia de um oficial superior e mais graduado ou, se

    iguais, o mais antigo.

    2. Os Conselhos Permanentes de Justia sero constitudos

    de Juiz-Auditor, de um oficial superior, que presidir, e trs

    oficiais at o posto de capito.

    Art. 43. Os Juzes Militares dos Conselhos Especiais e

    Permanentes sero escolhidos pelo Juiz-Auditor, por sorteio,

    em audincia pblica, com o seguinte critrio:

    I - trimestralmente, em sesso do mesmo Conselho, para a

    constituio do Conselho Permanente, que funcionar

    durante trs meses consecutivos;

    II - em cada processo de oficial, para a composio do

    Conselho Especial, que se dissolver depois de concludo o

    julgamento e que poder voltar a se reunir, por convocao

    do Juiz-Auditor, havendo nulidade do processo ou julgamento,

    ou por diligncia determinada pelo Tribunal de Justia.

    1. O Conselho Fiscal e o Conselho Permanente funcionaro

    na sede da Auditoria, ou em outro local, nos casos especiais e

    por motivo relevante de ordem pblica ou de interesse da

    Justia, mediante autorizao do Conselho da Magistratura,

    pelo tempo que se fizer necessrio.

    2. O Oficial sorteado para a composio do Conselho de

    Justia no sofrer nenhum prejuzo pecunirio, mantendo-se

    ntegro o seu soldo, bem como as parcelas correspondentes

    aos cargos e funes ocupados imediatamente antes do

    sorteio, ainda que outro Oficial seja designado para substitu-

    lo naqueles cargos ou funes.

    Art. 44. O Corregedor da Polcia Militar far organizar,

    trimestralmente, a relao de todos os Oficiais da ativa que

    sirvam na Capital, sem qualquer exceo no prevista nesta

    Lei, com a indicao do posto e antiguidade de cada um, bem

    como previso de perodo de frias ou outros afastamentos

    legais a fim de que o Juiz de Direito da Auditoria possa dar

    cumprimento ao disposto no artigo anterior. Essa relao ser

    publicada em boletim e remetida ao Juiz de Direito da

    Auditoria at o dcimo dia do ltimo trimestre, sob pena de

    responsabilidade.

    Art. 45. No sero includos na relao o Comandante-Geral,

    os oficiais da Casa Militar da Governadoria, os assistentes

    militares, os ajudantes-de-ordem, os que estiverem no Estado-

    Maior e Gabinete do Comando-Geral, bem como os

    professores e alunos de cursos de aperfeioamento de oficiais.

    Art. 46. No havendo, na relao, oficiais suficientes, de posto

    igual ou superior ao do acusado, para a composio do

    Conselho Estadual de Justia, requisitar o Juiz-Militar uma

    relao suplementar, com nomes, posto e antiguidade dos

    que se encontrem servindo fora da Capital, os quais podero

    ser sorteados, observando a mesma escala.

    Art. 47. Nenhum oficial poder ser sorteado

    simultaneamente em mais de um Conselho, e os que

    servirem em Conselho Permanente no sero sorteados para

    o Conselho seguinte, salvo se houver insuficincia de oficiais.

    1. O Oficial que estiver no desempenho de comisso ou

    servio fora da sede da Auditoria e por isso no puder

    comparecer sesso de instalao do Conselho, se vier a ser

    sorteado, ser substitudo definitivamente, por outro,

    mediante novo sorteio.

    2. O Oficial que for preso, responder a processo criminal,

    entrar em licena para tratamento de sade por prazo

    superior a 30 dias ou deixar o servio ativo, ser tambm

    substitudo, de modo definitivo,na forma do pargrafo

    anterior.

    3. O Oficial suplente servir pelo tempo da ausncia do

    substitudo nos casos de nojo, gala e licena mdica por prazo

    no superiora 30 dias. Ocorrendo suspeio, este substituir

    o Juiz impedido somente no processo em que esta ocorrer.

    Art. 48. Os Juzes Militares dos Conselhos de Justia ficaro

    dispensados dos servios militares nos dias de sesso.

    Art. 49. O Juiz-Auditor ser substitudo nas suas faltas e

    impedimentos por um dos Juzes das Varas Criminais da

    Capital, de acordo com a escala de substituio.

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    CAPTULO V - DOS JUZES SUBSTITUTOS

    Art. 50. O Juiz Substituto, cargo inicial da carreira da

    magistratura, exercer jurisdio na Seo Judiciria para a

    qual for nomeado, residir na respectiva sede e realizar a

    prestao jurisdicional por designao:

    I - como substituto dos Juzes em suas frias, ausncias,

    licenas, impedimento ou vacncia;

    II - como Juiz Auxiliar dos Titulares;

    III - como Juiz Substituto em qualquer Vara ou Comarca, na

    hiptese de vacncia ou instalao de novas Varas ou

    Comarcas.

    1. As designaes dos Juzes Substitutos sero efetivadas

    por atos do Corregedor-Geral da Justia.

    2. O Juiz Substituto que se deslocar da respectiva sede no

    desempenho de suas funes, far jus a dirias diferenciadas,

    arbitradas pelo Presidente do Tribunal de Justia, que

    observar distncia, tempo e condies da viagem e de

    hospedagem, e a durao da substituio.

    3. A remoo de Juiz Substituto para outra Seo Judiciria

    depender de deliberao do Tribunal de Justia.

    4. O candidato ao cargo de Juiz Substituto dever contar

    com menos de 50 anos de idade, at o ltimo dia de inscrio

    no concurso pblico, ressalvadas as excees legais.

    CAPTULO VI - DO JUIZ DE PAZ

    Art. 51. Fica implantada a Justia de Paz, nos termos do inciso

    II, do art. 98, da Constituio Federal, a ser regulamentada na

    formada lei.

    . O Tribunal baixar resoluo para disciplinar o provimento

    e o exerccio dos cargos, falta de legislao especfica.

    CAPTULO VII - DOS DIREITOS E VANTAGENS

    Art. 52. O Magistrado no poder se afastar do exerccio do

    cargo, salvo quando:

    I - em gozo de frias;

    II em gozo de licena.

    III - por convocao de rgo do Tribunal, no interesse da

    Justia ou em caso de comprovada participao de curso de

    atualizao e aperfeioamento;

    IV - a servio da Justia Eleitoral, por determinao do

    respectivo Tribunal ou comprovado motivo de fora maior;

    V - em tratamento de sade, que depender de inspeo, se

    superior a 30 dias.

    1. (Revogado pela Lei Complementar n. 689, de 3 de

    dezembro de 2012 - DOE de 3/12/2012 - Efeitos a partir da

    publicao)

    2. O afastamento imotivado sujeitar o magistrado

    penalidade de censura.

    3. VETADO.

    Art. 53. Os magistrados tero direito a frias anuais coletivas

    por 60 dias, que sero gozadas nos perodos de 2 a 31 de

    janeiro e de 2 a 31 de julho.

    1. As frias no podero ser acumuladas e nem

    fracionadas, seno por imperiosa e justificada necessidade de

    servio, declarada pelo Conselho da Magistratura.

    2. As frias no gozadas nos perodos especificados no

    caput, o sero oportunamente, mediante escala elaborada

    pela Corregedoria da Justia e Presidncia do Tribunal.

    3. As frias sero remuneradas com o acrscimo de 1/3 da

    remunerao global do magistrado, que ser pago at dois

    dias teis antes do perodo de gozo efetivo.

    4. As frias coletivas e os perodos de recesso que teriam

    direito o Presidente do Tribunal, o Vice-Presidente e o

    Corregedor-Geral da Justia, e os magistrados designados

    para planto pela Corregedoria-Geral, sero gozados

    oportunamente, conforme convenincia da Administrao da

    Justia.

    5. Os magistrados devero comunicar ao Presidente do

    Tribunal e ao Corregedor-Geral da Justia o incio e o trmino

    das suas frias e, se exercer funo de Juiz Eleitoral, ao

    Presidente do respectivo Tribunal.

    6. O Juiz Substituto somente adquirir direito a gozo de

    frias aps um ano de efetivo exerccio no cargo.

    7. A licena, por qualquer motivo, no interromper o gozo

    das frias do magistrado, ainda que coletivas, salvo o

    interesse pblico.

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    8. defeso ao Juiz de Direito em frias reter processos

    conclusos em seu poder.

    Art. 54. O Juiz ter dez dias teis de trnsito, prorrogveis

    excepcionalmente por mais cinco, para assumir a nova

    Comarca, sob pena de ter-se por ineficaz a promoo, contado

    aquele prazo a partir da publicao do ato.

    . O perodo de trnsito considerado de efetivo exerccio e

    somente ser prorrogado quando houver motivo justo, a

    critrio do Presidente do Tribunal.

    Art. 55. Quando da nomeao ou promoo, que importe na

    mudana da sede de Comarca, ter o magistrado ajuda de

    custo no valor de um ms dos vencimentos do cargo, para

    atender as despesas de mudana e transporte.

    . No ser devida esta ajuda de custo nas hipteses de

    permuta e de remoo a pedido do magistrado.

    Art. 56. Os vencimentos dos magistrados sero fixados

    conforme previsto nas Constituies Federal e do Estado, com

    diferena igual a 5 por cento de uma para outra das

    categorias da carreira.

    1. Os vencimentos dos Desembargadores sero

    equivalentes aos valores percebidos pelos deputados

    Estaduais (CF art.37, XI).

    2. A equivalncia prevista no 1 assegurar aos

    Desembargadores vencimentos no inferiores a 75% dos

    percebidos pelos cargos correspondentes no mbito federal.

    3. Os proventos dos magistrados que se aposentar em

    voluntariamente com o mnimo de 30 anos de servio, sero

    equivalentes sua remunerao, acrescida de 10%.

    4. assegurada ao magistrado a gratificao de 5% do

    subsdio do cargo de que titular, para cada 30 dias, pelo

    exerccio, ainda que proporcional:

    I em carter cumulativo, de gabinete de desembargador,

    comarca, vara, direo do frum ou turma recursal, qualquer

    que seja o nmero de cumulaes; e

    II na funo de diretor de frum.

    5. Ao Presidente do Tribunal de Justia ser devida verba

    de representao de 25% e ao Vice-Presidente e ao

    Corregedor-Geral da Justia, 20% dos vencimentos, enquanto

    perdurar o exerccio da funo temporria.

    6. A gratificao adicional de 1% por ano de servio

    assegurada ao Magistrado, incidindo sobre os vencimentos,

    computando-se o tempo de exerccio da advocacia at o

    mximo de 15 anos e, integralmente, o tempo de servio

    pblico, respectivamente comprovados por certido ou

    documento com f pblica.

    7. Aplica-se aos juzes que exercem a direo de Frum e

    aos que atuam em Turma Recursal dos Juizados Especiais o

    disposto no 4 (AC).

    Art. 57. O magistrado em efetivo exerccio, que no dispuser

    de residncia oficial, receber ajuda de custo para moradia,

    como previsto no Estatuto da Magistratura Nacional, fixada

    sobre os vencimentos, nos seguintes percentuais:

    I - na capital, 20%;

    II - no interior, 15%.

    Art. 58. Os direitos, deveres e garantias dos Magistrados sero

    regulados pela Constituio Federal, por este Cdigo, pelo

    Estatuto da Magistratura Nacional e, subsidiariamente, pelo

    Estatuto dos Servidores e Regimento Interno.

    TTULO IV - DO TRATAMENTO, DAS VESTES TALARES, DO

    EXPEDIENTE E DO FUNCIONAMENTO DOS RGOS

    JUDICIRIOS

    CAPTULO I - DO TRATAMENTO E DAS VESTES TALARES

    Art. 59. Ao Tribunal de Justia e a seus rgos Judicirios cabe

    tratamento de Egrgio e a todos os magistrados o de

    Excelncia. Os membros do Tribunal de Justia tm o ttulo

    de Desembargador.

    . O magistrado aposentado conservar o ttulo e as honras

    correspondentes ao cargo.

    Art. 60. Nos Juzos colegiados e nos atos solenes da Justia,

    como celebrao de casamento e audincia, obrigatrio o

    uso de vestes talares, conforme modelo aprovado pelo pleno

    do Tribunal de Justia.

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    CAPTULO II - DO EXPEDIENTE

    Art. 61. O expediente do Poder Judicirio Estadual ser

    estabelecido pelo Tribunal de Justia atravs de resoluo do

    Pleno.

    1. Para conhecimento de mandado de segurana, habeas

    corpus, pedido de fiana e outras medidas urgentes, se

    inexistente o Planto Judicirio, os Juzes e Servidores da

    Justia devero atender a qualquer hora, mesmo em seu

    domiclio.

    2. No haver expediente forense aos sbados, domingos,

    nas segundas e teras-feiras de carnaval, nas quintas e sextas-

    feiras da Semana Santa, no dia 1 de janeiro, no dia 11 de

    agosto, no dia 8 de dezembro e nos demais dias fixados em

    lei.

    3. Ser considerado recesso forense o perodo de 20 de

    dezembro a 06 de janeiro do ano seguinte.

    Art. 62. O expediente forense ser de segunda a sexta-feira

    no horrio fixado pelo Tribunal de Justia, inclusive no foro

    extrajudicial, salvo quanto ao Cartrio de Registro Civil, que

    poder ter o seu expediente reduzido em at duas horas,

    ante a previso do 3, deste artigo.

    1. Durante o expediente os Cartrios permanecero

    abertos, com a presena dos respectivos titulares ou de seus

    substitutos legais, sob as penas da lei.

    2. O Juiz poder determinar a prorrogao do expediente

    ordinrio de qualquer Cartrio, quando a necessidade de

    servio o exigir.

    3. O Registro Civil de Pessoas Naturais funcionar, se

    necessrio, tambm aos sbados, domingos e feriados, at as

    quatorze horas, afixando o servidor indicao externa do local

    onde poder ser encontrado aps esse horrio.

    4. Os pontos facultativos que a Unio, o Estado ou o

    Municpio decretarem no impediro quaisquer atos da vida

    forense, salvo determinao expressa e escrita do Presidente

    do Tribunal de Justia.

    Art. 63. As sentenas devero ser datilografadas e os termos,

    atos, certides e translado, datilografados ou impressos,

    devidamente rubricadas as respectivas folhas pelo Juiz ou

    pelos servidores subscritores.

    1. Todos os atos processuais sero datilografados, exceto

    os lavrados pelo Oficial de Justia no local da diligncia, a

    distribuio e os termos relativos ao andamento dos feitos.

    2. No expediente forense e em quaisquer atos ou

    instrumentos manuscritos, usar-se- tinta fixa permanente.

    3. Os atos ocorridos nas audincias, inclusive as sentenas

    prolatadas, podero ser registrados em aparelhos de gravao

    ou mediante taquigrafia, para posterior transcrio

    datilogrfica, ressalvados os depoimentos.

    4. No se admitiro, nos atos e termos, espaos em branco,

    entrelinhas, emendas ou rasuras, salvo se aqueles forem

    inutilizados e essas expressamente ressalvadas.

    5. As autenticaes das decises, termos e atos processuais

    devem ser de forma a permitir identificao imediata do

    respectivo autor ou subscritor.

    CAPTULO III - DAS AUDINCIAS

    Art. 64. As Sesses do Tribunal de Justia e as audincias de

    primeiro grau sero pblicas, salvo quando a lei ou interesse

    da Justia determinar o contrrio, assegurada a presena das

    partes e de seus procuradores.

    Art. 65. As sesses e as audincias realizar-se-o no prdio do

    Tribunal e do Frum, respectivamente, salvo as excees

    legais ou a convenincia da Justia.

    . O Juiz que, sem motivo justificado nos autos, deixar de

    realizar audincia designada, ficar sujeito pena de

    advertncia, alm das sanes da lei processual.

    Art. 66. Por convenincia da formao moral e psquica do

    menor de idade, poder o juiz impedir a sua permanncia em

    determinadas audincias.

    . Durante as audincias ou sesses, os oficiais ou servidores

    auxiliares devero permanecer no recinto, disposio da

    Autoridade Judiciria, para cumprir determinaes e

    transmitir eventuais ordens de servio.

    Art. 67. Nas audincias ou sesses do Judicirio todos devem

    se apresentar ou comparecer convenientemente trajados,

    comportando-se de forma a evitar a perturbao da ordem

    dos servios.

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    1. Os magistrados podero aplicar aos infratores do

    disposto neste artigo medidas disciplinares consistentes de:

    advertncia, interpelao pessoal ou retirada do recinto.

    2. Se a transgresso for agravada por desobedincia,

    desacato, motim ou outro ato delituoso, ordenar a priso e

    autuao em flagrante do infrator.

    Art. 68. Para garantir o cumprimento e a execuo de seus

    atos e decises, requisitar o Poder Judicirio os meios de

    segurana necessrios.

    CAPTULO IV - DA FISCALIZAO DO MOVIMENTO FORENSE

    Art. 69. O Presidente do Tribunal far publicar mensalmente,

    no rgo oficial, dados estatsticos dos trabalhos da Corte no

    ms anterior, dele constando nominalmente o nmero de

    votos e decises que cada um de seus membros proferir como

    relator, o nmero de feitos distribudos, pedidos de vista e

    concluses para julgamento, despachos ou lavraturas de

    acrdos, constando a data da respectiva concluso.

    Art. 70. Os escrives da Comarca da Capital faro publicar, a

    cada ms, a relao dos processos conclusos, com as

    respectivas datas, e remetero, diariamente ao Dirio da

    Justia o expediente forense, dele fazendo constar o nome

    das partes e dos advogados, alm do resumo da deciso ou

    despacho.

    1. Nas comarcas do interior os escrives faro a fixar a

    referida relao de processos no trio do Frum.

    2. Os escrives judiciais remetero cpia da relao

    estatstica processual at o dia 10 do ms subseqente

    Corregedoria-Geral da Justia.

    3. A Corregedoria-Geral da Justia orientar os escrives

    para cumprimento de tais determinaes fornecendo-Ihes

    modelo de relatrio, sujeitando-os s sanes disciplinares, no

    caso de paralisao dos processos em Cartrio.

    CAPTULO V - DAS CORREIES

    Art. 71. As correies tero carter permanente, ordinrio,

    peridico e extraordinrio.

    Art. 72. Incumbir-se-o das correies:

    I - o Presidente do Tribunal de Justia, em relao a todos os

    servios Judicirios de segundo grau da jurisdio;

    II - o Corregedor-Geral da Justia, em relao a todos os

    servios judicirios do Estado, no primeiro grau de jurisdio,

    na forma da lei;

    III - o Juiz Titular, ou o seu substituto, em sua respectiva

    Comarca ou Vara.

    . A correio no tem forma nem figura de juzo,

    consistindo no exame dos servios realizados por juzes,

    cartrios e atividades forenses.

    Art. 73. A correio permanente, pelos juzes em geral,

    compreende a inspeo de cartrios, presdios, reparties

    forenses e atividades dos servidores.

    Art. 74. Nas correies feitas pelo Corregedor-Geral da Justia

    sero examinados livros, autos, papis, documentos e o que

    se julgar conveniente, apondo o seu visto ou proferindo

    despacho.

    Art. 75. Constatando a falta de livros obrigatrios, o

    Corregedor-Geral da Justia marcar prazo razovel para

    aquisio ou regularizao, se for o caso, bem como para

    retificao de erros, atos abusivos ou omisses.

    . O Juiz em exerccio na Comarca ou Vara fiscalizar o

    cumprimento das determinaes do Corregedor-Geral,

    prestando-lhe informaes nos prazos fixados.

    Art. 76. O Corregedor-Geral da Justia, em conformidade com

    o disposto no Art. 22 desta Lei, promover, no mnimo, a cada

    ano,correio em cinqenta por cento das Comarcas do

    Estado, podendo reiterar inspeo na mesma Vara ou

    Comarca, para verificao de irregularidades noticiadas e que

    reclamem providncias.

    Art. 22. O Corregedor-Geral da Justia promover correio,

    anualmente, em pelo menos cinqenta por cento das Comarcas

    do Estado, sem prejuzo das correies e inspees

    extraordinrias que entender necessrias.

    Art. 77. As correies ordinrias ou peridicas competem aos

    juzes nas respectivas Comarcas ou Varas, inclusive naquelas

    em que exercerem substituio.

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    . O Juiz Corregedor Permanente, anualmente, realizar

    correio ordinria nos distritos de sua Comarca, enviando

    relatrio Corregedoria-Geral da Justia, em cinco dias.

    Art. 78. As correies extraordinrias, que podero ser gerais

    ou parciais, cabero ao Juiz, de ofcio, por determinao do

    Conselho da Magistratura ou Corregedoria-Geral da Justia,

    quando ocorrerem irregularidades praticadas por Juzes de

    Paz e Servidores da Justia nos servios forenses.

    Art. 79. Quando se tratar de correio para sanar

    irregularidades atribudas a magistrados, ser dirigida

    pessoalmente pelo Corregedor-Geral da Justia, na forma da

    lei.

    Art. 80. Em cada Cartrio haver um livro de Registro de

    Correio, onde se anotaro todos os atos a ela relacionados.

    LIVRO II - TTULO I - DA DIVISO JUDICIRIA ESTADUAL

    CAPTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 81. O Territrio do Estado de Rondnia constitui

    circunscrio judiciria nica, dividido, para efeito da

    administrao da Justia, em sees, Comarcas e Distritos

    Judicirios.

    1. Cada Seo Judiciria constituir-se- de uma ou mais

    Comarcas, em rea contnua e ter como sede a Comarca

    principal.

    2. Cada Comarca constituir-se- de um ou mais Municpios,

    formando rea contnua, compreendendo uma ou mais Varas

    e a sede da Comarca ser a do Municpio que lhe der o nome.

    (anexo I).

    3. A cada Vara, Juizado e Comarca de Primeira Entrncia

    (Vara nica) corresponde um cargo de Juiz de Direito Titular e

    respectivos servios auxiliares.

    4. A criao dos distritos judicirios far-se- mediante

    Resoluo do Tribunal de Justia.

    Art. 82. As Comarcas sero classificadas pelos seguintes

    critrios:

    I - nmero de habitantes e eleitores;

    II - receita tributria;

    III - movimento forense;

    IV - situao geogrfica.

    . Para criao de Vara observar-se- o aumento do

    movimento forense.

    CAPTULO II - DA CRIAO, ALTERAO, EXTINO E

    CLASSIFICAO DAS UNIDADES JUDICIRIAS

    Art. 83. So requisitos essenciais para criao e instalao de

    Comarca:

    I - populao mnima de dez mil habitantes no Municpio que

    sediar a Comarca;

    II - arrecadao anual de tributos estaduais no inferiores a

    quinhentas vezes a mdia do salrio mnimo vigente;

    III - prdios pblicos com capacidade e condies para

    instalao do Frum, cadeia pblica, alojamento do

    destacamento policial e residncias oficiais para Juiz e

    Promotor.

    IV - mnimo de quatro mil eleitores inscritos;

    V - volume de servio forense comprovado pelo Juiz da

    Comarca a que pertence o Municpio, com o mnimo de

    trezentos processos ajuizados no ano anterior.

    1. Os requisitos sero comprovados mediante certides dos

    rgos competentes e levantamento da Corregedoria-Geral

    da Justia.

    2. O Municpio interessado na elevao Comarca

    concorrer com meios prprios para oferecer condies de

    instalao.

    Art. 84. A Comarca ser instalada em data fixada pelo Tribunal

    de Justia, em sesso solene, presidida pelo seu Presidente ou

    Desembargador designado para o ato.

    . Cpias da ata de instalao sero enviadas ao Tribunal de

    Justia, Tribunal Regional Eleitoral, Governador do Estado,

    Assembleia Legislativa e Seo Judiciria da Justia Federal

    do Estado.

    Art. 85. So requisitos mnimos indispensveis para elevao

    de Comarca de primeira segunda entrncia:

    I - populao mnima de vinte e cinco mil habitantes na

    Comarca;

    II - arrecadao de tributos estaduais no inferior a duas mil

    vezes a mdia do salrio mnimo vigente;

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    III - movimento forense de nmero no inferior a oitocentos

    processos em andamento, levantados pela Corregedoria-Geral

    da Justia;

    IV - mnimo de oito mil eleitores.

    Art. 86. Para criao de novas varas ou desdobramentos dos

    Juzos na Comarca da Capital ou nas Comarcas de segunda

    entrncia, observar-se-o os seguintes requisitos:

    I - constar do relatrio do ano anterior o mnimo de

    oitocentos processos, excetuados os de execuo fiscal, para

    cada Juiz;

    II - ocorrer aumento populacional que justifique

    desdobramento, ou por interesse da Justia.

    Art. 87. A perda dos requisitos de nmero de habitantes,

    receita tributria, nmero de eleitores e movimento forense

    poder determinar o rebaixamento ou extino da Comarca.

    CAPTULO III - DO DISTRITO JUDlCIRIO

    Art. 88. A criao de Distrito Judicirio dar-se- por resoluo

    do Tribunal de Justia, que independer da existncia de

    distrito administrativo.

    1. Cada Comarca ter tantos distritos quantos necessrios

    ao servio Judicirio, cuja atividade ser exercida em carter

    privado,integrando o foro extrajudicial.

    2. Ser obrigatoriamente Distrito Judicirio todo Municpio

    que no for sede de Comarca, e possuir Juiz de Paz e oficial

    do registro civil das pessoas naturais que acumular as

    funes de oficial de casamento e tabelio de notas.

    3. A instalao do Distrito Judicirio ser feita pelo Juiz de

    Direito em exerccio na direo do Frum da Comarca a que

    pertencer ou pelo seu substituto legal.

    4. O Juiz Diretor do Frum da Comarca poder nomear o

    Juiz de Paz e o Oficial do Cartrio de Distrito, em carter

    provisrio, pelo prazo de at 6 meses, devendo o primeiro ser

    funcionrio pblico de conduta ilibada e o segundo, se

    possvel, servidor da Justia.

    5. O prazo a que se refere o pargrafo anterior poder ser

    prorrogado por igual perodo, mediante ato do Juiz

    Corregedor Permanente.

    6. O oficial que assumir o Cartrio, se servidor do Poder

    Judicirio, poder optar pela remunerao do cargo ou pelos

    emolumentos.

    7. O Distrito Judicirio que perder as condies de

    existncia poder ser extinto pelo Tribunal de Justia.

    8. O servio judicirio nos Distritos ser exercido em carter

    privado, no foro extrajudicial, com provimento efetivo da

    titularidade por concurso pblico.

    Art. 89. As Sees Judicirias, que tero como sede a Comarca

    indicada em primeiro lugar, so as seguintes:

    I - Primeira seo: Porto Velho;

    II - Segunda seo: Ariquemes, Jaru, Machadinho DOeste e

    Buritis;

    III - Terceira seo: Ji-Paran, Ouro Preto do Oeste, Alvorada

    DOeste, Costa Marques, Mirante da Serra, Presidente Mdici,

    So Francisco do Guapor e So Miguel do Guapor;

    IV - Quarta seo: Cacoal, Pimenta Bueno e Espigo DOeste;

    V - Quinta seo: Vilhena, Colorado do Oeste e Cerejeiras;

    VI - Sexta seo: Guajar-Mirim e Nova-Mamor;

    VII - Stima seo: Rolim de Moura, Santa Luzia DOeste, Alta

    Floresta DOeste e Nova Brasilndia DOeste.

    . Cada seo Judiciria contar com o seguinte nmero de

    cargos de Juzes Substitutos:

    I - primeira seo: 19 cargos;

    II - segunda seo: 3 cargos;

    III - terceira seo: 6 cargos;

    IV - quarta seo: 3 cargos;

    V - quinta seo: 3 cargos;

    VI - sexta seo: 3 cargos; e

    VII - stima seo: 3 cargos.

    CAPTULO IV - DA CLASSIFICAO DAS COMARCAS E

    COMPETNCIA DOS JUZES

    Art. 90. As Comarcas classificam-se em:

    I - Comarcas de Terceira Entrncia: Porto Velho e Ji-Paran;

    II Comarcas de Segunda Entrncia: Ariquemes, Buritis,

    Cacoal, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Espigo DOeste,

    Guajar-Mirim, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Pimenta Bueno,

    Presidente Mdici, Rolim de Moura e Vilhena.

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    III- Comarcas de Primeira Entrncia: Alta Floresta D Oeste,

    Alvorada DOeste, Costa Marques, Machadinho DOeste,

    Mirante da Serra, Nova Brasilndia DOeste, Nova Mamor,

    So Francisco do Guapor, So Miguel do Guapor e Santa

    Luzia DOeste.

    Art. 91. Nas Comarcas com duas Varas, uma ser cvel e outra

    criminal, cabendo Vara Cvel a Corregedoria Permanente dos

    Cartrios Extrajudiciais e as atribuies relativas ao Estatuto

    da Criana e do Adolescente.

    Art. 92. A competncia dos juzes nas Comarcas com mais de

    duas Varas ser fixada por distribuio ou especializao,

    cabendo s Varas Cveis a Corregedoria Permanente dos

    Cartrios extrajudiciais, as atribuies do Estatuto da Criana

    e do Adolescente e assuntos de Registro Pblico.

    Art. 93. No caso de cumulao e especializao, observar-se-

    , na distribuio, prioridade aos feitos da competncia

    especializada, para assegurar rigorosa igualdade numrica

    entre as Varas.

    TTULO II - DA COMARCA DA CAPITAL

    CAPTULO I - DA DENOMINAO E ESPECIALIZAO DAS

    VARAS

    Art. 94. Na Comarca de Porto Velho, a prestao jurisdicional

    ser realizada atravs dos seguintes Juzos:

    I - 7 Varas Criminais, de competncia genrica, de primeira a

    stima; (Vide Resoluo n. 010/03-PR, que convolou 2 varas

    criminais genricas em varas cveis, permanecendo 5 varas

    criminais na comarca de Porto Velho);

    II - 6 Varas Cveis de competncia genrica, de primeira a

    sexta, cabendo sexta vara cumular os feitos de falncias e

    recuperaes judiciais; (NR) (Vide Resoluo n. 010/03-PR,

    que convolou 2 varas criminais genricas em varas cveis,

    permanecendo 8 varas cveis na comarca de Porto Velho)

    III - 6 Varas de Famlia e Sucesses, de competncia genrica,

    de primeira a sexta;

    IV dois Juizados da Infncia e da Juventude;

    V - 2 Varas de Execues Fiscais, de 1 a 2, cabendo

    primeira vara cumular o cumprimento das cartas precatrias

    cveis, a Corregedoria Permanente dos cartrios extrajudiciais

    e os feitos relativos a registros pblicos;

    VI - 2 Varas da Fazenda Pblica;

    VII - 2 Varas do Tribunal do Jri;

    VIII - 1 Vara de Execues e Contravenes Penais, com

    competncia para corregedoria dos presdios;

    IX - 1 Vara de Auditoria Militar, com competncia tambm

    para o cumprimento das cartas precatrias criminais e

    processamento defeitos criminais genricos;

    X 1 Juizado de Violncia Domstica e Familiar contra a

    Mulher.

    XI 1 Vara de Delitos de Txicos;

    XII - 3 Juizados Especiais Cveis; (Vide Resoluo n. 001/06-PR,

    Resoluo n.014/03-PR e Resoluo n. 004/05-PR, que

    modificaram a competncia dos Juizados Especiais Cveis e

    convolaram o 3 Juizado Especial Criminal no 4 Juizado

    Especial Cvel da Comarca da Capital, permanecendo 4

    Juizados Especiais Cveis).

    XIII - 3 Juizados Especiais Criminais. (Vide Resoluo n.

    004/05-PR e Resoluo n. 001/06-PR e Resoluo n.

    019/2010-PR, que modificaram a competncia dos Juizados

    Especiais Criminais e convolaram o 3 Juizado Especial

    Criminal no 4 Juizado Especial Cvel e o 2 Juizado Especial

    Criminal em Juizado da Fazenda Pblica, ambos da comarca

    de Porto Velho, permanecendo 1 Juizado Especial Criminal).

    . Ficam criados 05 novos cargos de Juiz de Direito Titular de

    Terceira Entrncia para atender a titularizao dos Juizados

    Especiais na Comarca de Porto Velho.

    XIV 15 cargos de Juiz de Direito, objetivando suprir a falta

    decorrente da:

    a) convocao de 6 juzes prevista nos artigos 18 e 24 deste

    Cdigo;

    Art. 18. O Presidente ser auxiliado por 3 juzes de direito de

    terceira entrncia, por ele indicados, cujas atribuies sero

    definidas no Regimento Interno.

    Art. 24. O Corregedor-Geral da Justia ser auxiliado por Juzes

    da Capital, em nmero de trs, cuja funo encerrar-se- com o

    trmino do seu mandato.

    b) designao de 3 juzes para compor a Turma Recursal; e

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    c) convocao de 6 juzes para auxiliar em outros rgos

    administrativos e substituir nos rgos jurisdicionais do

    Tribunal de Justia.

    XV - uma Vara de Execues de Penas e Medidas Alternativas.

    . Ficam criados 7 novos cargos de Juiz de Direito Titular de

    Terceira Entrncia para atender titularizao dos Juizados

    Especiais, 2 Juizado da Infncia e da Juventude e da Vara de

    Execuo de Penas e Medidas Alternativas.

    CAPTULO II - DA COMPETNCIA DAS VARAS CVEIS

    Art. 95. Compete aos juzes das varas cveis processar e julgar

    todas as aes cveis, exceto aquelas de competncia das

    varas especializadas.

    . A Sexta Vara Cvel cumular os feitos de falncias e

    recuperaes judiciais.

    Art. 96. Compete aos juzes das varas de famlia, processar e

    julgar:

    a) a justificao de casamento nuncupativo; as impugnaes

    habilitao e celebrao de casamento; o suprimento de

    licena para sua realizao, bem como o pedido de

    autorizao para casamento, na hiptese do art. 214 do

    Cdigo Civil; Art. 214 do CC. A confisso irrevogvel, mas pode ser anulada

    se decorreu de erro de fato ou de coao.

    b) as causas de nulidade ou de anulao de casamento,

    separao judicial e divrcio;

    c) as aes de investigao de paternidade;

    d) as causas de interdio e quaisquer outras relativas ao

    Estado e capacidade das pessoas;

    e) as aes concernentes ao regime de bens do casamento, ao

    dote, aos bens parafernais e s doaes antenupciais;

    f) as causas de alimentos e as relativas posse e guardados

    filhos menores, quer entre os pais, quer entre estes e

    terceiros, e as de suspenso, extino ou perda do ptrio-

    poder;

    g) as nomeaes de curadores, tutores e administradores

    provisrios, nos casos previstos nas alneas d e f deste

    artigo; exigir-Ihes garantias legais; conceder-Ihes autorizao

    quando necessrio; tomar-Ihes conta, remov-Ios ou destitu-

    los;

    h) o suprimento de outorga de cnjuges e a licena para

    alienao, onerao ou subrogao de bens;

    i) as questes relativas instituio e extino do bem de

    famlia;

    j) todos os atos de jurisdio voluntria e necessria

    proteo da pessoa dos incapazes ou administrao de seus

    bens;

    I) os feitos referentes s aes principais especificadas neste

    artigo e todos que delas derivarem ou forem dependentes;

    m) as causas de extino do ptrio-poder nos casos previstos

    em lei.

    Art. 97. Compete aos juzes das Varas da Fazenda Pblica,

    processar e julgar:

    I - as causas de interesse da Fazenda Pblica do Estado, do

    Municpio de Porto Velho, entidades autrquicas, empresas

    pblicas, estaduais e dos municpios da Comarca de Porto

    Velho;

    II - os mandados de segurana contra atos de autoridades

    estaduais e municipais da Comarca de Porto Velho.

    Art. 98. Compete aos Juizados da Infncia e da Juventude,

    ressalvada a competncia das varas de Famlia, processar e

    julgar os assuntos disciplinados no Estatuto da Criana e do

    Adolescente e legislao afim. (Vide Resoluo n. 004/2011-

    PR que instalou o 2 Juizado da Infncia e da Juventude).

    1. Ao 1 Juizado da Infncia e da Juventude competir o

    processamento e julgamento dos procedimentos de atos

    infracionais, execuo das medidas socioeducativas e tudo que

    seja a elas inerentes, inclusive no tocante ao aspecto

    correicional dos centros de internao.

    2. Ao 2 Juizado da Infncia e da Juventude caber a

    competncia remanescente, especialmente as chamadas

    causas cveis, as infraes administrativas, o abrigamento e no

    tocante ao aspecto correicional dos abrigos e demais

    instituies de proteo criana e adolescente, bem como os

    crimes praticados contra crianas e adolescentes, ressalvadas

    as competncias constitucionais.

    Art. 99. Compete ao Juizado Especial de Pequenas Causas

    exercer as atribuies decorrentes da Legislao Federal e

    Estadual pertinentes.

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    Art. 100. Compete Vara de Execues Fiscais, Registros

    Pblicos e Precatrias Cveis:

    I - processar e julgar:

    a) as causas que versam sobre registros pblicos;

    b) as causas sobre loteamento e venda de imveis prestao

    e registro Torrens;

    c) as dvidas dos tabelies e oficiais de registros;

    d) as execues fiscais do Estado e dos Municpios da Comarca

    de Porto Velho;

    II - ressalvada a especialidade do Juizado da Infncia e da

    Juventude e das Varas de Famlia e Sucesses, cumprir todas

    as cartas precatrias cveis;

    III - exercer a Corregedoria Permanente dos cartrios

    extrajudiciais.

    CAPTULO III - DA COMPETNClA DAS VARAS CRIMINAIS

    Art. 101. Compete aos juzes das Varas Criminais genricas

    processar e julgar todas as aes criminais, exceto aquelas de

    competncia das Varas Especializadas.

    Art. 102. Compete aos juzes das Varas do Tribunal do Jri:

    I - processar e instruir os feitos dos crimes dolosos contra a

    vida e conexos;

    II - organizar e presidir o Tribunal do Jri.

    Art. 103. Compete ao juiz da Vara de Delitos de Trnsito

    processar e julgar os feitos relativos s leses corporais e

    homicdios culposos decorrentes de acidentes de trnsito e

    com eles conexos.

    Art. 104. Compete ao juiz da Vara dos Delitos de Txicos:

    I - processar e julgar os feitos relativos aos delitos de

    entorpecentes ou substncias que produzam dependncia

    fsica ou psquica definidas em lei e os conexos;

    II - decretar interdies, internamentos e deliberar sobre

    preveno, represso, assistncia e medidas administrativas

    sobre o assunto.

    Art. 105. Ao juiz da Vara de Execues e Contravenes

    Penais compete:

    I - processar e julgar os feitos relativos s contravenes

    penais;

    II - a execuo da pena e seus incidentes;

    III - a correio permanente dos presdios da Capital.

    Art. 106. vara da Auditoria Militar compete processar e

    julgar os crimes militares, assim definidos em lei, bem como

    todas as cartas precatrias criminais na Comarca de Porto

    Velho, ressalvada a especialidade do juzo da Vara de

    Execues e Contravenes Penais e da Justia Eleitoral.

    TTULO lII - DAS COMARCAS DO INTERIOR

    CAPTULO I - DA COMARCA DE JI-PARAN

    Art. 107. Na Comarca de Ji-Paran, a prestao Jurisdicional

    ser realizada atravs dos seguintes juzos:

    I - trs varas criminais, de competncia genrica, de 1 a 3,

    competindo cumulativamente:.

    a) primeira vara processar e instruir os feitos dos crimes

    dolosos contra a vida, organizar e presidir o Tribunal do Jri;

    b) segunda vara as execues penais e corregedoria dos

    presdios.

    c) e d) (revogadas pela Lei Complementar n. 245, de 18 de

    junho de 2001 - D.O.E. de 18/6/2001 - Efeitos a partir

    18/6/2001).

    II - seis varas cveis, de competncia genrica, de 1 a 6,

    competindo cumulativamente:

    a) primeira vara os assuntos relativos aos registros pblicos

    e Corregedoria Permanente dos cartrios extrajudiciais;

    b) segunda vara os assuntos relativos ao Juizado da Infncia

    e da Juventude, nos termos do artigo 98 deste Cdigo.

    Art. 98. Compete aos Juizados da Infncia e da Juventude,

    ressalvada a competncia das varas de Famlia, processar e

    julgar os assuntos disciplinados no Estatuto da Criana e do

    Adolescente e legislao afim. (Vide Resoluo n. 004/2011-PR

    que instalou o 2 Juizado da Infncia e da Juventude).

    c) e d) (revogadas pela Lei Complementar n. 245, de18 de

    junho de 2001 - D.O.E. de 18/6/2001 - Efeitos a partir

    18/6/2001).

    III dois Juizados Especiais com competncia cumulativa para

    processar e julgar as causas cveis e criminais previstas na Lei

    Federal n. 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    Art. 107-A. Fica criado 1 cargo de Juiz de Direito Titular de

    Terceira Entrncia para atender ao Juizado criado na comarca

    de Ji-Paran.

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    CAPTULO II - DAS COMARCAS DE ARIQUEMES, CACOAL,

    GUAJAR-MIRIM, JARU, PIMENTA BUENO, ROLIM

    DEMOURA E VlLHENA

    Art. 108. Na Comarca de Guajar-Mirim, a prestao

    jurisdicional ser realizada por meio de:

    I - duas varas criminais, de competncia genrica, 1 e 2,

    cabendo cumulativamente:

    a) primeira vara processar e instruir os feitos dos crimes

    dolosos contra a vida, organizar e presidir o Tribunal do Jri;

    b) segunda vara as execues penais e corregedoria dos

    presdios;.

    II - duas varas cveis, de competncia genrica, 1 e 2,

    cabendo cumulativamente:

    a) primeira vara os assuntos relativos aos Registros Pblicos

    e Corregedoria Permanente dos Cartrios Extrajudiciais;

    b) segunda vara os assuntos relativos ao Juizado da Infncia

    e da Juventude, nos termos do artigo 98 deste Cdigo.

    Art. 98. Compete aos Juizados da Infncia e da Juventude,

    ressalvada a competncia das varas de Famlia, processar e

    julgar os assuntos disciplinados no Estatuto da Criana e do

    Adolescente e legislao afim. (Vide Resoluo n. 004/2011-PR

    que instalou o 2 Juizado da Infncia e da Juventude).

    II - 01 Juizado Especial com competncia cumulativa para

    processar e julgar as causas Cveis e Criminais previstas na Lei

    Federal n 9.099, de 1995.

    Art.108-A. Na Comarca de Ariquemes, a prestao

    jurisdicional ser realizada por meio de:

    I - 3 Varas Criminais, de competncia genrica, 1, 2 e 3,

    cabendo cumulativamente:

    a) primeira vara processar e instruir os feitos dos crimes

    dolosos contra a vida, organizar e presidir o Tribunal do Jri;

    b) segunda vara as execues penais e a corregedoria dos

    presdios;

    II - 4 cveis, de competncia genrica, de 1 a 4, cabendo

    cumulativamente:

    a) primeira vara os assuntos relativos a Registros Pblicos e

    Corregedoria Permanente dos Cartrios Extrajudiciais;

    b) segunda vara os assuntos relativos ao Juizado da Infncia

    e Juventude, nos termos do artigo 98 deste Cdigo.

    Art. 98. Compete aos Juizados da Infncia e da Juventude,

    ressalvada a competncia das varas de Famlia, processar e

    julgar os assuntos disciplinados no Estatuto da Criana e do

    Adolescente e legislao afim. (Vide Resoluo n. 004/2011-PR

    que instalou o 2 Juizado da Infncia e da Juventude).

    III - 01 Juizado Especial com competncia cumulativa para

    processar e julgar as causas Cveis e Criminais previstas na Lei

    Federal n. 9.099, de 1995.

    Art. 108-B. Nas Comarcas de Jaru, Ouro Preto DOeste,

    Pimenta Bueno e Rolim de Moura, a prestao jurisdicional

    ser realizada por meio de:

    I - 1 vara criminal, de competncia genrica;

    II - 2 varas cveis, de competncia genrica, 1 e 2, cabendo

    cumulativamente:

    a) primeira vara os assuntos relativos a Registros Pblicos e

    Corregedoria Permanente dos Cartrios Extrajudiciais;

    b) segunda assuntos relativos ao Juizado da Infncia e da

    Juventude, nos termos do artigo 98 deste Cdigo.

    Art. 98. Compete aos Juizados da Infncia e da Juventude,

    ressalvada a competncia das varas de Famlia, processar e

    julgar os assuntos disciplinados no Estatuto da Criana e do

    Adolescente e legislao afim. (Vide Resoluo n. 004/2011-PR

    que instalou o 2 Juizado da Infncia e da Juventude).

    III - 01 Juizado Especial com competncia cumulativa para

    processar e julgar as causas Cveis e Criminais previstas na Lei

    Federal 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    Art. 108-C. Na Comarca de Vilhena a prestao jurisdicional

    ser realizada por meio de:

    I - 2 varas criminais, de competncia genrica, 1 e 2,

    cabendo cumulativamente:

    a) primeira vara processar e instruir os feitos dos crimes

    dolosos contra a vida, organizar e presidir o Tribunal do Jri;

    b) segunda vara as execues penais e a corregedoria dos

    presdios;

    II - 4 varas cveis, de competncia genrica, de 1 a 4,

    competindo cumulativamente:

    a) primeira vara os assuntos relativos a Registros Pblicos e

    Corregedoria Permanente dos Cartrios Extrajudiciais;

    b) segunda vara os assuntos relativos ao Juizado da Infncia

    e da Juventude, nos termos do artigo 98 deste Cdigo.

    Art. 98. Compete aos Juizados da Infncia e da Juventude,

    ressalvada a competncia das varas de Famlia, processar e

    julgar os assuntos disciplinados no Estatuto da Criana e do

    Adolescente e legislao afim. (Vide Resoluo n. 004/2011-PR

    que instalou o 2 Juizado da Infncia e da Juventude).

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    III - 01 Juizado Especial com competncia cumulativa para

    processar e julgar as causas Cveis e Criminais previstas na Lei

    Federal n. 9.099, de 1995.

    Art. 108-D. Na Comarca de Cacoal, a prestao jurisdicional

    ser realizada por meio de:

    I - 2 vara criminais de competncia genrica, 1 e 2, cabendo

    cumulativamente:

    a) primeira vara processar e instruir os feitos dos crimes

    dolosos contra a vida, organizar e presidir o Tribunal do Jri;

    b) segunda vara as execues penais e a corregedoria dos

    presdios;

    II - 4 varas cveis, de competncia genrica, de 1 a 4,

    competindo cumulativamente:

    a) primeira vara os assuntos relativos a Registros Pblicos e

    Corregedoria Permanente dos Cartrios Extrajudiciais;

    b) segunda vara os assuntos relativos ao Juizado da Infncia

    e da Juventude, nos termos do artigo 98 deste Cdigo.

    Art. 98. Compete aos Juizados da Infncia e da Juventude,

    ressalvada a competncia das varas de Famlia, processar e

    julgar os assuntos disciplinados no Estatuto da Criana e do

    Adolescente e legislao afim. (Vide Resoluo n. 004/2011-PR

    que instalou o 2 Juizado da Infncia e da Juventude).

    III - 01 Juizado Especial com competncia cumulativa para

    processar e julgar as causas Cveis e Criminais previstas na Lei

    Federal n. 9.099, de 1995.

    Art. 108-E. Ficam criados 6 cargos de Juiz de Direito Titular de

    Segunda Entrncia, para atender s Varas criadas nas

    Comarcas de Cacoal, Jaru, Ouro Preto DOeste e Vilhena.

    CAPTULO III - DAS COMARCAS DE BURITIS, CEREJEIRAS,

    COLORADO DO OESTE, ESPIGO DOESTE E PRESIDENTE

    MDICI

    Art. 109. Nas Comarcas de Buritis, Cerejeiras, Colorado do

    Oeste, Espigo DOeste e Presidente Mdici, a prestao

    jurisdicional ser realizada por meio de:

    I - 1 Vara Cvel genrica, com competncia para cumular o

    Juizado da Infncia e da Juventude, a Corregedoria

    Permanente dos Cartrios Extrajudiciais e assuntos de

    Registros Pblicos;

    II - 1 Vara Criminal de competncia genrica;

    III 1 (um) Juizado Especial na Comarca de Ouro Preto do

    Oeste, com competncia cumulativa para processar e julgar as

    causas Cveis e Criminais previstas na Lei Federal 9.099, de

    1995. (Suprimido pela Lei Complementar n. 437, de 17 de abril

    de 2008 - DOE de 23/04/2008 - Efeitos a partir da publicao).

    . Competir Vara Cvel cumular o Juizado da Infncia e da

    Juventude, a Corregedoria Permanente dos Cartrios

    Extrajudiciais e assuntos de Registros Pblicos (Suprimido pela

    Lei Complementar n. 347, de 8 de junho de 2006 - D.O.E. de

    16/6/2006 - Efeitos a partir de 16/6/2006).

    Art. 109-A. Fica criado 1 cargo de Juiz de Direito Titular de

    Segunda Entrncia para atender Vara criada na Comarca de

    Espigo DOeste, elevada Segunda Entrncia.

    CAPTULO IV - DAS COMARCAS DE PRIMEIRA ENTRNCIA

    Art. 110. A prestao jurisdicional ser realizada por uma Vara

    nica nas comarcas de Alta Floresta DOeste, Alvorada do

    Oeste, Costa Marques, Machadinho DOeste, Mirante da

    Serra, Nova Brasilndia DOeste, Nova Mamor, So

    Francisco do Guapor, So Miguel do Guapor e Santa Luzia

    DOeste.

    Art.110-A. Ficam criadas a Comarca de Buritis, na Seo

    Judiciria de Ariquemes, e a Comarca de So Miguel do

    Guapor, na Seo Judiciria de Ji-Paran.

    1 A Comarca de Buritis ser constituda pelo Municpio sede

    e pelo Municpio de Campo Novo de Rondnia, e a Comarca

    de So Miguel do Guapor ser constituda pelo Municpio

    sede e pelo Municpio de Seringueiras.

    2 A instalao das comarcas mencionadas no caput deste

    artigo depender da observncia dos requisitos essenciais

    previstos no inciso III do artigo 83 deste Cdigo.

    Art. 83. So requisitos essenciais para criao e instalao de

    Comarca: III - prdios pblicos com capacidade e condies para

    instalao do Frum, cadeia pblica, alojamento do

    destacamento policial e residncias oficiais para Juiz e Promotor.

    3 Fica criado nas Comarcas de Buritis e So Miguel do

    Guapor 1 cargo de Juiz de Direito Titular de Primeira

    Entrncia.

    4. (revogado pela Lei Complementar n. 346, de 8 de junho

    de 2006 - D.O.E. de 16/6/2006 - Efeitos a partir 16/6/2006).

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    Art.110-B. Ficam criadas as Comarcas de Mirante de Serra e

    de So Francisco do Guapor na Terceira Seo Judiciria e a

    Comarca de Nova Mamor na Sexta Seo Judiciria.

    1. A Comarca de Mirante da Serra ser constituda pelo

    Municpio sede, pelo Municpio de Nova Unio e pela

    localidade de Tarilndia. As Comarcas de So Francisco do

    Guapor e Nova Mamor sero constitudas pelos Municpios

    sede.

    2. A instalao das comarcas mencionadas no caput deste

    artigo depender da observncia dos requisitos essenciais

    previstos no inciso III do artigo 83 deste Cdigo.

    Art. 83. So requisitos essenciais para criao e instalao de

    Comarca: III - prdios pblicos com capacidade e condies para

    instalao do Frum, cadeia pblica, alojamento do

    destacamento policial e residncias oficiais para Juiz e Promotor.

    3. Ficam criados 3 cargos de Juiz de Direito Titular de

    Primeira Entrncia para atender s Comarcas de Mirante da

    Serra, Nova Mamor e So Francisco do Guapor, e os

    respectivos cargos de servios auxiliares.

    TTULO IV - DOS SERVIOS E DOS SERVIDORES AUXILIARES

    DA JUSTIA

    CAPTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 111. Os servios auxiliares da Justia sero realizados

    atravs de Secretarias no Tribunal de Justia e de Ofcios de

    Justia no primeiro grau de jurisdio.

    . A nomeao dos servidores do Quadro do Poder Judicirio

    da competncia do Presidente do Tribunal de Justia, na

    forma da lei.

    CAPTULO II - DAS SECRETARIAS DO TRIBUNAL DE JUSTIA

    Art. 112. Os servios das Secretarias do Tribunal sero

    executados na forma prevista pelo Regimento Interno ou

    Resoluo do Tribunal, por secretrios com formao de nvel

    superior, subordinados diretamente Presidncia do Tribunal.

    Art. 113. O quadro de pessoal das Secretarias o fixado por

    resoluo, conforme o Plano de Carreiras.

    CAPTULO III - DOS OFCIOS DE JUSTIA DO FORO JUDICIAL

    Art. 114. Aos ofcios de justia ou cartrios judiciais incumbe a

    execuo dos servios do foro judicial, sendo-Ihes atribudas

    as funes auxiliares do juzo a que se vinculam.

    1. O cartrio do distribuidor, do contador e seus anexos se

    vinculam ao Juiz Diretor do Frum.

    2. A cada vara corresponder um cartrio.

    3. Haver dois 2 cartrios, um cvel e um criminal,com os

    respectivos cargos de escrives titulares e demais auxiliares

    nas comarcas de vara nica.

    4. Aos cartrios ser atribuda a mesma numerao das

    varas que servem.

    5. Em todas as cmaras haver Cartrio nico Distribuidor,

    competindo-lhe o anexo do Depsito Pblico e Cartrio nico

    Contador com o anexo do Partidor, ressalvada a Comarca de

    Porto Velho, onde haver 2 Cartrios Distribuidores e 2

    Cartrios Contadores, dividindo-se em Cvel e Criminal,

    respectivamente.

    6. Em Porto Velho, ao Cartrio Contador Criminal

    competir o anexo do Depsito Pblico e ao Cartrio

    Contador Cvel, o anexo do Partidor.

    CAPTULO IV - DOS OFCIOS DE JUSTIA DO FORO

    EXTRAJUDICIAL

    Art. 115. So ofcios de justia do foro extrajudicial:

    I tabelionato de notas;

    II tabelionato de protesto de ttulos;

    III ofcio de registro de imveis;

    IV ofcio de registro de ttulos e documentos e civil das

    pessoas jurdicas;

    V - ofcio de registro civil das pessoas naturais e de interdies

    e tutelas;

    VI ofcio de distribuio.

    1. Os ofcios extrajudiciais j em atividade e os respectivos

    cargos relacionados titularidade dos notariais e

    registradores ficam mantidos.

    2. (Revogado pela Lei Complementar n. 668, de 5 de junho

    de 2012 - DOE de 5/6/2012 - Efeitos a partir da publicao)

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    3. Na Comarca de Porto Velho, consoante previso do

    artigo 5, inciso VII, c/c do artigo 11 da Lei Federal n. 8.935

    de 18 de novembro de 1994, haver 1 Cartrio Distribuidor

    de Protestos, com funcionamento em carter privado.

    Art. 116. Aos ofcios de justia do foro extrajudicial incumbe a

    lavratura dos atos notariais e os servios concernentes aos

    registros pblicos, na forma da lei.

    Art. 117. Considerando a qualidade dos servios, o interesse

    pblico e a convenincia da Administrao, os ofcios de

    justia do foro extrajudicial sero criados, desdobrados,

    acumulados, desacumulados, anexados, desanexados,

    desmembrados e extintos por Lei Ordinria de iniciativa do

    Tribunal de Justia.

    1. Toda comarca ter, no mnimo, uma unidade de cada

    cartrio ou serventia extrajudicial.

    2. Nas comarcas de primeira entrncia, o foro extrajudicial

    funcionar na forma de serventia nica, enquanto as unidades

    isoladas se mostrarem deficitrias para o exerccio.

    3. Na forma do caput, as serventias nicas referidas no

    pargrafo anterior, to logo o permitam, sero

    desacumuladas para funcionamento e existncia em 2

    unidades a saber:

    I Ofcio de Registro Civis das Pessoas Naturais e Tabelionato

    de Notas;

    II Ofcio de Registro de Imveis, Ttulos e Documentos e Civis

    das Pessoas Jurdicas e Tabelionato de Protesto de Ttulos;

    4. (Revogado pela Lei Complementar n. 668, de 5 de junho

    de 2012 - DOE de 5/6/2012 - Efeitos a partir da publicao)

    5. A cada ofcio de justia ou cartrio corresponde a

    respectiva titularidade, quanto a esta, independendo de

    criao nas hipteses de desacumulaes dos servios

    extrajudiciais.

    6 Nos Projetos de Lei de criao de novos servios,

    extino, desativao provisria, anexao de suas atribuies

    ao servio da mesma natureza, mais prximo ou quele

    localizado na sede do respectivo municpio ou municpio

    contguo, bem como as demais modificaes previstas no

    caput deste artigo, sero observados os princpios de rapidez,

    qualidade satisfatria e eficincia na prestao dos servios

    notariais e de registro, alm dos critrios populacionais e

    socioeconmicos, publicados, regularmente, pela Fundao

    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, entre outros

    parmetros previamente estabelecidos em resoluo do

    Tribunal de Justia.

    Art. 118. Os serventurios do foro extrajudicial, dos ofcios

    privatizados, sero remunerados pelos emolumentos

    cobrados e resultantes dos servios prestados, competindo-

    lhe arcar com os nus decorrentes da atividade, inclusive

    previdencirios e trabalhistas, prprios e dos seus

    empregados.

    Art. 119. A investidura nos cargos de titulares dos ofcios

    extrajudiciais dar-se- por concurso de provas e ttulos,

    ressalvada a situao daqueles que esto em exerccio e que,

    cumulativamente, integrem o quadro de servidores do Poder

    Judicirio e em condies anlogas aqueles j privatizados por

    delegao.

    . A competncia para fiscalizao dos servios de notas e

    registros, bem como para aplicao das sanes previstas no

    artigo 32 da Lei n. 8.935, de 1994 ser exercida pelo

    Corregedor Geral da Justia e, concorrentemente, Juiz

    Corregedor Permanente, em procedimento definido

    administrativamente pelo Tribunal de Justia.

    CAPTULO V - DOS SERVIDORES DO FORO JUDICIAL

    Art. 120. O Quadro Permanente de Pessoal dos Servios

    Auxiliares do Foro Judicial de Primeiro Grau institudo por

    sistema de classificao denominado Plano de Carreira.

    1. O Tribunal de Justia, por deliberao do Pleno, expedir

    normas complementares execuo do plano referido.

    2. A primeira investidura nos cargos dar-se- por concurso

    pblico de provas e ttulos, ressalvadas as excees previstas

    nas disposies deste Cdigo e do Plano de Carreiras.

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    CAPTULO VI - DOS SERVIDORES DO FORO EXTRAJUDICIAL

    Art. 121. Os servidores do Foro Extrajudicial, enquanto

    oficializado e conveniente para a Administrao,

    permanecero na atual lotao.

    Art. 122. Os titulares dos ofcios em carter privado podero

    indicar substitutos entre seus auxiliares, a serem nomeados

    pelo Juiz Corregedor Permanente, observadas as normas da

    Corregedoria da Justia,os quais tero, quando em

    substituio, as mesmas atribuies.

    . O Tribunal de Justia regulamentar as situaes relativas

    ao quadro de pessoal do foro extrajudicial, observando as

    diretrizes deste Cdigo e os objetivos da Administrao da

    Justia.

    CAPTULO VII - DAS ATRIBUIES E NORMAS DISCIPLINARES

    DOS SERVIDORES DO JUDICIRIO

    Art. 123. As atribuies dos servidores do Poder Judicirio

    resultam da natureza dos cargos, da legislao processual,

    regimento e diretrizes da Corregedoria-Geral e da Presidncia

    do Tribunal de Justia.

    Art. 124. O servidor ou funcionrio do Judicirio que, sem

    motivo justificado nos autos, exceder prazos, ficar sujeito a

    punio disciplinar, na forma da lei.

    Art. 125. Nenhum servidor poder funcionar juntamente com

    cn