coimbra - assp.pt · originária de damão e a epopeia da desconhecida ou ignorada Índia...

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Boletim informativo Associação de Solidariedade Social dos Professores COIMBRA PublicAção bimestrAl Março/Abril 2013 182 Boletim informativo Associação de Solidariedade Social dos Professores

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Boletim informativo Associação de Solidariedade Social dos Professores

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Março/Abril 2013 182

Boletim informativo Associação de Solidariedade Social dos Professores

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SEDE E SERVIÇOS ADMINISTRATIVOSLargo do Monte n.º 1 l 1170-253 LisboaTel. 218 155 466 / 218 888 428 l Fax 218 126 840www.assp.pt l [email protected]. a Sex. 9.00 - 13.00 h / 14.00 - 17.30 h

ResidênciasAVEIRO Casa do Professor

Rua Nova, Bloco D, Santiago Tel. 234 373 2303810-370 Aveiro

CARCAVELOS Casa dos ProfessoresRua Pedro Álvares Cabral, 150 Tel. 214 584 4002775-615 Carcavelos Fax 214 589 128

PORTO Casa de São RoqueEstrada Interior da Circunvalação 3201 Tel. 225 106 2704300-111 Porto Fax 225 104 629

SETÚBAL Casa dos ProfessoresAv. António Sérgio n.º 1 Tel. 265 719 8502910-404 Setúbal Fax 265 719 851

PROTOCOLOS: Coimbra - Casa dos Juízes Faro - AmeraGuimarães - Camélia Hotel & Homes (Residências Sénior)

Lisboa - Casa dos Leões Fátima - Primus Vitae

Quartos para residentes temporáriosCoimbra 1 n Guimarães 1 (suite para 2 pessoas) n Lisboa 12

Madeira 4 Duplos e 1 Single n Portalegre 2 n Santarém 2

Os interessados devem contactar as diferentes Delegações para obter informações.

Quotização 2013Quotas de professores e cônjuges

1.º escalão (até 29 anos) 6,25 €2.º escalão (30 a 39 anos) 6,50 €3.º escalão (40 a 49 anos) 6,75 €4.º escalão (50 e mais anos) 7,00 €Pais e irmãos em coabitação 8,00 €

Seguro de Saúde 2013Módulo I nInternamento hospitalar 162.00 €

nParto, cesariana e internamento de gravidez

Módulo II nInternamento hospitalar 414.00 €nParto, cesariana e internamento de gravideznAmbulatório

No Seguro de Saúde (módulos I e II) a idade limite de adesão são os 64 anos, terminan-do o seguro no final do ano em que o associado perfaz 70 anos. O cartão Activcare nãotem limites de idade.

Cartão nValor do cartão 30.00 €Activcare Geral nInternamento hospitalar (máximo 40 dias, 25.00 € /dia)

nAmbulatório - acesso à redenEstomatologia - acesso à rede

Ficha TécnicaDIRECTOR: António Amaro CorreiaDIRECÇÃO, REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Largo do Monte n.º 1 l 1170-253 Lisboa,

Tel. 218 155 466 l Fax 218 126 840 l [email protected] l www.assp.ptPROPRIEDADE: Associação de Solidariedade Social dos ProfessoresDESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO: Pedro Reis GomesIMPRESSÃO: ESCALA 3 - Publicidade e Artes Gráficas, Lda.PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA AOS ASSOCIADOS:

Número Avulso ..................0,40 € Inscrição na DGCS ..... 111841 / 86Assinatura anual ................2,49 € Depósito Legal ............ 36086 / 90Tiragem (n.º exemplares) .........10 .500

DELEGAÇÕES

AÇORESPraça da Autonomia Constitucional, nº 7Paim, 9500-787 Ponta Delgada Tel./ Fax 296 286 034 l [email protected]

ALGARVEUrbanização Horta do Ferragial, Lote 8 r/c Dtº l 8000-544 FaroTel./ Fax 289 824 822 l [email protected] do Professor Tel. 289 723 744

AVEIRORua Nova, Bloco D, Santiago-Glória l 3810-370 AveiroTel. 234 373 230 l Fax 234 348 446 l Telm. 96 376 74 [email protected]

BEJAApartado 153 l 7801-902 BejaTelm. 96 917 25 37 l [email protected]

COIMBRATravessa dos Combatentes da Grande Guerra, nº 33030-181 CoimbraTel./ Fax 239 483 952 l [email protected]

ÉVORATravessa da Milheira, nº 13 l 7000-545 ÉvoraTel./Fax: 266 709 477 l Telm. 96 780 42 46 [email protected]

GUIMARÃESRua Alto da Bandeira, nº 23 l 4835-014 Creixomil Tel./ Fax 253 512 369 l Telm. 96 753 27 [email protected]

LEIRIAAvenida Combatentes Grande Guerra, nº 65, 1.º Esq.º2400-123 LeiriaTel./Fax 244 813 492 l Telm. 96 626 00 77 l [email protected]

LISBOARua D. Dinis, nº 4, l 1250-077 LisboaTel. 21 370 03 30 l Fax 21 370 03 [email protected] dos ProfessoresRua Pedro Álvares Cabral, 1502775-615 CarcavelosTel. 21 458 44 00 l Fax 21 458 91 [email protected]

MADEIRARampa do Forte, nº 2 - Santa Maria Maior l 9060-122 FunchalTel. 291 229 963 l Fax 291 282 546 l [email protected]

PORTALEGRERua Capitão José Cândido Martinó, nº 17300-295 PortalegreTel./Fax 245 331 612 l [email protected]

PORTOEstrada Interior da Circunvalação, nº 3201 l 4300-111 PortoTel. 22 510 62 70 l Fax 22 510 46 29 l [email protected]ÚCLEO DE V. NOVA DE GAIA

Rua Paula Vicente, nº 30 l 4400-243 Vila Nova de Gaia

SANTARÉMRua Luíz Montez Matoso, nº 38 l 2005-145 SantarémTel./Fax 243 322 212 l [email protected]

SETÚBALAvenida António Sérgio, nº 1 l 2910-404 SetúbalTel. 265 719 850 l Fax 265 719 851 l [email protected]

VISEURua 21 de Agosto, Edifício Viriato, BL 5A - 1º A 3510-120 Viseu l Tel. 232 182 629 l [email protected]

Jóia

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€ N.B. Valores mensais cobradossemestralmente em Março e Outubroatravés da Caixa Geral de Depósitos.O associado mantém-se sempre noescalão em que se inscreveu.

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EDITORIALUma boa parte dos problemas que se nos apresentam não tem solução exac-ta. Algumas soluções podem ser melhores que outras mas é, em muitos casos,impossível provar que uma dada solução é a melhor. Isto resulta da naturezacomplexa dos problemas e dos conflitos que normalmente lhe são inerentes. Não havendo respostas exactas aos problemas, poderá perguntar-se: O que deve um bom gestor saber?

Em primeiro lugar, deve ser capaz de definir o problema que está a abordare conhecer o vocabulário aceite e compreendido pelos interlocutores comquem vai comunicar ou partilhar o problema.

Depois, deve desenvolver a capacidade de formular suposições racionais parao que virá a acontecer sob um dado conjunto de hipóteses. Definido que foi o problema e colocadas soluções alternativas, torna-se neces-sário prever e analisar o que vai acontecer. Tal análise pode tornar-se muito difícil,particularmente se o problema envolve recursos humanos. O gestor deve testar os resultados destas análises e exigir justificações detalha-das das áreas para as quais as expectativas não são satisfeitas.

Um terceiro aspecto reside na capacidade de decidir e actuar, mesmo não dis-pondo de todos os dados necessários e sabendo, também, que a solução éimperfeita. Trata-se de conhecimento só adquirível com a prática. O maior óbice a esteaspecto é a falta de confiança na análise produzida. Desenvolvendo a sua aptidão para a definição dos problemas e testadas asalternativas formuladas, o gestor aumentará a confiança na análise e, em con-sequência, também a sua capacidade de decidir e actuar.

Nunca como hoje as Instituições estão a ser confrontadas com mudanças cons-tantes e inesperadas.Novos consumidores, novas sensibilidades, novos processos de aproximação,novos valores conceptuais, novos processos de degradação de imagem, sen-sação de desespero, futuro incerto, fazem parte desta mudança.

Perante tal cenário a resposta apropriada é DESAFIO e nunca DESESPERO!

O Associativismo Solidário é um movimento colectivo que, perante mudançasisoladas ou em conjunto – mesmo inevitáveis – deve reagir contra o imobilis-mo e a favor de uma resposta firme das Instituições e dos elementos dos seusÓrgãos Sociais.

Na defesa dos interesses da ASSP, uma das formas mais actuante doAssociativismo Solidário é a participação e aproximação activas da DirecçãoNacional com as diversas Delegações.É, tendo origem nas Delegações da ASSP, que se deve participar - discutindoe propondo – contribuindo, assim, para decidir o futuro da ASSP.

Receber, dar e partilhar faz parte do objectivo principal: cooperação entre aDirecção Nacional da ASSP e as Delegações.

O futuro da ASSP, no seu conjunto, passa por esta cooperação/interligaçãofortes.Só assim teremos uma ASSP mais actuante, mais solidária, a sua imagem for-talecida e os seus Órgãos Sociais a cumprir a sua Missão.

Lutaremos por isso.

A. Amaro CorreiaPresidente da Direcção Nacional

serViçosaDmiNistratiVos

IRS 2012 -DONATIVOSEnviámos, aos associados, as decla-rações de donativos entregues àASSP durante o ano de 2012. Osvalores em questão deverão ser ins-critos no quadro 7 do anexo H daDeclaração do IRS (Benefício 720),sem qualquer majoração, uma vez quea mesma será feita automaticamente.Se não recebeu a sua Declaração,por favor contacte-nos pelo nº218155466 das 9.00 às 13.00 edas 14.00 às 17.30.Relembramos que as quotizaçõesnão são aceites pelas Finanças, peloque apenas foram passadas declara-ções dos donativos efectivamenteentregues à ASSP.

COBRANÇA DEQUOTAS ATRAVÉSDA CGDInformamos os nossos associadosque efectuaremos a cobrança dequotas referentes ao 1º Semestre(para quem paga semestralmente) ede todo o ano (para quem pagaanualmente) na segunda quinzenado mês de Março.

DONATIVOSRecebemos na Sede, como comple-mento das quotizações, os seguintesdonativos, que muito agradecemos.

00111 - 16,00 €03014 - 39,00 €03126 - 22,00 €03755 - 22,00 €04940 - 400,00 €12099 - 1.000,00 €

AVEIRO -VAGAS DE QUARTOS4 vagas em 2 quartos duplos e 2vagas femininas em quartos duplos.

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PARCERIA ASSP – PLV– RAQUEL OCHOAMotivada pelo conceito das Viagensde Autor da Pinto Lopes Viagens, aASSP desafiou a escritora RaquelOchoa a reinventar este conceito, pro-pondo-lhe algo que faz parte da vidade muitos professores - a escrita, ouseja, a possibilidade de realizar umworkshop de escrita de viagens.... emviagem. Desafiar o escritor que leva-mos dentro dia sim dia não, ou quiçánunca se deixe adormecer.

Vencedora do prémio literário reve-lação Agustina Bessa-Luís em 2009,Raquel Ochoa divide-se entre a arte deviajar e a paixão de escrever.

Com o romance-histórico “A Casa-Comboio”, trouxe ao grande público asaga de uma família indo-portuguesaoriginária de Damão e a epopeia dadesconhecida ou ignorada ÍndiaPortuguesa e convida-nos a acompan-há-la numa viagem pelas memórias.

Em 2008 publicou duas obras, “OVento dos Outros”, recentemente reedi-tado – uma crónica de viagens àAmérica do Sul e “Bana – Uma vida acantar Cabo Verde”, a biografia docantor, inspiração para uma viagem aoarquipélago ao sabor da morna.

No âmbito desta parceria, a ASSP irásortear um desconto de 10% entre os10 primeiros inscritos na viagem aCabo Verde, e outro desconto de 10%entre os 10 primeiros inscritos naviagem à India. Marque a sua viagematravés da ASSP - tel. 218297104.

“A Índia estraga a pessoa que se trazde outros continentes e ainda bem queo faz.”Raquel Ochoa in 'A Casa-Comboio'.

CONSTRUIR CONSENSOS PARA DEFINIR FUTUROO início da segunda década do século XXI está marcado por uma agravadacrise socioeconómica em que o paradigma do Estado Social, tal como foi fun-dado na Europa no pós segunda guerra mundial e em Portugal após o 25 deabril, com a instauração da democracia, corre o risco de desaparecer. A refundação do Estado, como tem vindo a ser anunciada, acarreta profundasalterações nos sistemas de proteção social dos cidadãos e, sobretudo, nopapel do Estado como garante do direito constitucional à dignidade social detodos os cidadãos independentemente de qualquer razão de ascendência,sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideo-lógicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.A lei fundamental do País consagra o direito a um sistema de segurança socialque “protege os cidadãos na doença, velhice, invalidez, viuvez e orfandade,bem como no desemprego e em todas as outras situações de falta ou diminui-ção de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho”. E em particular para a terceira idade (os “seniores” dirão alguns, os “velhos”digo eu, retirando qualquer sentido pejorativo à expressão, mas assumindo oseu significado pleno de afeto, reconhecimento e respeito), a Constituição daRepública Portuguesa estipula que “as pessoas idosas têm direito à segurançaeconómica e a condições de habitação e convívio familiar e comunitário querespeitem a sua autonomia pessoal e evitem e superem o isolamento ou a mar-ginalização social” através de “medidas de carácter económico, social e cultu-ral tendentes a proporcionar às pessoas idosas oportunidades de realizaçãopessoal” e de “participação ativa na vida da comunidade”. Não é difícil prever que a progressiva desresponsabilização do Estado emrelação às políticas sociais e de apoio aos idosos atribui responsabilidadesredobradas às instituições de solidariedade social, como é o caso da ASSP, eao caráter supletivo do seu trabalho social.Alicerçada no trabalho voluntário, generoso e abnegado de todos quantosconstituem esta Associação e, em particular, daqueles que participam nos seuscorpos sociais e assumem a condução dos seus destinos, em prol do bem-estarsocial e da qualidade de vida de todos os associados, a ASSP é exemplo decomo uma classe profissional é capaz de se organizar para o desenvolvimen-to de boas práticas sociais, culturais e de participação cidadã.Honrar este património é o desígnio dos recém-eleitos corpos sociais daAssociação, nos seus diversos órgãos locais e nacionais. No que se refere à Assembleia Nacional de Delegados, a que tenho a honrade presidir, sendo o órgão representativo de todas as delegações da ASSP doterritório nacional, nenhum esforço será poupado para a tomada das melhoresdecisões para a Associação e para todos os seus associados. Sendo o órgão máximo da vida democrática da Associação, nenhum esforçoserá poupado para que da diferença de posições e da diversidade de opi-niões derivem as resultantes que possibilitem os consensos, em que se alicer-çam as mais sólidas decisões. A procura dos consensos será sempre o fim último a prosseguir na vida demo-crática da Associação, por configurar uma sustentabilidade democrática quenão pode ser igualada, nem pela força das maiorias, nem pelo artificialismodas unanimidades.Para que a ASSP seja o espelho de todos e de cada um dos seus associados.

Luís Pargana(Presidente da Assembleia Nacional dos Delegados)

coNsigNação De 0,5% Do irs em beNefício Da assP

Não esQueça: Uma das formas de todos nós podermos ajudar a ASSP, é procedermos à con-signação de 0,5% do nosso irs em seu benefício. Para isso, quando preenchermos a nossadeclaração de IRS relativa a 2012, no quadro 9 do anexo H, devemos colocar uma cruz emInstituições Particulares de Solidariedade Social e o número de contribuinte da ASSP (501 406336) no espaço a isso reservado. O Estado entregará, depois, à ASSP, 0,5% do nosso IRS, semqualquer custo adicional para o contribuinte.

O resultado desta campanha será distribuído da seguinte forma:l 1/3 para apoiar campos de férias dos filhos/descendentes dos associados com idades

entre os 7 e os 16 anos de idade;l 1/3 para reforçar o Fundo de Solidariedade Social da ASSP;l 1/3 para benefício duma Delegação, a sortear na AND de Nov/2013. O valor será entregue,

após recepção da totalidade do valor, mediante a apresentação e aprovação de projectoespecífico dessa Delegação sorteada.

colabore nesta campanha solidária, convide outros professores e amigos, mesmo não associa-dos, a aderirem também. Retire este impresso e guarde-o junto dos seus documentos para o IRS;tire fotocópias e entregue-as ou envie-as por e.mail aos seus amigos. Podemos ter e desejamosagradáveis surpresas.Ser solidário não custa, mas exige o nosso empenho!

SEJAMOS SOLIDÁRIOS!

Quadro 9 do Anexo H, do mod. 3 do IRS

9 CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IMPOSTO LIQUIDADO (LEI Nº 1672001, DE 22 DE JUNHO)

ENTIDADE BENEFICIÁRIAS DO IRS CONSIGNADO NIPCInstituições Religiosas (artº 32º, nº4)Instituições particulares de solidariedade social (Artº 32º, nº6) X

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Caros Associados

Há coisas que não custam nada, mas podem ajudar muito na vida das associações de solidariedade. Também nóssomos uma IPSS.Colocar um X no campo 9 do Anexo H, da declaração do IRS, indicando o NIF da ASSP pode ajudar a criar algunsprojectos sociais em que estamos empenhados.

Faça isso no seu IRS. Divulgue esta iniciativa entre os seus amigos, sejam professores ou não. É um gesto simples, quenão lhe acarreta custos e poderá dar muito bons resultados.

ObrigadoA Direção Nacional

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CONVOCATÓRIA (AOS ASSOCIADOS)Para cumprimento do disposto na alínea c do n.º 1 do artº 51º dos Estatutos da ASSP, convocam-se asReuniões das Assembleias de Associados para definição das linhas de orientação a seguir pelos Delegadosna Assembleia Nacional de Delegados marcada para 23 de Março de 2013, em Setúbal.Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos associados da Delegação, fica a mesmamarcada para meia hora depois, no mesmo local.

DELEGAÇÃO DATA HORA LOCAL DELEGAÇÃO DATA HORA LOCAL

Açores 18/03 15.00 Sede Lisboa 19/03 15.00 SedeAlgarve 11/03 15.00 Sede Madeira 18/03 18.00 SedeAveiro 19/03 17.30 Sede Portalegre 14/03 17.30 SedeBeja 13/03 15.00 Sede Porto 12/03 09.30 SedeCoimbra 19/03 16.30 Sede Santarém 12/03 16.30 Sede Évora 12/03 16.30 Sede Setúbal 19/03 17.00 Sede Guimarães 13/03 15.00 Sede Viseu 20/03 15.00 SedeLeiria 13/03 16.00 Sede

Os Presidentes das Delegações

CONVOCATÓRIA (AOS DELEGADOS)Nos termos Estatutários, convocam-se os Delegados para uma Reunião Ordinária da Assembleia Nacionalde Delegados, a realizar no dia 23 de Março de 2013, pelas 10.00 horas, em Setúbal, com a seguinteOrdem de Trabalhos

1- Informações2- Propostas

Apreciação e votação:2.1- Contratação de Pessoal (1ª Parte do Regulamento de Recursos Humanos)2.2- Regulamento do Fundo de Solidariedade Social2.3- Compra de Sede da Delegação de Évora 2.4- Alteração do Orçamento para 2013 em função da deliberação do ponto 2.3.

3- Apreciação e votação do Relatório de Gestão e Contas do ano de 2012

Se à hora marcada não estiverem presentes ou representados mais de metade dos Delegados, fica amesma marcada para meia hora depois, no mesmo local, com qualquer número de presentes.

O Presidente da Mesa da Assembleia Nacional de Delegados

ALGARVENo dia 21 de Janeiro, tomaram posse osmembros da Direção desta Delelegação.

Além das competências respetivas,foram recordados os objetivos que sepretendem atingir neste mandato, sendoa defesa da qualidade de vida dos nos-sos associados, nas vertentes sociais eculturais, a nossa prioridade.

Aproveitamos para sublinhar que a cola-boração e a participação solidária detodos é indispensável na prossecuçãodestes objectivos.

O movimento associativo dos professo-res conseguiu resultados assinaláveis,nestas três décadas de atividade, e esta-mos conscientes da responsabilidade decada um na continuação do trabalhodos fundadores.

ACTIVIDADES1- Na sessão inaugural das atividadesintegradas no Ano Internacional daCooperação pela Água, realizou-se umaconferência seguida de um recital depoesia e música, na Casa do Professor.

Na primeira parte, foram apresentadas ascomunicações de dois técnicos daAdministração da Região Hidrográficado Algarve sobre as ações a empreenderou em curso, por parte desta instituição,visando a proteção e utilização sustentá-

vel das águas superficiais e subterrâneasdo Algarve. Foram ainda dados a conhe-cer, na generalidade, os projetos desen-volvidos em colaboração com as escolas,nos últimos anos, no âmbito do volunta-riado ambiental, mais concretamente namonitorização de zonas hídricas.

Na sequência desta apresentação, foi-nos lançado o desafio de constituirmosentre nós um núcleo de voluntários.Embora se possam ainda associar maisalguns interessados, está já constituído oprimeiro grupo, que em breve irá rece-ber formação adequada para poder par-ticipar neste projeto de voluntariadoambiental.

2- Além das atividades regulares dos clu-bes, das tardes de cinema e dos encon-tros de música, teremos a presença deespecialistas para abordar a temáticaÁgua e Saúde.

Em março, além do cruzeiro ao Dubai(uma viagem com grande participaçãodos nossos associados) teremos umConvívio de Páscoa (dia 15), prosseguin-do os passeios Rota das Nascentes, destavez às Fontes de Estômbar e Barragemdo Funcho (dia 26)

Em Abril, faremos um passeio de doisdias a Elvas (inscrita em 2012 noPatrimónio Mundial da Unesco),Olivença e Vila Viçosa, além de outrasatividades que em breve anunciaremos.

ACORDO DE COOPERAÇÃOComo já tivemos oportunidade de infor-mar, esta Delegação celebrou um acordode cooperação com a nova ResidênciaSénior de Faro, do grupo Amera. Noreferido acordo, estão previstos benefíciosfinanceiros para os nossos associados.

Integrada numa urbanização próxima doForum Algarve, a residência situa-se numazona de expansão da cidade de Faro.

Com capacidade para 60 residentes, oedifício tem cinco pisos destinados aosquartos, cada um com oito quartos, indi-viduais ou duplos.

A residência dispõe de salas de estartemáticas – biblioteca, música e jogos,

internet – além de ginásio, gabinete deestética e cabeleireiro. Dispõe ainda deespaços exteriores ajardinados e de um

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jardim interior, para relaxar com tranqui-lidade.

A residência pode ser “visitada” naseguinte página:

http://www.amera.com.pt/index.asp

AVEIROCONVÍVIO NA CASA DO PROFESSOR:• 4º Aniversário da Casa do Professor –Dia 16 de Maio 2013

Este evento consta de almoço de confrater-nização, celebração de Ação de Graças emomento cultural.

ACTIVIDADES CULTURAIS ERECREATIVAS - QUE SE DESTINAM

A OCUPAR O TEMPO LIVRE DOS NOSSOS

RESIDENTES

O mês de dezembro foi vivido com umagrande agitação, azáfama e entusiasmopor parte dos utentes com os preparati-vos associados ao período adventício,sendo que a eucaristia, a festa e a ceia deNatal destacaram-se como momentos altosno mês. A celebração de cariz religiosorealizou-se no dia 13 na Casa e contoucom um momento de reconciliação e depreparação, neste tempo de esperança ealegria pela vinda do Senhor.

No dia 14 decorreu a festa de Natal erespetivo jantar, que contou com a pre-sença dos utentes e suas famílias, cola-boradores, dirigentes e associados. Afesta teve início com uma apresentaçãocultural planeada e realizada pelos resi-dentes. A Sr.ª Prof.ª Etelvina partilhoucom todos os presentes um poema dasua autoria, seguindo-se o Sr. Dr.Bernardino com os seus sonetos inspira-dos na época natalícia. Posteriormenteseguiu-se um momento de representaçãoteatral que contou com a participaçãodos restantes utentes. Apelando ao nossoimaginário, foi encenado um encontroentre Jesus de Nazaré e o Pai-Natal, querealçou o verdadeiro sentido do Natal eas maiores dádivas da vida que muitasvezes ignoramos e esquecemos.Terminada a parte cultural do evento,seguiu-se o jantar, dando continuidade aum serão que se mostrou muito aprazí-vel e num ambiente bem familiar.

A azáfama sentida também resultou daparticipação da Casa no “I Concurso dePresépios na LAAC”. Este exigia a execu-ção de um presépio tradicional, mas queapelasse à originalidade e ao uso demateriais recicláveis. No total estiveramenvolvidas 15 instituições da região como intuito de alcançar um dos prémiosassociados aos três primeiros lugares.

O novo ano arrancou em grande força,alegria e orgulho com a notícia de a

Casa ter alcançado o 1º lugar do concur-so, destacando-se sobre todas as restan-tes instituições ao apresentar um presé-pio minucioso realizado a partir de cáp-sulas de café.

Apesar do mau tempo que persiste,houve a oportunidade de visitar a capelade São Gonçalinho, santo padroeiro deAveiro, e de nos deliciarmos com as tãodesejadas cavacas, típicas desta romaria.

Entre diversas actividades que surgem nosentido de ocupar o tempo livre dosutentes, mantêm-se as já habituais ses-sões de gerontomotricidade e de estimu-lação cognitiva. Também houve a opor-tunidade de dar continuidade à aprendi-zagem de Língua Gestual Portuguesa, departicipar em sessões de poesia naBiblioteca Municipal de Aveiro e derelembrar a nossa cultura e tradição,destacando célebres ilustres da nossaregião, no âmbito de um projeto doMuseu da Cidade.

Como novidades destacam-se duas ini-ciativas a dar continuidade mensalmentee durante todo o ano. As sessões cinema-tográficas, com a projeção de filmes por-tugueses, e a “Hora do Conto”, queconta com a participação de diversasescolas pré-escolares do concelho.Nesta iniciativa, os utentes da Casa diri-gem-se a estas escolas para partilharcom os mais pequenos as suas históriasmais encantadoras, recheadas de aven-tura e mistério.

INFORMAÇÕESl Mantemos as actividades que constamdo SPA – banho turco, hidromassagem,duche vichy e massagens.

Para além destas, continuamos com aginástica de manutenção, Pilates, Chi-kung e Yoga.

Todas estas actividades são apoiadas portécnicos especializados.

l Aceitamos candidaturas nos moldeshabituais, para 4 vagas em 2 quartosduplos e 2 vagas femininas em quartosduplos.

l Mantêm-se abertas inscrições para oCentro de Convívio, com capacidadepara 20 utentes.

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BEJABEJA EM MOVIMENTO!l No dia 15 de dezembro, realizou-se oalmoço de Natal previsto, num restau-rante típico, em Porto Peles, próximo daaldeia das Neves, onde os presentes tive-ram oportunidade de confraternizar e,ao mesmo tempo, degustar os deliciosospratos típicos confecionados pela pro-prietária daquele espaço. Na parte da

tarde, teve lugar uma visita à exposiçãodos presépios feitos e cedidos por algunsdos nossos associados, que esteve paten-te ao público, durante vários dias, nasede da nossa delegação.

l No dia 19 de janeiro, apesar da intem-périe, deslocámo-nos a Lisboa para umavisita guiada ao Museu Nacional doAzulejo e ao Convento da Madre deDeus, onde se encontram, em camparasa, os restos mortais da Rainha D.Leonor, de quem falámos no últimoboletim da ASSP. Depois do almoço,houve tempo favorável para um peque-no passeio pela Baixa da cidade e, cerca

das 17h, dirigimo-nos ao Teatro Politeama,onde assistimos ao espetáculo de FilipeLa Féria, “Uma noite em casa de Amália”.

Foram momentos de agradável convívioe fraternidade, aos quais se seguirãooutros, num futuro próximo, e que são osseguintes:

l 16 de fevereiro – Uma “tarde comtodos”, com “Palavras soltas”, ondecada participante poderá partilhar, comos restantes, alimento para o corpo, mastambém para o espírito, através de incur-sões no mundo da literatura (com decla-mação de poesia, narração de contos,divulgação de textos guardados na gave-ta…), do teatro (com a representação depequenos sketches, por exemplo), ou aténo do humor (com histórias ou anedotasdo nosso Alentejo e não só!) ou simples-mente conversar.

l 9 ou 16 de março (consoante a dispo-nibilidade da responsável) – workshoppara a produção de álbuns de fotogra-fias, agendas e outras criações.

l No mês de abril, em dia a combinar,a já prometida Rota do Românico.

l 1 de maio – caminhada junto à barra-gem do Pisão, nas proximidades deBeringel.

l Segunda quinzena de maio – exposi-ção, na sede da delegação, de materiaisescolares e didáticos de várias épocas.Para este evento, agradecemos a todosos colegas que disponibilizem materiaisque tenham em seu poder e os entre-guem nesta delegação atempadamente.

l No mês de junho – comemoração dossantos populares.

Estão, desde já, todos convidados, por-que “A UNIÃO FAZ A FORÇA!”, e só comela podemos contribuir para dias melho-res na vida daqueles que mais precisam.

COIMBRAPASSEIOS:IDA A LISBOA - Como foi noticiado noBoletim anterior, realizámos um passeioa Lisboa onde visitámos a exposição “AsIdades do Mar” na Fundação CalousteGulbenkian. Foi uma das melhoresexposições de pintura que vimos, muitovalorizada pela presença do nosso pro-fessor de História da Arte, Dr PedroFerrão a quem muito temos de agrade-cer. Apesar de muito diferente da ante-rior, outra boa exposição de pintura quevimos foi “A Paixão de Cristo” de Boterono Palácio da Ajuda. O ”Lisboa StoryCentre“ surpreendeu-nos pelo realismocom que nos sentimos protagonistasduma viagem no tempo para descobriras memórias de Lisboa, desde a sua fun-dação até aos dias de hoje.

VISITA AO PATRIMÓNIO CULTURAL E NATURAL DALOUSÃDIA 09 de fevereiro (Sábado)

Com visita ao Museu Etnográfico Dr.Louzã Henriques, ao exterior do Castelo

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de Arouce, às capelas do Complexo daSenhora da Piedade e visita à Aldeia dexisto do Candal.

Rota de D. Quixote e Andaluzia –Continuam abertas as inscrições paraeste passeio nas férias da Páscoa.Precisamos de 35 participantes paraconseguirmos um preço mais baixo.

PALESTRANo dia 8 de janeiro os alunos deLiteratura Portuguesa tiveram uma pales-tra subordinada ao tema “O Mito doEnvelhecimento em Vergílio Ferreira”pela Drª Ana Maria Seiça Paiva deCarvalho a quem a ASSP agradece reco-nhecida.

Estamos de parabéns! O bebé da nossaprofessora de Inglês, Carla David, nas-ceu no dia 3 de dezembro. O Diogo e aMamã estão ótimos. Muitas Felicidadespara ambos!

PROTOCOLOS/ ACORDOSDE COOPERAÇÃOEstamos a estabelecer acordos com oGAAC (Gabinete de Arqueologia e Artedo Centro) e com a “Causa Positiva”para prestação de cuidados e apoiodomiciliário. No próximo Boletim dare-mos informações mais detalhadas

AGRADECIMENTOSA Delegação de Coimbra da ASSP agra-dece ao Museu Académico da Univer-sidade de Coimbra a colaboração pres-tada para elaborarmos o texto sobreRepúblicas de Coimbra publicado naspáginas centrais deste Boletim.

ÉVORATOMADA DE POSSE DADIREÇÃO DA DELEGAÇÃODISTRITALNo decorrer de um almoço-convívio,teve lugar a tomada de posse da primei-ra Direção eleita da Delegação de Évora.

Mais de oitenta associados responderamcom a sua presença e boa disposição.

Após ter agradecido a presença de todose, em especial a da Senhora Vereadora

da CME, Dr.ª Cláudia Pereira, aPresidente da Delegação explicou queos quatro objetivos da sessão eram con-viver, agraciar a tricentésima associadada Delegação, agradecer à ComissãoAdministrativa cessante o seu contributopara o sucesso das iniciativas realizadasaté então e, sobretudo, empossar aDireção eleita, a 6 de novembro.

“Como Presidente já empossada, cabe-me a grande responsabilidade de coor-denar este barco, e hoje com orgulho darposse a uma forte equipa de trabalho ededicação que se sente capaz de movermontanhas.”

Após ter explicado alguns projetos queconstam do programa com que os órgãossociais se apresentaram às eleições, acolega Margarida Sousa prosseguiu:

“Vamos concretizar o nosso programaonde consta uma aposta, muito especial,avançada por nós: a organização do 1º

Congresso Nacional da ASSP, em Maiode 2014, em Évora.

Esta iniciativa, como muitas outras demenor envergadura, só poderá ser con-cretizada com a Vossa ajuda.

Temos de crescer ainda mais do que jáfizemos, conforme podem verificar pelográfico.

Temos de crescer para podermos arran-jar uma sede (… e) queremos que anossa sede, a CASA DO PROFESSOR DEÉVORA seja, ela também, o produto deum ato de amor e dedicação.

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Gráfico Nº 1

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Temos de crescer para darmos respostaao temporal que já começou a desabarsobre as escolas!

Temos de crescer para, com qualidade,satisfazermos as inúmeras solicitaçõesque nos fazem todos os dias.

Daqui lançamos um repto a todos ospresentes: que cada um de vós arranjeum novo associado.

Daremos, então, um salto impressionante.”

À pergunta veemente de quem aceitavaaquele desafio responderam algumasdezenas de associados.

E, para terminar disse: “Só assim poderemos voar mais alto.Convosco esta Direcção mete mãos à obra!Fica aqui uma promessa: não vos dare-mos descanso!”

Foi então dada a posse à Direçãorecentemente eleita, cujos elementosdeclararam, um a um, que iriam cum-prir com lealdade as funções que lheseram confiadas.

A cada uma das empossadas aPresidente entregou uma rosa afirmando,com um sorriso, “(…)Todavia, não lhesposso retirar os espinhos… temos umlongo percurso na nossa frente!”

CENTRO HISTÓRICO – PATRIMÓNIO DAHUMANIDADE A 29 de fevereiro a nossa associada, Dr.ªManuela Oliveira, veio falar-nos deaspetos geralmente esquecidos refe-rentes ao “nosso" centro histórico.

Intitulada “Centro Histórico de Évora,um Olhar sobre as Questões Sociais” aconferência abordou os problemas dodespovoamento, do definhar docomércio, da falta de equipamentossociais de proximidade, das dificuldadesde mobilidade dentro de um “recinto”urbano, rodeado de uma muralha decerca de 4km, no interior do qualexistem mais de 2500 edifícios e cujasruas e ruelas de velhas calçadas,perfazem cerca de 32 quilómetros!

O que fazer num espaço em que,aproximadamente, um quarto da população– que sabemos muito idosa – é constituídapor habitantes que vivem sozinhos?!

Apesar do muito que foi feito nas últimasdécadas, no sentido de minorar as máscondições de vida no centro histórico,muito há ainda a fazer.

Como a atual conjuntura não é nadafavorável pairou – sobretudo no debate –o receio perante o futuro próximo.

LER É UMA FUNÇÃO VITAL…A última RODA DE LEITURAS do ano2012 foi diferente das anteriores, poiscontou com a presença do escritor.

O livro escolhido, “D. ESTEFÂNIA – UMTRÁGICO AMOR” da eborense SaraRodi, é a sua primeira incursão peloromance histórico. A escritora, que atéagora se tem dedicado especialmente àliteratura infantil, neste romance contauma história da nossa HISTÓRIA. Oamor de D. Pedro V e de D. Estefânia.

A sala foi pequena para acolher todosquantos quiseram vê-la e ouvi-la contar

a génese deste romance e o seu interes-se por algumas figuras femininas poucoconhecidas.

Muitas foram as questões levantadas esempre, com clareza e simpatia, foramrespondidas. A plateia interessou-sepelos relatos do processo de escrita quea autora, sempre com um sorriso, foidescrevendo, indo ao encontro da curio-sidade dos seus leitores ali presentes.

Foi uma tarde interessante para quemgosta de ler e interpelar os escritorespara saber mais sobre quem optou poreste ofício de criar as suas personagens ehistórias.

Porque “Ler, quase tanto como respirar, éuma das nossas funções vitais” comoafirma Alberto Manguel, a Roda deLeituras vai continuar a ajudar a respirar.

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com um gorro enfiado pela cabeça abaixo e sentava-se no banco dos

réus- um penico cheio de água, onde esperava pela sentença.

Em 11 de dezembro de 1948 cria-se o Conselho das Repúblicas, tendo

como objetivo principal aumentar o seu número e garantir a sua subsis-

tência. Entrou em vigor nesse mesmo dia ao toque matutino da cabra.

O Código da Praxe de 1957 deu às Repúblicas forma jurídica. Segundo

os termos do artigo 185º, « República» é o conjunto de estudantes

vivendo em comunidade doméstica. O artigo 186 º refere que só as

Repúblicas oficializadas têm existência reconhecida pela Praxe, sendo

mesmo vedado a outras residências usarem tal designação. Para que

uma república seja reconhecida, de acordo com o art 187º tem de reu-

nir os seguintes requisitos:

-Estar instalada em casa cuja administração compita exclusivamente aos

repúblicos;

-Ter cozinha própria;

-Ter um nome e um emblema aprovado pelo Conselho das Repúblicas;

-Ter uma placa com o nome e o emblema da República na fachada do

edifício onde estiver instalada;

- Ter bandeira com o nome da República;

- Ter sido inaugurada com a presença de todos os repúblicos e um

representante de todas as outras Repúblicas oficializadas já existentes;

- Ter presidente.

Há residências de estudantes que não têm designação de República, mas

de Solarou de Casa comunitária.

Solar é uma república recente. Não tem voto no Conselho de

Repúblicas, embora tenha direito à opinião e a frequentar os Conselhos

de República. Um solar pode tornar-se uma República se, para isso, tiver

aprovação.

Casa comunitária: Qualquer pessoa pode formar uma casa comunitária.

Esta é, geralmente, constituída por um grupo de amigos. Tem uma vida

ao estilo da república, mas não é reconhecida pelo Conselho de

Repúblicas. As Casas comunitárias podem propor-se ao Conselho de

Repúblicas que lhes dará ou não o título de Solar.

As Repúblicas de CoimbraRepúblicas são residências de estudantes que remontam ao século XIV, época em que a cidade

assiste a um crescimento significativo da população estudantil. Foram criadas pelo diploma régio

de 1309 de D. Dinis, que ordenava a construção de casas na zona de Almedina destinadas a estu-

dantes, mediante o pagamento de uma renda. O valor desta seria definido por uma comissão nomeada pelo rei e

constituída por estudantes e por «homens bons» da cidade. Os estudantes beneficiavam do privilégio de não pode-

rem ser despejados sem uma razão suficientemente forte para tal.

Foi, pois, a partir de um tipo de alojamento comum, que permitia aos estudantes minimizar os encargos económi-

cos, que surgiram, por evolução, as Repúblicas dos nossos dias.

Para se fundar uma república era necessário encontrar uma casa com um mínimo de condições e, não menos impor-

tante, um senhorio bastante compreensivo… A oficialização resolvia-se com “ quatro palhetadas da praxe”, como

escreveu Carminé Nobre. A preocupação seguinte consistia em arranjar alguém que tratasse da casa, recorrendo-

se para isso às “ senhoras Marias” , que rapidamente se afeiçoavam aos seus doutores, estragando-os com todo o

tipo de mimos.

Sinónimo de irreverência, estas casas são verdadeiras comunidades e um exemplo acabado de democracia que

decorre da sua organização interna.

A divisão do trabalho é tradicionalmente organizada por "Ministérios" cabendo a cada um dos membros da

República uma das diferentes "pastas", sendo a das "Finanças" a que representava maiores dificuldades de gestão. O

Ministro teria que ter muita imaginação para esticar o dinheiro até ao fim do mês…

Outro dos grandes objetivos das Repúblicas de antigamente, além dos seus fins como comunidade doméstica, era

garantir o exercício da praxe.

A iniciação dos caloiros era uma das funções destas casas e se algum caloiro insolente desrespeitasse algum vetera-

no seria julgado. Para o

julgamento forrava-se

uma sala completamente

de negro e fechavam-se

portas e janelas por onde

pudesse entrar a luz natu-

ral. A iluminação era uni-

camente feita por uma

vela, utilizando-se como

castiçal uma caveira. O réu

era introduzido na sala

Foto da Capa Sara Leonardo

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GUIMARÃES1. NOVOS PROTOCOLOS ASSINADOS PELA DELEGAÇÃO DEGUIMARÃES:

NEW LOOK S.A:Rua de S. Gonçalo, nº 1274810 -525 Guimarães

E filiais em Vila Nova de Famalicão,Riba D'Ave, Joane, Trofa e Porto.

• Vantagens para associados:Óculos graduados: 20% Óculos de Sol: 10% Lentes de contacto: 15% (excepto des-cartáveis)Lupas, conta fios, ...: 15% Exames de Optometria: Grátis Exames de Contactologia: Grátis

LIVRARIA IDEALRua Rainha Dona Maria II, nº 344800 GuimarãesTel.: 253 422 750

• Vantagens para associados:Livraria geral: 10% Artigos de papelaria e encadernações: 15%Promoções pontuais de livros literáriosem períodos próprios.

INSTITUTO DE BELEZA BELLE FEMME

Av. D. Afonso Henriques, nº 8174810-431 GuimarãesTel.: 253 412 196

• Vantagens para associados:- Estética: 20% - Cosmética: 20% - Cabeleireiro: 20%

2. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ASSP_XLA nossa Delegação encontra-se numafase embrionária da maioria dos seusprojetos, mas parece-nos importantereferir que já possuímos indicadores quenos transmitem um otimismo, contido ecauteloso, relativamente ao futuro suces-so da nossa ação.

O projeto assp_XL, tal como já foi referi-do anteriormente, direciona-se paracrianças e jovens da comunidade emgeral, e foi pensado a partir do levanta-mento de necessidades efetuado, tendo-se concluído como pertinente a consti-tuição de 5 eixos de intervenção, sendoeles: Serviço de Psicologia; Terapia daFala; Apoio ao estudo; Apoio à Educação;Apoio à Comunidade. Assenta numa lógi-ca de solidariedade social, dado que opagamento dos serviços é feito de acor-do com o rendimento de cada agregadofamiliar, estando ainda pensadas outrasfacilidades para os associados. Conta jácom uma equipa multidisciplinar articu-lada para responder de forma adequada adiferentes necessidades, constituída pelaDireção da ASSP, cinco professores dediferentes áreas curriculares e níveis de ensi-no, um terapeuta da fala e uma psicóloga//coordenadora pedagógica, na sua maio-ria, em regime de prestação de serviços.

Queremos aproveitar este momento deavaliação do projeto para informar que omesmo já regista uma procura inicialinteressante, nomeadamente: o Serviçode Psicologia que contabiliza 8 utentes;a Terapia da Fala regista 1 utente; oApoio ao Estudo - Individual tem 4 alu-nos; o Apoio ao Estudo - Grupo tem 3alunos; por último, no Apoio à Educaçãoregistamos 2 intervenções na área daOrientação Escolar e Vocacional nosAgrupamentos de Escolas João de Meirae de Pevidém e iremos iniciar ainda noprimeiro trimestre do corrente ano civil,formação para professores na área daDislexia, no Agrupamento de Escolas dePevidém, em Guimarães.

Ainda que estes resultados possam serconsiderados incipientes, para nósrepresentam uma força anímica e dão-nos um ímpeto motivacional que nosobriga a continuar a trabalhar e a proje-tar o futuro com esperança, mantendouma atitude vigilante e cautelosa.

Referimos, ainda, que estamos a prepararações de formação nas áreas da Fisca-

lidade (sobre a nova legislação e opreenchimento das Declarações de IRS eIRC), e da Expressão Plástica (promoçãode dinâmicas intergeracionais), cujasinscrições irão abrir brevemente.

3. GUIMARÃES CIDADEEUROPEIA DO DESPORTOGuimarães não pára! Este ano recebeu otítulo de Cidade Europeia do Desporto, oqual é atribuído pela Associação dasCapitais Europeias do Desporto (ACESEurope).

Como Cidade Europeia do DesportoGuimarães pretende renovar as suasaspirações, questionando-se e desafian-do-se, e dessa maneira dar um novoalento à superação dos seus agentes des-portivos, públicos e privados. Enquantoprimeira cidade portuguesa a mereceresta distinção, Guimarães pretende afir-mar-se como uma referência no contex-to nacional, desafiando Portugal a deba-ter e repensar o modelo de desenvolvi-mento desportivo.

Considerando o valor estratégico do des-porto e atendendo à situação concretada realidade desportiva do Concelho deGuimarães, a Cidade Europeia doDesporto irá traduzir-se nos seguintesobjetivos: Promover a cidadania, ovoluntariado e o empreendedorismodesportivo; Promover o conhecimento, ainvestigação e a inovação desportiva;Promover a informação, o debate e areflexão sobre desporto e as suas práti-cas; Promover os valores do desporto;Promover a acessibilidade e a diversida-de desportiva; Estabelecer as relaçõesentre o desporto e as demais manifesta-ções culturais.

Mais uma vez, Guimarães promete umaagenda preenchida ao longo de todo oano, pelo que é um bom momento parauma visita à Cidade Berço, bem como,para conhecer de perto os projetos danossa Delegação.

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LEIRIAELEIÇÕESA Direcção e as Delegadas que cessamfunções agradecem a colaboração dosassociados que orientaram os ateliês edos que organizaram as diversas activi-dades, bem como dos que nelas partici-param e das entidades que tornarampossível a sua concretização. A Direcçãoe as Delegadas eleitas para 2013-15assumem o compromisso de contribuirpara o desenvolvimento da ASSP e daDelegação de Leiria.

BALANÇO DO MANDATO DE 2010 -12ASPECTOS POSITIVOS – Foram cumpridosos Planos de Actividades quanto a via-gens (excepto uma), ateliês (excepto o deInformática), actividades de convívio eculturais. Foram celebrados protocoloscom 4 entidades. Quanto à Casa doProfessor, houve progressos, pois obtive-ram-se pareceres favoráveis daSegurança Social, Autoridade de Saúde eProtecção Civil e estão a ser elaboradoso estudo geológico e o projecto de aces-sibilidades. Procedeu-se à aquisição deequipamento informático e audiovisual eà remodelação parcial da sede, paramelhorar a sua utilização como centrode convívio. Aumentou o saldo daDelegação, devido às receitas habituaisprovenientes de quotas, actividades deconvívio, viagens, ateliês, rifas e vendase, sobretudo, às extraordinárias obtidasem 2012 com o concerto de guitarra ofe-recido por Pedro Rodrigues (Janeiro) e odonativo da Dr.ª Conceição Vilhena(Setembro).

ASPECTOS NEGATIVOS – Não se concreti-zou o projecto de apoio a associados porum grupo de voluntários e registou-se adiminuição do número de associados,devido à crise económica e, sobretudo,ao desalento pelo atraso na construçãoda Casa do Professor.

ACTIVIDADES REALIZADASALMOÇO DE NATAL – Realizou-se em 13de Dezembro, num restaurante dos arre-dores de Leiria; foi um bom momento deconvívio para os 41 participantes, apro-

veitando-se para fazer o sorteio relativoàs rifas vendidas. Antes do almoço, foicolocada, na sede, uma placa com onome “Amélia Pais” na sala do Clube doLivro que criou e orientou durante 8 anos.

EXPOSIÇÃO DE PRESÉPIOS - Esteve no átrioda Biblioteca Municipal de Leiria, de 10a 31 de Dezembro, a exposição “VelhasTradições, Novos Presépios”, que reuniu40 presépios de 22 autores (10 adultos e12 crianças) e suscitou grande interessepor parte dos visitantes.

EXPOSIÇÃO DE PINTURA – Esteve patente,na sede, de 10 a 19 de Dezembro e de 7a 17 de Janeiro, uma muita apreciadaexposição de pintura da nossa associadaJulieta Fernandes, a quem se agradece aoferta de uma das obras expostas a favorda “Casa do Professor” de Leiria.

ACTIVIDADES A REALIZARATÉ MAIOOFICINAS – Informática, Inglês, ArtesDecorativas e Clube do Livro.

VIAGENS – Quinta da Regaleira, em 2 deMarço; Madeira, de 10 a 12 de Maio,para participar na comemoração do 32ºaniversário da ASSP; Madrid, em finaisde Maio, para ver a exposição retrospec-tiva de Salvador Dali.

CONVÍVIO – Chá das 5 (segunda 5ª-feirado mês), comemoração do 22º aniversá-rio da Delegação (6 de Maio) e do 32º daASSP (10 a 12 de Maio).

PROTOCOLOSNOVO - Em Janeiro, foi estabelecido umprotocolo entre a nossa Delegação e aFarmácia Maio (instalada noLeiriashoping), abrangendo os nossosassociados, respectivos cônjuges e filhosdependentes, mas não se aplicando à ali-mentação infantil. Os descontos serão de10% nos medicamentos, dermocosméti-ca e outros produtos de saúde; no casodos medicamentos comparticipados peloEstado, o desconto incidirá sobre a partedo preço não comparticipada.

ACTUALIZAÇÃO - O Grupo “Lena Hotéis eTurismo” passa a conceder um descontode 10% sobre a melhor tarifa dos sitesoficiais do Grupo relativamente aosHotéis e de 15% sobre as tarifas de bal-cão das Termas e do Spa de Monte Real.

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LISBOAACONTECEUEntrou em funções a nova Direcção daDelegação de Lisboa.

HOMENAGEMNa Festa de Natal, em Carcavelos, foiprestada uma simples mas significativahomenagem à associada e amigaProfessora Doutora Maria da ConceiçãoVilhena que durante longos anos deumuito do seu esforço para que fosse con-cretizado o sonho da construção, apetre-chamento e decoração da Casa.

O Presidente da D.D.L, Dr. AfonsoSantos Pereira, teceu elogiosas conside-rações à homenageada que descerrouuma placa comemorativa na bibliotecacom o seu nome. Ao agradecer as pala-vras que lhe foram dirigidas, a homena-geada fez uma comovente e grata refe-rência a todos os que lhe prestaram cola-boração enquanto Presidente daDirecção Nacional. Salientou aqueles aquem chamou de “amigos e fiéis colabo-radores”: Eng.º Acácio Baptista, AntónioMoura, Henrique Machado, Hélder Senae D. Deolinda, não esquecendo todos oscabouqueiros anónimos.

Ermelinda Coelho

A homenageada junto à placa que assinala aefeméride

RECORDANDO...SENHOR MOURAEm Janeiro, despedimo-nos para sempredo nosso companheiro António Moura,residente na Casa de Carcavelos.Partiste, prezado amigo! Passados quase

10 anos de colaboração diária ao servi-ço da ASSP, ajudando as nossas funcio-

nárias e os membros da D.N. Em quê?

Em tudo o que fosse necessário, nas coi-sas menores e nas maiores, porque o teucoração era muito grande! Com o teuespírito poético e o teu amor a tudo oque era alentejano (estórias, anedotas,cantares...) continuarás sempre connos-co, a animar-nos.

Recordam-te saudosas: a ConceiçãoVilhena, a Deolinda e a M. de Deus.Descansa lá no Céu eternamente!

IRENE SILVAÉ difícil admitir que a Irene não estarámais connosco. Aquela pessoa organiza-da e sempre atenta, refreando os nossosvoos, com um “calma, mais devagar!”vai fazer-nos muita falta.

Paradoxalmente, partiste cedo e muitoapressada!

O Voluntariado

A Direcção da Delegação de Lisboaassocia-se a estas sentidas homenagens.

VAI ACONTECERA partir deste Boletim, passaremos areferir somente as novas actividades.

MARÇO E ABRIL:

13 de Março: visita guiada à exposição“O Riso” no Museu da Electricidade.Inscrição / pagamento até 6 de Março;

Em Abril um Concerto “Dias da Música no CCB”, a confirmar em Março.

Na Casa de Carcavelos, com caráctermensal e gratuito, sessões semanais de:

“Artes plásticas” e “Contadores deHistórias”.

Nota: por lapso, no boletim anterior, foiatribuída mensalidade ao atelier de fran-cês. Com as nossas desculpas, esclarece-mos que é gratuito.

CONTACTOS:

Lisboa: tel. 213700330

[email protected]

Carcavelos: tel. 214584400

[email protected]

MADEIRA1- A Direção Nacional convidou aDelegação da Madeira para celebrar o32º aniversário da A.S.S.P. Aceitámos oconvite e as comemorações deste ani-versário começarão nos dias 10,11 e 12de Maio. Todas as Delegações já foraminformadas e estamos à espera que nosdigam algo, excetuando Açores eSantarém que já finalizaram.

Todos os anos o aniversário daDelegação da Madeira é em Maio.Porém, este ano a 12 de Maio, festejare-mos juntamente com Açorianos e conti-nentais.

O porquê de ser em Maio é devido aomelhor evento da Madeira (cortejo daFesta da Flor).

2– A Tomada de Posse dos CorposGerentes para Triénio 2013 -2015 reali-zou-se a 21 de Janeiro. Após a Tomadade Posse foi feita a 1ª reunião daDireção.

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A Direcção da D.L. mandatada para o triénio 2013-2015

PORTALEGREIndiferente à corrida vertiginosa dotempo, implacavelmente, no dia 1 deJaneiro, o nosso calendário marca aentrada de um Novo Ano. E assim che-gámos ao ano da graça de 2013, quetodos dizem que vai ser mau, carregadode dificuldades e desafios.

Não sabemos se será assim ou não. Oque sabemos é o que já aconteceu, oque faz parte do passado. Não sabemosfazer futurologia. Apenas planeamoscom vista a um futuro melhor.

Mas voltando ao início do ano e, noâmbito da nossa Associação, diremosque importantes alterações aconteceram:

Eleições para os Corpos Diretivos daAssp, para as Delegações Distritais e,ainda para a Assembleia Nacional deDelegados. A todos, os nossos votos deum profícuo trabalho.

Registou-se, em alguns casos, uma reno-vação substancial, o que nos parece sau-dável. Por razões variadas, onde isso nãoaconteceu, apostar-se-á, dizemos nós,na continuação/conclusão dos trabalhosem curso. É o caso da nossa Delegação.Não queremos mentir, porque estamos aescrever ao sabor das nossas memórias,mas o projeto da Casa do Professor emPortalegre, remonta aos anos oitenta.Tem aproximadamente 30 anos.

De projeto em projeto, de dificuldadeem dificuldade, a sua concretizaçãoainda não foi possível e, neste momento,com uma maior concorrência por partede outras IPSS aos recursos comunitá-rios, vemos as nossas dificuldades acres-cidas. O que é certo, é que já se gastoumuito dinheiro em plantas, projetos, etudo o que é inerente a estes processos.Acresce ainda o facto de que, se não seconstruir nada no terreno que a CâmaraMunicipal de Portalegre nos doou porum prazo de tempo limitado, o mesmovoltará para o seu doador.

Nem queremos acreditar nessa possibili-dade. Por isso, continuaremos a lutarpelos nossos/vossos sonhos, apresentan-do-nos a concurso logo que a oportuni-dade surja, ao mesmo tempo que damoscontinuidade ao trabalho que vimosdesenvolvendo nas atuais instalações.

Assim sendo, destacamos a intervençãodo nosso Grupo Coral na passada épocanatalícia junto de entidades de caráter

social e o trabalho do Atelier de Pinturaque, uma vez mais, se expôs, expondoos seus magníficos trabalhos na Galeriade S. Sebastião, na nossa cidade, duran-te o mês de Dezembro. Este ano temosainda uma novidade: Aulas de Inglês. E,como é já costume o Clube de Leitura ea Linha da Amizade continuarão dentroda periodicidade já prevista, as suas ses-sões de trabalho.

PORTOOs corpos gerentes da delegação distritaldo Porto foram eleitos a 11 deNovembro de 2012 e empossados a 18de janeiro de 2013, pelo presidente dadelegação supracitada.

Numa primeira fase do seu mandato,esta equipa está empenhada em efetuarnegociações que conduzam ao estabele-cimento de parcerias com Organismos eEntidades Privadas/Públicas; o objetivodessas parcerias é a criação de mais-valias aos nossos associados.

Esta direção conta com o apoio de quemnela depositou confiança e disponibili-za-se estar recetiva a sugestões que con-tribuam para o cumprimento dos objeti-vos desta associação de solidariedadesocial de professores.

A mesma equipa estará atenta às obrasem curso, tanto na residência de S.Roque como na casa da Torre emSobrosa, no sentido que sejam cumpri-dos os prazos de término das mesmas.

A convite da Valsousa - Rota doRomânico, a Delegação Distrital doPorto está presente na BTL"13 - Bolsa deTurismo de Lisboa, que se realiza na FIL-Parque das Nações de 27 de Fevereiro a3 de Março, integrando o espaço institu-cional da Entidade Regional de Turismodo Porto e Norte. Este convite, ao qualrespondemos favoravelmente, permitedivulgar a Casa da Torre (atualmente emremodelaçao) para Turismo Rural/Casa deCampo, com comparticipaçāo financei-ra da ADER-SOUSA. Aproveitando esteespaço de divulgaçāo entendemos serum momento, unico na divulgaçao doNome ASSP e na promoçāo da atividadeturistica a desenvolver na Casa da Torre.

Aproveitamos para publicamente agra-decer ao Dr. Duarte Pinheiro , da Rotado Românico, pelo contacto e disponibi-lidade logística que nos concedeu.

SANTARÉMA recente tomada de posse da direcção,a 22 de Janeiro, foi um dia importantepara a Delegação de Santarém. Tomadade posse significa também passagem detestemunho, renovação, vivência demo-crática; a mudança e a rotação de mem-bros dos órgãos sociais são um acto nor-mal, desejado e sinal de vitalidade numaassociação que se quer viva e participa-da. Significa também que as instituiçõesnão são apenas o reflexo do mandatoduma direcção; elas são o resultado acu-

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mulado do trabalho e da dedicação demuitos outros que nos antecederam.

Na tomada de posse, tivemos o prazerde juntar na nossa Casa, além da recon-fortante presença dos muitos Associados,do Vice-Presidente da DN – MiguelVilhena, de professores em representa-ção dos Agrupamentos de Santarém e deEscolas do Politécnico – Superior deEducação e Superior de Gestão.Contámos, igualmente, com significativaadesão da sociedade civil, nomeada-mente através da presença do Presidenteda Câmara de Santarém, do Provedor deSanta Casa da Misericórdia de Santarém,do Pároco da freguesia onde se localizaa nossa sede e dos jornais ‘O Mirante’ e‘Correio do Ribatejo’. Na impossibilida-de de se deslocar a Santarém (já seencontrava na estação da CP quandoteve conhecimento do acidente ferroviá-rio perto de Coimbra), o Presidente daDN, Amaro Correia, remeteu-nos umaencorajadora mensagem.

Nas singelas palavras dirigidas aos pre-sentes, tivemos oportunidade de apre-sentar a Associação, o seu modelo orga-nizativo, a forma como ela se estendepor todo o território nacional e as estru-turas disponíveis para os associados. Foisublinhada a vertente de solidariedadeque preside aos nossos objectivos e opropósito de dar continuidade ao traba-lho desenvolvido pelas direcções destadelegação que nos antecederam.

Em nome das direcções anteriores e por-que esteve ligado desde a génese da

Casa do Professor de Santarém com totaldedicação e profissionalismo, homena-geámos o colega Mila Filipe e reconhe-cemos publicamente ao colega JoãoPeres todo o seu empenhamento, dina-mismo e capacidade de iniciativa quecolocou ao serviço da ASSP.

Conforme programado, a tomada deposse foi antecedida duma excelente‘Tarde Cultural’, dedicada a Mozart, daautoria e apresentação do nosso colegaMatos Costa, com cujo empenho evoluntária dedicação à Casa doProfessor, de há muito nos vem presen-teando. Começando com uma aborda-gem biográfica de Wolfgang AmadeusMozart, Matos Costa integrou-nos nocontexto cultural do século XVIII e naformação das ideias ligadas ao iluminis-mo, terminando com a audição comen-tada de dois excertos da obra do compo-sitor: AVE VERUM, com interpretação do‘Vienna Boys Choir’, e parte do CON-CERTO PARA PIANO E ORQUESTRA Nº21, acompanhada de adequadas ima-gens de interpretação visual.

AINDA O NATALEmbora o Natal possa e deva ser todosos dias, o mesmo se não passa com onosso BI, por isso este texto, para nãofalarmos já sobre o 25º aniversário danossa Casa, em Tomar.

Lembram-se do TSURU, aquela ave mis-teriosa, símbolo da saúde, boa sorte, for-tuna, longevidade e paz, com que algu-

mas das nossas colegas nos brindaramna noite do último arraial dos SantosPopulares? Pois, desta vez, fomos sur-preendidos pela mesma turma com árvo-res de natal, executadas em tecido segun-do a milenar técnica de origami, embe-

lezando cada uma das mesas do nossoAlmoço de Natal. Foram feitas a partirde um único pedaço de tecido, com umaprévia forma geométrica, sem qualquercorte ou costura, apenas dobrado deacordo com diagramas desta arte, ressal-tando, em cada pormenor, a subtileza, oencanto e a perfeição oriental.

A meio da refeição, foram os 82 partici-pantes no almoço surpreendidos pelonosso ‘Coro de Natal’, com vinte elemen-tos (12 senhoras e 8 homens), dirigido

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pela Professora Margarida Togtema.Interpretou seis canções de Natal, algu-mas delas a três e quatro vozes, mere-cendo prolongadas ovações, face à bele-za e harmonia evidenciadas na actua-ção. Muitos foram os associados queexpressaram o seu agrado e a sua agra-dável surpresa por esse momento, fazen-do igualmente votos para que o coro for-malmente se constitua e seja uma novamais valia da Casa do Professor.

Também o momento de poesia consti-tuiu um momento alto do nosso conví-vio, a que de há muito fomos habitua-dos, sendo que a maior parte dos poe-mas eram da autoria de quem os disse.Para as colegas e amigas FelicianaMedeiros Garcia, Elisa Figueiredo,Everilde Pires e Purificação Nunes, oagradecimento de todos nós. APurificação trouxe-nos ainda o seupoema do ‘Menino Jesus”, gravado emCD e acompanhado à guitarra por JoãoLoureiro, cujo conteúdo e harmonia atodos contagia em cada audição.

Após o sorteio das referidas ‘Árvores deNatal’, estava ainda reservada uma outrasurpresa: a audição da soprano líricaTina Costa Pinto que, acompanhada àviola pelo Professor Paulo Miranda,interpretou a Ave Maria, de Shubert, e‘Romaria’, tão celebremente cantada porElis Regina.

SETÚBALNo dia 2 de Fevereiro de 2013 comple-taram-se 10 anos sobre a data de 2 deFevereiro de 2003 em que a Casa dosProfessores de Setúbal acolheu os pri-meiros doze residentes, ainda cheios deenergia e gosto de viver, para aqui usu-fruírem das merecidas atenções que lhespermitissem em liberdade fazer a suavida, assegurando as condições que, emtempos mais difíceis, inevitavelmentesurgiriam.

Da sua história fala o Dr. Peres Claro,entusiasta da primeira hora, obreiro dafundação desta Casa que estoicamentedirigiu e “suportou” durante muitos anos.

Entre o pedido feito e a autorização dadapara serem enfim arrancados os seus três

últimos sobreiros, o cimo do desejadoterreno ficou finalmente em condiçõesde ser posto ao nível da velha Estrada deSantas. Era o ponto mais alto da Quintade Santo António, na Estrada de Santas.

Dias mais tarde, os homens começaramcom a pesada máquina a nivelar asareias sobre as quais se ergueria a tãodesejada construção.

No dia 9 de Maio de 1992, estando pre-sentes, vindos de Lisboa, o Dr. CarlosPimenta (Presidente da Direcção daASSP) e o Dr. José António CoelhoAntunes (Presidente do Instituto dosAssuntos Sociais da Educação), foi lan-çada a primeira pedra do Centro deApoio de Setúbal, benzendo-a o padreÁlvaro Teixeira, da freguesia de S.Sebastião (ainda vivo). Sobre o acto,assistido por muitos professores jásócios, proferiu um notável discurso oDr. Carlos Pimenta. Estava a viver-se oprimeiro grande passo na senda dosobjectivos que se pretendiam alcançarcom a ASSP.

Assim foi com uma actividade quedecorreu com grande entusiasmo, porvezes com poucos dinheiros, até que em8 de Dezembro de 2001 o grande edifí-cio de hoje foi inaugurado pelo Dr.Paulo Pedroso, Ministro do Trabalho eda Solidariedade Social, com uma gran-de festa oficial. A inauguração efectivasó ocorreu porém em 2 de Fevereiro de2003, data da entrada dos primeirosdoze residentes. A data de 31 de Maioficou marcada como a data oficial detoda a Associação, que a fizeram como ada entrada dos seus Centros.

Esta Estrutura Residencial para PessoasIdosas cresceu, em espaço e condições

de atendimento e hoje tem 60 residentes.

O espírito com que foi criada mantém-se: acolher quem a ela recorre, propor-cionando aos residentes a liberdade eautonomia que o seu estado consinta ouproporcionando o apoio e ajuda que asua condição exija.

Dos primeiros residentes estão connoscoos professores

Maria Amélia da Silva de Sotto Maior Jorge

Ilda Garcia de Castilho

Rogério Noel Peres Claro

Idalina Moreira de Almeida

Júlio Augusto Ramos

Maria Virgínia Sil

Desde a primeira hora temos tambémconnosco a Teresa Monteiro que seempenhou e empenha nas “divisões emultiplicações” essenciais ao governodesta Casa e também uma colaboradora,Manuela Santos.

A existência da Delegação da ASSP emSetúbal é obviamente mais velha. Não seesquecendo todos os que se empenha-ram ao seu serviço, destacamos asProfessoras Elda Quintão Lages(Presidente de 1986 a 1988), em cuja

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casa funcionou a primeira sede destaDelegação e hoje residente, e GertrudesMonteiro (Presidente de 1989 a 1994).Ambas, numa persistência e esforçonotáveis, angariaram inúmeros associa-dos que constituíram o núcleo inicial daDelegação Distrital de Setúbal.

Celebrámos o décimo aniversário comum programa adequado:

• Celebração Eucarística pelo SenhorVigário Geral da Diocese de Setúbal –Padre José João Aires Lobato.

• Sessão comemorativa:

• Palestra pelo Prof. Dr. FernandoAntónio Baptista Pereira, ilustre figurados meios académicos nacional e inter-nacional, possuidor dum vastíssimo ebrilhante currículo, que nos brindoucom uma palestra sob o tema “OsPrimitivos de Setúbal”.

• Actuação da Tuna da Escola EB 2,3 deBocage, em interacção com o GrupoCoral da Casa dos Professores.

Honraram-nos com a sua presença algu-mas entidades, entre os quais a Sra.Presidente da Câmara de Setúbal, a Sra.Directora Regional da Segurança Sociale o Sr. Presidente da Junta de Freguesiade S. Sebastião, e deram-nos o prazer doseu convívio colegas da DirecçãoNacional, das Delegações de Lisboa,Leiria e Évora, a quem muito agradece-mos, bem como associados e amigos.

Igualmente agradecemos aos colegas deAveiro, Portalegre, Açores e Porto quenão podendo comparecer assinalaram asua presença com uma palavra amiga.

Pela sua actualidade não resistimos atranscrever o que à data da sua inaugu-ração aqui foi proferido pelo Dr. CarlosPimenta:

Esta cerimónia singela no conteúdo,tem para nós um enorme significa-do. Ela representa o primeiro grandepasso na senda dos objectivos quepretendemos alcançar.

Julgo que todos os presentes conhe-cem, de certo modo, os objectivosda ASSP, mas não posso deixar per-der esta oportunidade para dizeralgumas palavras a propósito danossa Associação.

Antes de mais, a ASSP procura seruma cadeia de solidariedade humana,para nos ajudarmos mutuamente. Oselos dessa cadeia são os professores.

A ASSP pretende estar onde estiverum professor em situação de neces-sidade. Qualquer que seja a razãodessa necessidade. Que se trate desituações de doença, de solidão, daeducação dos filhos.

Pretendemos erguer por esse País fora,pelo menos em cada capital deDistrito, Centros como este de Setúbal,a cujo nascimento vamos assistir.

Pretendemos que os nossos Centros,que apelidamos de Centros de ApoioIntegral dos Professores, sejam resi-dência acolhedora para professoresidosos. Acaso não merecem os pro-fessores idosos uma velhice descan-sada, acarinhada e devidamenteapoiada? Queremos que os nossosCentros sejam residência acolhedorapara professores passantes, quetenham de se deslocar por motivosprofissionais, motivos particulares,ou até em passeio. Pretendemos queos nossos Centros sejam eventual-mente residência de estudantes uni-versitários, em casos de absolutanecessidade. Pretendemos que osnossos Centros sejam pequenos hos-pitais que possam receber convales-centes ou doentes terminais, onde osseus últimos dias de vida possam servividos rodeados dos maiores emelhores cuidados. Os professoresnão merecem isso?

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Painel das valências da Casa dos Professores

Pretendemos que os nossos Centrossejam espaços de convívio, onde,especialmente os aposentados e osque vivem sós, possam encontrar-secom colegas em iguais condições.

Pretendemos que os nossos Centrossejam espaços de lazer, onde os pro-fessores que disso precisem possamencontrar meios de ocupação detempos livres. Para o efeito, gostaría-mos que os nossos Centros pudessemter tudo o que fosse de bom e útil aosprofessores em qualquer idade.

Pretendemos que nos nossos Centroshaja espaços reservados a creches,jardins de infância e espaços para

ocupação de tempos livres. Tudoisto destinado aos filhos de professo-res e possivelmente com abertura àComunidade.

Reconhecemos que o nosso projectoé ambicioso. Megalómano até. Masserá pecado desejarmos muito, secalhar, para termos pouco?!

A obra ingente que hoje aqui vaicomeçar é prova de que tudo é pos-sível. Basta haver professores comquerer, professores com determina-ção, como estão a ser os professoresde Setúbal, a começar pelos queestão à frente da Delegação da ASSPdo Distrito.

Se, como disse Sebastião da Gama,

“Ser Professor é outra coisa…”

“E pelo Sonho é que vamos…”

Então, vamos pelo sonho cumprindo eampliando esta Obra.

CONCURSO PARA RESIDENTESEstá aberto concurso a partir de 1 deMarço, para preenchimento das seguin-tes vagas:

1 vaga em quarto duplo – masculina

1 vaga em quarto duplo – feminina

1 vaga em quarto individual ou de casal

Este concurso tem validade por um mês,ou seja, até 31 de Março (inclusivé).

Após a recepção das candidaturas, far-se-á uma lista ordenada por antiguidadede associado que será afixada a partir de10 de Abril, durante um período decinco dias úteis, até 17 de Abril (inclusi-vé) para eventuais reclamações.

A lista definitiva será afixada a 19 deAbril. Posteriormente a Directora Técnicada Casa dos Professores de Setúbal con-tactará os candidatos seleccionados.

Decorrem em permanência ou em épo-cas adequadas nesta Casa inúmeras acti-vidades de animação:

l Carnaval: no dia 12 de Fevereiro

l Páscoa: na semana anterior

l sessões temáticas

l palestras

l projecção de filmes ou outros espectácu-los

l música ao vivo com actuação indivi-dual ou grupos de animação

l canto coral

l informática

l visitas e passeios locais

l motricidade e coordenação motora

l decorrem estágios: de alunos da ESE eda Escola Secundária D. ManuelMartins, dos cursos na área de anima-ção sociocultural

l continua a interacção com a EscolaEB1 n.º 7 de Fonte do Lavra

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Em projecto (actividades recorrentes):

l grupo de teatro

l viajar “num cavalo de pau”

l “puxe pela cabeça” (jogos de culturageral para estimulação cognitiva)

l canções da nossa vida (audiovisual)

l falando da História – pela Dra. AnaDuarte Baptista Pereira

l uma viagem na Primavera

VISEUAo tomarmos posse, em Janeiro de 2013,sabíamos que estávamos a iniciar umaárdua caminhada e a enfrentar um gran-de desafio:

l uma caminhada, porque nos esperaum motivante e exigente percurso, ondeprocuraremos dar corpo às expectativasdos nossos associados e concretizar ospropósitos da nossa Associação;

l um grande desafio, porque o atualcontexto social nos coloca perante reali-dades que exigem cada vez mais dinâ-micas de solidariedade, nas quais asrelações de comunicação, a partilha doconhecimento e do lazer se articulem ecomplementem.

Neste sentido, ainda antes da tomada deposse, realizou-se a nossa Ceia de Natal,concretizada na estreita cooperação dasduas direções- a cessante e a atual -onde um grupo significativo de associa-dos e amigos saborearam uma magníficaceia e bailaram ao som da música daOrquestra Convívio.

Posteriormente, procedeu-se à realiza-ção de um sorteio de três presépiosesculpidos em madeira, executados eoferecidos pelo nosso vice-presidente

Carlos Leão Pires. As felizes contempla-das foram as seguintes:

1º prémio: JULIANA CABRAL DE ALMEIDA

2º prémio: TERESA MARIA SALVADOR

3º prémio: ISABEL CASTRO LOPES

Janeiro chegou e, após a tomada deposse, deitamos mãos à obra.

Postos ao corrente das dinâmicas da“Casa”, debatemos ideias, refletimossobre o modelo de organização interna,pensamos projetos, analisamos propostasde atividades, com a intenção de cons-truir e desenvolver uma cultura solidáriade afetividade, confiança e bem-estar.

E assim se foi esboçando o nosso projetoe desenhando um plano de atividades –de curto, médio e longo prazo – para2013. Dele constarão, para além dosateliês e cursos já em funcionamento,outras atividades que irão contemplarum leque diversificado de áreas, promo-toras de um enriquecimento intelectual elúdico em diferentes espaços, que vãodesde a natureza, a história, a arte, opatrimónio, a literatura, a música, aginástica…

Neste contexto, vamos promover:

l “CONVERSAS COM…”

l “VIAGENS TEMÁTICAS (viagens comlivros, viagens com história dentro,viagens com a natureza…”

l “ENCONTROS COM AS RAÍZES DO

CULTURAL PRÓXIMO”

l “COMUNIDADES DE LEITORES”

l “CONVERSAS COM HISTÓRIA E ARTE”

l “Encontros com a Música” (grupocoral e instrumental, concertos…)

l “ATIVIDADE FÍSICA E BEM- ESTAR” e…outras atividades decorrentes de pro-postas dos associados.

Porém, tudo isto terá uma maior exequi-bilidade quando concretizarmos oGrande Objetivo em curso: compra doimóvel que virá dar resposta às necessi-dades de espaço físico que os diferentesprojetos exigem.

Entretanto, propomo-nos estabelecer novasparcerias, renovar protocolos, interagir comescolas, ginásios e outras organizações, afim de colmatar ou minimizar, entre outrosproblemas, a falta de espaço com que pre-sentemente nos confrontamos.

No âmbito da iniciativa: “Viagens comHistória, Natureza e Arte…”, começare-mos, em Fevereiro, com um passeiopelas riquezas Transmontanas - contem-plando de forma especial a cidade deBragança, a Serra e o Parque Natural deMontesinho ? animado com um jantar ebaile de Carnaval, no Hotel S. Lázaro,onde ficaremos alojados.

Plenamente conscientes de que o desen-volvimento destes e de outros projetos sóserá possível com a cooperação dos nos-sos associados, dirigimos-lhes, desde já,um forte apelo, para que venham parti-lhar connosco as suas ideias, sugestõese..., um pouquinho do seu tempo.

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ALGARVE19058 Maria Gabriela Almeida Mendes Arcanjo19105 Helena Maria Afonso Marques

AVEIRO19059 Maria Margarida Puga Corte Real Vilhena19060 Manuel Luis Vilhena19066 Maria Carmo Fonseca Oliveira GamelasCarvalho19067 Ana Jesus Fonseca Oliveira Gamelas Carvalho

BEJA19049 Marília Escaria Caetano Martins Duarte19050 Jose Simões Martins Duarte

COIMBRA19033 Gracinda Conceição Batista Pereira19040 Elisete Maria Oliveira Pinto Costa Tiago19062 Teresa Maria Simões Rodrigues Pedro19088 Zélia Maria Duarte Martins Agra

ÉVORA19043 Ana Maria Bação Segurado Guerreiro Piçarra19044 Armando Américo Cardoso Raimundo19045 Celestino Augusto Froes David19046 Maria Domingas Mendes Canhoto19047 Patrícia Clara Branco Barradas Caetano19048 Patrícia Alexandra Alves Jourdain Mateus19072 Maria Filomena Cabanas Perdigão Alves19073 Antonio Maria Louro Alves19074 Judite Jesus Rosa Bajanca Tendeiro19083 Maria Mario Calado C P Queimado Murteira19084 Dolores Neves Gomes Domingues

19085 Maria Manuela Soares Christiano Sousa19086 Sandra Alcina Gonçalves Santos19087 Maria Cristina Canelas S Ferro Simões Ribeiro19092 Maria Jesus Rosado Leal Santos19093 Ana Maria Trindade Pathé

GUIMARÃES19057 Maria Cristina Ferreira Freitas19091 Ana Catarina Maia Canário

LEIRIA19053 Maria Conceição Peralta Silva Teves

LISBOA19041 Maria Margarida Martins Santos Silva19042 Antonio Fernando Igreja Carranca19051 Izabel Maria Ferreira Mateus19054 Maria Luísa Vieira Salvado Garcia Counago19055 Alberto Manuel Garcia Counago19056 Isabel Maria Afonso Reduto19061 Lysander Jose Castanheira Coelho19063 Joao Pedro Ferreira Meireles Graça19064 Ana Maria Carvalho Cotrim19065 Rui Manuel Cardoso Gonçalves19068 Júlia Cruz Machado Sousa Teixeira19069 Alexandre Jose Sousa Teixeira19076 Maria Ascensão Reis Pitarma Santos19078 Maria Fátima Lima Milheiro Sousa19081 Maria Teresa Delgado Silva Costa Amaral19082 Antero Jesus Costa Amaral19089 Mariana Borges Viveiros Bettencourt19090 Antonio Viveiros Bettencourt19094 Maria Alcídia Caldas Moreira S. Alcântara Dias

19095 Joao Carlos Moura Bordado19099 Maria Graça Paixão Barroso19100 Maria Leonor Ferreira Louro Mateus Abalada19106 Maria Odette Coimbra Gonçalves

PORTALEGRE19101 Maria Lurdes Pires Videira Tavares Janeiro19102 Luis Jose Nogueira Carvalho Costa19103 Licínia Machado Marques Almirante19107 Ana Paula Raimundo Silva

SETÚBAL19034 Carlos Manuel Alves Jesus19035 Antonio Manuel Marques Guerreiro19036 Maria Beatriz Martins Marques Guerreiro19037 Arménio Horta Campos19038 Maria Leonor Pires Freitas Campos19039 Maria Ivone Ferreira Horta19052 Manuela Lourdes Cantanhede Vieira Freixial19070 Helena Ferreira Silva19071 Felisménia Jesus Calixto Rocha Conduto19075 Francisco Teles Silva Ribeiro19077 Maria Manuela Freitas N. S. Carvalho Rodrigues19080 Maria Teresa Gonçalves Silveira Piedade19096 Maria Graciete Simões Carvalho19097 Luis Rodrigues Rosa19098 Maria Assunção Marrafa Celorico

VISEU19079 Henriqueta Conceição Prata Alves Oliveira

Sem DelegaçãoCASTELO BRANCO19104 Deolinda Conceição Flores Bastos

ASSOCIADOS FALECIDOSApresentamos aqui os nomes dos nossos associados que deixaram saudosos seus familiares e amigos.Sentidos pêsames da ASSP.

18439 Maria Lucília Castanheira Ferreira Loureiro (Amadora) l 18778 Alda Piedade Rodrigues (Coimbra) l 10662 Armando Clarence Quental Mendes

Rocheteau (Costa de Caparica) l 14576 João Deus Blasques Oliveira (Faro) l 4513 Magdalena Lazar Serbanesco (Lisboa) l 15491 Maria Judite Nazaré

Ferreira Silva (Lisboa) l 17840 Manuel Freitas Gil (Lisboa) l 4321 Gaspar Antonio Peixoto Barbosa (Mindelo) l 2436 Maria Céu Simões Morgado

(Mira) l 15213 Augusto Fernandes Pereira Serrano (Odivelas) l 18153 Luzia Virgínia Pedrosa (Parede) l 9695 Maria Helena Figueiredo Modesto

(Pataias) l 781 Antonio Pedro Hilário Moura (Portela de Loures) l 8608 Maria Alayde Nogueira (Porto) l 13243 Jorge Adelino Babo Castro (Rio Tinto)

l 1006 Maria Rosa Madeira Carreira Teles Ribeiro (Setúbal) l 5742 Ermelinda Gertrudes Dores Dorotea Moreira (Setúbal) l 7210 Manuel Venâncio

Camalhão (Setúbal) l 15731 Maria Amélia Branco Lampreia Godinho (Setúbal)

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