códigos de nomenclatura

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Page 1: Códigos de nomenclatura

Ecologia de Populações

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Page 2: Códigos de nomenclatura

Classificação e Nomenclatura

A classificação é o processo básico da taxonomia.

Define os conceitos de taxon

Agrupa os conceitos

A nomenclatura é secundária a classificação

Define as regras dos nomes dos taxa e grupos

Page 3: Códigos de nomenclatura

Taxonomia

A ciência da classificação dos organismos

Proporciona nomes universais dos organismos

Proporciona uma referencia para identificar os organismos

Page 4: Códigos de nomenclatura

Terminologia Taxonômica Taxon- um grupo taxonômico de qualquer nível (plural:

taxa).

Sinônimo- dois ou mais nomes que se aplicam ao mesmo taxon.

Basionômio- o nome original de um taxon.

Autor(es)- a(s) primeira(s) pessoa(s) de descrever o taxon.

Revisionary author/s- a(s) pessoa(s) que modificaram o nome.

Etimologia- a derivação, origem, ou historia de uma palavra.

Espécime tipo- a espécime designado para servir como ponto de referencia para um nome científico. Holótipo Lectótipo

Page 5: Códigos de nomenclatura

O estudo científico da diversidade biológica e sua historia evolutiva

Sistemática

Embrião

Madeira Sementes

Flores

Musgos Samambaias Pinheiros

Ipês

Xiloma e floema

Page 6: Códigos de nomenclatura

Os Princípios dos Códigos

Existem princípios com a intenção de proporcionar um sistema estável de nomeação por meio de:

Rejeitar nomes errados e nomes que podem causar cause ambiguidade ou confusão

Evitar a criação supérflua de nomes novos

Promover a precisão e certeza gramática

Page 7: Códigos de nomenclatura

1) Os códigos tinham datas diferentes de implementação

• Botânico : Species Plantarum : Linnaeus, 1753.

• Zoológico : Systema Naturae : Linnaeus, 1758; Araneae swecici Clerck, 1757,…

• Bacteriológico : 1 de janeiro de 1980 (nomes mais velhos somente quando incluídos na lista

2) Os códigos são independentes

=> homônimos entre códigos são possíveis, permitidos, e comum

Os Códigos Diferentes

Lactarius nonfungus Nolf e Bajpai 1992: peixe Lactarius nonpiscis Verbeken 1996: fungo

Page 8: Códigos de nomenclatura

Princípio da coordenação:

Nomes estabelecidos a qualquer nível dentro dos grupos de Família, Gênero ou Espécie são

considerados estabelecidos a qualquer nível dentro do grupo

Grupo de Família: Super-,Família, sub-, Tribo, sub-

Grupo de Gênero: Gênero, sub-

Grupo de Espécie: Espécie, sub-

Somente na Zoologia

Os Códigos Diferentes

Page 9: Códigos de nomenclatura

Princípio da coordenação

Tautônomios

(Bison bison, Glis glis, Mops mops...)

permitido na zoologia;

Os Códigos Diferentes

Page 10: Códigos de nomenclatura

Princípio da coordenação

Tautônomios

Diagnose de Latim

Aplicação e sufixos padronizados

Os Códigos Diferentes

Page 11: Códigos de nomenclatura

Códigos de Nomenclatura Códigos em andamento

Comitê Internacional da Taxonomia de Vírus (ICTV)

Código Internacional da Nomenclatura de Plantas Cultivadas

(ICNCP)

Sociedade Internacional da Nomenclatura Filogenética

Page 12: Códigos de nomenclatura

Nomenclatura = ferramenta de dar nome

Tipificação

A identidade taxonômica de um nome é determinado pelo seu tipo

Princípios da Nomenclatura

Page 13: Códigos de nomenclatura

Por que a nomenclatura? Meta fundamental da nomenclatura científica: evitar o Tore de Babel

“Os objetivos do Código são de promover estabilidade e universabilidade dos nomes científicos de animais e garantir que o nome de cada taxon é único e distinto.

Todas as provisões e recomendações são subservientes a esses objetivos e nenhuma restringe a liberdade de pensamento ou ação taxonomicoss”

(ICZN 1999:2)

Page 14: Códigos de nomenclatura

14

Regras para dar nomes aos organismos

O Código Internacional da Nomenclatura Binomial contem as regras para nomear os organismos

Todos os nomes precisam ser aprovados por Congressos Interacionais de Nomenclatura

Esse processo evita a duplicação de nomes

Page 15: Códigos de nomenclatura

Nomenclatura dos Procariontes

Os nomes de Bactéria e Arqueia tem um conjunto oficial de regras:

“O Código Internacional da Nomenclatura dos Procariotos”

Cobra os níveis de Classe a subespécie.

Níveis de Reino e Filo (Domínio) não são tratados no código.

Page 16: Códigos de nomenclatura

Taxonomia de Bactéria e Arqueia A taxonomia moderna tem essas características:

Nomenclatura: dando nomes do nível taxonômico apropriado aos organismos classificados.

Classificação: a teoria e processo de ordenação de organismos, a base de propriedades compartilhadas, em grupos.

Identificação: obtenção de dados sobre as propriedades do organismo (caracterização) e a determina a qual espécie pertence. Isso se baseia na comparação direta de grupos taxonômicos conhecidos.

Page 17: Códigos de nomenclatura

Nomenclatura de Bactéria e Arqueia Existem um conjunta de regras complicados para nomear

Bactéria e Arqueia. Precisam ter dois nomes: o primeiro se refere ao gênero, e o segundo se refere a espécie.

Os nomes podem ser derivados de qualquer idioma mas precisam ser latinizados. Por exemplo Staphylococcus aureus. O nome do gênero e capitalizado e o nome da espécie está escrito em minúsculos. O nome é escrito em italicos para indicar que foi Latinizado. Staphyl é derivado do Grego staphyle querendo dizer um ”grupo de frutos” e coccus do Grego e que quer dizer ”fruto”. Aurous é de Latim e quer dizer ”dourado”. Um grupo de frutos dourados.

Os níveis taxonômicos superiores são família, ordem, classe, filo e domínio mas com exceção do domínio são usados raramente.

Page 18: Códigos de nomenclatura

Taxonomia dos Procariotos

Não existe uma taxonomia formal dos Procariotos Taxonomia é coisa de opinião!

As mudanças em opinião podem exigir mudanças na nomenclatura Rhizobium meliloti -> Ensifer meliloti

Cada taxon precisa ser circunscrito

Page 19: Códigos de nomenclatura

Classificação de Bactéria e Arqueia

Os Procariotos podem ser classificados usando sistemas artificiais ou naturais (filogenéticos).

Historicamente, os procariotos eram classificados a base de seu fenótipo (morfologia, reações a coloração, bioquímica, substratos/produtos, antígenos, e outros). Por isso, a caracterização fenotípica era a base da informação carregada nos produtos dos genes. Esses sistemas de classificação eram artificiais.

A caracterização moderna é a base da informação carregada nos genes ou seja a genoma. Essa informação genética pode ser usada para inferir a evolução do organismo, ou sua filogenia.

Page 20: Códigos de nomenclatura

Código Internacional da Nomenclatura de Bactéria (ICNB)

• Governa os nomes científicos de bactéria • Código bacteriológico inicial em 1947 descartado, e o ICNB foi

estabelecido em 1980 • Fixa 1 de janeiro de 1980 como começo oficial • Governado pelo Comitê Internacional da Sistemática dos

Procariotos (ICSP)

Códigos de Nomenclatura

Page 21: Códigos de nomenclatura

Classificação de Bactéria 1735 Reinos Plantae e Animalia

1857 Bactéria e fungos alocados no Reino Plantae –“Flora”

1866 Reino Protista proposto para bactéria, protozoa, alga, e fungo

1937 Prokaryote introduzido para células “sem um núcleo"

1961 Prokaryote definida como uma célula na qual a nucleoplasma não é rodeada por uma membrana nuclear

1959 Reino Fungi

1968 Reino Procarioto proposto

1969 1978 Dois tipos de células procariotas encontradas

Page 22: Códigos de nomenclatura
Page 23: Códigos de nomenclatura
Page 24: Códigos de nomenclatura
Page 25: Códigos de nomenclatura
Page 26: Códigos de nomenclatura
Page 27: Códigos de nomenclatura
Page 28: Códigos de nomenclatura

Espécies de Bactéria

Uma cepa da espécie é designada como a “cepa do tipo”. Outras cepas com parentesco alto são da mesma espécie.

Não existe um método completamente objetivo para delimitar espécies.

O padrão aceito atualmente é uma hibridização de 70% DNA-DNA (DDH)

Page 29: Códigos de nomenclatura

Nomes de Bactéria

Bacillus subtilis (Ehrenberg 1835) Cohn 1872

Rhizobium meliloti Dangeard 1926

Sinorhizomium meliloti (Dangeard 1926) De Lajudie et al. 1994

Ensifer meliloti (Dangeard 1926) Young 2003

Actinobacteria Stackenbrandt et al. 1997

Page 30: Códigos de nomenclatura

Sinônimos

Combinação Nova (mudança taxonomica) Rhizobium meliloti -> Ensifer meliloti

Sinônimo Homotipico (mesma cepa do tipo) Aeromonas caviae = Aeromonas punctata

Sinônimo Heterotipico (cepa diferente do tipo) Wautersia eutropha => Cupriavidis necator

9612 Nomes de Espécies mas somente 8062

Espécies?

Page 31: Códigos de nomenclatura

Definição de Espécies de Bactéria

O conceito de espécie na bactéria não é bem definido.

Como medida ad hoc, 70% DHH tem muitas limitações.

Uma similaridade de menos de 98.5% 16S indica espécies diferentes, mas uma similaridade maior de 98.5% não indica a mesma espécie.

ANI pode ser um candidato bom para substituir DHH como uma definição ad hoc de espécies.

Page 32: Códigos de nomenclatura

Hibridização de DNA

Difícil separar cepas

Sem hibridização

Organismos sem parentesco

DNA de organismo 1

Determinar o grau

De hibridização

Esfria para permitir a

Renaturalização de DNA

De duas cadeias

Combinar cadeias

Separadas de DNA

DNA de organismo 2

Hibridização completa

Organismos idênticos

Hibridização parcial

Organismos com parentesco

Page 33: Códigos de nomenclatura

Stackebrandt, E. and J. Ebers. (2006) Taxonomic parameters revisited: tarnished gold standards. Microbiology Today :152-155.

DDH e a similaridade de 16S

Page 34: Códigos de nomenclatura

Goris, J., Konstantinidis, K.T., Klappenbach, J.A., Coenye, T., Vandamme, P., Tiedje, J.M. (2007) DNA–

DNA hybridization values and their relationship to whole-genome sequence similarities. IJSEM 57:81–91.

doi:10.1099/ijs.0.64483-0

DDH e a similaridade do genoma

Page 35: Códigos de nomenclatura

Referencias da Nomenclatura dos Procariotos

O Código Internacional da Nomenclatura dos Procariotos: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/bv.fcgi?rid=icnb

Lista dos Nomes dos Procariotos com sua posição na Nomenclatura http://www.bacterio.cict.fr/index.html

A Nomenclatura da Bactéria Atualizada http://www.dsmz.de/microorganisms/bacterial_nomenclature.php

Page 36: Códigos de nomenclatura

Referencias de Taxonomia

NCBI Taxonomy http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/

TOBA http://www.taxonomicoutline.org/

Bergey’s Taxonomy http://www.bergeys.org/outlines.html

Page 37: Códigos de nomenclatura

Códigos de Nomenclatura Código Internacional da Nomenclatura Botânica (ICBN)

• Governa os nomes científicos das plantas e fungos • Estabelecido em 1867, e formalizado em 1930 • Fixa 1 de maio de 1753 como começo oficial (Species Plantarum) • Governado pelo Congresso Internacional de Botânica (IBC) • Conduzido pela Associação Internacional da Taxonomia vegetal • Revisada a cada 6 anos no IBC (atualmente 2006 Código de

Viena)

Page 38: Códigos de nomenclatura

Nomenclatura Botânica

As regas da nomenclatura vegetal são enunciados no Código Internacional da Nomenclatura Botânica (ICBN)

Angiospermas,Gimnospermas, Pteridófitos, Briófitas, Algas, Fungos, Cianobactéria, Protistas fotossintéticas, Fosseis e híbridos

Page 39: Códigos de nomenclatura

Regras e Códigos As primeiras regras da nomenclatura vegetal

eram propostas por A.P. De Candolle em 1867.

As regras atuais são coordenadas pela Comitê de Nomenclatura do Congresso Internacional de Botânica (IBC)

O primeiro congresso do IBC foi realizado em Viena em 1908

O último código foi publicado em 2000 resultante do congresso em 1999 do IBC

Page 40: Códigos de nomenclatura

Código Internacional da Nomenclatura Botânica (ICBN)

Objetivo- proporcionar um método estável de dar nomes dos grupos taxonômicos.

Princípio I- a nomenclatura botânica é independente da nomenclatura zoológica e bacteriológica.

Princípio II- os nomes dos grupos taxonômicos são determinados pelos tipos.

Princípio III- nomenclatura do grupo taxonômico se baseia na prioridade da publicação.

Dar nome- o propósito de dar nome a um grupo taxonômico não é indicar que seus atributos ou historia, mas sim fornecer uma maneira de ser referenciada e indicar seu nível taxonômico.

Page 41: Códigos de nomenclatura

Os seis princípios do código internacional da nomenclatura botânica 1) A nomenclatura botânica é independente das

nomenclaturas de zoologia e bactéria

2) A aplicação de nomes de grupos taxonômicos ids determined by means de tipos da nomenclatura

3) A nomenclatura de um grupo taxonômico se baseia na prioridade da publicação

4) Cada grupo taxonômico with a particular circumscription posição e nível podem ter somente um nome coreto

5) Os nomes científicos são escritos em Latim independentemente de sua derivação

6) As regras da nomenclatura são retroativas ao menos que são limitadas expressamente

Page 42: Códigos de nomenclatura

Os Códigos

Existem códigos de nomenclatura para outros grupos maiores de organismos:

Plantas cultivadas (International code of

Nomenclature of cultivated plants)

Animais (International Code of Zoological Nomenclature)

Bactéria (International Code of Bacterial Nomenclature)

Page 43: Códigos de nomenclatura

Mudanças nos Códigos

As mudanças nos códigos são realizadas por votação dos membros dos congressos.

As propostas para mudança precisam ser publicadas no taxon antes dos congressos onde serão discutidas.

As mudanças concordados nos congressos são incorporados nos códigos pela Comitê Editorial

Page 44: Códigos de nomenclatura

O conceito do tipo botânico

O conceito e designação de tipos da nomenclatura é tratado nos artigos 7 a 10.

O tipo da nomenclatura (Latim: typus) é o elemento a qual um nome se ancora permanentemente.

Page 45: Códigos de nomenclatura

O conceito do tipo botânico

Designação de tipos

Aceito definitivamente como um tipo pelo autor

O elemento tipo precisa ser indicado claramente no texto usando a palavra “typus” ou “holotypus”

Após de 1 de janeiro de 2001 a designação precisa incluir a frase “aqui designado”

O trabalho precisa ser publicado efetivamente

A designação se aplica somente ao nível do taxon publicado

Page 46: Códigos de nomenclatura

O conceito do tipo

A cadeia do tipo

Família Gênero Espécie

Page 47: Códigos de nomenclatura

Princípio da Tipificação Art. 61.1 Cada taxon nominal nos grupos de família, gênero ou espécie tem atualmente ou potencialmente um tipo que leva o nome. A fixação do tipo que leva o nome de um taxon nominal proporciona o padrão objetivo da referencia da aplicação do nome que leva.

61.1.1. O nome válido do taxon é determinado pelo(s) tipo(s) que levam o nome 61.1.2. Objetividade pela tipificação é continua na hierarquia dos nomes, do grupo de espécies a famílias 61.1.3. Tipos que levam o nome (geralmente) são estáveis e proporcionam uma continuidade objetiva na aplicação de nomes

(ICZN)

=> Identidade de um nome depende somente de seu tipo,e não de sua descrição ou diagnose

Page 48: Códigos de nomenclatura

Princípio da Tipificação

Tipos de tipos que levam nomes (no grupo de espécies)

Designação original (Fixada na publicação original)

Holótipo: um só espécime no qual o taxon que leva o nome de espécie é s baseada na publicação original (veja

isótipo) Parátipos: outros espécimes da serie original do tipo (veja alótipo)

Sintipos: espécimes de uma serie do tipo que constituem coletivamente o tipo que leva o nome

Hapantotipo: (caso especial)

Designação subsequente (Não fixada na publicação original)

Lectotipo: um sintipo designada como o espécime de tipo que leva o nome único do tipo

Paralectotipos: cada espécime da serie dos sintipos que sobram após a designação do lectotipo (= isolectotipo)

Neotipo: o único espécime designado como o tipo que leva o nome quando acredita que não existe o espécime do tipo mas

Page 49: Códigos de nomenclatura

Princípio da Tipificação Termos não regulados pelos Códigos

Alótipo: uma espécime designada do sexo oposto do holótipo Cotipo: um termo anteriormente usado para sintipo ou parátipo Genótipo: um termo anteriormente usado para designar o espécie tipo de um gênero (generotipo) Topótipo: uma espécime originando da localidade do tipo da espécie ou subespécie, independentemente de se a espécime é parte da serie de tipos Casos particulares: Cleptotipo, Iconotipo, …

Tipo do nome de família = Gênero Tipo do nome de um gênero = espécie

Page 50: Códigos de nomenclatura

Como funciona?

Gênero Pinus Lineu, 1753 (pinheiros)

Taxonomia: cinco gêneros distintos

Gênero 1 : P. cedrus

Gênero 2 : P. larix

Gênero 3 : P. picea, P. balsamea

Gênero 4 : P. abies

Gênero 5 : P. sylvestris, P. pinea, P. cembra, P. strobus, P. taeda.

Q: Qual é o verdadeiro Pinus?

Page 51: Códigos de nomenclatura

Como funciona?

Gênero Pinus Lineu, 1753 (pinheiros)

Taxonomia: cinco distinct gêneros distintos

Gênero 1 : P. cedrus

Gênero 2 : P. larix

Gênero 3 : P. picea, P. balsamea

Gênero 4 : P. abies

Gênero 5 : P. sylvestris, P. pinea, P. cembra, P. strobus, P. taeda.

1. Tipo de Pinus : P. sylvestris. = (5)

2. Outros: nomes novos (Cedrus, Larix, Abies e Picea, respectivamente).

Page 52: Códigos de nomenclatura

O conceito do tipo botânico

Tipos de tipos – definidos no Artigo 9 Holótipo

Isotipo

Parátipo

Sintipo

Lectótipo

Neótipo

Epítipo

Page 53: Códigos de nomenclatura

Princípio da Tipificação

Tipo: único que carrega a identidade de um nome

Descrição, diagnose,… sãrios,

mas irrelevantes

(para propósitos da nomenclatura)

Page 54: Códigos de nomenclatura

O Conceito de Basiônimo Anthias ventralis Randall 1979

Anthias hawaiiensis Lubbock 1985

Pseudanthias ventralis (Randall 1979)

Pseudanthias hawaiiensis (Lubbock 1985)

Na Zoologia:

Anthias ventralis Rand.

Anthias hawaiiensis Lub.

Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle

Pseudanthias hawaiiensis (Lub.) R.Pyle

Na Botânica:

Page 55: Códigos de nomenclatura

Requerimentos Formais do ICZN

Novos requerimentos para nomes de grupo de espécies publicado após 1999:

Indicação explícita do nome como novo intencionalmente

(n. sp., gen. nov., nom. nov.,…)

Fixação explícita de tipos que levam o nome

designação e deposição

Page 56: Códigos de nomenclatura

Prioridade botânica

Família e Gênero O nome correto é o nome legitimo mais antigo ao

nível designado.

Espécie e inferior O nome correto é a combinação do gênero ou

espécie designado e o epíteto final do nome legitimo mais antigo

Para ser aplicado quando a circunscrição de um taxon contêm mais de um tipo

Usado mais frequentemente quando existe uma união entre dois taxa

Page 57: Códigos de nomenclatura

O Conceito de Autoridade

Anthias ventralis Randall 1979

Anthias hawaiiensis Lubbock 1985 Pseudanthias ventralis (Randall 1979) Pseudanthias hawaiiensis (Lubbock 1985)

Na Zoologia:

Anthias ventralis Rand. Anthias hawaiiensis Lub. Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle Pseudanthias hawaiiensis (Lub.) R.Pyle

Na Botânica:

Anthias ventralis Randall 1979 ex Thompson

Anthias ventralis Thomp. ex Rand.

Page 58: Códigos de nomenclatura

Autoridade

O autor da publicação que tem a descrição vira o autor do nome do taxon

A data da descrição é a data da publicação foi disponível ao público Não necessariamente a mesma da data da capa

da publicação Revistas tem tendência de serem publicados

tardiamente

Diferencias de calendários (Rússia no começo do século 20)

Page 59: Códigos de nomenclatura

Autoridade

A autoridade é muito importante na taxonomia, frequentemente adicionado ao nome Em muitos revistas é mandatório para taxa

do nível de gênero e espécie Homo sapiens Linnaeus, 1758 Zoologia: com ano de publicação

Zostera noltii Hornemann Botânica: sem ano

Page 60: Códigos de nomenclatura

Níveis Infraespecíficos Anthias ventralis Randall 1979 Anthias hawaiiensis Lubbock 1985 Pseudanthias ventralis (Randall 1979) Pseudanthias hawaiiensis (Lubbock 1985)

Na Zoologia:

Anthias ventralis Rand. Anthias hawaiiensis Lub. Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle

Pseudanthias hawaiiensis (Lub.) R.Pyle

Na botânica:

Anthias ventralis Randall 1979 ex Thompson 1950

Anthias ventralis Thomp. ex Rand.

Anthias ventralis hawaiiensis Lubbock 1985

Anthias ventralis subsp. hawaiiensis (Lub.) J.Smith Anthias ventralis var. hawaiiensis (Lub.) B.Jones Anthias ventralis subsp. hawaiiensis var. typus (Br.) Rand. Anthias ventralis subsp. typus (Br.) R.Pyle Anthias hawaiiensis subsp. typus (L.) R.Pyle

Page 61: Códigos de nomenclatura

Nomenclatura = ferramenta para dar nome Tipificação Princípio do Sinônimo Princípio de Homonomio Princípio da Prioridade

“o bobo mais velho é sempre tem razão”

Princípios de Nomeação

Page 62: Códigos de nomenclatura

Princípio da nomenclatura binominal

Os nomes superiores ao nível de espécie: uninominal: Hominidae, Homo

Os nomes do nível de espécie: binominal: Homo sapiens

Page 63: Códigos de nomenclatura

Assim:

Testudinella tridentata Smirnov, 1931

f. curvata Wulfert 1965 vira

Testudinella greeni Koste 1981

e

Brachionus variabilis Hempel, 1896

var. novae-zelandiae Morris, 1913 vira

Brachionus novaezelandiae Morris, 1913

Page 64: Códigos de nomenclatura

Formação de Nomes Científicos

Formação dos nomes científicos: - Por atributos: adjetivos e.g.:

- Lepadella minuta - Scaridium grande - S. longicaudum - Brachionus bidentatus - Keratella taurocephala

Page 65: Códigos de nomenclatura

Formação de Nomes Científicos

Formação dos nomes científicos: - Por atributos: adjetivos

- Por outras espécies: substantivo e oposiçãon, adjetivo

exemplos, Trichocerca tigris, T. rattus, T. cavia, T. mus, T. musculus, T. porcellus, T. orca. também: Seison nebaliae.

Page 66: Códigos de nomenclatura

Formação de Nomes Científicos

Formação dos nomes científicos: - Por features: adjectives

- Por other species: noun in apposition, adjective

- Por pessoas: noun in genitive case one man: Lecane ludwigii

one woman: Brachionus josefinae

several man/woman: L. gallagherorum

several woman: stem + arum

Page 67: Códigos de nomenclatura

Formação de Nomes Científicos

Formação dos nomes científicos: - After features: adjectives

- After other species: noun in apposition, adjective

- After people: noun in genitive case

- After places: adjectival toponym

e.g., Lecane papuana

Brachionus budapestinensis

Page 68: Códigos de nomenclatura

Formação de Nomes Científicos

Formação dos nomes científicos:

Nenhuma marca diacrítica ou de outro tipo, ligadura, apostrofes, etc…:

- Trichocerca dixon-nutalli vira T. dixonnutalli;

- Dicranophorus lütkeni vira D. luetkeni;

- Filinia novaezaelandiae;

- (ñ eira n, ø vora o, …)

Mas

- Zygiella x-notata

Page 69: Códigos de nomenclatura

Uni-, bi- et multinomens

Os nomes do nível de gênero ou super consistem de uma parte única Exemplo. ‘Hominidae’, ‘Homo’

Os nomes do nível da espécie ou inferior consistem de várias partes E.g. ‘Homo sapiens’

A subespécie… indicada com partes extras Exemplo. ‘Homo sapiens erectus’

As várias partes do nome, um nome

Page 70: Códigos de nomenclatura

Sinônimos

Sinônimos Objetivos Nome preocupado… Sinônimos objetivos tem o mesmo tipo

Sinônimos Subjetivos Um autor descreve um taxon, e depois outro autor

afirma que as espécimes da espécie pertencem a um taxon que foi descrito anteriormente

Page 71: Códigos de nomenclatura

Poria cocos: Coleoptera e Fungo;

Pieris japonica: borboleta e planta;

Culcita novaeguineae: estrela do mar, e Culcita novae-guineae: samabaia

Alguns homônimos binominais

Lactarius nonfungus Nolf e Bajpai 1992: peixe Lactarius nonpiscis Verbeken 1996: fungo

Page 72: Códigos de nomenclatura

Sinônimos e Homônomos

Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon

Lecane ludwigii (Eckstein, 1883)

Lecane stokesi (Pell, 1890)

Lecane ohioensis (Herrick, 1885)

« Bobo mais velho »: Lecane ludwigii (Eckstein, 1883)

Page 73: Códigos de nomenclatura

Sinônimos e Homônomos

Homônomos: 1 name = 2 or more taxa

Lecane ornata (Harring & Myers, 1926)

Lecane ornata (Daday, 1897)

(syn. van L. ludwigii (Eckstein, 1883)

Problema: nome de L. ornata (Harring e Myers, 1926) non (Daday, 1897)?

Nenhum “Bobo mais velho” disponível!

Nomen novum necessário:

Solução: L. myersi

Page 74: Códigos de nomenclatura

Sinônimos e Homônomos

Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon Homônomos: 1 nome = 2 ou maix taxa

Quem tem razão?

Princípio da Prioridade: “o bobo mais velho sempre tem razão”

Mas isso pode causar Problemas A comissão pode intervenir!

(nomina rejicienda, conservanda)

Page 75: Códigos de nomenclatura

Sinônimos e Homônomos

Sinônimos: 2 or more names = 1 taxon Nomenclatural (= objective, homotypic)

synonyms

Taxonomic (= subjective, heterotypic) synonyms

Lecane ludwigii (Eckstein, 1883) ou

Lecane stokesi (Pell, 1890) ou Lecane ohioensis (Herrick,

1885) ?

Page 76: Códigos de nomenclatura

Sinônimos e Homônomos

Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon

Homônomios: 1 nome = 2 ou mais taxa

Lecane ornata (Harring & Myers, 1926)

Lecane ornata (Daday, 1897)

(sinônimo de L. ludwigii (Eckstein, 1883))

Problema: nome de L. ornata (Harring e Myers, 1926) não (Daday, 1897)?

Page 77: Códigos de nomenclatura

Sinônimos e Homônomos

Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon

Homônomios: 1 nome = 2 ou mais taxa

Argus Bohadsch, 1761(gastropodo); Argus Scopoli, 1763 (borboleta); Argus Scopoli, 1777 (borboleta); Argus Poli, 1791 (molusco); Argus Temminck, 1807 (ave);

Argus Lamarck, 1817 (Hesperidae); Argus Boisduval, 1832 (Lycaenidae); Argus Walckenaer, 1836 (aranha); Argus Gray, 1847(molusco); Argus Gerhard, 1850 (Lycaenidae))

Page 78: Códigos de nomenclatura

Sinônimos e Homônomos

Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon

Homônomios: 1 nome = 2 ou mais taxa

Quem tem razão?

Principio da Prioridade: “o bobo mais velho sempre tem razão”

Page 79: Códigos de nomenclatura

Disponibilidade

Estabelecido como válido

Estabelecido como « variedade » ou « forma » Antes de 1961: disponível se Não explicitamente de nível

infrasubespecífico

Usado ao nível de subespécie antes de 1985 (Kutikova 1970!)

Após 1961: não disponível

Page 80: Códigos de nomenclatura

Publicação

Os nomes precisam ser publicados para serem validos Regras da validade são parte do código Nenhuma tese, ou WWW!

Data da publicação determine senioridade do nome Importante in case of dispute

Começo da nomenclatura: Zoologia: Linnaeus (1758). Systema naturae…

10th ed. Botânica: Linnaeus (1753). Species plantarum.

1st ed.

Page 81: Códigos de nomenclatura

Publicação de nomes botânicas Validade /invalidade – provisões especiais

Após o 1 de janeiro de 1958 um nome válido ao nível do gênero o inferior se cria somente se foi publicado com indicação do tipo.

Após o 1 de janeiro de 1990 ao publicar um nome ao nível do gênero ou inferior a indicação do tipo precisa incluir o termo “typus” ou “holo typus”.

Após o 1 de janeiro de 1990 ao publicar um nome ao nível de espécie ou inferior a indicação do tipo precisa incluir uma indicação do herbário no qual o tipo is conservado.

Page 82: Códigos de nomenclatura

Validade /invalidade Os autores que usam nomes novos em floras,

catálogos, e outros, escritos numa idioma moderna devem simultaneamente aderir os requerimentos da publicação válida.

Publicação de nomes botânicas

Page 83: Códigos de nomenclatura

Publicação

Validade /invalidade

Provavelmente a parte mais complexa do Código

Page 84: Códigos de nomenclatura

Publicação

Validade /invalidade - requerimentos

O nome precisa ser publicado efetivamente

O nome precisa ser de forma correta

A publicação precisa conter uma descrição ou uma diagnose do taxon. (Nomem Nudem)

Ser conforme com as provisões especiais

Page 85: Códigos de nomenclatura

Publicação Validade /invalidade – provisões especiais

Para os nomes publicados antes de 1908 uma ilustração com analise é uma alternativa aceitável a descrição ou diagnose.

Os nomes novos, excluindo para algas e taxa fosseis publicados após o 1 de janeiro de 1935 precisam incluir uma descrição ou diagnose em Latim ou conter uma referencia a uma descrição ou diagnose publicado efetivamente.

Para nomes de algas, com exceção das algas fosseis, publicados após do 1 de janeiro de 1958 uma descrição ou diagnose em Latim é necessária para uma publicação válida.

Para nomes de plantas fosseis publicados após o 1 de janeiro de 1996 uma descrição ou diagnose em Latim é necessária para uma publicação válida.

Page 86: Códigos de nomenclatura

Publicação Validade/invalidade – provisões especiais

Os nomes nos níveis alistados na in Apêndice V do código são inválidos.

Os epítetos específicos quando publicados precisam conter uma referencia clara do gênero ao qual são designados.

O nome precisa ser aceita explicitamente pelo autor.

Após o 1 de janeiro de 1953 precisa existir uma indicação clara do nível do nome

Page 87: Códigos de nomenclatura

Legitimidade/ilegitimidade

Nomes supérfluos

Homônimos

Publicação de nomes botânicas

Page 88: Códigos de nomenclatura

Publicação

Publicação Efetiva

Disseminação precisa ser via matéria impressa (após 1953)

Precisa ser disponível ao público geral

Ou

Precisa ser registrado numa biblioteca botânica acessível aos botânicos

Page 89: Códigos de nomenclatura

Publicação

As três barreiras da publicação

Publicado

Efetivamente Publicado

Validamente Legítimo

Page 90: Códigos de nomenclatura

Níveis Extras

‘Super-’, ‘Sub-’, ‘Infra-’

Subordem, infraordem, superfamília…

Não para gêneros e espécies ( com exceção de subespécies)

Tribo: entre família e gênero

Infraespecífico

A subespécie é o único nível reconhecido na zoologia

Botânica: variedades, formas

Botânica: ‘Divisão em vez de ‘Filo’

Page 91: Códigos de nomenclatura

Sufixos padronizados dos nomes científicos Nível :

Zoologico

Botanico

Bacteriologico

Filo/divisão *

- phyta/-mycota1

classe

*

- opsida/-mycetes1/ -phyceae²

subclasse

*

- idea/-mycetidae1/-phycidae2

superordem

*

- anae

ordem

*

- ales

- ales subordem

*

- ineae

- ineae superfamilia

- oidea

(nao usado)

(não usado) familia

- idae

- aceae

- aceae subfamilia

- inae

- oideae

- oideae tribo

- ini

- eae

- eae subtribo

- ina

- inae

- inae

1: fungos; ²: algas

Page 92: Códigos de nomenclatura

Sufixos Padronizados Nível Botânica Bacteriologia Zoologia

Divisio (-phyta/-mycota)

Subdivisio (-phytina/-mycotina)

Classis (-phyceae/-mycetes/-opsida)

Subclassis (-phycidae/-mycetidae/-idae)

Ordo -ales -ales

Subordo -ineae -ineae

Superfamilia (-oidea)

Familia -aceae -aceae -idae

Subfamilia -oideae -oideae -inae

Tribus -eae -eae (-ini)

Subtribus -inae -inae

Page 93: Códigos de nomenclatura

Homônomos entre Códigos

Nomes de gêneros botânicos

Homônomos no Zoological Record

Total

64,419

Em uso comum

28,041

8,784 (13.6%) 3,554 (12.7%)

Nomes de Gêneros de Bactéria Homônomos na

Zoologia

Homônomos em ING (Botânico)

Homônomos em ambos

Total 739 50 (6.8%) 29 (3.9%) 15

Em uso comum 701

48 (6.9%)

27 (3.9%)

14

Page 94: Códigos de nomenclatura

Mais Diferencias que Confundem

“Disponível”

Na Zoologia:

Anthias ventralis Randall 1979 = Anthias hawaiiensis Lubbock 1985

Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle = Anthias ventralis Rand. = Anthias hawaiiensis Lub.

Na Botânica:

“Publicada com validez” “Valido” “Nome correto”

“Sinônimo Junior” “Sinônimo Senior”

“Sinônimo Homotipico” “Sinônimo Heteroptipico”

Page 95: Códigos de nomenclatura

Os rotíferos: variantes e formas?

As categorias infrasubespecíficas não são tratadas pelo ICZN

Para pesquisadores de rotiferos:

Brachionus calyciflorus Pallas 1766

f. amphiceros Ehrenberg, 1838

Mas se? Testudinella tridentata Smirnov, 1931 f. curvata Wulfert 1965

Brachionus variabilis Hempel, 1896 var. novae-zelandiae Morris, 1913

Page 96: Códigos de nomenclatura

Códigos de Nomenclatura

Greuter, W., et al. (eds), 2000. International Code of Botanical Nomenclature (St Louis Code). Regnum Vegetabile 138. Koeltz Scientific Books, Königstein. ISBN 3-904144-22-7

Trehane, P., et al. (eds). 1995. International Code of Nomenclature for Cultivated Plants. Adapted by the International Committee for the Nomenclature of Cultivated Plants of the I.U.B.S. Regn. Veget. 133.

Sneath, P.H.A., et al. (eds), 1992. International Code of Nomenclature of Bacteria. Washington (+ : Skerman, V.D.B. et al., 1980. Approved Lists of Bacterial Names).

International Commission on Zoological Nomenclature, 1999. International Code of Zoological Nomenclature, 4th edition. Adopted by the I.U.B.S. The International Trust for Zoological Nomenclature, London.