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Codigo do Iva MoçambicanoTRANSCRIPT
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CDIGO DO IMPOSTO SOBRE
O VALOR ACRESCENTADO
LEI N 32/2007 DE 31 DE
DEZEMBRO
ALTERADO PELA LEI N 3/2012 DE 23
DE JANEIRO
ACTUALIZADO EM AGOSTO DE 2012
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NDICE
PREMBULO .......................................................................................................... 1
CAPTULO I INCIDNCIA .......................................................................................... 2
ARTIGO 1 (mbito de aplicao)........................................................................ 2
ARTIGO 2 (Incidncia subjectiva) ....................................................................... 2
ARTIGO 3 (Transmisso de bens) ....................................................................... 3
ARTIGO 4 (Prestao de servios) ...................................................................... 5
ARTIGO 5 (Importao) .................................................................................. 6
ARTIGO 6 (Localizao das operaes) ................................................................ 6
ARTIGO 7 (Facto gerador) ............................................................................... 8
ARTIGO 8 (Exigibilidade) ................................................................................. 9
CAPTULO II ISENES ........................................................................................... 10
SECO I ISENO NAS OPERAES INTERNAS ...................................................................... 10
ARTIGO 9 (Transmisses de bens e prestaes de servios isentas) .............................. 10
ARTIGO 10 (Organismos sem finalidade lucrativa) .................................................. 15
ARTIGO 11 (Renncia iseno) ....................................................................... 15
SECO II ISENES NA IMPORTAO .............................................................................. 15
ARTIGO 12 (Importaes isentas) ...................................................................... 15
SECO III ISENES NA EXPORTAO, OPERAES ASSIMILADAS E TRANSPORTES INTERNACIONAIS ..................... 21
ARTIGO 13 (Exportaes, operaes assimiladas e transportes Internacionais Isentos) ....... 21
SECO IV OUTRAS ISENES ..................................................................................... 23
ARTIGO 14 (Regimes aduaneiros e fiscais especiais e outras) ..................................... 23
CAPTULO III VALOR TRIBUTVEL ............................................................................. 25
SECO I VALOR TRIBUTVEL NAS OPERAES INTERNAS ............................................................ 25
ARTIGO 15 (Base do Imposto nas operaes Internas) .............................................. 25
SECO II VALOR TRIBUTVEL NA IMPORTAO..................................................................... 28
ARTIGO 16 (Base do Imposto na Importao) ........................................................ 28
CAPTULO IV TAXAS ............................................................................................. 29
ARTIGO 17 (Taxa do Imposto) .......................................................................... 29
CAPTULO V LIQUIDAO E PAGAMENTO DO IMPOSTO .................................................... 30
SECO I DIREITO DEDUO ..................................................................................... 30
ARTIGO 18 (Imposto dedutvel) ........................................................................ 30
ARTIGO 19 (Condies para o exerccio do direito deduo) .................................... 30
ARTIGO 20 (Excluses do direito deduo) ........................................................ 31
ARTIGO 21 (Nascimento e exerccio do direito deduo) ........................................ 32
ARTIGO 22 (Deduo parcial) .......................................................................... 34
SECO II PAGAMENTO DO IMPOSTO ............................................................................... 35
ARTIGO 23 (Pagamento do Imposto Liquidado pelo contribuinte) ................................ 35
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NDICE
ARTIGO 24 (Pagamento do Imposto liquidado por Iniciativa dos servios) ....................... 35
SECO III OUTRAS OBRIGAES DOS SUJEITOS PASSIVOS ........................................................... 35
ARTIGO 25 (mbito das obrigaes) ................................................................... 35
ARTIGO 26 (Sujeitos passivos no residentes) ....................................................... 36
ARTIGO 27 (Emisso de facturas ou documentos equivalentes) ................................... 37
ARTIGO 28 (Repercusso do imposto) ................................................................. 38
ARTIGO 29 (Mercadorias enviadas consignao) ................................................... 38
ARTIGO 30 (Facturao com Imposto includo) ...................................................... 38
ARTIGO 31 (Dispensa de facturao) .................................................................. 38
ARTIGO 32 (Declarao peridica) .................................................................... 39
ARTIGO 33 (Declarao de operaes isoladas) ..................................................... 39
ARTIGO 34 (Apuramento do imposto incluido no preo) ........................................... 39
SECO III REGIMES ESPECIAIS .................................................................................... 39
SUBSECO I Regime de iseno ......................................................................... 39
ARTIGO 35 (mbito de aplicao) ..................................................................... 39
ARTIGO 36 (Direito deduo) ........................................................................ 40
ARTIGO 37 (Opo pelo regime normal) .............................................................. 40
ARTIGO 38 (Opo pelo regime de Iseno e mudanas de regime) .............................. 41
ARTIGO 39 (Facturao) ................................................................................ 41
ARTIGO 40 (Obrigaes especiais) ..................................................................... 41
ARTIGO 41 (Dispensa de outras obrigaes) .......................................................... 41
SUBSEO II Regime de tributao simplificada ....................................................... 42
ARTIGO 42 (mbito de aplicao) ..................................................................... 42
ARTIGO 43 (Opo pelo regime) ....................................................................... 42
ARTIGO 44 (Opo pelo regime de tributao simplificada) ....................................... 43
ARTIGO 45 (Facturao) ................................................................................ 43
ARTIGO 46 (Mudana de regime) ...................................................................... 43
ARTIGO 47 (Obrigaes de escriturao) ............................................................. 43
ARTIGO 48 (Sada do regime) .......................................................................... 44
ARTIGO 49 (Pagamento e outras obrigaes) ........................................................ 44
ARTIGO 50 (Conservao de documentos e registos) ............................................... 45
SECO IV Disposies comuns ........................................................................... 45
ARTIGO 51 (Rectificaes do imposto) ................................................................ 45
ARTIGO 52 (Responsabilidade do adquirente) ....................................................... 46
ANEXO I DA ALNEA C) DO N.2 7 DO ARTIGO 9 ............................................................... 47
Lista de bens isentos do IVA ............................................................................. 47
PORQU A BDO? .................................................................................................... 58
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO PREMBULO
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Auditoria, Impostos e Consultoria
PREMBULO
Havendo necessidade de reformular a tributao indirecta, estabelecida pela Lei n 15/2002, de 26 de
Junho, introduzindo alteraes ao Imposto sobre o Valor Acrescentado, a Assembleia da Repblica, ao
abrigo do disposto no n2 do artigo 127, conjugado com a alnea o) do n 2 do artigo 179 ambos da
Constituio, determina:
Artigo 1. Aprovado o Cdigo de Imposto sobre o Valor Acrescentado, anexo apresente Lei, dela
fazendo parte integrante.
Artigo 2. Compete ao Conselho de Ministros regular a presente Lei e estabelecer os procedimentos
necessrios para simplificar as formas de cobrana deste imposto, no prazo de 90 dias, a contar da
data da sua publicao.
Artigo 3. So revogados, respectivamente o Decreto n 51/98, de 21 de Setembro, e suas alteraes,
os Decretos ns 78/98 e 79/98, ambos de 29 de Dezembro, os Decretos ns 34/99, 35/99 e 36/99,
todos de 1 de Junho, e toda a legislao complementar que contrarie a presente Lei.
Artigo 4. A presente Lei entra em vigor em 1 de Janeiro de 2008.
Aprovada pela Assembleia da Repblica aos 7 de Dezembro de 2007.
O Presidente da Assembleia da Repblica. Eduardo Joaquim Mulmbw.
Promulgada em 31 de Dezembro de 2007.
Publique-se.
O Presidente da Repblica, ARMANDO EMLIO GUEBUZA.
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO I INCIDNCIA
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Auditoria, Impostos e Consultoria
CAPTULO I INCIDNCIA
ARTIGO 1 (mbito de aplicao)
1. Esto sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado, IVA:
a) as transmisses de bens e as prestaes de servios efectuadas a ttulo oneroso no territrio
nacional, nos termos do artigo 6, por sujeitos passivos agindo nessa qualidade;
b) as importaes de bens.
2. O territrio nacional abrange toda a superfcie terrestre, a zona martima e o espao areo,
delimitados pelas fronteiras nacionais.
ARTIGO 2 (Incidncia subjectiva)
1. So sujeitos passivos do imposto:
a) as pessoas singulares ou colectivas residentes ou com estabelecimento estvel ou representao
em territrio nacional que, de um modo independente e com carcter de habitualidade, exeram,
com ou sem fim lucrativo, actividades de produo, comrcio ou prestao de servios, incluindo as
actividades extractivas, agrcolas, silvcolas, pecurias e pesca;
b) as pessoas singulares ou colectivas que, no exercendo uma actividade, realizem, tambm de modo
independente, qualquer operao tributvel desde que a mesma preencha os pressupostos de
incidncia real do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares ou do Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Colectivas;
c) as pessoas singulares ou colectivas no residentes e sem estabelecimento estvel ou representao
que, ainda de modo independente, realizem qualquer operao tributvel, desde que tal operao
esteja conexa com o exerccio das suas actividades empresariais onde quer que ela ocorra ou quando,
independente dessa conexo, tal operao preencha os pressupostos de incidncia real do Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Singulares ou do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas;
d) as pessoas singulares ou colectivas que, segundo a legislao aduaneira, realizem importaes de
bens;
e) as pessoas singulares ou colectivas, que em factura ou documento equivalente, mencionem
indevidamente imposto sobre o valor acrescentado.
2. As pessoas singulares ou colectivas referidas nas alneas a) e b) do nmero anterior so tambm
sujeitos passivos pela aquisio dos servios constantes do n 7 do artigo 6, nas condies nele
referidas.
3. O Estado e as demais pessoas colectivas de direito pblico no so, no entanto sujeitos passivos do
imposto quando:
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO I INCIDNCIA
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Auditoria, Impostos e Consultoria
a) realizem operaes no mbito dos seus poderes de autoridade, mesmo que exista uma
contrapartida directa;
b) realizem operaes a favor das populaes sem que exista uma contrapartida directa.
4. O Estado e as demais pessoas colectivas de direito pblico referidas no nmero anterior so, em
qualquer caso, sujeitos passivos do imposto quando exeram algumas das seguintes actividades e
pelas operaes tributveis delas decorrentes, salvo quando se verifique que as exercem de forma
no significativa:
a) telecomunicaes;
b) distribuio de gua, gs e electricidade;
c) transporte de bens;
d) transporte de pessoas;
e) transmisso de bens novos cuja produo se destina venda;
f) operaes de organismos agrcolas, silvcolas, pecurios e de pesca;
g) cantinas;
h) rdio difuso e radioteleviso;
i) prestao de servios porturios e aeroporturios;
j) explorao de feiras e de exposies de carcter comercial;
k) armazenagem.
5. O disposto no n 4 do presente artigo objecto de regulamentao do Conselho de Ministros.
ARTIGO 3 (Transmisso de bens)
1. Considera-se, em geral, transmisso de bens a transferncia onerosa de bens corpreos por forma
correspondente ao exerccio do direito de propriedade.
2. Para efeitos do nmero anterior, a energia elctrica, o gs, o calor, o frio e similares, so
considerados bens corpreos.
3. Consideram-se ainda transmisses, nos termos do nmero 1 deste artigo:
a) a entrega material de bens em execuo de um contrato de locao, com clusula, vinculante para
ambas as Partes, de transferncia de propriedade;
b) a entrega material de bens mveis decorrente da execuo de um contrato de compra e venda, em
que se preveja a reserva de propriedade at ao momento do pagamento total e parcial do preo;
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO I INCIDNCIA
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Auditoria, Impostos e Consultoria
c) as transferncias de bens entre comitente e comissrio, efectuadas em execuo de um contrato
de comisso definido no Cdigo Comercial, incluindo as transferncias entre consignante e
consignatrio de mercadorias enviadas consignao. Na comisso de venda considera-se comprador
o comissrio; na comisso de compra considerado comprador o comitente;
d) a no devoluo, no prazo de 180 dias a contar da data da entrega ao destinatrio, das
mercadorias enviadas consignao;
e) a afectao permanente de bens da empresa, a uso prprio do seu titular, do pessoal ou, em geral,
a fins alheios mesma, bem como a sua transmisso gratuita, quando, relativamente a esses bens ou
aos elementos que os constituem, tenha havido deduo total ou parcial do imposto. Excluem-se do
regime estabelecido nesta alnea as amostras e as ofertas de pequeno valor, cujos limites so objecto
de regulamentao;
f) a afectao de bens por um sujeito passivo a um sector de actividade isento e bem assim a
afectao ao activo imobilizado de bens referidos na alnea a) do n 1 do artigo 20, quando
relativamente a esses bens ou aos elementos que os constituem, tenha havido deduo total ou
parcial do imposto;
g) a transmisso de bens em segunda mo efectuada por sujeitos passivos revendedores e por
organizadores de vendas em sistema de leilo, incluindo os objectos de arte, de coleco e as
antiguidades, tal como so definidos no n 6 deste artigo objecto de regulamentao especial.
4. Salvo prova em contrrio, so considerados como tendo sido objecto de transmisso pelo sujeito
passivo os bens adquiridos, importados ou produzidos, que no se encontrarem nas existncias dos
estabelecimentos do sujeito passivo e bem assim os que tenham sido consumidos em quantidades que,
tendo em conta o volume de produo, devem considerar-se excessivos. Do mesmo modo no so
considerados como tendo sido adquiridos pelo sujeito passivo os bens que se encontrarem em
qualquer dos referidos locais.
5. Embora sejam consideradas transmisses de bens, o imposto no devido nem exigvel nas cesses
a ttulo oneroso ou gratuito de um estabelecimento comercial, da totalidade de um patrimnio ou de
parte dele, que seja susceptvel de constituir um ramo de actividade independente, quando, em
qualquer dos casos o adquirente seja, ou venha a ser, pelo facto de aquisio, um sujeito passivo de
entre os referidos na alnea a) do n 1 do artigo 2, que pratique apenas operaes que concedam
direito deduo.
6. Para efeitos do disposto na alnea g) do nmero 3, entende-se por:
a) bens em segunda mo os bens mveis usados, susceptveis de reutilizao no estado em que se
encontram ou aps reparao, mas no renovados nem transformados e, sempre com excluso das
pedras preciosas e metais preciosos, no se entendendo como tais as moedas ou artefactos daqueles
materiais;
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO I INCIDNCIA
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Auditoria, Impostos e Consultoria
b) objectos de arte so os bens da autoria dos prprios artistas, como quadros, pinturas e desenhos
originais, com a excluso dos desenhos industriais, gravuras, estampas e litografias de tiragem
limitada a 200 exemplares, bem como outros objectos de arte no domnio da escultura e estaturia,
com a excluso de ourivesaria e joalharia e exemplares nicos de cermica executados e assinados
pelo artista;
c) objectos de coleco os selos de correio, selos fiscais, carimbos postais, envelopes de primeiro
dia, blocos postais e anlogos, obliterados ou no, mas que no estejam em circulao nem se
destinem a ser postos em circulao, coleces e espcimes para coleces de zoologia botnica,
mineralogia ou anatomia ou que tenham interesse histrico, arqueolgico, palentolgico etnogrfico
ou numismtico;
d) antiguidades os bens, com excluso dos objectos de arte e dos objectos de coleco, com mais de
cem anos de idade;
e) sujeito passivo revendedor o sujeito passivo que, no mbito da sua actividade, compra para
revenda bens de segunda mo;
f) organizador de vendas em sistema de leilo sujeito passivo que, no mbito da sua actividade,
proponha a venda de um bem, em seu nome, mas por conta de um comitente, nos termos de um
contrato de comisso de venda, com vista sua adjudicao em leilo;
g) comitente de um organizador de vendas de leilo qualquer pessoa que entrega um bem a um
organizador de vendas de bens em leilo, nos termos de um contrato de comisso de venda, com vista
sua adjudicao em leilo;
I) bens renovados aqueles em que o valor dos materiais utilizados na respectiva reparao seja
superior ao valor da aquisio do bem, acrescido do valor da mo-de-obra utilizada;
i) bens transformados aqueles que forem objecto de uma reparao que conduza modificao de
alguma das suas caractersticas essenciais.
ARTIGO 4 (Prestao de servios)
1. Considera-se prestao de servios qualquer operao efectuada a ttulo oneroso, que no
constitua transmisso ou importao de bens, na acepo dos artigos 3 e 5, respectivamente.
2. Consideram-se ainda prestaes de servios a ttulo oneroso:
a) as prestaes de servios gratuitos efectuados pela prpria empresa com vista s necessidades
particulares do seu titular, da pessoa ou, em geral, a fins alheios mesma;
b) a utilizao de bens da empresa para uso prprio do seu titular, do pessoal ou, em geral, para fins
alheios mesma e ainda em sectores de actividades isentos quando, relativamente a esses bens ou
aos elementos que os constituem tenha havido deduo total ou parcial do imposto.
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Auditoria, Impostos e Consultoria
3. Quando a prestao de servios for efectuada por interveno de um mandatrio agindo em nome
prprio, este sucessivamente, adquirente e prestador do servio.
4. O disposto no n 5 do artigo 3 aplicvel, em idnticas condies, s prestaes de servios.
5.Consideram-se tambm prestao de servios as operaes realizadas pelas agncias de viagens e
organizadores de circuitos tursticos, cuja aplicao objecto de regulamentao especial.
ARTIGO 5 (Importao)
1. Considera-se importao de bens a entrada destes no territrio nacional.
2. Tratando-se de bens que sejam colocados numa das situaes previstas no n 1 do artigo 14, a
entrada efectiva dos mesmos no territrio nacional para efeitos da sua qualificao como importao
s se considera verificada se e quando forem introduzidos no consumo.
ARTIGO 6 (Localizao das operaes)
1. So tributveis as transmisses de bens que estejam situados no territrio nacional no momento em
que se inicia o transporte ou expedio para o adquirente ou, no caso de no haver expedio ou
transporte, no momento em que so postos disposio do adquirente.
2. No obstante o disposto no nmero anterior, so tambm tributveis a transmisso feita pelo
importador e eventuais transmisses subsequentes de bens transportados ou expedidos do
estrangeiro, quando as referidas transmisses tenham lugar antes da importao.
3. Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes, so tributveis as prestaes de servios cujo
prestador tenha no territrio nacional sede, estabelecimento estvel ou domiclio a partir do qual os
servios sejam prestados.
4. O disposto no nmero anterior no tem aplicao relativamente s seguintes operaes:
a) prestaes de servios relacionados com um imvel situado fora do territrio nacional, incluindo os
que tenham por objecto preparar ou coordenar a execuo de trabalhos imobilirios e as prestaes
de peritos agentes imobilirios;
b) trabalhos efectuados sobre bens mveis corpreos e peritagens a eles referentes, executados total
ou essencialmente fora do territrio nacional;
c) prestaes de servios de carcter artstico, cientfico, desportivo, recreativo, de ensino e
similares, compreendendo as dos organizadores destas actividades e as prestaes de servios que Ihe
sejam acessrias, que tenham lugar fora do territrio nacional;
d) o transporte, pela distncia percorrida fora do territrio nacional.
5. So sempre tributveis, mesmo que o prestador no tenha sede, estabelecimento estvel ou
domiclio no territrio nacional:
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Auditoria, Impostos e Consultoria
a) prestaes de servios relacionados com um imvel situado no territrio nacional, incluindo as que
tenham por objecto preparar ou coordenar a execuo de trabalhos imobilirios e as prestaes de
peritos e agentes imobilirios;
b) trabalhos efectuados sobre bens mveis corpreos e peritagens a eles referentes, executados total
ou essencialmente no territrio nacional;
c) prestaes de servios de carcter artstico, cientfico, desportivo, recreativo, de ensino e
similares, compreendendo os dos organizadores destas actividades e as prestaes de servios que Ihe
sejam acessrias, que tenham lugar no territrio nacional;
d) o transporte, pela distncia percorrida no territrio nacional.
6. Para efeitos da alnea d) dos ns 4 e 5, considerada distncia percorrida no territrio nacional o
percurso efectuado fora do mesmo, nos casos em que os locais de partida e de chegada nele se
situem. Para este efeito, um transporte de ida e volta tido como dois transportes, um para o
trajecto da ida e outro para o trajecto de volta.
7. So ainda tributveis as prestaes de servios a seguir enumeradas, cujo prestador no tenha no
territrio nacional sede, estabelecimento estvel ou domicilio a partir do qual o servio seja
prestado, sempre que o adquirente seja um sujeito passivo do imposto, referido nas alneas a) e b) do
n 1 do artigo ainda que pratiquem exclusivamente operaes isentas sem direito a deduo cuja
sede, estabelecimento estvel ou domicilio se situe no territrio nacional:
a) cesso ou autorizao para utilizao de direitos de autor, licenas, marcas de fabrico e de
comrcio e outros direitos anlogos;
b) servios de publicidade;
c) servios de telecomunicaes;
d) servios de consultores, engenheiros, advogados, economistas e contabilistas, gabinetes de estudo
em todos os domnios compreendendo os de organizao investigao e desenvolvimento;
e) tratamento de dados e fornecimento de informaes;
f) operaes bancrias, financeiras e de seguro e resseguro;
g) colocao de pessoal disposio;
h) servios de intermedirios que intervenham em nome e por conta de outrem no fornecimento das
prestaes de servios enumeradas nas alneas deste nmero;
i) obrigao de no exceder, mesmo a ttulo parcial, uma actividade profissional ou um direito
mencionado nas alneas deste nmero;
j) locao de bens mveis corpreos, bem como a locao financeira dos mesmos bens.
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8. As prestaes de servios referidas no nmero anterior no so tributveis ainda que o prestador
tenha no territrio nacional sede estabelecimento estvel ou domiclio sempre que o adquirente seja
pessoa estabelecida ou domiciliada no estrangeiro.
ARTIGO 7 (Facto gerador)
1. Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes o imposto devido e torna-se exigvel:
a) s transmisses de bens no momento em que os bens so postos disposio do adquirente;
b) nas prestaes de servios, no momento da sua realizao ou no momento em que, antecedendo
esta, seja total ou parcialmente cobrado ou debitado o preo, caso em que se consideram realizadas
pelo montante respectivo;
c) nas importaes, no momento em que for numerado o Documento nico ou outro para o mesmo
fim, ou se realize a arrematao ou venda.
2. Se a transmisso de bens implicar transporte efectuado pelo fornecedor ou por um terceiro,
considera-se que os bens so postos disposio do adquirente no momento em que se inicia o
transporte; se implicar a obrigao de instalao ou montagem por parte do fornecedor, considera-se
que so postos disposio do adquirente no momento em que essa instalao ou montagem estiver
concluda.
3. Nas transmisses de bens e prestaes de servios de carcter continuado, resultantes de contratos
que dem lugar a pagamentos sucessivos, considera-se que os bens so postos disposio e as
prestaes de servios so realizadas no termo do perodo a que se refere cada pagamento, sendo o
imposto devido e exigvel pelo respectivo montante.
4. Nas transmisses de bens e prestaes de servios referidas, respectivamente, nas alneas e) e f)
do n 3 do artigo 3 e no n 2 do artigo 4, o imposto devido e exigvel no momento em que as
afectaes de bens ou as prestaes de servios nelas previstas tiverem lugar.
5. Nas transmisses de bens entre o comitente e comissrio referidas na alnea c) do n 3 do artigo 3,
o imposto devido e torna-se exigvel no momento em que o comissrio os puser disposio do seu
adquirente.
6. No caso referido na alnea d) do nmero 3 do artigo 3 o imposto devido e exigvel no termo do
prazo a referido.
7. Quando os bens forem postos disposio de um contraente antes de terem produzido os efeitos
translativos do contrato, o imposto devido e exigvel no momento em que esses efeitos produzirem,
salvo se tratar das transmisses de bens referidos nas alneas a) e b) do n 3 do artigo 3.
8. Sempre que os bens sejam colocados sob um dos regimes ou procedimentos referidos no n 2 do
artigo. O facto gerador e a exigibilidade do imposto s se verificam no momento em que deixam de
estar sujeitos a esses regimes ou procedimentos.
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO I INCIDNCIA
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Auditoria, Impostos e Consultoria
9. Nas operaes realizadas pelas agncias de viagens e organizadores de circuitos tursticos, a
prestao de servios considera-se efectuada no acto do pagamento integral respectiva
contraprestao ou imediatamente antes do incio da viagem ou alojamento consoante o que se
verificar primeiro considerando incio da viagem a altura em que efectuada, a primeira prestao de
servios ao cliente.
ARTIGO 8 (Exigibilidade)
No obstante o disposto no artigo anterior, sempre que a transmisso de bens ou a prestao de
servios do lugar obrigao de emitir uma factura ou documento equivalente, nos termos do artigo
25, o imposto torna-se exigvel:
a) se o prazo previsto para a emisso for respeitado, no momento da sua emisso;
b) se o prazo previsto para a emisso no for respeitado, no momento em que termina;
c) se a transmisso de bens ou prestao de servios der lugar ao pagamento, ainda que parcial,
anteriormente emisso da factura ou documento equivalente, no momento do recebimento desse
pagamento, pelo montante recebido, sem prejuzo do disposto na alnea anterior.
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CAPTULO II ISENES
SECO I Iseno nas operaes internas
ARTIGO 9 (Transmisses de bens e prestaes de servios isentas)
Esto isentas do imposto:
1. As transmisses de bens e prestaes de servios de Sade a seguir indicadas:
a) as prestaes de servios mdicos e sanitrios e as operaes com elas estreitamente conexas,
efectuadas por estabelecimentos hospitalares, clnicas, dispensrios e similares;
b) as transmisses de cadeiras de rodas e veculos semelhantes, accionados manualmente ou por
motor, para deficientes, aparelhos, artefactos e demais material de prtese ou compensao
destinados a substituir, no todo ou em parte, qualquer membro ou rgo do corpo humano ou a
tratamento de fracturas e, bem assim, os que se destinam a ser utilizados por invisuais ou a corrigir a
audio;
c) as transmisses de rgos, sangue e leite humanos;
d) o transporte de doentes ou feridos em ambulncias ou outros veculos apropriados efectuados por
organismos devidamente autorizados;
e) as transmisses de redes mosquiteiras;
f) as transmisses de medicamentos, bem como especialidades farmacuticas e outros produtos
farmacuticos destinados exclusivamente a fins teraputicos e profilcticos e as transmisses de
pastas, gazes, algodo hidrfilo, tiras e pensos adesivos e outros anlogos, mesmo impregnados ou
revestidos de quaisquer substncias, para usos higinicos, medicinais ou cirrgicos.
2. As transmisses de bens efectuadas por entidades pblicas ou organismos sem finalidade lucrativa,
a seguir indicadas:1
a) as transmisses de bens e as prestaes de servios de assistncia social e as transmisses de bens
com elas conexas, efectuadas por entidades pblicas ou organismos sem finalidade lucrativa cujos fins
e objecto sejam reconhecidos pelas autoridades competentes;
b) transmisses de bens e as prestaes ligadas segurana efectuadas por entidades pblicas;
c) as prestaes de servios e as transmisses de bens estreitamente conexas, efectuadas no exerccio
da sua actividade habitual por creches, jardins de infncia, centros de actividade de tempos livres,
1 Redaco dada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 01 de Janeiro de 2012. Redaco anterior: 2. As transmisses de bens e prestaes de servios efectuadas por entidades sem fins lucrativos a seguir indicadas:
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO II ISENES
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Auditoria, Impostos e Consultoria
estabelecimentos para crianas e jovens desprotegidos de meio familiar normal, lares residenciais,
casas de trabalho, estabelecimentos para crianas e jovens deficientes, centros de reabilitao de
invlidos, lares de idosos, centros de dia e centros de convvio para idosos, colnias de frias,
albergues de juventude ou outros equipamentos sociais pertencentes a entidades pblicas ou a
organismos sem finalidade lucrativa cujos fins e objecto sejam reconhecidos pelas autoridades
competentes;
d) as prestaes de servios efectuadas pelas prprias entidades pblicas ou organismos sem
finalidade lucrativa, que explorem estabelecimentos ou instalaes destinadas prtica de
actividades artsticas, desportivas, recreativas e de educao fsica a pessoas que pratiquem essas
actividades;
e) as prestaes de servios que consistam em proporcionar a visita, guiada ou no, a museus,
galerias de arte, monumentos, parques, permetros florestais, jardins botnicos, zoolgicos e
similares, pertencentes ao estado, outras entidades pblicas ou entidades sem finalidade lucrativa,
desde que efectuadas pelas prprias entidades ou organismos sem finalidade lucrativa devidamente
autorizadas, por intermdio dos seus prprios agentes. A presente iseno abrange tambm as
transmisses de bens estreitamente conexas com as prestaes de servios acima referidas;
f) a cedncia de pessoal por instituies religiosas ou filosficas para a realizao de actividades
isentas nos termos deste Cdigo ou para fins de assistncia espiritual;
g) as prestaes de servios efectuadas no interesse colectivo dos seus associados por organismos sem
finalidade lucrativa, desde que esses organismos prossigam objectivos de natureza poltica, sindical,
religiosa, patritica, filantrpica, recreativa, desportiva, cultural, cvica ou de representao de
interesses econmicos e a nica contraprestao seja uma quota fixada nos termos dos respectivos
estatutos;
h) as transmisses de bens e as prestaes de servios efectuados por entidades cujas actividades
habituais se encontram isentas nos termos das alneas a), do n 1, a), b), c), d) e g) do nmero 2 e a)
e b) do n.3 deste artigo, aquando de manifestaes ocasionais destinadas angariao de fundos em
seu proveito exclusivo, desde que o seu nmero no seja superior a oito por ano.
3. As transmisses de bens e prestaes de servios do ensino e formao profissional, a seguir
indicadas:2
a) as prestaes de servios que tenham por objecto o ensino, bem como as transmisses de bens e
prestaes de servios conexas, quando sejam efectuadas por estabelecimentos pblicos ou privados
integrados no Sistema Nacional de Ensino e reconhecidos pelo Ministrio que superintende a rea de
Educao;
2 Redaco dada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 01 de Janeiro de 2012. Redaco anterior: 3. As transmisses de bens e prestaes de servios do ensino a seguir indicadas:
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b) as prestaes de servios que tenham por objecto a formao profissional, bem como as
transmisses de bens e prestaes de servios conexas, como sejam o fornecimento de alojamento,
alimentao e material didctico efectuadas por entidades pblicas;
c) as prestaes de servios que consistam em lies ministradas a ttulo pessoal sobre matrias do
ensino escolar ou superior.
4. As operaes bancrias e financeiras.
5. A locao de imveis:
a) para fins de habitao;
b) para fins comerciais, industriais e de prestao de servios em imveis situados nas zonas rurais.
6. As operaes de seguro e resseguro, bem como as prestaes de servios conexas, efectuadas pelos
corretores e outros mediadores de seguros.
7. As transmisses de bens e prestaes de servios efectuadas no mbito de uma actividade agrcola,
silvcola, pecuria ou de pescas e, nestas, as de transformao efectuadas com carcter acessrio
pelo prprio produtor sobre os produtos provenientes da respectiva produo, utilizando os seus
prprios recursos, desde que essa transformao seja efectuada por meios geralmente utilizados nas
exploraes agrcolas, silvcolas, pecurias e de pesca.3
8. A explorao e prtica de jogos de fortuna ou azar e de diverso social, nos termos previstos em
legislao prpria, bem como as respectivas comisses e todas as operaes sujeitas a imposto
especial sobre jogo, incluindo o preo dos ttulos das apostas e bilhetes de acesso ou ingresso nas
reas de jogo.
9. As transmisses de bens e prestaes de servios para fins culturais e artsticos a seguir indicados:
a) a transmisso de direitos de autor e a autorizao para a utilizao de obra intelectual, quando
efectuadas pelos prprios autores, seus herdeiros ou legatrios;
3 Redaco dada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 01 de Janeiro de 2012. Redaco anterior: 7. As transmisses de bens e prestaes de servios no mbito de actividades agrcola, silvcola, pecuria e pesca a seguir referidas: a) as transmisses de bens e as prestaes de servios, efectuadas no mbito de uma actividade agrcola, silvcola, pecuria ou de pesca, incluindo nas actividades acima referidas, as de transformao efectuadas com carcter acessrio pelo prprio produtor sobre os produtos provenientes da respectiva produo, utilizando os seus prprios recursos, desde que essa transformao seja efectuada por meios normalmente utilizados nas exploraes agrcolas, silvcolas, pecurias e de pesca; b) as transmisses de bens resultantes de actividade industrial de produo de raes destinadas alimentao de animais de reproduo e abate, para consumo humano; c) as transmisses de bens de equipamento, sementes, reprodutores, adubos, pesticidas, herbicidas, fungicidas e similares, bem como redes, anzis outros aprestos para a pesca, constantes da Pauta Aduaneira e discriminados no Anexo I que parte integrante do presente Cdigo; d) As transmisses de medicamentos destinados aplicao veterinria.
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b) as transmisses de jornais, revistas e livros considerados de natureza cultural, educativa, tcnica
ou recreativa.
10. As transmisses de milho, farinha de milho, arroz, po, sal iodado, leite em p para lactentes at
um ano, trigo, farinha de trigo, tomate fresco ou refrigerado, batata, cebola, carapau congelado,
petrleo de iluminao, jet fuel, e bicicletas comuns e preservativos e insecticidas.4
11. As transmisses de bens e prestaes de servios efectuados no mbito de fornecimento de
material de guerra e de aquartelamento, fardamentos militares e paramilitares, destinados
utilizao oficial das Foras de Defesa e Segurana Nacional, desde que a actividade seja efectuada
exclusivamente para aqueles servios, por estabelecimentos reconhecidos pelo ministrio
competente.
12. Outras transmisses de bens a seguir indicadas:
a) as transmisses, pelo seu valor facial, de selos do correio em circulao ou de valores selados e
bem assim as respectivas comisses de venda;
b) o servio pblico de remoo de lixos;
c) as prestaes de servios e as transmisses de bens acessrios aos mesmos servios, efectuadas por
empresas funerrias e de cremao;
d) as operaes sujeitas a sisa ainda que dela isentas;
e) as transmisses de bens afectos exclusivamente a um sector de actividade isento ou que, em
qualquer caso, no foram objecto de direito deduo e bem assim as transmisses de bens cuja
aquisio tenha sido feita com excluso do direito a deduo nos termos do artigo 20.
f) as transmisses de bens resultantes da actividade industrial de produo de raes destinadas
alimentao de animais de reproduo e abate para o consumo humano;5
g) as transmisses de gro de soja, bagao de soja, soja integral, farinha de peixe, farinha de carne,
ps de osso, monofosfato de clcio, lisina, metionina, a utilizar como matria prima na actividade
industrial de produo de raes destinadas a alimentao de animais de reproduo e abate para o
consumo humano;6
4 Redaco dada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 01 de Janeiro de 2012. Redaco anterior:10. As transmisses de farinha de milho, arroz, po, sal iodado, leite em p para lactentes at um ano, trigo, farinha de trigo, tomate fresco ou refrigerado, batata, cebola, carapau congelado, petrleo de iluminao, jet fuel, e bicicletas comuns e preservativos.
5 Redaco aditada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2012.
6 Redaco aditada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2012.
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h) as transmisses de bens de equipamento, de sementes, reprodutores, adubos, pesticidas,
herbecidas, fungicidas e similares, bem como redes, anzis e outros aprestos para a pesca, constantes
da Pauta Aduaneira e descriminados no Anexo I, que parte integrante do presente Cdigo;7
i) as transmisses de medicamentos destinados aplicao veterinria.8
13. At 31 de Dezembro de 2015, as transmisses de bens e prestaes de servios a seguir indicada:9
a) a transmisso do acar;
b) as transmisses de matrias-primas, produtos intermedirios, peas, equipamentos e componentes,
efectuadas pela indstria nacional do acar;
c) as transmisses de leos alimentares e de sabes;
d) as transmisses de bens resultantes da actividade industrial da produo de leo alimentar e
sabes realizadas pelas respectivas fbricas;
e) as transmisses de bens a utilizar como matria-prima na indstria de leo e sabes constantes da
Pauta Aduaneira e discriminadas no Anexo II que parte integrante do presente Cdigo;
f) as transmisses de bens e as prestaes de servios, efectuadas no mbito da actividade agrcola de
produo de cana-de-acar e destinados indstria;
14. A iseno para bens indicados nas alneas b) e f) no nmero anterior deve ser comprovada,
consoante os casos, atravs de documentos aduaneiros apropriados ou declarao emitida pelo
adquirente dos bens e servios em como estes vo ser incorporados no processo de produo.10
7 Redaco aditada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2012.
8 Redaco aditada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2012.
9 Redaco dada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 01 de Janeiro de 2012. Redaco anterior: 13. At 31 de Dezembro de 2010, as transmisses de bens e prestaes de servios a seguir indicadas: a) as transmisses do acar; b) as aquisies de matrias-primas, produtos intermedirios, peas, equipamentos, componentes, efectuadas pela indstria nacional de acar; c) as transmisses de leos alimentares e de sabes; d) as transmisses de bens a utilizar como matria-prima na indstria de leos e sabes, resultantes da actividade industrial de produo do leo alimentar e sabes, realizadas pelas respectivas fbricas; e) as transmisses de bens a utilizar como matria-prima na indstria de leos e sabes, constantes da pauta aduaneira e discriminadas no Anexo 11 que parte integrante do presente cdigo; f) as transmisses de bens e as prestaes de servios, efectuadas no mbito da actividade agrcola de produo
de cana-de-acar e destinados indstria;. g) a iseno para bens indicados nas alneas b), d) e e) deste nmero deve ser comprovada, consoante os casos, atravs de documentos aduaneiros apropriados ou declarao emitida pelo adquirente dos bens e servios em como estes vo ser incorporados no processo de produo.
10 Redaco aditada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2012.
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ARTIGO 10 (Organismos sem finalidade lucrativa)
Para efeitos do disposto no artigo 9, apenas so considerados organismos sem finalidade lucrativa os
que cumulativamente:
a) em caso algum distribuam ou coloquem disposio lucros e os seus corpos gerentes no tenham,
por si ou por interposta pessoa, algum interesse directo ou indirecto nos resultados da explorao;
b) disponham de escriturao que abranja todas as suas actividades e a ponham disposio dos
servios fiscais, designadamente para comprovao do referido na alnea anterior;
c) pratiquem preos homologados pelas autoridades pblicas competentes ou, para as operaes no
susceptveis de homologao, preos inferiores aos exigidos para operaes anlogas pelas empresas
comerciais sujeitas a imposto;
d) No entrem na concorrncia directa com sujeitos passivos do imposto.
ARTIGO 11 (Renncia iseno)
1. Podem renunciar iseno optando pela aplicao do imposto s suas operaes os sujeitos
passivos que beneficiam das isenes constantes da alnea a) do n 7 do artigo 9.
2. O direito de opo exercido mediante a entrega na direco da rea Fiscal competente, de
declarao adequada, e produz efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano civil seguinte, salvo se o
sujeito passivo iniciar a actividade no decurso do ano, caso em que a opo, a fazer constar da
respectiva declarao, produz efeitos desde o incio da actividade.
3. Tendo exercido o direito de opo nos termos dos nmeros anteriores, o sujeito passivo obrigado
a permanecer no regime por que optou durante um perodo de, pelo menos, cinco anos findo tal
prazo continua sujeito tributao, salvo se desejar a sua passagem situao de iseno, caso em
que deve informar a Administrao Fiscal, mediante a entrega antes de expirado aquele prazo, na
Direco de rea Fiscal competente, da declarao adequada, a qual produz efeitos a partir de 1de
Janeiro do ano civil seguinte.
SECO II Isenes na Importao
ARTIGO 12 (Importaes isentas)
1. Esto isentas de imposto:
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a) as importaes definitivas de bens cuja transmisso no territrio nacional beneficie de iseno
objectiva, designadamente os referidos nas alneas b), c) e) e f) do n 1; alnea b) do n 9; no n 10,
no n 11; alneas f), g), h) e i) do n 12, nas alneas a), b) e e) do n 13, todos do artigo 9;11
b) as importaes de bens, sempre que gozem de iseno do pagamento de direitos de importao nos
termos das seguintes disposies:
(i). Artigo 15 da Lei n 7/91, de 23 de Janeiro12;
(ii). Artigo 7 da Lei n 4/94, de 13 de Setembro13;
(iii). Artigo 2 e seguintes do Decreto n 3/8314 de 30 de Novembro, e artigo 18 da Lei n 2/9515, de 8
de Maio, nos termos, limites e condies a estabelecidas;
11 Redaco dada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 01 de Janeiro de 2012. Redaco anterior: a) As importaes definitivas de bens cuja transmisso no territrio nacional beneficie de iseno objectiva, designadamente os referidos nos ns 1 b), c) e f); 7 c) e d); 9 b); 10; 11; e 13 a), b) e e) todos do artigo 9; 12 Lei n 7/91 de 23 de Janeiro que estabelece o quadro jurdico para a formao e actividade dos partidos polticos.
Artigo 15
(Isenes)
1. Constituem ainda direitos dos partidos polticos beneficiar das seguintes isenes: a) direitos alfandegrios para os bens de equipamentos necessrios ao seu prprio funcionamento; b) imposto de Selo; c) imposto sobre sucesses e doaes; d) sisa pela aquisio de edifcios necessrios instalao da sua sede, delegaes, representaes e servios; e) contribuio predial pelos rendimentos colectveis de prdios ou parte de prdios urbanos da sua propriedade
onde se encontrem instalados a sede, delegaes, representaes e servios. 2. As isenes referidas no nmero anterior no abrangem actividades econmicas de natureza empresarial.
13 Lei n. 4/94, de 13 de Setembro que estabelece os princpios bsicos que permitem estender a aco das pessoas jurdicas, singulares ou colectivas, pblicas ou privadas, que desenvolvem actividades, ou, financeira e materialmente as apoiem, no campo das artes, letras, cincia, cultura e aco social.
Artigo 7
(Tratamento dado ao livro)
1. O livro cultural, cientfico e escolar, assim como os insumos para a produo local gozam de iseno total dos direitos de importao e do Imposto de Circulao.
2. O Conselho de Ministros, no mbito das suas competncias, poder alargar os benefcios a conceder ao livro e sua produo nacional.
14 Decreto n 3/83 de 30 de Novembro que revoga o Decreto n 32/76, de 19 de Agosto, e insere disposies normativas destinadas a disciplinar a forma de aquisio e alienao de veculos para Misses Diplomticas e pessoas equiparadas ao nvel de privilgios.
Artigo 2
As misses diplomticas e as pessoas privilegiadas referidas no artigo anterior podem importar, temporria ou definitivamente em Moambique a quantidade de veculos automveis necessrios de acordo com as seguintes especificaes:
a) as misses diplomticas at dois automveis para servio geral da misso; b) As pessoas privilegiadas referidas na alnea a) do n 2 do artigo 1, at dois veculos automveis por cada
famlia, para efeitos de uso pessoal;
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(iv). Artigos 21, 42, 46 e 48 das regras gerais do desembarao aduaneiro, aprovadas pelo Decreto n
30/2002, de 2 de Dezembro;16
c) As pessoas privilegiadas referidas na alnea b) do n 2 do artigo 1, um veculo automvel por cada famlia, para efeitos de uso pessoal;
d) As pessoas mencionadas na alnea c) do n 2 do artigo i, importaro a quantidade de veculos automveis de acordo com o nvel de equiparao que tiverem em relao s pessoas mencionadas nas alneas a) e b) do n 2 do artigo 1.
15 Lei 2/95 de 8 de Maio de aprova o Estatuto do Deputado
Artigo 18
Direitos e regalias do Deputado
1. O deputado em exerccio de funes goza, alm dos poderes e direitos consagrados na Constituio e no Regimento, dos seguintes direitos e regalias:
a) remunerao, subsdios, ajudas de custo e outras regalias inerentes sua funo, nos termos determinados pela Assembleia;
b) livre-trnsito em locais pblicos de acesso condicionado, no exerccio das sua funes ou causa delas, nos termos do Regimento e das demais leis;
c) apoio, cooperao, proteco e facilidades das autoridades civis militares da Repblica, para o exerccio do seu mandato;
d) carto especial de identificao, conforme o modelo em anexo; e) passaporte diplomtico f) aquisio, durante o seu mandato, de um veculo ligeiro, com iseno de direitos alfandegrios, emolumentos
gerais aduaneiros, imposto de circulao e demais imposies aduaneiras ou impostos, no podendo a mesma ser alienada durante o perodo de cinco anos, salvo havendo pagamento da totalidade dos direitos devidos;
g) tratamento protocolar de acordo com as normas legalmente estabelecidas; h) respeito e dignificao no exerccio das suas funes. 2. Os direitos inerentes qualidade de deputado, ou os adquiridos em virtude do exerccio do seu mandato, no
prejudicam quaisquer outros direitos que o Deputado tenha ou venha a usufruir no exerccio de outras funes.
16 Decreto 30/2002, de 2 de Dezembro que aprova as regras gerais de desembarao aduaneiro
Artigo 21
(Bens importados com benefcio pautal)
1. Podem gozar de benefcio pautal no pagamento de direitos e demais imposies, as mercadorias e artigos constantes do Quadro V em anexo e quaisquer outras que venham a ser consignadas em disposio legal prprio.
2. A no observncia das regras estabelecidas relativas ao destino das mercadorias com benefcio pautal originar o cancelamento imediato do benefcio concedido, sendo devidos todos os direitos aduaneiros contidos no despacho de entrada da mercadoria em territrio aduaneiro, calculado com base na taxa cambial do dia em que a infraco tenha sido participada.
3. O pagamento de quaisquer impostos devidos pela no conformidade com as regras estabelecidas em relao s mercadorias importadas com benefcio pautal da responsabilidade da pessoa que estiver na posse das mercadorias que sejam objecto do benefcio, sem prejuzo das multas aplicveis pessoa que violou as regras estipuladas na lei aduaneira para o descaminho.
Artigo 42
(Bagagem)
1. Considera-se bagagem para efeitos aduaneiros, os bens pessoais despachados ou que o viajante transporta consigo nas suas deslocaes internacionais.
2. So isentas de direitos e demais imposies as bagagens dos viajantes que se encontrem nas situaes a seguir descritas:
a) se desloquem temporariamente ao Pas, em turismo ou em viagem de negcios, para os bens referidos na alnea a) do nmero seguinte;
b) venham fixar domiclio no Pas, no que se refere aos bens descritos nas alneas a) e b) do nmero seguinte;
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c) os funcionrios civis ou militares e estudantes que, em misso de servio pblico ou de estudo, hajam permanecido fora do Pas, por espao superior a um ano, no que se refere aos bens descritos nas alneas a) e b) do nmero seguinte;
d) os funcionrios do Estado que tenham sado do Pas, em misso de servio inicialmente prevista para ser por mais de um ano, mas que tenham o seu regresso antes de decorrido esse prazo, por motivos de servio do Estado; no que se refere aos bens descritos nas alneas a) e b) do nmero seguinte;
e) os viajantes que saem do pas para fixar residncia no estrangeiro, no que respeita aos bens descritos nas alneas a) e b) do nmero seguinte; e
f) os viajantes frequentes, definidos como os que fizeram pelo menos uma travessia fronteiria de entrada nos ltimos trinta dias, no que respeita aos bens descritos na alnea a) do nmero seguinte.
3. Considera-se bagagem para efeitos do nmero anterior, desde que em quantidades e qualidades razoveis que no revelem finalidades comerciais:
a) os objectos de uso pessoal constitudos por artigos usados, de que o viajante possa ter necessidade para seu uso prprio durante a viajem, com excluso de quaisquer bens que denotem fins comerciais. Incluem-se neste mbito:
(i) O vesturio, objectos de uso pessoal, livros e ferramentas, instrumentos e utenslios da profisso do viajante.
(ii) Aparelhos portteis usados tais como computadores portteis, mquinas fotogrficas, de filmar, binculos, aparelhos de televiso, de radiodifuso e de gravao ou reproduo de som;
(iii) Rolos de pelculas, filmes ou disquetes.
b) os mveis, roupas e outros objectos de uso domstico.
4. Para os viajantes referidos nas alneas a), e) e f), do nmero 2 deste artigo, a concesso da iseno feita no acto de apresentao da bagagem sendo dispensadas quaisquer outras formalidades.
5. As falsas declaraes, quanto ao preceituado neste artigo, constituem infraco lei aduaneira e os bens a que elas se referem sero imediatamente apreendidos e remetidos a procedimento fiscal prprio.
Artigo 46
(Franquia aos viajantes)
1. So, mensalmente, concedidas franquias fiscais individuais aos bens contidos nas bagagens pessoais dos viajantes procedentes do estrangeiro, desde que se trate de importaes desprovidas de carcter comercial, isto , que apresentem carcter ocasional e respeitem exclusivamente aos bens destinados a uso pessoal ou familiar do viajante, caso um bem exceda a franquia a que o viajante tenha direito, este ser tributado pela diferena do valor da franquia a que tem direito.
2. Os limites da franquia referida no nmero anterior, por viajante, so os seguintes:
a) Produtos do tabaco - 200 cigarros, ou 100 cigarrilhas, ou 50 charutos, ou 250 gramas de tabaco para fumar;
b) Bebidas alcolicas - 1 litro de bebidas espirituosas e 2.25 litros de vinho;
c) Perfumes - 50 ml de perfume ou 250 ml de gua de toucador;
d) Especialidades farmacuticas - quantidades consideradas razoveis para consumo prprio; e
e) Outros artigos at ao valor de USD 50 ou equivalente.
3. Os viajantes menores de 18 anos no beneficiam de qualquer franquia relativamente s mercadorias referidas nas alneas a) e b) do nmero anterior.
Artigo 48
(Bens no considerados bagagem)
1. No so considerados bagagem para os efeitos do artigo 41, os veculos e as armas e munies.
2. Ao cidado que venha residir no Pas autorizada a importao de uma arma de caa e no mximo cem cartuchos, isenta de direitos e demais imposies, desde que aquela lhe pertena h mais de um ano e seja devidamente autorizado pelo Ministrio do Interior.
3. Aos cidados nacionais, maiores de 18 anos, que tenham permanecido no estrangeiro por tempo superior a um ano permitida a importao de um veculo, includo no conceito de bagagem, gozando de iseno de direitos e demais imposies, observando as seguintes condies:
a) para o benefcio de iseno total referido no nmero anterior, o veculo deve ser propriedade do cidado h mais de 180 dias, no pas de procedncia; Se se tratar de um veculo com menos de 180 dias na sua propriedade no pas de procedncia, em vez de iseno, poder ser concedida uma reduo de 80% nos direitos e demais imposies, independentemente de ser novo ou usado.
b) se o cidado nacional regressar ao Pas com mais do que um veculo adquirido no Pas de procedncia, nas condies deste artigo, a iseno ou reduo, conforme o caso, aplica-se somente a um veculo, devendo os restantes pagar a totalidade das imposies em dvida;
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Auditoria, Impostos e Consultoria
(v) N 2 do artigo 6 da Lei n 13/2007, de 26 de Junho;17
(vi) N 2 do artigo 7 da Lei n 13/2007, de 26 de Junho;18
c) os beneficirios deste regime, no podero gozar de nova iseno ou reduo na importao de um veculo antes de decorrido o prazo de cinco (5) anos, contados a partir da data da numerao do despacho de importao objecto do benefcio fiscal referido neste artigo.
d) o benefcio de que trata este artigo, pode ser substitudo pelo importao ou aquisio no mercado interno de um veculo, em estado novo ou usado, podendo neste caso, excepcionalmente ter o tratamento de separado de bagagem, sendo-lhe concedida a reduo de 50% das imposies devidas pela sua importao.
e) o prazo, no qual a solicitao dos benefcios fiscais previstos no presente artigo devem ser requeridos, de 60 dias, aps a chegada do peticionrio ao Pas ou 30 dias aps a concesso da autorizao de residncia, para os cidados estrangeiros;
f) o prazo referido na alnea anterior poder ser prorrogado, excepcionalmente, pelo Director Geral das Alfndegas at ao mximo de 30 dias;
g) a Ministra do Plano e Finanas poder, em condies excepcionais, autorizar o tratamento de veculos como separados de bagagem, quando os requerentes no hajam completado o perodo de 1 ano no estrangeiro, por motivos devidamente justificados.
4. As importaes referidas no nmero anterior que beneficiarem de iseno ou reduo, ficam rigorosamente sujeitas ao preceituado no artigo 21.
5. Aos cidados estrangeiros que venham pela primeira vez instalar-se em Moambique, permitida a importao de uma viatura automvel ligeira, isenta de direitos e demais imposies, desde que a mesma seja sua pertena h mais de um ano, no Pas de procedncia. O benefcio acima descrito poder ser substitudo pela importao de uma viatura automvel ligeira em estado novo, directamente para Moambique, sendo nestas circunstncias o benefcio concedido a reduo de 50% das imposies devidas pela importao da viatura.
6. Os procedimentos para se beneficiar das isenes previstas nos nmeros 1 a 3 deste artigo esto previstos em regulamento prprio.
17 Legislao especfica de benefcios fiscais para a Lei de minas e lei de petrleos
Artigo 6 (Incentivos para os empreendimentos ao abrigo da Lei de Minas)
1. Os empreendimentos levados a cabo ao abrigo da Lei n. 14/2002, de 26 de Junho, beneficiam, durante 5 anos, a contar da data do incio da explorao mineira, de iseno de:
a) direitos aduaneiros devidos na importao de equipamentos para a prospeco e pesquisa ou explorao mineira classificados na classe K da Pauta Aduaneira;
b) direitos aduaneiros devidos na importao de bens constante no Anexo da presente Lei, equiparados classe K da Pauta Aduaneira.
2. As importaes referidas no nmero anterior beneficiam ainda, durante o mesmo perodo, de iseno do Imposto sobre o Valor Acrescentado e do Imposto sobre Consumos Especficos, previstos na Lei n. 15/2002, de 26 de Junho.
18 Artigo 7
(Incentivos para os empreendimentos ao abrigo da Lei de Petrleos)
1. Os empreendimentos levados a cabo ao abrigo da Lei n. 3/2001, de 21 de Fevereiro, beneficiam, durante 5 anos, a contar da data da aprovao do plano de desenvolvimento, de iseno de:
a) direitos aduaneiros devidos na importao de equipamentos destinados a serem utilizados em operaes petrolferas classificados na classe K da Pauta Aduaneira;
b) direitos aduaneiros devidos na importao de explosivos, detonadores, rastilhos e similares, mquinas e aparelhos para rebentamento de explosivos, bem como equipamentos e aparelhos para reconhecimento e levantamentos topogrficos, geodsicos e geolgicos em terra e no mar, destinados a operaes petrolferas.
2. As importaes referidas no nmero anterior beneficiam ainda, durante o mesmo perodo, de iseno do Imposto sobre o Valor Acrescentado e do Imposto sobre Consumos Especficos, previstos na Lei n. 15/2002, de 26 de Junho.
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO II ISENES
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c) as importaes de bens nos regimes de trnsito, importao temporria ou draubaque que sejam
isentas totalmente de direitos aduaneiros;
d) a reimportao de bens por quem os exportou, no mesmo estado em que foram exportados, quando
beneficiem de iseno de direitos aduaneiros;
e) as prestaes de servios cujo valor esteja includo na base tributvel das importaes de bens a
que se refiram conforme estabelecido no artigo 16;
f) as importaes de ouro efectuadas pelo Banco de Moambique;
g) as importaes de bens de abastecimento que, desde a sua entrada em territrio nacional at
chegada ao porto ou aeroporto nacionais de destino e durante a permanncia nos mesmos pelo
perodo normal necessrio ao cumprimento das suas tarefas, sejam consumidos ou se encontram a
bordo das embarcaes que efectuem navegao martima, fluvial ou lacustre internacional ou de
avies que efectuem navegao area internacional;
h) as importaes das embarcaes referidas na alnea f) do n 1 do artigo 13 e dos objectos nelas
incorporados ou que sejam utilizados para a sua explorao;
i) a importao dos avies referidos na alnea g) do nmero 1 do artigo 13 e dos objectos nele
incorporados ou que sejam utilizados para a sua explorao;
j) as importaes de objectos de arte, quando efectuados pelos prprios artistas autores, residentes
no territrio nacional, seus herdeiros ou legatrios;
k) as importaes de bens de equipamento classificados na classe "K" da Pauta Aduaneira, destinados
aos investimentos em empreendimentos autorizados ao abrigo da Lei de Investimentos e respectivo
regulamento;
l) a importao de veculo de combate a incndios por associaes de bombeiros que se destinem
exclusivamente a ser utilizados na sua actividade prpria.
2. Beneficiam de iseno ou reduo de imposto, na mesma proporo em que gozam da reduo de
direitos:
a) os emigrantes, funcionrios civis ou militares, do Estado, estudantes e bolseiros, que regressem
definitivamente a Moambique, nos termos, condies e limites da respectiva legislao aduaneira;
b) os mineiros nacionais em servio no estrangeiro, nos termos, condies a determinar por despacho
do Ministro que superintende a rea das Finanas;
c) as importaes de materiais e equipamentos efectuados no mbito de projectos de
desenvolvimento financiados pelas agncias e instituies especializadas das Naes Unidas,
devidamente acreditadas junto do governo Moambicano, desde que destinados exclusivamente
implementao dos projectos.
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3. A iseno referida na alnea g) do n 1 deste artigo no aplicvel a:
a) provises de bordo que se encontrem nas seguintes embarcaes:
(i) as que estejam a ser, desmanteladas ou utilizadas em fins diferentes da realizao dos fins
prprios da navegao martima internacional, enquanto durarem tais circunstncias;
(ii) as utilizadas nos hotis, restaurantes ou salas de jogos flutuantes ou para fins semelhantes,
durante a sua permanncia num porto ou em guas territoriais ou interiores do territrio nacional;
(iii) as de recreio, durante a sua permanncia num ponto ou em guas territoriais interiores do
territrio nacional;
(iv) as de pesca costeira.
b) combustveis e carburantes que no sejam os contidos nos depsitos normais.
4. A concesso da iseno prevista na alnea c) do n. 2 deste artigo depende de despacho favorvel
do Ministro que superintende a rea de Finanas, mediante requerimento prvio apresentado pela
entidade promotora e acompanhado de lista discriminada dos bens a importar e respectivo plano de
importaes, sendo concedida pelos servios aduaneiros segundo esse mesmo plano e sempre aps
conferncia por confronto com lista aprovada naquele despacho.
SECO III Isenes na exportao, operaes assimiladas e transportes
Internacionais
ARTIGO 13 (Exportaes, operaes assimiladas e transportes Internacionais Isentos)
1. Esto isentas do imposto:
a) as transmisses de bens expedidos ou transportados com destino ao estrangeiro pelo vendedor ou
por um terceiro por conta deste;
b) as transmisses de bens expedidos ou transportados com destino ao estrangeiro por um adquirente
sem residncia ou estabelecimento em territrio nacional ou por um terceiro por conta deste, com
excepo dos bens destinados ao abastecimento de barcos desportivos e de recreio de avies de
turismo ou qualquer outro meio de transporte de uso privado. A presente iseno objecto de
regulamentao em diploma prprio;
c) as transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das embarcaes que efectuem
navegao martima em alto mar e que assegurem o transporte remunerado de passageiros ou o
exerccio de uma actividade comercial industrial ou de pesca;
d) as transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das embarcaes de salvamento,
assistncia martima e pesca costeira com excepo em relao a estas ltimas das provises de
bordo;
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e) as transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das embarcaes de guerra, quando
deixem o pas com destino a um porto ou ancoradouro situado no estrangeiro;
f) as transmisses, transformaes, reparaes e as operaes de manuteno, frete e aluguer de
embarcaes afectas s actividades a que se referem as alneas c) e d), assim como as transmisses
aluguer reparao e conservao dos objectos incluindo o equipamento de pesca incorporados nas
referidas embarcaes ou que sejam utilizados para a sua explorao;
g) as transmisses, transformaes, reparaes e as operaes de manuteno, frete, aluguer dos
avies utilizados pelas companhias de navegao area que se dediquem principalmente ao trfego
internacional, assim como as transmisses, reparaes, operaes de manuteno e aluguer dos
objectos incorporados nos referidos avies ou que sejam utilizados para a sua explorao;
h) as transmisses de bens de abastecimento postos a bordo dos avies referidos na alnea anterior;
i) as prestaes de servios mencionadas nas alneas e) e f) do presente nmero, efectuadas com vista
s necessidades directas dos barcos e avies ali referidos e da respectiva carga;
j) as transmisses de bens efectuadas no mbito das relaes diplomticas e consulares, cuja iseno
resulte de acordos e convnios internacionais celebrados em Moambique;
k) as transmisses de bens destinadas a organismos internacionais reconhecidos por Moambique ou a
membros dos mesmos organismos, nos limites e com as condies fixadas em acordos e convnios
internacionais celebrados em Moambique;
l) as transmisses de bens para organismos devidamente reconhecidos que os exportem para o
estrangeiro no mbito das suas actividades humanitrias, caritativas ou educativas, mediante prvio
reconhecimento do direito iseno pela forma que determinada em decreto a regulamentar;
m) as prestaes de servios, com excepo das referidas no artigo 9 que estejam directamente
relacionadas com o trnsito, exportao ou importao de bens isentos de imposto por terem sido
declarados em regime temporrio, draubaque ou trnsito, nos termos da alnea c) do nmero 1 do
artigo anterior, ou terem entrado em depsitos de regime aduaneiro ou livre de outras reas referidas
no artigo seguinte;
n) as prestaes de servios com excepo das referidas no artigo 9 que se relacionem com a
expedio de bens destinados ao estrangeiro;
o) as transmisses de bens e prestaes de servios efectuadas pelos Caminhos-de-ferro de
Moambique a companhias ferrovirias estrangeiras, no quadro de explorao da rede ferroviria dos
seus equipamentos;
p) o transporte de pessoas provenientes ou com destino ao estrangeiro;
q) as prestaes de servios que consistam em trabalhos realizados sobre bens mveis, adquiridos ou
importados para serem objecto de tais trabalhos em territrio nacional e expedidos de seguida ou
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transportados com destino ao estrangeiro por quem os prestou, pelo seu destinatrio no estabelecido
no territrio nacional ou por terceiro em nome e por conta de qualquer deles;
r) as transmisses para o Banco de Moambique de ouro em barra ou em outras formas no
trabalhadas;
s) as prestaes de servios realizadas por intermedirios que actuem em nome e por conta de
outrem, quando intervenham em operaes descritas no presente artigo ou em operaes realizadas
fora do territrio nacional.
2. As isenes das alneas c), d) e h) do n 1, no que se refere s transmisses de bebidas, efectivam-
se atravs do exerccio do direito a deduo ou da restituio do imposto, no se considerando para o
efeito, o disposto na alnea d) do n 1 do artigo 20.
3. Para efeitos deste Cdigo, entende -se por bens de abastecimento:
a) as provises de bordo, sendo consideradas como tais os produtos destinados exclusivamente ao
consumo da tripulao e dos passageiros;
b) os combustveis, carburantes, lubrificantes e outros produtos destinados ao funcionamento das
mquinas: de propulso e de outros aparelhos de uso tcnico instalados a bordo;
c) os produtos acessrios destinados preparao tratamento e conservao das mercadorias
transportadas a bordo.
SECO IV Outras Isenes
ARTIGO 14 (Regimes aduaneiros e fiscais especiais e outras)
1. Esto isentas do imposto, as operaes a seguir indicadas, desde que os bens a que se referem no
tenham utilizao nem consumo finais nas reas mencionadas:
a) as importaes de bens que, sob controlo alfandegrio e com sujeio s disposies
especificamente aplicveis, sejam postas nos regimes de zona econmica especial, zona franca,
depsito franco e depsitos gerais francos ou que sejam introduzidos em depsitos de regime
aduaneiro ou lojas francas, enquanto permanecerem sob tais regimes;
b) as transmisses de bens expedidos ou transportados para as zonas ou depsitos mencionadas na
alnea anterior, bem como as prestaes de servios de transporte directamente conexas com tais
transmisses;
c) as transmisses de bens que se efectuem nos regimes a que se refere a alnea a), assim como as
prestaes de servios directamente conexas com tais transmisses, enquanto os bens permanecerem
naquelas situaes;
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO II ISENES
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d) as transmisses de bens que se encontrem nos regimes de trnsito, draubaque ou importao
temporria e as prestaes de servios de transporte directamente conexas com tais operaes,
enquanto os mesmos forem considerados abrangidos por aqueles regimes.
2. Esto tambm isentas deste imposto:
a) a aquisio e importao de bens destinados a ofertas a instituies nacionais de interesse pblico
e de relevantes fins sociais, desde que tais bens sejam inteiramente adequados natureza da
instituio beneficiria e venham por esta ser utilizados em actividades de evidente interesse pblico;
b) a aquisio de bens destinados a ofertas para atenuar os efeitos das calamidades naturais, tais
como cheias, tempestades, secas, ciclones, sismos e terramotos e outros de idntica natureza.
c) a aquisio de servios relativos a perfurao, pesquisa e construo de infra-estruturas no mbito
da actividade mineira e petrolfera na fase de prospeco e pesquisa.19
3. Compete ao Conselho de Ministros regulamentar a aplicao das isenes referidas no nmero
anterior.
19 Redaco aditada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2012.
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO III VALOR TRIBUTVEL
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CAPTULO III VALOR TRIBUTVEL
SECO I Valor Tributvel nas operaes internas
ARTIGO 15 (Base do Imposto nas operaes Internas)
1. Sem prejuzo do disposto n 2 do presente artigo, o valor tributvel das transmisses de bens e das
prestaes de servios sujeitas a imposto o valor da contraprestao obtida ou a obter do
adquirente, do destinatrio ou de um terceiro.
2. Nos casos das transmisses de bens e das prestaes de servios a seguir enumeradas, o valor
tributvel determinado da seguinte forma:
a) para as operaes referidas na alnea d) do n 3 do artigo 3, o valor constante da factura a emitir
nos termos da alnea a) do n 1 do artigo 29;
b) para as operaes referidas nas alneas e) e f) do n 3 do artigo 3, o preo de aquisio, ou na sua
falta, o preo de custo, reportados ao momento da realizao das operaes;
c) para as operaes referidas no n 2 do artigo 4, o valor normal do servio, definido no n 4 do
presente artigo;
d) para as transmisses, de bens e prestaes de servios resultantes de actos de autoridades
pblicas, a indemnizao ou qualquer outra forma de compensao;
e) para as transmisses de bens entre o comitente e o comissrio ou entre o comissrio e o comitente,
respectivamente, o preo de venda acordado pelo comissrio, diminudo da comisso, e o preo de
compra acordado pelo comissrio, aumentado da comisso;
f) para as transmisses de bens em segunda mo, efectuadas por sujeitos passivos do imposto que
hajam adquirido tais bens para revenda, a diferena, devidamente justificada, entre o preo de
venda o preo de compra, excludo o imposto sobre o valor acrescentado que onera a operao,
podendo, estes optarem pela aplicao do disposto no nmero 1;
g) para as transmisses de bens em segunda mo, efectuadas por organizadores de vendas em leilo
que actuem em nome prprio, nos termos de um contrato de comisso de venda e os bens tenham
sido adquiridos no territrio nacional o valor tributvel constitudo pelo montante facturado ao
comprador, nos termos deste cdigo, depois de deduzidos:
(i) o montante lquido pago ou a pagar pelo organizador de vendas em leilo ao seu comitente, que
corresponde diferena entre o preo da adjudicao do bem em leilo e o montante da comisso
obtida ou a obter, pelo organizador da venda em leilo, do respectivo comitente, de acordo com o
estabelecido no contrato de comisso de venda;
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO III VALOR TRIBUTVEL
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(ii) o montante do imposto devido pelo organizador de venda em leilo, relativo transmisso de
bens;
h) para as transmisses de bens resultantes de actos de arrematao ou venda judicial ou
administrativa, de conciliao ou de contratos de transaco, o valor por que as arremataes ou
vendas tiverem sido efectuadas ou, se for caso disso, o valor normal dos bens transmitidos;
i) para as transmisses de combustveis, cujo preo fixado por Autoridade Pblica, efectuadas por
revendedores, o valor da contraprestao determinado nos termos dos nmeros 1 e 5 deste artigo,
no inclui a Taxa sobre os Combustveis;
j) para a transmisso de energia, cujo preo fixado por Autoridade Pblica, ao valor da
contraprestao determinado nos termos do nmero 1 incide imposto sobre o valor acrescentado
sobre 62% do total da factura;
k) para a prestao de servio cujo preo fixado atravs de taxas aeronuticas, ao valor da
contraprestao determinado nos termos do nmero 1 incide imposto sobre o valor acrescentado
sobre 85% do total da factura;
l) para as prestaes de servio de obras pblicas em construo e reabilitao de estradas, pontes e
infra-estruturas de abastecimento de gua e electrificao rural, ao valor tributvel determinado nos
termos do nmero 1 deduz-se 60% do mesmo, para efeitos da liquidao do imposto.20
3. Nos casos em que a contraprestao no seja definida, no todo ou em parte, em dinheiro, o valor
tributvel o montante recebido ou a receber, acrescido do valor normal dos bens ou servios dados
em troca.
4. Entende-se por valor normal de um bem ou servio o preo, aumentando dos elementos referidos
no n 5 deste artigo, na medida em que nele no estejam includos, que um adquirente ou
destinatrio, no estdio de comercializao onde efectuada a operao e em condies normais de
concorrncia, teria de pagar a um fornecedor independente, no tempo e lugar em que efectuada a
operao ou no tempo e lugar mais prximos, para obter o bem ou servio.
5. O valor tributvel das transmisses e das prestaes de servios sujeitas a imposto inclui:
a) os impostos, direitos, taxa e outras imposies, com excepo do prprio imposto sobre o valor
acrescentado;
20 Redaco dada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 01 de Janeiro de 2012. Redaco anterior: l) para as prestaes de servio de obras pblicas em construo e reabilitao de estradas, pontes e infra-estruturas de abastecimento de gua, no valor tributvel determinado nos termos do nmero 1 deduz-se 60% do mesmo, para efeitos da liquidao do imposto.
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO III VALOR TRIBUTVEL
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b) as despesas acessrias debitadas quando respeitem a comisses, embalagem, transporte e seguros
por conta do cliente.
6. Do valor tributvel referido no nmero anterior sero excludos:
a) as quantias recebidas a ttulo de indemnizao declarada judicialmente, por incumprimento total
ou parcial de contratos;
b) os descontos, abatimentos ou bnus concedidos;
c) as quantias pagas em nome e por conta do adquirente dos bens ou do destinatrio dos servios,
registadas pelo contribuinte em adequadas contas de terceiros;
d) as quantias respeitantes a embalagens, desde que as mesmas no tenham sido efectivamente
transaccionadas e da factura ou documento equivalente constem os elementos referidos na parte final
da alnea b) do n 5 do artigo 27.
7. Para efeitos do nmero 1, quando o valor da contraprestao seja inferior ao que deveria resultar
da utilizao dos preos correntes ou normais de venda, porta da fbrica, por grosso, ou a retalho,
ou aos preos correntes ou normais ao servio, consoante a natureza das transmisses, pode a
administrao tributria proceder sua correco.
8. Sempre que os elementos necessrios determinao do valor tributvel sejam expressos em
moeda diferente da moeda nacional, a equivalncia em meticais faz-se segundo regras estabelecidas
na Lei n 2/2006, de 22 de Maro.
9. Para efeitos do disposto na alnea l) do n 2 deste artigo, entende-se por:21
a) infra-estruturas de abastecimento de gua, as barragens, estaes de tratamento de gua e
grandes sistemas de abastecimento de gua;
b) electrificao rural, a construo e reabilitao de infra-estruturas de produo, transporte e
distribuio de energia elctrica nas zonas rurais, no mbito de projectos pblicos de electrificao
rural.
21 Redaco dada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 01 de Janeiro de 2012. Redaco anterior:9. Para efeitos do disposto na alnea l) do n 2 deste artigo, as infra-estruturas de abastecimento de gua compreendem barragens, estaes de tratamento de gua e grandes sistemas de abastecimento de gua.
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO III VALOR TRIBUTVEL
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Auditoria, Impostos e Consultoria
SECO II Valor tributvel na Importao
ARTIGO 16 (Base do Imposto na Importao)
1. O valor tributvel dos bens importados o valor aduaneiro, determinado nos termos das leis e
regulamentos alfandegrios, adicionado, na medida em que nele no estejam compreendidos, dos
elementos a seguir indicados:
a) direitos de importao e quaisquer outros impostos ou taxa efectivamente devidos na importao,
com excluso do prprio imposto sobre o valor acrescentado;
b) despesas acessrias tais como embalagem transporte, seguros e outros encargos, que se verifiquem
at ao primeiro lugar de destino dos bens no interior do Pas.
2. Considera-se primeiro lugar de destino o que figura no documento de transporte ao abrigo do qual
os bens so introduzidos no territrio nacional ou, na sua falta, o lugar em que se efectuar a primeira
ruptura de carga no interior do Pas.
3. Do valor tributvel dos bens importados so excludos descontos por pronto pagamento e os que
figurem separadamente na factura.
4. Nos casos de reimportao no isenta de imposto, nos termos da alnea d) do n 1 do artigo 12, de
bens exportados temporariamente e que no estrangeiro tenham sido objecto de reparao,
transformao ou complemento de fabrico, o valor tributvel o que corresponder a operao
efectuada no estrangeiro, determinado de acordo com o disposto no n 1 do presente artigo.
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO IV TAXAS
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Auditoria, Impostos e Consultoria
CAPTULO IV TAXAS
ARTIGO 17 (Taxa do Imposto)
1. A taxa do imposto de 17%.
2. A taxa aplicvel a que vigora no momento em que o imposto se torna exigvel.
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO V LIQUIDAO E PAGAMENTO DO IMPOSTO
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Auditoria, Impostos e Consultoria
CAPTULO V LIQUIDAO E PAGAMENTO DO IMPOSTO
SECO I Direito deduo
ARTIGO 18 (Imposto dedutvel)
1. Para o apuramento do imposto devido, os sujeitos passivos deduzem, nos termos dos artigos
seguintes, ao imposto incidente sobre as operaes tributveis que efectuaram:
a) o imposto que Ihes foi facturado na aquisio de bens e servios por outros sujeitos passivos;
b) o imposto devido pela importao de bens;
c) o imposto pago pela aquisio dos servios indicados no n 7 do artigo 6;
d) o imposto pago como destinatrio de operaes tributveis efectuadas por sujeitos passivos
estabelecidos no estrangeiro, quando estes no tenham um representante legalmente acreditado e
no houver facturado o imposto;
e) o imposto suportado nas reparaes, manuteno, ou outras prestaes de servios, no caso dos
revendedores de bens em segunda mo.
2. S confere direito deduo do imposto mencionado em facturas, documentos equivalentes e
bilhetes de despacho de importaes passados em forma legal, na posse do sujeito passivo.
3. No pode deduzir-se o imposto que resulte de operao simulada ou em que seja simulado o preo
constante da factura ou documento equivalente.
4. No ainda permitido o direito deduo do imposto nas aquisies de bens em segunda mo
quando o valor tributvel da sua transmisso posterior for a diferena entre o preo de venda e o
preo de compra, nos termos da alnea f) do n 2 do artigo 15.
5. No pode, igualmente, deduzir-se o imposto que resulte de operaes em que o transmitente dos
bens ou prestador dos servios no tenha entregue nos cofres do Estado o imposto liquidado, quando o
sujeito passivo tenha ou devesse ter conhecimento de que o transmitente dos bens ou prestador de
servios no dispe de adequada estrutura empresarial susceptvel de exercer a actividade
declarada.22
ARTIGO 19 (Condies para o exerccio do direito deduo)
1. S pode deduzir-se o imposto que tenha incidido sobre bens ou servios adquiridos, importados ou
utilizados pelo sujeito passivo para a realizao das seguintes operaes:
22 Redaco aditada pelo artigo 1 da Lei 3/2012 de 23 de Janeiro. Entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2012.
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LEI N 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO CAPTULO V LIQUIDAO E PAGAMENTO DO IMPOSTO
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Auditoria, Impostos e Consultoria
a) transmisses de bens e prestaes de servios sujeitas a impostos e dele no isenta;
b) transmisses de bens que consistem em:
(i) exportaes e operaes isentas nos termos do artigo 13;
(ii) operaes efectuadas no estrangeiro que seriam tributveis se fossem efectuadas no territrio
nacional;
(iii) prestao de servios de transporte cujo valor esteja includo na base tributvel dos bens
importados, nos termos da lnea b), do n.1 do artigo 16;
(iv) transmisses de bens e prestaes de servios abrangidos pelas alneas b), c) e d) do n 1 e do
nmero 2 do artigo 14;
(v) transmisses de bens abrangidos na alnea f) do nmero 12, no n 10 e nas alneas d) e f) do n 13,
todos do artigo 9.23
2. No h, porm, direito deduo do imposto respeitante a operaes que dem lugar aos
pagamentos referidos na alnea c) do nmero 6 do artigo 15.
ARTIGO 20 (Excluses do direito deduo)
1. Exclui-se, todavia, do direito a deduo o imposto contido nas seguintes despesas:
a) despesas relativas aquisio, fabrico ou importao, locao incluindo a locao financeira,
utilizao, transformao e reparao de viaturas de turismo, barcos de recreio, helicpteros, avies,
motos e motociclos. considerado viatura de turismo qualquer veculo automvel, com incluso de
reboque, que, pelo seu tipo de construo e equipamento, no seja destinado unicamente ao
transporte de mercadoria ou a uma utilizao com carcter agrcola, comercial ou industrial ou que,
sendo misto ou de transporte de passageiros, no tenha mais de nove lugares, com incluso do
condutor;
b) despesas respeitantes a combustveis normalmente utilizveis em viaturas automveis, com
excepo da aquisio de gasleo, cujo imposto dedutvel na proporo de 50%,a menos que se
trate de bens a seguir indicados, caso em que o imposto r