código de obras de campina grande-pb

89
1 CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DE CAMPINA GRANDE-PB PROJETO DE LEI Nº ...., DE ... DE ...................., DE 2001. Dispõe sobre o disciplinamento, geral e específico, dos projetos e execuções de obras e instalações de natureza técnica, estrutural e funcional em Campina Grande - PB. O Prefeito Municipal de Campina Grande - PB: Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. Este Código dispõe sobre o disciplinamento, por normas gerais e regras específicas, a ser obedecido para a elaboração de projetos e execução de obras e instalações de natureza técnica, estrutural e funcional, no Município de Campina Grande - PB. § 1º. Todos os projetos de obras e instalações obedecerão às normas deste Código e às diretrizes do Plano Diretor do Município. § 2º. Os projetos de obras a serem realizadas na Zona Especial de Preservação I obedecerão às disposições da Lei nº 3.621 de 06/09/99. § 3º. O Município elaborará a legislação específica para as edificações situadas em Áreas de Interesse Social conforme o art. 200 deste Código. § 4 º . Os projetos de edificações com área superior a 1.500,00m² (um mil e quinhentos metros quadrados) deverão ter, em suas fachadas ou recuos, obras artísticas como painéis ou esculturas. Art. 2º. Todas as obras de edificação realizadas no Município terão a seguinte classificação: I - construção: obra de edificação nova, autônoma, que não tenha vínculo funcional com outras edificações por acaso existentes no lote; II - reforma sem modificação de área construída: obra que substitui parcialmente os elementos construtivos e/ou estruturais de uma edificação, sem alteração de sua área, forma ou altura; III - reforma com modificação de área construída: obra que substitui parcialmente os elementos construtivos e/ou estruturais de uma edificação, com alteração de sua área, forma ou altura, seja por acréscimo ou decréscimo.

Upload: ana-nascimento

Post on 24-Nov-2015

2.963 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Código de Obras da cidade de Campina Grande-PB

TRANSCRIPT

  • 1

    CDIGO DE OBRAS E EDIFICAES DE CAMPINA GRANDE-PB

    PROJETO DE LEI N ...., DE ... DE ...................., DE 2001.

    Dispe sobre o disciplinamento, geral e especfico, dos projetos e execues de obras e instalaes de natureza tcnica, estrutural e funcional em Campina Grande - PB.

    O Prefeito Municipal de Campina Grande - PB: Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1. Este Cdigo dispe sobre o disciplinamento, por normas gerais e regras especficas, a ser obedecido para a elaborao de projetos e execuo de obras e instalaes de natureza tcnica, estrutural e funcional, no Municpio de Campina Grande - PB.

    1. Todos os projetos de obras e instalaes obedecero s normas deste Cdigo e s diretrizes do Plano Diretor do Municpio.

    2. Os projetos de obras a serem realizadas na Zona Especial de Preservao I obedecero s disposies da Lei n 3.621 de 06/09/99.

    3. O Municpio elaborar a legislao especfica para as edificaes situadas em reas de Interesse Social conforme o art. 200 deste Cdigo. 4. Os projetos de edificaes com rea superior a 1.500,00m (um mil e quinhentos metros quadrados) devero ter, em suas fachadas ou recuos, obras artsticas como painis ou esculturas.

    Art. 2. Todas as obras de edificao realizadas no Municpio tero a seguinte classificao:

    I - construo: obra de edificao nova, autnoma, que no tenha vnculo funcional com outras edificaes por acaso existentes no lote;

    II - reforma sem modificao de rea construda: obra que substitui parcialmente os elementos construtivos e/ou estruturais de uma edificao, sem alterao de sua rea, forma ou altura;

    III - reforma com modificao de rea construda: obra que substitui parcialmente os elementos construtivos e/ou estruturais de uma edificao, com alterao de sua rea, forma ou altura, seja por acrscimo ou decrscimo.

  • 2

    Pargrafo nico. As obras de reforma, modificao ou acrscimo, obedecero s normas deste Cdigo.

    Art. 3. Nenhuma obra de construo ou de reforma com modificao de rea construda dever ser executada sem a prvia concesso de licena fornecida pelo rgo competente do Municpio, nem tampouco sem a responsabilidade tcnica de um profissional legalmente habilitado.

    1. As edificaes de interesse social com at 60,00m (sessenta metros quadrados), construdas sob regime de mutiro ou autoconstruo e que no pertenam a programa habitacional estaro isentas da obrigatoriedade da responsabilidade tcnica por profissional habilitado.

    2. As obras que forem realizadas em construes que integrem o patrimnio histrico municipal, estadual ou federal obedecero, ainda, s normas especficas dos rgos competentes de proteo, nos mbitos federal, estadual e municipal.

    Art. 4. As construes ou reformas de instalaes que possam causar impacto ao meio ambiente devero apresentar certido de uso e ocupao do solo, emitida pelo rgo competente do Municpio, para aprovao do rgo municipal ou estadual responsvel pelo controle ambiental.

    Art. 5. Os imveis desapropriados por decreto no podero sofrer alterao, reforma ou acrscimo, com exceo daqueles que necessitem de conservao, e mediante justificativa do rgo competente do Municpio. Art. 6. Todos os logradouros e edificaes de acesso ao pblico, excetuados as de uso habitacional unifamiliar e multifamiliar, obedecero aos critrios da Lei Federal n 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispe sobre normas especificas para adaptao, circulao e acesso para as pessoas portadoras de deficincia, (Anexo I, fig. 1 fig. 52), atendendo s seguintes condies: I - dimensionamento adequado de espaos e assentos em locais de reunio, dando preferncia ao acompanhante da pessoa portadora de deficincia para o uso da cadeira contgua;

    II - banheiros e vestirios com condies de manobra e de utilizao;

    III - existncia de locais para circulao de cadeiras de rodas;

    IV - circulaes com desnveis tolerveis;

    V - caractersticas, dimensionamento, patamares, degraus e escadas fixas de circulao;

    VI - altura suficiente para utilizao de equipamentos;

    VII - caractersticas diferenciadas em pisos de circulaes;

    VIII - dimensionamento adequado de vagas para estacionamentos;

  • 3

    IX - espaos dimensionados que ofeream condies de circulao de pessoas que utilizam bengalas, muletas, andadores, trips e ces de guia;

    X - elevadores e equipamentos eletromecnicos de circulao de plataformas mveis.

    1o. Os requisitos mencionados nos incisos deste artigo devero ser atendidos dentro do prazo mximo de 18 (dezoito) meses, a contar da publicao deste Cdigo de Obras e Edificaes.

    2. No caso de edificaes multifamiliares ou mistas, dever ser facilitado o acesso das pessoas portadoras de deficincia, por meio de rampas ou elementos adequados.

    3. Ser obrigatria a colocao do Smbolo Internacional de Acesso, em todas as edificaes que permitam o acesso e estejam adaptadas s pessoas portadoras de deficincia ambulatria, conforme as normas tcnicas da Norma Brasileira Regulamentar 9050 - NBR-9050, da Associao Brasileira das Normas Tcnicas

    ABNT. (Anexo II, fig. 1) Art. 7. Este Cdigo contm, em anexo, um glossrio dos termos tcnicos, siglas e abreviaturas citados, sem prejuzo das explicitaes, quando mencionados pela primeira vez.

    CAPTUL O II DAS RESPONSABILIDADES

    SEO I DO MUNICPIO

    Art. 8. Compete ao Municpio a aprovao dos projetos arquitetnicos de obras e/ou edificaes, em obedincia s normas deste Cdigo e legislao pertinente em vigor.

    Art. 9. de competncia do Municpio, o licenciamento e a fiscalizao da execuo e da utilizao das edificaes.

    Pargrafo nico. Caber ao Municpio a fiscalizao quanto segurana, estabilidade e salubridade das obras e das edificaes.

    Art. 10. O poder pblico municipal garantir, por meio dos rgos competentes, o acesso dos interessados a todas as informaes constantes do Plano Diretor, do Cdigo de Posturas, do Permetro Urbano e de outras Leis da Legislao Urbanstica do Municpio.

  • 4

    SEO II DO PROPRIETRIO DA OBRA

    Art. 11. A veracidade dos documentos apresentados de inteira responsabilidade do proprietrio e a aceitao dos mesmos, por parte do Municpio, no implica no reconhecimento do direito de propriedade.

    Art. 12. dever do proprietrio do imvel, ou de seu sucessor a qualquer ttulo, assegurar a manuteno das condies de estabilidade, segurana e salubridade, observadas as disposies deste Cdigo.

    SEO III DA RESPONSABILIDADE TCNICA

    Art. 13. de inteira responsabilidade do tcnico devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura

    CREA, no Cadastro do Municpio e no rgo de arrecadao de Impostos Sobre Servios

    ISS - seguir as condies contidas nos projetos arquitetnicos aprovados de acordo com este Cdigo. Art. 14. O responsvel tcnico poder colocar a placa da obra, com dimenses de 1,20m x 0,90m (um metro e vinte centmetros por noventa centmetros) e contendo as seguintes informaes:

    I

    tipo da obra e proprietrio;

    II - nome do responsvel tcnico, qualificao e n do registro do CREA;

    III - nmero da licena para construo.

    Pargrafo nico

    As obras que tiverem o licenciamento do rgo ambiental do Municpio, devero apresentar placas afixadas nas dimenses de 1,20m x 0,90m, com dados informativos sobre a finalidade da obra, o nmero de licena, responsvel tcnico registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura

    CREA, e executora do projeto. Art. 15. O responsvel tcnico pela obra, quando desta se afastar, comunicar o fato, por escrito, ao rgo competente do Municpio.

    Pargrafo nico. Aps o afastamento do responsvel tcnico, o proprietrio indicar outro, no prazo de 07 (sete) dias, ao rgo competente do Municpio, para dar prosseguimento execuo.

  • 5

    CAPTULO III DAS NORMAS ADMINISTRATIVAS

    SEO I DO ALINHAMENTO E DO NIVELAMENTO

    Art. 16. O rgo competente do Municpio fornecer os dados tcnicos referentes ao alinhamento do logradouro, do lote, largura do passeio e respectivos recuos.

    1. Os dados referentes ao requisitos do caput deste artigo constaro da prpria ficha do alvar.

    2. No caso dos logradouros pblicos j estarem pavimentados, o interessado poder solicitar ao rgo competente do Municpio os dados referentes ao nivelamento.

    Art. 17. As cotas mnimas de piso dos pavimentos a serem construdos devero ser as seguintes:

    I - para edificaes residenciais - 0,50m (cinqenta centmetros) acima do meio-fio; II - para edificaes no residenciais e mistas - 0,15m (quinze centmetros) acima do meio-fio.

    SEO II DO LICENCIAMENTO

    Art. 18. Tero obrigatoriedade de licena para construo as seguintes obras:

    I - construo de novas edificaes;

    II - reformas com acrscimo ou decrscimo na rea j construda ou aquelas que possam afetar os elementos construtivos ou a estrutura e que possam provocar insegurana, instabilidade e desconforto s construes;

    III - qualquer implantao de canteiro de obras, distinto daquele instalado na prpria obra;

    IV - instalao de stand de vendas de unidades autnomas de condomnio, a ser erguido em outra rea que no seja a do imvel; V - avano de tapume sobre parte do passeio pblico;

    Pargrafo nico. Quando a rea de acrscimo, somada rea de construo existente ou rea de reforma, for superior a 60,00m (sessenta metros quadrados), ser obrigatrio o licenciamento da obra, com a apresentao do projeto. Art. 19. No dependero, salvos os casos expressos, de licena para construo, as seguintes obras:

  • 6

    I - revestimento de muros e construo de muros divisrios que no exijam elementos estruturais e outros similares;

    II - conserto e construo de passeios nos logradouros pblicos em geral;

    III - limpeza ou pintura interna e externa em edifcios que no necessitem de instalao de tapume, andaime ou telas de proteo;

    IV - construo de abrigos ou galpes provisrios em obras em fase de construo e que j disponham de licenciamento; V

    retelhamento e substituio de calhas;

    VI - reformas que no alterem a rea construda j existente e que no contrariem ou afetem os elementos construtivos e estruturais, de modo a interferir na segurana, na estabilidade e no conforto da construo.

    Art. 20. O rgo competente do Municpio conceder a licena para a construo, aps a apresentao de requerimento do interessado, junto com o projeto arquitetnico, que ser apreciado com a seguinte documentao exigida:

    I - 03 (trs) cpias do projeto de arquitetura; II - cpia do comprovante de propriedade do imvel, emitido pelo Cartrio de Registro de Imveis;

    III - uma via de Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART/CREA -, do responsvel tcnico;

    IV - registro da Receita Estadual;

    V - registro do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS.

    Pargrafo nico. O rgo competente do Municpio emitir parecer quanto aprovao do projeto, no prazo mximo de 15 (quinze) dias. Art. 21. Aps a aprovao do projeto, o prazo de validade da licena ser fixado no alvar, podendo ser revalidado mediante solicitao do interessado, desde que a obra tenha sido iniciada. Os critrios para o prazo de validade e sua renovao atendero ao que se segue:

    I - construes com rea inferior a 60,00m (sessenta metros quadrados) tero prazo de 12 (doze) meses; II - construes com rea entre 60,00m (sessenta metros quadrados) e 200,00m (duzentos metros quadrados) tero prazo de 18 (dezoito) meses; III - construes com rea superior a 200,00m (duzentos metros quadrados) tero prazo de 24 (vinte e quatro) meses. 1. Aps o trmino de validade do alvar, sem a construo ser iniciada, poder

  • 7

    ser renovada a licena, desde que observadas as normas deste Cdigo.

    2. Quando o prazo de validade do alvar estiver por encerrar ainda durante a construo da obra, o interessado dever pedir prorrogao 30 (trinta) dias antes do vencimento.

    3. Os prazos de prorrogao podero ser superiores aos estabelecidos no caput deste artigo, mediante justificao tcnica ao rgo competente do Municpio. Art. 22. Quando uma obra for paralisada, a licena poder ser renovada de acordo com os critrios seguintes:

    I - construes com rea inferior a 60,00m (sessenta metros quadrados) tero prazo de 12 (doze) meses; II - construes com rea entre e 60,00m (sessenta metros quadrados) e 200,00m (duzentos metros quadrados) tero prazo de 18 (doze) meses; III - construes com rea superior a 200,00m (duzentos metros quadrados) tero prazo de 24 (vinte e quatro) meses. Art. 23. Nenhum projeto arquitetnico poder ser modificado sem a prvia autorizao do Municpio, sob pena de cancelamento da licena.

    Art. 24. Quando a obra for paralisada por considervel perodo de tempo, havendo deteriorao de sua forma que a transforme em runa, o rgo competente do Municpio determinar sua demolio, a fim de garantir a segurana pblica.

    Pargrafo nico. As modificaes nos projetos arquitetnicos com licena em vigor, que alterem os projetos originais, s podero ser realizadas aps a sua aprovao pelo rgo competente.

    Art. 25. Antes do ato de demolio de qualquer obra paralisada, o rgo competente do Municpio realizar uma vistoria, expedindo laudo tcnico.

    Art. 26. Para facilitar o acesso da fiscalizao do Municpio, dever ser mantida nas obras a seguinte documentao:

    I - alvar de licena para construo;

    II - cpia do projeto aprovado e assinado pela autoridade competente e pelos tcnicos responsveis.

    Pargrafo nico. Nas construes com rea inferior ou igual a 60,00m (sessenta metros quadrados), durante a execuo das obras, ser exigido, no local da edificao, exclusivamente o alvar.

    Art. 27. O projeto de preveno de combate a incndio arquitetura dever ser obrigatoriamente encaminhado ao Corpo de Bombeiros, nos casos exigidos por este Cdigo e respeitada a legislao estadual.

    Pargrafo nico. O laudo de exigncias emitido pelo Corpo de Bombeiros ser

  • 8

    indispensvel para a liberao do Habite-se .

    Art. 28. As demolies que comprometam as estruturas das edificaes vizinhas somente podero ser executadas com a aprovao do Municpio, aps vistoria e concesso de licena.

    1. Quando a edificao a ser demolida ultrapassar 8,00m (oito metros) de altura, o proprietrio, juntamente com o profissional habilitado responsvel pela obra, assinar o requerimento a ser encaminhado ao Municpio.

    2. Nos casos de demolio e construo, as licenas sero expedidas conjuntamente, aps vistoria. Art. 29.Todas as obras paralisadas por um prazo superior a 120 (cento e vinte) dias atendero s seguintes disposies:

    I - devero ser removidos os andaimes e tapumes, quando instalados sobre o passeio pblico;

    II - os vos devero ser fechados, conforme as exigncias do rgo competente do Municpio.

    SEO III DO CERTIFICADO DE MUDANA DE USO

    Art. 30. Para qualquer mudana no uso de uma edificao, mesmo que no se altere fisicamente o imvel, obrigatria a expedio de certificado por parte do rgo municipal competente, observado o Plano Diretor.

    Pargrafo nico. No ato de solicitao do certificado de mudana de uso, o interessado apresentar descrio sucinta da nova utilizao, bem como do destino dos compartimentos da edificao.

    SEO IV DO HABITE-SE

    Art. 31. indispensvel concluso da obra, o atendimento s condies de habitabilidade.

    1. As edificaes tero condies de habitabilidade quando:

    I - for garantida a segurana aos seus usurios e populao;

    II - todas as instalaes estiverem funcionando conforme o projeto; III - forem garantidos aos seus usurios os padres mnimos de conforto trmico, luminoso, acstico e qualidade ambiental;

    IV

    forem atendidas todas as exigncias do Corpo de Bombeiros referentes segurana contra incndio e pnico;

  • 9

    V- tiverem esgotamento sanitrio funcionando de acordo com o projeto. 2. Quando se tratar de reas inferiores ou iguais a 60,00m (sessenta metros quadrados), ou construdas em regime de mutiro ou autoconstruo e no pertencentes a nenhum programa habitacional, sero aprovadas as edificaes que:

    I - garantam segurana aos seus usurios e populao;

    II - estejam de acordo com os regulamentos especficos para a rea de Interesse Social, quando necessrio;

    III - apresentem condies mnimas de segurana contra incndio e pnico.

    Art. 32. Aps a concluso da obra, o proprietrio solicitar o Habite-se da edificao ao rgo municipal competente, para o qual ser exigido o seguinte:

    I - cpia do alvar ou nmero do registro da obra;

    II - cpia do projeto aprovado junto ao rgo competente do Municpio; III - cpia do certificado de aprovao fornecido pelo Corpo de Bombeiros, nos casos em que a rea de construo for maior ou igual a 500,00m (quinhentos metros quadrados) e tiver acima de 01 (um) pavimento para as edificaes residenciais. Pargrafo nico

    As obras que no se enquadrarem nos critrios do inciso III, devero apresentar cpia do certificado de aprovao fornecido pelo Corpo de Bombeiros atendendo legislao estadual vigente e as normas deste cdigo.

    Art. 33. O prazo compreendido entre a concesso do Habite-se e a vistoria do rgo municipal ser de 30 (trinta) dias, no mximo. Art. 34. Para a liberao do Habite-se da rea total indispensvel a concluso das obras de revestimento externo, interno e pintura.

    Art. 35. O Habite-se parcial de uma edificao ser concedido nas seguintes condies:

    I

    prdios compostos de parte comercial e parte residencial utilizadas de forma independente;

    II - programas habitacionais de carter emergencial realizados pelo Poder Pblico ou por comunidades em regime de mutiro .

    Pargrafo nico. O Habite-se parcial no substitui o Habite-se , concedido ao trmino da obra.

    Art. 36. Nos casos da existncia de dois ou mais blocos de edificaes no interior do mesmo lote e com o mesmo alvar, poder ser concedido o Habite-se independente para cada bloco, desde que as unidades habitacionais ofeream condies de habitabilidade por bloco.

  • 10

    CAPTULO IV DOS PROJETOS

    Art. 37. Para a aprovao da licena para construo por parte do rgo competente do Municpio o projeto de arquitetura dever atender os requisitos abaixo:

    I

    cabealho, em todas as pranchas, contendo a data, o nome e a assinatura do responsvel e do proprietrio da obra;

    II - planta de situao do lote, contendo a orientao do norte magntico, nome e cotas de largura dos logradouros e dos passeios do lote, indicao da numerao dos lotes vizinhos.

    III - planta de localizao, na escala mnima de 1:200 (um para duzentos), contendo o nome dos logradouros contguos ao lote;

    IV - planta baixa dos pavimentos da edificao, na escala mnima de 1:50 (um para cinqenta) ou de 1:100 (um para cem) com as seguintes informaes: a) destino das edificaes e compartimentos; b) dimenses de todos os compartimentos e, ainda, dos vos de iluminao e ventilao, reas de estacionamento e garagens;

    c) traos indicativos dos cortes longitudinais e transversais; d) dimenses totais da obra e espessuras das paredes, V - cortes longitudinais e transversais, na escala mnima de 1:100 (um para cem), dos pavimentos, dos compartimentos, alturas de peitoris e janelas e dos detalhes de alguns elementos, quando necessrio, com escalas maiores.

    VI - planta de cobertura, indicando o sentido do caimento das guas, as calhas, a inclinao das coberturas, a casa de mquinas, a caixa de gua e outros elementos, na escala mnima de 1:200 (um para duzentos); VII - fachadas com vista para vias pblicas, e caixa de correio.

    Pargrafo nico. Nos projetos de reforma, devero ser utilizadas convenes em cores distintas, sendo: preto para conservao de partes j existentes, amarelo para a demolio de partes e vermelho para construo ou reconstruo de novas partes.

  • 11

    CAPTULO V DA EXECUO E SEGURANA DAS OBRAS

    SEO I DISPOSIES GERAIS

    Art. 38. As obras s podero ser iniciadas aps a concesso da licena por parte do rgo competente do Municpio.

    SEO II DO CANTEIRO DE OBRAS

    Art. 39. Quando a implantao do canteiro de obras for em local separado desta, o rgo competente far uma prvia vistoria no local.

    Art. 40. Durante a execuo da obra, s ser permitida a permanncia de entulhos ou material de construo nas vias e logradouros pblicos, pelo perodo mximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que no prejudique o trnsito de veculos e de pedestres.

    SEO III DOS TAPUMES E DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANA

    Art. 41. As obras em construo devero ser dotadas de equipamentos indispensveis guarda e segurana dos trabalhadores, dos pedestres, dos logradouros, das vias pblicas e dos lotes circunvizinhos.

    Art. 42. As construes, reformas, reparos ou demolies, quando estiverem no alinhamento das edificaes, devero ter proteo de tapumes, excetuados os casos de muros, grades, gradis ou pintura que no afetem a segurana dos pedestres.

    Art. 43. Os tapumes e andaimes no podero ocupar mais do que a metade da largura do passeio destinado ao trnsito de pedestres.

    Art. 44. Os critrios para instalao de tapumes e equipamentos de segurana respeitaro as seguintes condies:

    I - para tapumes:

    a) apresentar perfeitas condies de segurana, ser dotado de material com boa qualidade e pintura nas faces externas;

    b) ter altura mxima de 2,00m (dois metros); c) no ultrapassar mais da metade da largura do passeio, e deixar sempre no mnimo 0,80m (oitenta centmetros) para o trnsito de pedestres.

  • 12

    d) nas vias com considervel trnsito, dever ser recuado no mximo de 1/3 (um tero) da largura do passeio e deixar no mnimo 1,00m (um metro) de largura para passagem de pedestres e, quando a obra estiver no 2 (segundo) pavimento, dever ser construda uma cobertura em forma de galeria, com p-direito de no mnimo 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) de altura; e) nos casos justificados, o rgo competente do Municpio poder autorizar uma ocupao do passeio ou do logradouro pblico superior ao estabelecido neste Cdigo, por prazo determinado e adotadas as medidas de proteo para a circulao de pedestres;

    II - para os andaimes:

    a) oferecer segurana com condies adequadas e observar as distncias em relao rede eltrica, de acordo com as normas brasileiras e, nos casos que necessitem de desligamento ou isolamento temporrio da rede, consultar a concessionria de energia eltrica;

    b) ser instalados de maneira que no causem prejuzos arborizao e iluminao pblica, bem como a segurana de pedestres;

    c) fixar uma altura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) para passagem livre;

    d) todas as faces livres devero ser protegidas para impedir a queda de materiais e, quando necessrio, a proteo dever ser feita com telas.

    Art. 45. Os interesses para o bem da coletividade, como arborizao, iluminao, sinalizao de trnsito e outros similares no devero sofrer interferncias ou alteraes de quaisquer dispositivos do canteiro de obras, do tapume ou do andaime.

    CAPTULO VI DOS TIPOS DE EDIFICAO

    SEO I DISPOSIES GERAIS

    Art. 46. As edificaes, de acordo com o tipo de atividade a que se destinam, classificam-se em:

    I - residenciais: as que contm, no mnimo, um dormitrio, uma cozinha e uma unidade sanitria. Podem ser de 02 (dois) tipos:

    a) unifamiliares: quando o lote do terreno dispuser de uma nica unidade habitacional;

  • 13

    b) multifamiliares: quando o lote do terreno dispuser de mais de uma unidade habitacional, agrupadas no sentido horizontal ou vertical e, ainda, dotadas de instalaes comuns que assegurem seu perfeito funcionamento, tais como:

    1 - condomnios de casas;

    2 - prdios de apartamentos;

    3 - pensionatos;

    4 - moradias de religiosos ou estudantes;

    5 casas de convivncia;

    6 - orfanatos e asilos;

    7 - apart-hotel.

    II

    para o trabalho: as destinadas ao uso comercial, industrial e de servios, conforme definidas a seguir:

    a) comerciais: para depsito e venda de mercadorias, no varejo ou atacado, tais como:

    1 - mercadorias em geral;

    2 - gneros alimentcios e congneres;

    3 - bens.

    b) industriais: as que se destinam extrao, beneficiamento, desdobramento, transformao, manufatura, montagem, manuteno ou guarda de matrias-primas ou mercadorias de origem mineral, vegetal ou animal, tais como:

    1 - pedreira ou areia;

    2 - beneficiamento de leite;

    3 - serrarias, carpintarias ou marcenarias;

    4 - serralharias;

    5 - grficas e tipografias;

    6 - tecelagens e confeces;

    7 - qumicas e farmacuticas;

    8 - explosivas;

    9 - matadouros e frigorficos;

  • 14

    10 - beneficiamento de borracha;

    11 - aparelhos eltricos ou eletrnicos;

    12 - veculos e mquinas;

    13 - estocagem de mercadorias com ou sem comercializao;

    14 - terminal particular de carga.

    c) de servios: as que se destinam s atividades de prestao de servios populao, bem como as de apoio s atividades comerciais e industriais, como:

    1 - instituies financeiras;

    2 - escritrios administrativos, tcnicos ou de administrao pblica;

    3 - servios de limpeza, manuteno e reparo;

    4 - manufaturas em escala artesanal;

    5 - tratamentos estticos ou institutos de beleza;

    6 - hotis e motis;

    7 - penses, hospedarias, pensionatos e albergues;

    8 - estacionamentos de uso coletivo ou edifcios-garagem;

    9 - postos de abastecimento, lavagem ou servio de automveis;

    10 - oficinas mecnicas;

    11 - vendas de acessrios com servios destinados sua instalao;

    12 - delegacias;

    13 - quartis;

    14 - terminais de carga ou passageiros;

    15 - cemitrios;

    16 - parques pblicos.

    III - especiais : a que se destinam a atividades de educao, pesquisa, sade e locais de reunio, bem como as que desenvolvem atividades de cultura, religio, recreao e lazer, como:

    1 - creches, escolas maternais ou pr-escolas;

  • 15

    2 - escolas de ensino de 1 e 2 graus;

    3 - escolas de ensino tcnico profissionalizante;

    4 - escolas de ensino superior ou ps-graduao;

    5 - cursos livres;

    6 - consultrios e clnicas mdicas, odontolgicas, radiolgicas ou de recuperao fsica;

    7 - prontos-socorros;

    8 - postos de sade ou puericultura;

    9 - hospitais ou casas de sade;

    10 - centros de pesquisa mdico-cientfica;

    11 - cinemas, auditrios, teatros ou salas de concerto;

    12 - templos religiosos;

    13 - sales de festa ou dana;

    14 - ginsios ou estdios;

    15 - recintos para exposies ou leiles;

    16 - museus;

    17 - clubes esportivos;

    18 - academias de natao, ginstica ou dana;

    19 - recintos para competies;

    20 - associaes de bairros, clubes de mes.

    IV - Mistas: as que agrupam, na mesma edificao, mais de uma categoria de uso, como shopping centers e congneres:

    SEO II DAS EDIFICAES PARA O TRABALHO

    Art. 47. As edificaes destinadas ao trabalho devero atender s normas tcnicas e tambm:

    I - ao Cdigo de Posturas Municipal;

    II - s Normas de Concessionrias de Servios Pblicos;

  • 16

    III - s Normas de Segurana Contra Incndio do Corpo de Bombeiros;

    IV - s Normas Regulamentadoras da Consolidao das Leis do Trabalho;

    V - legislao especfica, federal ou estadual, referente a cada matria tratada neste Cdigo.

    Subseo I

    Das Lojas, Galerias Comerciais e Escritrios Art. 48. As lojas, galerias comerciais, escritrios e outros estabelecimentos, respeitadas as disposies deste Cdigo, devero ser dotados de:

    I - portaria;

    II - sala com mais de 12,00m (doze metros quadrados) e largura mnima de 3,00m (trs metros), quando existirem mais de 20 (vinte) salas ou conjuntos; III - instalaes sanitrias para uso pblico, separadas por sexo; na razo de 01 (um) conjunto de vaso e lavatrio para cada 600,00m (seiscentos metros quadrados) de rea de piso de salo, localizadas junto circulao vertical ou em rea de fcil acessibilidade;

    IV - instalaes sanitrias separadas por sexo, na proporo de um conjunto de vaso, lavatrio e mictrio, quando masculino, calculado na razo de 01 (um) sanitrio para cada 20 (vinte) pessoas ou frao, com o nmero de pessoas calculado razo de 01 (uma) pessoa para cada 10,00m (dez metros quadrados) de rea de piso de salo;

    Pargrafo nico. Para as lojas isoladas localizadas em pavimentos trreos, com rea menor que 75,00m (setenta e cinco metros quadrados), dever ser exigido 01 (um) sanitrio e, nos casos em que forem conjuntamente dispostas em rea comum, devero ser exigidas instalaes sanitrias separadas por sexo de uso comum.

    Subseo II

    Das Atividades Industriais

    Art. 49. As indstrias devero ter instalaes sanitrias independentes, para servir a administrao e ao local de trabalho dos operrios.

    Art. 50. As instalaes sanitrias destinadas aos operrios devero ser separadas por sexo e na seguinte proporo:

    I - para homens:

    a) at 75 (setenta e cinco) operrios: 01 (um) vaso sanitrio, 01 (um) lavatrio, 02 (dois) mictrios e 02 (dois) chuveiros, para cada grupo de 25 (vinte e cinco) operrios ou frao;

    b) acima de 75 (setenta e cinco) operrios: 01 (um) vaso sanitrio, 01 (um) lavatrio,

  • 17

    02 (dois) mictrios, 02 (dois) chuveiros, para cada grupo de 30 (trinta) operrios ou frao.

    II - para mulheres:

    a) at 75 (setenta e cinco) operrias: 02 (dois) vasos sanitrios, 01 (um) lavatrio e 02 (dois) chuveiros, para cada grupo de 25 (vinte e cinco) operrios ou frao; b) acima de 75 (setenta e cinco) operrias: 02 (dois) vasos sanitrios, 01 (um) lavatrio e 02 (dois) chuveiros, para cada grupo de 30 (trinta) operrios ou frao. Art. 51. O local de trabalho no dever ter comunicao direta com as instalaes sanitrias.

    Art. 52. Quando a localizao dos banheiros for na parte externa da indstria, os seus acessos devero ser cobertos.

    Art. 53. As indstrias devero ter, no mnimo, 01 (um) conjunto sanitrio para a administrao, em todos os pavimentos.

    Art. 54. As indstrias disporo de compartimentos para vestirio, anexos aos respectivos sanitrios, separados por sexo e com rea mnima de 8,00m (oito metros quadrados). Art. 55. As edificaes industriais que se destinem manipulao ou depsito de inflamveis devero ser localizadas em lugar que oferea condies de isolamento dos lotes adjacentes. Art. 56. As indstrias em que trabalhem mais de 30 (trinta) mulheres devero ser dotadas de local apropriado guarda e assistncia dos filhos, durante a amamentao.

    Art. 57. As indstrias em que trabalhem mais de 10 (dez) operrios disporo de local destinado prestao de socorro emergencial.

    Art. 58. Quando a lotao por turno de servio for superior a 300 (trezentos) operrios, haver, obrigatoriamente, 01 (um) refeitrio dotado de 01 (um) lavatrio para cada 20 (vinte) operrios. Art. 59. Os refeitrios no devero ter comunicao direta com o compartimento destinado ao local de trabalho.

    Art. 60. O local de trabalho dever ter instalao de gua potvel, atravs de bebedouros, na proporo de 01 (um) bebedouro para cada 80 (oitenta) operrios. Art. 61. Os proprietrios de estabelecimentos de trabalho j instalados que ofeream perigo sade ou causem incmodos aos vizinhos, devero tomar as medidas necessrias para a extino dos problemas.

    Art. 62. Nas indstrias ou fbricas onde haja fonte de calor em excesso devero ser utilizados dispositivos apropriados para proteo contra seus efeitos.

  • 18

    1. As mquinas, caldeiras, fornos, estufas, foges, forjas ou outros dispositivos onde haja produo ou concentrao de calor, devero ser instalados a uma distncia de, no mnimo, 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) da parede do compartimento.

    2. As indstrias ou fbricas especificadas no caput deste artigo devero ser dotadas de local especfico para depsito de combustvel e manipulao de material inflamvel.

    Art. 63. Quando ocorrer produo de gases, vapores, fumaas, poeiras ou outros resduos nocivos, dever haver instalao para eliminar tais resduos.

    Art. 64. As chamins utilizadas devero ter uma altura de, no mnimo, 5,00m (cinco metros) acima da edificao mais alta, situada num raio de 50,00m (cinqenta metros). Art. 65. Os resduos slidos provenientes dos estabelecimentos com processos de manufatura, devero ser incinerados, enterrados ou removidos e tratados adequadamente, aps parecer do rgo de defesa sanitria competente.

    Art. 66. Os resduos industriais lquidos somente podero ser lanados em cursos d gua aps parecer do rgo de controle ambiental competente, observado o teor de poluio.

    Art. 67. Os estabelecimentos, quando construdos junto s divisas dos lotes, devero ter a parede confinante do tipo corta-fogo, elevada a 1,00m (um metro), no mnimo, acima da calha.

    Art. 68. As indstrias, cujas atividades produzirem rudos ou vibraes que causem dano sade ou ao bem-estar da vizinhana, no podero ser localizadas a menos de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) da divisas do lote e devero possuir meios para eliminar as incomodidades.

    Art. 69. Quando necessrio, as indstrias possuiro rea privativa para carga e descarga dos materiais e produtos, a qual no dever ser realizada no passeio pblico, a fim de no prejudicar o trnsito de pedestres e de veculos. Art. 70. vedada a instalao de estabelecimentos para atividade industrial a menos de 80,00m (oitenta metros) dos hospitais. Art. 71. Na eventualidade da existncia de dormitrios, estes no podero ter comunicao direta com o local de trabalho.

    Subseo III

    Das Indstrias e Depsitos de Inflamveis

    Art. 72. As edificaes, cujas atividades forem consideradas nocivas, perigosas ou potencialmente incmodas, atendero a este Cdigo e legislao de impacto ambiental.

    Art. 73. Os tanques de armazenagem de lquidos inflamveis ou combustveis

  • 19

    devero ser construdos em ao ou em concreto, com exceo daqueles que necessitem de material especial, de acordo com as normas tcnicas oficiais vigentes no mbito federal.

    Art. 74. A distncia entre dois tanques de armazenamento de lquidos combustveis no dever ser inferior a 1,00m (um metro), observada a legislao federal especfica.

    Art. 75. Os tanques de superfcie para armazenamento de lquidos inflamveis e combustveis devero ser equipados com respiradouro de emergncia e localizados de acordo com as normas tcnicas regulamentadoras.

    Art. 76. Os tanques para armazenamento de lquidos inflamveis, enterrados no solo, devero ser instalados com observncia do distanciamento fixado nas normas tcnicas federais vigentes.

    Art. 77. Os depsitos para lquidos inflamveis, conservados em recipientes hermeticamente fechados, devero ser construdos com material incombustvel, no permitindo o escoamento de lquidos que possam poluir o meio ambiente.

    Art. 78. Os tanques localizados acima do nvel do solo devero ser instalados em reas especiais e sobre fundaes ou suportes de material incombustvel.

    Art. 79. Os depsitos de combustveis com menos de 2.000 l (dois mil litros) podero ser localizados na rea de Comrcio Central do Municpio, desde que isolados da propriedade vizinha, por parede corta-fogo.

    Art. 80. Os depsitos localizados abaixo do nvel do solo, com capacidade superior a 4.000 l (quatro mil litros), devero ser instalados a 1,00m (um metro) abaixo do nvel do terreno.

    Art. 81. Os depsitos de tanques subterrneos com capacidade inferior a 1.000 l (mil litros) podero ser localizados em qualquer rea da cidade e, no caso da capacidade no ultrapassar 20.000 l (vinte mil litros), podero ser instalados em rea comercial. Art. 82. Os recipientes estacionrios, com mais de 250 l (duzentos e cinqenta litros) de capacidade, para armazenamento de gases liqefeitos de petrleo - GLP - constitudos de hidrocarboneto-propano, propeno, butano e buteno devero ser construdos de acordo com as normas tcnicas oficiais.

    Art. 83. Todos os recipientes de armazenamento de GLP devero ser equipados com vlvulas de segurana.

    Art. 84. Dever ser mantida a distncia mnima de 6,00 (seis metros) entre os recipientes de armazenamento de GLP e quaisquer outros recipientes que contenham lquidos inflamveis.

    Art. 85. vedada a instalao de recipientes de armazenamento de GLP sobre lajes de forro ou terraos de edificaes e nas edificaes subterrneas.

    Art. 86. proibida a instalao de recipientes de armazenagem de GLP sob edificaes de qualquer modalidade.

  • 20

    Art. 87. Em qualquer tempo, o rgo competente do Municpio poder exigir medidas complementares de segurana.

    Art. 88. Os depsitos de inflamveis devero ser dotados de instalaes contra incndio, aprovadas pelo rgo competente.

    Art. 89. Os depsitos destinados a armazenar fitas cinematogrficas devero atender aos seguintes requisitos:

    I - com capacidade mxima de 200 (duzentas) bobinas, devero ser divididos em recintos nos quais devero ser armazenados, no mximo, 50 (cinqenta) bobinas; II - com capacidade acima de 200 (duzentas) bobinas, obedecero s seguintes condies:

    a) armazenamento em cmaras de material resistente, dotadas de isolamento trmico, com capacidade para 200 (duzentas) bobinas; b) cmaras com capacidade mxima de 20,00m (vinte metros cbicos), com comunicao direta com o meio ambiente, atravs de chamin em condio apropriada de escoamento de gs e, em casos de eventual incndio ou exploso, com porta cuja abertura seja automtica para fora. Art. 90. Os depsitos destinados ao armazenamento de carbureto de clcio em quantidade superior a 100kg (cem quilos) devero obedecer s seguintes condies: I - localizao em edifcio trreo dotado de instalaes eltricas embutidas em tubos de metal situados externamente;

    II - parede corta-fogo, piso e teto em material incombustvel, quando instalados em conjunto com outras dependncias da indstria; III - quando a quantidade depositada for superior a 100kg (cem quilos) e inferior a 10.000Kg (dez mil quilos), haver separao com distncia mnima de 4,00m (quatro metros) de qualquer outra dependncia e 10,00m (dez metros) do lote vizinho; IV - quando a quantidade armazenada for superior a 25kg (vinte e cinco quilos), dever ser observado um afastamento de 15,00m (quinze metros), no mnimo, de qualquer construo ou propriedade vizinha;

    Art. 91. As construes destinadas ao armazenamento de algodo obedecero s seguintes disposies:

    I - os armazns devero ser subdivididos em depsitos com rea no superior a 200,00m (duzentos metros quadrados), salvo em casos especiais, tendo em vista a dimenso e a localizao do terreno;

    II - as paredes devero ser de alvenaria com espessura mnima de 01 (um) tijolo e, quando se confinarem com edificaes vizinhas ou com depsitos entre si, devero ser do tipo corta-fogo, com elevao mnima de 1,00m (um) acima do telhado; III - quando os depsitos tiverem mais de um pavimento, dever haver dispositivos

  • 21

    que garantam a segurana, no permitindo, em caso de incndio, a propagao do fogo de um pavimento para o outro, dispondo, ainda, de sada com porta adequada.

    Subseo IV

    Das Indstrias e dos Depsitos de Explosivos

    Art. 92. Considera-se explosivo todo corpo de composio qumica definida ou mistura de compostos qumicos que, sob a ao do calor, atrito, choque, percusso fsica eltrica ou qualquer outra causa, produza reaes exotrmicas, formando gases superaquecidos capazes de destruir ou danificar pessoas ou coisas, sob forte presso.

    Art. 93. Em todas as edificaes destinadas fabricao, recuperao, manuteno, utilizao industrial, armazenamento e outras atividades que envolvam a segurana do pblico, tais produtos devero ser controlados pelo Ministrio do Exrcito.

    Art. 94. Todos os produtos controlados de acordo com seus empregos e efeitos fisiolgicos esto especificados conforme a categoria de controle e o grupo de utilizao a que pertencem.

    Art. 95. As instalaes de fbricas de fogos de artifcio e artifcios pirotcnicos, plvoras, produtos qumicos agressivos, explosivos e seus elementos e acessrios somente devero ser permitidas aps a anuncia dos rgos de fiscalizao do Ministrio do Exrcito.

    Art. 96. As instalaes das fbricas citadas no artigo anterior no sero permitidas no permetro urbano, nem tampouco em vilas e povoados, devendo ser afastadas do permetro urbano e de centros povoados sempre que possvel, com proteo de acidentes naturais do terreno ou outros, de forma a preveni-los dos efeitos das exploses.

    Art. 97. Os terrenos onde estiverem instalados a srie de fabricao, os depsitos, a administrao e outros, devero ser dotados de cercas apropriadas em todo o seu entorno, com a finalidade de manter isolamento e ordenao no seu interior e preservar as instalaes.

    Art. 98. Os pavilhes devero ser instalados separadamente dos servios de fabricao, armazenamento e administrao.

    Art. 99. Devero ser mantidas a ordem e a limpeza nas instalaes onde haja manipulao ou armazenagem de substncias ou materiais de artigos explosivos.

    Art. 100. As unidades produtivas destinadas s operaes perigosas devero ser construdas sob controle rigoroso, atendendo aos requisitos quanto a elementos estruturais, iluminao, ventilao, equipamentos de segurana, pisos, portas, pra-raios, combate a incndio e outros, conforme legislao vigente.

    Art. 101. As fbricas de fogos de artifcio e artifcios pirotcnicos, plvoras, produtos qumicos agressivos, explosivos e seus elementos e acessrios, nas quais estejam adaptados novos mtodos de automatizao industrial, devero ser submetidas a outras normas estabelecidas pela autoridade competente.

  • 22

    Art. 102. Os produtos controlados pelo Ministrio do Exrcito, produzidos pelas fbricas registradas, devero obedecer aos critrios e especificaes do Ministrio do Exrcito ou de outra Fora Armada, quando assim interessar.

    Art. 103. Os depsitos para armazenamento de explosivos e seus acessrios, munies e outros implementos de material blico, so classificados em:

    I - depsitos rsticos de construo simples

    destinados ao armazenamento de explosivos por curto perodo de tempo. Devero possuir, no mnimo, 01(um) compartimento coberto por lajes de concreto simples ou telhas com ventilao natural e piso cimentado ou asfaltado;

    II - depsitos aprimorados ou paiis

    destinados ao armazenamento por longo perodo de tempo. Devero ser construdos em alvenaria ou concreto, com paredes duplas e ventilao natural ou artificial.

    Art. 104. Os depsitos devero ser localizados em reas condicionadas, observando-se os fatores relativos ao terreno, capacidade de armazenagem e ao acesso.

    Art. 105. Os depsitos de produtos qumicos controlados devero ser localizados e construdos observando-se as normas de controle ambiental, de acordo com cada produto e com a legislao vigente.

    Art. 106. Nos casos dos depsitos aprimorados ou paiis, independente da sua capacidade, o uso de pra-raios ser obrigatrio, bem como termmetros de mxima e de mnima e psicrmetros necessrios ao controle dos explosivos, plvoras, acessrios etc.

    Art. 107. As munies explosivas e acessrios devero ser armazenados em depsitos conforme o seu peso lquido, mantendo-se um distanciamento mnimo das construes habitadas, rodovias, ferrovias, depsitos entre paiis e oficinas, conforme o regulamento vigente.

    Art. 108. A ventilao interna dos depsitos dever ser obtida atravs de aberturas dotadas de telas metlicas, com paredes externas e internas que no se confrontem.

    Subseo V

    Dos Locais de Servios Automotivos

    Art. 109. As edificaes destinadas prestao de servios automotivos devero atender s prescries deste Cdigo, legislao de impacto ambiental e s resolues do Conselho Nacional de Trnsito - CONTRAN.

    Art. 110. As entradas e sadas, alm do rebaixamento da guia (meio fio) da calada, devero ser identificadas pela instalao, em locais de fcil visibilidade e audio dos pedestres, de dispositivo que possuam sinalizao com luzes intermitentes na cor amarela e emisso de sinal sonoro.

    Art. 111. As atividades dos locais de servios no devero afetar os lotes vizinhos e

  • 23

    os logradouros pblicos, com rudos, vapores, jatos de gua e leo, provenientes de lavagens, lubrificaes e outros.

    Art. 112. As oficinas mecnicas em geral, retificadoras d4e motores e similares disporo de caixa separadora de leo e lama (Anexo III, fig.1), para recebimento das guas servidas, antes do lanamento na rede de esgoto.

    Art. 113. Os servios de limpeza, lavagem e lubrificao de veculos devero ser feitos em boxes isolados, no permitindo o escoamento de gua para o logradouro pblico.

    Pargrafo nico. Nas dependncias, haver ralos voltados para os passeios pblicos e com grades em todo o alinhamento.

    Art. 114. Os locais citados no artigo anterior devero possuir rea para permanncia dos veculos durante o perodo de espera dos usurios.

    Subseo VI

    Dos Postos de Abastecimento e Servios

    Art. 115. Postos de abastecimento e de servios so edificaes que se destinam ao abastecimento, lavagem, lubrificao e reparos de veculos.

    Pargrafo nico. Em todos os postos de abastecimento ser obrigatrio o servio de suprimento de ar.

    Art. 116. As edificaes destinadas a postos de abastecimento de veculos e de servios, atendidas as normas deste Cdigo, devero estar de conformidade com as disposies da resoluo do CONTRAN e com o que se segue:

    I - as entradas e sadas devero ter identificao fsica, com rebaixamento da guia da calada, deixando uma rampa com declividade suficiente livre circulao de pedestres e de pessoas portadoras de deficincia;

    II - nas quinas do rebaixamento devero ser aplicados zebrados nas cores preta e amarela;

    III - as entradas e sadas devero ser obrigatoriamente identificadas por sinalizao horizontal e vertical;

    IV - quando os postos forem instalados em esquinas, a calada dever ser mantida inalterada at a uma distncia mnima de 5,00m (cinco metros) para cada lado, contados a partir do vrtice do encontro das vias (Anexo III, fig.2). Art. 117. As edificaes destinadas a postos de abastecimentos ou servios devero atender tambm aos requisitos da resoluo n 273 de 29 de novembro de 2000 e do Decreto 2.015 de 18, de junho de 1991, mediante o cumprimento das seguintes condies:

    I - o local para estacionamento do caminho tanque dever manter uma distncia de 7,00m (sete metros) das divisas e alinhamentos;

  • 24

    II - os reservatrios devero ser subterrneos e hermeticamente fechados, devendo guardar distncia mnima de 2,00m (dois metros) de qualquer edificao; III - as colunas e vlvulas dos reservatrios devero ter recuo mnimo de 6,00m (seis metros) dos alinhamentos e de 7,00m (sete metros) das divisas; IV - devero ser dotados de instalaes sanitrias abertas ao pblico, separadas por sexo, com fcil acesso.

    V - as instalaes sanitrias para os empregados devero ter a proporo de 01 (um) conjunto para cada grupo de 10 (dez), composto de: 01 (um) vaso sanitrio, 01 (um) mictrio, 01 (um) lavatrio e 01 (um) vestirio com local para chuveiro. VI - os servios de lavagem e lubrificao devero ser realizados em recintos fechados e cobertos, com caixas separadoras de leo e de lama (Anexo III, fig.1): VII - os muros de divisa devero ter altura mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros); VIII - os trechos para entrada de veculos devero dispor de rebaixamento no meio-fio com extenso inferior a 7,00m (sete metros), para cada trecho rebaixado; IX - quando da existncia de colunas de suporte na cobertura do ptio de servios, estas devero ser localizados a, no mnimo, 5,00m (cinco metros) do alinhamento da via pblica, caso no haja restrio especial para o logradouro pblico. Art. 118. vedada a instalao ou relocao de postos de abastecimento de combustveis em Zonas Especiais de Preservao.

    Art. 119. Quando da instalao ou relocao de postos de abastecimento, dever ser mantida uma distncia com raio mnimo de 200,00m (duzentos metros) dos asilos, creches, hospitais, escolas, quartis e templos religiosos.

    Subseo VII

    Do Abastecimento em Edifcios No Residenciais

    Art. 120. Nas edificaes no residenciais de uso privado que possurem no mnimo 10 (dez) veculos de sua propriedade, ser permitida a instalao de bombas para abastecimento, mediante o atendimento dos requisitos do art. 116 deste Cdigo e aos seguintes.

    I - o afastamento das colunas dever ter no mnimo:

    a) 6,00m (seis metros) das divisas; b) 2,00m (dois metros) das paredes; c) 20,00m (vinte metros) do alinhamento do logradouro pblico.

  • 25

    II - a distncia dos reservatrio para quaisquer paredes dever ser de, no mnimo, 4,00 (quatro metros), observando-se as condies de segurana interna e dos lotes lindeiros;

    Pargrafo nico. Devero constar do projeto a identificao e a posio dos equipamentos, como tambm o local de estacionamento do caminho tanque.

    Art. 121. Em edificaes de uso misto vedada a instalao de equipamentos para abastecimento ou reparos de veculos

    Subseo VIII

    Das Garagens No Comerciais

    Art. 122. Garagens no comerciais so aquelas edificadas no lote, no subsolo ou em um ou mais pavimentos de edifcios para uso no residencial.

    Art. 123. As edificaes destinadas a garagens no comerciais atendero s resolues do CONTRAN e devero possuir:

    I - vo de entrada com largura mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) e, no mnimo, 02 (dois) vos, quando a garagem dispuser de mais de 50 (cinqenta) lugares para estacionamento;

    II - p-direito com altura mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) e passagem livre de 2,10m (dois metros e dez centmetros); III - os espaos de estacionamento para cada veculo devero ter largura e comprimento mnimos conforme o tipo de demanda de veculos (Anexo IV, Tabela 1), devendo ser numerados seqencialmente; 1. As entradas e sadas dos veculos para os lugares de estacionamento devero ser livres e independentes.

    2. Quando houver paredes que delimitem os locais de estacionamento, estas devero ter largura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros). 3. O rebaixamento do meio fio de passeios para acesso dos veculos no dever ultrapassar a extenso de 50% (cinqenta por cento) da testada dos lotes, com afastamento de 1,00m (um metro), no mnimo, entre eles e, no excedendo a extenso de 7,00m (sete metros) para cada vo de entrada da garagem. 4. A faixa de acesso para os veculos dever ter dimenses mnimas que permitam a circulao dos mesmos, conforme o ngulo formado com as vagas da garagem (Anexo IV, Tabela 1). Art. 124. Fica vedada a construo de estacionamentos ou garagens em qualquer via pblica, existente ou projetada, de uso exclusivo para pedestres. Art. 125. A critrio do rgo municipal encarregado do planejamento, e independente das disposies deste Cdigo, poder ser vedada a instalao de garagens no comerciais nos seguintes casos:

  • 26

    I - em reas especiais onde a instalao de garagens pode vir a descaracteriz-las;

    II - nas imediaes de cruzamentos virios significativos, de pontos de parada de transportes coletivos ou de outros locais onde a instalao da garagem possa dificultar as funes urbanas planejadas para a rea; III - nas vias com intenso trfego de transportes coletivos ou em seus corredores, com exceo dos locais que evidenciem a no interferncia com o fluxo determinante da via ou com o desempenho da operao dos transportes coletivos.

    Art. 126. Nos casos em que seja justificada a imperiosa necessidade da edificao ser dotada de local para garagem ou guarda de veculos, permitir-se- a vinculao de um estacionamento a uma distncia mxima de 150m (cento e cinqenta metros) de raio de uma edificao.

    Subseo IX

    Dos Edifcios-garagem

    Art. 127. Os edifcios-garagem destinam-se guarda de veculos, facultada a instalao de servios de lavagem e lubrificao.

    Art. 128. Os edifcios-garagem devero obedecer s resolues do CONTRAN e aos seguintes critrios:

    I - dispor de vos de ventilao permanentes;

    II - possuir vos de entrada, com largura mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) e, no mnimo, 02 (dois) vos que possibilitem a guarda de 50 (cinqenta) veculos; III - contar com instalaes sanitrias destinadas ao uso do pblico e ao uso dos funcionrios, separadas por sexo. Para o uso dos funcionrios, devero seguir a proporo de 01 (um) conjunto de 01 (um) vaso, (um) lavatrio, 01 (um) mictrio e local para chuveiro, para cada 10 (dez) funcionrios e, no caso de uso pblico, devero ser localizadas no pavimento de acesso;

    IV - A faixa de acesso para veculos dever ter dimenses mnimas que permitam a circulao dos mesmos, conforme o ngulo formado com as vagas do edifcio-garagem (Anexo IV, Tabela 1). V - possuir caixa de reteno de leo (Anexo III, fig.1), quando existirem locais destinados lavagem e/ou lubrificao;

    VI - ter espaos de estacionamento, para cada veculo, com largura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros), e 5,50m (cinco metros e cinqenta centmetros) de comprimento, numerados em seqncia, quando destinados a comportar veculos grandes.

    VII - dispor de espaos para acumulao diretamente interligados com o logradouro, possibilitando o eventual estacionamento de um nmero no inferior 5% (cinco por cento) da capacidade total da garagem.

  • 27

    1. As entradas e sadas dos veculos para os lugares de estacionamento devero ser livres e independentes.

    2. O rebaixamento do meio fio de passeios para o acesso de veculos no poder ultrapassar a extenso de 50% (cinqenta por cento) da testada do lote, com afastamento de 1,00m (um metro), no mnimo, entre eles, no excedendo a extenso de 7,00m (sete metros) para cada vo de entrada da garagem. Art.129. As garagens comerciais com circulao vertical por meio de processo mecnico, devero possuir instalaes de emergncia para fornecimento de fora.

    Subseo X

    Das Padarias, Fbricas de Doces e Congneres.

    Art. 130. As edificaes destinadas s atividades de panificao devero ser compostas dos seguintes compartimentos:

    I - sala de manipulao;

    II - sala de expedio;

    III - loja de vendas; IV - vestirios e instalaes sanitrias;

    V - depsito para combustvel, quando for o caso.

    Art. 131. vedada a instalao de fornos, fornalhas e caldeiras que utilizem lenha, nas seguintes zonas do Municpio:

    I - Zonas de Interesse Pblico;

    II - Zonas de Interesse Urbanstico;

    III - Zonas de Preservao;

    IV - Zona Adensvel.

    1o. Para o fiel cumprimento das exigncias deste artigo, os atuais fornos, fornalhas e caldeiras devero ter um prazo de 2 (dois) anos para adaptao ou substituio, sob pena de interdio.

    Art. 132. As edificaes destinadas s fbricas de doces e congneres devero conter os seguintes compartimentos:

    I - depsito de matrias-primas;

    II - sala de manipulao;

    III - sala de rotulagem e expedio;

  • 28

    IV - escritrio de vendas;

    V - vestirios e instalaes sanitrias;

    VI - sala de mquinas;

    VII - depsito de combustveis.

    1. As paredes devero ser isoladas dos fornos, fornalhas e caldeiras por uma distncia mnima de 0,40m (quarenta centmetros). 2. Os compartimentos que contenham fornos, fornalhas e caldeiras devero manter um afastamento de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) dos lotes vizinhos.

    Art. 133. Os estabelecimentos industriais e comerciais de gneros alimentcios, mencionados nesta subseo, devero:

    I - estar localizados em reas adequadas que preservem o repouso da vizinhana durante o funcionamento noturno das instalaes ou do maquinrio.

    II - dispor de torneiras e ralos em locais apropriados para lavagem do estacionamento, vedado o escoamento de guas para o exterior sobre os passeios;

    III - ter, nos locais destinados ao preparo ou manipulao de alimentos, paredes com cantos arredondados, piso revestido por ladrilhos, cermicas ou similares, paredes com, no mnimo, 2,00m (dois metros) de altura, revestidas de material cermico, vidrado ou similar, a critrio da autoridade sanitria competente, vedada a utilizao de forno a lenha;

    IV - dispor, nos locais de manipulao de alimentos, de instalaes sanitrias dotadas de janelas, portas e demais aberturas teladas, resistentes a insetos; V - possuir depsitos destinados s matrias-primas prova de insetos e roedores;

    VI - ter acesso por meio de antecmaras com portas dotadas de ventilao prpria, quando as instalaes sanitrias se localizarem no interior do estabelecimento;

    VII - possuir local destinado manipulao com rea no inferior a 8,00m (oito metros quadrados); VIII - dispor de lavatrios com gua corrente, na proporo de 1(um) para cada 20 (vinte) pessoas; IX - dispor de local para instalao de bebedouros com gua filtrada;

    X - no possuir jiraus ou divises de madeira; XI - possuir vestirios sem comunicao direta com os locais de manipulao e depsito de alimentos;

  • 29

    XII - dispor de maquinrios instalados a uma distncia mnima de 0,50m (cinqenta centmetros) das paredes mais prximas, com objetivo de evitar a trepidao ou incmodo vizinhana;

    XIII - possuir instalaes totalmente isoladas e dependncias agrupadas de acordo com cada seo, no devendo haver comunicao entre elas e o refeitrio nem entre elas e as instalaes sanitrias, quando a edificao comportar simultaneamente um estabelecimento industrial de preparo de alimentos e moradias.

    Subseo XI

    Das Usinas de Beneficiamento de Leite

    Art. 134. As usinas de beneficiamento de leite, sem prejuzo das condies gerais exigveis para estabelecimentos industriais, devero apresentar compartimento destinados:

    I - ao recebimento de leite;

    II - ao laboratrio;

    III - ao beneficiamento;

    IV - expedio;

    V - lavagem e esterilizao de vasilhames;

    VI - s cmaras frigorficas;

    VII - aos vestirios e instalaes sanitrias;

    VIII - ao depsito de vasilhames.

    Art. 135. As salas de recebimento e expedio devero ter piso revestido com material especfico e as demais salas com material cermico ou equivalente.

    Art. 136. Os vos devero ser selados prova de insetos, dotados de dispositivos mveis e envidraados.

    Art. 137. As salas de expedio e recepo devero ser cobertas.

    Art. 138. As salas de beneficiamento no podero se comunicar diretamente com as de higiene, nem com o depsito de vasilhames ou com a sala de mquinas.

  • 30

    Subseo XII

    Dos Aougues e Peixarias

    Art. 139. A rea mnima dos estabelecimentos destinados a aougues e peixarias dever ser de 8,00m (oito metros quadrados), atendendo aos seguintes requisitos: I - os estabelecimentos no devero ter abertura de comunicao direta com instalaes sanitrias e vestirios;

    II - as instalaes sanitrias devero ser dotadas de, pelo menos, 01 (um) chuveiro; III - as portas devero ser dotadas de grades que possibilitem a renovao de ar e telas que impeam a entrada de insetos;

    IV - o piso dever ser de material liso, resistente, impermevel, no absorvente e dotados de ralos;

    V - as paredes devero ser revestidas at a altura mnima de 2,00m (dois metros) com material cermico e o restante das paredes, pintado em cores claras;

    VI - os ngulos internos das paredes devero ser arredondados;

    VII - serem dotados de pia com gua corrente;

    VIII - possurem balco com tampo de mrmore ou revestido com azulejo branco, ao inoxidvel ou material equivalente;

    IX - possurem local para a instalao de refrigerao mecnica automtica ou cmara frigorfica.

    Art. 140. Todos os estabelecimentos de peixarias e aougues devero atender s exigncias mnimas de higiene estabelecidas pela autoridade sanitria.

    Art. 141. proibida a instalao de aougues nas dependncias de fbricas de produtos de carne e estabelecimentos congneres.

    Subseo XIII

    Dos Matadouros, Frigorficos e Congneres

    Art. 142. Os matadouros, frigorficos e congneres devero ser localizados preferencialmente nas imediaes da ala sudoeste, na Zona de Expanso Urbana.

    Art. 143. Os matadouros, frigorficos e congneres devero dispor de:

    I - locais que ofeream condies para isolamento e separao de animais doentes;

    II - instalaes sanitrias e vestirios;

    III - abastecimento de gua quente e fria;

  • 31

    IV - lugar para necropsias, com instalaes apropriadas e forno crematrio para as carcaas condenadas.;

    V - local para microscopia e inspeo veterinria;

    VI - locais para estacionamento e circulao dos animais, pavimentados e impermeabilizados, bem como, currais e bret;

    VII - esterilizadores, como autoclaves e estufas, para instrumentos, utenslios e materiais;

    VIII - locais de preparo de produtos alimentcios separados daqueles destinados ao preparo de substncias comestveis e daqueles com fins industriais;

    IX - divisrias ou paredes com revestimento de material liso impermevel e resistente com altura mnima de 2,00m (dois metros); X - pisos com revestimento de material liso, resistente e impermevel com instalaes apropriadas drenagem das guas residuais e de lavagem.

    Art. 144. Os matadouros avcolas devero obedecer aos critrios estabelecidos para os matadouros e s seguintes condies:

    I - ter local apropriado para matana, com rea mnima de 20,00 m (vinte metros quadrados), e atender aos requisitos citados nos incisos IV e X do artigo anterior; II - dispor de local para a instalao de cmara frigorfica.

    III - as salas de matanas, triparias, fuso e de outras atividades devero ser separadas uma das outras.

    Subseo XIV

    Dos Mercados e Supermercados

    Art. 145. As edificaes destinadas a mercados e supermercados atendero s condies deste Cdigo e aos seguintes requisitos:

    I - localizao em lotes com testada no inferior a 12,00m (doze metros), com uma rea mnima de 200,00m (duzentos metros quadrados); II - dotao de portas e janelas gradeadas que facilitem a renovao do ar; III - dotao de local adequado instalao de cmaras frigorficas com condies para armazenamento de carnes, pescados, laticnios, hortalias e outros similares;

    IV - disposio de local para administrao e de instalaes sanitrias separadas por sexo e sem comunicao direta com as dependncias de vendas nem com os depsitos de alimentos;

    V - disposio de local para carga e descarga;

  • 32

    VI - revestimento de piso impermevel e dotao de ralos com declividade suficiente para o escoamento das guas;

    Art. 146. Os mercados instalados em feiras livres ou constitudos de boxes, devero atender s seguintes exigncias:

    I - acesso no inferior largura de 4,00m (quatro metros) para circulao interna de caminhes;

    II - reas ou ruas internas com largura no inferior a 4,00m (quatro metros), dotadas de piso pavimentado em material impermevel e resistente;

    III - dotao de reservatrio d gua com uma capacidade mnima de 30 l (trinta litros) por metro quadrado de rea construda;

    IV - disposio de instalaes sanitrias masculinas, na proporo mnima de 01 (um) vaso sanitrio e 01 (um) chuveiro para cada grupo de 20 (vinte) compartimentos, e 01 (um) lavatrio e 01 (um) mictrio para cada grupo de 10 (dez) compartimentos. As instalaes sanitrias femininas devero ser dispostas na proporo mnima de 01 (um) vaso sanitrio e 01 (um) chuveiro para cada grupo de 20 (vinte) compartimentos, com no mnimo 02 (dois) chuveiros e 01 (um) lavatrio para cada grupo de 10 (dez) compartimentos. Pargrafo nico. Nos mercados, as dependncias de venda devero obedecer s disposies deste Cdigo de acordo com o tipo de atividade ou comrcio.

    Art. 147. Os supermercados devero dispor de instalaes sanitrias masculinas com um conjunto de 01 (um) vaso sanitrio, 01 (um) lavatrio, 02 (dois) mictrios e 01 (um) chuveiro, e instalaes sanitrias femininas com conjunto de 01 (um) vaso sanitrio 01 (um) lavatrio e 01 (um) chuveiro. Pargrafo nico. Os critrios para instalaes sanitrias estabelecidos no caput deste artigo, , devero ser na proporo de 01 (um) conjunto para cada 200,00m (duzentos metros quadrados) de rea construda.

    Subseo XV

    Dos Galpes

    Art. 148. Os galpes s podero ser instalados quando atenderem aos seguintes requisitos:

    I - quando em rea residencial, obedecero aos critrios estabelecidos neste Cdigo relativos edificao e sua utilizao;

    II - quando em rea comercial, devero ter elementos de vedao na face voltada para o logradouro.

    1. Os galpes destinados guarda ou exposio de materiais ou quaisquer produtos, ou ainda ao abrigo de veculos, devero obedecer aos critrios estabelecidos neste Cdigo.

  • 33

    2. A carga e a descarga de materiais no devero ser realizadas em local que prejudique o trnsito.

    Subseo XVI

    Dos Hotis

    Art. 149. As edificaes destinadas a hotis ou congneres, atendidas as regras deste Cdigo, devero dispor de:

    I - vestbulo e local para instalao de recepo e portaria;

    II - sala de estar;

    III - dependncias para guarda de bagagem;

    IV - um elevador, no mnimo, quando possurem mais de 04 (quatro) pavimentos; V - dependncia para a administrao;

    VI - rouparia;

    VII - condies de acesso das pessoas portadoras de deficincia fsica aos compartimentos de uso coletivo, prevendo-se 02% (dois por cento) dos alojamentos e dos sanitrios, com o mnimo de 01 (um), quando existirem mais de 20 (vinte) compartimentos;

    VIII - vestirios e instalaes sanitrias de servio com, no mnimo, 01 (um) vaso sanitrio, 01 (um) lavatrio e 01 (um) chuveiro, separados por sexo; IX - em cada pavimento, instalaes sanitrias separadas por sexo, na proporo de 01 (um) vaso sanitrio, 01 (um) chuveiro e 01 (um) lavatrio para cada 72,00m (setenta e dois metros quadrados) de rea til, quando os alojamentos no possurem sanitrios privativos;

    X - rea mnima de 9,00m (nove metros quadrados) nos compartimentas que forem destinados a alojamentos. 1. Os quartos que no forem dotados de sanitrio, devero ter, pelo menos, 01 (um) lavatrio. 2. Quando dispuserem de elevadores, as dependncias como restaurantes, quartos, salas de estar, recepo e outras devero ter acesso aos mesmos sem degraus ou escadas.

    Art. 150. Quando a edificao tiver dois pavimentos, considerando-se o trreo como local para funcionamento do restaurante, sala de estar, recepo e outros similares, a escada de acesso ao segundo pavimento dever ter largura mnima de 2,00m (dois metros). Art. 151. Os hotis que servirem refeies devero dispor de:

  • 34

    I - sala de refeies;

    II - uma cozinha, no mnimo;

    III - copa e despensa;

    IV - local para instalao de cmara frigorfica.

    Art. 152. Os compartimentos e as instalaes sanitrias destinados utilizao pelos funcionrios devero ser instalados em local separado dos utilizados pelos hspedes.

    Art. 153. vedada a diviso com material de madeira, nos compartimentos de permanncia prolongada.

    Art. 154. As lavanderias, quando existirem, devero ser dotadas de:

    I - depsito de roupa limpa;

    II - depsito de roupa servida;

    III - local para lavagem e secagem de roupa com paredes revestidas de material liso;

    IV - local para passagem de roupas a ferro.

    Art. 155. As edificaes destinadas a hotis devero ser dotadas de:

    I - instalaes contra incndios;

    II - dois reservatrios de gua, no mnimo.

    Art. 156. As casas de penses e congneres devero ter os dormitrios com rea mnima de 6,00m (seis metros quadrados) e sanitrios na proporo de 01 (um) conjunto para cada 05 (cinco) dormitrios, separados por sexo. Art.157. As edificaes para Apart-Hotel devero atender s disposies dos incisos I, II, IV, V, VI, VII e VIII do artigo 149 e ter rea de lazer para crianas, num percentual de 3% da rea de hospedagem.

    Pargrafo nico. As unidades autnomas devero ter rea mnima de 20,00 m (vinte metros quadrados) e devero ser constitudas de, no mnimo, um quarto, banheiro privativo, sala e rea para preparo de refeies.

    Subseo XVII

    Dos Motis

    Art. 158. As edificaes destinadas a motis devero ser localizadas em reas de fcil acessibilidade, como vias de acesso cidade e marginais que interligam as rodovias e suas adjacentes.

  • 35

    Pargrafo nico. proibida a instalao de motis em reas predominantemente residenciais.

    Art. 159. As edificaes destinadas a motis devero possuir:

    I - local para recepo;

    II - local para portaria;

    III - rouparia;

    IV - lavanderia de acordo com o disposto na subseo anterior;

    V - vestirios e instalaes sanitrias de servio, com no mnimo 01 (um) vaso sanitrio, 01 (um) lavatrio e 01 (um) chuveiro, separados por sexo; VI - local para administrao.

    Art. 160. Os dormitrios devero ter rea mnima de 8,00m (oito metros quadrados), com instalaes sanitrias compostas de 01 (um) vaso sanitrio, 01 (um) lavatrio e 01 (um) chuveiro. Pargrafo nico. Todos os dormitrios devero ter garagem privativa, com acesso direto aos mesmos.

    Subseo XVIII

    Dos Cemitrios

    Art. 161. As edificaes destinadas a cemitrios atendero ao seguinte:

    I - devero ser localizadas em reas contrrias aos ventos dominantes que sopram em direo cidade;

    II - no podero ser localizadas em reas de bacia hidrogrfica oposta da zona urbana;

    III - devero ser instaladas em terrenos que:

    a) sejam recnditos, ventilados e ensolarados; b) tenham porosidade, sejam secos e arenosos e possuam o nvel do lenol fretico a, no mnimo, 2,00m (dois metros) de profundidade; c) tenham o seu nvel a uma altura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) acima das mximas cheias das guas pluviais. Art. 162. A liberao de projetos para a construo e expanso de cemitrios no Municpio, a localizao e as licenas dependero do atendimento s normas regulamentares relativas segurana e sade pblica e aos dispositivos deste Cdigo.

  • 36

    1. O projeto dever conter sondagens geolgicas do terreno, com um furo para cada 200,00m (duzentos metros quadrados), que comprovem a permeabilidade do solo e a inexistncia de lenol fretico a at 2,5m (dois metros e cinqenta centmetros) abaixo do nvel final para os locais de sepultamento; dever conter, ainda, os laudos indicadores da natureza do solo e da altura do nvel da gua, bem como a identificao de cada furo de sondagem com a sua respectiva localizao.

    2. As quadras tero a extenso mxima de 30,00m (trinta metros) em ambos os lados.

    3. A disposio das ruas atender aos seguintes requisitos:

    I - dever haver, no mnimo, uma rua principal, com largura mnima de 4,00m (quatro metros), com caladas de pelo menos 1,00m (um metro) de ambos os lados; II - as demais ruas tero largura mnima de 3,00m (trs metros), com caladas de pelo menos 0,80m (oitenta centmetros) em ambos os lados; III - o declive mximo tolervel para as ruas ser de 10% (dez por cento). Art. 163. As edificaes funerrias, jazigos, mausolus e outras s devero ser executadas aps a obteno de alvar de licena com a apresentao do requerimento do interessado, instrudo com plantas contendo os respectivos cortes e a documentao de propriedade do lote de terreno.

    1. Toda construo a ser executada nos cemitrios s poder ser iniciada aps a apresentao do alvar de licena e da planta aprovada pelo rgo municipal competente e pelo administrador, o qual emitir seu parecer datado e assinado.

    2. No ser permitida a construo de sepulturas a menos de 3,00m (trs metros) das divisas.

    Art. 164. vedada a construo de cemitrios parques em rea inferior a 20,00ha (vinte hectares). Pargrafo nico. Nos cemitrios do tipo parque, ser proibido erguer qualquer tipo de construo ou monumento nas sepulturas.

    Art. 165. Nos cemitrios do tipo parque, dever ser reservada uma rea destinada ao sepultamento de indigentes, na seguinte proporo: 10% do terreno para cemitrios com at 30,00ha (trinta hectares) e, para cemitrios com reas superiores a 30,00ha (trinta hectares), acrscimo de 5% (cinco por cento) sobre o que ultrapassar esse limite.

    Pargrafo nico. A licena para execuo de projeto ser cassada, caso no seja obedecido o disposto no caput deste artigo.

    Art. 166. Quando a construo funerria necessitar de estudos tcnicos relativos resistncia e estabilidade de sua execuo, ser exigida a assinatura do responsvel tcnico pela obra.

  • 37

    Art. 167. As demais construes nos cemitrios devero respeitar os dispositivos deste Cdigo e conter:

    I - local para central de velrios;

    II - local para administrao;

    III - capela;

    IV - instalaes sanitrias destinadas ao pblico, separadas por sexo e compostas de 01 (um) vaso sanitrio e 01 (um) lavatrio. Art. 168. As urnas ou gavetas devero ser construdas em alvenaria de tijolos, com dimenses mnimas de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) por 0,85m (oitenta e cinco centmetros), e devero ser cobertas por lajes de concreto ou material similar, assentes sobre argamassa de cimento.

    Art. 169. As gavetas dos tmulos, jazigos e mausolus podero ser construdas abaixo do solo e, quando acima do nvel do terreno, devero ser hermeticamente fechadas e revestidas com mrmore, granito ou outro material.

    Art. 170. Quando existirem escavaes nos servios, o responsvel pela obra assumir as conseqncias por quaisquer danos eventualmente provocados nas construes circunvizinhas e nos arruamentos.

    Art. 171. Os terrenos perptuos no devero ser circundados com dispositivos de qualquer material, a uma altura inferior a 0,60m (sessenta centmetros) do solo, com exceo das cruzes, colunas ou similares, e pilares com correntes ou barras que circundem as sepulturas.

    Subseo XIX

    Dos Templos

    Art. 172. permitida a construo de templos em todo o Municpio, observadas as disposies deste Cdigo e com os seguintes critrios:

    I - serem dotados de instalaes sanitrias para uso pblico, separadas por sexo, com fcil acessibilidade e compostas de 01 (um) vaso sanitrio e 01 (um) lavatrio; II - estarem localizados em terreno com, no mnimo, 14,00m (quatorze metros) de testada para o logradouro pblico j existente.

    SEO III DAS EDIFICAES ESPECIAIS

    Art. 173. As edificaes especiais devero atender s normas tcnicas e s estabelecidas pelo Ministrio da Sade.

  • 38

    Subseo I

    Dos Locais de Reunio

    Art. 174. Todos os locais de reunio devero ser adequados utilizao por parte das pessoas portadoras de deficincia ambulatria (Anexo IV, Tabela 2). Art. 175. Os auditrios, satisfeitas as disposies gerais deste Cdigo, devero atender aos seguintes requisitos:

    I - altura mnima de 3,00m (trs metros) para o p-direito no interior da platia, no caso da inexistncia de balco ou localidades superpostas;

    II - ausncia, na platia, de passagens intermedirias com degraus, sendo os desnveis feitos por rampas com declividade mxima de 12% (doze por cento); III - as filas das poltronas ou cadeiras no devero ser fixadas paralelamente ao palco, mas dispostas em forma de arcos de crculos concntricos, desde que as poltronas formem um ngulo mximo de 60 (sessenta graus) com o eixo da platia (Anexo V, fig.1); IV - para maior eficincia acstica, as paredes dispostas no sentido da maior dimenso no devero ser paralelas (Anexo VI, fig.1); V - o comprimento do auditrio dever ser inferior a 2 (duas) vezes a maior largura da boca de cena;

    VI - o palco dever apresentar boas condies de visibilidade;

    VII - quando da existncia de localidades superpostas ou de balco, o p-direito mnimo dever ser de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) junto parede de fundo e de 3,00m (trs metros) na extremidade do balco (Anexo VII, fig. 1); VIII - a instalao das cadeiras dever atender aos seguintes requisitos:

    a) a srie de cadeiras dever ter, no mnimo, 15 (quinze) unidades; b) as sries de cadeiras no devero encostar nas paredes laterais; c) ser permitida uma passagem lateral de no mnimo 1,00m (um metro) de largura junto parede, quando a srie de cadeiras contiver 7 (sete) unidades; d) a distncia mnima horizontal entre o encosto de duas cadeiras dever ser de 0,90m (noventa centmetros) entre as fileiras em srie; e) a primeira fila de cadeiras dever ter uma distncia mnima de 2,00m (dois metros) do palco; f) as sries de cadeiras devero ser instaladas de forma a ficarem dispostas em desencontro, para se obter uma melhor visibilidade do palco (Anexo VIII, fig.1); IX - as ante-salas com comunicao direta com os auditrios devero ter uma rea

  • 39

    na proporo de 1,00m (um metro quadrado) para cada 8 (oito) pessoas; X - os parapeitos situados nos locais elevados devero ter altura mnima de 1,00m (um metro); XI - devero ter, no mnimo, uma instalao sanitria por sexo, atendendo s seguintes propores:

    a) para homens - 01 (um) vaso, 01 (um) lavatrio e 01 (um) mictrio, para cada grupo de 100 (cem) espectadores; b) para mulheres - 01 (um) vaso e 01 (um) lavatrio, para cada grupo de 50 (cinqenta) espectadores; XII - devero ter isolamento acstico;

    XIII - devero possuir, no mnimo, 3% (trs por cento) dos sanitrios adequados s pessoas portadoras de deficincia fsica.

    XIV - devero ter instalaes sanitrias de servio dotadas de, no mnimo, 01 (um) vaso, 01 (um) lavatrio e 01 (um) chuveiro. Art. 176. Os cinemas atendero s disposies gerais deste Cdigo e aos seguintes requisitos:

    I - devero possuir bilheterias sem acesso direto aos logradouros e dotadas de abrigo para os espectadores;

    II - devero ser dotados das seguintes dependncias:

    sala de espera;

    b) sala de projeo; c) cabine de projeo; d) local para administrao; e) instalaes sanitrias separadas por sexo; f) palco; g) vestbulo. III - a sala de espera dever ter uma rea na proporo de 1,00m (um metro quadrado) para cada 6 (seis) pessoas; IV - no dever haver mudana repentina de iluminao, durante e aps os espetculos;

    V - as sries de poltronas devero ser instaladas em reas que, partindo dos extremos da tela, formem um ngulo de 125 (cento e vinte e cinco graus) (Anexo

  • 40

    VIII, fig.1); VI - as platias observaro s disposies para auditrios contidas neste Cdigo.

    VII - a distncia mnima a ser observada entre o piso do balco e o feixe luminoso de projeo dever ser de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros); VIII - as cabines de projeo devero ter: a) duas dependncias anexas: uma com comunicao para a casa de mquina e outra para as instalaes sanitrias de uso privativo dos operadores, que devero conter 01 (uma) bacia sanitria, 01 (um) lavatrio e 01 (um) chuveiro. b) acesso isolado do pblico;

    c) ventilao e iluminao naturais; IX - nos corredores de circulao no dever haver degraus e, na existncia de desnvel nos pisos, este dever ser vencido com rampa de inclinao mxima de 6% (seis por cento); X - a altura mnima do p-direito da sala de projeo dever ser de 6,00m (seis metros). XI - devero possuir local para instalao de equipamentos de combate a incndios.

    XII - atendimento aos incisos XI, XII e XIII do artigo anterior.

    Art. 177. As edificaes destinadas a teatros devero satisfazer s disposies deste Cdigo e s seguintes condies:

    I - possuir as seguintes dependncias:

    a) camarins dotados de instalaes sanitrias privativas; b) palco; c) platia; d) instalaes sanitrias para funcionrios e para o pblico, separadas por sexo; e) local para administrao; f) bilheterias; g) vestbulo de entrada; h) sala de espera ao nvel de cada localidade, na proporo de 1,00m (um metro quadrado) para cada 15 (quinze) espectadores; II - espao mnimo de 4,00m (quatro metros) circundando o palco nas laterais e

  • 41

    2,00m (dois metros) ao fundo. III - o local disposto para os artistas dever ter comunicao direta com o logradouro pblico;

    IV - a boca de cena dever ser construda de material incombustvel, com condies apropriadas de proteo e segurana contra incndio;

    V - obedecer s disposies dos itens II, XI, XII e XIII do artigo 175 e dos itens I, II, VI, XI e XII do artigo 176 deste Cdigo;

    VI - os depsitos, cenrios e outros utenslios, quando no localizados em edificaes independentes, devero ser dispostos em recinto separado da sala de espetculo e do palco;

    VII - as dependncias de servio devero ser dotadas de dispositivos de fechamento em material incombustvel com condies de isolamento da parte destinada ao pblico;

    VIII - os camarins devero ter rea til mnima de 6,00m (seis metros quadrados) e corredores de acesso independente.

    Subseo II

    Dos Ginsios

    Art. 178. As edificaes destinadas prtica de esportes devero ser construdas em local de fcil acesso, com sistema virio dotado de infra-estrutura.

    Art. 179. Os ginsios devero possuir rea mnima til de 550,00m (quinhentos e cinqenta metros quadrados); Art. 180. Os ginsios, respeitadas as disposies deste Cdigo, devero ter:

    I - vestirios dotados de armrios com comunicao direta com as instalaes sanitrias;

    II - no mesmo nvel da quadra de esportes, instalaes sanitrias para uso privativo dos atletas, separadas por sexo, com, no mnimo, 05 (cinco) vasos, 05 (cinco) lavatrios, 05 (cinco) mictrios e 10 (dez) chuveiros, para os homens e 10 (dez) vasos, 05 (cinco) lavatrios e 10 (dez) chuveiros, para as mulheres. III - instalaes sanitrias para uso pblico, de acordo com os incisos XI e XIII do art. 175.

    IV - instalaes e equipamentos para combate auxiliar de incndio, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros;

    V - estacionamento dotado de arborizao, quando descoberto, e de piso com material que facilite a absoro de guas pluviais, quando pavimentado.

  • 42

    Subseo III

    Dos Clubes e Locais de Diverso

    Art. 181. As edificaes destinadas dana, espetculos, atividades recreativas, desportivas, culturais e congneres, alm das disposies deste Cdigo, devero:

    I - obedecer legislao de impacto ambiental;

    II - obedecer legislao municipal de sade;

    III - ter instalao de renovao mecnica de ar nas salas de espetculos e de danas;

    IV - atender s disposies dos incisos III, IV e V do artigo anterior;

    V - ser localizadas em prdios no residenciais.

    Subseo IV

    Das Escolas

    Art. 182. As edificaes destinadas s escolas, alm das disposies deste Cdigo, devero:

    I - ser localizadas em terrenos lindeiros s vias locais e coletoras secundrias, observando-se uma distncia mnima de 100,00m (cem metros) de indstrias com riscos de segurana, de depsitos de inflamveis e de cemitrios, respeitando a autorizao de uso e ocupao do solo.

    II - ter rea mnima de 60,00m (sessenta metros quadrados); Art. 183. As instalaes sanitrias ficaro em locais de fcil acesso e obedecero ao seguinte:

    I - para mulheres: 01 (um) vaso sanitrio para cada 20 (vinte) alunas e 01 (um) lavatrio para cada 50 (cinqenta) alunas; II - para homens: 01 (um) vaso sanitrio e 01 (um) lavatrio para cada 50 (cinqenta) alunos, 01 (um) mictrio para cada 25 (vinte e cinco) alunos; III - para professores e funcionrios: 01 (um) conjunto de vaso sanitrio, 01 (um) conjunto de lavatrio e 01 (um) chuveiro, independentes. Art. 184. As edificaes destinadas s escolas devero proporcionar o fcil acesso de pessoas portadoras de deficincia fsica aos compartimentos de uso coletivo, possuir lugares nas salas de aula e ser dotadas de, no mnimo, 01 (uma) instalao sanitria adequada a essas pessoas.

    Art. 185. As escolas de 1 e 2 graus devero ter, no mximo, 03 (trs) andares para uso dos alunos, podendo haver andares a meia altura, quando a declividade do terreno for acentuada, no sendo permitido aos alunos vencerem desnveis

  • 43

    superiores a 7,50m (sete metros e cinqenta centmetros). Pargrafo nico. Ser admitido um quarto andar, desde que para uso exclusivo da administrao.

    Art. 186. Nas escolas de 1 e 2 graus, haver reas de recreao coberta e descoberta com rea mnima calculada na razo de 4,00m (quatro metros quadrados), no mnimo por aluno. Pargrafo nico. As circulaes, passagens e corredores no podero ser includos na rea de recreao.

    Art. 187. As escolas de 1 e 2 graus devero ser dotadas de local para instalao de bebedouros.

    Art. 188. Quando da existncia de sala de ginstica, as dimenses devero ser superiores a 160,00m (cento e sessenta metros quadrados), com dimenses de 8,00m X 20,00m (oito por vinte metros). Art. 189. Quando da existncia de cozinhas e despensas, estas devero satisfazer s exigncias mnimas deste Cdigo.

    Art. 190. As salas de aula devero obedecer aos seguintes requisitos:

    I - rea mnima calculada na razo de 1,20m (um metro e vinte centmetros quadrados), no mnimo, por aluno; II - pintura em cores neutras e as barras das paredes com altura mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros), revestimento com material liso, impermevel e lavvel;

    III - janelas instaladas em somente uma das paredes, tendo as paredes opostas, aberturas para a circulao do ar;

    IV - forma retangular e dimenses superiores a 3/2 (trs meios) das menores dimenses e com dimenso mxima de 12,00m (doze) metros; V - reas mnimas com as seguintes relaes m/aluno, de acordo com a ocupao:

    a) salas de desenho: 2,50 m/aluno ( dois metros e cinqenta centmetros quadrados por aluno); b) laboratrios e oficinas: 4,00 m/aluno (quatro metros quadrados por aluno); c) sales de estudo e de trabalhos manuais: 1,00 m/aluno (um metro quadrado por aluno) a 2,00 m/aluno (dois metros quadrados por aluno); d) atividades no especificas e administrativas:15,00 m/aluno (quinze metros quadrados por aluno).

  • 44

    Subseo V

    Das Creches, Maternais e Jardins de Infncia.

    Art. 191. As edificaes destinadas a creches, maternais e jardins de infncia, alm das disposies deste Cdigo, devero ter:

    I - localizao de acordo com o disposto no inciso I, do art. 182;

    II - no mximo, 2 (dois) andares para uso dos alunos, podendo existir andares a meia altura, quando a declividade do terreno for acentuada, sendo vedado aos alunos vencerem desnveis superiores a 4,50m (quatro metros e cinqenta centmetros). Pargrafo nico. Ser admitido um terceiro pavimento, desde que seja para uso exclusivo da administrao.

    Art. 192. Todas as creches devero oferecer condies tcnico-construtivas, de acordo com a faixa etria de seus usurios.

    Pargrafo nico. Para que as crianas tenham condies de utilizar as instalaes sanitrias, os interruptores de luz, as portas, as bancadas, os elementos construtivos e o mobilirio, devero ter dimenses e formas compatveis com os seus usos.

    Art. 193. As instalaes sanitrias para as creches, maternais e berrios obedecero ao disposto no art. 183 deste Cdigo e s seguintes propores:

    I - para alunos: 01 (um) lavatrio e 01 (um) vaso sanitrio para cada 15 (quinze) alunos, com um mnimo de 02 (duas) unidades, 01 (um) chuveiro para cada 20 (vinte) alunos; II - para funcionrios: as mesmas do inciso III do art. 183 deste Cdigo.

    Art. 194. As edificaes destinadas a creches, maternais, jardins de infncia e berrios atendero, para fins de dimensionamento das dependncias, os critrios contidos no Anexo IX.

    Subseo VI

    Dos Hospitais

    Art. 195. As edificaes destinadas a hospitais e congneres, alm das disposies deste Cdigo, devero:

    I - ter elevador para transporte de macas, independente do elevador de trfego normal;

    II - possuir instalaes de energia eltrica de emergncia;

    III - possuir instalaes sanitrias para uso pblico separadas por sexo e dotadas de vaso, lavatrio e mictrio, quando masculino, por pavimento;

  • 45

    IV - possuir instalaes sanitrias nas propores de: 01 (um) vaso, 01 (um) lavatrio e 01 (um) chuveiro para cada 02 (duas) unidades de internao. Art. 196. As edificaes destinadas a hospitais devero atender aos requisitos do artigo 6 deste Cdigo.

    Art. 197. Todas as edificaes destinadas a estabelecimentos hospitalares e congneres obedecero s normas da Legislao Estadual pertinente.

    SEO IV DAS EDIFICAES TEMPORRIAS E MISTAS

    Art. 198. As edificaes destinadas a funcionar por perodo temporrio obedecero aos dispositivos estabelecidos neste Cdigo, no que tange ao conforto, segurana e higiene, de acordo com a natureza de sua atividade, a saber:

    I - parques de d