Boletim dos Amigos dos Açores – Associação Ecológica nº 25 • 2006

V i d á l i a• Coastwatch – S. Miguel 2005• Plano de Actividades para 2006 • Escola EB 1,2 Gaspar Frutuoso - Programa Eco-escolas• LIFE Priôlo

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Sumário

Vidália

Boletim dos Amigos dos Açores– Associação Ecológica

Distribuição gratuita entre os sócios

Os artigos são da respon-sabilidade dos autores e nãorepresentam obrigatoriamente aposição oficial da Associação.

É permitida a reprodução etranscrição, desde que citada afonte e o autor

ApoioSecretaria Regional do

Ambiente e do Mar

Execução Gráfica e ImpressãoEGA

Empresa Gráfica Açoreana, Lda.

ÓRGÃOS SOCIAIS PARA 2005-2006

DIRECCÇÃO

PresidenteTeófilo Braga

SecretárioFrancisco Botelho

TesoureiroMário Furtado

VogaisMaria Manuela Livro

Lúcia VenturaSuplentes

Sérgio Diogo CaetanoGilda Pontes

CONSELHO FISCAL

PresidentePaula SantosSecretário

Eduardo SantosVogal

George HayesSuplentes

Emanuel MachadoPedro Teves

ASSEMBLEIA GERAL

PresidenteJoão Nunes

Vice-PresidenteLuís Guimarães

SecretárioEva Almeida Lima

SuplentesMaria do Carmo Moreira

Cristina Ferreira

Sede SocialEstá instalada no edifício da Junta deFreguesia do Pico da Pedra, Avenidada Paz, 14. Ali se encontram todas aspublicações editadas e uma bi-blioteca especializada na temáticaambiental. Os interessados poderãovisitá-la todos os dias úteis das 9hàs 12h e das 13h às 17h. Aconselha--se a marcação da visita. Contacto:Carla Oliveira,Tel. 296 498 004

Editorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3

Actividades realizadasem 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . .4

Plano de Actividadespara 2006 . . . . . . . . . . . . . . . .6

Life Priolo– 2 anos a plantar mato . . . . .9

Coastwatch– São Miguel 2005 . . . . . . . .11

Pedestrianismo eDesenvolvimentoSustentável . . . . . . . . . . . . . .16

Amigos dos Açores e GEOTAassinam Protocolo deCooperação . . . . . . . . . . . . . .17

Programa Eco- Escolas– Escola EB 1,2Gaspar Frutuoso . . . . . . . . . .18

Faz o teu papel . . . . . . . . . . . . .20

Publicações e Materiais paraVenda . . . . . . . . . . . . . . . . . .22

Novos Sócios . . . . . . . . . . . . . .23

Boletim de Inscrição . . . . . . . .23

Humor Verde . . . . . . . . . . . . . .24

www.amigosdosacores.pt.vue-mail:amigosdosacores@hotmail.comamigosdosacores@gmail.com

Tel. 296 498 004Fax 296 498 006

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Editorial

Neste primeiro número do boletim Vidáliade 2006, para além de se continuar a destacar aVida Associativa, apresentamos artigos sobre opatrimónio natural da nossa Região.

Deste boletim número vinte e cinco constauma síntese do relatório das actividadesrealizadas no ano transacto, que contemplou umconjunto de projectos relacionados com aprotecção da natureza e com a educaçãoambiental, bem como a edição de algumaspublicações, com destaque para os livros Plantasdos Açores e Plantas Usadas na MedicinaPopular.

Neste primeiro número de 2006,aproveitamos a oportunidade paraapresentarmos o Plano de Actividades para opresente ano que contempla um conjunto deprojectos em várias áreas, com destaque para opedestrianismo, para a espeleologia e para aeducação ambiental.

Neste Vidália, apresentamos os resultadosobtidos, em 2005, em São Miguel, com a

realização do projecto Coastwatch Europe,projecto que consiste na caracterizaçãoambiental da zona costeira, após a recolha dedados sobre a zona e sobre os problemas que aafectam. Chamamos a atenção para esteprojecto, implementado por cerca de trintaadultos e várias dezenas de crianças e jovens dediversas escolas da ilha, apelando para que maisassociados e outras instituições participem napróxima campanha que decorrerá de Outubro aDezembro do presente ano.

Para além do já referido, neste boletimapresentamos um artigo sobre o Projecto Life-Priôlo e outro sobre o Projecto Eco-escolas,relativo à Escola EB 1,2 Gaspar Frutuoso, daRibeira Grande.

Em termos de Vida Associativa, nestenúmero destacamos o protocolo assinado entre osAmigos dos Açores e o Geota- Grupo de Estudosdo Ordenamento do Território e Ambiente,organização não governamental de ambiente deâmbito nacional com sede em Lisboa.

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Actividades

Tal como estava previsto no Plano Anualde Actividades para 2005, foram editados osnúmeros 23 e 24 do boletim Vidália, cada umcom uma tiragem de 1500 exemplares.

Na rubrica Congressos, Seminários eFormação, a associação esteve presente em seiseventos:

- A convite da Direcção Regional doTurismo, no 2º Encontro do ProjectoTURMAC, tendo apresentado umacomunicação intitulada “A prática dopedestrianismo na Região Autónoma dosAçores”;

- No workshop “Geodiversidade eBiodiversidade dos Açores”, promovido pelaArena com o apoio da Secretaria Regional doAmbiente e do Mar;

- No IV Seminário “RecursosGeológicos, Ambiente e Ordenamento doTerritório”, tendo apresentado um posterintitulado “Inventariação e Caracterização doPatrimónio Geológico das Áreas Protegidasdos Açores”;

- No IV International Symposium ProGEO on the Conservation of the GeologicalHeritage, onde apresentou váriascomunicações;

- Numa Mesa Redonda sobre “ÉticaAmbiental”, a convite do CCPA daUniversidade dos Açores;

- No Curso Livre «Vulcanismo daMacaronésia e Recursos Naturais dos Açores”,promovido pela Arena com o apoio daSecretaria Regional do Ambiente e do Mar.

No âmbito do projecto IntroduçõesVersus Endemismos, para além das sessões emescolas, a associação editou os seguintesmateriais: calendário sobre o Priôlo (2000exemplares); calendário «Fauna dos Açores»

(1500 exemplares); livro “Plantas dos Açores”(1500 exemplares); livro “Plantas Usadas naMedicina Popular”(1000 exemplares).

No âmbito do projecto Avifauna, aassociação participou na Campanha SOSCagarro, tendo divulgado a mesma aos seusassociados e na comunicação social.

Em 2005, inseridos no Projecto Conhecerpara Proteger, realizaram-se doze passeiospedestres, sendo quinhentos e quarenta e oito onúmero total de participantes;

No que diz respeito à Espeleologia,continuou-se a promover ou a guiar visitas deestudo à Gruta do Carvão para jovensestudantes. O número total de visitas foi 11 e ode visitantes 358. Para além do referido, aassociação acompanhou os trabalhos deconstrução de uma casa–abrigo que dá acessoao troço do Paim da Gruta do Carvão e colocouuma escada provisória e focos de iluminação(provisória) em cerca de 100 metros damencionada cavidade vulcânica.

No âmbito de um “contrato” celebradocom a Direcção Regional de Turismo, foielaborado, para a ilha de S. Jorge, um textopara o roteiro “ Serra do Topo – Fajã doOuvidor”, bem como revistos os textos dosseguintes trilhos da ilha de São Miguel:Sanguinho, Serra Devassa, Praia - Lagoa doFogo e Furnas. Além disso, foi feito olevantamento de campo dos trilhos das ilhas doPico, Faial e Flores, bem como escrita umaprimeira versão dos roteiros daqueles trilhos .

Inserido no projecto Caminhar paraMelhor Conhecer e Proteger, que tem comoprincipais destinatários grupos de jovens de

Actividades realizadas em 2005Síntese

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escolas da ilha de São Miguel, a associaçãoacompanhou um passeio pedestre/visita deestudo com alunos da Escola Secundária daLagoa, sendo o número total de participantes53.

Para apoio às sessões a desenvolver nasescolas, os Amigos dos Açores editaram umcartaz sobre o tempo de Biodegradação deResíduos no Mar, com uma tiragem de 500exemplares, bem como um “postal” contendo,de um lado, a tabuada de 2 a 10 e, do outro, otempo de Biodegradação dos Resíduos no Mar,com uma tiragem de 10 000 exemplares.Prestou ainda apoio às seguintes 7 escolas:Escola Básica 2 Padre João José do Amaral,Lagoa; Escola Básica Integrada da RibeiraGrande; Escola Profissional da Praia daVitória; Escola Profissional da Povoação;Escola Básica Integrada dos Arrifes; EscolaSecundária da Lagoa e Agrupamento Verticalde Escolas de Jovim Foz do Sousa.

O Dia da Terra foi comemorado atravésda apresentação de comunicações em duassessões, uma na Escola Secundária Antero deQuental e outra na Santa Casa da Misericórdia

da Ribeira Grande.Os Amigos dos Açores, na sequência de

um Protocolo assinado com a SecretariaRegional do Ambiente e do Mar,responsabilizaram-se pelo funcionamento dasEcotecas da Ribeira Grande e de PontaDelgada, tendo cedido diverso materialnecessário às suas actividades.

No âmbito do projecto Coastwatch, foielaborado o relatório e feita a divulgação dosresultados da campanha de 2004/2005, tendo-se dado entrevistas à RTP-A e à RDP-A. Em2005, foram visitados 45,5 km de costa.

Com uma tiragem de 1000 exemplares,foi editada uma brochura intitulada “ÁreasProtegidas e Turismo – ConflitoIntransponível”, da autoria do Arq. PaisagistaFernando Santos Pessoa.

Com uma tiragem de 1000 exemplares,foi editado o livro “Amigos dos Açores – 20anos em Defesa do Ambiente”.

Foram dadas 2 entrevistas à RDP-A, 4 àRTP-A e 1 à Rádio Açores-TSF.

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ambiente fundamental ao desenvolvimentopleno das nossas actividades, pretende-segarantir a disponibilização de uma verba parafazer face às despesas associadas à preparaçãode eventuais comunicações e deslocações. Estáprevista, entre outras, a participação no XVIIEncontro Nacional de Educação Ambiental eno Seminário Coastwatch 2005/2006.

Introduções versus EndemismosDesde a época das Descobertas, centenas

de espécies de animais e plantas foramintroduzidas nestas ilhas, com os mais diversosobjectivos (alimentares, medicinais,ornamentais, etc.). Nos Açores, como empraticamente todo o mundo, muitas das

Actividades a desenvolver em 2006

VidáliaA publicação de artigos sobre a

problemática do património natural econstruído e a divulgação das actividadesassociativas junto do público e, em especial,dos associados, são os objectivos que noslevam a continuar a editar, semestralmente, oboletim VIDÁLIA. Pretende-se, também,manter a recentemente criada versão Web doboletim “Vidália”.

Congressos, Seminários e FormaçãoSendo a participação em congressos,

seminários e acções de formação na área do

Actividades

Plano de Actividades para 2006

Nota Introdutória

O Plano de Actividades para 2006 da Associação Ecológica AMIGOS DOS AÇOREScontempla um conjunto de projectos em várias áreas da protecção da natureza e da educaçãoambiental, alguns dos quais foram iniciados em anos anteriores. De igual modo, também inclui osorçamentos das Ecotecas da Ribeira Grande e de Ponta Delgada, bem como uma rúbrica comactividades a desenvolver no âmbito do GESPEA.

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Pretende-se, também, a valorização dascavidades vulcânicas na Ilha de São Miguel,integrando-as em estudos de índole técnico-científica, que contribuam para acaracterização destas estruturas e para aavaliação de impactes associados à suautilização, designadamente em actividadeslúdicas. Neste âmbito, e numa primeira fase,pretende-se monitorizar diversos parâmetrosambientais na Gruta do Carvão (Troço doPaim), nomeadamente temperatura, humidade,teores de CO2 e radão.

Espeleologia – GESPEANo âmbito das actividades do GESPEA,

estão programadas diversas actividadesincluindo: 1) a participação no XII I.S.V. –México 2006; 2) a elaboração da “Base deDados das Maiores Cavidades Vulcânicas doMundo”; 3) a participação em reuniões doGESPEA e nas expedições científicas às ilhasde Santa Maria, Pico e Faial e 4) edição de umLivro sobre “Cavidades Vulcânicas dosAçores”.

PedestrianismoNo âmbito da colaboração com a

Secretaria Regional da Economia, pretende-sepreparar textos para novos roteiros depercursos pedestres nas diversas ilhas doarquipélago dos Açores e participar em todosos eventos relacionados com o tema,nomeadamente acções de informação,sensibilização e formação.

espécies introduzidas tornaram-se,inesperadamente, nocivas, colocando em riscoactividades humanas (por exemplo, aagricultura), ou perturbando profundamente asespécies endémicas. Pretendemos, com opresente projecto, alertar e consciencializar osjovens açorianos para este problema, através dareedição de vários materiais, chamando aatenção para o perigo da introdução de espéciesexóticas, bem como editar outros, para divulgarespécies endémicas, como o morcego. Estáprevista a edição de um CD interactivo sobreplantas endémicas dos Açores

Avifauna dos AçoresCom este projecto, pretende-se dar a

conhecer e contribuir para a conservação dopatrimónio avifaunístico dos Açores. Nessesentido, a associação colaborará com outrasONGA’S, nomeadamente com a SPEA nadivulgação das suas actividades. Continuar-se-á a reedição e distribuição de desdobráveissobre o cagarro e o garajau e dar-se-ácontinuidade à iniciativa SOS-Cagarro, nosmeses de Outubro e Novembro.

Conhecer para ProtegerTendo por objectivo principal a

verificação “in loco” do estado do ambiente e arecolha de elementos para uma futuraelaboração de itinerários de descoberta danatureza e roteiros de percursos pedestres,realizar-se-ão 12 passeios pedestres/visitas deestudo. Estas visitas serão complementadas,sempre que possível, com a distribuição, aosórgãos de comunicação social e aosparticipantes, de informações sobre os locais avisitar.

EspeleologiaNo domínio da espeleologia, pretende-se

elaborar e editar um glossário de termosvulcanoespeleológicos e disponibilizá-lo “on-line”. Continuar-se-á a promover e aacompanhar visitas de estudo à Gruta doCarvão. C o n t i n u a

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Apoio às escolas – Acções de SensibilizaçãoEste projecto consistirá de visitas a

escolas de vários níveis de ensino, onde serealizarão acções de sensibilização edistribuição de materiais editados pelosAmigos dos Açores ou por outras entidades.De entre os temas a tratar, será dado destaqueàs questões relacionadas com a água, aenergia, a biodiversidade, a geodiversidade eos resíduos.

ComemoraçõesCom este projecto pretende-se assinalar

algumas datas importantes no calendário paraa protecção da natureza e do ambiente,nomeadamente os Dias: da Floresta, da Água,do Ambiente e o dia da Terra e do PatrimónioGeológico. Para o Dia da Floresta pretende-sealertar a comunidade em geral, através dosórgãos de comunicação social, para anecessidade de se proteger a flora primitivados Açores. Os Dias da Água e da Terra e doPatrimónio Geológico serão comemoradosatravés da distribuição de um desdobrávelapelando ao consumo racional da água, e devisitas de estudo e acções de sensibilização.Do Dia do Ambiente constará um alerta adivulgar aos órgãos de comunicação social,chamando a atenção para a situação das ÁreasProtegidas dos Açores e uma visita ao pomardo Projecto Life/Priôlo.

Ecotecas da Ribeira Grande e Ponta DelgadaOs Amigos dos Açores, na sequência de

um Protocolo assinado com a SecretariaRegional do Ambiente, ficarão responsáveispelo funcionamento das Ecotecas da RibeiraGrande e de Ponta delgada, colaborando nasua coordenação, assegurando o cumprimentodo Plano de Actividades e projectando novasiniciativas.

Os Amigos dos Açores comprometem-se, ainda, a ceder material técnico epedagógico, bem como a participar com osseus especialistas na concretização decolóquios, actividades de ar livre e outras

actividades propostas nos programas dasEcotecas e previstas nos seus orçamentos.

Centro de Documentação dos Amigos dosAçores

Pretende-se continuar a dinamizar oCentro de Documentação dos Amigos dosAçores que possui uma biblioteca onde poderáser consultada bibliografia sobre as seguintestemáticas: meio físico (água, ar e solos),actividades humanas, energia, conservação danatureza e resíduos. Ao mesmo tempo, far-se-á uma maior divulgação do mesmo eproceder-se-á ao seu enriquecimento, atravésda aquisição de novas obras e materiais, bemcomo da assinatura de revistas. Pretende-se,também, disponibilizar on-line toda ainformação relativa ao conteúdo do centro dedocumentação.

Coastwatch EuropeTendo como principais objectivos

específicos: 1- recolher dados sobre ascaracterísticas das zonas de costa e tambémsobre os principais problemas ambientais queas afectam, 2- elaborar uma base de dadosnacional e internacional actualizada (ano aano) sobre o estado do litoral, 3- fornecer aosórgãos de decisão local, nacional einternacional elementos que contribuam paraa gestão sustentada do Litoral, para arecuperação de zonas degradadas e para apreservação das áreas sensíveis e, 4- alertar apopulação para os problemas ambientais dazona costeira e para a urgência da suaprotecção, pretende-se continuar aimplementar o projecto na Ilha de São Miguele se possível alargá-lo a outras ilhas.

Assim, para além do envolvimento domaior número possível de associados, seráfeito um esforço suplementar no sentido deenvolver outros intervenientes e instituições,com destaque para as escolas.

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Foi em Setembro de 2003 que oficialmentese iniciou o Projecto LIFE “Recuperação doHabitat do Priolo na Zona de Protecção Especialdo Pico da Vara/Ribeira do Guilherme”.

Sendo o objectivo final deste projecto asobrevivência de uma espécie de ave, o Priolo, asacções necessárias a este fim são destinadas nãosó à espécie em si mas indispensavelmente àrecuperação de todo um ecossistema emavançado estado de degradação. Só garantindo asustentabilidade do ecossistema será possívelmanter as diversas espécies que o ocupam.Podemos dizer que é esse o verdadeiro objectivodo LIFE Priolo: assegurar o futuro da floresta deLaurissilva que ainda resiste entre os vales emontes da ZPE do Pico da Vara/Ribeira doGuilherme. Apenas sendo bem sucedidos nesteobjectivo poderemos aumentar as hipóteses desobrevivência do Priolo.

Trabalhos preparatóriosUm dos principais, e indispensáveis,

resultados já obtidos por este projecto foi oalargamento da área da ZPE do Pico da Vara, oqual foi aprovado através da publicação doDecreto Regulamentar Regional 9/2005/A, de 19de Abril de 2005. Esta acção tinha comoobjectivo estender a ZPE a praticamente toda aárea de distribuição (mundial) do Priolo,abrangendo locais importantes que não estavamclassificados originalmente. Esta alteração abrecaminho para a reclassificação formal, emtermos administrativos e físicos, da ZPE comoárea protegida num futuro próximo.

Outro dos grandes objectivos era arealização do plano de gestão para a ZPE, o qualjá se encontra em fase de orçamentação, eposterior implementação. Esta será umaferramenta fundamental para a salvaguarda doPriolo e do seu habitat depois do final do projectoLife, em 2008.

Para a realização destas acções procedeu-se a uma recolha massiva de informação sobre a

área, a qual permitiu dotar o Life Priolo de umcompleto sistema de informação geográfica ondefacilmente se pode aceder a toda (oupraticamente toda) a informação existente sobrea área e zona adjacente. Este sistema é umapreciosa ajuda para todas as acções derecuperação de habitat e monitorizações,actualmente a decorrerem.

Gestão do HabitatA conservação do Priolo implica recuperar

o seu habitat, aumentando os recursosdisponíveis ao longo de todo o ano. Para tal énecessário controlar o avanço das plantasexóticas que ameaçam as manchas de floresta

nativa ainda existentes. Plantas como a conteiraou o incenso, têm um comportamento altamenteinvasor, suplantando as espécies de flora nativa(muitas delas endémicas e igualmente raras)como a ginja, o azevinho ou a uva-da-serra. Ocontrolo destas invasoras implica o uso deferramentas e herbicidas específicos, bem comode elevados recursos humanos. O acidentadorelevo da Serra da Tronqueira não permite autilização de máquinas, o que torna este umdesafio entre homens e plantas. Durante os mesesde Primavera e Verão do ano de 2005, a equipado projecto LIFE Priolo atingiu a marca de 35trabalhadores a tempo inteiro, entre equipa deprojecto e trabalhadores sazonais, sendo um dosmaiores empregadores a nível local!

Para que as acções de

Life Priolo

Life Priolo – 2 anos a plantar matoJoaquim Teódósio *

C o n t i n u a

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recuperação do habitat sejam possíveis, foinecessário abrir de raiz uma rede de caminhosque se estende por mais de 10 km de vegetaçãodensa e declives sinuosos. Estes trabalhosocuparam grande parte do início de 2005 epermitem actualmente chegar a praticamentetoda a área de intervenção proposta no âmbitodeste projecto. Após dois anos de árduo trabalhojá foi possível afinar os métodos de controlo deplantas exóticas e, não tendo ainda terminado aépoca de campo de 2005, limpar uma áreasuperior a 41 hectares em pleno coração da serra.

A acção complementar do controlo deexóticas é a plantação de espécies nativas parareforçar as populações naturais e impedir areocupação do espaço pelas exóticas. Ao longodo projecto foram já plantados mais de 30.000exemplares de azevinhos, ginjas, cedros, entreoutros, que permitiram não só aumentar osrecursos alimentares para o Priolo mas tambémajudar a estruturar as áreas de floresta entretantointervencionadas.

Estas plantas são todas produzidas nosviveiros dos Serviços Florestais do Nordeste,localizados na Vila de Nordeste, um dos maioresprodutores de plantas endémicas a nível regional.

Um outro objectivo pretendido com esteprojecto é o aumento da área de pomares na zonade distribuição do Priolo. Os botões florais delaranjeiras foram no passado um importanterecurso alimentar durante a época de Inverno.Actualmente este tipo de agricultura foiabandonado quase por completo devido à entradaindiscriminada de inúmeras pragas agrícolas nasprimeiras décadas do século XX, inviabilizandoassim a sua mais-valia económica para osagricultores. A excepção é a de numa pequenaextensão de terreno degradado nas margens daribeira do Guilherme, submergido por conteira eincenso, que um grupo de irredutíveistrabalhadores do LIFE Priolo transformou, emmenos de um ano, num belo pomar com mais de1000 árvores de fruto rodeado por centenas deplantas endémicas. Desde laranjeiras a limoeiros,passando por macieiras e pereiras, muitas dasárvores utilizadas (cedidas pelo Serviços deDesenvolvimento Agrário) são de variedadestípicas da ilha e também elas ameaçadas dedesaparecimento. Espera-se que este projecto

venha a ser encarado como um bom exemplo dereconversão de terrenos e de colaboração entreentidades. No entanto, pelo lado negativo temosa dificuldade em encontrar meios de apoio, paraagricultores que queiram implementar este tipode cultura.

Acções de SensibilizaçãoA promoção e divulgação do Projecto e das

problemáticas envolvidas são fundamentais paraatingir as metas a que nos propusemos. Apenasuma população sensibilizada e informada poderáexigir a implementação das medidas necessáriasà conservação da floresta nativa e do Priolo.

Neste âmbito foram realizadas diversaspalestras para escolas, visitas de estudo à área deintervenção do projecto, a própria formação dostrabalhadores do projecto, notícias nos meios decomunicação social regional e nacional, entreoutras actividades.

O momento alto terá sido sem dúvida avisita do Ministro e do Secretário do Ambienteao projecto, no âmbito das comemorações do DiaNacional da Conservação da Natureza. Ummomento alto para o projecto que muito nosorgulha e que veio premiar o esforçodesenvolvido por todos os envolvidos.

Com 2 anos de projecto já decorrido, comvitórias e derrotas, erros pedagógicos eresultados moralizadores, este foi um pequenobalanço do muito trabalho já realizado.

Os trilhos que agora atravessam as terrasdo Priolo são longos, sinuosos, escorregadios einclinados, mas cheios de encanto e momentosque nos fazem recuperar as forças. Assimtambém é o longo caminho que poderá levar àsobrevivência desta ave só nossa, o Priolo.*Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

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O “Coastwatch Europe” é um projectode âmbito europeu que consiste nacaracterização ambiental da faixa costeira,através do preenchimento de um questionáriopor cada troço de 500 m, em blocos de 5 km.Surgido na Irlanda, em 1988, é realizado,simultaneamente, por vários países europeus naépoca pós - balnear.

Os objectivos específicos do projectoconsistem na recolha de dados sobre ascaracterísticas das zonas de costa e sobre osprincipais problemas ambientais que asafectam; na elaboração de uma base de dadosnacional e internacional actualizada, ano a ano,sobre o estado do litoral; no fornecimento, aosórgãos de decisão local, nacional einternacional, de elementos que contribuam

para a gestão sustentada do Litoral, para arecuperação de zonas degradadas e para apreservação das áreas sensíveis e em alertar apopulação para os problemas ambientais dazona costeira e para a urgência da suaprotecção.

No ano de 2005, o projecto“Coastwatch Europe” foi implementado na ilhade S. Miguel sob a coordenação dos Amigosdos Açores. Como entidades participantes,para além da Ecoteca da Ribeira Grande,destaca-se a presença de quatro escolas, asaber: Escola Básica 2,3 Gaspar Frutuoso,Escola Básica 3/S da Ribeira Grande, a EscolaBásica 3/S Padre João José do Amaral e aEscola Secundária da Lagoa.

Coastwatch

Coastwatch – São Miguel 2005Rita Melo

C o n t i n u a

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ALGUNS RESULTADOS.

1. Área analisadaNa ilha de São Miguel, foram analisadas 91 unidades (45,5 km) num total de 400, o que

corresponde a 22,75% do litoral da ilha.Dos vários concelhos, aquele em que a linha de costa foi mais percorrida foi o concelho de

Ponta Delgada, com trinta e cinco unidades inquiridas. No que respeita à área coberta por concelho,verifica-se que nenhum foi analisado por completo. Foi no concelho da Lagoa que a cobertura foimaior, com cerca de 40% das unidades visitadas (14 unidades inquiridas, num total de 35).

2. Cobertura da zona interior contíguaConstata-se que na zona interior contígua de São Miguel predomina o coberto do tipo área

habitacional (56%). Em grande parte das unidades analisadas, existe a prática da agricultura (31%)e também a utilização da zona para vias de transporte (31%).

Figura 6: Utilização da zona interior contígua de São Miguel

3. Cobertura das zonas supratidal e intertidal

Nas 91 unidades estudadas, ambas as zonas contêm essencialmente rocha (mais de 70%) eareia (mais de 30%). 38% das unidades, na zona intertidal, contêm cobertura do tipo calhaus rolados.

Figura 7: Tipo de cobertura da zona supratidal de São Miguel

Figura 8: Tipo de cobertura da zona intertidal de São Miguel

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4. Entradas no meio marinho

4.1 Tipo de entradasForam identificadas 77 entradas no meio marinho e analisadas 74, sendo a maioria do tipo

cano/tubos (45%) e rio/ribeira (28%).

Figura 9: Tipo de entrada no meio marinho

4.2 Características das entradas

Das entradas acima referidas, em 29 foram encontrados sinais de poluição, nomeadamentemau cheiro (34%) e esgoto (16%).

Figura 10: Caracterização das entradas no meio marinho em São Miguel

5.1. Resíduos de grandes dimensões

Os objectos de grandes dimensões encontrados são, maioritariamente, materiais deconstrução, estando estes em 46% da área analisada. É de referir, também, alguma abundância de lixodoméstico em sacos ou amontoados, objectos domésticos e objectos metálicos de grandes dimensões(em aproximadamente 23% da área coberta).

Figura 13: % de objectos de grandes dimensões

5.2. Contagem de resíduosOs resíduos mais comuns foram as garrafas de bebida em plástico, bem como os sacos de

plástico para compras e as garrafas de bebida em vidro tal como é mostrado na tabela 1

C o n t i n u a

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Tabela 1: Contagem de resíduos encontrados nas unidades

6. Poluição por esgotosNo que diz respeito à poluição por esgotos, na área coberta, pedia-se para responderem

apenas se o conhecimento do local por parte dos participantes fosse bom. Assim, obtiveram-seapenas 16 respostas no total de 91unidades. Das respostas 50% são negativas face à poluição poresgotos, em 25% das unidades as ocorrências são ocasionais e, apenas, em 13% é habitual.

Figura 16: Poluição por esgotos na ilha de São Miguel

7. Riscos e ameaçasOs riscos efectivos mais identificados foram a erosão marítima, bem como as descargas de

lixo ou entulho e a poluição de água por esgoto, tendo sido a erosão marítima o risco maisidentificado (em 15% das unidades analisadas).

Figura 17: Riscos e ameaças do litoral de São Miguel

CONCLUSÕESPerante a análise dos dados obtidos, relativos às noventa e uma unidades (91) observadas,

verificou-se que persistem alguns dos problemas observados aquando do Coastwatch do ano anterior(2004).

No total das unidades inquiridas, trinta e oito por cento (38%) correspondem a áreasespeciais, sendo as zonas balneares reconhecidas oficialmente as com maior percentagem.

Pacotes de bebidas em cartão 556

Garrafas de bebida em vidro 1039

Latas de bebida 926

Garrafas de bebida em plástico 3557

Suportes de plástico para latas de bebidas 730

Sacos de plástico para compras 1799

Pneus 47

15 Vidália 25

A utilização principal da cobertura da zona interior contígua é do tipo habitacional. Tal factoserá certamente agravante para os problemas ambientais observados em ambos os anos (2004 e2005).

As 91 unidades estudadas, quer nas zona supratidal quer na intertidal, são constituídasessencialmente rocha (mais de 70%) e areia (mais de 30%).

Relativamente às entradas do mar, verificou-se a presença de 74 entradas, constituídasprincipalmente por canos ou tubos.

É notável a existência de mau cheiro, esgotos, cor alterada/espuma/espuma derivada dapoluição, óleos ou derivados de petróleo na água.

O factor mais preocupante foi, tal como no ano anterior, a quantidade de lixo nas várias zonasda costa visitadas.

Foram registados nas unidades seis tipos de objectos de grandes dimensões, sendo osmateriais de construção os que aparecem na maioria das unidades. Registou-se também em grandeparte das unidades objectos domésticos, objectos metálicos de grandes dimensões e lixo domésticoem sacos ou amontoados, representando estes uma percentagem também significativa.

Relativamente aos resíduos sólidos encontrados em maior quantidade e comparando o anocorrente com o ano passado, verifica-se que as garrafas de bebida em plástico, os sacos de plásticopara compras, as garrafas de bebida em vidro e as latas de bebida sofreram um aumento acentuadode um ano para o outro.

Tabela 2 Comparação da contagem de resíduos em 2004 e 2005

Estabelecendo a comparação entre as categorias de lixo ou poluição encontradas nas zonassupratidal e intertidal, verificou-se que predomina a categoria do papel, cartão e/ou madeira emambas as zonas. Também, em ambas, existem, em grande quantidade, aparelhos de pesca em plásticoe têxteis e artigos de vestuário.

Relativamente aos esgotos, só foram analisadas as unidades bem conhecidas pelosparticipantes, no que resultou em vinte e cinco por cento (25%) das unidades bem conhecidas comfrequência ocasional de poluição por esgotos.

Os riscos e ameaças mais frequentes, em 2005, foram a erosão marítima. Esta foi consideradaquer um risco quer uma ameaça em 15 e 7 por cento respectivamente. A construção, as descargas delixo ou entulho, a poluição da água por esgoto e a extracção de inertes constituem riscos e ameaçaspara as unidades.

2004 2005

Tipo de resíduosContagem

dos resíduos

Nºmédio/totalde unidades

Contagemdos

resíduos

Nºmédio/totalde unidades

Pacotes de bebidas em cartão 402 4 556 6

Garrafas de bebida em vidro 875 9 1039 11

Latas de bebida 839 8 926 10

Garrafas de bebida em plástico 2607 26 3557 39

Suportes de plástico para latas de bebidas 137 1 730 8

Sacos de plástico para compras 1148 12 1799 20

Pneus 99 1 47 0,5

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De 30 de Setembro a 2 de Outubrodecorreram, em Arouca, as VI JornadasNacionais de Pedestrianismo. No último dia foiaprovada a Carta de Arouca que constitui ummanifesto à indignação, face ao notóriodesordenamento do território, ao abandono e àdegradação dos campos, à perda de tradições ecostumes ancestrais, à destruição de velhoscaminhos, etc..

Na Carta de Arouca são apontadas asprincipais causas para a degradação dos meiosrural e natural, com destaque para as seguintes:

1- A transformação da paisagem pelaconstrução de edifícios desenquadrados daarquitectura tradicional;

2- A transformação das paisagens peladestruição total ou quase total do cobertovegetal autóctone;

3- O abandono da pastorícia tradicional,preferindo-se o recurso a estábulos e ainstalações muitas vezes precárias, semcondições higiénicas e sem tratamento e/ouadequado encaminhamento dos esgotos;

4- O abandono da gastronomiatradicional e a adulteração das receitas;

5- O esquecimento das plantas silvestresusadas para fins aromáticos, culinários e/oumedicinais;

6- Os lixos e entulhos que constituem umfrequente e infeliz cartão de visita dos nossoscampos;

7- A própria “ditadura do voto” quetambém tem levado a que o mundo rural váperdendo a sua especificidade (a ruralidade):por exemplo, os caminhos ancestrais, alguns decalçada e autênticos monumentos viários, têmsido submersos sob o asfalto.

Pedestrianismo

Pedestrianismo e Desenvolvimento Sustentável

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No passado dia 29 de Abril, no AuditórioMunicipal da Povoação, foi assinado umprotocolo de colaboração, que abaixo setranscreve, entre os Amigos dos Açores e oGeota-Grupo de Estudos de Ordenamento doTerritório e do Ambiente, organização nãogovernamental de Ambiente de âmbitonacional.

Protocolo

OBJECTIVOS1. O presente protocolo é firmado entre o

Grupo de Estudos de Ordenamento doTerritório e Ambiente, adiante designado porGEOTA, e os AMIGOS DOS AÇORES –Associação Ecológica, adiante designada porAMIGOS DOS AÇORES.

Este Protocolo tem como objectivoformalizar a cooperação entre as duasorganizações, tirando o máximo partido da suacomplementaridade, em face das suasdiferentes vocações e âmbitos de actuação.

TROCA DE INFORMAÇÕES EACTIVIDADES CONJUNTAS

2. O GEOTA e os AMIGOS DOSAÇORES comprometem-se a trocarinformações, documentação e apoio técnico aque respectivamente tenham acesso.

3. O GEOTA e os AMIGO DOSAÇORES propõem-se desenvolver acçõesconjuntas, nomeadamente de informação,sensibilização, formação e educação ambiental,bem como tomadas de posição sobre assuntosde interesses comum.

4. Com vista a garantir a melhorcooperação, e em particular o cumprimento dospontos 2 e 3, o GEOTA e os AMIGOS DOS

AÇORES efectuarão reuniões comperiodicidade nunca inferior a um ano.

TROCA DA QUALIDADE DEMEMBRO

5. Como consequência do protocolo, oGEOTA e os AMIGOS DOS AÇOREScomprometem-se a trocar a qualidade de sócio,com todos os direitos e deveres que issoimplica para ambas as partes, no mais curtoprazo permitido pelos respectivosprocedimentos estatutários.

6. O GEOTA e os AMIGOS DOSAÇORES comprometem-se a divulgarmutuamente as suas actividades junto dosrespectivos associados.

VIGÊNCIA7. O presente protocolo entra em vigor

imediatamente após a sua assinatura, exceptonos pontos que impliquem ratificação pelosórgãos competentes das associaçõessignatárias.

8. O presente protocolo vigora por tempoindeterminado, até renegociação ou denúnciapor qualquer das partes signatárias.

Protocolo

Amigos dos Açores e GEOTA assinam Protocolo de Cooperação

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O Projecto Eco-Escolas foi pela primeiravez implementado no ano lectivo de 2004-05por se ter verificado que nos diversos Núcleose na Escola 2,3 Gaspar Frutuoso (agora sem 3ºciclo) eram cumpridos objectivos coincidentescom o Projecto coordenado pela AssociaçãoBandeira Azul da Europa.

Nesta Escola Básica Integrada, cadaNúcleo elaborou o projecto próprio, adaptadoao ciclo de ensino - pré-escolar e 1º ciclo, ou ao2º ciclo, no caso da Gaspar Frutuoso.

Nesta última existe um CLUBE DOAMBIENTE há sete anos, que possuíaestatutos, alunos e professores inscritos e horaspróprias de funcionamento. De acordo com oactual figurino de horários, o Clube funcionacom alunos e professores voluntários, quepromovem iniciativas em articulação com asvárias áreas disciplinares e não disciplinares.

O tema RESÍDUOS é abordado emdiversas iniciativas, como a participação noCoastwatch, coordenado pela Associação“Amigos dos Açores”. Os alunos de três turmas

visitaram o litoral da Ribeira Grande, em horasde ÁREA DE PROJECTO, observando eregistando dados sobre os resíduos e outrosaspectos que constam do respectivo guia.

Cumprindo um dos objectivos da Políticados 3 R’S, nas aulas de EDUCAÇÃO VISUALE TECNOLÓGICA, os alunos da maioria dasturmas realizam os seus trabalhos usando

materiais recuperados, dando um fim útil,esteticamente agradável a material que iria parao lixo ou para os ecopontos. ExecutaramPRESÉPIOS e OBJECTOS DECORATIVOS

para a escola no Natal. ExecutaramMÁSCARAS para o Carnaval, PRENDASpara o Dia do Pai e Dia da Mãe, FANTOCHES,para um concurso promovido pela AMISM e os

tradicionais MAIOS para um concursopromovido pela ECOTECA da Ribeira Grande,tudo com o recurso a materiais reutilizados.

Com a colaboração do MUSEUCARLOS MACHADO, visitaram uma

Projecto Eco Escolas

Projecto Eco Escolas – Escola EB 1,2 Gaspar FrutuosoLuís Noronha Botelho

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Exposição sobre o Mar, onde cumpriram umprograma didáctico sobre aBIODIVERSIDADE e os Resíduos,nomeadamente o tempo de degradação de cadaresíduo no Mar.

No mesmo tema, construíramECOPONTOS, para a separação de resíduos naescola, onde podem ser separados o papel, oplástico e onde se faz a recolha selectiva depilhas, feita em colaboração com a AssociaçãoALTERNATIVA e posteriormente paracorresponder à campanha dos hipermercadosMODELO.

Divulgou-se a campanha do Centro deApoio Social e Acolhimento, CASA, para arecolha selectiva de latas.

A CÂMARA MUNICIPAL DA RIBEIRAGRANDE, ofereceu um compostor,pretendendo-se fazer a compostagem de restosvegetais da cozinha e da jardinagem feita pelosalunos que frequentam o respectivo curso doPROFIJ.

Em ÁREA DE PROJECTO foramtratados vários temas relacionados com aBIODIVERSIDDE, nomeadamente o estudodas Plantas Endémicas, dos animais que existemnos Açores com relevo para as espéciesendémicas, Priôlo e Morcego, os mamíferosmarinhos e as aves migratórias e as de rapina.

No início do ano houve uma participaçãoactiva na campanha SOS CAGARRO, tendosido salvos dez.

O estudo da ÁGUA e da sua qualidade ecampanha contra a poluição e a poupança, aeutrofização das lagoas, é feito nas CIÊNCIASNATURAIS e na ÁREA DE PROJECTO,fazendo-se o estudo directo das linhas de água,

ribeiras e visita de estudo a uma estação detratamento, em colaboração com a CÂMARAMUNICIPAL DA RIBEIRA GRANDE.

É abordado o tema dos TRANSPORTES ea sua racionalização, a sua relação com aemissão de gases poluentes e a necessidade deutilização de ENERGIAS RENOVÁVEIS. Em

ÁREA DE PROJECTO e EDUCAÇÃOVISUAL E TECNOLÓGICA, participa-se pelosegundo ano no CONCURSO SOLAR PADREHIMALAYA, com a construção de um fornosolar.

Realizou-se nesta Escola uma fase dosJogos Desportivos Escolares com o tema PlanetaSustentável. Com a colaboração do CLUBE DOAMBIENTE, o grupo de EDUCAÇÃO FÍSICAapresentou uma Exposição no Teatro da RibeiraGrande e convidou o Presidente da AssociaçãoAMIGOS DOS AÇORES para proferir umaconferência no mesmo local.

Durante o ano lectivo foi realizada umaauditoria para fazer o diagnóstico dos principaisproblemas e para detectar os temas quenecessitavam ter tratamento mais aprofundado.

No final do ano, haverá a divulgação dostrabalhos realizados pelos alunos e Exposiçãodas actividades desenvolvidas.

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A reciclagem é uma técnica usada para aproveitar determinados materiais que já tiveram umautilização. Depende do tipo de material a reciclar mas o objectivo comum é a sua reintrodução numnovo ciclo de vida, de modo a obter um novo produto.

Particularmente, o papel é um bem que muitas vezes se desperdiça. É rico em celulose e tem asua origem nas plantas. A cada tonelada de papel produzida, 12 árvores são abatidas. A solução mais“eco – rentável”, sem dúvida, é proceder à sua reciclagem, diminuindo assim o abate das árvores.

Material necessáriopara a reciclagem do papel:

- Jornais ou papéis (1)

- Recipiente fundo onde caiba a forma (2)- Varinha mágica (3)- Pasta de papel (4)- Moldura – Peneira (5) e Caixilho (6) - Pano com tamanho superior à folha desejada

e com capacidade absorvente- Prancha (8)- Ferro de passar (9)

Passos para a reciclagem:

1Desfaça os papéis de jornal ou outro tipo depapel para dentro de um recipiente fundo,

cubra com água quente e deixe amolecer.

Papel

Faz o teu papel

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2Triture os pedaços de papel com umavarinha mágica para formar uma massa

homogénea.

3Prepare uma diluição da pasta em água naproporção de 3 para 1 e mexa de modo a que

as partículas de papel não se depositem nofundo.

Preparação das folhas

4Segure a forma com a rede virada para cimae o caixilho sobre esta. Mergulhe no

recipiente que contém a pasta, verticalmente eretire em posição horizontal, deixando escorrera água.

5Retire o caixilho de cima da forma, coloqueem cima da peneira um pano e uma prancha,

fazendo um pouco de pressão, e vire de modo a

que se tire cuidadosamente a peneira e se solteo papel desta.

6Após a prensagem, e com a ajuda de umferro pode secar a pasta de forma mais

rápida colocando por cima desta mais um panoabsorvente.

7Para efeito decorativo pode acrescentardeterminados linhas, pétalas de flores, fios

de lã ou pode colorir o seu papel misturandoguache na pasta de papel.

Papel reciclado

LIVROS Associados Não Assoc. Nº ValorGrutas, Algares e Vulcões 5,00 € 7,50 €Lagoas e Lagoeiros da Ilha de São Miguel 7,50 € 12,50 €Paisagens Vulcânicas dos Açores 5,00 € 8,00 €Borboletas Nocturnas dos Açores Grátis 2,50 €Moinhos da Ribeira Grande Grátis 2,50 €Parque Natural Reg. Plataforma Costeira das Lajes do Pico Grátis 2,50 €Cavidades Vulcânicas dos Açores Grátis 2,50 €Orientação Grátis 1,00 €Percursos Pedestres em São Miguel Grátis 5,00 €Plantas dos Açores Grátis 5,00 €Plantas Usadas na Medicina Popular Grátis 5,00 €BROCHURASPercurso Pedestre da Ribeirinha Grátis 1,50 €Percurso Pedestre do Salto do Cabrito Grátis 1,50 €Percurso Pedestre da Serra Devassa Grátis 1,50 €Percurso Pedestre do Pico da Vela Grátis 1,50 €Percurso Pedestre das Três Lagoas Grátis 1,50 €Percurso Pedestre Praia – Lagoa do Fogo Grátis 1,50 €Percurso Pedestre Pinhal da Paz Grátis 1,50 €Percurso Pedestre do Sanguinho Grátis 1,50 €Percurso Pedestre das Sete Cidades Grátis 1,50 €Percurso Pedestre das Quatro Fábricas da Luz Grátis 1,50 €Percurso Pedestre da Ponta da Madrugada Grátis 1,50 €Percurso Pedestre da Fajã do Calhau Grátis 1,50 €Percurso Pedestre das Furnas Grátis 1,50 €Percurso Pedestre de Santa Bárbara Grátis 1,50 €OUTROS MATERIAISBonés "Amigos dos Açores" 2,00 € 3,00 €T-Shirt "Salvemos o Pombo Torcaz" 3,00 € 4,00 €T-Shirt "Golfinhos" 4,00 € 5,00 €T-Shirt "Amigos dos Açores" 5,00 € 6,00 €Casacos para Protecção da Chuva 10,00 € 11,00 €Sweat-Shirt "Amigos dos Açores" 12,50 € 13,00 €

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Publicações e Materiais para Venda

Nota: todos os pedidos deverão ser acompanhados do respectivo pagamento em cheque ou vale postal.Para o estrangeiro ao valor total deverá acrescentado 2 €

AMIGOS DOS AÇORES- Avenida da Paz,14 9600-053 PICO DA PEDRATelefones - 296 498 004 Fax - 296 498 006 E-mail - amigosdosacores@gmail.com

Formulário de EncomendaPor favor envie as quantidades acima assinaladas para o endereço:

Nome

Rua e nº

Código Postal

23 Vidália 25

Novos Sócios

BOLETIM DE INSCRIÇÃO

Os AMIGOS DOS AÇORES são umaassociação regional de defesa do ambiente,independente do poder político-económico eapartidária, que vem, desde 1984, trabalhandoininterruptamente a favor da conservação damaior riqueza dos Açores: o seu patrimónionatural.No entanto, uma associação como esta, paradesempenhar ainda melhor o seu papel, tem decontinuar a aumentar a sua principal base deapoio: os seus associados.

Porque é fundamental contribuir para a garantiada existência de uma voz independente e firmena defesa do ambiente nos Açores, vimosconvidá-lo(a) a aderir aos Amigos dos Açores,para tal basta preencher a ficha que juntoenviamos e devolvê-la para:

AMIGOS DOS AÇORESAvenida da Paz, 14

9600-053 PICO DA PEDRA

SÓCIO N.º _______Quota anual (mínimo 10 €)_________,____ € Donativo anual ________,____ €

NOME _____________________________________________________________________________

MORADA ___________________________________________________________________________

LOCALIDADE______________________________CÓDIGO POSTAL ________________________

TELEFONE_____________________ E-MAIL ____________________________________________

PROFISSÃO ____________________________________ DATA DE NASCIMENTO ____/____/____

N.º DO B. IDENTIDADE____________________ N.º DE CONTRIBUINTE ___________________

TIPO DE COLABORAÇÃO____________________________________________________________

PARTICIPAÇÃO NOS PASSEIOS PEDESTRES: SIM________ NÃ0________

DATA____/____/____ ASSINATURA____________________________________________________

AO BANCO _________________________________

Agência de _______________________________

_________________, ___ de ___________ de ______

Exmos.Senhores,

Por débito na minha conta com o NIB _______________________________ nesse Banco,solicito que transfiram para crédito da conta dos AMIGOS DOS AÇORES com o NIB001200009399438830116 (Agência de Ponta Delgada do BANCO COMERCIAL DOSAÇORES), a importância de ___________ , ____ €, no primeiro dia útil de _________________de cada ano, até instruções minhas em contrário. Agradeço ainda que, ao efectuarem astransferências, indiquem sempre o nome completo e morada do ordenante. Esta ordem anulatodas as eventuais anteriores.

De V.Exas.Muito Atentamente

_________________________________ _________________________________(nome completo) (assinatura idêntica à existente no Banco)

(quota anual + donativo)

• A associação passará recibo dos donativos, os quais poderão ser deduzidos à colecta do ano para efeitos de IRS ou IRC.

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