coagulação sanguínea
TRANSCRIPT
Coagulação Sanguínea
Enfª: R1 Ana Karla Tertuliano
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização Multiprofissional em Cardiologia Modalidade Residência
Recife, 2016
Coagulação SanguíneaObjetivos:
• Abordar os conceitos fisiológicos da coagulação sanguínea;
• Descrever a importância da coagulação na manutenção da homeostasia;
• Caracterizar os exames que fazem parte da coagulação sanguínea;
• Identificar aspectos clínicos relacionadas com o tema em estudo;
• Evidenciar os principais diagnósticos de enfermagem e seus respectivos planos de cuidados;
Coagulação Sanguínea• São processos sequenciais e inter-relacionados envolvendo
vasos sanguíneos, plaquetas e proteínas.• Regulado pelo mecanismo complexo de “fibrinólise”.
Fonte:www.medicinageriatrica.com.br
(WOODS, S.L.et al., 2015)
Coagulação Sanguínea
HEMOSTASIAHEMOSTASIA
Fase Vascular
Fase Plaquetária
Fase de Fase de CoagulaçãoCoagulação
(WOODS, S.L.et al., 2015)
Hemostasia
Fonte:www.medicinageriatrica.com.br
(WOODS, S.L.et al., 2015)
Protrombina
Trombina
Fibrinogênio
Tromboplastina
tecidual
Fibrina
Via Comum
Fator da coagulação VII
Ca²+
Fatores Teciduais
Via Extrínseca
Tromboplastina
plaquetária
Fatores da coagulação
VIII,IX,X,XI,XII.
Ca²+
Fatores plaquetários
Via Intrínseca
(BRUNNER & SUDDARTH.,2014)
Fonte:http://pt.dreamstime.com/
Fonte:saudavelfeliz.blogspot.com
CoagulogramaTestes para avaliar a coagulação:
• Contagem de Plaquetas;
• Tempo de Sangramento
• Teste da função plaquetária (TFP);
• Tempo de Protrombina(TP), Tempo de Tromboplastina Parcial ativada(TTPA)
(MINISTÉRIO DA SAÚDE.,2014)
Tempo de Protrombina(TP)
• TP: tempo de formação de um coágulo de fibrina após adição de um reagente de tromboplastina.
• Valor de referência: 10 a 12s.
• INR: Relação internacional de normatização INR: (1,0 a 1,3);
- Deficiência dos fatores VII,X,V,II,I.- Anticoncepcionais orais;- Hepatopatias, deficit vitamina K; Coagulação Intra- vascular.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE.,2014)
Tempo de Tromboplastina Parcial ativada(TTPA)
• Teste relacionado a via intrínseca; Relação: TTPA amostra < 1,2. TTPA controle
• Valor de Referência : 25 a 35 segundos
- Uso de Heparina.
• Recomendações para a coleta:
Fonte:www.biomedicinabrasil.com
(MINISTÉRIO DA SAÚDE.,2014)
Fatores que interferem no valor do INR:
(WOODS, S.L.et al., 2015)
Programa de anticoagulação do PROCAPE/PE:INR: 2,0 e 3,0 normal para pacientes com: Portadores de válvulas biológicas, Arritmias, TVP( trombose venosa profunda), Marcapasso.INR: 2,5 a 3,5 normal para portadores de válvulas mecânicas.
Distúrbios da Coagulação:
Risco HemorrágicoRisco Hemorrágico
Distúrbios Congênitos
Distúrbios Adquiridos
Plaquetopatias
Doença hepática
Deficiência vitamina K
Anticoagulação / Agentes anti-trombóticos
Plaquetopatias (aspirina)
Coagulação Intravascular disseminada (CIVD).
(WOODS, S.L.et al., 2015)
Distúrbios da Coagulação:
Riscos Riscos TromboembólicosTromboembólicos
Distúrbios Venosos
Distúrbios Arteriais
Trombose venosa profunda
Tromboembolismo pulmonar
Obstrução aguda
Aterosclerose
Trombose arterial
Doença arterial crônica
(WOODS, S.L.et al., 2015)
Avaliação Física:
Fonte:www.bvsms.saude.gov.
Diagnósticos de Enfermagem
Prescrição de Enfermagem
ResultadosEsperados
1. Déficit de volume intravascular relacionado ao aumento da utilização de plaquetas e fatores de coagulação e manifestado pelo sangramento.
• Detectar sinais e sintomas precoces de sangramento ou déficit de volume intravascular
•Qualquer sangramento anormal ou excessivo;•Déficit de volume intravascular (entre 4horas)•Testes laboratoriais anormais.
2. Potencial de perfusão tecidual sistêmica alterado: órgão isquêmico, relacionado a deposição de fibrina ou coágulo dentro da microcirculação;
• Detectar perfusão tecidual diminuída ou formação de trombo.
• Detectados e relatados dentro de 2 horas da ocorrência.
(NANDA, 2010)
Diagnósticos de Enfermagem
Prescrição de Enfermagem
ResultadosEsperados
3. Medo e ansiedade relacionados a hemorragia e a possibilidade de morte manifestada pela capacidade de adaptação ineficaz
• Diminuir o medo e ansiedade do paciente e da família.
• O paciente e sua família demonstram menor ansiedade e maior facilidade de se adaptar à situação.
(NANDA, 2010)
Referências• BERGER, Markus et al. HEMOSTASIA: UMA BREVE REVISÃO. Caderno
Pedagógico, v. 11, n. 1, 2014. ,Disponível em :https://www.google.com.br/#q=hemostasia+uma+breve+revis%C3%A3o >. Acesso em: 20 Mar 2016.
• Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/ NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. - Porto Alegre: Artmed, 2010.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE,M.S. Manual de diagnóstico laboratorial das Coagulopatias Hereditárias e Plaquetopatias. Brasília, 2012. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diagnostico_laboratorial_coagulopatias_hereditarias_plaquetopatias.pdf>. Acesso em: 20 Mar 2016.
• SMELTZER; S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014
Obrigada!