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CNTE diz queParaná não cumpre Lei do Piso

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação diz que estado é um dos oito do país que não cumprem legislação. Páginas 12 e 13.

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Jornal de EducaçãoMensal

Ano 11 | Abril de 2013 | Número 109

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Os professores do Paraná estão programando, para o mês de maio, uma série de manifestações. As mobilizações se devem à decisão do governo do estado em parcelar o percentual de reajuste em duas vezes, na data-base da categoria.

Notícias relacionadas a isso você viu inúmeras vezes ao longo deste mês de abril, no Site Nota 10. Isso significa que sempre acompanhamos assuntos de importância para os educadores, procurando trazer informações de relevância para a classe.

Portanto, não deixe de acessar, diariamente – e várias vezes ao dia – o site, pois sempre haverá uma informação importante. E um apanhado disso tudo você lê aqui, no Jornal.

Então, boa leitura!

Helio Marquesé editor do Jornal e Site Nota 10.

Contatos pelo [email protected] ou (41) 3044-6273.

Palavra do Editor

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Gostaria de saber onde e quando foi lançada a nota do PSS III UEPG 2012. É de extrema importância para mim, pois quero ficar informada se ganhei o benefício que o PSS pode me proporcionar.

Luana Oliveira

Entrei com mandado de segurança no concurso 2007 e ainda aguardo nomeação. Já estou apta nos resultados dos exames médicos, quando sairá a nomeação?

Isabela Videira Solcia

Fiz um financiamento estudantil e já pago há um ano. Gostaria de saber como está este meu débito. Aonde devo ir, caso queira quitá-lo, pois na minha instituição disseram que não tinham as informações de que preciso?

Fernanda Lima

Queria informações sobre minha situação de débito do curso de graduação que fiz. Tenho, mesmo, que fazer as 1.300 horas de aula?

Saionara Aparecida Borborema

Correspondência

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Jornal Nota 10 – Publicado pela Nota 10 Publicações. Circulação mensal. Enviado para 25 mil e-mails(caso queira se cadastrar para receber o jornalgratuitamente acesse o site www.nota10.com.br epreencha o formulário na home).

Editor e jornalista responsável: Helio Marques (MTb 2524)

Diagramação: Marcos MarianoColaboração: Rafael Adamowski Revisão: Andrea Marques

Redação: Rua João Tschannerl, 680-A – Mercês CEP: 80.820-010 – Curitiba/PR. Telefone: (41) 3044-6273

Fale com o Editor: [email protected]

CNTE diz queParaná não cumpreLei do Piso

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação diz que estado é um dos oito do país que não cumprem legislação. Páginas 12 e 13.

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Trabalhadores em Educação diz que estado é um dos oito do país que não cumprem legislação.

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Expediente

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Drogas: Luz, mais luz!

ensino&educação

Iniciamos este texto com uma metáfora: em 1833, Goethe, o maior literato alemão, já em seu leito de morte, pronunciou suas derradeiras palavras: Lich, mehr licht! Luz, mais luz!

Uma frase instigante, não apenas sob o aspecto histórico, mas, antes de tudo, sob um aspecto simbólico e atitudinal. Não há problema que se resolva, sem que projetemos alguma ou muita luz sobre ele. A droga ilícita é um limbo sombrio, enrustido, silente, mas com efeitos devastadores. Deve ser tratada como um problema policial, sim, mas também como um problema social e de saúde pública, a exemplo do câncer, álcool, tabaco, Aids, gripe A, e com intensa participação da comunidade científica e civil, da mídia e das escolas.

Na década de 70, o câncer era uma palavra maldita e impronunciável, e hoje o tema circula abertamente em qualquer ambiente, facilitando a prevenção e o diagnóstico.

Nos anos 80, “ser aidético era sinônimo de pederasta” (homossexual). Um conhecido meu, colecionador de namoradas, fazia chiste: “se eu morrer de Aids, divulgue que eu era hemofílico”. A hemofilia era a única justificativa ante a homossexualidade. O HIV saiu do armário escuro, as causas da transmissão são amplamente conhecidas. Hoje bem aceita, a camisinha era, no passado, rejeitada sob o argumento de que ao transar com camisinha perdia-se a libido, tal qual chupar bala com papel.

Projetava-se uma pandemia, e, no entanto, o vírus navega em uma curva decrescente, com queda de 17% nos últimos 8 anos. Há 20 anos, começaram as medidas antitabagistas por causa dos malefícios à saúde, à estética pessoal, ao fumante passivo. Paulatinamente, desconstruiu-se o glamour. Ou, numa apropriada síntese da revista Veja: “No apogeu, era símbolo das mais instintivas ambições humanas: a riqueza, o poder, a beleza. No caso, virou câncer, dor e morte”. O descenso no número de fumantes foi de 32% para 17% da população brasileira, atingindo-se um dos mais baixos índices do mundo. O número de ex-fumantes (26 milhões) já supera o de fumantes (24,6 milhões).

Mais um exemplo de que, no início do banimento do cigarro, o fogo gerou muito calor (embates), e na sequência muita luz. Atualmente, não há fumante que não se autopuna, e o seu remorso é maior que o prazer de suas baforadas. O tabaco é um vício poderoso. Deixá-lo ─ dizem ─ é mais difícil do que livrar-se do álcool, maconha ou cocaína.

(continua na página seguinte)

Palavra do Especialista

Jacir J. Venturi

Presidente do Sinepe/PR, autor do livro “Da Sabedoria Clássica à Popular” e por 35 anos foi professor de escolas públicas e privadas.

Contato:[email protected]

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ensino&educação

Dados recentes da Senad (Secretaria Nacional sobre Drogas) indicam que cerca de 12% da população brasileira tem algum tipo de dependência em álcool ou outras drogas e que geram comportamentos de risco ou violência.

Não se trata de advogar a total abstinência da bebida, pois todos sabem ─ evidentemente com temperança ─ dos benefícios da descontração e alegria de alguns copos de cerveja na companhia dos amigos ou do vinho na presença de quem se ama. Só para fazer blague: uma das maiores descobertas da ciência foi o resveratrol contido no vinho tinto, que é benéfico ao coração. Onde reside o problema? Evidentemente, há pessoas que não sabem beber, e “a diferença entre o veneno e o remédio é uma questão de dosagem”.

Em relação aos entorpecentes ilícitos, duas atitudes extremadas são comumente manifestadas em relação ao usuário: como um delinquente ou então como um coitadinho. Nada pior. Nada de marginalização e tampouco de leniência ou lirismo, uma vez que o usuário é coautor dos delitos praticados pelos traficantes.

Estamos iniciando mais uma década e vislumbro que poucos temas serão tão recorrentes, quanto o álcool, a maconha, a cocaína, o crack e os alucinógenos.

As drogas sintéticas ─ ecstasy e LSD ─ mais consumidas nas raves e na night podem ser facilmente adquiridas pela internet, nas baladas ou através dos colegas universitários. Ademais, alegando-se um suposto controle de qualidade na produção, fez-se com que o incremento de usuários aumentasse em 115%, desde 1990. O crack provoca dependência quase instantânea, e seus efeitos são devastadores à saúde física, mental e moral.

É imprescindível a intensa participação do governo, da comunidade científica e civil, da mídia e das escolas. Maior deve ser a energia nesse enfrentamento. Haja luz! Fiat lux, manifestou-se o Criador ante as trevas que cobriam a Terra.


Jacir J. Venturi

Presidente do Sinepe/PR, autor do livro “Da Sabedoria Clássica à Popular” e por 35 anos foi professor de escolas públicas e privadas.

Contato:[email protected]

Drogas: Luz, mais luz!

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UEPG abre inscrições para curso de Materiais Didáticos

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) está com as inscrições abertas para o Curso de Produção e Análise de Materiais Didáticos. Professores e interessados em geral podem participar.

O curso visa a discutir sobre o desenvolvimento de materiais didáticos para serem aplicados de forma interdisciplinar. Ainda objetiva refletir sobre aportes teóricos acerca de letramento crítico e multiletramentos, e analisar e produzir materiais didáticos.

Para a produção dos materiais didáticos, a coordenação apresenta os temas diversidade étnico-racial, diversidade de gênero, cidadania e direitos humanos.

O curso (32h) oferece 30 vagas e será ministrado aos sábados, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. As aulas serão ministradas em 8 de junho, 10 e 24 de agosto.

Mais informações no site http://www.geplis.blogspot.com.br/

Seed oferece quase 20 mil vagas em cursos profissionalizantes

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná definiu o prazo das inscrições dos cursos profissionais da rede estadual para o 2.º semestre. São 19.740 vagas em 53 cursos profissionalizantes nos 32 Núcleos Regionais de Educação. As inscrições serão abertas no dia 3 de junho e terminam no dia 7 do mesmo mês.

As vagas são destinadas a estudantes que terminaram o ensino médio e querem fazer um curso profissionalizante (subsequente), e também para alunos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

Os cursos na modalidade subsequente duram de um a dois anos e o interessado deve ter concluído o ensino médio. Os cursos do Proeja são integrados ao ensino médio e duram cerca de três anos. O candidato deve ter concluído o ensino fundamental e ter mais de 18 anos.

A lista dos cursos está disponível no site da Secretaria de Estado da Educação.

Belsul seleciona projetos de mestrado na área química

Os acadêmicos de mestrado das áreas de Engenharia Química, Engenharia de Materiais e Química têm a chance de conseguir bolsas de estudo por 24 meses. A iniciativa é da Belsul, empresa gaúcha que é distribuidora de matérias-primas na área de química do Brasil.

O Programa de Incentivo à Pesquisa Acadêmica Belsul oferece duas bolsas no valor mensal de R$ 1.500,00 com uma taxa de bancada de R$ 100,00 cada uma. Para participar os alunos devem estar matriculados em uma universidade privada do país.

Os interessados poderão escolher um entre os seguintes temas: Materiais compósitos de matriz polimérica; Nanotecnologia em materiais poliméricos; Polímeros biodegradáveis; Reciclagem de Polímeros e Desenvolvimento de Energias Renováveis a partir da Biomassa.

A inscrição pode ser feita até o dia 30 de maio pelo e-mail [email protected]. Os resultados das propostas pré-selecionadas estarão disponíveis no site a partir do dia 20 de junho. seed.pr.gov.br

Agenda

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“Super-homens” e “supermulheres”. E porque não “supercrianças”? Parece que esta geração de pais e crianças é uma geração de “super”.

É preciso “fazer”, é preciso “ter muito” dinheiro, capacidade, conquistas, poder, etc. Neste corre-corre de aula, banco, loja ou semáforo, esquecemos a nossa vida? E nossos filhos, esposas e maridos, amigos, empregados? Estão vivos ou mortos? Sobrevivências, sobrevivida, e o que resta quando a vida verdadeira já foi embora?

As pessoas não têm dificuldades para encontrar parceiros sexuais, porque as mudanças na sociedade passaram a aceitar esta forma de relacionamento humano, mas e o afeto, o encontro, o abraço verdadeiro? Nesta geração “fazer isto”, “fazer aquilo”, “ter isto”, “ter aquilo”, esquecemos quem realmente somos e como é “estar” com os outros.

Quando acabamos de fazer a última tarefa ou de adquirimos o último objeto desejado, nos deparamos com uma sensação de vazio e, dizem alguns, com a sensação de “estar neutro”, sem sentimentos. E como reagimos a este vazio?

Cada um de acordo com suas histórias de vida, suas aprendizagens, condições socioeconômicas e culturais, etc. Cada um preenche o vazio de uma forma que lhe é própria: um novo hobbie, uma aquisição, um novo parceiro sexual, horas a mais de trabalho, um novo médico, uma seita, um antidepressivo, uma droga. Tudo isto para ajudar a segurar a vida que escapa de nossos corpos em cada esquina.

Trabalhamos tanto e temos casa vez menos, buscamos tantos parceiros que estamos cada vez mais sozinhos e angustiados, estressados. Buscamos, buscamos, buscamos... Não aguentamos mais sermos super-homens, supermulheres, supercrianças. Acordemos.

Corpo, Sensibilidade, Movimento. Eu. O Outro. Existência. Toque. Relacionamento. Recuperar nossos corpos, nossas sensações, nossas emoções, por meio de jogos, buscando novas formas de comunicação além da verbal.

Os “super” estão cansados


José Leopoldo Vieira

Diretor do Centro Internacional de Análise Relacionar (Ciar) de Curitiba

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Administração

Justiça valida prisão dos administradores do CescageInstituição de ensino de Ponta Grossa continua sendo analisada

Sob a acusação de crimes contra a ordem tributária e de apropriação indébita previdenciária, os antigos administradores do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais Ltda. (Cescage), de Ponta Grossa, poderão ter a prisão decretada. A 1ª Vara Criminal da cidade validou todos os atos de investigação que foram determinados pela Vara Central de Inquérito de Curitiba.

Júlia Streski, sócia-administradora destituída, Ivete Marcowicz, diretora financeira, a contadora Zilmari Viechinieski e o consultor Jorge Karam deverão responder pelos crimes caso fiquem comprovadas as irregularidades. Segundo as investigações, cerca de R$ 40 milhões foram desviados.

O advogado Francisco Monteiro Rocha Júnior, responsável pela área criminal do corpo de advogados que representa o desembargador José Sebastião Fagundes Cunha, sócio do Cescage e vítima dos crimes, afirma que a decisão da justiça contraria as defesas sustentadas pelos acusados sobre a ilegitimidade dos atos de investigação.

Cunha destaca a validação dos atos como um passo importante, bem como a decisão pela busca e apreensão dos documentos dos investigados. A mesma decisão judicial ainda determinou a apreensão dos passaportes dos indiciados para impedir que se ausentem do país.

“Os atos ficam legitimados para que possa ser realizado o requerimento da prisão. Também foi decidida uma medida cautelar determinando o recolhimento dos passaportes. Agora o Ministério Público irá analisar se já têm provas suficientes para o início da ação penal, que deve começar no próximo mês”, explica o advogado.

Ele enfatiza que o MP pode ainda solicitar provas específicas para iniciar a ação, quando serão debatidos os fatos, analisados os documentos e realizadas as indagações acerca dos desvios. “Vários elementos serão analisados para buscar a condenação”, diz ele.

Para ler mais sobre este caso, acesse http://www.nota10.com.br/Conteudos-detalhes-Nota10_Publicacoes/696/decisao_da_justica_valida_atos_que_determinaram_a_prisao_dos_administradores_do_cescage,_de_ponta_grossa

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Legislação

CNTE diz que Paraná

descumpre a Lei do Piso,

enquanto Seed diz que não.

Dados apontam que Paranáainda não cumpre a Lei do PisoPesquisa é da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) divulgou uma tabela atualizada com informações sobre os estados que não respeitam integralmente a Lei do Piso (Lei 11.738/08). Passados quatro anos da promulgação da legislação, o Paraná é apontado como um dos oito estados que ainda não cumprem a lei.

Segundo a CNTE o vencimento para professores da rede estadual do Paraná com nível médio é de R$ 731,46, e para professores com licenciatura plena chega a R$ 1.044,94.

Nos dois casos o salário é referente ao cargo de 20 horas semanais. A hora-atividade no Paraná é de 25%, enquanto a lei exige o mínimo de 33%. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) diverge das informações da CNTE.

De acordo com a secretaria há vários anos é exigida a licenciatura plena nos concursos para professores da rede pública estadual, e não existem profissionais com o nível médio exercendo a função. No entanto, a APP/Sindicato informa que existem professores com este grau de formação aposentados pela rede estadual e que, portanto, estão enquadrados nessa tabela.

A Seed destaca ainda que o piso atual é equivalente à jornada de 20 horas para profissionais com licenciatura plena, e proporcionalmente é superior ao piso nacional, que se baseia em jornada de 40 horas semanais e formação de nível médio.

Por outro lado a APP/Sindicato inclui em sua pauta de reivindicações o cumprimento da lei nacional. Segundo o secretário de imprensa e divulgação da APP/Sindicato, professor Luiz Carlos Paixão da Rocha, com a correção anual o piso no Paraná para professores com nível médio, se considerada a jornada de 40 horas semanais conforme é baseada a Lei do Piso, deveria estar neste ano em R$ 1.567,00.

Ele explica ainda que como no estado a jornada considerada é de 20 horas, se duplicada a remuneração atual informada na tabela o valor chega a R$ 1.462,92, o que representaria uma defasagem de mais de R$ 100 para o início da carreira do magistério.

Os valores estabelecidos no piso nacional para a formação de nível superior são determinados pelos respectivos planos de carreira, conforme as leis estaduais e de acordo com a justificativa da Seed.

Na tabela da CNTE a equivalência do piso à lei considera o valor anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) para 2012, correspondente a R$ 1.451,00 para a jornada de 40 horas semanais. Os salários informados na tabela são com base nos pagamentos efetuados no último mês de março.

Legislação

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Ensino Público

A Comissão da Educação da Assembleia Legislativa do Paraná anunciou que fará audiências públicas em Curitiba e em todos os núcleos regionais de Educação para discutir a matriz curricular, implantada nas escolas públicas do estado este ano.

A implantação da nova matriz causou muita confusão nas escolas da rede. A decisão foi tomada em outra audiência, que contou com representantes da Secretaria de Estado da Educação, da APP Sindicato, do Conselho Regional de Educação Física e da Secretaria do Esporte.

Durante o encontro realizado em Curitiba, os participantes reclamaram da redução da carga horária das aulas de Educação Física e acusaram que o maior prejudicado com a medida serão os próprios alunos.

Para o presidente da Comissão, deputado Adelino Ribeiro (PSL), a intenção é ouvir professores e demais profissionais da área para, depois, apresentar uma proposta de nova matriz para o governo do estado.

Comissão de Educação da Assembleia fará audiências para discutir matriz curricularIntenção é colher dados para apresentar nova proposta ao governo do estado

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Vários profissionais envolvidos no Caso Iesde/Vizivali ainda não sabem se terão os seus diplomas validados. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que realizará em breve novo cadastro de alunos egressos da Vizivali, que ainda não foram atendidos pela oferta especial, para levantar dados e estudar possibilidades legais de atendimento aos interessados.

O governo também busca reconhecer profissionalmente cerca de sete mil agentes educacionais que se formaram pela Vizivali e que também não conseguiram validar seus títulos.

FORMATURAS - Cerca de 13 mil profissionais que fizeram os cursos para egressos da Vizivali nas universidades estaduais começaram a se formar neste mês. Já estão previstas as formaturas de 800 alunos, nos municípios de Congonhinhas, Assai, Pinhão, Jacarezinho, Bandeirantes, Nova Tebas e Pato Branco. Há alguns dias outros 670 alunos receberam seus títulos.

Os cursos das universidades estaduais passaram a ser oferecidos no final de 2011, em 47 polos de educação a distância, que fazem parte da Universidade Aberta do Brasil: Ponta Grossa (UEPG), Maringá (UEM), Londrina (UEL) e do Centro-Oeste (Unicentro). Até junho próximo serão realizadas as formaturas em cada um dos polos.

Para muitos profissionais Caso Iesde/Vizivali continua sem soluçãoMaior problema é saber se diplomas serão validados

Vida Acadêmica

Profissionais que fizeram os cursos

começaram a receber os diplomas.

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O Paraná terá um Museu da Escola Paranaense. A finalidade será preservar o patrimônio material e imaterial das escolas da rede pública estadual. O decreto de criação será assinado pelo secretário de estado da Educação, Flávio Arns, no dia 17 de maio.

A sede do Museu será em Curitiba, no Grupo Escolar Cruz Machado, inaugurado em 1907, estabelecimento tombado como Patrimônio Cultural do Paraná.

“As escolas paranaenses têm que ser preservadas. É importante conservarmos o nosso patrimônio, como móveis e materiais, e também cuidarmos do patrimônio imaterial”, disse Arns. Ele também afirmou que serão inseridos na grade curricular conteúdos de educação patrimonial.

No evento de assinatura do decreto serão expostas peças de acervos de escolas paranaenses, dentre elas os óculos e cadernos utilizados pelo professor Guido Straube em 1904, quando era aluno do Colégio Estadual do Paraná, instituição que dirigiu entre os anos de 1932 a 1937.

MUSEUS - O evento de criação do Museu da Escola Paranaense está inserido na programação da 11ª Semana de Museus, de 13 a 19 de maio, que ocorrerá em todo o país em comemoração ao Dia Internacional de Museus, 18 de maio. No Paraná, durante essa semana, os museus do governo do estado prepararam uma série de ações para lembrar a data. As atividades têm entrada gratuita.

Paraná terá Museu da Escola Paranaense

Vida Acadêmica

Finalidade será preservar patrimonial material e imaterial das escolas públicas

Os móveis antigos das escolas

integrarão os itens do Museu.

Associação Paranaense de Administradores Escolares - ApadeDeclarada de Utilidade Pública pela Lei nº. 7.527/81

R. Des. Ermelino de Leão, 15, Cjs, 81 e 82 - Fone: (41) 3323.6493CEP: 80.410-230 - Curitiba / Paraná

coluna da apadeINFORME PUBLICITÁRIO

Sendo o conhecimento a presença de uma imagem co-dificada no cérebro, podemos afirmar que o ensino é a arte de construir imagens codificadas no cérebro dos alunos. Sa-bemos que há dois métodos de levar imagens ao cérebro: o direto (indutivo) e o indireto (dedutivo).

É evidente que quanto mais jovens são os alunos, mais se impõe o método indutivo. O dedutivo requer um número muito grande de imagens codificadas que os mais novos não têm e ainda é necessário o traquejo no relacionamento entre essas imagens.

Antes de irmos para as técnicas de construir imagens e levá-las ao cérebro, precisamos avançar mais umas ideias sobre imagens.

É praticamente impossível a imagem existir sozinha. Está sempre relacionada a outras e a percepção dessas relações é fundamental para construir as habilidades e as competências.

A primeira relação entre duas imagens é de “manência” de duas maneiras: imanente ou emanente. (manência: ato ou efeito de estar) A imagem imanente está dentro de outra que a contém e que a completa. Essa relação de imanência é estrutural, essencial.

A segunda relação é de emanência, quando duas ima-gens não guardam relação de essência entre si, mas de cir-

cunstância. Duas cabras no pasto: as duas imagens rela-cionam-se, por circunstância espacial, com uma terceira - o pasto. Vejam a diferença: as duas cabras estão dentro da imagem “pasto”; não são imanentes por que as imagens das cabras estão no pasto mas não fazem a essência dele; es-tão aí circunstancialmente. As relações entre as imagens se estabelecem, na linguagem, por um “código relacional” de emanência ou de imanência. Há outro código relacional im-portantíssimo: o que movimenta a imagem: código relacional proativo (verbo). E, finalmente, um código relacional adjun-tivo que serve para distinguir imagens da mesma natureza: cavalo baio cavalo árabe, cavalo de corrida etc.

Mais uma ideia interessante: as imagens imanentes for-mam a ciência; as emanentes formam a riqueza. Cem cava-los é uma riqueza; já a citologia do animal é ciência.

Com essas informações postas, vamos aprofundar ou-tros aspectos das imagens: noção > conhecimento > con-ceito (definição) > entendimento > competência. A partir do conceito, há, necessariamente, a presença de mais de uma imagem. No conceito, há relação de posição imanente - a imagem vista num conjunto à qual se integra (exemplo: o B no alfabeto); já a compreensão contempla a função da ima-gem no conjunto (aqui temos a conhecida “habilidade” men-tal). (É o caso do B como elemento formador de vocábulos). A competência é a capacidade de produção de imagem res-posta (solução).

A sala de aula, ontem e hoje (Parte II)

Prof. Venâncio D. Vicente*


Associação Paranaense de Administradores Escolares - ApadeDeclarada de Utilidade Pública pela Lei nº. 7.527/81

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coluna da apadeINFORME PUBLICITÁRIO

Para o ensino, muito pouco resolve encher a cabeça dos alunos de imagens apenas codificadas; é necessário es-tabelecer as relações entre elas. O ensino busca mostrar o relacionamento das imagens, permitindo tirar proveito futuro desses relacionamentos (trabalho) bem como testar novas possibilidades (pesquisa).

Podemos, a partir dessas considerações, comparar a sala da aula de ontem e de hoje. A Ciência e a Tecnologia colocam à disposição dos professores um conjunto de fer-ramentas capazes de produzir códigos massivos tão próxi-mos à realidade que chegam a confundir-se com ela. Na “era da pedra”, o professor tinha duas alternativas para induzir a imagem: a coisa em si ou produzir um código “massivo” a partir do giz mas, para detrimento do aluno, o professor nem sempre tinha preparo em desenho.

Hoje, computadores, câmeras fotográficas, filmadoras, internet... simulam a realidade para os alunos. Entretanto, continuamos carentes de recursos, porque essa tecnologia ainda não chegou às escolas, em particular às de ensino pú-blico, o que diminuiria a diferença entre o ontem e o hoje da sala da aula. O método dedutivo, infelizmente, acaba sendo o mais usado.

A tecnologia de ensino existe mas precisa chegar à sala de aula; antes disso, o professor precisa ser preparado para

A sala de aula, ontem e hoje (Parte II)

Prof. Venâncio D. Vicente*

usá-la corretamente. Não tem cabimento continuarmos no período jurássico.

Então, a sala de aula de hoje teria à disposição a tec-nologia para ensinar; infelizmente os equipamentos são cus-tosos e os recursos, para a educação, vaporosos. Não apa-receu ainda um estadista com envergadura para endireitar a nação através de escolas de qualidade para todos. Vejo, com pesar, que o interesse pela Educação, ao contrário de aumentar, fica cada vez mais relegado ao próprio destino, o do “patinho feio”.

Vejam que o atual governo, aqui no Paraná, está até se esforçando para erguer a educação, mas não vai longe por-que continua sendo um projeto de governo e não de Estado. A educação reduz gastos com saúde, com segurança, com alimentação, com as humilhantes bolsas-família e, principal-mente, com as reservas de vagas para gregos e troianos. A educação forma homens competentes. As bolsas os mantêm humilhados “ad aeternum”.

Conclusão: Hoje, há extraordinários recursos tecnológi-cos de ensino; falta levá-los para as salas de aula.

*Prof. Venâncio D. Vicente é

segundo-presidente da Apade.

Ele tem 25 cm de altura e foi produzido pela artista plástica Daniele Medeiros, de Curitiba.

Basta cadastrar seu e-mail no site Nota 10 – www.nota10.com.br

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É necessário informar apenas seu nome, e-mail, cidade, estado e profissão.

Você poderá se inscrever até o dia 21 de maio!

Podem participar leitores de todo o Brasil.

O nome do sorteado que ganhou o arranjo mostrado na edição passada foi Rosane Sabbi, secretária escolar, do município de Pinhais.

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