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Ata da CLXXXVIII Sessão Ordinária do COMTUR – 17/12/2013 1/6 CLXXXVIII SESSÃO ORDINÁRIA DO COMTUR (17 de dezembro de 2013) Reunião realizada dia 17 de dezembro de 2013 às 10h30’, na Sala 4 do Palácio das Convenções do Anhembi, sob a presidência do Sr. Marcelo Rehder e com a presença dos Senhores Conselheiros relacionados no final desta ata. Sra. Luciane Leite agradeceu a presença de todos e iniciou a reunião às 10h30’, informando que seria a última reunião do COMTUR do ano de 2013. Apresentou brevemente os convidados e passou a palavra para o Sr. Carlos Alberto Mariottoni. Sr. Carlos Alberto Mariottoni agradeceu o convite para participar da reunião. Em seguida iniciou a apresentação do aplicativo para celular chamado Visite São Paulo, desenvolvido pela Unicamp em parceria com a Universidade Politécnica de Madri; explicou que são parceiras duas empresas: uma brasileira, a TechoEuro e uma empresa espanhola, a Verne21. Explicou que é de praxe da universidade trabalhar em parceria com a iniciativa privada em projetos como este; informou que já estão ocorrendo discussões para implantação deste projeto na cidade de Campinas e há a ideia de trazer o projeto também para São Paulo, em parceria com o São Paulo Convention & Visitors Bureau. Continuou demonstrando que se trata de um software aplicado para turismo, mobilidade urbana e comércio que oferece precisão, segurança, informações e serviços. Sr. Thiago Mariottoni seguiu a explanação e apresentou a TechnoEuro, que é uma empresa de inovação tecnológica que atua nas áreas de construção civil, energia e TI. Na área de TI, a empresa tem parceria com a corporação espanhola Verne21, com a Unicamp e com a Universidade Politécnica de Madri. Explicou que o aplicativo Visite São Paulo tem sistema integrado com GPS, também com controle de tráfego e compatível com qualquer smartphone. Explicou que através de smartphone, o sistema possibilita a qualquer pessoa, e ao turista que desconhece totalmente a cidade ou portador de deficiência, a se locomover de forma precisa e segura utilizando o transporte público ou particular, recebendo informações e audiovisuais de pontos turísticos, pontos comerciais, hotelaria e gastronomia, tendo acesso a diferentes serviços como fazer compras, receber promoções, reservar hotéis, restaurantes, eventos, bilhetes e outros. O aplicativo está disponível em 35 idiomas. Disse que este software já está em funcionamento na Espanha e é capaz de gerar rotas turísticas personalizadas com informações sobre hospedagem, restaurantes, lojas e outros. O aplicativo utiliza novas tecnologias já disponíveis em dispositivos móveis (bluetooth, wi-fi, GPRS, UMTS) para prestação de serviços como: acesso a informação de forma personalizada e em tempo real (mapas, horários, conexões, promoções, etc.); localização exata de onde se encontra o usuário; ainda mostra que tipo de transporte é melhor usar, onde é o ponto, qual a linha, para onde sair, horários, preços, promoções e muito mais. O aplicativo poderá ser baixado em aeroportos, hotéis, estações de metrô, rodoviárias, totens pela cidade, restaurantes e lojas cadastradas. Informou que o aplicativo utiliza multicanais de informação, como totens interativos; bip balizas Bluetooth, telas de informação, entre outros. Continuou explicando que a implantação do aplicativo dá-se em 3 etapas: 1) Análise de Conteúdo de turismo: criação, documentação e catalogação dos recursos turísticos, que se divide em documentação (pesquisa e coleta de informações a partir de diferentes fontes de conteúdo), trabalho de campo (obtenção de dados coletados através de visitas); produção de conteúdo (layout e conteúdo; catalogação em um formato que pode ser incorporado). 2) Prestação de serviços turísticos: desenvolvimento de produtos turísticos que irão enriquecer as experiências dos turistas, que se divide em plataforma de desenvolvimento web totalmente integrada com as redes sociais; ferramenta de planejamento de rotas para usuários finais e técnicos de turismo; integração de central de reservas dentro do projeto; desenvolvimento de aplicativos móveis (dentro destas aplicações são desenvolvidos aplicativos de realidade aumentada); desenvolvimento de guias de língua de sinais: produção de vídeos promocionais e telas interativas (localizadas em pontos estratégicos para prestação de serviços). 3. Seguimento dos projetos de turismo, que se divide em: suporte e manutenção; desenvolvimento de Plano Estratégico de promoção. Informou que o modelo de negócios do aplicativo será baseado em um catálogo Virtual com os negócios

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Page 1: CLXXXVIII SESSÃO ORDINÁRIA DO COMTUR (17 de dezembro de 2013) · Ata da CLXXXVIII Sessão Ordinária do COMTUR – 17/12/2013 2/6 comercias de todos os setores, integrado com ferramentas

Ata da CLXXXVIII Sessão Ordinária do COMTUR – 17/12/2013 1/6

CLXXXVIII SESSÃO ORDINÁRIA DO COMTUR

(17 de dezembro de 2013) Reunião realizada dia 17 de dezembro de 2013 às 10h30’, na Sala 4 do Palácio das Convenções do Anhembi, sob a presidência do Sr. Marcelo Rehder e com a presença dos Senhores Conselheiros relacionados no final desta ata. Sra. Luciane Leite agradeceu a presença de todos e iniciou a reunião às 10h30’, informando que seria a última reunião do COMTUR do ano de 2013. Apresentou brevemente os convidados e passou a palavra para o Sr. Carlos Alberto Mariottoni. Sr. Carlos Alberto Mariottoni agradeceu o convite para participar da reunião. Em seguida iniciou a apresentação do aplicativo para celular chamado Visite São Paulo, desenvolvido pela Unicamp em parceria com a Universidade Politécnica de Madri; explicou que são parceiras duas empresas: uma brasileira, a TechoEuro e uma empresa espanhola, a Verne21. Explicou que é de praxe da universidade trabalhar em parceria com a iniciativa privada em projetos como este; informou que já estão ocorrendo discussões para implantação deste projeto na cidade de Campinas e há a ideia de trazer o projeto também para São Paulo, em parceria com o São Paulo Convention & Visitors Bureau. Continuou demonstrando que se trata de um software aplicado para turismo, mobilidade urbana e comércio que oferece precisão, segurança, informações e serviços. Sr. Thiago Mariottoni seguiu a explanação e apresentou a TechnoEuro, que é uma empresa de inovação tecnológica que atua nas áreas de construção civil, energia e TI. Na área de TI, a empresa tem parceria com a corporação espanhola Verne21, com a Unicamp e com a Universidade Politécnica de Madri. Explicou que o aplicativo Visite São Paulo tem sistema integrado com GPS, também com controle de tráfego e compatível com qualquer smartphone. Explicou que através de smartphone, o sistema possibilita a qualquer pessoa, e ao turista que desconhece totalmente a cidade ou portador de deficiência, a se locomover de forma precisa e segura utilizando o transporte público ou particular, recebendo informações e audiovisuais de pontos turísticos, pontos comerciais, hotelaria e gastronomia, tendo acesso a diferentes serviços como fazer compras, receber promoções, reservar hotéis, restaurantes, eventos, bilhetes e outros. O aplicativo está disponível em 35 idiomas. Disse que este software já está em funcionamento na Espanha e é capaz de gerar rotas turísticas personalizadas com informações sobre hospedagem, restaurantes, lojas e outros. O aplicativo utiliza novas tecnologias já disponíveis em dispositivos móveis (bluetooth, wi-fi, GPRS, UMTS) para prestação de serviços como: acesso a informação de forma personalizada e em tempo real (mapas, horários, conexões, promoções, etc.); localização exata de onde se encontra o usuário; ainda mostra que tipo de transporte é melhor usar, onde é o ponto, qual a linha, para onde sair, horários, preços, promoções e muito mais. O aplicativo poderá ser baixado em aeroportos, hotéis, estações de metrô, rodoviárias, totens pela cidade, restaurantes e lojas cadastradas. Informou que o aplicativo utiliza multicanais de informação, como totens interativos; bip balizas Bluetooth, telas de informação, entre outros. Continuou explicando que a implantação do aplicativo dá-se em 3 etapas: 1) Análise de Conteúdo de turismo: criação, documentação e catalogação dos recursos turísticos, que se divide em documentação (pesquisa e coleta de informações a partir de diferentes fontes de conteúdo), trabalho de campo (obtenção de dados coletados através de visitas); produção de conteúdo (layout e conteúdo; catalogação em um formato que pode ser incorporado). 2) Prestação de serviços turísticos: desenvolvimento de produtos turísticos que irão enriquecer as experiências dos turistas, que se divide em plataforma de desenvolvimento web totalmente integrada com as redes sociais; ferramenta de planejamento de rotas para usuários finais e técnicos de turismo; integração de central de reservas dentro do projeto; desenvolvimento de aplicativos móveis (dentro destas aplicações são desenvolvidos aplicativos de realidade aumentada); desenvolvimento de guias de língua de sinais: produção de vídeos promocionais e telas interativas (localizadas em pontos estratégicos para prestação de serviços). 3. Seguimento dos projetos de turismo, que se divide em: suporte e manutenção; desenvolvimento de Plano Estratégico de promoção. Informou que o modelo de negócios do aplicativo será baseado em um catálogo Virtual com os negócios

Page 2: CLXXXVIII SESSÃO ORDINÁRIA DO COMTUR (17 de dezembro de 2013) · Ata da CLXXXVIII Sessão Ordinária do COMTUR – 17/12/2013 2/6 comercias de todos os setores, integrado com ferramentas

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comercias de todos os setores, integrado com ferramentas de transporte e turismo, vitrine virtual, ferramentas de e-commerce, promoções etc. Esclareceu que o custo de implantação (investimento inicial) seria de responsabilidade dos patrocinadores e com relação ao suporte, manutenção e atualizações, estes seriam de responsabilidade dos anunciantes, que pagam mensalidade e obtém mais visibilidade e funcionalidades do software de acordo com a mensalidade. Sr. Carlos Alberto Mariottoni solicitou que o arquivo com a apresentação fosse enviado para todos os participantes da reunião. Sr. Juan Pablo De Vera da UBRAFE iniciou a apresentação do estudo chamado “O Impacto Econômico e Social das Feiras de Negócios em São Paulo”, desenvolvido pela UBRAFE em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE. Iniciou sua explanação lembrando que a UBRAFE representa as empresas de promoção e realização de eventos no Brasil e, em particular na cidade de São Paulo, com foco importante nas feiras de negócios. Informou que no ano de 2013, pela primeira vez, houve a oportunidade de arrecadar recursos entre os associados da UBRAFE, da SINDIPROM/ SP e da SINDIEVENTOS para contratar uma pesquisa, a fim de obter números para entender a realidade do negócio de feiras de eventos. Esses dados serão compartilhados com as demais empresas do setor de eventos, para que sejam aproveitados para o planejamento e criação de mais engajamento entre todos os setores. Comentou que o objetivo geral do estudo é dimensionar a importância e o impacto do segmento de Feiras de Negócios na cidade de São Paulo. Ainda, o objetivo principal deste trabalho foi dotar a UBRAFE, o SINDIPROM / SP e a SINDIEVENTOS de números que permitam de um lado planejar de maneira mais adequada com os vários agentes envolvidos o desenvolvimento e fortalecimento do setor, e por outro lado avaliar a importância do segmento e divulgar estas informações para a sociedade, de modo abrangente e consistente. Continuou explicando que os principais agentes do setor são: promotores, espaços, montadores e infraestrutura, expositores, visitantes e outros fornecedores, como de serviços e de insumos. Mostrou que os valores envolvidos nas atividades do setor referente ao mercado de bens e serviços totalizam anualmente quase R$ 16,3 bilhões na cidade de São Paulo, e o setor é caracterizado por uma sazonalidade bienal, sendo que em média ocorrem na cidade 803 eventos de exposições de bens e serviços por ano, com um público de mais de 8 milhões de visitantes. Complementou ainda dizendo que os espaços foram classificados neste estudo em quatro tipos: pavilhões (espaços amplos e estruturados para feiras de negócios), centros de convenções (espaços menores e de usos mistos – congressos e feiras), hotéis com espaço para eventos e outros locais. Destacou que a concentração de área e visitação é acentuada nos pavilhões, onde são realizadas as feiras de negócios, e os centros de convenções, que comportam eventos de acordo com seu porte. Quanto à média de visitação por espaços para eventos, disse que fica clara a diferença entre a tipologia de espaços quando são analisadas as relações média por evento de visitação e metragem. Pavilhões, por seu porte, são os espaços privilegiados para eventos que buscam grande visitação e área. Da mesma maneira, os centros de convenções se mostram locais adequados para eventos de porte intermediário. Continuou explanando sobre as características dos eventos (visitação e operação), que se forem considerados em forma contínua e individual os dias de realização de eventos na Região Metropolitana de São Paulo, tem-se para o ano de 2012 um total de 2.280 dias de visitação a eventos, e 6.840 dias de ocupação de espaço, considerando neste total a montagem, a visitação e a desmontagem. Se considerado o número de visitas realizadas ao local do evento pelos visitantes – isto é, contemplando a multiplicidade de idas ao evento por um determinado visitante – resulta em um total de 15.838.709 visitas a eventos em um ano típico. Mostrou que a atividade dos promotores implica em termos anuais na locação de espaços da ordem de 4.410,485 m2 dos locais de eventos, disponibilizando para locação por parte dos expositores uma área líquida de 2.762.369 m2. Ao faturamento obtido com a comercialização dessas áreas, deve-se juntar outras fontes de renda, como bilheteria, merchandising e fornecimento de serviços, totalizando um faturamento anual de R$ 1.646.548.684. Indicou que os montadores obtiveram um valor significativo no que se refere à sua atividade, atingindo o faturamento de R$ 1.582.837.322. Continuou explicando que tendo por base os valores de faturamento anual de promotores e montadores e utilizando como base de projeção as proporções do último censo realizados nos EUA (2012) pela CEIR, há a estimativa de R$ 8.970.516.684 investidos na atividade pelos expositores. Esta proporção

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define como principais itens o custo do espaço (m2 e montagem), os serviços necessários para participação na feira (design, decoração, segurança, limpeza, alimentação etc.), os custos de logística e transporte de material e equipamento, os gastos com a equipe no stand (hospedagem, alimentação, transporte etc.), os gastos com promoção e outras despesas. Informou que quando analisados em particular, os gastos dos viajantes e seus impactos em outros setores são significativos. Considerando-se os viajantes participantes de feiras de negócios (visitantes e pessoal de estandes), ajustando-se os valores desembolsados pelos expositores, e projetando-se os indicadores da pesquisa do Observatório de Turismo da cidade de São Paulo, tem-se o total de recursos gerados de pouco mais de R$ 4 bilhões nas atividades da cadeia de turismo na cidade de São Paulo em despesas locais. Destacou o item hospedagem, informando que os dados desta cadeia implicam na utilização de mais de 6,5 milhões de unidades habitacionais – uma média de quase 18 mil por dia. Com estes valores tem-se impacto de utilização de cerca de 1/3 dos quartos existentes na cidade, chegando à metade se considerarmos a base efetivamente ocupada nos hotéis. Complementou que, além das despesas locais de R$ 4 bilhões, os gastos dos viajantes totalizam mais de 2,5 bilhões considerando transporte aéreo, locação de autos e transporte terrestre de longa distância. O volume anual de passagens aéreas totaliza 5.379.923 trechos. Quanto à caracterização e gastos dos residentes e seus impactos em outros setores, disse que os gastos realizados por visitantes residentes em alimentação e transporte totalizam R$765.014,606. Se considerados o número de refeições de visitantes totais – residentes e viajantes – tem-se a média diária de 106.152. Sr. Armando Arruda Pereira de Campos Mello do SINDIIPROM finalizou a apresentação, explicando sobre o impacto econômico das feiras de negócios em São Paulo. Disse que contaram com grande apoio do Observatório do Turismo de São Paulo e do FOHB na formatação desta pesquisa. Ressaltou que quando se diz que o setor de promotores e organizadores de eventos tem uma receita prevista de R$1,6 bilhões, pode se dizer que o valor alavancado é de R$16 bilhões, ou seja, dez vezes mais. Ressalta que no acompanhamento para a pesquisa não foram considerados os eventos de entretenimento, esportes e outros eventos sociais importantes da cidade. Informa que a pesquisa se ateve aos eventos que ocorreram especificamente naqueles tipos de equipamento e que tinham não somente a parte de transferência técnica de conhecimento, mas a feira propriamente dita. Informa que os dados fornecidos pelas montadoras são relativos e que no mês de março de 2014, a UBRAFE terá a segunda parte da apresentação, falando sobre o impacto social na cidade, a mão de obra do turismo em geral e, principalmente, do setor de eventos. Explicou também que a média da pesquisa foi feita em vários casos levando-se em conta um ano par e um ano ímpar; isso foi necessário devido à sazonalidade dos eventos, alguns eventos importantes para a cidade são bienais, como a Bienal do Livro e o Salão do Automóvel. Sra. Luciane Leite da SPTuris questionou se essa é a primeira pesquisa que as entidades realizam e se o monitoramento continuará sendo feito nos próximos anos. Sr. Armando Arruda Pereira de Campos Mello respondeu que essa é a primeira pesquisa do tipo no Brasil devido ao alto custo da realização. Informou também que, por recomendação da FIPE, esse monitoramento deve ser realizado a cada 3 ou 4 anos. Sra. Mariana Aldrigui Carvalho da USP questionou qual foi o prazo de entrega desta pesquisa e se a metodologia de pesquisa será disponibilizada ou cedida através de pedido formal. Explicou que esse questionamento é devido à pesquisa ter sido realizada, quase em sua totalidade, em cima de bases de dados secundárias. Questionou sobre quais são os dados primários da pesquisa, se houverem. Sr. Armando Arruda Pereira de Campos Mello respondeu que o prazo entre o pedido da pesquisa e a entrega foi de 8 meses e meio até o momento. No entanto, ainda não foi possível finalizar a parte social da pesquisa, que está prevista para ser terminada em março/ 2014. Com isso, o prazo total de realização da pesquisa foi de 13 meses. Explicou que a metodologia da pesquisa não foi apresentada hoje, pois o intuito da reunião era a divulgação. Continuou explicando também, que foram utilizadas como base algumas pesquisas qualitativas, realizadas com o mercado, principalmente com os promotores e organizadores de eventos da cidade.

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Explicou que a UBRAFE tem 40 sócios e que quase todos foram pesquisados. No caso do ramo de refeições em eventos, justificou que os dados são de base secundária complementados com informações fornecidas pelas empresas de catering em eventos. Sr. Juan Pablo De Vera complementou que a base do universo dos eventos é difícil de delimitar, pois não foram considerados os eventos sociais, por exemplo, como formatura e afins. Informou novamente que foram considerados na pesquisa apenas os eventos com perfil de feira de negócios, para que a base de dados fosse mais apurada e prática para ser conferida. Sr. Marcelo Calado do SENAC parabenizou os responsáveis pela pesquisa, destacando que os resultados são como um presente para todos do segmento de eventos. Sugeriu que na parte final da apresentação fossem criados alguns comparativos do setor de eventos com outros setores, em termos econômicos e sociais. Sra. Mariana Aldrigui Carvalho informou que há uma pesquisa em andamento na Austrália sobre deslocamento de renda por conta de evento. Continuou dizendo que as estimativas oficiais dizem que haverá acréscimo na economia do Brasil por conta da realização da Copa, mas não é acréscimo, é deslocamento. Disse que o dado que mostra que 71% dos ingressos para os jogos foram vendidos para brasileiros mostra que não haverá o aporte tão grande esperado na economia. Sr. Renato Nery da Secretaria Municipal de Cultura informou que é importante para a secretaria participar das reuniões do Conselho, sendo uma de suas metas se integrar com as demais áreas da economia da cidade, para que a cultura da cidade volte à pauta. Colocou-se à disposição para criar o networking entre a UBRAFE e os responsáveis pelos eventos de entretenimento e de cultura. Informou que a apresentação que será apresentada é a mesma que ficou disponível na internet durante todo o período de elaboração do projeto de Lei da SPCine – empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo, uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura, por meio da ANCINE (Agência Nacional do Cinema). Esse projeto de lei já foi aprovado e foi elaborado. Foram convidadas 10 associações de representação de classe como a Associação Brasileira de Documentaristas, empresas de propaganda, roteiristas, empresas de animação, de games, empresas de locação entre outras. Com isso, foi possível conseguir o apoio do Governo do Estado de São Paulo e do Governo Federal para a criação da primeira empresa pública (administrada pelo município) e que tem as três esferas de governo envolvidas. Continuou descrevendo como será a operação da SPCine, que é uma empresa S/A, que vai atuar em toda a cadeia produtiva, sendo um estímulo estratégico, tentando equilibrar o mercado com estratégia de atuação bem agressiva. Ressaltou que, por ser uma empresa S/A, tem característica de promover o desenvolvimento de negócio, desenvolvimento criativo e social, da imagem de São Paulo e o fortalecimento da gestão da área. Com relação ao desenvolvimento da imagem de São Paulo, destacou que esse é um é muito adequado para ser tratado em uma reunião do COMTUR. Lembrou que hoje a cidade de São Paulo não tem uma estrutura de film commission para agilizar as autorizações de filmagens. Uma das medidas da SPCine é justamente a criação de um software de film comission, para facilitar a escolha de locações e pedidos de autorizações. Com isso, a intenção é agilizar os processos para no máximo 5 dias. Vários órgãos deverão ser consultados como a CET, a Polícia Militar e a Polícia Civil. Destacou que a SPCine é uma empresa que já nasce de uma forma transmídia, ou seja, opera em diversos meios e isso é muito importante do ponto de vista de negócio e da capacidade de se explorar a imagem da cidade. Informou que a empresa será uma empresa prestadora de serviços, como a SPTuris. É esperado que tais serviços possam ser comprados por todas as instituições do governo municipal, por exemplo. Demonstrou que a indústria do cinema é cercada por altas taxas de impostos; por exemplo, na rubrica de ISS, os valores são misturados entre fotografia, cinematografia, gráfica, entre outras que não são necessariamente interligadas entre si. Com isso, há grande dificuldade em determinar o que é o setor de fato e sua representatividade. Informou que a SPCine atuará no setor de políticas associativas, mobilizando criadores, coletivos de produção e as empresas de produção, as indústrias. universidades, comércio, investidores, agentes de mercado e o público. Outro trabalho que a SPCine está realizando é de categorizar os eventos que acontecem na cidade, dividindo de tal

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forma a entender o que seria cada evento. Foram mapeados os grandes eventos que já ocorrem na cidade e, com isso, foram identificados alguns eventos que ainda podem ser criados, como por exemplo, um festival de televisão. Informou que gostaria de ampliar a parceria com a SPTuris para estes eventos, a exemplo do que já acontece com a Virada Cultural. Foram mapeados também todos os equipamentos de exibição da Prefeitura de São Paulo e chegou-se a um número de 66 salas de cinema, a maioria delas em locais da cidade que não são atendidos pelo circuito exibidor tradicional. Indicou que estas salas da Prefeitura podem ser integradas ao circuito de turismo da cidade, funcionando como exibidoras de filmes diferenciados, inclusive nacionais, que não sejam os blockbusters tradicionais. O objetivo é criar um plano de trabalho conjunto entre os circuitos de cultura e de turismo da cidade. Sra. Luciane Leite reiterou que a participação das cidades como plano de fundo de filmagens em geral é muito interessante e positiva. Sra. Mariana Aldrigui Carvalho questionou sobre o sistema de film comission que está sendo criado. Sr. Renato Nery esclareceu que o sistema será inteiramente automático. Sr. Marcelo Rehder parabenizou as apresentações realizadas. Comentou sobre a necessidade de construção de um novo centro de eventos em São Paulo e informou que no ano de 2014 serão realizadas reformas no Parque Anhembi. Informou que esta é a última reunião do COMTUR da qual ele participa, já que está deixando a presidência da SPTuris. Em seguida agradeceu a todos e encerrou a reunião às 12h15. Para constar eu, Cynthia Noce, lavrei a presente ata. São Paulo, 17 de dezembro de 2013. Presentes:

Entidade Membro Nome CET Suplente Claudinéia Baroni Sarra SF (1) Titular Margarida Almeida Egydio SF (2) Suplente Luis Gustavo Gatti Lima SEMPLA (2) Titular Guilherme Parra de Andrade SINDEGTUR Suplente Juan Carlos Villegas Miranda ARESP TITULAR Irineu Leite Burin AMITUR TITULAR Jarbas Favoretto SINDIPROM TITULAR Armando Arruda P. C. Mello UBRAFE TITULAR Juan Pablo De Vera UBRAFE SUPLENTE Alfredo Andrade Fróes USP SUPLENTE Mariana Aldrigui Carvalho Secretaria Municipal de Cultura Convidado Renato Nery DEATUR - Zuleika Gonzales UNICAMP Convidado Carlos Alberto Mariottoni Technoeuro Convidado Thiago A. Mariottoni SENAC Suplente Marcelo Dias Calado SPTuris - Marcelo Rehder SPTuris - Ítalo Cardoso SPTuris - Dinorah Vicentini SPTuris - Luciane Leite SPTuris - Fernanda Ascar SPTuris - Roberto Belleza

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SPTuris - Miquéias de Morais SPTuris - Sandra Menezes SPTuris - Bernardo Ignarra SPTuris - Luciana Canto SPTuris - Vanessa Rossini SPTuris - Marília Uint SPTuris - Ana Gabriela SPTuris - Juliana Nabono SPTuris - Juliana Carrasco

Em conformidade: ______________________ Luciane Leite Secretária-Executiva do COMTUR ______________________ ______________________ Miquéias de Morais Sandra Menezes Gestor do FUTUR Tesoureira do FUTUR