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CLIPPING sobre Mobilizações da Fetape relacionadas à temática da seca (4 a 21 de maio) Inserções: 47 Fonte: Google e contatos feitos pela imprensa com a assessoria Por: Assessoria de Comunicação FETAPE Diario de Pernambuco Online 21 de maio de 2012 http://www.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/nota.asp?materia=201205210 73807 Protesto em Petrolina pede ações que minimizem efeitos da seca A cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, recebe nesta segunda-feira uma manifestação para cobrar dos governos federal, estadual e municipais ações emergenciais que minimizem os efeitos da seca. De acordo com os organizadores, a expectativa é reunir mais de mil pessoas. A concentração começa às 8h, em frente ao Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Petrolina. Na ocasião, a pauta de reivindicações construída pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais será entregue ao Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Banco do Nordeste, Compensa e Prefeitura. A manifestação é organizada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) e pelos seis sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs) que formam o Polo Sindical do Sertão do São Francisco.

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CLIPPING sobre Mobilizações da Fetape

relacionadas à temática da seca (4 a 21 de maio)

Inserções: 47

Fonte: Google e contatos feitos pela imprensa com a assessoria

Por: Assessoria de Comunicação FETAPE

Diario de Pernambuco Online

21 de maio de 2012

http://www.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/nota.asp?materia=201205210

73807

Protesto em Petrolina pede ações que minimizem efeitos da seca

A cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, recebe nesta segunda-feira uma

manifestação para cobrar dos governos federal, estadual e municipais ações

emergenciais que minimizem os efeitos da seca. De acordo com os organizadores, a

expectativa é reunir mais de mil pessoas.

A concentração começa às 8h, em frente ao Sindicatos dos Trabalhadores e

Trabalhadoras Rurais (STTR) de Petrolina. Na ocasião, a pauta de reivindicações

construída pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais

será entregue ao Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Banco do Nordeste,

Compensa e Prefeitura.

A manifestação é organizada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do

Estado de Pernambuco (Fetape) e pelos seis sindicatos dos Trabalhadores e

Trabalhadoras Rurais (STTRs) que formam o Polo Sindical do Sertão do São

Francisco.

Site da TV SBuna

19 de maio de 2012

http://www.tvsbuna.com/2012/05/seca-prefeito-de-sao-bento-do-una.html

Seca: Prefeito de São Bento do Una encaminha documento e providências ao Governo Federal e Estadual

O prefeito de São Bento do Una (PE), Padre Aldo Mariano, anunciou hoje (19) em

carro de som, um comunicada onde informa a todos os pecuaristas e produtores

rurais que está encaminhando documento de solicita para que sejam tomadas

medida contra ações provocadas pela seca no município.

A seca é um problema que está afetando toda a região Nordeste, há quase cinco

meses sem chuvas, moradores da Zona Rural são os primeiros a sentirem com a

falta de água.

Depois da manifestação realizada por trabalhadores rurais, organizado pelo

Sindicato dos Trabalhadores Rurais e a Federação dos Trabalhadores e

Trabalhadoras Rurais na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), o prefeito

padre Aldo se manifesta e toma providências legais.

Em contato com o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho,

Secretário de Agricultura do Estado de Pernambuco, Ranilson Brandão Ramos e

audiência pública com a Presidenta Dilma Rousseff. O prefeito está enviando

documento e providencias que possam garantir conquistas reais para os pecuaristas

e pequenos produtores do município.

A maior seca dos últimos 30 anos A atual seca já é considerada por especialistas como a maior dos últimos 30 anos.

A prova está em imagens feitas através de satélite, onde é possível perceber que

80% do semiárido da região sofre com o clima. Como era previsto, a situação se

agravou por não ter chovido durante os quatro primeiros meses do ano e para

piorar não há previsão de chuvas nos próximos três meses.

Em Pernambuco já chega há 90 o número de municípios em estado de emergência,

sendo 56 no Sertão, 33 no Agreste e um na Zona da Mata. Até o momento, a

estiagem já afetou 928.346 pessoas no estado

Diario de Pernambuco Online

14 de maio de 2012

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20120514082621&assunto=6&onde=VidaUrbana

Linha 0800 começa a funcionar para atender os atingidos pela seca

Começa a funcionar nesta segunda-feira o telefone 0800 2812 090, de ligação

gratuita, para atender as vítimas da seca em Pernambuco. O serviço promovido

pelo Comitê Integrado de Combate à Seca, está disponível das 7 h às 19 h.

Por meio do telefone, os atendentes vão prestar informações oficiais sobre as ações

de apoio às comunidades afetadas pela seca no estado. Além disso, todos os

escritórios municipais do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) estão

funcionando como unidades locais administrativas do comitê.

Reunião - Esta manhã, o senador Humberto Costa participa de encontro com os

representantes da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do estado de

Pernambuco (Fetape). Em pauta, as questões ligadas à estiagem que castiga o

sertão e o agreste pernambucanos. A reunião acontece na sede da Fetape, na Rua

Gervásio Pires, no bairro da Boa Vista, no Recife.

Setenta municípios pernambucanos já decretaram estado de emergência.

Cinquenta e seis deles localizam-se no Sertão e 14 no Agreste do estado. Os

números ainda podem aumentar: outros 20 pedidos de decretação de estado de

emergência ainda estão sendo avaliados pelo governo.

Blog do Didi Galvão

19 de maio de 2012

http://didigalvao.blogspot.com.br/2012/05/fetape-fortalece-articulacoes-na-

busca.html

Fetape fortalece articulações na busca de socorro às famílias atingidas pela

seca

A Fetape solicitou ao Banco do Nordeste, durante uma reunião do ultimo dia (15),

que seja feita a distinção, no momento da liberação do crédito, do que é

investimento e o que é custeio. Atualmente, a cessão de recursos para a agricultura

familiar é viabilizada pela instituição financeira de forma conjunta (investimento e

custeio), e a partir da elaboração de um projeto, por um técnico. Com essa

mudança, pelo menos neste momento emergencial, a Federação acredita que o

dinheiro chegará mais rápido nas mãos dos/as agricultores/as atingidos/as pela

seca, nas regiões do Agreste e Sertão de Pernambuco.

15/05/ 2012

Doriel Barros participou de debate, em Geraldo Freire, com o Secretario da

Agricultura e Reforma Agrária Ranilson Ramos e o M

Blog do Magno Martins

14 de maio de 2012

http://www.blogdomagno.com.br/templates/blogdomagno/index.php?cod_pagina=94923

Senador discute agravamento da seca em reunião na Fetape

O senador Humberto Costa fará, hoje, uma visita à sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), para discutir o agravamento da seca. No Nordeste, 525 municípios decretaram estado de emergência, dos quais 70 estão em Pernambuco.

Blog do Gonzaga Patriota

14 de maio de 2012

http://gonzagapatriota.com.br/2012/humberto-costa-vai-a-fetape-discutir-seca/

Humberto Costa vai à Fetape discutir seca

O senador pernambucano Humberto Costa (PT) estará na sede da Federação dos

Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) na próxima

segunda-feira (14), às 10h30.

O objetivo do encontro é discutir com a direção da Federação questões ligadas à

estiagem que castiga o Sertão e o Agreste pernambucanos.

A Região Nordeste vive a pior seca dos últimos trinta anos. Já são 525 municípios

em estado de emergência, enfrentando dificuldades que vão desde a falta de água

para beber à destruição plantações e perda de animais. Em Pernambuco já são 70

os municípios prejudicados pela estiagem.

Jornal do Commercio

13 de maio de 2012

Caderno: Cidades

SERTÃO ESTURRICADO

Morte ronda o quintal da transposição

Um Sertão seco e humilhado morre de sede, enquanto suas estradas são cortadas

pelo maior e mais caro projeto hídrico do Nordeste. A incompleta transposição das

águas do Rio São Francisco põe à prova a fé do sertanejo. Sem perspectiva de ver

os bilhões investidos na obra trazendo algum verde para a sua lavoura, só sobra ao

agricultor a velha esmola do governo. A reportagem percorreu mais de dois mil

quilômetros, semiárido adentro, para ver e ouvir reiteradas histórias de perdas.

Hoje e amanhã, o JC publica o resultado dessas andanças na região castigada pela

mais dura estiagem dos últimos 40 anos.

As notícias de morte espantam a esperança no Sertão de Pernambuco. Onde se

chega, o cheiro de miséria espalha-se pela terra esturricada. Vive-se de contar

bicho morto, chorar o feijão perdido, esperar por uma água que não vem. No

quintal do agricultor Cláudio José da Silva, 36 anos, a humilhação é maior. A vaca

esquálida, de tão fraca, desistiu de comer. Bicho e homem não precisavam passar

por isso. A poucos quilômetros dali, a bilionária obra da transposição do Rio São

Francisco vende a promessa de um Sertão altivo, produtivo, com o qual Cláudio já

cansou de sonhar. “A obra tá parada. Esse ano tá perdido de tudo. A gente veio

para cá porque disseram que a transposição ia começar por aqui. Até agora, não

serviu de nada”, lamenta o homem, enquanto ajeita a corda que segura o pescoço

do bicho caído. Um derradeiro esforço para evitar que a morte chegue mais rápido.

Cláudio espia o futuro enfiado no atraso. O Assentamento Curralinho do Angico, a

comunidade onde mora, na zona rural de Floresta, município no Sertão do São

Francisco, fica próximo à Barragem de Areias, a primeira a ser inundada pelas

águas do Velho Chico. O caminho para o assentamento margeia o extenso canal de

concreto que permitirá o milagre da transposição. A grandiosidade da obra

incompleta mais oprime que conforta. “Tanto dinheiro gasto e a gente aqui

morrendo de sede”, revolta-se o agricultor. Todos os açudes da região estão secos.

Os que ainda carregam uma laminha são uma armadilha fatal para os bichos. Atrás

do fio de água, os animais ficam atolados no lamaçal e viram comida para os

urubus.

No dia em que a equipe do JC visitou o assentamento, chegou com a notícia de

mais uma baixa. “Um cavalo foi achado morto no açude de lá, hoje de manhã”,

avisa, ainda no Centro da cidade, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores

Rurais de Floresta, Elias Eugênio da Silva. Encontramos o bicho com o corpo

coberto de lama e cercado de urubus. “Deve ter morrido há pouco tempo mesmo”,

confirma o sindicalista. Em torno do açude quase seco, as aves pretas faziam nova

vigília, à espera de mais uma presa. A fome e a sede dizimaram o rebanho.

“Floresta possuía cerca de 250 mil caprinos e ovinos. Com os dois anos de

estiagem, esse número foi reduzido à metade”, contabiliza o presidente do

sindicato.

SOM POR FARELO

Para quem vive de quase nada, manter em pé os poucos animais que ainda

resistem é desesperador. Maria de Fátima Gomes, 57, chegou ao extremo. Vendeu

geladeira, aparelho de som. Trocou tudo por farelo. O saco com 50 quilos de ração

custa R$ 60 e o fiado no armazém já passava dos R$ 2 mil. “Só podia pegar mais

ração, se pagasse. Em casa, só ficaram as camas. Era isso ou ver os bichos se

acabarem de vez.” Maria de Fátima mora no Riacho do Ouro, uma das áreas de

Floresta mais castigadas. O vizinho dela, o agricultor Manoel Afonso dos Santos, diz

que nos seus 82 anos de vida nunca viu seca tão braba. Para espantar o fedor de

mais uma vaca morta, teve que queimar o bicho, largado na beira da estrada. Na

barriga da vaca, tinha até saco plástico e resto de roupa. O desespero do homem é

o mesmo do animal.

Embora a transposição não tenha sido pensada para matar, prioritariamente, a

sede do pequeno agricultor, quem vê o sofrimento de perto não aceita a

exclusão. “É onde o governo está colocando bilhões de reais. Então vamos exigir

que ela traga algum benefício para os mais pobres”, diz o presidente do sindicato

rural de Floresta. No fim deste mês, ele se junta a outros líderes do semiárido e vai

até Brasília cobrar à presidente Dilma Rousseff a conclusão da obra gigantesca, tão

secular quanto o drama da seca.

Pensada pela primeira vez no Brasil de Dom Pedro II, em 1847, a transposição se

arrasta, sem fim, assim como os relatos do flagelo sertanejo. Na década de 50,

custaria cerca de US$ 300 milhões. Décadas se passaram, o projeto foi refeito,

ampliado, e hoje, a conta já chega a R$ 8,2 bilhões. O sociólogo Antônio Barbosa,

coordenador de um dos programas da entidade Articulação para o Semiárido (ASA),

que reúne ONGs que atuam na região, diz que a primeira notícia de estiagem

remonta aos tempos do descobrimento do Brasil, em 1559, no território que

atualmente é ocupado pelo Estado da Bahia. De lá para cá, ele afirma que já foram

registradas nada menos do que 72 secas. Algumas entraram para a história como

as de 1877, 1915, 1952 e, mais recentemente, a de 1982.

“Podemos dizer que a deste ano é a maior deste século, a primeira grande

estiagem do período pós-ditadura. Não há desculpa para o governo não ter se

preparado com ações estruturadoras, que se antecipassem ao período da

estiagem”, afirma o sociólogo, numa cobrança tão antiga quanto legítima. Como as

ações novamente não vieram, o cortejo da calamidade reproduz os velhos retratos

de sempre. Na estrada do Sítio Boa Rama, zona rural de Bodocó, no Sertão do

Araripe, a carroça carrega os baldes de água tirada do açude barrento e distante.

Quem guia o cavalo é Leandro, um garoto, meio tímido meio desconfiado, de

apenas 12 anos. Ele não gosta de foto. O pai, Edmilson Rodrigues de Freitas, 40,

vai sentado atrás, pendurado na carroça. Pai e filho engolidos pelo monstro da

seca, um flagelo que atravessou os séculos sem nunca ter sido domado.

O fantasma do uso eleitoral das verbas da seca

A tragédia que, mais uma vez, assombra o sertanejo ressuscita velhos fantasmas.

A cinco meses das eleições municipais, a preocupação da sociedade civil é que o

dinheiro de combate à seca vire moeda eleitoral. Com a decretação, na semana

passada, do estado de emergência de todos os 56 municípios do Sertão

pernambucano, a ajuda emergencial chegará mais rápido. Mas, em nome da

calamidade, as prefeituras estarão desobrigadas de cumprir os rituais burocráticos

que, pela lei, pautam o uso do dinheiro público. Os prefeitos ficam dispensados de

contratar por licitação e de pedir autorização prévia do Legislativo para gastar os

milhões enviados pelo Estado e governo federal.

Para o representante nacional da sociedade civil na Convenção de Combate à

Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca da ONU, Paulo Pedro de Carvalho, a

estiagem é um prato cheio para grupos político e econômicos.

Sem medidas permanentes de enfrentamento à falta de chuva, as ações

emergenciais fazem funcionar a indústria da seca. Os grupos políticos ganham

votos e os grupos econômicos ganham dinheiro. Em ano de eleição, a seca é

explorada por candidatos que não têm compromisso com o desenvolvimento

sustentável”, lamenta.

Só na semana passada, o governador Eduardo Campos anunciou a liberação de R$

21 milhões para ações emergenciais. Quase um terço desse valor vai direto para

contratação de carros-pipa, uma antiga e recorrente fonte de denúncias de uso

político da máquina pública. O sociólogo Antônio Barbosa, coordenador de um dos

programas da entidade Articulação para o Semiárido (ASA), diz que, por ser ano

eleitoral, o controle social precisa ser ainda mais vigilante.

Ele defende que instituições como o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulguem

campanhas na TV, alertando o eleitor de que a água é um direito universal e não

pode ser trocada pelo voto. “Nas cidades onde há cisternas de placa, já existem

comissões que acompanham a instalação do equipamento. Esses grupos, com

ajuda de outros setores, poderiam atuar também na fiscalização do dinheiro da

seca”, sugere. Oficialmente, o período eleitoral começa daqui a pouco. No próximo

dia 10 de junho.

Sob os efeitos do clima e da ação humana

Para os meteorologistas, os fenômenos climáticos que têm resultado em estiagem

no semiárido brasileiro este ano não são considerados mais propícios a ocasionar

fortes secas, se comparados aos anos de 1983, 1993 e 1998, quando o Nordeste

registrou situações extremas. Mas a sabedoria sertaneja, que garante ser essa uma

das piores estiagens pelas quais a região já passou, também é ancorada em uma

explicação científica.

A verdade é que outros fatores, além do aquecimento do Oceano Pacífico e

esfriamento do Atlântico – que ocasionam a estiagem – têm aumentado cada vez

mais o impacto da seca na pele do morador do semiárido. Para a climatologista

Francis Lacerda, do Instituto Agronômico de Pernambuco, um dos motivos é a ação

do homem na natureza ao longo dos tempos.

“São fatores associados ao efeito do homem na terra, como o desmatamento e o

solo nu. Associado aos altos valores de temperatura por causa do aquecimento

global, tem aumentado o impacto da seca. Açudes secam com a evaporação e as

plantas entram em estresse hídrico mais rápido”, explica.

Segundo ela, as secas cada vez mais extremas são o resultado desses efeitos

combinados. “Por causa desses efeitos, os valores da umidade relativa do ar estão

cada vez menores. Na região do semiárido, se espera que esses valores cheguem a

40%, mas esse ano já registramos até 20%”, ressalta.

Francis Lacerda destaca que o ciclo de temperatura do Pacífico, que aumenta a

cada 10 anos, é o que explica secas mais rigorosas também nesse intervalo de

tempo. E para o representante nacional da sociedade civil na Convenção de

Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca da ONU, o engenheiro

agrônomo Paulo Pedro de Carvalho, esse ciclo só reforça a necessidade de medidas

permanentes para o semiárido, que tem vivido de ações emergenciais.

“A seca não é mais novidade para ninguém e se sabe que em um ciclo de oito a dez

anos ela vem pior. É um problema de séculos, que necessita de políticas públicas

permanentes para dotar as famílias que moram no semiárido de conviver com isso.

Como essas políticas estão muito aquém do necessário, estamos novamente atrás

de ações emergenciais”, lamenta.

Segundo Paulo Pedro, que também coordena a ONG Caatinga, que atua na região

do Sertão do Araripe, 70% da água da transposição (do Rio São Francisco) será do

agronegócio e da irrigação nas proximidades de centros urbanos, deixando a

população difusa – pequenos agricultores e pecuaristas – com apenas 4% desse

abastecimento.

“A transposição é uma obra que vai gastar muito dinheiro e vai beneficiar mais o

agronegócio do que quem realmente precisa. O ideal seria investir em cisternas,

açudes de médio e grande portes. Explorar a água subterrânea, que mesmo sendo

salobra, pode ser utilizada para alguns tipos de cultivos”, exemplifica o agrônomo.

Para Paulo Pedro, os efeitos do homem também ajudam no processo de

desertificação do semiárido. “A desertificação é causada pelo desmatamento do

bioma caatinga, queimadas. Todo o Sertão e o Agreste, cerca de 80% de todo o

Estado, estão suscetíveis a esse processo.

Blog do Carlos Britto

11 de maio de 2012

http://www.carlosbritto.com/

Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem é criado em Ouricuri

Em Audiência Pública realizada nesta quinta-feira (10), em Ouricuri, foi criada o

Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem com o objetivo de mapear e levar

ao governo do estado as principais demandas da sociedade, em especial das

famílias agricultoras.

No documento foram listadas solicitações como antecipação do pagamento do

garantia safra para primeira quinzena de maio e universalização da construção de

cisternas de placas de 16 mil litros e de 52 mil litros em todos os municípios do

semiárido pernambucano. Em sua fala, o Coordenador do Meio Ambiente da

Fetape, Antonio Francisco da Silva (Ferrinho) lembrou que caso o governo não

implemente ações a curto prazo para amenizar os efeitos da estiagem, os/as

agricultores/as vão fazer manifestações na rua.

A audiência partiu de uma demanda da sociedade civil organizada, representada

pela Fetape, Polo Sindical e Caatinga, que precisava de um espaço para colocar as

dificuldades enfrentadas, principalmente pelas famílias agricultores neste período

de estiagem; e contou com o apoio efetivo, da Deputada Isabel Cristina, por meio

das Comissões de Negócios Municipais e de Agricultura, Pecuária e Política Rural, da

Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe).

O evento contou com a presença de representantes das Secretarias Estaduais de

Agricultura e Reforma Agrária e de Recursos Hídricos e Energéticos, prefeitos

municipais do Araripe e os deputados estaduais Odacy Amorim e Isabel Cristina.

Blog tabira em Tempo

11 de maio de 2011

http://blogtabiraemtempo.com.br/?p=3203

Fetape para BRs cobrando agilidade das ações contra a seca

Mobilizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de

Pernambuco (Fetape) e pelos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais

do Sertão, milhares de agricultores e agricultoras familiares ocuparam nesta sexta

pela manhã, um trecho da BR 232, nas proximidades do Distrito de Cruzeiro do

Nordeste, em Sertânia (às 6h), e outro em Serra Talhada (às 7h).

Com faixas, bandeiras, queima de pneus, e carro de som, os manifestantes

reivindicaram que as medidas anunciadas, tanto pelo Governo do Estado quanto

pelo Governo Federal, cheguem o mais rápido possível às famílias que estão sendo

castigadas com a estiagem. “Não temos essa característica de ocupar BRs, mas não

estamos achando outro caminho para chamar a atenção da sociedade para a grave

situação desta região”, explicou o presidente da Fetape, Doriel Barros.

“Temos buscado dialogar com os governos, mas apesar do anúncio de várias ações,

elas ainda não chegaram na ponta. Há dispositivos legais que asseguram que num

momento como este os processos burocráticos sejam reduzidos”, declarou Doriel

Barros, complementando: “Solicitamos também a presença da sociedade civil nos

comitês que estão tratando esses problemas, para que os trabalhadores e

trabalhadoras saibam os critérios utilizados em cada medida. Não podemos

esquecer que este é um ano importante, um ano de eleição, então, queremos evitar

o uso dessa iniciativas de forma eleitoreira nos municípios”. Veja fotos da

manifestação em Cruzeiro do Nordeste, Sertânia.

Portal Gazeta FM

11 de maio de 2012

http://portal.gazetafm95.com.br/noticias/fetape-fez-protesto-no-sertao-interrompendo-o-transito-na-br-232

Liderados pela Fetape, milhares de agricultores familiares ocuparam nesta quinta-

feira um trecho da BR-232, nas proximidades do Distrito de Cruzeiro do Nordeste,

em Sertânia (às 6h), e outro em Serra Talhada (às 7h).

Com faixas, bandeiras, queima de pneus e carro de som, os manifestantes

reivindicaram que as medidas anunciadas, tanto pelo Governo do Estado quanto

pelo Governo Federal, “cheguem o mais rápido possível às famílias que estão sendo

castigadas pela estiagem”, disse o presidente Doriel Barros.

“Não temos essa característica de ocupar BRs, mas não estamos achando outro

caminho, senão este, para chamar a atenção da sociedade para a grave situação

desta região” afirmou o presidente.

Apesar de provocar quilômetros de congestionamento nos dois trechos da BR232,

os atos foram pacíficos. A Polícia Rodoviária Federal acompanhou à distância as

manifestações.

Nas falas feitas pelos trabalhadores, “foi destacado que, se o campo parar, a cidade

não come”, disse o dirigente da Fetape.

Blog Afogados News

11 de maio de 2012

http://www.afogadosnews.com/2012/05/fetape-para-brs-cobrando-agilidade-das.html

FETAPE PÁRA BRs COBRANDO AGILIDADE DAS AÇÕES CONTRA A SECA

Mobilizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de

Pernambuco (Fetape) e pelos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais

do Sertão, milhares de agricultores e agricultoras familiares ocuparam nesta sexta

pela manhã, um trecho da BR 232, nas proximidades do Distrito de Cruzeiro do

Nordeste, em Sertânia (às 6h), e outro em Serra Talhada (às 7h).

Com faixas, bandeiras, queima de pneus, e carro de som, os manifestantes

reivindicaram que as medidas anunciadas, tanto pelo Governo do Estado quanto

pelo Governo Federal, cheguem o mais rápido possível às famílias que estão sendo

castigadas com a estiagem. “Não temos essa característica de ocupar BRs, mas não

estamos achando outro caminho para chamar a atenção da sociedade para a grave

situação desta região”, explicou o presidente da Fetape, Doriel Barros.

“Temos buscado dialogar com os governos, mas apesar do anúncio de

várias ações, elas ainda não chegaram na ponta. Há dispositivos legais que

asseguram que num momento como este os processos burocráticos sejam

reduzidos”, declarou Doriel Barros, complementando: “Solicitamos também a

presença da sociedade civil nos comitês que estão tratando esses problemas, para

que os trabalhadores e trabalhadoras saibam os critérios utilizados em cada

medida. Não podemos esquecer que este é um ano importante, um ano de eleição,

então, queremos evitar o uso dessa iniciativas de forma eleitoreira nos municípios”.

Veja fotos da manifestação em Cruzeiro do Nordeste, Sertânia.

Blog do Diario – Josué Nogueira

10 de maio de 2012

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/politica/?p=18424#more-18424

Fetape cobra, em protestos, ações contra efeitos da seca

Trabalhadores rurais de 27 de municípios do Sertões Central e do Pajeú fizeram

nesta quinta-feira manifestações para cobrar ações contra os efeitos da seca que

assola o Semi-Árido do Nordeste.

Organizados por sindicatos rurais e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do

Estado de Pernambuco(Fetape), os atos aconteceram às 6h.

Um deles se deu no povoado Cruzeiro do Nordeste, em Sertânia. O outro, em Serra

Talhada. Ambos às margens da BR-232.

De acordo com informações da Fetape, a falta d´água para consumo humano e dos

animais está desesperando as pessoas, que não sabem mais a quem recorrer.

Com as manifestações, trabalhadores pretendem chamar a atenção dos governos

estadual e federal para os compromissos assumidos junto aos agricultores, na

perspectiva de amenizar os problemas causados pela estiagem, mostrando que as

famílias não têm como esperar processos burocráticos, e precisam que as coisas

aconteçam de forma emergencial.

Com as reivindicações apresentadas pelo Movimento Sindical Rural, nas ultimas

semanas, estava bem claro que muitas das cobranças necessitavam de respostas

rápidas, enquanto outras, que tinham aspectos mais estruturantes, deveriam

acontecer a médio e longo prazos. (informações do site da Fetape).

Jornal do Commercio

10 de maio de 2012

Agricultor protesta em Sertânia e Serra Talhada

ESTIAGEM

Trabalhadores rurais sertanejos vão realizar manifestação hoje para denunciar a

situação em que se encontram por causa dos efeitos da seca e cobrar liberação de

recursos

Emídia Felipe

Trabalhadores rurais do Sertão vão realizar uma manifestação hoje em Sertânia e

Serra Talhada para chamar a atenção das autoridades para a situação “de

desespero” em que se encontram devido à seca.

Na semana passada, foram promovidos atos semelhantes em outros pontos do

Estado, mas não houve resultado e, por isso, o de hoje deve ser mais “chamativo”,

como explicou o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do

Estado de Pernambuco (Fetape), Doriel Saturnino. “Tudo vai depender dos ânimos

dos agricultores, mas não descartamos a interdição da via”, disse Doriel. Ele se

refere à BR-232, um dos pontos de mobilização, marcada para começar às 6h.

Doriel comenta que o prejuízo da estiagem não afeta apenas as pequenas

negociações de grãos, carne, leite e derivados com cidades vizinhas, mas também

a sobrevivência das pessoas, já que a predominância na região é da agricultura

familiar.

“Queremos cobrar todo um conjunto de ações que os governos anunciam, mas que

não têm chegado aos trabalhadores”, reclama o presidente da Fetape ao citar

promessas de adiantamento de garantia-safra, liberação de crédito mais ágil e

fornecimento de pastagem e forragem para os animais. Segundo ele, nenhum

desses benefícios chegou à ponta, ao agricultor, especialmente o familiar.

“Estivemos na Secretaria Estadual de Agricultura no dia 15 do mês passado e nos

foi prometida pressa nessas liberações, mas até agora nada”. A Fetape reivindica

também que o Bolsa-Estiagem, recurso do governo federal para os trabalhadores

afetados pela seca que não fizeram a garantia-safra, seja complementado pelo

governo estadual. O novo benefício gira em torno de R$ 400. Se equiparado com o

garantia-safra, como quer a entidade, ficará perto dos R$ 700.

“O desenvolvimento que o Estado tem hoje dá condições para que o governo

estadual complemente esse valor e faça muito mais por esses agricultores”, frisou

Doriel. Ele estima que cerca de 700 mil agricultores familiares estão sendo

prejudicados com a falta de chuvas no Estado.

Dentre eles, aproximadamente 100 mil não fizeram o garantia-safra (que remunera

quem plantou e não colheu) e estariam aptos a receber o Bolsa-Estiagem. Na

próxima terça-feira, a diretoria da Fetape vai se reunir com representantes do

Banco do Nordeste (BNB) para pedir a liberação urgente de recursos.

CANA

Passou ontem pela Câmara dos Deputados o pedido de renovação da subvenção

para os produtores de cana-de-açúcar do Nordeste. O valor é o mesmo da safra

passada: R$ 5 por tonelada. Porém, desta vez a abrangência vai além do Nordeste

e está vinculada à área de atuação da Sudene, o que inclui o Espírito Santo, o

Norte de Minas Gerais e Campos dos Goytacazes (RJ). “Estamos confiantes que

será aprovado nas outras instâncias, mas ainda é muito pouco, vai dar cerca de R$

100 milhões, enquanto só os produtores de soja do Rio Grande do Sul receberam

R$ 1 bilhão”, disse o presidente do Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-Açúcar

de Pernambuco (Sindicape), Gerson Carneiro Leão.

Site Cáritas Brasileira

10 de maio de 2012

http://www.caritasne2.org.br/sis/noticia.kmf?canal=162&noticia=13471762

Agricultores fecham BR232 para cobrar ações que minimizem os efeitos da

seca

Mobilizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de

Pernambuco (Fetape) e pelos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais

do Sertão, milhares de agricultores e agricultoras familiares ocuparam hoje, pela

manhã, um trecho da BR 232, nas proximidades do Distrito de Cruzeiro do

Nordeste, em Sertânia (às 6h), e outro em Serra Talhada (às 7h). Com faixas,

bandeiras, queima de pneus, e carro de som, os manifestantes reivindicaram que

as medidas anunciadas, tanto pelo Governo do Estado quanto pelo Governo

Federal, cheguem o mais rápido possível às famílias que estão sendo castigadas

com a estiagem. “Não temos essa característica de ocupar BRs, mas não estamos

achando outro caminho para chamar a atenção da sociedade para a grave situação

desta região”, explicou o presidente da Fetape, Doriel Barros.

Apesar de provocar quilômetros de congestionamento nos dois trechos da BR232,

os atos foram pacíficos. A Polícia Rodoviária Federal acompanhou à distância as

manifestações. Nas falas feitas por trabalhadores e trabalhadoras, nos dois locais,

foi destacado que se o campo parar, a cidade não come. Também foi lembrado que

alguns alimentos essenciais, a exemplo do feijão, já estão com aumento de até

mais de 100% por causa da perda da produção em muitas áreas.

“Temos buscado dialogar com os governos, mas apesar do anúncio de várias ações,

elas ainda não chegaram na ponta. Há dispositivos legais que asseguram que num

momento como este os processos burocráticos sejam reduzidos”, declarou Doriel

Barros, complementando: “Solicitamos também a presença da sociedade civil nos

comitês que estão tratando esses problemas, para que os trabalhadores e

trabalhadoras saibam os critérios utilizados em cada medida. Não podemos

esquecer que este é um ano importante, um ano de eleição, então, queremos evitar

o uso dessa iniciativas de forma eleitoreira nos municípios”.

Na fala dos dirigentes sindicais, foi possível perceber o lamento e a indignação com

o momento vivenciado pelas famílias. “O nosso povo está vendo os seus animais

morrerem dentro dos seus cercados. É um desespero só”, descreveu um deles.

“Não podemos ser desrespeitados no nosso direito básico de acesso à água”, gritou,

outro.

Durante o ato, a Fetape e os Sindicatos contaram com o apoio de parceiros como a

CUT, Centro Sabia, Cecor e o gabinete do deputado Manoel Santos. Representantes

dos assentamentos do MST, em Serra Talhada, também estiveram presentes. Os

dois trechos da BR foram fechados durante duas horas. Em Sertânia, a estrada foi

liberada às 8h; já em Serra, o protesto foi finalizado pouco mais de 9h.

Blog da Caatinga

10 de maio de 2012

http://www.caatinga.org.br/sociedade-civil-entrega-carta-de-reivindicacao-para-

governo-do-estado-durante-audiencia-sobre-enfrentamento-da-seca/

Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem é criado durante Audiência

Pública

Em Audiência Pública realizada nesta quinta-feira (10), no Salão Paroquial da Igreja

Matriz São Sebastião em Ouricuri (PE), foi criada o Comitê Integrado de

Enfrentamento à Estiagem com o objetivo de mapear e levar ao governo do estado

as principais demandas da sociedade, em especial das famílias agricultoras, no que

diz respeito à seca. Durante o evento que reuniu cerca de 400 pessoas, os

deputados estaduais e representantes do governo do estado se comprometeram a

encaminhar todos os documentos entregues na audiência ao governador Eduardo

Campos.

Na ocasião, o Coordenador de Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas do

Caatinga, Márcio Moura, em nome de instituições como a Federação dos/as

trabalhadores/as na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), Polo Sindical

do Araripe e Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável, entregou

nas mãos do Coordenador do Comitê, Reginaldo Alves, a carta com as demandas

emergenciais dos agricultores familiares para este período de seca.

No documento foram listadas solicitações como antecipação do pagamento do

garantia safra para primeira quinzena de maio e universalização da construção de

cisternas de placas de 16 mil litros e de 52 mil litros em todos os municípios do

semiárido pernambucano. Em sua fala, o Coordenador do Meio Ambiente da Fetape,

Antonio Francisco da Silva (Ferrinho) lembrou que caso o governo não implemente

ações a curto prazo para amenizar os efeitos da estiagem, os/as agricultores/as vão

fazer manifestações na rua.

A audiência partiu de uma demanda da sociedade civil organizada, representada

pela Fetape, Polo Sindical e Caatinga, que precisava de um espaço para colocar as

dificuldades enfrentadas, principalmente pelas famílias agricultores neste período

de estiagem; e contou com o apoio efetivo, da Deputada Isabel Cristina, por meio

das Comissões de Negócios Municipais e de Agricultura, Pecuária e Política Rural, da

Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe).

O evento contou com a presença de representantes das Secretarias Estaduais de

Agricultura e Reforma Agrária e de Recursos Hídricos e Energéticos, prefeitos

municipais do Araripe e os deputados estaduais Odacy Amorim e Isabel Cristina.

Blog do Vereador

11 de maio de 2012

http://gilbertodebelchior.blogspot.com.br/2012/05/seca-faz-agricultores-fechar-br-

232.html

Seca faz agricultores fechar BR 232

Trabalhadores rurais de cinco municipios do Sertão do Pajeú estão mobilizados para

ocupar e bloquear a BR-232 no entorno de Serra Talhada, por cerca de duas horas,

nesta quinta-feira (10), com o propósito de cobrar dos governos Federal e Estadual

agilidade nas ações de combate à estiagem na região. A decisão do protesto foi

selada na última segunda-feira (7) e referendada por cerca de 500 trabalhadores

rurais.

“Queremos ocupar com mais de mil pessoas e mostrar a nossa insatisfação. Quem

tem sede não pode esperar. Por isto o protesto”, disse o vereador petista Zé Pereira

– ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Serra Talhada (STRST) e

um dos líderes do movimento. A pauta reinvidicatória já foi entregue aos

governantes pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetape).

Blog do Gonzaga Patriota

10 de maio de 2012

http://gonzagapatriota.com.br/2012/acao-de-emergencia-nas-regioes-de-seca-3/

Ação de emergência nas regiões de seca

Para amenizar os efeitos da seca, que em Pernambuco já atinge 300 mil pessoas, o

governo estadual anunciou na quarta-feira (25) ações emergenciais: ampliação da

oferta de carros-pipa de 590 para 800 e ativação de mil poços artesianos. Também

serão recuperados outros 400 poços, distribuídas 1.300 toneladas de sementes de

milho e criado um fundo de financiamento para compra de ração animal. As

medidas foram divulgadas pelo secretário estadual de Agricultura e Reforma

Agrária, Ranilson Ramos, durante reunião com agricultores da Federação dos

Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), em Serra

Talhada, no Sertão. Segunda-feira passada (23), a presidente Dilma Roussef

garantiu liberar R$ 2,723 bilhões para obras e ações no Nordeste por causa da

seca.

As ações do Estado atendem em parte o pleito da Fetape, que no encontro de Serra

Talhada entregou ao secretário uma pauta com 14 reivindicações. Representantes

de 52 sindicatos rurais de cinco polos do Sertão participaram da reunião. As

medidas que o governo do Estado está tomando são importantes, mas ficam aquém

das nossas necessidades. Pleiteamos uma audiência com o governador Eduardo

Campos para mostrar a ele que a situação está muito crítica, sobretudo no Sertão,

destacou o presidente da Fetape, Doriel Barros.

Segundo a Fetape, os 56 municípios do Sertão são os que mais preocupam porque

lá o período de chuvas já passou. Sertão Central, do Araripe e do São Francisco

concentram as cidades mais devastadas pela estiagem.

O secretário Ranilson Ramos informa que os 800 carros-pipa vão atender 122

cidades (66 no Agreste e 56 no Sertão). O reforço começará na primeira quinzena

de maio e deve durar oito meses. A ampliação vai custar ao Estado cerca de R$ 4

milhões mensais. Cada caminhão de água beneficia 120 famílias. O Exército

distribui outros 513 carros-pipa. As prefeituras também pagam caminhões. Acredito

que teremos no Estado cerca de 1.500 carros-pipa levando água para a população,

observou o secretário de Agricultura. Conforme o Exército, os carros-pipa são

entregues em 86 municípios, contemplando 170 mil pessoas aproximadamente.

Dos mil poços artesianos que serão colocados para funcionar, o secretário assinou

anteontem a ordem de serviço de 113. A Fetape sugeriu dois mil poços. Como

vamos recuperar 400, além dos mil que começarão a armazenar água, chegaremos

nos próximos seis meses a, pelo menos, 1.400 poços em funcionamento, explicou

Ranilson Ramos. Ele informou que o Comitê Estadual para acompanhar as ações

que envolvem a seca será criado nos próximos dias. O secretário concorda com o

pedido da Fetape de incluir, na composição desse comitê, representantes dos

movimentos sociais.

SAFRA - Ranilson Ramos disse ainda que vai intermediar com o governo federal a

antecipação do pagamento do Garantia Safra, dinheiro repassado aos agricultores

pela União. O IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco) está autorizado a agilizar

os laudos para os municípios. Mas isso só pode ser feito nas cidades que

decretaram estado de emergência, ressaltou. Se a verba for liberada pelo governo

federal, o secretário estima que haverá uma injeção de R$ 60 milhões na economia

dos municípios.

O presidente da Fetape reforçou a necessidade de o governo estadual ampliar o

Bolsa Estiagem para R$ 680 (hoje vale R$ 400 pagos pela União). Com a

arrecadação que Pernambuco tem hoje e o desenvolvimento que vivencia, o

governo estadual tem condições de propor mais ações para conter a seca, afirmou

Doriel Barros.

Rádio Jornal Garanhuns PE

10 de maio de 2012

http://radiojornal.ne10.uol.com.br/2012/05/10/trabalhadores-realizam-

manifestacoes-no-sertao-contra-a-seca/

Trabalhadores realizam manifestações no Sertão contra a seca

Trabalhadores rurais de municípios que fazem parte do Pólo Sindical do Pajeú e do

Sertão Central realizam manifestações, nesta quinta-feira (10), na cidades de

Sertânea e Serra Talhada. Eles querem que as ações de minimização dos efeitos da

seca sejam utilizadas pelas famílias das cidades prejudicadas pela estiagem.

Geraldo Freire conversou com o presidente da Federação dos Tabalhadores

na Agricultura no Estado de Pernambuco Doriel Saturnino, que falou sobre as

reivindicações do movimento:

Para ouvir a entrevista: http://mais.uol.com.br/view/p2gx743dpezc/entrev-pres-

da-fetape--s-manha-04028C9C3970D4B92326?types=A&

Rádio Pajeú

11 de maio de 2012

http://radiopajeu.com.br/

Fetape fez protesto no Sertão interrompendo o trânsito na BR-232

Liderados pela Fetape, milhares de agricultores ocuparam ontem um trecho da BR-

232, nas proximidades do Distrito de Cruzeiro do Nordeste, em Sertânia (às 6h), e

outro em Serra Talhada (às 7h). Com faixas, bandeiras, queima de pneus e carro

de som, os manifestantes reivindicaram que as medidas anunciadas, tanto pelo

Governo do Estado quanto pelo Governo Federal, “cheguem o mais rápido possível

às famílias que estão sendo castigadas pela estiagem”, disse o presidente Doriel

Barros.

Portal Farol de Notícias

10 de maio de 2012

http://www.faroldenoticias.com.br/site/protesto-agricultores-bloqueiam-br-232-

com-tratores-e-denunciam-caos-no-campo/

PROTESTO: Agricultores bloqueiam BR e denunciam caos no campo

Cerca de 1.500 trabalhadores rurais bloquearam a BR- 232 em Serra Talhada e, por

duas horas, protestaram contra a demora dos governos federal e estadual na

liberação de recursos de combate a estiagem. Os agricultores fizeram o bloqueio

com tratores e caminhões causando um engarrafamento de cerca de 4 km. Onze

sindicatos participaram da mobilização, que foi coordenada pela Federação dos

Trabalhadores na Agricultura (Fetape). O protesto foi pacífico e contou, inclusive,

com o apoio da Polícia Militar.

Na “tribuna livre” que foi montada em plena BR-232, a principal crítica foi com

relação a ausência de carros-pipas. “Ando quase 4 quilômetros para pegar água já

próximo de Calumbi. Lá, nunca andou carro-pipa. Ou melhor, só tinha na época do

finado padre Jesus”, reclamou o agricultor Zacarias Pereira,63, morador da

comunidade Alegre, que alerta que está sem água. Durante o protesto foi

anunciado o retorno da operação-pipa à Serra Talhada mas não causou muita

animação.

AGRICULTOR ZACARIAS PEREIRA: "Não vejo um carro pipa desde a época de padre

Jesus"

“Foi assinado pelo Exército a prorogação dos carros-pipas. Mas é uma vitória parcial

porque é apenas por 20 dias. Queremos o programa funcionando até fevereiro

do próximo ano”, disse Antônio Filho, assessor da Fetape. A realidade da estiagem

em Serra Talhada não é diferente de outros municípios. Em São Jose do Belmonte a

crise também se agrava. “A situação é caótica e a pior possível. O rebanho está

sendo dizimado e falta água para beber em muitas regiões”, disse o secretário

de Agricultura de Belmonte, José Pereira da Silva.

Segundo ele, seriam necesários no mínimo 20 caminhões pipas para atender a

necessidade dos agricultores. Já o secretário de Agricultura de Serra Talhada,

Rafael Oliveira, cobrou do Governo do Estado compromissos não cumpridos. “Em

2010 o secretário Ranilson Ramos pediu um levantamento de todos os poços e

barreiros para serem recuperados. Até hoje não recebemos qualquer resposta”,

lamentou.

Portal Timon FM.com.br

10 de maio de 2012

http://www.portaltimonfm.com.br/nordeste-vive-pior-seca-dos-ultimos-30-anos/

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior seca dos

últimos 30 anos – desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da secretaria estadual de agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% – chegando até 92% em alguns – e a

grande maioria dos açudes localizados no sertão estão com 30% da sua

capacidade. A falta de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos

cem primeiros cem dias deste ano o número de animais vendidos para fora do

Estado é 73% maior que o do mesmo período do ano passado.

“Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo”, afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender suas reses.

“É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais”, afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão, a 314 quilômetros

do Recife, André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto

secas tão fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. “Passa necessidade”, afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão.

Os carros pipas – como única fonte de abastecimento d’água – voltaram a povoar a

região semiárida. Ranílson Ramos afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para

atender as comunidades afetadas pela falta d’água. Por enquanto, são 1,1 mil

rodando pela região – 600 deles do governo estadual e o restante do Exército e de

prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino – de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem – ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca.

Site da Cecor

10 de maio de 2012

http://www.cecor.org.br/manifestacao-pelas-familias-atingidas-pela-seca/

Manifestação pelas famílias agricultoras atingidas com a seca

Cerca de dois mil trabalhadores rurais dos Sertões do Pajeú e Central estão sendo

esperados em uma manifestação de enfrentamento a situação da seca na região,

na manhã desta quinta-feira (10) em Serra Talhada, na BR 232.

A ideia é fechar a rodovia como reinvindicação para que as ações de minimização

dos efeitos da seca sejam acessadas pelas famílias agricultoras das regiões e que

os governos implantem políticas públicas permanentes de convivência com o

Semiárido.

O movimento está sendo coordenado pela Fetape (Federação dos Trabalhadores na

Agricultura do Estado de Pernambuco), em parceria com os sindicatos

rurais, o CECORe outras organizações da sociedade civil.

De acordo com o coordenador executivo da ASA, Manoel Barbosa, a situação de

falta d´água para consumo humano e dos animais tem preocupado os

trabalhadores rurais. “As famílias rurais não têm como esperar os trâmites

burocráticos. Os agricultores não podem mais ficar aguardando. Precisamos de

políticas de convivência com o nosso Semiárido e não de medidas paliativas”,

reforçou.

Blog Sertânia na Net

10 de maio de 2012

http://www.sertaniananet.com.br/pernambuco/sertao-pernambucano-mobilizado-

para-que-chegue-o-socorro-as-familias-atingidas-pela-seca

Sertão pernambucano mobilizado para que chegue o socorro às famílias

atingidas pela seca

Milhares de trabalhadores rurais de municípios que fazem parte do Polo Sindical do

Pajeú e do Polo Sertão Central realizarão, nesta quinta-feira (10), manifestações

em Sertânia e Serra Talhada, para reivindicar que as ações de minimização dos

efeitos da seca sejam acessadas pelas famílias agricultoras do estado. A situação

de falta d´água para consumo humano e dos animais está desesperando as

pessoas, que não sabem mais a quem recorrer. Os dois atos estão sendo

organizados pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e pela Fetape (Federação

dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco).

Nas manifestações, que acontecerão em trechos diferentes das margens da BR 232,

os trabalhadores pretendem chamar a atenção dos governos Estadual e Federal

para os compromissos assumidos junto aos agricultores, na perspectiva de

amenizar os problemas causados pela estiagem, mostrando que as famílias não

têm como esperar processos burocráticos, e precisam que as coisas aconteçam de

forma emergencial. Nas reivindicações apresentadas pelo Movimento Sindical Rural,

nas ultimas semanas, estava bem claro que muitas das cobranças necessitavam de

respostas rápidas, enquanto outras, que tinham aspectos mais estruturantes,

deveriam acontecer a médio e longo prazos.

As mobilizações acontecerão às 6h, no Posto Cruzeiro, próximo à entrada do distrito

de Cruzeiro do Nordeste, em Sertânia; e às margens da BR 232, em Serra Talhada.

Vinte e sete municípios estarão envolvidos com as duas atividades. Da semana

passada para cá, outros cinco atos aconteceram em diferentes cantos do Sertão e

Agreste

Site da Contag

09 de maio de 2012

http://www.contag.org.br/

Sertão Pernambucano mobilizado para que chegue o socorro às famílias

atingidas pela seca

Milhares de trabalhadores rurais de municípios que fazem parte do Polo Sindical do

Pajeú e do Polo Sertão Central realizarão, nesta quinta-feira (10), manifestações

em Sertânia e Serra Talhada, para reivindicar que as ações de minimização dos

efeitos da seca sejam acessadas pelas famílias agricultoras do estado. A situação

de falta d´água para consumo humano e dos animais está desesperando as

pessoas, que não sabem mais a quem recorrer. Os dois atos estão sendo

organizados pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e pela Fetape (Federação

dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco).

Nas manifestações, que acontecerão em trechos diferentes das margens da BR 232,

os trabalhadores pretendem chamar a atenção dos governos Estadual e Federal

para os compromissos assumidos junto aos agricultores, na perspectiva de

amenizar os problemas causados pela estiagem, mostrando que as famílias não

têm como esperar processos burocráticos, e precisam que as coisas aconteçam de

forma emergencial. Nas reivindicações apresentadas pelo Movimento Sindical Rural,

nas ultimas semanas, estava bem claro que muitas das cobranças necessitavam de

respostas rápidas, enquanto outras, que tinham aspectos mais estruturantes,

deveriam acontecer a médio e longo prazos.

As mobilizações acontecerão às 6h, no Posto Cruzeiro, próximo à entrada do distrito

de Cruzeiro do Nordeste, em Sertânia; e às margens da BR 232, em Serra Talhada.

Vinte e sete municípios estarão envolvidos com as duas atividades. Da semana

passada para cá, outros cinco atos aconteceram em diferentes cantos do Sertão e

Agreste.

Jornal do Commercio

08 de maio de 2012

Editoria: Cidades

Vítimas da seca vão às ruas

Diante da estiagem que castiga o interior do Estado e a falta de perspectiva de

chuva, agricultores de Serra Talhada, no Sertão pernambucano, foram às ruas,

ontem, exigir do poder público medidas de enfrentamento à seca.

Cerca de 400 agricultores da região se concentraram em assembleia, pela manhã,

em frente ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Serra Talhada. Participaram do

ato também trabalhadores das cidades vizinhas de Flores, Santa Cruz da Baixa

Verde, Triunfo e São José do Belmonte.

Os manifestantes reclamaram que as ações emergenciais não estão chegando a

quem realmente precisa e não estão sendo realizadas medidas permanentes.

“Essa primeira manifestação foi para mostrar a insatisfação dos agricultores e

dialogar com os gestores municipais e estaduais para saber quais são as iniciativas

para enfrentar a estiagem”, explicou Rivaneide Almeida, coordenadora da

Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA).

Segundo ela, as medidas paliativas, como o envio de carros-pipa, não está dando

conta. “Há mais de 30 anos que a gentes está enfrentando a seca e as medidas

ainda são emergenciais. Os carros-pipa não são suficientes para a demanda

existente. As comunidades estão no limite da água”, destacou.

Segundo ela, na próxima quinta-feira, os agricultores pretendem realizar nova

manifestação para pressionar ainda mais o poder público. Há informações de que

os trabalhadores rurais pretendem fechar a BR-232 em protesto à falta de políticas

públicas para enfrentar a estiagem.

Representantes do governo do Estado e da Prefeitura de Serra Talhada estiveram

no ato de ontem e repassaram aos manifestantes as medida que estão sendo

tomadas, entre elas o envio de novas máquinas para escavar poços artesianos na

região.

De acordo com Flaviano Marcos, um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores

Rurais de Serra Talhada, os agricultores estão preocupados. “No início de abril

realizamos uma assembleia reivindicando água, alimentação para os animais, a

escavação de poços e recuperação de barragens. Hoje (ontem) estamos

reivindicando essas políticas, que não chegaram ainda”, detalhou.

Os 56 municípios do Sertão pernambucano já decretaram estado de emergência

por causa da seca. No Agreste já são mais de dez cidades na mesma situação.

Para enfrentar a falta de chuvas, o governo do Estado criou o Comitê de

Enfrentamento à Seca.

O Executivo também anunciou, há duas semanas, medidas emergenciais, como

ampliação da oferta de carros-pipa de 590 para 800 e ativação de mil poços

artesianos.

Blog de Juca de Acilon

11 de maio de 2012

http://www.jucadeacilon.com.br/na-boca-do-povo/politica/706-fetape-cobra-em-

protestos-acoes-contra-efeitos-da-seca.html

FETAPE cobra, em protestos, ações contra efeitos da seca

Trabalhadores rurais de 27 de municípios dos Sertões Central e do Pajeú fizeram

nesta quinta-feira (10/05) manifestações para cobrar ações contra os efeitos da

seca que assola o Semi-Árido do Nordeste.

Organizados por sindicatos rurais e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do

Estado de Pernambuco (Fetape), os atos aconteceram às 6h.

Um deles se deu no povoado Cruzeiro do Nordeste, em Sertânia. O outro, em Serra

Talhada. Ambos às margens da BR-232.

De acordo com informações da Fetape, a falta d´água para consumo humano e dos

animais está desesperando as pessoas, que não sabem mais a quem recorrer.

Com as manifestações, trabalhadores pretendem chamar a atenção dos governos

estadual e federal para os compromissos assumidos junto aos agricultores, na

perspectiva de amenizar os problemas causados pela estiagem, mostrando que as

famílias não têm como esperar processos burocráticos, e precisam que as coisas

aconteçam de forma emergencial.

Com as reivindicações apresentadas pelo Movimento Sindical Rural, nas ultimas

semanas, estava bem claro que muitas das cobranças necessitavam de respostas

rápidas, enquanto outras, que tinham aspectos mais estruturantes, deveriam

acontecer a médio e longo prazos. (informações do site da Fetape)

Site Ne10 - Cotidiano

08 de maio de 2012

http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/nordeste/noticia/2012/05/08/nordeste-

vive-pior-seca-dos-ultimos-30-anos-341536.php

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

Já são 525 municípios em estado de emergência

O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior seca dos

últimos 30 anos - desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da Secretaria Estadual de Agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

maioria dos açudes localizados no sertão está com 30% da sua capacidade. A falta

de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos cem primeiros dias

deste ano, o número de animais vendidos para fora do Estado é 73% maior que o

do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender seus animais.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão pernambucano,

André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto secas tão

fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade" afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão. Os carros pipas - única fonte de

abastecimento d'água - voltaram a povoar a região semiárida. Ranílson Ramos

afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para atender as comunidades afetadas

pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil rodando pela região - 600 deles do

governo estadual e o restante do Exército e de prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca.

Veja Online

08 de maio de 2012

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/nordeste-vive-pior-seca-dos-ultimos-30-anos

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

Por Angela Lacerda

Recife - O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior seca

dos últimos 30 anos - desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da Secretaria Estadual de Agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

maioria dos açudes localizados no sertão está com 30% da sua capacidade. A falta

de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos cem primeiros dias

deste ano, o número de animais vendidos para fora do Estado é 73% maior que o

do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender seus animais.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão pernambucano,

André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto secas tão

fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade", afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão. Os carros pipas - única fonte de

abastecimento d'água - voltaram a povoar a região semiárida. Ranílson Ramos

afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para atender as comunidades afetadas

pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil rodando pela região - 600 deles do

governo estadual e o restante do Exército e de prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca.

Tribuna de Minas Online

08 de maio de 2012

http://www.booking-brasil.com/noticia-detalhe-media.asp?id=60970&t=Nordeste-

vive-pior-seca-dos-%FAltimos-30-anos

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

Por Angela Lacerda - Agencia Estado

O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior seca dos

últimos 30 anos - desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da Secretaria Estadual de Agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

maioria dos açudes localizados no sertão está com 30% da sua capacidade. A falta

de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos cem primeiros dias

deste ano, o número de animais vendidos para fora do Estado é 73% maior que o

do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender seus animais.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão pernambucano,

André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto secas tão

fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade", afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão. Os carros pipas - única fonte de

abastecimento d'água - voltaram a povoar a região semiárida. Ranílson Ramos

afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para atender as comunidades afetadas

pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil rodando pela região - 600 deles do

governo estadual e o restante do Exército e de prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca.

Portal Difusora - Teresina

09 de maio de 2012

http://www.portaldifusora.com/portal/noticia.php?id=22564

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

Região tem 525 municípios em estado de emergência por causa da estiagem

RECIFE - O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior

seca dos últimos 30 anos - desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da secretaria estadual de agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

grande maioria dos açudes localizados no sertão estão com 30% da sua

capacidade. A falta de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos

cem primeiros cem dias deste ano o número de animais vendidos para fora do

Estado é 73% maior que o do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender suas reses.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão, a 314 quilômetros

do Recife, André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto

secas tão fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade", afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão.

Os carros pipas - como única fonte de abastecimento d'água - voltaram a povoar a

região semiárida. Ranílson Ramos afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para

atender as comunidades afetadas pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil

rodando pela região - 600 deles do governo estadual e o restante do Exército e de

prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca.

Portal Zoonews

09 de maio de 2012

http://www.zoonews.com.br/noticiax.php?idnoticia=207261&a=view

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

O semiárido nordestino enfrenta a pior seca dos últimos 30 anos, há desde

dificuldade de água para beber à destruição de plantações e perda de animais. São

525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da secretaria estadual de agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

grande maioria dos açudes localizados no sertão estão com 30% da sua

capacidade. A falta de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos

cem primeiros cem dias deste ano o número de animais vendidos para fora do

Estado é 73% maior que o do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender suas reses.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus animais já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão, a 314 quilômetros

do Recife, André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto

secas tão fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade", afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão.

Os carros pipas - como única fonte de abastecimento d'água - voltaram a povoar a

região semiárida. Ranílson Ramos afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para

atender as comunidades afetadas pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil

rodando pela região - 600 deles do governo estadual e o restante do Exército e de

prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca.

Portal Veja Juazeiro

09 de maio de 2012

http://www.vejajuazeiro.com.br/v2/index.php/brasil/item/2982-nordeste-vive-pior-

seca-dos-%C3%BAltimos-30-anos.html

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior seca dos

últimos 30 anos - desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da Secretaria Estadual de Agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

maioria dos açudes localizados no sertão está com 30% da sua capacidade. A falta

de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos cem primeiros dias

deste ano, o número de animais vendidos para fora do Estado é 73% maior que o

do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender seus animais.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras

na cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão pernambucano,

André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto secas tão

fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade", afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão. Os carros pipas - única fonte de

abastecimento d'água - voltaram a povoar a região semiárida. Ranílson Ramos

afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para atender as comunidades afetadas

pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil rodando pela região - 600 deles do

governo estadual e o restante do Exército e de prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

Blog Serra Tapuia Notícias

08 de maio de 2012

http://www.serratapuianoticias.com/

BRASIL: Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

Recife - O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior seca

dos últimos 30 anos - desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da Secretaria Estadual de Agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

maioria dos açudes localizados no sertão está com 30% da sua capacidade. A falta

de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos cem primeiros dias

deste ano, o número de animais vendidos para fora do Estado é 73% maior que o

do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender seus animais.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão pernambucano,

André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto secas tão

fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade", afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão. Os carros pipas - única fonte de

abastecimento d'água - voltaram a povoar a região semiárida. Ranílson Ramos

afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para atender as comunidades afetadas

pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil rodando pela região - 600 deles do

governo estadual e o restante do Exército e de prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca.

Site Milkpoint

08 de maio de 2012

http://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/giro-lacteo/nordeste-vive-pior-seca-

dos-ultimos-30-anos-79023n.aspx

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

O semiárido nordestino enfrenta a pior seca dos últimos 30 anos, há desde

dificuldade de água para beber à destruição de plantações e perda de animais. São

525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da secretaria estadual de agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

grande maioria dos açudes localizados no sertão estão com 30% da sua

capacidade. A falta de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos

cem primeiros cem dias deste ano o número de animais vendidos para fora do

Estado é 73% maior que o do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender suas reses.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus animais já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão, a 314 quilômetros

do Recife, André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto

secas tão fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade", afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão.

Os carros pipas - como única fonte de abastecimento d'água - voltaram a povoar a

região semiárida. Ranílson Ramos afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para

atender as comunidades afetadas pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil

rodando pela região - 600 deles do governo estadual e o restante do Exército e de

prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca.

A matéria é do Estado, adaptada pela Equipe AgriPoint

Site Estadão

08 de maio de 2012

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,nordeste-vive-pior-seca-dos-ultimos-

30-anos,870337,0.htm?reload=y

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

Região tem 525 municípios em estado de emergência por causa da estiagem

Angela Lacerda - O Estado de S. Paulo

RECIFE - O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior

seca dos últimos 30 anos - desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da secretaria estadual de agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

grande maioria dos açudes localizados no sertão estão com 30% da sua

capacidade. A falta de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos

cem primeiros cem dias deste ano o número de animais vendidos para fora do

Estado é 73% maior que o do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender suas reses.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão, a 314 quilômetros

do Recife, André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto

secas tão fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade", afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão.

Os carros pipas - como única fonte de abastecimento d'água - voltaram a povoar a

região semiárida. Ranílson Ramos afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para

atender as comunidades afetadas pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil

rodando pela região - 600 deles do governo estadual e o restante do Exército e de

prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca.

Diario de Pernambuco Online

07 de maio de 2012

http://www.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/nota.asp?materia=201205070

92948

Combate aos efeitos da seca é cobrado em Serra Talhada e São Bento do

Una

A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais na Agricultura do Estado de

Pernambuco (Fetape) continua hoje com as mobilizações para reivindicar a

implementação imediata de ações governamentais no combate aos efeitos da seca.

Na cidade de Serra Talhada, no sertão central será realizada na manhã desta

segunda-feira uma caminhada com a participação de cerca de duas mil pessoas. A

marcha começa em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras

Rurais e vai até a praça onde se realiza a feira do município. O objetivo é cobrar

dos governos, nos níveis local, estadual e nacional, o cumprimento da pauta de

reivindicações entregue, dias atrás, pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores e

Trabalhadoras Rurais (MSTTR).

Também hoje, em São Bento do Una, cerca de 600 produtores e produtoras

participam de um ato público em frente ao Sindicato dos Trabalhadores e

Trabalhadoras Rurais. Na ocasião, será entregue um documento com reivindicações

à prefeitura, ao Instituto Agronômico de Pernambuco(IPA) e Compesa. Os

manifestantes pedem a liberação de carros-pipa, uma melhor distribuição de água e

a liberação do Seguro Safra.

Site Prefeitura de Salgueiro

08 de maio de 2012

http://www.salgueiro.pe.gov.br/noticias_2012/20120508_not01.htm

Prefeito recebe agricultores e representantes de sindicato para discutir

ações de enfrentamento aos efeitos da estiagem

O prefeito Marcones Libório de Sá recebeu na última segunda-feira (7), em seu

gabinete, um grupo agricultores de comunidade rurais e membros da diretoria do

Sindicato de Trabalhadores Rurais de Salgueiro (STR) para discutir ações a serem

implementadas no enfrentamento aos efeitos da estiagem que atinge o município.

Durante a reunião que contou ainda com a participação do secretário de

Desenvolvimento Rural, Nilton Cavalcanti, foram apresentadas reivindicações

apontas como prioridades no coletivo de manifestação definido e liderado pela

Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape) prevista para

ocorrer na próxima quinta-feira (10) em Serra Talhada.

A pauta de reivindicações foi construída também com a participação dos Sindicatos

do Sertão Central, Pajeú, Moxotó, São Francisco e Araripe. Entre os pontos de

reivindicação, estão a criação do Comitê Estadual que deverá tratar das questões

relacionadas à seca no estado, programas que preveem ampliação do Programa

Bolsa estiagem, antecipação do pagamento do garantia safra, construção de

cisternas, construção de barragens, distribuição de água através de carros pipa e

suplementos para suporte forrageiro do rebanho animal.

De acordo com o presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Salgueiro,

Manoel de Sá Matias, a estiagem não pode ser evitada, porém é possível, a partir

de ações conjuntas, entre o poder público e sociedade civil, elaborar um plano de

ação de combate aos efeitos da seca e convivência com o semiárido. “Sentamos

com o prefeito para apresentar a pauta de reivindicações que contam com 17 ações

efetivas aprovadas pela Fetape, no sentido de ampliar as iniciativas que deverão

ser implantadas nas regiões atingidas no Estado. O prefeito se prontificou a nos

apoiar de acordo com a realidade de Salgueiro, por isso vamos levar para esse

encontro a posição do nosso município”, contou Manoel.

Para o prefeito Marcones Sá, o semiárido está passando por uma das piores secas

dos últimos 50 anos, por isso, é preciso unir forças. “Tivemos oportunidade de

sentar com todos esses representantes sindicais para discutir ponto a ponto todo

esse panorama da estiagem, e ai a gente cria essa corrente para garantir que seja

socializado todo esse processo, principalmente de acesso a água”, explicou o

prefeito.

O prefeito destacou que também foi discutido não só os problemas emergenciais

diante do enfrentamento da seca, mas as soluções que possam transformar de vez

a realidade do povo no semiárido. O governo municipal tem buscando também o

apoio de outras entidades como a Defesa Civil do Estado, visando planejar ações

que venham evitar que maiores consequências possam agravar ainda mais o atual

cenário.

A construção de cacimbas tem sido uma das medidas adotadas nos últimos meses

pela Prefeitura, para atender as necessidades hídricas das famílias, a curto e médio

prazo, como também dos animais que têm sofrido com a escassez de chuvas na

região. Outras atividades estão sendo priorizadas pela Prefeitura como ações de

emergência, a exemplo do abastecimento de água potável por meio de carro pipa

que tem parceria da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do Estado,

implantações de sistemas simplificados de abastecimento em comunidades que

suportem a necessidade e construção de barragens subterrâneas.

Blog Diario do grande ABC

08 de maio de 2012

http://www.dgabc.com.br/News/5956574/nordeste-vive-pior-seca-dos-ultimos-30-

anos.aspx

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior seca dos

últimos 30 anos - desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da Secretaria Estadual de Agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

maioria dos açudes localizados no sertão está com 30% da sua capacidade. A falta

de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos cem primeiros dias

deste ano, o número de animais vendidos para fora do Estado é 73% maior que o

do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender seus animais.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras

na cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão pernambucano,

André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto secas tão

fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade", afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão. Os carros pipas - única fonte de

abastecimento d'água - voltaram a povoar a região semiárida. Ranílson Ramos

afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para atender as comunidades afetadas

pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil rodando pela região - 600 deles do

governo estadual e o restante do Exército e de prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação

da sociedade civil nos comitês de combate à seca

Blog Diario do Nordeste

08 de maio de 2012

http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=339096&modulo=971&orige

m=ultimahora-wide

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior seca dos

últimos 30 anos - desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da Secretaria Estadual de Agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% - chegando até 92% em alguns - e a

maioria dos açudes localizados no sertão está com 30% da sua capacidade. A falta

de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos cem primeiros dias

deste ano, o número de animais vendidos para fora do Estado é 73% maior que o

do mesmo período do ano passado.

"Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo", afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranílson Ramos, que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender seus animais.

"É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais", afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão pernambucano,

André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto secas tão

fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. "Passa necessidade", afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão. Os carros pipas - única fonte de

abastecimento d'água - voltaram a povoar a região semiárida. Ranílson Ramos

afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para atender as comunidades afetadas

pela falta d'água. Por enquanto, são 1,1 mil rodando pela região - 600 deles do

governo estadual e o restante do Exército e de prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino - de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem - ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca.

Folha de Pernambuco

05 de maio de 2012

Editoria: Regional

Ações no Interior já começaram

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (Fetape) iniciou uma

série de ações no Interior para chamar a atenção sobre a situação de emergência

de municípios atingidos pela estiagem. A mobilização pretende cobrar junto ao

Governo Estadual e Federal a aceleração de medidas que aplaquem os problemas

da seca. As ações começaram ontem e deverão seguir até a próxima semana.

Nesta segunda-feira, cerca de dois mil trabalhadores e trabalhadoras rurais dos 14

municípios que formam o Sertão Central realizam uma caminhada pelas ruas de

Serra Talhada. A concentração será as 9h, em frente a sede do Sindicato dos

Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, de onde os manifestantes seguirão pelas até

a praça onde é realizada feira do município. Na quinta-feira, outro ato acontecerá

em Sertânia, quando a população rural se reunirá perto do trevo da entrada do

distrito de Cruzeiro do Nordeste.

O presidente da Fetape, Doriel Barros, esclareceu que uma pauta de medidas

emergenciais propostas pela Federação e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais foi

entregue ao Governo Estadual e Federal há duas semanas. Entre as proposições

está a substituição de cisternas de PVC. Segundo relatos de agricultores, elas estão

se deteriorando por conta do sol. “Por ser de plástico, ela prejudica o meio

ambiente, além disso, custa do dobro da construída em placa”, reclamou Barros.

Blog de Palmares

05 de maio de 2012

http://blogdepalmares.blogspot.com.br/2012/05/fetape-mobiliza-os-seus-

sindicatos.html

Fetape mobiliza os seus sindicatos a partir desta sexta-feira para cobrar

providências contra a estiagem

A Fetape vai mobilizar os sindicatos rurais a partir desta sexta-feira com o objetivo

de denunciar aos governos federal e estadual “o momento difícil em que vive as

famílias do Sertão e do Agreste por causa da seca”, disse o presidente Doriel

Barros.

Várias manifestações estarão acontecendo simultaneamente em Pernambuco de

acordo com o calendário abaixo:

a) Ato público no Sertão do Submédio São Francisco (Floresta) no dia 4 de maio em

frente ao Sindicato Rural.

b) Caminhada no Sertão Central (Serra Talhada) no dia 7 de maio.

c) Mobilização em Cruzeiro do Nordeste (município de Sertânia) no dia 10 de maio

a partir das 6h da manhã.

Segundo a Fetape, no dia 30 de abril o governador Eduardo Campos assinou o

decreto que cria o Comitê Integrado de Combate à Seca, no Palácio do Campo das

Princesas, “mas sem a participação dos movimentos sociais”

Site da Prefeitura de Mirandiba

09 de maio de 2010

http://www.mirandiba.pe.gov.br/?pg=not%EDcia&id=148

Nordeste vive pior seca dos últimos 30 anos

O quadro é de desolação no semiárido nordestino, que enfrenta a pior seca dos

últimos 30 anos – desde a dificuldade de água para beber à destruição de

plantações e perda de animais. São 525 municípios em estado de emergência.

Em Pernambuco, são 70 os municípios que vivenciam problemas já expressos em

alguns números da Secretaria Estadual de Agricultura: na maioria desta área a

redução das chuvas foi em média de 75% – chegando até 92% em alguns – e a

maioria dos açudes localizados no sertão está com 30% da sua capacidade. A falta

de chuva provocou a perda de 370 mil toneladas de grãos. Nos cem primeiros dias

deste ano, o número de animais vendidos para fora do Estado é 73% maior que o

do mesmo período do ano passado.

“Os criadores, a maioria deles pequenos, estão se desfazendo dos seus animais

porque falta ração, falta capim, falta sorgo”, afirma o secretário estadual de

Agricultura e presidente do Comitê Integrado de Combate à Seca de Pernambuco,

Ranilson Ramos que prevê dificuldade de recomposição do rebanho depois da

estiagem, já que as fêmeas de boa linhagem têm sido comercializadas para o Pará

e Maranhão.

Nem todos os criadores, no entanto, têm a sorte de conseguir vender seus animais.

“É uma tristeza a gente ver os agricultores de pequenos sítios da área rural de

Águas Belas pegarem seus bichos já muito magros para levar para as feiras na

cidade e voltarem para casa com os mesmos animais”, afirmou o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas, no sertão pernambucano,

André de Santana Paixão. Com 33 anos, André só se lembra de ter visto secas tão

fortes em 1983 e em 1998.

Ele reforça o que diz o governo: pelo menos por enquanto a população atingida

pela seca não passa fome. “Passa necessidade” afirma ele. O Bolsa Família chega

para 850 mil famílias no agreste e no sertão. Os carros pipas – única fonte de

abastecimento d’água – voltaram a povoar a região semiárida. Ranilson Ramos

afirma que o Estado precisa de 1,5 mil deles para atender as comunidades afetadas

pela falta d’água. Por enquanto, são 1,1 mil rodando pela região – 600 deles do

governo estadual e o restante do Exército e de prefeituras.

Os recursos anunciados pelo governo federal para minorar a agonia dos que vivem

no semiárido nordestino – de liberação de crédito ao Bolsa Estiagem – ainda não se

concretizaram. Organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de

Pernambuco (Fetape), sindicatos têm mobilizado pequenos agricultores em

protestos exigindo rapidez na efetivação das medidas e a participação da sociedade

civil nos comitês de combate à seca. (Da Agência Estado

Blog do Jamildo

07 de maio de 2012

http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2012/05/07/fetape_mobiliz

a_27_municipios_para_reivindicar_acoes_emergenciais_para_agricultoras_atingida

s_pela_seca_130365.php

Fetape mobiliza 27 municípios para reivindicar ações emergenciais para

agricultoras atingidas pela seca

As mobilizações para reivindicar a implementação imediata de ações

governamentais no combate aos efeitos da seca continuam na agenda da Fetape

(Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais na Agricultura do Estado de

Pernambuco) nesta semana. Para a diretoria da Federação, não bastam que as

medidas sejam anunciadas, é necessário que elas cheguem às bases, sejam

acessadas pelas famílias. Atos públicos estão marcados no Polo Sindical do Sertão

Central (com 14 municípios), no Polo Pajeú (com 13 municípios) e no Sindicato dos

Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de São Bento do Una.

No Sertão Central, mais especificamente em Serra Talhada, nesta segunda (7),

haverá caminhada, a partir das 7 horas da manhã, com cerca de duas mil pessoas.

A marcha começa em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras

Rurais e vai até a praça onde se realiza a feira do município. O objetivo é cobrar

dos governos, nos níveis local, estadual e nacional, o cumprimento da pauta de

reivindicações entregue, dias atrás, pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores e

Trabalhadoras Rurais (MSTTR).

Nesse mesmo dia, em São Bento do Una, cerca de 600 produtores e produtoras

irão participar de um ato público que acontecerá em frente ao Sindicato dos

Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. Na ocasião, será entregue um documento

com reivindicações à Prefeitura, ao IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco) e à

Compesa. A liberação de carros-pipa, uma melhor distribuição de água e a

liberação do Seguro Safra são consideradas prioridades para o município.

Já na quinta-feira (10), milhares de trabalhadores e trabalhadoras vão realizar

manifestação em Sertânia, a partir das 6 horas da manhã, próximo ao Posto

Cruzeiro (após o trevo da entrada do distrito de Cruzeiro do Nordeste). Há dias,

famílias dos 13 municípios que formam o Polo Sindical do Pajeú estão sendo

mobilizadas para o ato.

A participação da Fetape e dos Sindicatos nos Comitês Estadual e Municipais está

entre as reivindicações apresentadas aos Governos. “O objetivo de envolver a

sociedade civil nesses espaços é evitar que os recursos liberados sejam usados de

forma eleitoreira, em alguns municípios, já que estamos num ano eleições” –

afirma o presidente da Federação, Doriel Barros.

Já na semana passada, outras manifestações aconteceram nos municípios de

Floresta, Vertente do Lério e Ouricuri, reunindo milhares de pessoas.

Rádio Itapuama FM

07 de maio de 2012

http://www.itapuamafm.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&

id=7457:fetape-pressiona-para-acelerar-medidas-de-combate-a-seca-

&catid=7:noticias&Itemid=50

Fetape pressiona para acelerar medidas de combate à seca

O presidente da Fetape, Doriel Barros, declarou ontem que as medidas anunciadas

em Afogados da Ingazeira, pelo secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, para

combater os efeitos da seca no Estado de Pernambuco são positivas. No entanto,

acrescentou, que “não basta que as medidas sejam anunciadas. É necessário que o

benefício real chegue ás famílias”.

Segundo ele, atos públicos estão marcados no Pólo Sindical do Sertão Central (com

14 municípios), no Pólo Pajeú (com 13 municípios) e no Sindicato dos

Trabalhadores Rurais de São Bento do Una a fim de chamar a atenção do governo

para a gravidade da situação.

Hoje, logo cedo, houve uma caminhada pelas ruas de Serra Talhada, saindo da

sede do Sindicato Rural até a praça onde se realiza a feira do município. Ainda

hoje, em São Bento do Una, também será realizada uma mobilização em frente ao

Sindicato dos Trabalhadores Rurais.