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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 20 de maio de 2019 Dia Mundial das Abelhas Uso de agrotóxicos em lavoura ameaça abelhas p. 40

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 20 de maio de 2019

Dia Mundial das Abelhas

Uso de agrotóxicos em lavoura ameaça abelhas p. 40

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Cidades de SP terão inédito fornecimento de gás de bagaço de cana ................................................... 4

APAS assina termo de compromisso para apoiar logística reversa no estado de São Paulo ...................... 5

Itapecerica da Serra promove campanha para coleta de pneus usados ................................................. 6

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 7

Áreas invadidas são loteadas e vendidas pelo tráfico por até R$ 100 mil em SP..................................... 7

Governo vive o pior momento na articulação .................................................................................... 9

Esgoto tratado em Diadema sobe para 50% ................................................................................... 10

SABESP esburacando ................................................................................................................... 11

Sabesp aciona prefeitura na justiça por dívida de R$ 541 mil de hospital em São Sebastião, SP ............ 12

Hortolândia caminha rumo a 100% de esgoto coletado e tratado ...................................................... 13

Pesquisa revela presença de agrotóxicos na água ............................................................................ 14

Ministério Público abre inquérito para investigar presença de 27 agrotóxicos na água de São Carlos ...... 16

Governo anuncia captação do valor total do Novo Museu .................................................................. 19

Museu do Ipiranga tem verba para restauração ............................................................................... 20

Preservação do Batalha depende também de vizinhos, revela estudo ................................................. 21

Audiência pública debate saneamento em Guarujá .......................................................................... 23

Mangue Seco tem obras de saneamento básico iniciadas .................................................................. 24

Parque Municipal recebe visita a partir das 9 horas .......................................................................... 25

ROTEIRO VISITAÇÃO: São Paulo conta com trilhas incríveis para curtir a natureza .............................. 26

Santo André inclui cláusula de segurança no acordo com Sabesp ...................................................... 29

Adinorte notifica e cobra plano de ação de empresas sobre despejo ................................................... 30

Deslizamento de morro bloqueia estrada e isola costa sul de Ilhabela ................................................ 31

Conheça os parques urbanos da capital para passear com o cachorro | Governo do Estado de São Paulo 32

MPF quer garantir participação popular em debates sobre área de proteção ambiental no litoral norte

paulista ...................................................................................................................................... 33

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 34

Arboviroses, o avanço do mosquito - Parte I ................................................................................... 34

Aos poucos, canudos plásticos saem de circulação na região ............................................................. 35

Importância da zeladoria urbana ................................................................................................... 36

Artigo: Licenciamento ambiental para destravar empreendimentos .................................................... 37

MP do saneamento perde prioridade e deve ‘caducar’ no Congresso ................................................... 38

Uso de agrotóxicos em lavoura ameaça abelhas .............................................................................. 40

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 41

PAINEL....................................................................................................................................... 41

Mônica Bergamo: STF decidiu de forma conservadora em mais de 60% das vezes em 2018 ................. 42

Em recuo, Ministério do Meio Ambiente confirma reunião da ONU em Salvador ................................... 44

Opinião - Marcelo Leite: Vacina da febre amarela pode proteger contra vírus da zika ........................... 45

ESTADÃO ................................................................................................................................... 46

Sonhos e realidades do ensino superior no Brasil – .......................................................................... 46

Desprezo pelo clima ..................................................................................................................... 48

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Grupo de Comunicação

Avanço no saneamento ................................................................................................................ 50

Neoenergia começa ciclo de apresentações para IPO ....................................................................... 51

Sustentabilidade para manter a liderança ....................................................................................... 52

O papel essencial das distribuidoras de energia ............................................................................... 54

Governo federal recua e decide apoiar evento sobre mudanças climáticas em Salvador ........................ 55

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 56

O BC e a volta da recessão ........................................................................................................... 56

Pedaladas no parque: um exercício sobre diversidade e timing .......................................................... 58

BB aceita valor menor em IPO da Neoenergia ................................................................................. 60

Opinião do governo é irrelevante, afirma presidente da Comissão ..................................................... 61

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ENTREVISTAS Data: 20/05/2019

Veículo: Folha de São Paulo

Cidades de SP terão inédito fornecimento de gás de bagaço de cana

http://cloud.boxnet.com.br/yy7n4nc3

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Veículo: APAS Notícias

Data: 16/05/2019

APAS assina termo de compromisso para

apoiar logística reversa no estado de São

Paulo

O estado de São Paulo ganhou um reforço

para as Políticas Nacional e Estadual de

Resíduos Sólidos. A Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) e

a Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (CETESB) assinaram um Termo de

Compromisso para Logística Reversa de

Embalagens e Óleo Comestível com a

Associação Paulista de Supermercados (APAS),

na abertura da 35º Feira e Congresso APAS

Show 2019, na segunda-feira, 6 de maio, na

capital paulista.

O Termo de Compromisso para Logística

Reversa de Embalagens e Óleo Comestível foi

assinado pela diretora-presidente da CETESB

Patrícia Iglecias, pelo subsecretário de

Meio Ambiente Eduardo Trani e por

Ronaldo dos Santos, presidente da APAS e

Paulo Pompílio, conselheiro da entidade.

O objetivo do termo de compromisso é a

logística reversa de resíduos de óleo

comestível e de embalagens pós-consumo

com a implantação de Pontos de Entrega

Voluntária (PEV) nos supermercados.

Para o conselheiro e Diretor do Comitê de

Meio Ambiente da APAS, Paulo Pompílio, o

papel do setor supermercadista é disponibilizar

espaços de pontos de coleta de forma

estruturada e assim apoiar a indústria no

atendimento da Política Nacional de Resíduos

Sólidos. 'Esperamos que a parceria com a

CETESB e a SIMA favoreça a abrangência da

iniciativa em todo o estado de São Paulo'.

'A assinatura do termo de compromisso

permite uma melhor coordenação dos PEV,

que devem ser expandidos pelo estado de SP

e traz a parceria com o comércio, que passa a

disponibilizar espaços de forma planejada,

além de atuar na educação do consumidor',

explicou Patrícia Iglecias.

De acordo com a assessora da Presidência

da CETESB Lia Helena Demange, o termo

contribui para que o comércio exerça o papel

que lhe foi atribuído pela Política Nacional de

Resíduos Sólidos, facilitando a coleta de

resíduos sólidos junto aos consumidores e

inserindo esses resíduos nos sistemas de

logística reversa implantados pelos demais

atores da cadeia produtiva (distribuidores,

fabricantes e importadores).

'Esta iniciativa vai aumentar a consciência da

sociedade para a redução dos resíduos sólidos

com o apoio do setor de supermercados

paulistas', concluiu o subsecretário de Meio

Ambiente Eduardo Trani.

O governador João Doria e o prefeito Bruno

Covas, assim como demais autoridades

presentes no evento, acompanharam a

assinatura do termo de compromisso.

Fonte: Cetesb

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22934947&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Taboanense

Data: 16/05/2019

Itapecerica da Serra promove campanha

para coleta de pneus usados por Redação

Campanha do governo estadual em parceria

com municípios tem por objetivo conscientizar

a população que o descarte correto do

material elimina criadouros do Aedes aegypti,

mosquito transmissor da Dengue, Zika e

Chikungunya

Itapecerica da Serra tem dois pontos de coleta, na av.

Itapecericanos, 512 – Pq. Paraíso e Rua Santos Dumont,

243 – Distrito do Jacira

A Prefeitura de Itapecerica da Serra em

parceria com o Governo de São Paulo está

promovendo a campanha “Pneu guardado só

quem usa é o Aedes”. A ação tem por

objetivo conscientizar a população que o

descarte correto do material elimina

criadouros do Aedes aegypti, mosquito

transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

Os pontos de coleta em Itapecerica da Serra

estão localizados na av. Itapecericanos, 512 –

Pq. Paraíso e Rua Santos Dumont, 243 –

Distrito do Jacira. O atendimento ao público é

realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às

16h30. Aos sábados, o ponto de coleta do Pq.

Paraíso funciona das 8h às 12h, o do Jacira

não tem expediente.

Iniciada no dia 6, a campanha segue até 17 de

maio. Em Itapecerica, os pontos

permanecerão ativos para recebimento do

material após a campanha.

“Para que esta campanha tenha êxito é

preciso o envolvimento da sociedade com uma

atitude positiva em disponibilizar os pneus

usados que estão nas residências para a coleta

pública”, diz o secretário de Infraestrutura

e Meio Ambiente do Governo do Estado de

São Paulo, Marcos Penido.

Já de acordo com o secretário de Saúde, José

Henrique Germann Ferreira, “o pneu é um dos

criadouros preferenciais do mosquito

transmissor devido a sua natureza e condições

favoráveis de abrigo e proteção. Precisamos

diminuir esses possíveis focos de propagação

do Aedes aegypti”.

https://www.otaboanense.com.br/itapecerica-

da-serra-promove-campanha-para-coleta-de-

pneus-usados/

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: CBN

Data: 20/05/2019

Áreas invadidas são loteadas e vendidas

pelo tráfico por até R$ 100 mil em SP

Os locais têm esgoto à céu aberto, edificações

precárias, infestação de ratos, cobras,

escorpiões e até risco de explosão por

contaminação de gás metano. O

Departamento de Polícia de Proteção à

Cidadania investiga a ligação de facções

criminosas com os loteamentos clandestinos.

Para construir as casas, os traficantes usam máquinas pesadas, como retroescavadeiras e caminhões. Foto: Pedro Durán/CBN

Por Pedro Durán ([email protected])

Tiros, fogo, fumaça e até mira a laser.

Foi essa a recepção preparada pelos

traficantes no mês de dezembro, na Zona

Norte de São Paulo, na área chamada de

Córrego do Bispo, que já teve reintegração de

posse concedida pela Justiça, mas as famílias

ainda não foram tiradas do local.

Mas não é só nessa área invadida que o tráfico

organizado exerce influência.

Como expansão das operações, os bandidos

superaram as fronteiras do tráfico de drogas e

passaram a investir na construção e venda de

moradias, com maquinário pesado,

demarcação de lotes, instalações elétricas e

hidráulicas ilegais e construção de muros.

"De R$ 40 mil acima tem de qualquer preço.

[a pessoa que quer comprar o terreno

procura...] Eles mesmos, os caras da invasão

que estão vendendo os terrenos. Eles que

controlam tudo", diz.

Pedro Antonio dos Santos é presidente da

Associação dos Moradores do Jardim Gaivotas,

um bairro no extremo sul de São Paulo, às

margens da represa Billings. Ele conta que os

lotes custam em média de R$ 40 mil a R$ 50

mil. A reportagem da CBN apurou que os

moradores costumam dar R$ 10 mil de

entrada para os criminosos e dividir o resto.

Lotes maiores, divididos por até quatro

famílias e próximos à avenida custam mais,

até R$ 100 mil.

Parte da área é da prefeitura e já tem

cadastramento de moradores. Acontece que

eles só podem derrubar as casas se tirarem as

pessoas antes e a reintegração de posse,

mesmo em terrenos da própria administração,

precisa de autorização judicial - o que às

vezes demora.

O esgoto fica a céu aberto. No local a CBN

registrou máquinas como caminhão de

transporte de materiais de construção e

retroescavadeira em pleno funcionamento.

Bem próximo da represa, três homens

erguiam a terceira laje de uma casa.

O pedreiro José Nascimento ajudou a construir

uma delas e agora conversa com os

representantes do loteamento clandestino

porque quer comprar um lote lá.

"Eu não sei quantos estão comandando não,

sabe, porque tem as mulheres e os homens.

[...] Na faixa de uns cinco ou mais, a base é

essa. Já tem muitas, bastante mesmo [casas

de alvenaria e tijolos], quase de uns cinco

anos pra cá. E aí estão fazendo mais e estão

reunindo e fazendo as vias, as ruas todas,

'ajeitando' pra por a água, energia...", conta.

Os moradores contaram que o tráfico até

ergueu um muro ali, pra barrar a entrada de

pessoas que não moram na área mais central

da invasão.

A tática é a mesma de uma área invadida na

Zona Norte, que até já foi alvo de operação

policial no ano passado. É um terreno que

pertence à Cohab, Coordenadoria de

Habitação da Prefeitura. Foi um lixão, depois

virou aterro e foi invadido e completamente

loteado. Não há mais espaço pra uma família

sequer. Com as máquinas pesadas, os

criminosos escavaram a pilha de entulho, que

ultrapassava um metro e meio e descobriram

as calçadas que foram construídas décadas

atrás, antes que a contaminação fosse

descoberta.

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Grupo de Comunicação

Relatórios da Cetesb mostram que a área da

chamada 'Vila Espanhola' tem contaminação

de metais, solventes e metano, risco de

explosão e deveria estar isolada. Não está. Ao

contrário, tem diariamente o trabalho de pelo

menos dez pedreiros e maquinário pesado, pra

erguer casas de alvenaria. Também já há

famílias morando no local, como a filha do

jardineiro Júlio Tardoc, que colocou uma

armadilha para ratos bem na entrada dos

caminhões de construção.

Repórter: A gente está vendo caminhão aqui

passando com...

Julio: Ferro pra construir. Vão construir.

Repórter: É quase uma empreiteira

profissional, então?

Julio: É quase. Olha lá a gaiolinha...

Repórter: O que é isso?

Julio: Uma gaiolinha de pegar ratos. Sabe

quantos ratos eu já peguei aí dentro de 60

dias? Dezessete ratos. Cinco desse tamanho e

o resto tudo assim, olha... Achamos três

escorpiões e acharam uma cobra aí.

Repórter: Quando isso?

Julio: Tem uns vinte dias.

Com os microfones desligados, os moradores

revelam a presença eventual de homens

armados e olheiros - que também foram vistos

pela reportagem. Com histórico de

desapropriação, eles contaram que o preço

mínimo pra ter uma área ali é de R$ 4 mil. Ao

lado deste local, na Zona Norte, há um ponto

de venda de drogas.

Na área da Zona Norte, contaminada por

metano, a prefeitura fez operações em julho e

agosto e demoliu 70 casas, mas mesmo assim

os bandidos reergueram tudo. Em dezembro a

PM foi ao local, prendeu sete traficantes e

apreendeu cinco mil porções de maconha,

cocaína e crack.

De 2018 pra cá, a GCM já apreendeu 209

máquinas de construção dos loteamentos

clandestinos e caminhões que também faziam

descarte irregular de entulho.

A Polícia Militar e a Prefeitura de São Paulo

informaram ainda que vão mobilizar equipes

para fiscalizar e investigar as denúncias da

CBN.

Nas duas áreas citadas pela reportagem, a PM

já prendeu 615 suspeitos com 31 armas de

fogo ilegais e 216 quilos de drogas.

http://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/

260625/trafico-organizado-loteia-e-vende-

areas-invadidas-.htm

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Grupo de Comunicação

Veículo: DCI.com

Data: 20/05/2019

Governo vive o pior momento na

articulação

A falta de traquejo dos governistas é vista

como um dos principais pontos de atrito e

fragiliza a interlocução com parlamento,

especialmente para aprovar 10 medidas que

podem caducar

Parlamentares dizem que governo precisa se mexer, se quiser garantir MPs, especialmente a 870

Foto: Reuters

Depois de uma série de crises políticas e mal-

entendidos, o governo de Jair Bolsonaro

enfrenta mais um período turbulento no

Congresso nesta semana. Com derrotas

seguidas, que podem culminar na queda de

uma série de medidas provisórias, ele ainda

precisará de esforço extra para conseguir

negociar as reformas.

Entre as MPs que podem caducar em breve

estão a que reorganiza os ministérios e a que

abre o capital das empresas aéreas para

estrangeiros. Segundo fontes ouvidas pela

Reuters, depois de um período de promessas

de melhora no diálogo, o governo passa pela

pior fase de articulação nesses poucos mais de

cinco meses, o que se reflete na incapacidade

de conseguir aprovar – ou derrotar – coisas

simples, como a convocação do ministro da

Educação, Abraham Weintraub, para explicar o

contingenciamento da Pasta na Câmara.

“Tinha melhorado um pouco, mas piorou de

novo, e muito. O governo é o retrato da

desarticulação e da falta de coordenação”,

disse um parlamentar com trânsito na Casa.

A preocupação central do Planalto agora é não

perder o prazo para votar a MP 870, que

reestruturou o governo. As fontes lembram,

no entanto, que o texto já podia ter sido

votado se o próprio partido do presidente, o

PSL, não tivesse decidido comprar briga com o

retorno do Conselho de Controle de Atividades

Financeiras (Coaf) para o Ministério da

Economia, como foi aprovado na comissão

mista.

A MP vence em 3 de junho, mas por uma

decisão do presidente da Câmara, Rodrigo

Maia (DEM-RJ), – após provocação do

deputado Diego Garcia (Podemos-PR) – só

deve ser votada após outras seis que vencem

antes e estão prontas.

Na última semana, com a ausência de Maia,

que estava no exterior, e com movimento do

Centrão, que barrou qualquer negociação,

quase nada foi votado. Mas a MP 870 não é a

primeira a caducar. Nesta quarta-feira cai o

texto que altera os limites de participação de

capital estrangeiro nas empresas áreas,

permitindo que chegue a 100%. Uma proposta

tramita em projeto de lei, mas tem de passar

pelo Senado.

Outra MP importante que corre o risco de

caducar em 3 de junho, é a que altera o

marco legal do saneamento básico, mudando

a regra que permitia a dispensa de licitação

para empresas públicas fornecerem o serviço.

Esta MP é aguardada pelo governo de São

Paulo para decidir o futuro da Sabesp.

Entre as outras medidas que podem perder

validade estão a 871, de combate a fraudes na

Previdência; a 872, de gratificações de

servidores da Advocacia-Geral da União; a

869, sobre proteção de dados pessoais, e a

866, que cria a estatal NAV Brasil Serviços de

Navegação Aérea.

Com exceção da 870, que altera a

configuração do próprio governo, o Planalto

não demonstrou interesse na negociação de

nenhum dos outros textos. Fontes do Planalto

confirmam que não há negociação, o que é

confirmado por fontes do Congresso. “O

governo não tem articulação para votar nada.

Está nas mãos do Maia”, disse o parlamentar.

Nos bastidores, mesmo entre partidos que não

integram o Centrão, não há preocupação em

correr com as MPs em plenário para garantir a

870.

https://www.dci.com.br/politica/governo-vive-

o-pior-momento-na-articulac-o-1.802883

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Veículo: Destak ABC

Data: 20/05/2019

Esgoto tratado em Diadema sobe para

50%

#Em 2014, a Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo) retomou a prestação de serviço de

saneamento em Diadema.

No período de cinco anos com a empresa à

frente da gestão de resíduos, mais de 10.500

ligações foram feitas, o que representa um

crescimento de 15% doesgototratado na

cidade para 50%. O aprimoramento é

resultado de um investimento de RS 60

milhões para obras de infraestrutura que

ampliam a rede no município.

Além de fazer centenas de ligações em áreas

consideradas vulneráveis na cidade, outro

ponto positivo foi alcançado. O fornecimento

de água foi universilizado e as famílias que

antes dependiam de caminhões-pipa agora

possuem abastecimento contínuo.

Saned Em 2013, o prefeito Lauro Michels

intermediou a negociação de entrega da

Saned (Companhia de Saneamento Básico de

Diadema) para a Sabesp por 30 anos. A

concessão veio com um valor de aporte

estabelecidopara ser investido em obras no

município, no montante de R$ 254 milhões.

http://cloud.boxnet.com.br/yyvo7awx

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Veículo: Jornal de Itatiba

Data: 19/05/2019

SABESP esburacando

Depois de receber de Itatiba um contrato

milionário válido por 60 anoscaso inédito no

mundo - a Sabesp, que deve muito aos

itatibenses, resolveu tentar acabar com quase

40% de perda de água na sua pré-histórica

rede de abastecimento.

O serviço como não poderia deixar de ser com

a marca da empresa é, o pior possível,

deixando buracos e terra por onde passa,

"consertando", quando dá certo. O cidadão

itatibense vai ter que aguardar um pouco, com

muita paciência, porque a sujeira e os

transtornos vão continuar até agosto.

http://cloud.boxnet.com.br/y3ex4kvy

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Veículo: G1 Vale do Paraíba e região

Data: 19/05/2019

Sabesp aciona prefeitura na justiça por

dívida de R$ 541 mil de hospital em São

Sebastião, SP

A dívida é pelo atraso no pagamento de contas

de água e esgoto da Santa Casa. De acordo

com a companhia, as contas estão atrasadas

desde agosto de 2018.

Por G1 Vale do Paraíba e Região

Hospital Clínicas Sul São Sebastião — Foto: Prefeitura de São Sebastião/Divulgação

A Sabesp acionou a Prefeitura de São

Sebastião na justiça para cobrar dívida de

mais de R$ 500 mil em água e esgoto da

Santa Casa. De acordo com a companhia, o

governo, interventor da unidade de saúde,

deixou de pagar as contas desde agosto de

2018 e vem acumulando o débito. A prefeitura

informou que não foi notificada sobre a ação.

De acordo com o processo de cobrança

protocolado pela Sabesp na justiça, a

primeira dívida acumulada, de agosto de

2018, foi de R$ R$ 66,9 mil. As contas

permanecem em aberto até a última cobrança,

de abril de 2019.

Segundo a companhia, o montante devido em

taxa de água, esgoto, acrescido dos juros e

multa pelos atrasos chega é de R$ 541.072.

Na ação, a Sabesp cita a unidade e a

prefeitura. Isso porque a administração é a

gestora da Santa Casa da cidade desde 2007

como interventora. O procedimento é sempre

feito de maneira provisória, mas no município

sendo prorrogado por decreto – o último

decreto foi publicado em dezembro do ano

passado.

Procurada pelo G1, a Sabesp informou que

tenta acordos com a prefeitura “para tentar

resolver essa situação o mais rapidamente

possível sem prejuízo para a população”. Uma

lei federal impede o corte de energia, água e

telefonia em prédios públicos que ofereçam

serviços essenciais nas áreas de saúde,

segurança e educação.

Em nota, a prefeitura informou que não foi

notificada sobre a ação de cobrança. Disse

ainda que vai se manifestar judicialmente e

que repassa mensalmente para a Santa Casa

R$ 5 milhões para o pagamento das despesas.

Não foi informado como ocorre a prestação de

contas e por que a prefeitura não identificou

as contas em atraso.

Corte de energia

Em janeiro deste ano a energia de três

prédios, incluindo o paço municipal, foi

cortada pela EDP por causa de uma dívida de

R$ 5,9 milhões sem pagamento. À época do

corte, a empresa prestadora do serviço alegou

que alertou a gestão, ofereceu acordos, mas

com a manutenção do débito cortou a energia.

A energia foi cortada no Paço Municipal, na

Secretaria de Turismo e em uma das praças

de evento, onde no dia acontecia um show da

temporada de verão.

O fornecimento de energia foi interrompido

por cerca de dez horas e só foi restabelecida

depois do pagamento de R$ 383 mil do débito.

A prefeitura informou na época que não tinha

feito os pagamentos porque que tentava

negociar melhorias no serviço com a EDP.

Por fim, a prefeitura fez um acordo para o

pagamento da dívida, que foi quitada.

https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-

regiao/noticia/2019/05/19/sabesp-aciona-

prefeitura-na-justica-por-divida-de-r-541-mil-

de-hospital-em-sao-sebastiao-sp.ghtml

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Veículo: Todo Dia Americana / Campinas

Data: 19/05/2019

Hortolândia caminha rumo a 100% de

esgoto coletado e tratado

CONQUISTA

Falta pouco para que Hortolândia atinja a

universalização do serviço de coleta e

tramento de esgoto. A cidade já está com

96,3% de cobertura com rede coletora,

conforne dados da Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo). Para atingir 100% de cobertura, a

Prefeitura informa que acompanha os

trabalhos que, agora, se concentram na

implantação de vielas sanitárias no Jd.

Sumarezinho e Jd. Nossa Senhora Auxiliadora.

A previsão informada pela Sabesp é que até

2020 todo o esgoto da cidade seja coletado e

tratado.

O município caminha rumo à 100% de esgoto

coletado e tratado graças ao apoio de

movimentos populares. A luta histórica da

população de Hortolândia por esgoto começou

na década de 1980. Em 2005, a cidade saiu do

marco zero de coleta e tratamento.

Atualmente, antes mesmo de a cidade atingir

a universalização do serviço, os indicadores

positivos colocam Hortolândia à frente da

maioria das cidades brasileiras: conforme

dados do SNIS (Sistema Nacional de

Informações sobre Saneamento), a média

nacional de atendimento de esgoto é de

50,26%.

Operários implantam viela sanitária de esgoto em bairro de Hortolândia

http://cloud.boxnet.com.br/y5o8d54e

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Imparcial /Presidente Prudente

Data: 19/05/2019

Pesquisa revela presença de agrotóxicos

na água

Para especialista em Química, apesar de

algumas quantidades serem permitidas por lei,

exposição constante pode ser malé ca a longo

prazo

0 Sisagua (Sistema de Informação de

Vigilância da Qualidade da Agua para

Consumo Humano), do Ministério da Saúde,

disponibiliza dados que mostram quais

pesticidas foram encontrados na rede de

abastecimento de água dos municípios

brasileiros de 2014 a 2017. Nas cidades que

compõem a 10a RA (Região Administrativa) do

Estado de São Paulo, cuja sede é Presidente

Prudente, em média 24,8 agrotóxicos foram

detectados. O levantamento contempla 49

cidades regionais e mostra ainda que, em

média, 10,2 deles estão associados a doenças

crônicas, como o câncer. Para quem entende

do assunto, apesar de certa quantidade estar

permitida em lei, a constante exposição pode

ser maléfica a longo prazo.

A legislação brasileira permite, para cada tipo

de substância, uma quantidade limite. Por

exemplo, no caso do glifosato, considerado um

dos maiores problemas, no Brasil a lei impõe

até 500 microgramas por litro, o que na

Europa gira em torno de 0,1. Quem analisa a

situação é a professora de Química da Unoeste

(Universidade do Oeste Paulista), Patrícia

Antunes, que resume o cenário em uma

palavra: dilema. Isso porque, segundo ela,

vivemos em uma região agroindustrial, de

muita agricultura. Desta forma, o uso do

agrotóxico, apesar de não ser bem visto por

muitos, não é ilegal. “Então, para que haja um

aumento na produção de alimentos, faz-se o

uso. Mas existe o problema relacionado à

saúde. O que cabe, agora, é buscar

alternativas que possam amenizar, como a

proibição de algumas substâncias, que a

exemplo da Europa, não se usam mais”, diz.

E quando se fala em efeitos. Patrícia destaca

que se trata de uma cronicidade. Ou seja, eles

tendem a aparecer daqui a 20 a 30 anos, ou

menos tempo em alguns casos. O que vai

determinar, ainda de acordo com a

especialista, é a exposição. “Por mais que o

estudo mostra que em alguns casos a

quantidade encontrada ainda está dentro do

permitido, a constância é o que dificulta.

Estudos mostram a diminuição da audição,

bem como na diminuição da produção de

espermatozóide, pensando na reprodução

humana e na ingestão de tais substâncias”,

argumenta. O que ela não deixa de destacar

também é o fato de que o agrotóxico, mesmo

sendo “aplicado de uma maneira local”, é um

problema mundial. “Pois ele tem a capacidade

de trânsito, seja pelo ar, água ou terra. Além

de ser persistente e demorar muito para se

decompor”, finaliza.

Tratamento

Responsável pelo abastecimento de 36 dos 53

municípios da região, a Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São Paulo),

afirma que a água fornecida pela empresa não

está contaminada. “A companhia garante a

segurança do abastecimento da população,

por meio de testes diários realizados em

laboratórios certificados pelos órgãos

competentes. Sempre que necessário, para

segurança da população, os testes são

refeitos”, pontua.

Ademais, a companhia também reitera a

legislação brasileira, e que na própria pesquisa

divulgada, é possível verificar que dos 36

municípios operados pela Sabesp na 10a

região administrativa, em 34 deles não há

registro de agrotóxicos acima do que é

estabelecido na legislação. “Quanto aos outros

dois municípios, Estrela do Norte e Pracinha, a

Sabesp verificou que os dados do Sisagua não

conferem com os registros da companhia no

período da pesquisa, sendo que nesses

municípios também não há agrotóxicos em

quantidade maior do que o limite estabelecido

na lei”, conclui.

Saiba mais

Além do número de agrotóxicos na água, por

cidade, os dados permitem também enxergar

a concentração dessas substâncias, que é

medida em microgramas por litro. O Sisagua

reúne os resultados de testes que medem a

presença de 27 agrotóxicos na água que

abastece as cidades. As informações são

enviadas por autarquias estaduais, municipais

e empresas de abastecimento. A lei brasileira

determina que os fornecedores de água no

Brasil são responsáveis por realizar os testes a

cada seis meses e apresentar os resultados ao

governo federal.

Fonte: Sisagua

Thiago Morello Da Redação

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 São Carlos e

Araraquara/EPTV

Data: !8/05/2019

Ministério Público abre inquérito para

investigar presença de 27 agrotóxicos na

água de São Carlos

Córrego Monjolinho em São Carlos em espelho d’água. Foto: EPTV

O Ministério Público instaurou inquérito para

apurar as condições da água distribuída e

consumida em São Carlos (SP). O Serviço

Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos

(Saae) tem até 6 de junho para responder

sobre a metodologia de captação de água e de

testes e sobre o levantamento de uma ONG

que aponta a identificação de 27 tipos de

agrotóxicos nas amostras coletadas na cidade.

“Na água servida em São Carlos para o

consumo humano tem a presença de todos os

agrotóxicos de teste obrigatório”, afirmou o

promotor do meio ambiente, Flávio Okamoto.

O caso foi relatado por uma reportagem da

ONG Repórter Brasil, que teve como base

dados obtidos junto ao Sistema de Informação

de Vigilância da Qualidade da Água para

Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da

Saúde.

O Saae foi questionado e deverá responder ao

MP sobre os tipos de teste realizados e sua

periodicidade e sobre eventuais

desconformidades detectadas nos últimos

cinco anos em relação a todas as substâncias

químicas que representam risco à saúde.

O Saae informou que irá prestar todos os

esclarecimentos ao MP e mostrar que a água

de São Carlos é própria para o consumo,

seguindo os parâmetros do Ministério da

Saúde, além de refutar as informações da

reportagem.

Pulverização de lavouras é a principal causa da presença de agrotóxicos na água de São Carlos — Foto: Érico Andrade/G1

Segundo o promotor, os níveis dos produtos

detectados nos testes estão dentro do

parâmetro permitido, mas a medição feita no

Brasil leva em consideração os níveis de cada

produto separadamente e não estabelece um

limite de contaminação geral.

O Brasil, diferentemente da Europa, não tem

limite de substância por litro d’agua. Não tem

limite global, só de cada produto”, afirmou

Okamoto.

Se seguisse os padrões europeus, segundo o

promotor, os índices de agrotóxico na água

são-carlense estaria 2.700 vezes acima do

permitido. Além disso, 21 dos ativos

encontrados na água teriam o uso proibido por

oferecerem risco ao meio ambiente e à saúde

humana e animal.

O promotor também oficiou a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb),

Grupo de Vigilância Sanitária XII de

Araraquara e a Vigilância Sanitária Municipal

de São Carlos para que se manifestem sobre o

nível de contaminação encontrado na água.

O Escritório de Defesa Agropecuária de

Araraquara foi acionado para encaminhar

relatório das atividades desenvolvidas no

controle da aquisição e utilização de

agrotóxicos pelas propriedades agrícolas do

município, bem como da destinação das

embalagens vazias. Todos têm até 6 de maio

para se posicionar.

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O promotor de Justiça de Barretos Flávio Okamoto — Foto: Maurício Glauco/EPTV

Segundo o promotor, o MP não pode mudar os

parâmetros de contaminação da água, que é

de competência do governo federal, mas

pretende agir localmente para minimizar o

problema.

“O MP não pode fazer nada porque existe um

parâmetro e a água está dentro do parâmetro

e ela vai continuar a ser servida, mas a

promotoria pode atacar as causas da

contaminação.”

Uma das medidas é acionar os órgãos

fiscalizadores para agir no motivo da

contaminação, primeiro identificando onde a

água é captada e onde os testes foram feitos e

verificando o que a Secretaria de Agricultura

está fazendo para o controle de compra de

agrotóxicos e destinação de embalagem. O

segundo passo é atuar no controle dos

agrotóxicos, principalmente em áreas de

mananciais.

“Já que nossos parâmetros são extremamente

permissivos, que pelo menos a gente diminua

a concentração de cada um deles na nossa

região”, afirmou o promotor.

Água está dentro dos parâmetros, diz Saae

A gerente operacional do Tratamento de Água

e Esgoto de São Carlos, Leila Jorge Patrizzi,

discorda da maneira como os dados do

Sisagua foram interpretados e garante que a

água de São Carlos está dentro dos

parâmetros estabelecidos pelo Ministério da

Saúde.

Segundo Leila, o Saae disponibiliza no sistema

do Ministério da Saúde os resultados dos

testes assim como recebe dos laboratórios que

são acreditados pelo Instituto Nacional de

Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)

e que estes medem os limites de resíduos até

o ponto de quantificação.

“Todos os resultados sejam da água bruta ou

água tratada e após tratamento referentes aos

agrotóxicos são apresentados como inferiores

aos limites de quantificação, que é algo muito

abaixo do valor máximo da legislação e é o

menor valor que um aparelho consegue medir

com precisão e exatidão”, afirmou.

Segundo a gerente, valores abaixo do limite

de quantificação são variáveis e podem ser

confundidos com o ruído do aparelho, por isso

não são medidos pelos laboratórios.

Estação de tratamento de água de São Carlos — Foto: Fabiana Assis/G1

"Para se ter certeza se é o ruído do aparelho

ou pequenas concentrações da substância

química que estão ali, estudos mais

aprofundados deverão ser realizados",

explicou. "Se uma amostra tiver resultado

zero o laboratório irá reportar esses resultados

como limites inferiores ao limite de

quantificação", explicou Leila.

De acordo com a apuração feita por Leila, a

pesquisa entendeu que se o valor encontrado

for abaixo do limite de quantificação é porque

foi detectado, mas não foram quantificados e

que apenas se for abaixo do limite de

detecção, que é abaixo de quantificação aí não

foram detectados.

"Usualmente laboratórios acreditados não

fornecem valores abaixo do limite de

quantificação porque são instáveis e estão em

uma área não confiável, o limite de

quantificação é muito menor do que o valor

máximo da legislação e não tem nem tem

equipamentos suficientes para oferecer um

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Grupo de Comunicação

valor abaixo do limite de quantificação com

precisão e exatidão."

Sobre as concentrações indicadas pela ONG

encontradas na água de São Carlos, ela disse

que não são da rede de abastecimento.

“Quando nos checamos quais foram os poços

que tiveram concentrações de agrotóxicos

quantificadas nós percebemos que são poços

particulares e não fazem parte do sistema de

abastecimento portanto essa água não está

presente na rede de São Carlos.

Amostras de água são captadas em vários pontos para testes — Foto: Reprodução/RBS TV

Leila ressalta que o Saae segue à risca a

legislação sobre o controle e segurança da

água fornecida. As amostras de São Carlos são

coletadas nas áreas de captação dos ribeirões

Monjolinho e Feijão, nos mananciais que

antecedem as áreas de captação, em 31

postos profundos em nas diversas etapas do

tratamento de água.

“No caso dos agrotóxicos são feitas duas

análises por ano, uma a cada seis meses como

manda a portaria do Ministério da Saúde. Os

testes são feitos por laboratórios acreditados

no Inmetro que seguem as diretrizes da ISO

17.025, que fazem com que os resultados

sejam seguros, exatos confiáveis e tenham

reconhecimento internacional”, explicou.

Ela disse que levará os dados dos testes do

Saae ao MP, juntamente com laudos de

especialistas sobre como devem ser

interpretados os resultados abaixo do limite de

quantificação e que irá disponibilizar cópias

dos resultados dos testes dos últimos cinco

anos para o MP e na sede do Saae para a

população.

“A água que abastece São Carlos, além de

atender a legislação, tem todos os resultados

abaixo dos limites de quantificação não se

pode afirmar que existem 27 agrotóxicos na

água que abastece São Carlos. Existe a

possibilidade de ter pequenas concentrações

de um ou outro, ou de todos, e de não ter

concentração de nenhum tipo. Além disso, as

amostras que foram comparadas com a

Europa não abastecem São Carlos”, afirmou.

https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-

regiao/noticia/2019/05/18/ministerio-publico-

abre-inquerito-para-investigar-presenca-de-

27-agrotoxicos-na-agua-de-sao-carlos.ghtml

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Veículo: Primeira Página São Carlos

Data: 19/05/2019

Governo anuncia captação do valor total

do Novo Museu

PROJETO

Em coletiva realizada na sexta (17), o

Governador João Doria e o Secretário de C

Economia Criativa Sérgio Sá Leitão divulgaram

as empresas patrocinadoras ea empresa

gerenciadora das obras O Governador do

Estado de São Paulo João Doria, oSecretário

de Cultura e Economia Criativa doEstado

SérgioSáLeitão e o Reitor da Universidade de

São Paulo VahanAgopyananunciaram sexta

(17), em coletiva de imprensa realizada no

Palácio dos Bandeirantes, a conquista do valor

total necessário para as obras de restauro e

ampliação do Museu da Independência. Foram

divulgadas também as novas empresas que

confirmaram patrocínio ao projeto e a

empresa gerenciadora das obras.

A campanha para levantamento de recursos

foi lançada no mês de março, com o propósito

de arrecadar ao menos R$ 160 milhões para a

revitalização e também para a exposição de

reabertura, sobre ultuorsa20e0 anos da

Independência.

Dois meses depois, o Governo anuncia a

captação total do valor-alvo, por meio de

parceiros privados e empresas estatais.

“Conseguimos um recorde histórico na história

da cultura brasileira. São R$ 160 milhões até o

presente momento para a recuperação do

Museu do Ipiranga, o Museu da

Independência. Com isso, teremos recursos

suficientes para a recuperação do museu, cuja

obra começa agora em setembro. No dia 7 de

setembro de 2022 inauguraremos o nosso

Novo Museu do Ipiranga”, comentou o

Governador sobre a inauguração oficial, que

celebrará o bicentenárioda Independência do

Brasil.

“A resposta do setor privado foi muito

positiva”, disse o secretário Sérgio Sá Leitão.

“Graças aos parceiros, será possível entregar

à população de São Paulo, em 2022, o museu

mais moderno e seguro do Brasil, a tempo de

celebrarmos lá, com uma grande exposição, o

Bicentenário da Independência.”

Além da EDP Brasil, do Itaú e da Sabesp,

anunciados anteriormente, integram o

grupode patrocinadores os Bancos Safra,

Bradesco, Banco do Brasil e a Caixa

Econômica Federal, as empresas Caterpillar,

do setor de equipamentos de construção e

mineração; a Companhia Siderúrgica Nacional

(CSN); a Cosan, grupo econômico que atua

nos segmentos de energia e infraestrutura;a

farmacêutica EMS; a fabricante de automóveis

Honda; ea mineradora Vale.

Outras cinco empresas estão em fase de

negociação. Com mais aportes,será possível

restaurar também o jardim e o monumento. A

captação final, portanto, irásuperar ovalor-

alvo de R$ 160 milhões.

http://cloud.boxnet.com.br/y5wydt7z

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Veículo: Cruzeiro do Sul / Sorocaba

Data: 19/05/2019

Museu do Ipiranga tem verba para

restauração

O governador de São Paulo, João Doria

(PSDB), afirmou ontem que as obras de

recuperação do Museu da Independência, na

Zona Sul da capital, começarão no dia 7 de

setembro. Segundo o tucano, as obras

terminam em 7 de janeiro de 2022 e a

inauguração acontecerá em 7 de setembro

daquele ano, dia em que se comemorará o

bicentenário da Independência do Brasil. O

museu está fechado desde 2013 por causa de

infiltrações que comprometem sua estrutura,

além de obras de arte danificadas.

Doria disse que já tem o compromisso de 18

empresas privadas e estatais para a doação de

R$ 160 milhões para a restauração, entre elas

bancos, indústrias farmacêuticas, automotivas

e de máquinas. Cada uma fez doações que

variam de R$ 4 milhões a R$ 12 milhões. 13

empresas já teriam assinado o compromisso.

As outras cinco, segundo o governador, serão

anunciadas nos próximos dias. A Sabesp,

umas das estatais doadoras, também se

comprometeu com a recuperação do córrego

do Ipiranga. (Da Redação)

http://cloud.boxnet.com.br/y6lvsgcn

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Veículo: Jornal de Bauru

Data: 19/05/2019

Preservação do Batalha depende também

de vizinhos, revela estudo

Malavolta Jr.

Rio Batalha garante água para 160 mil bauruenses, mas grande trecho está exposto à sorte, segundo o plano de manejo

As regras de conservação, uso sustentável, de

proteção de manancial e proibição de

ocupação no Rio Batalha dependem, na maior

porção, das cidades vizinhas, sobretudo

Piratininga e Agudos. É o que informa o Plano

de Manejo da margem direita da Área de

Proteção Ambiental (APA) do Rio Batalha,

do lado de Bauru, que contempla 15 mil

hectares da bacia. O estudo, contratado pela

prefeitura por licitação e apresentado em

audiências públicas, está com o prefeito

Clodoaldo Gazzetta (PSD) há mais de 60 dias

e vai gerar, por decreto, as regras de proteção

e zoneamento do rio e seus afluentes.

O que já era sabido é que o Manejo define

diretrizes para a APA do lado bauruense,

equivalente a uma área de apenas 15.317

hectares. O restante depende do mesmo

estudo pelas cidades vizinhas. Das nascentes,

na serra de Agudos, até a lagoa de captação

na divisa com Piratininga, a extensão é de 22

quilômetros. O estudo do que cabe a Bauru

em relação à APA definiu que 23% de partes

da margem direita poderão ter algum tipo de

utilização, sendo 11% definidos como de uso

sustentável (1.608,91 hectares), 6% como de

proteção de manancial (869,13 hectares), 4%

regulamentados como dentro da faixa

destinada a Zonas de Indústria, Comércio e

Serviços (Zic de 598,82 hectares) e 2% já na

zona urbana da cidade (368,21 hectares).

Conforme o levantamento, 57% da APA do

Batalha do lado bauruense serão para

conservação (8.666,69 hectares) e 20% para

proteção de remanescentes florestais

(2.940,94 hectares). Na zona de proteção do

manancial predominam atividades rurais,

sobretudo a pecuária extensiva. Mas há

também propriedades que usam a terra para

pastagem e plantação.

Na discussão do manejo junto ao Conselho

Municipal de Defesa do Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável (Comdema), a

palavra de ordem foi de que a APA Estadual

- que sobrepõe a municipal e engloba maiores

glebas do lado de cidades como Agudos e

Piratininga, entre outras, tem de ser

regulamentada para garantir, de fato, a

sobrevivência do rio e seus afluentes. Do jeito

que está o manejo da APA do Batalha por

Bauru serve de referencial, mas não elimina os

visíveis focos de assoreamento e ataques à

capacidade de sobrevivência do rio que

responde por cerca de 33% do abastecimento

de água por aqui.

Ao contrário, se considerados os 22

quilômetros nas duas margens, das nascentes

à lagoa de captação, o manejo da APA daqui

indica que a maior parte dos 44 quilômetros

do rio - nos lados direito e esquerdo - está

exposta à sorte. O estudo identificou, além

disso, inúmeras ocupações, com edificações

irregulares na APA do Batalha em Bauru. O

zootecnista e membro do Comdema, Luiz

Pires, ressalta que 15 agrupamentos de

edificações informais (irregulares) foram

identificados no estudo. Para os integrantes do

Conselho, o MP deve ser acionado de imediato

pela Prefeitura, inclusive para a demolição de

dezenas de construções.

OUTRA MARGEM

Mas os maiores desafios do Rio Batalha estão

na outra margem (esquerda na divisa com

Bauru) e ao longo de sua extensão. Dezenas

de empreendimentos estão em curso, ou em

estágio de aprovação, do lado de Piratininga e

outros em Agudos. Na reunião em que foram

discutidas as regras de manejo da APA, a

sobrevivência dos afluentes e a ausência de

regulamentação na margem esquerda foram

enfatizadas.

Para a diretriz de manutenção da zona de

manancial, o estudo realizado por Bauru

contempla além dos 30 metros de Área de

Proteção Permanente (APP). Foi incluída, a

pedido dos membros do Comdema, a fixação

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de uma faixa de 300 metros ao longo da

margem direita do rio como Zona Não

Edificante. Conforme o Executivo, a faixa foi

anexada para prever a proteção integral

contra contaminações.

"Com episódios como de Brumadinho e

Mariana, a faixa de 300 metros na margem

como não edificante vai permitir intervenção

imediata de contenção física, se houver algum

acidente como o estouro de tubulação ou

quebra de uma Estação Elevatória de Esgoto

(EEE). É uma faixa onde não se pode

construir, mas pode ser mantido o uso atual,

quase tudo pastagem do lado bauruense",

argumenta Luiz Pires.

O problema, porém, continua sendo o restante

do rio, nas duas margens. Do lado esquerdo

(APA Estadual e com vizinhos como Agudos

e Piratininga) não há sequer a proibição de

construção além dos 50 metros de APP. A

faixa de 300 metros sob jurisdição de Bauru

vai somente da atual captação do DAE até a

área definida como ZIC, próxima do pedágio

da rodovia Bauru-Ipaussu. Em todo o

restante, dos dois lados, não existe a faixa de

zona não edificante.

Além disso, ao longo da APA há pela frente a

inaplicabilidade em trechos com parcelamento

de solo irregulares consolidados, como nas

Chácaras Cornélio e Águas Virtuosas. Na

origem, eram as chamadas chácaras de

recreio (módulos rurais bem maiores que um

lote). Contudo, como essas ocupações vieram

antes da legislação, a indicação é de que

sejam regularizadas.

A prefeitura cobra IPTU de moradias informais,

onde há fossas e não são obedecidas as regras

para rede de água, esgoto e implantação de

galerias e guias, por exemplo.

Para o prefeito Clodoaldo Gazzetta, o Manejo

do Batalha do lado bauruense reforça a

necessidade de ação conjunta perante a

Promotoria Estadual e o próprio Governo do

Estado. "Com o Manejo em mãos e o

zoneamento, é preciso intensificar as

exigências para que as regras sejam aplicadas

também na APA Estadual que sobrepõe a

municipal e, com isso, buscar junto aos

vizinhos a mesma regulamentação porque

envolve o abastecimento estratégico de 160

mil bauruenses", finaliza.

https://www.jcnet.com.br/Geral/2019/05/pres

ervacao-do-batalha-depende-tambem-de-

vizinhos-revela-estudo.html

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Veículo: Costa Norte / Bertioga

Data: 20/05/2019

Audiência pública debate saneamento em

Guarujá

Encontro tratou da minuta de contrato de

prestação dos serviços públicos a ser firmado

com a Sabesp

Novos investimentos, que garantirão mais

segurança hídrica para Guarujá próximos 30

anos, foram o mote da segunda audiência

pública realizada na manhà de quarta-feira,

15, no Teatro Municipal Procópio Ferreira. O

encontro debateu a minuta de contrato de

prestação dos serviços públicos de

abastecimento de água e esgotamento

sanitário, a ser firmado com a Companhia de

Saneamento Básico do Estado de Sào

Paulo (Sabesp).

A proposta é formalizar a prestação dos

serviços, envolvendo captaçào, aduçào e

tratamento de água bruta; aduçào, reservaçào

e distribuição de água tratada; coleta,

transporte, tratamento e disposição de

esgotos sanitários.

A audiência pública tem como base a Lei

Complementar n° 235/2018, que autoriza o

Executivo a assinar contrato com a Sabesp,

para atender o saneamento básico do

município.

O evento contou com a Foiani explanados os

investimentos que a Sabesp pietende fazer no

município nos próximos 30 anos presença do

prefeito Válter Suman que, na oportunidade,

fez a abertura do encontro; ele destacou os

principais investimentos de seu governo nos

últimos dois anos, nas áreas de saúde,

educaçào, habitação, iluminação pública,

zeladoria, obras públicas, segurança jurídica

para investidores, açòes de combate ao

desemprego e tratativas para a instalação do

Aeródromo Civil Metropolitano de Guarujá.

O superintendente da Sabesp na Baixada

Sérgio Bekerman apresentou detalhes sobre

a contratualizaçào dos serviços, com o

objetivo de informar a sociedade, dirimir

dúvidas e conhecer a opimào pública,

recolhendo críticas e sugestões a respeito do

contrato.

Bekerman fez uma breve explanação técnica

sobre o processo; ele apontou os

investimentos que a Sabesp pretende fazer no

município nos próximos 30 anos e lembrou

que a estatal está há 45 anos operando em

Guarujá sem contrato. O superintendente

ressaltou a aprovação do Plano Municipal de

Saneamento Básico, em fevereiro do ano

passado, que norteará o contrato da Sabesp

com a prefeitura.

Na primeira audiência, realizada no dia 7, o

secretário de Planejamento Damei Cândido

informou que Guarujá tem perto de 95% da

população atendida por abastecimento de

água, e em torno de 75%, pela coleta de

esgoto. Sào 130 mil imóveis atendidos com

água e 105 mi, com esgoto. Os 25 mil ainda

nào atendidos com os serviços receberão os

benefícios nos próximos anos.

Até o ano de 2039, serào investidos

aproximadamente RS 780 milhões de reais,

em água e esgoto; parte desses

investimentos, ou seja, cerca de 80 milhões,

serào aplicados na Cava da Pedreira (na área

continental de Santos), que garantirá o

fornecimento de água para a cidade, tanto

para a população de 320 mil habitantes, como

também para os dois milhões de habitantes

nos finais de ano.

Guarujá Carla Nóvoa

http://cloud.boxnet.com.br/yymsarhw

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Grupo de Comunicação

Veículo: Costa Norte / Bertioga

Data: 20/05/2019

Mangue Seco tem obras de saneamento

básico iniciadas

Os moradores do núcleo Mangue Seco,

localizado no bairro Rio da Praia, serão

beneficiados com obras de saneamento básico.

A prefeitura de Bertioga e a Sabesp

apresentaram à população os projetos de

estação elevatória de esgoto (EEE); 2.600

metros de rede coletora de esgoto; 630

unidades de ligação de esgoto; e 430 metros

de linha de recalque.

O investimento, no valor de RS15 milhões, faz

parte do contrato com a Sabesp e atenderá

também os núcleos Jardim das Canções e Ana

Paula, também no Rio da Praia. O pontapé

inicial dos trabalhos aconteceu na rua Pastor

Ronald Rodrigues da Silva, esquina com rua

22.

O prefeito Caio Matheus explicou que a obra

de saneamento dará início à urbanização do

bairro. “Não tem como a gente fazer a

pavimentação sem antes investir no que fica

debaixo da terra, que é a rede coletora de

esgoto e drenagem”.

De acordo com o secretário de Obras e

Habitação Luiz Carlos Rachid, assim que o

saneamento for concluído, será iniciada a

pavimentação: “Trata se de um saneamento

esperado há décadas pelos moradores e que,

a partir de hoje (dia 13), se torna realidade”.

http://cloud.boxnet.com.br/y4hxqqr5

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Mogi News

Veículo2: Portal News

Data: 18/05/2019

Parque Municipal recebe visita a partir

das 9 horas

A Secretaria Municipal do Verde e Meio

Ambiente realiza hoje, das 9 às 12 horas, uma

visita monitorada ao Parque Natural Municipal

Francisco Affonso de Melo. O passeio é

gratuito e voltado a todos que se inscreveram

ao longo da semana.

A visita começa com uma palestra, na qual os

participantes aprendem um pouco sobre a

história do parque e da Serra do Itapeti - onde

a reserva está localizada, em seu topo. E

seguida, acontece a trilha, considerada de

média complexidade e com cerca de 1,5

quilômetro de extensão. Acompanhadas de um

guia, as pessoas podem observar espécies

como saguis e admirar a vista do alto do

parque, de onde é possível ver Mogi das

Cruzes.

No dia da visita, a recomendação é para que

os participantes utilizem calça comprida e

calçados fechados e confortáveis. Além disso,

é importante levar repelentes, protetor solar,

lanche e água.

Com limite de 120 pessoas por dia, as visitas

são gratuitas e proporcionam às pessoas a

oportunidade de conhecer um local onde

existem cerca de 300 espécies de aves

identificadas, além de 40 tipos de mamíferos.

O passeio pelo parque inclui uma visita à

nascente modelo, instituída no Programa

Município Verde Azul, e os visitantes

poderão experimentar uma água limpa da bica

que é alimentada pelas nascentes. Também

será mostrado o programa de reintrodução

das orquídeas nativas e que são endêmicas da

região.

Durante a trilha, visitantes conhecem a história do local

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22959650&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22954793&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Portal do Governo SP

Veículo2: Acontece Agora online

Data: 17/05/2019

ROTEIRO VISITAÇÃO: São Paulo conta

com trilhas incríveis para curtir a

natureza

Ademir Rodrigues

Início Atualidades

ROTEIRO VISITAÇÃO: São Quem gosta de

entrar em contato com a natureza ou quer

aproveitar para sair um pouco do agito da

cidade, pode aproveitar as diversas opções de

parques estaduais para fazer uma trilha

ecológica e curtir o meio ambiente sozinho ou

em família.

Seja na capital, interior ou litoral, existem

muitas opções de parques estaduais. Confira

abaixo a lista de trilhas que separamos e

prepare-se para desbravar várias regiões do

Estado e se encantar com a natureza.

Na capital

Parque Estadual Alberto Löfgren (Horto

Florestal) - Zona Norte

Rua do Horto, 931, Horto Florestal, São Paulo

Mais conhecido como Horto Florestal, o Parque

Estadual Alberto Löfgren foi criado pelo

botânico sueco que dá nome ao local. Além do

instituto florestal, o parque abriga o palácio de

verão do Governo Estadual, lagos, bicas e

espaços abertos. O visitante pode visitar o

Museu Florestal Otávio Vecchi e o marco do

trópico de Capricórnio, que passa pelo parque.

Parque da Juventude

Av. Zachi Narchi, 1.309, Santana, São Paulo

Após a desativação da Penitenciária do

Carandiru, o Parque da Juventude mudou a

paisagem da Zona Norte de São Paulo. No

lugar foi construído um complexo cultural

recreativo de 240 mil m². Lá você pode

praticar esporte, acessar a Internet de graça

no posto do Acessa SP, participar de cursos

gratuitos no prédio da ETEC ou curtir a

Biblioteca de São Paulo. Além disso, é muito

fácil chegar no Parque da Juventude, você

pode descer na estação Carandiru do Metrô ou

pegar um ônibus que passe pela Avenida

Cruzeiro do Sul, altura do número 2.500, ou

Zachi Narchi, 1.300.

Parque Ecológico do Tietê - Zona Leste

Endereço: Rua Guirá Acangatara, 70,

Cangaíba, São Paulo

Considerado uma das maiores reservas

ambientais do Estado, o Parque Ecológico do

Tietê serve de bacia de acumulação de água

para o rio, evitando enchentes. O local, que foi

inaugurado em 1982, também abriga o Centro

de Educação Ambiental, o Centro Cultural, o

Museu do Tietê, uma biblioteca e o Centro de

Recepção de animais silvestres.

Parque da Água Branca

Av. Francisco Matarazzo, 455, Água Branca,

São Paulo

Criado em 1929, o parque não é apenas

tombado como patrimônio histórico do Estado,

mas cultural, arquitetônico, turístico,

tecnológico e paisagístico. Além da natureza,

mantém exposições permanentes no Instituto

Geológico, a Casa de Caboclo, um aquário com

as espécies mais importantes das bacias

hidrográficas de São Paulo, e um relógio de sol

que marca a passagem do tempo em vários

países.

Parque Villa-Lobos

Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2.001,

Alto de Pinheiros, São Paulo

Localizado na região Oeste da Capital, o

parque Villa-Lobos é uma das melhores opções

de lazer ao ar livre da cidade. O parque, que

abrange uma área de 732 mil m², possui

ciclovia, quadras, campos de futebol,

playground e bosque com espécies de Mata

Atlântica. A área de lazer inclui ainda

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aparelhos para ginástica, pista de cooper,

tabelas de street basketball e um anfiteatro

aberto com 750 lugares, sanitários adaptados

para deficientes físicos e lanchonete. O Parque

Villa-Lobos foi um dos primeiros da cidade a

ser adequado à acessibilidade de pessoas com

necessidades especiais.

Litoral

Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) -

Núcleo Caraguatatuba

Composto por diversas trilhas, entre elas a

Trilha Noturna, o turista pode avistar espécies

de animais de hábito noturno, entre elas, os

cogumelos bioluminescentes. Outro destaque

é a Trilha do Jequitibá, onde está situado o

Circuito de Observação de Aves, com

comedouros e condições ideais para avistar

diversas espécies, como tiê-sangue, saíras,

sabiás e outros.

Rua do Horto Florestal, 1200, Bairro Rio do

Ouro. Para mais informações ligue: (12) 3882-

5999, das 14h às 17h, acesse o site ou mande

um e-mail para:

[email protected]. As visitas

precisam ser agendadas e os ingressos custam

R$ 12 por pessoa. Crianças de até 12 anos,

adultos com mais de 60 e pessoas com

deficiência também não pagam. Estudantes

pagam meia entrada, mediante apresentação

de documento.

PESM - Núcleo Picinguaba

O Centro Cambucá de Observação de Aves é

um dos atrativos no Núcleo Picinguaba. O

espaço tem um grande lago, onde são

avistadas e registradas as paradas de aves

migratórias. Além de diversas trilhas, o Núcleo

reserva ainda uma visita pela Comunidade

Tradicional Quilombola da Fazenda, onde os

turistas poderão visitar a Agrofloresta, Casa

de Farinha, Roda de Conversa com moradores

antigos, apresentação musical 'Tambores da

Fazenda' e visita à cachoeira. É possível

também agendar um almoço tradicional na

comunidade.

PESM - Núcleo Picinguaba: Rodovia BR-101,

km 08 - Ubatuba, SP. As trilhas necessitam de

agendamento prévio pelo e-mail

[email protected] ou pelo

telefone (12) 9707-2426. Para mais

informações ligue (12) 3832-1397.

Interior

Parque Estadual Intervales

Localizado no município de Ribeirão Grande, a

270 km da capital, o Parque de Intervales tem

diversas atrações. Uma delas é a Trilha do

Mirante da Anta. Com 4,2 quilômetros (ida e

volta), ela proporciona uma bela vista

panorâmica da sede do parque e da região de

Ribeirão Grande inserida na Unidade de

Conservação. A trilha tem início na pousada

Pica-Pau e depois cruza uma área de floresta

atlântica de encosta.

Durante o percurso de aproximadamente duas

horas e 30 minutos, os visitantes poderão

apreciar muitas espécies de aves, como

tucanos, pica-paus e jacutingas. A flora é rica,

com Mata Atlântica secundária (em

regeneração) e primária, com destaque para a

presença de árvores como canela, embaúba e

o manacá - que na primavera fica muito

bonita por causa das flores.

Acessibilidade

Além disso, os parques estaduais contam com

projetos de acessibilidade. No Parque Villa-

Lobos, localizado na capital, por exemplo, o

visitante vai encontrar o Circuito das

Árvores, uma trilha acessível que consiste em

uma passarela que chega até 3,5 de altura e

tem uma extensão de 120 metros.

Quem visita o Jardim Botânico, também na

capital, pode conhecer a Trilha da Nascente,

que foi totalmente projetada para atender

cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida

ou deficientes visuais. O local é uma passarela

de madeira fixa, projetada para não causar

impacto na Mata Atlântica. Plana, ela guia o

visitante até uma espécie de observatório da

nascente do Rio Ipiranga.

Outro local que tem acessibilidade é a Trilha

do Silêncio, que fica no Parque Estadual do

Jaraguá, também na capital paulista. Ela

conta com corrimões e placas com

informações em braile. Lá, o único som que

pode ser ouvido é o da natureza.

Veja abaixo as trilhas do Estado com links

para mais informações

Trilhas com baixa dificuldade

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Trilha da Nascente do Riacho do Ipiranga

no Jd. Botânico

Trilha da Brejaúva e Palmáceas no PE

Campina do Encantado

Trilha dos Jequitibás no PE Vassununga

Trilha do Rio Paraíbuna no PESM Núcleo

Cunha

Trilha do Passareúva no PESM Núcleo

Itutinga-Pilões

Trilha do Silêncio no Parque Estadual do

Jaraguá

Trilha do Itinguçu no Estação Ecológica

Jureia-Itatins

Trilha das Árvores Gigantes no PE Porto

Ferreira

Trilha da Vida no Parque Ecológico do

Guarapiranga

Trilha da Saúde na Floresta Estadual

Edmundo Navarro de Andrade (FEENA)

Trilhas de dificuldade média

Trilha das Cachoeiras no PESM - Núcleo

Cunha

Trilha do Poço das Antas no PE Ilha do

Cardoso

Trilha do Morro do Diabo no PE Morro do

Diabo

Trilha Subaquática no PE da Ilha Anchieta

Trilha Monumentos Históricos Caminhos

do Mar no PESM - Núcleo Itutinga-Pilões

Trilha do Saco Grande no PE da Ilha

Anchieta

Trilha do Poção no PESM Caraguatatuba

Trilha do Mirante da Anta no PE

Intervales

Trilha do Mirante no PESM - Núcleo

Curucutu

Trilha do Garcez no PESM - Núcleo Santa

Virgínia

Trilhas de alta dificuldade

Trilha do Rio Bonito no PESM - Núcleo

Cunha

Trilha do Corisco no PESM - Núcleo

Picinguaba

Trilha do Baepi no PE Ilhabela

Trilha Piscinas da Lage no PE Ilha do

Cardoso

Trilha Divisor das Águas no Parque

Estadual Intervales

Trilha do Pai Zé no PE do Jaraguá

Trilha da Pedra Grande no PE da

Cantareira

Para mais informações, basta acessar o site da

Fundação Florestal da Secretaria do Meio

Ambiente ou pelo aplicativo Parques SP.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22941362&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22944718&e=577

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 18/05/2019

Santo André inclui cláusula de segurança

no acordo com Sabesp

No projeto de lei encaminhado à Câmara em

que pede autorização para acordo com a

Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo), o governo

do prefeito de Santo André, Paulo Serra

(PSDB), inclui item que trata sobre hipótese

de romper a concessão, inicialmente por 40

anos, em caso de privatização da empresa

paulista. O Paço registra a alternativa no

artigo 14º da proposta, abrindo margem de

segurança para ruptura do convênio se houver

mudança no cenário - atualmente, a estatal é

de capital aberto, mas a maior parte das ações

continua sob as rédeas do governo do Estado.

'Todos os ajustes autorizados por esta lei

somente permanecerão válidos enquanto a

Sabesp mantiver sua condição de empresa

controlada pelo Estado de São Paulo', sustenta

o artigo mencionado. A matéria foi

encaminhada pela administração andreense ao

Legislativo depois da assinatura do protocolo

de intenções entre a gestão tucana e a Sabesp

visando negociar convênio que possa equalizar

a dívida da ordem de R$ 3,4 bilhões,

assegurar investimentos na rede de

distribuição - estimativa em torno de R$ 700

milhões - e adotar medidas para encerrar

casos recorrentes de falta d'água na cidade.

A empresa estadual fornece hoje 95% de água

no atacado ao município. O passivo se dá

justamente devido à diferença do montante

pago por Santo André em relação ao valor da

tarifa cobrada pela Sabesp desde a década de

1990. A proposta municipal de gestão

compartilhada com o Semasa (Serviço

Municipal de Saneamento Ambiental de Santo

André) prevê a concessão dos serviços de

distribuição de água e esgoto, mantendo,

contudo, sob a alçada da autarquia andreense,

as atividades de varrição, gestão ambiental e

resíduos sólidos.

A ponderação estipulada no projeto da gestão

local se dá após terem esfriado as tratativas

de privatização neste ano, embora a situação

não seja completamente descartada no radar

do governo de João Doria (PSDB). O secretário

estadual da Fazenda e Planejamento, Henrique

Meirelles (MDB), sinalizou, em entrevistas,

que a privatização ou capitalização da Sabesp

não irá se concretizar em 2019. A operação de

privatização, segundo levantamento, renderia

aos cofres públicos paulistas uma receita de

cerca de R$ 10 bilhões ou, no caso de

capitalização, R$ 5 bilhões, sendo R$ 4 bilhões

à empresa, e estava prevista no orçamento

aprovado no fim do exercício de 2018.

O governo paulista detém atualmente 50,3%

das ações, enquanto que o restante é

negociado em bolsas de valores no Brasil e no

Exterior. Apesar da linha encampada por Doria

de concessões para diminuir o tamanho do

Estado, a proposta específica da Sabesp,

portanto, entrou em banho-maria em São

Paulo. Dentro da projeção de capitalização da

empresa, a ideia já fomentada durante a

gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) era criação

de uma holding que administraria a fatia

estadual. A decisão definitiva não foi tomada

neste sentido. A Sabesp é comandada hoje

por Benedito Braga, que substituiu Karla

Bertocco Trindade no posto.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22957198&e=577

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Veículo: Jornal de Piracicaba

Data: 18/05/2019

Adinorte notifica e cobra plano de ação de

empresas sobre despejo

O presidente da Adinorte (Associação das

Empresas do Distrito Industrial Uninorte) em

Piracicaba, Erich Gomes, disse ontem que

empresários instalados no complexo são

notificados e cobrados de um plano de ação,

quando constatado obdespejo irregular na ETE

(Estação de Tratamento de Estoto) existente

no distrito para captação de efluentes

orgânicos.

Ele admitiu a possibilidade de haver despejo

de esgoto industrial ou químico, mas não em

quantidades como as denunciadas pelo

vereador e servidor do Semae (Serviço

Municipal de Água e Esgoto) ao Ministério

Público.

Segundo Erich, desde 2016, a Adinorte tenta

passar a responsabilidade da ETE para o

Semae. Ele destacou que a entidade não tem

como fiscalizar ou punir os empresários que

por ventura despejam resíduos industriais,

que descompensam o funcionamento da

estação.

O empresário disse que a associação tem

feito o papel dela e, para isso, conta com

a Cetesb (Companhia de Saneamento do

Estado de São Paulo) e o Semae. Ele contou

que a Adinorte foi atuada em R$ 120 mil pela

Cetesb por conta de despejo irregular. 'Meu

trabalho tem sido esse, tentar conscientizar os

empresários e recorrer das multas da Cetesb',

afirmou.

Gomes disse que aguarda a outorga do DAEE

(Departamento de Águas e Energia

Elétrica) para fazer a transposição do esgoto

produzido no distrito industrial para uma

adutora que levará os efluentes até a ETE

Capim Fino. 'A Cetesb emitiu a liberação há

um mês agora falta do Daee', afirmou.

Segundo ele a obra vai custar R$ 250 mil aos

cofres da associação, mais que o dobro da

multa aplicada pela companhia.

O empresário disse que tem consciência de

que o distrito não pode cometer crime

ambiental, o que ele condena, porém, afirmou

que desde 2015 os empresários têm

atravessado a crise que atinge todo o país. No

distrito são cerca de 70 empresas instaladas e

em atividade. Segundo ele, cada unidade

deveria ter sua estação própria para

tratamento dos resíduos gerados, mas admitiu

que não é essa a realidade. 'Existem

empresário e empresário a grande maioria não

tem estação', falou.

'A Adinorte tem feito o trabalho dela,

solicitamos laudos que custam R$ 700 junto à

empresa credenciada na Cetesb apontando

um plano de ação para essas empresas que

fazem o despejo incorreto', explicou. 'O asfalto

aqui tem 20 centímetros de espessura e foi

feito pela Adinorte, a segurança também é por

conta da associação', exemplificou.

Beto Silva

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22962201&e=577

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Veículo: O Estado de S.Paulo

Data: 18/05/2019

Deslizamento de morro bloqueia estrada

e isola costa sul de Ilhabela

- São Paulo - Estadão

José Maria Tomazela , O Estado de S.Paulo

O deslizamento de toda a encosta de um

morro, neste sábado, 18, bloqueou

completamente a rodovia Perimetral Sul (SP-

131), e isolou a costa sul de Ilhabela, no

litoral norte do Estado de São Paulo. Uma casa

construída no morro desabou, mas o imóvel já

estava interditado pela Defesa Civil e não

havia ninguém nele. O deslizamento arrastou

árvores e postes de energia elétrica. A

concessionária desligou a energia em parte da

região do Piúva, onde houve o acidente, para

que as equipes iniciassem a remoção da

barreira.

Deslizamento de morro bloqueia estrada e

isola costa sul de Ilhabela

Toda a encosta de um morro deslizou e a barreira encobriu a rodovia Perimetral, em Ilhabela, litoral norte do Estado de São Paulo Foto: Tribuna do Povo/Divulgação

A prefeitura acionou a Coordenadoria de

Defesa Civil do Estado de São Paulo e o

Instituto Geológico para avaliar a

estabilidade do local. Ao menos duas casas

foram interditadas por segurança - uma delas

havia desabado parcialmente nesta sexta-

feira. Na área isolada, a Unidade Básica de

Saúde (UBS) foi aberta e está de prontidão

para atender os moradores, impossibilitados

de se locomover para outras unidades do

município. A Estrada de Castelhanos,

importante ligação interna da ilha, está

interditada desde sexta, devido à queda de

barreiras e árvores.

As chuvas torrenciais que atingem o litoral

norte já deixaram mais de 100 pessoas

desalojadas na região. Conforme a Defesa

Civil, 21 pessoas estão desabrigadas em

Ilhabela. Em Caraguatatuba, o

transbordamento de córregos desalojou outras

26. Também há desabrigados em São

Sebastião, onde 22 pessoas estão em abrigos.

Em Ubatuba, 54 pessoas estão fora de suas

casas.

Castigada pelas chuvas, a região já tem mais

de 100 desalojados Foto: Tribuna do

Povo/Divulgação

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,deslizame

nto-de-morro-bloqueia-estrada-e-isola-costa-

sul-de-ilhabela,70002834221

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Veículo: Portal do Governo SP

Data: 16/05/2019

Conheça os parques urbanos da capital

para passear com o cachorro | Governo

do Estado de São Paulo

É importante verificar as regras e normas de

conduta de cada local, como a exigência do

uso de guia e coleira nos cães, por exemplo

Quem gosta de levar o cachorro para passear

pode aproveitar alguns parques da capital

paulista. A Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente conta com diversos parques

urbanos que permitem a entrada de animais

de estimação. São eles o Villa-Lobos,

Jequitibá, Juventude, Belém, Pomar

Urbano, Alberto Löfgren, Cândido

Portinari e Guarapiranga.

É importante verificar as regras. É permitida a

entrada de cães desde que estejam com guia

e coleira. No caso das raças mastim

napolitano, pit bull, rotweiller e american

staffordshire terrier precisa atender também à

legislação municipal. É necessário também,

além da guia e coleira, o uso de focinheira e

enforcador.

Vale lembrar que as regras devem ser

seguidas para evitar brigas entre os próprios

animais e trazer mais segurança para os

demais usuários. As instituições solicitam que

as fezes do animal sejam coletadas, para

deixar o ambiente limpo para os próximos

usuários. Após a coleta, também solicita aos

visitantes o descarte adequado.

O professor Diego Soares diz que nunca

esquece seus saquinhos de coleta. “É

importante trazer com a gente os sacos

coletores. Assim, respeitamos todos que estão

no parque e não sujamos o lugar. Todos

devem trazer e fazer sua parte”, afirma.

Nos Parques Villa-Lobos, Cândido Portinari e

Juventude, há o Espaço Canino. Nestes locais

os animais podem ficar soltos e brincar com

equipamentos disponíveis.

Para a aposentada Denise Romualdo levar seu

cachorro no parque todo domingo é bom para

ela e para o pet. “Eu sempre venho caminhar.

Então no fim de semana eu aproveito e levo

meu cachorro. Assim ele tem um passeio

diferenciado também”, conta.

As orientações os proprietários de cães

encontram-se em placas distribuídos na área

dos parques e na entrada dos Espaços

Caninos. Saiba mais sobre os parques

estaduais e reservas aqui.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/con

heca-os-parques-urbanos-da-capital-para-

passear-com-o-cachorro/

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Veículo: Defesa Agência de Notícias

Data: 17/05/2019

MPF quer garantir participação popular

em debates sobre área de proteção

ambiental no litoral norte paulista

- Defesa

O Ministério Público Federal cobrou da

Fundação Florestal informações detalhadas

sobre o andamento dos trabalhos para a

implementação do plano de manejo da Área

de Proteção Ambiental Marinha Litoral Norte

(APAMLN). Comunidades tradicionais da região

têm relatado que as consultas sobre os

encaminhamentos foram suspensas e

manifestado receio de que o texto acabe

aprovado sem que moradores e pescadores

artesanais sejam ouvidos.

O MPF deu prazo de 15 dias para que a

Fundação, responsável pela condução do

processo, apresente esclarecimentos sobre a

previsão de retomada das reuniões com essas

comunidades e um cronograma das atividades

para a elaboração do plano de manejo.

Embora o órgão já tenha indicado

informalmente que pretende dar continuidade

às discussões no segundo semestre deste ano,

o prazo inicial para o encerramento dos

trabalhos terminaria em julho, o que tem

deixado as populações locais apreensivas.

“Necessário se faz obter da Fundação Florestal

um posicionamento oficial quanto à retomada

das reuniões setoriais, do cronograma de

discussões com a população, bem como que

assuma o compromisso na elaboração do

plano de manejo de forma participativa, com a

máxima transparência, e considerando as

peculiaridades das comunidades tradicionais”,

afirmou a procuradora da República Walquiria

Imamura Picoli. Ela é responsável pelo

procedimento do MPF para acompanhar o

assunto, cuja conclusão, prevista para este

mês, foi prorrogada em um ano.

O MPF exige também que a Fundação envie à

Procuradoria da República em Caraguatatuba

e aos representantes das comunidades

tradicionais e de pescadores artesanais do

litoral norte uma minuta atualizada do texto e

do mapa relativos ao zoneamento da APAMLN

tão logo esteja disponível, com antecedência

mínima de 20 dias da retomada das reuniões

sobre a área de proteção. Desde as últimas

reuniões, a falta de informações claras sobre o

zoneamento e os usos que serão permitidos

no local tem prejudicado a compreensão das

comunidades, que, sem subsídios mínimos,

não conseguem estabelecer a defesa de seus

próprios interesses.

Criada em 2008, a APAMLN é composta por

áreas marinhas dos municípios de Ubatuba,

Caraguatatuba, Ilhabela e São Sebastião. A

unidade foi instituída para proteger e garantir

o uso racional dos recursos ambientais da

região, com vistas ao desenvolvimento

sustentável.

https://defesa.com.br/3889/mpf-quer-

garantir-participacao-popular-em-debates-

sobre-area-de-protecao-ambiental-no-litoral-

norte-paulista/

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Data: 20/05/2019

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Globo News Especial

Data: 19/05/2019

Arboviroses, o avanço do mosquito -

Parte I

Duração: 00:15:50

Transcrição

Dois mil e dezenove começou trazendo de

volta às doenças transmitidas pelo mosquito

Aedes aegypti, o número de casos de

chikungunya cresceu mais de trezentos por

cento nos dois primeiros meses desse ano em

relação ao mesmo período do ano passado.

A edição das quatro está de volta contando

para vocês que os casos de dengue

aumentaram quatro vezes nos primeiros três

meses de dois mil e dezenove em relação ao

início do ano passado. [...]

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

99318B400BA0271D8D06DB2F61C8F92D90D7

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Data: 20/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 20/05/2019

Aos poucos, canudos plásticos saem de

circulação na região

Embora apenas Ribeirão Pires tenha lei que

obriga o fornecimento de itens biodegradáveis,

estabelecimentos de outras cidades já aderem

à medida

Yasmin Assagra

[email protected]

Moradores e comerciantes do Grande ABC já

aderem à mudança de comportamento de

cidades como São Paulo e o Rio de Janeiro,

onde canudos de plástico foram proibidos

como medida de preservação ambiental.

Apenas Ribeirão Pires conta com lei em vigor

que determina que estabelecimentos forneçam

itens biodegradáveis, no entanto, as demais

cidades já estudam seguir o exemplo. De olho

na tendência, empreendedores da região se

antecipam à obrigatoriedade e passam a

fornecer objetos sustentáveis.

Ambientalistas alertam que o uso excessivo

dos canudos de plástico se tomou ameaça ao

meio ambiente. Estimativa do Fórum

Econômico Mundial é a de que haja 150

milhões de toneladas métricas de plásticos nos

oceanos e que haverá mais plástico do que

peixes nos mares até 2050.

Professora e pesquisadora da escola da saúde

da USCS (Universidade Municipal de São

Caetano), Marta Marcondes alerta a

necessidade de se evitar que o plástico

prejudique toda a cadeia alimentar. “Não

podemos produzir resíduos e achar que eles

vão sumir do nosso planeta. Estou todos os

dias fazendo análises próximo de rios e o que

eu mais vejo nos locais são esses materiais. O

plástico está saturando os oceanos e essas

mudanças de atitudes são importantes. Os

passos são curtos e necessários.”

De acordo com Antônio Almeida, 59,

proprietário de restaurante em Mauá, o

estabelecimento tem 73 anos e só agora a

preocupação com o material dos canudos

surgiu. Antes mesmo de o utensílio de plástico

ser proibido pelo poder público, o local já

realizou a troca dos itens por modelos

biodegradáveis. “Desde que soubemos da

movimentação sobre essa causa, trocamos os

canudos e aderimos a esse apelo. É a nossa

contribuição para essa causa”, pontua.

A Abiplast (Associação Brasileira da Indústria

do Plástico) afirma trabalhar diariamente para

efetivar a economia circular no processo

produtivo do setor. Além disso, a instituição

motivou a criação da rede de cooperação para

o plástico, que reúne toda a cadeia produtiva

estendida do material e se dedica a estudar

modelos de logística reversa e melhorias no

design de embalagens.

LEIS

Desde outubro de 2018, a Prefeitura de

Ribeirão Pires conta com a Lei 6.295, que

dispõe sobre a obrigatoriedade de

restaurantes, bares, lanchonetes, ambulantes

e simulares autorizados a usarem e

fornecerem canudos de papel biodegradável

ou reciclável individual e embalados com

material semelhantes. Em caso de

descumprimento, a multa é de R$ 3.000-sobe

para R$ 6.000 em caso de reincidência.

Entre as demais, apenas São Caetano e Mauá

informaram que já possuem estudos sobre o

tema.

MAUA.

Utensílios ecologicamente corretos já são

distribuídos

Opção ecológica está no radar de empresas e

empreendedores

A busca por produtos biodegradáveis também

se torna oportunidade de negócio.

Empreendedor da loja Só Canudos, em Santo

André, Douglas Negrisolli percebeu que

faltavam produtos para atacado com essa

tendência e investiu em saídas sustentáveis

para o comércio, em parceria com a

Plastifarma, também da cidade. “Quem já está

no comércio e precisa de canudos baratos,

talvez não troque o plástico por algum

material com maior preço. E precisávamos

pensar em algo para ajudar. Hoje, vendemos

para o Brasil inteiro e sentimos que a

demanda continua altíssima”, conta.

http://cloud.boxnet.com.br/y3hdrfvv

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Data: 20/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna de Santos

Data: 20/05/2019

Importância da zeladoria urbana

Há carências enormes nos municípios

brasileiros. A infraestrutura é deficiente, com a

necessidade de investimentos em saneamento

básico, drenagem urbana, pavimentação de

mas e avenidas, transportes e mobilidade. As

demandas se multiplicam ainda em outras

áreas fundamentais, como educação, saúde e

assistência social, e as prefeituras são

solicitadas, a todo instante, para dar solução a

essas questões. Sua capacidade orçamentária

é, entretanto, limitada, e a realização de obras

e serviços depende, na maioria dos casos, de

repasses de verbas estaduais e federais.

As responsabilidades dos municípios têm sido

aumentadas, e contrastam com a queda das

receitas próprias. A saúde desponta como um

dos principais problemas, obrigando as

prefeituras a destinar cada vez mais verbas

municipais para garantir o atendimento básico

da população, em unidades de pronto-

atendimento (UPAs), policlínicas, ambulatórios

de especialidades e hospitais. As

transferências de recursos estaduais e federais

são sempre insuficientes e a população sofre

com isso.

A qualidade de vida das pessoas nas cidades

não depende apenas das grandes obras e

programeis complexos. Eles são

evidentemente necessários basta observar as

carências na coleta e tratamento de esgotos

no Brasil, a precariedade do transporte

coletivo e o déficit habitacional que persiste

mas há um conjunto de ações, mais simples e

ao alcance das municipalidades, que diz

respeito à zeladoria dos municípios.

Essa questão remete à manutenção de

calçadas públicas (além de fiscalizar as

particulares), serviços permanentes nas vias

públicas (conserto de buracos e

repavimentação pontual e localizada), limpeza

da cidade, poda de árvores, instalação e

conservação do mobiliário urbano, como

lixeiras, abrigos de ônibus e placas de

sinalização, cuidado com prédios onde se

localizam escolas e equipamentos de saúde,

evitando sua deterioração.

Em Santos, onde é menor a demanda por

obras de infraestrutura, especialmente na Orla

e na Zona Intermediária, cresce a importância

da zeladoria, reclamada pela população a todo

instante. A falta de manutenção do Parque

Municipal Roberto Mário Santini, no Emissário

Submarino, é exemplo disso, tendo recebido

fortes críticas na Câmara Municipal. O

presidente da Casa, vereador Rui de Rosis

(MDB), apresentou requerimento a respeito, e

afirmou a situação é cada vez pior, com

42.766 m3 abandonados. A degradação do

local gera prejuízos a moradores e turistas e

representa sério dano à memória daqueles

que foram homenageados no parque, como é

o caso da imigração japonesa no Brasil.

O abandono constatado é exemplo da falta de

empenho na área, que exige urgentes

providências. O parque, importante espaço

público, deve ser imediatamente revitalizado e

as falhas de conservação resolvidas.

http://cloud.boxnet.com.br/y6kghgff

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Data: 20/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Globo online

Data: 20/05/2019

Artigo: Licenciamento ambiental para

destravar empreendimentos

O Brasil não tem uma Lei Geral de

Licenciamento Ambiental. Hoje, as regras para

o licenciamento são confusas, subjetivas e

garantem perigosa discricionariedade aos

órgãos licenciadores e fiscalizadores, o que

gera insegurança jurídica e inviabiliza

inúmeros empreendimentos. Além disso, a

fiscalização, que já sofre com falta de

estrutura e pessoal, desperdiça boa parte de

seus quadros em análises intermináveis de

obras que podem nunca vir a ser implantadas,

perdendo braços no acompanhamento pós-

licenciamento, que é comprovadamente mais

efetivo.

É consenso que precisamos seguir os

exemplos da maior parte dos países

desenvolvidos e determinar o rito do

licenciamento em legislação federal. A

divergência entre setor produtivo e

ambientalistas são os termos desse rito. O

desafio é fazer com o que o desenvolvimento

seja promovido mantendo, simultaneamente,

as sustentabilidades econômica e ambiental.

A princípio, o relatório para esta nova lei

contempla quatro grandes inovações. A

primeira delas é a Avaliação Ambiental

Estratégica (AAE). Trata-se de um instrumento

que permite que o poder público produza

estudos de impacto ambiental amplos para

criar zonas de desenvolvimento. Sabendo-se

previamente as medidas compensatórias e

mitigatórias necessárias para instalar um

empreendimento na área, torna-se possível

um processo de licenciamento simplificado,

facilitando o desenvolvimento regional sem

abrir mão da proteção ao meio ambiente.

Outro avanço é a Licença por Adesão e

Compromisso (LAC). Existem diversos

empreendimentos comuns de impacto

conhecido nos quais, hoje, o requerente é

obrigado a entregar estudos que são frutos de

operações de “copia e cola”, ou seja,

burocracia custosa que poderia ser dispensada

sem nenhum prejuízo à fiscalização e ao

controle. Esse dispositivo possibilitará que

iniciativas de baixo e conhecido impacto

possam ser licenciadas de maneira

simplificada, desde que o empreendedor se

comprometa formalmente a tomar todas as

medidas exigidas pelo órgão licenciador.

A terceira inovação é a Licença de Operação

Corretiva (LOC). Empreendimentos

implantados sob legislação anterior à atual são

obrigados a parar suas atividades e passar por

todo o processo de licenciamento ambiental

iniciando do zero. A ideia é permitir que,

enquanto se adequem – passando por um

processo com critérios objetivos e prazos

determinados –, esses negócios possam

continuar funcionando, evitando prejuízos

monumentais.

A quarta é a licença simplificada para

atividades de baixíssimo impacto ou, no caso

de obras de saneamento, impacto positivo.

Não faz sentido exigir que, por exemplo, um

agricultor que planta milho, seja obrigado a

passar por um processo complexo de

licenciamento, começando do zero,

simplesmente para mudar, no ano

subsequente, a espécie de grão que será

plantado exatamente no mesmo território da

plantação anterior. Ou ainda, que uma obra

para tratar água ou esgoto seja tratada como

empreendimento poluidor, quando, na

verdade, o saldo da estrutura é positivo para o

meio ambiente.

O relatório que apresentarei em plenário ainda

não está pronto. Estou escutando todos os

setores da sociedade civil que serão

impactados pela matéria. De todo modo,

acredito ser de fundamental importância levar

a público os princípios que estão norteando

meus trabalhos. Eu me empenho para aprovar

um texto que garanta regras claras, determine

prazos razoáveis e poupe tanto o

empreendedor quanto o fiscalizador do inferno

burocrático no qual nos encontramos.

Kim Kataguiri é deputado federal (DEM-SP)

http://cloud.boxnet.com.br/y5hjrdxo

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Data: 20/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Destak Jornal

Data: 20/05/2019

MP do saneamento perde prioridade e

deve ‘caducar’ no Congresso

Brasil

Texto que estabelece novas medidas para o

setor é criticada por governadores e deverá

dar espaço para outros temas de interesse do

Planalto

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Faltando exatos 15 dias para "caducar", ou

seja, perder a sua validade, a Medida

Provisória 868/2018 deverá ser deixada de

lado pelo Congresso Nacional nesta semana. A

proposta, que institui um novo marco legal no

saneamento do país teria que ser votada até o

dia 03 de junho, porém a articulação do

governo estará focada em outras MPs.

A articulação do Palácio do Planalto irá

priorizar a votação da MP 863/2018, que

libera o capital estrangeiro em empresas

aéreas e expira em 23 de maio, e da MP

866/2018, que autoriza a criação da empresa

pública NAV Brasil Serviços de Navegação

Aérea S.A e caduca em 30 de maio.

Além disso, a base do governo busca um

acordo para apreciar a MP 870/2019, da

estrutura administrativa, logo após a votação

das outras duas medidas que têm prioridade.

A base quer reverter a derrota na Comissão

Especial do Congresso que tirou o Conselho de

Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do

Ministério da Justiça e entregou para o

Ministério da Economia.

"As MPs que precisam ser efetivamente

votadas antes são a 863 e a 866, porque

estão para vencer. As demais, vencem no

mesmo dia, em 3 de junho, então, não tem

problema em haver, caso haja uma

consciência entre os líderes, uma inversão

para trazer a 870 logo na sequência",

comentou o líder do governo na Câmara,

Major Victor Hugo (PSL-GO).

O Major afirmou que defende a necessidade da

MP do Saneamento, porém reconheceu que

não será fácil aprovar o texto. "É uma medida

muito importante, mas para eu falar que

passa tranquilo já é uma expressão. O que

posso dizer é que vamos nos esforçar para

passar. Tem uma mobilização muito grande

dos setores, os estados também estão

preocupados com isso, e a gente quer aprovar

todas as MPs possíveis na semana que vem",

disse.

Polêmica

Um dos últimos atos do presidente Michel

Temer (MDB) e apoiado por Jair Bolsonaro

(PSL), o projeto autoriza a União a participar

de um fundo para financiar serviços técnicos

especializados para o setor de saneamento.

Também determina que a regulamentação de

águas e esgotos, hoje uma atribuição dos

municípios brasileiros, se torne

responsabilidade do governo federal, através

da Agência Nacional de Águas (ANA).

Pelo texto, a ANA ficaria responsável por

regular as tarifas cobradas e estabelecer

mecanismos de subsídio para populações de

baixa renda. Já os contratos de saneamento,

passariam a ser estabelecidos por meio de

licitações, facilitando a criação de parcerias

público-privadas.

Na Câmara, alguns deputados apostam que a

MP só será aprovada se houver um esforço

pessoal do presidente da Casa, Rodrigo Maia

(DEM-RJ), nesse sentido. Embora ele tenha

defendido a proposta recentemente,

parlamentares afirmam que o democrata

ainda não entrou diretamente na negociação

da medida.

A principal reivindicação de deputados de

oposição é a retirada do artigo 13 do texto da

MP aprovado na comissão especial. O intuito é

que a medida não exclua a possibilidade de

empresas estaduais firmarem os chamados

contratos de programa, que permitem às

estatais que prestem serviço de saneamento

aos municípios sem a realização de licitação.

Assim, as companhias públicas

permaneceriam com prioridade no mercado e,

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Data: 20/05/2019

39

Grupo de Comunicação

de acordo com esses deputados, seguiriam

valorizadas.

A mesma pressão é feita por governadores de

24 estados, que iniciaram uma ofensiva contra

a MP. Com isso, a líder do governo no

Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-

SP) já admite fazer alterações na proposta.

"Eles [governadores] querem um ajuste, mas

aí ajusta no plenário, é só fazer acordo, no

acordo a gente constrói tudo aqui nesta Casa",

afirmou.

https://www.destakjornal.com.br/brasil/detalh

e/mp-do-saneamento-perde-prioridade-e-

deve-caducar-no-

congresso?ref=SEC_Destaques_brasil

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Data: 20/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Fantástico / TV Globo

Data: 19/05/2019

Uso de agrotóxicos em lavoura ameaça

abelhas

Nos últimos meses, milhões de abelhas foram

encontradas mortas em estados brasieiros.

Situação ameaça equilíbrio das áreas de

cultivo.

https://globoplay.globo.com/v/7627474/progr

ama/

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Data: 20/05/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO PAINEL Crise faz políticos sondarem humor das Forças

Armadas; militares não endossariam aventura -

No fio da navalha A escalada no tom de

apoiadores do presidente contra o Congresso e o

STF nas convocações para atos no dia 26 fizeram

líderes políticos de diversas siglas sondarem os

ânimos das Forças Armadas. Os relatos são de

que, neste momento, não há risco de embarque

dos militares em “uma saída não constitucional”.

Esta semana é decisiva. Se Jair Bolsonaro

mantiver o discurso de que é vítima de uma

conspirata, parlamentares avaliam que a relação

com o Legislativo chegará a ponto de não

retorno.

Desencapado Em blogs de apoiadores de Carlos

Alberto Brilhante Ustra, torturador da ditadura,

surgiu texto atribuído a um general da reserva

que fala em “revolução cidadã”. Ele pede que

Bolsonaro “lidere o povo” e aponte quem são os

achacadores.

Ajuizados Integrantes da ala técnica do governo

e de parte da bancada do PSL tentam mudar o

mote das convocações. A ideia é redirecionar os

chamados para uma pauta positiva, de defesa da

reforma da Previdência, de Sergio Moro e até

mesmo do presidente, sem ataques às

instituições.

Caminho do bem O PSL discute na terça (21)

como, institucionalmente, vai se portar diante do

protesto. O tema divide a bancada. “Eu,

pessoalmente, trabalho para que as pessoas

entendam que o diálogo faz parte da atividade

política”, diz o Delegado Waldir (PSL-GO), líder

do partido.

Lá e cá Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do

governo no Congresso, vê os atos como “um tiro

no pé”. O Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder na

Câmara, pensa diferente.

Que rei sou eu? Bolsonaro quer usar os atos

para mostrar força. Sua bancada monitora o

debate nas redes. A meta é levar mais gente às

ruas do que o protesto da última quarta (15)

contra a política educacional.

Raiz Até agora, os chamados disparados no

WhatsApp miram o núcleo mais radical do

bolsonarismo. Há um esforço para reengajar

caminhoneiros. Nos grupos, os mais inflamados

tratam o Congresso e o STF como “um câncer”.

Raiz 2 “O ideal é todos partirem para Brasília

(…). Fechar o Congresso e sitiar aquele povo.

Chamar o Bolsonaro para tomar uma atitude. Se

não deixarem, as Forças Armadas”, diz áudio de

um dos líderes.

Peito de aço Apesar da tensão no ambiente

político, a equipe econômica acredita que a

reforma da Previdência está “blindada”, graças à

ponte estabelecida diretamente entre Paulo

Guedes e Rogério Marinho com o presidente da

Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a cúpula da

comissão que analisa o projeto.

Peito de aço 2 Há temor, porém, de que

manifestações com foco no Congresso acabem

contaminando o clima no Legislativo de modo a

inviabilizar que, mesmo pessoalmente engajado,

Maia consiga fazer a proposta andar.

Sonho meu Simpatizantes de Olavo de Carvalho

dentro do PSL pensam diferente. Acham que, sob

pressão, o centrão vai se render e analisar a

reforma com mais celeridade.

Menos é mais O presidente da OAB, Felipe Santa

Cruz, entrega a Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta

segunda (20), documento que destrincha o

pacote anticrime do ministro Sérgio Moro

(Justiça). Dez propostas são alvo de crítica ou

rechaço de advogados e juristas.

Menos é mais 2 A mudança nas regras que

caracterizam legítima defesa de policiais —o

chamado excludente de ilicitude— e a gravação

de conversas de advogados com clientes

deveriam ser excluídas da proposta, segundo a

OAB.

Mapa da guerra O presidente da Comissão de

Constituição e Justiça, Felipe Francischini (PSL-

PR), vai conversar com o coordenador da Frente

Armamentista, Loester Trutis (PSL-MS), para

verificar quais dos projetos que tratam do porte

de arma no colegiado poderiam ser levados

adiante.

Plano B Francischini busca alternativa caso o

decreto das armas de Bolsonaro seja derrubado

por ter a constitucionalidade questionada.

TIROTEIO

Temos que romper o sistema. Sou a favor de

‘redespertar’ a população e apontar que o

problema ainda não terminou

Do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança

(PSL-SP) sobre as manifestações convocadas

para o próximo domingo (26)

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/20/crise-faz-politicos-sondarem-humor-das-forcas-armadas-militares-nao-endossariam-aventura/

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Data: 20/05/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: STF decidiu de forma

conservadora em mais de 60% das vezes

em 2018

Marcus Leoni/Folhapress

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu de

forma conservadora, legalista e favorável ao

Estado em 63% dos casos julgados em 2018

sobre matérias trabalhistas, de saúde, tributárias

e penais.

TOGA

No mesmo período, 33% das decisões tiveram

viés progressista e pró-sociedade. O restante

terminou empatado. A conclusão é do Anuário da

Justiça Brasil 2019, da editora Consultor Jurídico,

que será lançado no dia 29 deste mês.

O estudo também compara as votações de cada

um dos onze ministros da corte. Carmen Lúcia foi

a que mais se alinhou às teses vencedoras

julgadas pelo STF, fazendo-o em 96% de seus

votos.

Por outro lado, Marco Aurélio foi o que mais

defendeu teses vencidas, em 47% dos casos

analisados pelo anuário.

VAI E VEM

A jornalista Helena Bagnoli diz ter sido convidada

e depois “desconvidada” para a assumir a

presidência da Fundação Padre Anchieta, que

administra a TV Cultura.

REDE

Segundo ela, o motivo foi um post no Facebook

declarando voto em Márcio França (PSB),

oponente de João Doria (PSDB) nas eleições

2018.

TEMPO

Bagnoli diz que, após ter passado por um

processo seletivo de quase dois meses, foi

convidada para ocupar o cargo pelo secretário da

Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão. No

dia seguinte, foi informada por um conselheiro da

fundação que a sua indicação foi cancelada.

VIRA...

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa

afirma que a escolha do presidente da fundação

cabe ao conselho da entidade, que indicou José

Roberto Maluf.

... VIROU

A Fundação Padre Anchieta diz em nota que o

processo seletivo vem evoluindo e estabeleceu

uma série pré-requisitos e critérios.

MIRIM

A Câmara Municipal vai lançar nesta terça (21)

um conselho formado por crianças entre 6 e 12

anos. O projeto é do vereador Celso Giannazi

(PSOL).

PAPO ADULTO

O grupo vai se reunir em uma sala decorada aos

sábados a cada 15 dias. A ideia do parlamentar é

que eles relatem problemas nas escolas.

SOBEM AS CORTINAS

Os atores Marieta Severo, Sérgio Mamberti e

Petrônio Gontijo foram à estreia do espetáculo

“Cabaré Transpoético”, no teatro do Sesc

Pompeia, na quinta-feira (16). As atrizes Lucélia

Santos e Beatriz Azevedo estão na peça. Aderbal

Freire-Filho assina a direção da montagem.

CAIXA

O consumo das famílias brasileiras tem potencial

para movimentar cerca de R$ 4,7 trilhões em

2019. O estudo é do IPC Maps e afirma ainda que

essa quantia será responsável por 64,8% da

somatória de bens e serviços deste ano.

CENTROS

Segundo o levantamento, as capitais perderão

espaço no consumo —de 29,6% em 2018 para

28,9% este ano. O interior, no entanto, vai

elevar de 54%, em 2018, para 54,4% a

movimentação de recursos em 2019.

EM CAIXA

Mais de R$ 110 mil da venda de produtos da

marca Tereza, criada para impulsionar

cooperativas formadas por detentos e ex-

detentos, não puderam ser repassadas às

mulheres cooperadas da Penitenciária Feminina 2

de Tremembé, no interior de SP. Segundo o

Humanitas360, isso ocorre porque governo

paulista ainda não firmou termo de parceria com

o instituto.

DISCUSSÃO

A Secretaria da Administração Penitenciária, do

governo de São Paulo, diz que continuam as

tratativas com o Humanitas360 para “adequar o

modelo às normas e leis que tratam do assunto

e, dessa forma, regularizar a transferência de

recursos para as reeducandas”.

MÃOS LIVRES

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Data: 20/05/2019

43

Grupo de Comunicação

E o instituto irá criar a quarta cooperativa de

detentos do país, desta vez no Complexo

Penitenciário de Pedrinhas, em São Luis, no

Maranhão. Um representante do Humanitas360

irá se encontrar com o governador Flávio Dino

(PCdoB) nesta terça-feira (21) para acertar os

detalhes.

EXPORTAÇÃO

A cantora baiana Luedji Luna se prepara para a

sua primeira turnê internacional. A partir de

junho, ela fará shows em cidades como Toronto,

Nova York, Amsterdã, Lisboa e Berlim.

PARTITURA

O presidente e a vice-presidente da Tucca

(Associação para Crianças e Adolescentes com

Câncer), Sidnei e Claudia Epelman, foram ao

concerto da série “Música pela Cura”, na Sala

São Paulo, na semana passada. Os músicos

Thiago Espírito Santo e Joshua Redman tocaram

no espetáculo.

CURTO-CIRCUITO

Rodrigo Sombra lança o fotolivro “Noite Insular:

Jardins Invisíveis”. Na Galeria São Paulo

Flutuante.

O Programa Cidades e Longevidade, do Instituto

de Longevidade Mongeral Aegon, concorre a

prêmio em Tóquio.

O campeonato de bandas Red Bull Breaktime

Sessions recebe inscrições.

Fernando Henrique Cardoso participa do Café

Filosófico CPFL, no Auditório Ibirapuera. Na

quarta (22), às 19h.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo; Colaborou Gabriel Rigoni

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/05/stf-decidiu-de-forma-

conservadora-em-mais-de-60-das-vezes-em-

2018.shtml

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Data: 20/05/2019

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Grupo de Comunicação

Em recuo, Ministério do Meio Ambiente

confirma reunião da ONU em Salvador

Fabiano Maisonnave

Seis dias após anunciar seu cancelamento, o

Ministério do Meio Ambiente voltou atrás e

confirmou a realização, em Salvador, da Climate

Week (Semana Climática) América Latina e

Caribe, evento da Convenção da ONU sobre

Mudanças Climáticas (UNFCCC).

Em nota à imprensa, o Ministério do Meio

Ambiente, comandado por Ricardo Salles, diz que

a decisão foi tomada após conversas com o

Itamaraty e com o prefeito de Salvador, ACM

Neto (DEM), que havia se oposto ao

cancelamento do evento, marcado para os dias

19 a 23 de agosto deste ano.

De acordo com o comunicado, o ministério

“decidiu formular proposta com ênfase na

Agenda de Qualidade Ambiental Urbana e no

Pagamento por Serviços Ambientais, através de

instrumentos financeiros que visem dar

efetividade econômica às atuais e futuras ações

de mitigação e adaptação às mudanças climáticas

no Brasil”.

Ao justificar a decisão na terça-feira (14), Salles

chegou a dizer ao blog da Andréia Sadi que o

encontro seria apenas uma oportunidade para

que os participantes fizessem turismo em

Salvador e comessem acarajé.

Na mesma nota, o ministério afirmou também

que o Brasil participará da COP-25, a Conferência

da ONU sobre Mudanças Climáticas, que seria

realizado no fim de ano no Brasil mas que foi

transferida para o Chile após o presidente Jair

Bolsonaro desistir de sediar o evento.

A gestão ambiental do governo Bolsonaro vem

sendo marcada por uma uma série de medidas

controversas com relação ao ambiente. Ainda na

campanha eleitoral o discurso de Bolsonaro

destoava de todos os outros os candidatos. Era o

único a prometer a saída do Brasil do Acordo de

Paris, assinado por 195 países contra as

mudanças climáticas, e a fusão do MMA com a

Agricultura.

Após pressão interna e externa, essa proposta

não se concretizou, mas o discurso alinhado com

os ruralistas do que com os ambientalistas se

confirmou com outras ações.

Exemplo disso foi a transferência de áreas do

MMA para outros ministérios: o Serviço Florestal

Brasileiro foi para o Ministério da Agricultura e

Agência Nacional de Águas foi para o

Desenvolvimento Regional.

O ministro também extinguiu a estrutura da

Secretaria de Mudança do Clima e Florestas, que

era responsável pelas ações de mudanças

climáticas e combate ao desmatamento. A nova

secretaria, Florestas e Desenvolvimento

Sustentável, não tem estrutura para as questões

de clima e desmatamento.

Outra medida que marcou a gestão foi a

exoneração em massa de servidores do Ibama,

do ICMBio e do próprio ministério e a

participação de diversos militares nos cargos de

chefia ligados ao MMA.

Salles declara ter como prioridade de gestão a

área urbana. Segundo a nota sobre a Climate

Week, esse também deve ser o foco da

participação do ministério no evento.

A Agenda Nacional de Qualidade Ambiental

Urbana tem como frentes os seguintes temas:

lixo no mar, resíduos sólidos, áreas verdes

urbanas, qualidade do ar e saneamento e

qualidade das águas e áreas contaminadas.

A ideia, diz Salles, é lançar programas de sua

agenda periodicamente. O primeiro, sobre lixo no

mar, foi elogiado por ambientalistas, apesar das

diversas críticas aos outros aspectos de sua

gestão.

Leia a íntegra do comunicado:

"O Ministério do Meio Ambiente, através de

entendimentos mantidos nesses últimos dias com

o Prefeito de Salvador, o Ministro das Relações

Exteriores e o novo Secretário-Executivo do

Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, decidiu

formular proposta com ênfase na Agenda de

Qualidade Ambiental Urbana e no Pagamento por

Serviços Ambientais, através de instrumentos

financeiros que visem dar efetividade econômica

às atuais e futuras ações de mitigação e

adaptação às mudanças climáticas no Brasil, a

serem discutidas e apoiadas na Climate Week,

em Salvador, bem como nos eventos

subsequentes até a COP25, no Chile, os quais

deverão contar com a participação deste

Ministério do Meio Ambiente e do Ministério das

Relações Exteriores."

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

5/em-recuo-ministerio-do-meio-ambiente-

confirma-reuniao-da-onu-em-salvador.shtml

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Grupo de Comunicação

Opinião - Marcelo Leite: Vacina da febre

amarela pode proteger contra vírus da zika

Andre Borges - 30.mar.16/Folhapress

Matar dois coelhos com uma cajadada, ou dois

vírus com uma vacina. É o que sugere ser

possível um estudo divulgado em 25 de março na

internet –e não são dois vírus quaisquer, mas o

da zika e o da febre amarela.

Os pesquisadores da UFRJ e da Fiocruz,

coordenados por Jerson Lima Silva, descobriram

que a vacina já em uso contra a febre amarela

consegue evitar também a infecção por zika em

animais.

O artigo saiu num diretório de acesso aberto, o

bioRxiv.org. A equipe avaliou que a informação

era relevante demais para permanecer meses em

avaliação por periódicos especializados.

Por ora a demonstração ocorreu apenas com

camundongos. Não há razão, porém, para

acreditar que o mesmo tipo de proteção cruzada,

como dizem imunologistas, não se repita em

humanos.

“Pode [não funcionar], mas é improvável”, diz

Silva. Ele qualificou o achado como um ovo de

Colombo.

A hipótese de que a vacina da febre amarela

pudesse atuar contra a zika se baseou numa

pista: os vírus pertencem à família dos flavivírus

e são muito semelhantes, o bastante talvez para

que a imunização contra um deles treinasse as

células de defesa a agir contra o outro.

“O Jerson [coordenador do estudo] falou: como

os vírus são muito similares, por que a gente não

testa a vacina da febre amarela?”, afirmou num

comunicado de imprensa Hildemagna Guedes, da

UFRJ, uma das coautoras. O grupo usou dois

tipos de camundongos, animais saudáveis e

outros com deficiências no sistema imune, mais

vulneráveis a uma infecção grave.

Cada conjunto foi dividido em dois subgrupos,

um que recebeu a vacina da febre amarela por

injeção subcutânea e outro tratado com placebo

(uma solução salina). Todos tiveram então o

vírus da zika injetado no cérebro, algo capaz de

provocar uma virose com boa chance de ser letal.

Entre os roedores imunocompetentes, não se

observaram sintomas, e a carga viral no cérebro

foi baixa, em comparação com os que receberam

placebo. Nos animais com deficiência

imunológica, houve redução no número de

mortes e perda de peso depois revertida –

enquanto a maioria dos não vacinados morria.

Há vários grupos no mundo trabalhando no

desenvolvimento de vacinas contra a zika, mas

nenhum passou da fase 2 de testes clínicos. Isso

quer dizer que ainda não ocorreram os estudos

com grandes grupos humanos necessários para

obter autorização de órgãos como FDA (EUA) e

Anvisa (Brasil) para serem aplicados nas

populações em risco.

A pesquisa da UFRJ e da Fiocruz aponta agora

para uma saída potencialmente muito mais

rápida e barata: usar a vacina amarela já

aprovada e disponível. Mas antes será preciso

verificar se a proteção cruzada ocorre também

em macacos, uma investigação bem mais cara.

O estudo consumiu de R$ 300 mil a R$ 500 mil,

na estimativa de Silva (seu grupo conta com

financiamento de várias fontes –Faperj, CNPq e

Finep, entre outras– para diferentes estudos). Ele

calcula que uma pesquisa com primatas ficaria

em mais de R$ 1 milhão.

Parece muito? Nada disso. Imagine quanto o

sistema de saúde pouparia, com recurso a uma

vacina de prateleira, e quanto não teria sido

possível economizar, em dinheiro e sofrimento,

se milhares de crianças e seus pais tivessem

escapado do destino cruel da microcefalia e de

outras sequelas da zika.

A epidemia de zika que assolou o Brasil a partir

de 2015 concentrou os casos de microcefalia no

Nordeste. Das 3.100 crianças e recém-nascidos

afetados, 58,5% eram nordestinas.

A epidemia arrefeceu desde então, mas, assim

como a dengue e a febre amarela, não

desapareceu –e pode voltar com força. Em

janeiro e fevereiro deste ano, registraram-se no

país mais de 2.000 casos prováveis de infecção

com esse vírus.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelol

eite/2019/05/vacina-da-febre-amarela-pode-

proteger-contra-virus-da-zika.shtml

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ESTADÃO Sonhos e realidades do ensino superior no

Brasil –

Opinião - Estadão

José Goldembeg

Universidades foram criadas na Europa quase mil

anos atrás: a Universidade de Bolonha, na Itália,

em 1088 e a de Paris, na França, em 1170, esta

em torno da Catedral de Notre-Dame. Pela de

Universidade Bolonha passaram Dante Alighieri,

Petrarca e muitos outros. Aos poucos elas se

espalharam pela Europa e pelo resto do mundo

em torno de igrejas, em entidades

independentes, muitas vezes criadas pelos

próprios alunos e pelos governos.

No período medieval as escolas das

universidades dedicavam-se principalmente a

estudos de teologia, direito civil e ciências

humanas, mas aos poucos se expandiram para

todos os campos do conhecimento, como

medicina e “ciência experimental”, que

corresponde hoje à área de ciências exatas e

engenharia.

Universidades preparam a mão de obra

altamente qualificada que faz funcionar a

sociedade moderna, desde a produção e

distribuição de energia, água e saneamento, até

agricultura, transporte, habitação, ciências

econômicas e ciências humanas. Preparam

também os pesquisadores que tentam descobrir

os segredos da natureza e abrem caminho para

novos processos e tecnologias para combater

doenças e aumentar o conforto das populações.

Na área de humanidades, estimulam o

desenvolvimento de novas ideias filosóficas e

políticas que podem influir poderosamente no

destino das nações. Historicamente, o melhor

exemplo dessa influência é a enorme ebulição

intelectual e social que levou à Revolução

Francesa, em 1789, e às guerras de libertação

das antigas colônias francesas no Sudeste da

Ásia e da África.

Existem hoje cerca de 10 mil universidades no

mundo, com aproximadamente 200 milhões de

estudantes – em média são 30 universitários por

mil habitantes. No Brasil são 8 milhões de

estudantes (40 por mil habitantes), 1 milhão dos

quais em universidades públicas, gratuitas, e 7

milhões em universidades privadas, que cobram

mensalidades. O acesso ao ensino superior

público no Brasil exige um processo seletivo, já

que as vagas disponíveis são em número muito

menor que o de alunos que competem por elas.

Países estruturaram seu sistema universitário de

formas diferentes: na França e na Itália o ensino

universitário é todo público e gratuito e existem

vagas asseguradas para todos os alunos que

concluem o ensino secundário (que também é

público e gratuito). Existem poucas universidades

privadas, nelas os alunos pagam mensalidades

elevadas.

Nos Estados Unidos é o oposto: existem poucas

universidades estatais (em que os estudantes

pagam pouco) e inúmeras privadas, em que as

mensalidades são elevadas. Cada instituição usa

seus próprios critérios de admissão de alunos. O

que aconteceu nos Estados Unidos é que se criou

também um sistema para os estudantes que não

querem fazer cursos que duram quatro ou cinco

anos, mas cursos técnicos que lhes dão formação

em dois ou três anos e acesso mais rápido ao

mercado de trabalho. Estes são os colleges, ou

colégios comunitários parecidos com as nossas

Fatecs, o Senai e o Sesc, além de algumas

escolas técnicas federais.

Como é natural, algumas universidades se

distinguiram das demais nos EUA, onde o

ingresso é altamente competitivo, como Harvard,

MIT, Princeton, Stanford, Chicago e algumas

outras. É em torno delas que se concentram as

atividades de pesquisa de vanguarda do país.

Na França, como nos Estados Unidos, o mesmo

ocorreu, e além das universidades foram criadas

as grandes écoles, em que há vestibulares e a

meritocracia é determinante para admissão.

Algumas delas existem desde 1750, Napoleão

Bonaparte estudou numa delas; mais tarde,

quando dirigente da França, criou outras, como a

Escola Politécnica.

O sistema brasileiro foi estruturado a partir de

1934, quando foi criada a Universidade de São

Paulo (USP), que valorizou a pesquisa científica e

a área de humanidades. Antes disso havia em

São Paulo apenas escolas profissionais, como a

Faculdade de Direito, a Escola Politécnica, a

Faculdade de Medicina e outras além, é claro,

das escolas militares. Com a criação da USP foi

introduzido o regime de dedicação integral ao

ensino e à pesquisa, que a tornou uma

universidade de custo elevado, como o são as

universidades de pesquisa do mundo todo: o

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Grupo de Comunicação

custo médio de cada aluno é de cerca de US$ 12

mil por ano (aproximadamente R$ 50 mil).

O sucesso da Universidade de São Paulo criou a

ilusão de que seu exemplo poderia ser estendido

a todo o País. Esse era o sonho, mas “a verdade

efetiva das coisas” – na arguta linguagem de

Maquiavel – ou, em outras palavras, “a verdade

nua e crua despida de planos fantasiosos” é que

não foi possível expandir o sistema de

universidades públicas (são 78 hoje), que

consomem quase todo o orçamento do Ministério

da Educação, de cerca de R$ 100 bilhões por

ano.

Para atender em universidades gratuitas todos os

8 milhões de estudantes brasileiros seu

orçamento teria que aumentar sete vezes. Daí a

expansão do número de universidades privadas,

onde os alunos pagam mensalidades elevadas.

O sistema brasileiro de ensino superior é, pois,

uma mistura do sistema da França e dos Estados

Unidos. Como nesses países, algumas

universidades se destacaram graças a lideranças

universitárias locais e se tornaram, na prática,

comparáveis às “grandes escolas” francesas e às

boas universidades americanas, onde o custo

médio por aluno é elevado, mas a produção

científica é excelente.

Nas universidades federais o custo médio por

aluno é de cerca de R$ 27 mil, mas existem

variações enormes entre elas. Na Universidade

Federal do Amapá o custo é de cerca de R$ 14

mil reais e na Universidade Federal do Rio de

Janeiro, R$ 70 mil por aluno.

Obviamente, é necessário um esforço de

racionalização, que caberia aos reitores dessas

universidades liderar.

Professor Emérito da USP, foi Ministro da

Educação.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,sonhos-e-realidades-do-ensino-superior-

no-brasil,70002835556

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Desprezo pelo clima

Opinião - Estadão

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

Já deveria ter ficado claro para o governo de Jair

Bolsonaro que sua hostilidade às iniciativas de

organismos multilaterais para mitigar os efeitos

das mudanças climáticas é contraproducente

para o Brasil, não só do ponto de vista

ambiental, mas também sob o aspecto

econômico. Se não acredita nos estudos que

indicam as nefastas consequências das mudanças

climáticas, atribuindo-os a um conluio

“globalista” contra a soberania nacional, o

presidente deveria ao menos levar em conta que

a deterioração da imagem internacional do Brasil

nessa seara é péssima para os negócios. Ser

visto como inimigo do meio ambiente pode custar

caro para o País, na forma de barreiras tarifárias

ou outras para produtos brasileiros,

principalmente os agrícolas – sem mencionar o

prejuízo nas relações políticas com o mundo

desenvolvido em razão da grande sensibilidade

suscitada por esse tema.

No entanto, o governo Bolsonaro continua a

mostrar uma compreensão estreita da questão

ambiental. O último exemplo disso foi a decisão

de não sediar a Semana do Clima, prevista para

acontecer entre os dias 19 e 23 de agosto, em

Salvador, sob organização da Convenção-Quadro

das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O

evento é uma das etapas preparatórias para a

Conferência do Clima (COP25), a ser realizada

em Santiago do Chile em dezembro.

Em novembro do ano passado, o Brasil já havia

desistido de ser sede da própria COP25, a pedido

do então presidente eleito, sob o argumento de

que o País enfrentava “restrições fiscais e

orçamentárias”. O País havia sido escolhido para

receber o encontro depois do interesse

demonstrado pelo governo de Michel Temer,

coerente com a boa imagem do Brasil na área

ambiental, construída desde a Eco-92, um dos

primeiros grandes encontros internacionais,

sediado no Rio de Janeiro em 1992, para discutir

medidas para o desenvolvimento sustentável do

planeta.

O governo de Jair Bolsonaro não parece

preocupado com a manutenção dessa reputação.

Ao esclarecer os motivos pelos quais cancelou o

encontro da Semana do Clima em Salvador, o

ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse

que “não faz sentido” realizar aquela reunião se o

Brasil não será sede da COP25. “Não apoiamos

uma reunião organizada antes de nossa gestão,

com uma pauta distinta da que preferimos”,

disse o ministro Salles ao jornal O Globo.

Segundo ele, a “agenda principal” do atual

governo em relação ao meio ambiente “é uma

agenda ambiental urbana, do saneamento”.

O investimento em saneamento, de fato

urgentíssimo, não justifica o abandono das

políticas destinadas a enfrentar os efeitos das

mudanças climáticas. Há dias, o governo

anunciou o contingenciamento de nada menos

que 96% das verbas destinadas a projetos que

incluem, por exemplo, a recuperação de áreas de

encostas afetadas por chuvas e uma ampla

pesquisa para diagnosticar as condições do País

para enfrentar enchentes e outros desastres

ambientais. Restaram apenas R$ 500 mil para

essas e outras iniciativas. É óbvio que esse

montante inviabiliza completamente o trabalho.

Tudo isso é coerente com a visão de Bolsonaro

da agenda das mudanças climáticas, que ele

considera mero pretexto de grupos de interesse

estrangeiros para ferir a independência do Brasil.

Ainda como presidente eleito, Bolsonaro havia

anunciado a intenção de denunciar o Acordo de

Paris, que compromete os signatários a

estabelecer metas de emissão de carbono com o

objetivo de reduzir a temperatura global.

Felizmente, já como presidente, disse que o

Brasil permaneceria “por ora” no acordo.

Mas as atitudes do governo desde então têm sido

pautadas pelo enfrentamento do que o chanceler

Ernesto Araújo chamou de “climatismo” – uma

trama marxista destinada a “sufocar o

crescimento econômico dos países capitalistas

democráticos e favorecer o crescimento da

China”. Já o ministro Ricardo Salles preferiu ser

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Grupo de Comunicação

menos teórico: disse ao site G1 que nada

justifica realizar o encontro do clima em

Salvador, a não ser “para a turma ter

oportunidade de fazer turismo em Salvador” e

“comer acarajé”.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,desprezo-pelo-clima,70002834362

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Avanço no saneamento

- Opinião - Estadão

A aprovação pela Comissão Mista do substitutivo

do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) à Medida

Provisória (MP) 868/18, que modifica o marco

regulatório do saneamento básico, é um avanço

importante, porque facilita os investimentos

privados nesse setor, carente de recursos. Mas

falta ainda um longo caminho a percorrer – o

plenário da Câmara e a apreciação pelo Senado –

para transformá-lo em lei e mudar a situação

atual, que condena metade da população

brasileira a viver sem acesso a serviço de coleta

de esgoto.

Carta de governadores de 24 Estados divulgada

na imprensa, com pesadas críticas à MP, dá uma

ideia dos obstáculos que ela tem pela frente. Os

governadores se mostram muito mais

preocupados em manter o controle que têm hoje

sobre o setor – por meio das companhias

estaduais de saneamento, todas à míngua de

recursos – do que em resolver o problema. Seus

argumentos não convencem: eles agridem a

realidade e mal escondem que seu objetivo é

mesmo preservar intactos seus poderes, mesmo

à custa de grande parte da população ficar sem

acesso a um serviço essencial.

“A existência dos Contratos de Programa (que a

MP muda) permitiu que as Companhias

Estaduais, nos últimos 8 anos, investissem cerca

de 55 bilhões de reais, o que representa 80% do

total de investimentos ocorridos em saneamento

no país”, afirmam eles. Faltou acrescentar que

isto é muito pouco. Estima-se que se devem

investir R$ 20 bilhões por ano no setor para

resolver o problema, mas em 2016 os

investimentos ficaram apenas em R$ 11,3 bilhões

e em 2017, em R$ 10,05 bilhões. É notório que o

setor público não dispõe de recursos suficientes

para enfrentar esse desafio.

Por isso é que se chegou à atual situação

calamitosa, que a MP quer corrigir: 100 milhões

de brasileiros não têm acesso à rede de coleta de

esgoto e 35 milhões não dispõem de água

potável. Não surpreende que, em relação ao

saneamento, o Brasil esteja numa posição

vergonhosa: atrás de 105 países, embora seja a

oitava economia do mundo.

A MP faz o que o mais elementar bom senso

indica: como as companhias estaduais não

dispõem de recursos para resolver sozinhas o

problema, cria condições para que o setor

privado – que tem capital e vontade de investir –

participe desse esforço. Hoje, as empresas

particulares estão presentes só em 325

municípios, de um total de 5.570. Apesar disso,

20% de todo o investimento feito em

saneamento, em 2016, veio delas.

O ponto da MP que mais suscitou polêmica é o

dos Contratos de Programa. Pelas regras atuais,

esses contratos, que aqueles governadores tanto

prezam, não exigem licitação, o que na prática

mantém a esmagadora maioria deles com as

companhias estaduais. Pelas novas regras, se

aprovadas, haverá concorrência com as

empresas privadas na disputa dos contratos, o

que facilita a ação dessas empresas isoladamente

ou na forma de Parcerias Público-Privadas. A MP

estabelece que a regulamentação do setor de

água e esgoto, hoje atribuição dos municípios, se

torna responsabilidade da União, por meio da

Agência Nacional de Águas (ANA).

As principais críticas da oposição são que a MP

obriga os municípios a abrirem suas portas para

as empresas privadas, e que estas só terão

interesse em investir nas cidades mais ricas,

deixando as mais pobres, que não dão lucro,

para as companhias estaduais. Para o senador

Tasso Jereissati, é “um equívoco profundo”

colocar a questão nesses termos. O certo, afirma

ele com razão, é que “saneamento é o único

setor de infraestrutura do País em que ainda

vivemos na Idade Média. Avançamos em

comunicação, eletricidade, rodovias, mas não

temos esgoto. Só teremos chance somando

recursos privados e estatais”.

Não procede o argumento de que as empresas

privadas ficarão apenas com a parte lucrativa do

setor, porque poderão ser levados à concorrência

blocos de municípios, o que geraria ganhos de

escala e tornaria os menores também

economicamente interessantes.

Tal como está, a MP é a oportunidade que o

Brasil tem de resolver o grave problema do

saneamento.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,avanco-no-

saneamento,70002833557

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Grupo de Comunicação

Neoenergia começa ciclo de apresentações

para IPO

Coluna do Broadcast

A Neoenergia iniciará nesta semana as

apresentações aos investidores – no jargão de

mercado, o “investor education” – para sua

oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

Será nesse momento que a companhia baterá o

martelo sobre o preço que buscará emplacar em

seu IPO. No momento, a intenção é lançar a

companhia com valor de mercado de R$ 18,4

bilhões. A perspectiva é de que a oferta fique

para o fim do próximo mês, cronograma

mantido, até aqui, mesmo com o aumento da

volatilidade no mercado. O histórico da

participação em leilões de transmissão e a

disputa para a aquisição da Eletropaulo, são

apontados como fatores que devem pesar na

avaliação. No entanto, fontes defendem que a

empresa é disciplinada em sua alocação de

capital.

No sapato. A atenção do mercado também está

no “re-IPO” da CPFL, ou o relançamento da

companhia na Bolsa, que deve trazer forte

competição para a emissão da Neoenergia. A

CPFL, da chinesa State Grid, deve lançar sua

oferta no início de junho, ou seja, antes da

concorrente. A favor da CPFL está o fato de já ser

listada, apesar de ter hoje pouca liquidez, e

apenas um controlador, ao contrário da

Neoenergia.

Experiência. Quando tentou abrir seu capital em

dezembro de 2017, a Neoenergia não foi flexível

no preço almejado para seu IPO e a oferta não

emplacou. Na época pesou contra, ainda, a

disputa com outras duas ofertas, a da BR

Distribuidora e a do Burger King, que tiveram

elevada demanda. Procurados, BB e Neoenergia

não comentaram.

https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-

do-broad/neoenergia-comeca-ciclo-de-

apresentacoes-para-ipo/

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Sustentabilidade para manter a liderança

- Economia - Estadão

José Roberto Mendonça de Barros

A agricultura continua sendo um dos poucos

setores relevantes com uma dinâmica robusta de

crescimento. Este tem sido baseado, antes de

tudo, na ciência, no conhecimento e na

tecnologia, que, em interação com as pessoas e o

meio ambiente produz sistematicamente, e há

muito tempo, uma elevação da produção e da

produtividade, com queda secular de preços que

beneficiam o consumidor brasileiro e o mercado

global.

Mesmo na quase depressão em que vivemos, o

dinamismo persiste, e a nova agenda de

produção já está definida: a agricultura de

precisão e novas técnicas para melhoria das

variedades. Ela é o equivalente da Indústria 4.0

no setor primário. Lá está um conjunto de

tecnologias digitais que, utilizadas em sistemas

que integram grandes bases de dados, máquinas

e pessoas, levam a uma otimização de recursos

num grau muito maior do que se suspeitava.

A utilização de dados de clima em tempo real

permite planejar e executar atividades de plantio,

tratos culturais, irrigação, colheita e pós-colheita.

Por exemplo, na formação do canavial, as

máquinas comandadas por GPS dão uma

precisão tal nas linhas que é possível plantar até

2% a mais de mudas por hectare. Na colheita, a

máquina e o caminhão que recolhem a cana

operam autônomos. O motorista do caminhão só

retoma o volante na hora de ir para a usina.

Nos tratos culturais é cada vez mais utilizado o

Controle Integrado de Pragas, um conjunto de

técnicas que engloba desde a simples contagem

de invasores por metro linear de cultura e

armadilhas até o controle biológico (feito pela

criação de inimigos naturais das pragas) e o uso

conjunto de biodefensivos e químicos.

Finalmente, a utilização de sensores nas

máquinas permite aplicar defensivos apenas nas

plantas que assim necessitem, o que diminui

drasticamente o uso dos elementos ativos, em

até 50%! A intensa discussão que se trava em

torno de “venenos” vai ficar muito menor. Esse

debate já tem data para terminar.

As mesmas técnicas estão sendo usadas no

manejo da irrigação (com forte redução do uso

de água) e na pecuária. Por exemplo, com

sensores nos cochos pode-se repor apenas a

quantidade de alimento que está sendo

efetivamente ingerida pelos animais, otimizando

a engorda. Na produção leiteira já se usa a

robotização da ordenha.

Em todos esses casos há elevação da

produtividade e redução de custos, tornando

mais competitiva a produção nacional. No quesito

terra, além de mais precisão nos tratos culturais,

vale mencionar a atenção com a qualidade,

desde as técnicas tradicionais de terraceamento,

plantio em nível, rotação de culturas e vazio

sanitário até o crescente uso de condicionadores

de solo, biofertilizantes e produtos que elevam a

atividade microbiana no solo, permitindo raízes

mais profundas e aumentando a resistência à

seca.

Nesse âmbito há uma verdadeira revolução em

marcha: a Indigo tem um banco enorme de

bactérias e fungos, com os quais prepara

misturas específicas que envolvem as sementes e

que resultam em maior produção por área.

Finalmente, continua avançando velozmente a

utilização da integração de sistemas, agricultura,

pastagens e florestas (ILPF), com efeitos

marcantes na sustentabilidade, na proteção de

nascentes e no bem-estar animal. Esse conjunto

de novas tecnologias, associadas a

procedimentos já largamente utilizados, como o

plantio direto na palha, está resultando numa

agricultura muito mais sustentável e rastreável.

Críticas tradicionais vão desaparecendo. Nos

anos 70, dizia-se, sem nenhuma base científica,

que fertilizantes químicos estragavam a terra,

tema que acabou deixado de lado por ser falso.

Mais recentemente muita energia se gastou com

o tema dos organismos geneticamente

modificados, já em uso havia décadas. Milhões

de pessoas em todo mundo consumiram esses

produtos sem um único caso de problemas.

Agora, com a técnica de edição genética já em

pleno uso, esse debate desapareceu.

Os novos sistemas de controle de pragas vão

também colocar a questão do “veneno” numa

perspectiva adequada. É preciso observar que o

desenvolvimento da tecnologia é uma eterna

corrida de resolver problemas sucessivos, cujo

resultado é que mais gente come mais barato,

além de produtos de melhor qualidade. O

crescimento da duração da vida não ocorreria

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sem uma elevação sistemática da produção de

alimentos.

Ao lado da aceleração da melhoria tecnológica, é

preciso, entretanto, deixar para trás pautas

regressivas. Falo aqui dos sucessivos programas

de refinanciamento de dívidas (Refis) e de mais

prazo para fazer o Cadastro Rural, que tem de

ser aprimorado e passar para as fases mais

avançadas da lei. Aliás, o Cadastro Rural tem de

ser o norte do setor. As áreas de preservação

têm de ser totalmente respeitadas, assim como a

grilagem da terra e o desmatamento ilegal

devem ter fim.

Finalmente, é preciso aceitar que o consumidor,

no mundo inteiro, mudou. Ele quer saber o que

está comendo, como e onde foi produzido e se o

meio ambiente é respeitado. É o mesmo no

nosso País.

Pela própria sustentabilidade e pelo fato de o

agronegócio brasileiro hoje ser global, é uma

grande bobagem atropelar o meio ambiente. A

liderança do setor, seus representantes e o

governo têm de ter isso em mente.

*Economista e Sócio da MB Associados

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,s

ustentabilidade-para-manter-a-

lideranca,70002834284

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O papel essencial das distribuidoras de

energia

Adriano Pires*, O Estado de S.Paulo

Estão em discussão algumas propostas para uma

possível redução de tarifas do gás natural e da

energia elétrica, além da busca por mais

transparência nos preços dos combustíveis e do

botijão de gás. Neste processo, é possível

perceber um viés negativo com relação ao papel

das distribuidoras, como se elas fossem as

principais responsáveis por tarifas e preços altos.

Alguns, de forma irresponsável, chegam a

chamar essas empresas de atravessadoras.

É preciso explicar qual é efetivamente o papel

das distribuidoras de energia elétrica, gás natural

e combustíveis e mostrar por que são essenciais

para que os consumidores sejam atendidos com

qualidade e segurança. Deve-se, ainda, fazer

uma reflexão a respeito da alocação dos riscos

neste segmento da cadeia e esclarecer qual

parcela das tarifas ou preços fica com as

distribuidoras.

No caso das distribuidoras de energia elétrica e

de gás natural, é importante mencionar que o

mercado em que elas operam são monopólios

naturais, ou seja, suas receitas são reguladas por

agências que criam mecanismos virtuais de

competição, buscando a modicidade tarifária.

Sendo assim, essas empresas atuam em setores

regidos por tarifas reguladas, enquanto as de

combustíveis têm suas receitas definidas por

preços livremente pactuados, num ambiente de

mercado competitivo.

É de responsabilidade das distribuidoras a

arrecadação e o repasse de todos os tributos e

encargos entre os elos da cadeia, concentrando o

risco de inadimplência. Em última instância, elas

também são o termômetro de qualidade da

prestação dos serviços perante o consumidor

final. Além disso, as distribuidoras exercem

atividades de alto risco, como manutenção de

redes em linha viva (sem desligamento da

energia elétrica), além de corte e religamento de

redes que possam ter sofrido intempéries por

causas naturais (descargas elétricas) ou

antrópicas (ataques a dutos para roubo de

combustível).

Cabe destacar que, pela característica continental

do território brasileiro, prover um serviço de

qualidade requer um planejamento comercial e

logístico complexo. As distribuidoras também

arcam com o risco de capital de giro setorial.

Em relação à discussão sobre o valor das tarifas

ou preços, está claro que não se deve atribuir

essa responsabilidade às distribuidoras. Enquanto

as reguladas têm participação de 15% a 20% no

preço final, a margem para distribuidores e

revendedores de combustíveis é de 13%. Os

gastos com compra de energia – para os quais as

distribuidoras não têm ganhos no repasse –

representam cerca de 28% e 46% das contas de

luz e gás natural, respectivamente. Já no setor

de combustíveis, 40% dos preços finais

correspondem a encargos e tributos, valor que

pode chegar a 55% da conta final no setor

elétrico.

Recentemente, a Agência Nacional de Energia

Elétrica publicou excelente Nota Técnica (NT n.º

27/2019), no âmbito da Consulta Pública n.º 3,

em que analisou o desempenho das

distribuidoras de eletricidade nos últimos 20

anos. De acordo com a NT, a participação da

distribuição na tarifa caiu 52% entre 2001 e

2017, passando de R$ 208 para R$ 99 por MWh,

como resultado “dos substanciais ganhos de

eficiência das distribuidoras”.

O setor de energia precisa de distribuidoras

prestando um serviço adequado para reduzir a

sonegação de tributos e encargos em todas as

esferas de governo. A despeito do julgamento se

as tarifas e os preços estão justos, é essencial

mostrar o papel que as distribuidoras cumprem

no País e entender que é importante garantir

retornos condizentes com os riscos do negócio e

evitar populismos e artificialismos, pois

distribuidoras saudáveis significam setores

saudáveis.

Por isso, é fundamental calibrar de forma correta

incentivos e punições para garantir uma

prestação adequada dos serviços. Prometer

reduções de preços ou tarifas antes de um

diagnóstico preciso pode sair caro, como no

episódio da Medida Provisória 579/12 para o

setor elétrico, um caso clássico de que o barato

sai caro. Infelizmente, quem paga essa conta é

sempre o consumidor, mas a culpa não pode ser

atribuída às distribuidoras.

*é diretor do Centro Brasileiro De Infraestrutura

(Cbie)

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o

-papel-essencial-das-distribuidoras-de-

energia,70002833626

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Governo federal recua e decide apoiar

evento sobre mudanças climáticas em

Salvador

- Sustentabilidade - Estadão

BRASÍLIA - O Ministério do Meio Ambiente voltou

atrás e informou que vai apoiar a realização da

Convenção das Organizações das Nações Unidas

(ONU) sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC),

marcada para agosto, em Salvador (BA). O

ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

divulgou neste domingo, 19, nota oficial sobre a

decisão em seu perfil na rede social Twitter.

O evento, entre os dias 19 e 23 de agosto, é um

dos que acontecem de forma preparatória antes

da Conferência do Clima da ONU (COP 25),

marcada para dezembro, em Santiago, no Chile.

No ano passado, depois que foi eleito e antes de

assumir oficialmente o cargo, o presidente Jair

Bolsonaro determinou que o Brasil desistisse de

disputar a sede do evento. A justificativa era a de

que o País não poderia arcar com os custos da

realização do evento, de R$ 500 milhões.

Na época, Bolsonaro declarou ainda ser contra

algumas propostas discutidas na conferência que,

em sua avaliação, ameaçavam a soberania

brasileira sobre a Amazônia, como a suposta

criação do corredor de preservação ecológica e

cultural Triplo A, área de preservação que iria

dos Andes até o Oceano Atlântico, que nunca foi

tema da COP.

Depois de desistir de disputar a sede da COP 25,

o Ministério do Meio Ambiente mandou a

prefeitura de Salvador cancelar a realização do

evento preparatório. Ao explicar a decisão, o

ministro Ricardo afirmou que “não fazia sentido”

o Brasil sediar um encontro para preparar a COP

25, uma vez que a conferência não iria acontecer

no País. Salles chegou a dizer que manter o

encontro em Salvador seria uma “oportunidade”

apenas para a “turma fazer turismo em Salvador”

e “comer acarajé”.

Após as declarações de Salles, o prefeito de

Salvador, ACM Neto, disse, por meio da rede

social Twitter, que a prefeitura da capital baiana

tinha todo o interesse em sediar a convenção

preparatória, independentemente de o Brasil não

sediar a COP 25. A realização do evento havia

sido confirmada no ano passado, ainda no

governo Michel Temer.

“Pedi ao secretário André Fraga (secretário

municipal de Cidade Sustentável e Inovação)

para conversar com os representantes do evento

na ONU e ver a possibilidade de mantê-lo em

Salvador. A prefeitura não vai medir esforços

para que este evento de repercussão mundial

aconteça na primeira capital do Brasil”, publicou

ACM Neto, no dia 14 de maio. Na sexta-feira, 17,

a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) solicitou o

apoio do governo federal à realização do evento.

Divulgada neste sábado, 19, pelo próprio Salles

em seu perfil pessoal no Twitter, a nota oficial do

Ministério do Meio Ambiente diz que a pasta

manteve “entendimentos” com a prefeitura de

Salvador, o Ministério das Relações Exteriores e o

Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.

O ministério informa ainda que “decidiu formular

proposta com ênfase na agenda de qualidade

ambiental urbana e no pagamento de serviços

ambientais, através de instrumentos financeiros

que visem dar efetividade econômica às atuais e

futuras ações de mitigação e adaptação às

mudanças climáticas no Brasil”.

Ao Estado, o ministro disse que o governo

“entendeu que tinham algumas pautas que

poderiam ser apresentadas no evento”, como a

agenda de qualidade ambiental urbana e o

pagamento por serviços ambientais. “Então,

vamos aproveitar a realização do evento para

apresentar isso e ver como é a receptividade

junto a outros países”, acrescentou.

Segundo ele, a decisão anterior, de cancelar a

realização do evento, havia sido tomada porque o

Brasil não tinha pauta para apresentar nas

discussões. Agora, porém, “nesse formato talvez

seja interessante realmente”. “O prefeito de

Salvador, ACM Neto, ponderou que era um

evento importante para reunir as pessoas lá na

cidade. Nós compreendemos isso”, disse. “Vamos

participar, apoiar institucionalmente, mas a

organização continua com eles, como

inicialmente previsto.”

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,governo-federal-recua-e-decide-apoiar-

evento-sobre-mudancas-climaticas-em-

salvador,70002835393

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VALOR ECONÔMICO O BC e a volta da recessão

Por Luiz Carlos Mendonça de Barros

A atuação da nova diretoria do Banco Central já

está sob pressão por conta de sua falta de ação

neste início de novo mandato. O Monitor do PIB-

FGV recém divulgado aponta, na série com ajuste

sazonal, retração do PIB no primeiro trimestre,

em comparação ao último trimestre do ano

passado (- 0,1%) e, na comparação interanual, a

atividade econômica cresceu no trimestre 0,5%,

mas caiu 1,7% no mês.

Para uma sociedade asfixiada por uma taxa de

desemprego inaceitável e um desânimo deletério

que domina os empresários, a notícia da volta da

recessão não faz bem a ninguém. Como sempre

os investidores em ações nas Bolsas de Valores

foram os mais rápidos e corrigiram em quase

10% os preços das principais ações negociadas

na B3. Mas outros setores já responderam

também a esta má noticia, como mostra o índice

de confiança do consumidor da Fecomércio com

uma queda de mais de 3% em abril.

Meu irmão Jose Roberto fez um comentário

pessimista - mas totalmente pertinente - sobre a

situação de hoje ao dizer que o espirito animal

dos empresários - como dizia Keynes muito

tempo atrás - toma um terceiro tombo em

apenas dois anos. Ele se referia ao início da

recuperação cíclica, em meados de 2017, e que

foi violentamente abortada pelas delações da JBS

e a um outro espasmo de crescimento, em 2018,

jogado novamente ao chão pela greve dos

caminhoneiros. Agora, outro momento da volta

do espírito animal que se deu após a vitória de

Bolsonaro nas eleições presidenciais - e

principalmente com a chegada de Paulo Guedes

ao comando da economia - chega ao fim com o

retorno da recessão econômica.

Sinais que o BC recebe desde a greve dos

caminhoneiros são claros e fazem uma ação

sobre os juros mandatória

O risco desta nova decepção é o de criar um

desânimo nos empresários e consumidores de

uma forma mais profunda e perene. O

economista Carlos Kawall revelou em entrevista

recente que é possível que o brasileiro médio

esteja aumentando sua taxa de poupança

pessoal, talvez em função do desânimo de nova

recidiva no crescimento. Se isto acontecer,

realmente podemos nos preparar para dias ainda

mais difíceis ao longo do restante do ano.

Um dos culpados pela volta da recessão terá sido

a própria equipe do Ministério da Fazenda que,

na ânsia de promover uma verdadeira revolução

liberal na nossa sociedade, negligenciou a gestão

de curto prazo da economia. Lembro-me de ter

acompanhado os discursos de posse dos

presidentes dos três bancos públicos, em que

colocavam como primeira prioridade reduzir o

tamanho de suas instituições, corrigindo os erros

primários cometidos nos governos Lula e Dilma.

Minha reação diante disto foi a de certo espanto,

pois o movimento seria corrigir um erro

cometendo outro, ou seja, reduzir a oferta de

crédito destas instituições - que representam

50% do total do sistema bancário - em um

momento em que a recessão já rondava nossa

economia. Os bancos privados também

trouxeram sua contribuição a este cenário ao

absorver em seus spreads a totalidade da

redução da taxa Selic, como mostram as

estatísticas do Banco Central.

Paralelamente ao arrocho dos bancos públicos o

Ministério da Economia iniciou uma série de

contingenciamentos nos gastos discricionários do

orçamento para compensar a redução da

arrecadação gerada pela queda da atividade e

criando um conhecido "looping" deflacionário pelo

lado fiscal. Nas contas fiscais que podem ser

administradas pelo governo temos um superávit

crescente, que já vinha sendo perseguido nos

últimos meses do governo Temer, e continuou

agora.

Finalmente, completando este quadro de inércia

em relação à atividade econômica que se

enfraquecia, o Banco Central deixou de cumprir

seu mandato de um sistema de metas de inflação

ao vincular um eventual estímulo monetário à

aprovação definitiva da reforma da Previdência e

à diminuição de outros riscos fora de nossa

fronteira. E afirmo que o BC não está cumprindo

o charter associado a um sistema clássico de

metas de inflação desde que a greve dos

caminhoneiros interrompeu a pequena

recuperação cíclica em 2018. O hiato do produto

que prevaleceu nos últimos meses pede o

afrouxamento das condições monetárias com

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inflação ancorada nos próximos dois anos no

centro da meta do Banco Central.

Basta acompanhar a ação de outros bancos

centrais, que seguem o modelo de sistema de

metas de inflação, em situação semelhante para

identificar esta forma de agir. Com o

enfraquecimento progressivo dos indicadores

antecedentes de inflação à disposição da

autoridade monetária, o estágio do ciclo

econômico de curto prazo é que passou a servir

como orientador do afrouxamento ou aperto das

condições monetárias de uma economia de

mercado como a nossa. E os sinais que o BC vem

recebendo desde a greve dos caminhoneiros são

claros e fazem uma ação sobre os juros

mandatória.

Mas a memória inflacionária de um passado que

não existe mais criou no BC brasileiro uma

mentalidade catatônica em relação a uma ação

compatível com a posição do ciclo econômico.

Para usar uma expressão popular, o uso do

cachimbo da inflação por muitas décadas fez a

boca torta quando se trata de uma ação

anticíclica de afrouxamento monetário. Esta

posição ficou bem clara na declaração do novo

presidente da instituição quando disse para quem

quisesse ouvir que "o Banco Central não age

olhando o crescimento econômico".

Luiz Carlos Mendonça de Barros, engenheiro e

economista, é presidente do Conselho da Foton

Brasil. Foi presidente do BNDES e ministro das

Comunicações. Escreve mensalmente às

segundas.

https://www.valor.com.br/opiniao/6266003/o-

bc-e-volta-da-recessao

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Pedaladas no parque: um exercício sobre

diversidade e timing

Por Stela Campos

Todo domingo me esforço para acordar cedo e

andar de bicicleta no parque. De tanto fazer isso,

comecei a perceber que para dar uma simples

volta eu tinha que colocar em prática uma

meticulosa estratégia que desenvolvi depois de

muitos aborrecimentos na pista. Assim como no

trabalho, a habilidade para lidar com a

diversidade dos ciclistas, enxergar o senso de

oportunidade em uma ultrapassagem e saber o

timing certo para chegar e sair são essenciais

para ser bem sucedido. Parece um papo louco de

gente que não tem muito o que pensar enquanto

pedala, mesmo ouvindo música, mas não é.

Se não sigo à risca o meu passo a passo me dou

muito mal na pista. A primeira medida é chegar

bem cedo. Não tão cedo para que a loja que

aluga bicicletas ainda esteja fechada, porém bem

mais cedo que a maioria dos amadores que

tomam conta da pista no domingo. Quando eles

avançam em bandos, lá pela quarta volta

completa, é o momento certo de partir. Se o

tempo estiver fechado, excelente, sei que menos

gente vai se aventurar e enfrentarei menos

trânsito ciclístico. Quando está sol, o bom é pular

rápido da cama e correr. Isso porque todo mundo

que nunca levantou cedo para ir ao parque,

provavelmente vai estar lá todo colorido

querendo pedalar, o que vai significar mais

obstáculos durante o percurso.

Mas os primeiros a chegar não são eles e sim os

ciclistas "profissionais". Aqueles com capacete,

magrelas caras e camisetas coladas. Eles são tão

autoconfiantes e velozes que sempre tenho a

sensação de que estão prontos para me

atropelar. Outra característica é que eles

parecem ter um prazer especial em tirar finas

dos amadores. Paciência zero para quem ainda

está aprendendo.

Nas empresas, esses ciclistas seriam aqueles que

se sentem tão super qualificados que precisam

impor o seu ritmo de trabalho, só assim

conseguem mostrar a sua destreza. Afinal, a vida

para eles é correr riscos, o que todo o mundo

corporativo parece incentivar hoje. Eles gostam

de se cercar daqueles que estão na mesma

velocidade e têm pouca tolerância para quem

está no meio do caminho.

Penso na transformação digital e os diferentes

ritmos de adesão dos profissionais nas empresas.

Se esses ciclistas estivessem em um processo

desse tipo, teriam pouca paciência para ensinar o

que sabem para quem está um pouco mais

devagar. Nenhum deles quer perder tempo ou se

atrasar ajudando os outros. O que eles não

levam em conta é que um dia tanta ousadia pode

resultar em um acidente, que pode ser

involuntário, provocado por uma folha que cai no

olho, um pneu que estoura ou por uma

ultrapassagem malfeita que acaba derrubando

alguém e na qual ele também pode se espatifar

no chão. Uma queda em um momento crítico

pode tirá-los da corrida por um bom tempo.

Mas os ciclistas de primeira viagem não são

santos e podem ser igualmente perigosos. Na

empresa, eles seriam aqueles que, por serem

novatos, não se sentem na obrigação de se

inteirar sobre o 'modus operandi' do negócio, e

por isso acabam complicando o fluxo do trabalho.

Na pista, eles são os que desconhecem as regras

explícitas e implícitas de se pedalar no parque.

Regra número um: não é possível andar devagar

quando se está bem no meio, porque isso pode

realmente complicar a vida dos outros ciclistas e

causar acidentes. Regra dois: não é porque seu

filho está aprendendo a pedalar que você tem o

direito de ocupar a pista toda. Regra três: não é

porque você está com um amigo que vocês

podem andar bem devagarinho fazendo todo

mundo desacelerar de repente. Sim, eles causam

certa tensão que chega ao ápice quando entram

em cena aqueles veículos enormes que levam a

família toda, uma espécie de triciclo com

cobertura. Esses nunca olham para o lado, pois

estão sempre entretidos com os bebês e os

cachorrinhos que estão levando para passear. E

dá-lhe buzina dos estressadinhos sobre rodas.

Vale fazer uma menção também aos corredores

com cara de profissionais - quase tão folgados

quanto os ciclistas do mesmo nível - esses são

ainda mais ousados. Alguns, inclusive, fazem

questão de correr na contramão. Eles ignoram

sem o menor constrangimento as setas que

indicam o sentido no chão e que aquela é uma

pista destinada às bicicletas. Eles se sentem

diferenciados porque levam o treino a sério e

ignoram que aquele é um espaço público e que

existem regras. Embora o guarda diga que

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crianças devem aprender a andar de bicicleta em

outra área, destinada para isso, muita gente

também ignora. Como não existe punição para

ninguém, as infrações não terminam e as

pessoas parecem querer viver essa experiência

perigosamente.

Mesmo com tantos percalços, eu insisto. Já foi

comprovado que o exercício aeróbico faz bem

para o cérebro, ajuda a pensar, aprender e a

manter seu julgamento afiado. Um estudo

mostrou que esse benefício aumenta quando ele

acontece ao ar livre. Incluir esse tempo verde na

rotina reduz o estresse, os sintomas de

depressão e a ansiedade. E pode também

aumentar a sua motivação.

Outro estudo feito com 8,8 mil ciclistas, em sete

cidades da Europa, ao longo de dois anos,

atestou esses benefícios e incluiu mais um, a

interação social. Ao andar de bicicleta, os

entrevistados se sentiam menos solitários e se

mostravam mais atentos ao que estava

acontecendo ao seu redor. Segundo os

pesquisadores, as bicicletas criam pontes sociais

e provocam a interação com estranhos, seja para

falar do próprio veículo, do tempo, do trajeto,

enfim…

Para mim, o bem-estar é inegável, embora esteja

falando em andar no parque e não nas ruas de

São Paulo, o que pode tornar a experiência muito

mais complexa. Como nas empresas, a

convivência com a diversidade e profissionais em

estágios diferentes é um exercício que requer um

aprendizado individual. Essa convivência pode

criar momentos de tensão, mas aprender a

pedalar em estado de alerta é também

deliciosamente viciante.

Stela Campos é editora de Carreira

E-mail: [email protected]

https://www.valor.com.br/carreira/6266017/ped

aladas-no-parque-um-exercicio-sobre-

diversidade-e-timing

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BB aceita valor menor em IPO da

Neoenergia

Por Flávia Furlan e Maria Luíza Filgueiras | De

São Paulo

Bancos que assessoram a oferta pública inicial de

ações (IPO) da Neoenergia começaram as

conversas com os investidores com um valor

patrimonial para a companhia estimado em R$

18,4 bilhões, apurou o Valor. O Banco do Brasil

(BB), um dos acionistas vendedores, queria

testar um patamar maior, mas acabou

concordando com os assessores em reduzir a

estimativa diante do ambiente de maior

competição de ofertas.

O valor está mais próximo das expectativas dos

investidores e daquele que havia sido estipulado

na primeira tentativa de IPO da empresa, em

2017, de R$ 18 bilhões. Segundo uma fonte,

daqui a duas semanas será feito o lançamento da

oferta. Participam da operação como

coordenadores Banco do Brasil, Bank of America,

Citi, J.P. Morgan, Credit Suisse e HSBC.

Os vendedores na oferta secundária serão o

Banco do Brasil, a Previ, fundo de pensão dos

funcionários do banco, e a Iberdrola. O BB tem

uma fatia de 9,34%, a Previ tem 38,21% e a

Iberdrola detém 52,45%. Os acionistas querem

levantar entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões. O

BB informa em seu balanço um valor patrimonial

de R$ 19,4 bilhões para a Neoenergia, mas,

segundo o Valor havia apurado, estava mais

propenso a negociações de preço na nova

tentativa de IPO.

A operação da Neoenergia compete com a oferta

subsequente de ações ("follow-on") da CPFL, que

será precificada na primeira semana de junho.

Segundo uma fonte, entre as duas empresas de

energia, os investidores enxergam menos risco

na CPFL, que tem planos de investimento de R$

12 bilhões nos próximos cinco anos e um

endividamento correspondente a 2,4 vezes a

geração de caixa.

No caso da Neoenergia, os investimentos

previstos para os próximos cinco anos somam R$

25 bilhões e a alavancagem está próxima de 3

vezes. Diante dessa necessidade de

investimentos, e como todos os recursos do IPO

vão para os acionistas controladores, a

Neoenergia também realiza em paralelo à oferta

de ações uma emissão de debêntures, no valor

de R$ 1,25 bilhão, para reforçar o caixa.

https://www.valor.com.br/financas/6265791/bb-

aceita-valor-menor-em-ipo-da-neoenergia

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Opinião do governo é irrelevante, afirma

presidente da Comissão

Por César Felício e Carolina Freitas | De São

Paulo

Parlamentares do centrão pretendem tomar o

controle da negociação sobre a reforma da

Previdência, alijando o governo. Em entrevista ao

Valor na sexta-feira, o presidente da Comissão

Especial que analisa o tema, deputado Marcelo

Ramos (PR-AM) traçou algumas linhas gerais que

podem entrar no substitutivo do relator,

deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Além das

alterações nas propostas sobre BPC,

aposentadoria rural, aposentadoria especial de

professores e capitalização, já bastante

comentadas, há uma articulação para fundir as

mudanças da aposentadoria dos militares à

Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

A ideia é manter como projeto de lei apenas a

recomposição salarial das Forças Armadas. O

restante da proposta enviada pelo governo ao

Congresso passaria a tramitar junto com a

reforma.

"O governo faz coisas pro-forma como se todo

mundo fosse tolo. Mandou o projeto dos militares

com impacto fiscal de R$ 10 bilhões e ainda

deixou paralisado", afirma ao Valor o deputado.

Nascido em Manaus há 45 anos, Ramos começou

a vida política como líder estudantil e passou 16

anos filiado ao PCdoB. O deputado, que é

advogado e professor de Direito, disse que a

opinião do governo "é absolutamente irrelevante

para tudo".

A seguir, os principais trechos da entrevista

concedida pelo deputado ao Valor na sexta-feira:

Valor: Diante do cenário de crise no governo,

como garantir que a reforma da Previdência

avance?

Marcelo Ramos: A Câmara vai tomar para si a

reforma. Será como em um

semiparlamentarismo. O Executivo sempre

controlou a pauta do Legislativo, mas a situação

é outra.

Valor: Qual o sentimento em relação ao governo

Bolsonaro?

Ramos: Há um sentimento de desilusão. O

presidente tem se esforçado para que as pessoas

desistam dele. Na economia, há um plano de

voo, pelo menos. Se você pegar as outras áreas,

são absolutamente levadas pelo vento.

Valor: O Congresso quer tocar a reforma da

Previdência como agenda própria. Tentou-se na

época de Collor fazer um pacto pelo Brasil,

tentou-se blindar reforma na época do Temer.

Não funcionou. Por que dessa vez vai ser

diferente?

Ramos: Por uma estratégia de afirmação do

Parlamento, de dizer "[a reforma] não é do

presidente, o Parlamento vai fazer". Veja o que o

Maia fez em relação à reforma tributária. Se

andar, nós vamos ter pela primeira vez na

história uma reforma estruturante que não é

fruto da convergência de Legislativo e Executivo.

O governo hoje não tem força nenhuma de lutar

lá dentro. Dentro da Câmara, ninguém ouve o

que o governo diz. A opinião do governo é

absolutamente irrelevante para tudo.

Valor: O que vai acontecer com as medidas

provisórias pendentes?

Ramos: Eu acho que a MP 868, do saneamento,

vai acabar passando, apesar da atitude contrária

dos governadores. A MP 870 eu acho que vai

passar com as alterações feitas na comissão

especial, ou seja, no Coaf e na Funai.

Valor: Ou seja, mais uma derrota do Major Vitor

Hugo?

Ramos: Vitor Hugo é bem-intencionado,

tecnicamente o melhor lá deles, mas não tem

autoridade. Nem o governo o empodera, nem o

Parlamento. A bancada do PSL é inadministrável,

não tem como ter líder da bancada do PSL. Quem

é a bancada do governo? 52 do PSL. Ou seja,

líder do governo é líder de nada.

Valor: O centrão precisa da oposição para ter

maioria, não?

Ramos: Mas para ter maioria de que? Sem um

partido do centrão o governo já não faz 308

votos. Eu acho que o centro precisa ter um

projeto para o país. Porque, se se conformar na

atuação parlamentar, não vai perder a pecha de

fisiológico nunca.

Valor: Bolsonaro não pode achar que, depois que

a reforma da Previdência passar, o centrão se

junta com a oposição para derrubá-lo?

Ramos: Como o Parlamento pode pensar que,

depois da reforma da Previdência, ele se junta

com Moro para criminalizar a política e seguir por

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um caminho autoritário. Então, o receio há dos

dois lados. Ainda bem que há receio dos dois

lados, é isso que gera o equilíbrio.

Valor: Bolsonaro associa o centrão ao desejo por

cargos.

Ramos: Por conta dos desvios de conduta,

estamos criminalizando uma prática que é

republicana. O que não é republicano é usar

cargo para desviar recurso, para comprar

deputado. Agora o governo está oferecendo

cargo de segundo, terceiro, quarto escalão. Isso

não é republicano. A compra de um deputado no

varejo em troca de um cargo para ele resolver o

problema de um amigo dele não é republicano.

Eles ofereceram lá vários cargos e as bancadas

negaram. À bancada do Ceará mesmo, eles

levaram uma lista de cargos e a bancada negou.

Valor: O governo teria que dar então uma área,

uma pasta?

Ramos: É normal. Com padrões, com

mecanismos de compliance, de fiscalização, de

conduta. Se quer participar da pauta do

Parlamento, os partidos que apoiam tem que

participar do governo.

"O governo não tem seis meses e a palavra

impeachment já surgiu. Quem é que vai ter

segurança de investimento?"

Valor: Como chegar a um plano comum do

centrão com tantos interesses diferentes?

Ramos: Na verdade inexiste um pensamento

econômico desses partidos, mas tem que existir.

O partido que não tem perspectiva de poder

existe por fisiologismo. O país foi se polarizando

nos extremos porque a direita liberal tinha uma

pauta e arrumou um líder. Bolsonaro virou liberal

na eleição. A trajetória política dele é

comprometida com o atraso, com as

corporações, com o descontrole do gasto público.

O entendimento do Bolsonaro de país é muito

precário. Ele não tem noção de nada.

Valor: Como ele ganhou as eleições?

Ramos: Nos momentos de desesperança, o povo

não consegue entender formulações complicadas.

Só entende o simples. O povo não entende que

no momento de desesperança tem que ter

programa social. Tem é que matar bandido.

Ponto. E deram a ele a pauta de costumes, em

um país conservador. E é isso que constrange o

governo agora. Ele teve que deixar de lado a

pauta de costumes, entrar na pauta econômica,

para qual não tem clareza, não tem consistência

da defesa e não tem respostas simples.

Valor: Ou seja, neste momento a pauta é do

Congresso. O futuro do país é o Congresso

Ramos: Estamos em um semiparlamentarismo.

Valor: Se o Congresso tem clareza da urgência

da reforma da Previdência, por que o número de

indecisos na Câmara não cai? Já não é hora de

tirar o BPC, a aposentadoria rural?

Ramos: Não tem como tirar isto antes do fim do

prazo das emendas e das audiências públicas.

Cada coisa que eu tirar agora, eu vou ter que

tirar mais lá na frente. Que é o grande erro do

Bolsonaro: quando ele fala em tirar uma coisa,

ele dá sinal para o Congresso tirar outra. Porque

ele não pode ser o agente das bondades, que tira

todos os mais pobres da reforma e o Congresso o

agente das maldades. A proposta é dele. Se não

for para o presidente fazer a defesa integral da

reforma, é melhor que não fale.

Valor: O monopólio da bondade tem que ficar

com o Congresso?

Ramos: Porque o ônus vai ser dos

parlamentares. Olhem os debates na reforma da

Previdência. Ninguém tem coragem de defender

as corporações. Eu fiz uma audiência pública no

meu Estado segunda-feira. CUT, UGT, CGT... me

entregaram uma pauta. Falava lá para tirar

aposentadorias rurais, BPC,

desconstitucionalização, capitalização,

professores, e aí eu falei: estamos juntos.

Valor: O senhor defende tirar a capitalização?

Ramos: Ninguém vai dar cheque em branco para

o Paulo Guedes. Se ele não disser quem vai

pagar o estoque que vai ficar do sistema

anterior, nós não vamos entrar em uma

aventura. Eles não dizem qual é este custo. Eu

gosto muito da ideia de um colchão de

repartição, com teto baixo, redução de

contribuição patronal e previdência capitalizada

complementar. Um pouco o que o Mauro

Benevides Filho (PDT-CE) propõe.

Valor: Esta proposta, que fez parte do programa

de governo de Ciro Gomes, implicava em uma

redução do teto de aposentadoria do INSS

Ramos: Vou ser prático. O que o cara vai fazer,

se ganha acima do teto, não é problema meu.

82% dos beneficiários do regime geral já

recebem até dois salários mínimos. Estaremos

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mexendo com 18%. Eu tenho contraposto o

ministro Paulo Guedes no discurso sobre a

reforma. Eu acho que não devemos criar um

discurso muito otimista, como foi criado em torno

da reforma trabalhista, porque daí o ônus vai ser

maior. Paulo Guedes diz, aprovou a reforma num

dia, no outro dia o dinheiro entra. Não é verdade.

Esse é um ano perdido.

Valor: E há a crise política, que preocupa

potenciais investidores.

Ramos: O governo não tem seis meses e a

palavra impeachment já surgiu. Quem vai ter

segurança de investimento em um país com uma

instabilidade política como essa? Eu não embarco

no discurso do Guedes. Porque se eu embarcar,

dois meses depois da aprovação da reforma, vão

me cobrar que o emprego tenha melhorado. Não

vai melhorar. Outro discurso que não embarco é

que reforma é só para combater privilégio. Não

é. Reforma é para fazer ajuste fiscal.

Valor: João Doria estava muito bravo com o

senhor.

Ramos: Se o governador Doria quer tanto a

reforma da Previdência, por que ele não manda a

dele para a Assembleia Legislativa de São Paulo?

Foi a mesma resposta que eu dei para o

governador [de Goiás, Ronaldo] Caiado. Ele disse

que a CCJ estava desidratando a proposta. Eu

falei: não tem problema, ele manda a dele, para

a assembleia dele, hidratada e está resolvido.

Valor: Estados e municípios dentro da reforma

cai então?

Ramos: Eu não sei se cai. Na proposta do Temer,

a questão dos Estados tinha uma regra de

desembarque. Valia para todo mundo e tinha seis

meses para desembarcar. Você pode ter uma

regra de embarque ou algo que eu estou

amadurecendo: uma regra como a do marco

regulatório de mobilidade urbana. O governo

federal aprova as regras gerais, e os Estados e

municípios têm um prazo pra fazer as suas sob

pena de ficar impedidos de receber repasse

voluntário da União. Não fazer nada é muito

perigoso porque quem quebra recebe socorro e

quem não quebra não recebe nada.

Valor: E como o senhor vê a tramitação da

reforma dos militares?

Ramos: Precisamos começar a refletir em trazer

a reforma dos militares para dentro da PEC.

Minha proposta é deixar no projeto de lei a

recomposição salarial e trazer para a PEC a parte

de previdência. Eu não sou contra a

recomposição salarial. Um general quatro

estrelas receber menos do que um juiz de

primeira instância é uma brincadeira.

Valor: Isso significa priorizar o ajuste dos

militares e deixar a recomposição salarial

dormitando?

Ramos: Eu acho que vai fazer a recomposição

salarial andar mais rápido, porque, na verdade,

estão parados os dois. A hora em que você

trouxer a reforma dos militares para dentro da

PEC, eu tenho certeza que vai andar a

recomposição salarial.

Valor: Se não colocar os militares dentro da PEC,

pode dificultar a votação da reforma?

Ramos: Não, acho que não. O problema é que o

governo faz coisas pro-forma como se todo

mundo fosse tolo. O governo mandou a dos

militares com impacto fiscal que na prática é de

R$ 10 bilhões e ainda deixou paralisada. Mas

vamos acabar com essa polêmica: a gente traz a

parte de previdência para dentro da PEC. Ainda

vamos melhorar o impacto fiscal da PEC.

Valor: A recomposição de salário para os

militares teria dificuldade de passar no

Congresso?

Ramos: Não, até porque é lei ordinária. Eu voto a

favor. Voto inclusive pela urgência.

Valor: Não há o risco de se estender para

policiais militares, bombeiros, policiais civis,

agentes penitenciários, guardas municipais?

Ramos: Onde passa um boi passa uma boiada.

https://www.valor.com.br/politica/6265935/opini

ao-do-governo-e-irrelevante-afirma-presidente-

da-comissao

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