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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 06 de Março 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 06 de Março 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3

Franco da Rocha ganha piscinão e retoma obras da ETE ..................................................................... 3

Confira o Guia de Áreas Protegidas de SP para visitar neste Carnaval .................................................. 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 5

Córrego fica coberto de espuma após despejo de detergente em Salto ................................................. 5

Espuma em córrego de Salto foi provocada por produtos para sabão em pó ......................................... 6

Poluição da água formou uma camada enorme de espuma tóxica que invadiu um córrego de Salto, interior

de São Paulo................................................................................................................................. 7

Companhia ambiental do estado de São Paulo multou a empresa do interior de São Paulo por despejar

produtos irregulares em rio ............................................................................................................ 8

Consórcios Municipais: o caminho para a eficiência na Administração Pública ........................................ 9

Água para as cidades: o maior desafio urbano ................................................................................ 10

Comissão buscará soluções para poluição de Salto Grande ............................................................... 11

Justiça libera parcialmente uso do aterro sanitário municipal de Indiana............................................. 13

Especialista em gestão hídrica tranquiliza moradores sobre aumento da vazão do Sistema Alto Tietê ..... 14

As lições de Paulo Nogueira-Neto e a Vale em Mariana e Brumadinho ................................................ 15

Emae garante segurança na barragem da Billings ............................................................................ 17

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 18

Brasil recicla apenas 1% do lixo plástico produzido .......................................................................... 18

Presidente da Vale se afasta do comando da empresa ...................................................................... 19

Montadoras alemãs investirão 60 bi de euros em carros elétricos e automação ................................... 20

Governo divulga calendário de leilões de energia para até 2021 ........................................................ 21

MME trabalha para recuperar a credibilidade do setor mineral ........................................................... 22

ABiogás entra para o Programa de Certificação de Energia Renovável ................................................ 24

ANP lança consulta pública para licitação de parte do Gasbol ............................................................ 25

Consumo de energia no país cresce 3,8% em janeiro, aponta EPE ..................................................... 26

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 27

Painel ........................................................................................................................................ 27

Ministro de Minas e Energia diz que governo avalia autorizar mineração em terra indígena ................... 29

O que a Folha pensa: Disputa pela Alesp ........................................................................................ 30

Brasil é um dos maiores consumidores de plástico, mas só recicla 2% do total.................................... 31

ESTADÃO .................................................................................................................................. 33

OCDE reduz previsão de crescimento da economia global em 2019 e 2020 ......................................... 33

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 34

Exploração de urânio será aberta a investimentos privados, diz ministro ............................................ 34

Índios serão consultados sobre mineração, mas não vão decidir, diz ministro ..................................... 35

São Paulo adia divulgação de notas de empresas ............................................................................ 36

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Grupo de Comunicação e Marketing

ENTREVISTAS Data: 01/03/2019

Veículo1: Portal do GESP

Franco da Rocha ganha piscinão e retoma obras da ETE

Medidas do Governo do Estado de São

Paulo visam minimizar impacto das

enchentes e melhorar saneamento no

município e na região

O Governo de São Paulo entregou nesta sexta-

feira (1º) o Piscinão Jardim União, com

capacidade para armazenar 200 milhões de

litros de água, e anunciou a retomada das obras

da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de

Franco da Rocha, que oferecerá melhor

infraestrutura sanitária para mais de 150 mil

pessoas na região.

“É uma obra muito importante. Na soma, entre

saneamento e mão de obra, são R$ 36 milhões

em investimentos para atender mais de 150 mil

pessoas. Isso reduz muito os efeitos das chuvas

na região. Faz com que a engenharia ajude as

pessoas a terem qualidade de vida e não

sofrerem a cada momento em que, diante do

período de chuvas, possam ter inundações e

perdas nas suas casas, negócios, trabalhos,

além dos riscos que isso representa no

deslocamento da população. Esse piscinão de

Franco da Rocha resolve 75% dos problemas de

enchentes e, em breve, teremos um segundo

piscinão”, destaca o Governador João Doria.

Coordenada pela Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente, a obra do reservatório utilizou

o método “in-line”, de menor impacto

ambiental, pois segue o curso do ribeirão Água

Vermelha por cerca de 2 mil metros de

extensão. O piscinão conta ainda com uma

estrutura de controle composta por um

barramento em aterro compactado, uma

galeria de fundo para escoamento das vazões

de base do canal e vertedouro do tipo labirinto.

A implantação do piscinão, que está localizado

em uma área de 100 mil metros quadrados

entre a Rua São Lourenço e a Avenida Ceci, foi

iniciada em janeiro de 2017 pelo Departamento

de Águas e Energia Elétrica (DAEE), com

investimento de R$ 5,9 milhões do Governo do

Estado de São Paulo.

“Estamos atuando fortemente nesta agenda de

combate a enchentes. Entregamos esta obra

para reduzir os efeitos das chuvas na cidade e

conseguimos executá-la de uma forma que

minimizou o impacto no meio ambiente.

Paralelamente, retomamos uma obra

importante de saneamento que também

impactará positivamente o sistema ambiental

da região”, explica o Secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

A ETE de Franco da Rocha será implementada

próxima ao piscinão, com aporte de R$ 33,6

milhões da Sabesp e entrega prevista para

2021. A medida proporcionará melhor

qualidade de vida aos moradores, além da

preservação de corpos hídricos da região. As

obras da ETE foram retomadas após

paralisação em 2014, em função da falência da

construtora responsável pelo empreendimento.

Em Franco da Rocha, 31 bairros serão

beneficiados com a ETE: Centro, Jardim Santa

Filomena, Vila São Benedito, Vila João de Túlio,

Jardim Cedro do Líbano, Vila Rosalina, Fazenda

Belém, Jardim Cruzeiro, Vila Rosa, Vila Amália

Sestini, Bairro Pouso Alegre, Vila Lemar, Vila

Machado, Vila Ramos, Vila Rodrigues, Parque

Vitória, Vila Santa Rosa, Jardim Progresso, Vila

Carmela, Parque Monte Verde, Vila Lanfranchi,

Vila Bazu, Jardim União, Vila Josefina, Jardim

Alice, Vila Bela, Vila Ida, Jardim dos Reis e

Parque Paulista. Já em Francisco Morato, dois

bairros serão atendidos: Casa Grande e Parque

Paulista.

Outros investimentos

Durante a visita, o Governador fez outros

anúncios importantes para Franco da Rocha.

Ele confirmou a conclusão do Terminal

Rodoviário Oeste e a abertura de acessos na

rodovia dos Bandeirantes, com obras de

recuperação asfáltica, sinalizações de pista e

aérea, monitoramento eletrônico e iluminação.

“Essa é uma obra que vocês aguardam há

muito tempo, e nós vamos fazer. Tomamos

essa decisão corajosa e vamos fazer a partir de

2020, quando vence a concessão da rodovia”,

conclui Doria.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/franco

-da-rocha-ganha-piscinao-e-retoma-obras-da-

estacao-de-tratamento-de-esgoto/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Portal do GESP

Veículo2: Diário do Litoral

Veículo3: Estação Litoral SP

Veículo4: Gov Brasil

Veículo5: Notícias de Campinas

Veículo6: Folha Nobre

Veículo7: A Pauta É Segurança

Veículo8: Derick Santana

Data: 01/02/2019

Confira o Guia de Áreas Protegidas de SP para visitar neste Carnaval

Site disponibiliza mais de 150 unidades de

conservação por município em todas as regiões do

Estado de São Paulo

Se você é daqueles que preferem curtir o feriado

de Carnaval na tranquilidade, em contato com a

natureza, fazendo uma atividade física e

respirando ar puro, a Secretaria de Infraestrutura

e Meio Ambiente do Estado de São Paulo traz uma

lista completa com as melhores opções de

parques na sua região.

O Guia de Áreas Protegidas é uma importante

ferramenta para aproximar a população de São

Paulo das áreas verdes no Estado. Todos os

parques estaduais estarão funcionando

normalmente nesse feriado para receber os

turistas amantes da natureza.

Para Rodrigo Levkovicz, diretor executivo da

Fundação Florestal, órgão responsável pela

administração das unidades de conservação,

existem no Estado muitas opções para quem

gosta de ecoturismo, turismo de aventura e

atividades de preservação ambiental ou o puro

contato com a natureza.

“São Paulo é um dos destinos mais interessantes

do Brasil. Rico em florestas, praias, cachoeiras,

cavernas e paisagens diversas, o Estado é

guardião de importantes remanescentes de Mata

Atlântica, uma das áreas de maior biodiversidade

do planeta, bem como de outros biomas

igualmente ricos e diversificados”, explica.

O secretário de Turismo do Estado de São Paulo,

Vinicius Lummertz, lembra como é tradicional em

diversos países do mundo aproveitar os feriados

para se passear nos parques.

“No mundo inteiro os parques são uma atração.

Os Estados Unidos recebem 300 milhões de

pessoas em seus parques. Nosso cenário está

melhorando e atualmente recebemos 10 milhões

de visitantes nos parques brasileiros e é preciso

incentivar este segmento do turismo. O Estado de

São Paulo conta com uma Mata Atlântica

preservada em grande parte de seu território, a

biodiversidade deste ecossistema merece ser

conhecida por todos os turistas”, comenta.

Para curtir seu feriadão sem contratempos, é

importante entrar em contato com a unidade de

conservação que pretende visitar para se informar

sobre preços de entrada, opções de esportes ou

lazer, normas, horários, prestadores de serviços

credenciados e sobre a necessidade de

agendamento de algumas atividades.

No site guiadeareasprotegidas.sp.gov.br você

pode acessar a lista completa das áreas

protegidas em todo o Estado de São Paulo.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/confir

a-o-guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-visitar-

neste-carnaval/

https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/con

fira-o-guia-de-areas-protegidas-no-estado-para-

visitar-nesse/123332/

https://www.estacaolitoralsp.com.br/confira-o-

guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-visitar-

neste-carnaval/

http://govbrasil.com.br/2019/03/01/confira-o-

guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-visitar-

neste-carnaval/

https://noticiasdecampinas.com.br/noticias/confi

ra-o-guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-

visitar-neste-carnaval/

http://folhanobre.com.br/2019/03/01/confira-o-

guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-visitar-

neste-carnaval-sao-paulo/229179

http://www.apautaeseguranca.com.br/confira-o-

guia-de-areas-protegidas-de-sp-para-visitar-

neste-carnaval/

http://dericksantana.com.br/confira-o-guia-de-

areas-protegidas-de-sp-para-visitar-neste-

carnaval/

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: O Estado de S. Paulo

Data: 06/03/2019

Córrego fica coberto de espuma após despejo de detergente em Salto

José Maria Tomazela

SOROCABA - Grandes blocos de espuma branca

cobriram o Córrego do Ajudante, afluente do

Rio Tietê, nesta terça-feira, 5, em Salto, no

interior de São Paulo. O material extravasou e

cobriu gramados e arbustos do entorno,

atraindo curiosos. Moradores relataram que os

locais atingidos ficaram com mau cheiro.

Funcionários da prefeitura usaram caminhões-

pipa para lançar água e diluir a espuma.

A Secretaria do Meio Ambiente do município

acionou a Companhia Ambiental do Estado de

São Paulo (Cetesb).Técnicos estiveram no local

e apuraram que a espumeira foi causada pelo

lançamento de produtos usados para fabricação

de sabão em pó no manancial. O córrego estava

com bastante água em razão das chuvas e o

turbilhonamento causou a formação da

espuma.

Conforme o órgão, o material estava

armazenado no pátio de uma empresa de

produtos químicos, no bairro Olaria. Com as

chuvas, resíduos de detergentes e outros

produtos foram levados para o córrego. A

Cetesb informou que a empresa será autuada

pelo dano ambiental. A extensão dos danos

está sendo avaliada para a definição do valor

da multa. A Química Amparo informou que está

colaborando com a análise do caso.

Na semana passada, a prefeitura e moradores

de Salto estiveram às voltas com toneladas de

lixo depositadas pelo transbordamento do Rio

Tietê em pontos turísticos da cidade. Em 2014,

quando uma onda de lama escura tomou conta

do Rio Tietê, houve uma grande mortandade de

peixes no Córrego do Ajudante. Foram

recolhidas 40 toneladas de peixes mortos no

manancial.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,corrego-

fica-coberto-de-espuma-apos-despejo-de-

detergente-em-salto,70002744986

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Veículo: Band News

Data: 06/03/2019

Poluição da água formou uma camada

enorme de espuma tóxica que invadiu um córrego de Salto, interior de São Paulo

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Veículo: Fala Brasil Tv Record

Data: 06/03/2019

Companhia ambiental do estado de

São Paulo multou a empresa do interior de São Paulo por despejar produtos irregulares em rio

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Veículo: Diário de Barretos

Data: 05/03/2019

Consórcios Municipais: o caminho para

a eficiência na Administração Pública

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Veículo: Jornal Correio de Capivari

Data: 05/03/2019

Água para as cidades: o maior desafio urbano

Esta semana usarei este tópico para tratar de

um assunto de utilidade pública: licenciamento

ambiental municipalizado. Em outubro de

2015, o município de Capivari recuperou um

convênio juntamente à Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo - CETESB, através da

Secretaria Estadual do Meio Ambiente e o

Conselho Estadual de Meio Ambiente -

CONSEMA.

Este convênio prevê que os empreendimentos

potencialmente poluidores e que causem baixo

impacto ambiental local, podem obter as

licenças ambientais através do órgão ambiental

municipal e não sendo mais necessário, que os

empreendedores regularizem suas atividades

junto à agência ambiental da CETESB de

Campinas.

Dentre as vantagens deste convênio,

destacam-se a facilidade dos empreendedores

em não precisar mais se deslocarem para outro

município, o menor custo para o licenciamento,

melhor interação com o órgão licenciador

devido à proximidade com os técnicos,

fiscalização mais precisa e eficiente, aumento

da arrecadação, pois as taxas sobre o

licenciamento, apesar de menores, ficam

dentro do município e não mais para o Estado,

entre outros inúmeros fatores.

Durante os meses de julho e agosto, os técnicos

do Departamento de Fiscalização de Posturas e

Meio Ambiente - DFPMA - de Capivari,

realizaram um levantamento acerca de todas as

empresas abertas no município que exercem as

atividades por aqui licenciáveis. Foi verificado

um número altíssimo de inadimplência, ou pela

falta de licença ambiental, ou pelo registro da

atividade econômica em desacordo com aquela

exercida.

Os fiscais de meio ambiente estarão emitindo,

ao longo dos meses de agosto e setembro,

notificações preliminares para as empresas que

não tem a devida licença cadastrada no

município ou na CETESB para que se adequem

e realizem a solicitação de licenciamento junto

ao órgão ambiental.

Aos que receberem esta documentação,

orienta-se procurar o DPFMA dentro do prazo

indicado na notificação, que começa a ser

contado a partir do dia do recebimento da

correspondência para orientações sobre como

proceder. O DFPMA está localizado no SIAM -

Avenida Piratininga, 797 e os telefones para

contato são: 3491-9305 / 3491-9306.

Embora este tema já tenha sido tratado aqui

anteriormente, considerando o grande número

de inadimplência, a importância em se falar

deste assunto foi retomada, principalmente

pela necessidade de informação aos

empreendedores, que declaram o

desconhecimento desta importante ferramenta

de preservação do meio ambiente e uso

racional de recursos.

Se seu empreendimento receber esta

notificação, procura pelo órgão ambiental do

seu município. Toda a atividade econômica gera

impactos ao meio ambiente e cuidar para que

estes impactos sejam os menores possíveis é

obrigação de todos.

De que importa o desenvolvimento econômico

se ele não for sustentável? Empreendedor, faça

a sua parte: licencie-se e cuide do que é nosso.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18991688&e=577

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Veículo: Correio Popular de Campinas

Data: 06/03/2019

Comissão buscará soluções para

poluição de Salto Grande

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

reclassificará a avaliação da barragem de

Americana como "dentro dos padrões normais

de segurança, manutenção e operação" em sua

nova avaliação, que será publicada em abril.

Técnicos da agência fizeram visita de inspeção

na PCH (Pequena Central Hidrelétrica) da

Represa de Salto Grande na última quarta-feira

e observaram que as condições da barragem se

encontram adequadas, atestando relatório

apresentado pela concessionária responsável

pela usina, a CPFL Renováveis.

CPFL Renováveis fez as manutenções

recomendadas

Em novembro do ano passado, a barragem de

Americana havia sido incluída na lista de

estruturas onde há riscos em caso de

rompimento, junto de outras 44 barragens,

levando o Ministério Público a abrir um

inquérito para apurar a situação. Atualmente,

as usinas de Americana e Pirapora - que

também passará por nova vistoria - são as

únicas monitoradas pela Aneel que estão

enquadradas na categoria de maior risco,

devido a problemas observados em

fiscalizações anteriores em suas estruturas

extravasoras. Na fiscalização da usina de

Americana realizada nesta semana, a CPFL

Renováveis informou que iniciou a manutenção

determinada em 2017 e a concluiu no ano

passado. A empresa informou que aguarda a

revisão da nota de risco da usina. A inspeção

verificou a elaboração do Plano de Segurança

de Barragens e do Plano de Ação Emergencial

das usinas, em conformidade com a Lei 12.334,

de 2010, e seu adequado cumprimento. A

fiscalização in loco da usina de Americana faz

parte da força-tarefa liderada pela Aneel que

vai vistoriar 142 usinas de 18 estados até maio.

Depois dessa primeira etapa, a agência

continuará, entre maio e dezembro, a inspeção

presencial para totalizar 335 empreendimentos

fiscalizados em 2019.

Susto

Desde o desastre em Brumadinho, interior de

Minas Gerais, que deixou 177 mortos e 133

desaparecidos, a preocupação com barragens

acendeu o sinal de alerta em diversas cidades

do Brasil. Também na Região Metropolitana de

Campinas (RMC), a cidade de Pedreira resolveu

embargar a construção de uma barragem no

Rio Jaguari por determinação do prefeito

Hamilton Bernardes, no início de fevereiro, até

que os órgãos de fiscalização atestem a total

segurança da obra. Em Amparo, vereadores

pediram o mesmo em relação à construção de

uma barragem no Rio Camanducaia, mas o

prefeito Luiz Jacob (PSDB) decidiu manter as

obras.

A lém da preocupação com a barragem, a

Represa de Salto Grande, em Americana,

também tem outro problema a enfrentar: os

270 hectares de área tomada por aguapés no

reservatório. O surgimento das plantas

aquáticas decorre da falta de tratamento dos

esgotos de cidades vizinhas e o despejo

irregular oriundo de indústrias e empresas. O

acúmulo de fósforo e nitrogênio propicia a

infestação das macrófitas, que se alimentam

justamente de tais poluentes. Visando buscar

soluções para a situação, a Secretaria de Meio

Ambiente de Americana realizou ontem uma

reunião para discutir a atual situação da

represa, com a presença de 250 pessoas.

Durante o encontro, foi anunciada a formação

de uma comissão formada por representantes

do Poder Público e da sociedade civil. O

secretário Odair Dias ressaltou que a represa

tem 70 anos e Americana continua sofrendo

com a atual situação, sendo preciso tomar uma

iniciativa. 'Assinamos uma carta de

compromisso e vamos juntar forças para a

recuperação da represa', enfatizou. Entre os

presentes estavam os promotores Ivan

Carneiro Castanheira e Rodrigo Sanches

Garcia, representantes de 16 cidades,

vereadores e membros da CPFL Renováveis e

Cetesb. Uma próxima reunião está marcada

para o dia 5 de abril, às 9h, na Câmara

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Municipal de Americana, na qual serão

apresentadas a ata do encontro e propostas

que forem sugeridas nesse período. (RP/AAN)

Até mesmo em Americana o temor se elevou

desde que a barragem no Represa de Salto

Grande chegou a iser ncluída na lista de

estruturas onde há riscos em caso de

rompimento em novembro. Uma emissora de

TV chegou a veicular uma notícia dizendo que

Piracicaba poderia ser "varrida do mapa" caso

a barragem se rompesse e, para desmentir a

informação, a CPFL Renováveis convocou os

veículos de imprensa da região para realizarem

um tour pela PCH da represa nesta semana.

Adriano Vignoli, diretor de operação e

manutenção da CPFL Renováveis, explicou de

forma minuciosa que investimentos em torno

de R$ 2,2 milhões foram realizados nos últimos

dois anos para corrigir uma falha, que levou a

própria empresa a se autoclassificar como de

alto risco.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18999458&e=577

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Veículo: G1

Data: 06/03/2019

Justiça libera parcialmente uso do aterro sanitário municipal de Indiana

Entretanto, a área ainda deverá passar por

regularizações para que possa ser licenciada

perante o órgão ambiental .

O juiz da 1ª Vara do Fórum da Comarca de

Martinópolis, Vandickson Soares Emidio,

decidiu 'liberar parcialmente' o aterro sanitário

municipal de Indiana, considerando o feriado

prolongado e o aumento na produção de lixo.

Contudo, a área ainda deverá passar por

regularizações para que possa ser licenciada

perante o órgão ambiental devido, a fim de que

possa ser feito o transbordo dos resíduos

sólidos sem a utilização do espaço interditado.

O magistrado entendeu como viável a liberação

parcial do aterro municipal até então

interditado e autorizou a instalação e a

operação de área de transbordo, para total

execução dos serviços da empresa de

engenharia ambiental contratada em caráter

emergencial pela Prefeitura Municipal.

Contudo, foi 'mantida a proibição de disposição

de resíduos sólidos no referido aterro'.

Para considerar a decisão, Emidio citou 'um

pedido de urgência', 'vez que se aproxima

feriado prolongado, o que, de regra, implica

aumento na produção de lixo, além da

paralisação das atividades judiciárias até a

próxima quarta-feira'.

Ainda foram considerados pelo juiz de Direito

'argumentos expostos' sobre os riscos e

prejuízos à saúde pública, 'que demonstram as

providências tomadas pela ré [Prefeitura],

especialmente a contratação de empresa

especializada para a prestação de serviços de

transporte e destinação final em aterro

sanitário devidamente licenciado pela Cetesb

dos resíduos sólidos domiciliares coletados no

município de Indiana, independentemente da

manifestação do Ministério Público'.

'Sem prejuízo, deverá a requerida [Município],

no prazo de 15 dias, juntar aos autos

documentos que comprovem as medidas

tomadas para indicar e regularizar área que

possa ser licenciada perante o órgão ambiental

devido, assim como tomar as providências

administrativas para a obtenção da licença de

operação, a fim de que possa ser feito o

transbordo dos resíduos sólidos sem a

utilização do aterro interditado', determinou o

juiz.

Na terça-feira (26), o G1 divulgou que o juiz da

1ª Vara do Fórum da Comarca de Martinópolis,

Vandickson Soares Emidio, havia determinado

a urgente paralisação das disposições de

resíduos sólidos no aterro sanitário municipal

de Indiana e a imediata interdição do local.

No mês passado, dois trabalhadores morreram

vítimas de soterramento quando atuavam no

recolhimento de materiais recicláveis no local.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18992219&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Globo: Tv Diário

Data: 01/03/2019

Especialista em gestão hídrica tranquiliza moradores sobre aumento

da vazão do Sistema Alto Tietê

Depois de rumores de que a liberação de mais

água da barragem de Taiaçupeba entre Mogi

das Cruzes e Suzano poderia causar

alagamentos, assim como o Departamento de

Águas e Energia Elétrica (Daee) já havia

afirmado, o especialista em gestão hídrica José

Roberto Kachel também garante que o

aumento da vazão, até o momento, não oferece

qualquer risco de inundações.

Estão sendo liberados 50 litros por segundo

para a represa de Taiaçupeba. Já na Represa de

Taiaçupeba, o volume da vazão nesta quinta-

feira (28) aumentou de 100 litros por segundo

para 300 litros. O volume máximo permitido

pelo Daee é de 500 litros.

Nesta sexta-feira (1º), o conjunto de cinco

reservatórios que forma o Sistema Alto Tietê

opera com 72% da capacidade. A represa do

Rio Jundiaí está bem acima da média, com 89%

e opera quase no limite da capacidade.

Kachel garante que não há nenhum perigo. “O

risco é baixo, justamente porque está para

transferir para Taiaçupeba. Isso só aconteceria

se chovesse muito, mas já estamos no último

mês do verão. Não são tantas ‘águas de março’.

Normalmente é nesse mês que chove menos

pela série histórica. Além disso, a meteorologia

está prevendo, só um pouco acima da média no

mês.”

A represa de Taiaçupeba estava com 80% nesta

quinta. Por isso as defesas civis de Suzano e

Mogi passaram o dia no Jardim Maitê, onde fica

a barragem.

Jefferson Ferreira dos Santos, secretário de

segurança de Suzano, garante que não há

perigo de alagamento. “A nossa avaliação é

positiva, não há nenhum tipo de vazão que

possa vir a causar problemas no bairro.”

Mesmo após a conversa com a Defesa Civil, os

moradores ainda seguem apreensivos. “Como

a gente vai ficar aqui se tudo inundar? Ontem

ocorreu esse fato. E amanhã? O que vai ser? A

gente quer uma certeza do que realmente está

acontecendo”, afirma Vera de Morais.

O Daee enviou um video em que Seica Ono,

diretora do departamento, tranquiliza os

moradores da região sobre eventual risco de

alagamento. “Antes de cada barragem existe

uma várzea onde a água se espalha. É

insignificativo o aumento do rio. A população

pode ficar tranquila que todas as manobras

estão sendo monitoradas por técnicos.”

Além das represas do Rio Jundiaí e de

Taiaçupeba, o Sistema Alto Tietê conta ainda

com os reservatórios de Paraitinga em

Salesópolis, que nesta sexta está com 71% da

capacidade, a barragem de Ponte Nova,

também em Salesópolis, com 67%, e a de

Biritiba, em Biritiba Mirim, com 68% da

capacidade.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/03/01/especialista-em-

gestao-hidrica-tranquiliza-moradores-sobre-

aumento-da-vazao-do-sistema-alto-

tiete.ghtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Jornal da USP

Data: 01/03/2019

As lições de Paulo Nogueira-Neto e a

Vale em Mariana e Brumadinho

Fui secretário do Meio Ambiente em 1992

durante a Conferência da ONU sobre o Meio

Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como

Rio 92 e também presidente da Fundação do

Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

(FAPESP) de 2016 2018 e afirmo com convicção

que Paulo Nogueira-Neto foi, em pleno período

ditatorial, suficientemente hábil e corajoso para

introduzir uma legislação já à época moderna

no Brasil. Foi essa mesma legislação que deu

origem a toda a atual brasileira nessa área, um

feito extraordinário. Trata-se de um legado

incomparável, somando-se a isso o fato de que

Nogueira-Neto foi o grande responsável pela

criação de zonas protegidas da Amazônia.

Eu e Paulo fomos colegas desde a década de

1970, ambos professores da USP e começamos

uma colaboração, anos mais tarde, no início dos

anos 1980, quando ele integrou a Comissão

Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento, a

Comissão Brundtland, como ficou conhecida.

Nogueira-Neto foi um dos 23 membros dessa

Comissão cujo objetivo era estudar a relação

entre economia e meio ambiente.

Em tempo de tragédia em Mariana e

Brumadinho fico imaginando o que diria Paulo

Nogueira-Neto, sobre as catástrofes

patrocinadas pela Vale em Minas Gerais. Esses

desastres ambientais põem na ordem do dia –

com alta prioridade – o problema do

licenciamento ambiental –, o que significa uma

séria inversão de prioridades do governo

federal.

A reorganização administrativa federal

promovida em janeiro levou à extinção e

realocação de várias áreas ligadas a questões

ambientais, o que indica uma visão

desenvolvimentista, em que o licenciamento

ambiental parece ser um obstáculo a esse

mesmo desenvolvimento.

Tal visão era explicitamente a do governo

militar em 19772, por ocasião da primeira

Conferência Internacional sobre Meio

Ambiente, em Estocolmo, que levou à criação

de ministérios do Meio Ambiente na maioria dos

países do mundo, ou órgãos equivalentes. A

visão do governo na época era a de

“desenvolver primeiro” e se preocupar depois

com as consequências sociais e ambientais

decorrentes.

Apesar disso, Paulo Nogueira-Neto, da

Universidade de São Paulo, conseguiu

convencer o presidente Médici a criar, em 1973,

a Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema)

no Ministério do Interior, à frente da qual

permaneceu e onde conseguiu introduzir toda a

legislação e os órgãos administrativos da área

ambiental do Brasil.

A criação da Sema deveu-se mais ao prestígio

pessoal de Paulo Nogueira-Neto – integrante de

tradicional família paulista e sua reputação

científica – do que a uma compreensão clara do

governo militar de conciliar desenvolvimento

com proteção ambiental.

Em tempo de tragédia em Mariana e

Brumadinho fico imaginando o que diria Paulo

Nogueira-Neto, sobre as catástrofes

patrocinadas pela Vale em Minas Gerais

Paulo era visto com reservas por grupos

interessados na expansão da ocupação da

Amazônia, mas com seu perfil não

confrontacional conseguiu introduzir no país

legislação ambiental moderna , copiada de

países da Europa e Estados Unidos. O melhor

exemplo é o da Companhia Estadual de

Tecnologia e Saneamento Ambiental

(Cetesb) em São Paulo. O sucesso em resolver

o problema ambiental de Cubatão, no governo

Montoro (1986-1989), deu à Cetesb estatura e

prestígio para enfrentar outros desafios.

Isso não ocorreu , contudo, em muitos outros

Estados e certamente não no governo federal,

em que órgãos como o Ibama não tiveram

apoio para pôr em prática a excelente

legislação criada por Paulo Nogueira-Neto.

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Grupo de Comunicação e Marketing

Estamos pagando hoje o preço disso com os

desastres de Mariana e Brumadinho. E o

governo Bolsonaro não ajudou nada, até agora,

a resolver os problemas reais do setor ao

reduzir o status do Ministério do Meio Ambiente

(que até cogitou de extinguir) e tolerar

entrevistas e declarações, de membros de sua

administração, desqualificando a defesa do

meio ambiente como inspirada por agentes

internacionais e, de modo geral, “xiita” nas

suas reivindicações.

A realidade é outra e esta é uma boa hora de

recolocar o problema nos termos corretos. A

legislação atual tem basicamente dois

instrumentos para forçar o cumprimento das

normas ambientais adequadas: multas e

interdições. A aplicação de multas revelou-se

insuficiente, como o próprio presidente

Bolsonaro tem declarado, porque a

judicialização dos processos tornou-a

inoperante. O único instrumento eficaz é o

poder das agências ambientais de interditar

empreendimentos. Foi o uso dela que permitiu

à Cetesb “limpar” Cubatão 40 anos atrás.

Exemplo na área federal é dado pela redução

dramática do desmatamento na Amazônia

conseguido pela ministra Marina Silva entre

2005 e 2010, que contou com o apoio

entusiástico de setores importantes da

sociedade, e intimidou os promotores do

desmatamento. Algo semelhante ocorreu no

governo Collor, em 1991, quando a Polícia

Federal e o monitoramento do desmatamento

feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais (Inpe) foi tornado público – levaram

a uma redução do desmatamento, que

recomeçou a subir no governo Fernando

Henrique. Em ambos os casos foi a firmeza e a

coragem do governo federal, que apoiaram os

técnicos da área ambiental a cumprir suas

tarefas. Não foi preciso criar novas leis, mas

decidir cumpri-las.

Esta é uma situação parecida com a Operação

Lava Jato e o papel do juiz Sergio Moro. A

legislação anticorrupção, com delação

premiada e outros dispositivos legais já existia,

mas foi a coragem do juiz em aplicá-la que fez

toda a diferença.

Para evitar novos desastres, como em Mariana

e Brumadinho, o governo federal precisa

demonstrar claramente que vai aplicar as leis

vigentes, “doa a quem doer”. Somente assim

os técnicos e engenheiros responsáveis pelos

projetos e pela fiscalização se sentirão

respaldados para propor a interdição de

projetos inadequados e não conceder novas

licenças sem a permissão de medidas

protetoras da população.

Licenciar uma barragem como a de

Brumadinho, permitindo que abaixo dela

fossem instalados uma pousada e um refeitório

da Vale, ultrapassa as raias do absurdo na sua

irresponsabilidade. E poderia ter sido evitado

por uma simples medida administrativa. O que

seria uma declaração de Paulo Nogueira-Neto

sobre isso, se ele ainda estivesse na ativa?

Não é possível, como querem alguns, resolver

os problemas da pobreza no país mantendo a

natureza intocada. Mas é possível, isso sim,

fazer um licenciamento ambiental mais

rigoroso e ágil, que proteja a população sem

impedir o desenvolvimentos. Exatamente como

dizia o professor Paulo.

https://jornal.usp.br/artigos/as-licoes-de-

paulo-nogueira-neto-e-a-vale-em-mariana-e-

brumadinho/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 06/01/2019

Emae garante segurança na barragem

da Billings

Após cobrança de esclarecimentos sobre as

condições de segurança da barragem do Rio

das Pedras – que separa o braço do Rio Grande

do corpo principal da Represa Billings –, a Emae

(Empresa Metropolitana de Águas e Energia)

encaminhou, no último dia 26, laudo à

Prefeitura de São Bernardo, no qual atesta as

condições “adequadas de operacionalidade e de

segurança estrutural” do sistema. O documento

é uma resposta a ofício protocolado à empresa

pelo chefe do Executivo da cidade, Orlando

Morando (PSDB), junto ao prefeito de Cubatão,

Ademário Oliveira, no fim de janeiro.

Segundo o relatório, os procedimentos de

acompanhamento e verificação da segurança

estrutural adotados pela empresa se baseiam

em programas de inspeções visuais de

superfície e subaquáticas, leituras e

monitoramento dos instrumentos instalados na

estrutura e manutenções preventivas e

corretivas. A Emae informou ainda que a

estrutura de concreto da Unidade Elevatória de

Pedreira, que integra o sistema Billings, está

sob manutenção, passando por novas

adequações e melhorias.

“Ficamos tranquilizados com a resposta, após

toda a preocupação causada pelo acidente em

Brumadinho (Minas Gerais). Foi uma lição para

todo o País e principalmente para o poder

público, que tem obrigação de cobrar as

empresas que operam esse tipo de sistema.

Agimos com prudência e vamos continuar

cobrando relatórios periódicos sobre as

condições da barragem da Billings”, destacou

Morando, ao afirmar que irá solicitar

atualizações semestrais sobre a barragem.

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Data: 06/03/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Globo

Brasil recicla apenas 1% do lixo

plástico produzido

Média global é de 9%; WWF alerta que

fabricação do material dobrará até 2030 e a

poluição dos oceanos comprometerá a

sobrevivência de espécies marinhas e o

desempenho de setores como a pesca e o

turismo

Uma pesquisa do WWF baseada em dados do

Banco Mundial indicou que, entre os 15 países

que mais geram lixo plástico no mundo, oBra si

léoqu emen osre cicla. Das 11,3 milhões de

toneladas do material produzidas anualmente,

apenas 1,2%— ou 145 mil toneladas — têm o

destino correto. Trata-se de um índice muito

inferioràmédiag lobal, queé de 9%.

O paí sé o quarto maior produtor de lixo plástico

no mundo, atrás de EUA (que recicla 34,6% do

material gerado), China (21,9%) e Índia

(5,7%). A comunidade internacional despeja

cerca de 10 milhões de toneladas de plástico

nos oceanos por ano, uma quantidade que

preencheria 23 mil Boeing 747.

Estima-se que a produção de plásticos dobre

até 2030, sendo os oceanos os mais

visivelmente afetados por essa poluição —

haverá cerca de 26 mil garrafas de meio litro

no maraca da quilômetro quadrado. Além de

contaminara água, a presença dos resíduos

plásticos causa danosa diversos habitats, como

as frágeis colônias de corais, além do

estrangulamento de mais de 200 espécies de

animais, que ingerem os produtos.

Diretora de engajamento do WWF-Brasil,

Gabriela Yamaguchi atribui a popularidade do

plástico ao baixo custode produção eà

facilidade para descartá-lo.

— É um material barato, e nunca houve

incentivo para que fosse substituído ou

consideração ao impacto social provocado pela

poluição, inclusive à nossa saúde — condena.

— Não existe disposição para discutira Política

dos Resíduos Sólidos, que abordaria o manejo

adequado destes produtos. Por enquanto,

presenciamos apenas iniciativas isoladas, como

alei que baniu os canudos de plástico no Rio.

O levantamento do WWF enumera medidas que

devem ser adotadas por todos os governos,

como o estabelecimento de metas nacionais

para a redução, reciclagem e controle de

plástico. O poder público também deve fornecer

incentivos para que indústrias e grupos da

sociedade civil controlem a gestão de resíduos.

—Precisamos usara ciência e a tecnologia para

criar novos materiais, cuja fonte de produção

seja 100% reutilizável — reivindica Yamaguchi.

—Não existe atualmente uma forte alternativa

ao plástico. No Brasil,éainda pior, porque a

maioria do plástico passa por catadores, onde

eles mesmos repassamo descarte às

cooperativas. É um método informal, que

envolve pessoas de baixa instrução e mal

remuneradas.

Segundo o estudo, o plástico nãoéinerent

emente nocivo. É uma invenção criada pelo

homem que gerou benefícios significativos para

a sociedade: “Infelizmente, amaneira com a

qual indústrias e governos lidaram como

plástico e amaneira coma qual a sociedade o

converteu em uma conveniência descartável de

uso único transformou essa inovação em um

desastre ambiental mundial. Aproximadamente

metade de todos os produtos plásticos que

poluem o mundo hoje foram criados após

2000”.

Pesquisa feita em 2016 pelo Programa das

Nações Unidas para o Meio Ambiente constatou

que a poluição por plástico gerou um prejuízo

de mais de US$ 8 bilhões ao mundo, atingindo

principalmente os setores pesqueiro, de

comércio marítimo e turismo.

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Data: 06/03/2019

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Veículo: O Globo

Presidente da Vale se afasta do comando da empresa

Pressionado, Schvartsman apresenta

carta ao conselho da mineradora para sair

do cargo temporariamente

O presidente da Vale, Fabio Schvartsman,

decidiu se afastar temporariamente do

comando da empresa. No dia anterior,

promotores que investigam a tragédia de

Brumadinho tinham recomendado sua saída e a

de 13 diretores. Outros três executivos já

pediram para deixar os cargos. Em meio à

pressão de promotores, o presidente da Vale,

Fabio Schvartsman, decidiu se afastar

temporariamente do cargo. O pedido foi feito

em carta enviada ontem ao Conselho de

Administração, um dia após integrantes da

força-tarefa que apura as responsabilidades

pela tragédia de Brumadinho recomendarem

que Schvartsman e outros 13 funcionários de

alto escalão da empresa fossem afastados. Mais

três diretores da companhia também pediram

para sair.

No alvo. O CEO da Vale, Fabio Schvartsman,

durante depoimento na Câmara dos

Deputados: ele e outros três diretores estão

afastados de suas funções

Os membros do Conselho de Administração se

reuniram por teleconferência ontem e

aprovaram o pedido. Um fato relevante foi

divulgado pela companhia confirmando as

mudanças. O diretor-executivo de metais

básicos, Eduardo Bartolomeo, assumirá a

empresa interinamente.

“Por absoluta convicção da retidão de minha

conduta e do dever cumprido até aqui, e certo

de que a percepção dos fatos que levou à

recomendação de afastamento não

corresponde absolutamente à sua realidade,

tomei a decisão, nesta hora, em benefício da

continuidade das operações da companhia e do

apoio às vítimas e a suas famílias, de solicitar a

esse Conselho, respeitosamente, que aceite o

pedido de meu afastamento temporário das

funções de diretor presidente da Vale”, diz

Schvartsman. Os outros três diretores que

tomaram a mesma decisão são Gerd Peter

Poppinga, diretor-executivo de Ferrosos e

Carvão; Lucio Cavalli, diretor de Planejamento

e Desenvolvimento de Ferrosos e Carvão; e

Silmar Silva, diretor de operações do Corredor

Sudeste. A notícia sobre eles foi antecipada

pelo colunista Lauro Jardim no site do GLOBO.

Segundo uma fonte, além da pressão dos

promotores, havia um conflito de interesses na

diretoria, pois os executivos estariam mais

preocupados em fazer sua defesa do que

gerenciar a mineradora. Os investigadores

também querem impedir que os citados tenham

acesso a prédios onde funcionam atividades da

mineradora. A tragédia deixou 186 mortos e

122 desaparecidos, segundo balanço divulgado

pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de

Minas na quinta-feira. Além do presidente e dos

três diretores que decidiram deixar a

mineradora, a recomendação do Ministério

Público atinge também Alexandre de Paula

Campanha (gerente executivo de Governança

da Geotecnia Corporativa); Marilene Christina

Oliveira Lopes de Assis Araujo (gerente de

Gestão de Estruturas Geotécnicas); Joaquim

Pedro de Toledo (gerente executivo de

Planejamento e Programação do Corredor

Sudeste); Cesar Augusto Paulino Grandchamp

(geólogo vinculado à Gerência Executiva de

Planejamento e Programação do Corredor

Sudeste); e Rodrigo Artur Gomes de Melo

(gerente Executivo do Complexo Paraopeba).

EMPRESA DIZ COOPERAR

A força-tarefa ainda recomendou o

afastamento das funções de cinco outros

funcionários, sem impedimento de que tenham

acesso às instalações da empresa. O pedido foi

entregue na sexta-feira aos advogados do

Conselho de Administração da Vale. A

mineradora tem dez dias para decidir se aceita

ou não adotar as medidas. A força-tarefa de

Brumadinho é composta pelo Ministério Público

de Minas (MP-MG), Ministério Público Federal

(MPF), Polícia Civil de Minas e Polícia Federal

(PF).

Em nota enviada à TV Globo, a Vale afirma que

as recomendações serão analisadas pelo

conselho dentro do prazo estipulado.

“A diretoria da Vale coopera permanentemente

com as autoridades encarregadas da

investigação, fornecendo absolutamente tudo

que lhe é demandado para instruir os

procedimentos investigatórios em curso, tendo

seus executivos e funcionários se colocado à

disposição voluntariamente para prestarem

depoimentos com o firme objetivo de auxiliar

no esclarecimento das causas do lamentável

rompimento da Barragem de Feijão”. Voltar ao

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Data: 06/03/2019

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Veículo: Reuters

Montadoras alemãs investirão 60 bi de euros em carros elétricos e automação

A indústria automobilística da Alemanha

investirá quase 60 bilhões de euros (68 bilhões

de dólares) nos próximos três anos em carros

elétricos e direção automatizada, disse o chefe

da associação da indústria automobilística VDA,

às vésperas do Salão Internacional do

Automóvel de Genebra.

“Investiremos mais de 40 bilhões de euros em

mobilidade elétrica durante os próximos três

anos, e outros 18 bilhões de euros serão

investidos em digitalização e condução

conectada e automatizada”, disse o presidente

da VDA, Bernhard Mattes, em comunicado

neste sábado.

A gama de modelos de carros elétricos de

fabricantes alemãs triplicará para cerca de 100

nesse período, disse ele.

O Salão Internacional do Automóvel de

Genebra, onde as fabricantes exibem seus mais

recentes modelos e conceitos, acontece de 7 a

17 de março.

“A escalada da mobilidade elétrica está

chegando na Europa”, disse Mattes. “Sem isso,

as metas de CO2 da UE não podem ser

atingidas até 2030”, acrescentou, pedindo o

que ele chamou de condições regulatórias

adequadas em toda a Europa.

A Alemanha, juntamente com algumas outras

grandes economias europeias, deverá ter uma

parcela muito maior de veículos elétricos entre

seus novos registros do que a média da UE,

disse Mattes.

A infraestrutura de recarga de veículos elétricos

precisa ser ampliada e incentivos precisam ser

oferecidos aos compradores de carros elétricos,

complementou ele.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1QJ0G8-OBRBS

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Data: 06/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

Governo divulga calendário de leilões de energia para até 2021

O Ministério de Minas e Energia divulgou uma

agenda dos leilões de energia elétrica que serão

promovidos pela pasta entre 2019 e 2021,

incluindo dois certames para contratar energia

de novos projetos de geração programados

para este ano.

Segundo despacho da pasta no Diário Oficial da

União desta quarta-feira, está marcado para 27

de junho o chamado leilão A-4, que contratará

novas usinas para operação a partir de 2023,

enquanto o leilão A-6, para 2025, será em 26

de setembro.

Ainda estão previstos em 2019 dois leilões para

contratar energia de projetos de geração

existentes, os chamados “A-1” e “A-2”, ambos

em 6 de dezembro.

Para 2020, o governo agendou um leilão A-4

para 23 de abril e um A-6 para 24 de setembro,

além de leilões de energia existente A-1 e A-2

em 4 de dezembro.

Em 2021, o ministério programou um leilão A-

4 em 29 de abril e um certame A-6 em 30 de

setembro, além das licitações de energia

existente A-1 e A-2 em 3 de dezembro.

Nos leilões de energia nova, investidores

podem inscrever projetos próprios de geração

ou disputar a concessão para a construção de

empreendimentos hidrelétricos de grande

porte. Os vencedores assinam contratos de

longo prazo para venda da produção futura às

distribuidoras de energia.

Já os leilões de energia existente são para que

as distribuidoras comprem junto a geradores ou

comercializadoras energia para atender seus

clientes no curto prazo.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1QN1FW-OBRBS

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Data: 06/03/2019

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Veículo: MME

MME trabalha para recuperar a credibilidade do setor mineral

O Ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, disse hoje (04/03), à tarde, no

Brazilian Mining Day, durante o PDAC 2019, em

Toronto, Canadá, que o Governo trabalha no

sentido de construir e desenvolver uma agenda

voltada para a recuperação da credibilidade da

indústria mineral junto aos investidores.

O ministro também destacou que o setor

mineral pode ultrapassar a atual marca de 21%

de participação nas exportações brasileiras. “Os

desafios adiante são enormes, mas estamos

confiantes de que temos a vontade, a

legitimidade e os meios para superá-los”,

afirmou.

Em seu discurso no Painel “A Indústria de

Mineração no Novo Governo Brasileiro -

Previsibilidade e Segurança Jurídica para o

Setor de Mineração Brasileiro”, disse aos

participantes que, brevemente, deverão ser

leiloados milhares de processos minerários,

valorizados pela inclusão de dados do Serviço

Geológico do Brasil (CPRM). “Os leilões vão

obedecer a uma sistemática mais célere,

objetiva e transparente”, afirmou.

Bento Albuquerque informou que, além dos

leilões, deverá ser ofertado, também por

licitação, ainda em 2019, um projeto – já

incluído no Programa de Parceria de

Investimentos (PPI) – com potencial para

cobre, chumbo e zinco, na área de

Palmeirópolis (Goiás), cujos direitos já se

encontram sob a titularidade do Serviço

Geológico do Brasil.

“Aqueles que integram e acompanham o setor

poderão assistir e participar da atuação do

Governo no sentido de construir e desenvolver

uma agenda voltada para a recuperação da

credibilidade da indústria mineral junto aos

investidores quer pelas propostas voltadas ao

restabelecimento da segurança jurídica, quer

pelas ações em busca da ampliação da

disponibilização de conhecimento geológico e

da oferta de áreas ao mercado”, enfatizou o

Ministro.

Pela manhã, o Ministro Bento Albuquerque

participou da Cerimônia de Abertura do

Mercado na Bolsa de Valores de Toronto,

quando teve a oportunidade de estimular os

investidores a voltarem sua atenção para o

Brasil e para as reformas estruturais que estão

em curso no país.

À tarde, voltou a tratar do assunto, ao enfatizar

que o governo brasileiro está trabalhando em

uma agenda calcada em quatro pilares:

reforma da previdência, privatizações, reforma

administrativa e abertura comercial. “A essa

agenda, agregam-se, a garantia da segurança

jurídica aos estrangeiros que desejarem

investir no Brasil, além de incentivos à

multiplicação dos investimentos públicos e

privados em pesquisa, tecnologia e inovação”,

disse.

O Ministro atestou o compromisso da atual

administração com o desenvolvimento

sustentável da mineração, assentado em boas

práticas sociais e ambientais. E que, do ponto

de vista normativo, serão estudadas e

discutidas questões, que uma vez superadas,

poderão fortalecer o futuro do setor e da

sociedade brasileira.

“Neste contexto, pretendemos avaliar a

possibilidade de ampliar o acesso aos recursos

minerais existentes em áreas restritivas a

mineração, como as terras indígenas e a faixa

de fronteira. Esse processo será conduzido em

consulta próxima com todos os atores

relevantes, tais como as populações indígenas,

a sociedade organizada, as agências ambientais

e, principalmente, o Congresso Nacional”,

adiantou o ministro.

“As restrições aplicadas a essas áreas não tem

favorecido seu desenvolvimento. Ao contrário,

elas se tornaram focos de conflitos e de

atividades ilegais que em nada contribuem para

seu desenvolvimento sustentável e para a

própria soberania e segurança nacional”,

argumentou.

E adiantou: “pretendemos ainda estudar e

avaliar a alteração do arcabouço legal do setor

nuclear, com vistas à flexibilização da pesquisa

e da lavra de minérios nucleares, bem como a

criação de condições para que o investimento

privado possa desenvolver o setor”.

O Ministro reforçou a necessidade de um

compromisso do Estado, do mercado e da

sociedade organizada com o aprimoramento

das relações entre o setor, o governo, a

academia e a comunidade. E alertou que não

tem poupado esforços para reunir-se com todos

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Grupo de Comunicação e Marketing

os atores relevantes do setor, “recolhendo

valiosos elementos de análise a partir de pontos

de vista únicos oferecidos por cada

interlocutor”.

Bento Albuquerque voltou a destacar que a

contribuição dos recursos minerais para a

qualidade de vida da população e para o

desenvolvimento sustentável deve ser

ressaltada com base num diagnóstico franco e

permanente que reconheça a inegável

importância da atividade mineral para o país.

“A demanda da sociedade pelo

desenvolvimento de atividades econômicas,

alinhadas com os preceitos da sustentabilidade,

cresce cada vez mais e a sobrevivência das

empresas nesse cenário, ao longo do tempo,

requer a incorporação dessa premissa na

cultura e no modo de operar”, enfatizou.

Para alcançar tais resultados, o Ministro

considera primordial desburocratizar o setor e

reduzir os prazos para que o empreendedor

possa produzir em tempo mais reduzido do que

o observado nos dias atuais. E voltou a afirmar

que o desenvolvimento de novas tecnologias é

o ponto chave, associado à operação

responsável, para a melhoria da imagem da

mineração junto à sociedade e a longevidade

dos empreendimentos mineiros no Brasil.

Antes de concluir, Bento Albuquerque, alertou

que o Governo Brasileiro está trabalhando “com

afinco e entusiasmo para que reformas

estruturantes sejam realizadas; reformas que

serão essenciais para a saúde financeira e

sustentabilidade das Contas Públicas, que

transformarão o cenário econômico abrindo

novas oportunidades de investimentos

responsáveis e duradouros”.

“Trabalharemos por um verdadeiro Pacto

Nacional entre a sociedade e os Poderes

Executivo, Legislativo e Judiciário, na busca de

novos caminhos para um novo Brasil”,

discursou. E concluiu: “estejam seguros,

senhores, de que o Governo do Presidente

Bolsonaro está empenhado, de corpo e alma,

em executar as reformas necessárias para que

o Brasil fortaleça suas capacidades, amplie seus

horizontes e inicie um novo capítulo de

prosperidade em sua história”.

http://www.mme.gov.br/web/guest/pagina-

inicial/outras-noticas/-

/asset_publisher/32hLrOzMKwWb/content/mm

e-trabalha-para-recuperar-a-credibilidade-do-

setor-

mineral;jsessionid=C8129A5B20433314F38F6

1FB6CE68634.srv155?redirect=http%3A%2F

%2Fwww.mme.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fp

agina-inicial%2Foutras-

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3D5

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Veículo: Canal Energia

ABiogás entra para o Programa de Certificação de Energia Renovável

Ingresso da associação fortalece iniciativa de

fomento ao mercado de fontes limpas e

sustentáveis. Para 2019, estimativa é atingir 3

milhões de certificados

A Associação Brasileira de Biogás e de

Biometano (ABiogás) é o mais novo parceiro do

Programa de Certificação de Energia Renovável

(REC), que tem como objetivo fomentar o

mercado de energia renovável e com alto valor

agregado de sustentabilidade.

O Programa está em franco crescimento no

país, tendo chegado à marca de 1,3 milhão de

certificados transacionados em 2018, valor

cinco vezes superior ao comercializado em

2017. Para este ano, a estimativa é atingir 3

milhões de certificados. Com os RECs, as

empresas podem exercer seu poder de escolha

sobre os atributos ambientais da energia

adquirida.

Coordenado pelo Instituto Totum, que é o

emitente local dos certificados RECs Brazil, a

iniciativa é da Associação Brasileira de Geração

de Energia Limpa (Abragel) e da Associação

Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), e conta

também com a parceria da Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e

da Associação Brasileira das Comercializadoras

de Energia Elétrica (Abraceel).

A união das associações mostra a força o uso

das fontes limpas de energia e o crescente

interesse das empresas pelo mercado. Para

Alessandro Gardemann, presidente da ABiogás,

“para uma demanda empresarial, nada mais

compreensível do que a busca por energia

certificada. É uma garantia de quem compra e

também de quem vende, garantindo a

qualidade do produto e seu impacto no

desenvolvimento sustentável”, sustentou.

O presidente do Totum, Fernando Giachini

Lopes, afirmou que a entrada da ABiogás no

Programa é” muito importante para o

desenvolvimento e amadurecimento do

mercado no país”. Segundo ele, quanto mais

entidades representativas da área de energia

renovável apoiarem a iniciativa, maior o

reconhecimento do Programa, que tem

garantido o aumento consistente do mercado

de RECs no Brasil.

http://canalenergia.com.br/noticias/53091996

/abiogas-entra-para-o-programa-de-

certificacao-de-energia-renovavel

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Veículo: Estadão Conteúdo

ANP lança consulta pública para licitação de parte do Gasbol

A ANP aprovou na quinta-feira (28), a

realização de uma Consulta Pública para a

elaboração do edital de licitação da capacidade

do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) que estará

disponível a partir do final deste ano, de 18,08

milhões de metros cúbicos por dia, do total da

capacidade de 30 milhões de metros cúbicos do

gasoduto.

A novidade, informou na quinta o diretor da

ANP Cesário Cecchi, em reunião de diretoria

transmitida pela Internet, é que a licitação

permitirá tanto a contratação por empresas que

queiram utilizar o gás natural como as que

queiram apenas transportar o gás natural para

terceiros.

“Todas as empresas poderão se candidatar,

desde que qualificadas como carregadora para

trazer gás ou injetar. Tem dois significados:

pode comprar e pode colocar gás no sistema de

transporte”, explicou Cecchi durante a reunião.

Ele disse considerar a licitação “um marco na

indústria de gás brasileiro”.

A tarifa de transporte será dividida em duas

parcelas: 30% “postalizada” (divide o custo

igualmente por todos os agentes) e 70%

“locacional” (definida pela distância que o gás

vai percorrer).

A Lei do Gás foi publicada em 2009 e ratificada

em 2010, estabelecendo novas regras do

transporte de gás natural no País. As regras

foram complementadas em 2018 com a

autorização para a ANP aprovar as tarifas de

transporte, que serão propostas pelo

transportador. Na época, foi definido o regime

de contratação de capacidade por meio do

modelo de entrada e saída, o que é considerado

um estímulo à competitividade no segmento.

O Gasbol possui três contratos. O primeiro, TCQ

Brasil, firmado em 25 de fevereiro de 1999

entre a Transportadora Brasileira Gasoduto

Bolívia-Brasil S.A. (TBG) e a Petrobras, vence

em 31/12/2019; o segundo, com capacidade 6

milhões de metros cúbicos diários vence em

31/12/2021; e o terceiro, de 6 milhões de

metros cúbicos, termina em 4/09/2041.

A Petrobras já informou que não pretende

renovar o contrato integralmente e pode ficar

com metade do atual volume contratado.

Antecipando o fim do contrato da estatal, a

Shell assinou em dezembro do ano passado

com a boliviana YPFB acordo para um futuro

contrato de importação de gás natural para o

Brasil, no total de 4 milhões de metros cúbicos

diários.

“A planilha da tarifa vai ser disponibilizada no

site a partir de 1º de março. O mercado vai

sugerir qual vai ser o modelo adequado, isso já

estabelece a entrada e a saída e vantagens

regionais desse grande Brasil”, disse Cecchi,

que abriu em seguida para o tema para votação

da diretoria colegiada da ANP e foi aprovado por

unanimidade.

https://www.abegas.org.br/portal/?p=70805

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Veículo: Valor

Consumo de energia no país cresce 3,8% em janeiro, aponta EPE

O consumo de energia do país em janeiro

totalizou 41.142 gigawatts-hora (GWh), com

crescimento de 3,8% em relação a igual mês

do ano passado, informou na quinta-feira (28)

a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De

acordo com relatório divulgado pela estatal, no

acumulado dos últimos 12 meses terminados

em janeiro o consumo aumentou 1,3% ante

igual período anterior.

“À exceção do Norte (-8,9%), todas as demais

regiões registraram expansão no consumo de

energia elétrica no mês, com a maior taxa

sendo obtida pelo Centro-Oeste (8%), seguida

do Sul (6,2%), Sudeste (4,3%) e Nordeste

(3,2%)”, informou.

O desempenho do consumo de energia em

janeiro foi impulsionado pelas classes

residencial e comercial. No segmento

residencial, o consumo de energia no primeiro

mês deste ano somou 12.797 GWh, com

crescimento de 8% ante janeiro de 2018.

Segundo a EPE, o crescimento do consumo de

energia da classe residencial foi provocado

principalmente pela ocorrência de

temperaturas mais elevadas em janeiro deste

ano, em relação a igual mês do ano passado, o

que aumentou a demanda para climatização de

ambientes.

“No que se refere aos condicionantes

econômicos, embora a confiança das famílias

venha melhorando, favorecida pelo orçamento

doméstico mais ajustado (menores níveis de

endividamento e inadimplência), a renda média

estagnada e o avanço da ocupação

principalmente por meio de vagas informais

ainda são entraves à dinâmica do consumo das

famílias”, completou a EPE.

A elevação das temperaturas também foi o

motivo para o crescimento de 5,9% do

consumo de energia do segmento comercial em

janeiro, na comparação com o primeiro mês de

2018, totalizando 8.096 GWh. “O aumento do

consumo no período em análise foi

especialmente favorecido pelas temperaturas

mais elevadas em relação a 2018, com a

persistência de muitos dias com os

termômetros superando 28ºC em grande parte

do país”, explicou a estatal de estudos

energéticos.

O destaque negativo do mês foi o setor

industrial, cujo consumo em janeiro foi de

13.575 GWh, com queda de 0,4% em relação a

igual período de 2018.

“O ano de 2019 se inicia em um quadro que

envolve um mercado interno ainda

enfraquecido, mas em gradual recuperação, e

um cenário internacional em desaceleração, em

função, entre outros, do aumento das tensões

comerciais entre países, das instabilidades

geopolíticas e da situação recessiva de algumas

economias, como é o caso da Argentina,

importante parceiro comercial do Brasil”,

informou a EPE.

https://www.abegas.org.br/portal/?p=70749

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FOLHA DE S. PAULO

Painel

PT quer usar proposta de Haddad para Previdência

para se contrapor a Bolsonaro

Lembre do que escrevi O PT avançou no debate

sobre a posição que deve assumir durante a

discussão da reforma da Previdência de Jair

Bolsonaro. Está praticamente decidido que o

partido defenderá uma proposta com a sua marca,

diferente da do presidente. Ala importante da sigla

prega que seus deputados adotem as medidas que

estavam no plano de governo de Fernando Haddad

em 2018: primeiro uma mudança nos regimes

próprios, focada nos servidores públicos, fundada

no discurso de corte de privilégios.

Diga a que veio Integrantes da legenda dizem

que há o entendimento entre os seus principais

líderes de que não basta só se opor ao modelo

defendido pelo ministro Paulo Guedes (Economia).

O baile todo O PT reunirá seus dirigentes,

governadores e parlamentares em um seminário

em Brasília no dia 14 para tratar das mudanças

nas regras de aposentadoria. Na véspera, o PSDB

também vai discutir a reforma proposta por

Bolsonaro com os economistas Paulo Tafner e

Felipe Salto.

Batata quente Dirigentes da sigla do ex-

presidente Lula já cogitam adiar a eleição da nova

cúpula do partido. O grupo que prega a

substituição de Gleisi Hoffmann (PT-PR) reconhece

que ainda não conseguiu viabilizar um nome

competitivo para o posto.

Gordura Integrantes da equipe econômica do

governo dizem que, ao admitir a redução da idade

mínima para as mulheres, o presidente Jair

Bolsonaro abriu espaço para que o Congresso crie

regras diferentes para elas nas aposentadorias

rural e de professores.

Linha de corte O governo quer igualar a idade

mínima para homens e mulheres nas regras de

docentes e trabalhadores rurais: 60 anos.

Tente outra vez Na esteira da tragédia em

Brumadinho (MG), a Câmara pretende elaborar

um novo Código de Mineração. A pedido da

bancada mineira, Rodrigo Maia (DEM-RJ)

autorizou a instalação de uma comissão especial

para discutir mudanças no marco regulatório do

setor, em vigor há mais de 50 anos.

Última que morre A Casa tenta, sem sucesso,

revisar a legislação desde 2011. “Do jeito que

está, só as mineradoras levam vantagem”, diz o

deputado Lafayette de Andrada (PRB-MG).

Cortina de fumaça Embora pregue cautela em

relação ao anúncio “Lava Jato da Educação”, a

comunidade acadêmica já admite que há

apreensão entre educadores. O principal temor é

de que o governo use as apurações sobre

eventuais irregularidades para dar início a uma

caça às bruxas nas universidades federais.

Um a um A avaliação é a de que a operação pode

selecionar seus alvos, mirando gestores que não

são alinhados a Jair Bolsonaro. Em conversas

durante o feriado, integrantes da academia

lembraram que, em 2017, uma ofensiva da PF

levou ao suicídio do reitor da Universidade Federal

de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier.

Sem sinal Auxiliares de Sergio Moro (Justiça) na

Polícia Federal dizem que não viram até agora

nenhuma investigação da “Lava Jato da

Educação”, como o presidente Bolsonaro vem

propagandeando.

Com lupa A OAB vai discutir a legalidade do fundo

anticorrupção criado pela força-tarefa da Lava

Jato, de R$ 1,25 bilhão. O presidente da entidade,

Felipe Santa Cruz, porém, já tem duas certezas:

defende que os recursos não sejam geridos só por

procuradores e que tenha mecanismos de controle

da sociedade.

Come frio Incomodados com a divulgação de

seus números de telefone e da pressão a que

foram submetidos para apoiar a candidatura de

Janaína Paschoal (PSL) à presidência da

Assembleia paulista, deputados planejam

retaliações à bancada do PSL caso Cauê Macris

(PSDB) seja reeleito.

Tudo dominado Ala comandada pelos veteranos

Barros Munhoz (PSB) e Campos Machado (PTB)

trabalha para controlar o Conselho de Ética da

Casa e usar o colegiado para enquadrar os novatos

por quebra de decoro parlamentar.

TIROTEIO

O Carnaval revela que a força do país está além

da rede social. Corações e mentes ainda se

ganham nas ruas

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Do deputado Marcelo Calero (PPS-RJ), sobre os

gritos de guerra contra o presidente Jair Bolsonaro

que se disseminaram durante a folia

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/03/06/

pt-quer-usar-proposta-de-haddad-para-

previdencia-para-se-contrapor-a-bolsonaro/

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Ministro de Minas e Energia diz que governo avalia autorizar mineração em

terra indígena

O ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, afirmou nesta segunda-feira (4) que

o governo estuda autorizar a exploração mineral

em terras indígenas e alterar a legislação para

flexibilizar pesquisa e lavra de minérios nucleares

no país.

Para o ministro, as restrições atuais atrapalham o

desenvolvimento.

“Pretendemos avaliar a possibilidade de ampliar o

acesso aos recursos minerais existentes em áreas

restritivas a mineração, como as terras indígenas

e a faixa de fronteira”, disse Albuquerque em

evento sobre mineração no Canadá.

A Constituição de 1988 prevê mineração em terras

indígenas, mas só após regulamentação específica

pelo Congresso, ainda inexistente após três

décadas, e consulta às etnias afetadas.

“As restrições aplicadas a essas áreas não têm

favorecido seu desenvolvimento. Ao contrário,

elas se tornaram focos de conflitos e de atividades

ilegais que em nada contribuem para seu

desenvolvimento sustentável e para a própria

soberania e segurança nacional”, disse o ministro.

Segundo ele, o governo pretende, em breve,

convocar consulta com populações indígenas,

sociedade organizada, agências ambientais e o

Congresso para tratar do assunto.

Desde a campanha eleitoral, o presidente Jair

Bolsonaro afirmou que pretende rever a

demarcação de terras indígenas e que a terra

indígena Raposa Serra do Sol é a “área mais rica

do mundo”, podendo ser explorada “de forma

racional, dando royalty e integrando o índio à

sociedade”.

Albuquerque disse ainda que o governo quer

avaliar a legislação do setor nuclear.

“Pretendemos ainda estudar e avaliar a alteração

do arcabouço legal do setor nuclear, com vistas à

flexibilização da pesquisa e da lavra de minérios

nucleares, bem como a criação de condições para

que o investimento privado possa desenvolver o

setor”.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03

/ministro-de-minas-e-energia-diz-que-governo-

avalia-autorizar-mineracao-em-terra-

indigena.shtml

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O que a Folha pensa: Disputa pela Alesp

A disputa pelo comando da Assembleia Legislativa

de São Paulo deixou neste ano a modorra de

edições anteriores, embora até aqui se observe

mais barulho do que embate de ideias e agendas.

A novidade é Janaina Paschoal, do PSL de Jair

Bolsonaro, eleita deputada estadual com o recorde

de pouco mais de 2 milhões de votos. Celebrizada

por ter sido uma das autoras do pedido de

impeachment da petista Dilma Rousseff, a

advogada se lançou ao pleito, marcado para 15 de

março, com um previsível discurso moralizador.

Seu partido obteve 15 das 94 cadeiras da Alesp,

mas encontra severas dificuldades para agregar

apoios.

Como ocorre no plano nacional, a virulência nas

redes sociais e o bom desempenho nas urnas não

se fazem acompanhar de habilidade para a costura

política.

Janaina Paschoal e o PSL certamente não

angariaram simpatias com a agressiva pressão

desencadeada por militantes virtuais sobre os

parlamentares, à base de termos chulos e ofensas

pessoais. Trata-se de estratégia nociva,

obviamente, para quem pretende de fato exercer

o comando.

O favorito na contenda é Cauê Macris (PSDB), que

busca mais dois anos na presidência da

assembleia. Seus acertos de bastidores parecem

bem encaminhados, assim como o apoio do

governador João Doria, também tucano. No

entanto uma eventual vitória não ocorrerá sem

desgastes.

Um exemplo é a recente controvérsia em torno de

um projeto do Executivo em favor dos agentes

fiscais de renda do estado. Como noticiou esta

Folha, o texto deu munição a questionamentos do

PSL, uma vez que essa categoria, da elite do

funcionalismo estadual, se destacou entre os

doadores de recursos à campanha de Macris.

Segundo levantamento da Procuradoria Regional

Eleitoral, 92 agentes contribuíram para a

candidatura do presidente da assembleia com R$

186 mil, equivalentes a 25% das doações

recebidas.

A hegemonia do PSDB no Legislativo paulista,

quase sem interrupção desde 1995, acompanha a

longevidade da sigla no governo do estado. Se há

méritos inegáveis a justificar uma presença tão

duradoura, tampouco se podem ignorar os vícios

dela decorrentes.

Como grande parte de suas congêneres, a Alesp

padece de governismo crônico, que se traduz em

inapetência para a contestação e a fiscalização de

atos do Executivo. Tamanha boa vontade em nada

contribui para a renovação de práticas e políticas

públicas.

Qualquer que seja o desfecho da eleição para sua

presidência, um acirramento do debate

programático —que pressupõe uma oposição forte

e articulada— fará bem à administração estadual.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/03/

disputa-pela-alesp.shtml

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Brasil é um dos maiores consumidores de plástico, mas só recicla 2% do total

Phillippe Watanabe

Na última semana, um brasileiro comum

possivelmente gerou 1 kg de lixo plástico. Um

italiano gera a mesma quantia em cinco dias e

alguém que mora na Indonésia, em dez. No Brasil,

menos de 2% desse plástico será reciclado.

Os dados fazem parte de um estudo da WWF

lançado na noite desta segunda (4). A organização

fez um levantamento de pesquisas relacionadas

ao plástico e elaborou um relatório que aponta o

crescimento desse tipo de resíduo e sugere

possíveis caminhos para solucionar a questão.

Os números do plástico são enormes. Nos oceanos

há perto de 300 milhões de toneladas (o que

equivale a cerca de 11 trilhões de garrafas

plásticas de 500 ml). E essa estimativa não leva

em conta o lixo terrestre. Daqui a 11 anos, em

2030, o total de lixo plástico poderá ter dobrado.

Em 2016, 396 milhões de toneladas de plástico

virgem foram produzidos —cerca de 53 kg por

pessoa. Parte desses produtos se tornou lixo,

especialmente nos quatro países maiores

poluentes: Estados Unidos, China, Índia e Brasil.

Somente uma pequena parcela desse lixo é

devidamente manejado e reciclado. Por aqui, a

reciclagem é inferior a 2%, o menor valor entre os

líderes em produção de detritos. Nos EUA o valor

chega a 35%; na China, 22%; na Índia, 6%.

Considerando o mundo inteiro, cerca de 20% do

plástico é coletado para reciclagem, mas isso não

significa que ele realmente o terá esse destino

honroso. Segundo o estudo da WWF, na Europa,

por exemplo, menos da metade do material é

reaproveitado.

A baixa qualidade de produtos feitos com o

material reciclado, seu baixo valor de mercado e a

possível presença de contaminação atrapalham a

expansão da atividade.

Um tratado internacional pode ser o início da

solução, segundo Anna Carolina Lobo,

coordenadora da WWF-Brasil. A organização

defende um caminho semelhante ao protocolo de

Montreal. Nele, os países se comprometeram, em

1987, à proteção da camada de ozônio a partir da

interrupção no uso de substâncias que a destroem

(a deterioração da camada aumenta o índice de

radiação e, consequentemente, as chances de

câncer de pele, além de agredir florestas e

prejudicar a atividade agropecuária).

“Além desse tratado, também precisam ser

estabelecidas metas nacionais”, afirma Lobo. A

ideia é levar o tema para ser discutido na

Assembleia das Nações Unidas para o Meio

Ambiente, que ocorrerá em Nairobi, no Quênia, na

próxima semana.

Como forma de pressão, a WWF lançou uma

petição para que o despejo de plástico nos mares

pare até 2030.

Já houve avanços, como as leis que proíbem

canudos plásticos —objeto descartável de uso

único— em cidades como Rio de Janeiro, Ilhabela,

Santos, Guarujá e São Vicente. A União Europeia

também já tomou medidas para banir os canudos

até 2021.

“São leis necessárias, mas elas estão quase

virando ‘a lei que não pegou’, porque junto com a

publicação não veio o pacote completo de

trabalhar com estabelecimentos, chegar em

acordos”, diz Lobo.

A especialista afirma que a resolução do problema

tem que envolver toda a cadeia produtiva, já

pensando na gestão de resíduos. “Se uma lei que

falasse que todo o lixo plástico brasileiro precisa

ser reciclado, não teríamos condição de fazê-lo,

porque não temos infraestrutura adequada.”

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o

Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar está

em elaboração. O ministro Ricardo Salles,

declarou que a gestão de resíduos sólidos será um

dos pontos centrais de sua gestão.

Mas Lobo diz que ainda faltam metas. “Metas

concretas não temos. Mas não deixa de ser um

ponto positivo que o país esteja tratando esse

como um dos temas importantes na pasta do meio

ambiente.”

E por que a preocupação com plásticos faz

sentido?

Não são incomuns as imagens de animais presos

em sacolas e garrafas ou mortos por ingestão de

grandes quantidades de plástico, que pode

demorar, dependendo do modo de descarte, mais

de mil anos para se decompor. Outro exemplo fácil

de observar é a degradação de corais.

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Recentemente, uma nova preocupação surgiu:

microplásticos, fibras microscópicas de plástico.

Estudo recente, do qual a Folha participou,

mostrou presença deles em diversos locais do

mundo. De dez amostras colhidas em São Paulo,

por exemplo, somente uma não tinha plástico.

Estudo semelhante foi feito com águas

engarrafadas e o resultado seguiu a mesma linha,

com 93% das amostras contaminadas com

microplásticos.

Não há, até o momento, evidências sobre os riscos

associados ao consumo humano dessas fibras

plásticas, mas alguns especialistas afirmam que

existe a possibilidade delas transferirem produtos

químicos quando consumidas.

Após a detecção de microplásticos em garrafas de

água, a OMS decidiu investigar os riscos para a

saúde humana.

Os principais tipos de plástico

Polietileno

Sacolas, embalagens, comida, cases de

computador, equipamento de playground

Polipropileno

Equipamentos médicos e de laboratório, peças

automativas,

Policloreto de vinila (PVC)

Instalações elétricas, roupas

Politereftalato de etileno (PET)

Garrafas, roupas

Poliestireno

Embalagens de comida e água, capas de cd

Poliuretano

Eletrônicos, adesivos

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

3/brasil-e-um-dos-maiores-consumidores-de-

plastico-mas-so-recicla-2-do-total.shtml

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Data: 06/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

ESTADÃO OCDE reduz previsão de crescimento da

economia global em 2019 e 2020

A economia global deverá continuar

desacelerando nos próximos anos, em meio a

incertezas políticas, tensões comerciais e a

deterioração da confiança de empresas e

consumidores, segundo relatório de perspectiva

econômica divulgado nesta quarta-feira, 6, pela

Organização para a Cooperação e

Desenvolvimento Econômico (OCDE).

No documento, a OCDE estima que a economia

global crescerá 3,3% este ano e 3,4% em 2020.

Em novembro, a entidade previa expansão

mundial de 3,5% em ambos os anos.

ctv-hdy-organization-for-economic-cooperation-

and-development-oecd

Brasil deve crescer 1,9% em 2019, segundo

estimativas da OCDE. Foto: Reuters

Diante da disputa comercial entre Estados Unidos

e China, as duas maiores economias do mundo, a

OCDE também revisou ligeiramente para baixo

suas projeções para ambos os países. No caso dos

EUA, a OCDE agora espera alta de 2,6% do

Produto Interno Bruto (PIB) americano em 2019,

um pouco menor que a estimativa anterior de

2,7%. Para a China, a previsão foi cortada de

+6,3% para +6,2%.

Nesta terça-feira, 5, a China estipulou sua meta

de crescimento para este ano em 6% a 6,5%. Em

2018, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês teve

alta de 6,6%, a menor em quase três décadas.

Para 2020, a OCDE elevou a projeção para os EUA,

de +2,1% para +2,2%, mas manteve a da China

em +6%, alertando que uma eventual

desaceleração mais acentuada do gigante asiático

afetaria a perspectiva de crescimento e de

comércio mundialmente.

A OCDE tem uma visão mais desanimadora para a

zona do euro, cuja economia deverá crescer

apenas 1% este ano, de acordo com o documento.

Anteriormente, a projeção era de alta de 1,8% do

PIB do bloco.

Sobre o Reino Unido, a OCDE comentou que um

eventual Brexit sem acordo elevaria

substancialmente os custos para as economias

europeias. A entidade prevê que o PIB britânico

avançará 0,8% este ano e 0,9% em 2020. As

projeções anteriores eram de ganhos de 1,4% e

1,1%, respectivamente.

A Itália tem um cenário ainda mais preocupante e

a OCDE prevê que o PIB local encolherá 0,2% em

2019, antes de se recuperar e crescer 0,5% em

2020. No final de 2018, a economia italiana entrou

em recessão técnica ao se contrair pelo segundo

trimestre consecutivo.

Brasil

Em relação ao Brasil, a entidade cortou sua

estimativa de alta do PIB deste ano de 2,1% para

1,9%. Em 2020, a OCDE continua esperando que

a economia brasileira ganhe força e cresça 2,4%,

previsão que não se alterou.

Na avaliação da OCDE, a maior confiança de

empresas, a redução das incertezas políticas, a

desinflação e a melhora do mercado de trabalho

deverão sustentar a demanda doméstica no Brasil.

A entidade diz também que a implementação da

agenda de reformas do governo brasileiro,

particularmente a da Previdência, continua sendo

fundamental para a recuperação do crescimento

no País.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o

cde-reduz-previsao-de-crescimento-da-

economia-global-em-2019-e-2020,70002744976

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VALOR ECONÔMICO Exploração de urânio será aberta a

investimentos privados, diz ministro

Por Marcos de Moura e Souza

Limitada à atividade estatal, a exploração de

urânio no Brasil passará para as mãos de

empresas privadas como tentativa de ampliar a

produção e a pesquisa de novos depósitos. A

decisão foi apresentada pelo ministro das Minas e

Energia, Bento Albuquerque, em um tradicional

encontro da indústria de mineração em Toronto.

Os planos foram bem recebidos por empresas

internacionais de exploração e produção de urânio

porque o potencial do país ainda é, em grande

medida, desconhecido, o que parece aguçar

interesses no setor. A cotação do urânio, no

entanto, não tem animado muito as empresas a

embarcarem em novos projetos nos últimos anos.

Albuquerque falou sobre os planos de abertura na

segunda-feira durante uma apresentação a

investidores e a executivos de mineração em uma

das sessões do Prosperctors and Developers

Association of Canada (PDAC). Ontem, em

entrevista ao Valor, ele deu mais detalhes sobre

como o governo de Jair Bolsonaro (PSL) quer

tratar do tema.

"O Brasil é um dos poucos países do mundo que

domina a tecnologia nuclear e que tem grandes

reservas de urânio", disse ele. "Infelizmente o

país, há quase seis anos, não faz mineração de

urânio por diversas questões e veja que temos a

sexta maior reserva de urânio do mundo, tendo

um terço do território prospectado", acrescentou.

"Eu considero isso um absurdo."

Toda a atividade de urânio no país é feita somente

pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB).

"O que nós estamos procurando fazer é que o

Estado tenha condições de controlar e fiscalizar e

que incentive investimentos para que a gente

possa explorar essa riqueza", afirmou o ministro,

que é almirante da Marinha e tem no currículo

experiência com pesquisas relacionadas à energia

nuclear.

Veja trechos da entrevista com o ministro sobre

exploração de urânio

A mudança da legislação para permitir a entrada

de players privados no negócio de urânio no Brasil

é um tema que já defendido no Comitê de

Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro,

de acordo com o ministro. "Agora temos que

implementar as ações para que aquilo que tiver

que passar pelo Congresso para a flexibilização",

disse.

Urânio é monopólio da União, conforme diz a

Constituição. "Da mesma forma que o petróleo,

mas isso pode ser flexibilizado porque o Estado

tem o poder de controlar e fiscalizar para que esse

empreendimento possa ser feito por empresas

privadas."

O Valor ouviu alguns executivos de empresas de

urânio no Canadá que participavam do PDAC. Para

David Cates, CEO da Denison Mines, a decisão do

Brasil é uma boa notícia. Embora não tenha

informações sobre qual potencial do país, ele vê

que a abertura planejada pode vir a atrair

investimentos estrangeiros quando o mercado

estiver mais atraente.

Nos últimos dez anos, o Cazaquistão vem

mudando o mercado de urânio globalmente, com

uma oferta do mineral com baixo custo de

produção. O Canadá, que era líder absoluto,

acabou desbancado. A nova e ampla oferta

asiática acabou influenciando, juntamente com a

crise financeira global, nos preços. A libra do

urânio que chegou a US$ 137 em 2007 despencou

para U$ 17 e hoje ronda dos US$ 28. Minas

importantes no Canadá e em outros países

fecharam as portas porque os custos de produção

não compensavam os preços de venda.

Jordan Trimble, CEO da SkyHarbour Resources,

diz que pode ser um atrativo adicional o fato de o

negócio de urânio ser por tanto tempo monopólio

estatal. "É sempre uma oportunidade quando um

monopólio estatat antigo é aberto porque as novas

tecnologias e o capital privado podem revelar

muito bons que não eram até então conhecidos",

disse.

Repórter viajou a convite da Agência para o

Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral

Brasileira (Adimb)

https://www.valor.com.br/empresas/6146787/ex

ploracao-de-uranio-sera-aberta-investimentos-

privados-diz-ministro

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Índios serão consultados sobre mineração, mas não vão decidir, diz

ministro

Por Marcos de Moura e Souza

Abrir as terras indígenas para empresas privadas

de mineração. Foi esse um dos principais anúncios

que o ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, fez na segunda-feira a investidores

e mineradoras no Canadá. A ideia tem sido uma

das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (PSL)

e está prevista na Constituição de 1988, mas

nunca nesses 31 anos, foi regulamentada pelo

Congresso.

Ontem, em Toronto, onde participou de um dos

principais eventos globais da mineração, o

Prospectors and Developers Association of Canada

(PDAC), Albuquerque deu mais detalhes dos

planos do governo durante entrevista ao Valor. "A

Constituição é bem clara e também os acordos

internacionais dos quais o Brasil é signatário: as

comunidades indígenas têm que ser consultadas."

A consulta, no entanto, não significará - pelos

planos do governo - que um povo indígena terá

autonomia para vetar ou liberar, por exemplo, a

instalação de uma mina de ouro a céu aberto em

suas terras. "Isso é um processo, não é chegar lá

e dizer eu 'quero minerar na sua terra, posso ou

não posso?'", disse Albuquerque à reportagem.

"Tem que ser respeitado também o licenciamento

ambiental. Tem um processo a ser feito. E aí no

momento em que houver, dentro do arcabouço

legal, uma decisão por parte de quem quer que

seja, ela será tomada."

Terras indígenas demarcadas se estendem por

12% do território brasileiro. E em algumas delas a

presença de garimpos ilegais é antiga, conhecida

por autoridades e, por vezes, fonte de disputas

sangrentas com os índios. Os diamantes nas

terras do cinta-larga, em Rondônia, e o ouro nas

terras ianomâmi, em Roraima, são dois exemplos.

Para Albuquerque, o caminho é abrir as terras

indígenas para empresas de forma que, segundo

disse, "traga benefícios para essas comunidades e

também para o país". O Canadá é um dos países

com experiências já consolidadas de mineração

em terras indígenas e que envolve pagamento de

royalties a esses povos ou parcerias operacionais

com eles.

No Brasil, a discussão tem enfrentado resistência

por parte de organizações indígenas, ambientais e

de acadêmicos, que lembram dos inevitáveis

impactos que um empreendimento de uma grande

mineradora, com barragens, escavações,

explosões causaria no ambiente, na estrutura

social e cultura desses povos, particularmente dos

que vivem em áreas mais remotas.

O ministro disse no fim de semana que o governo

pretende levar o assunto para debate com

organizações, especialistas e, sobretudo, no

Congresso. Quais empresas teriam prioridade

para iniciar explorações em terras indígenas?

Aquelas que antes ainda da Constituição

solicitaram autorização para fazê-lo? Ou as que

fizeram requerimentos nos anos subsequentes?

Ou essa lista seria zerada e criado um novo critério

de acesso? "Isso ainda não foi analisado", disse

ele.

"O Estado tem que conhecer o potencial mineral

das terras indígenas. Claro que nem em todas

essas áreas haverá potencial", afirmou Roberto

Xavier, diretor-executivo da Agência para o

Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral

Brasileira (Adimb). Para ele, nos casos em que a

mineração for viável, as comunidades indígenas

teriam de ter uma participação transparente e

positiva para elas.

O repórter viajou para Toronto a convite da

Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da

Indústria Mineral Brasileira (Adimb)

https://www.valor.com.br/brasil/6146705/indios-

serao-consultados-sobre-mineracao-mas-nao-

vao-decidir-diz-ministro

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São Paulo adia divulgação de notas de

empresas

Por Joice Bacelo

A fase de testes do sistema que classifica os

contribuintes por meio de notas, implementada

em outubro do ano passado pela Fazenda do

Estado de São Paulo e que se encerraria no dia 28

de fevereiro, foi prorrogada para 31 de agosto.

Isso significa que, até a nova data, não haverá a

divulgação pública das notas - apenas o

contribuinte e o seu contador terão acesso - nem

a aplicação de benefícios ou restrições previstas

como consequência do ranking.

Esse sistema de notas faz parte do programa "Nos

Conformes", criado pela Lei Complementar nº

1.320, em abril do ano passado. Os contribuintes

podem ser classificados como A+, A, B, C, D, E e

NC (aquele que não foi classificado), de acordo

com os riscos que oferecem aos cofres públicos.

Quanto mais próximos do A+, melhores avaliados

vão estar e terão vantagens em relação aos

demais - como acesso facilitado à renovação de

regimes especiais e ao aproveitamento de créditos

acumulados. Já os enquadrados como D ou E são

aqueles que oferecem mais riscos e podem ficar

obrigados, por exemplo, a fornecer informações

periódicas sobre as suas operações ou mesmo

depender de autorização prévia para a emissão e

escrituração de documentos fiscais.

O período de testes desse sistema teve início no

dia 17 de outubro, levando em conta fatos

geradores ocorridos a partir de 7 de abril. O

adiamento do fim dessa fase se deu, segundo a

Fazenda, por ter sido constatada a "necessidade

de aprimoramento do sistema". A informação

consta na Resolução nº 13, publicada na última

semana no Diário Oficial do Estado.

As regras previstas para essa etapa não foram

modificadas. A definição das notas, portanto,

continua tendo base somente dois dos três

critérios estabelecidos pela lei complementar: o

pagamento atualizado de ICMS e a emissão de

notas fiscais compatíveis com os valores

declarados ao Fisco.

O critério que leva em conta o perfil dos

fornecedores permanecerá não sendo aplicado.

Esse é um dos pontos polêmicos da legislação que

criou o programa "Nos Conformes". Há críticas,

desde a publicação da lei, de vários setores da

economia e também de advogados da área

tributária.

Na visão dos especialistas, contribuintes que

dependem de fornecedores de outros Estados, por

exemplo - e, por esse motivo, não são

classificados em São Paulo -, seriam prejudicados

porque teriam mais dificuldades em obter a nota

máxima.

"Não se trata apenas de uma análise documental,

sobre o recolhimento do tributo e cumprimento

das obrigações acessórias, pela empresa que

contrata o serviço do fornecedor", contextualiza o

advogado Maucir Fregonesi Júnior, do escritório

Siqueira Castro. "O grande problema são aqueles

que têm fornecedores em outros Estados e as

empresas que trabalham com insumo importado.

Não dá para o contribuinte ficar como NC em razão

de uma circunstância que o seu negócio impõe."

Na época da divulgação da fase de testes, no ano

passado, o então secretário da Fazenda, Luiz

Claudio Rodrigues de Carvalho, havia afirmado,

que apesar de não constar na fase de testes, no

entanto, o critério que leva em conta o ranking dos

fornecedores para a classificação dos contribuintes

não estava descartado e poderia ser aplicado mais

para frente.

Na percepção do mercado, diz o consultor Douglas

Campanini, da Athros Consultoria e Auditoria,

havia a possibilidade de esse critério passar a

valer já a partir do dia 1º deste mês. Isso fez com

que algumas empresas com fornecedores no

Estado, por precaução, ele diz, começassem a

solicitar que informassem a classificação já

durante o período de testes do sistema.

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Grupo de Comunicação e Marketing

"Apesar de na prática não estar produzindo

efeitos, no cenário de negócios já começou",

afirma Campanini. "Porque se esse terceiro não

estiver bem classificado, ele pode impactar a nota

da empresa com quem transaciona",

complementa.

A Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo

foi procurada pelo Valor para tratar sobre a

mudança prevista pela Resolução nº 13, mas não

retornou até o fechamento desta edição.

https://www.valor.com.br/legislacao/6146577/sa

o-paulo-adia-divulgacao-de-notas-de-empresas

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