clipping do varejo - 24/08/2015

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CLIPPING DO VAREJO

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Clipping de Agosto

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CLIPPING DO VAREJO

Damos boas vindas aos novos alunos dos Programas de Atualização do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo da ESPM. E continuamos com inscrições abertas para os Cursos de Marketing para Shopping Centers e Marketing do Varejo Farma, inscrevam-se!

O mercado continua muito abalado com a crise, consequentemente o consumidor se retrai, pois falta a confiança necessária para manter os mesmos níveis anteriores de consumo. Esse é um fator positivo, se é que haja alguma coisa positiva em todo esse cenário, pois ajuda a reduzir mais drasticamente a inflação. Pagamos com essa moeda um preço originalmente provocado por outras áreas da sociedade, mas essa é outra discussão. O consumidor entretanto, mesmo se mostrando muito retraído, deverá preservar certas crenças, pois algumas experiências que passará a ter nesses tempos de crise, não se mostrarão das mais memoráveis, como por exemplo, a substituição de marcas lideres por marcas mais baratas. Os produtos líderes não são líderes por acaso, conquistaram essa posição por sua qualidade, rendimento, resultados em geral. Muitos consumidores trocam e se arrependem, pois passam a ter uma experiência pior, embora tenham desembolsado incialmente menos. Entretanto quem é líder deve sobretudo continuar a inovar, pois muita gente boa quer entrar no mercado, oferecendo produtos tão bom quanto os lideres, porém mais baratos. O consumidor, nesses tempos de crise, deve atentar a isso:

CAROS LEITORES

- Quais produtos custam menos porém agregam mais valor às suas compras? O ponto-de-venda deve auxiliar os consumidores com esses achados, promovendo uma curadoria a favor do consumidor que de fato busca economia, mas não quer abrir mão da qualidade. A inovação em tempos de crise ganha ainda mais força, leve isso em consideração em seu plano de marketing de varejo.

Boa Leitura!

Ricardo Pastore, Prof. MscCoordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM

CAROS LEITORES

COMPRAS, VENDAS E LOGÍSTICA NO VAREJOCURSOS

No mercado de moda o número de marcas que estão migrando para o varejo é cada vez maior, e faz-se condição primordial o bom gerenciamento e planejamento do composto de marketing varejista.

As lojas são fruto de planejamento estratégico e de gestão aprimorada para garantir a construção da imagem desejada pela empresa e o resultado necessário para manter e expandir o negócio.

Os formatos são os mais variados para este segmento, comconcept stores,pop-up stores, boutiques, magazines, online e a exigência do consumidor final são cada vez mais para que todos os canais e propostas estejam em harmonia e integrados, e que gerem a experiência de compra esperada pelos consumidores atuais.

Data: 25/08/2015 Inscrições Abertas http://goo.gl/uTPYKA

Marketing do Varejo Fashion

COMPRAS, VENDAS E LOGÍSTICA NO VAREJOCURSOS

O Curso Marketing para Shopping Centers, oferecido pelo Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo da ESPM, surgiu há 7 anos, a partir da necessidade de oferecer uma visão mais aprofundada e atualizada sobre os conceitos de marketing aplicados especificamente ao segmento de shopping centers.

Atualmente, a função do marketing nos shoppings vai além da gestão da comunicação, da promoção de vendas e inclui atividades como planejamento estratégico, CRM, gestão de crise, pesquisa de comportamento de compras, marketing de varejo, mídias sociais e uso de novas tecnologias interativas. Esses programas que inova e se renova a cada ano, inclui a presença de palestrantes convidados, aulas no Retail Lab e visitas externas no espaço denominado Retail Tour.

Data: 15/10/2015 Inscrições Abertas http://goo.gl/6Q1S5b

Marketing para Shopping Centers

COMPRAS, VENDAS E LOGÍSTICA NO VAREJOCURSOS

A ESPM é uma escola pioneira no ensino de marketing e mantém esse pioneirismo há mais de 60 anos por oferecer programas inovadores voltados a mercados emergentes. Desta vez, por meio de seu Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo, é oferecida mais uma oportunidade de atualização dirigida a quem atua no varejo farma. Trata-se do programa de Marketing do Varejo Farma que levará aos seus participantes, conceitos e ferramentas avançadas de marketing especialmente adaptadas ao segmento.

A programação prevê aulas sobre comportamento dos shoppers, gerenciamento por categorias e ações no PDV, incluindo novos conceitos como Varejo 3.0. As aulas ocorrem na sede dos cursos de pós-graduação e MBA da ESPM e no Retail Lab, exclusivo ambiente experimental onde os alunos aprendem na prática o que veem em sala de aula.

Data: 22/10/2015 Inscrições Abertas http://goo.gl/wfpJMd

Marketing do Varejo Farma: Estratégia e Execução

O Grupo Carrefour abre hoje (19/8) mais uma unidade do seu formato de proximidade. Segundo a varejista francesa, a abertura da sétima loja do Carrefour Express, em São Paulo (SP), reforça o investimento da companhia neste segmento que oferece ao consumidor mais agilidade e comodidade no momento das compras. A nova loja está localizada na Rua Xavier

de Toledo, 83, no centro da capital paulista.A primeira loja deste formato foi inaugurada em agosto de 2014, no bairro do Tatuapé. As demais unidades estão localizadas nos bairros Jardim Paulista, Saúde e Moema, todas na capital paulista.“Com essa inauguração, estamos levando aos consumidores da região central de São Paulo uma

experiência de compra ágil a um preço competitivo para o segmento”, ressalta Luis Curti, diretor do Carrefour Express no Brasil.A unidade Xavier de Toledo foi adaptada às características e demandas da região, levando em consideração fatores como a área de vendas e o sortimento adequado.(Supermercado Moderno - 19/08/2015)

Carrefour inaugura sétima loja Express em São Paulo

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SUPER & HIPER

O Walmart Stores, maior varejista do mundo, disse na terça-feira que as margens menores de seu negócio de drogarias transformou-se em um peso para os lucros, uma vez que recebe cada vez menos de planos de saúde enquanto menos clientes pagam em dinheiro desde que o programa Obamacare aumentou o número de segurados nos Estados Unidos.A companhia alertou que as margens pressionadas podem continuar durante o resto do ano, embora um porta-voz tenha dito à Reuters que o negócio de drogarias é rentável e que o Walmart não planeja vendê-lo ou encontrar parceiros para compartilhar

os riscos.A divulgação vem com os varejistas pesando as vantagens de operar drogarias próprias. Em junho, a Target, concorrente do Walmart, fechou acordo para vender sua divisão deficitária de farmácias para a CVS Health em uma operação que fará a CVS operar farmácias em 1.600 lojas da Target.“Nós sentimos que a decisão que tomamos de operar nossas próprias farmácias foi certa para nosso negócio e acionistas”, disse o porta-voz Randy Hargrove na terça-feira.O Walmart disse que suas margens vêm sendo pressionadas por dois fatores: taxas de reembolso

reduzidas dos operadores de benefícios farmacêuticos, que administram planos de remédios para funcionários e segurados, como também por uma queda nas transações de margens altas em dinheiro.A companhia diminuiu sua previsão de lucro por ação do ano para a faixa de 4,40 a 4,70 dólares, ante 4,70 a 5,05 dólares por ação anteriormente previstos. A nova previsão inclui um impacto de 0,11 dólar das margens mais baixas das farmácias e outros “fatores desfavoráveis não previstos” como o aumento dos roubos às lojas.(Exame – 20/08/2015)

Negócio de farmácias do Walmart prejudica lucros

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SUPER & HIPER

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CANAL FARMA

A varejista on-line de medicamentos Netfarma foi a empresa, entre as 200 maiores do varejo do País, com o maior crescimento de suas vendas no ano passado, de acordo com o Ranking NOVAREJO Brasileiro, lançado ontem pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP) com parceria da Serasa Experian e Parceria Acadêmica do Insper.A empresa teve, em 2014, um aumento de 150% em suas vendas líquidas, para R$ 50 milhões, ficando na 200ª posição no ranking. A segunda empresa em crescimento do faturamento líquido foi a rede de fast food Habib’s, com expansão de 117,4% na comparação anual, para R$ 2,17 bilhões, seguida

pela Cnova, com 90,2% de crescimento, para R$ 8,17 bilhões. “Três das 10 empresas de maior crescimento, entre as 200 maiores do varejo brasileiro, são varejistas on-line, refletindo o fato de que esse segmento foi o de maior expansão média entre as companhias analisadas, com 59,3% na comparação anual”, afirma Aline Tobal, gestora do Centro de Inteligência Padrão (CIP).Para a realização do Ranking NOVAREJO Brasileiro, que permite a realização de cruzamentos e análises relevantes para o mercado, foram identificados e utilizados os principais segmentos do varejo, por sua relevância no faturamento

do mercado e pela presença de pelo menos cinco players relevantes. “Isso acontece porque, sem a presença de cinco players relevantes, não seria possível cumprir o principal objetivo deste estudo, que é prover o mercado de análises e insights inéditos”, comenta Aline. Por isso, o ranking não prioriza somente o tamanho das empresas, garantindo que cada segmento seja representado por, no mínimo, seus cinco maiores players, mesmo que eles não fossem tão representativos em termos de tamanho para o varejo geral.(NoVarejo – Escrito por Renato Muller –

19/08/2015)

Netfarma lidera Ranking NOVAREJO Brasileiro em crescimento

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MARCAS PRÓPRIAS

Números divulgados pela empresa de pesquisas Nielsen mostram que as vendas de produtos de marcas próprias tiveram no primeiro semestre do ano um crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período de 2014. A expansão ficou abaixo dos 8,6% do mercado e dos 8,7% de produtos de marca.Com isso, a participação dos produtos de marca própria

na venda de alimentos e itens de higiene e limpeza tem se mantido constante na faixa dos 5% desde 2007, refletindo a desconfiança dos consumidores sobre a qualidade dos produtos oferecidos, apesar do preço até 30% abaixo das marcas líderes. De acordo com a Nielsen, 56% dos brasileiros acreditam que os produtos de marca própria podem

ter mais qualidade que os itens do fabricante, índice abaixo dos 62% dos países da América Latina. Além disso, 57% dos brasileiros acham que itens de marca própria são destinados a quem está com o orçamento apertado, acima da média global de 50%.(NoVarejo – Escrito por Renato Muller –

20/08/2015)

Consumo de marcas próprias cresce 6,6% no ano

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MARKETING MIX

A Unilever inaugurou ontem sua 15ª fábrica em território brasileiro, na cidade de Aguaí, no interior de São Paulo. Além disso, confirmou a construção de uma nova unidade em Pernambuco. Os dois projetos receberão investimentos de R$ 1,1 bilhão até 2017 – R$ 500 milhões foram gastos na fábrica da Aguaí e R$ 600 milhões serão investidos na nova unidade. A empresa é dona de mais de 400 marcas no mundo, como Dove, Omo e Hellmann’s.O investimento, feito em plena crise econômica, considera uma visão de longo prazo da multinacional holandesa para o Brasil. “A operação brasileira é a segunda maior do mundo e, pela dimensão e potencial de crescimento, é extremamente estratégica para a companhia. O investimento em Aguaí é de longo prazo”, disse Fernando Fernandez, presidente da

Unilever Brasil. “Apostamos no potencial do País e no futuro.”O presidente mundial da Unilever, Paul Polman, veio para o Brasil participar da solenidade de inauguração da fábrica de Aguaí. Ele disse que a Unilever tem construído fábricas no mundo todo e que está crescendo de maneira sustentável. “O Brasil, por sua importância, merece uma atenção maior”, afirmou, ressaltando que a crise não muda os planos da empresa para o Brasil. Polman esteve com a presidente da República, Dilma Rousseff, nesta semana em uma reunião de cerca de uma hora e meia.Negócios. Com 1 milhão de metros quadrados de terreno e área construída de 25 mil metros quadrados, a fábrica de Aguaí terá três linhas de produção de desodorante aerossol das marcas Dove e Rexona até 2016. O Brasil

é o maior mercado global de desodorantes, com faturamento de R$ 11,5 bilhões em 2014, crescimento de 13%, de acordo com dados da consultoria Euromonitor. A Unilever é líder nesse segmento, com 39% de participação, segundo a Euromonitor.Cerca de 2 mil pessoas trabalharam nas obras e outras 250 vagas já foram criadas para a fábrica de Aguaí. A unidade também deve produzir, no futuro, outros produtos de limpeza e higiene pessoal.Questionado sobre a crise hídrica, o presidente da companhia no Brasil informou que a nova indústria é uma das mais sustentáveis do grupo e usará um sistema que consome 70% menos água e 50% menos energia do que as outras indústrias.(Estadão – 20/08/2015)

Unilever investirá R$ 1,1 bi no Brasil até 2017

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SHOPPING CENTER

A vida das empresas de shopping não tem sido fácil. Os consumidores estão gastando menos, os pequenos comerciantes que não estavam conseguindo pagar suas contas deixaram os empreendimentos e, mais recentemente, as grandes varejistas também começaram a fazer pressão para baixar o preço do aluguel.A tensão nas negociações entre lojistas e shoppings é tradicional, mas o foco em redução de custos fez redes de grande porte, que assumem o papel “âncoras” nos empreendimentos, revisarem os contratos de aluguel até mesmo de lojas antigas.Renner, Via Varejo e Magazine Luiza são algumas das redes que estão buscando reduzir custo com aluguel.O efeito pode ser observado no chamado leasing spread, índice que mede a diferença do valor de um contrato de aluguel e o

acordo anterior. Esse número mostrou enfraquecimento no caso da administradora de shoppings BRMalls.Entre os meses de abril e junho, o indicador de renovações caiu para 15,9%, frente resultado de 22,1% em igual período do ano passado. Nos três meses iniciais de 2015, a categoria chegou a 12,3%, após operar entre 20% e 30% em períodos anteriores.No segundo trimestre, a receita com aluguel mínimo da BRMalls subiu 3,9% na comparação anual, uma desaceleração frente o ganho anual de 5,3% no mesmo período do ano passado.Apesar disso, o diretor presidente da companhia, Carlos Medeiros, afirmou que a empresa tem mantido suas políticas para descontos.O enfraquecimento das vendas no varejo se soma este ano a uma forte alta de custos para

os lojistas, em especial por conta do aumento do preço da energia. Com isso, todas as grandes varejistas têm buscado reduzir gastos e a conta do aluguel passa a ser mais questionada.Para o especialista em shopping center e varejo e diretor da Make it Work, Michel Cutait, o momento ruim para as vendas mudou um cenário em que os reajustes dos alugueis ocorriam de forma generalizada tanto em lojas novas, em reposições de lojistas e em renovações.“Se o shopping tiver interesse nesse grande lojista que pede renegociação, ele pode ceder, principalmente no atual momento econômico”, diz.(Exame – 21/08/2015)

Notícia completa em varejo.espm.br

Varejistas se movimentam para reduzir aluguéis em shoppings

Ranking que deve ser divulgado na manhã de hoje, feito em parceria pela Serasa Experian e Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), coloca o Atacadão, do grupo Carrefour, na terceira colocação entre as maiores redes do país, entre varejistas de todos os segmentos. A rede de “atacarejo” apurou receita líquida de R$ 20,16 bilhões em 2014, segundo cálculos da equipe de análise. Dados do Atacadão não são publicados pelo controlador.Outra atacadista, o Assaí, do Grupo Pão de Açúcar (GPA), aparece em posição muito próxima à da Lojas Americanas em 2014, e pelo ritmo atual de expansão, conseguiu ultrapassar a cadeia de departamento no primeiro semestre de 2015. Com 87 lojas, o Assaí vendeu R$ 4,7 bilhões até junho de 2015 e a Lojas Americanas, com 978 pontos, atingiu soma de R$ 4,3 bilhões (sem

contar a operação dos sites da B2W). A elaboração do levantamento ainda teve participação do Grupo Padrão, que publica a revista “Consumidor Moderno”.Segundo o relatório, a maior empresa é a operação que une Pão de Açúcar e Extra (Multivarejo), seguida da Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio), ambas do GPA. O levantamento separa as operações com base na atividade central do negócio. O Carrefour, com suas lojas de supermercados e hipermercados, está em quinto lugar, com R$ 14,2 bilhões em vendas em 2014, cerca de R$ 12 bilhões a menos que o mesmo braço de negócios do GPA (R$ 26,4 bilhões).Grandes sites de varejo já ultrapassam líderes do setor com operação focada em lojas físicas. A Cnova (sites do GPA) e a B2W (Americanas e Submarino) apuraram vendas líquidas de R$ 8,1 bilhões e R$

7,96 bilhões, respectivamente, no ano passado, valores ligeiramente superiores à Máquina de Vendas (R$ 7,93 bilhões).No ranking de taxas de crescimento, lideram varejistas de mercados não maduros, com maior espaço para expansão. Em primeiro lugar está a Netfarma, seguida do Habib’s e da CNova.(Valor Econômico – 19/08/2015)

Atacadão é terceira maior varejista do país

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MERCADO

A empresa de comércio eletrônico Netshoes decidiu criar o grupo Netshoes para separar o seu negócio de artigos esportivos do seu negócio de moda (a Zattini) e da operação internacional. “A nossa mensagem com essa mudança é: a Netshoes vai aumentar seu portfólio”, afirmou Marcio Kumruian, presidente da companhia.Diferentemente do Google, que criou na semana passada a holding Alphabet para abranger seus negócios, a Netshoes não terá empresas distintas para cada operação. Internamente, Zattini, Netshoes e Netshoes América Latina terão equipes comerciais e de marketing separadas, mas o restante da operação será administrada de forma conjunta. A mudança, segundo o executivo, será mais institucional e serve para organizar melhor a operação e mostrar aos parceiros comerciais o peso

que a Netshoes pretende dar a cada negócio.“A Zattini nasceu como uma startup, mas a operação ganhou corpo e é preciso dar clareza sobre o que se espera de cada negócio”, afirmou Kumruian. O executivo disse que tem feito apresentações aos seus 2 mil funcionários sobre os planos para cada operação. Sem dar detalhes, o executivo disse que espera que a Zattini alcance no futuro uma dimensão similar à da Netshoes.Em 2014, a Netshoes registrou receita de vendas de R$ 1,16 bilhão, um crescimento de 20,1% sobre o ano anterior.O valor inclui vendas no site da Netshoes e em sites de outras marcas esportivas geridos pela companhia. De janeiro a julho de 2015, as vendas da Netshoes mantiveram crescimento de dois dígitos, segundo Kumruian.A Zattini foi lançada em dezembro do ano passado,

para oferecer moda masculina, feminina e infantil, com investimento previsto para o primeiro ano de R$ 35 milhões. Para abrir a loja virtual, a Netshoes fez acordos com 70 fornecedores da indústria – incluindo marcas como Colcci, Calvin Klein, Diesel, Cavalera, Levis, Democrata eArezzo. Kumruian disse que a equipe inicial de 25 pessoas já foi ampliada para 80.A Zattini começou a operação com 12 mil itens de moda no site e esse número já foi ampliado para 33 mil itens até junho. A Netshoes, que tem operação mais madura, possui no site em torno de 42 mil produtos de linha esportiva.(Valor Econômico – 21/08/2015)

Netshoes reorganiza operações

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MERCADO

A Hortifruti – varejista que comercializa frutas, legumes e verduras com forte presença no Rio de Janeiro – adquiriu 100% da concorrente Natural da Terra, de São Paulo. A transação envolve pagamento em dinheiro e até 7% das ações da Hortifruti para dois acionistas fundadores da Natural da Terra, Florisvaldo Ruiz e José Luiz Vasconcelos.A aquisição da Natural da Terra ocorre em paralelo à negociação que está em curso no mercado de venda de uma fatia de 35% da Hortifruti. Essa participação pertence ao fundo Bozano, que está saindo do negócio. O aporte inicial foi feito em 2010, pela BR Investimentos, que três anos depois se uniu a outras duas gestoras, formando a Bozano.A Hortifruti é avaliada em cerca de R$ 1 bilhão, mas com a aquisição da Natural da Terra esse valor deve ser alterado. A transação já foi enviada para análise do

Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).Ainda, segundo fontes do setor, vários fundos de private equity estavam negociando tanto com a Hortifruti quanto com a Natural da Terra, que é dona de oito lojas em São Paulo e prevê faturar R$ 240 milhões em 2015.A Hortifruti, por sua vez, tem 32 lojas, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e em São Paulo. Além disso, conta com quatro centros de distribuição nos três Estados e uma frota com 239 veículos. No ano passado, sua receita líquida somou R$ 922,4 milhões, o que representa um crescimento de 18% em relação a 2013 e o lucro líquido aumentou 29% para R$ 25,4 milhões.Há cerca de uma semana, a Hortifruti inaugurou uma loja com 1,8 mil m2 em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo.Em maio do ano passado, a companhia adquiriu 10%

da Extrafruti, atacadista do Espírito Santo, por R$ 8,1 milhões.Além de frutas, verduras e legumes, as duas redes também têm áreas voltadas para carnes, queijos, bebidas e há ainda rotisseria, lanchonete, floricultura e mercearia. As unidades da Hortifruti registram, por mês, um fluxo de 1,8 milhão de clientes. A varejista tem ainda um cartão de crédito próprio com 50 mil clientes ativos.Procurados pelo Valor, a Hortifruti e o fundo Bozano preferiram não se manifestar. Representantes da Natural da Terra não foram encontrados até o fechamento desta edição.(Valor Econômico – 21/08/2015)

Hortifruti compra rival paulista Natural da Terra

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MERCADO

Depois de uma sinalização positiva de ajuste de estoques em julho, a proporção de empresários da região metropolitana de São Paulo (RMSP) que notou excesso de estoques mudou de direção e voltou a crescer, ao passar de 27,9% para 37,3% em agosto, de acordo com dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) divulgados nesta quinta-feira, 20.O resultado de agosto, que é o maior valor já registrado na série histórica, iniciada em junho de 2011, indica que quase quatro em cada dez lojistas estão com mercadorias encalhadas.O levantamento mostrou ainda que a proporção de empresários com estoques adequados registrou queda de mais de 10 pontos porcentuais no período, de 57,9% para 47,6%.Com esses resultados, o

Índice de Estoques (IE), que mede o nível de adequação de mercadorias, recuou 17,6% no mês de agosto ante julho ao atingir 95,4 pontos, também o menor valor já registrado pela série histórica. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 11,3%.O IE varia de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total). A marca dos cem pontos é o limite entre inadequação e adequação.Para Vitor França, assessor econômico da entidade, o resultado de agosto “jogou um banho de água fria” nas expectativas positivas por conta do resultado do mês passado.“Em julho, ficamos entusiasmados imaginando que o comércio podia ter reconhecido a gravidade da crise e sinalizado um ajuste na gestão de estoques, mas a retração vista em agosto evidencia que o dado de julho foi apenas um ponto fora da

curva dentro da trajetória ainda muito negativa da economia”, explica o economista.No mês passado, depois de seis meses de aumento de estoques indesejados, a percepção dos comerciantes havia melhorado significativamente ante junho.Em julho, o IE atingiu 115,9 pontos, ante 101,5 pontos em junho. Na ocasião, a entidade havia informado que era preciso esperar mais alguns meses para confirmar se esse comportamento era algo apenas pontual ou se indicava de fato um ajuste positivo de estoques e um ponto final do ciclo de carregamento de produtos.(Exame – 20/08/2015)

Notícia completa em varejo.espm.br

Lojistas têm maior nível de estoques desde junho de 2011

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MERCADO

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E-COMMERCE

O comércio eletrônico apresentou crescimento nominal de 16% no primeiro semestre de 2015. O faturamento chegou a R$18,6 bilhões (ante R$ 16,1 bilhões no mesmo período do ano passado).De acordo com o relatório WebShoppers divulgado hoje (19) pela E-bit/Buscapé, o resultado foi impulsionado pelo aumento de 13% no tíquete médio (que chegou a R$ 377) justificado tanto pelo aumento dos preços quanto pelo maior volume de vendas dos segmentos de Eletrodomésticos e Telefonia.No entanto, ao todo 17,6 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra no e-commerce brasileiro, somando 49,4 milhões de pedidos no semestre. Esses dados representam uma queda de 7% no volume de compradores, que , segundo o relatório, pode ter sido potencializada pelos

consumidores “light users”, aqueles que costumam fazer pelo menos uma compra a cada seis meses, mas que dessa vez não compraram nada.O segmento de Moda e Acessórios, mesmo tendo registrado uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, continua na liderança das vendas por categoria, com 15% do volume de pedidos. Em seguida aparecem Eletrodomésticos, 13% e Telefonia/Celulares, com 11% das compras.Considerando o faturamento, o relatório mostra Eletrodomésticos com 25% de participação, seguido por Telefonia/Celulares com 18% e Eletrônicos, com 12%. O aumento nas vendas no segmento de Eletrodomésticos apresentou aumento de 41% no faturamento, em relação ao primeiro semestre de 2014. Segundo André Ricardo

Dias, diretor executivo da E-bit/Buscapé, antes havia muito receio por parte dos consumidores em comprar pela internet, mas hoje as pessoas se sentem mais seguras. “A tendência é que o brasileiro compre de tudo pela internet”, afirma.Em razão do cenário macroeconômico, a Classe C reduziu as compras pelo e-commerce também, e isso tem causado a desaceleração das vendas pelo canal. Tanto que a E-bit/Buscapé revisou a projeção para o acumulado de 2015 de 20% para 15%. A estimativa é que o e-commerce alcance um faturamento de R$ 41,2 bilhões, com um aumento de 5% no total de pedidos para o segundo semestre.(NoVarejo - Escrito por Mariane Rocigno

- 20/08/2015)

Notícia completa varejo.espm.br

E-commerce cresce 16% no 1º semestre

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ITERNACIONAL

A Alibaba e a Suning Commerce, duas gigantes do varejo na China, estão comprando participações uma na outra para desenvolver o que estão classificando como “um novo modelo de comércio” que integra o varejo online com o off-line.O grupo de comércio pela internet Alibaba está gastando 28,3 bilhões de yuans (US$ 4,6 bilhões) na compra de uma participação de 19,99% da Suning. É o maior negócio feito pela Alibaba até agora e faz da Suning seu segundo maior acionista.Ao mesmo tempo, a Suning, que opera mais de 1.600 pontos de venda em 289 cidades chinesas vendendo utensílios, livros e produtos para bebês, vai gastar 14 bilhões de yuans para comprar até 27,8 milhões de novas ações ordinárias da Alibaba. Após o investimento, a Suning terá cerca de 1,1% do capital da Alibaba.

A Suning é uma das marcas nacionais da eletrônicos mais conhecidas da China, mas nos últimos anos vem tendo dificuldades para aumentar sua presença na internet, onde os preços frequentemente são mais baixos do que os que ela pode praticar em suas lojas físicas.Como parte da “aliança estratégica” anunciada ontem, que segundo as duas companhias vai criar sinergias em áreas como o comércio eletrônico e logística, a Suning abrirá uma de suas lojas na plataforma online Tmall.com da Alibaba.A Suning trabalhará com a Cainiao, uma subsidiária de logística da Alibaba, para garantir o recebimento de encomendas pelos clientes em até duas horas. Os consumidores poderão usar o Alipay, o serviço de pagamentos da Alibaba, nas lojas da Suning e ter produtos comprados na Tmall.com

reparados pela Suning.Joe Tsai, o vice-presidente executivo do conselho de administração do Alibaba, disse ontem que o investimento é um exemplo da estratégia “omnicanal” (estar em todos os canais) voltada para a integração do comércio online e off-line. “O cliente pode entrar em uma loja usando um aplicativo da Alibaba, experimentando o produto em primeira mão, mas operando toda a compra pela internet, para que não tenha que pegar fila no caixa.” A estratégia apresenta “oportunidades de lucro tanto para a Suning como para a Alibaba”, disse ele.(Valor Econômico - 19/08/2015)

Notícia completa varejo.espm.br

Alibaba fecha seu maior negócio por US$ 4,6 bi

CLIPPING DO VAREJO

Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório

de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.

Produzido por: Raphael Sparvoli João do Carmo

Coordenação:Prof. Ricardo Pastore

24/08/2015