clipping do varejo - 30/06/2014

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Clipping do Varejo

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Clipping de Junho

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Clipping do Varejo

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Caros Leitores

Ricardo Pastore, Prof. MscCoordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM

Não há registros publicados aqui no Brasil sobre o impacto da Copa no varejo naqueles mercados onde o evento aconteceu. Alguém pesquisou se as vendas reagiram positiva ou negativamente na África do Sul em 2010, ou na Alemanha em 2006? Tenho ouvido muitas reclamações de empresários, principalmente os de pequeno porte, que sofrem com suas lojas fechadas em dias de jogos do Brasil.

Além do planejamento de estádios e aeroportos, fica claro que faltou planejar a Copa em diversos outros setores da economia e que o legado poderá ser de diferentes proporções, para alegria de uns e tristeza de outros.

Boa Leitura!

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Super & HiperGrupo Pão de Açúcar promove expansão recorde

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Num ano em que os supermercados brasileiros planejam um crescimento modesto, de 3%, o Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do País, colocou em curso um ousado projeto de expansão. Sob o comando dos franceses do grupo Casino, a rede vai inaugurar entre 2014 e 2016, 650 novas lojas, praticamente quatro por semana. O número é 2,6 vezes maior do que as 249 unidades abertas nos últimos três anos, quando a companhia ficou no meio de um fogo cruzado entre os acionistas franceses e o antigo controlador, Abilio Diniz.Agora, com o Casino sozinho à frente do negócio, o plano de expansão ganhou mais relevância. O segmento de alimentação, que inclui as bandeiras Extra, Pão de Açúcar e Assaí, vai liderar o crescimento. E entre essas marcas, duas aparecem como carro-chefe: o atacarejo Assaí,

adquirido pelo grupo em 2007, e o modelo de mercadinho de bairro, com as bandeiras Extra Minimercado e Minuto Pão de Açúcar, cuja primeira loja entrou em operação há uma semana, nos Jardins, região nobre de São Paulo.“Para este ano, identificamos oportunidades para abertura de lojas em todos os nossos negócios, em várias regiões do País”, diz o presidente do grupo, Ronaldo Iabrudi, que assumiu o cargo em janeiro deste ano no lugar de Enéas Pestana, executivo contratado em 2002 por Abilio Diniz, que agora está presidindo o conselho de administração da fabricante de alimentos BRF.Embora não tenha experiência no varejo, Iabrudi é conhecido de longa data do francês Jean-Charles Naouri, dono do Casino, e homem de confiança do chefe no Brasil. No ano passado, ele foi contratado como representante do Casino

no País e em seguida virou presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar. Com a saída inesperada de Pestana, Iabrudi assumiu a presidência e, ao menos por enquanto, é responsável por liderar a maior expansão da história recente da companhia.A ofensiva do Pão de Açúcar coincide com um momento em que os concorrentes estão tomando fôlego para voltar a crescer. Com novo comando no Brasil desde dezembro do ano passado, o Carrefour não inaugura uma loja com sua principal bandeira desde 2010. “Ele tem de reaprender a se expandir”, disse recentemente o executivo francês Charles Desmartis, responsável pela operação brasileira do Carrefour, que é a segunda maior varejista do País.(Portal A Tarde - 24/06/2014)

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Super & HiperCarrefour deve comprar operações do DIA% na França

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A rede francesa anunciou no sábado, 21/06, que iniciou negociações para adquirir as lojas da rede espanhola Dia% na França. Estimado em € 600 milhões, o negócio marca a retomada dos projetos de expansão da companhia cujo objetivo é se tornar mais multicanal, atuando em diferentes formatos de loja. Em nota, a empresa afirmou que a aquisição “permitirá responder melhor às necessidades dos clientes, oferecendo serviços adaptados à evolução de seus hábitos de consumo.”Vale lembrar que, em outubro de 2009, no auge de sua crise interna, o grupo francês chegou a analisar a divisão

de seus ativos no Brasil, na Argentina, na Colômbia e na China. As discussões levavam em conta a pressão exercida à época pelo consórcio Blue Capital, detentor de 13,5% do capital votante, que desejava uma venda da ordem de € 3 bilhões a € 5 bilhões em uma iniciativa para recuperar parte do valor investido na companhia e perdido em razão da desvalorização do grupo nas bolsas de valores na época.As operações do Dia% na França contam com 7,5 mil funcionários e 865 unidades, sendo 230 franquias. Em 2013, houve queda de 11% nas vendas nesse país em função de ações mais agressivas de

concorrentes, como o próprio Carrefour e o Casino. Com a aquisição, o Carrefour ganha reforço no formato voltado a preço. O mercado também acredita que bandeiras que atuam no segmento de proximidade ganharão mais atenção. Entre elas, estão as marcas City, Contact e Market.

Vendas no BrasilA receita do Carrefour no Brasil apresentou uma alta de 6,4% entre as lojas abertas há mais de um ano no último trimestre. Já quando se considera todas as unidades da empresa no País, o aumento foi de 8,3%.(Supermercado Moderno - 24/06/2014)

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TecnologiaTecnologia beacon localiza o cliente e promove interação

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O aproveitamento de novas tecnologias de informação está abrindo oportunidades de prestação de serviços, relacionamento e uso de inteligência para os shopping centers. Elas vão de reconhecimento de imagem a microlocalização, ajudam a identificar usuários e seu comportamento e, de quebra, facilitam o uso de seus dispositivos móveis.Boa parte das iniciativas visa enriquecer o mundo físico com informações sobre os clientes já corriqueiras no mundo digital. Os aparelhos móveis são aliados na tarefa. No topo das tendências está a tecnologia beacon, com dispositivos minúsculos usando bluetooth sem necessidade de pareamento por parte do usuário para localizar smartphones com precisão inferior a um metro e cuja capacidade de envio de mensagens individualizadas

abre um leque enorme de possibilidades de interação.Menos precisas, mas, pelo menos por enquanto, mais populares, as redes wi-fi também rendem informações e ofertas mais ou menos personalizadas graças a cadastros preenchidos em troca de acesso gratuito. Até mesmo as redes de câmaras de vigilância dispostas estão servindo para coletar dados sobre perfil e frequência do público.Os beacons, lançados pela Apple, já estão chegando por aqui. “O beacon identifica até smartphones desligados com bluetooth ativado”, diz Marcel Pratte, CEO do grupo Viceri, que criou aplicativo para teste.O potencial da microlocalização estimula startups. Uma delas é a Handcom, de Juiz de Fora (MG), cujo projeto recebeu R$ 80 mil do programa mineiro Seed e está sendo colocado em teste em redes como Ponto

Frio e Americanas.A plataforma oferece API (conector) para inserção do software no aplicativo do cliente, para monitoramento e interação com os usuários. Também será oferecido o aplicativo personalizável smart retail, diz Marcelo Gonzaga, sócio responsável pelo desenvolvimento.Outra startup que aposta nos beacons é a Uolet, finalista do concurso Empreenda Brasil promovido pela Fiesp. A solução mais simples da empresa cria inteligência por trás do fornecimento de acesso wi-fi, com envio de promoções - um dos usuários é um shopping paulistano que já consegue saber o ritmo de visitas dos clientes e enviar cupons promocionais de um lojista da praça de alimentação, com resgate acima de 20%.(Valor Econômico - 27/06/2014)

Notícia completa em varejo.espm.br

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Copa do MundoCopa do Mundo faz disparar vendas de carne para churrasco

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A Copa do Mundo estimulou de maneira significativa a demanda por carne bovina, segundo supermercados, frigoríficos e até churrascarias ouvidas pelo jornal Valor Econômico. No Walmart, as vendas dos cortes para churrasco cresceram 20% em junho, sobre o mesmo período de 2013.Em véspera de jogos do Brasil, o efeito é ainda mais notável, e as vendas crescem 50% no Walmart. Amanhã, com o primeiro jogo da seleção

brasileira num fim de semana, esse efeito será ainda mais sentido. Picanha, contrafilé e maminha são alguns dos cortes mais procurados pelos consumidores.Os frigoríficos também perceberam aumento na demanda. “Houve uma melhora muito significativa nas vendas de carne bovina nas cidades-sede”, afirma Leonardo Alencar, gerente-executivo de inteligência de mercado da Minerva Foods. Segundo ele. O normal é que

o consumo desse alimento cresça a partir de julho, mas, por ocasião da Copa, esse efeito foi adiantado para o mês anterior.Para a Marfrig, que é patrocinadora da Copa do Mundo, o torneio também tem efeitos positivos em relação ao food service. “Houve um aumento grande, principalmente das churrascarias”, destaca Rodrigo Vassimon, diretor comercial da divisão Marfrig Beef.(Supermercado Moderno - 27/06/2014)

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Copa do MundoVenda de TVs para Copa foi menor do que o esperado

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A indústria superestimou a produção de televisores para a Copa do Mundo. O varejo reforçou os estoques e o consumidor está comprando uma TV nova, porém num ritmo inferior ao avanço da produção.Esse descompasso explica a guerra de preços que ocorre hoje no varejo e a corrida das grandes redes de lojas para se livrar dos estoques antes do fim da Copa.Entre janeiro e abril, foram produzidos 5,6 milhões de televisores de LED na Zona Franca de Manaus, apontam dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus. Essa quantidade de TVs é 65,1% maior em relação ao fabricado no mesmo período do ano passado.De acordo a própria indústria, as vendas para o consumidor aumentaram entre 30% e 40% nos últimos meses na comparação anual. Isso significa que existe uma sobra

de produto no varejo.Prova disso é que os fabricantes anteciparam as férias coletivas de dezembro para a primeira quinzena de junho e encerraram o expediente de produção de TVs para a Copa.“Não vamos comprar TVs nos próximos 30 dias”, diz um executivo de uma grande rede de varejo que prefere não ser identificado. Ele afirma que as suas metas de vendas estão sendo cumpridas.Mas o fato de a rede varejista não pretender voltar tão cedo às compras indica que os estoques estão altos.“O varejo se preparou para uma venda 80% maior e o crescimento está sendo de 40%”, observa uma fonte da indústria.Apesar de as vendas serem positivas, a questão é que as margens, que são pequenas, devem ser achatadas ainda mais porque os varejistas devem cortar preços, temendo

o encalhe com a proximidade do fim da Copa.

CoreanasAs duas gigantes do setor de TVs, LG e Samsung, estão satisfeitas com as vendas para o varejo. “Ampliamos em 80%”, conta o gerente sênior de TVs da Samsung para o Brasil, William Peter Lima. Ele diz que as vendas totais do varejo cresceram 40%.O bom desempenho alcançado até agora fez com que a subsidiária brasileira da companhia ultrapassasse a China e conquistasse a segunda posição em vendas na corporação, atrás apenas dos Estados Unidos.(Exame - 30/06/2014)

Notícia completa em varejo.espm.br

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Copa do MundoComércio vende menos onde tem jogo da Copa

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Ser comerciante nas cidades-sede da Copa do Mundo não será garantia de bom negócio. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 49,9% dos consumidores não pretendem adquirir nenhum produto por causa do evento, porcentual que chega aos 52,8% nas capitais onde haverá jogos.Para os produtos pesquisados, que incluem televisores, vestuário, alimentos e outros (desde artigos de leitura a brinquedos), as maiores intenções de gasto foram verificadas nas cidades que não serão sede de jogos da Copa.

“Achei que a Copa mexesse mais com as cidades-sede. Mas, de fato, os comerciantes desses locais vão ficar menos satisfeitos”, analisou o economista da CNC Fabio Bentes.“Mas o comércio como um todo não terá um impacto positivo.” O segmento de eletroeletrônicos será o único beneficiado. ACNC espera incremento de R$ 863 milhões na receita das lojas deste setor por conta da Copa do Mundo.Segundo a pesquisa, 13,3% dos consumidores pretendem adquirir uma TV por causa da Copa – fatia ainda maior entre as famílias que ganham menos

do que dez salários mínimos por mês. “Isso surpreendeu, porque mostra certo resquício de consumo não realizado na classe C”, explica Bentes.Em proporção, os alimentos são a preferência dos consumidores durante o evento (21,5%), sendo que mais da metade dessas famílias vai levar os produtos para casa.“A maioria vai priorizar a alimentação no domicílio porque é onde a inflação está menos elevada”, justifica Bentes. Em compensação, 23,5% deve procurar(Exame - 10/06/2014)

Notícia completa em varejo.espm.br

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MercadoCom estoques altos, comércio antecipa liquidações

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O segundo semestre começa com o freio de mão puxado para a indústria e o comércio. Após a paradeira provocada pela Copa e que afetou a atividade em junho, o cenário é pouco animador para julho e agosto.s encomendas do comércio para a indústria de eletrônicos e eletrodomésticos da Zona Franca de Manaus estão devagar e atreladas à expectativa dos varejistas de desovar estoque, especialmente de TVs, antes do fim da Copa.No setor de vestuário, a situação é inusitada: as lojas começaram a liquidação de inverno praticamente com a abertura da estação, em 21 de junho.“Tínhamos uma previsão que não era boa, mas este mês foi muito ruim”, afirma o presidente da Associação de Lojistas de Shoppings (Alshop), Nabil Sahyoun.O início de um segundo semestre em desaceleração

para o comércio está estampado nas projeções de vendas para julho do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV).Segundo projeções feitas por 56 grandes redes varejistas, o faturamento deve crescer 1% em relação a julho de 2013, descontada a inflação, depois de ter avançado 5,4% em maio e 3,9% em junho em comparação aos mesmos meses do ano passado.De acordo com o Índice de Antecedente de Vendas (IAV), apurado pelo IDV, julho deve ter as menores taxas de crescimento de vendas para todos os segmentos pesquisados.A expectativa é que o faturamento real com bens não duráveis, que são alimentos e produtos de higiene e limpeza, caia 0,2% este ano ante julho de 2013, e no caso dos bens duráveis, que abrange eletroeletrônicos

e móveis, é esperado um acréscimo de apenas 0,5% na comparação anual.As projeções indicam que o melhor desempenho em julho é esperado para o segmento de bens semiduráveis, que envolve artigos de vestuário, com crescimento de 4,7%. Mesmo assim, essa variação é praticamente a metade da esperada para maio e junho, de 10,1% e 9,3%.“Essas projeções são uma profecia autorrealizável”, afirma o vice-presidente do IDV, Fernando de Castro. Ele explica que as grandes varejistas consultadas para elaborar o índice, que juntas representam 28% do varejo nacional, fazem suas encomendas às indústrias levando em conta essa projeção de vendas.(Exame - 30/06/2014)

Notícia completa em varejo.espm.br

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E-commerceVendas de artigos do vestuário em lojas da internet crescem mais de 30%

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No primeiro trimestre deste ano, o número de compradores únicos de moda aumentou 33% comparado com o mesmo período do ano anterior. No ano passado as plataformas de compra e venda de roupas e acessórios de moda cresceram 40% em volume de vendas comparando com 2012. Empresários do setor e consumidores aprovam o marcado de vestuário via internet.O crescimento verificado é maior do que o registrado durante todo o ano de 2013, quando houve um incremento de 28% nas vendas nas plataformas de comércio via internet. Os itens mais procurados são roupas e acessórios de moda, como bolsas, sapatos, óculos e itens de beleza. Em um dos maiores mercados virtuais, a categoria de moda já é a 5ª com mais vendas, mas em 2011, era a 9ª.

Profissionais que investem no setor acreditam que o crescimento da moda na internet deve seguir em crescimento. “A busca por itens exclusivos mostra que o consumidor está mais maduro para comprar na Internet. Não é mais só o preço que conta: é a facilidade de comprar o que ele quer e gosta”, afirma Leandro Soares, diretor de mercados virtuais de um site de compra e venda de produtos de diversas especialidades.As adaptações na categoria de moda estão ainda em fase de implantação a fim de atrair, cada vez mais, o número de consumidores. As empresas apostam na organização das ofertas por gênero, tamanho, cores, e abrindo espaço para grandes marcas.Hoje são mais de 70 lojas oficiais anunciando produtos na companhia de tecnologia líder em comércio eletrônico

na América Latina. Destas, 32 são especificamente de roupas, 15 são de peças esportivas e fitness, quatro são de joias e relógios, e duas são de saúde e beleza. O restante se divide entre acessórios para veículos, eletrônicos, celulares, games, informática, animais, bebês, eletrodomésticos e casa, móveis e decoração.(Varejista - 27/06/2014)

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Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório

de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.

Produzido por:

Raphael Sparvoli

João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore

30/06/2014