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Jefferson Saavedra
Justiça nega parar obra do Mathias
O Tribunal de Justiça manteve decisão de Joinville e negou a liminar para suspender as
obras de macrodrenagem do rio Mathias, na área central da cidade. A ação, apresentada
por condomínio de hotel, restaurante e pizzaria instalados na Otto Boehm, alegou
ausência de laudos técnicos da obra e de estudo de impacto de vizinhança, além de
apontar transtornos devido à possibilidade de atrasos no andamento dos trabalhos. O
pedido era de suspensão da obra no trecho da Otto Boehm, pelo menos. O
desembargador Eduardo Mattos Gallo Júnior apontou a obra com “nítido interesse da
comunidade local”. Os requisitos técnicos teriam sido preenchidos e a suspensão em um
só ponto afetaria o cronograma. Em duas oportunidades, o pedido também foi negado
pela 2º Vara da Fazenda Pública de Joinville. Ainda há possibilidade de recurso.
Feita em etapas, a drenagem do Mathias (instalação de galerias de concreto ao lado do
leito do rio) vai continuar com obras no Otto Boehm até fevereiro. A meta é reduzir os
alagamentos na área central de Joinville.
Bem abaixo
Pelo teto imposto pela Justiça Eleitoral, cada candidato poderia ter gasto R$ 3,83
milhões na disputa de Joinville no primeiro turno. Pois somando tudo, incluindo as
doações para Darci e Udo no segundo turno, a arrecadação não chegou a esse valor,
mesmo juntando os oito concorrentes. Ficou em R$ 3,78 milhões – o valor ainda pode
ser atualizado.
Mais pobre
Se essa foi uma campanha franciscana, nem dá para imaginar a próxima: pela lei de
2015, em cidades com eleição decidida em segundo turno, como Joinville, dá para
gastar até metade do maior montante da disputa anterior Assim, o teto do primeiro turno
de 2020, em valor a ser atualizado até lá, seria de R$ 681 mil (metade do maior gasto de
2016). Claro que até lá, a lei muda de novo.
Bode expiatório
Tem gente se queixando na Câmara de Joinville de ter “sobrado” para os consultores a
pendenga da LOT: foram incluídas tantas emendas que será difícil montar em texto
legalmente coerente. Mas como ninguém quer dar aval a isso, o jeito foi mudar as regras
da consultoria jurídica, retirando a autonomia dos técnicos. A mudança na área jurídica
será votada hoje.
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AREIA
As imagens mostram o antes e o
depois na praia central de Barra
Velha, atingida pela forte ressaca da
semana passada. Toneladas de areia
que avançaram nos passeios e na rua
foram removidas pela Prefeitura durante a semana.
Mais novatos
Na eleição de 2012, a Câmara de Joinville ganhou três vereadores que nunca tinha
disputado eleição para o Legislativo (Claudio Aragão, João Carlos Gonçalves e Maycon
César). Na eleição de agora, foram seis – Ana Rita Hermes, Tânia Larson, Pelé, Roque
Mattei, Ninfo König e Rodrigo Coelho.
Nova etapa da ação
A ação de investigação eleitoral apresentada contra o vereador Natanael Jordão (PSDB)
entrou na fase de análise pelo Ministério Público Eleitoral. A etapa seguinte, em tese, é
a da decisão, ainda em primeira instância.
Cansaram
Nos primeiros três anos do governo Udo, os vereadores apresentavam mais de dez
pedidos de informação por semana, em média. Neste ano, são apenas 3,5, também por
semana. A queda não tem a ver necessariamente com a eleição: no seu último ano de
governo, Carlito recebeu o dobro das solicitações enviadas a Udo em 2016.
Um passinho...
Na discussão sobre o plano diretor do transporte coletivo, foi analisada a instalação de
sistema de som nos ônibus para o motorista pedir para os passageiros usarem também
os espaços aos fundos do veículo. É que o pessoal ainda gosta de se aglomerar mais
perto da catraca.
Mais policiais
A formatura será no dia 17, mas a Secretaria de Estado de Segurança Pública ainda não
anunciou – embora seja improvável que já não tenha decidido – o destino de 356 novos
policiais civis. Outros 130 profissionais terão o curso de formação até fevereiro.
Expectativa
Em junho, a estimativa era de vinda de 44 novos policiais civis para a área da Delegacia
Regional de Polícia de Joinville, sendo 30 para a cidade-sede. A expectativa envolvia
apenas agentes e escrivães, sem delegados (ainda a serem definidos). Mas essa
expectativa ainda não é confirmada pela Polícia Civil.
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IPTU
Nesta semana, com a divulgação do IPCA de outubro pelo IBGE, sai o índice de
reajuste do IPTU de Joinville para o ano que vem. Ficará em pouco mais de 8%,
enquanto que o último aumento, também pela inflação, ficou em 9,93%. Nos últimos 12
meses, até agosto, o tributo rendeu R$ 120 milhões na cidade.
O PALIATIVO
É nessa pista de acostamento, entre os trevos do Itinga e de
acesso a Balneário Barra do Sul , que há esperança de
desafogar o trânsito nesse ponto movimentado da BR-280.
Mas a terceira pista ainda não tem aval do DNIT. Quando à
duplicação do trecho entre Araquari e São Francisco do Sul,
licitado há dois anos, não há data para a ordem de serviço ser
dada e não deve iniciar antes de 2018.
Despesas da Prefeitura
Se o critério foi a despesa líquida, os gastos da Prefeitura de Joinville subiram 4% neste
ano, chegando a R$ 871 milhões, um avanço abaixo da inflação, algo difícil de obter se
tratando de máquinas públicas (entre 2014 e 2015, o avanço foi de 16% no período).
Nem tudo está lá
Pelo menos é isso que aponta o último balanço da Lei Fiscal, referente até agosto e
publicado no mês passado. Medidas de contenção ajudaram bastante, mas os balanços
não contam a quantas andam as dívidas em atraso com fornecedores, débitos
reconhecidos pelo governo Udo desde o ano passado.
Matrículas
Joinville começou a atual década com 25 mil alunos matriculados em cursos superiores
presenciais e, até agora, não conseguiu elevar o contingente. Até caiu, como mostra o
último “Cidade em Dados”, com 24,1 mil matrículas em instituições públicas e
privadas. Como o dado é baseado no ano passado, ainda não pega os reflexos nas novas
matrículas dos cortes no financiamento estudantil bancado pelo governo federal.
Sem mexer
Crítico da atuação da peemedebista Simone Schramm na ADR de Joinville, Darci de
Matos não pretende reivindicar o cargo junto ao governo do Estado. “De minha parte,
não tem nada disso. O deputado alega que só quer que o PMDB de Joinville assuma que
faz parte do governo do Estado.”
Os cargos
“Quando o Estado tem uma falha, o cobrado sou eu. Quanto se trata de cargos, é com
eles. O Pinho Moreira acabou de aparecer para dizer que o cargo da ADR é do PMDB.
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Pois, então, que assumam que são governo”, diz Darci, com pretensão de perfil mais
oposicionista em relação ao segundo mandato de Udo.
Assassinatos
A reportagem de “AN” sobre assassinatos em Joinville até o dia 2 de novembro
mostrou, mais uma vez, a liderança do Paranaguamirim e do Jardim Paraíso, com 11
mortes cada, embora com queda no número de mortes. Em 2015, com 19 vítimas por
bairro, os dois também lideraram em homicídios. São 60 casos desde janeiro de 2015,
equivalente a um quarto dos assassinatos em Joinville.
Rebaixamento
Na ação do MP contra lei de rebaixamento do meio-fio das calçadas em comércios, o
Conselho da Pessoa com Deficiência foi convocado para dizer o que pensa da legislação
– a entidade é contra. A CDL, favorável ao dispositivo, também vai se manifestar.
PORTAL JARAGUÁ
Cinthia Raasch
Micros avançam em quase 30%
Em um ano, o número de microempreendedores individuais (MEI) de Jaraguá do Sul
aumentou quase 30%. Em outubro do ano passado, eram pouco menos de 3.300
apostando no negócio próprio. Hoje, são aproximadamente 4.300. Já considerando o
Vale do Itapocu, o município que teve maior incremento de MEIs nos últimos 12 meses
foi Schroeder, com crescimento de 33%. A cidade está com mais de 650
microempreendedores. Esse número em relação à população do município faz
Schroeder possuir também, proporcionalmente, a maior quantidade desses investidores
na região. Para se enquadrar nos critérios de microempresa, o faturamento anual do
negócio não pode passar de R$ 60 mil e só é permitido ter um funcionário. É natural
que em épocas de crise, mais pessoas procurem o negócio próprio como alternativa à
perda de emprego.
As funções mais procuradas
Em Jaraguá do Sul, as funções mais desenvolvidas pelos microempreendedores estão
nas áreas de comércio de peças de roupa, salão de beleza, obras de alvenaria, facção de
peças do vestuário, instalação e manutenção elétrica e serviços de pintura.
Perfil
Mais de 55% dos MEIs de Jaraguá do Sul são homens. Já quanto à faixa etária, a que
concentra mais empreendedores vai dos 31 aos 40 anos.
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Rota da tilápia
A tilápia é a aposta para criação de nova rota gastronômica entre Guaramirim e
Massaranduba. Um grupo organizado pela Associação dos Municípios do Vale do
Itapocu (Amvali) foi criado para traçar as estratégias. Até agora, 12 propriedades foram
mapeadas para participarem da “Rota da Tilápia”. A intenção é despertar o potencial
turístico da região e gerar mais renda.
Contratações na Saúde
A Secretaria de Saúde de Guaramirim abriu edital para contratar médico clínico geral,
psiquiatra, psicólogo, fonoaudiólogo, técnico em farmácia e técnico em enfermagem. A
Prefeitura estipulou uma vaga para cada uma dessas profissões. As contratações serão
em caráter temporário. As inscrições vão até 3 de dezembro.
Gestão de talentos
Nesta terça-feira, a Acijs discute o gerenciamento de carreiras com o painel “Gestão de
Talentos”. O evento será das 19 às 22 horas no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul
(Cejas). Especialistas falarão sobre definição de metas e perspectivas para a evolução
profissional e qualidade de vida.
Startup weekend
Está chegando mais uma maratona do Startup Weekend, em Jaraguá. Na terceira edição,
serão 54 horas de ação para reunir empreendedores, desenvolvedores, designers e
entusiastas. Os times compartilharão ideias e criarão startups. Os melhores serão
premiados. O evento ocorre de 18 a 20 de novembro no Centro Executivo Blue Chip.
PAINEL NACIONAL
GUILHERME MAZUI – INTERINO
O foro em debate
Se o ritmo médio das ações da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) deixa a
desejar, os prognósticos não são animadores. A delação premiada da Odebrecht promete
multiplicar a demanda de trabalho em um sistema já abarrotado. A situação traz a
reflexão sobre a necessidade ou alcance do foro privilegiado, que dá a mais de 600
autoridades, entre elas congressistas e ministros de Estado, a condição de ser julgada
pelo Supremo. Na Lava-Jato, ter foro tem sido um bom negócio. A lista do Janot vai
para dois anos sem ações penais julgadas. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
quer discutir o tema. Seu conselho debaterá ainda neste ano a elaboração de uma
proposta de emenda à Constituição. Para o presidente da OAB, Claudio Lamachia, o
foro precisa acabar ou ser muito reduzido. Ao jornal O Estado de São Paulo, o juiz
federal Sérgio Moro afirmou que o “ideal” seria restringir o total de beneficiados, talvez
garantir o foro apenas aos presidentes dos três poderes. De fato, é salutar discutir. O
sistema que nasceu da Constituição não comporta em outro ritmo um caso tão amplo
como a Lava-Jato. Relator no STF, o ministro Teori Zavascki lida com uma montanha
de ações e segue tocando a vida em um gabinete com 7,4 mil processos. A dúvida é
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saber se deputados e senadores, beneficiados até o momento, terão coragem para mudar
as regras.
Reunião
Presidente do STF, Cármen Lúcia convidou os governadores para uma reunião amanhã
à tarde, em Brasília. Na pauta, “assuntos federativos”.
Novidade
Ex-presidente do PT, Ricardo Berzoini descarta a possibilidade de disputar a sucessão
de Rui Falcão à frente do partido. Ele apoia antecipar a escolha do novo presidente, mas
entende que o eleito tenha de ser alguém que “nunca ocupou a função”.
Recado
No próximo dia 26, o PSDB reúne seus 807 prefeitos recém-eleitos em Brasília. A
turma ouvirá um recado claro: nada de esperar ajuda do governo federal para colocar as
contas em dia. O PSDB também planeja ações na área social para mudar a imagem de
preocupação apenas com o rigor fiscal.
Tensão pré-posse
Passadas as alegrias da vitória, o maior drama de boa parte dos prefeitos eleitos está
sendo agora, na escolha das futuras equipes de governo: não há lugar (cargos) para
todos que ajudaram na campanha. E o que tudo parecia se encaminhar para uma feliz
convivência e cumplicidade a partir de janeiro, pode (e já está acontecendo) virar
desavença, ódio e vingança. A política, não raro, é para irracionais.
Iniciativa avançada
O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, convidado pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), participa hoje, em Washington, do evento Diálogo
Empresarial das Américas, com empresários da América Latina e do Caribe, além de
especialistas em educação, para debater parcerias público-privadas visando promover a
qualidade da educação. A escolha de Corte pelo BIB para o evento tem um motivo
especial: o Movimento SC pela Educação, conduzido por ele, é uma das iniciativas que
mais avançaram na América nesse campo.
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Temática petista
O PT de SC, que levou uma sova nas eleições deste ano, iniciou sexta-feira uma série de
seminários microrregionais pelo interior de SC, para discutir vários temas, como a
conjuntura, a PEC 241, a MP do ensino médio, a lei da mordaça, o governo Temer “e o
fim do bem-estar social”. O que seria isso? Os 12 milhões de desempregados
atualmente no país? Um pouco de autocrítica faria muito bem ao PT, não?
Erva
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento Desenvolvimento Rural do
Congresso Nacional realiza hoje em Curitiba um seminário para discutir o projeto de lei
4137/15, que institui a Política Nacional da Erva-Mate. Sua aprovação é aguardada por
cerca de 180 mil produtores familiares distribuídos por 486 municípios de SC, Paraná e
Rio Grande do Sul, com uma cadeia produtiva que envolve 700 mil empregos e 700
empresas beneficiadoras.
Primeira necessidade
A crise está feia até para os ladrões. Está provocando risadas no sul catarinense informe
policial da cidade de Lauro Müller em que larápios entraram em uma casa e além de um
televisor e roupas infantis, se interessaram também por um fardo de papel higiênico.
Carvão enterrado
A indústria de extração do carvão em SC e Rio Grande do Sul tem mais um inimigo. É a
poderosa ONG Greenpeace, que está publicando anúncio de página inteira na grande
mídia impressa brasileira onde, sob a destacada chamada “É hora de enterrar o carvão”,
apela ao presidente Michel Temer para que vete a medida provisória 735/16, aprovada
em 19 de outubro, que incentiva a produção de carvão para geração de energia. O apelo
vem no rastro do Acordo de Paris, assinado por 192 países e que começou a valer sexta-
feira, para enfrentar o desafio das mudanças climáticas.
Promoção da saúde
Foi uma pesquisa do Ministério da Saúde que levou a Secretaria de Estado da Saúde a
lançar o movimento “Se cuida SC”, para proteção da saúde, começando pela boa
alimentação, e com feijão no cardápio. Enquanto 71,9% dos brasileiros comem feijão
cinco dias por semana, no mínimo, essa é uma realidade entre apenas 45,5% dos
catarinenses. Mais: o consumo de cinco porções diárias de frutas e hortaliças é a
recomendação da Organização Mundial de Saúde para a proteção da saúde. Apenas
37,3% dos brasileiros mantêm tal hábito. Em SC é 27,5% .
Sem imunidade
Diz o artigo 150 da Constituição de 1988, que a União, os estados, o Distrito Federal e
os municípios são proibidos de instituir impostos sobre “templos de qualquer culto”.
Uma sugestão popular que já está sendo analisada propõe a extinção da imunidade
tributária das igrejas. A matéria aguarda parecer na Comissão de Direitos Humanos e
Legislação Participativa (CDH), mas já recebeu quase 80 mil votos de apoio, e quase 4
mil contrários, no portal e-Cidadania do Senado.
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Mata devastada
A Fundação SOS Mata Atlântica entrou com pedido de moratória para que o Governo
do Paraná pare de conceder licenças e autorizações de desmatamento de Mata Atlântica
no Estado até 31 de dezembro de 2018. O Paraná aparece como o Estado que mais
destruiu a vegetação de mata atlântica em 30 anos no Brasil, segundo levantamento da
ONG e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com base em imagens de satélite.
Foram 456.514 hectares, área que equivale aproximadamente a 11 cidades de Curitiba.
Além do Paraná e Minas, lideram o ranking de desmatamento SC (283 mil hectares em
204-2015), São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Ciclista descuidado
Há motorista que vira animal no volante quando vê um ciclista, mas tem também
ciclista que abusa. Um caso do gênero virou processo julgado há dias no TJ-SC. Filhos
de um ciclista tiveram negada indenização moral e material depois que o pai morreu em
acidente de trânsito ao colidir com um ônibus em Itajaí. Provas testemunhais mostram o
contrário do que a família alegava. O próprio ciclista se desequilibrou, colidiu com a
lateral traseira esquerda do veículo e caiu na pista de rolamento. Além disso, ficou
comprovado que o condutor do ônibus parou imediatamente e foi prestar socorro.
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Período silencioso
O vendaval do dia 16 de outubro de certa forma mudou o foco político das últimas
semanas. As atenções com a transição de governo e a montagem da futura equipe de
trabalho tiveram de ser divididas com a busca de recursos e soluções para a
reconstrução da cidade.
Oficialmente nenhum nome ainda foi anunciado, o que deixa tudo no campo das
especulações. Vereadores eleitos vão ser chamados para compor o secretariado de
Joares Ponticelli (PP)? Qual vai ser o espaço de cada partido dentro da gestão
municipal? Qual vai ser a estrutura inicial do governo? Secretarias vão ser cortadas?
Quais?
O que se tem de oficial de Ponticelli é que aguarda as informações oficiais da equipe de
transição para saber qual o tamanho do governo que poderá ter. Mas ele já adianta que
se antes já tinha que reduzir despesas e cargos, agora a necessidade é de que esta
redução seja maior ainda.
Enquanto isso...
Paralelamente a isso ocorrem as primeiras discussões sobre a presidência da Câmara de
Vereadores. Pelo resultado das urnas, o governo não precisa de aliados para garantir
esta eleição. Tem nove vereadores contra seis da oposição. Por experiência de mandatos
anteriores, Pepê Collaço (PP) e Jairo Cascaes (PSD) despontam como principais
interessados. Um acordo envolvendo um mandato de dois anos para cada um aparenta
ser o caminho mais fácil, mas outros nomes também estariam se apresentando como
opção. Por isso, neste momento, o que parece é que os envolvidos nas discussões
procuram manter o grupo unido, pois uma aliança dos descontentes com a oposição
pode virar o jogo de forma bem mais simples do que se imagina.
Em Brasília
E o prefeito eleito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), cumpre de hoje até quarta-feira
mais uma agenda pelos gabinetes de Brasília. Participa de encontro com demais
prefeitos eleitos e aproveita para fazer contatos para garantir recursos para a cidade em
2017.
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Vereadores visitam aliados
E não são apenas os prefeitos eleitos que peregrinam pelos gabinetes de deputados para
garantir apoio e indicações para 2017. Vereadores também tratam de fazer visitas aos
seus aliados. O deputado Valmir Comin (PP), por exemplo, recebeu uma comitiva de
Braço do Norte, liderada pela vereadora reeleita Arlete Ramos. Na pauta do encontro,
pedidos de pavimentação asfáltica por meio de convênios em parceria com o município
e de implantação de academia de ginástica ao ar livre.
Agenda
- O impacto da inteligência emocional no atendimento será o tema do primeiro Café
com Conhecimento na CDL, que começa hoje (7/11) e segue até quarta-feira (9/11).
- O novo nome do Parque Ambiental em Capivari de Baixo vai ser conhecido na
próxima sexta-feira, às 9 horas. Após a mudança de nome da Tractebel para Engie, foi
realizada uma votação na internet para rebatizar o parque.
ONDE VAMOS PARAR?
Divulgada recentemente a dívida bruta do governo, que inclui as dívidas da União, dos
Estados e municípios. Não será em qualquer máquina que os números caberão. A dívida
hoje é de R$ 4,3 trilhões e representa 70,7% do PIB (Produto Interno Bruto). Pelo que
se tem conhecimento, é o pior resultado desde 2006. No mês de setembro passado, o
deficit, a diferença entre receita e despesa, alcançou a extraordinária cifra de R$ 26,6
bilhões. De janeiro a setembro deste ano, o rombo chegou a R$ 88,5 bilhões. Para
mudar esta tendência e não espantar de vez os investidores, é preciso limitar os gastos
com a PEC. Sem ela e sem a reforma da Previdência haverá menos dinheiro para a
educação, ao contrário do que pensam estudantes que andaram ocupando escolas Brasil
afora. Se o governo não tiver coragem de tomar medidas de austeridade, vamos sofrer
ainda mais em todos os setores.
Entrelinhas
O primeiro Café com Conhecimento na CDL de Tubarão, que ocorrerá de hoje até dia 9
das 8h às 10h, terá como tema o impacto da inteligência emocional no atendimento. De
acordo com o presidente da entidade, Luciano Menezes, a flexibilização do horário
deverá contemplar um maior número de trabalhadores do comércio.
Padre Marcelo Rossi estará em Criciúma amanhã às 14h30 no Nações Shopping.
Lançará o livro “Ruah”, da editora Principium, ao preço de R$ 19,90. O evento terá
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entrada franca e não serão permitidas fotos, já que haverá uma empresa encarregada que
disponibilizará a todos as imagens gratuitamente.
Secretário de Gestão da prefeitura de Tubarão, Ricardo Alves declarou sexta-feira em
nosso programa na Rádio Santa Catarina que a transição está sendo feita normalmente e
que todas as informações estão sendo repassadas à equipe do prefeito eleito, Joares
Ponticelli. Ainda segundo ele, nada está sendo maquiado.
Advogado Cassio Medeiros, que lidera a equipe de transição do prefeito eleito, Joares
Ponticelli, pediu-nos espaço para estar amanhã em nosso programa, “De Olho nas
Cidades”, na Rádio Santa Catarina, para falar sobre as declarações de Ricardo Alves,
secretário de Gestão. Vem chumbo grosso por aí, com certeza.
As relações entre o secretário-executivo da ADR de Tubarão, Nilton de Campos, e o
gerente de Educação, Jaime Ondino Teixeira, devem azedar nos próximos dias. O
governo autorizou a Gerência de Educação a buscar quatro servidores para ocupar vagas
abertas e Jaiminho quer indicar sozinho todos os nomes.
Devido a infiltrações em vários cômodos, goteiras e problemas no telhado, a equipe de
Vigilância Sanitária de Laguna interditou o refeitório, a cozinha e uma das salas da
creche Pequeno Príncipe, localizada no bairro Cabeçudas. Segundo a secretária de
Educação, Simone Belmiro, a reforma deve começar em breve.
A questão do processo de liberação do Fundo de Garantia para os atingidos pelo
vendaval do dia 16 de outubro em Tubarão volta à pauta de discussão na CDL de
Tubarão hoje às 10h, quando representantes da Caixa e da Defesa Civil estarão reunidos
com a diretoria da entidade.
POLÍTICA
Pavan debate turismo e integração durante encontro do
Parlamento do Mercosul no Uruguai Um fórum especial foi instalado para debater o andamento do projeto comum de
implantação do Corredor Bioceânico Central
Rotas de integração, turismo como forma de integração regional e as relações
comerciais e políticas entre os países do Mercosul foram alguns dos principais temas em
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debate da reunião da Assembleia-Geral da União dos Parlamentares Sul-Americanos e
do Mercosul (UPM), que encerrou neste final de semana em Montevidéu, Capital do
Uruguai.
Como presidente do Parlasul – Parlamento do Sul, que inclui ainda os estados do
Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, além de Santa Catarina, o deputado
Leonel Pavan (PSDB) participou do encontro, bem como o deputado Rodrigo Minotto
(PDT) que integra a diretoria e o bloco brasileiro da UPM.
“É uma forma de ampliar a integração e a troca de experiências, principalmente no que
diz respeito ao turismo, já que Santa Catarina tem grande clientela neste setor entre os
países do Mercosul”, analisou Pavan ao final do encontro com encontro com
representantes do Ministério do Turismo do Uruguai e parlamentares da Argentina,
Brasil, Paraguai e Venezuela.
Segundo o deputado, de parte do Brasil e Santa Catarina há necessidade de se ampliar
os investimentos em divulgação promocional do turismo, e de forma geral, os países
devem intensificar a parceria para melhorar e unificar as regras de mobilidade no bloco
com relação ao turismo rodoviário e deslocamento de automóveis, principalmente.
Um fórum especial também foi instalado para debater o andamento do projeto comum
de implantação do Corredor Bioceânico Central, que fará a integração física da América
do Sul, interligando os oceanos Atlântico e Pacífico. A rota, de 2.472 quilômetros, irá
de Coquimbo, no Norte do Chile, até Porto Alegre, passando pela Argentina, mas
facilitando também a economia catarinense com ampliação das exportações a custos
menores para a Ásia.
A União de Parlamentares Sul Americanos e do Mercosul é uma entidade criada em
1999, congrega parlamentares estaduais e regionais da Argentina, Brasil, Paraguai,
Uruguai e Venezuela e Chile. Foi reconhecida pelo Parlamento do Mercosul como
entidade oficial de representação dos parlamentares regionais dos países membros.
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Governador e vice têm conversado sobre possibilidade de reeditar dobradinha de
2014, só que agora com o PMDB na cabeça de chapa e o PSD como vice.
Colombo e Moreira já estão acertando para 2018
Governador Raimundo Colombo (PSD) e o vice-governador Eduardo Pinho Moreira
(PMDB) têm conversado sobre o futuro de seus dois partidos com vistas ao pelito
estadual de 2018. Até antes dos resultados municipais deste ano, que se concluíram no
final de Outubro com a realização do segundo turno, Colombo não queria tocar muito
no assunto. Na verdade ele nutria expectativas de que seus correligionários e aliados
pudessem ser eleitos em Florianópolis, Joinville e Blumenau, o que acabou não
acontecendo.
Diante dos fatos, e de uma realidade notadamente mais favorável ao PMDB na disputa
estadual, Colombo e Moreira passaram a trabalhar com a lógica de que a atual aliança
estadual seja mantida, só que com a inversão dos fatores. Para 2018 o que se projeta é o
PMDB disputando o governo com o PSD indicando o candidato a vice.
Este aceno de Colombo não foi muito bem recebido pela cúpula de seu partido em
Florianópolis. A fina casta do PSD ainda acredita que o partido tenha condições de
construir uma candidatura própria ao governo, tendo o PP e o PSDB como aliados. Um
ocupando a vaga de candidato a vice, e o outro a de senador.
De fato em política nada é impossível, e o próprio PMDB é o principal sabedor disto.
Não por acaso o próprio Eduardo Moreira já declarou seu apoio a uma candidatura
tucana a Presidência da República. Com isto, por óbvio, ele visa manter sua
proximidade com o PSDB nacional e estadual, evitando com que os tucanos migrem
para um projeto com o PSD e o PP.
Um projeto do PSD que contemplasse PSDB e PP na mesma coligação, no entanto, só
se viabilizaria se os tucandos encaixassem como vice do partido do governador. Isto
porque, ser vice é o mínimo que o partido teria caso se aliasse ao PMDB, na tentativa de
derrubar a dobradinha PSD/PP. O grande problema do PSD é convencer o PP a entrar
nesta composição tendo apenas a vaga de candidato ao Senado. Candidatura, que, diga-
se de passagem, já nasceria morta. É que fatalmente um dos dois senadores eleitos em
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2018 será Raimundo Colombo, e o outro um peemedebista. Neste contexto, o PP
serviria apenas de esteio para que o PSD se mantivesse no governo, fortalecendo ainda
o PSDB, que vem carcomento forças progresssistas nas bases da política catarinense.
Por conta disto tudo é que a dobradinha PMDB/PSD para a disputa do Governo do
Estado em 2018 é ainda a mais provável. Probabilidade que coloca o PP em xeque
diante de uma realidade política cada vez mais avassaladora para o partido, na medida
em que fica cada vez mais clado que o PSDB deverá estar aliado ao PMDB, na intenção
de buscar o apoio do partido para a eleição presidencial.
Uma das soluções para os progressistas será a entrada em um grande frentão, que
agregasse PMDB, PSD, PSDB e PP. Grosso modo, isso é o que já acontece em nosso
Estado, só que de forma extraoficial. São estas quatro siglas as que comandam o
executivo e o legislativo catarinense, só que longe dos olhos de suas bases eleitorais.
Caseira
Prefeito eleito de Araranguá, Mariano Mazzuco Neto (PP), deve lançar mão de uma
solução para lá de caseira para driblar a crise, já anunciada aos quatro ventos, que sua
gestão deverá enfrentar. Já circula a boa graúda que uma das medidas do futuro prefeito
será preencher a maior quantidade possível de cargos comissionados com funcionários
de carreira do executivo municipal, pagando a estes apenas uma gratificação, sobre os
salários que já recebem, para o exercício de funções como, por exemplo, de diretoria ou
chefia de setor. Em que pese a voracidade dos partidos aliados, e do próprio PP, que
estão ávidos por achar espaço para alocar correligionários no executivo, Mariano tem
dado vistas de que não pretende ceder a pressões. Sem possibilidade de reeleição, e com
maioria absoluta na Câmara, o futuro prefeito está livre, leve e solto para agir.
Leodegar
Secretário de Habitação de Florianópolis, ex-deputado federal Leodegar Tiscoski, já
começou a arrumar as gavetas no executivo da capital catarinense. Com a vitória de
Gean Loureiro (PMDB) para o comando da prefeitura, todos os cargos comissionados
ligados ao PP, em nível local, estão se despedindo de suas funções. É muito provável
que o governador Raimundo Colombo (PSD) retome as conversações que vinha
mantendo com Leodegar, antes dele aceitar ser Secretário da Habitação. Colombo
estava prospectando o ex-deputado para uma função ligada ao saneamento básico, ou
ainda a trafegabilidade, áreas em que ele é especialista. Já no que diz respeito a política
eleitoral, o futuro de Leodegar é uma incógnita. Dificilmente ele conseguirá construir
um novo projeto para disputar a Câmara dos Deputados, já que o deputado federal Jorge
Boeira (PP) já ocupou este espaço no Sul do Estado. Uma disputa à Assembleia
Legislativa, no entanto, não é descartada em 2018.
Demissões
Prefeitos da região estão promovendo demissões e mais demissões, de cargos de
primeiro e segundo escalão, visando fechar as contas dos executivos ao final do ano.
Quem não se enquadrar aos gastos permitidos com o funcionalismo acabará tendo as
contas rejeitadas de forma inevitável. Em nossa região algumas medidas drásticas estão
sendo tomadas, como em Morro Grande, onde o prefeito Valdo Rocha (PSD) já demitiu
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cinco secretários municipais. Há casos, no entanto, para os quais parece não haver
solução. Em Araranguá, por exemplo, o prefeito Sandro Maciel (PT) não consegue
demitir porque a prefeitura não tem recursos para pagar as rescisões. Já em Meleiro,
apesar de todos os cortes que vêm sendo feitos, tudo indica que o caixa da prefeitura
não conseguirá encontrar o seu equilíbrio até o final do ano.
Quase lá
Dever ser iniciada no início de dezembro, se não houver sobressaltos, a construção da
linha de transmissão de energia elétrica entre Sombrio e São João do Sul, tão prometida
pela Celesc. A obra, que é reivindicada há mais de vinte anos, teve seu processo de
licitação vencido por uma empresa de Joinville. Orçada em R$ 16 milhões, a linha de
transmissão terá quase 21 quilômetros de extensão. Afora a linha, a Ceprag, que é a
cooperativa de eletrificação que atende Praia Grande, São João do Sul e Passo de
Torres, precisará investir mais R$ 6,5 milhões para construir uma subestação de energia.
A subestação será construída próximo ao entroncamento da BR 101 com a rodovia
estadual que leva a São João do Sul. Em que pese o ‘antes tarde do que nunca’, é
impressionante o tempo que a Celesc levou para liberar os recursos para esta obra. Acho
que os gênios do governo deveriam voltar para as universidades, para reaprenderem que
sem energia e sem rodovias não há região que se desenvolva.
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Projeto de geração de energia a partir de resíduos é
apresentado na Assembleia
Transformar lixo em energia elétrica, em
um processo que soma benefícios
econômicos e ambientais. Esta é a síntese
de um projeto apresentado na Assembleia
Legislativa, que prevê a instalação, por
meio de parcerias público-privadas, de
usinas de incineração de resíduos sólidos
nos municípios catarinenses.
A apresentação do projeto foi realizada por
representantes da empresa que detém a
tecnologia utilizada no processo de conversão energética, a americana Kogenergy, que
atua no estado associada ao Grupo Nazca, de Florianópolis.
O diretor presidente da Kogenergy, Rubens de Paula, afirmou que as usinas,
denominadas Unidades de Valorização Energética de Resíduos Sólidos Urbanos (Uver),
podem utilizar diversas técnicas tais como queima, gaseificação ou pirólise
(transformação por aquecimento de uma mistura ou de um composto orgânico em
outras substâncias). Após a separação dos materiais sem valor de geração térmica, como
os metais, os rejeitos são enviados para uma caldeira para a incineração, proporcionando
o calor necessário para a produção de energia. Ao final do processo, disse, também é
feito o tratamento dos gases resultantes. “Em média, 95% do material é queimado e o
restante sai na forma de cinzas, que podem ser aproveitadas para a cobertura do leito de
estradas ou para a produção de cimento”.
Uma planta básica, disse, é capaz de processar até 300 toneladas de rejeitos ao dia,
quantidade que, dependendo do seu poder calorífero, pode gerar algo em torno de 5
MW, potência equivalente ao consumo de 70 mil residências. “Esta solução é ideal para
localidades com 300 mil e 400 mil habitantes. Cidades menores podem também
incorporar resíduos industriais e agrícolas, ou ainda se consorciarem com outras
prefeituras para a viabilização de uma usina.”
Segundo o consultor empresarial João Bosco de Almeida, a economia para as
administrações municipais viria justamente da substituição dos gastos com aterros
sanitários e iluminação pública. “A economia que se espera é da ordem de 50%. Isto é
algo tão surpreendente que surge a pergunta: por que não fazer?”
Almeida, que já atuou como secretário de Estado de Pernambuco no governo Miguel
Arraes, destacou que a construção das usinas está prevista na Lei 12.305/ 2010, que
instituiu a Política Nacional de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, e autoriza a
utilização de tecnologias visando à recuperação energética a partir dos rejeitos. A
iniciativa, afirmou, também está amparada nas resoluções nº 482/2012 e 687/2015 da
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que permitiria que o consumidor produza
a própria energia a partir de fontes renováveis.
O projeto, disse ainda ele, seria viabilizado seguindo o modelo de parceria público-
privada. “O fornecimento da tecnologia e toda a captação dos recursos necessários
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ficariam por conta das empresas, que seriam selecionadas por meio de licitação pública,
realizada pelas prefeituras.”
Além dos atuais prefeitos, a apresentação foi acompanhada por integrantes das
administrações que tomarão posse a partir de 1º de janeiro de 2017. Este foi o caso de
Luiz Fernando Tonial, futuro secretário de Administração de Campo Erê.
Localizado na região Oeste do estado, o município de 9,8 mil habitantes já conta com
diversas iniciativas tomadas em conjunto com cidades vizinhas, como na área de
produção de asfalto e serviços hospitalares, e busca novas formas de economizar, disse
Tonial. “Hoje as prefeituras municipais como um todo vivem uma situação de falta de
recursos e qualquer medida que possibilite economizar e ainda trazer algum benefício à
população é interessante. Então, por isso, estamos aqui buscando essas informações.”
Projeto quer desburocratizar emissão de carteira de
identidade para crianças
Garantir que todas as crianças e adolescentes
catarinenses tenham acesso à carteira de
identidade de forma simplificada e
desburocratizada e, ao mesmo tempo,
contribuir para a diminuição dos casos de
desaparecimentos de pessoas no estado. Essa
é a proposta do Projeto de Lei 280/2014, de
autoria do deputado Darci de Matos (PSD),
já aprovado no plenário da Assembleia
Legislativa e que aguarda votação em
segundo turno.
“Com a instituição do Programa de Identificação Civil para as Crianças e Adolescentes,
o Estado poderá armazenar em um único banco de dados informações que podem ser
úteis na localização e identificação dos desaparecidos, auxiliando as milhares de
famílias que sofrem hoje com a ausência de seus entes queridos”, destacou o autor na
exposição de motivos que acompanha o texto.
Outro objetivo visado pelo parlamentar com o programa é conscientizar os pais e
responsáveis da importância de promover o registro da criança em órgão responsável o
mais cedo possível.
De acordo com Paulo Henrique dos Santos, diretor do Instituto de Identificação, um dos
órgãos responsáveis pela emissão das carteiras de identidade em Florianópolis, não há
qualquer restrição ou idade mínima para a elaboração do documento. Ele recomenda,
entretanto, que a medida seja adotada para crianças recém-nascidas apenas em caso de
necessidade. “A carteira de identidade é de fácil portabilidade e possibilita melhor
reconhecimento do que uma certidão de nascimento, sendo muito útil para situações
cotidianas como a realização de matrículas escolares. Para recém-nascidos, porém, os
pais devem requerê-la apenas seja realmente preciso, como o caso de uma viagem, já
que neste período a criança muda rapidamente de fisionomia e suas digitais ainda não
estão suficiente formadas para um trabalho de perícia.”
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Esse foi o caso da editora de TV Kátia Manzanares, que na levou a filha, Mel Brito
Manzanares (foto), de um 1 ano e 7 meses, para a confecção do documento. “Queremos
viajar pelo Brasil e consideramos que a carteira de identidade nos dê mais segurança,
por conter a foto da criança.”
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