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Clipping de notícias Recife, 02 de fevereiro de 2017.

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Clipping

de notícias

Recife, 02 de fevereiro de 2017.

Recife,01 de fevereiro de 2017.

01/02/2017

Interior | AGRESTE

Governo de PE decreta situação de emergência

em 70 cidades do Agreste Um longo período de estiagem que atinge o Agreste

pernambucano levou o Governo do Estado a declarar a

existência de situação emergencial por 180 dias.

Foto: Reprodução/Internet

Um longo período de estiagem que atinge o Agreste pernambucano motivou o Governo

do Estado a decretar situação de emergência em 70 municípios da região. Por meio de

decreto publicado no Diário Oficial de Pernambuco nessa terça-feira (31), o governador

Paulo Câmara (PSB) declarou a existência de situação emergencial por um período de

180 dias.

Ouça a reportagem de Alfredo Neto, da Rádio Jornal Limoeiro, sobre a situação:

No documento, o governador ainda diz que os órgãos estaduais localizados nas áreas

atingidas, em conjunto com os órgãos municipais, vão adotar as medidas necessárias

para o combate da situação. Entre os declarados em situação de emergência estão Bom

jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Limoeiro, Machados, Orobó,

Passira, Salgadinho, São Vicente Férrer e Surubim.

Na mesma Em um período de seis meses, a situação na região em nada mudou. Em agosto do ano

passado, o Governo de Pernambuco já havia declarado situação de emergência em 69

municípios do Agreste.

01/02/2017

Seca faz preço da carne de bode disparar nos

supermercados e açougues de Juazeiro

Sem chover há um ano em Juazeiro

(BA), a estiagem fez o preço das carnes de bode e carneiro aumentar consideravelmente

nos supermercados e açougues na cidade. Em junho de 2016 o quilo do preço da carne

de bode custava em média R$ 18,00. Agora, o preço médio da carne mais consumida

pelos os juazeirenses é R$ 19,50 Kg.

Em alguns estabelecimentos o preço da carne caprina retalhada e salgada chega a R$

23,00 o quilo. Os comerciantes atribuem a alta no preço a seca. Uma vez que a falta de

comida na caatinga fez o rebanho emagrecer e muitos produtores estão deixando de

abater os animais. Por outro lado, os produtores que se prepararam plantando palma e

outras forrageiras estão ganhando mais dinheiro com a venda de seus animais. O preço

do quilo pago ao produtor saltou de R$ 12,00 para R$ 14,00 em média em Juazeiro.

Confira quanto custa em média o Kg da carne de caprinos e ovinos nos municípios de

Uauá, Curaçá, Juazeiro, Casa Nova e Remanso, todos municípios do norte da Bahia

assistidos pelo o Projeto Bioma Caatinga do Sebrae e Fundação Banco do Brasil.

Cotação de Preços (R$)

Município

Compra ao

produtor

(R$/Kg)

Venda ao

Consumidor

(R$/Kg)

(R$/arroba)

Caprino/Ovino

(R$/arroba)

Bovino

(Faeb/Senar)

Uauá R$ 13,00 R$ 13,50 R$ 195,00 –

Curaçá R$ 13,00 R$ 15,00 R$ 195,00 –

Remanso R$ 11,00 R$ 13,00 R$ 165,00 –

Casa Nova R$ 10,00 R$ 15,00 R$ 150,00 –

Juazeiro R$ 14,00 R$ 19,50 R$ 210,00 –

Média de

preço R$ 12,20 R$ 15,20 R$ 183,00 R$ 145,00

02/02/2017

Previsão

Pancadas de chuva em todo território pernambucano nesta quinta-feira NE10

Céu amanheceu parcialmente nublado na manhã desta quinta-feira (2) Foto: Gustavo

Belarmino/NE10

A previsão do tempo para a Região Metropolitana do Recife é de céu parcialmente

nublado com pancadas de chuva fraca nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira

(2), segundo a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac). As temperaturas

devem ficar entre 23ºC e 32ºC.

O mesmo acontece na Zona da Mata, onde as temperaturas variam entre 22ºC e 32ºC.

No Agreste também pode haver pancadas de chuva no início do dia, com intensidade

fraca. A temperatura mínima será de 19ºC e a máxima de 35ºC.

No Sertão também deve chover. O céu deve passar o dia parcialmente nublado com

possibilidade de precipitações à tarde e à noite. As temperaturas ficam entre 20ºC e

36ºC. No Arquipélago de Fernando de Noronha tem pancadas de chuva durante todo o

dia, variando entre 24ºC e 30ºC.

01/02/2017

Garanhuns inicia racionamento de água para evitar colapso, diz Compesa Abastecimento será um dia com água e oito dias sem,

segundo a Compesa. Ação preventiva é para não agravar a

situação, afirma gerente regional. Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, vai iniciar um rodízio no abastecimento da

cidade a partir da próxima segunda-feira (6). A Companhia Pernambucana de

Abastecimento (Compesa) informou que o rodízio será de 1 dia com água e 8 dias sem.

De acordo com a companhia, a medida é para evitar o colapso do sistema. Segundo

dados da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) no dia 27/01, a barragem de

Mundaú, que tem capacidade para 1.969.000 m³, está com 82%; a de Cajueiro, que

armazena 19.283.000 m³, está com 60,8%.

As duas barragens abastecem Garanhuns e cidades vizinhas. De acordo com Igor

Galindo, gerente de Regional da Compesa no Agreste Meridional, a ação preventiva é

para não agravar a situação e ter água nas torneiras até o fim do ano.

02/02/2017

Sete empresas disputam conclusão das obras do Eixo

Norte do São Francisco

O Ministério da Integração Nacional deu mais um passo para fazer as águas correrem pelo Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, rumo aos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Nesta quarta-feira (1º), em Brasília, a Comissão Permanente de Licitação do órgão iniciou a primeira fase do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para escolher a empresa que executará as obras da primeira etapa (1N) do trecho. Das 10h às 10h56, sete construtoras interessadas puderam oferecer seus lances, no critério de julgamento de maior desconto. A empresa paulista Passarelli Ltda. apresentou o menor valor: 23% sobre o preço máximo fixado pelo edital, que foi de R$ 574,30 milhões. Agora começa a segunda fase do processo, que consiste em análise das propostas de preços para verificar a exequibilidade das mesmas. Também serão analisados todos os documentos exigidos pelo edital. Somente após essas etapas, o nome da vencedora será divulgado. A previsão é de que o contrato para as obras seja assinado até o mês de março. “Esperamos que a empresa esteja apta a cumprir todas as normas estabelecidas em edital e, ao assinar o contrato, possa executar as obras na maior brevidade possível. Verificaremos a documentação e o conteúdo da proposta e cumpriremos os prazos legais de recurso para que não haja qualquer fragilidade processual e, consequentemente, o processo transcorra de maneira transparente”, afirmou o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. A proposta final apresentada pela Passarelli foi de R$ 442,21 milhões, o que representa um desconto de 23% em relação ao valor inicial estimado pelo Governo Federal. Os demais lances foram dados pelas seguintes empresas: Marquise S.A. (17,0100%), Emsa Construtora (9,8000%), Ferreira Guedes S.A.

(9,6200%), S.A. Paulista (5,0001%), Alka Brasil (0,0001%) e Serveng (0,0001%). O ministro destacou que esta é mais uma etapa importante para a conclusão da maior obra de infraestrutura hídrica do país. “Levaremos água a 12 milhões de brasileiros em regiões onde a irregularidade de chuvas prejudica o dia a dia de famílias e compromete o desenvolvimento regional”, acrescentou. O trecho em licitação estava sob responsabilidade da Mendes Júnior Trading S.A., que, em junho de 2016, comunicou ao Ministério da Integração incapacidade financeira para cumprir os dois contratos celebrados para execução das obras do Projeto São Francisco. A decisão de licitação no modelo de Regime Diferenciado de Contratações foi tomada em conjunto com o Tribunal de Contas da União (TCU) e Advocacia Geral da União (AGU). As demais etapas (2N e 3N) do Eixo Norte estão em ritmo final de construção. O Eixo Norte está previsto para ser concluído no segundo semestre deste ano, após término das obras para a passagem da água do São Francisco. A expectativa é atender o reservatório Jati (CE) em agosto. As águas do São Francisco já avançam pelas estruturas do Eixo Leste rumo à Paraíba e Pernambuco e vão beneficiar a população de Monteiro (PB) no próximo mês de março. Depois, seguirão pelo rio Paraíba até Campina Grande (PB). As obras que garantem o percurso da água foram finalizadas em dezembro de 2016.

02/02/2017

Culturas vulneráveis aos ataques da mosca-branca

Acredita-se que a mosca-branca originou-se no

Oriente Médio e, dali, expandiu-se para regiões da África e da Europa até cruzar o

oceano e chegar às Américas no início da década de 1990. A explosão populacional da

praga foi praticamente simultânea nos Estados Unidos e no Brasil e, no nosso país,

encontrou condições muito favoráveis ao desenvolvimento. Os vírus transmitidos pelo

inseto para o tomate, por exemplo, são oriundos da flora brasileira.

A mosca-branca é uma praga que não faz distinção de alimento e, devido ao alto grau de

polifagia, mantê-la sob controle é uma tarefa que tem mobilizado esforços de diversas

cadeias produtivas que se preocupam com o impacto negativo na produtividade.

Grandes culturas como soja e algodão hospedam a praga e sentem os danos ocasionados

pela sucção da seiva, contudo, eles são secundários diante dos prejuízos da ferrugem e

do bicudo, principais pragas dessas culturas, respectivamente.

No caso do tomate, além de agir como um inseto sugador que compromete o

desenvolvimento da planta e injeta toxinas capazes de estragar os frutos, a mosca-

branca também transmite viroses que afetam a produtividade das lavouras e geram

perdas de até 50%. Algumas regiões produtoras adotaram o vazio sanitário, que prevê

um período sem plantas vivas de tomate no campo, para tentar controlar o nível

populacional da mosca-branca.

Para garantir o sucesso no controle dessa praga, mais do que contar com políticas

públicas implantadas por órgãos de defesa vegetal, é preciso propor aos agricultores um

manejo racional a fim de manter a sustentabilidade de todo o sistema e, nesta parte,

entra a pesquisa científica.

“A mosca-branca facilitou a transferência de vírus nativos que antes eram restritos às

plantas daninhas. Antes não havia um inseto-vetor que fosse eficiente em adquirir o

vírus da planta daninha e transmiti-lo para o tomate”, explica o pesquisador Miguel

Michereff Filho, da área de Entomologia da Embrapa Hortaliças.

02/02/2017

A emissão de Gases do Efeito Estuda na pecuária

brasileira

No Brasil, a emissão de gases de efeito

estufa proveniente da fermentação do sistema digestório no setor pecuário está estimada

em 18,4%. A agropecuária é responsável por 32% das emissões nacionais, segundo

estimativas anuais de emissões de GEE, do Ministério da Ciência, Tecnologia e

Inovação (MCTI) de 2016.

A Embrapa estuda formas para reduzir essas emissões com adoção de sistemas

integrados, como integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), recuperação de pastagens

degradadas, uso de aditivos na nutrição, elevação da lotação animal e aumento da

produtividade em sistemas de produção. No entanto, as avaliações de emissões em

relação às raças ainda é pouco comum e pode ser mais uma alternativa de mitigação, de

acordo com o pesquisador Alexandre Berndt, para quem o sucesso dessa abordagem

ainda vai depender dos resultados de mais experimentos.

Segundo estudos realizados recentemente, já se pode estimar a quantidade necessária de

árvores para neutralizar a emissão por quilos de leite produzidos por hectare. Em

sistemas intensivos, seriam necessárias cerca de 40 árvores para neutralizar as emissões

de uma vaca que produza menos GEE. Para as raças que produzem mais o gás, é

necessário que o produtor plante 12 árvores a mais, no total de 52, para ocorrer a

neutralização.