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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 24/04/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

Cepea: vendedor aguarda novas valorizações do café e liquidez segue baixa Cepea/Esalq USP 24/04/2014

Os preços do arábica têm oscilado fortemente em abril, tanto no mercado doméstico quanto no interno. O principal motivo para as variações externas ainda é a incerteza sobre o tamanho da safra brasileira 2014/15, que será determinante para os balanços de oferta nacional e mundial.

Os valores da variedade no Brasil, por sua vez, vêm acompanhando esse movimento, desaquecendo o ritmo de negócios da variedade – a diferença de preços para a saca de 60 kg do arábica superou os 100 reais em abril. Na parcial de abril/14 (até dia 23), o menor preço diário registrado para o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor foi de R$ 391,08/saca de 60 kg, no dia 2, enquanto o maior valor do período foi de R$ 494,95/saca, no dia 23. Essa diferença, de 103,87 reais, é muito superior à amplitude de preços observada em abril/13, que foi de apenas 18,86 reais. Com isso, a liquidez foi baixa no correr do mês, com dias praticamente sem comercialização. Agentes consultados pelo Cepea comentaram que vendedores estão à espera de novas valorizações. De modo geral, a expectativa é de que o volume comercializado aumente efetivamente se os preços domésticos atingirem valores na casa dos R$ 500,00/saca de 60 kg.(Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br). Citigroup também reduz sua estimativa para a safra 2014/15 de café do Brasil Thomson Reuters 24/04/2014 Marcy Nicholson Reuters - O Brasil, maior produtor de café do mundo, vai colher 44,25 milhões de sacas de 60 kg em 2014/15, disse Sterling Smith, especialista em mercados futuros do Citigroup, revisando em 7 por cento para baixo a estimativa de março e chegando ao piso ante outras estimativas. Após uma seca de janeiro a fevereiro na principal região de cultivo de café arábica do Brasil, Smith estimou a produção de arábica do país em 27,55 milhões de sacas e a de robusta em 16,7 milhões de sacas. Ele acrescentou que essas previsões serão revisadas devido a circunstâncias incomuns que dificultam fazer estimativas. Smith disse que suas estimativas foram calculadas com base no período de colheita, usando dados meteorológicos e relatórios de pesquisa em campo sobre tamanho e peso. No total, as estimativas de produção de café para 2014/15 da safra do Brasil variam entre 40,1 milhões de sacas e 51,5 milhões de sacas.

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Na safra anterior, o governo do Brasil apontou uma safra de 49,2 milhões de sacas, embora as estimativas do mercado variem entre 53 milhões e 60 milhões de sacas. Desrama progressiva pode ser alternativa para cafez ais adensados nas montanhas Fundação Procafé 24/04/2014 Nos espaçamentos atualmente indicados para cafeeiros arábica, a condução das plantas é feita com uma só haste e, neste sistema, a ramagem lateral, que sai, de cima a baixo, do tronco da planta, é muito importante para compor uma copa cilíndrica, que forma a área produtiva. No entanto, nos cafezais adensados, cultivados em zonas montanhosas, ocorre o fechamento entre plantas e o efeito do auto-sombreamento prejudica o desenvolvimento dos ramos da saia, os quais passam a emitir poucas folhas e, consequentemente, quase não produzem frutos. Com o tempo acabam secando. Uma das alternativas para o manejo de lavouras adensadas seria a de conduzir os cafeeiros com a eliminação gradual dos ramos laterais baixos dos cafeeiros, iniciada a partir do fechamento das plantas, com a finalidade de manter a lavoura mais livre, facilitando os tratos e, especialmente, a colheita com o uso de derriçadeiras costais motorizadas, estas atuando sob a copa alta, operando de baixo pra cima. Neste caso, o pano, bem longo, seria estendido no meio da rua, em duas ruas vizinhas, para recolher o café derriçado. Como não se conhecia o efeito da desrama da saia, quanto ao crescimento das plantas de café, foi conduzido um ensaio, no ciclo 2012/13, na Fda Experimental de Varginha, Sul de Minas, em cafezal Acaiá, no espaçamento de 2,0 x 0,5 m, com 7 anos de idade e com carga alta. Foram tomadas 4 linhas e nelas aplicadas 2 tratamentos, com e sem desrama. A desrama constou do corte, rente ao tronco, de todos os ramos baixos da planta, aqueles que estavam mais fracos, sem frutificação. Essa desrama foi feita em dez de 2012. Nessa ocasião foi feita a avaliação inicial marcando-se ramos laterais saídos do 4º e 6º nós da haste principal, de cima para baixo, medindo-se seu comprimento. O mesmo foi feito na medição da altura das plantas. Este procedimento foi repetido em 15 plantas de cada tratamento. Esta mesma avaliação foi repetida em maio e dezembro de 2013. Os resultados das avaliações de comprimento, dos ramos laterais e da altura das plantas, estão colocados na tabela 1. Verificou-se que o acréscimo de crescimento foi maior nos ramos laterais das plantas com desrama, em relação àquelas sem desrama, com diferencial de 9%. No crescimento em altura das plantas o acréscimo foi de 96% favorável às plantas com desrama. Verificou-se, deste modo, que houve uma compensação no crescimento na parte alta das plantas em função da eliminação dos ramos baixos, sendo pequena nos ramos laterais, mas bem significativa na sua altura. Isto dá uma ideia de que pode haver produtividade até maior nas plantas com eliminação da parte baixa. Novos ensaios estão em execução para maior segurança de resultados, em diferentes condições. Observou-se, ainda, que a desrama atende a um dos objetivos da poda, que é o de melhorar o ambiente (microclima), facilitando o arejamento dentro do cafezal, para reduzir a incidência e facilitar o controle de pragas e doenças (broca, ferrugem, Phoma) que são favorecidas pela umidade. A ideia de condução de cafeeiros sempre fechados já foi divulgada no passado. No entanto, o que se está pretendendo agora é uma desrama artificial, para condução dos cafeeiros com maior facilidade de colheita com derriçadeira, porem com tempo limitado, mantendo a planta alta até quando ela

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esteja com uma boa área de topo produtiva. Quando a haste ficar muito fina e a copa pouco produtiva, seria praticada a recepa baixa, tendo as brotações conduzidas normalmente e a desrama só seria novamente re-iniciada quando do fechamento das plantas. Alguns produtores que adotaram o sistema de desrama têm obtido bons resultados operacionais, com economia no controle do mato, nas podas, nas pulverizações, na arruação/esparramação e na própria adubação, sem falar no melhor rendimento na colheita. As informações são da Fundação Procafé.

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Produtores colombianos planejam protestos para 28 d e abril CaféPoint 24/04/2014

Os produtores de café da Colômbia estão preparando um novo protesto a partir de 28 de abril, dizendo que o governo não está cumprindo com os US$ 444 milhões em subsídios prometidos no ano passado. Um porta-voz do grupo de produtores Dignidad Cafetera disse que os produtores de

vegetais, cana de açúcar e cacau estão planejando fazer greve se o governo não cumprir com suas demandas. Apesar disso, a atual safra de café não dever ser interrompida. “Nós não planejamos interromper a colheita de café. Precisamos dela após muitos anos de crises”, disse Victor, representante do Dignidad Cafetera. A ameaça de protesto veio depois das reuniões do Dignidad Cafetera na semana passada em Peñalisa no estado de Antioquia. O grupo está pedindo ao governo para anular as dívidas, subsidiar o financiamento agrícola, negociar a mineração em áreas de café, controle mais rígido das importações e de contrabando de café e certa reestruturação da Federação Nacional de Cafeicultores. Protestos similares ocorreram na estação anterior na Colômbia, com as forças de segurança federal bloqueando estradas, conflitos físicos com agricultores e milhares de dólares de perdas de colheitas. Pronunciamento do governo – O Governo da Colômbia publicou nota sobre esse assunto em seu site no dia 22. "Entre outubro de 2012 e dezembro de 2013 foram pagos 1,9 bilhões a 377 mil cafeicultores”, afirmou o Ministro de Agricultura, Rubén Darío Lizarralde. Em dólares, de acordo com a cotação do dia 22/04, foram pagos US$ 983.820,00. O ministro prometeu que o Governo pagará aos cafeicultores todo o dinheiro do Programa de Proteção de Renda dos Cafeicultores (PIC). Ainda sobre o caso, o chefe do Ministério de Agricultura afirmou que há explicações para a demora. "Desde o ano passado nós identificamos locais específicos, no departamento de Huila e norte do Valle del Cauca, onde não houve adulteração e erros na apresentação do cheque, o que fez a revisão não ter sido mais rápida", disse o oficial e informou que a Federação Nacional de Cafeicultores arquivados com o Gabinete do Procurador-Geral sobre as denúncias contra esses casos. As informações são do Daily Coffee News e do site do Governo da Colômbia. México beneficiado pela alta internacional do café CaféPoint 24/04/2014

As altas no preço do café derivadas do clima atípico e de uma série de pragas que tem afetado a produção do grão, entre outros fatores, são benéficas aos produtores mexicanos. No entanto, no México também se registram fatores como queda da produção e outros que, de certa forma, inibem o mercado.

De acordo com o presidente da Associação Mexicana da Cadeia Produtiva de Café (Amecafé), Gabriel Barreda, o fenômeno da alta de preços é muito benéfico para os produtores do país; no entanto, ele enfatiza que a produção desse ano não será como se esperava, já que terá uma queda de cerca de 40% com relação à do ano anterior, como consequência da ferrugem e de um clima atípico.

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Ele disse que a safra de 2013-14 será de aproximadamente 3,9 milhões de sacas, quando na safra anterior foi de 6,5 milhões, com a maior perda registrada em Chiapas, com 60% da produção local. No momento, não se espera um impacto para os consumidores finais, tanto nas cafeterias, como na venda de produtos embalados; no entanto, a situação no mercado agrícola está longe de se estabilizar. Ele foi questionado sobre uma competição do México com o grão brasileiro, ao que ele disse que não há, já que, segundo ele, o grão mexicano é superior ao brasileiro, o sabor marca a diferença. Além disso, ele disse que no Brasil, nessa colheita se terá um grão de menor tamanho com relação a outros anos pela falta de chuvas, o que lhes dá uma vantagem competitiva. Ele disse que a produção mexicana se divide em 50% para consumo doméstico e o resto é de exportação. Os rivais diretos do México nos mercados internacionais são Colômbia, Guatemala e Peru, com os quais o café mexicano compete por tamanho, sabor, aroma e processos de cultivo. Esse tem sido um ano de altas nas commodities agrícolas. Em fevereiro e início de março, os preços dispararam de maneira desproporcional diante de um clima seco para os cultivos, principalmente no Brasil e nos Estados Unidos, os maiores produtores agrícolas. O café é um dos mais afetados no mercado internacional, ao ter quedas nas colheitas. A reportagem é do http://www.elfinanciero.com.mx, adaptada pelo CaféPoint.