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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 05/09/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

CNC – Balanço Semanal de 1º a 05/09/2014 P1 / Ascom CNC 05/09/2014

— Liberação do BeneviaTM permitirá o controle da broca do café. Agora, o CNC trabalha para a autorização de um segundo ingrediente ativo.

Na segunda-feira, 1º de setembro, o presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, e o ex-ministro da Agricultura, deputado federal Antônio Andrade, acompanharam a assinatura, por parte do Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Rodrigo Figueiredo, da autorização emergencial e temporária à DuPont para importar o produto BeneviaTM, que possui como ingrediente ativo o Ciantraniliprole, a ser utilizado no combate à broca no Estado de Minas Gerais, de acordo com as medidas estipuladas pela Portaria Mapa nº 711, de 17 de julho de 2014. Esse resultado é fruto de um trabalho que nós, do CNC, em conjunto com a Comissão Nacional do Café da CNA, iniciamos ainda em 2012, quando soubemos que o único produto com eficácia para o combate à praga seria banido do mercado. Ao longo da tramitação, foi fundamental o trabalho dos fiscais federais agropecuários e das diversas autoridades do Mapa, como o Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, Luis Eduardo Rangel, o Secretário de Defesa Agropecuária, Rodrigo Figueiredo, a Secretária de Produção e Agroenergia, Cleide Laia, o Secretário Executivo, Gerardo Fontelles, e o Ministro Neri Geller, aos quais agradecemos pelo empenho e pelo comprometimento com a cafeicultura nacional. A autorização concedida na segunda-feira foi um passo inicial e uma importante conquista para que a broca do café não impacte diretamente no rendimento e na qualidade de nossos cafés. Contudo, o Conselho Nacional do Café manterá seu trabalho e os contatos com o Governo Federal para a autorização de um segundo ingrediente ativo para o combate à praga, o Chlorantraniliprole/Abamectin, da Syngenta. Isso porque o CNC entende como salutar a existência de mais de um produto no mercado, estimulando a concorrência comercial e dando mais opções aos produtores de café do Brasil. Por fim, vale frisar que, para obter a autorização para uso do produto contra a broca, os demais estados do País devem realizar seus estudos a fim de detectar um estado de emergência

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fitossanitária relacionado à praga, o qual deverá ser encaminhado ao Governo Federal para que analise e conceda a essas unidades federativas o mesmo direito adquirido por Minas Gerais. MERCADO — O mês de setembro começou com forte oscilação nas cotações futuras do café arábica. Em meio à preocupação com os possíveis danos que o período seco possa adicionar à safra 2015 do Brasil, investidores aproveitaram os momentos de alta para realizar lucros. Na América Central, a Guatemala foi o primeiro país a revisar para baixo sua estimativa para a próxima safra de café, devido à estiagem prolongada que está causando a maior crise de insegurança alimentar da história da região. A Associação Nacional de Café da Guatemala (Anacafé) divulgou, ontem, que uma pesquisa preliminar em duas regiões produtoras do país - Santa Rosa e Jutiapa - indicou perdas da ordem de 3% no volume a ser produzido de café em 2014/15, equivalente a 9,6 mil sacas de 60 kg. O pregão de terça-feira da ICE Futures US encerrou-se com o contrato C atingindo o valor mais alto desde o final de abril, a US$ 2,0945 por libra-peso para o vencimento mais líquido. No dia seguinte, com a ocorrência das chuvas anteriormente previstas para o Sudeste do Brasil, investidores aproveitaram para realizar lucros. Até o fechamento da quinta-feira, que se deu a US$ 2,0245 por libra-peso, o vencimento dezembro do contrato C acumulava alta de 125 pontos. Na Bolsa de Londres, os futuros do café robusta também percorreram trajetória de valorização. O vencimento novembro do Contrato 409 encerrou a quinta-feira a US$ 2.091 por tonelada, com ganhos acumulados de US$ 36. Seguindo o comportamento internacional, os preços domésticos brasileiros do café também oscilaram bastante, o que enfraqueceu o ritmo dos negócios. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 448,29/saca e a R$ 253,48/saca, respectivamente, com variação de -1,5% e 0,1% no acumulado da semana. O dólar encerrou a quinta-feira a R$ 2,2434, com variação de 0,2% em relação ao fechamento da semana anterior. O corte de juros pelo Banco Central Europeu e especulações quanto ao cenário eleitoral brasileiro levaram à tendência de discreta valorização da moeda norte-americana. A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou estatísticas que demonstram crescimento da participação brasileira nas exportações mundiais de café, nos dez primeiros meses da temporada 2013/14. O share brasileiro, que era de 28% entre outubro de 2012 a julho de 2013, atingiu 32% no mesmo período do ano cafeeiro 2013/14. Ainda segundo a OIC, entre esses dois períodos, as exportações brasileiras de cafés lavados e de robustas foram as que apresentaram maior crescimento, de acordo com o quadro abaixo.

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Atenciosamente,

Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC

Seca, capacitação e geração de renda SISTEMA FAEMG 05/09/2014

Durante o encontro, que contou com produtores e representantes de Sindicatos e cooperativas de diversas áreas do estado, houve unanimidade na confirmação de quebra na safra que acaba de ser colhida e previsão de redução para a safra 2015/16. Segundo o diretor da FAEMG e presidente da Comissão, Breno Mesquita, a seca deste ano teve forte impacto sobre os tratos culturais: “Para este ano, a queda foi de cerca de 30%, variando de região para região. Para o próximo ano, ainda é cedo para estimarmos um percentual de redução, mas é importante destacarmos que já podemos crer que será

realidade para todas as regiões produtoras do estado”. Os membros da comissão levaram à reunião números oficiais e histórias de produtores de suas regiões. O presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Medeiros, Galeno Leite, contou sobre a perda de 40% na atual safra, já confirmada pelo IBGE e Conab. Acompanhado de produtores, falou sobre os prejuízos gerados por granizo e estiagem, e a dificuldade encontrada por eles para acessar créditos para se preparem para a nova safra. Alternativas — Para Breno Mesquita, a confirmação de que o próximo ano será novamente de quebra reforça a importância de que os produtores tenham bastante cautela na comercialização da safra atual e, em seguida, na gestão dos recursos e da propriedade. Segundo ele, é momento para que os produtores se informem, busquem conhecimento e alternativas, novas tecnologias e tendências do mercado: “Grande oportunidade para isso será a realização, em BH, da Semana Internacional do Café, de 15 a 18 de setembro. Exatamente por apostar na importância de capacitar os produtores mineiros e promover nossa cafeicultura para o mundo, a FAEMG é uma das

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realizadoras deste grande encontro, que terá muitas palestras, rodadas de negócios e sessões de cupping. E estamos reforçando nosso convite para que todos o setor produtivo participe e aproveite ao máximo dessa oportunidade”, destacou o presidente da Comissão. Outra frente de trabalho para minimizar a situação vivida pelo setor, segundo ele, será novamente a pressão por políticas públicas de geração de renda, já que falta planejamento que assegurasse investimentos contínuos na melhoria da qualidade do grão, nos tratos culturais e em safras bem posicionadas, dentre os melhores cafés do mundo. Durante a reunião de ontem, Breno Mesquita apresentou à Comissão Estadual uma proposta da Comissão Nacional de Café, da CNA, e da BMF (Bolsa de Mercadoria & Futuros) para formatação de um programa de garantia de renda ao produtor com opções privadas de venda. Divida Ativa — Outro tema tratado na reunião foram os critérios para renegociação e liquidação de operações de crédito rural inscritas na DAU (Dívida Ativa da União). Portaria publicada no Diário Oficial desta sexta (5/9), dará norte aos produtores rurais sobre como proceder para requerer e garantir os descontos previstos na Lei 11.775 (art 8º), que teve redação modificada pela Lei 13.001. “Ela é de extrema importância para milhares de produtores rurais inscritos na DAU que esperavam a oportunidade de regularizar sua situação”. O prazo para liquidação ou renegociação é até 31/12/2015. REPLAY — BM&FBovespa negociará contrato futuro para café tipo 6/7 Agência Estado 05/09/2014

A BM&FBovespa autorizará a partir do próximo dia 8 de setembro, a negociação do contrato futuro de café arábica 6/7 e, a partir de 9 de setembro, a negociação dos contratos de opção de compra e de opção de venda sobre futuro de café arábica 6/7.

Os primeiros contratos terão vencimento em dezembro deste ano, informa a BM&FBovespa, por meio de ofício circular. O café será cotado em dólares dos Estados Unidos por saca de 60 kg. Um contrato equivale a 100 sacas. Os meses de vencimento são março, maio, julho, setembro e dezembro. A data de vencimento e último dia de negociação será o sexto dia útil anterior ao último dia útil do mês de vencimento. Nesse dia, não se admitirão abertura de novas posições nem operações 'day trade', observa a bolsa. Sequenciamento total do café é concluído Correio Braziliense 05/09/2014 Paloma Oliveto Há 10 anos, a Empresa Brasileira de pesquisa Agropecuária (Embrapa) anunciou o sequenciamento funcional (estudo da função biológica dos genes) do café, planta que dá origem à bebida mais consumida, depois da água, em todo o mundo - são 2,25 bilhões de xícaras ingeridas diariamente no planeta. Agora, um grupo internacional de pesquisadores, incluindo brasileiros, decifrou totalmente o genoma da planta (além da função biológica dos genes, sua estrutura física), trabalho que deverá contribuir muito para o melhoramento do produto. O estudo foi publicado na revista Science.

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Uma das principais commodities brasileiras, o café também é o carro-chefe da economia de países como Colômbia e Vietnã e, no ano passado, movimentou US$ 15,4 bilhões em exportações, empregando cerca de 26 milhões de pessoas de 52 nações em 2010. Não à toa, o melhoramento é uma estratégia perseguida pela indústria - principalmente em tempos de extremos climáticos que podem colocar a safra em risco. Há uma semana, por exemplo, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP (Cepea) divulgou que, devido à forte seca que atinge o Brasil, haverá até 65% de perda na safra 2014/2015. De acordo com o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Alan Andrade, um dos autores do estudo, os resultados divulgados agora trazem dois impactos: o científico e o de aplicação prática. No primeiro caso, o sequenciamento revelou que, no café, a evolução da biossíntese da cafeína ocorreu de forma diferente da verificada em outras plantas que também sintetizam a substância, como o chá e o cacau. O café, portanto, não herdou os genes associados à cafeína de um ancestral comum, mas os desenvolveu por conta própria. Aplicações — "Acho que o mais importante é a parte aplicada", destaca Andrade, que coordenou o sequenciamento funcional do café em 2004. "Há três anos, a Embrapa está usando esse genoma visando o melhoramento do café", conta. Ele explica que, por ser uma espécie perene - a mesma árvore vai produzir os frutos por muitos anos -, o programa de melhoramento é demorado. São necessários cerca de quatro anos do plantio da muda até a primeira produção para que os pesquisadores possam avaliar se os experimentos para aperfeiçoar o aroma, o sabor ou a resistência climática, por exemplo, deram certo. Agora, com o genoma do café completamente decifrado, será possível fazer essa análise em apenas seis meses, bastando investigar o DNA da folhinha de uma muda. "Assim, saberemos como ela vai se comportar quando for para o campo", diz o cientista. O sequenciamento também vai ajudar a integrar o trabalho dos pesquisadores porque, com um único exame genético, eles poderão prever tanto a qualidade da planta quanto características como a resistência a pragas. "O trabalho será integrado. Por exemplo, uma planta é promissora para o sabor e o aroma, mas é sensível à seca. Então, você procura, pelo DNA, uma outra muda que tenha a combinação das duas características", explica o especialista. A Embrapa tem um catálogo de mais de mil plantas genotipadas para que os cientistas da instituição possam fazer esse tipo de pesquisa. "Já sabemos quem são os candidatos para ir ao campo", diz Alan Andrade. "Em vez de esperar 30 anos, em cinco já teremos os resultados validados", comemora. Ele explica que há várias outras aplicações práticas. "Hoje, o produtor vai ao viveiro e compra uma muda. O viveirista fala que é catuaí-vermelho. Ele leva para o campo, mas não tem garantia nenhuma de que a muda é daquela variedade de fato. A partir de agora, ele terá 100% de certeza", exemplifica. O pesquisador da Embrapa esclarece que, embora, com a publicação do estudo, produtores do mundo inteiro passem a ter acesso a dados importantes sobre o melhoramento da planta, o Brasil já está pelo menos seis anos à frente. "Temos essa vantagem competitiva", avisa.

Palavra do especialista Produtividade e qualidade — "O Brasil foi um dos pioneiros nos estudos genômicos do café, criando o maior banco mundial de sequências expressas do cafeeiro. Trata-se do Projeto Brasileiro do Genoma Funcional do Café, que beneficiará tanto produtores quanto consumidores porque esses conhecimentos científicos permitem a geração de ferramentas biotecnológicas que auxiliam os programas de melhoramento. Como resultado, teremos menores custos de produção, maior proteção ambiental e produtividade das lavouras, tudo isso contribuindo para maior competitividade e qualidade. Além disso, o sequenciamento do genoma pode permitir o desenvolvimento seguro e mais rápido de variedades com características especiais, tais como a resistência à seca, que já ocasionou quebra na safra e prejuízos. Também será possível obter cafés com maior intensidade de aromas e sabores ou plantas com menor teor de cafeína. O conhecimento genômico do café pode permitir avanços na produtividade, com melhoria da qualidade e valorização do produto brasileiro." - Américo Takamitsu Sato, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

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Sequenciamento do genoma do café permite a melhora de seu sabor e aroma EFE 05/09/2014

EFE | MADRI — Um grupo de cientistas, entre eles de Brasil, Espanha, Estados Unidos e França, sequenciaram o genoma da planta do café, o que pode ajudar a melhorar seu aroma, sabor e produção, e a entender a evolução da cafeína, a "melhor amiga química do homem", segundo os autores do trabalho. "O café é tão importante para os que madrugam todos os dias quanto para a economia global", ressaltou Philippe Lashermes, do Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento e um dos principais autores do trabalho.

Os resultados deste trabalho serão publicados na edição desta sexta-feira da revista "Science" e, entre outros, conta com participação dos órgãos brasileiros Financiadora de Estudos e Projetos (Finep Qualicafé) e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT Café), além de cientistas de instituições de Canadá, França, Itália, EUA e Espanha. Com um consumo que supera as 2,250 bilhões de xícaras por dia no mundo todo e uma produção de mais de 8,7 milhões de toneladas em 2013, o café é uma das bebidas mais populares no mundo e que dá trabalho a cerca de 26 milhões de pessoas de 52 países, segundo dados de 2010 divulgados pela Organização Internacional do Café. Agora, esta equipe internacional de cientistas sequenciou seu genoma, apresentando dados para melhorar a planta. Concretamente, os pesquisadores sequenciaram o genoma da espécie Coffea canephora ou robusta, originária de África Ocidental e que se cultiva sobretudo no continente africano, Brasil e sudeste asiático. Esta variedade representa 30% da produção mundial. O estudo permite "extrair algumas conclusões sobre por que o café é tão especial", segundo Lashermes, que em uma nota da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês) acrescentou que o sequenciamento do genoma do café (25.574 genes) pode representar um grande passo para sua melhora. O trabalho da "Science" faz duas contribuições principais: proporciona ferramentas para a melhora genética da planta do café e dá uma visão mais ampla e precisa de como foi a evolução dos genes relacionados com a cafeína, um alcaloide que a planta usa para se defender de insetos e potenciais concorrentes, e que os humanos transformaram em seu "melhor amigo químico". "Se dispusermos do genoma podem ser feitos cruzamentos dirigidos que permitam, por exemplo, obter variedades que melhorem o sabor do café - mais ou menos amargo -, o aroma e a resistência a pragas", explicou à Agência Efe Julio Rozas, pesquisador da Universidade de Barcelona (Espanha) e um dos participantes do projeto. Ao comparar a planta do café com outras como a videira ou o tomateiro, os cientistas descobriram que o café mostra um maior número de genes relacionados à produção de alcaloides que contribuem para qualidades como aroma ou amargor do grão. E também que entre aquelas famílias de genes que aparecem expandidas em número estão as relacionadas com a sínteses da cafeína. Para chegar a estas conclusões, foi utilizado um software criado na Universidade de Barcelona (BadiRate), o qual permite conhecer quais genes se duplicam de forma recorrente em um genoma específico.

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"Vimos que há algumas famílias de genes que aumentaram de forma importante no genoma do café, muitas relacionadas com a cafeína", explicou Rozas, acrescentando que, ao contrário de outras plantas, no café a aquisição de genes não foi através da duplicação do genoma completo, mas através da duplicação recorrente de genes individuais. Lorenzo Carretero-Paulet, outro dos pesquisadores (Universidade de Buffalo, Nova York, EUA), concordou com Rozas em que um dos dados mais relevantes é que no genoma do café aparecem expandidas famílias concretas de genes relacionados com a defesa da planta e com substâncias que esta utiliza para interagir ecologicamente com o ambiente e, além disso, lhe conferem propriedades de aroma e sabor. "Isto tem implicações diretas na melhora dos mecanismos de resistência a fungos, por exemplo, e serve para moldar a composição química do grão", assinalou o cientista em declarações à Efe. Quanto à evolução da cafeína, o estudo reforça trabalhos anteriores que apontavam que a cafeína do café não compartilha um ancestral em comum com a do chá e a do cacau: os genes envolvidos na síntese da cafeína se originaram no café de forma independente. Colheita de café de Honduras será bem sucedida em 2 014/2015 CaféPoint 05/09/2014

A colheita de 2014/2015, que se inicia em 1º de outubro em Honduras, será excelente, com boa produção e bons preços, de acordo com o presidente do Instituto Hondurenho de Café (Ihcafé), Asterio Reyes. A produção exportável será de 4,6 a 5,3 milhões de sacas de 60 quilos aproximadamente e poderá, inclusive, superar esse volume. Reyes disse que se projeta fechar a colheita de 2013/2014 com uma produção

exportável de pouco mais de 3,83 milhões de sacas, apesar da ferrugem do café. Com essa produção, estima-se uma receita de US$ 820 milhões. A expectativa de produção exportável para 2014/2015 significa US$ 1,6 bilhão em divisas, o que estaria duplicando as dívidas das últimas colheitas. Além disso, isso levaria a um aumento nos postos de trabalho no setor, que chegariam a até um milhão de empregos. No entanto, Reyes disse que apesar da boa colheita, isso não significa que os problemas tenham acabado para o setor cafeeiro e disse que ainda há muitos problemas como a variabilidade climática e a luta que se deve ter com as pragas para o que se deve estar capacitando os produtores de forma constante. Da mesma forma, pediu o acompanhamento do governo na manutenção das estradas, porque seria grave que essas entrassem em colapso no momento de colheita do grão. Por outro lado, também disse que se deve ter cuidado com a questão da energia elétrica, porque se seguem dando tantos apagões, também será grave para o setor cafeeiro. Porém, apesar dos problemas que também poderão enfrentar no setor, Reyes disse que o café hondurenho é de uma qualidade capaz de satisfazer o paladar mais exigente e, por isso, segue abrindo mercados. Reportagem: http://www.radiohrn.hn/ / Tradução: Juliana Santin.