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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 03/09/2014 Acesse: www.cncafe.com.br OIC: Brasil responde por 41% da exportação mundial de café arábica em julho P1 / Ascom CNC 03/09/2014 Paulo A. C. Kawasaki De acordo com dados preliminares do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 5.493.094 sacas de 60 kg em julho de 2014, o que implicou alta de 7,78% na comparação com as 5.096.367 sacas registradas no mesmo mês de 2013, mas queda de 3,74% frente às 5.706.742 sacas de junho deste ano. Respondendo por 40,76% do total, o Brasil permanece na liderança absoluta das exportações mundiais de café arábica, tendo remetido 2.238.766 sacas ao exterior em julho. Esse montante representou crescimento de 29,09% sobre o embarcado no sétimo mês de 2013 (1.734.215 sacas), porém recuo de 2,10% ante junho deste ano. Veja, abaixo, tabela com as exportações mundiais da variedade ao longo dos últimos seis meses.

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CLIPPING – 03/09/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

OIC: Brasil responde por 41% da exportação mundial de café arábica em julho P1 / Ascom CNC 03/09/2014

Paulo A. C. Kawasaki De acordo com dados preliminares do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 5.493.094 sacas de 60 kg em julho de 2014, o que implicou alta de 7,78% na comparação com as 5.096.367 sacas registradas no mesmo mês de 2013, mas queda

de 3,74% frente às 5.706.742 sacas de junho deste ano.

Respondendo por 40,76% do total, o Brasil permanece na liderança absoluta das exportações mundiais de café arábica, tendo remetido 2.238.766 sacas ao exterior em julho. Esse montante representou crescimento de 29,09% sobre o embarcado no sétimo mês de 2013 (1.734.215 sacas), porém recuo de 2,10% ante junho deste ano. Veja, abaixo, tabela com as exportações mundiais da variedade ao longo dos últimos seis meses.

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Vietnã representa 59% da exportação mundial de café robusta em junho, aponta OIC P1 / Ascom CNC 03/09/2014 Paulo A. C. Kawasaki

O Vietnã segue como líder das exportações mundiais de café robusta, com seus embarques apresentando avanço de 42,65% em julho deste ano frente ao mesmo período de 2013 (1.472.125 sacas de 60 kg). No sétimo mês de 2014, os vietnamitas responderam por

59,36% das exportações globais de conilon, tendo comercializado 2,1 milhões de sacas com o exterior. Os dados, preliminares, são do relatório estatístico da Organização Internacional do Café (OIC). De acordo com a entidade, o total embarcado por todos os países produtores, em julho passado, foi de 3.537.651 sacas de robusta, montante 7,42% superior ao registrado no sétimo mês de 2013, quando a exportação mundial da variedade somou 3.293.190 sacas, e 20,61% maior do que as 2.933.239 sacas de junho deste ano. O Brasil figurou como segundo colocado no ranking mundial, em julho. No mês retrasado, o país remeteu 420.923 sacas de conilon ao exterior, volume que implicou substancial alta de 118,37% em relação a julho de 2013 (192.757 sacas) e representou 11,90% do total. Confira, na sequência, tabela com os principais exportadores de robusta nos últimos seis meses.

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Artigo: Desafios do café em Minas Gerais CaféPoint 03/09/2014 * Breno Mesquita Foto: Wenderson Araujo O Brasil é o maior país produtor de café, cujo setor registra progressivo aumento do consumo mundial. Já conquistamos canais efetivos com compradores de cafés diferenciados de várias origens produtoras, sendo fundamental, hoje, assegurar esse patamar de comercialização. Na próxima safra, em 2015, o setor estima que o efeito do período de seca sobre a produção seja sentido com mais intensidade, comprometendo a produção de café arábica do Brasil. Caracterizada por incertezas em mercado altamente especulativo, a atual fase implica, portanto, o desafio de manter a qualidade, como fator determinante da obtenção de resultados satisfatórios. A cadeia produtiva nacional é reconhecida como produtora de cafés de variados tipos e sabores, de qualidade excelente. Café commodity, porém, com enorme valor agregado, o que significa a conquista da condição de maior independência, valorização e equilíbrio, frente às oscilações do mercado. A diferenciação competitiva requer, consequentemente, o investimento em capacitação da cadeia produtiva, para agregar conhecimentos e informações que possibilitem aos agentes tomarem decisões, mediante grandes desafios e oportunidades. Investimento em pesquisa e tecnologia e, cada vez mais, inovação e marketing; além de políticas públicas, para assegurar o investimento na melhoria da qualidade do grão, nos tratos culturais e em safras bem posicionadas, dentre os melhores cafés do mundo. O setor produtivo tem consciência quanto ao preparo exigido para enfrentar situações desafiadoras, em um mercado crescentemente competitivo. Todos os anos, produtores, torrefadores, exportadores reúnem-se em eventos promovidos em Seattle (EUA), Tóquio (Japão), Melbourne (Austrália), Rimini (Itália) e em outras cidades e países que produzem pouco ou nada do grão. Em 2013, o Brasil realizou a primeira Semana Internacional do Café - SIC, juntamente à reunião pelo cinquentenário da OIC (Organização Internacional do Café), atraindo para a capital mineira total de 12 mil visitantes de 70 países e R$ 70 milhões em negócios. Em 2014, BH sediará, novamente, o evento que será realizado, de 15 a 18 de setembro, pela FAEMG, Café Editora e Sebrae. A previsão é de geração de R$ 85 milhões em negócios e incremento de 15% sobre os resultados de 2013. Esta será, certamente, oportunidade valiosa de reunir a cafeicultura brasileira e compradores internacionais, mostrando ao mundo a qualidade do produto nacional. Uma das principais novidades da edição é o 1º Fórum de Agricultura Sustentável que debaterá o desenvolvimento integrado da cadeia produtiva, com olhar voltado, especialmente, aos aspectos econômico, social e ambiental. Na outra ponta da cadeia, o Cafeteria Gourmet oferecerá capacitação técnica e orientação em planejamento de negócios para empreendedores de food service. A iniciativa de abrangência internacional demonstra devido entendimento do setor cafeeiro, quanto à relevância de unir esforços para a troca de conhecimentos, planejamento de longo prazo e constante capacitação profissional dos agentes da cadeia produtiva. * Breno Mesquita é diretor da FAEMG e presidente das Comissões de Café da FAEMG e da CNA.

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Cenário de exportação muda com alta para EUA e Euro pa e queda para China Valor Econômico 03/09/2014 Denise Neumann Os dados da balança comercial do último quadrimestre mostram uma mudança nos destinos da exportação brasileira. Há recuperação nos embarques para Estados Unidos e União Europeia e uma inédita queda nas vendas para a China, além do aprofundamento da retração no comércio com a Argentina. E como a parte benigna desse cenário - a melhora da atividade nos países desenvolvidos - continuará presente em 2015, ela pode ajudar a economia brasileira. Depois de anos de crescimento, as vendas para a China recuaram, influenciadas pela queda no preço da soja e do minério de ferro, movimento que também é reflexo do menor crescimento do país asiático. De janeiro a abril deste ano (sobre igual período de 2013), as exportações para a China ainda cresceram 13%, mas no segundo quadrimestre recuaram 8,8%. No acumulado do ano, o resultado é um pequeno crescimento de 0,9%, muito abaixo da alta de dois dígitos dos últimos anos

Parte da diferença entre os quadrimestres decorre da antecipação dos embarques de soja (após crescer 42% nos primeiros quatro meses, a exportação do grão recuou 13% de maio a agosto, sempre em relação a 2013), mas nos últimos meses há recuo em outras commodities, como minério de ferro e açúcar. "A queda no preço das commodities foi generalizada e afetou o comércio com a China", observa Fabio Silveira, economista-chefe da GO Associados. Mais que a desaceleração da economia chinesa, a retração decorre da expectativa de alta dos juros americanos. A tendência, diz Silveira, é de novos recuos nas cotações desses itens. Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização Econômica (Sobeet), afirma que 70% da exportação brasileira para a China é de soja e minério de ferro. Este ano, em média, o preço de exportação da soja foi 4% menor, enquanto a queda no minério passa de 15%, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). "O comércio com os chineses está desacelerando por fatores não tão conjunturais, pois envolve tanto preço como volume", diz Lima. Segundo ele, o menor crescimento em quantidade está relacionado à transição que o governo chinês está fazendo na economia e que visa aumentar o peso do consumo doméstico no Produto Interno Bruto (PIB). Se a exportação para a China perde fôlego e os embarques para a Argentina caem cada vez mais, há sinais de recuperação das vendas para os mercados mais ricos. Sem petróleo, a venda de produtos

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brasileiros para os Estados Unidos manteve, nos dois quadrimestres, alta de 14% sobre o ano passado, o que indica uma recuperação bem consistente. Com petróleo, o aumento foi de 16% no primeiro quadrimestre e 5,3% no segundo, mas como o volume do produto é muito volátil, ele esconde, um pouco, a recuperação nos outros itens. O Brasil está vendendo mais aviões, produtos de ferro e aço, celulose, máquinas e motores para os americanos. "Nas exportações para os americanos, ocorre o inverso da China, pois o Brasil está vendendo mais celulose, soja e café", diz Silveira, listando diferentes commodities. Esse aumento, que também inclui alguns manufaturados, já é reflexo da retomada da economia americana, acrescenta o economista. "Qualquer suspiro no mercado internacional nos ajuda", afirma. Também para a União Europeia há uma reversão positiva. Nos primeiros quatro meses do ano, a exportação para a região caiu quase 11%, em relação a igual período de 2013. Mas no segundo quadrimestre (sobre o segundo do ano passado), o resultado se inverte e vira um pequeno crescimento de 1,3%. Em bens intermediários, a exportação caiu 7,7% nos primeiros quatro meses e cresceu 7% no período de maio a julho (o dado desagregado de agosto não está disponível), sempre em relação ao mesmo período do ano passado. A recuperação para os mercados desenvolvidos, diz Bruno Lavieri, economista da Tendências Consultoria, está relacionada com a recuperação das respectivas economias, por enquanto mais forte nos Estados Unidos. "O Brasil poderia estar surfando mais nessa onda, mas isso não acontece pela falta de acordos internacionais. A política comercial dos últimos anos ficou muito focada no Mercosul", afirma. Por conta dessa orientação o país foi tão fortemente atingido pela crise argentina. As exportações para o vizinho estão caindo cada vez mais. De janeiro a abril, a retração foi de 17,3%. No segundo quadrimestre, a queda subiu para 30%. Em valores, no ano, o Brasil perdeu US$ 3,2 bilhões em vendas para o parceiro do Mercosul. O quadro por destino desenhado no segundo quadrimestre mostra uma mudança em relação ao ano passado e aponta, um pouco, o cenário que pode ser esperado para o próximo ano, especialmente quanto à recuperação dos embarques para as economias desenvolvidas. Pelo critério de média diária, no ano passado, o Brasil vendeu 10,8% mais para a China e 8,1% mais para a Argentina, enquanto as exportações para Estados Unidos e União Europeia recuaram, 8,1% e 3,5%, respectivamente. No caso dos EUA, descontando o petróleo, o resultado de 2013 foi de estabilidade: 0,2% a mais em relação a 2012. Para os economistas, a recuperação para os países desenvolvidos pode ser mais permanente na pauta exportadora e a tendência para a China é de crescimento, ainda que em ritmo menor que o registrado nos últimos anos. Além do câmbio, que ajudou a melhorar um pouco a competitividade do exportador brasileiro, e deve ajudar ainda amais no próximo ano, a própria retração do mercado brasileiro pode incentivar exportações em 2015. "O que realmente determina o comércio é a demanda, e ela está em recuperação nos EUA e em alguns países europeus, enquanto o modelo de foco no mercado interno brasileiro está comprometido", afirma Lima, da Sobeet. Para a Europa ele espera reforço da exportação de carnes, entre outros itens. Silveira, da GO Associados, lembra que no próximo ano a saída para a economia brasileira passa pelo setor externo. "A própria crise doméstica, aliada a um câmbio mais desvalorizado, vai ajudar na melhora da balança comercial", diz. "As empresas, diante do esgotamento da demanda interna, vão começar a olhar mais para o mercado externo." Outra ajuda, avalia o economista, virá do petróleo, que já está ajudando as exportações este ano e que continuará um ponto positivo em 2015. Silveira projeta déficit comercial de US$ 1 bilhão este ano

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e saldo positivo de US$ 3 bilhões em 2015, com aumento de 3% nas exportações e câmbio na faixa de R$ 2,40 a R$ 2,45. Nas projeções da Tendências, a exportação brasileira encerrará 2014 com queda de 1% em relação ao ano passado. Nesse cenário, o comércio com a China se mantém semelhante à media do ano, quando aumentou apenas 0,9%, explica Lavieri. Leia mais em: http://www.valor.com.br/brasil/3680334/cenario-de-exportacao-muda-com-alta-para-eua-e-europa-e-queda-para-china#ixzz3CGW3KFvz Sob nova direção, Bolsa de Nova York enxuga estrutu ra para sobreviver Valor Econômico 03/09/2014 Por Bradley Hope | The Wall Street Journal

Um dia após assumir o controle da New York Stock Exchange, a bolsa de valores de Nova York (foto: Scott Eells/Bloomberg), o diretor-presidente e presidente do conselho de administração da Intercontinental Exchange Inc., Jeffrey Sprecher, encarregou seu braço direito, Thomas Farley, de remodelar esse ícone do capitalismo criado há 222 anos. Ao chegar ao prédio na esquina da Wall Street com a Broad Street, no sul de Manhattan, Farley se sentiu perdido num labirinto de corredores e salas, onde os

funcionários não interagiam com os colegas. Em poucos minutos, Farley tomou uma decisão: mudar completamente esse lugar. Desde então, Farley e seu chefe vêm empreendendo uma renovação total da antiga Nyse Euronext, comprada por US$ 8,2 bilhões. Eles querem reduzir a empresa, simplificar suas operações e reformular sua cultura. O número de funcionários e terceirizados, por exemplo, já recuou de 4.000 para cerca da metade. Da equipe de 22 pessoas que dirigia a Nyse Euronext antes da aquisição, apenas 3 ainda trabalham na ICE. Grande parte do que o ex-diretor-presidente da Nyse, Duncan Niederauer, que saiu da empresa na sexta-feira passada, fez nos últimos sete anos está sendo desfeito por Sprecher e Farley. Niederauer não quis comentar. Alguns veem as mudanças como um sinal que os dias de pregão na bolsa de Nova York, onde especialistas ainda fazem um pequeno número de negócios, estão contados ou que a ICE vai vender a bolsa. Sprecher diz querer que a bolsa, conhecida como Big Board, fique ainda melhor na sua especialidade: ajudar as empresas americanas a levantar capital e encorajar as pessoas a investir nelas. Para chegar lá, US$ 80 milhões serão investidos em renovação para transformar o interior reservado da Nyse num lugar moderno, com áreas abertas e salas de conferência com paredes de vidro. Escritórios executivos serão transformados em espaços para as empresas com ações negociadas na Nyse. Alguns executivos que foram afastados com a aquisição dizem que a ICE está indo rápido demais. Para a empresa, "tudo é uma questão de lucro", diz Paul Cassell, antigo diretor de tecnologia da informação da Nyse Euronext nos Estados Unidos, que saiu no fim de 2013.

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Muitos questionam o quanto a ICE poderá realizar considerando o quanto a Nyse já perdeu de importância. Há dez anos, a bolsa era responsável por cerca de 80% dos negócios com ações nos EUA. Hoje, tem 20% do mercado. "Muita gente fala que somos ingênuos", diz Sprecher, um engenheiro químico de 59 anos que montou a ICE em 2000, como uma plataforma on-line para o mercado de energia. Ele diz que haverá mais mudanças. Sprecher diz que quer unificar em apenas duas as cinco bolsas de valores e opções que a Nyse Euronext ainda tem. Ele também quer se concentrar mais em ajudar as empresas a negociar suas ações na bolsa - e menos na rotina diária de compra e venda de ações. O executivo acredita que ficou muito complicado operar com ações, então está planejando também uma série de ajustes internos para simplificar as operações. Ele é um grande defensor de mudanças regulatórias para trazer as transações que ocorrem em ambientes privados, as chamadas "dark pools", de volta para bolsas públicas como a Nyse. Kenneth Langone, um dos fundadores da varejista de produtos para casa Home Depot Inc. e ex-diretor da Nyse, é cético quanto à recuperação do domínio da Nyse porque os mercados financeiros modernos não precisam mais de instituições físicas onerosas para efetuar operações. "Ela é uma sombra do que já foi", diz Langone. "Você pode atirar uma bola de boliche no pregão e não atingir ninguém." A ICE afirma que os desafios são a razão principal das contínuas mudanças. A Nyse precisa ser menos apegada às próprias tradições, diz Sprecher, que deu ordens estritas a Farley quando o colocou no comando do Nyse Group Inc., no lugar de Niererauer. "Disse a ele que queria que a nossa cultura fosse aquela que sobrevivesse", diz Sprecher. Farley cortou o serviço de refeições para funcionários, a opção de trabalhar em casa e as viagens de negócios, principalmente para o exterior. Todos os pedidos de viagem são agora analisados, segundo pessoas a par do assunto. Em 2007, Sprecher contratou Farley para transformar a New York Board of Trade, onde os futuros de commodities como algodão, café, açúcar e cacau eram negociados desde o século XIX, numa plataforma eletrônica moderna. Farley fechou o pregão histórico da NYBOT. A ICE comprou a NYBOT em 2006 por US$ 1 bilhão. Quando a ICE anunciou a aquisição da NYSE Euronext, no fim de 2012, o primeiro alvo foi a London International Financial Futures and Options Exchange, a bolsa de Londres, conhecida como Liffe. A bolsa se encaixou perfeitamente na constelação de bolsas de derivativos globais e operações de compensação da ICE. Em 2013, a empresa teve faturamento de US$ 1,67 bilhão e lucro de US$ 254 milhões. A Nyse, porém, é um caso mais problemático. Devido a regras mais restritas e concorrência mais acirrada, as bolsas de valores não são tão lucrativas quanto as de derivativos. Alguns analistas previram que a ICE tentaria vender a Nyse. Em vez disso, Sprecher decidiu desmontar o trabalho de seus predecessores. Enquanto antigos executivos da Nyse tentaram diversificar oferecendo tecnologia e novos dados de mercado para os chamados operadores de alta frequência, Sprecher está freando essas iniciativas. Ele quer posicionar a Nyse como uma plataforma mais simples para investidores e empresas. Ele acredita que ajudará a bolsa a atrair mais aberturas de capital. Em junho, a bolsa venceu a batalha pela primeira oferta pública de ações do gigante de internet chinês Alibaba Group Holding Ltd., que deve acontecer no fim do mês e pode levantar mais de US$ 20 bilhões.

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Sprecher e Farley dizem que a presença de corretores na Nyse é uma grande vantagem para atrair aberturas de capital. Analistas dizem que as ofertas de ações podem ser uma fonte constante de faturamento, mas a saúde do negócio em geral depende do volume de operações. A ICE também corre o risco de desagradar os operadores de alta frequência, que geram um grande volume de negócios. Se a reforma não gerar lucro rapidamente, Sprecher pode vender a Nyse, dizem muitos. Ele, contudo, afirma que não planeja vender a bolsa e que não voltará atrás nas mudanças. Leia mais em: http://www.valor.com.br/impresso/wall-street-journal-americas/sob-nova-direcao-bolsa-de-nova-york-enxuga-estrutura-para-sobr#ixzz3CGVVDYvk Preço mais alto revive cultivo do café na África The Wall Street Journal 03/09/2014 NICHOLAS BARIVO

Numa propriedade rural de menos de um hectare em Uganda, o agricultor Stephen Musoke planeja as próximas etapas de sua plantação de café — uma das muitas que voltaram a produzir no leste da África, graças à alta do preço do produto. Só neste ano, os preços do robusta, a variedade mais barata, que é usada no café instantâneo, subiram 17% em Londres. Já os preços do tipo arábica, mais caro e com sabor mais acentuado, saltaram mais de 53% devido ao receio de que a seca histórica que aflige o Brasil, o maior produtor do mundo, cause uma escassez global do grão. A alta dos preços observada desde 2010 vem promovendo uma volta acelerada da produção de café nos países da África Oriental. A Autoridade de Desenvolvimento do Café de Uganda informa que os produtores voltaram a plantar café em milhares de hectares de áreas que estavam abandonadas. Além disso, o órgão estatal afirmou que um recorde de

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27 milhões de pés de café foram plantados em áreas novas, um aumento de quase 8% em relação aos 350 milhões de pés de café já existentes no país, segundo a agência. A história se repete em toda a região produtora de café do leste da África, incluindo Quênia, Ruanda e Tanzânia, afirma a Associação Africana de Cafés Finos, uma agência regional. O renascimento da produção africana pode ajudar a restaurar a estabilidade do mercado mundial de café. A África era responsável por cerca de 30% da produção de café do mundo, mas o setor entrou em colapso na década de 70 em meio a uma queda nos preços, deixando o mundo cada vez mais dependente da safra brasileira. O novo aumento da produção numa parte diferente do mundo pode garantir um suprimento mais regular do produto. "Os produtores africanos têm a chance de aproveitar essa oportunidade com o contínuo crescimento do déficit global [de café]", diz David Muwonge, vice-diretor-executivo da Nucafe, a associação dos cafeicultores ugandenses. "Mas os produtores precisam de mais apoio para obter crédito se quiserem exercer todo seu potencial." A Uganda vende café principalmente para Europa, Estados Unidos e Ásia. Os maiores compradores do café padrão são a suíça Sucafina SA e a Olam International Ltd. O32.SG +1.15% , de Cingapura, enquanto os tipos especiais vão para empresas como Starbucks Corp. SBUX +0.41% e Nestlé SA NESN.VX +0.63% . Há pelo menos dois milhões de cafeicultores em Uganda, a maioria em pequenas propriedades. Musoke, que tem 40 anos, herdou de seu pai as suas terras em Mityana, na região central de Uganda, há cerca de 15 anos. Em 2007, quando os preços do café caíram, ele foi trabalhar na capital, Kampala, deixando a propriedade aos cuidados de parentes. Com a recuperação dos preços, Musoke decidiu voltar em 2012. Encontrou a plantação praticamente tomada pelo mato. Pegou um pequeno empréstimo em 2013 para comprar fertilizantes e observou uma diferença imediata. A produtividade e os preços voltaram a subir. "Os preços têm sido uma surpresa agradável aos produtores. É muito animador", diz. A produção de café no leste da África deve avançar cerca de 18% e atingir 14,5 milhões de sacas na safra 2014-15. Ela pode subir mais 15% na próxima safra, com o aumento da área plantada e melhoria dos métodos de produção, afirma a Associação Africana de Cafés Finos. Emanuel Musaka, que tem meio hectare de terra perto de Kampala, já pensou em trocar seus pés de café por culturas com retorno mais rápido, como cereais e grãos, mas agora planeja dobrar a área plantada com café na próxima safra se o preço continuar "bom". Mas ele ainda tem dúvidas: "Os preços do café são muito imprevisíveis." Depois de passar anos abaixo de US$ 1 por libra-peso, os preços de algumas variedades de arábica voltaram a subir em 2010 e dispararam em 2012 — para bem mais de US$ 2,50 a libra-peso —, com problemas climáticos que atingiram as lavouras da América Central e Ásia. Eles aí voltaram a cair para abaixo de US$ 1. Agora, os preços globais subiram de novo para mais de US$ 2 com a oferta limitada pela seca no Brasil. Mas uma próxima safra volumosa no Brasil poderia derrubar novamente os preços, dificultando os investimentos de longo prazo necessários no café. "Correr para plantar uma cultura de longo prazo por causa de infortúnios em outra área pode ser contraproducente", diz Andy Kristian Agaba, diretor-presidente da Hiinga Microfinance, uma empresa americana de microcrédito que fornece pequenos empréstimos, de cerca de US$ 200, para produtores na África. "Os preços das commodities são tão voláteis que os produtores precisam diversificar para minimizar ou cobrir seus riscos." Numa aposta para garantir o melhor retorno possível, produtores de café no mundo todo estão desenvolvendo cafés especiais, com sabores mais acentuados e únicos, que podem ter um prêmio financeiro em relação aos grãos de valor menor.

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Países latino-americanos como Colômbia, Equador, Guatemala e México respondem por mais de 50% desse mercado de café gourmet. Mas os produtores africanos não estão acomodados. Nos últimos cinco anos, os do leste da África, com a assistência de compradores como Starbucks, ED&Man Holdings Ltd. e Nestlé, vêm se esforçando para aprimorar a qualidade através da melhoria de métodos agrícolas e da introdução de variedades mais produtivas de café. A participação do leste da África no mercado de cafés especiais está agora em 15%, comparado com 7% em 2012, segundo o Ecobank, um banco pan-africano. Musoke está otimista. "Meu futuro está na plantação e, do jeito que as coisas estão, eu não vou abandoná-la de novo", diz ele.