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SumárioNúmero de notícias: 23 | Número de veículos: 16 AGÊNCIA ESTADO - SP - POLÍTICACONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Toffoli diz que cenário na economia ainda é grave e reformas urgem, 4 CNJ - NOTÍCIASCONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Moro: falta de integração e informação dificulta o trabalho de inteligência, 5 CNJ - NOTÍCIASCONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Grupo de trabalho debate papel da Justiça em recuperações judiciais e falências, 6 FOLHA - ON LINE - NOTÍCIASCONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Judiciário demorou a medir grau de impunidade agora tratado em pesquisa, 7 AGÊNCIA BRASIL - DF - NOTÍCIASCONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Casos de feminicídio põem em alerta governo e organizações civis, 9 UOL - SP - POLÍTICACONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Lavagem de dinheiro representa 45% dos crimes de corrupção, aponta CNJ, 11 FRAGA ADVOGADOS - ÚLTIMAS NOTÍCIASCONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

CSJT aprova criação de comissão especial de conciliação em processos de relevante interessesocial, 12 FRAGA ADVOGADOS - ÚLTIMAS NOTÍCIASCONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Congresso Internacional: reforma trabalhista e conciliação são temas de palestras no evento,14 A GAZETA - ES - CAPATJES

Polícia investiga advogados por fraudar processos na Justiça, 15 A GAZETA - ES - CIDADESTJES

JUÍZES DESCOBREM FRAUDE EM AÇÕES DE INDENIZAÇÃO, 16 A GAZETA - ES - CIDADESTJES

RGs PRODUZIDOS A PARTIR DE 3 OUTROS DOCUMENTOS, 17 A GAZETA - ES - CIDADESTJES

OAB promete "punição com rigor" a advogados, 18 A GAZETA - ES - OPINIÃOTJES

Presunção de inocência, 19 A TRIBUNA - ES - ECONOMIATJES

Recadastramento mês que vem, 20

Terça-Feira, 26 de Fevereiro de 2019

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A TRIBUNA - ES - POLÍTICATJES

Tribunal dá posse a Ciciliotti amanhã, 21 GAZETA ONLINE - ES - REPORTAGENSTJES

Advogados são investigados por fraudes em processos por danos morais, 22 SIM NOTÍCIAS - ESTJES

Ministério Público deflagra 3ª fase da Operação Varredura no norte e noroeste (ÚltimasNotícias), 23 GAZETA ONLINE - ES - NORTETJES

MPES investiga corrupção no setor de coleta de lixo em 4 cidades do ES, 24 GAZETA NOROESTE ONLINE - ESTJES

MPES investiga corrupção no setor de coleta de lixo em 4 cidades do ES (Noroeste), 25 TRIBUNA DO CRICARÉ - ES - ÚLTIMAS NOTÍCIASTJES

Gaeco deflagra terceira fase da Operação Varredura em Montanha, São Gabriel, Colatina eJoão Neiva, 26 TV VITÓRIA - RECORD - ES - FALA MANHATJES

9 mulheres foram assassinadas no Espírito Santo apenas em Janeiro de 2019, 27 JORNAL FATO ONLINE - ESDESEMBARGADORES

Ex-prefeito luta na Justiça para poder ser candidato (Política), 28 A TRIBUNA - ES - CIDADESASSUNTOS AFINS

Estacionamento garantido com liminar da Justiça, 29

Terça-Feira, 26 de Fevereiro de 2019

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Toffoli diz que cenário na economia ainda égrave e reformas urgem

AGÊNCIA ESTADO / SP - POLÍTICA. Ter, 26 de Fevereiro de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Brasília, 26/02/2019 - Em comissão que discutirá asegurança jurídica em processos de recuperaçãojudicial e de falência, o presidente do SupremoTribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, destacounesta terça-feira (26) que, apesar de o País virsuperando aos poucos a crise econômica, o cenárioainda é grave e, por isso, as reformas urgem . Desdeque assumiu a presidência da Corte, o discurso doministro é permeado pela tônica reformista, de formaalinhada à equipe econômica do governo federal - queapresentou na semana passada a proposta de reformada Previdência.

No grupo de trabalho, instaurado no âmbito doConselho Nacional de Justiça (CNJ), Toffoliobservou as dificuldades de se empreender no Brasil,diante do excesso de burocracia, ineficiência emorosidade , afirmando ser necessário tornar maisfácil e célere a recuperação judicial das empresas.Havemos de tornar mais fácil e célere a recuperaçãodas empresas que podem ser salvas e o efetivoencerramento daquelas pelas quais já não é maispossível a solução de seus problemas financeiros efiscais , afirmou.

A situação motivou a criação do grupo de trabalho noCNJ, coordenado pelo ministro do Superior Tribunalde Justiça (STJ), Luís Felipe Salomão, que se reuniupela primeira vez nesta terça-feira. Durante oencontro, o presidente da Suprema Corte destacoualgumas propostas ou práticas que contarão commaior atenção da comissão no momento, como aperícia prevista em processos de recuperação judicialpara evitar a utilização fraudulenta, a utilização demediação entre credores e devedores, e auniformização do procedimento utilizado pelos juízespara fazer o controle de legalidade do plano derecuperação judicial.

A intenção é que daqui saiam respostas para nossosproblemas de previsibilidade das decisões judiciais, desegurança jurídica e de eficiência , disse Toffoli. Outramedida citada por ele e destacada por Salomão é auniversalização da criação de varas especializadas emrecuperação judicial e falência, que hoje estãopresentes em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Legislação. Ao falar com jornalistas, Salomãodestacou que o grupo foi criado também para conferirmais eficácia à lei de recuperação judicial e falência,

de 2005. A recuperação mexe com tema sensível daeconomia, porque interfere na segurança jurídica parainvestimentos , observou o ministro, que atua naQuarta Turma do STJ, que julga processos do direitoprivado.

Questionado se o grupo também avaliaria a situaçãode empresas envolvidas na Operação Lava Jato comdificuldades financeiras, Salomão disse que ainda nãotinham tratado sobre isso, mas que a ideia poderia vira ser discutida, restrita ao âmbito de recuperação ef a l ê n c i a . ( A m a n d a P u p o -a m a n d a . p u p o @ e s t a d a o . c o m )

Site:

http://institucional.ae.com.br/cadernos/politico/?id=cWs0

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Moro: falta de integração e informaçãodificulta o trabalho de inteligência

CNJ - NOTÍCIAS. Ter, 26 de Fevereiro de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Na opinião do ministro da Justiça e SegurançaPública, Sérgio Moro, a falta de informação eintegração entre os entes da Federação e o Judiciáriodificulta muito o trabalho de inteligência em segurançapública no país. "Dificulta ter uma ação coordenadaem prol de um objetivo único", comentou o ministrodurante palestra sobre Cooperação Institucional eInteligência no seminário Políticas Judiciárias eSegurança Pública no Superior Tribunal de Justiça(STJ), nesta segunda-feira (25/2).

Na visão do ministro, que abriu o painel, a questão dasegurança pública hoje no Brasil pode ser dividida emtrês grandes pilares: crimes violentos, organizaçõescriminosas e corrupção. "O Poder Judiciário tem a suaparcela de culpa para a piora dos indicadores. Osprocessos são muito demorados. Se isso não é acausa do aumento dos homicídios, também nãocontribui em nada para a sua redução", avaliou. "Asolução para o problema da segurança pública passapelos três poderes", enfatizou. Moro reforçou que oProjeto de Lei Anticrime, entregue ao Congressosemana passada, "não pretende oferecer umaresposta mágica, mas é um passo importante, umavez que precisamos endurecer a legislação paracrimes mais graves".

Leia mais: Ministro Toffoli propõe plano de atuação doJudiciário na segurança pública

Na opinião do ministro do Supremo Tribunal Federal(STF) Alexandre de Moraes, a segurança púbica não éum problema dos estados, mas de todos os entespúblicos, inclusive da União, principalmente no quetange à inteligência. "Inteligência precisa de duascoisas: informação e cooperação. E o Judiciário podeajudar muito nesses dois itens, pois é na Justiça quese começa e se termina todo o processo", afirmou oministro.

Cooperação

O diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência(ABIN), Janér Tesch Alvarenga, reforçou a ideia deque a cooperação e a integração são fatores cruciaispara a inteligência na segurança pública em qualquerpaís. "Quanto maior o volume de dados, maior ainformação recebida, melhor o conhecimento aplicadoe mais fácil para se discutir políticas públicaseficazes", considerou.

O delegado da Política Civil de São Paulo YoussefChain apresentou como estudo de caso a utilização,pela polícia estadual, de sistemas eletrônicos decompartilhamento de informação. "Depois queinstalamos o inquérito eletrônico, com um cliqueconseguimos informações importantes, como os locaisonde os crimes estão desapontando e quais os tiposde crime", contou. Ademais, com os processos digitais,Chain afirmou que a polícia de São Paulo tem maiscontrole dos prazos, mais segurança na guarda dosdocumentos e consegue fazer pesquisas com muitafacilidade. "Apertamos um botão e as estatísticasaparecem", comemorou.

Seminário

Organizado pelo CNJ, o seminário tem como objetivopermitir a elaboração de diagnósticos e propostas parao aprimoramento das políticas judiciárias relacionadasàs temáticas da segurança pública. A ideia é buscar amaior eficiência no planejamento institucional e nasdecisões judiciais.

O evento prossegue nesta terça-feira (26/2) com osdebates sobre "Segurança dos fóruns e dosmagistrados" "Varas (colegiadas) especializadas emorganizações criminosas e lavagem de dinheiro" e"Processo penal e eficiência decisória em prol dasegurança pública - plea bargain". Confira aprogramação completa do evento.

Paula Andrade

Agência CNJ de Notícias

Site: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/88492-moro-falta-

de-integracao-e-informacao-dificulta-o-trabalho-de-

inteligencia

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Grupo de trabalho debate papel da Justiça emrecuperações judiciais e falências

CNJ - NOTÍCIAS. Ter, 26 de Fevereiro de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

A necessidade de debater e sugerir medidas voltadasà modernização e à efetividade da atuação do PoderJudiciário nos processos de recuperação judicial e defalência levou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)a criar um grupo de trabalho para debater soluçõespara esses casos. O grupo fará sua primeira reuniãona manhã desta terça-feira (26/2), na sede do CNJ,em Brasília. O presidente do CNJ e do SupremoTribunal Federal (STF), Dias Toffoli, integrará areunião.

O grupo de trabalho é coordenado pelo ministro doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) Luis FelipeSalomão. Também compõem o grupo: ministro doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Dias deMoura Ribeiro; ministro do Tribunal Superior doTrabalho (TST) Alexandre de Souza Agra Belmonte;ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) eConselheiro do CNJ, Aloysio Corrêa da Veiga; oC o n s e l h e i r o d o C N J H e n r i q u e Á v i l a ; o sdesembargadores do Tribunal de Justiça do Rio deJaneiro (TJRJ) Agostinho Teixeira de Almeida Filho eLuiz Roberto Ayoub; desembargador do Tribunal deJustiça de São Paulo (TJSP) José Roberto Coutinhode Arruda; os juízes auxiliares da Presidência do CNJCarl Olav Smith; Luís Geraldo Sant'Ana Lanfredi eRichard Pae Kim, o juiz auxiliar da CorregedoriaNacional de Justiça Daniel Carnio Costa; e osadvogados Marcelo Vieira de Campos, Paulo PenalvaSantos e Samantha Mendes Longo.

O acúmulo de decisões judiciais conflitantes quecomprometem a restruturação de empresas emrecuperação judicial tem o nome técnico de conflito decompetências, um dos temas a ser tratado pelaComissão. Ocorre quando juízes de ramos diferentesda Justiça dão decisões que anulam os efeitos uma daoutra, ainda que parcialmente. Quando uma empresaem recuperação judicial, por exemplo, é condenadapor um juiz do Trabalho a ressarcir ex-empregadosque a acionaram judicialmente, o Poder Judiciário dácomandos divergentes à mesma parte. O juiz mandapenhorar bens da empresa para pagamento dasdívidas trabalhistas, mas a empresa está impedidapela Justiça de ser executada enquanto durar arecuperação judicial.

O tribunal superior é chamado a resolver centenas deconflitos de competências entre a Justiça do Trabalhoe a Justiça Comum. Outro ministro da corte e

integrante do grupo de trabalho, ministro MouraRibeiro calcula que o STJ recebeu 1.305 processosque resultaram em conflitos de competência entrejaneiro de 2016 e outubro de 2018.

Foi justamente um alerta feito pelo ministro MouraRibeiro ao conselheiro do CNJ Henrique Ávila, emoutubro do ano passado, que deu ao conselheiro umadimensão real da problemática - 1.356 julgamentos decasos semelhantes aguardavam decisão da Justiça,só no STJ. No mês seguinte, Ávi la sugeriuformalmente ao presidente do CNJ e do SupremoTribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, a criaçãodo grupo de trabalho, o que foi atendido em dezembropassado.

A Portaria CNJ n. 162/2018 estabeleceu os objetivos eas atribuições do grupo, que poderá promover estudose diagnósticos sobre situação para dar "maiorceleridade, efetividade e segurança jurídica aosprocessos de recuperação judicial e de falência". Paracumprir sua missão, o grupo poderá realizaraudiências e consultas públicas, além de eventos comespecialistas, como palestras e seminários. Tambémestá no escopo de atuação sugerir atividades decapacitação para magistrados e propostas normativas,para apreciação do Plenário do CNJ.

Manuel Carlos Montenegro

Agência CNJ de Notícias

Site: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/88484-grupo-de-

trabalho-debate-papel-da-justica-em-recuperacoes-

judiciais-e-falencias

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Judiciário demorou a medir grau deimpunidade agora tratado em pesquisa

FOLHA / ON LINE - NOTÍCIAS. Ter, 26 de Fevereiro de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Frederico Vasconcelos

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) demoroupara encomendar ao seu Departamento de PesquisasJudiciárias um estudo sobre a impunidade.

A pesquisa "Just iça Cr iminal : Prescr ição eImpunidade" pode permitir uma melhor compreensãodos embaraços à realização da justiça. A conferir.

Ela chega em meio ao debate sobre o combate àcorrupção , as distorções do foro especial , aimpunidade dos poderosos e a prisão de condenadosem segunda instância .

O título sugere um levantamento capaz de avaliar ouso abusivo de recursos procrastinatórios, expedientepara alcançar a prescrição [quando é extinta apossibilidade de punição], o que evita o cumprimentodas penas -a famosa chicana.

As conclusões do estudo serão submetidas a umimediato teste de qualidade e independência, poisprocuradores da Lava Jato acusam o ministro DiasToffoli, presidente do CNJ, de criar um ambientefavorável à impunidade e à corrupção.

A falta de um diagnóstico sobre a impunidade foi umacobrança que fiz, em 2017, durante exposição para300 juízes e membros do colegiado do CNJ, a conviteda então presidente Cármen Lúcia.

"Como explicar o fato de o Judiciário registrar índicesde produtividade elevados e apenas um terço dapopulação apontar a Justiça entre as instituições emque mais confia?", questionei.

"Uma vez publicados os relatórios do CNJ, os tribunaiscuidam, cada um, de divulgar como foram eficientesno ano anterior. Mas não dissecam um dos efeitosmais nefastos do congestionamento e da morosidadedo Judiciário: a impunidade."

O relatório "Justiça em Números" de 2017 nãomenciona a palavra "impunidade".

Dez anos antes, uma pesquisa do Banco Mundial jáconcluíra que "o sistema judicial brasileiro pode sercriticado por ser dispendioso, ineficiente, lento e poucoeficaz. Mesmo assim, são surpreendentemente altos

os níveis de produtividade de alguns tribunais".

"É possível dizer que a impunidade hoje é maior doque dez anos atrás? Diminuiu? Caberia apurar essaquestão em futuros relatórios?" -insisti.

Listei episódios emblemáticos que explicariam boaparte do desgaste do Judiciário.

A seguir, alguns casos mencionados.

Em 2007, ou seja, exatamente dez anos antes doseminário, o ministro Paulo Medina, do SuperiorTribunal de Justiça, foi afastado do cargo pelo CNJ,acusado na Operação Furacão de participar deesquema de venda de sentenças para beneficiarempresários de bingos.

Dois anos depois de afastado, Medina presidiu mesaem simpósio no Tribunal de Justiça de Minas Gerais,sendo muito aplaudido. O processo ainda tramita noTRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região).

Outro réu da Operação Furacão, o juiz aposentadoJosé Eduardo Carreira Alvim, do TRF-2, foi preso em2007 e responde em liberdade.

Carreira Alvim lançou em 2011 um livro com suaversão dos fatos. A obra foi tema de palestras doautor, inclusive para alunos do curso de direito daPUC-SP.

Antes do mensalão e da Lava Jato, o desvio derecursos na construção do Fórum Trabalhista de SãoPaulo, revelado em 1998, era o maior escândalo doJudiciário.

O caso foi emblemático diante das chicanas do juizaposentado Nicolau dos Santos Neto, do ex-senadorLuiz Estevão de Oliveira e dos empresários FábioMonteiro de Barros e José Eduardo Ferraz.

Em 2014, o plenário do Supremo manteve, porunanimidade, a decisão monocrática de Dias Toffolique decretara o trânsito em julgado (quando não cabemais recurso) numa das ações contra Luiz Estevão,determinando a prisão do ex-senador.

Esses fatos são uma evidência da impunidade. Ouseja, a Justiça não é igual para todos.

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Casos de feminicídio põem em alertagoverno e organizações civis

AGÊNCIA BRASIL / DF - NOTÍCIAS. Ter, 26 de Fevereiro de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

A ministra da Mulher, da Família e dos DireitosHumanos, Damares Alves, disse que está entre asprioridades da pasta a implantação de políticas deproteção e defesa dos direitos da mulher. "Nãopouparemos esforços no enf rentamento dadiscriminação e da violência contra as mulheres,sobretudo o feminicídio e o assédio sexual", afirmou aministra na sessão do Conselho de Direitos Humanosda Organização das Nações Unidas (ONU).

O aumento dos casos de feminicídio no país está nohorizonte não só do governo federal, mas deorganismos internacionais, como a ComissãoInteramericana de Direitos Humanos (CIDH). No iníciodeste mês, a comissão destacou que em 2019 aomenos 126 mulheres foram mortas no Brasil. Tambémforam registradas 67 tentativas de feminicídio -assassinato de mulher, em razão de sua condição degênero.

Conforme levantamento da Comissão Econômica paraa América Latina e o Caribe (Cepal), vinculada àOrganização das Nações Unidas (ONU), a cada dezfeminicídios cometidos em 23 países da AméricaLatina e Caribe em 2017, quatro ocorreram no Brasil.Naquele ano, ao menos 2.795 mulheres foramassassinadas na região. Desse total, 1.133 foram noBrasil.

Já o Atlas da Violência 2018, feito pelo Instituto dePesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o FórumBrasileiro de Segurança Pública, apontou umapossível relação entre machismo e racismo,assinalando que a taxa de assassinatos que vitimarammulheres negras cresceu 15,4% na década encerradaem 2016. Ao todo, a média nacional, no período, foi de4,5 assassinatos a cada 100 mil mulheres, sendo quea de mulheres negras foi de 5,3 e a de mulheres nãonegras foi de 3,1.

Nadine Gasman, que representa, no Brasil, a Entidadedas Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e oEmpoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), disseque a educação é o instrumento capaz de reduzirconflitos e promover igualdade. O reconhecimento dasrelações de poder entre homens e mulheres nospermite entender, por exemplo, por que as mulheresestão, ao mesmo tempo, estudando e trabalhandomais e ganhando menos. É um problema estrutural",afirmou.

A procuradora aposentada e advogada criminal LuizaEluf, que já escreveu dois livros recontando casosreais envolvendo o assassinato ou a violência sexualcometida contra mulheres, participou de debates paraelaboração da Lei do Feminicídio. Desde a sanção daLei nº 13.104/2015, o feminicídio é classificado comocrime hediondo.

O crime de feminicídio tinha que ser tipificado paradizer por que a mulher está morrendo. Seguros deautomóvel têm desconto para mulheres porque elasnão morrem na direção. Elas morrem na casa delas,morrem namorando, no momento em que se separamdo sujeito ou quando ele acha que ela está saindo comoutro homem , argumentou.

Para a advogada, o brasileiro tem a convicção de quea mulher é uma coisa que lhe pertence. "Temos quetornar visível essa calamidade. Agora estamos dandoum nome, aumentando a pena para homens quematam mulheres por questões de gênero. Além decoibir, é explicativo da conduta. Matou? Matou porquê? Porque ele, no lugar de homem, se acha dono davida e da morte da mulher", afirmou.

Segundo Luiza, apesar de a impunidade deagressores ainda perdurar, existe no país uma fortereação à violência contra a mulher. "A gente vê queex is te uma reação mui to g rande cont ra oespancamento e a morte de mulheres. Não chegamosao ponto correto, porque ainda existe o fato, existegente que ainda pratica isso, mas a forma como osfatos estão sendo tratados pela mídia e pela Justiçamostra uma evolução , ponderou.

A advogada considera que, atualmente, a sociedadetolera menos esse tipo de crime do que ao final dadécada de 1970. Hoje , um homem que cometefeminicídio é condenado. Até a década de 70, eleseram quase todos absolvidos, porque havia umsentimento social de que o homem mandava namulher e podia fazer qualquer coisa com ela", disse.

Levantamento do Conselho Nacional de Justiça(CNJ), divulgado em março do ano passado, mostrouo volume de processos que têm como pano de fundo ofeminicídio. Em 2017, 2.795 ações pediam acondenação de um agressor enquadrado nessamodalidade, em uma proporção de oito casos novos

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AGÊNCIA BRASIL / DF - NOTÍCIAS. Ter, 26 de Fevereiro de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

por dia, ou uma taxa de 2,7 casos a cada 100 milmulheres. Em 2016, haviam sido abertos 2.904 novoscasos com o mesmo perfil.

Nesta quarta-feira (27), a Agência Brasil publicaráreportagem sobre casos de feminicídio no Rio deJaneiro.

* Com informações da repórter Letycia Bond

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JORNAL CORREIO CAPIXABA - ESCasos de feminicídio põem em alerta governo e organizações civisFOLHA VITÓRIA - ESCasos de feminicídio põem em alerta governo e organizações civisUOL - SPCasos de feminicídio põem em alerta governo e organizações civis

Site: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-

humanos/noticia/2019-02/casos-de-feminicidio-poem-

em-alerta-governo-e-organizacoes-civis

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Lavagem de dinheiro representa 45% doscrimes de corrupção, aponta CNJ

UOL / SP - POLÍTICA. Ter, 26 de Fevereiro de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

A lavagem de dinheiro representa quase metade doscrimes classificados como corrupção, segundopesquisa divulgada hoje pelo CNJ (ConselhoNacional de Justiça). Segundo o levantamento dasérie Justiça Pesquisa , 46,5% de todos os inquéritosda PF (Polícia Federal) são nessa modalidade decrime.

Em seguida, vem o crime de corrupção passiva (que équando uma pessoa solicita ou recebe vantagemindevida), com 39% dos casos. A análise levou emconta 3.885 inquéritos policiais federai abertos a partirde 2003.

Ainda segundo o levantamento, a principal vítima doscrimes de corrupção é a União, que foi lesada em 74%dos casos. Os sistema financeiro, a Previdência e aReceita Federal representam 2% das vítimas cada um.

Ao todo, 12 crimes compõem os tipos penaisclassificados como corrupção e incluem ilícitos comocorrupção ativa (dar ou oferecer vantagem a agentepúblico), fraude a licitações, peculato (subtração oudesvio de dinheiro ou bem móvel público) e tráfico deinfluência.

Apesar do crime de corrupção ter duas especificaçõesque levam seu nome, a classificação dos crimes é feitapor um conjunto penal. Segundo o CNJ, elesobedecem ao princípio da reserva legal, um ato ilícitoprat icado deve se subsumir a norma penalpreviamente prescrita e nos crimes contra aadministração pública, relacionados diretamente àprática da corrupção e conta com um conjuntonormativo assim disposto em nosso ordenamentojurídico .

Atualmente, segundo o estudo, a média da duraçãopela PF de uma investigação --entre a abertura doinquérito e apresentação do relatório-- é de 639 dias.

A PF mais lenta é a do Rio de Janeiro, com média de1.177 dias, enquanto o oposto está no Acre, com 250dias em média para apresentação do relatório.

O levantamento ainda revela que, dos inquéritosabertos a partir de 2003, o índice de crime apuradocom descoberta de autoria alcançou apenas 38,2%dos casos. A maioria dos casos, entretanto, ocorreucom a finalização por não crime --totalizando 56,4%

dos inquéritos. Os casos não solucionados somaram5,4% do total.

Há que se considerar como sucesso da investigaçãoquando seu resultado apontar pela atipicidade daconduta ou, ainda, pela inexistência do fato, já quedesta forma se está assegurando a um cidadão queele não será injustamente submetido às agruras de umprocesso criminal na qualidade de réu , aponta oestudo.

No caso do Judiciário, o levantamento do CNJ fazapenas uma amostra de tribunais de quatro unidadesda federação: Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo eDistrito Federal.

Os dados dos casos em primeira instância apontamque a prescrição dos casos de corrupção ocorre em4% dos casos.

Site: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-

noticias/2019/02/26/lavagem-de-dinheiro-representa-45-

dos-crimes-de-corrupcao-aponta-cnj.htm

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CSJT aprova criação de comissão especial deconciliação em processos de relevante

interesse social

FRAGA ADVOGADOS - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 26 de Fevereiro de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT)iniciou sua primeira sessão ordinária de 2019,realizada nesta sexta-feira (22), com a aprovação daRevisão do Plano Estratégico da Justiça do Trabalho2015-2020 para o biênio 2019 e 2020 e também com acriação de Comissão Especial para promover aconciliação em processos e eventos de relevanteinteresse social, envolvendo grande número deinteressados e que demandem solução urgente.

Comissão especial

Na proposta de criação dessa comissão no âmbito doCSJT, o presidente do Conselho, ministro BritoPereira, definiu as linhas gerais da comissão. Eleressaltou que a comissão terá caráter excepcional,sem prejuízo dos demais órgãos de conciliação, edestina-se a processos em andamento nos TribunaisRegionais do Trabalho ou Varas do Trabalho.Instituída pelo presidente do CSJT, a comissão deveráser solicitada pelo presidente do TRT em cujajurisdição tramitar o processo e sua atuaçãodependerá da aquiescência do juízo original do feito.

A comissão será composta por um magistrado daregião trabalhista em que tramita o feito e, no mínimo,quatro conciliadores com experiência em Cejuscs,sendo metade dos integrantes indicados peloPresidente do TRT da região do conflito e metade peloPresidente do CSJT.

Plano Estratégico 2019-2000

Segundo o ministro Brito Pereira, a quarta revisãotécnica do Plano Estratégico da Justiça do Trabalho2015-2020 "ampliou a participação de magistrados, deservidores e da sociedade". Ele enfatizou que aJustiça do Trabalho tem primado pela organização eressaltou a necessidade de manter o alinhamento como CNJ. "É assim que a JT se afirma a cada dia, a cadaano, como célere e promissora", afirmou.

Nessa revisão, referente ao biênio 2019 e 2020,destacam-se as alterações realizadas no Índice deProcessos Julgados e no Índice de Execução. Asmudanças passam a considerar, na fase deconhecimento, o julgamento de quantidade superior à

de processos distribuídos e, na fase de execução, abaixa de quantidade superior à de execuçõesiniciadas, respectivamente. Quanto ao Índice deProcessos Antigos, deverão ser julgados 92% dosprocessos distribuídos até 2017. Por fim, o Índice deConciliação passa a ter como referência a manutençãodo percentual do biênio 2016/2017 e os temposmédios de tramitação, e redução em relação ao anode 2017.

Gratificação e substituição remunerada

Foi discutida e aprovada a proposta de alteração daResolução CSJT 155/2015, que dispõe sobre aGratificação por Exercício Cumulativo de Jurisdição(GECJ) no âmbito da Justiça do Trabalho de 1º e 2ºgraus. Nesse caso, foi incluída a necessidade deautorização do Tribunal Pleno ou do Órgão Especialpara a concessão da gratificação. O novo requisito sóse aplica às novas designações e não alcançadesignações anteriores. Outra regra incluída foi a deque a recusa, pelo juiz titular, de designação de juizsubsti tuto para auxi l iá-lo, implica renúncia àgrati f icação.

Na resposta à consulta do TRT da 15ª Região relativaà substituição remunerada para os titulares de cargode assessor de desembargador, foi indicado que nãodeve ser adotada a exceção prevista no artigo 11,parágrafo único, inciso II, da Resolução nº 165/2016.Isso porque a exceção do artigo 11 está calcada nalotação de um único cargo de assessor no gabinete, eno déficit causado pelo afastamento desse únicotitular. Assim, o CSJT entendeu que na hipótese de ogabinete de desembargador contar com doisassessores nele lotados, ainda que apresente acervoprocessual superior ao dobro do limite nele fixado, ouseja, mais de 2002 processos, não será necessária asubstituição.

Reestruturação das unidades judiciárias

Na homologação de relatório de monitoramento deauditorias e obras no TRT da 19ª Região, na área deGestão Administrativa, que indicou a manutenção dasinconformidades que representa risco à gestão doTribunal Regional, foi aprovada a proposta de

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FRAGA ADVOGADOS - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 26 de Fevereiro de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

conceder ao Tribunal Regional prazo para saneamentodas irregularidades apontadas. Após a aprovação, oministro Brito Pereira se pronunciou a respeito dasdificuldades pelas quais passam aquele e outrosTRTs, devido à l imitação de orçamento e àsd i f icu ldades no déf ic i t de serv idores, pe laimpossibilidade de reposição de pessoal com asaposentador ias, pela imposição da EmendaConst i tuc ional 95.

O presidente informou aos conselheiros que está emestudo proposta da Presidência de reestruturação daformatação das unidades judiciárias, diante dos novostempos, com Processo Judicial eletrônico e baixa noquadro de servidores. Ele registrou que a presidênciado CSJT designará grupo de trabalho com o objetivode promover estudos atual izados acerca dapadronização da estrutura organizacional e de pessoaldos órgãos da Justiça do Trabalho de primeiro esegundo graus.

Regulamentar a eliminação de documentos

Na pauta do dia, foi aprovada também a proposta deedição normativa de regulamentação do recolhimentode documentos ao arquivo permanente e daeliminação de documentos sem valor histórico,informativo e probatório, no âmbito da Justiça doTrabalho de 1º e 2º graus.

Site:

http://www.fragaadvogados.jur.adv.br/index.php?p=detal

heNoticia&codigo=1109450

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Congresso Internacional: reforma trabalhistae conciliação são temas de palestras no

evento

FRAGA ADVOGADOS - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 26 de Fevereiro de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Órgão de cúpula do Poder Legislativo colombiano, oCapitolio Nacional de Colombia, sede do CongressoNacional do país, sediou as atividades do períodovespertino do primeiro dia (25/2) do 10º CongressoInternacional da Anamatra. O evento segue até estesábado (2/3) com palestras e visitas a órgãos dosPoderes Judiciário e Legislativo colombianos euniversidades em Bogotá e Cartagena.

As atividades foram iniciadas com uma visita guiadados juízes ao órgão e, logo após, com a intervençãodo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho(TST), ministro Renato Lacerda de Paiva, que falousobre "Política nacional de conciliação-ações" e asolução adequada dos conflitos na Justiça doTrabalho. O ministro fez um panorama da história dafilosofia conciliatória, que teve início com a Resolução125/2010, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)."O interessante é que, na Justiça do Trabalho, issonão veio de cima para baixo, mas sim de ummovimento de jovens juízes de primeiro grau",recordou.

Lacerda de Paiva também citou números dos centrosde conciliação que, de 2016 a 2018, realizaram217.081 audiências, celebraram 96.081 acordos, comum total de 73 Cejuscs em atividade. Os desafios paraos próximos anos, na visão do ministro, são oinvestimento na capacitação dos magistrados, acaptação e registro de dados dos centros, o fomentoaos Cejuscs de 2º grau e utilização de recursostecnológicos. "A política nacional de conciliação deveser uma política de todo o Brasil", afirmou, defendendoque seja superado o "modelo de barganha".

A segunda parte do painel, com o tema "ReformaTrabalhista no Brasil: acertos e desacertos", coube aoministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST)Augusto César Leite de Carvalho. O ministro falou dedificuldades básicas que, segundo ele, os juízesencontram para fazer a Lei 13.467/2017 valer tal comoela foi concebida, entre elas o descompasso entre anorma e os princípios que informam e identificam oDireito do Trabalho, a inversão da rede normativa detutela do trabalho humano, entre outras. "A pérola dareforma para mim é dizer que jornada não tem a vercom a saúde e segurança do trabalho", ponderou

O ministro também criticou o "novo princípio" daintervenção mínima, que possibilita que sejamnegociadas cláusulas que infringem a lei. "A nova CLTtambém proíbe que o TST ajuste os textos, verbetes eorientações jurisprudenciais. É uma contradição",disse.

Ao concluir a sua exposição, o ministro defendeu anecessidade de uma modernização das leistrabalhistas por duas razões: o direito do trabalholegislado seguir ainda o modelo patrimonialista e aexistências de novas formas de organização daatividade produtiva. "Eu aguardo ardentemente umareforma trabalhista, mas não a que está vigente, quenão nos ajuda em nada, mas uma que seja um degraunessa nossa escada civilizatória", finalizou.

Sessão especial - O painel, que foi dirigido pelopresidente da Anamatra, Guilherme Feliciano, foiprecedido de uma sessão especial, com palavras dosecretário-geral do Senado, Gregorio Pacheco, quefez um panorama dos três Poderes na República daColômbia, momento em que defendeu o fortalecimentodas instituições públicas. "Na democracia não é bomeconomizar", defendeu.

Feliciano, por sua vez, falou da satisfação daAnamatra em ser recebida em um "ato protocolar eemblemático" e conhecer algo mais do sistema políticocolombiano a partir das palavras do secretário. "NoBrasil, temos vívida uma discussão sobre os papéisdos poderes Legislativo e Judiciário. Há um equilíbrioe dinâmico entre os três Poderes da República, masnem sempre o Poder Judiciário pode ser limitar a umainterpretação literal, como prevê, por exemplo. a Lei.13.467/2017 (reforma trabalhista) ", opinou.

Site:

http://www.fragaadvogados.jur.adv.br/index.php?p=detal

heNoticia&codigo=1109437

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A GAZETA / ES - CAPA - pág.: 01. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

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A GAZETA / ES - CIDADES - pág.: 03. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

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A GAZETA / ES - CIDADES - pág.: 04. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

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A GAZETA / ES - CIDADES - pág.: 04. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

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A GAZETA / ES - OPINIÃO - pág.: 15. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

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A TRIBUNA / ES - ECONOMIA - pág.: 22. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 26. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

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Advogados são investigados por fraudes emprocessos por danos morais

GAZETA ONLINE / ES - REPORTAGENS. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

O que você ouvinte vai acompanhar agora é umareportagem especial que detalha como funcionava umesquema de fraudes descoberto no Fórum deCariacica em processos envolvendo ações deindenizações por danos morais. Os casos jáidentificados estão sendo apurados pela Polícia Civil eescritórios de advocacia são investigados, assim comoos autores das ações.

A delegacia especializada de Crimes de Defraudaçõese Falsificações informou que recebeu o levantamentorealizado pelos magistrados dos juizados especiais deCariacica e que os casos de fraudes envolvendoações por indenização de danos morais já estão sendoapurados. Mais detalhes sobre os casos que estãosendo apurados não serão divulgados para nãoatrapalhar a investigação em andamento.

A Ordem dos Advogados do Brasil, seção EspíritoSanto informou que ainda não foi comunicadaoficialmente sobre as investigações. Mas o presidentedo Tribunal de Ética e Disciplina, Alberto Nemer,assinalou que assim que a OAB tiver indícios daparticipação de advogados em atos fraudulentos, oumesmo com a publicação de matéria sobre o assunto,é possível instaurar um processo para investigar oassunto.

Site:

https://www.gazetaonline.com.br/cbn_vitoria/reportagen

s/2019/02/advogados-sao-investigados-por-fraudes-em-

processos-por-danos-morais-1014169922.html

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Ministério Público deflagra 3ª fase daOperação Varredura no norte e noroeste

(Últimas Notícias)

SIM NOTÍCIAS / ES. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo(MPES), por meio do Grupo Especial de Combate aoCrime Organizado (Gaeco Norte) e da Promotoria deJustiça de Montanha, com participação e apoio doNúcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES,deflagrou nesta terça-feira (26) a terceira fase daOperação "Varredura", denominada "Retomada", nosmunicípios de Montanha, São Gabriel da Palha,Colatina e João Neiva.

Estão sendo cumpridos sete mandados de buscas eapreensões deferidos pelo Juízo da Comarca deMontanha com o objetivo de apreender documentos,computadores, mídias e outros equipamentos visandoapurar a prática, em tese, de crimes de corrupçãoativa e passiva, peculato, formação de quadrilha,fraude à licitação, tráfico de influência, dentre outros.

As investigações estão sendo conduzidas por cincopromotores de Justiça, com participação e apoio de 16policiais do Núcleo de Inteligência da AssessoriaMilitar do MPES, além de outros servidores. Segundoo MPES, as diligências estão transcorrendo de formatranquila e sem incidentes.

Após o cumprimento dos mandados os membros doMPES passarão a analisar os documentos e dadosapreendidos e tomarão declarações de testemunhas,informantes e investigados.

Entenda o caso

A primeira fase da Operação Varredura foi deflagradapelo MPES, por meio do Gaeco-Norte e da Promotoriade Justiça Criminal de São Mateus, com participação eapoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militardo MPES, no dia 29 de agosto de 2017, nosmunicípios de São Mateus, Jaguaré, São Gabriel daPalha e Vila Velha. Foram cumpridos 12 mandados debusca e apreensão e três de conduções coercitivas,deferidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarcade São Mateus.

O objetivo foi apreender documentos, computadores,mídias e outros equipamentos e materiais para apurara prática, em tese, de crimes de corrupção ativa epassiva, peculato, formação de quadrilha, fraude a

licitação, tráfico de influência, dentre outros. O nomeda operação é uma referência à necessidade de varrera corrupção no setor de coleta e tratamento deresíduos sólidos em municípios do Estado.

No dia 31 de agosto de 2017, foi deflagrada a segundafase da operação, nos municípios de Ponto Belo, SãoGabriel da Palha e Baixo Guandu. Foram cumpridoscinco mandados de buscas e apreensões, cincomandados de conduções coercitivas e dois mandadosde prisão preventivos. O empresário Richelmi Milke,dono da empresa RT Empreendimentos e ServiçosLtda, foi preso em São Gabriel da Palha. Tambémforam apreendidos documentos, computadores, mídiase outros equipamentos e materiais.

Fonte: MPES

Site: https://www.simnoticias.com.br/ministerio-publico-

deflagra-3a-fase-da-operacao-varredura-no-norte-e-

noroeste/

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MPES investiga corrupção no setor de coletade lixo em 4 cidades do ES

GAZETA ONLINE / ES - NORTE. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (26), aterceira fase da Operação "Varredura", denominada"Retomada", nos municípios de Montanha, São Gabrielda Palha, Colatina e João Neiva. A ação é comandadapelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo(MPES), por meio do Grupo Especial de Combate aoCrime Organizado (Gaeco Norte) e da Promotoria deJustiça de Montanha, com participação e apoio doNúcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES.

Estão sendo cumpridos sete mandados de buscas eapreensões com o objetivo de apreender documentos,computadores, mídias e outros equipamentos visandoapurar a prática de crimes de corrupção ativa epassiva, peculato, formação de quadrilha, fraude àlicitação, tráfico de influência, dentre outros no setorde coleta e tratamento de resíduos sólidos.

Ao todo, cinco promotores de Justiça e 16 policiais doNúcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES,além de outros servidores participam da operação.

ENTENDA O CASO

A primeira fase da Operação Varredura foi deflagradapelo MPES no dia 29 de agosto de 2017 , nosmunicípios de São Mateus, Jaguaré, São Gabriel daPalha e Vila Velha. Foram cumpridos 12 mandados debusca e apreensão e três de conduções coercitivas,deferidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarcade São Mateus.

O objetivo foi apreender documentos, computadores,mídias e outros equipamentos e materiais para apurara prática, em tese, de crimes de corrupção ativa epassiva, peculato, formação de quadrilha, fraude alicitação, tráfico de influência, dentre outros.

O nome da operação é uma referência à necessidadede varrer a corrupção no setor de coleta e tratamentode resíduos sólidos em municípios do Estado.

No dia 31 de agosto de 2017, foi deflagrada a segundafase da operação, nos municípios de Ponto Belo, SãoGabriel da Palha e Baixo Guandu.

Foram cumpridos cinco mandados de buscas eapreensões, c inco mandados de conduçõescoercitivas e dois mandados de prisão preventivos. Oempresário Richelmi Milke, dono da empresa RT

Empreendimentos e Serviços Ltda, foi preso em SãoGabriel da Palha. Também foram apreendidosdocumentos, computadores, mídias e outrosequipamentos e mater iais.

Site:

https://www.gazetaonline.com.br/noticias/norte/2019/02/

mpes-investiga-corrupcao-no-setor-de-coleta-de-lixo-

em-4-cidades-do-es-1014169920.html

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MPES investiga corrupção no setor de coletade lixo em 4 cidades do ES (Noroeste)

GAZETA NOROESTE ONLINE / ES. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (26), aterceira fase da Operação "Varredura", denominada"Retomada", nos municípios de Montanha, São Gabrielda Palha, Colatina e João Neiva. A ação é comandadapelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo(MPES), por meio do Grupo Especial de Combate aoCrime Organizado (Gaeco Norte) e da Promotoria deJustiça de Montanha, com participação e apoio doNúcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES.

Estão sendo cumpridos sete mandados de buscas eapreensões com o objetivo de apreender documentos,computadores, mídias e outros equipamentos visandoapurar a prática de crimes de corrupção ativa epassiva, peculato, formação de quadrilha, fraude àlicitação, tráfico de influência, dentre outros no setorde coleta e tratamento de resíduos sólidos.

Ao todo, cinco promotores de Justiça e 16 policiais doNúcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES,além de outros servidores participam da operação.

ENTENDA O CASO

A primeira fase da Operação Varredura foi deflagradapelo MPES no dia 29 de agosto de 2017 , nosmunicípios de São Mateus, Jaguaré, São Gabriel daPalha e Vila Velha. Foram cumpridos 12 mandados debusca e apreensão e três de conduções coercitivas,deferidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarcade São Mateus.

O objetivo foi apreender documentos, computadores,mídias e outros equipamentos e materiais para apurara prática, em tese, de crimes de corrupção ativa epassiva, peculato, formação de quadrilha, fraude alicitação, tráfico de influência, dentre outros.

O nome da operação é uma referência à necessidadede varrer a corrupção no setor de coleta e tratamentode resíduos sólidos em municípios do Estado.

No dia 31 de agosto de 2017, foi deflagrada a segundafase da operação, nos municípios de Ponto Belo, SãoGabriel da Palha e Baixo Guandu.

Foram cumpridos cinco mandados de buscas eapreensões, c inco mandados de conduçõescoercitivas e dois mandados de prisão preventivos. Oempresário Richelmi Milke, dono da empresa RT

Empreendimentos e Serviços Ltda, foi preso em SãoGabriel da Palha. Também foram apreendidosdocumentos, computadores, mídias e outrosequipamentos e mater iais.

Site:

https://www.gazetaonline.com.br/noticias/norte/2019/02/

mpes-investiga-corrupcao-no-setor-de-coleta-de-lixo-

em-4-cidades-do-es-1014169920.html

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Gaeco deflagra terceira fase da OperaçãoVarredura em Montanha, São Gabriel,

Colatina e João Neiva

TRIBUNA DO CRICARÉ / ES - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

Wellington Prado

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo(MPES), por meio do Grupo Especial de Combate aoCrime Organizado (Gaeco Norte) e da Promotoria deJustiça de Montanha, com participação e apoio doNúcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES,deflagrou nesta terça-feira (26) a terceira fase daOperação Varredura, denominada Retomada, nosmunicípios de Montanha, São Gabriel da Palha,Colatina e João Neiva. O MPES investiga nestaoperação, cuja primeira fase foi em 2017, indícios decorrupção no setor de coleta e tratamento de resíduossólidos em municípios do Estado.

A assessoria de Comunicação do MPES detalha queestão sendo cumpridos sete mandados de buscas eapreensões deferidos pelo Juízo da Comarca deMontanha "com o objetivo de apreender documentos,computadores, mídias e outros equipamentos visandoapurar a prática, em tese, de crimes de corrupçãoativa e passiva, peculato, formação de quadrilha,fraude à licitação, tráfico de influência, dentre outros".

As investigações estão sendo conduzidas por cincopromotores de Justiça, com participação e apoio de 16policiais do Núcleo de Inteligência da AssessoriaMilitar do MPES, além de outros servidores. "Asdiligências estão transcorrendo de forma tranquila esem incidentes", diz o MPES. A assessoria acrescentaque, após o cumprimento dos mandados, os membrosdo MPES passarão a analisar os documentos e dadosapreendidos e tomarão declarações de testemunhas,informantes e investigados.

Os promotores de Justiça que estão à frente dasinvestigações devem realizar entrevista coletiva às10h30 na Promotoria de Justiça de Linhares,localizada à Rua Argemiro Garcia Duarte, nº 818, TrêsBarras, Linhares.

ENTENDA O CASO

O Ministério Público lembra que a primeira fase daOperação Varredura foi deflagrada, por meio doGaeco-Norte e da Promotoria de Justiça Criminal deSão Mateus, com participação e apoio do Núcleo de

Inteligência da Assessoria Militar do MPES, no dia 29de agosto de 2017, nos municípios de São Mateus,Jaguaré, São Gabriel da Palha e Vila Velha. Naquelaoportunidade, foram cumpridos 12 mandados debusca e apreensão e três de conduções coercitivas,deferidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarcade São Mateus. O objetivo "foi apreender documentos,computadores, mídias e outros equipamentos emateriais para apurar a prática, em tese, de crimes decorrupção ativa e passiva, peculato, formação dequadrilha, fraude a licitação, tráfico de influência,dentre outros". O nome da operação é uma referência"à necessidade de varrer a corrupção no setor decoleta e tratamento de resíduos sólidos em municípiosdo Estado".

Ainda de acordo com o Ministério Público, no dia 31 deagosto de 2017, foi deflagrada a segunda fase daoperação, nos municípios de Ponto Belo, São Gabrielda Palha e Baixo Guandu. Nesta fase, a assessoriaressalta que foram cumpridos cinco mandados debuscas e apreensões, cinco mandados de conduçõescoercitivas e dois mandados de prisão preventivos,com o empresário Richelmi Milke, dono da empresaRT Empreendimentos e Serviços Ltda, sendo presonaquela ocasião em São Gabriel da Palha. Tambémforam apreendidos documentos, computadores, mídiase outros equipamentos e materiais.

Site: https://tconline.com.br/gaeco-deflagra-terceira-

fase-da-operacao-varredura-em-montanha-sao-gabriel-

colatina-e-joao-neiva/

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9 mulheres foram assassinadas no EspíritoSanto apenas em Janeiro de 2019

TV VITÓRIA / RECORD / ES - FALA MANHA. Ter, 26 de Fevereiro de 2019TJES

tag: agressão, mulher, estatística, mulher, hermíniamaria, juíza, tribunal de justiça, cartilha, ônibus rosa,josé eduardo, advogado, assassinato, feminicídio,medida protetiva,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/02/26/260219_tvvitoria

_falamanha_tjes_9mulheres.mp4

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Ex-prefeito luta na Justiça para poder sercandidato (Política)

JORNAL FATO ONLINE / ES. Ter, 26 de Fevereiro de 2019DESEMBARGADORES

O ex-prefeito de Presidente Kennedy, Reginaldo dosSantos Quinta, ainda responde por acusaçõesoriginadas pela operação Lee Oswald, que em 2012 olevou à prisão, acusado de desviar R$ 50 milhões, e omunicípio, a ser gerido por interventor. Ontem, maisuma audiência sobre o caso movimentou a cidade. Oprocesso trata de crime em licitações, mas areportagem não teve acesso aos autos, pois estão emsegredo de Justiça. As oitivas seguem até amanhã,com a expectativa de que 40 testemunhas sejamouvidas.

E não é o único em andamento. Reginaldo já teverevés no Tribunal de Justiça e luta contra decisão quepode tirá-lo da disputa eleitoral do ano que vem, ou, nomínimo, levá-lo a concorrer sub judice, caso nãoconsiga reverter a condenação por improbidadeadministrativa.

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) apelouda decisão de primeira instância que, em 2016, oabsolvia penal e civilmente de acusações de fraude nacontratação de evento do verão de 2010. Conseguiusua condenação por improbidade administrativa, em2017.

Na sentença, além de multa de R$ 20 mil, ele écondenado à perda dos direitos políticos por três anos,o que, levado ao pé da letra, o impede de secandidatar no ano que vem. As circunstâncias dosautos possibilitam a suspensão dos direitos políticos,pagamento de multa civil e proibição de contratar como Poder Público, receber benefícios ou incentivosfiscais , diz trecho da decisão.

Entretanto, o ex-prefeito se mostra tranquilo. Sobreisso (condenação) nenhum risco (de se tornarinelegível) , assegura. Reginaldo se fia na absolviçãocriminal, já que não ficou comprovado enriquecimentoilícito ou dano ao erário no caso, dois dos três pilaresnecessários para configurar crime de improbidade. OMinistér io Públ ico, no entanto, conseguiu acondenação no terceiro, por considerar que houvedolo (intenção) em contratação sem licitação eclaramente direcionada.

Segundo o MPES, a Associação MontanhasCapixabas Turismo e Eventos fechou convênio de R$485 mil com a prefeitura para realizar o evento e foiusada como fachada para burlar a exigência de

licitação. A contratação teria sido simulada esuperfaturada, mas o superfaturamento não ficoucomprovado. Além de Reginaldo e da associação,outras quatro pessoas envolvidas estão sujeitas àsmesmas penalidades.

Corrente de advogados entende que, para aconfiguração na inelegibilidade, apenas o dolo éinsuficiente. É necessária a concorrência simultâneadeste com o dano ao erário e enriquecimento ilícito. Éo que leva Reginaldo a esbanjar confiança. Caiu apenal, cai também a improbidade. Se tivesse algumadúvida jurídica quanto a isso, não teria recorrido e ostrês anos de inelegibilidade venceriam antes daseleições , explica.

Entretanto, na decisão judicial , Reginaldo éenquadrado no artigo 11 da Lei de ImprobidadeAdministrativa que trata de atentados contra princípiosda administração pública, como violações aos deveresde honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdadeàs instituições.

Para caracterização deste artigo, é desnecessária acomprovação efetiva de dano ao erário ou deenriquecimento i l ícito, exigindo-se, apenas, ademonstração do dolo dos envolvidos, ainda quegenérico , vota o desembargador Jorge Henrique Valledos Santos, re la tor do processo e que fo iacompanhado por Janete Vargas Simões e EwertonSchwab Pinto Junior, configurando-se, assim, aunanimidade no colegiado da Câmara Cível.

Reginaldo já apresentou novo recurso no próprioTribunal de Justiça, sem sucesso. O caso foiencaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)em janeiro deste ano e aguarda resultado. Até lá, nãose pode dizer que esteja inelegível. Mas, nummunicípio complicado como

Site: http://www.jornalfato.com.br/politica/ex-prefeito-

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Estacionamento garantido com liminar daJustiça

A TRIBUNA / ES - CIDADES - pág.: 11. Ter, 26 de Fevereiro de 2019ASSUNTOS AFINS

Lorrany Martins

Os comerciantes com estabelecimentos na avenidaleitão da Silva, em Vitória, ganharam na Justiça odireito de manter as vagas de estacionamento emfrente às suas lojas.

De acordo com o projeto aprovado pela Prefeitura deVitória, que está sendo executado pelo Governo doEstado, depois das obras de duplicação e reforma -que duram cinco anos - a avenida não teria nenhumavaga dc estacionamento.

Segundo o advogado da Associação dos Empresáriosda Leitão da Silva e Imediações (Assemples), LuizFernando Libardi, várias conversas aconteceram coma prefeitura para tentar uma solução amigável. mascomo não houve acordo e os comerciantes sesentiram prejudicados, entraram na Justiça ainda em2016.

"Tivemos uma decisão liminar que permitiu que osc o m e r c i a n t e s m a n t i v e s s e m a s v a g a s d eestacionamento frontais. São aquelas que ficam sobrea calçada e já existiam antes das obras, até asentença final", explicou.

O advogado disse ainda que. na época, uma daspropostas da prefeitura era a implantação de vagas derotativo em ruas nos arredores da Leitão da Silva.

"A proposta não ajudaria em nada os comerciantes,pois as vagas eram muito longe da maioria dosestabelecimentos. As pessoas te-riam de andar muito".

Para garantir vagas para seus clientes, o comercianteEverson Santana teve de comprar um prédio ao ladode sua papelaria e disponibilizar estacionamento."Ninguém quer comprar em um lugar que não temestacionamento".

Sobre as vagas de estacionamento nas imediações daLeitão da Silva, a Prefeitura de Vitória informou emnota que está em constante diálogo e rediscutindo oprojeto com o governo do Estado. A prefeiturainformou também que "mantém diálogo com oscomerciantes para definir um número ideal de vagasna região".

Segundo o diretor do Departamento de Estradas e

Rodagem do Espírito Santo (DER-ES), Luiz CésarMaretto, o projeto está sendo executado conformeaprovado pela prefeitura.

"Estamos executando o projeto exatamente como foiaprovado pela prefeitura. Tudo já foi discutido com oscomerciantes, mas estamos abertos ao diálogo. Quasetodos os dias estou no canteiro de obras para ouvir aspropostas", destacou Maretto.

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