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SÃO PAULO, 02 DE ABRIL DE 2013

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SÃO PAULO, 02 DE ABRIL DE 2013

Secretário municipal apresenta na Fiesp metas

ambientais da Prefeitura de São Paulo

Ricardo Teixeira, da pasta do Verde e Meio Ambiente, destaca a importância da construção de novos parques na cidade

Marilia Carrera e Talita Camargo, Agência Indusnet Fiesp

O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Ricardo Teixeira, apresentou na manhã desta quarta-feira (28/03), durante a 98ª reunião do Conselho do Meio Ambiente (Cosema) da Federação das indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), as metas da Prefeitura de São Paulo relativas à sua pasta para os próximos quatro anos.

Entre elas estão criação e a efetivação de um programa de incentivos fiscais para carros elétricos e prédios verdes; a criação de um sistema de contrapartida para fins de implantação de áreas verdes e financiamento de terrenos para parques; e a readequação de 34 parques e unidades de conservação municipais.

As metas integram o pacote de metas anunciado na véspera pelo prefeito Fernando Haddad.

Implementar programa de incentivos fiscais para carros elétricos e prédios verdes é uma das metas da Prefeitura de São Paulo, segundo secretário Ricardo Teixeira. Foto: Everton Amaro/FIESP

Durante a reunião do Cosema/Fiesp, Teixeira chamou atenção para os principais projetos de preservação de áreas verdes na cidade de São Paulo, ressaltando a importância da construção de novos parques para a qualidade de vida na capital.

“Atualmente, São Paulo possui 45,27% de sua área verde e, nos últimos dez anos, o município registrou um crescimento de 30 para 95 parques”, afirmou.

Construção de parques

Na reunião do Cosema, da esquerda para a direita: Celso Monteiro de Carvalho, Ricardo Teixeira, Walter Lazzarini e Mario Hirose. Foto: Everton Amaro/Fiesp

O secretário ainda citou o projeto de construção do grande parque da Serra da Cantareira, que visa frear o adensamento urbano na região. “Nossa intenção é cercar essa área e criar uma dificuldade maior para que o ser humano entenda que nós não podemos mais degradar aquela área”, explicou.

De acordo com Teixeira, outro plano em andamento é a introdução de novas tecnologias no Parque do Carmo, localizado no bairro de Itaquera. “Com a chegada da Copa de 2014, o objetivo é desenvolver um modelo de parque sustentável e implantá-lo nas demais unidades de conservação da cidade”, destacou.

Segundo ele, as tecnologias incluem a utilização de energia solar, a criação de bicicletários, o monitoramento de segurança online e o cadastramento de árvores.

Emissão de gases do efeito estufa

Para Teixeira, os danos ocasionados pela presença de áreas contaminadas, pela grande quantidade de veículos e pela emissão de poluentes na capital reforçam a necessidade de se permear o conceito de meio ambiente na sociedade.

De acordo com o secretário, entre 2005 e 2012, o crescimento da frota veicular registrada na região metropolitana de São Paulo foi de 77,5%. Enquanto que a emissão de gases do efeito estufa sofreu um aumento na ordem de 9%.

A reunião do Cosema contou com a presença do presidente e do vice-presidente do Cosema, Walter Lazzarini e Celso Monteiro de Carvalho, respectivamente; e do diretor do departamento de Meio Ambiente (DMA) da Fiesp, Mario Hirose.

Sistema de baixa pressão atmosférica forma nuvens carregadas no Sul

É esperada muita água no centro-oeste do Paraná, São Paulo e Belo Horizonte. Máxima de 25°C em São Paulo e de 36°C em Cuiabá.

Há uma semana um incêndio destrói um dos parques ecológico mais importantes do Brasil: a Estação Ecológica de Taim, no Rio Grande do Sul. Tem previsão de chuva para a região, e a chance de chover é de 70%, mas em pontos isolados, o que pode não ajudar muito no controle do incêndio.

Para quarta, a previsão é mais animadora: chuva a qualquer hora do dia. O fogo já destruiu quatro mil hectares da reserva ecológica. Apesar do aumento da área atingida, técnicos dizem que as chamas estão controladas.

Nesta terça-feira (2), os temporais podem atingir grande parte do Sul. É esperada muita água no centro-oeste do Paraná. O volume que seria normal para 12 dias em abril tem risco de vir nas próximas horas. As fortes pancadas também estão previstas para São Paulo e Belo Horizonte.

No noroeste de Minas Gerais, no município de Vazante, uma casa desabou e outras moradias também estão ameaçadas por causa de um fenômeno conhecido como Dolina. São crateras que se abrem no solo de repente. A situação ficou mais grave depois da chuva do último fim de semana.

Nesta terça, o tempo vai ficar ensolarado no Rio de Janeiro e em boa parte do Nordeste, onde a seca já fez mais de mil prefeituras decretarem estado de emergência.

Um sistema de baixa pressão atmosférica sobre os países vizinhos ainda forma nuvens carregadas perto do Sul do Brasil. O tempo abafado também vai provocar chuva forte entre o norte de São Paulo, o Triângulo Mineiro, o oeste de Mato Grosso e o sudoeste do Amazonas.

A mesma previsão vale para a faixa que vai do leste do Amapá ao norte do Maranhão. Máxima de 25°C em São Paulo e de 36°C em Cuiabá.

CRIME AMBIENTAL

A Prefeitura de São Caetano do Sul derrubou 15 árvores cinquentenárias na Av. João Pessoa, Bairro Centro, para beneficiar o tráfego de caminhões da General Motors do

Brasil (GM) . A informação é da ASASCS - Associação dos Amigos de São Caetano do

Sul.

Motoristas da região poderão ter que pagar inspeção veicular em SP

O projeto do prefeito Fernando Haddad com as novas regras da inspeção veicular aprovado na semana passada prevê que veículos registrados fora da capital e que circulem 120 dias em São Paulo sejam obrigados a realizarem a inspeção. A nova regra atinge em cheio os motoristas de Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, Juquitiba e São Lourenço que usam o carro para trabalhar em São Paulo. A regra começa a valer a partir de 2014. Veículos da capital que forem aprovados na inspeção estarão isentos da taxa. Os reprovados pagam. Automóveis de fora da cidade também terão que pagar mesmo que sejam qualificados na inspeção. Foto: Divulgação

Motoristas de Taboão da Serra poderão ter que pagar inspeção veicular em SP

De acordo com as novas regras, a medida de cobrar os automóveis de fora, que circulem, por mais de 120 por ano na capital, é para evitar evasão de veículos registrados no município. A fiscalização será feita através de radares. Em 2013 as cobranças de inspeção já começaram quem for aprovado poderá pedir o ressarcimento da taxa que é de R$ 47,44. As regras para a devolução do dinheiro, que iniciará ano que vem, serão regulamentadas nos próximos meses por Haddad.

A medida também prevê que apenas os automóveis a diesel serão obrigados a realizar a inspeção anualmente. Os demais, após serem licenciados, deverão fazer a inspeção no quarto ano. Do quarto ao nono ano de fabricação, a cada dois anos, e uma vez por ano, do décimo ano em diante. Polêmica O promotor José Ismael Lutti, da Promotoria do Meio Ambiente de São Paulo, disse hoje (21) que pretende entrar com ação civil pública contra a prefeitura da capital paulista caso o projeto de lei que garante isenção para a taxa de inspeção veicular seja sancionado pelo prefeito e entre em vigor no município. No dia 20 de março, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou o fim da cobrança da taxa de inspeção veicular a partir de 2014. O texto, que ainda depende da sanção do prefeito Fernando Haddad, determina que os donos de automóveis aprovados na inspeção sejam reembolsados pelo poder público. Já os donos de veículos reprovados na vistoria continuarão a pagar taxa de R$ 47,44. Ainda, segundo o projeto de lei, os veículos novos na capital só precisarão passar pela avaliação depois do quarto ano do licenciamento. Do quarto ao nono ano do licenciamento, o carro terá de ser vistoriado a cada dois anos e, do décimo ano em diante, passa a ser inspecionado anualmente. Os automóveis movidos a diesel estão obrigados a fazer a inspeção anualmente. Essas regras valem também para veículos licenciados fora de São Paulo, mas que circulem mais de 120 dias por ano na cidade. Lutti se baseia na Lei Municipal 14.933/2009, sobre mudanças climáticas, que determina que o poluidor deve arcar com o ônus do dano ambiental causado, além de resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e leis federais sobre o tema. “A isenção é um retrocesso no controle da poluição atmosférica”, disse. O promotor acredita que a aprovação da lei está na contramão de medidas que poderiam melhorar a qualidade do ar na capital. “Um estudo da USP [Universidade de São Paulo] mostrou que, todo ano, cerca de 7 mil pessoas morrem em São Paulo por causa da poluição atmosférica, e ela é essencialmente veicular”, disse.