clínica psiquiátrica de s. josé - entrada a passo... · poetas, tais como luís vaz de obrigada...

20
janeiro - abril 2015 Número 80 Clínica Psiquiátrica de S. José Editorial 2 Ecos - Espetáculo Meu Amor3 Ecos - Dia Mundial do Doente 4 Dia Mundial do Doente - Ação de Graças 6 Artigo de Opinião - Carnaval 7 Corso de Carnaval 8 Café Missionário 9 Passeio a Moura 10 Passeio a Fátima e Alcobaça 10 Via Sacra Hospitaleira 11 Visita ao Colombo 12 À 3ª é de X 12 Chi Kung Terapêutico e Burnout 13 Cerimónias de Encerramento do cen- tenário da morte de Bento Menni - Ciempozuelos 14 Cerimónias de Encerramento do cen- tenário da morte de Bento Menni - CPSJ 16 Cerimónias de Encerramento do cen- tenário da morte de Bento Menni - Ordens Hospitaleiras 18 Passatempos 19 Vai acontecer 20 NESTA EDIÇÃO:

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janeiro - abril 2015 Número 80

Clínica Psiquiátrica de S. José

Editorial 2

Ecos - Espetáculo “Meu Amor” 3

Ecos - Dia Mundial do Doente 4

Dia Mundial do Doente - Ação de Graças

6

Artigo de Opinião - Carnaval 7

Corso de Carnaval 8

Café Missionário 9

Passeio a Moura 10

Passeio a Fátima e Alcobaça 10

Via Sacra Hospitaleira 11

Visita ao Colombo 12

À 3ª é de X 12

Chi Kung Terapêutico e Burnout 13

Cerimónias de Encerramento do cen-tenário da morte de Bento Menni - Ciempozuelos

14

Cerimónias de Encerramento do cen-tenário da morte de Bento Menni - CPSJ

16

Cerimónias de Encerramento do cen-tenário da morte de Bento Menni - Ordens Hospitaleiras

18

Passatempos 19

Vai acontecer 20

NESTA EDIÇÃO:

Página 2

Editorial

Estamos no ano 2015! Ano

ainda parcialmente dedicado

ao P. Menni, no centenário da

sua morte, que tanto nos en-

riqueceu com memórias,

eventos e celebrações, procu-

rando reavivar em nós a he-

rança recebida, que nos orgu-

lha e projeta no desejo de

continuar a viver com empe-

nho e dedicação a missão

que nos está confiada!

Para além deste motivo de

celebração, vivemos, já desde

o inicio do ano litúrgico, por

desejo do Papa Francisco, um

ano especialmente dedica-

do, à Vida Consagrada,

sendo uma oportunidade de

trazer à memória, agradecer e

refletir, tanto bem realizado

e recebido por este dom de

Deus para o serviço da Igreja

e da humanidade!

Acolhemos com alegria esta

iniciativa do Papa e, na Pro-

víncia Portuguesa das Irmãs

Hospitaleiras do Sagrado Co-

ração de Jesus, propusemo-

nos viver um ano vocacional!

Não é um ano centrado na

vocação das Irmãs! É uma

oportunidade de refletir o

que é isto da vocação e dedi-

car tempo a tentar perceber o

seu sentido e o que acres-

centa à nossa vida!

Todos temos vocação!

Não queria deixar ninguém

surpreendido, mas talvez

nunca tenhamos pensado

nisso e até achemos que este

é um tema fora de moda ou

é que é para uns poucos,

“estranhos”, que admitem

nas suas opções de vida se-

rem Padres ou freiras! Nada

mais incorreto do que isto!

Pensar que cada um tem

uma vocação mexe connos-

co, não deixa ninguém de

fora e é assunto para trazer

alguma inquietação e traba-

lho interior!

A Vocação só se pode com-

preender a partir de Deus!

Podemos viver a vida como

mera existência ou podemos

vivê-la como um tesouro

precioso que nos é colocado

nas mãos e que também

transporta consigo uma fina-

lidade, uma missão; numa

existência que se comple-

menta, se revela e plenifica

na relação com Deus Amor,

autor de toda a vida, e com

os irmãos, companheiros de

caminho, numa atitude de

gratidão e descoberta pesso-

al por sermos criados à ima-

gem e semelhança do nosso

Deus-criador!

Este ano é vivido sob o lema

“Caminha com sentido”,

procurando transparecer a

ideia de dinamismo, de um

percurso que é pessoal, que

depende do esforço de cada

um, que é ao mesmo tempo

busca do que confere sentido

à própria existência, sendo

um objetivo a perseguir nas

opções da vida!

É uma arte descobrir esse

sentido e ajudar outros a des-

cobri-lo! É uma arte e uma

responsabilidade, por

Ariscas neste caminho?

Ir. Fernanda Oliveira

Editorial

Página 3

ECOS — Espetáculo “Meu Amor” ECOS - Espetáculo “Meu Amor”

Camões, “O amor é fogo que

arde sem se ver”; Fernando

Pessoa, “Cartas de amor a

Ofélia”; Sofia de Mello Brey-

ner; Alexandre O’neil; Cesário

Verde; Miguel Torga; etc.,

esqueci-me logo da tarde

invernosa, tal era a beleza

dessas obras. Durou apenas

uma hora, mas o encanta-

mento foi tal, que perdurou

na minha alma por muito

tempo, muito tempo.

No dia 6 de fevereiro de

2015, por volta das 14h15,

tive oportunidade de assistir

ao espetáculo cultural, suge-

rido pela Dr.ª Inês e a moni-

tora Sílvia, às quais desde já

agradeço.

Estava uma tarde bastante

fria, mas ao entrar na sala e

começar a ver o ator Sinde

Filipe a declamar poemas dos

nossos grandes escritores e

poetas, tais como Luís Vaz de

Obrigada à nossa Clínica e à

Junta de Freguesia de Car-

nide.

Celeste Horta – Unidade 1

Dia 6 de fevereiro, saímos à

Junta de Freguesia de Car-

nide, onde fomos assistir à

declamação de poemas por

Sinde Filipe, a qual gostei

muito.

Ouvimos poemas de diversos

poetas, tais como: Sofia de

Melo Breyner, Fernando Pes-

soa…

Sinde Filipe declama muito

bem, gostei muito da música

de fundo e no fim tive opor-

tunidade de o cumprimentar.

Ana Lobo

Evento realizado em parceria com:

Página 4

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No dia 11 de fevereiro cele-

brámos o Dia Mundial do

Doente (D.M.D.), na Clínica.

Do programa constou: a Ce-

lebração da Eucaristia, pelas

11h00, com a instituição do

Sacramento da Unção dos

Doentes, tal como é habitual.

De tarde, pelas 15h00, houve

um momento recreativo com

o grupo de cavaquinhos

“ARPIC- Cantares”, bem co-

mo, a atuação do grupo

“Cavaqueando” da nossa ins-

tituição, ambos sob a direção

da Professora Isabel Aragão.

Deixamos as opiniões que

recolhemos junto de alguns

participantes:

“Na Clínica Psiquiátrica de São

José, foi celebrado da seguinte

maneira: Missa às 11h00, seguiu-

se um almoço especial e por vol-

ta das 15h00, houve uma tarde

recreativa no auditório. Partici-

pou o grupo “ARPIC Cantares”,

que cantou diversos temas popu-

lares, como por exemplo o canto

alentejano, que foi eleito pela

Unesco como Património Imate-

rial da Humanidade. Também

atuou o grupo de cavaquinhos

da Clínica, que deram o seu me-

lhor. Deliciaram os espetadores,

que não paravam de aplaudir,

batendo muitas palmas. Obriga-

da a todos os intervenien-

tes.” (C.H.-U1)

“Gostei muito do tema da Men-

sagem do Papa Francisco para

este dia: Sabedoria do Coração,

que refletimos no grupo de Ora-

ção/reflexão REMAR, como pre-

paração da festa e que foram

lidas algumas frases na Missa.

Gostei também da tarde recrea-

tiva. O grupo de cavaquinhos do

exterior e o da Clínica atuaram

bem, de forma original e interes-

sante.” (J.V.-U3)

“O que eu gostei mais na cele-

bração do D.M.D. foi a Santa

Missa, pois tocaram e cantaram

muito bem. A seguir, o espetácu-

lo recreativo com o grupo ARPIC

e a atuação do Grupo de Cava-

quinhos da Clínica

“Cavaqueando”, que tocaram

maravilhosamente bem, assim

como o outro grupo. Bem ha-

jam!” (F.N.-R. Galileia)

“A Missa foi importante. Comun-

guei e senti-me realizado. Gostei

das leituras Bíblicas e da Homí-

lia do Padre Manuel.” (H.E.-U3)

“Assisti à Missa, que foi adequa-

da ao D.M.D.. A tarde correu

bem. Ao tocar cavaquinhos senti

-me bem. O grupo ARPIC tam-

bém atuou muito bem.” (A.B.-

Externa)

“O almoço estava muito bom. E

tudo o resto também.” (A.P.-

UVP)

“Assisti à Missa e gostei muito! A

tarde recreativa foi divertida. Os

cavaquinhos estavam afina-

dos.” (E.S. - R. Galileia)

“A Missa foi muito bonita e toca-

ram bem. A tarde foi divertida e

bem passada. Gostei da atuação

de cavaquinhos dos dois grupos.

Foi um dia maravilhoso!” (F.R.-

U5)

“Foi um dia bem passado, houve

Missa. A tarde recreativa foi bo-

nita. Achei curta, e gostaria que

fosse mais longa.” (M.J.-U3)

“Cavaqueámos bem, em sinto-

nia, com o grupo ARPIC. O atuar

juntos foi positivo, salutar e um

reforço para o nosso grupo. Ao

toque de canções populares, a

Assembleia efusiva acompanhou

com palmas e algumas pessoas

dançaram. Na Missa toquei flau-

ta, o que para mim foi muito

importante. A Homília do Padre

Manuel, foi simples, mas profun-

da. Foi especialmente importante

a explicação do Padre Manuel a

todos os fiéis sobre o Sacramento

da Santa Unção que alguns de

nós recebemos.” (A.A.-U3)

“O D.M.D. foi muito importante:

A Missa, recebi a Santa Unção e

senti-me melhor. Gostei muito

de tudo, especialmente, do grupo

de cavaquinhos e do nosso grupo

Cavaqueando. Fiquei contente

por atuar na festa, tocando ferri-

nhos.” (S.P.-U3)

“A celebração do D.M.D. é muito

importante para os utentes e

toda a Comunidade Hospitaleira.

Gostei da Eucaristia. A sabedoria

ECOS - Dia Mundial do Doente

Página 5

se a Eucaristia, com muito fervor

e atenção de todos os partici-

pantes. Gostei muito! Tivemos

direito a um menu especial, e

apreciei e saboreei a mousse de

chocolate. Gostei da atuação do

grupo ARPIC, que cantaram com

muita alegria e também da atu-

ação do grupo Cavaquean-

do.” (L.J.-U1)

“«Sabedoria de coração é servir

o Irmão». Neste dia tão impor-

tante para os nossos doentes,

nada melhor do que lhes alegrar

o dia com momentos recreati-

vos. Foi um dia repleto de agra-

dáveis surpresas, começando

pela Missa da parte da manhã e

terminando no espetáculo dos

grupos ARPIC e Cavaqueando.

Gostei muito! Que venham mais

iniciativas como esta, e muito

obrigado pela oportunida-

de!” (I.G.-T.O.)

do coração da mensagem do

Papa Francisco para este dia, foi

aquilo que mais me tocou, bem

como a instituição do Sacramen-

to da Cura: Santa Unção aos

doentes. O Padre Manuel, na sua

linguagem simples, acessível e

profunda, explicou o Sacramento

da Unção dos Doentes de uma

forma esplêndida, que toda a

assembleia percebeu o seu ver-

dadeiro significado. A tarde re-

creativa foi, como sempre, espe-

tacular. Valorizo como muito

positivo, a atuação conjunta en-

tre o grupo ARPIC e o grupo Ca-

vaqueando, sendo uma forma de

conjugar o ditado português «A

união faz a força!»” (Ir. M.G.C.)

“Neste dia tão importante, a Clí-

nica quis homenagear todos

aqueles que sofrem e aqueles

que precisam de cuidados e tra-

tamento. Pelas 11h00 celebrou-

“Este dia é muito especial, pois a

sua celebração é importante pa-

ra os utentes, uma vez que a

doença faz parte da vida do ser

humano. Fiquei muito grato de

poder participar e de ver a ale-

gria de todos. As alegrias dos

doentes são também as alegrias

desta Família Hospitaleira. A

Missão Hospitaleira e o Serviço

Social têm uma dimensão simi-

lar, que é: promover a mudança

social, respeitando a dignidade

Humana. Foi isto que senti nesta

festa! Parabéns a toda a Equipa

Organizadora.” (F.C.-Estagiário

de S. Social)

Um bem-haja a todos os que

tornaram possível a concretiza-

ção da celebração de mais um

Dia Mundial do Doente.

Inês Guedes (T.O.) e Ir. Graça Carreira

(Recolha de opiniões juntos dos partici-

pantes e redação do texto)

ECOS - Dia Mundial do Doente

Página 6

Título do blo co inter ior

Dia Mundial do Doente - Ação de Graças

Sabedoria do coração é servir o irmão.

Sabedoria do coração é servir, amar e ajudar a quem de nós precisa.

Sabedoria do coração é tratar cada irmão, com empenho e emoção, em toda a reabilita-

ção.

Sabedoria do coração é estar com o irmão.

Sabedoria do coração é acolher, cuidando com o respeito e dignidade, amando na do-

ença e na solidão.

Sabedoria do coração é ver e acarinhar, escutar e consolar, sentir e amar.

Sabedoria do coração é dar aos doentes o tempo que eles precisam, tempo para cuidar,

tempo de atenção.

Sabedoria do coração é sair de si ao encontro do irmão.

Sabedoria do coração é ver no outro as suas necessidades e ir ao encontro delas como

se fossem suas.

Sabedoria do coração é a dedicação diária na relação com o doente proporcionando

bem-estar, confiança, respeito e carinho.

Sabedoria do coração é ser solidário com o irmão, sem o julgar.

Sabedoria do coração é ter a capacidade de escutar e cuidar, sem olhar a quem.

Sabedoria do coração é não ser indiferente.

seja a ajudarmos os mais ne-

cessitados.

Este é o desafio diário para

nós que fazemos a Missão

Hospitaleira de fazer o bem,

bem feito, no cuidado às

pessoas que assistimos, co-

mo refere S. Bento Menni

“Louvado seja Deus que se

digna servir-se de nós para

fazer algum bem a tantos

pobres.”

Inspirada na mensagem do

Papa Francisco para este dia

No dia 11 de fevereiro, cele-

brámos o Dia Mundial do

Doente, dia muito signifi-

cativo para todos nós mem-

bros da Comunidade Hospi-

taleira, quer porque o sofri-

mento nos toca diretamente,

quer porque somos chama-

dos a ser portadores de ges-

tos sanadores para com os

que sofrem.

O Papa Francisco convida-

nos a sermos “os olhos do

cegos e os pés do coxo”, ou

a equipa da Pastoral da Saú-

de convidou toda a Comuni-

dade Hospitaleira a ler a

mensagem e pegar no mote

das 4 frases que se iniciam

“Sabedoria do coração é

…”, e escrever uma frase que

tenha relação com a realida-

de do nosso trabalho/missão,

na relação com a pessoa do-

ente.

Deixamos-vos o produto fi-

nal da partilha apresentada

na Ação de Graças.

Página 7

Contou-se igualmente com a

participação da turma do curso

de Animação Sociocultural da

Escola Profissional Gustave Eiffel,

que nos presenteou com um es-

petáculo de fantoches e anedo-

tas, bem como com uma dinami-

zação de pinturas faciais.

Foi um dia bem passado, onde a

dança e a alegria foram “pano

de fundo”. Desde já agradece-

mos a todos os que se disponi-

bilizaram e contribuíram para

que este dia fosse inesquecível,

não nos esquecendo de referir a

suma importância do trabalho

em equipa e em parceria.

Muito obrigada pela oportuni-

dade de participar! A união faz a

força!

Fábio Cabral (Est. Serviço Social), Inês Guedes (Est. Prof. TO) e Ruth

Pereira (Est. Prof. Animação Sócio-cultural)

Artigo de opinião - Carnaval

No dia 13 de fevereiro de

2015, festejamos o Carnaval

na Clínica Psiquiátrica de S.

José.

Os preparativos iniciaram-se

nos Ateliers pelas 9 horas,

onde um grupo de utentes

de diversas unidades, foi au-

xiliado a mascarar-se. As

máscaras foram desde mili-

tar, padre, vestes tradicionais

portuguesas, palhaços, entre

outros.

De seguida, os mascarados

avançaram para a Alameda

Roentgen, acompanhados

pelos elementos do Serviço

de Terapia Ocupacional, para

participarem no desfile de

Carnaval, anualmente realiza-

do pela Junta de Freguesia,

sendo o tema deste ano “Era

uma vez…memórias a girar

em Carnide”. Aqui, contou-se

com a participação dos

membros da Junta de Fre-

guesia que, juntamente com

o agrupamento de escolas e

jardins-de-infância de Car-

nide, alegraram a manhã de

todos aqueles que estiveram

presentes – famílias, amigos

e curiosos que pretendiam

acompanhar de perto as fes-

tividades.

Foi notória a alegria dos nos-

sos utentes, que participaram

de forma ativa, dançando e can-

tando o Hino do Corso de 2015,

com os pequenos moinhos que

cada um transportava, elevados

no ar. O desfile foi finalizado

com este espírito carnavalesco,

retornando à Clínica, onde pos-

teriormente os utentes desfila-

ram pelas unidades, transmitin-

do a satisfação aos que não pu-

deram participar. Foi também

proporcionado aos utentes com

mobilidade reduzida, a oportuni-

dade de puderem assistir ao

desfile, contando com a ajuda

de alguns elementos do Serviço

Social no âmbito da Psicogeria-

tria, de Enfermagem e colabora-

dores das unidades.

Da parte da tarde, a festa pros-

seguiu no salão de apoio, com

muita animação, e tivemos con-

nosco vários grupos da comuni-

dade: a Academia Sénior de Car-

nide, o Centro Social e Paroquial

de Carnide, a CERCI Lisboa (com

utentes do Espaço da Luz) e o

Grupo de Ação Comunitária.

O baile foi animado, seguindo-

se o desfile de máscaras dos di-

ferentes grupos presentes.

O júri pontou cada grupo, sendo

o resultado unânime: 9 pontos

para todos! Cada grupo foi ain-

da presenteado com uma más-

cara pintada no serviço de Tera-

pia Ocupacional.

Página 8

Dia Mu ndi al do D oe nte — Ação de Graças

Foi um dia muito bem passa-

do e alegre.

Unidade 3

Hino do Corso 2015

“Era uma vez…memórias a

girar em Carnide”

Gira gira meu moinho

Gira gira bem devagarinho

Layla, Layla vem dançar

Encantada vais deixar d’estar

A preguiça já não tem lugar

Layla, Layla vem cantar

Ao poço te irei buscar.

Layla, Layla dança agora

Está na hora de dançar

Layla, Layla dança agora

O momento é de acordar,

A preguiça já não tem lugar

Layla, Layla vem dançar

É hora de mudar.

Projeto: Teresa Martins

Letra: Sofia Ângelo

Inspiração musical: FROZEN

Colaboração especial: Camila do Ó

Dia 13 de fevereiro realizou-

se o Corso de Carnaval, que

foi organizado pela Junta de

Freguesia de Carnide. Todos

os anos é criado um imagi-

nário em volta do tema que é

o fio condutor na participa-

ção das várias Instituições e

em toda a animação.

Segue o imaginário criado

para o Corso deste ano, sob

o tema: “Era uma

vez...memórias a girar, em

Carnide”. O desafio que nos

foi lançado foi construir mui-

tos moinhos de vento e

aprender a cantar para de-

sencantar a Moura Encantada

que está num poço de Car-

nide.

Um grupo de Utentes da

nossa Instituição mascarou-

se para participar neste Cor-

so e nas mãos levavam os

moinhos a girar.

Terminado o desfile, passá-

mos pelas unidades para ani-

mar a tarde e pudemos dan-

çar no Baile de Carnaval que

teve direito a desfile com um

apreciado júri.

Tivemos a honra de ter con-

nosco a Escola de Animação

para nos pintar e fazer um

teatro de fantoches.

E por fim o tão esperado lan-

che partilhado.

Corso de Carnaval

Página 9

Café Missionário

mãos dadas, partilhando do

motivo que nos move, que

sonhe connosco e com Deus.

Foi exatamente no Café Mis-

sionário que encontrámos

esse sentimento: todas as

pessoas presentes se junta-

ram e, com o contributo de

cada uma delas, a concreti-

zação do sonho tem-se tor-

nado cada vez mais real.

Neste momento, sentimos

que o amor e a vontade de

Deus é realmente gigante,

pois a grande maioria da-

quelas pessoas não nos co-

nhece mas acredita em nós

e, de uma forma ou de outra,

faz também parte do nosso

sonho. Foi sem dúvida um

momento que tornou tudo

No dia 8 de março demos

um pequeno grande passo

para a concretização do so-

nho que Deus tem sonhado

para as nossas vidas! Foi nes-

te dia que partilhámos com

todos a vontade de partir em

missão para encher o cora-

ção de um povo que tanto

espera por nós e de nós. Ire-

mos partir para nos oferecer-

mos aos outros e a Jesus e

para concretizarmos a vonta-

de de Deus, com a convicção

de que, sem pedir nada em

troca, iremos receber em

multiplicado tudo aquilo que

enche a alma.

Para que esta missão possa

acontecer, é essencial que

também a Igreja esteja de

mais real e no qual percebe-

mos o verdadeiro sentido de

ser Igreja, a força da união

entre as pessoas.

Agradecemos a Deus pelo

seu sonho e por cada pala-

vra, cada contributo e cada

marca que cada pessoa indi-

vidualmente deixou no nosso

percurso.

Até ao próximo Café Missioná-

rio!

Página 10

Dia 27 de março houve um

passeio a Moura e à barra-

gem do Alqueva. Foi um gru-

po de 7 utentes de várias uni-

dades, acompanhadas por

uma monitora.

Saímos da Clínica às 7h30 e

regressamos às 20h00, foi um

passeio em conjunto com a

Junta de Freguesia de Car-

nide.

Fomos primeiro à barragem

do Alqueva onde nos propor-

cionaram a visualização de

um filme com a explicação

histórica da construção da

barragem, do desalojamento

das pessoas da aldeia da Luz

e da sua integração na nova

vila, as indemnizações que

tiveram de dar às pessoas,

etc.

Explicaram ainda toda a rede

de água disponível em siste-

mas de regas para todo o

Alentejo e as novas agricultu-

ras que se fazem agora gra-

ças a este depósito de água.

Depois fomos almoçar a

Moura que tem oliveiras cen-

tenárias rodeadas de uma

natureza interrompida apenas

por um velho miradouro.

Existe uma Igreja Manuelina

no Centro da cidade.

Almoçamos umas migas regi-

onais muito boas, visitamos a

cidade e fizemos algumas

compras antes de regressar-

mos.

Anónimo

Passeio a Moura

Partimos da Junta de Fregue-

sia de Carnide para Fátima no

expresso

Quando chegamos a Fátima

fomos visitar a Basílica e o

Santuário que foi feito à pou-

co tempo.

Depois antes de almoço fize-

mos um passeio pelas lojas

para comprar lembranças.

Almoçamos na casa das Ir-

mãs da Nossa Senhora das

Dores, juntamente com as

Irmãs que nos acolheram

muito bem e nos deram ba-

Passeio a Fátima e Alcobaça

calhau assado com batatas a

murro.

Para finalizar viemos até Al-

cobaça mas não tivemos

tempo de visitar o mosteiro.

Regressamos para Lisboa de-

pois de um belo dia de pas-

seio.

Maria do Rosário Miguel

Página 11

Via Sacra Hospitaleira

No passado dia 30 de março

realizou-se pelos espaços co-

muns da Clínica uma Via-

Sacra, prática tão comum no

tempo litúrgico da Quaresma.

O Caminho da Cruz levou a

Família Hospitaleira a meditar

naquilo que é fundamental

no Cristianismo: a paixão de

Jesus. Este aceitou a cruz para

redimir e salvar todas as ge-

rações e realizar a Via-Sacra é

reviver, não só na mente mas

também no coração, a enor-

midade do amor de Deus,

que entregou o seu único

filho para nos revelar o seu

Amor.

Como esta Via Sacra foi vivida

ainda dentro do ano centená-

rio da morte do P. Menni, as

meditações da paixão de

Cristo foram acompanhadas

de excertos das Cartas do

nosso Fundador, percorrendo

acontecimentos e ensina-

mentos que puseram de rele-

vo a sua paixão, a entrega

sem limites, gota a gota da

sua vida, de forma apaixona-

da a Deus, aos Irmãos e Ir-

mãs e aos doentes.

Em conjunto, as Irmãs, cola-

boradores, voluntários, uten-

tes e familiares foram convi-

dados a meditar, orar, fo-

mentar o amor a Deus e for-

talecer a sua fé neste encon-

tro.

A Via-Sacra percorreu todas

as unidades da Clínica termi-

nando na Capela; cada Uni-

dade ficou responsável pela

encenação de uma Estação e

a multidão foi entoando cân-

ticos ao longo do percurso.

Foi com alegria que os

utentes, de forma especial,

viveram este momento vi-

brando e dedicando-se com

rigor para desempenharem

cada papel. Preparar este

acontecimento em equipa

com o entusiasmo, a dedi-

cação e a entrega demons-

trados levou-nos a reafirmar

nos nossos corações que

quando partilhamos esta-

mos na realidade a multipli-

car.

Esta demonstração de fé

conduz-nos a refletir ainda

mais nas palavras do Papa

Francisco quando refere

que “O Amor a Cristo e a

sua Amizade não são ilusó-

rios, Jesus na cruz mostra

que eles são reais.”

Ana Luísa Ferreira

“Jesus é o Centro das atenções.”

Página 12

temas como a morte, o amor,

o envelhecimento, a cultura, a

família, o casamento, o di-

nheiro e as emoções.

Nos próximos meses as ses-

sões de cinema serão com

filmes como: "A árvore da

vida", "Os miseráveis" e "Lado

Selvagem" e são esperados

mais jovens e outros partici-

pantes com vontade de que-

brar a rotina, de fazer algo

diferente e aceitar este desa-

fio.

Cláudia Santos

do com um momento de re-

flexão, partilha e oração.

O ciclo de filmes seleciona-

dos até ao próximo mês de

julho tem como tema

"Espiritualidade & Cinema".

No passado mês de março o

filme visualizado foi "Às Ter-

ças com Morrie", um filme

sobre as coisas mais simples

e mais importantes da vida –

e da morte. No mês de abril

o filme visualizado foi "Para

além do Horizonte", que toca

temas como a família, o

amor, a gestão das perdas e

a vida para além da morte.

A partilha à volta das temáti-

cas dos filmes permitiu aos

participantes refletir sobre

Visita ao Colombo

Vem aí a Páscoa! Que bom…

Como vem sido habitual per-

to desta data temos a opor-

tunidade de ir às compras e

passear ao Colombo.

Fomos divididas em vários

grupos, umas foram de táxi

porque tinham mais dificul-

dade em andar e as restantes

aproveitaram para fazer uma

caminhada.

O Centro Comercial é enor-

me, vimos muitas lojas de

roupa, sapatos, brinquedos e

especialmente perfumes.

Todas nós andamos muito

contentes, mas a meio da

tarde já tínhamos alguma

fome.

Dirigimo-nos a uma pastela-

ria onde tivemos oportuni-

dade de descansar e lanchar.

Para finalizar a visita fomos

comprar as amêndoas de

chocolate tipo francês.

Passamos um dia muito ani-

mado na companhia das

nossas amigas e colaborado-

ras.

À 3ª é de X

No passado mês de março,

na Clínica Psiquiátrica de S.

José, teve início a atividade

"À 3ª é de X". Esta atividade é

organizada pela Juventude

Hospitaleira e tem como

objetivo promover o encon-

tro e a reflexão, em clima

Hospitaleiro, de jovens… mas

também de todos os que

queiram vir: amigos, familia-

res, conhecidos, etc.

"À 3ª é de X" é um encontro

que se realiza todas as tercei-

ras terças-feiras de cada mês.

Até ao próximo mês de Julho,

estes encontros têm início

marcado às 19h30 com jantar

partilhado seguidos de uma

sessão de cinema, terminan-

Página 13

(conflito com colegas, des-

créscimo de produtividade e

qualidade do trabalho) e pro-

fissional (negligência, lenti-

dão, impessoalidade com

colegas e pacientes).

Burnout geralmente ocorre

em profissionais que lidam

com pressão emocional

constante no seu dia-a-dia, e

mantêm contacto direto com

pessoas em situações de

stress, por longos períodos

de tempo (por ex.: profissio-

nais de saúde, da educação,

policiais e bombeiros.

Os principais sintomas são:

perda de entusiasmo, distan-

ciamento emocional, exaus-

tão, perda de sentimento de

realização profissional e sen-

timentos de cinismo.

O Chi Kung é um importante

ramo da Medicina Tradicional

Chinesa, é também a origem

do Tai Chi e do Kung Fu e foi

criado na China há milénios

para equilibrar os movimen-

tos do corpo, regular o Chi

(Energia) e a respiração, com

o fim de prevenir e curar do-

enças. É um exercício de trei-

no ou fortalecimento energé-

tico onde o movimento, a

respiração e a intenção são a

base da prática. Preserva a

saúde, harmoniza o funciona-

mento dos sistemas fisiológi-

Este programa será constituí-

do por cerca de 24 sessões

de Chi Kung, bi-semanais

com duração entre 50 a 60

minutos, com limite temporal

de três meses e tem como

objetivo desenvolver o Chi

Kung como intervenção no

âmbito da prevenção do Sín-

drome de Burnout em Profis-

sionais da CPSJ avaliando os

seus efeitos após a sua imple-

mentação. Este estudo surge

no seguimento do Estágio de

Chi Kung Terapêutico da Es-

cola de Medicina Tradicional

Chinesa.

A avaliação do programa de

Chi Kung será realizado me-

diante a escala de Burnout,

que será aplicada antes e

após a implementação do

programa de intervenção a

todos os elementos do grupo

participante. Será também

avaliado o estado de saúde

geral dos participantes antes

e depois do programa através

de um questionário.

A síndrome de burnout, tam-

bém conhecida como a sín-

drome do esgotamento pro-

fissional, afecta milhões de

trabalhadores em todo o

mundo e pode comprometer

o trabalhador em três âmbi-

tos: individual (físico, mental

e social), organizacional

cos e promove a vitalidade

física, energética e mental.

Neste programa está a ser

implementado um plano de

treino específico para a mini-

mização dos efeitos da sín-

drome de burnout, assim co-

mo, exercícios para a consci-

ência corporal, equilíbrio e

coordenação motora, consci-

ência da respiração, relaxa-

mento e descontração.

Cada sessão do programa

está dividida em três momen-

tos:

1.Exercícios de aquecimento,

equilíbrio, coordenação e au-

to-massagem;

2.Exercícios de consciência da

respiração e circulação ener-

gética;

3.Exercícios de relaxamento e

meditação.

Gostaria de agradecer a dedi-

cação da Irmã Manuela Frei-

tas, pois sem ela não teria-

mos grupo de estudo e à En-

fermeira Márcia Santos da

Casa de Saúde da Idanha

(Unidade 15) pelo apoio téc-

nico.

Sérgio Tomaz dos Santos

(Professor de Chi Kung)

Chi Kung Terapêutico e Burnout

Página 14

Encerramento do Centenário da Morte de S. Bento Menni - Ciempozuelos

com ares andaluzes. Nele se con-

serva a primeira capela da Con-

gregação chamada de São José, a

Igreja com retábulo de madeira e

a imagem de Nossa Senhora do

Sagrado Coração, “Nossa Mãe”. O

coro da esquerda abre-se à cape-

la-panteão que guarda os restos

de São Bento Menni, María Josefa

e María Angustias. Neste edifício

está o museu que conserva as

melhores recordações da nossa

história e dos seus protagonistas.

Outros locais significativos são a

“Casa de la Sra. Joaquina”, situada

na rua Reina Victoria 175, em que

viveram durante os primeiros me-

ses as Fundadoras;

Ciempozuelos é também a casa

da restauração hospitaleira em

Espanha levada a cabo pelo P.

Menni, que fundou em 1876 o

que hoje é o Hospital San Juan de

Dios, para o atendimento de pes-

soas com doenças mentais e que

acolhe mais de 1000 utentes.

No encontro de encerramento (22

a 24 abril) estiveram presentes

Irmãs, Irmãos e colaboradores das

2 Instituições (Irmãs Hospitaleiras

e Irmãos S. João de Deus), de to-

dos os cantos do mundo.

A nossa partida fez-se no dia 22

da Casa de Saúde da Idanha com

destino a Ciempozuelos, onde

chegámos cerca das 16 horas e

onde fomos calorosamente rece-

bidos e encaminhados aos nossos

locais de alojamento.

O programa do encontro foi ba-

seado em conferências, partilha

de testemunhos, eucaristia (de

abertura e encerramento), pela

vigília, Laudes, momentos teatrais

(desenvolvidos por colaboradores

e utentes dos 2 centros assistên-

É com enorme alegria que, em

poucas linhas, partilho com vocês

a minha ida a Ciempozuelos (22 a

24 de abril), participando na cele-

bração de encerramento do cen-

tenário da morte de S. Bento

Menni. É impossível neste teste-

munho transmitir-vos sentimen-

tos à chegada, à partida e duran-

te a nossa estadia, mas tentarei

descrever de forma resumida os

3 dias. Ciempozuelos é um muni-

cípio espanhol, da província e

comunidade de Madrid; Situa-se

a 30 Km da Capital. Da descrição

da sua história faz parte a cons-

trução de 2 hospitais psiquiátri-

cos, que deram fama ao municí-

pio, por parte de S. João de Deus

e S. Bento Menni. O município

tem cerca de 22.000 habitantes.

De referir ainda que Ciempozue-

los é considerada “Villa Hospita-

laria”, sendo S. Bento Menni co-

patrono da mesma e realizando-

se anualmente a festa a 18 abril.

Foi em Ciempezuelos que se tor-

nou realidade a decisão de S.

Bento Menni em fundar a Con-

gregação para acolher mulheres

com doenças mentais e aqui che-

garam vindas de Granada, após

uma fuga noturna, Mª Josefa Ré-

cio e Mª Angustias Giménez, cha-

madas por Deus para esta obra

que teve início em 31 de Maio de

1881. O primeiro “lar” hospitalei-

ro, que nas suas origens chegou

a atender 1200 doentes, é hoje

um moderno complexo assisten-

cial que dispõe de 650 camas.

O edifício histórico é réplica do

original; na sua fachada combina

os estilos neomudéjar e neoclás-

sico com o modernismo e no in-

terior está revestido de azulejos

cias) e por visita aos centros das

Irmãs e dos Irmãos; em todos as

sessões sempre muito viva a

memória de S. Bento Menni.

O programa iniciou-se no dia 22

com a sessão de abertura onde,

para além das boas vindas e

acolhimento aos peregrinos, foi

relembrado e feita referência

(pela Irmã Anabela Carneiro –

Superiora Geral) ao Slogan do

Centenário: “ Um coração sem

fronteiras” e onde foi pedido

que Irmãs, Irmãos, colaborado-

res nos questionássemos se nos

serviço aos nossos doentes, nas

nossas relações de amizade e

profissionais, no nosso trajeto

de vida e de missão, como é

que podemos ter um coração

sem fronteiras? De que forma o

manifestamos no nosso dia -a –

dia? Feita ainda referência, nes-

ta sessão de abertura à forma

como S. Bento Menni se entre-

gou aos mais frágeis e vulnerá-

veis e que este encerramento

não seja o fecho, mas sim o im-

pulso e continuidade em espe-

cial que sejamos uma resposta

válida para que sofre de doença

mental.

Importante também partilhar

com vocês o quão rico e belo é

o património das Irmãs e dos

Irmãos (e que tivemos oportuni-

dade de visitar) em termos de

história e de memória de S.

Bento Menni; os museus, entre

outras coisas, estão repletos de

objetos e pertences do nosso

fundador, desde as suas vestes,

os seus objetos pessoais (pente,

relógio, roupas, os seus hábi-

tos), a secretária, caneta, tinteiro

(onde escrevia as suas cartas e

Página 15

simboliza o renascer da Hospita-

lidade em Espanha (levada a ca-

bo por S. Bento Menni); A vigília

foi iniciada em 2014 e terminou

em 2015 (nas comemorações de

encerramento da morte de S.

Bento Menni) através momentos

de oração em alguns dos centros

que S. Bento Menni fundou em

Portugal e Espanha. Em todas as

vigílias realizadas nos diferentes

lugares, distribui-se a todos os

participantes uma vela, como

símbolo da hospitalidade e com

os objetivo de nos tornarmos

participantes em levar aos outros

a luz da Hospitalidade.

Gostaria de partilhar convosco

que nestas cerimónias esteve

presente um sobrinho em 5º

grau de S. Bento Menni, que es-

tava pela 1ª vez Ciempezuelos e

que transmitiu agradecimento

pela forma como é vivida a me-

mória de S. Bento Menni e como

é dada continuidade à sua gran-

de obra e agradecimento e cari-

nho pelo grande Homem que foi

S. Bento Menni ; transmitiu-nos

que é emocionante ver nas obras

das Irmãs e dos Irmãos a presen-

ça e o carinho por S. Bento Men-

ni.

Finalizo agradecendo a oportuni-

dade de poder estar presente

nas cerimónias de encerramento

do centenário da morte de S.

Bento Menni; um lugar que des-

perta sentimentos de uma forte

pertença e orgulho por pertencer

a esta família Hospitaleira. Como

disse a alguém: “Regresso mais

rica e de coração cheio”…

Enfermeira Sandra Rodrigues

memórias), o seu terço pessoal,

sapatos, chapéu, etc… De referir

que existem também alguns

objetos pertencentes às nossas

fundadoras, nomeadamente as

roupas que traziam vestidas no

dia que saíram de Granada. Des-

taca-se ainda a presença de fo-

tografias que de alguma forma

simbolizam momentos impor-

tantes da história das irmãs, ir-

mãos e de S. Bento Menni; Pre-

sente também no museu das

Irmãs a janela original da casa

da senhora Joaquina (casa onde

viveram as irmãs nos primeiros

tempos).

Dos encontros /conferências re-

alizados nos 2 dias destacam-se

testemunhos de membros da

família hospitaleira (irmãos, ir-

mãs, colaboradores, voluntários)

que partilharam como chegaram

e de que forma ficaram nesta

família; impera em todos eles o

amor pela pessoa que cuidamos,

à semelhança do nosso funda-

dor. É visível nos testemunhos a

presença viva de S. Bento Menni.

De salientar ainda a presença de

grupos de utentes que carinho-

samente nos receberam com

teatro, dança e música e onde

nos proporcionaram momentos

de alegria e também de vivência

da história de S. Bento Menni.

De destacar que das cerimónias

(missa de abertura, encerramen-

to, Laudes) fez também parte o

encerramento da Vigília de Ora-

ção Hospitaleira; esta vigília par-

tiu de uma inciativa das Irmãs

Hospitaleiras e dos irmãos S.

João de Deus onde a luz (velas)

Encerramento do Centenário da Morte de S. Bento Menni - Ciempozuelos

Grupo de Portugal com a Ir. Anabela Carneiro (Sup.

Geral)

Objetos usados pelo nosso Fundador( Museu das Irmãs Hospitaleiras S. Coração de Jesus)

Sobrinho de S. Bento Menni

Capela-panteão que guarda os restos de São Bento Menni, María Josefa e María Angustias

Página 16

Encerramento do Centenário da Morte de S. Bento Menni - C.P.S.J.

que S. Bento Menni escrever

às Irmãs durante as suas via-

gens.

As apresentações foram fei-

tas pelos colaboradores, ten-

do algumas sido apresenta-

das em power point, sombras

chinesas, em teatro ou em

vídeo.

Foi um momento muito agra-

dável e divertido, uma vez

que alguns grupos

“brincaram” com a mensa-

gem da carta que lhes foi

atribuída e fizeram apresen-

tações no mínimo cómicas.

Foi um dia bem passado, um

momento de convívio entre a

família Hospitaleiras e de

partilha com os outros.”

S.C. (estagiária)

“No dia 24 de abril foi um dia

festivo para a Nossa Clínica.

Às 10h30 celebrou-se a Euca-

ristia comemorativa do en-

cerramento do centenário da

morte de São Bento Menni.

A Eucaristia foi muito bonita

como já é usual nesta Casa.

Depois tivemos um almoço,

melhorado e os colaborado-

res também tiveram um al-

moço requintado proporcio-

nado pela Clínica.

Depois seguiu-se a tarde re-

creativa na qual todos se en-

volveram.

Os colaboradores empenha-

ram-se e foram eles que pro-

porcionaram o momento re-

creativo fazendo uma pe-

quena interpretação de várias

cartas de S. Bento Menni às

Irmãs Hospitaleiras. Houve

teatro, sombras chinesas e

apresentações multimédia

fantásticas.

Foi um dia muito bem passa-

do.”

A.A.-U.3

“...o que foi celebrado e vivido

este ano não caia no esqueci-

mento, que o espírito de Bento

Menni continue vivo

entre nós...”

Irmão Jesús Etayo

“Se por amor a Jesus agimos

com suavidade e grande pru-

dência ganhamos o coração

de todos.”

São Bento Menni

Para que possam compreen-

der a magia que este dia teve,

deixamos-vos dois testemu-

nhos sobre a experiência de

estar tão presente nas come-

morações deste ano jubilar.

“No dia 24 de abril comemo-

rou-se o encerramento do

centenário da morte de São

Bento Menni, patrono da Clí-

nica Psiquiátrica de São José

(C.P.S.J.).

Para celebrar este dia houve

uma Eucaristia na capela da

CPSJ, na qual participaram

utentes e colaboradores. Du-

rante esta cerimónia foram

lidas mensagens deixadas por

São Bento Menni e retiradas

palavras que o caracteriza-

vam, e que foram afixadas a

“um coração sem fronteiras”,

em fitas apresentadas por

algumas utentes.

Seguiu-se um almoço conví-

vio entre Irmãs, colaborado-

res, voluntários e estagiários,

no salão polivalente. Neste

almoço, cada pessoa tinha

dentro do seu guardanapo

uma frase de S. Bento Menni.

Após o almoço, no auditório,

houve uma sessão de apre-

sentações de várias cartas

Página 17

Encerramento do Centenário da Morte de S. Bento Menni - C.P.S.J.

“A fotografia é a poesia da imobilidade. É através dela que os

instantes se deixam ver tal como são.”

Página 18

Encerramento do Centenário da Morte de S. Bento Menni - Ordens Hospitaleiras

No seguimento das celebrações

do 1º Centenário da Morte de

São Bento Menni e no sentido

de agradecer pela Misericórdia

de Deus e pela audácia e Inova-

ção do Modelo de Assistência e

Cuidado na área da saúde men-

tal que S. Bento Menni impulsi-

onou, as Ordens Hospitaleiras

para o encerramento deste ano

jubilar, que aconteceu no dia 3

de maio na Igreja de S. João de

Deus em Lisboa. Esta celebração

foi presidida pelo Cardeal Patri-

arca D. Manuel Clemente, que

valorizou a obra deixada pelo P.

Menni e a importância assisten-

cial das obras hospitaleiras, no-

meadamente na Diocese de Lis-

boa. Na sua homilia destacou os

elementos vocacionais presen-

tes na vida do nosso Fundador,

que podem ser iluminadores

para o despertar vocacional dos

jovens de hoje. A Ir. Sameiro

Magalhães, no início da celebra-

ção dirigiu umas palavras de

saudação e recordou os motivos

do encontro; no final da Eucaris-

tia, o Ir. Vitor Lameiras dirigiu

também umas palavras de agra-

decimento e de responsabilida-

de pela herança recebida do P.

Menni, desafiando-nos a deixar-

mo-nos guiar por critérios ins-

piradores para o hoje da nossa

missão.

O convite para este evento foi

dirigido a todos os membros da

Família Hospitaleira que, dos

diferentes Centros da zona de

Lisboa, responderam ao convite

e marcaram presença na Euca-

ristia, que contou com a pre-

sença de um bom grupo de sa-

cerdotes, entre os quais se en-

contravam Irmãos de S. João de

Deus e outros Sacerdotes ami-

gos das Instituições e foi anima-

da por um grupo coral formado

por membros de vários Centros

hospitaleiros. No final, e de for-

ma a promover o encontro e

convívio, foi servido um Porto

de honra nos claustros do Cen-

tro paroquial.

Partilhamos imagens da Cele-

bração de Encerramento do

Centenário da Morte do nosso

Fundador algumas palavras da

Carta-convite da Ir. Sameiro

Magalhães:

“No ano dedicado à vida consa-

grada, recordar o Homem e o

Santo que ficou na Igreja como

“arauto da misericórdia” e

“profeta da hospitalidade” é, pa-

ra todos nós, um desafio a fazer

memória agradecida das nossas

origens carismáticas, a viver o

presente da nossa vocação e

missão de forma apaixonada e a

fortalecer a esperança num futu-

ro que continuará a manifestar

a presença sanadora de Jesus no

meio das pessoas doentes e ne-

cessitadas.”

Página 19

Passatempos

Palavras Cruzadas Sopa de Letras

Labirinto Descobre as diferenças

Página 20

Vai acontecer

Mês Dia Acontecimento

Maio

7

13

14

21

26

28

31

Encontros às quintas;

Dia da Província Portuguesa - N.ª S.ª de Fátima;

Encontros às quintas;

Encontros às quintas;

Sessão de Colheita de Sangue;

Encontros às quintas;

Celebração dos Aniversários;

NSSC Fundação da Congregação.

Junho

4

11

12

13

18

25

27

Encontros às quintas;

Encontros às quintas;

Sagrado Coração de Jesus - Unidade 7;

Coração de Maria - Unidade 4;

Encontros às quintas;

Peregrinação Hospitaleira a Fátima;

Celebração dos Aniversários;

Festa da Família.

Julho

2

9

16

23

30

Encontros às quintas;

Encontros às quintas;

Encontros às quintas;

Encontros às quintas;

Celebração dos Aniversários;

Encontros às quintas.

Agosto

6

13

20

27

Encontros às quintas;

Encontros às quintas;

Encontros às quintas;

Celebração dos Aniversários;

Encontros às quintas.

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