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CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS AULA 9 Professora e enfermeira : Drª Carla Gomes

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Page 1: CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS AULA 9 Professora e enfermeira : Drª Carla Gomes

CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS

AULA 9

Professora e enfermeira : Drª Carla Gomes

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Classificação das cirurgias quanto ao grau de Urgência

Emergência- atenção imediata (ameaça à vida) - sem demora – fratura de crânio, obstruções, sangramento grave, feridas por arma de fogo ou branca, queimaduras extensas.

Urgência – dentro de 24/30 horas – infecção aguda da vesícula, cálculos renais ou uretrais.

Requerida – o paciente precisa realizar a cirurgia – planejada para algumas semanas ou meses distúrbios de tireóide, cataratas.

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Eletiva – o paciente pode ser operado – a não realização do procedimento não trará riscos – reparação de cicatrizes, hérnia simples, reparação vaginal.Opcional – a decisão é do paciente – preferência pessoal – cirurgia cosmética (estética

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Classificações das cirurgias quanto ao grau de contaminação.....

Limpas: Realizadas em tecidos estéreis ou de fácil

descontaminação, na ausência de processo infeccioso local, sem penetração nos tratos Digestório, respiratório ou urinário, em condições ideais de sala de cirurgia.

Exemplo: cirurgia de ovário;

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Potencialmente contaminadas: Realizadas em tecidos de difícil descontaminação,

na ausência de supuração local, com penetração nos tratos digestório, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.

Exemplo: redução de fratura exposta;

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Contaminadas: Realizadas em tecidos recentemente traumatizados

e abertos, de difícil descontaminação, com processo inflamatório mas sem supuração.

Exemplo: apendicite supurada;

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Infectadas: Realizadas em tecido com supuração local,

tecido necrótico, feridas traumáticas sujas. Exemplo: cirurgia do reto e ânus com pus

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Tem-se ainda a classificação de cirurgias conforma a tabela utilizada pelo sistema de cobrança dos hospitais segundo a Associação Médica Brasileira (AMB) que caracteriza de ac ordo com o procedimento anestésico.

Varia do porte 0 a 8, sendo o porte zero, um procedimento com anestesia local e por ordem crescente, cresce a complexidade anestésica e consequentemente a cirúrgica.

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Cuidados de Enfermagem com Feridas Cirúrgicas:

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Conceito

O curativo deve ser realizado com soro fisiológico e mantido fechado nas primeiras 24 horas após a cirurgia , passado este período a incisão deve ser exposta e lavada com água e sabão.

Se houver secreção (sangue ou seroma) manter curativo

semi-oclusivo na seguinte técnica;

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Materiais: bandeja contendo 01 pacote de curativo

estéril (com 02 pinças e gases); gases estéreis, esparadrapo (micropore) soro fisiológico 0,9% e luva de procedimento.

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Procedimento:

1. Lavar as mãos com água e sabão; 2. Reunir o material e leva-lo próximo ao paciente; 3. Explicar ao paciente o que será feito; 4. Fechar a porta para privacidade do paciente; 5. Colocar o paciente em posição adequada, expondo apenas a

área a ser tratada; 6. Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica; 7. Colocar gaze em quantidade suficiente sobre campo estéril; 8. Calçar as luvas; 9. Remover o curativo anterior com uma das pinças usando soro

fisiológico 0,9 %; 10. Desprezar esta pinça; 11. Com outra pinça, pegar uma gaze e umedece-la com soro

fisiológico; 12. Limpar a incisão principal, utilizando as duas faces da gaze,

sem voltar ao inicio da incisão

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Limpar as regiões laterais da incisão cirúrgica após ter feito a limpeza da incisão principal;

14. Ainda com a mesma pinça, secar a incisão cirúrgica após ter feito a limpeza da incisão principal;

15. Ocluir a incisão com gaze e fixar com esparadrapo ou ataduras se necessário;

16. Manter o curativo ocluído enquanto houver exsudação; 17. Colocar o setor em ordem; 18. Lavar as mãos; 19. Fazer a evolução da ferida e anotações de materiais

na papeleta do paciente. Observação: em feridas cirúrgicas após 24 horas não

ocorrendo exsudato realizar apenas higienização com água e sabão e manter a ferida aberta.