cirurgia estética

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  • 8/8/2019 Cirurgia esttica

    1/36

    Revista Dental Press de

    volume5 - nmero3julho / agosto / setembro 2008

    DENTAL PRESS INTERNATI ONAL

    ISSN 1807-2488

    Publicao ofcial da Sociedade Brasileira de Odontologia Esttica

    Esttica

  • 8/8/2019 Cirurgia esttica

    2/36

    Revista Denta l Press de

    R Dental Press Estt Maring v. 5 n. 3 p. 1-136 jul./ago./set. 2008

    ISSN 1807-2488

    SumrioEstticavolume5 - nmero3julho / agosto / setembro 2008

    124

    Biologia da Esttica

    Os transplantes dentrios autgenos:as razes biolgicas do sucesso clnico

    Autogenous dental transplants: biological reasons of the

    clinical success

    Alberto Consolaro, Tiago Novaes Pinheiro, Joo Batista Gagno Intra,

    Marco Antnio Masioli, Armelindo Roldi

    67 Desenvolvendo um novo sorriso:protocolo clnico e laboratorialDeveloping a new smile: laboratory and clinical protocol

    Fbio Yamane Hirata, Marcos Celestrino

    Caso Selecionado

    29 Correo da esttica gengival e dentria - interaoentre Periodontia e PrteseCorrection of the dental and gingival aesthetic

    Periodontology and Prosthodontics interaction

    Victor Grover Rene Clavijo, Andr Antnio Pelegrine,

    Carlos Eduardo Sorgi da Costa, Paulo Srgio Gomes Henriques, Osmir

    Batista de Oliveira Jr., Marcelo Ferrarezi de Andrade

    45 Utilizao do cloridrato de tetrizolina paraafastamento gengival em moldagens comsilicona de adioUse of tetrizolin chloridrate for gingival retraction in

    addition silicone moldings

    Srgio Sbio, Silvia Sbeghen Sbio, Heloisa Machiavelli de Andrade,

    Giovani de Oliveira Correa

    55 Novo conceito na clareao dentriapela tcnica no consultrioNew concept for the in-ofce bleaching technique

    Fabiano Carlos Marson, Luis Guilherme Sensi, Rodrigo Reis

    107 Cermeros e bras de reforo: uma opo clnicacomo mantenedores de espaoPolymers and reinforced bers: clinical procedures of space maintainers

    Frederico dos Reis Goyat, Rodrigo Simes de Oliveira,Thalyta dos Reis Furlani Zouain Ferreira, Karina Andra Novaes Olivieri,

    Antnio Jorge Molinaro Coelho

    116 Avaliao da rugosidade supercial em dentes restauradoscom resina composta submetidos clareao dentriaEvaluation of the surface roughness in teeth restorated

    with composite resin submitted to dental bleaching

    Natlia Branco Coelho, Slvia Sbeghen Sbio, Maria Teresa Atta,

    Rafael F. Lia Mondelli

    100 Clareao dentria: reviso de literatura e suainterferncia na colagem de braquetes ortodnticosTooth bleaching: review of literature and interference

    in orthodontic brackets bonding

    Fernanda Danielle Mishima, Raquel Gomes de Almeida Valentim,

    Monica Tirre de Souza Arajo, Antonio Carlos de Oliveira Ruellas,

    Eduardo Franzotti SantAnna

    22 EntrevistaJesus Djalma Pcora

    3 EditorialAdeus amigo

    Good-bye friend

    Sees

    17Integrao entre cincia, clnica e arte:a chave do sucesso esttico/funcionalIntegrating science, clinic and art: the key for aesthetic/functional success

    Adauto de Freitas Jr., Luiz Alves Ferreira

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    Dados Internacionais de Catalogao-na-Publicao (CIP)

    Revista Dental Press de Esttica / Dental Press International. -- Vol. 1, n. 1 (out./nov./dez.)(2004) . -- Maring : Dental Press International, 2004-

    Trimestral.ISSN 1807-2488.

    1. Esttica (Odontologia) Peridicos I. Dental Press International. II. Ttulo.

    CDD. 617.643005

    EDITOR Sidney Kina - UEM - PR

    EDITORES ASSISTENTES Ronaldo Hirata - UFPR - PROswaldo Scopin de Andrade - CES - SENAC - SP

    Vania Volpato Kina - Clnica particular - Maring - PR

    PUBLISHER Laurindo Zanco Furquim - UEM - PR

    CONSULTORES CIENTFICOS Albert Heller - Montevideo - Uruguai

    Alberto Consolaro - FOB-USP - SPAntnio Salazar Fonseca - APCD - SP

    Anuar Antnio Xible - Clnica particular - Vitria - ESCarlos Alexandre Leopoldo Peersen da Cmara - Clnica particular - Natal - RNCarlos Eduardo Francci- USP - SPCarlos Eduardo Francischone - FOB-USP - SP

    Claudio Pinho -Clnica particular - Braslia - DFDavid A. Graber- Medical College of Georgia School of Dentistry - Atlanta - Georgia

    Daniel Edelhoff- Universidade de Munique - Alemanha Dickson Martins da Fonseca - Clnica particular - Natal - RN

    Didier Dietschi- Universidade de Geneva - SuaEduardo Passos Rocha - FOA-UNESP - SPEuripedes Vedovato - APCD - SP

    Ewerton Nocchi Conceio - UFRGS - RSGlauco Fioranelli Vieira - USP - SPJairo Pires de Oliveira - Clnica particular - Ribeiro Preto - SPJoo Carlos Gomes - UEPG - PR

    Joo Pimenta - Clnica particular - Barcelos - Portugal Jos Arbex Filho - Clnica particular - Belo Horizonte - MG Jos Roberto Moura Jr. - Clnica particular - Taubat - SP Katia Regina Hostilio Cervantes Dias - UERJ / UFRJ - RJ

    Luiz Antnio Gaieski Pires - ULBRA - RSLuiz Fernando Pegoraro - FOB-USP - SPLuiz Narciso Baratieri- UFSC - SCMarcelo Fonseca Pereira - Clnica particular - Rio de Janeiro - RJMarco Antnio Bottino - FOSJC - UNESP - SPMrio Fernando de Ges - FOP - UNICAMP - SPMarkus Lenhard- Clnica particular - SuaMarly Kimie Sonohara - UEM - PRMilko Vilarroel Cortez - Universidade de Valparaso - ChilePablo Abate - Universidade de Buenos Aires - Argentina

    Patrcia Nobrega Rodrigues Pereira -Univ. of North Carolina at Chapel Hill e clnica particular em Braslia - DFPaulo Kano - APCD - SPRaquel Sano Suga Terada - UEM - PRRenata Corra Pascotto - UEM - PRRicardo Mitrani- Clnica particular - MxicoRodolfo Candia Alba Jnior- Clnica particular - SPSillas Luiz Lordelo Duarte Jnior- FOAr-UNESP - SPSylvio Monteiro Junior- UFSC - SCWalter Gomes Miranda Jr. - USP - SP

    Wanderley de Almeida Cesar Jr. - Clnica particular - Maring - PRCONSULTORES EM PRTESE DENTRIA August Bruguera - Laboratrio Disseny Dental Bcn - Barcelona - Espanha

    Gerald Ubassy- Lobo et Centre de Formation International - Rochefort du Gard - FranaJos Carlos Romanini- Laboratrio Romanini - Londrina - PRLuiz Alves Ferreira - APDESP - So Paulo - SPMarcos Celestrino - Laboratrio Aliana - So Paulo - SP

    Murilo Calgaro -Studio Dental - Curitiba- PR Oliver Brix- Clnica particular - Kelkheim - Alemanha

    Rolf Ankli- Dental Atelier - Belo Horizonte - MG Shigeo Kataoka - Osaka Ceramic Training Center - Osaka - Japo

    Victor Hugo do Carmo - Hot Spot Design - Cugy - Sua

    CONSULTORES DE FOTOGRAFIA Any de Ftima Fachin Mendes - Fotgrafa - Maring - PRDudu Medeiros - Fotgrafo - So Paulo - SP

    DIRETORA - Teresa R. Durea Furquim - ANALISTA DA INFORMAO - Carlos Alexandre Venancio -PRODUO GRFICA E ELETRNICA - Andrs Sebastin Pereira de Jesus - Carlos Eduardo deLima Saugo - Gildsio Oliveira Reis Jnior - Jnatas Lucas Lucizano - Luiz Fernando de JesusBatalha - Tatiane Comochena - PRODUO GRFICA E ELETRNICA (SBOE) - Elizabeth Salgado -BANCO DE DADOS - Ademir de Marchi - Clber Augusto Rafael - Soraia Pelloi - DEPARTAMENTODE CURSOS E EVENTOS - Josiane Fernanda Fvaro - Rachel Furquim Scattolin - DEPARTAMENTOCOMERCIAL- Roseneide Martins Garcia - SUBMISSO DE ARTIGOS - Simone Lima Lopes Rafael -BIBLIOTECA - Martha Moreno Corradini - REVISO - Ronis Furquim Siqueira - DEPARTAMENTOFINANCEIRO - Roseli Martins - Mrcia Cristina Plonkski Maranha - RECEPO - Adriana AzevedoVasconcelos - IMPRESSO - Grca Regente - A Revista Dental Press de Esttica (ISSN 1807-2488)

    uma publicao trimestral (quatro edies por ano) (Tiragem: 3.500 - exemplares) da DentalPress Ensino e Pesquisa Ltda. Av. Euclides da Cunha, 1718 - Zona 5 - CEP 87.015-180 - Maring- PR - Brasil. Todas as matrias publicadas so de exclusiva responsabilidade de seus autores.As opinies nelas manifestadas no correspondem, necessariamente, s opiniesda Revista. Os servios de propaganda so de responsabilidade dos anunciantes.Assinaturas: [email protected] ou pelo fone/fax: (44) 3031-9818.

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    4/3629R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 29-44, jul./ago./set. 2008

    Caso Clnico

    Correo da esttica

    gengival e dentria - interao entre

    Periodontia e Prtese

    Victor Grover Rene Clavijo*, Andr Antnio Pelegrine**,

    Carlos Eduardo Sorgi da Costa***, Paulo Srgio Gomes Henriques****,

    Osmir Batista de Oliveira Jr.*****, Marcelo Ferrarezi de Andrade******

    RESMO

    A ettica do orrio repreenta

    motivo de grande interee durante

    o planejamento reabilitador. Na i-

    tuae clnica de orrio gengival,

    onde a coroa clnica do dente

    anteriore apreentam-e encurta-

    da, torna-e imprecindvel a cor-

    reo do contorno gengival previa-mente reabilitao. Portanto, um

    tratamento integrado, onde uma

    cirurgia pltica periodontal eja

    PAAVRAS-CHAVE: Cirurgia periodontal. Ettica dentria. Cermica.

    realizada em uma primeira etapa

    clnica, pode er indicado quando

    da abordagem reabilitadora do pa-

    ciente com orrio gengival. Ete

    artigo decreve a tranormao e-

    ttica de um orrio gengival, com

    preena de diatema e alterae

    de colorao dentria, por meio daaociao interdiciplinar entre

    a epecialidade de Periodontia e

    Prtee Dental.

    * Epecialita, metre e doutorando em Denttica Retauradora Faculdade de Odontologia deAraraquara - UNEsP.

    ** Epecialita em Periodontia e Metre em Implantodontia - UNIsA.*** Epecialita em Prtee Dentria pela UNEsP. Metre em Implantodontia - UNIsA.

    **** Doutor em Cincia Biomdica - UNICAMP.***** Proeor aitente doutor da diciplina de Denttica da Faculdade de Odontologia de Araraquara

    - UNEsP. Coordenador do curo de p-graduao em Denttica da Faculdade de Odontologia deAraraquara - UNEsP.****** Proeor aitente doutor da diciplina de Denttica da Faculdade de Odontologia de Araraquara -

    UNEsP.

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    6/36

    45R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 45-54, jul./ago./set. 2008

    Caso Clnico

    Utilizao do cloridrato de

    tetrizolina para afastamento

    gengival em moldagens com silicona

    de adio

    Srgio Sbio*, Silvia Sbeghen Sbio**, Heloisa Machiavelli de Andrade***,

    Giovani de Oliveira Correa****

    RSMO

    O uso de substncias qumicas como objetivo de conseguir a home-ostasia do tecido gengival ulcera-do durante o preparo do elementodentrio, ou para obter aastamen-to gengival durante os procedimen-tos de moldagem, tem sido relata-do na literatura por vrios autores.Os atores mais estudados so ainuncia do uso de substnciasqumicas sobre o estado sistmicodo paciente, o comportamento dosmateriais de moldagem na presen-

    PAARAS-CHA: Moldagem. Fio de aastamento gengival. Substncias qumicas.

    a dessas substncias qumicas, aqualidade do aastamento gengivalobtido e a reao a longo prazo dagengiva aastada. So utilizadas di-versas substncias qumicas, comdierentes caractersticas, e as maiscomumente encontradas so basede epinerina, sulato rrico, clore-to de alumnio, sulato de alumnio,subsulato rrico, dentre outras. Anecessidade de aastamento gen-gival na utilizao da tcnica demoldagem com reembasamento

    * Proessor doutor em Prtese e Ocluso pela Universidade Estadual de Maring.** Proessora mestre em Dentstica pela Universidade Estadual de Maring.

    *** Acadmica do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Maring.**** Proessor doutor em Prtese pela UNING - Maring/PR.

    torna esta manobra delicada e comgrande inuncia sobre a qualidadefnal da moldagem. Este trabalhoteve como objetivo mostrar o re-sultado altamente satisatrio emdierentes casos clnicos, nos quaisoram realizados procedimentos demoldagens com materiais base desilicona por adio e fos de aas-tamento gengival, embebidos emuma substncia qumica base decloridrato de tetrizolina. conhecidacomercialmente como Vislin.

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    Srgio Sbio, Silvia Sbeghen Sbio, Heloisa Machiavelli de Andrade, Giovani de Oliveira Correa

    53R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 45-54, jul./ago./set. 2008

    RefeRncias

    1. ALLEN, E. P. et al. Annual review o selected dental literature:

    report o the Committee on Scientifc Investigation o the

    American Academy o Restorative Dentistry. J. Prosthet. Dent.,St. Louis, v. 88, no. 1, p. 60-88, July 2002.

    2. AMERICAN DENTAL ASSOCIATION. Council on Dental Materials

    and Devices. Specifcation n 19 or no aqueous, electrometric

    dental impression materials. J. Prosthet. Dent. Assoc., [s.l.], v. 94,

    no. 4, p. 733-741, Apr. 1977.

    3. ARAJO, C. R. P. Anlise da inuncia do reaquecimento das

    moldagens de siliconas de adio e mercaptanas sobre a

    adaptao de fundio em ligas para metalocermicas. 1989.

    89 . Tese (Doutorado)-Faculdade de Odontologia de Bauru,

    Universidade de So Paulo, Bauru, 1989.

    4. AZZI, R.; TSAO, T. F.; CARRANZA, F. A.; KENNEY, E. B. Comparativestudy o gingival retraction methods. J. Prosthet. Dent., St.

    Louis, v. 50, no. 4, p. 561-565, Oct. 1983.

    5. BORGES FILHO, P. Avaliao de algumas propriedades de

    elastmeros atravs de coroas totais fundidas, moldes e

    modelos de gesso tipo I. 1981. 83 . Dissertao (Mestrado)Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de So Paulo,

    Bauru, 1981.

    6. BOTINO, M. A. Aastamento gengival: comportamento

    dos tecidos gengivais quando com fos de algodo seco,

    impregnados com cristais de epinerina racmica e embebido

    em soluo de epinerina racmica. Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. ,

    So Paulo, v. 31, n. 4, p. 251-269, jul. /ago. 1977.

    7. BOULTON, J. L. et al. A laboratory study o dimensional changes

    or three electrometric impression materials using custom and

    stock trays. Aust. Dent. J., Sydney, v. 41, no. 6, p. 398-404, 1996.

    8. BOWLES, W. H.; TARDY, S. J.; VAHADI, A. Evaluation o newgingival retraction agents. J. Dent. Res., Alexandria, v. 70, no. 11,

    p. 1447-1449, Nov. 1991.

    The use o chemical substances aiming the

    homeostasis o the ulcerated gingiva, during the

    preparation o the dental element, or to obtain gingival

    retraction during the molding procedures, has been

    reported in the literature by several authors. The

    actors more studied are the inuence o the use o

    chemical substances on the patients systemic state,

    the behavior o the molding materials in the presence

    o those substances, the quality o the gingival

    retraction obtained and the long term reaction o

    the retracted gingiva. Several chemical substances,

    with dierent characteristics, are used, and the more

    commonly ound are epinephrine, erric sulate,

    aluminum chloride, aluminum sulate and erric

    subsulate, among others. The gingival retraction

    needed in the molding technique with rebasing

    becomes a delicate maneuver, with great inuence in

    the fnal quality o the molding. Thereore, this work

    had the objective to show the highly satisactory fnal

    results o dierent clinical cases, where the moldings

    procedures were accomplished with materials based

    in addition silicone and gingival retraction cords,

    impregnated in a substance based on tetryzoline

    chloride, commercially known as Vislin.

    KeY WORDs:Molding. Gingival retraction cords. Chemical substances.

    Abstract

    Use of tetrizolin chloridrate for gingival

    retraction in addition silicone moldings

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    Utilizao do cloridrato de tetrizolina para afastamento gengival em moldagens com silicona de adio

    54 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 45-54, jul./ago./set. 2008

    9. BUCHANAN, W. T.; THAYER, K. E. Systemic eects o epinephrine-

    impregnated retraction cord in fxed partial denture

    prosthodontics. J. Am. Dent. Assoc., Chicago, v. 104, p. 464-482,

    Apr. 1982.

    10. CHAI, J.; TAKAHASHI, Y.; LAUTENSCHILAGER, E. P. Clinicallyrelevant mechanical properties o electrometric impression

    materials. Int. J. Prosthodont., Lombard, v. 11, no. 3, p. 219-223,

    1998.

    11. DE CAMARGO, L. M.; CHEE, W. W.; DONOVAN, T. E. Inhibition o

    polymerization o polyvinyl siloxanes by medicaments used on

    gingival retraction cords. J. Prosthet. Dent., St. Louis, v. 70, no. 2,

    p. 114-117, Aug. 1993.

    12. DONOVAN, T. E.; CHEE, W. W. Current concepts in gingival

    displacement. Dent. Clin. North Am., Philadelphia, v. 48, no. 2,

    p. 433-444, Apr. 2004.

    13. DONOVAN, T. E.; GANDARA, B. K.; NEMETZ, H. Review and survey

    o medicaments used with gingival retraction cords. J. Prosthet.

    Dent., St. Louis, v. 53, no. 4, p. 525-531, Apr. 1985.

    14. JOKSTAD, A. Clinical trial o gingival retraction cords. J.

    Prosthet. Dent., St. Louis, v. 81, no. 3, p. 258-261, Mar. 1999.

    15. KELLAM, S. A.; SMITH, J. R.; SCHEFFEL, S. J. Epinephrine rom

    commercial gingival retraction cords in clinical patients. J.

    Prosthet. Dent., St. Louis, v. 68, no. 5, p. 761-765, Nov. 1992.

    16. NEMETZ, E. H.; SEIBLY, W. The use o chemical agents in gingival

    retraction. Gen. Dent., Chicago, v. 38, p. 104-108, Mar. 1990.

    Srgio Sbio

    Rua Luis de Cames, n 130, ap. 1102CEP: 87.013-270 - Maring / PRE-mail: [email protected]

    Endereo para correspondncia

    17. OMAHONY, A.; SPENCER, P.; WILLIAMS, K. Eect o 3

    medicaments on the dimensional accuracy and surace detail

    reproduction o polyvinyl siloxane impressions. Quintessence

    Int., Berlin, v. 31, no. 3, p. 201-206, 2000.

    18. PAALASCH, T. J. Vasoconstrictors and the heart. CDA J., LosAngeles, v. 26, no. 9, p. 668-674, Sept. 1998.

    19. PERGOLA, S. G.; RASKIN, R. B. Gingival retraction procedures. N. Y.

    State Dent. J., Albany, p. 662-666, Nov. 1983.

    20. RUEL, J.; SCHUESSLER, P. J.; MALAMENT, K.; MORI, D. Eect

    o retraction procedures on the periodontium in humans. J.

    Prosthet. Dent., St. Louis, v. 44, p. 508-515, Nov. 1980.

    21. RUNYAN, D. A.; REDDY JR., T. G.; SHIMODA, L. M. Fluid absorbency

    o retraction cords ater soaking in aluminum chloride solution.

    J. Prosthet. Dent., St. Louis, v. 60, no. 6, p. 676-678, Dec. 1988.

    22. SBIO, S. Avaliao do comportamento fsico e qumico de

    quatro tipos de materiais de moldagem quando polimerizados

    em contato com substncias de afastamento gengival

    convencional e experimental. 2005. 176 . Dissertao

    (Doutorado)Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade

    de So Paulo, Bauru, 2005.

    23. Thompson, E. C.; Gillespie, J. B. Hyperplasia o the gums

    ollowing Dilantin therapy, with gingivectomy or correction. J.

    Am. Dent. Assoc., v. 28, p. 1613-1615, 1941.

  • 8/8/2019 Cirurgia esttica

    9/36

    55R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 55-66, jul./ago./set. 2008

    Caso Clnico

    Novo conceito na clareao dentria

    pela tcnica no consultrio

    Fabiano Carlos Marson*, Luis Guilherme Sensi**, Rodrigo Reis***

    RSMO objetivo deste trabalho oi avaliar

    o tempo de decomposio e o pH

    dos agentes clareadores utilizados

    na clareao no consultrio, em re-

    lao ao tempo de aplicao. Foram

    selecionados 4 agentes clareadorese divididos em 4 grupos (n = 5): G1 -

    Opalescence Xtra Boost (Ultradent);G2 - Whiteness HP Maxx (FGM); G3

    - Lase Peroxide Sensy (DMC) e G4 -

    White Gold Oce (Dentsply). A ma-

    nipulao dos agentes clareadores

    seguiu as orientaes do abrican-te. Para avaliao da dosagem de

    perxido de hidrognio em relao

    ao tempo, oi utilizado o mtodo detitulao do perxido de hidrog-

    PLRS-C: Clareao dentria. Perxido de carbamida. Perxido de hidrognio.

    nio com permanganato de potssio

    preconizado pelo manual de arma-

    copia americana (USP) e avaliao

    do pH do agente clareador atravs

    do papel indicador universal de Mer-

    ck. No teste estatstico de ANOVA,

    oi observado a hiptese de igual-

    dade entre os grupos, avaliando oator decomposio em relao ao

    tempo. No tratamento clareador

    de dentes vitais atravs da tcni-

    ca no consultrio com perxido de

    hidrognio, no h necessidade detrocas do agente clareador durante

    a sesso clnica, quando o agente

    clareador utilizado mantm o pHneutro.

    * Proessor doutor de Dentstica e Clnica Integrada da Faculdade Uning. Coordenador do curso deespecializao em Dentstica da Faculdade Uning/Maring e Uning/Cuiab.

    ** Proessor doutor de Dentstica, Universidade de Baltimore, Maryland, EUA.*** Mestre em Odontologia Restauradora e Biomateriais pela Universidade de Michigan. Doutor em

    Odontologia pela UFRJ. Proessor coordenador de Dentstica e Materiais Dentrios da FO-UNIGRANRIO.

  • 8/8/2019 Cirurgia esttica

    10/36

    Fabiano Carlos Marson, Luis Guilherme Sensi, Rodrigo Reis

    65R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 55-66, jul./ago./set. 2008

    The aim o this work was to evaluate the decom-

    position time and pH o in-oice bleaching gels

    and their relation to the application time. Four

    bleaching gels were selected and divided in the

    ollowing experimental groups: G1 - Opalescence

    Xtra Boost (Ultradent); G2 - Whiteness HP Maxx

    (FGM); G3 - Lase Peroxide Sensy (DMC) and G4 -White Gold Oice (Dentsply). The manipulation

    o the bleaching gel ollowed the manuacturers

    instructions. The method or evaluation o the

    hydrogen peroxide dosage, in relation to time,

    ollowed the USP recommendations, whereas the

    evaluation o pH was completed through Mercks

    universal indicating paper. ANOVA indicated that

    the hypothesis o equality between the groups

    was true, evaluating the actor decomposition

    in relation to time. Thereore, theres no need toreplace the bleaching gel during in-oice bleach-

    ing sessions as long as the used gel keeps its

    neutral pH.

    KEY WORDS:Dental bleaching. Carbamide peroxide. Peroxide hydrogen.

    Abstract

    New concept or the in-ofce bleaching technique

    REfERnciaS

    1. AL SHETHRI, S.; MATIS, B. A.; COCHRAN, M. A.; ZEKONIS, R.; STROPES,

    M. A. Clinical evaluation o two in oce bleaching products. per.

    Dent., Seatle, v. 28, no. 5, p. 488-495, Sept./Oct. 2003.

    2. ANDRADE, A. P. feito da tcnica de clareamento no contedo

    mineral do esmalte dental humano. 2005. 92 . Dissertao

    (Mestrado em Odontologia opo Dentstica)-Faculdade de

    Odontologia da Universidade de So Paulo, 2005.

    3. ATTIN, T.; KIELBASSA, A. M.; SCHWANENBERG, M.; HELLWIG, E.

    Eect o fuoride treatment on remineralization o bleached

    enamel. J. ral. Rehabil., Oxord, v. 24, no. 4, p. 282-286, Apr. 1997.

    4. AUSCHILL, T. M.; HELLWIG, E.; SCHMIDALE, S.; SCULEAN, A.;

    ARWEILER, N. B. Ecacy, side eects and patients acceptance o

    dierent bleaching techniques (OTC, in oce, at home). per.

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    (Doutorado na rea de concentrao Dentstica)-Programa de

    Ps-Graduao em Odontologia, Universidade Federal de Santa

    Catarina, Florianpolis, 2006.

    16. MARSON, F. C.; SENSI, L. G.; ARAJO, F. O.; ANDRADA, M. A. C.;

    ARAJO, E. Na era do clareamento dentrio a laser ainda existe

    espao para o clareamento caseiro? Rev. Dental Press stt.,

    Maring, v. 3, n. 1, p. 135-144, jan./mar. 2006.

    17. MARSON, F. C.; SENSI, L. G.; STRASSLER, H.; MIRAZIZ, L.; RIEHL, H.

    In oce bleaching gel application time evaluation (3x15min X1x45min): pilot studies. Int. ssoc. Dental Res., Toronto, 2008.

    Abstract n 1027.

  • 8/8/2019 Cirurgia esttica

    11/36

    Novo conceito na clareao dentria pela tcnica no consultrio

    66 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 55-66, jul./ago./set. 2008

    Fabiano Carlos MarsonAv. So Paulo, 172, sala 721, Edi. Aspen Park Trade CenterCEP: 87.013-040 - Centro - Maring / PRE-mail: [email protected]

    Endereo para correspondncia

    18. MARSON, F. C.; SENSI, L. G.; STRASSLER, H.; RIEHL, H.; REIS, R. In

    oce bleaching gel application times: clinical evaluation. Int.

    ssoc. Dental Res., Toronto, 2008. Abstract n 1028.

    19. MARSON, F. C.; SENSI, L. G.; VIEIRA, L. C.; ARAJO, E. Clinical

    evaluation o in oce dental bleaching treatments with andwithout the use o light activation sources. per. Dent., Seattle,

    v. 33, no. 1, p. 15-22, Jan./Feb. 2008.

    20. PAPATHANASIOU, A.; KASTALI, S.; PERRY, R. D.; KUGEL, G. Clinical

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    R i d Lit t

  • 8/8/2019 Cirurgia esttica

    12/36

    100 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 100-106, jul./ago./set. 2008

    Reviso de Literatura

    Clareao dentria: reviso de

    literatura e sua interferncia na

    colagem de braquetes ortodnticos

    Fernanda Danielle Mishima*, Raquel Gomes de Almeida Valentim**,

    Monica Tirre de Souza Arajo***, Antonio Carlos de Oliveira Ruellas****,

    Eduardo Franzotti SantAnna*****

    RESMO

    A primeira descrio de clareao dedentes escurecidos e no-vitais oieita em 1864, por Truman. Desdeento, vrias tcnicas de clareao,com o uso dos mais diversos mate-riais, tm sido descritas e utilizadaspor pacientes. A preocupao dospacientes com a esttica dentria,

    incluindo cor e arranjo dos dentes,vem crescendo consideravelmen-te, aumentando a possibilidade depacientes com necessidade de tra-tamento ortodntico j haveremsido submetidos a algum tipo declareao dentria. O objetivo des-

    PAAVRAS-CAVE: Clareao dentria. Colagem de braquetes. Fora de adeso.

    te trabalho oi realizar uma anlisecrtica da inuncia da clareao dedentes vitais sobre a ora de ade-so ao esmalte. Concluiu-se queexiste uma discrepncia de resul-tados encontrados na literatura arespeito da diminuio da ora deadeso dos braquetes aos dentes

    clareados, mas que as alteraescausadas pela clareao existem,tornando-se necessrio um perodode, pelo menos, 7 dias de esperapara que a colagem dos braquetesortodnticos seja realizada commaior segurana.

    * Aluna de mestrado em Odontologia (Ortodontia) do departamento de Odontopediatria e Ortodontiada Faculdade de Odontologia Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    ** Aluna de mestrado em Odontologia (Ortodontia) do departamento de Odontopediatria e Ortodontiada Faculdade de Odontologia Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    *** Proessora adjunta do departamento de Odontopediatria e Ortodontia da Faculdade de Odontologia Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    **** Proessor adjunto do departamento de Odontopediatria e Ortodontia da Faculdade de Odontologia Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    ***** Proessor adjunto do departamento de Odontopediatria e Ortodontia da Faculdade de Odontologia Universidade Federal do Rio de Janeiro.

  • 8/8/2019 Cirurgia esttica

    13/36

    Fernanda Danielle Mishima, Raquel Gomes de Almeida Valentim, Monica Tirre de Souza Arajo, Antonio Carlos de Oliveira Ruellas, Eduardo Franzotti SantAnna

    105R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 100-106, jul./ago./set. 2008

    The frst description o tooth bleaching was made

    by Truman in 1864, since then, various techniques

    o bleaching, with the most diverse materials, has

    been described and used by patients. The concern

    o patients with dental aesthetics, including color

    and arrangement o teeth, has been growing

    signifcantly, increasing the possibility o patients

    that needs orthodontic treatment already been

    subjected to some kind o tooth bleaching. The

    objective o this study was a critical analysis o the

    inuence o the bleaching o vital teeth on the bond

    strength o orthodontics brackets to the enamel. It

    was concluded that there is a discrepancy o results

    ound in the literature, concerning the reduction

    o the bond strength o orthodontics brackets to

    the enamel submitted or bleaching systems, and

    because the changes caused by the tooth bleaching,

    becomes necessary a period o, at least, 7 days o

    waiting or the bonding o orthodontic brackets to

    be perormed with greater security.

    KEY WORDS:Tooth bleaching. Bracket bonding. Bond strength.

    Abstract

    Tooth bleaching: review of literature and

    interference in orthodontic brackets bonding

    REfERnciaS

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    agent on the shear bond strength o brackets bonded to

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    Clareao dentria: reviso de literatura e sua interferncia na colagem de braquetes ortodnticos

    106 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 100-106, jul./ago./set. 2008

    Eduardo Franzotti SantAnnaUniversidade Federal do Rio de JaneiroAv. Brigadeiro Trompowsky Cidade UniversitriaCEP: 24.230-060 Rio de Janeiro / RJE-mail: [email protected]

    Endereo para correspondncia

    17. ROBINSON, F. G.; HAYWOOD, V. B.; MYERS, M. Eect o 10

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    29. TURKUN, M.; SEVGICAN, F.; PEHLIVAN, Y.; AKTENER, B. O. Eects

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    Caso Clnico

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    15/36

    107R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 107-115, jul./ago./set. 2008

    Caso Clnico

    Cermeros e fbras de reoro:

    uma opo clnica como

    mantenedores de espao

    Frederico dos Reis Goyat*, Rodrigo Simes de Oliveira**,

    Thalyta dos Reis Furlani Zouain Ferreira***,

    Karina Andra Novaes Olivieri****, Antnio Jorge Molinaro Coelho*****

    RSMOAtualmente, em muitos dos pro-cedimentos odontolgicos, soaplicadas tcnicas restauradorasadesivas. O objetivo deste trabalhooi demonstrar, atravs de um casoclnico, a possibilidade de se reali-zar a manuteno de espao inter-

    dentrio, devido perda precoce doprimeiro molar permanente, a m dese buscar uma reabilitao dentria

    PAARAS-CA: Cermeros. Fibras de reoro. Mantenedor de espao.

    utura. Para isto, utilizaram-se pro-cedimentos adesivos e minimamen-te invasivos. Sugeriu-se a realizaode um mantenedor de espao xocom auxlio das bras de vidro parareoro (Interlig - Angelus), associa-das aos cermeros (Solidex - Shou).

    Conclui-se que a alternativa clnicadescrita atendeu s necessidadesuncionais e estticas da paciente.

    * Proessor assistente II de Dentstica e Clnica Integrada da Universidade Severino Sombra - Vassouras/RJ.** Proessor assistente I de Dentstica e Clnica Integrada da Universidade Severino Sombra - Vassouras/RJ.

    *** Proessora assistente I de Dentstica e Clnica Integrada da Universidade Severino Sombra. Proessora do

    curso de Odontologia da UFJF - Juiz de Fora/MG.**** Proessora titular do curso de Odontologia da Universidade So Francisco - Bragana Paulista-SP.

    ***** Proessor assistente I de Dentstica e Clnica Integrada da Universidade Severino Sombra - Vassouras/RJ.

  • 8/8/2019 Cirurgia esttica

    16/36

    Cermeros e fibras de reforo: uma opo clnica como mantenedores de espao

    114 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 107-115, jul./ago./set. 2008

    RefeRncias

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    so dentria, assim como dos aspectos biome-

    cnicos dos materiais restauradores envolvidos:

    mdulo de elasticidade e resistncia fexural se-

    melhantes aos da estrutura dentria6,14.

    preciso atuar de orma a evitar qualquer di-

    minuio no permetro do arco, quando ocorre

    perda precoce de dentes decduos, por meio da

    colocao de mantenedores de espao.

    CONCSO

    Acredita-se que a possibilidade e a viabili-

    dade de se realizar um procedimento de ma-

    nuteno de espao interdentrio, atravs da

    associao de cermeros com bras de reoro,

    traro no s vantagens e benecios ao sistema

    oclusal e estruturas adjacentes, mas tambm ao

    paciente como um todo, nos aspectos sociais,

    econmicos e psicolgicos, uma vez que um

    elemento dentrio perdido est sendo proviso-

    riamente recuperado, por meio de uma prtese

    parcial xa adesiva e esttica.

    Talvez seja alcanado, no uturo, um objetivo

    maior, aps este paciente atingir a ase adulta,

    quando seria possvel, com o espao preservado,

    planejar e denir um tratamento reabilitador

    denitivo.

    Nowadays, in many dental procedures, restorative

    adhesives techniques are used. The aim o this article

    is to demonstrated and discuss, presenting a clinical

    case, a new technique to preserves interdental space,and allow a denitive rehabilitation in the uture.

    It was used adhesives procedures and no invasive

    techniques. A xed space maintainer was used with

    bers glass reinorced associated polymers. It was

    conclude that the described clinical alternativeshowed excellent aesthetics and unctional results.

    KeY WORDs:Polymers. Reinorced fbers. Space maintainer.

    Polymers and reinorced fbers: clinicalprocedures o space maintainers

    Abstract

    6. GOMES, J. C.; SAMRA, A. P. B.; CHIBISNSKI, A. C. R.; CAVINA, D. A.;

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    Enviado em: julho de 2007Revisado e aceito: maio de 2008

  • 8/8/2019 Cirurgia esttica

    17/36

    Frederico dos Reis Goyat, Rodrigo Simes de Oliveira, Thalyta dos Reis Furlani Zouain Ferreira, Karina Andra Novaes Olivieri, Antnio Jorge Molinaro Coelho

    115R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 107-115, jul./ago./set. 2008

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    Frederico dos Reis GoyatAv. Rui Barbosa, 310/802CEP: 27.521-190 - Resende/RJE-mail: [email protected]

    Endereo para correspondncia

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    Artigo de Pesquisa

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    18/36

    116 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 116-123, jul./ago./set. 2008

    g q

    Avaliao da rugosidade superfcial

    em dentes restaurados com resina

    composta submetidos clareao

    dentria

    Natlia Branco Coelho*, Slvia Sbeghen Sbio**, Maria Teresa Atta***,Rafael F. Lia Mondelli***

    RSMEste estudo verifcou o eeito de 1agente clareador caseiro e 1 agenteclareador de consultrio na rugo-sidade superfcial de 2 marcas co-merciais de resina composta. Foramrealizadas 24 restauraes com asresinas compostas 4 Seasons (Ivo-

    clar - Vivadent) e Opallis (FGM) emdentes bovinos que oram divididosaleatoriamente em 3 grupos de 8dentes: grupo 1 - clareao com pe-rxido de carbamida a 10% (Over Ni-ght), 8 horas/dia; grupo 2 - clareaocom perxido de hidrognio a 35%

    PALARAS-CA: Clareao dentria. Resina composta. Rugosidade superfcial.

    (Whiteness HP, FGM), 3 sesses de45 minutos a cada 5 dias; grupo 3- imerso em gua destilada. O tra-tamento clareador oi realizado por15 dias, em temperatura ambiente,e, logo em seguida, os espcimesoram imersos em gua destilada,

    evitando-se a desidratao. Todosos grupos oram avaliados pelo tes-te de rugosidade (Ra) antes e apsa clareao dentria. Somente osgrupos 1 e 2 oram avaliados aps5 horas da clareao inicial, usando-se um rugosmetro. Os resultados

    * Graduada no curso de Odontologia da Universidade Estadual de Maring.** Doutoranda pela Faculdade de Odontologia de Bauru - FOB/USP. Proessora adjunto na rea de

    Dentstica do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Maring - UEM.*** Proessores associados do Departamento de Dentstica, Materiais Dentrios e Endodontia da

    Faculdade de Odontologia de Bauru FOB - USP.

    oram analisados estatisticamentepela anlise de varincia (ANOVA) epelo teste de Tuke (p < 0,05). Nohouve dierena signifcante na ru-gosidade superfcial para o gruporestaurado com a resina compostaOpallis. O grupo restaurado com a

    resina composta 4 Seasons mos-trou aumento da rugosidade aps aclareao de consultrio. O repoli-mento dos dentes restaurados comresina composta pode ser uma alter-nativa aps a realizao dos procedi-mentos de clareao dentria.

    Avaliao da rugosidade superficial em dentes restaurados com resina composta submetidos clareao dentria

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    Avaliao da rugosidade superficial em dentes restaurados com resina composta submetidos clareao dentria

    122 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 116-123, jul./ago./set. 2008

    com segurana a melhor indicao clnica, prin-

    cipalmente com relao integridade superf-

    cial desses materiais.

    CNCLSS

    A tcnica de clareao caseira utilizada no

    alterou de orma signifcante a rugosidade su-

    perfcial das resinas compostas avaliadas.

    Houve um aumento signifcante da rugosi-

    dade superfcial na resina composta 4 Seasons

    quando submetida ao tratamento clareador de

    consultrio.

    This stud verifed the eect o home and in-ofce

    bleaching agents on the surace roughness o 2

    dental resin composites. Twent-our bovine teethwere restorated with 4 Seasons (Ivoclar - Vivadent

    Ltda.) and Opallis (FGM - Brasil) resin composites

    and randoml divided into 3 groups (n = 8): group

    1 - bleaching with 10% carbamide peroxide (Over

    Night, Colgate), 8 hours/da; group 2 - bleaching

    with 35% hdrogen peroxide (Whiteness HP, FGM),

    3 sessions o 45 minutes, each 5 das; group 3 - no

    bleaching, stored in distilled water. The bleachingtreatment was perormed in 15 das, at ambient

    temperature, and the specimens were stored in dis-

    tilled water, avoiding dehdration. All the groups

    were evaluated according to surace roughness

    (Ra) beore and ater dental bleaching. Onl groups1 and 2 were evaluated 5 hours ater the initial

    bleaching, using a proflometer. The results were

    submitted to the analsis o variance (ANOVA) and

    Tuke (p < 0.05) tests. No signifcant dierence was

    observed on the surace roughness o the group

    restorated with Opallis. The group restorated with

    the 4 Seasons composite resin showed increased

    roughness ater the in-ofce bleaching. Repolishingo teeth restorated with resin composites ma be

    an alternative ater dental bleaching procedures.

    KEY WORDS:Dental bleaching. Composite resin. Surface roughness.

    Abstract

    Evaluation of the surface roughness in teeth restorated

    with composite resin submitted to dental bleaching

    REfERnciaS

    1. AMES, J. W. Removing stains rom mottled enamel. J. Amer.

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    Enviado em: abril de 2008Revisado e aceito: maio de 2008

    Natlia Branco Coelho Slvia Sbeghen Sbio Maria Teresa Atta Rafael F Lia Mondelli

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    Natlia Branco Coelho, Slvia Sbeghen Sbio, Maria Teresa Atta, Rafael F. Lia Mondelli

    123R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 116-123, jul./ago./set. 2008

    Natlia Branco CoelhoAv. Parigot de Souza, 198

    CEP: 87.013-917, Maring / PRE-mail: [email protected]

    Endereo para correspondncia

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    t

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    EntrevistaEntrevista

    22 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 22-28, jul./ago./set. 2008

    Colecionador de orqudeas e editor chefe do Brazilian Dental Journal, o professor doutor Jesus Djalma Pcora

    reconhecido no Brasil e no exterior por suas pesquisas e contribuies Odontologia. Gentilmente, diretamente

    da maravilhosa cidade de Ribeiro Preto, ele nos concedeu esta entrevista, falando com tranqilidade sobre a

    Endodontia, rea que domina com experincia e muita excelncia.

    Jesus Djalma Pcora

    EntrevistaEntrevista

    22 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 22-28, jul./ago./set. 2008

    Professor Pcora, para o Sr., que milita h tanto tempo

    no ensino, qual o marco mais importante na sua evo-

    luo?

    O marco mais importante oi quando decidi azer a

    ps-graduao e pesquisar sobre os problemas clnicos

    que enrentava no consultrio.

    A sua rea, a Endodontia, passa por um momento im-

    portante, que a manipulao dos canais com instru-

    mentos rotatrios, e o Sr. muito atuante nessa rea.

    O que pode nos dizer de sua experincia?

    A instrumentao rotatria dos canais radiculares

    propicia o preparo, com muita segurana, de canais

    curvos. Introduzimos a instrumentao rotatria no

    ensino de graduao em 2002, aps desenvolvermos

    uma tcnica segura (Free tip preparation). Assim, h

    seis anos estamos ensinando o preparo dos canais ra-

    diculares com esta tcnica. A Endodontia uma cincia

    dicil, mas o preparo dos canais com instrumentos ro-

    tatrios cil, rpido, seguro e com menos estresse,tanto para o profssional como para o paciente.

    At onde o clnico geral deve se aventurar nos trata-

    mentos de canais?

    O clnico geral bem ormado pode realizar muitos

    tratamentos de canais radiculares, tudo depende de

    sua ormao. Um profssional bem ormado um bom

    profssional.

    At onde a Odontologia Adesiva pode ser responsvel

    pelas complicaes pulpares?

    A Odontologia Adesiva, quando bem realizada, no

    promove complicaes pulpares. O problema a m

    qualidade do tratamento adesivo.

    Especicamente sobre a anatomia interna e externa

    dos dentes, h aspectos ou abordagens ainda por se-

    rem denidos?

    Muitos! Precisamos estudar muito a anatomia inter-

    na dos dentes humanos e, na Endodontia, importante

    conhecer o verdadeiro dimetro anatmico dos dentes

    para se promover um dimetro cirrgico correto. Isto uma mudana de paradigma. Estamos pesquisando

    Jesus Djalma Pcora

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    23R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 22-28, jul./ago./set. 2008 23R Dental Press Estt, Maring, v. 4, n. 1, p. 14-19 , jan./fev./mar. 2007

    Entrevista

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    28 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 22-28, jul./ago./set. 2008

    Jesus Djalma Pcora

    Professor titular de Endodontia da Disciplina de Endodontia do Departamento de Odontologia Restauradora da FORP-USP (Faculdade de

    Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo). Editor chefe do Brazilian Dental Journal.

    Chefe do departamento de Odontologia Restauradora da FORP-USP.

    Responsvel pelo laboratrio de pesquisa em Endodontia da FORP-USP.

    Coordenador do curso de ps-graduao em Odontologia Restauradora da FORP-USP.

    Especialista em Endodontia.

    Medalha de Comenda Mrio Badan, concedida pela Associao Brasileira de Endodontia (1994).

    Ex-responsvel pela disciplina de Endodontia da Faculdade de Odontologia de Araras - Fundao Ermnio Ometto (1988-1990).

    Ex-professor titular de Endodontia da Universidade de Ribeiro Preto - UNAERP (1989-1995).

    Ex-presidente da comisso de ps-graduao da FORP-USP (agosto a novembro de 1991 e dezembro de 1995 a maro de 1996).

    Ex-presidente da comisso de graduao da FORP-USP (agosto de 1991 a maro de 1992).

    Glauco Fioranelli Vieira Proessor associado da Universidade

    de So Paulo. Mestre e doutor em Dentstica pela

    Universidade de So Paulo. Autor dos livros:

    - Atlas de Facetas Laminadas,Editora Santos, 1998.

    - Atlas de escultura com o auxliodo mtodo geomtrico, EditoraEngegraf, 2008;

    - Atlas de Anatomia de DentesPermanentes Coroa total, EditoraSantos, 2007 e

    - Escultura dental com o auxliode mtodo geomtrico - revisoanatmica, Editora Ad-TechComunicaes, 2003.

    Entrevistadores

    Guilherme Itikawa Professor do curso de especializao

    em Endodontia da ABCD - SP. Especialista em Endodontia pela

    UNICAMP. Mestre em Endodontia pela Faculdade

    de Odontologia e Centro de PesquisasOdontolgicas So Leopoldo Mandic.

    Mirian Marubayashi Hidalgo Professora adjunto do Departamento

    de Odontologia (rea de Endodontia)da Universidade Estadual de Maring.

    Mestre em Microbiologia pelaUniversidade Estadual de Londrinae doutora em Patologia Bucal pelaUniversidade de So Paulo, Faculdadede Odontologia de Bauru.

    S l dd

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    SelecionadoCaso Selecionado

    17R Dental Press Estt - v. 5, n. 3, p. 17-21, jul./ago./set. 2008

    * Originalmente publicado na edio v. 1, n. 1, p. 35-39, out./nov./dez. 2004.

    O desafio do caso selecionado se concentra

    em duas palavras, integrao e harmonia.

    Integrao entre diferentes situaes para

    colocao dos implantes e entre diferentes ma-

    teriais na confeco das coroas, conseguindo

    harmonia entre os mesmos.

    Ausncia do dente 12, restaurao de resina

    Classe III na face distal do dente 11, raiz rema-

    nescente com indicao de exodontia no den-

    te 21 e coroa metalo-cermica com indicao

    de remoo e confeco de uma nova coroa no

    dente 22.

    Foi realizada a exodontia do dente 21 e colo-

    cao imediata de um implante Replace 4,3 x 16

    (Nobel Biocare). No local da ausncia do dente

    Integrao entre cincia, clnica e arte: a chave dosucesso esttico/funcional*

    Figura 1 - Caso inicial. Paciente com grande desarmonia anterior, com PPR repondo os elementos 22 e 21, com este apresentando raiz residualcondenada clinicamente; elemento 22 com restaurao prottica desadaptada e descolorida. Observar, ainda, a desarmonia esttica dos tecidosgengivais.

    Adauto de Freitas Jr., Luiz Alves Ferreira

    A B

    12 foi realizado implante Replace 3,5 x 16 (Nobel

    Biocare). Nos dois implantes foram instalados 2

    abutments estticos personalizados metalo-ce-

    rmicos previamente confeccionados (cirurgia

    reversa no modelo), e colocados em funo ime-

    diata com provisrios. Foi tambm repreparado

    o dente 22 e confeccionado provisrio.

    Observamos, no resultado final, uma per-

    feita integrao e harmonia entre as coroas

    metal-free nos implantes com a coroa metalo-

    cermica do dente 22 e ainda com o dente 11

    praticamente ntegro (Classe III em resina na

    distal). Observar tambm a simetria do nvel

    gengival com os incisivos laterais numa linha

    um pouco acima dos centrais (Classe II).

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    67R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 67-99, jul./ago./set. 2008

    A demanda de pacientes que buscam correes es-

    tticas do sorriso tem sido crescente atravs dos anos.

    Uma caracterstica interessante dos pacientes atuais

    o maior conhecimento sobre os procedimentos cl-

    nicos existentes e suas possibilidades. A cobrana por

    resultados prximos da perfeio acompanhou este

    desenvolvimento da Odontologia Esttica e a busca

    por restauraes naturais torna-se quase uma obriga-

    o para o clnico. O que antes era aceito e tolerado

    por nossos pacientes, hoje considerado uma falha. A

    trade sade, funo e esttica parece realmente no

    viver mais sem este terceiro fator: fundamental nos

    dias de hoje.

    Considerando todo este panorama, a previsibilida-

    de certamente a palavra-chave determinante para o

    Caso Selecionado

    Desenvolvendo umnovo sorriso:

    protocolo clnico elaboratorial

    Fbio Yamane Hirata

    Marcos Celestrino

    sucesso clnico e laboratorial. Antes de qualquer alte-

    rao irreversvel realizada na boca de nossos pacien-

    tes fundamental a anteviso de tudo que envolver

    a reabilitao esttica. No podemos arriscar e esperar

    um resultado timo somente ao nal da cimentao. A

    anlise de um bom prognstico, ou no, de tratamento

    fundamental e comea no primeiro sorriso dado ao

    cirurgio-dentista no consultrio.

    No relato clnico a ser apresentado, o paciente de-

    monstrava um sorriso de criana como ele prprio

    ressaltava ao descrever o que lhe incomodava mais. Os

    diastemas estavam localizados na regio anterior dos

    arcos, trincas verticais e desgastes incisais acentuados

    podiam ser observados nos incisivos superiores e infe-

    riores.

    Desenvolvendo um novo sorriso: protocolo clnico e laboratorial

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    68 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 67-99, jul./ago./set. 2008

    Foram realizados o estudo diagnstico atravs de

    modelos de estudo, um protocolo de fotos buscando

    a naturalidade do sorriso do paciente em diversas dis-

    tncias (partindo de uma vista social at a intrabucal

    clssica) e um enceramento diagnstico inicial. O plano

    de tratamento foi denido somente aps uma intensa

    discusso das nuances do caso com o tcnico em pr-

    tese dentria, especialistas de reas odontolgicas en-

    volvidas e o paciente.

    Neste caso, foi determinada a realizao de uma

    cirurgia plstica gengival para promover maior equil-

    brio anatmico s coroas e exposio gengival durante

    o sorriso. Durante o perodo de ps-operatrio, os den-

    tes foram clareados e um segundo modelo de estudo

    foi obtido para a realizao de um enceramento diag-

    nstico nal. Laminados de porcelana foram utilizados

    como procedimento restaurador.

    Atravs de desgastes seletivos orientados por guias

    de silicona pesada de adio, os dentes foram prepa-

    rados de acordo com estudo prvio do enceramento

    diagnstico nal. Antes da cimentao denitiva, uma

    prova com gel de glicerina em cores e saturaes dife-

    rentes foi realizada. Procedimentos visando o conhe-

    cimento antecipado do clnico sobre o prximo passo

    a ser dado aumentam consideravelmente a previsibili-

    dade do caso. O cirurgio-dentista passa de um rgo

    reativo ,que aguarda o erro para corrigi-lo, para um

    rgo pro-ativo, que possui conscincia de suas aes,

    age preventivamente quanto a falhas e problemas, e

    projeta com segurana seus resultados.

    Figura 1 Situao inicial: avaliao do sorriso em diferentes momentos e distncias buscando naturalidade.

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    124 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 124-134, jul./ago./set. 2008

    Biologiada Esttica

    124 R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 124-134, jul./ago./set. 2008

    John Hunter1728 - 1793

    Alberto Consolaro, Tiago Novaes Pinheiro, Joo Batista Gagno Intra, Marco Antnio Masioli, Armelindo Roldi

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    125R Dental Press Estt, Maring, v. 5, n. 3, p. 124-134, jul./ago./set. 2008

    Nos pases escandinavos, a eliminao da crie e da

    doena periodontal, como problema de sade pblica,permitiu um redirecionamento das prioridades para o

    traumatismo e anodontia parcial como principais cau-

    sas de perda e de ausncia dentria.

    Os transplantes dentrios autgenos so realizados

    h mais de 40 anos nesses pases. O controle dos den-

    tes transplantados neste perodo revela que o aperei-

    oamento tcnico e a undamentao biolgica se en-

    contraram, permitindo uma elevada taxa de sucesso napopulao2,3,6,7. Nestes pases, os transplantes dentrios

    autgenos so procedimentos rotineiros, com proto-

    colos bem estabelecidos nos servios odontolgicos. O

    tratamento ortodntico envolvendo dentes transplan-

    tados az parte da rotina e o sucesso relatado em tra-

    balhos exemplares da literatura2,3,13. Da mesma orma,

    procedimentos relacionados diretamente com a Odon-

    tologia Esttica so undamentais para se considerar

    esses casos como sucesso clnico.

    A equipe de Andreasen10 oi pioneira em mostrar su-

    cessos clnicos e biolgicos com transplantes autge-

    Os transplantes dentrios

    autgenos: as razes biolgicas dosucesso clnico

    PorAlberto Consolaro*, Tiago Novaes Pinheiro**, Joo Batista Gagno Intra***,

    Marco Antnio Masioli****, Armelindo Roldi*****

    nos em grandes casusticas, a partir da tcnica descrita

    por Slagsvold e Bjercke. No Brasil, em Vitria, a partir de1980, Roldi e sua equipe transdisciplinar, na Universida-

    de Federal do Esprito Santo, realizam transplantes au-

    tgenos, acumulando uma casustica com centenas de

    casos4,5,10,11,12. Muitos destes casos, seguindo a trilha dos

    escandinavos, so submetidos a reconstrues estticas

    e tratamentos ortodnticos com a fnalidade de restau-

    rar plenamente a capacidade uncional dos maxilares.

    Para um transplante autgeno ter sucesso como pro-cedimento clnico deve-se levar em considerao, pri-

    mariamente, a rase de John Hunter9, de 1778:

    ... para a reimplantao e transplantao ter alguma

    chance de sucesso essencial manter a viabilidade do li-

    gamento periodontal.

    O conceito de dente

    Anatomicamente, acostumou-se a defnir o dente

    como uma pea isolada que se termina exterior e su-

    perfcialmente com o cemento. Mas o ligamento pe-

    riodontal e o osso asciculado tambm azem parte do

    * Proessor titular da FOB-USP e da ps-graduao da FORP-USP.** Doutorando em Patologia Bucal da FOB-USP.

    *** Proessor doutor dos cursos de especializao em Endodontia da UFES e da ABO-ES.**** Proessor doutor adjunto de Materiais Dentrios e Prtese da UFES.***** Proessor doutor associado de Endodontia da UFES (Universidade Federal do Esprito Santo).

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