circular técnica 07 - utilizacao de hormonios na producao vegetal

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Circular Técnica 07 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, AGRÁRIAS E HUMANAS (ISAH) - Araxá - MG, Maio de 2014 Uma planta precisa de diversos fatores, internos e externos, para crescer e se desenvolver, e isto inclui diferenciar-se e adquirir formas, originando uma variedade de células, tecidos e órgãos (ALBRECHT, et al., 2009). Como fatores externos que afetam o crescimento e desenvolvimento de vegetais, podemos citar luz, dióxido de carbono, água, minerais, temperatura, fotoperíodo, tropismos e contatos com outras plantas ou objetos. Os fatores internos são basicamente químicos. Os principais fatores são os chamados hormônios vegetais (ALBRECHT et al., 2011). A palavra hormônio é originária do termo grego horman”, que significa “excitar”, cumprindo importante função na regulação do crescimento, podendo atuar, através de pequenas quantidades, direta ou indiretamente sobre os tecidos e órgãos que os produzem, expressando respostas fisiológicas específicas (KARLOVA & VRIES, 2006). Entretanto, existem hormônios inibitórios. Sendo assim, é mais conveniente considerá-los como reguladores químicos, substâncias que atuam sobre a divisão, elongação e diferenciação celular, além de atuarem em conjunto na regulação do metabolismo vegetal (CASTRO & VIEIRA, 2001). Sua atuação não depende apenas de suas composições químicas, porém de como eles são “percebidos” pelos respectivos tecidos-alvo, de forma que uma mesma substância pode causar diferentes efeitos dependendo do tecido ou órgão no qual estiver atuando, da concentração destes hormônios e da época de desenvolvimento de um mesmo tecido (WEI et al., 2012). O estudo de sua ação tem permitido o aumento da produtividade, variedade e o tempo de conservação de alguns produtos vegetais, principalmente frutas e, assim, tem contribuído para minimizar custos e baratear preços ao consumidor final (ALBRECHT, et al., 2009). Diogo Aristóteles Rodrigues Gonçalves¹ Rafael Tadeu de Assis¹ Verônica Máximo² ¹Engº Agrº M.Sc. Professor do curso de Agronomia do Centro Universitário do Planalto de Araxá – UNIARAXÁ ²Graduanda do curso de Agronomia do UNIARAXÁ UTILIZAÇÃO DE HORMÔNIOS NA PRODUÇÃO VEGETAL 5

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, AGRÁRIAS E HUMANAS (ISAH) - Araxá - MG, Maio de 2014

Uma planta precisa de diversos fatores, internos e externos, para crescer e se desenvolver, e isto inclui diferenciar-se e adquirir formas, originando uma variedade de células, tecidos e órgãos (ALBRECHT, et al., 2009).

Como fatores externos que afetam o crescimento e desenvolvimento de vegetais, podemos citar luz, dióxido de carbono, água, minerais, temperatura, fotoperíodo, tropismos e contatos com outras plantas ou objetos. Os fatores internos são basicamente químicos. Os principais fatores são os chamados hormônios vegetais (ALBRECHT et al., 2011).

A palavra hormônio é originária do termo grego “horman”, que signifi ca “excitar”, cumprindo importante função na regulação do crescimento, podendo atuar, através de pequenas quantidades, direta ou indiretamente sobre os tecidos e órgãos que os produzem, expressando respostas fi siológicas específi cas (KARLOVA & VRIES, 2006).

Entretanto, existem hormônios inibitórios. Sendo assim, é mais conveniente considerá-los como reguladores químicos, substâncias que atuam sobre a divisão, elongação e diferenciação celular, além de atuarem em conjunto na regulação do metabolismo vegetal (CASTRO & VIEIRA, 2001).

Sua atuação não depende apenas de suas composições químicas, porém de como eles são “percebidos” pelos respectivos tecidos-alvo, de forma que uma mesma substância pode causar diferentes efeitos dependendo do tecido ou órgão no qual estiver atuando, da concentração destes hormônios e da época de desenvolvimento de um mesmo tecido (WEI et al., 2012).

O estudo de sua ação tem permitido o aumento da produtividade, variedade e o tempo de conservação de alguns produtos vegetais, principalmente frutas e, assim, tem contribuído para minimizar custos e baratear preços ao consumidor fi nal (ALBRECHT, et al., 2009).

Diogo Aristóteles Rodrigues

Gonçalves¹

Rafael Tadeu de Assis¹

Verônica Máximo²

¹Engº Agrº M.Sc. Professor do

curso de Agronomia do Centro

Universitário do Planalto de

Araxá – UNIARAXÁ

²Graduanda do curso de

Agronomia do UNIARAXÁ

UTILIZAÇÃO DE HORMÔNIOS NA PRODUÇÃO VEGETAL

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Contexto histórico

O conhecimento dos primeiros hormônios vegetais descobertos, as auxinas, deve-se a experiências realizadas por diversos pesquisadores citados por Taiz & Zeiger (2013), que podem ser resumidas no que segue:

Sachs propôs que mensageiros químicos são os responsáveis pela formação e pelo crescimento de diferentes órgãos vegetais. Sugeriu também que os fatores externos como a gravidade poderiam afetar a distribuição dessas substâncias na planta. Embora Sachs não conhecesse a identidade desses mensageiros químicos, suas ideias levaram à descoberta definitiva desses compostos.

Os Darwins notaram que, se uma plântula de alpiste recebesse luz vinda de apenas um lado, a coleóptilo se curvava em direção à fonte de luz. Notaram também que, se a cabeça do coleóptilo fosse coberta com papel opaco, a planta deixava de se curvar.

Boysen-Jensen, tentando explicar o que Darwin havia constatado, verificou que, se a cabeça do coleóptilo fosse decapitada, a planta deixava de se curvar, mas que, se fosse recolocada, mesmo separada por um pequeno bloco de gelatina (ágar-ágar), a planta voltava a se curvar. Com isso, ele pretendeu provar que uma substância química atravessava o bloco de gelatina, provocando a curvatura nos locais abaixo. Não conseguiu, no entanto, descobrir qual era a substância.

Paal verificou que a cabeça cortada do coleóptilo, se recolocada apenas de um lado, mesmo no escuro, provoca uma curvatura em direção oposta. Com isso, provou que a substância acelera o crescimento do lado que ela é colocada.

Fritz Wendt, finalmente, também no escuro, cortou e colocou uma porção de cabeças de coleóptilos de aveia sobre um bloco de gelatina, de modo que a substância ali se acumulasse e, analisando a gelatina, verificou que a substância encontrada era o ácido indol-acético, ao qual ele passou a chamar de auxina, termo originado da palavra grega “auxos”, que significa crescimento (PERET et al., 2007).

Posteriormente, ficou demonstrado que a auxina, produzida pelo ápice dos coleóptilos e das gemas terminais dos caules e ramos, se difunde para as regiões abaixo, controlando o crescimento, e que as curvaturas são devidas a uma concentração desigual do ácido indol-3-acético, que se concentra mais no lado sombreado do que no lado iluminado, causando um crescimento desigual e, por isso, as curvaturas (SPAEPEN et al., 2007).

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Hormônios vegetais e suas funções

Várias moléculas sinalizadoras que participam nos processos de resistência a patógenos e de defesa contra herbívoros têm sido identificadas em plantas, incluindo formas conjugadas e não conjugadas de ácido jasmónico, ácido salicílico e pequenos polipeptídios. Recentemente, foi demonstrado que a estrigolactona e uma molécula de sinalização transmissível regulam o crescimento de gemas laterais. Outras classes de moléculas, como os flavonoides, atuam como moduladores de transdução de sinal, localizadas dentro ou fora das células. Na verdade, continua aumentando a lista de agentes sinalizadores e de reguladores do crescimento (PAUWELS & GOOSSENS, 2011).

Porém, os hormônios tradicionalmente descritos são compostos por 5 tipos principais: Auxinas; Citocininas; Etileno; Ácido abscísico e as Giberelinas.

Auxinas: Estimulam o alongamento das células, aparecimento dos órgãos e desenvolvimento das raízes e caules, retardam a abscisão (queda de folhas e frutos). Induzidas porfototropismo, heliotropismo e gravitropismo. As principais auxinas são o ácido indol-3-acético (AIA), ácido 4-cloroindol-3-acético (4-Cl-AIA), ácido indol-3-butírico (AIB), e também existem auxinas sintéticas, representadas principalmente pelo ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e ácido 2-metoxi-3,6-diclorobenzoico (dicamba) (MATHESIUS, 2008).

Citocininas: Controlam a divisão celular e aparecimento dos órgãos e atenuam a sua degradação. Dentre as citocininas, a cinetina foi a primeira a ser descoberta, que é um análogo sintético da zeatina, que foi descoberta no endosperma líquido do coco e do milho. A citocininas do tipo difenilureia, conhecida como tidiazuron é utilizado como desfolhante e herbicida (MURRAY et al., 2007).

Etileno: Estimula o amadurecimento dos frutos e promove a abscisão das estruturas. Apesar de ser um gás, e de difícil manuseio no campo, tem-se utilizado este hormônio através de compostos que liberam o etileno. O composto mais amplamente utilizado é o etefon para amadurecimento de frutos, sincronização de florescimento, porém trabalha-se com inibidores de ligação do etileno, para prolongar o tempo pós-colheita (CASTRO & VIEIRA, 2001).

Acido abscísico: Inibe o crescimento e provoca a dormência, bloqueando a germinação. Interfere na impermeabilidade das células estomáticas, provocando fechamento dos estômatos. Promove a abscisão. Através de um carotenoide intermediário, o ABA é sintetizado com 15 carbonos, sendo a orientação do grupo carboxila no carbono dois, que define os isômeros cis ou trans. Outras formas possíveis, são as alterações que resultam o enantiômeros S (forma natural) ou R (forma sintética), as formas comerciais são a mistura dos dois (KLAHOLD et al., 2006).

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Giberelinas: Estas estimulam o alongamento das células e divisão celular (alongamento do caule), germinação das sementes, transição para o florescimento em algumas plantas e formação/maturação de frutos. Foram descobertas quase trinta anos após as auxinas, estudando-se uma doença causada por Gibberella fujikuroi, elucidaram a estrutura química do composto que foi purificado de filtrados deste fungo, ao qual denominaram ácido giberélico, tornado o principal produto comercial do grupo das giberelinas. A este grupo, estão relacionadas atualmente, pelo menos 136 compostos de ocorrência natural (KHAN et al., 2006).

Efeito do ácido giberélico em plantas copo-de-leite (Zantedeschia sp)

A floricultura brasileira vem se destacando no agronegócio por seu crescimento acelerado. A movimentação financeira em torno dos produtos da floricultura cresce de forma acentuada, exibindo taxas acima de 10% ao ano. Sendo fonte de lucro a pequenos produtores, é um segmento que demanda muita mão-de-obra, o que revela a responsabilidade social como uma de suas características (SCHOENMAKER, 2014).

Dentre as plantas ornamentais cultivadas para corte, vale ressaltar a importância agronômica das espécies do Gênero Zantedeschia, conhecidas pelo nome comum de copo-de-leite. Neste gênero, encontram-se espécies com variados híbridos e cores, sendo o copo-de-leite branco (Zantedeschia aethiopica) o de maior relevância. Muito apreciada para ornamentações diversas, esta planta é caracterizada pela presença de uma espádice amarela, envolta por uma folha modificada de coloração branca denominada espata (CASTRO, 1998).

As plantas de copo-de-leite têm seu florescimento ótimo logo após a passagem por períodos de baixas temperaturas. Este tipo de estímulo é ocasionado pela resposta endógena de substâncias químicas. As giberelinas no meristema subapical ativam a divisão celular, promovendo o seu crescimento, anterior ao florescimento que, em circunstâncias naturais, vem acompanhado do aumento do nível deste hormônio, cuja aplicação exógena apresenta respostas positivas sobre a indução e a aceleração do florescimento em muitas espécies (BROOKING & COHEN, 2002).

A aplicação de giberelinas exógenas (GA3) em gemas cultivadas sob condições que não induzem o florescimento, suplementam a atividade da giberelina endógena, levando ao florescimento (CASTRO et al., 2008). Este aumento da atividade de giberelinas está associado com a mobilização de carboidratos para o crescimento de ápices. Sendo que sua aplicação nos bulbos ou parte aérea de copos-de-leite coloridos é utilizada comumente em campos de produção comerciais, para promover o florescimento, aumentando a produção, pelo aumento do número de gemas que emergem e formam as gemas primárias (QUILOT et al., 2004).8

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Considerações finais

A evolução da agricultura tem solicitado novas tecnologias, cada vez mais específicas para o ganho de produção, tornando o desenvolvimento e utilização dos hormônios vegetais, uma nova forma de se agregar a cadeia produtiva de diversas culturas. Os reguladores vegetais foram descobertos no final do século XIX e, ainda hoje, existe muito para descobrir. Aos procedimentos comprovados, temos a aplicação do ácido giberélico em copo-de-leite, que induz o florescimento, garantindo aos floricultores aumentos de produção e rentabilidade.

Referências

ALBRECHT, L. P.; BRACCINI, A. L.; ÁVILA, M. R.; BARBOSA, M. C.; RICCI, T. T.; ALBRECHT, A. J. P. Aplicação de biorregulador na produtividade do algodoeiro e qualidade de fibra. Scientia Agraria, Curitiba, v. 10, n. 3, p. 191-198, 2009.

ALBRECHT, L. P.; BRACCINI, A. L.; SCAPIM, C. A.; ÁVILA, M. R.; ALBRECHT, A. J. P.; RICCI, T. T. Manejo de biorregulador nos componentes de produção e desempenho das plantas de soja. Bioscience Journal, Uberlândia, v. 27, n. 6, p. 865-876, 2011.

BROOKING, I. R., COHEN, D. Gibberellin–induced flowering in small tubers of Zantedeschia “Black Magic”. Scientia Horticulturae, v-95, p.63-73, 2002.

CASTRO, G. S. A.; BOGIANI, J. C.; SILVA, M. G.; GAZOLA, E.; ROSOLEM, C. A. Tratamento de sementes de soja com inseticidas e um bioestimulante. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 43, n. 10, p. 1311-1318, 2008.

CASTRO, P. R. C. Utilização de reguladores vegetais na fruticultura, na horticultura e em plantas ornamentais. Piracicaba: ESALQ/DIBD, 92 p. 1998.

CASTRO, P. R. C., VIEIRA, E. L. Aplicações de reguladores vegetais na agricultura tropical. Gauíba: Agropecuária, 131 p. 2001.

KARLOVA, R.; DE VRIES, SC. Advances in understanding brassinosteroid signaling. Sci STKE 2006, p.36, 2006.

KHAN, M.M.A.; GAUTAM, C.; MOHAMMAD, F.; SIDDIQUI, M.H.; NAEEM, M.; KHAN, M.N. Effect of gibberellic acid spray on performance of tomato. Turk J Biol, v.30 p.11-16, 2006.

KLAHOLD, C. A.; GUIMARÃES, V. F.; ECHER, M. M.; KLAHOLD, A.; ROBINSON, L. C.; BECKER, A. Resposta da soja (Glycine max (L.) Merrill) à ação de bioestimulante. Acta Scientiarum. Agronomy, Maringá, v. 28, n. 2, p. 179-185, 2006.

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MATHESIUS, U. Auxin: at the root of nodule development? Functional Plant Biology, Victoria, v. 35, n. 8, p. 651-668, 2008.

MURRAY, J. D.; KARAS, B. J.; SATO, S.; TABATA, S.; AMYOT, L.; SZCZYGLOWSKI, K. A cytokinin perception mutant colonized by Rhizobium in the absence of nodule organogenesis. Science, Washington, v. 315, n. 1, p. 101-104, 2007.

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PERET, B.; SWARUP, R.; JANSEN, L.; DEVOS, G.; AUGUY, F.; COLLIN, M.; SANTI, C.; HOCHER, V.; FRANCHE, C.; BOGUSZ, D.; BENNETT, M.; LAPLAZE, L. Auxin infl ux activity is associated with Frankia infection during actinorhizal nodule formation in Casuarina glauca. Plant Physiology, Rockville, v. 144, n. 4, p. 1852-1862, 2007.

QUILOT, B.; GENARD, M.; KERVELLA, J.; LESCOURRET, F. Analysis of genotypic variation in fruit fl esh total sugar content via an ecophysiological model applied to peach. Theory Applyed for Genetic, Berlin, v. 109, n. 2, p. 440-449, 2004.

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SCHOENMAKER, K. Informativo IBRAFLOR. n.5, v.43, 2014.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. Porto Alegre: Artmed, 2013. 954p.

WEI, Z.Z.; LUO, L.B.; ZHANG, H.L.; XIONG, M.; WANG, X. Identifi cation and characterization of 43 novel polymorphic EST-SSR markers for arum lily, Zantedeschia aethiopica (Araceae). Am J Bot 99: p.493–497, 2012.

Paulo Fravet de Fravero¹

Givago Rezende Gervasio2

Guilherme Nogueira2

Vidiane Zineli²

¹Engº Agrº Me. Professor do

curso de Agronomia do Centro

Universitário do Planalto de

Araxá – UNIARAXÁ

²Graduando do curso de

Agronomia do UNIARAXÁ.

COMITÊ DE PUBLICAÇÕESCoordenador: Dr. José Carlos da SilvaMembros: Arejacy Antônio Sobral Silva, Rafael Tadeu de Assis, Jorge Mendes de Oliveira Junek, Carlos Eugênio Ávila Oliveira, Paulo Fávero de Fravet, Paulo José da Silva Leite e Diogo Aristóteles Rodrigues Gonçalves.Revisão de texto: Jacqueline de Souza Borges AssisNormalização bibliográfi ca: Maria Clara FonsecaE-mail: [email protected] Versão eletrônica, junho de 20141ª impressão (2014): 100 exemplares

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