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Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2018 | 1 CINCO REFLEXÕES PARA O BRASIL EM 2019 Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 257 | Novembro e Dezembro de 2018 AINDA NESTA EDIÇÃO CLIMA DE EMOÇÃO E RECONHECIMENTO MARCOU A ENTREGA DO MÉRITO GIGIA BANDERA 2018 Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

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Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2018 | 1

CINCOREFLEXÕES

PARA O BRASIL EM

2019

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 257 | Novembro e Dezembro de 2018

AINDA NESTA EDIÇÃOCLIMA DE EMOÇÃO E RECONHECIMENTO MARCOU A ENTREGA DO MÉRITO GIGIA BANDERA 2018

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

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PALAVRA DO DIRETOR

Rota 20/30

EVENTOS SIMECS

Convenção Coletiva de Trabalho 2018 Reflexões de ano novoEmpresas da Base Caxias do Sul receberam esclarecimentos sobre a negociação deste ano

Felicidade foi tema de palestra na Semana do Empreendedorismo

Programa que define asregras para a fabricação deautomóveis foi debatidodurante encontro no SIMECS

PRESIDENTE: Reomar Angelo SlavieroEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS eJúlio Soares.

TIRAGEM: 2.600 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

Mais um ano chega ao seu final e, com ele, a esperança sempre renovada. Período de reflexões, análises e proje-ções para o futuro, para 2019, que já bate à porta. É, tam-bém, momento de olharmos para trás, refletindo sobre o que fizemos e deixamos de fazer. Hora de colocar as vitórias e derrotas no prato da balança. No Brasil, teremos o início de um novo governo. Em um país de dimensões continentais como o nosso, e com tantos problemas a resolver, trata-se de um desafio gi-gantesco. A confiança, no entanto, já dá ares que está retornando ao seu devido lugar e com certeza a fase de PIB negativo já ficou no passado. Temos, no entanto, que aprender com a história para que não se repitam os equívocos que nos trouxeram desemprego em massa, que-bra de empresas e colapso na atividade econômica.Em nossa região, este foi um ano de um início de melho-ra; voltamos a crescer e isso é muito bom. Mas há ainda bastante por recuperar, tanto em termos de faturamen-to, quanto em relação a postos de trabalho. A verdade é que a indústria caxiense encolheu mais de 40% em seu potencial de vendas nos últimos três anos. Um número que repercutiu em vagas de trabalho perdidas e empre-sas que fecharam as portas. Uma realidade que não po-demos mais repetir. Nesta edição do informativo, aproveitamos para levantar algumas reflexões básicas. Elas dizem respeito a aspec-tos fundamentais e que são a base de toda sociedade: economia, política, ética, enfim, aspectos que dizem res-peito à vida de todos nós. E que também se relacionam com a vida das empresas, afinal, toda organização está

inserida em um contexto macroambiental, se defrontan-do com as oportunidades e ameaças aí presentes.Assim, refletirmos enquanto indivíduos reforça a impor-tância de todos nós, enquanto coletividade. Somente quando cada um faz a sua parte é que o todo funciona a contento. Nesse aspecto, governo, empresas, traba-lhadores e sociedade formam um organismo coeso, no qual a totalidade das partes supera as individualidades somadas.A esperança, para 2019, é que tenhamos um país mais justo, melhor encaminhado do ponto de vista econô-mico, com mais igualdade social, tolerância e trabalho

para todos. Uma meta muito otimista, diriam alguns, ou até ilusória. Penso que não: conti-nuamos a ser uma das maiores economias do planeta; nossa gente é séria e trabalhadora;

quem teima em confrontar o Estado e suas leis é mino-ria, e deve servir de exemplo negativo, do que não deve ser feito. Temos que focar no Brasil que cresce e produz. Como sempre dizemos aqui no SIMECS, acreditamos na força do trabalho. E, junto a ele, em uma educação de qualidade e que prime em edificar cidadãos e profis-sionais. Sim, pois só a técnica não basta. Precisamos de pessoas éticas, conscientes e responsáveis, e que saibam fazer seu trabalho a contento. Com competência e de-terminação. Bons ventos sopram no horizonte. É preciso, no entanto, içar as velas. Como diz o ditado: as oportunidades só fa-vorecem quem se prepara para elas. Ontem, hoje e sem-pre. Neste ano e no próximo que desponta. Um feliz e próspero 2019 a todos!

Temos que focar no Brasil que cresce e produz.

Reomar SlavieroPresidente do SIMECS

Evento lotou auditório do SIMECS

Auditório do SIMECS recebeu expressivo público no evento sobre a Rota 20/30

Evento promovido pelo SIMECS foi realizado na escola SENAI Mecatrônica

Com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas sobre a Convenção Coletiva de Trabalho 2018 das empresas dos municípios de Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Nova Pádua, Nova Roma do Sul e São Marcos, o SIMECS realizou evento em seu auditório com a partici-pação de profissionais das indústrias do seu segmento e representantes de escritórios contábeis. O presidente Reomar Slaviero abriu o encontro agradecendo a presen-ça maciça dos participantes. Disse que o SIMECS cumpriu mais uma vez com o seu compromisso de defender e representar as suas 3.600 empre-sas dos segmentos Automotivo, Eletroeletrônico e Metalmecânico, em 17 municípios da região. “Para manter-se como um sindicato patronal mais forte e representativo o SIMECS precisa do apoio de suas empresas associadas e representadas. Desta forma, é fundamental manter o foco

O assessor de Planejamento do SIMECS, Ro-gério Gava, foi palestrante da 8ª Semana do Empreendedorismo de Caxias do Sul, com o tema felicidade. Gava falou por mais de uma hora sobre o assunto de seu mais recente li-vro. Na obra, o autor faz reflexões em forma de crônicas sobre o mistério da felicidade, tendo como pano de fundo a obra de diversos filósofos e autores atuais que se dedicam a es-tudar a questão. Uma plateia atenta reunida no auditório do SENAI Mecatrônica ouviu ca-sos sobre a felicidade na vida pessoal e profis-

Com o objetivo de esclarecer o tema Rota 20/30, programa que define as regras para a fabricação de automóveis produzidos e co-mercializados no Brasil nos próximos 15 anos, o SIMECS realizou evento, lotando o seu au-ditório com a presença de empresários e re-presentantes das empresas do seu segmento. A apresentação do encontro esteve a cargo de Margarete Gandini, Secretária Adjunta da Secretaria do Desenvolvimento e Competi-tividade Industrial, Ministério da Indústria,

na união de esforços entre a entidade e suas indústrias para alcançar novas conquistas”, acrescentou o dirigente. Ato contínuo, o consul-tor jurídico do SIMECS, Marco Antônio Aparecido de Lima – titular do escritório Lima & Londero Advogados –, salientou que a negocia-ção deste ano exigir mais tempo para discussão tendo em vista as mudanças que ocorreram com a Reforma Trabalhista. O advogado considerou a convenção como exitosa para as empresas metalme-cânicas da base de Caxias do Sul. Marco Antônio de Lima falou de cláusulas como o Banco de Horas, manutenção das cláusulas sociais por mais dois anos, feriado móvel, férias em três períodos, entre outros. O evento também contou com a participação e esclareci-mentos do representante da Comissão de Relações Trabalhistas do SIMECS, Paulo Ricardo dos Santos.

sional, questões que podem levar a uma vida mais feliz, além das armadilhas que enfrenta-mos na construção da felicidade no dia a dia. Na visão do palestrante, a felicidade deve ser construída e não buscada, sob pena de nunca a encontrarmos. Ao final, o público presen-te teve a oportunidade de fazer perguntas e observações a respeito do tema. Nesse sen-tido, foram abordadas questões relativas às dificuldades e caminhos para uma vida mais feliz, em meio à correria e dinâmica da vida moderna.

Comércio e Serviços. Margarete disse que o objetivo do Rota 20/30, segundo o governo e as montadoras, é produzir veículos mais efi-cientes e mais seguros no Brasil ao longo dos 15 anos do programa. A eficiência energética está ligada ao consumo de combustível e à emissão de poluentes e deverá ser melhorada em 11% até 2022 em relação ao nível atual. As metas ainda não foram detalhadas. E, até 2027, os carros deverão incorporar tecnolo-gias que auxiliam o motorista na condução.

Também está previsto que os carros passem a contar com mais itens de segurança, mas o governo também não informou por ora o cro-nograma e a lista de itens. A palestra sobre a Rota 20/30 foi uma realização do SIMECS em parceria com o Governo do RS, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e apoio do APL Metal-mecânico e Automotivo da Serra Gaúcha.

4 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2018 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2018 | 5

Governo

Sustentabilidade

Cinco reflexões para o Brasil em 2019 Ética

Educação Política

Vivemos tempos de transformação. Em todos os aspectos da vida, nunca as mudanças foram tão rápidas e presentes. Em nosso país, a expectativa de um novo governo que inicia traz consigo ponde-rações e a esperança por dias melhores. Temos, como toda nação, pontos nevrálgicos de desenvolvimento, verdadeiros pilares de sus-tentação do crescimento. Questões relacionadas à sociedade como um todo, e que impactam por consequência a vida pessoal e profis-sional de todos nós. E também de nossas empresas. Nesta última edição do ano do Informativo, elegemos cinco questões cruciais

Você vai ao restaurante com a família. Na hora da conta, vê que o garçom esqueceu-se de anotar parte do pedido. Dois pratos, na verdade. Cem Reais. O diabinho em seu ombro esquerdo (ou direito, tanto faz, o errado não tem lado) vibra de alegria. De contentamento. De emoção. Que trouxas, vamos aprovei-tar logo, antes que percebam... Mas eis que do ombro extremo acena o anjo da boa conduta. Ele lhe diz que isso não vale a pena, pelo único e simples motivo de não ser correto. Afinal, o pessoal do restaurante trabalhou, são pessoas como você, es-tão aí, ganhando a vida, e não se pode aproveitar das pessoas desonestamente. Não há nenhuma lei que mande você avisar o garçom. Você não será preso se não o fizer. Mas você renuncia ao seu próprio interesse e adverte sobre o erro. Você se proíbe de levar vantagem. Você impõe limite ao próprio egoísmo. Isso se chama “ética”. Você “perdeu” cem Reais. Com certeza seria ridicularizado por muitos. Que bobalhão! Ao sair do restauran-te, você se olha no espelho e fica satisfeito de quem vê. Ética é

O governo deve fazer sua parte e permitir que a sociedade faça a dela. Diz o escritor Silvio Meira que o governo deve estar à fren-te, e não na frente. Uma perspectiva lógica e verdadeira e por um motivo muito simples: governos não são muito bons em criar rique-za. Governos são bons (ou pelo menos deve-riam ser) em estabelecer limites e fiscalizar os mercados de forma ética e eficiente. O Estado não pode ser um obstáculo. Esta-do obstáculo é aquele que vai além do que deve, que só cobra e não retorna, que gasta mais do que arrecada e gasta mal, onerando as empresas e a sociedade (no Brasil, a car-

Sustentabilidade virou palavra da moda. Está em todos os discursos. Mas, sabemos, entre o discurso e a prática, há um grande caminho. Façamos o mea culpa. Andamos de carro. Produzimos lixo. Somos todos res-ponsáveis. Toda a sociedade. Não há inocen-tes na degradação do planeta. Para produzir um hambúrguer são necessários três mil litros de água. Nove mil para produzir um frango. Uma única viagem de avião de longa distância queima cem toneladas de combus-tível. Em 40 anos serão quase sete bilhões de veículos motorizados em todo o mundo. E então, o que fazer? A equação da sustentabilidade é complica-da. Engana-se quem se ilude com discursos românticos. Ecologia sem pé na realidade é conto de fadas. E contos de fadas são para crianças. No mundo real, a sustentabilida-

para refletirmos a respeito. São aspectos fundamentais da organiza-ção social e econômica e em relação aos quais ainda temos muito o que melhorar. Questões que há muito são discutidas e analisadas, mas que seguem, em muitos aspectos, pedindo novos rumos e novas soluções.

generosidade; ética é compaixão. Ética é tolerância e boa fé. É colocar-se no lugar do outro e enxergar os interesses do todo acima dos seus. É lembrar que, apesar das diferenças e acima delas, estamos todos em um mesmo barco. A ética é a base de nossa sociedade democrática e só o que a mantém razoavel-mente possível. Essa ética, nascida no bojo da revolução huma-nista e que nos aquece até hoje. O princípio supremo da ética é o respeito pelo outro, o que não é fácil, egoístas que somos por natureza. A ética nos pede um esforço sobre nossos desejos. Não podemos esquecer: a ética é base da confiança; e a con-fiança é a base da economia. E ética começa em casa. Começa no coração de cada um de nós. A corrupção não mora só em Brasília. Nos governos. Na política. Ela mora no dia a dia, na es-cola, no estacionamento, nas ruas. A ética torna nossa vida em sociedade minimamente possível.A ética é a base da confiança; e a confiança é a base da eco-nomia.

ga tributária já devora 40% do PIB, e o país é o último da fila, entre os 30 que mais re-colhem, em retorno social sobre a arrecada-ção). Estado obstáculo é aquele que legisla demais. Que cria um sistema tributário com-plexo e ineficiente. Que ergue obstáculos fis-cais, legais, financeiros, políticos, logísticos (75% de nossa malha rodoviária é ineficiente; 35% é ruim ou péssima), estruturais (nosso Custo Brasil); barreiras que prejudicam a competitividade e emperram o crescimento. O brasileiro (eu, você), trabalha quase cinco meses no ano só para pagar impostos, taxas e contribuições.

Nos últimos anos melhoramos nossa educação em quantidade; só isso, no entanto, não basta. Temos um dos piores níveis de educação do mundo. No campeo-nato do saber, o Brasil está na série D. E não existe cres-cimento sem educação. Não existe fim da miséria sem educação. Educação gera oportunidades. Educação e desenvolvimento são irmãos gêmeos. No período 1960-2010 o PIB per capita da Coreia do Sul cresceu dezesseis vezes; o do Brasil, três. O segredo? Educação. As estatísticas ratificam uma constatação inequívoca: nos rankings internacionais de educação (aqueles que avaliam se nossos alunos sabem ler, escrever e somar) estamos sempre na zona do rebaixamento. Perdemos feio, e de goleada, para quase todas as outras nações. Por que isso acontece? Porque faltou cobrança lá atrás! Precisamos cuidar mais e melhor da base, mantendo um ensino fundamental de qualidade. Um ensino que ensine as crianças a escrever, a gostar de ler. Que cative nos-sos jovens a pensar. A ter raciocínio lógico. A ponderar abstrato. Um ensino que cobre resultados e nivele por cima. Uma educação meritocrática. Com método. Com professores capacitados e valorizados. Uma educação, enfim, que pare com o “faz de conta”. Assim como pais devem educar seus filhos, o primeiro papel de um país é educar seu povo.

É preciso pensar na política. Pelo simples motivo de que, se não o fizermos, a política pensará por nós. Ninguém escapa da política. Somo políticos desde o instante em que viemos ao mundo. E isso não acontece só quando temos a oportunidade de votar. É preciso acompanhar quem elegemos; fiscalizar. Zelar pelo trabalho daqueles que nos representam. Para que serve um partido? Para expressar e preservar o bem comum, para buscar e manter o maior bem possível à maioria. O papel da política é gerenciar conflitos, inte-resses, pois o homem é antes de tudo egoísta. A política lida com a discordância, com a contradição. Onde todos concordam não há necessidade de política; ela reúne, nos opondo, diz o filósofo André Comte-Sponville. É pre-ciso, portanto, que a política tome a frente e elenque as prioridades. Nesse sentido, a política é uma guerra sem sangue, uma substituição da barbárie pelo diálogo dos contrapontos. Já se disse que a política começa lá onde a guerra acaba.A memória curta é a pior inimiga da verdadeira política. Não podemos nos esquecer que quem nos governa, é, em última análise, reflexo de nossa sociedade. E que quando a política vai mal, a culpa é de todos, e não só dos políticos.

A verdadeira política é a base de um governo sólido e eficiente.

Nenhuma economia vai para frente desse jeito. Sim, o Estado deve sair da frente. Mas, atenção: isso não significa largar a socieda-de ao liberalismo sem limites. Significa sim-plesmente deixar as empresas e as pessoas trabalharem para gerar a riqueza de que precisamos. Significa vigiar, impor limites ao compra e vende. Sempre com o olho no bem estar social e na justiça. É o que pode-mos chamar de economia de mercado. Uma economia livre, mas que não se transforma em motor único da sociedade.Governo deve sempre ser alavanca, e não peso.

de lida com três “Es” de difícil acomodação: Ecologia, Economia e Emprego. Estamos crescendo em um ritmo suicida. Mas preci-samos produzir, crescer e gerar empregos. Qual a saída? Parar de produzir e consumir? Não faremos isso, pelo simples fato de que necessitamos de produção e consumo para sobreviver. Precisamos de trabalho. A eco-nomia também corre em nosso sangue. Pa-rece que temos apenas duas saídas: Tecnolo-gia e Mudança de Comportamento. Alguns exemplos: energia eólica, fotovoltai-ca, das ondas do mar, solar, fotossíntese arti-ficial, carro elétrico, dessalinização dos oce-anos. E, mais importante: consumir menos e de forma mais adequada. Transporte co-letivo. Repare em um engarrafamento: em cada carro uma pessoa. Compartilhamento é uma das saídas. Gastar menos água, me-

nos luz. Mudar nossos hábitos alimentares. Ir de bicicleta para o trabalho. Racionalizar nossas viagens. Não será fácil. Pelo simples fato de que tudo isso implica em comprar menos; vender menos; gerar menos. O dile-ma está posto, e não é pequeno! Aliás, ele é gigantesco! E não será superado sem a união de todos, não nos iludamos. Mas precisamos superá-lo. Para o nosso bem e o de nossos netos.

Ecologia, Economia e Emprego: os três “Es” da equação sustentável.

Os cinco temas descritos devem ser postos na bagagem de 2019. São grandes relevâncias para o ano que desponta. Responsabilidades de todos: governo, empresas e sociedade. Um dever de casa de todos nós.

6 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2018 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2018 | 7

Emoção e reconhecimento marcaram solenidade de outorga promovida pelo SIMECS

Presidente do SIMECS faz retrospectiva de ações em 2018

Secretária destacou a importância dos empresários

Represente da Prefeitura recebe Balanço Social do SIMECS

Empresários homenageados

MÉRITO GIGIA BANDERA

No dia 30 de novembro de 2018, o Intercity Premium Hotel, em Caxias do Sul, foi pal-co de umas das edições mais marcantes do Mérito Gigia Bandera. Mais de 300 pessoas convidadas foram testemunhas de uma sole-nidade em que a emoção e o reconhecimento destacaram a trajetória de vida e trabalho da diretora da Metalúrgica Buzin, Cintia Buzin; do presidente da MGA Válvulas Industriais de Veranópolis, Dirceu Tedesco e do diretor presidente do Grupo G.Paniz, Gilmar Antônio Paniz. Promovido pelo SIMECS, que comemo-rou 61 anos no dia 25 de novembro. O evento especial contou com a presença de autorida-

O momento mais marcante do evento foi a exibição dos vídeos dos homenageados, re-latando através de imagens e depoimentos a história de cada um deles evidenciando mui-tas situações de dificuldades e de superação que emocionaram os convidados presentes. Ao final de cada homenagem, o público, contagiado pelo clima de emoção, aplaudiu em pé, reconhecendo os empresários e seus exemplos. A outorga foi conferida pelo presi-dente do SIMECS, Reomar Slaviero, acompa-nhado de sua esposa Margaret Slaviero.

Em seu pronunciamento, o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero fez um relato sobre as principais ações desenvolvidas em 2018. Conforme o dirigente, apesar da crise e da redução de receita, em 2018 o SIMECS manteve o projeto de Descentralização de Recursos. Também em 2018 foram realiza-dos em torno de sessenta eventos para as empresas do segmento, com uma média de cinco eventos mensais em Caxias e nos municípios da base regional. O SIMECS re-alizou importantes missões técnico comer-ciais oportunizando a diversos empresários e executivos das empresas metalúrgicas, especialmente as de pequeno porte, a par-ticipação em importantes feiras no Brasil e no exterior. Mesmo sendo um ano difícil, o

A Secretária de Gestão e Finanças, Magda Regina Worman, reconheceu a importância dos homenageados com o Mérito Gigia Bandera. Con-forme ela, a história de cada um dos agraciados retrata um grande exem-plo de vida, trabalho e superação de dificuldades. São pessoas de muita coragem e talento no meio em que atuam. Por outro lado, Magda afir-mou que o Mérito Gigia Bandera é um evento importante porque reco-nhece lideranças do segmento em-presarial dos segmentos automotivo, eletroeltetrônico e metalmecânico que tem uma importante contribui-ção para o progresso comunidades onde estão inseridas.

O evento também contou com o lançamento do Balanço Social do SIMECS 2018. Na oportunidade, o presidente do SIMECS, Reomar Slaviero, entregou à Secre-tária de Gestão e Finanças, Magda Regina Worman, a 19ª edição deste importan-te trabalho da entidade evidenciando investimentos superiores a R$ 400 milhões realizados pelas empresas metalúrgicas em benefícios sociais a 50 mil trabalha-dores e seus dependentes. Entre os benefícios concedidos, destacam-se: salá-rios, programas de saúde, educação, transporte, alimentação, participação nos lucros e resultados.

Público de autoridades e convidados prestigiou a solenidade

Empresários agraciados com o Mérito Gigia Bandera 2018Secretária de Gestão e Finanças, Magda Regina Worman

Presidente Reomar Slaviero entregou o Balanço Social à Secretária Magda Worman

Cintia Buzin acompanhada pelo esposo Ismael Busetti

Reomar Slaviero destacou as principais ações do SIMECS neste ano

Dirceu Tedesco acompanhado pela esposa Simone Bavaresco Tedesco

Gilmar Antônio Paniz, acompanhado da esposa Vera Slomp.

SIMECS, de forma exitosa, liderou um processo diferenciado de negociação coletiva. Todos os acordos da Convenção Coletiva foram fechados em Caxias do Sul e nos municípios da base. Em relação à base de Caxias, foram obtidos impor-tantes avanços, como o Banco de Horas, manu-tenção das cláusulas sociais por mais dois anos, feriado móvel, férias em três períodos, entre outros. Falando sobre a questão econômica, Sla-viero afirmou que a retomada do crescimento do país só se dará de forma sólida a partir do ajuste nas contas públicas e das reformas imprescindí-veis para recolocar o país nos trilhos. Um melhor ou pior desempenho da indústria, neste ano e no próximo, estará em ações da união sobre o cha-mado tripé macroeconômico: ajuste fiscal, gera-ção de superávit primário e controle da inflação

com ajuste para a meta estipulada. Esse será o grande desafio para o governo que assume em 2019. Somente com a união de entidades, empresários e trabalhadores será possível uma transformação mais positiva para a garantia do emprego e a sustentabilidade das indústrias. “Nossa esperança, no entanto, segue forte. Apesar de tudo, vemos as empresas e os traba-lhadores lutando por dias melhores. O impor-tante é não esmorecer e não perder a confian-ça, tão em baixa nos últimos tempos. Com esse pensamento, o SIMECS continuará sempre fazendo a sua parte, na busca por um país mais competitivo, desenvolvido e justo”, concluiu.

des como o prefeito do município de Torres, Carlos Alberto Matos de Souza; a Secretária de Gestão e Finanças, Magda Regina Worman; o presidente do Sistema FIERGS-CIERGS, Gil-berto Petry, além de empresários e convida-dos. Desde 1987, quando instituiu o Mérito Gigia Bandera, o SIMECS já homenageou 86 personalidades empresariais que, com sua vi-são estratégica, representação institucional, empresária e de defesa da livre iniciativa, con-seguem projetar suas organizações. Os nomes foram escolhidos por uma comissão especial do SIMECS. O Mérito Gigia Bandera chegou à sua 25ª edição.

8 | Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2018 Informativo SIMECS | Novembro e Dezembro 2018 | 9

Convenção Coletiva de Trabalho – 2018/2020 A Convenção Coletiva de Trabalho foi firmada entre o SIMECS e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul, para o período de 2018-2020. A negociação que tem a sua data-base em 1º de junho, foi mais complexa e trabalhosa em função das mudanças ocorridas na Refor-ma Trabalhista exigindo mais tempo para discussão. Nes-te ano, houve sensível aperfeiçoamento do instrumento normativo, seja do ponto de vista da redação, seja no to-cante a novas condições de trabalho, algumas advindas de possibilidades criadas pela Reforma Trabalhista, com a inserção e aperfeiçoamento de temas como: a) banco de horas coletivo de quatro meses;b) antecipação de férias para trabalhadores que não têm ainda período aquisitivo completo;c) assistência sindical facultativa nas rescisões a não ser em caso de empregados menores ou analfabetos;d) possibilidade de troca de feriados;e) possibilidade de uso do sistema Intranet para emissão de discriminativo de salários;f) dispensa expressa de autorização prévia do M T E para extensão de jornadas em locais ou atividades insalubres com amparo na nova legislação trabalhista;g) possibilidades de concessão de férias em até três pe-ríodos;h) início das férias coletivas ou individuais no primeiro dia

COLUNA TRABALHISTA

útil da semanal;i) manutenção de outras condições existentes na Con-venção Coletiva de Trabalho anterior, que beneficiavam as empresas, tal como a cláusula de flexibilização da jor-nada de trabalho;j) atualização do texto da Convenção Coletiva de Traba-lho de acordo com a legislação em vigor. Aos trabalhadores foi concedido reajuste salarial acima da inflação, porém compatível com a situação econômi-ca do setor, além de terem sido mantidos benefícios exis-tentes no instrumento anterior revisado.Em relação à cláusula de contribuição assistencial dos empregados para o seu sindicato, o SIMECS procurou proteger empresas e empregados, mediante condições ajustadas com o Sindicato dos Trabalhadores que isen-tam as empresas de eventuais demandas e questiona-mentos que possam decorrer da cláusula de contribuição aprovada Sindicato dos Trabalhadores, assim como lutou pela garantia de prazos razoáveis para que os emprega-dos possam exercer o seu direito de contribuir ou de se opor à contribuição assistencial.

O SIMECS e as empresas que, gentilmente, cederam competentes profissionais para integrarem a comissão de negociação da entidade, agradecem o apoio recebido pelas empresas integrantes da categoria econômica ao longo do período de negociação.

Mais informações com a Assessoria Trabalhista SIMECS – (54) 3228.1855

O SIMECS oferece assessoria jurídica gratuita para as empresas com contribuição atualizada.

O SIMECS oferece importante assessoria jurídica, com o objetivo de proporcionar informações seguras e prevenir futuros litígios. A assessoria é gratuita, desde que a empresa interessada esteja com as contribuições regularizadas junto ao SIMECS. A assessoria é prestada nas áreas:

• Direito Tributário e Fiscal (incluindo recuperação de créditos tributários);

• Direito Societário;

• Direito Comercial (Direito das Obrigações e Contratos);

• Direito Econômico;

• Direito Penal Tributário;

• Direito do Consumidor;

• Direito Civil (Responsabilidade Civil das Sociedades);

• Direito das Sucessões;

• Direito Financeiro;

• Direito Administrativo;

• Direito Ambiental;

• Direito do Trabalho.

Balanço Social 2018: empresas investiram mais de R$ 400 milhões em benefícios Mais de R$ 400 milhões em benefícios sociais foram investidos pelas empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecâni-co de Caxias do Sul e região no ano de 2017. A informação faz parte do Balanço Social 2018, lançado recentemente pelo SIMECS, durante o Mérito Gigia Bandera. O Balanço que chega à sua 19ª edição confirma importantes investimentos, entre os quais, sa-lários, programas de saúde, educação, transporte, alimentação, partici-pação nos lucros e resultados. Conforme Reomar Slaviero, presidente do SIMECS, as empresas do segmento metalmecânico também estão valorizando cada vez mais os

programas de Participação nos Lucros e Resultados. Muitas empresas oportunizaram este benefício para os seus empregados. O PLR é sem dúvida uma das ações sociais das empresas do SIMECS que visa melhor qualidade de vida para 50 mil trabalhadores metalúrgicos e seus depen-dentes. O dirigente do SIMECS destacou que com a divulgação deste trabalho, a entidade novamente dá mais um importante passo em mostrar as ações sociais de suas empresas, salientando que as indústrias não têm apenas o compromisso de criar empregos e gerar impostos, mas fundamental-mente zelar pelo bem estar de seus trabalhadores e familiares.

PESQUISA SOCIAL – EXERCÍCIO 2017 / NÚMERO TOTAL DE TRABALHADORES BASE SIMECS: 50.000 – VALORES TOTAIS PAGOS (R$)• Pesquisa realizada nas empresas dos segmentos do SIMECS, representando 34.625 trabalhadores, o que corresponde a, aproximadamente, 69,25% do total de postos de trabalho.

Benefícios Sociais 2015 2016 2017

ASSISTÊNCIA MÉDICA, HOSPITALAR E ODONTOLÓGICA R$ 93.010.918,00 R$ 90.717.629,00 R$ 104.962.240,00

ALIMENTAÇÃO R$ 73.794.075,00 R$ 70.873.832,00 R$ 77.198.106,00

TRANSPORTE R$ 64.211.979,00 R$ 63.417.611,00 R$ 60.142.711,00

CRECHE R$ 3.144.313,00 R$ 3.105.698,00 R$ 3.618.518,00

SEGURO DE VIDA R$ 15.263.721,00 R$ 15.276.396,00 R$ 16.637.150,00

AUXÍLIO ESCOLAR / EDUCAÇÃO R$ 8.694.730,00 R$ 6.384.615,00 R$ 5.971.534,00

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA, PROTEÇÃO E UNIFORMES R$ 33.108.208,00 R$ 30.675.046,00 R$ 33.528.718,00

OUTROS R$ 18.563.646,00 R$ 14.918.956,00 R$ 17.408.179,00

PROGRAMAS DE MEIO AMBIENTE R$ 26.290.271,00 R$ 25.942.697,00 R$ 29.309.507,00

PROGRAMAS DE TREINAMENTO EM GERAL E CAPACITAÇÃO R$ 9.072.932,00 R$ 7.786.475,00 R$ 10.062.710,00

APOSENTADORIA COMPLEMENTAR / PRIVADA R$ 21.300.912,00 R$ 20.690.851,00 R$ 24.084.514,00

COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO R$ 2.467.672,00 R$ 2.065.798,00 R$ 3.245.808,00

OUTROS PROGRAMAS R$ 4.905.086,00 R$ 4.047.673,00 R$ 4.915.205,00

TOTAL BENEFÍCIOS R$ 373.828.463,00 R$ 355.903.277,00 R$ 391.084.900,00

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Temos, naturalmente, uma aversão a li-dar ou guardar papéis. Papéis são repre-sentativos clássicos de burocracia; no entanto, quando o assunto é Segurança e Saúde no Trabalho, são eles, testemu-

nhas imutáveis no tempo, que podem vir a garantir resultados alta-mente compensatórios às empresas. Sabemos que muitas doenças originadas do contato com agentes nocivos à saúde presentes em determinados ambientes de trabalho, podem levar dezenas de anos até que se manifestem. E, quando tal ocorre é da empresa o ônus de provar que não cabe a ela qualquer culpa pela ocorrência. A partir de uma demanda como esta, o que está bem arquivado pas-sa a ter um valor imenso. Certificados de treinamentos, atas de CIPA, Certificados de Aprovação de EPIs utilizados à época, inspeções e registros de manutenções dos Equipamentos de Proteção Coletiva e de sua eficácia, avaliações ambientais são testemunhas dos cuidados que a organização manteve com seus empregados. Isto tudo somado as indispensáveis fichas de controle de forneci-mento de EPIs, preenchidas de modo claro e com as periodicidades de troca estipuladas pelo Programa de Proteção de Riscos Ambien-tais – PPRA e pelos cuidados e acompanhamentos da situação da saúde dos trabalhadores via Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO. O zelo com a documentação de SST referente a cada trabalhador da empresa, porém, não tem relevância somente para um futuro mais ou menos distante como no caso de muitas doenças decorrentes das atividades laborais. Uso bem mais imediato e de efeitos mais rapidamente sentidos na empresa, decorre quando do estabelecimento de demandas judi-ciais de empregados, quase que imediatamente ao se desligarem da organização. A reinvindicação de adicionais de insalubridade e/ou periculosidade pagos incorretamente ou não pagos, no enten-dimento do trabalhador, impõe que todos os investimentos feitos pela empresa em proporcionar cuidados na eliminação dos agentes agressivos do ambiente ou na sua mitigação tenham sido correta e eficazmente empregados. E, é neste momento que a gestão dos documentos se impõe de forma gritante. Fez-se treinamentos ade-quados de integração, foram realizadas revisões e atualizações dos cuidados e da importância para a saúde que o trabalhador deve ter, foram entregues os EPIs corretos adequados ao uso, com os respec-tivos Certificados de Aprovação em pleno vigor à época, foram reali-zadas inspeções de fiscalização de uso correto, quer pelo empregado designado para tal ou por membros da CIPA, quando exigida a sua existência.São perguntas às quais somente uma resposta satisfaz: sim. No en-tanto, na hora da prova irrefutável de que todos os investimentos necessários em SST foram, efetivamente, realizados, comum se deparar com ausência parcial e, não raro, total de documentos pro-batórios destas atitudes preventivas que a empresa adotou, mas de cujos registros corretos descuidou-se. E, se situações como estas são comuns atualmente, em breve, em-bora com certo retardo no tempo, avizinha-se, inexoravelmente, uma nova realidade: a implementação do ambiente eSocial. Com a sua plena vigência, a situação de cada empregado será con-fessada sempre que ocorrer um novo lançamento relativo ao mes-mo. E estes registros serão instantaneamente verificados no banco

OPINIÃO

A importância da gestão de documentos de Segurança e Saúde Ocupacionais

de dados do eSocial, e, estando em desacordo com as determina-ções legais vigentes desde muitos anos, gerarão sansões imediatas ou visitas já direcionadas dos órgãos de fiscalização. A conformidade e veracidade das informações remetidas somente serão confirmadas com apresentação dos documentos elaborados e corretos do período em questionamento que a empresa possuir. Deste modo, impõe-se com mais força, ainda, o acompanhamento e a gestão correta de todas as determinações pertinentes a Segurança e Saúde dos trabalhadores, independentemente, se próprios ou ter-ceiros, à empresa.Cabe, pois, aos dirigentes das organizações cercarem-se de pessoas competentes em SST e que providas do necessário respaldo finan-ceiro e apoio às suas recomendações possam garantir que tudo o que a empresa realiza em matéria de Segurança e Saúde do Trabalho es-teja convenientemente registrado e arquivado.

Vitor Hugo FacchinAssessoria de Segurança e Saúde Ocupacional - SIMECS

GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

Antares

Considerada um dos fabricantes mais importantes de acoplamentos do Brasil, a Antares conta com sede em Caxias do Sul, RS, e está presente em todo território nacional, por meio de uma rede de distribuidores exclusivos. Fundada pelo empresá-rio José Cristiano Daudt, a empresa foi pioneira na fabricação de acoplamentos flexíveis no país e, mais recentemente, ampliou sua linha de produ-tos para oferecer a mesma qualidade em modelos de engrenagens, elásticos e lâminas.

Entre os principais ra-mos de atuação da An-tares estão os setores de açúcar e álcool, má-quinas e equipamen-tos, mineração, papel e celulose, siderurgia e petróleo. Priorizando sempre o desenvolvi-mento tecnológico e a qualidade dos pro-cessos de fabricação,

a empresa figura constantemente no topo das marcas preferidas em acoplamentos da indústria brasileira. O relacionamento com os clientes, for-necedores, colaboradores e distribuidores é outro diferencial relevante da Antares. A marca acredita que a confiabilidade e a durabilidade devem nor-tear a atuação da empresa. “É compromisso da Antares fornecer com excelência componentes de transmissão de potência e serviços, promovendo melhoria contínua do Sistema de Gestão da Quali-dade, com foco no atendimento dos requisitos e na satisfação da zona humana”, destaca José Cristia-no Daudt, CEO da Antares. Por meio da fábrica e de seus distribuidores, a empresa oferece assessoria técnica e comercial para todos os usuários de seus acoplamentos. Com um prazo de entrega rápido para os produtos e as soluções, a Antares também é referência em eficiência e agilidade.

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTALAlém de respeitar as relações humanas e promo-ver o desenvolvimento das pessoas, a Antares tem total comprometimento com o meio ambiente. Sabendo da necessidade cada vez maior de aliar desenvolvimento com preservação ambiental, a

empresa implantou diretrizes para todas as ativi-dades da marca. O desenvolvimento socioeconô-mico de todos os parceiros – funcionários, distri-buidores, fornecedores, clientes e comunidade –, é uma das prioridades constantes da Antares. A empresa também pauta todas as atividades com

base no respeito e na preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. Há mais de uma dé-cada, a Antares tem um programa de reutilização da água no processo industrial, além de controlar a emissão de resíduos e visar à poluição zero. A empresa também evita desperdícios e aperfeiçoa constantemente a otimização de todos os recur-sos. Desde 2004, todos os processos da Antares são certificados pela norma ISO 9001. A certifica-ção é a garantia de um alto padrão de qualidade tanto no gerenciamento como atendimento do cliente. A Antares também acredita que a pesquisa e o desenvolvimento são fundamentais para ofe-recer novas soluções para mercado e atender cada vez às necessidades dos clientes. Por esse motivo, a empresa aposta em ações como o acompanha-mento de pesquisadores da Unicamp e a especia-lização da engenharia em Aachen, na Alemanha.

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BA

G

Acredite na força da união como fonte de realização.Acredite na esperança do Natal.

Acredite num 2019 de realizações.

Vamos juntos fazer acontecer!Feliz Natal e próspero Ano Novo.

São os votos do

Que seja de paz, amor e prosperidade!

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul