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CIENCIA DO DIREITO OU DIREITOLOGIA

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Page 1: CIENCIA DO DIREITO- Antonio Thessalonicense

CIENCIA DO DIREITO OU DIREITOLOGIA

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Livro introdutório da ciência do direito

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Thessalonicense Martins Monteiro

Pos-graduado em direito administrativo

Advogado militante

Livro Introdutório da ciencia do Direito

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Sumario

1- direito e normas legais

2-disciplinas requisitadas

2.1- filosofia

2.2- português

2.3- sociologia

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Muitos doutrinadores conceitua o termo “Direito” como ciência que estuda o Direito. Nada contra, mais na minha didática usarei o termo “Direito” apenas com o significado de algo que determinado ser humano ou grupo de pessoa tem por merecimento ético(visão jusnaturalista) ou algo dado a alguem. Para a ciência que estuda o direito usarei as seguintes terminologias para facilitar o entendimento de quem for ler essa redação: ciência do Direito ou Direitologia.

A Direitologia tem como objeto de estudo o direito e foi dividida em diversos ramos de conhecimento em virtude da sua extensão teórica, para facilitar o aprendizado. Entre os principais ramos de conhecimento teórico do direito está o direito constitucional, o direito administrativo, o direito penal, o direito processual(civil, administrativo, penal), o direito civil(família, empresa, sucessões e propriedade), o direito trabalhista e etc.

A importância de se estudar o direito é que ele dará o conhecimento necessário para resolver um conflito entre seres humanos. Esse conflito pode ser moral ou material. A direitologia no estudo de um conflito da ao operador da direitologia as ferramentas lógicas necessárias para que determinado caso seja resolvido com justiça ou de maneira ética.

No estudo da ciência do Direito nos deparamos com as normas legais, que são as condutas exigidas pelo poder publico ou pelo particular. O poder publico é capacidade do Estado exigir do cidadão uma determinada conduta, já o poder particular é a capacidade do cidadão de

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exigir determinada conduta de outro particular, que normalmente é através das normas contratuais.

1- direito e normas legais

O homem a muito tempo vem procurando a justiça divina, mais só vê a injustiças em suas vidas. Por esse motivo o homem começou a lutar com suas próprias mãos para haver justiça, exigindo certas condutas de outros homens que para ele eram boas ou fazia ele se sentir bem, já que não podiam viver isolados.

A criação das normas legais pelo homem se motivou pela justiça, entretanto o homem não conseguiu internalizar e exteriorizar em todas as normas a justiça ou direito. O direito e as normas legais são coisas distintas, mais se compenetram ou se interceptam em certo ponto.

Em nosso país com milhares de normas legais, é um exemplo disso que falei no parágrafo anterior. Alguém já se deparou alguma vez com uma norma que tornou uma situação ainda mais injusta. Pois bem, numa situação como essa o que devemos fazer? É lutar para que somente a Justiça seja parte de nossa realidade através da força de vontade.

No Brasil a noticia das primeiras legislações escritas para reger a vida dos homens surgiu por volta de 1 500 anos d.c, quando Dom Pedro Alves Cabral entrou pela primeira vez nas terras brasileiras. Ele se deparando com os índios que viviam nas terras brasileiras.

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2- Disciplinas requisitadas

2.1 Filosofia

Filosofia é um termo grego que significa “amor a sabedoria”. Na atualidade a filosofia é definida como a ciência que estuda os problemas lógicos relacionados a existência das coisas, a verdade, aos valores morais e éticos, a razão e a linguagem. A ciência filosófica estuda a razão lógica que está presente nas explicações das coisas.

A respeito da historia da filosofia, os estudiosos divide em quatro grandes momentos que são o período da filosofia antiga, período da filosofia medieval, período da filosofia moderna, e período da filosofia contemporânea.

A filosofia antiga tem seu surgimento por volta do século VI a.c por meio do estudos de Socrates. Existe dois momentos dessa era, o período pré-socratico e o período pos-socratico. No período pré-socratico que se deu no inicio do século VI a.c, dois filósofos tiveram destaque, Platao e Aristoteles, tendo como influencia em suas obras filosóficas os conhecimentos filosóficos divulgados e defendidos por Socrates.

Já no período pos- socrático(século V a.c ) destaca-se nesta época os filósofos seguintes: Tales de Mileto(defendia ser a água a origem de tudo), Anaxímenes(acreditava que o ar seria a origem de todas as coisas), Anaximandro(dizia que o universo era constituído de a-peiron, ou seja, materias infinitas), Heraclito de Efeso(defende que tudo que existe está em permanente movimento, que o rio que a pessoa se banha não é mesmo), Parmendides de Eleia(defendia que o mundo físico era uma

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ilusão, que o ser era imutável, uno e eterno), Empendocles e Democrites. Platao divulgou e desenvolveu teorias sobre conhecimentos ligados a ética, a política, a metafísica, e a teoria do conhecimento. Este período filosófico é próximo a queda do império romano que se deu no século V a.c .

A filosofia medieval se iniciou por volta do século XV, momento em que ocorre a Renascença. Este período foi influenciado pela a igreja católica através dos estudos de santo Agostinho e São Tomás de Aquino, o qual eram os seus representantes. Santo Agostinho defendia que a igreja era a cidade de Deus(o ser criador de todas as coisas) e São Tomás de Aquino por sua vez defendia que o ser humano deveria fundar-se o seu pensamento na teologia(baseda na revelação divina) e a filosofia(baseada no exercício da razao).

2.2 gramatica

Português é uma língua falada em vários países entre os quais Brasil, países africanos(São Tomé e príncipe, Angola, Moçambique, ....), China, Goa, India e etc. esta língua se originou de outra língua mais antiga usada pelas colônias do Imperio romano, que era somente falada. A ciência que estuda a língua portuguesa é denominada de gramática. A importância de se estudar essa disciplina é de que ela mostra a forma certa de nos comunicarmos.

Esta disciplina foi divida em 3 partes principais: ortografia, morfologia e sintaxe. A terminologia “ortografia” se originou do grego, que significa grafia correta. A ortografia é a ciência que estuda o emprego correto dos símbolos linguísticos e das palavras. Morfologia(morphê= forma + logia= estudo) é a parte da gramática que estuda a classificação das palavras de acordo com a sua função e estrutura dentro do texto . A sintaxe é a parte da gramática que tem a finalidade de estudar e nomear as relações lógicas que ocorre numa frase, como também as regras e princípios adotados pela norma culta.

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Sociologia

Sociologia é o campo da ciência que estuda os fenômenos sociais , a cultura e os valores humanos adotados pelas sociedades. A sociologia é extremamente importante para o entendimento do Direito, porque é através do conhecimento desta ciência que o operador do Direito compreende como surgiu o direito na sociedade. Três são os principais fatores que provocam os fenômenos sociais: os fenômenos naturais, a coercibilidade e a diplomacia.

Os fenômenos naturais leva o ser humano a se organizar de uma maneira ou de outra. Um exemplo disso é as armas criadas por diversos grupos indígenas para se defender de animais perigosos ou para caçar. Entre outros exemplos estar o chinelo, que é usada para proteger o homem de espinhos, pedras pontiagudas, entre outros objetos que possa feri-lo. A formação dos primeiros grupos sociais foi motivado pelos perigos naturais.

A coercibilidade é um fator que modifica o comportamento dos indivíduos, como no caso da escravidão, em que uma determinada pessoa ou grupo da sociedade se sujeita a outro ser humano a fim de lhe poupar a sua vida. Já no começo da formação dos primeiros grupos sociais a escravidão já existirá. Por volta do ano de 1500, com a descoberta do Brasil e seu povo indígena, Dom Pedro Alves Cabral motivado pelos seus interesses econômicos e do rei de Portugal, logo em pouco tempo fez da maior parte dos índios, escravos. Outros casos de coercitividade notáveis na Historia da humanidade são a 1° e 2° guerras mundiais que causaram mortes em massa.

A diplomacia é a arte de convencer uma pessoa ou um grupo de pessoas a aceitar uma ideia, sugestão ou pedido, por isso ela é também conhecida pela arte da persuassão. A diplomacia pode ser usada para o próprio bem estar social como também para interesses pessoais do

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diplomata. A diplomacia afeta o meio social, como é o caso da pacificação de lideres políticos por outros lideres políticos, num momento de grande pressão social. A arte da diplomacia virou objeto de estudo por volta de 450 a.c . A ciência que estudava-a era denominada de retórica que segundo alguns estudiosos de renome surgiu na antiga Grecia por meio dos estudos de Socrates por volta do século IV a.c . ao mesmo tempo que surgirá a retórica, se desenvolveu também a sua ciência irmã, denominada “dialética” que é a ciência que estuda a maneira correta de contra-argumentar em caso de um conflito de ideias, as ideias de um oponente, assim como define TORRES

“é um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que leva a outras ideias e que tem

sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde os tempos antigos. A tradução literal de dialética significa "caminho entre as idéias".

Pois bem, a partir dos estudos da retórica e da dialética, foram se percebendo maneiras de se resolver conflitos entre povos através da comunicação. Que tinha o domínio desta ciência tinha maior probalidade de conseguir algum objetivo comercial ou político. Um fato histórico bem interessante a respeito da diplomacia é a guerra de Troia que aconteceu por volta do ano 1300 a.c, em que a Troia entrou em guerra com a Grecia. Segundo a história contados nos livros de Homero, após vários combates entre os soldados gregos e troianos por causa do rapto da princesa Helena por Paris, filho de Príamo, rei de Troia, o guerreiro Antenas construiu com a ajuda de seus soldados um cavalo de madeira, com cem soldados dentro da sua estrutura e deu de presente ao rei de troia, simulando uma desistência das tropas gregas. O rei aceitou o presente, o qual sem saber, havia deixado as tropas gregas entrarem no interior das fortalezas da cidade de Troia, fazendo com que os soldados gregos vencessem a fortaleza de Troia.

A cultura pode ser conceituada como o conjunto de comportamentos presentes e aceitados por um grupo de pessoas como certo. Em outras palavras é o conjunto comum de comportamentos a um determinado

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grupo de pessoas. Segundo o dicionário michaellis que traz um conceito bem estruturado do termo cultura, assim ela o define

“Sistema de ideias, conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes que caracteriza uma determinada sociedade. “

Existe alguns comportamentos que desde criança não nos foi dado a explicação do porque ser daquela forma, do porque adota-lo, do por porque os nossos pais e avós nos exigia o seu cumprimento.

Na seara do direito, existe vários procedimentos processuais derivados da cultura. A titulo de exemplo, estar os ternos usados pelos juízes e advogados. Na minha opinião o uso de vestimentas deveria ser adequado para cada clima. Se frio, seria uma vestimenta quente, mais se fosse quente seria outro tipo de vestimenta menos quente. Como vocês podem observar, a cultura faz parte do seio do Direito, e é a explicação para muitos procedimentos jurídicos ser de uma determinada forma.

Direito e moral

É importante se fazer a distinção entre direito e moral. Direito é o que cada um merece, já moral é um conjunto de valores de um determinado grupo social. Muitas vezes, achamos que a moral é justa, principalmente de nosso país, mesmo ela não sendo em determinados pontos. A norma criada é originada ora do direito ora da moral. Para se entender melhor essa situação descrita, veja o eneagrama abaixo

mundo exterior normas injustasnormas

justas

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Como vocês podem observar, existe três esferas, uma representando o mundo exterior, ou seja, a realidade física e as outras duas representando a realidade abstrata ou mental. A intersecção dessas duas esferas representa a materialização ou entrada dessas normas no mundo físico. A intersecção é a representação da moral aceita ou introduzida num grupo social.

Direito positivo e direito natural

A maior parte dos doutrinadores entende por direito positivo o direito vigente numa determinada sociedade. A terminologia “direito” deve ser entendida como sendo tudo aquilo que um determinado individuo merece( ideia de justiça) ou é oferecido ou imposto pelo Estado ou por alguém a uma pessoa ou grupo social que tanto pode ser um direito justo como também o contrario, ou seja, um direito injusto. Muitos entendem que direito é somente algo que determinado individuo merece, mais não é. A palavra “direito” é uma palavra que representa um gênero. Nesse gênero estar inserido o direito justo e o direito injusto que são espécies de direito.

O direito positivo é o direito presente no meio social ou seja exteriorizada no mundo dos homens. Faço uma pergunta, será que toda imposição(direito) exteriorizada no mundo social é uma imposição(direito) justa?. Acredito que não, senão não haveria tantas mudanças nas nossas leis. Quando alguma prova em concurso cair alguma questão ao respeito do conceito de direito positivo, entenda que ele pode ser um conjunto direitos justos ou um conjunto de direitos injustos ou a mistura destes dois conjuntos. Direito natural defendido pelo filosofo da idade media São Tomás de Aquino é o direito justo, algo que pelos princípios da justiça pertence a uma determinada pessoa.

Princípios gerais do Direito

Principio é o mesmo que origem, fonte de algo. Para a ciência do Direito, principio é a regra mãe, aquela que nasce as demais. São regras abstratas que abrange diversos casos concretos. Através da compreensão dos princípios, o operador do direito identifica a vontade do legislador. O estudo de uma determinada lei, deve-se começar primeiramente com o

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estudo dos princípios que são um resumo, uma síntese de todas as normas do código. Eles funcionam como uma diretriz para a compreensão de todas as normas jurídicas.

Argumentação

A argumentação é a arte de convencer uma pessoa ou um grupo de indivíduos. O estudo da argumentação, que era conhecido pelos antigos romanos e gregos pelo nome de retórica teve seu inicio de acordo com os estudos de Carlos Fontes no século V a.c por meio dos oradores Corax e tisis na antiga Grecia.

A importância de se estudar a argumentação é de que a pessoa conhecerá as ferramentas e técnicas uteis para um discurso racional e bem elaborado sobre os parâmetros da lógica numa conversação individual, ou numa apresentação de um discurso para o publico de um determinado assunto. O estudo da argumentação é imprescindível para todos e principalmente para o advogado, já que tem como ferramenta principal de trabalho a sua fala.

No estudo da argumentação deparamos com varias espécies de argumentos. Entre os principais tipos de argumentos está o argumento emocional(uso da emoção para persuadir as pessoas. Ex: eu sofri bastante com a seca e a fome. Sei muito bem o que o povo brasileiro precisa.....), o argumento experimental(uso da experiência para defender um ponto de vista. Ex: o fogo queima, já que mim queimei com esse fogo), argumento conceitual-logico(é o uso dos conceitos para defender um ponto de vista. Ex: o morcego é mamífero, pois todo mamífero possui mamas).

Se fossemos medir a força que exerce cada tipo de argumentação numa conversação, a ordem seria a seguinte, em primeiro lugar estaria o argumento experimental, depois o argumento emocional e o mais fraco o argumento conceitual. existe exceções, mais a observação desse ponto é extremamente importante já que mais de 80 % das conversações este fato é uma verdade. O argumento experimental tende a ser mais convincente

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do que os outros argumentos, então partindo deste principio, comecem a usar argumentos experimentais nas suas conversações.

Através desse caso hipotético vocês entenderam melhor o que estou dizendo:

-Digamos que um determinado filho nao que ir para escola e diz para o seu pai: pai eu não quero ir para a escola, pois já aprendi muito. O pai por sua vez joga um argumento conceitual: filho, quanto mais se aprende, mais tendes a se destacar no mundo profissional, então vá a escola. O filho conhecendo as técnicas de argumentação pode contra argumentar da seguinte forma: pai, eu estou exausto e muito estressado. O pai logo após diz para o filho: filho, você precisa estudar para passar de ano. O pai nesta contra argumentação usou uma argumentação conceitual que em tese é mais fraca do que a emocional e o filho pode com uma argumentação experimental ou emocional derrubar a contra argumentação do pai desta forma: pai, com estresse ninguém aprende nada, não tenho cabeça e animo para estudar. O filho também poderia ter dito através da argumentação experimental: pai, estou doente e necessito descansar hoje. O pai numa dessas argumentações fica com o mínimo de argumentos pra convencer seu filho a ir a escola. Este é um exemplo do que foi dito no parágrafo anterior em relação a força argumentativa. Quero dizer que este exemplo que trouxe não tem a intenção de fazer um filho que não que ir a escola persuadir seu pai a permitir isso, mais tão somente usar um argumento experimental por meio desse caso hipotetico para demonstrar o que disse no parágrafo anterior.

Vou descrever os principais princípios que um bom orador deve seguir nas suas conversações. O primeiro é dominar o assunto que vai ser debatido. Sem esse conhecimento prévio o orador ficar perdido, assim como uma pessoa numa relva sem um GPS. Na atualidade o domínio de um determinado assunto é difícil, já que a quantidade de informações duplica a cada ano. Se fosse só informação de qualidade, tudo bem, mais há um aumento de informações inúteis também. Uma orientação a esse respeito é estudar as principais matérias que você vai precisar no seu dia a dia. Uma dica interessante a esse respeito é usar o mapa mental nos seus estudos. Outra dica é estar sempre atualizado, então procure jornais e

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revistas de qualidade em que você possa ter informação de qualidade, pois do contrario seria perda de tempo. Na argumentação a fonte de conhecimento tem um papel importante na contra- argumentação. Digamos que você vai debater com uma pessoa sobre política, e diz que a gestão do seu município pelo atual prefeito estar péssima, segundo uma revista “x”. a outra pessoa, por sua vez, terá brechas para argumentar desta forma “ estar revista tem credibilidade popular”. Se você baseou sua defesa em uma revista de informações duvidosas perante a sociedade ou mesmo não pesquisou a credibilidade e a confiabilidade da revista a qual fundamentou seu argumento, você ficará sem saída e perderá para a outra pessoa. Mais se você se fundamentou por uma boa fonte, ou seja, que tem credibilidade, a outra pessoa terá poucas brechas para contra-argumentar o seu argumento. Outra dica importante a respeito de argumentação é o treinamento diário da oratória. Você pode dedicar um tempo(30 mim) do seu tempo, para falar sobre um tema qualquer. Para esse treinamento, der preferência em faze-lo na parte da manha, já que esse exercício requer um certo grau de atenção. Ao falar sobre um determinado tema, procure não reformular o que você já falou. Isso é um habito negativo que deve ser retirado, da mesma forma a gagueira e outros vícios de linguagem.

Contra argumentos: vou citar alguns contra argumentos que são decisivos e que deixa o adversário na maioria das vezes sem saída numa conversação. Os contra-argumentos são esses: 1-defensiva da fonte: na defensiva da fonte, você vai perguntar a outra pessoa de onde ele se baseou o que ela disse, como no exemplo a seguir: antonio diz: a ayahuasca é droga. Você diz: de onde você tirou isso, de alguma revista cientifica. Antonio diz: não tirei de nada, apenas é uma droga. Voce diz, usando a defensiva da fonte a seu favor: segundo o art. 5 da lei anti- drogas, uma substancia para ser considerada droga tem que ter “x” ou mais que isso de dmt e a ayahuasca não tem essa quantidade. Depois de uma contra-argumentação dessa fica difícil a outra parte contra-argumentar. 2-. Defensiva do desconhecimento: este argumento é bem interessante, bem eficaz e de amplo alcance. Ex.: eu não sabia, por isso

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não fiz; ninguém mim disse sobre este perigo, senão eu agiria de outra forma menos perigosa.

Argumentação e a arte

Deve-se compreender que além de ciência, argumentação é arte. Para uma excelente argumentação devemos usar o conhecimento sobre argumentação de maneira artística, que não significa de maneira aleatória ou improvisada, mais sim criativa. Uma informação pode ser dita de varias maneiras, então procure o melhor jeito de expressar essa informação para os outros. A arte é a ação de criar, de inventar, etc.

Nos treinamentos de oratória como foi ensinado neste livro, procure criar expressões faciais e corporais que represente uma emoção, pois isso fará com que chame a atenção das pessoas. No momento que criares uma expressão corporal que você achar inédita, anote numa folha por meio de um desenho e a explicação do que representa, pois essa informação poderá servir para um momento futuro. É importante guardar essa informação para que não a esqueçamos. Se vocês observarem bem a obra de um artista famoso como o arquiteto Niemar, construtor da casa dos três poderes no Distrito federal, poderão perceber que as suas obras atuais tem elementos artísticos já criados em outra obra. O ser humano deve aproveitar o que é bom e guardar. Se ao criar uma obra boa(que pode ser um quadro, um texto e etc) a primeira coisa a fazer é registra-la, pois fazendo isso não terei que acessar mais de 1 milhões de informação que o inconsciente guarda todos os dias. No momento que estou escrevendo este texto, estou guardando aquilo que considero importante para meu dia a dia, seja na vida profissional seja na vida dos relacionamentos. Quando eu precisar lembrar desta informação, terei este texto para mim lembrar desta mesma informação que estar registrada neste texto e na minha memória. Ao falar sobre este assunto é importante sugerir ao caro leitor a criação de um dicionário de expressões faciais e corporais, pois muita gente não tem este tipo de dicionário desenvolvido o suficiente.

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A argumentação e o publico

Este assunto é de extrema importância, já que a argumentação visa a divulgação de conhecimento e é importante conhecer o público que vai nos ouvir. Se for um publico leigo a linguagem deve ser simples, agora se estivermos diante de um grupo de doutores devemos usar uma linguagem mais precisa.

A própria pessoa é que vai através de suas relações humanas identificando o tipo de publico e consequentemente adaptando a sua linguagem ao mesmo.