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CIDADE DO DESTEMO TERCEIRO ANNO. á H k TERÇA-FEIRA HDEIUTIIIM N. 350.^^ n ¦ ¦ ^»" ^9W ^WDE 1888. DA PROVÍNCIA de santa cathardia. O Argos da Provihcia de Santa Catharisa ó propricdado de .tose Joaquim Lopes, redatítor» publica-se as terças quintas o sabbados, •uhscreve-so nosta typograpbia, rüa da Trindade n.° 1, a 89 rs. por anno c h$ por semestre pagos adiantados; folha avulsa cem reis.Os assig- nanloo, q' recelierem pelo correio, pagarão o respectivo porto. Os annuncios quo forem propriamente dos Srs. assignantes, até dez linhas, seráó inseridos grátis, excedendo,pagaráõ a raiaõ de AO rs» por linha: o mesmo se entondcrá a respeito das corrospondehcias ou qualquer outro escri- *¦._ á^a. ....r..a.ariiic. rnrrei imndeori;i«. Ar dnaiitnlli>« uma n;u~à fnrpm nusiiinantes «<-. ca nml.1 •«»•».r»i.a nr.tn.-wl.ari/lrt o.i.bIh i!«.iH«ln lineal.. !«««» .*•».<, -a.i. :_ inseridos grátis, excedendo,pagaráõ a raiaõ de 40 rs» por linha: o mesmo se entondcrá a respeito das corrospondehcias ou qualquer outro escri- to. Os annuncios, cones pondcncias, ÔL daquclles que naô forem assignantes se fWblicaráo procedendo ajusto,ficando desde logo paga sua im- ;ia. Os artigos qne tratarem dos melhoramentos da província, ou de reconhecido interesse geral, publicar-se-hão gratüilamontc. portancia. r AKSB êlllMlM, Itriiilsterio da Fiizciitln. DrXRKTO N. 2,248 DR 15 DB SETEMRRO DE 1858. Fàz diversas alterações nas tarifas das alfândegas. Usando da autorisaçao concedida nos aits. 29 dalei n. 369 de 18 de selem- bro de 1845, e 4.' da lei n. 514 de 28 de outubro de 1848 . hei por bem que na tarifa das alfândegas do Império se fa- çao as alterações que com este bai*íio , assignadas por Bernardo de Souza Fran- co, do meu conselho, senador do Impe*- rio, ministro e secretario de estado dos negócios da fazenda e presidente do iri- bunal do thesouro nacional , que assim lenha entendido e faça executar. Palácio do liio de Janeiro , em 15 de setembro de 185S, 37.° da independen- cia e do Império. Com a rubrica de S. M. o Imperador.— Bernardo de Souza Franco M. ¦ ALTERAÇÕES DB DIVERSOS ARTIGOS DA TA- RIFA DAS ALFÂNDEGAS A QOK SE REFERE O DECRETO N. 2,248 DESTA DATA. Mercadorias. Unid. Direit. Razão. Artigo 147. Baetas de lustre de qualquer quali- dade» e còr. . . Var. (4) ICO 5 7. Dita de colchester ª180 » Dita de pello ou felpa200 » Dita de qualquer outra qualidade ã-%, 120 t> Artigo. 153. Baelões ou borel de qualquer qua- lidade. .... ª200 » Artigo 321. Calçado, coturnos ou meios botina grossos próprios para a tropa ? marinhagem e similhantes . . Par O mais como está na ta- lifa. Artigo 731. Farinha de alepo Arrob. Dita de araruta » Dita de avôa ou cevada ....» Dita de batata. » Dita de mandioca» Dita de milho . » Dita de sagú . » Dita de tapioca » Dita de trigo. . .*» Dita.de qualquer outra qualidade» Artigo 743. Perro em obra , batido ou fun- dido quando vi- er em peças aparelhadas pa* ra a edificação de pequenas ca- sas O mais como está na tarifa. 480 30 V. 120 100 60 100 50 80 120 100 150 120 7. » D » » » 1) Livre. O mais como esttl na tarifa. Artigo 906. Hydrochlorato de soda , ou sal comm um em bruto. ....Livre. Artigo 957. Laa em . . . - Lib. 50 5 •/. O mais como está na tarifa. Artigo 1249. Peiies nao\ classifica- j dos, ma lem sal- riscos,os (moura . Arrob. 160 » Iras.e ou-galgados. » 160 » tros mo-Vseceos . » 160 » luscossi- J , milhantes. {•) Tara a mesma da tarifa. Artigo 1580* Tinta preparada á água para a confecção de papel pintado Lib. 20, Kio de Janeiro 15 de setembro do 1858 Bernardo de Soma Franco. Desterro 12 de outubro. Noticias. . i Aqui chegou hontem o Vapor ir P«.ra- ense »> da linha entre a corte e esta ca- pitid , recebemos folhas, (le varias pro- vineias entre as quaes, folhas o « Corre- io Mercantil » , cuja ultima data he do 1." deste mez ; pouco encontramos de grande interesse , o que achamos digno de especial menção he a alteração na ta- rifj das alfândegas, que vai acima trans- cripta, e também as seguintes noticias. ²Uma carta escripta de Pernambuco em data de 20 do passado noticia qua o vapor d Princeza de Joinvelle » se a- chava em Goyana tomando carvão. A mesma carta acerescenta que cor- ria que o vapor iinha encalhado, mas que promptamente se safara. -— Por decreto de 22 de Setembro forao sanecionadas as resoluções do cor- po legislativo approvando as aposenta- dorias dos conselheiros Pimenta Bueno a visconde do Uruguay. ²Os Srs. marquez de Olinda , vis- conde de Maranguapee conselheiro Car. valho Moreira forao agraciados pelo im- perador da Turquia com a insígnia da ordem de Medjidié. Pede-se-nos para rectificar o engano que houve na noticia acerca da represen- çao que o Sr, Samuel Huggnis pretende darem benelicioda capeila deS. Sebas- tião, e nao do novo theatro como por engano foi noticiado pelo a Santeluio.»

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CIDADE DO DESTEMO

TERCEIRO ANNO.á H k TERÇA-FEIRA

HDEIUTIIIM

N. 350. ^^ n ¦ ¦ ^»" ^9W ^W DE 1888.

DA PROVÍNCIA de santa cathardia.O Argos da Provihcia de Santa Catharisa ó propricdado de .tose Joaquim Lopes, redatítor» publica-se as terças quintas o sabbados,

•uhscreve-so nosta typograpbia, rüa da Trindade n.° 1, a 89 rs. por anno c h$ por semestre pagos adiantados; folha avulsa cem reis.Os assig-nanloo, q' recelierem pelo correio, pagarão o respectivo porto. Os annuncios quo forem propriamente dos Srs. assignantes, até dez linhas, seráóinseridos grátis, excedendo,pagaráõ a raiaõ de AO rs» por linha: o mesmo se entondcrá a respeito das corrospondehcias ou qualquer outro escri-*¦._ á^a. ....r..a.ariiic. rnrrei imndeori;i«. Ar dnaiitnlli>« uma n;u~à fnrpm nusiiinantes «<-. ca nml.1 •«»•».r»i.a nr.tn.-wl.ari/lrt o.i.bIh i!«.iH«ln lineal.. !«««» .*•».<, -a.i. :_inseridos grátis, excedendo,pagaráõ a raiaõ de 40 rs» por linha: o mesmo se entondcrá a respeito das corrospondehcias ou qualquer outro escri-to. Os annuncios, cones pondcncias, ÔL daquclles que naô forem assignantes só se fWblicaráo procedendo ajusto,ficando desde logo paga sua im-

;ia. Os artigos qne tratarem dos melhoramentos da província, ou de reconhecido interesse geral, publicar-se-hão gratüilamontc.portancia.

r AKSB êlllMlM,

Itriiilsterio da Fiizciitln.

DrXRKTO N. 2,248 DR 15 DB SETEMRRO DE1858.

Fàz diversas alterações nas tarifas dasalfândegas.

Usando da autorisaçao concedida nosaits. 29 dalei n. 369 de 18 de selem-bro de 1845, e 4.' da lei n. 514 de 28de outubro de 1848 . hei por bem quena tarifa das alfândegas do Império se fa-çao as alterações que com este bai*íio ,assignadas por Bernardo de Souza Fran-co, do meu conselho, senador do Impe*-rio, ministro e secretario de estado dosnegócios da fazenda e presidente do iri-bunal do thesouro nacional , que assimlenha entendido e faça executar.

Palácio do liio de Janeiro , em 15 desetembro de 185S, 37.° da independen-cia e do Império. — Com a rubrica deS. M. o Imperador.— Bernardo de SouzaFranco

. ¦

ALTERAÇÕES DB DIVERSOS ARTIGOS DA TA-RIFA DAS ALFÂNDEGAS A QOK SE REFEREO DECRETO N. 2,248 DESTA DATA.

Mercadorias. Unid. Direit. Razão.

Artigo 147.

Baetas de lustre dequalquer quali-dade» e còr. . . Var. (4) ICO 5 7.

Dita de colchester 180 »Dita de pello oufelpa 200 »

Dita de qualqueroutra qualidade ã-%, 120 t>

Artigo. 153.

Baelões ou borelde qualquer qua-lidade. .... 200 »

Artigo 321.

Calçado, coturnosou meios botinagrossos próprios

para a tropa ?marinhagem esimilhantes . . Par

O mais como está na ta-lifa.

Artigo 731.

Farinha de alepo Arrob.Dita de araruta »Dita de avôa ou

cevada .... »Dita de batata. »Dita de mandioca »Dita de milho . »Dita de sagú . »Dita de tapioca »Dita de trigo. . .* »Dita.de qualquer

outra qualidade »

Artigo 743.

Perro em obra ,batido ou fun-dido quando vi-er em peças jàaparelhadas pa*ra a edificaçãode pequenas ca-sas

O mais como está na tarifa.

480 30 V.

120100

601005080

120100150

120

7.»

D

»

»»1)

Livre.O mais como esttl na tarifa.

Artigo 906.

Hydrochlorato desoda , ou salcomm um embruto. .... Livre.

Artigo 957.

Laa em pó . . . - Lib. 50 5 •/.O mais como está na tarifa.

Artigo 1249.

Peiies nao\classifica- jdos, ma lem sal-riscos,os (moura . Arrob. 160 »Iras.e ou-galgados. » 160 »tros mo-Vseceos . » 160 »luscossi- J

, milhantes. •

{•) Tara a mesma da tarifa.

Artigo 1580*

Tinta preparadaá água para

a confecção depapel pintado Lib. 20,

Kio de Janeiro 15 de setembro do1858 — Bernardo de Soma Franco.

Desterro 12 de outubro.

Noticias. .i •

Aqui chegou hontem o Vapor ir P«.ra-ense »> da linha entre a corte e esta ca-pitid , recebemos folhas, (le varias pro-vineias entre as quaes, folhas o « Corre-io Mercantil » , cuja ultima data he do1." deste mez ; pouco encontramos degrande interesse , o que achamos dignode especial menção he a alteração na ta-rifj das alfândegas, que vai acima trans-cripta, e também as seguintes noticias.

Uma carta escripta de Pernambucoem data de 20 do passado noticia quao vapor d Princeza de Joinvelle » se a-chava em Goyana tomando carvão.

A mesma carta acerescenta que cor-ria que o vapor iinha encalhado, masque promptamente se safara.

-— Por decreto de 22 de Setembroforao sanecionadas as resoluções do cor-po legislativo approvando as aposenta-dorias dos conselheiros Pimenta Buenoa visconde do Uruguay.

Os Srs. marquez de Olinda , vis-conde de Maranguapee conselheiro Car.valho Moreira forao agraciados pelo im-perador da Turquia com a insígnia daordem de Medjidié.

Pede-se-nos para rectificar o enganoque houve na noticia acerca da represen-çao que o Sr, Samuel Huggnis pretendedarem benelicioda capeila deS. Sebas-tião, e nao do novo theatro como porengano foi noticiado pelo a Santeluio.»

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lU.IM|...HIlMlias,».«|-

TR_t%B1PG.ES.

relatório.

(Continuação do n.° 3i8 )

S. Ex.,honrando com a su;i spproVà-çáo a minha proposta , tomou as provi-cíencias precisas a sua prompta reaiisa-ç_0. E, segundo me .íflirmnu 0 inriivi-duo a quem a presidência de S. Pauloconfiou essa tarefa, os trens do iuiui>tc-rio da guerra, cujo transporte foi con-tractado com o Sr. deputa.!*» José Dei li-no de Almeida, encontrarão em Abril,no salto de Itapura, carros c bois, vin-dos do Avanhandava já polo novo car-reirO que se está abrindo; e para Julhoou Agosto, quaesquer cargas (io governopodèràÒ transpor em carros a distanciacjue separa os dois saltos, que por agoalie de 44 legoas, e por terra talvez me-nos de '2o.

l-nlrctaiito será aproveitaria a partedo rio que com menos diiíjcwld.ide sepresta á navegação, a (jual pó.le muitoliem passar pelas reformas que anteriHr-menle propuz. E' também natural rj<ueo vapor, que o l_x. Ministro d,» i\Iai inhavai mandar para a foz do Tietê, comecea navegar pelo Paraná antt^s de se p«xJerconseguir uma boa estrada 'le Pirar ica-ba ao Avanhandava. O re>ül|àdo d.j tu-do isto será, que as conitndhicaçõês comMiranda far-se-hao em brevu da manei-ra seguinte:

Po rio a Santos (vapor) 1 dia.Do Santos a S. Paulo . (estrada tit' l«*»ra) l »1). S. Paulo;n Piracicaba (i(leni) J >»De Piracicaba ao Avanhandava (canoa) 7 »De Avanhandava ao Itapura (esiraila de torra) 'è »De llaptira ao porto dos Barbosas (á/apor) ;í dVaração para u Anhnac («istrada c|e i.-na) _ »Rio Anhuac.e Miranda até .1 cidade (canoa) « »' Conlrariedades, falhas etc li »

Uio» Anhiiac, c Miranda (can«)a)Contrai ic.Udes, etc. . * • . 1 »»

1

Total. . . 2í> dias

que será o terapo que um homem esco-teiro poderá gastar em levar, por exem-pio, um oííicio do Rio de Janeiro a Mi-randa.

O transporte de carga será sem duvidamuito mais moroso, por depender «Iabrevidade com que se arranjar a* con-(lucçOes, e da com que estas fizerem asviagens, sobretudo as terrestres. Toda-via, se tudo tiver sido anticipari a mentepreparado, como convém, julgo què>havendo activrdade, em 50 dia_ so podo-rã percorrer toda a distancia que separaos dois pentos extremos.

Quando daqui a meia dúzia d,e anno*,a projecto da estrada de ferro de Saotbsao Rio Claro, e seu indispensável ramalpara Piracicaba forem uma realidade.também a estrada que tem de unir estaullima cidade com o Avanhandava, e deque tenho tratado, estará Sem duvidaprompta. As communicações com Mi-randa serão então feitas assim:Do Rio a Santos . . . . (vapor) i ala.De Santos a Piracicaba (via férrea) 1 »De Piracicaba a Avanhandava(esti'ada de carro) 6 »Do Avanhava ao Itapura (idem) 3 »Do Itapura aos Barbozas (vapor) 3 »Yaração para o Auhuac (estrada de carro) a n

Total. 19 dias

para um homem escoteiro, e para cargastalvez menos de 40.

Nessa época, a viagem 'le volta seráquasi tao breve como a de ida, pois só aosubirá em canoas o Anhuuc; e a parte HoParaná coniprebenriida entre a foz doIvinbeima e a do Tietê, í-endo subida emvapor, ficará quasi compensada pela des-chia de todo o Ivinheima,

As viagens ri»? volta serão um poucomais morosas, antes «Ia promplificaçaòria estrada «.le Piracicaba ao Avanlmnria-va; por quanto nau se porierá prescifi-riir «Ia necessidade rie subir as 04 léguasri«» Tietê, entre o Avauliaiidava e a fozdó Piracicaba^ »; as _7 «leste ultimo rioate a ci iade «)«.' seu íiòme.

Atiles de findar este apressado traba-lho, qoe ja v.»i se tornando prolixo, se-ja-me licito fazer algumas obsèrvaçÒeÉsobre certas medidas que e.«riao tóinarias,e outras que cumpre tomar pira conserííuir se a realisacad das viil cs «Io governoimperial com brevidade, e pruiioubla-de.

liou docuoumt.o especial, exporei amaneira porque esla prepjratJ() o fcjuo henecessário ao transporte «lo vapor quelem de am ír-se na í«»z do Tietê. F.nlre-lánlÒ ries^j» fazer aqui feitas considera-çÒè^Otiò me na rocein uTuis,a

Na viagem de Santos a Piracicaba,convém que se aproveite o mais possívelas i;»numer..s tropas rie bestas, quetransitap entre S..Paulo e S«ritos, e rieque o eommoreio se ulilisa para quasitodos o» seus carregamentos. Para islo;basta que no encaixotarnentb «i.':s peçasdo vapor se es force1 o por conseguir re-duzil o o volumes «le um peso m-.ximotlé i arrobas, Nao be so para a viagemterrestre que cumpre encaixotar destamaneira. O trausporle fluvial exige im-ptíriosuineuttí esse systouia. por causarias varações nas caxoeiras, onde os vo-lumes sao transportados a braço de ho-mem por trilhos pudregulhosos.

.Se tiiVo obstante, i'òr «le to lo impossi-vol çonsòguir so um tal enviixotamento,nem por isso deixara de ser tfanspõriadl)ò vapor; pois nesse caso as cargas em vezde ser; conduzidas por terra, o serão,uma por uma, nas próprias embarca-çOe.s. Mas que tempo immenso, e quetrabalho se consumirão nesse serviço!Será preciso pòr todas as cargas em ter-ra , acima da caxoeira ; reembareaUasdepois, uma por orna , nas canoas maispequenas , o fazer nVstas, innurneras econliuuas viagens de iria e volta, viagensque prostrao as guarnrções, porcaosa doinsano trabalho rie puxar as canoas a bra-ço, por cima de pedras onde a agoã cor-re com extraordinária velocidade,

O volume de 60 arrobas de que tra-tâo as tainhas' instrucções, será bem a-condicionado em urna pequena canoa,da qual sé sahírá no Itapura ; pois peloexame que fiz nas caxoeiras, convertei-me de que assim poderia elle pafssárt ètntodas ellas. Dando-se isto com um sóvolume, nerjkh>.m tfanatoeno pode haver;

mas se .OfJoJos outros tiverem de pás-sarascaixoeiras por essa maneira , fa-cilmentose Imagina . que so levará aUguns dias nos lugares que exigirem des-carregamentos.

(Continua.)

Afi-SEIA ISSISL

I A

A MODA.Nao lia nada mais püantastico om suas >•;....açrtes, nào In nada mais caprichoso nas for-m.is quo ipm«, como osso protlioii do nova es-

pacio a qua donorninão - a moda Essa pala.vra tao breve, que tanto na pr inunpia como nao<çrtpta oecupa um espaço brevíssimo, resumoum completo du r-MUradicvõrs disparatadas,que so sucnoílc.n umas ás outras, sumnre co-hortas de litas de vivas cores sempre avi-varias do custosos estofos , sempre reren-dentes o índifinivel aroma do áureo metal,(pio arrancou au ponta a seguinte vordado :

Si1) om ti ó quo eu mè fundo,Tons o direito da foiça,\i'è o lyr.ano (lomu;ido 1

A moda em sua çorréiíloza banha as mar-g «os de to«l is as iiaçòps, quo nã.» duvidão fa-zer lhe lodo e qualquer sacrifício, toda oqualquer concessão nor ínaiVVidicula que pa-roça; isto . qu«r cilas sejão de feição du de,a-busada França, quer il\«iqú\Sl1a puritana \l-bion; ante cit.i tudo so o: v.dla, tudo torna-s.jigual. Com eileilo, só a motla teria fo.vas doaclimatar n' utn corp.» líiiniano nau & umdesses desabados fradescos, tno dtisagbiladosi,CJin o seu uonipeteoto cabrôsttu quo mais pa-recém o çasquetodo um ploiUador dos trppí-cos, do que o ad ir-no da u-ni' calmça formosa;assm comotamh.un uma,saia cio

'barbalanas

á moda de barrica granijé de cerveja, uniad^ssa^ cririolinas iiiiia (í'essas saias-balões ii-nalmenle em quo bojo se mèlíe uma rnuilior,cujas formas so cótiTündüin ua áhíòlidáo d isanna«;oes desse tonei áindfulante; O senti-monte da bello está sem rJjúVfdíi muito tle.pr;.-vado. quando taés m »das vigorào; mas cüinTutudo tom sua comp-Misação n' esto mundo, nãodeixão cilas de tor o sou lado de vantagem pra-clica. Graça aos desabadosm ás cnnolinas, nãoba snais distincção entro moças feias e bonitas,entre gordas o magras oto. oto. Como saiiorsopnr certo discernir a bonita da feia, so o rostoestá velado ? como discriminar as formo unisrognlares das que o não são, quando e\i>tomellas immergidas n'uma pipa, sondo visiviriapenas a cabeça da Dona o isto quando nhotraz alü;um desabado ? Em Inglaterra línimembro da câmara dos communs, diz u-ma folha, apresentou uma moção.sobre as sai-as balões, chamando o parlamento a attender,quo ja não podião as damas da còrlc passarpelos estreitos corredores de Saint James parairem aos draMJingrooms de sua graciosa ma-gestade. Outro membro objectou quo isto ces-saria, logo quo ellas quizessem restringir aamplidão de seus oncantos; mas a câmaratornou sea paladino das saias balões.não solhedeu do orador sarcástico, e votou fundos para fserem alargados os corredores ! 0> desabados,porém, nos apontamentos para a sua historia,não tem sido tão felizes, pois que hão dadolugar a qui-pro quos bem lastimáveis, alojaoriginarão üin divorcio, como'diz um jornal,quo assim narra o facto : Diz a chronica queo marido ó velho o ciutiaèritò', e a mulher mo-ça, bonita e loureira. Uma tarrjo, tocava ellano seu Erard uma sauve mejòííiá do Thajberg,quando so escancarou do1 repente a-porta dasala. O marido tramuloc^tito o St. JbãoCa"

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clanono Hamkt, entrou trazendo na mão umdesses cbapéos malfadados.

De quem ó isto, senhora ? disso o velhobufando.

E' meu! rtísp.-mleu a moça ruído as

gargalhadas.Sou ? rugio o mando.Sim. meu; relorquio a moça redobrando

de hilaridadc.Não l minta I isto nunca foi chapeo de

mulher 1 Vocês ledas . continuou o velho, a«piem a cólera fazia esquecer até as formulasde poWcz, são vaidosas da mais para qncaixa-rem na cabeça símilKoiíte «-ousai Mooümchapou «le lieine-i* de pintalegrolo tolo ÜC

estudante vadiu. de marinheiro talvez, mas

pão ó um chapéu de mulher l Diga. res-

penda, quem é o dono d'c$te cbapeo? Co-

liio sé acíiaya elle no seu quarto?Uecebio hoje da modisiü, e teneiona-

va levaí-o amanhã a missa.—~ M- nte, senhora; nenhum chrislap vai a

missa com uma tampa «le balaio na edbtfea,

seria escarnecer da magestade do templo, i)

nome. o nome do dono d'este cbàpèo ? còriti-

mio oOth.dlo senil.A itíóça não cessou de rir pio chorar, o ve-

Jho enfureceu1 se Iode; rasgou o chapéo, e che-

gou a vias «le facto. As pancadas dc amor do-rrao (í;essa vez. e tloião liigaf a um processode divorcio. Tudo isto por causa «le um <:ha-neo de lavadeira, e para obedecer á uma rno-da obsurilá / Moda, moda, aflücçãq dos pais,lerrur dos maridos.

Si o educação não Lê«inpi*ovcila;vôtòr incumbida aos pa- e imito; attendasomdres (jà so sabe — da tudo para a utilida-companhia) e M a sei- de do teu próximo,cucia não fôr col locaria — ho trabalhar parapor toda a parte no ser ti uiesuiQ.gundo logar, 09 malesque nos es per ao serãoincalculáveis.

BDoutriun do» «Jesuítas emlircsciíç» «!«s prèiçéjlíoji snin-yn-

Sunl a>ulc.ccs ad pclnndumPrompli sunt ad cnpiendum,liabües ad succedentlum,

(Gáísticum iEseniccu.)

Quem náo odeiaieu pai, sun mãi, seusirmãos, suas irmãas, onâo S8crifica, se lor

preciso, pela igreja,liulu o que possue, heum discípulo indigno«le Jesus Christo.

Os membros da so-cicd-.de farão colheitaile esmolas e dislrihii-ilas-hao pelo* pobresèm presença de j-es-soas (jue, isso vendo,nyl-us dêem mais &e-nerosa*».

A mi» os hons, la-incuta o-* fracos evitaos mãos, não odeiesporém pessoa «dgn-ma.

dos viuvas^ convém 1 horas, uilo abuses diexaltar a sons olho* o sua fraqueza, o nãoestado de perfeição das n'as doshonros aindasantns pessoa* que, a- que por isso venhat}hiindonando seus pa- o morrer,rentes c amigos deraoseus bens aos pobres:o então se lhes citarao ekemplo de viuva*que por taes obras fo-ráo ca non isadas.-

Cala o beneficiopor amor do propi iobeneficio.

Os confessores dospríncipes, «los gran-

Sc o piii dos po-bres ; cada suspiro

ilese da- matronas são que tua durczi lhesSi li.im-rdecxhortados arrancar, augmenta-a se esforçarem pnra rá o numero da<* mal*se fazer dar em pro (lições que cahirãoveito a sociedade bens sobre tua cabeça,tempornos em troca dcbens pspiri\Oaoíj e pa-ra » consecução dc-deítui. nao deixarão es-

Os príncipes e osgrandes seráo recebi-«los em nossas mora-das e serão satidados

Não iisonjees teupróximo, é uma Iraliiçâò; se teu proxi-1110 te adula, torna

caparma.

oceasião idgu-

O povo e somprocriança, sempre tolo,e sempre idiota.

Falia branilamen •le com os pequenos,e lernnmente com osnobres.

com poesias c com 0 cuidado para que nãootTorecimeiito do lho- le corrompa.

Si lona are.* «* mores-tado a!-ruína COUSüHiiiuma

Isenta sempre a v«>zde tua consciência.

nega «».

1 umii n jssBKnzmBzs*

ifillSi;

ses.

E' indispensável pu-hlicar milagres «pre-gofir bem alto a virtu-de d »s nínqiiias**, pre-cu.Wsãr a« indulíien*-cias, criilVariüS e asmeda Uns. <

Somos tão podero-sos que pode uio 1 of-feuder sem lt.vi.utar obruço, ferie seio espa-Ibar sangue, e matar00111 elogio.

Quanto à fortuna

O coito mais agra-«lavei a Deus consistenos bons cosi umes ena pratica das virU-lleS.

dlvit.i a** querellas,pievitte os ioVultos,e conserva sempre arazão de leu lado.

Respeita as mu-

[Éxlr. «Io Courrior du Iircsil.)

(Correio da Victoria.)

PAUTE GOüIMERCIAL.

BJifççofii correiíics

1

Milho e:n mãos . . :500 m;loDito' debulhado . . 2:100 álq.y.èljad ...'.. 2:i00 »Farinha de milho, . 2:500 »Dita de mandioca . 2:150 »Goiinna. . . ... 2:500 *?Amendoim. ". . V 1:501) »Fava. .... . 1:000 »Arroz pilado . :'.n . .. 10:0()0 saccO

OS TRES MOSQUETEIROS.J'011

Alexandre; IMriiaas.tomo i.

VIU. '

Uma intriga de corte.

Tranquillisai-vos, tornou dVArtagnan, ahonra de pessoa aiguinta conerú risco coulu <'iie tf riu referia-vos'.

K eti 1 ãò coMon: palavi*a por palavra aosse«is amigos ó que acaba-va' de' passar-se eu-tre elle e o senhorio, e como era 0 tíomeirtque raptara a mulher do digíio inercieiro, opróprio'com quem tivera a pendência na es*talagem do Franco Moleiro.

-k-" O negocie não é máo, dis^e Alhos, de-pais de ter provado ò vinho como enteiíde-dor da matéria'1, e dado a conhecer, com ummovi momo dè cabeia4, r^ue o achava bom;,

»e poder tífe-liü satíar désté excellente homemde 50 a 60» pisfofos. O qué' i*estr saber é^è

" 1 I 1 ll_ LI

.Vide o Argos c. 3a9.

por 50 a C>0 pistolas vale a pena arriscarquatro cal)« Ç*»-. ?... .

(Vias aitiMulei, inlerrompeo d^rtagnan ,que lia ncále negocio uma mulher rouba-!*,,ameaçada certamente, talvez martyrisada, etudo 1-10 porcpie é liei a sua ama I

— Tom.n cuidado d'Àring(iau, toinqi cui-dado, disse Aramis, esquentai-vos demasia-«lamente, em minha opinião, jjela sorte dasenhora Bonacieux. A mulher foi crpadapara nossa perda, e delia r«.sultão todas asnossas misérias.

Alhos, ao ouvir esta sentença de Aramis,carregou as sobrancelhas, v. mordeu os liei-ijos.

Não é a senhora Bonacieux quê me dácuidado, exclamou «fArlagnan, mas a rai-iVlnv, abandonada pelo rei, 'perseguida

pelocardeal, e vendo cahir, uma após òutra^ ascabeças de todos os seus amigos I

Porque estima ella tudo quanto maisdetestamos no mundo, os Hespanhoes e osInglezes ?

-— A Hespanha é a sua pátria, respondeod'Arlagnan, e e mui natural que estime osHespanhoes, pois que são seus patrícios.Quanto á segunda exprobação que lhe lan-çaes em rosto,t tenho ouvido dizer que amaum inglez, mas nfio os inglezes.

.—Pela mta^^^ cum-I pre confessar que esse inglez é bein digoo I

de ser ornado. Nunca vi mais nobre portedo que o seu .

Sem contar que se veste como nin-prjem-í a juntou Porlhos. Achava itítí no Lou3-vre no dia em que semeou perdas, o apa'-nhei duas que vendi por dez pistolas cadauma. E lu Aramis, porventura o conheces'?

Tão bem como vós, senhore-í, por-quanto fui dos que o prenderí.o 11 ò Jardirátí'Amieus, onde fui postado pelo Si', de Pu-laní*e, escudeiro da rainha. Achava'-me noseminário nessa época, e a aventura parece-o-me cruel para o rei

Nada disto me embaraçaria, proseguiodWrta^tian, se soubesse onde está o doqiiede Biiuckingham, dé dar-lhe o hrnço e le-va!-o á rainha, quando mais rtíio fosse, parafazer desesperar o cardeal; ponpíanto onosso verdadeiro, o nN)sso unico, eterno i-nimigo, senhores, é o cardeal, c se poder-mos descobrir meio de pregar-lhe aífíUJraapeça bem cruel, confesso que coní muillogosto arriscarei para esse fiara minha' <éí-beca.

Então, perguntou Athos, o memeiroasseverou a (rArtagnan, que a rdiith.i róp-piínha que por níeioUle uma falsa" riiénsa-gem induzirão Bnekingham a vir a Pa^is 7

~ Teme bastante, q'ué a's!$lm,t'éllli^ aboli»tecido:"

^ Esperai, disW Árafibi^ *¦ ' !|";i |f-|l,j,ji

Page 4: CIDADE DO DESTEMO á H k TERÇA-FEIRA ^^ n ¦ ¦ ^» ^9W ^WDE ...memoria.bn.br/pdf/233889/per233889_1858_00350.pdf · CIDADE DO DESTEMO TERCEIRO ANNO. á H k TERÇA-FEIRA HDEIUTIIIM

__ -fl. -. -_t *¦. __k _t_ ____,

B. ingleza . .v . . 8:000 »Assucar branco . . 4:01)0 arb.Dito mascavo. . . 2:500 »Herva malte . . . 1:600 »Fumo . . . . . «.000 »*Toucinho . . ... 0:000 »Charque. . . . . 6:600 »Café chumbado . . ., 4:500 »Dito em casquinha . 2:400 »Mellado :400 med.Aguardente :400 »Cal 24:000 moioTahoado de costadinhocauella 11:000 duz.descdro. . . 14:000 15:000 »

» » para soa lho. 10:000 »Pranxões de sedro. . 20:000 »Issaras 3:200 ccnt.Couros . . . . 7© 8:000 umAlhos, cento de resteas 1:000

¦ *-*,.< am m •*¦*¦**¦

ANNUNCIOS.UMA pessoa residente na La-guna precisa de uma ama deleite forra ou captiva e paraisso nâo duvida dar um sa-lario avantajado , uma vez

que seja sadia e sem vícios ; nesta typo-graphia se dirá com quem deve tratar.

SOCIEDADE DE BAILERECREAÇÃO CAMPESTRE.

¦í •'Par teeipa-se aos'Srs. Sócios , que no

dia Sabbado 16 do corrente haverá bai-lese o tempo permillir.

Prosegui, procuro recordar-me de cer-tas circumstancias.

Estou convencido, continuou dWrtag-nan, q' o rapto da camareira da rainha lemintima relação com os acontecimentos deque falíamos, e talvez com a presença do Sr.de Buckngham cm Paris.

O Gascão é cheio de idéias! disse Por-thos com admiração.

Gosio muito de o ouvir fallar, acres-centou Athos.

Senhores, bradou Aramis, ouvi o quevos vou dizer.

Ouçainus Ararais! grilarão os tres a-inigos.

Hontem, achava me em casa de umsa-bio doutor em tbeologia, a quem amiudadasvezes consulto quaulO aos meus estudo».

Athos sorrio-se.Mora o doutorem um bairro pouco

freqüentado, proseguio Aramis, os seus gos-tos, a sua profissão o exigem. Ora. uo mu-mento em que sabia de sua casa.....

Aram . parou., — E então? perguntarão os ouvintes, no

momento em que sahieis de casa delle ?...Aramis pareceo fazer grande esforço so-

bre si, como um homem que, mentindo com-pletamente, vê-se embaraçado por algumobstáculo imprevisto; mas os olhos dos trescompanheiros estavào fitos n .lie e os seus«ouvidos alleotos; nio havia meio de recuar.

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ABAIXO assignado vende como pro-curador bastante os seguinte bens:

Setenta e uma br_ças de terras noalto do morro da Tapera; seiscentas bra-ças em Massambú confrontando pe-Io oeste com Domingos José da CunhaBarboza, e pelo norte com terras do her-deiro Antônio José da Cunha ; centoe cincoenta braças de terras em Mas-sambú, confrontando pelo sul com ler-ras de Caetano José da Costa e pelonorte com o herdeiro Antônio de Sou-ia Fagundes ; trezentas braças de ter-ras em Massambú . confrontando pe-Io norte com Joaquim José da Costa,c pelo sul com Caetano José da Cosia,uma pequena morada de casas em Mas*sambú coberta de telha, em mau estado;uma meza de solla e trez cadeiras velhas-Tudo pertence a D. Francisca BenedictaFeijo por fallecimentò de seu tio Domin-gus José da Costa.

0 Procurador bastante dj herdeiraD. Fraucisca Benedicta Feijò

Joaquim Ignacio de Macedo Campos.

ÉlAUSTINA Maria de Jesus, cordial-Rj mente agradece a Iodas as pessoas queI tiverào a caridade de conduzir ao ul-limo jazigo os restos mortaes de seu pre-zado marido João Kaphaei da Fonseca;e convida as pessoas de sua amizade aassistirem a missa que se ha de celebraras 7 horas da manha de terça feira 12 docorrente na igreja matriz.

N \ rua do Príncipe'n.° 118 vendem-se e alugao-se luxas por commodopreço.

E>te doutor tem um sobrinha, conti-ntiou Aramis.

Ah ! o doutor tem uma sobrinha 1 in-teiro mpeo Por thos.

—Senhora mui respeitável, disse Aramis.Os ires amigos pozerão-se a rir.

Ah! se vos pozerdes a rir, ou se duvi-dares, bradou Aramis, nada saberei...

Somos crentes como Malimo .lanos, emudos como túmulos, tornou Athos.

Continuo, pois, disse Aramis. Esta so-britiha vai algumas vezes visitar o lio: ora,suecedeo que lá se achou hontem ao mesmotempo tpie eu, por acaso, e vi me obrigadoa oIT.recer-me para acompanhai a até a suacarruagem.

Ah! a sobrinha do doutor tem carrua-gem 1 tornou a interromper Portiios. dequem um dos (l.lT.itos era grande inconii-nencia de língua; lindo coiihecimento, meuamigo !

Ponho*, exclamou Aramis, já vos ob-servei mais de uma vez que sois demasiadoindiscreto, e que isso vos prejudica para comas mulheres.

Senhores, senhores ! gritou d'Artag-nan que presentia o mistério da aventura, acoisa é seria; procuremos, pois, não grace-jar, se o pudermos. Continuai, Aramis, con-tinuai.

Repentinamente um homem alto, mo-reno, com maneiras de fidalgo.... espe-

REGISTRO¦ Wl_t__r

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DO PORTO.

Entradas no dia 7 de Outubro.

Rio Grande. —2 dias , Patncho nac.«Mercador» de 100 tons., m. IzidoroSerrao, eq. 9, c. lastro, conduz 2 pas-sageiros.2 dias, Escuna nac «Guanabara» de

78 tons.jm. Manoel Berlink da Silva,cq. G, c. vários gêneros.

Entradas no dia 8.6 dias, P..tacho nac. «Conceição» de59 tons.; m. José Antônio da MultaJúnior, eq. G, carga charque, conduzum passageiro.

Montevidéo. — 19 dias, Sumac» Italiana«Genseppe» de GO tons.; m. StefanioSelasco, eq. 7, c. charque, conduz &passageiros.

Dia 9.Rio de Janeiro.— 10 dias Arribado porforça maior, em viagem para Por4o-

Alegre, Patacho nac. «Dhalia de 175tons.; m. Joaquim de Freitas Falcão,eq. 10, c. vários gêneros.

Dia 10.Paranaguá.—Sumaca nac. «Mariana»

com 4 dias de 47 tons. m. Manoel Cor-rca Lima, equip. 5, carga ripas, con-duz um passageiru.

Guaratuba — lliale nac. «S. João» comG dias de 21 tons., m Joaquim JoséKi bello equip. 3. carga tuboado.

Rio de Janeiro — pelos portos do Sulvapor «Paraense» de 125 tons. comui.Policarpo Antônio da Silva eq 25,conduz passageiros, 12 horas do ulti-mo porto.

Typ. de J. J, Lopes, rua da Trindade n. 1.

rai, no mesmo gênero do vosso, d'Arlagnart,O mesmo talvez, disse este.

E'po*-sive|, proseguio Aramis.., ap-proximou-se de mim, acompanhado de cin-co, ou seis homens que o seguião a dez pas-sos de distancia, e com o tom o mais cor-tez: «Sr, duque, disse-me, e vós senhora,acrescentou dirigindo-se á dama a quem eudava o braço...

A sobrinha do doutor ?Silencio, Porlhos! grilou Alhos; sois

in.upportavel !« Dignai-vos entrar nesta carruagem,

e isto sem tentar a menor resistência, semfazer o menor ruido.»

Tinha-vos tomado por Buuckíngam 1exclamou d'Artagnan

Assim o creio, respondeo Aramis.Mas a senhora ? perguntou Porthos.

.— Totnou-a pela rainha! tornou d'Ar-tagnan.

•—Justamente, disse Aramis.O Gascão ó o diabo! exclamou Athos;

nada lhe escapa.O certo é, observou Porthos, que Ara*

mis é da mesma estatura, e dá alguns arescom o bello duque; entretanto, parece-meque o uniforme do mosqueteiro....

Mas se eu vinha embuçado em um e*nome capote, ioterrompeo Aramis.

[Continua.)