cidade constitucional - uma questão de cidadania

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Relatório da DisciplinaCristina Luzia Faris Valero - nº USP 8088285

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  • CIDADE CONSTITUCIONAL

    UMA QUESTO DE CIDADANIA

    Relatrio da Discente Cristina Luzia Farias Valero n USP 8088285

    Terra de sol

    Terra de luz

    Terra que guarda no cu

    A brilhar o sinal de uma cruz

    Terra de luz

    Terra-esperana, promessa

    De um mundo de paz e de amor

    Terra de irmos

    alma brasileira

    Terra-poesia de canes e de perdo

    Terra que um dia encontrou seu corao

    (Braslia Sinfonia da Alvorada - Vinicius de Moraes/Antonio Carlos Jobim)

    Introduo.

    Os dias na Capital do pas foram intensos, cada minuto valeu por uma vida.

    O cronograma, que em princpio pareceu exagerado e utpico, ao longo das atividades, se demonstrou curto e reclamou continuidade.

    As atividades, para alguns, tiveram incio no sbado dia 05 de setembro de 2015, com o embarque nos nibus da Universidade, seriam, a partir dali, aproximadamente, 18 horas de viagem.

    Para outros, como no meu caso, o trajeto foi mais rpido, e teve incio no dia 06 de setembro de 2015, quando, ento nos encontramos todos.

    O projeto concebido, inicialmente pelo Professor Marcelo Arno Nerling, da Universidade de So Paulo, deve a irrestrita adeso do Professor Douglas de Andrade, ambos, desde o incio buscaram disseminar o conhecimento para alm dos muros da universidade, como o Professor Marcelo, costuma repetir.

    Neste ano de 2015, o Projeto vive a 9 edio e abarco a Educao Fiscal, sem faz-lo de forma surda ou cega, mas em intensa conversa com outras questes de cidadania.

  • Permitiu aos alunos conhecer as institucionalidade, desmistificar algumas impresses, constatar que nunca conhecemos tudo e sempre h um novo desafio a ser enfrentado.

    Os dias foram longos, mas fecundos. Vivenciamos momentos de plenitude e de frustraes.

    Mesmo sabendo que no ramos os primeiros, havia a sensao de desbravadores, possivelmente, desbravvamos a ns mesmos.

    O mais importante, samos vivos, com a certeza de que possvel mais, que factvel, concreto, podemos exercer a cidadania e todos os lugares, mas antes temos de nos apropriar das informaes e, sobretudo dissemin-las.

    06 de setembro de 2015

    No dia 06 de setembro de 2015, estvamos todos em Braslia. O ponto de encontro foi a Praa dos Trs Poderes.

    Comevamos a respirar o ar do cerrado, imergir na histria da Capital Brasileira. Era o incio do elo entre as instituies, na prtica e a sua teoria.

    Figura 1- Praa dos Trs Poderes by Cristina Valero

    Visitao ao Palcio do Planalto

    Figura 2- Palcio do Planalto - foto obtida

  • http://www2.planalto.gov.br/presidencia/palacios-e-residencias-oficiais/visitas/secom_palaciodoplanalto_folder_adulto_30x15cm_baixa.pdf

    Comeamos com a visita guiada ao Palcio do Planalto, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

    Fomos acompanhados pelo servidor Marcelo, que exerce a funo de Relaes Pblicas, iniciando pelo Salo Trreo, o qual, alm de obras de artes, contempla ou mural com a galeria de fotos de todos os ex-Presidentes da Repblica.

    O Senhor Marcelo enfatiza que Oscar Niemeyer valoriza o espao vazio para que as pessoas tenham noo de espao

    Figura 3 - Galeria de Fotos dos Presidentes

    2 andar trs sales e uma sala de reunio

    Salo Nobre A rampa sai da rua e vem para dentro do Palcio do Planalto, simbolicamente, na viso do arquiteto, seria o acesso do pblico ao palcio.

  • Figura 5 - Esta Bandeira substituda todo primeiro domingo do ms, pelo Exrcito, Marinha, Aeronutica e pelo Governo do Distrito Federal

    Figura 6- Parlatrio

    Figura 4- Foto da Guarda Presidencial (Decorativa) - so soldados do exrcito - do Batalho da Guarda Presidencial.

    A Bandeira hasteada, ao lado esquerdo da foto, representa que a Presidente est no Distrito Federal. Se a Presidente deixa o DF a guarda arria a bandeira.

  • 3 andar Gabinete da Presidncia

    Percorremos os andares do Palcio, exceto o 4 andar que no faria parte da visita guiada.

    Um lugar suntuoso que, ao mesmo tempo que representa um Brasil rico, como de fato , se afasta da realidade da maioria do seu povo, que vive em estado de pobreza.

    Visitao ao Palcio do Itamaraty

    Itamarary pedra rosa ou pedra preciosa.

    Dando continuidade trajetria cvica, fomos visitar o Palcio do Itamaraty Ministrio das Relaes Exteriores, tambm projetado por Oscar Niemeyer e, inaugurado, aos 21 de abril de 1970, dez anos aps a inaugurao de Braslia.

  • Figura 7- Foto do Palcio do Itamary - fonte: http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4753&Itemid=198&lang=pt-BR

    Fomos acompanhados pelo Relaes Pblicas, Senhor Hands, que deu incio ao trabalho observando que nunca atendeu um grupo to grande e explicitou as regras de conduta que deveriam ser observadas.

    Assim, visitaramos o Rol de entrada, o Mezanino e o ltimo andar, onde ficam as salas de coquetel.

    A despeito de fazer parte da visitao, no puderam ser fotografados, o Mezanino por ser rea de circulao de autoridade, portanto, por questo de segurana, e a parte interna do ltimo andar onde ficam as salas de cerimnias oficiais.

    Ficou esclarecido que, no projeto, Oscar Niemeyer contou com a colaborao de outros artistas na construo de Braslia e, no caso do Palcio do Itamaraty, contou com a escultora Mary Vieira, responsvel pela escultura Ponto de Encontro. Athos Bulco foi responsvel pela paginao do piso, que nica; as paredes em baixo relevo de mrmore e as trelias da sala de tratados, que pintada em trs cores representando os povos que ajudaram a formar o povo brasileiro: o branco Europeu, o negro Africano e o vermelho - ndios. Roberto Burle Marx cuidou do paisagismo, ficando responsvel por todos os jardins, internos e externos do Palcio.

    O Rol de Entrada tem um dos maiores vos internos da Amrica Latina, medindo 2.200m, sem nenhuma coluna de sustentao, para isso, e para outros projetos arquitetnicos, Oscar Niemeyer contou com a ajuda do Engenheiro calculista, o pernambucano, Joaquim Cardoso, mas apesar do grandioso trabalho, este engenheiro morreu pobre e desconhecido, observa o Guia.

  • Figura 8 - Escultura da artista Mary Vieira o ponto de encontro com 230 placas de alumnio que podem ser tocadas e modificadas pelos visitantes

  • Figura 10- O Meteoro - Smbolo dos Ministrios das Relaes Exteriores - Escultura de Bruno Giogi, feita em mrmore branco de carrara - representa o Planeta Terra, os cinco continentes juntos em paz, harmonia e democracia

    No mezanino so realizadas as cerimnias de condecorao e entrega de medalhas.

    A Sala dos Tratados Projetada de frente para o Palcio da Justia, simbolizando a Justia como testemunha de todos atos e os acordos firmados.

    Na sala tambm, o busto dos patronos da diplomacia brasileira feitos por Bruno Giorgi, que tambm esculpiu o smbolo dos Ministrio das Relaes Exteriores, o Meteoro.

    Os mencionados bustos esto voltados para o centro da sala, como se presenciassem todos os atos e tratados alia assinados. direita o busto de Alexandre de Gusmo, considerado o av da Diplomacia Brasileira, tendo assinado o Tratado de Madri, que revogou o Tratado de Tordesilhas, ampliando o territrio Portugus, na poca. Do lado esquerdo Duarte da Ponte Ribeiro, responsvel pela consolidao das fronteiras brasileiras. Por fim, Jos Maria Paranhos Junior, o Baro do Rio Branco, que agregou o Acre ao nosso territrio.

    ]

    O prdio contempla alguns anexos:

    Anexo I conhecido por Submarino Amarelo.

    Anexo II conhecido como bolo de noiva, porque o prdio lembra o formato de um bolo em camadas.

    Atrs do anexo II fica a escola de formao dos diplomatas, Instituto Rio Branco.

    No salo nobre todas as esculturas so de mulheres, como uma homenagem s musas inspiradoras dos artistas.

  • Figura 11- Uma self tirada do Palcio dos Arcos

    Figura 12-Alunos da EACH, da UDESC e UFRRJ, sobre a escada helicoidal (um dos marcos dos clculos de Joaquim Cardoso) no centro, embaixo, o guia que acompanhou o Grupo, Senhor Hands (Fonte Danilo Davanso)

  • Figura 13 - Foto na escada helicoidal com a turma - abaixo e ao centro dois funcionrios que se propuseram a fazer a foto, com destaque ao Sr. Paixo, que apesar das dificuldades no manuseio com a cmera, fez vrias tentativas com o mesmo sorri no rosto. (Fonte: Danilo Davanso).

    As duas visitaes permitiram perceber que os servidores que nos atenderam eram amplamente qualificados.

    Estavam todos trabalhando, em plena vspera de feriado, cientes das suas responsabilidades, num calor escaldante, vestidos com roupas quentes, mas transpirando seriedade e simpatia.

    A cena do Paixo nos acompanhou o resto da viagem, j que o servidor ficou responsvel por fazer a foto da turma, e aceitou a misso sem contestar, mas teve bastante dificuldade em concluir a foto, pois a Cmera era profissional e o seu manuseio no fazia parte do cotidiano do servidor. No obstante isso, ele tentou, incansvel, e sempre com o mesmo sorrido que apareceu nesta foto.

    Nestes primeiros momentos, foi possvel constatar que deveramos render homenagens aos servidores que contrariam o senso comum de que em Braslia no se trabalha, muitas pessoas nos receberam, todas elas cientes das suas misses e comprometidos com os seus compromissos.

    Atividade de Nivelamento

    Ao final das atividades externos, tivemos um encontro no Auditrio da Escola de Administrao Fazendria.

    A Diretora-Geral Adjunta, Rai (Raimunda Ferreira de Almeida) fez uma fala de acolhida.

  • O Professor Marcelo Arno Nerling, idealizador do Projeto Cidade Constitucional, apresentou a disciplina, demonstrando que o aprendizado est para alm dos muros das universidades, e no s, para alm de uma disciplina, as permeando todas as outras.

    Pontuou as diretrizes constitucionais da educao:

    Desenvolvimento da Personalidade Preparo para o exerccio da cidadania Preparo para o mundo do traballho

    A provocao posta: o que nos d sentimento de nao?

    07 de setembro de 2015

    J podeis, da ptria filhos

    Ver contente a me gentil

    J raiou a liberdade

    No horizonte do Brasil

    Palcio da Alvorada

    Figura 14 - Palcio da Alvorada - Dia da Independncia - foto tirada s 6h28 - por Cristina Valero

    O dia da independncia comeou no Palcio da Alvorada. Difcil afirmar se raiou a liberdade no nosso horizonte, afinal, h muito a percorrer para que o povo possa saudar a liberdade.

  • Figura 15 - Em frente ao Palcio da Alvorada. direita, acima soldados do exrcito em marcha. Ao lado o Palcio da Alvorada

    Figura 16 - Na arquibanca para assistir o deslife - da esquerda para direita: Eu (Cristina), Las, Rassa e Ingrid

    No obstante isso, a beleza natural aliada beleza arquitetnica nos brindou com um belo cenrio.

    O Sol, astro rei, nasceu, ali, bem pertinho de ns, e nos permitiu um dia quente e colorido, belo, digno de uma pintura divina.

    Desfile de 07 de setembro

    Aps assistirmos o alvorecer, seguimos para uma atividade cvica, o desfile de 07 de setembro.

    Apesar da exposio ordenada dos militares e de civis, da incontestvel beleza dos trajes, a cerimnia ainda tem um rano da ditadura, qui, para impedir que esqueamos da nossa

  • verdadeira histria, por outro lado, receio que seja to presente esta sensao que se faa repetir no tempo.

    Refora esta ideia, as manifestaes de alguns ao deferirem improprios contra a Chefe Maior do nosso Estado, as sucessivas vaias, a falta de compostura.

    Verdade seja dita, somente sob a gide de um Estado Democrtico de Direito, as pessoas poderiam manifestar as

    suas insatisfaes, tal qual o fizeram.

    No entanto, as agresses no eram, especificamente, pela incompetncia do Governo, mas eram pessoais, chamavam-na de vadia, como se este fosse o seu crime.

    A mim, pareceu uma forma sexista de contestar a permanncia de uma Presidente, mulher, ferindo-lhe a honra, por uma conduta, que nem de longe se observa nela, mas ainda que se observasse, por mais moralistas que fossemos, no seria capaz de tir-la do Poder.

    De outra senda, percebia-se uma Dirigente acuada, que foi incapaz de desfilar em carro aberto, de assumir o seu posto, o qual foi ocupado de forma legtima, de assumir a falha na gesto.

    Figura 17 - Rolls Royce da Presidncia

    Este foi o sentimento por mim tomando, neste ato cvico.

    No nego, que a conduta da Presidente, pode ter sido no sentido de evitar confrontos, ou mesmo discrdia, mas ainda assim, no me pareceu adequada.

    No obstante tudo, enquanto espetculo, a atividade foi tima, sobretudo com a apresentao da esquadrilha da fumaa.

  • Aps o desfile, retornamos ESAF teramos uma atividade que eu negligenciei, que seria conduzida pelo Professor Douglas, voltada sade

    Programa Nacional de Educao Fiscal PNEF

    A ltima atividade do dia foi no Auditrio da ESA, com foco no eixo Sustentabilidade, ptria educadora e educao fiscal, na cidade constitucional.

  • A Gerente do Programa de Educao Fiscal, Fabiana Feij de O. Baptistucci, fez algumas consideraes sobre o PNEF, ponderando que h, evidente, desconhecimento da sociedade sobre as competncias dos entes, no sistema tributrio, e mesmo quanto ao conhecimento do prprio sistema, no sentido de compreender a diferena entre imposto, taxa e contribuies.

    A participao social pressupe o conhecimento de alguns conceitos bsicos, do contrrio invivel exigir resultados, quando no se sabe o que

    cobrar, porque cobrar e de quem cobrar.

    Restou, ponderado que, no Brasil, todos pagamos tributos, sobretudo, porque a maioria dos tributos so indiretos.

    Nesta perspectiva, portanto, todos contribuem com o sistema de financiamento do Estado e, ao contrrio do que o senso comum faz crer, mesmo os mais desvalidos e talvez, eles em especial, so onerados, sendo certo que os servios pblicos so custeados pelos tributos arrecadados.

    A palestrante chamou a ateno para a diferena entre educao financeira e educao fiscal, embora, ambas se inter-relacionem.

    A educao financeira, tem, num primeiro momento, um enfoque individual, como o sujeito emprega o seu dinheiro? Sendo certo que a orientao busca munir os indivduos de informaes para que possa fazer escolhas racionais.

    Contudo, inegvel que o campo individual permeia o mbito pblico, j que os tributos so suportados a partir das atividades privadas, alm do mais, organizaes privadas e os cidados interagem, diuturnamente com o Poder Pblico.

    Foi feita a abordagem quanto a necessidade de criar instrumentos de participao social e que os GEFEs (Grupo de Educao Fiscal Estadual) devem ser aprimorados, para que haja uma descentralizao e seja possvel alcanar os Municpios.

    Feitas as consideraes iniciais, foi proposta uma dinmica, onde foram formados dez grupos, que tiveram algum tempo para debater sobre questes sobre a educao fiscal e, depois expuseram suas concluses.

    O grupo do qual participei deveria debater sobre como exercer a participao do controle social no ambiente familiar/pessoal.

    Figura 18-Gerente do PNEF - Fabiana Baptistucci

  • Nas nossas discusses conclumos que preciso envolver os membros da famlia, voltando o olhar para a contas pessoais (o que refletiria uma prtica de Educao Financeira); envolver os

    filhos no cmputo dos gastos; fazer aes pontuais, em perodos de recolhimentos de determinados tributos como: IPVA, IPTU. Tambm no perodo de compra de materiais escolares e matrculas. Por fim, criar o hbito de fazer planilhas, criando o controle do oramento familiar.

    Figura 19 - Representando meu grupo, no debate sobre Educao Fiscal - Cidadania comea em

    casa.

    Figura 20 - A turma do Cidade Constitucional - na apresentao do PNEF (Fonte: Danilo Davanso)

    Aps beber da gua deste conhecimento, encerramos o Dia da Independncia, com sede de cidadania.

    08 de setembro de 2015

    Sob o eixo Educao Fiscal e Coeso Social comeamos o dia dando continuidade ao tema.

    Estavam presentes a Gerente do PNEF, Fabiana, que fez a apresentao institucional do Programa.

    O Diretor Geral da ESAF, Alexandre Ribeiro Motta, fez algumas consideraes sobre aa misso da ESAF, focada na formao e capacitao e da sua origem quando o Ministrio da Fazenda criou os cursos de aperfeioamento. O interlocutor entende como louvvel esta iniciativa, do MF, que culminou na criao do Centro de Treinamento do Ministrio da Fazenda que se transformou na ESAF. Destacou a

  • persistncia deste rgo, mesmo sob o perodo ditatorial, momento em que houve o esvaziamento das funes da instituio.

    Ressaltou a importncia de bem formar servidores pblicos e da capacidade dos servidores no mbito federal, mas no s, a ESAF tem a obrigao de difundir o conhecimento

    Rui de Souza, Diretor de Eventos e Capacitao, fez uma apresentao sobre os eventos da ESAF, os cursos oferecidos, palestras e as possibilidades de acesso a estes produtos.

    A Diretora Geral Adjunta, Rai, prestou outros esclarecimentos sobre a atuao da ESAF, complementando as apresentaes feitas no dia.

    Palestras do Ministrio da Sade

    No perodo da tarde estivemos na UnB, onde foram feitas exposies sobre vrios Programas do Ministrio da Sade.

    O Professor Douglas, inserindo disciplina um olhar sobre qualidade de vida.

    Roberta Amorim Analista Tcnica de Polticas Sociais falou sobre a Poltica Nacional de Promoo da Sade dando um panorama geral sobre esta poltica.

    Angelo DAgostini Junior Diretor do Departamento da Gesto e da Regulao do Trabalho em Sade fazendo a abordagem sobre o SUS e o trabalho neste sistema.

    Mariana Gonalves de Freitas falou sobre Vigilncia Epidemiolgica de Violncias e Acidentes

    Jos Santana, mdico sanitarista, falou do Programa Mais Mdicos.

    Michelini Luz, Coordenadora Geral de Alimentao e Nutrio tratou do Programa Sade na Escola.

    Katia Godoy tratou do Guia Alimentar para a Populao Brasileira.

    Roberta Amorim, abordou, o Programa Academia da Sade.

    Em que pese a importncia destas palestras, elas se deram num espao curtssimo de tempo, onde houve uma intensa preocupao com o contedo (muito extenso), comprometendo, por esta razo a qualidade do que se pretendia.

    No obstante isso, tivemos contato com vrios programas, que sequer sabamos da existncia.

    Receita Federal - A Rede de Educao Fiscal da Receita Federal na Cidade Constitucional.

  • Aps termos uma intensa carga de informao na UnB com o pessoal do Ministrio da Sade, seguimos para o prdio da Receita Federal, onde fomos recebidos pelo Coordenador de

    Educao Fiscal e Memria Institucional Coordenao Geral de Atendimento e Educao Fiscal, Antonio Henrique Lindemberg Baltazar.

    A abordagem feita pelo referido servidor, ao contrrio do que poderia parecer, foi profunda e ao mesmo tempo didtica, sobre o sistema tributrio.

    Longe de ser simplista, ele falou sobre esta questo, pautado na melhor doutrina, mas sem imprimir um glamour desnecessrios s palavras.

    Fundamentou a existncia dos tributos e o financiamento do Estado, justificou sua posio, de forma encantadora e, a despeito do cansao, seria possvel ouvi-lo por horas, porque suas lies engradeciam o conhecimento, sem torna-lo maante.

    Figura 22 - Professores da EACH, da UDESC e da UFRRJ, na Palestra do Dr. Antonio Lindemberg

    Figura 23 - foto da turma na palestra do Dr. Antonio Lindemberg - vidos por conhecimento (fonte: Danilo Davano)

    Assim, a noite teve o seu desfecho e, mais uma vez ficou reafirmado o sentimento de cidadania.

    Figura 21 - Dr. Antonio Lindemberg e o Prof. Marcelo Nerling

  • 09 de setembro de 2015.

    As atividades da quarta-feira tiveram incio no Auditrio da ESAF, sob o eixo Sustentabilidade e educao fiscal: a ptria educadora na cidade constitucional.

    A sustentabilidade foi discutida por Paulo Mauger, Diretor de Cooperao Tcnica, apresentou o Projeto Piloto de eficincia energtica e energias renovveis, firmado entre o Brasil e a Alemanha.

    Andr Zuvano, do IPEA fez uma apresentao da instituio, seu foco e sua atuao com nfase na produo, ferramentas de pesquisa e oportunidades de Colaborao.

    Veruska da Silva Costa, tambm do IPEA, tratou do Observatrio IPEA de Gesto do Conhecimento e Inovao

    Almir de Oliveira Junior da Diretoria de Pesquisas do Estado e Institucionais, do IPEA, faz algumas consideraes sobre estudos desenvolvidos, das frustraes em relao alguns trabalhos desenvolvidos.

    Informa que est mudando para Ncleo de inteligncia perspectiva, setor que precisa de maior atuao.

    Visitao Catedral de Braslia e ao Prdio da Caixa Econmica Federal.

    Encerradas as palestras da manh seguimos para visitar outros monumentos da cidade, que nos encheram os olhos.

    Figura 24 - O interior da Catedra de BSB, com destaque para o teto

    Figura 25 - A Catedral de BSB

    Figura 26- Foto Panormica da Catedral de BSB

  • Caixa Programa Melhores Prticas de Gesto Local

    Aps a visitao, seguimos para o prdio do Banco Central, o Coordenador do Programa Melhores Prticas em Gesto Local, Rafael Artur Figueiredo Galeazzi, explicou o funcionamento deste programa, alm de outras iniciativas de financiamento da Caixa Econmica Federal, no sentido de fomentar boas prticas, no mbito da Administrao Pblica.

    Ponderou que este programa cria incentivos no financeiros, embora o financiamento ocorra por meio da instituio.

    Tem por referncia o Programa idealizado pelas Naes Unidas no mesmo sentido.

  • Avalia e dissemina projetos que resultem na melhoria de qualidade da vida das pessoas.

    Fomenta a reaplicao, pois esta perspectiva permite que os projetos se adequem realidade local.

    CONEF/ENEF A Estratgia Nacional da Educao Financeira na cidade constitucional: um museu de valores

    Moiss Coelho, representante do BACEN teceu comentrios sobre o Programa de Educao Financeira, que tem por objetivo conscientizar o indivduo em relao aos conceitos e produtos financeiros.

    Deu destaque Educao Financeira nas Escolas, assim como, Educao Financeira para Adultos.

    Encerrada a Palestra seguimos para Centro Cultural e depois para o Museu de Valores, ambos do Banco Central.

  • Figura 31 - Foto do STF - Uma tentativa frustrada, que, nem por isso tirou a beleza do lugar.

    Figura 30 - sentada num Puff de notas de 10 reais, fragmentadas

    Encerrada as atividades no Banco Central, ainda tentamos seguir para o Supremo Tribunal Federal, na tentativa de assistir a sesso de julgamento sobre a liberao da maconha.

    Retornamos, e tnhamos a perspectiva de saborearmos uma pizza, seria um momento de confraternizao.

    Fomos a uma pizzaria prxima ESAF, e tivemos de exercer, na prtica, a Educao Financeira. Questionamos o valor, que estava acima da expectativa. Tentamos negociar, sem xito. Em verdade o dono do estabelecimento, ao que tudo indica, parece que no estava satisfeito com o grupo que se acomodou, jovens, que talvez no estavam dispostos a gastar muito, mas o suficiente para saciar a fome, com algo que o paladar j est acostumado.

    Diante da intransigncia do responsvel pela Pizzaria, e da sua confisso de que, possivelmente no nos atenderia a contento, o Professor Marcelo buscou uma alternativa.

    A alternativa foi a concorrente ao lado, menos notvel, mas, de alguma forma mais justa.

    Todos foram satisfeitos, no na qualidade da pizza, mas na qualidade dos direitos que temos de no aceitar qualquer imposio.

    10 de setembro de 2015

    O Direito Achado na Rua Fundao Darcy Ribeiro

    As atividades tiveram incio sob o eixo Ptria Educadora de direitos humanos e da participao social na Cidade Constitucional .

  • Figura 32 - Beijdromo - idealizado por Darcy Ribeiro e projetado por Joo da Gama Figueiras Lima "Lel"

    Figura 33 - Fundao Darcy Ribeiro - UnB

    Seguimos para a UnB, para termos contato com o Projeto Direito achado na Rua, assim como, para conhecermos um pouco da Fundao Darcy Ribeiro.

    Possivelmente uma viagem no tempo e no espao, um projeto que conversa intimamente com o curso de Gesto de Polticas Pblicas.

    O Direito achado na rua, representa a fora de ao das organizaes sociais, antes mesmo, que elas institucionalizem.

    Fomos recepcionados pelo Doutor Jos Geraldo de Souza Junior, Coordenador da Fundao Darcy Ribeiro, pela Mestre Talita Rampin, do grupo de pesquisa do Projeto.

    O local, conhecido nominado por Darcy Ribeiro como Beijdromo, pela prpria arquitetura, transbordava inovao, acolhimento, sustentabilidade, como as universidades devem ser, para alm de paredes frias, mas o espao para criao e interao.

    A teoria do Direito achado na rua, usando o grito dos oprimidos e a prpria rua como metfora, j seria era o bastante para aquela manh, mas o cenrio, mais uma vez se fez mais forte, neste caso, no foi simplesmente a simbologia do arquiteto, mas encontro entre o sonho e o cimento.

    Poder Legislativo Senado CDHLP

  • Figura 34 - Senador Joo Capiberibe - em fala sobre a CDHLP

    Aps o mergulho nos ideais de Darcy Ribeiro e do seu legado, seguimos para o Senado e fomos conhecer da Comisso de Direitos Humanos e Legislao Participativa, presidida pelo Senador Paulo Paim, do PT, do Rio Grande do Sul. O Vice-Presidente o Senador Joao Capiberibe, do PSB, do Amap.

    O grupo foi dividido em dois, uma parte foi recebida pelo Senador Paulo Paim e a outra pelo Senado Joao Capiberibe.

    Meu grupo ficou com o Senador Capiberibe, que explicou a funo da Comisso de Direitos Humanos, ressaltando a atuao no sentido de defender direitos, sendo certo que os Direitos Humanos permeiam, muitas questes.

    Visitao ao Congresso

    Aps tomarmos contato com uma das Comisses do Senado, seguimos para a visita guiada no Congresso.

    Figura 35 - Salo das Duas Casas Legislativas

  • Figura 36 - Senado Federal

    Figura 37 - Inserida na histria da Cidade Constitucional

    Fizemos a visitao na Cmara dos Deputados, porm no pudemos fotografar, porque os Deputados estavam em sesso, em homenagem ao Dia do Administrador ocorrido em 09 de setembro.

    Na visitao Cmara um episdio desagradvel, duas garotas do grupo no puderam entrar porque estavam com bermuda e com saia acima do joelho.

    A Casa do Povo no abre excees. Estabelece critrios, no que critrios no devam existir, mas havemos de question-los, at porque, cada povo tem sua cultura, cada ser tem suas predilees, estamos num pas multicultural.

    Sabamos das exigncias, fato, mas no havia razoabilidade na objeo.

    No bastassem as regras, que pareciam desarrazoadas, um dos membros do grupo, equiparou as garotas que foram barradas a frequentadoras de baile funk, num tom desabonador.

    Lamentvel o ocorrido!

    As normas postas e que no so razoveis, so toleradas, porque so pblicas, mas o exerccio do direito de adentrar um local pblico, que no deve fazer distines de qualquer natureza deve ser discutida, rebatida para que os direitos se ampliem.

    O que dizer do rapaz que, qui, no teve a inteno deliberada de ofender, mas que certamente colocou travas morais, como se as frequentadoras de baile funk no tivessem o direito de estar ali. Pior, o fez num sentido perverso.

  • Necessrio registrar que o direito, as diferenas devem ser respeitadas, podemos no compactuar dos mesmos sentimentos, dos mesmos ideais, mas o respeito serve para todos e qualquer um.

    Ministrio da Justia - A Secretaria da Justia e a Gesto do Fundo Nacional Antidrogas para a Cidade Constitucional

    Seguimos para o Ministrio da Justia e fomos recebidos pelo Secretrio Nacional de Justia, Beto Ferreira Martins Vasconcelos, que discorreu sobre temas como corrupo, refugiados, explanou sobre a atuao do Ministrio da Justia.

    Um rapaz novo, mas consciente da sua tarefa, com domnio da sua misso, inserido no contexto institucional de forma inteligente.

    11 de setembro de 2015.

    O ltimo dia comeou com sensao de saudade, aos poucos algumas pessoas iam deixando o grupo.

    O Eixo Final, Ptria educadora e sustentabilidade, nos encaminhamos para a Cmara dos Deputados Comisso de Legislao Participativa.

    Fomos recepcionados pelo Secretrio da Comisso, Aldo Matos Moreno, que falou sobre a participao social, a democracia com propriedade, amparado pela teoria cientfica.

    De forma absolutamente consciente e desprendida, orientou-nos na simulao de uma sesso da Comisso de Legislao Participativa.

  • Os trabalhos foram conduzidos pelo Secretrio, e tiveram o apoio dos servidores Gisela instrutora da Comisso; Edson e Aurea Assessora da Comisso e Ftima.

    Figura 38- Simulao da Sesso da Comisso - pude experimentar a funo de, Vice-Presidente e Presidente (na foto da esquerda para a direita eu (Cristina), o Secretrio da Comisso, Aldo Matos Moreno Bruna e Danilo. (fonte: Danilo Davanso).

    Encerramos a disciplina com sede de constituio, mas mais que isso, certos de que se trata de uma questo de cidadania.

    Consideraes Finais

    Cidade Constitucional 9 Edio, no foi um social, foi uma realidade que reage e nos faz reagir.

    O olhar dos arquitetos, sobre Braslia, seus anseios estampados em cada ponto projetado, reflete um ideal, qual seja, de um pas mais justo, onde haja possibilidade de as pessoas terem seus direitos garantidos, viverem dignamente.

    Ao contrrio de se propala, h muita gente capacitada em Braslia, os servidores que nos receberam, todos tinham a exata noo da sua misso, nesta cidade, no s isso, a exata noo de democracia e cidadania.

    O sistema brasileiro tem falhas, mas tem elementos para se reagir, podemos sim sonhar com o sol da liberdade, mas que este sol ilumine a todos, no s uma minoria privilegiada.

    A sugesto para esta disciplina que ela acontea em Braslia, mas tambm em outras cidades, afinal somos uma Federao, todos fazem parte do todos.

  • As pessoas precisam compreender a Capital do pas, mas tambm, seu bairro, seu Municpio, seu Estado.

    Para alm do aprendizado terico, pude me aproximar de colegas que cumprimentava com um nico aceno de cabea, no vou mencion-los um a um, porque minha memria poderia me trair.

    Tambm os meus sinceros agradecimentos a todos os servidores que nos atenderam e foram competente e minhas escusas por no saber cita o nome de cada, mas registrando que nenhum ficou invisvel na minha estada por Braslia.

    Especial deferncia aos Professores que idealizaram este Projeto e nele acreditaram, tornando real a possibilidade de uma Ptria Educadora.

    Assim, reafirmo, a Cidade Constitucional, onde quer que v, uma questo de cidadania.