Ciclos em escala global, de elementos ou substâncias químicas que necessariamente contam com a participação de seres vivos.

Principais ciclos: Água Carbono Nitrogênio

Mais abundante componente dos seres vivos , 65 a 70% do corpo do ser humano é formado por água

75% da superfície da Terra é coberta por água.

97% da água do planeta está nos oceanos Menos de 0,8 % da água está disponível

para o consumo. Só 3% da água disponível é potável

Reservatório: Oceanos, rios e lagos. Ações antrópicas (ações do homem):

Desmatamento e eutrofização Consequências: Enchentes,

disseminação de doenças e escassez de água

Alguns dados importantes: o brasileiro gasta em média 200 litros de água por dia, os americanos 500 litros diários, o indicado é 40 litros

Presente na estrutura de todas as substâncias orgânicas.

Reservatório: Atmosfera – CO2. É liberado através da: Respiração,

decomposição e combustão. Retorno: Fotossíntese incorporado na

forma de glicídios de pequena a grande cadeia carbônica.

Ação antrópica (atuação do homem): Queima de combustíveis fósseis

Potencializa o efeito estufa

Gases de efeito estufa: vapor d’água, gás carbônico CO2, metano CH4, Ozônio O3, e óxido nitroso O efeito estufa sempre existiu porém está

sendo potencializado devido ao aumento da liberação do CO2 que passou de 265ppm há 150 anos para 380ppm atualmente

Principais fatores de emissão de CO2: queima de combustíveis fósseis (indústria e veículos), as queimadas (incêndios provocados para destruição de florestas)

Os outros gases: Metano CH4: retém 20 vezes mais calor

que o CO2 e é liberado principalmente na eructação de ruminantes.

Ozônio O3, óxido nitroso e CFC: efeitos ainda sendo estudados

Consequência: diminuição da qualidade do ar, acidificação dos oceanos (dificulta a absorção de cálcio pelos animais) e aquecimento global.

Sequestro de carbono: Os vegetais “sequestram” o CO2 do ar e incorporam na forma de madeira, principalmente na forma de fibras de celulose (polissacarídeo com função estrutural) que será liberado quando a planta morrer ou se decompuser.

Protocolo de Kyoto, o Brasil é o quinto maior emissor

Reservatório: Atmosfera – 78%. O nitrogênio é um elemento de extrema

importância, pois é componente obrigatório dos aminoácidos (formadores de proteínas) e dos nucleotídeos (que constituem os ácidos nucléicos – DNA e RNA)

Apesar de existir em abundância na atmosfera (78%), os organismos vivos são incapazes de utilizá-lo na forma molecular (N2).

O Ciclo do Nitrogênio pode ser dividido em 4 fases:

Fixação Atmosférica

Fixação Biológica

Nitrificação

Desnitrificação

FIXAÇÃO ATMOSFÉRICA

Descargas elétricas (raios formam óxido de nitrogênio), Estes, ao serem hidratados pelo vapor de água, transformam-se em nitratos, que são levados para a terra pela chuva.

N2 + O2 NO3 (Nitrato)

É a principal forma de fixação. Algumas espécies de cianobactérias

e de bactérias são capazes de transformar o gás nitrogênio (N2) em amônia (NH3), sendo por isso chamadas fixadoras de nitrogênio.

FIXAÇÃO BIOLÓGICA

As plantas da família das leguminosas (soja, feijão...) apresentam em suas raízes nódulos de bactérias do gênero Rhizobium, que são capazes de realizar a fixação biológica, o que as permitem realizar técnicas de reposição de nutrientes, através de rotação de culturas e plantio simultâneo (adubação verde).

NÓDULOS DE BACTÉRIAS EM LEGUMINOSAS

NITRIFICAÇÃO Processo que resulta em nitrato (NO3), forma

absorvível pelos produtores. Pode ser dividido em duas fases:

A. Nitrosação fase em que a amônia (NH3), proveniente da fixação , excreção animal ou decomposição é convertida em nitrito (NO2) por bactérias dos gêneros Nitrosomonas e Nitrosococcus.

B. Nitratação Nesta fase, o nitrito obtido na nitrosação é convertido em nitrato, por outro grupo de bactérias nitrificantes, as Nitrobacter.

Processo através do qual bactérias do gênero Pseudomonas convertem nitrato (NO3) em N2 que retorna para atmosfera

• Ação antrópica: colheitas sucessivas, queimadas, erosão e lixiviação (lavagem pelas águas das chuvas).

• Consequências: aumento do consumo de fertilizantes que durante sua produção ocorre liberação de grande quantidade de CO2 e a eutrofização (aumento da população de algas de um depósito de água impedindo a entrada de luz) esse fenômeno causa liberação de óxido nitroso que é um gás estufa.