ciclo petroleo e gás

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Material sobre o Ciclo do Petróleo e Gás.

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Introduo

Estudo de ExploraoA descoberta de uma jazida ou poo uma tarefa que envolve muito estudo e anlise de dados geofsicos que permitem um exame detalhado das camadas de rochas onde possa haver acumulao de petrleo. A Geofsica, mediante o emprego de certos princpios da fsica, faz uma verdadeira radiografia do subsolo. Os dados geofsicos e geolgicos obtidos so bons indicadores de locais onde existe probabilidade de se encontrar petrleo. Como boa parte das reservas de gs ocorre associado com petrleo, os mtodos e tcnicas de viabilidade utilizadas so iguais. Aps todo mapeamento e estudo do subsolo, a nica maneira de assegurar que efetivamente existe leo atravs da perfurao de poos exploratrios, mesmo sendo um investimento bastante alto.PerfuraoA perfurao a segunda etapa na busca de petrleo. Ela consiste inicialmente, na verificao concreta da viabilidade de produo. Primeiro efetua-se a perfurao do poo pioneiro e na sequncia, de poos de extenso que definem a dimenso do reservatrio e assim a viabilidade comercial da produo. Para cada 100 poos exploratrios perfurados em busca de petrleo e gs natural, a Petrobras obteve no perodo de 2003 a 2005 ndices de sucesso maiores do que 40%, superiores mdia mundial, que fica em torno de 20%. Um campo de petrleo consiste em um conjunto de poos perfurados em determinada regio, denominados poos de desenvolvimento. A perfurao que ocorre em terra conhecida como onshore e a perfurao martima, offshore. Os equipamentos utilizados nesta etapa so sondas que so instaladas em plataformas fixas, moveis ou navios-sondas. Tipos de PlataformasPlataformas fixas e Plataformas Flutuantes; de produo e perfurao.Explicar maquete de plataforma

ProduoA fase de extrao do petrleo comea aps a avaliao da extenso da jazida. Os fluidos que migram da rocha geradora* so extrados atravs da coluna de produo, tubulao que serve duto de transporte, enquanto que o controle da vazo espontneo desses fluidos realizado pela arvore de natal nome dado ao equipamento composto por um conjunto de vlvulas instalado na superfcie do poo. Quando o leo no pode ser extrado dos poos pelos processos naturais (surgncia) e artificiais (elevao artificial), utilizada a recuperao secundria, cujo objetivo tambm maximizar o volume do petrleo a ser produzido das jazidas (extrado). A recuperao secundria pode ser realizada por tcnicas tradicionais, ou seja, atravs da injeo de agua (ou de gs), ou por meio de tcnicas mais sofisticados, como por exemplo, injeo de gs carbnico e de polmeros, entre outras.Refino *Transporte, Armazenamento e Distribuio (logstica)Este processo tem como misso atuar de forma rentvel na indstria de petrleo e gs. Atravs de navios e dutos, o petrleo pode ser transportado dos campo de produo ou dos terminas at as refinarias. Depois de processado tambm transportado para os centros consumidores ou para os terminais de embarque, a fim de serem levados para outras partes do pas.- oleodutos (transporte de lquidos) ou gasodutos (transporte de gases)- terrestres (construdos em terra) ou submarinos (construdos no fundo do mar)Outras modalidades de transporte, como o rodovirio e o ferrovirio, so ocasionalmente empregados para a transferncia de petrleo e derivados. O Brasil possui extensa rede de dutos, que interligam campos petrolferos, terminais martimos e terrestres, base de distribuio, fbricas e aeroportos, alm de contar com uma frota de navios-tanque. Quando se fala em armazenagem, observa-se uma capacidade que gira em torno de 70 milhes de barris. A Atividade de distribuio engloba:- aquisio- armazenamento- transporte- comercializao- controle de qualidade dos combustveis.Explicar maquete de armazenamento e distribuio de petrleo e gs.

* RefinoO petrleo assim que retirado do solo, quase no tem nenhuma utilizao, mas depois de passar por diversos tratamentos qumicos e fsicos, torna-se de grande utilidade. A primeira etapa do refino consiste na destilao fracionada que feita na Unidade de Destilao Atmosfrica, por onde passa todo o leo cru a ser refinado. O leo pr-aquecido penetra na coluna ou torre de fracionamento que possui uma srie de pratos. O petrleo aquecido sobe pela coluna e medida que vai passando pelos pratos sofre condensao, separando-se em diversas fraes.FraoFRAOCOMOSIO EM HIDROCARBONETOS

gs naturalmetano e etano

gs engarrafado (GLP)propano e butano (gs de cozinha)

SolventesC6H12a C7H16

Gasolina

QueroseneC6H14a C10H22(*)

olo disel

olo combustvelC10H22a C15H32(*)

olo librificante

ParafinaC15H32... ( a cadeia vai aumentando de tamanho e vai crescendo a massa molecular. Passando da fase gasosa para a slida.)

asfalto - resduo final

Craqueamento: Como a produo de petrleo no crescia no mesmo ritmo do mercado consumidor, foram realizados estudos no sentido de melhor aproveitamento dos resduos, levando a indstria ao craqueamento trmico. Molculas de C14a C16so aquecidas na presena de catalisadores (alumina Al2O3) e sofrem decomposio trmica, produzindo mais gasolina (faixa de C6H14a C10H22).Alm de fazer produtos baseados no petrleo, as refinarias tambm devem tratar os dejetos envolvidos nos processos para minimizar a poluio do ar e da gua.

Derivados do Petrleo.* possui material Usos do Gs NaturalO uso do gs natural tem destaque como combustvel para gerao de fora motriz, para aquecimento direto, calor de processo, climatizao de ambientes, matria-prima na indstria petroqumica ou como redutor siderrgico. Tem sido aplicado em diferentes ramos da indstria como a de alimentos e bebidas, cimento, cermica, txtil, ferro e ao, ferro-ligas, mineirao/pelotizao, qumica, papel/celulose e outras. Na rea de transporte utilizado como substituto do leo diesel, gasolina e lcool. Fins de Fornecimento:- Gs domiciliar: climatizao de ambientes, aquecimento hidrulico e preparao de alimentos. - Gs Veicular: gs combustvel GNV oferece vantagens no custo por quilmetro rodado.- Indstria: o gs natural proporciona uma combusto limpa, isenta de agentes poluentes.- Termeltricas: combinado com caldeiras recuperadoras de calor, o gs pode ter dupla funo, gerao de energia eltrica e produo de vapor.