chipmusic e liberdade criativa
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Chipmusic e liberdade criativa:desafios e alternativas aos produtores culturais independentes
Camila Schäfer
IV Encontro Nacional da Ulepicc-Brasil – Rio de Janeiro/RJ – 9 a 11/10/2012
Chipmusic
• Música feita com videogames e computadores antigos
• Limitações técnicas "forçam" a criatividade
• Videogames como referência
• 2008: surgimento do Coletivo Chippanze
Indústria Cultural
• Cultura como mercadoria
• Produção em série
• Contentamento pelo reconhecimento: hits
• Experimentação reduzida
Produtoras independentes vs. indústria fonográfica
• Gravadoras pequenas se unem às grandes para melhorar a distribuição
• Indústria fonográfica cria barreiras à entrada
• Estado passa sua responsabilidade para o mercado
• Falta de políticas culturais
• Universo simbólico em torno dos artistas
• Novas tecnologias auxiliam na produção e distribuição, mas ainda não é suficiente
• Do it yourself = movimento anticonsumista
Produtoras independentes vs. indústria fonográfica
• Baixo custo
• Dificuldades na distribuição
• Agentes pouco organizados
• Liberdade para criar
• Ruídos e chiados
• Apoio mal distribuído do Estado e do mercado
• Maior aporte financeiro
• Distribuição nas mídias tradicionais
• Grandes engolem as pequenas
• Pressão do mercado
• Padrão de qualidade
• Maior apoio do mercado
“O grande trabalho é o de reconquistar a
liberdade criadora ou a criação libertadora.
Somente então a história vai realmente mudar”
(DIAS, Marcia Tosta. Os donos da voz. p. 174).
Obrigado!