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FLAP INTERNACIONAL 66 chile FLAP INTERNACIONAL 67 DADOS DO PAÍS: POPULAÇÃO: 17.248.450 habitantes ÁREA: 756.626 quilômetros quadrados FRONTEIRAS: Peru (norte); Continente An- tártico (sul); Argentina e Bolívia (leste); Oceano Pacífico (oeste) SITUAÇÃO POLÍTICO-ECONÔMICA: o go- verno de centro-direita do presidente Sebastian Piñera, apesar da ferrenha oposição de setores da esquerda que foi derrotado por ele, evolui satisfatoriamente e mantém uma posição estável e com a confiança da maioria do povo chileno. Na atualidade, o Chile ostenta uma situação econômica relativamente equilibrada, enquanto que no mundo ainda existe a recessão. Os conflitos sociais vividos pelo país estão além das condições de acesso ao ensino gratuito e de sua qualidade, incorporando reivindicações trabalhistas, ainda não atreladas a uma situação de crise econômica. O Chile possui uma das economias mais desenvolvidas da América do Sul, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,805, sendo o maior do continente segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Com relação ao segmento de defesa, não foram efetivadas novas aquisições significativas, sendo que o material adquirido anteriormente já foi praticamen- te todo recebido, com exceção de algumas compras efetuadas recentemente de aeronaves monomotoras e aviões não tripulados, para o combate ao narcotrá- fico, notadamente na fronteira norte do país. Encontra-se no Tribunal de Haia a demanda da fixação de limites marítimos que o Peru mantém com o Chile, criando uma frente de conflito diplomático tanto com o Peru como com a Bolívia, que mantém a esperança de obter uma saída soberana para o Ocea- Ocea- no Pacífico. A posição chilena, como ocorre com o caso peruano, é a de acatar o estrito cumprimento do que o referido tribunal determinar, descartando qualquer outra saída para o contencioso. FORÇA AÉREA DO CHILE CRONOLOGIA HISTÓRICA: 21/3/1930: criação da Força Aérea do Chile, com a fusão dos Serviços de Aviação do Exército e da Marinha. ORGANIZAÇÃO: a Força Aérea do Chile (FACh) é a instituição responsável pela defesa da soberania do espaço aéreo do país (31,9 milhões de quilômetros quadrados), possuindo em sua di- reção um Comandante-em-Chefe, que é o órgão máximo, assessorado pelo Estado-Maior Geral, que realiza o planejamento e o desenvolvimento estratégico da instituição. Também existem seis Diretorias, que atuam nas áreas de Operações, Inteligência, Defesa Antiaérea e Telecomunica- ções, Finanças, Serviço Social e Saúde, que são encarregadas da gestão desses assuntos em suas respectivas áreas de atuação. No tocante às suas missões específicas e responsabilidades, cabe à FACh realizar a defesa do território e do espaço aéreo do país, com o emprego de meios aéreos, além do desempenho das operações dissuasivas militares em tempo de paz e as específicas em caso de guerra. A Força Aérea também atua executando a presença SAR (busca e resgate) no território continental, no sul, na Antártica, e no Chile insular (26,8 milhões de quilômetros quadrados), além de apoiar as comunidades, efetuando o transporte de pes- pes- soas, de enfermos ou ajuda humanitária em caso de catástrofes ou desastres naturais. Também colabora com a Organização das Nações Unidas (ONU), atuando em missões humanitárias para a manutenção da paz em outros países. A FACh está organizada internamente com cinco Brigadas Aéreas, que estão posicionadas em todo o território do país, principalmente nos pontos estratégicos de maior importância. As Brigadas estão subdivididas em Grupos de Avia- ção, Grupos de Defesa Antiaérea e Grupos de Comunicações e Detecção. Em alguns casos exis- tem as Alas Bases, que são unidades logísticas e administrativas de apoio às subdivisões da Brigada. As Brigadas Aéreas estão assim estruturadas: I BRIGADA AÉREA: baseada em Iquique, possui as seguintes unidades: Grupo de Aviação nº 1: dotado com os aparelhos Enaer A-36 Halcon e Embraer EMB-314 Super Tucano; Grupo de Aviação nº 2: utiliza os aviões CASA 212-200 Aviocar, Enaer/Piper PA-28-236 Dakota e helicópteros Bell 412; Grupo de Aviação nº 3: opera com os Lockheed-Martin F-16C/D Block 50M; Ala Base nº 4 Grupo de Comunicações e Deteção 34; e Grupo de Defesa Antiaérea 24. II BRIGADA AÉREA: atua desde Santiago (Pudahuel) e agrupa as seguintes unidades: Grupo de Aviação nº 9: equipado com os helicópteros Bell UH-1H Iroquois, Bell 206 Jet Ranger e Bell 412, além dos aviões Enaer/Piper PA-28-236 Dakota; Grupo de Aviação nº 10: opera com os Lockheed C-130B/H Hercules, Boeing 707-320C (AEW), 737-300/58N, 767-300ER e KC-135E Stratotanker; Ala Base nº 2 Grupo de Comunicações e Detecção 32; e Regimento de Artilharia Antiaérea e For- ças Especiais (Base Aérea de Quintero). III BRIGADA AÉREA: estabelecida em Puerto Montt, abriga as seguintes unidades: Grupo de Aviação nº 5: opera com os avi- ões DHC-6-100/300 Twin Otter, Cessna 525 CJ1 Citation Jet e helicópteros Bell UH-1H Iroquois e Sikorsky S-70A Blackhawk; e Grupo de Comunicações e Deteção 35. IV BRIGADA AÉREA: com sede em Punta Arenas, possui as seguintes unidades: Grupo de Aviação nº 6: emprega os aviões DHC-6-300 Twin Otter e helicópteros Bell 412. Este Grupo mantém sob a sua subordinação, desde 2 de janeiro de 2012, a Esquadrilha de Operação Antártica (ex-Grupo de Exploração Antártica nº 19), dotado com aviões DHC-6-300 Twin Otter e helicópteros Bell 412; Grupo de Aviação nº 12: utiliza os Northrop F-5E/F Tiger III; e Grupo de Comunicações e Deteção 33. V BRIGADA AÉREA: tem a sua base em Antofagasta, abrigando as seguintes unidades: Grupo de Aviação nº 7: atua com os Lock- Lock- heed-Martin/Fokker F-16AM/BM Fightin Falcon. Foi recentemente reativado com o recebimento da última leva desses jatos; Grupo de Aviação nº 8: opera os jatos Lockheed-Martin/Fokker F-16AM/BM Fighting O caça Lockheed- Martin-Fokker F-16 é o avião padrão de caça da FACh, que utiliza 46 desses aparelhos. Um caça Northrop F-5E Tiger III do Grupo de Aviação 12 efetua subida de alta performance, empregando pós-combustão. Osvaldo Martinez Farias Osvaldo Martinez Farias

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DADOS DO PAÍS:POPULAÇÃO: 17.248.450 habitantes ÁREA: 756.626 quilômetros quadradosFRONTEIRAS: Peru (norte); Continente An-

tártico (sul); Argentina e Bolívia (leste); Oceano Pacífico (oeste)

SITUAÇÃO POLÍTICO-ECONÔMICA: o go-verno de centro-direita do presidente Sebastian Piñera, apesar da ferrenha oposição de setores da esquerda que foi derrotado por ele, evolui satisfatoriamente e mantém uma posição estável e com a confiança da maioria do povo chileno.

Na atualidade, o Chile ostenta uma situação econômica relativamente equilibrada, enquanto que no mundo ainda existe a recessão. Os conflitos sociais vividos pelo país estão além das condições de acesso ao ensino gratuito e de sua qualidade, incorporando reivindicações trabalhistas, ainda não atreladas a uma situação de crise econômica.

O Chile possui uma das economias mais desenvolvidas da América do Sul, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,805, sendo o maior do continente segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Com relação ao segmento de defesa, não foram efetivadas novas aquisições significativas, sendo que o material adquirido anteriormente já foi praticamen-te todo recebido, com exceção de algumas compras efetuadas recentemente de aeronaves monomotoras e aviões não tripulados, para o combate ao narcotrá-fico, notadamente na fronteira norte do país.

Encontra-se no Tribunal de Haia a demanda da fixação de limites marítimos que o Peru mantém com o Chile, criando uma frente de conflito diplomático tanto com o Peru como com a Bolívia, que mantém a esperança de obter uma saída soberana para o Ocea-Ocea-no Pacífico. A posição chilena, como ocorre com o caso peruano, é a de acatar o estrito cumprimento do que o referido tribunal determinar, descartando qualquer outra saída para o contencioso.

FORÇA AÉREA DO CHILECRONOLOGIA HISTÓRICA:21/3/1930: criação da Força Aérea do Chile,

com a fusão dos Serviços de Aviação do Exército e da Marinha.

ORGANIZAÇÃO: a Força Aérea do Chile (FACh) é a instituição responsável pela defesa da soberania do espaço aéreo do país (31,9 milhões de quilômetros quadrados), possuindo em sua di-reção um Comandante-em-Chefe, que é o órgão máximo, assessorado pelo Estado-Maior Geral, que realiza o planejamento e o desenvolvimento estratégico da instituição. Também existem seis Diretorias, que atuam nas áreas de Operações, Inteligência, Defesa Antiaérea e Telecomunica-ções, Finanças, Serviço Social e Saúde, que são encarregadas da gestão desses assuntos em suas respectivas áreas de atuação.

No tocante às suas missões específicas e responsabilidades, cabe à FACh realizar a defesa do território e do espaço aéreo do país, com o emprego de meios aéreos, além do desempenho das operações dissuasivas militares em tempo de paz e as específicas em caso de guerra. A Força Aérea também atua executando a presença SAR (busca e resgate) no território continental, no sul, na Antártica, e no Chile insular (26,8 milhões de quilômetros quadrados), além de apoiar as

comunidades, efetuando o transporte de pes-pes-soas, de enfermos ou ajuda humanitária em caso de catástrofes ou desastres naturais. Também colabora com a Organização das Nações Unidas (ONU), atuando em missões humanitárias para a manutenção da paz em outros países.

A FACh está organizada internamente com cinco Brigadas Aéreas, que estão posicionadas em todo o território do país, principalmente nos pontos estratégicos de maior importância. As Brigadas estão subdivididas em Grupos de Avia-ção, Grupos de Defesa Antiaérea e Grupos de Comunicações e Detecção. Em alguns casos exis-tem as Alas Bases, que são unidades logísticas e administrativas de apoio às subdivisões da Brigada.

As Brigadas Aéreas estão assim estruturadas:I BRIGADA AÉREA: baseada em Iquique,

possui as seguintes unidades:Grupo de Aviação nº 1: dotado com os

aparelhos Enaer A-36 Halcon e Embraer EMB-314 Super Tucano;

Grupo de Aviação nº 2: utiliza os aviões CASA 212-200 Aviocar, Enaer/Piper PA-28-236 Dakota e helicópteros Bell 412;

Grupo de Aviação nº 3: opera com os Lockheed-Martin F-16C/D Block 50M;

Ala Base nº 4Grupo de Comunicações e Deteção 34; eGrupo de Defesa Antiaérea 24.II BRIGADA AÉREA: atua desde Santiago

(Pudahuel) e agrupa as seguintes unidades:Grupo de Aviação nº 9: equipado com os

helicópteros Bell UH-1H Iroquois, Bell 206 Jet Ranger e Bell 412, além dos aviões Enaer/Piper PA-28-236 Dakota;

Grupo de Aviação nº 10: opera com os Lockheed C-130B/H Hercules, Boeing 707-320C (AEW), 737-300/58N, 767-300ER e KC-135E Stratotanker;

Ala Base nº 2Grupo de Comunicações e Detecção 32; eRegimento de Artilharia Antiaérea e For-

ças Especiais (Base Aérea de Quintero).III BRIGADA AÉREA: estabelecida em Puerto

Montt, abriga as seguintes unidades:Grupo de Aviação nº 5: opera com os avi-

ões DHC-6-100/300 Twin Otter, Cessna 525 CJ1 Citation Jet e helicópteros Bell UH-1H Iroquois e Sikorsky S-70A Blackhawk; e

Grupo de Comunicações e Deteção 35.IV BRIGADA AÉREA: com sede em Punta

Arenas, possui as seguintes unidades:Grupo de Aviação nº 6: emprega os aviões

DHC-6-300 Twin Otter e helicópteros Bell 412. Este Grupo mantém sob a sua subordinação, desde 2 de janeiro de 2012, a Esquadrilha de Operação Antártica (ex-Grupo de Exploração Antártica nº 19), dotado com aviões DHC-6-300 Twin Otter e helicópteros Bell 412;

Grupo de Aviação nº 12: utiliza os Northrop F-5E/F Tiger III; e

Grupo de Comunicações e Deteção 33.V BRIGADA AÉREA: tem a sua base em

Antofagasta, abrigando as seguintes unidades:Grupo de Aviação nº 7: atua com os Lock-Lock-

heed-Martin/Fokker F-16AM/BM Fightin Falcon. Foi recentemente reativado com o recebimento da última leva desses jatos;

Grupo de Aviação nº 8: opera os jatos Lockheed-Martin/Fokker F-16AM/BM Fighting

O caça Lockheed-Martin-Fokker F-16 é o avião padrão de caça da FACh, que utiliza 46 desses aparelhos.

Um caça Northrop F-5E Tiger III do Grupo de Aviação 12 efetua subida de alta performance, empregando pós-combustão.

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Falcon, helicópteros Bell 412 e aviões CASA 212-300 Aviocar;

Ala Base nº 1Grupo de Comunicações e Deteção 31; eGrupo de Artilharia Antiaérea 21.ENSINO E CAPACITAÇÃO: o berço dos

oficiais da FACh é a Escola de Aviação Capitão Manuel Ávalos Prado, sediada na Base Aérea de El Bosque, em Santiago, que forma os pilotos militares e oficiais destinados às áreas de defesa antiaérea, telecomunicações, informática e admi-nistração. A instrução de voo dos futuros pilotos é ministrada nos aviões Enaer T-35A/B Pillan.

Após a sua formação acadêmica, os pilotos militares são transferidos para a Escola de Voo

por Instrumentos em Puerto Montt, onde, após a conclusão desse curso, são selecionados para as aviações de combate, asas rotativas e transporte.

Os pilotos selecionados para a aviação de combate são enviados para a Escola Tática de Pilotos de Combate, sediada em Antofagasta, onde realizam o Curso de Táticas e Técnicas de Combate Aéreo. Já os selecionados para a aviação de asas rotativas, seguem para a Escola Tática de Helicópteros, estabelecida em Santiago. Os destinados para piloto de transporte frequentam a Escola Tática de Transporte em Puerto Montt, realizando o Curso de Operações de Transporte Militar Multimotor.

Após serem formados em cada especialidade, para continuar a carreira profissional, os oficiais frequentam a Academia Politécnica Aeronáutica (que ministra cursos de Engenharia Aeronáutica, Eletrônica e Administração), seguindo, posterior-mente para a Academia de Guerra Aérea, ambas sediadas em Santiago.

Por outro lado, os graduados são formados na Escola de Especialidades 1º Sargento Adolfo Menadier Rojas, sediada em El Bosque, Santiago. São ministradas as especialidades de defesa aérea, tripulantes aéreos, manutenção e armamento, co-municações e eletrônica, operações aéreas e ativi-dades administrativas. Após a conclusão do curso, ainda realizam durante a carreira outros estudos na Escola de Aperfeiçoamento de Suboficiais.

UNIDADES ESPECIAISEsquadrilha de Alta Acrobacia Halcones:

efetua missões de demonstração aérea em âmbi-to nacional e internacional, empregando aviões Extra 300L.

Serviço de Busca e Resgate (SAR): realiza

missões de busca e resgate em âmbito nacional, empregando os meios aéreos disponíveis, sendo que cada Brigada Aérea possui um Centro Co-ordenador de Resgate para o cumprimento da missão. Na Ilha de Páscoa existe uma unidade local denominada Esquadrilha de Busca e Salvamento Aéreo, subordinada à II Brigada Aérea, que utiliza aviões Cessna O-2A Skymaster.

Serviço Aerofotogramétrico: atua em missões de aerofotogrametria com fins cartográ-ficos e estratégicos, empregando aviões Gates Learjet 35A e DHC-6-100 Twin Otter. Tendo em vista a excelência dos trabalhos que realiza, suas tarefas são estendidas para o âmbito nacional e internacional.

O FUTUROForam concluídos os recebimentos dos aviões

F-16AM MLU, dos Embraer 314 Super Tucano e dos Boeing KC-135 Stratotanker.

Existem estudos para a aquisição de seis novos aviões Enaer T-35 Pillan, com entrega em 2013, para suprir as perdas sofridas por esse tipo de aparelho na instrução aérea. Acabam de ser desativados os aviões Beechcraft 99A Airliner e um Beechcraft King Air B200, que foi entregue para a Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC), bem como um helicóptero BK-117 e o único BO-105, que foram cedidos aos Carabineiros do Chile.

Na aviação de transporte, continuam os es-tudos para a aquisição de mais aviões Hercules C-130 usados, para complementar a frota desses aparelhos da FACh. O projeto Embraer KC-390 é uma alternativa para o futuro para a substituição dos Hercules, existindo a possibilidade de a Enaer participar da construção de partes desse avião.

O Chile selecionou o UAV Hermes 900 da Elbit

Systems. Esses aparelhos ficarão sob a operação da FACh e serão utilizados nas áreas de inteligência, vigilância e reconhecimento não tripulado.

Também existem estudos na FACh para a substituição dos jatos Enaer A-36 Halcon II. Os concorrentes são o avião coreano KAI T-50 Golden Eagle, Alenia Aermacchi M-346 e o BAe Systems Hawk. O vencedor da concorrência deverá ser anunciado ainda em 2012.

A FACh já recebeu os 12 aviões Super Tucano, que são utilizados pelo Grupo de Aviação nº 1, baseado em Iquique.

Os Lockheed C-130H Hercules da FACh dotam o Grupo de Aviação nº 10 e realizam o transporte pesado da instituição.

A FACh já recebeu os três Boeing KC-135 para as missões de REVO e de carga.

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Aeronaves utilizadas pela Força Aérea do Chile

Tipo Quant. Função OrigemBell 206B Jet Ranger III 04 TR USABell UH-1H Iroquois 15 A/U/SAR USABell 412 EP/SP 16 U/SAR USABoeing 707-385C Condor 01 AEW/GE USABoeing 737-58N 01 VIP USABoeing 737-330QC 01 TR USABoeing 767-300ER 01 T USABoeing KC-135E 03 T/RV USACASA C-212-200/300 Aviocar 03 T EspanhaCASA/ENAer A-36 Halcón II 08 A/TR Chile/EspanhaCessna O-2A 02 SAR USACessna 525 CJ1 Citation Jet 04 TR-IFR/T/U USADHC-6-100/300 Twin Otter 12 F/T/L CanadáEMBRAER 314 Super Tucano 12 A/TR BrasilENAer T-35A/B Pillán 21 TR ChileExtra 300L 05 ACR AlemanhaGates Learjet 35A 02 F USAGulfstream IV 01 VIP USALockheed-Martin F-16C/D Block 50M 06/04 A/C USALoc-Martin/Fokker F-16AM/BM/MLU 11/7 A/C HolandaLockheed-Martin/Fokker F-16AM 18 A/C HolandaLockheed C-130B/H Hércules 01/02 T USANorthrop F-5E/F Tiger III 10/02 A/C/R/TR USAPiper/ENAer PA-28-236 Dakota 08 L/U USA/ChileSikorsky S-70A-39 Black Hawk 01 T/U/SAR USA

Obs.: A=Ataque, ACR=Acrobacia, AEW=Alerta Aéreo Anteci-pado, C=Caça, CAL=Calibragem, F=Foto, GE=Guerra Eletrô-nica, IE=Inteligência Eletrônica, L=Ligação, R= Reconhecimento, RV=Reabastecimento em Vôo, SAR=Busca e Resgate, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário e VIP=Transporte de autoridades.

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Aeronaves utilizadas pela Aviação Naval do Chile

Tipo Quant. Função Origem Airbus Military C295M Persuader 03 A/EM FrançaBell 206 Jet Ranger III 05 SAR/U USACASA 212-100 Aviocar 03 T EspanhaCessna O-2A Skymaster 09 P/SAR/U USAEmbraer EMB.111A(N) Bandeirulha 04 A/EM BrasilEmbraer/Armada Chile C.111A(N) 01 U BrasilEurocopter AS-332L Super Puma 02 AS/T FrançaEurocopter AS-332F1 Super Puma 05 A/AS/T/TR FrançaEurocopter AS-365 Dauphin 08 P/SAR/U FrançaLockheed P-3ACh Orion 01 AS/EM USAMBB BO-105CBS 05 SAR/U AlemanhaPilatus PC-7 Turbo trainer 07 A/TR Suíça

OBS.: A=Ataque, AS=Anti-submarino, EM=Esclarecimento Marítimo, P=Patrulha, SAR=Busca e Resgate, T=Transporte, TR=Treinamento e U=Utilitário.

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AVIAÇÃO NAVAL DO CHILECRONOLOGIA HISTÓRICA:27/4/1916: oficiais da Armada do Chile in-

gressam nos cursos de voo ministrados pela Escola de Aeronáutica Militar;

21/3/1930: fusão das Aviações Naval e Militar, criando-se a Força Aérea do Chile (FACh);

4/7/1953: reativação da Aviação Naval na Armada do Chile.

ORGANIZAÇÃO: a Armada do Chile está dotada com um segmento aéreo denominado Aviação Naval do Chile (ANC), que proporciona apoio operacional às atividades da Esquadra e da Infantaria da Marinha, atuando nas tarefas de li-gação, transporte de tropas e logístico, como tam-bém efetua a vigilância, observação e detecção de embarcações em um teatro de operações bélico.

Os seus Esquadrões operacionais estão su-bordinados a dois grandes comandos superiores denominados Forças Aeronavais, que estão assim constituídas:

FORÇA AERONAVAL Nº 1: sediada na Base Naval de Viña del Mar, tem sob a sua vinculação as seguintes Unidades/Esquadrões:

Base Aeronaval Viña del Mar: é a principal base aérea da Aviação Naval no país, concentrando toda a logística, administração e manutenção das aeronaves distribuídas pelas diversas unidades em terra e no mar.

Esquadrão de Helicópteros Utilitários HU-1: está dotado com os helicópteros Eurocopter BO-105, AS-365 Dauphin e Bell 206 Jet Ranger, para a realização de missões de patrulhamento costeiro, polícia marítima, busca e resgate (SAR), transporte de tropas, logístico e ligação.

Esquadrão de Patrulha Aeronaval VP-1: efetua missões de busca e resgate marítimo, patrulhamento aeronaval e antissubmarino de longo alcance do mar territorial e Zona Econô-mica Exclusiva (ZEE), utilizando aviões Lockheed P-3A Orion, Airbus Military C-295M Persuader e Embraer EMB-111A(N) “Bandeirante Patrulha”.

Esquadrão de Serviços Gerais VC-1: utiliza os bimotores CASA C-212-100 Aviocar, Embraer C-111 e Cessna O-2A Skymaster, para as tarefas

de transporte de pessoal e logístico, lançamento de cargas, ligação e apoio.

Esquadrão de Helicópteros de Ataque HA-1: opera com os helicópteros Eurocopter AS-332F1 Super Puma e AS-332L Super Puma (recém-incorporados) em missões de combate antissubmarino e de ataque de precisão contra navios na superfície. O HA-1 opera a bordo dos principais navios de guerra da Armada Chilena, equipados para tal.

Destacamentos Aeronavais: trata-se de unidades locais que, na IV Zona Naval, sediada em Iquique, possui instalações para a operação de aviões de esclarecimento e de helicópteros BO-105. Já na II Zona Naval, baseada no porto de Talcahuano, existem instalações para operar helicópteros BO-105 e AS-365 Dauphin.

Escola de Aviação Naval: com sede na base Aeronaval de Viña del Mar, é a instituição que realiza a formação dos aviadores navais chilenos, ministrando a instrução acadêmica para os pilo-tos, técnicos, operadores e pessoal de terra. Os oficiais selecionados para a Aviação Naval devem ser aprovados no curso teórico conjunto das três forças armadas na Base Aérea El Bosque (FACh), onde, após a sua conclusão, voltam à Escola de Aviação Naval e efetuam o estágio de voo por instrumentos, tático e acrobacia, entre outros, nos

aviões Pilatus PC-7. Após a conclusão desse curso, os pilotos são selecionados para especialização em aeronaves de asa fixa ou rotativa, para seguir a sua carreira de aviador naval nos diversos Esquadrões da Armada Chilena.

Esquadrão de Instrução VT-1: ministra o curso básico da instrução de voo dos pilotos da Escola de Aviação Naval, empregando os aviões Pilatus PC-7 Turbo Trainer.

FORÇA AERONAVAL Nº 2: baseada em Punta Arenas, se divide em três Estações Aero-navais, situadas em Punta Arenas, Isla Dawson e Puerto Williams. Opera com aviões Embraer 111, CASA 212-100 Aviocar e helicópteros Eurocopter AS-365 Dauphin. Sua jurisdição é basicamente a zona mais austral do país.

O FUTUROAcaba de ser incorporado o terceiro aparelho

Airbus Military C295M Persuader de vigilância ma-rítima. Também foi recebida a última unidade da encomenda dos helicópteros AS-365Fi Dauphin, que foi entregue pela Eurocopter do Chile.

Paralelamente, a Armada do Chile recebeu oficialmente na Base Aeronaval de Viña del Mar em 4 de maio último dois de seus mais novos helicópteros, os Eurocopter AS-332L Super Puma. Existe a possibilidade de que mais três desses aparelhos sejam adquiridos.

AVIAÇÃO DO EXÉRCITO DO CHILECRONOLOGIA HISTÓRICA:11/2/1913: criação da Escola de Aeronáutica

Militar em Lo Espejo (El Bosque);21/3/1930: junção das Aviações Militar e

Naval, criando-se a Força Aérea do Chile (FACh); 16/11/1970: recriação da Aviação do Exército

do Chile.

A FACh opera com um Boeing 767-300ER no Grupo de Aviação nº 10 em missões de transporte de longo curso.

Para as missões de transporte VIP, a FACh emprega este jato executivo Gulfstream IV.

Um helicóptero Bell 412 EP da FACh atua em missão SAR nas proximidades de uma rodovia.

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ORGANIZAÇÃO: o Exército do Chile está dotado com um segmento aéreo denominado Brigada de Aviação do Exército do Chile (BAVE), destinada a prestar apoio aerotático às unidades militares de terra, tanto nas áreas de ligação, controle, reconhecimento e transporte, como em alguns aspectos limitados do combate antiblindados e antipessoal.

A sua principal base de operações localiza-se em Rancagua, existindo destacamentos nas sete Divisões do Exército Chileno, distribuídas por todo o país. Tais unidades são conhecidas como Pelotões de Aviação do Exército (PAVE).

A estrutura orgânica da BAVE está constituída por um Quartel-General, o Batalhão de Serviço de Base (encarregado da manutenção e segurança da base), o Batalhão de Abastecimento e Manutenção de Aeronaves e Batalhões de Aviões e Helicópte-ros, de acordo com os seguintes dados:

BATALHÃO DE ABASTECIMENTO E MA-NUTENÇÃO DE AVIAÇÃO (BAMA): tem a incumbência de programar, executar e controlar as diversas etapas de manutenção das aeronaves da BAVE.

BATALHÕES DE AERONAVES: são as unida-des que operam os diversos tipos de aeronaves da instituição, de acordo com a seguinte organização:

Batalhão de Aviões nº 1 “La Independên-cia”: realiza o transporte de tropas, bem como ser-viços de observação, empregando aviões CASA 212-100/300 Aviocar e CN-235M, além de monomotores Cessna R172K Hawk XP II, Grand Caravan C-208B e um jato Cessna 650 Citation III, que realiza a ligação rápida à disposição do Alto-Comando Militar.

Batalhão de Helicópteros nº 1 “Germâ-nia”: dotado com helicópteros, cuja versatilidade é primordial para realizar todos os tipos de ope-rações, com destaque para o apoio aproximado às forças de terra, empregando helicópteros de reconhecimento armado e de assalto. Utiliza aparelhos Eurocopter AS-330L Puma, AS-332B/L Super Puma, AS-532AL Cougar, MD 369FF e Eu-rocopter AS-350B e AS-355NP Ecureuil.

Pelotões de Aviação do Exército (PAVE): além dos Batalhões, integrados pelas aeronaves da Brigada, existem Pelotões de Aviação distribuídos como pequenas bases nas Divisões Territoriais do Exército, para serviço de operações aéreas, sendo as suas aeronaves distribuídas por todo o país. Cada PAVE realiza tarefas de cooperação com as forças terrestres, como reconhecimento, transporte de tropas e logístico, estando assim organizados:

Pelotão de Aviação nº 1: sediado em Anto-fagasta, apoia a I Divisão de Exército;

Pelotão de Aviação nº 3: com base em Valdívia, apoia a III Divisão de Exército;

Pelotão de Aviação nº 4: opera desde Coyhaique e apoia a IV Divisão de Exército;

Pelotão de Aviação nº 5: estabelecido em Punta Arenas, apoia a V Divisão de Exército; e

Pelotão de Aviação nº 6: baseado em Iqui-que, apoia a VI Divisão de Exército.

INSTRUÇÃO DOS TRIPULANTES

O processo de capacitação dos oficiais que são selecionados para pilotos é realizado pela recém-criada Escola de Aviação do Exército. Tal curso tem a duração de dois anos, sendo que no primeiro ano é ministrada a teoria geral do voo. Após ser concluído, os alunos são selecionados para pilotos de aviões ou de helicópteros.

No segundo ano é realizada a instrução de voo primária em aviões da FACh Enaer T-35 Pillan do Curso Conjunto de Piloto Militar de Asa Fixa (FACh/Armada/Exército). Em seguida é ministrado o curso de voo por instrumentos nos aviões Cessna R172K Hawk XP II da Escola de Aviação do Exército da BAVE. Os alunos selecionados para operar helicópteros realizam tal curso nos aparelhos MD369FF na BAVE.

Por outro lado, os graduados recebem na Escola de Aviação do Exército os cursos para 2º sargento, de mecânico tripulante e de mecânico especialista.

Já na cidade de Arica, no Centro de Treinamento Tático de Aviação do Exército (CETAE), são realizados os cursos avançados para pilotos militares, interagin-do com as unidades blindadas do Exército existentes na mesma zona, sendo efetuados os treinamentos de voo tático e de tiro.

O FUTUROEm 2011, foi concluída a modernização dos

helicópteros SA-330 Puma na Eurocopter Romênia, de Brasov, Romênia. Também foram recebidos dois aparelhos AS-532AL Cougar, reforçando as missões de assalto e apoio às unidades terrestres.

Existem estudos para a padronização dos heli-cópteros de emprego geral no modelo Ecureuil, tanto os AS-350B3 como os AS-355NP, existindo o inte-resse pela substituição dos aparelhos MD369FF, de reconhecimento armado, por aeronaves de melhor performance, o que permitiria novas capacidades às Brigadas Blindadas do Exército.

O governo holandês está oferecendo à BAVE seis helicópteros AS-532 Cougar usados ex-Força Aérea Holandesa, o que propiciaria a padronização desse tipo de aparelho para as missões da instituição, com o consequente descarte dos aparelhos SA-330 Puma.

Aeronaves utilizadas pela Aviação do Exército do Chile

Tipo Quant. Função OrigemEurocopter SA-330H/L Puma 04 T FrançaEurocopter AS-332B1/M1 Super Puma 01/01 T/VIP FrançaEurocopter Cougar AS-532 10 T FrançaCASA 212-100/300 Aviocar 02/02 T EspanhaCASA CN-235M-100 03 T EspanhaCessna R172K Hawk XPII 04 L/TR USACessna 208B Grand Caravan 03 L/T USACessna 650 Citation III 01 AMB/T/VIP USAEurocopter AS-350B2/3 Ecureuil 03 L/T/TR/U FrançaHelibrás/Eurocopter HB-355N Ecureuil II 01 L/T/TR/U BrasilMcDonnell Douglas MD369FF 12 A/L/U USA

OBS.: A=Ataque, AMB=Ambulância, L=Ligação, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário e VIP=Transporte de Autoridades

CARABINEIROS DO CHILECRONOLOGIA HISTÓRICA:16/6/1948: fundação do Aeroclube dos Ca-

rabineiros do Chile;17/2/1960: criação da Brigada Aeropolicial; 24/4/1972: mudança de denominação de

Brigada para Prefeitura Aeropolicial; e2010: redenominação para Prefeitura Aérea

dos Carabineiros do Chile.ORGANIZAÇÃO: os Carabineiros do Chile

contam com um segmento aéreo denominado Prefeitura Aérea dos Carabineiros do Chile (PACC), que é uma força de apoio à função policial, cuja missão é resguardar a ordem pública, realizar a vigilância de fronteiras, atender a comunidades necessitadas, bem como apoiar operacionalmente as unidades policiais de terra.

O seu Quartel-General está baseado no Aeró-dromo Eulogio Sánchez (Tobalaba), em Santiago, além de duas bases e outros destacamentos nas principais cidades do país. Esses destacamentos, denominados Seções Aéreas, normalmente, são dotados com um helicóptero MBB BO-105 ou BK-117 e com aviões do seu aeroclube civil.

Base de Aviões de Tobalaba: instalação compartilhada com o Aeroclube dos Carabineiros do Chile, com as seções administrativas e de ma-nutenção das aeronaves de asa fixa. As aeronaves

Um Lockheed P-3A Orion da Armada Chilena faz aproximação para pouso, após realizar missão de esclarecimento marítimo pelo VP-1.

A Aviação do Exército Chileno utiliza três aparelhos CASA CN-235M-100 para a realização de missões de transporte.

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da corporação são complementadas por aviões do Aeroclube da Prefeitura Aeropolicial, com destaque para as aeronaves Piper PA-31 Navajo e Cessna das variantes 182Q, 210M/N, U-206G, Beech King Air B200 e Cessna 550 Citation Bravo, que utilizam as matrículas da Prefeitura Aérea por determinação governamental.

Base de Helicópteros de Tobalaba: tem a responsabilidade pela operação e manutenção da frota de helicópteros da instituição.

Seções Aéreas: são unidades locais, muito semelhantes aos Pelotões da Aviação do Exército e Destacamentos da Aviação Naval, com a diferença de que a Seção Aérea tem dotação própria de aeronaves para operação local, constituída por um helicóptero de serviço só policial e um avião do aeroclube de operação conjunta. Normalmente, cada capital regional conta com uma Seção Aérea para atender às necessidades de serviço em todo o país.

O FUTUROA Prefeitura Aérea adquiriu um quinto helicóp-

tero Agusta/Westland A-109E Power para a sua frota aérea policial. Também foi confirmado em novembro de 2011 pelo governo que foram adquiridos três aviões Cirrus SR22 para o combate ao narcotráfico.

Por determinação, quanto à utilização e responsabilidade pelos gastos sobre o material conjunto da Prefeitura Aérea e do Aeroclube dos Carabineiros, após uma auditoria da Controladoria Geral da República nas aeronaves que estavam em

operação conjunta com o Aeroclube dos Carabi-neiros, que é o proprietário dos aparelhos, ficou estabelecido que a responsabilidade total de sua operação é da Prefeitura Aérea.

POLÍCIA DE INVESTIGAÇÕES DO CHILE

A Polícia de Investigações do Chile (PDI) realiza a investigação técnico-científica de delitos acontecidos no país, além de executar ações de inteligência, para prevenir a ocorrência de crimes. A PDI está dotada com uma Brigada Aeropolicial, fundada como uma força-tarefa em 1974 e pas-sando para Brigada em 1977. Atua em ações de transporte e de apoio às investigações realizadas pela instituição em operações contra o crime organizado, bem como no transporte de presos.

A Brigada Aeropolicial está subordinada à Subdireção Administrativa da PDI, tendo a sua base de operações localizada no Aeródromo Eulo-gio Sánchez, em Santiago, compartilhando as suas instalações com o Aeroclube de Investigações. O segmento não possui novas subdivisões próprias em outras localidades do país.

Nos últimos anos, a Brigada vem adquirindo e aumentando a sua frota de helicópteros, em contraste com a de aviões, que foram vendidos como os Cessna 404 e 414. Já a frota de helicóp-teros Eurocopter AS350-B3 foi aumentada de dois para três aparelhos, sendo que o último que foi incorporado possui o sistema FLIR para vigilância, ficando a frota de aviões somente com um apare-lho Cessna TU206G Turbo Stationair 6 II.

Aeronaves utilizadas pela Polícia de Investigações

Tipo Quant. Função OrigemCessna TU-206G Stationair 6 II 01 L/PE USAEurocopter AS-350B-3 Ecureuil 03 L/T/PE/TR França

OBS.: L=Ligação, PE=Patrulha Especializada, T=Transporte e TR=Treinamento.

Aeronaves utilizadas pelos Carabineiros do Chile

Tipo Quant. Função OrigemAgusta/Westland A.109E Power 04¹ AMB/SAR/PE ItáliaBeech B200GT King Air 01 PE USABeech B200 King Air 01² AMB/U/T USABell 206B Jet Ranger III 01 AMB/SAR USACessna U206G Stationair 6 II 02² U/T USACessna C210N Centurion II 01² U/T USACessna T210M Turbo Centurion II 01² U/T USACessna C-550 Citation Bravo 01² AMB/U/T USAEurocopter BO-105CB 02 U/SAR/PE AlemanhaEurocopter BO-105CBS 02 U/SAR/PE AlemanhaEurocopter BO-105LSA-3 Super Lifter 03 U/SAR/PE AlemanhaEurocopter BK-117B-2 02 U/SAR/VIP AlemanhaEurocopter EC-135 01 U/SAR/PE AlemanhaPiper PA-31T Cheyenne II 01 U/T USAPiper PA-31 Navajo 02² U/T USA

OBS.: AMB=Ambulância, PE=Patrulha Especializada, SAR=Busca e Resga-te, T= ransporte, U=Utilitário e VIP=Transporte de Autoridades.

Os Carabineiros do Chile empregam um helicóptero Eurocopter EC-135 em missões de patrulha especializada, utilitárias e SAR.

FLAPINTERNACIONAL

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