ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

1. HISTORIA

Esse tema ganha força 1.675, durante a guerra da Prússia, quando o cirurgião de guerra francês, o Dr. Dominique-Jean Larrey, idealizou uma carruagem para transportar os feridos de guerra de Napoleão.

Na Segunda Guerra Mundial, Coréia e a do Vietnã foram demonstraram que técnicos não médicos poderiam aumentar a sobrevida de vitimas do trama, iniciando-se desde então o tratamento pré-hospitalar por equipes não composta por médicos.

O modelo americano trabalha com paramédicos (não esta regulamentada essa profissão no Brasil) que executam manobras invasivas (no Brasil apenas para os profissionais médicos), sobre supervisão, visuais ou via rádio, de médicos. Fazendo o transporte da vitima o mais rápido possível até um centro medico especializado para continuar o tratamento.

O modelo francês leva os profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, até a vitima para realizar os procedimentos cabíveis para a sua estabilização. Não sendo necessário nesse tipo o translado rápido ate o centro medico, pois a vitima já estará estável.

2. LEGISLAÇÃO

Imperícia: Falta de conhecimento técnico ou destreza em determinada arte ou profissão. Exemplo: (Medicar) É um ato de imperícia a aplicação de uma injeção por parte de um socorrista que desconhece os detalhes da adequada técnica de como fazê-lo.

Imprudência: Expor-se a si próprio e/ou a outrem a um risco ou perigo sem

as precauções necessárias para evitá-los. Exemplo: é imprudente o socorrista que dirige um veículo de emergência sem colocar o cinto de segurança, ou ainda, excedendo o limite de velocidade permitido na via.

Negligência: Descumprimento dos deveres elementares correspondentes a determinada arte ou profissão. Exemplos: é negligente o socorrista que passar por um acidente e deixar de prestar os primeiros atendimentos.

3. ANATOMIA

Esta em anexo junto nos slides, os osso amais vocês desconsiderem, só iriei cobrar os que foram expostos falados durante as aulas.

Os quadrantes do abdômen, quero que seja divido em 4 (quatro). Quadrante superior direito e esquerdo, quadrante inferior direito e esquerdo. Lembrando que é junto com os órgãos.

Artéria: vaso que conduz o sangue do coração a todas as partes do corpo. Veia: vaso que conduz o sangue que retorna ao coração.

Obs. Estudem o conceito de como chega o oxigênio nas células.

4. SEGURANÇA

a) Local: verificar se há um agente agressor no local, como gases nocivos,

ou extremos de temperaturas. b) Pessoal: verificar se esta utilizando os EPI´S adequados para cada

situação. c) Vitima: checar se no local em que a vitima se encontra, há riscos para

ela, caso ela permaneça no local. Se tiver, retirar a vitima para um local seguro.

5. EXAME PRIMÁRIO

O Exame Primário conceitua-se de identificar e manejar rapidamente situações que ameaçam a vida.

Tendo as seguintes fases: A- Estabilizar manualmente a coluna cervical, liberar VVAA (vias aéreas); B- Constatar a existência de respiração, desobstruir as VVAA quando

necessário (VER OUVIR E SENTIR).

C- Verificação a existência de pulso, caso seja necessário realizar rcp

(reanimação cardiopulmonar) e controle de grandes hemorragias

(compressão direta e/ou torniquete);

D- Avaliação neurológica (escala de coma de Glasgow)

ESCA DE COMA DE GLASGOW

Abertura ocular Espontâneo 4 pontos

Estimulo verbal 3 pontos

Estimulo doloroso 2 pontos

Nenhum 1 ponto

Resposta verbal Orientada 5 pontos

Desorientada/confusa 4 pontos

Palavras inapropriadas 3 pontos

Sons/gemidos 2 pontos

Nenhuma 1 ponto

Melhor resposta motora Obedece a comandos verbais 6 pontos

Localiza e tenta remover o estimulo doloroso

5 pontos

Reage a dor 4 pontos

Flexão a normal a dor (decorticação)

3 pontos

Extensão a normal a dor (descerebração)

2 pontos

Nenhuma 1 ponto

E- Exposição (apenas quando houver necessidade)

6. PROBLEMAS E SOLUÇÕES NO EXAME PRIMÁRIO

Controle das VVAA: a. Manual:

i. Jaw thrust ou manobra tríplice (apenas em trauma)

ii. Chin lift ou manobra de elevação do mento (apenas clinico)

Desobstrução de vias aéreas:

a. Líquidos: rolamento de 90º b. Sólidos:

i. remoção manual

ii. Consciente: compressões abdominais (heimlich);

Obs.: não se faz compressores abdominais em pessoas com abdômen globoso ou gestantes.

iii. Inconsciente: compressões torácicas; obs.: caso a vitima não respira realizar 2 (duas) insuflações de resgate.

Parada cardíaca (ausência de pulso): Quando não se localizar pulso carotídeo após verificação por tempo máximo de 10 (dez) segundos, deve se colocar a vitima em uma superfície rígida, retirar as vestes do tórax, localizar o osso externo, posicionar lateralmente a vitima, com as mãos sobrepostas, encostar a região hipotênar da mão no corpo do osso externo, após averiguação do apêndice xifoide,

ao ponto que o ombro do socorrista fique a 90º em relação ao solo e com ambos os joelhos no chão. Realizar 30 compressões e duas insuflações. Na compressão deve se ter velocidade de 100 compressões por minuto, com profundidade de 2 a 3 polegadas (3,5 a 5 cm), sem dobrar os cotovelos, durante 5 ciclos de 30 x 02. Assim durando por volta de 02 minutos. Caso haja mais de um socorrista deve-se realizar a troca do socorrista.

7. GLOSSARIO

a. Ambu: (Air Mannual Breathing Unit) reanimador manual, insuflador com máscara para ventilação artificial.

b. Amnésia: perda parcial ou total da memória. c. Amputação: secção total, retirada de uma estrutura do corpo,

como mão, dedo, pé e outros, permanecendo no local uma deformidade que em alguns casos, pode ser compensada por prótese.

d. Anamnese: histórico dos aspectos subjetivos da doença, desde os sintomas iniciais até o momento do atendimento.

e. Anisocoria: desigualdade entre a dilatação das pupilas de uma vítima.

f. Apêndice xifóide: ponta ou apêndice alongado e cartilaginoso localizado ao final do osso esterno.

g. Assepsia: conjunto das medidas adotadas para evitar a chegada de germes a local que não os contenha.

h. Avulsão: extração de parte de um órgão por arrancamento. i. Bradicardia: lentidão dos batimentos cardíacos; abaixo de 60

batimentos por minuto. j. Cianose: coloração azulada da pele e membranas mucosas. k. Crepitação Óssea: ruído produzido pelo atrito de dois fragmentos

de um osso fraturado. l. Decapitação: corte ou degolação que provoca solução de

continuidade entre a cabeça e o resto do corpo. m. Decúbito: posição de quem está deitada, podendo ser ventral,

lateral ou dorsal. n. Dispnéia: respiração difícil. o. Distal: ponto em que uma estrutura ou um órgão fica afastado de

seu centro ou de sua origem. Ou afastado em relação a linha mediana que divide ocorpo em metade direita e metade esquerda.

p. Equipamentos de proteção: podem ser de uso individual (EPI) ou coletivos (EPC) e destinam-se a proteger os profissionais contra os riscos biológicos, químicos ou físicos, durante o exercício das suas atividades.

q. Edema: inchaço. Acúmulo anormal de líquido em espaço intersticial extracelular ou intracelular.

r. Equimose: mancha de natureza hemorrágica na pele, mucosa ou membrana.

s. Esfíncter(es): músculo anular que fecha um orifício natural. t. Hematoma: aglomeração ou tumor formado por sangue

extravasado. Há um inchaço de coloração arroxeada. u. Hemotórax: derrame de sangue na cavidade da pleura pulmonar. v. Hipertensão: aumento da pressão arterial. w. Hipotênar: saliência existente na parte interna da mão, na

direção do dedo mínimo. x. Hipóxia: baixo teor de oxigênio. y. Infarto ou enfarte: obstrução de uma artéria coronária do

coração. Interrupção de área vascular, cessando a circulação e levando a necrose.

z. Isocoria: igualdade entre o tamanho das pupilas de uma vítima. aa. Laceração: resultado da ação de rasgar. bb. Líquor: líquido cefalorraquiano existente no sistema nervoso

central. cc. Midríase: dilatação da pupila. dd. Meiose: contração da pupila. ee. Necrose: morte que ocorre em tecido ou órgão, que pode

acometer pequenas ou grandes áreas. ff. Perfusão capilar: reenchimento dos vasos sanguíneos nas

extremidades. gg. Pneumotórax: introdução acidental ou espontânea de ar ou

gases na cavidade pleural. hh. Priapismo: ereção do pênis prolongada, geralmente dolorosa,

nascida sem desejo sexual e não levando a ejaculação alguma.

ii. Proximal: que se localiza perto do centro do corpo representado por uma linha mediana que divide o corpo em metade esquerda e metade direita.

jj. Sinal: manifestação objetiva de uma doença. Pode ser percebido pelo socorrista pelos seus sentidos.

kk. Sintoma: qualquer fenômeno ou mudança provocada no organismo que pode ser descritos pela vítima.