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CHARLOTTE MCCLAIN-NHLAPO SENIOR OPERATIONS OFFICER HDNSP- BANCO MUNDIAL 1-3 DE MARÇO DE 2010. MAPUTO Imperativos Legais e Políticos para um Turismo Inclusivo

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Page 1: CHARLOTTE MCCLAIN-NHLAPO SENIOR OPERATIONS OFFICER HDNSP- BANCO MUNDIAL 1-3 DE MARÇO DE 2010. MAPUTO Imperativos Legais e Políticos para um Turismo Inclusivo

CHARLOTTE MCCLAIN-NHLAPOSENIOR OPERATIONS OFFICER

HDNSP- BANCO MUNDIAL1-3 DE MARÇO DE 2010 .

MAPUTO

Imperativos Legais e Políticos para um Turismo

Inclusivo

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Contexto

A sociedade moderna está cada vez mais consciente do conceito de inclusão das pessoas com deficiências.

A demografia do viajante está a mudar – pessoas idosas.

Temas como acessibilidade, desenho para todos e desenho universal estão cada vez mais em destaque nos fóruns internacionais.

O conceito de acessibilidade, ao planificar-se um meio físico é portanto um tema transversal fundamental para o respeito dos direitos humanos das pessoas com deficiências.

Apesar de terem sido desenvolvidas muitas normas de acessibilidade a níveis nacional e internacional, muitos países ainda não as adoptaram e em muitos dos que as adoptaram, a aderência é fraca.

C V McClain-Nhlapo, 2010.

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C V McClain-Nhlapo, 2010.

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C V McClain-Nhlapo, 2010.

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com deficiências - CDPCD

Entrada em vigor a 3 de Maio de 2008.

80 Ratificações 144 Signatários

Apresenta uma panóplia dos direitos civis, políticos, culturais, económicos e sociais.

E codifica as normas destes Direitos Humanos à luz da deficiência.

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C V McClain-Nhlapo, 2010.

CDPD

Apresenta um quadro abrangente e pragmático de modo a alcançar o desenvolvimento inclusivo.

Com o seu mandato de desenvolvimento inclusivo, tem por objectivo levar à inclusão social das pessoas com deficiências na sociedade.

As práticas de desenvolvimento de hoje geralmente excluem as pessoas com deficiências.

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C V McClain-Nhlapo, 2010.

CDPCD: Um marco internacional

Art. 3 (f) Princípios Gerais Art. 9 AcessibilidadeArt.21 Liberdade de expressão, de

opinião, e de acesso à informação.Art.27 Trabalho e emprego.Art. 30 Participação em actividades

culturais, recreativas e desportivas bem como em lazeres. *

Art. 32 Cooperação Internacional

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CDPCD e acessibilidade

A acessibilidade é o conceito central da CDPCD, aparecendo como um dos princípios gerais (Artigo 3), num artigo discreto de aplicação geral para a interpretação e a implementação de todos os outros artigos substantivos do tratado (Artigo 9 – Acessibilidade), e em vários artigos relevantes existentes em todo o texto da Convenção.

Os Estados partes devem identificar e eliminar os obstáculos e as barreiras à acessibilidade. No referente à construção do meio físico tal inclui mas não se limita a: edifícios, transportes, escolas, habitação, serviços médicos e locais de trabalho, tanto nas zonas urbanas como nas rurais.

Os Estados Partes devem desenvolver e monitorar a implementação de normas de acessibilidade, e formar todas as partes envolvidas em acessibilidade.

  C V McClain-Nhlapo, 2010.

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Artigo 9

O Artº 9 captura os actores públicos e privados, e aplica-se quando tais actores tornam os seus produtos ou serviços “abertos ou disponíveis ao público.”

Os conceitos de desenho universal (DU) são elaborados no Artº 2, que fornece a definição de DU.

Acomodação razoável pode ser utilizada em situações em que apenas o DU é insuficiente para remover as barreiras à acessibilidade.C V McClain-Nhlapo, 2010.

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C V McClain-Nhlapo, 2010.

A nível nacional

Apenas 39 Estados Membros das Nações Unidas que adoptaram a legislação de não discriminação ou de oportunidades iguais específica para a deficiência.

E ainda menos implementaram as directrizes ou quadros reguladores para a promoção da acessibilidade.

Frequentemente, a implementação é feita “às três pancadas”.

Controles jurídicos contra a discriminação no campo

da deficiência.

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Política relacionada com o turismo inclusivo

C V McClain-Nhlapo, 2010.

Declarações Declaração de Cape Town sobre “Turismo

Responsável 2002.” Rio de Janeiro Declaração sobre Desenvolvimento

Social Sustentável, Deficiência e Velhice

Estruturas Regionais

Directrizes

Protocolos

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Biwako Millennium Framework (BMF)

Em Maio de 2002, UNESCAP adoptou a resolução promovendo uma sociedade inclusiva, livre de barreiras e baseada nos direitos para as pessoas com deficiências para a região da Ásia e do Pacífico.

Esta resolução também procurou alargar a Década Asiática e do Pacífico das Pessoas com Deficiências (de 1993-2002 a 2003-2012).

BMF expõe as questões, planos de acção e estratégias para uma sociedade inclusiva, livre de barreiras e numa sociedade baseada nos direitos das pessoas com deficiências.

BMF identifica sete áreas de acção prioritárias, em que se acompanham os assuntos críticos e metas com calendarizações específicas e acções. (foram identificadas 18 metas & 15 estratégias de apoio).

C V McClain-Nhlapo, 2010.

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Comissão Europeia

C V McClain-Nhlapo, 2010.

Foram dados passos para a promoção das directrizes e das melhores práticas, e uma quantidade maior de recursos são agora dedicados a esta área.

Uma nova Rede Europeia para um Turismo Acessível Baseada nas experiências das principais

Organizações Nacionais de Turismo, negócios turísticos e grupos de advocacia para a deficiência/consumidor

Plano de Acção Sobre Deficiência EC (2003 –2010)- para a não discriminação e a igualdade de oportunidades

Resolução Euro-parlamentar sobre Turismo e estratégia sobre a competitividade e a sustentabilidade em turismo

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Comunidade de Desenvolvimento da África Austral Protocolo sobre Turismo

C V McClain-Nhlapo, 2010.

O turismo é a principal fonte de rendimento e de emprego para muitos países da região da SADC. Em alguns Estados Membros da SADC, o turismo é o segundo ou o terceiro maior sector depois da agricultura e das minas.

O Protocolo reconhece que o potencial turismo da região da SADC pode ser melhorado por meio de esforços colectivos e concertados de todo os Estados Membros e pode contribuir para o desenvolvimento global da região.

Os objectivos do Protocolo (Capítulo II artº 2) têm por meta: Promover o turismo como um veículo para o

desenvolvimento social e económico sustentável. Contribuir para o desenvolvimento de recursos humanos

por meio da criação de empregos e do desenvolvimento de capacidades a todos os níveis na indústria do turismo.

Melhorar as normas de protecção e segurança dos turistas que visitam a região e estabelecer normas relativas aos cidadãos com deficiências e aos idosos do Estado Membro

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C V McClain-Nhlapo, 2010.

Conclusão ~ Turismo inclusivo:

Constitui a porta para a inclusão das pessoas com deficiências.

Pode ser um uma importante alavanca para o desenvolvimento económico das pessoas com deficiências.

É um aspecto essencial da construção de sociedades inclusivas.

Gera maiores benefícios económicos para a população local e melhora o bem-estar das comunidades hospedeiras.

Melhora as condições de trabalho e o acesso à indústria

Envolve a população local nas decisões que afectam as suas vidas e oportunidades de vida.

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7 Pontos a reter

1.As pessoas com deficiências têm acesso a todos os aspectos do meio físico em base de igualdade com as outras, incluindo:

Edifícios e instalações públicas e privadas, incluindo escolas, habitações, serviços médicos e locais de trabalho;

2. A informação e comunicação, incluindo tecnologias e sistemas de informação e de comunicação são acessíveis para todos;

3. Transportes e infra-estruturas de transporte.4. Realização de investigação sobre barreiras e obstáculos à acessibilidade a instalações e serviços públicos a fim de serem eliminados.

C V McClain-Nhlapo, 2010.

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7 pontos a reter (cont.)

C V McClain-Nhlapo, 2010.

5. Existência de normas e directrizes em vigor a fim de assegurar a acessibilidade aos serviços e instalações públicas.

6. Aplicação das normas e directrizes sobre acessibilidade às entidades governamentais e públicas fornecedoras de serviços públicos.

7. Formação de pessoas mais relevantes (por exemplo, arquitectos, planificadores, agentes de viagem e engenheiros) ligadas a questões de acessibilidade das pessoas com deficiências.

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FAZ BASTANTE SENTIDO EM TERMOS DE NEGÓCIO

OBRIGADA!

C V McClain-Nhlapo, 2010.

Turismo Inclusivo