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CERTIFICAÇÕES
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Construir empresas de sucesso, com bons pro-dutos e serviços, além de consolidar uma marca de
valor é um trabalho árduo e bastante compensador.Neste Século 21, empreendedores de todos os ta-manhos ganham um aliado capaz de lançar suas em-presas em um mundo onde a ética nos negócios, ouso responsável de recursos naturais e o respeito àspessoas não apenas têm um grande apelo de mer-cado, como tornam-se exigência para que a empresa
conquiste e mantenha uma posição de destaque jun-to a seus clientes.Governos e grandes empresas estão fortale-
cendo seus sistemas de controle e exigindo o cum-
primento de normas que vão além do simples cum-primento de leis. São novas regras impostas para
a participação em licitações que pedem certidões ecertificações, além de conhecimento sobre os desa-fios desse novo século. No Brasil, amplas legisla-ções estão impondo ajustes na forma de trabalhar,como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, queentrou em vigor no final de 2010 e tem reflexos pro-fundos na gestão pública e privada de resíduos, e a
Política Nacional de Mudanças Climáticas, que co-loca o país na liderança mundial para a implantaçãode uma economia com baixas emissões de carbono,o principal gás causador das mudanças climáticas.
Na trilha da sustentabilidadeCentro Sebrae de Sustentabilidade oferece informação e conhecimento para que as empresastenham na sustentabilidade um aliado estratégico para os negócios.
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Trabalhar dentro de conceitos de sustentabili-
dade não é, como muitos podem imaginar, difícil oumais caro. Implantar nas empresas a responsabili-dade com o meio ambiente e com a sociedade, nagrande maioria das vezes, amplia a margem de lucroe aumenta o valor das empresas e de seus produtos.A gestão eficaz de recursos hídricos se reflete dire-tamente na redução de custos com este insumo, as-
sim como a eficiência energética, seja no consumode eletricidade ou de combustíveis, tem um impactopositivo direto, com a redução de despesas na contade luz ou na bomba de combustíveis.
Ser uma empresa que busca valor na sustenta-bilidade também rende benefícios na relação com osclientes, sejam eles consumidores finais ou outras
empresas que utilizam seus produtos ou serviços. Noentanto, para mudar é preciso compreender por quemudar. O Centro Sebrae de Sustentabilidade estálançando a série Cartilhas Sebrae de Sustentabi-
lidade para oferecer o conhecimento necessário para
a transformação dos micro e pequenos negócios emdireção ao novo mercado que já começou a se formar.
As Cartilhas Sebrae de Sustentabilidadeabordam temas diversos como:
• Sustentabilidade
• Gestão da Água • Produção e Consumo Responsáveis
• Licenciamento Ambiental • Gestão Sustentável na Empresa
• Certifcações
• Efciência Energética
• Gestão de Resíduos Sólidos
Boa leitura.
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Certificação: um atestado de qualidadeAs exigências da sociedade em relação à res-
ponsabilidade das empresas crescem a cada dia. Asregras e padrões de produção não são mais ditadosapenas pela “livre concorrência”, isto é, pelo merca-
do. Os consumidores querem garantias de qualidadee transparência em relação aos processos de produ-ção da empresa, incluindo aí o respeito à sustenta-bilidade em seus três pilares: o econômico, o sociale o ambiental.
Para oferecer as garantias que oconsumidor exige e facilitar os pro-
cessos de gestão e produção, foramcriados, ao longo dos anos, padrões esistemas de verificação que atestamas boas práticas de uma empresa.Este “atestado” é chamado de cer-tificação.
Para recebê-lo, uma empresa
precisa adotar e seguir as normas defabricação ou serviços de sua área, normalmente ela-boradas em fóruns colaborativos, que envolvem espe-cialistas do setor, autoridades acadêmicas e públicas.
Depois de adequar-se a esses padrões, a em-presa solicita a visita dos auditores, profissionaisque pertencem a organizações certificadoras, acre-ditadas para conceder a certificação. As certificado-
ras, por sua vez, são empresas habilitadas para fa-zer esse trabalho pelas instituições de acreditação,as acreditadoras, que são reguladas pelos criadoresdas normas.
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Certificações
Um produto ou serviço certificado oferecegarantias para o consumidore facilita os processosde gestão e produção.
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Certificações - Conceitos
Os principais órgãos de certifica-ção no Brasil são o Instituto Nacionalde Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro) e a Associação Brasileira de Normas Técni-cas (ABNT). Na área ambiental, há outras certificado-
ras, como o Instituto Biodinâmico (IBD), o Ecocert e oInstituto de Mercado Ecológico (IMO), para produtosorgânicos, e o Conselho Brasileiro de Manejo Flores-tal (FSC) e o Imaflora, que fazem a certificação demadeira e produtos florestais.
O número de certificações disponíveis atual-mente é enorme. Só a ISO (International Organiza-tion for Standardization), organização internacio-nal para padronização mais conhecida no mundo,
possui 19 mil normas, nos mais variados assuntos.Há certificações obrigatórias e volun-tárias. Determinados serviços e pro-dutos só podem ser oferecidos apósa verificação de sua conformidade àsnormas exigidas.
Obter este reconhecimento passa
a ser um primeiro filtro no mercado.Empresas ampliam suas possibilidadesde negócios e trabalhadores alcançammelhores postos e remuneração.
No caso de habilidades, a certifi-cação é feita por meio de provas e da comprovaçãode experiência. Se atingir as notas necessárias,
um profissional obtém o certificado que atesta suacapacidade e conhecimentos em determinada área.No Brasil, são certificados inspetores de soldagem,inspetores de ensaios não destrutivos e auditoresde sistemas da qualidade, entre outros.
O que pode ser certificado
Há um
lequeextenso de atividadesque podem sercertificadas.
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Certificações - Conceitos
Estabelecer um sistema de certificação exige umasérie de procedimentos que envolvem não apenas osórgãos certificadores mas também as organizaçõesdo setor a ser normalizado. Para isso, são formados
grupos de trabalho integrados por especialistas indi-cados pelas empresas e instituições da área.Os grupos de trabalho podem contar ainda com
subcomitês, conforme a extensão do que precisa seravaliado. Qualquer interessado pode acompanhar ouparticipar da construção de normas ou opinar sobreas que já estão criadas, pois os sistemas são colabo-
rativos e visam ao consenso entre todas as partes.A ISO é uma rede de institutos de padronizaçãode 162 países, coordenada por um secretariado cen-
Como surgem as normas
DemandaElaboraçãode Projetode Norma
Programa deNormatização
ConsultaNacional
Análise deResultado
da ConsultaNacional
SIM Norma
NÃO
PROCESSO DE TRABALHO DA ABNT PARA A APROVAÇÃO DE UMA NOVA NORMA
F o n t e : A B N T ( A s
s o c i a ç ã o
B r a s i l e i r a d e N o r m a s T é c n i c a s )
tral e com uma estrutura de 3.335 corpos técnicos e224 comitês (em 2011), responsáveis por criar e revercertificações. A ABNT é membro fundador da ISO eparticipa de seus comitês, representando o Brasil.
Outras entidades de elaboração de certificaçõessão a Comissão Europeia de Normalização (CEN), oJapanese Industrial Standards (JIS), o American Na-tional Standards Institute (Ansi), o Comitê Pan-Ame-ricano de Normas Técnicas (Copant) e a AssociaçãoMercosul de Normalização (AMN).
Saiba mais em World Standards Services Ne-
twork (WSSN), a Rede Mundial de Serviços de Pa-dronização, http://www.wssn.net/ (site em inglês).
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Certificações - Conceitos
Hoje, a certificação passou a ser referência nahora da contratação de fornecedores. É como ter umselo de garantia, que deixa o cliente tranquilo quan-to ao que está contratando. Alguns setores, inclusi-
ve, só aceitam interagir com empresas ou produtoscertificados.Outra vantagem da certifica-
ção é a satisfação do compradorem saber que incentiva uma ca-deia de produção eficiente e justa,principalmente no caso dos selos
socioambientais. Ter um selo des-tes significa que a empresa respei-ta as populações tradicionais e osbens naturais de forma a garanti--los para as futuras gerações.
A certificação, portanto, é umimpulso para eliminar as más práticas, muitas vezes
toleradas ou ignoradas na cadeia produtiva antes dabusca deste atestado.
As certificações foram criadas para garantir aqualidade e a padronização de serviços e produ-tos originários de países diferentes. Com o tempo,percebeu-se que os seus benefícios vão além. As
normas uniformizam a produção, facilitam o treina-mento da mão de obra, ampliamo conhecimento tecnológico, re-duzem o consumo de materiais eo desperdício, fornecem procedi-mentos para cálculos e projetos, emelhoram o controle de processos,
aumentando a produtividade.
Que benefícios geram
A certificação éatualmente
referência
para acontrataçãode fornecedores.
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Se o serviço, produto ouprofissional certificado falhou, aprimeira coisa a fazer é reclamarcom a própria empresa ou profis-
sional certificado. Se a respostanão for satisfatória, faça umareclamação oficial ao organismode certificação. O nome do cer-tificador consta no certificado epode ser solicitado à empresa ouorganização certificada.
Se o certificador não atender, deve-se encami-nhar a reclamação diretamente ao organismo deacreditação nacional. O nome do organismo nacionalde acreditação pode ser obtido junto ao Fórum Inter-nacional de Acreditação (IAF), http://www.iaf.nu.
Se ainda assim, a questão não se resolver, épreciso então se dirigir ao próprio IAF ou à entidade
que criou a certificação. No caso da empresa ou pro-fissional provar que seguiu à risca as regras recebi-das, então são elas que precisam ser modificadas eo alerta, neste caso, deve também seguir para quemas elaborou.
Como são fiscalizadas
O contratante temo direito de
exigir ocumprimento das normas certificadas.
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No setor empresarial, os certificados mais anti-gos e renomados são os da ISO, ligados à qualida-de (série 9000) e à conformidade ambiental (série14000). Outras normas, ou standards , desta organi-
zação estão ganhando espaço como a ISO 26000, deresponsabilidade social, e a ISO 20000, de tecnolo-gia da informação (TI).
No caso de produtos, as certificações mais di-fundidas são as técnicas, com aprovação do Inme-tro, ABNT, Selo Procel de Eficiência Energética, epara produtos ecológicos, como alimentos orgânicos
e madeira certificada. Para profissionais, a área deTI é a que mais se certifica, seguida pela de gestãode projetos e a financeira.
Várias entidades especializadas cuidam de pa-drões para seus setores, como a National Fire Pro-tection Association (NFPA), a mais prestigiada refe-rência mundial em normas e regulamentos técnicos
de segurança contra incêndio, e a American Societyfor Testing and Materials (ASTM), dos Estados Uni-dos, entre outras.
Principais certificações existentes
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Certificações empresariais
ISO 9000 ISO 14001 OHSAS 18001 ISO/IEC 20000
Qualidade Gestão Ambiental Saúde e SegurançaOcupacional
Tecnologia daInformação
Oferece um modelo degestão da qualidadepara empresas emgeral, de qualquerramo de negócios eporte. Foi lançada em1987 e hoje é a maisconhecida nesta área.
Apresenta um sistemade gestão ambientalcom o objetivo depreservar os bensnaturais. Foi criadaem 2004 e incorporapreocupações com asustentabilidade doplaneta.
OHSAS é a siglapara OccupationalHealth and SafetyAssessment Services,ou seja, Serviços deAvaliação de Saúde eSegurança Ocupacio-nal. É uma auditoriainternacionalmentereconhecida na gestãode riscos e compatívelcom a ISO 9001 e aISO 14001.
Desenvolvida emconjunto com a In- ternational Electrote-chnical Commission,organização mundialque prepara e publicanormas internacionaispara toda a área elé- trica, eletrônica e de tecnologia. Substituia norma britânicaBS 15000.
D e s c r i ç ã o
N o
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ISO 27000 SA 8000 NBR 16001 ISO 26000
Segurança daInformação
ResponsabilidadeSocial
ResponsabilidadeSocial
ResponsabilidadeSocial
Gestão completa de todos os fatores envol-vidos na proteção dainformação determinadapela empresa.
A Social AccountAbility8000 é o primeiro padrãoque pode ser auditadonesta área. Foi criadoem 1997, baseado emconvenções da Orga-nização Internacionaldo Trabalho e da Or-ganização das NaçõesUnidas, reunindo ONGs,empresas e sindicatos.
A norma brasileira 16001foi publicada em 2004 edeu suporte à estrutura-ção do Programa Bra-sileiro de Certificaçãoem ResponsabilidadeSocial, conduzida peloInmetro. Ela estabeleceum Sistema de Gestãode ResponsabilidadeSocial (SGRS), que visaa promover a cidadania,o desenvolvimentosustentável e a transpa-
rência.
Concluída pela ISO emnovembro de 2010, éconstituída de diretrizesde uso voluntário. Elanão é utilizada para finsde certificação e contacom um grupo interna-cional de acompanha-mento, liderado pelaABNT e pelo InstitutoSueco de Normaliza-ção. Seus integrantesanalisam casos deimplementação, buscam
as melhores práticas eidentificam oportunida-des e necessidades demelhorias da norma.
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TÉCNICAS
ABNT - Associação Brasileira de NormasTécnicas
A ABNT é uma entidade civil, responsável pelanormalização técnica no Brasil. Existe desde a dé-cada de 1950. Realiza certificações de sistemas degestão, com base nas normas ISO/IEC, e de pessoas.As normas brasileiras são elaboradas nos ComitêsBrasileiros da ABNT (ABNT/CB) ou em Organismos deNormalização Setorial (ONS) por ela credenciados. Háuma gerência regional da ABNT nos Estados.
Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia,Normalização e Qualidade Industrial
Órgão governamental que formula e executaa política nacional de metrologia, normalizaçãoindustrial e certificação de qualidade de produtos
industriais. Integra o Sistema Brasileiro de Certifi-cação (SBC), em conjunto com o Conselho Nacionalde Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial(Conmetro). É responsável por credenciar os labora-tórios e os organismos certificadores.
Certificações de produtos
Em seu site, é possível consultar as certificaçõesobrigatórias (compulsórias).
Produtos
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/prodCompulsorios.asp
Serviços
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/servCompulsorios.asp
Assim como, os de certificação voluntária.Produtos
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/prodVoluntarios.asp
Serviços
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/servVoluntarios.asp.
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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Selo ProcelTem caráter indicativo de aparelhos que sejam
mais eficientes no uso de energia. Para participar,a empresa deve primeiramente consultar a asso-ciação de classe a que pertence para saber se oproduto que fabrica e/ou comercializa no país estácontemplado no Programa Brasileiro de Etiqueta-
gem (PBE). Se sim, deve contatar o Inmetro e soli-citar sua inclusão nesse Programa. Após o ensaiode seu produto e atendendo aos critérios do Procel,está automaticamente habilitado a receber o Selo.
TRANSPORTE DE CARGAS E LOGÍSTICA
TransqualitÉ um conjunto de normas de certificação para
empresas deste setor, desenvolvido pela Associa-ção Nacional do Transporte de Cargas e Logística(NTC&Logística), em conjunto com a Fundação Car-los Alberto Vanzolini (FCAV) e pela ABNT, com basena ISO 9000.
Anvisa - Agência Nacional de VigilânciaSanitária
A Anvisa regula os processos de produção deartigos ligados à saúde pública. Estabelece Reso-luções da Diretoria Corporativa (RDCs) e concede aCertificação de Boas Práticas de Fabricação, que ga-rante que os alimentos ou os Sistemas de Controle
de Alimentos atendem aos requisitos legais.
INDÚSTRIA QUÍMICA
Sistemas de Avaliação de Saúde,Segurança, Meio Ambiente e Qualidade(Sassmaq)
Avalia o desempenho nas áreas de segurança,saúde, meio ambiente e qualidade das empresasque prestam serviços à indústria química. A ava-liação das empresas é feita por organismos certifi-cadores independentes credenciados pela Abiquim(Associação Brasileira da Indústria Química).
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MARCAÇÃO CE
Determinada pelo Comitê Europeu de Norma-lização, é uma marca que indica que o produto noqual ela está afixada está em conformidade com asdiretrizes de segurança de produto da União Euro-peia. Reúne 30 organismos nacionais europeus denormalização (ONNs) que elaboram juntos NormasEuropeias (EN) em vários setores.
DE ORIGEM E DENOMINAÇÃO CONTROLADA
Certificados de Origem Controlada, ou Deno-minação de Origem Protegida (DOP) ou IndicaçãoGeográfica Protegida (IGP), atestam que um produ-to foi produzido em uma localidade específica. Seu“nome” fica proibido para similares, fabricados em
outras partes do globo. Como por exemplo, cham-pagne é de uso exclusivo para os vinhos espuman-tes fabricados na região de mesmo nome na França.Vinhos semelhantes, produzidos pelo mesmo méto-do, só podem se chamar de “espumantes”. Esta pro-teção é dada também a queijos e outros alimentosinfluenciados pelas características da água, do solo
e do clima de uma localidade.
SOCIOAMBIENTAIS
Produtos orgânicosSão a categoria mais popularizada de produtos
alimentares certificados. Há inúmeras certificadorashabilitadas para verificar o método de produção semaditivos químicos. Seu mercado é crescente e existeuma demanda contida esperando por maior varie-dade e menores preços para estes artigos. O valor
da certificação pode ser alto demais para pequenosprodutores. Soluções alternativas estão sendo utili-zadas, como o Controle Social, ou Sistemas Partici-pativos de Garantia.
Produtos florestais
Este setor também tem uma demanda crescen-te por artigos certificados e até falta de mercado-rias com esta garantia para venda, como no casoda madeira. O selo mais difundido é concedido peloForest Stewardship Council (FSC), representado peloConselho Brasileiro de Manejo Florestal, que traba-lha com parcerias locais, como com o Instituto deManejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora).
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C tifi õ P áti
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CERTIFICAÇÕES PROFISSIONAIS
Tecnologia da Informação (TI)Realizada por empresas do setor, como Cisco e
Microsoft, para conhecimentos de softwares espe-cíficos. Além destas, é bastante difundida a certi-ficação Itil (Information Technology InfrastructureLibrary). Trata-se de uma biblioteca com publicaçõese guias de práticas de Gerenciamento de Serviços
de TI. Foi desenvolvida inicialmente pela CCTA (Cen-tral Computing and Telecommunications Agency) ehoje está sob domínio do OGC (Office of GovernmentCommerce), um órgão do governo britânico. Maisde 15 mil empresas no mundo todo já adotaram asboas práticas da Itil. Mas não existe uma certifica-ção Itil para empresas, apenas para profissionais
que podem se especializar desta forma na gestãode serviços de TI.
Comércio justoRepresentado pelo selo da Fair Trade Organiza-
tion, seu sistema proporciona melhores condiçõesde troca e a garantia dos direitos para produtorese trabalhadores. Ele prioriza integrantes que estãoà margem dos grandes fluxos de comércio, isoladose à mercê de atravessadores. Ele vem apresentando
taxa média de crescimento de 20% a 25% ao ano.
Cruelty Free (Livre de Crueldade)
Esta declaração é parte de um movimento so-cial, com apoio e fiscalização de ONGs de defesa dosanimais, como a Peta (Pessoas pelo Tratamento Éticodos Animais). As empresas assinam voluntariamenteum compromisso de não utilizar testes em animaisou submetê-los a condições cruéis de existência.
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Certificações Práticas
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Finanças
Todo profissional que comercializa produtos deinvestimento obrigatoriamente precisa ser certifica-do. As certificações mais difundidas são concedidaspela Anbima (Associação Brasileira das Entidadesdos Mercados Financeiro e de Capitais). Ela atuaem conjunto com a Associação Nacional dos Bancosde Investimento (Anbid). Ambas não ministram cur-
sos para os exames de certificação que aplicam. Oprofissional pode se preparar estudando sozinho oubuscar cursos no mercado.
GESTÃO DE PROJETOS
Project Management Institute (PMI)
É a principal associação mundial de gerencia-mento de projetos e conta com mais de 300 milassociados, em mais de 160 países. Ela administrae coordena um programa de credenciamento mun-dialmente reconhecido, que promove o desenvolvi-mento da profissão e da carreira. Existem em tornode 240 mil portadores da credencial de PMP (ProjectManagement Professional), sua credencial maisprocurada.
Muitas outras profissões possuem certificaçõesou registros específicos, que comprovem a experi-ência e habilidade de quem quer exercê-la. As en-
tidades de classe, como conselhos regionais ou asdelegacias regionais do trabalho, podem informarquanto à necessidade deste documento antes dacontratação de trabalhadores.
CONSTRUÇÃO CIVIL
Leed (Leadership in Energy and
Environmental Design)A mais conhecida no Brasil, organizada pelo
GBC (Greenbuilding Brasil Council). Foi elaboradanos Estados Unidos, em 1998, com padrões para osinvernos frios, com neve, do Hemisfério Norte, dan-do grande importância para o impacto de itens comocalefação e isolamento térmico das construções.Mesmo assim, em 2004 recebeu o primeiro pedidode certificação do Brasil, que também foi o primeiroda América Latina.
Com a progressão dos pedidos, foi formado oconselho brasileiro, em março de 2007, para rever eadaptar suas exigências a países tropicais. Hoje, oBrasil é o quarto no ranking mundial de construçõesLeed, com 42 prédios certificados e 399 em proces-so de certificação, atrás apenas de Estados Unidos,Emirados Árabes Unidos e China.
Profissionais Leed AP são aqueles que tiveram
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Fundação Vanzolini
Criada, mantida e gerida pelos professores doDepartamento de Engenharia de Produção da EscolaPolitécnica da Universidade de São Paulo, ofereceSistemas Evolutivos de Garantia da Qualidade naConstrução Civil. Estruturou seu próprio sistema decertificação de edificações residenciais e comer-ciais, chamado de Processo Aqua.
Selo SustentaX
Criado pela empresa SustentaX Engenharia deSustentabilidade, que se especializou neste campoa partir de 2006. Trata-se de uma rotulagem de pro-dutos para a construção civil, em conformidade coma ISO 14.024:2004.
Outros
Há outros selos, como os concedidos pela HQE(Haute Qualité Environnementale) e o DGNB (Siste-ma Germânico de Construção Sustentável), sendoeste um dos segmentos mais ativos em certificações.
seus conhecimentos acerca do processo de certifica-ção Leed atestados por um exame.
Breeam (Building Research EstablishmentEnvironmental Assessment Method)
A mais difundida no mundo, com 200 mil cons-truções certificadas por seus cuidados ambientais.
Acumula mais de um milhão de pedidos de ava-liação desde seu lançamento no Reino Unido, em1990. Foi pioneira em estabelecer padrões de me-lhores práticas no planejamento mais sustentáveldas construções.
Certificações Associação Qualitel
Criado em 1974, na França, é um organismo in-dependente, sem fins lucrativos, que tem como mis-são a promoção da qualidade técnica e a integraçãode princípios de sustentabilidade na habitação pormeio da certificação.
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Adquirir a norma
O primeiro passo para iniciarum processo de certificação é lersua documentação. Após escolher
a mais interessante para seu ni-cho de negócio e para o mercadoque deseja alcançar, é preciso ad-quirir a norma em sua íntegra.
Levantar informações
Depois de estar familiarizado
com as regras e procedimentos,fale com um certificador e informe--se sobre o tempo e os investimen-tos necessários para as auditoriasde certificação ou testes de ensaio,no caso de produtos, ou provas, nocaso de habilidades profissionais.
Se sentir necessidade, contratetreinamentos específicos para pre-parar-se para o processo. Há in-clusive cursos e eventos gratuitosligados a determinadas normas.
Pré-auditoria
Em geral, o certificador incluiem suas taxas algumas horas deconsultoria e apoio a quem quer
se certificar. Também é comum, nocaso de sistemas de gestão, agen-dar uma pré-auditoria, para avaliaro grau de preparação da empresapara o processo final.
Auditoria
Uma vez realizada a auditoriade certificação, ou teste, ou a pro-va, o relatório é revisado de formaindependente para a emissão docertificado. Neste documento,constará qual processo exatamen-te foi cumprido e que tipo de cer-
tificação foi realizada. Dentro deuma mesma norma, há variaçõessegundo a abrangência e caracte-rísticas do que vai ser testado.
Manutenção
Obtido um Certificado de Ges-tão, um auditor vai visitar a em-presa regularmente, para facilitar
a renovação do documento após aexpiração de sua validade, que va-ria em geral, de três a cinco anos.
Produtos podem sofrer testesocasionais, com amostras reti-radas diretamente em pontos devenda e até ensaios por lotes.
Profissionais certificados pre-cisam acompanhar os avanços emsua área e realizar novas provas,caso fiquem desatualizados.
Como obter uma certificação
Certificações Práticas
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O montante de recursos a investir para uma cer-tificação varia muito. Depende do tipo de certificadobuscado, do estágio de conformidade já existente,da dimensão da empresa, entre outros fatores.
Hoje em dia já é mais fácilobter este documento, pois existefarta informação em portuguêspara os interessados, além detreinamentos e eventos gratuitos.Um processo pode começar comapenas R$ 50 para compra de ummanual detalhado de uma norma e
Investimentos necessários
chegar a quantias vultosas, de dezenas de milharesde reais, com adaptações e mudanças necessáriasem processos e formas de produção, por exemplo.
Mas os custos não devem impedir o interesseem certificar-se, pois os valores in-vestidos retornam na forma de ga-nho de eficiência e produtividade,além de ampliar a gama de clien-tes. É possível negociar e parcelaros pagamentos e contar com umplano específico, dentro das possi-bilidades de cada empresa.
Uma vez feito o investimento,contudo, é preciso planejar para
manter o acompanhamento necessário para a reno-vação do certificado obtido. Certificações têm prazode validade e checagens periódicas garantem suaprorrogação. Perder um certificado pode ter um efei-to negativo na imagem da empresa.
Os custos dacertificação são
rapidamentecompensados pelos
ganhos de
eficiência.
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Certificações / Sebrae -- Cuiabá: Sebrae, 2012. 24 p.:il. color.
1. Sustentabilidade econômica 2. Sustentabilidade ambiental 3. Oportunidades de negóciosI.Título
CDU: 502.131.1
Sebrae Nacional
Presidente do Conselho Deliberativo: Roberto Simões Diretor Presidente: Luiz Barretto Diretor Técnico: Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças: José Claudio dos Santos
Sebrae em Mato Grosso
Presidente do Conselho Deliberativo: Jandir Milan Diretoria ExecutivaDiretor Superintendente: José Guilherme Barbosa Ribeiro Diretoras: Leide Garcia Novaes Katayama e Eneida Mariade Oliveira
Cartilhas Sebrae de Sustentabilidade
Realização: Centro Sebrae de Sustentabilidade Edição: Instituto Envolverde Coordenação: Dal Marcondes Gestão de Projeto: Fábio SalamaRedação: Mônica Paula, Silvia Marcuzzo, Naná Prado,Sucena Shkrada Resk, Neuza Árbocz, Celso Bacarji e DalMarcondes
Revisão: Nanci VieiraEdição de Arte e Diagramação: Ruschel & Associados Arte: Rogério Ruschel e Rafael Ruschel Imagens: banco de imagens Shutterstock
Proibida a reprodução total ou parcial.Os infratores serão processados na forma da lei.
Copyright © : 2012 , Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
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ESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO D
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ESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DNTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTIC GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SUSTENTABILIDADE PRODUÇÃO E CON
A EMPRESA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS GES
ESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO D
DE ÁGUA PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS GESTÃO AMNTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTIC
IFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA GESTÃO DE RESÍDU
NTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTIC
O DE ÁGUA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA CERTIÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DE ÁGUA LICENCIAMENTO A
IENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL NA ENTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTIC
ICIÊNCIA ENERGÉTICA GESTÃO SUSTENTÁVEL NA EMPRESA PRODUÇ
ÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DE ÁGUA LICENCIAMENTO AÃO DE ÁGUA GESTÃO DA ÁGUA PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVE
NTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTIC
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