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nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 1 As ferramentas As ferramentas certas para certas para os melhores os melhores resultados

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nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 1

As ferramentasAs ferramentascertas paracertas paraos melhoresos melhores

resultados

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07GENTE SENAC

08POR TODO O BRASIL

04NESTA EDIÇÃO, A MATÉRIA PRINCIPAL APRE-

SENTA UMA IMPORTANTE ESTRATÉGIA PARA

O SENAC EM TODO O PAÍS: AS OFICINAS DE

MARKETING E COMUNICAÇÃO.

Criadas em 2003 com o objetivo de fornecer

aos Departamentos Regionais subsídios ou

aperfeiçoamento nas relações internas e, prin-

cipalmente, externas, as Oficinas, revitaliza-

das após o processo de realinhamento do

Marketing e da Comunicação no Senac, conti-

nuam colaborando para a criação de um pen-

samento e de uma postura cada vez mais es-

tratégicos para o fortalecimento da imagem

institucional.

Mas a matéria de capa deste número divide

as atenções com a grande novidade do Cor-

reio do Senac para 2006: o encarte Correio

& Comercio. O suplemento foi idealizado

para estreitar o diálogo com os empresários

do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Tu-

rismo, trazendo para dentro do Sistema Senac

informações atualizadas e tendências que po-

derão, em muito, auxiliar na tomada de deci-

sões e no estabelecimento de ações de rela-

cionamento e parcerias bem-sucedidas.

A edição inaugural do Correio & Comercio

traz como destaques o convênio internacio-

nal assinado entre o Senac/BA e a Câmara

Portuguesa do Comércio, e um artigo abordan-

do a profissionalização do varejo.

Sidney CunhaDIRETOR-GERAL DO SENAC NACIONAL

EXPEDIENTE Órgão oficial de divulgação do Serviço Nacional de Aprendiza-gem Comercial (Senac) – Departamento Nacional: Av. Ayrton Senna 5.555 – Barra daTijuca (RJ) – 22775-004 – Tel.: (21) 2136 5703 • Filiado à Associação Brasileira de Comu-nicação Empresarial (Aberje) • TIRAGEM: 15.000 exemplares • PRESIDENTE DO CONSE-LHO NACIONAL: Antonio Oliveira Santos • DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIO-

NAL: Sidney Cunha • Editado pelo Centro de Comunicação Corporativa/Divisão de Admi-

nistração e Recursos Humanos • EDITOR: Jacinto Corrêa • JORNALISTA RESPONSÁVEL:

Cristina Gonzalez • JORNALISTA: Valéria Sol • ESTAGIÁRIOS: Hugo Nascimento e Rodrigo

Gonçalves • ENTREVISTA: Fabiano Gonçalves e Departamentos Regionais • EDITORAÇÃO

ELETRÔNICA: Casa do Cliente Comunicação 360o • REVISÃO: Katia Grilla

e Laura Figueira • LOGÍSTICA: João Chermont • PRODUÇÃO GRÁFICA:Sandra Amaral

Editorial

www.senac.br

DESTAQUE

17RADAR

12VISÃO

15INTEGRAÇÃO

18COM A PALAVRA...

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Motor, bateria, rodas, velas... Não é preciso ser ne-nhum entendido em mecânica para saber que, por maisnovo que seja um automóvel, uma manutenção freqüen-te é fundamental para o seu bom desempenho. Na horada revisão, nenhuma peça pode ser desprezada: todassão interdependentes e precisam estar em perfeitas con-dições para um bom funcionamento da máquina.

Assim, também na grande engrenagem de qualquercorporação, cada setor, cada empregado representa umapeça-chave: qualquer falha pode pôr em risco toda a es-tratégia e comprometer os objetivos traçados.

Desenvolvimento de competências

Confirmando a tese de que sinergia é crucial na buscapelos melhores resultados, no desenho da moderna gestãoestratégica, o Marketing e a Comunicação não são mais con-siderados atribuições exclusivas de um departamento ousetor. Na verdade, essa visão mercadológica tem que estarpresente em todo o corpo funcional, nos vários níveis hie-rárquicos. Conhecer o mercado e procurar melhor atendê-loé cada vez mais considerado um requisito básico para a so-brevivência das empresas no atual cenário competitivo.

Ferramentaspara fortalecer

a marca Senac

“As Oficinas de Marketing e Comunicação, realizadasdesde 2003 em conjunto com o DR Sergipe e o Departa-mento Nacional, foram um instrumento de extrema impor-tância para situar o Senac Bahia no cenário atual de ummercado competitivo e agressivo. Os temas abordadosderam suporte às nossas equipes na elaboração de novasestratégias de prospecção e fidelização dos clientes, ena oferta de serviços e produtos. Os encontros promove-ram, também, um intercâmbio de experiências, enriqueci-do com valiosos debates sobre os diversos assuntos dis-cutidos. Sem dúvida, essas oficinas são uma ferramentaessencial na busca do alinhamento das atividades no âm-bito nacional e no fortalecimento das ações locais, respei-tando as especificidades de cada região.”

Marina AlmeidaMarina AlmeidaMarina AlmeidaMarina AlmeidaMarina Almeidadirdirdirdirdiretoretoretoretoretora ra ra ra ra regional do Senac Bahiaegional do Senac Bahiaegional do Senac Bahiaegional do Senac Bahiaegional do Senac Bahia

“As oficinas que aconteceram em Santa Catarina pro-moveram um olhar diferente não só para o marketinginstitucional, mas também para a importância da ação efi-ciente e eficaz de cada área para o todo. Acredito que, quan-do o nosso cliente torna-se aluno, tem que ter todo um

Como as Oficinas deMarketing e Comunicaçãoauxiliam o DR na busca poruma gestão estratégica

tratamento especial, pois, no futuro, como egresso pode-rá ser nosso novo aluno. Sendo assim, analisamos desdeos custos, acompanhamento e tratamento de nossas ati-vidades profissionais.”

RRRRRudney Rudney Rudney Rudney Rudney Raulinoaulinoaulinoaulinoaulinodirdirdirdirdiretor retor retor retor retor regional do Senac Santa Catarinaegional do Senac Santa Catarinaegional do Senac Santa Catarinaegional do Senac Santa Catarinaegional do Senac Santa Catarina

“Quando concebemos a Oficina de Preço, em 2003, pen-samos em implementar uma cultura de precificação que con-siderasse as principais variáveis mercadológicas, visto quehoje são as conveniências de mercado que embasam asações das grandes empresas. Os resultados positivos nosimpulsionaram a inserir em nosso calendário as Oficinas deMarketing, estendendo-as até o Regional baiano, grandeparceiro, por se tratar de uma excelente oportunidade paraque os participantes se familiarizassem com as técnicas deidentificação de tendências de mercado e oportunidades,bem como com o aperfeiçoamento dos produtos já ofereci-dos e o desenvolvimento de novos produtos e serviços. Comas oficinas de Segmentação de Mercado, Monitoramentode Concorrência e Técnicas de Vendas, buscamos implan-tar o marketing como filosofia de gestão e viabilizar umamaior agilidade na percepção de potenciais mercados e nacriação de soluções inteligentes para oferecermos produ-tos e serviços adequados às necessidades, expectativas edesejos de nossos clientes.”

Carlos EduarCarlos EduarCarlos EduarCarlos EduarCarlos Eduardo Lazzardo Lazzardo Lazzardo Lazzardo Lazzaro o o o o TTTTTrrrrravavavavaversaersaersaersaersadirdirdirdirdiretor retor retor retor retor regional do Senac Seregional do Senac Seregional do Senac Seregional do Senac Seregional do Senac Sergipegipegipegipegipe

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Assim, em sintonia com essas novas diretrizesgerenciais, o Plano Estratégico Senac 2006-2010 tambémestabelece o fomento à política de Marketing e Comuni-cação da Instituição como ação necessária para o fortale-cimento da imagem institucional.

Com o intuito de disseminar essa política por todo oSistema Senac, o Departamento Nacional realizou, emagosto de 2005, sob a coordenação do Centro de Comu-nicação Corporativa (CCC), da Divisão de Administração eRecursos Humanos, juntamente com os representantesindicados pelos três Núcleos de Desenvolvimento Corpo-rativo (Sul-Sudeste; Amazônia-Centro-Oeste; e Nordeste),um realinhamento do Plano de Marketing e Comunicaçãodesenvolvido em 2003.

“Nossa principal intenção no encontro foi, a partir das li-nhas de ação propostas no Plano Estratégico Senac 2006-2010,promover, junto com os Departamentos Regionais (DRs),uma revisão dos programas definidos dois anos antes parao desenvolvimento da área de Marketing e Comunicaçãono Sistema Senac, ajustando-os às novas orientações es-tratégicas”, afirma Jacinto Corrêa, chefe do CCC.

Segundo Jacinto, uma das ações apontadas durante oencontro como importante ferramenta para uma gestãoorientada para resultados foi a continuidade do progra-ma de capacitação das equipes, iniciado ainda em 2003,quando o Departamento Nacional do Senac começou adesenvolver, em parceria com os DRs, as chamadas Ofici-nas de Marketing e Comunicação.

Naquele mesmo ano, para atender às necessidadesde capacitação mais prementes detectadas pelos Regio-nais, começaram a ser oferecidas duas oficinas: Forma-ção de Preços e Segmentação de Mercado.

A primeira oficina, Formação de Preços, realizada noSenac Sergipe, em fevereiro de 2003, foi destinada aostécnicos envolvidos no desenvolvimento e na oferta dosprodutos e serviços, e teve como objetivo capacitá-los para a precificação, implantando metodologiaspara o desenvolvimento de um portfólio de produtoscapaz de gerar receita e sustentar “produtos sociais”.

Essa oficina, que contou com a participação de repre-sentantes dos DRs Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambucoe Rio Grande do Norte, marcou também o início de umabem-sucedida parceria entre os DRs Sergipe e Bahia,que, a partir dessa experiência, uniram forças paraviabilizar a realização de uma série de ofici-nas em conjunto, como a de Segmen-tação de Mercado, em 2004, e ade Monitoramento da Concor-rência e de Marketing de Ven-das, em 2005.

DDDDDRRRRR OficinaOficinaOficinaOficinaOficina AnoAnoAnoAnoAno

Alagoas Formação de Preços* 2003Segmentação de Mercado 2005

Bahia Formação de Preços* 2003Segmentação de Mercado** 2004Monitoramento da Concorrência** 2005Marketing de Vendas** 2005

Ceará Formação de Preços* 20032004

Distrito Federal Formação de Preços 2004Segmentação de Mercado 2005

Goiás Formação de Preços 2003

Mato Grosso Formação de Preços 2003

Mato Grosso do Sul Formação de Preços 2003

Minas Gerais Formação de Preços 2004

Paraíba Formação de Preços* 2003

Pernambuco Formação de Preços*** 2003

Rio Grande do Norte Formação de Preços* 2003

Santa Catarina Segmentação de Mercado 2003Formação de Preços 2004

Sergipe Formação de Preços 2003Segmentação de Mercado** 2004Monitoramento da Concorrência** 2005Marketing de Vendas** 2005

Tocantins Segmentação de Mercado 2005

Oficinas já realizadas pelos Regionais do Senac

* O Departamento Regional participou da primeira oficina de Formação de Preços, rea-lizada em 2003, em Sergipe.** As oficinas de Segmentação de Mercado, Monitoramento da Concorrência e Marketingde Vendas foram realizadas em conjunto pelos DRs Bahia e Sergipe.*** Além de participar da primeira oficina em Sergipe, o Senac Pernambuco promoveu,em maio de 2003, a segunda oficina de Formação de Preços.

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OficinaMonitoramento

da Concorrência –Senac/BA

OficinaSegmentaçãode Mercado –Senac/DF

OficinaMonitoramentoda Concorrên-cia – Senac/SE

Com o realinhamento do Plano de Marketing e Comu-nicação ao Plano Estratégico do Senac 2006-2010, as Ofi-cinas, em parte subsidiadas pelo Senac Nacional aos Re-gionais com menos recursos, ganharam um novo fôlego,e o portfólio foi ampliado para 21 diferentes tipos de capa-citação, que contemplam três eixos fundamentais à área:monitoramento de tendências de mercado; comunicaçãointerna e comunicação externa (ver box).

Para Laura Figueira, assessora técnica do CCC que atual-mente realiza o acompanhamento das oficinas junto aosRegionais, o objetivo é oferecer uma oficina customizada acada DR: “É importante que o consultor externo conheçatanto a Instituição quanto o mercado onde a oficina serárealizada, para que tenha condições de trazer para a reali-dade do Senac exemplos práticos de ação que possam serrealmente viabilizados. Não queremos fórmulas prontas”.

Ao término de cada oficina, Laura e João Chermont,técnico do CCC que também participa do processo deformatação das oficinas, promovem, junto aos Regionais,

Monitoramento de Tendências de MercadoComo planejar e estruturar o marketingdo século XXI?Estratégias de vendasFormação de preçosGestão estratégica de negóciosMarketing de serviçosMarketing de vendasMonitoramento da concorrênciaPlanejamento e estruturação da forçade vendas de serviçosPlanejando e estruturando ofertas de serviçosSegmentação de mercado

Comunicação Interna e Comunicação ExternaAssessoria de imprensaBranding: a marca como principal valorComunicação interna como estratégia institucional– endomarketingComunicação interna e externaO design na produção de peças de comunicaçãoPlanejando a comunicação e o relacionamento nomercado externoProdução gráficaProjeto de expositores para eventosProjetos na webTécnicas de atendimento a clientes

Portfólio atual de Oficinasde Marketing eComunicação do Senac

uma avaliação geral do evento, levantando pontos nega-tivos e positivos que são levados em conta no desenvol-vimento da próxima oficina.

Em diversos DRs os resultados colhidos após a reali-zação da oficina já são visíveis. Telma Guimarães, asses-sora de Marketing e Comunicação do Senac Alagoas, acre-dita que o compromisso firmado em equipe durante asoficinas tem facilitado o trabalho técnico: “Em Alagoas,as oficinas foram fundamentais para o planejamento decursos com base nos Itinerários Formativos. Avaliamosque algumas coordenações já se preocupam em analisarmercadologicamente o segmento dos cursos que vão ofe-recer, comportamento este que é resultado da oficina deSegmentação de Mercado”. E conclui: “Tivemos tambéma oportunidade de rever as nossas ações e replanejá-las,visando o aprimoramento dos nossos serviços. Outrasoficinas são bem-vindas para que possamos redirecionarnosso trabalho e oferecer ao público cursos com a quali-dade que credencia a Instituição”.

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Os territóriosde Elias

Amor à arte. Foi movido por esse sentimento e pelaadmiração que nutria por artistas como Iberê Camargo,Pablo Picasso e Frida Kahlo que o sergipano Elias Santosresolveu investir em seu potencial e transformar-se emum dos artistas plásticos mais talentosos e reconhecidosdo seu estado e da Região Nordeste do Brasil.

Mas não foi fácil chegar tão longe. Antes de estudarArtes Plásticas na Universidade Federal da Bahia, Eliasesbarrou na impossibilidade de encontrar, em Sergipe, umcurso que lhe possibilitasse desenvolver sua habilidadeartística. “De fato, eu tive que ser persistente. Sabia daminha capacidade, mas tinha medo que, assim comoacontece com vários artistas supertalentosos espalhadospelo Brasil, eu nunca viesse a ter o meu trabalho reco-nhecido. A minha batalha foi árdua, mas hoje eu não te-nho dúvidas de que toda a minha bravura foi recompen-

sada”, destaca.Em 1983, enquanto ainda se aper-

feiçoava por meio de aulas com artis-tas locais, o destino resolveu dar umaforça e o Senac cruzou o caminho deElias. Naquela época ainda não existi-am cursos voltados para artes plásti-cas no Senac Sergipe, e ele foi chama-

do para implantá-los. “Cheguei e tive carta branca para imple-mentar os cursos que eu quisesse. Logo de cara criei os deDesenho de Figuras Humanas, Xilogravura e Escultura. Con-tinuo ainda hoje como instrutor de diversos cursos e organi-zo anualmente a Mostra de Arte Senac”, relembra Elias.

A experiência no Senac não só foi muito enriquecedoraprofissionalmente, como também abriu diversas portaspara Elias no Brasil e no exterior. “Eu já era grato ao Senacpor ele ter me dado a oportunidade de ensinar às pessoasaquilo que eu amo e sei fazer de melhor, mas, sinceramen-te, nunca imaginei chegar tão longe. Ser instrutor e cons-truir as minhas obras já me faziam plenamente feliz.”

Não é à toa que Elias pensa assim. Em outubro de 2000ele teve a oportunidade de expandir os horizontes profis-sionais expondo na Hope High Gallery e ministrando umaoficina de Desenho no Colégio Lincoln, ambos localiza-dos em Rhode Island, EUA. Aqui no Brasil, Elias se orgu-lha de ter participado de vários eventos no Museu de ArteModerna da Bahia.

Mas engana-se quem pensa que os vôos destesergipano pararam por aí. Sua última escala foi no Museude Arte Contemporânea de São Paulo, onde participou,de 18 de dezembro do ano passado até 5 de março desteano, da exposição Territórios. “Foi gratificante demaisparticipar desse evento. Além de ter o prazer de repre-sentar Sergipe com a minha obra Território do Silêncio, émuito importante para um artista plástico do Nordesteter o seu trabalho reconhecido em uma grande metrópo-le como São Paulo, tão distante da minha Aracaju”, finali-za Elias. Aracaju, São Paulo, Rhode Island – parece nãohaver fronteiras para a arte de Elias Santos.

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Depois da recente inauguração da Unidade Torres, em 18 de janeiro,a população de Bento Gonçalves ganhou, no dia 22 de fevereiro, umnovo prédio Senac e, com isso, novas oportunidades de crescimentoprofissional. A nova Unidade tem quatro pavimentos e mais de doismil metros quadrados de área. A expectativa é atender em média 400alunos em cada um dos três turnos.Além do setor administrativo, pedagógico e da biblioteca, o SenacBento Gonçalves tem oito salas de aula, uma sala de massagem,dois laboratórios de informática e três salas-ambiente para aulasde confeitaria, padaria, garçom e bar. As cozinhas, pedagógica e deprodução, completam a estrutura, que se destaca na área de Turis-mo e Hospitalidade. Um exemplo é o curso de Sommelier, oferecidosomente por essa escola no estado gaúcho.

Em parceria com o Conselho Regional de En-fermagem, o Senac/ES participou da comemo-ração dos 20 anos de administração contínuado Conselho, realizando, com a Escola Técni-ca de Saúde do Espírito Santo e com o ColégioLusíadas, o evento Enfermagem na Praça.A idéia da atividade, realizada no dia 17 de fe-vereiro na Praça Costa Pereira, em Vitória, erapossibilitar à comunidade a oportunidade deinteragir com o profissional de enfermagem,oferecendo várias atividades gratuitas de cu-nho educativo e social. Foram realizadas ain-da ações de promoção da saúde por meio daaferição de pressão arterial, teste de glicemiae assistência deenfermagem. Aotodo foram aten-didas 560 pes-soas, com a par-ticipação de 150profissionais deenfermagem.

Nova Unidade em Bento Gonçalves Enfermagem na praça

Em dezembro de 2005, 360 jovens do Senac 903 Sul matriculados noPrograma de Aprendizagem (Menor Aprendiz) receberam os certificadosreferentes aos cursos dos quais participaram. A cerimônia de formaturafoi realizada na Escola Normal de Brasília e teve participação de pais efamiliares, além dos representantes do Senac/DF.Na Unidade de Taguatinga, mais 216 alunos se formaram pelo pro-grama. “Esse projeto representou a minha independência”, resu-miu a aluna do curso Auxiliar de Supermercado, Suzana AparecidaSantos Ferreira, de 15 anos. “Por meio dele consegui meu primeiroemprego com carteira assinada”, afirmou, orgulhosa.

576 jovens capacitados parao primeiro emprego

RIO GRANDE DO SUL

DISTRITO FEDERAL

ESPÍRITO SANTO

As atividades do Programa de Qualificaçãoe Capacitação Profissional 2006, realizadopelo Senac/MT e pela Associação Comerciale Empresarial de Cuiabá, foram iniciadascom um seminário sobre Comunicação,direcionado ao Setor do Comércio de Bens,Serviços e Turismo. O evento ocorreu no pe-ríodo de 13 a 16 de fevereiro, no auditóriodo Palácio do Comércio, na capital mato-grossense, e teve quatro palestras: Comu-nicação na Linguagem Corporal; Comunica-ção Oral e Escrita; Comunicação com Técni-cas de Neurolingüística; e Comunicação: Di-ferença entre Homens e Mulheres.Os participantes aprenderam a interpretargestos, posturas e expressão facial, além deobterem outras informações que facilitamo convívio com a família e a sociedade.

Comunicação naponta da língua

MATO GROSSO

Temas de interesse público como adoção, segurança alimentar e edu-cação ambiental estiveram na pauta da Agenda Cidadã, ciclo de pales-tras e oficinas realizadas pelo Senac/SC, de 6 a 23 de fevereiro, noCentro Senac de Desenvolvimento Social, em São José.Foram 19 atividades ligadas à disseminação de informações,mobilização da comunidade para a discussão de temas sociais e pro-moção do bem-estar da sociedade. Os temas, abordados por profis-sionais de saúde, educadores, gestores sociais e líderes comunitári-os, apresentaram questões sobre educação ambiental, saúde e cida-dania. As oficinas envolveram práticas de educação ambiental e pro-dução de bijuterias, cestaria, plásticos, fios e tramas por meio doreaproveitamento de materiais recicláveis.

Ciclo de palestras e oficinasfomenta cidadania SANTA CATARINA

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Pensando naqueles que praticam modalidades esportivas radicais comomotocross, bicicross, vôo livre, rapel e canoagem, entre outras, o Senac/TOlançou o curso Primeiros Socorros.Ministrado de 27 a 31 de março no Centro de Educação Profissional emPalmas, o curso tem na organização curricular orientações sobre comoproceder em caso de distúrbios causados pelo calor, hemorragias, afo-gamentos, mordidas e picadas de animais, paradas cardiorrespiratórias,choques elétricos, entre outros. Os participantes aprendem tambémcomo se beneficiar da natureza com os recursos que ela oferece. Pri-meiros Socorros é dirigido também a pessoas que trabalham na áreade saúde e a interessados no tema.

Primeiros Socorros para esportistasTOCANTINS

Boas Práticas parao segmento hoteleiro

Por meio de sua Consultoria em SegurançaAlimentar, o Senac/CE iniciou, no dia 17 defevereiro, a entrega dos atestados de con-formidade em Boas Práticas na Manipula-ção de Alimentos ao segmento hoteleiro doEstado. O Hotel Luzeiros, em Fortaleza, foio primeiro a receber o atestado, o que sig-nifica que a empresa passou pelo Progra-ma Alimentos Seguros (PAS).As consultorias com o Hotel Luzeiros come-çaram em agosto de 2005. Este é um dostrês hotéis da rede FE Hotelaria a finalizaras etapas do PAS. O Hotel Sonata de Irace-ma e o Ocean Resort são outros empreendi-mentos que estão implementando o progra-ma, que tem como principal objetivo ade-quar os estabelecimentos às exigências doMinistério da Saúde/Anvisa, qualificandofuncionários e estruturando cozinhas.

CEARÁ

Buscando garantir a qualidade dos alimentos vendidos por ambulantes,o Senac/BA participou, nos dias 30 e 31 de janeiro e 6 e 7 de fevereiro, doprojeto Ambulantes Carnaval 2006, promovido pela Empresa de TurismoS. A. em parceria com Sebrae, Banco do Nordeste, Secretaria Municipalde Serviços Públicos e Vigilância Sanitária. A ação, parte do ProgramaAlimentos Seguros (PAS), compreendeu diversas palestras sobre higienena manipulação de alimentos.A iniciativa proporcionou aos 3,7 mil ambulantes credenciados pela Pre-feitura de Salvador para atuar no carnaval a oportunidade de ampliar arenda com a comercialização de um volume maior de produtos durante afesta, oferecendo aos foliões alimentos com maior qualidade e seguran-ça. Noções de higiene pessoal, hábitos higiênicos na produção e nacomercialização dos produtos, armazenamento e utilização do gelo nosisopores foram alguns dos conteúdos abordados.

Alimentação segura nafolia de carnaval

A fim de oferecer o curso Especializaçãoem Instrumentação Cirúrgica, o Senac/ROrealizou uma oficina de capacitação aosdocentes que pretendem ministrar as au-las, que devem começar ainda este ano.Dirigida a docentes enfermeiros e realizadade 6 a 10 de março, a oficina compreendeuatividades na Unidade Esplanada de PortoVelho e nos centros cirúrgicos dos hospitaisPan-americano e Hospital de Base. Novedocentes foram selecionados para atuaremnos Centros de Formação Profissional da ca-pital, de Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena. Todasas Unidades já estão com laboratórios equi-pados para a realização do novo curso.

Formando docentespara instrumentaçãocirúrgica

RONDÔNIA

Para apresentar a estrutura dos cursos oferecidos à área de Odontolo-gia, o Senac/AL recepcionou os representantes da Faculdade de Odon-tologia da Universidade Federal de Alagoas, o presidente do ConselhoRegional de Odontologia e o secretário adjunto do município de Maceió,além dos professores do Curso de Odontologia do Centro de EstudosSuperiores de Maceió.Os visitantes conheceram o laboratório de prótese dentária da sede – umdos mais avançados do Norte-Nordeste –, a central de esterilização e oslaboratórios dos cursos Atendente de Consultório Dentário e Técnico deHigiene Dental. Na ocasião, o diretor re-gional do Senac, Verdi Bezerra, ressal-tou a importância da certificação ofere-cida pela Instituição e destacou a qua-lidade da mão-de-obra formada peloSenac e à disposição do mercado.

Dentistas conhecemlaboratórios Senac

BAHIA

ALAGOAS

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Para embarcarna profissão de guia

Por meio do convênio firmado entre o Senac/AM e a Prefeitura Municipal de Parintins, estão sen-do realizados 11 cursos destinados ao funcionalismo municipal e à comunidade local. O progra-ma, iniciado no dia 6 de janeiro, capacitará 377 alunos com os cursos Licitação Pública, Qualidadeem Atendimento ao Turista para Taxistas, Cabeleireiro Básico, Unhas Artísticas, Pães Regionais,Informática Básica, Práticas Secretariais, Técnica e Promoção de Vendas e Sanduíche de Metro.Além desses, três cursos voltados à qualificação estão sendo desenvolvidos em função do Festi-val de Parintins: Primeiros Socorros, Cerimonial Público e Aplicação Gráfica.

Parceria beneficia servidores e comunidade de Parintins AMAZONAS

GOIÁS

Verão 2007 na passarelaRIO DE JANEIRO

Em fevereiro, 14 turmas de menores aprendizes doSenac/RN iniciaram as suas atividades para for-mação técnico-profissional. A novidade são asduas turmas do recém-lançado curso Aprendiza-gem em Posto de Gasolina, que se somará aosoutros cursos oferecidos pelo Regional: Vendas eTelemarketing, Assistente Administrativo, Opera-dor de Supermercado, e Aprendizagem emHotelaria.O Projeto Aprendiz Cidadão do Senac/RN foi idea-lizado em 2002 para capacitar jovens e adolescen-tes entre 14 e 24 anos para o mercado de trabalho.Desde o início, o projeto já qualificou cerca de3.200 jovens, cuja preparação é feita por uma equi-pe de professores capacitados. Atualmente, 300empresas são parceiras do projeto.

Mais aprendizes eempregabilidade

RIO GRANDE DO NORTE

Alunos da primeira turma do curso Guia de Excursão Nacional,da Unidade Calda Novas, do Senac/GO, foram a Brasília nosdias 17 e 18 de fevereiro para um encontro com o presidenteda Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo eHospitalidade, Moacyr Pethausvald, e com o presidente do Sin-dicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Rio Quentee Caldas Novas, Moarin Carlos Rodrigues.O encontro foi parte do programa do curso, que inclui três

viagens obrigatórias interes-taduais com pernoite. Nes-sas viagens, os alunos, su-pervisionados pelo instru-tor, elaboram um pacote tu-rístico e executam, na prá-tica, todos os procedimen-tos necessários para a for-mação da sua profissão.

Realizado no dia 4 de abril pelo Centro deTecnologia em Moda do Senac/RJ, o seminárioTendências Verão 2007 apresentou, no Teatro doSesc, no Centro do Rio, as principais novidadesque irão agitar a estação em vestuário masculi-no, feminino e infantil, moda praia e ativa, alémdas tendências para lingerie e acessórios. Desti-nado a profissionais e estudantes de moda, oevento teve como ponto alto o lançamento do Ca-derno de Tendências, elaborado a partir de umaampla pesquisa. A publicação oferece dicas so-bre cores, tecidos e aviamentos e traz as princi-pais apostas do guarda-roupa, de acordo comcada segmento.

O Senac/PE comemorou o Dia Internacional da Mulher (8 demarço) oferecendo várias atividades gratuitas para a popula-ção da capital e do interior. Na sede da Instituição, em Recife,alunos e instrutores do Centro de Moda e Beleza atenderam aopúblico feminino com serviços de beleza como limpeza de pele,penteados e reflexologia podal.Na Praça da Independência, no Centro da cidade, o Senac tambémrealizou palestras, oficinas de biscuit, shows musicais e exposi-ções, dentre outras atividades.O novo Centro de Formação Profissional de Paulista, no interi-or pernambucano, criado em parceria com a prefeitura local,também aproveitou para comemorar a data. Além da homena-gem às mulheres da cidade que se destacaram em suas res-pectivas áreas de atuação, foram oferecidas palestras e ofici-na gratuita para a comunidade local.

Atividades gratuitaspara homenagear as mulheres

PERNAMBUCO

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nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 11

O Senac Senac Senac Senac Senac é a primeira instituição no CearáCearáCearáCearáCearáa promover o curso de Qualificação de ge-rente de governança. A carga é de 120 ho-

ras/aula e engloba aulas teóricas – com

conteúdos de administração, técnicas de

lavanderia e rotina pessoal – e aulas prá-

ticas, com visitas a dois hotéis da cidade

de Fortaleza: Vila Gale e Luzeiros.

O Senac/RNSenac/RNSenac/RNSenac/RNSenac/RN oferece o curso Guia de tu-rismo regional em Caicó. É o mesmo que

se realiza em Natal, porém as aulas práti-

cas são direcionadas aos roteiros da re-

gião, onde serão efetuadas atividades pe-

dagógicas com visitas técnicas de um dia

nos municípios de Cerro-Corá/Currais No-

vos, Carnaúba dos Dantas/Parelhas, Jar-

dim do Seridó/Acari e uma visita técnica,

em Natal, ao Aeroporto Augusto Severo,

ao Cajueiro de Pirangi e um citytour na ca-

pital potiguar.

Só para mulheres: Pintura imobiliária paramulheres é um curso inédito em Alagoas,

que desde março vem sendo oferecido pelo

Núcleo de Imagem Pessoal do Senac/ALSenac/ALSenac/ALSenac/ALSenac/AL.

Só para homens: o Senac/BASenac/BASenac/BASenac/BASenac/BA lança o cur-

so Culinária para executivos, feito especi-

almente para homens que moram sozinhos.

O primeiro curso começa no dia 2 de maio

e vai até o dia 1o de junho, na Casa do Co-

mércio, em Salvador.

O Senac/SP iniciou, em abril, sua primeira turma do curso Lín-gua Brasileira de Sinais (Libras). Inicialmente, o curso está sen-do ministrado na Unidade Consolação, no período da manhã.O curso foi desenvolvido pela consultora Claudia Regina Vieira,especialista na área de Inclusão e Cidadania com certificaçãoem Língua de Sinais pela Fe-deração Nacional de Educa-ção e Integração dos Surdos(Feneis), órgão ligado aoInstituto Nacional de Educa-ção de Surdos, que, por suavez, é ligado ao Ministérioda Educação.

Lançamento do curso de LínguaBrasileira de Sinais

SÃO PAULO

Para suprir as necessidades de formação de recursos humanospara o setor terciário e preparar profissionais para o mercado detrabalho, o Senac/MG inaugurou, no dia 14 de março, uma novaUnidade, desta vez em Teófilo Otoni.Como o suporte à região era fornecido pela Unidade de Governa-dor Valadares, os atendimentos da cidade aconteciam de formaesporádica. Assim, diante do aumento da demanda por cursosna localidade, a Instituição buscou instalar uma unidade própriaem parceria com a Prefeitura Municipal e o Sindicato do Comér-cio Varejista de Teófilo Otoni, com toda a infra-estrutura neces-sária para atender à população.O novo espaço traz quatro ambientes: duas salas convencionais,um laboratório de informática e um ambiente de Imagem Pessoale Saúde, dedicado aos cursos de Estética, Depilação e Manicuraque serão oferecidos. A expectativa da Unidade é formar, aindaeste ano, cerca de mil alunos nas áreas de Imagem Pessoal, Saú-de, Gestão, Comércio e Informática.

Teófilo Otoni recebe o SenacMINAS GERAIS

Proporcionar oportunidades de trabalho ao jovem, melhorando a qualidade de vida de sua família, e oportunizar profissionaisdinâmicos e com idéias novas às cooperativas do estado são alguns dos objetivos do Projeto Jovem Aprendiz Cooperativo,implementado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná.A idéia é levar a iniciativa a todas as cooperativas filiadas a essa instituição, capacitando jovens entre 14 e 24 anos. Paraalcançar o sucesso no desenvolvimento, o programa conta com a colaboração do Senac/PR, responsável pela estruturação docurso de aprendizagem e do material didático, como também pela capacitação dos multiplicadores e docentes.De acordo com Vanessa Christofoli de Castro, técnica de educação do Senac paranaense, o programa é uma oportunidade deinserir o jovem no mercado de trabalho por meio de um processo educativo. “Nossa experiência com o Programa de Aprendizagemmostra a formação de cidadãos, a possibilidade de transformação da sociedade e a promoção do aprendizado para a vida”, afirma.

Jovens aprendizes e cooperativosPARANÁ

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O mercado brasileiro está preparado, em termos profis-sionais, para lidar com o turista? Que aspectos destacam-sepositiva e negativamente?Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Se a questão for a hospitalidade, temos uma ima-gem positiva, pelo perfil do brasileiro e sua índole. Por outro lado,há pouca conscientização sobre a real importância do fenômeno tu-rístico e conhecimento sobre o negócio turismo. Falta integraçãoentre os setores da sociedade, qualidade em termos gerais ecapacitação para o atendimento e o trabalho operacional.LLLLLuiz uiz uiz uiz uiz TTTTTrigo: rigo: rigo: rigo: rigo: O mercado brasileiro aprimorou-se bastante na últimadécada, mas ainda não está suficientemente preparado. Os pontospositivos são que várias empresas, alguns governos estaduais, o novoMinistério do Turismo e muitas escolas de turismo, hotelaria egastronomia se aprimoraram e adquiriram consciência de que aqualidade é fundamental. Os pontos negativos são a infra-estrutu-ra (estradas, com exceção do Estado de São Paulo, portos, sinaliza-ção turística e urbana em geral, segurança), limitação de profissio-nais que falem uma ou duas línguas além do português, falta deagilidade nos aeroportos e fronteiras secas para atender mais rapi-damente a entrada dos estrangeiros.

Que profissões da área de turismo estão mais em alta?Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Para colocar mais especificamente, apenas os guias deturismo conseguiram esse feito. O chamamento de mão-de-obra pelomercado é cíclico e responde a cada época. Ao longo dos anos e com ocrescimento da atividade turística, a hotelaria vem oferecendo a maiorpossibilidade, pelo número de empreendimentos/quartos em hotéis/

leitos e modernização – com a hotelaria hos-pitalar, por exemplo. O setor da hospedagemaplica investimentos amplos, sofre intensaconcorrência e necessita orientar a gestão depessoas, contratar mais e melhor. Contudo,o campo dos eventos é muito visado por cu-riosos que sabem fazer festas e se denomi-nam promoters, que vêm se destacando nomomento, incentivados por fatores até ex-ternos à atividade turística.LLLLLuiz uiz uiz uiz uiz TTTTTrigo: rigo: rigo: rigo: rigo: Turismo de aventura, gastro-nomia, segmentos, eventos e entreteni-mento. São profissões localizadas na áreade influência expandida do turismo.

Para alguns, uma demanda legítimade reconhecimento profissional. Paraoutros, meramente reserva demercado. Eis a questão envolvendo aregulamentação da profissão deturismólogo (bacharel em turismo).A discussão acirrou-se em dezembrode 2005, quando o presidente Lulavetou o Projeto de Lei no 24, de2003 (no 1.830/99 na Câmara dosDeputados), que “dispõe sobre oexercício da profissão deturismólogo”.No intuito de esclarecer – ouesquentar ainda mais – a discussãoe trazer novas informações sobre aprofissão e o mercado, o Correio doSenac entrevistou dois profissionaisda área que têm posições diversassobre o assunto. Tânia OmenaTânia OmenaTânia OmenaTânia OmenaTânia Omena,bacharel de turismo da primeira turmado país, é presidente da AssociaçãoBrasileira de Bacharéis em Turismo doRio de Janeiro, membro do Conselhode Turismo da Confederação Nacionaldo Comércio, e professora dasuniversidades Unisuam, UVA e UniRio,no Rio de Janeiro. Luiz GonzagaLuiz GonzagaLuiz GonzagaLuiz GonzagaLuiz GonzagaGodoi TrigoGodoi TrigoGodoi TrigoGodoi TrigoGodoi Trigo é escritor e professor daPUC-Campinas e da USP. É tambémmembro da Associação Internacionalde Especialistas Científicos doTurismo e atuou como colaboradordo Senac/SP de 1995 a 2004.

Turismólogo:ser ou não

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ser?A educação profissional oferecida hoje no país

atende às demandas do turismo?Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: O Brasil vem evoluindo muito na educaçãoprofissional, antecedendo mesmo as demandas geradaspelo mercado turístico. Talvez o maior obstáculo esteja emquem contrata, em quem precisa dos profissionais, po-rém não os procura corretamente por estar desatualizadoe despreparado para comandos mais técnicos ou não que-rer aceitar e mesmo pagar colaboradores de melhor pa-drão de formação.LLLLLuiz uiz uiz uiz uiz TTTTTrigo: rigo: rigo: rigo: rigo: Há educação em nível técnico e superior (tecno-lógico e bacharel). No nível técnico, a qualidade é razoável,em geral, e excelente em instituições como o Senac. No ní-vel superior, houve um inchaço de cursos pelo país com qua-lidade muito ruim: professores despreparados e não titula-dos, escolas sem biblioteca e laboratórios, desconhecimen-to dos setores de lazer e turismo, e excesso de alunos emsala de aula. O resultado é que, desde 2005, há um decrés-cimo da demanda dos alunos e muitos cursos não abriramturmas. Isso prosseguirá até 2006 ou 2007, e só ficarão oscursos mais bem estruturados e com corpo docente bem pre-parado. É preciso um incremento de qualidade a ser expres-so em exigências claras e rígidas de leitura e estudo para osalunos, e acompanhamento do mercado e da sociedade pe-los professores e dirigentes. Em suma, é preciso melhorar aqualidade dos cursos de turismo.

Quais os prós e contras dos cursos de formaçãoinicial e continuada, nível técnico e superior?Tânia Omena:Tânia Omena:Tânia Omena:Tânia Omena:Tânia Omena: Há mais prós do que contras sob a ótica doseducadores, muitos dos quais também profissionais do mer-cado. Já no mercado, ainda predomina quem acredita quese aprende com a prática, com o acerto e o erro. As visõessão pontuais e não compreendem as formações transversaise mais completas, com enfoques de humanização e aplica-ções tecnológicas. Na busca de pessoal, inúmeros empre-sários desprezam anos de formação quando selecionam for-mados em outros campos que não o do turismo. Outro pon-to que deve ser refletido é a falta de apoio, de clareza domercado para colaborar com as instituições que promovema formação. Há falta de espaços e equipamentos para práti-cas mais amplas e efetivas; há falta de estágios e possibili-

dades de visitações realmente técnicas. Professores eorientadores são mal pagos e não podem ou não conseguemse atualizar no ritmo desejável para seus níveis de conheci-mentos e necessidades.LLLLLuiz uiz uiz uiz uiz TTTTTrigo: rigo: rigo: rigo: rigo: Os níveis básico e técnico devem prover profis-sionais que trabalhem eficientemente na linha de frente, te-nham iniciativa e criatividade e entendam o espírito de umaequipe destinada a tarefas com responsabilidade, eficiên-cia e qualidade. Os cursos superiores devem formar profis-sionais capacitados em gestão e planejamento, pensamen-to estratégico e tático, autonomia intelectual e visão social,ética e mercadológica. Os pontos fracos dos cursos superio-res são o baixo aproveitamento dos alunos nos estudos(o mesmo acontece com o nível técnico). Noto claramenteque muitos alunos não possuem informações básicas de geo-grafia, economia ou cultura geral. É preciso que os gestorese docentes conscientizem-se de que esses alunos mal pre-parados não entrarão no mercado de trabalho e serão umproblema social.

Que comportamento prevê para o mercado de tra-balho em turismo para os próximos anos?Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: A evolução é inevitável, ainda que demora-dos os resultados. Abrir o Brasil para o turismo, como negó-cio para redes internacionais e incentivando novos destinospara fluxos domésticos e internacionais, trabalhando suasvárias possibilidades, exigirá padrões novos de qualidade.Se não houver isso no compasso certo por parte do governoe do empresariado, o mercado se encarregará de pressionarou trocará de destino. Haverá mais concorrência e novasexperiências com a chegada de investidores do trade inter-nacional e com a maior exigência da clientela, que a cadadia aprende mais a “consumir” produtos turísticos. Os no-vos grupos também vêm trazendo consigo nova mentalida-de de gestão e de convivência com o mercado. A formaçãoprofissional será valorizada.LLLLLuiz uiz uiz uiz uiz TTTTTrigo: rigo: rigo: rigo: rigo: A área continua a crescer no mundo inteiro. Hou-ve um crescimento de 5,5% em 2005, segundo a UNWTO(organização das Nações Unidas para o turismo mundial).No Brasil, os números são ainda melhores. É um setor flo-

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rescente e inédito. Nem todos percebem que as novastecnologias de informática e telecomunicações possibilita-ram mudanças profundas que geraram novas formações so-ciais. O turismo é um fator ativo da globalização. Articula-secom a hospitalidade, gastronomia, cultura, esportes, entre-tenimento, mídia e a sociedade em geral. O profissional pre-cisa ter essa visão e perspectiva da importância e significa-do do que eu denomino “turismo ampliado”.

Qual seu ponto de vista sobre a regulamentaçãoda profissão de turismólogo?Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: A regulamentação da profissão de turismólogojá se tornou uma questão de cidadania e ultrapassa qualquerargumento. A hora certa dessa regulamentação acontecer pas-sou e agora se vê emaranhada em uma série de consideraçõesoportunistas e acomodadoras de status estabelecidos. A regu-lamentação é uma questão de direitos adquiridos e fruto deuma ação governamental, quando, através do MEC, criou o cur-so de Turismo em 1971 e, por conseqüência, provocou a exis-tência de uma nova profissão, mas não a assume por meio doMinistério do Trabalho. O contraditório está no fato de que numpaís onde se discute empregos e colocação para os jovens,fala-se em futuro com o turismo e se estabelecem políticas dedesenvolvimento apoiadas em discursos progressistas, impe-de-se a formalização de uma das áreas mais procuradas e pro-missoras do mundo. Fala-se tanto em capacitações e qualifica-ções para o setor e não se aproveita todo o recurso humanoque vem sendo preparado para o turismo nos últimos 35 anos.LLLLLuiz uiz uiz uiz uiz TTTTTrigo:rigo:rigo:rigo:rigo: É uma proposta equivocada, inútil e atrasada. Equi-vocada porque não se regulamenta uma profissão com tan-tas possibilidades econômicas e mercadológicas. Aliás, seto-res como marketing, meio ambiente e informática também nãopossuem profissões regulamentadas pelos mesmos motivos,e turismo não é profissão regulamentada em nenhum lugardo planeta, com exceção dos guias. É inútil porque desfoca ocentro dos nossos problemas, que é atingir qualidade e exce-

lência profissional para garantirmos posições na sociedade eno mercado. É atrasada porque tenta se alicerçar no protecio-nismo, na reserva de mercado, no que há de mais retrógradoem uma sociedade. A ABBTUR defende a regulamentação daatividade profissional sem reserva de mercado. Com isso con-cordo plenamente. É uma posição mais aberta, avançada eque pode oferecer benefícios diretos aos profissionais envol-vidos e à sociedade em geral.

A exigência de curso superior pode garantir a qua-lidade dos serviços prestados ou é simplesmente umareserva de mercado?Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: A questão a se discutir é exatamente a da qua-lidade, e não a exigência do curso superior ou do diploma.Para quem investiu em sua educação, é fundamental estudarsempre, participar de eventos e novos cursos, buscando cons-tante atualização. As possibilidades de resultados produti-vos para as empresas e a sociedade são bem maiores e pro-váveis a partir da formação e do desenvolvimento do profis-sional dentro de um curso superior. A utilização do argumen-to da reserva de mercado chega a ser primária. Deve ser inter-pretado como um subterfúgio para a negativa à regulamenta-ção profissional dos turismólogos.LLLLLuiz uiz uiz uiz uiz TTTTTrigo: rigo: rigo: rigo: rigo: Curso superior não significa reserva de mercadose a profissão não é regulamentada. Pode significar, sim, qua-lidade de serviços se o curso for de qualidade. Os melhorescursos de turismo possuem um projeto pedagógico consis-tente; professores capacitados (titulados e experientes); bi-blioteca; laboratórios de informática, hospedagem e turismo;alunos interessados e bem acompanhados. Veja o exemplodos hotéis-escola do Senac pelo Brasil ou do Centro Universi-tário do Senac/SP. Essa qualidade é fruto de um processo his-tórico e um comprometimento didático-pedagógico.

Como percebe a iniciativa privada em relação àregulamentação?Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: Tânia Omena: A posição da iniciativa privada não pode sergeneralizada e devemos aí incluir o âmbito da área pública.Há uma parcela de pessoas que estabeleceu seus critérios econveniências para a análise sobre a regulamentação daprofissão de turismólogo. A verdade, contudo, é que a gran-de maioria da sociedade não tem opinião formada e nemclareza do que é a profissão, não sabe o que é o curso ecomo é constituído.LLLLLuiz uiz uiz uiz uiz TTTTTrigo: rigo: rigo: rigo: rigo: A iniciativa privada, muito corretamente, ignoraessa discussão no que se refere à regulamentação da profis-são. Entendo que a iniciativa privada deveria comprometer-se mais com a formação profissional e com a necessidade deregulamentar a atividade profissional. Muitos empresários eprofissionais, no Brasil, não possuem consciência das mudan-ças da área. Os que entenderam o que ocorreu cresceram ese posicionaram bem no mercado. Outros faliram ou sobrevi-vem em meio às mudanças que não compreendem.

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Por meio do Senac São Paulo, estudantes, professo-res, profissionais e pesquisadores da área de Turismo eHospitalidade participaram da III Conferência da Associa-ção Mundial para Formação em Hotelaria e Turismo(Amforht) para a América Latina.

Com a temática Turismo, Inovação e Interfaces, o even-to, realizado de 5 a 7 de abril no Centro de Convençõesdo Campus Senac Santo Amaro, em São Paulo, contoucom oficinas, palestras e conferências proferidas por es-

As Instituições de Formação Profissional (IFPs), tantono Brasil quanto em toda a América Latina e Caribe, nãocansam de enfrentar o desafio de atender à demanda dosetor produtivo, em constantes transformações. Na pers-pectiva de acompanhar essas mudanças e encontrar solu-ções para a focalização e orientação dos programas deeducação profissional, o Senac Nacional, o Senac Rio e oCentro Interamericano de Investigação e Documentaçãosobre Formação Profissional (Cinterfor), da OrganizaçãoInternacional do Trabalho, promoveram, nos dias 23 e 24de janeiro, no Rio de Janeiro, o 1º Seminário Internacionalsobre Relacionamento das IFPs com o Setor Produtivo.

O encontro teve como anfitrião o diretor do Senac Rio,Décio Zanirato, que compôs a mesa de abertura ao ladodo diretor do Cinterfor, Pedro Daniel Weinberg, e da dire-tora de Educação Profissional do Senac Nacional, Léa Vi-veiros de Castro. Houve também a participação depalestrantes nacionais e estrangeiros, como Jaime Ramírez(Colômbia), Ana Catalano (Argentina), Sarah Silveira (Uru-guai), além dos brasileiros Cláudio Salm, Acácia Kuenzere Elenice Monteiro Leite.

As primeiras palestras foram de Cláudio Salm e JaimeRamirez sobre Caracterização atual e tendências da econo-mia brasileira e regional. Nesse painel, Salm ofereceu umpanorama econômico, as questões sociais vigentes e umavisão prospectiva que pudesse servir de ponto de partidapara prever mudanças estruturais do setor produtivo. Em se-guida, Ramirez comparou o mito de Sísifo com a inquietudepermanente das IFPs em satisfazer o setor produtivo, e le-vou o público a refletir as soluções para a pedra que deve

Senac e Cintefor debatemos desafios da educaçãoprofissional

ser sempre empurrada pelos agentes da formação profis-sional no Brasil.

Estratégias de relacionamento das IFPs com a econo-mia e o mercado foi o tema do painel de Acácia Kuenzer eAna Catalano. Entre várias questões levantadas, falaramsobre os novos atores sociais e organizações da socieda-de do conhecimento e as novas competências para o mun-do do trabalho, além dos atuais dilemas das IFPs a partirda relação entre o setor público e o privado.

No segundo dia, estava em pauta a questão da eqüi-dade e da igualdade de oportunidades. Para discorrer so-bre o assunto, Elenice Leite Monteiro e Sarah Silveiraapontaram as oportunidades da educação profissional aoabordarem tendências recentes do mercado no trato dadiversidade, os indicadores da desigualdade no país e osdesafios para a formação profissional. Dentre outros as-suntos, as palestras também propuseram ações para seincorporar e consolidar o enfoque da igualdade de opor-tunidades e o respeito à diversidade em políticas e pro-gramas de educação profissional.

No encerramento, o diretor do Cinterfor ofereceu aoSenac uma placa alusiva aos seus 60 anos e destacou aimportância da Instituição no desenvolvimento econômi-co e social do Brasil e da América Latina.

pecialistas nacionais e estrangeiros. A programação vi-sou incentivar a discussão e o intercâmbio de conheci-mentos e sistemas de formação em turismo a partir deexperiências européias, latino-americanas e brasileiras.

A Amforht é uma instituição internacional com represen-tantes de 40 países, e o objetivo da conferência foi integraras instituições que formam o setor em nível mundial, propi-ciando inovação, contemporaneidade e reflexão em relaçãoà adequação da capacitação ao mercado de trabalho.

Especialistas nacionais e internacionais na Conferência Amforht

Léa Viveiros, Pedro Weinberg e Décio Zanirato

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Com um ano de funciona-

mento, a Rede EAD Senac,

responsável pela oferta de

cursos de pós-graduação

lato sensu a distância, pro-

moveu, no dia 16 de feverei-

ro, a 1ª Reunião Ordinária

dos Conselhos Superior de

Gestão e Técnico-Científico

e, no dia 17, a 4ª Reunião da Comissão de Avaliação.

O Conselho Técnico-Científico é um órgão colegiado que tem

a função de orientar e assessorar o trabalho da Rede EAD Senac

no planejamento das atividades pedagógicas e no acompanha-

mento do desenvolvimento e da avaliação dos cursos. Na pauta

da reunião, a legislação relativa à educação a distância e a cons-

tituição de órgãos deliberativos nas instituições de ensino supe-

rior, além da avaliação dos cursos e do trabalho da Rede pelos

representantes dos coordenadores e alunos.

A tarde do mesmo dia foi reservada para a Reunião do Conse-

lho Superior de Gestão, órgão colegiado responsável pela elabo-

ração de orientações em nível macro e pelo acompanhamento

da gestão da Rede e da homologação das decisões do Conselho

Técnico-Científico. Além do parecer dos gerentes sobre os tra-

balhos positivos da Rede e os depoimentos dos representantes

da sociedade civil, o encontro gerou como frutos a análise e a

aprovação do Regulamento do próprio Conselho e de documen-

tos institucionais: Regimento Interno (RI) e Plano de Desenvolvi-

mento Institucional (PDI), entre outros.

Já na reunião da Comissão de Avaliação, os principais assun-

tos discutidos foram os resultados da avaliação dos alunos na

prova presencial dos cursos de especialização; a apresentação

dos resultados preliminares da aplicação dos instrumentos de

avaliação (pesquisa ainda em andamento), envolvendo diferen-

tes segmentos da comunidade; a metodologia de análise e apu-

ração dos dados e documentos técnicos a serem produzidos, além

da discussão preliminar sobre a metodologia para publicação dos

trabalhos de conclusão de curso dos alunos de 2005.

Rede EAD se reúnepara análise detrabalhos para 2006

Estrutura curricularpara Formação Iniciale Continuada

Com a proposta de disponibilizar aos integran-tes do Sistema Senac uma referência para aestruturação curricular dos cursos de capacitaçãoque se enquadram na modalidade de FormaçãoInicial e Continuada de Trabalhadores, o SenacNacional publicou no mês de março a terceiraedição da Série Documentos Técnicos.

O novo documento, intitulado Formação Ini-cial e Continuada de Trabalhadores no Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo, traz informa-ções sobre direitos sociais básicos, fundamen-tos legais da modalidade, diretrizes gerais, eelaboração e estrutura de um plano de curso,além de outros temas fundamentais para man-ter uma coerência interna da programação dosDepartamentos Regionais com o projeto peda-gógico da Instituição.

Assim como as duas publicações anterioresproduzidas pelo Senac Nacional, ItineráriosFormativos – Metodologia de Construção e Edu-cação Superior, Oportunidade e Desafios, o ter-ceiro documento da série pretende assegurarprincípios e critérios sólidos de organização des-ses cursos, de forma a contribuir efetivamentepara a elevação do nível de qualificação profissio-nal do trabalhador brasileiro.

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Para mostrar e conhecer as tecnologias e as últimasnovidades em educação profissional, o Senac Nacional e oDepartamento Regional pernambucano participaram da 4a

Olimpíada do Conhecimento, que aconteceu de 6 a 14 demarço em Olinda (PE).

O evento, realizado pelo Senai, se consolida comoum dos maiores da área de educação profissional, reu-nindo profissionais da área de educação e os alunos decada estado que alcançaram desempenho admirável emseus cursos para uma competição de talento ecriatividade em diversas modalidades.

No Centro de Convenções de Pernambuco, o Senac es-teve presente no espaço Passarela do Conhecimento e numestande no Espaço Brasil de Educação Profissional, apre-sentando os produtos das editoras e os cursos disponí-veis no mercado. Também marcaram presença as carretasdo SenacMóvel, estacionadas na Praça da Cidadania.

Senac participada Olimpíadado Conhecimento

Pelo segundo ano consecutivo oSenac/RS Senac/RS Senac/RS Senac/RS Senac/RS foi indicado para receber ocertificado da Norma ISO 9001/2000.A auditorIa do Bureau Veritas QualityInternational destacou como pontosfortes da Instituição o comprometi-mento e a preocupação das equipescom as ferramentas da qualidade, pla-nos, projetos e indicadores.

O Senac/SPSenac/SPSenac/SPSenac/SPSenac/SP foi qualificado como umaRegistered Education Provide, segun-do critérios do Project ManagementInstitute (PMI), entidade mundial vol-tada para a excelência em gerencia-mento de projetos. Isso significa que oRegional está atualizado com os pro-cessos e as publicações da área, pre-enchendo as exigências de métodos,materiais e professores para ofereceros cursos de extensão universitária emGerência de Projetos – Preparação paraCertificação PMP (Project ManagementProfessional) e Gerência de Projetos –Metodologia PMI, além da pós-gradua-ção lato sensu em Gerenciamento deProjetos – Práticas do PMI.

O livro O Bistrô de Alice, da ColeçãoCozinha Capital, Editora Senac/DFSenac/DFSenac/DFSenac/DFSenac/DF,ganhou dois prêmios no GourmandWorld Cookbook Awards 2005, umdos maiores eventos mundiais degastronomia e vinho. Seis mil livrosde todo o mundo foram inscritos. Osprêmios foram na categoria Brasil –melhor livro de chef feminina e me-lhor livro em harmonização comidae vinho. Agora, O Bistrô de Alice con-corre com livros do mundo todo, re-presentando o Brasil nestas mesmasduas categorias.

O presidente Lula recebe, durante o evento, um exemplar do livro do

Senac Nacional Culinária Caprina: do alto sertão à alta gastronomia

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| Regina FerroRegina FerroRegina FerroRegina FerroRegina Ferro |DIRETORA REGIONAL DO SENACDIRETORA REGIONAL DO SENACDIRETORA REGIONAL DO SENACDIRETORA REGIONAL DO SENACDIRETORA REGIONAL DO SENAC

MATO GROSSO DO SULMATO GROSSO DO SULMATO GROSSO DO SULMATO GROSSO DO SULMATO GROSSO DO SUL

Nas últimas décadas, tem sido ascendente a curva dedemanda por ações de educação para o trabalho e a ofertaem proporções assemelhadas. O crescimento da concor-rência e as adversidades que ora oportunizam ou amea-çam o setor impõem a necessidade de profissionalizaçãoda gestão, de maneira que os reflexos disso sejam visua-lizados e percebidos pelos clientes por meio de progra-mações de qualidade que permitam ao usuário de umproduto Senac agregar conhecimento que lhe proporcio-ne a diferenciação no mercado de trabalho.

Por acreditar que o sucesso empresarial está vin-culado aos padrões comportamentais que orientam osprocessos com qualidade, levando as organizações aobterem um alto desempenho, o Senac Mato Grossodo Sul tem apostado fortemente na gestão das pes-soas e em um tripé que inclui planejamento estratégi-co (alinhado ao Balanced Scorecard – BSC), gestão porprocessos e tecnologia.

Utilizando-se das perspectivas do BSC e do plane-jamento estratégico para trilhar os caminhos da ges-tão voltada para a busca da excelência, tem sido pos-sível interligar conceitos e conhecimentos diversifica-dos para criar novas competências fixando os olhos nopresente e aproveitando as experiências do passado,além de prospectar um futuro desejado. A partir daí,estabeleceu-se como alicerces gestão das pessoas einovação para a promoção da atualização permanenteda infra-estrutura física e tecnológica, bem como a com-posição de uma equipe de alto desempenho com aimplantação de um projeto de educação corporativa.Para o pilar estruturante dos processos internos, , , , , asações são pautadas no mapeamento dos processosque têm apoiado a identificação dos problemas cotidi-anos, possibilitando sugestões e oportunidades de

melhorias para a condução dos trabalhos, visando oaprimoramento da atividade de venda, a imple-mentação da gestão do portfólio de produtos oferta-dos, a orientação na busca por resultados, as ações deresponsabilidade social e, ainda, na fundamentação esolidificação de alianças e parcerias estratégicas.

Com os efeitos advindos desse embasamento, naótica de mermermermermercadocadocadocadocado busca-se a otimização do posicio-namento mercadológico da Instituição, o que resultano fortalecimento da imagem por meio da ampliaçãoe segmentação do atendimento à pessoa física e ju-rídica. Esse fato proporciona, sob o aspecto financeirfinanceirfinanceirfinanceirfinanceiro,o,o,o,o,a otimização dos resultados, melhorando índices desustentabilidade e de reinvestimento. Conquista-se,assim, a visãovisãovisãovisãovisão de que o Senac/MS seja reconhecido pelasociedade do sul desse estado, prioritariamente pelosegmento do comércio de bens, serviços e turismo, porsua capacidade de agregar valor a quem educa sendoinovador, oferecendo respostas às demandas em edu-cação para o trabalho – e com excelência em gestão até2010, consolidando sua missão institucional.

O mercado contemporâneo de alta competitividadeexige das instituições de ensino a adoção de uma pos-tura que permita um crescimento contínuo e sustenta-do, além de traduzir diferenciação na redução de cus-tos, na busca pela fidelização de alunos ou no reco-nhecimento da qualidade das programações ofertadas.É esse o desafio mercadológico que o Senac Mato Gros-so do Sul está perseguindo por meio dos avanços daciência da gestão, da prática de mercado, da compe-tência operacional, da manutenção do foco no corebusiness e na conquista do diferencial competitivo.

Colaboração: Divisão de Marketing

do Senac Mato Grosso do Sul

Em busca da

excelência

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nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 19

A premiada coleção A Formação da Culinária Brasilei-ra, do Senac Nacional, acaba de ganhar um novo títu-lo: Culinária caprina: do alto serCulinária caprina: do alto serCulinária caprina: do alto serCulinária caprina: do alto serCulinária caprina: do alto sertão à altatão à altatão à altatão à altatão à altagastrgastrgastrgastrgastronomiaonomiaonomiaonomiaonomia..... A obra, que tem prefácio de AdrianoSuassuna, celebra uma culinária de sabores marcan-tes, forte e vigorosa como o próprio Nordeste brasi-leiro, região que concentra cerca de 93% do rebanhocaprino do país e onde a chamada “cultura do bode”fez e faz história.Entre buchada, cabritada, cabrito guisado, bode ao lei-te de coco, sarapatel e tantos outros pratos típicos re-gionais, o livro de 152 páginas apresenta receitas assi-nadas por grandes chefs de cozinha que tiveram a ou-sadia de levar o mais tradicional sabor da culináriasertaneja para o elegante mundo da alta gastronomia.

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Premiadosda promoÇãoanterior

Antonio Gonçalves Saracura Neto,do Senac/TO, e Rogério Botelho,do Senac/MS.

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